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UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA
Gisella Christina dos Reis Santos
LESOES EM ATLETAS PROFISSIONAIS DE VOLEIBOL DE QUADRAE PRAIA
55Curitiba2005
Gisella Christina dos Reis Santos
LESOES EM ATLETAS PROFISSIONAIS DE VOLEIBOL DE QUADRAE PRAIA
Projeto de Conclusao de Curso deEducac;ao Fisica, Faculdade de CiEmciasBiologicas e da Saude, UniversidadeTuiuti do Parana, apresentado a disciplinade Trabalho Orientado de Conclusao deCurso, sob a orientac;ao do ProfessorDoutor Arno Krug.
Curitiba2005
UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA
FACULDADE DE CIENCIA BIOL6GICAS E DA SAUDE
CURSO DE EDUCA<;:AO FislCA
A COMiSsAo EXAMINADORA ABAIXO ASSINADA. APROVA 0 TRABALHO DE
CONCLUsAo DE CURSO:
LESOES EM ATLETAS PROFISSIONAIS DE VOLEIBOL DE QUADRA E PRAIA
Elaborado por:
Gisella Christina dos Reis Santos
Para analise e aprova<;:8o do Trabalho de Conclus8o de Curso para a
obten<;:8o do grau de licenciamento em Educa<;:8o Fisica, aprofundamento em
Portadores de Necessidades Especiais pela banca examinadora:
\~moKrug )
Orientador Profeksor da disciplina de TCC
j
Professor Mestre Hugo Salvador Miro De Ferrante - Professor Convidado
Curitiba2005
AGRADECIMENTOS
Gostaria de agradecer primeiramente a Deus por estar vivendo este
momenta maravilhoso na minha vida. A minha familia que sempre me apoiou nos
momentos faceis e dificeis da vida, e em especial a minha V6 que dedico mais esta
vit6ria, que tambem e dela.
Sou grata aos academicos de Educa<;:3o Fisica da Universidade Tuiuti do
Parana e as outras pessoas que contribuiram para a realiza<;:3o desta pesquisa.
Aos colegas e amigos que foram companheiros nas horas dificeis e faceis
em rela<;:3o a este trabalho.
Ao Professor Hugo De Ferrante que quando precisei de sua ajuda, ele
estava ali sempre presente.
A Professora Dircema Krug que me passou seus ensinamentos, sou muito
grata a ela.
Ao Professor Mestre Amo Krug, pela rica orienta<;:3o, paciencia, dedica<;:3o e
desempenho neste trabalho.
SUMARIO
1 INTRODU9AO
1.1JUSTIFICATIVA
1.2 PROBLEMA
1.3 OBJETIVOS
1.3.1 OBJETIVO GERAL
1.3.2 OBJETIVOS ESPECIFICO
2 REVISAO DE LlTERATURA
2.1 HISTORICO DO VOLEIBOL DE QUADRA
2.2 HISTORICO DO VOLEIBOL DE PRAIA
2.2.1 CRONOGRAMA DA HISTORIA DO VOLEI DE PRAIA
2.3 LESOES EM ATLETAS DE VOLEIBOL
2.4 PRINCIPAlS LESOES EM ATLETAS DE VOLEIBOL
2.4.1 LESOES NO TORNOZELO
2.4.2 LESOES NO JOELHO
2.4.3 LESOES NO OMBRO
2.4.4 CONTUSOES NA MAo
2.4.5 CONTUSOES NA COLUNA VERTEBRAL
3 METODOLOGIA
3.1 TIPO DE PESQUISA
3.2 POPULA<;AO/AMOSTRA
3.2.1 POPULA<;AO
3.2.2 AMOSTRA
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3.3 INSTRUMENTO
3.4 COLETA DE DADOS
3.5 ANALISE DOS DADOS
3.6 LlMITAc;:OES
4 APRESENTACAO E DISCUSSAO DOS RESULTADOS
QUADRO 1
QUADRO 2
QUADRO 3
QUADR04
QUADRO 5
5 CONCLUSAO E SUGESTOES
REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
APENDICES
APENDICE 1 - VALIDACAO DO INSTRUMENTO
APENDICE 2 - INSTRUMENTO UTILIZADO
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RESUMO
LESOES EM ATLETAS PROFISSIONAIS DE VOLEIBOL DE QUADRAE PRAIA
Autora: Gisella Christina dos Reis SantosOrientador: Professor Doutor Arno Krug
Curso de Educa~ao FisicaUniversidade Tuiuti do Parana
Com 0 objetivo de investigar quais as lesoes que ocorrem em atletas deVoleibol de quadra e de praia, foi feita uma pesquisa descritiva, par meio de umquestionario construido especialmente para 0 mesmo, validado por tresespecialistas. A amostra foi 20 atletas; 10 do sexo feminino e 10 do sexo masculino,sendo 5 de quadra e 5 de praia, da Cidade de Curitiba. Os dados foram tratados emnumeros absolutos e analise interpretativa. Os resultados mostraram que as lesoesmais freqOentes ocorrem no joelho, tornozelo e ombro, independentemente de serno Voleibol de quadra ou de praia, mostrando assim uma semelhan~a. 0 perfil dagrande maioria e de adulto jovem, a idade media dos jogadores de praia e superioraos de quadra; a maioria tem boas condi~oes de saude; nao ha diferen~a de lesoesquanto ao sexo; as causas das lesoes foram sobrecarga, falta de treino, falta dealongamento e aquecimento, desgaste muscular, muito impacto, estresse. Sugere-se ampliar 0 estudo, verificando outras qualidades e particularidades e tambem comatletas amadores.
Palavras-chave: Les6es, Voleibol
Rua: Marchanjo Bianchini, nO451E-mail: [email protected]: 3297-1819/9114-1601
Santa Felicidade Cep: 82020-560
1 INTRODUC;Ao
LESOES EM ATLETAS PROFISSIONAIS DE VOLEIBOL DE QUADRA
E PRAIA
1.1 JUSTIFICATIVA
o Voleibol e um jogo desportivo muito interessante e apaixonante pela
emoc;:ao da disputa que se desenvolve durante a partida. Na pratica os jovens,
evidentemente, tratam de obter 0 maximo desempenho. Para demonstrar
corretamente este jogo e preciso um caminho bastante longo de preparac;:ao.
o Voleibol mundial evoluiu nesses ultimos anos (GHIROTOCC e
GON<;:ALVES, 1997). Estima-se que haja hoje 200 milh6es de jogadores no mundo.
No entanto, GHIROTOCC et al. (1997) afirmam que a quantidade e a gravidade das
les6es vem aumentando no Voleibol.
o Voleibol surgiu na America do Sui, por intermedio do Peru, no ana de
1910, atraves de uma missao contratada pelo governo peruano, junto aos Estados
Unidos, com a finalidade de organizar a instruc;:aoprimaria no pais.
No Brasil, dizem uns que ele foi praticado, pela primeira vez, em 1915, no
Colegio Marista de Pernambuco, e outros que 0 mesmo foi introduzido por volta de
1916/1917, pela ACM de Sao Paulo.
o primeiro campeonato Sul-Americano de Voleibol, masculino e feminin~,
patrocinado pela Confederayao Brasileira de Desportos, entidade que controlava
esse esporte, foi realizado no Ginasio do Fluminense F.C., no Rio de Janeiro, no
periodo de 12 a 22 de setembro de 1951, sendo campeao 0 Brasil, no masculino e
no feminino.
Comparando as lesoes dos jogadores de Voleibol de quadra com 0
disputado na praia, AAGAARD et al. (1992) observaram que as contusoes mais
frequentes dos atletas praticantes do jogo de duplas na praia ocorrem nas ayoes
defensivas, seguidas da cortada e, por ultimo, do bloqueio. Os competidores do
Voleibol de quadra machucam-se mais na cortada, no bloqueio e nas
movimentayoes defensivas, nesta ordem.
A regiao anatomica lesada dos jogadores com maior interrupyao da pratica
Voleibolista localiza-se no tornozelo, no joelho e na coluna vertebral. As lesoes
cronicas mais frequentes estao situadas no joelho, no ombro e na coluna vertebral
(GHIROTOCC et al. 1997).
Os locais anatomicos mais lesionados, no Voleibol de praia, sao 0 ombro,
depois 0 joelho, em seguida vem os dedos e, por ultimo, 0 tornozelo. Ja os
voleibolistas da quadra machucam-se mais na seguinte ordem: tornozelo, dedos,
joelho e ombro; 0 joelho e a regiao de maior gravidade nas contusoes. Peterson e
Resnstron (1995), citados por Achour Junior (1997), alertam: 50% das contusoes
ocorrem por ma prescriyao do treinamento.
As lesoes no joelho podem ocorrer durante atividades atleticas de contato ou
nao. Os avanyos no diagnostico e tratamento destas lesoes tem levado os atletas ao
retorno ao esporte no mesmo nivel de atividade pre-Iesao.
Existem quatro grandes ligamentos no joelho: Ligamento Cruzado Anterior
(LCA), Ligamento Cruzado Posterior (LCP), Ligamento Colateral Medial (LCM) e
Ligamento Colateral Lateral (LCL). Dentre os quais a maior incidencia de les6es
ocorre no Ligamento Cruzado Anterior e no Ligamento Colateral Medial. 0 joelho e
estavel em extensao, passivel de rotayao axial (quando flexion ado). fazendo com
que essa articulayao seja men os estavel na flexao.
