gestÃo da frota nas normas do...
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GESTÃO DA FROTA NAS NORMAS DO TCE/PR
João Henrique Mildenberger
O Controle da Frota e Os Registros no Sim Am
Introdução
Desde o exercício de 2010 o tribunal de Contas do Estado do Paraná implementou o Módulo Controle interno
ao SIM AM o qual faz a análise dos dados encaminhados dos consumos de combustíveis bem como o acompanhamento
do FROTAS de cada município.
Pois bem diante disso vários municípios já foram notificados, receberam a visita do tribunal e os gestores
penalizados por falhas ou má gestão no controle dos veículos como demonstra a notícia abaixo extraída do site do TCE
“O Tribunal de Contas do Estado do Paraná (TCE-PR) fará inspeção no Município de Pinhão (Centro-Sul) para apurar
eventuais danos ou utilização irregular de recursos públicos nas despesas com combustíveis em 2014, além de
identificar os responsáveis, caso confirmada a irregularidade. O processo também visa à apuração da efetividade das
providências adotadas pela administração para regularizar o controle do consumo de combustíveis no município.
Técnicos do Tribunal apontaram, em comunicação de irregularidade, a existência de registros de abastecimento de
veículos da frota municipal de Pinhão sem que houvesse a respectiva atualização da quilometragem inicial e final do
período. A identificação dos registros ocorreu por meio do Procedimento de Acompanhamento Remoto (Proar) do
Tribunal. A Diretoria de Contas Municipais (DCM) do TCE-PR, responsável pela instrução do processo, destacou que a
prefeitura de Pinhão gastou R$ 3 milhões na aquisição de combustíveis em 2014, o que corresponde a 4,72% da receita
total do município naquele ano.
Em sua defesa, o prefeito, José Dirceu de Oliveira (gestão 2013-2016) e o controlador interno, Antônio Arino
Kirchimbauer, alegaram que não havia uma estrutura efetiva para controle da frota de veículos oficiais do município e
que, após o recebimento do Apontamento Preliminar de Acompanhamento (APA) emitido pelo Proar, a administração
municipal começou a buscar uma solução para o problema. Além disso, os responsáveis informaram que houve a
nomeação de servidor efetivo como coordenador do Departamento de Frotas do Município e foi realizado o
levantamento físico dos veículos com tacógrafo inoperante, para imediata substituição.
O Ministério Público de Contas (MPC) concordou com a preocupação da DCM quanto à possibilidade de falta de
controle sobre o consumo de combustíveis ter causado prejuízo ao erário. O relator do processo, conselheiro Durval
Amaral, que converteu a comunicação de irregularidade em tomada de contas extraordinária, deu razão à DCM e ao
MPC. Ele destacou que, em função dos altos valores gastos na compra de combustíveis em 2014, é essencial a apuração
de eventual prejuízo ao erário.
Os conselheiros acompanharam por unanimidade o voto do relator, na sessão da Primeira Câmara de 16 de fevereiro. E
encaminharam o processo à DCM, para a realização da inspeção. Os prazos para recursos passaram a contar a partir de
1º de março, com a publicação do acórdão nº 444/16, na edição nº 1.307 do Diário Eletrônico do TCE-PR, veiculada em
www.tce.pr.gov.br.”
Controle individual da frota: Acórdão nº 5594/16
Pontos tratados:
Elevada Despesa com Aquisição de Pneus.
Ausência de Controle de Entrada e Saída dos Bens.
Ausência de Controle por Quilometragem.
Critério temporal para troca
Dano ao Erário.
Restituição.
Multa
Falta de alimentação do Sim Am: Acórdão nº 3652/2016
Pontos tratados:
Ausência de procedimento eficiente de controle de abastecimento e quilometragem dos veículos da frota municipal
Incongruências entre o sistema local e o Sim Am: Acórdão nº 2852/2016
Pontos tratados:
Contratação irregular de empresa para prestação de serviços de cessão de mão de obra, e do pagamento de despesas
sem comprovação de prestação dos serviços.
Preenchimento eficiente do Diário de Bordo: Acórdão nº 2502/2016
Pontos tratados:
Registros de abastecimento de combustível sem a respectiva alteração da quilometragem nos veículos da frota
municipal
Pagamentos sem controle: Acórdão nº 1629/2016
Pontos tratados:
Pagamento pelo consumo de combustível.
Não comprovação.
Irregularidade.
Art. 62 da Lei n.º 4.320/64.
Devolução aos cofres públicos.
Licitação para contratação de fornecimento de combustível.
Limitação geográfica.
Ausência de estudo técnico.
Fundamentação frágil.
Certame direcionado.
Pagamento por serviços e mercadorias.
Comprovação de realização e entrega, Inexistência.
Restituição de valores.
Quantias pagas à título de adiantamento, não comprovação e/ou prestação de contas.
Contratação sem a realização de procedimento licitatório ou prévio processo de dispensa ou inexigibilidade de
licitação.
Multas.
Implantação de Setor de Gestão de Frotas: Acórdão nº 444/2016
Pontos tratados:
Registros de abastecimento de combustível de veículos da frota municipal sem a respectiva atualização da
quilometragem inicial e final do período.
Controle e responsabilizações identificadas pelo Proar:
Quantitativo e aplicação do Combustível: Acórdão nº 4559/16
Pontos tratados:
Suposta fraude engendrada com o fornecedor
Recebimento de óleo diesel em quantitativo inferior ao descrito em nota fiscal Diferença de litragem supostamente
repassada em valores monetários pelo próprio fornecedor aos agentes públicos envolvidos
Dano ao erário
Ausência de prova segura
Insuficiência dos demais elementos subministrados nos autos
Sistemas de controle/transparência exigidos pelo TCEPR:
O QUE É O SIM AM?
Visando dar agilidade ao processo de preparação dos dados e de sistematização na coleta de informações
necessárias ao exercício do controle externo na área municipal, o Tribunal de Contas, por meio do Sistema de
Informações Municipais - SIM, deu um importante passo para a modernização da análise das contas públicas
municipais.
Todas estas informações irão compor a Prestação de Contas Anual do exercício financeiro
correspondente, subsidiando a análise dos demais sistemas de controle externo implementados pelo Tribunal de
Contas. Configura-se o SIM num amplo instrumento de planejamento para a realização de programas de
auditorias.
A implementação do Sistema estimula as administrações municipais para que exerçam suas atividades de
forma racional, ordenada, honesta, equilibrada e regular sob a égide dos princípios da Administração Pública,
constituindo-se, ainda, em eficiente mecanismo auxiliar às atividades de Controle Interno.
SIM AM - MÓDULOS:
O SIM AM – é dividido em módulos:
• Tabelas Cadastrais
• Planejamento e Orçamento
• Contabilidade
• Tesouraria
• Licitações
• Contratos
• Patrimônio
Controle Interno
• Folha de Pagamento
• Tributário
• Obras Públicas
PRINCÍPIOS PARA GERAÇÃO DA DESPESA PÚBLICA
Proar (IN 95/2014)
O Procedimento de Acompanhamento Remoto - PROAR, instrumento para fiscalização, a distância, de
atos de gestão das entidades da Administração Pública Municipal, por meio do Sistema Gerenciador de
Acompanhamento (SGA).
O PROAR terá por fonte os dados disponíveis em quaisquer bases de informações da rede própria do
Tribunal, podendo, ainda, se subsidiar de dados externos de bases de outros órgãos parceiros ou de livre
disponibilidade na rede mundial de computadores, conforme as exigências do produto esperado na aplicação do
procedimento. Ainda há de se avisar que a qualquer tempo o TCE pode solicitar demais dados de gasto de frota além dos já
encaminhados hoje através dos arquivos que iremos estudar adiante. Um exemplo disso é que no módulo contabilidade
do SIM AM, mais precisamente o arquivo LIQUIDAÇÃOQUANTITATIVAEMPENHO.TXT o qual enviamos ao TCE
na elaboração mensal, solicita que seja informado as quantidades de pneus comprados por meio das liquidações de
empenho referente a esse produto. Muitos municípios ainda não controlam no sistema de controle de frotas para qual
veículo esses pneus estão sendo destinados. Dentro do SIM AM está sendo gerado um estoque de pneus que em algum
momento o TCE vai cobrar a utilização desse produto. Caso o município não tenha esse controle lançado no sistema,
como irá baixar esse estoque no SIM AM no futuro.
