gestÃo de Áreas contaminadas no estado de sÃo paulo€¦ · 5 14 19 24 46 94 182 929 evolução...
TRANSCRIPT
FEDERAÇÃO DAS INDUSTRIAS DO ESTADO DE SÃOPAULO - FIESP
XII SEMANA FIESP-CIESP DE MEIO AMBIENTE
07 A 09 DE JUNHO DE 2010
GESTÃO DE ÁREAS CONTAMINADAS NO ESTADO DE SÃO PAULO
Eng. Alfredo C. C. RoccaGerente da Divisão de Avaliação II - Áreas Contaminadas e Resíduos Sólidos
Agência Ambiental do Estado de São Paulo - CETESB
ÁREA CONTAMINADA- LOCAL ONDE HÁ UM PASSIVO DE CONTAMINAÇÃO DO SOLO E DAS ÁGUAS SUBTERRÂNEAS,
- CAUSADO PELA INTRODUÇÃO DE SUBSTÂNCIAS OU RES ÍDUOS QUE NELA TENHAM SIDO DEPOSITADOS, ENTERRADOS OU INFILTRADOS,
- DE FORMA PLANEJADA OU ACIDENTAL;
- HÁ PERIGO OU RISCO IMINENTE;
- AS CONCENTRAÇÕES DE CONTAMINANTES NOS COMPARTIMENT OS AMBIENTAIS EXCEDEREM OS VALORES DE INTERVENÇÃO E
- EXISTEM RECEPTORES SENSÍVEIS E A POSSIBILIDADE DE UM EVENTO ADVERSO
INSTRUMENTOS DE PREVENÇÃO E CONTROLE DA CONTAMINAÇÃO DO SOLO E ÁGUAS SUBTERRÃNEAS NO
ESTADO DE SÃO PAULO
• LEGISLAÇÃO;• VALORES ORIENTADORES;• LICENCIAMENTO AMBIENTAL;• PREVENÇÃO À POLUIÇÃO;• CONDICIONAMENTO E MONITORAMENTO DE
FONTES;• SISTEMÁTICA DE GERENCIAMENTO DE ÁREAS
CONTAMINADAS.
LEGISLAÇÃO FEDERAL SOBRE ÁREAS CONTAMINADAS
RESOLUÇÃO CONAMA 420 DE 28/12/ 2009
“Dispõe sobre critérios e valores orientadores de qualidade do solo quanto à presença de substâncias químicas e
estabelece diretrizes para o gerenciamento ambiental de áreas contaminadas por essas substâncias, em decorrênci a de atividades antrópicas.”
LEGISLAÇÃO ESTADUAL SOBRE ÁREAS CONTAMINADAS
LEI Nº 13.577 de 08/07/2009
Dispõe sobre diretrizes e procedimento para a proteção da qualidade do solo e gerenciamento de áreas contaminadas
Objeto:– proteção da qualidade do solo contra alterações
nocivas por contaminação;
– identificação, cadastro e remediação de áreas contaminadas de forma a tornar seguros seus usos atual e futuro;
– definição de responsabilidades.
ASPÉCTOS BÁSICOS DAS LEGISLAÇÕES FEDERAL E ESTA DUAL :
- Realização de controle preventivo e corretivo para manutenção das funções do solo;
- Licenciamento, monitoramento e plano de desativaçã o de fontes, incluindo a resolução dos passivos ambientais;
- Estabelecimento de valores orientadores para solos e águas subterrâneas (referência de qualidade; prevenção e intervenção);
-Avaliação de qualidade, com base em amostrag em e análises químicas por métodos padronizados e laboratórios acreditados e comparaç ão dos resultados com os valores orientadores;
- Estabelecimento de metodologia de identificação, d iagnóstico e reabilitação das áreas contaminadas;
- Definição de critérios para o gerenciamento da s áreas contaminadas;
- Definição de responsabilidades para a iniciativa p rivada e poder público, em suas diversas esferas e competências;
-reabilitação das áreas para uso seguro, com base e m avaliação de risco;
- Criação de uma lista oficial de áreas contaminadas e divulgação de informações.
PARA O ESTADO DE SÃO PAULO A LEI ESTADUAL Nº 13.577
ESTABELECE AINDA:
– OBRIGATORIEDADE DE AVERBAÇÃO DA CONTAMINAÇÃO NA MATRÍCULA DO IMÓVEL;
– OBRIGATORIEDADE DE APRESENTAÇÃO DE GARANTIAS (GARANTI AS BANCÁRIAS OU SEGURO AMBIENTAL) A FIM DE ASSEGURAR QUE O PLANO DE REMEDIAÇÃO APROVADO SEJA IMPLANTADO EM SUA TOTALIDADE E NOS PRAZOS ESTABELECIDOS;
– CRIAÇÃO DO FUNDO ESTADUAL PARA PREVENÇÃO E REMEDIAÇÃO DE ÁREAS CONTAMINADAS - FEPRAC, PARA CUSTEAR AS DESPEZAS RELACIONADAS À GESTÃO DE ÁREAS CONTAMINADAS
– ENCONTRA-SE EM DISCUSSÃO O REGULAMENTO DA LEI.
