gestÃo da saÚde e seguranÇa ocupacionais introdução
TRANSCRIPT
![Page 1: GESTÃO DA SAÚDE E SEGURANÇA OCUPACIONAIS Introdução](https://reader033.vdocuments.pub/reader033/viewer/2022051820/552fc103497959413d8beba2/html5/thumbnails/1.jpg)
GESTÃO DA SAÚDE E
SEGURANÇA
OCUPACIONAIS
• Introdução
![Page 2: GESTÃO DA SAÚDE E SEGURANÇA OCUPACIONAIS Introdução](https://reader033.vdocuments.pub/reader033/viewer/2022051820/552fc103497959413d8beba2/html5/thumbnails/2.jpg)
SSOHistórico e Contexto
Histórico da SSO no Brasil
Contexto
Lucro,
Desenvolvimento sustentável,
Normas de Sistemas de Gestão,
Responsabilidade dos gestores
Estatísticas
![Page 3: GESTÃO DA SAÚDE E SEGURANÇA OCUPACIONAIS Introdução](https://reader033.vdocuments.pub/reader033/viewer/2022051820/552fc103497959413d8beba2/html5/thumbnails/3.jpg)
Contextualização
O objetivo maior de uma empresa é o lucro. Com essa orientação, foram desenvolvidos diversos conceitos, técnicas e ferramentas gerenciais, inclusive o que, hoje, denominamos COMPETITIVIDADE.
Durante muito tempo, os fatores econômicos, embora legítimos, foram os critérios de avaliação do sucesso dos empreendimentos, gerando problemas como degradação do meio-ambiente, desequilíbrios econômicos e sociais, perdas humanas etc. Felizmente, o contexto atual tem forçado as empresas a considerarem tanto o meio ambiente como todas as partes interessadas no negócio: acionistas, fornecedores, comunidades vizinhas, sociedade em geral, governo e empregados.
Em outras palavras, os empreendimentos devem ser economicamente viáveis, socialmente responsáveis, ambientalmente sustentáveis e operacionalmente seguros. Por isso uma série de normas de Sistemas de Gestão foi desenvolvida a fim de equilibrar os interesses das partes afetadas pelo negócio.
As prin
cipai
s sé
ries
de norm
as s
ão IS
O
9000
:200
0, IS
O 140
00:2
004,
SA 8
000:
2001
,
OHSAS 180
00:1
999
![Page 4: GESTÃO DA SAÚDE E SEGURANÇA OCUPACIONAIS Introdução](https://reader033.vdocuments.pub/reader033/viewer/2022051820/552fc103497959413d8beba2/html5/thumbnails/4.jpg)
ContextualizaçãoConseqüentemente, a indispensável auto-avaliação de desempenho
deve incluir esses aspectos, isto é, empresa e gestor devem focalizar, ao mesmo tempo, lucro, trabalho e pessoas.Haverá sempre um mau gestor à frente de uma Organização onde se desrespeita a SST.
É preciso que os gestores, independente dos níveis hierárquicos que ocupem, reconheçam essa necessidade como atribuição do seu ofício, para assim contribuir com a construção de uma sociedade mais justa, racional e equilibrada. “O bom desempenho (em qualquer dessas dimensões) não é casual, depende de gestão eficaz” (Cerqueira, 2006).
Nesse contexto, o primeiro passo é a conscientização das pessoas com poder de decisão. E isso começa “na escola”.
Haverá sempre um mau gestor à frente de uma Organização onde se desrespeita a SST.
![Page 5: GESTÃO DA SAÚDE E SEGURANÇA OCUPACIONAIS Introdução](https://reader033.vdocuments.pub/reader033/viewer/2022051820/552fc103497959413d8beba2/html5/thumbnails/5.jpg)
Histórico da SST no Brasil
• 1978 – publicação das primeiras NR’s.
• Década de 90 – boom da Qualidade.
