formaÇÃo tatas outubro de 2007 francisco paralta procedimento e processo tributÁrios

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FORMAÇÃO TATAs FORMAÇÃO TATAs OUTUBRO DE 2007 OUTUBRO DE 2007 FRANCISCO PARALTA FRANCISCO PARALTA PROCEDIMENTO E PROCEDIMENTO E PROCESSO PROCESSO TRIBUTÁRIOS TRIBUTÁRIOS

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Page 1: FORMAÇÃO TATAs OUTUBRO DE 2007 FRANCISCO PARALTA PROCEDIMENTO E PROCESSO TRIBUTÁRIOS

FORMAÇÃO TATAs FORMAÇÃO TATAs OUTUBRO DE 2007OUTUBRO DE 2007

FRANCISCO PARALTAFRANCISCO PARALTA

PROCEDIMENTO E PROCEDIMENTO E PROCESSO PROCESSO

TRIBUTÁRIOSTRIBUTÁRIOS

Page 2: FORMAÇÃO TATAs OUTUBRO DE 2007 FRANCISCO PARALTA PROCEDIMENTO E PROCESSO TRIBUTÁRIOS

GARANTIAS DOS CONTRIBUINTESGARANTIAS DOS CONTRIBUINTES

INTRODUÇÃOINTRODUÇÃO CÓDIGO DE PROCESSO TRIBUTÁRIO 1991 : (DL 154/91 de 23 de Abril).CÓDIGO DE PROCESSO TRIBUTÁRIO 1991 : (DL 154/91 de 23 de Abril).

Veio criar uma nova relação entre entre a Administração Fiscal e o Contribuinte Veio criar uma nova relação entre entre a Administração Fiscal e o Contribuinte fundada numa vinculação legal da AF em todos os seus actos, devolvendo ao fundada numa vinculação legal da AF em todos os seus actos, devolvendo ao contribuinte a responsabilidade pelos seus comportamentos e declarações.contribuinte a responsabilidade pelos seus comportamentos e declarações.

LEI GERAL TRIBUTÁRIA (DL 398/98 DE 17/12) E REGIME LEI GERAL TRIBUTÁRIA (DL 398/98 DE 17/12) E REGIME COMPLEMENTAR DO PROCEDIMENTO DE INSPECÇÃO TRIBUTÁRIA (DL COMPLEMENTAR DO PROCEDIMENTO DE INSPECÇÃO TRIBUTÁRIA (DL 413/98 DE 31/12).413/98 DE 31/12).

Vieram sistematizar os principios fundamentais do sistema fiscal , as garantias dos Vieram sistematizar os principios fundamentais do sistema fiscal , as garantias dos contribuintes e os poderes da Admnistração fiscal.contribuintes e os poderes da Admnistração fiscal.

CÓDIGO DO PROCEDIMENTO E PROCESSO TRIBUTÁRIO (DL 433/99 de CÓDIGO DO PROCEDIMENTO E PROCESSO TRIBUTÁRIO (DL 433/99 de 26/10).26/10).

Veio adequar o procedimento e o processo tributário ás novas regras da LGT e ás Veio adequar o procedimento e o processo tributário ás novas regras da LGT e ás alterações entretanto ocorridas no Código de Processo Civil (DL 329-A/95 e DL alterações entretanto ocorridas no Código de Processo Civil (DL 329-A/95 e DL 180/96)180/96)

Page 3: FORMAÇÃO TATAs OUTUBRO DE 2007 FRANCISCO PARALTA PROCEDIMENTO E PROCESSO TRIBUTÁRIOS

GARANTIAS DOS CONTRIBUINTESGARANTIAS DOS CONTRIBUINTES

O QUE ESTEVE NA BASE DE TÃO IMPORTANTES ALTERAÇÕES:O QUE ESTEVE NA BASE DE TÃO IMPORTANTES ALTERAÇÕES:

UMA PREOCUPAÇÃOUMA PREOCUPAÇÃO : OS PODERES EXAGERADOS DA : OS PODERES EXAGERADOS DA ADMINISTRAÇÃO Ex: derrogação do sigilo bancário. ( artºs 63-A e 63-B da ADMINISTRAÇÃO Ex: derrogação do sigilo bancário. ( artºs 63-A e 63-B da LGT)LGT)

A CONSCIÊNCIAA CONSCIÊNCIA DE QUE É NECESSÁRIO DAR CELERIDADE ÁS DE QUE É NECESSÁRIO DAR CELERIDADE ÁS RESOLUÇÕES DE PROCESSOS E PROCEDIMENTOS (Fixação de prazos).RESOLUÇÕES DE PROCESSOS E PROCEDIMENTOS (Fixação de prazos).

A CONCRETIZAÇÃO: A CONCRETIZAÇÃO: A RECENTE INTRODUÇÃO DE MEDIDAS A RECENTE INTRODUÇÃO DE MEDIDAS REGULDORAS DOS ACTOS DA ADMINISTRAÇÃO COM O RECURSO ÁS REGULDORAS DOS ACTOS DA ADMINISTRAÇÃO COM O RECURSO ÁS NOVAS TECNOLOGIAS (LEGALIZAÇÃO DOS ACTOS ELECTRÓNICOS) NOVAS TECNOLOGIAS (LEGALIZAÇÃO DOS ACTOS ELECTRÓNICOS) DL 238/2006 de 20/12.DL 238/2006 de 20/12.

Page 4: FORMAÇÃO TATAs OUTUBRO DE 2007 FRANCISCO PARALTA PROCEDIMENTO E PROCESSO TRIBUTÁRIOS

GARANTIAS DOS CONTRIBUINTESGARANTIAS DOS CONTRIBUINTES

GARANTIAS NÃO IMPUGNATÓRIAS:GARANTIAS NÃO IMPUGNATÓRIAS: DECORRENTES DE PRINCIPIOS CONFORMADORES DA DECORRENTES DE PRINCIPIOS CONFORMADORES DA

ACTIVIDADE TRIBUTÁRIA:ACTIVIDADE TRIBUTÁRIA:

PRINCIPIO DA LEGALIDADEPRINCIPIO DA LEGALIDADE

PRINCIPIO DA IGUALDADE JUSTIÇA E IMPARCIALIDADE PRINCIPIO DA IGUALDADE JUSTIÇA E IMPARCIALIDADE

PRINCIPIO DA PARTICIPAÇÃOPRINCIPIO DA PARTICIPAÇÃO

PRINCIPIO DA PROPORCIONALIDADEPRINCIPIO DA PROPORCIONALIDADE

PRINCIPIOS DA CERTEZA SEGURANÇA E CELERIDADEPRINCIPIOS DA CERTEZA SEGURANÇA E CELERIDADE

francisco eduardo
ARTº 266 Nº 2 DA CRPARTº 55º DA LGTARTº 3º DO CPAA ADM. FISCAL DEVE ACTUAR EM OBEDIÊNCIA Á LEI E AO DIREITO, DENTRO DO LIMITE DOS PODERES QUE LHE SEJAM ATRIBUIDOS, E EM CONFORMIDADE COM OS FINS.
francisco eduardo
ARTº 266º Nº 2 DA CRP ARTº 55º DA LGTARTºS 5º E 6º DO CPAPRESSUPÕE A EXISTÊNCIA DE CRITÉRIOS DE JUSTIÇA E ISENÇÃO NA AVERIGUAÇÃO DOS FACTOS TRIBUTÁRIOS, CONDUZINDO Á NECESSIDADE DE FUNDAMENTAÇÃO DOS ACTOS DA ADM.FISC.(ARTº 268º Nº 3 DA CRP E ARTº 77º DA LGT)
francisco eduardo
ARTº 267º Nº 1 DA CRP ARTº 60º DA LGT E DO RCPIT ARTº 8º E 100 A 104º DO CPA.POSSIBILIDADE DE PARTICIPAÇÃO NA DECISÃO ANTES QUE A ADM.FISC. SE PRONUNCIE EM SENTIDO DESFAVORÁVEL. SENDO ACEITES OS ARGUMENTOS DO CONTRIBUINTE IMPOSSIBILITA A SUA INTERVENÇÃO MAIS TARDE, CONTRIBUINDO ASSIM PARA DIMINUIR O CONTENCIOSO TRIBUTÁRIO.O NÃO EXERCICIO DESTA GARANTIA NÃO IMPEDE QUE MAIS TARDE SEJAM ACIONADAS OUTRAS GARANTIAS (RECLAMAÇÃO IMPUGNAÇÃO etc.)A OBRIGATORIEDAE DE FUNDAMENTAÇÃO E A CONSEQUENTE INCLUSÃO NESSA FUNDAMENTAÇÃO DE FACTOS NOVOS INDICADOS PELO CONTRIBUINTE, É PONTO ASSENTE, MESMO NAS SITUAÇÕES EM QUE É DADA RAZÃO AO MESMO.
francisco eduardo
ARTº 266º Nº 2 DA CRPARTº 55º E 63 Nº 3 DA LGTARTº 7º DO RCPIT ARTº 5º CPAOS ACTOS A ADOPTAR NO PROCEDIMENTO SÃO OS ADEQUADOS AOS OBJECTIVOS A ATINGIR.ARTº 63º DA LGT LIMITA A ACTUAÇÃO DA INSPECÇÃO.
francisco eduardo
ARTº 268º Nº 6 DA CRPARTº S 45º A 49º , 55º E 57º DA LGTARTºS 36º E 53º DO RCPITESTE PRINCIPIO DELIMITA AS PRESUNÇÕES, ESTÁ DO LADO OPOSTO DO ARBÍTRIO, DA DISCRICIONARIEDADE E DE CONCEITOS VAGOS E INDETERMINADOS, OBRIGANDO Á CONTITUIÇÃO DE REGRAS QUE TORNEM CLARA A RELAÇÃO ENTRE A ADM.FISCAL. E OS ADMINISTRADOS,TENTANDO DIMINUIR TUDO QUANTO POSSA POR EM CAUSA UMA RELAÇÃO ABERTA DE CONFIANÇA E SEGURA.
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GARANTIAS DOS CONTRIBUINTESGARANTIAS DOS CONTRIBUINTES

GARANTIAS NÃO IMPUGNATÓRIAS:GARANTIAS NÃO IMPUGNATÓRIAS: DECORRENTES DA ATRIBUIÇÃO DE DIREITOS SUBJECTIVOS:DECORRENTES DA ATRIBUIÇÃO DE DIREITOS SUBJECTIVOS: DIREITO Á INFORMAÇÃO:DIREITO Á INFORMAÇÃO: O ESCLARECIMENTO REGULAR E ATEMPADO DAS FUNDADAS DÚVIDAS SOBRE O ESCLARECIMENTO REGULAR E ATEMPADO DAS FUNDADAS DÚVIDAS SOBRE

A APLICAÇÃO E INTERPRETAÇÃO DAS NORMAS E LEIS TRIBUTÁRIAS. (ARTº 59º A APLICAÇÃO E INTERPRETAÇÃO DAS NORMAS E LEIS TRIBUTÁRIAS. (ARTº 59º Nº 3 AL F) DA LGT.Nº 3 AL F) DA LGT.

