geração de energia elétrica com biogás

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1° SAEP – Semana Acadêmica da Engenharia de Produção - FAHOR Geração de Energia Elétrica com Biogás: Um Caso Prático na Suinocultura. Renan Tassinari Alves (FAHOR) [email protected] Djonathan L. Guntzel (FAHOR) [email protected] Cristiano Gabriel Reghelin (FAHOR) [email protected] Rodrigo Barichello (FAHOR) [email protected] Resumo O biogás é um combustível gasoso com conteúdo energético elevado semelhante ao gás natural, se purificado. Em sua ocorrência natural, é composto por 50 a 70% de metano (CH 4 ), 30 a 40% de dióxido de carbono (CO 2 ), de outros hidrocarbonetos, gás sulfídrico e amoníaco. A obtenção deste gás na suinocultura se dá mediante a tecnologia da fermentação anaeróbica em biodigestores. O presente trabalho apresenta um caso prático da geração de Energia Elétrica isolada utilizando biogás como combustível em um motor a combustão interna do Ciclo Otto, instalado em uma propriedade de pequeno porte para criação de suínos. A planta de geração consiste de um motor estacionário de ciclo Otto adaptado para operar com biogás, acoplado a um gerador elétrico trifásico de 30 kVA nominal. O estudo revela que a aplicação para a geração de energia elétrica distribuída é viável e a eficiência global do sistema é satisfatória, podendo ainda serem exploradas as opções de cogeração e de emissão certificada de carbono (créditos de carbono). Palavras chave: Geração de Energia Elétrica, Biogás, Suinocultura. 1. Introdução A redução do impacto das atividades econômicas sobre o meio ambiente é uma realidade atual, e deixou de ser um assunto somente para ecologistas. Nesta concepção, a atividade da suinocultura vem apresentando significativo crescimento, o que traz consigo uma grande preocupação quanto à degradação ambiental e conseqüentemente prejuízos à qualidade de vida das pessoas. Com o aumento da produção, cresce a geração de dejetos. Como conseqüência, a atividade da suinocultura, devido aos excrementos expelidos pelos

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Artigo sobre a geração de energia elétrica com biogás na suinocultura

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  • 1 SAEP Semana Acadmica da Engenharia de Produo - FAHOR

    Gerao de Energia Eltrica com Biogs: Um Caso Prtico na Suinocultura.

    Renan Tassinari Alves (FAHOR) [email protected]

    Djonathan L. Guntzel (FAHOR) [email protected]

    Cristiano Gabriel Reghelin (FAHOR) [email protected]

    Rodrigo Barichello (FAHOR) [email protected]

    Resumo

    O biogs um combustvel gasoso com contedo energtico elevado semelhante ao

    gs natural, se purificado. Em sua ocorrncia natural, composto por 50 a 70% de

    metano (CH4), 30 a 40% de dixido de carbono (CO2), de outros hidrocarbonetos,

    gs sulfdrico e amonaco. A obteno deste gs na suinocultura se d mediante a

    tecnologia da fermentao anaerbica em biodigestores. O presente trabalho

    apresenta um caso prtico da gerao de Energia Eltrica isolada utilizando biogs

    como combustvel em um motor a combusto interna do Ciclo Otto, instalado em

    uma propriedade de pequeno porte para criao de sunos. A planta de gerao

    consiste de um motor estacionrio de ciclo Otto adaptado para operar com biogs,

    acoplado a um gerador eltrico trifsico de 30 kVA nominal. O estudo revela que a

    aplicao para a gerao de energia eltrica distribuda vivel e a eficincia global

    do sistema satisfatria, podendo ainda serem exploradas as opes de cogerao

    e de emisso certificada de carbono (crditos de carbono).

    Palavras chave: Gerao de Energia Eltrica, Biogs, Suinocultura. 1. Introduo

    A reduo do impacto das atividades econmicas sobre o meio ambiente uma realidade atual, e deixou de ser um assunto somente para ecologistas. Nesta concepo, a atividade da suinocultura vem apresentando significativo crescimento, o que traz consigo uma grande preocupao quanto degradao ambiental e conseqentemente prejuzos qualidade de vida das pessoas.

    Com o aumento da produo, cresce a gerao de dejetos. Como conseqncia, a atividade da suinocultura, devido aos excrementos expelidos pelos

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    sunos (dejetos), considerada pelos rgos ambientais uma "atividade potencialmente causadora de degradao ambiental. (EPAGRI/EMBRAPA, 1995).

