gestÃo de valor na construÇÃo - aeebc manuals/cloemc-i-iii manuals/m12 pt... · 2019. 8. 11. ·...
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BIBLIOTECA DE GESTÃO DA CONSTRUÇÃO , Leonardo da Vinci: 2009-1-PL1-LEO05-05016
GESTÃO DE VALOR NA
CONSTRUÇÃO
Saleem Akram
Andrzej Minasowicz
Bartosz Kostrzewa
Arnab Mukherjee
Piotr Nowak
Ascot, Warsaw, 2011
"Este projeto foi financiado com o apoio da Comissão Europeia no âmbito do Programa de Aprendizagem ao Longo da Vida. Esta publicação reflecte apenas as opiniões do autor, a Comissão não pode ser responsabilizada por qualquer uso indevido das informações nela contidas."
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Este manual faz parte da “Biblioteca de Gestão da Construção” – um conjunto de
livros em temas da vasta área de gestão na construção. Os livros foram criados
no âmbito do projeto Leonardo da Vinci (LdV) Nº.: 2009-1-PL1-LEO05-05016,
intitulado:
”COMMON LEARNING OUTCOMES FOR EUROPEAN MANAGERS IN CONSTRUCTION II” (CLOEMC II) (“RESULTADOS COMUNS DE APRENDIZAGEM PARA GESTORES DA CONSTRUÇÃO EUROPEUS”). Promotor do projeto: Universidade de Tecnologia de Varsóvia (UTV) Parceiros no projeto: Association d'Experts Européens du Bâtiment et de la Construction (AEEBC) Technische Universität Darmstadt (DARM) Universidade do Minho (UMINHO) Chartered Institute of Building (CIOB) Polish British Construction Partnership (PBCP) Os seis manuais M8 a M13 complementam a “Biblioteca de Gestão da Construção” iniciada com o projeto CLOEMC I. Os conhecimentos cobertos pelos manuais constituirão a base de avaliação das qualificações de gestão dos engenheiros pela AEEBC tendo em vista a emissão do cartão profissional de engenheiro europeu – EngCard. Os seguintes manuais fazem parte do projeto CLOEMC II. Uma estimativa de horas didáticas necessárias para ministrar os conteúdos de cada manual é dada entre parêntesis: M8: Gestão de Risco (130) M9: Gestão do Processo – Construção lean (90) M10: Métodos Informáticos na Construção (80) M11: PPP na Construção (80) M12: Gestão do Valor na Construção (130) M13: Projetos de Construção – Boas Práticas (80) Os manuais criados para a biblioteca encontram-se disponíveis em quatro línguas: inglês, alemão, polaco e português. Os manuais podem ser usados como materiais didáticos para os alunos de cursos de pós-graduação e estudos curriculares em todas as quatro línguas. Os licenciados dos cursos receberão um certificado que é reconhecido por todas as organizações-membro da AEEBC, que conjuga gestores da construção de uma dúzia de países europeus. Mais informação acerca do projeto LdV: www.leonardo.il.pw.edu.pl
http://www.ihs.com/products/industry-standards/organizations/ciob/index.aspxhttp://www.pbcp.com.pl/http://www.leonardo.il.pw.edu.pl/
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Tabela de conteúdos:
1 INTRODUÇÃO ................................................................................ ..7
2 O que é a Gestão de Valor – definição ........................................... 11 2.1 COMPREENDER O CONCEITO DE VALOR ...................... 13 2.2 Medir o valor ....................................................................... 15 2.3 Impulsionadores de valor, perfil de valor e índice de valor .. 16
3 Técnicas de Gestão de valor ......................................................... 19 3.1 Análise de função ................................................................ 20 3.2 Função de análise técnica de sistemas (FAST) ................... 22 3.3 Custo/valor .......................................................................... 23 3.4 Metodologia SMART ........................................................... 25 3.5 Impulsionadores de Valor .................................................... 28 3.6 Aferição de valor (ou perfil de valor) .................................... 29 3.7 Selecção de opções ............................................................ 30 3.8 Valor para dinheiro .............................................................. 31 3.9 Técnicas de pesagem ......................................................... 31 3.10 Técnicas creativas ............................................................... 32 3.11 Custo alvo ........................................................................... 33 3.12 Especificação da Função de performance (FPS) ................. 34
4 A necessidade de VM em projectos de construção .................... 35
5 Alcançar VM em projectos de construção .................................... 40 5.1 Ultrapassar potenciais dificuldades ..................................... 42
6 Âmbito para VM ............................................................................. 45
7 VM nas diferentes fases do projecto de construção ..................... 46
8 Casos de Estudo ........................................................................... 48 8.1 Caso de estudo 1 ................................................................ 48 8.2 Background do projecto ....................................................... 48 8.3 Utilização de VM ................................................................. 49 8.4 Lições aprendidas ............................................................... 50 8.5 Caso Estudo 2 ..................................................................... 50 8.6 Utilização de VM ................................................................. 51 8.7 Lições aprendidas ............................................................... 53
9 Referências e informação adicional ............................................. 57
10 Introdução .............................................................................. 59
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11 Análise de um projeto de construção na fase de pré-decisão, tendo em conta as tendências económicas e os critérios de seleção imprecisos ........................................................................ 61 11.1 Resumo ............................................................................... 61 11.2 Introdução ........................................................................... 62 11.3 Descrição do método ........................................................... 63 11.4 Conclusões ......................................................................... 82 11.5 O algoritmo do processo – um diagrama em bloco .............. 84
12 Análise de seleção do projeto de investi-mento baseado na eficácia do projeto a implementar, apresentado na forma imprecisa…………………………………………………………………86 12.1 Resumo ............................................................................... 86 12.2 Introdução ........................................................................... 87 12.3 Descrição do método ........................................................... 88 12.4 Conclusões ......................................................................... 94 12.5 O algoritmo do processo – um diagrama em bloco .............. 95
13 Avaliação do projeto de investimento na etapa do estudo de exequibilidade em relação ao risco e probabilidade de atingir o valor VAL….. .................................................................................. 96 13.1 Resumo ............................................................................... 96 13.2 Introdução ........................................................................... 97 13.3 Descrição do método ........................................................... 99 13.4 Conclusões ......................................................................... 123 13.5 O algoritmo do processo – um diagrama em bloco .............. 124
14 Análise de uma seleção multi-critério da melhor oferta nos processos de concurso usando o conhecimento de peritos com base em premissaimprecisas…………………………………………………….126 14.1 Resumo ............................................................................... 126 14.2 Introdução ........................................................................... 127 14.3 Descrição do método ........................................................... 128 14.4 Conclusões ......................................................................... 139 14.5 O algoritmo do processo – um diagrama em bloco .............. 139
15 Análise do custo do tempo do projeto de construção planeado, tendo em conta o risco baseado no conhecimento de peritos usando conjuntos imprecisos…………………………………………………………....…..141 15.1 Resumo ............................................................................... 141 15.2 Introdução ........................................................................... 142 15.3 Descrição do método ........................................................... 142
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15.4 Conclusões ......................................................................... 159 15.5 O algoritmo do processo – um diagrama em bloco .............. 161
16 LITERATURA……………………………………………………...162
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PARTE I
GESTÃO DE VALOR NA CONSTRUÇÃO
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CAPÍTULO 1
1 INTRODUÇÃO
(A.MUKHERJEE, S.AKRAM, P.NOWAK)
Gestão de Valor (VM) e Engenharia de Valor (VE) são técnicas relacionadas com
a definição, maximização e alcançe de "value for money" (VFM). Estes são
abordagens sistémicas e colaborativas em equipa, desenvolvidas pioneiramente
pelos praticantes dos Estados Unidos durante a Segunda Guerra Mundial, para
garantir máxima saída de recursos limitados.
Nos estágios iniciais de um projecto, a Gestão de valor oferece uma ferramenta
excepcionalmente poderosa para explorar os objectivos e aspirações dos
projectos, do ponto de vista do cliente.
Embora o processo tivesse origem na indústria transformadora, a questão-chave
para iniciar ("que função desempenha um componente e de que outra forma pode
esta função ser realizada") é igualmente aplicável a uma ampla gama de
disciplinas, incluindo construção e dentro de 10 anos do início deste conceito, o
Departamento da Defesa dos EUA incorporou este conceito VFM na entrega do
seu programa de construção muito extenso.
Embora o seu uso tenha sido difundido nos EUA desde 1950, demorou três
décadas para este conceito a ser aplicado na Europa, com a sua primeira
aplicação no Reino Unido, em 1983 pela empresa americana Xerox. Uma das
razões para essa absorção lenta, provavelmente, foi devido ao facto de que a
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abordagem dos EUA para VFM necessitava de uma equipa separada para
auditar as propostas da equipa de design do operador histórico. A equipa do
projecto, em seguida, implementaria as propostas da equipa de auditoria. Isto,
previsivelmente, trouxe inúmeros problemas relativos à responsabilidade do
design, complicações legais e até mesmo a rivalidade profissional. No entanto,
com a crescente difusão do movimento da qualidade na década de 1980 e a
mudança do foco inicial a partir de materiais de custo e qualidade, o conceito
acabou por ser aceite no Reino Unido e Europa, onde a equipa de design
incumbida se tornou uma parte fundamental da equipa ultrapassando a auditoria
de valor.
