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FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO ABERTO
HARMONIZADO DE OBRIGAÇÕES - SANTANDER
MULTICRÉDITO
RELATÓRIO E CONTAS REFERENTE AO PERÍODO FINDO
EM 30 DE JUNHO DE 2018
Fundo de Investimento Mobiliário Aberto - Santander Multicrédito
Relatório e Contas referente ao período findo em 30 de Junho de 2018
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RELATÓRIO E CONTAS REFERENTE AO PERÍODO FINDO EM 30 DE JUNHO DE 2018
CONTEÚDO PÁGINA
I - RELATÓRIO DE GESTÃO ....................................................................................................... 3
II - RELATÓRIO DE AUDITORIA ............................................................................................. 15
III - BALANÇO DO FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO ABERTO DE
OBRIGAÇÕES SANTANDER MULTICRÉDITO REFERENTE AO PERÍODO
FINDO EM 30 DE JUNHO DE 2018 .................................................................................... 21
IV - DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS DO FUNDO DE INVESTIMENTO
MOBILIÁRIO ABERTO DE OBRIGAÇÕES SANTANDER MULTICRÉDITO
REFERENTE AO PERÍODO FINDO EM 30 DE JUNHO DE 2018 ..................................... 24
V - DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA DO FUNDO DE
INVESTIMENTO MOBILIÁRIO ABERTO DE OBRIGAÇÕES SANTANDER
MULTICRÉDITO REFERENTE AO PERÍODO FINDO EM 30 DE JUNHO DE
2018 ..................................................................................................................................... 26
VI - DIVULGAÇÕES ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 30 DE JUNHO
DE 2018 ............................................................................................................................... 28
Nota 1 – Capital do Fundo ................................................................................................... 29
Nota 3 – Carteira de Títulos ................................................................................................. 30
Nota 4 – Princípios Contabilísticos e Critérios Valorimétricos ............................................ 33
Nota 12 – Exposição ao Risco de Taxa de Juro ................................................................. 36
Nota 14 – Perdas Potenciais em Produtos Derivados ........................................................ 36
Nota 15 – Custos Imputados ............................................................................................... 37
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I - RELATÓRIO DE GESTÃO
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Relatório do Fundo de Investimento Mobiliário Aberto de Obrigações Santander
Multicrédito
Enquadramento Macroeconómico
Economia Internacional
No primeiro semestre de 2018, a economia mundial manteve um ritmo de crescimento dinâmico,
mantendo a tendência de recuperação generalizada dos últimos anos, e que deve culminar na melhor
fase de expansão do pós-crise.
Esse mesmo cenário é assumido pelo Fundo Monetário Internacional que, na atualização de Julho do
World Economic Outlook, mantém a projeção de 3.9% para o crescimento económico no corrente ano
(e também para 2019).
Crescimento Económico Mundial
2016 2017 2018E
Mundo 3.2 3.7 3.9
Países Avançados 1.7 2.4 2.4
EUA 1.5 2.3 2.9
UEM 1.8 2.3 2.2
Reino Unido 1.8 1.7 1.4
Japão 1.0 1.7 1.0
Países em Desenvolvimento 4.4 4.7 4.9
África 1.5 2.8 3.4
Ásia 6.5 6.5 6.5
China 6.7 6.9 6.6
Europa de Leste 3.2 5.9 4.3
Médio Oriente 5.0 2.2 3.5
América Latina -0.6 1.3 1.6
Brasil -3.5 1.0 1.8-4 1 +180.0%
Fonte: FMI (julho de 2018)
No entanto, o FMI ressalva dois importantes desenvolvimentos, que podem condicionar a evolução
futura da atividade. Por um lado, o facto de a recuperação ser menos equilibrada entre regiões, como
patente na desaceleração verificada na zona euro, Reino Unido e Japão, em contraciclo com os EUA.
Por outro lado, o incremento das tensões comerciais, que, a prolongar-se no tempo, poderá afetar
negativamente a confiança e o crescimento.
O FMI reviu em baixa as estimativas de crescimento para a zona euro, incorporando a desaceleração
verificada no primeiro semestre do ano, em que o ritmo trimestral de crescimento convergiu para níveis
em redor do potencial (aproximadamente 1.6% anual, face aos mais de 3% observados no mesmo
período do ano passado). Prolongou-se, assim, a dinâmica do primeiro trimestre, que tinha sido
penalizado por condições atmosféricas adversas, que afetaram o investimento.
A conjuntura europeia poderá ter sido influenciada pelo cenário político em Itália, e pela incerteza
associada ao clima de “tensões comerciais” e possibilidade do aumento do protecionismo, a nível
global.
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A eleição de um governo de coligação entre o Movimento 5 Estrelas e a Liga Norte, e as perspetivas
de uma política orçamental mais expansionista conduziram a uma subida das taxas de juro de longo
prazo, em Itália, com um contágio mais limitado aos países ditos periféricos, como Portugal ou
Espanha. No final do semestre, os efeitos de contágio tinham dissipado, com um alargamento do
diferencial entre a yield italiana face à dos demais países.
O BCE iniciou o processo de comunicação da “normalização” da política monetária. Por um lado,
anunciou o término do programa de aquisição de ativos financeiros, em Dezembro, sendo que a partir
de setembro o volume mensal de ativos a adquirir é reduzido para 15 mil milhões de euros. Por outro
lado, sinalizou que as taxas de juro de referência permanecerão nos níveis mínimos até “durante o
Verão de 2019”. Os investidores ajustaram em consequência, com os futuros sobre as taxas de juro
Euribor 3 meses a incorporar essa visão.
Nos EUA, a economia acelerou, no segundo trimestre, para o ritmo de crescimento em cadeia mais
forte desde 2014, apoiado pelo consumo privado, assim como pelas exportações líquidas. A taxa de
desemprego situou-se no nível mais baixo em quase cinco décadas, abaixo de 4%, o que também
suporta o consumo privado, juntamente com o programa de estímulo fiscal, e foi acompanhado de
uma aceleração dos salários.
A progressiva convergência da inflação para a referência permitiu à Reserva Federal subir a principal
taxa de juro de referência duas vezes, para o intervalo 1.75%-2.0%, e deixando indicações, na reunião
de Junho, de que até ao final do ano poderia subir, caso as condições o permitam, mais duas vezes.
No Reino Unido, a atividade abrandou igualmente, num quadro de maior incerteza, em que a data de
saída da União Europeia se aproxima (29 de Março de 2019), e sem perspetivas de um acordo. As
divisões no Governo quanto à relação futura (ou seja, entre um hard ou um soft Brexit) culminaram na
demissão de vários membros do Governo.
A China mantém ritmos de crescimento sólidos, mas em desaceleração, refletindo os impactos
conjugados de um maior nível de regulação sobre o sector financeiro, por um lado, e do abrandamento
da procura externa, por outro. As relações comerciais com os EUA estiveram, durante este período,
sob pressão, com a imposição, anunciada, mútua de tarifas alfandegárias ao comércio internacional.
Economia Portuguesa
A economia portuguesa manteve ritmos de crescimento sustentados durante o primeiro semestre,
embora em desaceleração face à dinâmica observada no primeiro semestre de 2017. O PIB terá
crescido cerca de 2,3%, em termos homólogos, durante este período, podendo convergir para o
potencial ao longo do decurso dos próximos trimestres.
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Dados Macroeconómicos
2016 2017 2018E
PIB 1.6 2.7 2.1
Consumo Privado 2.1 2.2 1.7
Consumo Público 0.6 0.1 1.7
Investimento 0.8 8.4 4.1
Exportações 4.4 7.9 4.4
Importações 4.2 7.9 4.2
Inflação média 0.6 1.4 1.5
Desemprego 11.1 8.9 7.7
Saldo Orçamental (% do PIB) -2.0 -0.9 -1.0
Dívida pública (% do PIB) 129.9 125.7 125.7
Bal. Corrente e Capital (% do PIB) 1.6 1.4 1.6
Fonte: INE, Banco de Portugal, Ministério das Finanças, Estimativas Santander Portugal
O crescimento económico continuou baseado na evolução das exportações e do investimento, que
terão assim reforçado o seu peso relativo no Produto Interno Bruto.
O consumo privado, contudo, terá continuado numa evolução tímida de recuperação, apesar da
redução do desemprego, e com o consumo de bens duradouros a reagir em função das expectativas
de alterações da fiscalidade sobre os automóveis, ainda em 2018. O consumo público também terá
permanecido tímido, refletindo o controlo transversal da despesa pública.
A despesa em investimento continuou a crescer, destacando-se o crescente aumento do contributo do
investimento em construção, depois de uma primeira vaga de maior despesa de capital em
equipamentos e transportes.
Em termos das dinâmicas ao nível do mercado externo, merece destacar a evolução e reforço
sustentado das exportações, que pesam cerca de 48% do PIB, sendo a segunda maior alavanca do
crescimento, a seguir ao consumo privado (com um contributo em redor de 64% do PIB). O maior
volume de exportações tem permitido registar saldos comerciais positivos com o exterior, com as
exportações de serviços a serem lideradas pelo crescente aumento do turismo, enquanto as
exportações de bens vão beneficiando do reforço das exportações de equipamentos e automóveis.
As dinâmicas ao nível do mercado de trabalho continuam a pautar-se por uma redução sustentada da
taxa de desemprego, que no primeiro trimestre de 2018 representou 7,9% da população ativa, e até
maio de 2018 já tinha caído até 7,0%. A criação de novos postos de trabalho continua a ser dirigida
pelo setor privado, associada a um aumento crescente dos contratos permanentes.
Os últimos anos de recuperação e transformação da economia portuguesa foram essenciais para
começar a corrigir os desequilíbrios estruturais, que limitavam o crescimento potencial, e aumentavam
as vulnerabilidades face a choques exógenos.
Neste campo, destaca-se o ainda elevado endividamento público e privado, que no primeiro trimestre
de 2018 representava cerca de 126,4% e de 206,4% do PIB, respetivamente, embora caracterizado
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por uma estratégia de redução sustentada desde 2013 (quando se situavam em 129% e 253% do PIB,
respetivamente). Contudo, convém realçar o esforço de redução dos níveis de endividamento, em
especial o associado às empresas, que passou de um rácio de 171% para um rácio de 138% do PIB,
entre 2012 e 2017, respetivamente. Adicionalmente, a diminuição do elevado nível de crédito em
incumprimento é uma prioridade do sistema financeiro, em especial ao nível do segmento de
empresas.