A INFORMAÇÃO SOBRE A FASE EM QUE SE ENCONTRA O PROCEDIMENTO E A A INFORMAÇÃO SOBRE A FASE EM QUE SE ENCONTRA O PROCEDIMENTO E A DATA POSSÍVEL DA SUA CONCLUSÃO. ( ARTº 67º Nº 1 DA LGT)DATA POSSÍVEL DA SUA CONCLUSÃO. ( ARTº 67º Nº 1 DA LGT)

A COMUNICAÇÃO AO DENUNCIADO DA EXISTÊNCIA, TEOR E AUTORIA DAS A COMUNICAÇÃO AO DENUNCIADO DA EXISTÊNCIA, TEOR E AUTORIA DAS DENÚNCIAS DOLOSAS NÃO CONFIRMADAS. (ARTº 67º Nº 1 AL B) E ARTº 70º Nº 3 DENÚNCIAS DOLOSAS NÃO CONFIRMADAS. (ARTº 67º Nº 1 AL B) E ARTº 70º Nº 3 DA LGT)DA LGT)

O ACESSO DOS CONTRIBUINTES OU SEUS REPRESENTANTES AOS RESPECTIVOS O ACESSO DOS CONTRIBUINTES OU SEUS REPRESENTANTES AOS RESPECTIVOS PROCESSOS INDIVIDUAIS OU AQUELES EM QUE TENHAM INTERESSE DIRECTO, PROCESSOS INDIVIDUAIS OU AQUELES EM QUE TENHAM INTERESSE DIRECTO, PESSOAL E LEGÍTIMO. (ARTº 104º E SEG. DO CÓDIGO DE PROCESSO DOS TRIB. PESSOAL E LEGÍTIMO. (ARTº 104º E SEG. DO CÓDIGO DE PROCESSO DOS TRIB. ADMINISTRATIVOS.)ADMINISTRATIVOS.)

A INFORMAÇÃO PRÉVIA VINCULATIVA (ARTº 68º DA LGT E ARTº 57º DO CPPT).A INFORMAÇÃO PRÉVIA VINCULATIVA (ARTº 68º DA LGT E ARTº 57º DO CPPT). DIREITO Á FUNDAMENTAÇÃO E NOTIFICAÇÃO DOS ACTOS DIREITO Á FUNDAMENTAÇÃO E NOTIFICAÇÃO DOS ACTOS

TRIBUTÁRIOSTRIBUTÁRIOS

francisco eduardo
ARTº 268º DA CRPARTºS 59º , 67º, 68º E 70º DA LGTARTºS 57º E 146º DO CPPTESTE DIREITO TRADUZ PARA O CIDADÃO EM GERAL A OBTENÇÃO DE INFORMAÇÃO SOBRE O ANDAMENTO DE PROCESSOS EM QUE SEJA INTERESSADO, O CONHECIMENTO DAS RESOLUÇÕES DEFINITIVAS QUE LHE DIGAM RESPEITO E O ACESSO, COM ALGUMAS RESTRIÇÕES LEGAIS, AOS ARQUIVOS E REGISTOS ADMINISTRATIVOS.
francisco eduardo
ARTº 268º DA CRPDL 256-A/77 ARTº 19º E 77º DA LGTARTº 63º DO RCPITARTºS 35º A 43º DO CPPTDIZ A C.R.P. : - OS ACTOS ADMINISTRATIVOS ESTÃO SUJEITOS A NOTIFICAÇÃO AOS INTERESSADOS, NA FOMA PREVISTA NA LEI, E CARECEM DE FUNDAMENTAÇÃO EXPRESSA E ACESSÍVEL QUANDO AFECTEM DIREITOS OU INTERESSES LEGALMENTE PROTEGIDOS.
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GARANTIAS DOS CONTRIBUINTESGARANTIAS DOS CONTRIBUINTES A FUNDAMENTAÇÃO DEVE SERA FUNDAMENTAÇÃO DEVE SER::

1 – 1 – EXPRESSAEXPRESSA – Exigência legal que tem a ver com funcionalidade e objectivos – Exigência legal que tem a ver com funcionalidade e objectivos 2- 2- CLARA CLARA - As razões de direito invocadas devem ser enunciadas de forma sucinta, e - As razões de direito invocadas devem ser enunciadas de forma sucinta, e não podem ser confusas, dubidativas, ambíguas e obscuras.não podem ser confusas, dubidativas, ambíguas e obscuras.

3- 3- CONGRUENTECONGRUENTE – O conteúdo do acto deve ter uma relação lógica com os fundamentos – O conteúdo do acto deve ter uma relação lógica com os fundamentos invocados.invocados.

4 – 4 – SUFICIENTESUFICIENTE –Não está em causa o caracter pormenorizado dos fundamentos. Importa –Não está em causa o caracter pormenorizado dos fundamentos. Importa tornar claro quais os pressupostos tidos em conta pelo actor do acto.(conceito qualitativo) tornar claro quais os pressupostos tidos em conta pelo actor do acto.(conceito qualitativo)

DA NOTIFICAÇÃODA NOTIFICAÇÃO: :

A EFICÁCIA DAS DECISÕES DEPENDE DA NOTIFICAÇÃO.(ARTº 77 Nº 6 DA LGT)A EFICÁCIA DAS DECISÕES DEPENDE DA NOTIFICAÇÃO.(ARTº 77 Nº 6 DA LGT)

(ARTº 36º Nº 1 DO CPPT)(ARTº 36º Nº 1 DO CPPT)

A NOTIFICAÇÃO DEVE CONTER : A NOTIFICAÇÃO DEVE CONTER : A DECISÃOA DECISÃO OS FUNDAMENTOS DA DECISÃOOS FUNDAMENTOS DA DECISÃO MEIOS DE DEFESA E O PRAZO PARA REAGIR CONTRA O ACTO NOTIFICADOMEIOS DE DEFESA E O PRAZO PARA REAGIR CONTRA O ACTO NOTIFICADO INDICAÇÃO DA ENTIDADE QUE PRATICOU O ACTO E SE O FEZ NO USO DE INDICAÇÃO DA ENTIDADE QUE PRATICOU O ACTO E SE O FEZ NO USO DE

DELEGAÇÃO OU SUBDELEGAÇÃO DE COMPETÊNCIAS. DELEGAÇÃO OU SUBDELEGAÇÃO DE COMPETÊNCIAS.

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GARANTIAS DOS CONTRIBUINTESGARANTIAS DOS CONTRIBUINTES O DIREITO Á REDUÇÃO DE COIMAS: O DIREITO Á REDUÇÃO DE COIMAS: O DIREITO A JUROS INDEMINIZATÓRIOS.O DIREITO A JUROS INDEMINIZATÓRIOS.

QUANDO SÃO DEVIDOS ?QUANDO SÃO DEVIDOS ?

1. Erro imputável aos serviços de que resultou pagamento de divida tributária em montante superior ao legalmente devido, determinado em reclamação graciosa ou impugnação judicial.

2. Erro imputável aos serviços de que resultou pagamento de divida tributária em montante superior ao legalmente devido,, apesar da liquidação ser efectuada com base na liquidação do contribuinte (tendo este seguido no seu preenchimento as orientações genéricas da Administração devidamente publicadas).

3. Não cumprimento no prazo legal de restituição oficiosa dos tributos.

4. Anulação de acto tributário por iniciativa da Administração.

5. Revisão do acto tributário por iniciativa do contribuinte efectuada mais de um ano após o pedido do mesmo, salvo se o atraso não for imputável á Administração Tributária.

francisco eduardo
ARTºS 29º A 31º DO RGITO DIREITO Á REDUÇÃO DE COIMAS ENQUANTO GARANTIA DOS CONTRIBUINTES, FOI EFECTIVAMENTE REFORÇADO PELA LEI 15/2001, QUE APROVOU O RGIT, CONCRETAMENTE EM SEDE DE PROCEDIMENTO TRIBUTÁRIO DE INSPECÇÃO.O DIREITO Á REDUÇÃO:a) - permite o pagamento reduzido da coima, associado á regularização da situação tributária.b) - Contribui para evitar o avolumar do contencioso tributário entre o contribuinte e a Adm.
francisco eduardo
ARTº 43º DA LGTARTº 94º DO CIRSARTº 92º CIVAARTº 137º DO CIMIARTº 46º Nº 3 DO CIMTARTº 61º E 145º DO CPPTNA SUA ORIGEM ESTÁ O FACTO DE O CONTRIBUINTE TER PAGO INDEVIDAMENTE IMPOSTOS EM VIRTUDE DE ERROS IMPUTÁVEIS AOS SERVIÇOS OU O NÃO CUMPRIMENTO, POR ESTES, DE DETERMINADOS PRAZOS LEGAIS.
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GARANTIAS DOS CONTRIBUINTESGARANTIAS DOS CONTRIBUINTES

DIREITO AO PAGAMENTO EM PRESTAÇÕES:DIREITO AO PAGAMENTO EM PRESTAÇÕES:

DIREITO A SOLICITAR INSPECÇÃO.DIREITO A SOLICITAR INSPECÇÃO.

francisco eduardo
ARTº 42º DA LGTDL 492/88, ARTº 29º E SEGUINTESARTº 196º A 200º DO CPPTO CONTRIBUINTE PODE REQUERER O PAGAMENTO EM PRESTAÇÕES SENDO OBRIGADO A PROVAR QUE LHE É IMPOSSIVEL PAGAR INTEGRALMENTE E NO PRAZO FIXADO A IMPORTÂNCIA EM DIVIDA.
francisco eduardo
ARTº 47º DA LGTDL 6/99NOS TERMOS DO ARTIGO 47º DA LGT O SUJEITO PASSIVO OU UM TERCEIRO POR SI AUTORIZADO QUE DEMONSTRE INTERESSE LEGITIMO, PODEM, NOS TERMOS DE LEI ESPECIAL, SOLICITAR POR SUA INICIATIVA UMA INSPECÇÃO.AS CONCLUSÕES DO RELATÓRIO DA INSPECÇÃO SÃO DE FACTO VINCULATIVAS PARA A ADMINISTRAÇÃO, NÃO PODENDO ESTA PROCEDER A NOVAS INSPECÇÕES COM O MESMO OBJECTO OU A ACTOS DE LIQUIDAÇÃO RESPEITANTES A FACTOS TRIBUTÁRIOS NELA INCLUÍDOS QUE NÃO TENHAM POR FUNDAMENTO AS CONCLUSÕES DO RELATÓRIO DE INSPECÇÃO.
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GARANTIAS DOS CONTRIBUINTESGARANTIAS DOS CONTRIBUINTES GARANTIAS IMPUGNATÓRIASGARANTIAS IMPUGNATÓRIAS

