fundamentos da administracao
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Fundamentos da Administração
3 Teoria da Administração
PADRÃO DE VIDA
SATISFATÓRIO
ALTO NÍVEL DE PRODUÇÃO PER
CAPITA
ALTA PRODUTIVIDADE
ESPECIALI-ZAÇÃO
VIDA EM GRUPO LIDERANÇA
ORGANIZAÇÃO
POR QUE EXISTE ADMINISTRAÇÃO?
REQUER
REQUER REQUER
REQUERREQUER
REQUERREQUER
REQUER REQUERREQUERDIVISÃO DE TRABALHO
TROCA DOS BENS E SERVIÇOSPRODUZIDOS PELOS ESPECIALISTAS
ADMINIS-TRAÇÃO
ALTO PADRÃO DE CONSUMO
9 Teoria da Administração
A AdministraA Administraçção ão éé necessnecessáária porque:ria porque:
• Organizações precisam ser gerenciadas
• Organizações têm objetivos a atingir:
– Oferecer serviços a sociedade
• Consegue harmonizar objetivos conflitantes
• Permite que as organizações alcancem
eficiência e eficácia
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Organizações:
A organização é “um sistema adaptável de
comportamentos físicos, pessoais e
sociais, mantidos unidos por uma rede de
intercomunicações e pelo desejo de seus
membros de cooperar e lutar com um
objetivo comum”.Herbert Simon (1978)
Perspectivas Futuras
Mudanças rápidas e inesperadas no mundo dos negócios;
Crescimento e expansão das Organizações;
Atividades que exigem pessoas diversas e especializadas.
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Os Futuros Impactos sobre as Organizações
Crescimento das organizações;
Concorrência mais acentuada;
Sofisticação da tecnologia;
Taxas mais altas de inflação;
Globalização da economia e internacionalização dos negócios.
Funções organizacionais:
OPERAÇÕES
MARKETING
FINANÇAS
RECURSOS
HUMANOS
ADMINISTRAÇÃO
GERAL
PESQUISA E
DESENVOLVIMENTO
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Conceito de Administração:
Significa em primeiro lugar AÇÃO. É um processo de tomar DECISÕES e REALIZAR AÇÕES que compreende quatro processos principais e interligados:
A administração representa a solução da maior parte dos problemas que afligem a humanidade nos dias de hoje. Na realidade não existem países desenvolvidos ou subdesenvolvidos, mas países bem ou mal administrados.
Peter Druck
CONTROLE
Verificação dos
resultados
EXECUÇÃO
Verificação dos
planos
ORGANIZAÇÃO
Disposição dos
recursos em uma
estrutura
PLANEJAMENTO
Definição de
objetivos e recursos
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8 Teoria da Administração
“A Administração é uma ciência que estuda as
organizações e as empresas com fins descritivos para
compreender seu funcionamento, sua evolução, seu
crescimento e seu comportamento.
Neste sentido, como ciência, a administração gera teorias
e hipóteses que permitem uma abordagem prescritiva e
normativa intimamente vinculada á técnica de
administração, que trata de conduzir as organizações e
empresas aos objetivos visados.
Se a técnica atua sem o conhecimento do que esta
acontecendo, ela passa a ser um ensaio meramente
empírico e não cientifico.”
ADMINISTRAÇÃO: CIÊNCIA OU TÉCNICA?
A palavra administração vem do latim AD (direção para, tendência para).
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Objeto de Estudo da Administração:
Administrar é o processo de tomar, realizar e alcançar ações que utilizam recursos para alcançarem objetivos. A principal razão para o estudo da administração é o seu impacto sobre o desempenho das ORGANIZAÇÕES. É a forma como são administradas que tornam as organizações mais ou menos capazes de utilizar corretamente seus recursos para atingir os objetivos corretos. (MAXIMIANO, 2000, p. 26).
Objetivo da Administração:
Proporcionar eficiência e eficácia às
empresas. A EFICIÊNCIA refere-se aos meios: métodos, processos, regras e regulamentos sobre como as coisas devem ser feitas na empresa, a fim de que os recursos sejam adequadamente utilizados. A EFICÁCIA refere-se aos fins: objetivos e resultados a serem alcançados pela empresa.
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Função da Administração
Segundo DRUCKER, (1981) em cada decisão e medida que tomar, a administração deve colocar o desempenho econômico em primeiro lugar. Ela só pode justificar sua existência e sua autoridade mediante os resultados econômicos que produzir.
24 Teoria da Administração
ADMINISTRADOR
Responsabilidade pelo trabalho dosoutros
• Motivar• Assegurar a colaboração• Comandar
Isto requer, principalmente, habilitações Humanas
Responsabilidade pelos resultados
• Estabelecer Objetivos
• Prever
• Organizar
• Controlar ou avaliar
Isto requer, principal -mente, habilitações conceituais (e secundaria -mente habilitações técnicas)
Administrar – Significa criar condições ideais de solidariedade para que as pessoas possam se ajudar mutuamente e gerar valor e riqueza de modo eficiente e eficaz.
Idalberto Chiavenato
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TEORIAS DA ADMINISTRAÇÃO
Os Primórdios da Administração
A história nos demonstra que a maioria dos empreendimentos militares, sociais, políticos, econômicos e religiosos teve uma estrutura orgânica primordial.
Influência dos Filósofos
Influência da Organização da Igreja Católica
Influência da Organização Militar
Influência da Revolução Industrial
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Principais Teorias da Administração
Anos: Teorias:---------------------------------------------------------------------------------------------------
1903 --------------------------- Administração Científica
1909 ------------------------- Teoria da Burocracia
1916 ----------------------- Teoria Clássica
1932 ---------------------Teoria das Relações Humanas
1947 -------------------Teoria Estruturalista
1951 -----------------Teoria dos Sistemas
1954 --------------- Teoria Neoclássica
1957 ------------- Teoria Comportamental
1962 ----- Desenvolvimento Organizacional
1972 ---------- Teoria da Contingência
1990 -----------Novas Abordagens
Fundamentos da Administração Científica:
• A Administração como ciência
• Objetivo principal dos sistemas de administração
• Identidade de interesses de empregadores e
empregados
• Influência da produção na prosperidade de
empregadores e empregados
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TAYLOR visava aumentar a produtividade da empresa por meio do aumento de eficiência no nível operacional, isto é, visava o trabalho operário à nível da oficina, da base da empresa.
Primeiro Período de TAYLOR
Cuidou unicamente da racionalização do trabalho operário. Criando princípios aplicados às funções de supervisão elementar (mestra):
1º. Princípio: Atribuir a cada trabalhador a tarefa mais elevada possível de acordo com as suas aptidões pessoais ( seleção científica do trabalhador).
2º. Princípio: Solicitar a cada trabalhador uma produção nunca inferior ao padrão estabelecido (tempo padrão).
3º. Princípio: Atribuir aos trabalhadores tarifas de remuneração por unidade produziria, tarifas estas que serão satisfatórias para aqueles que alcancem o padrão estabelecido e mais satisfatórias ainda para aqueles que ultrapassem o padrão (plano de incentivo salarial).
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O que TAYLOR Procurava?
• Eliminação de todo desperdício de esforço humano;
• Maior insistência em que os operários se adaptem àprópria tarefa;
• Maior cuidado em treinar os operários de maneira que respondam às exigências de seus respectivos trabalhos;
• Maior especialização de atividade;
• Estabelecimento de normas de atuação laboral bem detalhadas.
Segundo de TAYLOR:
Males da Indústria na Época de TAYLOR:
1. VADIAGEM sistemático por parte dos operários que reduziam propositadamente a produção a cerca de um terço de que seria normal, para evitar a redução das tarifas de salários pela gerência.
2. DESCONHECIMENTO pela gerencia das rotinas de trabalho e de tempo necessário para a sua realização.
3. Falta de UNIFORMIDADE das técnicas ou métodos de trabalho
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Princípios da Administração Científica:
• Princípio do Planejamento
• Métodos baseados em procedimento científico.
• Princípio, do Preparo
• Selecionar cientificamente os trabalhadores prepará-los e treiná-los para produzir mais e melhor.
• Princípio do Controle.
• Controlar o trabalho para se cientificar de que o mesmo está sendo executado de acordo com as normas estabelecidas e segundo o plano previsto.
• Princípio da Execução
• Distribuir distintamente as atribuições e as responsabilidades para que a execução do trabalho seja bem mais disciplinada e outros.
Críticas a Escola da Administração Científica:
Mecanismo da Administração Científica
Super especialização do operário
Visão microscópica do homem
Ausência de comprovação científica
Abordagem incompleta da organização
Limitações do campo de aplicação:
Problemas de produção localizados na fábrica
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3 Teoria da Administração
A Administração e HENRY FORD
• Na sua obra "Os Princípios da Prosperidade" encontramos muitas informações que caracterizam o espírito prático e sua preocupação em compatibilizar os anseios da indústria com os dos consumidores, procurando melhorar a qualidade e diminuir os custos para baixar os preços de venda ao usuário.
• Para conseguir a sua proposta aconselhou combater o excesso de organização e o formalismo lutando contra a burocracia.
•
Ideais Básicos:
Prestação de serviços à coletividade.
Existe a tarefa social do empresário.
O operário deve ser um bom consumidor.
Procurar aplicar o trabalho em série ou cadéia.
A necessidade de pagamento de salários elevados.
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Princípios da Administração
Henri FayolConceito de Administração:
Para explicar a função administrativa, Fayol define o ato de administrar como sendo:
• Prever – é visualizar o futuro e traçar o programa de ação.
• Organizar – constitui o duplo organismo material e social da empresa.
• Comandar – é dirigir e orientar o pessoal
• Coordenar – é ligar, unir, harmonizar todos os atos e todos os esforços coletivos.
• Controlar – é verificar que tudo ocorra de acordo com as regras estabelecidas e as ordens dadas.
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Princípios da Administração
Henri Fayol
Funções básicas de uma empresa:
• Técnicas: Produção de bens e serviços da empresa.
• Comerciais: Compra, venda e permutação dos produtos e serviços.
• Financeiras: Procura e gerência de capitais.
• Segurança: Proteção e preservação dos bens e das pessoas.
• Contábeis: Inventários, registros, balanços, custos, etc.
• Administrativas: Integração da cúpula com as outras cinco funções (coordenação).
Criticas da Abordagem Anatômica:
• Abordagem simplificada da organização
• Ausência de trabalhos experimentais
• Extremo racionalismo na concepção da administração.
• “Teoria da Máquina" - os modelos administrativos Taylor - Fayol correspondem à divisão mecânica do trabalho, em que o parcelamento de tarefas é a mola do sistema.
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Princípios da Administração
Escola da Relações Humanas
Em 1932, surgiu Elton Mayo, com uma abordagem com ênfase maior nas relações humanas - a Teoria das Relações Humanas. Defendia o homo social, e introduzia nas organizações a preocupação com a satisfação dos trabalhadores, que antes não era abordada. Alguns autores discordam, dizendo que: "...apesar deste modelo dar a impressão de que reconhece as necessidades sociais dos trabalhadores, ainda assim, era somente uma outra forma de manipular os funcionários" [CHIAVENATO, 1982: 15].
Linha de montagem da Ford no Brasil instalada em 1920
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Princípios da Administração
Escola da Relações Humanas
Pontos defendidos por Elton Mayo:
• O trabalho é uma atividade tipicamente grupal.
• O operário não reage como indivíduo isolado, mas como membro de um grupo social.
• A tarefa básica da administração é formar uma elite capaz de compreender e comunicar, dotada de chefes democráticos, persuasivos e simpáticos a todo o pessoal.
• A pessoa humana é motivada essencialmente pela necessidade de “estar junto”, de "ser reconhecida", de receber adequada comunicação ( se contrapõe ao "homo economicus").
