genÉtica humana (completa!!!)
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Disciplina GenéticaHumana
Profa. Luciana Rodrigues
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GENÉTICA HUMANA
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A genética é uma especialidade que lida com diagnóstico, o tratamento e o controle dos distúrbios hereditários.
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Áreas da genética
Citogenética – estudo dos cromossomos;
Genética molecular e bioquímica – estudo da estrutura e função de genesindivíduais;
Genômica – estudo do genoma, sua organização e funcionamento;
Genética de populações – estudo da variação genética nas populações humanase fatores que determinam frequências alélicas;
Genética do desenvolvimento – estudo do controle genético dodesenvolvimento;
Genética clínica – aplicação da genética ao diagnóstico e aos cuidados dopaciente.
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HISTÓRIA DA GENÉTICA
Gregor Mendel:
Era um monge austríaco considerado o “pai” da genética;
Descreveu os princípios da hereditariedade em 1865;
Seus relatos passaram despercebidos na literatura científica durante 35anos;
As Leis de Mendel originaram-se de experiências com ervilhas, nas quaisele cruzou linhagens puras diferindo em uma ou mais características bemdefinidas e acompanhou a progênie dos cruzamentos durante pelo menosduas gerações.
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HISTÓRIA DA GENÉTICA
Charles Darwin:
Formulou a teoria da evolução que enfatizava a natureza hereditária davariabilidade entre membros de uma espécie como importante fator daevolução (1859).
Francis Galton:
Realizou estudos familiais (concentrando-se nos gêmeos) para entender ainfluência da hereditariedade nas várias características humanas.
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HISTÓRIA DA GENÉTICA
• Projeto Genoma Humano iniciou-se em 1991;
• Almejava sequenciar o genoma humano até 2005;
• No entanto, no final de 2000 a sequência já estava praticamente completa porum laboratório particular nos EUA (CELERA);
• E em janeiro de 2001 foi publicada a sequência completa nas revistas Nature eScience pelo grupo coordenado pelo pesquisador Francis Collins no NIH(National Institutes of Health);
• Dado mais importante: dos 80 mil genes que se pensava existir foramdescobertos apenas 30 mil.
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DOENÇAS MONOGÊNICAS
Causadas por um único gene alterado;
A mutação pode estar presente em apenas um cromossomo de um par (comum alelo normal no cromossomo homólogo ) ou nos dois cromossomos do par;
Em geral a maioria dos distúrbios monogênicos exibem padrões deheredogramas óbvios e característicos;
São classificadas de acordo com a maneira pela qual são herdadas:
Autossômica DominanteAutossômica RecessivaLigadas ao Cromossomo X
TIPOS DE DOENÇAS GENÉTICAS
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DOENÇAS CROMOSSÔMICAS
Excesso ou ausência de genes contidos em cromossomos inteiros ousegmentos;
Contribui com cerca de metade de todos os abortos espontâneos de primeirotrimestre;
Exemplo: Presença de uma cópia extra do cromossomo 21 resulta na síndromede Down.
47,XY,+21
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Doenças multifatoriais
Resulta da combinação de causas genéticas e ambientais.
Exemplo: Lábio Leporino com ou sem Fenda Palatina, Diabetes, Câncer.
Doenças Mitocondriais
Um número relativamente pequeno de doenças que ocorremexclusivamente pelo DNA mitocondrial ou em combinação com oDNA genômico.
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IMPACTO DAS DOENÇAS GENÉTICAS
Há menos de um século atrás:Doenças de causa não genética (desnutrição, contagiosas) causavam amaioria das mortes em crianças.Durante o último século:Houve melhoria nas condições de saúde pública e as doenças genéticastem sido responsáveis por uma maior proporção de mortes emcrianças nos países desenvolvidos.
Há menos de um século atrás:
Doenças de causa não genética (desnutrição, contagiosas) causavama maioria das mortes em crianças.
Durante o último século:
Houve melhoria nas condições de saúde pública e as doençasgenéticas tem sido responsáveis por uma maior proporção de mortesem crianças nos países desenvolvidos.
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IMPACTO DAS DOENÇAS GENÉTICAS
Quanto mais desenvolvido o país e maiores as condições desaúde pública menor o número de mortes por desnutrição edoenças infecciosas e as causas genéticas assumem uma taxaproporcionalmente mais importante, além de seremresponsáveis por um maior número de internações hospitalares.
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INDICAÇÕES PARA ENCAMINHAMENTO GENÉTICO
1. Avaliação de pessoa com deficiência intelectual . Atraso dedesenvolvimento.
2. Avaliação de pessoa com malformação única ou múltipla;dúvida sobre síndrome dismórfica.
3. Avaliação de possível doença metabólica herdada.
4. Possível distúrbio monogênico.
5. Alterações cromossômicas, incluindo rearranjos balanceados.
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6. Casais com história de abortos recorrentes.
7. Consanguinidade em um casal.
8. Consulta sobre teratógeno.
9. Consulta pré-concepcional e consulta sobre fator de risco,incluindo idade materna avançada e outras indicações potenciaispara diagnóstico pré-natal.
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Princípios de Dismorfologia
Malformação – defeito morfológico primário de um órgão ou partedo corpo resultante de um processo de desenvolvimento anormal(exemplo: fenda labial, polidactilia).
Displasia – defeito envolvendo a organização anormal de células emum tecido (exemplo: displasia esquelética).
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Sequência – defeito primário com suas mudanças estruturaissecundárias (exemplo sequência de Pierre Robin, defeito primário nodesenvolvimento mandibular produz uma mandíbula pequena,glossoptose e palato fendido).
Síndrome – conjunto de malformações primárias múltiplas devidas auma etiologia (exemplo: trissomia do 13)
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Deformação – alteração na forma, ou posição, de uma parte docorpo normalmente formada por forças mecânicas. Em geral ocorreno período fetal, não na embriogênese (exemplo: oligodrâmnio –líquido amniótico reduzido).
Disrupção – Defeito morfológico de um órgão, parte de um órgãoresultante de uma pertubação extrínseca, ou interferência, em umprocesso de desenvolvimento normal. (exemplo: defeito secundáriode um membro resultante de um evento vascular)
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HEREDOGRAMA
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DEFINIÇÕES
Alelo – sequências de DNA que um gene ocupa num locus.
Locus – posição ocupada por um gene em um cromossomo.
Alelo normal ou selvagem – alelo que prevalece, presente na maioria daspessoas.
