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FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO
SANTANDER CARTEIRA ALTERNATIVA
RELATÓRIO E CONTAS REFERENTE AO
SEMESTRE FINDO EM 30 DE JUNHO DE 2006
Fundo de Investimento Mobiliário – Santander Carteira Alternativa
Relatório e contas referente ao semestre findo em 30 de Junho de 2006 2
RELATÓRIO E CONTAS REFERENTE AO SEMESTRE FINDO EM 30 DE JUNHO DE
2006
CONTEÚDO PÁGINA
I - RELATÓRIO DE GESTÃO ................................................................................................................... 4
II - RELATÓRIO DE AUDITORIA ........................................................................................................... 8
III - BALANÇO DO FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO –
SANTANDER CARTEIRA ALTERNATIVA REFERENTE AO
SEMESTRE FINDO EM 30 DE JUNHO DE 2006 ........................................................................12
IV - DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS DO FUNDO DE
INVESTIMENTO MOBILIÁRIO - SANTANDER CARTEIRA
ALTERNATIVA REFERENTE AO SEMESTRE FINDO EM 30 DE
JUNHO DE 2006 .....................................................................................................................................14
V - DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS MONETÁRIOS DO FUNDO DE
INVESTIMENTO MOBILIÁRIO - SANTANDER CARTEIRA
ALTERNATIVA REFERENTE AO SEMESTRE FINDO EM 30 DE
JUNHO DE 2006 .....................................................................................................................................16
VI - ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 30 DE JUNHO
DE 2006......................................................................................................................................................18
Nota 1 – Capital do Fundo 19
Nota 2 – Transacções de Valores Mobiliários no Período 19
Nota 3 – Carteira de Títulos 19
Nota 4 – Princípios contabilísticos e critérios valorimétricos 21
Nota 5 – Componentes do Resultado do Fundo 21
Nota 6 – Dívidas de Cobrança Duvidosa 23
Nota 7 – Provisões 23
Nota 8 – Dívidas a Terceiros cobertas por garantias 23
Nota 9 – Discriminação dos Impostos sobre Mais Valias e Retenções na fonte 23
Fundo de Investimento Mobiliário – Santander Carteira Alternativa
Relatório e contas referente ao semestre findo em 30 de Junho de 2006 3
Nota 10 – Responsabilidades 23
Nota 11 – Exposição ao Risco Cambial 23
Nota 12 – Exposição ao Risco de Taxa de Juro 24
Nota 13 – Cobertura do Risco Cotações 24
Nota 14 – Perdas Potenciais em produtos derivados 24
Nota 15 – Custos imputados 24
Nota 16 – Derrogação dos Princípios contabilísticos dos Fundos de
Investimento Mobiliário 24
Nota 17 – Comparabilidade das Demonstrações Financeiras 25
Fundo de Investimento Mobiliário – Santander Carteira Alternativa
Relatório e contas referente ao semestre findo em 30 de Junho de 2006 4
I - RELATÓRIO DE GESTÃO
Fundo de Investimento Mobiliário – Santander Carteira Alternativa
Relatório e contas referente ao semestre findo em 30 de Junho de 2006 5
RELATÓRIO DO FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO
SANTANDER CARTEIRA ALTERNATIVA – FUNDO ESPECIAL DE INVESTIMENTO
Em 12 de Abril de 2004, iniciou-se a comercialização do primeiro Fundo de Hedge Funds da Península Ibérica, o Fundo Santander Carteira Alternativa – Fundo Especial de Investimento. Com este lançamento, o Grupo pretendeu que os seus Clientes, passassem a usufruir de um produto sofisticado, que se encontrava praticamente vedado aos particulares.
Enquadramento Macroeconómico
• Economia Internacional
Durante o primeiro semestre, a actividade económica manteve-se bastante dinâmica, a nível global, embora com um padrão trimestral diferenciado entre regiões, e apesar da continuação da subida do preço do petróleo. Nos EUA, a economia desacelerou no decurso do segundo trimestre, após uma forte aceleração da actividade no início do ano, com os consumidores a revelarem alguma reacção à subida dos preços da energia, à subida das taxas de juro e à correcção no mercado imobiliário. No entanto, a inflação continuou a surpreender em alta, com uma maior capacidade de fixação dos preços pelas empresas, resultando na continuação do ciclo de subida das taxas de referência pela Reserva Federal, até 5.25%. No Japão, a actividade fortaleceu-se progressivamente ao longo de todo o primeiro semestre, acompanhada de uma aceleração da inflação, o que permitiu ao Banco do Japão iniciar um ciclo de subida das taxas de referência, o primeiro em uma década. No Reino Unido, a actividade deu igualmente sinais de reanimação, após o abrandamento registado em 2005.
• Economia da UEM Ao longo de todo o primeiro semestre, a actividade deu sinais de maior fortalecimento, com a recuperação da confiança dos empresários para máximos desde 2000, para o conjunto da zona euro, e desde 1992, para a Alemanha. Embora as exportações tenham permanecido bastante dinâmicas, os sinais de reanimação da procura interna foram mais sustentados, com a queda do desemprego para os níveis mais baixos desde 2001, o que deve suportar o consumo privado no decurso dos próximos meses. Neste contexto, o Banco Central Europeu continuou a subir as taxas de juro de forma gradual, até 2.75% no final do semestre. A aceleração da inflação e o forte dinamismo do crédito, quer aos particulares, quer às empresas, justificou a redução do cariz expansionista da política monetária.
