fundamentos da cor
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Centro Universitário Ritter dos ReisCurso: Design Gráfico
PROJETO GRÁFICO IIIIdentidade das Cores
Jaire Passos2010/2
ESTÍMULOSSENSORIAIS
RECEPTORESSENSORIAIS
Imagens OlhosSons OuvidosOdores Nariz ExposiçãoGostos BocaTextura Pele
Atenção Interpretação
PROJETO GRÁFICO IIIFundamentos da cor
ESTÍMULOSSENSORIAIS
RECEPTORESSENSORIAIS
Imagens Olhos Exposição Atenção Interpretação
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Imagens Olhos Exposição Atenção Interpretação
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Imagens Olhos Exposição Atenção Interpretação
Íris
PupilaMúsculoExterno
Câmara posteriorcom humor vitreo
Cristalino
Esclerótica
Ligamentossuspensoresdo cristalino
Fóveacentralis(depressão de 0,4 mm de diâmetroregião com predominância de conesimagens projetadas neste ponto são mais nítidos)
Coróide
CórneaComposta por várias camadasCamada nervosa responsável pelavisão, compõe-se de cerca de130 milhões de células.100 milhões são bastonetes(sensíveis à luz e a sua mudança,mas sem sencibilidade à cor)3 milhões são cones(sensíveis às cores e formas)
Retina
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Imagens Olhos Exposição Atenção Interpretação
As imagens não são apenas representações ou interpretações humanas
Movimento sacádico
Fóvea
ParafóveaBoumaPausa
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Efeito da pós-imagemOu contraste sucessivo ao fenômeno de ilusão de óptica que ocorre em razão do nosso aparelho visual.
O olho humano é tricromático, porque possui três tipos de células fotossenssíveis para a percepção das cores. Quando estimulamos apenas um tipo de cone por determinado tempo, ocorre uma espécie de saturação, causando a sensação de enxergarmos a cor complementar.
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ExposiçãoOcorre quando um estímulo penetra na gama de receptores sensoriais de uma pessoa.
É comum concentrarmos em alguns estímulos e não notarmos outros. Na maior parte do dia ignoramos uma grande quantidade mensagens.
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Limiar AbsolutoQuantidade mínima de estímulo que pode ser detectada em um determinado canal sensorial.
Percepção SubliminarQuando uma estímulo está abaixo do nível de consciência da pessoa.
Limiares sensoriais
Limiar DiferencialHabilidade de um sistema sensorial para detectar mudanças ou diferenças entre dois estímulos.
Lei de WeberQuanto mais intenso for o estímulo original, maior deverá ser a mudança para que ela seja notada.
K = uma constante (que varia conforme os sentidos)
∆i = mudança mínima em intensidade do estímulo necessária para produzir um j.n.d (diferença mínima que pode ser detectada entre dois estímulos)
I= intensidade do estimulo onde a mudança ocorre
K = ∆iI
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“ Design é domínio no qual se estrutura a
interação entre usuário e produto, para
facilitar ações efetivas”
Gui Bonsiepe
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“ Design é domínio no qual se estrutura a
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Limiar Absoluto
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AtençãoA atenção refere-se ao grau em que a atividade de processamento é dedicada a um estímulo específico.
ExemploEnquanto você assiste a uma aula, você poderá perceber que sua mente vagueia. Em um minuto, você está concentrado nas palavras do professor e, no outro, você se pega sonhando com outra coisa.
“Um adulto comum é bombardeado por cerca de 3.000 informações publicitárias todos os dias.” SOLOMON, 2002
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Fatores de seleção pessoaisVigilância PerceptivaAs pessoas tendem a ser mais cosncientes de estímulos que se relacionam com suas necessidades atuais.
Defesa perceptivaAs pessoas vêem o que elas querem ver - e não vêem o que não querem.
AdaptaçãoAté onde as pessoas continuam a notar um estímulo no decorrer do tempo.- Intensidade- Duração- Discriminação- Exposição- Relevância
Fatores de seleção de estímulosAs características do próprio estímulo têm papel importante na determinação do que é notado e do que é ignorado.
- Tamanho- Cor- Posição- Novidade
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Vigilância PerceptivaAs pessoas tendem a ser mais cosncientes de estímulos que se relacionam com suas necessidades atuais.
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Fatores de seleção pessoais
Defesa perceptivaAs pessoas vêem o que elas querem ver - e não vêem o que não querem.
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Fatores de seleção pessoais
AdaptaçãoAté onde as pessoas continuam a notar um estímulo no decorrer do tempo.- Intensidade- Duração- Discriminação- Exposição- Relevância
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Fatores de seleção de estímulosAs características do próprio estímulo têm papel importante na determinação do que é notado e do que é ignorado.
- Tamanho- Cor- Posição- Novidade
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InterpretaçãoRefere-se ao significado que damos aos estímulos sensoriais.
Do mesmo modo que as pessoas diferem em termos de estímulos que percebem, a designação final de significados também varia.Duas pessoas podem ver ou ouvir o mesmo evento, mas sua interpretação pode ser diferente.
