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Planejamento de Comunicação do G2, para o projeto experimental da Ucsal. Cliente: Asa Moto CenterTRANSCRIPT
Universidade Católica do Salvador Instituto de Letras
Relatório de Pesquisa
Grupo 2 – Asa Moto Center
Este trabalho atende ao processo de avaliação, do Grupo 2 – Asa Moto Center, Projeto Experimental de 2010.2 do Curso de Comunicação Social – Publicidade e Propaganda com orientação do Professor Charles Leahy.
"Mas, o planejamento só é ético quando visa um crescimento que possa se traduzir em
melhor qualidade da vida coletiva, um cenário melhor para a vida de todos,
e só é democrático quando procura incorporar todos os envolvidos no processo de planejar."
(João Caramez)
Salvador –Ba 2010.
Universidade Católica do Salvador Instituto de Letras
Relatório de Pesquisa Grupo 2 – Asa Moto Center
Alexandrina Filha
Ana Benedito
Ana Catarina
Betânia Novaes
Fernanda Lima
Lílian Brasil
Priscila França
Thiago Peralva
Vanessa Ferreira
Viviane Muniz
Salvador, Setembro de 2010
SUMÁRIO
MACROAMBIENTE
• Ambiente Econômico
• Ambiente Demográfico
• Ambiente Natural
• Ambiente Político Legal
• Ambiente tecnológico
• Ambiente Sócio Cultural
MICROAMBIENTE
• A Empresa
• Asa Moto Center
• Sazonalidade
• Mercado
• Perfil do Consumidor
• Concorrentes
ANALISE DE PFOA
DETERMINAÇÃO DE VERBA
PLANO DE COMUNICAÇÃO
PROBLEMA DE MARKETING
PLANEJAMENTO DAS FASES
MACROAMBIENTE
Macroambiente
Ambiente Econômico
- Economia Brasileira
A expansão da economia brasileira desacelerou para 0,6% no segundo
trimestre de 2010 (abril a junho) em relação aos três primeiros meses deste
ano, segundo aponta o Indicador Serasa Experian de Atividade Econômicas
(PIB Mensal) descontadas as influências sazonais. De acordo com a Serasa
Experian, o crescimento registrado no primeiro trimestre havia sido de 2,7%.
Ainda que tenha sido registrada desaceleração no segundo trimestre, o
crescimento acumulado no primeiro semestre deste ano foi de 8,4% em relação
ao primeiro semestre do ano passado. Segundo a Serasa, essa é a maior taxa
desde os 9,5% registrados no primeiro semestre de 1995.
- Maior influência
De acordo com o levantamento, o crescimento econômico do primeiro
semestre foi impulsionado pelo setor industrial, com expansão de 13,3% sobre
o mesmo período do ano passado. O setor agropecuário também contribuiu
para o resultado, com alta de 7,5% nos seis primeiros meses de 2010. Já o
setor de serviços teve um aumento menor em relação aos outros setores, de
5,5%. Os dados consideram a oferta agregada.
O aumento dos investimentos (formação bruta de capital fixo) neste primeiro
semestre foi de 26,7% em relação ao mesmo período de 2009. As exportações
de bens e serviços registraram crescimento de 10,9% no acumulado dos seis
primeiros meses de 2010. Os dados levam em conta a demanda agregada.
O consumo das famílias, que tem o maior peso no PIB brasileiro cresceu 7,9%
nos primeiros seis meses de 2010.
Nos 12 meses encerrados em junho de 2010, o crescimento econômico atingiu
4,9%, também determinado pelo avanço de 5,3% da atividade industrial nesse
mesmo critério de comparação.
Levando em conta o documento divulgado pelo Ministério do Planejamento, o
IPCA deverá chegar a 5,20% neste ano e o IGP-DI a 8,68%. Para o PIB, a
expectativa do governo é de um crescimento de 6,5% em 2010, totalizando R$
3,524 trilhões. A taxa de câmbio média projetada é de R$ 1,80 para o final de
2010.
- BA: Economia cresce 9,5% no primeiro trimestre de 2010
A economia da Bahia cresceu 9,5% no primeiro trimestre de 2010, em relação
ao mesmo período do ano passado. O número foi divulgado pela
Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais (SEI), que calcula o
Produto Interno Bruto (PIB) do Estado.
Segundo a pesquisa, o ritmo de crescimento na Bahia supera o do Brasil e é
um dos maiores do mundo. A previsão é que o Estado feche o ano com 7,1 %
de expansão na economia.
A taxa da Bahia foi maior que a de dois estados nordestinos, que também
tiveram crescimento significativo: Pernambuco (7,8%) e Ceará (8,9%). Na
Europa, a previsão de é crescimento de 1,0%, na zona euro, e 1,3% no Reino
Unido, no Japão 1,9%.
De acordo com o relatório da SEI, os setores que mais influenciaram
positivamente o crescimento foram a Construção Civil, que alavancada pela
expansão imobiliária cresceu 15%, a Agropecuária, que incentivada por
políticas públicas de apoio a produção cresceu 14,6 %, e a Indústria, que ao
recuperar as exportações e a implantação de novos empreendimentos, cresceu
13,4%.
Os investimentos realizados pelo Governo do Estado também contribuíram
para o resultado acima da média. Obras de grande porte como hospitais,
estradas e sistemas de água e esgoto, aliadas a políticas públicas de incentivo
à produção e combate à crise foram fundamentais para o crescimento.
- Crescimento sustentável
A previsão agora é de que o estado experimente um período de crescimento
robusto e sustentável. Segundo a SEI, nos próximos quatro anos a Bahia pode
crescer, em média, 4,5% ao ano, se não houver nenhuma situação adversa no
cenário internacional.
- FGV: inflação pelo IGP-M é de 0,77% em agosto
Impulsionado pela aceleração da inflação do minério de ferro no atacado, que
saltou de 2,48% para 15,08% de julho para agosto, o Índice Geral de Preços -
Mercado (IGP-M) subiu 0,77% este mês, após avançar 0,15% em julho. A taxa
mensal ficou dentro das estimativas dos analistas do mercado financeiro, que
esperavam um resultado entre 0,60% e 0,79%, com mediana em 0,66%.
A FGV informou ainda os resultados dos três subindicadores que compõem o
IGP-M. O Índice de Preços por Atacado - Mercado (IPA-M) avançou 1,24% em
agosto, após subir 0,20% em julho. Por sua vez, o Índice de Preços ao
Consumidor - Mercado (IPC-M) apresentou queda de 0,27% em agosto, ante
taxa negativa de 0,17% no mês passado. Já o Índice Nacional do Custo da
Construção - Mercado (INCC-M) registrou taxa positiva de 0,22% em agosto,
ante alta de 0,62% em julho.
A taxa acumulada do IGP-M é muito usada no cálculo de reajustes de aluguel.
Até agosto, o indicador acumula taxas de inflação de 6,66% no ano e de 6,99%
em 12 meses.
- IPC de Salvador tem redução de 0,33% em julho
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) de Salvador teve queda de 0,33% em
julho, ante ao mês anterior. A informação foi apurada pela Superintendência de
Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia da Secretaria
Estadual do Planejamento (Seplan). Nos primeiros sete meses do ano, o índice
registra alta de 2,67%. Já no acumulado dos últimos 12 meses acréscimo de
3,43%, resultado inferior aos 12 meses anteriores, nos quais foi detectada
variação positiva de 3,69%.
Alguns dos produtos e serviços que tiveram maiores contribuições na queda do
IPC de Salvador em julho, em relação a junho foram: Aparelho de som (-
5,07%) e Gasolina (-0,36%). Em contrapartida, os produtos cujos preços
pressionaram o IPC de Salvador foram: Automóvel novo (0,90%), Passagem
de ônibus interestadual (2,25%) e Refeição a peso (0,86%).
A economista da SEI, Daiane Cerqueira, observa que, no período, dos 375
produtos e serviços analisados para a composição do IPC, 150 registraram
quedas nos preços, 97 não tiveram alteração e 128 registraram acréscimos.
No acumulado dos primeiros sete meses do ano, o grupo despesas pessoais
foi o que registrou maior alta, dentre os componentes do índice, com variação
positiva de 5,7% de janeiro a julho. As outras contribuições positivas, que
determinaram a alta de 2,67% do IPC nos sete primeiros meses do ano foram
habitação e encargos (4,71%), alimentos e bebidas (3,31%), transporte e
comunicação (1,83%) e saúde e cuidados pessoais (1,64%). Por outro lado,
houve queda nos preços dos grupos artigo de residência (-3,2%), e vestuário (-
1,26%).
- Empregos
O bom desempenho da economia vinha sendo sinalizado por uma série de
resultados alcançados este ano pela Bahia. De janeiro a março foram gerados
aproximadamente 30 mil novos empregos com carteira assinada, no estado. O
volume de exportações cresceu 57%, o saldo da balança comercial chegou a
US$ 500 milhões e a arrecadação de ICMS bateu recorde, com 87,9% de
crescimento e R$ 2,6 bilhões arrecadados.
Os recursos públicos que influenciam nos resultados desses índices são os
investidos em estradas (quase quatro mil quilômetros recuperados ou em
recuperação), hospitais (cinco construídos), em políticas imobiliárias e de
crescimento habitacional, além da área de saneamento, onde já foram
investidos aproximadamente R$ 2 bilhões.
- Desemprego em Salvador é o menor da série
Em junho, a taxa de desemprego de Salvador foi de 16,7%, a mais baixa para
a capital baiana em toda a série histórica, iniciada em 1998. Recife registrou a
segunda menor taxa de toda a série da pesquisa, com 17,6%. Fortaleza, com
uma série mais recente, iniciada em 2009, teve a quinta taxa de desemprego
bem mais baixa de sua história, de 10,6%.
Em Salvador, todos os setores tiveram crescimento do emprego: indústria, com
alta de 3,2%, comércio, com 4,6%, serviços, com 3,1%, e construção civil, com
0,9%. Em Recife, o destaque foi a construção civil, cujo nível de ocupação
cresceu 4,6%.
Em Fortaleza, a ocupação teve elevação de 0,8%, puxada principalmente pela
indústria, com alta de 6,8%, e comércio, com 3,3%.
Segundo o coordenador da Fundação Seade, Alexandre Loloian, Salvador tem
sido beneficiada pelos recentes investimentos da indústria de petróleo e pelo
setor automotivo que provocam impacto na taxa de desemprego. O rendimento
em Salvador historicamente sempre foi muito baixo, e hoje já está em R$ 1,1
mil.
Apesar dos dados positivos no desemprego, Recife e Salvador possuem taxas
de desemprego historicamente bem mais altas que outras capitais brasileiras.
Ambiente Demográfico
- Dados Populacionais
Existem no mundo atualmente bilhões de pessoas, mas nem sempre foi assim,
houve períodos na história da humanidade em que o número de habitantes era
muito reduzido, no ano de 400 a.C o mundo detinha uma população de
somente 250 milhões de pessoas.
Para dobrar a população mundial foram necessários cerca de 1.250 anos. No
ano de 1.850 a população mundial pela primeira vez ultrapassou a casa dos
bilhões, apresentando um número jamais alcançado, 1,2 bilhão de habitantes.
Em 1900, a população total somava 1,6 bilhão, 50 anos depois o número saltou
para 2,4 bilhões de pessoas.
Na década de 70 a população teve um considerável aumento, alcançando a
marca de 3,6 bilhões, em 1980 somavam 4,5 bilhões de pessoas e no ano
2.000 cerca de bilhões de habitantes. Diante desses dados ficam explícitas as
mudanças modestas e lentas em certos períodos e mudanças extremamente
rápidas quanto ao crescimento populacional, especialmente no século XX. A
explicação para esse fato é voltada para as imensas evoluções ocorridas na
tecnologia, que favoreceram melhorias e avanços na medicina, agricultura,
transporte, informação, sanitária entre muitas outras.
