funÇÕes 2
DESCRIPTION
FUNÇÕESTRANSCRIPT
-
TIPOS DE FUNO
1. FUNO CONSTANTE
Chama-se funo constante a funo f: IR IR,
x f(x) = b, com b IR.
Obs.: Im(f) = {b}
Obs.: O grfico uma reta paralela ao eixo das abscissas e passa pelo ponto (0,b).
Exemplo: Construir o grfico das funes abaixo:
a) y = 3 b) y = -1
2. FUNO LINEAR
Chama-se funo linear a funo f: IR IR,
x f(x) = ax, com a IR* .
Obs.: Im(f) = IR. De fato se y = ax, temos x = a
y, no h restries.
Obs.: Pode-se provar que o grfico da funo linear uma reta que passa pela origem (0,0).
Obs.: Pode-se provar que a funo linear o modelo matemtico para resoluo de problemas de proporcionalidade,
isto , problemas que consistem em: dados os nmeros: x1, y1, x2, y2, determinar um deles de forma que todos sejam
diretamente proporcionais:
== a
x
yx
y
2
2
1
1 , isto , quando y aumenta o x aumenta da mesma forma ou inversamente
proporcionais:
==== ayx
x
ya
x
yxy
2
2
1
1
2
21
1 1 , isto , embora o y diminua o x aumenta da mesma forma. Tais
problemas so conhecidos por problemas de regra de trs no ensino fundamental. Note que na funo linear f(x) = ax,
temos f(x1) = ax1, isto , a = 1
1
x
ye f(x2) = ax2, isto , a =
2
2
x
y. Da conhecendo a taxa de variao a (que definiremos
com mais preciso a seguir) podemos resolver problemas desse tipo.
Exemplo: Uma pessoa viaja 120 km em 2 horas. Quantas horas levar a mesma pessoa para percorrer 180 km com a
mesma velocidade?
SOLUO:
Como distancia percorrida(d) e tempo decorrido(t) so grandezas diretamente proporcionais, podemos traduzir o
problema da seguinte forma:
3 -1
-
Seja d(t) = a.t, distancia percorrida em funo do tempo decorrido. Como d(2) = 120 e a = 602
120)(1
1== aa
t
td,
obtemos facilmente t2 em d(t2) = 180, pois: 360180)(
222
2=== t
ta
t
td. Logo 3 horas o tempo que ela levar.
Obs.: Neste caso a taxa de variao a tambm conhecida por velocidade mdia.
Exemplo 2: Um nibus, a uma velocidade constante de 80 km/h, faz uma viagem entre duas cidades em 5 horas. Quanto
tempo levar para fazer essa mesma viagem velocidade de 60 km/h?
SOLUO:
Como velocidade mdia v = t
dt
d 1.= e tempo decorrido t =
vd
v
d 1.= so grandezas inversamente proporcionais,
podemos traduzir o problema da seguinte forma:
Seja v(t) = t
a1
, a velocidade(v) em funo do tempo(t). Como f(5) = 51
a , isto ,
80 = 51
a 4005.80
51
80=== aaa , obtemos facilmente t2 em f(t2) = 60, pois:
.67,660400601.400601 22
22
horastttt
a ===
Logo 6horas e 40min o tempo aproximado que o nibus levar.
3. FUNO IDENTIDADE
Chama-se funo identidade a funo f: IR IR
x f(x) = x.
Obs.: Im(f) = IR
Obs.: O grfico a reta bissetriz do 1 e 3 quadrantes.
4. FUNO AFIM
Definio 1: Uma funo do tipo f: IR IR
x f(x) = ax + b, com a,b constantes reais chamada funo afim.
Definio 2:
a) A ordenada do ponto (0,b), isto , f(0) = b chamada valor inicial ou coeficiente linear da funo afim.
b) O a, em f(x) = ax + b, chamado taxa de crescimento, variao ou coeficiente angular da funo afim.
c) A funo linear um caso particular da funo afim (funo afim com b = 0).
Obs.1: Dados (x1, f(x1)) e (x2, f(x2)), pontos de uma funo afim, distintos, porm arbitrrios, podemos determinar a taxa
de crescimento a.
