gestão ambiental pitagoras
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GESTÃO AMBIENTAL
Prof. Ms Paulo Mendonça
Nome: Paulo Ricardo de Mendonça .´.
Mestre em Comunicação/Cultura Industrial (Uniso)
Pós Graduação Engenharia Produção (UFSCar)
Graduação em Química / Farmácia (USC)
Six Sigma Black Belt (FDG/AmBev)
Instrutor Sênior Toyota Production System Toyota
Auditor SA 8000 Croft&Croft
Auditor NBR 16001 Croft&Croft
Auditor ISO 22000 AmBev
Lead Assessor ISO 14001 HGB/Stat a Matrix-USA
Lead Assessor ISO 9001 Pillar Management / USA
Lead Assessor ISO TS 16949 Pillar Management / USA
Lead Assessor OHSAS 18001 Pillar Management / USAExperiência Profissional:
Cia de Bebida das Américas (AmBev) – Qualidade, Meio Amb. Produtiv.
Lord Indústrias Ltda – Qualidade, Meio Ambiente, Produtividade
Dana Indústrias Ltda – Meio Ambiente, Segurança, Manut. Predial
Iharabras – Qualidade, Meio Ambiente, Segurança e Sustentabilidade
Certifica – Gestão de Sistemas - Diretor
CIESP – Diretor Adjunto de Meio Ambiente – Estado SP
Uniso/Facens/Fatep/Pitágoras – Prof. Graduação, Pós Grad. e Extensão
E-mail: [email protected]
Ecossitemas
Poluição Urbana
Impacto Ambiental
Crise Ambiental Atual
Metabolismo Urbano
Recursos Naturais
Mudanças Climáticas
Camada de Ozônio
Degradação de Águas Subterrâneas
Degradação do Solo
Classificação dos Impactos Ambientais
Principais Problemas Ambientais Brasileiros
OBJETIVOS DA DISCIPLINA:
Bases do Desenvolvimento Sustentável
Consumo de Energia
O Problema do Lixo
Os 4 “Erres” (R) Redução, Reutilização e
Reciclagem
O PDCA – Método Universal
Variabilidade de Processos
Gestão Ambiental em Hotéis
Benefícios da Ecoeficiência
Classificação de Hotéis com Gestão Ambiental
A ISO 14001:2004
Certificação Ambiental de Hotéis
OBJETIVOS DA DISCIPLINA:
ESTRUTURA DA DISCIPLINA
Avaliações: 2
Exercícios / Atividades
Práticas
Trabalhos
Faltas
GESTÃO AMBIENTAL
CONFORME NBR ISO 14001:2004
Construindo o seu futuro:Duas formas de construir o futuro (é uma escolha):
• A partir do passado recente
passado presente futuro
• A partir do futuro desejado
passado presente futuro
Conceitos de Ecologia
Ecologia: Ciência através da qual estudamos como
os organismos (animais, plantas e
microorganismos) interagem no mundo natural
(RICKLEFS, 1996)
A palavra ecologia vem do Grego oikos => casa e
logos => estudo, 1870 Ernst Haeckel.
Níveis de organização ecológica:
a) Organismo: Unidade fundamental da ecologia. Realiza
trocas com o meio para sua sobrevivência.
c) Biosfera: inclui todos os meio ambientes e organismos da superfície da
terra.
População: muitos organismos da mesma
espécie
Comunidade: Muitas populações
diferentes vivendo no mesmo lugar
f) Hábitats: são os lugares nos quais os organismos vivem
Ser Humano vive
nas cidades
Ecossistema
Sistema
delimitado
Sol
Ambiente
de entrada
Materiais e
organismos
Outras
formas de
energia
Ambiente
de saída
Energia e materiais
processados;
emigração de
organismos
Teia Alimentar
Energia e nutrientesControle
populacional
e seleção natural
A CIDADE – UM ECOSSISTEMA HETEROTRÓFICO
A cidade é um ecossistema heterotrófico ou
incompleto, dependendo de grandes áreas externas
para a obtenção de energia, alimentos, fibras, água e
outros materiais.
Características:
1. Metabolismo intenso por unidade de área, exigindo
um influxo maior de energia concentrada
(combustíveis fósseis).
2. Grande necessidade de entrada de materiais, como
metais.
3. Uma saída maior e mais venenosa de resíduos,
muitos dos quais são substâncias químicas sintéticas
mais tóxicas que seus precursores naturais.
Ambiente de saídaAmbiente de entrada
Ecossistema Urbano
O Ciclo da Contaminação
O Ciclo da Contaminação
POLUIÇÃO
A presença, o lançamento ou a liberação, nas águas, no ar ou no solo, de toda e qualquer forma de matéria ou energia com intensidade, em quantidade, de concentração ou com características em desacordo com as que forem estabelecidas em decorrência desta lei, ou que tornem ou possam tornar as águas, o ar ou o solo: (Lei 997/76)
I – impróprios, nocivos ou ofensivos à saúde;
II – inconvenientes ao bem-estar público;
III – danosos aos materiais, à fauna e à flora;
IV – prejudiciais à segurança, ao uso e gozo da propriedade e às atividades normais da comunidade.
CONTAMINAÇÃO
É a presença de substâncias tóxicas ou microrganismos
patogênicos que prejudiquem a saúde do homem ou dos
animais.
CN, Pb, Cd, Cr, organoclorados, organofosforados, e
microrganismos transmissores de doenças (diarréias,
hepatite, leptospirose, esquitossomose...)
Qualquer alteração das propriedades físicas, químicas ou
biológicas do meio ambiente, causada por qualquer forma
de matéria ou energia resultantes das atividades humanas
que, direta ou indiretamente, afetam: (Resolução 001/86 do
CONAMA)
- a saúde, a segurança e o bem-estar da população;
- as atividades sociais e econômicas;
- a biota;
- as condições estéticas e sanitárias do meio ambiente; e
- a qualidade dos recursos ambientais.
IMPACTO AMBIENTAL
Qualquer alteração no meio ambiente – em um ou
mais de seus componentes – provocada pela ação
humana (Moreira, 1992)
Segundo Sachs (1993), impacto ambiental é a alteração da
qualidade ambiental quando ocorre no meio ambiente por
ação do homem.
Qualquer alteração no sistema ambiental físico,
químico, biológico, cultural, e sócio-econômico que
possa ser atribuída as atividades humanas relativas
às alternativas em estudo para satisfazer as
necessidades de um projeto (Canter, 1997).
IMPACTO AMBIENTAL
IMPACTO AMBIENTAL
Impacto ambiental pode ser causado por uma ação que implique:
Supressão de um elemento do ambiente – vegetação, aterramento de mangue, escavações;
Inserção de um elemento do ambiente – introdução de uma espécie exótica, implantação de barragem.
Sobrecarga além da capacidade suporte – todos os poluentes, redução do habitát
IMPACTO AMBIENTAL
Impacto positivo: resultante de uma simples relação de
causa e efeito (deslocamento de uma população
residente em palafitas para uma nova área
adequadamente localizada e urbanizada)
Impacto negativo ou adverso: quando a ação resulta em
um dano à qualidade de um fator ou parâmetro
ambiental (lançamento de esgoto não tratado)
Impacto temporário - derramamento de petróleo
Impacto permanente – derrubada de um manguezal
Meio ambiente: jogo de interações complexas entre o meio
suporte (abiótico), os elementos vivos (biótico) e as práticas
sociais produtivas.
O todo ambiental compreende: flora, fauna, processos físicos
naturais, biogeocíclos, riscos naturais, utilização do espaço pelo
homem entre outros.
A avaliação da importância desses elementos está diretamente
ligada à cultura, à classe social e às atividades de cada
indivíduo.
O meio ambiente inclui o natural, as tecnoestruturas e o
ambiente social.
ASSIM MEIO AMBIENTE INCLUI OS DOMÍNIOS ECOLÓGICO,
SOCIAL, ECONÔMICO E POLÍTICO.
De acordo com a NBR ISO 14001, impacto ambiental é
definido como “qualquer modificação do meio ambiente,
adversa ou benéfica, que resulte no todo ou em parte, das
atividades, produtos ou serviços de uma organização”.
