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BVMMBjgy; z*í23aba*íffis»B|H»^ "V **# RIO DB JANEIRO. £§ ANNO II. - N. 85 ASSIGNATÜRAS CÔRTB B HITHBBOHY Por Pok Por Por »•#••••••••*•< ANNO .... NU VA ÜKZK8•••••••••••••••••«••««•««*,,, oBIo U1ÍZKS ¦ •••_•¦••••••••••*•'••'«••»•••'•• TRÊS mezbs 200000 18J000 12J000 7^000 Todas as assignaturas são pagas adiantadas. O assignante. [ não tem direito ás folhas anteriores ao dia da sua inscripção. wÊÊ ____t_\ffllfl^^Bs . ^-^... __ Gm*WMM Á-mWMtÊm\_"&-'¦ Jm%mWtwi\W^>mwjmfmmmmW't^^^kDa ^§9S^^6^.,^^HBftlflbL k sL. ' .^emL ^B^k ' ^^y 1^t & ^L. JSl^l\\w ^I^l. ^m-wm\w SABBADO 27 B DOMINGO 28 DB MARÇO DB 1875 ASSIGNATÜRAS províncias Por annoPor skis mbzss.••••••••••• ¦¦••••«•i •••••• •'* •• 140000 Todas as assignaturas s5o pagas adiantadas. O àssígnánlf não tem direito ás folhas anteriores ao dia; da sua inscripçS.0, •£P .-. Órgão dedicaxlo aos interesses do Cbiiimercio, Lavoura e Industria .7. .'a;';.;-.ü- '.'.. -7.*.- è i¦¦¦•;* «& ; -íoa » ícirô ?> 3r>s~?íá F.3F.£:9 Süj i ^»S ;v éí-òw .ÍNMa;!M! tf/»; ^ «jjafloertcj iate ;'; e 3mtsi»"*i 0.& h••'¦-•¦"!'_; ei... .«v,;v;;~ u_ «v*;! PÊOPEIEDADE XXEÍ OOMKB DE OLJV^rRLâ. <& O. «¦1 i. í»ílí--:j t>ijt, _'.i.; , .'.-i_. _..,-,} lonaim pleha de endhouqão do ^a^nto^m responsabilidade real e epfeotita COMPLETA NEUTRALIDADE NA **UTA©OS PARTIDOS POLÍTICOS í nifWRT» 6RATTJITA DAS 8ÜAS 00LUMNAS A TODAS AS INTELLI6EN0IA3 0.UE QU1ZEREH 00LLABOKAR j 0FFERTA BRATU11A UAB ou ___ ASSUMpT()s DE GTILIDADE PÜBLIOA. Estando hoje as nossas officinas fechadas não pu- hlicaremos amanhã esta folha. TELEGMMMAS AGENCIA AMERICANA £X>MMERCIAES Santos, 29 de Março ÁS 5 HORAS E 50 MINUTOS DA TARDE Venderam-se hojo 4,500 saccas de café, regulando a5#80O por 10 kilos. A pauta se- .manai não soffreu alteração. Sahio para o Rio o vapor Santa Maria. New-York, SS de Março Ne mercado do café de hoje as transações foram quasi nullas.é as cotações nominaes. Café do Rio fair cargoes hoje, 16 cents, por libra. Café do Rio good cargoes hoje, 16 3/4 por libra. Algodão middling upland hoje, 16 5/8 por libra. Entraram hoje do interior em todos os portos dos Estados-Unidos 8,000 fardos de algodão. Preço do ouro hoje. 116. Cambio sobre Londres hoje, 4.821/2. Pernambuco, »*S de Março Cambio sobre Londres: Bancário 26 3/4. Particular 27. í AGENCIA HAVAS-REUTER POLÍTICOS Pariz, 86 de Março Um telegramma com data de 25 do cor- ' íente, recobido deSidney ( Austrália ) an- nuncia a fuga de 20 communistas depor- íados na Nova Caledonia. Hcndaye, »5 de Março Os principaos generaes carlistas, Dorre- garay, Mendiri, Tristany c Saballs, publi- caram no jornal ofiicial de seu partido, o Quartel Real, um protesto enérgico' contra •Cabrera e seumanifusto de adhesão á causa <do rei D. Affonso. Censurando ei» termos severos a deserção fí\ Ç.jkrera, protestam de sua inabalável fidelidade á pessoa e á causa de D. Carlos, « ao mesmo tempo de sua inteira dedica- Ção aos interesses da Hespanha. Montevidéo, £3 de Março O Banco Mauá venceu a accão que sus- lentava perante o supremo tribunal, e vai por si mesmo proceder á sua liquidação sem intervenção judiciaria. commercia.es Londres, SS de Março Á TARDE Mercado do café calmo c preços inalte- Tados. A situação de nosso mercado me- lliorou para os"cafés do Brazil, entretanto as transacções são pequenas cm conse- quenci^ da escassez do gênero. Liverpool, «5 de Março Á TARDB As transacções do nosso mercado de ai- ¦godão foram hoje regulares e os preços amstentaram-so bem. Venderam-ae hoje 12,000 fardos de algo- dão, inclusive 1,300 do Brazil. As vendas totaes do algodão durante a semana foram de 63,000 fardos, dos quaes T,600 do Brazil. As importacOes no mesmo período foram de 128,000 fardos, sendo 18,000 do Brazil. As actuaes existências do algodão mon- 4am a 830,000 fardos, sendo 63,000 do Brazil. Bahia, »tf de Março. Não constou que houvessem hoje trans- acções no mercado de cambio. £9 de Março. O vapor Boyne, da Royal Mail Company, chegou hoje em nosso porto, prodedente de Southampton e escalas, e seguio para o Rio de Janeiro. Gêneros entrados PELA ESTRADA DB FERRO D. PEDRO II No dia 25 do corrente. Café388,009 kilogs. Fumo11,576 » Toucinho16,910 » Queijos 5,245 » Diversos16,558 » DIA 26 Café135,169 kilogs. Toucinho690 » Diversos31,392 » Aguardente .,16 pipas. POR SABOTAGEM No dia 27 Gêneros nacionaes. Agoardente : 37 pipas. -*¦ Arroz :, 1,590 saccos.—Carne secca: 204,495 kilogram- mas.—Couros:-40.—Farinha: 6 saccos.— Fumo : 98 rolos.—Graixa:: 41,553 kilo- grammas.—Lenha, 50,100 achas; —Ma- deira: 862 dúzias. Milho : 1,160 saccos.— Ripas: 4,630 dúzias.—Sebo: 32,180kilo- grammas. —Café: 400,200 kilogrammas. Gêneros estrangeiros Aço: 2,100 kilogrammaB.—Pólvora: Santos, £9 de Março Preço do café superior 5)?800 a 5#950, p. 10 kilogrammas. Chegaram hontem do interior 5,000 sac- cas de café. Mercado de hoje calmo, preços sustentados sem alteração. Venderam-se hoje 2,000 saccas de café. Não houve mudança na pauta do café. : O nosso actual deposito de algodão consta de 60,000 fardos. As entradas diárias de algodão, durante a semana finda, foram do 160 fardos. SECÇÃO COMMERCIAL u-.Rio, 27 de Março Cotações officiacs DA-JUNTA DOS CORRETORES Cambio;.— Sobre Londres, 26 7/S d. a 90 d/v. bancário.-' Gêneros. Assucar branco de Pernam- buco.cm saccos a 262 rs.,dito somenos dito a 238 e 234 rs. por kilo. O presidente, J. P. de S. Meirelles. O secretario, Alfredo de Barros. Realizaram-se pequenas transacções em cambio, sobre Londres a 26 7/8 d. bancário e 27 d. particular. Lotes insignificantes de apólices geraes de 6 % foram vendidos a 1:031$ a dinheiro. Em metacs e acções nada constou. As transacções realizadas em café foram insignificantes. Fretou-se um navio para Lisboa á or- dem, café, a 47/6 e 5 0/°. caixas.— Pregos: 20 barris. 67 Pariz, £5 de Março A TARDE 5% rente française, hoje, 102, 63. Havre, »íí de Março Á TARDE e preços inalte- Merendo de café calmo rados. £0 de Março A O stock total 161,000 Hitcca-s. TARDE do caie no Havre é de MarseiFJc, £« de Março A TARDE O stoek total do café cm Marseille consta de 69,000 sacas. £0 de Março A TARDE O café do Rio primeira ordinário foi co- tado hoje a 90 fr. por 50 kils, Antuérpia, £5 de Março Á TARDE preços inalte- Mercado de café calmo c rados. Pauta semanal de £« a 3 de Abril Não houve alteração. Rendas publicas ALFÂNDEGA Rendimento do diá 1 a 24. 2.820:125^160 94:584^956 do dia 27... Somma. 2.914:710^-116 RECEBEDORIA Rendimento do dia 1 a 21.444:808$377 » do dia 27....16:1430533 Somma460:951j5!910 MESA PROVINCIAL Rendimento do dial a 24.196:180^174 » . do dia 27...9:513pi4 Somma205:0913JÜ788 cm Movimento da aguardente £7 do corrente TRAPICHl! DA ORDKM Pipas. Barris Garrs. Existiam cm 24 3,843 Entraram hontem: 89 De S. João da Barra Somma Sahiram hontem: Pipas Garr. 67 3,910 89 103 103 Para consumo. » província .-. » exportação. » attestos.... 37 2 3 3 68 Existência. 45 3,865 89 68 35 IMPORTAÇÃO Manifestos BARCA ALLEM×GLUCKAUF—DE ANTUÉRPIA. Alvaiadc: 22 bar. a Figueiredo & Braga. Cabos: 46 peças a E. Pecher. Cerveja: 57 caixas ao mesmo. Ferragens: 84 vols. ao mesmo, 33 a R. Riechcrs, 10 a J. Moore, 5 a G. Jopper t,l á ordem. Genebra : 1,000 caixasá ordem;'300.'a J. A. Machado, 100 a Abreu Soares & C, 100 a R. Padim & Rocha. Louça : 75 vols a Sauer & Theiser. —Li- cores: 100 caix. a Vogeler-fcC. Objectos de.armarinho:-10 volumes a E. Pecher, 4 a Stojtz & Roth, 2<a J; V. da Costa Silva, 2 a R. Riechers, 2'a'M. A. da Costa Pereira,2 a Brandes,;^ a" F. J. de Miranda & C, 1 a.Ree, 1 a B. Pinto Go- mes, 1 a M. L. DiasCarvalhaes, 1 a Serpa Carvalho..;'>/;. Papel: 1,017 vols. a-Brandes;•íS0-a E Pecher, 50 a F. Sawen, 32.a-M!. .May, 30 a Hartwig, 21 a Backeuser, ,13 a F. Strack, 6 aM. May&C.¦/"¦-* Velas: 200 caixasí?aiHermann Sibeth.— Vidros: 126 vols. a Lackmann, 11 a Milliet & Filhos, 9 a H. Prealle.—Vidros para vi draças: 1,047 vols. a Cláudio A. Gonçalves, 460 á ordem, 404 a Vieira de Carvalho & Azevedo, 300 a E. R. Soares, 297 a Otto Schloenbach, 220 a J. F. Torres, 286 a Silva Gomes & Bastos, 152 a Lackmann, 100 a J. V. da Costa & C, 100 a Laurey, 100 a J. M. P. Ferreira, 100 a J. M. Pires. Zinco: 40 barricas a E. Pecher. ESCUNA INGLEZA—ESPERANCE—DE GÊNOVA Alpiste: 20 .barrieas.—Arroz: 200 sacos. Chapéos de palha: 2 fardos. Drogas: 13 caixas. Farinha de trigo : 400 barricas. MarmoreB : 659 taboas e 32 caixas.,—Mas- sas: 1,000 caixas. Papel: 55 volumes. Vinho: 34 pipas, 165 barris de quinto, 330 barris de décimo tudo a Luiz Zignago. BARCA NACIONALFAVORITA—DE PAYSANDü' Carne secca: 206,730 kilos.—Couros: 30 a Companhia Pastoril, Agricola o Industrial. BARCA INGLEZA JOHN PEACOCK DE LIVERPOOL Carvão: 850 tons. a Norton Megaw. BARCA INGLEZA—LEBANON—DE CARDIFF Carvão: 1,462 tons. a Thomas Hudson. BRIGUE INGLEZ—JOANITA-HDE LONDRES Cimento: 2,600 vols. a Silva Monteiro &C. BARCA ALLEMà HUGO OTTO DE CARDIFF Carvão: 511 tons> a Schmilinsky & C. BARÇA SUECA JOHAN DE NEW-CASTLE Carvão: 606 16/20 tons. a Companhia do Gaz Rio de Janeiro. PATACHO SUECO —UNO— DE HARTLEPOOL Carvão : 228 tons. a Arthur Moss & C. GALERA NORUEGUENSE —HIRAM— NEW- CASTLE Carvão : 600 tons.—Coke: 427 1/20 tons. á Estrada de Ferro D. Pedro II. BARCA AMERICANA—GRANADA—DE NEW - YORK Objectos para as barcas Ferry a saber : Carvão: 398 tons. Machinismo : 290 peças. Pinho: 46,485 pés, tudo a Antônio Mar- tins Lage filho.. -_,, ];j ,; í;. no BRIGUE DINAMARQUEZ ODIM CELONA DE BAR- Vinho tinto: 228 pipas, 540 quintos e 560 décimos a Eulor Waeney. LUGAR INGI.EZ CHR1STINA DE LIVERPOOL Carvão : 540 toneladas á Companhia do Gaz Rio de Janeiro, CAROA NORUEGUENSE —HERA—DE.CARDIFF Carvão : 381 tons. a Compagnhie Messa- geries Marítimos. GALERA INGLEZA CAVAUER DE CARDIFF Carvão: 1,373 tons. a CompagnieMessa- gerios Maritimes. PATACHO AMERICANO—AI.BERTI—DE PENSA- COLA (florida, ESTADOS-UNIDOS) Pinho: 6.106 taboas com 275,024 pés a Le Cocq Oliveira & C. BRIGUE AMERICANO ROBERT C. WRiniIT— DE BALTIMORE Farinha de trigo: 2,647 barricas e 2(!0 meias a Phipps Irmãos & C. GALERA INGLEZA— LIZZIE FENNELL—DE SH1ELDS Carvão: 1,565 tons: a Companhia Gaz Rio de Janeiro. Embarcações em descarga dia âí» ATRACADAS A ALFÂNDEGA Barc3 franceza «Bertha», Havre : diversos gene- ros e despacho. À TftAPTCHÉà Brigue americano «ítáry Celeste», Rochcmond: vapor, farinha de trigo. Lugar americano «William Cobb», Richmond: (Pedra do Sal) farinha de trigo. Barca russa «Ida», Porto : Saúde diversos ge- gêneros e inflammaveis para despacho. Barca inglc.za «Santa ÜrsüíáiJ, New-York : Bas- tos, fárínlia de trigo e ttiadeira. Brigue inglez «Sarah Smith». Triesto: Vapor, farinha de trigo. Barca americana «Templar»,Baltimoro: (Vapor) farinha, banha, conservas e inflammaveis,. Barca portugueza «Adamaslor», Porto.: ("Saudei diversos gêneros e gêneros despachados sobre agiia. Patacho americano «Senorila», Baltimore : (Pe- dra do Sal) farinha de trigo e banha". Baroa italiana « A de le Paslorino », de Gênova: (Damião) diversos gêneros. Barca allemã «Johann Friederick», Hamburgo : (Freitas,) diversos gêneros e inilammaveis. Barca ingleza «Winifred», Baltimore: (Vapor) farinha do trigo e banha.: Barca ingleza «Elisa», de Jorsey : (Bastos) baca- Iháo. NO ANCORÁDOURO DA DESCARGA Galera ingleza «South America», Londres: gêneros para os trapiches Ferreira, Freitas, Da- mião c para despacho sobre água. Barca franceza- «Humboldt», Marseille : telhas e ladrilhos depachados e vinhos para o trapiché Ferreira. Barca franceza «Soimdary», Marseille; vinhos para o trapiché da Ordem. Escuna ingleza «Cicerone», Tarragona : vinhos para despacho sobre água. Bi igue inglez «Hannibal», New-York : inflam- mavels para despacho sobre água e kerosene para o trapiché Lazareto. Barca americana «Th ree Brothers», New-York: kerosene para o trapiché Lazareto, e para despa- cho sobre água. Patacho nacional «Iraipe», Viüa de Santa Cruz : telhas e tijolos despachados. Brigue americano «Katahdin», Brunswick ; ma- deira. Barca franceza «Deus Eulalie», Havre: batatas o inflammaveis. Patacho sueco «Niord», Cette : vinhos para des- pacho sobre água. Polaca austríaca «Yole», Marseille : telhas para despacho e vinhos para o trapiché Freitas ou Saúde. Vapor inglez «Cotopaxi», Liverpool e escalas :• gêneros para a Alfândega e Saúde. Vapor inglez «Minho», Southampton : gêneros para a Alfândega. Barca franceza «Jules Dufoure», Marseille .• te- lhas e tijolos despachados e para o trapiché Frei- tas (tabeliã 7). Brigue francez «ImaculiS Conception», Marseille: telhas para despacho. Escuna ingleza «Esperance», Gênova: arroz para despacho sobre água. Vapor inglez «Ambassador», Londres ; objectos para o telegrapho sufc-marino c para o trapiché Damião outros volumes. Barca ingleza aEspregle», Marseille : telhas, ti- jolos e ladrilhos. Brigue dinamarquez «Odin», Barcelona : vinhos para despacho. Lugar russo «Urho», Tarragona : vinhos para despacho. Vapor francez «Orén»:pie», Bordeaux : gêneros para a Alfândega. NO ANCORADOUBO DA PRAIA DO PEIXE Patacho hespanhol «Amalia», de Gualeguay. Patacho portuguez «Sapho», da Conceição. Patacho nacional aLaurianoD, do Buenos Ayres idem. Patacho hespanhol «Maria Elizan.de Buonos-Ay- res : Idem. Barca hespanhola « José Amell», de Buenos- Ayres: Idem. Patacho nacional «Minerva», do Montevidéo: Idem. Patacho hespanhol «Monjuickp, de Buenos Ay- res: idem. Patacho allemão «Margaritha», de Fray Bento: idem. Brigue nacional «Sotta», do Paysandü : idem Barca nacional «Conceição», de Montevidéo: idem. Brigue portuguez «Novo Paquete», de Monte- vidéo: idern. Patacho nacional «Fortuna»,do Paysandií.Idem. Patacho argentino « Annila», de Montevidéo: idem. Brigue or'ental «Três Marias», de Montevidéo: idem. Barca nacional «Santa Maria»,de Buenos Ayres: idem. Patacho allemão «Vcritas», do Rosário: idem. Patacho oriental aPepa Larravidé», de Mon- tevidéo : idem. Barca nacional «Claudia», do Buenos Ayres : idem. GÊNEROS A GRANEL DESPACHADOS ^Galera ingleza"«Fredoricks.de Liverpool: carvão (Enxadas). Barca ingleza «Èliiafaeth», de Suânsea : carvão (Ilha das Enxadas). Barca russa «Amphitrite», de Liverpool: cãr- vão (Ilha das Enxadas). _Barca norueguenso «Agat», de Lisboa : sal (Praça da Harmonia). Galera ingleza «Vermdflt», de Cardiff: carvão (Ilha das Enxadas).. Galera russa «Veslà», de Néw-Caslle : CarVao para o Gaz do Rio de Janeiro (Praia Formoza). Baroa ingleza «City of Otawa», de Cardiff; car- vão (Ilha dás Enxadas). Barca ingleza «Maggie Reynolds», Savannah: madeira (Ilha dos Ratos)» . Brigue norueguènse «Eduard», Caâix: sal. (Sau- de). Lugar americano «ThomazD. Harrison», Bruns- wick : madeira (Prainha). Galera americana «Laurence». de Antuérpia; carvão (Ilha dâs Enxadas). Galera ..americana «Friedlander», (arribada) parte ou todo o carregamento (Ilha das Enxadas). Barca italiana «Elisa Pratolongo», (arribada) guano (idem). Barca portugueza «Ceres», Lisboa: sal (Saúde). .Brigue allemão «Delphimn.Lisboa: sal (Prainha) . Patachq dinamarquez «Nordley», New-Castle. Carvão (idem). Patacho inglez, «Northorn Star», Rosário : alfafa (Botafogo); ... Brigue aüemão «Orpheus», Méme'1: mádeita (Ilha do Caju.) Nitherohy. Barca sueca «Brage», de Lisboa ; sal (Saúde). Galera americana «Prússia», Liverpool: carvão (Ilha das Enxadas); Brigiíe inglez «Júariitdnj Londres : cimento (tra- piche Mauà). Galera-norueguènse «Hiram», New-Castle : cür- YSo ecoke (Gamboa). EXPORTAÇÃO Embarcações despachadas íío dia St de Março Havre Vap. frane. Belgrano, de 1,053 tons., consigs; J. P. Martin Pottey &C: não fechou o manifesto»;. Lisboa á ordens Brig. ffanc. Èugene &f Mathildc, de 1,153 tons., consig. ò Capi- tfio: manifestou 3,400 saccas de café. Rio da Prata Paq. frane. Orènoqne, de 2,484 tons., consig. o agente daCompa- nhia Les Messageries Maritimes: não fechou o manifesto. Rio-Grande—Pat. nac. Alberto, de 99 tons., consigs. Duarte Prado & C: manifestou vários gêneros. N. B. O vapor inglez Memntn, despa7 chado no dia 16 do corrente, para Newf York, manifestou 20,964 saccas de café. | O vapor inglês Hipparchús, despachado no dia 19 do corrente para o Rio da Prata, manifestou 2 caixas de café, 35 ditas de fu- mo, 8 fardos de dito, 150 saccos de farinha de mandioca, 50 ditos de assucar, 40 ditos de arroz; reexporta 25 barris de toucinho, gêneros estrangeiros, 30 caixas demachinas e pertences.r. O vapor inglez Neva, despachado no dia 22 do corrente, para Southampton e es- calas, manifestou 6,813 saccas de café, 10 barricas de cigarros e varias miudezas. O vapor inglez Minho, despachado no dia 20 do corrente para o Rio da Prata, mani- festou 1,014 saccas de café, 332 caixas, 228 rolos, 616 volumes de fumo, 10 barricas de cigarros, 300 saccos de farinha de man- dioca, 101 caixas de doces, e varias miu- dezas. O vapor italiano Colombo, despachado no dia 27 do mez passado para Marselha e es- calas, manifestou 929 saccas de café. O vapor inglez Tycho Brahe, despachado no dia 17 do corrente para Liverpool, ma- nifestou 2,618 saccas de café, 220 couros, por baldeaçâo do vapor Cervantes, 83Í couros. Dcspaclios de exportação no dia «tf de Março Havre.—No vap. fran. Belgrano, A. Fry & C, 586 saccas de café, no valor de 17:5448840. Estados-Unidos.—No vap. ing. Mimoza, Phipps Irmãos & C, 1,000 saccas de café, no valor de 29:940g ; Wright & C, 1,500 saccas de dito, no valor de 44:910($000. Liverpool.—No vap ing. Mashelyne, Kern, Hayn & C, 1,000 saccas de café, no valor de 29:940$; Lackmann & C, 1,057 saccas de dito, no valor'de31:646g580. Londres.—No vap. ing. Donati, J. G. Pe- cego Júnior, 934 saccas de café, no valor de 27:963g960. Pernambuco.—Na gal. port. índia, J. M. Miranda Leone. 227 saccas de café,' no valor de 6:3828860. MOVIMENTO DO PORTO SAHIDAS NO DIA 26 New-York Barc. ali. Brazileira, 408 tons.,m. F. Jackens, equip. 11 : c. café. Lisboa Corv. port. Sagres, comm. o ca- pitão-tenente Francisco Teixeira da Silva.,; Rio da Prata Paq. frane. Orènoqne, comm. Giost, passags.: José Cândido Gomes; os francezes Marie Marguerite Mounièr, HenriNoel, EliMercndier, Ger- main Alezan, Ernile Gabriel Robida, viuva AIghon.se Beranprer, Hilaire Gaye, sua mulner e 2 filhos, Feliciene Adelaide Boyer e 3 filhos ; os hespanhoes Miguel Peitiero Torres, Francisco Ferrez, Emílio Espiell e Jdsó Espiell e mais 238 em tran- sito.;.' Itaguahy Sum. Boa Üuiàô, 71 tons., m. José Maria Batalha, equip. 5: c. vários gêneros e pipas vazias; passag.: Eze- qüieí Joaquim de Almeida. ENTRADAS NO DIÁ 26" New-York—43 ds. hiate amer. HanUati F. Baher, 348 tons., m. Raymond, equí. 8: c. varids gêneros a Arthur Moss & C. Pensacola—76ds. pat. amer. Alberti, 389 tons., m. H. L. Orcutt, eqüip. 10: c. pi- nho a Le Cocq Oliveira it C, passag.: a mulher do mestre.. , LivÉRP00L^32 ds., pat. ali. Mercur, 270 tónà., m. Julius Hendorffe, equip: 9 : c. arroz e cerveja a Btirnett Wright & de Castro. Londres—75 ds.,barca ing. ÒâedU Express 489 tons., m. Samuel Obrowell, eqüip. 11: c. vários gêneros a Burnett Wright èt Castro, passags.: a mulher ei filho do mestre. ²50 ds., brig, ing". Jitanita. 237 tons., m. Owens, equip. 9: c. cimsiiící & Samuel Irmãos & C. New-Castle—64 ds. gal. ing. Lizzie Fetí" ?íó&*, 1,010 tons., m. Robinson, equip. 20: c. riarváo a Companhia do Gaz Rio de Janeiro, passags. i a mulher do mestre. Rio da Prata—5 ds., vap. frane. Belgrano, 1,053 tons., comm. F, Vasse, equip. 40 : c. e couros a Martin Pottey & C, passágs.ro hespanhol Timóteo Silva Pil- lares, e mais 14 em transito. Rio de S. Francisco do Süt 4 ds., pat. Dous Amigos, 147 tons., m. Antônio José Ribeiro, equip. 9: c. madeira aCo.rregal & Bastos ; passags.: Emygdio Silveira de Miranda Oliveira, Manoel Pedro da Cos- ta Pereira, Alfredo Emílio de Oliveira Nobrega, José Antônio de Oliveira Ju- nior, Antônio Martins da Costa Faria, Firmina Maria da Graça c Joanna da Costa Lima. Ítajahy— 3 ds. pat: Audaz 123 tons. m., Henrique José de Jesus,equip: 7 : c. ma- deira a Victorino Nunes de Carvalho &C. Iguape por Cananéa— 3 ds. pat. Marquez de Pombal, 121 tons., m. Manoel Frmcisco Lagoa.equip. 1: e. arroz a Victorino Nu- nos de Carvalho & C Paraty porlAngra— 10hs.,wap. Angrense, 84 torts.,comm. Joaquim Gomes de. Oliveira, equip-13: c. vários gêneros a Domingos Antônio de Góes Pacheco; passags.: Dr. Daniel Accioli de Azevedo, Dr. Ventura] José de Freitas Albuquerdue,- AUrtíhano de Mattos Tavares e 1 filho j Joaquim José Theodoro, Eduviges Mana da' Conceição, José Joaquim Teixeira el fi- lho : Hygino de Oliveira Gallindo, Olym- pia Maria da Conceição, Manoel Teixeira da Cunha Júnior, Manoel Joaquim Tei- xeira, Júlio Pinto Ferreira, Custodia Maria Dezideria e 1 escravo a entregar. Santo*.—1 d., vap. ing. Donati,S89 tons., m. B. Owens, equip. 34: c. café a Nor- tou Megaw & Youle ; passags. : Ataliba Ferreira Pimentel Belleza, Pedro Lafour- cadê, Augusto Doiningues, Henrique de Oliveira; os italiano". Giovanne Baptistà Hellena, Carlos Casaccia;o «allemão Honry Augusto Hamann e o hespanhol Jayme Elias. SAHIDAS NO DIA 27 New-York—Pat. ame. Lincoln, 213 tons., m. William Lamfore, equip. 7: c. café. Iguape e Cananéa Pat. Três de Map,Q% tons., m. Joaquim de Souza Arnellas, equip. 8 ; em lastro de sal. Porto-Aleore. Pat. nac. Maria José, 217 tons., m. Joaquim de Mattos Fer- reira, equip. 10 : em lastro de sal. Laguna. Pat. DesíinOjUi tons.,m. José Francisco dos Santos.equip. 9 . c. vários gêneros e lastro de arêa; passags.: Fran- cisco de Oliveira Souza, João Francisco de Souza ; a italiana Magdalena Buono- core. Imbitíba.—Vap. Bezerra de Menezes, 521 tons., comm. Francisco Augusto Luiz, equip. 25: c. vários gêneros; passags.: M. Nogueira. Cândido José Leite, Manoel Vicente Ramos, Francisco de Paula Cor- reia Mouro Sayão, Joaquim da Silva Ne- ves, Manoel Alves Moreira, Dr. José .loa- auim Pereira, D. Maria Luiza de Almeiòa ampos e 1 filha, D. Rita Maria da Con- ceiçâo, Joaquim Alves Moreira Júnior' Agostinho widekerel, Miguel Monteiro de Carvalho, Luiz Charles Leão Berte, José Justino de Almeida, José Passos Fernandes, Ricardo F. Welby, Dr. José Bulhões, João Manoel Tavares; o francez l E. Martin Vergis. S. Matheus—Hiatc. Perseverante, 49 tons., m. Domingos Francisco Paredes, equip. 7: c. vários gêneros, passags. : João Um- belino de Lima e Joaquim Vieira Netto Júnior.»i. - Cabo-Frio Pat. Activo,'l0i tons.,m. Do- mingos Ribeiro Guimarães, equip. 8: c. vários gêneros. ²Pat. Subtü, 89 tons., m. José Ferreira, equip. 7: cm lastro de arêa Pesca.—Vap. Pescador, 64 tons, rri. João Pedro Martins de Castilho, equip. 9: em lastro de água. N. B. Sahio mais o vapor argentino encouracado El Plata. feENTRADAS NO DIA 27 CardíFí-"— 46 ds., barc. ing. Engclbcrt, 457 tons., m. ffilbert Anderson, equip. 13; c. trilhos de ferro a Norton Megaw & Youle.?<wv 56 ds., gal. ing. Margarita, 863tons.,m. Jamés Owens, equip. 21: c. carvão a A. T. Hutson, plassag.: a mulher do mestre. Londres —44 ds., gal. ing. Eliza Shars, 696 tons., m. John Hall, equip. 31: c. } carvSo ao mestre; vem arribada com ávaírías-flos mastros e seguo para a China. Rio íwi PraTA—3 1/2 ds., vap. ing.JÚasher lyne, 1,677 tonsv, comm. Eduard Hairby, equip. 51: c. vários gêneros a Norton Megaw & Youler< passags.: os italianos Salvador Carluceo e sua mulher ; o fran- céz' A-rfred Chenaud, 640 emigrantes de divefsáà nacionalidades c níftis-13 passa- geiros em transito. Montevidéo e aseaías*—-7 ds. (50 hs. do Santa Catharina), paq. a vap. Aiwos. Cõfiim. Io tenente Erfíestò cío Praap Sei- xas; passags.: Henrique I. de Souza, ÁU- tonio B". S. Moreira, commendador João J. P. Sobrinhoy 2 sobrinhos e 1 escrava; Rodolpho J. de F". Guimarães e 1 escra- vo; Marcolino A. dos' S. Júnior, Antero Leivas, Manoel D.da Silveira, João Theo- cíoYó Fernandes, Antônio J. da Costa, D. Atina A. da Silva, Eduardo F. dos Santos, José dos'S. Bandeira e sua mulher, Pedro Antônio Riíteiro Lima, brigadeiro Ma- noel EstanisláO de Castro e Cruz, sua mulher, sua criada er 2 escravos; capi- tão Polycarpo Alvares Cunha e 1 fi- ítio: Cláudio José, JosésMarÜns Camas. Zeferitía Antônio Ferreira, D. Miquelma Rosalia de Menezes,D. Maria José de Aze- vedo Tavares, D. Thomazia Maria de Oli- veira, Boaventura Manoel'Pereira ; os portuguezes João Bareeílós e 2 escravos, Antônio José Ferreira, Jostf.Aiitonio No- gueíra e Silva, Antônio Pereira da Silva, D. Joaquina Vieira dos Santos, D- Anna Domingas de Joaquina e 3 filhos' meno- res, Manoel'Ferreira, Antônio Rebello, João Victorino, Francisco Teixeira" de Castro, José Veríssimo, sua mulher c 1 filho; Antônio José de Souza Aveiro, Pedro José da Silva; os francezes Carlos Francisco Cathiard, João Luiz Guillern, Theodoro Sallcs e 1 filha, Julien Bidon. José Ducdron o 1 filho, Celestine Mar- tin : o hespanhol Bernardo Sastearina ; o allemão João Henrique Kuhler; o in- giez James M. Patrai; os italianos Ro- mano Bronino, Antônio Marcbi, Domo- nico Vianni, Serafim Vincenzo, Biasohi Ercolo, 1 praça com sua mulher c 1 filho, 2 ex-pracas, 75 emigrantes de diversas nacionalidades e 10 escravos aentrefrar. Ri oGrande 25 ds , esc. holland. Hille- gonda, 228 tons., m. J. D. Hamstra, equip. 6: c. carne e graxa á Miranda Aze- vedo & C —6 ds., pat. S. Br.?iedicto, 220 tons., m. Francisco José da Cruz Coelho, equip'. 0 : e. vários gêneros a José da Rocha e Squ- za; passags.: a mulher, 1 filha e 1 escrava do mestre.n j Porto Alegre 7 ds., hiat. port. Porto Alegre, 1S0 tons., m. Manoel de Aguiar Mãtta, equip. 8: c. vários gêneros a .Toso da Rocha Souza; passag.: o portuguez Joaauim Manoel dos Santos. Pnnvnz hn Norte-15 ds., (4 ds., da Bahia) tenente João Ernesto de BauÇ. ?£*£?_ lher e 2 filhos, cadete Rodolpho &?a™ Pão Brazil, e seu criado, D. Beik.J1: dina da Conceição Cordeiro, Etírrco João Dias de Carvalho, Joaquim Serra, João Paulo da Silva Brito, Manoel Antônio Pinto, Antônio Pinto Dias de Souza, Maria, preta livre, Antônio Joaquim de Barrds, Antônio Vicente Pires de Moraes, coronel Severiano Martins da Fonceca, capitão Antônio Carlos da Silva Pira- gibe, 2o tenente Ezequiel .Tose Gonçalves de Macedo,2» tenente Ricardo F. da Silva; alferes Raphael Pereira Nunes, Dr. José Corrêa Vallim, Joaquim Maria da Con- ceicão, Sérgio Florentino de Paiva M>i- ra,"José Maria ÚÒ Oliveira, Daniel do Almeida, EleuteriO Darnollatf de AlbUr querque Mello, Lourcneo Bezerra Al buquerque Mello, D. Maria Leopoldmí ro Macahé e Campos; passags : José Vi- conte Lima; os inglczes E. J. Corner ; os portuguezes Joaquim Marques dos Reis, Francisco Ferreira Lamerão; os italianos: Ramon Eralo Louzada, Ro- berto Pio, Giojá Francisco, Luiz Marano, Biaehi Celano, Caetano Scardine. Gijolio Joé, Mario Scardine. Vapores esperados Lisboa, Júlio Diniz (pnrtugtcz). do Porto por Pernambuco e Bahia, a todo o momento. Savoie (francez) do Rio da Prata, ato 29 do cor- rente. Goytacaz (nacional), de Santos, amanhã. Menbüza (francez), do Rio da Prata, no fim do mez Ceres ( nacional), do Itapemirim , Victoria . jSantaÇruzeS. Matheus, no dia ás 7 horas da manhã. HirrARcnus (inglez), do Rio da Prata, até o fim do mez. Galicia (inglez) do Pacilico por Montevidéo at« 4 de Abril. ' Vehdinam) Vander Taelen' (inglez) do Rio da Prata até 28 do corrente. Vapores a sahir escalas. Savoie (francez), para Marselha logo tp/e cfzcgue. Belgrano (francez), para o Havre por Ajituer- pia, hoje ;ís8 horas. Maskelyne (inglez), para Antuérpia, Liverpool, Southampton, Madeira c Bahia, brevemente. Mendoza (francez), pura Bordeaux e escalas, no dia 4, ás 8 horas,, Itajahy (nacional), para Montevidéu» e escalas, no dia 30, ás 10 horas. Hevelius (inglez), para o Rio da Pnrla, breve- mente... _\ Satíta Maria (nacional), pata Santos, iw dia si ás 10 horas. ' Para' (nacional), para os portos do Nontp com escala pela Victoria, no dia Io; As 5 horas da tarde. vomente.. DoNATi (inglez), para Londres,pela Bahia me- ,y emente.. Hipparchús (inglez;, para Liverpool e-escaias, no dia 4 de Abril. Ferdinvnd Vander TaeLen (inglez) para An- tuerpia logo que chegue.. •, •. INTERIOR do S<3- prv)- NOTICIAS DO NORTE . Pelo vapor Dahn:-, entrado hontem dos portos do Norte tio Império, recebemos di- versos jornaes dos quites extractainos as seguintes noticias : Pará. Datas até 10. Lê-se no Diário de Delem : « Novo processo. Por neto de 2 do cor- rente dirigio-se S. F.x, o Sr. presidente da província ao Sr. Dr. promotor publico nos seguintes termos: « Continuando a exercer as tunccOes governador do bispado o Kvd- eoiíego bastião Borges de Castilho, apezar do nuneiado e portanto legal mentir suspenso de todas as funccQes publicas; reçoni- mendo a V. Mcê. que. coliipndp ós pecos- sarios esclarecimentos, contra iílle tle- nuncia por tal facto na fómntda lei. » « Nada satisfaz ao governo í Após:- uma iniqüidade vem outra iniquidmde ! « Si não temos tomado posn"(ão maus os- tensiva na contenda religiosa," üorquí ou- tro é o campo em que gastam.'» Jl úossa aetividade. não podemos abafar .im ger.oi- ,\0 de dôr quando vemos adesigiu. ddado *.» luta o observamos o encarnicame. uto cona que, abüsíndò dn própria força, pr ocura o ¦roverno comP meio de triumpbo fe w em seus-fundaronnW.s a justiça e o direi.-W Si o Sr. bíí«ptf do Para pode cont inuar na regência de sftft íliocese por um dele- «rado seu, uão vemos porque nao po ssa o Sr viarario geral eontiuuar no cxcrcic io do seu ministério, som embargo do desp acho de pronuncia que contra e.lle foi deero tado Io honrado juiz de direito do 2" distr icto- Cavalcante Lins é 1 escrava; Dr. Antônio Joaquim de Mcaes e Silva el escravo; Dr. Pedro de Alcântara Peixoto de Mi- randa Veras, Dr. Francisco Rodrigues Pessoa de Mello, Dr. Antônio Alvares dos Santos Souza, capitão-tenenle Júlio César de Noronha e sua mulber, João Barros Silva, Manoel Barateiro,Francisco Martins, Manoel da Silva, Victorino do Brito, Francisco C. de Araújo César, José Lopes Magalhães, João Theodoro dos Santos, José Leandro da Silva Ramalho, Antônio Ignacio Torres Bandeira, David . Alves da Costa Leite, Pedro Alcântara Lima Aguiar, D. Carlota Pereiru Martins, brigadeiro Herculano Sancho da Süvn Pedra e 1 criado, major Alexandrino Sa- turnino do Rego, alferes Ismael Cae: tano Pereira do Lago, Sebastião .Toso Gonçalves. 10 cadetes, 98 praças, 2 de- sertores, e 9 praças da armada; os ingie zes B. E. Wavries, Nícolas Hartcry; o hespinhol F. Fernandes Fejó; cs por- tuguezès Antônio da Silva Nogueira, An- tonio José Gonçalves, e 13(5 escravos a entregar.' ' tnr, . iMeiTiuv—12 hs. vap. Imbitiba, 400 tons., oinm. Cândido Lopes Moitmho, equip 26: c. café a Companhia Estrada de Fer-' pronimcia siispe -udc ias. ;Ibe. •.ml criminal, «Verdade éqne ».,, o exercício de todas a.s funeçuc.s publu Mas frueto da lei civil, não pode a proflJttn- c(a tolher o exercício de fuucéões que im s£o estranhas, c emanam dix^ctamente 'de líra poder differente, sohonino c mdepem- ' °« Estamos em situação bem infeliz, curo - pre recoitfiecei-o; mas soja lógico ¦? gover - no um dia, e oUe que pôde tudo no paiz separe n Igrejfi do Estado; não nos o«bngm: à apostasia e ao schisma.» «* Gamará municipal da capital, -t**- trundo o relatório apresentado n asseml >lca provincial pelo cama-ra municipal de*ta capital, importou a sua receita arrecada da no anno de 1*73 em &?_$&$ e a despeza cfFectuada em.., 2Uj2___* de que resulta o saldo de... 6:192$754.1 que passou em 31 de Dezembro para o cor- rente anno. « Comparada aquella receKa com a de 1872 nue importou em 192:G8^-Jl, resulta. ama^^lTercnça de 25:254)^72 p»rK mais oju 1874 difFercnca que so (deva, a 30?V#í??.'!í.'» nddicionando-lbe a importância por üqui- dar <-m ói ae ««muiuiu, •- ^vjv ".t— ,.:«: « O nugmetito da receita, no anno 1074 foi devido á elevação das taxas do quasi todos os impostos municipaes. FOLHETIM DO GLOBO 18 OURO SOBRE AZUL vou SEGUNDA PARTE (Continuação) XXVIII ¦i" ¦:%r' ²Idalina, implorou o desgraçado caliindo no- vãmente de joellios, compaixão!., misericórdia!.. ²Não, Èaul, pensei muito uo futuro... e do- brei-me á voz... de quem pôde... mandar sobre mim.. Eu quiz vêl-o pela ultima vez... dizer-lhe um adeus... eterno!... ²Tu me matas, murmurou elle rompendo em pranto, tu me matas ! ²Fiz calar... o meu coração... e aceitei... a imposição que de mim exigiram... A minha li- berdade vai cessar... ²Como assim * exclamou? Raul levantando a cabeça e abrindo uns olhos espantados. ²Sini... a muito custo... depois de uma lueta immensa... dispuzeram de minha mao... Eu... vou... me casar! ²Ah ! bramiu o ludibriado amante erguen- do-se de um pulo como uma fera, sei... adivi- nho tudo /... Oh í mulher falsa!... pérfida!... ²Você não pode adivinhar, respondeu Idalina "recuando com susto, é um casamento... inespe- rado... de conveniência... Raul prendeu-lhe o braço com tanta força, que quasi fel-a cahir por terra. ²Raul, você me... magoa, queixou-se ella. ²Com quem... com quem é ? sibillòu elle res- pirando a custo ²Com Azevedo Moreira, replicou Idalina pre- cipitadamente. Mas silencio... estamos fallando muito alto... Pòdem-nos ouvir... A estupefacção de Raul não teve limites. Jul- gára ouvir o nome do execrado Adolfo, e eis que surgia um outro rival, sem significação até en- tão, ura ente com quem elle, nem ninguém, nunca contara./ . Também o silencio que se seguio a tão inopi- nada revelação foi prolongado.;;- j Fora, a noute cerrára-se de todo. ¦¦¦'mi r XXIX A voz de Raul rouquejante e presa echoou aos ouvidos de Idalina como um rugido de tigre. ²Então... a questão é... de dinheiro, não é? A senhora vende... o seu corpo. ²O meu sacrifício... é atroz !.. ²Ah!... mas esse corpo... eu o tenho em meu poder... A Sra. viscondessa divertio-se quanto quiz commigo... com este seu miserável... es- cravo... Tratou-me como... um cão... e quando lhe fez conta, arredou-me com a ponta de sua bo- tina... Não, por Deus !... Agora também chegou a hora de minha vingança!.. E procurou enlaçar Idalina nos braços. ²Raul> exclamou a pobresinha deixando-se cahir de joelhos para escapar aquelle amplexo fatal, perdão!... perdão por tudo quanto fiz!... ²Oh! nada... nada poderá salvar-te!... E's minha! ... minha!... E suspendeu-a pelos pulsos com tal violência que lhe arrancou um grito de dôr. Mas ella, juntando as forças, poude ainda repel- lil-o, não assim alcançar a porta que estava cerra- da. O braço de Raul a agarrara pela cintura, do- brando-a como flexivel junco. Então, um asco immenso apoderou-se delia, e lagrimas de raiva e de vergonha lhe saltaram dos olhos. Quiz gritar ; não teve, voz. Neste momento capital, a muito pouca distan- cia do pavilhão, levantou-se um canto de gar- ganta rouca e bastante desafinada, interrompida por um tossir grosso de quem quer ver-se livre de teimoso pigarro.» ²Ahi 'vem gente! disse Raul com mysterio, silencio! ...t E, tornando-se attento, desapertou um pouco o braço com que prendia Idalina. Esta não perdeu o ensejo. Torceu o corpo todo com a ligeiresa sinuosa de uma serpe; escorregou, para assim dizer, por entre as mãos^de Raul; e precipitou-se para fora do pavilhão como uma corça que escapa das garras de faminto leão., ... .— Bom! exclamou João Sabino no escondrijo em que se achava desde a tarde,'lá partip a perdiz? E continuou a cantar, òrá alto, ora baixinho, copias de uma espécie de canção marítima, en- tremeiando-as de reflexões philosophicas. -. - ²Ora vejam que massadas... estas senhoras dão a um homem'sério'como èu...' noute não está má... mas assim mesmo, uma libra... é pouco pára tanta cantoria e demora de quasi duas horas... Fallarei com o patrão..! Não dou a alma pele* dinheiro... mas emfim... isto é serviço fora do ajuste... Ao menos se eu podesse fumar!... D'ahi a instantes sabia do pavilhão Raul ca- bisbaixo e a passo lento. Deu costas á. casa e su- mio-se por entre as arvores do parque, como quem busca a estrada geral. Coitado! observou João Sabino de si para si, aquelle vai chumbado deveras... Não sei o patrão podia fazer o que -fez... Emfim são modos... delles... da gente de gravata branca e luvas de pellica... Heide discutir ainda este ponto. desgraça. uma grande des- De manha cedo, Faria Alves quo excogitáraj Faria Alves, uma graça!; ²Que foi? perguntou o velho erguendo-se. ²O seu amigo Pessoa de Lima... não existe! ²Pessoa? balbuciou o outro arregalando os olhos.. '.'¦•:-•>¦¦-. -¦¦"¦ y.•••¦..-.- ²E' verdade! Ao sahír do trem de ferro... teve uma syncope,.. deitou golfadas de sangue... e expirou na estação á minha Vista... ²Meu Deus ! meu.DeusI murmurou Faria Alves. O delegado de policia, que se apeárã com ra- pidez, teve que amparal-o nos braços, quasi to- talmente desacordado. ²Bom ! exclamou elle arregaçando quanto poude a cara, se temos agora outra morte... estou Que amigo! Faz da sociedade.. Felizmente á bem aviado!... Que amigo! Faz gosto encontrar rw™trw£ r^AuoT^ ""-ÍVCS ^ BiCU^Ltt.aí ainda hoje homens destes. SlVefe,í * SSSfe P°r1ue rece¥r,la Tratou porém de consolar a quem parecia tão Pessoa de Lima, cuja vinda.lhe fora annunciada affectadô £ desenrolou um repertório de bana- 3nf P coPmranaToe^tí^ha preparadoP para esses casos cavalio e, com pasmo de todos os criados, partiu» n-jj!-j r Ux-j em^direcção á estação da estrada de ferro. _UQue quer, V. Ex. ? São cousas infalliveis... Contava encontrar em caminho o seu amigo, o E> ^^ ^ homem... Todos temos que pa- seu terrível amigo, e ter uma entrevista decisiva.este tributo .Resigne-se ao golpe... A nossa Depois de desfiar todo o rosário de consolações que davam tempo a qualquer para recobrar os sentidos, elle acrescentou: f j— Esteja certo que estão tomadas as providen- cias... Tirei a carteira do seu amigo.... abria-a di- ante de muita gente.-., depositei o dinheiro que encontrei e embrulhei os outros papeis para vir entregal-os ao senhor... Corro agora avisar oO: fi- lho... Eis o pacote...* Sim, sim , depressa, tartamudeou Faria Alves agarrando com mão avidá ò massò de papeis, eu seguirei com mais vagar: Conclusão. Adolfo Ar ouça a Álvaro de Siqueira. « Chego dos Estados-Unidos e escrevo-te do Pará. Conto nestes próximos dias partir para o Amazonas. Dá-me noticias tuas. A carta me es perará até a volta de Manáos. Vou bom de saúde j João Sabino, perfeitamente. « Teu amigo « Adolfo, ú « P. S. —Encontrei em New-York, sabes quem ? A bella Mme. de Sérignan, mais ..formosa do que nunca, cruel e ingrat;-- como sempre. Estava de viagem para a Europa e deu-me um rendez-vous na Suissa, dentro de quatro mezes. Não adiantei um passo. Adeus. Perdoa-me ir te perturbar em tua felicidade.--,_> •:::;^ Álvaro de Siqueira a Adolfo Arouca. amarrotado de carta por qualquer preço, por uma fortuna se lhe fosse exigida. Quanto esforço lhe custara essa iniciativa, di- ziam bem claro o rosto desfigurado, os olhos fe- bricitantes e o tremor do corpo., Caminhava a passo, entretanto affígurava-se-lhe á mente perturbada que o cavalio ia á disparada pela estrada, que as arvores redemoinhavam em torno e que umabysmo se abria diante delle attrá- hindo-o com irreeistivel poder. O sol ia alto, quando o velho commendador chegou ao ribeirão qüe corria á meia distancia da casa do Casteilo Grande edà estação. Apeou-se n'uma das margens, banhou afronte áfogueada e, bebendo algumas gottas de crystal- lina água, refrescou a garganta, que tinha sèc- ca, quasi ardente.-¦;.:-;--..: Nãc- se achou, porém, com forças para tornar a cavalgar è, sentado numa pedra,*ahi ficou; irreso-^ lutQ,'quasi desfallecido. ,'s'3_-;¦-,__¦¦ De repente ouyio o tropel de um animal que vi- nha a galope, e sehtio o sangue coar-se-dhenas veias. Appareceu então, não b esperado viajante, mas simplesmente P Sr .^delegado' policia; cuja phy- sionomíá manifestava alguma perturbação. V; Sr. commeüdador, gritou elle apenas ayisfpu « Faz hoje oito mezes que estou casado e mo- rando em Botafogo na casa que conheces. Diária- mente falíamos em ti, no nosso excellente e ex- centrico amigo. Às tuas historias, feitas e gestos são lembrados a cada momento e com o tempo, mais valor e graça vão ganhando. « As novidades pôr formigam. A's pressas participo-te vários e curiosos casamentos. Um do desembargador Praxédes com a filha do conse- lheiro Florimundo, cousa muito disparatada pela idade dos cônjuges; o outro do coronel Rodrigues Valente com uma das senhoras Alvares Fonseca, ambos, como sabes, mais que quarentoés ; o,ter- ceirbl.'."Je men vais vous mander Ia choselaplus étonante, Ia plus su/rprenante, Ia plus merveilleuse, Ia plus./mirdculeuse, etc. etc.;. Je vous le dorme en trois: jetez-vous vòtre langue aúx chiéns? bièn¦ ! i .' . . ; . :. .:. . ..•:.•,.,-... i ...... '. '. . 'n faui dono vous Ia dire: o.terçeiro foi.do Sr. Aze- Quando o velho entrou no seu quarto, fechou-se 1 ve(j0 Moreira, ha dòus mezes; Com quem? Devi- á chave e accendeu ,uma yéla. - Anez qui? Je vous .ledôüneén dix1;' je vous ledoiinè Abrip então os papeis que , recebera e. entre :'en%ent\ Nem mais nem! menos com a. encanta- documentos de valor miuimo deparou comaquella dorá ex-viscondessa de OrianOj^que por essa ocear carta fatídica.¦' S..Z'-'^sião solémHéíompeu,relaç(5es"comnosco com grande- Beijou-a com veneração e amor, vacillou jpor satisfacào da nossa parte. » um pouco, más depois chegou-^ luz que a abrazòu n'Um ápice.^^^p Cahio então de joelhos; '¦¦''"' ¦"¦: : í;1 ,>í--í •- ..r,!— Méu Deus! murmurou elle, muito pequei maSíã-expiação foi.tremenda:! <>'-isàt^m. \ :¦!--¦- íü; ;.;,;:':¦; i?:q ^im Da 2'.° PAKTE'-^" ríu-';í ~M « Atenas acabou o luto'pesado, reappareceu »o ..imundo elegante com mais brilho e applauso do que . fnuncá. O marido é o homem mais feliz do uni- (Verso. ª¦ -M- «O irmão, o menihó -Arthur, [partiò'para Monte- ;h Ha dias encontrei por acaso o teu vivai Rau'1, aquelle barbado é infeliz amarra.'Ia muito' mal trajado, com um chapéu amarrotado, boimas acalcanhadai e sobrocasaca sovada- até a ti"i'At;?í.. Fingio que Afio me via, mas notei perfeitamente a,smx perturbação.. Coitado! E' uana- victiuwda facfúricP e perfídia d •aquella perigosa sereia,, hxi-- treparenthesis, creio que a tal..fid.alç-a cli'jgou à apaixonar-so sériameute por ti. Pergiuntoi âXaiirí.-. mas ella não. me soube responder. ».: ... « Annuncio-te que o portuguez do 'Sr. consçv- lheiro Florimundo vai, de dia em dia, nnaudú for- mas e physiónomia de uma lingua com pletamente nova e estapafúrdia, cSÚ8& que aquelle. ..«abio, do- pois de penosas exeavações',. íoi dese; ríerrar de entre camadas de coguinellos fos^is- ».. ( m »¦ ¦ «Tenho andado bastante.inquieto'...comi o esfadó do coinmend&dor Faria Alves. Elle nail- P°do «e levantar, tem esquecimentos prolongados e falia com difliculdade. Costuma perguntar pori [ue ra- zão o seu' amigo o Dr. Adolfo não a.ppareo | mais á mesa do jantar. E' meu caro, uma luz cfíuerKla que vai aos poucos se apagando. »' « Adeos, Adolfo. Laura manda-te aiteccL-osas lembranças. Pensa bem em nós, que* tü^to, tanto te estimámos. » «Teu amigo',..¦.¦¦¦... B» . , k '.,« Alvauo.-SK, Adolfo Arouca a Álvaro de Sifueira. « Recebi a tua carta, quando voltava do Ama- zonas. Agradeço do fundo d'alma não teres esque- cido o teu veího e esquisito amigo. As noticias- que me deste muito me interessaram. Não vou mais para a Europa; regresso aos Estados-Unidos e de. lá. sigo para a America outr'ora Russa, Mme.-^ de Sérignan que venha, se quizer, comprim.eutár-;' me do outro lado do estreito de Bhering, íiomo conta Eugèue Sue no SGW-IJudpu Errante. ;i ri, . « Meus respeitos á senhora.-:t-.tò íÍíív-íí^ Teu amigo raí«*3«ag «'Adolfo^:» idéo a tentar sem duvida fortuna,.? a jPt S.— Parabéns ! Parabéns sinceros í~"Àn1ao" da felicidade ^entreteceu com letras de ouro o teu nome e o de Laura sobre o fundo azul da paz e do eterno amor. » Fim de oüko sobue azul. WÊSÊf.- -' : - *- ' ¦ : ¦: :¦¦ ¦ Ri I ¦&*' 1

