gestÃo do risco em crises ambientais · desastres naturais gestÃo do risco em crises ambientais...
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DESASTRES NATURAIS
GESTÃO DO RISCO EM CRISES AMBIENTAIS
Autores:
António Tavares
Fernanda Santos
Hélder Mendes
Helena Luís
Manuel Cardoso
Mário Durval
Setembro 2011
Departamento de Saúde Publica – ARSLVT,IP
DESASTRES NATURAIS
GESTÃO DO RISCO EM CRISES AMBIENTAIS
“Nos últimos anos, o mundo presenciou uma
interminável sucessão de desastres – cheias,
tempestades, terramotos, desabamentos, erupções
vulcânicas e incêndios florestais que custaram
muitos milhares de vidas, causaram prejuízos de
biliões de dólares e cobraram um preço gigantesco
aos países em desenvolvimento, onde os desastres
consomem atenções e recursos desesperadamente
necessários para fugir da pobreza.”
Kofi Annan – Julho 2002
DESASTRES NATURAIS
GESTÃO DO RISCO EM CRISES AMBIENTAIS
Catástrofes naturais:
são acontecimentos súbitos, quase
sempre imprevisíveis, de origem natural,
que afectam directa ou indirectamente a
estrutura social de forma significativa.
Eventos naturais:
quando os acontecimentos anteriores
não provocam danos.
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GESTÃO DO RISCO EM CRISES AMBIENTAIS
Os perigos naturais (natural hazards) sãoprocessos ou fenómenos naturais queocorrem na biosfera, podendo constituir umevento danoso e serem modificados pelaactividade humana (por ex.: degradação doambiente e a urbanização).
O risco (risk) é a probabilidade de uma perdaesperada para uma área habitada numdeterminado tempo, devida à presençaiminente de um perigo.
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GESTÃO DO RISCO EM CRISES AMBIENTAIS
RISCO é a probabilidade de ocorrência de
consequências prejudiciais ou perdas
esperadas, resultado de interações entre
ameaças naturais ou antropogénicas e as
condições de vulnerabilidade, cujos factores
intervêm em graus diversos e que se pode
estimar caso se conheçam as características
do perigo e da vulnerabilidade.
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GESTÃO DO RISCO EM CRISES AMBIENTAIS
Portanto, o risco é a combinação da
frequência e consequência de eventos
indesejáveis envolvendo perda.
A variável frequência significa o número de
ocorrências por unidade de tempo.
Os riscos podem ser classificados como
situações potenciais de perdas e danos ao
ser humano, sendo os Riscos Ambientais a
classe de maior contributo para os riscos.
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As classes de risco existentes são:
. Os riscos naturais:
- Físicos – atmosféricos, geológicos e hidrológicos;
- Biológicos – associados à fauna e à flora.
. Os riscos sociais:
- Roubos a transeuntes, residências e veículos;
- Guerras;
- Terrorismo.
. Os riscos tecnológicos:
- Derrames de produtos tóxicos;
- Acidentes rodoviários e ferroviários;
- Quedas de aviões.
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Risco = Probabilidade da ocorrência x Vulnerabilidade
Perigo = Risco x Exposição x Vulnerabilidade x Resposta
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GESTÃO DO RISCO EM CRISES AMBIENTAIS
A avaliação da vulnerabilidade de uma população
deve centrar-se nos seguintes factores:
1. Cenário: Ambiente físico (clima, vegetação,
geologia, uso do solo, topografia, etc.), protecção
civil, população e sua distribuição geográfica.
2. Edificações: Edifícios de habitação, locais de
trabalho e áreas de lazer.
3. Subsistência: Infra-estruturas de serviços,
abastecimento de água e luz, sistema de esgotos,
telecomunicações.
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4. Segurança: Disponibilidade de instalações, como
hospitais, centros de saúde, centros de dia ou lares
de idosos, indústrias, estabelecimentos comerciais,
explorações agrícolas, quartéis de bombeiros,
esquadras de polícia, sistemas de protecção
(bacias de retenção de inundações e diques).
5. Sociedade: Linguagem, etnia, religião,
nacionalidade, educação, actividades culturais,
comunidade e grupos de apoio, etc.
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GESTÃO DO RISCO EM CRISES AMBIENTAIS
Estes dados permitem uma descrição
quantitativa dos aspectos específicos das
regiões, permitindo identificar áreas
geográficas com comunidades sujeitas a
maior risco.
