ginÁstica acrobÁtica - unigym.files.wordpress.com · slide 3 > conjunto de exercícios...
TRANSCRIPT
Slide 1
GINÁSTICA ACROBÁTICA
Slide 2
UNIVERSIDADE SALGADO DE OLIVEIRA
Curso de Educação Física – Disciplina Ginástica 1 – mai/2011
Professores: Margareth de Paula Ambrosio e Marcus Vinicius Bonfim Ambrosio
Slide 3
Conjunto de exercícios praticados com parceiros e sem o uso de
aparelhos.
Objetivo principal: exercitar o corpo e o controle dos movimentos em pares
ou grupos, bem como proporcionar uma iniciação às principais destrezas
gímnicas, ampliando a flexibilidade e a coordenação motora do (da)
executante.
Envolve: domínio do corpo em diversas alturas, velocidades e
deslocamentos, numa combinação de experiências motoras e cognitivas,
propiciando estímulos necessários à expressão total das possibilidades de
movimento corporal da criança, do adolescente e do jovem, privilegiando a
construção de uma personalidade bem definida, contribuindo, assim, para a
formação integral do cidadão.
GINÁSTICA ACROBÁTICA (GAC)
INTRODUÇÃO
Margareth de P.Ambrosio e Marcus Vinicius B.Ambrosio - mai/2011
Slide 4
NA ESCOLA
NAS FEDERAÇÕES
NO LAZER
GINÁSTICA
• ACROBACIAS NA AREIA / GRAMA
• PIRÂMIDES NA ÁGUA
• TORNEIOS E CAMPEONATOS
• FESTIVAIS
• ACROBACIAS
•PIRÂMIDES
• ELEMENTOS GINÁSTICOS
• SÉRIES / COREOGRAFIAS
• DEMONSTRAÇÕES
Margareth de P.Ambrosio e Marcus Vinicius B.Ambrosio - mai/2011
Slide 5
Slide 6
Acrobata: origem do grego “AKROBATEÍN ” = andar nas pontas dos pés; dançarino de corda; equilibrista; ginasta;
funâmbulo; palhaço; saltimbanco.
Através dos afrescos, vasos e inscrições históricas, pode-se
observar que as acrobacias eram praticadas no Egito, na China e
na Grécia há pelo menos 3.300 anos atrás. (AMBROSIO, 2004)
Na China, a acrobacia antiga se originou a partir do modo de
vida das pessoas e tinha uma estreita ligação com seu trabalho
produtivo, mas nunca era apresentada em teatros, por ser
menosprezada pela classe feudal. Atualmente, todas as regiões
da China têm seus próprios grupos acrobáticos. O mais famoso
desses grupos provavelmente é o Circo Nacional Chinês.
HISTÓRICO
Margareth de P.Ambrosio e Marcus Vinicius B.Ambrosio - mai/2011
Slide 7 HISTÓRICO (cont.)
Final do séc. XVIII: popularização dos circos na Europa, especialmente
nos países do Bloco Oriental.
- Rússia e Bulgária começam a praticar a acrobacia como um esporte,
utilizando as habilidades aprendidas no circo e acrescentando a elas a
disciplina da arena esportiva. (nascimento da acrobacia esportiva em
sua forma original).
1939: A Ginástica Acrobática é reconhecida como um esporte competitivo
na antiga URSS.
1957: 1º Torneio Internacional em Varsóvia/Polônia.
No Brasil ( 1940 a 1960 ): professor Charles Astor destaca-se
(francês escritor, acrobata, pára-quedista) fomentador e divulgador da GAC
nas Escolas da Aeronáutica e Escola de Educação Física do Exército.
Margareth de P.Ambrosio e Marcus Vinicius B.Ambrosio - mai/2011
Slide 8 HISTÓRICO (cont.)
1989 - fundação da Federação de Trampolim e Ginástica
Acrobática do Estado do Rio de Janeiro - RIOTRAMP - primeiro
passo para a divulgação dos Regulamentos Técnicos de Ginástica
Acrobática.
1993 - Nova Friburgo/RJ – realizado o primeiro Curso de
“Ginástica Acrobática”, ministrado pelo prof. Ricieri Pastori.
1999 - A CBG e a FMG incorporam este esporte em sua família
ginástica. Minas e São Paulo contam atualmente com um número
razoável de aficionados.
Margareth de P.Ambrosio e Marcus Vinicius B.Ambrosio - mai/2011
Slide 9
Características das Competições de GAC Séries executadas no solo,que englobam movimentos do solo da
ginástica artística, movimentos rítmicos ligando os exercícios dinâmicos, estáticos e individuais.