Além disso que vimos, há ainda as situações das quais o sistema de frotas é alimentado de forma fraudenta
através de médias e quilometragens ou horas iguais em todos os meses. Tem de se cuidar com esse procedimento, pois
tudo está disposto no portal de transparência e a qualquer momento pode se ter denuncias ao TCE a respeito disso.
Para um bom controle de frotas deve-se ter todos os itens de manutenção e combustível comprovados no
sistema de frotas municipal e ter como embasamento arquivo com os diários de bordo dos veículos e ainda requisições
de compras de peças substituídas. Existem sistemas de controle tão evoluídos que adicionam dentro dos mesmos as
fotos das peças substituídas para comprovação do término de sua vida útil ou quebra.
Para termos um bom controle de frotas, devemos ter a realidade o que realmente acontece com cada veículo
lançado. Exemplificando no caso de uma auditoria por exemplo, qual seria o primeiro passo a ser conferido? Se os
dados encaminhados no SIM AM realmente são os mesmos do sistema e ainda se estão registrados no diário de bordo do veículo e ainda se o odômetro do veículo possui a mesma quilometragem enviada no SIM AM.
Para chegarmos a essa excelência de dados existem vários setores envolvidos ou ainda uma central de controle
de frotas e veículos, a qual acompanha tudo isso. No caso dessa não existir o responsável pelo controle interno do
município juntamente com a equipe que encaminha os dados do frotas deve estar atento e munido documentalmente dos
dados do veículo. Acompanhando inclusive se o diário de bordo corresponde ao informado para encaminhamento do
SIM AM.
Sendo assim, devemos conhecer os arquivos de encaminhamento do AM para cuidarmos da qualidade dos
dados a serem encaminhados como segue:
CADASTRO DE HODÔMETRO E HORÍMETRO DOS VEÍCULOS PRÓPRIOS E DE TERCEIROS
TABELA:
Hodometro Horimetro
OBJETIVO:
Captar dados dos hodômetros e horímetros no início e fim de cada mês por veículo e
equipamento.
PERIODICIDADE: Mensal.
REGRAS DE IMPORTAÇÃO CRITÉRIOS NÚMER
O
MENSAGEM Se conjunto (idPessoa, cdBem,
nrSequencialHodoHori, nrMes e nrAno) for duplicado
na tabela (HodometroHorimetro) a mensagem deve ser
executada.
1167
O conjunto (idPessoa, cdBem,
nrSequencialHodoHori, nrMes e nrAno) declarado na
linha nº xxxx da tabela
(HodometroHorimetro) apresenta-se com registro
duplicado.
Se (cdBem) declarado na tabela
(HodometroHorimetro) para o conjunto (idPessoa,
cdBem, nrSequencialHodoHori, nrMes e nrAno) não
existir na tabela (VeiculoEquipamento) a mensagem
deve ser executada.
1168
O Bem (cdBem) declarado na linha nº xxxx da tabela
(HodometroHorimetro) não existe na tabela
(VeiculoEquipamento).
Se (idTipoMedidor) declarado na tabela
(HodometroHorimetro) para o conjunto (idPessoa,
cdBem, nrSequencialHodoHori, nrMes e nrAno) não
existir na tabela (TipoMedidor) a mensagem deve ser
executada.
1171
O Tipo de Medidor (idTipoMedidor) declarado na
linha nº xxxx da tabela (HodometroHorimetro) não
existe na tabela (TipoMedidor).
Se a combinação (nrMes e nrAno) declarada na tabela
(HodometroHorimetro) para o conjunto (idPessoa,
cdBem, nrSequencialHodoHori, nrMes e nrAno) for <>
do mês/ano de trabalho a mensagem deve ser
executada.
1172
O Mês e Ano (nrMes e nrAno) declarados na tabela
(HodometroHorimetro) não podem ser diferente do
mês/ano de trabalho.
Se (nrMedicaoInicial) declarada na tabela
(HodometroHorimetro) para o conjunto (idPessoa,
cdBem, nrSequencialHodoHori, nrMes e nrAno) for
<> de (nrMedicaoFinal) do imediatamente anterior
quando o (nrMes > 1 e nrAno = 2013) e (nrMes => 1
de nrAno > 2013) para o mesmo (iPessoa, cdBem e
nrSequencialHodoHori) a mensagem deve ser
executada. OBS: Para o mês de trabalho = 1/2013 esta
verificação não será feita por esta regra e sim por uma
específica de fechamento.
1173
A Medição Inicial do Hodrômetro ou Horímetro
(nrMedicaoInicial) declarada na linha nº xxxx da
tabela (HodometroHorimetro) não pode ser diferente
da medição apurada no mês imediatamente anterior
para o mesmo (cdBem) e sequencial.
Se (nrMedicaoFinal) declarada na tabela
(HodometroHorimetro) para o conjunto (idPessoa,
cdBem, nrSequencialHodoHori, nrMes e nrAno) for <
de (nrMedicaoInicial) para o mesmo (iPessoa, cdBem,
nrSequencialHodoHori, nrMes e nrAno) a mensagem
deve ser executada.
1174
A Medição Final do Hodrômetro ou Horímetro
(nrMedicaoFinal) declarada na linha nº xxxx da
tabela (HodometroHorimetro) não pode ser menor
que a medição inicial (nrMedicaoInicial) para o
mesmo (cdBem, nrSequencialHodoHori, nrMes e
nrAno).
Se (nrMedicaoDeclarada) informada na tabela
(HodometroHorimetro) para o conjunto (idPessoa,
cdBem, nrSequencialHodoHori, nrMes e nrAno) for >
de ZERO o campo (dsNotaExplicatitva) torna-se
1175
A Medição Esperada (nrMedicaoDeclarada)
informada na linha nº xxxx da tabela
(HodometroHorimetro) é maior que ZERO, portanto,
o campo (dsNotaExplicatitva) tornou-se
obrigatório. obrigatório.
Campo Tamanho Tipo Formato Campo Descrição Obrigatório
Identificador
da Pessoa
Jurídica junto ao
TCE (*)
7 Numéri
co
Z(6)9 idPessoa Representa o código identificador
da Entidade atribuído pelo
Cadastro Interno do Tribunal de
Contas
SIM
Código do Bem*
10
Caracte
re
X(10)
cdBem
Código de controle do bem
patrimonial.
SIM
Código de
Controle
7
Numéri
co
Z(6)9
nrSequen
cial
HodoHori
Representa o número sequencial
dos hodômetros e horímetros por
veículo e equipamentos. Este
número somente deve ser alterado
para o veículo/equipamento,
quando ocorrer troca de
hodrômetro ou horímetro.
SIM
Mês do
Movimento
2
Numéri
co
99
nrMes
Informar o mês correspondente
ao registro.
SIM
Ano do
Movimento
4
Numéri
co
9999
nrAno
Representa o ano do movimento
SIM
Tipo de
Medidor*
2
Numéric
o
Z(1)9
idTipoMe
didor
Representa o tipo de medidor
padrão.
Os valores válidos estão na
seguinte tabela:
(TipoMedidor)
SIM
Medição Inicial
14,3
Decimal
Z(10)9.99
9
nrMedicao
Inicial
Informar a quilometragem medida
no hodomêtro do veículo no início
do primeiro dia do mês ou a
quantidade de horas auferida no
horímetro dos equipamentos
rodoviários.
SIM
Medição Final
14,3
Decimal
Z(10)9.99
9
nrMedicao
Final
Informar a quilometragem medida
no hodomêtro do veículo no final
do último dia do mês ou a
quantidade de horas auferida no
horímetro dos equipamentos
rodoviários.
SIM
Medição Declarada
14,3
Decimal
Z(10)9.99
9
nrMedicao
Declarada
Informar a quilometragem ou
horas executadas no período em
que eventualmente o hodômetro
ou horímetro foi danificado. É
importante esclarecer que,
qualquer informação diferente de
zero neste campo, deve ser
amparada por documentos
firmados pelos respectivos
responsáveis.
SIM
Campo Tamanho Tipo Formato Campo Descrição Obrigatório
Notas Explicativas
250
Caracter
e
X(250)
dsNotaEx
plicativa
Informar notas explicativas nas
situações em que o campo
(nrMedicaoclarada) apresentar
informações diferente de zero.
Este campo é obrigatório
quando o campo
(nrMedicacaoDeclarad
a) for maior que zero.