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Uma forma de medir os Desastres poderá serefectuada através do Índice Local de Desastre (LDI)que será o somatório de outros três índices:
. LDIM– índice de pessoas mortas
. LDIA– índice de pessoas afectadas
. LDID– índice de danos materiais
LDI = LDIM + LDIA + LDID
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GESTÃO DO RISCO EM CRISES AMBIENTAIS
GESTÃO DO RISCO é o conjunto de
decisões administrativas, de organização e
de conhecimentos operacionais
desenvolvidos pelos órgãos de governo em
conjunto com a sociedade organizada para
implementar políticas e estratégias e
fortalecer as suas capacidades a fim de
reduzir o impacto dos desastres naturais,
tecnológicos secundários e de desastres
ambientais.
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GESTÃO DO RISCO EM CRISES AMBIENTAIS
A gestão do risco é actualmente utilizada por
organizações públicas e privadas em vários
sectores, como a saúde, o ambiente, a segurança,
entre outros.
A sua aplicação permite estabelecer prioridades
com vista a tomadas de decisão sobre os objectivos
a atingir, baseando-se em estimativas científicas e
estatisticamente fundamentadas da probabilidade
da ocorrência, da natureza e da magnitude de
impactes futuros.
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GESTÃO DO RISCO EM CRISES AMBIENTAIS
O Processo da Gestão do Risco
Identificar os perigos para os equipamentos,
Infraestruturas, pessoal e para a organização
Avaliação da gravidade das consequências
da ocorrênciado Risco
Quais as probabilidades de o Risco
acontecer?
Os Riscos são aceitáveis levando-se em
consideração os critérios de segurança da
organização?
Aceita-se
o Risco
Desenvolvem-se acções
para reduzir o Risco para
um nível aceitável
IDENTIFICAÇÃO DO
RISCO
AVALIAÇÃO DO RISCOSeveridade/Criticalidade
AVALIAÇÃO DO RISCO
Probabilidade de ocorrência
AVALIAÇÃO DO RISCOAceitabilidade
MITIGAÇÃO DO RISCO
Sim Não
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O ciclo de gestão de desastres corresponde ao
esforço de:
- prevenir a ocorrência de uma catástrofe,
- de mitigar as perdas,
- de preparar para lidar com as consequências,
- de alertar sobre a presença do risco,
- de responder à emergência e
- de recuperar dos efeitos do desastre.
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O ciclo de gestão de desastres envolve assim três
fases:
A) Antes do desastre (redução do risco);
B) Durante o desastre (resposta/monitorização);
C) Depois do desastre (recuperação).
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GESTÃO DO RISCO EM CRISES AMBIENTAIS
GESTÃO DO DESASTRE
GESTÃO DO DESASTRE
REDUÇÃO
DO
RISCO
MONITORIZAÇÃO
DO
DESASTRE
RECUPERAÇÃO
PREVENÇÃO MITIGAÇÃO PREPARAÇÃO ALERTA RESPOSTA RECONSTRUÇÃOREABILITAÇÃO
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GESTÃO DO RISCO EM CRISES AMBIENTAIS
A) REDUÇÃO DO RISCO
1. A prevenção é o conjunto de medidas
multisectoriais, de curto e longo prazos, que
visam proteger vidas humanas e
propriedades e reduzir ou mitigar os danos
provocados por um desastre.
Trata-se do estabelecimento de políticas,
estratégias e programas para minimizar os
riscos.
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A) REDUÇÃO DO RISCO
2. A mitigação é o conjunto de medidas que
têm por objectivo diminuir o risco e eliminar a
vulnerabilidade física, social e económica.
O objectivo é reduzir significativamente as
consequências esperadas do desastre.
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A) REDUÇÃO DO RISCO
3. A Preparação é o conjunto de medidas e
acções com vista a reduzir ao mínimo as
perdas humanas e materiais, através da
organização oportuna e eficaz de acções de
resposta e reabilitação.
Tem como objectivo reduzir o sofrimento
individual e colectivo e faz-se através de
planos de contingência onde se incluem os
planos de resposta operativa.
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A) REDUÇÃO DO RISCO
4. O alerta é o estado anterior ao desastre e
é emitido com o objectivo de se tomarem
precauções perante a eminência da sua
provável ocorrência.
Os sistemas de alerta e aviso prévio servem
para que as comunidades tomem medidas
específicas e os organismos de socorro
activem os procedimentos necessários pré-
estabelecidos.
