folio :227de calidad, mariano pailahueque llaitul, empleado, cristian igor vergara saldÍas,...
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Foja:0.-
Rol : C-2400-1997.-
.-
FOLIO :227
NOMENCLATURAS : 1. [40]Sentencia
JUZGADO : 4º Juzgado Civil de Santiago
CAUSA ROL : C-2400-1997
CARATULADO : JUNTA VECINOS CON M.V.U/SERVIU
Santiago, nueve de Octubre de dos mil uno
++vgc
VISTOS:
++RAÚL FERNANDO CORDOVA DOLZ, contador, MANUEL
E S T E B A N
ALARCON VIAL, trazador, JOSE ANIBAL MAZA ROCHA, empleado,
WILMA LUCRECIA STUARDO OSORIO, empleada pública; MONICA
PATRICIA PEREZ MUÑOZ, asistente dental, MARIBEL DEL CARMEN
TAPIA FIGUEROA, encuadernadora, MANUEL ESTEBAN LOPEZ
E S T R O Z ,
operador de maquinaria pesada, EDITH SALOME HENRIQUEZ
M E N D E Z ,
empleada, GABRIELA DEL CARMEN ASTUDILLO VILLAR, inspectora
de calidad, MARIANO PAILAHUEQUE LLAITUL, empleado, CRISTIAN
IGOR VERGARA SALDÍAS, ingeniero, RODRIGO ANTONIO LEIVA
PAREDES,
técnico mecánico, VERONICA DEL CARMEN PEREIRA RAMIREZ,
l a b o r e s
de casa, HECTOR JOHN BRAVO MORALES, operador de máquinas,
CLAUDIO ARNOLDO PINTO CANTILLANA, empleado público,
I S A B E L
MARIA ANGELICA JURI COPPO, vendedora, EXEQUIEL
H U M B E R T O A L V E A R
SOLÍS, obrero, RAUL ORLANDO RUIZ SOTO, técnico en máquinas
d e
oficina, PAMELA BEATRIZ VILLASECA MUÑOZ, empleada, EDITH
YOLANDA PALACIOS RIVERA, empleada, VERONICA PATRICIA
R I V A S
LETELIER, empleada bancaria, MANUEL
RICARDO CASAS-CORDERO CANALES, vendedor, VIOLETA
C R I S T I N A
MATUS GARRIDO, secretaria, FELIPE FERNANDO GACITUA
S A N T I B Á Ñ E Z ,
aparador, JOSE CARLOS MONTOYA LOPEZ, mecánico de avión,
X I M E N A
RUTH ASTUDILLO AGURTO, secretaria, LUZ MARIA MUÑOZ
C O R N E J O ,
v is i tador médico, JAIME EDUARDO MUÑOZ CORNEJO,
empleado particular, JUANA INES GABRIELA IRARRAZABAL
ALVARADO, aux i l ia r paraméd ico , EL IZABETH CORINA
ALARCON VALENZUELA, empleada, HONORINO ORLANDO MENA
ROMERO, empleado municipal, MANUEL EDUARDO ROCCO
OÑATE, comerciante, ANTONIO OCTAVIO POZO CORTES,
e m p l e a d o ,
JOHN GUILLERMO VILLAGRA NÚÑEZ, vendedor, LUIS ALBERTO
M O R E N O
BARRIENTOS, mercaderista, PATRICIO ANTONIO HERNÁNDEZ
T O R R E S ,
empleado, LUCIA NORMA SOTO ALONSO, empleada, RAFAEL
EDMUNDO GOMEZ OTEIZA, mecánico automotriz, JUAN
C A R L O S
IBARRA MUÑOZ, chofer, EDITH DEL CARMEN OJEDA CORONADO,
empleada,
SERGIO FERNANDO BERNAL MONTECINOS, mecánico tornero,
RAUL ALBERTO VICUÑA ARAYA, chofer, PETRONILA DEL
C A R M E N
MIRANDA OTAROLA , auxiliar laboratorista, ELIZABETH DEL
ROSARIO DURAN CARUNCHO, modista, PEDRO ANTONIO
F U E N T E A L B A
GOMEZ, chofer, MONICA ELIZABETH ANGULO MALDONADO,
e m p l e a d a ,
MARCO ANTONIO VELASQUEZ MALDONADO, operario industrial,
SYLVIA ROSA URRUTIA RETAMAL, operaria, CECILIA RAMONA
U R R U T I A R E T A M A L , e m p l e a d a , M A R C O A N T O N I O
PALACIOS FARIAS, chofer, WILLIAM ELIAS MELLA ROGEL,
Técnico
Asistente, MARISOL DE LAS MERCEDES RIVEROS MORALES,
o p e r a r i a
textil, ANA DEL CARMEN YEVENES SALINAS, secretaria,
L O R E N Z O
LAUREANO CONTRERAS CERDA, vendedor, ROSA ELCIRA
A C E V E D O
MOLINA, operaria, MARTA VERONICA DEL CARMEN
G O N Z A L E Z
GALLEGUILLOS labores de casa, SORAYA DEL CARMEN PEREZ
ARAVENA,
secretaria ejecutiva, SEGUNDO RENE AEDO AEDO, empleado,
JUANA MARIA AMAYA LEON, labores de casa, GLADYS ESTELA
ROJAS
PONCE, labores de casa, ROSA VIRGINIA URREA ABARCA,
labores de
casa,
J O R G E F R A N C I S C O M O R E N O P I T U R R A , e m p l e a d o ,
JUAN ALBERTO CHAVARRIA OSSES, laboratorista, ANGELICA
D E
LA LUZ GATICA MIQUELEZ, empleada, DELFINA DEL ROSARIO
AGUILAR ENCINA, secretaria, MARIO GUILLERMO HERNÁNDEZ
M A U N M E ,
empleado, MARIA ELENA CONTRERAS ORTIZ, labores de casa,
JAIME JERÓNIMO LINCOLAO JARA, empleado
JUVENAL DANILO VILLARROEL BARRERA, empleado
particular, JUAN CARLOS FUENTES CASTRO, maestro mueblista,
LUIS ARMANDO AHUMADA BRAVO, empleado, EMILIANO DEL
C A R M E N
HERNÁNDEZ FIERRO, operario, BERNARDA DE LOURDES RIVAS
MADRID,
confeccionista, GLORIA EUGENIA GAJARDO PALMA, maquinista,
JESSICA IVONNE MARCHANT GARCIA, labores de casa, RUTH
MARIA
LEFIAN CASTILLO, maquinista, MARIO ALBERTO VASQUEZ
R I Q U E L M E ,
operario; CLAUDIO HERNAN ARTIGAS FLORES, representado
p o r
MARIA EUGENIA SANDOVAL ROJAS, labores de casa; CARLOS
ABELARDO RIVEROS TAPIA, empleado, NELDA LUCITEY
R O J A S
MIRANDA, empleada, HERNAN ALEJANDRO JARA CARO,
e m p l e a d o ,
NELIDA REBECA SILVA SALAS, obrera, JOSE ANTONIO
G U Z M A N
CASTRO, empleado, MANUEL SEGUNDO BEROIZA JARA,
e m p l e a d o ,
EDGARDO AMADOR HENDIA TRONCOSO, contador, GLADYS DEL
C A R M E N
GUERRERO SIERPE, operaria, GLADIS DEL CARMEN ALARCON
M U Ñ O Z ,
operaria, LUIS REMBERTO DELZO SOTO, operario, CLAUDIA
P A O L A
ZUÑIGA ALBURQUENQUE, comerciante, RICARDO ALFONSO
R U B I L A R
SOTO, empleado, GUIDO ENRIQUE JAVIA DURAN, empleado,
M O N I C A
SOLANGE RODRÍGUEZ SANTIBÁÑEZ, empleada, RUBEN
N O L B E R T O A C U Ñ A
GALAZ, empleado, JUAN HERNAN ACEVEDO SERRANO,
o p e r a r i o ,
PAOLA ANDREA ACUÑA GALAZ, labores casa, RODOLFO
R O L A N D O
RIVEROS RECASENS, profesor, ROBERTO JAVIER SAN MARTIN
G U Z M A N ,
empleado, DANIEL ALFREDO OLIVARES FARIAS, empleado, LUIS
ALBERTO ZAMORANO FARIAS, empleado, MANUEL SEGUNDO
S I L V A
VALLEJOS, empleado, EDUARDO ENRIQUE CHAVEZ
F U E N Z A L I D A ,
empleado, HUGO ALBERTO INDA CAMPOS, empleado, MARIA
A N G E L I C A
CARRASCO PACHECO, empleada, ALEJANDRINA DEL CARMEN
M O N T E N E G R O
GONZALEZ, labores de casa, LEONEL ENRIQUE VELASQUEZ
R E Y E
empleado, ANA ELENA MONTENEGRO ALIAGA, labores de casa,
JUAN ARTURO GONZALEZ PAVEZ, empleado, HECTOR GABRIEL
ALTAMIRANO ALBORNOZ, empleado, JAVIER SILVA VIVANCO,
empleado, MAGALI DE LAS MERCEDES DIAZ PEÑA, empleada,
CAROLINA DE LAS MERCEDES LAZO FIGUEROA, labores de casa,
ALEXIS HUMBERTO GUAJARDO DONOSO, empleado,
A L E J A N D R O
ANTONIO LEYTON VELASCO, empleado, ALCIDES ARAYA
A V A L O S ,
emp leado , G ILBERTO EMIL IO ROMERO SANTIS ,
empleado, LUCRECIA DEL CARMEN MACHUCA HERRERA, labores
d e
casa, INES PATRICIA JARAMILLO VASQUEZ, empleada, CARLOS
H E R N A N
RUBIO CONTRERAS, empleado, JOSÉ MIGUEL CARRERA,
e m p l e a d o ,
GLADYS ISABEL
AILLAPAN COLLIO, labores de casa, ALICIA ESTER NAVARRO
GONZALEZ,
empleada, CLAUDIA DEL PILAR SAGREDO VALLEJOS, labores de
c a s a ,
GERARDO JAVIER MADARIAGA LOPEZ, empleado, MARIA
ESTER ARENAS
VILLALOBOS; CLAUDIO HERNAN DIAZ CISTERNAS, empleado,
A R M A N D O
DEL CARMEN URTUBIA ALBARRAN, obrero, ALDO ALFREDO
C O R N E J O
GARCIA, empleado, MANUEL JESUS LLANOS BENAVIDES,
e m p l e a d o ,
VICTORINO DEL CARMEN SERAVIA ZAPATA, guardia de
s e g u r i d a d ,
RAFAEL FUENTES CAMPOS, empleado, LUIS ANSELMO
R I V E R O S
RETAMAL, empleado, RAMON ALEJANDRO RAMIREZ LOZANO,
t a x i s t a ,
JOSE ALBERTO HIDALGO PEREZ, empleado, JESSICA
M A R G A R I T A
CONTRERAS PEÑALOZA, labores casa, VICTOR MANUEL
A G U R T O
TORRES, operario, MYRIAM DEL ROSARIO SANCHEZ MENDEZ,
l a b o r e s
de casa, LUISA DEL CARMEN URRA REYES, operaria textil,
V I C T O R
MANUEL FAUNDEZ OLIVARES, empleado, ROBERTO VIDAL
C A R I N A O ,
encuadernador, JOSE GREGORIO ANTINAO MERIPAN, obrero,
M A R I O
ALEJANDRO ACEVEDO DURAN, administrativo, MARCELA
V I V I A N A
GALVEZ GALARCE, labores de casa, MARCELA VALESKA
P E R A L T A
AHUMADA, labores de casa, DOMINGO ANTONIO TORO SAEZ,
e m p l e a d o ,
LUIS ALEJANDRO MONTANARES NAVARRO, tejedor, DANIEL
S A L V A D O R
ORTIZ BARRIOS, carnicero,
VICTOR HUGO MUÑOZ MARTINEZ, guardia de seguridad,
MARÍA ANGELICA BONNEMAISON ABARCA, cajera, TERESA DE
J E S U S
CURRIHUINCA CANIULLAN, labores de casa, FLAVIO LEONARDO
PIZARRO
CASTILLO, gráfico, ORLANDO ARTURO CORTES ROCHA,
e l é c t r i c o ,
LUISA ELIZABETH BERRIOS UGALDE, operaria de máquina
industrial,
PATRICIA ADRIANA VICUÑA ARAYA, labores de casa, PATRICIA
EUGENIA GONZALEZ MARCHANT, contadora, LUIS RICARDO
P E R E Z
CASTILLO, empleado particular, ALICIA DE LAS MERCEDES
G O N Z A L E Z
OLIVA, operadora, JERMAN ZACARIAS MERINO MOLINA, Mecánico
Industrial, CARLOS ALBERTO GONZALEZ DEVIA, Mecánico de
Ascensores, DANIEL ISAIAS SALAS SILVA, obrero, HUGO HERNAN
LEON ORDENES, conductor, ANGELA LUISA MANGUILI
F E R N A N D E Z ,
secretaria, MIGUEL ANGEL OPAZO HENRIQUEZ, obrero,
H E R M I N I A
INES DOZ BENAVIDES, labores de casa, CHRISTIAN EDUARDO
SANDOVAL MALDONADO, comerciante, LEONARDO GODOFREDO
S A N T I S
PRIETO, empleado, ANDRES ELISEO AREVALO GUTIERREZ,
o p e r a r i o ,
ROSARIO DEL CARMEN CURIQUEO PEÑA, labores de casa,
R O L A N D O
PACHECO RODRIGUEZ, instalador telefónico, MARGARITA DEL
P I L A R
ARAVENA GONZALEZ, cajera, MARIANA EDITH MUÑOZ ALE,
e m p l e a d a ,
ADRIAN MARCELO COLOMA AGUIRRE, empleado público, BERTA
ESTER VILLARREAL FARIÑA, singerista, LILIAN YUDI ARAGON
ROMERO,
empleada, ROSEMARIE ORDENES GALAZ, maquinista, RAUL DEL
CARMEN
URBINA PINO, empleado particular, MOISES EDUARDO ESTROZ
CORTES, empleado, HECTOR ENRIQUE CACERES VILLANUEVA,
m o d e l i s t a
mecánico, LUISA FERNANDA AGUILERA MEZA, contadora,
A L O N S O
ENRIQUE GUTIERREZ PALMA, operador textil, MARGARITA
R O S A
TASSO TAMAYO, labores de casa, CARLOS ALBERTO AVILA
R I Q U E L M E ,
gráfico, EUGENIO FRANCISCO NAVARRO VERGARA, vendedor,
F E R T O
HERNAN CAMPOS SANHUEZA, empleado, JUAN DOMINGO SILVA
P E Ñ A ,
empleado, GRACE SALOME ROJAS SOTO, administrativa,
JEANNETTE DEL
CARMEN MARTINEZ VILLALON, labores de casa, JUAN MANUEL
B A E Z
HERNANDEZ, empleado, ARTURO BARRA ORELLANA,
mayordomo, OMAR ENRIQUE LAGOS MEDINA, reponedor,
F E R N A N D O
RODRIGO CARRASCO GOMEZ, comerciante, HECTOR LUIS
M A R Q U E Z
AGURTO, vendedor, ANDRES SALVADOR VENEGAS AVILA,
c o m e r c i a n t e ,
LUIS HUMBERTO VALENZUELA MERINO, reponedor, GUSTAVO
A D O L F O
BULNES LUEIZA, electrónico, EMILIO ALEJANDRO ARANEDA
SALINAS, obrero, EDUARDO ANTONIO CACERES VENEGAS,
c o n t a d o r ,
ALICIA DEL CARMEN BARRIOS REYES, labores de casa, EDWING
DANIEL
CASTILLO RIOS, empleado, JESSICA DEL PILAR LOPEZ
T R I N C A D O ,
labores de casa, ROSA ESTER LOPEZ VALENZUELA, operadora;
PAOLA VIVIANA ESPINOZA GALVEZ, labores de casa, RICARDO
MARCELO SAGREDO SEPULVEDA, empleado, MAURICIO
S A N T I A G O
MARTINEZ TAPIA, empleado, SANTIAGO HECTOR MONTIEL
M E D I N A ,
jubilado, MARIA RAQUEL FARIAS GONZALEZ, comerciante,
O S C A R
IGNACIO BRAVO FARIAS, empleado, MARCELO MAFFIU
A R E N A S
MARTINEZ, comerciante, JESSICA PAMELA HENRIQUEZ
H E R R E R A ,
empleada, BERNARDITA CABRERA VASQUEZ, empleada,
N A N C Y
PATRICIA DEPORTE JARA, comerciante, MARISOL SANDRA
G U T I E R R E Z
QUIROZ, empleada, MARCO AURELIO LICANQUEO ANTIL,
e m p l e a d o ,
RUBEN QUELOPANA GALDAMES, empleado, SERGIO ENRIQUE
M A T U R A N A
RIQUELME, empleado, LINA DEL CARMEN CANDIA SANCHEZ,
p e l u q u e r a ,
ALAIDA ROSA PINO ATABALES, labores de casa, HILDA DEL
CARMEN PARRA VILLABLANCA, labores de casa, LAURA ROSA
M O R A G A
ARCON, empleada; BORIS VLADIMIR HOVER CERDA, empleado,
M A R I A
MARGARITA GONZALEZ POBLETE, empleada, PATRICIA DE LAS
M E R C E D E S
NAVEAS SANHUEZA, empleada, LEONARDO ANDRES RAMIREZ
C A R T E S ,
empleado, ELADIO ALBERTO FUENTES FUENTES, empleado,
G E R M A N
FAUNDEZ VERA, empleado, MARIA HORTENCIA SEPULVEDA
E S T R A D A ,
empleada, MARCELO JESUS TAPIA VIDAL, contador, ROSA LIDIA
LOPEZ LEITON, labores de casa, MONICA CECILIA ROJAS
F A R I A S ,
empleada, CLAUDIA CELESTINA PAREDES SILVA, peluquera,
E R N E S T O
ANTONIO CATRILAF CHEUQUEPAN, empleado, VICTOR
A L E J A N D R O
ORTIZ AREVALO, empleado, SILVIA DEL ROSARIO VILLARROEL
REINOSO, empleada, FERNANDO ELOY BUGUEÑO JORQUERA,
E R N A
DEL
CARMEN GUTIERREZ CASTILLA, labores de casa, RICARDO
FREDDY BRITO
MORENO, empleado, PATRICIA DEL ROSARIO GARRIDO
Z A M B R A N O ,
empleada, CARLOS ALBERTO GONZALEZ PEREZ; empleado,
I R E N E
DEL CARMEN IBAÑEZ CASTRO, EDUARDO GERLACH SILVA,
c a r p i n t e r o ,
OTEIZA, empleado, ISABEL DEL CARMEN HIGUERA SOTO,
e m p l e a d a ,
OSCAR ANIBAL ARIAS PEREZ, joyero, CELIA ROSA PINTO
S A N D O V A L ,
empleada, JOSE ARTEMIO LABBE MEJIAS, empleado, SERGIO
FRANCISCO
VELIZ MALIGUEO, empleado, CRISTIAN SEGUNDO BRAVO
F A U N D E Z ,
empleado, CLEMENTINA DEL CARMEN MENDEZ UNZUETA,
l a b o r e s d e
casa, HECTOR HERNAN ARCE MIRANDA, empleado, SERGIO
C R I S T I A N
LINEROS MUÑOZ, empleado, LUISA DEL CARMEN HERRERA
A R E N A S ,
empleada, BERNARDITA DEL CARMEN OSORIO AGUILERA,
l a b o r e s d e
casa, CECILIA DEL CARMEN MORENO MORENO, empleada, RENE
FERNANDO
ANDRES BECERRA MUÑOZ, empleado, EDUARDO MAURICIO
CABRERA VASQUEZ,
empleado, HUGO VICENTE MELIN LONCON, empleado,
MARCELA DE LAS MERCEDES RIVERA CARVACHO, labores de
c a s a ,
RENE ELADIO SANTANA GALLARDO, empleado, JUAN CARLOS
E S P I N O Z A
MUÑOZ, empleado, CESAR FERNANDO DIAZ JOFRE, empleado,
E N R I Q U E
FERNANDO CALFUNAO CHICAHUAL, empleado, MANUEL
J O A Q U I N A L V A R E Z
MINGUEZ, empleado, MIRIAM JARPA CORTES, empleada,
A L E J A N D R O
ALBERTO CONSTANZO MEDINA, empleado, CECILIA XIMENA
V I L C H E S
PINTO, labores de casa, MONICA MEÑIQUE MARTINEZ, labores de
casa, RAMON JAVIER MARIPE ALARCON, empleado, ENRIQUE
HERNANDEZ SOTO, chofer, RICARDO ENRIQUE MUÑOZ RIVAS,
o b r e r o ,
MARIO JOSE SEPULVEDA ARAVENA, empleado, CARLOS
A G U S T I N
CONSTANCIO AVALOS, empleado, ALEJANDRO ESTEBAN VERA
C A R V A J A L ,
comerciante, ANGEL ROBERTO QUISPE GONZALEZ, empleado,
ANTONIO SEGUNDO SALAZAR FERNANDEZ, empleado, OSCAR
G U I L L E R M O
BARRERA RODRIGUEZ, empleado, JUAN RICARDO ROA VERA,
e m p l e a d o ,
MARTA TABITA ALVAREZ CONTRERAS, operaria, ANTONIO
S E G U N D O
SEPULVEDA PALAVECINO, empleado, PEDRO ANTONIO
C O L I Q U I N ,
empleado, RENE ORLANDO AGUILERA DECAP, empleado,
A L E J A N D R O
ROBERTO DINAMARCA RODRÍGUEZ, empleado, ALADINO
G U I L L E R M O
PARRA SOTO, empleado, JOSE MANUEL ARANCIBIA SOTO,
e m p l e a d o ,
BERNARDITA DE LAS MERCEDES RIVAS FUENTES, empleada,
MARCOS HERNAN BAZAM TOBAR, empleado, EGO ALEJANDRO
S A N D O V A L
MEZA, empleado, CLAUDIO ANDRES VERGARA SALINAS,
e m p l e a d o ,
MARIO HERNAN CASAS FARIAS, empleado, MANUEL ALEJANDRO
C A S T I L L O
MENESES, empleado, ELISEO ELEAZAR ARANCIBIA AHUMADA,
e m p l e a d o ,
ISABEL ADRIANA BETANCOURT CABRERA, empleada, FLOR
O L I M P I A D I A Z
VALBENITO, empleada, CARLOS JOSE GUTIERREZ ACEVEDO,
comerciante, SARA INES QUIÑONES QUINTANA, empleada,
I S A I A S
RIGOBERTO RAMIREZ CATALAN, empleado, IDUVINA ROSA
V A L E N Z U E L A
CORNEJO, empleada, LUIS SEGUNDO LAVANDERO CEA,
e m p l e a d o ,
JOSE DAVID MUGA CARDEMIL, empleado, SERGIO VALENTIN
L A T O R R E
NORAMBUENA, empleado, GLADYS DE LAS MERCEDES
R E B O L L E D O
FUENTES, labores de casa, JORGE ALEJANDRO SEPULVEDA
ORDOÑEZ,
electricista, JUAN ALEJANDRO GARCIA DE LA HUERTA
V A L D E R R A M A ,
empleado, MARIA YOLANDA ARAYA ALFARO, empleada,
ANA ALICIA BUSTOS AGUILERA, empleada, JOSE VICENTE
C A M A C H O
GUERRERO, empleado, OLGA DE LAS MERCEDES ANABALON
U R I B E ,