A ONU (Organização das Nações Unidas) divulgou no dia 05 de agosto de
2008 um relatório que apresentava as perspectivas de crescimento da
população mundial para o futuro. De acordo com o estudo realizado, a
população mundial, em julho de 2008, foi de 6,7 bilhões de pessoas, devendo
chegar a 7 milhões em 2010.
Outro dado de grande relevância divulgado no relatório é quanto à expectativa
de crescimento da população mundial, essa alcançará no ano de 2050 o
incrível contingente de 9,2 bilhões de habitante.
No Censo Demográfico de 2000, o Brasil registrou um total de quase 170
milhões de habitantes, com crescimento demográfico da ordem de 1,63% ao
ano em relação ao Censo de 1991.
No mesmo período, as Regiões Nordeste e Sudeste cresceram,
respectivamente, a 1,30 % a.a. e 1,61% a.a. No Nordeste, o maior crescimento
foi registrado pelo estado de Sergipe (2,01% a.a.) – o de menor população – e
o menor foi da Paraíba (0,82% a.a.). A Bahia, sendo o estado mais populoso
dessa região com mais de 13 milhões de habitantes, registrou uma taxa menor
que a média regional: 1,08% a.a. (Tabela 1).
Tabela 1 População residente por situação do domicílio Brasil, Sudeste, Nordeste e Estados da Região Norde ste, 1991-2000 Brasil/ Sudeste/
Nordeste-UF 1991 2000
Total Urbana Rural Total Urbana Rural Brasil 146.825.475 110.990.990 35.834.485 169.799.170 137.953.959 31.845.211 Região Sudeste 62.740.401 55.225.983 7.514.418 72.412.411 65.549.194 6.863.217 Região Nordeste 42.497.540 25.776.279 16.721.261 47.741.711 32.975.425 14.766.286 Maranhão 4.930.253 1.972.421 2.957.832 5.651.475 3.364.070 2.287.405 Piauí 2.582.137 1.367.184 1.214.953 2.843.278 1.788.590 1.054.688 Ceará 6.366.647 4.162.007 2.204.640 7.430.661 5.315.318 2.115.343 Rio Grande do Norte 2.415.567 1.669.267 746.300 2.776.782 2.036.673 740.109 Paraíba 3.201.114 2.052.066 1.149.048 3.443.825 2.447.212 996.613 Pernambuco 7.127.855 5.051.654 2.076.201 7.918.344 6.058.249 1.860.095 Alagoas 2.514.100 1.482.033 1.032.067 2.822.621 1.919.739 902.882 Sergipe 1.491.876 1.002.877 488.999 1.784.475 1.273.226 511.249 Bahia 11.867.991 7.016.770 4.851.221 13.070.250 8.772.348 4.297.902 Fonte: IBGE. Censo Demográfico.
O conjunto de residentes no Nordeste compunha 28,12 % do total do Brasil, em
2000, com pequena diminuição dessa participação em relação a 1991. Dentre
os estados nordestinos, em 2000, a Bahia representava 7,70% da população
brasileira – seguida, de longe, por Pernambuco (4,66%) e Ceará (4,38%) – e
27,38% da nordestina. Em ambos os casos, tanto em relação ao conjunto da
população brasileira quanto da nordestina, houve certa retração da participação
da Bahia em relação a 1991. (Tabela 2 e Tabela 3)
Tabela 2 Participação da população residente, em relação ao Brasil, por situação do domicílio Brasil, Sudeste Nordeste e Estados da Região Nordes te, 1991-2000 Brasil/Sudeste/
Nordeste-UF 1991 2000
Total Urbana Rural Total Urbana Rural Brasil 100 100 100 100 100 100 Região Sudeste 42,73 49,76 20,97 42,65 47,52 21,55 Região Nordeste 28,94 23,22 46,66 28,12 23,9 46,37 Maranhão 3,36 1,78 8,25 3,33 2,44 7,18 Piauí 1,76 1,23 3,39 1,67 1,3 3,31 Ceará 4,34 3,75 6,15 4,38 3,85 6,64 Rio Grande do Norte 1,65 1,5 2,08 1,64 1,48 2,32 Paraíba 2,18 1,85 3,21 2,03 1,77 3,13 Pernambuco 4,85 4,55 5,79 4,66 4,39 5,84 Alagoas 1,71 1,34 2,88 1,66 1,39 2,84 Sergipe 1,02 0,9 1,36 1,05 0,92 1,61 Bahia 8,08 6,32 13,54 7,7 6,36 13,5 Fonte: IBGE. Censo Demográfico.
Tabela 3 Partic ipação da população residente, em relação à Região Nordeste, por situação do domicílio Nordeste e Estados da Região Nordeste, 1991 -2000
Nordeste e Estados da
Região Nordeste
1991 2000
Total Urbana Rural Total Urbana Rural Região Nordeste 100 100 100 100 100 100 Maranhão 11,6 7,65 17,69 11,84 10,2 15,49 Piauí 6,08 5,3 7,27 5,96 5,42 7,14 Ceará 14,98 16,15 13,18 15,56 16,12 14,33 Rio Grande do Norte 5,68 6,48 4,46 5,82 6,18 5,01 Paraíba 7,53 7,96 6,87 7,21 7,42 6,75 Pernambuco 16,77 19,6 12,42 16,59 18,37 12,6 Alagoas 5,92 5,75 6,17 5,91 5,82 6,11 Sergipe 3,51 3,89 2,92 3,74 3,86 3,46 Bahia 27,93 27,22 29,01 27,38 26,6 29,11 Fonte: IBGE. Censo
Demográfico.
Nas áreas urbanas foram registradas taxas de crescimento bastante elevadas
em comparação com as da população total. O Brasil cresceu a 2,45% a.a.,
sendo que o Nordeste ultrapassou essa marca com 2,77% a.a., que é ainda
superior à do Sudeste: 1,92% a.a. O Maranhão – 4º maior contingente de
moradores urbanos – registrou a maior taxa de crescimento do período (6,11%
a.a.), dentre as áreas sob análise: Brasil, Nordeste, Sudeste e estados do
Nordeste. A Paraíba foi o estado que registrou o menor crescimento urbano
entre esses dois censos: 1,98% a.a. A Bahia registrou uma taxa de
crescimento demográfico urbano, entre 1991 e 2000, inferior a média
nordestina, mas superior à do Sudeste totalizando 8.772.348 habitantes
urbanos, no final da década de 90.
Nas áreas rurais, tanto no Brasil, quanto nas regiões Nordeste e Sudeste, bem
como em quase todos os estados nordestinos, os números absolutos de 2000
(Tabela 1), foram menores que os de 1991. Isto significou que, com exceção de
Sergipe, cuja taxa de crescimento rural, embora positiva, foi muito pequena
(apenas 0,5% a.a.), todas as demais unidades apresentaram taxas negativas
de crescimento rural no período 1991-2000.
- Expectativa de vida
Cinco anos, seis meses e 26 dias. Esse foi o aumento da expectativa de vida
do brasileiro nos últimos 16 anos, de acordo com a última pesquisa do IBGE. O
salto foi de 67 anos em 1991, para 72,57 em 2007. Outro aspecto positivo foi o
declínio da mortalidade infantil: 45,9 por mil em 1991, para 24,32 por mil em
2007.
Entre os anos de 1991 e 2007, a expectativa de vida dos homens subiu de
63,20 anos para 68,82 anos. A das mulheres foi de 70,90 para 76,44. A
diferença da expectativa de vida entre o sexo masculino e o feminino diminuiu
pouco. A diferença era de 7,70 em 1991 e foi para 7,62 em 2007.
A diferença na expectativa de vida entre homens e mulheres continua grande e
a sobre mortalidade do homem aumentou. Em 1991 era de 3,34 e foi para 4,20
em 2007. Isso significa que, entre as idades de 20 e 24 anos, a chance de um
homem morrer é quatro vezes maior que de uma mulher. A pesquisa aponta a
violência social como uma das justificativas para essa diferença.
Já a taxa de mortalidade infantil (mortos com menos de 1 ano de idade por mil
nascidos vivos) caiu de 45,19 em 1991, para 24,32 em 2007. Os números
representam uma diminuição acima de 46% em 16 anos. O Brasil tem como
meta para 2015 uma taxa próxima de 15. Os pesquisadores do IBGE indicam
que se continuar avançando desta maneira, chegará a 18,20 em 2015.
- Analfabetismo/Grupo etário
A educação no Brasil está longe de ser satisfatória. Embora os mais recentes
diagnósticos apontem índices mais positivos.
Alguns indicativos de que o sistema educacional está melhorando estão
representados nos itens a seguir:
1. Aumento da taxa de alfabetização;
2. Crescimento do índice de alunos que se matriculam nas escolas e
faculdades;
3. Aumento do número de alunos que completam o curso nos níveis
fundamental, médio e superior;
4. Criação de mais escolas de ensino fundamental, médio e superior;
5. Queda nos índices de evasão escolar;
6. Menos repetência.
A taxa de analfabetismo entre os brasileiros apresentou uma queda de dois
pontos percentuais nos últimos dois anos, passando de 9% em 2007 para 7%
em 2009. Os dados são da pesquisa Indicadora de Analfabetismo Funcional
(Inaf). O relatório aponta ainda que o alfabetismo rudimentar (pessoas que
conseguem ler textos simples e escrever números usuais) também apresentou
queda, de 25% para 21%. Já o nível básico de alfabetismo continua em
crescimento, passando de 38% em 2007 para 47% em 2009.
De acordo com a pesquisa, 54% dos brasileiros que cursaram até a 4ª série do
ensino fundamental atingiram, no máximo, o grau rudimentar de alfabetismo.
Desse total, 10% são considerados analfabetos absolutos, mesmo tendo
freqüentado a escola por quatro anos.
Dentre os que cursaram da 5ª à 8ª série do ensino fundamental, os números
são ainda mais alarmantes: somente 15% são considerados plenamente
alfabetizados, enquanto 85% estão entre o nível básico e rudimentar de
alfabetismo. Dos que cursaram alguma série ou completaram o ensino médio,
apenas 38% atingiram o nível pleno de alfabetismo.
Mesmo no ensino superior, o nível de alfabetismo pleno não se aproxima da
totalidade. Nesse estágio, somente 68% dos brasileiros tem domínio total das
habilidades de leitura e escrita e das habilidades matemáticas.
Segmentados por idade, um terço dos brasileiros de 15 a 64 anos atingem, em
2009, o nível pleno de alfabetismo. Entre 35 e 49 anos esse número cai para
23% e entre 54 e 64 anos, ele é ainda menor: 10%.
- Analfabetismo na Bahia
Na Bahia o percentual de pessoas não-alfabetizadas vem decrescendo no
decorrer das últimas décadas: em 1950, 68,3% dos baianos de 10 anos ou
mais de idade não sabiam ler ou escrever; 20 anos depois, em 1970, pouco
mais da metade da população (51,8%) dessa mesma faixa etária permanecia
analfabeta. Essa tendência declinante manteve-se na década seguinte (44,0%
em 1980) e ganhou maior vigor na década de 1990. Como pode ser analisado
na (Tabela 1.1), em 1991 a taxa de analfabetismo no estado passou a ser de
35,2% e, no ano 2000, caiu para 21,6%.
