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GAZETADENUMERO AVULSO 200 róis
Admlniitraçflo, RedtcçSo e Ouleinas
5, AVonída Bolívar,PBTROP0LI3
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SKM SRLL0
Semestre ' <;$000
Arino. 15S000
Proprieàada ds Martinho Moraes & C.Distribuição ás terças, quintas c sabbados
N. 10 — Anno XIII
«_ _i cacos :m_ _"_»•-_ i-so
COM SKLL0
Semestre I OS 000Anno 188000
R E U DO BRAZILESTADO DO RIO
PEfHOPOÜSOuintn-fcira, 22 de Janeiro de 1903
mm DE rETRONUSei O WIÇRCANTIL
Fundado cm 3 de Março de 1857
EXPEDIENTEEstamos procedendo á co-
branca das assignaturas de 1903,bem como de todas as contas poroutros trabalhos. Pedimos, pois,a nossos devedores, o favor desatisfazerem promptamente seuscompromissos.
Para commodidade do com-mercio e de quem queira utili-zar-se das columnas deste jornal,estabelecemos um eseriptorio naavenida Í5 de Novembro n. 86,onde serão recebidos annuncios e
quaesquer communicações comdestino á Gazeta de Petuopolis.
Chamamos a attençao dos nos-sos leitores para a secção CA-MARA MUNICIPAL.~ÜM
TUMULÕPÁRA
João ClappEm um recanto da collina, por
onde se alastram os túmulos ensom-brados por arvoredos em flor e re-scendentes de vivo perfume.se erguea sepultura de João Clapp. Dir-se-ia
, que as circumstancias haviam propo-sitalmente proporcionado áquelle si-
tio, no mais alto da collina, para darimperturbável socego a quem em vidanão*logrou repouso.
Há mais de mez havia João Clappsubido para Petropolis. Os seus-pa-decimentos cardíacos, aggravadosultimamente, fizeram-n'o solicitarcom instância, e sem que fosse possi-vel demovei-o do propósito etn queestava, a süa vinda para esta cidade.
Fora o desejo de embeber o ultimoolhar no cariz azulado do céu dePetropolis?
Não sei; mas o que posso asseve-rar é que elle amava com extremo abella cidade.'
Quando os* seus padeci mentos seinterrompiam por momentos, apare-cia-lhe, logo o desejo de passear pelaslargas avenidas e de aspirar o arbalsamico da ma.ttiã.
Desde que .aqui cbegqu habituei*me a vel«o diariamente pela manhãe á rçotfe,
Era junto ao leito, que lbVnão- dava repouso, que eu procurava en-
' trttel-o conversando sobra o passadoabolicionista.
Na claridade crepuscular do apo-sento contava-me João Clapp epi-sodios trágicos dessa edysséj de queelle ÍqÍ ürh dos principaes protogo-m_ta«;Íia*nii» *rtigás de jornaes noti-ciando é commentando factos mons-trüosos dá escravidão; cartas de cor-religionarios denunciando os meiospostos em ac^p, nas Provincias,pelos defensores dá instituição mal-díBiá; i^èriajjqié ôs conselhos quedava a pa plinos que as circum-tan-cias suggeriam a seu espirito sempre,preso á defeza do espravo.
Sem* einbargo* porém, do alque-bramerfto de forças pela, moléstia, avoz de J^tò Cl!app, Ijá um tanto ve»ladà, readquiria nessas oceasiões vi-brações metàllicas; o olhar, em pana-do pelais pr/meiras neblinas 4a mor-te\ düfsfl-jria* risíamr^àgps';, os braçosdescarnados^ onde as veias desenha-vám grossos cordões azulados, tra-çavám.no ar gestos nervosos, comose; elle estivesse arengando ao pu-
referindo circumstancias por mimmuitas vezes ignoradas, e que expri-miam o valor e a dedicação com queelles defenderam a sagrada causa daemancipação dos escravos.
Nessa collecção de retratos, algunsjá uni tanto desbotados, deparei com*o de Lu'Z Gama, o amigo dos tem-pos acadêmicos, e com quem apren-di a vibrar os primeiros golpes con-tra a instituição abominavel;com o deJosé Bonifácio, o mestre querido, ocaracter immaculado, o orador exi-mio, cuja cachoeira da palavra, noparlamento, soluçava a agonia deuma raça, durante três séculos
" de
oppressão; com o de José do Patro-cinio, o jornalista, imaginoso, queparece ter arrebatado o explendor aosol, para illuminar a caverna da es-cravidãp; o de Antônio Bento, o in-trepido agitador, que sacudiu daalma do escravo paulista a submis-são do captiveíro, como o vento im-petuoso-sacode as folhas amarellen-tas dos cafesaes; com o de Carlos deLacerda, ladeado de photogrnphiasde esoravos barbaramente seviciados,e que Clapp, ao mostrar, disse-me:«Eis o vosso irmão; o Gáríbáldi dacampanha abolicionista^
Era admirável o cultoque elle tinhapor todas essas coisas que lhe traziamuma recordação dos tempos da pro-paganda abolicionista; as tomava^com todo o cuidado,lamentando o es-trago que o tempo já ia fazendonellas; lia com voz saudosa as datase as inscripções; contava-me a ma-neira pela qual as obteve; e, em certodia, ao abrir uma pequena caixa depapelão, mostrou-me uma faixa deseda brr.nca xamalotada.com a inseri-pção: «Confederação Abolicionista»,e disse-me: «Pretendo condecorar-mena morte com esta insígnia que tantome honrou na vida».