Com o tempo, houve uma percepção de que os materiais, custo e qualidade,
regidos pela especificação não são suficientes, os produtos tiveram que
responder às necessidades do cliente. A ênfase, portanto, deslocou-se para uma
apreciação mais arredondada de valor, envolvendo a competência, custo, tempo,
desempenho, conhecimento e técnica (ver Figura 1). Ao mesmo tempo, o âmbito
dos estudos também tem crescido, para capturar processos, bem como produtos,
com o foco em expressar e mensurar o valor de tal forma que a equipa do
projecto possa responder com as soluções mais eficazes.
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Diagrama 1 – A evolução da Gestão de valor Um diferencial importante entre o conceito VM e muitos outros processos é que a
VM concentra-se sobre o resultado esperado de um projecto. Apenas quando o
resultado é claramente estabelecido, compreendido, acordado e definido, o
processo trata da questão de como ele será entregue. Os resultados esperados
de um projeto são representados por uma declaração dos objetivos do projecto,
expresso em termos dos benefícios esperados para o negócio. Estes estão
ligados através do "value drivers – geradores de valor" (definido como um atributo
funcional que é necessário para concretizar plenamente os benefícios esperados
de um projecto - o equivalente a uma função primária) para a intenção do
projecto. Mais tarde, enquanto o projecto evolui, estes estão directamente
relacionados com as soluções de design eco que é construído (ver a cascata de
valor, Diagrama 2).
Conhecimento, medidas de ariculação, performance técnica
DE
Evolução do “value focus” através do tempo Para
Custo
Qualidade
Tempo, Performance
Produtos Processos
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Diagrama 2. A cascata de valor
Objectivos de negócio: o que deve o negócio fazer para alcançar os objectivos?
Objectivos do programa: o que deve o programa fazer para alcançar os objectivos do negócio?
Objectivos do projecto: O que deve o projecto fazer para atingir os objectivos do negócio?
Valores impulsionadores do projecto: o que a equipa do projecto deve fazer para alcançar os objectivos do projecto?
Considerações de design: o que a equipa de design deve fazer para cumprir os impulsionadores de valor?
Soluções de design: o que o edificio deve fazer para satisfazer as considerações de design
Elementos contributivos: o que os elementos devem fazer para satisfazer as soluções de design
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CAPÍTULO 2
(A.MUKHERJEE, S.AKRAM, P.NOWAK)
2 O QUE É A GESTÃO DE VALOR – DEFINIÇÃO
Valor refere-se à avaliação dos benefícios trazidos por alguma coisa em relação
aos recursos necessários para alcançá-lo. No contexto de projectos de
construção, normalmente é expresso como uma razão entre uma função e o
custo de uma vida inteira para essa função.
Valor = Função ou o que se obtém (ou quer)
Custo de uma vida inteira O que se paga
Assim, o valor pode ser aumentado pela melhoria da função ou o custo de vida
reduzido.
Value for Money (VFM), como um conceito, refere-se ao equilíbrio entre os
benefícios esperados de um projecto e os recursos gastos na sua entrega.
Os três termos mais comuns associados com o conceito VFM são a gestão de
valor, de engenharia de valor e análise de valor. Embora todos eles são a chave
para o conceito VFM, existem diferenças funcionais e sistémicas entre estes
termos1.
Gestão de Valor (VM) é sobre como obter o projecto certo, enquanto Value
Engineering (VE) é feito para obter o projecto certo. Análise de Valor (VA) diz
1 Informação adicional e detalhes sobre cada processo podem ser encontrados em
www.ivm.org.uk
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respeito à melhoria de um processo de fabricação, construção ou gestão e
também a uma revisão do projecto pós realização para estabelecer o valor.
A British / European Standards define VM como "um estilo de gestão,
especialmente dedicado a mobilizar as pessoas, desenvolver habilidades e
promover sinergias e a inovação, com o objectivo de maximizar o desempenho
global de uma organização" (BS EN 12973: 2000).
Uma definição alternativa funcional pode ser "Value Management (VM), é um
processo sistemático e estruturado de tomada de decisão baseada em equipa.
Pretende alcançar melhor valor para um projecto ou processo, definindo as
funções necessárias para atingir os objectivos e entrega ao menor valor, pelo
menos, as funções de custo (custo de vida total ou uso de recursos), de acordo
com a qualidade exigida e desempenho "(Hammersley, 2002).
Os princípios essenciais de VM dão enfase a si mesmos, sendo um processo
contínuo dentro de um quadro estruturado.
Um exemplo de um plano de estudo VM é mostrado na Figura 3.
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Diagrama 3. Plano de implementação de VM
2.1 COMPREENDER O CONCEITO DE VALOR
Valor é provavelmente uma daquelas coisas que toda a gente entende, mas não
há duas pessoas que irão descrevê-lo da mesma maneira. Não é algo tangível e
muitas vezes é bastante difícil de medir ou quantificar. No entanto, é um dos
conceitos-chave e talvez o mais poderoso no mercado.
Pessoas diferentes tÊm em vista valores diferentes. Valor é subjectivo, propenso
a percepções e noções pré-concebidas. Mas para as equipas ultrapassar
Identificar equipas e papeis Identificar métodos
Fornecer treino se necessário
Definir objectivos e alvos
Estabelecer medidas e alvos Estabelecer perfil de valor Fe
ed
ba
ck
Aplicar métodos e procurar inovação
Validar propostas
Implementar propostas
Monitorizar saídas contra alvos
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exercícios de VM é absolutamente essencial para que o valor seja medido e
quantificado.
Pioneiros da VM identificaram três factores que influenciam o valor:
Utilidade - vai funcionar de forma eficaz e fazer o que deve fazer? A
maioria dos edifícios são construídos para acomodar e apoiar actividades
específicas. O edifício será considerado um fracasso se não faz isso de
forma eficaz. Assim, maximizando a produtividade do que é feito é um
componente chave do valor de utilidade em muitos edifícios. Um conceito
similar se aplica a estruturas civis como estradas e pontes. Se uma nova
central é construída, é preciso gerar energia de forma confiável. Neste
caso, a utilidade do produto é de primordial importância, como é a sua
capacidade de fazê-lo de forma confiável. Assim, pode haver também
outros componentes secundários de valor.
Troca - pode ser vendida para lucro?
A propriedade e realidade do mercado imobiliário são impulsionadas pelo
conceito de valor de troca. Valor de troca baseia-se no facto de que as partes
envolvidas na troca têm valores diferentes. O conceito de impulsionadores de
valor permite às equipas de projecto optimizar o valor para os seus projectos.
Normalmente isto irá envolver trade-offs (trocas) entre as diferentes partes
interessadas para obter o equilíbrio ideal entre os seus valores diferentes.
Consideração - vai transmitir status ou dar uma "sensação boa"?
Consideração é um valor fundamental para as estruturas que precisam transmitir
uma imagem ou de outra forma contribuir para o seu ambiente. Por exemplo, a
sede da empresa deve transmitir ao público e clientes o que é a corporação - que
é bem sucedida, que se preocupa com detalhes e com os seus clientes e as suas
preocupações. Além disso, o edifício deve funcionar como uma construção (valor
utilitário) e deve ser vendável como uma estratégia de saída (valor de troca), mas
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a importância primordial é a consideração em que o mundo lá fora vai manter a
construção e, por extensão, os seus ocupantes.
A importância relativa destes três tipos principais de valor irá variar de acordo
com a percepção de valor do indivíduo.
2.2 MEDIR O VALOR A fim de utilizar a plena eficácia do processo de VM, é importante que um
processo de quantificação e mensuração estejam no lugar, para que os valores
possam ser quantificados e medidos. É preferível manter essas medidas
objectivas e inequívocas, no entanto, pode haver casos em que pode haver um
elemento inevitável de subjectividade. Em tais casos, a equipa VM deve fazer
todo o esforço para chegar a um consenso, por exemplo, tomando uma série de
observações a partir de um número de partes interessadas ou por realizar um
estudo.
Na indústria da construção há uma série de indicadores chave de desempenho
(KPI) que são comummente usados. Estes KPI incluem elementos como a
satisfação do cliente - de produtos e serviços, defeitos, previsão de custos, a
previsibilidade do tempo, segurança e assim por diante. A maioria da ênfase
desses KPIs está no processo de entrega de construção. Por outro lado, VM
concentra-se nos resultados do projecto, ao invés do processo para entregar o
projecto com sucesso. E por esta razão, o processo de VM utiliza
impulsionadores de valor para quantificar e medir o valor entregue por um
projecto.
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2.3 IMPULSIONADORES DE VALOR, PERFIL DE VALOR E ÍNDICE DE
VALOR Um impulsionador de valor é um atributo funcional que é necessário para
concretizar plenamente os benefícios esperados de um projecto. Por outras
palavras, é uma função primária ou seja, uma função que está directamente
relacionada com os objetivos do projeto.
A Tabela 1 abaixo lista alguns dos principais drivers de valor genérico que são
aplicáveis à maioria dos projetos de construção.