• A civilização industrializada trará como conseqüência a desintegração dos grupos primários da sociedade, como a família, os grupos informais e a religião, enquanto a fábrica surgirá como uma nova unidade social que proporcionará um novo lar, um local de compreensão e de segurança emocional para os indivíduos ( visão romântica ).
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Abordagem Burocrática da Administração
Princípios da Administração
Estilos de Administração
O estilo de administração pode ser entendido como sendo o conjunto das práticas de planejamento, organização, direção e controle. Isto é, consiste nos padrões comportamentais habitualmente adotados no trabalho pelas diversas práticas administrativas. Existem dois estilos: a burocracia e a adhocracia.
A primeira seria a abordagem clássica, que apesar de ser do século dezenove, ainda pode ser encontrada em muitas organizações. Entre os principais colaboradores desta abordagem se encontram osociólogo Max Weber, e os teóricos da administração Frederick Taylor e Henry Fayol. Para eles, esta seria a organização ideal, com suas atividades e objetivos pensados racionalmente, com a hierarquia estritamente definida e governada por regulamentos claros. Uma definição simples poderia ser dada por James A. F. Stoner e Edward Freeman: "Burocracia: organização com uma estrutura formal e hierárquica legalizada." [STONER, 1985:27]
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Abordagem Burocrática da Administração
Princípios da Administração
Estilos de Administração
A segunda abordagem é a adhocracia. O nome tem sua origem no latim: ad hoc que significa adequadamente. Como o próprio nome diz, ela propõe um estilo mais flexível de administrar, favorece uma atitude mais informal e menos detalhada. Entre as características da adhocracia estão: equipe-tarefa temporária, autoridade descentralizada e menor número de regras. As equipes ad-hoc são constituídas somente quando há necessidade, e em seguida são dissolvidas. Elas são temporárias, cooperam entre si, e a quantidade de equipes varia conforme a necessidade da organização. Seus integrantes são relativamente auto-administrados, capazes de aprendizagem rápida e criativos.
...a melhor maneira de organizar não é burocraticamente,
mas ad-hocraticamente, a fim de que cada unidade se integre com muitas outras unidades lateralmente, e não apenas hierarquicamente, e que as decisões, como bens e serviços, sejam individualizados, e não padronizados.
[Alvin Toffler, 1985:128]
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Abordagem Burocrática da Administração
Princípios da Administração
Estilos de Administração
Em seu livro, Hampton nos chama a atenção para as duas faces da burocracia: uma repulsiva e a outra atraente:
Uma definição de dicionário mostra-nos a face atraente e nas poucas últimas palavras, muda e revela a face repulsiva: a burocracia é administração por meio de departamentos e subdivisões administradas por conjuntos de dirigentes designados, seguindo uma rotina inflexível. [HAMPTON,1992:553]
As características positivas são a ordem e precisão no trabalho, o tratamento justo e imparcial, e a promoção por mérito. Porém, entre os principais defeitos deste estilo de administração está a tendência a tornar o ambiente intransigente e incapaz de adaptar-se às contínuas mudanças que se fazem necessárias nos dias atuais e, em especial, no futuro cada vez mais imprevisível.
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Abordagem Burocrática da Administração
2 Teoria da Administração
Dimensões Burocráticas
• Entender a dinâmica do funcionamento
interno das organizações.
– Totalidade – Visão do todo – qualquer
alteração – parte - influencia o todo;
– Reciprocidade – Um sistema auxilia o outro
a alcançar seus objetivos;
– Objetivos – Alvo a ser atingido;– Missão, Objetivos, metas claras e transparentes
» Jogo inicial, pontapé de qualquer negócio.
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Abordagem Burocrática da Administração
2 Teoria da Administração
• Insights - entender o comportamento das organizações.
– Metáfora Mecânica – Racionalidade instrumental – Estrutura
formal e tecnologia – eficiência – sistema fechado;
– Metáfora Orgânica – Partes interligadas – Entidade viva – sistema
aberto – constante mudança;
– Metáfora do cérebro – Sistema de informação – local de
aprendizagem – além do limite;
– Metáfora Cultural – Reside idéias, valores, rituais, crenças –
sustentam o contexto social.
– Metáfora Política – Avalia conflitos – interesses e poder;
– Metáfora da prisão psíquica – Aspectos inconscientes, afetivos,
defensivos e ameaçadores;
– Metáfora da Transformação – Lógica da mudança – Autogerada,
Desenvolvimento, Revolução;
– Metáfora da Dominação – Enfatiza ligações entre organização,
classe social e controle organizacional.
Dimensões Burocráticas
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Abordagem Estruturalista da Administração
Princípios da Administração
Teoria Estruturalista:
Ambiente Organizacional – As organizações vivem em um mundo humano, social político econômico. Ambiente é tudo o que envolve externamente uma organização.
• Ambiente Geral – Não constitui uma entidade concreta com a qual a empresa possa interagir, mas um conjunto de condições semelhantes para todas as organizações.
• Ambiente Específico – O meio específico estácomposto pelas organizações e pelos indivíduos com quem uma organização entra em interação direta. O ambiente específico fornece insumos ou demanda resultados.
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Abordagem Estruturalista da Administração
Princípios da Administração
Conflitos Organizacionais:
Gross assinala dois aspectos do conflito:
• Conflito Interno – pessoas e grupos dentre de uma empresa nunca têm interesses idênticos. As diferenças de interesse reduzem sempre alguma espécie de conflito, aberto, velado ou latente. As próprias relações superior-subordinado podem ser em si mesmas uma fonte de conflito;
• Conflito Externo – onde houver objetivos a serem atingidos, haverá conflitos de interesses também, envolvendo mera resistência passiva ou atrito, ou conclusão frontal, entre duas ou mais organizações, ou ainda, competição, direta ou indireta,, para obter parcela maior de valores escassos (como poder, posição social).
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Abordagem Estruturalista da Administração
Princípios da Administração
Etzioni diz que, os conflitos entre os especialistas e os administradores
podem ocorrer da seguinte forma nesses tipos de organização:
Organizações Especializadas: a correlação entre corpo de auxiliares -especialização e hierarquia-administração, se é que pode ser aplicada, é invertida neste tipo de organização. Aqui, os administradores cuidam das atividades secundárias, em relação aos objetivos da organização: administram meios para a atividade principal, que é desempenhada pelos especialistas.
Organizações não Especializadas: geralmente são as organizações de produção, de propriedade e administração particulares, e os principais meios são a produção e a troca. Os especialistas usualmente estão subordinados àautoridade dos administradores, pois estes se sintonizam melhor com os objetivos da organização, que se situam ao redor do lucro. Enquanto os administradoresformam a hierarquia, os especialistas formam o chamado corpo de auxiliares.
Organizações de Serviços: a principal origem de tensão reside no pequeno controle sobre a produção que a organização de serviços ( como fonte de recursos ) pode desenvolver, pois está à mercê dos especialistas. Estes recebem recursos, instrumentos e meios da organização para desenvolverem o seu trabalho, porém nem são empregados da organização nem estão sob o seu controle. Os especialistas tendem a sentir que estão perdendo seu tempo com trabalho administrativo que geralmente é depreciado neste tipo de organização.
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Abordagem Estruturalista
2 Teoria da Administração
ELOS INTERORGANIZACIONAIS
Com organizações que podem antagonizar ou
apoiar o sistema organizacional.
DIFUSOS
Com organizações que têm objetivos similares,
competindo pela mesma clientela.
COMPETITIVOS
Com organizações fornecedoras de insumos e
consumidoras de produtos ou serviços do sistema
organizacional.
FUNCIONAIS
Com organizações que traçam normas que afetam
o sistema organizacional.
NORMATIVOS
Com organizações que alocam os recursos
necessários ao funcionamento da instituição.
CAPACITADORES
COM QUEM SE LIGAMTIPOS DE ELOS
“As organizações perseguem inteligência. Nessa perseguição, elas processam informação, formulam planos e aspirações, interpretam ambientes, geram estratégias e decisões, monitoram experiências e recebem aprendizado dessas experiências e imitam as outras organizações, na medida em que elas fazem o mesmo.”
James C. March
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Abordagem Estruturalista
Princípios da Administração
Abordagem Neoclássica
O Processo Administrativo:
A Teoria Neoclássica é também denominada pela Escola Operacional ou Escola do Processo Administrativo, pela sua concepção da administração como um processo de aplicação de princípios e de funções para alcance de objetivos.
As várias funções do administrador, consideradas como um todo, formam o processo administrativo.
CONTROLE
Verificação dos
resultados
EXECUÇÃO
Verificação dos
planos
ORGANIZAÇÃO
Disposição dos
recursos em uma
estrutura
PLANEJAMENTO
Definição de
objetivos e recursos
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Princípios da Administração
Princípios Gerais de Administração Aplicados ao Planejamento:
• Princípio da definição do objetivo
• Princípio da flexibilidade do planejamento– O planejamento envolve:
– Estabelecimento de objetivos
– Tomada de decisões
– Definição da estratégia global
– Determinação dos planos
O planejamento é um processo que começa com objetivos, define estratégias, políticas e planos detalhados para alcançá-los.
Esta definição distingue três fases do planejamento:
• Define objetivos ou metas.
• Desenvolve planos estratégicos ou políticas para implementar objetivos.
• Desenvolve planos operacionais detalhados, como procedimentos, programações, orçamentos, etc.
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Princípios da Administração
• Administração– Processo dinâmico
• Organização– Dispor os recursos em uma estrutura que facilite a realização dos objetivos– Ordenar e dividir os conjuntos de recursos em partes coordenadas, seguindo critérios ou princípios de classificação– Visualizado como Estrutura Organizacional– Processo de:
» Definir e dividir o trabalho e os recursos» Atribuir responsabilidades e autoridade a pessoas e grupos
Princípios da Administração
• Administração– Processo dinâmico
• Liderança– Envolve a coordenação, direção, motivação, comunicação e participação no trabalho em grupo– Processo de trabalhar com pessoas para possibilitar a realização de objetivos
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Princípios da Administração
• Administração– Processo dinâmico
• Execução – Realizar atividades planejadas, por meio de energia física e intelectual– Processo de realizar atividades e consumir recursos visando atingir objetivos
Princípios da Administração
• Administração– Processo dinâmico
• Controle – Compara as atividades realizadas com as atividades planejadas– Processo de assegurar a realização dos objetivos e identificar a necessidade de modificá-los
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Princípios da Administração
Administração por Objetivos (A.P. O)
Peter Drucker, 1954.
A Administração por objetivos é uma técnica participativa de planejamento e avaliação por meio da qual superiores e subordinados definem, conjuntamente, aspectos prioritários:
• Estabelecem objetivos (resultados) a serem alcançados, em um determinado período em termos quantitativos, dimensionando as respectivas contribuições (metas).
• Acompanham sistematicamente o desempenho (controle) procedendo às correções necessárias.
A APO funciona como uma abordagem amigável, democrática e
participativa servindo como base para novos esquemas de avaliação
de desempenho humano, remuneração flexível e, sobretudo para a
compatibilização entre objetivos organizacionais e individuais.
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Princípios da Administração
As sete Características da Administração por
Objetivos (A.P. O)
1. Estabelecimento conjunto de objetivo entre o executivo e o seu superior – A maior parte da APO utiliza o estabelecimento conjunto de objetivos. O Executivo e seu superior participam do processo de estabelecimento e fixação de objetivos.
2. Estabelecer objetivos para cada departamento: Basicamente a APO está fundamentada no estabelecimento de objetivos por posições de gerência. Os objetivos, em alto nível, podem ser denominada objetivos, metas, alvos ou finalidades, porém a idéia básica é a mesma. Determinar os resultados que um gerente em determinado cargo deverá alcançar.
3. interligação dos objetivos Departamentais: Correlacionar os objetivos dos vários órgãos ou gerentes envolvidos, mesmo quando os objetivos não se apóiam nos mesmos princípios básicos. Formar uma visão de conjunto.