A sua vontade foi respeitada.Quem o viu no fúnebre leito
'co-
berto de flores e illuminado peloscirios, havia.de notar-lhe o honroso
pllco,óudeser;vincilhandodasmãos dapolícia algum escravo em caminhopara o supplicio.
Outras vezes falava com carinhode seus bons e dentdados compa-nheiros; e mostrava-me as photogra-phias destes' esfbtçados ! luetadores,
adorno.Nessas longas palestras uma coisa
provocava sempre a ternura deminh'aima: era o modo por que JoãoClapp ainda externava o affecto áidéa que elle acariciou por longos annos, e o esquecimento que tinha dasoffensas que lhe amarguraram gaexistência, deturpando-lhe as inten-ções e ferindo a sinceridade de seucaracter.
As grandes almas só poJem viverdo amor; quando o ódio, como umanuven\ soprada pela perversidade doshomens, ennóitece-lhes os dias, ellassentem uma tortura tão grande, quede prompto procuram .esquecel-o.
Na propaganda de uma idéa, o esforço humano actua por diversos mo-dos, segundo a intensidade que ellavae adquirindo no seu percurso, e otemperamento dos individUQS que seencarregam de objectivaí-a social-mente.
Irradiação da um cérebro gene-roso, que a estampa nas paginas deum livro, só depois comprehendidopelas geraçõís subsequentes, ou adivulga psla palavra aos humildes,sempre propensos a afagar as grandesidéas, estultamente julgam-n'a ma-,tar, extinguindo o pensamento quea engendrou.
O baraço do algoz e as chammasda fogueira, se conseguem entorpe-cer-lhe os movimentos per algumtempo, não anniquilam-lhe a Vidasempre immanenrte.
! A .modificação do meio social pe-Ias forças civilizadoras, vai por suavez proporcionando á idéa nova umambiente mais favorável ao seu dé-senvolvímento. E no final de algunsarrrios, èíla racha a cresta dé grartfto",onde se alicerça ai sqciedade, e brotacom mais seiva.
De novo começa a faina dos espi-ritos generosos; a principio timida-'mente nos confabulados das socieda-des seóretas; depois á meia luz dosclub> e em pamfletos anonymos;mais tarde na imprensa e nas reu:niões publicas; e por fim na bandeirades partidps e no seio do parlamento." Nelfa ultima ptíase, eu a reforma
se incorpora nas instituições pornm acto legal, ou pela revolução.
A idéa abolicionista obedeceu áfatalidade dessa evolução.
Quando ella, na penúltima phasede seu percurso, desceu á imprensae aos clubs, tres apóstolos, fanati-zados,surgiram com uma devotação sóigual á dos primitivos crentes dadoutrina de Jesus.
Muitíssimo áqiiem ficaram deJosé do Patrocino, no esplendor dapalavra escriptae falada, na deducçãogeométrica do raciocínio, na do-minaçao moral dos espíritos; mas oexcederam muito na acção peloardil, pela disciplina dada aos ho-mens do povo para a defeza da idéa,pela coragem levada á alma abatida doescravo, e pela audácia.
Esse três apóstolos são: J.oãoClapp, Antônio Bento e Carlos deLacerda.
Deve-se ao primeiro a fundaçãoda «Confederação Ab >Íicionista», o acreação, por toda a parte, na cidadedo Rio e na de Nicthen y. de agre-miações para divulgar a idéa princi-palmente na classe operaria, des-prendida de interesses na manu-tençãyO do escravo, e Capaz de au-xiliar os propagandistas em ürnmovimento para a consecução dareforma.
Os seus serviçis foram de talordem, se assignataram por urraactividade tão grande, que desdelogo o sagraram chefe da propa-ganda.
Ainda deve estar na memória d sque acompanharam os acunteci-mentos da época, a lueta que elletravou, á frente de denodados com-panheiros, com a policia do Sr.Coelho Bastos, o chefe negreiro poréxcellei\cía, e que acceltou o papelexecrando de capitão-do-matto im-posto pela politica escravista do Sr.de Cotegipe.
Nas ruas e praças da antiga Corte,nas estações de caminhos de ferro,foram muitas vezes por elle e seuscorreligionários arrebatados das mãosde agentes policiaes, infelizes escra-visados, que eram levados para-, osupplicio em casa dos senhores.
