gil vicente
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Gil VicenteGil Vicente
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Quem foi?Quem foi?
Foi o mais importante dramaturgo português.
Desconhecem-se as datas e locais de
nascimento e morte.
Ourives do reino, mestre de balança da Casa
da Moeda, autor da famosa Custódia de Belém.
Representa, em 1502, o Auto da Visitação
(Monólogo do Vaqueiro), perante a rainha
parturiente D. Maria de Aragão, sendo este o
início da sua carreira de comediógrafo.
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Obra de Gil Vicente
géneromedida poética (métrica popular)
crítica e denúncia social e institucional/ fiel retrato da sociedade quinhentistao Homem é o centro do universo
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Entre outras, GV escreveu:Entre outras, GV escreveu:
Auto da Índia, 1509, farsa que critica o abandono a que o embarque
eufórico e sistemático dos Portugueses para o Oriente, em cata de
riquezas, vota a pátria e as situações familiares;
Autos das Barcas (Barca do Inferno, 1517; Barca do Purgatório,
1518; Barca da Glória, 1519), peças de moralidade, que constituem
uma alegoria dos vícios humanos;
Auto da Alma, 1518, auto sacramental, que encena a transitoriedade
do homem na vida terrena e os seus conflitos entre o bem e o mal;
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Quem Tem Farelos?, 1515, Mofina Mendes, 1515, e Inês Pereira,
1523, farsas que traçam quadros populares de intensidade moral,
simbólica ou quotidiana.
Colaborou no Cancioneiro Geral de Garcia de Resende com
algumas composições poéticas.
Em 1562, o seu filho, Luís Vicente, publicou toda a sua obra com
o título Compilaçam de todas las obras de Gil Vicente, a qual se
reparte em cinco livros.
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Personagens-tipoPersonagens-tipo
Uma das características das obras de Gil Vicente é o recurso
a personagens-tipo.
As suas personagens não são individuais, mas representam
sempre um grupo, uma classe social, uma profissão e
representam os defeitos e virtudes desses grupos.
Gil Vicente satirizava a sociedade sem atacar diretamente
qualquer pessoa em particular.
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““ridendo castigat mores”ridendo castigat mores”
Na obra de Gil Vicente encontramos o princípio latino: “ridendo castigat mores” (=é a rir que se castigam os costumes)
Assim, Gil Vicente, provocando o riso no público, denuncia os erros de cada classe social, procurando que o mesmo público reflita sobre o seu riso.