Damos significado aos estímulos com base no esquema, ou conjunto de crenás, ao qual se dirige o estímulo.
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Organização do estímuloGestaltA perspectiva Gestalt fornece princípios que se relacionam ao modo como os estímulos são organizados. Princípio de complementaçãoEstabelece que as pessoas tendem a perceber uma figura incompleta como completa. Temos a tendência de preencher as lacunas com base em nosa memória.
Princípio de similaridadeEstabelece que agrupamos objetos que compartilham características fisicas semelhantes.
Princípio de figura-fundoAfirma que uma parte de estímulo dominara e outras ficaram em segundo plano.
Os olhos de quem vê: vieses interpretativos Os estímulos que percebemos são muitas vezes ambíguos. Cabe a nós determinar seu significado com base em nossas experiências, expectativas e necessidades anteriores.
Semiótica: os símbolos a nossa volta Como interpretamos os significados de símbolos.
Componentes básicosObjetoProduto que é o foco da mensagem.
SignoA mensagem sensorial que representa os significados pretendidos do objeto.
TraduçãoSignificado derivado.
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Organização do estímuloPrincípio de complementaçãoEstabelece que as pessoas tendem a perceber uma figura incompleta como completa. Temos a tendência de preencher as lacunas com base em nosa memória.
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Organização do estímuloPrincípio de figura-fundoAfirma que uma parte de estímulo dominara e outras ficaram em segundo plano.
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Os olhos de quem vê: vieses interpretativos Os estímulos que percebemos são muitas vezes ambíguos. Cabe a nós determinar seu significado com base em nossas experiências, expectativas e necessidades anteriores.
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CigarrosMalboro
Objeto(produto)
Tradução(signi�cado)
Signo(imagem)
CowboyAmericano
Rústico
Semiótica
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Qual a importância da cor no Design?
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CorA cor representa uma ferramenta poderosa para a transmissão de ideias, atmosferas e emoções, e pode captar a atenção do público de forma forte e direta, sutil e progressiva, seja no projeto arquitetônico, industrial (design), gráfico, virtual (digital), cenográfico, fotográfico ou cinematográfico, seja nas artes plásticas.
Lilian Ried Miller Barros, 2006A cor no processo criativo
“PROJETO GRÁFICO IIIFundamentos da cor
Infuências na nossa perceção:• Biológicas• Culturais• Individuais
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BiológicasPercebemos a cor vermelha com mais intensidade.
Este fenômeno esta relacionado ao fato de que possuímos mais sensores para o vermelho do que para outras cores.
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CulturaisNossa percepção das cores é extremamente influenciada pela cultura.
O luto em alguns lugaresBrasil o preto, que é a privação da luz.China o azul escuro. Síria o azul celeste, cor do Céu, para onde se deseja que os mortos vão. Etiópia o cinza, cor em que se convertem os cadáveres.Índia o vermelho, que é a cor do fogo, que consome os corpos.Egito cor da folha seca, que representa o fim da vida, pois essa é a cor das plantas, quando morrem.
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IndividuaisAlguns de nós tem preferência ou aversão por certas cores e isso pode mudar com o tempo.
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IndividuaisA moda tem influência grande no gosto.
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Matiz - Distinção entre identidades de cor quando definidas por seus comprimentos de onda.
Saturação - Opacidade ou brilho relativos de uma cor.
Temperatura - Percepção de calor ou frieza de uma cor.
Valor - Percepção de uma cor como clara ou escura.
Cor?Uma cor é definida por quatro qualidades essenciais relacionadas a nossa percepção de sua natureza essencial como ondas de luz.
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Cor luzQuando a luz é dividida por um prisma, os comprimentos de onda separados são percebidos como cores individuais.
O mesmo é verdade para a luz refletida por um objeto: o material do objeto absorve alguns cumprimentos de onda e reflete outros; os comprimentos de onda refletidos nos fazem perceber um objeto em um matiz específico.
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A luz chega ao objetocom um espectroequilibrado
e parte dela absorvidapelo objeto, devolvendoum espectro diferente
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700 nm
ULTRAVIOLETA
INFRAVERMELHO
ESPECTRO VISÍVEL AO OLHO HUMANO - 380 e 700 nm
600 nm500 nm400 nm
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Nív
el d
e en
ergi
a
Distância em nanômetros
LuzCompõen de um misto de onda e partícula chamada fóton.
FótonUm fóton apresenta diferentes níveis de energia, o que faz pulsar mais ou menos rápido de maneira proporcional a energia que possua. Um fóton viaja sempre à mesma velocidade, velocidade da luz. O que muda é a quantidade de vezes que ele pulsa.
430 nm
700 nm
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Conescomprimentode luz curta
Conescomprimentode luz média
Conescomprimentode luz longa
400 450 500 550 600 650 700
A percepção das coresExistem três tipos de cones nos nossos olhos, cada um especializado em comprimentos de luz curtos, médios ou longos. O conjunto de sinais possíveis dos três tipos de cones define a gama de cores que conseguimos ver.