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A) REDUÇÃO DO RISCO
Esta fase compreende:
- análise de risco,
- obras (diques, pontes, reforço de edifícios, ...),
- políticas públicas (PDM, legislação, ...),
- educação ambiental (comunidade, escola, …),
- previsão (meteorológica e hidrológica),
- sistemas de alerta e resposta.
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B) MONITORIZAÇÃO DO DESASTREEsta fase refere-se às acções desenvolvidas
durante a ocorrência do desastre com o objectivo
de salvar vidas, reduzir o sofrimento e diminuir a
perda de bens.
Executam-se as acções previstas na fase de
redução do risco (etapa de preparação).
Compreende as acções de salvamento, socorro e
assistência às vítimas e de auxílio (evacuação,
abrigo, alimentação, atendimento médico, etc.)
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C) RECUPERAÇÃO
1. A reabilitação é a primeira etapa do
processo de reparação dos danos físicos,
sociais e económicos e de reactivação dos
serviços básicos (energia, água, vias de
acesso, comunicações e outros serviços,
como a saúde e o fornecimento de bens
alimentares).
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C) RECUPERAÇÃO
2. A reconstrução é o processo de recuperação a
médio e longo prazos dos danos físico, social e
económico, a um nível de desenvolvimento igual ou
superior ao existente antes do desastre.
São reactivadas as fontes de trabalho, a actividade
económica da zona afectada, reparados os danos
materiais, infraestruturas e incorporadas as
medidas de prevenção e mitigação do risco no
processo de desenvolvimento.
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Os fenómenos que causam os desastres
naturais são imprevisíveis.
Assim, na sua prevenção é necessário que
haja:
1 – A compreensão dos factores
condicionantes que geram os fenómenos
naturais e,
2 – O fortalecimento e resistência da
sociedade contra esses fenómenos naturais.
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A minimização do impacto dos desastres é efectuada pormedidas preventivas:
1 – Estruturais – têm um cunho correctivo, como as obras deengenharia. Mas, apesar de minimizarem o problema a curtoprazo, são caras, paliativas, geralmente originam outrosimpactos ambientais e geram uma falsa sensação desegurança.
2 – Não estruturais – são de carácter educativo. Apesar deos resultados serem a médio e longo prazo, são de baixocusto, de fácil implementação e permitem uma correctapercepção do risco (mapeamentos, análises devulnerabilidade, identificação de áreas de risco e aeducação ambiental).
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A Educação Ambiental é o processoatravés do qual o indivíduo e a colectividadeconstroem valores sociais, conhecimentos,habilidades, atitudes e competênciasvoltadas para a conservação do ambiente(bem de uso comum da população, essenciala uma saudável qualidade de vida e à suasustentabilidade).
É uma educação para a resolução deproblemas e parte, de modo geral, de basesfilosóficas do holismo, da sustentabilidade edo aprimoramento.
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Um dos objectivos da Educação Ambiental é fazer
com que os indivíduos e a colectividade:
1 – compreendam a natureza complexa do ambiente natural
e do ambiente criado pelo homem, resultante da integração
dos seus aspectos biológicos, físicos, sociais, económicos e
culturais, e
2 – adquiram as competências, os conhecimentos, os
valores, os comportamentos e as habilidades práticas para
participar responsável e eficazmente na prevenção e
solução dos problemas ambientais, e na gestão da
qualidade do ambiente.
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GESTÃO DO RISCO EM CRISES AMBIENTAIS
Deve capacitar ao pleno exercício da
cidadania, através da formação de uma base
conceptual abrangente, técnica e
culturalmente capaz de permitir a superação
dos obstáculos à utilização sustentada do
ambiente.
O desafio da educação é o de criar as bases
para a compreensão da realidade.
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GESTÃO DO RISCO EM CRISES AMBIENTAIS
A EDUCAÇÃO AMBIENTAL EM REDE
Interdependência entre os
factores tecnológicos,
ambientais, económicos,
políticos e sociais.
