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SISTEMA DE ENSINO GEOGRAFIA DO BRASIL Geografia do Brasil – Parte I Livro Eletrônico

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SISTEMA DE ENSINO

GEOGRAFIA DO BRASILGeografia do Brasil – Parte I

Livro Eletrônico

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Júlio Santos

Geografia do Brasil – Parte IGEOGRAFIA DO BRASIL

Apresentação .................................................................................................................3

Geografia do Brasil .........................................................................................................6

Demografia Brasileira, Dinâmica Populacional, Formação Sociocultural Brasileira.........6

Conceitos Demográficos .................................................................................................6

Formação da População Brasileira ............................................................................... 14

Contextualização .......................................................................................................... 14

Transição Demográfica Brasileira .................................................................................23

População do Brasil (1940-2010) .................................................................................24

A Estrutura Etária da População ..................................................................................26

Fases do Crescimento Populacional ............................................................................ 28

1ª Fase: Pré-Industrial ...................................................................................................29

2ª Fase: Transição ........................................................................................................29

3ª Fase: Industrial ....................................................................................................... 30

4ª Fase: Pós-Industrial ................................................................................................ 30

Teorias Populacionais ................................................................................................... 31

Teoria de Malthus: Século XVIII ..................................................................................... 31

Teoria dos Reformistas: Século XVIII .............................................................................32

Teoria dos Neomalthusianos: Século XX .......................................................................33

Movimentos Populacionais ...........................................................................................34

Movimentos Populacionais Brasileiros: Externos ..........................................................35

Movimentos Populacionais Brasileiros: Internos ...........................................................37

Movimentos Populacionais Brasileiros: Internos e Externos .........................................37

Questões de Concurso ..................................................................................................39

Gabarito ...................................................................................................................... 58

Questões Comentadas ..................................................................................................59

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

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Geografia do Brasil – Parte IGEOGRAFIA DO BRASIL

ApresentAção

Olá, querido(a) amigo(a) do Gran Cursos Online! Tudo bem?

É com enorme satisfação e alegria que hoje iniciamos nosso curso de Geografia do Bra-

sil e devemos estar 100% focado nos principais tópicos do edital e na resolução de diversos

exercícios e de provas anteriores para a fixação de informações, conceitos e fatos que se en-

contram atrelados ao estudo da Geografia do Brasil e consequentemente ao de Atualidades.

A sua escolha ao enveredar no mundo dos concursos é fruto da maturidade e consciência

que esta é uma caminhada muitas vezes árdua, que necessita de perseverança, persistência

e parcimônia. Contudo, ao colher os frutos da vitória com sua aprovação você verá ao olhar

para trás que tudo valeu a pena, as horas de intenso estudo, a abdicação do contato com

aqueles que amamos em prol de uma vida com estabilidade e segurança financeira que acre-

dito ser um dos objetivos almejados.

Caro(a) concurseiro(a), sempre que esmorecer, lembre-se: “A mais longa caminhada co-

meça com o primeiro passo” (provérbio chinês).

Finalmente chegou a hora de tomar uma decisão que mudará sua vida, pois esse con-

curso é bastante esperado e dará oportunidade àqueles que desejam estabilidade financeira

e uma enorme possibilidade de ascensão profissional a partir das oportunidades oferecidas

pela carreira. É fundamental que você entenda que estamos juntos nessa caminhada e deve-

mos a todo custo buscar condições ideais para que assimile o que realmente importa para a

sua prova. Antes, peço licença para me apresentar:

Sou Júlio Cézar dos Santos Silva, graduado em História e Geografia, sou professor de

geografia e atualidades em diversos cursos preparatório para concursos, com quase 20 anos

de docência realizo este trabalho com o Gran Cursos Online desde 2015. Atualmente, além da

função de professor em cursos presenciais e online sou empregado público e encontro-me

alocado no Sistema Fibra, do qual fazem parte o Senai, Sesi, IEL.

Tenho vivenciado o estudo da geografia e das atualidades praticamente nos últimos 20

anos e tenho fé que a nossa parceria, eu e você focados, dará frutos durante estes próximos

encontros por meio de tópicos que serão destrinchados em detalhes durante nossa caminha-

da. Faço um compromisso com você de empenho, persistência no sentido de compartilhar

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um conteúdo de qualidade e que coloque seu conhecimento em Geografia e Atualidades para

concurso público em elevado nível. Em nosso curso de “geografia do Brasil” utilizarei ques-

tões recentes de bancas diversas, uma vez que a responsável pelo concurso ainda não foi

definida. Teremos, ainda, em nosso curso:

• material em PDF com a teoria completa.

• videoaulas com a teoria completa e resolução de exercícios.

• fórum de dúvidas para sanar qualquer questionamento, que serão respondidos no me-

nor tempo possível.

O conteúdo programático de Geografia do Brasil abordado no curso será o seguinte, de

acordo com o edital do último concurso:

Aula Conteúdo

1 Geografia do Brasil: Os movimentos migratórios internos. A distribuição dos efetivos demográficos no território nacional. A estrutura etária da população brasileira e a evolução de seu crescimento.

2 Geografia do Brasil: A estrutura urbana brasileira e as grandes metrópoles.

3 Recursos naturais: aproveitamento, desperdício e políticas de conservação de recursos naturais.

4 O processo de industrialização e suas repercussões na organização do espaço. A rede brasileira de transportes e sua evolução. Integração entre indústria, estrutura urbana, rede de transportes e setor agrícola no Brasil.

5 A dinâmica das fronteiras agrícolas e sua expansão para o Centro-Oeste e para a Amazônia. A Evo-lução da estrutura fundiária e os problemas demográficos no campo.

6 A integração do Brasil no processo de internacionalização da economia. A divisão inter-regional do trabalho e da produção.

7 As regiões brasileiras: região Norte e Centro-Oeste.

8 As regiões brasileiras: região Nordeste.

9 As regiões brasileiras: região Sudeste e Sul.

Enfim, você que resolve entrar nessa nova empreitada aqui vão algumas dicas sendo que

a primeira, e de fundamental importância, consiste em uma minuciosa leitura do edital do

concurso anterior com atenção e sem pressa.

Sun Tzu, general estrategista e filósofo chinês, dizia que:

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Se você conhece o inimigo e conhece a si mesmo, não precisa temer o resultado de cem batalhas. Se você se conhece, mas não conhece o inimigo, para cada vitória ganha sofrerá também uma der-rota. Se você não conhece nem o inimigo nem a si mesmo, perderá todas as batalhas.

O inimigo a qual me refiro é a prova e conhecê-la se inicia a partir do conhecimento das

regras da batalha, do concurso, do edital. Nosso estudo se baseia em Geografia do Brasil e

atualidades, logo é de suma importância a leitura diária, na pior das hipóteses duas ou três

vezes por semana de jornais, revistas, vislumbrando qualquer um dos meios de comunicação.

A terceira dica, talvez mesmo sem plena consciência disso, você já iniciou quando optou em

antecipar seus estudos ainda que não haja a previsão de um edital. Ai está o “pulo do gato”

isto é uma enorme vantagem sobre os demais concorrentes.

Enfim, a última dica consiste na resolução de exercícios o máximo possível, pois é nesse

momento que fica claro se tais conceitos, percepções foram plenamente arraigadas. Sem-

pre que possível, serão disponibilizados esquemas, figuras e outros recursos que ajudem no

aprendizado, além de comentários de questões de provas anteriores. Agora sim, finalizando

esse assunto deixo claro que o curso de geografia do Brasil será ministrado de forma clara,

objetiva e coerente de modo a otimizar a compreensão de conceitos, a fixação de informa-

ções, o desenvolvimento da interpretação e de um senso crítico que são de suma importância

na realização das provas do concurso.

Após tamanhas considerações iniciais, vamos colocar a mão na massa e iniciar nossa

aula sobre Geografia do Brasil seus os movimentos migratórios internos, a distribuição dos

efetivos demográficos no território nacional, a estrutura etária da população brasileira e a

evolução de seu crescimento.

Forte abraço, foco e vamos em frente.

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GEOGRAFIA DO BRASIL

DemogrAfiA BrAsileirA, DinâmicA populAcionAl, formAção sociocultu-rAl BrAsileirA

Caro(a) concurseiro(a), inicializaremos fazendo uma série de abordagens elucidando os

principais conceitos que remetam de alguma forma ao estudo da demografia brasileira como

os movimentos migratórios internos, a distribuição dos efetivos demográficos no território

nacional, a estrutura etária da população brasileira, a evolução de seu crescimento, além das

teorias demográficas. Então sem perder mais tempo vamos colocar a mão na massa.

conceitos Demográficos

A compreensão da demografia é o pontapé inicial de nosso estudo e consiste na parte da

geografia que analisa as populações, suas interações sociais, políticas, econômicas, estatís-

ticas. A seguir mais alguns conceitos importantes para nosso estudo.

População absoluta: é o número total de habitantes em uma área, região ou país. O con-

ceito de população absoluta associa-se ao de um país populoso. A seguir os países com as

maiores populações mundiais em 2020.

1º China – ± 1,4 bilhão (População em 2020)

2º Índia – ± 1,3 bilhão (População em 2020)

3º Estados Unidos da América – ± 329 milhões (População em 2020)

4º Indonésia – ± 270,6 milhões (População em 2020)

5º Paquistão – ± 216,5 milhões (População em 2020)

6º Brasil – ± 210,1 milhões de habitantes (População em 2020)

É importante lembrar que o Brasil perdeu a quinta posição para o Paquistão recentemente,

pois até o ano de 2018 o Brasil estava entre os cinco mais populosos do mundo. É importante

destacar também a população absoluta das macrorregiões brasileiras como indicadas a seguir.

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Regiões mais populosas do Brasil

RegiãoGeoeconômica

População absoluta (milhões)

Área e População relativa(hab./Km2)

% da população absoluta

Sudeste 86.949.714 924.511 Km2 – 94,04 41,87

Nordeste 57.254.159 1.554.000 Km2 – 36,84 27,57

Sul 29.644.948 576.774 Km2 – 51,39 14,27

Norte 17.939.201 3.870.000 Km2 – 4,63 8,63

Centro-Oeste 15.875.907 1.612.000 Km2 – 9,84 7,64

Brasil 207.663.929 8.514.476 Km2 – 24,38 100,0

Dados: Censo do IBGE – 2019

Caro(a) concurseiro(a), seguem mais alguns conceitos de suma importância.

País populoso: é aquele com elevada população absoluta. O Brasil é o 6º país mais po-

puloso do planeta, somente atrás da China, Índia, Estados Unidos, Indonésia, Paquistão. A

seguir alguns dados a respeito dos estados mais e menos populosos do Brasil, assim como

de alguns municípios.

Estados mais populosos do Brasil

Estado Habitantes (milhões de hab.)

São Paulo 45.919.049

Minas Gerais 21.168.791

Rio de Janeiro 17.264.943

Dados: Censo do IBGE – 2019

Estados menos populosos do Brasil

Estado Habitantes (milhões de hab.)

Roraima 605.761

Amapá 845.731

Acre 881.935

Dados: Censo do IBGE – 2019

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Municípios mais populosos

Municípios Habitantes (milhões de hab.)

São Paulo 12.252.023

Rio de Janeiro 6.718.903

Brasília 3.015.268

Salvador 2.872.347

Fortaleza 2.669.342

Belo Horizonte 2.512.070

Manaus 2.182.763

Curitiba 1.933.105

Recife 1.645.727

Goiânia 1.516.113

Dados: Censo do IBGE – 2019

População relativa: é a relação entre a população total e a área, também podemos de-

nominá-la de densidade demográfica. O conceito de população relativa associa-se ao de um

país povoado. A seguir alguns dados a respeito dos estados mais e menos povoados do Bra-

sil.

Exemplo: Brasil – ± 25 hab./Km2 segundo dados do IBGE (2020).

Estados mais povoados do Brasil

Estado Área e Hab./Km2

Distrito Federal 5.802 Km2 – 525,86

Rio de Janeiro 43.696 Km2 – 381,87

São Paulo 248.209 Km2 – 181,67

Alagoas 27.768 Km2 – 121,22

Sergipe 21.910 Km2 – 104,39

Dados: Censo do IBGE – 2019

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Estados menos povoados do Brasil

Estado Área e Hab./Km2

Roraima 224.299 Km2 – 2,33

Amazonas 1.571.000 Km2 – 2,61

Mato Grosso 90.3357 Km2 -3,70

Acre 152.581 Km2 – 5,05

Amapá 142.815 Km2 – 5,59

Tocantins 277.621 Km2 – 5,58

Pará 1.248.000 Km2 – 6,70

Dados: Censo do IBGE – 2019

País povoado: é aquele com elevada densidade demográfica onde o Brasil não se confi-

gura entre os mais povoados destacando-se: Mônaco (16.780 hab./Km2), Cingapura (5.373

hab./Km2), Bermudas (1.242 hab./Km2), Malta (1.187 hab./Km2).

O Brasil é um país populoso, contudo sua população é distribuída de forma irregular devido

à colonização ter sido estabelecida do litoral em direção ao interior existindo áreas com ele-

vado contingente populacional como a cidade de São Paulo e regiões anecúmenas como o

extremo norte do país. É importante destacar que a densidade demográfica brasileira é por

volta de 25 hab./Km2, enquanto que a média mundial é de 45 hab./Km2.

País superpopuloso: é aquele que possui uma elevada população absoluta e devido a esse

fato atravessa condições precárias. Enfim, existe um descompasso entre as condições so-

cioeconômicas da população e à área ocupada. Isso quer dizer que um para ser considerado

com superpopuloso não depende apenas da população absoluta ou densidade demográfica,

mas principalmente das condições de vida da população. Alguns países com grande popula-

ção absoluta podem não ser considerados superpopulosos, enquanto outros com menor con-

tingente de pessoas podem ser classificados bastando que os serviços básicos não atendam

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a maior parte da população. A Índia possui um contingente populacional menor que a China

sendo inserida na condição de superpopulosa enquanto tal aspecto não ocorre da mesma

maneira com os chineses.

Taxa de natalidade: é o número de nascimentos multiplicado por mil e dividido pela popu-

lação absoluta, conforme a relação matemática.

A natalidade está associada a diversos fatores como a qualidade de vida da população

expressa pelo IDH (índice de desenvolvimento humano) de um país. É importante destacar

que nos últimos anos as taxas de natalidade declinaram no Brasil fruto de uma intensa ur-

banização e transformações de ordem socioeconômicas e culturais na população brasileira.

Atualmente o Brasil encontra-se na fase transição em direção a condição de pirâmide etária

adulta, também denominada de pirâmide industrial.

Taxa de mortalidade: é o número de óbitos multiplicado por mil e dividido pela população

absoluta, conforme a relação matemática.