NÃO
TIPOS DE MEDIDORES DE VEÍCULOS E EQUIPAMENTOS
Nome do Arquivo: TipoMedidor
idTipoMedidor dsTipoMedidor
1 Hodômetro
2 Horímetro
3 Não usa Hodômetro/Horímetro
CONSUMO DE COMBUSTÍVEL DE VEÍCULOS PRÓPRIOS E DE TERCEIROS
TABELA: ConsumoCombustivel
OBJETIVO: Captar dados do consumo mensal de combustível por veículo e equipamento.
PERIODICIDADE: Mensal.
REGRAS DE IMPORTAÇÃO
CRITÉRIOS NÚMERO
OO
MENSAGEM
Se o conjunto (idPessoa e nrSequencial) for duplicado
na tabela (ConsumoCombustivel) a mensagem deve ser
executada.
1176
O conjunto (idPessoa e nrSequencial) declarado
na linha nº xxxx da tabela
(ConsumoCombustivel) apresenta-se com
registro duplicado.
Se o conjunto (id Pessoa, cd Bem, id
Tipo Categoria Objeto Despesa, id Tipo Objeto
Despesa, nr Mês Consumo e nr Ano Consumo) for
duplicado na tabela (Consumo
Combustível) a mensagem deve ser executada.
1177
O conjunto (idPessoa, cdBem,
idTipoCategoriaObjetoDespesa,
idTipoObjetoDespesa, nrMesConsumo e
nrAnoConsumo) declarado na linha nº xxxx da
tabela (ConsumoCombustivel) apresenta-se com
registro duplicado.
Se o conjunto (idPessoa e cdBem) declarado na tabela
(ConsumoCombustivel) não existir na tabela
(VeiculoEquipamento) a mensagem deve ser
executada.
1178
O conjunto (idPessoa e cdBem) declarado na
linha nº xxxx da tabela (ConsumoCombustivel)
não existe na tabela (VeiculoEquipamento).
Se a combinação (idTipoCategoriaObjetoDespesa e
idTipoObjetoDespesa) declarada na tabela
(ConsumoCombustivel) para o conjunto (idPessoa e
nrSequencial) não existir nas possibilidades válidas da
tabela (TipoCategoriaXObjetoDespesa) com o campo
(idTipoCategoriaObjetoDespesa) = de 1 a mensagem
deve ser executada.
1179
O Tipo de Categoria e Objeto da Despesa
(idTipoCategoriaObjetoDespesa e
idTipoObjetoDespesa) declarado na linha nº
xxxx da tabela (ConsumoCombustivel) não
existem nas possibilidades válidas da
tabela (TipoCategoriaXObjetoDespesa) ou o
(idTipoCategoriaObjetoDespesa) é diferente de 1
- Combustível.
Se a combinação (nrMesConsumo e nrAnoConsumo)
declarada na tabela (ConsumoCombustivel) para o
conjunto (idPessoa e nrSequencial) for <> do mês/ano
de trabalho a mensagem deve ser executada.
1180
A combinação (nrMesConsumo e
nrAnoConsumo) declarada na linha nº xxxx da
tabela (ConsumoCombustivel) não pode ser
diferente do mês/ano de trabalho a mensagem
deve ser executada.
Se (nrQuantidade) declarada na tabela
(ConsumoCombustivel) para o conjunto (idPessoa e
nrSequencial) for negativa a mensagem deve ser
executada.
1181
A quantidade de combustível (nrQuantidade)
declarada na linha nº xxxx da tabela
(ConsumoCombustivel) não pode ser negativa.
Campo Tamanho Tipo Formato Campo Descrição Obrigatório
Identificador da
Pessoa
Juríd
ica junto ao
TCE (*)
7 Numéri
co
Z(6)9 idPessoa Representa o código
identificador da
Entidade atribuído pelo
Cadastro Interno do
Tribunal de Contas
SIM
Código de
Controle dos
Registros
9
Numéri
co
Z(8)9
nrSequencial
Consumo
Representa o código de
controle de cada
registro, sua principal
função é fazer o elo
com os respectivos
estornos.
SIM
Código do Bem*
10
Caracte
re
X(10)
cdBem
Código de controle do
bem patrimonial.
SIM
Tipo de
Categoria do
Objeto da
Despesa*
3
Numéri
co
Z(2)9
idTipoCategoria
Objeto Despesa
Representa o tipo de
categoria do objeto da
despesa.
SIM
Tipo de
Combustível*
9
Numéri
co
Z(8)9
idTipoObjetoDes
pesa
Informar o código do
tipo de combustível.
SIM
Mês do
Movimento
2
Numéri
co
99
nrMesConsumo
Informar o mês
correspondente ao
registro.
SIM
Ano do
Consumo
4
Numéri
co
9999
nrAnoConsumo
Declarar o ano do mês
de consumo.
SIM
Quantidade
de Combustível
14,3
Decimal
Z(10)9.99
9
nrQuantidade
Informar a
quantidade de
combustível
consumida no mês.
SIM
ESTORNO DO CONSUMO DE COMBUSTÍVEL DE VEÍCULOS PRÓPRIOS E DE TERCEIROS
TABELA: EstornoConsumoCombustivel
OBJETIVO: Captar dados dos estornos do consumo mensal de combustível por veículo e
equipamento. Esta situação aplica-se apenas para corrigir eventuais falhas de registros
realizados em meses anteriores. PERIODICIDADE: Mensal.
REGRAS DE IMPORTAÇÃO
CRITÉRIOS NÚMER
O
MENSAGEM
Se o conjunto (idPessoa, nrEstorno e nrAnoEstorno)
for duplicado na tabela
(EstornoConsumoCombustivel) a mensagem deve ser
executada.
1182
O conjunto (idPessoa, nrEstorno e nrAnoEstorno)
declarado na linha nº xxxx da tabela
(EstornoConsumoCombustivel) apresenta-se com
registro duplicado.
Se (nrEstorno e nrAnoEstorno) declarado na tabela
(EstornoConsumoCombustivel) para o conjunto
(nrEstorno e nrAnoEstorno) apresentar quebra da
sequencia numérica no ano de trabalho a mensagem
deve ser executada.
1183
O Número e Ano do Estorno (nrEstorno e
nrAnoEstorno) declarados na linha nº xxxx da
tabela (EstornoConsumoCombustivel)
apresentam-se com quebra da sequencia numérica
no ano de trabalho.
Se (nrSequencialConsumo) declarado na tabela
(EstornoConsumoCombustivel) para o conjunto
(idPessoa, nrEstorno e nrAnoEstorno) não existir na
tabela (ConsumoCombustivel) a mensagem deve ser
executada.
1184
O Número Sequencial (nrSequencialConsumo)
declarado na linha nº xxxx da tabela
(EstornoConsumoCombustivel) não existe na
tabela (ConsumoCombustivel).
Se (nrQuantidade) declarada na tabela
(EstornoConsumoCombustivel) para o conjunto
(idPessoa, nrEstorno e nrAnoEstorno) for negativa a
mensagem deve ser executada.
1185
A Quantidade de Combustível Estornada
(nrQuantidade) declarada na linha nº xxxx da tabela
(EstornoConsumoCombustivel) não pode ser
negativa.
Se (nrMesEstorno) declarado na tabela
(EstornoConsumoCombustivel) for <> do mês de
trabalho a mensagem deve ser executada.
1709
O Mês do Estorno (nrMesEstorno) declarado na
tabela (EstornoConsumoCombustivel) não pode ser
diferente do mês de trabalho.
Campo Tamanho Tipo Formato Campo Descrição Obrigatório
Identificador da
Pessoa Jurídica
junto ao TCE (*)
7 Num
érico
Z(6)9 idPessoa Representa o código identificador
da Entidade atribuído pelo
Cadastro Interno do Tribunal de
Contas
SIM
Código de Controle
do Estorno
9
Num
érico
Z(8)9
nrEstorn
o
Representa o código de controle
de cada registro de estorno.
SIM
Ano do Estorno
4
Num
érico
9999
nrAnoEst
orno
Declarar o ano do estorno.
SIM
Mês do Estorno
2
Num
érico
99
nrMesEst
orno
Informar o mês do estorno do
combustível.
SIM
Código de Controle
dos Registros*
9
Num
érico
Z(8)9
nrSequen
cial
Consumo
Representa o código de controle
de cada registro.
Este código origina-se da tabela
(ConsumoCombustivel).
