goiÂnia empenhado, iris articula a retomada das obras do...

8
FUNDADOR E DIRETOR-PRESIDENTE: SEBASTIÃO BARBOSA DA SILVA Alimentação interfere no desempenho escolar A nutricionista Nair Gomes, que trabalha na rede municipal de Goiânia preparando cardápios, explica como uma alimentação adequada pode ajudar na aprendizagem ou, no caso da má alimentação, prejudicar o desempenho do estudante. Página 3 GOIÂNIA Governo Junto de você leva serviços à cidade De cidade dormitório a potência estadual A população de Aparecida de Goiânia recebe, de quinta-feira (17) a domingo (20), mais uma edição do programa estadual Governo Junto de Você, com quase 200 serviços gratuitos de órgãos estaduais e também da prefeitura. Página 6 Redação: [email protected] - Departamento Comercial: [email protected]Telefone: (62) 3226-4600 Depois da paralisação das obras do Bus Rapid Transit (BRT) Norte-Sul, no final de junho, o prefeito de Goiânia, Iris Rezende, voltou a pedir celeridade na solução dos impasses burocráticos que travam a principal obra de mobilidade urbana da capital. Para reverter a situação, o prefeito reuniu-se com a superintendente Regional do banco em Goiás, Marise Fernandes, para retomada das obras. Página 7 Empenhado, Iris articula a retomada das obras do BRT ANO 31 - Nº 1.594 tribunadoplanalto.com.br “O Goiás na Frente beneficia todos os municípios. O governador Marconi Perillo e o vice- governador José Eliton não olham para siglas partidárias porque estão preocupados em garantir benefícios para todos os goianos”. A declaração é do prefeito de Hidrolândia, Paulo Sérgio de Rezende, presidente da Associação Goiana dos Municípios. Em Hidrolândia, José Eliton discursou (foto) durante solenidade de liberação de recursos do programa. Pág. 6 Prefeitos destacam ação republicana do Goiás na Frente GO I Â NIA, 20 A 26 DE AGOSTO DE 2017 APARECIDA DE GOIÂNIA R$ 2,00 Diretora do Basileu França, uma escola pública de artes com 4.300 alunos e 135 cursos, a professora de música Loide Magalhães fala sobre as mudanças na instituição, que agora passa a ser administrada por uma organização social, mas com a direção pedagógica sob controle do Estado. Ela destaca que apesar da resistência, a mudança de paradigma deve trazer mais harmonia para servidores e alunos da escola. Página 5 “Nossa intenção é mostrar que Goiás se importa com a cultura” ENTREVISTA/LOIDE MAGALHÃES

Upload: others

Post on 20-Aug-2020

3 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: GOIÂNIA Empenhado, Iris articula a retomada das obras do BRTtribunadoplanalto.com.br/wp-content/uploads/2017/... · FUNDADOR E DIRETOR-PRESIDENTE: SEBASTIÃO BARBOSA DA SILVA Alimentação

FUNDADOR E DIRETOR-PRESIDENTE: SEBASTIÃO BARBOSA DA SILVA

Alimentaçãointerfere nodesempenhoescolarA nutricionista Nair Gomes, quetrabalha na rede municipal deGoiânia preparando cardápios,explica como uma alimentaçãoadequada pode ajudar naaprendizagem ou, no caso da máalimentação, prejudicar odesempenho do estudante.Página 3

GOIÂNIA

Governo Junto de vocêleva serviços à cidade

De cidade dormitórioa potência estadual

A população de Aparecida de Goiânia recebe, de quinta-feira (17) adomingo (20), mais uma edição do programa estadual Governo Juntode Você, com quase 200 serviços gratuitos de órgãos estaduais etambém da prefeitura. Página 6

Redação: [email protected] - Departamento Comercial: [email protected] – Telefone: (62) 3226-4600

Depois da paralisaçãodas obras do Bus RapidTransit (BRT) Norte-Sul,no final de junho, o

prefeito de Goiânia, IrisRezende, voltou a pedirceleridade na soluçãodos impasses

burocráticos quetravam a principal obrade mobilidade urbanada capital. Para reverter

a situação, o prefeitoreuniu-se com asuperintendenteRegional do banco em

Goiás, MariseFernandes, pararetomada das obras.Página 7

Empenhado, Iris articula aretomada das obras do BRT

ANO 31 - Nº 1.594

tri bu na do pla nal to.com.br

“O Goiás na Frente beneficia todos os municípios. O governador Marconi Perillo e o vice-governador José Eliton não olham para siglas partidárias porque estão preocupados emgarantir benefícios para todos os goianos”. A declaração é do prefeito de Hidrolândia, PauloSérgio de Rezende, presidente da Associação Goiana dos Municípios. Em Hidrolândia, JoséEliton discursou (foto) durante solenidade de liberação de recursos do programa. Pág. 6

Prefeitos destacam ação republicana do Goiás na Frente

GO I Â NIA, 20 A 26 DE AGOSTO DE 2017

APARECIDA DE GOIÂNIA

R$ 2,00

Diretora do Basileu França, uma escola pública de artes com 4.300 alunos e 135 cursos, a professora demúsica Loide Magalhães fala sobre as mudanças na instituição, que agora passa a ser administrada por umaorganização social, mas com a direção pedagógica sob controle do Estado. Ela destaca que apesar daresistência, a mudança de paradigma deve trazer mais harmonia para servidores e alunos da escola. Página 5

“Nossa intenção é mostrar queGoiás se importa com a cultura”

ENTREVISTA/LOIDE MAGALHÃES

Page 2: GOIÂNIA Empenhado, Iris articula a retomada das obras do BRTtribunadoplanalto.com.br/wp-content/uploads/2017/... · FUNDADOR E DIRETOR-PRESIDENTE: SEBASTIÃO BARBOSA DA SILVA Alimentação

