fundamentos teóricos e metodológicos da alfabetização e do
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FUNDAMENTOS TEÓRICOS E METODOLÓGICOS
DA ALFABETIZAÇÃO E DO LETRAMENTO
PROFª Mrs. SOLANGE MENDES
FUNDAMENTOS TEÓRICOS E METODOLÓGICOS
DA ALFABETIZAÇÃO E DO LETRAMENTO
APRESENTAÇÃO
Esta disciplina trata especificamente dosfundamentos teóricos e metodológicos daalfabetização e do letramento, com vistas àformação de um professor, antes de tudo,reflexivo e sensível aos seus alunos e aoprocesso de aquisição de leitura e escrita.
Assim, espera-se aqui contribuir para aformação do professor alfabetizadorconsciente de seu papel no espaço escolar.
OBJETIVOS
Objetivo geral
Compreender e aprofundar a alfabetização enquantoprocesso de apropriação de diferentes linguagens, apartir do entendimento da trajetória histórico-culturaldesta, subsidiando o movimento teoria-prática noexercício profissional.
Objetivos específicos
• Conceituar alfabetização e letramento.
• Compreender a importância da apropriação da linguagem pelo indivíduo.
• Possibilitar a formação do professor alfabetizador.
QUESTÕES NORTEADORAS
Qual a diferença entre alfabetização e
letramento?
O que é um professor alfabetizador?
De que maneiras ele desenvolve a sua
prática?
Qual a importância disso na vida do
indivíduo?
ORIGEM DO TERMO LETRAMENTO
Dizemos que alguém é alfabetizado quando essa pessoa sabe ler e escrever palavras, frases e pequenos textos em determinado idioma.
Quando falamos em letramento, estamos dizendo que essa pessoa sabe usar a linguagem escrita como ferramenta cultural em diferentes contextos sociais (trabalho, família, lazer).
AFINAL, O QUE É LETRAMENTO?
Sob a ótica social, o letramento é um
acontecimento cultural relativo às atividades
que envolvem a língua escrita. O destaque
incide nos usos, funções e propósitos da
língua escrita no contexto social.
DIFERENÇAS ENTRE ALFABETIZAÇÃO E
LETRAMENTO
ALFABETIZAÇÃO LETRAMENTO
Processo de aquisição do
sistema convencional de
escrita.
Habilita o indivíduo a
desenvolver diferentes
métodos de aprendizagem
da sua língua.
É o uso individual da leitura
e da escrita.
Processo de desenvolvimento
de comportamentos e
habilidades de uso
competente da leitura e da
escrita em práticas sociais:
Habilita o indivíduo a utilizar
a leitura e a escrita nos
diversos contextos informais
e para usos utilitários.
É o uso social da leitura e da
escrita.
RECAPITULANDO:
ALFABETIZAÇÃO: COMPLEXO PROCESSODE ELABORAÇÃO DE HIPÓTESES SOBRE AREPRESENTAÇÃO LINGUÍSTICA.
LETRAMENTO: ROMPIMENTO ENTRESUJEITO QUE APRENDE X PROFESSORQUE ENSINA.
NO LETRAMENTO, A SALA DE AULA DEIXADE SER O ÚNICO ESPAÇO DEAPRENDIZAGEM.
INDEPENDÊNCIA E INTERDEPENDÊNCIA
ENTRE ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO
SÃO PROCESSOS PARALELOS, SIMULTÂNEOS
OU NÃO, PORÉM COMPLEMENTARES.
PARA ALGUNS AUTORES, DEVE SER UM
PROCESSO DE APRENDIZAGEM ÚNICO E
INDISSOCIÁVEL.
CONSISTE NA COMPREENSÃO DO SISTEMA E
SUAS POSSIBILIDADES DE USO.
MÉTODOS DE ALFABETIZAÇÃO
Sintéticos: a alfabetização deve partir dasunidades menores da língua – dos fonemas,das sílabas em direção às unidades maiores -palavra, frase, texto(método fônico e métodosilábico).
Analíticos: a alfabetização deve partir dasunidades maiores e portadoras de sentido – otexto, a frase, a palavra – em direção àsunidades menores – a sílaba, a letra (métododa palavração, método da sentenciação,método global).