labores de casa, LUIS OSVALDO YEBENES RETAMAL, empleado,
CAMILO SANTIBAÑEZ NAVARRETE, empleado, PEDRO GUSTAVO
CORTES MAURE, empleado, NANCY ESTER CANCINO ADASME,
e m p l e a d a ,
FLOR MARIA DURAN ESPINOZA, empleada, ROBINSON
H E R N A N
LAGOS MELLA, empleado, PATRICIA ZUÑIGA LAZO, empleada, LUZ
MARILYN FONTECILLA ALARCON, comerciante, VICTOR HERNAN
RODRIGUEZ GALLARDO, comerciante, LEONORA ANTONIETA
H E R N A N D E Z
MACIAS, profesora, RODOLFO HERNAN JIMENEZ VIDAL,
e m p l e a d o ,
JUAN MANUEL DIAZ DIAZ, mecánico,
RAMIRO JESUS ZUÑIGA PALMA, jubilado, FRANCISCO MODESTO
PALAVECINO
ZUÑIGA, empleado, MARIA CECILIA SALAMANCA RUZ, empleada,
JOSE REINALDO URRUTIA NUÑEZ, empleado, JORGE RIVERA
O V A N D O ,
empleado, JOSE MANUEL LOPEZ CARTES, empleado,
C A R L O S
HUMBERTO SANCHEZ PALACIOS, comerciante, JOSE ELIAS
BARRIENTOS SILVA, empleado, JOSE ABELARDO CID RIVERA
empleado, GUSTAVO RAIMUNDO CHAPARRO BOBADILLA,
e m p l e a d o ,
JORGE IVAN MORALES DAPELO, empleado, MARIA RAQUEL
L A B R A D E
LA FUENTE,
labores de casa, NARDA LUISA VILLALOBOS PIZARRO, secretaria,
LAURA PATRICIA SALINAS DE LA IGLESIA, secretaria, JUAN
REINALDO TOLORZA FUENTEALBA, empleado, ALIRO ENRIQUE
M O N S A L V E S
RIVERA, empleado, CLAUDIO ZENTENO LACOURT, empleado,
J I M E N A
MARCELA DEL ROSARIO PEREZ CASTAÑEDA, empleada,
S E R G I O
AUGUSTO PACHECO PACHECO, empleado, HECTOR VLADIMIR
I G L E S I A S
ESPINOZA, empleado, MARTIN RUBEN FUENTES ALCAIDE,
vitrinista, MONICA SUSANA DEL CARMEN CAMBIADO
S A N H U E Z A ,
labores de casa, TERESA LUZMIRA PEREZ FLORES, promotora,
IRIS PAMELA LEIVA OSORIO, empleada, JOSE ALBERTO
A R I A S
MONSALVE, empleado, WILLIAM ANDRES VEGA FLORES,
p u b l i c i s t a ,
MARGARITA DEL CARMEN DIAZ VILCHES, empleada, ALFREDO
I S I D R O
RODRIGUEZ BRUNA, empleado, ERCILIA ROSSANA MACAYA
T O R O ,
empleada, NELLY ELIZABETH MOLINA ACEVEDO, empleada,
P A T R I C I A
MARGARITA PEREZ RIVERA, empleada, MARIA DOLORES
L E V I M A N
BLANCO, comerciante, JOSE DAVID AGUAYO ALARCON,
e m p l e a d o ,
ROBERTO ALFONSO LOPEZ GUAJARDO, mecánico, ISAIAS
B E R N A R D O
CURIO MANRIQUEZ, obrero, HERIBERTO MANUEL MOLINA
Y E L O M ,
empleado,HECTOR
DANIEL JARA DURAN, empleado, VICTOR MANUEL QUINTEROS
VELASQUEZ,
empleado, RUBEN FERNANDO JERIA VILCHES, empleado, NELSON
E S T E B A N G A J A R D O V A L E N C I A , e m p l e a d o , S E R G I O
ENRIQUE TAPIA JARA, empleado, CRISTIAN RICARDO
RODRIGUEZ BASAUL, obrero, BLANCA AMELIA AVALOS
AHUMADA, empleada, JUAN CARLOS ENRIQUE
BASCUÑAN BRAVO, empleado, NIBALDO DEL CARMEN
CRUCES BUSTOS, obrero, ESMERALDA DE LOURDES
MADARIAGA R IVERA, l abo res de casa , ALEJANDRO
ALBERTO ROMERO ESCANDAR, empleado, ROSA
ETELVINA QUITRAL PRADO, secretaria, NESTOR ARIEL
M U Ñ O Z J O R Q U E R A , e m p l e a d o , E R A S M O M A X T I T O
DURAN VENEGAS, empleado, OSCAR ENRIQUE
MALDONADO HERNANDEZ, empleado, FERNANDO
GUILLERMO MUÑOZ FUENTES, empleado, ENZO
N I B A L D O C H A V E Z A R A N C I B I A , e m p l e a d o , C A R L O S
E N R I Q U E S A L A M A N C A R I V E R A , e m p l e a d o , J U A N
MANUEL BENAVIDES MUÑOZ, comerc ian te , TERESA
AMANDA BRUNA LUCERO, empleada, NELIDA ANDREA
LUCERO ORTEGA, labores de casa, HECTOR ENRIQUE ALMARZA
V E G A ,
empleado, MANUEL JESUS OCARES
T O R R E S , e m p l e a d o , M A R I A D E L O U R D E S O R T E G A
A B A R C A , v e n d e d o r a , M I R I A M C A R M E N R O C A B A D O
SEPULVEDA, l abo res de casa , G ILBERTO EDUARDO
T O R R E S R O J A S , a l b a ñ i l , L U I S A L B E R T O P L A N C O
M A R T Í N , a r t e s a n o , O S C A R S E G U N D O C I F U E N T E S
PEREZ, empleado, FERNANDO ANDRES GUERRA
G A Z M U R I , e m p l e a d o , J O S E M A U R I C I O F U E N T E S
RIVEROS, empleado, CARLOS ENRIQUE SANTANDER
M E D I N A , e m p l e a d o , J U A N C A R L O S C R U Z V A R G A S ,
e m p l e a d o , B L A S A L E J A N D R O U R R U T I A C O R R E A ,
e m p l e a d o , M A R Í A F L O R I S A C A B E Z A S V I L L A R R O E L ,
operar ia , MAURICIO ALEJANDRO MONTERO JIMENEZ,
empleado, GUILLERMO ALFREDO ARAVENA TORRES,
empleado, JUAN CARLOS VARGAS GONZALEZ,
empleado, SARA ROSARIO MARDONEZ REYES,
empleada, CLARA OLIVIA CONCHA TEJEDA, empleada,
LILIANA LEONOR VERA GARRIDO, empleada, ALBERTO
J A V I E R S A N H U E Z A O R E L L A N A , e m p l e a d o , S E R G I O
ANTONIO ANDRES ACUÑA BARRERA, empleado,
EDUARDO ENRIQUE GATICA SAGAL, empleado, JORGE
PATRICIO ROCHA JARA, empleado, CECILIA ODETTE
TIZNADO GUERRERO, labores de casa,
FILOMENA DEL CARMEN CALDERON MATTA, asesora,
MARIANELA IVONNE GONZALEZ ORELLANA, empleada,
G A M I L E T S U S A N A O L G U I N F A U N D E Z , e m p l e a d a ,
MIREYA DEL CARMEN VALLADARES ARAYA, empleada,
JAQUELINE CONTRERAS JERIA , emp leada , SANDRA
IVONNE GONZALEZ ESPINOZA, emp leada , GERMAN
S O L A R A L A R C O N , e m p l e a d o , A D R I A N A G O N Z A L E Z
CALDERON, singerista, MANUEL ACUÑA ARCE, vigi lante,
AMERICO DIAZ MOLINA, e lec t r i c i s ta , JUAN CARLOS
AGUILAR GACITÚA, cont ro l , CARLOS HOVER CERDA,
operador , NANCY ESCOBAR TAPIA, enfermera, MARÍA
ALICIA ROJAS DIAZ, operaria, MARIA ADELINA MENDOZA
R I Q U E L M E , o p e r a r i a , S U S A N A G A J A R D O S E G U E L ,
empleada, MAGALI ORTIZ ALARCÓN, empleada, PEDRO
S O T O F U E N Z A L I D A , c o m e r c i a n t e , A L D O M A R I O
G O N Z A L E Z B A R R E R A , p r o f e s o r , A L F O N S O F L O R E S
R O M A S , c h o f e r , E L I A N A M O L I N A P I N O , s e c r e t a r i a ,
CARLOS GALLEGUILLOS ZARATE, emp leado , MARIA
ELIANA BRAVO, cajera, VERONICA SALDIAS ALVARADO,
secretaria, JORGE ARANEDA MEDINA, empleado, GUIDO
L O P E Z V A L D E B E N I T O , e l é c t r i c o , L I L A E S P I N O Z A
SÁNCHEZ, obrera, MARIO GONZALEZ NÚÑEZ,
c o m e r c i a n t e , G O N Z A L O M O R E N O T A P I A , e m p l e a d o ,
C L A U D I A H E R N Á N D E Z P O B L E T E , e m p l e a d a , L U Z
C A S T I L L O M A R Q U E Z , e m p l e a d a , M A R I A A N G E L I C A
PADILLA VERA, operar ia , V IVIANA MOLINA DONOSO,
secretaria, OSVALDO GONZALEZ CARRASCO, empleado,
PEDRO CERDA CARRASCO, empleado, PATRICIA PEÑA
MIRANDA, operaria, MARCOS CASTRO PINTO, empleado,
JACQUELINE CANDIA MUGA, empleada, MARIA
CRISTINA CALLEJAS PINTO, ingeniero, CLAUDIO ARAYA
V A R G A S , e l e c t r i c i s t a , L E O N O R G O N Z A L E Z M O Y A ,
contador, NELSON TORO PIZARRO, operario, VERÓNICA
SOLIS RAMÍREZ, empleada, JAIME ALBARRAN SAEZ,
transportista, JAIME GONZALEZ DIAZ, empleado, SERGIO
C O R O N A D O O J E D A , p a s t e l e r o , P A T R I C I O M O Y A
BADILLA, empleado, JUAN FERNANDO LORCA
SANHUEZA, emp leado , ROSA MAUREIRA QUIÑÓNEZ,
e m p l e a d a , E L I Z A B E T H M O Y A P A U V I F , e m p l e a d a ,
VERONICA LOPEZ TRINCADO, contadora, LUCAS ARCE
FREDES, emp leado , L ID IA DEL CARMEN ESPINOZA
JARA, labores de casa, ORIANA MARIA SIMON LEFEBRE,
empleada, LEONEL SANCHEZ IBARRA, empleado, JOSE
LUIS MARTINEZ PEREZ, empleado, ROSA FILOMENA BARRERA
FUENTES, modis ta , BLANCA DEL CARMEN ESTRAIDA
V A S O U E Z , e m p l e a d a , O S C A R E N R I Q U E I N Z U N Z A
CERNA, obrero , HECTOR ONESIMO CUEVAS PINEDA,
e m p l e a d o , S E R G I O O M A R A R A N E D A M A N C I L L A ,
c o n d u c t o r , O S C A R A L E J A N D R O V E G A M O S C O S O ,
emp leado , GU ILLERMO ANDRES BENITEZ SAL INAS,
e m p l e a d o , A R T U R O C A S T I L L O B R A V O , e m p l e a d o ,
M A R C O A N T O N I O G O R M A Z A G U I L E R A , e m p l e a d o ,
MIRTA NIEVES LAGOS LARA, empleada, JULIO ANTONIO
IRIARTE PUEBLA, empleado, ANGEL GABRIEL GALLEGO
FIGUEROA, empleado, MYRIAM MACIEL CONTRERAS
DIAZ , sec re ta r i a , DANIEL MONTECINOS CARVECHO,
empleado, MYRIAM JULIA VALDES VARAS, empleada,
P A B L O L E O N E L R O J A S A R E N A S , c h o f e r , M A R I S O L
SUSANA DE LAS MERCEDES URIBE COFRE, empleada,
GLORIA ALEJANDRA ROMAN TRONCOSO, secre ta r ia ,
JOSE JOHN LEYTON VELASCO, comerc ian te , MARIA
ALBERTINA ARAVENA HERNANDEZ, labores de casa,
JUAN ESPINOZA RAMIREZ, empleado, SOFIA VITELBA
GOMEZ RIFFO, empleada, LEONEL HUMBERTO MORAGA
SILVA, empleado, BERNARDO ALBERTO MUÑOZ
C R U C E S , e m p l e a d o , M A R C E L O S Á N C H E Z C O R T E S ,
empleado, JUAN ASCUI DELGADO, empleado, ANGEL
FIERRO CORDOVA, empleado, LUIS ALBERTO PINTO
O R E G O N , e m p l e a d o , M O N I C A S I L V A C A S T I L L O ,
empleada, JACQUELINE FUENTES CORNEJO, empleada,
HECTOR HERNÁNDEZ TORRES, empleado, JOSE
MANUEL PEÑA PAVES, empleado, WILLY AVILA VALDES,
e m p l e a d o , M A R I S O L L O P E Z F A R I A S , e m p l e a d a ,
ROBINSON MORA AGUAYO, empleado, MARIA
L O N C O L A O Q U I R I L A O , e m p l e a d a , V I V I A N A N D I A Z
CISTERNAS, comerciante, RAFAEL ARÉVALO ARÉVALO,
e m p l e a d o , G I L B E R T O M I Q U I O A R A Y A , e m p l e a d o ,
HECTOR GONZALEZ LABRAÑA, empleado, ESTRELLA
A V I L A H E R R E R A , e m p l e a d a , D A N I E L O M E N J I B A S
VELÁSQUEZ, emp leado , CLAUDIO TARIFEÑO TAPIA ,
e m p l e a d o , A D R I A N A A B R I G O L O R C A , e m p l e a d a ,
MARCELO ESPINOZA ROMAN, empleado, CESAR
SANTIBÁÑEZ JARPA,
e m p l e a d o , L U I S G U T I E R R E Z E S P I N O Z A , e m p l e a d o ,
C A R L O S P E R E Z S A A V E D R A , e m p l e a d o , J E S S I C A
CONTRERAS HERNÁNDEZ, empleada, TERESA PARRA
L A G O S , e m p l e a d a , M A R I L U Z M E J I A S F E R N Á N D E Z ,
empleada, MONICA JARA PACHECO, modis ta, SERGIA
TORREBLANCA BASUALTO, empleada, MANUEL
VERGARA CANALES, empleado, MOISÉS VERA
S Á N C H E Z , e m p l e a d o , S O L A N G E B E R R I O S I B Á Ñ E Z ,
parvularia, LUIS SAEZ VEGA, empleado, JORGE CASTRO
M A R A M B I O , m e c á n i c o , A L E J A N D R O N O R A M B U E N A
N O R A M B U E N A , c a r p i n t e r o , M A R I O B A H A M O N D E S
O R E L L A N A , e m p l e a d o , M I R N A M A N R I Q U E Z V E R A ,
empleada, DANIEL VARELA YUSTA, comerciante, SERGIO
VELOSO SALAZAR, empleado, VICTOR MARIN BURDILES,
empleado, VICTOR YÁNEZ GONZALEZ, comerciante, LUIS
BUSTOS ROMERO, empleado, MANUEL VERGARA
BARNE, empleado, ANDRES PILQUIMAN L ICANCHEO,
empleado, SERGIO GARCIA DE LA HUERTA ARAVENA,
tax i s t a , MYRIAM PLAZA MOYA, d i g i t ado ra , CARLOS
ESCALONA PRIETO, profesor, HERNAN BRAVO
R A M Í R E Z , c o m e r c i a n t e , M I L T O N M E Z A C A V I E R E S ,
emp leado , JOSE LU IS ALVARADO V ILLA , emp leado ,
N O R M A E S Q U I V E L C A R V A C H O , e m p l e a d o , G L A D I S
L I T V A L A R A , e m p l e a d a , F R A N C I S C O G O N Z A L E Z
MARCHANT, empleado, RUBEN GARATE LIARA, profesor,
PAMELA ESPINOZA ALVAREZ, secretaria, IRENE ARMIJO
PLAZA, emp leada , HECTOR VILLEGAS SAN MARTÍN,
operar io , EUGENIO GARATE LIARA, jub i lado, TATIANA
MARTINEZ ESPINOZA, empleada, ADRIAN MARTINEZ
ESPINOZA, empleado, LUIS FILUN BECERRA, empleado,
MARIA ARANGUIZ GARAY, empleada, SONIA JORQUERA
CELADA, empleada, DIMA NÚÑEZ VASQUEZ, empleada,
M A R C E L A M A D R I D B R I C E Ñ O , e m p l e a d a , A L I C I A
ALVAREZ ANRIQUEZ, emp leada , MARIA MADARIAGA
G O N Z A L E Z , e m p l e a d a , M A R I O C A R R A S C O P A V E Z ,
empleado, MIRTA CANALES ROJAS, empleada, CLAUDIO
MUÑOZ ESPINOZA, empleado ISABEL ANTONIA ACUÑA
C O R T E S , e m p l e a d a , B E R T A E L I Z A B E T H C O R N E J O
ADASME, empleada, MANUEL ESTEBAN DE LA FUENTE
O R T I Z , e m p l e a d o , X I M E N A C L O T I L D E M O R A L E S
GOMEZ, emp leada , AL ICIA DIAZ MARDONEZ, obre ra ,
JUANA MERCEDES CABRERA HERNANDEZ, labores de
casa, GERMAN ENRIQUE ALARCON ALARCON,
emp leado , HERNAN ORLANDO ALVAREZ VALENCIA ,
empleado RICARDO GUILLERMO CATRILEO JOSEATE,
empleado, HECTOR ORLANDO REYES ZUNIGA, obrero,
EUSEBIO FERNANDO MUÑOZ ZUÑIGA, empleado, ELBA
R O S A B A E Z A C A B R E R A l a b o r e s d e c a s a , H E C T O R
ISMAEL RAMÍREZ VELASQUEZ, empleado, NIEVES AGUIRRE
VERGARA, empleada, ELIZABETH CALDERON
M A T U R A N A , e m p l e a d a , M O I S É S A N D R E S A L A R C O N
DELGADO, empleado, FABIO PIZARRO CERNA, empleado,
JUAN PANQUILEF CABRERA, empleado, JAIME LOPEZ
P O N C E , e m p r e s a r i o , A L B E R T O A C U Ñ A L I Z A M A ,
empleado, GLORIA CRUCES GONZALEZ, obrera, ALEX
ESPINOZA BAEZA, empleado, CRISTIAN FRITZ MECER,
empleado, MIMI MARTINEZ MARTINEZ, empleada, JORGE
BARAHONA VALDES, empleado, GUMERCINDO GAMBOA
MUÑOZ, emp leado , ALEJANDRO MOL INA CORNEJO,
e m p l e a d o , N O R A M A T U R A N A O L I V A R E S , e m p l e a d a ,
FRANCISCO PALAVECINO ZÚÑIGA, obrero, LUIS GOMEZ
A L E G R I A , p r o f e s o r , N O R M A M I L L A H U E Q U E L A B R A ,
empleada, CATHERINE BUSTAMANTE CELIS, empleada,
J U A N S A E Z R U B I L A R , o p e r a r i o , J O S E S A L D I A S
ALVARADO, obre ro , VERÓNICA SALDIAS ALVARADO,
e m p l e a d a , O S V A L D O L E M U S C A R V A J A L , e m p l e a d o ,
G A B R I E L A G U I L E R A G A R R I D O , e m p l e a d o , M A R C I A
C A R R A S C O G O M E Z , c o m e r c i a n t e , J O S E G A R R I D O
UBILLA, empleado, RENATO ALVEAL VEGAS, empleado,
M I G U E L P E R E I R A L O B O S , o b r e r o , A N A A L F A R O
GALINDO, aux i l ia r , JOSE REINDEMBACH RODRÍGUEZ,
e m p l e a d o , M A R I A N E L A M O N T E C I N O S B A S O A L T O ,
garzona, LORENZO VARGAS JAÑA, obrero, ZITA PEÑA
S C H A E R E R , p r o f e s o r a , I V A N M U Ñ O Z A R A V E N A ,
comerc ian te , V IOLETA MATUS GARRIDO, sec re ta r i a ,
ROBERTO GARRIDO OLAVA, guardia, MONICA
GONZALEZ MARCHANT,
, s e c r e t a r i a ; t o d o s e l l o s r e p r e s e n t a d o s , s e g ú n l o s
mandatos acompañados a fojas 51, por don Miguel Patricio
Reyes, Presidente de la Junta de Vecinos "Plaza Río Tranquilo de la
Villa Los Puertos I de Pudahuel Sur", persona jurídica, y todos con
domicilio para éstos efectos en Ahumada 312 Oficina 624 de Santiago,
deducen demanda, a fojas 2 y 47, de indemnización de daños y
perjuicios
solidariamente en contra del Ministerio de la Vivienda y Urbanismo,
representado por doña Clara Czaranski Cerda, ambos con domicilio en
Agust inas 1867; de l Serv ic io de Viv ienda y Urbanismo
Metropolitano, persona jurídica de Derecho Público, representada por
su Director Regional don Fernando Guerra Francovic, ambos con
domicilio en Serrano 23, Santiago y en contra de la Dirección de
Obras
Municipales de la Ilustre Municipalidad de Pudahuel, representada
por su Alcalde don Johny Carrasco Cerda, ambos con domicilio en
San
Pablo 8444, y piden se condene a los demandados, solidariamente
y a su costa, al pago de una indemnización ascendiente al 30% del
valor de adquisición de cada una de las viviendas de los actores,
conforme las
respectivas escrituras públicas, en su equivalente en Unidades de
Fomento o Indice de Valor Promedio a la fecha de su pago efectivo;
y al de una suma equivalente a 75 U.F. a cada uno de ellos por
concepto de lucro cesante y daño mora l , más costas .