A manutenção, e mesmo reforço, dos níveis do excedente primário ao nível das finanças públicas,
desde 2014, tem contribuído para manter a dívida pública numa trajetória sustentável, adicionalmente
suportada por ritmos de crescimento económico nominal que têm superado as expectativas mais
conservadoras. No primeiro trimestre, o rácio da dívida pública fechou próximo dos 126% e o défice
orçamental das administrações públicas ficou em redor de 0,7% do PIB. Já em Junho, fruto da
amortização de uma obrigação do Tesouro, a dívida pública reduziu-se mais.
A prossecução de uma estratégia de consolidação das contas públicas tem contribuído para aumentar
os níveis de imunidade da economia portuguesa a choques exógenos, tanto económicos como não
económicos, como o que o ocorreu no período pós-eleições em Itália, em que as taxas de juro
soberanas portuguesas subiram ligeiramente, mas de forma menos pronunciada face ao observado
nos níveis das taxas soberanas italianas. No final de julho, a taxa de juro a 10 anos para a dívida
pública portuguesa situa-se em redor de 1,7% e abaixo da taxa de juro a 10 anos da dívida pública
italiana, em aproximadamente 110 pb.
Relativamente à taxa de juro a 10 anos alemã o spread face à dívida pública portuguesa mantém-se
em redor de 150pb.
A diminuição da perceção de risco soberano também continua materializada pelos ratings das
diferentes agências de rating, em nível de investimento, com a Standard and Poor’s a classificar em
“BBB-“ (setembro de 2017), a Fitch em “BBB” (dezembro de 2017) e a DBRS em “BBB” (abril de
2018). Apenas a Moody’s mantém o rating de non-investment grade.
Política de investimento
A política de investimento do Fundo está vocacionada para um perfil de risco conservador. A
estratégia e alocação da carteira têm por base a análise fundamental e macroeconómica, investindo
em ativos que oferecem um maior potencial em termos de valor relativo.
Em termos de indexantes, cerca de 53% da carteira é associada a taxa variável, o que imuniza
parcialmente o fundo em movimentos de subida de taxas de juro.
Durante o primeiro semestre do ano o Fundo foi incrementando a duração da componente taxa fixa da
carteira, terminando o semestre com um nível 0,12 anos superior ao de final de 2017, e posicionando
o Fundo de uma forma mais conservadora em termos de risco.
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Em termos geográficos, o Fundo aumentou a sua exposição em Portugal e na Alemanha, e como
contrapartida reduziu a sua exposição a emissores de Espanha e Itália.
Em termos sectoriais, salienta-se a exposição ao sector Financeiro que estará suportado num cenário
de subidas de taxas de retirada do programa de compras do Banco Central Europeu.
O rating médio da carteira permaneceu inalterado em BBB+. No final do semestre, o Fundo estava
maioritariamente investido em obrigações corporativas.
Todas as obrigações são denominadas em Euros, pelo que não existe risco cambial. Informamos
ainda que nos últimos 3 anos civis não houve alterações substanciais à política de investimento.
Evolução das Unidades de Participação
A evolução histórica das Unidades de Participação do Fundo e o respetivo valor unitário das mesmas
nos últimos 8 anos foi a seguinte:
Performance
A evolução histórica das rendibilidades e risco do Fundo foi a seguinte:
Fonte: APFIPP
Nota: As rendibilidades divulgadas representam dados passados, não constituindo garantia de
rendibilidade futura, porque o valor das unidades de participação pode aumentar ou diminuir em
função do Indicador Sintético de Risco que varia entre 1 (risco mínimo) e 7 (risco máximo).
Ano Número de Unidades
de Participação Valor da Unidade
de Participação (€)
2010 5 003 698 4,9658
2011 2 179 531 4,8597
2012 1 408 156 5,0447
2013 3 512 508 5,2182
2014 13 268 967 5,3057
2015 9 809 928 5,3069
2016 18 325 659 5,3701
2017 41 503 474 5,4163
Ano Rendibilidade Risco Classe de
Risco
2010 -3,35% 2,30% 3
2011 -2,14% 2,96% 3
2012 3,80% 1,93% 2
2013 3,45% 0,96% 2
2014 1,68% 1,14% 2
2015 0,03% 1,15% 2
2016 1,19% 1,08% 2
2017 0,86% 0,52% 2
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Comissões suportadas pelo Fundo e Participantes
Nos últimos 3 anos:
Não houve alterações significativas ao nível dos custos suportados pelo Fundo
nomeadamente custos de transação, taxa de supervisão e custos com o Revisor Oficial de
Contas;
Não houve alterações significativas nas comissões suportadas pelo Fundo e pelos
participantes. De referir que foram criadas duas categorias de unidades de participação sendo
que, para as unidades de participação – categoria A a comissão de gestão é de 0,75% e para
as unidades de participação – categoria C a comissão de gestão é de 0,23%.
Custos e Proveitos
Absoluta Relativa
1 979 554 805 262 1 174 291 146%
0 0 0 0%
2 454 723 2 786 379 -331 656 -12%
0 0 0 0%
0 0 0 0%
10 146 7 436 2 711 36%
4 444 423 3 599 077 845 346 23%
600 090 181 205 418 884 231%
918 258 444 163 474 095 107%
857 471 413 582 443 889 107%
40 469 19 301 21 169 110%
20 317 11 281 9 036 80%
6 029 486 2 500 302 3 529 183 141%
58 554 28 467 30 087 106%
0 0 0 0%
4 525 8 511 -3 985 -47%
7 610 912 3 162 649 4 448 264 141%
-3 166 490 436 428 -3 602 918 -826%
Proveitos
Descritivo 30-06-2018 30-06-2017Variação
Total
Juros e Proveitos Equiparados
Rendimento de Títulos
Ganhos em Operação Financeiras
Reposição e Anulação de Provisões
Provisões para Encargos
Outros Proveitos e Ganhos Correntes e Eventuais
Resultado do Fundo
Custos
Juros e Custos Equiparados
Comissões e Taxas
Comissões de gestão
Comissão de depósito
Outras comissões e taxas
Perdas em Operações Financeiras
Impostos
Provisões para encargos
Outros Custos e Perdas Correntes
Total
Demonstração do Património
30-06-2018 31-12-2017
217 581 225 204 829 953
21 163 787 18 652 220
1 147 557 2 203 842
239 892 568 225 686 015
1 180 925 891 853
238 711 643 224 794 161
Valores mobiliários
Descritivo
Saldos bancários
Outros ativos
Total dos ativos
Passivo
Valor Líquido do OIC
7654321 7654321
Baixo Risco
Remuneração
potencialmente mais baixa
Elevado Risco
Remuneração
potencialmente mais alta
Baixo Risco
Remuneração
potencialmente mais baixa
Elevado Risco
Remuneração
potencialmente mais alta
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Evolução dos ativos sob gestão
Valor Peso Relativo Valor Peso Relativo
218 709 006 91,17% 203 752 670 84,93%21 139 772 8,81% 15 401 156 6,42%
189 452 912 78,97% 181 077 547 75,48%7 914 436 3,30% 7 273 967 3,03%
201 885 0,08% - 0,00%- 0,00% 2 199 907 1,22%- 0,00% - 0,00%- 0,00% 2 199 907 1,22%
- 0,00% - 0,00%- 0,00% - 0,00%- 0,00% - 0,00%
- 0,00% - 0,00%- 0,00% - 0,00%
239 892 568 91,17% 225 686 015 84,93%
Em Mercado Regulamentado
Descritivo30-06-2018 31-12-2017
VALORES MOBILIÁRIOS COTADOS M.C.O.B.V. Portuguesas M.C.O.B.V. Estados Membro E UE M.C.O.B.V. Estados Não Membros E UE
UNIDADES DE PARTICIPAÇÃO OIC domiciliados em Portugal OIC domiciliados Estado membro E UE
OPERAÇÕES SOBRE COTAÇÕES
Em processo de admissão em mercado estrangeiroOUTROS VALORES Valor Mobiliários nacionais não cotados Outros intrumentos de dívida
Total do ativo
Valorimetria
Para dar cumprimento ao disposto no artigo 42.º do Regulamento CMVM n.º 2 / 2015, a SAM SGFIM,
enquanto entidade responsável pela gestão do OIC identifica os seguintes critérios e metodologias
adotados e os pressupostos utilizados para a valorização das diferentes categorias de ativo que
integrem a carteira, com especial destaque para os valores não negociados em mercado
regulamentado ou equiparados.
1. VALORES MOBILIÁRIOS
O valor da unidade de participação dos OIC geridos é calculado diariamente nos dias úteis e
determina-se pela divisão do valor líquido global do Fundo pelo número de unidades de participação
em circulação. O valor líquido global do Fundo é apurado deduzindo, à soma dos valores que o
integram, o montante de comissões e encargos suportados até ao momento da valorização da
carteira. Para efeitos de valorização dos ativos que integram o património do OIC, as 17 horas GMT
representam o momento de referência relevante do dia.
As fontes de preços são obtidas via sistema Bloomberg através da aplicação Data License, sem
prejuízo de, segundo o tipo de ativo a avaliar, se utilizarem outros canais, como informações remetidas
por market makers (email, correio) ou divulgadas em websites, ou outros.
Como regra, os valores mobiliários referidos na política de investimentos deverão ser admitidos à
negociação no Mercado Regulamentado de qualquer Estado-membro da União Europeia, podendo
ainda ser admitidos à negociação noutros mercados, nomeadamente, e a título de exemplo: NYSE,
Bolsa de Valores de Zurique, Bolsa de Valores de Tóquio e Bolsa de Valores de São Paulo.
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FUNDOS DE INVESTIMENTO DE TERCEIROS
O presente número aplica-se a todos os fundos não geridos pela SAM SGFIM – Fundos de
Investimento geridos por terceiros, nomeadamente, Fundos Mobiliários, Exchange Trade Funds
(ETFs), Fundos de Investimento Alternativo, Private Equity, Fundos de Investimento Imobiliário,
Fundos de Capital de Risco, entre outros.
Em relação aos Fundos Mobiliários, não geridos pela SAM, e ETFs obtém-se a valorização através da
Bloomberg utilizando o valor da última unidade de participação disponível no momento de referência
relevante do dia, que em regra coincide com o valor de fecho do dia anterior (d-1).