MÉTODO SINTÉTICO ( SILÁBICO/FÔNICO)
MÉTODO ANALÍTICO
Ressalte-se que em ambos, a meta sempre foi aaprendizagem do sistema alfabético e ortográfico daescrita; embora se possa identificar, na segunda opção,uma preocupação também com o sentido veiculado pelocódigo, seja no nível do texto(método global), seja nonível da palavra ou da sentença (método da palavração,método da sentenciação), estes – textos, palavras,sentenças – são postos a serviço da aprendizagem dosistema de escrita: palavras são intencionalmenteselecionadas para servir à sua decomposição em sílabase fonemas, sentenças e textos são artificialmenteconstruídos, com rígido controle léxico emorfossintático, para servir à sua decomposição empalavras, sílabas, fonemas.
ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO
MÉTODOS GLOBAIS
Começaram a ser utilizados desde o século XVII,diante das insatisfações com o Método Alfabético.Com o advento da Escola Nova (séc. XIX) emque a ênfase da Educação passou a ser o alunocomo agente ativo de seu conhecimento, estacorrente teórica passou a ser difundida porpensadores como Rosseau, que enfatizava aespontaneidade do aluno e Jonh Dewey, quedefendia a valorização da capacidade de pensardo aluno.
VARIAÇÕES DOS MÉTODOS GLOBAIS
São os métodos Ideovisuais – Construtivismo
e o Sociointeracionismo – ainda que estes não
possam ser considerados de fato métodos,
mas sim linhas teóricas.
Sugestão de leitura: Entrevista com Fernando
Cesar Capovilla, professor de neuropsicologia
da USP e especialista em distúrbios da
comunicação e da linguagem.
NOS ANOS 80...
...a perspectiva psicogenética da aprendizagemda língua escrita, divulgada entre nós sobretudopela obra e pela atuação formativa de EmiliaFerreiro sob a denominação de“construtivismo”, trouxe uma significativamudança de pressupostos e objetivos na área daalfabetização, porque alterou fundamentalmente aconcepção do processo de aprendizagem eapagou a distinção entre aprendizagem dosistema de escrita e práticas efetivas de leitura ede escrita.
EMÍLIA FERREIRO E ANA TEBEROSKY
Seguidoras das ideias de Jean Piaget, realizaraminvestigações com crianças latino-americanas,referentes ao processo da aquisição da leitura e daescrita. Na postura construtivista, a língua escrita évista como um conhecimento apropriado pelo sujeito àmedida que se torna objeto de sua ação e reflexão. Ocontexto social é mediador nessa aprendizagem pois alíngua escrita é produção cultural coletiva. Ela nãoacontece espontaneamente. Essa mediação, nocontexto, da sala de aula, é propriamente a intervençãodocente problematizadora e desafiadora do processo.
EMILIA FERREIRO
A psicolinguista
argentina desvendou os
mecanismos pelos quais
as crianças aprendem a
ler e escrever, o que
levou os educadores a
rever radicalmente seus
métodos.
O CONSTRUTIVISMO
É uma linha teórica que enfatiza a participação ativado aluno no processo de construção do conhecimento.Este termo designa também a concepção de que ainteligência se desenvolve através das ações entre oindivíduo e o meio. O papel do professor é de investigaros conhecimentos prévios dos alunos, seus interessese procurar apresentar diversos elementos para que oaluno construa seus conhecimentos. O professorinterfere menos em sala e respeita as fases do aluno.Uma sala de aula construtivista deve conter diferentesobjetos para serem manuseados pelos alunos, como:blocos lógicos, figuras e textos de diversos gêneros.
JEAN PIAGET (1896-1980)
Trouxe importantes contribuições com seus
estudos da epistemologia genética . Em seus
estudos, Piaget procurou demonstrar que a
criança se desenvolve conforme as faixas
etárias e chama de “estágios” estas fases do
desenvolvimento cognitivo. São elas: sensório
motor, operacional concreto (préoperatório e
operações concretas) e operacional formal.