A mortalidade está ligada em especial à qualidade de vida da população analisada. No

Brasil, assim como a natalidade, a mortalidade também tem reduzido, especialmente a partir

do processo de industrialização, que trouxe melhorias na assistência médica e sanitária à

população nos anos 70, além da urbanização acentuada.

Taxa de mortalidade infantil: corresponde ao número de crianças de 0 a 1 ano que mor-

rem para cada grupo de mil nascidas vivas. No Brasil vem ocorrendo uma redução gradativa

dessa taxa, apesar de ela ainda ser muito elevada se comparada a países desenvolvidos. As

regiões brasileiras apresentam realidades diferentes, o Nordeste apresenta as maiores taxas

de mortalidade infantil.

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Dados: IBGE – 2018

Fertilidade: é o número de mulheres em idade fértil normalmente dos 15 aos 49 anos se-

gundo o IBGE não tendo necessariamente filhos, mas o potencial de procriar. Veja a seguir o

número de homens e mulheres em cada faixa etária.

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Fecundidade: é o número médio de filhos por mulher, é o número que se espera de filhos

por mulher. Na década de 70 a taxa de fecundidade no Brasil era de 5,8 filhos por mulher, em

1999 esse número caiu para 2,3. Isso reflete a mudança que vem ocorrendo no Brasil, em

especial com a urbanização e com a entrada da mulher no mercado de trabalho, que tem

contribuído com a redução significativa da taxa de natalidade e por consequência da taxa de

fecundidade. Observe a seguir a evolução da fecundidade no Brasil e uma comparação da

fecundidade do Brasil e do mundo.

https://www.todoestudo.com.br/biologia/taxa-de-fecundidade

https://www.ecodebate.com.br/2019/06/28/a-transicao-da-fecundidade-no-brasil-e-no--mundo-segundo-as-novas-projecoes-da-onu-artigo-de-jose-eustaquio-diniz-alves/

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Crescimento vegetativo ou natural: é a diferença entre a taxa de natalidade e a taxa de

mortalidade conforme a expressão matemática.

O crescimento vegetativo brasileiro encontra-se em processo de diminuição a partir da

década de 70 quando ocorre a entrada maciça da mulher no mercado de trabalho e a disse-

minação dos métodos contraceptivos.

Saldo migratório: é a diferença entre a imigração (movimento de entrada) e a emigração

(movimento de saída).

Crescimento demográfico ou saldo demográfico: é o crescimento vegetativo acrescido do

saldo migratório.

Expectativa de vida: corresponde a quantidade de anos que vive em média a população.

Este é um indicador muito utilizado para se verificar o nível de desenvolvimento dos países.

No Brasil a expectativa de vida nas últimas décadas tem se ampliado, em 1999 as mulheres

viviam em média 72,3 anos, enquanto os homens 64,6 anos. Em 2016, esses números sal-

taram, respectivamente, para 77 anos e 69,4 anos. Esse aumento na expectativa também se

deve a melhorias na qualidade médico sanitária da população em virtude do processo de

urbanização.

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https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-noticias/2012-agencia-de-noticias/noticias/18469-expecta-tiva-de-vida-do-brasileiro-sobe-para-75-8-anos

Recenseamento ou censo: corresponde à coleta periódica de dados estatísticos dos ha-

bitantes de um determinado local. No Brasil os recenseamentos são feitos de 10 em 10 anos

pelo IBGE sendo o ultimo realizado em meados de 2010.

Apresentados os conceitos faltam os exercícios comentados da demografia, que digo de

passagem são de suma importância para a compreensão no estudo da população brasilei-

ra. Agora passemos para a análise do processo de formação da população brasileira carac-

terizada por uma intensa miscigenação de indígenas, europeus, africanos e asiáticos, isso

mesmo, orientais, que passaram a formar uma das maiores colônias japonesas do mundo no

bairro da liberdade localizado na cidade de São Paulo.

Então vamos lá!

formAção DA populAção BrAsileirA

contextuAlizAção

A origem da população brasileira remete ao encontro entre os grupos indígenas com os

colonizadores europeus a partir do século XV graças ao movimento de expansionismo europeu

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onde Espanha e Portugal são pioneiros, pois têm posição geográfica favorável, burguesia atu-

ante e espírito aventureiro. Tais aspectos levam portugueses e os espanhóis a saírem para

o alto-mar, em busca de um caminho alternativo para as Índias ou de novas terras respec-

tivamente. O ano de 1492 é marcante quando é “descoberta a América” (visão eurocêntirca,

já que existiam povos que habitavam o continente) é realizado um acordo para determinar a

divisão das terras entre Portugal e Espanha – a Bula Papal Intercoetera – que consistia no

prolongada de uma linha a 100 léguas da ilha de Cabo Verde ( +- 660 km), ficando as terras a

leste a Portugal e tudo que estivesse a oeste pertenceria à Espanha. No entanto, o rei de Por-

tugal não considera do acordo favorável e propõe que seja feito um novo tratado um depois,

chamado Tratado de Tordesilhas, prolongando a linha a 370 léguas (2442 km) da ilha de Cabo

Verde. O governo de Portugal não respeitou o Tratado de Tordesilhas não havendo retaliação

espanhola devido a inúmeros saques e pilhagens que os últimos promoviam na América Cen-

tral e no atual estado do México. O Brasil somente é “descoberto” no ano de 1500 por meio da

expedição liderada por Cabral.

É bom salientar que apesar da “descoberta do Brasil” (o termo descoberta remonta mais

uma vez a uma visão eurocêntrica) ainda no ano de 1500, o mesmo somente será de fato

colonizado em 1530 devido ao comércio oriental ser bastante lucrativo ao governo português

que havia descoberto um caminho alternativo as Índias em 1498 e usufruía de suas vanta-

gens econômicas não existindo quaisquer interesses pelo Brasil. Contudo a decadência do

comércio oriental a partir do aumento ostensivo das especiarias em prol da intensificação da

demanda de outras nações que buscavam tais produtos, aliada a um conjunto de invasões

estrangeiras no Brasil que afirmavam que somente seriam proprietárias das terras recém-

-descobertas as nações que a mesma ocupasse volta os olhos lusitanos a “terra brasilis”. O

período retratado compreendido entre 1500 a 1530 é denominado de Brasil pré-colonial.

A efetiva colonização se dá após esse período por meio de um sistema denominado de ca-

pitanias hereditárias com a distribuição de lotes de terras a portugueses enriquecidos denomi-

nados de capitães-donatários que teriam como obrigações: POVOAR, PROTEGER, EXPLORAR.

Em 1534 foram criadas 14 capitanias hereditárias, divididas em 15 lotes. Os beneficiários,

doze, eram elementos da pequena nobreza de Portugal denominados de capitães-donatários

e tinham suas ações reguladas por dois documentos: a Carta de doação e o Foral.

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O primeiro consiste em ser uma permissão ratificada pela Coroa Portuguesa concedendo

o usufruto das terras ao capitão-donatário. Já o foral fixava os deveres e direitos dos capi-

tães-donatários e entre essas obrigações volto a dizer estava à ideia de POVOAR, PROTEGER

e EXPLORAR.

O insucesso do sistema das capitanias hereditárias ocorreu devido, entre outros fatores,

as suas dimensões que dificultavam a plena exploração das terras provocando uma intensa

fragmentação (formando sesmarias) relembrando a relação de suserania e vassalagem que

ocorria no período medieval dificultando o pleno controle sobre essas terras.

O fracasso do sistema de capitanias hereditárias leva à adoção do sistema de governo

geral em 1548 em que o Governo Geral representou uma medida político-administrativa ado-

tada pela Coroa Portuguesa (Rei Dom João III) a fim de centralizar, administrar, restabelecer o

poder e reforçar a colonização no período do Brasil Colônia, após o fracasso das capitanias.

Seguem as capitanias hereditárias instituídas no Brasil e a divisão do tratado da Bula Pa-

pal Intercoetera e o tratado de Tordesilhas.

http://www.editoradobrasil.com.br/jimboe/galeria/imagens/index.aspx?d=historia&a=4&u=4&t=mapa

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https://historitura.wordpress.com/2013/07/22/bula-intercoetera-e-tratado-de-tordesilhas/

O fracasso das Capitanias Hereditárias cria o sistema de governo geral a partir de 1548 assu-

mindo Tomé de Sousa. Observe as principais ações dos governadores gerais entre 1548 a 1572.

Tomé de Sousa (1548 – 1553):

Criação do ouvidor-mor (justiça), provedor-mor (impostos) e capitão-mor (defesa).

Construção de Salvador.

Vinda dos jesuítas.

Duarte da Costa (1553 – 1558).

Consolidação da invasão francesa no litoral.

Mem de Sá (1558 – 1572).

Expulsão dos franceses.

Luís de Vasconcelos (1572).

Foi morto durante o translado ao Brasil.

Luís de Brito (1572 – 1578) e Antônio Salema (1574 – 1577).

Período de divisão do Brasil em colônias do Sul e do Norte.

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Lourenço da Veiga (1578 – 1581).

Em substituição a Luís de Brito.

O sistema de Capitanias hereditárias e governo geral não teve a eficiência esperada e du-

rante todo esse período o Brasil se caracterizou por diversos ciclos econômicos capazes de

promover uma intensa miscigenação no país.

O primeiro ciclo econômico no Brasil foi o Pau-Brasil que é considerado como explora-

tório, mais não colonizador, pois tinha como principal objetivo extrair o Pau-Brasil buscando

acalmar os investidores portugueses (nobreza e burguesia), uma vez que diferente do ocor-

rido na América espanhola o nativo brasileiro não adornava metais preciosos. É bom lembrar

que a extração do pau-brasil ocasionou a devastação da Mata Atlântica que atualmente en-

contra-se entre 5 a 12% da original.

Os portugueses iniciam de fato o processo de colonização a partir da ocupação do litoral

nordestino (zona da mata) em 1530 com o cultivo de cana-de-açúcar favorecido pelo clima,

localização favorável, solo de massapê e pelo alto valor do açúcar no mercado europeu. A

decadência do açúcar no Brasil tem relação como o período da União Ibérica entre os anos

de 1580 a 1640 levando a morte de D. Sebastião em 1578, assumindo seu tio D. Henrique (era

idoso) que também vai a óbito subindo ao comando de Portugal e Espanha o Rei Filipe II que

persegue os holandeses (eram inimigos históricos) que migram para a América Central e ini-

ciam o comércio triangular, levando o açúcar brasileiro à decadência.

A decadência do açúcar faz com que a coroa portuguesa busque uma nova fonte eco-

nômica que ocorre por meio da descoberta do ouro pelos bandeirantes na região de Caetés

(MG) em 1695. É bom lembrar que O ciclo do açúcar teve ligação com questões rurais e

ocorreu no Nordeste, enquanto o do ouro foi mais tecnológico e se desenvolveu no Sudeste.

Por isso, o Sudeste do país é o “coração industrial” do Brasil e o Nordeste é mais ruralizado

principalmente no interior.

O ciclo do Ouro rapidamente entra em decadência uma vez que é um ouro de aluvião (mais

superficial) não havendo tecnologia para exploração do ouro em maiores profundidades. É du-

rante esse ciclo econômico que ocorre a independência do país e o início do processo tardio

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de industrialização brasileira. Entretanto nos EUA já ocorria o desenvolvimento da indústria

automotiva (o Fordismo) o que impacta no extremo norte do Brasil rico em seringueiras que

é a matéria prima responsável para a produção de borracha. O período do ciclo da borracha

ocorrido entre 1870-1910 transforma a região norte do Brasil em um grande polo econômico

brasileiro com enormes transformações estruturais (Teatro municipal de Manaus com arqui-

tetura europeia, por exemplo) e principalmente é o momento de expansão territorial brasileira

com a anexação do Acre no ano de 1903 por meio do tratado de Petrópolis. Simultaneamente

a ciclo da borracha ocorre o do café entre os anos de 1800-1930 momento que o cultivo de

café na região da terra roxa (sul de São Paulo e norte do Paraná) ganha espaço na economia

nacional e se torna o principal produto brasileiro (70% exportações no início do século XX).

A crise do café na primeira metade do século XX (devido a grande depressão) faz com que

os “barões do café” sejam os grandes financiadores da industrialização brasileira com forte

intervencionismo durante o governo de Vargas.

O ciclo do café está aos poucos sendo substituído pelo ciclo da soja que é introduzido no

Brasil a partir da década de 60 por meio da Revolução Verde que se estabelece nos EUA mais

precisamente no ano de 1967 de acordo com as ideias de Norman Borlaung.

Os ciclos econômicos Pau-Brasil, açúcar, ouro, borracha, café e soja são caracterizados

por intensas transformações políticas, econômicas, sociais e culturais e proporcionou a for-

mação de uma população bastante miscigenada que se deu principalmente a partir de três

grandes grupos:

• indígenas;

• brancos;

• negros.

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https://pt.slideshare.net/francescotorres/populao-brasileira-45655082

A história do Brasil é caracterizada por um momento de acentuada miscigenação origi-

nando numerosos mestiços ou pardos, assim denominados:

• Mulatos: formados pela união entre brancos e negros, são o mais numerosos entre

os grupos;

• Caboclos ou mamelucos: formados pela união entre brancos e índios;

• Cafuzos: formados pela união entre negros e índios sendo o grupo com menor número

de integrantes;

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https://www.recantodasletras.com.br/sonetos/6692374

A essa miscigenação integram-se portugueses que desde a colonização continuaram

entrando livre e regularmente no Brasil, italianos durante o ciclo do café principalmente, es-

panhóis, germanos, eslavos, orientais, durante as Grandes Guerras, contribuindo para poten-

cializar a miscigenação e diversificação no fenômeno de formação étnica da população brasi-

leira. A elevada miscigenação ocorrida no período colonial originando os mulatos demonstra

o rápido crescimento do contingente populacional brasileiro conforme demonstrado a seguir:

Período Negros Mulatos Brancos

1800 47% 30% 23%

1880 20% 42% 38%

1991 4,8% 39,2% 55%

Dados: IBGE

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A Lei Eusébio de Queiroz que proíbe o tráfico de escravos (1850), aliada à elevada mor-

talidade da população negra e ao forte estímulo à imigração europeia (expansão cafeeira),

além da intensa miscigenação entre brancos e negros, alterou profundamente a composição

étnica da população brasileira. O Brasil a partir da entrada dos europeus fortaleceu uma ideo-

logia voltada ao “branqueamento”, ao “eurocentrismo” levando a erros no recenseamento, em

que inúmeros indivíduos de ascendência negra se passam por brancos nos recenseamentos

acarretando um esvaziamento da consciência étnica, política e social dos negros, perpetu-

ado por décadas. A década de 1980 leva à existência de mais de 137 definições étnicas in-

dicando resquícios desse branqueamento. Os portugueses estão em maior número e entre

os séculos XIX e XX encontram-se em torno de 31% destacando-se o Rio de Janeiro desde

a chegada da família real e a abertura dos portos às nações amigas em 1808. O desejo de

autonomia leva a enormes rusgas entre os brasileiros e portugueses, já que os últimos são

alvo de ressentimentos devido ao monopólio da venda de gêneros alimentícios sendo muitas

vezes responsabilizados pelo aumento de custos dessas mercadorias. O final do século XIX

é caracterizado por uma intensa imigração de italianos durante o período oligárquico brasi-

leiro com o intuito de trabalhar nas lavouras cafeeiras, no solo de terra roxa nos limites entre

São Paulo e o estado do Paraná, impulsionados pelas transformações socioeconômicas em

curso na Europa. É importante destacar que a migração italiana começa de fato logo após a

unificação da Itália (1871), dando origem uma cultura ítalo-brasileira. O final do século XIX

demonstra uma migração de quase 70% dos italianos para o estado de São Paulo, contudo

em diferentes condições. Os europeus, entre eles os italianos que migram para o extremo sul

do país, não têm apoio estatal como ocorrido durante o ciclo do café por meio de subsídios

e doações de terras influindo impactantemente na arquitetura, gastronomia, crença, hábitos,

valores. A migração espanhola é fruto das precárias oportunidades laborais e via-se no Brasil

a possibilidade de suprir essa demanda. Entretanto é importante salientar que tais indivíduos

eram compostos principalmente por agricultores, pequenos proprietários rurais que vieram

de todas as partes do país e posteriormente serão inseridos nas fazendas de café paulista em

meados dos anos 80 do século XIX.