NO PROCEDIMENTO TRIBUTÁRIONO PROCEDIMENTO TRIBUTÁRIO

1.1. RECLAMAÇÃO GRACIOSARECLAMAÇÃO GRACIOSA

2.2. RECURSO HIERÁRQUICORECURSO HIERÁRQUICO

3.3. REVISÃO DA MATÉRIA TRIBUTÁVELREVISÃO DA MATÉRIA TRIBUTÁVEL

4.4. REVISÃO DOS ACTOS TRIBUTÁRIOSREVISÃO DOS ACTOS TRIBUTÁRIOS

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GARANTIAS DOS CONTRIBUINTESGARANTIAS DOS CONTRIBUINTES RECLAMAÇÃO GRACIOSARECLAMAÇÃO GRACIOSA FINALIDADEFINALIDADE : ANULAÇÃO TOTAL OU PARCIAL DE ACTOS TRIBUTÁRIOS, POR : ANULAÇÃO TOTAL OU PARCIAL DE ACTOS TRIBUTÁRIOS, POR

INICIATIVA DOS CONTRIBUINTES, INCLUINDO OS SUBSTITUTOS E INICIATIVA DOS CONTRIBUINTES, INCLUINDO OS SUBSTITUTOS E RESPONSÁVEIS LEGAIS (ARTº 68º Nº 1 CPPT)RESPONSÁVEIS LEGAIS (ARTº 68º Nº 1 CPPT)

FUNDAMENTOS :FUNDAMENTOS :

1.1. Errónea qualificação e quantificação dos rendimentos, lucros, valores patrimoniais e outros Errónea qualificação e quantificação dos rendimentos, lucros, valores patrimoniais e outros factos tributários.factos tributários.

2.2. IncompetênciaIncompetência

3.3. Ausência ou vicio da fundamentação legalmente exigidaAusência ou vicio da fundamentação legalmente exigida

4.4. Preterição de outras formalidades legais.Preterição de outras formalidades legais.

PRAZOS:PRAZOS: O prazo geral é de 120 dias a contar do termo do prazo para o pagamento voluntário das O prazo geral é de 120 dias a contar do termo do prazo para o pagamento voluntário das

prestações tributárias legalmente notificadas, da notificação do acto tributário que não dê prestações tributárias legalmente notificadas, da notificação do acto tributário que não dê origem a qualquer liquidação, ou de outros momentos fixados na Lei.origem a qualquer liquidação, ou de outros momentos fixados na Lei.

REGRAS:REGRAS:1.1. SIMPLICIDADE DE TERMOS E BREVIDADE DAS RESOLUÇÕESSIMPLICIDADE DE TERMOS E BREVIDADE DAS RESOLUÇÕES

2.2. DISPENSA DE FORMALIDADES ESSENCIAISDISPENSA DE FORMALIDADES ESSENCIAIS

3.3. INEXISTÊNCIA DE CASO DECIDIDO OU RESOLVIDOINEXISTÊNCIA DE CASO DECIDIDO OU RESOLVIDO

4.4. ISENÇÃO DE CUSTASISENÇÃO DE CUSTAS

5.5. INEXISTÊNCIA DE EFEITO SUSPENSIVO (EXCEPTO COM GARANTIAINEXISTÊNCIA DE EFEITO SUSPENSIVO (EXCEPTO COM GARANTIA

francisco eduardo
ARTºS 56º, 57º E 60º DA LGTARTºS 47º, 68º A 77º, 131º A 134º DO CPPTARTº 90º CIVAARTº 140º CIRSARTº 128º DO CIRCARTº 43º A 45º DO CIMT ARTºS 130º A 133º DO CIMI
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GARANTIAS DOS CONTRIBUINTESGARANTIAS DOS CONTRIBUINTES DO RECURSO HIERÁRQUICO:DO RECURSO HIERÁRQUICO:

A QUEM DEVE SER DIRIGIDO O RECURSO?A QUEM DEVE SER DIRIGIDO O RECURSO?

1.1. Em matéria exclusivamente administrativa ao superior hierárquico imediato. (nº 8 do artº 3º Em matéria exclusivamente administrativa ao superior hierárquico imediato. (nº 8 do artº 3º do DL 366/99 de 18 de Setembro – Lei Orgânica da DGCI.do DL 366/99 de 18 de Setembro – Lei Orgânica da DGCI.

2.2. Em matéria tributária ao mais elevado superior hierárquico do actor do acto (Ministro das Em matéria tributária ao mais elevado superior hierárquico do actor do acto (Ministro das Finanças) de acordo com o previsto no artigo 80º da LGT e no artigo 66º nº 2 do CPPT.Finanças) de acordo com o previsto no artigo 80º da LGT e no artigo 66º nº 2 do CPPT.

PRESSUPOSTOS DO RECURSOPRESSUPOSTOS DO RECURSO

1.1. O RECURSO SEJA INTERPOSTO PARA O ORGÃO COMPETENTE.O RECURSO SEJA INTERPOSTO PARA O ORGÃO COMPETENTE.

2.2. O ACTO QUE SE PRETENDE PÔR EM CAUSA SEJA SUSCEPTÍVEL DE RECURSOO ACTO QUE SE PRETENDE PÔR EM CAUSA SEJA SUSCEPTÍVEL DE RECURSO

3.3. O CONTRIBUINTE TENHA LEGITIMIDADEO CONTRIBUINTE TENHA LEGITIMIDADE

4.4. O RECURSO SEJA INTERPOSTO DENTRO DO PRAZO LEGALMENTE PREVISTOO RECURSO SEJA INTERPOSTO DENTRO DO PRAZO LEGALMENTE PREVISTO

( A FALTA DE QUALQUER DOS PRESSUPOSTOS IMPLICA A REJEIÇÃO DO RECURSO)( A FALTA DE QUALQUER DOS PRESSUPOSTOS IMPLICA A REJEIÇÃO DO RECURSO)

PRAZOPRAZO O RECURSO HIERÁRQUICO DEVERÁ SER APRESENTADO PERANTE O ORGÃO O RECURSO HIERÁRQUICO DEVERÁ SER APRESENTADO PERANTE O ORGÃO

RECORRIDO (AQUELE QUE PRATICOU O ACTO), NO PRAZO DE TRINTA DIAS A RECORRIDO (AQUELE QUE PRATICOU O ACTO), NO PRAZO DE TRINTA DIAS A CONTAR DA NOTIFICAÇÃO DO ACTO AO CONTRIBUINTE (ARTº 66 Nº 2 DO CONTAR DA NOTIFICAÇÃO DO ACTO AO CONTRIBUINTE (ARTº 66 Nº 2 DO CPPT).CPPT).

francisco eduardo
ARTºS 56º , 60º, 77º E 80º DA LGTARTºS 47º, 54º, 66º, 67º,E 86º DO CPPTARTº 34º, Nº 4 DO ARTº 58º, E 56º DO CIVADL 366/99, ARTº 3º A APRESENTAÇÃO DE RECURSO SURGE NA SEQUÊNCIA DE UMA DECISÃO PROFERIDA PELOS ORGÃOS DA ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA EM MATÉRIA TRIBUTÁRIA DESFAVORÁVEL AOS CONTRIBUINTES.
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GARANTIAS DOS CONTRIBUINTESGARANTIAS DOS CONTRIBUINTES

DA REVISÃO DA MATÉRIA TRIBUTÁVEL:DA REVISÃO DA MATÉRIA TRIBUTÁVEL:FUNDAMENTOS DO PEDIDO DE REVISÃO DA MATÉRIA TRIBUTÁVELFUNDAMENTOS DO PEDIDO DE REVISÃO DA MATÉRIA TRIBUTÁVEL

1.1. ERRÓNEA QUANTIFICAÇÃO DA MATÉRIA TRIBUTÁVEL. Pode o contribuinte ERRÓNEA QUANTIFICAÇÃO DA MATÉRIA TRIBUTÁVEL. Pode o contribuinte suscitar o quantum da fixação, pretendendo demonstrar que a matéria tributável deveria ser suscitar o quantum da fixação, pretendendo demonstrar que a matéria tributável deveria ser inferior.inferior.

2.2. FALTA DE PRESSUPOSTOS PARA A FIXAÇÃO POR MÉTODOS INDIRECTOS. Isto FALTA DE PRESSUPOSTOS PARA A FIXAÇÃO POR MÉTODOS INDIRECTOS. Isto significa que o contribuinte poderá demonstrar, fundamentadamente, que a Administração significa que o contribuinte poderá demonstrar, fundamentadamente, que a Administração não poderia ter recorrido aos métodos indirectos de tributação, porquanto os respectivos não poderia ter recorrido aos métodos indirectos de tributação, porquanto os respectivos pressupostos de aplicação não estariam reunidos.pressupostos de aplicação não estariam reunidos.

Ficam de fora as correcções meramente aritméticas da matéria tributável,e as questões de Ficam de fora as correcções meramente aritméticas da matéria tributável,e as questões de direito, salvo quando referidas aos pressupostos antes elencados. (artº 91º nº 14 LGT)direito, salvo quando referidas aos pressupostos antes elencados. (artº 91º nº 14 LGT)

PRAZOPRAZO O PEDIDO DEVIDAMENTE FUNDAMENTADO DEVERÁ SER ENTREGUE NO O PEDIDO DEVIDAMENTE FUNDAMENTADO DEVERÁ SER ENTREGUE NO

PRAZO DE TRINTA DIAS APÓS A NOTIFICAÇÃO DA DECISÃO DE FIXAÇÃO DA PRAZO DE TRINTA DIAS APÓS A NOTIFICAÇÃO DA DECISÃO DE FIXAÇÃO DA MATÉRIA TRIBUTÁVEL, E É DIRIGIDO AO DIRECTOR DE FINANÇAS DA ÁREA MATÉRIA TRIBUTÁVEL, E É DIRIGIDO AO DIRECTOR DE FINANÇAS DA ÁREA DO SEU DOMICILIO. (ARTº 91º Nº 1 DA LGT.)DO SEU DOMICILIO. (ARTº 91º Nº 1 DA LGT.)