FERRAMENTAS ADMINISTRATIVAS CETESB
• Valores orientadores;• Sistema de Cadastro de ACs (www.cetesb.sp.gov.br) ;
• Sistemática de gerenciamento de Acs (DD 103/C/E/07);
• Manual de Gerenciamento de Áreas Contaminadas (www.cetesb.sp.gov.br) ;
• Planilha CETESB de Avaliação de Risco à Saúde Humana por exposição em ACs (www.cetesb.sp.gov.br) ;
• Valores ACBR para metas de remediação em áreas contami nadas por derivados de petróleo (www.cetesb.sp.gov.br) ;
• Câmaras Ambientais– Indústria da Construção Civil– Comércio de Derivados de Petróleo
VALORES ORIENTADORES PARA O GERENCIAMENTO DA QUALIDADE DO SOLO E DAS ÁGUAS SUBTERRÂNEAS
REFERÊNCIA DE QUALIDADE
Indica o nível de qualidade de sololimpo e das águas
subterrâneas naturais
R P
PREVENÇÃO
Indica alteração das
propriedades funcionais
do solo e
água subterrânea com
perda da multifuncionalidade
I
INTERVENÇÃO
Indica o nível de contaminação acima do qual
existe risco
à saúde humana, requerendo uma
intervenção na área
“Valores orientadores para solos e águas subterrâne as no Estado de São Paulo” (CETESB, 2006)
www.cetesb.sp.gov.br
LICENCIAMENTO DE EMPREENDIMENTOS COM POTENCIAL DE CONTAMINAÇÃO DO SOLO E ÁGUAS SUBTERRÂNEAS
• ÁREAS NOVAS
– MEDIDAS MITIGADORAS– CONDICIONAMENTO DAS FONTES– MONITORAMENTO
• ÁREAS COM ATIVIDADE PREGRESSA POTENCIALMENTE POLUIDORAS
– POSSÍVEL APÓS INVESTIGAÇÃO E DIAGNÓSTICO DE PASSIVO S; – VERIFICAR SE AS ATIVIDADES A SEREM LICENCIADAS INTE RFEREM NA
REMEDIAÇÃO DA ÁREA;– VERIFICAR SE AS PESSOAS QUE VÃO DESENVOLVER ATIVIDA DES NA ÁREA
LICENCIADA NÃO ESTARÃO EXPOSTAS A RISCOS
MONITORAMENTO DE FONTES DE CONTAMINAÇÃO DO SOLO E ÁGUAS SUBTERRÂNEAS
- TANCAGEM DE SUBSTÂNCIAS QUÍMICAS;
- ARMAZENAMENTO DE MATÉRIAS PRIMAS, PRODUTOS E RESÍDUOS
-TRATAMENTO OU DESTINAÇÃO FINAL DE RESÍDUOS;
- TRATAMENTO DE EFLUENTES;
- EMISSÕES ATMOSFÉRICAS;
- APLICAÇÃO DE EFLUENTES E RESÍDUOS NO SOLO
De acordo com a Lei 13.577 O responsável legal, ao detectar indícios ou suspeitas de que uma área esteja contaminada, deverá imediatamente comunicar tal fato aos órgãos ambiental e de saúde competentes.
Processo deidentificação de ACs
Definição da região de
interesse
Identificação de áreascom potencial de
contaminação
Cadastro de ACs
Priorização 1
Avaliação preliminar
Classificação 2
Classificação 3
Investigaçãoconfirmatória
Priorização 2
Exclusão
Exclusão
Processo dereabilitação de ACs
Investigaçãodetalhada
Avaliação de risco
Concepção daremediação
Remediaç ão da AC
Classificação 1
Exclusão
Monitoramento
Projeto de remediação
AP
AS
AC
AP áreas com potencial de contaminação.
AS áreas suspeitas de contaminação.
AC áreas contaminadas.
Exclusão áreas excluídas do cadastro de áreas contaminadas.
AI
AR
AI áreas contaminadas sob investigação.
áreas reabilitadas para o uso declarado.
AR
AMR
AMR áreas em processo de monitoramento para reabilitação.