SIM
Quantidade de
Combustível
14,3
Deci
mal
Z(10)9.99
9
nrQuantid
ade
Informar a quantidade de
combustível estornada.
SIM
Descrição do
Motivo do Estorno
250
Carac
tere
X(250)
dsMotivo
Descrição do Motivo de cada
operação estornada.
SIM
ENTRADAS EXTRAORÇAMENTÁRIAS DE COMBUSTÍVEIS
TABELA: Entrada Extra Combustível
OBJETIVO: Captar dados das entradas de combustível, provenientes de convênios, doações
recebidas e de outras formas legais.
PERIODICIDADE: Mensal.
REGRAS DE IMPORTAÇÃO
CRITÉRIOS NÚMERO MENSAGEM
Se o conjunto (idPessoa, flEntidadeRepassador,
tpDocRepassador, nrDocRepassador,
idTipoCategoriaObjetoDespesa, idTipoObjetoDespesa,
idTipoEntradaCombustivel e dtEntrada) declarado
na tabela
(EntradaExtraCombustivel) for duplicado a
mensagem deve ser executada.
1186
O conjunto(idPessoa,
flEntidadeRepassador,
tpDocRepassador,
nrDocRepassador,
idTipoCategoriaObjetoDespesa,
idTipoObjetoDespesa,
idTipoEntradaCombustivel e dtEntrada) declarado na linha nº xxxx da tabela
(EntradaExtraCombustivel) apresenta-se
com registro duplicado.
Se (tpDocRepassador) declarado na tabela
(EntradaExtraCombustivel) para o conjunto
(idPessoa, flEntidadeRepassador, tpDocRepassador,
nrDocRepassador, idTipoCategoriaObjetoDespesa,
idTipoObjetoDespesa, idTipoEntradaCombustivel e
dtEntrada) possuir (TpDocumento) <> de 2 ou 3 a
mensagem deve ser executada.
1187
O Tipo de Documento do Repassador
(tpDocRepassador) declarado na linha nº
xxxx da tabela (EntradaExtraCombustivel)
não pode ser diferente de CPF ou CNPJ.
Se a combinação (idTipoCategoriaObjetoDespesa e
idTipoObjetoDespesa) declarada na tabela
(EntradaExtraCombustivel) para o conjunto
(idPessoa, flEntidadeRepassador, tpDocRepassador,
nrDocRepassador, idTipoCategoriaObjetoDespesa,
idTipoObjetoDespesa, idTipoEntradaCombustivel e
dtEntrada) não existir na tabela
(TipoCategoriaXObjetoDespesa) e se o
(idTipoCategoriaObjetoDespesa) for <> de 1 a mensagem
deve ser executada.
1189
A combinação dos
campos
(idTipoCategoriaObjetoDespesa
e idTipoObjetoDespesa) declarada
na linha nº xxxx da tabela
(EntradaExtraCombustivel) deve existir na
tabela (TipoCategoriaXObjetoDespesa) com
o Tipo de Categoria = 1- Combustível.
Se (idTipoEntradaCombustivel) declarada na tabela
(EntradaExtraCombustivel) para o conjunto
(idPessoa, flEntidadeRepassador, tpDocRepassador,
nrDocRepassador, idTipoCategoriaObjetoDespesa,
idTipoObjetoDespesa, idTipoEntradaCombustivel e
dtEntrada) não existir na tabela
(TipoEntradaCombustivel) a mensagem deve ser
executada.
1190
O Tipo de Entrada de Combustível
(idTipoEntradaCombustivel) declarada na
linha nº xxxx da tabela
(EntradaExtraCombustivel) não existe na
tabela (TipoEntradaCombustivel).
Se (dtEntrada) declarada na tabela
(EntradaExtraCombustivel) para o conjunto
(idPessoa, flEntidadeRepassador, tpDocRepassador,
nrDocRepassador, idTipoCategoriaObjetoDespesa,
idTipoObjetoDespesa, idTipoEntradaCombustivel e
1191
A data da entrada extra de Combustível
(dtEntrada) declarada na linha nº xxxx da
tabela (EntradaExtraCombustivel) não pode
ser maior que o mês/ano de trabalho.
dtEntrada) for > que o mês/ano de trabalho a
mensagem deve ser executada.
Se (nrCPF) declarado na tabela
(EntradaExtraCombustivel) para o conjunto
(idPessoa, flEntidadeRepassador, tpDocRepassador,
nrDocRepassador, idTipoCategoriaObjetoDespesa,
idTipoObjetoDespesa, idTipoEntradaCombustivel e
dtEntrada) não existir na tabela (PessoaAM) com o campo
(tpDocumento = 2) a mensagem deve ser executada.
1192
O CPF declarado na linha nº xxxx da tabela
(EntradaExtraCombustivel) não existe na
tabela (PessoaAM).
Se (nrQuantidade) declarada na tabela
(EntradaExtraCombustivel) para o conjunto
(idPessoa, flEntidadeRepassador, tpDocRepassador,
nrDocRepassador, idTipoCategoriaObjetoDespesa,
idTipoObjetoDespesa, idTipoEntradaCombustivel e
dtEntrada) for negativa a mensagem deve ser executada.
1193
A quantidade de entrada extra de combustível
(nrQuantidade) declarada na linha nº xxxx da
tabela (EntradaExtraCombustivel) não pode
ser negativa.
Se (idTipoEntradaCombustivel) declarada na tabela
(EntradaExtraCombustivel) para o conjunto
(idPessoa, flEntidadeRepassador, tpDocRepassador,
nrDocRepassador, idTipoCategoriaObjetoDespesa,
idTipoObjetoDespesa, idTipoEntradaCombustivel e
dtEntrada) for = 2, os campos (nrConvenioOrigem,
nrAnoConvenioOrigem e dsConvenioOrigem) são
obrigatórios.
1194
O Tipo de Entrada de Combustível
(idTipoEntradaCombustivel) declarada na
linha nº xxxx da tabela
(EntradaExtraCombustivel) é =
2 - Convênios, portanto, os campos
(nrConvenioOrigem, nrAnoConvenioOrigem
e dsConvenioOrigem) tornam-se obrigatórios.
Se (idTipoEntradaCombustivel) declarada na tabela
(EntradaExtraCombustivel) para o conjunto (idPessoa, flEntidadeRepassador, tpDocRepassador,
nrDocRepassador, idTipoCategoriaObjetoDespesa,
idTipoObjetoDespesa, idTipoEntradaCombustivel e
dtEntrada) for = 1, o campo (dsNotaExplicativa) passa a ser
obrigatório.
1195
O Tipo de Entrada de Combustível (idTipoEntradaCombustivel) declarada na
linha nº xxxx da tabela
(EntradaExtraCombustivel) é =
1 - Doação, portanto, o campo
(dsNotaExplicativa) passa a ser obrigatório.
Se (cdControleLeiAto) declarado na tabela
(EntradaExtraCombustivel) para o conjunto
(idPessoa, flEntidadeRepassador, tpDocRepassador,
nrDocRepassador, idTipoCategoriaObjetoDespesa,
idTipoObjetoDespesa, idTipoEntradaCombustivel e
dtEntrada) não existir na tabela (LeiAto) com (idEscopo) =
56 ou 58 a mensagem deve ser executada.
1196
O Controle da Lei/Ato (cdControleLeiAto)
declarado na linha nº xxxx da tabela
(EntradaExtraCombustivel) não existe na
tabela (LeiAto) com Escopo = 56 ou 58.
Se (flEntidadeRepassador) declarado na tabela
(EntradaExtraCombustivel) para o conjunto (idPessoa,
flEntidadeRepassador, tpDocRepassador,
nrDocRepassador, idTipoCategoriaObjetoDespesa,
idTipoObjetoDespesa, idTipoEntradaCombustivel e
dtEntrada) for = "S" o valor dos campos (tpDocRepassador
e nrDocRepassador) deve originar-se da tabela (Pessoa).