As les6es ligamentares podem ser classificadas em tres graus: grau 1,
entorse do ligamento sem instabilidade; grau 2, entorse com instabilidade detectavel,
porem com continuidade das fibras; grau 3, completa ruptura do ligamento.
1.2 PROBLEMA
Quais os tipos de les6es que ocorrem em atletas de Voleibol de quadra e de
praia.
1.3 OBJETIVOS
1.3.1 Objetivo Geral
,.. Investigar quais as les6es que ocorrem em atletas de Voleibol Profissional de
quadra e de praia.
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1.3.2 Objetivos Especificos
~ Tra9ar 0 perfil do atleta de Voleibol de quadra e de praia.
~ Diagnosticar 0 seu estado de saude.
~ Avaliar quais as lesoes que mais ocorrem em aUetas de Voleibol de quadra e
de praia.
~ Comparar as lesoes dos atletas de Voleibol de quadra e de praia.
~ Comparar as lesoes em fun9ao do sexo.
~ Analisar segundo a perceP9ao dos atletas quais seriam as causas destas
lesoes.
~ Detectar a questao referente ao alongamento e aquecimento durante e apes
a atividade.
~ Verificar qual a area especializada dos profissionais.
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voleibol. 0 numero de 6 participantes por equipe foi fixado somente em 1918. Ate
entao ele era livre, assim como a quantidade de toques na bola por parte de cada
equipe que s6 foi limitado ao maximo de 3 em 1922.
Nao se tem dados sobre 0 ana exato da chegada do Voleibol ao Brasil. Para
alguns, isso ocorreu em 1915 no Colegio Marista em Pemambuco; para outros, por
volta de 1916/1917 pela A.C.M de Sao Paulo. No dia 12 de janeiro de 1946 foi
fundada a Confederayao Sui-Americana de Volley-ball que organizou, em 1951, no
ginasio do Fluminense F.C. do Rio de Janeiro, 0 primeiro campeonato de voleibol da
America do SuI. 0 Brasil venceu no masculino e no feminino.
A Federayao Internacional de Volley-ball foi criada a 20 de abril de 1947 em
Paris, Franya, sendo seu primeiro presidente 0 frances, Paul Libaud. 0 Brasil foi um
dos treze paises a participar do congresso de fundayao no masculino em Praga,
Tchecoslovaq uia.
A presenya do Voleibol na olimpiada foi aprovada em junho de 1961 e
efetivou-se em T6quio, em 1964. Nesta olimpiada,a U.R.S.S. foi a campea no
masculino, seguida da Tchecoslovaquia. 0 Brasil terminou em 7° lugar. Ate a
decada de setenta 0 Brasil, apesar de possuir a hegemonia masculina e dividir com
o Peru a feminina, na America do Sui nao passava das posiyoes intermediarias nas
competiyoes de maior abrangencia.
A partir da segunda metade dos anos setenta, inicia-se a grande escalada
do nosso voleibol. A C.B.V., em colaborayao com algumas federayoes estaduais,
passa a investir mais na formayao de tecnicos e atletas brasileiros, organizando
muitos cursos, ministrados por tecnicos estrangeiros de renome. Clubes e seleyoes
de outros paises, constantemente passaram a competir no Brasil. Varios
campeonatos internacionais, aqui foram sediados.
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2 REVISAO DE L1TERATURA
2.1 HISTORICO DO VOLEIBOL DE QUADRA
o Voleibol foi criado no ana de 1895, por William G. Morgan, Diretor de
Educac,:ao Fisica da Associac,:ao Crista de Moc,:os (Y.M.C.A) de Holyoke. 0 voleibol
nasceu da necessidade de variar as atividades ludicas destinadas a recreac,:ao na
vida e no clube.
Observando que seus alunos nao haviam se adaptado bem a pratica do
recem criado Basketball (1891) devido aos choques que provocavam muitas les6es
que os afastavam da pratica da atividade fisica, Morgam levantou uma rede
semelhante a de ten is, a uma altura de seis pes (1,83 m), onde criou um esporte
cujo objetivo era evitar a bola de encontro a quadra adversaria por cima da mesma.
A primeira bola utilizada foi a de basquetebol que foi rejeitada por se mostrar
muito pesada e sua camara muito leve. Morgam encomendou uma bola de couro,
com uma camara de borracha com uma circunferencia de 67,5 cm com 0 peso que
variava de 255 a 340 g. A primeira quadra media 15,75 m de comprimento, 7,625 m
de largura, a rede tinha 0,61 m de largura, 0 comprimento de 8,235 m e sua altura
era de 1,98 m (do solo ao bordo superior).
A A.C.M rapidamente adotou 0 voleibol em todas as suas unidades dos
E.UA e Canada e a expansao dessa organizac,:ao contribuiu decisivamente para a
difusao desse esporte pelo mundo. Em 1897, publicou as primeiras regras do
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o inicio da afirmac;ao do Voleibol brasileiro se deu com a medalha de prata
na Olimpiada de Los Angeles, onde a equipe de William, Amauri, Fernando, Renan,
Xand6, Bernard e Montanaro, entre outros, dirigida pelo tecnico Bebeto de Freitas,
deu a arrancada para a popularizac;ao definitiva do nosso esporte. Se, em 1984, a
medalha de Duro nos escapou; em 1992, ela consagrou definitivamente 0 voleibol
como uma paixao dos brasileiros, ao ser conquistada em Barcelona pela equipe do
tecnico Jose Roberto Guimaraes. Os titulares comandados por ele foram Mauricio,
Marcelo Negrao, Paulao, Carlao, Tande e Giovani.
o Voleibol feminin~, num trabalho de renovac;ao muito forte, comec;a a
conquistar titulos mundiais nas categorias preparat6rias (infanto-juvenil e juvenil).
Desse trabalho, resultou a formac;ao de uma equipe nacional muito forte que ja
conquistou a medalha de bronze em Atlanta (1996).
Nenhum pais do mundo, possui ambos os selecionados (masculino e
feminin~) com posicionamento tao bom em nivel internacional, como 0 Brasil. 0
nosso voleibol e, hoje, 0 melhor do mundo, grac;as ao empenho e capacitac;ao de
tecnicos, atletas e dirigentes.
o Voleibol surgiu na America do Sui, por intermedio do Peru, no ana de
1910, atraves de uma missao contratada pelo governo peruano, junto aos Estados
Unidos, com a finalidade de organizar a instruc;ao primaria no pais.
No Brasil, dizem uns que ele foi praticado, pela primeira vez, em 1915, no
Colegio Marista de Pernambuco, e outros que 0 mesmo foi introduzido por volta de
1916/1917, pela ACM de Sao Paulo.
o primeiro campeonato Sul-Americano de Voleibol, masculino e feminin~,
patrocinado pela Confederac;ao Brasileira de Desportos, entidade que controlava
esse esporte, foi realizado no Ginasio do Fluminense F.e., no Rio de Janeiro, no
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periodo de 12 a 22 de setembro de 1951, sendo campeao 0 Brasil, no masculino e
no feminino.
2.2 HISTORICO DO VOLEIBOL DE PRAIA
Segundo a Confederac;:ao Brasileira, 0 Volei de praia tem uma tradic;:ao que
remonta aos anos 30, quando foram disputados os primeiros torneios amadores do
Brasil em Copacabana e Ipanema. Durante decadas, 0 Volei de praia foi visto
apenas como uma distrac;:ao de final de semana, praticado por milhares de pessoas
em toda a orla maritima, principalmente no Rio de Janeiro.
Em 1986, grandes nomes internacionais da praia foram reunidos pela
primeira vez, para 0 Hollywood Volley, em Copacabana, no Rio e em Santos, Sao
Paulo. A partir desta competic;:ao, 0 Volei de praia comec;:ou a conquistar espac;:os na
midia e no corac;:ao dos torcedores.
Depois do sucesso do Hollywood Volley, 0 esporte foi oficializado pela
Federac;:ao Internacional de Volei (FIVB) e realizado 0 primeiro campeonato mundial,
na praia de Ipanema, em 1987. Mais uma vez foi um sucesso retundante e, em
1989, a FIVB instituiu 0 Circuito Mundial Masculino - World Champion Series. Nos
primeiros quatro anos, 0 dominio foi dos americanos mas, aos poucos, os brasileiros
foram dominando e hoje sao absolutos no circuito.
Em 1992, foram realizadas as primeiras competic;:oes femininas e em 1994, 0
primeiro circuito mundial para as mulheres. 0 Brasil passou a sediar uma das eta pas
do circuito feminino e uma do masculino, sempre no Rio de Janeiro. Nos Oltimos tres
anos, duas etapas de cada uma das categorias sao disputadas no pais - 0 feminino
tem em Salvador e 0 masculino em Fortaleza.
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Nas olimpiadas de 1992, em Barcelona, 0 V61ei de praia apareceu como
esporte de exibiyao. Em 1993, 0 presidente do Comite Olimpico Internacional, 0
espanhol Juan Antonio Samaranch, assistiu a etapa carioca do circuito mundial e
deu 0 seu aval para a entrada do V61ei de praia no rol de esportes olimpicos.