Anterior ao Mov. Qualidade (1990), Ambiental
(Rio-Eco 1992 e ISO 14000:1996)
![Page 6: GESTÃO DA SAÚDE E SEGURANÇA OCUPACIONAIS Introdução](https://reader033.vdocuments.pub/reader033/viewer/2022051820/552fc103497959413d8beba2/html5/thumbnails/6.jpg)
Conceitos básicos em
SSOConceitos básicos em
SSOAcidente, perigo, risco, exposição e magnitude.
Ato inseguro e condição insegura.
Conceito de Saúde no Trabalho.
Prevenção: tipos e processos.
O Sistema conceitual da Prevenção.
Análise dos Custos da Falta de Prevenção.
Situações que podem provocar erros.
Curva de acidentes gráfico.
Agentes de agravo à saúde.
Métodos básicos para tratar riscos.
![Page 7: GESTÃO DA SAÚDE E SEGURANÇA OCUPACIONAIS Introdução](https://reader033.vdocuments.pub/reader033/viewer/2022051820/552fc103497959413d8beba2/html5/thumbnails/7.jpg)
AT: ponto de vista legalSegundo o artigo 19 da Lei 8.213
de 24 de julho de 1991, "acidente
do trabalho é o que ocorre pelo
exercício do trabalho a serviço da
empresa, ou pelo exercício do
trabalho do segurado especial,
provocando lesão corporal ou
perturbação funcional, de caráter
temporário ou permanente".
Para fins previdenciários, também são considerados:
a)o acidente ocorrido no trajeto entre a residência e o local de trabalho do segurado;
b)a doença profissional, assim entendida a produzida ou desencadeada pelo exercício do trabalho peculiar a determinada atividade; e
c)a doença do trabalho, adquirida ou desencadeada em função de condições especiais em que o trabalho é realizado e com ele se relacione diretamente.
![Page 8: GESTÃO DA SAÚDE E SEGURANÇA OCUPACIONAIS Introdução](https://reader033.vdocuments.pub/reader033/viewer/2022051820/552fc103497959413d8beba2/html5/thumbnails/8.jpg)
AT: ponte de vista da GestãoO AT é “qualquer fato que interrompe
o andamento normal de uma ação
ou acontecimento, causado por
fatores que podem ser de origem
humana, social, ambiental,
instrumental etc., e que provoca
danos ao trabalhador, material ou
ambos”.
Quando não provoca danos, recebe o
nome de INCIDENTE.
Se a empresa possuir um Sistema de
Gestão de Saúde e Segurança
Ocupacional (SGS&SO), então os
acidentes e incidentes serão
considerados NÃO-
CONFORMIDADES.
EFEITOS:
Pode causar desde uma pequena
interrupção do trabalho até a perda
ou a redução da capacidade para o
trabalho, ou mesmo a morte do
segurado.
São cobertos pelo Seguro de
Acidentes do Trabalho – SAT:
• o segurado empregado, o
trabalhador avulso; e
• o segurado especial, no exercício
de suas atividades.
O descumprimento da Lei é crime passível de punição.O descumprimento de um requisito é NC.
![Page 9: GESTÃO DA SAÚDE E SEGURANÇA OCUPACIONAIS Introdução](https://reader033.vdocuments.pub/reader033/viewer/2022051820/552fc103497959413d8beba2/html5/thumbnails/9.jpg)
Ato Inseguro: Violação de procedimentos seguros.
Condição Insegura: Circunstância que favorece o risco.
Risco: combinação da Probabilidade c/ os Efeitos de um Acidente
Perigo: Fonte do risco (fator causal).
Naturais: inundações, terremotos etc.
Antrópicos ou sociais: delinqüência, convulsões sociais etc.
Ambientais: combinação de fatores próprios do local.
EXPOSIÇÃOEXPOSIÇÃO
![Page 10: GESTÃO DA SAÚDE E SEGURANÇA OCUPACIONAIS Introdução](https://reader033.vdocuments.pub/reader033/viewer/2022051820/552fc103497959413d8beba2/html5/thumbnails/10.jpg)
Conceito de Segurança no TrabalhoCondição ou estado que se estabelece quando um local (ou uma
operação) está isento(a) de riscos inaceitáveis.