Ambiente Natural
- Biomassa
Fonte de energia limpa (não poluente) e renovável, disponível em grande
abundância e derivada de materiais orgânicos. Todos os organismos existentes
capazes de realizar fotossíntese – ou derivados destes – podem ser utilizados
como biomassa. Como exemplos de fontes de biomassa, que podem se
encaixar nessa definição cita- se a cana-de-açúcar, restos de madeira, estrume
de gado, óleo vegetal ou até mesmo o lixo urbano.
Vantagens da biomassa em relação aos combustíveis fósseis, na produção de
energia
• Fonte de energia limpa e renovável;
• Causa menor corrosão de equipamentos;
• Os resíduos emitidos pela sua queima não interferem no efeito estufa.
• Reduz a dependência de petróleo por parte de países subdesenvolvidos,
servindo também, dessa forma, como descentralizadora de poder;
• Diminui o lixo industrial.
• Baixo custo de implantação e manutenção.
Tabela 1.1 População residente de 10 anos ou mais de idade, al fabetizada e não alfabetizada, e taxa de analfabetismo, segundo a situação do domicílio Bahia, 1991 -2000
População e alfabetização
1991 2000 Total Urbana Rural Total Urbana Rural
Total 8.775.900 5.324.833 3.451.067 10.385.720 7.079.362 3.306.358 Alfabetizada 5.683.847 4.151.105 1.532.742 8.138.193 6.032.831 2.105.362 Não Alfabetizada 3.092.053 1.173.728 1.918.325 2.247.527 1.046.531 1.200.996
Taxa de Analfabetismo (%) 35,2 22 55,6 21,6 14,8 36,3 Fonte: IBGE. Censo Demográfico.
- Biocombustíveis
Os biocombustíveis são fontes de energias renováveis, derivados de produtos
agrícolas como a cana-de-açúcar, plantas oleaginosas, biomassa florestal e
outras fontes de matéria orgânica. Em alguns casos, os biocombustíveis
podem ser usados tanto isoladamente, como adicionados aos combustíveis
convencionais. Como exemplos, podemos citar o biodiesel, o etanol, o metanol,
o metano e o carvão vegetal.
- Biodiesel e Etanol
O biodiesel é um combustível biodegradável alternativo ao diesel de petróleo,
criado a partir de fontes renováveis de energia, livre de enxofre em sua
composição. Pode ser utilizado em motores diesel sem a necessidade de
qualquer tipo de adaptação (caso o biodiesel esteja de acordo com as normas
de qualidade da Agência Nacional do Petróleo - ANP), sem perda de
desempenho e contribui para o aumento da vida útil do motor (pelo fato de ser
um lubrificante melhor que o diesel de petróleo). Originado de matérias-primas
renováveis (basicamente álcool e óleo vegetal ou gordura animal) e possuir
queima limpa, a combustão do biodiesel gera menos poluentes do quê a
combustão do diesel de petróleo.
Extremamente miscível, mesmo não contendo petróleo, pode ser misturado ao
diesel convencional em qualquer proporção, sem que isso gere qualquer tipo
de prejuízo ou perda de desempenho ao motor. Quando temos uma mistura de
2% de biodiesel e 98% de diesel, esta recebe o nome de B2. Uma mistura com
5% de biodiesel e o resto de diesel de petróleo é chamada de B5, e assim por
diante. Quando temos apenas biodiesel, atribuímos o nome de B100. As
misturas entre 2% e 20% são as mais utilizadas no mercado mundial.
As altas emissões de monóxido de carbono (CO), óxidos de nitrogênio (NOX) e
dióxido de enxofre (SO2) são apontadas como principais causadoras das
chuvas ácidas, extremamente prejudiciais às florestas, lavouras e animais.
Além disso, esses combustíveis fósseis possuem uma taxa de emissão de CO2
muito alta, fator diretamente relacionado com o problema do efeito estufa e
suas conseqüências (aumento da temperatura global, liquefação das calotas
polares, desequilíbrio ecológico).Apesar de também haver emissão de CO2 (e
nenhum outro resíduo nocivo ao meio-ambiente), estudos apontam índices de
emissão de CO2 até 80% menores em relação ao diesel de petróleo. Devido a
essa característica, ele se torna uma opção não agressiva ao meio-ambiente.
O que faz do biodiesel um combustível renovável é o fato de que todo o CO2,
emitido na queima no motor, consegue ser capturado pelas plantas e utilizado
por estas durante o seu crescimento e existência. Estas mesmas plantas serão
utilizadas mais tarde como fonte para a produção de novos biocombustíveis,
por esse motivo, chamados de energias renováveis.
No contexto mundial, os biocombustíveis deverão suprir uma importante parte
da demanda mundial num futuro próximo, motivada principalmente por
considerações de ordem ambiental, pela elevação dos preços do petróleo no
mercado internacional e pela incerteza na oferta de combustíveis fósseis no
médio e longo prazo.Por essas razões, a demanda por etanol no mercado
internacional tem sido crescente nos últimos anos. O Brasil, além de maior
produtor e consumidor de etanol, é também o maior exportador no cenário
global. Até meados de 2002 as exportações brasileiras de álcool eram
insignificantes, mas com o crescimento da demanda por esse biocombustível
no mercado internacional, o volume exportado cresceu de 565 milhões de litros
em 2003, para 2,1 bilhões de litros no período de janeiro a novembro de 2005.
O etanol é, numa definição simples, um álcool incolor, volátil, inflamável e
totalmente solúvel em água, derivado da cana-de-açúcar, do milho, da uva, da
beterraba ou de outros cereais, produzido através da fermentação da sacarose.
Comercialmente, é conhecido como álcool etílico, e sua fórmula molecular
C2H5OH ou C5H6O.Contém aproximadamente 35% de oxigênio em sua
composição e possui combustão limpa, ou seja, sua queima resulta somente
em calor, sem presença de fuligem. Devido a isso, a emissão de CO2 na
queima é baixíssima.
- Poluição
Tendo em vista complementar o controle do Proconve (Programa de Controle
da Poluição do Ar por Veículos Automotores) e contribuir para a redução da
poluição do ar oriunda de fontes móveis no Brasil, foi criado, em 2002, o
Programa de Controle da Poluição do Ar por Motociclos e Veículos Similares -
Promot.
O Promot estabeleceu limites de emissão para gases poluentes provenientes
de motocicletas novas e previu exigências quanto à durabilidade de emissões,
controle da qualidade da produção, critérios para a implantação de programas
de inspeção e manutenção periódica e fiscalização em campo.
A primeira fase (M-1) teve início em 2003, e, em 2005, começou a segunda
fase (M-2), as quais estabeleceram os limites para emissões de gases
poluentes por ciclomotores (veículos de duas rodas e seus similares, providos
de um motor de combustão interna, cuja cilindrada não exceda a cinqüenta
centímetros cúbicos e cuja velocidade máxima de fabricação não exceda a
cinqüenta quilômetros por hora), motociclos (veículos dotados de motor de
combustão interna com cilindrada superior a cinqüenta centímetros cúbicos e
cuja velocidade máxima ultrapasse cinqüenta quilômetros por hora.) e veículos
similares novos.Uma terceira fase (M-3) em 2009.
Limites de emissão para Ciclomotores, Motociclos e Similares,
de acordo com as fases previstas pelo Promot
Além da produção de veículos menos poluentes, o Proconve, dentro de seus
objetivos, previu a implantação, pelos órgãos estaduais de controle ambiental,
de programas regionais de inspeção e manutenção dos veículos em uso .
- Pneus e seu processo de reciclagem
A construção de um pneu passa por um processo produtivo bem complexo,
que vai desde a preparação da borracha até a produção de itens para compor
o produto final,
tal processo é controlado e ocorre de acordo com especificações técnicas e
procedimentos pré-determinados. O objetivo é garantir aspectos como
segurança, uniformidade de peso e geometria, simetria, controle de compostos
de borracha, grau de vulcanização, repetibilidade do processo e
rastreabilidade, entre outros.
O processo de recuperação e regeneração dos pneus exige a separação da
borracha vulcanizada de outros componentes (como metais e tecidos, por
Veículos Fase Cilindradas
CO HC + NOx HC NOx COc
(g/km) (g/km) (g/km) (g/km) (% vol)
Ciclomotores
Fase 1 -
2003 - 6 3 - - - Fase 2 -
2005 - 1 1,2 - - - Fase
1 - 2003
<= 250 cc
13
-
3 0,3
6,00%
Motociclos > 250 cc - 4,50% e Similares Fase
2 - 2005
< 150 cc
5,5
- 1,2
0,3
-
>= 150 cc - 1 - Fase
3 - 2009
< 150 cc
2
- 0,8
0,15
-
>= 150 cc - 0,2 -
exemplo). Os pneus são cortados em lascas e purificados por um sistema de
peneiras. As lascas são moídas e depois submetidas à digestão em vapor
d'água e produtos químicos, como álcalis e óleos minerais, para desvulcanizá-
las. O produto obtido pode ser então refinado em moinhos até a obtenção de
uma manta uniforme ou extrudado para a obtenção de grânulos de borracha.
Este material tem várias utilidades: cobrir áreas de lazer e quadras esportivas,
fabricar tapetes para automóveis; passadeiras; saltos e solados de sapatos;
colas e adesivos; câmaras de ar; rodos domésticos; tiras para indústrias de
estofados; buchas para eixos de caminhões e ônibus.
É importante salientar que é proibida a importação de pneus usados no
mercado brasileiro.
- Impacto ambiental do transporte de pessoas
• Aumento de gás carbônico na atmosfera.
• Geração de poluentes.
• Impacto da produção da fonte de energia.
• Impacto da fabricação do veículo.
• Impacto das vias de circulação.
Ambiente Político Legal
As motocicletas fazem parte do cotidiano da população em geral e, devido ao
crescente consumo deste produto, principalmente para a atividade antes não
regulamentada de moto taxista e motoboy, e que surgem novas leis em torno
deste tema, para que se possa legitimar o uso deste bem no que diz respeito a
segurança e bem estar da sociedade.
No Brasil, com o objetivo também de estimular a economia, está tramitando no
Senado um projeto de lei que pretende acabar com o Imposto Sobre Produtos
Industrializados (IPI) de motos para os motoboys e moto taxistas. O Projeto de
Lei 1608/10, do senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA), será ainda avaliado pela
Comissão de Assuntos Econômicos, e se aprovado, poderá reduzir em até
30% os preços das motos entre 51 e 125 cilindradas compradas por esses
profissionais.
De acordo com as novas regras, as motos deverão ser registradas como
veículo de aluguel e precisarão estar equipadas com os itens de segurança
exigidos pela legislação. Para quem não é motoboy ou moto taxista, a compra
de motos com isenção do IPI não poderá ser feita antes de três anos da data
de aquisição do veículo.
Segundo o senador Flexa Ribeiro, autor do projeto, a isenção do imposto é
uma maneira de beneficiar igualmente motoboys e taxistas, já que esta última
categoria já possui benefícios na compra de veículos.
- Contran regulamenta dispositivos de segurança para moto frete e moto táxi
Foi publicada a Resolução 356 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran)
que estabelece requisitos de segurança para o transporte remunerado de
passageiros e de cargas em motocicleta e motoneta. A norma do Contran
regulamenta a Lei 12.009, que trata do exercício das atividades de moto táxi e
moto frete.
Segundo a Lei 12.009, para exercer a atividade o profissional deverá registrar
o veículo na categoria aluguel junto ao Departamento Estadual de Trânsito
(Detran). Para efetuar o registro os veículos deverão estar dotados de
equipamento de proteção para pernas e motor, aparador de linha e dispositivo
de fixação permanente ou removível para o passageiro ou para a carga.