Alelos mutados/ mutação – apresentam uma mudança na sequência do DNA.
Polimorfismo – quando os alelos mutados são comuns na população.
Genótipo – conjunto de alelos que constitui a composição genética.
Fenótipo – características observáveis de um indivíduo (morfológica, clínica).
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Homozigoto – quando uma pessoa tem um par de alelos idênticos (AA, aa).
Heterozigoto - quando os alelos são diferentes, portador (Aa).
Mutação termo usado para:
indicar uma nova nova mutação genética que antes não era conhecida emuma família;
Indicar um alelo causador de doença.
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HEREDOGRAMA
Para estabelecer o padrão de transmissão, a primeira etapa é obterinformações sobre a história familiar do paciente e resumir na forma de umheredograma.
Heredograma é uma representação gráfica de uma árvore genealógica, usandosímbolos padrão.
Probando – membro afetado da família por meio do qual a família é avaliada.
Consulente – pessoa que procura o geneticista para uma avaliação.
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Prole – irmãos e irmãs de uma família.
Parentesco – quando todos os membros das famílias são incluídos.
Consanguíneos – casal que têm um ou mais ancestral em comum.
Isolado - quando só há um membro afetado na família.
Esporádico – distúrbio causado por uma nova mutação no propósito.
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Os padrões apresentados pelos distúrbios nos heredogramas dependem de 2fatores:
1) O local cromossômico, que pode ser autossômico (situado em um cromossomoautossomo) ou ligado ao X (situado no cromossomo X).
2) Se o fenótipo é dominante (quando apenas um cromossomo de um par carregao alelo mutado), recessivo (quando ambos os cromossomos do par carregam oalelo mutado).
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Padrões básicos de herança:
DOMINANTE RECESSIVO
AUTOSSÔMICO Autossômico dominante Autossômico recessivo
LIGADO AO X Dominante ligado ao X Recessivo ligado ao X
Caráter DOMINANTE
Caráter que se expressa mesmo quando apenas um cromossomo de um parpossui o alelo variante.
Caráter RECESSIVO
Caráter que se expressa na ausência do alelo dominante.
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a a
aA
Homozigoto: alelos iguais
Heterozigoto: alelos diferentes
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GENÓTIPO
Constituição gênica de um indivíduo.
FENÓTIPO
Caráter, traço, ou conjunto de caracteres que podem ser observados
Resultam da interação entre a ação dos genes e o ambiente
15q21.2
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I
II
2
4
1
1 2 3
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I
II
III
IV
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I
II
III 2
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I
II
III
IV 2 32
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EXERCÍCIOS
PROBLEMA I
Roberto possui braquidactilia. É o primeiro filho de uma irmandade de 5 indivíduos.Os 2º e 5º irmãos são mulheres normais; o 3º irmão é um homem normal e o 4º éuma mulher também afetada.O pai de Roberto é afetado pela mesma anomalia e possui 3 irmãos; a irmã maisvelha é normal, o 2º indivíduo da irmandade é o pai de Roberto, enquanto que o 3ºe 4º indivíduos são respectivamente homem e mulher portadores de braquidactilia.O avô paterno de Roberto é normal enquanto que a avó é também braquidactílica.Essa senhora possui 3 irmãos mais jovens, sendo o primeiro um homem normal e osdois mais novos, mulheres normais. O indivíduo II-1 na genealogia de Roberto teve 2filhos homens normais e um abortamento espontâneo.
1. Construa a genealogia de Roberto, indicando as gerações, o número de cadaindivíduo e o propósito.
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PROBLEMA II
Marcelo foi atendido no ambulatório de genética clínica e aconselhamentogenético para investigação diagnóstica por apresentar: face com fenda palpebralcom inclinação para baixo, hipoplasia da região malar, retrognatiaacentuada(mandíbula para trás), orelhas muito pequenas e totalmentealteradas na sua forma e ausência de conduto auditivo externo bilateralmente.Marcelo é o segundo filho de uma irmandade de 3 irmãos, sendo o mais velhodo sexo masculino e o terceiro do sexo feminino. A mãe de Marcelo é normal eseu pai apresenta ao exame hipoplasia malar, com discreta assimetria da face eretrognatia com orelhas normais e conduto auditivo externo presentebilateralmente. Os avós maternos de Marcelo são normais. O avô paterno énormal e a avó paterna apresenta orelha pequena à direita com discretahipoplasia malar.
1. Monte a genealogia da família, especificando os afetados
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HERANÇA AUTOSSÔMICA DOMINANTE
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Cada pessoa afetada em um heredograma tem um genitor afetado, que tambémtem um genitor afetado;
O alelo A é o mutado e o alelo a é o normal;
As reproduções que geram filhos com uma doença autossômica dominante são,em geral, entre um heterozigoto para a mutação (Aa) e um homozigoto para oalelo normal (aa).
Resultado da reprodução Aa x aa
Genitor Normal aa
a a
A Aa – afetado Aa – afetado
Genitor Afetado a aa - normal aa - normal
Aa
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Cada filho desta reprodução tem:
50% de chance de receber o alelo anormal A do genitor afetado e, portanto,ser afetado Aa;
50% de chance de receber o alelo normal a e, portanto, não ser afetado aa;
O genitor não-afetado pode transmitir apenas o alelo a normal para cada filho.
CADA GESTAÇÃO É UM EVENTO INDEPENDENTE, NÃO –GOVERNADO PELO RESULTADO DAS
GESTAÇÕES ANTERIORES.
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HOMOZIGOTOS PARA CARACTERÍSTICAS AUTOSSÔMICAS DOMINANTES
Os genitores de um homozigoto podem ser:
Aa x AaAA x AaAA x AA
Genitor Afetado Aa
A a
A AA – Homozigoto afetado Aa – afetado
Genitor Afetado a Aa - Afetado aa - normal
Aa
Clinicamente, a distinção entre heterozigotos afetados e homozigotos pode serfeita porque os distúrbios autossômicos dominantes em geral são muito maisgraves nos homozigotos
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CARACTERÍSTICAS DA HERANÇA AUTOSSÔMICA DOMINANTE
1. O fenótipo em geral aparece em todas as gerações.
2. Os afetados possuem pai ou mãe afetados.
3. Qualquer filho de um genitor afetado tem um risco de 50% de herdar acaracterística.
4. Homens e mulheres têm igual probabilidade de transmitir o fenótipopara seus filhos de ambos os sexos.
5. Irmãos ou filhos normais de afetados em geral não transmitem a doençapara seus descendentes.
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I
II
III
IV
Heredograma - Herança Autossômica Dominante
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MUTAÇÃO NOVA
Mutação que aparece pela primeira vez na família
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Muitas condições genéticas segregam-se nitidamente nas famílias, ou seja, ofenótipo anormal pode ser claramente diferente do normal;
Alguns distúrbios têm uma expressão extremamente variável no quadro clínico(gravidade) ou idade de início, ou ambos;
Estas diferenças de expressão podem levar a dificuldades de diagnóstico einterpretação de heredogramas.