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20000018J00012J0007^000

Todas as assignaturas são pagas adiantadas. O assignante.[ não tem direito ás folhas anteriores ao dia

da sua inscripção.

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SABBADO 27 B DOMINGO 28 DB MARÇO DB 1875ASSIGNATÜRAS

províncias

Por anno • • • • •Por skis mbzss.•••••••••••

¦¦••••«•i

• •••••• •'* • •• 140000

Todas as assignaturas s5o pagas adiantadas. O àssígnánlfnão tem direito ás folhas anteriores ao dia;

da sua inscripçS.0,

•£P .-.

Órgão dedicaxlo aos interesses do Cbiiimercio, Lavoura e Industria.7. .'a;';.;-.ü- '.'.. -7.*.- è i¦¦¦•;* «& ; -íoa » ícirô ?> 3r>s~?íá F.3F.£:9 Süj i ^»S ;v éí-òw .ÍNMa;!M! tf/»; • ^ «jjafloertcj iate ;'; e 3mtsi»"*i 0.& h••'¦-•¦"!'_; ei... .«v,;v;;~ u_ «v*;!

PÊOPEIEDADE XXEÍ OOMKB DE OLJV^rRLâ. <& O.«¦1

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lonaim pleha de endhouqão do ^a^nto^m responsabilidade real e epfeotita COMPLETA NEUTRALIDADE NA **UTA©OS PARTIDOS POLÍTICOS í nifWRT» 6RATTJITA DAS 8ÜAS 00LUMNAS A TODAS AS INTELLI6EN0IA3 0.UE QU1ZEREH 00LLABOKAR

j 0FFERTA BRATU11A UAB ou ___

ASSUMpT()s DE GTILIDADE PÜBLIOA.

Estando hoje as nossasofficinas fechadas não pu-hlicaremos amanhã estafolha.

TELEGMMMASAGENCIA AMERICANA

£X>MMERCIAESSantos, 29 de Março

ÁS 5 HORAS E 50 MINUTOS DA TARDEVenderam-se hojo 4,500 saccas de café,

regulando a5#80O por 10 kilos. A pauta se-.manai não soffreu alteração.

Sahio para o Rio o vapor Santa Maria.

New-York, SS de MarçoNe mercado do café de hoje as transações

foram quasi nullas.é as cotações nominaes.Café do Rio fair cargoes hoje, 16 cents, porlibra.Café do Rio good cargoes hoje, 16 3/4 porlibra.Algodão middling upland hoje, 16 5/8

por libra.Entraram hoje do interior em todos os

portos dos Estados-Unidos 8,000 fardos dealgodão.

Preço do ouro hoje. 116.Cambio sobre Londres hoje, 4.821/2.

Pernambuco, »*S de MarçoCambio sobre Londres:Bancário 26 3/4.Particular 27.

í

AGENCIA HAVAS-REUTERPOLÍTICOS

Pariz, 86 de MarçoUm telegramma com data de 25 do cor-' íente, recobido deSidney ( Austrália ) an-

nuncia a fuga de 20 communistas depor-íados na Nova Caledonia.

Hcndaye, »5 de MarçoOs principaos generaes carlistas, Dorre-

garay, Mendiri, Tristany c Saballs, publi-caram no jornal ofiicial de seu partido, oQuartel Real, um protesto enérgico' contra•Cabrera e seumanifusto de adhesão á causa<do rei D. Affonso.

Censurando ei» termos severos a deserçãofí\ Ç.jkrera, protestam de sua inabalávelfidelidade á pessoa e á causa de D. Carlos,« ao mesmo tempo de sua inteira dedica-Ção aos interesses da Hespanha.

Montevidéo, £3 de MarçoO Banco Mauá venceu a accão que sus-

lentava perante o supremo tribunal, e vaipor si mesmo proceder á sua liquidaçãosem intervenção judiciaria.

commercia.esLondres, SS de Março

Á TARDEMercado do café calmo c preços inalte-

Tados. A situação de nosso mercado me-lliorou para os"cafés do Brazil, entretantoas transacções são pequenas cm conse-quenci^ da escassez do gênero.

Liverpool, «5 de MarçoÁ TARDB

As transacções do nosso mercado de ai-¦godão foram hoje regulares e os preçosamstentaram-so bem.

Venderam-ae hoje 12,000 fardos de algo-dão, inclusive 1,300 do Brazil.

As vendas totaes do algodão durante asemana foram de 63,000 fardos, dos quaesT,600 do Brazil.

As importacOes no mesmo período foramde 128,000 fardos, sendo 18,000 do Brazil.

As actuaes existências do algodão mon-4am a 830,000 fardos, sendo 63,000 doBrazil.

Bahia, »tf de Março.Não constou que houvessem hoje trans-acções no mercado de cambio.

£9 de Março.O vapor Boyne, da Royal Mail Company,

chegou hoje em nosso porto, prodedente deSouthampton e escalas, e já seguio para oRio de Janeiro.

Gêneros entradosPELA ESTRADA DB FERRO D. PEDRO II

No dia 25 do corrente.

Café 388,009 kilogs.Fumo 11,576 »Toucinho 16,910 »Queijos 5,245 »Diversos 16,558 »

DIA 26

Café 135,169 kilogs.Toucinho 690 »Diversos 31,392 »Aguardente ., 16 pipas.

POR SABOTAGEMNo dia 27

Gêneros nacionaes.Agoardente : 37 pipas. -*¦ Arroz :, 1,590

saccos.—Carne secca: 204,495 kilogram-mas.—Couros:-40.—Farinha: 6 saccos.—Fumo : 98 rolos.—Graixa:: 41,553 kilo-grammas.—Lenha, 50,100 achas; —Ma-deira: 862 dúzias. — Milho : 1,160 saccos.—Ripas: 4,630 dúzias.—Sebo: 32,180kilo-grammas. —Café: 400,200 kilogrammas.

Gêneros estrangeiros

Aço: 2,100 kilogrammaB.—Pólvora:

Santos, £9 de MarçoPreço do café superior 5)?800 a 5#950, p.10 kilogrammas.Chegaram hontem do interior 5,000 sac-

cas de café. Mercado de hoje calmo, preçossustentados sem alteração.Venderam-se hoje 2,000 saccas de café.

Não houve mudança na pauta do café.: O nosso actual deposito de algodão

consta de 60,000 fardos.As entradas diárias de algodão, durante

a semana finda, foram do 160 fardos.

SECÇÃO COMMERCIALu-. Rio, 27 de MarçoCotações officiacs

DA-JUNTA DOS CORRETORES

Cambio;.— Sobre Londres, 26 7/S d. a90 d/v. bancário.-'

Gêneros. — Assucar branco de Pernam-buco.cm saccos a 262 rs.,dito somenos ditoa 238 e 234 rs. por kilo.

O presidente, J. P. de S. Meirelles.O secretario, Alfredo de Barros.

Realizaram-se pequenas transacções emcambio, sobre Londres a 26 7/8 d. bancárioe 27 d. particular.

Lotes insignificantes de apólices geraesde 6 % foram vendidos a 1:031$ a dinheiro.

Em metacs e acções nada constou.As transacções realizadas em café foram

insignificantes.Fretou-se um navio para Lisboa á or-

dem, café, a 47/6 e 5 0/°.

caixas.— Pregos: 20 barris.67

Pariz, £5 de MarçoA TARDE

5% rente française, hoje, 102, 63.

Havre, »íí de MarçoÁ TARDE

e preços inalte-Merendo de café calmorados.

£0 de Março

A

O stock total161,000 Hitcca-s.

TARDE

do caie no Havre é de

MarseiFJc, £« de MarçoA TARDE

O stoek total do café cm Marseille constade 69,000 sacas.

£0 de MarçoA TARDE

O café do Rio primeira ordinário foi co-tado hoje a 90 fr. por 50 kils,

Antuérpia, £5 de MarçoÁ TARDE

preços inalte-Mercado de café calmo crados.