• Economia Portuguesa Os dados disponíveis sobre o primeiro semestre revelam uma tendência de recuperação gradual da actividade, após o mais fraco crescimento de 2005. A procura externa terá assumido o papel de motor da recuperação, com um forte crescimento das exportações, em especial para fora do espaço comunitário, o que deixa indicações favoráveis para o segundo semestre, através da diversificação dos mercados de exportação. O consumo privado revela sinais de estabilização, com uma ligeira melhoria das condições no mercado de trabalho e apesar da subida das taxas de juro.
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O Governo anunciou novas medidas de reestruturação da Administração Central do Estado, mas que ainda não produziram efeitos ao nível da despesa pública. Política de investimento A política de investimento do Fundo encontra-se vocacionada para o investimento em Hedge Funds (fundos singlemanager) e fundos de Hedge Funds (fundos multimanager ), geridos por outras entidades gestoras, que se diferenciam pelo estilo de gestão que adoptam e pelo nível de risco que assumem. Esses estilos de gestão podem ser divididos em 3 grandes categorias: Global Traders, Equity Long-Short e Relative Value. Existe ainda uma última categoria que consiste na utilização simultânea das diversas estratégias. O Fundo segue uma abordagem multiestratégia na sua política de investimento. O objectivo do fundo é apresentar rendibilidades absolutas, isto é, descorrelacionadas em relação aos mercados financeiros. A sociedade gestora recorre aos serviços especializados da empresa Optimal Investment Services SA, com sede na Suiça, a qual faz parte do Grupo económico (Grupo Santander) onde a sociedade gestora também se insere, e prestará serviços de consultoria e de aconselhamento em matéria de investimentos, tendo em conta a política de investimentos do Fundo. Esta entidade não prestará serviços de aconselhamento relativamente a fundos por ela geridos. Os hedge funds registaram um comportamento positivo desde o lançamento do fundo, o que permitiu ao Santander Carteira Alternativa obter, desde o lançamento, uma performance positiva. Informamos ainda que desde o início do Fundo não houve alterações substanciais à política de investimento.
Performance A evolução histórica das rendibilidades e risco do Fundo foi a seguinte:
Performance do fundo à data de 30 de Junho de 2006 com base nos últimos 12 meses:
Rendibilidade liquida anualizada: 9.12%
Risco: 3.75%
Classe de Risco: 2
(Fonte APFIPP)
Nota: As rendibilidades divulgadas representam dados passados, não constituindo garantia de rendibilidade futura, porque o valor das unidades de participação pode aumentar ou diminuir em função do nível de risco que varia entre 1 (risco mínimo) e 6 (risco máximo).
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Comissões suportadas pelo Fundo e Participantes Desde o inicio do Fundo:
• Não houve alterações significativas ao nível dos custos suportados pelo Fundo nomeadamente custos de transacção, taxa de supervisão e custos com o Revisor Oficial de Contas;
• Não houve alterações significativas nas comissões suportadas pelo Fundo ou pelos Participantes.
Evolução dos activos sob gestão O valor total da carteira do fundo, à data de 30 de Junho de 2006, era de 52,416,856.50€
Eventos subsequentes Para o período ocorrido entre o termo do exercício e o da elaboração do presente Relatório não existiu nenhum evento assinalável.
Lisboa, 28 de Setembro de 2006
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II - RELATÓRIO DE AUDITORIA
M A Z A R S & A S S O C I A D O S , S R O C
M A Z A R S & A S S O C I A D O S S O C I E D A D E D E R E V I S O R E S O F I C I A I S D E C O N T A S , S A
RUA GENERAL FIRMINO MIGUEL, 3, TORRE 2, 1º - 1600-100 LISBOA PORTUGAL TELEFONE: 21 721 01 80 • FAX: 21 726 79 61 • E-MAIL: [email protected]
RUA DO CAMPO ALEGRE 830, 3º S14 - 4150-171 PORTO PORTUGAL TELEFONE: 22 605 10 20 • FAX: 22 607 98 70
INSCRIÇÃO Nº 51 NA OROC - REGISTADA NA CMVM SOB O Nº 1254 - NIPC 502 107 251
CAPITAL SOCIAL 70.000,00 EUROS - CRC LISBOA 14780
RELATÓRIO DE AUDITORIA
INTRODUÇÃO
1. Nos termos do disposto na alínea c) do nº 1 do artigo 8º do Código dos Valores Mobiliários (CVM) e
do nº 1 do artigo 43º e do nº 2 do artigo 67º do Decreto-Lei nº 252/03, de 17 de Outubro,
apresentamos o nosso Relatório de Auditoria sobre a informação financeira do semestre findo em 30
de Junho de 2006, do Fundo de Investimento Mobiliário - Santander Carteira Alternativa,
gerido pela Santander Gestão de Activos – Sociedade Gestora de Fundos de Investimento
Mobiliário, SA, incluída no Relatório de Gestão, no Balanço (que evidencia um total de 166 172 627
euros e um total de capital do Fundo de 52 416 856 euros, incluindo um resultado líquido de
2 014 979 euros), na Demonstração dos Resultados e na Demonstração dos fluxos de caixa do
semestre findo naquela data, e nos correspondentes Anexos.
