folha do partido socialista de estarreja

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PS CONTRA QUALQUER NEGÓCIO QUE ENVOLVA A “PRIVATIZAÇÃO DA ÁGUA” Porque é que a água, em Estarreja, está tão cara? Há um negócio muito lucrativo por trás e cada vez mais privado, que lhe vamos explicar. Antes de tudo, é necessário perceber que se divide em duas fases: a CAPTAÇÃO, que per- tence à Associação de Municípios do Carvoeiro e a DISTRIBUIÇÃO, que pertence à AdRA – Águas da Região de Aveiro. Uma entidade não tem nada a ver com a outra. A água que chega às casas dos estarrejenses é CAPTADA no Rio Vouga. Quem capta a água é a empresa Águas do Vouga, depois de ter ganho a con- cessão da Associação de Municípios do Carvoeiro. Em troca, a Águas do Vouga paga uma renda à Associação Municípios do Carvoeiro. A Associação de Municípios do Carvoeiro-Vouga foi constituída em 22 de Outubro de 1986. Engloba os municípios de Águeda, Albergaria-a-Velha, Aveiro, Estarreja, Ílhavo e Murtosa. Surgiu devido às dificul- dades que existiam na captação de água em quanti- dade e com boa qualidade, que permitisse abastecer as populações daqueles concelhos. Em 1998 foi realizado o primeiro concurso público internacional que visava a concessão da captação de água à entidade que ganhasse o concurso. Esta concessão permitiu que os municípios se finan- ciassem (porque a empresa que ganhou a concessão paga-a) e livrou-os da responsabilidade de proceder à captação, tratamento, elevação e adução até aos centros de distribuição dos concelhos associados. (em 2010, os municípios constituiram a AdRA para fazerem este último trabalho, ou seja, a distribuição da água). Em 2008, a concessão passou para a empresa Águas do Vouga – Exploração e Gestão do Sistema Regional do Carvoeiro, S.A. Apesar de parecer uma empresa de capitais públicos, não o é. A “Águas do Vouga, S.A.“ pertence a duas outras empresas: Folha do Partido Socialista de Estarreja 01 Edição maio de 2012 PS - Estarreja A Câmara Municipal de Estarreja não está a pagar os subsídios de 2011 que deve às cole- tividades e associações culturais e desportivas do concelho, usando, para tal, desculpas de mau pagador! Na apresentação do Portal Mais Futuro, o vice- -presidente da Câmara, Dr. Abílio Silveira fez crer aos presentes que a Câmara não paga, por causa da publicação do Decreto-Lei n.º 32/2012, de 13 de Fevereiro (a chamada “Lei dos com- promissos”). Diz que a Câmara Municipal está impedida de honrar os seus compromissos rela- cionados com os subsí- dios atribuídos no âmbito dos programas de apoio ao associativismo cultu- ral e desportivo, nome- adamente o PACE e o PADE, porque não tem dinheiro. Tal não é ver- dade. É que os subsídios em dívida reportam-se a 2011 e anos anteriores e a “Lei dos compromis- sos” só se aplica a partir de Janeiro de 2012. E, já agora, porque é que têm de ser as colectividades a supor- tar a austeridade? Se a Câmara não tivesse dinheiro, não teria adqui- rido um automóvel novo, mais precisamente um VOLVO, ainda em Março de 2012, para servir o presidente da Câmara, por mais de 30 mil euros. Se a Câmara não tivesse dinheiro, não gastava 20 mil euros, apenas num único dia, para levar os séniores à “Quinta da Malafaia”. Mas o que é a “Lei dos compromissos”? É uma lei, da autoria do actual governo PSD/CDS, que quer que as câmaras só assumam compromissos para os quais tenham dinheiro disponível, devi- do “à crise”. Aplica-se a partir de Janeiro de 2012 e não a compromissos anteriores. O PS é a favor do rigor orçamental, mas tal deve-se aplicar a todas as áreas e não deve significar “investimento zero”, sob pena de parar- mos a economia local. Esta lei está a gerar muito descontentamento junto dos autarcas que têm poder de reclamar e querem fazer alguma coisa nas suas autar- quias, como Fernando Ruas (PSD) ou António Costa (PS) – o que não acontece em Estarreja. Aqui, a Câmara diz que não tem dinheiro para nada devido “à crise”; o presidente e os verea- dores continuam a aufe- rir mensalmente o seu vencimento na data certa e, com as pessoas con- vencidas que a Câmara não tem dinheiro, a Coligação PSD/CDS está como quer: nada faz, desculpando a sua incompetência e pondo a culpa na crise! O presidente da Câmara Municipal de Estarreja, José Eduardo de Matos, e o presidente da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários, Marco Braga, assinaram um contrato de aquisição de serviços, que tem por objeto a prestação de serviços no âmbito de diversas valências da Proteção Civil Municipal, nomeadamente as previstas na Lei 65/2007, de 12 de Novembro, pelo valor de 68 400,00 €. Esta notícia envolve várias curiosidades. Primeira: O Presidente da Câmara também é presidente da Assembleia Geral dos Bombeiros e o presidente dos Bombeiros, Marco Braga, também é presidente da Assembleia Municipal. Ou seja, ambos estão a contratar com entidades que representam de ambos os lados da barricada! Para além disso, um é, e o outro quer ser, Presidente da Câmara. Segunda: O contrato envolve a cedência de um motorista à Câmara, o que é já de si curioso. Mas mais curioso se torna quando se sabe que o referido motorista – também bombeiro -, já foi funcionário da autarquia e motorista do Dr. José Eduardo na Câmara. Porém, atingiu a idade e foi obrigado a reformar-se. Como a Câmara não o pode contratar por ser reformado, paga aos bombeiros, que pagam ao motorista, que continua assim a prestar serviços ao presidente da Câmara. Terceira: O motorista, antes de ser motorista de José Eduardo Matos, era motorista de Vladimiro Silva. Quarta: Os estarrejenses devem-se recordar muito bem, que a Coligação ganhou as autárquicas de 2001 fazendo uma campanha centrada na divulgação minuciosa das viagens de Vladimiro Silva. Até distribuíram panfletos com destinos e chegaram ao ponto de discutirem horas