Os eslavos, germanos, anglo-saxões e demais grupos europeus são responsáveis pela

terceira maior etnia que imigrou para o Brasil, após os portugueses e italianos no final do

século XIX e início do século XX, respondendo por 14% do total de imigrantes nesse período.

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O ano de 1908 marca a chegada dos japoneses em terras brasileiras através de subsídios

do Estado, havendo inicialmente uma forte oposição que era vista como opção a vinda de ita-

lianos em virtude da enorme burocracia imposta pelo governo do último. Os Japoneses estão

localizados principalmente na cidade de São Paulo mesmo após a introdução no ano de 1934

da Lei de Cotas que restringia a entrada de imigrantes no Brasil, com exceção de portugueses,

obrigando que os estrangeiros trabalhassem no meio rural. Entre 1932 e 1935, cerca de 30%

dos imigrantes que ingressaram no Brasil eram de nacionalidade japonesa e foram destina-

dos inicialmente às fazendas de café, mas gradativamente tornaram-se pequenos e médios

proprietários rurais. Dentre todos os grupos imigrantes foram os que se concentraram por

período mais longo nas atividades rurais, em que se destacaram pela diversificação da pro-

dução dos hortifrutigranjeiros.

Os indígenas são uma importante parcela da população e defendem a demarcação de

suas terras objetivando a manutenção da cultura, tradições, crenças, hábitos, valores diante

de um etnocentrismo que se tornou paradigma da sociedade brasileira, alegando a acultura-

ção e justificando dessa maneira a não demarcação de terras. Além disso, intensos confli-

tos entre madeireiros, garimpeiros, seringueiros, grileiros, grandes proprietários, são barreiras

contra a legalização das terras indígenas.

Caro(a) concurseiro(a), fica fácil perceber agora os motivos de tamanha diversidade cul-

tural brasileira, a miscigenação é um dos aspectos que tornam tão ricas e vastas nossa cul-

tura, nossa brasilidade, nosso orgulho de ser brasileiro, de fazer parte de tudo isso.

trAnsição DemográficA BrAsileirA

Após a consolidação dessa mistura étnica e a melhoria, paulatina é claro, das condições

estruturantes da sociedade brasileira é importante destacar que as próximas décadas são

momentos de profundas transformações na sociedade do ponto de vista demográfico a partir

de um aumento acentuado da população absoluta brasileira até os anos 70 quando nessa

data ocorre a disseminação dos métodos contraceptivos, a melhoria das condições médicas-

-sanitárias e a entrada maciça da mulher no mercado de trabalho que freiam definitivamente

esse acelerado crescimento. Veja o quadro a seguir destacando o aumento demográfico bra-

sileiro entre os séculos XIX a XX.

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Período População absoluta do Brasil

1872 9,9 milhões

1890 14,3 milhões

1900 17,4 milhões

1920 30,6 milhões

1940 41,2 milhões

2010 190,7 milhões

2017 207,7 milhões (estimativa)

Dados: IBGE

populAção Do BrAsil (1940-2010)

Os anos 40 (ver tabela acima) são caracterizados por precários indicadores sociais como

as taxas de natalidade, de mortalidade, de crescimento natural e de crescimento total, além

de apresentar um “boom” demográfico até os anos 70 estimulados pela política de industria-

lização promovida pelo intervencionista de Vargas. Os anos 50 demonstram um aumento das

taxas de natalidade e declínio da mortalidade, além da melhoria da expectativa de vida.

Os anos 60 remetem a uma desaceleração da fecundidade que resulta em minimizar o

crescimento demográfico natural da população de um ritmo elevado de 2,99% ao ano entre

1950-1960 para o nível de 1,93% médios anuais entre 1980-1991. A fecundidade continuou

reduzindo e se aproximando do nível de reposição de dois filhos por mulher em idade fértil (15

a 49 anos). Vale destacar que a redução é fruto da entrada acentuada da mulher no merca-

do de trabalho, da disseminação dos métodos contraceptivos, do planejamento familiar que

implica numa redução de números de filhos por família, bem como pela mudança da postura

feminina na sociedade. Estima-se que por volta de 2020 o crescimento vegetativo será abaixo

de 1,0% estacionando-se em 2100.

A relação entre o número de nascidos vivos e a população continuou declinando entre

1985 e 1995 com um ritmo ainda maior do que o observado na década anterior.

Podemos afirmar que entre os principais fatores para redução da população estão:

• aceleração da urbanização;

• industrialização e a expansão dos meios de comunicações e de transportes.

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O envelhecimento da população brasileira é um fato marcante em que nosso país apre-

sentou até 1970 uma estrutura etária jovem (predomínio de indivíduos de 0 a 19 anos). A

partir de então, e fruto da queda da fecundidade iniciada em meados dos anos 1960, o grupo

de jovens passou a representar cada vez menos no cômputo geral da população, abrindo as-

sim espaço para o aumento da importância relativa dos idosos. Acredita-se que em 2040 os

idosos superarão os jovens tendo seu volume aumentado em 25 vezes, correspondendo a 8,8

milhões de habitantes em 1996, ou seja, uma em cada vinte pessoas tinha 60 anos ou mais.

Enquanto para a população total a média de anos de estudo é igual a 5,6 os idosos não ul-

trapassam 1,5 e 42% deles são analfabetos. Vivem em estruturas familiares com rendimento

mensal per capita de no máximo um salário-mínimo.

Os países subdesenvolvidos em sua maioria registraram um aumento das taxas demográ-

ficas entre 1950 e 1960 desencadeando o que o mundo convencionou chamar de “explosão

demográfica”. No Brasil, as taxas de crescimento populacional batiam recordes históricos

quase que anuais, indicando a duplicação da população a cada 25 anos. Estudiosos profeti-

zavam um “boom demográfico” quanto à mortalidade e expectativa de vida. As áreas conur-

badas das grandes metrópoles são alvo da macrocefalia urbana e forte investimento em seu

saneamento básico com a construção de sistemas de abastecimento de água, a expansão da

rede pública e a melhoria da rede hospitalar que contribui ostensivamente na queda das taxas

de mortalidade no Brasil.

Meu(minha) caro(a) concurseiro(a), só a título de exemplificação em 1940 ocorria cerca

de 20 óbitos anuais para cada mil habitantes, já em 2002 a taxa estava 6,3%, menor do que na

maioria dos países desenvolvidos. Fica claro, que as condições de saúde da população brasi-

leira melhoraram bastante, contudo não quer dizer que as taxas de mortalidade não voltem a

subir. O Brasil tem se caracterizado por uma redução da taxa de mortalidade infantil nas últi-

mas décadas: 1970 (115%), 1980 (82%), 1990 (41%), 2002 (27,8%). Entretanto é bom destacar

que continua bastante elevada em relação aos padrões mundiais onde a cada mil crianças

que nascem apenas nove morrem antes de completar um ano.

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Entre 1940 e 1970, enquanto as taxas de mortalidade declinavam, as taxas de natalidade

permaneciam em patamares bastante elevados em parte devido à maior parte da população

brasileira viver no meio rural, em pequenas propriedades familiares com um nicho familiar

composto por muitas pessoas no qual as crianças participavam desde cedo das atividades

do campo buscando a ampliação da renda familiar.

O resultado da discrepância crescente entre a mortalidade e a natalidade foi o aumento

das taxas de crescimento vegetativo da população brasileira. Em 1940, a população total do

país era de 41,2 milhões; em 1970 de 93,1 milhões – um crescimento de cerca de 130% em

apenas trinta anos.

A estruturA etáriA DA populAção

A pirâmide etária ou estrutura etária da população é representada através de gráficos em

forma de pirâmides são colocadas na vertical as faixas etárias divididas em jovens (0 a 19

anos), adultos (20 a 59 anos) e idosos (acima dos 60 anos) e na horizontal ocorre a distribui-

ção dos indivíduos de acordo com seu gênero. A silhueta de uma pirâmide representa muito

sobre o país estando associada ao seu grau de desenvolvimento.

As pirâmides de base larga e ápice estreito normalmente relacionam-se a países em pro-

cesso de desenvolvimento social com elevadas taxas de natalidade e mortalidade e reduzida

expectativa de vida. Em 1970, a pirâmide etária brasileira exibia forma típica de um país em

desenvolvimento em que os jovens correspondem a 41,9% da população ocorrendo paulati-

namente seu estreitamento ao migrar para condição de pirâmide adulta.

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As transformações da estrutura da pirâmide etária estão associadas as mudanças no com-

portamento reprodutivo da população brasileira e corresponde a uma tendência demográfica

para os próximos anos, décadas em que o Brasil terá deixado definitivamente de ser um país

jovem em 2025. Em breve, quando a transição demográfica dos países subdesenvolvidos tiver

terminado, as pirâmides etárias de base estreita deixarão de ser privilégio dos países ricos.

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Por fim, a transição demográfica completa-se em ritmos desiguais entre as populações urbanas

e rurais. A diminuição da natalidade é menor no campo que na cidade. Assim, a pirâmide etária da

população rural brasileira revela uma significativa preponderância de crianças e jovens, enquanto

a pirâmide etária da população urbana já mostra os resultados da queda da fecundidade.

Por fim, a pirâmide etária idosa está associada aos países industrializados do “velho con-

tinente” tais como a Alemanha, Reino Unido, França que se caracterizam por uma altíssima

expectativa de vida e reduzidos índices de natalidade e mortalidade, associados a uma com-

pleta infraestrutura, saneamento básico em condições adequadas e uma excelente oferta da

rede hospitalar.

fAses Do crescimento populAcionAl

A transição demográfica é um conceito que descreve a dinâmica do crescimento popula-

cional, decorrente dos avanços da medicina, urbanização, desenvolvimento de novas tecno-

logias, taxas de natalidade e outros fatores. Podemos dividir o crescimento demográfico em

quatro momentos:

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1ª fAse: pré-inDustriAl

As taxas de natalidade e de mortalidade são equivalentes e altas. A produção de alimentos

é alta para manter as elevadas taxas de natalidade e uma população numerosa. Os proble-

mas ambientais, de saúde e de saneamento básico e ambiental se intensificam, aumentando

as taxas de mortalidade. É uma fase típica de países subdesenvolvidos com uma economia

baseada na atividade rural com uma agricultura de subsistência também denominada de fa-

miliar. São características dessa fase:

• agricultura e pecuária como base econômica;

• baixo acesso à tecnologia e utilização de técnicas rudimentares de produção;

• altas taxas de natalidade e mortalidade;

• precárias condições de vida com IDH intermediário e elevado índice gini.

• GINI – matemático que criou um indicador para medir o nível de concentração de renda

das classes sociais variando entre 0 a 1, sendo que quanto mais próximo a 1 maior será

a desigualdade, logo maior a concentração de renda.

• IDH – é um número que indica a qualidade de vida em um país, estando compreendido

entre 0 e 1 em que quanto mais próximo de 1 maior a qualidade vida em um país. O IDH

pode assim ser escalonado:

IDH FAIXA

Muito Elevado 0,900 – 1,0

Elevado 0,800 – 0,899

Médio 0,500 -0,799

Baixo 0 – 0,499

2ª fAse: trAnsição

Quando os cuidados com o saneamento básico e ambiental e a saúde melhoram, a po-

pulação entra nessa fase. A taxa de mortalidade reduz drasticamente, mas a de nascimento

continua elevada, provocando aumento acelerado da população.

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É um período de intensas transformações industriais a partir da ocorrência do êxodo rural.

O Brasil passou por essa fase promovendo:

• o surgimento dos polos industriais no país e a intensificação da migração pelo aces-

so ao trabalho, educação, condições sanitárias gerando a diminuição da mortalidade

(boom demográfico);

• a queda na natalidade devido à legislação trabalhista, a entrada da mulher no mercado

de trabalho e a diminuição da mortalidade.

3ª fAse: inDustriAl

Quando o consumo médio de recursos por indivíduo aumenta, a população entra na ter-

ceira fase. É o período que apresenta uma menor taxa de natalidade devido à vida urbano-in-

dustrial. Entre os aspectos associados a essa etapa, temos:

• a queda da população no país na década de 40 devido à migração para as cidades promoveu:

– maior população nas indústrias onde o Brasil se encontra nessa fase;

– busca pela democratização da terra no meio rural, gerando o êxodo rural e a faveli-

zação urbana, macrocefalia, exclusão social, desemprego, queda na renda, pobreza.

4ª fAse: pós-inDustriAl

A população passa para a quarta fase quando as taxas de natalidade e mortalidade são

baixas e equivalentes, mas o consumo de recursos continua exponencial. É um período de

intensa transformação industrial com forte investimento em tecnologias. Nessa fase temos

como principais características:

• indústrias de alta tecnologia, poucos poluidores, controle dos recursos, formando entre

outros os Tigres Asiáticos;

• a natalidade se torna menor que a mortalidade devido à vida urbana e o governo deve

incentivar o crescimento populacional.

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Fonte: https://www.geografiaopinativa.com.br/2016/12/fases-crescimento-demografico.html

teoriAs populAcionAis

É um conjunto de teorias que buscam explicar o processo de crescimento demográfico.