NOTA: O ACORDO OBTIDO NO PROCEDIMENTO DE REVISÃO INVIABILIZA O NOTA: O ACORDO OBTIDO NO PROCEDIMENTO DE REVISÃO INVIABILIZA O RECURSO Á IMPUGNAÇÃO.RECURSO Á IMPUGNAÇÃO.

francisco eduardo
ARTºS 86º E 91º A 94º DA LGTO PEDIDO DE REVISÃO DA MATÉRIA TRIBUTÁVEL SURGE ASSIM COMO UMA GARANTIA DOS CONTRIBUINTES QUE, PERANTE A NOTIFICAÇÃO DE UMA DECISÃO DE FIXAÇÃO DE MATÉRIA TRIBUTÁVEL POR MÉTODOS INDIRECTOS, PRETENDEM DEFENDER OS SEUS DIREITOS E INTERESSES LEGÍTIMOS EM MATÉRIA TRIBUTÁVEL.
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GARANTIAS DOS CONTRIBUINTESGARANTIAS DOS CONTRIBUINTES DA REVISÃO DOS ACTOS TRIBUTÁRIOSDA REVISÃO DOS ACTOS TRIBUTÁRIOS

O CPT NO SEU ARTIGO 94º PREVIA A REVISÃO O CPT NO SEU ARTIGO 94º PREVIA A REVISÃO OFICIOSAOFICIOSA DOS ACTOS DOS ACTOS TRIBUTÁRIOS, QUER A FAVOR DO CONTRIBUINTE QUER A FAVOR DA TRIBUTÁRIOS, QUER A FAVOR DO CONTRIBUINTE QUER A FAVOR DA ADMINISTRAÇÃO.ADMINISTRAÇÃO.

ACTUALMENTE O ARTIGO 78º DA LGT APENAS PREVÊ A REVISÃO DO ACTO ACTUALMENTE O ARTIGO 78º DA LGT APENAS PREVÊ A REVISÃO DO ACTO TRIBUTÁRIO (LIQUIDAÇÃO) PELA ENTIDADE QUE O PRATICOU, A FAVOR DO TRIBUTÁRIO (LIQUIDAÇÃO) PELA ENTIDADE QUE O PRATICOU, A FAVOR DO CONTRIBUINTE, SEJA POR INICIATIVA DESTE, SEJA POR INICIATIVA DA CONTRIBUINTE, SEJA POR INICIATIVA DESTE, SEJA POR INICIATIVA DA ADMINISTRAÇÃO.ADMINISTRAÇÃO.

PRAZO:PRAZO:

O PRAZO DE REVISÃO DO ACTO TRIBUTÁRIO É DE QUATRO ANOS (O CPT O PRAZO DE REVISÃO DO ACTO TRIBUTÁRIO É DE QUATRO ANOS (O CPT PREVIA CINCO ANOS) APÓS A LIQUIDAÇÃO (SE A REVISÃO FOR DA INICIATIVA PREVIA CINCO ANOS) APÓS A LIQUIDAÇÃO (SE A REVISÃO FOR DA INICIATIVA DA ADMINISTRAÇÃO), OU A TODO O TEMPO QUANDO AINDA NÃO TIVER SIDO DA ADMINISTRAÇÃO), OU A TODO O TEMPO QUANDO AINDA NÃO TIVER SIDO PAGO. PAGO.

O PRAZO DE REVISÃO POR INICIATIVA DO SUJEITO PASSIVO É IDÊNTICO AO O PRAZO DE REVISÃO POR INICIATIVA DO SUJEITO PASSIVO É IDÊNTICO AO PRAZO DA RECLAMAÇÃO ADMINISTRATIVA, OU SEJA EM REGRA 15 DIAS.(ARTº PRAZO DA RECLAMAÇÃO ADMINISTRATIVA, OU SEJA EM REGRA 15 DIAS.(ARTº 162º DO CPA)162º DO CPA)

INTERRUPÇÃO DO PRAZO DE REVISÃO DOS ACTOS TRIBUTÁRIOS (Nº6 ARTº78º)INTERRUPÇÃO DO PRAZO DE REVISÃO DOS ACTOS TRIBUTÁRIOS (Nº6 ARTº78º)

FUNDAMENTO:FUNDAMENTO: ERRO IMPUTÁVEL AOS SERVIÇOS. (ARTº 78º Nº 1 DA LGT).ERRO IMPUTÁVEL AOS SERVIÇOS. (ARTº 78º Nº 1 DA LGT).

francisco eduardo
ARTº 78º DA LGTARTº 93º DO CIRSARTº 42º DO IMTARTº 115º DO CIMI
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GARANTIAS DOS CONTRIBUINTESGARANTIAS DOS CONTRIBUINTESGARANTIAS IMPUGNATÓRIASGARANTIAS IMPUGNATÓRIAS

NO PROCESSO TRIBUTÁRIONO PROCESSO TRIBUTÁRIO IMPUGNAÇÃO JUDICIAL :IMPUGNAÇÃO JUDICIAL : A IMPUGNAÇÃO INSERE-SE NO CHAMADO PROCESSO JUDICIAL TRIBUTÁRIO, A IMPUGNAÇÃO INSERE-SE NO CHAMADO PROCESSO JUDICIAL TRIBUTÁRIO,

QUE TEM POR FUNÇÃO A TUTELA PLENA, EFECTIVA E EM TEMPO ÚTIL DOS QUE TEM POR FUNÇÃO A TUTELA PLENA, EFECTIVA E EM TEMPO ÚTIL DOS DIREITOS E INTERESSES LEGALMENTE PROTEGIDOS EM MATÉRIA TRIBUTÁRIA. DIREITOS E INTERESSES LEGALMENTE PROTEGIDOS EM MATÉRIA TRIBUTÁRIA. ( ARTº 96º DO CPPT)( ARTº 96º DO CPPT)

O QUE ESTARÁ NA BASE DA IMPUGNAÇÃO, Á SEMELHANÇA DA O QUE ESTARÁ NA BASE DA IMPUGNAÇÃO, Á SEMELHANÇA DA RECLAMAÇÃO GRACIOSA, SERÁ A PROCURA POR PARTE DO CONTRIBUINTE DA RECLAMAÇÃO GRACIOSA, SERÁ A PROCURA POR PARTE DO CONTRIBUINTE DA OBTENÇÃO DA ANULAÇÃO TOTAL OU PARCIAL DOS ACTOS TRIBUTÁRIOS, QUE OBTENÇÃO DA ANULAÇÃO TOTAL OU PARCIAL DOS ACTOS TRIBUTÁRIOS, QUE CONSIDERA ILEGAIS E CONSEGUIR ASSIM A IMEDIATA E PLENA CONSIDERA ILEGAIS E CONSEGUIR ASSIM A IMEDIATA E PLENA RECONSTITUIÇÃO DA LEGALIDADE DO ACTO OU SITUAÇÃO OBJECTO DO RECONSTITUIÇÃO DA LEGALIDADE DO ACTO OU SITUAÇÃO OBJECTO DO LITIGIO. ( ARTº 100º DA LGT).LITIGIO. ( ARTº 100º DA LGT).

FUNDAMENTOS DA IMPUGNAÇÃO: (ARTº 99º DA LGT)FUNDAMENTOS DA IMPUGNAÇÃO: (ARTº 99º DA LGT) QUALQUER ILEGALIDADE DESIGNADAMENTE:QUALQUER ILEGALIDADE DESIGNADAMENTE: A errónea qualificação e quantificação dos rendimentos, lucros, valores patrimoniais e outros A errónea qualificação e quantificação dos rendimentos, lucros, valores patrimoniais e outros

factos tributáriosfactos tributários A incompetênciaA incompetência A ausência ou vício da fundamentação legalmente exigidaA ausência ou vício da fundamentação legalmente exigida A preterição de outras formalidades legais.A preterição de outras formalidades legais.

francisco eduardo
ARTº 101º, 102º E 105º DA LGTARTºS 5º, 6º , 12º A 23º , 99º A 134º E 280º DO CPPTARTº 90º DO CIVAARTº 140º DO CIRSARTº 128º DO CIRCARTº 43º A 45º DO CIMT
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GARANTIAS DOS CONTRIBUINTESGARANTIAS DOS CONTRIBUINTES DA IMPUGNAÇÃO JUDICIAL – DA IMPUGNAÇÃO JUDICIAL –

ENTIDADE COMPETENTE PARA APRECIAÇÃO:ENTIDADE COMPETENTE PARA APRECIAÇÃO:

Juiz do Tribunal Administrativo e Fiscal, a quem deverá ser dirigida a petição que deverá ser Juiz do Tribunal Administrativo e Fiscal, a quem deverá ser dirigida a petição que deverá ser elaborada de forma articulada.elaborada de forma articulada.

A petição deve ser apresentada no Trib.Adm. e Fisc. competente, ou no serviço periférico local A petição deve ser apresentada no Trib.Adm. e Fisc. competente, ou no serviço periférico local onde haja sido ou deva legalmente considerar-se como praticado o acto.onde haja sido ou deva legalmente considerar-se como praticado o acto.

PRAZOS: (ARTº 102º DO CPPT) PRAZOS: (ARTº 102º DO CPPT) A impugnação deve ser apresentada no prazo de 90 dias a contar de determinados factos, A impugnação deve ser apresentada no prazo de 90 dias a contar de determinados factos,

designadamente, do termo do prazo para pagamento voluntário dos impostos e das receitas designadamente, do termo do prazo para pagamento voluntário dos impostos e das receitas parafiscais ou da notificação dos actos tributários que não dêem origem a qualquer parafiscais ou da notificação dos actos tributários que não dêem origem a qualquer liquidação. Artº 102º do CPPT.liquidação. Artº 102º do CPPT.

A impugnação de liquidação de IMT de acto ou facto translativo que não chegou a A impugnação de liquidação de IMT de acto ou facto translativo que não chegou a verificar-se deverá ser apresentada no prazo de 90 dias a contar do seguinte prazo (Um ano verificar-se deverá ser apresentada no prazo de 90 dias a contar do seguinte prazo (Um ano após o termo do prazo de dois anos sobre o acto ou facto). (artº 44º nº 1 do CIMT)após o termo do prazo de dois anos sobre o acto ou facto). (artº 44º nº 1 do CIMT)

A impugnação com o intuito de anular parcialmente o IMT por ocorrência de condição A impugnação com o intuito de anular parcialmente o IMT por ocorrência de condição resolutiva ou resolução do contrato (acordo das partes) ocorrências estas que se poderão resolutiva ou resolução do contrato (acordo das partes) ocorrências estas que se poderão verificar no prazo de oito anos, o prazo de noventa dias conta-se a partir destes factos. (artº verificar no prazo de oito anos, o prazo de noventa dias conta-se a partir destes factos. (artº 45º nºs 1 e 2 do CIMT).45º nºs 1 e 2 do CIMT).

