gestão de configuração & mudanças 2. estimativas de esforços
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Gestão de Configuração & Mudanças 2. Estimativas de Esforços. Márcio Aurélio Ribeiro Moreira [email protected] http://si.lopesgazzani.com.br/docentes/marcio/. Como estimar o esforço do projeto?. Margens de Erro por Fase do Ciclo de Vida. Fonte: Boehm 1995. - PowerPoint PPT PresentationTRANSCRIPT
Especialização em Engenharia
de Software
Gestão de Configuração & Mudanças2. Estimativas de Esforços
Márcio Aurélio Ribeiro [email protected]://si.lopesgazzani.com.br/docentes/marcio/
Márcio Moreira 2. Estimativas de Esforços – slide 2Gestão de Configuração & Mudanças - GCM
Como estimar o esforço do projeto?
Disciplina Elementos Disponíveis Qual a melhor opção?
Modelagem de NegócioCasos de Uso de NegócioProcessos ou OperaçõesCasos de Uso de Sistema
Requisitos Lista de FeaturesRequisitos
Análise & Projeto Arquitetura do SoftwareClasses & Diagramas
Implementação Modelo de ImplementaçãoCódigo Fonte
Testes Casos de Teste
Distribuição Plano de DistribuiçãoDiagrama de Distribuição
Gestão de Configuração e Mudanças Itens de ConfiguraçãoMudanças
Gestão do Projeto Plano de Desenvolvimento do Software
Ambiente Processo & Ferramentas
Márcio Moreira 2. Estimativas de Esforços – slide 3Gestão de Configuração & Mudanças - GCM
Margens de Erro por Fase do Ciclo de Vida
Fonte: Boehm 1995.
Márcio Moreira 2. Estimativas de Esforços – slide 4Gestão de Configuração & Mudanças - GCM
Técnica Delphi (Empírica)
Delphi Criação:
1944: General Henry Arnold Popularização:
1964: Gordon e Helmer Ideia:
A visão de um grupo é melhor que a visão de uma pessoa
Método:Pelo menos 3 especialistas
estimam o esforço a partir da descrição do problema
PERT Criação:
1950: Marinha Americana Popularização:
Década 70 em projetos (PMI) Ideia:
Combinar visões Otimista, Realista e Pessimista
Equações:
A Média ± Desvio tem 90% de chance de ocorrer
Márcio Moreira 2. Estimativas de Esforços – slide 5Gestão de Configuração & Mudanças - GCM
Técnicas Formais
Análise de Pontos de Função (FPA):1979: Allan J. Albrecht na IBM1986: Criado o International Function Point User Group (IFPUG)Requer decomposição funcional
Pontos de Caso de Uso (UCP):1993: Gustav KarnerBaseada nos Pontos de FunçãoNão requer decomposição funcional
COCOMO II:COnstructive COst MOdel1981: Barry W. Boehm – 1ª versão1995: 2ª versão – COCOMO IIRequer definição dos requisitos
Márcio Moreira 2. Estimativas de Esforços – slide 6Gestão de Configuração & Mudanças - GCM
Pontos de Função (Allan J. Albrecht)
Para cada função:Conte o número de parâmetros
utilizando os seguintes fatores:A: Número de entradas
externasB: Número de saídas externasC: Número de consultas
externas (entradas externas interativas)
D: Número de arquivos externos (permanentes)
E: Número de arquivos internos (temporários)
Decida a complexidade de cada fator utilizando as tabelas nos slides seguintes
Márcio Moreira 2. Estimativas de Esforços – slide 7Gestão de Configuração & Mudanças - GCM
Entradas, Saídas e Consultas Externas
A: Entradas Externas B: Saídas Externas
Tipos ≠ deArquivos
Tipos ≠ de Campos