Para os restantes tipos de fundos mencionados, como norma utiliza-se a informação disponibilizada
pela sociedade gestora dos mesmos, via website, email, correio ou outro tipo de informação que
permita aferir o valor a utilizar.
TÍTULOS DE DÍVIDA (OBRIGAÇÕES)
No caso de valores representativos de dívida, e quando a SAM considera que, por falta de
representatividade das transações realizadas no mercado em que esses valores estejam cotados ou
admitidos à negociação, a cotação não reflete o seu presumível valor de realização, ou nos casos em
que esses valores não estejam admitidos à cotação ou negociação numa bolsa de valores ou mercado
regulamentado, será utilizada a cotação que de acordo com os critérios implementados na SAM
melhor reflita o presumível valor de realização dos títulos em questão (bid price), no momento de
referência relevante do dia.
A cotação dos títulos de dívida será obtida com recurso a:
1) Sistemas internacionais de informação de cotações como a Bloomberg (via Data License), onde a
seleção dos contribuidores é feita com base naqueles que se consideram melhor refletirem a
informação disponível no mercado, sendo sempre uma oferta presumível do valor de realização. Neste
caso, também se aplica o mesmo critério de utilização do último preço disponível no momento de
referência relevante do dia.
2) Junto de market makers que a SAM escolha, onde será utilizada a melhor oferta de compra dos
títulos em questão, ou na impossibilidade da sua obtenção o valor médio das ofertas de compra.
Em ambas as situações referidas em 1) e 2) têm que ser observados os seguintes pressupostos:
- Excluem-se as ofertas de compra firmes de entidades que se encontram em relação de domínio ou
de grupo com a SAM SGFIM;
- Desconsideram-se médias que incluam valores cuja composição e/ou critérios de ponderação sejam
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desconhecidos, tais como, BVAL, BGN.
No caso de instrumentos representativos de dívida, serão ainda considerados os seguintes mercados
especializados: Mercado especial de dívida pública (MEDIP); MTS; outros mercados não
regulamentados, com sistemas de liquidação reconhecidos e de utilização corrente, tais como
Clearstream ou Euroclear, onde estejam salvaguardadas as condições que têm como objetivo
assegurar a liquidez e a adequada avaliação dos títulos objeto de transação.
3) Na situação de indisponibilidade do referido nos pontos 1. e 2., poderão ocorrer duas situações
distintas:
− Títulos que são valorizados com preços fornecidos por entidades financeiras de reconhecida
credibilidade no mercado em que os ativos em causa se enquadram, desde que estas
entidades não se encontrem em relação de domínio ou de grupo, nos termos dos artigos do
Código dos Valores Mobiliários, com a Entidade Gestora. Estes preços podem ser extraídos
de páginas da Bloomberg ou recebidos via correio eletrónico
− Aplicação de modelos teóricos que a SAM considere apropriados, atendendo às
características do título. A título de exemplo, descontando os fluxos de caixa estimados para a
vida remanescente do título a uma taxa de juro que reflita o risco associado ao ativo. Com o
objetivo de aferir da validade e fiabilidade do modelo, recorre-se à comparação direta com
títulos semelhantes. A aprovação destes modelos é da competência do Comité de Riscos da
SAM.
2. INSTRUMENTOS DO MERCADO MONETÁRIO
Para instrumentos do mercado monetário representativos de dívida, que sejam líquidos e
transacionáveis, nomeadamente os bilhetes do tesouro, normalmente utilizam-se as cotações obtidas
através de Sistemas internacionais de informação de cotações como a Bloomberg (via Data License),
seguindo os critérios já explicados para os títulos representativos de dívida.
Para os restantes instrumentos do mercado monetário, com prazo inferior a um ano, cujo valor possa
ser determinado com precisão a qualquer momento, nomeadamente, certificados de depósito, papel
comercial, e depósitos a prazo, a sua valorização será efetuada, na falta de preços de mercado, com
base no reconhecimento diário do rendimento inerente à operação.
3. INSTRUMENTOS DERIVADOS
Os instrumentos financeiros derivados cotados deverão ser negociados em Bolsas e mercados
regulamentados da União Europeia. Acessoriamente poderá investir ainda nos mercados CBOT,
EUREX, Hong Kong Futures Exchange, Tokyo International Financial Futures Exchange e LIFFE.
O OIC poderá ainda transacionar instrumentos financeiros derivados fora de mercado regulamentado
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e de sistema de negociação multilateral desde que satisfaça os seguintes requisitos:
1. Os ativos subjacentes sejam instrumentos financeiros tais como índices financeiros, taxas de
juro, de câmbio ou divisas nos quais o fundo possa efetuar as suas aplicações, nos termos
dos documentos constitutivos;
2. As contrapartes nas operações sejam instituições autorizadas e sujeitas a supervisão
prudencial, de acordo com critérios definidos pela legislação da União Europeia, ou sujeitas a
regras prudenciais equivalentes; e
3. Os instrumentos estejam sujeitos a avaliação diária fiável e verificável e possam ser vendidos,
liquidados ou encerrados a qualquer momento pelo seu justo valor, por iniciativa do fundo;
Na valorização de instrumentos derivados admitidos à negociação em mercados regulamentados,
utilizar-se-á a última cotação divulgada pelos respetivos mercados no momento de referência
relevante do dia. Não existindo cotação porque se trata de um instrumento derivado não admitido à
negociação, ou no caso de a cotação existente não ser considerada representativa pela SAM, esta
seguirá um dos dois métodos:
1) Os valores disponíveis no momento de referência do dia em que se esteja a proceder à valorização
da carteira do OIC das ofertas de compra e venda difundidas por um market maker da escolha da
Sociedade Gestora
2) Valores obtidos utilizando modelos teóricos que, no entender da Sociedade Gestora sejam
considerados adequados às características do instrumento a valorizar. Estes modelos consistem na
atualização dos cash-flows futuros para calcular o valor atual das posições em carteira, líquidos dos
pagamentos a efetuar, descontados às taxas de juro implícitas na curva de rendimentos para o
período de vida do instrumento em questão.
4. CÂMBIOS
No que respeita à valorização cambial, os ativos denominados em moeda estrangeira serão avaliados
em função das últimas cotações conhecidas no momento de referência relevante do dia de
valorização, divulgadas pelo Banco de Portugal, ou alternativamente, por agências internacionais de
informação financeira mundialmente reconhecidas, como a Bloomberg.
A valorização dos forwards cambiais é feita diariamente, calculando o diferencial entre a taxa cambial
contratada e a taxa spot.
Outras Informações Relevantes
Em maio de 2018 foram criadas duas categorias de unidades de participação. A categoria de unidade
de participação “A”, com um montante mínimo de subscrição inicial e subsequente de 500 euros, com
uma taxa de comissão de gestão de 0,75% ao ano. A categoria de unidade de participação “C”, com
um montante mínimo de subscrição de 5000 € e sem limite para subscrições subsequentes, com uma
taxa de comissão de gestão ascende a 0,23% ao ano.
Fundo de Investimento Mobiliário Aberto - Santander Multicrédito
Relatório e Contas referente ao período findo em 30 de Junho de 2018
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Eventos subsequentes
Para o período ocorrido entre o termo do período de relato e o da elaboração do presente Relatório
não existiu nenhum evento assinalável.
Lisboa, 27 de Agosto de 2018
Fundo de Investimento Mobiliário Aberto - Santander Multicrédito
Relatório e Contas referente ao período findo em 30 de Junho de 2018
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II - RELATÓRIO DE AUDITORIA
ITeL: +351 217990420 Av. da República, 50-10°Eax: ÷351 217990439 1069-211 Lisboawww. bdo. pt
RELATÓRIO DE AUDITORIA
RELATO SOBRE A AUDITORIA DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
Opinião
Auditámos as demonstrações financeiras anexas do Fundo de Investimento Mobiliário
Aberto de Obrigações Santander MuLticrédito (ou Fundo), gerido pela Santander Asset
Management - Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Mobiliário, SÃ (ou
Sociedade Gestora), que compreendem o baLanço, em 30 de junho de 2018 (que
evidencia um total de 239 892 568 euros e um total de capital do Fundo de
238 711 643 euros, incluindo um resultado líquido negativo de 3 166 490 euros), ademonstração dos resultados, e a demonstração dos fluxos de caixa relativas ao
semestre findo naquela data, e as notas anexas às demonstrações financeiras que
incluem um resumo das políticas contabilísticas significativas.
Em nossa opinião, as demonstrações financeiras anexas apresentam de forma verdadeira
e apropriada, em todos os aspetos materiais, a posição financeira do Fundo de
Investimento Mobiliário Aberto de Obrigações Santander Multicrédito, em 30 de
junho de 2018, e o seu desempenho financeiro e fluxos de caixa relativos ao semestre
findo naquela data de acordo com os princípios contabilísticos geralmente aceites em
Portugal para os fundos de investimento mobiliário.
Bases para a opinião
A nossa auditoria foi efetuada de acordo com as Normas Internacionais de Auditoria
(ISA) e demais normas e orientações técnicas e éticas da Ordem dos Revisores Oficiais
de Contas. Ás nossas responsabilidades nos termos dessas normas estão descritas na
secção Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações financeiras
abaixo. Somos independentes do Fundo nos termos da lei e cumprimos os demais
requisitos éticos nos termos do código de ética da Ordem dos Revisores Oficiais de
Contas.
Estamos convictos que a prova de auditoria que obtivemos é suficiente e apropriada
para proporcionar uma base para a nossa opinião.
Matérias relevantes de auditoria
Ás matérias relevantes de auditoria são as que, no nosso julgamento profissional,
tiveram maior importância na auditoria das demonstrações financeiras do período
corrente. Essas matérias foram consideradas no contexto da auditoria das
BDO a Associados, SROC, Lda., Sociedade por quotas, Sede Av. da República, 50 -100, 1069-211 Lisboa, Registada na Conservatária do Registo Comercial de
Lisboa, NIPC 501 340 467, Capital 100 000 euros. Sociedade de Revisores Oficiais de Contas inscrita na OROC sobe número 29 e na CMVM sob o número 20161384.
A 8130 6 Associados, SROC, Lda., sociedade por quotas registada em Portugal, é membro da BDO lnternational Limited, sociedade inglesa limitada porgarantia, e faz parte da rede internacional 8130 de firmas independentes.
LPP
demonstrações financeiras como um todo, e na formação da opinião, e não emitimos
uma opinião separada sobre essas matérias.