Meio ambiente como “CIRCUNVIZINHANÇA EM QUE UMA
ORGANIZAÇÃO OPERA, INCLUINDO O AR, ÁGUA, SOLO,
RECURSOS NATURAIS, FLORA, FAUNA, SERES
HUMANOS E SUAS INTERLIGAÇÕES”
IMPACTO AMBIENTAL
IMPACTO AMBIENTAL VERSUS POLUIÇÃO
Impacto ambiental é substancialmente distinto de poluição;
Enquanto poluição tem somente conotação negativa, impacto ambiental pode ser benéfico ou adverso (positivo ou negativo);
Poluição se refere a matéria e energia (grandezas que podem ser medidas – padrões de emissão e qualidade);
Barragens tem significativo impacto ambiental sem que seu funcionamento esteja associado à emissão de poluentes;
A poluição é uma das causas de impacto ambiental, mas os impactos podem ser ocasionados por outras ações além do ato de poluir;
Toda poluição causa impacto ambiental, mas nem todo impacto ambiental tem a poluição como causa.
Ilha das Flores
Atividade Prática 01Discutir o Filme Ilha das Flores e
responder:
1 – Quais são os aspectos econômicos
apresentados?
2 – Quais são os aspectos sociais
apresentados?
3 – Quem é mais importante, o ser humano
ou o porco? (de acordo com o filme)
4 – Como empresário você compraria
carne de porco deste produtor?
CAUSAS DA CRISE AMBIENTAL ATUAL
-Aumento da população mundial
-Intensificação do processo de
industrialização
-Processo de urbanização
População mundial = 6,3 bilhões de pessoas
A população mundial aumenta em 77 milhões/ano
Em 2050 a terra terá 8,9 milhões de habitantes crescendo
num ritmo anual de 0,3% e não nos atuais 1,25% (ONU)
Pressão enorme sobre o ambiente – consumo de água,
energia e alimentos – Thomas Malthus em 1798.
Demanda em países desenvolvidos: 10 vezes mais energia,
13 vezes mais aço, 3 vezes mais cimento, 14 vezes mais
papel, 8 vezes mais carne que a média de um habitante dos
países em desenvolvimento.
AUMENTO DA POPULAÇÃO
O Brasil é a quinta nação mais populosa do mundo, mais de
170 milhões de habitantes (2003).
Em 1960 a taxa de fecundidade era 5,7 filho/mulher
Hoje é de 2,5 filho/mulher.
Densidade demográfica = 17 hab/km2
(abaixo da média mundial que é de 38 hab/km2).
Em 1940 69% da população era rural.
Em 1970 50% da população era rural.
Em 1991 24% da população era rural.
Em 2000 20% da população era rural sendo a metade no
Nordeste brasileiro.
Prognósticos: 2025 = 217 milhões 2050 = 243 milhões
Até época colonial – concentração na região litorânea
Início séc. XX (industrialização + êxodo rural) – crescimento das cidades
Década 40 – ( melhoria das comunicações e dos meios de transportes) -
metropolização e concentração espacial da população
Distribuição da população
taxa de urbanizaçãodo Brasil
31,2%36,2%
44,7%
55,9%
67,6%
75,6%81,2%
1940 1950 1960 1970 1980 1991 2000
3 em 4 latino-americanos vivem em áreas urbanas
Grandes assentamentos urbanos concentram problemas
ambientais, tais como:
• poluição do ar, sonora e hídrica;
• destruição dos recursos naturais;
• desintegração e desigualdade social;
• desemprego;
• perda de identidade cultural e produtividade econômica;
• ocupação desordenada e ilegal do solo;
• Tratamento dos esgotos e a destinação final do lixo.
Nas metrópoles com grande concentração industrial:
degradação ambiental, elevados índices de poluição,
trânsito, enchentes, favelização e assentamentos em áreas
inundáveis, de risco e carentes em saneamento.
Metabolismo Urbano
Ocupam 2%
superf. terrestre
40% população
40% deficit habitacional
90% favelas
45,3 milhões sem tratamento esgoto26,4 milhões sem coleta esgoto6 milhões sem abastecimento água potável
26 regiões metropolitanas Brasil
consomem 75%
recursos naturais
INDUSTRIALIZAÇÃO
Revolução industrial = 1760 na Inglaterra
Mudança de uma economia agrária para uma dominada
pela industria mecanizada
Caracteriza-se pelo uso de novas formas de energia,
pela invenção de máquinas que aumentam a produção,
pela divisão e especialização do trabalho, pelo
desenvolvimento do transporte e da comunicação e pela
aplicação da ciência na indústria
INDUSTRIALIZAÇÃO
PNB = Produto Nacional Bruto = indicador de
crescimento econômico e da industrialização
Quanto > PNB > maior pressão sobre o meio- ambiente e
os recursos naturais
PNB per capta não deve ser visto como critério absoluto
de desenvolvimento - distribuição de renda - Brasil
RECURSOS NATURAIS
Recurso natural: é qualquer insumo de que os organismos,
populações e ecossistemas necessitam para sua
manutenção. (algo útil)
Recursos naturais, tecnologias e economia se interagem
Exemplos: Mg utilizado nas ligas de aviões.
álcool como combustível.
RECURSOS NATURAIS
Assim na definição de recurso natural encontramos três tópicos relacionados: tecnologia, economia e meio ambiente.
O fato de não se ter levado em conta o meio ambiente nas últimas décadas gerou aberrações tais como o uso de elementos/substâncias extremamente tóxicos como recursos naturais (Pb, Hg, CFCs...).
RECURSOS NATURAIS
Recursos naturais: renováveis e não renováveis.
Renováveis: água, ar, biomassa.
Não renováveis: minerais energéticos
(combustíveis fósseis, Urânio)
PREOCUPAÇÕES AMBIENTAIS
Algumas substâncias emitidas em grandes quantidades podem causar efeitos danosos que ultrapassam os limites de uma cidade, ou mesmo de um país, caracterizando-se por um efeito global sobre os ambientes em todo o mundo
.
Os principais são;
- As chuvas ácidas,
- A destruição da camada de ozônio e o
- Efeito estufa.
PREOCUPAÇÕES AMBIENTAIS
Deposição ácida
Mudança climática e efeito estufa
Degradação da qualidade das águas subterrâneas
Degradação de águas superficiais
Degradação do solo
Redução do hábitat e biodiversidade
Buraco da camada de ozônio
Névoas fotoquímicas (smog)
Degradação das condições de habitabilidade urbana
Inserção de substâncias tóxicas na cadeia alimentar
PREOCUPAÇÕES AMBIENTAIS
Outros problemas ambientais como:
Radiação e radionuclídeos;
Poluição térmica;
Qualidade do ar interior
Poluição sonora
Assuntos relacionados à Higiene Industrial e à
Segurança
e Saúde no Trabalho
CHUVAS ÁCIDAS
Nuvens, chuva, orvalho e névoa – pH 5,6 em função do CO2
Emissão de SO2 e NOx – combustíveis fósseis.
HO + SO2 HSO3
HSO3 + O2 HSO5
HSO5 + NO HSO4 + NO2
HSO4 +NO2 + H2O H2SO4 + HNO3
Esse mecanismo envolve radicais altamente reativos com um elétron
livre (HO, HSO3, HSO5 e HSO4).
O3 -------- O2 + O* --------- 2OH-
uv H2O
CHUVAS ÁCIDAS
Consequências das chuvas ácidas:
- Acidificação do solo;
- Acidificação dos sistemas aquáticos
- Perdas econômicas e culturais ao corroer edificações equimpamentos e obras-de-arte
No Brasil o maior exemplo é a acidificação das encostas
da Serra do Mar em torno de Cubatão. O ataque à cobertura vegetal e a consequente desestabilização de alguns locais da encosta ilustram este problema.
CHUVAS ÁCIDAS
MUDANÇA CLIMÁTICA E EFEITO ESTUFA
Atmosfera: massa de ar que envolve a Terra
Composição:
78% ~ Nitrogênio
21% ~ Oxigênio
0,93 % gases nobres
0,03 % gás carbônico
0,04% de outros gases (metano, ozônio,hidrogênio, óxido
nitroso).
CICLO DO CARBONO
GASES DO EFEITO ESTUFA
Dióxido de carbono
(CO2) queima de combustível fóssil e
desmatamento
Responsável por 55% aquecimento
global
Metano (CH4) fermentação animal; vazamento de
aterros sanitários e produção e uso de gás natural
Contribuição de 15% no
aquecimento global
Óxido de nitrogênio
(N2O)
combustão de biomassa e combustível fóssil; fertilizantes a base
de nitrogênio e confecção de nylon
Contribuição de 6%.