S e n o t i f i c ó l a d e m a n d a a f o j a s 9 1 , 9 2 y 9 3 .
A fojas 159 contesta el Servicio de Vivienda y Urbanismo,
solicitando se rechace la acción en todas sus partes, con costas.
A fojas 170 lo hace la Municipalidad de Pudahuel, y el Ministerio
de Vivienda y Urbanismo a fojas 178. Ambos solicitan se rechace
íntegramente la acción, con costas.
A fojas 196 consta la réplica y las dúplicas a fojas 213, 218 y
219.
A fo jas 254 se l levó a cabo e l l lamado a conci l iac ión,
que no rindió frutos.
S e r e c i b i ó l a c a u s a a p r u e b a , a f o j a s 2 6 0 .
A f o j a s 3 7 0 s e c i t ó a l a s p a r t e s a o í r s e n t e n c i a .
+CONSIDERANDO:
++1º.- Que los demandantes basan los perjuicios que reclaman en los
siguientes hechos: la adquisición de vivienda directamente a la
Constructora Copeva Ltda. a través de un proyecto implementado
por el Servicio de Vivienda y Urbanismo denominado PET (Plan
Especial para Trabajadores) construidas por la misma constructora y
que corresponden a la Villa Los Puertos 1. Como consecuencia tanto
de
defectos en terrenos como del diseño de construcción de las viviendas
y de la calidad de los materiales empleados, se han producido daños
incalculables, tanto para la salud f ísica y mental de sus
asignatarios como respecto del anhelo de todo jefe de familia de
contar con una vivienda digna. La situación producida es de
responsabilidad de los Órganos del Estado demandados, quienes, con
su
proceder han afectado gravemente el principio de igualdad ante la ley
en cuanto la protección que el Estado y sus Agentes debieron
h a b e r o t o r g a d o e n f o r m a i n m e d i a t a a é s t o s .
H a n v i o l a d o d i v e r s a s g a r a n t í a s d e l a r t í c u l o 1 9
de la Cons t i tuc ión Po l í t i ca de la Repúb l i ca , a saber :
a) El derecho a la vida y a la Integridad física y Síquica de la
persona, ya que el Ministerio de Salud, desde el inicio de las
lluvias ocurridas a partir desde los primeros días de Abril y los
primeros de Junio de 1997, ha comprobado la existencia de
enfermedades de distintos tipos, provocadas como consecuencia de la
inundación por los techos e infiltración de las viviendas, como
consecuencia directa del ambiente insano en que viven los
pobladores, como asimismo, alteraciones de tipo nervioso de niños y
ancianos, como de los propios jefes de hogar, producidos por el
espectáculo diario que presentan sus viviendas inundadas y
cubiertas con plástico cuyo ruido provocado por el viento, altera
su descanso y permanencia en el hogar.
Tales situaciones no habrían ocurrido si los demandados hubieren
diseñado un plan de viviendas que cumpliera realmente con el fin de
ellas y si hubieren ejercido los controles que por ley están
obligados a efectuar para evitar la mala calidad de las mismas y de
los materiales empleados, los que de haber sido idóneos, habrían
resistido perfectamente las inclemencias del tiempo, hecho
atmosférico que por lo demás es de normal ocurrencia en el país.
b) El respeto y protección a la Vida privada y pública y a la honra
de su familia. Los demandantes han sido agraviados y escarnecidos
por
la actitud adoptada por los demandados quienes no han resuelto ni
s i q u i e r a e n f o r m a p r o v i s o r i a l a s i t u a c i ó n , d i l a t a n d o
injustificadamente el cumplimiento de sus responsabilidades, tratando
de deslindarlas y desvirtuarlas.
A f in de sensibi l izar a las autoridades responsables, los
demandantes se han visto llevados a presentar la situación de
indignidad de sus viviendas frente a todo el país e incluso el
extranjero a través de los medios de comunicación vulnerando con
ello
incluso, su mínima privacidad.
c) El derecho a vivir en un medio ambiente libre de contaminación:
la mala calidad de las construcciones permite que el agua siga
ingresando, no sólo por el techo, sino por infiltraciones en los
muros, lo que ha producido contaminación con agua, por la humedad
ambiente, con consecuencias de generación de hongos y otras
enfermedades.
d) Nadie puede en caso alguno ser privado de su propiedad, del bien
sobre el cual recae o de alguno de los atributos o facultades
esenciales del dominio. Los proyectos habitacionales implementados
por el Ministerio de la Vivienda -que por mandato del D.L. 1.305 de
1975, art. 40 lo faculta y obliga a la vez para fijar las políticas
nacionales en materia habitacional y urbanística y las normas
técnicas para su cumplimiento- han sido llevados a cabo en forma
inadecuada e irresponsable. Existe evidencia de la mala
construcción de las viviendas afectadas, detectable a simple vista.
Ello, unido a la decisión de las empresas constructoras y las
autoridades responsables, que han permitido incluso el emplazamiento
de algunas poblaciones en sectores no aptos; a la inadecuada y
deficiente calidad de los materiales usados a vista y
paciencia de las inspecciones obligatorias y finalmente, la
falta de fiscalización de los demandados, han producido un
detrimento en el derecho de propiedad adquirido por los actores,
desde que lo que compraron no corresponde ni aviene con el precio
que
pagaron, impidiendo a sus propietarios mantener una equivalencia de
las prestaciones por la pérdida de valor de las mismas y limitando
en muchos casos, el derecho de uso y goce, al extremo que gran parte
de las familias afectadas se han visto obligadas a abandonar las
viviendas por sus condiciones de insalubridad e inseguridad.
Expresan además que el patrimonio legítimamente adquirido se ha
depreciado considerablemente, estimando que nadie querrá ahora, o
en
el futuro adquirir de sus propietarios tales viviendas y ni siquiera
c e l e b r a r c o n t r a t o s d e a r r e n d a m i e n t o s o b r e e l l a s .
Responsabilizan a los demandados por su acción directa e indirecta
en la producción de los daños consignados, expresando que la
responsabilidad del Estado por su actividad esencial, ésto es, la
Administrativa, persigue como fin último el beneficio de los
administrados. Por lo tanto, los actos de la Administración, que
emanan de la soberanía, no pueden en ningún caso dañar a los
administrados, bajo sanción de tener necesariamente que responder
pecuniariamente por ellos, como es el caso configurado en autos.
Fundamenta sus peticiones en las normas constitucionales, legales y
reglamentarias sobre responsabilidad del Estado que detalla:
I. BASES CONSTITUCIONALES:
Sistema de responsabi l idad extracontractual del Estado,
artículo 1 inc. 3º de la Constitución Política de la República: "El
Estado está al servicio de la persona humana y su finalidad es
promover el bien común, para lo cual debe contribuir a crear las
condiciones sociales que permitan a todos y cada uno de los
integrantes de la comunidad nacional, su mayor realización
espiritual y material posible, con pleno respeto a los derechos y
g a r a n t í a s q u e e s t a C o n s t i t u c i ó n e s t a b l e c e " .
De la norma transcrita emana:
a) El Estado está al servicio de la persona humana, y esta función
de servicio es su razón de ser. Su finalidad esencial consiste en
promover el bien común.
b) El quehacer del Estado para crear dichas condiciones sociales
debe posibil i tar a todos los habitantes su pleno desarrollo
espiritual y material.
c ) E l Estado t iene e l deber de respetar las garant ías
const i tucionales y su eventual t ransgresión acarreará la
correspondiente reparación.
Art ículo 4º de la Const i tuc ión: "Chi le es una Repúbl ica
democrática". En tal perspectiva y dado el hecho que el poder de sus
autoridades dimana del pueblo a través de su expresión en las urnas
es que se consagra la responsabilidad de las autoridades por los
actos que en virtud de ella realizan.
Art . 5º Inc. f inal de la Const i tuc ión: "El e jerc ic io de la
soberanía reconoce como limitación el respeto de los derechos
esenciales que emanan de la naturaleza humana. Es deber de los
órganos del Estado respetar y promover tales derechos, garantizados
por la Constitución." Del análisis de la disposición transcrita
emanan otras dos nuevas consecuencias:
a ) E l l í m i t e d e l e j e r c i c i o d e l a s o b e r a n í a .
b) En caso de ocurrencia del acto transgresor, deben ser reparados
los daños.
Art. 6 de la Constitución: "Los órganos del Estado deben
someter su acción a la Constitución y a las normas dictadas
conforme a ella. Los preceptos de esta Constitución obligan tanto a
los titulares o integrantes de dichos órganos como a toda persona,
institución o grupo". De tal premisa, concluyen los actores:
La obligación de los órganos del Estado a someterse a la
Constitución y a las normas dictadas conforme a ésta, comprende a
todos ellos, no sólo a los que conforman la Administración.
Cualquiera sea la actividad o función que en dicho contexto
desarrollen, resultan responsables al someter su accionar a la
Const i tuc ión y a las normas d ic tadas conforme a e l la .
Art . 7 de la Const i tuc ión, que consagra e l pr inc ip io de
legalidad o deber de sumisión de la administración pública al
ordenamiento jurídico y si lo infringe, el particular ofendido
t e n d r á d e r e c h o a s e r r e p a r a d o d e l p e r j u i c i o .
Artículo 19 Nº2, puesto que la Constitución también asegura que
no se establecezca diferencias arbitrar ias o privi legios a
determinadas personas y si sucediera, la víctima tendrá derecho a
ser indemnizada, por aplicación del artículo 38 inc. 2º de la
Constitución que dispone: "Cualquier persona que sea lesionada
en sus derechos por la Administración del Estado, de sus organismos
o de las Municipalidades, podrá reclamar ante los Tribunales
que determine la ley, sin perjuicio de la responsabilidad
que pudiere afectar al funcionario que hubiere causado el
daño".
Esta ú l t ima norma, d icen los actores, es la que
consagra la responsabilidad del Estado en sentido amplio,
elaboración jurídico-doctrinaria incorporada en la actual
Constitución. Conforme a ella entonces, puede reclamar
cualquier persona, sea ella natural o jurídica, porque la
norma no distingue; la única exigencia condicionante es que
haya existido una lesión patrimonial o de otro orden en
perjuicio de éstas. De tal forma, el objeto del reclamo se
entiende en un sentido amplio, no especificando la disposición
sobre
qué puede reclamarse, debiendo y sin limitaciones entenderse
que
"cualquier persona que sea lesionada en sus derechos" lo que
permite deducir que no se refiere sólo a un daño
patrimonial, sino moral o de otro orden, es decir, un
conjunto de facultades y prerrogativas consustanciales al
individuo y que fueron transgredidas. Tal responsabilidad
abarca a todo el ente llamado Estado, como Poder Público
Supremo, sin excluir a ninguno de sus organismos.
En consecuencia, el perjuicio sufrido por la demandante, se
origina en la act iv idad u omisión de órganos del Estado
que han ocasionado una lesión, que no es sino todo daño o
menoscabo que se irroga a una persona, sin que ella esté en
c o n d i c i o n e s n i e n l a s i t u a c i ó n d e s o p o r t a r l o .
El artículo 19, Nº22 y 24 aseguran que no se discrimine y se
respete el derecho de propiedad.
NORMAS COMPLEMENTARIA DE LA RESPONSABILIDAD
A D M I N I S T R A T I V A .
EN CUANTO A LA RESPONSABILIDAD DEL MINISTERIO DE LA
V I V I E N D A Y
SERVIU METROPOLITANO.
Art 2º de la Ley 18575: "Los órganos de la administración
someterán
su acción a la Constitución y a las leyes. Deberán actuar
dentro de su competencia y no tendrán más atribuciones que
las que expresamente les haya conferido el ordenamiento
jurídico. Todo abuso o exceso en el ejercicio de sus
potestades dará lugar a las acciones y recursos
correspondientes."
Detalla, entre otras, las
normas contenidas en los artículos 3, 4, 5, 11, 44 de la
ley 18.575 que disponen la obligación de las autoridades y
funcionarios de velar por la eficiencia de la administración, el
cumplimiento de sus fines, el mejor aprovechamiento de los medios
disponibles y la responsabilidad por incumplimiento o falta de
servicio.
Especialmente el Ministerio de Vivienda y Urbanismo incurrió en la
falta de no hacer operativos los sistemas del control que su ley
Orgánica y su Reglamento, D. S. 29 de 1984 le imponen, como
también
el D.S. 458 del año 1976 o Ley General de Urbanismo y
Construcciones
en sus artículos 4, 25 y 106 puesto que tenía la obligación de
superv ig i lar la ap l icac ión de sus d isposic iones legales,
reglamentarias, administrativas y técnicas para lo cual debía
evacuar instrucciones en Circulares; en caso de viviendas con
financiamiento estatal debía asegurarse de la calidad de la
construcción y para alcanzar los estándares de diseño de la
O r d e n a n z a d e b í a p r e p a r a r l a s n o r m a s t é c n i c a s .
Cita el D.L. 1.305 de 1975: Articulo 4º: "Corresponderá al
Ministerio, formular y supervigilar las políticas nacionales en
materia habitacional y urbanística, y las normas técnicas para su
cumplimiento, como asimismo la administración de los recursos que se
le hayan entregado, y la coordinación y evaluación metropolitana y
regional en materia de vivienda y urbanismo. Le corresponderá,
además, la coordinación y supervigilancia de las instituciones que se
r e l a c i o n e n c o n e l G o b i e r n o p o r s u i n t e r m e d i o " .
Art iculo 5º: "Corresponderá a los Servicios Regionales y
Metropolitano de Vivienda y Urbanización, la ejecución de los planes
que haya aprobado el Ministerio de Vivienda y Urbanismo".
Artículo 12º: "Corresponderá a la División de Desarrollo Urbano:
g) Realizar el estudio y proponer la dictación de las normas
t é c n i c a s n a c i o n a l e s d e i n f r a e s t r u c t u r a " .
Artículo 13º: "Corresponderá a la división Política Habitacional:
a) Proponer la política nacional de vivienda urbana y rural...."
c) Realizar los estudios y proponer la dictación de las normas
técnicas y administrativas nacionales y regionales de diseño,
cálculo, construcción, estándares u otros aspectos de la vivienda
urbana y rural, de edificación...."
c) Elaborar los planes habitacionales nacionales de acuerdo a las
instrucciones impartidas por el Ministerio directamente, o a través
d e l C o m i t é d e P l a n i f i c a c i ó n y C o o r d i n a c i ó n " .
f) Supervigilar el cumplimiento por parte de las Direcciones de
Obras Municipales, de los preceptos contenidos en el DFL.2 de 1959 y
su Reglamento".