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Luminância - uma medida da densidade da intensidade de uma luz refletida
Somos mais sensíveis a ondas de média energia (verdes e amarelos) do que aos outros extremos, de alta e baixa energia (azul e vermelho, espectivamente).
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545 nmonda dominante
400 450 500 550 600 650 700
Eficiência luminosaCorresponde ao comprimento de onda dominante igual a 545 nm.Entendemos que eficiência luminosa corresponde as cores que contribuem mais para a percepção de brilho.
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Luminânciaé a sensação de claridade que essa superfície produz nos olhos e que é transmitida ao cérebro.
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COMPRIMENTO DA ONDA EM MICRONS
SENSIBILIDADE DA VISÃO HUMANA
GRA
U D
E SE
NSI
BILI
DA
DE
0,43
0,10,20,30,40,50,60,70,80,91,0
0,00,45 0,48 0,5 0,53 0,55 0,58 0,6 0,63 0,65 0,68 0,7 0,73
Fonte: VILLELAS, 2009 - O controle da cor
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G R G R G R G R G R G R
B G B G B G B G B G B G
G R G R G R G R G R G R
B G B G B G B G B G B G
G R G R G R G R G R G R
B G B G B G B G B G B G
G R G R G R G R G R G R
B G B G B G B G B G B G
Representação grá�ca de um arranjo de Bayer
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AZULFocado na frente da retina
VERMELHOFocado atrás da retina
VERDEFocado sobre a retina
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Qualidade da visibilidadeQue cores que percebemos melhor a distância?
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Qualidade da visibilidade da corEm 1958, Heison, avaliou a qualidade da visibilidade das cores, a uma distância de 180 metros, numa escala de 0 a 100.
amarelo âmbar ................................................................ 95m
amarelo fluorescente .................................................... 73m
laranja fluorescente ....................................................... 69m
laranja ................................................................................. 54m
vermelho flourescente ................................................. 51m
vermelho ........................................................................... 35m
azul ...................................................................................... 26m
verde ................................................................................... 24m
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Temperatura de corNão estamos nos referindo ao calor físico da lâmpada, e sim a tonalidade de cor que ela apresenta ao ambiente.
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1000 - 2000K Luz de velas2500 - 3500k Lâmpadas de tungstênio3000 - 4000K Nascer e pôr-do-sol4000 - 5000K Lâmpadas �uorescentes5000 - 5500K Flash eletrônico5000 - 6500K Luz do dia, em dias limpos6500 - 8000K Dia pouco nublado9000 - 10000K Sombra ou dia chuvoso
10 9 8 7 6 5 4 3 2 1
TEMPERATURA DE COR EM MÚLTIPLOS DE 1000 KELVIN
Fonte: VILLELAS, 2009 - O controle da cor
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Sistema de corAditivo - Subtrativo
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Mistura aditivaMistura das cores primárias em luzRGB - red, green, blue
Mistura subtrativaMistura das cores primárias em pigmentosCMY - ciano, magenta, amarelo
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Primária Primária
Secundária
Secundária
Terciária Terciária
TerciáriaTerciária
Terciária Terciária
Secundária
Primária Cores primárias aditivasNo processo aditivo, o preto é gerado pela ausência de qualquer cor, indicando que nenhuma luz está sendo transmitida; o branco é a mistura de todas elas o queindica que uma quantidade máxima de vermelho, verde e azul está sendo transmitida.
VermelhoAzulVerde
CORESADITIVAS
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Primária Primária
Secundária
Secundária
Terciária Terciária
TerciáriaTerciária
Terciária Terciária
Secundária
Primária Cores primárias subtrativasAlguns matizes que podemos perceber são de certa maneira absolutos, as chamadas cores primárias subtrativas.
VermelhoAzulAmarelo Estas cores contêm o maximo de diferença entre sim em termos de frequência que o olho humano consegue perceber.
CORESSUBTRATIVAS
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Primária Primária
Secundária
Secundária
Terciária Terciária
TerciáriaTerciária
Terciária Terciária
Secundária
Primária
Cores secundáriasQuando vemos uma frequência de luz entre duas primárias, percebemos um matiz que as mistura fortemente, esses matizes são cores secundárias.
LaranjaVerdeVioleta
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Primária Primária
Secundária
Secundária
Terciária Terciária
TerciáriaTerciária
Terciária Terciária
Secundária
Primária
Cores terciáriasAs cores terciárias são deslocamentos ainda menores perceptíveis entre as cores secundárias e suas cores primárias.
Vermelho-alaranjadoLaranja-amareladoAmarelo-esverdeadoVerde-azuladoVioleta-azuladoVioleta-avermelhado
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Sistema de cor de MunsellO sistema de cores de Munsell é um sistema de ordenamento de cores perceptualmente uniforme que possibilita um arranjo tridimensional das cores num espaço cilindrico de três eixos e que permite especificar uma determinada cor através de três dimensões.