RESPONSABILIDADES
2. É da responsabilidade da Administração da entidade gestora Santander Gestão de Activos –
Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Mobiliário, SA:
a) a preparação de demonstrações financeiras que apresentem de forma verdadeira e apropriada a
posição financeira do Fundo, o resultado das suas operações e os seus fluxos de caixa;
b) a informação financeira histórica, que seja preparada de acordo com os princípios contabilísticos
geralmente aceites e que seja completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita, conforme
exigido pelo Código dos Valores Mobiliários;
c) a adopção de políticas e critérios contabilísticos adequados, atentas as especificidades dos Fundos
de Investimento Mobiliário;
d) a manutenção de um sistema de controlo interno apropriado; e
e) a informação de qualquer facto relevante que tenha influenciado a sua actividade, posição
financeira ou resultados.
MAZARS & ASSOCIADOS , SROC
3. A nossa responsabilidade consiste em verificar a informação financeira contida nos documentos
acima referidos, designadamente sobre se é completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita,
conforme exigido pelo Código dos Valores Mobiliários, competindo-nos emitir um relatório
profissional e independente baseado no nosso exame.
ÂMBITO
4. O exame a que procedemos foi efectuado de acordo com as Normas Técnicas e as Directrizes de
Revisão/Auditoria da Ordem dos Revisores Oficiais de Contas, as quais exigem que o mesmo seja
planeado e executado com o objectivo de obter um grau de segurança aceitável sobre se as
demonstrações financeiras estão isentas de distorções materialmente relevantes. Para tanto o referido
exame incluiu:
– a verificação, numa base de amostragem, do suporte das quantias e divulgações constantes
das demonstrações financeiras e a avaliação das estimativas, baseadas em juízos e critérios
definidos pela Administração da entidade gestora, utilizadas na sua preparação;
– a verificação do adequado cumprimento do Regulamento de Gestão do fundo;
– a verificação da adequada avaliação dos valores do Fundo (em especial no que se refere a
valores não cotados em mercado regulamentado e a derivados negociados fora de mercado
regulamentado);
– a verificação do cumprimento dos critérios de avaliação definidos nos documentos
constitutivos;
– a verificação do registo e controlo dos movimentos de subscrição e de resgate das unidades
de participação do Fundo;
– a verificação da aplicabilidade do princípio da continuidade;
– a apreciação sobre se é adequada, em termos globais, a apresentação das demonstrações
financeiras; e
– a apreciação se a informação é completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita.
5. O nosso exame abrangeu ainda a verificação da concordância da informação financeira constante do
Relatório de Gestão com os restantes documentos de prestação de contas.
MAZARS & ASSOCIADOS , SROC
6. Entendemos que o exame efectuado proporciona uma base aceitável para a expressão da nossa
opinião.
OPINIÃO
7. Em nossa opinião, as demonstrações financeiras referidas no parágrafo 1 acima apresentam de forma
verdadeira e apropriada, em todos os aspectos materialmente relevantes, a posição financeira do
Fundo de Investimento Mobiliário – Santander Carteira Alternativa, gerido pela entidade
gestora Santander Gestão de Activos – Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Mobiliário,
SA, em 30 de Junho de 2006, o resultado das suas operações e os fluxos de caixa do semestre findo
naquela data, em conformidade com os princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal para
os Fundos de Investimento Mobiliário, e a informação neles constante é completa, verdadeira, actual,
clara, objectiva e lícita.
ÊNFASE
8. Sem afectar a opinião expressa no parágrafo anterior, chamamos a atenção para a situação seguinte: a
sociedade gestora introduziu em 2006 novos sistemas informáticos para registo das operações do
Fundo. Em resultado desta migração, ocorreram alterações nos prazos normais de reporting os quais,
se bem que não tenham prejudicado o normal apuramento do valor diário das Unidades de
participação necessitam ser contabilisticamente recuperados, processo este que está em curso e que é
convicção da Administração da Santander Gestão de Activos – Sociedade Gestora de Fundos de
Investimento Mobiliário, SA que estará totalmente recuperado até final de 2006.