Observações:1. “É melhor prevenir do que remediar”.2. Quando ocorrerem, aprenda com os acidentes.3. A Segurança não é fruto do acaso.4. SGS&SO estruturados, tais como a OHSAS 18001:1999
(Occupational Health and Safety Assessment Series - Specifications), embora não obrigatório, são úteis ao:
a) Servirem de “guia” (A OHSAS 18001 é uma especificação)b) Permitirem a auditoria objetivac) Registrarem o planejamento e ações realizadasd) Representarem o conhecimento acumulado no mundo todo.
![Page 11: GESTÃO DA SAÚDE E SEGURANÇA OCUPACIONAIS Introdução](https://reader033.vdocuments.pub/reader033/viewer/2022051820/552fc103497959413d8beba2/html5/thumbnails/11.jpg)
Conceito de Saúde no Trabalho
A Saúde do trabalhador deve ser mantida ao longo do tempo!
ORGÂNICA
Funcionamento correto do corpo como um todo.
PSÍQUICA
Equilíbrio
intelectual e
emocional.
SOCIAL
Bem-estar individual nas
relações sociais.
O ambiente de trabalho e a atividade laboral são considerados saudáveis quando não apresentam nenhum fator que, agindo continuamente durante o tempo de exposição, prejudique a saúde do trabalhador.
A saúde deve ser considerada em 3 dimensões:
![Page 12: GESTÃO DA SAÚDE E SEGURANÇA OCUPACIONAIS Introdução](https://reader033.vdocuments.pub/reader033/viewer/2022051820/552fc103497959413d8beba2/html5/thumbnails/12.jpg)
Prevenção: finalidade e tipos
A prevenção Passiva (ou Reativa) é aquela que se resume a estudar os acidentes e danos que ocorrem, buscando as causas e implementando medidas de segurança para que os acidentes não tornem a acontecer.
A prevenção Passiva (ou Reativa) é aquela que se resume a estudar os acidentes e danos que ocorrem, buscando as causas e implementando medidas de segurança para que os acidentes não tornem a acontecer.
A prevenção Ativa é o conjunto de esforços para, antecipadamente, identificar e tratar os riscos potenciais. Esses esforços são, geralmente, estudos sobre o ambiente de trabalho, os processos, os equipamentos etc.
A prevenção Ativa é o conjunto de esforços para, antecipadamente, identificar e tratar os riscos potenciais. Esses esforços são, geralmente, estudos sobre o ambiente de trabalho, os processos, os equipamentos etc.
Existem dois tipos de prevenção: PASSIVA e ATIVA
Os procedimentos de PREVENÇÃO buscam propiciar ao trabalhador as condições necessárias à manutenção da sua saúde no ambiente de trabalho.
Os dois tipos de Prevenção são necessários !
![Page 13: GESTÃO DA SAÚDE E SEGURANÇA OCUPACIONAIS Introdução](https://reader033.vdocuments.pub/reader033/viewer/2022051820/552fc103497959413d8beba2/html5/thumbnails/13.jpg)
Processos de PrevençãoSEGURANÇA
(ação abrupta / repentina)
Técnica aplicada à prevenção dos acidentes de trabalho, atuando sobre equipamentos, instalações, locais de trabalho e processos. A prevenção pode ser ativa ou reativa.
HIGIENE
(ação continua)
Técnica aplicada contra os possíveis agentes geradores de doenças ocupacionais, avaliando a presença de agentes químicos, físicos, biológicos e possíveis tensões psicológicas e sociais presentes no ambiente de trabalho.
ERGONOMIA
Técnica que estuda e promove a adaptação do trabalho às condições psicológicas e fisiológicas do trabalhador, avaliando e (re)projetando os postos de trabalho, seus processos e equipamentos, de acordo com as características e as necessidades do trabalhador.
PSICOSSO-CIOLOGIA
Técnica que estuda os danos psicológicos que um trabalhador pode sofrer no seu ambiente de trabalho, assim como os fatores que geram insatisfações.