Do segundo, Antônio Bento, amissão não fora menos temerária, nalueta que . teve de manter em um iProvincia opulenta, e onde a escra-varia representava grossos capitses e,lavrava ainda grande parte de seuterritprio. São bem conhecidos osseus .esforços, o modo intrépido comque elle, á sombra dos calezaes,abrazeu a alma do escravo do amtrda liberdade, fazendo-o arremessaraoeito a enxada com que havia es-gotado o suor do rosto sem a menorrecompensa, e a galgar o Cubatão emdemanda das mattas, onde os in-stinetos da sua raça faziam-n'o lo-brigar a independência, ha tantosannos sonhada, na noite profunda eangustiosa do captiveiroj
E o que dizer do terceiro?Se não que fora um luetador in-
vencivel, e a quem além de tudocoube' a palma do martyrio, para«xalçar a sua dedicação á humani-taria causa que esposara.
Quando, na sohdade de meu ga-binete, repasso pela memória aphase verdadeiramente heróica dapropaganda abolicionista em Campos,os factos me causam ainda assombroe surpresa.
Quem, como Carlos.de Lacerda,desafiou e travou a lueta em favordio escravo,' num município que
se não confortava no repouso. Dacadeira onde redigia o seu jornal,passava á nella de um cavallo que otransportava pela noite, á distancia—dos pontos do município; e ahi, con-ferénciava com dedicados compa-nheiros, dando-lhe; instrucções, elhes pondo oceorrentes dos meios deacção do adversário; e aproveitava-sedessas opportUnidades paia levar aoescravo, com quem entretinh \-se ábeira dos caminhos, e que de ante-máo sabia da sua passagem, a cora-gem e u esperança no próximo alvo-recer da liberdade.
Ninguém luetou mais que elle; eninguém como elle soffreu tanto por-amor á liberdade do captivo no Bra-zil.
A injúria, n calumnia, o doestonada lhe poupafam; tomaram todasas formas, atacaram-n'o p ir todosos modos cruel e deshumanamente.
Trez vezes reduziram a ruinas asua typographia; e muito mais lôrao numero de vezes que capangas acuspirem impropérios e a rescenderema vinhaça, armados e auxiliados pelapolicia invadiram a sala das confe-rencias, tentando assassinal-o * natribuna, e deixando por terra dedi-cados companheiros que lhe haviamdefendido a vida.
possuía mais de trinta mil, e ondeos interesses da lavoura estavam in-teirámente presos á permanência daescravidão, devia tèr luctado muitoe^xposto a sua vida^a golpes tre-mendos do adversário.
De uma actividade febril, repar-tida pelas múltiplas necessidades dapropaganda, no jornalismo, na tri-buna das conferências, na desleeaçãodo escravo e na , sua transferenciapara outras Províncias,, no policia-mento das fazenda», para arrancar aotronco, á gargalheira e ao açoite, asinfelizes victimas da tyrannia. social.
O seu lar não mereceu maior res-peito.
Violaram-n'o muitas vezes poralta noite, quebrando a machado asportas, e procurando-se a victimanos aposentos, cheios de desolaçãoda familia, como se perseguissem auma lera, oü fossem prender umlacinora, nos tempos em que a jus-tiça era uma crueldade.
O cárcere o teve como hospede.Nas paginas de volumosos processos,que a posteridade ha de ler comassombro e pronunciar a sua sen-tença, occusaram-n'o de ladrão deescravos e de mandante de assas-sinato.
A veneração do futuro por aquelles que promovem a felicidade deseus similhantes, está na razão di-recta dos soffrimèntòs que lhes iri-fligem os contemporâneos. Quantomaior é a affronta, quanto maisignominiosos são os meios para osaviltarem, tanto mais respeito e ado-ração merecem da posteridade.
Os que os injuriam e martyrisam,nos dias em que os povos destinam áglorifieação desses bemfeitores, apa»recém para o despreso e para a mofa.
Antônio Bento e Carlos de La-cerda,- poiém,- ao descerem ao tu-mulo nas cidades onde haviam após-
,totado a grande reforma e sustentadoa luetâ titanica, começaram a ter asagração do futuro no amor cheio deveneração de seus leaes e dedicadoscompanheiros e na gratidão dosredimidos-
j O feretro de Carlos de Lacerda foraseguido de uma multidão de mais deseis mil pessoas, representada émgrande parte de individuos perten-centes á raça que elle havia liber-tado. Ao expirar, as aproximaçõesde seu leito foram disputadas poruma multidão em pranto, que beija-va-lhe as mãos e os pés com umaveneração verdadeiramente religiosa.
,0 mesmo se não dera com JoãoClapp, que tinha direito a essas ex-pressões ne affecto e de admiração,pelo muito que fizera a favor da raçapreta. f
Na cidade, que elle admirava porsuas bellezas naturaes, e para ondeviera atrahido buscar um túmulo,tinha poucos amigos e velhos com-panheiros de lueta. .
\ O seu enterro foi ppr essa razãomodesto e sem ruido.