Artículo 15º: "Corresponderá a la División de Coordinación
Regional y Evaluación:
a) Asesorar al Ministro y al Subsecretario en la coordinación
de las Secretarias Ministeriales..
c) Procurar la armonización de los Programas Regionales de
Vivienda y Urbanismo, evaluar los resultados de la actividad de las
Secretarias Ministeriales y de los Servicios Regionales y
Metropolitano e informar de ello al Ministro y al Subsecretario".
Art iculo 27º: Los Servicios Regionales y Metropolitano de
Vivienda y
Urbanización, estarán encargados en su jur isdicción, de
materializar los
Planes que les encomiende e l Min is ter io , para lo cual
podrán adquirirlos
terrenos, formar loteos y preparar
subdivisiones prediales, proyectar y
ejecutar las urbanizaciones de los
mismos, proyectar y ejecutar las
remodelaciones y la edificación de
l a s p o b l a c i o n e s , c o n j u n t o s h a b i t a c i o n a l e s ,
b a r r i o s o v i v i e n d a s i n d i v i d u a l e s y s u r e s p e c t i v o
equipamiento comunitario
Articulo 29º: Corresponderá además a los Servicios Regionales y
Metropolitano de Vivienda y Urbanización, la asignación y
transferencia de
l a s v i v i e n d a s q u e c o n s t r u y a , d e c o n f o r m i d a d a l o s
Reglamentos y normas
aprobados por el Ministerio y a las
instrucciones que se les impartan a
t r a v é s d e l a s S e c r e t a r í a s M i n i s t e r i a l e s r e s p e c t i v a s .
++Afirma que el SERVIU Metropolitano estaba obligado a efectuar,
por el hecho de
haber o torgado los subs id ios hab i tac iona les , cont ro les
permanentes sobre las obras, eficientes y eficaces, orientados al
cumplimiento de sus fines, acordes con la legalidad y en forma
oportuna, pero no lo hizo.
Tal incumplimiento origina responsabilidades que no pueden en
ningún
caso eludirse pues, para evitarlo, también existe el control
jerárquico dispuesto en el art ículo 10 de la Ley 18.575.
RESPECTO DE LA ILUSTRE MUNICIPALIDAD.
Su responsabilidad la radica en las normas contenidas en la ley
18.695, (Orgánica Constitucional de Municipalidades), art. 20, en
cuanto se refiere a las obligaciones de la unidad encargada
de las obras municipales, entre otras, dar aprobación a los
proyectos de obras de urbanización y de construcción que se
efectuen en las áreas urbanas y urbano-rurales; otorgar los
permisos de edificación de las obras; fiscalizar su
ejecución hasta el momento de la recepción; y recibirse de
ellas, autorizando su uso".
++Además, se han violado en la especie, otras normas legales,
de las que cita las siguientes:
D . S . 4 5 8 d e l a n o 1 9 7 6 : L e y G e n e r a l U r b a n i s m o y
Construcciones: Artículo 4º Al Ministerio de Vivienda y Urbanismo
corresponderá, a
través de la d iv is ión de Desarrol lo Urbano, impart i r las
instrucciones para
la ap l i cac ión de l as d i spos i c i ones de es ta l ey y su
Ordenanza General,
mediante Circulares, las que se mantendrán a disposición de
cualesquier
i n t e r e s a d o . A s i m i s m o , a t r a v é s d e l a s S e c r e t a r í a s
Regionales Ministeriales,
d e b e r á s u p e r v i g i l a r l a s d i s p o s i c i o n e s l e g a l e s ,
reglamentarias, administrativas y técnicas sobre construcción
y urbanización e interpretar
las d ispos ic iones de los ins t rumentos de p lan i f i cac ión
territorial.-
Art iculo 5º: A las Municipal idades corresponderá apl icar
esta ley, la
Ordenanza General, las normas técnicas y demás reglamentos
en sus
acciones administrativas relacionadas con la planif icación
urbana,
urbanización y construcción, y a través de las acciones de los
servicios de
uti l idad pública respectivos, debiendo velar en todo caso,
por el
cumplimiento de sus disposiciones.
Art iculo 90º: Serán funciones del Director de Obras: a.)
Estudiar los
antecedentes, dar los permisos de e jecución de obras,
conocer
de l os rec lamos du ran te l as faenas y da r recepc ión
final
de e l l as , todo de acuerdo a las d i spos ic iones sobre
construcción
contempladas en esta ley, la Ordenanza
General, los planes reguladores, sus ordenanzas locales y
las
no rmas y r eg lamen tos r espec t i vos ap robados po r e l
Ministerio de Vivienda y Urbanismo.
Ar t icu lo 18º : E l p rop ie tar io o pr imer vendedor de una
construcción será
responsable por todos los daños y perjuicios que provengan de
fallas o defectos en ellas.
A r t i cu l o 25 º : E l M in i s te r i o de V i v i enda y U rban i smo
respecto de las
v i v i e n d a s q u e c u e n t e n c o n f i n a n c i a m i e n t o e s t a t a l
para su construcción o
a d q u i s i c i ó n , d e b e r á d i s p o n e r p a r a c a d a p r o g r a m a ,
en la forma que el
r e s p e c t i v o r e g l a m e n t o d e t e r m i n e , l o s m e c a n i s m o s
que aseguren la calidad
de la construcción.-
Art iculo 105º: El diseño de las obras de urbanización y
edificación, deberán
cumpl i r con los estándar que establezca la Ordenanza
General en lo relativo a: e.) Condiciones de estabil idad y
asismicidad; f.) Condiciones de
I n c o m b u s t i b i l i d a d ; g . ) C o n d i c i o n e s d e s a l u b r i d a d ,
iluminación y ventilación.
Ar t ícu lo 106: Para a lcanzar la f ina l idad prev is ta en e l
articulo anterior, los
mater ia les y s is temas a usar en las urban izac iones y
construcciones, deberán
c u m p l i r c o n l a s " n o r m a s t é c n i c a s " , p r e p a r a d a s p o r
el Ministerio de
Viv ienda y urbanismo, sus serv ic ios dependientes o e l
Instituto Nacional de Normalización.
Art icu lo 119º: Toda obra de urbanización o edi f icación,
deberá ejecutarse
con su jec ión est r ic ta a los p lanos, espec i f icac iones, y
demás antecedentes
aprobados por la Dirección
de Obras Municipales.. -
Articulo 142º: Corresponderá a la dirección de Obras Municipales,
f iscal izar las obras de edif icación, y de urbanización que
se ejecuten dentro
de la comuna, como asimismo al destino que se de a los edificios.
Los funcionarios municipales tendrán l ibre acceso a todas
las obras de
edificación y urbanización que se ejecuten en la comuna para
ejercer las
inspecciones que sean necesarias...
++D.S. Nº 47 (Ordenanza General de la Ley General de Urbanismo y
Construcciones): Artículo 5.2.1: Corresponde a la Dirección de
Obras Municipales, fiscalizar
toda construcción que se ejecute dentro del terr i tor io de
su jurisdicción, y
comprobar el dest ino que se de a los edi f ic ios y a sus
distintas dependencias
Articulo 5.2.2: Las obras deberá ejecutarse en conformidad
con los planos,
espec i f i cac iones y demás an teceden tes ap robados y
c o n l a s e s t i p u l a c i o n e s d e l a p r e s e n t e O r d e n a n z a .
A r t í c u l o 5 . 2 . 3 : L o s f u n c i o n a r i o s m u n i c i p a l e s , e l
revisor independiente y el
i n s p e c t o r t é c n i c o t e n d r á n l i b r e a c c e s o a l a s
obras, con el fin de verificar el
c u m p l i m i e n t o d e l a s d i s p o s i c i o n e s a n t e r i o r e s .
A r t i c u l o 5 . 2 . 4 : L o s i n s p e c t o r e s m u n i c i p a l e s p o d r á n
disponer que se suspenda
l a e j e c u c i ó n d e c u a l q u i e r p a r t e d e u n a o b r a ,
cuando advierta defectos
g r a v e s q u e c o m p r o m e t a n l a s e g u r i d a d o s a l u b r i d a d
del edificio o que
constituyan peligro para el vecindario.
-Articulo 5.2.5: Terminada una obra de
edificación, el propietario o el
s u p e r v i s o r , s o l i c i t a r á s u r e c e p c i ó n d e f i n i t i v a
a la Dirección de Obras
Mun i c i pa l es , qu i en debe rá ve r i f i ca r que cump le con
todos los requisitos
e x i g i d o s p o r l a L e y G e n e r a l d e U r b a n i s m o y
Construcciones, la presente
O r d e n a n z a y l o s i n s t r u m e n t o s d e p l a n i f i c a c i ó n
territorial, como condición
para cursar su recepción definitiva.
++Para determinar la relación existente entre los actos u
omisiones de los tres sujetos públicos demandados, y el daño
que como consecuencia de ello se produjo a los demandantes,
alega que el Ministerio de la Vivienda, como encargado de fijar
las
políticas habitacionales del Gobierno, para lo cual establece
las bases y especificaciones técnicas generales de las obras
que habrán de realizarse; respecto de las viviendas que
habitan los actores, elaboró planes y especificaciones los
que han estado no sólo bajo las normas internacionales,
sino también de las mínimas aceptables para la sociedad
ch i lena , causa p r im igen ia de los daños p rovocados .
EN CUANTO AL SERVICIO METROPOLITANO DE VIVIENDA Y
U R B A N I S M O :
Conforme lo dispone la Ley Orgánica del Ministerio de la Vivienda,
corresponde a los SERVIU, la
ejecución anual de las políticas generales de vivienda que
fija el Ministerio del ramo. Enmarcado en el sistema de
obediencia reflexiva en el cual se desarrolla la actividad
de los órganos del Estado, no existe antecedente alguno
que indique que el SERVIU Metropolitano o sus funcionarios
dependientes, hub ieren ob je tado las órdenes de l
Ministerio de la Vivienda en cuanto al plan que se le ordenó
ejecutar, de manera que, de tal actitud por omisión, f luye
su responsabilidad en los daños.-
Sobre la Dirección de Obras Municipales de Pudahuel: con lo
previsto en la Ley General de Municipalidades: 18.695, cuanto
en la
Ley General de Urbanización y Construcciones, y en la Ordenanza
General de Urbanismo y Construcciones: D.S.458 de 1976, y
sus modificaciones, la Dirección de Obras Municipales debe
otorgar primero, los permisos de edificación, luego los
certif icados de recepción parcial o total, y f inalmente de
recepción final de las obras. Tales obligaciones le
imponen la mayor exigencia de calidad a su examen, de
manera que el permiso se otorga, cuando el proyecto cumple
con todas las normas constitucionales, legales y
reglamentarias vigentes.- La ruptura de techos, fi ltraciones
de paredes, daños estructurales de las viviendas recibidas
por la Dirección de Obras son la prueba fehaciente de su
falta de servicio.
Dicha Dirección, en lo administrativo y económico está sometida al
Alcalde y en lo técnico, su dependencia es de Serviu, de manera que
el Sr. Alcalde debió representar las órdenes técnicas que recibió de
Serviu.
Sobre los daños explica que en los autos Rol 2519-1997 caratulados
"Junta de Vecinos los Araucanos de Maipú y otras con Copeva",
seguidos ante el 15º Juzgado Civil de Santiago, la Junta de Vecinos
que representa el mandatario de los demandantes llegó a una
transacción que en parte dió solución a sus pretensiones razón por
la cual limitó las que que hace valer en este juicio en la forma
que concretó en su petitorio (y se consignó en la parte expositiva).
++2º.- Que contesta el Servicio de Vivienda y Urbanismo, expresando
como primer motivo de su solicitud de rechazo de la demanda el hecho
de ser una institución autónoma del Estado, relacionada con el
Gobierno a través del Ministerio de Vivienda y Urbanismo, con
personalidad jurídica de Derecho Público, patrimonio distinto al del
Fisco y de duración indefinida, con su propia denominación, conforme
al artículo 1º del D. S. 355 de Vivienda y Urbanismo de 1976 que
constituye el Reglamento Orgánico de los Servicios de Vivienda, de
manera que no es el Fisco.
Enseguida alega que, el marco legal que regula el sistema de
construcción de los programas especiales de construcción de
viviendas
sociales, en el que se incluyen las viviendas de los demandantes,
dispuesto en el D. S. 235 de Vivienda y Urbanismo, de 1985, que
contiene el Reglamento de Participación de las Instituciones del
Sector Vivienda en Programas Especiales de Construcción de
Viviendas
Sociales "P.E.T", no contiene ninguna exigencia técnica sobre las
mismas, siendo de cargo del ente organizador proporcionar el
proyecto de construcción y la inspección técnica de las obras.
El programa PET, originalmente consideraba la construcción de
viviendas básicas, modificado por D. S. Nº 58 (V. y U.) de 1987, en
el sentido de participar en la construcción de viviendas sociales,
e introducir un subsidio de 60 UF y nace lo que hoy se conoce como
Programa Especial para Trabajadores. Este fue el efecto del aporte
del Gobierno chileno al Año Internacional de la Vivienda para las
personas sin hogar, declarado por las Naciones Unidas.
En este sistema, Serviu firma un Convenio con la Entidad
Organizadora y recibe mandato otorgado por los beneficiarios del
Programa, quedando definida la participación y responsabilidades
de cada parte. Esa Entidad firma un contrato con una emprresa
c o n s t r u c t o r a p a r a l a e j e c u c i ó n d e l a s v i v i e n d a s .
Considera que el D.S. 235 incorpora el concepto de Entidad
Organizadora a quien corresponde proponer a las personas
participantes y asumir la responsabilidad de llevar a cabo el
programa.
La labor de Serviu es la de aprobar los planes y convenios para el
desar ro l lo de los P.E.T . y asegurar e l f inanc iamiento .
Terminadas las obras, Serviu procede al pago del subsidio
habitacional, el que normalmente se gira anticipadamente contra
boleta de garantía que se devuelve acreditados que sean los
requisitos para el pago. En la especie se cumplieron todos esos
pasos.
También corresponde a su parte autorizar el giro anticipado en
favor del contratista, del Ahorro Prrevio de cada postulante, contra
boleta bancaria del contructor que le devuelve una vez acreditado a
s a t i s f a c c i ó n d e S e r v i u l o s r e q u i s i t o s p a r a s u p a g o .
El financiamiento también proviene de una institución crediticia,
en este caso el Banco del Estado que otorga Préstamo hipotecario.
No es ni ha sido parte del contrato de construcción, no le cabe
participación en la contratación de las obras, ni en su calidad, ni
características técnicas y por tanto, carece de imperio para
intervenir en él.
Tampoco puede hacer lo que la ley no le autoriza, porque en Derecho
Público se trataría de un acto nulo por disposición de los artículos
1462 y 1698 del Código Civil.
Estima que los demandantes desconocen los contratos de
construcción
suscritos con la empresa COPEVA LTDA. A modo ilustrativo, cita
como
ejemplo el convenio celebrado entre la Secretaría Ministerial de
Vivienda y Urbanismo, el SERVIU Metropolitano y la Cámara Nacional
de comercio de Chile F.N.G., cuyo convenio fue aprobado por
resolución Nº 88 de 28 de octubre de 1992 por el Secretario
Ministerial Metropolitano de Vivienda y Urbanismo. En la cláusula
cuarta del Convenio de Construcción y venta de viviendas sociales de
3 de abril de 1995 se convino que "para la ejecución y desarrollo
del proyecto precedentemente singularizado, la Cámara Nacional de
Comercio de Chile F.N.G. actuará como entidad organizadora y será
de
su responsabilidad el disponer de proyectos adecuados, contratar las
obras, velar por que la ejecución de éstas se realice dentro del
plazo fijado, cursar estados de pago, realizar por si misma,
mediante terceros, la inspección final por parte de la Dirección de
Obras Municipales correspondientes, además de informar
mensualmente
el avence de obras a SERVIU Metropolitano". Cita a continuación la
cláusula quinta, "Corresponderá al Ministerio de Vivienda y
Urbanismo, a través del SERVIU Metropolitano, realizar todas las
gestiones requeridas para el financiamiento del proyecto indicado,
en cuanto respecta al otorgamiento del subsidio, cuyo monto se
determina en las cláusulas siguientes y en la obtención de créditos
complementarios , a través de los Agentes Servicios Habitacionales,
inscritos en el Registro correspondiente, normado por el S.S 26 de
1989, de parte del Banco del Estado de Chile, a favor de los
beneficiarios definitivos, sin perjuicio de otras obligaciones que
las pa r tes asuman en v i r t ud de l p resen te conven io "
Respecto del Contrato de Construcción respectivo, suscrito entre la
Cámara Nacional de Comercio de Chile y la Constructora COPEVA
LTDA.
de 21 de diciembre 1992, cita el punto cuarto: "Por el presente acto
y en mérito de lo anterior, la cámara encarga al Contratista, quien
acepta, la administración y edificación de 500 viviendas sociales y
la urbanización de los terrenos correspondientes hasta su total
terminación y entrega, incluyendo la recepción final, según las
normas legales ya señaladas.
Al punto sexto, el contrato expresa: "Los planos y especificaciones
técnicas de las viviendas fueron elaborados por el Contratista. Será
responsabilidad del contratista preocuparse de los trámites
pertinentes en cuanto a lo exigido por los respectivos organismos
supervisores, tanto para la aprobación de los proyectos de
arquitectura como para la aprobación y la recepción de las
instalaciones inetriores de alcantarillado, agua y electricidad y de
la urbanización pública. Será responsabilidad del contratista el
pago de todos los permisos, derechos y aportes correspondientes. El
contratista se compromete a entregar en los 30 días siguientes a la
fecha de este contrato todos los planos y antecedentes que aún
faltaren.
Destaca, respecto del punto 22 del contrato: "La fiscalización y
control de la Obra estará a cargo de la inspección técnica, en
adelante ITO, que estará dirigida por un profesional o profesionales
competentes, designados por la Cámara. Para ellos en contratista
presentará una Carta Gantt de avance de la obra y adjuntará
mensualmente al control del avance fotocopia de los pagos
previsionales de los trabajadores contratados por el Contratista".
Finalmente cita el punto 12, en el que se señalan las obligaciones
del contratista: "a.) Obtener los permisos, recepciones y efectuar
los pagos que corresponda, tanto a la Municipalidad como a los
servicios que procedieren, a consecuencia de estas obras.
b.) Otorgar
las certificaciones correspondientes sobre ensayo de materiales y
controles de calidad que la ITO solicite, todo lo cual de acuerdo a
los standard SERVIU. c.) Acoger las observaciones de la ITO
impartidas por escrito en el libro de inspección que deberá existir
en la obra que se ajusta a los standard SERVIU. d.) Emplear en la
ejecución de la obra los materiales ofrecidos y de reconocida
calidad. e.) Destacar en la obra a lo menos un profesional
responsable que asista permanentemente, sea éste arquitecto,
constructor c iv i l o ingeniero c iv i l . f . ) Terminar 120 días
d e s p u é s d e i n i c i a d a s l a s o b r a s u n a c a s a p i l o t o .
g.) Contratar los seguros que se
requieren para proteger la obra de incendios, inundaciones,
terremotos y otras calamidades similares, así como aquellos que se
deriven de la responsabilidad frente a terceros. Las pólizas deberán
entregarse a la Cámara junto con el primer estado de pago y estarán
vigentes hasta la recepción definitiva de las obras. h.) Pagar los
gastos de la ITIO con tope de 3.500 U.F. a través de la Cámara de
Comercio, los que se pagarán en 4 cuotas mensuales que se fijarán
de común acuerdo."