1503
O Flag Identificador da Entidade Repassadora
(flEntidadeRepassador) declarado na linha nº
xxxx da tabela (EntradaExtraCombustivel) é
= "S", portanto, o valor dos campos
(tpDocRepassador e nrDocRepassador) deve
existir na tabela (Pessoa), ou seja, no cadastro
geral de pessoas com obrigação de prestar
contas junto ao TCE. Se (flEntidadeRepassador) declarado na tabela
(EntradaExtraCombustivel) para o conjunto (idPessoa,
flEntidadeRepassador, tpDocRepassador,
nrDocRepassador, idTipoCategoriaObjetoDespesa,
idTipoObjetoDespesa, idTipoEntradaCombustivel e
dtEntrada) for = "N" o valor dos campos (tpDocRepassador
e nrDocRepassador) deve
1504
O Flag Identificador da Entidade Repassadora
(flEntidadeRepassador) declarado na linha nº
xxxx da tabela (EntradaExtraCombustivel) é
= "N", portanto, o valor dos campos
(tpDocRepassador e nrDocRepassador) deve
existir na tabela (PessoaAM).
originar-se da tabela (PessoaAM).
Campo Tamanho Tipo Formato Campo Descrição Obrigatório
Identificador da
Pessoa Jurídica
junto ao TCE (*)
7 Numér
ico
Z(6)9 IdPessoa Representa o código
identificador da Entidade
atribuído pelo Cadastro
Interno do Tribunal de
Contas
SIM
Flag Indicando o
Tipo de Entidade
Repassadora
1
Caract
ere
X
flEntidade
Repassador
Representa o identificador da
origem da entidade
repassadora com obrigação
de prestar contas para o
TCE. Os valores válidos são:
S – Sim N – Não.
SIM
Tipo de
Documento do
Repassador*
2
Numér
ico
Z(1)9
tpDocRepass
ador
Representa o tipo de
documento do Repassador
do Combustível.
SIM
Número do
Documento do
Repassador*
15
Caract
ere
X(15)
nrDocRepass
ador
Representa o número do
Documento Identificador
Repassador do Combustível.
SIM
Tipo de
Categoria do
Objeto da
Despesa*
3
Numér
ico
Z(2)9
idTipoCateg
oria
ObjetoDespe
sa
Representa o tipo de
categoria do objeto da
despesa. Os valores válidos
estão na tabela
(TipoCategoriaObjetoDesp
esa).
SIM
Tipo de
Combustível*
9
Numér
ico
Z(8)9
idTipoObjet
o Despesa
Informar o código do tipo de
combustível.
Origina-se da
tabela
(TipoObjetoDespesa).
SIM
Tipo de Entrada*
2
Numér
io
Z(1)9
idTipoEntra
da
Combustivel
Representa o tipo padrão de entrada de combustível. Os
valores válidos estão
presentes na tabela
(TipoEntradaCombustivel)
SIM
Data da Entrada
10
Data
AAAA-MM-
DD
dtEntrada
Representa a data em que
houve o ingresso do
combustível no órgão
recebedor.
SIM
Número do
Documento do
Responsável*
15
Caract
ere
X(15)
nrCPF
Representa o número do CPF
do servidor responsável pelo
controle do combustível.
Origina-se da tabela
(PessoaAM).
SIM
Quantidade de
Combustível
Recebida
14,3
Decim
al
Z(10)9.99
9
nrQuantidade
Informar a quantidade
de combustível
recebida no mês.
SIM
Campo Tamanho Tipo Formato Campo Descrição Obrigatório
Código de
Controle de Leis
e Atos*
7
Numér
ico
Z(6)9
cdControleLei
Ato
Representa o código
identificador da lei/ato
tratando da matéria.
SIM
Código de
Controle do
Convênio
9
Numér
ico
Z(8)9
nrConvenioOri
gem
Representa o código de
controle identificador do
convênio de origem. Este
campo é obrigatório
quando o campo
(idTipoEntradaCombustiv
el for = 2 Convênios).
NÃO
Ano do Código
de Controle do
Convênio
4
Numér
ico
9999
nrAnoConveni
o Origem
Representa no ano do
convênio de origem.
Este campo é obrigatório
quando o campo
(idTipoEntradaCombustiv
el for = 2 Convênios).
NÃO
Descrição do
Objeto
1.000
Caract
ere
X(1.000)
dsObjetoConve
nio Origem
Descrever o objeto do
convênio Origem.
Este campo é obrigatório
quando o campo
(idTipoEntradaCombustiv
el for = 2 Convênios).
NÃO
Notas
Explicativas
250
Caract
ere
X(250)
dsNotaExplicat
iva
Informar as notas
explicativas para os casos de
doação de combustível. Este
campo é obrigatório
quando o campo
(idTipoEntradaCombustiv
el for = 1 Doação).
NÃO
TIPOS DE ENTRADAS DE COMBUSTÍVEIS
Nome do Arquivo: Tipo Entrada Combustivel
idTipoEntrada Combustivel dsTipoEntradaCombustivel
1 Doação
2 Convênios
3 Ajustes por Liquidação Quantitativa
SAIDAS EXTRAORÇAMENTÁRIAS DE COMBUSTÍVEIS
TABELA: SaidaExtraCombustivel
OBJETIVO: Captar dados das saídas de combustíveis, provenientes de convênios e outras formas
legais.
PERIODICIDADE: Mensal.
REGRAS DE IMPORTAÇÃO
CRITÉRIOS NÚMERO MENSAGEM
Se o conjunto (idPessoa,
idTipoCategoriaObjetoDespesa,
idTipoObjetoDespesa, idTipoSaidaCombustivel e
dtSaida) declarado na tabela
(SaidaExtraCombustivel) for duplicado a mensagem
deve ser executada.
1197
O conjunto (idPessoa,
idTipoCategoriaObjetoDespesa,
idTipoObjetoDespesa, idTipoSaidaCombustivel e
dtSaida) declarado na linha nº xxxx da tabela
(SaidaExtraCombustivel) apresenta-se com
registro duplicado.
Se a combinação (idTipoCategoriaObjetoDespesa e
idTipoObjetoDespesa) declarada na tabela
(SaidaExtraCombustivel) para o conjunto (idPessoa,
idTipoCategoriaObjetoDespesa,
idTipoObjetoDespesa, idTipoSaidaCombustivel e
dtSaida) não existir na tabela
(TipoCategoriaXObjetoDespesa) e se o
(idTipoCategoriaObjetoDespesa) for <> de 1 a
mensagem deve ser executada.
1198
A combinação dos campos
(idTipoCategoriaObjetoDespesa e
idTipoObjetoDespesa) declarada na linha nº xxxx
da tabela (SaidaExtraCombustivel) deve existir na
tabela (TipoCategoriaXObjetoDespesa) com o
Tipo de Categoria = 1- Combustível.
Se (idTipoSaidaCombustivel) declarada na tabela
(SaidaExtraCombustivel) para o conjunto (idPessoa,
idTipoCategoriaObjetoDespesa,
idTipoObjetoDespesa, idTipoSaidaCombustivel e
dtSaida) não existir na tabela
(TipoSaidaCombustivel) a mensagem
deve ser executada.
1199
O Tipo de Saída de Combustível
(idTipoSaidaCombustivel) declarada na linha nº
xxxx da tabela (SaidaExtraCombustivel) não existe
na tabela (TipoSaidaCombustivel).
Se (dtSaida) declarada na tabela
(SaidaExtraCombustivel) para o conjunto (idPessoa,
idTipoCategoriaObjetoDespesa,
idTipoObjetoDespesa, idTipoSaidaCombustivel e
dtSaida) for > que o mês/ano de trabalho a
mensagem deve ser executada.
1200
A data da saída extra de Combustível (dtSaida)
declarada na linha nº xxxx da tabela
(SaidaExtraCombustivel) não pode ser maior que o
mês/ano de trabalho.
Se (tpDocRecebedor) declarado na
tabela (SaidaExtraCombustivel) para o
conjunto (idPessoa, idTipoCategoriaObjetoDespesa,
idTipoObjetoDespesa, idTipoSaidaCombustivel e
dtSaida) possuir (TpDocumento) <> de 2 ou 3 na
tabela (PessoaAM) a mensagem deve ser executada.
1201
O Tipo de Documento do Recebedor
(tpDocRecebedor) declarado na linha nº xxxx da
tabela (SaidaExtraCombustivel) não pode ser
diferente de CPF ou CNPJ.
Se (nrCPF) declarado na tabela
(SaidaExtraCombustivel) para o conjunto (idPessoa,
idTipoCategoriaObjetoDespesa,
idTipoObjetoDespesa,
idTipoSaidaCombustivel e dtSaida) não
existir na tabela (PessoaAM) com o campo
(tpDocumento = 2) a mensagem deve ser executada.