Albert Henry Munsell foi um pintor e professor de arte. Nasceu o 6 de janeiro de 1858 na cidade de Boston e faleceu o 28 de junho de 1918.
Como pintor, foi notável por suas paisagens marinhas e suas retratos; mas é famoso pela invenção do Sistema de Cor de Munsell (Munsell Cor System) uma tentativa precoz de criar um sistema para descrever a cor de uma maneira se não exacta, o mais precisa possível. Escreveu 2 livros sobre o tema: “A Cor Notation” (1905) e “Atlas of Munsell Cor System”(1915), onde introduziu uma ordem de cores agrupados ao redor de uma escala de cinzas central vertical “naturalmente crescente”, também conhecida como “árvore de cor” devido a seu perfil externo irregular, o qual possuía 15 tabelas de cores consistentes em vários centos de pequenos quadros de cor organizados de acordo às três características de matiz ou tom (cor), valor e croma.
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Matiz
Pureza da corCroma - saturação
ValorLuminosidade
Amarelo
Vermelho
SISTEMA DE COR
Vermelho-violeta
Violeta
Violeta-azulado Azul Verde
0
1
2
4
5
6
8
9
10
Verde-amarelado
Azul-esverdeado
Amarelo-avermelhado
MUNSELL
12 108 6
4 2 0
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Para centenas de pessoas que conseguem falar, uma consegue pensar. Mas, para milhares de pessoas que conseguem pensar, uma consegue ver.
John RuskinEscritor mais lembrado por seu trabalho como crítico de arte e crítico social británico. Foi também poeta e desenhista.“
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Primárias Secundárias Misturas dassecundárias
Serenas Impositivas Melancólicas
Complementares com suas misturas, dominadas pelas primárias
Albers Fonte: Barros, 2006O trângulo cromático - Josef Albers, Interaction of Color.
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CorCada cor suscita um movimento, uma temperatura, um som musical e um “estado de espírito”
KandinskyDo espiritual na arte“
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Amarelo AzulX
Concêntrico
Retrocede
Para baixo: introvertido
aquém dos limites - tensão interior
Evasivo, apertado, retraído
(concha de caracol)
Passivo: negativo, abstrato
Feminino
Suave, sem resistência
Insípido (figos frescos)
Aromático; viloeta (rosa)
Grave, abafado (cuco)
O ógão é azul; som grave
Excêntrico
Avança
Para cima; até os limites e
além deles - tensão exterior
Explosivo, agressivo, opressor,
insolente, louco
Ativo: positivo, material
Masculino
Tato: duro, pontiagudo
Gosto: acre
Olfato: penetrante e ardido
(cebola, vinagre, ácidos)
Audição: agudo, penetrante (canário)
Música: a banda é amarela; som agudo
Kandinsky Fonte: Barros, 2006Ilustração baseada em conceito de Wassily Kandinsky desenvolvido em Do espiritual na arte.
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+ =
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CorA cor representa uma ferramenta poderosa para a transmissão de ideias, atmosferas e emoções, e pode captar a atenção do público de forma forte e direta, sutil e progressiva, seja no projeto arquitetônico, industrial (design), gráfico, virtual (digital), cenográfico, fotográfico ou cinematográfico, seja nas artes plásticas.
Lilian Ried Miller Barros, 2006A cor no processo criativo
“PROJETO GRÁFICO IIIFundamentos da cor
Vermelho 630 a 740 nmMaior onda de luz visível pelo olho humano, na gama de comprimento de onda de cerca de 630 a 740 nm. Por este motivo é a cor que mais se destaca e é distingüida pelos olhos.
Esta cor vibrante está entre as mais chamativas. O vermelho estimula o sistema nervoso autônomo ao mais alto grau, invocando uma resposta de adrenalina do “instinto de sobrevivência”; ele pode nos fazer salivar de fome ou nos tornar impulsivos. O vermelho também evoca sentimentos de paixão e exitação.
Dendrobates pumilioUm único espécime desses pode conter até 1.900 microgramas de uma certa toxina, da qual apenas 200 microgramas podem ser fatais, inclusive para a espécie humana.
Associação material Associação afetiva Coordenadas da cor
Trip. Hex #00ff00RGB ( 0, 0, 0 )CMYK ( 0, 100, 100, 0 )HSV ( 0º, 100%, 100%)
RubiNobreStopPerigoVidaSol
FogoSangueLábiosMulherConquistaMasculinidade
VigorGlóriaCalorExitaçãoIraEmoção
DinamismoForçaPaixãoVulgaridadeIntensidadeRevolta
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Verde 550 nmCom o comprimento de onda mais curto, o verde é a cor mais relaxante do espectro. Sua associação com a natureza e a vegetação transmite um sentimento de segurança.
Quanto mais brilhante for o verde, mais jovem e enérgico.
Verdes mais profundos sugerem crescimento econômico confiável. Verdes mais neutros, como o oliva, evoram uma qualidade mais terrena. contudo, o verde, no contexto certo, pode conotar doença ou decadência.