Ha, porém, multas vezes um quêde mysterioso nas coisas.. O olharjiao pode apanhar as formas diffu-sas que se debuxam na neblina dosacontecimentos humanos.
A alma tem ligações oceultas. .Por um desejo extremo de ideal,
ella remonta, ás vezes, á fonte dondeemanou a idéa, e por amor da qualexhauriu a,existência inteira. E' que
to límpido cia fonte alimenta, estálodosa e infecta.
Fora com certeza em Petropolis,no meio das colunas verdejantes, na /tranquillidade do lar, sem o menorbuücio de corte, que a mente impe-rial, eo pensar na raça preta, quehavia revolvido o vasto solo do lm- •perio, fazendo brotar o cnféeiro c ofumo, emblemas da coroa, resolveu,por Üm impviso nobre e generoso,promover a extineção do captiveíro,que afeava a civihz-.ção brazileira edeslustrava o seu reinado.
Fora com certeza também em Pe-tropolis, que a alma my^tica de umaprinceza, ao comparar o trabalhocheio de dignidade, remunerado, natelicidade do lar, do colono allemão,com o trabalho sem estímulos, avil-tado pelo açoite, sem 0 alento e olepouso compensador que dão asalegrias da lamilia, do homem escra-vo, fora levado a apagar da Americauma instituição que lembrava a bar-bariados antigos tempos, e o esque-cimento da leitura do Evangelho emdois mil annos.
João Clapp era um republicanosincero; nos momentos difllceis e pe-rigosos da Republica, fizera sempreparte da vanguarda de seus de-fensores.
Esqueceram-n'o,desconhecendo osseus inestimáveis serviços.
O seu temperamento vivaz e irri-tavel, havia nestes últimos temposse abrandado e adquirido certa re-signáção. E na calma, que uma phi-losophia em começo já havia .con-seguido dar, ellè fazia transparecer otédio pela vida publica, o aborreci-mento dos homens, e o desejo devoltar o seu pensamento para asrecordações somente da propagandaabolicionista.
E' possível que por uma tracçãoinvisível a sua alma de republicanose não sentisse contrariada para des-ferir destas colunas, onde o coraçãoimperial se compadeceu da misériado escravo, o longo vôo para o in-tini to.
O que nos cumpre agora fazer?Cobrir a raza cova, onde se es-,
pincela o coração do defensor daraça preta, com Um modesto túmulo,que signifique o amor dos compa-líiheiros de lueta e a gratidão dos re-dimidos.
Para este fim faço um appello aosbons e dedicados abolicionistas,e aosindividuos da raça pieta.
E nomeadamente aos aj?oliçion]s-tas da heróica cidade de Campos, dequem João Clapp sempre me falavacom admiração, e de quem, além dededicado companheiro, lôra extre-moso amigo.
Cândido de Lacerda.Petropolis-11 —1—903.
'.
O seu organismo de ha muito que a corrente longa e-íunda, que o pran*
iiiFoi exonerado do cargo de com-
missario de policia do 13° quar-teirão do Io districto de Petropolis,o Sr. Manuel Pereira Jeronymo, enomeado para o substituir, o Sr. te-nente Henrique Duiiez.
lír. Souza Cinmes. medico.—Residência, avenida Piabanha n. 14.
A menor Orminda, de anno emeio de edade, filha do Sr. FranklinJosé de Barros, morador á rua JoãoCaetano, foi victima de graves quei-maduras, exte.isas e profundas, comazeite a ferver e falleceu hontem,sendo sepultada no cemitério muni-cipal.
O Sr. Dr. Edmundo Lacerda at-testou ° übit0 e ° Sr- Dr. Delegadode Policia tomou conhecimento dofacto.
Dentista. Napoleão Jeolás. Ave-nida 15 de Novembro n. 11 C.Chama-se a aite'ncãb para o annun-cio na secção competente.
T^egistcToivitNo cartório do Io districto foranl
afíixados os seguintes proclama:Pedro Vogel com D. MargaridaVinter; Luiz Remington Gray comD. Maria de Carvalho.
:A:A' . A--
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« 'I <
GAZETA DE PETROPOLIS — Qui ti In ícim, 22 do Jruioiio do 100.1 LPELO POVOEscrevem-nos:«Sç. Redactor.—-Peço-lho o obséquio do ro-
clumur contra o péssimo sorvlço da Compn-nhia Leopoldina nos carros do '-'* Alem devirom os bancos occupndos com grandíssimaquantidade do jornaes do .Rio, que o pobreostafota conduz, além da porcaria que gorai-mente se nota nesses carros, or/do parece quudurante * uoile dorme alguém, alem da máarrumaçilo de malas, embrulhos do ioda a es-pecic, etc, etc., vinham hontem, pelo y tremda rhanhH, cinco cites, dois dos quaes valiambem por doz. Esses dois anlmalÇos atravan-cavam o caminho, obrigando alguns passa-gciros a passar por cima dos bancos, c todaessa canzoada mio olícreciu, naturalmente, umacompanhia agradável.