LEV VYGOTSKY (1896-1934)
Teve importante contribuição para oConstrutivismo. Para ele, o conhecimento se dáatravés da interação social. Sendo assim,Vygotsky dá ênfase ao aspecto interacionista naaprendizagem, em que a criança aprendeinteragindo socialmente. Nesta linha teórica, opapel do professor é o de mediador doconhecimento e, portanto, mais ativo do que naconcepção piagetiana. O conhecimento seconstrói no relacionamento entre o professor e oaluno.
Para os construtivistas, ler é muito mais do quedecodificar, pois exige contato com muitoslivros, acesso à literatura, textos jornalísticos ecientíficos, uso de atividades dinâmicas. Osconstrutivistas afirmam que o contexto ajuda osleitores a “construir sentido”, simplesmente apartir de uma pequena amostra das palavras deum texto. Por isso desenfatizam a importânciada habilidade de consciência fonêmica, fônica edecodificação, e acentuam o papel do contextocomo propiciador e facilitador da aprendizagemda leitura.
Tradicional
Método de alfabetização: o mais importante
sintético -> da parte para o todo
Fonética – som
Silábica – sílaba
Analítico -> Do todo para a parte
Palavração
Sentenciação
1. Construtivismo
Não há preocupação com o método . Fases do desenvolvimento cognitivo;
2. Leitura e escrita são úteis para a vida Conteúdo / Conteúdo – cartilha : leitura/escrita/escola
3. Desenvolver a linguagem é ter acesso aos diferentes tipos de textos: Rótulo receita, jornal, bula de remédios, parlenda, contos, músicas .Desenvolver a linguagem, leitura de textos da cartilha ou do livro. Leitura oral
4. Interação social , o conhecimento se dá através da troca com outro
Atividades em grupos.
OBSERVE A GRAVURA E RESPONDA:
Que método de alfabetização está sendo
evidenciado na gravura?
CONSTRUTIVISMO: SUA INFLUÊNCIA NO
PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO
O construtivismo surge como uma teoria sobrea origem do conhecimento, que buscacaracterizar os estágios mais recentes,baseados nos estudos de Piaget, que considerao conhecimento como um processo deorganização de dados. Desta forma, aodirecionar o construtivismo para a questão daalfabetização, pode-se considerar que o mesmooferece uma contribuição substancial na buscade compreensão da língua escrita.
ALFABETIZAR NO CONTEXTO DA CULTURA
ESCRITA
2. ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO: REPENSANDO O
ENSINO DA LÍNGUA ESCRITA E DA LINGUAGEM ORAL
AS RELAÇÕES ENTRE A LINGUAGEM ORAL E A ESCRITA
A aprendizagem da linguagem oral ou escrita é um processo
permanente, porém, é preciso diferenciar um processo de
“aquisição da língua” (oral e escrita) de um processo de
“desenvolvimento” da língua. (Soares,1985)
Quem fala em alfabetização e letramento fala igualmente das
relações entre a linguagem oral e escrita. Na perspectiva do
processo de aquisição da língua, é preciso entender a
linguagem oral como um “fenômeno sonoro”, que se
“desenrola no tempo” e no espaço “sem deixar vestígios” ou
marcas, um fenômeno que é totalizante e auditivo.
A criança, em seu desenvolvimento, vaiconstruindo sua fala a partir dos sons que aenvolve. Ao chegar à escola, já possui o domínioda língua oral, é um perfeito falante, mas não temainda o domínio da linguagem escrita. Esta, porsua vez, está ligada ao “fenômeno visual”, que éanalítico e desagregador; vemos só o que está anossa frente, só olhamos em uma direção decada vez. Neste contexto, as palavras seriamfenômenos visuais, signos que se inscrevem noespaço e deixam “marcas” que, ao contrário dosom, não se apagam.
O aprendizado da fala e da escrita ocorre demodo diferente. “Só o convívio com pessoasalfabetizadas não garante o domínio da escritacomo o convívio com falantes pode garantir odomínio da fala. O aprendizado da escrita é umprocesso analítico”, ou seja, criança precisaoperar com unidades linguísticas para poderescrever, precisa refletir sobre a língua, pensarsobre ela. O desenvolvimento da língua implica,entre outras coisas, em reconhecer a funçãosocial da leitura e escrita, e fazer uso delas.