Associação material Associação afetiva Coordenadas da cor
Trip. Hex #00ff00RGB ( 0, 255, 0 )CMYK ( 100, 0, 100, 0 )HSV ( 120º, 100%, 120%)
CrescimentoFinançasNaturezaFolhagemÁguas clarasBosque
PrimaveraFrescorUnidade
SorteFertilidadeEgocentrismoJuventudeFirmesaSuavidade
LiberdadeNaturazaSegurançaTranquilidadeSaúdeUmidade
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Azul 455 a 492 nmA força do azul para acalmar e criar uma sensação de proteção ou segurança resulta do seu curto comprimento de onda; a associação com o oceano e o céu são responsáveis por sua percepção como algo sólido e confiável. Estatisticamente, o azul é a mais apreciada dentre todas as cores.
Entre os matizes, é o menos expansivo aos olhos.
O azul estimula a criatividade.
Associação material Associação afetiva Coordenadas da cor
Trip. Hex #0000ffRGB ( 0, 0, 255 )CMYK ( 100, 100, 0, 0 )HSV ( 240º, 100%, 100%)
SonhoMistérioGeloCéuMarFrio
MeditaçãoConcentração
ProfundidadeFidelidadeConfiançaPazAfetoVerdade
EspaçoPurezaInfinito
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Amarelo 565 a 590 nmÉ considerado o mais expansivo entre os matizes, assim como o que mais atrai os olhos. É a mais clara das cores se aproximando do branco. Não define contornos, é quente, alegre e denota criatividade e objetividade.
Associado ao sol e ao calor, o amarelo estimula um sentimento de felicidade. Ele parece avançar espacialmente em relação a outras cores e também torna as cores circundantes mais vivas.
O amarelo estimula a clara reflexão e a retenção de memória.
Um amarelo mais brilhante e mais esverdeado pode causar mais ansiedade; um amarelo mais profundo evoca saúde.
Associação material Associação afetiva
GirassóisTopázioLuzMaduroSolVerão
PalhaOuro
AdolescênciaEspectativaEuforiaInvejaIdealismoOriginalidade
EsperançaOrgulhoEsperançaCiúmeAlertaIluminação
Coordenadas da cor
Trip. Hex #ffff00RGB ( 255, 255, 0 )CMYK ( 0, 0, 100, 0 )HSV ( 60º, 100%, 100%)
PROJETO GRÁFICO IIIFundamentos da cor
PROJETO GRÁFICO IIIFundamentos da cor
PROJETO GRÁFICO IIIFundamentos da cor
Associação material Associação afetiva Coordenadas da cor
Trip. Hex #f58220RGB ( 245, 130, 32 )CMYK ( 0, 60, 100, 0 )HSV ( 28º, 87%, 96%)
OuroVerãoCuidadoQuenteRicoVigor
EspectativaEuforiaInvejaIdealismoOrgulhoEsperança
AlertaIluminação
LaranjaMistura de vermelho e amarelo, o laranja produz sensações semelhantes às de suas cores de origem, como vitalidade e excitação (vermelho), e calor e amizade (amarelo).
O laranja parece expansivo e aventureiro, mas pode ser percebido como ligeiramente irresponssável.
O laranja mais escuro provoca a salivação e remete a sensação de luxo. O laranja mais brilhante conota saúde, frescura, qualidade e força.
à medida que o laranja se torna mais neutro, sua atividade é reduzida, mas ele conserva certa sofisticação, tornando-se exótico.
PROJETO GRÁFICO IIIFundamentos da cor
PROJETO GRÁFICO IIIFundamentos da cor
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Violeta 455 a 390 nm
Esta cor, assim como cinza ou rosa, nunca deve ser flexionada no plural (cartões violeta, tecidos violeta etc.).
O violeta é às vezes percebido como algo comprometedor - mas também como misterioso e elusivo.
O valor e o matiz do violeta influenciam muito a comunicação: tons escuros aproximando-se do preto conotam morte; tons claros, mais frios, como lavanda, são oníricos e nostálgicos; tons avermelhados, como a cor fúcsia, são impressionantes e enérgicos; matizes de ameixa são mágicos.
Associação material Associação afetiva Coordenadas da cor
Trip. Hex #8f00ffRGB ( 143, 0, 255 )CMYK ( 44, 100, 0, 0 )HSV ( 274º, 100%, 100%)
AmetistaMisériaFurtoAgressãoSonhosAurora
IgrejaNoite
CalmaDelicadezaMistérioViolênciaAuto-controleRiqueza
PoderDignidadeFéMelancoliaCiúmesSaudade
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Violeta 455 a 390 nmO violeta é uma cor constituída pelos menores comprimentos de onda da luz visível
PROJETO GRÁFICO IIIFundamentos da cor
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Marrom e terrososComo luzes os marrons, ocres e terrosos não existem, pois são amarelos sombrios, quase negros.
A associação do marrom à terra e a madeira cria uma sensação de conforto e segurança. A solidez da cor, por causa de sua conotação orgânica, evoca estabilidade e ausência de temporalidade. As qualidades naturais percebidas do marrom são rusticidade, ecologia e trabalho duro; sua conexão terrena conota confiança e durabilidade.