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Modos pelos quais as diferenças de expressão podem ocorrer:
PENETRÂNCIA
É a probabilidade de que um gene tenha qualquer expressão fenotípica.
Quando a frequência de expressão de um fenótipo é menos que 100% (pessoasque tem o genótipo apropriado mas não o expressam).
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EXPRESSIVIDADE
É a gravidade da expressão do fenótipo.
Quando a gravidade da doença difere nas pessoas que têm o mesmo genótipo, ofenótipo é dito como tendo expressividade variável.
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PLEIOTROPIA:
Ocorre quando um único gene ou par de genes anormais produz efeitos diversosem vários órgãos ou aparelhos.
Síndrome de Marfan ESQUELETOCORAÇÃOGLOBO OCULAR
Herança Autossômica Dominante
15q21.2
Distúrbio do tecido conjuntivo que resultade mutações no fibrilina 1 (FBN1)
Aumento da estatura
Aracnodactilia com articulações frouxas
Luxação do cristalino
Dilatação da aorta
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Quando a fibrilina está deficiente os ligamentos e as artérias tornam-se flácidos.
A flacidez nos ligamentos articulares leva a hipermobilidade articular e a umaperda na contenção do crescimento dos ossos. Desta forma, eles crescem demaise deformam-se.
Por sua vez, o ligamento de sustentação do cristalino frágil leva à mobilidade dalente (subluxação) podendo até se romper (luxação).
No coração, o sangue que sai com muita força a cada batimento cardíaco éejetado diretamente na aorta e esta vai se dilatando e pode até chegar a romper.
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Acondroplasia 4p16.3
Distúrbio esquelético.
Mutação no gene receptor do fator de crescimento fibroblástico 3 (FGFR3 )
A maioria dos acondroplásicos têm inteligência normal.
Um casamento entre duas pessoas heterozitogas acondroplásicas poderesultar em um filho homozigoto .
Os pacientes acondroplásicos homozigotos são afetados com muito maisgravidade que os heterozigotos e é comum que não sobrevivam.
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Osteogênese Imperfeita
Distúrbio do colágeno (dá consistência e resistência,principalmente ao osso, mas também à pele, veias) que predispõe àfratura fácil dos ossos e à deformidade esquelética.
Variações clínicas: desde a forma letal perinatal até apenas umleve aumento na frequência de fraturas.
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Neurofibromatose
Gene NF1 em 17q11.2Afeta sistema nervoso periférico.Manchas café-com-leite.Caracterizado por numerososneurofibromas.
Alguns casos podem resultar de mutaçãonova, e não de uma herdada.
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EXERCÍCIOS
PROBLEMA I
Roberto possui braquidactilia. É o primeiro filho de uma irmandade de 5 indivíduos.Os 2º e 5º irmãos são mulheres normais; o 3º irmão é um homem normal e o 4º éuma mulher também afetada.O pai de Roberto é afetado pela mesma anomalia e possui 3 irmãos; a irmã maisvelha é normal, o 2º indivíduo da irmandade é o pai de Roberto, enquanto que o 3ºe 4º indivíduos são respectivamente homem e mulher portadores de braquidactilia.O avô paterno de Roberto é normal enquanto que a avó é também braquidactílica.Essa senhora possui 3 irmãos mais jovens, sendo o primeiro um homem normal e osdois mais novos, mulheres normais. O indivíduo II-1 na genealogia de Roberto teve 2filhos homens normais e um abortamento espontâneo.
1. Construa a genealogia de Roberto, indicando as gerações, o número de cadaindivíduo e o propósito.
2. Qual o tipo de herança? Cite os critérios utilizados.3. Especifique o genótipo dos indivíduos.4. A avó paterna de Roberto, que é braquidactílica refere que seus pais eram
normais. Nesse caso, como deve ter surgido a doença na família?
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Problema II
A Osteogênese Imperfeita caracteriza-se por fragilidade óssea e esclerótica azul. Muitosdos afetados manifestam apenas esclerótica azul, sendo normais quanto à inteligência e àsoutras características da síndrome. O nanismo e as malformações esqueléticas aparecemnos indivíduos que apresentam fragilidade óssea.
As genealogias A e B abaixo referem-se a famílias onde há vários indivíduosafetados. Os símbolos escuros indicam que o indivíduo possui as três características.Pergunta-se:
a) Numere as gerações e os indivíduos.
b) Qual o tipo de herança nessas famílias? Justifique. É possível concluir-se sobre o tipo deherança examinando-se apenas uma genealogia?
c)Como se explica o fato de alguns indivíduos apresentarem as três características dasíndrome e outros apenas esclerótica azul?
Os indivíduos II-4 e III-9 da genealogia B são sadios apesar de possuírem um ascendente eum descendente afetado. Como se explica tal fenômeno?
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2 2
Genealogia A
6
Genealogia B
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Herança Autossômica Recessiva
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Ocorre somente em homozigotos.
Uma cópia normal do gene é capaz de compensar o alelo mutado.
Três combinações podem levar a uma prole homozigota mutada.
Portador Aa
A a
A AA Aa
Portador a Aa aa
Aa
Portador X Portador
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Afetado aa
a a
A Aa Aa
Portador a aa aa
Aa
Portador X Afetado
Afetado aa
a a
a aa aa
Afetado a aa aa
aa
Afetado X Afetado
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Consanguinidade
A possibilidade de que ambos osgenitores sejam portadores de um alelo
mutado para o mesmo locus é aumentada se esses genitores
apresentarem parentesco e tiverem um ancestral em comum.
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Endogamia
Indivíduos de uma pequena populaçãotendem a escolher seus parceiros na
própria população por razões culturais, geográficas ou religiosas.
Os genitores podem se considerar nãoaparentados, mas, ainda sim, poderão
possuir ancestralidade em comum.
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I
II
III 2aa
Aa Aa
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Aa Aa
A_ A_ A_aa
pai
mãe
AA Aa
aaAa
A
A
a
a
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Características da Herança Autossômica Recessiva
O fenótipo autossômico recessivo só é observado nos irmãos doprobando, não nos genitores, descendentes ou outros parentes.