Muitas outras coisas tão dignas do censuraneste serviço, o por isso peço a V. publicarOSta queixa».
Ahi lica mais uma -reclamação, c esperamosque a Companhia evite que ella se repita. *
EXAMESResultudo do exame de trabalhos
de agulha das alumnas do Io anno-. da Escola Normal Livre de Petro-
polis:Palmyra M. de Oliveira, Lydi.i
Loureiro.Clarisse Nora, Maria Nora,Heloísa Costa, Julia Seabra, Virgo-lina Silva, Alice Silva, lndianna deOliveira e Amanda Vargas, approva-das com distineção, giáu, 10.
Resultado do exume de traba-lhos de agulha e Economia Dumes-tica do 2o anno:
Carlinda Nóra.Cynthia A. de Mel-lo, Elvira Motta, Helena S. Gomes,Jusephina Andrade, Julieta Guana-barino, Maria L. S. Games, NoemiDomingues, Olympia S. Comes eOrminda Motta, distineção, grau 10.Carmen Motta, Iracema Motta, Mi-randulina Nora e Luizi Valente,distineção, grau 9.
Resultado do exame deGymnas-tica do 2U armo"
Carlinda Nora, Carmen Motta,Cynthia A. Autran de Mello, ElviraMotta, Helena S. Gomes, IracemaMoita, Jusephina Andrade, JulietaGuanabarino, Ma ia L'. S. Gomes,Mirandolina Nora, Noemi Domin-gues, Olympia S. Gomes, OrmindaMulta e Luiza Valente, plenamente,giáu 5.
Deixou de comparecer um alumno.
!>jl\ I^TMiigalliües, Partose moléstias das senhoras. Terças,quintas e sabbados Souza Fian-co, 29.
De 1 a 17 de corrente entraramno mercado do Rio de Janeiro124.965 saccas de café; e só no dia17, á tarde, o stock era de 591.390saccas. •
Pelo porto de Santos sahiram emDezembro findo 970-813 saccas decale, das quaes 177.304- o maiorquantidade foram exportadas peloimportante casa doa Srs TheodorWille &' C.
EDITAESNa secção competente publicamos
um edital da Collectoria Federal dePetropolis, para cuja leitura, cha-mamos a attenção dos Srs. commer-ciantes. *
Estiveram antehontem em confe-. rencia nesta cidade os Srs. Drs.
Nilu Peçanha e Braga Mello.
t:
O-A ZETINHAPassou hontem o anniversario natalicio da
senhorita Minha Paixão, intelligente filha doSr. major Paixão.
CAMBIO:As taxas affixadas hohtem pelos bancos
foram:a 90 d/v
Londres 11 5j8Pariz $822Hamburgo • ]§012
a 3 divLondres 11 il2Pariz / $830Hamburgo 1$024Portugal. $379
( Itália $830Nova-York. ........ ' 4$299Soberanos 2Ó$70O
CAFÉ': -Typo 5$800
» 5$900» ' 7. . '6$500
» 68800•—¦ ? m
Beneficente PetropoUta&aEsta associação, que representa
a tenacidade e os esforços deum punhado de moradores destacidade, foi creada ha 12 annos econta aGtualmente 400 sócios.Ella concede beneficência na ra-zão de 30$ por mil réis, além de
¦190$ para o funeral e egualquantia para a viuva.
Durante o anno findo despen-
deu em bcncficencias 10:600$,/tendo tido uma receita de....14:778$956. Seu balanço ac-cusa um patrimônio dc.. 32:233$732.
Tendo anncxado ha um anno,um Monte Pio para viuvas c fi-lhos menores dos associados,é dc notar-se que já con-
¦ASSASSINATO?A' noticia que sob esta epigra-
phc publicamos em nosso n. tide 17 do corrente temos a aceres-centar o seguinte:
Roberto Gaspar, o criminoso,foi preso no mesmo dia 17, amandado do Dr. Juiz Municipal
ceda pensões dc 15$ mensaes,' sob rCquisKão do Dr. Delegadoachando-se nogoso dc tal pensão; jc policjrt) c jmmediatamente rc"uma viuva de sócio ultimamentefalleçido.
A nova Administração dc tãoútil sociedade, que foi eleita em
olhido á cadeia.O Sr. Dr. Delegado, por inter-
médio do Dr. Juiz Municipal, re-netteu ao Dr. Promotor Publico
o preso.IVIoIostlas cio Olhos,
Ouvidos e Fossas Nasaes. O Dr.Neves da Rocha, achando-se em Pe-tropolis durante o verão, attende aqualquer serviço de sua especiali-dade á avenida 7 de Setembro n. 7.
Assembléa Geral ordinária de 18 jesta comarca os autos do inquedo corrente, iicou assim consti- rjt0 policial a que procedeu contratuida:
Presidente, Henrique Paixão,reeleito; vice-presidente, ManuelDias Funchal, eleito;Io secretario,Joaquim Ignacio de Souza Mar-Unho, 2o secretario, Luiz Pin-to de Carvalho c thesoureiro,Joaquim Pinto de Carvalho, re-clcitos;procurador, Francisco Fer-nandes Tosta, eleito.