SISTEMA
DE GESTÃO DE
ÁREAS
CONTAMINADAS
IDENTIFICAÇÃO DE ÁREAS CONTAMINADAS - PESQUISA PRÓ ATIVA
• A pesquisa pró ativa é a maneira mais recomendável de atuação, considerando-se os preceitos da atuação sustentável e com responsabilidade social;
• Possibilita a antecipação da solução de problemas té cnico-ambientais e de responsabilidade administrativa e crim inal (esferas ambiental, ocupacional e de saúde), evitando a continuidade de situações de possível exposição de trabalhadores e terceiros a riscos;
• Deverá ser realizada mediante programa estratégico est abelecido pela direção da empresa, a ser aplicado em todas as suas unidades com as mesmas orientações e critérios;
GERENCIAMENTO DE ÁREAS CONTAMINADAS - ABORDAGEM PRÓ ATIVA
• Estabelecer e implantar programa estratégico, apoiado p ela direção da empresa, com orientações, critérios e priorização de ações ;
• Realizar o gerenciamento de acordo com a seguinte se qüência de atividades:– identificar áreas com potencial de contaminação;– avaliar as áreas identificadas;– realizar investigação confirmatória nas áreas considerada s
suspeitas;– comparar os resultados com os valores de intervenção;– declarar como contaminadas sob investigação as áreas onde as
concentrações de contaminantes (solo ou águas subterr âneas) excederam os valores de intervenção;
– realizar investigação detalhada e diagnostico;– definir, executar e avaliar a eficiência/eficácia da intervenção;– monitorar e encerrar o caso.
QUANDO UMA ÁREA É CONSIDERADA CONTAMINADA SOB INVESTIGAÇÃO FAZ-SE NECESSÁRIO :
• TOMAR TODAS AS MEDIDAS PARA RESGUARDAR OS RECEPTORE S DE RISCO:
•IMPEDIR : ACESSO, USO DE ÁGUA SUBTERRÂNEA, OBRAS, E SCAVAÇÕES, CONTATO COM O SOLO;
• EXIGIR : REMOÇÃO DE RESÍDUOS, REMOÇÃO DE GASES MONI TORAMENTO DE EXPLOSIVIDADE, VENTILAÇÃO DE ESPAÇOS CONFINANTES, E TC;
• COMUNICAR OS DEMAIS ATORES:
• POPULAÇÃO AFETADA; VIGILÂNCIAS SANITÁRIAS MUNICIPA IS; DAEE; EIPE/CETESB; PREFEITURA; MINISTÉRIO PÚBLICO;
• REGISTRAR A ÁREA NO CADASTRO DA CETESB;
• REGISTRAR A ÁREA NA MATRÍCULA DO IMÓVEL E
• EXIGIR DO RESPONSÁVEL LEGAL A REHABILITAÇÃO DA ÁREA PARA UM USO SEGURO.
•DENTRE AS INSTITUIÇÕES ENVOLVIDAS INCLUEM-SE :
•DEFESA CIVIL;
•BOMBEIROS;
•VIGILÂNCIA SANITÁRIA MUNICIPAL;
•PREFEITURA MUNICIPAL;
•DAEE;
•SECRETARIA ESTADUAL DE SAÚDE (CVS E CVE);
•SECRETARIA ESTADUAL DE RECURSOS HÍDRICOS;
•CARTÓRIOS DE REGISTRO DE IMÓVEIS;
•AGENTES IMOBILIÁRIOS;
•EMPREITEIRAS.
COMPETÊNCIAS DE ATUAÇÃO
ATUAÇÃO DA
ÁREA
AMBIENTAL
ATUAÇÃO DA
ÁREA DE SAÚDE
ATUAÇÃO DO
DAEE
ATUAÇÃO DO DAEE E CVS
• NOS CASOS DE ÁREAS ESPECIALMENTE PROTEGIDAS, É EXIG IDA A RECUPERAÇÃO DA QUALIDADE AMBIENTAL ATÉ OS PADRÕ ES LEGAIS;
• A EXPERIÊNCIA TEM DEMONSTRADO QUE, EM MUITOS DOS CASOS, A RECUPERAÇÃO DA QUALIDADE AMBIENTAL OR IGINAL ÉTÉCNICA OU ECONOMICAMENTE INVIÁVEL;
• NOS CASOS DE ÁREAS URBANAS, OU ÁREAS RURAIS QU E NÃO SÃO ESPECIALMENTE PROTEGIDAS, O QUE TEM SIDO EXIGI DO É A REHABILITAÇÃO DA ÁREA PARA UM USO SEGURO, COM BASE EM METAS DE REMEDIAÇÃO DERIVADAS A PARTIR DE UM ESTUDO DE AVALIAÇÃO DE RISCO À SAÚDE HUMANA.