    A tecnificao para o tratamento dos dejetos sunos o grande desafio para a sustentabilidade dessa atividade. necessrio evitar que um volume to grande de dejetos continue a ser lanado no meio ambiente, poluindo mananciais, solo, ar, pois comprometem no somente a qualidade de vida das populaes rurais e urbanas, como tambm, a sobrevivncia da fauna e da flora das regies onde os criatrios esto inseridos.

    A tecnologia da digesto anaerbica em biodigestores uma das possibilidades para o combate da poluio gerada por esta atividade e que ao mesmo tempo, agrega valor as propriedades rurais. A utilizao de biodigestores tem merecido importante destaque devido aos aspectos de saneamento e energia, alm de estimular a reciclagem de nutrientes.

    A digesto anaerbica do resduo animal atravs do biodigestor resulta na produo de biogs, composto basicamente por metano (CH4 60 a 70%) e dixido de carbono (CO2 30%) (Oliveira, 2004). O aproveitamento do biogs, para gerao de energia eltrica ocasiona uma reduo no potencial de poluio do meio ambiente, uma vez que queimada a mistura composta por acentuada concentrao de gs metano (CH4), cerca de vinte (20) vezes superiores ao dixido de carbono (CO2), no que se refere ao efeito estufa.

    O item energia cada vez mais evidenciado pela interferncia no custo final de produo: no caso da suinocultura, um fator que merece ser bem trabalhado, uma vez que as oscilaes de preo do produto reduzem a competitividade do setor. O aproveitamento energtico do biogs objetiva a melhoria do desempenho global do tratamento do dejeto suno, reduzindo a emisso de gases efeito estufa, colaborando para aumentar a eficincia energtica da propriedade rural e, conseqentemente, a sustentabilidade da produo.

    Neste contexto, este artigo apresenta o estudo de caso do tratamento dos resduos em uma propriedade criadora de sunos, com a utilizao do biogs para a gerao de energia eltrica em um conjunto motor-gerador em Ciclo Otto.

    2. Gerao de Biogs na Suinocultura: Biodigestor

    O Brasil dono de uma das biomassas mais exuberantes e de um dos maiores rebanhos de sunos do mundo, mas somente despertou para a tecnologia de biodigestores, com vistas produo de biogs, aps a ecloso do primeiro choque de petrleo.

    O biodigestor um equipamento onde a fermentao da matria orgnica ocorre de modo controlado, proporcionando a reduo do impacto ambiental e a gerao de combustvel de baixo custo. A fermentao dos resduos ocorre atravs da ao de organismos microscpicos chamados bactrias. O processo de

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    decomposio da matria orgnica resulta na produo de biogs e restos digeridos sem cheiro (biofertilizante). (Instituto Sadia de Sustentabilidade, 2006).

    O biodigestor uma espcie de maquina viva, que precisa de acompanhamento contnuo, para uma maximizao do processo. A contribuio principal deste sistema, que os dejetos produzidos na propriedade so transformados em gs inflamvel e os resduos do processo ainda podem ser utilizados como fertilizantes.

    3. Biogs

    A digesto anaerbia um processo de tratamento de materiais orgnicos que se desenvolve na ausncia de oxignio e, simultaneamente, uma opo energtica, com reconhecida vantagem ambiental. Um dos benefcios do processo, que logo contribuiu para um crescente interesse por esta tecnologia, reside na converso da maior parte da carga poluente do efluente em uma fonte de energia: o biogs.

    O biogs proveniente da atividade dos microorganismos composto por uma mistura de diversos gases, entre eles o metano, o dixido de carbono, o hidrognio e o dixido de enxofre. O biogs inflamvel devido ao metano, gs mais leve que o ar, sem cor e odor. O que causa o odor no biogs o dixido de enxofre, que mesmo em quantidades pequenas perceptvel pelo olfato e bastante corrosivo (Instituto Sadia de Sustentabilidade, 2006).

    Os microrganismos que atuam na ausncia de oxignio atacam a estrutura de materiais orgnicos complexos, produzindo compostos simples como o metano (CH4) e o dixido de carbono (CO2) (Sanchez et al., 2005). A Figura 1 descreve a decomposio anaerbia de compostos orgnicos, levada a cabo pelos microrganismos. apresentada como um processo de sete passos.