A Olimpiada de Atlanta marcou a estreia do esporte na competiyao (com a disputa
de medalhas valendo para 0 quadro geral do evento) e 0 Brasil teve 0 dominio
absoluto no feminin~, conquistando as medalhas de ouro, com Jacqueline e Sandra
e de prata, com M6nica e Adriana. No masculino, nossas duplas nao foram bem. Ze
Marco e Emanuel dividiram 0 nona lugar com os cearenses Franco e Roberto Lopes.
Nas Olimpiadas de Sydney em 2000, 0 esporte obteve um excelente
resultado, obtendo 1/3 de todas as medalhas obtidas pelo Brasil nos Jogos.
Em 2003, 0 Brasil sediou 0 Campeonato Mundial de V61ei de Praia, que foi
disputado na cidade do Rio de Janeiro no mes de outubro .
2.2.1 Cronograma da Historia do V61ei de Praia
1950 - Os primeiros torneios de v61ei de praia com patrocinio e cobertura
jornalistica foram realizados na decada de 50, nas areias de Copacabana e
Ipanema, no Rio de Janeiro.
1986 - No Rio de Janeiro, foi realizado 0 primeiro torneio exibiyao
internacional. De um lado, Renan, Badalhoca, Montanaro, William, Jacqueline,
Isabel, Vera Mossa e Regina Uch6a. Do outro, os astros norte-americanos Pat
Powers e Sinjin Smith. Cinco mil torcedores acompanharam a competiyao.
1987 - A dupla Sinjin Smith/Randy Stoklos, dos Estados Unidos, conquista 0
titulo do primeiro Campeonato Mundial de V61eide Praia, em Ipanema. Renan e
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Montanaro sao os brasileiros mais bem colocados. Eles terminam na terceira
colocayao.
1988 - Os Estados Unidos mantE~m0 dominic no II Campeonato Mundial, no
Rio. 0 titulo, desta vez, porem, fica com Karch Kiraly e Pat Powers. 0 Brasil coloca
duas duplas no p6dio: Bernard e Luis Americo sao vice-campeoes, e Renan e
Montanaro, terceiros colocados. Smith e Stoklos terminam na quarta posiyao.
1989 - Smith e Stoklos voltam a vencer 0 Campeonato Mundial no Rio.
Edinho e Tinoco ficam em segundo lugar, e HovlandlDodd, dos Estados Unidos, em
terceiro.
1990 - Na cidade de Sete, na Franya, 0 Brasil venceu pela primeira vez um
campeonato internacional de v61ei de praia com a dupla Guilherme/Andre.
1991 - Franya, Italia, Japao e Brasil sao as sedes do Circuito Mundial. Smith
e Stoklos sao os campeoes mais uma vez no Rio e levam 0 titulo tambem da
temporada.
1991 - Com 0 patrocinio do Banco do Brasil, e criado 0 Circuito Banco do
Brasil de V61ei de Praia, inicialmente, apenas para duplas masculinas e com apenas
cinco etapas: Fortaleza, Natal, Joao Pessoa, Recife e Salvador. Paulao e Paulo
Emilio sao os campeoes.
1992 - Campeoes pela quinta vez, no Rio, Smith e Stoklos ganham 0 titulo
de "Reis do Rio". Mais uma vez, a dupla dos Estados Unidos leva 0 titulo da
temporada do Circuito Mundial.
1992 - 0 Circuito Banco do Brasil ganha 16 etapas, sendo cinco femininas.
Moreira/Garrido (PE) e Isabel/Jacqueline (RJ) sao as dupJas campeas.
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1992 - Duas duplas brasileiras enfrentaram-se pel a primeira vez em uma
final no Circuito Mundial. Foi em Lignano, na Italia, onde Paulao e Paulo Emilio
venceram Moreira e Garrido.
1993 - 0 presidente do Comite Olimpico Internacional, a espanhol Juan
Antonio Samaranch, acompanha a etapa brasileira do Circuito Mundial, no Rio. 0
campeonato, que teve um publico estimado em 140 mil pessoas durante a semana,
foi decisivo para a inclusao da modalidade nos Jogos Olimpicos de Atlanta. A
confirma9ao do volei de praia como esporte olimpico foi dada no dia 21 de setembro.
1993 - Pela primeira vez as Estados Unidos perdem a hegemonia na etapa
brasileira do Circuito Mundial. Franco e Roberto Lopes derrotam as norte-
american as Briceno e Williams na decisao no Rio.
1993 - Na primeira edi9ao do Circuito Mundial feminino, 0 titulo vai para os
Estados Unidos. Karolyn Kirby e Liz Masakayan sao as campeas.
1993 - Franco/Roberto Lopes (CE) e Adriana Samuel/Monica Rodrigues (RJ)
foram as duplas vencedoras do Circuito Banco do Brasil.
1994 - 0 volei de praia e incluido no programa do Goodwill Games - Jogos
da Amizade. A competi9ao e realizada em St. Petersburg, na Russia.
Kvalheim/Maaseide, da Noruega, e Kirby/Masakayan, dos Estados Unidos,
conquistam a medalha de ouro. Adriana Samuel e Monica Rodrigues ganham a
medalha de prata, e, no masculino, Emanuel/Aloisio term ina na quinta coloca9ao.
1994 - Em Miami, aconteceu a primeira vit6ria de uma dupla feminina do
Brasil no Circuito Mundial. Isabel e Roseli derrotaram Fontana/Forsyline, dos
Estados Unidos.
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1994 - Em Santos, 0 primeiro titulo do Brasil, jogando em casa, veio com
Adriana Samuel e Monica Rodrigues em uma final contra Liz Masakayan e Karolyn
Kirby.
1994 - Kvalheim/Maaseide, da Noruega, e Adriana Samuel/Monica
Rodrigues, do Brasil sao os campeoes da temporada do Circuito Mundial.
1994 - As duplas campeas do Circuito Banco do Brasil sao Ze
Marco/Emanuel (PB/PR) e Karina/Renata (RJ).
1995 - 0 Brasil e campeao do Circuito Mundial com Franco/Roberto Lopes e
Jacqueline/Sandra Pires.
1995 - Ze Marco e Emanuel conquistam 0 bicampeonato do Circuito Banco
do Brasil. No feminino, 0 titulo e de Jacqueline e Sandra Pires.
1996 - 0 volei de praia nos Jogos Olimpicos de Atlanta foi disputado entre
os dias 23 e 28 de julho. Cerca de 107 mil pessoas acompanharam as partidas. 0
Brasil brilhou. A bandeira brasileira dominou 0 podio. Ouro para Jacqueline/Sandra
Pires e prata para Adriana Samuel/Monica Rodrigues. As australianas Cook e
Pottharst levaram a medalha de bronze. No masculino, os Estados Unidos fizeram a
final. Karch Kiraly e Kent Steffes conquistaram 0 titulo e Mike Dodd e Mike
Whitmarsh foram os vice-campeoes. Os canadenses Child e Heese terminaram em
terceiro lugar no duelo com os norte-americanos Sinjin Smith e Carl Henkel. Os
brasileiros Franco/Roberto Lopes e Emanuel/Ze Marco tiveram que se contentar com
a nona colocayao.
1996 - Em novembro, 0 Comite Olimpico Internacional confirma 0 volei de
praia como esporte olimpico em Sydney 2000.
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1996 - 0 Brasil domina mais uma vez 0 Circuito Mundial. Ze Marco/Emanuel
e Jacqueline/Sandra Pires sao os campe6es. Alem disso, Emanuel garante a
condi<;ao de recordista de vitorias na competi<;ao.
1996 - 0 COB realiza, em Copacabana, 0 primeiro torneio Rei da Praia,
seguindo os moldes do campeonato ja tradicional nos Estados Unidos. 0 baiano
Paulao e 0 vencedor.
1996 - Paulao e Paulo Emilio (BA) sao os vencedores do Circuito Banco do
Brasil, e, Shelda e Adriana Behar (CE/RJ) conquistam 0 titulo pela primeira vez.
1996 - Jacqueline e considerada a atleta do ana pelo Comite Olimpico
Brasileiro.
1997 - Um estrangeiro conquista pela primeira vez 0 titulo de Rei da Praia
nos Estados Unidos: Loiola.
1997 - Apos cinco anos, a Federa<;ao Internacional de Volley-Ball volta a
organizar 0 Campeonato Mundial. 0 palco e Los Angeles, nos Estados Unidos, e 0
dominic e totalmente brasileiro, com duas medalhas de Duro - Guilherme/Para e
Jacqueline/Sandra - e duas de bronze - Paulao/Paulo Emilio e Shelda/Adriana
Behar. As duplas norte-americanas Whitmarsh/Cemanan e McPeak/Arce garantem a
prata.
1997 - 0 Brasil mantem 0 dominic tambem no Circuito Mundial. Ze Marco e
Emanuel garantem 0 bicampeonato e Shelda e Adriana Behar iniciam a arrancada
para uma sucessao de titulos.
1997 - Shelda e Adriana Behar sao bicampeas do Circuito Banco do Brasil.