Clorofluocarbonos
(CFCs) e seus
substitutos (HCFCs)
refrigeração, expansores de espuma e solventes para limpeza
Contribuição de 24%.
MUDANÇA CLIMÁTICA E EFEITO ESTUFA
Alteração do ciclo do carbono
O aumento do consumo de combustíveis fósseis, o
esflorestamento e as queimadas aumentam a quantidade
de gás carbônico - CO2 – na atmosfera alterando o ciclo do
carbono.
EFEITO ESTUFA: causado pelo aumento de CO2 e outros
gases na atmosfera.
Permite que a luz do sol penetre, impedindo a sua volta ao espaço,
bloqueando a radiação do calor, o que eleva a temperatura média
global da terra (radiação infravermelha).
MUDANÇAS CLIMÁTICAS E EFEITO ESTUFA
MUDANÇA CLIMÁTICA E IMPACTO AMBIENTAL
MUDANÇA CLIMÁTICA E EFEITO ESTUFA
A temperatura global média aumentou 0,5*C desde a
Revolução Industrial
CO2 280ppm (v) em 1800 para 350 ppm (V) em 1990.
Alguns pesquisadores preveêm:
nas próximas décadas um aumento na temperatura
global
de 0,5 a ,5,0*C; elevação do nível do mar de 20 a 40cm.
MUDANÇA CLIMÁTICA E EFEIT0 ESTUFA
CONSEQUÊNCIAS:
- O aumento dos gases estufa implica no aumento do aquecimento global
e os climas se tornam vulneráveis, mais quentes e secos em algumas
áreas e mais frio e mais úmidos em outras;
- Elevação dos Mares pelo derretimento das geleiras;
- Inundações extensivas de regiões costeiras;
-Comunidades desabrigadas;
-Contaminação das águas subterrâneas com sal;
-Danos em cultivos em baixas elevações e terrenos alagados;
-Porções de alguns países podem desaparecer.
MUDANÇA CLIMÁTICA E EFEITO ESTUFA
• A temperatura da Terra poderá subir 6ºC até 2.100, caso os aerossóis não sejam eliminados da atmosfera. Esta é a conclusão de um estudo da dupla de cientistas Peter Cox e Meinrat Andreae. Para eles, o efeito deste aquecimento seria catastrófico, comparado apenas à mudança climática ocorrida durante a Era do Gelo, só que numa velocidade dez vezes maior. Os aerossóis são partículas emitidas por veículos e indústrias e, em grande parte, são poluentes prejudiciais à saúde. Ironicamente, eles são responsáveis por refletir os raios do Sol, impedindo que a Terra se aqueça mais rápido do que deveria em decorrência do efeito estufa. Entretanto, isso não quer dizer que as modificações não estejam em curso. Nos últimos 50 anos, cenários gelados ao redor do mundo já sofreram alterações drásticas. Confira a seguir como o efeito estufa está transformando as paisagens do planeta.
Geleiras de Portage
em 1950 e 2004
no Alasca
Geleiras de Pasterze em
1875 e 2004 na Áustria
Montge Hood Oregon
Nos EUA em 1984 e
2004
Geleiras de Upsala em
1928 e 2004 na
Argentina
TANZÂNIA: o monte Kilimanjaro, o mais alto da África, teve seu topo
coberto por neve durante 11 mil anos. Acima, as fotos de satélite
mostram a redução de quase 82% da capa de gelo. Cerca de 30% do
derretimento ocorreu entre 1993 e 2005.
MUDANÇA CLIMÁTICA E EFEITO ESTUFA
Os Créditos de Carbono são certificados que
autorizam o direito de poluir.
O Protocolo de Kyoto obrigou os paises
industrializados e responsáveis por 80% da
poluição mundial a diminuírem suas emissões
de gases formadores do efeito estufa, como o
monóxido de carbono, enxofre e metano em
5,2%, base 1990, entre os anos de 2008 e
2012.
MUDANÇA CLIMÁTICA E EFEITO ESTUFA
Para atingir esta meta, os países poderiam ter diminuição da atividade econômica e aumento de desemprego.
A ONU autorizou ao país, que não conseguir fazer essa economia internamente, participar de empreendimentos em países em desenvolvimento que diminuam ou evitem a emissão desses gases.
Podem compensar a poluição que produzem em casa com diminuição de poluição nos países em desenvolvimento como o Brasil, a Índia e a China ou subdesenvolvidos
como os países da África.
MUDANÇA CLIMÁTICA E EFEITO ESTUFA
Créditos de carbono.
MDL: Mecanismo de Desenvolvimento Limpo. (sistema
criado pela ONU)
Substituição do óleo ou carvão mineral por biomassa, do
diesel por biodisel, reflorestamento, captação de metano
em aterros sanitários e fazendas de suinos…..
MUDANÇA CLIMÁTICA E EFEITO ESTUFA
As empresas poluidoras compram em bolsa ou diretamente das empresas empreendedoras as toneladas de carbono seqüestradas ou não emitidas através de um bônus chamado Certificado de Redução de Emissões.
Cada tonelada de carbono está cotada hoje a entre $15 e $18 Euros (há um ano eram $ 5 Euros), valor que deve ir a $30 ou $40 Euros entre 2008 e 2012, quando a economia de 5,2% tornar-se obrigatória.
BURACO DA CAMADA DE OZÔNIO
• DANO À CAMADA DE
OZÔNIO
Buraco de Ozônio:
pontos da
Camada de
Ozônio, onde a
quantidade de
Ozônio diminui
muito.
Buraco na Camada de Ozônio
BURACO DA CAMADA DE OZÔNIO
A Destruição da Camada de Ozônio
CETESB DIVISÃO DE QUESTÕES GLOBAIS
10% de diminuição da Camada de
Ozônio
=
20% de aumento nas radiações
UV-B
BURACO DA CAMADA DE OZÔNIO
Foi obsevado que a quantidade total de ozônio em
algumas regiões polares foi reduzida em mais de 50%
ao longo dos últimos 40 anos.
Em 1978, nos USA, Canadá, Suécia e Noruega surgiu a
primeira ação efetiva visando a eliminação do consumo
dos CFCs – proibido o uso como propelentes.
Em 1985 foi adotada a convenção de Viena para a
proteção da camada de ozônio em consenso global.
A Camada de Ozônio
Produtos Químicos que Destroem a
Camada de Ozônio
Ação dos Clorofluorcarbonos (CFC)
TROPOSFERA
ESTRATOSFERA
Ozônio (O3) age
como um filtro
UV
CFC
CI
Destruição
do Ozônio
Luz
UV-B
CFC
DEGRADAÇÃO DAS CONDIÇÕES DE HABITABILIDADE
URBANA
IBGE – Perfil dos municípios brasileiros - 5560 pesquisados
Meio Ambiente 2002 publicado em 2005:
A taxa de mortalidade infantil é acima de 40 óbitos/1000
nascidos vivos;
- Em 38% os rios estão poluídos;
- Em 53% os rios estão assoreados;
- 33% apresentam contaminação do solo
- 41% atingidos por inundação, deslizamentos de encostas,
e erosão.
PRINCIPAIS PROBLEMAS AMBIENTAIS
BRASILEIROS
Segundo o Banco Mundial (1998):
- Falta de água potável e falta de coleta de esgotos nas
casas e comunidades;
- Poluição do ar nas grandes cidades;
- Poluição das águas superficiais em regiões urbanas;
- Falta de coleta de lixo em cidades e suas disposição
inadequada;
- Poluição industrial localizada, ou outras resultantes de
atividades agrícolas, de mineração e de construção.
BASES DE DESENVOLVIMENTO
SUSTENTÁVEL
Modelo atual de desenvolvimento
Processamento
Modificação
Recursos
Transporte ConsumoUso de recursos
Energia
Resíduo/Impacto Resíduo/impacto Resíduo/Impacto Resíduo/Impacto
Consumo de energia
• Petróleo = 40%
• Carvão = 27%
• Gás natural= 23%
• Nuclear = 7%
• Hidráulica = 3%
- suprimento inesgotável de energia
- suprimento inesgotável de matéria
- capacidade infinita do meio de reciclar matéria e
absorver resíduos.