São instrumentos de análise do comportamento, dinâmica e funcionamento da organização

da população humana em sociedade. Diante de estudos e observações empreendidas ao lon-

go do tempo, foram elaboradas algumas hipóteses e tendências que diziam respeito à relação

entre a quantidade de pessoas na Terra e a disponibilidade dos recursos.

teoriA De mAlthus: século xViii

Estudioso do período iluminista que buscava explicar a relação existente entre o cres-

cimento demográfico e a produção agrícola. Malthus, por ser pastor e ter passado por uma

rigorosa formação religiosa, era contra o uso de métodos contraceptivos para a contenção da

população. Ele defendia que, para evitar grandes catástrofes, a população deveria adotar um

controle moral, a fim de conter o número de filhos, sobretudo em famílias pobres. Além disso,

defendia a adoção de algumas medidas, como a autorização do governo para uma família

possuir filhos apenas se os futuros pais comprovassem capacidade financeira de educá-los.

A teoria malthusiana faz uma relação entre o crescimento demográfico e a disponibilidade

de alimentos. Para isso, Malthus considerou como “X” um período igual de anos (2 em 2 anos,

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5 em 5 anos...) como meio de análise quanto ao crescimento demográfico e à disponibilidade

alimentar. O estudo de Malthus estabeleceu as seguintes conclusões:

• a população cresce em PG (Progressão Geométrica) dobrando a cada 25 anos;

• a alimentação cresceria em PA (Progressão Aritmética) de forma linear, conforme os

números naturais;

• para Malthus, a diferença entre o crescimento populacional e a alimentação gera fome,

logo a solução estaria em estabelecer um controle rígido da população onde o indivíduo

deverá ter condições materiais de sustentabilidade;

• acreditava também na ideia das epidemias e guerras como um mal necessário visando

à redução demográfica como meio de evitar a fome e sucessivos episódios de violên-

cia. A teoria malthusiana que perdurou durante décadas possuía um erro grave uma vez

que não considera a revolução tecnológica na produção de alimentos.

teoriA Dos reformistAs: século xViii

É uma teoria que surgiu como contraposição aos neomathusianos e consiste em analisar que

o surgimento de uma população jovem e numerosa, em virtude de elevadas taxas de natalidade,

não é causa, mas consequência do subdesenvolvimento. Nos países desenvolvidos que possuem

elevado IDH e baixo índice GINI, o controle da natalidade caminha lado a lado com a melhoria da

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qualidade de vida da população geração após geração. Foi constatado que a escolaridade da mu-

lher é inversamente proporcional ao número de filhos e à taxa de mortalidade infantil. De todas as

teorias, a reformista é a que melhor retrata os fatores que geram o subdesenvolvimento político,

social e econômico. Dessa forma, a teoria reformista derruba as teorias de Malthus. Em outras

palavras associa o crescimento demográfico ao nível educação e cultural de sua população, ou

seja, famílias com reduzidos anos de estudo terão uma maior prole e da mesma forma grupos

familiares com grande nível cultural e educação têm reduzido número de descendentes.

São aspectos relevantes da teoria reformista:

• critica a ausência de percepção do desenvolvimento tecnológico de Malthus;

• defende que a fome está associada às desigualdades sociais e à expropriação da clas-

se trabalhadora que é uma tendência do capitalismo;

• acredita que o crescimento demográfico tem íntima relação com os aspectos educa-

cionais e culturas das famílias. A solução estaria na reformulação do sistema de pro-

dução com um movimento de revolução comunista, combatendo a pior condição de

vida devido ao modelo urbano-industrial.

teoriA Dos neomAlthusiAnos: século xx

Surgida no pós-Segunda Guerra em um encontro das Nações Unidas que buscavam man-

ter a paz mundial diminuindo as desigualdades sociais.

• é uma teoria, que assim como a malthusiana, faz uma relação entre crescimento de-

mográfico e produção agrícola. Contudo pelo fato de considerar as revoluções tecno-

lógicas afirma que esse crescimento demográfico cresce na mesma proporção que a

produção agrícola, logo podemos inferir que a fome global não está associada somente

à falta de alimentos, mas ao desperdício, interesses econômicos e má distribuição.

Diante disso, fica fácil afirmar os motivos de tamanha obesidade nos Estados Unidos

e um intenso fenômeno de desnutrição que assola os países do continente africano;

• a teoria Neomalthusiana busca explicar a pobreza do mundo devido ao contingente po-

pulacional, introduzindo um controle rígido (controle social) por meio da disseminação

dos métodos contraceptivos (pílula, DIU, camisa de Vênus, vasectomia);

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• é importante destacar que os países em desenvolvimento são o foco pelo fato de ter

um reduzido índice educacional, crescimento vegetativo acelerado e baixo investimen-

to em tecnologia na produção de alimentos e em políticas de disseminação dos méto-

dos contraceptivos.

A população e o alimento crescem na mesma proporção e controle demográfico ocorre através do uso de métodos contraceptivos

O Brasil é favorável à teoria neomalthusiana e tem seu controle populacional associado ao

processo de transição industrial com a entrada da mulher no mercado de trabalho e a disse-

minação dos métodos contraceptivos.

moVimentos populAcionAis

Migração é o deslocamento de indivíduos dentro de um espaço geográfico, de forma tem-

porária ou permanente. Esses fluxos migratórios podem ser desencadeados por vários motivos:

econômicos, culturais, religiosos, políticos e naturais (secas, terremotos, enchentes etc.). A mi-

gração econômica é a que exerce maior influência na população. É entendida como o desloca-

mento de contingentes humanos para áreas onde o sistema produtivo concentra uma maior ou

uma melhor oportunidade de trabalho. Os movimentos populacionais podem ser assim dividi-

dos...

Migrações internacionais – as que ocorrem de um país para outro:

• Imigração é caracterizada pela entrada de indivíduos ou grupos, em outro país. O imi-

grante é visto do ponto de vista do país que o acolheu. O termo se aplica só às pessoas

que pretendem fixar residência permanente no país adotivo, participando da sua vida

social;

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• Emigração é caracterizada pela saída de indivíduos ou grupos, de seu país de origem,

para se estabelecer em outro. Emigrante é aquele que mudou de seu país para residir

em outro, visto do ponto de vista do país de origem.

Migração: é o movimento de deslocamento de indivíduos no espaço geográfico:

• Emigrante: movimento de saída;

• Imigração: movimento de entrada.

Os motivos de migração podem ser religioso, político, econômico, natural, cultural e

guerras. A migração pode ser pendular ou sazonal.

moVimentos populAcionAis BrAsileiros: externos

Ocorrem fora dos limites do território brasileiro.

Migrações internacionais: são aquelas que ocorrem entre nações ou Estados soberanos

associadas a diversos fatores tais como:

• catástrofes ambientais;

• guerras civis;

• interesses econômicos;

• aspectos culturais e educacionais.

A colonização do país ocorreu de forma voluntária e compulsória e dá início ao ciclo migratório.

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O maior fluxo migratório brasileiro ocorre em direção aos Estados Unidos, sendo seus

principais destinos internacionais:

Os principais imigrantes que se deslocam para o Brasil são: portugueses, italianos, espa-

nhóis, japoneses, alemães.

Também existem movimentos populacionais que ocorrem nos limites do Brasil e existem

diversos tipos de migração: pendular, sazonal ou transumância.

Pendular: é o deslocamento de indivíduos dentro de uma área urbana. É o movimento de

“vai e vem diário” (regular).

Exemplo: casa/trabalho (cidades/dormitórios).

Sazonal: é o deslocamento temporário de indivíduos dentro de uma área. Ex.: férias no litoral.

Transumância (movimento sazonal): é o movimento de indivíduos de acordo com as estações

do ano ou dos períodos de colheita. Logo temos dois movimentos de transumância:

• transumância ligada à agricultura: é o deslocamento dos trabalhadores rurais, denomi-

nados de boia-fria, de acordo com os períodos de colheita.

• transumância ligada à pecuária: é o deslocamento dos animais (principalmente o gado)

de acordo com as estações do ano.

Exemplo: animais se deslocam no Pantanal da Mata de Terra Firme à Várzea durante a seca e

fazem o caminho inverso durante o período chuvoso.

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moVimentos populAcionAis BrAsileiros: internos

Ocorrem nos limites do território brasileiro.

Êxodo rural: é o movimento de trabalhadores do campo devido à mecanização e à atração

urbana pela industrialização. Possui como consequências a macrocefalia urbana, a faveliza-

ção, a exclusão social e a conurbação.

Nomadismo: é o deslocamento de indivíduos sem residência fixa.

Exemplo: ciganos, tuaregues, circenses.

Êxodo urbano: é o movimento de indivíduos em direção as cidades de médio e pequeno

porte em busca de uma melhor qualidade de vida.

moVimentos populAcionAis BrAsileiros: internos e externos

Período Fluxo migratório

1950 a 1960 A construção de Brasília atrai diversos imigrantes

1960Ocorre do Nordeste para o sudeste devido às condições econômicas. Os nordestinos continuam migrando para o norte, principalmente para Belém e Manaus.

1970 Ocorre migração do sul para o centro-oeste (MT, MS).

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2000 a 2015Atualmente ocorre uma inversão dos nordestinos do sudeste para a região de origem devido a incentivos governamentais como o PAC e a construção da transnordestina além da instalação de inúmeras indústrias na região.

2008 a 2015 Internacionalmente ocorre um grande fluxo vindo do Haiti, Grécia, Portugal.

2010 a 2015O centro-oeste do Brasil é o local que encontra atualmente um grande fluxo de indiví-duos em relação ao Mato Grosso e o Pará devido às fronteiras agrícolas e a pecuária.

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QUESTÕES DE CONCURSO

O texto a seguir deve ser relativo às questões 1 e 2.

Atualmente, dos dez países mais populosos do mundo, um está na África (Nigéria), cinco

na Ásia (Bangladesh, China, Índia, Indonésia e Paquistão), dois na América Latina (Brasil e

México), um na América Anglo-saxônica (EUA) e um na Europa (Rússia). Sétima maior po-

pulação do mundo, a Nigéria é o país que apresenta maior ritmo de crescimento, e deve

ultrapassar os EUA até 2050, passando a ocupar a terceira posição entre os mais populosos.

A atual população mundial de 7,3 bilhões de pessoas vai alcançar as marcas de 8,5 bilhões

até 2030 e de 9,7 bilhões em 2050. Com esse ritmo, o planeta deve chegar a 2100 com 11,2

bilhões de seres hunanos, um crescimento de 53% em relação ao presente.

Organização das Nações Unidas (ONU). Perspectivas da população mundial: a revisão de 2015, 2016

(com adaptações).

Tendo o tema desse fragmento de texto como referência inicial, julgue (C ou E) os itens subse-

quentes, considerando aspectos geográficos diversos relacionados aos movimentos migra-

tórios internacionais e intranacionais.

Questão 1 (CESPE/INSTITUTO RIO BRANCO/2017) Devido ao envelhecimento da popula-

ção, à diminuição drástica das taxas de natalidade e à necessidade de mão de obra jovem

para manter sua economia, diversos países da União Europeia têm adotado políticas de legi-

timação de migrações ilegais e de concessão de asilo político.

Questão 2 (CESPE/INSTITUTO RIO BRANCO/2017) O crescimento demográfico mundial

apresenta uma face perversa: se, por um lado, há crescimento vegetativo motivado pelas

melhores condições de vida em países pobres, por outro, a expectativa de vida ainda continua

relativamente baixa em países como o Brasil, a China e a Índia, descompasso justificado por

aspectos como a violência e as doenças crônicas.

Questão 3 (CONSULPLAN/PREFEITURA DE JUATUBA-MG/PROFESSOR DE EDUCAÇÃO BÁSICA/2015) As principais teorias demográficas que abordam o ritmo de crescimento populacional são a malthusiana, a neomalthusiana, a reformista e a de transição demográfica.

Analise a afirmativa a seguir.

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“Esta teoria considera que a explosão demográfica é um fenômeno transitório, geralmente cau-

sado pelo desenvolvimento econômico e social das nações, resultando na queda das taxas de

mortalidade, o que eleva o número de habitantes. Por outro lado, natalidade também diminui,

porém em um ritmo mais lento, o que faz com que a explosão demográfica inicial seja substi-

tuída gradativamente por uma diminuição no ritmo de crescimento do número de habitantes.”

A afirmativa anterior trata-se das características da teoria

a) Reformista

b) Mathusiana

c) Neomalthusiana

d) Transição demográfica

Questão 4 (VUNESP/MPE/AUXILIAR DE PROMOTORIA I/2019) Segundo dados do Instituto

Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2018, a população brasileira era de 208.494.900

habitantes. O Instituto apresentou como característica importante dessa população

a) o declínio da proporção de pessoas com mais de 60 anos no conjunto da população.

b) a forte concentração, principalmente no litoral e na região Sudeste.

c) a elevada participação de imigrantes no crescimento demográfico.

d) o baixo percentual de pessoas vivendo em grandes cidades.

e) o grande predomínio de população na faixa entre 0 e 14 anos de idade.

Questão 5 (COPEVE/UFAL/PREFEITURA DE MACEIÓ/PROFESSOR II/2015) Observe a ima-

gem a seguir:

Segundo a imagem, entre 1960 e 2012, houve uma diminuição das taxas de

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a) Natalidade.

b) Mortalidade.

c) Fecundidade.

d) Crescimento vegetativo.

e) Densidade demográfica.

Questão 6 (UFPR/VESTIBULAR/2011) Os gráficos a seguir representam as pirâmides etá-

rias da população brasileira das décadas de 1980 e 2000 e projeções para 2020 e 2040. Brasil:

pirâmides etárias, 1980-2040.

Com base nessas pirâmides etárias, considerem as seguintes afirmativas:

1) Nas ordenadas estão o contingente populacional e nas abscissas os grupos de idade.

2) A base larga da pirâmide em todo o período analisado revela que o Brasil continuará a ser

um país de jovens e reforça a necessidade do incremento de políticas públicas de atenção a

tais camadas da população brasileira.

3) A estrutura etária da população representada nos gráficos tem relação com a economia

e mostra a transformação da população economicamente ativa, definida como aquela que

compreende o potencial de mão de obra com que pode contar o setor produtivo, isto é, a po-

pulação ocupada e a população desocupada.

4) As transformações nas pirâmides no Brasil ao longo do tempo revelam a transição de-

mográfica, explicada pela combinação de fatores como baixas taxas de natalidade, redução

das taxas de mortalidade, elevação na expectativa de vida, redução na taxa de fecundidade e

maior acesso e assistência à saúde.

Assinale a alternativa correta.

a) Somente a afirmativa 3 é verdadeira.

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b) Somente as afirmativas 1 e 4 são verdadeiras.

c) Somente as afirmativas 3 e 4 são verdadeiras.

d) Somente as afirmativas 2, 3 e 4 são verdadeiras.

e) As afirmativas 1, 2, 3 e 4 são verdadeiras.