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    Figura 1 Digesto anaerbica do material orgnico

    A composio tpica do biogs cerca de 60% de metano, 35% de dixido de carbono e 5% de uma mistura de hidrognio, nitrognio, amnia, cido sulfdrico, monxido de carbono, aminas volteis e oxignio (WEREKO-BROBBY;HAGEN, 2000).

    Para que ocorra a fermentao da matria orgnica, essas bactrias precisam de um ambiente favorvel para seu crescimento e desenvolvimento: Ausncia de compostos qumicos txicos (sabo, detergente); Temperatura adequada (entre 30 e 45 C); Presena de matria orgnica (dejetos); Ausncia de ar. Assim, se houver alguma interferncia nesses fatores poder ocasionar uma reduo na produo de biogs. (SEIXAS; MARCHETTI, 1981)

    Os microrganismos produtores de metano so sensveis a variao de temperatura, sendo recomendado assegurar-se a sua estabilidade, seja atravs do aquecimento interno ou pelo melhor isolamento trmico da cmara de digesto durante os meses de inverno. Este ponto bastante crtico, pois nos meses de inverno que se apresenta uma maior demanda por energia trmica e uma tendncia dos biodigestores em produzirem volumes menores de biogs causados pelas baixas temperaturas.

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    Estudos realizados pela Embrapa Sunos e Aves indicam que, em mdia, para cada 76 litros de dejetos lquidos de suno, tem-se a formao de 1m de biogs.

    4. Tecnologia de Converso do Biogs

    Existem diversas tecnologias para efetuar a converso energtica do biogs. Entende-se por converso energtica o processo que transforma um tipo de energia em outro. No caso do biogs a energia qumica contida em suas molculas convertida em energia mecnica por um processo de combusto controlada. Essa energia mecnica aciona um gerador que a converte em energia eltrica.

    Nas instalaes de biodigestores existentes na Frana, por exemplo, e que geram energia eltrica os motores Ciclo Otto predominam em 100% das instalaes (La Farge, 1995).

    Os geradores de eletricidade de Ciclo Otto, no Brasil, j so conhecidos h muito tempo e seu uso estabelecido por normas tcnicas especificas.

    5. Produo de Energia Eltrica atravs do Biogs: um caso prtico

    A Granja Barichello, est localizada na linha Campininha Tucunduva no municpio de Tucunduva, no Estado do Rio Grande do Sul. Esta propriedade uma Unidade Produtora de Leites UPL, com um plantel de 400 matrizes e um volume dirio de dejetos estimado em 17 metros cbicos.

    O terreno onde a Granja Barichello est localizada possibilitou a instalao do biodigestor e a implantao de unidades coletoras de dejetos de modo mais racional, facilitando as condies de manejo. O terreno est em certo grau de declive, possibilitando que os dejetos gerados na unidade produtiva, sejam conduzidos em tubos de 150 mm (PVC), sem a necessidade de bombeamento, para uma caixa de homogeneizao de vazo, veja Figura 2. Todo o dejeto produzido na propriedade destinado para dentro do biodigestor, onde o mesmo passa por um tempo de residncia hidrulica estimado em 30 dias.

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    Figura 2: Tubulao coletora de dejeto

    O biodigestor construdo na propriedade do modelo canadense (ver Figura 3), de operao contnua e sua produo estimada de biogs corresponde a 160 m3 por dia, considerando-se uma vazo mdia de esgoto de 17 m3 de dejetos por dia. Pelos dados observados na prtica tm-se um volume de 0,4 metros cbicos por dia de biogs por animal.

    Figura 3: Biodigestor

    Alm do biodigestor, a propriedade possui um sistema de armazenamento de biogs. Aps o processo de biodigesto, o biogs enviado para o balo de armazenamento, atravs de tubulao rgida de PVC com 50 mm de dimetro (veja

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    Figura 4 e 5), para posteriormente ser usado como combustvel para no conjunto motor-gerador.

    Figura 4: Balo de armazenamento

    Figura 5: Biodigestor e balo de armazenamento

    O conjunto gerador consiste em um motor de combusto interna Ciclo Otto (diesel) adaptado para o uso do biogs como combustvel, acoplado a um gerador de eletricidade, gerando energia dentro da propriedade com um sistema de distribuio interno e isolado, onde existe uma caixa de comando. Nesta caixa de

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    comando, encontram-se a energia gerada pelo grupo gerador a biogs e a provinda da concessionria local, atravs do acionamento de uma chave central o proprietrio criador escolhe qual energia utilizar.