++3º.- Contesta la Ilustre Municipalidad de Pudahuel en cuanto los
hechos que son inconducentes a la pretensión que pretende
satisfacer. Lamenta la situación vivida por numerosas familias
que vieron amagadas sus viviendas a consecuencia de las lluvias,
entiende su pesar, inquietud e irritación que la situación provocó
a cientos de vecinos de su comuna, pero le parece una
incongruencia pretender que se debe a incumplimiento de sus
obligaciones, porque la inspección técnica de la obra no se
encuentra dento de las facultades municipales en este caso.
Las viviendas sufrieron deterioro, pero fue como consecuencia
exclusiva de un fenómeno ambiental, especial y excepcional que
arrastró puentes, y otros daños. Si el Juez estima que frente a esa
situación no estaban en condiciones técnicas de enfrentar un
temporal como el vivido porque las normas técnicas bajo las
cuales se edificaron no eran las apropiadas, la Municipalidad
podrá coincidir, pero esas normas o la calidad de los materiales
no eran de su responsabilidad.
La responsabilidad demandada encuentra sus fundamentos en las
deficiencias de las especificaciones y bases generales para la
construcción y la inspección técnica inexistente o ineficiente,
ambas circunstancias no imputables a la entidad edi l icia.
El 27 de enero de 1994 y 10 de setiembre de 1993 otorgó
permisos de construcción que le solicitaron Constructora Copeva
Ltda. y Santander Leasing S. A. para 1338 y 1312 viviendas,
respectivamente, en concordancia con lo dispuesto en el artículo
116 de la Ley General de Urbanismo y Construcciones, incisos 1
y 2. Verificó que cumplían las exigencias legales y reglamentarias
de la época, básicamente: uso de los suelos permitido, superficies
prediales, coeficientes de constructibilidad, cumplimiento de
normas de adosamiento y distanciamiento, existencia de
equipamientos exigidos, etc. No tenía la facultad de revisar,
observar o modificar materias relacionadas con el diseño de las
construcciones en tanto que el proyecto cumpliera con la
normativa legal vigente.
Posteriormente verif icaron que las edificaciones se habían
ejecutado conforme con las especificaciones técnicas presentadas
a la esa Municipalidad que sirvieron de base a los permisos de
construcción, conforme al artículo 144 y 119 de la Ley citada
evacuando informes favorables el 16 de mayo, 20, 30 de
setiembre de 1993 y 24 de enero de 1994, otorgando la
recepción f inal pues cumplían con los planos, las dichas
espec i f i cac iones y demás an tecedentes acompañados .
Su labor era verif icar que las viviendas fuesen ejecutadas
conforme la normativa vigente y los proyectos presentados. La
Dirección de Obras inspeccionó 1312 viviendas a objeto de ser
recepcionadas conforme a los proyectos presentados por la
constructora y en definitiva entregadas por dicha empresa a sus
adquirentes.
Carece de at r ibuc iones para modi f icar los proyectos o
rechazarlos en tanto cumplían con las exigencias que la ley les
ordenaba verificar en la época.Sus inspectores no observaron
desencuentros entre los planos y demás documentos presentados
y la obra ejecutada, ni defectos graves y evidentes que
comprometieran la seguridad o salubridad de las viviendas.
Las condiciones técnicas habían sido aprobadas previamente por
el Ministerio de la Vivienda y no estaba en manos de la
Municipalidad exigir mejores condiciones que las que la ley
exige, ni exigir parámetros o estándarse más altos que los
establecidos en la ley, aunque esta no sea de su agrado ni por
más que así lo aconsejen los criterios técnicos y la calidad de sus
profesionales, ni aun en beneficio de la propia comunidad, pues
estima que entonces ese ente público estaría procediendo con
arbitrariedad, habría prescindido de la ley y no regiría el Estado
de Derecho, la consecuencia de sus actos sería, entonces, la
nulidad. Exigir normas superiores a las contempladas en la ley es
exigir lo imposible.
Opina que para realizar sus tareas de inspección es preciso
racionalizar la interpretación de la normativas legales y técnicas.
Al ejercer la potestad interpretativa debe hacerlo dentro de los
límites de su real potencial jurídico, debiendo realizar para ella
una previa apreciación y calificación de los presupuestos que le
sirven de fundamento a su acción... pero no puede crear normas,
según doctrina jurisprudencial que cita, de derecho laboral.
El criterio con que realiza sus tareas de inspecccón no puede
ser el propio, ni el de la empresa ejecutora de la obra ni el del
destinatario, sino con sujeción a los planos, especificaciones y
demás antecedentes aprobados y las estipulaciones de la
Ordenanza General de la Ley General de Urbanismo y
Construcciones.Invoca los artículos 119 de ésta Ley y 5.2.2 de la
Ordenanza.
La labor municipal no es de inspección técnica sino de control
de respeto de la normativa vigente y a los permisos de
construcción, pues las viviendas corresponden a un P.E.T.
implementado por el Serviu, de manera que la inspección técnica
debió ser contratada y ejecutada por Serviu o la C.U.T. para la
adecuada fiscalización de la calidad constructiva de diseño y de
materiales.
Alega que todos sus actos fueron conforme a Derecho, dentro
del principio de legalidad, que desarrolla invocando dictámenes
de la Contraloría General de la República y el artículo 7º de la
Constitución Política.
Recuerda que la Ley que ha venido citando responsabiliza a los
p r o f e s i o n a l e s q u e l a p r o y e c t a n y e j e c u t a n .
En cuanto a la desvalorización de las viviendas, le parece una
petición improcedente por falta de fundamento porque no señala
los antecedentes objetivos y perceptibles que permiten fijar el
porcentaje exigido y excesiva.
Respecto al lucro cesante no le parece admisible porque no es
posible conciliarlo con la naturaleza de los bienes presuntamente
afectados.
No le parece que quepa hablar de daño moral cuando lo
impugnado es un acto administrativo emanado del legítimo
e j e r c i c i o d e s u s a t r i b u c i o n e s c o m o a u t o r i d a d .
4º.- El Ministerio de la Vivienda y Urbanismo contesta la demanda
argumentando que ha sido deducida por Miguel Patricio Reyes en
representación de 700 pesonas quienes con posterioridad al inicio
del juicio ratificaron lo actuado. Estima que el proceso está viciado
porque el Sr. Reyes compareció en representación de la Junta de
Vecinos del lugar, de la cual es Presidente y no en representación de
los 700 demandantes, circunstancia que no admite ratificación
posterior por disposición de los artículo 6 y 7 del Código de
Procedimiento Civil.
También sostiene que no le consta que los 700 demandantes sean
los propietarios de las viviendas que hubieren sufrido daños por las
lluvias del invierno de 1997, razón por la cual dice que controvierte
expresamente este hecho y deberán los demandantes acreditar que
serían titulares de la acción porque esta corresponde al propietario
de la vivienda afectada.
En cuanto a los hechos expresa que los demandantes se identifican
como propietarios de viviendas del conjunto Villa Los Puertos,
Pudahuel, las que en el invierno de 1997 habrían sufrido
considerables daños que no especifican ni detallan, los que se
habrían extendido a los habitantes de ellas. Más adelante volviendo
sobre lo mismo expresa:¿"los daños reclamados por los
demandantes se produjeron a consecuencia de las filtraciones de
sus viviendas a consecuencias de las lluvias caídas en el invierno
de 1997".
Explica que la construcción del conjunto habitacional Villa Los
Puertos fue encargada por tres entidades distintas: Asociación de
Trabajadores y Funcionarios Municipales de Santiago, Cámara
Nacional de Comercio de Chile A.G. y Confederación Nacional de
Sindicatos de Trabajadores Textiles, quienes celebraron sendos
contratos de construcción con la empresa Constructora Copeva
Ltda.
Serviú Metropolitano participó en el proyecto como parte del
desarrollo de Programas Especiales de Construcción de Viviendas
Sociales, financiando la construcción a través de un subsidio
habitacional y la obtención de créditos complementarios.
El Ministerio de la Vivienda y Urbanismo compareció en un
convenio marco que sentaba las bases del proyecto en el cual
adquiría el derecho a pedir la resolución del mismo, el de
postergarlo y la obligación de ratificarlo por Resolución del
S e c r e t a r i o R e g i o n a l M i n i s t e r i a l M e t r o p o l i t a n o .
El 21 de setiembre de 1992, el Presidente de la primera entidad
organizadora ya nombrada y el Director del Servicio de la
Vivienda y Urbanismo Metropolitano y el Secretario Regional
Ministerial Metropolitano de Vivienda y Urbanismo suscribieron
un convenio de construcción y venta de viviendas sociales de
conformidad al programa especial del D. S. Nº 235 de 1985 por el
cual la entidad organizadora y el Servicio de la Vivienda y
Urbanismo acuerdan desarrollar un programa destinado a la
construcción de 300 viviendas y que actuaría de organizadora de la
ejecución y desarrollo del proyecto la referida Asociación y sería
su responsabilidad disponer de proyectos adecuados, contratar
obras, velar por su ejecución dentro de plazo, cursar estados de
pago y realizar por si o mediante terceros la inspección técnica de
las obras (cláusula 4ª).
El Minvu, a través de Servicio de la Vivienda y Urbanismo, debía
gestionar el financiamiento del proyecto a través del otorgamiento
del subsidio con los Agentes de Servicios Habitacionales inscritos
en el Registro respectivo. El valor de las viviendas no podría ser
superior a 350 UF cada una, que los adquirentes pagarían con un
ahorro previo de 50 UF, más un subsidio de 80 UF y un préstamo
hipotecario de 220 UF.
Fue aprobado el convenio por Resolución Nº 77 de 8 de octubre
de 1992, de la Secretaría Regional Ministerial Metropolitana del
Minvu.
El 21 de noviembre del mismo año, la Asociación de Funcionarios
Municipales de Santiago y la misma Constructora, celebraron un
contrato de construcción de hasta 300 viviendas para trabajadores
con el subsidio habitacional, por un valor de 320 UF, en un terreno
de la Constructora, en conformidad a especificaciones técnicas
entregadas por ésta los planos y especificaciones elaborados por
arquitectos suyos y aprobadas por la Asociación, siendo
responsabilidad de la Empresa preocuparse de los trámites
necesarios para su aprobación. La Inspección técnica estaría a
cargo de un profesional idóneo designado por la Asociación. El
contrato fue protocolizado el 23 de octubre de 19992 en la Notaría
de San Miguel de don Jorge Carvallo Velasco, repertorio 383.
El 14 de octubre el Director del Serviu Metropol i tano, el
Secretario Regional Ministerial Metropolitano de Vivienda y
Urbanismo y el Presidente de la Cámara Nacional de Comercio de
Chile AG. suscribieron un convenio de construcción y venta de
viviendas sociales de conformidad al programa, para 500
viviendas. La Cámara asumió iguales obligaciones que la
Asociación en el programa recién referido y el Minvu tuvo la
misma participación y lo aprobó por Resolución Nº 88 de 28 de
octubre de 1992 de la Secre tar ía Reg iona l Min is ter ia l
Metropolitana. El precio no superaría las 330 UF, el ahorro previo
sería de 40 UF, el subsidio de 80 UF y el préstamo hipotecario de
210 UF.
El contrato, de 26 de noviembre de 1992 se acordó en los mismos
términos que el anterior entre Copeva y la Cámara y fue autorizado
el 21 de diciembre de 1992 por el Notario de Santiago don Raúl
Undurraga Laso.
El 1 de octubre de 1992, se procedió de igual manera entre el
Director del Servicio de la Vivienda y Urbanismo Metropolitano,
el Secretario Regional Ministerial Metropolitano de Vivienda y
Urbanismo y la Confederación Nacional de Sindicatos de
Trabajadores Textiles respecto 500 viviendas, en que ésta tendría
las obligaciones que en los otros asumieron la Asociación y la
Cámara y el Minvu las propias, aprobándolo por Resolución Nº 94
de 16 de noviembre de 1992. El precio no superior a 300 UF se
pagaría con un ahorro previo de 30 UF, un subsidio de 80 UF y un
préstamo de 190 UF.
El contrato de 16 de diciembre de ese año, entre la Confederación
y la Constructora, en los mismos términos que los anteriores,
autorizado con fecha 17 de diciembre de 1992 por el Notario de
Santiago don José Musalem Saffie, modificado el 13 de julio de
1 9 9 3 e n l o r e l a t i v o a l f i n a n c i a m i e n t o d e l p r o y e c t o .
Destaca que su parte no tuvo part icipación directa en la
planificación del proyecto, ni su ejecución, limitándose a la
comparecencia en el convenio marco que sentaba las bases del
proyecto.
Explica que tiene a su cargo la formulación de la política nacional
habitacional y urbanística y le corresponde elaborar los planes de
viviendas urbanas y rurales, equipamiento comunitario y desarrollo
urbano, conforme al artículo 2 de la Ley 16.391. Es un ente
planificador de estrategias habitacionales y desarrollo urbano. Los
ejecutores son los Servicios de la Vivienda y Urbanismo
Regionales y Metropolitano, encargados de los programas
habitacionales y de otorgar los subsidios habitacionales a los
beneficiarios de los sistemas que contemplan tales programas, de
acuerdo al artículo 25 del D. L. 1305 de 1975. y conforme a la ley
18.575 los Servicio de la Vivienda y Urbanismo son servicios
públicos descentralizados, con personalidad jurídica y patrimonio
propio que se relacionan con el Gobierno a través del Minvu.
En consecuencia el Minvu no posee instancias de control de
ejecución material de la construcción de viviendas, ni le
corresponde fijar los planes y especificaciones de construcción que
impugnan los demandantes, alegato en el que sustenta la
inoponibilidad de la demanda y rechaza la imputación de falta de
s e r v i c i o p u e s t a m p o c o l e c o r r e s p o n d e p r e s t a r l o .
Prosigue el Ministerio recordando que de acuerdo a la Ordenanza
General de la Ley General de Urbanismo y Construcciones
publicada en el Diario Oficial de 19 de mayo de 1992, artículo
1.2.4. y el Código Civil en su artículo 2003 Nº 3, quien construyó,
proyectó y edificó es el responsable. Sobre esa base, los
demandantes terminaron el juicio ¿Junta de Vecinos Los
Araucanos de Maipú y otras con Copeva¿, Rol 2519-1997 del 15º
Juzgado Civil de Santiago por transacción en la cual la empresa
causante del daño lo reparó a satisfacción de aquellos y ellos
debieron renunciar en cuanto como transacción debieron hacer
concesiones, que no procede que sea el Fisco el que si quedaron
insatisfechas las satisfaga.
En subsidio de las alegaciones precedentes opone falta de
causalidad entre la omisión que se le imputa y el daño basado en
que como su intervención fue sólo promover el financiamiento del
proyecto y no existe rol fiscalizador alguno en la normativa que
rige su actuar ni nunca tuvo la obligación de velar por la calidad de
los materiales utilizados por la empresa constructora al ejecutar el
proyecto.
En subsidio, invoca el caso fortuito, sosteniendo que los daños
reclamados por los demandantes se produjeron a consecuencia de
las filtraciones de sus viviendas a consecuencias de las lluvias
caídas en el invierno de 1997, siendo un hecho notorio que fue uno
de los más lluviosos del siglo, en que debió soportarse en días agua
que históricamente caía en meses causando daños en caminos,
puentes, puertos, etc.
En subsidio, todavía, alega disminución de los daños porque ya
fueron reparadas las viviendas por la empresa constructora, porque
siguen viviendo en ellas los demandantes y en su costo de
adquisición están los subsidios financiados por el Fisco, que
representa aproximadamente un 25%, pues era de 80 UF cada uno.
En subsidio opone que en el artículo 44 de la Ley General de
Bases de la Administración del Estado en que se funda la demanda
a su respecto no se establece solidaridad con otros entes que
pudiesen haber realizado actos u omisiones que deriven en
responsabilidad.
Sobre intereses, adiciona a lo anterior, que son improcedentes
porque no tienen respaldo legal y se violarían los artículos 1437,
1557, 1559 y 2284 del Código Civil ya que no revela este caso una
fuente de obligación que genere el deber de pagar intereses ni se
encuentra en mora.
5 º . - R e p l i c a n l o s a c t o r e s , q u e l a I . M u n i c i p a l i d a d
tenía el deber de inspección técnica o f iscal ización y el
otorgamiento de permisos de construcción y recepción final, que
incumplió. Aplicando la teoría del acto administrativo (habiendo
citado al autor León Duguit) no ejerció su deber de control que no
era sólo de legalidad sino de eficiencia y gestión, que le impone la
Ley 18.575 arts. 3, 4, 5, 10 y 11 y D. S. 47-92 de Vivienda que fijó
el texto de la Ordenanza General de Construcciones, artículo 5.2.1.
al 5.2.4. y Ley 18.695 arts. 1, 20 y el artículo 137 los hace
responsables tal como la Ley de Bases Generales de la Administración
primeramente citada.
6º.- Duplicando la Ilustre Municipalidad de Pudahuel rectifica lo
que por un error de transcripción incluyera en la demanda, en cuanto
a los informes de fechas 16 de mayo de 1994, 20 y 30 de septiembre
de 1993 y 24 de enero de 1994 por los que se habría procedido a
otorgar la recepción definitiva de las viviendas, en circunstancias
que, respecto de la fecha y número de los permisos de edificación,
informes de inspección y cert i f icados de recepción f inal ,
correspondientes al Conjunto Habitacional Los Puertos I y Los
Puertos II, son los que expresa en esa oportunidad, a saber:
-Expediente Nº12.041, correspondiente a un total de 1312 viviendas
del Conjunto Los Puertos I:
a . P e r m i s o d e e d i f i c a c i ó n N º 1 3 3 - 9 3 d e 1 0 . 0 9 . 9 3 .
b. Informe de Inspección Nº 1140 de 17.12.93, correspondiente a 542
viviendas, primera y segunda etapa y 760 viviendas de la tercera y
cuarta etapa, con observaciones.
c. Informe de inspección Nº 1167 de 23.12.93 donde se indican
subsanadas las observaciones del informe precedentemente citado.
d. Certificado de Recepción final Parcial Nº 200-93 de 23.12.93 por
552 viviendas.
e. Certificado de Recepción Final Parcial Nº 206-93 por 312
viviendas de fecha 30.12.1993.
f. Certificado de Recepción Parcial Final Nº 10-94 de 24.01.94 por
448 viviendas;
-Expediente Nº 12.296 correspondiente a 388 viviendas del Conjunto
Habitacional Los Puertos II:
a . P e r m i s o d e e d i f i c a c i ó n N º 2 1 - 9 4 d e 2 7 . 0 1 . 9 4 .
b . I n f o r m e d e I n s p e c c i ó n N º 3 8 7 - 9 4 d e 1 3 . 0 5 . 9 4 .
c. Cert i f icado de Recepción Final Nº 77-94 de 16.05.94.
Explica que con la rectificación en comento da por controvertida en
forma expresa la afirmación de los actores en cuanto éstos han
expresado que La Municipalidad no cumplió con la normativa legal
vigente, puesto que era imposible que los permisos de edificación en
las fechas originalmente indicadas se hubiesen otorgado con la
debida fiscalización, ya que de ser así, aparecería que 1.312
viviendas han podido ser construídas en no más de 30 días, y
38 en 3 meses. Precisadas las fechas de los permisos de edificación
y certificados de recepción, queda de manifiesto en opinión de la
Municipalidad, la improcedencia de
las afirmaciones de los demandantes de la manera en que se han
citado.
Agrega que la responsabilidad por falta de servicio de las
Municipalidades establecida en la Ley 18.695 no se le aplica cuando
se trata de obras de construcción regidas por la Ley General de
Urbanismo y Construcciones o no tendría razón la norma que hace
responsables a los contructores.
La dúplica del Serviu ha sido evacuada como mero trámite,
remitiéndose a su contestación.