Pauta semanal de £« a 3 de AbrilNão houve alteração.

Rendas publicasALFÂNDEGA

Rendimento do diá 1 a 24. 2.820:125^16094:584^956do dia 27...

Somma. 2.914:710^-116

RECEBEDORIA

Rendimento do dia 1 a 21. 444:808$377» do dia 27.... 16:1430533

Somma 460:951j5!910

MESA PROVINCIALRendimento do dial a 24. 196:180^174

» . do dia 27... 9:513pi4

Somma 205:0913JÜ788

cmMovimento da aguardente£7 do corrente

TRAPICHl! DA ORDKMPipas. Barris Garrs.

Existiam cm 24 3,843Entraram hontem:

89

De S. João da Barra

SommaSahiram hontem:

Pipas Garr.

67

3,910 89

103

103

Para consumo.» província .-.

» exportação.» attestos....

37233

68

Existência.45

3,865 89

68

35

IMPORTAÇÃOManifestos

BARCA ALLEM×GLUCKAUF—DE ANTUÉRPIA.

Alvaiadc: 22 bar. a Figueiredo & Braga.Cabos: 46 peças a E. Pecher. — Cerveja:

57 caixas ao mesmo.Ferragens: 84 vols. ao mesmo, 33 a R.

Riechcrs, 10 a J. Moore, 5 a G. Jopper t,l áordem.

Genebra : 1,000 caixasá ordem;'300.'a J.A. Machado, 100 a Abreu Soares & C, 100a R. Padim & Rocha.

Louça : 75 vols a Sauer & Theiser. —Li-cores: 100 caix. a Vogeler-fcC.

Objectos de.armarinho:-10 volumes a E.Pecher, 4 a Stojtz & Roth, 2<a J; V. daCosta Silva, 2 a R. Riechers, 2'a'M. A. daCosta Pereira,2 a Brandes,;^ a" F. J. deMiranda & C, 1 a.Ree, 1 a B. Pinto Go-mes, 1 a M. L. DiasCarvalhaes, 1 a SerpaCarvalho. .;'>/;.

Papel: 1,017 vols. a-Brandes;•íS0-a EPecher, 50 a F. Sawen, 32.a-M!. .May, 30 aHartwig, 21 a Backeuser, ,13 a F. Strack, 6aM. May&C. W£ ¦/"¦-*

Velas: 200 caixasí?aiHermann Sibeth.—Vidros: 126 vols. a Lackmann, 11 a Milliet& Filhos, 9 a H. Prealle.—Vidros para vidraças: 1,047 vols. a Cláudio A. Gonçalves,460 á ordem, 404 a Vieira de Carvalho &Azevedo, 300 a E. R. Soares, 297 a OttoSchloenbach, 220 a J. F. Torres, 286 aSilva Gomes & Bastos, 152 a Lackmann,100 a J. V. da Costa & C, 100 a Laurey,100 a J. M. P. Ferreira, 100 a J. M. Pires.

Zinco: 40 barricas a E. Pecher.

ESCUNA INGLEZA—ESPERANCE—DE GÊNOVA

Alpiste: 20 .barrieas.—Arroz: 200 sacos.Chapéos de palha: 2 fardos.Drogas: 13 caixas.Farinha de trigo : 400 barricas.MarmoreB : 659 taboas e 32 caixas.,—Mas-

sas: 1,000 caixas.Papel: 55 volumes.Vinho: 34 pipas, 165 barris de quinto,

330 barris de décimo tudo a Luiz Zignago.BARCA NACIONAL FAVORITA—DE PAYSANDü'

Carne secca: 206,730 kilos.—Couros: 30 aCompanhia Pastoril, Agricola o Industrial.

BARCA INGLEZA — JOHN PEACOCK — DELIVERPOOL

Carvão: 850 tons. a Norton Megaw.BARCA INGLEZA—LEBANON—DE CARDIFFCarvão: 1,462 tons. a Thomas Hudson.

BRIGUE INGLEZ—JOANITA-HDE LONDRES

Cimento: 2,600 vols. a Silva Monteiro&C.BARCA ALLEMÃ — HUGO OTTO — DE CARDIFF

Carvão: 511 tons> a Schmilinsky & C.BARÇA SUECA — JOHAN — DE NEW-CASTLE

Carvão: 606 16/20 tons. a Companhiado Gaz Rio de Janeiro.PATACHO SUECO —UNO— DE HARTLEPOOL

Carvão : 228 tons. a Arthur Moss & C.GALERA NORUEGUENSE —HIRAM— DÉ NEW-

CASTLECarvão : 600 tons.—Coke: 427 1/20 tons.

á Estrada de Ferro D. Pedro II.BARCA AMERICANA—GRANADA—DE NEW

- YORK

Objectos para as barcas Ferry a saber :Carvão: 398 tons.Machinismo : 290 peças.Pinho: 46,485 pés, tudo a Antônio Mar-

tins Lage filho. . -_,, ];j ,; í;.

no

BRIGUE DINAMARQUEZ — ODIM •CELONA

• DE BAR-

Vinho tinto: 228 pipas, 540 quintos e 560décimos a Eulor Waeney.

LUGAR INGI.EZ — CHR1STINA — DE LIVERPOOL

Carvão : 540 toneladas á Companhia doGaz Rio de Janeiro,

CAROA NORUEGUENSE —HERA—DE.CARDIFF

Carvão : 381 tons. a Compagnhie Messa-geries Marítimos.GALERA INGLEZA — CAVAUER — DE CARDIFF

Carvão: 1,373 tons. a CompagnieMessa-gerios Maritimes.PATACHO AMERICANO—AI.BERTI—DE PENSA-

COLA (florida, ESTADOS-UNIDOS)Pinho: 6.106 taboas com 275,024 pés a

Le Cocq Oliveira & C.BRIGUE AMERICANO — ROBERT C. WRiniIT—

DE BALTIMOREFarinha de trigo: 2,647 barricas e 2(!0

meias a Phipps Irmãos & C.GALERA INGLEZA— LIZZIE FENNELL—DE

SH1ELDSCarvão: 1,565 tons: a Companhia dé Gaz

Rio de Janeiro.

Embarcações em descargadia âí»

ATRACADAS A ALFÂNDEGABarc3 franceza «Bertha», Havre : diversos gene-ros e despacho.

À TftAPTCHÉàBrigue americano «ítáry Celeste», Rochcmond:

vapor, farinha de trigo.Lugar americano «William Cobb», Richmond:

(Pedra do Sal) farinha de trigo.Barca russa «Ida», Porto : Saúde diversos ge-

gêneros e inflammaveis para despacho.Barca inglc.za «Santa ÜrsüíáiJ, New-York : Bas-

tos, fárínlia de trigo e ttiadeira.Brigue inglez «Sarah Smith». Triesto: Vapor,

farinha de trigo.Barca americana «Templar»,Baltimoro: (Vapor)farinha, banha, conservas e inflammaveis,.Barca portugueza «Adamaslor», Porto.: ("Saudei

diversos gêneros e gêneros despachados sobreagiia.

Patacho americano «Senorila», Baltimore : (Pe-dra do Sal) farinha de trigo e banha".

Baroa italiana « A de le Paslorino », de Gênova:(Damião) diversos gêneros.

Barca allemã «Johann Friederick», Hamburgo :(Freitas,) diversos gêneros e inilammaveis.

Barca ingleza «Winifred», Baltimore: (Vapor)farinha do trigo e banha.:

Barca ingleza «Elisa», de Jorsey : (Bastos) baca-Iháo.

NO ANCORÁDOURO DA DESCARGAGalera ingleza «South America», Londres:

gêneros para os trapiches Ferreira, Freitas, Da-mião c para despacho sobre água.

Barca franceza- «Humboldt», Marseille : telhase ladrilhos depachados e vinhos para o trapichéFerreira.

Barca franceza «Soimdary», Marseille; vinhospara o trapiché da Ordem.

Escuna ingleza «Cicerone», Tarragona : vinhospara despacho sobre água.

Bi igue inglez «Hannibal», New-York : inflam-mavels para despacho sobre água e kerosene parao trapiché Lazareto.

Barca americana «Th ree Brothers», New-York:kerosene para o trapiché Lazareto, e para despa-cho sobre água.

Patacho nacional «Iraipe», Viüa de Santa Cruz :telhas e tijolos despachados.Brigue americano «Katahdin», Brunswick ; ma-

deira.Barca franceza «Deus Eulalie», Havre: batatas

o inflammaveis.Patacho sueco «Niord», Cette : vinhos para des-

pacho sobre água.Polaca austríaca «Yole», Marseille : telhas para

despacho e vinhos para o trapiché Freitas ouSaúde.

Vapor inglez «Cotopaxi», Liverpool e escalas :•gêneros para a Alfândega e Saúde.

Vapor inglez «Minho», Southampton : gênerospara a Alfândega.

Barca franceza «Jules Dufoure», Marseille .• te-lhas e tijolos despachados e para o trapiché Frei-tas (tabeliã 7).

Brigue francez «ImaculiS Conception», Marseille:telhas para despacho.

Escuna ingleza «Esperance», Gênova: arrozpara despacho sobre água.

Vapor inglez «Ambassador», Londres ; objectospara o telegrapho sufc-marino c para o trapichéDamião outros volumes.

Barca ingleza aEspregle», Marseille : telhas, ti-jolos e ladrilhos.

Brigue dinamarquez «Odin», Barcelona : vinhospara despacho.

Lugar russo «Urho», Tarragona : vinhos paradespacho.

Vapor francez «Orén»:pie», Bordeaux : gênerospara a Alfândega.

NO ANCORADOUBO DA PRAIA DO PEIXEPatacho hespanhol «Amalia», de Gualeguay.Patacho portuguez «Sapho», da Conceição.Patacho nacional aLaurianoD, do Buenos Ayres

idem.Patacho hespanhol «Maria Elizan.de Buonos-Ay-

res : Idem.Barca hespanhola « José Amell», de Buenos-

Ayres: Idem.Patacho nacional «Minerva», do Montevidéo:

Idem.Patacho hespanhol «Monjuickp, de Buenos Ay-

res: idem.Patacho allemão «Margaritha», de Fray Bento:

idem.Brigue nacional «Sotta», do Paysandü : idemBarca nacional «Conceição», de Montevidéo:

idem.Brigue portuguez «Novo Paquete», de Monte-

vidéo: idern.Patacho nacional «Fortuna»,do Paysandií.Idem.Patacho argentino « Annila», de Montevidéo:

idem.Brigue or'ental «Três Marias», de Montevidéo:

idem.Barca nacional «Santa Maria»,de Buenos Ayres:

idem.Patacho allemão «Vcritas», do Rosário: idem.Patacho oriental aPepa Larravidé», de Mon-

tevidéo : idem.Barca nacional «Claudia», do Buenos Ayres :

idem.

GÊNEROS A GRANEL JÃ DESPACHADOS

^Galera ingleza"«Fredoricks.de Liverpool: carvão(Enxadas).

Barca ingleza «Èliiafaeth», de Suânsea : carvão(Ilha das Enxadas).

Barca russa «Amphitrite», de Liverpool: cãr-vão (Ilha das Enxadas)._Barca norueguenso «Agat», de Lisboa : sal(Praça da Harmonia).

Galera ingleza «Vermdflt», de Cardiff: carvão(Ilha das Enxadas). .

Galera russa «Veslà», de Néw-Caslle : CarVaopara o Gaz do Rio de Janeiro (Praia Formoza).

Baroa ingleza «City of Otawa», de Cardiff; car-vão (Ilha dás Enxadas).

Barca ingleza «Maggie Reynolds», Savannah:madeira (Ilha dos Ratos)»

. Brigue norueguènse «Eduard», Caâix: sal. (Sau-de).

Lugar americano «ThomazD. Harrison», Bruns-wick : madeira (Prainha).Galera americana «Laurence». de Antuérpia;carvão (Ilha dâs Enxadas).

Galera ..americana «Friedlander», (arribada)parte ou todo o carregamento (Ilha das Enxadas).

Barca italiana «Elisa Pratolongo», (arribada)guano (idem).

Barca portugueza «Ceres», Lisboa: sal (Saúde)..Brigue allemão «Delphimn.Lisboa: sal (Prainha)

. Patachq dinamarquez «Nordley», New-Castle.Carvão (idem).

Patacho inglez, «Northorn Star», Rosário : alfafa(Botafogo); .. .

Brigue aüemão «Orpheus», Méme'1: mádeita(Ilha do Caju.) Nitherohy.

Barca sueca «Brage», de Lisboa ; sal (Saúde).Galera americana «Prússia», Liverpool: carvão

(Ilha das Enxadas);Brigiíe inglez «Júariitdnj Londres : cimento (tra-

piche Mauà).Galera-norueguènse «Hiram», New-Castle : cür-

YSo ecoke (Gamboa).

EXPORTAÇÃOEmbarcações despachadas íío

dia St de MarçoHavre — Vap. frane. Belgrano, de 1,053

tons., consigs; J. P. Martin Pottey &C:não fechou o manifesto» ;.

Lisboa á ordens — Brig. ffanc. Èugene &fMathildc, de 1,153 tons., consig. ò Capi-tfio: manifestou 3,400 saccas de café.

Rio da Prata — Paq. frane. Orènoqne, de2,484 tons., consig. o agente daCompa-nhia Les Messageries Maritimes: nãofechou o manifesto.

Rio-Grande—Pat. nac. Alberto, de 99 tons.,consigs. Duarte Prado & C: manifestouvários gêneros.N. B. O vapor inglez Memntn, despa7

chado no dia 16 do corrente, para NewfYork, manifestou 20,964 saccas de café. |

O vapor inglês Hipparchús, despachadono dia 19 do corrente para o Rio da Prata,manifestou 2 caixas de café, 35 ditas de fu-mo, 8 fardos de dito, 150 saccos de farinhade mandioca, 50 ditos de assucar, 40 ditosde arroz; reexporta 25 barris de toucinho,gêneros estrangeiros, 30 caixas demachinase pertences. r.

O vapor inglez Neva, despachado no dia22 do corrente, para Southampton e es-calas, manifestou 6,813 saccas de café, 10barricas de cigarros e varias miudezas.

O vapor inglez Minho, despachado no dia20 do corrente para o Rio da Prata, mani-festou 1,014 saccas de café, 332 caixas, 228rolos, 616 volumes de fumo, 10 barricas decigarros, 300 saccos de farinha de man-dioca, 101 caixas de doces, e varias miu-dezas.

O vapor italiano Colombo, despachado nodia 27 do mez passado para Marselha e es-calas, manifestou 929 saccas de café.

O vapor inglez Tycho Brahe, despachadono dia 17 do corrente para Liverpool, ma-nifestou 2,618 saccas de café, 220 couros,por baldeaçâo do vapor Cervantes, 83Ícouros.

Dcspaclios de exportação no dia«tf de Março

Havre.—No vap. fran. Belgrano, A. Fry& C, 586 saccas de café, no valor de17:5448840.

Estados-Unidos.—No vap. ing. Mimoza,Phipps Irmãos & C, 1,000 saccas de café,no valor de 29:940g ; Wright & C, 1,500saccas de dito, no valor de 44:910($000.

Liverpool.—No vap ing. Mashelyne, Kern,Hayn & C, 1,000 saccas de café, no valorde 29:940$; Lackmann & C, 1,057 saccasde dito, no valor'de31:646g580.

Londres.—No vap. ing. Donati, J. G. Pe-cego Júnior, 934 saccas de café, no valorde 27:963g960.

Pernambuco.—Na gal. port. índia, J. M.Miranda Leone. 227 saccas de café,' novalor de 6:3828860.

MOVIMENTO DO PORTOSAHIDAS NO DIA 26

New-York — Barc. ali. Brazileira, 408tons.,m. F. Jackens, equip. 11 : c. café.

Lisboa — Corv. port. Sagres, comm. o ca-pitão-tenente Francisco Teixeira daSilva. ,;

Rio da Prata — Paq. frane. Orènoqne,comm. Giost, passags.: José CândidoGomes; os francezes Marie MargueriteMounièr, HenriNoel, EliMercndier, Ger-main Alezan, Ernile Gabriel Robida,viuva AIghon.se Beranprer, Hilaire Gaye,sua mulner e 2 filhos, Feliciene AdelaideBoyer e 3 filhos ; os hespanhoes Miguel

Peitiero Torres, Francisco Ferrez, EmílioEspiell e Jdsó Espiell e mais 238 em tran-sito. ;.'

Itaguahy — Sum. Boa Üuiàô, 71 tons., m.José Maria Batalha, equip. 5: c. váriosgêneros e pipas vazias; passag.: Eze-qüieí Joaquim de Almeida.

ENTRADAS NO DIÁ 26"

New-York—43 ds. hiate amer. HanUati F.Baher, 348 tons., m. Raymond, equí. 8:c. varids gêneros a Arthur Moss & C.

Pensacola—76ds. pat. amer. Alberti, 389tons., m. H. L. Orcutt, eqüip. 10: c. pi-nho a Le Cocq Oliveira it C, passag.: amulher do mestre. . ,

LivÉRP00L^32 ds., pat. ali. Mercur, 270tónà., m. Julius Hendorffe, equip: 9 : c.arroz e cerveja a Btirnett Wright & deCastro.

Londres—75 ds.,barca ing. ÒâedU Express489 tons., m. Samuel Obrowell, eqüip.11: c. vários gêneros a Burnett Wrightèt dé Castro, passags.: a mulher ei filhodo mestre.

50 ds., brig, ing". Jitanita. 237 tons., m.Owens, equip. 9: c. cimsiiící & SamuelIrmãos & C.

New-Castle—64 ds. gal. ing. Lizzie Fetí"?íó&*, 1,010 tons., m. Robinson, equip. 20:c. riarváo a Companhia do Gaz Rio deJaneiro, passags. i a mulher do mestre.

Rio da Prata—5 ds., vap. frane. Belgrano,1,053 tons., comm. F, Vasse, equip. 40 :c. lã e couros a Martin Pottey & C,passágs.ro hespanhol Timóteo Silva Pil-lares, e mais 14 em transito.

Rio de S. Francisco do Süt — 4 ds., pat.Dous Amigos, 147 tons., m. Antônio JoséRibeiro, equip. 9: c. madeira aCo.rregal& Bastos ; passags.: Emygdio Silveira deMiranda Oliveira, Manoel Pedro da Cos-ta Pereira, Alfredo Emílio de OliveiraNobrega, José Antônio de Oliveira Ju-nior, Antônio Martins da Costa Faria,Firmina Maria da Graça c Joanna daCosta Lima.

Ítajahy— 3 ds. pat: Audaz 123 tons. m.,Henrique José de Jesus,equip: 7 : c. ma-deira a Victorino Nunes de Carvalho &C.

Iguape por Cananéa— 3 ds. pat. Marquezde Pombal, 121 tons., m. Manoel FrmciscoLagoa.equip. 1: e. arroz a Victorino Nu-nos de Carvalho & C

Paraty porlAngra— 10hs.,wap. Angrense, 84torts.,comm. Joaquim Gomes de. Oliveira,equip-13: c. vários gêneros a DomingosAntônio de Góes Pacheco; passags.: Dr.Daniel Accioli de Azevedo, Dr. Ventura]José de Freitas Albuquerdue,- AUrtíhanode Mattos Tavares e 1 filho j JoaquimJosé Theodoro, Eduviges Mana da'Conceição, José Joaquim Teixeira el fi-lho : Hygino de Oliveira Gallindo, Olym-pia Maria da Conceição, Manoel Teixeirada Cunha Júnior, Manoel Joaquim Tei-xeira, Júlio Pinto Ferreira, CustodiaMaria Dezideria e 1 escravo a entregar.

Santo*.—1 d., vap. ing. Donati,S89 tons.,m. B. Owens, equip. 34: c. café a Nor-tou Megaw & Youle ; passags. : AtalibaFerreira Pimentel Belleza, Pedro Lafour-cadê, Augusto Doiningues, Henrique deOliveira; os italiano". Giovanne BaptistàHellena, Carlos Casaccia;o «allemão HonryAugusto Hamann e o hespanhol JaymeElias.

SAHIDAS NO DIA 27

New-York—Pat. ame. Lincoln, 213 tons.,m. William Lamfore, equip. 7: c. café.

Iguape e Cananéa — Pat. Três de Map,Q%tons., m. Joaquim de Souza Arnellas,equip. 8 ; em lastro de sal.

Porto-Aleore. — Pat. nac. Maria José,217 tons., m. Joaquim de Mattos Fer-reira, equip. 10 : em lastro de sal.

Laguna. — Pat. DesíinOjUi tons.,m. JoséFrancisco dos Santos.equip. 9 . c. váriosgêneros e lastro de arêa; passags.: Fran-cisco de Oliveira Souza, João Franciscode Souza ; a italiana Magdalena Buono-core.

Imbitíba.—Vap. Bezerra de Menezes, 521tons., comm. Francisco Augusto Luiz,equip. 25: c. vários gêneros; passags.: M.Nogueira. Cândido José Leite, ManoelVicente Ramos, Francisco de Paula Cor-reia Mouro Sayão, Joaquim da Silva Ne-ves, Manoel Alves Moreira, Dr. José .loa-

auim Pereira, D. Maria Luiza de Almeiòa

ampos e 1 filha, D. Rita Maria da Con-ceiçâo, Joaquim Alves Moreira Júnior'Agostinho widekerel, Miguel Monteirode Carvalho, Luiz Charles Leão Berte,José Justino de Almeida, José PassosFernandes, Ricardo F. Welby, Dr. JoséBulhões, João Manoel Tavares; o francez

l E. Martin Vergis.S. Matheus—Hiatc. Perseverante, 49 tons.,

m. Domingos Francisco Paredes, equip.7: c. vários gêneros, passags. : João Um-belino de Lima e Joaquim Vieira NettoJúnior. »i. -

Cabo-Frio — Pat. Activo,'l0i tons.,m. Do-mingos Ribeiro Guimarães, equip. 8:c. vários gêneros.

Pat. Subtü, 89 tons., m. José Ferreira,equip. 7: cm lastro de arêa

Pesca.—Vap. Pescador, 64 tons, rri. JoãoPedro Martins de Castilho, equip. 9: emlastro de água.N. B. — Sahio mais o vapor argentino

encouracado El Plata.

fe ENTRADAS NO DIA 27

CardíFí-"— 46 ds., barc. ing. Engclbcrt, 457tons., m. ffilbert Anderson, equip. 13; c.trilhos de ferro a Norton Megaw &Youle. ?<wv

— 56 ds., gal. ing. Margarita, 863tons.,m.Jamés Owens, equip. 21: c. carvão a A. T.Hutson, plassag.: a mulher do mestre.

Londres —44 ds., gal. ing. Eliza Shars,696 tons., m. John Hall, equip. 31: c.

} carvSo ao mestre; vem arribada comávaírías-flos mastros e seguo para a China.

Rio íwi PraTA—3 1/2 ds., vap. ing.JÚasherlyne, 1,677 tonsv, comm. Eduard Hairby,equip. 51: c. vários gêneros a NortonMegaw & Youler< passags.: os italianosSalvador Carluceo e sua mulher ; o fran-céz' A-rfred Chenaud, 640 emigrantes dedivefsáà nacionalidades c níftis-13 passa-geiros em transito.

Montevidéo e aseaías*—-7 ds. (50 hs. doSanta Catharina), paq. a vap. Aiwos.Cõfiim. Io tenente Erfíestò cío Praap Sei-xas; passags.: Henrique I. de Souza, ÁU-tonio B". S. Moreira, commendador JoãoJ. P. Sobrinhoy 2 sobrinhos e 1 escrava;Rodolpho J. de F". Guimarães e 1 escra-vo; Marcolino A. dos' S. Júnior, AnteroLeivas, Manoel D.da Silveira, João Theo-cíoYó Fernandes, Antônio J. da Costa, D.Atina A. da Silva, Eduardo F. dos Santos,José dos'S. Bandeira e sua mulher, PedroAntônio Riíteiro Lima, brigadeiro Ma-noel EstanisláO de Castro e Cruz, suamulher, sua criada er 2 escravos; capi-tão Polycarpo Alvares dá Cunha e 1 fi-ítio: Cláudio José, JosésMarÜns Camas.Zeferitía Antônio Ferreira, D. MiquelmaRosalia de Menezes,D. Maria José de Aze-vedo Tavares, D. Thomazia Maria de Oli-veira, Boaventura Manoel'Pereira ; osportuguezes João Bareeílós e 2 escravos,Antônio José Ferreira, Jostf.Aiitonio No-gueíra e Silva, Antônio Pereira da Silva,D. Joaquina Vieira dos Santos, D- AnnaDomingas de Joaquina e 3 filhos' meno-res, Manoel'Ferreira, Antônio Rebello,João Victorino, Francisco Teixeira" deCastro, José Veríssimo, sua mulher c 1filho; Antônio José de Souza Aveiro,Pedro José da Silva; os francezes CarlosFrancisco Cathiard, João Luiz Guillern,Theodoro Sallcs e 1 filha, Julien Bidon.José Ducdron o 1 filho, Celestine Mar-tin : o hespanhol Bernardo Sastearina ;o allemão João Henrique Kuhler; o in-giez James M. Patrai; os italianos Ro-mano Bronino, Antônio Marcbi, Domo-nico Vianni, Serafim Vincenzo, BiasohiErcolo, 1 praça com sua mulher c 1 filho,2 ex-pracas, 75 emigrantes de diversasnacionalidades e 10 escravos aentrefrar.

Ri oGrande — 25 ds , esc. holland. Hille-gonda, 228 tons., m. J. D. Hamstra,equip. 6: c. carne e graxa á Miranda Aze-vedo & C

—6 ds., pat. S. Br.?iedicto, 220 tons., m.Francisco José da Cruz Coelho, equip'. 0 :e. vários gêneros a José da Rocha e Squ-za; passags.: a mulher, 1 filha e 1 escravado mestre. n j

Porto Alegre — 7 ds., hiat. port. PortoAlegre, 1S0 tons., m. Manoel de AguiarMãtta, equip. 8: c. vários gêneros a .Tosoda Rocha Souza; passag.: o portuguezJoaauim Manoel dos Santos.

Pnnvnz hn Norte-15 ds., (4 ds., da Bahia)

tenente João Ernesto de BauÇ. ?£*£?_lher e 2 filhos, cadete Rodolpho &?a™Pão Brazil, e seu criado, D. Beik.J1:dina da Conceição Cordeiro, Etírrco JoãoDias de Carvalho, Joaquim Serra, JoãoPaulo da Silva Brito, Manoel AntônioPinto, Antônio Pinto Dias de Souza,Maria, preta livre, Antônio Joaquim deBarrds, Antônio Vicente Pires de Moraes,coronel Severiano Martins da Fonceca,capitão Antônio Carlos da Silva Pira-gibe, 2o tenente Ezequiel .Tose Gonçalvesde Macedo,2» tenente Ricardo F. da Silva;alferes Raphael Pereira Nunes, Dr. JoséCorrêa Vallim, Joaquim Maria da Con-ceicão, Sérgio Florentino de Paiva M>i-ra,"José Maria ÚÒ Oliveira, Daniel doAlmeida, EleuteriO Darnollatf de AlbUrquerque Mello, Lourcneo Bezerra dí Albuquerque Mello, D. Maria Leopoldmí

ro Macahé e Campos; passags : José Vi-conte Lima; os inglczes E. J. Corner ;os portuguezes Joaquim Marques dosReis, Francisco Ferreira Lamerão; ositalianos: Ramon Eralo Louzada, Ro-berto Pio, Giojá Francisco, Luiz Marano,Biaehi Celano, Caetano Scardine. GijolioJoé, Mario Scardine.

Vapores esperadosLisboa,Júlio Diniz (pnrtugtcz). do Porto por

Pernambuco e Bahia, a todo o momento.Savoie (francez) do Rio da Prata, ato 29 do cor-

rente.Goytacaz (nacional), de Santos, amanhã.Menbüza (francez), do Rio da Prata, no fim do

mezCeres ( nacional), do Itapemirim , Victoria .

jSantaÇruzeS. Matheus, no dia 1° ás 7 horas damanhã.

HirrARcnus (inglez), do Rio da Prata, até o fimdo mez.

Galicia (inglez) do Pacilico por Montevidéo at«4 de Abril.

'

Vehdinam) Vander Taelen' (inglez) do Rio daPrata até 28 do corrente.

Vapores a sahirescalas.Savoie (francez), para Marselha

logo tp/e cfzcgue.Belgrano (francez), para o Havre por Ajituer-

pia, hoje ;ís8 horas.Maskelyne (inglez), para Antuérpia, Liverpool,

Southampton, Madeira c Bahia, brevemente.Mendoza (francez), pura Bordeaux e escalas, no

dia 4, ás 8 horas, ,Itajahy (nacional), para Montevidéu» e escalas,

no dia 30, ás 10 horas.Hevelius (inglez), para o Rio da Pnrla, breve-mente. .. _\Satíta Maria (nacional), pata Santos, iw dia siás 10 horas. '

Para' (nacional), para os portos do Nontp comescala pela Victoria, no dia Io; As 5 horas da tarde.vomente. .

DoNATi (inglez), para Londres,pela Bahia me-,y emente. .

Hipparchús (inglez;, para Liverpool e-escaias,no dia 4 de Abril.

Ferdinvnd Vander TaeLen (inglez) para An-tuerpia logo que chegue. . •, •.

INTERIOR

doS<3-

prv)-

NOTICIAS DO NORTE .

Pelo vapor Dahn:-, entrado hontem dos

portos do Norte tio Império, recebemos di-

versos jornaes dos quites extractainos as

seguintes noticias :

Pará. — Datas até 10.

Lê-se no Diário de Delem :« Novo processo. — Por neto de 2 do cor-

rente dirigio-se S. F.x, o Sr. presidente da

província ao Sr. Dr. promotor publico nosseguintes termos:

« Continuando a exercer as tunccOes

governador do bispado o Kvd- eoiíegobastião Borges de Castilho, apezar donuneiado e portanto legal mentir suspensode todas as funccQes publicas; reçoni-mendo a V. Mcê. que. coliipndp ós pecos-sarios esclarecimentos, dê contra iílle tle-nuncia por tal facto na fómntda lei. »

« Nada satisfaz ao governo í Após:- umainiqüidade vem outra iniquidmde !

« Si não temos tomado posn"(ão maus os-tensiva na contenda religiosa," üorquí ou-tro é o campo em que gastam.'» Jl úossaaetividade. não podemos abafar .im ger.oi-,\0 de dôr quando vemos adesigiu. ddado *.»luta o observamos o encarnicame. uto cona

que, abüsíndò dn própria força, pr ocura o¦roverno comP meio de triumpbo fe w emseus-fundaronnW.s a justiça e o direi.-W

Si o Sr. bíí«ptf do Para pode cont inuarna regência de sftft íliocese por um dele-«rado seu, uão vemos porque nao po ssa oSr viarario geral eontiuuar no cxcrcic io do

seu ministério, som embargo do desp achode pronuncia que contra e.lle foi deero tado

Io honrado juiz de direito do 2" distr icto-

máCavalcante Lins é 1 escrava; Dr. AntônioJoaquim de Mcaes e Silva el escravo;Dr. Pedro de Alcântara Peixoto de Mi-randa Veras, Dr. Francisco RodriguesPessoa de Mello, Dr. Antônio Alvaresdos Santos Souza, capitão-tenenle JúlioCésar de Noronha e sua mulber, JoãoBarros Silva, Manoel Barateiro,FranciscoMartins, Manoel da Silva, Victorino doBrito, Francisco C. de Araújo César, JoséLopes Magalhães, João Theodoro dosSantos, José Leandro da Silva Ramalho,Antônio Ignacio Torres Bandeira, David

. Alves da Costa Leite, Pedro AlcântaraLima Aguiar, D. Carlota Pereiru Martins,brigadeiro Herculano Sancho da SüvnPedra e 1 criado, major Alexandrino Sa-turnino do Rego, alferes Ismael Cae:tano Pereira do Lago, Sebastião .TosoGonçalves. 10 cadetes, 98 praças, 2 de-sertores, e 9 praças da armada; os ingiezes B. E. Wavries, Nícolas Hartcry; ohespinhol F. Fernandes Fejó; cs por-tuguezès Antônio da Silva Nogueira, An-tonio José Gonçalves, e 13(5 escravos aentregar. ' ' tnr, .

iMeiTiuv—12 hs. vap. Imbitiba, 400 tons.,oinm. Cândido Lopes Moitmho, equip

26: c. café a Companhia Estrada de Fer-'

pronimcia siispe -udcias.