1 a 4 5 a 15 ≥ 16
0 ou 1 Simples Simples Médio2 Simples Médio Complexo
≥ 3 Médio Complexo Complexo
Tipos ≠ deArquivos
Tipos ≠ de Campos
1 a 5 6 a 19 ≥ 20
0 ou 1 Simples Simples Médio2 ou 3 Simples Médio Complexo
≥ 4 Médio Complexo Complexo
C: Consultas Externas (entrada) C: Consultas Externas (saídas)
Tipos ≠ deArquivos
Tipos ≠ de Campos
1 a 4 5 a 15 ≥ 16
0 ou 1 Simples Simples Médio2 Simples Médio Complexo
≥ 3 Médio Complexo Complexo
Tipos ≠ deArquivos
Tipos ≠ de Campos
1 a 5 6 a 19 ≥ 20
0 ou 1 Simples Simples Médio2 ou 3 Simples Médio Complexo
≥ 4 Médio Complexo Complexo
Márcio Moreira 2. Estimativas de Esforços – slide 8Gestão de Configuração & Mudanças - GCM
Arquivos Externos e Internos
D: Arquivos Externos E: Arquivos Internos
Tipos ≠ deRegistros
Tipos ≠ de Campos
1 a 19 20 a 50 ≥ 51
1 Simples Simples Médio2 a 5 Simples Médio Complexo≥ 6 Médio Complexo Complexo
Tipos ≠ deRegistros
Tipos ≠ de Campos
1 a 19 20 a 50 ≥ 51
1 Simples Simples Médio2 a 5 Simples Médio Complexo≥ 6 Médio Complexo Complexo
Identifique os Pontos de Cada Fator na TabelaFator Simples Médio Complexo
A 3 4 6B 4 5 7C 3 4 6D 7 10 15E 5 7 10
Márcio Moreira 2. Estimativas de Esforços – slide 9Gestão de Configuração & Mudanças - GCM
Pontos de Função Não Ajustado
Complexidade Simples Médio ComplexoTotal dePontos
Fatores Número Peso Número Peso Número Peso
A: Entradas Externas S 3 M 4 C 6 Sx3 + Mx4 + Cx6
B: Saídas Externas 4 5 7
C: Consultas Externas 3 4 6
D: Arquivos Externos 7 10 15
E: Arquivos Internos 5 7 10
Pontos de Função Não Ajustado (UFP: Unadjusted Function Points): ∑
Márcio Moreira 2. Estimativas de Esforços – slide 10Gestão de Configuração & Mudanças - GCM
Fator de Complexidade Técnica(Technical Complexity Factor)Fator Descrição Grau de Influência
1 Nível de comunicação de dados
Defina o grau de influência do fator utilizando a escala:
0: Irrelevante1: Baixa2: Moderada3: Média4: Alta5: Crítica
2 Nível de distribuição das funções3 Nível de performance requerido (desempenho)4 Nível de padronização da configuração utilizada5 Taxas de transação utilizadas6 Nível de entrada de dados online7 Nível de adequação do projeto à eficiência do usuário8 Nível de atualizações online9 Nível de complexidade de processamento
10 Nível de reutilização esperada deste software11 Nível de facilidade de instalação12 Nível de facilidade de uso13 Nível de utilização em locais (sites) diferentes14 Nível de facilidade de mudança necessário
TCF = 0,65 + 0,1 x DI DI = ∑ Grau de Influência
Márcio Moreira 2. Estimativas de Esforços – slide 11Gestão de Configuração & Mudanças - GCM
Pontos de Função & Linhas de Código
Pontos de Função Calculando os pontos das
funções (FP):FP = UFP × TCFOnde:
UFC: Pontos de Função Não Ajustado
TCF: Fator de Complexidade Técnica
Cálculo do Esforço:Esforço = FP x 16 horas (média)Duração = Esforço / PessoasPessoas = Esforço / Duração
Linhas de Código (LOC)Linguagem Média de LOC ou FPAssembler 300COBOL 100FORTRAN 100Pascal 90Ada 70PL/1 65Orientadas a Objeto 304ª Geração (4GL) 20Gerador de Código 15
Nota:
Entretanto, a correlação entre FP e LOC não é tãoadequada. Isto foi provado num estudo de 1985da Xerox (XER85).