Responsabilidades do órgão de gestão e do órgão de fiscalização pelas
demonstrações financeiras
O órgão de gestão da Sociedade Gestora é responsável pela: (1) preparação de
demonstrações financeiras que apresentem de forma verdadeira e apropriada a posição
financeira, o desempenho financeiro e os fluxos de caixa do Fundo de acordo com os
princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal para os fundos de
investimento mobiliário; (ii) elaboração do relatório de gestão nos termos legais e
regulamentares; (iii) criação e manutenção de um sistema de controlo interno
apropriado para permitir a preparação de demonstrações financeiras isentas de
distorção material devido a fraude ou erro; (iv) adoção de políticas e critérios
contabilísticos adequados nas circunstâncias; e (v) avaliação da capacidade do Fundo de
se manter em continuidade, divulgando, quando aplicável, as matérias que possam
suscitar dúvidas significativas sobre a continuidade das atividades.
O órgão de fiscalização da Sociedade Gestora é responsável pela supervisão do processo
de preparação e divulgação da informação financeira do Fundo.
Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações financeiras
Á nossa responsabilidade consiste em obter segurança razoável sobre se as
demonstrações financeiras como um todo estão isentas de distorções materiais devido a
fraude ou erro, e emitir um relatório onde conste a nossa opinião. Segurança razoável é
um nível elevado de segurança mas não é uma garantia de que uma auditoria executada
de acordo com as ISÁ detetará sempre uma distorção material quando exista. Ás
Matérias relevantes de auditoria
Valorização da carteira de títulos
Á carteira de títulos corresponde a cerca de 91% doativo.
Síntese da resposta de auditoria
Assim, a verificação das cotações, e a validação dasmetodologias de valorização e informação utilizadapara a valorização de títulos não cotados constitui umaárea significativa de auditoria.
Testes de conformidade ao processo deimportação e registo das cotaçõesdiárias dos títuLos em carteira.
Os procedimentos adotados na valorização dos títuLosem carteira são descritos no Relatório de Gestão e nanota 4 do Anexo às demonstrações financeiras.
Testes substantivos para validação davaLorização dos títuLos em carteira, combase: (1) nas cotações oficiais; e (ii) navalidação da metodoLogia e informaçãoutilizada para a valorização dos títulosnão cotados.
2
distorções podem ter origem em fraude ou erro e são consideradas materiais se,
isoladas ou conjuntamente, se possa razoavelmente esperar que influenciem decisões
económicas dos utilizadores tomadas com base nessas demonstrações financeiras.
Como parte de uma auditoria de acordo com as ISA, fazemos juLgamentos profissionais e
mantemos ceticismo profissional durante a auditoria e também:
(i) identificamos e avaliamos os riscos de distorção material das demonstrações
financeiras, devido a fraude ou a erro, concebemos e executamos procedimentos
de auditoria que respondam a esses riscos, e obtemos prova de auditoria que
seja suficiente e apropriada para proporcionar uma base para a nossa opinião. O
risco de não detetar uma distorção material devido a fraude é maior do que o
risco de não detetar uma distorção material devido a erro, dado que a fraude
pode envolver conluio, falsificação, omissões intencionais, falsas declarações ou
sobreposição ao controlo interno;
(ii) obtemos uma compreensão do controlo interno relevante para a auditoria com o
objetivo de conceber procedimentos de auditoria que sejam apropriados nas
circunstâncias, mas não para expressar uma opinião sobre a eficácia do controlo
interno da Sociedade Gestora do Fundo;
(iii) avaliamos a adequação das políticas contabilísticas usadas e a razoabilidade das
estimativas contabilísticas e respetivas divulgações feitas pelo órgão de gestão;
(iv) concluímos sobre a apropriação do uso, pelo órgão de gestão, do pressuposto da
continuidade e, com base na prova de auditoria obtida, se existe qualquer
incerteza material reLacionada com acontecimentos ou condições que possam
suscitar dúvidas significativas sobre a capacidade do Fundo para dar
continuidade às suas atividades. Se concluirmos que existe uma incerteza
material, devemos chamar a atenção no nosso relatório para as divulgações
relacionadas incluídas nas demonstrações financeiras ou, caso essas divulgações
não sejam adequadas, modificar a nossa opinião. As nossas conclusões são
baseadas na prova de auditoria obtida até à data do nosso relatório. Porém,
acontecimentos ou condições futuras podem levar a que o Fundo descontinue as
suas atividades;
(v) avaliamos a apresentação, estrutura e conteúdo global das demonstrações
financeiras, incLuindo as divulgações, e se essas demonstrações financeiras
representam as transações e acontecimentos subjacentes de forma a atingir uma
apresentação apropriada;
(vi) comunicamos com os encarregados da governação, incluindo o órgão de
fiscalização da Sociedade Gestora, entre outros assuntos, o âmbito e o
planeamento da auditoria, e as matérias relevantes de auditoria incluindo
3
1pç,qualquer deficiência significativa de controlo interno identificada durante a
auditoria;
(vii) das matérias que comunicamos aos encarregados da governação, incluindo o
órgão de fiscaLização da Sociedade Gestora, determinamos as que foram as mais
importantes na auditoria das demonstrações financeiras do período corrente e
que são as matérias relevantes de auditoria. Descrevemos essas matérias no
nosso relatório, exceto quando a lei ou regulamento proibir a sua divulgação
pública;
(viii) declaramos ao órgão de fiscalização da Sociedade Gestora que cumprimos os
requisitos éticos relevantes relativos à independência e comunicamos todos os
relacionamentos e outras matérias que possam ser percecionadas como ameaças
à nossa independência e, quando aplicável, as respetivas salvaguardas.
A nossa responsabilidade inclui ainda a verificação da concordância da informação
constante do relatório de gestão com as demonstrações financeiras.
RELATO SOBRE OUTROS REQUISITOS LEGAIS E REGULAMENTARES
Sobre o relatório de gestão
Em nossa opinião, o relatório de gestão foi preparado de acordo com os requisitos legais
e regulamentares aplicáveis em vigor e a informação neLe constante é coerente com as
demonstrações financeiras auditadas, não tendo sido identificadas incorreções
materiais.
Sobre os elementos adicionais previstos no artigo 1O.° do ReguLamento (UE)
n° 537/2014
Nos termos do artigo 10.0 do Regulamento (UE) n° 537/2014 do Parlamento Europeu e do
Conselho, de 16 de abril de 2014, e para além das matérias relevantes de auditoria
acima indicadas, relatamos ainda o seguinte:
(i) fomos nomeados auditores do Fundo pela primeira vez pelo órgão de gestão da
Sociedade Gestora para um mandato compreendido entre 2016 e 2018;
(ii) o órgão de gestão confirmou-nos que não tem conhecimento da ocorrência de
qualquer fraude ou suspeita de fraude com efeito material nas demonstrações
financeiras. No planeamento e execução da nossa auditoria de acordo com as ISÁ
mantivemos o ceticismo profissional e concebemos procedimentos de auditoria
para responder à possibilidade de distorção material das demonstrações
financeiras devido a fraude. Em resultado do nosso trabalho não identificámos
4
HBPP
qualquer distorção material nas demonstrações financeiras devido a fraude;
(iii) confirmamos que a opinião de auditoria que emitimos é consistente com o
relatório adicional que preparámos e entregámos ao órgão de fiscalização da
Sociedade Gestora do Fundo em 27 de agosto de 2018;
(iv) declaramos que não prestámos quaisquer serviços proibidos nos termos do artigo
77.°, n° 8, do Estatuto da Ordem dos Revisores Oficiais de Contas e que
mantivemos a nossa independência face ao Fundo e respetiva Sociedade Gestora
durante a realização da auditoria;
(v) informamos que não prestámos ao Fundo quaisquer serviços distintos da
auditoria.