![Page 14: GESTÃO DA SAÚDE E SEGURANÇA OCUPACIONAIS Introdução](https://reader033.vdocuments.pub/reader033/viewer/2022051820/552fc103497959413d8beba2/html5/thumbnails/14.jpg)
Fluxo de Decisões dos Processos deIdentificação de Perigo e Controle de Risco
Identificar as atividades de trabalho
Avaliar riscos(probabilidade e impacto)
Elaborar Plano de Ação p/ Redução e Controle de Riscos*
Monitorar e Avaliar implementação e resultados do Plano
Implementar o Plano de Ação p/ Controle de Riscos
Cerqueira, 2006:141 (adaptado)
Estabelecer e manter registros das ações relevantes (opcional).
Início
Identificar os perigos (fontes de riscos)
Fim
Risco tolerável ?
Plano adequado ?
Atividade segura ?N
S
S
S
N
![Page 15: GESTÃO DA SAÚDE E SEGURANÇA OCUPACIONAIS Introdução](https://reader033.vdocuments.pub/reader033/viewer/2022051820/552fc103497959413d8beba2/html5/thumbnails/15.jpg)
Identificando as atividades de trabalho
1.Tomar como ponto de partida o Mapa do Processo de Negócio (se houver). Empresas preocupadas com a Qualidade geralmente possuem esses mapas.
2.Abranger as atividades de rotina e as esporádicas (paradas para manutenção, obras de ampliação e reforma, trabalho em hora extra, visitas, recebimento de materiais, finais de semana etc.
3.Agrupar as atividades por áreas geográficas, por etapa do processo de produção e/ou de apoio etc.
Lista de Verificação (sugestiva):
1.Duração e freqüência?
2.Onde é realizada?
3.Em quais condições (altura, profundidade, confinado, submerso, vapores etc.)?
4.Quem executa a atividade (rotineira e esporadicamente)?
5.Necessária capacitação formal?
6.Instruções de trabalho disponíveis?
7.Manuais de operação / manutenção disponíveis?
Cerqueira, 2006:142 (adaptado)
![Page 16: GESTÃO DA SAÚDE E SEGURANÇA OCUPACIONAIS Introdução](https://reader033.vdocuments.pub/reader033/viewer/2022051820/552fc103497959413d8beba2/html5/thumbnails/16.jpg)
Identificando os Perigos - 1
QUÍMICOSGrupo 2
Vermelho
BIOLÓGICOSGrupo 3Marrom
FÍSICOSGrupo 1Verde
ERGONÔMICOSGrupo 4Amarelo
ACIDENTESGrupo 5
Azul
PSICOSSOCIAISGrupo 6
(sem cor)
Isso não é fácil; requer competência, instrumentos e tecnologia. Alguns são “inéditos”.
Ferramentas úteis: Árvore de Falhas, Árvore de Eventos, HAZOP (Risco e Operabilidade), E SE ..., FMEA etc.
Perguntas úteis:
1.Há algum perigo?
2.Quem ou o que poderia sofrer dano?
3.Como o dano ocorreria?
Pode-se também recorrer a alguma lista de perigos típicos para as atividades e/ou o setor de atuação da empresa
Cerqueira, 2006:143 (adaptado)
![Page 17: GESTÃO DA SAÚDE E SEGURANÇA OCUPACIONAIS Introdução](https://reader033.vdocuments.pub/reader033/viewer/2022051820/552fc103497959413d8beba2/html5/thumbnails/17.jpg)
Identificando os Perigos – 2:Situações que podem provocar erros
Desconhecimento (inclusive dos riscos)
Situação potencialmente perigosa, que é nova ou não freqüente. Percepção inadequada dos riscos. Falta de treinamento.
Falta de tempo Tempo insuficiente para a realização da tarefa.
Comunicação inadequada
Considerar aspectos de canais, linguagem, ruído, conflitos e sobrecarga de informações.
Inexperiência Treinamento e/ou experiência insuficientes.
Falta de condições físicas
Certos aspectos do trabalho estão além das condições físicas do trabalhador.
Desânimo Pode ser temporário ou permanente, tendo origem interna (auto-estima) e/ou externa (chefia).