Márcio Moreira 2. Estimativas de Esforços – slide 12Gestão de Configuração & Mudanças - GCM
Limitações e benefícios dos Pontos de Função
Limitações da FPA No começo foi amplamente
usada. Charles Symons reportou limitações
A complexidade das funções e o peso não é suficientes
A forma de utilizar arquivos evoluiu muito nestes anos
A interação humana é muito mais online do que batch
Faltam fatores ambientais nos fatores técnicos
Benefícios da FPA Foi padronizado pela ISO/IEC
20926Manual de contagem dos
pontos Uma das primeiras métricas a
medir o tamanho do software com alguma precisão
Mesmo com as limitações, a técnica é bem melhor que as previsões por linha de código
Márcio Moreira 2. Estimativas de Esforços – slide 13Gestão de Configuração & Mudanças - GCM
Pontos Por Casos de Uso (Karner)
Extensão dos métodos:Pontos de Função e Pontos de Função MK II
Era parte integrante do RUP até a versão 6 O método permite a estimativa de esforço já à partir do desenho
dos Casos de Uso Ideia:
Ponderar o peso de cada Caso de Uso e de cada Ator envolvidoConsiderar a complexidade técnica e ambientalConsiderar a produtividade da empresa
Pontos dos
Atores
Pontos dos
Casos de Uso
Complexidade
Técnica
Fatores Ambient
ais
Produtividade
Estimativa de
Esforço
Márcio Moreira 2. Estimativas de Esforços – slide 14Gestão de Configuração & Mudanças - GCM
Peso dos Casos de Uso (Use Case Weight)
Complexidade Número de Transações Peso
Simples Até 3 transações [ Realizáveis com até 5 objetos de análise (classes) e 1 entidade de Banco de Dados ] 5
Médio De 4 a 7 transações [ Realizáveis com 6 a 10 objetos de análise e até 2 entidades de Banco de Dados ] 10
Complexo Acima de 7 transações [ Realizáveis com mais de 10 objetos de análise e até 3 entidades de Banco de Dados ] 15
Peso Não Ajustado dos UC (UUCW) = UC Simples x 5 + UC Médios x 10 + UC Complexos x 15
Transação:É o conjunto de atividades que devem ser executadas atomicamente.Normalmente, é o número de passos de um Caso de Uso (incluindo os
fluxos alternativos). Comentário:
Se um caso de uso está muito complexo é sinal que ele deve ser dividido.
Márcio Moreira 2. Estimativas de Esforços – slide 15Gestão de Configuração & Mudanças - GCM
Peso dos Atores (Actor Weight)
Complexidade Número de Transações Peso
Simples Sistema externo que se comunica com o nosso via interface bem definida. Ex.: API 1
MédioSistema externo que se comunica com o nosso via protocolos padrões. Ex.: TCP/IP, FTP, HTTP ou SQL[ Interação humana via interface clássica (texto, não gráfica) ]
2
Complexo Pessoas interagindo com nosso sistema via interface gráfica (GUI) orientada a eventos 3
Peso Não Ajustado dos Atores (UAW) = Atores Simples + Atores Médios x 2 + Atores Complexos x 3
Complexidade:A interface do ator com o software que está em desenvolvimento é o
determinante do esforço necessário para realizar a interface dos atores com os casos de uso do sistema
As interfaces gráficas, orientadas a eventos são as mais complexas
Márcio Moreira 2. Estimativas de Esforços – slide 16Gestão de Configuração & Mudanças - GCM
Fator de Complexidade Técnica(Technical Complexity Factor)
Fator Descrição Peso Valor PontosT1 Nível de distribuição do sistema 2,0
Defina aimportânciadeste fator
para osoftware
a serdesenvolvido:
0: Irrelevante1: Baixa2: Média3: Alta4: Muito alta5: Crítica
PesoX