;Ibe.

•.mlcriminal,

«Verdade éqne ».,,o exercício de todas a.s funeçuc.s publuMas frueto da lei civil, não pode a proflJttn-c(a tolher o exercício de fuucéões que im

s£o estranhas, c emanam dix^ctamente 'de

líra poder differente, sohonino c mdepem-' °«

Estamos em situação bem infeliz, curo -

pre recoitfiecei-o; mas soja lógico ¦? gover -

no um dia, e oUe que pôde tudo no paiz „separe n Igrejfi do Estado; não nos o«bngm:à apostasia e ao schisma.»

«* Gamará municipal da capital, -t**-

trundo o relatório apresentado n asseml >lca

provincial pelo cama-ra municipal de*tacapital, importou a sua receita arrecada da

no anno de 1*73 em &?_$&$e a despeza cfFectuada em.., 2Uj2___*

de que resulta o saldo de... 6:192$754.1

que passou em 31 de Dezembro para o cor-rente anno.

« Comparada aquella receKa com a de1872 nue importou em 192:G8^-Jl, resulta.

ama^^lTercnça de 25:254)^72 p»rK mais oju

1874 difFercnca que so (deva, a 30?V#í??.'!í.'»nddicionando-lbe a importância por üqui-

dar <-m ói ae ««muiuiu, •- ^vjv ".t— ,.:«:« O nugmetito da receita, no anno d» 1074

foi devido á elevação das taxas do quasitodos os impostos municipaes.

FOLHETIM DO GLOBO 18

OURO SOBRE AZULvou

SEGUNDA PARTE

(Continuação)XXVIII

¦i" ¦:%r'

Idalina, implorou o desgraçado caliindo no-vãmente de joellios, compaixão!., misericórdia!..

Não, Èaul, pensei muito uo futuro... e do-brei-me á voz... de quem pôde... mandar sobremim.. Eu quiz vêl-o pela ultima vez... dizer-lheum adeus... eterno!...

Tu me matas, murmurou elle rompendo empranto, tu me matas !

Fiz calar... o meu coração... e aceitei... aimposição que de mim exigiram... A minha li-berdade vai cessar...

Como assim * exclamou? Raul levantando acabeça e abrindo uns olhos espantados.

Sini... a muito custo... depois de uma luetaimmensa... dispuzeram de minha mao... Eu...vou... me casar!

Ah ! bramiu o ludibriado amante erguen-do-se de um pulo como uma fera, já sei... adivi-nho tudo /... Oh í mulher falsa!... pérfida!...Você não pode adivinhar, respondeu Idalina"recuando com susto, é um casamento... inespe-rado... de conveniência...

Raul prendeu-lhe o braço com tanta força, quequasi fel-a cahir por terra.

Raul, você me... magoa, queixou-se ella.Com quem... com quem é ? sibillòu elle res-

pirando a custoCom Azevedo Moreira, replicou Idalina pre-

cipitadamente. Mas silencio... estamos fallandomuito alto... Pòdem-nos ouvir...

A estupefacção de Raul não teve limites. Jul-gára ouvir o nome do execrado Adolfo, e eis quesurgia um outro rival, sem significação até en-tão, ura ente com quem elle, nem ninguém, nuncacontara. / .

Também o silencio que se seguio a tão inopi-nada revelação foi prolongado. ;;- j

Fora, a noute cerrára-se de todo.¦¦¦'mi r

XXIXA voz de Raul rouquejante e presa echoou aos

ouvidos de Idalina como um rugido de tigre.Então... a questão é... de dinheiro, não é?

A senhora vende... o seu corpo.O meu sacrifício... é atroz !..Ah!... mas esse corpo... eu o tenho em meu

poder... A Sra. viscondessa divertio-se quantoquiz commigo... com este seu miserável... es-cravo... Tratou-me como... um cão... e quandolhe fez conta, arredou-me com a ponta de sua bo-tina... Não, por Deus !... Agora também chegoua hora de minha vingança!..

E procurou enlaçar Idalina nos braços.Raul> exclamou a pobresinha deixando-se

cahir de joelhos para escapar aquelle amplexofatal, perdão!... perdão por tudo quanto fiz!...

Oh! nada... nada poderá salvar-te!... E'sminha! ... minha!...

E suspendeu-a pelos pulsos com tal violênciaque lhe arrancou um grito de dôr.

Mas ella, juntando as forças, poude ainda repel-lil-o, não assim alcançar a porta que estava cerra-da. O braço de Raul já a agarrara pela cintura, do-brando-a como flexivel junco.

Então, um asco immenso apoderou-se delia, elagrimas de raiva e de vergonha lhe saltaram dosolhos. Quiz gritar ; não teve, voz.

Neste momento capital, a muito pouca distan-cia do pavilhão, levantou-se um canto de gar-ganta rouca e bastante desafinada, interrompidapor um tossir grosso de quem quer ver-se livre deteimoso pigarro. »Ahi 'vem

gente! disse Raul com mysterio,silencio! ... t

E, tornando-se attento, desapertou um pouco obraço com que prendia Idalina.

Esta não perdeu o ensejo.Torceu o corpo todo com a ligeiresa sinuosa de

uma serpe; escorregou, para assim dizer, porentre as mãos^de Raul; e precipitou-se para forado pavilhão como uma corça que escapa das garrasde faminto leão. , ...

.— Bom! exclamou João Sabino no escondrijoem que se achava desde a tarde,'lá partip a perdiz?

E continuou a cantar, òrá alto, ora baixinho,copias de uma espécie de canção marítima, en-tremeiando-as de reflexões philosophicas. -. -

Ora vejam que massadas... estas senhorasdão a um homem'sério'como èu...'noute não está má... mas assim

mesmo, uma libra... é pouco pára tanta cantoriae demora de quasi duas horas... Fallarei com opatrão..! Não dou a alma pele* dinheiro... masemfim... isto é serviço fora do ajuste... Ao menosse eu podesse fumar!...

D'ahi a instantes sabia do pavilhão Raul ca-bisbaixo e a passo lento. Deu costas á. casa e su-mio-se por entre as arvores do parque, como quembusca a estrada geral.— Coitado! observou João Sabino de si para si,aquelle vai chumbado deveras... Não sei sé opatrão podia fazer o que -fez... Emfim são modos...lá delles... da gente de gravata branca e luvas depellica... Heide discutir ainda este ponto.

desgraça. uma grande des-

De manha cedo, Faria Alves quo excogitáraj

Faria Alves, umagraça! ;Que foi? perguntou o velho erguendo-se.

O seu amigo Pessoa de Lima... já não existe!Pessoa? balbuciou o outro arregalando os

olhos. . '.'¦•:-•>¦¦-. -¦¦"¦ y.•••¦..-. -E' verdade! Ao sahír do trem de ferro...

teve uma syncope,.. • deitou golfadas de sangue...e expirou na estação á minha Vista...

Meu Deus ! meu.DeusI murmurou FariaAlves.

O delegado de policia, que se apeárã com ra-pidez, teve que amparal-o nos braços, quasi to-talmente desacordado.

Bom ! exclamou elle arregaçando quantopoude a cara, se temos agora outra morte... estou

Que amigo! Faz

da sociedade..Felizmente á

bem aviado!... Que amigo! Faz gosto encontrarrw™trw£ r^AuoT^

""-ÍVCS ^ BiCU^Ltt.aí ainda hoje homens destes.SlVefe,í

n° * SSSfe P°r1ue rece¥r,la Tratou porém de consolar a quem parecia tãoPessoa de Lima, cuja vinda.lhe fora annunciada affectadô £ desenrolou um repertório de bana-

3nf P coPmranaToe^ tí^ha já preparadoP para esses casoscavalio e, com pasmo de todos os criados, partiu» n-jj!- j r x- jem^direcção á estação da estrada de ferro. _UQue quer, V. Ex. ? São cousas infalliveis...Contava encontrar em caminho o seu amigo, o E> ^^ ^ homem... Todos temos que pa-seu terrível amigo, e ter uma entrevista decisiva. este tributo .Resigne-se ao golpe... A nossa

Depois de desfiar todo o rosário de consolaçõesque davam tempo a qualquer para recobrar ossentidos, elle acrescentou:

f j— Esteja certo que estão tomadas as providen-cias... Tirei a carteira do seu amigo.... abria-a di-ante de muita gente.-., depositei o dinheiro queencontrei e embrulhei os outros papeis para virentregal-os ao senhor... Corro agora avisar oO: fi-lho... Eis o pacote...*— Sim, sim , vá depressa, tartamudeou FariaAlves agarrando com mão avidá ò massò de papeis,eu seguirei com mais vagar:

Conclusão.

Adolfo Ar ouça a Álvaro de Siqueira.

« Chego dos Estados-Unidos e escrevo-te doPará. Conto nestes próximos dias partir para oAmazonas. Dá-me noticias tuas. A carta me esperará até a volta de Manáos. Vou bom de saúde jJoão Sabino, perfeitamente.

« Teu amigo« Adolfo, ú

« P. S. —Encontrei em New-York, sabes quem ?A bella Mme. de Sérignan, mais ..formosa do quenunca, cruel e ingrat;-- como sempre. Estava deviagem para a Europa e deu-me um rendez-vousna Suissa, dentro de quatro mezes. Não adianteium passo. Adeus. Perdoa-me ir te perturbar emtua felicidade.--,_> •:::;^

Álvaro de Siqueira a Adolfo Arouca.

amarrotado de carta por qualquer preço, por umafortuna se lhe fosse exigida.

Quanto esforço lhe custara essa iniciativa, di-ziam bem claro o rosto desfigurado, os olhos fe-bricitantes e o tremor do corpo. ,

Caminhava a passo, entretanto affígurava-se-lheá mente perturbada que o cavalio ia á disparadapela estrada, que as arvores redemoinhavam emtorno e que umabysmo se abria diante delle attrá-hindo-o com irreeistivel poder.

O sol ia alto, quando o velho commendadorchegou ao ribeirão qüe corria á meia distancia dacasa do Casteilo Grande edà estação.

Apeou-se n'uma das margens, banhou afronteáfogueada e, bebendo algumas gottas de crystal-lina água, refrescou a garganta, que tinha sèc-ca, quasi ardente. -¦;.:-;--..:

Nãc- se achou, porém, com forças para tornar acavalgar è, sentado numa pedra,*ahi ficou; irreso-^lutQ,'quasi desfallecido. ,'s'3_-;¦-,__¦¦

De repente ouyio o tropel de um animal que vi-nha a galope, e sehtio o sangue coar-se-dhenas veias.

Appareceu então, não b esperado viajante, massimplesmente P Sr .^delegado' dé policia; cuja phy-sionomíá manifestava alguma perturbação. V;

— Sr. commeüdador, gritou elle apenas ayisfpu

« Faz hoje oito mezes que estou casado e mo-rando em Botafogo na casa que conheces. Diária-mente falíamos em ti, no nosso excellente e ex-centrico amigo. Às tuas historias, feitas e gestossão lembrados a cada momento e com o tempo,mais valor e graça vão ganhando.

« As novidades pôr cá formigam. A's pressasparticipo-te vários e curiosos casamentos. Um dodesembargador Praxédes com a filha do conse-lheiro Florimundo, cousa muito disparatada pelaidade dos cônjuges; o outro do coronel RodriguesValente com uma das senhoras Alvares Fonseca,ambos, como sabes, mais que quarentoés ; o,ter-ceirbl.'."Je men vais vous mander Ia choselaplusétonante, Ia plus su/rprenante, Ia plus merveilleuse,Ia plus./mirdculeuse, etc. etc.;. Je vous le dorme entrois: jetez-vous vòtre langue aúx chiéns? Eé bièn¦ !

i .' . . ; . :. .:. . ..•:.•,.,-... i ...... '. '. . 'n faui dono vous Ia dire: o.terçeiro foi.do Sr. Aze-

Quando o velho entrou no seu quarto, fechou-se 1 ve(j0 Moreira, ha dòus mezes; Com quem? Devi-á chave e accendeu ,uma yéla. - nez qui? Je vous .ledôüneén dix1;' je vous ledoiinè

Abrip então os papeis que , recebera e. entre :'en%ent\ Nem mais nem! menos com a. encanta-documentos de valor miuimo deparou comaquella dorá ex-viscondessa de OrianOj^que por essa ocearcarta fatídica. ¦' S..Z'-'^ • sião solémHéíompeu,relaç(5es"comnosco com grande-

Beijou-a com veneração e amor, vacillou jpor satisfacào da nossa parte. »um pouco, más depois chegou-^

"â luz que aabrazòu n'Um ápice. ^^^p

Cahio então de joelhos; '¦¦''"' ¦"¦: : í;1 ,>í--í •-

..r,!— Méu Deus! murmurou elle, muito pequeimaSíã-expiação foi.tremenda:! <>'-isàt^m. \:¦!--¦- íü; ;.;,;:':¦; i?:q ^im Da 2'.° PAKTE'-^" ríu-';í

~M

« Atenas acabou o luto'pesado, reappareceu »o..imundo elegante com mais brilho e applauso do que

. fnuncá. O marido é o homem mais feliz do uni-(Verso. ¦ -M-

«O irmão, o menihó -Arthur, [partiò'para Monte-;h

Ha dias encontrei por acaso o teu vivai Rau'1,aquelle barbado é infeliz amarra.'Ia muito' maltrajado, com um chapéu amarrotado, boimasacalcanhadai e sobrocasaca sovada- até a ti"i'At;?í..Fingio que Afio me via, mas notei perfeitamentea,smx perturbação.. Coitado! E' uana- victiuwdafacfúricP e perfídia d •aquella perigosa sereia,, hxi--treparenthesis, creio que a tal..fid.alç-a cli'jgou àapaixonar-so sériameute por ti. Pergiuntoi âXaiirí.-.mas ella não. me soube responder. ».: ...

« Annuncio-te que o portuguez do 'Sr. consçv-lheiro Florimundo vai, de dia em dia, tç nnaudú for-mas e physiónomia de uma lingua com pletamentenova e estapafúrdia, cSÚ8& que aquelle. ..«abio, do-

pois de penosas exeavações',. íoi dese; ríerrar deentre camadas de coguinellos fos^is- ».. ( m »¦ ¦ •

«Tenho andado bastante.inquieto'...comi o esfadódo coinmend&dor Faria Alves. Elle nail- P°do «elevantar, tem esquecimentos prolongados e faliacom difliculdade. Costuma perguntar pori [ue ra-zão o seu' amigo o Dr. Adolfo não a.ppareo |

maisá mesa do jantar. E' meu caro, uma luz cfíuerKla

que vai aos poucos se apagando. »'« Adeos, Adolfo. Laura manda-te aiteccL-osas

lembranças. Pensa bem em nós, que* tü^to,tanto te estimámos. »

«Teu amigo ',..¦.¦¦¦... » ., k '., « Alvauo.-SK,

Adolfo Arouca a Álvaro de Sifueira.

« Recebi a tua carta, quando voltava do Ama-zonas. Agradeço do fundo d'alma não teres esque-cido o teu veího e esquisito amigo. As noticias-que me deste muito me interessaram. Não voumais para a Europa; regresso aos Estados-Unidose de. lá. sigo para a America outr'ora Russa, Mme.-^de Sérignan que venha, se quizer, comprim.eutár-;'me do outro lado do estreito de Bhering, íiomoconta Eugèue Sue no SGW-IJudpu Errante. ;i ri, .

« Meus respeitos á senhora. -:t-.tò íÍíív-íí^Teu amigo

raí«*3«ag «'Adolfo^:»

idéo a tentar sem duvida fortuna,.?

a jPt S.— Parabéns ! Parabéns sinceros í~"Àn1ao"da felicidade ^entreteceu com letras de ouro o teunome e o de Laura sobre o fundo azul da paz e doeterno amor. »

Fim de oüko sobue azul.

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O GLÓBO.-Üode SaTbl>a<lo.«££&-&jSST o. ^iajaacühagoj&sg' *3te Março do 1875

Foi aberta a fallcncia ao negociante An-1fcqnio» Guimarães Teixeira a datar de 31 deJaneiro, sendo nomeado curador fiscal Sá&C.

Blaranhão.—Datas, até 13.As noticias são todas de interesse'locar

Ceará.—Data até 24 :Funcciona o tribunal do jury na capital.

Ficou encarregado do vicc-consulado

portuguez o Sr. Abel da Costa Pinheiro, naausência do vice-cônsul o Sr. Francisco Joa-

quim da llocha.A companhia de campanologos dera

teprosentações muito applaudidas. No dia 1.° entrara na administração

da província o Sr. 2o vice-presidente.A redacção da Tribuna Catholica,

mandara suffragar solemncmente no dia 16

na cathedral a alma de Monsenhor Farrini.Fallecera em Mamanguape o tabellião

Justiniano de Oliveira Conde.Na ausência do Sr. Tito Antônio da

Rocha, vice-cônsul do Peru achava-se en-

carregado do vice-conBulado o Sr. José

Marcai.

Rio Grande do Morte.— Datas

até 15: jNo districto do Poço Limpo, município

de S. Gonçalo, fora capturado pelo tenente,de policia Hercules Pindahira de Carva-

lhe, o creminoso Felix Lopes da Silva, um

dos cabeças do movimento sedicioso, quealli se dera em Dezembro ultimo e que se

acha pronunciado no Art. 205 do Cod.

Crim. combinado com o Art. 35 do mesmo

código.

Parahyua do Norte.—Datas até 11.

Fallecera a Exm. Sra. D. Firmina Poggie,

esposa do Sr. Dr. João José Innocencio

Poggie.Pernambuco.—Datas até 20.

Lê-se no Diário de Recife:« Macrobia.—Reza o obituario de 13 do

corrente, sabbado da semana ultima, quefallecera nesta cidade Maria Francisca daRocha Feio, com a bagatella de 115 annos.

« A fallecida exercia a profissão de par-taira.

« Muitos umbigos devia ter cortado. »

— Foi nomeado para exercer o lugar de

administrador interino da Recebedoria o

Dr. Francisco de Assis Pereira da Rocha.

« Sentença. — Foi condemnado pelo Sr.Dr iuiz de direito de Olinda o chantreCamello, ex-governador do bispado; eis otheor da sua sentença:

« Vistos estes autos : é aceusado o réolivm Conego Chantre José Joaquim Ca-mello de Andrade, por não ter, como gover-nador do bispado , querido executar oaviso de 12 de Junho de 1813, expedido porforca da imperial resolução, que deu pro-

NOTIGÍAS DO SULPelo vapor Ãrinos, entrado hontem doa

portos do sul do Império, tivemos as so-guintes noticias:

Porto Alegre.—Datas até 20.Segundo o Mercantil, de Porto Alegre

ao Sr. Dr. Carvalho de Moraes, ex-presi-dente da província, fora manifestado reco-nhecimento de grande numero de seusamigos e admiradores quer antes quer poroceasião de sua partida para esta corte.

O celebre menino Eugênio Dengre-mont seguira para o Pacifico.

Tinha fallecido Antônio José Lou-renço,- descrevendo assim o Mercantil seufuneral: '

« O cadáver do distineto finado foi acom-panhado até a sua ultima morada por crêscido numero de cidadãos de todas as cias-ses.

« Diante desse túmulo que acabava deabrir-se via a sociedade porto-alegrensedesapparecer um nobre caracter, um cida-dão digno e exemplar, um chefe de famíliamodelo, e por isso solícitos concorrerammuitos a depor as suas derradeiras home-nagens a aquelle que a honrara durante avida.

« Não são somente os mausoléos dos no-bres e dos ricos da terra que attrahem asmultidões ávidas das inconstancias destavida, mas também as simples tumbas queencerram os restos da probidade e da vir-tude.

« Ao distineto finado que hontem entrouna mansão dos mortos coube merecida-mente as homenagens que crescido nume-ro de pessoas foram depositar diante deseu túmulo. »

O capitão Firmino Herculano de Mo-raes Ancora reassumira o cargo de directordo Laboratório Pyrotechnico.

Lê-se no Rio Grandense:« O fumo da província.—No domingo par-

tio do nosso porto o ultimo navio carregadode fumo e destinado á Europa.

« No corrente anno foram expedidos paraEuropa (Falmouth á ordem) ao todo 6 na-vios de vella, carregados de fumo da pro-vincia, sendo 3 pela casa de Thompson& C, é 3 pela de Huch & C.

« Esses b' navios levaram ao todo 8,000fardos de fumo.

« Em vapores foram exportados para Eu-ropa 500 fardos, outros tantos para o Rioda Prata e 600 fardos para o Rio de Janeiro.

<c Não podemos averiguar o numero defardos exportados para o Rio Grande, Pe-lotas, Campanha e para Pernambuco e Ba-hia, que também é considerável.

« Dos dados que colligimos evidencia-se,pois, que foram expedidos:Para a Europa em navio devela 8,000 fardos

Idem em vapores 500 »Para o Eio da Prata 500 »Para o Rio de Janeiro 600 »

Lê-se na mesma folha, de 21:<( índios. —De uma carta de pessoa fíde-

digna, dà cidade de Matto-Grósso,Constaque os índios Gnàrayos accomfetteràiri a po-voação de Gasalyásco, e retirando-se'mata-ram* um indivíduo e feriram gravemente aoutro.

a Os lavradores dás innnediaçSes destacidade estão sendo vietimás, constante-mente; desta horda selvagem. ''

« Cremos que os índios de boaindole jáehegaram á ralla ; resta uma meia dúziade tribus, entre estas a dos coroados, quetimbram em assassinar e destruir.

« A tolerância tem sido demais., e de aí-gum modo compromettedora, pois que osassassinatos vão-se reproduzindo com maisceleridade sem uma repressão conveniente.:

« A lavoura da provincia queixa-se e comrazão deste estado anômalo, e pois julga-mos conveniente chamar a attencão dasautoridades competentes para essas corre-rias que tanto mal têm causado aos ho-mens laboriosos. »

Lê-se na mesma folha :a Afoqado.—O tenente-coronel commani

dante da fronteira do baixo Paraguay,acaba de communicar a S. Ex. o Sr. vice-presidente da provincia, que no dia 5 domez de Janeiro próximo passado, morreuafogado no rio Taquary, o tenente FredericoFerreira Rangel, commandante do desta-camento do Coxim e director daquelle nu-cleo colonial. . '

« O subdelegado do districto, participan--do este acontecimento ao commandante dafronteira, deu-lhe parte também que haviainventariado o archivo que existia a cargodo mesmo tenente. »

Diz a mesma folha em data de 28 :«Empréstimos.—Huvendo falta de nume-

rario na Thesouraria de Fazenda para oe-correr ás suas despezas,offéreceüoExm. Sr.Barão de Diamantino, por empréstimo semágio algum á mesma repartição, a quantiade 27:000$ para acudir as necessidadesmais urgentes.

«Neste mesmo sentido, offereceu o Sr.João Guarim de Almeida a quantia de8:000g. »

Para depois da semana santa estava mar-cada a insiaUaçSo do conselho de guerra quedeve julgar os prisioneiros qué estão noquartel do Betiró.

Com referencia a estes indivíduos deu-éeo seguinte incidente: uma numerosa mui.tidãõ, composta sa sua), iriMef ia da juven-tude argentina, agglòméfõu-se na praça emfrente ao quartel, em attitude pacifica.

Os generaes Mitre e Rivas e demais che-feB appareceram então na sotéa (terraço)do quartel e á sua presença grandes accla-mações proromperam do seio da multidão,que agitava os lenços e os chapéos.

Esta manifestação desagradou ao gover-no, por parecer um acto de reprovação ámedida ultimamente adoptada, de prohibirque os prisioneiros recebessem visitas, si-não com certas é determinadas Condições.

De ordem do ministro da guerra, prohi-bio-se aos prisioneiros que tornassem a

vimento ao recurso da irmandade do San-tissimo Sacramento da matriz de bantoAntônio do Recife, contra o acto do Exm.bispo que a declarou interdicta.

« O réo na formação da culpa não seapresentou, apezar de notificado, conten-tando-se apenas em dizer no officio defolhas, com que respondeu a ultimação,mie recebeu para, em satisfação do men-cionado aviso, levantar os interdictos lan-eados sobre áquella irmandade—que não ofazia poraue, sendo todos os seus poderesresultantes da delegação de seu preladonão foram conferidos os precisos para isso.

« Pronunciado não contrariou o libellode que teve cópia, vid fi. e na audiênciado iulgamento não produzio justificaçãoalguma em abono de seu proceder, a naoser o—o allegar a incompetência do juizo,ante o qual se achava;declarou que não tinhae nem queria advogado, e que nada tinha arequerer; recusou-se a responder as per-juntas do auto de qualificação, levandosua obstinação e contumacia ao ponto dese negar a ássignar o dito auto e termos doaudiência a fi., a 11. e fi.

a Mas, considerando que não tam pro-posito a excepeão trazdia— da ialta decompetência—porquanto, ou ella se retereao poder civil, e já foi rejeitada, desde queo Supremo Tribunal de Justiça se julgoucompetente para processar por facto iden-tico os bispos desta diocese e do Para;ou simplesmente desrespeito a este juízo, eentão ainda ó inacceitavel, porque tai com-potência se acha bem determinada no art.13 do regulamento n. 10 de 19 de Feve-reiro de 1838, cuja disposição, assim comoa do art. 14 não foi revogada segundoexpressamente se declarou no art. 24do decreto de 28 de Março de 1857 ;accrcscendo a isto : que o decreto n. 609de 18 dei Agosto de 1851, que deu pri-vilegio de foro aos bispos e arcebispos,somente cogitou delles, abrindo uma ex-cepeão aos {citados arts. 13 e 14 do regu-lamento de 19 de Fevereiro, que sujei-tavam aos juizes de direito todas as au-toridades ccclesiasticas, que desrespei-tassem os provimentos dados nos recursosda coroa.

« Considerando mais que, não sendo o réopessoa miserável, qualidade que repelle a«ua posição, não se lhe devia nomear deíen-sor na oceasião do julgamento, comosepra-ticacom aquelles que por nimiapobreza es-tão nessas condições, maxime depois de ha-ver elle declarado—que não tinha |e nemqueria advogado—vid. a fL, baseando semduvida sua deíesa, que podia fazer por si,na foliada incompetência ;

« Considerando ainda que ao réo não erapermittido escusar-se ao cumprimento docitado aviso sob o fundamento de carênciade poderes para levantar os interdictos lan-çados por seu prelado, pois os tinha ex-vida nomeação de governador do bispado,sem que ao diocesano coubesse o direitode os limitar ou restringir no caso, umavez que essa limitação, importando formaldesobediência á lei, era tida por nenhuma,conforme se demonstrou no despacho defolhas...; e, quando fosse possível, já nãolhe era licito fazel-o, achando-se preso econdemnado ;

« Considerando além disso : que o réo,convocando o clero e exhortando-o, como

o fez, a que protestasse contra qualqueracto do governo, relativo ao levantamento

dos interdictos, assignando com os demais

padres uma declaração nesse sentido —

vid.afl. e fls.— impedio ou obstou que

produzisse seus devidos effeitos a deter-

minação do Poder Executivo, conforme a

Constituição e as leis e exarada no aviso

de 12 de Juuho :

« Considerando finalmente tudo mais quedos autos consta, e que não procedem as

circumstancias agravantes mencionadas no

libello, por constituírem na hypothese ele-mentos do crime, condemno o referido reoconego chantre José Joaquim Camello de

Andrade, á pena de quatro annos de prisãocom trabalhos, gráo médio do art. 96 docódigo criminal e nas custas.

« Cidade de Olinda, 15 de Março de 1875.Delfino Augusto Cavalcante de Albuquer-

que.Corria ter-se ausentado, diz o Jornal

do Recife, o Sr. Manoel Pereira de Maga-lhães, um dos recebedores da Recebedoriadas Rendas Geraes.

Bahia.—Datas até 23 :

Fora nomeado o Sr. Dr. Felisberto Anto-nio da Silva Horta, para servir de fiscal doBanco da Bahia, durante o impedimentodo Dr. Innocencio Marques de Araújo GóesJúnior.

Fallecera na cidade da Cachoeira o

negociante Joaquim de Barros Teixeira—e na villa do Brejo Grande o parocho padreJosé Carlos da Fonseca e na capital Joa-

quim José de Bitteneourt contando quasi80 annos de idade. Era veterano da inde-

pendência—e porteiro da Alfândega.

Constava na Bahia que a assembléa pro-vincial de Sergipe em 15 do corrente, vo-tara por unanimidade uma representaçãoao governo geral contra o presidente da

provincia Dr. Antônio dos Passos Miranda.

9,600 »« A' 5 arrobas cada um, temos pois uma

exportação de cerca de 48,000 arrobas defumo nâ corrente safra, sem contar o con-sumo da provincia e a exportação para onorte do Império.

« Em termo médio regulou o preço daarroba 5g; vê-se pois que já é de impor-tancia a nossa producção de fumo.

«Resta, porem, habituarem-se os produ-ctores a melhor sortirem as folhas, porquegraças á má escolha das qualidades, sãodesahimadoras as ultimas noticias deHamburgo, única praça que ainda tra-balha com o nosso fumo, que é repellidoem Bremen, não porque a qualidade nãoseja boa, mas porque o turno vai malsortido (escolhido), cumpre que os produ-ctores removam esse inconveniente, paraque cada vez mais progrida esse impor-tante ramo de nossa producção que tornaa nossa provincia rival da Bahia.

«Tinha chegado a capital o Sr. Dr. BentoAntunes Barroso secretario nomeado paraa provincia.

«Começavam já a affiuir os objectos paraa expedição provincial — e tudo faz crerque ella será, sinão mais, ao menoS;. tãocompleta como a do anno de 1866. »

Lè-se no Jornal do Commercio :aEleição directa.—Em uma das ultimas

sessões, resolveu a Câmara Municipal destacidade, sob proposta do Sr. vereadorJoão Pinto da Fonseca Guimarães, diri-gir-se ao poder competente, pedindo a elei-ção directa.

« De todos os ângulos do Império levan-tam-se brados, pedindo a adopção de umamedida, que tão benéfica influencia exer-cera ainda sobre os destinos do paiz. »

Rio Grande.—Datas até 21.—O patacho inglez naufragado no Boju-

rú, chama-se Melodia; vinha de Cadiz emlastro de sal, vai ser vendido em praça.

—Representara no theatro com bastanteapplauso a importante companhia do actorValle muito nosso conhecido.

Santa Catharina.—Datas até 24.A assembléa provincial tinha finalmente

se constituído em sessão preparatória.Lê-se no Conservador.« Monumento.—Consta-nos, que S. Ex. o

Sr. Dr. João Thomé da Silva pretende fa-zer construir um, no largo de Palácio;commemorativo do valor e patriotismo denossos voluntários, e em que seja ao mesmotempo depositada a bandeira do gloriosobatalhão desta provincia que se inscreviasob o numero 25.

« Para este fim nomeou S, Ex. uma com-missão composta de respeitáveis cava-lheiros, que representem todas as classessociaes e que se incumbirá de agenciar osprecisos donativos.

« Idéia patriótica esta, eminentementepatriótica, cremos será acceita em toda aprovincia com o maior enthusiasmo.