Lisboa, 16 de Outubro de 2006
MAZARS & ASSOCIADOS, SOCIEDADE DE REVISORES OFICIAIS DE CONTAS, SA
Registada na CMVM sob o nº 1254
e representada por Dr. Fernando Jorge Marques Vieira - ROC nº 564
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III - BALANÇO DO FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO – SANTANDER
CARTEIRA ALTERNATIVA REFERENTE AO SEMESTRE FINDO EM 30 DE JUNHO
DE 2006
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(valores em Euros) Data: 30-06-06
ACTIVO PASSIVO30-06-06 30-06-05 Períodos
Bruto Mv mv/P Líquido Líquido 30-06-06 30-06-05Carteira de Títulos Capital do OICObrigações 21 ## ## Unidades de Participação 61 47.184.794 22.522.052Acções 22 ## ## Variações Patrimoniais 62 1.732.553 188.858Títulos de Participação 23 ## ## Resultados Transitados 64 1.484.530 165.898Unidades de Participação 24 42.906.241 ## 5.821.339 ## (78.665) 48.648.915 20.825.756 Resultados Distribuídos 65Direitos 25 ## ##Outros Instrumentos da Dívida 26 ## ## Resultados Líquidos do Período 2.014.979 50.996
Total da Carteira de Títulos 42.906.241 5.821.339 (78.665) 48.648.915 20.825.756 Total do Capital do OIC 52.416.856 22.927.805
Outros Activos Provisões AcumuladasOutros activos 31 ## ## Para Riscos e Encargos ##
Total de Outros Activos Total das Provisões Acumuladas
Terceiros TerceirosContas de Devedores 41 2.170.440 ## 2.170.440 820.586 Resgates a Pagar a Participantes ## (527.789) (29.848)
Rendimentos a Pagar a Participantes ##Total dos Valores a Receber 2.170.440 2.170.440 820.586 Comissões a Pagar ## (1.657) (1.002)
Outras contas de Credores ## 3.839.716 2.535.703Disponibilidades Empréstimos Obtidos 43Caixa 11Depósitos à Ordem 12 6.032.809 6.032.809 4.598.636 Total dos Valores a Pagar 3.310.271 2.504.853Depósitos a Prazo e com Pré-aviso 13Certificados de Depósito 14 Acréscimos e diferimentosOutros Meios Monetários 18 Acréscimos de Custos 55 1.645.225 168.959
Receitas com Proveito Diferido 56Total das Disponibilidades 6.032.809 6.032.809 4.598.636 Outros Acréscimos e Diferimentos 58 36.176.758 12.112.662
Contas transitórias passivas 59 72.623.517 703.847Acréscimos e diferimentosAcréscimos de Proveitos 51 9.943 9.943 18.263 Total do Acréscimos e Diferimentos Passivos 110.445.499 12.985.467Despesas com Custo Diferido 52Outros acréscimos e diferimentos 58 36.562.624 36.562.624 12.154.882Contas transitórias activas 59 72.923.887 72.923.887
Total do Acréscimos e Diferimentos Activos 109.496.454 109.496.454 12.173.146
TOTAL DO ACTIVO 160.605.944 5.821.339 (78.665) 166.348.618 38.418.124 TOTAL DO PASSIVO 166.172.627 38.418.124
Total do Número de Unidades de Participação em circulação 9.436.959 4.504.410 Valor Unitário da Unidade Participação 5,5544 5,0900
(valores em Euro) Data: 30-06-06
Períodos30-06-06 30-06-05 30-06-06 30-06-05
Operações Cambiais Operações CambiaisÀ vista ## À vistaA prazo (forwards cambiais) ## 37.580.480 5.822.597 A prazo (forwards cambiais) 5.892.187Swaps cambiais ## Swaps cambiaisOpções ## OpçõesFuturos ## Futuros
Total 37.580.480 5.822.597 Total 5.892.187
Operações Sobre Taxas de Juro Operações Sobre Taxas de JuroContratos a prazo (FRA) ## Contratos a prazo (FRA)Swap de taxa de juro ## Swap de taxa de juroContratos de garantia de taxa de juro ## Contratos de garantia de taxa de juroOpções ## OpçõesFuturos ## Futuros
Total Total
Operações Sobre Cotações Operações Sobre CotaçõesOpções ## OpçõesFuturos ## Futuros
Total Total
Compromissos de Terceiros Compromissos Com TerceirosOperações a prazo (reporte de valores) ## Subscrição de títulosValores recebidos em garantia ## Operações a prazo (reporte de valores)Empréstimos de valores ## Valores recebidos em garantia
Total Total
TOTAL DOS DIREITOS 37.580.480 5.822.597 TOTAL DAS RESPONSABILIDADES 5.892.187
CONTAS DE CONTRAPARTIDA 5.892.187 CONTAS DE CONTRAPARTIDA 37.580.480 5.822.597
DIREITOS SOBRE TERCEIROS RESPONSABILIDADES PERANTE TERCEIROS
BALANÇO
CONTAS EXTRAPATRIMONIAIS
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IV - DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS DO FUNDO DE INVESTIMENTO
MOBILIÁRIO - SANTANDER CARTEIRA ALTERNATIVA REFERENTE AO
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Fundo: Santander Carteira Alternativa
(valores em Euros) DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS Data: 30-06-06
CUSTOS E PERDAS PROVEITOS E GANHOSPeríodos Períodos