No masculino, 0 titulo fica com os pernambucanos Lula e Adriano.
1998 - Pela primeira vez, 0 Brasil faz uma final no torneio norte-americano
da AVP. Vit6ria de Loiola/Emanuel sabre Franco/Roberto Lopes.
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1998 - Uma arena montada no Central Park, em Nova lorque, foi a sede da
segunda participa<;:ao do v61ei de praia no Goodwill Games. A competi<;:ao aconteceu
de 22 de julho a 2 de agosto, e, mais uma vez, 0 Brasil ocupou 0 lugar mais alto do
podio. Ouro para Guilherme/Para e Shelda/Adriana Behar. Kiraly/Johnson, dos
Estados Unidos. e Manser/Pottharst, da Australia, ganharam a medalha de prata, e
Conde/Martinez, da Argentina, e McPeak/Arce, dos Estados Unidos, asseguraram 0
bronze.
1998 - Shelda e Adriana Behar sao bicampeas do Circuito Mundial e
Guilherme e Para levam 0 titulo no masculino.
1998 - Adriana Samuel e Sandra Pires impedem 0 tricampeonato de
Shelda/Adriana Behar e conquistam 0 titulo do Circuito Banco do Brasil. No
masculino, Tande e Giovane sao os campe6es.
1999 - No final do mes de julho, em Winnipeg, no Canada, 0 v61ei de praia
foi incluido pela primeira vez nos Jogos Pan-Americanos. Cinco mil torcedores
assistiram a vitoria, na final, dos canadenses Holden e Leinemann sobre os
brasileiros Lula e Adriano. Franco e Roberto Lopes conquistaram a medalha de
bronze. No feminin~, 0 ouro ficou com Shelda e Adriana Behar.
1999 - Em Marseille, na Fran<;:a, 0 v61ei de praia brasileiro brilhou no
Campeonato Mundial. Loiola/Emanuel e Shelda/Adriana Behar conquistaram 0 titulo.
Na final, Loiola e Emanuel venceram os irmaos sui<;:os Martin e Paul Laciga, e
Guilherme e Para fica ram com a medalha de bronze. Na outra decisao, Shelda e
Adriana Behar derrotaram as norte-americanas Davis e Jordan.
1999 - Loiola/Emanuel e Shelda/Adriana Behar sao as duplas campeas do
Circuito Mundial.
21
1999 - Franco/Roberto Lopes, do Ceara, e Shelda/Adriana Behar (CE/RJ)
sao as duplas vencedoras do Circuito Banco do Brasil.
2000 - Sandra Pires e a primeira mulher porta-bandeira da delegayao
brasileira na solenidade de abertura dos Jogos Olimpicos de Sydney.
2000 - Bondi Beach, em Sydney, na Australia, abrigou 0 volei de praia nos
Jogos Olimpicos entre os dias 16 e 26 de setembro. 0 Brasil chegou como favorito,
e saiu da competiyao com tres medalhas: duas de prata com Ze Marco/Ricardo e
Shelda/Adriana Behar e uma de bronze com Adriana Samuel/Sandra Pires. Os
norte-americanos Blanton e Fonoimoana e as australianas Pottharst e Cook
surpreenderam e ficaram com 0 ouro. Ahmann/Hager, da Alemanha, ficaram em
terceiro lugar. Loiola e Emanuel terminaram na nona colocayao.
2000 - Shelda e Adriana Behar conquistam, pelo quarto ana consecutivo, 0
titulo da temporada do Circuito Mundial. No masculino, Ricardo e Ze Marco foram os
campe6es.
2000 - A dupla formada pelo cearense Marcio e pelo sul-mato-grossense
Benjamin surpreende eleva 0 titulo do Circuito Banco do Brasil. No feminin~, Shelda
e Adriana Behar sao as cam peas pela quarta vez.
2001 - Klagenfurt, na Austria, foi a sede do Campeonato Mundial. A final
reuniu duas duplas brasileiras, e Shelda e Adriana Behar asseguraram 0
bicampeonato na vit6ria sobre Sandra Pires/ Tatiana. No masculino, os argentinos
Conde e Baracetti surpreenderam Loiola e Ricardo e ficaram com 0 ouro.
2001 - Em Brisbane, na Australia, 0 Brasil dominou na terceira participayao
do volei de praia no Goodwill Games. Foram tres medalhas, sendo duas de ~Uro,
com Sandra PireslTatiana e Loiola/Ricardo, e uma de prata, com Adriana
Behar/Shelda.
22
2001 - No dia 26 de agosto, na Franc;:a, 0 Brasil conquista 0 titulo do I
Campeonato Mundial Sub-21 de V61ei de Praia com suas duas duplas: Maria
Clara/Shaylyn e Pedro/Anselmo.
2001 - Tande e Emanuel asseguraram 0 titulo da temporada do Circuito
Mundial, e Shelda e Adriana Behar 0 pentacampeonato.
2001 - Tande/Emanuel, pela primeira vez, e Shelda/Adriana Behar, pela
quinta, asseguram 0 titulo do Circuito Banco do Brasil.
2001 - Jacqueline, Sandra Pires, Loiola e Emanuel, juntamente com
Smith/Stoklos, dos Estados Unidos, e PottharsUCook, da Australia, foram eleitos,
pela Federac;:ao Internacional de Volley-Ball, atletas da decada de 90.
2002 - Ricardo e Ana Paula iniciam a temparada conquistando 0 titulo,
respectivamente, de Rei e Rainha da Praia. Ainda nas areias de Ipanema, Ricardo
leva a melhor enfrentando Kevin Wong - King of the Beach nos Estados Unidos em
2001 - e Stein Metzger, no Desafio dos Reis, jogando ao lado do parceiro Loiola.
2002 - No Campeonato Europeu masculino sub-19, em Binic, na Franc;:a, a
dupla formada por Pedro Solberg, 16 anos, filho da ex-musa da selec;:ao brasileira
Isabel, e Gabriel Aguilera, garantiu 0 bicampeonato para 0 Brasil. Pedro e Gabriel
ganharam dos franceses Fode e Yannick par 2 a 1. No Europeu feminino sub-17,
Juliana Bernet e Luiza Scheide tambem fizeram bonito e colocaram 0 Brasil no lugar
mais alto do podio derrotando, na final, Sanne Keizer e Arjanne Stevens, da
Holanda, tambem par 2 sets a 1.
2002 - Pedro Solberg, mais uma vez, brilhou nas areias. Pedro e seu
parceiro Van asseguraram 0 titulo do I Campeonato Mundial sub-18, na Italia,
vencendo, na decisao, Gortisanouk e Papdimitriou, da Grecia, por 2 sets a O.
Oscar/Everaldo terminou na nona posir;:ao.No feminino, Carol, irma de Pedro, e
Isabel Grael terminaram na quarta coloca<;:ao. Nas semifinais, as meninas do Brasil
perderam para as holandesas Sanne e Arjanne, que acabaram ficando com 0 titulo
da competi<;:ao. Lilian e Raquel fica ram em quinto lugar.
2002 - No Mundial sub-21, em Catania, na Italia, 0 Brasil lutou pelo
bicampeonato. No feminin~, Maria Clara, cam pea em 2001, e Talita entraram em
quadra como favoritas, mas foi a dupla Taiana/Juliana que assegurou 0 ouro. Maria
Clara e Talita ficaram com a medalha de bronze. No masculino, Pedro Cunha, que
tambem buscava 0 segundo titulo consecutivo, e Adriano Fonseca foram
surpreendidos na decisao pelos espanh6is Raul Mesa e Pablo Herrera por 2 a 0, e
fica ram com a prata. Rodrigo e Leandro ficaram em nona lugar
2002 - Ap6s uma hegemonia de nove e oito anos, respectivamente, no
feminino e no masculino, 0 Brasil perdeu a primeira coloca<;:ao no ranking mundial.
Walsh/May, dos Estados Unidos, e Baracetti/Conde, da Argentina, foram os
responsaveis pela quebra da supremacia brasileira. Shelda/Adriana Behar e
Marcio/Benjamin foram os segundos colocados.
2002 - No Circuito Banco do Brasil, Shelda e Adriana Behar asseguraram 0
hexacampeonato. No masculino, 0 baiano Ricardo garantiu 0 seu primeiro titulo ao
lade de Emanuel, unico tetracampeao brasileiro.
2003 - 0 paulista Guto surpreendeu vencendo 0 torneio Rei da Praia,
enquanto a cearense Shaylyn, irma de Shelda, ficou com 0 titulo de Rainha. No
desafio Rei dos Reis, Guto e seu parceiro, 0 paraibano Jorge, superaram os norte-
americanos Fonoimoana e Holdren.
2003 - As primeiras edi<;:6es do Campeonato Brasileiro sub-18 e sub-21
foram realizadas em Ipanema. Pedro Solberg/Ian e Barbara/Bia foram as duplas
campeas no sub-18, e Pedro Cunhallgor e JulianalTaiana ficaram com os titulos no
24
sub-21. As competic;:oes serviram como seletiva para os Mundiais das categorias.
2003 - Pedro Cunha e Pedro Solberg foram os campeoes do III Campeonato
Mundial sub-21 de v61ei de praia na Franc;:a. No feminin~, as irmas Maria Clara e
Carolina fica ram com 0 bronze.