2 GO I Â NIA, 20 A 26 DE AGOSTO DE 2017

X

Opinião CENA URBANAFLAGRANTE DO DIA A DIA DA CAPITAL, ESTADO, BRASIL E MUNDO

CARTA AO LEITOR

MANOEL MESSIAS RODRIGUES – EDITOR EXECUTIVO

Não olhe para trás. A neurose

O famigerado distritãoO distritão, a proposta em debate na Câmara para mudar radicalmente a forma

de eleger deputados e vereadores no Brasil, e um dos itens das propostas de reformapolítica em discussão no Congresso, é avaliado por cientistas políticos como a pioralternativa possível de mudança que se poderia adotar. Ainda que seu entendimentoseja mais fácil, de modo geral especialistas não enxergam vantagens no modelo eacreditam que agravará o que já está ruim. Esta avaliação parece até agora ser unâ-nime na bancada de analistas e especialistas, que – a julgar por artigos, entrevistase declarações – rechaçam veementemente a proposta.Especialistas consultados pelo portal de notícias El País coincidem em dizer

que, se for mesmo aprovada, em resumo o distritão aumentaria a fragmentaçãopartidária, manteria as campanhas caras, não tornaria os eleitores mais próximosaos candidatos, faria com que o sistema fosse menos representativo, seria mais van-tajoso para candidatos conhecidos ou em posse de poderosas máquinas partidáriase dificultaria a renovação do Parlamento.Se a mudança for aprovada para as eleições de 2018, apenas os candidatos mais

votados entrarão no Parlamento, abandonando o sistema atual que leva em consi-deração os votos do partido como um todo, e não só dos indivíduos. Assim, seGoiás tem direito a 17 cadeiras na Câmara, só os 17 mais votados serão eleitos.“Há dois valores que a gente busca equilibrar nos sistemas eleitorais: a repre-

sentatividade e a governabilidade. O distritão não contribui nem para uma coisa enem para outra”, avalia Luis Felipe Miguel, cientista político da UnB. Para ele, omodelo em discussão representa “a desqualificação do debate político”.“Quem quis isso em 2015, quando a proposta foi rejeitada pela primeira vez?

Michel Temer e Eduardo Cunha, por conta das máquinas que tinham”, explica ocientista político Carlos Melo, do Insper. Com exceção do distritão, ele diz, todosos sistemas eleitorais têm vantagens e desvantagens. Não há consenso na ciênciapolítica sobre qual o melhor. “Ser simples é desejável, mas o fundamental é que omodelo seja democrático. Que ele aproxime o eleitor e permita a renovação”.O distritão, parte de uma proposta de emenda à Constituição, quase foi à vota-

ção na quarta-feira, 16, mas a falta de consenso para avaliar o tema, que precisa de308 votos dos deputados para ser aprovado em primeiro turno, acabou levando opresidente da Câmara, Rodrigo Maia, a adiar o teste em plenário para esta semana.Pressionados pela resistência ao modelo, surgiu até uma variação da proposta

de distritão, denominada “semidistritão”, que combinaria a votação majoritária coma contabilidade do voto na legenda, que é quando o eleitor vota no partido, e nãonos candidatos. A solução é inédita e jamais foi testada em outros países.O modelo vigente no Brasil é proporcional e de lista aberta, o que significa que

para um parlamentar ser eleito é preciso fazer um cálculo entre o número de votosque ele recebeu e o coeficiente eleitoral atingido por seu partido e coligação. O mo-delo é considerado complexo e permite a fragmentação de partidos e a maior dis-tância entre eleitores e candidatos, segundo analistas. Por outro lado, em tesepossibilita uma maior representatividade uma vez que, caso um candidato não sejaeleito, seus votos são transferidos para outro do partido.No Brasil já se tornou hábito modificar as regras eleitorais a cada dois anos, o

que deixa o eleitor confuso. Mas desta vez, teme-se que a mudança do distritão sirvaaos interesses da classe política de Brasília, acossada, como nunca, por denúnciasde corrupção. O eleitor deve ficar atento.

Alunos da Escola de Música e Artes Cênicas (Emac) da Universidade Federal de Goiás (UFG) realizaram, naquarta-feira, 16, um ato contra o feminicídio e em memória da professora e violonista Mayara Amaral. Naimagem, um violão com vasos de flores levados pelos participantes do ato, que teve cortejo e ciranda.Mayara, 27 anos, foi vítima de um brutal assassinato em Campo Grande (MS).

Eduardo Shinyashiki*

Trabalho: sacrifício ou realização?Quantas vezes saímos de casa para ir ao trabalho

com a sensação de fadiga, queixas de estresse, ansiedadee, até mesmo, com doenças físicas? Além de prejudicara saúde, esses sentimentos aumentam a desconfiança arespeito da profissão que escolhemos, já que podem sercausados por fatores como: excesso de tarefas, medo dademissão, conflitos interpessoais no ambiente de traba-lho, percepção de não conseguir alcançar os objetivosestabelecidos e desequilíbrio entre o desempenho exigidoe a crença de não possuir as capacidades necessárias.Com o passar dos anos, a distância entre as expec-

tativas profissionais e as limitações pessoais pode ficarcada vez maior na nossa cabeça e, assim, criar um pro-fundo mal-estar. Para melhor compreendermos todosesses sentimentos, vou contextualizar com uma explica-ção sobre a origem do trabalho.Por muito tempo, os gregos e os romanos, por exem-