Uma vez que as funções principais (ou seja, os direcionadores de valor) foram
identificados, é benéfico estabelecer a hierarquia de importância entre os
direcionadores de valor principal, estabelecendo assim o perfil de valor do
projecto.
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Impulsionador de valor Pergunta chave
Realçar/alcançar performance financeira desejada (da estrutura)
É a estrutura acessível?
Gerir o processo de entrega de forma eficaz (maximizar a eficiência de entrega do projecto, minimizar o desperdício)
São os processos de gestão de projectos eficientes? São as pessoas certas na hora certa? É a cadeia de fornecimento gerida de forma eficaz? São os recursos utilizados de forma eficaz?
Maximizar a eficiência operacional, minimizar os custos operacionais
A estrutura funciona bem para os utilizadores finais?
Atrair e reter funcionários / moradores / utilizadores
É um bom lugar para viver/ trabalhar?
Protege a imagem apropriada A estrutura proporciona a imagem adequada?
Minimizar custos de manutenção A estrutura é fácil de manter?
Realça o ambiente A estrutura é amiga do ambiente? É a estrutura construída de acordo com a ética da sustentabilidade ambiental?
Cumprir com as restrições de terceiros
A estrutura está em conformidade com os requisitos legais e outros intervenientes externos?
Assegurar a saúde e segurança durante a operação, implementação e ocupação
É a estrutura segura para construir e operar?
Tabela 1 Impulsionadores de valor genéricos
A atribuição de medidas quantitativas (também conhecida como configurações
métricas) para cada driver de valores individuais e a medição do desempenho
acordado (ver Figura 4) permitirá à equipa VM avaliar e quantificar o desempenho
e, assim, gerar o índice de valor do projecto. Um exemplo disso é mostrado na
Tabela 2.
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Diagrama 4. Processo de medição de valor
As reavaliações sucessivas do índice de valor após cada estudo de valor pode
dar à equipa do projecto uma clara indicação de como eficazes os seus esforços
foram e em que ponto o esforço adicional é necessário para melhorar ainda mais
o valor.
É importante considerar as potenciais dificuldades em concordar métricas
objectivas para os atributos que podem ser um tanto subjectivos. Idealmente,
uma métrica deve ser identificada como não podendo ser influenciada pelo
observador. Por exemplo, os custos e as quantidades de materiais podem ser
estimados a partir do mercado e são, portanto, objectivos. Mesmo relativamente
baixos valores podem ser objecto de métricas objectivas. Por exemplo, o nível de
satisfação para os utilizadores finais para um departamento pode ser medido pelo
número de cartas de reclamações recebidas. Onde tais métricas objectivas não
são possíveis, pode ser necessário recorrer a pesquisas, idealmente realizadas
por observadores independentes.
Estabelecer os impulsionadores de valor
Acordar a importância do peso
Acordar medição de performance
Avaliar a performance
Calcular o índice de valor
Repetir em etapas fundamentais
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Impulsionador de valor (Value driver)
Importância do peso(%)
Métrica Performance (1 – baixa, 10 - excelente)
Pontuação do valor pesado
Financeiro 15 Custo 3 45
Gestão do projecto 15 KPI 4 60
Eficácia do negócio 20 Saída 4 80
Imagem 10 Pesquisa 2 20
Custos de ocupação
15 Custo 3 45
Requerimentos de terceiros
10 Balanço 8 80
Sustentabilidade 15 Saída 6 90
Índice de valor total
2
(100%) 420
Tabela 2: Exemplo de perfil de valor
CAPÍTULO 3
(A.MUKHERJEE, S.AKRAM, P.NOWAK)
3 TÉCNICAS DE GESTÃO DE VALOR Há uma série de técnicas que são comumente utilizadas na realização de
estudos VM. Algumas destas técnicas são:
Análise da função
Função técnica de sistema de análise (FAST)
Custo/ valor
Metodologia SMART
Impulsionadores de valor
2Como princípio geral, uma pontuação de 850 pode ser considerada excelente; 750 bom; 500 implica
potencial para melhorar e menos de 500 requer avanços.
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Aferição de valor (ou perfil de valor)
Selecção de opções
Técnicas de pesagem
Técnicas de criatividade
Técnicas de avaliação
Cenários técnicos
Custo do alvo
Especificação da função de performance (FPS)
3.1 ANÁLISE DE FUNÇÃO A análise da função fornece uma das características definidoras da VM e
distingue-a de muitos outras técnicas de resolução de problemas. É um método
para analisar as funções das partes constituintes de um projecto.
Existem muitas abordagens para a análise da função, algumas muito bem
estruturadas (como a técnica de análise de função do sistema - ver 3.2) e outros
são menos formais (tais como árvores de valor ou mapas mentais).
Um dos princípios fundamentais do processo de VM, como dito antes, é que ele
concentra-se em alcançar resultados de sucesso mais do que o processo de
chegar lá. A análise funcional fornece uma ferramenta muito poderosa para
identificar resultados pretendidos. No desenvolvimento de um modelo funcional, a
equipa do processo é forçada a fazer uma definição muito clara do projecto,
considerando as questões-chave, tais como:
O que tentamos alcançar?
O que temos que fazer bem se o estamos a tentar alcançar?
Que considerações devemos ter em mente enquanto o fazemos?
Quais as variadas soluções de design contribuem para alcançar os
resultados pretendidos?
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O método baseia-se no desenvolvimento de uma matriz de custo da função
em que o custo da realização de cada uma das funções identificadas pode
ser determinado através da atribuição de custos elementares às funções. Um
exemplo disso é mostrado na Tabela 3. Uma das técnicas utilizadas para
descrever cada função é usar um verbo activo, um substantivo mensurável e
uma frase de qualificação ou adjectivo. A Tabela 4 lista alguns dos verbos
activos usados, adjectivos e substantivos para descrever funções.
Função
Elemento
Custo A B C D E
1 100 100
2 50 50
3 250 100 25 25 50 50
4 300 150 50 50 50
5 75 75
6 500 100 100 100 100 100
7 250 200 50
8 150 75 75
Totais 1675 275 400 375 325 300
Tabela 3. Matriz de custo da função
Verbo activo Qualificadores Substantivos mensuráveis
Maximizar anormal Requisitos Minimizar Terceira parte Energia Satisfazer Legal Ambiente
Criar Corporativo Produtividade Dispôr trabalhador Conforto
Habilitar Em Conformidade Meio-Ambiente Prevenir Consistente Imagem Melhorar Melhor da classe Performance Diminuir Classe mundial Facilidade
Tabela 4. Verbos activos, qualificadores e substantivos mensuráveis para
descrever funções.
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3.2 FUNÇÃO DE ANÁLISE TÉCNICA DE SISTEMAS (FAST)
Esta técnica baseia-se logicamente em ligar funções e permite que pessoas de
diferentes formações técnicas utilizem uma linguagem comum para descrever e
vincular as funções de sistemas complexos, usando técnicas de não-
conhecimento, para construir um diagrama FAST. A fim de produzir o diagrama
FAST, a equipa terá de interagir e comunicar entre si de forma eficaz para se
chegar a um diagrama lógico que todos possam entender e concordar. Um
diagrama simples e rápido para parte de um edifício de escritórios é ilustrado na
Figura 5.
Diagrama 5. diagrama FAST para parte de um edifício de escritórios.
A lógica como / porquê fornece a chave para o desenvolvimento de uma lógica
ligada ao diagrama de função. Funções geradas aleatoriamente (como a utilizada
na análise da função) podem ser logicamente ligadas através do uso de
perguntas "como" e "porquê". O nível de abstracção, da esquerda para a direita,
diminui gradualmente proporcionando níveis mais baixos de abstracção para o
lado direito do diagrama. Esta é também refletido nas "dependências", onde uma
função de menor abstracção é dependente de funções de mais alto nível de
Como? Porquê?
Imagem
do
projecto
Melhorar
o hall de
entrada
Formar
nova
entrada
Extender
entrada
existente
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abstracção. Assim, mudar as funções de ordem superior vai efectivamente mudar
o resultado. Enquanto se pprocuram inovações ou ideias de melhoria, é
necessário dirigir-se para funções de alto nível de abstracções.
Além do "como" e "porquê", outras palavras-chave que são usadas para a
produção de diagramas FAST incluem "quando" (para identificar as coisas que
ocorrem em simultâneo com uma função identificada - veja o diagrama 6), "e"
(para indicar quando duas funções dependentes acontecem simultaneamente) e
"ou" (para descrever que, eventualmente, seja uma função dependente ou outra
vai acontecer, dependendo das circunstâncias) - ver o diagrama 7.
3.3 CUSTO/VALOR Um princípio fundamental da VM é analisar cada uma das funções e avaliar o que
realmente custa executar a função, usando a matriz de custo funcional (Tabela 3
na secção 3.1). Em comparação, a equipa avalia o menor custo em que a função
pode ser executada, referida como a função do "valor". A comparação dos dois
diagramas dá uma indicação do "custo / valor" da função a ser examinada. As
funções cujo custo excede significativamente o seu valor podem justificar um
estudo mais aprofundado para analisar se podem ser realizadas de uma forma
diferente a um custo menor. No entanto, esta abordagem deve ser entendida com
a ressalva de que é absolutamente fundamental que todas as funções
desempenhadas por cada componente devem ser tidas em conta. Por exemplo, a
função básica de granito de pavimentação pode ser o de apoiar os pedestres.