2003 - No Mundial sub-18, na Tailandia, Pedro Solberg elan defendiam 0
titulo, mas ficaram com 0 vice-campeonato, mesmo resultado obtido por Carolina e
Barbara.
2003 - Copacabana sediou a ultima etapa do Circuito Mundial juntamente
com 0 Campeonato Mundial. Emanuel e Ricardo nao deram chances aos
adversarios e levaram os dois trofeus. No feminin~, Ana Paula e Sandra garantiram
o titulo do Circuito, mas, as norte-americanas Walsh e May derrotaram as
bicampeas Adriana Behar e Shelda na decisao do Mundial.
2003 - No Circuito Banco do Brasil, Adriana Behar e Shelda chegaram ao
heptacampeonato, e Ricardo e Emanuel ao bicampeonato brasileiro.
2004 - Emanuel venceu, pela primeira vez, 0 Torneio Rei da Praia, em
Ipanema. No feminino, uma surpresa: Val ficou com a coroa.
2004 - Tres duplas brasileiras garantiram mais uma vez 0 pais no podio dos
Campeonatos Mundiais sub-18 e sub-21. Na Italia, Carolina Solberg e Barbara
asseguraram a medalha de prata no Mundial sub-18. Em seguida, em Portugal,
Carolina assegurou 0 Duro ao lade de Taiana, que, dessa forma, tornou-se bicampea
mundial sub-21. No masculino, bronze para Pedro Solberg e Moises.
2004 - Nas Olimpiadas de Atenas, uma conquista historica. Ricardo e
Emanuel brilharam e conquistaram a medalha de Duro superando, na decisao,
Bosma e Herrera, da Espanha. A medalha de bronze ficou com Heuscher e Kobel,
da Suic;:a.Adriana Behar e She Ida garantiram a segunda medalha de prata olimpica.
25
Um feito para poucos. Na final, Adriana Behar e Shelda perderam para as norte-
american as Walsh e May, favoritas ao titulo. 0 podio olimpico foi completado por
mais uma dupla dos Estados Unidos: McPeak e Youngs. Ana Paula/Sandra e
Marcio/Benjamin terminaram a competi<;:ao em nona lugar.
2004 - Adriana Behar e Shelda garantem 0 octacampeonato do Gircuito
Banco do Brasil, enquanto no masculino Tande e Franco asseguram 0 primeiro titulo
brasileiro da dupla, mas 0 tricampeonato individual.
2004 - Emanuel e Shelda sao eleitos os jog adores da temporada do Gircuito
Banco do Brasil. Os demais premios ficaram assim: Harley e Renata (melhor saque),
Shelda e Paulo Emilio (melhor recep<;:ao), Adriana Behar e Fabinho (melhor
levantamento), Juliana e Ricardo (melhor ataque), Ana .Paula e Fabio Luiz (melhor
bloqueio), Larissa e Marcio (melhor defesa), Bruno e Juliana (revela<;:ao), Leticia
Pessoa e Gaja (melhores treinadores).
2004 - 0 Brasil voltou a dominar 0 Gircuito Mundial. Ricardo/Emanuel e
Adriana Behar/Shelda ficaram com 0 primeiro lugar no ranking.
2005 - Emanuel e bicampeao do Torneio Rei da Praia. Juliana, participando
pela primeira vez, fica com 0 titulo da Rainha da Praia.
2.3 LESOES EM ATLETAS DE VOLEIBOL
Peterson & Renstron (1995) afirmam que mais de 50% das les6es nos
atletas acontecem por ma elabora<;:ao na prescri<;:ao do treinamento (AGHOUR
JUNIOR, 1997). A prescri<;:ao inadequada das sess6es vem reduzindo a longevidade
competitiva dos desportistas (FILIN & VOLKOV, 1998).0 procedimento denominado
"sallos" das cargas, e comum nos desportos da alualidade, ocasionando uma
26
redu<;ao na carreira atletica do competidor porque 0 organismo nao tem mais
reservas de adapta<;ao para assimilar as novas cargas de treino e os resultados nas
competi<;oes pioram ou estabilizam, resultando no sucesso desportivo por 1 a 2 anos
com essa maneira de prescrever 0 treino (ZAKHAROV, 1992). NOGUEIRA (2002)
informa que 0 treino exagerado prejudica a saude dos atletas, fisica e
emocionalmente, predispondo estes desportistas a lesoes.
Simplicio (1996) escreve que muitas das contusoes no voleibol acontecem
por esfon;:os repetitivos. Observamos este fato no ombro do sacador ou do cortador
(HAll, 1993)., nos membros inferiores provenientes dos sucessivos saltos dos
voleibolistas nas sessoes ou nos jogos (RODACKI et aI., 1997) e em outras
situa<;oes. Vivolo et al. (1994) observaram no 7° Jogos Regionais do Litoral, em Sao
Paulo, 1976. As lesoes nos voleibolistas se localizaram 50% nos membros inferiores
(ViVOlO et ai, 1994). Isto acontece porque os saltos proporcionam um elevado
estresse nos membros inferiores na fase de impulsao e na etapa de queda
(HOl THE et aI., 1998). Para Briner Junior & Kacmar (1997) os saltos do voleibol
correspondem a 63% das lesoes. Ocorrendo tambem nas a<;oes defensivas, no
levantamento, na recep<;ao e no saque em suspensao (BRINER JUNIOR &
BENJAMIN, 1999). Entretanto, existem poucos estudos sobre lesoes no atleta de
voleibol (GHIROTOCC & GON<;:AlVES, 1997), mas esta revisao vai identificar as
principais contusoes dos voleibolistas e conseguira indicar exercicios que podem
reduzir algumas dessas lesoes.
27
2.4 PRINCIPAlS LESOES EM ATLETAS DE VOLEIBOL
2.4.1 Lesoes no Tornozelo
As les6es no tornozelo ocorrem em 15 a 60% nos voleibolistas,
principalmente quando tocam no solo ap6s um saito (BRINER JUNIOR & KACMAR,
1997). As contus6es mais comuns ap6s 0 bloqueio acontecem por supinayao e no
ataque por inversao (BRINER JUNIOR & BENJAMIN, 1999). Segundo CHIAPPA
(2001) as les6es mais comuns no tornozelo acontecem por entorse (entorse:
distensao articular que ocasiona lesao no tornozelo). Podendo ser por um simples
estiramento - espessamento do tendao ate uma ruptura do ligamento (CHIAPPA,
2001). Ghirotocc & Gonyalves (1997) informam que a entorse de tornozelo acontece
uma vez por ana em voleibolistas.
As les6es no tornozelo nos atletas de voleibol tambem ocorrem por causa de
instabilidade, ruptura de ligamento, dor 0 tornozelo e outras (CHIAPPA, 2001). As
contus6es no tornozelo dos atletas de voleibol acontecem com mais frequelncia no
sexo feminin~, dos 15 a 19 anos, no masculino, dos 30 a 39 anos (GERBERICH et
at., 1987). Sendo que muitas das les6es no tornozelo estao associadas com
interrupyao da pratica do voleibol (GHIROTOCC & GON<;:ALVES, 1997).
Gross & Martini (1999) informam que a instabilidade do tornozelo e a entorse
sao comuns em voleibolistas porque esta modalidade e muito intensa e possui longa
durayao, colaborando com essas contus6es. Um dos motivos da instabilidade do
tornozelo sao as varias entorses ocorridas nos desportistas do voleibol proveniente
do impacto da queda do saito principalmente (GROSS & MARTINI, 1999).
AAGAARD et al. (1997) escreveram que as lesoes no tornozelo dos jogadores de
28
quadra tem uma freqOencia de 22%, enquanto nos desportistas do volei de praia
competido em dupla, acontece 2%. Para AAGARD et al. (1997) 0 principal motive de
todas as contus6es dos voleibolistas no tornozelo, e 0 uso excessive (overuse)
desses componentes anatomicos durante sess6es e jogos.
Para prevenirmos as les6es no tornozelo de qualquer modalidade,
recomenda-se 0 usa de um suporte (tornozeleira) no tornozelo para dar mais
estabilidade nesta regiao anatomica quando usamos 0 tenis (THACKER et aI.,
1999). 0 tenis deve ser de solado baixo para a tornozeleira ter mais eficacia
(SITLER & HORODYSKI, 1996). Tenis de solado alto possibilita maiores chances de
lesao no tornozelo. Para Thacker et al. (1999), sess6es de agilidade e flexibilidade
reduzem as les6es no tornozelo. A AMERICAN VOLLEYBAL COACHES
ASSOCIATION (AVCA) (1997) indica exercicios especificos para 0 fortalecimento do
tornozelo com 0 intuito de amenizar a possibilidade de lesao, mas nao nos fornece
exemplos de atividades.
Chiappa (2001) recomenda sess6es de dorsiflexao e flexao plantar para a
fortificac;:ao do tornozelo, com 0 objetivo de diminuir as contus6es ou recuperar 0
atleta da lesao.