« No intuito de apressar a execução daobra, somos ainda informados de que o incansavel administrador fez organizar aplanta respectiva polo engenheiro PedroLuiz Taulois, que a expoz á apreciação dopublico na .loja de fazendas dos Srs. Faria& MalheiroSjá rua do Príncipe.

« O orçamentoregula por Il:000g000.« Além do fim digno de tal idéa, não ha

desconhecer o embellezamento que a exe-cução d'essa obra vem trazer á nossa prin-cipal praça, e é de esperar do civismo dosnomeados todo o esforço no desempenho,de tão honrosa commissão. »

Santos. — Datas até 25. — Lê-se noDiário de Santos.

« Policia.— Seguiram hontem no tremdas 6 horas da manhã para a capitei, aspraças de policia, que se haviam, revoltadona cadêa.

« Acompanhou-as o tenente Salles, man-dante do corpo, e o sargento Mugnani.

« A conservar-se na cadêa o quartel, nãoduvidaremos garantir que se não fará espe-rar nova resistência.

« E* preciso, pois, com urgência tratar-sedesse assumpto,, para evitar mal maior.

« Punam-se as praças que exorbitaremrealizando prisões illegaes, mas não con-vém desmoralizal-as, com prisão na rnesmacadêa, onde tem por dever garantir a segu-rança e tranquillidade dos que ttella seacham detidos.

« Haja como dantes, uma guarda rendidadiariamente, e procure-se quartel para odestacamento, que ter-se-ha extirpado pelaraiz, a origem do mal, que a nosso vêr nãocessou ainda de todo.

«Estudamos a natureza do aconteci-mento, e o que dizemos é frueto de indaga-ções minuciosas a que procedemos. »

Maéto-Grosso.—Lê-se na Situação,de Cuyabá, de 5 do mez passado:

r « Quilombo.—No dia 31 do mez passadochegou a esta cidade o tenente Cesario Al-varo da Costa, que havia seguido em dili-gencia ao quilombo do Rio Manso, trazendoapenas dous quilombolas e um desertor.

« Na opinião do dito tenente é esse resul-tado devido ao abandono do referido qui-lombo, ha já algum tempo, como oceular-mente observou por oceasião, talvez, dacaptura de um escravo de nome João, per-tencente ao Sr. conego Joaquim de Cer-queira Caldas, escravo que, segundo asinformações colhidas, era o chefe do qui-lombo.

« A prevalecer essa opinião, não se pó-dera dizer que a diligencia foi totalmentemallograda. Essa noticia de algum mododeve ser tranquillisadora,tanto mais quandojá esse povoado compunha-se de quarentacasas, com as accommodações e recursos deuma vivenda regular com" effectiva e conti-nuada cultura, verdadeira ameaça aos fa-zendeiros e moradores daquellas immedia-ções, e que toda pela escoíta foi completa-mente arrasada. *

o Presume o Sr. Dr. chefe de policia queos quilombolas tenham-se apenas mudadopara outro ponto mais a coberto e desço-nhecido, e não se dispersado, por não pa-recer-lhe verosimil a assignalada causa doabandono. »

Goyaz.—Fallecera em Leopoldina, po-voa cão do Araguaya, no dia 23 de Janeiro,João Magnet, italiano, de 45 annos de ida-de, qúe para alli fora do Rio de Janeiro em1872 exercer o lugar de almoxarife do ser-viço de catechese, que desempenhou sem-pré com zelo e probidade.

Norte de S. Panlo. — No dia 8 docorrente falleceu em Taubaté o Sr. tenenteBento Cortez de Toledo.

A sorte grande da loteria provincial con-cedida á igreja do Carmo de Mogy-mirim,sahirá a Diogo Lucas da Silva, de Arêas,preto pobre, muito trabalhador e geral-mente estimado; pelo que fizeram-lhe nacidade uma grande manifestação, visitan-do-o e saudando-o grande numero de pes-soas.

Minas. — Fallecera no dia 8 do cor-rente, no districto de SantAnná do termodo Paraíso, o Sr. capitão Manoel Pereirados Santos, membro importante do partidoconservador.

Na cidade do Paraíso começara a puhli-car-sè no dia 8 um periódico com o tituloParaíso, destinado a advogar os interessesdo sul da provincia de Minas. E' redigidopelo Sr. Antônio Joaquim Daniel do Prado.

Lê-se no Pharol de Juiz de Fora, de 25deste mez:

« Afogado.—Afogou-se no dia 22 do cor-rente, no rio Parahybuna, por traz do novomatadouro o carpinteiro Joaquim Moreira.

« Contam que tendo sido chamado peloscompanheiros para jantar recusara dizendoque ia pescar alguns peixes para ceiar;dahi a pouco ouviram-se gritos pedindosoecorro, mas quando chegaram á beirado rio já não viram mais o desgraçado,sendo baldados todos os meios empregadospara salval-o.

« Desconfia-se que Joaquim Moreira ca-hira ao rio passando por cima de uma taboaque alli se achava,

« Era elle um homem honesto e dedi-cado ao trabalho, e deixou ao desemparouma viuva e dous filhos menores.

« Tem sido vãs as pesquizas empregadaspara se descobrir o cadáver.»

« Outro. — Ante-hontem appareceu nobraço do Parahybuna, que foi cortado pelasobras da estrada de ferro, o cadáver de umallemão, de quem ignoramos o nome, e queera empregado na conservação da estradaUnião e Industria.

« A autoridade mandou proceder a corpode delicto. »

Rio de Janeiro. — Lê-se no Goyta-caz de Macahé, de 23 do corrente:

« Naufrágio. — Rectifícamos a noticiaque se deu nesta folha em relação ao lugarmglci.FlorenceMargareth, devidamente in-formados pelo próprio commandante da-quelle navio.

« O naufrágio não se deu dentro dadoca da Imbetiba e sim fora, do lado di-reito do quebra-mar.

« O navio desatracou de Imbetiba, isto é,do ancoradouro, e fes-se de vella ; porémdepois de ter sabido e já montado o que-bramar, por estar demasiadamente carre-gado, o vento não pôde, desde logo, impri-mir-lhe o impulso preciso para se fazer aò>largo : em vista disso, a ressaca e aságuas o foram arrastando sobre o quebra-mar ; o commandante, immediatamente,largou ao fundo o ferro de proa, porém ten-do ficado perfeitamente perpendicular, porfalta de espaço para dar-lhe cabo, o ferronão pegou e nem podia pegar em taes con-dições, e o navio garrou e Veio sobre o la-gedo que guarnece o Seio do quebra-mar,entre esta e a ilha do Papagaio.

« O lugar encalhou nas pedras, ondebateu por -vezes com violência e abrioagoa.

« Foi immediatamente rebocado paradentro do quebra-mar, e o encalharam napraia.

« Eis a verdade.« Depois dè encalhado, monte u*-se-lhe

na proa uma bomba forte, afim de esgo-tal-o e hoje começa-se a descarga do meiodia para a tarde. »

aossubir á sotéa do edifício.

A. Pampa continua a sustentar com gran-de vigor que é illegal e arbitraria a reso-luçao de sujeitar os prisioneiros ao juizodoí conselho de guerra, pelo crime de rebel-liáo, quando a natureza do delicto e de-mais circunstancias os tornam só possíveisda jurisdicção federal representada pelosupremo tribunal.

O general Mitre, além da historia do ge-neral San Martin, que está sendo publi-cada, já remetteu para o prelo uma outraobra: a collecção de todos os seus discur-sos políticos, litterarios, arengas militarese outras producções do mesmo gênero, as

quaes formarão um grande volume.O produeto da venda desta obra é des-

tinado a soecorrer a pobreza em que seencontram a viuva e filhos, do bravo e lealcoronel Borges, morto em conseqüênciados ferimentos recebidos na batalha de LaVerde.

EXTERIOR

Os advogados escolhidos por alguns pri-sioneiros, para que os defendessem noconselho de guerra a que estão sujeitos,

protestaram contra o acto do governo queimpõe aoB mesmos prisioneiros defensoresmilitares.

O conselho que funecionou em Cordovaterminou a sua tarefa, impondo a pena demorte aos principaes chefes revolucionáriosdo exercito batido em Santa Rosa.

Logo apoz a sentença e seguindo o éx-emplo do general Arredondo, três dos sen-tenciados á morte puzeram-se a caminhodo Chile.

Um telegramma deste ultimo paiz an-nunciou a partida do general Arredondocom destino a Montevidéo-

O fiscal ou promotor da aceusação dosprisioneiros instaurou processo contra omajor Azevedo e general Roca, por seremresponsáveis pela fuga do general.

Diz uma folha argentina que vários per-sonagens se tem empenhado com o jovenStopani para que renuncie a honra dedefender ao general Mitre.

O menino alferes tem resistido, e, sitem talento, é possível que ganhe nessecombate não as dragonas de official, masum nome illustre e estimado.

Descobrio-se em Buenos-Ayres uma so-ciedade secreta filial da internacional. Fo-ram presos vários indivíduos que a ellapertenciam.

Está annunciada para o próximo mez apartida do Dr. Tejedor.

Este personagem será acompanhado atéesta capital pelo ex-presidente Sarmiento,que vem aqui tomar o paquete para osEstados-Unidos.

Foi finalmente posto em liberdade o Sr.Romero, redactor do Correio Hespanhol.

No dia 1.° do mez próximo deve ser jul-gada a causa proposta por alguns jesuítasreclamando do governo da provincia deCatamarca varias propriedades.

"Volta á tela da discussão o assumpto re-lafrvo á escolha do governador de Buenos-Aiyres.

' Até a ultima data o Dr. Alsina não sehayia pronunciado claramente pela accei-tação do Cargo,, e isso deu lugar a divergen-cias no corpo eleitoral.

Aggravam-se as suspeitas de uma pro-xima revolução em Entre-Rios, e os nego-cios de Santiago continuam com caracterindeciso, apezar de se dizer que os Taboa-das estão dispostos a não oppôr uma sériaresistência á intervenção mais ou menosdisfarçada dó geverno federal.

A situação commerciál permanece semalteração favorável.

excluir do exercito e armada quem gosavados direitos de cidadão votante, e portanto'de direitos políticos de cidadão brazileiro^

Todavia parecia que no caso de substi-tuto se devera exigir que o liherto já tenhaclassificação de cidadão para se evitar asscenas da nossa ultima guerra,em que comdinheiro se queníàvam as

"cadêas da éscrã-

vidão do mísero escravo, que resuscitavahomem livre nas fileiras do exercito.

O systema racional dá cohscripção náopôde acceitar esses meios de formar sol-dados. Venha o liberto, mas o liberto quejá antes tenha adquirido o titulo de cidadãobrazileiro e que não seja resgatado no mo-mento para o fim de ser soldado ou mari-nheiro. ;.-**; /,j

Depois das isenções temos de fallar dosmeios creados por lei para formar os nu-cleos sujeitos ao sorteio, de. modo a satisrfazer as necessidades do serviço publico,sem vexame ou offensa dos direftòs de li-berdade do cidadão. „ ~

Quem conhece os hábitos e costumes denossa população,quem sabe o gráo <|e faltade educação em que Vivem, quem enfimconhece a tendência natural de vingançapolítica que anima os nossos homens daáldêa, coínprehende que attencão deveraempregar, que escrúpulo devera salvarafim de estabelecer um meio que se tor^nasse menos faciide se prestar a vingançae a perseguição. Terá conseguido esse de-sideratum o legislador?

Tanto quanto é possível julgar das in-stituições dos homens parece que se procu-rou dar toda garantia ao cidadão. .

Mas a lei para ser boa não basta enun-ciar a melhor théoriá, é preciso que sejapraticada e executada com toda boa fé.

O mechanismo, por ella adoptado, nosparece dar arrhas de que a pratica e exe-cução respeitarão a liberdade individual.

Enumeremos qual é a theoria da lei :Uma junta parochial composta do juiz

de paz, subdelegado e parocho é incum-bida de fazer o alistamento annual doscidadãos da parochia que estejam nos se-guintes casos:

Não pertencerem ao exercito e armada ereunirem as seguintes condições.

l.° Terem completado 19 annos de idade.2.° Terem sido omittiãos em alistamentos

anteriores, com tanto que tenham completa-do 25 annos.

3.° Teremperdido os defeitos phjsicos queexcluíam do serviço com tanto que n$o te-nham completado 21 annos.

4-° Terem perdido as isenções.Como se vê do capitulo 5.° do Reg. ap-

provado pelo decreto n. 5,881 de 27 deFevereiro de 1875, a missão da junta pa-rochial é ampla e minuciosa.

O alistamento torna-se um inquéritodesenvolvido de todos os que podem serchamados ao serviço militar—todos os in-teressados são ouvidos, terceiros são fis-cães naturaes do que a junta pode omittir,do que elle pode augmentar ou falsificar,e todos têm o direito de se fazerem ouvir,de requerer, juntar documentos e cer-tidões.

E' pois um trabalho este que só não ex-primirá a verdade si os nossos cidadãoscomo sóe sempre acontecer, tudo deixaremcorrer á revelia, para se lembrar na ulti-ma hora de levantar queixas e aceusaçõescontra a autoridade e juizes superiores,que não podem decidir nem bem julgar porfalta de esclarecimentos que os aceusado-res da oceasião deveriam fornecer em tem-po, que indifferentes tudo abandonaram.

E' importantíssimo este processo, porqueda sua exáctidão e verdade depende a jus-tiça e equidade da apuração e do sorteio.

Com um máo alistamento, errado, injustoe cheio de lacunas, a revisão, por mais quefaça, difficilmente poderá fazer uma apu-ração justa, e muito menos a junta de sor-teio fazer uma distribuição igual.

três vezes, chegando a contar-se 600:000locações abaixo de 6 hecèaçes, quer dizer,retalhadas a ponto tal qúé o cultivador só

possue o estrictamente neíessario parahão moTrer de fome, tornand» impossívelo mejior déficit na colheita, o paganientoda renda, e acabando por ser uma sentençade morte para o próprio rendeiro.

Graças a excellencia do solo e á abun-dancia de braços, o produeto bruto emborainferior há media ao produeto inglez $ ain>da assim era avultado. Podia orçar-se, se--gundos, pregos francezes, em 800 milhõesde francos, ou como em França em 100 fran-cos por hectare, repartidos pelo modo se-

guinte: %'¦¦-¦ x60 milhões de francos30

15025050

Trigo.Cevada Aveia...

Linho e hortas

»»»»

»

»

Total. dos pro- í: \idetos vege-taes.s 540 "»

Produetos ani-maés....... 260 »

Total SOO »..Assim, á semelhança de França, os pro-

duetos animaes eqüivaliam á metade dosvegetaes, o que inculca cultura extenuan-te, ao passo que ém Inglaterra e na Es-cossia os primeiros eram superiores aos-sergundos, pendendo todos os dias a balança

para elles, prova segura de uma culturareparadora. Este produeto de 100 francospor hectare devia dividir-se por este modo:Renda do proprietário 32 francos.Lucro Middlmen 8 »Impostos 5 , »Despezas ;accessorlas 5 »Salários 50 »

NOTICIAS DO RIO DA PRATAO Vapor Mashline adianta-nos folhas de

Montevidéo até 23 do corrente.Do Estado Oriental não ha noticias im-

portantess..0 governo e as câmaras pensam ter dado

solução á crise financeira adoptando o jáconhecido projecto da monetização das divi-das, que, em resumo, importa uma verda-deira declaração de fallencia para o Es'tado, visto que impõe o curso forçado dopapel-moeda que se vai emittir, suspen-dendo-se a amortização, o pagamento dosjuros de differentes dividas do Estado.

A propósito da saneção dessa medida,a que aliás oppoz-se vivamente até a ultimahora a Tribuna, afixou-se na praça um comité apocrypho em nome do representante do Brazil, convocando uma reuniãodo corpo diplomático para protestar contraella.

O Sr. Aguiar de Andrade apressou-seem desautorizar semelhante annuncio, de-clarando que elle era apocrypho.

Apezar disso, parece certo haverem ocorpo diplomático e o consular protestadocontra semelhante alvitre, do qual resultaprejuízo considerável a muitos estran-geiros possuidores de títulos correspon-dentes ás varias dividas suspensas.

O 3upremo tribunal, como pelo tele-grapho nos foi annunciado, proferio defini-tiva sentença sobre-o assumpto concer-nente aos bancos Mauá e Navia.

O tribunal declarou legal e regular asentença proferida pelo juiz do commercio,mas attendendo ás varias circumstanciasallegadas no seu accórdão, deliberou con-ceder aos mesmos bancos a liquidaçãoamigável e particular,.poupando aos cre-dores os prejuízos e dificuldades que lhesresultariam da liquidação judicial.

O governo concedeu aos Srs. ;Muracioler,Vidal & C. privilegio pára a construcçãode uma via férrea entre Montevidéo e FreiMarcos, com a garantia de 6 % de jurossobre o capital empregado.

Da Confederação Argentina não ha tam-bem noticias importantes.

A. nova lei do recrutamentoVI

Ainda tratando das isenções consagraa lei de 26 de Setembro de 1874 o seguinte

principio iNão podem servir no exercito e na armada

os expulsos, e os que tiverem soffrido a penade galés.

O projecto da commissão dizia :Não podem servir no exercito os indivíduos

que houverem soffrido a pena de galés, masserão obrigados a alguma das contribuiçõesde que trata o tit. 3.°j si tiverem meios derenda com quepossam satifazel-a.

Já que a pena de galés figura ainda nocatalogo das nossas penas do direito com-mum, embora com a commutação deter-minada por lei de ser convertida em pri-são com trabalho nos lugares em que hou-ver casa de correcção, não podia deixar olegislador de excluir do serviço do exercitoe da armada esses infelizes que sofireráma calcèta.

O brio, a honra e a gloria militar nãopodem tolerar que nas fileiras do exercitoe nos corpos da armada figurem aquellesque já uma vez sofirerám pena tão infa-mante. . . j -

Si a profissão só por si exigia esse prin-cipio de nobilitação, com maior razãoquando se abandonava a leva forçada e seadoptava o systema de conscripção.

A lei acerescentou também os que jáforam expulsos corrigindo assim uma la-cuna do projecto, e supprime a obrigaçãode contribuição pecuniária.

Si o cidadão não pôde servir pessoal-mente porque fora calceta, como admitte

que elle sirva indirectamente.concorrehdocom dinheiro?

. A razão para a primeira exclusão, pre-rválecò pára a segunda e pois á lei nãò aadmittindo foi logióa.

Fora questão feilvez si os libertos deve-riam ou'nãò sòr excluídos.

A lei nada diz, o projecto guarda silen-ciò, donde se conclue que estão comprehen-didos no alistamento, dadas as outras con-dições precisas. ,.-¦-,? <;;,., p-;^ ;>;!<>: 3. .

Sem^ duvida qüe admittindo a lei funda-mental o liberto ao exercício ..de--'cidadãoaçtivq perante as mesas parõchiaes ou nasaégembléas de. votantes, não seria lógico

Economia Rural da IrlandaII -¦ Ilí

A união da grande propriedade e da pe-quena cultura, que em muitos pontos daInglaterra e da Escossia produzira resul-tados vantajosos, deu-os detestáveis naIrlanda. Proprietários e rendeiros pareciamajustados para se arruinarem, arruinandosimultaneamente o instrumento da riquezacommum—o solo. Em lugar do costumefecundo da residência, que distinguia osproprietários inglezes, os land lords irlan-dézes, sempre ausentes de seus domínios,consumiam longe delles todos os rendi-mentos arrecadados com escrúpulo.

Quando era pósàivel arrendavam os pre-dios á longo prazo e especuladores, que deordinário residiam na Inglaterra, fazendo-se representar também por süb-rendeiros,chamados middlemen.

Imprevidentes e dissipadores,comb Sãó Osque recebem dinheiro sem saber o .que ellecusta a ganhar, o. percebendo só rendi-mentos incertos e precários, porque nãofariam os desembolsos necessários, viviamtodos com mais pompa do que permittiámos seus recursos, individando-se a ponto dearriscarem a maior parte da riqueza appa-rente.

Os middlemen, qecupados pòr sua partesomente em multiplicar os lucros sem des-pezas, indifferentes ás conseqüências, esem terem relação directa ou pessoal coma cultura, sublocavam ás terras até ao infi-nito. A população rural crescia excessiva-mente, por isso que subío a cerca de 60cabeças por hectare, ao passo que emFrança era de 40, na Inglaterra de 30, ena baixa Escossia de 12, e aproveitava-sedemasiado desta tendência. Nasceu entreos cultivadores concurrencia desesperada á

posse do solo. Iguaes nos meios uns 0 ou-trostambem pleiteavam com a mesma igual_dade na praça das arrematações. Os paisde familia desejavam ser rendeiros, ouforèiros de alguns coiirelas de terra paraos amanhar com os filhos.

Assim se estabeleceu o systema das pe-quenas locações, chamado cottier's system.Este systema não é mau em si mesmo,

quando senão abusa delle. Além de per-mittir que se substitua o capital, quandofalta, pelo emprego dós braços, ófferece avantagem de supprimir ds assalariados, istoé, à classe de indivíduos .que vive única-mente do pedido do trabalho, e qüe está ámercê das vicissitudes por que elle pôdepassar. Em rigor havia poucas assalaria-dos na Irlanda.

"Os que serviam como jòr-

naleiros, trabalhando todos os dias em ou-tros pontos/ eram lá pequenos -l«ndeiros.

Más ém tódᥠaé COusás é indispensável Umlimite, e a divisão das terras- nSò-r6 -tinhatido, porque àüjgmèntáva incessantementeó numero dós cóncürrentes. .^

Os.pequenos rendeiros haviam começadopóir obter lavouras aonde uma fainífia podiaviver sem esireiteza, pagando, á renda.Estas lavouras dividiram-se uma, duas,

Total 100 »

Dividido pela população total da ilha, oprodueto total dava 100 francos por cabeça,aò passo qüe em França o mesmo divi-dendo subia a 120, na Inglaterra e na Es-cossia a 200. Repartida pela população ru-ral laboriosa a somma dos salários, davacerca de 80 francos por cabeça, emquantoa mesma repartição eqüivalia a 125 emFrança, a 160 na Inglaterra e a 200 na És-cossia.

O que se deduz destes algarismos ó a in-sufficiencia da producção em relação á po-pulação geral e em particular á populaçãorural. A população total não attingia emFrança mais de 66 cabeças por cada 100hectares, quando na Irlanda subia a 100,nãõ correspondendo a nossa população ru-ral em igualdade de superfície a mais dédous terços da população rural irlandeza.Era mais numerosaapópulação emInglaLterra, mas para um produeto rural duplo,e a população rural não perfazia metade dada Irlanda. Pareciam ainda mais vantajo-sas as proporções da Escossia.

Note-se além disto ainda em favor dònosso paiz, que a-população rural francezanão vive somente dos salários, addiciona-lhes uma parte importante da renda, porque é proprietária de uma fracção do solo:,e alguma coüsa também do' lucro, porquese compõe de rendeiros e parceiros.

Na Irlanda, aonde não eram proprieta-rios os camponezes, e pertenciam á pòpü-rlução urbana os rendeiros ou middlemen, apopulação rural Vivia unicamente do querepresentavam os salário»; Considero comosalário tudo o que fica aos pequenos ren-deiros a titulo de retribuição do trabalho,e que, sem lhes ser pago na fôrma de sa-lario propriamente, constitue entretantoverdadeiro salário, por isso que a remune-ração do capitaie a habilidade agrícola nãocontribuíram para elle.

Accusa-se muitas vezes a renda, porquetinha subido na Irlanda a uma altura exa-gerada. A aceusação era justa, mas não amerecia o preço elevado. Na Irlanda assimcomo em França, na Inglaterra, e até naEscossia, a renda attingia proximamente oterço do produeto bruto e em muitos casosera só nominal, porque a çobravel descia aum quarto ou a um quinto de produeto li-

quido, e talvez mais baixo ainda. Rendasemelhante a custo se encontraria n'umEstado bem administrado para sustentar

população não rural: com uma organiza-

ção mais perfeita a tendência devera dé-clarar-se mais no sentido da alta, do queda baixa.

Não se podia attribuir a miBeria dos cul-tivadores a fraca divisão dos salários repar-tidos. Nao-só'8sta parte se elevava á metadedo produeto bruto, quanto na Inglaterra eria EscOsiiã representava um quarto, mássubia a mais, muitas vezes porque se nãopagava a renda. Em nenhum ponto, docerto, corria mais alto o salário. Em oppo-sição com a renda o salário antes deviabaixar do qüe elevar-se.

Por ultimo, não era áirida a parte repre-sentativâ do lucro qüe podia responder,

porque apenas orçava pelo duodecimo do

produeto bruto, quando na Escossia andava

por um quarto, e em boa economia ruralestava longe de ser suficiente.

LÉONCE DE LAVERGNE

O povo rompeu em vivas ruidosos.Áirida era possível conquistar os ânimos

desse povo. .Evaristo na sua Aurora pregava, procla-

mava, aconselhava energicamente aò mi-nistericfque SQ abraçasse còrifladameritè,que fizesse causa commum, e sem reser-vás Com o partido liberal moderado, queSj3 entregasse absolutamente a elle páracoritraminar e annuliar os planos dos fe-deralistás e revolucionários; mas não foiattendido.

A força, a influencia predominante dopartido

""liberal moderado ficarárÜL prova-

das em sua supremacia política desde p dia7 de Abril.

D. Pedro I desconfiava ou não quiz Ce-der : a prevenção ou o capricho veio á eus-tar-lhe o throno.

Os exaltados e fideralistas ganharam poistodas as vantagens. . *

Lugar e prazo Certo á noite e o largo deMoura reuniam Os revolucionários. Ahiconquistavam a artilharia de gosição, edahi "partiam emissários e grupos a está-belecer intelligençiaíçom outros quarteiée corpos militares?2'\ i

E, inacreditável tftêíattüíàj e inverosimiimás verdadeira cegueira dò governo narqüelle tempo, òshrazileiros exaltados ere-Vòlucíoriàrios- feuniairi-se ás centenas, emmultidão não em uma, mas em apites Sue-cessivas em frente' do quertel de Moura,mandavam conjurados a outros quartéis,communicávám-se, eritendiam-se com òf-ficiaes e.soldados, preparavam a i-eVpluçâo.,ê o governo e a policia não sé oppunham1i. essas reuniões suspeitas, riem ao eyi-dente contagio revolucionário que o par-tido exaltado levava áo seio do elementpmilitar.' ....

O governo não tinha acção,nem permittiaque tivesse acção o partido liberal moíre-rado, cuja influencia e poder eram aindapredominantes pelo prestigio dos deputa,-dos liberaes.

Evaristo pregou no deserto.D. Pedro I perdeu-se por não querer ou>vil-o. ., . , ,j

Quem sabe?...talvez então já fosse tarde;si porem fosse tarde, D. Pedro I teria ágloria de cahir com a parte mais sã, maissensata, e mais patriota da sociedade bra-zileira.

28 de marco.—Em 1825 chegam á noitee fundeam próximas á barra da Bahia, asesquadras hespanhola e portuguesa, sob ocommando em chefe de D. Fadrique deToledo Ozorio.Marquez de Valladolid, man-dado para restaurar áquella cidade.

Em Maio de 1624, como se hade referir,numerosa expedição hollandeza tinha ata-cado e tomado a cidade de S. Salvador, ca-pitai do Brazil-colonia; ficara, porem limi-tado á oecupacão delia, e á esperar auxíliospor mar, vindos da Hollanda ; pois queas forças que de súbito se organizaram nacapitania, e um contingente mandado dePernambuco, puzeram o inimigo invasorem cerco cerrado pelo lado de terra.

A noticia da perda da riea cidade-capitaldespertara o governo da metrópole, dondevieram logo D. Francisco Roüm de Moura,natural do Brazil, com o titulo de capitão-mar do recôncavo, para tomar o commandodas forças de terra, e alguns officiaes demerecimento

Esta providencia fora primeiro recursode momento: uma esquadra portuguezacomposta de quatprze grandes navios e oitopequenos com quatro mil homens entremarinheiros e soldados, tendo por almiran-te D. Francisco de Almeida, por comman-dante das tropas o mestre de campo Anto-nio Muniz Barreto, epor general em chefeD. Manoel de Menezes, largou do Tejo á 22de Novembro de 1624 e fundeou em CaboVerde á esperada esquadra hespanhola, quesó em Fevereiro chegou a reunir-se a ella,trazendo trinta e nove navios entre gran-des e pequenos, sete mil e quinhentos hq-mens entre marinheiros e soldados, por ai-mirante D. João Fajardo de Querava e porcommandante em chefe de ambas as esqua-dras D. Fadrique da Toledo com cincosubstitutos ou suecessores designados emordem precisa.

As esquadras reunidas navegam para aBahia, e a 28 de Março lançam âncoras áseis milhas da entrada da barra.

A 29 entram galhardas no porto.A 31 desembarcam quatro mil homens

junto do forte de Santo Antônio, os quaestomam logo dous baluartes e nelles se for-tificam, rechaçando os hollandezes quecorreram a disputal-os.

Desse dia até os três últimos do mez deAbril é quasi continua a serie de encontrose de combates entre os hollandezes, aperta-dos pelas esquadras que dominavam o por-to e os tinham em bloqueio, e as tropas des-embarcadas é as forças sítiadoras que cadadia os apertavam mais por terra.

Preciso, e justo é dizel-o, em tão grandee desesperada angustia os hollandezes, conrtándo sem duvida-com a chegada de impo-nente soecorro, foram na energia da resis-tencia, na habilidade.^da defeza, e em bra-vura nos combates, soldados iguaes aosmelhores do mundo.

Durante um mez inteiro esses valentese como que indomáveis senhores de umacidade bloqueada, cercada, suffocada portodos os lados, e apezar de muito inferio-res em numero, souberam assoberbar ogrande poder das armas mandadas de Por-tugal e da Hespanha, e organizadas desde1824 na capitania.

Por ultimo veio a indisciplina excitadapor commando, que se tornara indigno,enfraquecer a virtude marcial da phalangehollandeza.

Será em dia competente matéria de outroartigo o resultado de tão rígidos e san-guinolentos esforços, e combates, que foi aloriosa restauração da cidade capital doIrazil.

ção, que já lhe fora designada no plano d1-reito do 2.° corpo de exercito.

0 general ViCtofirlo. por meiojdeümtelegramma expedido de Tayi, communi-cóü, que hontemí ás 7 1/2 hõras.da noite,havia sido assassinado o alferes do 26° cor-po de voluntários, Francisco das Chagaspor um' ánspecada do mesino córpó, oqual açhava-ise

*.já preso é iá responder a

consèlhbV . . ,, ., ., m ... .' O brigadeiro José Luiz Menna Báirèto teve

ordem de ir acampar nas proximidades déS. Solano, com' uma brigada da 3a divisãode cavallaria do seu commando, ficando osdoüs corpipi&da outra brigada da mesma di-Visão, ümièm Cúrüpaity, pára o serviço dospostos àVancádoS, é ódtro áindà em Tuyutye Passo dá Pátria.

Sobre uma partida de cavallaria argen-tina, que ha dias sahirá em exploraçãotambém pára além de Nhembueu, constou oseguinte i! qüe' noriterii tinha' tido üm en-contro com outra do inimigo em Guassucá,tendo áquella -dous feridos e esta -quatromortos. Qüé Òs argentinos tinham lá che-.gado coüi o&.câvallò.s eârisadóã^fe ^lgunsvinham voltando á pé.

28 de Marco. — Gonseryou-sç durante odiá- a temperatura muito í)aixa? soprandoconstantemente. Vento suL

As 10 horas menos um quarto ,da ma-nhã, oüviram-se repetidas detonações páraô lado do Timbó, semelhando-se a umadescarga prolongada de artilharia.

