fraturas de clavÍcula em adultos e crianÇas fraturas e ... · fratura da clavÍcula !...
TRANSCRIPT
FRATURAS DE CLAVÍCULA EM ADULTOS E CRIANÇAS FRATURAS E LUXAÇÕES DE ESCÁPULA
FRATURA DA CLAVÍCULA
! INTRODUÇÃO - A fratura da clavícula é facilmente reconhecida e o tratamento leva, geralmente a bons resultados - Osso mais fraturado na infância - 5 % das fraturas - 44% de todas as fraturas da cintura escapular
ANATOMIA
ANATOMIA
! INSERÇÕES MUSCULARES l TERÇO SUPERIOR DO TRAPÉZIO: Terço
externo da clavícula l ESTERNOCLEIDOMASTOIDEO: Terço
interno da clavícula l PEITORAL MAIOR: Borda anterior da
clavícula l M. SUBCLÁVIO: Bordo inferior
CLASSIFICAÇÃO
GRUPO II
TIPO I : DESVIO MÍNIMO
GRUPO II
TIPO IIA: CONÓIDE E TRAPEZÓIDE INSERIDOS
GRUPO II
TIPO IIB: CONÓIDE ROTO, TRAPEZÓIDE INSERIDO
GRUPO II
TIPO III: FRATURAS DE SUPERFÍCIES ARTICULARES
GRUPO II
TIPO IV: LIGAMENTOS INTACTOS, FIXADOS AO PERIÓSTEO (CRIANÇAS), COM DESVIO DO FRAGMENTO PROXIMAL
MECANISMO DA FRATURA
! SEGUNDO ALLMAN: l GRUPO I ( TERÇO MÉDIO): INDIRETO –
QUEDA SOBRE O MEMBRO SUPERIOR ESTENDIDO
l GRUPO II (TERÇO LATERAL): QUEDA SOBRE A PARTE LATERAL DO OMBRO, DESLOCANDO-O PARA FRENTE E PARA BAIXO
l GRUPO III ( TERÇO MÉDIO): FORÇAS INCIDENTES NA FACE LATERAL DO OMBRO E QUE AGEM INDIRETAMENTE SOBRE O TERÇO MEDIAL E A ARTICULAÇÃO EXTERNO CLAVICULAR
LESÕES ASSOCIADAS ! ESQUELÉTICAS: Articulações
esternoclavicular ou acromioclavicular, TCE, fratura coluna cervical com TRM(10% nas fraturas distais com desvio), fratura de costelas
! PULMÕES E PLEURA: Pneumotórax – 3% ! LESÕES DO PLEXO BRAQUEAL: Rara ! LESÕES VASCULARES: artéria e veia
subclávia, veia jugular interna => raras
TRATAMENTO
! PRINCÍPIOS: l 1. Suportar a cintura escapular para
levantar o fragmento externo para cima, para fora e para trás
l 2. Abaixar o fragmento interno l 3. Manter a redução l 4. Possibilitar que o cotovelo e a mão
ipsilaterais possam ser mobilizados
TRATAMENTO
! Impossível a imobilização completa da clavícula
! Haverá sempre algum grau de encurtamento e deformidade
! Lembrar que abaixo da fratura está a articulação escápulo-umeral, que não tolera longos períodos de imobilização
! De maneira geral, o tratamento é incruento
TRATAMENTO
! Fraturas sem desvio: poderão ser tratadas com suporte simples ( p.ex.: Velpeau)
! Fraturas com desvio: redução fechada e enfaixamento em “oito”
! Tempo de imobilização: 6 a 8 semanas ! Consolidação clínica antecede a
radiográfica
TRATAMENTO
ENFAIXAMENTO DE VELPEAU
ATADURA EM “OITO”
TRATAMENTO ! GRUPO I (80 %): incruento ! GRUPO III (5 a 6 %): incruento ! GRUPO II (12 a 15 %): conforme o subtipo
l II-I: CONSERVADOR l II-II:Enfaixamento em oito desvia o fragmento,
então o ideal é redução incruenta e fixação percutânea com FK
l II- III( Intra-articular): com pouco desvio – tto conservador; com grande desvio – ressecção do terço distal da clavícula ( 2 cm); se houver fragmentos grandes – fixação com placa
TRATAMENTO
l II-IV (crianças – desenluvamento do periósteo): tto conservador; nos grandes desvios faz-se redução do osso para dentro do periósteo e fixa-se com FK
l II-V(cominutas): conservador ou cirúrgico
TRATAMENTO