Homens e mulheres têm a mesma probabilidade de serem afetados.
Os pais dos indivíduos afetados, em geral, são portadores assintomáticos
(heterozigotos).
A taxa de casais consanguíneos entre os genitores de afetados é elevada.
O risco de recorrência para cada irmão do probando é de 1 em 4.
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Hemocromatose (mutação HFE) 6p21.3(Autossômica Recessiva)
Características fenotípicas:
Idade de início: 40 a 60 anos nos homens; após a menopausa nasmulheres.
Fadiga, impotência, diabetes, cirrose, cardiopatia.
Ferritina sérica elevada.
Doença de sobrecarga de ferro.
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Fibrose Cística – Mutação no gene CFRT (ΔF508) –deleção de uma fenilalanina
Idade de início: neonatal à vida adulta;Doença pulmonar progressiva;Azospermia obstrutiva;Concentração elevada de cloreto no suor.
O CFRT é um canal de cloreto, mantém a hidratação das secreções dentrodos ductos e vias aéreas através do transporte de cloreto e inibição dacaptação de sódio.
Pode afetar órgãos, principalmente os que secretam muco, como tratorespiratório, pâncreas, genitália masculina, intestino e glândulassudoríparas.
As secreções desidratadas e viscosas nos pulmões interferem na funçãomucociliar, proporcionando um meio de crescimento para organismospatogênicos e obstruem o fluxo de ar.
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Xeroderma pigmentoso 9q34(defeito no reparo de excisão do DNA)
Sensibilidade à luz ultravioleta.Câncer de pele.Disfunção neurológica.
mãos de uma paciente de 17 anos de idade
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Heterogeneidade genética
Heterogeneidade Alélica
Em um locus pode haver algumas ou muitas mutações.
Diferentes mutações (alelos diferentes) no mesmo locus da doença.
Exemplo:1.000 diferentes mutações foram encontradas no gene CFTR (fibrose cística).
A heterogeneidade pode explicar a variabilidade entre pacientes portadores damesma doença.
Heterogeneidade de Locus
Mutações em loci diferentes.
Um fenótipo de uma doença pode ser causado por mutações em diferentesloci em diferentes famílias.
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PROBLEMA I
Indivíduos com Síndrome de Pendred apresentam bócio (aumento da tireóide) esurdez. A surdez é congênita e o bócio aparece em geral na segunda infância. O tipode herança seguido é representado nas 2 genealogias abaixo:
Pergunta-se:1. Qual o tipo de herança? Justifique.2. Considerando a genealogia B, qual os genótipos do casal III-6 e III-7 e qual o
prognóstico para o próximo filho?3. Qual a chance de IV-3 ser heterozigoto? (Genealogia B).
2 2
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PROBLEMA II
Marcelo e Paula têm dois filhos. O primeiro filho, do sexo masculino é normal. A segunda filha,do sexo feminino, é portadora de Fenilcetonúria. O pai de Marcelo é irmão do pai de Paula.Marcelo tem dois irmãos mais velhos, ambos do sexo masculino, sendo que o mais velho ésolteiro e o segundo tem duas filhas, e sua esposa teve uma perda gestacional precoce naterceira gravidez. Paula tem uma irmã mais nova, solteira e normal.Pergunta-se:1. Construa o heredograma da família.2. Baseado no heredograma, qual é o provável padrão de herança da Fenilcetonúria?3. Qual o risco de Paula e Marcelo terem outro filho afetado?
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HERANÇA LIGADA AO X
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Homozigota
Heterozigota
Genes ligados ao X
H YXh YX
HX HX
HX h X
Hemizigoto
Mulheres Homens
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Os cromossomos X e Y são responsáveis pela determinação do
sexo.
Homens possuem somente um cromossomo X, enquanto as
mulheres possuem dois.
Só existem 2 genótipos possíveis em homens e 3 em mulheres com
respeito a um alelo mutado em um locus ligado ao X.
Genótipo Fenótipos
Homens Hemizigotos XH
Hemizigoto Xh
Não afetados
Afetados
Mulheres Homozigoto XHXH
Heterozigoto XHXh
Homozigoto XhXh
Não afetadas
Heterozigotas
Afetadas
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Inativação do cromossomo X
A inativação do cromossomo X é um processo normal ;
O cromossomo X, é em grande parte, inativado nas células somáticas nas
mulheres normais.
Igualando a expressão da maioria dos genes ligados ao X em ambos os
sexos.
O mecanismo pelo qual essa compensação da dose é obtida pode ser
explicada pelo princípio da inativação do X, chamada Hipóstese de Lyon.
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Hipótese de Lyon
1- Nas células somáticas femininas apenas 1 cromossomo Xé ativo. O segundo é inativo e surge nas célulasinterfásicas como cromatina sexual ou corpúsculo deBarr.
2 – A inativação do X ocorre cedo na vida embrionária,começando logo após a fertilização.
3 – Em qualquer célula somática feminina o X inativo podeser materno ou paterno. A determinação da inativação éaleatória e permanente.
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![Page 73: GENÉTICA HUMANA (COMPLETA!!!)](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022081719/557212cb497959fc0b90f360/html5/thumbnails/73.jpg)
Cromossomos Sexuais e o Corpúsculo de Barr
Fenótipo
Sexual
Cariótipo Cromatina
X
Homem 46,XY; 47,XYY
47,XXY; 48,XXYY
48,XXXY; 49,XXXYY
49,XXXXY
0
1
2
3
Mulher 45,X
46,XX
47,XXX
48,XXXX
49,XXXXX
0
1
2
3
4
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Cromatina Sexual ou Corpúsculo de Barr
46,XX 47,XXX
49,XXXXY 45,X ou 46,XY
![Page 75: GENÉTICA HUMANA (COMPLETA!!!)](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022081719/557212cb497959fc0b90f360/html5/thumbnails/75.jpg)
Inativação do Cromossomo X
Uma ampla análise de expressão de mais de 250 genesligados ao X demonstra que 10-15% dos genes escapamda inativação e expressam-se tanto pelo cromossomo Xativo como pelo X inativo.
O centro de inativação do X foi mapeado em Xq proximal, nabanda Xq13. Ele contém um gene incomum, o XIST, queparece ser regulador para a inativação do X e é expressoapenas pelo alelo no X inativo.