O registro das motocicletas ou motonetas para espécie passageiro ou carga
poderá ser alterado, no entanto, será proibido o uso do mesmo veículo para
ambas as atividades. De acordo com a Lei 12.009, os veículos utilizados para
moto frete e moto táxi deverão realizar inspeção veicular de segurança
semestralmente.
Os motociclistas profissionais e passageiros deverão utilizar capacete, com
viseira ou óculos de proteção e faixas retrorrefletivas (ver ilustração abaixo).
Além disso, o condutor deverá estar vestido com colete de segurança dotado
de dispositivos retrorrefletivos.
Para exercer a atividade o motociclista deverá ter no mínimo 21 anos, possuir
habilitação na categoria “A”, por pelo menos dois anos, e ser aprovado em
curso especializado. No caso do moto táxi, o condutor deverá atender a
exigência do art. 329 do Código de Trânsito Brasileiro, ou seja, apresentar
certidão negativa do registro de distribuição criminal relativamente aos crimes
de homicídio, roubo, estupro e corrupção de menores, junto ao órgão
responsável pela concessão ou autorização do serviço.
Quem descumprir o estabelecido na Resolução 356 estará sujeito às
penalidades e medidas administrativas previstas nos seguintes artigos do
Código de Trânsito Brasileiro: art. 230, V, IX, X e XII; art. 231, IV, V, VIII, X;
art. 232; e art. 244, I, II, VIII e IX. Os motociclistas profissionais terão até 04
de agosto de 2011 para se adequarem às normas da Resolução 356 do
Contran e aos demais requisitos da Lei 12.009.
- Transporte de cargas por profissionais e particulares
As motocicletas e motonetas destinadas ao transporte de mercadorias
deverão estar dotadas de dispositivos para a acomodação da carga, podendo
ser do tipo fechado (baú) ou aberto (grelha), alforjes, bolsas ou caixas
laterais, desde que atendidas às dimensões máximas fixadas pelo Contran e
as especificações do fabricante do veículo.
O equipamento do tipo fechado (baú) deve conter faixas retrorrefletivas de
maneira a favorecer a visualização do veículo. Não é permitido o transporte
de combustíveis inflamáveis ou tóxicos e de galões, com exceção de botijões
de gás com capacidade máxima de 13 kg e de galões contendo água mineral,
com capacidade máxima de 20 litros, desde que com auxílio de sidecar.
O transporte de carga em sidecar ou semi-reboques deverá obedecer aos
limites estabelecidos pelos fabricantes ou importadores dos veículos
homologados pelo Denatran, não podendo a altura da carga exceder o limite
superior do assento da motocicleta em mais de 40 (quarenta) cm. Não é
permitido o uso simultâneo de sidecar e semi-reboques.
Ambiente Tecnológico
Em termos de desenvolvimento tecnológico, a motocicleta passou por muitas
transformações desde o seu surgimento. Iniciando com motor a vapor,
passando pelo advento do motor a gasolina, tecnologia que possibilitiou
fabricação de motocicletas em escala industrial, instalando de 1 a 5 cilindros,
de dois a quatro tempos, além de aprimoramento das suspensões, que
tornaram o meio de transporte mais confortável e seguro. Como comparação,
seriam necessários mais de 260 motores iguais ao da primeira motocicleta para
se obter uma potência equivalente a uma moto moderna de mil cilindradas.
Após a Segunda Grande Guerra, observou-se a invasão progressiva das
máquinas japonesas no mercado mundial. Fabricando motos com alta
tecnologia, design moderno, motor potente e leve, confortáveis e baratas, o
Japão causou o fechamento de fábricas no mundo inteiro, tendência que se
dissipou pelos outros países fabricantes.
No Paraná, as pesquisas com biodisel e motor eletrico também buscam
sustentabilidade ambiental por meio da diminuição da emissão de poluentes
atmosféricos, através do Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar) e do
Instituto de Tecnologia para o Desenvolvimento (Lactec).
O Tecpar avança nas pesquisas com biocombustíveis – alternativas menos
poluentes que têm como base matérias-primas presentes na natureza – e na
disseminação de informações técnicas sobre biodiesel. Esse trabalho, – cuja
contribuição do Lactec se dá por meio da realização de ensaios de emissões
conforme a NBR 15.634 em motor 4 cilindros a diesel, utilizando diversas
misturas de diesel com biodiesel (B2, B5, B20, B50 e B100) e diversos tipos de
biodiesel oriundos de várias oleaginosas – está inserido no Programa Nacional
de Produção e Uso do Biodiesel.
Por sua vez, o Lactec tem importante participação em outro projeto de energia
veicular: o do carro elétrico, coordenado pela Itaipu Binacional e que tem
parceiras como a Copel, Eletrobrás, CPFL e outras concessionárias de energia.
O controle de qualidade do biodiesel de soja fornecido pela BS Bios Energia
Renovável para utilização nos veículos da Scania e Volvo que fazem a
chamada linha verde da cidade de Curitiba; a busca por alternativas de uso da
glicerina; e o projeto de utilização do óleo do amendoim, desenvolvido em
parceria com a Embrapa da Paraíba, são algumas das ações do Cerbio /
Tecpar.
Para a realização dos ensaios físico-químicos necessários para as pesquisas
foi construída na sede do instituto, na Cidade Industrial de Curitiba, uma planta-
piloto semi-industrial de biodiesel. “A planta é flexível, pode usar tanto metanol
quanto etanol e, futuramente, poderá também utilizar, na produção de
biodiesel, diferentes tipos de óleos, e o mais importante é que, para o seu
funcionamento, a energia e o calor utilizados são provenientes de seu próprio
trabalho”, destaca Luiz Fernando de Oliveira Ribas, diretor-presidente do
Tecpar.
O Tecpar participa também do Programa Trator Solidário do governo estadual,
no qual técnicos do instituto realizam, desde 2008, testes com óleo vegetal e
diesel em dois tratores cedidos pela Case New Holland. As pesquisas, que têm
como principal objetivo verificar o funcionamento das máquinas com
combustíveis alternativos desenvolvidos com matérias-primas que estejam ao
alcance dos agricultores, estão sendo realizadas em tratores semelhantes aos
do programa, que já entregou mais de quatro mil tratores a agricultores
familiares do Paraná desde seu lançamento, em 2007.
No final de maio, o diretor superintendente do Lactec, Newton Pohl Ribas, e o
pesquisador Patrício Impinnisi participaram, a convite do ministro da Fazenda,
Guido Mantega, de reunião em Brasília para tratar sobre o veículo elétrico. Nos
próximos dias, será lançado um programa do governo federal para apoio à
produção de veículos elétricos no Brasil. Isso se dará através de incentivos
fiscais e financeiros e também por meio de apoio a Centros Especialistas de
P&D e Inovação do Veículo Elétrico. O mercado brasileiro é sólido, possui 19
montadoras de automóveis, hoje é o 4º maior consumidor e 5º maior produtor
de veículos do mundo.
O Lactec estuda o funcionamento das baterias, acessórios elétricos, eletrônicos
e mecânicos do veículo e a autonomia das células de armazenamento de
eletricidade dos carros, além de atuar no desenvolvimento de eletro postos. O
Lactec também coordena a Rede de Tecnologias para Veículos Elétricos do
Sistema Brasileiro de Tecnologia, programa do governo federal que incentiva o
desenvolvimento de inovações tecnológicas em diversos setores da economia.
“O Lactec atua em uma área de inovação tecnológica estratégica para o
sucesso deste projeto, que é a de baterias, uma especialidade do Instituto. O
armazenamento de energia para que o veículo possa circular é de fundamental
importância e os estudos estão avançados com resultados positivos”, diz
Newton Pohl Ribas. O Lactec também desenvolve um cartão pré-pago para
abastecimento nos eletro postos, baseado nos similares utilizados para
pagamento de energia e gás.
Em sintonia com a comoção pelos veículos não poluentes, o Rio de Janeiro,
instala no ano de 2010 a tecnologia de veículos movidos a energia elétrica. É o
primeiro investimento do estado beneficiado pelo recém-criado decreto que
prevê a concessão de incentivos para veículos elétricos.
O presidente da empresa anunciou um primeiro investimento na fabricação de
sete modelos. Serão dois modelos de bicicletas, dois de scooters, uma scooter
maior para levar mais de uma pessoa, outra scooter intermediária e uma moto
elétrica de alto desempenho. A moto será oferecida como alternativa para
empresas de entrega.
Esta tecnologia é pioneira no setor de duas rodas no Brasil e a fábrica vai
gerar, no primeiro momento, 150 empregos diretos. Apesar do custo final da
produção da unidade sair mais alto no país, a empresa afirma que irá subsidiar
os preços para que tenham o mesmo valor que o similar movido à combustão.
Há ainda a possibilidade de adaptar o veícula, já que ele segue as mesmas
normas de licenciamento dos convencionais, mas a autonomia é um problema.
Uma bateria de lítio com carga completa pode garantir até 60 quilômetros e
para recarrega-la, é necessário ligar numa tomada comum por, pelo menos,
seis horas. Há negociação com postos de gasolina para implantar máquinas de
recarga, ao lado das tradicionais bombas de combustível que efetuariam a
carrega num intervalo entre 45 minutos e uma hora.
Divulgada na revista Scientific American, a notícia de lançamento da primeira
moto voadora está mais próxima. A Switchblade tem três rodas, cabine
climatizada e asas retráteis para andar no solo. A idéia de criar um veículo
pessoal que tanto pode andar no solo como voar no céu. A empresa Samson
Motorworks, da Califórnia, nos Estados Unidos, anunciou que pretende lançar
até o começo de 2011 essa novidade.
A Samson escolheu um modelo de três rodas para que a Switchblade
atendesse às exigências de uma moto e se livrasse de algumas normas para
carros, como a inclusão de pára-choques, que tornam o veículo mais pesado e
reduzem a aerodinâmica.
A moto voadora tem alguns recursos de um carro – os ocupantes sentam lado
a lado em uma cabine climatizada, por exemplo – mas o longo nariz e as asas
estão mais para um foguete do que para um sedan moderno.
Quando não conseguiram se livrar dos obstáculos das regulamentações, os
engenheiros da Samson encararam o desafio instalando espelhos retrovisores
que são recolhidos durante o vôo e asas que se abrem e entram para baixo da
carroceria quando o veículo anda em terra firme.
Ambiente Sócio Cultural.
No inicio do século XX o Brasil importava vários modelos de motocicleta
européias e algumas americanas. Cerca de 19 marcas já rodavam o país no
final da década de 10 entre elas Indian, Harley-Davidson e Henderson. A
grande diversidade de modelos de motos provocou o aparecimento de diversos
clubes e competições.
No final da década de 30 algumas máquinas japonesas entram no mercado
nacional, sendo a primeira da marca Asahi. A importação de motos foram
suspensas na época das grandes guerras mundiais voltando com total força
logo após o final do conflito, já que mais marcas chegaram ao Brasil.
Em 1951 o país tem sua primeira motocicleta fabricada em solo nacional, a
Monark e logo após mais maquinas com motores mais potentes. Em São Paulo
nesta época aparecem as motonetas, lambretas, enquanto no Rio de Janeiro
começam a fabricar a Iso de motor italiano.
A indústria de motocicleta praticamente paralisou na década de 60, no
finalzinho desta década, começando a década de 70 o motociclismo vem com
maior força pois o governo brasileiro autoriza a importação de motocicleta no
país. Até então a motocicleta é utilizada sem fins lucrativos, somente como
lazer e para locomoção tanto que nessa época exista uma relação equilibrada
entre os carros e as motos que geraram nesta década certo glamour na
sociedade devido ao que Hollywood tratava em seus filmes. O espírito de
aventura e liberdade tratada por eles atraiu mais admiradores para o veiculo.