2.4.2 Lesoes no Joelho
Os saltos sao os maio res causadores nas les6es do joelho nos voleibolistas
(BRINER JUNIOR & KACMAR, 1997). A fase de impulsao e a que mais esforc;:o da
musculatura do atleta de voleibol (COUTTS, 1982). Neste momenta e que ocorrem a
maioria das les6es das jogadoras, principalmente na cortada (LiAN et aI., 1996).
Para Nyland et al. (1994) os atletas de voleibol se contundem na passagem da
29
corrida horizontal para a eleva9ao vertical. A lesao no joelho esta associada com a
fadiga e com 0 impacto no momenta da impulsao (NYLAND et aI., 1994). A fadiga
dificulta 0 amortecimento do impacto, gerando maior sobrecarga nos membros
inferiores (UGRINOWITSCH & BARBANTI, 1998). Gerberich et al. (1987) tambem
cham am aten9ao que as lesoes no joelho tambem sao frequentes ap6s a queda do
saito, proveniente do impacto e ocasionadas par tor9ao do joelho. As principais
lesoes no joelho sao as tendinites e as ligamentares (BRINER JUNIOR &
BENJAMIN, 1999). A sind rome do joelho do saltador caracteriza-se par uma
tendinite patelar ou no tendao do quadriceps (GHIROTOCC & GON<;ALVES, 1997).
A maio ria das contusoes no joelho acontece em jogadores com 20 a 25 anos ou com
2 a 5 anos de pratica no voleibol ou com mais de um turno de treinamento (BRINER
JUNIOR & KACMAR, 1997). Segundo Gerberich et al. (1987) os homens se
lesion am mais a partir dos 30 a 39 anos e as mulheres dos 15 a 24 anos,
correspondendo a 61% das contusoes, a segunda contusao mais frequente.
"Perdendo" apenas para as lesoes no tornozelo, 92% (GERBERICH et aI., 1987).
A lesao do ligamento cruzado anterior no voleibol e comum no agachamento
profundo do contramovimento do bloqueio ou da cortada (CHIAPPA, 2001).
Ocorrendo com mais frequemcia na zona de ataque (BRINER JUNIOR & KACMAR,
1997). 0 desequilibrio muscular dos membros inferiores pode gerar alto indice de
lesoes no joelho (CHIAPPA, 2001) parque 0 quadriceps e muito exigido no voleibol e
os isquiotibiais geralmente praticam um trabalho compensat6rio insuficiente nas
tecnicas desportivas do voleibol (MAGALHAES et aI., 2001). Esta instabilidade
muscular predispoe ao voleibolistas de ter contusoes no ligamento cruzado anterior
(MAGALHAES et aI., 2001). Segundo Ghirotocc & Gon9alves (1997) as lesoes no
joelho podem ser cronicas OU ocasionam 0 fim da vida atletica do jog ador.
30
Chiappa (2001) informa que as lesoes no joelho tambem estao associadas
pela ma coordena<;ao, principalmente no saito das jogadoras, segundo BRINER
JUNIOR & KACMAR (1997). Superficies suaves diminuem as contusoes no joelho,
observamos que os jogadores do voleibol na areia possuem menos lesoes no joelho
do que os atletas da quadra (CHIAPPA, 2001). Mas no estudo de AAGAARD et al.
(1997) as contusoes no joelho nos desportistas voleibol na quadra e na areia nao
diferiram muito, sendo superior para os primeiros. A maioria das lesoes do voleibol
na quadra acontece nos membros inferiores, principalmente na cortada e no
bloqueio (AAGAARD et aI., 1997).
A preven<;ao das lesoes no joelho consiste na redu<;ao do numero de saltos
nas sessoes dos voleibolistas, em terrenos suaves devem ser praticados os
treinamentos e os jogadores que flexionam 0 joelho a 45 a 60° e cometem um
estalo, indica-se um tratamento adequado por causa da instabilidade femur-patelar,
nao sendo recomendado saltos para esse atleta (CHIAPPA, 2001). As centenas de
saltos dos voleibolistas deixa 0 quadriceps mais forte do que os isquiotibiais,
proporcionando risco de lesao no joelho (ACHOUR JUNIOR & GARCIA, 1996). Para
reverter este fato recomenda-se um trabalho de compensa<;ao atraves de exercicios
de alongamento para 0 quadriceps e de for<;a para os isquiotibiais (ACHOUR
JUNIOR & GARCIA, 1996). A tendinite patelar melhora mais rapido se 0 atleta
praticar sessoes de alongamento para os musculos anteriores e posteriores da coxa
(BRINER JUNIOR & BENJAMIN, 1999).
31
2.4.3 Lesoes no Ombro
As les6es mais frequentes dos membros superiores aeonteeem no ombro
dos jogadores de voleibol (CHIAPPA, 2001). Cerea de 8 a 20% em voleibolistas
(BRINER JUNIOR & KACMAR, 1997). Sendo mais comuns em jogadores do voleibol
de duplas, eerca de 42%, para atletas do voleibol na quadra a porcentagem esta em
torno de 15% (AAGAARD et aI., 1997). Os jogadores de duplas se machucam mais
nos membros superiores, embora a defesa e a que ocasiona a mais contus6es, 32%
(AAGAARD et aI., 1997).
As contus6es nos jogadores geralmente sao por overuse, resultando em
tendinites nos rotadores do ombro ou manguito rotador e no tendao do biceps
braquial (BRINER JUNIOR & KACMAR, 1997). Matos (2002) escreve que os
museu los pertencentes aos rotadores mediais (internos) do ombro sao compostos
pelo redondo maior e 0 subeseapular. 0 redondo menor, 0 supraespinhal e 0 infra-
espinhal perteeem aos rotadores latera is (extern os} (MATOS, 2002). Para Rasch &
COLABORADORES (1991) os museu los do manguito rotador sao compostos pelo
redondo menor, infra-espinhal, supra-espinhal e subescapular. Os mesmos
musculos determinados por Blevin (2000).
o manguito rotador tem a funyao de fixar a articulayao glenoumeral,
eontribuindo para a estabilizayao articular (HALL, 1993; RASCH &
COLABORADORES, 1991). Wang et al. (2000) informam que os voleibolistas sao
predispostos para se maehuearem nos rotadores do ombro. 0 motivo e que os
atletas realizam uma rotayao externa e interna do ombro no saque e na cortada por
muitas vezes (BRINER JUNIOR & KACMAR, 1997).
32
A maneira eficaz de prevenirmos as contus5es nos museu los rotadores
consistem de sess5es de fon;:a e de flexibilidade (WANG et aI., 2000; WANG &
COCHRANE, 2001). Para Chiappa (2001) os jogadores de ponta atacam mais,
merecendo mais atenc;:ao no trabalho de forc;:a para os ombros. Cibrario (1997) indica
os seguintes movimentos articulares no trabalho de forl'fa para prevenir as les5es no
manguito rotador: rotal'fao externa do ombro acompanhado da rotal'fao externa da
cintura escapular (CE) , rotac;:ao interna do ombro acompanhado da rotac;:ao interna
da CE , eleval'fao do ombro acompanhado da rotac;:ao externa da CE em seguida
acontece eleval'fao da mesma (hipereleval'fao do ombro), abdul'fao do ombro
acompanhado e rotac;:ao externa da CE, adul'fao do ombro acompanhado rotal'fao
interna da CE, extensao do ombro acompanhado da rotal'fao interna da CE e
abduc;:ao horizontal do ombro acompanhado da adul'fao da CE.
Briner Junior & Benjamin (1999) recomendam exercicios de forc;:a e de
flexibilidade para 0 manguito rotador, e sao: no treino de musculac;:ao devemos
praticar rotac;:ao externa do ombro acompanhado da adul'fao da CE, rotal'fao interna
do ombro acompanhado da abdul'fao da CE. No trabalho de flexibilidade, uma ac;:ao
para cima e para baixo segurando uma toalha com 0 intuito de alongar os museu los
da rotac;:ao interna e extern a (similar ao enxugar as costas com uma toalha)
(BRINER JUNIOR & BENJAMIN, 1999).
2.4.4 Contusoes na Mao
As contus6es nas maos representam pequena porcentagem nos jogadores
de voleibol (BRINER JUNIOR & KACMAR, 1997). Os jogadores recreacionais
machucam mais as maos no bloqueio e no levantamento por causa da
33
hiperextensao dos dedos, geralmente a mao esquerda e a mais lesionada em todos
os fundamentos (BHAIRO et aI., 1992).
Enquanto que os profissionais contundem-se mais as maos no bloqueio e no
levantamento em virtude de uma inadequada tecnica das maos na execuyao do
fundamento. Nos atletas, a mao direita e a lesionada com mais frequencia em
qualquer fundamento (BHAIRO et aI., 1992).
Segundo Bhairo et al. (1992), os jog adores recreacionais e competitivos
contundem-se as maos nos respectivos fundamentos: 37% no levantamento, 36%
nas bolas batidas no bloqueio, 18% na defesa de peixinho e 8% na cortada.