de passagens nas portagens, nas deslocações do ex-presidente no país. Num momento em que tudo está à distância de um clique, a sua opinião conta, por isso escreva para: [email protected] “Existe um funcionário da autarquia que filtra todos os e-mails´s recebidos e enviados, assim como as pesquisas que efectuamos. Os portáteis estão proibidos para os funcionários. Verificam IP´s e tudo. Quando alguém fala com algum vereador da oposição é marcado e o que fizeram com o direc- tor da biblioteca é hediondo” - Delator Português Escreva para a oposição: “O PS empenha-se em que a sociedade portuguesa seja organizada na base dos valores da liberdade, da igualdade e da soli- dariedade, e esteja aberta à diversidade, à iniciativa, à inovação e ao progresso.” In Declarações de Princípios do Partido Socialista Torne-se militante. (Continua ...) www.ps-estarreja.com www.facebook.com/ps.estarreja Rua Manuel Lopes Rodrigues, nº 4 - 1º andar, sala 5 3860-374 Estarreja Factura da água é cada vez mais alta e vai subir mais! Saiba porquê e quem são os responsáveis. Esta Folha Informativa foi redigida e produzida por militantes do PS Estarreja, que também suportam os inerentes custos de impressão e distribuição. A sua necessidade deve-se ao facto de haver notícias que não são publicadas pela “comunicação social”, mas que são es- senciais para se perceber o que está a acontecer em Estarreja. Curiosidades Sabe que, embora não se perceba bem como, a Câmara de Estarreja já deve 2,1 milhões de euros à AdRA? Sabe que o presidente da Câmara de Estarreja faz parte dos orgãos dirigentes da AdRA? É vogal não executivo do Conselho de Administração. Sabe que o Presidente da SEMA – Associação de Comerciantes, Teixeira Valente, que agora se manifesta tanto contra o aumento da água, em 2010 era secretário da mesa da Assembleia Municipal pelo PSD e votou a favor da AdRA, mesmo após saber em detalhe (tal como todos os outros membros da assembleia) qual era o negócio e o que é que implicava? Por fim.... Sabe que a Câmara “descobriu” no final de 2011 que o preço da água está muito cara? O CDE (Clube Desportivo de Estarreja) queixou-se - com razão, tal como todos os munícipes e coletividades do município se queixam… – dos valores a pagar mensalmente pela água que utiliza no seucomplexo desportivo. A Câmara resolveu, então fazer uma captação de água directamente no Rio Antuã, conduzindo-a até ao campo do CDE, destinada a fornecer água ao clube e – pasme-se! – para a piscina municipal. Como é que Câmara pagou esta obra? Atribuindo um subsídio ao CDE que a pagou, como se fosse o clube o autorda obra! Parece mentira? Mas não é. Até foi referido com muito orgulho pelo representante da Câmara no jantar de Natal do CDE. Depois desse jantar, já se discutiu o maior aumento de preço que implica o negócio que atrás se referiu com a “Águas do Vouga”. Pois é. Todos os elementos da Coligação PSD/CDS votaram a favor. Incluindo o representante da Câmara no jantar de Natal do CDE… Se é a própria Câmara que ao fazer isto reconhece implicitamente o preço incomportável da água – situação criada pela própria autarquia –, o que dirão os munícipes? - A “Luságua – Serviços Ambientais, S.A.“ e a “Aquapor – Serviços, S.A.“ Estas três empresas têm em comum dois adminis- tradores: - Diogo Manuel Mena Faria de Oliveira - António Manuel Paredes Pereira da Cunha Curiosamente, Diogo Faria de Oliveira é filho de Fernando Manuel Barbosa Faria de Oliveira, ex- ministro do PSD e actual Presidente do Conselho de Administração da Caixa Geral de Depósitos. Chegados a 2012, eis que a Águas do Vouga pretende expandir o sistema do Carvoeiro com o objectivo de captar mais água, para vender a mais municípios, logo aumentar os seus lucros. Para isso, é necessário proceder a obras para construir, por exemplo, mais reservatórios e condutas. Querem, então, candidatar-se aos fundos europeus, através do POVT (QREN). Acontece que os fundos europeus não cobrem todo o investimento, pelo que a Associação de Municípios do Carvoeiro tem de entrar com a parte não compar- ticipada pela europa. Como não tem dinheiro, a Associação de Municípios do Carvoeiro está a apresentar como solução alargar o período de concessão da exploração da captação da água por mais 10 anos à Águas do Vouga, S.A. Em troca, a Águas do Vouga adianta, desde já, as rendas devidas por esses 10 anos e, com esse dinheiro, a Associação dos Municípios do Carvoeiro suporta a parte das obras não comparticipada pelos fundos. Assim, a Águas do Vouga aumenta a sua capacidade de captar água, aumentando os seus clientes, aumentando muito mais o seu lucro, sem gastar um tostão! CÂMARA GASTA DINHEIRO EM PORTAL DA INTERNET PARA ANUNCIAR ACTIVIDADES ASSOCIATIVAS - Colectividades sem dinheiro para as atividades porque câmara não lhes paga CONTRATO GARANTE MOTORISTA A PRESIDENTE - Presidente da Câmara (que é presidente da A.G dos Bombeiros) Assina com Presidente dos Bombeiros (que é Presidente da Assembleia Municipal) Protocolo de Financiamento Boa tarde, Peço a vossa atenção para o seguinte contrato de prestação de ser- viços: http://www.base.gov.pt/_layouts/ccp/AjusteDirecto/Detail.aspx?idAjust eDirecto=214792&lk=srch Esta prestação está a ser efectuada, não pelo adjudicatário, mas sim pelo seu pai, ex-funcionário da CM de Estarreja, reformado da Função Pública (motivo pelo que não poderia ser ele o «prestador») e boy do PSD, que costuma conduzir o carro de som da campanha. O ajuste directo ao seu filho, foi a única forma que alguém encontrou para proceder à contratação do Sr. V* para esta prestação. O explanado pode ser comprovado diariamente no gabinete do Ecoparque. A bem da nação! Munícipe de Beduído* nome propositadamente omitido por nós “O castigo por não participares na política é acabares a ser governado por quem te é inferior.” - Platão