O DESAFIO DE ENSINAR A LER E A ESCREVER
A língua é uma estrutura suficientemente
fechada que não admite transgressões sob
pena de perder a dupla condição de
inteligibilidade e comunicação; por outro, um
recurso suficientemente aberto que permite
dizer tudo, isto é, um sistema
permanentemente disponível ao poder
humano de criação.
O EMBATE CONCEITUAL
Diz respeito ao conceito entre alfabetização eletramento. Alguns autores contestam a distinção deambos os conceitos, defendendo um único eindissociável processo de aprendizagem (incluindo acompreensão do sistema e sua possibilidade de uso).Em uma concepção progressista de “alfabetização”(nascida em oposição às práticas tradicionais, a partirdos estudos psicogenéticos dos anos 80), o processode alfabetização incorpora a experiência do letramentoe este não passa de uma redundância em função decomo o ensino da língua escrita já é concebido.
O EMBATE IDEOLÓGICO
O embate conceitual é a oposição entre os doismodelos e representa um posicionamento radicalmentediferente, tanto no que diz respeito às concepçõesimplícita ou explicitamente assumidas quanto no quetange à prática pedagógica por elas sustentadas.Corresponde a uma prática reducionista pelo viéslinguístico, e autoritária pelo significado político; umametodologia etnocêntrica que, pela desconsideração doaluno, mais se presta a alimentar o quadro do fracassoescolar. Se resume ao momento de aprender e omomento de utilizar essa aprendizagem.
O “Modelo Ideológico” admite a pluralidade das práticasletradas, valorizando o seu significado cultural e contexto deprodução. Rompendo definitivamente com a divisão entre o“momento de aprender” e o “momento de fazer uso daaprendizagem”, os estudos linguísticos propõem aarticulação dinâmica e reversível entre “descobrir a escrita”(conhecimento de suas funções e formas de manifestação),“aprender a escrita” (compreensão das regras e modos defuncionamento) e “usar a escrita” (cultivo de suas práticas apartir de um referencial culturalmente significativo para osujeito). O esquema abaixo pretende ilustrar a integraçãodas várias dimensões do aprender a ler e escrever noprocesso de alfabetizar letrando.
MODELO IDEOLÓGICO – PLURALIDADE DAS
PRÁTICAS LETRADAS: ALFABETIZAR LETRANDO
DESCOBRIR A ESCRITA: CONHECIMENTO DE SUAS FUNÇÕES E FORMAS DE MANIFESTAÇÃO.
APRENDER A ESCRITA: COMPREENSÃO DAS REGRAS E MODOS DE FUNCIONAMENTO.
USAR A ESCRITA:CULTIVO DE SUAS PRÁTICAS A PARTIR DE UM REFERENCIAL CULTURAMENTE SIGNIFICATIVO PARA /AO SUJEITO.
Ao exercício efetivo e competente da
tecnologia da escrita denomina-se
Letramento que implica habilidades
várias, tais como: capacidade de ler ou
escrever para atingir diferentes
objetivos.
DIMENSÕES DO LETRAMENTO
DIMENSÃO INDIVIDUAL:
O letramento é visto como um atributo pessoal, posseindividual das tecnologias mentais complementares deler e escrever.
DIMENSÃO SOCIAL:
O letramento é visto como um fenômeno cultural, umconjunto de atividades sociais que envolvem a línguaescrita, e de exigências sociais de uso da língua escrita
As duas dimensões devem ser priorizadas
NÍVEIS DE LETRAMENTO
(FERRARO, A. R. 2002)
Nível 1 de LETRAMENTO
Mínimo em termos de alfabetização
“ler e escrever um bilhete simples”
Nível que ainda não assegura a competência mínima para operar ou praticar no cotidiano, com desenvoltura, a leitura, a escrita e o cálculo
Salto importante – educação e direitos sociais em geral.
NÍVEL 2 DE LETRAMENTO
4ª série até a 7ª série do Ensino
Fundamental
Alcance do domínio da leitura, da escrita e
do cálculo
Permite a pessoa valer-se no dia-a-dia das
técnicas e conhecimentos
NÍVEL 3 DE LETRAMENTO
Compreende: todos que tem 8 anos de
estudos concluídos – Ensino Fundamental
completo + Ensino Médio incompleto
Ao terminar Ensino Médio = mínimo
constitucional ampliado
OS MOTIVOS PELOS QUAIS TANTOS DEIXAM DE
APRENDER A LER E A ESCREVER P.34
Por que será que tantas crianças e jovens
deixam de aprender a ler e a escrever?