plo, consideravam o trabalho uma obrigação servil, des-tinada aos escravos e prisioneiros. Apenas a partir de1700, ele começou a se tornar uma atividade cada vezmais difundida entre todas as classes sociais e, gradual-mente, uma mudança ocorreu na representação desseconceito. Deste modo, começaram a enxergá-lo comouma atividade digna, orientada a atingir objetivos e rea-lizações.Todo este cenário está relacionado à origem etimo-

lógica da palavra “trabalho”. No latim, “tripalium” de-nomina um instrumento de tortura e “labor” (lavoro, em

português) significa esforço, dor e pena. Ou seja, ambostêm como raiz uma conotação emocional amarga, do-lorosa, negativa, de sofrimento, fadiga, exploração, pu-nição e restrição da liberdade individual.Felizmente, a concepção contemporânea de trabalho

orientou-se em direção a ideias opostas, que apresentamuma visão como algo direito do ser humano, espaçopara a valorização dos talentos e capacidades indivi-duais, criatividade, satisfação profissional e realizaçãopessoal. Entretanto, em alguns momentos da nossa vida,pode parecer que o trabalho lembre mais o significadoda antiguidade e esteja mais relacionado à punição doque a realização.O importante nesta questão é saber equilibrar as

“identidades” profissional e pessoal. Conhecer a simesmo, saber seus fatores individuais de caráter epensá-los em conjunto com os aspectos ambientais daorganização da empresa, ao conteúdo profissional e àrelação com a equipe podem ser pontos importantes dereflexão para viver o trabalho não como um peso e umcastigo, mas como um espaço de realização e satisfaçãopessoal.

Eduardo Shinyashiki é mestre em neuropsicologia,liderança educadora e especialista em desenvolvimentodas competências de liderança organizacional e pessoal.Realiza palestras, coaching, treinamentos e livros. Maisinformações: www.edushin.com.br

Jorge Antônio Monteiro de Lima

ESFERA PÚBLICAESPAÇO PARA FOMENTAR O DEBATE, OS ARTIGOS PUBLICADOS NESTA SEÇÃO NÃO TRADUZEM NECESSARIAMENTE A OPINIÃO DO JORNAL

Está em Gênesis 19: 15:“E ao amanhecer os anjos apertavam com Ló, di-

zendo: ‘Levanta-te, toma tua mulher e tuas duas filhas queaqui estão, para que não pereças no castigo da cidade’.Ele, porém, se demorava; pelo que os anjos pegaram-

lhepela mão a ele, à sua mulher, e às suas filhas, sendo-lhe misericordioso o Senhor. Assim o tiraram e o puseramfora da cidade.Quando os tinham tirado para fora, disse um deles:

‘Escapa-te, salva tua vida; não olhes para trás de ti, nemte detenhas em toda esta planície; escapa-te lá para omonte, para que não pereças’ (...)Tinha saído o sol sobre a terra, quando Ló entrou em

Zoar. Então o Senhor, da sua parte, fez chover do céu en-xofre e fogo sobre Sodoma e Gomorra. E subverteu aquelas cidades e toda a planície, e todos

os moradores das cidades, e o que nascia da terra. Mas a mulher de Ló olhou para trás e ficou convertida

em uma estátua de sal”.

O mitologema hebraico de Ló no Antigo Testamentonos traz, em contexto simbólico, uma profunda reflexãosobre a vida cotidiana, as transformações de vida e osembates do ser humano com a psique. Fala abertamentesobre mudanças e destruição.Hoje não é raro ligarmos a televisão e encontrarmos

pessoas que se vangloriam de um passado perverso, maisou menos assim: “quando eu era prostituta...”, “quandoeu era traficante...”, “quando eu era estelionatário...”Este é o uso do discurso que mantém vivo o passado

na mente, de forma real, ativo, presente e com glamour.O olhar para trás que petrifica e não permite a evolução.A neurose, enquanto processo patológico, para nós

denota a cristalização da energia da psique. Nosso egotorna-se incapaz de agir ou mediar as forças da cons-ciência e do inconsciente. Fica paralisado, preso, usandoentão todos os mecanismos de defesa, especialmente aracionalização para justificar sua prisão.A psicologia moderna, lamentavelmente, especiali-

zou-se em estimular os mecanismos de racionalização,distanciando o ser humano de sua essência. O homemmoderno justifica e entende tudo, mas não muda. Aconsciência do passado deve existir em nossas vidascomo agente de aprendizado e não como justificativapara alienação e nossos problemas. Tendemos a justifi-car nossos fracassos, nossos problemas, nossa devassi-dão, e diariamente este é um discurso estampado napolítica e em quase todas as áreas na mídia.Em todos os lugares há muitas justificativas e expli-

cações, e pouca ou nenhuma ação.Por quê? Paralisia, neurose. É ohomem preso e apático acerca de seu próprio destino.Este é o comodismo do viver mal para estar bem.Como a mulher de Ló, não respeitamos as regras

destinadas pela espiritualidade. Saímos das encrencasda vida, porém, insistimos em olhar para trás com sau-dosismo, fazendo um altar para nossos traumas e o pas-sado. Não é raro ver pessoas que justifiquem, até comagressividade, os fracassos de sua vida: “Sou um ex-cluído!”. São como a esposa de Ló: tornam-se estátuas,e se mantêm presas eternamente em um ciclo vicioso.Como exemplo podemos falar da vida afetiva. Exis-

tem pessoas que sabem tudo sobre seus fracassos afeti-vos, dão aulas a respeito do tema, têm todas asexplicações e até mesmo chegam a ser convincentes, masrepetem a mesma problemática, não saindo do lugar.Na Grécia antiga a mesma temática da paralisia é

narrada por mitólogos nos mitologemas das Gorgonasou Medusa. Em outra parte na história de amor entreEros e Psique, esta curiosa em sua quarta tarefa abre acaixa da beleza eterna de Persefone e vira uma estátua.Por fim, a paralisia reaparece no mito de Orfeu e Eu-