BASES DE DESENVOLVIMENTO
SUSTENTÁVEL
Modelo atual de desenvolvimento sustentável
Processamento
Modificação
Recursos
Transporte ConsumoUso de recursos
Energia
Recuperação do recurso
Impacto minimizado pela restauração ambiental
Desenvolvimento sustentável
• Dependência do suprimento externo contínuo de energia
• Uso racional da energia e da da matéria com enfâse à
conservação, em contraposição ao desperdício.
• Promoção da reciclagem e do reuso dos materiais
• Controle da poluição, gerando menos resíduos para
serem absorvidos pelo ambiente.
• Controle do crescimento populacional em níveis
aceitáveis, com perspectivas de estabilização da
população.
O lixo: O que Sorocaba gera?
295 ton de lixo / dia = 500g / pessoaDados Cetesb
Estimativa: 70% é reciclável
Portanto deixamos de reciclar 200 ton/diaDados Cetesb
Diferença entre “Lixão” e Aterro
REDUÇÃOREUTILIZAÇÃO
RECICLAGEM
TRATAMENTO E/OU
DESTINAÇÃO FINAL
(INCINERAÇÃO/ATERRO)
H IERARQ U IA DA
ADM IN ISTRAÇÃO
DO S RESÍDUO S
Avaliação - Gestão Ambiental
1. Explique porque as cidades são
consideradas um ecossistema
Heterotrófico.
2. Explique o Ciclo de Contaminação da
Água
3. O que é Impacto Ambiental? Cite 02
exemplos de impactos ambientais de um
hotel
4. Cite quais são as causas da crise
ambiental atual.
5. Explique o que é efeito estufa e quais as
conseqüências no nosso dia a dia.
NBR ISO 9001:2000
PROCESSO - Definição
Conjunto de atividades inter-relacionadas ou
interativas que transformam insumos (entradas)
em produtos (saídas).
Fornecedor(Insumo)
Descrição do Negócio Cliente(Produto /
Serviço)
Água
Energia Elétrica
Rolamentos
Cordão Solda
Chapa Metálica
Pneu, etc
Efluente
Sucata
Carriola
Negócio:
Fabricação de
Carriola
Mapeamento de Processos
Foco no Cliente
1. Importante Ressaltar:
• Necessidades atuais e futuras
• Requisitos
• Exceder Expectativas
1. Questões a Responder:
• Quem são os clientes de sua organização?
• Quem são os clientes de seu processo?
• Quais necessidades, requisitos e expectativas
do cliente? Estão sendo atendidas?
Liderança
1. Importante Ressaltar: Os líderes
estabelecem:
• Unidade de Propósito
• O Rumo da organização
1. Questões a Responder:
• Está claro quem são os responsáveis pela
organização?
• Existem objetivos e planos disseminados?
• Todos estão alinhados em atingir seus objetivos?
• Os líderes são exemplos?
Envolvimento das Pessoas
1. Importante Ressaltar:
• As pessoas são a essência da empresa
• As Habilidades estão nas pessoas
1. Questões a Responder:
• As pessoas participam das decisões? Se
comprometem?
• Estão Motivadas? Satisfeitas?
• Tem as habilidades necessárias?
• Estão alocadas conforme suas habilidades?
Abordagem Processos
1. Importante Ressaltar:
• Resultados mais eficazes – abordagem
processo
• Processo: entradas e saídas
1. Questões a Responder:
• A organização funciona por processos?
• Todos sabem quem são seus clientes,
fornecedores e como realizar e avaliar suas
tarefas?
• Os resultados estão sendo divulgados?
Fornecedor(Insumo)
Descrição do Negócio Cliente(Produto /
Serviço)
Água
Energia Elétrica
Rolamentos
Cordão Solda
Chapa Metálica
Pneu, etc
Efluente
Sucata
Carriola
Negócio:
Fabricação de
Carriola
Mapeamento de Processos
Abordagem Sistêmica
1. Importante Ressaltar:
• Identificação dos processos e duas inter-
relações.
• Eficácia: alcance dos resultados
• Eficiência: relação do resultado com os
recursos utilizados.
1. Questões a Responder:
• Dentro da organização, todos sabem quem são os
clientes ?
• Está clara a inter-relação entre departamentos ?
• Os parâmetros de eficiência e eficácia estão bem
definidos?
Melhoria Contínua
1. Importante Ressaltar:
• Melhorias pequenas
• Processos de Ruptura
1. Questões a Responder:
• Existem objetivos de melhoria em todos os níveis da
organização?
• Os resultados são comparados com os padrões de
excelência?
• As pessoas tem preocupação com o seu
desenvolvimento permanente?
Abordagem Factual
1. Importante Ressaltar:
• Decisões eficazes são baseadas na
análise de dados e informações
1. Questões a Responder:
• Existem indicadores de desempenho para os
processos?
• As informações são confiáveis? Estão
disponíveis?
• As decisões são baseadas em dados e fatos?
Benefícios mútuos nas relações
com fornecedores
1. Importante Ressaltar:
• A união do fornecedor e do cliente gera
benefícios mútuos.
1. Questões a Responder:
• Os fornecedores chave são bem conhecidos?
• A qualidade do que é recebido está bem
estabelecida?
• Existe preocupação com o desenvolvimento
contínuo do fornecedor?
ATIVIDADE PRÁTICA
1. Citar resumidamente os oito princípios
da NBR ISO 9001:2000 e estabelecer
questionamentos que devem ser
respondidos para o seu atendimento.
Desenvolver em sala
O Ciclo PDCA (Ciclo de Shewhart ou Ciclo de
Deming), foi introduzido no Japão após a
guerra, idealizado por Shewhart, e divulgado
por Deming, quem efetivamente o aplicou. O
ciclo de Deming tem por princípio tornar
mais claros e ágeis os processos envolvidos
na execução da Gestão, como por exemplo
na Gestão do Meio Ambiente, Qualidade,
Segurança e Resp. Social, dividindo-a em
quatro principais passos.
O PDCA - HISTÓRIA
6 - Verificação do
Plano de Ação
7 - Ações Corretivas
8 - Padronização
1- Identificação da Meta
2- Análise do Fenômeno
3- Análise do Processo
5 - Execução
4- Plano de Ação
O CICLO DO PDCA
PLAN Identificação do Problema
DO
CHECK
ACTION
Análise do Fenômeno
Análise do Processo
Estabelecimento do Plano de Ação
Execução do Plano de Ação
Verificação
Padronização
Conclusão
ETAPAS PARA MELHORAR
Etapa P: Planejamento
- Identificação do Problema: Esta etapa tem
como objetivo entender, quantificar e analisar
a conveniência da solução do problema.
Meta Boa X Meta Ruim !!!!
O CICLO PDCA – PARA MELHORAR
Exemplo:
Objetivo: Reduzir consumo de Água
Meta: Menor do que 100m3/dia
Real: média 122,6m3/dia
Problema: consumo de 22,6 m3/dia acima da meta
Etapa P: Planejamento
- Análise do Fenômeno: Esta etapa tem como
objetivo conhecer a fundo o problema e
localizá-lo. Consiste em investigar as
características específicas com uma visão
ampla, permitindo a localização do foco do
problema.
O CICLO PDCA – PARA MELHORAR
Exemplo:
Criar meios de conhecer o histórico do problema. Como
é o comportamento dos dados?
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Meta Acum. Real Acum.
Meta 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100Real 97 95 128 145 148 100 122,6
Lacuna 22,60
100100
122,6
100 100 100 100 100 100 100 100 100
97 95
128
145
100
100 100
148
0
20
40
60
80
100
120
140
160
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14
Meta Acum Real Acum Real Meta
Ferramenta: Gráfico Sequencial
Objetivo da Ferramenta: conhecer o comportamento do
problema
Etapa P: Planejamento
- Análise do Processo: Esta etapa tem como
objetivo a procura das causas geradoras do
problema relacionado com a meta específica.
O CICLO PDCA – PARA MELHORAR
Exemplo:
Estratificar as possíveis causas, buscando identificar a
causa raíz.