Valor
T2 Agressividade dos tempos de resposta 1,0T3 Nível de eficiência para o usuário 1,0T4 Nível de complexidade interna de processamento 1,0T5 Nível de reuso de código 1,0
T6 Facilidade de instalação necessária 0,5T7 Facilidade de uso necessária 0,5T8 Necessidade de portabilidade para outras plataformas 2,0T9 Nível de facilidade de manutenção necessário 1,0T10 Nível de processamento concorrente ou paralelo 1,0T11 Nível dos recursos de segurança 1,0T12 Nível de acesso externo para terceiros 1,0T13 Nível de treinamento dos usuários 1,0TCF = 0,6 + (TF / 100) TF = ∑ ( Peso x Valor)
Márcio Moreira 2. Estimativas de Esforços – slide 17Gestão de Configuração & Mudanças - GCM
Fator de Complexidade Ambiental(Environmental Complexity Factor)Fator Descrição Peso Valor Pontos
E1 Familiaridade com o processo de desenvolvimento 1,5
Defina onível de
experiênciada equipe:
0: Inexperiente1: Júnior2: Pleno3: Sênior4: Máster5: Especialista
PesoX
Valor
E2 Nível de experiência na aplicação 0,5
E3 Nível de experiência com a orientação a objeto 1,0
E4 Nível de capacidade do analista 0,5
E5 Nível de motivação da equipe 1,0
E6 Nível de estabilidade dos requisitos 2,0
E7 Nível de pessoas com dedicação parcial na equipe -1,0
E8 Nível de dificuldade da linguagem de programação -1,0
ECF = 1,4 + (-0,03 x EF) EF = ∑ ( Peso x Valor)
Márcio Moreira 2. Estimativas de Esforços – slide 18Gestão de Configuração & Mudanças - GCM
Pontos de Caso de Uso & Esforço
Pontos de UC Calculando os pontos dos Casos de
Uso (UCP):
UCP = (UUCW + UAW) x TFC x ECF
Onde: UUCW: Peso Não Ajustado dos
Casos de Uso UAW: Peso Não Ajustado dos
Atores TCF: Fator de Complexidade
Técnica ECF: Fator de Complexidade
Ambiental
Esforço Esforço = UCP x Horas Homem
Horas Homem (HH):Karner sugeriu 20 em 1993Schneider e Winters (1998):
P1 = Número de Pontos de E1 a E6 que são menores que 3
P2 = Número de Pontos de E7 a E8 que são maiores que 3
Se (P1 – P2) ≤ 2 então HH = 20Se (P1 – P2) = 3 ou 4 então HH = 28Se (P1 – P2) > 4 então reveja o
projeto ou use HH = 36
Márcio Moreira 2. Estimativas de Esforços – slide 19Gestão de Configuração & Mudanças - GCM
Exemplo: Sistema de Compras Online
SCSM
M
CC MC
S
C
C
C
C
Márcio Moreira 2. Estimativas de Esforços – slide 20Gestão de Configuração & Mudanças - GCM
Peso dos Atores e Casos de Uso do Exemplo
Atores Casos de UsoComplexidade Peso Quantidade Pontos
Simples 1 1 1
Médio 2 0 0
Complexo 3 4 12
Peso Não Ajustado dos Atores - UAW: 13
Complexidade Peso Quantidade Pontos
Simples 5 2 10
Médio 10 3 30
Complexo 15 4 60
Peso Não Ajustado dos UC - UUCW: 100
Márcio Moreira 2. Estimativas de Esforços – slide 21Gestão de Configuração & Mudanças - GCM
Fator de Complexidade Técnica do Exemplo
Fator Descrição Peso Valor PontosT1 Nível de distribuição do sistema 2,0 5 10T2 Agressividade dos tempos de resposta 1,0 5 5T3 Nível de eficiência para o usuário 1,0 3 3T4 Nível de complexidade interna de processamento 1,0 2 2T5 Nível de reuso de código 1,0 3 3
T6 Facilidade de instalação necessária 0,5 1 0,5T7 Facilidade de uso necessária 0,5 5 2,5T8 Necessidade de portabilidade para outras plataformas 2,0 2 4T9 Nível de facilidade de manutenção necessário 1,0 2 2T10 Nível de processamento concorrente ou paralelo 1,0 3 3T11 Nível dos recursos de segurança 1,0 5 5T12 Nível de acesso externo para terceiros 1,0 1 1T13 Nível de treinamento dos usuários 1,0 1 1TFC = 0,6 + (TF / 100) = 0,6 + (42 / 100) = 1,02 TF: 42