rídice, uma história de amor com fim trágico.Orfeu vai até o mundo dos mortos resgatar sua

amada e Hades, o rei desse mundo, comovido com a his-tória de amor, permite que Eurídice retorne ao mundodos vivos com Orfeu. Uma condição, entretanto, é postapor Hades a Orfeu: que, ao voltar com Eurídice, Orfeunão pode olhar para trás. Iniciada a volta, uma forte dú-vida se abate sobre Orfeu e ele olha para trás, perdendosua amada para sempre. Ele ainda tenta resgatá-la maisuma vez, em vão.Os gregos já sabiam do problema da inação e da pa-

ralisia na vida e o quanto elas pode tornar-se patológicase problemáticas. O problema da neurose é quando estatorna se um hábito. Às vezes tão arraigado, tão inte-grado, que um indivíduo não consegue conceber sua vidasem ela. E a neurose torna-se uma amante, amiga, confidente,

uma parte integrante da personalidade. E funda clubes,comunidades de Orkut, estimula hierarquia social. Viraparte da persona do indivíduo, dando sentido à sua iden-tidade. Muitas vezes é o que resta a nosso ser humanode plástico, a última forma de expressão possível.

Jorge Antônio Monteiro de Lima, analista, pesqui-sador em saúde mental, psicólogo clínico, músico e mes-tre em Antropologia Social pela UFG. Rua An tô nio de Mo ra is Ne to, 330, Setor Castelo Branco, Go i â nia - Go i ás

CEP: 74.403-070 Fo ne: (62) 3226-4600

Edi ta do e im pres so porRede de Notícia Planalto Ltda-ME

Fun da do em 7 de ju lho de 1986

Di re tor de Pro du ção Cleyton Ataí des Bar bo sacleyton@tri bu na do pla nal to.com.br

Fun da dor e Di re tor-Pre si den teSe bas ti ão Bar bo sa da Sil vase bas ti ao@tri bu na do pla nal to.com.br

De par ta men to Co mer cialco mer cial@tri bu na do pla nal to.com.br

62 99977-6161

Redaçãoredacao@tri bu na do pla nal to.com.br

tri bu na do pla nal to.com.br

Edi to r-Executivo

Daniela [email protected]

Manoel Messias [email protected]

Paulo José (Fotografia)[email protected]

Marcione Barreira

Fabiola Rodrigues [email protected]

Yago [email protected]

[email protected]

José Deusmar Rodrigues

[email protected]

Repórteres

FotografiaDiagramação

(FOTO CIDA ALVES/FACEBOOK)

Page 3: GOIÂNIA Empenhado, Iris articula a retomada das obras do BRTtribunadoplanalto.com.br/wp-content/uploads/2017/... · FUNDADOR E DIRETOR-PRESIDENTE: SEBASTIÃO BARBOSA DA SILVA Alimentação

2 GO I Â NIA, 20 A 26 DE AGOSTO DE 2017

X

Opinião CENA URBANAFLAGRANTE DO DIA A DIA DA CAPITAL, ESTADO, BRASIL E MUNDO

CARTA AO LEITOR

MANOEL MESSIAS RODRIGUES – EDITOR EXECUTIVO

Não olhe para trás. A neurose

O famigerado distritãoO distritão, a proposta em debate na Câmara para mudar radicalmente a forma

de eleger deputados e vereadores no Brasil, e um dos itens das propostas de reformapolítica em discussão no Congresso, é avaliado por cientistas políticos como a pioralternativa possível de mudança que se poderia adotar. Ainda que seu entendimentoseja mais fácil, de modo geral especialistas não enxergam vantagens no modelo eacreditam que agravará o que já está ruim. Esta avaliação parece até agora ser unâ-nime na bancada de analistas e especialistas, que – a julgar por artigos, entrevistase declarações – rechaçam veementemente a proposta.Especialistas consultados pelo portal de notícias El País coincidem em dizer

que, se for mesmo aprovada, em resumo o distritão aumentaria a fragmentaçãopartidária, manteria as campanhas caras, não tornaria os eleitores mais próximosaos candidatos, faria com que o sistema fosse menos representativo, seria mais van-tajoso para candidatos conhecidos ou em posse de poderosas máquinas partidáriase dificultaria a renovação do Parlamento.Se a mudança for aprovada para as eleições de 2018, apenas os candidatos mais

votados entrarão no Parlamento, abandonando o sistema atual que leva em consi-deração os votos do partido como um todo, e não só dos indivíduos. Assim, seGoiás tem direito a 17 cadeiras na Câmara, só os 17 mais votados serão eleitos.“Há dois valores que a gente busca equilibrar nos sistemas eleitorais: a repre-

sentatividade e a governabilidade. O distritão não contribui nem para uma coisa enem para outra”, avalia Luis Felipe Miguel, cientista político da UnB. Para ele, omodelo em discussão representa “a desqualificação do debate político”.“Quem quis isso em 2015, quando a proposta foi rejeitada pela primeira vez?