Enquanto que os jogadores de dupla machucam os dedos cerca de 4% e os da
quadra, em torno de 18% (AAGAARD et aI., 1997). Os tipos de lesao nas maos sao
constituidas por deslocamentos e luxay6es (39%), fraturas (25%), machucados
(16%), deslocamentos (12%) e outros (BHAIRO et aI., 1992). Sendo que 44% das
les6es envolvem os dedos (BHAIRO et aI., 1992). As principais regi6es anatomicas
lesionadas sao: metacarpofalangica (38%), a articulayao interfalangica proximal
(17%), a articulayao radiocarpica (8%) e outras (BHAIRO et aI., 1992).
A prevenyao da lesao nas maos infelizmente nao existe.
2.4.5 Contusoes na Coluna Vertebral
Nos atletas de voleibol acontecem 14% das les6es na coluna vertebral
(BRINER & BENJAMIN, 1999). As contus6es na coluna vertebral podem ser
cronicas ou ocasionam 0 fim da carreira do jogador (GHIROTOCC & GON<;:ALVES,
1997). A lesao mais comum e a hernia de disco (BRINER & KACMAR, 1997).
Embora observamos poucos estudos sobre as les6es na coluna vertebral.
34
A preven!(ao das dores nas costas e atraves do aumento da for!(a dos
musculos posteriores do tronco (BRINER JUNIOR & BENJAMIN, 1999). A AVCA
(1997) indica todos os exercicios de muscula!(ao que movimente os ombros porque
conseqlientemente acontece a!(ao da cintura escapular, fortalecendo a musculatura
das costas e possibilitando que 0 jogadar de voleibol tenha menDs chance de ter
problemas na coluna. Outros exercicios imprescindiveis para a coluna vertebral sao
os abdominais (AVCA, 1997) porque eles nos beneficiam no equilibrio postural e
atenua a pressao intradiscal, decarrente de uma pressao intraabdominal aumentada
(COSTA, 1996). Para atletas com dores na coluna vertebral, Zatsiorsky (1999)
prescreve exercicios abdomina is com isometria.
A AVCA (1997) considera fundamental atividade de alongamento para
prevenir ou amenizar as dares nas costas dos voleibolistas. Greve (1995) acrescenta
sess6es de nata!(ao e caminhada para pessoas com algias na coluna, com cargas
leves para proporcionar resistencia muscular para 0 paciente.
As dores na coluna vertebral tambem podem reduzir com a diminui!(ao dos
saltos do jogador e na queda do atleta em superficies macias (BRINER JUNIOR &
KACMAR, 1997).
Segundo Ferreti (1996), as les6es mais freqlientes no Voleibol sao: dedos
(maos) com 46,13%, cotovelo 2,13, ombro 29,8%, pulso 14,2%, dedos (pes) 12,76,
joelho 7,8%, tornozelo/pe 4,96%, tronco 18,39%, coluna 15,2%, lesao muscular
14,9% e lesao por estresse, que possui a porcentagem mais baixa de 0,91 %.
35
3 METODOLOGIA
3.1 Tipo de Pesquisa
Neste trabalho, 0 metodo de pesquisa utilizado e a descritiva, utilizando -se
para isso um questionario, e tambem comparativa, pois comparou-se em fun980 da
modalidade. Segundo Thomas e Nelson (2002), pesquisa descritiva, adquiriu status
de pesquisa cientifica e e amplamente utilizada na educa980 e nas ciE!ncias
comportamentais que trabalham por meio da observa98o, analise e descri980
objetivas e completas, onde se incluem tecnicas de coletas de dados como
questionarios, entrevistas, observa98o sistemica e outras formas.
3.2 POPULACAO E AMOSTRA
3.2.1 Populay3o
A popula98o foi atletas profissionais de Voleibol de quadra e de praia da
cidade de Curitiba.
36
3.2.2 Amostra
A amostra foi 20 atietas, sendo 10 do sexo feminin~, 5 do V61ei de quadra e
5 do V61ei de praia, e 10 do sexo masculino, 5 do V61ei de quadra e 5 do V61ei de
praia, escolhidos de forma aleatoria.
3.3 INSTRUMENTO
o instrumento foi um questionario com 12 perguntas fechadas e 4 perguntas
abertas do Voleibol de quadra e de praia, validado por 3 especialistas.
3.4 COLETA DE DADOS
A coleta de dados foi realizada em Curitiba, durante 0 mes de outubro.
3.5 ANALISE DOS DADOS
Para a analise dos dados utilizou-se analise interpretativa e porcentagem.
37
3.6 LlMITA<;OES
As limita90es encontradas: poucos atletas praticantes de Voleibol de praia, 0
numero de atletas em geral e em particular 0 de Voleibol de praia, a falta de aten9ao
na hora de responder ao questionario.
38
4 APRESENTA<;AO E DISCUSSAO DOS RESULTADOS
QUADRO 1 - PERFIL DOS ATLETAS NA MODALIDADE DE VOLEIBOL DEQUADRA E PRAIA EM FUNCAO DO SEXO EM NUMEROS ABSOLUTOS
IDADE FEMININO MASCULINOQUADRA 19 - 24 anos 19 - 36 anosPRAIA 17 - 24 anos 18 - 31 anos
HA QUANTO TEMPO QUADRA 7 - 11 anos 5-16anosPRATICA VOLEIBOL PRAIA 5 -13 anos 1,5-13anos
COMECOU COM QUANTOS QUADRA 9 -13 anos 12 -15 anosAN OS PRAIA 9-14anos 14 - 18 anos
QUANTAS VEZES POR QUADRA 2 - 5 vezes 2 - 3 vezesSEMANA TREINA PRAIA 3 - 5 vezes 2 -4 vezes
QUANTAS HORAS POR DIA TREINA QUADRA 1:30 - 2:30 horas 2:00 horasPRAIA 2:00 - 3:00 horas 2:00 horas
OUTRAS ATIVIDADES ALEM DO QUADRA Muscular;:ao, Futebol,VOLEIBOL PRAIA Atletismo Muscular;:ao
Academia Basquete,Futebol, Futsal,Esgrima,H6quei
Analisando 0 Quadro 1 observa-se que a idade das atletas voleibol feminino
de quadra comer;:a a partir dos 19 ate os 24 anos de idade, enquanto no masculino
comer;:a com 19 e vai ate os 36 anos de idade.
Ja os atletas de voleibol de praia feminino comer;:am com idade mais nova a
partir dos 17 ate os 24 anos, e no masculino com 18 ate os 31 anos de idade.
39
Atletas de quadra feminino praticam ha 7 ate 11 anos, enquanto no
masculino entre 5 ate 16 anos. Ja no feminino de praia praticam a 5 aos 13 anos, e
o masculino comeifou a pratica um pouco antes 1,5 a 13 anos.
As atletas do voleibol feminino de quadra comeifaram a jogar entre 9 aos 13
anos de idade, e 0 masculino comeifou um pouco mais tarde a partir dos 12 aos 15
anos de idade. Eo feminino de praia comeifou com a mesma idade que 0 de quadra,
dos 9 aos 13 anos de idade, e 0 masculino comeifou mais tarde que 0 voleibol de
quadra a partir dos 14 aos 18 anos de idade.
No voleibol de quadra feminino elas treinam de 2 a 5 vezes por semana, e 0
masculino treina de 2 a 3 vezes por semana. Ja no de praia feminino elas treinam de
3 a 5 vezes por semana e 0 masculino de 2 a 4 vezes por semana. 0 time feminino
de quadra treina 1:30 a 2:30 horas por dia, e no masculino treinam somente 2 horas
por dia. E no feminino de praia elas treinam 2:00 a 3:00 horas por dia a mais do que
o masculino que treina somente 2:00 horas por dia.
Alem do voleibol 0 time feminino de quadra pratica outras atividades como:
musculaifao e atletismo , e 0 time masculino pratica tambem musculaifao e futebol.
Ja 0 time feminino de praia tambem pratica musculaifao, enquanto 0 masculino
pratica basquete, futsal, futebol, esgrima e h6quei.
QUADRO 2 - EST ADO DE SAUDE
TEM PROBLEMAS DE SAUDEFEMININO MASCULINO
T S N NR T S N NRQUADRA
5 0 5 0 5 1 4 0PRAIA5 1 4 0 5 2 3 0
USA MEDICAMENTOS T S N NR T S N NRQUADRA 5 0 5 0 5 0 5 0PRAIA
40
5 3 2 0 5 2 3 0
TEM ALGUM TIPO DE ALERGIA T S N NR T S N NR
QUADRA 5 1 4 0 5 1 3 1PRAIA
5 0 5 0 5 2 3 0
o Quadro 2 mostra que 0 time feminino de quadra nenhuma delas tem
problemas de saude, ja no masculino um deles (20%) tem problemas de saude.
No feminino de praia ninguem tem problemas de saude, e no masculino dois
(40%) tem problemas de saude. No feminino de quadra nenhuma delas usa
qualquer tipo de medicamentos, e no masculino dois (40%) usam algum tipo de
medicamento.
o feminino de quadra uma (20%) s6 tem algum tipo de alergia, e no
masculino um sofre algum tipo de alergia. No feminino de praia ninguem sofre algum
tipo de alergia, enquanto no masculino dois tem algum tipo de alergia.