Embora a inativação do X seja aleatória, quando há umaalteração estrutural no cromossomo X ele é sempre inativo(inativação preferencial do X anormal).
![Page 76: GENÉTICA HUMANA (COMPLETA!!!)](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022081719/557212cb497959fc0b90f360/html5/thumbnails/76.jpg)
Inativação do Cromossomo X
Outros genes que escapam da inativação são
os situados na região pseudo-
autossômica, nos segmentos distais dos
braços longo e curto do cromossomo X,
onde existem seqüências correspondentes
ao cromossomo Y, por meio das quais X e Y
se pareiam na meiose e trocam material por
crossing-over.
![Page 77: GENÉTICA HUMANA (COMPLETA!!!)](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022081719/557212cb497959fc0b90f360/html5/thumbnails/77.jpg)
Herança Ligada ao Cromossomo X Recessiva (HLXR)
Uma mutação ligada ao cromossomo X é tipicamente
expressa no fenótipo de todos os homens que a receberam,
mas somente nas mulheres que são homozigotas para a
mutação.
![Page 78: GENÉTICA HUMANA (COMPLETA!!!)](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022081719/557212cb497959fc0b90f360/html5/thumbnails/78.jpg)
Consequentemente, os distúrbios recessivos ligados ao X
geralmente estão restritos aos homens e raramente são
observados entre as mulheres.
![Page 79: GENÉTICA HUMANA (COMPLETA!!!)](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022081719/557212cb497959fc0b90f360/html5/thumbnails/79.jpg)
Homem normal XHY
XH Y
XH XHXH normal XHY normal
Mulher
portadora
Xh XhXH portadora XhY afetado
XHXh
Herança Ligada ao X Recessiva(HLXR)
½ filhas normais e ½ portadoras
½ filhos normais e ½ afetados
XHY
XHY XHXh
XHXHXhY XHXh
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Homem
afetado
XhY
Xh Y
XH XHXh
portadoraXHY normal
Mulher
normal
XH XHXh
portadoraXHY normal
XHXH
Todas as filhas portadoras
Todos os filhos normais
Herança Ligada ao X Recessiva(HLXR)
XhY XHXH
XHXhXHY
![Page 81: GENÉTICA HUMANA (COMPLETA!!!)](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022081719/557212cb497959fc0b90f360/html5/thumbnails/81.jpg)
Homem afetado XhY
Xh Y
XH XHXh portadora XHY normal
Mulher
portadora
Xh XhXh afetada XhY afetado
XHXh
½ das filhas portadoras e ½ afetadas
½ dos filhos normais e ½ afetados
Herança Ligada ao X Recessiva(HLXR)
![Page 82: GENÉTICA HUMANA (COMPLETA!!!)](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022081719/557212cb497959fc0b90f360/html5/thumbnails/82.jpg)
Características da Herança LXR
A incidência das características é mais alta nos homens do que nasmulheres.
As mulheres heterozigotas em geral não são afetadas, mas algumaspodem expressar manifestações leves, de acordo com a inativação doX.
O gene responsável pela condição é transmitido por um homem afetadopara todas as suas filhas. Qualquer filho de suas filhas tem um risco de50% de herdá-lo.
O gene em geral nunca é transmitido diretamente do pai para o filho, masé transmitido por um homem afetado para todas as suas filhas.
O gene pode ser transmitido por uma série de mulheres portadoras. Oshomens afetados são relacionados através das mulheres.
![Page 83: GENÉTICA HUMANA (COMPLETA!!!)](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022081719/557212cb497959fc0b90f360/html5/thumbnails/83.jpg)
Hemofilia
O sangue não consegue coagular normalmente devido a uma deficiência
do fator VIII, uma proteína da cascata de coagulação.
Se um hemofílico se unir a uma mulher normal:
Todos os filhos receberão os cromossomo Y de seu pai e um X materno,
não sendo afetados, mas todas as filhas receberão o cromossomo X
paterno com o alelo para a hemofilia e serão portadoras.
Homem afetado XhY
Xh Y
XH XHXh portadora XHY normal
Mulher normal XH XHXh portadora XHY normal
XHXH
![Page 84: GENÉTICA HUMANA (COMPLETA!!!)](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022081719/557212cb497959fc0b90f360/html5/thumbnails/84.jpg)
Distrofia Muscular de Duchenne
Miopatia progressiva resultando em degeneração e
fraqueza muscular.
Ao cinco anos de idade, a maior parte dos pacientes
utiliza a manobra de Gowers e tem uma hipertrofia da
panturrilha (aumento devido à substituição do músculo
por tecido adiposo e conjuntivo.
![Page 85: GENÉTICA HUMANA (COMPLETA!!!)](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022081719/557212cb497959fc0b90f360/html5/thumbnails/85.jpg)
Características da Herança Ligada ao X Dominante (HLXD)
Um fenótipo ligado ao X é descrito como dominante se for regularmente
expresso em heterozigotos.
A HLXD pode ser distinguida da herança autossômica dominante pela
ausência de transmissão homem a homem.
![Page 86: GENÉTICA HUMANA (COMPLETA!!!)](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022081719/557212cb497959fc0b90f360/html5/thumbnails/86.jpg)
Características da Herança Ligada ao X
dominante (HLXD)
Os homens afetados que se reproduzem com mulheresnormais não têm filhos afetados nem filhas normais.
A prole tanto masculina quanto feminina de mulheres afetadastem um risco de 50% de herdar o fenótipo. O padrão doheredograma é o mesmo visto com a herança AD.
As mulheres afetadas são cerca de duas vezes mais comunsque os homens afetados, mas é típico que as mulheresafetadas tenham uma expressão mais branda do fenótipo.
![Page 87: GENÉTICA HUMANA (COMPLETA!!!)](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022081719/557212cb497959fc0b90f360/html5/thumbnails/87.jpg)
Herança Ligada ao Cromossomo X
Dominante (HLXD)
![Page 88: GENÉTICA HUMANA (COMPLETA!!!)](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022081719/557212cb497959fc0b90f360/html5/thumbnails/88.jpg)
Herança Ligada ao Cromossomo X Dominante (HLXD)
![Page 89: GENÉTICA HUMANA (COMPLETA!!!)](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022081719/557212cb497959fc0b90f360/html5/thumbnails/89.jpg)
Homem afetado XhY
Xh Y
XH XHXh afetada XHY normal
Mulher normal XH XHXh afetada XHY normal
XHXH
Os homens afetados que se reproduzem com mulheres normaisnão têm filhos afetados nem filhas normais.