El Fisco duplica que los 700 demandantes no han conferido a su
mandatario Miguel Patricio Reyes un mandato judicial amplio con
administración de bienes como exige el artículo 2 de la Ley 18.120
de manera que la relación procesal es nula absolutamente al
contravenir el Derecho Público, artículos 1682 y 1462 del Código
Civil.
Agrega que al Minvu no le cupo ninguna acción que significara un
servicio a los demandantes en los hechos que originan la demanda.
A la fecha de construcción de las viviendas, 1993, 1994, no estaba
vigente el actual artículo 25 de la Ley General de Urbanismo y
Construcciones que obliga al Minvu a tener sistemas de control de
calidad de viviendas que se construyan con financiamiento del Estado,
p o r l o t a n t o n o t e n í a o b l i g a c i ó n l e g a l d e h a c e r l o .
Opina que la transacción habida entre los demandantes y la empresa
constructora pretende trasladar la responsabilidad por los daños que
reconoce COPEVA al Minvu, pero ese mismo reconocimiento es una
aceptación tácita de la falta de autoría de Minvu, resultando
inoponible a su parte las declaraciones que pretenden atribuirle
responsabilidad.
Tampoco aparecen los requisitos de vinculación entre la falta de
servicio de algún funcionario del Minvu y el daño, porque no la hay,
ya que la causa del daño fue la negligencia de la empresa
constructora COPEVA LTDA. que tuvo un papel preponderante en su
ocurrencia.
CUESTIONES PREVIAS:
7º.- Que la primera alegación del Ministerio de la Vivienda y
Urbanismo es un argumento basado en 2 hechos contradictorios: el
primero que Miguel Patricio Reyes deduce demanda en representación
de 700 personas, y el segundo, que no compareció en representación
de los 700 demandantes agregando que lo hizo por la Junta de
Vecinos.
La presentación de su argumento ya no tiene lógica ni consecuencia.
En cuanto a la aplicación del artículo 2 de la Ley 18.120, cabe
considerar que le precede el artículo 1º donde se resume el mayor
respeto del legislador por la profesión de abogado, al mismo tiempo
que dentra en él la responsabil idad del juicio, pues es su
intervención acreditada con su identificación y firma como únicas
formalidades, la que valida la participación de su mandante en
juicio representado por él con la suficiencia de su patrocinio.
Por eso, en el inciso primero del artículo 2, en primer lugar se
consigna la misma norma: "...sino representada por abogado
h a b i l i t a d o p a r a e l e j e r c i c i o d e l a p r o f e s i ó n . . . "
En autos no se ha puesto en duda la condición de abogado habilitado
de don Eduardo Cabrera Hernández, quien con su identificación
c o m p l e t a s u s c r i b i ó y p a t r o c i n ó l a d e m a n d a .
Y además, los artículos 6 y 7 del Código de Procedimiento Civil de
ninguna manera impiden la ratificación del mandante de lo obrado
por el mandatario.
Por otra parte parece que no obstante la confusión en que incurre,
pretendiera reabrir debate sobre una cuestión resuelta al inicio del
juicio, como corresponde. Sin perjuicio de dejar consignado que en
todo lo que tuvo relación con este punto aparecieron circunstancias
especiales como la condición socio económica de los demandantes,
entre otras dándose la situación prevista en el inciso 3º del
referido artículo 2º de la Ley 18.120 y que aún se mantiene sin
modificación.
8º.- Que son hechos de la causa que los demandantes adquirieron las
viviendas por compraventa, participando en planes especiales para
trabajadores, las que pagaron con subsidio habitacional, préstamo
hipotecario y ahorro previo.
Sobre estos hechos cabe agregar que el Ministerio de la Vivienda
reconoce a los demandantes el hecho de ser "sus viviendas" y de
formar parte del conjunto habitacional Villa Los Puertos cuya
p lan i f i cac ión y p rog ramac ión de ta l l a en cuan to a su
instrumentalización en forma expresa y va implícito en todo el resto
de su exposición de hechos, como es el relato pormenorizado de los
convenios de construcción, los montos de los aportes de los
trabajadores y las resoluciones suyas que los aprobaron.
Entonces, aquel alegato en que discurre sobre que no le consta que
los demandantes sean los propietarios de las viviendas y que es por
eso que lo controvierte y por ende recaerá sobre aquellos el peso de
la prueba para justificar la titularidad de la acción, debe ser
desestimado ya que primeramente, como argumento es un doble
discurso
dado e l reconocimiento expl íc i to que se ha destacado.
Por lo demás, reconocidas las compraventas, asignaciones, o como
quiera que las denomine, constituyen títulos justos en materia
posesoria, en conformidad al artículo 703 del Código Civil, la
buena fe se presume, y así tenemos constituídos en autos
elementos esenciales de la posesión que unidos a los datos sobre
pertenencia de los actores a la unidad vecinal, son suficientes
para establecer la legitimidad de la acción en los términos y
límites que se dirá a continuación.
La certeza sobre la identidad de los demandantes, sus domicilios y
la participación en los programas especiales para trabajadores se
tiene exclusivamente respecto a ellos y no sucede igual con los
miembros de su familia ni los habitantes a cualquier título de las
v iv iendas, tampoco que e l los los representen, lega l o
convencionalmente y por ende, la titularidad de las acciones está
c i r c u n s c r i t a a l o s a c t o r e s m i s m o s , p o r s í .
SOBRE TACHAS:
9º.- Que la parte demandante presentó a fojas 284 y 294 sus
testigos José Miguel Valenzuela Fuentes y Carlos Valenzuela Solis de
Ovando quienes fueron tachados por la parte demandada el Fisco y la
I. Municipalidad de Pudahuel imputándole la causal del artículo 358
Nº 6 del Código de Procedimiento Civil.
R e s p e c t o a l p r i m e r o , y a q u e n o s i e n d o p e r i t o
judicial sus opiniones basadas en un informe encargado para
satisfacer al demandante en otro juicio, no serán técnicamente
imparciales. En razón del mismo informe tuvo la posibilidad de
ingresar a los Registros de Serviu como inspecto de primera
categoría y ha contestado que percibió honorarios de parte del
abogado de la parte que lo presenta.
Respecto al segundo porque reconoció haber efectuado un informe
remunerado para la demandante respecto de cuyas conclusiones
técnicas se efectuaron las reparaciones en las viviendas acordadas
en un avenimiento en otro juicio.
Evacuando el traslado la parte contraria alegó que no se ha
acreditado ningún interés directo o indirecto de los testigos en el
juicio.
10º.- Que la única prueba aportada son las propias declaraciones
de los testigos y de ellas no aparece en forma alguna un interés
pecuniario, actual, en el resultado de este juicio y la imputación
adolece de deducciones que no conducen necesariamente a la única
conclusión que postulan pues no logran demostrar de qué manera se
podrían ver afectados los honorarios ya percibidos por ambos
testigos o su calidad de inspector del Serviu en el caso del primero
d e e l l o s , p o r e l r e s u l t a d o d e e s t e j u i c i o .
En cuanto a la falta de imparcialidad por la idoneidad técnica de
los informes, que también se hace valer respecto del testigo
Valenzuela, tampoco aparece la influencia que puede tener para
d e d u c i r i n t e r é s e n e l r e s u l t a d o d e é s t e j u i c i o .
11º.- Que la parte demandada de la I. Municipalidad de Pudahuel
aporta prueba de testigos a fojas 306 y 310 de Camilo Antonio Ruiz
Laulie, Director de Obras quien trabaja desde hace 10 años para ella
y Augusto Ricardo Gallardo Gower, Jefe del Dpto. de Urbanismo. Los
tacha la parte demandante por la causal 4ª del artículo 358 del
Código citado.
Evacuando el traslado la I. Municipalidad se remite a una minuta en
que anticipó la situación que rola a fojas 316-Z en la cual sostiene
en síntesis que los empleados municipales se rigen por le Estatuto
Administrativo para funcionarios municipales, contenido en la Ley 18.
883 del año 1989, en cuyo artículo 82 les impone la obligación de
concurrir a declarar como testigo de los hechos que tomen
conocimiento en razón de su cargo, norma que derogó a su respecto el
a r t í cu lo 358 Nº4 de l Cód igo de P roced im ien to C i v i l .
12º.- Que en razón de la función pública de los testigos, parece
más conveniente hacerse cargo de su testimonio pues su vinculación
con su empleador debe entenderse bajo las reglas del servicio
público a que están llamados, debiendo presumir la buena fe en sus
actuaciones y teniendo en cuenta que no se ha alegado que en razón
de cumplir su obligación procesal corran riesgo sus empleos que
permita dudar de su imparcialidad.
SOBRE EL FONDO:
13º.- Que, también son hechos de la causa que las viviendas en que
habitan los demandantes sufrieron daños durante la época de lluvias
del invierno de 1997.
La parte demandante lo aseveró y los demandados no lo discutieron.
El Ministerio de la Vivienda, incluso lo afirmó, como quedó
consignado textualmente en el resumen que se hizo de su defensa
en el Considerando 4º y la I. Municipalidad de Pudahuel incluso
s o l i d a r i z ó c o n e l l o s , l a m e n t a n d o e l h e c h o .
14º.- Que sobre la causa, naturaleza y extensión de los daños, el
Perito Don Sergio Cortés Williamson constató que con ocasión de
temporales de viento y las lluvias en 1997, las viviendas motivo de
su informe Pericial, de los conjuntos habitacionales Villa Los
Puertos I y Los Puertos II, comuna de Pudahuel, organizados en la
Junta de Vecinos 32 Q Plaza Río Tranquilo que reune a los
propietarios de las viviendas construídas de acuerdo al programa de
viviendas sociales denominado PET (Plan Especial para Trabajadores)
sufrieron numerosas filtraciones de aguas lluvias al interior de las
h a b i t a c i o n e s , l a s q u e s e m a n i f e s t a r o n e n :
-chorros y escurrimiento de agua por el interior de los muros.
-acumulación de aguas lluvias en los pisos de las habitaciones.
-escurrimiento de agua por los tabiques y cielo (incluyendo las
habitaciones del 1er. piso).
-deformación de las partes construídas en los distintos tipos de
madera.
Las aguas lluvia penetraron:
-a través de los muros de Bloques de cemento u hormigón.
-por los espacios existentes entre los caballetes y las planchas de
la techumbre.
- a t r a v é s d e l o s v a n o s d e p u e r t a s y v e n t a n a s .
-por las canalizaciones eléctricas de la vivienda a las distintas
habitaciones.
Entre las fa l las acusadas se encuentran las s iguientes:
-Fi l t raciones de aguas l luvias, a través de los muros de
bloques de hormigón en la to ta l idad de las v iv iendas.
-Filtraciones de aguas lluvias por los techos de casi la totalidad
de las viviendas.
-Filtraciones de aguas lluvias por las canalizaciones eléctricas de
las viviendas llegando hasta el primer piso por estas canalizaciones,
con e l consiguiente pel ig io morta l para los pobladores.
-Filtraciones de agua por los sellos de descarga del alcantarillado
entre las losas.
-Deformaciones de las losas (Cielo primer piso/ piso segundo piso).
-Aparición de grietas y fisuras de grueso calibre en los muros
estructurales de las viviendas.
-Aparición de grietas y fisuras de grueso calibre en las losas
entre el 1º y 2º piso.
-Deformaciones en los tabiques provocados por las deformaciones
tanto de los muros como de las losas.
Las bases técnicas para la construcción contemplaron las
protecciones hídricas en los muros de las viviendas. En estas
especificaciones se estableció que deberá consideraise morteros de
pega con hidrófugos incorporados y protección efectiva contra la
humedad, con repelente al agua por la cara exterior de la albañilería
en toda su altura.
Durante el proceso de Visitas de Inspección Técnico Pericial fue
posible constatar:
1.- La existencia de huellas de enormes filtraciones de aguas
lluvias en los cielos del segundo piso en todas las casas
inspeccionadas.
2.- La existencia de muchas huellas de humedad en las paredes del
segundo y primer piso provenientes tanto del escurrimiento de las
aguas lluvias desde el techo de las viviendas, como del proceso de
absorción de agua en los bloques de cementos huecos usados en los
m u r o s e s t r u c t u r a l e s d e e s t a s c o n s t r u c c i o n e s .
3.- La existencia de filtraciones de aguas lluvias provenientes
desde las canalizaciones eléctricas de las viviendas, incluso al
primer piso de ellas, por ej. al centro luminoso de la sala de
estar.
4.- Efectivamente el agua había penetrado filtrado a través de los
muros de bloque cemento.
5.- La existencia de grietas muy grandes e importantes (en su
aspecto estructural) en las paredes -ya reparadas hoy día- en los
sectores de pega de los bloques de cemento, en los muros de la
vivienda.
6.- Las deformaciones existentes en las losas y paredes de algunas
viviendas.
7.- Fue posible también, constatar que los pilares de las viviendas
no cumplen las normas mínimas de construcción que establecen que
las
areas mínimas serán de 400 milímetros cuadrados y que uno de sus
lados no podrá ser inferior a 15 centímetros. En la mayoria de las
viviendas inspeccionadas, los pilares en su ancho tenían hasta un
50% de menor espesor (se constató pi lares de lO cms.).
8.- Las escaleras de acceso al 2º piso, no fueron construidas de
acuerdo a norma y gran parte de ellas hoy se encuentran sueltas, ya
que no fueron adecuadamente afianzadas a los muros por un lado y en
el otro lado se utilizó madera de deficiente calidad (húmeda) lo que
hace que los escalones estén caídos hacia el sector opuesto al muro,
es decir las gradas de la escala no están en forma horizontal.
9.- La mala calidad de la pintura aplicada a los muros exteriores
dc las viviendas es decir, no se utilizó pintura con un adecuado
material hidrorepelente.
l0.- El hundimiento del terreno exterior de algunas de las viviendas
inspeccionadas, tanto en sus inmediaciones como en los pavimentos
de
las calles y pasajes de las villas.
No se hizo una adecuada preparacion en cuanto a mecánica de suelo
donde se construyeron las viviendas. Esta puede ser la causa del
gravísimo agrietamiento de los muros estructurales especialmente en
los 2º pisos.
11.- Los aleros (continuación del techo más allá del muro) no
contaban con tapas de protección que impidieran el ingreso de las
aguas lluvias (al llover con viento) ni el anidamiento de aves en
los entre techos (se puede verificar en algunas de las fotografias
del anexo 8.6).
12.- Filtraciones de aguas servidas, por alcantarillado desde el
baño del segundo piso hacia la pieza de cocina en el primer piso;
ésto por un mal sellado y ajuste de los ductos de alcantarillado.
13.- Filtraciones de aguas desde el piso y duchas del baño en el
segundo piso a través de la losa hacia el sector de cocina.
A continuación analiza las deficiencias encontradas y expresa:
Fundamentalmente las aguas lluvias penetraron a las viviendas, a
través de las diversas fallas presentes en los techos y cuyo origen
son t an to de d i seño como cons t ruc t i vas . En e fec to :
a) Los techos de las viviendas se construyeron tan sólo con una
pendiente del 5%, lo que resulta claramente insuficiente e inadecuado
para evacuar las aguas al momento de ocurrir una lluvia copiosa y
abundante. Si a esto se le agrega viento en contra de la pendiente,
se tiene que el agua retrocede hacia la parte más alta y comienza
a ingresar a las viviendas, por los entretechos. Lo anterior es de
especial relevancia, en las cumbreras de las techumbres de las
cubiertas.
b) El traslapo de las planchas del techo (de fibrocemento,
comunmente llamado Pizarreño) consideró la sobreposición de sólo
media onda, en la mayoría de los casos y como máximo una onda en
los
otros casos. Estas sobreposiciones o traslapos son insuficientes e
inadecuados, cuando la lluvia se presenta con vientos de velocidad de
moderado a fuerte. Debido a la fuerza y presión impuesta por el
viento, el agua traspasa la media onda de traslape en un caso
y la onda de traslapo en los otros casos y penetra al cielo de la
habitación y desde allí cae al piso. Lo ariterior se agrava por la
escasa pendiente que tiene el techo (15%), ya que el viento empuja
con gran facilidad el agua hacia arriba, facilitando su ingreso a la
v iv ienda por e l cabal lete del techo ( la parte más al ta) .
c) Las techumbres de las viviendas cuentan con caballetes (elemento
protector que se instala para cubrir la unión de las dos medias aguas
que forman el techo, es una cubierta que se pone en la parte superior
de la A que forma el techo) que no son adecuados tanto para el tipo
de cubierta usado en el techo como por sus escasas dimensiones.
El caballete tiene muy poco ancho, por lo que la zona que protege es
muy pequeña. Con esta forma de construir el caballete, quedan
espacios muy amplios en el sector más bajo de la onda, por donde el
agua puede penetrar sin obstáculos si la lluvia está acompañada de
vientos.
Siendo la cubierta del techo de f ibrocemento (Pizarreño),
corresponde que el caballete que se utilice sea también de
fibrocemento, con la misma forma de onda construida especialmente
para ello y con el ancho adecuado, que evite el ingreso de las aguas
lluvias.
d) Los techos se montaron sobre estructuras de cerchas construidas
con maderas verdes, actualmente se encuentran curvados con el peso
del material de cubierta, cual si fuesen techos tipo pagodas. El
material de madera con que se construyeron las cerchas, no era el
adecuado y estaba fuera de norma, de acuerdo a las especificaciones
técnicas entregadas por la propia empresa constructora.
e) El sistema de techos, en su diseño, no consideró una adecuada
evacuac ión de las aguas l l uv ias recog idas po r e l l os .
No consideró la instalación de Canales y Bajadas de las aguas
lluvia, desde el techo de las viviendas, lo cual provoca que el
agua que escurre desde el techo, moje considerablemente las paredes
perimetrales de las viviendas.
Estas aguas que se originan en el techo de la vivienda, escurren
por los muros, sumándose al agua de lluvia que en forma
natural moja las paredes. Esta suma de aguas -del techo y de la
lluvia propiamente tal-, hace que las paredes o muros de la
vivienda se saturen rápidamente, por el exceso de agua existente
sobre e l las, f i l t rando hacia e l in ter ior de las v iv iendas.
f) El alero (extensión del techo más allá del plano vertical del
muro) considerado por el diseño y proyecto, abierto, sin
p r o t e c c i o n e s , p e r m i t i ó b á s i c a m e n t e d o s e v e n t o s :
1. Al haber lluvia con viento, que el agua también penetre por las
aberturas del alero, hacia los muros de bloques de cemento huecos y
e l v i e n t o p e n e t r e a l i n t e r i o r d e l a s v i v i e n d a s .
2.- El ingreso y anidación de aves.
Las filtraciones registradas en las paredes tienen los siguientes
orígenes:
a) Por grietas en los muros:
La gran cantidad de grietas que aparecieron en los muros con
posterioridad a la recepción y entrega de las viviendas tienen
básicamente dos explicaciones.
La mala calidad del material de pega, ésto es una deficiente mezcla
de la unión de los adocretos o bloques de cemento, la que por una
parte no cumplió su objetivo de pegar y por otra la cantidad de
material repelente al agua fue escasa o era de muy mala calidad.
La segunda se explica por problemas de mecánica de suelos, puesto
que es claro que las paredes han sufrido solicitaciones de esfuerzo,
superiores a las consideradas en su diseño y proyectadas en la
construcción.
En cualquiera de los casos, gran cantidad de agua penetró por las
aberturas de estas grietas y por las juntas de pega de los bloques
de cemento, las que tenían muy poco material repelente al agua o
éste era de muy mala calidad.
b) Las filtraciones producidas a través de los bloques se deben
principalmente a la saturación de agua. Los bloques de cemento
especificados por el Serviu para la construcción de las soluciones
habitacionales, no son los adecuados para ser usados en la zona
c e n t r a l d e l p a í s , a l m e n o s l a s u s a d a s e n é s t a s .
Los bloques de cemento del tipo usado por Copeva y especificados
por el SERVIU, carecen de las propiedades necesarias para ser
usados
en estas soluciones habitacionales debido a su alta permeabilidad.