Assim se seguiu por muito tempo no mercado, porém na década de 90 a
motocicleta começa a ser utilizada para fins lucrativos e os Motoboys começam
a tomar conta das grandes cidades alterando a relação que a sociedade
brasileira tinha com a motocicleta, já que com a mesma o transito começa a
entrar num momento de total conturbação. Apesar disso, o mercado aposta
cada vez mais no segmento devido à rapidez de entregas de mercadorias a
domicilio e outros.
Com o aumento desordenado de motocicletas junto aos automóveis começa a
crescer o numero de acidentes envolvendo motociclistas o que os deixam
então com uma imagem negativa perante a sociedade atual.
Existem muitos órgãos dispostos a mudar a imagem do motociclista e a
preparar o usuário de amanhã. Exemplo disso, o DENATRAN (Departamento
Nacional de Transito) promove atualmente um Premio de Educação no
Transito. Anualmente são eleitos melhores trabalhos relacionados a educação
no transito para que setores da sociedade sejam atingidos e conscientizados,
além de exigir curso de direção defensiva, primeiros socorros, etc.
A motocicleta hoje em dia é um meio de transporte bastante utilizado devido ao
baixo consumo de combustível e por ter um preço mais acessível que a maioria
dos automóveis, porém há uma ressalva, pois algumas motos consomem mais
combustível do que alguns automóveis.
MICROAMBIENTE
MICROAMBIENTE
A EMPRESA | HONDA
"Eu vivo no presente, para construir o futuro, com a experiência do
passado"
(Soichiro Honda)
Nascido em Hamamatsu no Japão, Soichiro Honda sempre foi uma criança
bastante curiosa que desde muito cedo tinha um encantamento com carros,
motores, seus barulhos e cheiros e, principalmente, seus segredos. No inicio
do século XX o Japão se abriu para o capital e a tecnologia e aos oito anos,
Soichiro Honda construiu sua primeira bicicleta tendo a aperfeiçoado mais
tarde, aos 13 anos.
Aos 16 anos, Honda vai para Tókio trabalhar como aprendiz de uma oficina
mecânica, trabalhou na sucursal do Ateliê Técnico Art Shokai onde mais tarde
se tornou sócio. Porém em 1945 teve sua fábrica bombardeada e praticamente
toda destruída, época em que o mundo estava em guerra.
Depois de um período de estudo, ele funda a Honda Technical Research
Institute. Seu primeiro projeto foi a fabricação de um motor simples e leve que
poderia então ser instalado em qualquer bicicleta e logo produz um modelo de
motor A.
Em setembro de 1948, funda a Honda Motor Co. Ltda, e em 1949 fabrica a
primeira motoneta Honda, o modelo “Dream D. de 98 cc.
No inicio dos anos 60 para ganhar uma projeção em outros países do mundo a
Honda começa então a participar de corridas em alguns países. Ainda nos
anos 60 lança modelos de caminhão leve e carro esportivo.
Soichiro parecia nunca estar satisfeito. Sua competência, genialidade sempre a
frente dos negócios e dinamismo fizeram da Honda a maior indústria moto
ciclística do mundo.
Empreendedor fabricou carros, motos, geradores, motores de popa, máquinas
agrícolas, e muitos outros produtos, mas sempre sob sua batuta.
Em 5 de agosto de 1991, Soichiro Honda morreu, aos 84 anos, sendo eleito em
1999 como o Motociclista do Século por vários jornalistas, já que a sua história
se confunde o tempo inteiro com a história da Honda.
Um dos projetos mais audaciosos da montadora, é a Honda V4, uma moto
projetada especialmente para o futuro, pois para a Honda, este é o início de
uma nova era no mundo das motorizadas. A moto, como o próprio nome
sugere, possui um motor V4 e vem equipada com o sistema hubless. Esse
sistemas envolve as rodas fixas na própria estrutura da moto, que
supostamente contribui para uma melhor aderência ao piso diminuindo, na
travagem, a distância de arraste. Ela foi apresentada no Intermoto 2008 Moto
Show, na Alemanha e é uma das motos mais esperadas do planeta.
- Honda no Brasil
Inspirada na singularidade da cultura Honda, no Brasil foi inaugurada em 1971,
em São Paulo, juntamente com o lançamento de novos modelos de moto.
Nessa época praticamente não existia mercado de motocicleta no país. Com
isso cresceu a importação de motocicleta e ainda nos anos 70 começaram as
fabricações nacionais.
Nos anos 80 Ayrton Senna conquistou o seu primeiro titulo na equipe Mclaren
com os motores da Honda.
O mercado de motos vem crescendo bastante no Brasil, de forma que os
últimos anos mostram que o mercado é promissor, capaz de superar qualquer
crise.
Aproveitando a redução da COFINS (Contribuição para o Financiamento da
Seguridade Social), de 3% para 0%, para motocicletas até 150cc, a Honda
anunciou uma nova tabela de preços públicos sugeridos para sua linha de
motocicletas nacionais. Esses novos preços já estão vigentes desde janeiro de
2010. O objetivo dessa medida é manter o mercado brasileiro de motos
aquecido.
São mais de 35 anos de Honda no Brasil produzindo motocicletas e oferecendo
serviços de qualidade, recebendo prêmios de pesquisas como o Top Of Mind.
ASA MOTO CENTER
- História
A Asa Moto Center surgiu a partir de outra empresa, a L&M Motos. Esta atuou
no mercado durante 5 anos, tendo como ponto forte, dentre os serviços
oferecidos, a venda e a montagem de pneus. Em 2005, o empresário Francisco
Martinelly, dono do grupo Motopema, revendedores de motocicletas Honda,
marca líder com 70% do mercado, compra a empresa e funda a Asa Moto
Center.
Atualmente como uma concessionária Honda, a Asa Moto Center segue os
padrões de excelência exigidos pela marca e adota a seguinte Política de
Gestão da Honda:
• Manter sempre o sonho e o espírito jovem
• Valorizar as teorias, as idéias e o tempo
• Valorizar a comunicação
• Criar, constantemente, um fluxo de trabalho harmonioso
• Ter sempre em mente os valores da pesquisa e da perseverança
Esse pensamento está relacionado à filosofia das Três Alegrias: a da Honda e
de seus fornecedores em criar e produzir, a da concessionária em vender e a
do cliente em comprar. Por isso, a empresa empenha-se em oferecer um
pacote de soluções ― assistência técnica, garantia, peças de reposição e valor
de revenda ― como parte implícita da compra.
A criação da Asa Moto Center se deu devido à necessidade do grupo em
expandir o seu mercado consumidor, abrangendo maior parcela da população.
A concessionária se popularizou entre classes econômicas mais baixas (C e D)
na venda de motos Honda, oferecendo serviços de manutenção, promoções,
facilidade de pagamento e acessórios.
A loja com sua matriz em Salvador, na Avenida Vasco da Gama, possui uma
estrutura de 1740 m², 95 funcionários e 12 setores divididos entre: Caixa,
Consorcio, Boutique, Departamento de Vendas, Peças, Serviço, Vendas
Externas, Faturamento, Departamento de Compras, Administrativo, Recursos
Humanos e Auditoria.
Completando em 2010 cinco anos de sucesso em vendas, a concessionária
visa crescer ainda mais e ampliar o seu mercado consumidor para ultrapassar
a líder do segmento.
Através de pesquisa de campo realizada entre os meses de julho e setembro
de 2010, para os clientes da Asa Moto Center, os itens da loja que atingem o
índice de satisfação maior que 50% são: preço, atendimento, consórcio,
serviços de manutenção, localização, peças, variedade de produto, assistência
técnica e acessórios.
Em relação à organização, brindes, promoções e espaço físico, os
entrevistados avaliaram como insatisfatórios. A classificação ficou entre “ruim”
ou “regular”, indicando possíveis pontos de melhoria e intervenção na loja.
Devido ao pouco tempo de mercado, no critério de associação à marca Honda
a Asa Moto Center aparece em terceiro lugar, enquanto que as marcas
Motopema (37%) e Novotempo (33%) lideram o cenário.
Manual de Identidade Asa Moto Center
Manual de Identidade | Asa Moto Center Logomarca Asa Moto Center A logomarca da Asa Moto Center incorpora o logotipo da concessionária à
marca “asa” da Honda Motocicleta, permitindo ao cliente uma identificação
imediata a Honda e a sua divisão de motocicletas.
Existe apenas uma forma de associação da Honda Motocicletas com o logotipo
Asa Moto Center:
Associado a marca “Asa”
A logomarca não pode ser utilizada de forma distorcida. Deve obrigatoriamente
ser aplicada com precisão, observando-se sua altura, proporções,
posicionamento, margens, espaçamentos, etc.
1
Manual de Identidade | Asa Moto Center
Diagrama de proporções
Em casos especiais, quando não for possível a utilização das artes finais e
houver a necessidade de desenhar a logomarca, deve-se utilizar um diagrama,
conforme abaixo, a fim de manter rigorosamente suas proporções e o seu
design.
2
Manual de Identidade | Asa Moto Center Campo de proteção Uma das condições para a perfeita utilização dos elementos visuais é a
preservação de uma área limite de interferência em toda sua volta.
Para isso, deve ser mantida uma área de proteção proporcional às dimensões
de seu uso, onde não ocorra incidência de textos, figuras ou imagens, total ou
parcialmente.
As figuras abaixo especificam a área de proteção mínima que deve,
obrigatoriamente, ser respeitada.
A distância “a”, que delimita a área de proteção, deve ser no mínimo igual ou maior que a altura das letras.
3
Manual de Identidade | Asa Moto Center Cor padrão A cor padrão da logomarca da Asa Moto Center é o “Vermelho Honda”, que é a
única cor corporativa da Honda.
É uma cor intensa que exprime a qualidade e a alta tecnologia da Asa Moto
Center. Além disso, permite que a logomarca tenha destaque, e seja facilmente
reconhecida.
Para produzir o “Vermelho Honda” com precisão devem ser utilizadas as
amostras da cor fornecidas no final deste manual.
Utiliza-se como referência padrão “Vermelho Honda” a escala Pantone –
padrão internacional de cores, reconhecido nos mais diversos segmentos.
Para o uso da escala cromática, conhecida como quadricromia, utilizada na
confecção de impressos, são indicados os percentuais de preparação do
“Vermelho Honda”.
A tonalidade da cor varia em função das superfícies nas quais é aplicada.
Assim, deve-se verificar se o vermelho obtido após a aplicação é o “Vermelho
Honda” e fazer ajustes, caso necessário.
Cores auxiliares
Em reproduções monocromáticas (preto e branco), a logomarca Asa Moto
Center pode ser utilizada tanto no vermelho, como no branco, adotando como
critério o maior contraste possível do mesmo com o fundo.
4
Vermelho Honda
Cor pura: Pantone 186C
Quadricromia (CMYK):
100% magenta + 90% amarelo
Manual de Identidade | Asa Moto Center Variações cromáticas Sobre um fundo
Um contraste definido com o fundo deve ser considerado na utilização da
logomarca Asa Moto Center.
Quando o contraste não for possível com a cor vermelha, deve-se utilizar as
cores auxiliares, branco, de acordo com a cor do fundo.
Os exemplos ao lado ilustram alguns casos possíveis de utilização.
Logomarca vermelha em fundo escuro Logomarca
vermelha em fundo claro
Logomarca branca em fundo escuro Logomarca branca
em fundo claro
Uso em negativo
A princípio, a logomarca Honda Motocicletas deve ser utilizada no “Vermelho
Honda” e o fundo deve ser branco para realçá-la.
Entretanto, a situação inversa, conhecida como versão negativa,também pode
ser utilizada: marca e letras brancas sobre o fundo “Vermelho Honda” ou sobre
o fundo preto.