![Page 90: GENÉTICA HUMANA (COMPLETA!!!)](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022081719/557212cb497959fc0b90f360/html5/thumbnails/90.jpg)
Homem
normal
XHY
XH Y
XH XHXH normal XHY normal
Mulher afetada Xh XhXH afetada XhY afetado
XHXh
A prole tanto masculina quanto feminina de mulheresportadoras tem um risco de 50% de herdar o fenótipo. O padrãodo heredograma é o mesmo visto com a herança AD.
![Page 91: GENÉTICA HUMANA (COMPLETA!!!)](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022081719/557212cb497959fc0b90f360/html5/thumbnails/91.jpg)
Síndrome de Rett
Geralmente letal nos homens hemizigotos.
Caracterizada por crescimento e desenvolvimento pré-natal e neonatal
normal.
Seguidos pelo rápido início dos sintomas neurológicos.
As crianças desenvolvem características autistas e comportamento
irritável, demonstrando batimentos das mãos e dos braços
![Page 92: GENÉTICA HUMANA (COMPLETA!!!)](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022081719/557212cb497959fc0b90f360/html5/thumbnails/92.jpg)
PROBLEMA I
O heredograma abaixo é de uma família cujos indivíduos assinalados apresentam hidrocefalia congênita.
Pergunta-se:
1 - Qual é o provável padrão de herança?
2 - Qual é o risco de um filho (sexo masculino) do indivíduo III-3 ter a mesma patologia?
![Page 93: GENÉTICA HUMANA (COMPLETA!!!)](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022081719/557212cb497959fc0b90f360/html5/thumbnails/93.jpg)
PROBLEMA II
A genealogia abaixo refere-se a uma família onde ocorre raquitismo resistente à vitamina D. Os
afetados apresentam defeitos esqueléticos e níveis baixos de fosfato no sangue. Os símbolos
totalmente preenchidos indicam hipofosfatemia e raquitismo resistente à vitamina D e os símbolos
pontilhados, apenas a hipofosfatemia. Pergunta-se:
1 - Qual o tipo de herança? Justifique.
2 - Quais os genótipos dos indivíduos I-1, I-2, II-2, III-3, III-5 e III-10?
3- Verifica-se que esta patologia é menos variável em sua expressão nos homens do que nas
mulheres. Como você explicaria tal fenômeno?
![Page 94: GENÉTICA HUMANA (COMPLETA!!!)](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022081719/557212cb497959fc0b90f360/html5/thumbnails/94.jpg)
CITOGENÉTICA HUMANA
Cromossomos humanos
![Page 95: GENÉTICA HUMANA (COMPLETA!!!)](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022081719/557212cb497959fc0b90f360/html5/thumbnails/95.jpg)
Citogenética é a parte da genética que estuda os cromossomos.
Em 1956 descobriu o número correto de cromossomos no homem.
Para facilitar o estudo, construiu-se uma espécie de mapa, agrupandoos cromossomos em ordem de tamanho e posição dos centrômeros.
Esse mapa recebe o nome de cariótipo.
O que é citogenética?
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O que é um cromossomo?
Molécula de DNA muito longa empacotada com proteína, facilmentevisualizada ao microscópio nas células em divisão.
Nas células humanas existem 23 pares de cromossomos.
Homólogos: dois cromossomos iguais, porém um de origem maternae outro de origem paterna.
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Tipos de cromossomos
Autossômicos:
Cromossomos que não identificam sexo (1 ao 22)
Sexuais:
Responsáveis pela determinação sexual (X e Y)
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Cariótipo
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Indicações clínicas para Citogenética
Anomalias congênitas múltiplas associadas a RM;
RM ou de crescimento não explicado;
Infertilidade;
Amenorréria primária;
Genitália ambígua;
Abortos espontâneos múltiplos;
Morte neonatal e natimortos em associação com defeitoscongênitos;
Diagnóstico pré-natal;
Doenças onco-hematológicas.
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Amostras: sangue periférico, medula óssea, cultura de fibroblastos delíquido amniótico e vilosidades coriônicas.
Culturas: meio apropriado para o crescimento celular que se desejaestudar, condições da estufa e tempo.
Coleta: quantidade e tempo da colchicina e da solução hipotônica,fixador (ácido acético e metanol).
Lâminas: pingar de 3 a 4 lâminas para análise. Avaliar na lâmina emconvencional (corante Giemsa) o índice mitótico e qualidade dasmetáfases. Após 3 a 4 dias realizar o procedimento de banda G naslâminas restantes e analisar detalhadamente as regiões de cadacromossomo pelo padrão de bandas.
Técnicas citogenéticas realizadas no laboratório
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Cultura de sangue periférico
Sangue coletado em heparina e colocado em um meio de cultura
O meio de cultura contém fito-hemaglutinina – que estimula a divisão doslinfócitos.
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72 horas para divisão das célulasColchicina - inibir a formação dos fusos e pára a mitose na metáfase.
Estufa
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Solução hipotônica → rompe amembrana nuclear e espalha oscromossomos.
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Fixador
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Preparo das lâminas
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Avaliação da cultura
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Classificação dos cromossomos
2009 – ISCN - International System for Cytogenetic Nomenclature
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CLASSIFICAÇÃO DOS CROMOSSOMOS
Os cromossomos humanos classificam-se segundo a posição docentrômero em três tipos:
Metacêntricos: centrômero mais ou menos central e braços decomprimento aproximadamente igual .
Submetacêntricos: com um centrômero excêntrico e braços decomprimento nitidamente diferentes .
Acrocêntricos: centrômero próximo a uma extremidade.
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CLASSIFICAÇÃO DOS CROMOSSOMOS
Maior para o menor → cromossomos 1,2 e 3 → cromossomos 21, 22 e Y
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“LANDMARKS”
Landmarks = pontos dereferência → centrômeros,telômeros e bandas específicas;
As bandas mais escuras são ricasem AT e replicação tardia;
As mais claras são ricas em GC,replicação mais rápida.
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NOMENCLATURA DAS BANDAS CROMOSSÔMICAS
Bandas, sub-bandas e regiões são numeradas do centrômero →telômero
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CROMOSSOMO 21
Localize o segmento 21q22.1
Braço curto = p (petit)
Braço longo = q
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NÍVEL DE RESOLUÇÃO
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“BANDEAMENTO”DEFINIÇÃO
Uma “banda” é definida como aquela parte docromossomo claramente distinguível do seu segmentoadjacente por ser mais clara ou mais escura, após aaplicação de uma das técnicas de bandeamento.