Ferramenta: Gráfico Pareto ou de Barras
Objetivo da Ferramenta: Estratificar as possíveis
causas do problema.Consumo de Água Planta
54,000
45,000
25,000
44%
80%
100%
0,000
20,000
40,000
60,000
80,000
100,000
120,000
Consumo Refeitório Consumo Produção Vazamentos
m3
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
Etapa P: Planejamento
- Estab. Plano Ação: Esta etapa tem como
objetivo o planejamento das ações com foco
nas causas e características específicas,
conhecidas na análise do processo.
Para esta etapa deve-se usar o 5W1H de
acordo com a conveniência.
O CICLO PDCA – PARA MELHORAR
Exemplo:
Planejar ações sobre as causas principais levantadas
(Plano de Ação 5W1H)
Ferramenta: Plano de Ação (5W 1H)
Objetivo da Ferramenta: Planejamento das Ações para
eliminação das causas. Citação de responsáveis e prazos.
What – O que?
Who – Quem?
Where – Onde?
When – Quando?
Why – Por que?
How – Como ?
5W 1 H
Elaborado por: Ambrózio
Data: 1/5/2006
O QUE QUEM COMO QUANDO
Reduzir Consumo de Água no Refeitório JorgeAtravés de alteração do procedimento
de limpezaImediato
Eliminar Vazamentos Cláudio Trocando torneiras Imediato
(PLANEJAMENTO DA AÇÃO)
P
Etapa D: Execução
- Execução: Esta etapa tem como objetivo o
“fazer”, de acordo com o planejamento
executado no 5W1H.
Deve-se garantir as evidências do que foi
executado.
O CICLO PDCA – PARA MELHORAR
Exemplo:
Acompanhar as Ações no Plano de Ação.
Ferramenta: Plano de Ação (5W1H)
Objetivo da Ferramenta: Acompanhamento das ações e
prazos.
What – O que?
Who – Quem?
Where – Onde?
When – Quando?
Why – Por que?
How – Como ?
5W 1 H
Elaborado por: Ambrózio
Data: 1/5/2006
O QUE QUEM COMO QUANDO REALIZADO
(IMPLANTAÇÃO DA AÇÃO)
Reduzir Consumo de Água no Refeitório JorgeAtravés de alteração do procedimento
de limpezaImediato OK
Eliminar Vazamentos Cláudio Trocando torneiras Imediato OK
(PLANEJAMENTO DA AÇÃO)
DP
Etapa C: Check
- Verificação: Esta etapa tem como objetivo a
comparação dos resultados, a verificação se
problema foi bloqueado, se houve efeitos
secundários, proposições em caso positivo.
Para esta etapa deve-se usar o 3 Gerações.
O CICLO PDCA – PARA MELHORAR
Exemplo:
Acompanhar as Ações no Plano de Ação.
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Meta Acum. Real Acum.
Meta 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100Real 97 95 128 145 148 95 85 89 85 100 107,444444
Lacuna 7,44
100100
107,4444444
100 100 100 100 100 100 100 100 100
97 95
128
145
95
8589
85
100
100 100
148
0
20
40
60
80
100
120
140
160
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14
Meta Acum Real Acum Real Meta
Ferramenta: Gráfico Sequencial
Objetivo da Ferramenta: conhecer o comportamento do
Problema, após ações.
Etapa A: Padronização e Conclusão
- Padronização: Esta etapa tem como objetivo
garantir a não reincidência do problema, através
de sistemáticas, tais como elaboração de
instruções de trabalho, manuais de treinamento,
...
O CICLO PDCA – PARA MELHORAR
Exemplo:
Padronizar o novo método de limpeza no refeitório
Incrementar o item vazamento na manutenção preventiva
302010Subgroup 0
1,0
0,9
0,8
0,7
0,6
0,5
0,4
0,3
Ind
ivid
ua
l V
alu
e
X=0,7562
3,0SL=0,9698
-3,0SL=0,5427
(a)
(b)
OK ?
Conceito:
Não
SimManter
Causa ?
Especial
(Crônica)
ESPECIAL
Contramedidas
sobre as causas
fundamentais
Data de Abertura : Data de Encerramento :
Responsável : Meta : Célula :
Equipamento :
DESCRIÇÃO DA FALHA (O QUE OCORREU) ?
AÇÕES TOMADAS DE IMEDIATO (O QUE FOI FEITO) ?
ANÁLISE DAS CAUSAS:
CAUSA FUNDAMENTAL:
Quem ? Quando ?
CHECK DAS AÇÕES:
O problema foi sanado ? SIM NÃOSe não qual o número da nova análise:
Gestor
Relatório de Análise de Causa Especial Nº ______/_______BLACK BELT - GESTÃO AVANÇADA
Data de ocorrência :
ProposiçãoResultados ?O que Fazer ?
Análise de
Causa especial
Formas de Acompanhamento:
Tempo20100Subgroup
1,1
1,0
0,9
0,8
0,7
0,6
Indiv
idual V
alu
e
Indicador
Média Limitesde
Controle
VARIABILIDADE DE PROCESSO / SERVIÇO
Diferenças entre máquinas;
Mudanças nas condições ambientais;
Variações entre lotes de matéria-prima;
Diferenças entre fornecedores;
Outros.
Processo
20100
0,9
0,8
0,7
0,6
0,5
Indiv
idual V
alu
e
FATORES
VARIABILIDADE DE PROCESSO / SERVIÇO
.................Considerando a realidade atual, evitar o desperdício
representa uma preocupação constante para qualquer empresa
estabelecida e que ambicione crescer e estar inserida no mercado
competitivo imposto pela globalização ? inclusive para as empresas
hoteleiras. Evitar desperdício em todos os segmentos da empresa é a
primeira ação de planejamento que não representa, em muitos casos,
investimento. E os resultados aparecem de imediato.........
Vieira de Vieira
Desperdícios em Hotelaria – Soluções para Evitar
DESPERDÍCIO
Gestão Ambiental para Hotéis
A principal finalidade de um sistema de Gestão Ambiental é obter um
processo e um contexto de trabalho estruturados, permitindo alcançar,
controlar e manter o nível de desempenho ambiental estabelecido. A
Gestão Ambiental aumenta a lucratividade do empreendimento,
melhorando o preço de venda dos produtos e serviços e reduzindo custos
através da ecoeficiência.
Por que implantar um sistema de gestão ambiental em hotéis?
Para diminuir custos e evitar riscos ambientais;
Para gerar diferencial competitivo;
Para evitar riscos à saúde dos empregados e hóspedes;
Para alcançar a conformidade legal;
Para reduzir a poluição;
Para assegurar que os ambientes permaneçam atraentes e saudáveis
para os hóspedes;
Para garantir a manutenção dos recursos naturais;
Para motivar os funcionários e engajar os hóspedes na questão
ambiental.
Ações
Avaliação do empreendimento quanto à legislação
e aos princípios das normas relacionadas ao
desenvolvimento sustentável;
Implantação do Sistema de Gestão Ambiental
(SGA);
Ecoeficiência e Benchmarking – Calcular o volume
de recursos utilizados atualmente (água, energia,
resíduos sólidos, produtos químicos); comparar o
consumo com o de hotéis similares no mundo;
calcular a economia financeira e de recursos que o
hotel pode ter aumentando sua eficiência ambiental;
implantar programas para reduzir o consumo;
Ações
Análise de impacto nos custos (total e por
departamento);
Marketing ecológico e comunicação ambiental –
sensibilizar a comunidade, funcionários e hóspedes
quanto aos esforços que estão sendo feitos, visando
mudar a imagem para “ecofavorável”;
Análise da qualidade, quantidade e destinação dos
efluentes líquidos e comparação desta com padrões
nacionais e internacionais; identificação de áreas
onde a eficiência pode melhorar e implantação de
soluções de baixo investimento e resultados
imediatos;
Projeto de reúso de água;
Ações (cont.)
Cumprimento legal de armazenamento e
manuseio de produtos químicos e resíduos sólidos;
Análise do bem-estar de hóspedes e funcionários
(conforto térmico, conforto acústico, iluminação,
qualidade interna do ar) e implantação de medidas
para adequação do ambiente interno;
Análise da cadeia produtiva e seleção de
fornecedores ecoeficientes; incentivo à produção
local;
Preparação para processos de certificação e
controle ambientais;
Ações (cont.)