Gestão participativa
- Construção da
realidade
Consciência dos
problemas a nível
local, regional,
nacional e global
Conhecimento
interdisciplinar
Compreensão e
discernimento da
realidade
Visão do processo
- Actuação contínua
e não pontual
Valores éticos e
cooperativos
EDUCAÇÃO
AMBIENTAL
Desenvolvimento da
cidadania
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GESTÃO DO RISCO EM CRISES AMBIENTAIS
O envolvimento do cidadão e a percepção dos
problemas ambientais locais é o primeiro passo
para o sucesso de uma política eficiente que
contemple os objectivos da Educação Ambiental e
que coloca a necessidade de:
a) Consciência – para que se possam ajudar os
indivíduos e grupos sociais na busca da
sensibilidade e consequente assimilação da
consciência necessária dos problemas do ambiente
global e das suas questões;
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b) Conhecimento – para adquirirem uma
diversidade de experiências e compreensão
fundamental do ambiente e dos problemas
que o afectam;
c) Comportamento – que resulte em
comprometimento com uma série de valores
éticos, de modo que os indivíduos se sintam
interessados pelo ambiente, participando da
protecção e da melhoria ambiental;
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d) Competências – para adquirirem as
competências necessárias a uma correcta
identificação e resolução de problemas
ambientais;
e) Participação – visando proporcionar a
possibilidade da participação activa nas
tarefas que visem resolver os problemas
ambientais.
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Inter-relação da Educação Ambiental (EA)
OBJECTIVOS
DA EA
CONHECIMENTO
COMPREENSÃO
PERCEPÇÃO
ENVOLVIMENTO
EM ACÇÕES
MANUTENÇÃO E
MELHORIA DA
QUALIDADE DE VIDA
VISÃO
HOLÍSTICA
HÁBITOS
POSTURAS
COMPORTAMENTOS
REALIDADES
SOCIAL
ECONÓMICA
POLÍTICA
CULTURAL
ECOLÓGICA
COMPLEXIDADE
INTERACÇÃO
EVOLUÇÃO
ADAPTAÇÃO
devem estar em sintonia
dos vários factores
do ambiente
que procurem
que sejam capazes de promover
para prover
para mudar
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GESTÃO DO RISCO EM CRISES AMBIENTAIS
A elaboração de cartas de risco permite que
todos os cidadãos participem, conheçam e
identifiquem os perigos e ameaças com que
convivem e a sua localização.
Estas cartas devem ser desenvolvidas por
especialistas que orientem os elementos da
comunidade na sua elaboração.
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LEVANTAMENTOS CIENTÍFICOS PARA UM DESASTRE NATURAL
Processo Levantamento
Causas ambientais
Chuva intensa, vento forte,
terramoto
Tipo das forças, intensidade,
distribuição
Condições ambientais
Topografia, fundação na terra,
Nível da maré
Condições sociais I
Ser humano, património,
Infra-estruturas
Condições sociais II
Sistemas sócio-económicos
Forças externas
(da natureza)
Ocorrência de fenómenos
naturais violentos,
inundações,deslizamento,
tsunami
Ocorrência de danos primários
destruição, desabrigados,
mortes
Ocorrência de danos secun-
dários, pânico, traumas
Características geomorfológicas,
áreas de susceptibilidade, distri-
buição do solo, rocha e vegetação
Tipo, intensidade, magnitude, pro-
cesso temporal, condição de
ocorrência
Características sociais, economia,
cultura regional
Sistema de alerta, evacuação, tipo,
intensidade, magnitude dos danos
Acção de resgate, estrutura sócio-
económica regional
Processo de recuperação, altera-
ção sócio-económica regional
DESASTRES NATURAIS
GESTÃO DO RISCO EM CRISES AMBIENTAIS
Pode ser usada a análise SWOT (Forças,
Fraquezas, Oportunidades e Ameaças)
usando:
- símbolos ou desenhos para identificar pontos de referência
(hospital, centro de saúde, bombeiros, polícia, escola, etc.) e
- cores para melhor sinalizar as zonas de risco específico
que têm determinados locais (vermelho para zonas de alto
risco, amarelo para zonas de médio risco e verde para
zonas de baixo risco).
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GESTÃO DO RISCO EM CRISES AMBIENTAIS
Após o tratamento dos dados, os
organizadores preparam o Mapa de Risco
Integrado (resultado do levantamento de
todos os grupos participantes do processo de
prevenção e fortalecimento da protecção
contra desastres naturais), consolidando toda
a informação, sendo depois apresentados os
resultados à população e distribuído um
mapa de riscos e ameaças à comunidade.
DESASTRES NATURAIS
GESTÃO DO RISCO EM CRISES AMBIENTAIS
No levantamento dos dados para a realização do
mapa de risco da região, em relação à saúde, deve
estar previsto:
1 - A estrutura para a assistência à saúde (Centros
de Saúde, Hospitais públicos e privados, outros
locais);
2 - O pessoal qualificado existente;
3 – Os equipamentos existentes;
4 – A sistematização das acções de prevenção
envolvendo os níveis municipal e regional de Saúde
Pública.