1203
O CPF declarado na linha nº xxxx da tabela
(SaidaExtraCombustivel) não existe na tabela
(PessoaAM).
Se (nrQuantidade) declarada na tabela
(SaidaExtraCombustivel) para o conjunto (idPessoa,
idTipoCategoriaObjetoDespesa, idTipoObjetoDespesa,
idTipoSaidaCombustivel e dtSaida) for
negativa a mensagem deve ser executada.
1204
A quantidade de saída extra de combustível
(nrQuantidade) declarada na linha nº xxxx da tabela
(SaidaExtraCombustivel) não pode ser negativa.
Se (cdControleLeiAto) declarado na tabela
(SaidaExtraCombustivel) para o conjunto (idPessoa,
idTipoCategoriaObjetoDespesa, idTipoObjetoDespesa,
idTipoSaidaCombustivel e dtSaida) não
existir na tabela (LeiAto) com (idEscopo) = 56 ou 58 a
mensagem deve ser executada.
1205
O Controle da Lei/Ato (cdControleLeiAto)
declarado na linha nº xxxx da tabela
(SaidaExtraCombustivel) não existe na tabela
(LeiAto) com Escopo = 56 ou 58.
Se (idTipoSaidaCombustivel) declarada na tabela
(SaidaExtraCombustivel) para o conjunto (idPessoa,
idTipoCategoriaObjetoDespesa, idTipoObjetoDespesa,
idTipoSaidaCombustivel e
dtSaida) for = 6, os campos (flEntidadeRecebedor,
tpDocRecebedor, nrDocRecebedor,
nrConvenioOrigem, nrAnoConvenioOrigem e
dsConvenioOrigem) são obrigatórios.
1206
O Tipo de Saída de Combustível
(idTipoSaidaCombustivel) declarado na linha nº
xxxx da tabela (SaidaExtraCombustivel) é = 6 -
Convênios, portanto, os campos
(flEntidadeRecebedor, tpDocRecebedor,
nrDocRecebedor, nrConvenioOrigem,
nrAnoConvenioOrigem e dsConvenioOrigem)
tornam-se obrigatórios.
Se (idTipoSaidaCombustivel) declarada na tabela
(SaidaExtraCombustivel) para o conjunto (idPessoa,
idTipoCategoriaObjetoDespesa, idTipoObjetoDespesa,
idTipoSaidaCombustivel e dtSaida)
for <> 4, 5 ou 6, o campo
(dsNotaExplicativa) passa a ser obrigatório.
1207
O Tipo de Saída de Combustível
(idTipoSaidaCombustivel) declarado na linha nº
xxxx da tabela (SaidaExtraCombustivel) for
diferente de 4, 5 ou 6, o campo (dsNotaExplicativa)
passa a ser obrigatório.
Se (flEntidadeRecebedor) declarado na tabela
(SaidaExtraCombustivel) para o conjunto (idPessoa,
idTipoCategoriaObjetoDespesa, idTipoObjetoDespesa,
idTipoSaidaCombustivel e dtSaida) for
= "S" o valor dos campos
(tpDocRecebedor e nrDocRecebedor) devem
originar-se da tabela (Pessoa).
1505
O Flag Identificador da Entidade Recebedora
(flEntidadeRecebedor) declarado na linha nº xxxx
da tabela (SaidaExtraCombustivel) é = "S",
portanto, o valor dos campos (tpDocRecebedor e
nrDocRecebedor) deve existir na tabela (Pessoa),
ou seja, no cadastro geral de pessoas com obrigação
de prestar contas junto ao TCE.
Se (flEntidadeRecebedor) declarado na tabela
(SaidaExtraCombustivel) para o conjunto (idPessoa,
idTipoCategoriaObjetoDespesa, idTipoObjetoDespesa,
idTipoSaidaCombustivel e dtSaida) for
= "N" o valor dos campos
(tpDocRecebedor e nrDocRecebedor) devem
originar-se da tabela (PessoaAM).
1506
O Flag Identificador da Entidade Recebedora
(flEntidadeRecebedor) declarado na linha nº xxxx
da tabela (SaidaExtraCombustivel) é = "N",
portanto, o valor dos campos (tpDocRecebedor e
nrDocRecebedor) devem originar-se da tabela
(PessoaAM).
Campo Tamanho Tipo Formato Campo Descrição Obrigatório
Identificador da
Pessoa Jurídica
junto ao TCE
(*)
7 Numéri
co
Z(6)9 idPessoa Representa o código
identificador da Entidade
atribuído pelo Cadastro
Interno do Tribunal de Contas
SIM
Tipo de
Categoria do
Objeto da
Despesa*
3
Numéri
co
Z(2)9
idTipoCateg
oria
ObjetoDespe
sa
Representa o tipo de categoria
do objeto da despesa. Os
valores válidos estão na
tabela
(TipoCategoriaObjetoDespes
a).
SIM
Tipo de
Combustível*
9
Numéri
co
Z(8)9
idTipoObjet
o Despesa
Informar o código do tipo de
combustível.
Origina-se da
tabela
(TipoObjetoDespesa).
SIM
Tipo de
Saída*
2
Numéri
o
Z(1)9
idTipoSaida
Combustivel
Representa o tipo padrão de
saída de combustível. Os
valores válidos estão
presentes na
tabela
(TipoSaidaCombustivel).
SIM
Data da Saída
10
Data
AAAA-MM-
DD
dtSaida
Representa a data em que
houve a saída do combustível.
SIM
Flag Indicando
o
Tipo de
Entidade
Recebedora
1
Caracter
e
X
flEntidade
Recebedor
Representa o identificador da
origem da entidade recebedora
com obrigação de prestar
contas para o TCE. Os valores
válidos são:
S – Sim N – Não.
NÃO
Tipo de
Documento do
Recebedor*
2
Numéric
o
Z(1)9
tpDocRecebe
dor
Representa o tipo de
documento do Recebedor do
Combustível.
NÃO
Número do
Documento do
Recebedor*
15
Caracter
e
X(15)
nrDocRecebe
dor
Representa o Código
Identificador da Pessoa
recebedora do combustível.
Este código deve exitir no
cadastro geral de pessoas do
TCE. Este campo é
obrigatório quando o campo
(idTipoSaidaCombustivel
for = 6 Convênios).
NÃO
Número do
Documento do
Responsável*
15
Caracter
e
X(15)
nrCPF
Representa o número do CPF
do servidor responsável pelo
controle da saída do
combustível. Origina-se da
tabela (PessoaAM).
SIM
Quantidade de
Combustível
14,3
Decimal
Z(10)9.99
9
nrQuantidade
Informar a quantidade de
combustível.
SIM
Código de
Controle de
Leis e Atos*
7
Numéric
o
Z(6)9
cdControleLe
iAto
Representa o código
identificador da lei/ato.
NÃO
Código de
Controle do
Convênio
9
Numéric
o
Z(8)9
nrConvenioO
rigem
Representa o código de
controle identificador do
convênio.
Este campo é obrigatório
quando o campo
(idTipoSaidaCombustivel
for
= 6 Convênios).
NÃO
Ano do Código
de Controle do
Convênio
4
Numéric
o
9999
nrAnoConven
io Origem
Representa no ano do
convênio.
Este campo é obrigatório
quando o campo
(idTipoSaidaCombustivel
for
= 6 Convênios).
NÃO
Campo Tamanho Tipo Formato Campo Descrição Obrigatório
Descrição do
Objeto
1.000
Caract
ere
X(1.000)
dsObjeto
ConvenioOrige
m
Descrever o objeto do
convênio.
Este campo é obrigatório
quando o campo
(tpEntrada for = 6
Convênios).
NÃO
Notas
Explicativas
250
Caract
ere
X(250)
dsNotaExplicat
iva
Informar as notas
explicativas de acordo com o
fato ocorrido.
NÃO
TIPOS DE SAÍDAS DE COMBUSTÍVEIS
Nome do Arquivo: TipoSaidaCombustivel
idTipoSaida
Combustivel
dsTipoSaidaCombustivel
1 Evaporação
2 Furto
3 Vazamento
4 Uso Iterno em Oficinas
5 Uso em Obras e Serviços
6 Convênios
99 Outras Saídas
ESTOQUE DE COMBUSTÍVEL
TABELA: EstoqueCombustivel
OBJETIVO: Captar o Estoque mensal de combustível segundo o tipo.
PERIODICIDADE: Mensal.