-
Com efeito, f(x1) = ax1 + b
f(x2) = ax2 + b
f(x2) f(x1) = ax2 + b (ax1 + b)
f(x2) f(x1) = ax2 + b ax1 b
f(x2) f(x1) = a(x2 ax1)
a = )()f(x - )f(x
12
12
xx
fazendo x2 x1 = h
a = h
f(x) - h)f(x +
Obtemos a taxa de crescimento no intervalo de extremos x, x + h.
Obs.2: Numa funo afim o coeficiente linear b a ordenada do ponto em que o grfico G de f(x) = ax + b corta o eixo
OY e a inclinao de G em relao ao eixo OX o coeficiente angular a.
Teorema 1: Uma funo afim crescente, isto , x1 < x2 f(x1) < f(x2), quando a > 0.
De fato, x1 < x2 x2 - x1 > 0 e f(x1) < f(x2) f(x2) - f(x1) > 0, isto , a(x2 x1) > 0.
Pois, f(x2) f(x1) = ax2 + b - (ax1 + b)
= ax2 ax1
= a(x2 x1).
Mas a(x2 x1) > 0 e x2 x1 > 0. Logo a > 0.
Teorema 2: O grfico de uma funo afim uma reta.
Dada uma funo afim, seu grfico G o conjunto dos pontos (x, ax + b) IR2, onde x IR.
Sejam M = (x1, ax1 + b), N = (x2, ax2 + b) e P = (x3, ax3 + b) trs pontos quaisquer de G. Podemos admitir, sem perda de
generalidade, x1 < x2
-
Teorema de Caracterizao da Funo Afim
Seja f: IR IR uma funo injetiva montona.
Se a diferena f(x+h) f(x) depender apenas de h, mas no de x, ento f uma funo afim.
Teorema de Caracterizao da Funo Afim (Reformulado)
Seja f: IR IR uma funo injetiva montona.
Se, na funo f, acrscimos sofridos por f(x) forem proporcionais aos acrscimos dados a x ento a funo f uma
funo afim.
APLICAES
Aplicao 1: Os valores dos pontos de fuso e ebulio respectivamente nas escalas de graus termomtricos Celsius e
Fahrenheit so 00C = 320F e 1000C = 2120F. Expresse uma temperatura dada em graus Celsius em funo de graus
Fahrenheit.
SOLUO: Antes de tudo analisemos os pontos dessa forma: 320F = 00C e 2120F = 1000C, uma vez que queremos obter a
temperatura dada em graus Celsius em funo de graus Fahrenheit. Da definio de funo afim temos:
a = 95
322120100
)()f(x - )f(x
12
12=
=
xx e f(32) = 9
5. 32 +b 0 = b+
9160
b = -9
160.
Logo C(F) = aF + b, onde C graus Celsius e F graus Fahreneit, pode ser expressa, substituindo os valores encontrados,
por:
C(F) = 95
F - 9
160 ou
9)32(5
=
FC como normalmente encontrada nos livros do ensino mdio.
Aplicao 2: Na loja A, um aparelho custa R$ 3.800,00 mais uma taxa mensal de manuteno de R$ 20,00. Na loja B, o
mesmo aparelho custa R$ 2.500,00 porm a taxa de manuteno de R$ 50,00 por ms. Quando e qual das duas
opes a mais vantajosa?
SOLUO:
A despesa total y com o aparelho na loja A pode ser expressa pela funo f(x) = 20.x + 3800, onde x o tempo em
meses.
A despesa total y com o aparelho na loja B pode ser expressa pela funo g(x) = 50.x + 2500, onde x o tempo em
meses.
Por exemplo, no primeiro ms temos: f(1) = 20.1 + 3800 = 3820 e g(1) = 50.1 + 2500 = 2550 percebe-se ento que para
apenas um ms de uso vantagem comprar o aparelho na loja B, pois a economia que se faz de 3820 2550 = 1270.
Devemos descobrir quando essa economia (diferena) torna-se igual a zero, pois a partir desse momento (ms), ser
mais vantagem, obviamente, comprar na loja A.
Fazendo f(x) g(x) = 20.x + 3800 (50.x + 2500) = - 30.x + 1300. Da -30.x + 1300 = 0 x = 3143
301300
= , isto , aps
43 meses e 10 dias de uso, torna-se mais vantajoso (econmico) comprar o aparelho na loja A.