CategoriasPares masculinosPares femininosPares mistosGrupos femininos (trios)Grupos masculinos (quartetos)
NOÇÕES BÁSICAS
Margareth de P.Ambrosio e Marcus Vinicius B.Ambrosio - mai/2011
Slide 10
Principal característica: apresentação em par e grupo.
Requer um alto grau de confiança e cooperação entre os seus participantes.
Os movimentos dos pares/grupos, são executados ao som de uma músicainstrumental podendo ter som vocal sem palavras, por um tempo máximo de2’30”, em um solo flexível medindo 12 X 12m.
As rotinas englobam movimentos do solo da ginástica artística; acrobaciascompostas por mortais, muitos deles impulsionados pelos parceiros (exercíciosdinâmicos); equilíbrio e força (exercícios estáticos); e exercícios individuais(saltos, giros, equilibrios entre outros).
Muitas das figuras/pirâmides da GAC exigem que um dos executantes sirvade suporte ao companheiro, em diferentes posições: sentado, deitado, em pé,etc.
Composição dos exercícios da GAC
Margareth de P.Ambrosio e Marcus Vinicius B.Ambrosio - mai/2011
Slide 11
Os executantes são classificados como: base, base-intermédio e volante.O base: ginasta mais forte, alto e pesado, para poder sustentar o volante
e projetá-lo.O volante: ginasta mais leve, baixo e versátil.
Duplas: constituídas pelo “volante e base”.
O base sustenta os equilibrios e lançamentos do volante partindo dediferentes posições.
O volante executa os equilibrios e os mortais.Nos pares mistos o base é o elemento masculino e o volante é o
feminino.
Trios: constituídos pelo “volante, intermediario e base”, todos do sexo
feminino.
O base sustenta os equilibrios e lançamentos do volante partindo dediferentes posições.
O intermediario sustenta o volante junto com o base os equilibrios eajuda o base a lançar auxiliando-o, passando neste caso a ser basetambém.
O volante executa os equilibrios e os mortais.
Composição dos exercícios da GAC
Margareth de P.Ambrosio e Marcus Vinicius B.Ambrosio - mai/2011
Slide 12
Quartetos: constituídos por “volante, 2 intermediários e base”, todos do sexo
masculino.
O volante executa os equilibrios e os mortais;
Os intermediarios sustentam o volante junto com o base nos equilibrios e
ajudam o base a lançar o volante nos mortais. Também podem ser
lançados para um mortal junto com o volante.
O base sustenta os equilibrios e lançamentos do volante e/ouintermediario partindo de diferentes posições.
Técnicas de subidas e descidas dos volantes:“Mounts” = técnicas relacionadas às diferentes formas de subida do
volante;“Motions” = passagens do volante de um elemento de valor para outro
elemento de valor;“Dismounts” = técnicas relacionadas às diferentes formas de descida do
volante.
Composição dos exercícios da GAC
Margareth de P.Ambrosio e Marcus Vinicius B.Ambrosio - mai/2011
Slide 13 Composição dos exercícios da GAC
Todos os exercícios são compostos por figuras/pirâmides e elementos
individuais característicos;
Pares Masculinos, Femininos e Mistos constroem figuras;
Grupos Masculinos e Femininos constroem pirâmides;
As pirâmides podem ser de três tipos:
Pirâmides Fixas: têm apenas um equilíbrio com 3 seg. de
manutenção;
Pirâmides Mistas: manutenção do top ou base durante a transição do
outro;
Pirâmides de Transição: têm 2 ou mais equilibrios com 3 seg. de
manutenção em cada posição / tanto o volante quanto o base
executam a transição.
Margareth de P.Ambrosio e Marcus Vinicius B.Ambrosio - mai/2011
Slide 14
– Dificuldade– Execução técnica dos elementos/figuras/pirâmides– Artística (construção dos exercícios: originalidade, composição e
apresentação)– Exigências especiais (diferentes para cada par/grupo)– Faltas de tempo nas pirâmides /figuras de equilíbrio– Diferenças de altura entre os parceiros– Duração da série completa - máx. 2min. e 30 seg.
Slide 15
Três Tipos de Exercícios para a Competição:
Equilíbrio
• demonstração de força, equilíbrio, flexibilidade e agilidade
• dois ou mais parceiros em contato durante todo o tempo de
realização do elemento.
Dinâmico
• demonstração de fase de vôo, lançamentos, recepções
• elementos de tumbling, evidenciando a agilidade dos ginastas no
auto-controle e controle dos parceiros durante os vôos.
Combinado
• composto por elementos com características tanto de equilíbrio
quanto de dinâmico.
Criterios de Avaliação dos exercícios (Código de Pontuação)
Margareth de P.Ambrosio e Marcus Vinicius B.Ambrosio - mai/2011
Slide 16 TÉCNICA
ITENS IMPORTANTES PARA O BASE (NO PINO) :
Manter os braços bem estendidos sem qualquer flexão.