30-06-06 30-06-05 30-06-06 30-06-05Custos e Perdas Correntes Proveitos e Ganhos CorrentesJuros e Custos Equiparados Juros e Proveitos Equiparados De Operações Correntes 711 4.869 186 Da Carteira de Títulos e Outros Activos 812 De Operações Extrapatrimoniais 719 Outros, de Operações Correntes 811 38.686 26.768Comissões e Taxas De Operações Extrapatrimoniais 819 Da Carteira de Títulos e Outros Activos 722 1.100 659 Rendimento de Títulos Outras, de Operações Correntes 724 1.222.588 189.797 Da Carteira de Títulos e Outros Activos 822 10.341 De Operações Extrapatrimoniais 729 De Operações Extrapatrimoniais 829Perdas em Operações Financeiras Ganhos em Operações Financeiras Da Carteira de Títulos e Outros Activos 732 2.196.465 667.434 Da Carteira de Títulos e Outros Activos 832 6.002.435 839.320 Outras, em Operações Correntes 731 Outros, em Operações Correntes 831 Em Operações Extrapatrimoniais 739 2.393.516 1.114.782 Em Operações Extrapatrimoniais 839 2.117.057 1.174.987Impostos Reposição e Anulação de Provisões Impostos Sobre o Rendimento ### 355.294 40.379 Para Riscos e Encargos 85 Impostos Indirectos ### 1.495 Outros Proveitos e Ganhos Correntes 87 30.634 14.311 Outros impostos ###Provisões do Exercício Total dos Proveitos e Ganhos Correntes (B) 8.188.811 2.065.728 Para Riscos e Encargos 75Outros Custos e Perdas Correntes 77 Proveitos e Ganhos Eventuais
Recuperação de Incobráveis 881Total dos Outros Custos e Perdas Correntes (A) 6.173.832 2.014.731 Ganhos Extraordinários 882
Ganhos Imputáveis a Exercícios Anteriore883Custos e Perdas Eventuais Outros Proveitos e Ganhos Eventuais 888Valores Incobráveis 781Perdas Extraordinárias 782 Total dos Proveitos e Ganhos Eventuais (D)Perdas Imputáveis a Exercícios Anteriores 783Outras Custos e Perdas Eventuais 788
Total dos Custos e Perdas Eventuais (C)
Imposto Sobre o Rendimento do Exercício 63
Resultado Líquido do Período 2.014.979 50.996 Resultado Líquido do Período
TOTAL 8.188.811 2.065.728 TOTAL 8.188.811 2.065.728
Resultados da Carteira de Títulos e Outros Activos 3.804.869 181.569 Resultados Eventuais [(D)-(C)]Resultados das Operações Extrapatrimoniais (276.460) 60.205 Resultados Antes do Imposto s/ Rendimento 2.370.273 92.871Resultados Correntes [(B)-(A)] 2.014.979 50.996 Resultados Líquidos do Período 2.014.979 50.996
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V - DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS MONETÁRIOS DO FUNDO DE INVESTIMENTO
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19-06-06 19-06-05
Operações sobre as Unidades do FundoRecebimentos
Subscrições de unidades de participação 10.845.714 12.461.653Pagamentos
Resgates de unidades de participação (294.469) -Rendimentos pagos aos participantes - -
Fluxo das Operações sobre as Unidades do Fundo 10.551.245 12.461.653Operações da Carteira de Títulos
RecebimentosVenda de títulos - -Reembolso de títulos - -Resgate de unidades de participação 6.989.616 1.491.752Rendimento de títulos 30.634 9.300Juros e proveitos similares recebidos 3.485 -Venda de títulos com acordo de recompra - -Outros recebimentos relacionados com a carteira - -
PagamentosCompra de títulos - -Subscrição de unidades de participação (13.736.858) (9.639.953)Juros e custos similares pagos - -Venda de títulos com acordo de recompra - -Taxas de bolsa suportadas (1.077) -Taxas de corretagem - -Outras taxas e comissões - -Outros pagamentos relacionados com a carteira - (285)
Fluxo das Operações da Carteira de Títulos (6.714.200) (8.139.186)Operações a Prazo e de Divisas
RecebimentosJuros e proveitos similares recebidos - -Recebimentos em operações cambiais 767.194 -Recebimento em operações de taxa de juro - -Recebimento em operações sobre cotações - -Margem inicial em contratos de futuros - -Comissões em contratos de opções - -Outras comissões - -Outros recebimentos op. A prazo e de divisas - -
PagamentosJuros e custos similares pagos - -Pagamentos em operações cambiais (53.293) (662.790)Pagamentos em operações de taxa de juro - -Pagamento em operações sobre cotações - -Margem inicial em contratos de futuros - -Comissões em contratos de opções - -Outros pagamentos op. A prazo e de divisas - -
Fluxo das Operações a Prazo e de Divisas 713.901 (662.790)Operações de Gestão Corrente
RecebimentosCobranças de crédito vencido - -Compras com acordo de revenda - -Juros de depósitos bancários 35.812 17.014Juros de certificados de depósito - -Outros recebimentos correntes - -
PagamentosComissão de gestão (337.010) (100.632)Comissão de depósito (8.869) (12.666)Despesas com crédito vencido - -Juros devedores de depósitos bancários (4.869) (186)Compras com acordo de revenda - -Impostos e taxas (48.126) (5.415)Outros pagamentos correntes (5.286) (2.034)