MaiB tardei, o general .Viçtqrinp cbmpiü^nicoü do Tayi, qué, tendo áéabado dé furi-dear naqueíle porto o monitor Alagoas*declarará o respectivo commandante, queas detonações que se ouviram provieramde uma eSplòsão no Jtfovo Estabelecimento,produzida pôr uma bomba arreiiiésDádfi doseu navio, suppondo elle, pelo effeito queobservou, ter tido o inimigo grande pre-juizo nós seus paioes alli existentes. Quehavia hoje observado muito pouca gentena citada posição, e bem assim uma ban-deira encarnada ao lume d'agua, desde ás12 horas até ás 2 da tarde.

O exercito argentino moveu-se e foi oceu-par á posição que lhe fora designada, noflanco direito do 2o corpo de exercito.

REGISTRO DIÁRIOEpliemerida histórica univer-

sal.—Dia 27 db Março.—Em 1831 reu-ne-se á noite numeroso concurso de libé-raes exaltados -e federalistas no largo deMoura em frente áò quartel onde estava aartilharia de posição, communicand'o-secom muitos officiaes é soldados.

O que se passou; nesta noite, reproduzzio-se nas seguintes.

.Desde 20 de Março o pronunciamentoostentoso dos portugüezes tinha-se refrea-do consideravelmente; mas a' audácia dosbrazileiros exaltados ia em progressivodesenvolvimento.

Desde os dias 13 el4de Março todos osbrazileiros puzeram nos seus chapéos o topenacional por distineção de patriotismo : osexaltados e federalistas adoptaram por si-gnal característico a flor vulgarmente derio-mma.dsLsémpre-viva: os estrangeiros usaramquasi todos dos topes indicadores de suasnacionalidades.

Estas divisas tinham oceasionado desor-dens e insultos.

Um ou dous dias antes de 17 de Março odeputado Baptista Caetano de Almeidafora injuriado e ferido rio acto revoltantede lhe. arrancarem, violentamente o topebrazileiro ;que trazia no chapéo.

Os portugüezes sérios,, honestos, e labo-riosos viam-se comproriiettidos pelos cai-xeiros e por novos, rudes, e desordenadosimmigrantes, que loucamente se prestavamá provocação dos brios nacionaes brazi-leiros.

* .. .,...-..- ...... ;, ,, , ,.

Os federalistas e exaltados reagiam, ex-piorando o resentimento nacional.

A 25 de Março os liberaes festejaram oanniversario dô juramento da Constituiçãocom esplèridissimo Te Deum na igreja deS. Francisco de Paula. ..-..,..

A praça de S. Francisco de Páülá estavacheia de povo que não couberana igreja.

Sem ter sido. convidado o Imperador D.Pedro I, corajoso, e.dessayez hábil políticoápresentoü-se sem guardas? è çrüási

'so- á

tomar parte na solemnidade religiosa e demanifestação patriótica, j -;ú.¦¦¦.

¦: Acabado, o Te^Deum, q ^niperadqr magni-ficainènttJ sereno^ retirava-se apertado pelamultidão de pàívo. .

: Gritaraihrlhe iJ« Viva" D.-Pedro III...-»Era insólita ameaça ; elle respondeuj

sorrindo : « ainda ó muito menino. » ;>^.Ao montar a cavallOj bradaram-lhe: «Viva

D. Pedro I emqüántò constitucional 1 »j Elle respondeu enWoz:álta-e-nrmè: «Fui,

sou, e serei sempre constitucional, »

Ephcmerida histórica univer-sal. — Dia. 27 de Março. — 1351. Com-bate dos trinta. Depois da morte de Joãoo Bom, Duque de Bretanha, uma guerralonga e desastrosa travou-se em razão dasua suecessão entre João de Blois e seuirmão João de Montfort. O combate entretrinta inglezes, partidários de Montfort, etrinta bretões, da parcialidade de João deBlois, no qual a victoria pertenceu aosbretões, foí-nim dos episódios déssá luta de25 annos.

1615. Morte de Margarida de França,rainha de Navarra; era filha de HenriqueII, rei de França e de Catharina de Medi-eis.

1635. Morte de Jacques Callot, pintor,gravador e desenhista celebre, principal-mente pelo caracter, naturalmente grotescodas suas personagens^

1759. Morte de Roesel, naturalista alie-máo; a sua melhor obra trata das rãs.

1809. Morte de Vien, pintor francez, quefoi mestre de David.

1827 Morte dò celebre philantropo fran-cezi Duque de Ia Rochefoucauld Liancourt.

1832. Tomada de Boné, na Argélia, pelastropas francezas.

Dia 23 de MARÇOí=r58 A. C. Emigraçãohelvetica. As"forças nascentes da Helvéciaacabavam de exprimentar-se contra o poderromano;, um consUl fora vencido no annode Roma 646 nas margens do lago Lemano;porém Mario appareceu e repellio para assuas montanhas os helvécios com o seuchefe Diviko, sem oüsár comtudo perse-guil-os ahi.

Para logo essas populações resolveramemigrar; três annos gastam-rios em.prepa-rativos; chega afirial o.dia da emigração.No dia 28 de Março, cincoenta e Oito áririòsantes deChristo,o incêndio de todas as cá-banas..da Helvécia allumia a retirada.deseus habitantes, que as deixam para iremprocurar o solo mais ameno e mais fértilda Gallia.

3.—Morte de Hèrodes o Grande, rei daJudéa. .....

198 (anno de Roma. 944) .—Morte de Per-tinax, imperador ;%o seu reinado nãò che-gou á durar três iriezès.

1662.—Morte de Pedro Boissat, um dosprimeiros membros da Academia franceza.

1757.—Execução de Damiens, autor deum attentado contra a pessoa de Luiz XV,rei de Franca, comméttido a 5 de Janeirode 1757.

I803.r-Garta do Conde dé Lille (LuizXVIII) a Bonaparte, recusando a offerta deuma boa renda còmó preço da sua rònun-cia ao throno.

1809-—Morte de Dazincourt, um dos jo-ço-serios mais notáveis da comedia Jran-ceza. *

1835.—Morte do Duque , Augusto deLeuchtenberg, esposo da rainha de Portu-gal D. Maria.

Diário dá campanha do Para-guayi-^CÓMMANDò em Chefe do Sr. Dú-que de Caxias.—27 -de Março^de 1868.—Choveu pela manhã e o dia todo conser-vou-se invernoso. .;........ ' ,; • ...

S. Éx. ò.Sr. geriej^í em chefe, ferido no-ticiade-qüé o íninngo m'òvia-se e tentavaevadir-sè do rècintoMe-Humaità, mandou,por três ponjos differentes, proceder á rè-conhecimentos.. .nas. 'vizinhanças daquellaposição. As forças disto encarregadas, aòapproximárent-se dás trinehèíràsí recebe-ram tiros de artilharia e infantaria, e cer-tificaram-se de. se:acharem as jbrçasini-migas nas anteriores posições', dispostas áresistência*.": O exercito argentino recebeu ordem paralevantar acampamento e ir tomar a posi-

Corte.— Entraram honteiri dé semanano Paço Imperial os Srs.: camarista, Aü-gusto

'Duque Estrada Meyer ; veador, Vis-conde de Tamandaré; guarda-roupa, Leo-poldo Augusto da Câmara Lima; medico,Dr. José Ribeiro de Souza Fontes.

Provincia do Paraná.—A contris-tadora situação a que chegou áquella pro-vincia em conseqüência de successivosdesastres administrativos, originados daincapacidade do actual presidente, demove-ram-nos, attendendo ás reclamações quetemos recebido daquella parte do Império,a emprehender detido estudo sobre as suasfinanças. Fizemol-o com o animo isento dequalquer outro motivo que não o magno,que envolve a causa nobre do interessageral.

A' demonstração a que procedemos, aoserros que apontamos, respondeu-nos opresidente, em artigo anonyino, com talintemperança de linguagem, e divorcio daseriedade qüe menos parecia trabalho d*um homem grave e revestido de funeçõespublicas importantes do que as primiciasna imprensa de moço tretego, que muitotinha ainda que aprender no tratoeocial.

Personálisando ás nossas censuras, aver-bou-nos de suspeitos. Tão frivolá foi arazão e até contraproducente que dispen-sámo-nos de a refutar, esperando que aopinião da provincia se manifestasse porseus legítimos representantes na tribunada assembléa provincial e no seio da re-presentação nacional.

Infelizmente para o Paraná, e em detri-mento dos créditos do administrador, aassembléa provincial estigmatisou-o comvehemencia e acrimonia.

Apenas um de seus membros apoia Oactual presidente.

O procedimento da assembléa veio poisjustificar as aceusações que formulamos áoapontar os erros daquelle. Mas, como osdiscursos então proferidos não foram ste-nographados, vamos inserir uma carta que,em 4 de Março, dirigio o Sr. Dr. EufrazioCorrêa, presidente da assembléa, a umamigo aqui residente.

O seu contexto comprova as nossas alie-gações, relativas ao que expuzemos acercade° um ponto capital. O assignatario dacarta, que também é deputado, não poderáser, como nós, acoimado de parcial.

E' de esperar da lealdade e inteireza corüque o nobre representante da provincia doParaná cumpre seus deveres que S. Ex.abra largo debate sobre a administração dasua provincia natal, de cujos interesses* éum aos advogados na câmara electiva.

Com a discussão, estamos convencidos,reconhecer-se-ha a justiça com que nospronunciamos contra a perniciosa influen-«cia que nos destinos do Paraná está 6Xeracendo o seu actual presidente.

Eis a carta:« Debalde fiz um sacrifício immenso

para achar-me ahi no dia 15. A estrada daGraciosa está em estado tão lamentável,que, apezar de mandar minha bagagem,com alguma antecedência, só hontem che-gou ella a meu poder. E' verdade que de-via andar meio perdida no lamaçal a que a.desidia administrativa, reduzio áquella ex-cellente e ünica via de comniuriicação queactualmente temos entre a marinha e ocentro.

« Oito dias de chuva e a estrada não darátransito absolutamente ne?ihum !

« Tive de fazer a pé uma boa parte docaminho, por ser perigosissimo viajar deoutra maneira.

« O espirito mais inclinado ao pessimismoreluetaria em crê<~ que o somno glorioso daadministração reduzisse em tão poucos me-zesuma estrada que custou dous mil contos,e na qual constantemente se gasta algumaeousa, á triste contingência de ser mais fa-cil andar nella em canoa, dò que de carro ov>d cavallo.

« Não pense que exagero. Sahi de Coritibaa 27 em um carrinho leve, porém seguro *Ainda bem próximo da cidade conheci ostormentos que me esperavam, mas nuncapensei que fossem elles tantos e tão. repe-tidos como ós soffri. Desde a Florestal até oCapivary ha uma serie constante de gran-des buracos á que chamam caldeirões e queformam o leito dá estrada;" "dò -X&pivaryaté um pouco além do Taquary é tudo ummar de lama em qúe durante o dia levam oscarreteirps a revolver-jseparo, salvar as car-roças quê nelle sé afundam, mesmo descar-regadas, dando graças á Deus quando ellasnão emborcam de modo que precisem des-manchal-as totalmente para salval-as de umnaufrágio completo.

« O desespero d'esses pobres homenschegou a seu auge. Vi com desgosto omodo por que elle se manifestou, e receiomuito os actos posteriores d'aquelles que ti-nham o dever de prevenir o facto. Só umafraqueza disputada por elogios sem causa,e pagos pêlos cofres provinciaes sob títulosdiversos, podia deixar as cousas chegar aoextremo que todos devem lamentar since-ramente.

« Nòs dias 26 e 27 do mez findo duastürriias de carreteiros allemães recusarampagar o imposto de pedágio e forçaram a

Sasságeiridá barreira. O acto ó violento e

igno da mais severa censura; mas o povoque vê á Thesouraria Provincial,assiw comoa presidência^ ostentar o desrespeito á leique deviam guardar, talvez julgue quenesta ópocha tudo é licito no Paraná, menoscumprir os preceitos legaes. Os allemãesparecem discípulos aproveitados ã'dqüéllesdous grandest mestres,que, por todos os. mo-tivos, tem direito a ser attendidos e se-guidos. Talvez agora invoquem elles oprincipio de que a lei não póae cogitar emum caso tão especial, engendrando qual-quer theoria de oceasião para sé furtaremao pagámerito do imposto.

« Apòz este, outros factos virão necessa-riamente. Sem guardar régrá alguma cer-ta, é impossível dar um passo ém situaçãotão melimdrosa. <¦.¦.-.-*

« Não pense, entretanto, que a admi-nistração não tinha meios de prevenir od'e3calabro a que chegámos.

« A Assembléa Provincial durante a ses-são_ passada tudo prevenio, e com, todo cri-terio legislou sobre o modo, da conserva-ção ,e reconstrüccãó .da Gráqiosa, votandopara esse serviço*umá somma de 100:000$,e determinando que a I de Julho-tivesseelle começo. ...

« A presidência dormio larpotempo o som'no feliz da inhocencia, e só acordou para di-zer-ríosquèo estado dèplóràtiel a que chegoua Graciosa é devido a uma economia queteve em/oisia. Estragar completamente o queestá eha excelténtes condições parajpavo-near-se cóm a palnia' dos économós, quandotem-se depois de multiplicar á somma eco-nomiaada para fazer um serviço, que nãopodia ser descuidado, & na, verdade levarmuito JLonge a scincia< governativa destestempos.

« Fui mais longo dò' qüé qüéria; e talvezdo que devia: o desgosto de í uma viagemque era fácil e commoda, e.que hoje só é.possível enaprehendél-a dispqndo-sè áyen-cér enormes trabalhos, me desculparão aseus olhos.

¦i ¦¦ «Minha bagagem,coriio jádissé,só hontemchégourme. Assim, já,vê;V. que foi frustadotodo o"sacrifício que fiz. Mas..... • paciênciadias riièllíores rios hf dWóràÍr'rfeU^.' Espere-

; mos ao menos.»

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Réps perdoados •. — Süft Magestadcítíljicrial, querendo manifestar por actosde sua imperial clemência o profundo res-peito e veneração que consagra ao dia emque a igreja commemora a Sagrada Pai-xào e Morto de Nosso Senhor Jesus Christo,houve por héiri, üsahqoda áttribüiçfio qúelljLe .confere o art, 101. g 8". da Constituiçãodo imporib; perdoar Rs penfts Impostas aoáróos constantes da relação abaixo :

liio de Janeiro.—Manoel da Silva Santos,

Í)crdoado da pena do gales perpétuas, que,

be foi imposta pelo jury da antiga VillaReal da Praia Grande, em lo,dè DQzénlDrddP;Í83i, c pelo da corte em 21 de Maio deÍ835, por crimes de homicídio.

Minas Gcraes.— Antônio Avelino VieiraGuimarães, da pena de gales perpétuas.;imposta pelo jury do termo da Diamantina,;em .11 de Mhio de 1861, por crime delioinicidiü.

. Rio Grande do Sul. — Ânienio de.SoüzáJuncjuç.ira. ,4á.pjana de quatro mezes dehnsab e multa correspondente á metade dobbmpo, imposta pelo juiz municipal dotermo'do Bio-Grande, em 30 dc Outubro de1874, por crime de injurias impressas.

Espirito Santo. — Cândido, da pena degalés perpétuas, imposta pelo jury do ter-mo de Itapemirim, em 14 de Setembro de1858, como incurso na 1.° parte do art. 1.»da lei de 10 de Junho de 1835.

.fíffiÃía.—Friincisco, da pena de galés per-petuas, imposta pelo jury do termo deCaetoté, cm 15 de Novembro de 1851, porcrime de homicídio.

Manoel Antônio Moniz, da pena dc galésperpétuasj imposta pelo jury 'do termo de^amizão, em 4 de Agosto de 1857, por crimede homicídio.

Manoel João de SanfAnna, da pena deprisão perpetua com trabalho, pela qualfora substituída, na conformidade do art.45, % 2.° do Código Criminal, a de galésperpétuas, imposta pelo jury do termo deNazareth, em 20 de Março de 1860, porcrime de homicídio,

Francisco Paulino de Pinho, do resto dapena de 20 annos de prisão com trabalho,imposta pelo jury do termo de Santo Amaro,em 4 de Agosto de 1864, por crime de ho-ínicidio.

Pernambuco.—Antônio Gandolfi, do restoda pena dc quatro annos e seis mezes deprisão com trabalho, imposta pelo juiz dedireito da antiga 2a vara da comarca doRecife, em 17 de Outubro del870, por crimede fallcncia fraudulenta.

Parahyba.—Licinio José Gomes da Silva,do resto da pena de oito annos do galés,incluída a multa a que foi condemnadopelo jury da capital, em 2 de Setembro de1810, por crime de roubo.

Maranhão. — Alexandre, da pena degalés perpétuas,em que lhe fôracommutadapor decreto de 13 de Agosto de 1853, a demorte imposta pelo jury do termo de Gui-mnrães, em 16 de Março do dito anno,como incurso na 1.» pnrte do art. 1.° da leide 10 dc Junho de 1835.

Réos cujas penas foram com-imitadas. — Rio de Janeiro.— VicenteTostes.Dias Commutada em 12 annos a penade quarenta annos de prisão com trabalho,imposta por accordâo da Relação da Cortede. 27 de Junho de 1813, que reformou asentença do juiz de direito da comarca deCantagallo, à vista da decisão do jury dorespectivo termo, por crimes de homicídio.

Luiz José Ribeiro. Commutada cm 12annos de prisão com trabalho, na Casa deCorrecção da Corte,a pena de prisão perpe-tua, imposta pelo jury do termo de Capi-vary, em 26 dc Abril de 1870, por crime dehomicidio.

Rio Grande do Sul. — Valentim Marlanse.Commutada em seis annos de prisão comtrabalho, na Casa de Correcção da corte, apena de morte imposta pelo jury do termodo Triumpho, em 11 de Outubro de 1853,por crime de homicidio.

Bahia.— João Pereira de Oliveira. Com-mutada em seis annos a pena de dozeannos de prisão com trabalho, impostapelo jury do termo de Santo Amaro, em 18de Abril de 1874, por crime de homicidio.

Sergipe.—Antônio José de Oliveira. Com-mutada em sete nnnos a pena de quatorzeannos de prisão simples, imposta pelo jurydo termo de Itabaianna, em 27 de Outubrode 1S71, por crime de homicidio.

Pagamentos. — Solicitaram-se aoMinistério de Fazenda os seguintes:

Pelo da Guerra:Que seja habilitada a Thesouraria da Pa-

rahyba com 1:400$, por conta de diversasdespezas e eventuaes.

Ao porteiro do Archivo Militar, a quantiado 20$, em que importaram as despezasmiúdas da mesma repartição, feitas no mezde Fevereiro rindo.

Ao 2» cadete Io sargento do 7» batalhãode infantaria Juvencio Rodrigues dos San-tos, a de 56j?S37, proveniente do fardamentoque deixou de receber em tempo, como sevè do processo de divida de exercícios ün-dos n. 9,374,

A José Lopes Montffiro dos Santos, a del:65;i,>', custo de 87 metros cúbicos de ali-cercos que construio no novo Arsenal deGuerra, no Campo Grande, no decurso domez próximo passado.

A Pedro Leandro Lamberti, a dal:691g,importância de 89 metros cúbicos, de igualobra, executada no dito mez.

A vários credores, a de 14:864$"/00, pro-veniente de artitros que forneceram á In-tendência da Guerra no exercício vigente.

A diversos indivíduos, a de 2:970$i71,em que importam os foniecimmitos porelles feitos no Hospital Militar do Anda-rahy, durante o me>; de Dezembro findo.

Licenças.—Foram concedidas as se-guintes :

Pelo Ministério da Guerra :Dous mezes com soldo simples ao te-

nente de infantaria Elidio Fernandes daSilveira.

Pelo do Império :A José Antônio da Silva Freire, para

acceitar a nomeação de cavalheiro da RealOrdem Militar Portugueza de Nosso SenhorJesus Christo.

Pelo da Fnzonda :Dous mezes com vencimentos, ao Ia cs-

cripturario da Thesouraria do Espirito-Santo Odorico José Molulo.

O S. 2 que devia chegar á corte ás 6 e 22minutos da tarde, só chegon ta 8 1/2 danoite. , _¦¦'

O M. 4, que devia chegar da serra as 8 danoite, só chegou ás 9 1/2. _

No dia 24 o S. 1, que sahio da corte as 6da manná, só chegou ao Rodeio ás 8 e 3/4.

Ó M. 2, quO sahio da corte ás 10 hoías damanhã, só chegou á Barra do Pirahy ás 10e tanto da noite, com sete horas de atf azo.

O M. 5, que sahio da corte áa 4 da tarde,só chegou a Barra ás 3 horas da madrugadadó.dia seguinte...

Nd dia 25, o trom que sahio da Barra as5 da manhã, passou pelo Rodeio com tiniahora de atrazo.

O trom da serra, de passageiros, passouoom igual demora.

PM. SSidémidcnJ) .Ô mesmo, que sahio ás 10 da nianhã, sü

chegou ao Rodeio ás 3 o 25 minutos da tarde.O S. 2, que devia passar pelo Rodeio ás 4

noras e 10minutos da.tarde,só passou ás 5.O M. 5, que sahio da corte as 4 dá tarde

só chegou ao Rodeio ás 10 1/4 da noite.No dia 26 o S. 1, que sahio da corte áB 6

da manhã, só chegou ás 9 1/2 da manhã,tendo havido baldcacão de passageiros,mo-tivada pela interrupção da linha, devidaao desabamento de uma grande barreira.

Em resumo, o transito é actualmentepenoso, difficil e nòs cremos até que arris-cado. .,

Acode-se com promptidao aos pontosatacados da linha; mas o anterior abando-no da 'conservação da estrada, é sem duvidaa causa dos damnos produzidos nelas ulti-mas chuvas, em tão grande escala.

Não duvidamos do zelo dos funeciona-rios encarregados da administração da es-trada; mas ó evidente que a algumas im-perfeicões da cónstrucção suecedeu o falsozelo econômico, determinando esse con-juneto dc circumstáncias, erros e prejuízosconsideráveis. .

Entende-se entre nós que a estradas deferro devem ser fonte de renda para o the-souro publico ; quando nós entendemosque todo o excesso da renda sobre o custeiodeverá ser applicado aos tres seguintes ob-jectos: á boa conservação da linha, paraque ella offercca segurança de transporte áspessoas e aos produetos; á sua prolonga-cão, para que esse melhoramento fecundenovas fontes de producção; ao abaixa-mento da tarifa do frete das cargas e dotransporte, das pessoas para que, não só-mente, se estimule a circulação dos pas-sageiros, como se proteja á producção e asindustrias do paiz, de cuja fonte sahemos impostos, com que se fazem as estra-das.

A dc D. Pedro II carece, sob este aspecto,de muitas reformas: porém, a mais urgenteé a das abras que dèm solidez á linha egarantam o livre transito.

Não se pôde admittir que por incúriaadministrativa atrazem-se a chegar e dete-riorem-se os produetos, nem ó justo que ocidadão tenha de sacramentar-se e fazertestamento sempre que necessite embarcarnos trens da grande linha do Estado.

As informações que possuímos sobre oestado geral ãa linha são de natureza ainquietar-nos. Solicitando para este im-portante assumpto a attenção do honradoministro da agricultura e obras publicase dos seus subordinados, esperamos queserão adoptadas com urgência as indispen-saveis providencias.

Engenhos centraes.—Este assum-pto.que, com razão, tanto tem ultimamenteoecupado a attenção do publico, graças ;iosesforços de alguns escriptores que se têmproposto estudar a situação econômica dopaiz, merece effectivamênte o estudo e a

Autora a Justiça; réo-Antônio FernandesReis Júnior, pronunciado no artigo 19 daLei N. 3,033 de 21 de Setembro de 1871.

Casa fatíaí. -Existia -na ilha da Ca-

queirada uma casa que á memória de umalamentável catastroplie tornara celebre.

Era conhecida pelo nome de casa aoroubo da Caqueirada, porque em 1S37 torao theatro de uma sanguinolenta scena aeassassinatos, violências e roubo de quelongoB annos guardou a sociedade iiumi-nense dolorosa recordação, ea qae.se ligaa historia fúnebre de uma familül inteiraexterminada. . ,

Essa Casa, que já1 uma vez fora ratai aseus moradores, párdee qué estava scllauacom o stygma de uma má slriá é votada afazer a desgraça dc seus habitantes.

Gahíndo, dcsapparecendo da lace da ter-ra, sumindo na noite do passado, em queas lertdds se perdera, o único testemunhovivo que de passadas catástrofes restava,ainda fez victimas, ainda ariáfoü, sOb opeso dé seu tecto, o gemido açonisantedos infelizes que, na esperança de agasa-lho, se acolhiam sob' osso tecto maldito. _

Eram duas famílias pobres, que alli vi-viam. Era João Gonçalves da Foridôcs eCarlos Dias da Fonseca, dous irmãos e suasfamílias compostas : a do primeiro, de suamulher e 7 filhos,e a do ultimo, de 4 filhosmenores. .

Com as grandes chuvas 6 ventanias quereinaram na noite de 24 do corréníe, sen-tiu-se aquella habitação, que de si ia ne-nhuma segurança olíerecia, abalada emseus fundamentos, e subitamente, sem quenenhum dos moradores tivesse tempo deescapar, desabou com espantoso^ ™ido.

O horror que reinava entre as infelizesvíctimas é fácil se imágiaar.si á isso seiuntar o pavoroso concerto formado pelobramido das vagas batidas por temporaldesfeito, o zunido da ventania, o rumor üachuva torrencial que calua e, através detudo isso, a grita desordenada e mal dis-tineta dos infelizes qüe jaziam sob os des-troços da velha casa.

No meio desse quadro de proporções os-sianicas, surge, revestindo-se de nobre eadmirável coragem.um menino deli annosapenas. E' José, filho de Carlos Dias daFonseca, que, elevando seu pequeno vultoacima das ruínas de que pôde escapar,e,do-minando por inspirada calma e sangue frio

não se viram a commodo no xadrez da po-licia, para onde foram recolhidos á requisi-ção do próprio commandante, quenao podecontel-os. _ ," ....

— Dous honrados filhos da velha Albionexcederam-se um .pouco nas libações dopor ter, e como conseqüência entregaram-selogo, e por dá cá aquella palha, ás costu-meíras expansSes do oox".

De uma ü outra edusaresultou que ti-vessem de ir á presefica d-a autoridade com-petente, a quem pôde ser itídifíerente o usoque cada qual faz de seú copo de cerveja,mas não é de modo nenhum indiffereoueqtíe es»e cada qual esmurre as ventas dopróximo.

Decisões do Tribunal do The-zouro.—Pelo Ministério da Fazenda de-clarou-se ao inspector da AlfV.ndega doRiode Janeiro que o tribunal deu provimentoao recurso de Dreyfus & Mutzger da decisãoque mandou despachar por facturas as mer-cadorias vindas no vapor inglez Minho.

A' Thesouraria de S Paulo, participandoque o tribunal deu provimento ao recursodo Dr. Antônio de Queiroz Tellesma quali-dado de presidente da Companhia da Es-trada de Ferro Mogyana.

A' Alfândega da Corte que se deu provi-mento ao de Schimidt Simons & Mac Kin-lay.

Arsenal de Marinha.—Durante asemana finda foram vistoriados e julgadosem estado de navegar, pela commissãorespectiva, os seguintes vapores -. Cervan-tes, Helvctia, Bezerra de Menezes, Guàna-bara e Formiga.

Embaraços na execução da leide S8 de Setembro.—Communicam-nos da Leopoldina:

« Ha dias andaram em hasta publica osescravos da herança vaga do intestado

, José Joaquim de Braga, e por não appare-' cerem licitantes, tanto na 1.» como na 2.°.praça que foram illegalmente submettidos,deixaram de ser vendidos, o que importariaem verdadeira reducção de pessoas livres áescravidão.

«Agora insiste o juiz em mandar processarno juízo de orphãos a acção de liberdade dapreta Philomena, escrava de José Augustode Lacerda, cujo arbitramento tem de sercontestado pelo credor pignoraticio. Recla-mou o escrivão contra esta pratica, apon-tando as disposições regulamentares pelasquaes esse processo pertence evidentementeao contencioso civil. O juiz, porém, semmotivar sua decisão, mandou proseguir acausa.

« Todos os dias apparecem queixas sobrea devolução das notas apresentadas á re-partição competente para averbações e ma-tricuías: queixas justas porquê na ver-dnde a falta de declaração, por exemplo deprofissão ou de aptidão para o trabalho —em relação a um menor, não é motivo seriopara rejeição de uma nota dessas. Estesmesmos iactos se reproduzem em quasitodos os municípios da província. »

Estrada de Ferro ». Pedro II.—Pela noticia que ante-hontem publicámose que nos foi graciosamente communicadapela directoria da Kstrada de Ferro D. PedroII, soubemos que as ultimas chuvas, dam-nificando o leito da mesma estrada, emalguns pontos., determinaram alguma ir-regularidade no serviço.

Infelizmente as chuvas têm continuado,e é de receiar que esse importante serviçosoffra maiores trnristornos e perturbação,com prejuízo para p transporte dos pro-duetos do interior e grave ihcommodo.sinãorisco, para a segurança dos. passageiros. ^ .

Desde o dia 23 que esses transtornossão fre-iuentes. O trem M. 5,4quo nessedia sahio da estação cedtral ás 4 horasda tarde, só chegou ao Rodeio ás 10 horase 10 minutos da noite.

applicacão,tanto por parte dos poderes pu-blicos, como por parte da grande lavoura,que se vê hoje desamparada e desfallecida,sobretudo no norte do Império.

Como sa sabe, a propaganda feita emfavor da instituição dos engenhos centraestem ganho terreno na opinião.e a começarpela província da Bahia, já "as asscmblèasprovinciaes começaram a garantir jurosaos capitães empregados nessa utilissimainstituição, de que depende não só o futuroda lavoura da canna de assucar, como a suaprópria exihtencia no seio do nosso vastoterritório.

Por emquanto, esse bello movimento emfavor da regeneração de uma parte donosso poder agrícola pela intelligente ado-peão dos methodos de cultura e dos ma-cliinismos aperfeiçoados, não tem produ-zido nenhum resultado sensível; é de es-perar, porém, que, conforme o máo costumeque prevalece entre nós, a iniciativa offl-ciai se substitua á iniciativa particular eque, dentro de pouco, graças a uma deci-dida protecção governamental, se cheguea conseguir," na desejada escala, o estabe-leeimento de vários engenhos centraes.

Será útil, portanto, saber-se que acha-senesta capital o Sr. A. Dolabaratz, repre-sentante da natural e poderosa manufa-ctura franceza sob a razão social de Cail SfC, a qual tem vastas relaçõi-s no mundoindustrial c gozado merecido credito.

Pela longa pratica de taes instituições epela excellencia da fabricação dos rríachi-nismos necessários, a casa Cail & C. estáno caso de prestar as melhores informaçõessobre esse importante assumpto, pelo órgãoautorizado do seu representante no nossopaiz, o qual conhece já a lavoura do Nortec reúne a essa vantagem a de conhecerigualmente a cultura similar de outrospovos. .

A casa Cail ;y U., segundo somos infor-mados, tom fundado no Egypto, na Ame-rica e em vários paizes da Europa muitosengenhos centraes. Conhece o methodo dacultura da canna e tem levado á perfeiçãoo fabrico dos apparelhos necessários aesses estabelecimentos.

Ainda que não ifosso sinão com o fim deaproveitar úteis informações estamos se-guros de que o nosso paiz tudo tem a ga-nhar coma presença do Sr. A. Dolabaratz.

E' inútil dizer que o representante da.casa Cail & O., não veio ao Brazil comomissionário para fazer a felicidade da la-voura sem visar igualmente um fim com-mercial cm favor da sua industria e do seunegocio.