REGRAS DE IMPORTAÇÃO
CRITÉRIOS NÚMERO MENSAGEM
Se o conjunto (idPessoa,
idTipoCategoriaObjetoDespesa, idTipoObjetoDespesa,
nrMesBase e nrAnoBase) for duplicado na tabela
(EstoqueCombustivel) a mensagem
deve ser executada.
1208
O conjunto
(idPessoa,
idTipoCategoriaObjetoDespesa,
idTipoObjetoDespesa, nrMesBase e
nrAnoBase) declarado na linha nº
xxxx da tabela
(EstoqueCombustivel) apresenta-se com
registro duplicado.
Se a combinação (idTipoCategoriaObjetoDespesa e
idTipoObjetoDespesa) declarada na tabela
(EstoqueCombustivel) para o conjunto (idPessoa,
idTipoCategoriaObjetoDespesa, idTipoObjetoDespesa,
nrMesBase e nrAnoBase) não existir na tabela
(TipoCategoriaXObjetoDespesa) e se o
(idTipoCategoriaObjetoDespesa) for <> de 1 a
mensagem deve ser executada.
1209
A combinação dos
campos
(idTipoCategoriaObjetoDespesa
e idTipoObjetoDespesa) declarada
na linha nº xxxx da tabela
(EstoqueCombustivel) deve existir na tabela
(TipoCategoriaXObjetoDespesa) com o Tipo
de Categoria = 1- Combustível.
Se a combinação (nrMesBase e nrAnoBase) declarada
na tabela (EstoqueCombustivel) para o conjunto
(idPessoa, idTipoCategoriaObjetoDespesa,
idTipoObjetoDespesa, nrMesBase e nrAnoBase) for
<> do mês/ano de trabalho a mensagem deve ser executada.
1210
O Mês e Ano Base (nrMesBase e nrAnoBase)
declarados na linha nº xxxx da tabela
(EstoqueCombustivel) não podem ser
diferentes do mês/ano de trabalho.
Se (nrQuantidadeFinal) declarada na tabela
(EstoqueCombustivel) para o conjunto (idPessoa,
idTipoCategoriaObjetoDespesa, idTipoObjetoDespesa,
nrMesBase e nrAnoBase) for negativa a mensagem
deve ser executada.
1212
A quantidade do estoque final de combustível
(nrQuantidadeFinal) declarada na linha nº
xxxx da tabela (EstoqueCombustivel) não
pode ser negativa.
Campo Tamanho Tipo Formato Campo Descrição Obrigatório
Identificador da
Pessoa Jurídica
junto ao TCE
(*)
7 Numéri
co
Z(6)9 idPessoa Representa o código
identificador da
Entidade atribuído
pelo Cadastro Interno
do Tribunal de Contas
SIM
Tipo de
Categoria do
Objeto da
Despesa*
3
Numéri
co
Z(2)9
idTipoCategoria
ObjetoDespesa
Representa o tipo de
categoria do objeto da
despesa. Os valores
válidos estão na tabela (TipoCategoriaObjetoDespesa).
SIM
Tipo de
Combustível*
9
Numéri
co
Z(8)9
idTipoObjeto
Despesa
Informar o código do
tipo de combustível.
Origina-se da tabela (TipoObjetoDespesa).
SIM
Mês
2
Numéri
co
99
nrMesBase
Informar o mês de
referência do estoque.
SIM
Ano Base
4
Numéri
co
9999
nrAnoBase
Informar o ano do
Estoque.
SIM
Quantidade do
Estoque
Inicial
14,3
Decimal
Z(10)9.999
nrQuantidadeInic
ial
Informar o estoque inicial de combustível.
SIM
Quantidade do
Estoque
Final
14,3
Decimal
Z(10)9.999
nrQuantidadeFin
al
Informar o estoque final de combustível.
SIM
Peças e serviços vinculados aos veículos
Como já citamos na introdução, que um bom controle de frotas é aquele em que todas as despesas com
manutenção são informadas no controle, mesmo que o tribunal de contas não esteja exigindo.
Inovação é o portal de transparência, ou seja todas as informações referentes a aquisição de bens ou serviços
públicos está disposto no mesmo. Então a caráter de exemplo se eu tenho um veiculo modelo X, qual seria a justificativa
para a aquisição de um numero elevado de determinada peça, haja visto que existe apenas um veículo.
Quanto ao EMPENHO é necessário informar a natureza da despesa de acordo com a portaria do STN vigente,
então temos de informar o desdobramento para pneus, câmaras de ar, baterias, motores para reposição, lonas e pastilhas
de freios e outras peças para reposição. Quanto aos serviços deve ser informado o desdobramento para retifica de
motores, montagem e desmontagem de motores, alinhamento balanceamento e cambagem, serviços mecânicos, serviços
elétrica veicular, serviços de estofamento, lanternagem funilaria e pintura e outros serviços veiculares.
Sendo assim se existe essa informação na contabilidade, a qualquer momento o Tribunal pode passar a exigir, ou mesmo
através de denuncia averiguar através de procedimento remoto e posterior abertura de tomada de contas extraordinária, o
que veremos mais a frente esclarecimentos a respeito desses dados. E como comprovarei caso não exista o devido
controle da aquisição de peças e serviços distribuídos para o veículo que os recebeu.
Controles efetuados pelo TCE/PR
Dentre vários controles o Tribunal de Contas hoje conta com o acompanhamento remoto através do
encaminhamento de dados do SIM AM. Sendo assim quanto mais se demora pra encaminhar os dados do SIM AM,
mais se dificulta a correção de possível erro ou irregularidade no inicio da mesma.
Um dos exemplos no caso do frotas foi demonstrado um pouco acima deste material no que diz respeito a má
gestão do frotas através da noticia vinculada ao site do TCE referente ao município de Pinhão. Inúmeros municípios
vem passando por esse tipo de situação uma vez que não existe um acompanhamento real do que ocorre no frotas,
simplesmente é feito o controle do consumo dos combustíveis a quatro paredes através de uma planilha do Excel.
Novamente apontamos que o sistema de frotas deve refletir o que realmente ocorreu no veículo.
Auditorias de início de mandato podem buscar valores excessivos de gastos com peças, serviços e combustíveis
dos quais o atual gestor pode ter dificuldades em justificar caso não estejam apontados para cada veículo através do sistema de frotas.
Diário de bordo e documentos referentes as manutenções na frota.
Item muito importante de controle, pois é através dele que o sistema de controle de frotas será alimentado.
Um preenchimento correto do diário de bordo e seu arquivamento junto ao setor competente da entidade, traz
tranqüilidade ao gestor uma vez que os dados apontados nele estarão na integra transcritos ao sistema e
conseqüentemente ao SIM AM, ficando assim o gestor amparado em possíveis justificativas que tenha de efetuar.
O Diário de bordo é o demonstrativo da vida útil do veículo e serve de comparativos para que a entidade
encontre possíveis gargalos, desvios ou irregularidades. Por exemplo o município através da secretária de saúde possui
dos veículos do modelo X adquiridos no mesmo dia, onde o primeiro faz 15km/l de média e o segundo faz apenas 9
km/l, demonstra que algo existe de errado no segundo veículo.
Um bom diário de bordo, acompanhado ao seu fechamento mensal de todas as requisições, demonstrativos dos
serviços e peças, fotos das peças substituídas, inclusive com seus números de série, demonstra a honestidade e
preocupação do gestor com a regularidade.
A Instrução nº 108/2015 do TCE/PR
“O prefeito responderá pelos atos de governo, que são de sua competência direta, incluindo os investimentos mínimos
em educação e saúde estabelecidos pela Constituição. Já os atos de gestão serão alvo de monitoramento e fiscalização
permanentes, à parte da prestação de contas anual (PCA) do chefe do Poder Executivo municipal.
Com a mudança, o Tribunal de Contas do Estado do Paraná (TCE-PR) ganha rapidez para detectar irregularidades e
determinar sua correção imediata, sem a necessidade de esperar às vezes mais de um ano, até o julgamento das contas.
Os atos de gestão irregulares detectados serão transformados em processos apartados de tomada de contas”.
“A IN 108/2015 exclui 18 itens do escopo da PCA de 2015 em relação à do ano anterior. Esses itens foram transferidos
para o Programa de Acompanhamento Remoto (Proar), sistema informatizado por meio do qual o TCE faz o
acompanhamento concomitante dos atos de gestão municipal. Também serão alvo de procedimentos de fiscalização in
loco definidos pelo Tribunal quando necessário”
“O Proar ficará encarregado de apontar falhas, incorreções, distorções ou riscos à gestão, praticamente em tempo real.