Fluxo das Operações de Gestão Corrente (368.347) (103.918)Operações Eventuais
RecebimentosGanhos extraordinários - -Ganhos imputáveis a exercícios anteriores - -Recuperação de incobráveis - -Outros recebimentos de operações eventuais - 2.537
PagamentosPerdas extraordinárias - -Perdas imputáveis a exercícios anteriores - -Outros pagamentos de operações eventuais - -
Fluxo das Operações Eventuais - 2.537Saldo dos Fluxos Monetários do periodo 4.182.598 3.558.296Disponibilidades no início de periodo 1.850.211 1.040.340Disponibilidades no fim do periodo 6.032.809 4.598.636
DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS MONETÁRIOS
Periodos
Fundo de Investimento Mobiliário – Santander Carteira Alternativa
Relatório e contas referente ao semestre findo em 30 de Junho de 2006 18
VI - ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 30 DE JUNHO DE 2006
Fundo de Investimento Mobiliário – Santander Carteira Alternativa
Relatório e contas referente ao semestre findo em 30 de Junho de 2006 19
VI - ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 30 DE JUNHO DE 2006
Nota 1 – Capital do Fundo
Os movimentos ocorridos no capital do Fundo durante o primeiro semestre de 2006 apresentam o
seguinte detalhe:
Descrição 19.12.05 Subscr. Resgates Dist.Res Outros Res.Per 19.06.06Valor base 37 381 854 9 894 222 ( 91 281) 47 184 794Diferença p/Valor Base 787 998 951 492 ( 6 937) 1 732 553Resultados distribuídos - -Resultados acumulados 165 898 1 078 550 1 244 448
Resultados do período 1 078 550 ( 1 078 550) 2 255 061 2 255 061
SOMA 39 414 300 10 845 714 ( 98 218) - - 2 255 061 52 416 856
Nº de Unidades participação 7 476 371 1 978 844 ( 18 256) 9 436 959Valor Unidade participação 5,2718 5,4808 5,3799 5,5544
O valor de cada unidade de participação e o valor líquido global do Fundo no final de cada mês do último
semestre foi o seguinte:
Exercício Valor UP VLGFAno 2006 19-06-06 5,5544 52 416 856,50
19-05-06 5,6231 51 155 661,3019-04-06 5,5416 46 308 737,8019-03-06 5,4675 45 583 188,4019-02-06 5,4390 42 641 926,8019-01-06 5,3458 41 509 811,90
Segundo o Regulamento do Fundo, o valor da Unidade de Participação é calculado mensalmente no dia
19 (ou dia útil seguinte) de cada mês.
Nota 2 – Transacções de Valores Mobiliários no Período
Nota não aplicável para efeitos de elaboração de Relatório e Contas semestral.
Nota 3 – Carteira de Títulos
Em 30 de Junho de 2006 esta rubrica tinha a seguinte decomposição:
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Relatório e contas referente ao semestre findo em 30 de Junho de 2006 20
Descrição dos títulosPreço de aquisição
Mais valias
Menos valias
Valor da carteira
Juros corridos
SOMA
3. UNIDADES DE PARTICIPAÇÃOUnidades de participação
OIC domiciliados Estado membro UEAMARANTH INTERNATIONAL LIMITED - 794.218 343.302 - 1.137.520 - 1.137.520BREVAN HOWARD FUND LIMITED 885.000 183.555 1.068.555 - 1.068.555BREVAN HOWARD FUND LIMITED CL B 683.905 - (198) 683.707 - 683.707CRABEL FUND LTD - CLASS A S XVII 238.265 7.012 - 245.278 - 245.278CRABEL FUND LTD - CLASS A SERIE 158.844 30.689 - 189.532 - 189.532DE SHAW OCULUS INTERNATIONAL FUN 1.209.375 395.292 1.604.667 - 1.604.667DRAWBRIDGE GLOBAL F,LTD CLASS D 1.793.126 385.422 - 2.178.547 - 2.178.547OPTIMAL EUROPEAN OPPORT - CLASS 2.050.000 214.174 - 2.264.174 - 2.264.174OPTIMAL GLOBAL TRADING - CLASS A 605.000 74.978 - 679.978 - 679.978OPTIMAL JAPAN OPPORT, - CLASS A 910.000 30.863 - 940.863 - 940.863OPTIMAL STRATEGIC US EQUITY CLAS 690.000 177.887 - 867.887 - 867.887OPTIMAL US OPPORTUNITIES - CLASS 690.000 96.836 - 786.836 - 786.836OZ OVERSEAS FUND II LTD - CLASS 953.062 152.578 - 1.105.640 - 1.105.640SIGNATURE ADVISORS SERIES 1 LIMI 1.469.303 306.770 - 1.776.074 - 1.776.074VEGA SELECT OPPORTUNITIES LTD-A 470.569 - (32.000) 438.569 - 438.569