Questão 7 (VUNESP/PM-SP/SOLDADO/2019)

Considerando as informações apresentadas, é correto afirmar que o Brasil se caracteriza

como um país

a) continental e hierarquizado.

b) populoso e pouco povoado.

c) populoso e intermitente.

d) pouco populoso e povoado.

e) ocupado e descontínuo.

Questão 8 (ENEM/2003) O quadro a seguir nos mostra a taxa de crescimento natural da

população brasileira no século XX:

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Analisando os dados, podemos caracterizar o período entre:

a) 1920 e 1960, como de crescimento do planejamento familiar.

b) 1950 e 1970, como de nítida explosão demográfica.

c) 1960 e 1980, como de crescimento da taxa de fertilidade.

d) 1970 e 1990, como de decréscimo da densidade demográfica.

e) 1980 e 2000, como de estabilização do crescimento demográfico.

Questão 9 (UECE/2018) Existem duas formas principais de se abordar o quantitativo popu-

lacional em um espaço. De um lado temos as taxas de __________________, que representam o

número de habitantes por quilômetro quadrado; de outro, temos as taxas de __________________,

que estão relacionais ao número de habitantes independente do tamanho do território.

A alternativa que completa corretamente as lacunas é:

a) densidade demográfica e superpovoamento

b) crescimento vegetativo e população absoluta

c) população local e população geral

d) densidade demográfica e população absoluta

e) crescimento vegetativo e população geral.

Questão 10 (UECE/2018) Em uma determinada localidade, os óbitos anuais chegaram ao total

de 331.038 pessoas. Considerando que a taxa de natalidade foi de 14‰ e que a população total

era de 55.173.000 habitantes, podemos dizer que sua taxa de crescimento vegetativo foi de:

a) 6‰

b) 8‰

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c) 10‰

d) 12‰

e) 15‰

Questão 11 (UERJ/VESTIBULAR/2011) A proporção de homens e mulheres nesta pirâmide

etária é explicada pelo comportamento do indicador demográfico denominado:

a) taxa de migração.

b) expectativa de vida.

c) crescimento vegetativo.

d) sobre mortalidade feminina.

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Proporção da população brasileira em dois grupos de idade – 2000

A transição demográfica que ocorre no Brasil gera diferenças socioespaciais entre as macror-

regiões do país.

Questão 12 (UERJ/2010/VESTIBULAR) De acordo com os mapas, as menores proporções

de população em idade ativa são encontradas na seguinte macrorregião brasileira:

a) Sul

b) Norte

c) Sudeste

d) Nordeste

O Distrito Federal voltou a ter menos de três milhões de habitantes em 2018, um ano após

a população ter chegado a 3.039.444 pessoas. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e

Estatística (IBGE), o fluxo migratório para a região continua positivo, mas está em queda.

A respeito da população do Distrito Federal e de aspectos socioeconômicos a ela relaciona-

dos, julgue os itens subsequentes.

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Questão 13 (QUADRIX/PROFESSOR SUBSTITUTO/2018) O PIB per capita de Brasília está

entre os maiores do País, o que não ocorre com o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH),

que apresenta posição intermediária em relação às demais cidades brasileiras.

Questão 14 (FGV/PREFEITURA DE SALVADOR/PROFESSOR/2019) As variações de longa

duração nos ritmos e nos padrões de crescimento demográfico observadas em escala plane-

tária são comumente explicadas por meio do modelo de “transição demográfica”. Este mode-

lo descreve a passagem de um regime demográfico caracterizado como “tradicional” para um

regime definido como “moderno”.

Sobre as etapas descritas no modelo de transição demográfica, analise as afirmativas a seguir.

I – No regime demográfico tradicional, as taxas de mortalidade e de natalidade são baixas.

II – Nos regimes demográficos tradicional e moderno, os ritmos de crescimento vegetativo

são elevados.

III – Na fase de transição, a redução da taxa de mortalidade ocorre antes que a queda da taxa

de natalidade.

Está correto o que se afirma em

a) I, apenas.

b) II, apenas.

c) III, apenas.

d) II e III, apenas.

e) I, II e III.

Questão 15 (UEPG) Sobre a distribuição da população brasileira, bastante irregular, assinale

o que for correto:

01) O Sudeste é a região mais populosa e a mais povoada enquanto o Norte ou Amazônia é a

região menos povoada.

02) Dos estados brasileiros, São Paulo é o mais populoso com cerca de um quinto (20%) da

população brasileira e Roraima é o menos populoso e o menos povoado, com menos de um

habitante por quilômetro quadrado.

04) A região Nordeste do Brasil é mais populosa do que a região Sul, mas é menos povoada

na sua região litorânea e mais povoada no seu interior.

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08) A Grande São Paulo, sozinha, detém 11% do total da população brasileira, concentrada em

uma área de cerca de 1% da área do país.

16) A região Sul é menos povoada do que a região Centro-Oeste, uma vez que a população bra-

sileira está mais concentrada no interior do país do que nas áreas mais próximas do mar.

Pois bem, a “bomba demográfica” virou miragem, segundo dados divulgados pelo Bureau Cen-

tral de Estatísticas de Israel sobre a composição da população em Israel e na Cisjordânia.

Por fatores ainda não devidamente explicados, e talvez ligados, conscientemente ou não, ao

constante temor de ver o país varrido do mapa por regimes muçulmanos radicais, o índice de

natalidade dos israelenses subiu gradativamente ano a ano até atingir a atual e alta média de 3

filhos por casal, praticamente idêntico ao dos palestinos da Cisjordânia – 3,1 filhos por casal [...].

SETTI, Ricardo. “Bomba demográfica” árabe deixa de existir em Israel. Disponível em: veja.abril.com.br

Questão 16 (FGV/ADAPTADA) As características demográficas de um país são dinâmicas

e alteram-se ao longo da história, segundo diferentes contextos socioeconômicos. Recente-

mente, o IBGE identificou algumas mudanças no perfil da população brasileira, entre as quais,

a diminuição da população masculina em relação à feminina nas regiões metropolitanas e,

por outro lado, o aumento da população masculina em relação à feminina em alguns estados

das Regiões Norte e Centro-Oeste, além de um envelhecimento geral da população. Assinale

a alternativa que melhor explique pelo menos uma dessas alterações.

a) O envelhecimento da população explica-se pela baixa qualidade de vida de que dispõe o

povo brasileiro, em média.

b) Nas Regiões Norte e Centro-Oeste, as más condições de vida afetam principalmente mu-

lheres e crianças, o que explica o aumento proporcional da população masculina.

c) A violência nas regiões metropolitanas envolve mais a população masculina, o que ajuda

a explicar a diminuição proporcional dessa população em relação à feminina nessas regiões.

d) O aumento da população feminina nas regiões metropolitanas explica-se pelo êxodo rural,

ou seja, a busca de trabalho nas frentes agrícolas pela população masculina.

Questão 17 (INÉDITA/2019) Existem diversos tipos de migração, conforme as diversas clas-

sificações tendo como referência o tempo de permanência do migrante no local de destino. A

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migração que se caracteriza pelo deslocamento diário realizado por qualquer pessoa em seu

cotidiano é:

a) Migração rotineira

b) Migração Sazonal

c) Migração cotidiana

d) Migração pluritópica

e) Migração pendular

O Brasil Escapou da Superpopulação

O país já teve taxa de fecundidade de nação africana – 5,8 filhos por mulher, em 1970. Se

essa taxa se mantivesse, a população hoje seria de 300 milhões de habitantes. Como essa

taxa caiu para 1,8 filho por mulher, a população atual é de 193 milhões. [...]

(REVISTA VEJA. São Paulo: Ed. Abril, a. 43, n. 27, p. 97, 7 jul. 2010.).

Questão 18 (UFPE/VESTIBULAR/2010) A taxa de fecundidade é um dos fatores da dinâmica

populacional e reflete várias tendências da sociedade brasileira e mesmo mundial. Escolha a

alternativa correta sobre a demografia e sua dinâmica:

a) O crescimento da população mundial sempre causou polêmicas. No século XVIII, Thomas

Malthus já alertava sobre a falta de alimentos para uma população mundial que cresceria

descontroladamente e divulgou a sua teoria demográfica. Essa teoria não foi mais utilizada,

uma vez que a produção de alimentos atende a toda a população mundial.

b) O custo de formação do indivíduo é maior nos países desenvolvidos em razão da necessi-

dade de dar educação mais completa, de maior quantidade de roupas, material escolar, apa-

relhos eletrônicos e proibição de trabalho para menores. Tudo isso pode levar a um aumento

da taxa de natalidade.

c) O superpovoamento é sempre relativo e se altera com as mudanças econômicas, sociais

e tecnológicas. Os países mais desenvolvidos foram os primeiros a terem suas taxas de

natalidade em declínio, e um aumento da expectativa de vida, seguidos de imediato pelos

países mais pobres.

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d) Quando a taxa de fecundidade de um país é muito baixa (inferior a 2,1%), compromete a

reposição da população que morre, ocorrendo, muitas vezes, falta de mão de obra e levando a

um incentivo às migrações.

e) A dinâmica demográfica dos homens pode ser explicada somente pelos mecanismos natu-

rais, desconsiderando os mecanismos culturais e econômicos de regulação.

Questão 19 (VUNESP) Embora o Brasil esteja colocado entre os países mais populosos do

mundo, quando se relaciona sua população total com a área do país, obtém-se um número

relativamente baixo. A essa relação de população x área, damos o nome de:

a) Taxa de crescimento.

b) Índice de desenvolvimento.

c) Densidade demográfica.

d) Taxa de natalidade.

e) Taxa de fertilidade.

Questão 20 (FCC/SEFAZ-SP/AUDITOR-FISCAL DA RECEITA/2006) Observe as pirâmides

etárias apresentadas a seguir.

Na última década, considerando as características demográficas da Paraíba, é possível afirmar

que a composição etária da população paraibana se encontra melhor retratada na pirâmide:

a) 1, que revela o forte crescimento vegetativo provocado pela alta taxa de natalidade ainda

presente em várias regiões do estado.

b) 3, que reflete a atual tendência da população em diminuir o crescimento vegetativo e au-

mentar a esperança de vida.

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c) 2, que sugere fortes transformações na composição da população decorrentes do rápido

processo de urbanização verificado no Estado.

d) 2, que ressalta a pequena porcentagem de jovens e adultos no conjunto da população

como reflexo do movimento migratório.

e) 1, que demonstra que recentemente a esperança de vida da população com mais de 60

anos tem aumentado.

Questão 21 (UFRN) A teoria reformista é uma resposta aos neomalthusianos. De acordo

com essa teoria, é correto afirmar que:

a) as precárias condições econômicas e sociais acarretam uma redução espontânea das ta-

xas de natalidade.

b) uma população jovem numerosa, devido às elevadas taxas de natalidade, é a causa princi-

pal do subdesenvolvimento.

c) o controle da natalidade só será possível mediante rígidas políticas demográficas desen-

volvidas pelo Estado.

d) o equilíbrio da dinâmica populacional se dá pelo enfrentamento das questões sociais e

econômicas.

Questão 22 (FCC/SEESP/PROFESSOR II/2011) Observe o gráfico.

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Com base nos dados do gráfico, pode-se afirmar que, sob o aspecto demográfico,

a) a participação da população na faixa etária entre 0 e 14 anos sofreu queda significativa a

partir da década de 1980.

b) a parcela da população com idade acima de 65 anos deverá permanecer pequena, ao longo

deste século.

c) a parcela da população na faixa etária entre 15 e 44 anos deverá continuar em crescimento

em razão da grande fecundidade.

d) a população na faixa etária acima de 50 anos terá maior participação ao longo deste século.

e) o Brasil pode ser considerado um país jovem, pois a maior parcela da população está na

faixa etária entre 0 e 14 anos.

Questão 23 (CESPE/PM-ES/SOLDADO/2006)

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A partir da análise das pirâmides etárias dos conjuntos dos países desenvolvidos e dos paí-

ses subdesenvolvidos mostrados, julgue os itens que se seguem.

A taxa de natalidade no conjunto dos países ricos é maior que no conjunto dos países pobres.

Questão 24 (ESPCEX/CADETE/2010) Os países desenvolvidos, de uma maneira geral, apre-

sentam baixas taxas de crescimento demográfico, sobretudo em função do reduzido cresci-

mento natural que desconsidera o saldo migratório. Com relação a esses países, é possível

afirmar que

a) apresentam taxas de fecundidade similares à da maioria dos países subdesenvolvidos.

b) permanecem na primeira fase da transição demográfica, com baixas taxas de mortalidade

e de natalidade.

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c) apresentam taxas de fecundidade acima da taxa de reposição, ou seja, acima de 2 filhos

por mulher.

d) vivem o auge da transição demográfica, com elevadas taxas de mortalidade e de natalidade

que justificam o baixo crescimento.

e) a maior parte deles apresenta taxas de crescimento populacional muito baixas (geralmente

inferior a 1%), nulas ou até negativas.

Questão 25 (FUNRIO/PREFEITURA DE ITABORAÍ/PROFESSOR/2007) Observe o gráfico:

A respeito da transição demográfica, assinale a alternativa correta:

a) a transição demográfica se refere à transição entre um período de alto crescimento demo-

gráfico e um período de baixo crescimento demográfico

b) no período pré-transicional, é observada uma alta taxa de natalidade e uma taxa de morta-

lidade também elevada.

c) na primeira fase da transição demográfica ocorre um aumento nas taxas de natalidade é

registrado um elevado crescimento vegetativo da população

d) na segunda fase da transição demográfica ocorre a redução das taxas de mortalidade e,

consequentemente, uma redução do crescimento vegetativo.

e) na terceira fase, ou seja, período pós-transicional, as taxas de mortalidade e de natalidade

retomam seu crescimento.

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Questão 26 (ESAF/MPO/ANALISTA/2006) Das alternativas a seguir, indique a opção correta

correspondente.

I – A esperança de vida ao nascer é dada pelo número médio de anos que as pessoas viveriam

a partir do nascimento.

II – A taxa de mortalidade infantil (TMI) é a probabilidade de uma criança morrer antes de

completar o primeiro ano de vida, expresso por mil crianças nascidas vivas.

III – A renda familiar per capita é a razão entre o somatório da renda pessoal de todos os

indivíduos e o número total destes indivíduos na unidade familiar.

IV – Taxa de analfabetismo é dada pelo percentual das pessoas com 15 anos ou mais de

idade incapazes de ler ou escrever um bilhete simples.

a) Apenas I, II e III estão corretas.

b) Apenas I e IV estão corretas.

c) Apenas II e IV estão corretas.

d) Apenas II, III e IV estão corretas.

e) Todas estão corretas.