Educação ambiental e treinamento para
funcionários e comunidade;
Educação ambiental e participação dos hóspedes
no programa adotado;
Relação de parceria com a comunidade local e
minimização de impactos sociais, através da
promoção do desenvolvimento sustentável local;
Ecodesign dos espaços – utilização de materiais
para criar um visual ecológico nos projetos de
decoração, arquitetura e paisagismo;
Minimização de impactos na natureza,
recuperação de áreas degradadas e/ou
contaminadas e enriquecimento ecológico.
BENEFÍCIOS DA ECOEFICIÊNCIA
Todos os hotéis podem reduzir o consumo de
energia – em alguns casos, essa redução pode
chegar a 40%;
A tendência no Brasil é que as taxas de
eletricidade aumentem consideravelmente nos
próximos anos;
A água corresponde a 15% do total dos custos de
muitos hotéis;
Um hotel com um programa de gerenciamento
racional de água utiliza metade do volume de água
por hóspede por diária do que um hotel com poucos
controles manuais ou automáticos do uso de água;
BENEFÍCIOS DA ECOEFICIÊNCIA Muitos hotéis pagam duplamente pela água que consomem
– inicialmente pela água potável e depois pelo esgoto. Mais
de 95% da água sai do hotel como esgoto. Uma grande parte
desta água pode ser limpa e reutilizada para propósitos
secundários;
Na Europa e na América, inclusive no Brasil, as despesas
com disposição final do lixo estão aumentando rapidamente
enquanto taxas de aterro estão sendo adotadas pelos
governos;
Muitos hotéis pagam duplamente pelo lixo que produzem –
inicialmente, pagam pela forma como os produtos são
embalados (mais de 35% do total de lixo por volume e 15%
por peso correspondem a embalagens). Em seguida, pagam
pela disposição final do lixo (por exemplo, taxa do lixo no
Município de São Paulo);
BENEFÍCIOS DA ECOEFICIÊNCIA
Um programa eficaz de gerenciamento do lixo pode reduzir em até 3/4 o volume
de lixo por hóspede por diária em relação a um hotel que ainda não adotou um
programa de minimização do lixo;
Muitos hotéis compram uma grande variedade de produtos, especialmente
substâncias químicas perigosas, que não são necessários para a higiene efetiva e
procedimentos de manutenção;
Doses erradas e equipamentos de limpeza com má manutenção podem mais
que dobrar o volume de substâncias químicas de limpeza necessárias para estas
atividades;
O uso, armazenamento e disposição final de uma crescente variedade de
produtos químicos são regulamentados pelo governo e os custos de alguns
destes produtos – como por exemplo os CFCs que são utilizados em sistemas de
refrigeração e ar-condicionado – estão aumentando rapidamente;
Procedimentos corretos de gerenciamento dos produtos químicos muitas vezes
reduzem os custos operacionais dos tratamentos de esgoto e melhoram a
qualidade da água.
Classificação de Hotéis
PRIMEIRA MARCA HOTELEIRA CERTIFICADA ISO NA EUROPA, GERENCIAMENTO DA
REDE IBIS TEM FOCO EM QUALIDADE Rede Ibis foi certificada em 1997, com a ISO 9002,
que a partir de 2002, passou a ser conhecida como ISO 9001 A rede Ibis é a primeira marca
da hotelaria econômica a obter, em 1997, a certificação ISO 9000. Uma das mais
importantes normas internacionais, reconhecida em mais de 150 países, a ISO é emitida pela
International Organization for Standardization, organização internacional com sede na Suíça.
O certificado ISO 9001 da rede Ibis, conseguido após as auditorias realizadas pelo BVQI
(Bureau Veritas Quality International), diz respeito aos serviços de hospedagem, café da
manhã, bar e refeições rápidas. Ele atesta que o modo de gerenciamento da rede Ibis está
centrado na qualidade. Essa certificação reconhece o profissionalismo e o know-how das
equipes em todos os níveis da empresa e garante a melhoria constante dos serviços
oferecidos aos nossos hóspedes.
Hoje, 530 hotéis Ibis são certificados na Europa (Alemanha, Áustria, Bélgica, Espanha,
França, Irlanda, Itália, Holanda, Portugal, Reino Unido, Suécia, Suíça) e no Marrocos. No
Brasil, 27 hotéis da rede Ibis já conseguiram a certificação ISO 9001. Todas as unidades
trabalham como os mesmos métodos, assegurando assim a homogeneidade dos serviços
prestados aos clientes Ibis no mundo inteiro. Além das auditorias realizadas pelo BVQI,
funcionários da própria rede Ibis, treinados como auditores da qualidade, fazem visitas
periódicas nos hotéis, verificando se os procedimentos de qualidade estão sendo
corretamente aplicados. Em 2004, a rede obteve a certificação ambiental ISO 14001
para seus hotéis do sudoeste da França. Trata-se de um norma, também emitida pela ISO,
que define como devem ser gerenciados os aspectos ambientais de uma organização.
Em nossos hotéis estamos focados, principalmente, na gestão dos resíduos e dos
consumos de água e energia. Esta norma exige uma conscientização dos
colaboradores, dos fornecedores e dos clientes, permitindo que os hotéis da rede Ibis
controlem melhor o impacto de suas atividades no campo da hotelaria e da
alimentação sobre o meio ambiente. Essa nova etapa reconhece que todos aqueles
que trabalham para a marca são movidos por uma preocupação permanente de
melhorar os desempenhos ambientais dos hotéis.
Graças à certificação ISO 14001, a cadeia hoteleira renovou os seus
compromissos com o meio ambiente e pode comprovar sua preocupação de estar
respeitando as legislações relativas ao meio ambiente que são emitidos pela União
Européia, França e pelas coletividades locais. A certificação múltipla (um único
certificado para todos os hotéis) está prevista em cerca de 80 hotéis Ibis na França até
o fim de 2005 e está sendo estendida para toda a Europa e para o Brasil. Para
assegurar o cumprimento de todas as normas e procedimentos, verificar a eficácia e a
excelência dos serviços oferecidos aos hóspedes Ibis, uma série de atividades são
realizadas periodicamente. Inspeções diárias nos apartamentos são feitas com rigor e
existe, também, a auditoria "cliente mistério", pela qual são verificados mais de 600
itens relativos às instalações, serviços e padrões de atendimento.
Graças a todos esses procedimentos, Ibis visa a melhoria continuada dos serviços
prestados implantando ações para garantir a satisfação de seus clientes: conteúdo das
ofertas, limpeza e conforto do quarto, qualidade do atendimento e observação das
regras de segurança e agora aprimora o gerenciamento dos aspectos de proteção do
meio ambiente preocupação presente em todas as marcas da Hotelaria Accor.
POLÍTICA AMBIENTAL
Nos comprometemos a :
Melhorar continuamente o desempenho ambiental de
nossos produtos e serviços: controle de resíduos e
consumo de água e energia
Respeitar a legislação ambiental aplicável a cada
hotel
Conscientizar e treinar nossos colaboradores sobre
meio ambiente
Sensibilizar os clientes sobre o meio ambiente
Envolver nossos fornecedores e terceirizados em
nosso programa
Comunicar a Accor o nosso desempenho ambiental
A NBR ISO 14001:2004
Sistema de Gestão
Ambiental
SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL
Provém da sigla International Organization for Standardization
(Organização Internacional para Normalização).
Para evitar que o nome tivesse abreviações diferentes em idiomas
diferentes, foi decidido usar a sigla ISO, derivada do Grego “isos”, que
significa “igual”.
Formado por representantes de cerca de 120 países do mundo, sendo
o Brasil representado pela ABNT (Associação Brasileira de Normas
Técnicas)
A ISO desenvolve normas técnicas voluntárias para valorizar todos os
tipos de operações e negócios.
No Brasil existe o CB-38 – Comitê de Gestão Ambiental que atua em
conjunto a ABNT na revisão/propostas de melhoria para a série ISO
14000.
O QUE É ISO ?
Histórico
Cuidar do meio ambiente melhora a imagem da sua
organização. Ao mesmo tempo, o controle apropriado
das emissões ambientais contribui positivamente para o
lucro econômico e aumento da competitividade da
organização.
A demonstração de um enfoque ambiental responsável
está se tornando um critério essencial de compra. As
organizações comprometidas com o meio ambiente
preferem fazer negócios com empresas que funcionem
como elas, que possam demonstrar o seu compromisso
através de padrões reconhecidos internacionalmente
como a série ISO 14000.