Michel Temer e Eduardo Cunha, por conta das máquinas que tinham”, explica ocientista político Carlos Melo, do Insper. Com exceção do distritão, ele diz, todosos sistemas eleitorais têm vantagens e desvantagens. Não há consenso na ciênciapolítica sobre qual o melhor. “Ser simples é desejável, mas o fundamental é que omodelo seja democrático. Que ele aproxime o eleitor e permita a renovação”.O distritão, parte de uma proposta de emenda à Constituição, quase foi à vota-

ção na quarta-feira, 16, mas a falta de consenso para avaliar o tema, que precisa de308 votos dos deputados para ser aprovado em primeiro turno, acabou levando opresidente da Câmara, Rodrigo Maia, a adiar o teste em plenário para esta semana.Pressionados pela resistência ao modelo, surgiu até uma variação da proposta

de distritão, denominada “semidistritão”, que combinaria a votação majoritária coma contabilidade do voto na legenda, que é quando o eleitor vota no partido, e nãonos candidatos. A solução é inédita e jamais foi testada em outros países.O modelo vigente no Brasil é proporcional e de lista aberta, o que significa que

para um parlamentar ser eleito é preciso fazer um cálculo entre o número de votosque ele recebeu e o coeficiente eleitoral atingido por seu partido e coligação. O mo-delo é considerado complexo e permite a fragmentação de partidos e a maior dis-tância entre eleitores e candidatos, segundo analistas. Por outro lado, em tesepossibilita uma maior representatividade uma vez que, caso um candidato não sejaeleito, seus votos são transferidos para outro do partido.No Brasil já se tornou hábito modificar as regras eleitorais a cada dois anos, o

que deixa o eleitor confuso. Mas desta vez, teme-se que a mudança do distritão sirvaaos interesses da classe política de Brasília, acossada, como nunca, por denúnciasde corrupção. O eleitor deve ficar atento.

Alunos da Escola de Música e Artes Cênicas (Emac) da Universidade Federal de Goiás (UFG) realizaram, naquarta-feira, 16, um ato contra o feminicídio e em memória da professora e violonista Mayara Amaral. Naimagem, um violão com vasos de flores levados pelos participantes do ato, que teve cortejo e ciranda.Mayara, 27 anos, foi vítima de um brutal assassinato em Campo Grande (MS).

Eduardo Shinyashiki*

Trabalho: sacrifício ou realização?Quantas vezes saímos de casa para ir ao trabalho

com a sensação de fadiga, queixas de estresse, ansiedadee, até mesmo, com doenças físicas? Além de prejudicara saúde, esses sentimentos aumentam a desconfiança arespeito da profissão que escolhemos, já que podem sercausados por fatores como: excesso de tarefas, medo dademissão, conflitos interpessoais no ambiente de traba-lho, percepção de não conseguir alcançar os objetivosestabelecidos e desequilíbrio entre o desempenho exigidoe a crença de não possuir as capacidades necessárias.Com o passar dos anos, a distância entre as expec-

tativas profissionais e as limitações pessoais pode ficarcada vez maior na nossa cabeça e, assim, criar um pro-fundo mal-estar. Para melhor compreendermos todosesses sentimentos, vou contextualizar com uma explica-ção sobre a origem do trabalho.Por muito tempo, os gregos e os romanos, por exem-

plo, consideravam o trabalho uma obrigação servil, des-tinada aos escravos e prisioneiros. Apenas a partir de1700, ele começou a se tornar uma atividade cada vezmais difundida entre todas as classes sociais e, gradual-mente, uma mudança ocorreu na representação desseconceito. Deste modo, começaram a enxergá-lo comouma atividade digna, orientada a atingir objetivos e rea-lizações.Todo este cenário está relacionado à origem etimo-

lógica da palavra “trabalho”. No latim, “tripalium” de-nomina um instrumento de tortura e “labor” (lavoro, em

português) significa esforço, dor e pena. Ou seja, ambostêm como raiz uma conotação emocional amarga, do-lorosa, negativa, de sofrimento, fadiga, exploração, pu-nição e restrição da liberdade individual.Felizmente, a concepção contemporânea de trabalho

orientou-se em direção a ideias opostas, que apresentamuma visão como algo direito do ser humano, espaçopara a valorização dos talentos e capacidades indivi-duais, criatividade, satisfação profissional e realizaçãopessoal. Entretanto, em alguns momentos da nossa vida,pode parecer que o trabalho lembre mais o significadoda antiguidade e esteja mais relacionado à punição doque a realização.O importante nesta questão é saber equilibrar as

“identidades” profissional e pessoal. Conhecer a simesmo, saber seus fatores individuais de caráter epensá-los em conjunto com os aspectos ambientais daorganização da empresa, ao conteúdo profissional e àrelação com a equipe podem ser pontos importantes dereflexão para viver o trabalho não como um peso e umcastigo, mas como um espaço de realização e satisfaçãopessoal.

Eduardo Shinyashiki é mestre em neuropsicologia,liderança educadora e especialista em desenvolvimentodas competências de liderança organizacional e pessoal.Realiza palestras, coaching, treinamentos e livros. Maisinformações: www.edushin.com.br

Jorge Antônio Monteiro de Lima

ESFERA PÚBLICAESPAÇO PARA FOMENTAR O DEBATE, OS ARTIGOS PUBLICADOS NESTA SEÇÃO NÃO TRADUZEM NECESSARIAMENTE A OPINIÃO DO JORNAL

Está em Gênesis 19: 15:“E ao amanhecer os anjos apertavam com Ló, di-

zendo: ‘Levanta-te, toma tua mulher e tuas duas filhas queaqui estão, para que não pereças no castigo da cidade’.Ele, porém, se demorava; pelo que os anjos pegaram-

lhepela mão a ele, à sua mulher, e às suas filhas, sendo-lhe misericordioso o Senhor. Assim o tiraram e o puseramfora da cidade.Quando os tinham tirado para fora, disse um deles:

‘Escapa-te, salva tua vida; não olhes para trás de ti, nemte detenhas em toda esta planície; escapa-te lá para omonte, para que não pereças’ (...)Tinha saído o sol sobre a terra, quando Ló entrou em

Zoar. Então o Senhor, da sua parte, fez chover do céu en-xofre e fogo sobre Sodoma e Gomorra. E subverteu aquelas cidades e toda a planície, e todos

os moradores das cidades, e o que nascia da terra. Mas a mulher de Ló olhou para trás e ficou convertida

em uma estátua de sal”.