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Edição n.º 1 da Folha do Partido Socialista de Estarreja

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Page 1: Folha do Partido Socialista de Estarreja

PS CONTRA QUALQUER NEGÓCIO QUE ENVOLVA A “PRIVATIZAÇÃO DA ÁGUA”

N ú m e r o

N o v e m b r o2 0 11

Porque é que a água, em Estarreja, está tão cara?

Há um negócio muito lucrativo por trás e cada vez mais privado, que lhe vamos explicar.

Antes de tudo, é necessário perceber que se divide em duas fases: a CAPTAÇÃO, que per-tence à Associação de Municípios do Carvoeiro e a DISTRIBUIÇÃO, que pertence à AdRA – Águas da Região de Aveiro. Uma entidade não tem nada a ver com a outra.

A água que chega às casas dos estarrejenses é CAPTADA no Rio Vouga. Quem capta a água é a empresa Águas do Vouga, depois de ter ganho a con-cessão da Associação de Municípios do Carvoeiro. Em troca, a Águas do Vouga paga uma renda à Associação Municípios do Carvoeiro.

A Associação de Municípios do Carvoeiro-Vouga foi constituída em 22 de Outubro de 1986. Engloba os municípios de Águeda, Albergaria-a-Velha, Aveiro, Estarreja, Ílhavo e Murtosa. Surgiu devido às dificul-dades que existiam na captação de água em quanti-dade e com boa qualidade, que permitisse abastecer as populações daqueles concelhos.

Em 1998 foi realizado o primeiro concurso público internacional que visava a concessão da captação de água à entidade que ganhasse o concurso.

Esta concessão permitiu que os municípios se finan-ciassem (porque a empresa que ganhou a concessão paga-a) e livrou-os da responsabilidade de proceder à captação, tratamento, elevação e adução até aos centros de distribuição dos concelhos associados. (em 2010, os municípios constituiram a AdRA para fazerem este último trabalho, ou seja, a distribuição da água).