5
Manual de Identidade | Asa Moto Center Usos proibidos
A logomarca Asa Moto Center é a base de comunicação com o público.
Por esta razão, seu uso deve seguir, rigorosamente, as regras deste manual.
Variações na forma, cor, espaçamento de letras, etc., não são permitidas.
Os exemplos abaixo ilustram alguns dos usos incorretos:
Não inclinar os elementos Não comprimir a
logomarca
Não alterar o posicionamento dos elementos Não utilizar efeitos
6
Não alterar as proporções entre os elementos Não utilizar contorno nos elementos
Manual de Identidade | Asa Moto Center
Tipologia padrão A tipologia padrão para uso em toda a identificação visual Asa Moto Center é a
família de letras Helvética.
Em alguns sistemas de informática a tipologia Helvética é denominada
Switzerland. Na falta destas, pode-se também utilizar a tipologia Arial.
Nas versões Light, Medium ou Regular e Bold ou Negrito, a tipologia Helvética
deve ser utilizada conforme cada um dos itens especificados neste manual.
Não são permitidas variações na forma destas tipologias, tais como,
condensação (diminuição de sua largura), expansão (aumento de sua largura),
itálico (inclinação da letra), etc..
São utilizadas em todas as aplicações para redação de textos diversos, tais
como: formulários, endereços, nome da concessionária, etc.
Não é permitida a utilização de quaisquer outros ti pos de letra, além
destas aqui especificadas.
7
Manual de Identidade | Asa Moto Center Papel carta No formato padrão A4 (210 mm x 297 mm) o papel carta deve ser impresso
conforme o layout abaixo (escala reduzida).
Logomarca Honda Motocicletas em “Vermelho Honda” e texto em preto, corpo
7, tipologia Helvética, alinhado à esquerda, nas seguintes versões:
- razão social: Bold
- endereço: Medium
O papel sugerido para impressão é o “alta alvura” ou “sulfite” branco, 75
gramas, impresso pelo processo de off-set.
Medidas em milímetros.
8
Manual de Identidade | Asa Moto Center Cartão de visita O cartão de visita da concessionária deve ser confeccionado nas dimensões 95
mm x 55 mm e impresso conforme o layout abaixo.
Logomarca Honda Motocicletas em “Vermelho Honda” e texto em preto, na
tipologia Helvética. Corpos e alinhamentos especificados abaixo:
O cartão de visita deve ser impresso em papel branco, 180 gramas, pelo
processo de off-set.
Medidas em milímetros.
9
Manual de Identidade | Asa Moto Center Envelopes
Os envelopes sugeridos para utilização da concessionária são três, nas
seguintes medidas:
- ofício ou comercial: 229 x 114
- meio saco ou médio: 250 x 180
- saco ou grande: 320 x 220
Estas dimensões são padronizadas, uma vez que os envelopes são fornecidos
prontos, para impressão pelos próprios fabricantes.
Devem ser brancos, confeccionados conforme os layouts apresentados nesta e
na próxima página (escala reduzida).
Logomarca Honda Motocicletas em “Vermelho Honda” e texto em preto, corpo
7, tipologia Helvética, alinhado à esquerda, nas seguintes versões:
- razão social: Bold
- endereço: Medium
No rodapé frontal dos envelopes logotipo da Asa Moto Center.
10
Medidas em milímetros.
Manual de Identidade | Asa Moto Center Envelope O layout abaixo apresenta o posicionamento dos itens que compõem os
envelopes saco e meio saco.
Como são iguais, variando apenas nas medidas, as especificações
dimensionais estão codificadas com letras para verificação na tabela abaixo, de
acordo com cada modelo de envelope.
11
Manual de Identidade | Asa Moto Center Crachá de identificação
O crachá de identificação dos funcionários da concessionária é também um
importante elemento dentro da comunicação visual.
Por estar sempre em evidência, em contato com o cliente, deve ser claro de
visível. Portanto, o ideal é que seja feito de acordo com as especificações
abaixo.
São recomendadas as seguintes dimensões: 85 mm x 50 mm.
Sugere-se que seja branco com a logomarca Honda Motocicletas na cor
“Vermelho Honda” e o texto em preto.
Medidas em milímetros.
12
Manual de Identidade | Asa Moto Center Formulário Para os formulários contábeis, deve-se observar e aplicar as normas da
legislação local vigente.
A largura da logomarca Honda Motocicletas deve ser equivalente a 20% da
largura total da folha onde será aplicada. A margem superior deve ser
equivalente a altura de três iniciais “H” do logotipo Honda, conforme layout
abaixo.
Logomarca Honda Motocicletas na cor “Vermelho Honda” e os textos em preto.
Para os formulários com mais de uma via e para aqueles de uso interno, que
são fornecidos aos clientes, é possível a impressão monocromática (uma cor),
conforme especificado no capítulo anterior.
Bloco de endereço em corpo 7, na tipologia Helvética, sendo a razão social na
versão bold e o endereço na versão medium. Para os demais textos, utilizar a
mesma tipologia, variando suas versões (light, medium ou bold).
Sugere-se o papel branco para a confecção de formulários. Podem ser verticais
ou horizontais.
13
Medidas em milímetros.
Os veículos de serviço da concessionária têm sua identificação também
padronizada, já que funcionam como anúncios móveis, reforçando a identidade
da Asa Moto Center como um representante Honda.
Outro fator importante é lembrar o cliente do contínuo serviço e apoio da
concessionária. Os modelos/marcas dos veículos ficam a critério da varia.
Recomenda-se veículos na cor branca. Entretanto, para carros de outra cor
deve ser verificado o contraste adequado. Nestes casos é sugerida a utilização
da versão em negativo (logomarca branca).
Na motocicleta - baú devem ser utilizadas faces diferentes para a logomarca
Honda Motocicletas e para o logotipo da Asa Moto Center e/ou outros
elementos de identificação, a critério da mesma.
Manual de Identidade | Asa Moto Center Identificação externa Os elementos visuais de identificação externa da Asa Moto Center
desempenham um importante papel em sua comunicação visual.
Eles anunciam a presença da Honda ao público e promovem o interesse pela
empresa e seus produtos, funcionando como atrativo para clientes potenciais.
Os layouts das Asa Moto Center apresentados a seguir são apenas ilustrativos
e devem ser utilizados como referência para melhor visualização.
14
Manual de Identidade | Asa Moto Center Identificação Externa Totem O totem de identificação foi projetado para ser visto a uma distância média da
concessionária, posicionado na frente da mesma.
Existem dois modelos de totem que podem ser utilizados. Cada um deles
apresenta duas opções de tamanho, conforme especificado nos esquemas
abaixo. Deve ser utilizada a opção que apresente melhor visibilidade.
O modelo mais simples é composto pelo poste de sustentação, que deve ser
redondo, e a placa com a logomarca Honda Motocicletas.
O segundo, além de indicar a presença de uma concessionária Honda, divulga
também os serviços e o nome da mesma.
Permitidas na área destinada à concessionária, essas informações não devem
interferir com a logomarca Honda Motocicletas, prejudicando seu destaque.
Deve ser utilizada a tipologia padrão Helvética, na versão Bold, conforme
especificado anteriormente neste manual.
Nos dois modelos a logomarca Honda Motocicletas deve ser o único elemento
utilizado no topo.
Medidas em milímetros.
15
Análise do Manual
Asa Moto Center
Análise da aplicação da marca no mercado.
A Honda exige de todas as suas concessionárias autorizadas a utilização
rigorosa do manual de identidade Honda que documenta-se a seguir.
Asa Moto Center
Observa-se na aplicação da marca nas áreas internas e externas da empresa: Fachada Testeira, Totem e logomarca Honda de acordo com o manual de Identidade e
especificações na qual a empresa é obrigada a cumprir. Marca da Honda em
destaque, logotipo da empresa localizada nas laterais.
Asa Moto Center
Identificação de setores – Sinalização. A sinalização na loja nas cores vermelha (fundo), e letras brancas exatamente
como está descrito no manual da Honda.
Asa Moto Center
Totem Totem vertical, com a logomarca sinalizando o ponto de venda, exatamente
como exige o manual da Honda.
Asa Moto Center
Placa institucional Placa institucional situada no interior da loja, nas cores vermelho(fundo) e
letras brancas, não contém a logomarca da Honda, que pelas especificações
do manual, sua logomarca tem que estar em todo material que a
concessionária confeccionar.
Asa Moto Center
Fardamento
Exemplo de fardamento do setor de oficina e serviços. O logotipo da Asa Moto
Center na cor vermelha localizada no lado direito da farda e a logomarca da
Honda na esquerda e na parte de trás ambas impressas na cor vermelha.
Exemplo de fardamento do setor de serviços gerais, camisa branca com
mangas vermelhas, frente lisa e costas com logomarca da Honda e logotipo
Asa Moto Center respectivamente impressas na cor vermelha, e as mangas
com logotipo da concessionária inpresso na cor branca.
Exemplo de fardamento de vendedor, camisa social de manga curta na cor
branca, frente com a logomarca da Honda no lado esquerdo e logotipo Asa
Moto Center do lado direito, ambas bordadas na cor vermelha. Fundo com uma
faixa vermelha na altura do ombro com a logomarca Honda bordada na cor
branca. A composição é finalizada com uma calça social de cor preta.
Exemplo de fardamento de vendedora, camisa social manga curta de cor
branca, frente com a logomarca Honda do lado esquerdo e logotipo da Asa
Moto Center do lado direito, ambas bordadas na cor vermelha, gola vermelha e
costas totalmente na cor branca. Finalizando assim, com uma calça social de
cor preta.
Asa Moto Center
Crachá O crachá da Asa Moto Center, obedece de forma rigorosa o manual da Honda. Frente
Verso
Asa Moto Center
Envelopes Os envelopes da Asa Moto Center, estão de acordo com o manual da Honda, o
único detalhe que não está sendo rigorosamente seguido é a logomarca da
Honda ao lado do logotipo da Asa Moto Center, no rodapé esquerdo dos
envelopes, a qual tinha que estar apenas acima dos endereços e não colocada
duas vezes no mesmo material causando uma impressão de desorganização
por parte da empresa, além de desobedecer os padrões pré-estabelecidos.
Ofício ou comercial
Meio saco ou médio
Saco ou grande
Asa Moto Center
Cartão de visita
O cartão de visita da Asa Moto Center, não obedece aos padrões
estabelecidos pela Honda, onde apenas deveriam constar o nome e cargo do
funcionário, e abaixo o nome da concessionária autorizada e endereço, e se
fosse necessário o logotipo da empresa. O cartão atual contém informações
que não foram pré-estabelecidas, como o telefone pessoal do vendedor e os
serviços oferecidos, fugindo do padrão indicado pela Honda.
Asa Moto Center
Papel de carta
Assim como os envelopes, o papel de carta segue os padrões, mas coloca a
logomarca da Honda no rodapé de cima e no de baixo, fugindo dos padrões
pré-estabelecidos.
Asa Moto Center
Considera-se que a empresa deverá seguir com mais rigor as orientações do
manual da Honda e possuir um manual de identidade da Asa Moto Center
como indicamos a seguir;
SAZONALIDADE
Em 2010 a Bahia passou a representar o sexto lugar no Brasil com a maior
frota de motociclistas, e a terceira no mercado nacional a comprar mais motos
ficando atrás apenas de São Paulo e Minas Gerais possuindo uma fatia de
6,8%. Salvador é a primeira no estado com a maior frota no estado, essa
procura acontece pelo avanço na economia e o aumento do poder aquisitivo
das famílias são fatores que ajudaram a impulsionar as vendas. Mas, na
avaliação dos especialistas, o crescimento do crédito para as classes C e D,
além da insatisfação com o sistema público de transporte são os principais
motores do avanço do mercado de motocicletas na Bahia.