Associação material Associação afetiva Coordenadas da cor
Trip. Hex #964b00RGB ( 150, 75, 0 )CMYK ( 0, 50, 100, 41 )HSV ( 30º, 100%, 59%)
DesconfortoSensualidadeDoençaOutonoLamaTerra
DesconfiançaVigorPassadoTradiçãoFanatismoHumildade
TraiçãoPenitênciaResistênciaMelancoliaPesar
PROJETO GRÁFICO IIIFundamentos da cor
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PretoO preto é a cor mais forte no espectro visível. Com densidade e contraste dominantes, não parece recuar nem avançar no espaço. Sua qualidade indeterminada evoca nos observadores o vazio, o espaço sideral e, na cultura ocidental, a morte. Seu mistério é percebido como formal e único, sugerindo superioridade e dignidade.
Associação material Associação afetiva Coordenadas da cor
Trip. Hex #000000RGB ( 0, 0, 0 )CMYK ( 0, 0, 0, 100 )HSV ( 0º, 0%, 0%)
PretoSugeiraEnterroEscondidoMortoTrevas
PretoMisériaDesgraçaTemorOpressãoRenúncia
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BrancoEm um modelo de cor subtrativa, o branco representa a presença de todos os comprimentos de onda de cor; em um modelo aditivo, é a ausencia de cor. Ambos os modelos ajudam a intensificar a força dominante, pura e envolvente do branco.
Como a mistura de todas as cores de luz, ele conota integridade e força espiritual.
Ao redor de áreas com atividade de cor em uma composição - principalmente em torno de preto, que gera o maior contraste -, o branco transmite a ideia de tranquilidade, dignidade e pureza.
Associação material Associação afetiva Coordenadas da cor
Trip. Hex #ffffffRGB ( 255, 255, 255 )CMYK ( 0, 0, 0, 0 )HSV ( 0º, 0%, 100%)
BrancoNeveLírioCisneCasamentoBatismo
BrancoSimplicidadeEstabilidadeHarmoniaInocênciaPureza
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CinzaAssim como “violeta” e “rosa”, a cor cinza nunca deve ser flexionada no plural: ternos cinza, dias cinza.
Ná escala de 18% é um exelente simulador da participação da cor do meio ambiente.
A mais neutra das cores, o cinza pode ser percebido como evasivo ou reservado, mas também pode ser formal, nobre e autoritário.
Desprovido da emoção que a intensidade da cor transmite, o cinza pode parecer algo distante ou sugerir riqueza intocável. Pode também associar-se com a tecnologia, sobretudo quando apresentado como prata ele sugere exatidão, controle, competência, sofisticação e indústria.
Associação material Associação afetiva Coordenadas da cor
Trip. Hex #808080RGB ( 128, 128, 128 )CMYK ( 55, 45, 42, 7 )HSV ( 0º, 0%, 50%)
Dia nubladoMáquinasCidadePoluiçãoRatosChuva
PóGrafiteOpaco
PenaFinuraPassadoSabedoriaSeriedadeVelhice
DecadênciaTristezaTédio
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Como trabalhar coresRelações entre cores
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Em geral, as cores são classificadas como frias são o verde o azul e o violeta.
As cores normalmente percebidas como quentes são o vermelho, o amarelo e o laranja.
Mesmo as cores comumente consideradas frias ou quentes demonstrarão variação de temperatura quando colocadas ao lado de outro matiz semelhante que também seja intrinsecamente frio ou quente.
No exemplo o verde é muito fria se comparado ao laranja que é muito quente, mas quando colocado ao lado do azul torna-se excepcionalmente quente.
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RelaçõesAs relações entre as cores são definidas pela sua posição no disco de Munsell.
Amarelo-alaranjado
Amarelo-esverdeado
Amarelo
Laranja
Vermelho
Verde
Vermelho-alaranjado
Azul-violeta
Azul
Azul-esverdeado
Violeta
Vermelho-violeta
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Croma - Saturação ou intensidade
Dessaturadoou neutro
Saturadoou intenso
Mais claro
Mais escuro
Valor
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Como trabalhar coresRelações entre matizes
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Análogas - Cores próximas entre si (distantes 30º)no círculo cromático. Visivelmente diferentes entre si, a relação envolve mais diferença de temperatura do que de matiz.Conceitos:Atmosfera repousante, harmonia
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Complementares - Cores que aparecem opostas no disco de cores são complementos uma da outra. Sua mistura resulta em um tom neutro.Conceitos:energia e dinamismo, impacto
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Tríades - Esquema às vezes referido como complemento dividido, uma tríade de cores envolve três cores em intervalos de 120º.Uma cor é complementar às duas equidistantes a partir do seu verdadeiro complemento.Conceitos:Contraste, choque, vibração
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Incongruentes - cores não concordantes ou chamadas de cores em desacordo/incopatíveis.