-
ESTUDO DO SINAL DE UMA FUNO
Seja uma funo f: A B com y = f(x), estudar o seu sinal significa determinar para que valores de x teremos
f(x) > 0, f(x) = 0 e f(x) < 0.
ESTUDO DO SINAL DA FUNO AFIM
Definio 1. Raiz ou zero de uma funo f: A B, o x A tal que f(x) = 0. No caso da funo afim sua raiz ou zero
x = a
b , pois ax + b = 0 ax = -b x =
a
b .
Para fazer o estudo dos sinais da funo afim devemos observar seu grfico considerando dois casos:
I) Funo afim crescente, isto , a > 0.
Observando o grfico conclumos:
a) x = -b/a f(x) = 0
b) x > -b/a f(x) > 0
c) x < -b/a f(x) < 0
II) Funo afim decrescente, isto , a < 0.
Observando o grfico conclumos:
a) x = -b/a f(x) = 0
b) x > -b/a f(x) < 0
c) x < -b/a f(x) > 0
Obs.: Note que irrelevante a posio do eixo das ordenadas.
Exemplo: Estude o sinal das funes reais:
a) f(x) = 2x 1 SOLUO: x = -b/a = 1/2. Logo, x = 1/2 f(x) = 0, x > 1/2 f(x) > 0 e x < 1/2 f(x) < 0.
b) f(x) = - 2x + 4 SOLUO: x = -b/a = 2. Logo, x = 2 f(x) = 0, x > 2 f(x) < 0 e x < 2 f(x) > 0.
INEQUAES DO 1 GRAU
Definio 1: Chama-se inequao na incgnita x a qualquer uma das sentenas abertas abaixo:
f(x) > g(x)
f(x) < g(x)
f(x) > g(x)
f(x) < g(x), com f, g funes de domnio Df e Dg IR
-b/a
y
x
+
-
x -b/a
y
+
-
-
Obs.: Caso f(x) e g(x) sejam funes afins, lineares, identidades ou constantes definimos a inequao como inequao
do 1 grau.
Exemplos:
2x 4 > x
3x 5 < 2
x2 3 > 1/x
3
12
x
x
Definio 2: Chama-se soluo de uma inequao o nmero real x0 que torna verdadeira a sentena aberta que a
representa.
Exemplo: x0 = 3 soluo de 2x + 1 > x + 3, pois 2.3 + 1 > 3 + 3.
Definio 3: Chama-se conjunto soluo(S) de uma inequao o conjunto de todas as solues da inequao. Resolver
uma equao significa determina o seu conjunto soluo.
Exemplo: 2x + 1 > x + 3 tem conjunto soluo S = { x IR | x > 2}
Definio 4: Chamam-se inequaoes equivalentes em D IR duas ou mais inequaes com o mesmo conjunto soluo.
Exemplo: 3x + 6 > 0 e x + 2 > 0 so inequaes equivalentes em IR, pois o conjunto soluo de ambas
S = { x IR | x > - 2}.
PRINCPIOS DE EQUIVALNCIA PARA INEQUAES COM D IR.
(I) f(x) < g(x) f(x) + h(x) < g(x) + h(x), h(x) definida em D1 D2. (II) f(x) < g(x) f(x) . h(x) < g(x) . h(x), h(x) > 0 definida em D1 D2. (III) f(x) < g(x) f(x) . h(x) > g(x) . h(x), h(x) < 0 definida em D1 D2.
Obs.: Tais princpios valem tambm para as desigualdades expressas por >, < e >.
Na prtica, aplicamos os princpios com os seguintes enunciados:
Em uma inequao podemos transportar um termo de um membro para outro trocando o sinal do termo
considerado, ou ainda multiplicar os dois membros pela mesma expresso, mantendo ou invertendo o sentido da
desigualdade, conforme essa expresso seja positiva ou negativa respectivamente.