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GARANTIAS DOS CONTRIBUINTESGARANTIAS DOS CONTRIBUINTES PRAZOS – Continuação.PRAZOS – Continuação. Impugnação de liquidações que ainda sejam susceptíveis de correcção nos termos do CIVA Impugnação de liquidações que ainda sejam susceptíveis de correcção nos termos do CIVA

(artº 90º nº 2 do CIVA) o prazo de noventa dias só começa a correr a partir do dia imediato (artº 90º nº 2 do CIVA) o prazo de noventa dias só começa a correr a partir do dia imediato ao final desse período - Exemplos:ao final desse período - Exemplos:

Correcção da facturação – final do período seguinte.Correcção da facturação – final do período seguinte. Erro material nas declarações periódicas, (sendo facultativa quando há imposto a favor do Erro material nas declarações periódicas, (sendo facultativa quando há imposto a favor do

sujeito passivo), só poderá ser efectuada no prazo de um ano.sujeito passivo), só poderá ser efectuada no prazo de um ano. SE A IMPUGNAÇÃO SURGE NA SEQUÊNCIA DE RECLAMAÇÃO GRACIOSA:SE A IMPUGNAÇÃO SURGE NA SEQUÊNCIA DE RECLAMAÇÃO GRACIOSA:1.1. O prazo é de 15 dias a contar do indeferimento sendo este expresso (artº 102º nº 2 do O prazo é de 15 dias a contar do indeferimento sendo este expresso (artº 102º nº 2 do

CPPT)CPPT)2.2. O prazo é de 90 dias a contar do final do prazo de seis meses contados da entrada da O prazo é de 90 dias a contar do final do prazo de seis meses contados da entrada da

reclamação, sendo o indeferimento tácito (artº 102º nº 1 al d) do CPPT)reclamação, sendo o indeferimento tácito (artº 102º nº 1 al d) do CPPT) Se a impugnação surge por motivo de prática de acto administrativo ilegalmente omitido Se a impugnação surge por motivo de prática de acto administrativo ilegalmente omitido

ou recusado, a acção caduca no prazo de um ano a contar do termo do prazo legal ou recusado, a acção caduca no prazo de um ano a contar do termo do prazo legal estabelecido para a emissão do acto ilegalmente omitido ou recusado. (artºs 66º e segs do estabelecido para a emissão do acto ilegalmente omitido ou recusado. (artºs 66º e segs do Código de Processo dos Tribunais Administrativos.Código de Processo dos Tribunais Administrativos.

Impugnação nos casos de Impugnação nos casos de AUTOLIQUIDAÇÃO, RETENÇÃO NA FONTE E AUTOLIQUIDAÇÃO, RETENÇÃO NA FONTE E PAGAMENTOS POR CONTA:PAGAMENTOS POR CONTA:

Prazo de trinta dias a contar da decisão proferida na reclamação graciosa que Prazo de trinta dias a contar da decisão proferida na reclamação graciosa que obrigatóriamente antecede a impugnação. (artº 131º nº2, 132º nº 5 e 133º nº 3 do CPPT)obrigatóriamente antecede a impugnação. (artº 131º nº2, 132º nº 5 e 133º nº 3 do CPPT)

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GARANTIAS DOS CONTRIBUINTESGARANTIAS DOS CONTRIBUINTES DOS PRAZOS – CONTINUAÇÃO:DOS PRAZOS – CONTINUAÇÃO: Não existindo decisão expressa em sede de reclamação graciosa este prazo de trinta dias é Não existindo decisão expressa em sede de reclamação graciosa este prazo de trinta dias é

contado da data em que se considera ter ocorrido o indeferimento tácito com uma contado da data em que se considera ter ocorrido o indeferimento tácito com uma excepção: As reclamações relativas a pagamentos por conta que não forem indeferidas excepção: As reclamações relativas a pagamentos por conta que não forem indeferidas expressamente no prazo de 90 dias após a sua apresentação, consideram-se tácitamente expressamente no prazo de 90 dias após a sua apresentação, consideram-se tácitamente deferidas. (artº 133º nº 4 do CPPT)deferidas. (artº 133º nº 4 do CPPT)

Prazo de trinta dias para impugnar as incorrecções nas inscrições matriciais dos valores Prazo de trinta dias para impugnar as incorrecções nas inscrições matriciais dos valores patrimoniais desde que o contribuinte tenha solicitado préviamente a correcção da patrimoniais desde que o contribuinte tenha solicitado préviamente a correcção da inscrição junto da entidade competente, e esta recuse ou não se pronuncie. (artº 134º nº 3 inscrição junto da entidade competente, e esta recuse ou não se pronuncie. (artº 134º nº 3 CPPT)CPPT)

Prazo de quinze dias a contar do levantamento do auto de notícia se estiver em causa um Prazo de quinze dias a contar do levantamento do auto de notícia se estiver em causa um acto de apreensão de bens praticado pela Administração Tributária. Exemplo: Mercadorias acto de apreensão de bens praticado pela Administração Tributária. Exemplo: Mercadorias em circulação.em circulação.

DA TRAMITAÇÃO:DA TRAMITAÇÃO: PODE PROCEDER-SE Á REVOGAÇÃO TOTAL OU PARCIAL DO ACTO PODE PROCEDER-SE Á REVOGAÇÃO TOTAL OU PARCIAL DO ACTO

IMPUGNADO IMPUGNADO 1.1. Por parte do dirigente do orgão periférico local, e dentro do prazo de 30 dias, se dispuser Por parte do dirigente do orgão periférico local, e dentro do prazo de 30 dias, se dispuser

dos elementos necessários, se o caso for de manifesta simplicidade e se o valor do processo dos elementos necessários, se o caso for de manifesta simplicidade e se o valor do processo não exceder o quíntuplo da alçada do Trib. De 1ª Inst. (5*935,25 €).(artº 112º nº 1 do não exceder o quíntuplo da alçada do Trib. De 1ª Inst. (5*935,25 €).(artº 112º nº 1 do CPPT)CPPT)

2.2. Por parte do dirigente do orgão periférico regional nas condições referidas no nº anterior e Por parte do dirigente do orgão periférico regional nas condições referidas no nº anterior e se o processo for de valor superior a 4.676,25 € .se o processo for de valor superior a 4.676,25 € .

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GARANTIAS DOS CONTRIBUINTESGARANTIAS DOS CONTRIBUINTES A Lei Geral Tributária refere expressamente que o direito de impugnar A Lei Geral Tributária refere expressamente que o direito de impugnar

implica “implica “o direito de obter, em prazo razoável, uma decisão que o direito de obter, em prazo razoável, uma decisão que aprecie, com força de caso julgado a pretenção regularmente deduzida aprecie, com força de caso julgado a pretenção regularmente deduzida em juizo e a possibilidade da sua execução.em juizo e a possibilidade da sua execução.

Da decisão do Trib. Trib. de 1ª Inst. Cabe recurso, no prazo de dez dias, a Da decisão do Trib. Trib. de 1ª Inst. Cabe recurso, no prazo de dez dias, a interpor para o Tribunal Central Administrativo (artº 280º nº 1 do CPPT). interpor para o Tribunal Central Administrativo (artº 280º nº 1 do CPPT). Se a matéria for exclusivamente de direito, o recurso é para a Secção de Se a matéria for exclusivamente de direito, o recurso é para a Secção de Contencioso Tributário do Supremo Tribunal Administrativo (recurso per Contencioso Tributário do Supremo Tribunal Administrativo (recurso per saltum).saltum).

Das decisões do TCA cabe recurso, com base em oposição de acordãos, Das decisões do TCA cabe recurso, com base em oposição de acordãos, para o STA (artº 280 nº 2 do CPPT).para o STA (artº 280 nº 2 do CPPT).

Não cabe recurso das decisões dos Tribunais Tributários de 1ª Inst. , Não cabe recurso das decisões dos Tribunais Tributários de 1ª Inst. , proferidas em processos de impugnação judicial, quando o valor da causa proferidas em processos de impugnação judicial, quando o valor da causa não ultrapassar ¼ das alçadas fixadas para os Trib. Judiciais de1ª Inst. (artº não ultrapassar ¼ das alçadas fixadas para os Trib. Judiciais de1ª Inst. (artº 280º nº 4 do CPPT) (935,25 €) Alçada dos Trib. Jud. – 3.741,00 €280º nº 4 do CPPT) (935,25 €) Alçada dos Trib. Jud. – 3.741,00 €

A IMPUGNAÇÃO JUDICIAL NÃO TEM EFEITO SUSPENSIVOA IMPUGNAÇÃO JUDICIAL NÃO TEM EFEITO SUSPENSIVO

(Só com prestação de garantia)(Só com prestação de garantia)

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GARANTIAS DOS CONTRIBUINTESGARANTIAS DOS CONTRIBUINTES

OPOSIÇÃO Á EXECUÇÃO FISCALOPOSIÇÃO Á EXECUÇÃO FISCAL A OPOSIÇÃO Á EXECUÇÃO É TÃO SÓ UMA GARANTIA QUE OS A OPOSIÇÃO Á EXECUÇÃO É TÃO SÓ UMA GARANTIA QUE OS

EXECUTADOS PODEM USAR EM SUA DEFESA APÓS CITAÇÃO EXECUTADOS PODEM USAR EM SUA DEFESA APÓS CITAÇÃO EM SEDE DE PROCESSO EXECUTIVO.EM SEDE DE PROCESSO EXECUTIVO.

PRAZO: (ARTº 203º Nº 1 DO CPPT)PRAZO: (ARTº 203º Nº 1 DO CPPT) TRINTA dias contados da CITAÇÃO PESSOAL, ou caso esta não tenha ocorrido da 1ª TRINTA dias contados da CITAÇÃO PESSOAL, ou caso esta não tenha ocorrido da 1ª

PENHORA. Este prazo é judicial, logo é contado nos termos do Código de Processo Civil.PENHORA. Este prazo é judicial, logo é contado nos termos do Código de Processo Civil.