Conselho:—Paulino Gomes deMattos,eleito; Francisco de SouzaMartinho, reeleito; Antônio Se-bastião Mendes, Guilherme Neu-mann e Pedro Knibel Filho, elei-tos; Francisco Zacharias Pinheiroe Augusto Goettnauer, reeleitos;José Ramos Carneiro Júnior,Alexandre Wcbler e Narcizo Joséde Castro, eleitos; João de Oli-veira Azevedo, reeleito. .
THEATRO FLORESTAGRÊMIO DRAMÁTICO MUSICAL
Sabbado, 24, este applaudidoGrêmio de amadores dará umespectaculo commemorativo dafundação de sua orchestra.
O programma consta de partedramática, outra musical e.literaria e baile.
GRUPO DO MEIO DA SERRAFoi transferida para o mez pro-
ximo a inauguração do GrupoDramático de Amadores do Meioda Serra «Estudo e Recreio» emvista de não poder ficar prom-pto mais cedo o scenario queestá sendo pintado pelo Sr.Bruno Cicott.
«A SAllMIENTO»Muitos officiaes da íragata ar-
gentina'.«Sarmiento», que ha diasestá fundeada no porto do Riode Janeiro, subiram antehontempara esta cidade onde os Srs.ministros da Argentina e doPeru lhes offereceram lauto bahquete -e grande baile na LegaçãoArgentina, a que assistiram ai-gumas das principaes famílias bra-ziiêirãs e vários diplomatas.
A absoluta falta de espaço nós.impede de darmos desenvolvidanoticia como desejávamos.
Os officiaes argentinos desce-ram hontem de manhã.
MISSASSabbado, 24 do corrente, ás 9
horas, missa de 7o dia na Matriz,por alma do Sr. José Gomes de Ma-cedo.
De uma estatística recente resultaque em Roma elevam-se ao numerede 1.500 as imagens da Mãe déDeus, pintadas e esculpidas nas pa-redes das casas.
Em Roma, das 800 egrejas da ei-dade, 163 estão consagradas á Vir-gem SS., 32 a S. Nicoláu, 27 a S.Lourenço, 22 a S. André, 21 a S.Estevam, 29 a S. João e 12 a S.Thomé.
Consta que o príncipe FredericoGuilherme, da Allemanha, virá á sero noivo da princeza Alice Albany,sobrinha de Eduardo VII da In-glaterra.
O Kromprinz tem 21 annos, e aprinceza, 20.
Drs. Affonso Celso eVicente de Ouro Pre*to, advogados. Escriptorio, Ave-nida 15 de Novembro n. 84.
A .resposta que a Câmara esperavaá consulta por ella dirigida ao Go-verno a respeito do Gymnasio Flu-minense, foi publicada no DiárioOfficial de 20 do corrente e é deteor seguinte:
«Ministério da Justiça e NegóciosInteriores—Directoria do Interior—2* secção—-Rio de Janeiro, 17 de Ja-neiro de 1903.
Em officio de 27 do mez findoconsultastes se o Gymnasio Flumi-nense, passando a ser mantido poressa Câmara, cuntinuará a gosar davantagem da equiparaçãe ao con-genere estabelecimento federal, 'con-cedida na conformidade do Códigodos Institutos Officiaes de EnsinoSupeiior e Secundário, approvidopelo decreto n. 3.890, de l de Ja-neiro de 1901.
Em resposta declaro-vos que oGoverno da União está auetorizadoa conceder a alludida vantagemapenas aos institutos nas condiçõesdaquelles de que tractam os arts.361 e 365 do referido Código, con-signando o art. 362, § 1°, dispensada constituição do patrimônio só-mente quanto aos de ensino secun-dario creados e custeados' pelos Go-vernos dos Estados e do DistrictoFederal. E porque o dicto Gymna-sio, uma vez transferido á Muni-cipalidado deixará de achar-se com-prehendido nesses dispositivos, não épossível responder afirmativamenteá consulta.
Saúde e fraternidade. —Dr. J. JSeabra —Sr. Presidente da CâmaraMunicipal de Petropolis».
— Foi profogado até 31 do correntepagamento sem multa do imposto
predial e do de pennes de água.'-r*. Em 31 do corrente termina oprazo concedido para o pagamentosem multa dos impostos de industrias, profissões, aferição de ambu
mtes, carros e carroças particularese a frete, e carimbos.
V1 » ? ¦ ,—
ACTUAUPADE(imitação)
A propósito de consultas grátiscom a apresentação do talão:
—Doutor, *eu desejava ter a opi-nião de uma capacidade como a sua.'•—E' uma consulta?...
—Sim, doutor. Está aqui o talão.Li no jornal que o doutor está dandoconsultas grátis.—Ah! E* uma consulta grátis quedeseja?....