METAS DE REMEDIAÇÃO
Ações decorrentes da Avaliação de Risco
Técnicas de Remediação
Contenção TratamentoAção
emergencialMonitoramento
PerigoRisco à saúdeRisco aceitável
Gerenciamento do Risco
Monitoramento da eficiência
ControleInstitucional
Recuperação para uso declarado
Controle deEngenharia
Risco ecológico
GERENCIAMENTO DO RISCO
FORMAS DE INTERVENÇÃO
• RESTRIÇÃO DE ACESSO• RESTRIÇÃO DE USO DO SOLO NO
ENTORNO• RESTRIÇÃO DE USO DE ÁGUAS
SUBTERRÂNEAS• APLICAÇÃO DE TÉCNICAS DE
REMEDIAÇÃO
ANO 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009ÁREAS
CONTAMINADAS255 727 1336 1504 1882 2272 2514 2903
ÁREASAVALIADAS
200 429 981 1088 937 1148 1398 1974
ÁREAS COMPROPOSTA DEREMEDIAÇÃO
OU COMREMEDIAÇÃO
EM CURSO
145 312 607 647 839 1030 934 1397
ÁREASREABILITADAS
5 14 19 24 46 94 182 929
Evolução do número de áreas cadastradas
2.903
2.272
1.822
1.6641.596
1.504
1.336
727
255
2.514
0
500
1000
1500
2000
2500
3000
3500
mai2002
out2003
nov2004
mai2005
nov2005
mai2006
nov2006
nov2007
nov2008
nov2009
Núm
ero
de á
reas
EVOLUÇÃO DO GERENCIAMENTO DE ÁREAS CONTAMINADAS NO ESTADO DESÃO PAULO
Distribuição por atividade - novembro de 2009
Posto de combustível (2.279)79%
Comercial (123)4%
Indústria (382)13%
Resíduo (95)3%
Acidentes/Fonte desconhecida (24)
1%
DISTRIBUIÇÃO DAS ÁREAS CONTAMINADAS NO ESTADO DE SÃ OPAULO
ÁREAS CONTAMINADAS NA UGRHI ALTO TIETE (RMSP) - TIPOLOGIANOVEMBRO DE 2009
ATIVIDADE COMERCIAL INDUSTRIAL RESÍDUOS POSTOS OUTROS TOTALRMSP 55 189 41 1043 7 1335
ÁREAS CONTAMINADAS NA UGRHI ALTO TIETE (RMSP) - ESTAGIO DE GERENCIAMENTONOVEMBRO DE 2009
CLASSIFICAÇÃO REABILITADAEM MONITORAMENTOPARA REABILITAÇÃO
COMINTERVENÇÃO
EM CURSOSOB
INVESTIGAÇÃO TOTAL
RMSP 62 403 676 194 1335
1.8701.854
1104
350185
9163 56 42 36
24 187
3 3 3
1
10
100
1.000
10.000
Solventes aromáticos
Com
bustíveis líquidos
PAHs
Metais
Solventes halogenados
Outros contam
inantes
Outros inorgânicos
Fenóis halogenados
Solventes aromáticos halogenados
BiocidasPC
BsFtalatosM
icrobiológicos
Radionuclídeos
AnilinasD
ioxinas e furanos
Constatações de grupos de contaminantes - novembro de 2009CONSTATAÇÕES DE GRUPOS DE CONTAMINANTES EM ÁREAS CONTAMINADAS DO ESTADO DE SÃO PAULO (2009)
583486
353216216
124110
5036
2118
15 118 7
53 3 3 2
1
10
100
1000
Bom
beamento e tratam
entoE
xtração multi fásica
Rem
oção de solo/resíduo
Ate
nuação natural m
onitorada
Oxidação
/redução q
uímica
Cobertura resíd
uo/solo contam
inadoB
iosparging
Encapsulam
ento geotécnicoLavagem
de solo
Barreiras re
ativas
Constatações de técnicas de remediação implantadas - novembro de 2009TÉCNICAS DE REMEDIAÇÃO IMPLANTADAS EM ÁREAS CONTAMINADAS DO ESTADO DE SÃO PAULO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
• Em termos jurídicos, institucionais e administrativos , o gerenciamento de áreas contaminadas pode ser considerad o sistematizado no Estado de São Paulo, carecendo da regulamentação da Lei 13.577 de 08/07/2009;
• Existe um amadurecimento técnico no campo da investig ação de passivos ambientais, apesar de que muitas empresas de consultoria atuantes no mercado ainda requerem qualificação;
• Faltam mecanismos de financiamento e garantia das açõe s, o que se espera obter com a regulamentação e operacionalização do FEPRAC e com a criação de produtos no mercado de seguros ambienta is;
• É necessário um amadurecimento no campo da remediação de passivos ambientais.
CETESB CETESB AGENCIA AMBIENTAL DO ESTADO DE SÃO PAULOAGENCIA AMBIENTAL DO ESTADO DE SÃO PAULO
OBRIGADO !
Eng. Alfredo Rocca
Av. Professor Frederico Hermann Jr., 345 – São Paulo - BRASIL
www.cetesb.sp.gov.br Tel.+5511.3133.3564