Em 2008, a concessão passou para a empresa Águas do Vouga – Exploração e Gestão do Sistema Regional do Carvoeiro, S.A. Apesar de parecer uma empresa de capitais públicos, não o é.

A “Águas do Vouga, S.A.“ pertence a duas outras empresas:

Folha do Partido Socialistade Estarreja

01E d i ç ã o

m a i o d e 2 0 1 2

P S - E s t a r r e j aA Câmara Municipal de Estarreja não está a pagar os subsídios de 2011 que deve às cole-tividades e associações culturais e desportivas do concelho, usando, para tal, desculpas de mau pagador! Na apresentação do Portal Mais Futuro, o vice--presidente da Câmara, Dr. Abílio Silveira fez crer aos presentes que a Câmara não paga, por causa da publicação do Decreto-Lei n.º 32/2012, de 13 de Fevereiro (a chamada “Lei dos com-promissos”). Diz que a Câmara Municipal está impedida de honrar os seus compromissos rela-cionados com os subsí-dios atribuídos no âmbito dos programas de apoio ao associativismo cultu-ral e desportivo, nome-adamente o PACE e o PADE, porque não tem dinheiro. Tal não é ver-dade. É que os subsídios em dívida reportam-se a 2011 e anos anteriores

e a “Lei dos compromis-sos” só se aplica a partir de Janeiro de 2012. E, já agora, porque é que têm de ser as colectividades a supor-tar a austeridade?

Se a Câmara não tivesse dinheiro, não teria adqui-rido um automóvel novo, mais precisamente um VOLVO, ainda em Março de 2012, para servir o presidente da Câmara, por mais de 30 mil euros. Se a Câmara não tivesse dinheiro, não gastava 20 mil euros, apenas num único dia, para levar os séniores à “Quinta da Malafaia”. Mas o que é a “Lei dos compromissos”? É uma lei, da autoria do actual governo PSD/CDS, que quer que as câmaras só assumam compromissos para os quais tenham dinheiro disponível, devi-do “à crise”. Aplica-se a partir de Janeiro de 2012 e não a compromissos anteriores.

O PS é a favor do rigor orçamental, mas tal deve-se aplicar a todas as áreas e não deve significar “investimento zero”, sob pena de parar-mos a economia local. Esta lei está a gerar muito descontentamento junto dos autarcas que têm poder de reclamar e querem fazer alguma coisa nas suas autar-quias, como Fernando Ruas (PSD) ou António Costa (PS) – o que não acontece em Estarreja.

Aqui, a Câmara diz que não tem dinheiro para nada devido “à crise”; o presidente e os verea-dores continuam a aufe-rir mensalmente o seu vencimento na data certa e, com as pessoas con-vencidas que a Câmara não tem dinheiro, a Coligação PSD/CDS está como quer: nada faz, desculpando a sua incompetência e pondo a culpa na crise!

O presidente da Câmara Municipal de Estarreja, José Eduardo de Matos, e o presidente da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários, Marco Braga, assinaram um contrato de aquisição de serviços, que tem por objeto a prestação de serviços no âmbito de diversas valências da Proteção Civil Municipal, nomeadamente as previstas na Lei 65/2007, de 12 de Novembro, pelo valor de 68 400,00 €.

Esta notícia envolve várias curiosidades. Primeira: O Presidente da Câmara também é presidente da Assembleia Geral dos Bombeiros e o presidente dos Bombeiros, Marco Braga, também é presidente da Assembleia Municipal. Ou seja, ambos estão a contratar com entidades que representam de ambos os lados da barricada! Para além disso, um é, e o outro quer ser, Presidente da Câmara. Segunda:O contrato envolve a cedência de um motorista à Câmara, o que é já de si curioso. Mas mais curioso se torna quando se sabe que o referido motorista – também bombeiro -, já foi funcionário da autarquia e motorista do Dr. José Eduardo na Câmara. Porém, atingiu a idade e foi obrigado a reformar-se. Como a Câmara não o pode contratar por ser reformado, paga aos bombeiros, que pagam ao motorista, que continua assim a prestar serviços ao presidente da Câmara. Terceira: O motorista, antes de ser motorista de José Eduardo Matos, era motorista de Vladimiro Silva. Quarta: Os estarrejenses devem-se recordar muito bem, que a Coligação ganhou as autárquicas de 2001 fazendo uma campanha centrada na divulgação minuciosa das viagens de Vladimiro Silva. Até distribuíram panfletos com destinos e chegaram ao ponto de discutirem horas de passagens nas portagens, nas deslocações do ex-presidente no país.