Esta função também pode ser realizada por meio de lajes de pavimentação a um
custo muito mais baixo. No entanto, existem outras funções para as quais o
granito de pavimentação terá contribuído, pelo menos não só para a estética da
área. Da mesma forma, o granito executa uma função adicional "resistir ao
desgaste" consideravelmente melhor do que o seu equivalente de cimento. É
vital, portanto, que, ao considerar a função básica de um componente, as outras
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funções para as quais contribui são tidas em conta para avaliar o seu verdadeiro
"valor".
Diagrama 6. diagrama FAST usando a lógica “When”
Quando
Como? Porquê?
Imagem
do
projecto
Melhorar
o hall de
entrada
Formar
nova
entrada
Instalar
portas novas
Melhorar os
acabamentos
Melhorar a
iluminação
Instalar
pavimento
novo
Extender a
entrada
existente
-
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25
Diagrama 7. diagramas FAST, utilizando ligações lógicas de “e” e “ou” logic
3.4 METODOLOGIA SMART A metodologia SMART (Simple Multi-attribute Rating Technique), introduzida em
meados da década de 1990, gerou dois conceitos evolutivos da metodologia
FAST. A primeira foi a árvore de valor - em vez de expressar os componentes
essenciais necessários para cumprir os objectivos do projecto por meio de dois
(ou até mesmo três qualificadores) funções de palavra, esta metodologia utiliza o
conceito de uma árvore de valor para ligar as funções. A segunda inovação foi a
criação de hierarquia de importância para as funções.
A árvore de valor é semelhante ao diagrama FAST em que, normalmente,
começa no lado esquerdo com uma declaração dos objectivos do projecto. A
resposta para a pergunta "como" é expressa na simples agregação de valor
atribuídos e necessários para cumprir o objectivo do projecto. Cada uma destas é
dividida em atributos que agregam valor para esse ramo, construindo assim uma
árvore de diminuição da abstracção da esquerda para a direita. O diagrama 8
ilustra um exemplo de uma árvore de valor para uma escola.
Imagem do projecto
Dispositivo de
sinalização
Melhorar o hall
de entrada
E Imagem do projecto
Dispositivo de
sinalização
Melhorar o
hall de entrada
Ou
-
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26
Diagrama 8. Ilustração exemplo de uma árvore de valor para uma escola
O segundo aspecto do método inteligente requer ao cliente classificar o valor
acrescentando atributos em ordem de importância na consecução dos objectivos
do projecto. Debaixo da árvore de valor INTELIGENTE a ponderação de cada um
dos valores é expressa como um decimal de menos de 1 tal que para qualquer
nível de abstracção para qualquer atributo único, a ponderação somatória é 1.
Isto é ilustrado usando a mesma árvore de valor como no diagrama 9.
Criar uma
escola
moderna
Optimizar o
espaço de ensino
Encorajar a
creatividade
Encorajar a
aprendizagem
Cooperar com
saude e segurança
Ser amigo do
ambiente
Minimizar custos
operacionais
Instalar acabamentos
duradouros
Encorajar o uso flexivel
dos espaços
Instalar sistemas que
requerem menos manutenção
Encorajar a reciclagem
Usar materiais sutentáveis
Usar design sustentável
Optimizar espaços padrão
Fornecer luz natural
Fornecer ventilação natural
Criar espaços multi-funcionais
-
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Diagrama 9. árvore de valor SMART para uma escola, com pesos de
importância3
Esta metodologia permite à equipa VM realizar duas tarefas. Atribuindo os custos
para a árvore de valor (através da distribuição do custo de elementos individuais
em todos os ramos da árvore para a qual contribuem), é possível avaliar os
custos relativos a realizar uma função com a sua importância no projecto geral, e
abrir a perspectiva de contemplar diferentes abordagens para realizar a mesma
função para menos recursos.
3 Nota: as funções não expandidas não foram tidas em consideração na pesagem.
Criar
uma
escola
moderna
Optimizar o
espaço de ensino
Encorajar a
creatividade
Encorajar a
aprendizagem
Cooperar com
saude & segurança
Ser amigo do
ambiente
Minimizar custos
operacionais
Encorajar a reciclagem
Usar materiais sutentáveis
Usar design sustentável
Instalar acabamentos
duradouros
Encorajar o uso flexivel
dos espaços
Instalar sistemas que
requerem menos manutenção
Optimizar espaços padrão
Fornecer luz natural
Fornecer ventilação natural
Criar espaços multi-funcionais
0.1
0.1
0.2
0.2
0.2
0.2
0.05
0.03
0.2
0.08
0.06
0.15
0.11
0.15
0.09
0.08
-
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28
3.5 IMPULSIONADORES DE VALOR Muitas das funções em projectos de construção não são de natureza física. Uma
vez que estas funções abstractas são essenciais para descrever adequadamente
um projecto, o conceito de driver de valor, em vez da função primária, é muitas
vezes utilizado. Impulsionadores de valor são aquelas coisas que contribuem
para o valor do edifício e são facilmente compreendidos.
Alguns drivers de valor, mais comumente utilizados são ilustrados na Tabela 5
abaixo
Implusionador de valor (Value driver)
Coloca a questão
Melhorar / alcançar o desempenho financeiro desejado
O projecto é acessível?
Gerir o processo de aquisição de forma eficaz (maximizar a eficiência de entrega do projecto, minimizar o desperdício)
São os processos gestão de projectos eficientes? Estão as pessoas certas envolvidas? É a cadeia de fornecimento geridas de forma eficaz? São os recursos utilizados de forma eficiente?
Maximizar eficiência operacional, minimizar custos operacionais
O produto final do projecto funciona bem para os utilizadores finais?
Atrair e reter funcionários / utilizadores
É adequado ao uso pretendido?
Projectar a imagem apropriada O produto final transmite a imagem adequada?
Minimizar custos de manutenção O produto final é fácil de manter? Melhorar o ambiente O projecto e o produto final são amigos
do ambiente? É construído com base nos princípios da sustentabilidade ambiental?
Cumprir com as restrições de terceiros
O projecto e o produto final obedecem a determinados requisitos legais e outros suportes externos?
Garantir a saúde e segurança durante a implementação do projecto e sua operação
O produto final é seguro para a construção e uso?
Tabela 5: Impulsionadores de valor genéricos para projectos de construção4
O desenvolvimento de drivers de valor genérico oferece um avanço na geração
de drivers de valor aleatório para cada projecto. Enquanto os drivers de valor
4 Adaptado de Dallas (2006)
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29
aleatório podem ser apenas tão eficazes para os fins da VM, a análise da função
resultante seria bastante original para o projecto em particular nas circunstâncias
em que foram desenvolvidos. O uso de drivers de valor genérico cria a vantagem
de comparabilidade, onde os projectos com objectivos semelhantes podem ser
aferidos e comparados.
3.6 AFERIÇÃO DE VALOR (OU PERFIL DE VALOR)
Utilizando a ferramenta do driver de valor, é possível descrever as prioridades do
cliente, que fazem referência ao projeto de valor ou perfil de valor. Este, por sua
vez, cria uma forma de identificar as partes do projecto que proporcionam maior
potencial para agregar valor e dar forma ao projecto na direção certa.
A aferição de valor deve ocorrer no início de um estudo de VM. Utilizando os
drivers de valor ponderado, a equipa do cliente (excluindo consultores e
assessores do cliente, mas incluindo os utilizadores finais) produz o perfil de
valor. A equipa VM, em conjunto com a equipa do cliente, cria uma faixa aceitável
para cada driver de valor usando métricas objectivas (por exemplo, usando uma
escala de 1 a 10, onde 1 é inaceitável e 10 é igual a prazer).
A Tabela 6 ilustra um exemplo de aferição valor (ou perfis).
A equipa VM, com a equipa do cliente, também podem identificar alvos dentro de
cada intervalo para o objetivo a alcançar. Estes objectivos contribuirão para aferir
o exercício de referência e do projecto, por claramente contrastar os valores de
desempenho actual e os valores- alvo (benchmark).
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30
Atrair&
reter pesso
al
Facilitar acesso
Encorajar a
compra
Cumprir os
requisitos do
inquilino
Minimizar custos operacio
nais
Completar a
tempo
Completar
dentro do
orçamento
Importância
do peso 10 15 25 5 5 25 15
Indice
de valor
Aferição
Performanc
e (1- 10) 7 7 8 5 6 8 8
Pontuação
de valores
(alvo)
70 105 200 25 30 200 120 750
Perfil actual
Performanc
e (1 – 10) 3 4 4 2 3 4 5
Pontuação
de valores
(Actual)
30 60 100 10 15 100 75 390
Estado de
valor -40 -45 -100 -15 -15 -100 -45 -360
Tabela 6. Aferição de valor (ou perfil de valor)5
3.7 SELECÇÃO DE OPÇÕES Um modelo de driver ponderado fornece uma maneira objectiva de tomada de
decisões. Usando uma matriz de avaliação de opções, é possível avaliar os
benefícios relativos de cada opção usando os drivers de valor ponderado como
critérios de avaliação. Escusado será dizer que a melhor opção será a única que
satisfaz os direcionadores de valor máximo.