Por que é tão difícil integrar-se de modo
competente nas práticas sociais de leitura e
escrita?
TEORIA DOS “SE”
Se descartássemos as explicações mais simplistas(verdadeiros mitos da educação) que culpam o aluno pelofracasso escolar; se admitíssemos que os chamados“problemas de aprendizagem” se explicam muito mais pelasrelações estabelecidas na dinâmica da vida estudantil; se odesafio do ensino pudesse ser enfrentado partir danecessidade de compreender o aluno para com eleestabelecer uma relação dialógica, significativa ecompromissada com a construção do conhecimento; se aspráticas pedagógicas pudessem transformar as iniciativasmeramente instrucionais em intervenções educativas,talvez fosse possível compreender melhor o significado e averdadeira extensão da não aprendizagem e do quadro deanalfabetismo no Brasil.
HIPÓTESES PARA O FRACASSO ESCOLAR
1. Práticas letradas de diferentes comunidades(e as experiências de diferentes alunos) sãomuitas vezes distantes do enfoque que a escolacostuma dar à escrita (o letramento tipicamenteescolar).
2. Reação do aprendiz em face da proposta
pedagógica, muitas vezes autoritária, artificial epouco significativa.
3. O processo de aquisição da língua escrita estáfortemente vinculado a uma nova condiçãocognitiva e cultural.
Paradoxalmente, a assimilação desse status (justamenteaquilo que os educadores esperam de seus alunos comoevidência de “desenvolvimento” ou de emancipação dosujeito) pode se configurar, na perspectiva do aprendiz,como motivos de resistência ao aprendizado: a negação deum mundo que não é o seu; o temor de perder suas raízes(sua história e referencial); o medo de abalar a primazia atéentão concedida à oralidade (sua mais típica forma deexpressão), o receio de trair seus pares com o ingresso nomundo letrado e a insegurança na conquista da novaidentidade (como “aluno bem-sucedido” ou como “sujeitoalfabetizado” em uma cultura grafocêntrica altamentecompetitiva).
Na prática, a desconsideração dos significadosimplícitos do processo de alfabetização - o longoe difícil caminho que o sujeito pouco letrado tem apercorrer, a reação dele em face da artificialidadedas práticas pedagógicas e a negação do mundoletrado – acaba por expulsar o aluno da escola,um destino cruel, mas evitável se o professorsouber instituir em classe uma interação capaz demediar as tensões, negociar significados econstruir novos contextos de inserção social.
QUESTÕES 5 E 6 DA PROVA:
05. Observe a tirinha da Mafalda abaixo e em seguida assinale a alternativa correta sobre o método utilizado pela professora:
( ) Mafalda está sendo alfabetizada pelo método construtivista.
( ) Mafalda ainda não tem a consciência fonológica da linguagem.
( ) A professora da Mafalda usa métodos inovadores no ensino de alfabetização.
( ) O método utilizado pela professora da Mafalda desafia a inteligência dos alunos levando-os à reflexão.
( ) A professora da Mafalda usa um método tradicional de alfabetização chamado de alfabético ou silábico.
6. Baseados nos textos lidos e nas discussões
em sala de aula, escreva um texto em que
você estabeleça a diferença entre
alfabetização e letramento. (5 Pontos)
USO DO MATERIAL DIDÁTICO P. 50 E 51
O material didático é um suporte tecnológico que se destina ao letramento escolar das práticas sociais orais e escritas.
Constitui-se em um mediador entre a produção científica e a escola.
Ele é um excelente instrumento de formação continuada do professor, pois as orientações didáticas contidas em suas páginas representam um rico material de formação docente.
O uso do material possibilita um direcionamento comum, beneficiando não só o aluno, mas também a escola, pois esta passa a adotar uma concepção mais clara de ensino da língua.
O PAPEL DO PROFESSOR ALFABETIZADOR
Leia o texto das paginas 52 a 56 e definam,
em poucas linhas, qual o papel do professor
alfabetizador no processo de ensino
aprendizagem.