FUNDAMENTOS: (ARTº 204º DO CPPT)FUNDAMENTOS: (ARTº 204º DO CPPT)1.1. Inexistência do imposto, taxa ou contribuição na Lei em vigor á data dos factos, ou não Inexistência do imposto, taxa ou contribuição na Lei em vigor á data dos factos, ou não

estar autorizada a sua cobrança á data em que tiver ocorrido a respectiva liquidação.estar autorizada a sua cobrança á data em que tiver ocorrido a respectiva liquidação.

2.2. Iletimidade da pessoa citada.Iletimidade da pessoa citada.

3.3. Falsidade do tiulo executivo se influir nos termos da execução.Falsidade do tiulo executivo se influir nos termos da execução.

4.4. Prescrição da divida exequenda.Prescrição da divida exequenda.

5.5. Falta de notificação da liquidação do tributo no prazo de caducidade.Falta de notificação da liquidação do tributo no prazo de caducidade.

6.6. Pagamento ou anulação da divida exequenda.Pagamento ou anulação da divida exequenda.

7.7. Duplicação de colecta.Duplicação de colecta.

8.8. Ilegalidade da liquidação da divida exequenda, sempre que a Lei não assegure meio Ilegalidade da liquidação da divida exequenda, sempre que a Lei não assegure meio judicial de impugnação ou recurso contra o acto de liquidação.judicial de impugnação ou recurso contra o acto de liquidação.

francisco eduardo
ARTºS 189º, 203º A 213º E 280º DO CPPT
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GARANTIAS DOS CONTRIBUINTESGARANTIAS DOS CONTRIBUINTES FUNDAMENTOS – CONTINUAÇÃO:FUNDAMENTOS – CONTINUAÇÃO:1.1. Outros fundamentos a provar apenas por documento e desde que não envolvam a Outros fundamentos a provar apenas por documento e desde que não envolvam a

apreciação da legalidade da liquidação da divida exequenda.apreciação da legalidade da liquidação da divida exequenda.

COMPETÊNCIA PARA A DECISÃO:COMPETÊNCIA PARA A DECISÃO: JUIZ DO TRIBUNAL ADMINISTRATIVO E FISCAL.JUIZ DO TRIBUNAL ADMINISTRATIVO E FISCAL.

A entrega da petição deve ser feita obrigatóriamente no orgão da execução fiscal.A entrega da petição deve ser feita obrigatóriamente no orgão da execução fiscal.

A OPOSIÇÃO SÓ SUSPENDE A EXECUÇÃO SE FOR PRESTADA GARANTIA NOS A OPOSIÇÃO SÓ SUSPENDE A EXECUÇÃO SE FOR PRESTADA GARANTIA NOS TERMOS DO CPPT, OU A PENHORA GARANTA A TOTALIDADE DA QUANTIA TERMOS DO CPPT, OU A PENHORA GARANTA A TOTALIDADE DA QUANTIA EXEQUENDA E DO ACRESCIDO.EXEQUENDA E DO ACRESCIDO.

DA DECISÃO DA OPOSIÇÃO CABE RECURSO (NO PRAZO DE DEZ DIAS) PARA DA DECISÃO DA OPOSIÇÃO CABE RECURSO (NO PRAZO DE DEZ DIAS) PARA O TRIBUNAL CENTRAL ADMINISTRATIVO , OU SE ESTIVER EM CAUSA O TRIBUNAL CENTRAL ADMINISTRATIVO , OU SE ESTIVER EM CAUSA EXCLUSIVAMENTE MATÉRIA DE DIREITO, PARA A SECÇÃO DE EXCLUSIVAMENTE MATÉRIA DE DIREITO, PARA A SECÇÃO DE CONTENCIOSO TRIBUTÁRIO DO SUPREMO TRIBUNAL ADMINISTRATIVO. CONTENCIOSO TRIBUTÁRIO DO SUPREMO TRIBUNAL ADMINISTRATIVO. (ARTº 280º Nº 1 DO CPPT).(ARTº 280º Nº 1 DO CPPT).

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GARANTIAS DOS CONTRIBUINTESGARANTIAS DOS CONTRIBUINTES

ACÇÃO PARA RECONHECIMENTO DE UM DIREITO OU ACÇÃO PARA RECONHECIMENTO DE UM DIREITO OU INTERESSE LEGÍTIMO EM MATÉRIA TRIBUTÁRIAINTERESSE LEGÍTIMO EM MATÉRIA TRIBUTÁRIA

ESTA ACÇÃO PODE SER PROPOSTA NO PRAZO DE QUATRO ESTA ACÇÃO PODE SER PROPOSTA NO PRAZO DE QUATRO ANOS APÓS A CONSTITUIÇÃO DO DIREITO OU O ANOS APÓS A CONSTITUIÇÃO DO DIREITO OU O CONHECIMENTO DA LESÃO DO INTERESSADO POR QUEM CONHECIMENTO DA LESÃO DO INTERESSADO POR QUEM INVOQUE TITULARIDADE DO DIREITO OU INTERESSE A INVOQUE TITULARIDADE DO DIREITO OU INTERESSE A RECONHECER. (ARTº 145º DO CPPT)RECONHECER. (ARTº 145º DO CPPT)

ESTAS ACÇÕES SEGUEM OS TERMOS DO PROCESSO DE ESTAS ACÇÕES SEGUEM OS TERMOS DO PROCESSO DE IMPUGNAÇÃOIMPUGNAÇÃO

Fica a certeza de que este tipo de acções , conforme transcrito pelo artº Fica a certeza de que este tipo de acções , conforme transcrito pelo artº 268º da CRP, têm razão de ser quando, esgotados os restantes processos 268º da CRP, têm razão de ser quando, esgotados os restantes processos para reconhecimento de um direito ou interesse legítimos, não foi obtido para reconhecimento de um direito ou interesse legítimos, não foi obtido pelo lesado o resultado pretendido.pelo lesado o resultado pretendido.

francisco eduardo
ARTº 145º DO CPPT
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GARANTIAS DOS CONTRIBUINTESGARANTIAS DOS CONTRIBUINTESINTIMAÇÃO PARA CONSULTA DE DOCUMENTOS, PASSAGEM DE INTIMAÇÃO PARA CONSULTA DE DOCUMENTOS, PASSAGEM DE

CERTIDÕES, PRODUÇÃO ANTECIPADA DE PROVA E CERTIDÕES, PRODUÇÃO ANTECIPADA DE PROVA E EXECUÇÃO DE JULGADOS.EXECUÇÃO DE JULGADOS.

A COMPETÊNCIA PARA CONHECER DOS MEIOS A COMPETÊNCIA PARA CONHECER DOS MEIOS PROCESSUAIS ACESSÓRIOS PERTENCE AOS TRIBUNAIS PROCESSUAIS ACESSÓRIOS PERTENCE AOS TRIBUNAIS TRIBUTÁRIOS DE 1ª INSTÂNCIA.TRIBUTÁRIOS DE 1ª INSTÂNCIA.

MEIOS PROCESSUAIS ACESSÓRIOS DE :MEIOS PROCESSUAIS ACESSÓRIOS DE :

1.1. INTIMAÇÃO PARA CONSULTA DE DOCUMENTOS E PASSAGEM DE INTIMAÇÃO PARA CONSULTA DE DOCUMENTOS E PASSAGEM DE CERTIDÕESCERTIDÕES

2.2. PRODUÇÃO ANTECIPADA DE PROVASPRODUÇÃO ANTECIPADA DE PROVAS

3.3. EXECUÇÃO DOS JULGADOSEXECUÇÃO DOS JULGADOS

francisco eduardo
ARTº 102º DA LGTARTºS 24º, 30º, 37º E 146º DO CPPTARTº 104º E SEGS, 134º E 157º E SEGS DO CPTADL- 256-A/77 ARTº 5º E SEGS
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GARANTIAS DOS CONTRIBUINTESGARANTIAS DOS CONTRIBUINTES INTIMAÇÃO – INTIMAÇÃO – De modo a possibilitar o uso de meios administrativos ou contenciosos, as autoridads publicas De modo a possibilitar o uso de meios administrativos ou contenciosos, as autoridads publicas

devem facultar a consulta de documentos ou processos e passar certidões a requerimento dos devem facultar a consulta de documentos ou processos e passar certidões a requerimento dos interessados ou do Ministério Público no prazo de dez dias, salvo estando em causa matérias interessados ou do Ministério Público no prazo de dez dias, salvo estando em causa matérias secretas ou confidenciais.secretas ou confidenciais.

O não cumprimento destas normas pode levar á interposição de uma acção de intimação.O não cumprimento destas normas pode levar á interposição de uma acção de intimação.

PRAZO – 20 DIASPRAZO – 20 DIAS PRODUÇÃO ANTECIPADA DE PROVAPRODUÇÃO ANTECIPADA DE PROVA – –

Havendo justo receio de vir a tornar-se impossível ou muito difícil o depoimento de certas Havendo justo receio de vir a tornar-se impossível ou muito difícil o depoimento de certas pessoas ou a verificação de certos factos por meio de prova pericial ou por inspecção, pode o pessoas ou a verificação de certos factos por meio de prova pericial ou por inspecção, pode o depoimento, o arbitramento, ou a inspecção realizar-se antes de instaurado o processo.depoimento, o arbitramento, ou a inspecção realizar-se antes de instaurado o processo.

EXECUÇÃO DE JULGADOS –EXECUÇÃO DE JULGADOS –

As decisões dos Tribunais Administrativos e Fiscais transitadas em julgado são obrigatórias e As decisões dos Tribunais Administrativos e Fiscais transitadas em julgado são obrigatórias e á sua execução pelas autoridades competentes é aplicável o disposto no artº 5º e segs do DL á sua execução pelas autoridades competentes é aplicável o disposto no artº 5º e segs do DL 256-A/77 de 17 de Junho (vd artº 102º da LGT).256-A/77 de 17 de Junho (vd artº 102º da LGT).

PRAZO – 3 ANOS CONTADOS DO TRÂNSITO AM JULGADO DA SENTENÇA.PRAZO – 3 ANOS CONTADOS DO TRÂNSITO AM JULGADO DA SENTENÇA.

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GARANTIAS DOS CONTRIBUINTESGARANTIAS DOS CONTRIBUINTESRECURSO DA DECISÃO DA ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA RECURSO DA DECISÃO DA ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA

RELATIVA Á DERROGAÇÃO DO SIGILO BANCÁRIORELATIVA Á DERROGAÇÃO DO SIGILO BANCÁRIO A partir de Janeiro de 2001 o acesso á informação protegida pelo sigilo bancário, nos casos A partir de Janeiro de 2001 o acesso á informação protegida pelo sigilo bancário, nos casos

em que a Lei prevê a derrogação do dever de sigilo bancário pela Administração em que a Lei prevê a derrogação do dever de sigilo bancário pela Administração Tributária, deixou de estar dependente de autorização judicial.Tributária, deixou de estar dependente de autorização judicial.