Num momento em que tudo está à distância de um clique, a sua opinião conta, por isso escreva para: [email protected]

“Existe um funcionário da autarquia que filtra todos os e-mails´s recebidos e enviados, assim como as pesquisas que efectuamos. Os portáteis estão proibidos para os funcionários. Verificam IP´s e tudo. Quando alguém fala com algum vereador da oposição é marcado e o que fizeram com o direc-tor da biblioteca é hediondo”

- Delator Português

Escreva para a oposição:

“O PS empenha-se em que a sociedade portuguesa seja organizada na base dos valores da liberdade, da igualdade e da soli-dariedade, e esteja aberta à diversidade, à iniciativa, à inovação e ao progresso.”In Declarações de Princípios do Partido Socialista

Torne-se militante.

(Continua ...)

www.ps-estarreja.comwww.facebook.com/ps.estarrejaRua Manuel Lopes Rodrigues, nº 4 - 1º andar, sala 53860-374 Estarreja

Factura da água é cada vez mais alta e vai subir mais! Saiba porquê e quem são os responsáveis.

Esta Folha Informativa foi redigida e produzida por militantes do PS Estarreja, que também suportam os inerentes custos de impressão e distribuição. A sua necessidade deve-se ao facto de haver notícias que não são publicadas pela “comunicação social”, mas que são es-senciais para se perceber o que está a acontecer em Estarreja.

Curiosidades Sabe que, embora não se perceba bem como, a Câmara de Estarreja já deve 2,1 milhões de euros à AdRA? Sabe que o presidente da Câmara de Estarreja faz parte dos orgãos dirigentes da AdRA? É vogal não executivo do Conselho de Administração. Sabe que o Presidente da SEMA – Associação de Comerciantes, Teixeira Valente, que agora se manifesta tanto contra o aumento da água, em 2010 era secretário da mesa da Assembleia Municipal pelo PSD e votou a favor da AdRA, mesmo após saber em detalhe (tal como todos os outros membros da assembleia) qual era o negócio e o que é que implicava?

Por fim.... Sabe que a Câmara “descobriu” no final de 2011 que o preço da água está muito cara? O CDE (Clube Desportivo de Estarreja) queixou-se - com razão, tal como todos os munícipes e coletividades do município se queixam… – dos valores a pagar mensalmente pela água que utiliza no seucomplexo desportivo. A Câmara resolveu, então fazer uma captação de água directamente no Rio Antuã, conduzindo-a até ao campo do CDE, destinada a fornecer água ao clube e – pasme-se! – para a piscina municipal. Como é que Câmara pagou esta obra? Atribuindo um subsídio ao CDE que a pagou, como se fosse o clube o autorda obra! Parece mentira? Mas não é. Até foi referido com muito orgulho pelo representante da Câmara no jantar de Natal do CDE. Depois desse jantar, já se discutiu o maior aumento de preço que implica o negócio que atrás se referiu com a “Águas do Vouga”. Pois é. Todos os elementos da Coligação PSD/CDS votaram a favor. Incluindo o representante da Câmara no jantar de Natal do CDE…

Se é a própria Câmara que ao fazer isto reconhece implicitamente o preço incomportável da água – situação criada pela própria autarquia –, o que dirão os munícipes?

- A “Luságua – Serviços Ambientais, S.A.“ e a “Aquapor – Serviços, S.A.“

Estas três empresas têm em comum dois adminis-tradores:

- Diogo Manuel Mena Faria de Oliveira

- António Manuel Paredes Pereira da Cunha

Curiosamente, Diogo Faria de Oliveira é filho de Fernando Manuel Barbosa Faria de Oliveira, ex-ministro do PSD e actual Presidente do Conselho de Administração da Caixa Geral de Depósitos.

Chegados a 2012, eis que a Águas do Vouga pretende expandir o sistema do Carvoeiro com o objectivo de captar mais água, para vender a mais municípios, logo aumentar os seus lucros.

Para isso, é necessário proceder a obras para construir, por exemplo, mais reservatórios e condutas.

Querem, então, candidatar-se aos fundos europeus, através do POVT (QREN).

Acontece que os fundos europeus não cobrem todo o investimento, pelo que a Associação de Municípios do Carvoeiro tem de entrar com a parte não compar-ticipada pela europa.

Como não tem dinheiro, a Associação de Municípios do Carvoeiro está a apresentar como solução alargar o período de concessão da exploração da captação da água por mais 10 anos à Águas do Vouga, S.A. Em troca, a Águas do Vouga adianta, desde já, as rendas devidas por esses 10 anos e, com esse dinheiro, a Associação dos Municípios do Carvoeiro suporta a parte das obras não comparticipada pelos fundos.

Assim, a Águas do Vouga aumenta a sua capacidade de captar água, aumentando os seus clientes, aumentando muito mais o seu lucro, sem gastar um tostão!