Questão 27 (UPE/PREFEITURA PAULISTA/PROFESSOR/2006) A figura a seguir mostra as

taxas de crescimento da população ao longo das décadas, entre 1930-2000. Sobre o cres-

cimento, podemos observar:

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I – O maior aumento populacional ocorreu entre as décadas 1940 e 1980, fase de grande ur-

banização do país.

II – A taxa de crescimento nas décadas de 1930 – 1940 passou de 1,8% para quase 3,0% 1950

– 1960, resultado da intensa migração externa e redução da natalidade.

III – As taxas mais altas de crescimento, entre 2,0% e 3,0%, ocorreram entre 1940 – 1980, re-

sultantes da redução lenta da natalidade e queda acentuada da mortalidade.

IV – O Brasil alcançou o ápice do crescimento em 1950 – 1960, reduzindo as taxas de cresci-

mento no final do séc. XX, em face de uma política demográfica antinatalista, com queda da

taxa de fecundidade, a partir da década de 1970.

V – A desaceleração das taxas de crescimento, passando de 2,48% para 1,63%, entre 1970 e

2000, resulta da combinação de elevadas taxas de natalidade e mortalidade, o que caracteriza

um crescimento populacional relativamente baixo.

Estão corretas apenas

a) I e II.

b) III e IV.

c) IV e V.

d) I, III e IV.

e) II, IV e V.

Questão 28 (ACADEPOL-MG/PC-MG/AGENTE/2006)

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Este pequeno texto integra a doutrina demográfica:

a) Malthusiana.

b) Progressista.

c) Terceiro Mundista.

d) Neomalthusiana.

Questão 29 (INÉDITA/2020) Uma cidade hipotética, com uma população de 650.000 habi-

tantes no inicio do ano 2000, apresentou os seguintes dados:

taxa de natalidade......................... 2,1% (ano)

taxa de mortalidade....................... 1,1% (ano)

número de imigrantes.................... 12.500

número de emigrantes................... 2.325

No dia 31/12/2000, o número de habitantes dessa cidade e o acréscimo absoluto de pessoas

eram, respectivamente, de:

a) 666.675 e 6.500.

b) 666.675 e 16.675.

c) 675.000 e 10.175.

d) 678.000 e 12.500.

Questão 30 (ACESS/PREFEITURA DE TERESÓPOLIS/PROFESSOR/2005)

A preocupante situação demográfica dos países ricos motivou um estudo recente da

Divisão de População das Nações Unidas. Um exercício de projeção até 2050 procura avaliar,

diante de vários cenários, até que ponto a chamada migração de reposição é uma solução

para atenuar as tendências daquela situação.(Elza Berquó)

Com relação à situação demográfica desses países, analise as afirmações a seguir:

I – Hoje, as migrações de reposição compensam a perda de população dos países ricos e o

seu rápido envelhecimento; no futuro, elas serão ainda mais necessárias para frear o declínio

da população e do contingente em idade produtiva.

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II – Os governos desses países aceitam as migrações de reposição como um movimento se-

letivo em que os imigrantes são documentados e satisfazem os requisitos do país receptor.

III – O número de migrantes necessários na Europa em 2030, para manter a relação entre a

população em idade produtiva e a de mais de 65 anos, será tão grande que se discute hoje a

mudança da idade da aposentadoria para 75 anos, o que tem encontrado sérias resistências

na população europeia.

Assinale:

a) se apenas a afirmativa I estiver correta.

b) se apenas a afirmativa III estiver correta.

c) se apenas as afirmativas I e II estiverem corretas.

d) se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas.

e) se todas as afirmativas estiverem corretas.

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GABARITO

1. C

2. E

3. d

4. b

5. c

6. c

7. b

8. b

9. d

10. b

11. a

12. b

13. e

14. c

15. V, F, F, F, F

16. c

17. e

18. d

19. c

20. b

21. d

22. d

23. e

24. e

25. b

26. e

27. d

28. d

29. b

30. e

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QUESTÕES COMENTADAS

O texto a seguir deve ser relativo às questões 1 e 2.

Tendo o tema desse fragmento de texto como referência inicial, julgue (C ou E) os itens subse-

quentes, considerando aspectos geográficos diversos relacionados aos movimentos migra-

tórios internacionais e intranacionais.

Questão 1 (CESPE/INSTITUTO RIO BRANCO/2017) Devido ao envelhecimento da popula-

ção, à diminuição drástica das taxas de natalidade e à necessidade de mão de obra jovem

para manter sua economia, diversos países da União Europeia têm adotado políticas de legi-

timação de migrações ilegais e de concessão de asilo político.

Certo.

A Europa tem adotado políticas que permitem a migração de indivíduos visando suprir a ne-

cessidade de mão de obra em função do envelhecimento da população europeia e seu au-

mento quanto à expectativa de vida. É claro que não existe um pensamento uniforme sobre

a questão imigrante, já que diversos partidos de esquerda ambientalista e liberal defendem

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uma política de integração entre as nações europeias, buscando suprir todas as necessida-

des, inclusive em relação a mão de obra, matéria-prima e mercado consumidor. Entretanto

alguns setores defendem que a Europa precisa deles (imigrantes) para a inserção em vários

empregos os quais os europeus não se dispõem a preencher.

Questão 2 (CESPE/INSTITUTO RIO BRANCO/2017) O crescimento demográfico mundial

apresenta uma face perversa: se, por um lado, há crescimento vegetativo motivado pelas

melhores condições de vida em países pobres, por outro, a expectativa de vida ainda continua

relativamente baixa em países como o Brasil, a China e a Índia, descompasso justificado por

aspectos como a violência e as doenças crônicas.

Errado.

O crescimento vegetativo da população mundial se caracterizou de forma bastante lenta du-

rante a maior parte da história da humanidade. Entretanto a primeira Revolução Industrial

ou Revolução do “Vapor” (lembre-se de que temos três: no século XVIII, a do “vapor”; no sé-

culo XIX, a do petróleo e da eletricidade; no século XX, a da biotecnologia; e, no século XXI,

associada a fábricas automatizadas) promove um avanço populacional significativo, pois o

incremento da produção, associada aos saberes médicos-sanitários, provoca um aumento

na expectativa de vida das pessoas, apesar de a Revolução do “Vapor” afetar as condições de

vida da classe operária. De qualquer forma, é possível perceber a diminuição do crescimen-

to demográfico e o aumento da expectativa de vida graças também à entrada da mulher no

mercado de trabalho e à disseminação dos métodos contraceptivos em países como o Brasil,

China e México, o que tem melhorado a média de vida de seus habitantes, contrariando a afir-

mação descrita na questão anterior.

Questão 3 (CONSULPLAN/PREFEITURA DE JUATUBA-MG/PROFESSOR DE EDUCAÇÃO BÁ-

SICA/2015) As principais teorias demográficas que abordam o ritmo de crescimento popu-

lacional são a malthusiana, a neomalthusiana, a reformista e a de transição demográfica.

Analise a afirmativa a seguir.

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“Esta teoria considera que a explosão demográfica é um fenômeno transitório, geralmente

causado pelo desenvolvimento econômico e social das nações, resultando na queda das ta-

xas de mortalidade, o que eleva o número de habitantes. Por outro lado, natalidade também

diminui, porém em um ritmo mais lento, o que faz com que a explosão demográfica inicial

seja substituída gradativamente por uma diminuição no ritmo de crescimento do número de

habitantes.”

A afirmativa anterior trata-se das características da teoria

a) Reformista

b) Mathusiana

c) Neomalthusiana

d) Transição demográfica

Letra d.

a) Errada. A teoria reformista surgiu como contraposição aos neomathusianos e consiste em

analisar que o surgimento uma população jovem e numerosa, em virtude de elevadas taxas

de natalidade, não é causa, mas consequência do subdesenvolvimento. Nos países desenvol-

vidos que possuem elevado IDH e baixo índice GINI, o controle da natalidade caminha lado a

lado com a melhoria da qualidade de vida da população geração após geração. Foi constata-

do que a escolaridade da mulher é inversamente proporcional ao número de filhos e à taxa de

mortalidade infantil. De todas as a teorias, a reformista é a que melhor retrata os fatores que

geram o subdesenvolvimento político, social e econômico. Dessa forma, a teoria reformista

derruba as teorias de Malthus. Em outras palavras, associa o crescimento demográfico ao

nível de educação e cultural de sua população, ou seja, famílias com reduzidos anos de es-

tudo terão uma maior prole e da mesma forma grupos familiares com grande nível cultural e

educação tem reduzido número de descendentes.

b) Errada. A teoria populacional malthusiana relaciona o crescimento populacional com o

aumento na produção de alimentos. Afirma a teoria que a população cresce em progressão

geométrica, ou seja, dobrando em períodos iguais. Já o crescimento na produção agrícola

ocorre por progressão aritmética ou, se preferir, de forma linear. A diferença entre a população

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e o alimento destoa, indicando fome e, por isso (segundo Malthus), as epidemias e as guerras

seriam de fundamental importância para o controle de população, evitando assim a fome e

consequentemente a violência. Tal aspecto torna Malthus um pessimista. Por fim, caro(a)

concurseiro(a), é importante salientar que existe um erro na teoria de Malthus, já que ele não

considerou a revolução tecnológica na produção de alimentos.

c) Errada. Os neomalthusianos relacionam o crescimento populacional e a produção agrícola

de forma equitativa em virtude da revolução tecnológica, principalmente durante a revolução

verde da década de 60. (Lembre-se: introdução de adubos, fertilizantes, agrotóxicos, técnicas

de cultivo, sementes modificadas, em que Brasil, Índia e México foram adeptos, acreditando

em sua autonomia tecnológica e de insumos. É importante destacar que tal movimento surge

nos EUA na década de 60 insuflando toda a responsabilidade da fome no planeta aos países

em desenvolvimento, tais como o Brasil, devido a suas técnicas rudimentares. Contudo o real

objetivo desse movimento – a Revolução Verde é claro! – é criar laços de dependência com

as nações emergentes como o Brasil). Retomando os neomalthusianos, esses afirmam que

os métodos contraceptivos são fundamentais para o controle demográfico, tais como vasec-

tomia, camisa de Vênus, anticoncepcionais, dispositivos intrauterino (DIU), entre outros.

d) Certa. Transição demográfica é um conceito que descreve a dinâmica do crescimento po-

pulacional, decorrente dos avanços da medicina, urbanização, desenvolvimento de novas tec-

nologias, taxas de natalidade e outros fatores.

Questão 4 (VUNESP/MPE/AUXILIAR DE PROMOTORIA I/2019) Segundo dados do Instituto

Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2018, a população brasileira era de 208.494.900

habitantes. O Instituto apresentou como característica importante dessa população

a) o declínio da proporção de pessoas com mais de 60 anos no conjunto da população.

b) a forte concentração, principalmente no litoral e na região Sudeste.

c) a elevada participação de imigrantes no crescimento demográfico.

d) o baixo percentual de pessoas vivendo em grandes cidades.

e) o grande predomínio de população na faixa entre 0 e 14 anos de idade.

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Letra b.

O fato retratado na assertiva ocorre devido ao processo de colonização ocorrer do litoral para

o interior e a região sudeste ser o principal polo de atração demográfica por ser o “coração

industrial do país”.

Questão 5 (COPEVE/UFAL/PREFEITURA DE MACEIÓ/PROFESSOR II/2015) Observe a

imagem a seguir:

Segundo a imagem, entre 1960 e 2012, houve uma diminuição das taxas de

a) Natalidade.

b) Mortalidade.

c) Fecundidade.

d) Crescimento vegetativo.

e) Densidade demográfica.

Letra c.

A imagem indica o número de filhos por mulher associando a questão ao conceito de fecun-

didade, que consiste em determinar essa média em relação às mulheres de um Estado ou

nação. Lembre-se, e não confunda com o conceito de fertilidade, que é o número de mulheres

em idade fértil, de procriar, entre 15 a 49 anos.

Então, professor, poderia haver uma confusão diante da imagem!

Claro que não! Uma vez que a imagem indica o número de filhos, e não o de mulheres em ida-

de fértil, logo estando associado ao conceito de fecundidade.

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Só como enriquecimento, já que você está em pleno vapor, estudando para concurso, fica a dica:

• Caso a taxa de fertilidade encontre-se por volta de 2,1, considera-se que houve reposi-

ção populacional, mantendo estável o tamanho da população.

• É importante destacar que os demais conceitos de natalidade, mortalidade ou cres-

cimento vegetativo não podem ser diagnosticados a partir da imagem. Contudo,

vamos relembrá-los:

– TAXA DE NATALIDADE: é o número de crianças nascidas vivas, numa região, no pe-

ríodo básico de um ano. É expressa em unidades por milhar (‰);

– TAXA DE MORTALIDADE: é o número de óbitos, de uma população, ocorridos em

uma área definida, no período de um ano. É dividida em mortalidade infantil, juvenil

e adulta (‰);

– CRESCIMENTO VEGETATIVO: subtração entre as taxas de natalidade e as de

mortalidade;

– POPULAÇÃO RELATIVA OU DENSIDADE DEMOGRÁFICA: corresponde ao número de

habitantes por quilômetro quadrado.

Questão 6 (UFPR/VESTIBULAR/2011) Os gráficos a seguir representam as pirâmides etá-

rias da população brasileira das décadas de 1980 e 2000 e projeções para 2020 e 2040. Brasil:

pirâmides etárias, 1980-2040.

Com base nessas pirâmides etárias, considerem as seguintes afirmativas:

1) Nas ordenadas estão o contingente populacional e nas abscissas os grupos de idade.

2) A base larga da pirâmide em todo o período analisado revela que o Brasil continuará a ser

um país de jovens e reforça a necessidade do incremento de políticas públicas de atenção a

tais camadas da população brasileira.

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3) A estrutura etária da população representada nos gráficos tem relação com a economia

e mostra a transformação da população economicamente ativa, definida como aquela que

compreende o potencial de mão de obra com que pode contar o setor produtivo, isto é, a po-

pulação ocupada e a população desocupada.

4) As transformações nas pirâmides no Brasil ao longo do tempo revelam a transição de-

mográfica, explicada pela combinação de fatores como baixas taxas de natalidade, redução

das taxas de mortalidade, elevação na expectativa de vida, redução na taxa de fecundidade e

maior acesso e assistência à saúde.

Assinale a alternativa correta.

a) Somente a afirmativa 3 é verdadeira.

b) Somente as afirmativas 1 e 4 são verdadeiras.

c) Somente as afirmativas 3 e 4 são verdadeiras.

d) Somente as afirmativas 2, 3 e 4 são verdadeiras.

e) As afirmativas 1, 2, 3 e 4 são verdadeiras.

Letra c.

É uma clássica questão de pirâmides sociais. Vamos analisar cada uma das afirmações

quanto a sua veracidade.