A Administração por sua decisão passou a ter acesso aos documentos bancários. Esta A Administração por sua decisão passou a ter acesso aos documentos bancários. Esta decisão é da competência do Sr. Director Geral dos Impostos.(nº4, artº 63-B LGT)decisão é da competência do Sr. Director Geral dos Impostos.(nº4, artº 63-B LGT)

A partir de 2005 são reforçadados os poderes da Administração fiscal nesta área, decorrendo A partir de 2005 são reforçadados os poderes da Administração fiscal nesta área, decorrendo daqui três situações possiveis:daqui três situações possiveis:

1.1. Quando existam indicios de prática de crime em matéria tributária ou factos concretamente Quando existam indicios de prática de crime em matéria tributária ou factos concretamente identificados indiciadores da falta de veracidade do declarado. A Administração Fiscal tem identificados indiciadores da falta de veracidade do declarado. A Administração Fiscal tem acesso a todos os documentos ou informações bancárias acesso a todos os documentos ou informações bancárias sem dependência de sem dependência de consentimento do titular dos elementos protegidosconsentimento do titular dos elementos protegidos , (artº 163-B nº 1 da LGT). Não , (artº 163-B nº 1 da LGT). Não depende de audição prévia (artº 63-B nº 5 da LGT)depende de audição prévia (artº 63-B nº 5 da LGT)

2.2. Nas situações de recusa de exibição ou autorização de consulta de documentos bancários, Nas situações de recusa de exibição ou autorização de consulta de documentos bancários, quando se trate de documentos de suporte de registos contabilisticos, de sujeitos passivos quando se trate de documentos de suporte de registos contabilisticos, de sujeitos passivos de IRS e IRC com contabilidade organizada. Ou quando o contribuinte usufrua de de IRS e IRC com contabilidade organizada. Ou quando o contribuinte usufrua de beneficios fiscais ou de regimes fiscais priveligiados, havendo necessidade de controlar os beneficios fiscais ou de regimes fiscais priveligiados, havendo necessidade de controlar os respectivos pressupostos, a Administração pode aceder directamente a esses documentos. respectivos pressupostos, a Administração pode aceder directamente a esses documentos. Há lugar a audição prévia.(nº 2 artº 63-B da LGT).Há lugar a audição prévia.(nº 2 artº 63-B da LGT).

francisco eduardo
ARTºS 63º, 63º-A, 63-B E 64-A DA LGTARTS 146-A a 146-D DO CPPT
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GARANTIAS DOS CONTRIBUINTESGARANTIAS DOS CONTRIBUINTES33 AA Administração tem o poder de aceder a todos os documentos bancários, excepto ás Administração tem o poder de aceder a todos os documentos bancários, excepto ás

informações prestadas para justificar o recurso ao crédito, nas situações de recusa informações prestadas para justificar o recurso ao crédito, nas situações de recusa daqueles documentos ou de autorização para a sua consulta quando se verificar a daqueles documentos ou de autorização para a sua consulta quando se verificar a situação prevista no artigo 88º da LGT (Impossibilidade de determinação directa e situação prevista no artigo 88º da LGT (Impossibilidade de determinação directa e exacta da matéria tributável) e, em geral, quando estejam verificados os pressupostos exacta da matéria tributável) e, em geral, quando estejam verificados os pressupostos para uma avaliação indirecta; Se verificarem as situações previstas nas alíneas d) e f) para uma avaliação indirecta; Se verificarem as situações previstas nas alíneas d) e f) do artº 87º da LGT (afastamento dos rendimentos declarados dos padrões de do artº 87º da LGT (afastamento dos rendimentos declarados dos padrões de rendimento que possam permitir as manifestações de fortuna, ou o aumento do rendimento que possam permitir as manifestações de fortuna, ou o aumento do património ou consumo); Seja necessário, para fins fiscais, comprovar a aplicação de património ou consumo); Seja necessário, para fins fiscais, comprovar a aplicação de subsídios públicos de qualquer natureza.subsídios públicos de qualquer natureza.

(ARTº 63-B Nº 3 DA LGT)(ARTº 63-B Nº 3 DA LGT)

Esta situação de derrogação está sujeita a audição prévia.Esta situação de derrogação está sujeita a audição prévia.

Importante: Só nas situações elencadas no anterior nº 3 é que o Importante: Só nas situações elencadas no anterior nº 3 é que o eventual recurso judicial que o contribuinte venha a interpor, tem eventual recurso judicial que o contribuinte venha a interpor, tem efeito suspensivo nos termos do nº 5 do artº 63-B da LGT e artºs efeito suspensivo nos termos do nº 5 do artº 63-B da LGT e artºs 146-A, 146-B e 146-D do CPPT:146-A, 146-B e 146-D do CPPT:

Prazo de apresentação do recurso ao TAF – 10 diasPrazo de apresentação do recurso ao TAF – 10 dias

Prazo para a decisão judicial – 90 dias Prazo para a decisão judicial – 90 dias

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GARANTIAS DOS CONTRIBUINTESGARANTIAS DOS CONTRIBUINTESDERROGAÇÃO DE SIGILO BANCÁRIODERROGAÇÃO DE SIGILO BANCÁRIO

RESUMORESUMO

O PROCESSO ESPECIAL DE DERROGAÇÃO DO SIGILO O PROCESSO ESPECIAL DE DERROGAÇÃO DO SIGILO BANCÁRIO REVESTE DUAS FORMASBANCÁRIO REVESTE DUAS FORMAS

1.1. PEDIDO DE AUTORIZAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO PEDIDO DE AUTORIZAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIATRIBUTÁRIA

2.2. RECURSO INTERPOSTO PELO CONTRIBUINTERECURSO INTERPOSTO PELO CONTRIBUINTE

LEGISLAÇÃO APLICÁVEL – ARTº s 146-A a 146-D do CPPTLEGISLAÇÃO APLICÁVEL – ARTº s 146-A a 146-D do CPPT

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GARANTIAS DOS CONTRIBUINTESGARANTIAS DOS CONTRIBUINTES

RECURSO DA DECISÃO DA ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA DE RECURSO DA DECISÃO DA ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA DE AVALIAÇÃO INDIRECTA COM BASE EM MANIFESTAÇÕES DE AVALIAÇÃO INDIRECTA COM BASE EM MANIFESTAÇÕES DE

FORTUNAFORTUNA

Quando houver lugar a tributação indirecta provocada por afastamento , Quando houver lugar a tributação indirecta provocada por afastamento , sem razão justificada, dos rendimentos declarados em sede de IRS, ou sem razão justificada, dos rendimentos declarados em sede de IRS, ou quando faltar a declração e o contribuinte evidenciar as manifestações de quando faltar a declração e o contribuinte evidenciar as manifestações de fortuna (artº 89-A nº 4 da LGT) o Director de Finanças pode nos termos do fortuna (artº 89-A nº 4 da LGT) o Director de Finanças pode nos termos do artigo 87º da LGT tributar indirectamente.artigo 87º da LGT tributar indirectamente.

O contribuinte face a esta situação pode recorrer para o Tribunal O contribuinte face a esta situação pode recorrer para o Tribunal Administrativo e Fiscal.Administrativo e Fiscal.

Este recurso tem efeito suspensivo e será tramitado como urgente seguindo Este recurso tem efeito suspensivo e será tramitado como urgente seguindo as regras do artigo 146-B do CPPT (Idêntico ao recurso sobre a derrogação as regras do artigo 146-B do CPPT (Idêntico ao recurso sobre a derrogação de sigilo bancário).de sigilo bancário).

francisco eduardo
ARTºS 87º E 89-a DA LGTARTº 146-b DO CPPT
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GARANTIAS DOS CONTRIBUINTESGARANTIAS DOS CONTRIBUINTESINTIMAÇÃO PARA UM COMPORTAMENTO EM CASO DE OMISSÃO INTIMAÇÃO PARA UM COMPORTAMENTO EM CASO DE OMISSÃO

LESIVA DE DIREITO OU INTERESSE LEGÍTIMO EM MATÉRIA LESIVA DE DIREITO OU INTERESSE LEGÍTIMO EM MATÉRIA TRIBUTÁRIATRIBUTÁRIA

A intimação para um comportamento (artº 147º do CPPT) A intimação para um comportamento (artº 147º do CPPT) pode ser requerida ao Trib. Ad. e Fiscal em caso de omissão, pode ser requerida ao Trib. Ad. e Fiscal em caso de omissão, por parte da Ad. Tributária, do dever de qualquer prestação por parte da Ad. Tributária, do dever de qualquer prestação susceptível de lesar direito ou interesse legítimo em matéria susceptível de lesar direito ou interesse legítimo em matéria tributária.tributária.

A Administração pronuncia-se sobre o requerimento no A Administração pronuncia-se sobre o requerimento no prazo de 15 dias.prazo de 15 dias.

O processo não deve ter duração cumulada superior a O processo não deve ter duração cumulada superior a noventa dias contados da data da respectiva instauraçãonoventa dias contados da data da respectiva instauração

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GARANTIAS DOS CONTRIBUINTESGARANTIAS DOS CONTRIBUINTES

RECURSO CONTENCIOSO DE ACTOS RELATIVOS A QUESTÕES RECURSO CONTENCIOSO DE ACTOS RELATIVOS A QUESTÕES TRIBUTÁRIAS QUE NÃO ENVOLVAM A APRECIAÇÃO DO ACTO TRIBUTÁRIAS QUE NÃO ENVOLVAM A APRECIAÇÃO DO ACTO

DE LIQUIDAÇÃODE LIQUIDAÇÃO

ESTE RECURSO CONTENCIOSO REPORTA-SE AOS ACTOS ESTE RECURSO CONTENCIOSO REPORTA-SE AOS ACTOS ADMINISTRATIVOS EM MATÉRIA TRIBUTÁRIA, QUE NÃO ADMINISTRATIVOS EM MATÉRIA TRIBUTÁRIA, QUE NÃO COMPORTEM A APRECIAÇÃO DA LEGALIDADE DO ACTO DE COMPORTEM A APRECIAÇÃO DA LEGALIDADE DO ACTO DE LIQUIDAÇÃO DA AUTORIA DA ADMINISTRAÇÃO LIQUIDAÇÃO DA AUTORIA DA ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA.TRIBUTÁRIA.