13.600.667 2.399.357 (32.198) 15.967.826 - 15.967.826OIC domiciliados E. não membro UEADELPHI EUROPE SMALL CAP 967.471 237.316 - 1.204.787 - 1.204.787ALLBLUE LTD 397.109 4.547 - 401.656 - 401.656ARGONAUT G, MACRO FUND LTD SERIE 317.687 - (9.785) 307.902 - 307.902ARGONAUT GLOBAL MACRO FUND LTD O 953.062 2954,49 - 956.016 - 956.016BLACK RIVER GLOBAL MULTI STRATEG 2.064.967 166552,28 - 2.231.519 - 2.231.519BLUECREST CAPITAL INTL LTD CL F 477.697 61872,79 - 539.570 - 539.570BLUECREST CAPITAL INTL LTD CL F 499.265 33.780 - 533.046 - 533.046CRABEL FUND LTD - CLASS A S XLVI 317.687 70.584 - 388.271 - 388.271DE SHAW COMPOSITE FUND 2.349.435 125.437 - 2.474.872 - 2.474.872DIAMONDBACK OFFSHORE CLASS A SER 1.270.749 105.439 1.376.188 - 1.376.188EAGLE MATRIX FUND CL ERA 714.796 45.170 759.966 - 759.966GLENVIEW CAPITAL PARTNERS CYM LT 794.218 4.906 - 799.124 - 799.124GLENVIEW LITTLE ARBOR 1.286.633 46.794 - 1.333.428 - 1.333.428HBK OFFSHORE FUND LTD 1.826.702 214.772 2.041.474 - 2.041.474HIGHBRIDGE CAPITAL CLASS A 595.664 103.116 698.779 - 698.779HIGHBRIDGE EVENT DRIVEN 1.308.716 41.516 1.350.231 - 1.350.231HIGHSIDE OFFSHORE LTD CLASS A1 S 1.207.212 60.194 1.267.406 - 1.267.406HIGHSIDE OFFSHORE LTD CLASS A1 S 238.265 - (26) 238.240 - 238.240III FUND LTD 1.106.365 121.660 - 1.228.025 - 1.228.025KNOLL CAPITAL FUND II 142 25 167 - 167MARSHALL WACE EUR TOPS LTD CLASS 1.000.000 278.977 1.278.977 - 1.278.977MILLENNIUM INTERNATIONAL CLASSP 1.588.436 188.684 1.777.120 - 1.777.120MILLENNIUM INTERNATIONAL CLASSP 317.687 25.015 342.703 - 342.703PHINITY OFFSHORE FUND CLASS B 397.109 1.630 398.739 - 398.739PRISM OFFSHORE FUND LTD,CLASS E 238.265 14.293 - 252.558 - 252.558PRISM OFFSHORE FUND, LTD,CL C SE 397.109 156.124 - 553.233 - 553.233PRISM OFFSHORE FUND, LTD,CL E SE 158.844 50.292 - 209.135 - 209.135RODINIA FUND LTD SERIES 01 754.507 138.904 893.412 - 893.412SHEPHERD INVESTMENTS INTL 1.906.123 - (36.657) 1.869.467 - 1.869.467THE GRADIENT EUROPE FUND CLASS B 1.000.001 782.365 - 1.782.366 - 1.782.366THE JANDAKOT FUND 1.496.961 284.119 - 1.781.081 - 1.781.081THREADNEEDLE EUROPEAN CRESCENDO 1.356.687 54.942 - 1.411.630 - 1.411.630
29.305.574 3.421.982 (46.467) 32.681.089 - 32.681.089TOTAL 42.906.241 5.821.339 (78.665) 48.648.915 - 48.648.915
O movimento ocorrido na rubrica Disponibilidades, durante o primeiro semestre de 2006 foi o seguinte:
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Contas 19.12.05 Aumentos Reduções 19.06.06Numerário - -Depósitos à ordem 1.850.211 6.032.809Depósitos a prazo e com pré-aviso - - - -Certificados de depósito - - - -Outras contas de disponibilidades - - - -TOTAL 1.850.211 - - 6.032.809
Nota 4 – Princípios contabilísticos e critérios valorimétricos
As demonstrações financeiras do Fundo Especial de Investimento – Santander Carteira Alternativa foram
preparadas de acordo com o definido pelo Decreto-Lei nº 252/2003 de 17 de Outubro e pelas Normas
Regulamentares emitidas pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários sobre a contabilização das
operações dos Organismos de Investimento Colectivo, tendo consequentemente em conta os seguintes
aspectos:
(a) O valor líquido do Fundo é determinado mensalmente no dia 19 (ou dia útil seguinte) conforme
estipulado pelo prospecto;
(b) O Regulamento da CMVM nº 16/2003 estabelece que o Capital do Fundo compreende:
(i) o valor-base das Unidades de Participação e as diferenças para esse valor-base nas
operações de subscrições e resgate
(ii) as mais e menos valias, latentes e realizadas, sobre as operações financeiras, as diferenças
de câmbio, os gastos com a negociação dos títulos, as comissões e outros custos e
proveitos relacionados com o Fundoi, ou seja, todos os montantes de que resulta o
apuramento de resultados do Fundo
(c) A determinação do valor de cada Unidade de Participação efectua-se pela divisão entre o Capital
do Fundo e o número de Unidades de Participação em circulação;
(d) A política de investimento do Fundo encontra-se vocacionada para o investimento em Hedge
Funds e Fundos de Hedge Funds, geridos por outras entidades gestoras, que se diferenciam pelo
estilo de gestão que adoptam e pelo nível de risco que assumem. As carteiras destes Fundos
poderão ser constituídas por acções, obrigações, obrigações convertíveis, unidades de
participação de fundos, opções, futuros, warrants, forwards cambiais, intrumentos derivados
OTC, acções preferenciais, entre outros. As operações contempladas serão realizadas até às 17
horas de 30 minutos de cada dia, sendo este o momento de referência relevante para efeitos de
valorização dos activos que integram o património do Fundo e para efeitos do cálculo do valor
da Unidade de Participação, sendo calculado mensalmente, com base no último valor divulgado
pelas respectivas sociedades gestoras das unidades de participação dos fundos integrantes
(considerando que os fundos em que o Fundo investe também divulgam, em regra,
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mensalmente o valor das respectivas unidades de participação, tal poderá implicar um
desfasamento não superior a 20 dias.