CÂMARA GASTA DINHEIRO EM PORTAL DA INTERNET PARA ANUNCIAR ACTIVIDADES ASSOCIATIVAS

- Colectividades sem dinheiro para as atividades porque câmara não lhes paga

CONTRATO GARANTE MOTORISTA A PRESIDENTE

- Presidente da Câmara (que é presidente da

A.G dos Bombeiros) Assina com Presidente dos Bombeiros (que é Presidente da Assembleia

Municipal) Protocolo de Financiamento

“Boa tarde,Peço a vossa atenção para o seguinte contrato de prestação de ser-viços:http://www.base.gov.pt/_layouts/ccp/AjusteDirecto/Detail.aspx?idAjusteDirecto=214792&lk=srchEsta prestação está a ser efectuada, não pelo adjudicatário, mas sim pelo seu pai, ex-funcionário da CM de Estarreja, reformado da Função Pública (motivo pelo que não poderia ser ele o «prestador») e boy do PSD, que costuma conduzir o carro de som da campanha.O ajuste directo ao seu filho, foi a única forma que alguém encontrou para proceder à contratação do Sr. V* para esta prestação.O explanado pode ser comprovado diariamente no gabinete do Ecoparque.A bem da nação!

Munícipe de Beduído” * nome propositadamente omitido por nós

“O castigo por não participares na política é acabares a ser governado por quem te é

inferior.” - Platão

Page 2: Folha do Partido Socialista de Estarreja

Prevê-se que, para os estarrejenses, só este negócio implique um aumento de 4% do valor da água.

O Presidente da Câmara de Estarreja, bem como os vereadores Abílio Silveira, Diamantino Sabina, Rosa Simão e João Alegria concordam e vota-ram todos a favor deste negócio, com a desculpa esfarrapada que “o que está em causa é a reserva estratégica do cretáceo”!

Os únicos que, em Estarreja, votaram contra este negócio foram, na Câmara, os vereadores do PS Fernando Mendonça e Manuel Pinho Ferreira e, na Assembleia Municipal, os membros do PS.

Na Assembleia Municipal, todos os membros da Coligação PSD/CDS votaram a favor do negócio, bem como o presidente da Assembleia, Marco Braga e o líder do CDS, Mário Simão. Mas o desastroso negócio da água – para os munícipes, claro - não fica por aqui. Como começámos por afirmar, uma coisa é a CAPTAÇÃO da água, outra a DISTRIBUIÇÃO até à casa dos estar-ÃO da água, outra a DISTRIBUIÇÃO até à casa dos estar-O até à casa dos estar-rejenses.

A AdRA é a empresa que, faz a distribuição, prestando o serviço de abastecimento de água e de saneamento aos municípios associados.

A AdRA compra água à Associação de Municípios do Carvoeiro, cuja exploração pertence à Águas do Vouga.

Na prática, a Águas do Vouga capta a água (em troca, paga uma renda à Associação de Municípios de Carvoeiro), vende à AdRA, que a distribui aos munícipes, cobrando-lhe um preço cada vez maior.

A AdRA – Águas da Região de Aveiro foi criada em 2010.

49% da AdRA pertence à Águas de Portugal e 51% aos municípios aderentes.

Com a adesão de Estarreja à AdRA, esta passou a ser proprietária de todas as infra-estruturas de distribuição de água e de saneamento do município, a troco de um compromisso de consumo e de alguns milhões de euros.

No contrato incial já se previa que o preço da água sofresse um brutal aumento, gradual até 2014. Pelo que o preço que hoje pagamos ainda não é o mais alto. Porém, no orçamento de Estado de 2012, o Governo PSD/ CDS prevê privatizar a empresa Águas de Portugal. Se isso vier a acontecer, ficamos com a captação da água entregue a privados e com a sua distribuição entregue a privados. É preciso relembrar que, em Estarreja, os eleitos do PS na Câmara e na Assembleia Municipal, no anterior mandato, votaram todos contra a integração de Estarreja na AdRA. Os eleitos da Coligação votaram todos a favor.

(Continuação da pág. 1 ...)

Ninguém sabe muito bem para que é que serve a DESTAC – Associação para o Desenvolvimento do Centro Urbano de Estarreja, muito menos o que faz.Analisando as suas contas de 2011, conclui-se que recebeu cerca de 57 mil euros de subsídios do Estado e de outras entidades públicas!