Exemplo: Resolver, em IR, as inequaes do 1 grau:
a) xxx
+
21
32
, calcula-se o mmc(2,3) = 6
xxx
.62
13
2.6
+ multiplica-se ambos os membros por 6
2(x + 2) 3(x - 1) > 6x
- x + 7 > 6x
- x 6x > -7
- 7x > - 7 multiplica-se ambos os membros por -1 < 0 e altera-se o sentido da desigualdade
7x < 7
x < 1
S = { x IR | x < 1}
-
Definio 5: Chamam-se inequaes simultneas as apresentadas da forma
f(x) < g(x) < h(x)
.
Exemplo: Resolver a inequao 3x + 2 < - x + 3 < x + 4
SOLUO:
Como: 3x + 2 < - x + 3 tem soluo S1 = { x IR | x < 41
} e
-x + 3 < x + 4 tem soluo S2 = { x IR | x > - 21
}
Logo, 3x + 2 < - x + 3 < x + 4 tem soluo S = S1 S2 = { x IR | 21
< x < 41
} (ver operaes com intervalos de IR)
Definio 6: Chamam-se inequaes produto as inequaes do tipo:
f(x).g(x) > 0
f(x).g(x) < 0
f(x).g(x) > 0
f(x).g(x) < 0.
Observao: A soluo da inequao-produto do tipo f(x).g(x) > 0 obtida observando-se que
f(x).g(x) > 0 f(x) > 0 e g(x) > 0 ou f(x) < 0 e g(x) < 0
Assim conclumos que a soluo de uma inequao-produto do tipo f(x).g(x) > 0 S = {(S1 S2) (S3 S4)}, onde
S1,S2,S3 e S4 so respectivamente as solues de f(x) > 0, g(x) > 0, f(x) < 0 e g(x) < 0.
Fazendo uma anlise semelhante a anterior podemos obter o conjunto soluo dos outros trs tipos de inequaes-
produto existentes.
Exemplo: Resolver, em IR, a inequao-produto: (x + 2).(2x - 1) > 0
(I) x + 2 > 0 e 2x 1 > 0
x > -2 x > 1/2
S1 :
S2 :
S1 S2 :
(II) x + 2 < 0 e 2x 1 < 0
x < - 2 e x < 1/2
S3 :
S4 :
S3 S4 :
-2
1/2
1/2
-2
1/2
-2
-
E finalmente a soluo da inequao-produto:
S1 S2 :
S3 S4 :
S = {(S1 S2) (S3 S4)}:
Portanto S = { x IR | x < -2 ou x >21
}
Exemplo: Resolver, em IR, a inequao-produto: (x + 2).(2x - 1) > 0 estudando os sinais das funes envolvidas.
f(x) - - - - - - + + + + + + + + + + + + + +
g(x) - - - - - - - - - - - - - + + + + + + +
f(x).g(x) + + + + + - - - - - - - + + + + + + +
Portanto S = { x IR | x < -2 ou x >21
}
Definio 7: Chama-se inequaes-quocientes as inequaes do tipo 0)()(
>xgxf
, 0)()(
xgxf
obtida observando-se que
0)()(
>xgxf
f(x) > 0 e g(x) > 0 ou f(x) < 0 e g(x) < 0
Assim conclumos que a soluo de uma inequao-quociente do tipo 0)()(
>xgxf
S = {(S1 S2) (S3 S4)}, onde
S1,S2,S3 e S4 so respectivamente as solues de f(x) > 0, g(x) > 0, f(x) < 0 e g(x) < 0.
Fazendo uma anlise semelhante a anterior podemos obter o conjunto soluo dos outros trs tipos de inequaes-
quociente existentes.
Exemplo: Resolver, em IR, a inequao-quociente 21
43
+
x
xestudando os sinais das funes envolvidas.
Primeiro observe que: 21
43
+
x
x 0
125
+
x
x. Logo,
f(x) - - - - - - + + + + + + + + + + + + + +
g(x) + + + + + + + + + + + - - - - - - - - -
f(x)/g(x) - - - - - - + + + + + + - - - - - - - - -
Portanto S = { x IR | x < -52
ou x > 1}.
-2
1/2
-2 1/2
-2 1/2
0
0
-2/5 1
0
0
-
APLICAES
Aplicao 1. Para atendimento domiciliar um tcnico em informtica X cobra R$ 60,00 a visita e R$ 45,00 a hora de
trabalho, um tcnico Y cobra R$ 40,00 a visita e R$ 50,00 a hora de trabalho. A partir de quanto tempo de servio mais
econmico contratar o tcnico X ?