HISTÓRICO DA ISO 14000
Benefícios para a sua organização
A ISO 14001 é parte de uma série de
Normas Internacionais aplicáveis a qualquer
organização relativa à Gestão Ambiental.
Baseada no ciclo PDCA - Plan-Do-Check-
Act, a ISO 14001 especifica os requisitos
mais importantes para identificar, controlar e
monitorar os aspectos do meio ambiente de
qualquer organização, bem como
administrar e melhorar o processo de gestão
ambiental.
BENEFÍCIOS
Alguns benefícios comerciais são:
Melhoria na confiança de clientes,
investidores e a comunidade em geral
demonstrando compromisso.
Melhoria no controle de custos através
da conservação de matérias-primas e
energia.
Redução do risco de incidentes cujo
resultado é a confiabilidade e,
conseqüentemente, a redução dos custos
de apólices e seguros.
BENEFÍCIOS
CERTIFICADOS NBR ISO 14001 - GLOBALStatus Certificados NBR ISO 14001 - Global
645,000 309,000 36,0001422,000
2700,000
13410,000
18243,00050%
86%
93%
97%99% 100% 100%
0,000
5000,000
10000,000
15000,000
20000,000
25000,000
30000,000
35000,000
EUROPA ÁSIA AMÉRICA DO
NORTE
OCEÂNIA AMÉRICA DO
SUL
ÁFRICA AMÉRICA
CENTRAL
Nº
Ce
rtif
icad
os
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
CERTIFICADOS NBR ISO 14001 – Am. SulStatus Certificados NBR ISO 14001 - Amércia Sul
9,000 3,000 3,000 2,00015,00017,00029,000
41,000
175,000
350,000
54%
82%
88%
92%95%
97%99% 99% 100% 100%
0,000
100,000
200,000
300,000
400,000
500,000
600,000
Brasil Argentina Colômbia Uruguai Chile Peru Venezuela Bolivia Guiana Equador
Nº
Ce
rtif
icad
os
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
Planta SorocabaBrainstorming
Planta Sorocaba
6 6 -- Verificação do Verificação do
Plano de AçãoPlano de Ação6 6 -- Verificação do Verificação do
Plano de AçãoPlano de Ação
7 7 -- Ações CorretivasAções Corretivas
8 8 -- PadronizaçãoPadronização
7 7 -- Ações CorretivasAções Corretivas
8 8 -- PadronizaçãoPadronização
7 7 -- Ações CorretivasAções Corretivas
8 8 -- PadronizaçãoPadronização
11-- Identificação da MetaIdentificação da Meta
22-- Análise do FenômenoAnálise do Fenômeno
33-- Análise do ProcessoAnálise do Processo
5 5 -- ExecuçãoExecução5 5 -- ExecuçãoExecução
Ice
be
rg
A1 – Análise Ambiental Inicial
4.3.1 – Aspectos e Impactos Ambientais
4.3.2 – Legislação
4.2 – Política Ambiental
4.3.3 - Objetivos e Metas Ambientais
4.4.2 – Treinamento
4.4.3 – Comunicação
4.4.6 – Controle Operacional
4.4.7 – Preparação e Resposta
a Emergências
4.5.1 – Monitoramento e Medição
4.5.2 – Avaliação da Conformidade
Legal
4.5.5 – Auditorias do SGA
4.5.3 – Não conformidade / Ação
Corretiva e Preventiva
4.6 – Análise Crítica
A RELAÇÃO DO PDCA X NBR ISO 14001
Monitoramento
do desempenho
de sistemas
NBR ISO 19011
Auditoria de
SGA e SGQ
Monitoramento
do desempenho
ambiental
Série ISO 14030
Aspectos
Ambientais
Série ISO 14040
Ciclo de Vida
Interação de Aspectos Ambientais
no projeto e desenvolvimento
de novos produtos
ISO 14062
Projetos MA
Comunicando o
desempenho
ambiental ISO 14020
Rotulagem Ambiental
ISO 14063
Comunicação Ambiental
O MODELO ISO 14000
Seu objetivo central é a prevenção da poluição,
atendimento legal e melhoria contínua, sem sacrificar
as metas econômicas e comerciais das organizações.
Exemplos:
Prevenção da Poluição: coleta seletiva, ...
Atendimento Legal: licenciamento ambiental, ...
Melhoria Contínua: redução do consumo de matéria prima, ...
OBJETIVOS DO SGA
A Pirâmide da Documentação
Conjunto de documentos de três níveis (próximo slide).
Seção 4.1 da NBR ISO 14001:2004: determina que as organizações
tenham seu SGA documentado
Seção 4.4.4 da NBR ISO 14001:2004: a documentação do SGA deve
incluir:
1. Política, objetivos e metas ambientais;
2. Descrição do escopo do SGA;
3. Descrição dos principais elementos do SGA e sua interação e
referência aos documentos associados;
4. Documentos, incluindo registros, requeridos por esta Norma;
5. Documentos, incluindo registros, determinados pela organização
como sendo necessários para assegurar o planejamento, operação e
controle eficazes dos processos que estejam associados com seus
aspectos ambientais significativos.
DOCUMENTAÇÃO DO SGA
A Pirâmide da Documentação
Conjunto de documentos de três níveis
Registros, Formulários, Relatórios
Instruções
Procedimentos em
Nível de Sistema
Manual
SGA1
2
3
DOCUMENTAÇÃO DO SGA
A Pirâmide da Documentação
Manual do SGA
Registros, Formulários, Relatórios
Instruções
Procedimentos em
Nível de Sistema
Manual
SGA1
2
3
Define o escopo do SGA
Descreve os principais elementos do SGA e
suas inter-relações
Estabelece a política
Registra responsabilidades e autoridades
Direciona a documentação que se relaciona
DOCUMENTAÇÃO DO SGA
A Pirâmide da Documentação
Procedimentos em Nível de Sistema
Registros, Formulários, Relatórios
Instruções
Procedimentos em
Nível de Sistema
Manual
SGA1
2
3
Como o sistema é implementado e suas
responsabilidades
Controles operacionais para processos e
sistemas que tenham aspectos e impactos
significativos
Fluxos e controles interdepartamentais
DOCUMENTAÇÃO DO SGA
A Pirâmide da Documentação
Procedimentos em Nível de Sistema: normalmente são
interdepartamentais (“cross-functional”)
RH Suprimentos Engenharia
Auditorias Internas
Controle de Documentos
DOCUMENTAÇÃO DO SGA
A Pirâmide da Documentação
Instruções
Registros, Formulários, Relatórios
Instruções
Procedimentos em
Nível de Sistema
Manual
SGA1
2
3
Instruções para o desempenho de
tarefas específicas
Preparar e preencher formulários
Atuar em operações dentro do
departamento (intradepartamentais)
DOCUMENTAÇÃO DO SGA
RH Suprimentos Engenharia
Compras de não
produtivos
Registros de Treinamento no
RH “on line”
A Pirâmide da Documentação
Instruções normalmente são intradepartamentais
DOCUMENTAÇÃO DO SGA
Introdução:
É a única norma da série ISO 14000 utilizada em auditorias para fins
de certificação. Todas as demais são informativas, mas não oferecem
requisitos para certificação.
É uma norma de GESTÃO AMBIENTAL, e não de DESEMPENHO
AMBIENTAL.
Inclui comprometimento com a melhoria contínua, prevenção da
poluição e atendimento legal.
Publicada em 31 de dezembro de 2004.
Não dirige-se a saúde e segurança ocupacional
Compatível à NBR ISO 9001:2000
A NBR ISO 14001
Termos Gerais da NBR ISO 14001:2004
Deve – significa que uma ação é mandatória
É recomendado que – significa que é sugerido
Pode – significa que é permissível
Notas – são explanatórias, não mandatórias
Organização – significa uma empresa, corporação, firma, um
empreendimento, uma instituição, pública ou privada, que tenha funções e
administração próprias
Fornecedor – significa “um organização ou pessoa fornecendo um produto”
Prestador de Serviços – significa que uma organização ou pessoa está
fornecendo um serviço
A NBR ISO 14001
Atividade de Grupo:
Realize a leitura da Norma.
Grupo 01: 4.1, 4.4.4, 4.4.5, 4.5.4
Grupo 02: 4.2, 4.4.3, 4.4.6,
Grupo 03: 4.3.1, 4.4.2, 4.4.7, 4.6
Grupo 04: 4.3.2, 4.4.1, 4.5.1, 4.5.2
Grupo 05: 4.3.3, 4.5.3, 4,5.5
Como consultores, apresentar ao cliente:
1 – Resumo sobre o item.