—E' verdade, os meus recursesnão1 me permittem pedir outra...Creia que se teu podesse...—Naturalmente, meu amigo, na-tural mente... Se estabelecemos con-sultas grátis foi precisamente paraos que não têem com que pagar...—Foi o que eu pensei.—Que é que tem?
—Uma moléstia complicada...—Permitta uma observação. Como
é que não tendo dinheiro e soffre deuma moléstia complicada, não vae,para o hospital...?.* —E' claro que eu tenho com que^comer e pagar a casa...?
—E o alfaiate?—Também
.; —Mas não tem com que pagar omedico? ,—Adivinhou; é per isso vim aqui,com o meu talão... pedir um con-selho grátis. P
—VoudaUo. i—Mas ò doutor nâo Conhece a
moléstia.,.
—O conselho não será multemáu... Em seu logar sabe o quo eufaria? Não pagaria o.nlfaiato, tract iriade obter reducção d, aluguel, eco-nnmisaria um, pouco no prato demodo a dar bons honorários a umbom medico que se oecupasso com aminha saúde e me fizesse conserval-a,a fim de evitar as compVcuções domoléstias. ' Ahi íem "o conselho quevocê me devia ter pedido.
Graini>oh<ík-m'irim.
O ACREInfelizmente assumiu caracter
grave a questão do Acre.No dia 21 do corrente, ás 7
horas da manha, partiram de LaPaz os expedicionários comman-dados pelo coronel Ismael Montes,ministro da Guerra da Bolívia,em direcçáo ao terreno letigioso.
Hoje partirá a columna com-mandada pelo general Pando deCastro, presidente daquella Re-publica, e brevemente seguiráoutra ás ordens do coronel LuizArgendona.
. O chele Plácido de Castro, ovalente acreano, sitiou PuertoAlonso e espera audacioso e se-guro de sua victoria, as forçasbolivianas que, segundo tele-grammas, não são poucas.
ü nosso Governo tomou 'to-das as medidas e precauções quea situação reclama.
As aulas do Lyceu de Artes eOfficios de Petropolis reabrir-se-ão só a 15 de Fevereiro pro-ximo, em vista de terem de sof-fref reparos e concertos o mate-rial escolar e ó prédio onde ellasfunecionam.
EDITAES• EDITAL
De ordem do Sr. Director dasRendas Publicas do Thesouro Fe-deral, faço publico, para conheci-mento dos interessados, as seguintesaltewções da Lei do Orçamento parao exercício de 1903:
Pelo Art. Io n. 24, ficam isentosdo sêllo es livros de registo civil doscasamentos.
Pelo n. 38, do mesmo Art. Io, re-ferente ao imposto de consumo, oscharutos, de preço de fabrica até50$ o milhei ro, pagarão 5 réis cadaum; os de 59$ até 150$ o milheiro,preço de fabrica, 10 réis cada um; esde 150$ até 300$ o milheire, preçode fabrica, 20 réis; os de preço de la-brica acima de 300$, milheiro, 100réis cada um.
Pelo n. 41 do mesmo Art. Io,ficam isentas dos emolumentos de-viâos ao registo, as salinas ma-ri ti-as em que a evaporação ae sole ao vento for o único processo in-dustrial adoptado.
Pele n. 47, finalmente, ainda doArt. Io, a carne de porco de proce-dencia nacional, gozará da isençãodo sêllo quando acondicionada emlatas de mais de 10 kilogrammas.
Collectoria Federal de Petropolisem 2 de Janeiro de 1903.— O col-lector, Augusto César de MirandaJordão,
DECLARAÇÕESSíicietá Snfinn tó U. $. t
$eneí tensaIN PETROPOLIS
*. Per deliberazione dei ConsiglioDlíettivo sono invitati i Sigg. Seciad intervenire all'Assemblea ordina-ria, che avrá luogo il 25 corrente alieore 1 pom. nel Salone «Floresta»,per trattare dei seguente
• ORDINB DEL GIuRNOIo Presentazione 'dei Bilancio dei
2» Semestre 1902; 2° Elezione deliaCommissione revisatrJce dei conti;3» Elezione delia nuova Aministra-zione. ,
Petropolis, 14 Gennaio 1903.—IISegretario, Raffaele Giani.Companhia Fabricado Teoidoa
D. IsabelPETROPOLIS
Segunda-feira, 2 de Fevereiro, á íhora da tarde, no escriptorio da fa-brica terá logar a assembléa geralordinária e na mesma oceasião co-meçará o pagamento do dividendodo 2* semestre de 1902, á razão de50$000 réis pot acção.
A Directoria,
ri'!¦¦:¦
'? ¦'. V
leal Sociecio Porinwa teBeneficência
|2« ASáKMHI.ICA GKHAL ORDINÁRIA
Do ordem do Sr. Presidente con-vido a todo/ os Srs. Sócios quitesa reunirem-se na sedo social, Do-rnirigo 25 do corrente ás «5 horas datarde, ! para leitura do parecer daCommissão de exame de contas eeleição do Conselho Administrativopara o corrente exercició.