O mitologema hebraico de Ló no Antigo Testamentonos traz, em contexto simbólico, uma profunda reflexãosobre a vida cotidiana, as transformações de vida e osembates do ser humano com a psique. Fala abertamentesobre mudanças e destruição.Hoje não é raro ligarmos a televisão e encontrarmos

pessoas que se vangloriam de um passado perverso, maisou menos assim: “quando eu era prostituta...”, “quandoeu era traficante...”, “quando eu era estelionatário...”Este é o uso do discurso que mantém vivo o passado

na mente, de forma real, ativo, presente e com glamour.O olhar para trás que petrifica e não permite a evolução.A neurose, enquanto processo patológico, para nós

denota a cristalização da energia da psique. Nosso egotorna-se incapaz de agir ou mediar as forças da cons-ciência e do inconsciente. Fica paralisado, preso, usandoentão todos os mecanismos de defesa, especialmente aracionalização para justificar sua prisão.A psicologia moderna, lamentavelmente, especiali-

zou-se em estimular os mecanismos de racionalização,distanciando o ser humano de sua essência. O homemmoderno justifica e entende tudo, mas não muda. Aconsciência do passado deve existir em nossas vidascomo agente de aprendizado e não como justificativapara alienação e nossos problemas. Tendemos a justifi-car nossos fracassos, nossos problemas, nossa devassi-dão, e diariamente este é um discurso estampado napolítica e em quase todas as áreas na mídia.Em todos os lugares há muitas justificativas e expli-

cações, e pouca ou nenhuma ação.Por quê? Paralisia, neurose. É ohomem preso e apático acerca de seu próprio destino.Este é o comodismo do viver mal para estar bem.Como a mulher de Ló, não respeitamos as regras

destinadas pela espiritualidade. Saímos das encrencasda vida, porém, insistimos em olhar para trás com sau-dosismo, fazendo um altar para nossos traumas e o pas-sado. Não é raro ver pessoas que justifiquem, até comagressividade, os fracassos de sua vida: “Sou um ex-cluído!”. São como a esposa de Ló: tornam-se estátuas,e se mantêm presas eternamente em um ciclo vicioso.Como exemplo podemos falar da vida afetiva. Exis-

tem pessoas que sabem tudo sobre seus fracassos afeti-vos, dão aulas a respeito do tema, têm todas asexplicações e até mesmo chegam a ser convincentes, masrepetem a mesma problemática, não saindo do lugar.Na Grécia antiga a mesma temática da paralisia é

narrada por mitólogos nos mitologemas das Gorgonasou Medusa. Em outra parte na história de amor entreEros e Psique, esta curiosa em sua quarta tarefa abre acaixa da beleza eterna de Persefone e vira uma estátua.Por fim, a paralisia reaparece no mito de Orfeu e Eu-

rídice, uma história de amor com fim trágico.Orfeu vai até o mundo dos mortos resgatar sua

amada e Hades, o rei desse mundo, comovido com a his-tória de amor, permite que Eurídice retorne ao mundodos vivos com Orfeu. Uma condição, entretanto, é postapor Hades a Orfeu: que, ao voltar com Eurídice, Orfeunão pode olhar para trás. Iniciada a volta, uma forte dú-vida se abate sobre Orfeu e ele olha para trás, perdendosua amada para sempre. Ele ainda tenta resgatá-la maisuma vez, em vão.Os gregos já sabiam do problema da inação e da pa-

ralisia na vida e o quanto elas pode tornar-se patológicase problemáticas. O problema da neurose é quando estatorna se um hábito. Às vezes tão arraigado, tão inte-grado, que um indivíduo não consegue conceber sua vidasem ela. E a neurose torna-se uma amante, amiga, confidente,

uma parte integrante da personalidade. E funda clubes,comunidades de Orkut, estimula hierarquia social. Viraparte da persona do indivíduo, dando sentido à sua iden-tidade. Muitas vezes é o que resta a nosso ser humanode plástico, a última forma de expressão possível.

Jorge Antônio Monteiro de Lima, analista, pesqui-sador em saúde mental, psicólogo clínico, músico e mes-tre em Antropologia Social pela UFG. Rua An tô nio de Mo ra is Ne to, 330, Setor Castelo Branco, Go i â nia - Go i ás

CEP: 74.403-070 Fo ne: (62) 3226-4600

Edi ta do e im pres so porRede de Notícia Planalto Ltda-ME

Fun da do em 7 de ju lho de 1986

Di re tor de Pro du ção Cleyton Ataí des Bar bo sacleyton@tri bu na do pla nal to.com.br

Fun da dor e Di re tor-Pre si den teSe bas ti ão Bar bo sa da Sil vase bas ti ao@tri bu na do pla nal to.com.br

De par ta men to Co mer cialco mer cial@tri bu na do pla nal to.com.br

62 99977-6161

Redaçãoredacao@tri bu na do pla nal to.com.br

tri bu na do pla nal to.com.br

Edi to r-Executivo

Daniela [email protected]

Manoel Messias [email protected]

Paulo José (Fotografia)[email protected]

Marcione Barreira

Fabiola Rodrigues [email protected]

Yago [email protected]

[email protected]

José Deusmar Rodrigues

[email protected]

Repórteres

FotografiaDiagramação

(FOTO CIDA ALVES/FACEBOOK)

POLÍTICA 3GOIÂNIA, 20 A 26 DE AGOSTO DE 2017

XMarcione Barreira

[email protected] DIRETANovos aliados

O PSDB conseguiu aumentar o seu cam-po de apoio e de quebra abalar seus adversá-rios. Com a chegada de 21 prefeitos ao parti-do, os tucanos enfraquecem principalmente oPMDB e o DEM, dois dos partidos que fatal-mente serão oponentes em 2018.