RISCOS AMBIENTAIS EMERGENTES
DESASTRES NATURAIS e PROTECÇÃO CIVIL
A abordagem da Saúde Pública na gestão dorisco de desastres deve focar-se naredução da vulnerabilidade dacomunidade através de:
- medidas de prevenção e de mitigação e
- no envolvimento e participação activa dapopulação.
RISCOS AMBIENTAIS EMERGENTES
DESASTRES NATURAIS e PROTECÇÃO CIVIL
A intervenção das Autoridades de Saúde nos
Estudos de impacto ambiental, nos Planos
directores municipais e Planos de pormenor,
em articulação com os municípios, podem
evitar construções de edifícios em zonas de
risco, prevenindo os desastres.
RISCOS AMBIENTAIS EMERGENTES
DESASTRES NATURAIS e PROTECÇÃO CIVIL
A Autoridade de Saúde tem, também, um papel
muito importante na informação/formação da
população, contribuindo para desenvolver a
percepção de risco das comunidades, ajustada
ao risco real, tornando-as mais participativas e
preparadas para um efectivo exercício da
cidadania.
DESASTRES NATURAIS
GESTÃO DO RISCO EM CRISES AMBIENTAIS
De um modo geral, os Serviços de Saúde,
nomeadamente os de Saúde Pública, deverão:
a) ARTICULAR o atendimento aos problemas de
saúde da população em abrigos e nas
comunidades directamente afectadas;
b) PREVENIR a ocorrência de doenças e surtos
provocados pelo consumo de água e alimentos
contaminados, quer nos abrigos, quer nos
estabelecimentos de venda de alimentos;
DESASTRES NATURAIS
GESTÃO DO RISCO EM CRISES AMBIENTAIS
De um modo geral, os Serviços de Saúde,
nomeadamente os de Saúde Pública, deverão:
c) AVALIAR a possível deterioração de
medicamentos, quer nos serviços de saúde,
quer nos locais de venda;
d) CONSOLIDAR o controlo epidemiológico das
doenças que tiveram aumento nas taxas de
morbilidade e mortalidade durante o período do
desastre;
DESASTRES NATURAIS
GESTÃO DO RISCO EM CRISES AMBIENTAIS
De um modo geral, os Serviços de Saúde,
nomeadamente os de Saúde Pública, deverão:
e) VIGIAR a proliferação de insectos e roedores no
decurso do desastre;
f) ELABORAR e DIVULGAR notas técnicas
específicas para a prevenção em Saúde
Pública.
DESASTRES NATURAIS
GESTÃO DO RISCO EM CRISES AMBIENTAIS
Quando ocorre uma catástrofe ou uma situação similar, queconstitui uma grave emergência em saúde, o médicode saúde pública, dispondo do poder de autoridade desaúde como um instrumento legal, torna-se membro deuma equipa, cujos objectivos fundamentais dizemrespeito:
- aos problemas criados por essa situação,
- aos tipos de serviços de emergência necessários àprotecção das pessoas.
Nessa situação é necessário perceber as necessidades emserviços:
- dos sem abrigo,
- dos afectados, feridos ou não,
- da própria área global afectada.
DESASTRES NATURAIS
GESTÃO DO RISCO EM CRISES AMBIENTAIS
As considerações de âmbito genérico que devemser efectuadas no âmbito das repercussõesdas catástrofes na Saúde Ambiental referem-sepredominantemente aos seguintes aspectos:
1) Alojamento
2) Alimentação
3) Água
4) Controlo de Insectos e Roedores
5) Esgotos
6) Resíduos Sólidos
7) Radiações
DESASTRES NATURAIS
GESTÃO DO RISCO EM CRISES AMBIENTAIS
1) ALOJAMENTO
Em qualquer situação de emergência é necessário:
- providenciar alojamento temporário para os indivíduosque não podem permanecer nas suas próprias casas,
- providenciar alojamento temporário para os semabrigo,
- avaliar os alojamentos que foram afectados pelasituação.
O alojamento temporário pode consistir em tendas deabrigo, escolas, igrejas, quartéis, armazéns, ou outrasáreas de dimensão adequada ao número de pessoas aalojar.
DESASTRES NATURAIS
GESTÃO DO RISCO EM CRISES AMBIENTAIS
O alojamento de emergência deve estar limpo, serde construção sólida, acessível aos sem abrigoe aos vários trabalhadores de emergência efornecedores.