    O biogs armazenado transportado por meio de tubulao rgida de PVC com 50 mm de dimetro. Nessa tubulao existem um ou mais pontos de purga dgua. Tambm, na rede de distribuio do biogs para o conjunto gerador foi instalado um sistema de filtro, com limalha de ferro no seu interior, visando remoo de H2S.

    Na granja foi instalado um conjunto motor-gerador de eletricidade trifsico (conforme Figura 6) com as seguintes especificaes: Modelo GGB 30 kVA BIOGS com Potncia 30 kVA Stand BY / 25 kVA Contnuo, Controle de Rotao Eletrnico por sensor eletromagntico, Chassi com perfil U dobrado, Dimenses Altura /Largura/Comprimento 1200mm X 1000mm X 2000mm, Peso 1.000 kg. GERADOR Marca WEG com Acoplamento Tipo rgido com flange, Grau de proteo IP-21, Numero de plos 4, Rotao 1800 RPM, Freqncia 60 Hz, tenso 380 V. MOTOR Marca Ford 4.9.

    Figura 6: Conjunto motor-gerador

    O conjunto motor-gerador instalado requer alguns cuidados, conforme recomendaes para manuteno do sistema: Troca de leo e filtro a cada 250 horas. Deve-se usar leo nmero 40 (um leo monoviscoso). No total so 6 litros com a troca do filtro, pois necessria sempre a troca deste. Troca das velas a cada 500 horas sendo que a cada 250 horas elas devem ser limpas. A tenso da correia do alternador necessria ser verificada semanalmente. A gua do sistema de arrefecimento e o nvel de leo devem ser verificados diariamente.

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    Este conjunto motor-gerador foi instalado, na referida granja, no ms de Abril de 2010, perodo em que inicia o Inverno climtico na Regio Sul. No presente momento o conjunto motor-gerador est funcionando por um perodo de 12 horas/dia, uma vez que ocorre uma diminuio na produo de biogs com a queda da temperatura.

    O consumo de biogs observado varia entre 10 e 15 metros cbicos/hora no conjunto motor-gerador, dependendo da potncia eltrica gerada. Para viabilizar o investimento a propriedade precisa encontrar formas de utilizar o excesso de energia produzida.

    O estudo de viabilidade econmico-financeira apresentou resultados animadores na utilizao desta tecnologia, uma vez que se trata de uma Unidade de Produo de Leites, que demanda grande consumo de energia para o aquecimento dos animais recm-nascidos, e a propriedade possu uma pequena fabrica de rao. Como a utilizao deste conjunto motor-gerador est em fase inicial, um estudo mais detalhado est em fase de estudo/artigo.

    O monitoramento da gerao de energia eltrica para avaliao tcnica do sistema demonstrou que a eletricidade gerada alimenta a rede de distribuio em baixa tenso 220/380 VAC e que no ponto mais distante do sistema (200 metros), a queda de tenso verificada no ultrapassou a 1,2%.

    Outro fator importante, vinculado a localizao da propriedade, a ocorrncia de grandes nmeros de eventos ambientais (chuvas com ventos fortes), o que acarreta em muitas interrupes da transmisso de energia por parte da concessionria local, sendo que, o conjunto motor-gerador estratgico para poder minimizar os efeitos desta falta de energia, tornando-se tambm um gerador de emergncia.

    6. Concluso

    Demonstrou-se a possibilidade de utilizao do biogs para a gerao de energia eltrica em uma granja de produo de sunos, para alimentao eltrica de toda a granja em questo.

    O presente trabalho evidencia atravs do estudo de caso, como a implantao de um biodigestor, para o tratamento dos dejetos, e a concomitante produo de biogs para a gerao de energia e biofertilizante, em uma propriedade suinocultora na regio Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul, podem melhorar a qualidade e a produtividade de propriedades criadoras de sunos, contribuindo na soluo de problemas relacionados principalmente questo ambiental e de disponibilidade de energia, alm de incentivar a permanncia do trabalhador no meio rural, atravs de uma produo sustentvel.

    A possibilidade do uso do biogs nas propriedades suinocultoras, agrega valor ao processo de tratamento dos dejetos das propriedades rurais, diminui os custos de produo e, inclusive, possibilita uma viso sistmica do agronegcio, sob

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    o ponto de vista da gesto ambiental. Salienta-se, entretanto, que esta tecnologia deva ser transferida aos produtores rurais com os devidos cuidados, sempre aprimorando a assistncia tcnica, para que erros, muitas vezes primrios, venham a inviabilizar todo o processo.

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