frente nao divisão do pará
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slide sobre a frente pela não divisão do ParáTRANSCRIPT
FRENTE PELA NÃO DIVISÃO DO PARÁ
DIGA NÃO À DIVISÃO DO PARÁ
BONITO-PA., SETEMBRO DE 2011
POR QUE?O Motivo alegado pelos defensores do “divisionismo” é que, diminuindo o tamanho do estado melhoraria a gestão administrativa, os investimentos públicos e teríamos política mais regionalizada. Porém muitas controvérsias são apontadas por estudiosos, tais como: muitos custos que os Novos Estados não terão como arcar e a organização de um nova estrutura Política da região.
Aumento dos gastos e novos cargos
http://blogln.ning.com/forum/topics/divis-o-do-estado-do-par-tapaj-s-e-caraj-s-os-poss-veis-novos
De acordo com cálculos do Ipea (Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas), os custos anuais de manutenção de Carajás e Tapajós seriam de R$ 2,9 bilhões e R$ 2,2 bilhões, respectivamente, o que geraria um déficit de R$ 2,16 bilhões, montante que seria pago pelo governo federal. Em média, Tapajós gastaria 51% do seu PIB (Produto Interno Bruto) com a máquina pública e Carajás 23% (decenal) - a média nacional é de 12,72%.
Se Carajás e Tapajós forem criados, cada Estado terá três senadores -como todas as unidades da federação- e oito deputados federais cada, além de 24 deputados estaduais por Estado. O Pará remanescente teria entre 12 e 14 deputados federais (atualmente são 17) e cerca de 39 deputados estaduais, contra os 41 atuais.
http://blogln.ning.com/forum/topics/divis-o-do-estado-do-par-tapaj-s-e-caraj-s-os-poss-veis-novos
Caso a divisão aconteça, além dos cargos públicos comissionados e concursados, seriam criados 66 novos cargos eletivos: dois governadores, seis senadores, 12 deputados federais e 46 deputados estaduais.
Conclui-se que: a se considerar 48 deputados estaduais, 16 deputados federais, 6 senadores e 2 governadores, entre salários e verbas de gabinetes, estes cargos gerariam uma despesa anual estimada na ordem de R$ 148.8000.000,00 (cento e quarenta e oito milhoes e oitocentos mil reais).
Esta conta, evidentemente, será paga pelo contribuinte.
Segundo o (Ipea) Instituto de pesquisas Econômicas Aplicadas, caso cheguem a ser criados, os estados de Carajás e Tapajós dependerão de ajuda federal para arcar com as novas estruturas de administração pública que precisarão ser instaladas.
Ou seja, os estados já nascem com um passivo de 5 bilhões de reais anuais. Quem vai pagar essa conta?
http://www.globoamazonia.com/Amazonia/0,,MUL949909-16052,00-ESTUDO+SOBRE+CRIACAO+DE+NOVOS+ESTADOS+APONTA+INVIABILIDADE+ECONOMICA.html
considerando os dados mais recentes disponíveis, referentes a 2008, Tapajós e Carajás teriam, respectivamente, um custo de manutenção de R$ 2,2 bilhões e R$ 2,9 bilhões ao ano, sem contabilizar a construção de prédios administrativos, aeroportos e outras estruturas.
Porque? Qual realmente a finalidade?
- então, o que dizer dos estados do NE brasileiro: Paraíba, Sergipe, Alagoas? São exemplos de que tamanho menor não é diretamente proporcional ao crescimento ou melhoria da gestão
- Outra coisa, alguém sabe de onde vêm os grandes conflitos agrários no Pará, trabalho escravo em fazendas e carvoarias, etc...?
- A quem realmente interessa? Pensemos nisso!
- Será que o tamanho do estado facilita realmente a gestão?
- É claro que é da região do Carajás! De que forma será que os grandes latifundiários tratarão os pequenos agricultores lá instalados?
E a viabilidade econômica:- Quanto custará a criação dos dois novos estados?
- Na divisão proporcional do bolo dos recursos será que tá garantida ao Pará alguma compensação?
- A divisão é tão nefasta que o Pará ficará com a menos parte do território e com a maior população pra sustentar. Isso sem contar com os já adquiridos conflitos agrários!
- E os problemas diversos, a quem caberá a gestão?
- E a energia: como ficará nossa tarifa após a divisão?
Justificativas- Uma das justificativas dos que pretendem a divisão é o fato de que, segundo eles, o governo estadual investir os recursos de forma maciça na capital do Pará, ou seja, Belém.
- Mas como essa justificativa se confirma se o maior IDH do estado é o município de Parauapebas que localiza-se exatamente na região de Carajás, que será, se criado, o mais rico após a divisão?
- E os grandes investimentos nas eclusas de Tucuruí, na conclusão da 2ª etapa da usina tuc, os subsídios para a vale do rio doce e do polo siderúrgico de marabá, a ufopa (univ. fed do oeste do Pará), a interiorização das universidades, belo monte, os linhões de energia elétrica (tramoeste) para o estado como um todo, enfim?
É justa esta divisão?É justo que percamos 83% das nossas terras para justificar a utópica melhoria na gestão?
Esta é a herança que nos restará após do processo divisionista.