1) Errada. Exigia atenção nos conceitos dos eixos das ordenadas e abscissas, em que ocorreu

uma inversão, uma vez que, nas ordenadas, estão as faixas etárias que devem ser divididas

em jovens (0 a 19 anos), adultos (20 a 59 anos) e idosos (60 anos ou mais); e, nas abscissas,

a divisão por gênero (masculino/feminino).

2) Errada. A base da pirâmide brasileira em todo o período analisado (1960-2040) revela que

o Brasil está em pleno processo de transformação, reduzindo o número de jovens, principal-

mente devido à disseminação dos métodos contraceptivos durante a década de 70, reduzindo

a natalidade e, automaticamente, a necessidade do incremento de políticas públicas: educa-

ção, rede hospitalar, alimentação, pelo menos no que se refere à demanda de jovens.

3) Certa. A afirmativa 3 indica que, com o aumento da PEA (representada pela camada de

adultos), ocorrerá uma menor pressão tributária sobre esta, uma vez que, com um maior nú-

mero de integrantes, naturalmente serão diluídas as contribuições que posteriormente serão

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utilizadas para o investimentos da infraestrutura necessária à qualificação dos jovens e nos

pagamentos de pensões e aposentadorias. Por fim, indica também uma maior disponibilidade

de mão de obra qualificada.

4) Certa. É importante destacar que de fato a pirâmide brasileira é alvo de intensas trans-

formações ao longo do tempo pela combinação de fatores como baixa taxas de natalidade,

redução das taxas de mortalidade, elevação na expectativa de vida, redução na taxa de fecun-

didade e maior acesso e assistência à saúde, tudo isso fruto da revolução médica-sanitária

promovida durante os anos 70.

Questão 7 (VUNESP/PM-SP/SOLDADO/2019)

Considerando as informações apresentadas, é correto afirmar que o Brasil se caracteriza

como um país

a) continental e hierarquizado.

b) populoso e pouco povoado.

c) populoso e intermitente.

d) pouco populoso e povoado.

e) ocupado e descontínuo.

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Letra b.

O Brasil é um país populoso devido a possuir uma elevada população absoluta com cerca de

210 milhões de habitantes segundo o IBGE (2020). Entretanto é pouco povoado já que sua

densidade demográfica é baixa com 25 hab./Km2.

Questão 8 (ENEM/2003) O quadro a seguir nos mostra a taxa de crescimento natural da

população brasileira no século XX:

Analisando os dados, podemos caracterizar o período entre:

a) 1920 e 1960, como de crescimento do planejamento familiar.

b) 1950 e 1970, como de nítida explosão demográfica.

c) 1960 e 1980, como de crescimento da taxa de fertilidade.

d) 1970 e 1990, como de decréscimo da densidade demográfica.

e) 1980 e 2000, como de estabilização do crescimento demográfico.

Letra b.

Certa. No período entre 1950 e 1970, temos as maiores taxas de crescimento populacional

do país, registrando a explosão demográfica. Aliás, esse período foi de intenso crescimento

populacional em todo o mundo, chamado de “baby boom”.

a) Errada. Nos anos entre 1920 e 1960, não se pode falar em crescimento de planejamento

familiar, visto que há taxas de crescimento populacional elevadas para a época e havia um

intenso incentivo ao aumento das famílias devido à política da oligarquia.

c) Errada. A afirmação estaria correta se, em vez de mencionar o período entre 1960 e 1980,

tivesse se restringido ao período entre 1960 e 1970, pois, a partir da década de 1980, as taxas

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de fertilidade começaram a cair devido às políticas voltadas à disseminação dos métodos

contraceptivos adotadas ainda nos anos 70, que tem seus efeitos nos anos 80.

d) Errada. Não é possível, com os dados mencionados, dizer que a densidade demográfica do

país diminui, pois a redução das taxas de natalidade não representa necessariamente a dimi-

nuição da população e nem o decréscimo de sua concentração no espaço.

e) Errada. entre 1980 e 2000, podemos afirmar que o Brasil não se encontra em estabilidade

demográfica, de fato o que ocorre é um crescimento em ritmo desacelerado.

Questão 9 (UECE/2018) Existem duas formas principais de se abordar o quantitativo popu-

lacional em um espaço. De um lado temos as taxas de __________________, que representam o

número de habitantes por quilômetro quadrado; de outro, temos as taxas de __________________,

que estão relacionais ao número de habitantes independente do tamanho do território.

A alternativa que completa corretamente as lacunas é:

a) densidade demográfica e superpovoamento

b) crescimento vegetativo e população absoluta

c) população local e população geral

d) densidade demográfica e população absoluta

e) crescimento vegetativo e população geral.

Letra d.

O número de habitantes por quilômetro quadrado é denominado de densidade demográfica,

que, conforme já discutimos, em relação ao Brasil, temos em média 25 hab./km2 em áreas

com grande densidade, como nos grandes centros (São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte,

Brasília), e áreas anecúmenas, como a Amazônia ocidental. Já a população absoluta é o nú-

mero total de habitantes em uma área, região ou país.

Questão 10 (UECE/2018) Em uma determinada localidade, os óbitos anuais chegaram ao total

de 331.038 pessoas. Considerando que a taxa de natalidade foi de 14‰ e que a população total

era de 55.173.000 habitantes, podemos dizer que sua taxa de crescimento vegetativo foi de:

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a) 6‰

b) 8‰

c) 10‰

d) 12‰

e) 15‰

Letra b.

Vamos lá! Inicialmente é necessário relembrarmos alguns conceitos.

1º) O crescimento vegetativo é a taxa de natalidade menos a taxa de mortalidade:

CV = TN – TM

2º) A taxa de mortalidade é o número de óbitos em um ano a cada mil habitantes (por mil,

representado pelo símbolo ‰):

TM: N. de óbitos x 1000 / Pop. Total (1 ano)

Assim, é necessário calcular primeiro a taxa de mortalidade para, só então, calcular o cresci-

mento vegetativo.

Vamos aos cálculos da taxa de mortalidade:

Número de óbitos: 331.038 pessoas

População Total: de 55.173.000 pessoas

TM: 331.038 x 1000 / 55173000

TM: 6‰

Vamos em seguida ao cálculo do crescimento vegetativo:

CV = 14‰ – 6‰ = 8‰

Questão 11 (UERJ/VESTIBULAR/2011) A proporção de homens e mulheres nesta pirâmide

etária é explicada pelo comportamento do indicador demográfico denominado:

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a) taxa de migração.

b) expectativa de vida.

c) crescimento vegetativo.

d) sobre mortalidade feminina.

Proporção da população brasileira em dois grupos de idade – 2000

A transição demográfica que ocorre no Brasil gera diferenças socioespaciais entre as macror-

regiões do país.

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Letra a.

A pirâmide etária da população rural da região Centro-Oeste do Brasil em 2010 indica que

o número de homens é superior ao de mulheres, especialmente no corpo da pirâmide, no

qual se encontra a população adulta. A explicação para esse fato, que contraria o padrão

habitualmente encontrado na maioria da população mundial, está na elevada taxa positiva

de migração. Como nessa região verifica-se há décadas um pujante processo de ampliação

da atividade agropecuária, e o imigrante típico para esse tipo de trabalho é adulto e do sexo

masculino, tem-se como resultado o desequilíbrio constatado no gráfico.

Questão 12 (UERJ/2010/VESTIBULAR) De acordo com os mapas, as menores proporções

de população em idade ativa são encontradas na seguinte macrorregião brasileira:

a) Sul

b) Norte

c) Sudeste

d) Nordeste

Letra b.

O tamanho relativo da população em idade ativa é diretamente afetado pelas proporções de

população jovem e idosa. De acordo com os mapas a região Norte tem registrados os meno-

res índices de população idosa e os maiores de população jovem, o que resultará, forçosa-

mente, em um percentual relativamente pequeno de adultos, faixa etária na qual se encontra

a maior parte da população em idade ativa.

O Distrito Federal voltou a ter menos de três milhões de habitantes em 2018, um ano após

a população ter chegado a 3.039.444 pessoas. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e

Estatística (IBGE), o fluxo migratório para a região continua positivo, mas está em queda.

A respeito da população do Distrito Federal e de aspectos socioeconômicos a ela relaciona-dos, julgue o item subsequente.

Questão 13 (QUADRIX/PROFESSOR SUBSTITUTO/2018) O PIB per capita de Brasília está

entre os maiores do País, o que não ocorre com o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH),

que apresenta posição intermediária em relação às demais cidades brasileiras.

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Letra e.

O PIB de Brasília per capita de Brasília está entre os maiores do País, contudo existe um enor-

me abismo social entre ricos e pobres e seu o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) está

na 9ª posição não estando a capital brasileira em uma colocação intermediária entre as 27

unidades federativas.

Questão 14 (FGV/PREFEITURA DE SALVADOR/PROFESSOR/2019) As variações de longa

duração nos ritmos e nos padrões de crescimento demográfico observadas em escala plane-

tária são comumente explicadas por meio do modelo de “transição demográfica”. Este mode-

lo descreve a passagem de um regime demográfico caracterizado como “tradicional” para um

regime definido como “moderno”.

Sobre as etapas descritas no modelo de transição demográfica, analise as afirmativas a seguir.

I – No regime demográfico tradicional, as taxas de mortalidade e de natalidade são baixas.

II – Nos regimes demográficos tradicional e moderno, os ritmos de crescimento vegetativo

são elevados.

III – Na fase de transição, a redução da taxa de mortalidade ocorre antes que a queda da taxa

de natalidade.

Está correto o que se afirma em

a) I, apenas.

b) II, apenas.

c) III, apenas.

d) II e III, apenas.

e) I, II e III.

Letra c.

No regime demográfico tradicional, as taxas de mortalidade e de natalidade são elevadas e

temos como exemplo a pirâmide pré-industrial. Ainda se tratando do regime demográficos

tradicional o crescimento demográfico é lento já que a natalidade e a mortalidade são eleva-

dos e no moderno existe um equilíbrio no crescimento demográfico.

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Questão 15 (UEPG) Sobre a distribuição da população brasileira, bastante irregular, assinale

o que for correto:

1) O Sudeste é a região mais populosa e a mais povoada enquanto o Norte ou Amazônia é a

região menos povoada.

2) Dos estados brasileiros, São Paulo é o mais populoso com cerca de um quinto (20%) da

população brasileira e Roraima é o menos populoso e o menos povoado, com menos de um

habitante por quilômetro quadrado.

4) A região Nordeste do Brasil é mais populosa do que a região Sul, mas é menos povoada na

sua região litorânea e mais povoada no seu interior.

8) A Grande São Paulo, sozinha, detém 11% do total da população brasileira, concentrada em

uma área de cerca de 1% da área do país.

16) A região Sul é menos povoada do que a região Centro-Oeste, uma vez que a população

brasileira está mais concentrada no interior do país do que nas áreas mais próximas do mar.

V, F, F, F, F.

O estado São Paulo de fato é o mais populoso com cerca de um quinto (20%) da população

brasileira e Roraima é o menos populoso, e o menos povoado, entretanto não possui menos

de um habitante por quilômetro quadrado. A densidade demográfica de Roraima é de 2,33

hab./Km2.

A região Nordeste tem em sua região litorânea a maior população.

A Grande São Paulo, sozinha, detém 11% do total da população brasileira, concentrada em

uma área superior a 1% da área do país.

A região Sul não é menos povoada do que a região Centro-Oeste e a maior parte da população

brasileira não está mais concentrada no interior do país.

Pois bem, a “bomba demográfica” virou miragem, segundo dados divulgados pelo Bureau Cen-

tral de Estatísticas de Israel sobre a composição da população em Israel e na Cisjordânia.

Por fatores ainda não devidamente explicados, e talvez ligados, conscientemente ou não, ao cons-

tante temor de ver o país varrido do mapa por regimes muçulmanos radicais, o índice de natalida-

de dos israelenses subiu gradativamente ano a ano até atingir a atual e alta média de 3 filhos por

casal, praticamente idêntico ao dos palestinos da Cisjordânia – 3,1 filhos por casal [...].

SETTI, Ricardo. “Bomba demográfica” árabe deixa de existir em Israel. Disponível em: veja.abril.com.br

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Questão 16 (FGV/ADAPTADA) As características demográficas de um país são dinâmicas

e alteram-se ao longo da história, segundo diferentes contextos socioeconômicos. Recente-

mente, o IBGE identificou algumas mudanças no perfil da população brasileira, entre as quais,

a diminuição da população masculina em relação à feminina nas regiões metropolitanas e,

por outro lado, o aumento da população masculina em relação à feminina em alguns estados

das Regiões Norte e Centro-Oeste, além de um envelhecimento geral da população. Assinale

a alternativa que melhor explique pelo menos uma dessas alterações.

a) O envelhecimento da população explica-se pela baixa qualidade de vida de que dispõe o

povo brasileiro, em média.

b) Nas Regiões Norte e Centro-Oeste, as más condições de vida afetam principalmente mu-

lheres e crianças, o que explica o aumento proporcional da população masculina.

c) A violência nas regiões metropolitanas envolve mais a população masculina, o que ajuda

a explicar a diminuição proporcional dessa população em relação à feminina nessas regiões.

d) O aumento da população feminina nas regiões metropolitanas explica-se pelo êxodo rural,

ou seja, a busca de trabalho nas frentes agrícolas pela população masculina.

Letra e.

É perceptível o objetivo do estado de Israel em elevar as taxas de natalidade do país a fim de

aumentar a população absoluta, também denominada de total. Obviamente, para aumentar

a população com base no número de nascimentos, é necessário que esses sejam maiores

que o número de mortes (taxa de mortalidade), tornando-se fundamental o aumento do

crescimento vegetativo.

Questão 17 (INÉDITA/2019) Existem diversos tipos de migração, conforme as diversas

classificações tendo como referência o tempo de permanência do migrante no local de des-

tino. A migração que se caracteriza pelo deslocamento diário realizado por qualquer pessoa

em seu cotidiano é:

a) Migração rotineira

b) Migração Sazonal

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c) Migração cotidiana

d) Migração pluritópica

e) Migração pendular

Letra e.

A migração pendular é aquela relacionada ao “vai e vem” diário, ou seja, é o deslocamento

de casa para o trabalho e vice-versa, estabelecendo uma rotina durante o período semanal.

Podemos também associar a esse movimento o deslocamento dos estudantes que vão para

a escola e retornam para casa depois da aula. Gostaria de destacar e consequentemente lem-

brá-los de outros tipos de migração, vamos lá!

O movimento de transumância é o de trabalhadores rurais ou de animais de acordo com os

períodos de colheita ou as estações do ano. A transumância agrícola ocorre quando traba-

lhadores rurais, aqueles denominados de boia-fria, se deslocam de fazenda em fazenda rea-

lizando as colheitas. Já a transumância vinculada à pecuária é o deslocamento dos animais

da Mata de Terra Firme para a Várzea de acordo com os períodos chuvosos.