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As sete Características (A.P. O). 4. Elaborar planos táticos e planos operacionais, com ênfase na mensuração e no controle: Após a definição dos objetivos departamentais, elaboram-se os planos táticos e os planos operacionais para alcançá-los. Como a APO enfatiza a quantificação a mensuração e o controle, torna-se necessário mensurar os resultados atingidos e compará-lo com os resultados planejados. Somente os resultados que podem ser mensurados podem ser aplicados a APO.
Princípios da Administração
5. Contínua avaliação, revisão e reciclagem dos planos: É necessário uma avaliação contínua dos planos na abordagem da APO, para a correção do rumo para se alcançar o resultado esperado. Na APO há um ciclo que envolve as seguintes etapas:
• Fixação dos objetivos Globais da empresa
• Elaboração do Planejamento Estratégico
• Fixação dos Objetivos Departamentais para o ano
• Elaboração do plano tático do departamento
• Desdobramento do Plano Tático em Planos Operacionais
• Avaliação dos resultados alcançados em comparação com os objetivos departamentais
• Revisão nos Planos ou nos objetivos Departamentais
• Avaliação dos recursos alcançados em comparação com os objetivos departamentais
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Princípios da Administração
As sete Característica da A.P.O
5. Continuar avaliação, revisão e reciclagem dos planos: É necessário uma avaliação contínua dos planos na abordagem da APO, para a correção do rumo para se alcançar o resultado esperado. Na APO há um ciclo que envolve as seguintes etapas:
• .Fixação dos objetivos Globais da empresa
• Elaboração do Planejamento Estratégico
• Fixação dos Objetivos Departamentais para o ano
• Elaboração do plano tático do departamento
• Desdobramento do Plano Tático em Planos Operacionais
• Avaliação dos resultados alcançados em comparação com os objetivos departamentais
• Revisão nos Planos ou nos objetivos Departamentais
• Avaliação dos recursos alcançados em comparação com os objetivos departamentais
6. Participação atuante da chefia: Há uma grande participação do superior, é centralizado.
7. Apoio intenso do staff: A implantação da APO requer o apoio intenso de um staff previamente treinado e preparado. A abordagem do tipo “faço-o você mesmo” não éaconselhável em APO. Pois exige integração e coordenação de esforços
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Princípios da Administração
Fixação de objetivos da A.P.O
É o ponto de partida para a APO. É a declaração escrita do que se pretende alcançar.
1. Proporciona à organização uma diretriz certa no sentido de uma finalidade comum.
2. Promovem o trabalho em equipe e podem ser usados para eliminar as tendências egocêntricas de grupos existentes na organização.
3. Serve de base segura para verificar o valor das metas e dos planos e ajudam a evitar erros devidos à omissão.
4. Tornam maiores as possibilidades de previsão do futuro. Uma organização deve dirigir o seu destino, em vez de submeter-se a fatalidade ou ao acaso.
5. Os objetivos ajudam a orientar e a prever distribuição criteriosa dos recursos.
6. A APO implica uma técnica sistemática de gerência. Forte ênfase é colocada no planejamento e no controle.
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Abordagem Comportamental da Administração
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Teoria do Comportamento HumanoTeoria do Comportamento Humano
Características:
Estudo e anEstudo e anáálise do comportamento humano nas organizalise do comportamento humano nas organizaçções ões dentro de três ndentro de três nííveis de estudo: veis de estudo:
-- indivindivííduo duo
-- grupos grupos
-- complexos organizacionaiscomplexos organizacionais
Contribuições:
-- Processo de tomada de decisãoProcesso de tomada de decisão
-- AutoridadeAutoridade
-- MotivaMotivaççãoão
-- GruposGrupos
-- LideranLideranççaa
...”Isso sim é estranho: o único motivo de eu ter ido ao Vietnã junto com a unidade com a qual fiz meu treinamento foi porque fazia parte da Corporação Canina”.
(Conniff, Richard, 2007)
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1 Teoria da Administração
Autorealização
Estima
Sociais
Segurança
Fisiológicas
Teoria do Comportamento HumanoTeoria do Comportamento Humano
((Teoria das Necessidades BTeoria das Necessidades Báásicas)sicas)
Abrahan Maslow
Primárias
Secundárias
1. Necessidade de auto-realização: Auto-desenvolvimento e Auto-satisfação.
2. Necessidade de estima: Orgulho, Auto-respeito, Progresso,
confiança, Necessidades de status, Reconhecimento, Apreciação, Admiração pelos outros.
3. Necessidades Sociais: Relacionamento, aceitação, afeição, amizade, compreensão, consideração.
4. Necessidade de Segurança: Proteção contra perigo, doença,
incerteza, desemprego, roubo. 5. Necessidades Fisiológicas: Alimento, repouso, abrigo, sexo.
Princípios da Administração
Jack Welch, presidente da General Elétric.
Lessons for Sucess, 1993
“Você obtém maior produtividade quando as pessoas estão envolvidas e entusiasmadas com o seu trabalho, o presidente da organização precisa acreditar profundamente que as pessoas são a chave de tudo, e cada gestor precisa preocupar-se constantemente em tornar cada pessoa mais valiosa ou não terá a menor chance de sucesso”
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1 Teoria da Administração
Teoria do Comportamento HumanoTeoria do Comportamento Humano((Abordagem dos dois fatores de Herzberg))
• Fatores Higiênicos - Correspondem à perspectiva ambiental e se referem às condições que rodeiam o empregado enquanto ele trabalha ( políticas de supervisão, condições físicas, benefícios sociais, o clima de relações entre a direção e os empregados, o regulamento interno, etc. ). Herzberg salienta que os fatores higiênicos são limitados em sua capacidade de influenciar o comportamento dos empregados.
• Fatores Motivacionais - São aqueles relacionados com a execução das tarefas, ou seja, com o conteúdo do cargo. Os fatores motivacionais são os que produzem um efeito duradouro de sofisticação e de aumento de produtividade em níveis de excelência –acima dos níveis normais.
É difícil imaginar que os líderes possam acordar todos os dias e trabalhar arduamente pelas longas horas necessárias para realizar coisas extraordinárias, sem se envolverem de coração... “A liderança é um problema de coração, não de cabeça.”
(Kouzes e Posner, 1997)
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Teoria XTeoria X
Assume que o indivAssume que o indivííduo não gosta do trabalho e para duo não gosta do trabalho e para
fazêfazê--lo necessita ser coagido, controlado, dirigido, lo necessita ser coagido, controlado, dirigido,
ameaameaççado, etc.ado, etc.
Teoria YTeoria Y
O desgaste do trabalho O desgaste do trabalho éé tão natural como qualquer tão natural como qualquer
outra atividade. Por isso o indivoutra atividade. Por isso o indivííduo deve ter duo deve ter
autoauto--controle controle para a consecupara a consecuçção dos objetivos a que ão dos objetivos a que
ele se submete em funele se submete em funçção das recompensas e de autoão das recompensas e de auto--
realizarealizaçção que recebe.ão que recebe.
Teoria do Comportamento HumanoTeoria do Comportamento Humano(Teorias X E Y de Douglas Mcgregor)(Teorias X E Y de Douglas Mcgregor)
1 Teoria da Administração
Teoria do Comportamento Humano(Teoria Z)
No início da década de 1980, surgiu outra novidade em alta moda: a Teoria Z, que se fundamenta nos seguintes princ ípios:
1- Emprego estável para as pessoas, mesmo em época de dificuldades para a organização.
2- Pouca especialização das pessoas que passam a ser desenvolvidas através de uma filosofia de treinamento nos seus cargos.
3- Avaliação do desempenho constante e promoção lenta.
4- Igualitarismo no tratamento das pessoas, não importando o seu nível hierárquico. Todas as pessoas passam a ter igual tratamento, iguais condições de trabalho, iguais benefícios etc.
5- Democracia e participação: todas as pessoas participam em equipe e nenhuma decisão é tomada sem o consenso do grupo.
6- Valorização das pessoas, a tal ponto que o maior patrimônio das empresas japonesas, são as pessoas que nela trabalham.
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3 Teoria da Administração
Teoria do Desenvolvimento
Organizacional (DO)
• A Teoria do Desenvolvimento Organizacional
(DO) surgiu a partir de 1962, decorrente das
idéias de vários autores, a respeito do ser
humano, da organização e do ambiente em que
estes crescem e se desenvolvem.
Assim, o conceito de Desenvolvimento
Organizacional está intimamente ligado aos
conceitos de mudança e de capacidade
adaptativa à mudança.
"Uma organização é a coordenação de diferentes atividades de contribuintes individuais com a finalidade de efetuar transações planejadas com o ambiente".
Especialistas em D O
41
Sistemas mecânicos e sistemas orgânicos
• Ênfase nos cargos e nos indivíduos
que os ocupam.
• Relacionamento do tipo autoridade-
dependência.
• Rígida adesão à autoridade e
responsabilidade dividida.
• Divisão do trabalho e supervisão
rígida.
• Processo decisório centralizado.
• Controle rigidamente centralizado
• Solução de conflitos por meio de
repressão e/ou hostilidade.
• Ênfase nos cargos e nos indivíduos
que os ocupam.
• Relacionamento do tipo autoridade-
dependência.
• Rígida adesão à autoridade e
responsabilidade dividida.
• Divisão do trabalho e supervisão
rígida.
• Processo decisório centralizado.
• Controle rigidamente centralizado
• Solução de conflitos por meio de
repressão e/ou hostilidade.
• Ênfase nos relacionamentos entre e
dentro dos grupos.
• Confiança e crença recíprocas.
• Interdependência e responsabilidade
compartilhadas.
• Participação e responsabilidade grupal.
• Processo decisório descentralizado.
• Compartilhamento de responsabilidade
e de controle.
• Solução de conflitos através de negociação
ou solução de problemas.
• Ênfase nos relacionamentos entre e
dentro dos grupos.
• Confiança e crença recíprocas.
• Interdependência e responsabilidade
compartilhadas.
• Participação e responsabilidade grupal.
• Processo decisório descentralizado.
• Compartilhamento de responsabilidade
e de controle.
• Solução de conflitos através de negociação
ou solução de problemas.
Sistemas Mecânicos Sistemas Orgânicos
42
1 Teoria da Administração
Cultura Organizacional
• Os autores do D.O. consideram que mudar a estrutura organizacional não é suficiente para mudar uma organização. A única maneira viável de mudar uma organização émudar sua cultura, isto é, os sistemas dentro dos quais as pessoas vivem e trabalham.
• Além da cultura organizacional, os autores do DO põem ênfase no clima organizacional. O clima organizacional constitui o meio interno de uma organização, a atmosfera psicológica característica em cada organização.
Para mudar a cultura e o clima organizacionais, a organização precisa ter capacidade inovadora, ou seja, deve ter as seguintes características:
• Adaptabilidade, ou seja, capacidade de resolver problemas e de reagir de maneira flexível às exigências mutáveis e inconstantes do meio ambiente. E, para ser adaptável, a organização deve:
– Ser flexível, para poder adaptar e integrar novas atividades
– Ser receptiva e transparente a novas idéias, sejam elas intra ou extraorganizacionais;
• Senso de identidade, ou seja, o conhecimento e a compreensão do passado e do presente da organização, bem como a compreensão e compartilhamento dos objetivos da organização por todos os seus participantes. Aqui não há lugar para alienação do empregado, mas para o comprometimento do participante;
• Perspectiva exata do meio ambiente, ou seja, uma percepção realista a uma capacidade de investigar, diagnosticar e compreender o meio ambiente;
• Integração entre os participantes, de tal forma que a organização possa se comportar como um todo orgânico.
43
1 Teoria da Administração
Abordagem Sistemática da Administração
Metodologia que busca conjugar conceitos de diversas ciências a respeito
de determinado objeto de pesquisa.