A região nordeste paraense restringe-se a municípios que apresentam constantes conflitos de terras, sem contar com as constantes interferências do governo federal na questão madeireira.
Tailândia é um exemplo dessa tese!
Anapú é outro exemplo! Quem não lembra do assassinato da Doroty Steng, fato esse que recebe atenção e pressão constantes dos americanos na justiça brasileira?
Nova Ipixuna do Pará também tá na mídia nacional e internacional em função do assassinato do casal de ambientalistas!
Ficaremos com a ilha do Marajó com sua imensidão hidrográfica e o menor IDH do Brasil, segundo o IBGE;
Ficaremos também com nossos amigos índios que lutam para ocupar terras que lhes pertencem;
Ficaremos também com Paragominas que engatinha com suas industrias de beneficamente ligadas a vale do rio doce;
Mas ficaremos também com nossa sofrida região nordeste do Pará, a nossa região do caeté, que com seu desmatamento para exploração madeireira contribuiu para o desenvolvimento do estado do Pará como um todo;
E além de tudo isso, teremos que nos conformar com o fato de que, atualmente, somos o 12º no ranking do pib brasileiro e cairemos para a 16ª posição.
Matéria publicada sábado (08) pelo jornal Folha de São Paulo enfoca os impactos econômicos da possível criação do Estado de Carajás, que herdaria, após a divisão, as maiores reservas minerais e os principais empreendimentos da Vale instalados na região.
Caso a população confirme a criação de Carajás, ele teria a maior mina produtora de minério de ferro em operação no mundo, em Parauapebas, explorada pela Vale. O texto da Folha lembra que em 2010, Parauapebas, Marabá e Canaã dos Carajás, que integrariam o novo Estado, responderam por 80% de todo o CFEM (royalties de mineração) arrecadado no Pará.
Da divisão
O jornal lista importantes reservas de cobre e níquel, exploradas pela Vale, que também ficariam no novo Estado de Carajás.
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Além disso, dos investimentos previstos pelas mineradoras até 2015, Carajás teria US$ 33 bilhões, Tapajós, US$ 0,6 bilhão, e o território restante do Pará US$ 7,9 bilhões. (Diário do Pará).
Lembra que a Tapajós e ao Pará sobrariam apenas reservas de bauxita, metais não tão nobres, como as do Rio do Norte, Juruti e Paragominas, sendo a maior parte para o estado de Tapajós (calha norte, rio trombetas...).
Será que o Bonito
perderia recursos
nessa divisão?
Façamos uma projeção utilizando-
se a divisão dos recursos do ICMS:
Pela população: 5% da arrecadação;
Pelas áreas dos municípios: 5% da arrecadação;
Partes iguais: 15% da arrecadação igualitariamente;*
Valor adicionado: valor das mercadorias de saída + valor das prestações de serviços – valor das mercadorias de entrada. **
* Lei kandir 96/97
** gestão municipal
dados estatisticos do municipio de bonito - cota do icms 2010
arrecadação do icmsicms per-capta
R$/habPará dividido percapta
populaçãoáreas dos municipios
partes iguaisvalor
adicionadopopulação
áreas dos municipios
partes iguaisvalor
adicionado
5% 5% 15% 5% 5% 15%
ParáCapital Belém
icms 2010 (R$) 5.175.262.000,00 1.035.052.400,00
população 2010 7.581.051 R$ 682,66 4.888.000 R$ 211,75
área (km²) 1.247.950 R$ 4.147,01 245.046 R$ 4.223,91
dens demografica (hab/km²) 6,07 19,95
numero de municipios 143 97,00
Bonitopopulação 2010 13.630 465.231,15 121.659,61 5.428.596,50 13.630 144.310,19 123.915,60 1.600.596,49
área da un territorial (km²) 586,734 586,734
dens demografica (hab/km²) 23,23 23,23
codigo do municipio 150160 150160
gentilico bonitense bonitense
rebanho bovino total 16.856.000 cabeças
carajás 64% 10.787.840
tapajós 22% 3.708.320
pará 14% 2.359.840
pib 58.518.000.000
carajás 36% 21.066.480.000,00
tapajós 11% 6.436.980.000,00
pará 56% 32.770.080.000,00
distribuição do icms (atual) distribuição do icms (dividido)
ICMS 2010
Ou seja, com as maiores fontes de arrecadação de impostos e geração de emprego e renda sendo
levadas para outros estados, como ficaria o Pará?
Será que nossos estudantes e futuros pretendentes aos empregos nas industrias seriam bem recebidos
nesses estados?
Se eles que detêm o maior IDH atualmente e as maiores redes empregatícias acham que as
distancias geográficas se constituem barreiras para seus desenvolvimentos e o Pará após a divisão?
Como ficaria com recursos escassos?
Perguntas que precisam de respostas:
1 – O que vai acontecer com os funcionários públicos concursados lotados nos diversos órgãos pelo interior do estado já que a lei não permite transferência de funcionário de um estado para outro além do que o governo não poderá absorver essa demanda funcional existente?
2 – O governo tem efetuado diversos investimentos no estado como um todo inclusive com o endividamento para tal, assim sendo, quem vai pagar essa dividas após a divisão?
3 – O governo tem efetuado diversos investimentos no estado como um todo inclusive com o endividamento para tal, assim sendo, quem vai pagar essa dividas após a divisão?