Há necessidade de camas, eventualmente beliches,cobertores limpos, lençóis limpos, fornecimentode água potável, lavabos e instalaçõessanitárias, aquecimento, ventilação, luz,comida e serviços médicos.
DESASTRES NATURAIS
GESTÃO DO RISCO EM CRISES AMBIENTAIS
Cada unidade de emergência deve ter profissionais deenfermagem e outros com capacidade para:
- supervisionar o funcionamento da unidade,
- providenciar cuidados imediatos,
- ajudar a manter a moral elevada,
- providenciar quaisquer serviços, equipamentos oufornecimentos necessários.
É essencial que as unidades de alojamento de emergênciadisponham de um sistema de comunicação apropriado,até porque os sistemas de comunicações móveispodem ter sido afectados.
DESASTRES NATURAISGESTÃO DO RISCO EM CRISES AMBIENTAIS
É também importante dispor de pessoal de higiene quesupervisione o fornecimento e o uso adequados deágua, alimentos e outros materiais.
Quando for utilizado o alojamento de emergência, deveexistir espaço suficiente por cama e entre camas.
Deve também haver uma cubicagem de ar disponível paracada pessoa.
Se forem utilizadas tendas, a sua dimensão máxima nãodeve alojar mais do que 6 pessoas cada uma.
DESASTRES NATURAISGESTÃO DO RISCO EM CRISES AMBIENTAIS
Assim que a situação de emergência tiverpassado, devem ser tidas em atenção assituações dos indivíduos cujas casastenham sido destruídas ou inundadas enecessitem de reparações avultadas atéque estejam em condições dehabitabilidade.
Nestas situações há que providenciar umoutro tipo de alojamento.
DESASTRES NATURAIS
GESTÃO DO RISCO EM CRISES AMBIENTAIS
Os trabalhos de recuperação de alojamentos afectados pelasituação de emergência devem ser levados a cabo soba supervisão de especialistas em saúde pública,inspecção dos bombeiros, de especialistas emconstrução civil, os quais devem decidir se as casasafectadas mantêm as condições de segurança ehabitabilidade necessárias à habitação humana.
As que não tiverem essas condições devem ser demolidas.
Todos os compartimentos das habitações que tenham sidoafectados por inundações, devem ser cuidadosamentelimpos e desinfectados.
Os materiais que não puderem ser desinfectados devem serdestruídos e colocados em aterros sanitários.
DESASTRES NATURAIS
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2) ALIMENTAÇÃO
Numa situação de catástrofe os alimentos podem ser difíceisde obter.
Além disso, a segurança alimentar pode ser afectada,resultando num risco maior de epidemias de doençasoriginadas nos alimentos.
Comida congelada que tenha entrado em processo dedescongelação deve ser eliminada.
Se os alimentos perecíveis tiverem sido mantidos fora de umprocesso de refrigeração devem ser destruídos.
A comida que não tenha sido contaminada por água de riosou outros materiais potencialmente perigosos pode serutilizada.
DESASTRES NATURAIS
GESTÃO DO RISCO EM CRISES AMBIENTAIS
Os alimentos contidos em caixas, sacos de plástico, ouquaisquer outros contentores que não sejam de vidroou lata, e que tenham sido contaminados com águafumo ou químicos, devem ser destruídos.
A educação do público é vital.
Em situações de catástrofe, a possível contaminação degéneros alimentícios, a poluição do ambiente e aruptura dos serviços de saúde básicos aumentam orisco de epidemias de doenças de origem alimentar e agravidade das suas consequências sanitárias.
DESASTRES AMBIENTAIS
GESTÃO DO RISCO EM CRISES AMBIENTAIS
3) ÁGUA
É uma das preocupações principais durante uma situaçãode emergência.
Quando houver suspeita de a água ter sido contaminadacom microrganismos, deve ser fervida pelo menos 10minutos antes de ser usada.
Pode depois ser arrefecida e vazada de um contentor paraoutro para re-arejar e dar-lhe um melhor sabor.
Outras técnicas de emergência de desinfecção da águaincluem a adição de 2 gotas de cloro – tratamento comlixívia.
DESASTRES NATURAISGESTÃO DO RISCO EM CRISES AMBIENTAIS
Onde a água tiver sido contaminada com químicos,a fervura e a cloragem não resultarão numsuprimento de água pura.
O mesmo problema ocorre se a água foicontaminada com petróleo (óleo) ou gasolina.