É a aplicação da abordagem sistêmica à Administração e trata de três
escolas principais:
Cibernética e Administração
Teoria Matemática da Administração
Teoria de Sistemas
Cibernética e Administração – ciência da comunicação e do controle, no
animal e na máquina, criada por Norbert Wainer entre os anos de 1943
e1947, época em que surgiu o primeiro computador, bem como a Teoria de
Sistemas. A comunicação é que torna os sistemas integrados e coerentes e o
controle é que regula o seu comportamento.
44
1 Teoria da Administração
Abordagem Sistemática da Administração
Teoria Matemática da Administração – conhecida como Pesquisa
Operacional. Tem ênfase no processo decisório e procura tratá-lo de
modo lógico e racional, através de uma abordagem quantitativa.
deslocando a ênfase na ação para a ênfase na decisão que antecede
a ação.
Teoria de Sistemas – A Teoria Geral de Sistemas (T.G.S.) surgiu
através dos trabalhos do biólogo alemão Ludwig von Bertalanffy.
• A Teoria Geral de Sistemas não busca solucionar problemas ou tentar soluções práticas, mas sim produzir teorias e formulações conceituais que possam criar condições de aplicações na realidade empírica.
Sistema – conjunto de partes interagentes e interdependentes que, conjuntamente, formam um todo unitário com determinado objectivo e efetuam determinada função
(OLIVEIRA, 2002, p. 35).
45
Abordagem Contigencial da Administração
1 Teoria da Administração
• A Abordagem Contingencial salienta que não se atinge a eficácia organizacional seguindo um único e exclusivo modelo organizacional, ou seja, não existe uma forma única que seja melhor para organizar no sentido de alcançar os objetivos altamente variados das organizações dentro de um ambiente também altamente variado.
• A mais notável contribuição dos autores da abordagem contingencial está na identificação das variáveis que produzem maior impacto sobre a organização, como ambiente e tecnologia, para então predizer as diferenças na estrutura e no funcionamento das organizações devidas às diferenças nestas variáveis.
• A Abordagem Contingencial marca uma nova etapa no estudo da Teoria Geral da Administração, assumindo uma abordagem eclética, comparando as demais teorias administrativas existentes àluz dessas variáveis, aplicando seus diversos princípios em cada situação distinta de cada organização.
• Os resultados surpreendentemente conduziram a uma nova concepção de organização: a estrutura de uma organização e o seu funcionamento é dependente da interface com o ambiente externo. Em outros termos, não há uma única e melhor forma de organizar (the best way).
46
3 Teoria da Administração
FATORES QUE COMPÕE O MACROAMBIENTE
Ambiente natural que circunda a organização.Ecológicos
Densidade e crescimento demográfico,
segmentação geográfica, etária, étnica, etc.Demográficos
Tradições culturais, valores, ideologias, pressões
sociais, mitos, etc.Sociais
Contextos de normas legais que regulamentam
comportamentos individuais e coletivos.Institucionais
Política econômica; produto nacional bruto e per
capita; distribuição de renda; inflação; níveis de
emprego; etc.
Econômicos
Padrões de organização do Estado e seus
mecanismos de regulação.Políticos
Conhecimentos acumulados pela humanidade que
influenciam a maneira de produzir.Científicos e
Tecnológicos
47
Abordagem Contigencial da Administração
3 Teoria da Administração
Fatores Que Compõem O Microambiente
Entidades que impõem restrições à
organização: governo, meios de
comunicação, sindicatos, etc.
Regulamentadores
Produzem bens ou serviços seme-
lhantes, visando aos mesmos con-
sumidores; competem pelos mês-
mos recursos.
Concorrentes
Supridores de recursos: capital,
mão de obra, materiais, equipa-
mentos, serviços, informações, etc.
Fornecedores
Usuários dos produtos e serviços
da organização.Consumidores
48
1 Teoria da Administração
DiferenDiferençças entre Setor Pas entre Setor Púúblico e blico e
Setor PrivadoSetor Privado
• As funções dos gestores públicos e privados são praticamente idênticas. No entanto, os dirigente das organizações públicas são obrigados a lutar contra limitações que não são encontradas nas atividades comercial e industrial. Espera-se dos gestores públicos, por exemplo, que lidem com metas ambíguas e contraditórias, expectativas absurdamente irreais por parte da população e controle inadequado sobre seus próprios recursos administrativos.
(Grahm Jr.; Hays, 1994).
• Impõe-se ao gestor público a obrigação de cumprir fielmente os preceitos do direito e da moral administrativa que regem a sua atuação. Na administração particular, o administrador recebe do proprietário as ordens e instruções de como administrar as coisas que lhes são confiadas; na administração pública, essas ordens e instruções estão concretizadas nas leis, regulamentos
49
Gestão Privada x Gestão Pública
9 Teoria da Administração
• Oferece serviços públicos para atender a sociedade.
• Foco no cidadão e na sociedade;
• Oferece produtos e serviços com preços compatíveis com as despesas ou sem cobrança direta (despesas cobertas via impostos e taxas);
• Busca da qualidade, eficiência, eficácia e efetividade, como forma de assegurar a aceitação política pela sociedade;
• Foco nos resultados sociais;
• Cria valor para a sociedade.
• Atuação mais complexa e de mensuração do desempenho mais difícil.
• Oferece produtos e serviços para atender ao mercado;
• Foco no cliente e no mercado
• Oferece produtos e serviços com preços acima dos custos gerando receitas;
• Busca da qualidade, eficiência, eficácia e efetividade, como forma de assegurar a sobrevivência da empresa no mercado;
• Foco nos resultados econômicos;
• Cria valor para os acionistas.
• Atuação mais objetiva e com mensuração do desempenho mais fácil.
Gestão PúblicaGestão Privada
50
11 Teoria da Administração
Primeiro Setor
• Poder público
- federal, estadual , municipal
- executivo, legislativo, judiciário
12 Teoria da Administração
Segundo Setor
• Empreendedor
• Econômico privado
• Indústria, comércio.
51
13 Teoria da Administração
Terceiro Setor
• Rede de organizações privadas autônomas, não voltadas àdistribuição de lucros para acionistas ou diretores, atendendo propósitos públicos, embora localizada àmargem do aparelho formal do Estado.
• Sociedade civil = ONG, OSCIP, Associações.
1 Teoria da Administração
As Empresas
• Características das empresas:
– São orientadas para o lucro.
– Assumem riscos que envolvem tempo, recursos, dinheiro e esforços.
– São dirigidas por uma filosofia de negócios, visando sua vitalidade econômica.
– São avaliadas sob o ponto de vista contábil.
– São reconhecidas como negócios.
– São propriedades privadas (limitada ou anônima).
• Empresas como sistema abertos:
As empresas atuam como um sistema aberto onde recebe insumos do ambiente, processa e devolve para o ambiente produtos e serviços acabados.
52
1 Teoria da Administração
As Empresas
• Objetivos das empresas:
– Proporcionar satisfação das necessidades de
bens e serviços da sociedade.
– Proporcionar emprego produtivo para todos os
fatores de produção.
– Aumentar o bem-estar da sociedade por meio do
uso econômico dos fatores de recursos.
– Proporcionar um retorno justo aos fatores de
entrada.
– Proporcionar um clima em que as pessoas
possam satisfazer uma porção de necessidades
humanas.
Os recursos das Empresas
Recursos Conteúdo principal Área da administração
Materiais ou
físicos
Edifícios e terrenos, máquinas
eequipamentos, instalações, matérias-
primas, materiais, tecnologia de produção
Produção
FinanceirosCapital, fluxo de dinheiro, crédito receita,
financiamento, investimentoFinanceira
HumanosDiretores, gerentes, chefes, supervisores,
funcionários, operários, técnicosRecursos Humanos
MercadológicosMercado de clientes, consumidores ou
usuáriosMarketing
AdministrativosPlanejamento, organização, direção e
controleGeral
53
1 Teoria da Administração
Classificação das Atividades quanto à
Contribuição para os Fins da Empresa
São as que constituem o
conjunto de esforços com o
objetivo de facilitar a realização
dos fins da empresa.
Atividades meios
ou de apoio ou
adjetivas
São as que constituem o
conjunto de esforços visando a
realizar os fins a que se destina a
organização.
Atividades fins ou
substantivas
1 Teoria da Administração
DIRETORIA
DIRETORES
PRESIDÊNCIA
ASSEMBLÉIA GERALDE ACIONISTAS
CONSELHOFISCAL
CONSELHO DEADMINISTRAÇÃO
ÓRGÃOS DE DIREÇÃO
DE SOCIEDADES ANÔNIMAS
DE CAPITAL ABERTO
54
Administração Estratégica: Aplicação, Objetivos e Planos de Ação
1 Teoria da Administração
Estratégia
• A Origem Militar
– strategio - general
– stratos - exército
– agein - conduzir
– taktikos - organizar
• No conceito militar estratégia decide o que
deve ser feito e tática se refere à forma
como atingir o objetivo estratégico
Administração Estratégica é a atividade permanente e contínua que se desenvolve de modo ordenado, integrado, criativo e participativo, constituindo-se em um processo de aprendizado, em constante ajustamento com a cultura organizacional, visando permitir que a empresa alcance os objetivos que possibilitarão a otimização de seus resultados no futuro, a despeito de mudanças aleatórias ou planejadas, que venham a ocorrer no ambiente em que ela atua”.
55
1 Teoria da Administração
Administração Estratégica: Aplicação,
Objetivos e Planos de Ação
Administração estratégica é um conjunto de orientações, decisões e ações estratégicas que determinam o desempenho superior de uma empresa longo prazo”.
• Análise profunda dos ambientes internos e externos.
• Formulação da estratégia (planejamento estratégico a longo prazo)
• Implementação da estratégia.
• Avaliação e controle.
A administração estratégica se ocupa com o futuro da organização, assumindo uma filosofia da adaptação, buscando como resultado a efetividade por meio da inovação ou diversificação visando o desenvolvimento sustentado com atitudes pró-ativas (auto-estimulação) com posturas de crescimento (conjuntura de oportunidades x fraquezas) ou de desenvolvimento (conjuntura de oportunidades x forças).
56
1 Teoria da Administração
O Mundo
País
Estado
Cidade
Organização
Setor
Hoje Daqui a 1 mês
Daqui a 1 ano
Daqui a 10 anos
Daqui a 100 anos
Mentalidade
Imediatista
Mentalidade
Operacional
Mentalidade
Estratégica
A mentalidade Imediatista
é uma miopia estratégica.
A Mentalidade Estratégica
“Estratégia é o estabelecimento da Missão da companhia, a definição de objetivos para a organização, à luz das forças internas e externas, a formulação de políticas específicas e estratégias para alcançar os objetivos e assegurar sua implementação, de forma que os objetivos básicos e propósitos da organização sejam alcançados”.
Steiner e Miner (1977)
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2 Teoria da Administração
Análise do Ambiente
Interno e Externo
Estabelecer a Diretriz
Organizacional
Missão e Objetivos
Formulação da
EstratégiaImplementação da Estratégia
Controle Estratégico
Feedback
Processo da Administração Estratégica
Produção /
OperaçõesFinanças Análise de
Marketing
Estrutura para análise Estratégica
Operações
Internacionais
Responsabilidades
Sociais
Questões Especiais em Administração Estratégica
Administrar bem uma empresa não é nada fácil. Harmonizar os recursos disponíveis com a escassez financeira, as restrições nos meios de produção e distribuição, e as deficiências pessoais da equipe – superando as investidas dos concorrentes, atendendo às mutações do comportamento do consumidor e ainda pagando todos os impostos que os governos exigem – não é tarefa fácil em lugar algum. Dessa maneira a alta gerência da empresa enfrenta a cada dia uma árdua tarefa, a de não só fomentar a eficiência nas operações, como também desenvolver ações estratégicas eficazes que assegurem o futuro da empresa.