Temos também o movimento de rurbanização ou êxodo urbano, que é o deslocamento da

cidade para o interior em busca de segurança e qualidade de vida. Por fim, o êxodo rural, tão

falado em provas de concursos, é o movimento do campo para a cidade em virtude da meca-

nização. Tal movimento tem inúmeras consequências, entre as quais podemos citar: macro-

cefalia urbana, favelização, conurbação e a exclusão social.

O Brasil Escapou da SuperpopulaçãoO país já teve taxa de fecundidade de nação africana – 5,8 filhos por mulher, em 1970. Se

essa taxa se mantivesse, a população hoje seria de 300 milhões de habitantes. Como essa taxa caiu para 1,8 filho por mulher, a população atual é de 193 milhões. [...]

(REVISTA VEJA. São Paulo: Ed. Abril, a. 43, n. 27, p. 97, 7 jul. 2010.).

Questão 18 (UFPE/VESTIBULAR/2010) A taxa de fecundidade é um dos fatores da dinâmica

populacional e reflete várias tendências da sociedade brasileira e mesmo mundial. Escolha a

alternativa correta sobre a demografia e sua dinâmica:

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a) O crescimento da população mundial sempre causou polêmicas. No século XVIII, Thomas

Malthus já alertava sobre a falta de alimentos para uma população mundial que cresceria

descontroladamente e divulgou a sua teoria demográfica. Essa teoria não foi mais utilizada,

uma vez que a produção de alimentos atende a toda a população mundial.

b) O custo de formação do indivíduo é maior nos países desenvolvidos em razão da necessi-

dade de dar educação mais completa, de maior quantidade de roupas, material escolar, apa-

relhos eletrônicos e proibição de trabalho para menores. Tudo isso pode levar a um aumento

da taxa de natalidade.

c) O superpovoamento é sempre relativo e se altera com as mudanças econômicas, sociais e tec-

nológicas. Os países mais desenvolvidos foram os primeiros a terem suas taxas de natalidade em

declínio, e um aumento da expectativa de vida, seguidos de imediato pelos países mais pobres.

d) Quando a taxa de fecundidade de um país é muito baixa (inferior a 2,1%), compromete a

reposição da população que morre, ocorrendo, muitas vezes, falta de mão de obra e levando a

um incentivo às migrações.

e) A dinâmica demográfica dos homens pode ser explicada somente pelos mecanismos natu-

rais, desconsiderando os mecanismos culturais e econômicos de regulação.

Letra d.

Certa. Esse problema vem sendo observado em países desenvolvidos, que necessitam de

mão de obra estrangeira para preencher determinados setores do mercado de trabalho; isso

se deve aos baixíssimos índices de natalidade.

a) Errada. Atualmente a teoria de Malthus se tornou ultrapassada, entretanto ainda existem

muitos teóricos e, inclusive, governantes que aplicam suas ideias. Ela é muito utilizada, ape-

sar das frequentes contestações, para explicar as causas da fome no mundo.

b) Errada. Ao contrário, os investimentos na formação e o aumento dos custos na formação de

uma pessoa nos países desenvolvidos proporcionaram a redução dos índices de natalidade.

c) Errada. O superpovoamento consiste em um aumento demasiado do contingente popu-

lacional que dificulta a alimentação de todos os indivíduos devido à demanda de recursos

naturais. É um conceito utilizado para designar condições de pobreza, fome e marginalidade

da população, contrariando o exposto na afirmação.

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e) Errada. A cultura e a economia estão diretamente ligadas aos fatores demográficos, sendo

impossível separar a população das dinâmicas econômicas e culturais, tais como políticas

que estimulem o crescimento demográfico.

Questão 19 (VUNESP) Embora o Brasil esteja colocado entre os países mais populosos do

mundo, quando se relaciona sua população total com a área do país, obtém-se um número

relativamente baixo. A essa relação de população x área, damos o nome de:

a) Taxa de crescimento.

b) Índice de desenvolvimento.

c) Densidade demográfica.

d) Taxa de natalidade.

e) Taxa de fertilidade.

Letra c.

À relação entre população e área – número de habitantes por km², por exemplo – dá-se o

nome de densidade demográfica.

Questão 20 (FCC/SEFAZ-SP/AUDITOR-FISCAL DA RECEITA/2006) Observe as pirâmides

etárias apresentadas a seguir.

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Na última década, considerando as características demográficas da Paraíba, é possível afirmar

que a composição etária da população paraibana se encontra melhor retratada na pirâmide:

a) 1, que revela o forte crescimento vegetativo provocado pela alta taxa de natalidade ainda

presente em várias regiões do estado.

b) 3, que reflete a atual tendência da população em diminuir o crescimento vegetativo e au-

mentar a esperança de vida.

c) 2, que sugere fortes transformações na composição da população decorrentes do rápido

processo de urbanização verificado no Estado.

d) 2, que ressalta a pequena porcentagem de jovens e adultos no conjunto da população

como reflexo do movimento migratório.

e) 1, que demonstra que recentemente a esperança de vida da população com mais de 60

anos tem aumentado.

Letra b.

A população da Paraíba reflete a atual tendência da população em diminuir o crescimento

vegetativo e aumentar a esperança de vida a partir da década de 70 com a melhoria dos mé-

todos contraceptivos a partir da disseminação da teoria neomalthusiana.

Questão 21 (UFRN) A teoria reformista é uma resposta aos neomalthusianos. De acordo

com essa teoria, é correto afirmar que:

a) as precárias condições econômicas e sociais acarretam uma redução espontânea das ta-

xas de natalidade.

b) uma população jovem numerosa, devido às elevadas taxas de natalidade, é a causa princi-

pal do subdesenvolvimento.

c) o controle da natalidade só será possível mediante rígidas políticas demográficas desen-

volvidas pelo Estado.

d) o equilíbrio da dinâmica populacional se dá pelo enfrentamento das questões sociais e

econômicas.

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Letra d.

A teoria reformista defende que não é o crescimento populacional que determina as condi-

ções de pobreza e miséria sociais, mas sim a má distribuição dos recursos. Assim, a dinâmica

populacional seria melhor controlada mediante a promoção de medidas de melhorias sociais

da qualidade de vida e da distribuição de renda.

Questão 22 (FCC/SEE-SP/PROFESSOR II/2011) Observe o gráfico.

Com base nos dados do gráfico, pode-se afirmar que, sob o aspecto demográfico,

a) a participação da população na faixa etária entre 0 e 14 anos sofreu queda significativa a

partir da década de 1980.

b) a parcela da população com idade acima de 65 anos deverá permanecer pequena, ao longo

deste século.

c) a parcela da população na faixa etária entre 15 e 44 anos deverá continuar em crescimento

em razão da grande fecundidade.

d) a população na faixa etária acima de 50 anos terá maior participação ao longo deste século.

e) o Brasil pode ser considerado um país jovem, pois a maior parcela da população está na

faixa etária entre 0 e 14 anos.

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Letra d.A população na faixa etária acima de 50 anos terá maior participação ao longo deste século conforme demonstrado no gráfico.

Questão 23 (CESPE/PM-ES/SOLDADO/2006)

A partir da análise das pirâmides etárias dos conjuntos dos países desenvolvidos e dos paí-

ses subdesenvolvidos mostrados, julgue os itens que se seguem.

A taxa de natalidade no conjunto dos países ricos é maior que no conjunto dos países pobres.

Letra e.

A taxa de natalidade no conjunto dos países ricos é menor que no conjunto dos países po-

bres devido ao nível educacional e a inúmeras campanhas que estimulam o uso de métodos

contraceptivos.

Questão 24 (ESPCEX/CADETE/2010) Os países desenvolvidos, de uma maneira geral, apre-

sentam baixas taxas de crescimento demográfico, sobretudo em função do reduzido

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crescimento natural que desconsidera o saldo migratório. Com relação a esses países, é pos-

sível afirmar que

a) apresentam taxas de fecundidade similares à da maioria dos países subdesenvolvidos.

b) permanecem na primeira fase da transição demográfica, com baixas taxas de mortalidade

e de natalidade.

c) apresentam taxas de fecundidade acima da taxa de reposição, ou seja, acima de 2 filhos

por mulher.

d) vivem o auge da transição demográfica, com elevadas taxas de mortalidade e de natalidade

que justificam o baixo crescimento.

e) a maior parte deles apresenta taxas de crescimento populacional muito baixas (geralmente

inferior a 1%), nulas ou até negativas.

Letra e.

A maior parte deles apresenta taxas de crescimento populacional muito baixas (geralmente

inferior a 1%), nulas ou até negativas. Tal crescimento faz com que diversas nações estimu-

lem a natalidade e a migração de jovens casais.

Questão 25 (FUNRIO/PREFEITURA DE ITABORAÍ/PROFESSOR/2007) Observe o gráfico:

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A respeito da transição demográfica, assinale a alternativa correta:

a) a transição demográfica se refere à transição entre um período de alto crescimento demo-

gráfico e um período de baixo crescimento demográfico

b) no período pré-transicional, é observada uma alta taxa de natalidade e uma taxa de morta-

lidade também elevada.

c) na primeira fase da transição demográfica ocorre um aumento nas taxas de natalidade é

registrado um elevado crescimento vegetativo da população

d) na segunda fase da transição demográfica ocorre a redução das taxas de mortalidade e,

consequentemente, uma redução do crescimento vegetativo.

e) na terceira fase, ou seja, período pós-transicional, as taxas de mortalidade e de natalidade

retomam seu crescimento.

Letra b.

O período pré-transicional ou pré-industrial é observada uma alta taxa de natalidade e uma

taxa de mortalidade tendo a economia baseada no setor primário e com enorme abismo so-

cial entre seus habitantes.

Questão 26 (ESAF/MPO/ANALISTA/2006) Das alternativas a seguir, indique a opção correta

correspondente.

I – A esperança de vida ao nascer é dada pelo número médio de anos que as pessoas viveriam

a partir do nascimento.

II – A taxa de mortalidade infantil (TMI) é a probabilidade de uma criança morrer antes de

completar o primeiro ano de vida, expresso por mil crianças nascidas vivas.

III – A renda familiar per capita é a razão entre o somatório da renda pessoal de todos os in-

divíduos e o número total destes indivíduos na unidade familiar.

IV – Taxa de analfabetismo é dada pelo percentual das pessoas com 15 anos ou mais de ida-

de incapazes de ler ou escrever um bilhete simples.

a) Apenas I, II e III estão corretas.

b) Apenas I e IV estão corretas.

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c) Apenas II e IV estão corretas.

d) Apenas II, III e IV estão corretas.

e) Todas estão corretas.

Letra e.

Questão 27 (UPE/PREFEITURA PAULISTA/PROFESSOR/2006) A figura a seguir mostra as

taxas de crescimento da população ao longo das décadas, entre 1930-2000. Sobre o cresci-

mento, podemos observar:

I – O maior aumento populacional ocorreu entre as décadas 1940 e 1980, fase de grande ur-

banização do país.

II – A taxa de crescimento nas décadas de 1930 – 1940 passou de 1,8% para quase 3,0% 1950

– 1960, resultado da intensa migração externa e redução da natalidade.

III – As taxas mais altas de crescimento, entre 2,0% e 3,0%, ocorreram entre 1940 – 1980, re-

sultantes da redução lenta da natalidade e queda acentuada da mortalidade.

IV – O Brasil alcançou o ápice do crescimento em 1950 – 1960, reduzindo as taxas de cresci-

mento no final do séc. XX, em face de uma política demográfica antinatalista, com queda da

taxa de fecundidade, a partir da década de 1970.

V – A desaceleração das taxas de crescimento, passando de 2,48% para 1,63%, entre 1970 e

2000, resulta da combinação de elevadas taxas de natalidade e mortalidade, o que caracteriza

um crescimento populacional relativamente baixo.

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Estão corretas apenas

a) I e II.

b) III e IV.

c) IV e V.

d) I, III e IV.

e) II, IV e V.

Letra e.

A taxa de crescimento nas décadas de 1930 – 1940 passou de 1,8% para quase 3,0% 1950 –

1960, resultado da intensa migração externa e aumento da natalidade.

A desaceleração das taxas de crescimento, passando de 2,48% para 1,63%, entre 1970 e 2000,

não resulta da combinação de elevadas taxas de natalidade e mortalidade, pois caso isso es-

tivesse ocorrendo haveria a estabilização no crescimento demográfico e não a sua redução.

Questão 28 (ACADEPOL-MG/PC-MG/AGENTE/2006)

Este pequeno texto integra a doutrina demográfica:

a) Malthusiana.

b) Progressista.

c) Terceiro Mundista.

d) Neomalthusiana.

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Letra d.

É uma teoria que afirma que a população e o alimento crescem na mesma proporção e o

controle demográfico ocorre a partir do uso de métodos contraceptivos (pílula, DIU, vasec-

tomia, preservativo).

Questão 29 (INÉDITA/2020) Uma cidade hipotética, com uma população de 650.000 habi-

tantes no inicio do ano 2000, apresentou os seguintes dados:

taxa de natalidade......................... 2,1% (ano)

taxa de mortalidade....................... 1,1% (ano)

número de imigrantes.................... 12.500

número de emigrantes................... 2.325

No dia 31/12/2000, o número de habitantes dessa cidade e o acréscimo absoluto de pessoas

eram, respectivamente, de:

a) 666.675 e 6.500.

b) 666.675 e 16.675.

c) 675.000 e 10.175.

d) 678.000 e 12.500.

Letra b.

• População = 650.000 hab.

• Taxa de natalidade = 2,1% (ano)

• Taxa de mortalidade =1,1% (ano)

• Número de imigrantes = 12.500

• Número de emigrantes = 2.325

SD = CV + SM

Calcule o crescimento vegetativo:

CV = TN – TM = 2,1% – 1,1% = 1,0%

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650.000 __________100%

X________________1%

100%. X = 650.000.1%

X – = 6.500 hab.

Calcule o saldo migratório:

SM = IMIGRAÇÃO – EMIGRAÇÃO

SM = 12.500 – 2.325 = 10.175 hab.

Encontre o saldo demográfico:

SD = CV + SM = 6500 + 10.175 = 16.675

SD = 650.000 + 16.675 = 666.675 hab.

Caro(a) concurseiro(a), estamos encerrando essa nossa primeira aula e deixo aqui meu mui-

to obrigado pela confiança depositada na equipe do Gran Cursos Online. Deixo meu abraço e de-

sejo de sucesso em seus objetivos. É importante destacar que já demos o primeiro passo dessa

longa caminhada que é o mundo dos concursos e estaremos juntos até sua aprovação.

Sucesso e até o próximo encontro.

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