Monotonia e tédio Decorre de ciclos de trabalho repetitivos, com pouca exigência mental. Enriquecer cargo.
Imposições ext. e internas
Transtornos no ciclo do sono; pressão de Supervisores etc.
Falta de manutenção
Equipamentos e prédios mal conservados favorecem a ocorrência de acidentes. Ex. queda de marquises, falta de freio.
![Page 18: GESTÃO DA SAÚDE E SEGURANÇA OCUPACIONAIS Introdução](https://reader033.vdocuments.pub/reader033/viewer/2022051820/552fc103497959413d8beba2/html5/thumbnails/18.jpg)
Identificando os Perigos - 3:Curva de Acidentes versus Experiência
Nº AT
Anos / Experiência
Novato Pleno Veterano
![Page 19: GESTÃO DA SAÚDE E SEGURANÇA OCUPACIONAIS Introdução](https://reader033.vdocuments.pub/reader033/viewer/2022051820/552fc103497959413d8beba2/html5/thumbnails/19.jpg)
Avaliando Riscos - 1: PROBABILIDADEConsidere:
• Concentração e Intensidade do Fator de Perigo.
• Quantidade de pessoas expostas.
• Freqüência e duração da exposição.
• O histórico de falhas, p. ex. em Utilidades (eletricidade, ar comprimido, ventilação, água etc.) e em Sist. de Seg. (alarmes, bombas de combate a incêndios etc.). Avalie a utilidade de sistemas redundantes.
• O histórico de ocorrências (acidentes e doenças ocupacionais).
• Outros aspectos.
Geralmente, trata-se de uma avaliação qualitativa e altamente subjetiva.
A PROBABILIDADE poderá ser classificada como:
• Baixa• Média• Alta
É comum associar uma graduação numérica à classe de probabilidade, p. ex., 1-2-3.
Cerqueira, 2006:148 (adaptado)
![Page 20: GESTÃO DA SAÚDE E SEGURANÇA OCUPACIONAIS Introdução](https://reader033.vdocuments.pub/reader033/viewer/2022051820/552fc103497959413d8beba2/html5/thumbnails/20.jpg)
Avaliando Riscos -2: IMPACTOTambém é conhecido como
SEVERIDADE.Considere:
• Concentração e Intensidade do Fator de Perigo.
• Quantidade de pessoas expostas.
• Freqüência e duração da exposição.
• Partes do corpo que podem ser afetadas.
• Gravidade da Lesão: Leve, Média, Grande + Com ou Sem Afastamento + Incapacitante ou Não + Reversível ou Não.
• Duração da Lesão: Temporária, Permanente.
Também é uma avaliação qualitativa e altamente subjetiva.
O IMPACTO também poderá ser classificado como:
• Baixo• Médio• Alto
É comum associar uma graduação numérica à classe de probabilidade, p. ex., 1-2-3.
Cerqueira, 2006:146-147 (adaptado)
![Page 21: GESTÃO DA SAÚDE E SEGURANÇA OCUPACIONAIS Introdução](https://reader033.vdocuments.pub/reader033/viewer/2022051820/552fc103497959413d8beba2/html5/thumbnails/21.jpg)
Classificação dos Efeitos do ATMagnitude Características do Risco Conseqüências dos Perigos
LeveSem danos graves, sem afastamento e sem doença ocupacional.
Ferimentos superficiais: pequenos cortes e contusões; irritação dos olhos por poeira; incômodo, irritação, dor de cabeça (tudo temporário).
Média
Danos materiais, lesões e doenças ocupacionais (reversíveis ou não), mas s/ incapacitar o trabalhador.
Queimaduras, torções sérias, pequenas fraturas, surdez, dermatite, asma, disfunção dos membros superiores, incapacidade de pequeno porte.
AltaMortes, lesões, doenças ocupacionais irreversíveis e incapacitantes.
Amputações, fraturas importantes, envenenamento, ferimentos múltiplos ou fatais, câncer ocupacional, doenças graves que diminuem a vida, doenças agudas fatais.