QUADRO 3 - AS LESOES QUE MAIS OCORREM
FEMININO MASCULINOSOFREU ALGUMA LESAO
T S N NR T S N NR
QUADRAPRAIA 5 3 2 0 5 5 0 0
5 5 0 0 5 2 3 0
EM QUAL PARTE DO QUADRA Joelho, Joelho, Ombro,CORPO SOFREU PRAIA Tornozelo Tornozelo, DedosA LESAO (maos), Lesao
Muscular, Dedos(pes), Cotovelo
Joelho, Coluna, Dedos (maos),Ombro, Dedos Joelho, Ombro,
(pes) Coluna
41
ESTA LESAO OCORREU QUADRA Jogo, Jogo,Treinamento,DURANTE 0 TREINAMENTO, PRAIA Treinamento Outro momento,JOGO OU OUTRO MOMENTO
Treinamento, Jogo, TreinamentoJogo
QUAL SERIA A CAUSA DESTA QUADRA Sobre-carga, Excesso de jogo, porLESAO PRAIA Muito impacto, falta de treinamento,
Estresse Queda da cortada,Carga de treino eposicionamento
errado, Repetic;:aoExcesso Desgaste Muscular,
(sobrecarga), Alongamento,musculatura Esforc;:o repetitivo
fraca, Falta dealongamento eaquecimento,
Poucoalongamento
No Quadro 3 indica que as atletas de voleibol feminino de quadra tres (60%)
delas ja sofreram alguma lesao, diferente do masculino que todos (100%) ja
sofreram alguma lesao.
Ja no feminino de praia todas (100%) sofreram alguma lesao, e no
masculino dois (40%) deles ja sofreram alguma lesao.
As atletas de voleibol feminino de quadra tiveram lesao no joelho e tornozelo
e os atletas masculino sofreram no joelho, ombro, tornozelo, dedos (maos), lesao
muscular, dedos (pes) e cotovelo.
o time feminino de praia foram no joelho, coluna, ombro, dedos (pes) e no
masculino dedos (maos), joelho, ombro e coluna.
No time feminino de quadra as les6es ocorreram durante 0 jogo e
treinamento, no masculino ocorreu durante 0 jogo, treinamento e outro momento.
Tanto no voleibol de praia feminino, quanto no masculino esta lesao ocorreu
durante 0 jogo e treinamento. 0 feminino de quadra a causa desta lesao seria:
42
sobrecarga, muito impacto e estresse, e 0 masculino seria: excesso de jogo, falta de
treinamento, queda durante a cortada, carga de treinamento, posicionamento errado
e repeti<;:ao.
E no feminino de praia seria: excesso (sobrecarga), musculatura fraca, falta
de alongamento e aquecimento, ja no masculino desgaste muscular, alongamento,
esfor<;:o repetitiv~.
QUADRO 4 - ALONGAMENTO E AQUECIMENTO - DURANTE E APOS AATIVIDADE
REALIZA ALONGAMENTO EAQUECIMENTO ANTES E FEMININO MASCULINOAPOS A ATIVIDADE T S N NR T S N NR
QUADRAPRAIA 5 5 0 0 5 5 0 0
5 2 3 0 5 5 0 0
RECEBE ORIENTACOES Professor de Professor de Educa<;:aoESPECIALIZADAS QUADRA Educa<;:ao Fisica, Fisica, Tecnico, Ex-
PRAIA Medico Atleta
Professor de Professor de Educa<;:aoEduca<;:ao Fisica, Fisica, Fisioterapeuta,Fisioterapeuta, Ex- Ex-Atleta
Atleta
o Quadro 4, pode-se observar que as atletas do voleibol feminino de quadra
todas realizam alongamento e aquecimento antes e apcs a atividade, no masculino
tambem. Ja no de praia feminino tres nao realizam, enquanto no masculino todos
realizam.
No de quadra feminin~, elas recebem orienta<;:6es do Professor de Educa<;:ao
Fisica e de Medico, no masculino do Professor de Educa<;:ao Fisica, Tecnico e Ex-
Atleta. Enquanto no de praia feminino recebem orienta<;:6es do Professor de
43
Educayao Fisica, Fisioterapeuta, Ex-Atleta, e no masculino as orientayoes sao as
mesmas.
QUADRO 5 - LESOES MAIS FREQUENTES NO VOLEIBOL
ESTRUTURA ANATOMICA NUMERO DE LESOES PORCENTAGEM %
DEDOS (MAOS) 130 46,13
COTOVELO 6 2,13OMBRO 84 29,8PULSO 40 14,2DEDOS (PES) 36 12,76JOELHO 22 7,8TORNOZELO/PE 14 4,96TRONCO 52 18,39COLUNA 43 15,2LESAO MUSCULAR 42 14,9LESAO POR ESTRESSE 3 0,91
44
5 CONCLUSAO E SUGESTOES
o objetivo geral deste trabalho que foi investigar quais les6es que ocorrem
rna is frequentemente em atletas de voleibol profissional de quadra e de praia,
mesmo com as Iimitac;:6es, foi alcanc;:ado.
o perfil da grande maioria e de adulto jovem, a idade media dos jogadores
de praia e superior aos de quadra, as mesmos apresentam boas condic;:6es de
saude, mas mesmo assim sujeitos as les6es aqui identificadas principalmente nos
joel has, tornozelos, ombro, coluna, dedos (maos e pes) e les6es musculares, sendo
que a sexo masculino de quadra apresenta maior nivel de incidencia de lesao que
no sexo feminino e no de praia ha uma semelhanc;:a nas incidencias.
Segundo as resultados essas les6es veem a ocorrer principalmente durante
a jogo e treinamento.
A grande maioria dos atletas de quadra e de praia realizam alongamento e
aquecimento antes e ap6s a atividade, no Voleibol feminino de praia nem todas tern
a habito de fazer.
Os individuos analisados, em sua grande maioria, recebem orientac;:6es de
Professores de Educac;:ao Fisica, tendo ainda acompanhamento de Fisioterapeuta,
Tecnico e Ex-atletas.
Pode-se concluir que tanto no Voleibol de quadra quanta no de praia as
les6es ocorrem no joelho, tornozelo e ombro, notanda assim uma similaridade.
Sugerimos a pesquisa deste trabalho, adequando a instrumento e
aumentando a numero de amostra e tam bern comparando com as atletas amadores.
45
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SCHOBERTH, H. Revista Tecnica de Educa\tao Fisica e Desportos. 2(4): 38-41,
1983.
48
APENDICE 1 - VALIDACAO DO INSTRUMENTO
Caro Professor
Gisella Christina Dos Reis Santos, academica da Universidade Tuiuti
do Parana do Curso de Educa<;:ao Fisica, pretendendo efetuar um estudo que tem
por Objetivo Geral Verificar Tipos de Les6es que ocorrem em atletas de Voleibol,
solicita sua valiosa colabora<;:ao no sentido de analisar e opinar sobre 0 instrumento.
Agrade<;:o antecipadamente a vossa aten<;:ao, interesse e valiosa
colabora<;:ao.
Cordialmente
Gisella Christina Dos Reis Santos
Rua: Marchanjo Bianchini, 451
CEP: 82020-560 - Curitiba/PR
Email: [email protected]
Nome: _
Forma<;:ao (curso,area): _
Grau que detem: ( ) Licenciado ( ) Especialista ( ) Doutor ( ) Mestre
TempodeseNi<;:o: _
Unidade onde atua: _
Opiniao: _
Curitiba, de de 2005
Assinatura
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APENDICE 2 - INSTRUMENTO UTILIZADO
LESOES EM ATLESTAS PROFISSIONAIS DE VOLEIBOL DE QUADRA E PRAIA
1. Qual e seu nome? _
1.1 Qual e sua idade? _
1.2 Escolaridade? ( ) 1° Grau ( ) 2° Grau ( ) 3° Grau ( ) Superior Completo
( ) Incompleto
2. Qual Voleibol pratica? ( ) Quadra
2.1 Hi! quanta tempo pratica Voleibol? _
2.2 Comeyou com quantos anos? _
2.3 Quantas vezes por semana voce treina?
) Praia ( ) Ambos
2.4 Quantas horas por dia voce treina? _
2.5 Pratica outras atividades alem do Voleibol? ( ) Sim ( ) Nao
Quais: _
3. Tem problemas de saude? ( ) Sim ( ) Nao
Qual: _
3.1 Usa medicamentos? ( ) Sim ( ) Nao
Quais: _
3.2 Tem algum tipo de alergia? ( ) Sim ( ) Nao
Qual: _
3.3 Sofreu alguma lesao? ( ) Sim ( ) Nao
Qual: _
3.4 Em qual parte do corpo sofreu a lesao? _
50
) Dedos (Maos) ( ) Cotovelo ( ) Ombro ( ) Pulso ( ) Dedos (Pes)
) Joelho ( ) Tornozelo ( ) Tronco ( ) Coluna ( ) Lesao Muscular
) Lesao por Estresse
3.5 Esta lesao ocorreu durante 0 treinamento, jogo ou outro momento?
3.6 Qual seria a causa desta lesao? _
3.7 Realiza alongamento e aquecimento antes e ap6s a atividade? ( ) Sim ( ) Nao
3.8 Recebe orientagoes especializadas?
) Professor de Educagao Fisica
) Nutricionista
) Fisioterapeuta
) Medico
) Ex-Atleta
) Outro: _