A pontuação de valor para cada opção é obtida pela multiplicação do coeficiente
de ponderação de cada driver de valor pelo grau em que as opções satisfazem.
Recomenda-se a utilização de uma escala de 1 a 4, onde 1 é mau e 4 é
5 Adaptado de Dallas, 2006 – os itens a negrito têm prioridade máxima e maior défice de
valor e assim requerem atenção imediata.
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excelente. É melhor usar uma pontuação de 4 pontos de uma escala de cinco
mais comuns, pois pode haver uma tendência para os grupos obterem o número
médio 3 na escala de 5, enquanto que numa escala de 4 pontos o grupo é
forçado a seleccionar acima ou abaixo da média, escolhendo 3 ou 2. Adicionando
todas as pontuações de valor em todas as funções para cada opção dá uma
pontuação de valor total para essa opção. A opção com a maior pontuação é a
que melhor satisfaz os requisitos dos objectivos do projecto.
3.8 VALOR PARA DINHEIRO “Value for Money” (VFM) é uma sofisticação adicional dessa técnica, utilizada
para a selecção6 de opção. VFM é calculado dividindo a pontuação de valor pelo
custo total da opção. Isso ajuda a diferenciar entre duas opções, cada uma das
quais tem uma pontuação de alto valor, mas uma custa significativamente mais
do que outras.
3.9 TÉCNICAS DE PESAGEM Há uma série de técnicas de ponderação diferente, com diferentes graus de
complexidade que são comumente usados em estudos de VM. Estas incluem:
Pontos
Distribuição de pontos
Comparações em pares
Pontos é talvez a técnica mais simples, menos científica, mas o método mais
rápido de indicar a importância relativa entre um número de itens, onde a equipa
VM tem que colocar pontos para as suas escolhas preferenciais. Deve haver
alguma orientação sobre a forma de seleccionar muitos favoritos. O número não
deve ser mais de um terço dos itens em análise. O item com mais pontos é
6 É recomendada uma análise sensitiva, uma vez que as pequenas mudanças de pesagem para cada
opção tenham um impacto no resultado final. Mesmo quando métodos científicos são usados para aferir valores, resta sempre subjectividade, daí que uma análise sensitiva é aconselhada para assegurar robustez do projecto.
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BIBLIOTECA DE GESTÃO DA CONSTRUÇÃO, Leonardo da Vinci: 2009 -1-PL1-LEO05-05016
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classificado mais importante e assim por diante.
Uma maneira mais estatisticamente sólida para atribuir ponderações é pedir à
equipa para atribuir um número fixo de pontos entre os itens (distribuição de
pontos). Cada pessoa pode colocar tantos pontos quantos quiser a qualquer item,
mas deve usar todos os seus pontos e nada mais. No final os pontos para cada
item são somados, e dividindo este pelo número total de colaboradores dá uma
pontuação média para cada item. Em seguida, essas pontuações são
normalizadas para chegar a uma ponderação percentual para cada um.
No entanto, o resultado dessa técnica pode potencialmente ser tendencioso, se a
equipa VM não tiver representantes da equipa do projecto como um todo. Ainda
mais, às vezes pode haver uma divergência significativa em ponderações
individuais para toda a equipa. Nesta situação, a média não vai ser representativa
de todos os pontos de vista dos membros. A ferramentas de convergência, como
técnica Delphi7 ou similar pode ser utilizada nessas situações.
Uma técnica mais sofisticada é a comparação em pares, onde as comparações
directas entre cada um dos atributos pesados são feitas. Nesta técnica, cada item
é julgado um contra o outro. As escalas de avaliação de quanto um atributo é
melhor do que outro variam. A escala de 3 pontos (1 sendo baixo e 3 sendo alta)
é mais comummente usado. A pontuação para cada atributo é calculada
somando o número total de itens que aparece na matriz, com cada entrada que
está sendo multiplicada pelo factor de escala, se aplicável. A ponderação é então
calculada através da normalização das pontuações numa base percentual.
3.10 TÉCNICAS CREATIVAS Um dos conceitos fundamentais que sustentam o VM é incentivar e extrair
soluções inovadoras. A análise funcional pode ser utilizada para gerar e promover
7 Harold A. Linstone, Murray Turoff (1975) (in English), The Delphi Method: Techniques and
Applications, Reading, Mass.: Adison-Wesley, ISBN 9780201042948
http://is.njit.edu/pubs/delphibook/http://is.njit.edu/pubs/delphibook/http://en.wikipedia.org/wiki/International_Standard_Book_Numberhttp://en.wikipedia.org/wiki/Special:BookSources/9780201042948
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a inovação e criatividade.
Simplesmente fazendo perguntas como "como pode o componente ser feito
melhor, mais eficiente e mais barato", especialmente em termos de
impulsionadores de valor, as ideias podem ser geradas. Esta baseia-se no
pressuposto fundamental de que sempre haverá mais de um caminho para
resolver qualquer problema.
Técnicas criativas como o brainstorming8 podem ser utilizadas para gerar e
fomentar ideias.
Também é necessário criar processos de avaliação para avaliar as ideias
geradas, por meio da criação de critérios comuns de avaliação para que as ideias
possam ser classificadas e propostas de implementação adequadas possam ser
desenvolvidas.
Também pode ser necessário realizar avaliações de cenários de risco para
avaliar as ideias seleccionadas.
3.11 CUSTO ALVO Técnicas de VM também podem ser utilizadas para estabelecer não apenas quais
as funcionalidades que o cliente quer, mas também o quanto o cliente está
disposto a pagar por isso.
A construção, sendo um mercado ferozmente competitivo, opera num ambiente
onde o preço é amplamente ditado pelo cliente.
Historicamente, a indústria opera com base na seguinte base comercial:
Custo + lucro = preço
Os Designers irão produzir um desenho com base nos requisitos do cliente, preço
topógrafos e quantidade do projecto, baseado em testes de mercado, a
8 McFadzean, E. S. (1997), “Improving Group Productivity with Group Support Systems and Creative
Problem Solving Techniques”, Creativity and Innovation Management, Vol. 6, No. 4, pp. 218-225.
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BIBLIOTECA DE GESTÃO DA CONSTRUÇÃO, Leonardo da Vinci: 2009 -1-PL1-LEO05-05016
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experiência histórica e experiência (todos contendo subsídios de risco).
Frequentemente o cliente não está disposto a pagar o preço gerado e através da
competição, onde os fornecedores reduzem as suas margens, a especificação
(mais frequentemente do que não inferior) alternativas são adoptadas e o alcance
(funcionalidade) é reduzido para chegar ao preço que o cliente está disposto a
pagar.
A aplicação de técnicas de VM, desde o início do projecto vai estabelecer a
funcionalidade exigida pelo cliente e as margens necessárias para sustentar um
negócio lucrativo para todos os fornecedores envolvidos. Se o custo resultante,
utilizando o princípio
Preço – lucro = custo
é inferior à estimativa, o modelo de custo funcional vai identificar as áreas de
discrepância. O cliente, então, estará numa posição para trabalhar com os
designers e fornecedores para alinhar custos com a sua funcionalidade
necessária sem a criação de circunstâncias adversas ou de confronto.
3.12 ESPECIFICAÇÃO DA FUNÇÃO DE PERFORMANCE
(FPS) A especificação é um documento que descreve a intenção de um designer ou de
um utilizador a um fornecedor do item especificado. Asespecificações
comummente produzidas podem ser classificadoas em três tipos:
Especificações absolutas - aqui o especificador descreve exactamente o que é
necessário para o detalhe nth e as possibilidades de inovação ou opções
alternativas são inexistentes.
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BIBLIOTECA DE GESTÃO DA CONSTRUÇÃO, Leonardo da Vinci: 2009 -1-PL1-LEO05-05016
35
CAPÍTULO 4
(A.MUKHERJEE, S.AKRAM, P.NOWAK)
4 A NECESSIDADE DE VM EM PROJECTOS DE CONSTRUÇÃO
Projetos de construção, particularmente nas últimas 6 ou 7 décadas, têm sido
submetidos a revisões frequentes e relatórios. Curiosamente, a maioria das
conclusões desses relatórios têm um tema semelhante destacando algumas
questões básicas com a natureza e as perspectivas da indústria.
Em 1944, o Relatório Simon9 identificou quatro causas principais da ineficiência e
as dificuldades em projetos de construção. Estes foram:
a preparação insuficiente dos particulares no estágio de pré-
construção pelo cliente do trabalho a ser realizado.
Variações extensa após o contrato ter sido colocado.
indiscriminado aquisição de fornecedores com base na cotação
mais barata e
as relações entre Indefinida o contratante principal e os
subcontratantes designados.