Manter os braços com um afastamento igual ao dos ombros.
Tentar ver os pés do volante (no alinhamento correto vertical).
Não agarrar as mãos do top/volante com demasiada força ou
fazer uma pegada muito “forçada”.
Quando a posição do BASE é de pé:
Manter os braços estendidos em elevação superior ao longo da
cabeça junto às orelhas, fazendo a extensão dos ombros.
Tomar uma boa posição do tronco, com o mínimo arco possível
(selado).
Não fazer um grande afastamento lateral das pernas –
afastamento máximo, cerca de um passo – 80cm.
Pés colocados um à frente do outro, sem estarem na mesma
linha.Margareth de P.Ambrosio e Marcus Vinicius B.Ambrosio - mai/2011
Slide 17
Manter uma firme posição do corpo em completa extensão,
sem flexionar os braços (boa posição de pino).
Manter os braços e os ombros bem alinhados.
Olhar para baixo, ver as mãos, sem levantar a cabeça em
demasia.
Ajudar a manter as mãos na vertical dos ombros do base,
tornando a função do mesmo mais fácil.
Quando sentir que há perda de equilíbrio dar um sinal ao
base, pressionando bem as mãos ou só o anel da pegada.
Não desfazer a posição de pino de imediato, quando sentir
desequilíbrio por parte do base, dar ao mesmo a oportunidade
de recuperação.
Itens importantes para o volante (no pino):
Margareth de P.Ambrosio e Marcus Vinicius B.Ambrosio - mai/2011
Slide 18
Margareth de P.Ambrosio e Marcus Vinicius B.Ambrosio - mai/2011
Slide 19
TÉCNICA
As ligações entre os executantes são geralmente feitas pelas mãos. As
“pegadas” são elementos técnicos fundamentais da Ginástica
Acrobática.
Margareth de P.Ambrosio e Marcus Vinicius B.Ambrosio - mai/2011
Slide 20
Margareth de P.Ambrosio e Marcus Vinicius B.Ambrosio - mai/2011
Slide 21 Auxílio e proteção
Margareth de P.Ambrosio e Marcus Vinicius B.Ambrosio - mai/2011
Slide 22 Sugestões de Educativos
Margareth de P.Ambrosio e Marcus Vinicius B.Ambrosio - mai/2011
Slide 23
REFERÊNCIAS
AMBROSIO, M. Manual de Esportes Acrobáticos. Belo Horizonte: Federação Mineira de
Ginástica, 2002.
AMBROSIO, M. Esportes Acrobáticos: apostila. Formiga: Fundação Educacional Comunitária
Formiguense, 2002.
AMBROSIO, M.; AMBROSIO, M. Caderno Pedagógico 1. In: TEIXEIRA, A. et al.(Org.). Caderno
Pedagógico 1. Minas Gerais. Secretaria de Estado de Educação, 2008.
BARATA, J. & COELHO,O. Hoje há Educação Física - 7º ano. Lisboa: Texto Editora, 1995.
EDGARD, F. Contributo para a Implantação da Acrobática no Brasil: Manual de Informação.
São Paulo: Grupo Acrobático Július,1998.
JACKMAN, J. Os Jovens Ginastas. Vicenza: Livraria Civilização Editora., 1995.
FIG - Federação Internacional de Ginástica. Código de Pontuação de Ginástica Acrobática. Suiça,
2005-2008.
REVISTA WORLD OF GYMNASTICS. FIG - Federation Internacionale de Gymnastique.
Moutier, 1991.
SANTOS, C. Gymnica – 1000 exercícios. Ginástica Olímpica, Trampolim Acrobático, Mini
trampolim, Acrobática. Rio de Janeiro: Sprint, 2002.
Slide 24
REFERÊNCIAS ELETRÔNICAS
http://www.worldacro2006.org/
http://www.infoginastica.net/publicacao.php
http://www.ginasticas.com/ginasticas/gin_acrobatica_regras.html
http://www.zamur.com.br/sobre_ginastica.htm
http://www.cbginastica.com.br/ea/index.asp?modalidade=ea
http://www.colegiosaofrancisco.com.br/ginastica_acrobatica.html
http://www.motricidade.com/modules.php?name=News&file=article&sid=706
http://www.esec-aurelia-sousa.rcts.pt/acrob.htm
http://www.gcp.pt/index.jsp?id=111&page=modalidades
http://www.cdof.com.br/ginastica1.htm
http://www.appefis.org/parcerias_detalhes.asp?codparceria=12
http://www.corregodobomjesus.mg.gov.br/ginastica/index.html
http://www.cdp.pt/content/view/684/231/
www.cdp.pt/content/view/684/231
http://www.geocities.com/acrobatica_boavista/