Mas além de que essacircumstar.cia por-mittirá o poder fazerem-se encommendasdos aparelhos aperfeiçoados a uma casaimportante e sisuda como a de Cail & C,é sempre útil a approximação dos represen-tantes de uma grande industria, quandoelles e ella teem o seu progresso e a suariqueza reciprocamente ligados,, pelo vin-culo de um interesse commum.

Desejando ao Sr. Dolabaratz agradávelpermanência, entre nós, estimaremos queda süa viagem ao Brazil possa resultaralguma vantagem para a industria agrico-Ia, que se acha em um periodo critico,ameaçada no seu presente e no seu futuro,não somente pela falta de capitães e debraços, como principalmente pela falta deum methodo intelligente, tanto na culturacomo na manipulação dos seus produetos.

o terror dessa desesperada situação, re-move os obstáculos que o embaraçam, en-tra debaixo das ruínas e tira dalli seu .tio,João Gonçalves da Fonseca, e após este,al-guns meninos, sous irmãos e primos, res-tabeleeondo com o exemplo de seu calmoproceder, a tranquillidade de espirito nosoutros infelizes, que o peso das ruínas cs-magüva.

Succumbio um menor e ficaram muitocontusos e em perigo de vida o mesmo JoãoGonçalves da Fonseca, sua cunhada Fran-cisca Damiana da Fonseca, sua sobrinhaMaria Luiza, de 15 annos de idade, e seufi-lho Pedro Martins da Fonseca, de 11 annos.

Acudiram ao lugar do sinistro os vizi-nhos Antônio Joaquim da Rosa e JoséPinto, que muito auxiliaram o menino Joséem sua nobre empreza.

As pessoas salvas recolheram-se á casade um morador da ilha, e alli foram medi-cadas pelo Sr. Dr. Pedroso, medico doAsylo de Inválidos da Pátria.

O Sr. desembargador chefe de policia,logo que teve conhecimento dessa lamen-savel oceurrencia, deu delia sciencia aoSr. Ministro da Guerra, que fez seguir doArsenal de Guerra uma lancha a vapor comos soecorros necessários e ordem paraserem nella transportados para esta ei-dade as víctimas dessa desgraça.

Consta, porém, que achando-se bem nacasa do Sr. Joaquim José Barroso, onde serecolheram, apenas acceitaram a continua-cão dos serviços médicos ministrados pelofá mencionado Dr. Pedroso, que, para esse'fim

teve ordem do Sr. Ministro da Guerra.Segundo as noticias mais recentes sabe-

se que o medico assistente considera osenfermos fora de perigo.

Corpo Militar de Policia daCwrtó. ^- Dia 27. — O commaridante daforça estaciottada á rua Dous de Dezembrorecebeu naqueíla estação, para serem apre-sentados ao subdelegãdo da freguezia daGloria, o pardo Joaquim Antotííc dos An-ios e o portuguez Francisco GotíçailvesEfiasj este para averiguações, visto recaliirnefle suspeitas de ter furtado o relógio deum indivíduo, e aqaclle por embriaguez eprovocar desordem. " ,

A patrulha que rondou, das 6 horas artíeia noite, a praça da Constituição 6on-duzio para! o nosto policial do largo da be,afim de ser apresentado á autoridade local,o indivíduo Marcoíino José dos Santos, porsuspeito, visto encontral-o? alli vagando as11 1/2 horas da noite.

Prisões.—Foram presos,ante-hontemá ordem de ãivefsa.s autoridades ¦

Pela 2.a delegacia.—'José do Prado lei-xeira, Victorino Pestana Hosa, DemetrioFrancisco dos Santos e Jacob, pw embria-gueZ' José Ramos Durão, José Soares deSouza, Manoel José Rodrigues, por desor-dem; José Rodrigues de Aguiar, por sus-peito de ser escravo fugmo. .......

Na freguezia' do Sacramento (Io districto).—Marcoíino José dos Santos e Antônio Pe-reira da Silva, por embriaguez.

Na freguezia de SanfAnna.—Macolo Do-nati, por embriaguez.

Na freguezia do Espirito-Santo.—wosme,livre, por embriaguez. .

Na Treguezia da Gloria.—Joaquim An-tonio dos Anjos, por indiciado em crimede furto de um relógio ; e Frttnefâco Gon-calves Dias, por embriaguez. ,.,.,.,"Na

freguezia de Santa Rita.-(2° districto)Firmino Antônio da Fonseca Guimarães,por desordem e embriaguez ; e JamesWilliam, por offensa physica em JoaquimGil, donodo botequim. á rua de S. íran-cisco da Prainha, n. 9.

Meteorologia.—No Imperial Obser-vatòrlo Asti-onomico, no dia 27, fizeram-seas seguintes observações:Horas Th. Cent. Th. Fahr. Sar. a O. Psych- de A-

-70,3474,3078,0875,20

Céo, serras, montes e horizonte nubladosem cirrus, cúmulos e stratus-nimbus. NOfraco ás 7 e ás 10, SSE moderado ás 4 ho7ras da tarde. Chuva de 9,mm5, hontem atarde e a noite passada.

No Jornal doçÇommercio do Io de Outubrode 1873, publiquei uma extensa exposiçãojustificando o meu procedimento como.di-rector da colônia de - Cananéa. Daquellaexposição (cuja matéria tem até agora fica-do sem resposta) peço licença para trans-crever os seguintes trechos: .

« Por oceasião da ida do Sr. major P.,Leitão da Cunha á colônia para propor-cionar o estabelecimento de emigrantesinfelizes chegados a esta corte, foram-lheapresentadas as contas da directoria, epouco depois do'seu regresso, operada já adebandada daquelles emigrantes que oSr. Leitão não conseguio estabelecer em Ca-nanéa, foi o director demittido sem de-claraçáo do motivo.

«Como lhe impunham seus brios, pedio odirector um inquérito acerca de sua ge-rencia, o qual não lhe foi ainda concedido.

«Quando fôr satisfeito o seu pedido, ellejustificar-se-ha plenamente de quaafsqueratíctfsações que contra si appareçam.

7-M.10—M.1-T.4—T.

.21,3<23$5-' 35,6

24,0

SSes758,359758,114758,184757,795

1©,2018,4318,9718,12

Câmara dosDeputados.— Noticiaa Situação de Cíiyabá, de 4 do corrente,que, por incommodo de pessoa de sua fa-milia, deixava de .seguir para esta corte oSr. deputado geral protouotario ErnestoCamillo Barreto..

O volantim. — Lê- no Goytacaz deMacahé, em data de 23 desti- mez .-

« Ultimamente, tfvemos oceasião de vêrna freguezia do, Quissamã, o Sr. ManoelRodrigues de Souza, vulgo o Volantim.

« Esse appellido lhe foi dado, pebi agi-lidade com que dançava na corda, e aindaha3 annos,quando alli esteve a companhiaEscobar, quiz tomar parte no espectaculo,como dançarino. Tinha então 101 annosfeitos e conta hoje 104 completos.

« Ainda torneia perfeitamente bem, suaarte especial, anda sem oceulos e quem ovir, não lhe dá mais de 60 annos, tal é o seuaplomb.

« Em 1821, quando Napoleao morreu emSanta Helena, tinha Volantim, 50 annos;com 29 annos de idade vio raiar o novo se-culo, e diz elle que tenciona abrir as portasao de 1900.

« Volantim, é uma notabilidade archeo-lógica — é'o almanack vivo dos aconteci-mentos do Brazil. durante este século e osquaes narra com plena convièção e perfeitareminiscencia. »

Não é íanfarrão. — O joven alferesStopani, defensor do general Mitre, estásendo o objecto da curiosidade publica emBuenos-Ayres.

Um photograplio solicitou-lhe a per-missão de retratal-o para vulgarisar a suapbotographia. O alferes recusou-se.

Querendo tental-o pelo dinheiro, offrre-ceu-lbe trez mil pezos (moeda corrente emBuenos-Ayres) para o mesmo fim. E o jovencelebre recusou acceitar o negocio.

Em todo o caso ó um bom indicio do ca-racter do alferes Stopani não ser vanglo-rioso nem fanfarrão.

«I.ury da Côr.tc—Hontem não houvesessão neste tribunal por falta de numero.O réo que deve entrar amanhã é Manoel daSilva Mano. .. ; ,,. Far-se-ha.a chamada das testemunhas eserão apregoados os réos nos seguintes pro-ccssòs apresentados: ., j ., , ... \- Autora a Justiça ; reós Manoel Pinto éAntônio Pinto Baccte lilho, pronunciadosno artigo 269 do Código Crimmal, roubo.

Hygiene publica. — Devemos, emnome da população da corte, um sincero emerecido elogio ao digno Sr. Barão do La-vradio, presidente da' Junta de HygienePublica, a cuja iniciativa e zelo deverá acapital do Império, entre outros serviços,a limpeza do rio das Larangòiras, que eraaté aqui um foco permanente de febres e deimmundicias.

Como por vezes temos denunciado, esserio é embargado no seu curso por diíferen-tes reprezas, que desviam a corrente daságuas para irrigação de algumas chácarasparticulares, onde as grandes e profundasvalas de agrião constituem uma industrialucrativa para seus donos, porém nocivapara a saúde publica.

Graças á fidelidade com que o serviço dadosobstrucção do rio tem sido observado,esses abusos estão sendo removidos.

Cumpre, porein, reconhecer que todoesse zelo ficaria paralysado ante o empenhoe o patronato, si porventura a alta ins-pecção desse serviço não estivesse eonfbidaa um cidadão do caracter do Sr. Dr. JoséPereira Rego, Barão do Lavradio, cuja ho-nestidade, independência e severidade deprincípios são conhecidas e respeitadas portodo o publico.

Ferimento.—James Williams, norte-americano, travou ante-hontem luta como portuguez Joaquim Gil, á rua de S. Fran-cisco da Prainha n. 9, e para encurtarrazões arremessou-lhe com uma pesadabala de chumbo, com que o ferio c comque poz termo ao conilicto.

Eurto. — Apresentou-se ante-hontemao Dr. delegado de semana o italiano Fran-cisco Romano, queixando-se de que umseu patrício de nome Domingos Chiadorlhe surripiára 5 libras esterlinas e 3$500em moeda do paiz.

Enfermos.—Foi recolhido ao hospitalda Santa Casa da Misericórdia, GaldinoFernandes dos Santos, que foi encontradocahidona praia de D. Manoel e que o com-mandante da próxima estação policial re-conheceu estar enfermo.

—Foi recolhido ao mesmo hospital opreto Roque,escravo dc João José da Costa,que tambem foi encontrado enfermo napraia de D. Manoel.

Ainda as carroças.—Registramosinvariavelmente todos os dias uma desgra-ça ou um estrago produzido por esses ana-chronicos vehiculos.

Para nâo falhar a regra, citamos hoje ofacto dado ante-hontem com a carroçan. 929, que á rua dos Andradas damniíi-cou um prédio e fez outras avarias.

Para mostrar agilidade.—Os pa-catos e prudentes passageiros dos bondstêm em geral o mansueto costume demandar parar afim de descerem ou en-trarem. Vai nisto o principio mui salutarda própria conservação, que é um dosprimeiros artigos do código da humani-dade.

Ha muita gente, porém, que, ou por es-

NECROLÓGIOEriterramentos.—Sepultam-se hoje;No cemitério de S. João Baptista, ás

10 1/2 horas da maníià, a innocente Euge-nia,' filha do Sr. José Pinto Guimarães,sahindo o enterro da rua do Riaèííuelon. 102.

No cemitério de S. Francisco Xavier.:A's 9 horaá da manhã, o Sr. Raphael

Pinto Bandeira, sahindo da Imperial Quin-ta da Boa-Vista. . . á,

A's 10 horas, a innocente Rosalina, rílüado Sr. Carlos Francisco de Figueiredo, sa-hindo da rua de S. Luiz Gonzaga n. 214.

A' mesma hora, a innocente Adelia, filhado Sr. João Joaquim Gomes, sahindo darua da Misericórdia, n. 39.

Ao meio dia, o Sr. Antônio Raymundode Souza Neves, sahindo da rua Mauá, n. 2.

Fallecimentos.—Sepultaram-se nosdifferentes cemitérios desta capital:

No dia. 26.—Tobias, filho de AntônioAntunes Guimarães, 1 anno, fluminense.—Catarrho suffocante.

Francisco Antônio da Silva, 3S annos,solteiro, portuguez.—Infecção purulenta.

Antônio, filho de Luiza Ferreira, 2 an-nos e 4 mezes.—Sarampão.

Verengue Suzane Bartbelemy Célea (ir-mâ de caridade), 48 annos , WilliamGill, 43 annos, casado, americano; Sebas-tiana Maria do Coração de Jesus, 56 annos,solteira, argentina.— Febre perniciosa

João Martins Arêas, 19 annos, solteiro;Antônio Miranda da Silva, 11 annos; Joa-quim da Silva Rocha, 15 annos, solteiros;João Evangelista Alves Pereira, 40 annos,viuvo ; Bernardino Corrêa, 20 annos, sol-teiro ; Maria Jacintha Goulart, 33 annos,casada ; João Manoel Gonçalves Quintas,3S annos; João de Moura Guedes, 23 annos;João Lourenço Villela, 44 annos, solteiros,portuguezes f Miguel Lerindot, 35 annos,solteiro, francez ; Maria Rosa Campello, 16annos, solteira, africana.—Febre amarella.

Bonifacia. liberta, 27 annos, solteira, ser-gipehse; Manoel Benedicto Suzano, 22 an-nos, solteiro, bahiano—Tuberculos pulmo-nares.

Manoel Francisco de Mendonça, 75 an-nos, casado, portuguez.—Apoplexia cere-bral.

José Exposto, 36 annós, solteiro, portu-guez.—Hydro-pneumo-thorax.

José Manoel Peixoto, 45 annos, solteiro,portuguez.—Lesão do coração.

Augusto José da Cruz, 42*annos, casado,fluminense.—Hyportrophia.

Alice, filha de Quiteria Maria das Dores,2 annos, fluminense.—Varíola.

Um feto, filho de Graciana das Dores, 3dias.—Inviabilidade.

Manoel, filho de Manoel Francisco deOliveira Santos, 3 dias.—Miserere.

Militão, exposto da Santa Casa, 12 dias.—Fraqueza congenial.

Gustavo, filho de Gustavo José de SouzaMonteiro, 12 mezes.—Convulsões.

Dous fetos, um filho de Francisco AlvesVianna, e outro de Josephina Maria daConceição.

Margarida Hinds, 81 annos, viuva, in-glcza. — Amollecimc-nto cerebral.

Sepultaram-se 3 escravos, que falleceram:de pneumonia 1, de tuberculos pulmona-res 1, o de broncho-pleuro-pneumonia 1.

No nuínero dos 32 sepultados nos cemiterios públicos estão comprehendidos 13cadavercs'de pessoas indigentes, cujos eh-torros se fizeram grátis.

Santa Casa da Misericórdia.—Omovimeptófvâo Hospital- da Santa Casa daMisericórdia é enfermarias annexas foi oseguinte (;

pirito de contradicção, ou porque entendemlá para si que saltar com agilidade de umbond ajunta um novo primor ás suas ele-gantes e já de si aprimoradas pessoas, nãoperdem vasa, e até pedem a Deus que obond nunca pare.

Dahi resulta, que ha sempre mais oumenos desgraças a lamentar em que sãoimprudentes passageiros de bond as vi-ctimas.

Será desse modo, que se explicam ascontusões'que soffreu Antônio Cabral, quefoi pisado pelo bond n. 95, da Companhiade S. Christovão, ao procurar saltar norespectivo estribo?

Será desse modo que se explicam os fe-rimentos que recebeu Antônio Furtado daSilveira ao saltar na rua de Estacio de Sáno bond em que ia?

Si é, como parece,exemplo para futuros...

dia 24NACIONAES

Liyres Escravos

Masc. Fem-

sirva ao menos oacrobatas de bonds.

líxistiam....Entraram...SahiramFalleceram.Existem....

Existiam..Entraram.Sn.hiram..FalleceramExistem..

Total441 22S 38 14 721

1175

111 3440 227 38 15 720

ESTRANGEIROSLivres Escravos

• Masc. Fem. Masc. Fem. ;Totul597 44 58 4 70328 1 32

6. 8612 46 59 4 72159

Observações.— Moléstias dos fallccidos :de febre amarella S, derramamento no. pe-ricardio 1, diarrhéa 1 c febre typhoide 1.

« O director da colônia, tendo noticia emDezembro de 1871 de que sa esperavam 100colonos tíOtíi destino a Cananéa, pedio15:000g para ocoorrer ás despezas como seuestabelecimento. Esta requisição só foi sa-tisfeita depois de chegados os colonos, en-tre^ando-se ao director 5:000)? por teremvindo apenas 37 emigrantes. ¦>

« Em 25 dje Junho de 1812, eonstando aodirector que se pretendia fazer seguir paraCananéa 120 colonos recém-chegados dejLi-verpool, de cuja vinda só teve conhecimento

'depois de acharem-se nesta corte, pedi^di-,nheiro para o seu estabelecimento, e^bem'assim para mais 29 pessoas já chegadas ácolônia, para as quaes não havia ainda re-cebido consignação alguma. -'_;_

« Não sendo logo satisfeito este pedido,aliás urgente, foi elle renovado a 3 de Julho,baseado então em um orçamento das des-pezas imprescindíveis, na importância de21:000$.

« Foi-lhe entregue alguns dias depois aquantia de 10:000g, e mais tarde (em Agos-to) mais 7:000$.

« Chegados ao porto de Cananéa, foramos colonos atacados da varíola e de dysen-teria, o que obrigou o director a transfor-mar em enfermarias as acanhadas casas derecepção do norto e da sede da colônia.Na luta com

"essas duas epidemias, tendo

de juntar despezas extraordinárias ás doagasalho,. sustento e estabelecimento doscolonos recém-chegados, bem depressa es-gotou-se a quantia que tinha sido entre-gue, já insufficiente para as despezas ordi-narias. Por outro lado os colonos recusa-vam-se a estabelecer-se nos prazos medi-dos, por lhes não agradarem as terras; etornava-se necessário medir novos prasos.Assim, baldo inteiramente de recursos parapoder satisfazer os colonos, requisitou odirector em 29 de Novembro mais 24:000$.

« Não foi attendido.« Antes disso, em Março do mesmo anno

de 1872, reconhecendo *a

necessidade depreparar convenientemente a casa que sealugara no porto da colônia para aloja-mento dos emigrantes á sua chegada, pro-pôz a compra desse prédio pelo preço de2:500$. Teve logo autorização para eilectuara compra ;: porém, apezar de incessantesreclamações, nunca recebeu o dinheiropara ella necessário.

« Igual sorte tiveram as autorizações pe-didas para auxiliar pecuniariamente adous colonos no estabelecimento de umaserraria e de uma olaria, de cuja necessi-dade muito se resentía a colônia.

« Com autorização verbal do Sr. con se-lheiro Theodoro

"Machado, principiara o

director em pessoa a fazer explorações comO fim de medir terras mais férteis nas mar-gens do' rio Guarahú.

« Sobrevindo', porém, mudança de mi-nistro da agricultufâ, © não tendo sido aautorização reduzida a escripto, receiousurgissem complicações, e por isso sustouaquelle- trabalho, solicitando logo as or-dens do noto ministro a respeito.

« Este pedido, feito a 26 de Junho de 1S72,foi attendido a 30 de Julho, dando-se in-eumbencia ao engenheiro encarregado dacónstrucção da estrada da colônia para pro-cederá medição de terras.

« Quatro meáes depois foram pelo mesmoengenheiro etítregdes á directoria da colo-nia oito lotes medidos.

" « Podia ainda apresentísr outros muitosexemplos do pouco caso com que foram re-cebidas as reclamações da directoria, sobreas necessidades dâ colônia, já em officiosespeciaes, já em setis' relatórios. Mas o quefica exposto basta para o fim que tenho emvista, isto é, mostrar a procedeiicia da ter-eeíra causa, que indiquei, do aniquilamentoda colônia de Gananéa. »

Para demonstrar que não abandonei osdoentes na colônia de Caííanéa, como allegao articulista, nem deixei de manifestar aogoverno imperial o meu reconhecimentopela coadjuváção prestada por meus subal-ternos em combater a eçedimia que gras-sava, transcrevo' o seguinte trecho do re-latorio que apresentei fio mesmo governoem 8 de Outubro de 1872:

« Tendo em 10 de Junho próximo pas-sado partido da corte uma expedição de 1Í2emigrantes inglezès , que chegaram aoporto desta colollía no dia 12 do mesmo"mez, desenvolveu-se úmíí epidemia de be-xigas e dysenteria com tal intensidade, q^e»suppuz exterminaria a sua máxima páiSe.Impossível me é descrever a V. Ex. as efif-ficuldades com que lutei, já para soecorreraos aceommettidos do mal, já para conyén-cer aos sãos que não deviam abandonar acolônia, como a todo o traísse desejavam.A população do lugar apoderou-se de rumterror tal" que, espavorida, fugia, abando-nando os seus domicílios e evitando mesmoestarem em contacto com as pessoas qiiétratavam dos doentes, de modo que, parame coadjuvar em semelhante conjunetura,apenas me achei com o medico, o ajudantee o guarda-livros, que prestaram serviçosacima de qualquer apreciação.

« A primeira providencia que entendidever tomar foi fazer seguir para a sede dacolônia as famílias não accommettidas do.mal, não só para evitar a agglomeraçâo degente no mesmo edifício, mas tambem afimde ver si assim evitava que fossem ataca-dos ; porém encontrei enormes difficulda-des cm obter os meips de transporte, por-que os habitantes dó lugar se negavam atéalugar os animaes e as canoas, temendoserem contagiados.

« Felizmente pude, por preços exhorbi-tantes, obter duas canoas sem remadores, ecom os empregados effectuei o transporte,que, não tendo sido feito com a prestezaqüe exigia o caso, não produzio infeliz-mente o effeito desejado, porque o mal nãotardou a se manifestar entre as famíliastransportadas para a sede.

« Si até então lutei com dificuldades,muito maiores tive depois a superar cõmdoentes em dous pontos distantes um dooutro 3 léguas.

« As casas de reéèpção do porto e da sededa colônia estavam longe de preencheremo fim de enfermarias, por nãó offerece-rem o devido agasalho e outras condiçõesindispensáveis. Apezar disso empregueitodos os esforços para proporcionar aosdoentes a maior commodidade possível.Grandes tambem foram os obstáculos comcom que tenho lutado para dar-lhes a con-veniente dieta, pois com a retirada dos ha-bitantes, com difficuldade pôde conseguirgallinhas com que se alimentaram durantea molestia.Na convalescença exigiam vinho,carne de vacca fresca e carneiro : quantoao vinho pude proporcionar-lhes algum queencontrei na Villa, visto o medico acon-selbar a sua conveniência, porém quanto ácarna.de vacca e carneiro, impossível foiobtel-as por não haver no lugar.

«: Os primeiros medicamentos que foramultimamente remettidos, alguns acaban-do-se fui forçado a comprar na villá déCananéa á requisição do medico.

Allega o autor do-artigo •publicado noGlobo que o Sr. conselheiro Gal-vap,:agenteofnciai de colonisação, pedio que eu fossedemittido, e parece estranhar. qua,"sendo,meu amigo, ó fizesse. O articulista' mostranão conhecer o caracter nobre e justiceirodo Sr. conselheiro G ai vão.

Si este me julgasse culpado, não o inhi-biria o facto de ser eu amigo seu de acon-selhar que eu fosse devidamente punido.Assim, porém, não aconteceu. As mesmasqualidades que o inhibiriam de escudar umamigo culpado não o deixariam condemnaruma pessoa qualquer sem que esta fosseouvida. O que realmente fez o conselheiroGalvão foi aconselhar que eu fosse suspensoe responsabilisado. ¦

Fazendo isso, préstou-me elle um ver-dadeiro serviço, porque ninguém estavamais ancioso que eu, que os negócios dacolônia de Cananéa fossem conveniente-mente ventilados, afim de poder eu comprovas iíreffãgavcis apontar o verdadei-ro responsável' pelos suecessos desastro-sos daquelle estabelecimento. Levado poresse desejo, pedi logo depois da minha exo-neração, que se procedesse a um inquorrito sobre esses negócios.

Tenho repetidas vezes renovado este pe-dido, do "que são testemunhas o Sr. con-selheiro ministro da agricultura, os Srs.deputados Gomes do Amaral e RodrigoSilva, os Srs. conselheiro I. C. Galvão, Dr.Antônio Moreira Tavares, Dr. A .J. CastroSilva e outros cavalheiros.

Allega o articulista que eu tinha dadomás provas de mim como director interi-no da colônia Príncipe D. Pedro.

Esta assereão repousa somente sobre apalavra do articulista. O governo semprese mostrou satisfeito com a minha admi-nistração naqueíla colônia, e foi somentedepois' de muitas instâncias

"minhas e doSr" conselheiro Galvão (que precisava dosmeus serviços na agencia official.de colo-nisação, na"qua! eu ora então empregado),

Corpo Policial de Nitherohy

. 0 Corpo Policial de Nitherohy, máó gra-"aoj seu.e os direitos que tem á sua digni-

faane.ijcôrno-um corpo militar de segurançapublica, está' passando pelo descrédito damáo pagador. E quem lhe inflige este des-crédito é a Thesouraria Provincial, que lhenão entrega as verbas votadas para paga-mento dos seus compromissos.

Assim é que, os portadores das ordens defornecimentos de todos os pontos da pro-vincia, andam dous e tres mezes e mais emromaria para o quartel, em pura perda detempo e vexame para o digno thésoureiro docorpo, sem que este possa remediar o mal,e nem ao menos precisar o dia em que lhespôde pagar as ordens de Janeiro próximo'passado, porque isso depende, como jádissemos, da Thesouraria PfovincSÜl.

Houve tempo em que estes pagamentoseram annunciados, e esta pratica a todossatisfazia.

Com o systema actual—de venhad'aquiaoito dias—venha mais tal dia— etc., etc,melhor será que os fornecedores declinemdò encargo, ou então, tenham aqui um em-pregado exclusivamente para a cobrança.

Um portador de ordens.

que ô mesmo governo consentisse dispen-sar-me desse encargo.

Rio de Janeiro, 27 de Março de 1875.Elpidio de Mello.

O governo e a emijinsrleza

fração

Todas as senhoras sabem que

é uma desgraça terrível e incalculável operder-se o cabello, e'igualmente não igno-ram que em muitos casos a culpa 6 sua.O Tônico Oriental é uma preparação vege-tal pura e fragrante, destinada expressa-mente para a conservação e aformoseamen-to deste grande dom da natureza, e comsomente usal-a, se obtém uma basta e vi-gorosa cabelleira de suaves, brilhantes eflexíveis cabdllos annelados.

Milhares de pessoas de ambos os sexosem todas as partes da America do Sul, enas Antilhas, conhecem c attestam estefacto.

Si ha ou existem alguns incrédulos con-cerentes ás suas virtudes vitalizadouras eafórmoseadoras, que perguntem aquellaspessoas que o usam diariamente. 313

Ministério da Agricultura-Com-knercío e 'Obras Publicas .,DIBECTOBIA. DAS OBRAS PUMiflÕAS.

Propostas"parà a conilrncd&o' do, vrqloHgar--mento da Estrada dè Ferroída. Bahia

Pelo presente se faz publico que a Direcío-ria das Obras Publicas dp 'Ministeiíp ~daAgricultura, recebe propostas até ó dia 15de Abril do corrente anno, para

"construem

ção das obras de preparação dóleifo," es,-:tações eofllcinas e fornecimento dò materialfix*o e rodante, destinados ao; prolonga-mento da estrada de ferro da Bahia, desd /Alagoinhas até a Casa Nova, á margem dcRio S. Francisco, sob as seguintes condi-ções:

X.

As propostas comprehenderSo -separa-damente: .,. :

1.° As obras de prépáràç&q do leito, as-aentamento da via permanente, construo-

?:ões de estações e officlhas e còllocaçâo da

inha telcgraphica.2.° O fornecimento do material fixo e

rondante. n.As obras de preparação do leito, assenta-

mento da via permanente, cónstrucção deestações e offícinas e collocação da linhatelegraphica, constarão do seguinte :

1.° Serviços preliminares, taes como re-ctificação alocação do projecto definitivo,abertura de caminhos, etc,

2.° Movimento de terras, para uma largu-ra de4m,6 de plata-fórma-; inclusive aber-tura de vallas e trabalhos nas. estações.

3.° Constr.uc«So da alvenaria das pontese pontilhões e dos boeiros.4." Preparação da calçada de lastro, for-

necimento de dormentes e assentamentodos carris inclusive, desvios e linhas deserviço.

5." Cónstrucção de edifícios para esta-ções de Ia, 2a e*3a classes, e para ofncinas,depósitos de carros e casas para guar-das, etc.

n.

Dá esperanças.— Foi ante-hontemapresentado ao Sr. Dr. l.° delegado o me-nor Francisco de Souza Pontes, que foraencontrado na praça, do General Osórioem exercício de capoeiragem.

Jarros em acção.—E'a epocha dosjarros.

Ainda ha bem poucos dias noticiamos ocomo um jarro atirado por uma habitanteda rua da Conceição através da janella,viera cahir sobre um transeunte.

Agora registraremos outro caso em queo jarro representou ainda o estranho papelde projectil. -

A' rua da Lampadosa n. 80 travaram-sede razões Maria Blanchet com AugustoJosé Tavares Reina, e este no calor da dis-cussão lançou mão de um jarro que estavaao alcance da mão e lançou-o á cara -Jaquel-la.de que resultou feril-a na face esquerda.

Feita esta brilhante proeza, tratou de to-mar as de Villa Diogo antes que a policiaintervisse e escapoii-se pelos fundos.

Effluvios alcoólicos. —E' por causadestes effluvios que ante-hontem travaramtumultuosa desordem a bordo do vaporinglez Mimosa os tres marinneiro.s tambem.inglezès Frank Dufty, Henry Towell eTbo-mas Howard, que não descansaram nemtranquilisaram a veia bellicosa efa. quanto

H. P. Pinto & C, á rua Sete de Se7tembro n. 65 e Qúitaída, esquina da.deS. Pedro, garantem o prêmio integral dosbilhetes das loterias legaes.

Está á venda a loteria 555a da corte.N. B. Na. loteria 554a que hontem se ex-

trahio garantiram a sorte de 2O;Q0OS non. 2187. *¦

Estabelecimento liydrothera-pico «p-eo Wova Frilí«rjs"«.—Os diroc-to res lembram aos doentes que precisaremda hydrotherapia, que o tempo mais effl-caz para esse tratamento é de Mnrço aSetembro, nem os doentes devem receiaTdo frio, porque é elle indispensável para obom resultado das curas de certas enfer-m idades.

GiREüPOlEiHÍO Sr. EJptflio de Mello

Vendo o meu nome envolvi.do em umadiscussão a respeito da colomsação emiti-alguns artigos publicados na Globo, cum-pre-me declarar o seguinte ^

« Nada em fim tenho poupado para mi-norar os soffrimentos dos doentes, e tenhoplena consciência de que impossível forafazer mais do que se tem feito. Apezar detodos os meus esforços, grande é o desa-nimo que se tem apoderado dos emigran-tes, que attribuem as moléstias de que têmsido victimas á insalubridade do lugar, es-quecendo-se de que a importaram do Riode Janeiro.

a Oito colonos solteiros abandonaram acolônia, dirigindo-se a Santos.