Conceitos:Psicodéloco, chocante, impacto
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Monocromáticas - É uma harmonia conseguida por apenas uma cor e seus tons diferentes. Possui variação em luminosidade.
Conceitos:Uniformidade, harmonia, ordenação, tranquilidade
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Neutras ou sombras - A mistura de cores complementares resulta em um tom neutro. Com luz, o neutro é um cinza médio; com tinta um marrom opaco.
Conceitos:Unidade, revelação, esmaecimento, penumbra
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Extensão - O volume relativo de uma cor para outra, de modo que cada uma tenha a mesma presença, é uma relação de extenção.
O volume de uma dada cor necessário para fazer com que outra cor seja igual em presença depende do seu comprimento de onda e da sua intensidade.
É necessário quase o dobro do volume do violeta para satisfazer visualmente a presença de uma dada quantidade de amarelo.
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Contraste simultâneo - Esta ilusão de óptica resulta de uma mudança na percepção da identidade de uma cor quando ela entra em contato com outras cores.
No exemplo o a cor azul aparece envolvido por campos de cores diferentes, mas seu matiz é diferente em casa caso.
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Como trabalhar coresRelações de valor
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Extenção rítmica - Uma série de valores, mais claros e mais escuros, é considerada rítmica se houver saltos reconhecíveis entre as tonalidades, em relação à extensão ou ao volume de cada tonalidade.
O resultado é uma proporção óptica de valor semelhante a um sistema de proporção espacial, mas dependente da diferença entre claro e escuro.
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Análogos - Em uma escala do mais claro para o mais escuro, considera-se que duas cores tem valor análogo se exibirem a mesma (ou muito semelhante) escuridade ou claridade, relativa uma à outra - independentemente da saturação ou do matiz.
À medida que as cores se aproximam em valor, a capacidade de distinguir o seu limite diminui.
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Progressiva - Uma sequência de valores entre cores - em passos visualmente uniformes ou visualmente geométricos - é considerada progressiva se o efeito geral for percebido como uma claridade ou escuridade contínua dentro de uma dada paleta.
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Contraste simultâneo - Esta ilusão de ótica resulta da mudança no valor de uma cor quando ela entra em contato com cores de valor diferente.
O efeito neste caso é que uma única cor parece mais clara ou mais escura dependendo dos valores das cores que circundam.
No exemplo, um azul de mesmo valor aparece rodeado de campos diferentes valores, fazendo com que ele pareça mais claro ou mais escuro em cada ocorrência.
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Como trabalhar coresRelações de saturação
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Análogas - Diz-se que qualquer cor, independentemente do matiz, da temperatura ou do valor, que exibe a mesma intensidade ou brilho apresenta saturação análoga.
Oposição diametral - Refere-se à justaposição das versões mais intensas quase que inteiramente dessaturadas do mesmo matiz. O resultado desse tipo de pareamento é que embora o componente dessaturado conserve o seu matiz base, seu complemento parece pressente devido ao efeito “pós-imagem” (ou imagem consecutiva) - uma ilusão de óptica em que o olho é tão estimulado pela cor saturada que desencadeia a percepção de um “fantasma” do seu complemento.
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Extensão - Justaposições de duas ou mais cores de intensidade semelhante, mas em volumes diferentes, criam efeitos de contraste simultâneo de pós-imagem.
Justapor um pequeno volume de uma cor dessaturada a um grande volume de uma cor intensamente saturada cria um deslocamento de matiz; o volume intenso atua sobre a cor dassaturada inclinando-a na direção do complemento da cor intensa.
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Contraste simultâneo - Quanto à saturação, esta ilusão de óptica resulta da mudança na intensidade de uma cor quando ela aparece ao lado de cores de intensidade variável.
No exemplo, o mesmo azul-esverdeado aparece cercado de campos de saturação diferente, parecendo mais saturado em alguns contextos e menos saturado em outros.
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Como trabalhar coresRelações de temperatura
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Análogas - Qualquer sequência de cores adjacentes no disco de cores contanto que as cores sejam semelhantes em sua temperatura:
vermelho/laranja/amareloamarelo/amarelo-esverdeado/verde
Progressiva - Agrupamento análogo em que a temperatura faz uma transição, cor a cor, da mais fria para a quente, ou vice-versa.
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Extensão - Entre duas cores que compartilham intensidade e valor, as diferenças em volume terão o efeito de mudar a percepção de sua temperatura relativa.
Se duas cores estiverem relativamente próximas uma da outra em temperatura, aquela que tiver menos volume parecerá retirar a temperatura daquela de maior volume.
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Contraste simultâneo - Esta ilusão de ótica afeta a temperatura aparente de uma cor quase da mesma maneira como afeta seu matiz, valor ou saturação.
Uma dada cor parecerá mais quente quando situada contra cores mais frias, mas parecerá mais fria contra cores mais quentes.
No exemplo, a mesma cor verde aparece circundada de campos de diferentes intensidades de frio e calor; o resultado é uma mudança correspondente na percepção de calor e frio da cor verde.