Nesta lista estão, entre outras, questões ligadas a licitações, contratos, terceirizações, consumo de combustível,
pagamentos de diárias e conciliações bancárias. "Com isso, garantimos uma atuação mais dinâmica e eficaz. Não é
preciso esperar a irregularidade acontecer e aguardar a análise da conta para punir os responsáveis",.
Com a introdução da instrução 108/2015, vários técnicos comemoraram a facilidade em aprovar as contas
anuais PCA. Porém não se atentaram que dos 18 itens que foram suprimidos da análise, dentre eles o controle da frota,
passaram a ser acompanhados remotamente através das remessas mensais do SIM AM. Mais e qual o problema nisso?
Simples, as contas anuais são um julgamento político, ou seja apesar do parecer do TCE ser desfavorável se o
prefeito tiver maioria do poder legislativo as contas poderão ser aprovadas.
Quando a análise deixa de ser observada nas contas anuais e passa pelo acompanhamento remoto, caso após 30
dias o controlador interno e o gestor não tenham acatadas suas justificativas, será aberta uma tomada de contas
extraordinária.
Nesta tomada de contas extraordinária, que deixa de ser um julgamento político e passa a ser um julgamento
técnico, o parecer do tribunal não pode ser revertido pelo legislativo, e ainda não apenas o gestor pode ser
responsabilizado, como qualquer servidor, secretário ou encarregado do Controle Interno, como pólo do processo.
Para tanto novamente alertamos para o envio do SIM AM, o quanto mais atrasar a remessa, mais problemas
podem ser gerados.
Inteiro teor da Instrução 108/2015
INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 108/2015
Dispõe sobre o escopo de análise da prestação de contas municipal do exercício de 2015, compreendendo os Poderes
Executivo e Legislativo Municipais, a administração direta e indireta, e dá outras providências. O TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO PARANÁ, no uso das atribuições contidas no art. 2º, I, da Lei
Complementar n.º 113, de 15 de dezembro de 2005, e com base nos arts. 5º, XIII, 193 a 196, 216, § 2º, e 226, § 2º, do
Regimento Interno,
RESOLVE
Art. 1º Esta Instrução Normativa estabelece o escopo e definições para aplicação na análise das prestações de contas da
Administração Municipal do exercício 2015, compreendendo os Poderes Executivo, Legislativo e respectivas entidades
da Administração Indireta.
§ 1º Para efeito das normas desta Instrução e da respectiva prestação de contas anual de 2015, a Administração Indireta
abrange:
I - fundos com contabilidade descentralizada;
II - autarquias;
III - fundações de direito público;
IV - consórcios intermunicipais e entidades congêneres;
V - empresas estatais;
VI - fundações públicas de direito privado.
§ 2º Para efeito de análise da prestação de contas anual do exercício de 2015 pela Diretoria de Contas Municipais,
configurada nos itens relacionados nesta Instrução e seus Anexos I e II, considera-se:
I – escopo: o conjunto de aspectos temáticos para ordenação da análise preliminar das prestações de contas de 2015;
II – itens de análise: o conjunto de apontamentos que delimitam a análise.
Art. 2º A análise das contas do Poder Executivo municipal se refere à instrução da unidade técnica para fins de parecer
prévio emitido pelo órgão colegiado competente, nos termos do art. 352 do Regimento Interno, e terá por ordenação o
escopo referido no § 2º do art.1º deste ato normativo.
Art. 3º A análise técnica das prestações de contas dos demais administradores, sendo assim consideradas também as
contas do Poder Legislativo, refere-se à instrução destinada a subsidiar o julgamento realizado pelo colegiado
competente do Tribunal, nos termos do art. 352 do Regimento Interno, e será balizada no escopo referido no § 2º do art.
1º deste ato normativo.
Parágrafo único. A análise técnica das contas dos administradores de empresas estatais municipais será orientada pelo
escopo e condições descritas no Anexo II desta Instrução Normativa.
Art. 4° Os instrutivos aludidos nos artigos 2º e 3º não implicarão na validação ou saneamento de apontamentos não
abrangidos pelo escopo.
Art. 5° O escopo disposto nesta Instrução Normativa possui natureza ordenatória dos itens da análise para efeito da
parametrização do analisador eletrônico do sistema, e refere-se às contas anuais do prefeito e dos demais
administradores municipais, previstas na Seção IV, Subseção II, art. 23 e na Subseção III, art. 25 da Lei Complementar
n.º 113/2005.
Parágrafo único. O escopo ordenatório das contas anuais, na forma dos Anexos I e II desta Instrução, não desobriga o
cumprimento da Agenda de Obrigações e de outras obrigações acessórias, tais como a realização de audiências e de
publicações, cuja avaliação será efetuada em processos distintos.
Art. 6º A peça instrutiva conclusiva emitida na prestação de contas observará o determinado no art. 352 do Regimento
Interno, no sentido de consignar, objetivamente, as conclusões, cujas hipóteses deverão estar pautadas no art. 245 do
mesmo ato normativo que as gradua em regulares, regulares com ressalva ou irregulares.
Parágrafo único. Na hipótese de indicação de conclusão pela irregularidade das contas, a instrução conclusiva
evidenciará e delimitará as responsabilidades, bem como identificará os respectivos responsáveis pelos fatos objeto de
análise definidos nesta Instrução, consoante os incisos II a V do art. 352 do Regimento Interno, devendo-se apontar,
ainda, o valor do dano ao erário, quando houver, e as multas imputáveis consequentes.
Art. 7º A forma de estruturação das peças de composição do processo de prestações de contas anuais do exercício de
2015 será definida em normativo próprio e o encaminhamento ao Tribunal obedecerá aos prazos legalmente
estabelecidos.
Art. 8º As decisões proferidas nas prestações de contas anuais constituídas na forma desta Instrução não impedem a
instauração de outros procedimentos de fiscalização sobre atos específicos do mesmo período.
Art. 9º Com fundamento no parágrafo único do art. 7º da Instrução Normativa n.º 81/2012-TC, e tendo em vista
contemplar elementos que embasam a emissão automática da certidão liberatória, na forma do art. 297 do Regimento
Interno, a análise de requerimentos de revisão de cálculos dos índices de saúde e educação apurados nos procedimentos
de análise de gestão fiscal será realizada em apartado e terá precedência sobre a análise da prestação de contas, devendo,
após apreciação pelo órgão colegiado competente, ficar vinculada à prestação de contas respectiva.
Art. 10. O escopo e itens de análise definidos no art. 1º e indicados nos Anexos I e II encerram orientação para a análise
a cargo da unidade técnica, e os resultados obtidos serão manifestados nas peças instrutivas a serem submetidas ao
Relator, para o exercício das competências deste.
Art. 11. Visando expandir o campo fiscalizado, por meio do Procedimento de Acompanhamento Remoto (Proar) será
realizada a fiscalização dos atos de gestão, não abrangidos pelo presente escopo, conforme Instrução Normativa n.º
95/14-TC.
Parágrafo único. O instrutivo da unidade técnica sobre as conclusões da análise da prestação de contas anual consignará
registro com posição informativa das atividades realizadas nos termos do caput, com a descrição do assunto abordado e
seus desdobramentos.
Art. 12. Os prazos para os responsáveis apresentarem as prestações de contas anuais objeto desta Instrução Normativa
encontram-se estabelecidos no art. 225, e em seu parágrafo único, do Regimento Interno, e o seu não atendimento
sujeita o responsável pelo encaminhamento da prestação de contas à multa administrativa prevista no inciso III, alínea
“a”, do art. 87, da Lei Complementar Estadual n.º 113/2005.
Parágrafo único. O não atendimento ao prazo estabelecido em Agenda de Obrigações para entrega dos dados de
encerramento (mês 13) do Sistema de Informações Municipais – Acompanhamento Mensal (SIM-AM) sujeita o
responsável pela entrega à multa administrativa prevista no inciso III, alínea “b”, do art. 87, da mesma Lei.
Art. 13. Ficam revogados os Itens 41 e 42 do Anexo I da Instrução Normativa n.º 103/2014-TC.
Art. 14. Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação.
Curitiba, 19 de novembro de 2015.
IVAN LELIS BONILHA
President