Um bom número de relatórios subsequentes, incluindo o relatório Emerson10
(1962), o relatório Banwell11
(1963), o relatório de Wood12
(1975), os
relatórios Latham13
(1993, 1994), e o relatório de Egan14
(1998) gerou quase
9 Simon Report, 1944
10 Emerson Report, 1962
11 Banwell report, 1963
12 Woods report 1975
13 Latham Trust and Money 1993, Constructing the team 1994
14 Egan report 1998
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BIBLIOTECA DE GESTÃO DA CONSTRUÇÃO, Leonardo da Vinci: 2009 -1-PL1-LEO05-05016
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temas recorrentes de requisitos mutáveis em áreas como :
Natureza adversa das operações e relação contratual
Integração da cadeia de fornecimento
Simplicidade na linguagem contratual
Afastamento da opção mais barata em direcção à melhor opção
de valor
De cima, é evidente que os princípios e a metodologia da VM não são
necessários apenas em projetos de construção para alcançar melhor valor a
partir dos recursos, mas também para utilizar os seus benefícios auxiliares, tais
como uma melhor comunicação, melhor equipa de trabalho, um melhor
alinhamento da cadeia de abastecimento compreensão e melhor objetivos do
projeto.
Os três temas centrais de qualquer projecto de construção (ou mesmo de
qualquer projecto) são o custo (referindo-se ao custo total do projecto), tempo
(referindo-se à escala de tempo do projecto, desde o início da ocupação) e
qualidade (relativa à qualidade da saída). O desafio para a equipa do projecto é
equilibrar esses três elementos para entregar o projecto, com a saída de ser
compatível com as especificações do projecto consideradas necessárias pela
parte do comissionamento do projecto. A partir dessa perspectiva, as técnicas de
VM podem ser usadas em diferentes estágios de projectos de construção para
gerar diferentes requisitos nas fases. Este aspecto foi discutido na secção 7.
No entanto, é necessário reconhecer que os projectos de construção em geral
podem variar de um valor pequeno (digamos £ 100.000) para valores muito
maiores e complexos.
A aplicação de VM em projectos de construção vai depender predominantemente
sobre o valor de um determinado projecto e do nível dos riscos envolvidos15
. O
diagrama 10 abaixo indica um risco típico e valor (valor refere-se ao valor do
15
Para mais informação nesta área ver Value Management in Construction: A client’s Guide, CIRIA SP 129
-
BIBLIOTECA DE GESTÃO DA CONSTRUÇÃO, Leonardo da Vinci: 2009 -1-PL1-LEO05-05016
37
projecto e à parte que o comissiona), matriz que pode ser usada para identificar a
necessidade de VM.
Diagrama 10. Matriz de Risco & Valor16
Para projectos de estratégia crítica (de alto risco, de alto valor), um processo VM
completo é quase sempre justificado. Para projectos de estratégia de segurança
(de alto risco, baixo valor) e lucro táctico (de baixo risco, de alto valor), a
necessidade de exercício VM terá de ser decidida de acordo com o mérito de
cada projecto. Para projectos de aquisição táctica (de baixo risco, baixo valor) um
exercício de VM geralmente não é necessário.
Os principais benefícios de um exercício de VM são:
Uma definição clara do que os proprietários e utilizadores finais querem
dizer com valor, proporcionando assim uma base precisa para tomar
decisões ao longo do projecto, com base em valor. Ele também oferece
uma ferramenta para optimizar o equilíbrio entre as diferentes
necessidades das partes interessadas e expectativas.
16
Baseada na matriz Kraljic para posicionamento de fornecimento
Risco, vulnerabilidade, exposição
Valor Alto Baixo
Baixo
Estratégia
crítica
Lucro táctico
Estratégia de segurança
Aquisição tática
-
BIBLIOTECA DE GESTÃO DA CONSTRUÇÃO, Leonardo da Vinci: 2009 -1-PL1-LEO05-05016
38
A base para criar um breve projecto claro que reflecte as prioridades e
expetativas do patrocinador do projecto, expressa com base no valor e
função. Isso melhora a comunicação entre todos os participantes para
que cada um deles possa compreender e respeitar outros
constrangimentos, expectativas e necessidades.
A base para assegurar que o projeto é a maneira mais eficaz de
proporcionar os benefícios do negócio e satisfazer as necessidades do
negócio. Ele também fornece uma base funcional para embelezar e
refinar o negócio para o projeto, abordando os benefícios monetários e
não monetários.
A base funcional para o desenvolvimento de design e gestão, através de
melhores comunicações, a aprendizagem mútua e de trabalho
colaborativo avançado, levando a melhores soluções técnicas com
melhor desempenho e qualidade, muitas vezes através de soluções
inovadoras.
Um mecanismo funcional para medir o valor, tendo em conta os
benefícios monetários e não-monetários e, assim, demonstrar o valor
para o dinheiro.
VM pode ser um custo muito baixo, um exercício de alto benefício. Quando
integrado na metodologia de gestão de projectos no início do ciclo de vida do
projecto o custo pode tornar-se quase insignificante, devido à menor necessidade
de revisões subsequentes e oportunidades para substituir VM para algumas das
avaliações de rotina e auditorias de qualidade que são sempre necessárias.
Para projectos os benefícios de uma revisão VM são vistas em termos de melhor
qualidade e custo reduzido. No entanto, os benefícios invisíveis podem ser tão ou
mais valiosos. Consenso e o entendimento mútuo entre as partes interessadas,
objectivos claros, redução do risco de mudança e melhoria das comunicações irá
ajudar a garantir que o projecto atenda aos objectivos do cliente e seja entregue
-
BIBLIOTECA DE GESTÃO DA CONSTRUÇÃO, Leonardo da Vinci: 2009 -1-PL1-LEO05-05016
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dentro dos parâmetros relevantes.
O processo de VM foi agora totalmente integrado nos (Parcerias Público-
Privadas) projetos de PPP, onde é um pré-requisito para o processo demonstrar
um exercício VFM de sucesso17
.
17
Para mais informação relativa a projectos PPP e requisitos VfM ver EU – CLOMEC II publicações a sair em PPP
-
BIBLIOTECA DE GESTÃO DA CONSTRUÇÃO, Leonardo da Vinci: 2009 -1-PL1-LEO05-05016
40
CAPÍTULO 5
(A.MUKHERJEE, S.AKRAM, P.NOWAK)
5 ALCANÇAR VM EM PROJECTOS DE CONSTRUÇÃO
Técnicas de VM são comummente usadas em projectos de construção para
servir duas situações contextuais - elas são utilizadas para alcançar economia de
recursos quando um projecto ultrapassou potencialmente os seus valores limite,
que pode ser em termos de custo ou tempo ou para criar uma plataforma de
interface entre a equipa de comissionamento do projecto e a equipa de entrega
do projecto, para facilitar o desenvolvimento do plano de entrega do projecto, de
acordo com as entregas do projecto esperado dentro dos limites dos recursos e
parâmetros do projecto.
Os conjuntos de técnicas VM são principalmente fundamentados em três temas
principais:
Cumprimento da sua missão através do envolvimento e trabalho em
equipa, baseado na premissa de que uma equipa terá quase sempre
melhor desempenho do que um indivíduo.
Usar julgamento subjetivo, que pode ou não incorporar a avaliação de
riscos
Valor é uma função do custo de vida e utilidade no seu sentido mais
amplo.
As decisões-chave na aplicação de VM em projectos referem-se a:
Quando deve ser utilizado?
Quem deve estar envolvido?
Quem deve desempenhar o papel de facilitador?
-
BIBLIOTECA DE GESTÃO DA CONSTRUÇÃO, Leonardo da Vinci: 2009 -1-PL1-LEO05-05016
41
Um equilíbrio deve ser atingido entre a aplicação antecipada antes de uma
compreensão adequada do problema e as restrições foram atingidas e aplicação
tardia quando as conclusões foram tiradas e opiniões colhidas. Apesar da
viabilidade (ao identificar opções adequadas) e pré-construção (antes do design -
congelar) seria adequada na maioria dos casos, cada projecto deve ser
examinado no seu mérito.
O papel do facilitador é ganhar compromisso e motivar os participantes, tirar
todos os pontos de vista e garantir um processo equitativo, selecionar campeões
para tirar ideias geradas e manter a agenda. Para atingir estes objectivos, o
facilitador deve ser independente, possuir habilidades interpessoais bem
desenvolvidas e de comunicação e ser capaz de criar empatia com todos os
participantes. Embora o facilitador precise entender a natureza do projecto, isso
não precisa ser a um nível detalhado. Projectos grandes, complexos ou difíceis
podem justificar um facilitador especialista extrerno. O papel do facilitador é
crucial para o sucesso das necessidades de exercício e cuidados a serem
tomados sobre a seleção. A tabela 7 abaixo identifica alguns dos prós e contras
no contexto da utilização interna ou um facilitador externo.
-
BIBLIOTECA DE GESTÃO DA CONSTRUÇÃO, Leonardo da Vinci: 2009 -1-PL1-LEO05-05016
42
Um facilitador interno Um facilitador externo
Prós Familiaridade com o projecto – pode lever a equipa a um maior entendimento do projecto.