Lisboa, 27 de agosto de 2018
JoãoBDO a ados - SROC
em representação
5
Fundo de Investimento Mobiliário Aberto - Santander Multicrédito
Relatório e Contas referente ao período findo em 30 de Junho de 2018
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III - BALANÇO DO FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO ABERTO DE OBRIGAÇÕES
SANTANDER MULTICRÉDITO REFERENTE AO PERÍODO FINDO EM 30 DE JUNHO DE
2018
Fundo de Investimento Mobiliário Aberto - Santander Multicrédito
Relatório e Contas referente ao período findo em 30 de Junho de 2018
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Fundo: Santander Multicrédito
(valores em Euros) BALANÇO Data: 30-06-18
ACTIVO CAPITAL E PASSIVO
30-06-18 31-12-17
Código Bruto Mv mv/P Líquido Líquido Código 30-06-18 31-12-17
Outros Activos Capital do OIC
32 Activos Fixos Tangíveis das SIM 61 Unidades de Participação 224 382 217 207 517 369
33 Activos Fixos Intangíveis das SIM 62 Variações Patrimoniais 9 239 188 9 020 064
64 Resultados Transitados 8 256 728 7 188 659
Total Outros Activos das SIM 65 Resultados Distribuídos
67 Dividendos antecipados das SIM
Carteira de Títulos 66 Resultado Líquido do Período (3 166 490) 1 068 068
21 Obrigações 220 090 195 355 017 (2 863 988) 217 581 225 202 630 222
22 Acções Total do Capital do OIC 238 711 643 224 794 161
23 Outros Títulos de Capital
24 Unidades de Participação Provisões Acumuladas
25 Direitos 481 Provisões para Encargos
26 Outros Instrumentos da Dívida 2 199 730
Total de Provisões Acumuladas
Total da Carteira de Títulos 220 090 195 355 017 (2 863 988) 217 581 225 204 829 953
Terceiros
Outros Activos 421 Resgates a Pagar aos Participantes 300 453 140 192
31 Outros activos 422 Rendimentos a Pagar aos Participantes
423 Comissões a Pagar 154 731 151 083
Total de Outros Activos 424+...+429 Outras contas de Credores 725 740 600 057
43+12 Empréstimos Obtidos
Terceiros 44 Pessoal
411+...+ 418 Contas de Devedores 15 050 15 050 1 059 759 46 Accionistas
424 Estado e Outros Entes Públicos
Total de Valores a Pagar 1 180 925 891 333
Total de Valores a Receber 15 050 15 050 1 059 759
Acréscimos e diferimentos
Disponibilidades 55 Acréscimos de Custos
11 Caixa 56 Receitas com Proveito Diferido 521
12 Depósitos à Ordem 12 163 787 12 163 787 11 652 220 58 Outros Acréscimos e Diferimentos
13 Depósitos a Prazo e com Pré-aviso 9 000 000 9 000 000 7 000 000 59 Contas transitórias passivas
14 Certificados de Depósito
18 Outros Meios Monetários Total de Acréscimos e Diferimentos Passivos 521
Total das Disponib ilidades 21 163 787 21 163 787 18 652 220
Acréscimos e diferimentos
51 Acréscimos de Proveitos 1 132 087 1 132 087 1 124 312
52 Despesas com Custo Diferido 18 771
58 Outros acréscimos e diferimentos 420 420 1 000
59 Contas transitórias activas
Total de Acréscimos e Diferimentos Activos 1 132 507 1 132 507 1 144 083
TOTAL DO ACTIVO 242 401 539 355 017 (2 863 988) 239 892 568 225 686 015 TOTAL DO CAPITAL E PASSIVO 239 892 568 225 686 015
Número total de Unidades de Participação em circulação- Classe A 41 969 601 41 503 474 Valor Unitário da Unidade Participação-Classe A 5,3439 5,4163
Número total de Unidades de Participação em circulação- Classe C 2 906 843 Valor Unitário da Unidade Participação-Classe C 4,9644
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Relatório e Contas referente ao período findo em 30 de Junho de 2018
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(valores em Euros) CONTAS EXTRAPATRIMONIAIS Data: 30-06-18
DIREITOS SOBRE TERCEIROS RESPONSABILIDADES PERANTE TERCEIROS
Código 30-06-18 31-12-17 Código 30-06-18 31-12-17
Operações Cambiais Operações Cambiais
911 À vista 911 À vista
912 A prazo (forwards cambiais) 912 A prazo (forwards cambiais)
913 Swaps cambiais 913 Swaps cambiais
914 Opções 914 Opções
915 Futuros 915 Futuros
Total Total
Operações Sobre Taxas de Juro Operações Sobre Taxas de Juro
921 Contratos a prazo (FRA) 921 Contratos a prazo (FRA)
922 Swap de taxa de juro 922 Swap de taxa de juro
923 Contratos de garantia de taxa de juro 923 Contratos de garantia de taxa de juro
924 Opções 924 Opções
925 Futuros 925 Futuros 1 850 520 4 249 100
Total Total 1 850 520 4 249 100
Operações Sobre Cotações Operações Sobre Cotações
934 Opções 934 Opções
935 Futuros 935 Futuros
Total Total
Compromissos de Terceiros Compromissos Com Terceiros
942 Operações a prazo (reporte de valores) 942 Subscrição de títulos
944 Valores cedidos em garantia 944 Operações a prazo (reporte de valores)
945 Empréstimos de valores 945 Valores recebidos em garantia
Total Total
TOTAL DOS DIREITOS TOTAL DAS RESPONSABILIDADES 1 850 520 4 249 100
99 CONTAS DE CONTRAPARTIDA 1 850 520 4 249 100 99 CONTAS DE CONTRAPARTIDA
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IV - DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS DO FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO
ABERTO DE OBRIGAÇÕES SANTANDER MULTICRÉDITO REFERENTE AO PERÍODO
FINDO EM 30 DE JUNHO DE 2018
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Fundo: Santander Multicrédito
(valores em Euros) DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS Data: 30-06-18
CUSTOS E PERDAS PROVEITOS E GANHOS
Código 30-06-18 30-06-18 Código 30-06-18 30-06-18
Custos e Perdas Correntes Proveitos e Ganhos Correntes
Juros e Custos Equiparados Juros e Proveitos Equiparados
711+...+718 De Operações Correntes 600 090 181 205 812+813 Da Carteira de Títulos e Outros Activos 1 973 908 805 171
719 De Operações Extrapatrimoniais 811+814+817+818 De Operações Correntes 5 646 92
Comissões e Taxas 819 De Operações Extrapatrimoniais
722+723 Da Carteira de Títulos e Outros Activos 2 704 1 911 Rendimentos de Títulos e Outros Activos
724+...+728 Outras, de Operações Correntes 915 093 441 831 822+...+824+825 Da Carteira de Títulos e Outros Activos
729 De Operações Extrapatrimoniais 460 422 829 De Operações Extrapatrimoniais
Perdas em Operações Financeiras Ganhos em Operações Financeiras
732+733 Na Carteira de Títulos e Outros Activos 5 583 496 1 588 312 832+833 Na Carteira de Títulos e Outros Activos 2 006 183 1 882 589
731+738 Outras, em Operações Correntes 831+838 Outros, em Operações Correntes
739 Em Operações Extrapatrimoniais 445 990 911 990 839 Em Operações Extrapatrimoniais 448 540 903 790
Impostos Reposição e Anulação de Provisões
7411+7421 Imposto sobre o Rendimento de Capitais e Incrementos Patrimoniais 851 Provisões para Encargos
7412+7422 Impostos Indirectos 58 554 28 467 87 Outros Proveitos e Ganhos Correntes 10 124 7 436
7418+7428 Outros impostos
Provisões do Exercício Total dos Proveitos e Ganhos Correntes (B) 4 444 400 3 599 077
751 Provisões para Encargos
77 Outros Custos e Perdas Correntes 4 525 8 511 89 Outros Proveitos e Ganhos das SIM
Total dos Custos e Perdas Correntes (A) 7 610 912 3 162 649 Total dos Outros Proveitos e Ganhos das SIM (D)
79 Outros Custos e Perdas das SIM Proveitos e Ganhos Eventuais
Total dos Outros Custos e Perdas das SIM (C) 881 Recuperação de Incobráveis
882 Ganhos Extraordinários
Custos e Perdas Eventuais 883 Ganhos Imputáveis a Exercícios Anteriores
781 Valores Incobráveis 888 Outros Proveitos e Ganhos Eventuais 22
782 Perdas Extraordinárias
783 Perdas Imputáveis a Exercícios Anteriores Total dos Proveitos e Ganhos Eventuais (F) 22
788 Outras Custos e Perdas Eventuais
Total dos Custos e Perdas Eventuais (E)
63 Impostos Sobre o Rendimento do Exercício
66 Resultado Líquido do Período 436 428 66 Resultado Líquido do Período 3 166 490
TOTAL 7 610 912 3 599 077 TOTAL 7 610 912 3 599 077
(8x2/3/4/5)-(7x2/3) Resultados da Carteira de Títulos e Outros Activos (1 606 110) 1 097 536 F-E Resultados Eventuais [(F)-(E)] 22
8x9-7x9 Resultados das Operações Extrapatrimoniais 2 090 (8 622) B+D+F-A-C-E+74 Resultados Antes de Impostos (3 107 936) 464 895
B-A Resultados Correntes [(B)-(A)] (3 166 512) 436 428 B+D+F-A-C-E Resultado Líquido do Período (3 166 490) 436 428
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Relatório e Contas referente ao período findo em 30 de Junho de 2018
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V - DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA DO FUNDO DE INVESTIMENTO
MOBILIÁRIO ABERTO DE OBRIGAÇÕES SANTANDER MULTICRÉDITO REFERENTE
AO PERÍODO FINDO EM 30 DE JUNHO DE 2018
Fundo de Investimento Mobiliário Aberto - Santander Multicrédito
Relatório e Contas referente ao período findo em 30 de Junho de 2018
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(valores em euros) Data: 30-06-2018
DISCRIMINAÇÃO DOS FLUXOS 30.06.2018 30.06.2017
OPERAÇÕES SOBRE AS UNIDADES DO OIC
RECEBIMENTOS: 50 092 996 41 424 401
Subscrições de unidades de participação 50 082 872 41 416 965
Comissão de Subscrição
Comissão de Resgate 10 124 7 436
PAGAMENTOS: (32 838 639) (11 003 732)
Resgates de unidades de participação (32 838 639) (11 003 732)
Fluxo das Operações sobre as Unidades do OIC 17 254 357 30 420 669
OPERAÇÕES DA CARTEIRA DE TÍTULOS E OUTROS ACTIVOS
RECEBIMENTOS: 140 993 935 53 426 475
Venda de títulos e outros ativos da carteira 131 025 454 43 616 626
Reembolso de títulos e outros ativos da carteira 7 999 730 8 886 780
Resgates de unidades de participação noutros OIC
Rendimento de títulos e outros ativos da carteira
Juros e proveitos similares recebidos 1 968 751 923 069
PAGAMENTOS: (154 805 591) (77 740 826)
Compra de títulos e outros ativos da carteira (154 202 800) (77 557 774)
Subscrição de unidades de participação noutros OIC
Subscrição de títulos e outros ativos
Juros e custos similares pagos (600 090) (181 205)
Comissões de Bolsa suportadas
Comissões de corretagem
Outras taxas e comissões (2 701) (1 847)
Fluxo das Operações da Carteira de Títulos e Outros Ativos (13 811 656) (24 314 352)
OPERAÇÕES A PRAZO E DE DIVISAS
RECEBIMENTOS: 482 653 954 630
Operações cambiais
Operações sobre cotações 449 120 915 990
Margem inicial em contratos de futuros e opções 33 533 38 640
Comissões em contratos de futuros
PAGAMENTOS: (446 502) (912 013)
Operações cambiais
Operações sobre cotações (445 990) (911 550)
Margem inicial em contratos de futuros e opções
Comissões em contratos de futuros (512) (463)
Fluxo das Operações a Prazo e de Divisas 36 151 42 617
OPERAÇÕES GESTÃO CORRENTE
RECEBIMENTOS: 3 028 0
Juros de depósitos bancários 3 028
Outros recebimentos correntes
PAGAMENTOS: (970 336) (454 801)
Comissão de gestão (854 510) (398 662)
Comissão de depósito (40 086) (18 604)
Compras com acordo de revenda
Impostos e taxas (73 530) (33 698)
Outros pagamentos correntes (2 210) (3 836)
Fluxo das Operações de Gestão Corrente (967 308) (454 801)
OPERAÇÕES EVENTUAIS
RECEBIMENTOS: 22 0
Outros recebimentos de operações eventuais 22
PAGAMENTOS: 0 0
Outros pagamentos de operações eventuais
Fluxo das Operações Eventuais 22 0
Saldo dos Fluxos de Caixa do Período: 2 511 566 5 694 133
Disponibilidades no Início do Período: 18 652 220 5 923 351
Disponibilidades no Fim do Período: 21 163 787 11 617 484
Fundo de Investimento Mobiliário Aberto - Santander Multicrédito
Relatório e Contas referente ao período findo em 30 de Junho de 2018
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VI - DIVULGAÇÕES ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 30 DE JUNHO DE 2018
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Relatório e Contas referente ao período findo em 30 de Junho de 2018
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VI - DIVULGAÇÕES ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 30 DE JUNHO DE 2018 (valores expressos em euros)
As notas que se seguem respeitam à numeração definida no Regulamento da CMVM n.º
06/2013 emitido pela CMVM em 12 de setembro de 2013. As Notas que não constam deste
Relatório são “não aplicáveis”.