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Como trabalhar coresCor: forma e espaço
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Vermelho - estático no plano de imagem
Amarelo - Avança
Azul - recua pa trás do plano da imagem
Importante - Nosso sistema óptico (olhos e cérebro) percebe as três cores primárias (subtrativas) em diferentes profundidades no espaço, uma função de como o cérebro interpreta o comprimentos dessas cores.
O vermelho parece estático no meio do caminho e reride na superfície do plano de imagem, nem a frente nem atrás. O azul recua para trás do plano da imagem, enquanto o amarelo avança.
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Importante - Cores ce valor semelhante parecem agrupar-se em uma única forma. Como seus valores são semelhantes, o limite entre as áreas parece menos destacado.
Observe a relativa falta de separação entre o laranja desaaturado e o cinza-claro na parte inferior.
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A quantidade de cor que pode ser percebida - e sua intensidade e valor - é inteiramente afetada pelo volume. O laranja da linha estreita parece mais escuro e menos intenso contra o campo branco da página do que da linha mais expessa ou do que o quadrado maior. O contrário é verdadeiro quando os mesmos elementos atravessam um campo escuro.
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Em um fundo branco, o amarelo primário parecerá menos intenso - o branco é a cor mais saturada.
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Sobre um fundo preto, o mesmo amarelo se tornará extremamente intenso.
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Sobre um valor intermediário de cinza, a saturação do amarelo diminui.
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O violeta de intensidade semelhante mas com matiz ligeiramente diferente, a cor de base parece dessaturada.
Matiz
Pureza da corCroma - saturação
ValorLuminosidade
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Sobre cinza neutro, o quadrado violeta de base parece moderadamente intenso.
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Justapor o violeta com um campo de matiz muito diferente, mas cujo valor é semelhante, novamente aumenta a saturação do violeta.
Matiz
Pureza da corCroma - saturação
ValorLuminosidade
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À medida que o valor de um matiz muda, para mais escuro ou mais claro, sua intensidade diminui.
Matiz
Pureza da corCroma - saturação
ValorLuminosidade
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Quanto maior a diferença de valor na cor maior o efeito sobre a intensidade relativa.
Linha 1 matiz e intensidade semelhante.
Linha 2 a coluna 1 torna-se mais intenso à medida que o amarelo clareia.
Na linha 1, o limite entre o azul-violeta e o azul-esverdeado pode ser vista facilmente no par superior.
Na linha 2 o violeta de valor semelhante ao azul-esverdeado torna o limite entre as duas cores difícil de ser visto e parece vibar.
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Matiz valor, saturação e temperatura análogos
Valor matiz, saturação e temperatura análogos
Saturação matiz, temperatura e valor análogos
Temperatura matiz, saturação e valor análogos
Sistemas de única variávelAnálogas - qualquer cor independentemente do matiz, da temperatura ou do valor, que exibe a mesma intensidade ou brilho apresenta saturação análoga.
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Matiz e valor saturação e temperatura análogas
Matiz e saturação temperatura e valor análogos
Matiz e temperatura valor e saturação análogos
Temperatura e valor matiz e saturação análogos
Temperatura e saturação matiz e valor análogos
Saturação e valor matiz e temperatura análogos
Sistemas de múltiplas variáveis
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Cores especiaisEmbora inúmeros projetos exijam quadricomia, ou imagens CMYK, optar pelo uso de tintas de cor específica - chamadas cores especiais - oferece possibilidades impressionantes. A cor especial não precisa ficar restrita a projetos de baixa tiragem ou baixo orçamento; mesmo uma paleta de duas cores cuidadosamente selecionadas pode comunicar com eficácia e unificar os materiais.
Essa abordagem é útil principalmente no branding: a relação mútua de tintas pode ser utilizada para apresentar diferentes publicações em um grupo, reforçãndo a identidade da marca.
Timothy Samara, 2010Elementos do Design Guia de estilo gráfico.
“PROJETO GRÁFICO IIIFundamentos da cor
Complementos exatos
Complementos dividido
AnálogosDeslocamento de temperatura
Complementos adjacentes Frio
AnálogosMesma saturação
Complementos exatosMesmo valor, Deslocamento de saturação
Complementos adjacentes Quente
AnálogosSaturação diferente
Complementos adjacentesValor diferenteMesma saturação
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Bibliografia BARROS, Lilian Ried Miller. A cor no processo criativo : um estudo so-bre a Bauhaus e a teoria de Goethe. São Paulo: Editora SENAC São Paulo. 2006.
CHARTIER, Roger. A aventura do livro: do leitor ao navegador. São Paulo: Edi-tora UNESP, 1999
HEDGECOE, John. O novo manual de fotografia. São Paulo: Editora Senac, 2005.
SAMARA, Timothy, Elementos do Design: Guia do estilo gráfico. Porto Alegre: Editora Bookman, 2010.
VILLEGAS, Alex. O Controle da Cor - Gerenciamento de cores para fotógrafos. Santa Catarina: Editora Photos, 2009.
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