Assim, se ocorrer poluição com químicos ougasolina o fornecimento dessa água não deveser efectuado sob quaisquer condições.
Outras fontes de água devem ser obtidas.
DESASTRES NATURAIS
GESTÃO DO RISCO EM CRISES AMBIENTAIS
Fontes de água de emergência aceitáveisincluem água engarrafada.
Os auto-tanques permitidos são os camiõescisterna. Outros tipos de auto-tanquespodem criar riscos potenciais sérios.
Se um reservatório foi contaminado a águadeve ser retirada, desinfectada com cloroe depois vazada no reservatório.
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4) CONTROLO DE INSECTOS E ROEDORES
Durante as situações de emergência, assim comono período imediatamente a seguir, os insectose os roedores podem proliferar a umavelocidade alarmante, aumentando assimbruscamente as hipóteses de disseminação dedoença.
Como os sistemas de esgotos sofrem roturas e háperturbação do leito dos rios os roedoresdeixam estas áreas e procuram outras fontesde alimentos e refúgio.
DESASTRES NATURAIS
GESTÃO DO RISCO EM CRISES AMBIENTAIS
Após um desastre – catástrofe – há umconsiderável aumento de resíduos sólidos,incluindo substâncias que podem constituirfontes de alimentos para os roedores.
É assim necessário identificar as fontes dealimentos e de refúgio dos roedores.
Os resíduos sólidos devem ser removidosrapidamente, mas também é necessário levar acabo um extenso programa de busca na áreaafectada pela situação de emergência.
DESASTRES NATURAIS
GESTÃO DO RISCO EM CRISES AMBIENTAIS
As chuvas intensas e as cheias dão origem asituações em que a água fica parada, o queconduz à reprodução de uma vasta quantidadede mosquitos, os quais, por sua vez, podemcausar surtos consideráveis de doença.
É importante que estas situações sejam corrigidastão rapidamente quanto possível.
Contudo, é comum que nestas situações a tarefade eliminar a água parada seja impossível,sendo então necessário levar a cabo umextenso programa de pulverização.
DESASTRES NATURAIS
GESTÃO DO RISCO EM CRISES AMBIENTAIS
Pode ser necessário usar avionetas para pulverizar áreasnão acessíveis ou tão extensas que não possam sercobertas por equipas no terreno.
As moscas multiplicam-se rapidamente assim que osresultados da emergência se fazem sentir.
Assim, os resíduos sólidos, a comida desperdiçada e outrosmateriais orgânicos devem ser removidos edepositados rápida e eficientemente.
Pode também ser necessário conduzir programas depulverização, para eliminar os perigos e doençaspotenciais veiculadas pelas moscas.
DESASTRES NATURAIS
GESTÃO DO RISCO EM CRISES AMBIENTAIS
5) ESGOTOS
Em muitas situações de emergência os sistemas de
esgotos podem ser destruídos ou inundados
por água.
Dado que a remoção normal de esgotos das casas
não pode ser efectuada, pode ocorrer uma
contaminação de várias áreas, ficando assim
criado um forte potencial para um surto de
doença.
DESASTRES NATURAIS
GESTÃO DO RISCO EM CRISES AMBIENTAIS
São necessários 2 tipos de técnicas nas emergências:
1 – repor em funcionamento, tão depressa quanto possível,o sistema de tratamento de esgotos e desinfectar todasas áreas com cloro onde os esgotos possam ter estadoem contacto com materiais e estruturas associadascom o ser humano;
2 – providenciar latrinas temporárias, sanitários portáteis ereservatórios individuais, durante e após aconsequência do desastre.
A situação pode ser tão má que os esgotos terão de fluir emcursos de água receptores enquanto as instalações detratamento de esgotos são repostas em funcionamento.
DESASTRES NATURAIS
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6) RESÍDUOS SÓLIDOS
Durante uma catástrofe, os locais de deposiçãofinal de resíduos sólidos (os aterros sanitários)podem ficar inundados e, portanto, inutilizadospara a deposição de mais resíduos sólidos.
É então necessário transportá-los para outrasáreas, onde aterros temporários sejam abertos,ou onde estejam disponíveis incineradoras.
Em qualquer caso, a deposição de resíduos sólidosdeve seguir todos os procedimentos habituais.
DESASTRES AMBIENTAIS
GESTÃO DO RISCO EM CRISES AMBIENTAIS
Quando estiverem envolvidas substânciasperigosas, estas devem ser manuseadas comos cuidados inerentes ao tipo de perigosidadeenvolvido.