Nota 1 – Capital do Fundo
Os movimentos ocorridos no capital do Fundo durante o período findo em 30 de junho de 2018
apresentam o seguinte detalhe:
Categoria A Categoria C Categoria A Categoria C
Valor base 207.517.369 46.427.762 14.534.214 (44.097.128) - - - - 224.382.218
Diferença p/Valor Base 9.020.064 4.004.943 (0) (3.785.819) - - - - 9.239.188
Resultados distribuídos - - - - - - - - -
Resultados acumulados 7.188.659 - - - - - 1.068.068 - 8.256.728
Resultados do período 1.068.068 - - - - - (1.068.068) (3.166.490) (3.166.490)
Total 224.794.161 50.432.704 14.534.214 (47.882.947) - - - (3.166.490) 238.711.643
Nº de Unidades participação
Categoria A 41.503.474 9.285.552 - (8.819.426) - - - - 41.969.601
Categoria C - - 2.906.843 - - - - - 2.906.843
Valor Unidades participação
Categoria A 5,4163 5,4313 - 5,4293 - - - - 5,3439
Categoria C - - 5,000 - - - - - 4,9644
Resultados
do Exercício30-06-18Descrição 31-12-17
Subscrições Resgates Distribuição de
ResultadosOutros
A relação entre Participante e Unidades de Participação é a seguinte:
Categoria A Categoria C
Ups>= 25% - 1
10%<= Ups < 25% - -
5%<= Ups < 10% - -
2%<= Ups < 5% - -
0.5%<= Ups < 2% 4 -
Ups<0.5% 32.222 -
TOTAL 32.226 1
EscalõesNúmero de participantes
O valor de cada Unidade de Participação e o valor líquido global do Fundo foi o seguinte:
VLGF Valor da UPNº UP em
circulaçãoVLGF Valor da UP
Nº UP em
circulaçãoVLGF
Nº UP em
circulação
2018 30-jun-18 224.280.910 5,3439 41.969.601 14.430.734 4,9644 2.906.843 238.711.643 44.876.443
31-mai-18 222.056.367 5,3458 41.538.148 14.429.835 4,9641 2.906.843 236.486.202 44.444.991
30-abr-18 236.476.707 5,3956 43.827.556 - - - 236.476.707 43.827.556
31-mar-18 233.069.341 5,3930 43.217.013 - - - 233.069.341 43.217.013
28-fev-18 230.275.808 5,4079 42.581.553 - - - 230.275.808 42.581.553
31-jan-18 230.037.003 5,4148 42.482.620 - - - 230.037.003 42.482.620
2017 31-dez-17 224.794.161 5,4163 41.503.474 - - - 224.794.161 41.503.474
30-set-17 160.197.819 5,4095 29.614.001 - - - 160.197.819 29.614.001
30-jun-17 129.337.249 5,3905 23.993.557 - - - 129.337.249 23.993.557
31-mar-17 110.539.470 5,3703 20.583.491 - - - 110.539.470 20.583.491
2016 31-dez-16 98.411.428 5,3701 18.325.659 - - - 98.411.428 18.325.659
30-set-16 88.505.500 5,4132 16.349.806 - - - 88.505.500 16.349.806
30-jun-16 79.534.237 5,3726 14.803.750 - - - 79.534.237 14.803.750
31-mar-16 78.085.646 5,3557 14.580.041 - - - 78.085.646 14.580.041
Ano Data
Categoria A Categoria C Total
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Nota 3 – Carteira de Títulos
Em 30 de junho de 2018 esta rubrica tinha a seguinte decomposição:
Descrição dos títulosPreço de
aquisiçãoMais valias
Menos
Valias
Valor da
carteira
Juros
corridosTotal
1.VALORES MOBILIÁRIOS COTADOS
Merc. Cot. Oficiais da Bolsa Val. Port.
-Titulos de Dívida Pública
PGB Float 12/4/22 2.354.140 - (52.940) 2.301.200 9.289 2.310.489
PGB Float 19/5/21 761.932 - (14.042) 747.890 1.879 749.768
PGB 2,05% 12/8/21 3.799.011 - (51.193) 3.747.818 28.360 3.776.178
PGB float 30/11/21 3.584.686 - (52.926) 3.531.760 5.991 3.537.751
PGB Float 5/12/22 2.275.300 - (17.380) 2.257.920 1.752 2.259.672
PGB 1,6 2/8/22 741.180 - (13.530) 727.650 4.636 732.286
GOVMAD Float 9/6/22 1.020.000 11.190 - 1.031.190 885 1.032.075
SAUDC Float 20/12/19 1.233.835 7.948 - 1.241.783 1.034 1.242.817
15.770.084 19.138 (202.011) 15.587.211 53.825 15.641.036
-Obrigações Diversas
REFER 5.875% 18/2/19 2.419.727 - (88.750) 2.330.977 48.167 2.379.144
REFER 4.25% 13/12/21 730.415 - (8.090) 722.325 15.137 737.462
Parpub 3,75% 07/21 1.112.060 - (21.840) 1.090.220 37.089 1.127.309
PARPUB 3.567 22/9/20 1.250.727 - (27.544) 1.223.183 31.637 1.254.820
5.512.929 - (146.224) 5.366.705 132.030 5.498.735
Merc. Cot. Oficiais Bolsa Val. Est. Memb. U.E
-Titulos de Dívida Pública
DBR 0,5 15/2/28 1.200.295 21.641 - 1.221.936 2.795 1.224.731
BTPS 3.5% 1/12/18 508.190 - (1.120) 507.070 1.434 508.504
1.708.485 21.641 (1.120) 1.729.006 4.229 1.733.235
-Outros Fundos Públicos e Equiparados
PBBGR 1.125 27/4/20 509.240 - (1.890) 507.350 1.002 508.352
PBBGR 4,6 22/2/27 438.100 - (28.096) 410.004 6.503 416.507
PBBGR 0,625 23/2/22 1.999.120 - (11.960) 1.987.160 5.445 1.992.605
PBBGR 0.875 29/1/21 1.016.670 - (7.940) 1.008.730 3.668 1.012.398
3.963.130 - (49.886) 3.913.244 16.618 3.929.862
-Obrigações Diversas
GALP 1.375 19/9/23 2.848.798 - (20.826) 2.827.972 30.062 2.858.034
GALP 3% 14/1/21 2.138.000 - (21.860) 2.116.140 27.616 2.143.756
GALP 4,125% 25/1/19 2.510.390 - (58.886) 2.451.504 42.584 2.494.088
BRCORO 2% 22/3/23 803.670 38.914 - 842.584 4.427 847.011
DB Float 10/9/21 701.778 - (22.806) 678.972 128 679.100
JABHOL 2.125 16/9/22 529.525 335 - 529.860 8.384 538.244
HOTGR 2.625 28/5/19 1.038.310 - (16.030) 1.022.280 2.445 1.024.725
DAIGR 1 11/11/25 792.736 - (8.688) 784.048 1.118 785.166
ANNGR 0,75 15/1/24 893.970 - (13.212) 880.758 3.088 883.846
ANNGR 0.875 03/7/23 696.059 147 - 696.206 - 696.206
TKAGR 1.375 3/3/22 509.000 - (8.125) 500.875 2.260 503.135
KBCBB 1.625 18/9/29 398.952 - (9.272) 389.680 5.093 394.773
ADRIT 3.25% 20/2/21 191.852 - (5.373) 186.479 1.596 188.075
BACRED 4.5 14/5/20 456.360 - (32.000) 424.360 2.367 426.727
BACRED Float 1/7/19 1.800.500 - (10.580) 1.789.920 995 1.790.915
UCGIM Float 3/5/25 2.709.162 - (66.537) 2.642.625 10.531 2.653.156
ISPIM Float 28/2/21 1.829.464 - (38.284) 1.791.180 1.237 1.792.417
BKT 1.75% 10/6/2019 924.453 - (10.764) 913.689 906 914.595
ENGIFP 3,875 PERP 710.740 - (12.217) 698.523 26.456 724.979
ENGIFP 3 PERP 204.590 - (1.152) 203.438 477 203.915
BPCE Var 08/07/26 745.724 - (16.051) 729.673 18.881 748.554
RENAULT 1.375 11/20 119.735 3.823 - 123.558 1.022 124.579
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Relatório e Contas referente ao período findo em 30 de Junho de 2018
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Descrição dos títulosPreço de
aquisiçãoMais valias
Menos
Valias
Valor da
carteira
Juros
corridosTotal
ARRFP float 3/1/20 1.710.746 2.548 - 1.713.294 1.559 1.714.853
RENAUL 1 17/05/23 503.525 - (765) 502.760 616 503.376
BPCE Float 9/3/22 1.319.500 - (3.549) 1.315.951 527 1.316.478
RENAUL Float 12/4/21 430.000 1.234 - 431.234 307 431.541
RENAUL Float 12/3/25 995.855 - (17.865) 977.990 137 978.127
ORAFP 1,375 20/03/28 498.240 - (3.000) 495.240 1.940 497.180
BNFP 1% 26/3/25 1.097.855 15.895 - 1.113.750 2.923 1.116.673
CAPFP 1 18/10/24 298.131 147 - 298.278 608 298.886
CNPFP 4 .75 PERP 399.700 - (5.700) 394.000 208 394.208
FRFP 1.5 18/06/25 398.576 5.184 - 403.760 214 403.974
SUFP 1.375 21/06/27 198.060 3.750 - 201.810 75 201.885
ENELIM 5% 15/1/2075 325.350 - (10.350) 315.000 6.863 321.863
ANNGR 4,625 8/4/2074 311.940 - (4.887) 307.053 3.193 310.246
COL 1.863% 5/6/19 616.920 - (7.410) 609.510 796 610.306
BNP 2,875 20/3/26 536.400 - (15.650) 520.750 4.057 524.807
MTNA 3% 25/3/19 1.052.050 - (31.770) 1.020.280 8.055 1.028.335
PSABFR 0.5 17/1/20 199.502 1.874 - 201.376 452 201.828
TELEFO 5 PERP 323.400 - (8.850) 314.550 3.781 318.331
BFCM 3 21/5/24 667.656 - (28.512) 639.144 2.022 641.166
EDP 2.625% 18/1/22 537.220 - (2.170) 535.050 5.897 540.947
TELEFO 4.2% 29/12/49 637.650 - (19.500) 618.150 14.430 632.580
UCG Float 19/2/20 3.108.803 - (37.759) 3.071.044 2.357 3.073.400
POPSM 2% 3/2/20 831.067 - (7.251) 823.816 6.488 830.304
TOTAL 2.25% 12/2049 1.051.000 - (29.750) 1.021.250 7.705 1.028.955
ALVGR 5.75% 8/7/2041 1.778.970 - (87.075) 1.691.895 84.596 1.776.491
DB Float 7/12/20 4.218.312 - (114.786) 4.103.526 498 4.104.024