Bandas escuras por um método podem ser claras poroutro. Os cromossomos são visualizados como uma sériecontinua de bandas claras e escuras não havendointerbandas.
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TÉCNICAS DE BANDAS
Banda G - produzidas por tratamento com Tripsina, detergentes, ousoluções salinas aquecidas, seguidas de coloração com Giemsa ou Wrigth;
Banda R - produzidas por exposição a soluções salinas muito aquecidasseguida de coloração Giemsa (reversa banda G);
Banda Q - produzidas por coloração com quinacrina mostarda, padrõesde bandas fluorescentes;
Banda C - produzidas por tratamentos múltiplos que incluem soluçõesácidas, básicas e salinas aquecidas, seguidas de colocarão Giemsa, coraregiões de heterocromatina constitutiva ;
Banda NOR – regiões organizadoras de nucléolos produzidas portratamento com prata;
Banda T – bandas teloméricas;
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TÉCNICAS DE BANDAS
BANDA CNOR
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Banda R
Banda Q
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DIAGNÓSTICO PRÉ-NATAL NA GENÉTICA
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DIAGNÓSTICO PRÉ-NATAL (DPN)
Colaboração de várias disciplinas:
ObstetríciaUltra-sonografiaGenética ClínicaLaboratório Psicologia
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Finalidade do DPN
Fornecer uma possibilidade de escolhas informadas a casaisem risco de ter um filho com uma anomalia.
Dar apoio e reduzir a ansiedade.
Permitir que os casais iniciem uma gestação com oconhecimento de que a presença ou a ausência dodistúrbio no feto pode ser confirmada por testes
![Page 126: GENÉTICA HUMANA (COMPLETA!!!)](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022081719/557212cb497959fc0b90f360/html5/thumbnails/126.jpg)
Principais métodos para o DPN
Técnicas Não Invasivas:
Ultra-sonografia
Marcadores Bioquímicos
Técnicas Invasivas:
Biópsia de Vilosidades Coriônicas
Amniocentese
Cordocentese
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ULTRA-SONOGRAFIA
Determinação da idade fetal
Determinação do sexo fetal
Determinação de gravidez múltipla
Movimentação fetalDefeitos cardíacosDefeitos de fechamento do tubo neuralDisplasias esqueléticasPolidactilias e defeitos de membrosMalformações cranianas
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MARCADORES BIOQUÍMICOS
Alfa-fetoproteína (AFP):
Proteína formada no saco vitelínico e depois no fígado fetal.
A dosagem deve ser realizada no soro materno entre a 16ª e a 18ªsemanas de gestação.
Os resultados são comparados com uma faixa considerada normal emrelação à idade gestacional.
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Teste Triplo
Dosa 3 marcadores sangüíneos e está disponível entre 15 e 20 semanasde idade gestacional, especialmente para as mulheres em risco detrissomias.
São: alfa-fetoproteína (AFP)
estriol não-conjugado (uE3)
gonadotrofina coriônica (HCG)
É apenas um teste de triagem – não é diagnóstico!
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Teste Triplo
Risco
Aumentado
AFP uE3 HCG
S. Down
S. Edwards
DFTN _ _
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MÉTODOS INVASIVOS
BIÓPSIA DE VILOSIDADES CORIÔNICAS (VILO CORIAL)
Aspiração de tecido trofoblástico por via transcervical outransabdominal.
Mais precoce: 10ª - 12ª semana
Risco de perda fetal: 1-2%
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BIÓPSIA DE VILOSIDADES CORIÔNICAS (VILO CORIAL)
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AMNIOCENTESE
Processo de remoção de uma amostra do líquido amniótico por viatransabdominal com uma seringa (orientação pelo ultra-som).
Aproximadamente em torno da 14ª - 16ª semana.
Risco de indução do aborto, infecção materna ou fetal (0,5-1%).
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AMNIOCENTESE
![Page 135: GENÉTICA HUMANA (COMPLETA!!!)](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022081719/557212cb497959fc0b90f360/html5/thumbnails/135.jpg)
CORDOCENTESE
Obtenção de uma amostra de sangue fetal diretamente do cordãoumbilical sob orientação do ultra-som.
18ª semana de gestação.
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ALTERAÇÕES CROMOSSÔMICAS
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ALTERAÇÕES CROMOSSÔMICAS
Podem ser:
Numéricas
Estruturais
Podem envolver qualquer cromossomo:
Autossomo
Sexual
Ambos
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CROMOSSOMOS – GENES
Mudança na estrutura ou número
Altera a expressão gênica
Indivíduo fenotipicamente inviável ou anormal
ANOMALIAS CROMOSSÔMICAS
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ALTERAÇÕES CROMOSSÔMICAS
Principais características fenotípicas:
Baixo peso ao nascer,
Retardo do desenvolvimento físico e neuropsicomotor,
Baixa estatura,
Microcefalia,
Micrognatia,
Orelhas e olhos mal posicionados,
Anomalias esqueléticas,
Anomalias de mãos e pés,
Cardiopatias congênitas,
Malformações cerebrais,
Malformações do sistema gênito-urinário.
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Alterações cromossômicas numéricas
Aneuploidia
Número anormal de cromossomos devido à presença ouausência de um ou mais cromossomos.
Associada à deficiência física e/ou mental.
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Trissomia
Presença de três cópias de um determinado cromossomo.
A trissomia de um cromossomo inteiro raramente é compatível com a vida.
A mais comum é a trissomia do cromossomo 21 (síndrome de Down).
Mecanismo mais comum de aneuploida - não disjunção.
47,XY,+21
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Monossomia
Ausência de um cromossomo
Monossomia de um cromossomo inteiro quase sempre é letal.
