fukushima

2
Fukushima, "bem pior que Chernobyl", segundo uma especialista russa Por Pp | AFP sex, 1 de abr de 2011 17:54 BRT E-mail Imprimir CONTEÚDO RELACIONADO A catástrofe nuclear de Fukushima no Japão é "bem pior" que a de Chernobyl de 1986 … A catástrofe nuclear de Fukushima no Japão é "bem pior" que a de Chernobyl de 1986 na Ucrânia, estimou nesta sexta-feira, em Washington, uma especialista russa em energia atômica. "Chernobyl foi como a explosão de uma bomba suja. A nova bomba suja é Fukushima, e ela vai custar ainda mais caro" em termos humanos e econômicos, advertiu Natalia Mironova, engenheira especiazada em termodinâmica que se tornou uma das principais adversárias da energia nuclear em seu país após a tragédia de 1986. "Fukushima é bem pior que Chernobyl", declarou ela à imprensa, estimando que o acidente nuclear japonês poderia ultrapassar o da central soviética em escala internacional. No nível "sete", o acidente de Chernobyl, considerado o mais grave da história da energia nuclear civil, está no auge desta "escala internacional de acontecimentos nucleares e radiológicos".

Upload: patricia-delgado

Post on 25-Dec-2015

1 views

Category:

Documents


0 download

DESCRIPTION

Acidente de Fukuchima

TRANSCRIPT

Page 1: Fukushima

Fukushima, "bem pior que Chernobyl", segundo uma especialista russa

Por Pp | AFP – sex, 1 de abr de 2011 17:54 BRT

E-mail

Imprimir

CONTEÚDO RELACIONADO

A catástrofe nuclear de Fukushima no Japão é "bem pior" que a de Chernobyl de 1986 …

A catástrofe nuclear de Fukushima no Japão é "bem pior" que a de Chernobyl

de 1986 na Ucrânia, estimou nesta sexta-feira, em Washington, uma

especialista russa em energia atômica.

"Chernobyl foi como a explosão de uma bomba suja. A nova bomba suja é

Fukushima, e ela vai custar ainda mais caro" em termos humanos e

econômicos, advertiu Natalia Mironova, engenheira especiazada em

termodinâmica que se tornou uma das principais adversárias da energia

nuclear em seu país após a tragédia de 1986.

"Fukushima é bem pior que Chernobyl", declarou ela à imprensa, estimando

que o acidente nuclear japonês poderia ultrapassar o da central soviética em

escala internacional.

No nível "sete", o acidente de Chernobyl, considerado o mais grave da história

da energia nuclear civil, está no auge desta "escala internacional de

acontecimentos nucleares e radiológicos".

"Chernobyl estava no nível sete e não havia um só reator acidentado; a

catástrofe durou duas semanas", destacou Mironova. Em Fukushima, "nós já

Page 2: Fukushima

estamos há três semanas e quatro reatores estão num estado muito perigoso",

acrescentou.

A central de Fukushima foi acidentada em seguida ao potente tremor de

magnitude 9, seguido de tsunami, no dia 11 de março no litoral do Pacífico no

nordeste do arquipélago.

A agência de segurança nuclear japonesa avaliou em 18 de março a gravidade

do acidente de Fukushima no nível 5 da escala internacional.