Mario Teixeira Reis
58
Administração Estratégica
5 Teoria da Administração
Etapas para seleEtapas para seleçção de uma estratão de uma estratéégia empresarialgia empresarial
Opções
estratégicas
da organização
Missão,
metas e
objetivos
Forças
e
Fraquezas
Oportunidades
e
ameaças
Avaliação
para ajuste
estratégico
Seleção da
melhor
estratégia
Planejamento
implementação
O ajuste estratégico é a peça que une
corretamente a empresa e seu ambiente,
permitindo extrair o máximo das
capacidades potenciais que a
combinação dos ambientes interno e
externo fornece. Se baseia na
experiência da empresa em seus
mercados de atuação, em pesquisa
cuidadosa e em intuição gerencial.
59
1
Os Diversos Enfoques Os Diversos Enfoques àà AdministraAdministraççãoão
Algumas pessoas podem acreditar não ser mais importante haver Algumas pessoas podem acreditar não ser mais importante haver um enfoque um enfoque àà administraadministraçção. Entretanto, não pode haver dão. Entretanto, não pode haver dúúvida de vida de que a selva da teoria em administraque a selva da teoria em administraçção ainda persiste uma selva de ão ainda persiste uma selva de pensamentos, teorias e recomendapensamentos, teorias e recomendaçções confusos aos praticantes da ões confusos aos praticantes da administraadministraçção. As principais fontes de confusão nessa selva são:ão. As principais fontes de confusão nessa selva são:
A diversidade de significados atribuA diversidade de significados atribuíídos a palavras comuns, como dos a palavras comuns, como ““organizaorganizaççãoão””..
DiferenDiferençças na definias na definiçção da administraão da administraçção como um corpo de ão como um corpo de conhecimentos.conhecimentos.
O abandono generalizado das conclusões obtidas pelos primeiros O abandono generalizado das conclusões obtidas pelos primeiros administradores, tidas como administradores, tidas como ““empempííricasricas””, e não pelo que realmente , e não pelo que realmente eram eram –– experiência destilada e reflexões de indivexperiência destilada e reflexões de indivííduos perspicazes.duos perspicazes.
Falta de compreensão da natureza e do papel dos princFalta de compreensão da natureza e do papel dos princíípios e pios e –– da da teoria.teoria.
O treinamento limitado de muitos especialistas em campos afins O treinamento limitado de muitos especialistas em campos afins ààadministraadministraçção, limitaão, limitaçção essa acentuada pela incapacidade, ou pela ão essa acentuada pela incapacidade, ou pela falta de disposifalta de disposiçção de muitos dos novos ão de muitos dos novos ““especialistasespecialistas”” para para entenderem uns aos outros.entenderem uns aos outros.
60
1 Teoria da Administração
Os Diversos Enfoques à Administração
Há de se trilhar, como afirma Alvim Toffler, uma “terra incógnita”, construindo-se, incessantemente, caminhos próprios que possam superar a certeza da ocorrência de sucessivas restrições situacionais. Não é cedo demais para se começar a pensar na forma em que o sistema empresarial possa ser melhorado.
• Para Charles Handy, um filósofo da cultura empresarial, em seu artigo sobre o tema “Encontrar sentido na incerteza”, expressa seu pensamento a respeito de uma organização flexível:
• O grande desafio das organizações do século XXI “será conseguir equilibrar suas atividades: o que colocar no centro e o que posicionar no espaço aberto ao seu redor”. Uma organização, portanto, “que dáespaço para as pessoas atuarem com iniciativa, porém sendo capazes, ao mesmo tempo, de definir o êxito”.
• Charles Handy identifica a existência de vários paradoxos na vida organizacional que necessitam ser entendidos e aceitos, tais como, ao mesmo tempo:
• Ser globais e locais
• Ser fechadas e abertas
• Ter funções diferenciadas e integradas
• Ter trabalhadores autônomos, porém integrados em uma equipe.
61
1 Teoria da Administração
As Funções do Administrador
• Planejamento – o planejamento envolve a seleção de objetivos, e de estratégias, políticas, programas e procedimentos.
• Organização – é estabelecer uma estrutura intencional de papeis através da determinação das atividades necessárias para atingir as metas da empresa e de cada uma de suas partes.
• Enquadramento pessoal – envolve a ocupação das posições preventivas na estrutura organizacional.
• Liderança – diz respeito ao aspecto predominantemente interpessoal da tarefa de administrar.
• Controle – é medir e corrigir atividades de subordinados para garantir que os eventos correspondam ao planejado.
A fixação de objetivos, a designação de atribuições, a comunicação e sobretudo a inovação, também aparecem como funções básicas do executivo..
62
26 Teoria da Administração
BarnardBarnard e as Fune as Funçções do ões do ExecutivoExecutivo
• A sobrevivência de uma organização depende mais do equilíbrio com o ambiente externo do que dos sistemas internos.
• O executivo deve privilegiar a comunicação para obter cooperação da organização informal. A organização informal, se reconhecida, oferece contribuição para a sobrevivência da organização formal.
• A cooperação mútua pode ser avaliada em termos de sua eficácia e eficiência. A capacidade de realizar objetivos explícitos resulta na eficácia do sistema corporativo. A eficiência é a capacidade de atender aos objetivos das pessoas.
• A disposição para cooperar está no equilíbrio entre esforço do empregado e os benefícios materiais e não materiais (e persuasão) que o empregado recebe da organização (doutrinação).
• O executivo deve incutir um senso de propósito moral aos seus empregados. (valores, “amálgama” para a organização)
• A tomada de decisão é uma arte e tem grande importância para o executivo.
• Os gerentes dependem dos subordinados para implementar suas decisões e devem rever o tradicional conceito de autoridade
63
25 Teoria da Administração
Incutir
Senso de Propósito
Moral
Trabalhar
com a Organização
Informal
Facilitar a
Comunicação
Tomar
Decisões
Entender a Aceitação da
Autoridade
FUNFUNÇÇÕES DO ÕES DO
EXECUTIVOEXECUTIVO
BarnardBarnard e as Fune as Funçções do ões do
ExecutivoExecutivo
29 Teoria da Administração
EmpreendedorControlador de Distúrbios
Administrador de Recursos Negociador
Figura de Proa (símbolo)
Líder (cap. De influir) Ligação (vínculo entre
equipes)
Monitor
Disseminador (de fora para dentro)
Porta-Voz (de dentro para a organização)
Papéis Interpessoais
MintzbergMintzberg e os pape os papééis gerenciaisis gerenciais
Papéis de
Decisão
Papéis de Informação
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31 Teoria da Administração
NetworkingRecursos Humanos
5
AdministraçãoAdministração3
Recursos Humanos
Comunicação2
ComunicaçãoNetworking1
Gerente Eficaz (visa obj. da organização)
Gerente de Sucesso (visa obj. pessoais)
Prioridades
Fred Fred LuthansLuthans e o desempenho e o desempenho
dos gerentesdos gerentes
13 Teoria da Administração
• Razões de insegurança :
– desconhece as implicações da mudança
sobre si
– é chamado a correr riscos que considera
inaceitáveis
– sente que poderá tornar-se dispensável
– sente-se incompetente para desempenhar
novo papel
– sente que perderá “status‟
– é incapaz ou não tem interesse em aprender
novas capacitações e comportamentos
65
1 Teoria da Administração
Funções Administrativas
Segundo CHIAVENATO, quando consideradas como um todo, as funções
Administrativas formam o processo administrativo: planejamento, organização, direção e controle e, a partir dos objetivos poderá fixar:
• Políticas – colocação dos objetivos ou intenções como guia orientadores;
• Diretrizes – princípios estabelecidos para possibilitar o alcance dos objetivos pretendidos;
• Metas – alvos a curto prazo;
• Programa – atividades necessárias para atingir cada uma das metas;
• Procedimentos – como os programas serão executados ou realizados;
• Normas – regra ou regulamentos.
– A Previsão – consiste em evitar a casualidade através do estudo da causalidade, estabelecendo o ponto futuro e a melhor forma de alcançá-lo.
– Importância da previsão – demonstra em tempo hábil, se devemos ou não fazer as vultosas despesas de um planejamento minucioso.
66
1 Teoria da Administração
67
3 Teoria da Administração
Atividades Técnicas da Administração
• Nível Institucional:– Estabelecer objetivos empresariais;
– Verificar e analisar alternativas estratégicas;
– Tomar decisões globais;
– Elaborar planejamento estratégico e políticas.
• Nível Intermediário:Estabelecer objetivos de departamentos
Verificar e analisar alternativas táticas
Elaborar planos táticos
Implementar planos táticos
Avaliar resultados Comparar com os objetivos.
• Nível Operacional:Verificar e analisar alternativas
Avaliar, planejar e replanejar a ação diária
Implementar a operação do dia-a-dia
Avaliar resultados cotidianos Comparar com os padrões preestabelecidos
68
Atividades da Administração nas Organizações
2 Teoria da Administração
Resgate Conceitual
• Organização
– Sistema de atividades conscientemente coordenadas de
duas ou mais pessoas.
– Processo estruturado em que diferentes parceiros
interagem para alcançar objetivos.
– Sistema que congrega vários grupos de stakeholders
com os quais estabelece suas relações.
• Stakeholders
– Pessoas ou grupos capazes de influenciar ou serem
influenciados pelos resultados alcançados e que
possuam reivindicações a respeito do desempenho da
empresa.
3 Teoria da Administração
Organização
Acionistas
Investidores
Fontes externas de
Capital
Stakeholders no
Mercado de Capitais
Fornecedores de :
Matérias-primas
de Tecnologia
de Serviços
Stakeholders no Mercado
de Fornecedores
Agências reguladoras
Sindicatos
Órgãos Governamentais
Sociedade
Comunidade
Mídia
Stakeholders Externos
Diretores e Dirigentes
Executivos
Funcionários
Pessoal Terceirizado
Stakeholders dentro da
Organização
Clientes
Canais de Distribuição
Atacadistas
Varejistas
Stakeholders no Mercado
do Produto / Serviços
69
“A interação homem /organização é complexa e dinâmica, com elementos de reciprocidade. A base desse processo é o „contrato psicológico‟, ou seja, a expectativa existente entre as duas partes e que vai além do contrato formal de trabalho, regulando as relações de interação e regendo o comportamento das pessoas e da empresa”.
(Lisboa, 1998)
70
1 Teoria da Administração
A Administração e o Ambiente Externo
Todos os administradores, quer atuem numa empresa privada, num órgão público, numa organização religiosa, numa fundação de caridade ou numa universidade, devem, em graus variados, levar em consideração os elementos e as forças do ambiente externo.
Poucas empresas ou outras organizações, têm feito qualquer esforço no sentido de prever o comportamento do ambiente social, político ou ético. As relações entre a organização e seu ambiente têm sido examinadas de diversas maneiras:
• Primeiramente, a organização pode ser vista como uma importadora de diversos tipos de entradas, de recursos humanos, capital, administração e recursos técnicos. Essas entradas são a seguir transformadas para gerar saídas, tais como serviços e lucros.
• Um segundo enfoque no estudo das relações entre organização e sociedade consiste em concentrar a atenção nas exigências e nos direitos legítimos de grupos de interesses, como empregados, consumidores, fornecedores, acionistas, governos e a comunidade em geral.
• Uma terceira abordagem é considerar a organização como uma instituição que opera num ambiente externo de oportunidade e restrições, que podem ser classificadas como econômicas, tecnológicas, socioculturais, políticas e éticas.
Qualquer abordagem isolada é insuficiente. As três abordagens não são incompatíveis umas com as outras; elas são complementares.
71
5 Teoria da Administração
A Administração e o Ambiente Externo
ASPECTOS ECONÔMICOS – às vezes, pensa-se que o ambiente econômico interessa apenas a organizações cuja missão socialmente aprovada é a produção e distribuição de bens e serviços desejados por indivíduos capazes de adquiri-los. Mas, ele também possui grande importância para outros tipos de empreendimentos organizados.
• CAPITAL – quase todo tipo de organização necessita de capital: máquinas, instalações, estoques de mercadorias, equipamentos de escritórios, ferramentas de toda espécie e dinheiro.