Exceção: monossomia do cromossomo X
S. de Turner: 45,X.
45,X
![Page 143: GENÉTICA HUMANA (COMPLETA!!!)](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022081719/557212cb497959fc0b90f360/html5/thumbnails/143.jpg)
O mecanismo mais comum para a aneuploidia é a não-disjunçãomeiótica
Falha de um par de cromossomos em se separar corretamente durante ameiose
Normal Não disjunção
![Page 144: GENÉTICA HUMANA (COMPLETA!!!)](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022081719/557212cb497959fc0b90f360/html5/thumbnails/144.jpg)
NÃO-DISJUNÇÃO
![Page 145: GENÉTICA HUMANA (COMPLETA!!!)](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022081719/557212cb497959fc0b90f360/html5/thumbnails/145.jpg)
![Page 146: GENÉTICA HUMANA (COMPLETA!!!)](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022081719/557212cb497959fc0b90f360/html5/thumbnails/146.jpg)
Não-disjunção em uma divisão mitótica após a formação do zigoto
MOSAICISMO
ANOMALIAS CROMOSSÔMICAS NUMÉRICAS
![Page 147: GENÉTICA HUMANA (COMPLETA!!!)](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022081719/557212cb497959fc0b90f360/html5/thumbnails/147.jpg)
47
47 47
46
4747 47
47
47
47 47 4747
4747 47
4646
4646 46
46 4646 46
47
46
46 46 46 46
Mosaicismo
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Cariótipo: 47,XY,+21/46,XY
![Page 149: GENÉTICA HUMANA (COMPLETA!!!)](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022081719/557212cb497959fc0b90f360/html5/thumbnails/149.jpg)
47,XY,+21
Síndrome de Down – trissomia do 21
Face achatada, fendas palpebrais oblíquas, epicanto, ponte nasal baixa,Orelhas pequenas, dismórficas e de implantação baixaPrega palmar transversal única,Clinodactilia de quinto dedo,Prega única de quinto dedo.
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Trissomia Livre – 95%Mosaico - 2%Translocação – 4%
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![Page 152: GENÉTICA HUMANA (COMPLETA!!!)](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022081719/557212cb497959fc0b90f360/html5/thumbnails/152.jpg)
Síndrome de Patau – trissomia do 13
47,XX,+13
Retardo mental e motor, hipotonia.
Microcefalia, anoftalmia ou microftalmia, hipertelorismo ocular.
Fenda labial (bilateral).
Polidactilia.
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Incidência:
1 em 15.000 a 25.000 nascimentos.
20% causados por translocação
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47,XX,+18
Síndrome de Edwards – trissomia do 18
Sobreposição de dedos.
Retardo de crescimento e hipertonia.
Orelhas dismórficas e de implantação baixa.
Incidência: 1 em 7.500 nascimentos.
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Inativação do X
ALTERAÇÕES DOS CROMOSSOMOS SEXUAIS
Baixo conteúdo gênico no Y
Minimiza as consequências clínicas do desequilíbriode cromossomos sexuais.
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![Page 157: GENÉTICA HUMANA (COMPLETA!!!)](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022081719/557212cb497959fc0b90f360/html5/thumbnails/157.jpg)
Síndrome de Turner – monossomia do X
Baixa estatura, pescoço alado;Linha de implantação baixa dos cabelos;Tórax em escudo com mamilos espaçados;Anomalias renais e cardiovasculares.
45,X
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Síndrome de KlinefelterAltos e magros.Pernas relativamente longas.Fisicamente normais até a puberdade.Geralmente inférteis.
47, XXY
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Euplóidia
Múltiplo exato do número de cromossomos haplóide (n).
Triploidia e tetraploidia (Poliploidias)
Diploidia – 2n
Triploidia – 3n
Tetraploidia – 4n
Embora os fetos triplóides ou tetraplóides possam nascer vivos, em geral nãosobrevivem muito tempo.
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Resulta:
Fertilização do ovócito por dois espermatozóides (dispermia);
Falha de uma das divisões meióticas do espermatozóide ou do ovócito.
TRIPLOIDIA
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Expressão fenotípica depende da fonte do conjuntocromossômico extra:
Espermatozóide (conjunto extra de cromossomos paternos):placenta anormal – mola hidatiforme parcial
Ovócito (conjunto extra de cromossomos maternos):abortados espontaneamente no início da gestação.
TRIPLOIDIA
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69,XXY
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Alterações cromossômicas estruturais
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Alterações cromossômicas estruturais
Quebra cromossômica seguida de reconstituição em umacombinação anormal;
São menos comuns que a aneuploidia;
A troca cromossômica ocorre espontaneamente em umafrequência baixa;
Pode ser induzida por agentes clastogênicos (radiaçãoionizante, infecções virais e substâncias químicas);
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ANOMALIAS CROMOSSÔMICAS ESTRUTURAIS
Balanceados:
• Conjuntos cromossômicos que tiverem o complemento normal dematerial cromossômico.
Não-balanceados:
• Se houver material adicional ou ausente.
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BALANCEADOS
Translocações recíprocas
Troca de segmentos entre dois cromossomos
46, XX, t(1;20)(q32.1;q11:2)
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Translocações robertsonianas
Envolve dois cromossomos acrocêntricos que se fundem perto da região docentrômero com a perda dos braços curtos;
A perda dos braços curtos não é deletéria – múltiplas cópias de RNAribossômico;
São fenotipicamente normais, mas há um risco de gametas e prole não-balanceada.
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46,XY,t(14;21) (p13;p13)
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Inserção
É um tipo de translocação não-recíproco – ocorre quando umsegmento removido é inserido em um cromossomodiferente.
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46,XY,ins(7;15)(q32;q11.2q15)
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Inversão
Um cromossomo sofre duas quebras e é invertido;
Podem ser: pericêntricas (incluem o crentrômero) e paracêntricas (nãoincluem o centrômero);
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NÃO BALANCEADOS
Se houver material adicional ou ausente → fenótipo provavelmente anormaldecorrente de duplicação ou deleção
Trissomia parcial Monossomia parcial
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47,XY,+del(9)(q21)
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46,XX,t(9;10)(q13;q26)
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Deleções
Perda de um segmento cromossômico → desequilíbrio;
Portador de uma deleção é monossômico para a informação genética dosegmento correspondente.
Deleção terminal
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Síndrome de Cri-du-Chat
46,XX,del(5)(p)
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Deleção intersticial
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46,XX,del(7)(q22q32)
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Duplicação
Origina de uma segregação anormal da meiose de um portador de umatranslocação ou inversão;
Podem romper genes levando a alguma alteração fenotípica
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Cromossomos Marcadores
Marcadores – são pequenos, não identificados;
Geralmente são adicionais ao complemento cromossômico normal
47,XX,+mar
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Cromossomos em anel
Formam-se quando ocorre duas quebras e as pontas do cromossomosreúnem-se em uma estrutura em anel.
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45,XY,r(11),-21
r(X)
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Isocromossomos
Um braço está faltando e o outro está duplicado
i(5)(p10)
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Cromossomos Dicêntricos
Dois segmentos cromossômicos, cada um com um centrômero, fundem-sede ponta a ponta.