Pode contribuir para a construção da equipa.
Ideias novas são geradas.
items podem ser salientados criticamente sem defender ideias existentes.
Pode trazer experiência de outros projectos diversos ou organizações
Contras Pode não ser capaz de apreciar o seu trabalho adequadamente
Pode não ser capaz de introduzir ideias novas
É provável confirmarem que a sua ideia original é a mais eficiente.
Potencial conflito entre as partes externas e internas.
A equipa do projecto pode não querer implementar as recomendações externas
A posse de liabilidade de ideias de design especificas pode não ser clara
Pode experienciar uma linha de aprendizagem mais dificil.
Tabela 7. Argumentos a favor e contra facilitadores internos e externos
5.1 ULTRAPASSAR POTENCIAIS DIFICULDADES
Geralmente, os participantes num processo VM são selecionados com base nos
seus conhecimentos técnicos ou de gestão, ao invés das suas habilidades,
contribuindo para um esforço colaborativo.
Uma das áreas mais difíceis para um processo de VM é, talvez, lidar com as
dificuldades que possam surgir durante o processo. Estas podem surgir por
vários motivos - organizacionais, técnicos, pessoal ou mesmo devido ao processo
em si. Algumas das dificuldades potenciais estão listadas abaixo:
Falta de confiança no projecto.
Apresentação de pessoas difíceis (com traços de personalidade
-
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43
difíceis18
).
Membros da equipa, que representam diferentes organizações, podem
trabalhar para objectivos diferentes que não estão alinhados com o
processo de VM.
Conflitos entre indivíduos e tendência para apontar pontuações.
Falta de comunicação, o que leva a desentendimentos.
Objectivos dispares para indivíduos e organizações.
Cultura de culpa
Questões de atitude
Expectativas dispares e irrealistas.
Insegurança individual - necessidade de marcar posição
No entanto, é importante lembrar que nem todos os conflitos são
contraproducentes. Uma das chaves para um processo VM bem sucedido
(nomeadamente os workshops VM) é selecionar uma equipa multidisciplinar com
diferentes backgrounds e atitudes. Além de garantir que todos os conhecimentos
técnicos necessários estão presentes, este é susceptível de introduzir pontos de
vista diferentes e soluções para o problema em estudo. Um dos desafios para o
líder do processo (ou facilitador) é aproveitar esse conflito de forma construtiva,
levando a um pensamento inovador e melhores resultados.
As regras gerais para alcançar a resolução19
de conflitos em situações de grupo
são igualmente aplicáveis nesses casos:
Emoções e questões reativas a pessoas devem ser separadas - deve-se
considerar cada questão do ponto de vista de ambos os lados.
É importante ser imparcial, e não favorecer nenhuma das partes. Devem
ser feitos esforços para entender por que as emoções estão a ser
sentidas e levar a pessoa a sentir essas emoções e expressar suas /
18
Alguns dos traços dificeis de personalidade podem ser “o espectador”– não participa facilmente; “the windbag” – tende a tentar dominar as discussões; “the rambler” – perde o rumo e usa exemplos pouco adequados; “the squatter” – não vai mudar a sua posição inicial. 19
Para mais informação ver Barton R (1995) Achieving Participation in Large Groups, University of Canberra.
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seus sentimentos claramente.
O foco deve ser nos interesses do povo e não nas suas posições.
Posições são normalmente tomadas como uma forma de evitar falar
sobre o problema. A lista pode ser feita através dos interesses de cada
protagonista (e não das suas posições) em duas folhas de papel
separadas, e então os pontos comuns de interesses podem ser
identificados, não incidindo sobre as diferenças. É provável que os
pontos de interesses comuns superem as diferenças.
O facilitador (ou o líder do processo) deve concentrar o grupo em
explorar uma variedade de opções para que cada parte ganhe alguma
coisa (uma vitória - ganha cenário), evitando qualquer julgamento
prematuro ou uma única resposta. Geralmente, há mais de um caminho
para resolver um problema. Incentivando cada protagonista a considerar
o problema da outra pessoa, assim como os seus próprios, muitas vezes
pode ajudar os indivíduos a compreender melhor as questões e permitir-
lhes acomodar pelo menos parte das necessidades da outra pessoa.
Ao fechar o processo para chegar a um acordo, o facilitador deve utilizar
critérios objetivos, ao invés de parâmetros subjectivos que são
desenhados directamente do problema.O uso deve ser feito de normas,
padrões e valores de referência, as condições de mercado, a
precedência e os dados publicados. Se as exigências de uma parte são
vistas como caminho para sair da linha e como a prática comum, é mais
provável que eles possam moderar as suas exigências.
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CAPÍTULO 6
(A.MUKHERJEE, S.AKRAM, P.NOWAK)
6 ÂMBITO PARA VM As questões e desafios envolvidos no sucesso de entregar um projecto de
construção são muitas vezes bastante complexas e amplas, com vários graus de
risco associados. Este, invariavelmente, necessita de um número significativo de
decisões tomadas por aqueles que estão envolvidos com o projeto, tanto na
capacidade individual e da equipa. Decisões fracas ou erradas podem ser feitas
sob as pressões competitivas de tempo, orçamento e qualidade. Como resultado,
todos os projectos são susceptíveis de incluir custos desnecessários.
Abordagem criativa para resolver problemas
Uma abordagem sistemática e critica – com uma clara definição de
objectivos e alcance na partida – ênfase nos requisitos do cliente,
consideração do ambiente organizacional – influências internas e
externas, esforço de equipa multidisciplinar - dinâmica humana positiva.
Análise da função
Um formato de workshop com um plano de trabalho estruturado que
separa a criatividade de avaliação e desenvolvimento.
Uso eficaz de métodos e ferramentas – facilitismo independente
Continuidade em VM
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CAPÍTULO 7
(A.MUKHERJEE, S.AKRAM, P.NOWAK)
7 VM NAS DIFERENTES FASES DO PROJECTO DE CONSTRUÇÃO
O timing das intervenções VFM no desenvolvimento de um projecto de
construção depende das circunstâncias específicas do projecto. As fases típicas20
dentro do desenvolvimento do projecto onde técnicas VFM podem ser aplicadas
são:
Início - VM
Viabilidade - VM
Estratégia - VM
Pré-construção - VM/VE
Construção - VE
Serviços de comissionamento - VE, VA
Completamento, entrega & ocupação - VA
Revisão Pós- completamento/ fecho do projecto - VA
Um exemplo de utilização de VM nas fases essenciais de um quadro do projecto é mostrado no Diagrama 11 abaixo.
20
Para esclarecimentos relativos às fases do projecto ver Code of Practice for Project Management for Construction and development (4th edition 2010)
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Diagrama 11. VM na fase chave de um projecto de construção21
21
Fonte: Code of Practice for Project Management (CIOB) 4th Ed.
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CAPÍTULO 8
(A.MUKHERJEE, S.AKRAM, P.NOWAK)
8 CASOS DE ESTUDO22
8.1 CASO DE ESTUDO 1 Projetos de melhoria habitacional: Este caso de estudo ilustra como a utilização
de VM no trabalho dentro de um quadro de parceria levou a melhorar
continuamente a produção e eficiência de custos, sem comprometer as margens
de lucro da cadeia de abastecimento.
8.2 BACKGROUND DO PROJECTO O projeto de £ 144m envolvia melhoria de casas em South Lanarkshire,
fornecendo novas cozinhas e casas de banho, religação elétrica nova, a
renovação do envelope externo, melhorias ambientais e projectos conseqüentes,
tais como melhorias de acesso em edifícios de vários andares (substituições de
elevadores e assim por diante).
Projectos anteriores de natureza semelhante haviam sido obtidos
tradicionalmente e resultaram na cultura de confronto, saídas de má qualidade e
baixa produtividade.
O desafio era conseguir satisfação do usuário final, apesar de ainda manter os
compromissos de custo e tempo.
22
Para mais casos de estudo detalhados ver publicação OGC – Value Management in Construction accessed at http://www.ogc.gov.uk/documents/CP0152ValueManagementInConstruction.pdf in January 2011.
http://www.ogc.gov.uk/documents/CP0152ValueManagementInConstruction.pdf
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8.3 UTILIZAÇÃO DE VM Uma Carta de Parceria foi desenvolvida entre o público e os participantes
do sector privado - que liga todas as partes através de um sistema de
qualidade e permitiu-lhes trocar informações e trabalhar em conjunto e
também melhorou a comunicação entre o cliente e a cadeia de
abastecimento.
Decisões com base no valor - as possibilidades de economia de 9.75m R
foram identificadas em toda a cadeia de abastecimento ao longo da
duração do projeto.
Combinar VM com outras estratégias de colaboração - todas as partes
trabalharam juntas para resolver problemas usando o valor como critério
de decisão.
"Neste primeiro tempo" da política - princípios VM enfatizam a
necessidade de lutar por níveis mais altos de satisfação do cliente. Cada
pequeno defeito, atraso ou fraqueza na comunicação teria um efeito
adverso na satisfação do serviço. Através de oficinas VM, metas
específicas de melhoria de desempenho foram acordadas e incorporadas
e que foram monitorizadas continuamente contra o pré-acordado KPI.