O período de maior venda na capital está entre os meses de Outubro à Abril,
quando o principal fator que impulsiona as vendas é o clima, quando a estação
é o verão ou não há chuvas a procura por motos é muito maior além de que no
final do ano devido ao décimo terceiro salário a procura também é significativa,
já nos meses de Maio à Setembro as vendas caem devido ao período chuvoso
em Salvador o qual acaba de uma certa forma espantando os clientes que
preferem esperar para obter sua motocicleta.
MERCADO
As motocicletas estão ganhando cada vez mais espaço no cenário nacional,
dos dez veículos mais vendidos cinco foram motos e dos cinco primeiros
colocados três eram motos. Além disso, a linha Honda CG 125 superou na
preferência nacional VW Gol, Fiat Palio e Mille e Chevrolet Celta e Corsa
sedã/Classic. A moto popular da marca nipônica fechou o ano com 385.926
unidades vendidas contra 303.051 do VW Gol, segundo levantamento da
Fenabrave, entidade que reúne os distribuidores de veículos.
Com a ampliação gradativa do crédito, o setor de duas rotas vai crescer cerca
de 10% em 2010. Segundo dados preliminares, mais de 1.775.000 novas
motos circularão pelas ruas, avenidas e estradas brasileiras este ano.
Top 10 Carros e Motos (2009)
Marca/Modelo Unidades
Honda CG 125 385.929
Honda CG 150 Titan 329.319
Volkswagen Gol 303.051
Fiat Palio 203.738
Honda Biz 125 169.755
Fiat Mille 168.499
Chevrolet Celta 139.420
Chevrolet Corsa sedã /Classic 138.010
Honda NXR 150 Bros 126.516
Yamaha YBR 125 Factor 121.794
Participação das Montadoras
- Situação do mercado
O aumento do crédito nos últimos seis anos se reflete em uma mudança
significativa nas modalidades de compra preferidas do consumidor brasileiro.
Segundo dados da Associação Nacional das Empresas Financeiras das
Montadoras (Anef), o financiamento direto já representa 50% das vendas de
motocicletas no País. Na seqüência, vêm o consórcio, com 30% do mercado,
no qual os juros são mais baixos, seguido das compras à vista, com 19%.
2004
23%
52%
22%3%
Financiamento Consórcio Compra à Vista Leasing
2010
50%
30%
19% 1%
Financiamento Consórcio Compra à Vista Leasing
Marca Unidades %
Honda 1.175.800 73,06%
Yamaha 194.855 12,11%
Suzuki 82.920 5,15%
Dafra 65.374 4,06%
Sundown 39.577 2,46%
Este cenário é justamente o oposto ao de seis anos atrás, quando o consórcio
dominava as modalidades de venda, com 50% do mercado, e o financiamento
mordia uma fatia de apenas 23%. Isso acontece pela necessidade de ter a
moto no ato da compra, já que no consórcio na maioria das vezes a moto
demora um pouco para ser retirada pelo cliente, pelas várias modalidades de
comercialização e restrições.
De acordo com a Abraciclo, no ano de 2009 para 2010, tanto no mercado
interno, quanto para o mercado externo, houve um crescimento no consumo de
motos Honda.
Abaixo, dois comportamentos distintos entre os anos de 2009 e 2010 do mercado
interno brasileiro de venda de motocicletas.
Em 2009, houve um aumento acentuadíssimo nas vendas de fevereiro para maio,
havendo por isso uma considerável queda no mês de agosto, estabilizando-se por
três meses e voltando a cair consideravelmente entre outubro e dezembro. Ao
passo que em 2010 as vendas crescem de fevereiro a março, mas elas
permanecem praticamente estabilizadas ate agosto.
Pode-se perceber no gráfico abaixo que no final do ano de 2009 houve uma
acentuada queda na produção das motocicletas, entretanto, inicia-se o ano de
2010 com uma produção bastante expressiva.
2009 2010
2009 2010
- Segmentação de mercado
City
Na categoria, que engloba os modelos street, supremacia da Honda. Juntas,
CG 125 e CG 150 Titan venderam ano passado 715.136 unidades -- 66,56%
do total de motos desta categoria. A terceira colocada é a Yamaha YBR 125
Factor com 121.794 unidades emplacadas em 2009.
Na categoria CUB/Scooter, destaque para a Honda Biz que em todo ano
passado apresentou um bom desempenho de vendas. No total foram
emplacadas 169.755 unidades da CUB de 125 cc da Honda. Já o scooter Lead
110, também da Honda, foi lançado em julho e provou que tem muito mercado
para crescer. Nos últimos dois meses do ano vendeu mais que todos os
concorrentes diretos -- Yamaha Neo AT 115 e Suzuki Burgman AN 125.
Trail
A categoria de motos de uso misto, trail, é dividida em dois grupos: até 400 cm³
e acima de 600 cm³. Nos modelos de baixa cilindrada, mais uma vez liderança
da Honda com a NXR 150 Bros, primeiro modelo equipado com sistema
bicombustível (Bros Mix), que chegou em novembro no mercado. No
acumulado do ano foram emplacadas 126.516 unidades. Apesar da Yamaha
XTZ 125 figurar na segunda colocação, a Honda XRE 300 vem ganhando
terreno rapidamente. Nos dois últimos meses de 2009, as vendas da on-
off/road superaram em cerca de 48% o volume de vendas de Xtzinha.
Nos modelos trail de mais de 600 cm³, a Yamaha XT 600R detém 41% do
mercado, o que reflete sua liderança absoluta na categoria (2.221 unidades).
Nas segunda e terceira posições, os modelos Suzuki VStrom DL1000 e DL650.
Este ano, a briga deve esquentar nesta categoria com a chegada da BMW G
650 GS, montada em Manaus (AM) pela Dafra, e da Honda Transalp XL 700V,
que deve desembarcar no Brasil ainda no primeiro semestre.
Esportivo
Na categoria das motos com desempenho esportivo, porém sem carenagem,
mais uma vez deu Honda com a CB 600F Hornet. O modelo de comportamento
apimentado abocanhou quase 53% do mercado em 2009, com 6.136 unidades
emplacadas.
Nos modelos esportivos, uma grata surpresa. A Kawasaki Ninja 250 foi a moto
mais vendida em sua categoria (1.452 motos). A segunda colocada foi a
Kasinski Comet 250 (1427 unidades). A diferença de mercado entre as duas foi
de apenas 0,13% ou 25 unidades. Nos últimos dois meses do ano, duas motos
tiveram desempenho acima da média: Honda CBR 600RR (968 unidades) e a
Suzuki GSX-R 750 (837 motos). A superesportiva da Honda ficou na quinta
colocação e a superbike da Suzuki na sétima colocação do ranking anual de
emplacamentos.
Custom
No mercado de motos custom surpresa, ascensão e queda. A líder em
emplacamentos é a pequena Dafra Kansas 150. O modelo de tecnologia
chinesa detém 62,31% do mercado (16.953 unidades). Lançada em maio, a
Yamaha XVS 950 Midnight Star teve um bom número de vendas. Em
dezembro, por exemplo, vendeu mais que o dobro que sua principal
concorrente, a Honda Shadow 750. Porém, no número absoluto, a Honda levou
vantagem: 1.414 contra 751.
- Em dez anos, frota baiana de motos cresce seis vezes
São muitos os baianos que estão deixando o transporte público para
incrementar a frota de motocicletas do Estado. Segundo dados da Associação
Brasileira de Fabricante de Motocicletas (Abraciclo), a frota da Bahia foi
ampliada em seis vezes nos últimos dez anos, saltando de 112,8 mil unidades
em 2000 para 705,8 mil ate abril deste ano.
Com este incremento, a Bahia deixou de ter a décima frota de motos do país e
a terceira do Nordeste para se tornar a sexta maior em nível nacional e a
primeira entre os estados da região. E este mercado devera avançar ainda
mais: os dados referentes de janeiro a julho deste ano mostram o Bahia como
terceiro estado que mais compram motos no Brasil, com 6,8% do mercado,
atrás apenas de Minas Gerais e São Paulo.
O Avanço na economia e o aumento no poder aquisitivo das famílias são
fatores que ajudaram a impulsionar as vendas. Mas, na avaliação dos
especialistas, o crescimento do credito para as classes C e D, além da
insatisfação com o sistema público de transporte são os principais motores do
avanço do mercado de motocicletas na Bahia.
Frota em Expansão
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
112,8
138,5
178,5
225,3
267,9
315,5
370,4
446,1
554,8
667,3
705,8
Ano Número de Motos Circulando (em milhares)
*Ano de 2010: números até o mês de Abril.
Perfil do Consumidor
- Salvador
De acordo com matéria do Jornal A Tarde, o perfil do público que compra
motocicleta, são homens, maiores de 21 anos.
Idade
7%
40%
25%
28% Até 20 anos
De 21 a 25 Anos
De 36 a 40 anos
Mais de 40 anos
Sexo
25%
75%
Feminino
Masculino
*Matéria do dia 07/09/2010, do Jornal A Tarde no caderno de Economia.
- Cliente Honda
De acordo com as pesquisas, maior parte do publico consumidor de
motocicletas Honda na praça Salvador é composto de homens entre 18-31
anos classe C e B2.
Com base nos dados da pesquisa de campo (em anexo) verificou-se que o
público da Asa Moto Center também se concentra neste perfil.
Os motivos que os levaram a adquirir uma motocicleta, os entrevistados
indicaram respectivamente Facilidade de Deslocamento (37%) e Necessidade
de Trabalho (33%) como principais fatores, associando as motos de baixa
cilindrada como preferencial.
Enumerando os critérios de preferência que são levados em consideração para
escolher uma concessionária evidenciou-se que os Preços e Descontos (28%)
têm maior relevância para o processo de decisão.
Atualmente é um publico que se preocupa bastante com a manutenção da sua
motocicleta, uma grande maioria efetua sua revisão de 6 em 6 meses
preferindo então desfrutar dos serviços de mecânica da própria concessionária.
Alguns por utilizarem a motocicleta como instrumento de trabalho, efetuam a
revisão em menos tempo, de 3 em 3 meses.
CONCORRENTES
Diretos primários
A Asa Moto Center tem como seus concorrentes primários as outras
concessionárias que também vendem motos da marca Honda.
- Motopema
Há aproximadamente 12 anos no mercado com três lojas, duas em Salvador
(Barros Reis e Salvador Shopping), e uma em Camaçari, totalizando 40% da
fatia de mercado de motos em Salvador. A Motopema tem investido cada vez
mais em uma agressiva política de comunicação com uma crescente fatia de
participação de mercado, trabalha uma comunicação direta, na qual preços,
condições de pagamento e desconto são enfatizados.
Em paralelo, é realizado um trabalho de fidelização com ações que visam
atingir tanto o público que vai à loja comprar motos, quanto os clientes de
manutenção, onde todas as ações citadas acima são planejadas e executadas
por uma agência (Via Mídia).
Recentemente a empresa atua com campanhas em outdoor, panfletos,
televisão, spots e jingles.
- Novotempo
Em 1991, o grupo baiano Boaterra Motonáutica comprou a revendedora de
multimarca Mesbla veículos, originando mais tarde a concessionária
Novotempo. O nome fantasia Novotempo Motos surgiu em 1998, sob a razão
social Salvador Motos LTDA.