![Page 22: GESTÃO DA SAÚDE E SEGURANÇA OCUPACIONAIS Introdução](https://reader033.vdocuments.pub/reader033/viewer/2022051820/552fc103497959413d8beba2/html5/thumbnails/22.jpg)
Taxa de ocorrência dos AT pelo dano
1 Lesão grave
29 Lesões leves
300 Incidentes
~1930
1 Lesão grave
100 Lesões leves
500 dano à propriedade
~1950
1 Lesão grave
10 Lesões leves
30 danos propriedade
600 incidentes
~1960
Atualmente, emprega-se a Regra 10 : 1 _ a cada 100 incidentes tem-se 10 acidentes, sendo 1 de efeito intolerável
![Page 23: GESTÃO DA SAÚDE E SEGURANÇA OCUPACIONAIS Introdução](https://reader033.vdocuments.pub/reader033/viewer/2022051820/552fc103497959413d8beba2/html5/thumbnails/23.jpg)
Avaliando os Riscos:O que é “tolerável”?
• Combine os dois fatores: Probabilidade e Risco.• As escalas numéricas serão úteis.• Crie um critério para classificação do que é “tolerável” ou “intolerável”.
*Cerqueira, 2006:146-147 (adaptado)
(Baseado na BS 8800:1996)*
IMPACTO / SEVERIDADE / CONSEQÜÊNCIAS
BAIXO – 1 MÉDIO – 2 ALTO - 3
PROBABILIDADE
BAIXA
1
COMUM
1
TOLERÁVEL
2
MODERADO
3
MÉDIA
2
TOLERÁVEL
2
MODERADO
4
SUBSTANCIAL
6
ALTA
3
MODERADO
3
SUBSTANCIAL
6
INTOLERÁVEL
9
![Page 24: GESTÃO DA SAÚDE E SEGURANÇA OCUPACIONAIS Introdução](https://reader033.vdocuments.pub/reader033/viewer/2022051820/552fc103497959413d8beba2/html5/thumbnails/24.jpg)
Elaborando Planos de Ação:Métodos básicos para abordar os Riscos
ELIMINAR
ISOLAR O RISCO
APLICAR PROTEÇÃO COLETIVA
ISOLAR O TRABALHADOR
1.Eliminar o processo2.Melhorar tecnologicamente o processo3.Substituir materiais agressivos: amianto4.Terceirizar p/ empresas especializadas
1.Criar “casas de máquinas”2.Criar áreas de acesso restrito
1.Proteção para partes móveis e/ou aquecidas de máquinas e equipamentos
2.Paredes isoladoras de radiação em laboratórios
1.Cabines de operação
2.EPI é por último
3.EPI mínimo necessário
4.Só partes afetáveis
![Page 25: GESTÃO DA SAÚDE E SEGURANÇA OCUPACIONAIS Introdução](https://reader033.vdocuments.pub/reader033/viewer/2022051820/552fc103497959413d8beba2/html5/thumbnails/25.jpg)
Dicas sobre EPI’sÉ obrigação do
empregador• Adquirir o tipo adequado
à atividade; • Fornecer somente EPI
aprovado pelo MTb [CA];
• Treinar sobre o seu uso adequado;
• Tornar obrigatório o seu uso;
• Substituí-lo, imediatamente, quando danificado ou extraviado;
• Responsabilizar-se pela sua higienização e manutenção periódica.
Slide baixado da internet.
Autor não identificado.
É obrigação do trabalhador
• Usá-lo apenas para a finalidade a que se destina;
• Responsabilizar-se por sua guarda e conservação;
• Comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne impróprio para uso.
![Page 26: GESTÃO DA SAÚDE E SEGURANÇA OCUPACIONAIS Introdução](https://reader033.vdocuments.pub/reader033/viewer/2022051820/552fc103497959413d8beba2/html5/thumbnails/26.jpg)
Elaborando Planos de Ação:Compatibilizando Ações e Riscos
Sugestão da BS 8800:1996. Fonte: Cerqueira, 2006. Pg. 150 (adaptado)
As ações planejadas devem ser compatíveis com os riscos envolvidos.