É essencial prevenir a lixiviação dos aterrossanitários para cursos de água, assim como aproblemática relacionada com insectos eroedores.
Devem ser accionados os procedimentosapropriados ao controlo de pragas e doençasdelas resultantes, no sentido de eliminar ouminimizar os efeitos deste perigo potencial.
RISCOS AMBIENTAIS EMERGENTES
DESASTRES NATURAIS e PROTECÇÃO CIVIL
7) RADIAÇÕES
No caso de um desastre com radiações, osprofissionais da radiologia e do laboratório dohospital devem cooperar com os profissionaisde Saúde Pública para determinar a extensãoda exposição ou a lesão dos indivíduos pelasradiações e a existência de perigos potenciais.
Sinistrados de áreas radioactivas devem sermantidos numa área especial e devem servigiados de perto antes de serem admitidos emunidades especiais do hospital.
RISCOS AMBIENTAIS EMERGENTES
DESASTRES NATURAIS e PROTECÇÃO CIVIL
Após deixarem o quarto contaminado, os indivíduos devem:
- ser regados minuciosamente com água (mangueira);
- despir-se e deixar todas as suas roupas, incluindoroupas íntimas e sapatos, na área radioactiva;
- vestir-se com roupa limpa;
- voltar a ser monitorizados, antes de serem removidos.
Se possível devem ser colocados chuveiros no sítio daexposição à radiação.
RISCOS AMBIENTAIS EMERGENTES
DESASTRES NATURAIS e PROTECÇÃO CIVIL
O indivíduo pode então ser removido porambulância especial para o hospital erespectivos quartos especiais para tratamento.
A ambulância deve ser minuciosamentedescontaminada por técnicas apropriadas delavagem e monitorizada antes de retornar aoserviço.
Seja onde for que o indivíduo vá, a área deve sercompletamente monitorizada para se ter acerteza que não está a disseminar materialradiológico.
RISCOS AMBIENTAIS EMERGENTES
DESASTRES NATURAIS e PROTECÇÃO CIVIL
5-10 % dos indivíduos expostos a 100roentgens, experimentarão náuseas evómitos nas 24 horas seguintes, podendotambém ocorrer alterações nas célulassanguíneas.
Em 24 % dos indivíduos foram expostos a150 roentgens, ocorrerão náuseas evómitos nas 24 horas seguintes.
Em 50 % dos indivíduos expostos a 200roentgens, ocorrerão náuseas e vómitosnas 24 horas seguintes.
RISCOS AMBIENTAIS EMERGENTES
DESASTRES NATURAIS e PROTECÇÃO CIVIL
Numa exposição de 300 roentgens, náuseas e vómitosocorrerão para todos os expostos no primeiro dia epode esperar-se que morram 20 % dos indivíduos numperíodo de 2 a 6 semanas após a exposição.
A uma exposição de 450 roentgens, náuseas e vómitosocorrerão em todos os expostos e, na ausência detratamento, a taxa de mortalidade espera-se que sejade 50 %.
Numa exposição de 600 roentgens, náuseas e vómitosocorrerão em todos os expostos nas 4 horas imediatas.A taxa de letalidade pode atingir os 100 %.
Todos os doentes admitidos no hospital deverão receber onecessário tratamento médico.
DESASTRES NATURAIS
GESTÃO DO RISCO EM CRISES AMBIENTAIS
INTERFACE ENTRE OS FACTORES
DE RISCO
Educação
Habitação
Saneamento
Rede viáriaSAÚDE
Ambiente
Natural
Actividades Produção
Transporte
Armazenamento
Remoção
REDE ASSISTENCIAL SITUAÇÃO DE SAÚDE
INTERSECTORIALIDADE
CAPACITAÇÕESINFORMAÇÃO
AVALIAÇÃO E
MAPEAMENTO DE
RISCOS
PREVENÇÃO
Etapas para a gestão
de Riscos
MITIGAÇÃO Prevenção do Impacto
de Desastres Induzidos
no nível local
PREPARAÇÃO
RESPOSTA
REABILITAÇÃO
FASE DE
IMPACTO
Etapas para a gestão
de desastres e
Acidentes
Complexidade
e
Directrizes da
Vigilância
nos
Eventos
Ambientais
Adversos
à Saúde
ETAPAS
da
Vigilância
Ambiental
em Saúde
nos
Eventos
Ambientais
Adversos