SOLUO: Escrevendo o custo(c) do atendimento em funo do tempo(t) de servio do tcnico temos:
Tcnico X: cx = 60 + 45t
Tcnico Y: cy = 40 + 50t
Para o tcnico X ser mais econmico que o tcnico Y seu custo deve ser menor, portanto devemos resolver a inequao
abaixo:
cx < cy
60 + 45t < 40 + 50t
-5t .(-1) < -20 .(-1)
t > 4
Logo, a partir de 4h de servio passa a ser mais econmico contratar o tcnico X.
Aplicao 2. Duas lan houses, A e B, localizadas em um mesmo bairro, adotam regimes diferentes de preos, em funo
do tempo de acesso, como mostra o grfico seguinte.
a) Qual das lan houses cobra entrada ? Qual o valor cobrado ?
SOLUO: Observe que caso seja cobrada uma entrada, a mesma computada no tempo 0, isto , devemos observar os
pontos (0,yA) na funo A e (0,yB) na funo B, que so respectivamente (0,0) e (0,1). Logo a lan house B cobra R$ 1,00
na entrada (x=0).
b) A partir de quantos minutos de acesso mais econmico escolher a lan house B ?
SOLUO: Seja p: a varivel preo e t: a varivel tempo de acesso. Podemos expressar o preo do acesso em funo de
tempo:
Para a lan house A temos os pontos: (0, 0) e (2; 5,60), substituindo esses valores na funo abaixo obtemos:
pA(t) = at + b pA(t) = at + b
pA(0) =a.0 + b pA(2) = a.2 + b
0 = 0 + b 5,60 = 2a + 0
b = 0 a = 2,8
Preo(R$)
Tempo(h) 0 2
1,00
5,60
6,00
A B
-
Da podemos montar pA(t) = 2,8.t
Para a lan house B temos os pontos (0, 1) e (2, 6), substituindo esses valores na funo abaixo obtemos:
pB(t) = at + b pB(t) = at + b
pB(0) = a.0 + b pB(2) = a.2 + b
1 = 0 + b 6 = 2.a + 1
b = 1 a = 2,5
Da podemos montar pB(t) = 2,5.t + 1
Logo mais econmico escolher B quando pB < pA, isto , 2,5.t + 1 < 2,8.t
2,5.t 2,8.t < - 1
- 0,3.t . (-1) < - 1 . (-1)
0,3.t > 1
t > 1/0,3
t > 10/3 h, isto , 10/3 . 60 min = 200 minutos.
Portanto mais econmico escolher a lan house B a partir de 3h e 20 min de acesso.
Aplicao 3. Uma operadora de celular oferece dois planos no sistema ps-pago. No plano A, paga-se uma assinatura de
R$ 50,00 e cada minuto em ligaes locais custa R$ 0,25. No plano B, paga-se um valor fixo de R$ 40,00 para at 50
minutos em ligaes locais e, a partir de 50 minutos, o custo de cada minuto em ligaes locais de R$ 1,50.
a) Calcule o valor da conta em cada plano para um consumo mensal de 30 minutos em ligaes locais.
SOLUO: Seja c: a varivel conta mensal e t: a varivel minutos de ligaes locais por ms. Podemos expressar valor
da conta(c) em funo de tempo de ligaes e minutos mensais: (t) atravs da relao:
Plano A Plano B
cA = 50 + 0,25.t cB =
>+
50_)50.(5,140
500_,40tset
tse
cA = 50 + 0,25.30
cA = 57,50 cB = 40,00
Portanto, R$ 57,50 o valor da conta no plano A. Portanto, R$ 40,00 o valor da conta no plano B.
b) A partir de quantos minutos mensais em ligaes locais o plano B deixa de ser vantajoso?
SOLUO: B deixar de ser vantajoso o mesmo que: cB > cA 40 + 1,5.(t 50) > 50 + 0,25.t
40 + 1,5.t 75 > 50 + 0,25.t
1,5.t 35 > 50 + 0,25.t
1,25.t > 85
t > 68
Portanto, o Plano B deixa de ser vantajoso a partir de 69 minutos mensais em ligaes locais.