Márcio Moreira 2. Estimativas de Esforços – slide 22Gestão de Configuração & Mudanças - GCM
Fator de Complexidade Ambiental do Exemplo
Fator Descrição Peso Valor Pontos
E1 Familiaridade com o processo de desenvolvimento 1,5 3 4,5
E2 Nível de experiência na aplicação 0,5 3 1,5
E3 Nível de experiência com a orientação a objeto 1,0 2 2,0
E4 Nível de capacidade do analista 0,5 5 2,5
E5 Nível de motivação da equipe 1,0 2 2,0
E6 Nível de estabilidade dos requisitos 2,0 1 2,0
E7 Nível de pessoas com dedicação parcial na equipe -1,0 0 0,0
E8 Nível de dificuldade da linguagem de programação -1,0 4 -4,0
ECF = 1,4 + (-0,03 x EF) = 1,4 + (-0,03 x 10,5) = 1,085 EF: 10,5
Márcio Moreira 2. Estimativas de Esforços – slide 23Gestão de Configuração & Mudanças - GCM
Pontos de Caso de Uso & Esforço do Exemplo
Calculando os pontos dos Casos de Uso (UCP):UCP = (UUCW + UAW) x TFC x
ECFUCP = (100 + 13) x 1,02 x 1,085
= 125,06 Calculando o esforço:
Esforço = UCP x Horas HomemKarner:
Esforço = 125,06 x 20 = 2501Schneider e Winters:
P1 = 5P2 = 1P1 – P2 = 4 suspender o
projeto ou utilizar HH = 36Esforço = 125,06 x 36 = 4502
Dicas de mercado sobre Horas Homem:Se tem histórico:
HH = ( ∑ Horas / ∑ UCP ) Reais
Se não tem histórico:Avalie a maturidade da equipe
como um todoConsidere HH:
Experts: HH = 15 Másters: HH = 20 Sênior: HH = 25 Pleno: HH = 30 Júnior: HH = 36
Márcio Moreira 2. Estimativas de Esforços – slide 24Gestão de Configuração & Mudanças - GCM
Limitações e benefícios do método de Karner
Limitações dos UCP Os UC não devem ultrapassar o nível
complexo Se necessário, quebre o UC
Devido à subjetividade, a padronização dos UC é impossível, isto dificulta a aplicação do método Alguns especialistas desaconselham
o método devido ao risco Os requisitos não-funcionais não são
tratados pelo método Não existem registros publicados de
testes com projetos grandes e médios
Benefícios dos UCP É baseado em escopo definido É de fácil utilização pelos técnicos É de fácil entendimento pelos
clientes e usuários finais É baseado em UC, que são muito
utilizados pela indústria de software
São mais estáveis que os pontos de função
Pode ser utilizado em tempo de concepção do projeto, ou seja, em tempo de proposta comercial
Márcio Moreira 2. Estimativas de Esforços – slide 25Gestão de Configuração & Mudanças - GCM
COCOMO II (Boehm)
Hierarquia de modelos de estimativas Mede: Esforço, Prazo e Custo Entradas: PF (Pontos de Função) e LOC (Linhas de Código)Avançado – Desenvolvimento
(Implementação)Esforço = função(anteriores, impacto deles por fase)
Intermediário – Arquitetura(Projeto Antecipado)
Esforço = função(tamanho, produto, hardware, pessoal e atributos)
Básico – Prototipação(Composição do Software)Esforço = função(tamanho em LOC)
Márcio Moreira 2. Estimativas de Esforços – slide 26Gestão de Configuração & Mudanças - GCM
Modelo Básico
Equações
Onde:Esforço: Horas mensais / PessoaDuração: Em mesesKLOC: Milhares de LOC estimadas
para o projeto. Estimadas pelo método Delphi e PERT
Fatores: Vide tabela ao lado, considerando o tipo do projeto
Tipo de ProjetoTipo a b c dOrgânico 2,4 1,05 2,5 0,38Semi-orgânico 3,0 1,12 2,5 0,35Embarcados 3,6 1,2 2,5 0,32
Orgânico: Projetos pequenos, simples, com