FortalecimentoCom os novos prefeitos no ninho tucano,

o partido soma agora 99 correligionários. Pa-ra se ter uma idéia do tamanho desse feito, onúmero significa quase metade dos adminis-tradores municipais ligados agora à situação.No total são 246 municípios.

Críticas A troca de partido foi criticada pelo depu-

tado estadual Wagner Siqueira (PMDB). Eleatacou o fato das trocas ocorrerem justamen-te numa época de assinatura de convênios,referindo-se ao Goiás Na Frente. Segundo odeputado Giuseppe Vecci, a troca não se devea isso, mas sim ao trabalho realizado ao lon-go dos quatro anos de governo Marconi.

Conter violênciaO vereador Romário Policarpo (PTC) apre-

sentou projeto de lei proibindo que pessoasusando capacete, gorro ou qualquer coberturasobre o rosto entrem em estabelecimentos co-merciais, órgãos públicos, interior de condomí-nios ou locais abertos ao público.

FinalidadeO objetivo é combater o crime e reduzir prin-

cipalmente os assaltos. “As motos viraram omeio de transporte dos criminosos e o capacetefaz o papel de máscara, escondendo o rosto doassaltante”, disse. Ele acredita que a regra vaitambém facilitar as investigações da polícia.

ConvocaçãoO presidente da Câmara de Goiânia, verea-

dor Andrey Azeredo (PMDB), assinou a no-meação de quatro aprovados no concurso de2006. Eles fazem parte do grupo de dez concur-sados convocados dia 12 de junho. As vagas dosseis demais, que não atenderam ao chamamen-to, foram extintas, conforme prevê a Lei.

RÁPIDASDe Goiás para o mundo... O Papa Francisco

deve ser o próximo a receber o título de cidadãogoiano nos próximos dias.

...A matéria tramita na Assembleia Legislativa

e é de iniciativa do deputado estadual Helio deSousa (PSDB).

A proposta é assinada por diversos parla-mentares simpáticos à causa e precisa de umasegunda votação.

...O texto diz que a honraria é concedida a

quem apresenta contribuições éticas, morais, so-ciais, políticas, econômicas e culturais.

CONTAS PÚBLICAS

O governo não fez a sua tarefa de casa. Tudoaquilo que ele pregou, não aplicou. E agora vaiperder credibilidade reajustando a meta

Senador Ronaldo Caiada (DEM) sobre a revisão da meta fiscal anunciada pelo governo federalna última semana

Aparecida de Goiânia é des-taque regional e nacional em ge-renciamento de contas públicas.É o que apontou a edição 2017do Índice Firjan de Gestão Fiscal(IFGF), ano-base 2016, divulga-da na semana passada. A cidade,que desde 2013 figura em 20º lu-gar no ranking das melhores ges-tões do país, subiu duas posiçõese está em 18º lugar no índice na-cional, com pontuação final de0.7892.

Comparando os dados regio-nais, a gestão aparecidense lideraos municípios goianos, seguidabasicamente por municípios bemmenores, como São Miguel doAraguaia, Pilar de Goiás, Catalãoe Indiara. A capital, Goiânia, fi-cou em 84º lugar no ranking esta-dual e em 1.778º no nacional,com pontuação final de 0.5027.

“Isso é fruto de muito traba-lho, principalmente da equipe, eclaro, pela liderança nossa, traba-

lhando sempre à frente dos gran-des processos do município”,avalia o prefeito de Aparecida,Gustavo Mendanha.

Criado pelo Sistema da Fede-ração das Indústrias do Estadodo Rio de Janeiro (Firjan) em2012, o IFGF avalia a situaçãofiscal de quase todos os 5.570municípios brasileiros – este anoforam 4.544 – onde vivem180.124.602 de pessoas. O cor-respondente a 87,5% da popula-ção brasileira. São avaliados cin-co aspectos da gestão dos muni-cípios: Receita Própria, Gastocom Pessoal, Investimentos, Li-quidez e Custo da Dívida. A pon-tuação para cada um desses que-sitos varia de 0 a 1 ponto, que se-ria a gestão em excelência.

O ranking é construído apartir dos dados fiscais forneci-dos pelas próprias prefeituras,em declaração obrigatória forne-cida anualmente à Secretaria do

Tesouro Nacional. O objetivo écontribuir com gestões públicaseficientes e democráticas, esti-mulando a cultura da responsa-bilidade administrativa, o apri-moramento da gestão fiscal dosmunicípios e o aperfeiçoamentodas decisões dos gestores públi-cos quanto à alocação dos re-cursos.

À exemplo do ano passado,Aparecida mais uma vez se desta-ca nos quesitos Investimento eLiquidez, obtendo nota máxima(1.000) no segundo tópico e0.8932, no primeiro. O principal

item a ser melhorado continuasendo Gastos com Pessoal(0.5961) o único em que o muni-cípio ficou com conceito C.

Nesse ponto, a maior dificul-dade vem do fato de Aparecidacontinuar a investir na ampliaçãode atendimentos como Saúde eEducação. Por isso, há a necessi-dade de mais contratação de ser-vidores, por meio inclusive deconcursos públicos. Dessa for-ma, a administração ainda cami-nha no limite de gastos recomen-dados pela Lei de Responsabili-dade Fiscal no quesito, uma vez

que a receita dos municípiosavança sempre em menor pro-porção que os gastos.