Rellenaron los huecos de bloques de cemento con papeles de diario,
lo que agravó aún más los problemas de acumulación y absorción de
las
aguas lluvias.
c) La mala calidad de la pintura aplicada a los muros exteriores,
permitió que el agua penetrara los muros, debido fundamentalniente a
la mala calidad del liquido repelente o la escasa dosificacion
aplicada.
Las filtraciones provenientes de la canalización eléctrica hizo
necesario desarmar el techo de a lo menos 5 viviendas.
La especial forma de construcción del cielo (o techo) de las piezas
del segundo piso, que sigue la forma de la techumbre de las
viviendas, que se separa del techo propiamente tal, por una
distancia de 15 a 20 centimetros, obliga a llevar la canalización
eléctrica desde el primer hasta el segundo piso en forma vertical
para llegar al punto más alto de la casa o cumbrera ésto es hasta el
caballete del techo .Las canalizaciones eléctricas fueron
deficientemente realizadas, usando pedazos de tubos plásticos
flexibles corrugados y rotos. La normativa eléctrica no permite que
se haga mediante trozos ni tubos rotos. Esto es una deficiencia grave.
El agua penetra por el caballete del techo, ingresando por los
extremos (cajas de distribución) o puntas de los trozos de tubo de
plástico y/o por las partes rotas hacia toda la canalización
eléctrica, sirviendo el conductor eléctrico de guía al agua.
Hizo notar en este punto el Sr. Perito, que dado el estado en que se
encuentra la instalación eléctrica y por la forma en que está
construida, es evidente que ella no fue hecha por personal idóneo y
capacitado. Tampoco fueron debidamente ejecutadas ni supervisadas
por
personal calificado.
Las investigaciones realizadas por el Perito Ingeniero le han
permitido establecer que la Instalaciones Eléctricas fueron
ejecutadas por los obreros de la propia empresa constructora Copeva
L t d a . l o s q u e e s t á n i n c a p a c i t a d o s p a r a e l l o .
Adicionalmente se encontró que el Ingeniero Eléctrico que firmó
tanto los planos como las correspondientes inscripciones ante la
Superintendencia de Electricidad y Combustibles (SEC) no fue quien
rea l i zó e l p royec to y d i seño e léc t r i co de l as casas .
En entrevista telefónica el mismo ingeniero eléctico le reconoció no
haberlas diseñado, ni ejecutado, ni supervisado dichas instalaciones
interiores. Sólo f irmó la documentación necesaria para la
tramitación y nunca la conoció ni realizó la instalación como figura
en las documentaciones. Estas firmas, asumiendo todas las
responsabilidades del diseño y de la ejecución física, las habría
estampado a cambio de la instalación eléctrica de las líneas de
distribución eléctricas de ambas villas (realizó sólo el tendido
eléctrico que va a la calle). Todo lo anteriur constituye una acción
totalmente en contra y fuera de la normativa eléctrica vigente a la
f e c h a e n q u e s e c o n s t r u y e r o n e s t a s v i l l a s .
Los aleros diseñados v construidos en las viviendas no cuentan con
ninguna protección para que el agua de las lluvias con viento y éste
no penetren a las casas. No están tapados ni cubiertos. Con estas
deficiencias, los muros que están construidos con bloques de cemento
huecos, se mojan por su interior y permite toda clase de aves que
circundan por el sector, aniden.
El diseño y construcción tampoco consideró que los conductos de
evacuación de las aguas servidas de los baños tuvieran algún tipo de
protección y están en las cocinas sobre los artefactos de cocina y
lavaplatos.
Debido a la mala calidad de los sellos, en las uniones de las
tuberías, a la mala calidad de los tubos de PVC usados en
el alcantarillado, los tubos de evacuación de aguas servidas
presentan pérdidas y filtraciones hacia el lugar en que se cocinan
los alimentos.
Los pisos de los baños, que están en el segundo piso, por la mala
calidad del sello de las tuberías y por la mala calidad del suelo del
baño, se flitran por la losa de concreto hacia el primer piso, más
exactamente hacia el sector de la cocina, ubicada en el 1er. piso.
En las especificaciones técnicas se consideró que se estucaran con
mortero con un aditivo impermeabilizante, en los parámentos del
sector de las duchas, en toda su altura. Este material era de tan
deliciente calidad, que se salía al limpiar el parámento y no
cumplía en absoluto con su propiedad de ser impermeabilizante.
Las escaleras de las viviendas están mal diseñadas y construidas,
subdimensionadas y los escalones o gradas no están construidos de
a c u e r d o a n o r m a s o a r e c o m e n d a c i o n e s t é c n i c a s .
La altura de la grada y el ancho del peldaño de la escalera, es de
app. 18,5 cms. debiendo tener por recomendaciones de seguridad,
alrededor de 22 cms.
La distancia entre los peldaños no es uniforme, haciendo difícil y
riesgosa la subida, más aun la bajada.
Si a lo anterior se suma el hecho de que las escaleras están
afianzadas a un lado al muro divisorio, entre las dos casas
pareadas -soporte que es rígido- y en el otro lado contra una
viga de madera en la que se usó material húmedo las gradas de las
escaleras no están horizontales.
El hundimiento de los terrenos observados tanto en los alrededores
de algunas casas inspeccionadas como en gran parte de las calzadas
de varias calles y pasajes se explican por un deficiente trabajo en
la mecánica de suelos. Esta cuestión es necesaria de verificación
con ingenieros especializados pues es necesario asegurar que las
viviendasno presenten peligro para las personas que las habitan.
Analizando sus observaciones el Perito agrega que las ventanas no
cuentan con un adecuado diseño para la recolección y evacuación de
las aguas lluvias, lo que permite que ingrese a las viviendas.
Los bordes de losas y de alféizar presentan deficiencias que no
evitan y que permiten y hacen posible la penetración de las
aguas lluvias que escurren superticialmente por los muros.
La existencia de elementos que eviten el ingreso de agua son
especialmente necesarios, puesto que no existen en el Proyecto,
canaletas recolectoras de aguas lluvias, ni sus correspondientes
bajadas
Un hecho no considerado por las autoridades del Ministerio de
la Vivienda y Urbanismo es el aspecto cultural, entendido éste
como la forma, estilo, limitaciones y restricciones de la forma de
vida, del grupo social al que está orientado este tipo de solución
habitacional.
El Minister io de la Viv ienda y Urbarnismo no consideró
debidamente, al momento de diseñar las viviendas la evacuación y
adecuada eliminación de los vapores de agua que se genera con la
c o n d e n s a c i ó n a l i n t e r i o r d e l a s v i v i e n d a s .
Tampoco se consideró debidamente la disponibilidad de los recursos
económicos que este grupo social requería, para los efectos de
terminar estas construcciones entregadas en "OBRA GRUESA".
Llamó la atención del Sr. Perito hechos de responsabilidad de la I.
M. de Pudahuel, por intermedio de su Dirección de Obras como el que
no haya efectuado inspección de la obra, conforme a las
Especificacioncs Técnicas de Construcción de acuerdo a lo estipulado
por la Ley y la Ordenanza de Urbanismo v Curistrucción, ratificado
por el asesor urbanista Sr. Ricardo Gallardo quien indicó que la I.
Municipalidad ex profeso no las realizó mientras ésta se ejecutaba,
para no involucrarse en la construcción de estas viviendas.
E n s u s c o n c l u s i o n e s r e s u l t a p e r t i n e n t e d e s t a c a r :
Según los registros pluviométricos, el fenómeno de lluvia intensa
con vientos ha ocurrido muchas veces antes en esta Región del país,
de modo que este fenómeno climático ha debido ser un dato para el
SERVIU, e l MINVU y la I Mun ic ipa l idad de Pudahue l
Resulta claro que SERVIU ha puesto mayor énfasis en el aspecto
cuantitativo por sobre el cualitativo en los programas de viviendas
sociales.
La poca superficie construida de las viviendas es totalmente
i m p u t a b l e a l e s t á n d a r d e l a s o l u c i ó n h a b i t a c i o n a l .
Las otras causales, son indirectamenie consecuencia de la solución
habitacional, pues es responsabilidad del Estado, a través dcl
Ministerio de la Vivienda, el no haber considerado adecuadamente
las costumbres, la cultura y las condiciones socio económicas de
quienes ocuparían las viviendas v hacia quienes está orientada la
solución habitacional.
Estos factores resultan imputables a la concepción arquitectónica y
diseño de la solución habitacional debiendose enfrentar estos
factores a la decisión del SERVIU, desde que las características,
superficie y materiales fueron especificados en las Bases Técnicas
para las Viviendas Sociales, propuesta por la Empresa Constructora
y aceptadas por las entidades gubernamentales antes señaladas.
El Proyecto de Construcción, la topografia, el estudio de suelos, el
diseño de las viviendas, la calidad y la resistencia de los
materiales utilizados y las especificaciones técnicas deben estar
conforme a las condiciones y exigencias mínimas que se establecen
en
la normativa asociada a los contratos y son determinantes de
cumplirse bien, que las viviendas construidas cuenten con un índice
razonable de habitabilidad, situación que no se produjo en las Villa
Los Puertos I y Villa Los Puertos II de la comuna de Pudahuel.
Faltó, por parte de la Dirección de Obras una adecuada inspección
técn ica para rea l izar la inspecc ión f ina l de las obras.
De acuerdo al DS 235, art. 8 el SERVIU delegó en la entidad
organizadora, la facultad de la inspección técnica de la obra, que
por todos los antecedentes que se tienen, no se efectuó y que por lo
tanto , la responsab i l idad la mant iene qu ien la de lega.
La concepción de las ideas y determinación de las características de
las viviendas de caracter social tienen su origen tanto en el
Minister io de la Vivienda y Urbanismo como en SERVIU.
El SERVIU prepara las bases administrativas que definen la tipología
de las viviendas básicas, la superficie mínima de construcción,
equipamientos y plazos de ejecución de las obras y las bases
generales que contienen las normas de diseño, densidad, vialidad y
conformación, como asimismo las relativas a los materiales que deben
util izarse y especificaciones estructurales de las viviendas.
Las Bases Técnicas Generales Para Viviendas Básicas establecen
que
para muros de bloques dc cemento deberá considerarse morteros de
pega con hidrófugos incorporado y una protección efectiva contra
la humedad con repelente al agua, por la cara exterior de la
albañilería.
SERVIU era el responsable, a través de la Inspección Técnica de
Obra, de verificar que los procedimientos constructivos consideraran
las especificaciones de los Fabricantes de los bloques de cemento u
hormigón y de los procedimientos del uso del mortero de Pega
u t i l i z a d o . E s t o c o n f o r m e a l a r t . 8 d e l D S . 2 3 5 .
Las fallas y deficiencias de las viviendas son consecuencia directa
de las especificaciones contenidas en las bases preparadas por el
SERVIU o aceptadas por él.
Los Bloques de cemento hueco cumplen con todas las
especi f icac iones
establecidas y requeridas por el SERVIU para ser usadas en las
construcciones. El uso de los bloques de cemento estaba aceptado y
aprobado como material de construcción por él. Es de absoluta
responsabihdad suya si los bloques que especificó o aceptó su uso, no
fueron capaces de resistir la presión ejercida por el viento y el
agua de lluvia.
Es responsabilidad técnica del SERVIU no haber considerado
adecuadamente el tamaño de los poros de los bloques de cemento y
haber ignorado la importancia de éstos en la velocidad y capacidad
de absorción del bloque de cemento.
La alta absorción ejercida por los bloques de cemento, produce la
penetración de las aguas lluvia a través de los muros tratados con
pintura hidroirepelente. El SERVIU es el organismo que estableció
que este tipo de viviendas, se construyeran con bloques de hormigón,
c u a n d o d i s e ñ ó l a s s o l u c i o n e s h a b i t a c i o n a l e s .
En condiciones de lluvia con vientos moderados (12 Km.ílllrs) los
muros de bloques de cemento presentan un grado alto de
permeabilidad. En estas condiciones el agua penetra los bloques de
cemento por presión hidrostática (y también por gravedad) saturando
por completo los bloques de cemento.
El uso de los bloques de cemento y pintura hidrorrepelente en la
construcción de estas viviendas es una tecnología exigida e
introducida por el SERV1U a proposición de la Empresa Constructora
y deb ie ra hacerse espec ia l h incap ié en que és to se
utilice.
La porosidad de los bloques de cemento hueco, unida al tamaño de
los poros en el bloque, determina el grado de absorción del agua a
través de ellos. En general, la Norma Chilena indica el número de
poros de los bloques de cenmento, pero nada dice respecto del
tamaño
de ellos. Por lo que probablemente la falla de los bloques
utilizados, esté en el tamaño de los poros, que hace que ellos
posean gran absorción.
Las filtraciones de agua lluvia se debe también en parte muy
importante, a la cantidad insuficiente de pintura con hidrorrepelente
en los muros, el insuficiente sellado de vanos de puertas y ventanas,
el insuficiente grado de pendiente otorgada á los alféizares de las
ventanas y puertas, la defectuosa confluencia de plomos
(verticalidad) de muros y cadenas generando plintos (imperfecciones)
y el defectuoso montaje de los cabal letes o cumbreras.
Este último grupo de causales de filtraciones, corresponde a lo que
se denomina "Calidad de la obra", determinada por las artes técnico
constructivas, también de responsabilidad del Estado, a través del
SERVIU.
El desnivel en el alféizar de las ventanas, plintos en cadenas
respecto de los muros, insuficiencia de los sellados de marcos de
puertas y ventanas y defectuosa colocación de cumbreras por
insuficiente traslape, constituyen lo que se llama "Deficiencias
Constructivas".
También deben considerarse todos los otros desperfectos
considerados, siendo los más graves y preocupantes los problemas
estructurales (grietas y desaplomes) constatados en todas las
viviendas inspeccionadas, sin excepción. Esto es tan grave que
amerita una preocupación especial por parte del Tribunal y que
debiera ser estudiado por Técnicos especialistas (Ingenieros
Estructurales), ya que de producirse un sismo de proporciones, las
consecuencias que se podrían producir en las viviendas, podrían
ser catastróficas.
Como comentario final, el Sr. Perito opinó que los desperfectos que
presentan las viviendas son de tal magnitud, que la reparación de
ellos sobrepasa en exceso el valor a indemnizar solicitado para cada
u n a d e l a s v i v i e n d a s p o r l o s p r o p i e t a r i o s .
En buenas cuentas, para dejar las viviendas en forma razonablemente
habitables, el costo es superior al monto solicitado como
indemnización.
15º.- Que la opinión del perito sobre la participación de los
demandados es plenamente coincidente con el texto de los Convenios
que el Ministerio y SERVIU citan en sus defensas. El MINVU dejó en
claro en su primera estipulación que le corresponde intervenir y
participar en los planes y programas que tienen como finalidad
colaborar en la solución del problema habitacional de conformidad
con las disposiciones del D. L. 1305 de 1975 y D. L. 2552 de 1979 y
para el logro de esos objetivos dictó el D. S. 235 de 1985,
especialmente el D. S. Nº 58 de 1987, Reglamento de Participación
del Sector Vivienda, agrega la cláusula 2ª. Ambos acuerdan
desarrol lar los respect ivos programas en la c láusula 3ª.
En la 5ª se hacen cargo de las gestiones para el financiamiento:
otorgamiento de subsidio, obtención de créditos complementarios,
entre otros.
En la estipulación 13ª dejan condicionado su actuar (acordado en la
cláusula 5ª) a un mandato de los postulantes con el cual SERVIU
estaría en condiciones de girar anticipadamente los ahorros, quien
además, a continuación, quedó facultado para descontar los gastos de
la operación, imputables a los precios de las viv iendas.
En la cláusula 4ª se pactó que SERVIU también pudiera efectuar
ant ic ipos a los cont ra t is tas a cuenta de los subs id ios.
Los Convenios y las Resoluciones que los ratifican rolan desde
fojas 94 a 158 y al final de cada uno acreditan sus personerías de
acuerdo a sus cargos públicos, las personas naturales que los
suscribieron.
En los respectivos contratos de construcción quedó establecido en
las cláusulas 2ª, 5ª, 8ª y 19ª (fojas 111, 119, 145) que se
otorgaron los mandatos al SERVIU para el giro de fondos de ahorro y
contratar por cuenta del mandante créditos hipotecarios.
Quedó establecido también que la urbanización y edificación se haría
conforme a los planos y especificaciones técnicas aprobadas por las
entidades organizadoras CONFORME A LAS NORMAS IMPARTIDAS
POR SERVIU
QUE FORMAN PARTE DEL CONTRATO.
La recepción final que debía otorgar la I. Municipalidad generaba
la fecha del inicio del plazo de 180 días para que SERVIU enterara
al contratista el saldo adeudado.
Las partes del contrato se comprometieron a ATENERSE A LOS
STANDARD
SERVIU DE LA CONSTRUCCION.
16º.- Que los testigos de la parte demandante Valenzuela Fuentes y
Valenzuela Solís de Ovando, Constructor e Ingeniero Constructor,
respectivamente, están contestes en que las causas de los daños de
las viviendas se resumen en la pobreza de las especificaciones
técnicas y la mala calidad de la construcción. Mala calidad de la
impermeabilización de las viviendas cuyo defecto provenía de las
especi f icaciones técnicas, las cuales sólo contemplaban
impermeabilización en términos generales, dejando la clase de la que
se usara a criterio de la constructora, no contemplaban canaletas de
bajadas de agua lluvia, de lo cual dan razón por haber revisado las
casas en inspección técnica.
Precisa el testigo Valenzuela, quien ratif ica el documento
conteniendo su informe que rola a fojas 294, a), 294 b), 294 c), que
las especificaciones técnicas no concuerdan con la Ley General de
Urbanismo y Construcción, que fija detalles que no se cumplieron
como la cubierta, las escuadrillas de las maderas de la enmaderación
de techumbres y aquellas fueron confeccionadas por el Ministerio de
la Vivienda.
Las viviendas se llovieron totalmente y los muros permitieron el
paso de la humedad al interior. Las especificaciones técnicas
establecían un alero de 20 a 30 cms de las planchas del techo con
respecto a la cadena superior, sumado a la poca pendiente de la
techumbre ocasionó que al caer el agua, retornara por la misma
plancha hacia el interior, escurriera por las fachadas mojando los
bloques de cemento, sin impermeabilización y las ventanas
permitieron la filtración del agua al interior y los radieres del
p r i m e r p i s o n o s o p o r t a r o n e l u s o n o r m a l .
La impermeabilización que se usó fue con material de baja
calidad que no cumplía los requisitos, habiendo categorías del 1 al
10 por ejemplo, se usó el más barato; eso y el defecto de los aleros
por los cuales ingresó el agua, es responsabilidad de Serviu pues le
correspondía especificar las características técnicas que debía
reunir esa impermeabilización.
La cantidad de capas de impermeabilización debió saberlo la I.
Municipalidad de Pudahuel antes de otorgar el permiso, porque sus
especificaciones deben ser revisadas por sus profesionales, en
cambio los permisos se otorgaron después de comenzada la obra, lo
cual es muy grave, porque no puede empezarse antes de otorgarlo.
El efecto de humedad en el interior, es evitable en el diseño de
las casas, mediante condiciones de ventilación, como se hace en las
casas de mayor valor. Los ductos de ventilación no funcionaron por
cuanto la empresa constructora no retiró los moldajes de sus
interiores.
La circunstancia que en los contratos con la Constructora se
entregase la inspección técnica de la obra -ITO- a un tercero, le
parece irrelevante, porque la obra es de Serviu, institución quien por
manejar dineros ajenos, si delega la función de inspección que le
corresponde, conserva su obligación como mandante y debe controlar
que se efectue.
El proyectista fue el Departamento de Arquitectura de Serviu y el
I n s p e c t o r T é c n i c o d e b i ó s e r u n p r o f e s i o n a l s u y o .