requisitos rígidos, equipe pequena e experiente na aplicação
Semi-orgânico: Projetos intermediários, com requisitos
semi-rígidos, equipes com diferentes níveis de experiência
Embarcados: Software para rodar no hardware
Márcio Moreira 2. Estimativas de Esforços – slide 27Gestão de Configuração & Mudanças - GCM
Modelo Intermediário - Fatores de Ajuste
Fatores de Ajuste do Esforço (FAE) MuitoBaixo Baixo Normal Alto Muito
Alto Altíssimo
Atributos do Produto:Confiabilidade do sistema 0,75 0,88 1,00 1,15 1,40Tamanho do aplicativo 0,94 1,00 1,08 1,16Complexidade do produto 0,70 0,85 1,00 1,15 1,30 1,65Atributos de Hardware:Restrições de performance 1,00 1,11 1,30 1,66Restrições de memória 1,00 1,06 1,21 1,56Máquina virtual 0,87 1,00 1,15 1,30Recuperação de falhas 0,87 1,00 1,07 1,15Atributo de Pessoal:Capacidade de análise 1,46 1,19 1,00 0,86 0,71Capacidade de engenharia de software 1,29 1,13 1,00 0,91 0,82Experiência no domínio 1,42 1,17 1,00 0,86 0,70Experiência com máquina virtual 1,21 1,10 1,00 0,90Experiência na linguagem de programação 1,14 1,07 1,00 0,95Atributos do Projeto:Disponibilidade de ferramentas para o uso 1,24 1,10 1,00 0,91 0,82Aplicação de métodos de engenharia de software 1,24 1,10 1,00 0,91 0,83Cronograma de desenvolvimento 1,23 1,08 1,00 1,04 1,10
Márcio Moreira 2. Estimativas de Esforços – slide 28Gestão de Configuração & Mudanças - GCM
Modelo Intermediário
Equação:
Onde:FAE: Fator de Ajuste de Esforço
Tipo de Projeto:
Calibragem dos Fatores:Os parâmetros originais vem
calibrados com base em 161 projetos de sucesso.
Estes projetos foram escolhidos entre 2000, seguindo critérios científicos e estatísticos.
O importante é calibrar estes fatores com dados históricos de sua empresa.
Tipo a bOrgânico 3,2 1,05Semi-orgânico 3,0 1,12Embarcados 2,8 1,20
Márcio Moreira 2. Estimativas de Esforços – slide 29Gestão de Configuração & Mudanças - GCM
Modelo Avançado de Pontos de Objeto
Ideias Calcular o Tamanho do
Objeto (TO) por meio de:Telas de interface com o
usuárioRelatóriosComponentes do software
Fatores adicionais:Ponderação de cada objeto
pelas tabelas do método% de reutilização de códigoProdutividade da equipe
Equações Pontos dos Objetos (PO):
Pontos Ajustados (APO):
Produtividade:
Utilize dados históricos Esforço:
Márcio Moreira 2. Estimativas de Esforços – slide 30Gestão de Configuração & Mudanças - GCM
Modelo Avançado - Esforço no Ciclo de Vida
É um modelo de várias variáveis que distribui o esforço ao longo do ciclo de vida de desenvolvimento
Equação:
Onde:Esforço: em pessoas por mêsKLOC: Milhares de linha de códigoB: Fator especial de habilidades (vide tabela no artigo original)P: Fator de produtividade
Márcio Moreira 2. Estimativas de Esforços – slide 31Gestão de Configuração & Mudanças - GCM
Exemplo de aplicação do COCOMO II
Contexto: Projeto complexo, mas conhecido Tamanho estimado = 96 KLOC Pouca experiência sobre a aplicação Conhecimento da linguagem de
programação: muito baixo Tamanho do DB elevado Metodologia de desenvolvimento:
nenhuma O custo do pessoal é $3K por mês
Pergunta: Usando estimativas intermediárias,
valeria a pena investir: $100K em metodologias $120K em treinamento em linguagem
de programação Objetivo: Alcançar o valor nominal para
tais características
Cálculos:O esforço é 762 pessoas mêsCusto em pessoal é $(762 * 3K) =
$2286K Treinamento em Metodologia:
Estimativas reduzidas em 70 pessoas mês = $210K
A economia é de $110K Treinamento em Linguagem de
Programação:Estimativas reduzidas em 94
pessoas mês = $282KA economia é de $162K
Márcio Moreira 2. Estimativas de Esforços – slide 32Gestão de Configuração & Mudanças - GCM
Quadro Comparativo das Técnicas
Parâmetro Delphi/PERT FPA UCP COCOMO II
É independente de linguagem de programação Sim Sim Sim Não
Fornece algum programa de certificação Não Sim Não Não
É independente de expertise humana Não Sim Sim Sim
Margem de Erro clássica (inferência empírica) ±40% Requisitos: ±30%Projeto: ±10% ±30% ±20%
Disciplina de entrada M. Negócio Requisitos M. Negócio Projeto
Nível de detalhamento Menor Médio Médio Maior
Principal fator limitante Necessidadede Expertise
Falta de FatoresAmbientais
Falta atualizaro método
SubjetivismoRequisitos Não
Funcionais eFalta Testes
Estimativatardia e
Dependedo KLOC
Principal benefício Simplicidade Padronizaçãoe adoção
Uso em tempode propostas Precisão
Márcio Moreira 2. Estimativas de Esforços – slide 33Gestão de Configuração & Mudanças - GCM
Tabela de Distribuição de Esforços x Fase
Projetos Típicos:
Projetos Complexos:
Planejamento da Elaboração:
Gastos x Fases Concepção Elaboração Construção TransiçãoTempo Gasto 10% 30% 50% 10%Recursos Gastos 5% 20% 65% 10%
Gastos x Fases Concepção Elaboração Construção TransiçãoTempo Gasto 20% 33% 40% 7%Recursos Gastos 8% 24% 60% 8%
FasesModelo deNegócios
Completado
Casos de Uso
Identificados Descritos Analisados Projetados,Implementados e Testados
Concepção 50% a 70% 50% 10% 5% Uma pequena percentagemSó as provas de conceito
Elaboração Perto de100% 80% ou mais 40% a 80% 20% a 40% Menos de 10%
Construção 100% 100% 100% 100% se
Mantido 100%
Márcio Moreira 2. Estimativas de Esforços – slide 34Gestão de Configuração & Mudanças - GCM
Resultados de Projeto Real
Distribuição de HorasResumo %Gestão de Requisitos 10%
Análise & Projeto 16%
Implementação 24%
Testes 23%
CRs 10%
Gestão de Projetos/Config. E Mudança 6%
Ambiente e Distribuição 7%
Testes de Aceite 3%
Total: 100%
Premissas Concepção feita antes Modelagem de negócios
inclusa na Concepção Erro de estimativa: -5% Distribuição utilizada:
Disciplina %M.Negócio/Requisitos 10%Análise 8%Projeto 22%implementação 35%Teste 16%Gerenciamento 8%Ambiente 1%
Márcio Moreira 2. Estimativas de Esforços – slide 35Gestão de Configuração & Mudanças - GCM
Referências
Sigla Referência
BBO95Barry Boehm, Bradford Clark, at al. Cost Models for Future Software Life Cycle Processes: COCOMO 2.0. Annals of Software Engineering. 1995.
S&W98 Geri Schneider & Jason P. Winters. Applying Use Cases: A Practical Guide. Addison Wesley. 1998
GKA93 Gustav Karner. Resource Estimation for Objectory Projects. Objective Systems SF AB. 1993.
JOS99 John Smith. A Estimativa de Esforço Baseada em Casos de Uso. Rational. 1999.
KRB01 Kirsten Ribu. Estimating Object-Oriented Software Projects with Use Cases. Master of Science Thesis, University of Oslo, Department of Informatics. 2001.
M&C08 Manfred Bundschuh & Carol Dekkers. The IT Measurement Compendium. Estimating and Benchmarking Sucess with Functional Size Measurement. Springer. 2008.
MTD09 Marlise There Dias. Um guia para estimativa de projetos de software em micro e pequenas empresas. Univali. 2009.
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