Conclui-se, também, que em 2011, pagou 29 mil euros em remunera-ções e custos de pessoal e apenas gerou cerca de 5,6 mil euros em serviços prestados. O objectivo principal da DESTAC, criada em 2007 pela Câmara de Estarreja, em parceria com a SEMA, era apoiar e modernizar o comér-cio local, apoiar as políticas de emprego e desenvolvimento social, gerir e modernizar o centro urbano de Estarreja. Cinco anos após a sua criação, a Destac existe basicamente com o objectivo de se candidatar a subsídios, para pagar ao pessoal que mantém ao serviço, realizando esporádicas actividades, com as quais tenta esconder o fracasso total relativamente ao objectivo com que foi criada.

Custa mais de 29 mil euros em pessoal. para quê?

Nos dias 10 e 11 de Abril decorreu o 1º congresso de psicologia sob o tema “Gerações Cruzadas - Olhares sobre a Infância e Velhice”. As notícias referem mais de 200 participantes. Na realidade, só estiveram cerca de 110 inscritos. Para compor a sala do cine-teatro, no dia 10, à tarde, fizeram vir os séniores das aulas de ginástica e, no dia 11, convocaram as escolas.

No dia 9 de Fevereiro de 2012, a Câmara promoveu um seminário subordinado ao tema “uso eficiente da água nos espaços verdes”, que decorreu no Cine-Teatro. A mesma Câmara que vota a favor de todas as iniciativas tendentes a privatizar a água, com os consequentes aumentos, apelava à participação dizendo: “A iniciativa reveste-se de uma importância acrescida, devido à necessidade de poupança deste recurso, em conjugação com os elevados custos de água com que os municípios se estão a deparar”. Os participantes, que julgavam ir assistir à exposição e debate de ideias sobre o tema em análise, descobriram, surpreendidos que, afinal, se tratava de uma iniciativa que também pretendia vender produtos da firma “Rain Bird”! Receberam catálogos de publicidade a vários produtos de rega, bem como a “Lista de Preços Espaços Verdes 2012”! E receberam uma outra coisa: um Certificado de Participação individual, carimbado com o selo branco da Câmara e com assinatura do presidente. Mas sem nome. Cada um põe o nome que quiser! É ao gosto do freguês...

Nos dias 22 e 23 de Março, realizou-se em Estarreja a Feira da Juventude e do Empreendedorismo que supostamente tentaria “aju-dar aqueles que possam ter mais indecisões relativamente ao futuro” nas palavras do presidente da câmara (in Diario de Aveiro), e desse modo permitir que diversas instituições apresentassem as suas ofer-tas para a formação dos mesmos. A Juventude Socialista, pela voz do seu líder Gonçalo Costa, criticou de forma construtiva o actual executivo. A JS considera que a Feira da Juventude não devia cingir-se aos jovens estudantes dos agrupamentos das escolas, mas deveria incluir também, obrigatoriamente, a oferta de emprego e de estágios profis-sionais, uma vez que o desemprego jovem (cerca de 40 %) é, neste momento, a maior preocupação quer dos jovens licenciados, quer dos que abandonaram mais cedo os estudos. A tomada de posição da JS foi no sentido de desafiar o executivo camarário a enfrentar o desemprego jovem no concelho, aproveit-ando esta feira para incluir os jovens Estarrejenses que não estu-dam mais nas escolas concelhias, mas que também deveriam ser visados nesta Feira com oportunidades para estágios e empregos.

PS propõe alargamento das bolsas de estudo a todos os estudantes carenciados RETIRANDO 4 MIL EUROS € À VIAGEM À QUINTA DA MALAFAIA QUE CUSTA 20 MIL EUROS €

Em Estarreja, quem é Jovem e não estuda ou já deixou de estudar, está excluído da “Feira da Juventude”. O Vereador João Alegria, sentindo-se atingido pela proposta da JS, declarou à comunicação social que a JS “mostraria de facto uma preo-cupação efetiva e atitude positiva para com os jovens de Estarreja se exigisse aos Srs. Vereadores eleitos pelo PS que votassem a Favor da proposta de atribuir 10 bolsas de estudo e não se abstivessem”. Acontece que os Vereadores do PS na Câmara, Fernando Mendonça e Manuel Pinho Ferreira, apresentaram uma proposta que consistia em atribuir não dez, mas dezoito bolsas de estudos, o que abrangia todos os alunos carenciados que se candidataram no presente ano. O PS propôs que os cerca de 4 mil euros necessários para pagar as 18 bolsas aos 18 carenciados, fossem retirados da visita anual dos idosos, de um dia, à Quinta da Malafaia, que só em 2011 custou 20 mil euros. Esta proposta do PS foi chumbada com os votos contra do Presidente da Câmara e dos vereadores da Coligação PSD/CDS Abílio Silveira, Diamantino Sabina, Rosa Simão e João Alegria.