• MÃO-DE-OBRA – a disponibilidade, qualidade e o preço da mão-de-obra.
• NÍVEIS DE PREÇOS – a utilização de recursos por uma empresa é claramente afetada por alterações de níveis de preços.
• PRODUTIVIDADE – não se pode considerar apenas o impacto da disponibilidade e do preço do capital para as empresas; também é preciso considerar a produtividade.
• EMPRESÁRIOS E ADMINISTRADORES – num sentido real, tanto a presença da capacidade empreendedora, quanto à disponibilidade de administradores éfundamental para o sucesso do empreendimento.
• POLÍTICA FISCAL E TRIBUTÁRIA DO GOVERNO – o controle exercido pelo governo sobre a oferta de créditos, através da política fiscal, exerce influencia considerável não somente sobre empresas, como também sobre a maioria das atividades não-empresariais.
• CLIENTES – uma empresa deve tentar descobrir o que as pessoas querem e estão dispostas a comprar.
72
15 Teoria da Administração
ParadigmasParadigmas
Modelos ou padrões, que servem como marcos de referência, para explicar às pessoas como lidar com diferentes situações e ajudá-las nisso.
16 Teoria da Administração
•Premissas ou hipóteses – explicações que
ajudam a entender as organizações;
• Modelos de administração e organização
– compreendem todos os tipos de técnicas e
soluções para administrar;
• Contexto – conjuntura social, econômica,
tecnológica, competitiva, dentro da qual as
organizações são administradas.
Paradigmas no Campo da Paradigmas no Campo da
AdministraAdministraççãoão
73
17 Teoria da Administração
PARADIGMAS TRADICIONAIS
PARADIGMASDO TERCEIRO MILÊNIO
Revolução industrial –
substituição e potencialização
do trabalho humano por
máquinas.
Classe operária numerosa, em
conflito com uma classe de
patrões e gerentes.
Trabalhador especializado –
operador de máquinas
qualificado apenas para a
realização de uma tarefa.
Revolução digital –
substituição e potencialização
das funções humanas de
decisão, comunicação e
informação por computadores.Futuro:
“Reconhecimento” de imagens.
Trabalhadores em serviço e do
conhecimento e profissionais
liberais mais numerosos que os
operários clássicos.
Grupos de trabalhadores
autogeridos e polivalentes, com
educação de nível superior.
74
18 Teoria da Administração
PARADIGMAS TRADICIONAIS
PARADIGMASDO TERCEIRO MILÊNIO
Emprego e carreia
estáveis.
Grandes estruturas
organizacionais.
Ênfase na eficiência.
Desemprego,
empregabilidade,
terceirização, economia
informal,empreendedorismo.
Estruturas organizacionais
enxutas.
Ênfase na competitividade.
Interesse da empresa e do
acionista.
Ética e responsabilidade
social, cidadania empresarial
19 Teoria da Administração
TransiTransiçção da Relaão da Relaçção ão
Empregado X EmpresaEmpregado X Empresa
• Relação emprego mais estável
• Abundância de oportunidades para média gerência
• Emprego por toda a vida
• Promoção a cada dois anos
• Plano de carreira oferecido e controlado pelas empresas
• Algumas trocas de
emprego
• Organização mais
enxuta
• Empregável por toda a
vida
• Movimentação lateral
• Auto gerenciamento de
carreira
75
2 Teoria da Administração
O Ambiente Social
O Ambiente Operacional
ConcorrentesComunidade Local
Clientes
Mídia
Fornecedores
Sindicatos
Intermediários
Financeiros Agências e Administradores
Governamentais
Influências Tecnológicas
Influências Políticas
e Institucionais
Influências
Socioculturais
e
demográficas
Influências
Econômicas
A Organização
Donos /Diretoria
Gerentes
Funcionários
Mercado de Trabalho
A visão sistêmica nos remete ao propósito da Gestão Estratégica assegurando que a organização, como um todo, se integre
apropriadamente ao seu ambiente operacional.
76
6 Teoria da Administração
Ambiente Interno
Competências da organização – forças e fraquezas da organização;
restrições; modelo de negócio, competências essenciais; competências
distintivas; cadeia de valor da organização, vantagens competitivas; etc.
Recursos financeiros – fluxo de caixa; contas a receber; contas a pagar;
faturamento; lucratividade; capital de giro; disponibilidade orçamentária;
liquidez; nível e perfil de endividamento, capacidade de endividamento; controle
contábil e de custos; etc.
Recursos organizacionais – sistema de gestão; sistema de planejamento;
estrutura organizacional; capital humano; política de RH, sistemas de
informação; certificações; normas e procedimentos; sistemas de comunicação;
cultura e clima organizacional; etc.
Recursos físicos – infra-estrutura; capacidade produtiva; produtividade de
equipamentos; meios de distribuição; etc.
77
1 Teoria da Administração
ANANÁÁLISE DO AMBIENTELISE DO AMBIENTE
ONDE ESTAMOS ?
QUEM SÃO OSMELHORES?POR QUE ?
O QUE ELES ESTÃOFAZENDO?
O QUE NÓS ESTAMOS FAZENDO ?
7 Teoria da Administração
Plano de Ação
Quadro 4Q1POC
• O QUE: Qual ação vai ser desenvolvida?
• QUANDO: Quando a ação será realizada?
• POR QUE: Por que foi definida esta solução (resultado esperado)?
• ONDE: Onde a ação será desenvolvida (abrangência)?
• COMO: Como a ação vai ser implementada (passos da ação)?
• QUEM: Quem será o responsável pela sua implantação?
• QUANTO: Quanto será gasto?
78
5 Teoria da Administração
Exemplos de estratégias desdobradas
- Negociar com
fornecedores do
mercado.
- Contratar
consultoria
-Buscar novos
fornecedores
- Realizar
processo de
reengenharia
Reduzir custos
operacionais
Aumentar a
rentabilidade do
negócio em 5%
em três anos.
Contratar
assessoria de
banco de
investimento
Realizar oferta
pública de ações
ao mercado
Atrair novos
investidores para
capitalizar a
empresa
Reduzir índice
endividamento
em 10% até 2008
Contratar
empresa
especializada em
aquisições
Fazer ofertas
agressivas de
compra de ações
em bolsa
Adquirir
empresas em
dificuldades
Aumentar
participação de
mercado em 12%
até 2010
OPERACIONALTÁTICAESTRATÉGIAOBJETIVO
79
2 Teoria da Administração
Práticas de Gestão: Seleção de Pessoas
"Todos os homens são iguais, mas não existem dois homens semelhantes."
• Aptidão – a capacidade de aprender determinado conceito ou processo, em geral, existe no indivíduo, anteriormente à preparação e à experiência ocupacional.
Quais as exigências de um determinado trabalho, e quais as aptidões, características pessoais e interesses de vários indivíduos, podemos encaixar o sujeito certo no cargo certo, tornando maior a produtividade da empresa e tornando melhor o ajustamento do indivíduo no trabalho
• Objetivo da Seleção – é colocar todos os indivíduos em empregos perfeitamente adequados ao seu tipo e a sociedade.
Como medir o "comportamento profissional" de alguém e avaliar, segundo todas as informações em mãos, qual o melhor candidato para a vaga?
80
4 Teoria da Administração
Etapas da Seleção
. a) Primeira Etapa
Não é possível efetuar uma seleção de pessoal sem que definamos, tão explicitamente. quanto possível, a natureza e as atribuições típicas das funções.
b) Segunda Etapa
A partir da descrição de cargo, podemos inferir as características e qualidades que o indivíduo deve apresentar, para que possa cumprir a função eficientemente.
• Quais as "Características" e "Aptidões"?
Alguns itens que devem ser definidos: condições gerais (sexo, idade, nacionalidade, estado civil, etc.), condições legais (diplomas, licenças registros, etc.), títulos profissionais, experiência profissional referencias, saúde, conhecimentos gerais, conhecimentos especiais, aptidões, capacidade profissional, personalidade e adaptabilidade.
81
3 Teoria da Administração
c) Terceira Etapa
• Obtenção de dados a respeito dos indivíduos recrutados.
• Estes dados são obtidos através de formulários, questionários, entrevistas e da aplicação de testes psicológicos. Os testes ou provas psicológicas vão permitir a comparação dos perfis individuais, e compreendem cinco grandes categorias:
– Testes de conhecimentos gerais, provas de conhecimentos especiais (mecânica, eletricidade, desenho, etc.).
– Testes de aptidões gerais e especiais (inteligência geral, inteligência verbal, habilidade numérica, destreza manual, coordenação motora, rapidez de percepção, etc.).
– Provas práticas de capacidade profissional (execução pratica de uma tarefa).
– Testes de personalidade e adaptabilidade (desenvoltura intelectual, persistência, extroversão, autoconfiança, liderança, maturidade social, etc.).
– À parte, destacamos, ainda, como essencial, os formulários sobre condições físicas e de saúde (capacidade de esforço físico; capacidade de trabalho; necessidade de movimentos rápidos; acuidade visual e auditiva; resistência à poeira, temperaturas extremas, altitude, tóxicos; etc.).
82
5 Teoria da Administração
Seleção e Treinamento
durante a seleção de pessoal, devem ser levadas em conta, também, as condições de oferta e procura do mercado de trabalho, aplicáveis à ocupação considerada, e as possibilidades de treinamento do candidato escolhido.
• O Técnico de Segurança – a validade da Seleção de Pessoal está na comprovação de que os indivíduos habilitados pelos instrumentos de seleção mostram-se, de fato, eficientes no seu trabalho.
• Conclusão – é É preciso que os empresários se conscientizem de que, a boa seleção de pessoal é um investimento útil para a empresa, ao colocar, de várias maneiras, a pessoa certa no lugar certo.
• Suprime o problema de rotatividade da mão-de-obra.
• Encurta o tempo de treinamento e de formação profissional do recém-admitido.
• Aumenta o rendimento do trabalhador de forma acentuada, melhorando a qualidade da produção e diminuindo o desperdício de material.
• Minimiza o número de acidentes de trabalho.
• Oobjetivo básico da seleção – é o de escolher e classificar os candidatos adequados às necessidades da organização.
• A seleção visa solucionar duas questões:
Adequação da pessoa ao cargo e vice-versa.
Eficiência e satisfação da pessoa no cargo.
83
Práticas de Gestão: Valores e Transparências
1 Teoria da Administração
Contextualização
• Em nenhum outro contexto, o aspecto grupal é tão fundamental como naquele no qual as pessoas convivem com as outras, para conseguirem que um trabalho seja feito.
• Neste caso, as pessoas precisam interagir da maneira mais produtiva possível para que os objetivos almejados possam ser atingidos.
• Quando essa interação positiva é atingida, nota-se a existência sinergia, onde o todo é mais que a simples soma das partes, ampliando o potencial das forças individuais, atingindo-se a eficácia do grupo como um todo.
Bergamini, 2005
84
1 Teoria da Administração
Grupo X Equipes
• Grupos
– Conjunto de pessoas ou objetos perto uns dos outros, formando um todo;
– Alguns podem ter sucesso e outros não.
• Equipes
– Grupo de pessoas que realiza uma tarefa comum... Grupo que forma um time.
– Toda equipe é um grupo, mas sua essência são as pessoas.
– As idéias e as pessoas podem ser diferentes, mas a missão écomum, há um sonho compartilhado (senso de unidade e comprometimento).
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7 Teoria da Administração
Intragrupo e Extragrupo
Em decorrência da diferença de relacionamento, toda equipe, em maior ou menor grau, se divide em dois subgrupos internos, que se relacionam e se comportam de maneira diferente, e acabam obtendo resultados diferentes.
• O intragrupo forma uma equipe com o líder.
– Intimidade, tempo, atenção, informações, decisões, promoção, consulta, “pessoa de confiança, maior tempo na empresa, maior desempenho, compromisso e satisfação.
• O extragrupo forma apenas um grupo mais distante.