2 – Qual a relação com a ISO 9001 e a OHSAS 18001?
3 – Em qual etapa do PDCA o item está inserido ?
4 – Indique a relação do item para a matriz curricular do
curso.
5 – Como implementar o item no dia a dia?
ATIVIDADE PRÁTICA- A NBR ISO 14001:2004
AUDITORIA - CONCEITOS :
AUDITORIA: processo sistemático, documentado e independente
para obter evidências de auditoria e avaliá-las objetivamente para
determinar a extensão na qual os critérios da auditoria são atendidos.
CRITÉRIOS DE AUDITORIA: conjunto de políticas, procedimentos ou
requisitos.
PROPÓSITO DA AUDITORIA: no mínimo uma auditoria eficaz deverá
fornecer:
1. Uma medida de como o SGA atende aos requisitos especificados
2. A base e o incentivo para a ação corretiva de não-conformidade
observadas
3. Verificação de que a ação corretiva foi efetuada no prazo e de maneira
eficaz
(OBS – conforme NBR ISO 19011)
ASPECTOS IMPORTANTES:
Auditoria é um processo planejado e sistemático executado de acordo
com listas de verificação preparadas ou procedimentos indicando
itens específicos a serem examinados e a maneira de proceder a
investigação;
Os resultados de auditoria devem ser sempre documentados e
registrados;
A auditoria do SGA visa avaliar a eficácia de um sistema de gestão e
não o desempenho ambiental;
Uma auditoria enfatiza a evidência de auditoria (não boatos) e
desencoraja as simples respostas “sim” ou “não”.
Exemplo:
Ao invés de perguntar “ você realiza auditorias de conformidade?” o
auditor deve pedir para ver os registros escritos das auditorias e ações
tomadas como resultado destas.
TIPOS DE AUDITORIA
AUDITORIA DE DOCUMENTAÇÃO: também chamada de auditoria
de escritório. É a primeira das duas atividades que constituem uma
auditoria completa de um SGA. É destinada a verificar se a
documentação do sistema está em conformidade com a norma,
contrato, regulamentos, etc.
AUDITORIA DE CONFORMIDADE: é a segunda atividade de uma
auditoria completa. É destinada a verificar se as atividades
operacionais e administrativas praticadas estão em conformidade com
os critérios de auditoria e se eles são efetivos.
AUDITORIA DE CONFORMIDADE LEGAL: determina se as práticas
operacionais atendem aos requisitos regulatórios aplicáveis.
TIPOS DE AUDITORIA
AUDITORIA DE SGA: tem por objetivo cobrir o SGA ou os elementos
de um SGA medindo o grau que se ajusta aos requisitos
estabelecidos.
Componentes da Auditoria:
Norma Procedimentos Prática
Auditoria de
Documentação
Auditoria de
Conformidade
ISO 14001
Contrato
Regulamentos
Políticas (Manual)
Procedimentos
Instruções de Trabalho
Registros
Comportamento
observado
Entrevistas Auditoria de
Conformidade Legal
CERTIFICAÇÃO AMBIENTAL
AUDITORIA DE CERTIFICAÇÃO: normalmente é um contrato de 3
anos com três fases distintas:
1. Análise de documentos: estima a qualidade da documentação antes
da auditoria “in loco”. Visa direcionar a documentação para a
conformidade, corrigindo qualquer desvio.
2. Certificação: composta por auditoria de documentação e
conformidade. Qualquer desvio é registrado e acompanha-se as
ações corretivas. A certificação poderá ser recomendada ou não de
acordo com o grau dos desvios encontrados. OBS – podem ocorrer
certificações condicionais.
3. Supervisão e Manutenção: revisam partes do SGA assegurando a
manutenção da certificação, processamento de qualquer mudança
nos procedimentos ou escopo e a melhoria contínua.
AUDITORIA DE PRIMEIRA PARTE: é uma auditoria conduzida por
uma organização nos seus próprios sistemas (Auditoria Interna). O
objetivo desta é garantir que a organização está atendendo aos
requisitos estabelecidos.
AUDITORIA DE SEGUNDA PARTE: é uma auditoria no qual a
organização auditora, tem ou pretende ter, um contrato de compra de
bens ou serviços (Auditoria de Fornecedor). O objetivo deste é
assegurar que os aspectos e impactos do fornecedor estão sendo
efetivamente administrados.
AUDITORIA DE TERCEIRA PARTE: é uma auditoria conduzida por
um organismo independente, que pode ser credenciado (Auditoria de
Certificação). O objetivo é prover a garantia da efetividade do SGA
de acordo com uma norma nacional ou internacional como a NBR ISO
14001:2004.
NÍVEIS DE AUDITORIA
NÍVEIS DE AUDITORIA
Fornecedor Organização Cliente
Auditoria
Segunda Parte
Relação
Comercial
Auditoria
Segunda Parte
Relação
ComercialAuditoria
Primeira Parte
Organismo
Certificador
Sem Relação
Comercial
Auditoria
Terceira Parte
Provê garantias
Para todos os
clientes
Em geral é uma pessoa experiente com a habilidade de identificar e
lidar eficientemente com obstáculos inerentes ao processo de
construção e/ou melhoria de um sistema de gestão ambiental.
Especificamente:
AUDITOR: é uma pessoa que tem competência e habilidades para
conduzir uma auditoria.
AUDITOR LÍDER: deve ter conhecimento e técnica adicional em
liderança de auditoria para auxiliar a conduta eficiente e eficaz da
auditoria. É chamado de líder conforme NBR ISO 19011.
QUEM É UM AUDITOR?
Ajudar a empresa na seleção da equipe de auditoria
Planejar a auditoria
Representar a equipe de auditoria junto a Direção da
Empresa
Preparar o relatório de auditoria
Definir os requisitos para cada membro da equipe de
auditoria
Fazer uso eficiente de recursos durante a auditoria
Fornecer instrução e orientação para os auditores em
treinamento
Organizar e dirigir membros da equipe de auditoria
Auxiliar nas discussões na equipe de auditoria para chegar a
conclusões de auditoria
Prevenir ou resolver conflitos durante o processo de
auditoria.
RESPONSABILIDADES DO AUDITOR
Todas as informações recebidas durante uma auditoria devem ser
tratadas com a maior confidencialidade possível.
Declarações do tipo: “ eu auditei recentemente a empresa XYZH.
Eles têm sérios problemas” são TOTALMENTE IMPRÓPRIAS.
O Código de conduta do RAB afirma que os auditores “ não devem
discutir ou revelar qualquer informação com relação a auditoria, a
menos que autorizado por escrito por ambos – auditor e auditado”
RAB – Registrar Accreditation Board
CONFIDENCIALIDADE
FLUXOGRAMA DA PRÉ-AUDITORIA
Começando a
auditoria
Análise Crítica
Documentação
Preparação
Notificação
Escolher Auditor Líder
Definir os objetivos, escopo e critérios da auditoria
Selecionar equipe auditora
Estabelecer contato inicial com o auditado
Analisar documentos relevantes do sistema de
gestão, incluindo registros e determinar sua
adequação no que diz respeito ao critério da auditoria
Preparar o plano da auditoria
Designar trabalho para a equipe da auditoria
Preparar documentos de trabalho
Definir quadro de horário para a auditoria
Apresentar os membros da equipe
Estabelecer data e hora para a reunião de abertura
Classificando a Não Conformidade:
1. Maior: deficiência grave que pode afetar adversamente a gestão
ambiental. Pode se uma simples infração que por si só constitui
evidência de falhas no sistema ou pode ser um número de infrações
que individualmente são de pequena importância mas cuja frequência
indica uma deficiência grave.
Ex: documentos obsoletos em uso, ausência de registros de auditorias
internas, inexistência de algum procedimento exigido pela norma, etc
1. Menor: mesmo o melhor SGA experimentará algumas falhas
aleatórias de execução. Alguns casos não necessariamente
evidenciam que o sistema é inadequado. Uma não conformidade
menor é uma ocorrência temporária ou isolada.
Ex: pequena porcentagem de equipamentos com calibração vencida,
procedimentos documentado necessitam de pequenos
esclarecimentos, etc.