Congresso de Psicologia e Seminário das Águas, dois exemplos da diferença entre a realidade e a propaganda da câmara

Deputado Municipal do PS ofereceu à câmara estudo sobre a sinalização de passadeirasO deputado municipal Francisco Leite da Silva elaborou e ofereceu à Camara Municipal de Estarreja um estudo para sinalização e adequação das passadeiras para peões existentes no concelho.

O trabalho, que resulta de um levantamento das atuais condições de sinalização das passadeiras, surgiu na sequência da discussão gerada numa das ultimas reuniões a propósito da pintura de 18 passadeiras que a Câmara levou a efeito e propagandeou, como se de uma grande obra se tratasse. Na ocasião o Presidente da Camara desafiou o deputado municipal a propor soluções em vez de criticar e o deputado

não fez por menos. Em vez de propostas avulso, como a câmara faz, apresentou um estudo completo, que incluía inclusivamente um orçamento para a execução do mesmo. Francisco Leite da Silva para além do dossier que ofereceu à Câmara, efectuou uma apresentação multimedia do trabalho toda a assembleia.Este é mais um brilhante exemplo da postura do do PS e dos seus eleitos, apresentando propostas e soluções numa oposição construtiva, ao serviço dos interesses de Estarreja e dos estarrejenses.

Execução Orçamental de 2011 e Relatório de Actividades da CMEDados Relevantes: A execução orçamental de 2011, reflete a falta de ambição e capacidade de intervenção que este execu-tivo demonstra para reativar o desenvolvimento de Estarreja e inverter o ciclo de empobrecimento e marasmo da autarquia. Foi mais um ano perdido. Exemplos desse facto são a estag-nação do Parque empresarial do qual, apesar das previsões e promessas, não se venderam lotes de terreno para a fixa-ção de novas indústrias, bem como o baixo investimento, cuja taxa de execução ronda os 40%, com agravante da maioria dos investimentos ter a sua origem na Administração Central. Por outro lado, o orçamento demonstra mais uma vez o erro cometido com a concessão à ADRA de toda a gestão e explo-ração do sistema de abastecimento público de água, que privou a autarquia de receitas de 1,3 milhões de euros/ano, limitando drasticamente a capacidade de auto-financiamento da autarquia.

A Derrama: Relativamente à Derrama, a Câmara gaba-se desta receita ter crescido em 2011 cerca de 222% em relação a 2010. É ver-dade. Só que a Câmara esqueceu-se de dizer é que este crescimento aparentemente tão elevado só foi possível porque o valor cobrado em 2010 foi extremamente baixo: o pior valor dos últimos 13 anos.

Ou seja, a receita da Derrama em 2011, mesmo assim, é um dos piores valores registados nos últi-mos 13 anos: cerca de 896 mil euros, um valor próximo do arrecadado de 2006. Pior que isto só em 2009 e 2010.

Recorde-se que a Derrama é uma taxa municipal aplicável

A vontade da Câmara de Estarreja em fazer que faz é tão grande que até o candeeiro solar do “programa experimen-tal de sustentabilidade ener-gética” foi desligado, vítima de um outro programa, o “progra-ma de poupança energética - foco desligado”, propagande-ado em autocolantes negros com letras brancas afixados nos postes agora sem luz do Parque Municipal?Será para poupar… sol? Ou a demagogia é tanta que já se atropela a si própria?

ao lucro tributável de cada empresa, um valor pago anualmente junta-mente com o Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas (IRC). Os municípios podem deliberar lançar anualmente uma derrama, até ao limite máximo de 1,5%, sobre o lucro tributável sujeito a IRC, das empre-sas da sua área geográfica.Estarreja aplica a taxa máxima, o que na opinião do PS é um fator que pode determinar a opção das empresas em não se instalarem no município.

Este é um indicador importante da falta de pujança empresarial do município. E como se vê, por estes dados e pelos valores arrecadado nos últimos anos, Estarreja está longe de ser aquilo que a Câmara propagandeia e demonstra o fracasso relativo da política de atração de investimento empresarial para o município.

PARECE ANEDOTA MAS NÃO É: Candeeiro solar desligado ao abrigo de programa de poupança energética

Governo PSD/CDS quer mesmo acabar com metade do conjunto das Freguesias DE CINCO PASSAM A TRÊS

O Governo PSD/CDS quer mesmo acabar com metade do conjunto das freguesias de Avanca, Beduído, Pardilhó, Salreu e Veiros (de cinco passam para três) e Fermelã e Canelas passarão de duas para uma. O Governo diz que quer reduzir custos, mas as freguesias repre-sentam 0,08% do orçamento! E a redução não consta no memorando da Troika. Em Estarreja, não há qualquer tomada de posição consistente, porque nem o PSD, nem o CDS, nem os presidentes de junta afectados têm coragem de afrontar o Governo! Lembram-se das manifestações da IC1 ou do Hospital? Isso era no tempo em que o PS estava no Governo!