Petropolis, 21 de Janeiro de 1903.— O l o Secretario, Domingos deSottea Nogueira.
ANNÜNÕTÓSLUGA-SE o chalet mobihado
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BD
|| MA moça allemã procura em-
!) prego como arrumadeira ouquaesquèr serviços domésticos. In-forma-se na avenida 15 de Novembron. 141, Charcutaria Strasbourg.' A' PRAÇA~~~
O abaixo assignado communíca ápraça e a quem interessar possa, quenesta data vendeu ao Sr. João Piresdo Couto seü negocio de.botequimsito á rua Silva Jardim n. 3, livre edesembaraçado de toda e qualquerresponsabilidade; se, porém, alguémse julgar com direito a qualquer re-clamaçào, a fará no prazo de oitodias, que sendo justa seiá immedia-tamente satisfeita.
Petropolis, 15 de Janeiro de 1903. 'Quilhermino Affonso Botelho.
Confirmo a declaração supri.t.--7¦«*Petropolis, 15 de Janeiro de 1903.—João Pires do Couto.
A' PraçaO abaixo assignado, sócio da firmaTarento & Cunha estabeledida comnegocio de seccos e molhados narua Cosia Gama n. 33 A, commu-' -
nica á praçu que nesta data dissolveua mesma firma, retirando-se o sócioJosé Cardoso Tarento, pago e satis-feito; e que, na mesma data-, passou ;o estabelecimento ao *Sr. GustavoGaiaza, que assumiu a responsabi- !lidade do activo e passivo da extineta 'firma.
Petropolis, 20 de fáneiro de 1903.—Manoel Alves da Cunha.
BOM PONTOAluga-se ou traspassa-se oarnuNzem de seccos e molhados, com boafreguezia a dinheiro e sobrado paramorada de familia; na «rua 14 deJulho n. 21.
Lições de InglezMiss Scadding, de velta de Len-dres, tem algumas horas disponi-
yeis."Cartas, por fafor, na'vendaPinhe, rua 13 de Maio n. 3.
José Gomii di Maoiio
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Maria Gomes de Amorim; 'Francisco Gomes* de Amorim esua familia, (ausentes,); Eduardo
Gomes de Amorim (ausente); Capi-tão José Gomes de Amorim' e suafamília; • Maria da Gloria Amorim-Brigida Gemes de, Amorim* Laaren'tina de Amorim; Antenio AlexandrePereira e sua familia e Manuel .Go-mes de Amorim, viuva, filhos, genro'e neto do finado José Gomes deMACEDo.agradecem a todas as pessoasque acompanharam o/enterramentodo mesmo, convidando-ks de novo épara assistirem á missa de sétimodia, que será rezada na Egreja Ma-triz, ás 9 horas do dia 24 do cor-rente, confessihdo-se gratos porest? *ctc> ^c feligião. e amUade.
![Page 3: GAZETADE - BNmemoria.bn.br/pdf/304808/per304808_1903_00010.pdfOuintn-fcira, 22 de Janeiro 1903 mm DE rETRONUS ei O WIÇRCANTIL Fundado cm 3 de Março de 1857 EXPEDIENTE W Estamos procedendo](https://reader034.vdocuments.pub/reader034/viewer/2022050715/5f2d3053905913173b5f1fab/html5/thumbnails/3.jpg)
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as grandes novidadesBalas de Cacau, Balas de Cevada, Balas de Mel de Abelha, etc, etc
IUTDRERIE PaRlSlElE0 proprietário deste estabelecimento/sciènje de que agenciadoresde
tinturarias, para captar a confiança, intitulam-se agentes de sua casa,participa aos seus Ireguezes e habitantes de Petropolis que a suâ casanunca teve nem tem agenciadores na rua. Só manda buscar a roupa emcasa dos seus freguezes, a pedido dos mesmos.
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de corpo docente habilitado e dedicado, habitando no magnífico prédio daavenida Silva Xavier n. 1, tem a honra de participar ao publico que a rea*bertura das aulas teve logar a 7 do corrente.
Este estabelecimento recebe pensionistas querendo seguir os cursos dóGymnasio Fluminense ou os da Escola Normal.
O programma da instrucção primaria é o seguinte:Portuguez, Arithmetica, Geographia universal, Historia do Brazil,
Lições de Coisas, Noções de sciencias physicas e nahiraes, Noções dehygiene, Calligraphia, Muaica vocal, Desenho linear, Francez, Escriptu-ração mercantil.
Instrucção secundaria de accordo com o programma do GymnasioFluminense. .
Para matrículas, prospectos e informações queiram dirigir-se ao
Moveis e todos os artigos de colchoaria, reformam-se e fazem-secolchões sob medida, assim cem©executa-se qualquer serviço fúnebrecom a máxima promptidão.
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