Mudanças de passos na produção - a experiência mostra que a melhoria
VM vem de muitos pequenos passos ao nível operacional. Este é
incentivado e facilitado pela satisfação do cliente e as iniciativas de
gestão. Workshops VM formais deram o pontapé inicial de todos os
pequenos passos.
Melhorias de acompanhamento - A equipa de gestão também se reuniu
entre os workshops para discutir melhorias reais e potenciais - estas
reuniões asseguram registos de melhorias actualizados. Estudos VM
formais também foram realizados para construir em cima do sucesso
inicial do processo de VM inicial e para definir uma agenda para explorar
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formas de melhorar ainda mais o valor para o dinheiro.
8.4 LIÇÕES APRENDIDAS Facilitação objectiva e independente permitiu à equipa manter o
progresso e adoptar novas abordagens.
VM resultou em mais trabalho efectivo, a satisfação do cliente melhorou
significativamente e maior redução de custos
VM contribuiu para a melhoria mais clara e breve da tomada de decisões
VM aumentou o valor e os benefícios para os usuários finais
Processo VM, reduzindo custos e oferecendo economia, melhorou a
acessibilidade e valor para o dinheiro
Processo VM ajudou a melhorar a produtividade, eficiência, colaboração
e confiança
VM ajudou a reduzir desperdícios e defeitos
VM também facilitou o envolvimento prévio na gestão, ajudando assim na
identificação e resolução de problemas potenciais
No geral, a adaptação da VM resultou em melhor compreensão dos
benefícios do projecto em que os métodos anteriores falharam
8.5 CASO ESTUDO 2 Este caso de estudo demonstra uma utilização bem sucedida de VM para um
novo projecto de cosntrução de £ 17m onde as economias de custos de 1,3
milhões de libras foram alcançados a um custo VM de £ 120.000 - um benefício
para a relação custo de mais de 10:1.
A abordagem de parceria foi adoptada quando tentativas anteriores de design,
concurso, aquisição e construção e usando rotas tradicionais de aquisição não
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conseguiu cumprir as restrições de orçamento de capital e satisfazer as
necessidades dos utilizadores.
A parceria para projetar e construir foi nomeada em princípios de maior valor (não
apenas na concessão de menor preço, mas avaliando compromisso com as
necessidades do cliente e orçamento).
O edifício proposto foi limitado por edifícios existentes, estacionamento e
recursos naturais - incluindo uma grande árvore e um lago que foi o lar de uma
colônia de salamandras de grande crista. O fracasso em conseguir a aprovação
de propostas anteriores tinha gerado dúvidas de que um edifício em bom
funcionamento não pôde ser entregue dentro do orçamento, no tempo e também
satisfazer as aspirações dos grupos de usuários.
O desafio para a equipa do projecto foi o de entregar o novo prédio, que não deve
exceder o orçamento de capital limitado, estaria pronto para ocupação em data
estipulada, atender aos requisitos do usuário, comprometer e envolver todos os
interessados, em especial os usuários do construção e os responsáveis pela sua
manutenção.
Desde o início o compromisso da equipa do projecto para um programa de VM e
outros workshops de equipa levou a um projeto bem sucedido entregue no prazo
e dentro do orçamento, com altos níveis de satisfação do cliente e usuário. A
equipa do projeto conseguiu isso através da identificação e aumento do valor,
desenvolvendo um entendimento comum das necessidades dos utilizadores e
definição de objectivos comuns.
8.6 UTILIZAÇÃO DE VM Grupo Central – Um Grupo Central foi estabelecido e incluía um
representante de cada organização parceira, reuniu-se mensalmente
para manter uma visão geral do processo e de apoio à decisão
Confiança - o aumento em experiências positivas, criada pela bem
sucedida série de workshops VM aumentou significativamente o nível de
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confiança dentro da equipa
Envolvimento precoce - Envolvimento dos usuários finais garantiu que as
necessidades dos usuários fossem identificadas antes de agregação de
valor das propostas serem geradas, o que resultou na avaliação de
qualquer potencial de valorização antes de gastar tempo no
desenvolvimento detalhado das propostas.
Cada oficina contou com uma equipa de exercício para reforçar um ponto de
aprendizagem ou introduzir um processo.
O Núcleo foi positivamente envolvido no compromisso de capacitar os membros
da equipa para resolver as questões antes de se tornarem problemas. Isso levou
a mais uma questão de manutenção e resolução oportuna do projecto e um custo
menor de questões a resolver, como a alta administração tinha menos opiniões
sobre questões relativamente menores.
Partilha de conhecimentos - um dos princípios da VM é que o valor
acrescentado é impulsionado não só pelos workshops, mas também pela
partilha de conhecimento explícito e tácito ao longo do projecto e em
seguida, usar esse conhecimento para beneficiar o projecto. Durante
workshops de revisão, todos os membros da equipa beneficiaram a
comunicação das suas opiniões sobre o projecto, sucessos e
oportunidades. Discussões foram realizadas, formal e informalmente,
uma vez que estas pode ter impacto sobre o projecto, aprendizagem em
grupos inter-organizacionais de como usar essa informação para
beneficiar o esquema.
Minimizar riscos - Aprendendo com as tentativas anteriores não
conseguiram adquirir os novos edifícios por meios tradicionais, o que
permitiu as propostas serem entregues dentro do prazo e as restrições
orçamentárias e à satisfação dos utilizadores finais, o programa de VM foi
implementado para ajudar a reduzir as incertezas .
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Reduzir a incerteza orçamental – à medida que o projecto se
desenvolveu, tornou-se claro que havia uma incompatibilidade entre os
recursos potenciais e expectativas. Esta incerteza é causada pelo
orçamento. O programa de workshops VM completas deixou estas
questões em aberto, permitindo à equipa propor e desenvolver soluções
criativas para esses problemas. Mais Workshops, durante as etapas de
desenvolvimento e aquisições forneceram mais oportunidades para
ambas as economias de custos e melhorias para atender às
necessidades do usuário. O resultado dessas oficinas foi uma redução
dos custos de construção de 20% mantendo os essenciais e as
funcionalidades para o usuário final.
Custo-efetividade do processo VM - O custo total de realização do
programa de VM, incluindo os custos directos e indirectos, foi de cerca de
£ 120.000. As economias de custo realizadas foram de £ 1,3 milhões,
representando um retorno de mais de 10:1.
8.7 LIÇÕES APRENDIDAS O sucesso do programa do workshop VM levou o cliente a adoptar a
mesma abordagem para projectos subseqüentes
O processo permitiu ao cliente sentir-se parte do projeto e também
envolveu os usuários finais, permitindo que as necessidades tanto do
cliente e usuário fossem atendidas de forma engenhosa e de valor
acrescentado.
As oficinas ajudaram a equipa a ultrapassar os limites de tempo, custo e
qualidade. Normalmente, poderíamos esperar um ganho num desses
critérios, em detrimento dos outros dois. Mas neste projecto a equipa
conseguiu melhor desempenho do que o esperado em todos os três
critérios.
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No geral, o processo de VM melhorou a definição e articulação de valor
no contexto do projeto.
VM contribuiu para a melhoria mais clara e breve da tomada de decisões
VM aumentou o valor e os benefícios para os usuários finais
O processo VM, reduzindo custos e oferecendo economia, melhorou a
acessibilidade e valor para o dinheiro
O processo vm ajudou a melhorar a produtividade, eficiência,
colaboração e confiança
VM ajudou a reduzir desperdícios e custos
VM também facilitou o envolvimento prévio na gestão e assim, ajudar na
identificação e resolução de problema em potencial
No geral, a adaptação da VM resultou em melhor compreensão dos
benefícios do projecto em que os métodos anteriores falharam.
Fotografias de projectos.
Hextable Dance Project,
Kent
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Open University Library, Milton Keynes (Case Study 2)
Kintry Housing Partnership, Scotland
Home Happening, South Lanakrshire
(Case Study 1)
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NHS Teaching Hospital, North Staffordshire
Withington Community Hospital
Manchester
Hextable Dance Project, Kent
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CAPÍTULO 9
9 REFERÊNCIAS E INFORMAÇÃO ADICIONAL
[1] CIOB (2010) Code of Practice for Project Management for Construction &
Development (4th edition), Blackwell.
[2] Dallas, M F (2006) Value & Risk Management, CIOB, Blackwell Publishing.
[3] Davis Langdon Consultancy (1996) Value Management in Construction,
CIRIA.
[4] Green, S D (1997) Towards an integrated script for risk and value
management on line article at
http://www.personal.reading.ac.uk/~kcsgrest/Risk&Value.htm accessed June
2010.
[5] Hammersley, H (2002) Value Management in Construction, at
www.alabc.org.uk/.../HH%20Handout%20-20 The % 20 Value % 20
Management % 20Process.pdf accessed June 2010.
[6] Institute of Value Management and BSI Technical Committee DS/I (2000) P
D 6663: Guidelines to BS EN 12973: Value Management – Practical
Guidance to its Use and Intent, British Standards Institution.
[7] Kelly, J; Male, S and D Graham (2004) Value Management of