! INDICAÇÕES DE OSTEOSSÍNTESE: l A. Lesão associada neurovascular l B. Iminente perfuração da pele l C. Fraturas expostas l D. Fratura irredutível l E. Fraturas no terço lateral l F. Fraturas patológicas l G. Falhas do tratamento incruento
TRATAMENTO
ACESSOS: A – INFRACLAVICULAR B - SAGITAL
*PLACA DCP: FACE ANTERIOR *PLACA DE RECONSTRUÇÃO: ANTERIOR OU SUPERIOR
FRATURAS DA CLAVÍCULA NA
CRIANÇA ! Primeiro osso a ossificar ! Epífise esternal:80% do crescimento; se
funde entre 22 e 25 anos ! Epífise acromial: 20%; fecha ao redor de 19
anos ! Fratura do parto: compressão lateral no canal
do parto (peso , distocia de ombro, experiência do médico, método do parto); Imobilização 10 a 14 dias; reflexo de Moro”-” (lesão
de plexo braqueal)
FRATURAS DA CLAVÍCULA NA
CRIANÇA ! Crianças menores: choro ao ser pegado
e à mobilização do membro ! Ombro do lado afetado mais baixo ! Tração do m. esternocleidomastoideo:
cça inclina a cabeça no sentido da fratura e o queixo em sentido contrário
TRATAMENTO ! RN e Lactente: Velpeau por 10 a 14
dias ou simplesmente cuidado ao manipular a criança para evitar dor
! 2 a 12 anos: até 6 anos não é necessária redução pois o calo se remodela em até 9 meses. Acima de 6 anos: desviadas=> redução e oito; sem desvio=> oito ou Velpeau
TRATAMENTO
! O tratamento cirúrgico é raro e está indicado somente quando existe: l Lesão arterial, venosa, do plexo braqueal
ou do ápice pulmonar l Deslocamento muito grande com eminente
perfuração da pele l Fratura exposta l Pseudoluxação acromioclavicular
FRATURAS E LUXAÇÕES DA ESCÁPULA
! ANATOMIA
ANATOMIA
FRATURAS DA ESCÁPULA
! Infrequente: 3 a 5 % das fraturas da cintura escapular, 0,4 a 1 % de todas as fraturas
! Lesões associadas são comuns ! Traumatismo de alta energia
CLASSIFICAÇÃO
! Zdravkovic e Damholt l I – fraturas do corpo l II – fraturas de apófises incluindo o
coracóide e o acrômio l III – fraturas do ângulo súpero-lateral,
incluindo o colo e a glenóide
CLASSIFICAÇÃO
! Fratura da Glenóide (intra-articular) – Ideberg l I – avulsão da margem anterior l II – fratura transversa l III – fratura transversa associada a fratura da
borda superior da glenóide (com ou sem fratura da acromio-clavicular)
l IV- horizontal saindo da borda medial da lâmina l V- tipo IV associado a fratura da metade inferior
da glenóide
CLASSIFICAÇÃO - IDEBERG
TRATAMENTO ! Geralmente conservador ! Tto cirúrgico: fratura do acrômio com desvio
caudal (sd. do impacto), fratura cominuta da espinha da escápula, fratura da glenóide com incongruência articular
! A pseudo-artrose que pode ocorrer na fratura do acrômio e da coracóide é, geralmente, assintomática
LUXAÇÃO DA ESCÁPULA
! Rara ! Fator preexistente: frouxidão ligamentar,
osteocondroma travando ! Trauma violento envolvendo trauma torácico ! A borda medial da escápula fica alojada entre
os espaços intercostais, os músculos rombóides estão estirados ou rotos
LUXAÇÃO DA ESCÁPULA
! Redução sob anestesia: hiperabdução do braço e manipulação da borda axilar, rodando a escápula para frente e empurrando para trás
! Imobilização com enfaixamento ! Luxação inveterada pode necessitar de
redução aberta
DISSOCIAÇÃO ESCAPULOTORÁCICA
! Desvio lateral violento da escápula com ruptura da clavícula e lesão grave dos tecidos moles (plexo braqueal, com ou sem ruptura vascular) e a pele intacta