– Posição secundária, padrão de contrato de trabalho normal, distância psicológica do líder, baixo nível de desempenho profissional, menos inspiração pessoal e menos encorajamento profissional ou pessoal.
7 Teoria da Administração
Interpessoalidade
• Quando se busca conhecer como funciona um grupo um grupo de pessoas no qual os laços entre elas são importantes para que um objetivo seja atingido, implicitamente se está falando de trocas entre essa pessoas, isto é, trocas interpessoais.
• O termo interpessoal refere-se a relações que ocorrem entre duas pessoas. Devido à presença psicológica de outra pessoas, as situações interpessoais levam a um comportamento individual que difere do comportamento do indivíduo quando ele não está na presença de outras pessoas.
86
1 Teoria da Administração
Conceitos de Competência
O conceito de competência evoluiu. Desde o final da década de noventa, há diferentes interpretações: apresentavam-se desde uma simples transposição da palavra habilidade para posições técnicas ou gerenciais, até como sendo aspectos relativos ao trabalho e às características individuais intrínsecas.
Ao resgatar algumas interpretações dadas à palavra competência, há três grandes blocos de significados:
• aquele que se relaciona com o comportamento e características individuais que o suportam (conhecimentos, habilidades, atitudes, valores, orientação e comprometimento);
• aquele focado na realização, envolvendo as tarefas e resultados do trabalho
• aquele que mescla as duas formas anteriores.
1 Teoria da Administração
Competências Gerenciais
• Competências são as qualificações que uma
pessoa deve ter para ocupar um cargo e
desempenhá-lo eficazmente.
• As competências específicas que são
necessárias para ocupar um cargo de gerente
dependem do nível hierárquico, das tarefas,
do tipo de organização e de outros fatores.
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3 Teoria da Administração
Classificação das Competências Gerenciais
• Conhecimentos– Incluem todas as técnicas e informações que o gerente domina e
que são necessárias para o desempenho do cargo. Competência técnica e conceitos sobre o comportamento humano.
• Habilidades– Segundo Robert Katz: técnica, humana e conceitual;
– Segundo Mitnzberg: de relacionamento com os colegas, de liderança, de resolução de conflitos, de processamento de informações, de tomada de decisão, de alocação de recursos, empresariais e de introspecção.
• Atitudes– Permitem a interpretação e o julgamento da realidade e dele mesmo;
– Formam a base das opiniões segundo as quais as outras pessoas, os fatos, as idéias e os objetos são vistos, interpretados e avaliados.
4 Teoria da Administração
CHA
Ter atitudes
compatíveis para
atingir a eficácia em
relação aos
conhecimentos e
habilidades
adquiridos ou a ser
adquiridos.
Experiência nos
conhecimentos
técnicos, colocar
em prática o saber.
Conhecimentos
técnicos
Escolaridade
Cursos de
especializações, etc.
Querer fazerSaber fazerSaber
AHC
ATITUDESHABILIDADESCONHECIMENTO
Fonte: Rabaglio, M.O.: Seleção por competências (2004)
Aptidões
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5 Teoria da Administração
Influência de Fatores
Pessoais• As relações interpessoais influenciam
fortemente a área profissional;
• As pessoas tendem a se comportar de acordo com os sentimentos, preferências e atitudes oriundas da personalidade;
• Os fatores que levam à separação entre o intragrupo e o extragrupo estão mais ligados à esfera pessoal que à área profissional.
Práticas de Gestão: Motivação, Incentivo e Crescimento
Princípios da Administração
Gerenciamento do Desempenho
Por que e como Gerenciar as pessoas?
• As pessoas são diferentes. Seus comportamentos e atitudes consequentemente diferem dentro de um mesmo grupo.
• As pessoas necessitam saber como seu desempenho está. Dar e receber Feedback.
• Todos precisam ter metas claramente definidas. Com objetivo gerencial, valor e prazo. Deve haver consenso na definição nas metas no momento do desdobramento.
89
Princípios da Administração
O que é feedback?
• Processo de ajuda para mudança de
comportamento.
• Comunicação para uma pessoa no sentido
de fornecer informações sobre como a sua
atuação está afetando outras pessoas.
• Quando eficaz, ajuda as pessoas e o grupo
a alcançarem seus objetivos.
Princípios da Administração
Classificação de feedback
• Construtivo: informação que ajuda as pessoas a
decidirem se seus comportamentos tiveram os
efeitos pretendidos.
• Positivo: informação que reforça os
comportamentos através da comunicação de que
eles tiveram os efeitos pretendidos.
• Negativo: informação que desencoraja comportamentos através da comunicação de que eles não tiveram os efeitos pretendidos.
90
Princípios da Administração
Fases da transição
Negar Comprometer
Passado Futuro
Resistir Aceitar
Raiva / Indiferença Racionalização
Mudança /Desenvolvimento
Princípios da Administração
Relacionamento do líder com a equipe
• Todo líder desenvolve um relacionamento pessoal único com cada membro da equipe. As características do relacionamento são diferentes de pessoa para pessoa;
• O relacionamento do líder com os diferentes membros da equipe tem diferentes níveis de qualidade;
• Os líderes adotam diferentes estilos de liderança ao lidarem com pessoas diferentes, de acordo com a situação e o grau de relacionamento estabelecido com o liderado.
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7 Teoria da Administração
Check-list de acompanhamento
• Planejar uma conversa com o funcionário:
– Prepare uma descrição clara do que você
observou.
– Reúna informações adicionais que você julgar
necessárias.
– Determine o que será dito e os pontos que
devem ficar claros.
7 Teoria da Administração
Check-list de acompanhamento
• Reunir-se com o funcionário para discutir uma situação:
– Peça ao funcionário que avalie seu próprio desempenho.
– Faça uma sondagem de pontos fortes e fracos e problemas não revelados.
– Identifique deficiências caso elas não tenham sido reconhecidas.
– Forneça feedbacks eficazes e construtivos.
– Tenha em mente a personalidade do funcionário.
– Lembre-se: alguns comentários limitam a conversa, outros encorajam..
92
1 Teoria da Administração
Exercício solicitação de feedback
1) Eu participo bastante das atividades do
grupo?
2) Eu ouço de forma atenta o que os outros
dizem?
3) Eu costumo revelar claramente o que
penso?
4) Eu costumo revelar claramente o que
sinto?
5) Eu aceito pontos de vistas contrários ao
meu?
É difícil imaginar que os líderes possam acordar todos os dias e trabalhar arduamente pelas longas horas necessárias para realizar coisas extraordinárias, sem se envolverem de coração... “A liderança é um problema de coração, não de cabeça.”
(Kouzes e Posner, 1997
“Liderança é uma arte. E, na arte de liderar, o instrumento do artista é o seu próprio ser. Dominar a arte de liderar é dominar a si próprio. Em última instância, o desenvolvimento da liderança é um processo de autodesenvolvimento!”
(Kouzes e Posner, 1997).
93
Empreendedorismo: Visão, missão e estratégia
7 Teoria da Administração
MERCADO
• Mercado é a relação entre a oferta – pessoas ou empresas que desejam vender bens e serviços – e a procura – pessoas ou empresas que querem comprar bens ou serviços.
Assim, toda situação em que estão presentes a compra e a venda – real ou potencial – de alguma coisa é uma situação de mercado.
Quando alguém pretende abrir uma empresa, significa que se dispõe a desempenhar um novo papel no mercado – pretende atuar do lado da oferta. e, no novo papel, será necessário prestar atenção a componentes do mercado, que são fundamentais para o sucesso de seu desempenho.
7 Teoria da Administração
TIPOS DE MERCADO
• MERCADO CONSUMIDOR – os clientes - para quem produzir e vender mercadorias ou prestar seus serviços;
• MERCADO CONCORRENTE – quem produz e vende mercadorias ou presta serviços idênticos ou similares aos que você pretende oferecer;
•MERCADO FORNECEDOR – quem oferece equipamentos, matéria-prima, embalagens e outros materiais que você necessita para produzir e vender as mercadorias ou prestar os serviços pretendidos.
94
7 Teoria da Administração
MIX DE ESTRATÉGIAS
É definir os melhores caminhos para o sucesso.
Segundo PHILIP KOTLER, o empreendedor deveráperseguir um conjunto de ferramentas ou estratégias visando obter sucesso num ambiente competitivo. São elas:
QUALIDADE, SERVIÇO, MENOR PREÇO, PARTICIPAÇÃO NO MERCADO,
PERSONALIZAÇÃO, MELHORIA CONTÍNUA DO PRODUTO
Um empreendedor é um administrador,
necessita ter conhecimentos administrativos, ter uma política para a empresa, ter diligência, prudência e comprometimento.
Eder Luiz Bolson, autor do livro Tchau, Patrão! (Editora SENAC): "EMPREENDEDORISMO – é um movimento
educacional que visa desenvolver pessoas dotadas de atitudes empreendedoras e mentes planejadoras".
95
7 Teoria da Administração
Ambiente de Negócios
Avaliação dos concorrentes – quem são os concorrentes diretos e indiretos
da empresa; quais os mais próximos e mais distantes; quais os mais fortes e
mais fracos; quais objetivos e estratégias de cada um; quais suas as forças e
fraquezas; nível de competição; padrão de respostas; etc.
Avaliação dos fornecedores/Parceiros – quem são; quais seus objetivos
e estratégias; nível de dependência; quais suas forças e fraquezas, condição
econômica; capacidade de fornecimento; estabilidade do fornecimento; poder de
barganha; nível de relacionamento; etc.
Avaliação do mercado-alvo e dos clientes – tamanho do mercado
potencial, tamanho do mercado atendido; imagem da empresa e dos
concorrentes perante o mercado e os clientes; nível de satisfação; poder de
compra; nível de lealdade a marca; comportamento de compra; etc.
Agentes reguladores – nível de controle externo existente; tipos de controles
existentes; rigor dos agentes reguladores na interpretação e aplicação das
normas; legislação específica do setor; controle social; etc.
96
4 Teoria da Administração
Aspectos negativos do ambiente que envolve
a organização com potencial para
comprometer as vantagens que ela possui.
Ameaças
Aspectos positivos do ambiente que envolve a
organização com potencial de trazer-lhe
vantagens
Oportunidades
FATORES
EXTERNOS
Desvantagens internas da organização em
relação aos objetivos
Pontos Fracos/
Fraquezas
Vantagens internas da organização em
relação aos objetivos
Pontos Fortes/
Forças
FATORES
INTERNOS
Gerência de Serviços em Produção e Transportes 25
POTENCIALIDADES
Strenghts
FRAGILIDADES
Weaknesses
AMEAÇAS
Threats
OPORTUNIDADES
OpportunitiesMERCADOMERCADO
EMPRESAEMPRESA
Análise da Empresa Matriz PFOA (SWOT)
A MATRIZ PFOA REPRESENTA UM PROCESSO
DINÂMICO ONDE OS QUADRANTES PODEM SER
MODIFICADOS POR:
AJUSTES INTERNOS NA EMPRESA
AÇÕES DAS FORÇAS DE MERCADO
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6 Teoria da Administração
COMPREENDENDO VALOR ENTREGUE AO CLIENTE
CUSTO
TOTAL
PARA O
CLIENTE
CUSTO
MONETÁ-
RIO
CUSTO
DO
TEMPO
CUSTO
DE
ENERGIA
CUSTO
PSICOLÓ-
GICO
VALOR
ENTREGUE
AO CLIENTE
VALOR
TOTAL
PARA O
CLIENTE
VALOR
DO
PRODUTO
VALOR
DOS
SERVIÇOS
VALOR
DO
PESSOAL
VALOR
DA
IMAGEM
ÀS PESSOAS
OPTARÃO POR QUEM
FORNECER MAIOR
VALOR
3 Teoria da Administração
A ORGANIZAÇÃO E O SEU PÚBLICO
Respeito e apoioSegurança dos produtos e
proteção ambiental
Público
Segurança e proteção
contra competição
desleal
Respeito à legislaçãoÓrgãos
governamentais
Empregos e serviçosEmpregos e taxasComunidade
local
Boa imagemNotícias válidasMídia
Amplo apoioRenda e estabilidadeProprietários
Receita e respeitoProdutos de QualidadeClientes
O que a organização
demanda deles
O que eles demandam
da organização
Categoria
98
3 Teoria da Administração
Conceitos OrganizacionaisConceitos Organizacionais
MissãoMissão
Objetivo conceitual, que define o propósito ou
negócio de uma organização.