Este servicio debió objetar durante la ejecución de la obra el
i n c u m p l i m i e n t o d e l a e m p r e s a C o n s t r u c t o r a .
Hablar de caso fortuito como causa de los daños le parece absurdo
al testigo, porque al proyectar la vivienda debe considerarse su
cubierta para cualquier tipo de lluvia y en este caso se trató de
poca pendiente de la cubierta diseñada por el Serviu, aparte de las
planchas de menor espesor al estipulado, colocadas por la
constructora.
En cuanto a los costos finales de las obras si se adoptase en ellas
la previsión del efecto de la lluvia y los vientos, contesta que hay
conventillos que nunca se han llovido.
Un proyecto debe cumplir con todas las consideraciones necesarias
de la construcción, el error corresponde a negligencia del
proyectista y del constructor.
El monto de los daños era del orden del 30% del valor de las
viviendas.
17º.- Los testigos de la I. Municipalidad, su Director de Obras y
el Jefe del Dpto. de Urbanismo estuvieron contestes en que en este
caso la obra era del Serviu y a su inspector técnico le correspondía
la fiscalización de la calidad de la construcción desde el inicio
hasta que la hubiese recibido conforme.
La Municipalidad debe velar porque se cumplan las disposiciones de
la Ley y Ordenanza en lo re ferente a l proyecto y sus
especificaciones y cuando los recepciona su función es velar porque
l a s o b r a s s e e j e c u t e n c o n f o r m e a l p e r m i s o .
Precisa el segundo de ellos que el tipo de material lo define en
las especificaciones técnicas el arquitecto del proyecto, en este
caso, Serviu que es el mandante. A la Dirección de Obras le
corresponde ver que los materiales sean los que permite la ley o la
norma chilena, que f i ja el Insti tuto de Normalización y al
recepcionar las obras, que los materiales que forman el edificio
sean exactamente los que se definieron en las especificaciones
técnicas.
La calidad de los materiales es responsabilidad del fabricante.
Existe una dependencia técnica entre la I. Municipalidad y el Minvu
porque éste interpreta las normas y sobre esa base puede ordenar a
aquella proceder en consecuencia.
Interrogado sobre la brevedad del tiempo entre el otorgamiento de
los permisos -10 de setiembre de 1993- y la recepción final, el 23
de diciembre de 1993, el 24 de enero de 1994 y 16 de mayo de 1994 (
en el caso de 338 viviendas) contesta que debe entender que las
obras pudieron haberse iniciado antes de la fecha del permiso y los
inspectores municipales no inspeccionaron dichas construcciones.
18º.- Que la prueba testimonial de la demandante constituye plena
prueba, pues en si misma reune los requisitos legales y la completa
la prueba de los propios testigos de la I. Municipalidad, que como
se consignó, no los contradicen sino que la complementan.
En este punto corresponde consignar que sobre el cumplimiento de
sus obligaciones por parte de la I. Municipalidad su Director de
Obras dijo que desde el momento que ésta recepcionó las obras,
cumplían con lo diseñado y especificado por los profesionales que
intervinieron, verificándose que estaba puesto en terreno lo que
decía el expediente. O sea, la razón de su dicho no está en el
cumplimiento cabal de su obligación sino en la suposición que la
recepción le otorgaría esa cali f icación y esa no es razón
convincente ya que no explica cómo se cumplió la verificación de
calidad de materiales usado conforme a las especificaciones ni se
refiere, en el permiso de construcción a la verificación de calidad
d e l o s m i s m o s d e a c u e r d o a l a n o r m a c h i l e n a .
De manera que aquello que para él constituye la prueba de
credibilidad, el antecedente del cual deduce su conclusión,
que es la recepción final, no es creible para esta sentenciadora,
uno porque realmente no explica que la haya llevado a cabo
eficientemente y en seguida porque esa eficiencia fue lo que se puso
en duda en autos y el demandante acreditó que no se cumplió, porque
las obras contaron con recepción, formalmente, pero los daños y sus
c a u s a s , d e m o s t r a r o n q u e l a r e c e p c i ó n f a l l ó .
19º.- Que la concordancia de la testimonial del demandante,
testigos técnicos, que estudiaron en terreno la cuestión sobre la
que deponen, con la pericial producida, que acabadamente ilustra
sobre los estudios en las viviendas, el análisis de materiales, las
pruebas experimentales en terreno, el estudio del diseño y de toda
la documentación recopilada por el experto, el apego de ambas
pruebas a la normativa de la construcción, la falta de prueba en
contrario, permiten establecer en resumen 4 causas de los daños.
1.- Los defectos e imprevisiones en los planes y programas de
viviendas sociales relativos a las de los demandantes, como el
d i s e ñ o d e e l l a s , d e r e s p o n s a b i l i d a d d e M i n v u .
2.- Los defectos y omisiones en las especificaciones técnicas de
l a s m i s m a s , d e r e s p o n s a b i l i d a d d e S e r v i u .
3.- Las omisiones en el estudio de los requisitos de construcción
para otorgar el permiso y luego para dar la recepción final, de
responsab i l i dad de l a I . Mun i c i pa l i dad de Pudahue l .
4.- a) La falta de control del Minvu respecto al manejo de los
fondos estatales de financiamiento.
b) La falta de control de Serviu de la delegación de las
inspecciones técnicas que la ley le asigna, y la negligencia con que
cursó los pagos con fondos estatales y de los demandantes a la
empresa constructora sin verificar el cumplimiento de su función
delegada.
20º.- Que como denota las propias ci tas de las normas
constitucionales, legales y reglamentarias de todas las partes del
juicio, (que por haberse consignado en los Considerandos donde se
plasmó la controversia se omitirá repetir) el marco jurídico
aplicable en la especie es muchísimo más amplio que el D. S. 235 y
el D. S. 58, surgiendo la fórmula que conceptualiza las funciones de
los demandados desde la Constitución Política, enriqueciéndose con
los compromisos internacionales del Gobierno de Chile, y la normativa
orgánica de los Servicios. La Ley 18.575 contribuye a asentar la
atribución de responsabilidad y la doctrina aporta los principios de
derecho para la aplicación de la normativa como son la buena fe y la
extensión de la legitimidad del acto jurídico en Derecho Público,
pero hay más, hay una política social que identifica la postura del
E s t a d o c h i l e n o e n e l c o n c i e r t o d e N a c i o n e s .
Quedan así dotados los Programas de construcción de viviendas
sociales, de un contenido esencial y le da su sentido finalista:
hogar para personas de bajos recursos, cuestión inserta en el amplio
tema de los Derechos Humanos.
Ciertamente la ley no regulará hasta el último detalle de los
diseños, las especificaciones técnicas y la forma de control, para
ello está contando con un Organos especializados desde y dentro de
los cuales sus profesionales conocen la lex artis de sus quehaceres,
a r q u i t e c t o s y c o n s t r u c t o r e s , p o r e j e m p l o .
La planificación y autocontrol de la función ha de estar orientada
a sus objetivos y evidentemente el Programa P.E.T está inserto en
la función propia que debe cumplirse en forma ef iciente.
El reconocimiento de la participación en el financiamento del
Programa es de la mayor relevancia como fuente también de la
obligación que se reclama y que surge del hecho de controlar el
destino de la inversión que se les confía, especialmente dentro del
marco del que se ha venido hablando, cuando la inversión tiene ese
fin social, más aun, cuando los fondos venían marcados con una
destinación específica y se unían a los propios aportes de los
trabajadores que no administraban por si mismos, por el contrario,
l os en t rega ron con f i ados , pa ra que o t ro l os mane je .
Las instituciones demandadas forman parte de la Administración
Central del Estado de Chile, no obstante que sus particulares normas
orgánicas les otorguen mayor o menor autonomía y descentralización.
Integran, cada uno en su ámbito y medida, el sistema que el Estado
ha establecido para la satisfacción de la necesidad de viviendas de
la comunidad, a través del ejercicio de las funciones que la ley
les asigna: Minvu desarrolla los planes que SERVIU ejecuta y el
p a p e l d e l a M u n i c i p a l i d a d , d e c o n t r o l t é c n i c o d e
construcción, le hace intervenir en el proceso, en forma previa: con
el permiso de edificación, durante las obras: fiscalizando y al
final de ellas: mediante la recepción. Es decir, el mismo sistema
jurídico y técnico que rige la implementación de los planes
habitacionales les reconoce un accionar concatenado y participativo.
Debido a el lo es que la total idad de su accionar ha de
verse orientado e informado por las directrices de carácter supremo
que establecen los principios y objetivos de la actividad de la
administración.
La interpretación finalista de las normas legales, apunta al
cumplimiento de la primera y básica función del Estado que consagra
l a C a r t a F u n d a m e n t a l e n e l a r t í c u l o p r i m e r o .
21º.- Que asimismo, es susceptible exigir de los demandados
un accionar
coordinado en cuanto integran diferentes ramas de una misma
Administración y se encuentran todos ellos al servicio de sus
administrados. No se conforman a ello las argumentaciones y
defensas que han desarrollado en el transcurso de este juicio, en
las cuales han citado normas similares, coincidentes con las
invocadas por las demandantes, dándoles una interpretación que deja
ajeno a su preocupación institucional la eficacia de sus actos.
Debido a esta organicidad, al reconocer la Municipalidad de
Pudahuel la mala calidad técnica de las viviendas, todos los
d e m a n d a d o s s e v e n e n v u e l t o s p o r e s t a c o n f e s i ó n .
22º.- Que los tres demandados deben velar por la legalidad de
sus propias
actuaciones, pero este control no es ajeno a uno de eficacia y
cal idad de las consecuencias de los actos que ejecutan.
En la misma
línea argumental que se ha dejado plasmada, su deber de velar por la
calidad de vida de los administrados no es posible que lo nivelen por
lo bajo y se excusen diciendo que la ley no les formula mayores
exigencias: En primer lugar la ley no ha impuesto de manera alguna
un l ímite de baja cal idad a la vida de los administrados,
y en segundo, les ha concedido a los demandados algo más
que facultades: deberes y obligaciones, cuyo cumplimiento oportuno,
legal y ef ic iente es la razón de ser de sus potestades.
Por lo mismo es inaceptable que aleguen
no ser responsables por haber delegado sus obligaciones en
particulares a través de la implementación de programas P.E.T.
23º.- Que el incumplimiento de los demandados es más reprochable
en
cuanto lo ha sido en el marco del desarrollo de programas PET
que derivaron en inversiones irrecuperables para los demandantes,
por las malas
condiciones técnicas de las viviendas, como lo expresa el peritaje.
Y más aún, por cuanto particularmente se trataba de personas con
recursos económicos limitados, pues la defensa de los intereses de
aquellos grupos más desvalidos ha de ser para el Estado más urgente,
en cuanto es uno de los objetivos que lo definen por excelencia es
la correcc ión de las desigualdades entre las personas.
24º.- Que respecto la defensa de la Ilte. Municipalidad de
Pudahuel parece útil recordar que las normas legales y técnicas
que ci ta efect ivamente f i jan parámetros de construcción.
Estas normas tan claras en su sentido, no requerían mayor
interpretación y no pudo, por esta vía, entenderlas en forma tan
restrictiva que para poder
otorgar el permiso de construcción y sobre todo, para cursar la
recepción final, en forma eficiente tuviera que haber necesitado
un exhaustivo, minucioso y pormenorizado instructivo sobre la
materialización del concepto de una vivienda social que se
detuv iera en los menores deta l les de la const rucc ión .
En ello radicó su error, porque la materialización de la norma
jurídica y de la norma técnica que son genéricas, (Ley General de
Contrucciones y Ordenanza) debía cumplirse a través del proceso
de aplicación de ellas, en el cual la interpretación debe hacerse
por los profesionales de la Dirección de Obras, conforme a su
c i e n c i a , t a l c o m o l o e x p l i c a e l S r . P e r i t o .
En ello no hubiera
habido arbitrio, sino experiencia, profesionalismo, eficiencia. Por
ese error fue que sus inspectores no encontraron defectos y el Sr.
Peri to y los test igos del demandante encontraron tantos,
que eran evidentes.
En cuanto a su observación respecto a que los bienes inmuebles
afectados no generan utilidad para efectos de la indemnización de
perjuicios, aparte que no tiene fundamento, es también errada,
porque como bienes, tienen un valor cuantificable en dinero y como
tal puede fácilmente estimarse la renta que generarían de acuerdo a
ese valor y desde luego, como ya se dijo, el Sr. Perito evaluó los
daños en un porcentaje superior al demandado y el testigo Sr.
V a l e n z u e l a e n u n 3 0 % d e l v a l o r d e l a s v i v i e n d a s .
En cuanto a su alegato de improcedencia del daño moral por
imposibilidad de causarlo un acto suyo legítimo, efectuado en el
ámbito de sus atribuciones, precisamente se ha demostrado en los
razonamientos precedentes que no fue legítima su actuación sino por
el contrario, se apartó del Derecho.
25º.- Que respecto a la defensa de SERVIU se considera
úti l destacar primeramente que ha sido demandado en su
condición de persona jurídica de Derecho Público identificándola
clara y diferenciadamente del Fisco propiamente tal, de manera que
esa identidad no es en modo alguno fundamento para desestimar la
demanda, eso, habiendo obviado que el demandado no explica qué
relación tendría su pretendida independencia con la inimputabilidad
en que se excusa.
26º.- Que para resolver el alegato del Minvu, de inoponibilidad
de la demanda corresponde analizar su participación en los Convenios
Marco: gestionar el financiamiento a través del sistema de subsidios
y aprobarlos por Resoluciones de su Secretaría Regional
Ministerial Metropolitana. Estos actos suyos como todos los que
realiza están insertos en la función para la cual tiene existencia
dentro de la Administración del Estado. Son actos de Derecho Público.
S u l e y O r g á n i c a d e c l a r a s u f u n c i ó n . L u e g o , s u s
actos deben responder a la finalidad que espera el legislador. En el
tema de las viviendas sociales, ha de tratarse de construcciones
aptas para la vida y habitables.
Si sus planes se ejecutan por el Servicio de la Vivienda y
Urbanismo, quien asigna los subsidios que Minvu gestionó,
forzosamente ha de tener algún control para verificar la aplicación
de los fondos, porque en definitiva a través del subsidio el Estado
coopera con los adquirentes en el pago del precio; el destino de
esos fondos no puede serle indiferente pues es por su intermedio
que se están administrando esos fondos para darle la canalización
que tiende al fin de la institución del Subsidio Habitacional.
El hecho que el ejecutor de las políticas, planes y programas que
"ordene" el Ministerio directamente o a través de sus Secretarías
Regionales Ministeriales sea el Servicio de la Vivienda y Urbanismo
-como alega- lleva implícito que debe controlar el cumplimiento de
sus órdenes.
El acto de aprobar los Convenios es un acto de Derecho Público y
como tal, tras la firma de la autoridad existe la atribución de
responsabilidad por el acto y parte de ella es la responsabilidad
por ef ic iencia, que es lo que le rec lama su contendor.
27º.- Que, sobre la defensa de falta de autoría del Minvu, por ser
los daños de responsabilidad de terceros -la empresa constructora- ha
de considerarse que la relación en el Convenio marco es triangular
y la participación del Ministerio es de Derecho Público, como ya
se estableció, luego, no es posible aplicarle normas de Derecho
Privado, pero substancialmente, lo que está invocando a su favor es
el efecto de cosa juzgada de la transacción, el no le alcanza,
porque no fue parte en ese juicio ni fue sobre su propia
responsabilidad que allí se trató.
28º.- Que, sobre la falta de causalidad entre la falta de servicio
que se le imputa a Minvu y el daño soportado por los demandantes,
retomando las Consideraciónes Nº13º a 18º y 21º sobre atribución de
responsabilidad -allí demostrada- puede resumirse que existe un
nexo concreto entre
la función del Ministerio, que justifica su participación en el
Convenio, las órdenes que imparte y el control de las mismas. De
manera que como en definitiva su excusa es la misma que se
expresa bajo dos enunciados distintos, valga lo razonado en ese
último capítulo.
29º.- Que, respecto al caso fortuito de lluvias extremas que serían
la causa del daño, alegado en subsidio por la misma parte, ha de
decirse que no aparece establecido en autos, pero es más, el
peritaje analizado como se hizo precedentemente, y la declaración
d e l t e s t i g o S r . V a l e n z u e l a , h a n d e m o s t r a d o l a
relación entre las fal las en la construcción y la fal ta de
servicio de las entidades demandadas y excluyen expresamente el
caso
fortuito.
30º.- Que, sobre las razones que da para pedir disminución de los
daños demandados ha de expresarse que la reparación por la
empresa que las construyó ya se ha considerado y desechado
porque lo obrado en otro juicio en que no fue parte el Ministerio no
le beneficia.
La circunstancia que los demandantes sigan viviendo en ellas no
disminuye la falta del Ministerio, pues puede obedecer a otras
r a z o n e s , c o m o e l h e c h o d e n o d i s p o n e r d e o t r a .
Lo alegado sobre la base del aporte del Subsidio Habitacional, en
cambio, es una razón de peso para esta
sentenciadora, ya que fue el aporte del Estado, que no asumieron
los actores y por ende su monto debe ser descontado al momento
de considerar el precio de adquisición.
31º.- Que, la falta de solidaridad que alega el Fisco también es
un argumento jurídico atendible especialmente porque en la forma
como se ha establecido su responsabilidad por sus actos de
Derecho Público, no corresponde aplicarle la normativa de
Derecho Pr ivado de los de l i tos y cuas ide l i tos c iv i les .
32º.- Que, la obligación del demandado Minvu tiene fuente legal,
c o m o s e h a d e j a d o e x p r e s a d o d e m o d o q u e e l
Tribunal no comparte su alegato en cuanto a no tener fuente.
33º.- Que, la naturaleza y entidad de los daños materiales permite
establecer por presunción que las viviendas de los demandantes han
sufrido una depreciación importante en su valor inicial, que
evidentemente tuvo en consideración una vivienda social sin fallas.
34º.- Que, la envergadura de los daños materiales permite
considerar que han significado un daño moral de envergadura para
los demandantes, pues las fallas pusieron en riesgo su salud y su
vida como aparece tomando en cuenta una sola de ellas, las de las
insta laciones eléctr icas, per ju ic io d i latado en el t iempo.
Y el nivel de
negligencia en el cumplimiento de sus obligaciones por parte de los
Organos Públicos demandados dirigidos por quienes son Autoridades,
debe haberlo aumentado considerablemente ya que en sus casos falló
todo el sistema institucional que debía proporcionarles viviendas
dignas y producido el daño, e l mismo sistema se cerró
obcecadamente sin reconocer sus faltas, ni darles solución y
amparo.
35º.- Que la valoración conjunta que han hecho los demandantes de
los rubros considerados en los dos numerales precedentes, parece
realista, razonable y prudente porque es la convicción de esta
sentenciadora que su daño fue muy injusto y mayor que la
reparación que piden.
Y atendido además lo dispuesto en los artículos 47, 1437, 1698,
1700, 1706, 1712, 1713, del Código Civil, 144, 160, 170, 384, 425 y
428 del de Procedimiento Civil, se acoge la demanda en cuanto:
I.- Se condena a los demandados, conjuntamente, al pago de una
indemnización ascendente al 30% del valor de adquisición de cada
una
de sus viviendas, en su equivalente en Unidades de Fomento.
II.- El valor será determinado descontando previamente el monto del
subsidio habitacional, expresado también en Unidades de Fomento a
la
misma fecha de adquisición.
III.- Se les condena además al pago de 75 UF a cada uno de los
demandantes, por concepto de lucro cesante y daño moral.
IV.- Se les condena en costas.
Regístrese.
PRONUNCIADO POR DOÑA MARTA JIMENA PINTO SALAZAR.
J U E Z .
AUTORIZA DOÑA CARMEN JULIA DEL RIO SUMARAN.
SECRETARIA SUBROGANTE.