Em causa estão os actos administrativos do Governo e dos seus membros, mesmo que Em causa estão os actos administrativos do Governo e dos seus membros, mesmo que praticados por delegaçãopraticados por delegação

francisco eduardo
ARTº 101º DA LGTARTº 97º DO CPPTARTS 26º E 38º DO ETAF
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GARANTIAS DOS CONTRIBUINTESGARANTIAS DOS CONTRIBUINTESRECURSO DE ACTOS DE APLICAÇÃO DE COIMAS E SANÇÕES RECURSO DE ACTOS DE APLICAÇÃO DE COIMAS E SANÇÕES

ACESSÓRIASACESSÓRIAS APÓS FIXAÇÃO DA COIMA ,PELA ADMINISTRAÇÃO FICAL ,EM SEDE DE APÓS FIXAÇÃO DA COIMA ,PELA ADMINISTRAÇÃO FICAL ,EM SEDE DE

PROCESSO DE CONTRA-ORDENAÇÃO, É NOTIFICADO O ARGUIDO PARA PROCESSO DE CONTRA-ORDENAÇÃO, É NOTIFICADO O ARGUIDO PARA PAGAR OU RECORRER NO PRAZO DE 20 DIAS.PAGAR OU RECORRER NO PRAZO DE 20 DIAS.

É DESTE RECURSO JUDICIAL QUE FALAMOS QUE DEVERÁ SER DIRIGIDO É DESTE RECURSO JUDICIAL QUE FALAMOS QUE DEVERÁ SER DIRIGIDO AO JUIZ DO TRIUNAL ADMINISTRATIVO E FISCAL DA ÁREA ONDE TIVER AO JUIZ DO TRIUNAL ADMINISTRATIVO E FISCAL DA ÁREA ONDE TIVER SIDO INSTAURADO O PROCESSO DE CONTRA-ORDENAÇÃO, E SIDO INSTAURADO O PROCESSO DE CONTRA-ORDENAÇÃO, E APRESENTADO NO SERVIÇO PERIFÉRICO LOCAL.APRESENTADO NO SERVIÇO PERIFÉRICO LOCAL.

APÓS APRESENTAÇÃO DO RECURSO O CHEFE DO SERVIÇO TEM 30 DIAS APÓS APRESENTAÇÃO DO RECURSO O CHEFE DO SERVIÇO TEM 30 DIAS PARA REMETER O PROCESSO AO TRIBUNAL COMPETENTE, PODENDO PARA REMETER O PROCESSO AO TRIBUNAL COMPETENTE, PODENDO NESSE PERÍODO DE TEMPO REVOGAR A DECISÃO DE APLICAÇÃO DA NESSE PERÍODO DE TEMPO REVOGAR A DECISÃO DE APLICAÇÃO DA COIMA. (Atenção ás competências de fixação das coimas) artºs 80º e 81º do RGIT.COIMA. (Atenção ás competências de fixação das coimas) artºs 80º e 81º do RGIT.

DA DECISÃO DO JUIZ CABE RECURSO , NO PRAZO DE VINTE DIAS, PARA O DA DECISÃO DO JUIZ CABE RECURSO , NO PRAZO DE VINTE DIAS, PARA O TRIB. CENT- ADM. (Excepto se o valor da causa não ultrapassar 935,25 – ¼ da alçada TRIB. CENT- ADM. (Excepto se o valor da causa não ultrapassar 935,25 – ¼ da alçada dos Tribunais judiciais de lª Inst.)dos Tribunais judiciais de lª Inst.)

francisco eduardo
ARTº 52º e 80º A 86º DO RGITDL 433/82 ARTºS 59º a 75º
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GARANTIAS DOS CONTRIBUINTESGARANTIAS DOS CONTRIBUINTES

RECURSO DE ACTOS PRATICADOS NO PROCESSO DE EXECUÇÃO RECURSO DE ACTOS PRATICADOS NO PROCESSO DE EXECUÇÃO FISCALFISCAL

AS DECISÕES PROFERIDAS PELO ORGÃO DA EXECUÇÃO AS DECISÕES PROFERIDAS PELO ORGÃO DA EXECUÇÃO FISCAL E OUTRAS AUTORIDADES DA ADMINISTRAÇÃO FISCAL E OUTRAS AUTORIDADES DA ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA, QUE NO PROCESSO AFECTEM OS DIREITOS E TRIBUTÁRIA, QUE NO PROCESSO AFECTEM OS DIREITOS E INTERESSES LEGÍTIMOS DO EXECUTADO SÃO SUSCEPTÍVEIS INTERESSES LEGÍTIMOS DO EXECUTADO SÃO SUSCEPTÍVEIS DE RECLAMAÇÃO PARA O TRIBUNAL ADMINISTRATIVO E DE RECLAMAÇÃO PARA O TRIBUNAL ADMINISTRATIVO E FISCAL (ARTº 276º A 278º DO CPPT)FISCAL (ARTº 276º A 278º DO CPPT)

A RECLAMAÇÃO DEVE SER APRESENTADA NO PRAZO DE DEZ A RECLAMAÇÃO DEVE SER APRESENTADA NO PRAZO DE DEZ DIAS APÓS A NOTIFICAÇÃO DA DECISÃO.DIAS APÓS A NOTIFICAÇÃO DA DECISÃO.

francisco eduardo
ARTº 103º DA LGTARTºS 276º a 278º DO CPPT
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GARANTIAS DOS CONTRIBUINTESGARANTIAS DOS CONTRIBUINTES

DOS EMBARGOS DE TERCEIROSDOS EMBARGOS DE TERCEIROS

CONFORME PREVÊ O ARTIGO 166º DO CPPT OS EMBARGOS DE TERCEIROS SÃO CONFORME PREVÊ O ARTIGO 166º DO CPPT OS EMBARGOS DE TERCEIROS SÃO INCIDENTES NO PROCESSO DE EXECUÇÃO FISCAL.INCIDENTES NO PROCESSO DE EXECUÇÃO FISCAL.

ENTIDADE COMPETENTE PARA A SUA APRECIAÇÃO – JUIZ DO TRIBUNAL ENTIDADE COMPETENTE PARA A SUA APRECIAÇÃO – JUIZ DO TRIBUNAL ADMINISTRATIVO E FISCAL.ADMINISTRATIVO E FISCAL.

QUANDO NÃO FOREM INDEFERIDOS LIMINARMENTE TÊM COMO LEGISLAÇÃO QUANDO NÃO FOREM INDEFERIDOS LIMINARMENTE TÊM COMO LEGISLAÇÃO DE SUPORTE A APLICADA Á OPOSIÇÃO (PROCESSO JUDICIAL) ARTº 167º CPPT.DE SUPORTE A APLICADA Á OPOSIÇÃO (PROCESSO JUDICIAL) ARTº 167º CPPT.

OS EMBARGOS SÃO DEDUZIDOS NO ORGÃO DA EXECUÇÃO FISCAL NO PRAZO OS EMBARGOS SÃO DEDUZIDOS NO ORGÃO DA EXECUÇÃO FISCAL NO PRAZO DE TRINTA DIAS CONTADOS DESDE O DIA EM QUE FOI PRATICADO O ACTO DE TRINTA DIAS CONTADOS DESDE O DIA EM QUE FOI PRATICADO O ACTO OFENSIVO, OU DAQUELE EM QUE O EMBARGANTE TEVE CONHECIMENTO DA OFENSIVO, OU DAQUELE EM QUE O EMBARGANTE TEVE CONHECIMENTO DA OFENSA, MAS NUNCA DEPOIS DE OS BENS TEREM SIDO VENDIDOS. (ARTº 237º OFENSA, MAS NUNCA DEPOIS DE OS BENS TEREM SIDO VENDIDOS. (ARTº 237º DO CPPT)DO CPPT)

A DECISÃO DE MÉRITO PROFERIDA NOS EMBARGOS DE TERCEIRO A DECISÃO DE MÉRITO PROFERIDA NOS EMBARGOS DE TERCEIRO CONSTITUEM CASO JULGADO NO PROCESSO DE EXECUÇÃO FISCAL. (ARTº 238º CONSTITUEM CASO JULGADO NO PROCESSO DE EXECUÇÃO FISCAL. (ARTº 238º CPPT)CPPT)

francisco eduardo
ARTºS 166º, 167º, 237º E 238º DO CPPT
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GARANTIAS DOS CONTRIBUINTESGARANTIAS DOS CONTRIBUINTES

DA RECLAMAÇÃO DE CRÉDITOS:DA RECLAMAÇÃO DE CRÉDITOS:

O PROCESSO DE RECLAMAÇÃO DE CRÉDITOS É UM INCIDENTE AO PROCESSO O PROCESSO DE RECLAMAÇÃO DE CRÉDITOS É UM INCIDENTE AO PROCESSO

DE EXECUÇÃO FISCAL E DESTINA-SE A DEFENIR A ORDEM DOS PAGAMENTOS DE EXECUÇÃO FISCAL E DESTINA-SE A DEFENIR A ORDEM DOS PAGAMENTOS FACE AO PRODUTO DA VENDA.FACE AO PRODUTO DA VENDA.

NA RECLAMAÇÃO DE CRÉDITOS OBSERVAM-SE AS REGRAS DO CÓDIGO DE NA RECLAMAÇÃO DE CRÉDITOS OBSERVAM-SE AS REGRAS DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL, MAS SÓ É ADMITIDA PROVA DOCUMENTAL.PROCESSO CIVIL, MAS SÓ É ADMITIDA PROVA DOCUMENTAL.

PRAZO DE 15 DIAS APÓS CITAÇÃO NOS TERMOS DO ARTIGO 239º DO CPPT, OU PRAZO DE 15 DIAS APÓS CITAÇÃO NOS TERMOS DO ARTIGO 239º DO CPPT, OU ATÉ Á VENDA SE RECLAMADOS ESPONTÂNEAMENTE. (ARTº 240º DO CPPT)ATÉ Á VENDA SE RECLAMADOS ESPONTÂNEAMENTE. (ARTº 240º DO CPPT)

PRAZO DE 25 DIAS PARA A RECLAMAÇÃO DE CRÉDITOS POR PARTE DO PRAZO DE 25 DIAS PARA A RECLAMAÇÃO DE CRÉDITOS POR PARTE DO REPRESENTANTE DA FAZENDA PÚBLICAREPRESENTANTE DA FAZENDA PÚBLICA

francisco eduardo
ARTºS 245º, 246º E 247º DO CPPT