VisãoVisão
Expressa o que a organização quer ser no
futura.
ValoresValores
A filosofia implícita que guia as decisões e os
comportamentos de uma empresa; também
chamado de ética organizacional
2 Teoria da Administração
EXEMPLO: GRUPO GERDAU:
• VISÃO – Ser uma empresa siderúrgica internacional, de classe mundial.
• MISSÃO – o Grupo Gerdau é uma organização empresarial focada em siderurgia, com a missão de satisfazer as necessidades dos clientes e de criar valor para os acionistas, comprometida com a realização das pessoas e com o desenvolvimento sustentado da sociedade.
• VALORES – Clientes satisfeitos, pessoas realizadas, segurança total no ambiente de trabalho, qualidade em tudo o que faz segurança e solidez, seriedade com todos os públicos, lucro como medida de desempenho.
99
Empreendedorismo: O Perfil e a Responsabilidade Social do Administrador
No Concise Oxford Dictionary à página 976, a palavra perfil aparece em um sentido de “representação”. Nessa
conceituação, perfil é algo que se mostra à percepção sensorial
e intelectual. Perfil seria então algo possível de observação, e no dizer de Japiassú (1999, p.235), “uma imagem mental, uma
idéia ou um conceito, correspondendo a um objeto externo,
tornando-os presente na consciência, e estabelecendo assim, a
relação entre a consciência e o real”.
15 Teoria da Administração
PRPRÁÁTICATICA
Experiência prática
de administradores e
organizações
FORMAÇÃO DO
CONHECIMENTO
Relatos da experiência prática
Métodos científicos de
observação e análises
TEORIATEORIA
• Enfoques,
modelos técnicas,
etc.
DISSEMINAÇÃO DO
CONHECIMENTO
Educação formal e informal
Contatos pessoais
Livros
Artigos
Treinamento
FormaFormaçção do conhecimento administrativoão do conhecimento administrativo
100
8 Teoria da Administração
ADMINISTRAR: é o processo de tomar e colocar em prática
decisões sobre objetivos e utilização de recursos.
Maximiano, A. C. A.
RECURSOS
Pessoas
Informação e Conhecimento
Espaço
Dinheiro
Instalações
OBJETIVOS
Resultados Esperados
Do Sistema
DECISÕES
Planejamento
Organização
Execução e Direção
Controle
Em resumo, os administradores atuam num ambiente complexo. São afetados pelo ambiente econômico, tecnológico, social, político e ético. O conceito de responsabilidade social ainda está em processo de desenvolvimento, mas muitas empresas e organizações estão envidando sérios esforços para estabelecer um ambiente benéfico a indivíduos, empresa e sociedade.
101
8 Teoria da Administração
Processo de formulação estratégica
Análise dos ambientes interno, externo e dos consumidores
Análise das forças e fraquezas internas e oportunidades e ameaças externas
Formulação da missão, metas e objetivos organizacionais
Formulação da Estratégia Corporativa ou das unidades estratégicas de negócio
P
R
O
D
U
Ç
Ã
0
Metas e objetivos de MARKETING
Estratégia de Marketing
Implementação
Avaliação e controle
PLANO DE MARKETING
F
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102
A Administração Internacional
7 Teoria da Administração
As Funções Administrativas em Empresas
Internacionais
• A maioria dos estudos dos fundamentos da administração tem sido feitos sem levar em conta ambiente cultural externo específico.
• Uma distinção pode ser feita entre administração comparada e administração internacional.
• Administração Comparada – preocupa-se com análise da administração em diferentes ambientes e com as razoes pelas quais as organizações apresentam resultados distintos em países diferentes.
• Administração Internacional – focaliza sua atenção no funcionamento das empresas internacionais nos países anfitriões. Diz respeito aos problemas administrativos relacionados ao fluxo de pessoas, bens e moeda com o objetivo último de administrar melhor em situações envolvendo a passagem através de fronteiras nacionais.
10 Teoria da Administração
Globalização
• Caracteriza-se pela integração crescente de todos os mercados (financeiros, de produtos, serviços e mão-de-obra), bem como dos meios de comunicação e de transporte de todos os países do planeta. Esta definição de globalização dá ênfase aos aspectos econômicos e comerciais.
• A globalização é um processo em que a vida nas sociedades sofre influencias cada vez maiores de todos os países, incluindo os aspectos políticos, econômicos, culturais, artísticos, moda e meios de comunicação.
• Esta definição dar uma idéia clara da forma como a globalização permeia todas as atividades humanas, influindo nas culturas, comportamentos e valores de todos os povos, por meio da aproximação e da comunicação
103
10 Teoria da Administração
Globalização Empresarial
• Há vários tipos:
• DA DEMADA – os mesmos produtos são vendidos no mundo inteiro, em função do aumento do poder aquisitivo global. A padronização dos produtos proporciona enormes economias de escala. Também contribui para esse tipo de globalização a uniformização dos padrões de demanda.
• DA OFERTA – na nova divisão internacional do trabalho permitiu uma especialização mais ampla do trabalho em escala global: as empresas implantam suas fábricas onde podem obter maiores vantagens competitivas em termos de custos e produtividade da mão-de-obra, acesso a matérias-primas mais baratas, ganhos de escala e existência de infra-estrutura adequada à produção. A globalização da oferta é facilitada pela concentração dos negócios, por meio de fusões, aquisições e alianças estratégicas.
• DA COMPETIÇÃO – ocorre quando uma empresa multinacional decide maximizar seus lucros em termos globais em vez de fazê-los para cada país.
• DA ESTRATÉGIA – produzir cada componente de um produto no país ou região que proporcione maiores vantagens competitivas e montá-los onde houver maiores possibilidades de ganhos, em vez de fabricar o produto completo num só país.
• Conclui-se que as empresas devem ser administradas com visão globalizante. Em cada região, as empresas têm que considerar o mercado, a cultura, os valores e os costumes locais e agir como se fossem empresas locais.
104
7 Teoria da Administração
Riscos da Globalização
• Entre os principais riscos da globalização, está o livre fluxo de recursos financeiros; a diminuição da soberania dos paises; as velocidades diferentes da globalização; o empobrecimento cultural, e os riscos da padronização.
• A facilidade com que fluem os recursos financeiros pode despertar temores de que esta extrema mobilidade seja usada para especulações em grande escala, aumentando os riscos para as economias dos países que receberam esses recursos. O risco é torna-se ainda mais dependente do financiamento externo sem contrapartida correspondente dos poupadores locais.
• Os países tendem a se organizar em blocos regionais. Na medida em que isso ocorre, são obrigados, por meio de tratados internacionais, a abdicarem de parcelas da sua soberania. Alguns consideram que isso pode, em alguns, representar uma vantagem, na medida em que representa uma diminuição das arbitrariedades dos governos.
• A globalização pode provocar uma homogeneização excludente, isto é, o desaparecimento de culturas e costumes locais e regionais por meio da dominação de uma cultura mais forte economicamente, mas não necessariamente superior, e a criação de uma cultura global. Esse fenômeno já ocorreu em muitas ocasiões ao longo da história da humanidade, mas não em escala mundial e nem na proporção atual.
105
2 Teoria da Administração
Gestão da Qualidade Total: em busca da
Excelência
• W. EDWARDS DEMIMG – Defendia a idéia que qualidade significava o aperfeiçoamento constante e contínuo de todos os processos, do planejamento ao produto e serviço. E todos precisavam segurar esse bastão, do proprietário ao operário.
• W. EDWARDS JURAN – Defendia a idéia que a qualidade estava associada àestratégia empresarial, e não meramente aos métodos de controle total da qualidade.
Em busca da Excelência – os princípios da International Organization for Standardization – ISO (Organização Internacional de Padronização) para chegar ao grau de excelência são:
• Foco no cliente, Liderança, Envolvimento de pessoas, Abordagem de processos, Abordagem sistemática para a gestão, Abordagem para tomada de decisões, Benefícios mútuos nas relações com os fornecedores.
Critérios da Excelência – as organizações candidatas ao Prêmio Nacional da Qualidade (PNQ) devem fornecer informações sobre seu Sistema de Gestão da Qualidade (SGQ), os processos de melhoria e os resultados alcançados, de acordo com o que é solicitado em cada um dos oito critérios de excelência da premiação:
• Liderança, Estratégia e planos, clientes, sociedade, Informações e conhecimento, Pessoas processos resultados
106
Gestão da Qualidade Total: Melhoria Contínua
107
108
109
110
111
112
Os 14 pontos básicos de Deming para implantar a qualidade na empresa:
2 Teoria da Administração
Os 14 pontos básicos de Deming para
implantar a qualidade na empresa:
• Criar uma constância de propósito para o aperfeiçoamento dos produtos e serviços.
• Adotar a nova filosofia.
• Acabar com a dependência da inspeção para atingir a qualidade.
• Acabar com a pratica de negócio compensador baseado apenas no preço.
• Melhorar, constante e definitivamente, o sistema de produção e serviço.
• Instituir o treinamento no trabalho.
• Instituir a liderança.
• Afastar o medo.
• Derrubar barreiras entre os departamentos.
• Eliminar os slogans, as exortações e metas dirigidas aos empregados.
• Eliminar os padrões de trabalho (quotas) para quem trabalha no chão da fabrica.
• Derrubar barreiras que despojem o trabalhador do orgulho de seu trabalho.
• Instituir um vigoroso programa de educação e de auto-aperfeiçoamento.
• Colocar todos da empresa para trabalhar pela transformação.
113
Gestão da Qualidade Total: Glossário das Ferramentas
3 Teoria da Administração
SIGNIFICADOS DO 5S
SEIRI Senso de Utilização
SEITON Senso de Ordenação
SEISOU Senso de Limpeza
SEIKETSU Senso de Saúde
SHITSUKE Senso de Autodisciplina
JAPÃO BRASIL
“Senso – Faculdade de apreciar,
de julgar, entendimento; Faculdade de sentir; sentido”.
: Novo Dicionário
114
Alunos em
dia?
Alunos deverão assinar a ata após
realizarem a prova. Os resultados
serão publicados pela secretaria
Avaliações dos alunos da FALUB
Realizar Avaliação em sala de
aula ou na secretaria
NÃO
sim
Comparecer a
secretaria
Professor
presente?
sim
NÃOA secretaria
nomeará substituto
Resolução do
Problema
Entrega das provas aos
alunos em dia
Após autorizado
pela secretaria
FLUXOGRAMA DE TRABALHO
115
116
ANTONIO César Amaru Maximiniano. Editora Atlas, 2005.
ELIEZER Arantes da Costa. Gestão Estratégica. Editora Saraiva, 2002.
F, Gouveia de. Teoria Geral da Administração. 1ª ed. São Paulo:
Pioneira, 2002.
ROBBTNS, Stephen Paul. Administração: mudanças e perspectivas.
São Paulo: Saraiva, 2002.
MOTTA, Fernando C. Prestes; Vasconcelos, Isabella F. Gouveia de.
Teoria Geral da Administração. 1ª ed. São Paulo: Pioneira, 2002.
MAURO Calixta Tavares. Gestão estratégica. Editora Atlas, 2004.
MICHAEL Porter. Estratégia competitiva. Editora Atlas, 2005.
IDALBERTO Chiavenato. Teoria Geral da Administração. 6º ed. Rio de Janeiro: Campos, 2000.
IDALBERTO Chiavenato. Gerenciando com pessoas. Editora Campos, 2004.