RISCO AÇÃO E CRONOGRAMA
COMUM
(TRIVIAL)
Nenhuma ação requerida e nenhum registro precisa ser mantido (!!!).
TOLERÁVELNenhum controle adicional é necessário. Basta monitorar p/ garantir que os controles continuam eficazes.
MODERADO
Tente reduzir o risco, cuidando do custo da prevenção. Estabeleça um prazo p/ o que for definido. Se o impacto for potencialmente alto, pode ser necessário aperfeiçoar as medidas de controle.
SUBSTANCIALEsforce-se p/ reduzir o risco. Grande volume de recursos pode ser necessário. Algumas ações deverão ser imediatas.
INTOLERÁVELNenhum trabalho deve ser realizado nessas condições. Se não for possível reduzir o risco mesmo com muitos recursos, interrompa o trabalho.
![Page 27: GESTÃO DA SAÚDE E SEGURANÇA OCUPACIONAIS Introdução](https://reader033.vdocuments.pub/reader033/viewer/2022051820/552fc103497959413d8beba2/html5/thumbnails/27.jpg)
Elaborando Planos de Ação: Dicas
Cerqueira, 2006. Pg. 133, 139 (adaptado)
Reavalie tudo periodicamente. Há mudanças ocorrendo dentro e fora da empresa o tempo todo.
Prepare Planos de Contingência, que devem ser colocados em prática se e quando os acidentes acontecerem.
Estabeleça, registre e comunique as responsabilidades dos diferentes grupos de pessoas envolvidos, inclusive a Alta Adm. e os Gerentes.
Os Planos de Contingência também são úteis em situações de catástrofes.
Quando aplicável, teste os Planos de Contingência (Abandono. Combate a incêndio etc.)
Inclua nos Planos de Ação os telefones úteis dos Serviços de Emergência: Hospitais, Defesa Civil, Bombeiros, Polícia etc.
Não esqueça de prever o treinamento em Segurança nem a necessidade de equipamentos específicos.
![Page 28: GESTÃO DA SAÚDE E SEGURANÇA OCUPACIONAIS Introdução](https://reader033.vdocuments.pub/reader033/viewer/2022051820/552fc103497959413d8beba2/html5/thumbnails/28.jpg)
Categorias de Custos da Falta da PrevençãoHUMANOS ECONÔMICOS
PARA O TRABALHADOR
Dor, sofrimento, trauma.Perda (permanente ou temporária) da capacidade de trabalho.Marginalização social.
Redução de salário.Aumento dos gastos (consultas, remédios etc.).
PARA A ORGANIZAÇÃO
Perda de profissionais.Pressões sociais, sindicais etc.
Pagamento de seguros e indenizações.Conflitos de trabalho.Perda da competitividade.
A PREVENÇÃO também tem seus custos, relativos às atividades do Sistema de Prevenção.
![Page 29: GESTÃO DA SAÚDE E SEGURANÇA OCUPACIONAIS Introdução](https://reader033.vdocuments.pub/reader033/viewer/2022051820/552fc103497959413d8beba2/html5/thumbnails/29.jpg)
Referências bibliográficas e outras fontes de consulta
1. CERQUEIRA, Jorge Pedreira de. Sistemas de Gestão Integrados: conceitos e
aplicações. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2006.
2. COSTA, Marco Antonio F. da. Segurança e saúde no trabalho: cidadania,
competitividade e produtividade. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2004.
3. GUÉRIN, F. Compreender o trabalho para transformá-lo: a prática da
ergonomia. São Paulo: Edgar Blücher-Fundação Vanzolini, 2001.
4. KROEMER, K. H. E. e GRANDJEAN, E. Manual de ergonomia: adaptando o
trabalho ao homem. Porto Alegre: Bookman, 2005.
5. http://www.previdenciasocial.gov.br/12.asp
6. http://www.mtb.gov.br/temas/segsau
7. http://www.ibama.gov.br/conama
8. http://www.anvisa.gov.br