DB 0,375 18/1/21 699.538 - (17.990) 681.548 1.194 682.742
GLEN 1.25% 17/3/21 1.025.350 - (6.250) 1.019.100 3.630 1.022.730
ACS 2.875 1/4/20 1.071.000 - (25.710) 1.045.290 7.168 1.052.458
BKIASM 4 22/5/24 2.289.180 - (42.980) 2.246.200 9.644 2.255.844
BKTSM 6.375 11/9/19 1.108.600 - (36.660) 1.071.940 51.175 1.123.115
EDP 4.125% 29/06/20 558.845 - (19.750) 539.095 113 539.208
DONGAS 3 6/11/3015 209.400 - (4.000) 205.400 3.896 209.296
REN 4.75% 16/10/20 231.200 - (10.576) 220.624 6.715 227.339
ISP Float 15/6/20 2.025.380 - (27.900) 1.997.480 648 1.998.128
MER Float 09/18 1.462.560 37.740 - 1.500.300 162 1.500.462
SANTAN 1.5% 12/11/20 299.283 9.939 - 309.222 2.848 312.070
BOOKING HOLDINGS INC 1.064.650 1.070 - 1.065.720 12.841 1.078.561
ISS 1.125% 7/1/21 249.250 5.930 - 255.180 1.348 256.528
BBV 1% 20/1/21 497.580 12.405 - 509.985 2.219 512.204
UCGIM 2 4/3/23 2.132.784 - (99.084) 2.033.700 13.041 2.046.741
PEMEX 3,75 15/3/19 416.332 - (7.732) 408.600 4.438 413.038
NIBCAP 2.25 24/9/19 104.142 - (1.448) 102.694 1.726 104.420
ARION 2 ,5 26/04/19 1.637.975 - (7.591) 1.630.384 7.233 1.637.617
LPTY 1 24/5/21 508.620 - (2.435) 506.185 521 506.706
RENEPL 01/06/23 1.084.953 50.511 - 1.135.464 1.568 1.137.032
FCACAP 1.25 21/1/21 873.367 - (13.668) 859.699 4.687 864.385
ISPIM 5 23/9/19 1.941.960 - (67.260) 1.874.700 69.288 1.943.988
JPM 0,625 25/01/24 754.422 - (5.875) 748.547 2.043 750.590
EDP 1.125 12/2/24 999.260 - (8.560) 990.700 4.284 994.984
ENIIM 0,625 19/9/24 493.130 - (8.625) 484.505 2.440 486.945
AXASA 5.25% 16/4/40 555.750 - (18.995) 536.755 5.466 542.221
COLSM 1.45 28/10/24 502.000 - (7.420) 494.580 4.886 499.466
MS Float 27/1/22 3.012.012 - (4.152) 3.007.860 2.015 3.009.875
BFCM 0.375 13/1/22 696.514 6.594 - 703.108 1.215 704.323
TELEFO 1.528 17/1/25 800.000 11.280 - 811.280 5.526 816.806
SANSCF 0.875 24/1/22 796.968 7.864 - 804.832 3.030 807.862
BACRED 0.75 17/2/20 507.210 - (7.460) 499.750 1.377 501.127
SANTAN 1.375 9/2/22 999.380 19.800 - 1.019.180 5.349 1.024.529
IBESM Float 20/2/24 1.618.500 - (10.564) 1.607.936 627 1.608.563
GS Float 9/9/22 3.674.930 - (11.059) 3.663.871 630 3.664.501
IGIM 1.125 14/3/24 697.942 - (2.982) 694.960 2.352 697.312
AEMSPA 1,25% 16/3/24 708.547 - (9.555) 698.992 2.565 701.557
BNP Float 22/9/22 1.395.000 8.314 - 1.403.314 184 1.403.498
SOCGEN Float 1/4/22 2.717.325 - (6.147) 2.711.178 3.478 2.714.656
BKTSM 2.5 6/4/27 406.136 - (4.720) 401.416 2.356 403.772
BBVA Float 12/4/22 2.210.300 - (7.748) 2.202.552 1.325 2.203.877
ACAFP Float 20/4/22 5.655.245 - (42.589) 5.612.656 5.286 5.617.942
ISP Float 19/4/22 5.918.302 - (183.898) 5.734.404 7.404 5.741.807
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Relatório e Contas referente ao período findo em 30 de Junho de 2018
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Descrição dos títulosPreço de
aquisiçãoMais valias
Menos
Valias
Valor da
carteira
Juros
corridosTotal
BAC Float 4/5/23 5.070.670 - (56.970) 5.013.700 3.633 5.017.333
LPTY Float 04/11/20 860.000 2.064 - 862.064 265 862.329
GM Float 10/5/21 3.726.348 - (9.143) 3.717.205 1.881 3.719.086
SANUK Float 18/5/23 2.008.740 - (17.460) 1.991.280 1.110 1.992.390
Bacred Float 18/5/22 3.333.045 - (138.645) 3.194.400 1.912 3.196.312
MYL Float 24/5/20 1.003.500 - (2.320) 1.001.180 186 1.001.366
ABNANV 6.375 27/4/21 843.927 - (32.655) 811.272 7.947 819.219
NNGRNV 0.25 1/6/20 249.828 1.243 - 251.071 51 251.122
AQUA 1.413 8/6/22 2.208.730 10.728 - 2.219.458 1.941 2.221.399
LLOYDS Float 21/6/24 1.023.650 - (30.160) 993.490 127 993.617
FCAIM 7,375 9/7/18 413.862 - (13.462) 400.400 28.853 429.253
ALDFP 0.875 18/7/22 798.208 - (3.136) 795.072 6.674 801.746
SRGIM Float 2/8/24 2.491.150 - (30.100) 2.461.050 296 2.461.346
BATSLN FLOAT 16/8/21 2.508.625 - (8.550) 2.500.075 556 2.500.631
HSBC Float 5/10/23 1.803.300 - (16.404) 1.786.896 748 1.787.644
BAC Float 21/9/21 4.451.292 - (10.326) 4.440.966 58 4.441.024
SANTAN Float 28/3/23 1.002.815 - (14.165) 988.650 36 988.686
BACRED 0.625 27/9/22 1.083.449 - (41.257) 1.042.192 5.170 1.047.362
GS Float 26/9/23 4.603.935 - (60.515) 4.543.420 190 4.543.610
SCBGER 0.75 17/10/22 498.245 1.810 - 500.055 2.640 502.695
UBIIM 0.75 17/10/22 795.792 - (43.504) 752.288 4.225 756.513
AEM 1.625 19/10/27 740.250 - (22.395) 717.855 8.515 726.370
MS Float 9/11/21 5.553.595 - (27.182) 5.526.413 425 5.526.838
ALATPF 1% 7/1/25 488.115 - (9.935) 478.180 3.233 481.413
ALDFP Float 27/11/20 1.200.000 - (240) 1.199.760 120 1.199.880
OMVAV 1 14/12/26 495.880 - (1.235) 494.645 2.726 497.371
ENLIM 1,125 16/9/26 1.031.514 - (50.170) 981.344 5.321 986.665
ACEIM Float 8/2/23 800.000 - (17.192) 782.808 50 782.858
INTNED 1,125 14/2/25 2.290.478 - (16.698) 2.273.780 9.712 2.283.492
ALDFP Float 26/2/21 2.300.000 - (5.497) 2.294.503 37 2.294.540
RBS Float 023/03/20 2.001.620 - (1.580) 2.000.040 119 2.000.159
GS Float 16/12/20 3.166.460 - (4.625) 3.161.835 145 3.161.980
GM Float 26/3/22 1.000.000 - (2.630) 997.370 32 997.402
SGOFP 1,125 23/03/26 1.394.372 - (28.308) 1.366.064 4.315 1.370.379
ABNANV 7,125 6/07/22 375.462 - (5.235) 370.227 21.082 391.309
CABKSM 2.25 17/04/30 494.420 - (24.615) 469.805 2.312 472.117
HANRUE 1.125 18/4/28 396.780 - (4.032) 392.748 912 393.660
ABNAMR 0.875 22/4/25 498.920 2.850 - 501.770 887 502.657
MS Float 21/05/21 999.900 - (1.400) 998.500 84 998.584
DT 0,625% 01/12/22 748.148 5.700 - 753.848 385 754.233
TENN 1 ,375 05/06/28 1.237.888 26.375 - 1.264.263 1.224 1.265.487
VW 0.625 08/09/21 899.136 1.593 - 900.729 354 901.083
VW FLOAT 08/12/21 2.400.000 1.632 - 2.401.632 581 2.402.213
BAYNGR Float 26/6/22 1.500.000 1.695 - 1.501.695 47 1.501.742
BAYNGR 1.5 26/6/26 796.712 7.160 - 803.872 164 804.036
EDPPL 1.625 26/1/26 1.246.325 - (13.700) 1.232.625 278 1.232.903
IBESM 1.25 28/10/26 594.330 1.734 - 596.064 62 596.126
ASSGEN 7.75 12/2042 623.250 - (38.250) 585.000 21.339 606.339
KPN 6.125% 14/3/49 102.620 - (1.470) 101.150 4.866 106.016
VW 3.875% 4/9/2049 1.309.968 - (6.769) 1.303.199 41.245 1.344.444
HEIGR 3.25 21/10/20 274.773 - (6.895) 267.878 1.580 269.457
CABK 5% 14/11/23 2.049.600 - (16.720) 2.032.880 62.740 2.095.620
EDP 4,125% 20/1/21 1.179.916 - (27.079) 1.152.837 19.224 1.172.061
185.180.558 309.882 (2.403.269) 183.087.171 904.531 183.991.702
Merc. Cot. Oficiais B. V. Est. Memb. não EU
-Obrigações Diversas
UBS Float 20/9/22 2.018.200 - (16.860) 2.001.340 230 2.001.570
Kellogg 0.8 17/11/22 329.825 4.356 - 334.181 1.635 335.816
F Float 1/12/21 650.585 (5.883) 644.702 27 644.729
Ford Float 7/12/22 1.375.000 - (24.420) 1.350.580 90 1.350.670
Ford Float 14/05/21 2.500.000 - (7.875) 2.492.125 336 2.492.461
T 2.65 17/12/21 1.081.400 - (6.440) 1.074.960 14.230 1.089.190
7.955.010 4.356 (61.478) 7.897.888 16.548 7.914.436
TOTAL 220.090.196 355.017 (2.863.988) 217.581.225 1.127.781 218.709.006
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O movimento ocorrido na rubrica Disponibilidades, durante o período findo em 30 de junho de
2018 foi o seguinte:
Descrição 31-12-17 Aumentos Reduções 30-06-18
Depósitos à ordem 11.652.220 194.050.336 193.538.770 12.163.787
Depósitos a prazo e com pré-aviso 7.000.000 4.000.000 2.000.000 9.000.000
TOTAL 18.652.220 198.050.336 195.538.770 21.163.787
Nota 4 – Princípios Contabilísticos e Critérios Valorimétricos
As demonstrações financeiras do Fundo foram preparadas de acordo com o definido pela Lei
nº 16/2015 de 24 de fevereiro e pelas Normas Regulamentares emitidas pela Comissão do
Mercado de Valores Mobiliários sobre a contabilização das operações dos Organismos de
Investimento Coletivo.