« Dos mappas juntos verá V. Ex. o nu-mero dos que foram aceommettidos, nãosó da bexiga como da dysenteria e outrasmoléstias ; e graças á Divina Providencia,poucas foram as victimas que temos ala-mentar, tendo em consideração o numerodos que foram atacados. Terminando estetópico,.relativo á terrível epidemia de qüeacaba de ser victima esta colônia, faltariasem duvida a um dever sagrado si não re-cornmendasse á attenção de V". Ex. ò zêlpe dedicação estrema com que se prestou omedico Dr. Antônio de Azevedo Monteiro,e bem assim "0 ajudante e o guarda-livrosFrancisco Carlos de Figueiredo, qne_exer-cendo a caridade em toda a sua plenitude,sacrificaram com a maior abnegação assuas horas de repouso, arriscando-se jpes-mo ao contagio do - mal, para velaregi^ áscabeceiras dos enfermos, aos quaes; Ares-• - - - ;'-Jcr-. >> 1 negócios áa

ftaram ps ofllcios de enfermeiros amigos

O governo mandou responder ao nossoartigo sobre a emigração ingleza. Cabe-nos agradecer-lhe isto,

* porque a resposta

veio confirmar o que tínhamos dito. Naimpossibilidade de refutar a nossa expo-sieão, o escriptor ofnciai fez o que em geralse"costuma fazer em semelhantes emergen-cias. Recorreu á aggressâo pessoal, fez ai-gumas allegações vagas e sem nexo, cahioom diversas

"contradicçQes flagrantes, e,

máo grado seu, confessou a exactidão doque tínhamos publicado.

Principia o escriptor official estabele-cendo a these importante, mas um poucoestranha á matéria, de que os maldizentessão sempre anonymos ; e para comproval-arecheiou o seu artigo de maledicencias edeixou de assignar o seu nome.

Depois passa a confessar que as cousasque tínhamos dito são muito conhecidas, eque o próprio governo já as reconheceu.

Procura lançar a culpa aos governostransactos,esquecendo-sede que o governoactual não tem feito sinão trilhar cega-mente na senda de seus predecessores.

Em seguida falia das estradas das colo-nias de Cananéa e do Assunguy.

Quanto á de Cananéa, o governo real-mente tem motivo de ufanar-se delia. Paraconstruir este pedacinho de estrada, cujaextensão não passa de 17 kilometros, ogoverno levou tres annos e gastou cercade 100:000$. Quanto á do Assunguy, nãoexistem sinão projectos, com as quaes ogoverno tem dispendido quantias não pe-quenas.

Encarece o escriptor official o que o go-verno tem feito nas colônias Rio Novo, San-ta Leopoldina e Blumenau.

A colônia do Rio Novo é um estabeleci-mento que continua a vegetar, como temvegetado ha muitos annos, sem recebernovos colonos.

A de Leopoldina é a mesma que foi aban-donada por grande parte dos colonos ai-lemães que em 1873 e 1874 vagavam men-digando pelas ruas desta capital, e queafinal foram repatriados á custa dos cofrespúblicos.

A colônia Blumenau, si tem feito algunsprogressos, os deve não aos cuidados dogoverno imperial e sim ao inexcedivel zeloe dedicação do seu'patriotico director, que,•apezar de todos os obstáculos que o go-verno lhe tem opposto, tem-se esforçadocorajosa e incansavelmente a bem do esta-belecimento a seu cargo.

Si o governo realmente tem feito qual-quer cousa para melhorar esses e outrosnúcleos coloníaes, deixe de exprimir-se emlinguagem vaga, e apresente as provas doque affirma. Ém quanto estas não vierem,temos o direito de duvidar da exactidão doque se allega. O governo gabou muito acolônia do Porto-Real; no entretanto osdados fornecidos pelo próprio governo (co-mo em outros artigos temos provado) dejmonstram que a situação dessa colônia estámuito longe de ser lisôngeira.

Procurando livrar o governo da respon-sabilidaàe pelo mallogro da colonisaçãoingleza, o escriptor official se mostra real-mente embaraçado. Ora declara ter havidoum único culpado, sem porém indigital-o;ora Confessa ter havido exageração naspromessas feitas aos emigrantes inglezèsmã Europa'; ora, finalmente, reconhece tersido o próprio governo esse culpado, mas

{somente por ter nomeado um certo indi-' viduo director da colônia de Cananéa.Confessamos que não somos capazes de

atinar com © motivo que levou o escriptorofücial aèmáranílar-se em semelhante mea-da de cóntrádiceões; Item tão pouco pode-mos comprehender' d admirável coragemcom que elle diz ao puMico que o ex-di-rector da colônia de Cananéa é o responsa-vel pelo mallogro da emigração ingleza>quando é sabido que dos 1,500 emigran-tes inglezès introduzidos no paiz apenas400 foram encaminhados para aquella co-lonia. Parece-me que esse director nemmesmo pôde ser tido como responsável porterem os colonos inglezès abandonadoaquelle estabelecimento, visto que este es-tava sob a direcçâo do commissario espe-ciai do governo, quando voltou para a cortea primeira expedição dos descontentes, esob a de outro commissario do governoquando volto» a segunda expedição.

Nesta ultima epocha elle ha mais de ummez tinha deixado de ser director da colo-nia. Nem tão pouco é justo fazel-o respon-savel pelo abandonp da colônia da partedos emigrantes inglezès, que têm conti-nuado a sahir daquella data em diante.

Tenham paciência o governo e seus de-fensores. Sei muito bem que é a sua tacticapredilecta procurar lançar â conta alheia aculpa dos seus erros; o" escriptor destas li-nhas, porém, está empenhado em descobrira verdade, e, portanto, não pôde tolerarsemelhantes manejos. Quasi não vale apena, porém, expôl-os; o próprio artigo doescriptor official nos poupou esse trabalho.

O escriptor official se incommoda com oscálculos que fizemos : bem sabíamos queelles não haviam de agradar ao governo,Allega que exageramos os algarismos emalguns para mais e em outros para menos.Venham as provas. Si os nossos cálculosnão são exactos, apresente o governo oscálculos verdadeiros.

O escriptor official confessa (muito des-necessariamente) não ter conhecimentopróprio dos negócios de colonisação. Nãose afflija com isso o escriptor official. Si opróprio governo não tem conhecimentodesses negócios, seria demasiado ^exigenteesperar que os seus escriptores o tenham.

Não tendo conhecimento desses negócios,é muito natural que o escriptor ofliciaípense qüe a colônia de Porto Real váí ásmil maravilhas. E' tambem natural queelle pense poder desfazer a impressão pro-duzida pela exposição dos factos, contra-pondo-lhes projectos que, como tantos ou-tros que o governo temmandado organizar,dormirão para sempre no pó da secretariada agricultura.

O escriptor official promette continuarseus artigos. Damos, portanto, os para-bens ao publico, que ficará, sem duvida,muito àncioso por saber qual o fim do go-verno em mandar publicar aquelles dadosfornecidos, segundo declara o chistoso es-eriptor official, a um curioso por 8 colonosde Assunguy, os quaes versam principal-mente sobre a creaeão de gallinhas.

Rio de Janeiro, 26 de Março, de 1874.N.B. Estava escripto este artigo quando

deparámos com ã seguinte noticia noGlobo transmittidafpelo seu correspondenteem Paranaguá:

a Vagueiam pelas ruas desta cidade uns150 napolitanos da colônia do Sr. Tripodi,mendigando vergonhosamente.

« Estamos.* pois, nas mesmas condiçãesem qüe no'S;achámos, ha tempos, quandoaqui sütgirám algumas famílias 'inglézas

que de Curytiba regressaram, isto é, expôs-tos não só a fazer acto ae caridade'fome-cendo a essa gente, alimentação e roupa,como a vermo-nos' a todo ò momentoameaçados de roubos, como os que aquientão se deram, fe

Mais um impulso dado pelo governo aosemigração.

Convite

O Illm. Sr. conselheiro cirurgião-mór,chefe do corpo de saúde do exercito, Dr.José Ribeiro de Souza Fontes, convida aosSrs. officiaes, médicos e pharmaceuticoscontractados do mesmo corpo, para terema honra de comprimentarem a Suas Magos-tades, hoje, ao meio dia, no paço da cidade,em commemoraçâo ao dia annivcrsario dojuramento da Constituição do Império

Secretaria do corpo de saúde do exercito,28 de Marco de 1S75.— Dr. Joaquim Ma-riano de Macedo Soares, Io cirurgião as-sistente.

Esquadra imperial

CARNE VERDE

Boletim do dia 27

8 quartos, 3.a qualidade18 » 4.» »

Boletim do dia 28

4 quartos, 3.a qualidade22 » 4.a »

8 » 5.a »Derreteu-se a l.a, ressuscitou a 5.a.

Alleluia!

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9 l/S horas da manhã ás 3 l/Sda tarde.—O director geral, JoãoMaria Pires Camargo. (*

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livres ...... • • 'A. prazo de 3 mezes......;•¦•....A: prazo de 6 mezes, capitalisan-

do-se os juros e continuando odeposito por mais 6 mezes....

A. prazo de 12 mezes, capitalisan-do os juros de 6 em 6 mezes,podendo retirar estes por tri-mestres ou por semestres

Á. prazo de 12 mezes, nao poden-do retirar o capital senSo no-fim de 5 annos, ou applicandoos juros ásprestaçQes dos con-tratos de beneficios mútuosfeitos ou que haja de fazer-se.

EMPRESTA DINHHEtRO SOBRE CA.UÇÕES

Advertência ..-'.

Os depositantes de prazos flxos, nuncamenores de 6 mezes, têm direito a 50 0/o,dos lucros líquidos das operações dasaixa annualmente, além dos juros databeliã acima, na forma do art. 22 dosestatutos e art. 5.» das cláusulas geraes.--O director gerente, João F. Çlapp i

O material fixoseguinte :

l.° Trilhos de ferro de 1» qualidade,talas de juneção .parafusos, porcas e gram-pos, agulhas ou chaves de desvios,.girado-res, tanques alimentadores e apparelhoshydraulicos para estes.

2.° Pontes e pontilhões de ferro comple-tos.

3.° Postes de ferro para o telegrapho,isoladores e apparelhos.

4.° Locomotivas, carros das tres classesde passageiros ewagões de carga, lastro,soecorro, freio 5» etc.

IVAs propostas te?5d por base os estudos

definitivos para a bitola da um metro, con-tratados pelo Governo e executados peloengenheiro Antônio Maria de Oliveira Bu-Ihões.

Esses estudos poderão ser examinadosaté o dia 15 de Abril próximo, na Di-rectoria das Obras Publicas deste Minis-terio; onde serão igualmente distribuídosexemplares contendo o máximo dasyuni-dades dc preços.

VjAs obras serão executadas por series de

preços ; servindo de base os indicados nosestudos acima mencionados.

VIOs trabalhos poderSo* ser contratados

por secçõas do 20 a 100 kilometros ou paratoda a extensSo da estrada.

Não serão recebidas propostas para ex-tensão menor de 20 kilometros.

VIIOs contratos serão acompanhados de

especificações (cahiere des charges) fome-cidas pelo* Governo, para cada natureza detrabalho que se tenha de executar, ou dematerial fixo e rodante que deva ser for-necido, e que terão por base as melhorescondições de execução e a melhor quali-dade da matéria prima. , ?¦ •

VIII '-[-ii

As propostas, além das .reducções quaindicarem sobre cada uma dasjúniaades depreços, deverão fixar os prazos paraco-meço e conclusão das obras, e para o for-necimento do material.

IXOs proponentes deverão provar que se

acham quites com a fazenda nacional eem condições de contratar.

XCada proponente deverá apresentar co-

nhecimento de um deposito de 20:000$ emtítulos da divida publica ou em dinheiro,feito no Thesouro nacional. No caso de re-tirada da sua proposta, depois destaacceita, ou de recusa da assignatura docontrato, depois deste ajustado, perderáo mesmo proponente o deposito em bene-ficio dos cofres públicos.

O deposito, sendo feito em dinheiro, ven-será o juro de 6 % até a celebração do; ontrato ou a sua restituição.

XIAs propostas para cónstrucção de obras,

ou para fornecimento do material, depoisde preferidas, poderão ser subdivididasou reunidas, conforme parecer mais con-rveniente ao Governo, e de accordo .cem,oaproponentes; em todo o caso, porém, ospagamentos annuaes resultantes de todasos contratos não poderão exceder de trecmil contos de réis.

Poderão todavia as mesmas propostascomprehender obras ou fornecimentos, queexcedam desta quantia; comtanto que oexcedente seja pago, sem novo ônus parao Thesouro, com as consignações dos annosseguintes ou com outras, si o* Poder Legis-lativo assim determinar.

XII.Celebrado qualquer contrato de obras

ou fornecimento, fará o contratante umdeposito, que não excederá de 10 por 1,000do respectivo valor, para garantia da suaexecução, além da deducção riao superior a10 ?/0,* retidos em cada pagamento, comofiança da conservação das obras ou da res-ponsabilidade do material^ durante o pe-riodo que no mesmo contrato fôr estipu-ado.

XIII.As obras e todo o material serão inspec-

cionados por uma commissão do Governo,

I composta de um engenheiro, em chefe ados ajudantes que forem necessários ; osquaes terão, quanto á execução dos pro-jectos approvados e acceitos, as mesmas at-tribuições e poderes conferidos aos enge-nheiros da estrada de ferro. J). Pedro II,além dos que constarem dás instrucçõe?especiaes que ao memo Governo parecerconveniente expedir.

:¦>,- XIV -C". >

Ao engenheiro A. M. d& Oliveira Bu-lhões caberá, na fôrma do seu. contrato páraos estudos do prolongamento dá estrada de:ferro da Bahia .(art. 21 do decreto n. 5,097de 28 de --Setembro'-'dè 1872), a preferenciapara a constrúcçSó das obras, em igualdadede condições, em concurrencia cornos dè-mais proponentes;-'" '.7 '.':-¦

Directoria das Obras Publicas do Minfe^-terio da Agricultura, em 13 de Fevereirode 1875.—j/- Buarque de Macedo. jfe

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Escola de Humanidades é Scien-cias Pharmaceuticas

De ordem do Illm. Sr. director, faço pu-blico que acham-se fechadas as matrículasdesta Escola; e que terminando-se hoje asferias da Semana Santa; começarão denovo amanhã á funçcionar as aulas já an-nunciadas. _ '¦;;.:

Secretaria da Escola de Humanidadesaos 27 de Março de 1875.— Pelo secretario,Liainio R.Froes.

I

Ministério da Fazenda.As audiências de Si Ex. o Sr.

Ministro da Fazenda, dnranicaactual sessão legislativa, serãoás auihtasifeiras. «.nando nao fo-rem dias sanctiiicadtíB, das«as% horas dá tarde, no ThesouroNacional. •- .-'_ .-, ¦—•<.--

Secretaria de Estado dos Nego-cio da Fazenda, S4 de Março de1896.!—'José Severiano da Ro-chis. Mn è&<

Delie-encias de Sapopembaã¦' Itaguahy

O emprezario prevme ao respeitavelpu-blico, que do dia Io de Abril próximo Tru-ttiroém diante, pára com alinha dê carrosde Sapopemba á Itaguahy, á vista dó máoestado dá estrada^ que o prohibe de* servircom promptidão e segurança aos seus ami-<rns a freeuezes como até. aqui otémfèito.

de 1875.—Antônio{'

gps.efregu.ezes-Realengo, 25 de Marçode Oliveira Guimarães.

Protectora das FamíliasLIQUIDAÇÃO DE 1875

.. Certidões de vidaTodos os senhores que são interessados

nos contratos de capital, ou de renda, quefindaram o seu primeiro qüinqüênio ém 31dè Dezembro dé 1874; são obrigados, aindaque os seus contratos coutinuem, a apre-?:sentar, até 30 de Abril do corrente anno de.*1875, certidão de vida dos segurados, ftu»ipelo menos, de que viveram aje 31 de De-zembro de 1874. ,. - ;- . .. ¦••

Igual certidão de vida deve gex apresen-iütada dos segurados dos contratos .de rendaque havendo findado o seup^rímé^ro quin-qnennio em 1870, ou 1871 ou 1^72, ou 1873desde então tem liquidação annual* . .' iV-

Esta certidão de vida"póde. ser passada>£.pelo parocho, ou pela autoridade policiaV^cuja assignatura deverá ser reconhecida^por tabelliâo; e pôde ser supprida pelasimples assignatura do segurado, datadado corrente anno de 1875 e reconhecida,,-.,por tabelliâo, declarandoestequetal assi- "^..

gnatufa foi feita em sua presença.Acertidão de óbito posterior a 31 dé^

Dezembro de 1874 vale como certidão dé*!,,-vida; mas só aproveita a.xespeito daquelles"contratos que houverem de ser rescindidosna liquidação' deste annóppor éfl-eito deaviso entregue até 30 de Setembro de 1874^.,

.As apólices, e os-re.cibos:> deA-annoidadesHi'..mehcjonam"os0annoa de..4iquiiaaçaoí -toda4^aapdlicé, ou" recibo, que indicar o annode 1875 como.o,,de Uqtód«fiíto está sujeitaao" dever de apresentar certidão de vida do^,.-respectivo seenrádb,- déíitro-dot praao dflf'Janeiro ató 30 >de Abril-de 1875 ¦ »':-•;' v>j%?v

Este prazo. éJmpiórogave^.^ findo qúífftseja,serão reputados

"mortos'todosps segtíS?

radbs.cuja certídãoT-de' vidjivnlo' hduvér"?".1sido entreguü no.escríptòrio;daasspeÍaçSo;~onde'se dão recibos de taes documentos.

Bio de Janeiro, 12 de Janeiro de 1875.—J. J. Rodrigues, inspector.

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Page 4: Gm*WMM Órgão dedicaxlo aos interesses do Cbiiimercio ...memoria.bn.br/pdf/369381/per369381_1875_00085.pdf · BVMMBjgy; z*í23aba*íffis»B|H»^ "V **# RIO DB JANEIRO. £§ ANNO

#Z%

COMPARAPBKjO-CARaiL FLUMINENSE*dl» des*a companhiaT?FJta S Sps- accionistas, qnemaJ?íc^.Pasar, no banco RuralJI i!J°Síílecapio» desta data até

4-.80do corrente mez, a 5a®n,pada de suas acçóes, no valord«£*0 °/„. O" «°* Por uma.Previnc-sc aosfSrs. accionis-•as,, que devem apresentar noacto do pagamento, ao Sr. tlie-suiirclro do banco, as cautelasexistentes em seu poder para«cilas» se passar o recibo.RJ o de «Ianeiro, IO de Marçode 1876».— Rr. Bandeira de Gou-vea, dlrector (gerente.Matriz de Nossa Senhora da

GloriaDe;ordém do Exm» írrtmo provedor, can-vido' noa no«(?o« irmãos e nos íleís duvoton,a nfcHÍHtírero nos neto/» âa Hc.inunn. Hanta,

quo »erfio celebrados do modo mguíntn:Domingo 21, bençfio dat? pulmas e tnímtin»10 horm ria umnJift ; rmíntn-Mw maior,miwn o (JxpoHfção do feíiritÍHUÍrao Htiern-monto, ftsiihorri^procedfindo-HO antes »omrUiio ilu -.-, osmoliiM n 12 viuva» poitren comflllioH menorts», douta freguezia, IcgndüHpela flnnda írmS b0Biftf.tora D, FmncÍHcaPagando» do Oliveira; Sexta-feira Santa,exposição doH Passos do Senhor, diis 10horas da manha em diante c sermíío delagrimas, lis 7 horns da tardo pelo Rcv.vigário (pregador regio Joaquim José daCosta Guimarães; domingo da Resurrei-cSo,-procissão e missa solemnfi.ás 10 horas,da manha. Iiio de Janriro, 20 de Marco de1875.— Q secretario) H. Bacher. (

O <£HiO330. — raio ae Janeiro, ^alblbado 37 e Domingo 2á de JMÊarv?ó <Íe ¦L&f&-^yJ^^^ww^P^w ibtt MiTr^fi^'ij__zfgJTfíl'LM ^^v^^^l?^^£i^A^tEÇ»^<^^»¦^^»J¦¦3^»lr'¦'*1^l^l«^ Mamam—reaiin ¦!¦¦ ¦ > "¦

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segunda feira 29 do correnteA'H 11 HORaI DA MANHA

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OBERTO GREY

ANNÜNCIOSI1ECISSA.-SE empregar umemigrante italiano, profes-sor de musica. Deseja empre-

gar-se em orchestra de tbeatrooú em alguma.banda de musicana corte; toca o trombone e oPiasso ; carta ao encarregado dodeposito de emigrantes na esta-ção dos Mendes.

L.UGA-SE na rua de SantaAnna em Nithcrohy n. »8,£i bem conhecida casa e chácara

de Carlos Vleuiss, com muita eboa água até a cozinha, fruclasde todas as qualidades, grandelaranjal, café para gasto e muitoterreno até as vertentes. A. si-tuação da casa é a mais saúda-vel, Aluga-se a pessoa capaz, sópor anno ou mais tempo ; quema pretender dirija-se a S. Do>mingos, rua Fresca u. 14, e paramais informações na corte, ruaPrimeiro de IHstryo n. f7, placa,sobrado.

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BANCO NACIONALEwte Banco continua a receber

dinheiro a prêmio pelas seguin-tox taxas:Prazo de a a 8 mezes

» » !> para cimatfuro adiantado e sello

conta do Banco.ISio de «Ianeiro, SO de Março

de ISVS.—O presidente do Ban-co.J.L.V. Cansanção ileSãnimbú.

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venderá em leilão, amanha, segunda-feira29 do corrente, ás 11 horaa em ponto, notrapiche do Vapor, o seguinte :

Marca Gallcgo, 520 barricas.Mesma marca, 32 meias.Marea O'Dance, 349 barricas.Mesma marca, 20 meias.Contendo farinha de trigo superior, vin-

das de Baltimore na barca ingleza Impe-rador, as quaes se acham com avaria, queserão vendidas a quem mais der, por contado seguro.

AMUNCI0S MARÍTIMOS

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commandante G li O U ,

LISBOA E5i'Oiii escalas p(

no dia

da linha eircular, sahirá para

•Ia Balda, Penianibuco e Dakar1 de Abril, ás 8 horas da manhã.

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Ü0R1NS!! ALGODÕES!!Peças de morim grandes 4g a 6^000, di-

tas de algodão de 2^! a 3$900, ditas de 20metros, a 5#400; dúzias de meias inglezaspara senhora,cm caixas do madeira, de S#a llg, ditas de 4g500; camisas de linho bor-dadas, caixa, 26$, ditas com collarinhos mo-dorhos, bordados, 16g, ditas de morim, li-?.as, 14,^ ; camisas do meia superior 11$;lenços de linho de 3£600 a õgõOO ; collari-nhos de linho a (5g500 ; punhos de linho aí)g ; chalés de xadrez a 2#500, ditos de lãa 5$ ; capas forradas de seda com capuz20$ ; chitas em cretonnc para calça de 500a 000 rs. ; linho para lenços, com 10 ])al-mos, .a 2$200 ;.' panno ferro, 7 palmos, 0-10rs. ; dúzia de toalhas de linho superior aC$500, ditas turcas a C$000.

Futstão de cordão largo superior SOO rs.;musselina branca, peça 4$cj00 ; gronadinepreta, listrado gorgorao,l$100 e 640 rs., di-ias com listra de setim de cores 500 c SOO rs.;gor^orão largo de pura seda 5$C00, e no-breza com toque 1$600 ; seda preta comsalpicos 1$200; morim para saias com pre-gas 700 rs., bordadas 1$200; bareges comramos de seda 100 e 200 rs.; lãs listradas 320rs.; fustões riscadinhos 140 rs.; peças docassa bordada com 28 covados por" 12$ ;meias inglezas para menino 4$, chita supe-rior 240 c 280 rs.; pelerine de lã c seda comarminho 4$; alpacas de xadrez preto e branco500 rs.; nanzuk largo fino 1$ e 1$C00;mól-mól 1$400; dúzia de toalhas adamas-cadas para rosto 4$000.

102 Sua da Assembléa S02mwffimffigmmwmmw&mmmmwwwÈiis&

commandanteE

JACQUES, da linha circular, esperado de B01!tüíiA.UXESD/VLAS até o dia 14 de Abril, sahirá para

moitevideoe.buenos-ayr.esdepois da indispensável demora.

Para fretes, pnssagens e mais informações, trata-se na ageucia, ou para cara-nrtó/n áKnaa^' '

a°I™t°T á'à comPaullia' üil rait ^° Visconde de Itabo-liceebe carj,'a no trapíche da Ordem .L

BERTOLIISri, agente.

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Encarrega-se de qualquer encommenda de gêneros norte7americanos; Maclii-nas c instrumentos de agricultura e horticultura e para todo o ofn-cio ou trabalho ; locomotivas, carros e wagons para estradas de ferro etrilhos urbanos; artigos para toda a qualidade de vehiculos; arreios, couros,oleados, ferragens, etc.—Incumbe-se de tirar e negociar Privilégios.

Recebe consignações de café e mais productos do Brazil.—Todas as ordens são execu-tadas com promptidão e a preços mais vantajosos do que em outra qualquer casa.

Para informações, catálogos illustrados e preços correntesdirijam-se ao meu correspondente no. Rio de Janeiro.

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Ss copahiba piínâ e

Mathias da Silva Guimarães manda cc-lebrar uma missa pelo descanso da almade sua nunca esquecida esposa CamillaAugusta Guimarães, na matriz de S. José,segunda-feira20 do corrente, ás 81/2 horas,segundo anniversnrio do seu passamento,e roga aos seus parentes e ás pessoas desua amizade para assistirem a este piedosoacto, pelo que se confessa summamenteprato.

* V.^;. ..,.,,-.'

PR.OF1SSSORCyrillo Pessoa ensina portuguez, fran-

cez, geographia, historia^ mathematicas,gramniatica philaeophiea, cosmographia ecâmbios. Acccita alumnos nos collegios oucasas particulares. Pode ser encontrado árua da Lampadoza n. 28.

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commawduute Luiz da Silva Cunha, sahirápara .o porto acima no dia 31 do corrente,as 10 horas da. manha.

Recebe carga pelo trapíche Maná ate odia :50,áo meio-dia, paraô que trata-se comDaniel.

Tassagcns e encommendas» sendo estasrecebidas ata o dia 30, ás 3 horas da tarde,no escriptorio da companhia. -

107 l

commandante o 1» tenente Paes Lemesatura no dia 30 do corrente, as 10 horasda manhã,^ e receba carga pelo trapícheSilvino, até o dia 27, para ^rapicneSantos, Cananéa, Sguape,

Paranaguá, Antonina,S. Francisco, Stajaby, Santa

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as passagensB«a da Alíandega 63

MA PRI1IÜ0 U M0CO i ü 7 ^ados°eSp^as^os valores emba-

A' VENDA UM IMPORTANTE PRÉDIOVende-se o importante prédioda rua Mova de Si. llíento n. 3^ II,

solidamente cons» ruido ; o ac-íual in<iuilino presta-se a mos-tral-o:. a quem pretender, até odsa ;»1 do corrente; para tratar

| na rua Primeiro de Março n. 4Çplaca. (

Fugio no dia 10 de Fevereiro do mez pas-sado o escravo João Grande, de idade de 46annos, preto, alto, corpolento, rosto com-priclo, barbado, soilre do hydroccle ; indodirectamente para a fazenda da Prosperi-dade, de propriedade do commendador JoséGonçalves de Moraes, onde tem sido visto.

Fugio também no dia 13 de Marco o pardoManoel,de idade de 3S annos,rostô um pou-co redondo, gagueija no fallar, estatura re-guiar, pouca barba; seguio directamentepara a dita fazenda, aonde estão oceultos,protegidos por alguns escravos da mesma.Estes escravos estão seqüestrados a Fran-cisco Chagas Pinto e Salles, por aceão mo-vida por José Gonçalves de Moraes.* Quemos prender e levar ao depositário FranciscoRodrigues de Avellar, receberá a ffratiíi-cação de lOOgOOO. (•

ASPEGT© DA CAIXINHA ABERTA

Oi CHofcnlofl ãm Jôs©#faaÇj como se pode ver no desenho que aqui vai, sãocompletamente esphericos e pouco mais ou menos da grossura de uma ervilha,tomando-se 4'esta maneira fáceis á engolir-se; sua capa gelatinosa sendo muitofina, pode-se absorver uma quantidade relativamente considerável de copahiban'um fraco volume.

Gada caixinha contem 70 glóbulos representando 28 grammas de copahiba,isto é sete grammas de copahiba de mais que as caixinhas ordinárias de commer-cio, cujas cápsulas grandes e ovaes são engolidas com diffículdade.

Em todas as circumstancias os Glóbulos de Josephat têm grande vantagem.

AVISO IMPORTANTEA copahiba do commercio é freqüentemente falsificada e n'este caso perde

todas as suas propriedades. 0 prospecto que acompanha cada caixinha indicaum meio facü de reconhecer as falsificações. Por este meio cada qual poderá in-teirar-ss da pureza absoluta da copahiba queintroduxo nos meus glóbulos.

Beftsite gera!: n cm L. FâIBE, 49, res Jicob, m Paris

i T)D A ATO fí ivJlvI H < i I \ \ 1 I 11 M \An 1 ii-1ii It jAIjM

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COLO NI SÁ ÇÃOLOCAÇÃO DE SERVIÇOS

Existem nos depósitos de efíf*-*cantes na —BARRA VO P1RAHY E NOSMENDES-mais de f ,SíOO pessoas dediversas nacionalidades, «iuéí de-sejam empregar-se. Os Srs. qntópretenderem os serviços das re-feridas pessoas queiram dirigir-se pessoalmente,oupor carta aosencarregados dos mesmos depo-sitos, ttos sobreditos lugares, de-clarando—EXPLICITAMENTE —as con-diçócs que offereeem. As profis-soes são as seguintes -AgricultoresAlfaiatesCanteirosCarpinteirosCaixeirosCriadosCarroceirosCurtldoresConfeiteirosCoelieirosCarniceirosChapelleirosCaldeircirosCutíleirosCalligrapfiosCorreeirosEstuiadorcsEncadernado

resFlebotomosFoguistasFundidores

FerreirosImpressorcs•fardlneirosMareineiros'flarmorlstasDlaclilnlstosOurivesMadeiros .PedreirosPerfumeirosPiiarmaceuti»

cosiProfessoresPastoresPintoresSapateirosSerralheirosTccelõesTapeccirosTorneirosTrabalhadoresEtc, etc, etc.

N. B. — Durante a quadra daepidemia as sohreditas pessoasnão se empregam na corte.

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msurpam a assignatura e rotulo oVhonrados negociantes v

Fornecendo a maior parte das vezes um produeto dctet{avcl\finocivo á saude sob um envoltório semelhante ao do inventor,\ lança

êobre este artigo um descrédito naõ merecido. ^Os Pós pnrgativos de Hogé, medicamento approvado pela

Academia de medicina de Paris, é um dos productosJraneezes mai*

freqüentemente falsificado, por causa ãe sua considerável venda,Para evitar aos compradores toda

m confusão possível, uma modificaçãoacaba de ser feítalnos envoltórios dosfrascos.

Considere-se, de hoje em diante, comaunicamente

'¦mstàsmaiái os frascos tendo«m cada extremidade um carimba 1m~ ^;*ci;^r^:?}#presto «f» gUÃTRO GÔRE8, « 4*>qwi> ¦¦^B^**SÍiff3r il

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Preço 11500

A' venda nesta typographia e nas livrarias dos Srs. B. L. Garnier, ruado Ouvidor n. 65; ErSèsto Germack Possolo, rua do Ouvidor n. 81;Soares & Niemeyer, rua da Alfândega n. 6, e Serafim José Alves, Largo doPaço n. 16.

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NÚMEROS DOS PRÊMIOS DE-20:000^ ATfi ^^J

^LjRta geral dos prêmios da 20a loteria concedida para as obras do Hospital da Santa Casa da Misericórdia da corte; extrahidaem 27 de Março de 1875.2IS7...3319...705...

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