Está entre as 10 maiores concessionárias do Norte/Nordeste. Possui o maior
estoque de 0 km da Bahia e um departamento específico de atendimento ao
consorciado, um amplo e completo departamento de peças com bons preços,
além de boutique e acessórios. A sua oficina está totalmente dentro dos
padrões da Honda, onde seus mecânicos são treinados na fabrica e possui
serviço de reboque exclusivo para os clientes.
A CG Titan é a motocicleta mais vendida do Brasil e também é líder de vendas
na Novotempo devido a sua utilidade, resistência e tradição.
A Novotempo é uma empresa que possui mais de 30 anos de mercado e
aposta numa forma direta de se comunicar com o publico - alvo. O preço
quase sempre está em evidência assim como as suas formas de pagamento e
vantagens oferecidas ao consumidor. Algumas dessas campanhas são
veiculadas em Televisão, Outdoor, Rádio.
- Revemar Moto Center
Concessionária Autorizada Honda, a Revemar possui vários planos de
compras de motocicletas, manutenção de motores e consórcios. Efetua
financiamentos em até 48 parcelas fixas de qualquer modelo de motocicleta
sem entrada e sem juros. Sem página na internet, a Revemar tem sede no
bairro dos Mares e três pontos de venda nos bairros Boca do rio, Liberdade e
Cajazeiras. A propósito de realizações no ponto de venda, a concessionária
tem como destaque o investimento em ações temáticas em seu showroom
durante o carnaval do ano passado.
Diretos secundários
Com o crescimento do mercado de motos em Salvador, passam a surgir novas
concessionárias de diversas marcas. Logo, são os concorrentes secundários
da Asa Moto Center lojas de motocicletas revendedoras de outras marcas,
como:
• Motocred – Yamaha;
• Box – Dafra;
• Novamotos (Traxx);
• Guimarães Suzuki;
• Indiana Motos (Suzuki);
• K1 Kasinski;
• Moto Show (Kasinski);
• Concessionárias Multi-marcas
A Asa Moto Center também tem como seus concorrentes secundários as
oficinas mecânicas, atuantes na praça de Salvador, que fazem serviços de
manutenção em motocicletas.
Indiretos
São concorrentes indiretos da Asa Moto Center: concessionárias de carros,
lojas de bicicletas, o transporte público da cidade e qualquer meio de transporte
que venha a substituir o uso da motocicleta.
Concorrência genérica
Todas as empresas que competem pelo dinheiro do mesmo publico da Asa
Moto Center, principalmente lojas de varejo que tem como sua principal oferta
o pagamento de seus produtos dividido em um grande número de parcelas, -
como as de eletrodomésticos e móveis - também são concorrentes da
concessionária.
Análise PFOA:
A análise de PFOA representa a avaliação das Potencialidades, Fragilidades,
Objetivos e Ameaças que norteiam o planejamento de uma campanha de
comunicação. Ela envolve o monitoramento dos ambientes externo e interno e
sugere o início do processo criativo, como se apresenta a seguir.
Ambiente Interno: Potencialidades e Fragilidades
Potencialidades
• Boa localização, de fácil acesso;
• Produto líder com mais de 70% do mercado brasileiro.
Fragilidades
• Estrutura física ruim;
• Baixo nível de Recall, segundo pesquisa realizada pelo grupo;
• Consumidor insatisfeito com as opções de brindes e promoções
oferecidas pela empresa;
• Nome muito extenso, chegando a ser confundido com um de seus concorrentes diretos (algumas pessoas a chamam de “Asa Motopema”, demonstrando a falta de identidade da marca).
Ambiente Externo: Oportunidades e Ameaças
Oportunidades
• Mercado baiano em ascensão;
• Produto versátil, uma alternativa ao trânsito caótico de Salvador;
• Avanço econômico e aumento do poder aquisitivo na Bahia para as
classes mais baixas;
• Insatisfação com o sistema público de transporte no Estado.
Ameaças
• Produto relacionado à noção de perigo e acidente;
• Produto que deixa a pessoa exposta às intempéries;
• Segundo entrevista informal, consumidores indicaram a marca Honda
como a mais visada por assaltantes.
PROBLEMA DE MARKETING: OBJETIVOS DE MARKETING E
ESTRATÉGIA DE MARKETING
- Produto – A Asa Moto Center trabalha exclusivamente com motos da marca
Honda, caracterizadas por serem produtos com design moderno, de alta
qualidade, baixo custo em manutenção e bom valor de revenda. Quanto aos
serviços oferecidos, a Asa Moto Center conta com o serviço de manutenção
autorizados da Honda: revisão periódica, mecânica e elétrica; serviço de
reparos e diagnósticos, que são serviços de maior complexidade; serviço
expresso, de baixa complexidade realizado em até uma hora com o
acompanhamento do cliente; horário estendido, o qual tem uma agenda mais
flexível, fora do horário de expediente.
A loja também trabalha com uma grande variedade de acessórios para
motociclistas (roupas, calçados, equipamentos de segurança) da marca Honda,
principalmente, e de outras diferentes marcas.
- Praça – Possui sua matriz na Av. Vasco da Gama em Salvador e duas filiais:
nas cidades de Santo Amaro e Candeias.
- Preço - Os donos das concessionárias autorizadas de moto Honda
estabelecem preços que variam de acordo com a cotação do mercado e a Asa
Moto Center segue este preço tabelado na venda de suas motos. No entanto, a
concessionária esta flexível e aberta para algumas formas de pagamento,
podendo o cliente parcelar sua compra no cartão de credito ou utilizar de algum
plano do consorcio.
- Promoção – A empresa esta constantemente veiculando em mídias como
televisão e jornal. Nas suas campanhas promocionais e de propaganda utiliza a
mesma linguagem e peças para atingir seu público e promover o produto em
suas praças de trabalho.
MISSÃO , VISÃO, VALORES
- Missão
Ser a melhor opção no mercado de motos, peças e serviços. Focar na
excelência do atendimento, com compromisso, responsabilidade e resultados,
encantando clientes e colaboradores.
- Visão
• Apresentar o maior crescimento em vendas na Bahia nos próximos 5
anos;
• Ser o grupo líder de vendas de motos na região;
• Ter o maior índice de satisfação de cliente dentre as concessionárias de
motos da Bahia;
• Proporcionar crescimento continuo dos colaboradores, por meio de
treinamentos e valorização do trabalho em equipe.
- Valores
• Foco no cliente;
• Ética e transparência
• Honestidade e Integridade
• Espírito de equipe
• Negociação justa.
• DETERMINAÇÃO DA VERBA
Divisão de Verba
A Asa Moto Center tem um faturamento de 3,5 milhões por mês, o que significa
42 milhões ao ano. Por ser uma empresa relativamente nova no mercado
baiano, presente há apenas quatro anos, e ter a concorrência entre produtos e
serviços oferecidos bastante acirrados, faz-se necessário um elevado
investimento em comunicação. Serão utilizados 5% do faturamento anual (R$
2.100.000), pois a mesma apresentou, na pesquisa de campo, um baixo nível
de lembrança quando comparada às outras concessionárias autorizadas
Honda.
Através da pesquisa, foi detectado também que os motociclistas, em sua
maioria, prezam pelo bom atendimento para a escolha da concessionária e
julgam este item da Asa Moto Center como regular ou ruim, neste caso, faz- se
Faturamento anual Salvador
R$ 42.000.000,00
Verba de Comunicação 5% R$ 2.100.000,00
Promoção 25% R$ 525.000,00
Propaganda 75% R$ 1.575.000,00
Produção 20% R$ 315.000,00
Veiculação 80% R$ 1.260.000,00
imprescindível a realização de promoções internas de incentivo, além de
promoções externas que mantenham os clientes na loja, evitando o
deslocamento dos mesmos para as oficinas mecânicas após o período de
garantia. Para tanto, deste valor, 75% será destinado à propaganda (R$
1.575.000) e 25% para promoção de vendas (R$ 525.000).
Da verba de propaganda, 80% serão destinados à veiculação (R$1.260.000) e
20% à produção (R$ 315.000).
PLANO DE COMUNICAÇÃO
Fato Principal
Dois dados provenientes da análise de PFOA:
• Mercado em ascensão
• Baixo Recall
Problema de Comunicação
Foi detectado na pesquisa de mercado que num universo de quatro
concessionárias autorizadas Honda, a Asa Moto Center está em terceiro lugar
no nível de associação da empresa com a marca. Desta forma, o consumidor
precisa saber das facilidades da empresa no que diz respeito ao pagamento e
do esforço para melhor atende-lo.
Objetivo de Comunicação
• Aumentar o recall da Asa Moto Center e a sua associação com a Honda
• Transformar o espaço físico da loja e adequar ao padrão proposto pelo
manual de identidade da Honda
• Repensar brindes e promoções
• Posicionar a Asa Moto Center como a concessionária Honda que
oferece melhor facilidade de pagamento
Público Alvo
Homens, 18-31, classes B2 e C.
Imagem Desejada
Que a Asa Moto Center seja reconhecida como a melhor opção para a compra
de moto Honda com pagamento facilitado e atendimento personalizado.
Promessa
Oferecer ao cliente atendimento e serviço de qualidade e facilidade de
pagamento.
Razão da Promessa
Segundo pesquisa de macroambiente, o mercado baiano, como de todo o país
encontra-se em ascensão. O governo tem criado créditos e reduzido impostos
que tornam mais fácil o acesso das classes baixas, público- alvo da Asa Moto
Center, à compra deste meio de transporte, de lazer e de praticidade. Além do
trânsito caótico das cidades grandes, que tem sido grande combustível para
esse boom de vendas de motocicletas. Sustentada nessas certezas, a Asa
Moto Center precisa oferecer ao seu cliente atendimento de qualidade e
facilidade de pagamento para este público em ascensão.
Conceito
A concessionária Honda que oferece o melhor atendimento e maior facilidade
de pagamento.
PLANEJAMENTO DAS FASES
Fases
De
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Promocional
Vendas
Sustentação
Fase 1 | Posicionamento
(Período: Janeiro 2011/ Fevereiro 2011)
Aproveitando a campanha institucional que Honda está veiculando (setembro
2010), e em análise dos dados obtidos através da pesquisa de campo sobre
conhecimento e associação da concessionária ao produto e sazonalidade de
mercado, a campanha começará com uma fase de posicionamento, a fim de
que o público potencial e consumidor de motocicletas possam conhecer a
filosofia de trabalho da empresa e a postura que adota perante seus
consumidores, concorrentes e toda a sociedade. Esta será uma fase de
conquista da confiança das pessoas em um período marcado pela chegada do
verão e por ensejo do décimo terceiro salário, momento em que o aumento da
procura do produto é significativo.
Fase 2| Promocional
(Período: Maio 2011/ Junho 2011)
Em um período marcado pelo declínio da curva de vendas de motocicletas,
será iniciada a fase promocional, com o foco totalmente voltado para a
necessidade de alavancar vendas e serviços oferecidos pela concessionária.
Neste período, a empresa precisa de elementos que estimulem as pessoas
para o consumo seus produtos, mantendo-se coerente com as metas pré-
estabelecidas pela Honda.
Fase 3 | Vendas
(Período: Agosto 2011/ setembro 2011)
No momento em que o mercado está vivendo a expectativa da chegada do
verão e que a o segmento também anuncia suas ofertas, é necessário
aproveitar-se do aquecimento das vendas para atrair o público e não ficar em
desvantagem em relação à concorrência. Normalmente, é nesse período em
que acontecem os lançamentos da Honda, havendo a necessidade de esvaziar
o estoque para começar a venda dos novos modelos
Fase 4 | Sustentação
(Período: Novembro 2011/ Dezembro 2011)
Esta fase servirá para manter o produto/serviço na lembrança do seu público
alvo, mantendo as vendas estáveis, dentro dos objetivos da empresa.