a) Carteira de Títulos
A valorização dos ativos que compõem a carteira do Fundo é efetuada de acordo com as
seguintes regras:
Para valores mobiliários cotados
Encontrando-se admitidos à negociação em mais do que um mercado regulamentado,
o valor a considerar reflete os preços praticados no mercado que apresente maior
quantidade, frequência e regularidade de transacções.
Para a valorização de ativos cotados, é tomada como referência a cotação de fecho ou
o preço de referência divulgado pela entidade gestora do mercado onde os valores se
encontram cotados do dia da valorização ou o último preço conhecido quando aqueles
não existam.
Para a valorização de Obrigações cotadas ou admitidas à negociação num mercado
regulamentado, é considerado o preço disponível no momento de referência do dia a
que respeita a valorização.
No caso de não existir preço disponível, é considerada a última oferta de compra firme,
ou na impossibilidade da sua obtenção, o valor médio das ofertas de compra e venda,
difundidas por entidades financeiras de reconhecida credibilidade no mercado em que
os ativos em causa se enquadram, desde que estas entidades não se encontrem em
relação de domínio ou de grupo, nos termos do artigo e 21.º do Código dos Valores
Mobiliários, com a Entidade Gestora.
Na indisponibilidade do ponto acima referido, é considerado o valor resultante da
aplicação de modelos teóricos que a Entidade Gestora considere mais apropriados
atendendo às caraterísticas do título, nomeadamente o modelo dos cash-flows
descontados.
Para a valorização de instrumentos derivados, cotados ou admitidos à negociação num
mercado regulamentado, é considerado o preço de referência do dia a que respeita a
valorização.
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Para valores mobiliários não cotados
A valorização de valores em processo de admissão à cotação tem por base a
valorização de valores mobiliários da mesma espécie, emitidos pela mesma entidade e
admitidos à cotação, tendo em conta as caraterísticas de fungibilidade e liquidez entre
as emissões.
A valorização dos ativos não cotados tem em conta o seu presumível valor de
realização e assentará em critérios que tenham por base o valor das ofertas de compra
firmes ou, na impossibilidade da sua obtenção, o valor médio das ofertas de compra e
de venda, difundidas através de entidades especializadas, desde que estas entidades
não se encontrem em relação de domínio ou de grupo, nos termos do artigo 21.º do
Código dos Valores Mobiliários, com a Entidade Gestora.
Na impossibilidade de aplicação do referido, recorrem-se a modelos de avaliação
utilizados e reconhecidos universalmente nos mercados financeiros, assegurando-se
que os pressupostos utilizados na avaliação têm aderência a valores de mercado.
Para a valorização das Obrigações não cotadas nem admitidas à negociação em
mercado regulamentado, será considerado o presumível valor de oferta de compra
firme ou, na impossibilidade da sua obtenção, o valor médio das ofertas de compra e
venda, difundidas por entidades financeiras de reconhecida credibilidade no mercado
em que os ativos em causa se enquadram, desde que estas entidades não se
encontrem e relação de domínio ou de grupo, nos termos do artigo 21.º do Código dos
Valores Mobiliários, com a Entidade Gestora. Na indisponibilidade deste, num prazo
máximo de 15 dias, será considerado o valor resultante da aplicação de modelos de
avaliação universalmente aceites nos mercados financeiros que a Entidade Gestora
considere mais apropriado atendendo às caraterísticas dos títulos.
São equiparados a valores não cotados, para efeitos de valorização, os valores
cotados que não sejam transaccionados nos 15 dias que antecedem a respetiva
valorização.
Para a valorização de instrumentos financeiros derivados OTC, será considerado o
preço de compra ou de venda firme, consoante se trate de posições compradas ou
vendidas respetivamente; na indisponibilidade deste será considerado, o valor médio
das ofertas de compra e venda, difundidas por entidades financeiras de reconhecida
credibilidade no mercado em que os ativos em causa se enquadram, desde que as
entidades não se encontrem em relação de domínio ou de grupo, nos termos do artigo
21.º do Código dos Valores Mobiliários, com a Entidade Gestora. Na ausência deste
último, será considerado o valor resultante da aplicação do modelo de avaliação Black-
Scholes, à exceção dos Credit Default Swaps com maturidade inferior a doze meses os
quais serão valorizados ao valor de amortização, caso não ocorram eventos de crédito
que possam originar variações no preço do valor de amortização.
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Valorização cambial
Os ativos denominados em moeda estrangeira serão avaliados ao câmbio indicativo do
Banco de Portugal do próprio dia, difundido através do sistema “Reuters”.
b) Valorização das Unidades de Participação
O valor líquido do Fundo é determinado diariamente nos dias úteis e determina-se pela divisão
do valor líquido global do Fundo pelo número de unidades de participação em circulação.
O valor líquido global do Fundo é apurado deduzindo à soma dos valores que o integram o
montante de comissões e encargos suportados até ao momento da valorização da carteira.
A rubrica de Variações Patrimoniais resulta da diferença entre o valor de subscrição ou resgate
relativamente ao valor base da unidade de participação, na data de subscrição ou resgate,
respetivamente.
c) Contratos de “Futuros”
As posições abertas em contratos de Futuros são refletidas em contas extrapatrimoniais, sendo
valorizadas diariamente com base nas cotações de mercado. Os lucros e prejuízos realizados
ou potenciais são reconhecidos em proveitos ou custos do exercício na rubrica “Ganhos ou
Perdas em Operações Financeiras”, sendo os ajustamentos de cotações diários refletidos em
contas de “Acréscimos e diferimentos” e transferidos no dia seguinte para a conta de depósitos
à ordem associada.
A margem inicial associada aos respetivos contratos é registada na rubrica “Contas de
devedores”.
d) Especialização dos exercícios
O Fundo regista as suas receitas e despesas de acordo com o princípio da especialização dos
exercícios, sendo reconhecidas à medida que são geradas, independentemente do momento
do seu recebimento ou pagamento.
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Nota 12 – Exposição ao Risco de Taxa de Juro
À data de 30 de junho de 2018 o Fundo detinha ativos de juro fixa cuja maturidade é seguinte:
FRA Swaps (IRS) Futuros Opções
de 0 a 1 ano 11.439.607 - - - - 11.439.607
de 1 a 3 anos 18.851.717 - - - - 18.851.717
de 3 a 5 anos 22.390.486 - - - - 22.390.486
de 5 a 7 anos 19.465.471 - - (1.850.520) - 17.614.951
mais de 7 anos 21.668.162 - - - - 21.668.162
MaturidadesMontante em
Carteira (A)
Extra-Patrimoniais (B)
Saldo (A)+(B)
O valor apresentado inclui o valor total do ativo em carteira incluindo o respetivo juro decorrido.
Nota 14 – Perdas Potenciais em Produtos Derivados
O cálculo da exposição global em instrumentos financeiros derivados é efetuado pelo Fundo
através da abordagem baseada nos compromissos, a qual corresponde, conforme definido
pelo Artigo 17º do Regulamento nº 2/2015, ao somatório, em valor absoluto, dos seguintes
elementos:
a) Valor de posições equivalentes nos ativos subjacentes relativamente a cada instrumento
financeiro derivado para o qual não existam mecanismos de compensação e de
cobertura do risco;
b) Valor de posições equivalentes nos ativos subjacentes relativamente a instrumentos
financeiros derivados, líquidas após a aplicação dos mecanismos de compensação e de
cobertura do risco existentes; e
c) Valor de posições equivalentes nos ativos subjacentes associadas a técnicas e instrumentos
de gestão, incluindo acordos de recompra ou empréstimo de valores mobiliários.
Apresenta-se de seguida o cálculo reportado a 30 de junho de 2018:
Perda potencial no final
do período em análise
Perda potencial no final
do exercício anterior
Carteira sem derivados 238 711 643 224 794 161
Carteira com derivados 236 861 123 220 545 061
0,78% 1,89%
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Nota 15 – Custos Imputados
Até 30 de junho de 2018 foram imputados ao Fundo os seguintes custos:
Encargos
Valor %VLGF (1) Valor %VLGF (1)
Comissão de Gestão Fixa 853 827 0,37% 3 645 0,03%
Comissão de Depósito 39 856 0,02% 613 0,00%
Taxa de Supervisão 16 605 0,01% 255 0,00%
Custos de Auditoria 4 457 0,00% 69 0,00%
Encargos outros OIC
Outros Custos Correntes
TOTAL 914 745 4 581
(1) Valor médio relativo ao periodo de referência
Categoria A Categoria C