(e) Para outros activos em carteira, a valorização resulta da aplicação das regras definidas pelo
Regulamento n.º 3/2002 da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários e que são os
seguintes:
Para valores mobiliários cotados:
(i) Preços praticados no mercado onde se encontram admitidos à negociação, desde que transaccionados
nos últimos 30 dias que antecedem a respectiva valorização;
(ii) estando admitidos à negociação em mais de uma Bolsa de Valores, o montante a usar na valorização
deverá ser o do mercado que apresenta maior liquidez, frequência e regularidade de transacções;
(iii) a Sociedade Gestora deve definir quais os critérios adoptados para a valorização dos activos cotados,
entre as possibilidades que se seguem:
• cotação ou preço médio ponderados do período imediatamente anterior ao momento de
referência;
• última cotação ou preço verificado no momento de referência;
• cotação de fecho ou preço de referência divulgado pela Entidade Gestora do mercado onde
os valores se encontram admitidos à negociação
(iv) excepcionalmente poderão ser adoptados outros critérios valorimétricos mas sujeito a comunicação à
CMVM
Para valores mobiliários não cotados:
(i) O critério de valorização dos activos é fixado pela Sociedade Gestora, tendo em conta toda a
informação relevante disponível sobre o emitente e o seu presumível valor de realização, devendo para
tal, adoptar critérios que tenham por base o valor das ofertas de compra, difundidas através de meios
de informação especializados;
(ii) Na falta das informações referidas no ponto anterior, deverá a Sociedade Gestora recorrer a modelos
de avaliação universalmente aceites e utilizados, baseados na análise fundamental e assentes na
metodologia dos fluxos de caixa descontados;
(iii) Tratando-se de valores em processo de admissão à cotação, poderão ser adoptados critérios que
tenham por base a valorização de valores mobiliários da mesma espécie, emitidos pela mesma entidade
e admitidos à cotação, tendo em conta as características de fungibilidade e liquidez entre as emissões.
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Para outros valores representativos de dívida, emitidos por prazos inferiores a um ano, na falta de preços
de mercado, a Entidade Gestora deve proceder à valorização com base no reconhecimento diário do juro
inerente à operação.
Para valores de instrumentos derivados:
(i) deverão ser tidos em conta os preços apurados no mercado em que estes instrumentos são negociados;
(ii) no caso de instrumentos não cotados, deverão ser registados ao justo valor, levando em conta o valor
das ofertas de compra e venda difundidas.
Nota 5 – Componentes do Resultado do Fundo
Nota não aplicável para efeitos de elaboração de Relatório e Contas semestral.
Nota 6 – Dívidas de Cobrança Duvidosa
Nota não aplicável para efeitos de elaboração de Relatório e Contas semestral.
Nota 7 – Provisões
Nota não aplicável para efeitos de elaboração de Relatório e Contas semestral.
Nota 8 – Dívidas a Terceiros cobertas por garantias
Nota não aplicável para efeitos de elaboração de Relatório e Contas semestral.
Nota 9 – Discriminação dos Impostos sobre Mais Valias e Retenções na fonte
Nota não aplicável para efeitos de elaboração de Relatório e Contas semestral.
Nota 10 – Responsabilidades
À data de 30 de Junho de 2006 o Fundo não tinha responsabilidades com e de terceiros.
Nota 11 – Exposição ao Risco Cambial
Em 30 de Junho de 2006, o Fundo mantinha as seguintes posições cambiais abertas:
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POSIÇÃOFORWARD FUTUROS TOTAL A PRAZO
GLOBAL
USD (20 072 452) (47 581 968) - (47 581 968) - (67 654 421)Contravalor (Euro) (25 517 992) (37 580 480) - (37 580 480) - (63 098 472)
POSIÇÃO CAMBIAL
MOEDASÀ VISTA
A PRAZOOPÇÕES
Nota 12 – Exposição ao Risco de Taxa de Juro
À data de 30 de Junho de 2006 o Fundo não detinha activos com taxa de juro invariável.
Nota 13 – Cobertura do Risco Cotações
Em 30 de Junho de 2006, o Fundo apresenta a seguinte exposição ao risco cotações:
Futuros OpçõesUP´s 42 906 241 - - 42 906 241
ACÇÕES E VALORES SIMILARES
MONTANTE (EURO)
EXTRA-PATRIMONIAISSALDO
Nota 14 – Perdas Potenciais em produtos derivados
Nos termos do artigo 5º do Regulamento 21/99 o Fundo encontra-se dispensado de calcular o VaR e
portanto esta Nota não é aplicável.
Nota 15 – Custos imputados
Até 30 de Junho de 2006 foram imputados ao Fundo os seguintes custos:
Custos Valor %VLGFComissão de Gestão
Componente Fixa 436 685,85 0,92%Componente Variável 769 124,00 1,63%
Comissão de Depósito 11 491,73 0,02%Taxa de Supervisão 5 285,94 0,01%Custos de Auditoria - 0,00%Outros Custos 1 099,94 0,00%TOTAL 1 223 687,46 2,59%TAXA GLOBAL DE CUSTOS (TGC) 2,59%
Nota 16 – Derrogação dos Princípios contabilísticos dos Fundos de Investimento Mobiliário
No período findo em 30 de Junho de 2006 o Fundo não derrogou qualquer dos Princípios contabilísticos
aplicáveis aos Fundos de Investimento Mobiliário.
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Nota 17 – Comparabilidade das Demonstrações Financeiras
As Demonstrações Financeiras do semestre findo em 30 de Junho de 2006 são comparáveis com as
Demonstrações Financeiras do semestre findo em 30 de Junho de 2005.