Mesmo assim, a cidade temconseguido se equilibrar bem, le-vando em conta que o aumentona pontuação deste índice – Cus-to da Dívida e Gastos com Pes-soal – foi pequeno comparado aoano passado (0.5629). Outroponto é que a receita de Apareci-da sofreu redução, como mostrao quesito Receita Própria, que em2015 foi de 0.7260 e caiu para0,6809 em 2016.

Apesar das dificuldades, a ci-dade manteve-se no Conceito Bem todos esses indicativos, bemcomo no Custo da Dívida, querecebeu 0.759 ponto. “Na medidaem que o país atravessa um pe-ríodo tão longo de crise financei-ra, manter a cidade no conceitode excelência em gestão é umagrande vitória”, destaca o prefeitoGustavo Mendanha.

Aparecida é a cidade goianacom melhor gestão fiscal

Língua afiadaO deputado estadual José Nelto (PMDB)

fez criticas ao programa Goiás da Frente do Go-verno Estadual e pegou carona para atacar a fi-liação de antigos aliados ao PSDB. “Foi inicia-do uma grande liquidação de prefeitos. O pre-feito da oposição só vai receber o dinheiro dasobras se ele se filiar à base. Esse programa é sópropaganda. Tudo isso está sendo feito para ele-ger o José Eliton”, atacou o parlamentar.

Pedido arquivadoO Ministério Público de Goiás (MP-GO)

decidiu pelo arquivamento do pedido de repre-sentação do senador Ronaldo Caiado para oacompanhamento da aplicação dos recursos daprivatização da Celg Distribuição. Caiado ale-gou que os recursos poderiam estar sendo “em-pregados para fins eleitoreiros”.

Wilder MoraisO senador Widler Morais (PP) tem se mos-

trado sintonizado com o discurso da base aliadae vem conseguindo alavancar ainda mais o seunome para concorrer ao Senado no ano quevem. No ato de filiação de novos correligioná-rios à base aliada, o PP conseguiu dois prefeitose aprofunda ainda mais a relação de Wilder como interior do estado.

Fé no PalácioAcompanhado do vice José Eliton, o gover-

nador Marconi Perillo recebeu na quinta-feira,17, a visita do médium João de Deus (foto), noPalácio das Esmeraldas. O encontro foi poucoantes dos dois seguirem em viagem pelo progra-ma Goiás na Frente. Marconi é amigo de Joãode Deus e esteve recentemente na festa de ani-versário do médium, conhecido mundialmentepelos tratamentos espirituais. João de Deusmantém suas atividades no município de Aba-diânia, no Centro Goiano, região de Anápolis.

Em tempos de crise,Aparecida de Goiâniaconquistou o 18ºlugar no rankingnacional de excelênciafiscal. Desde 2013, acidade goiana semantém entre os 20municípios mais bemgeridos, do ponto devista financeiro, nopaís

Maguito Vilela e seu sucessor, o prefeito de Aparecida,Gustavo Mendanha: gestões que alavancaram o município

Roberto Balestra ensaia o fim da carreira política

Não é de hoje que o deputado federal Roberto Balestra (PP) ensaia sua despedida da vida pú-blica. Após 30 anos na Câmara federal, Balestra tem tentando se afastar gradativamente, mas ogosto pela vida política e a resistência de aliados não têm o deixado prosseguir com a ideia de en-

cerrar a carreira. Mesmo assim, há na cabeça do veterano deputado umúnico pensamento: cumprir o mandato até o final. “Meu mandatovai até 1º de janeiro de 2019. Até lá, muita coisa pode acontecere eu vou até o final. Hoje existe muita resistência por parte dasminhas bases,” disse. Balestra refere-se aos prefeitos que oapoiaram nas eleições de 2014 e às diversas lideranças re-gionais que insistem na permanência dele na Câmara com adisputa de mais uma eleição. Neste momento, há indícios deque possivelmente ele irá disputar mais um mandato, sim.Ele não crava, mas revela que tem aliança formal e dobradi-nha com o secretário extraordinário e deputado estadual afas-tado Lucas Calil (PSL). “Em Inhumas, eu tenho aliança como Lucas. Faremos essa dobradinha aqui na cidade. Isso já estádefinido”, disse. Em termos de história, Balestra carrega certasingularidade. Há mais de 30 anos no Congresso Nacional, o

deputado é o único goiano atualmente que parti-cipou da Constituinte. De 1986 até

2014, Roberto Balestra não per-deu uma eleição sequer e é umdos deputados mais respeita-dos do parlamento federal.

De cidadedormitórioa potênciaestadual

A receita do bom desempe-nho, segundo os gestores deAparecida, é simples e vale paramunicípios, Estados, União, em-presas e, inclusive, para o orça-mento doméstico: sempre com-patibilizar receita e despesa.

“Quando a receita é menorque a despesa, você entra no ver-melho. Então o segredo é acom-panhar tudo de perto para nãoter surpresas e conseguir atendertodas as necessidades da popula-ção”, enfatiza o prefeito GustavoMendanha, lembrando que osdois quesitos nunca aumentamna mesma proporção.

Essa receita deve ser seguidaà risca porque os municípios de-pendem, em maior grau, da suaprópria saúde financeira. Segun-do dados do próprio GovernoFederal, os orçamentos das pre-feituras municipais brasileiras,somados, representam de 24 a25% da massa de arrecadaçãonacional. São valores que fazema diferença e, se bem geridos, sig-nificam ampliação e qualificaçãodos serviços públicos. E isso épossível, como vem mostrandoAparecida. “Hoje somos uma ci-dade modelo, mas nem semprefoi assim. Já fomos cidade dor-mitório e problema”, relembraGustavo Mendanha.

A edição 2017 do IFGF ana-lisou a situação fiscal de 203 dos246 municípios de Goiás. A dis-tribuição dos resultados mostraque o número de prefeituras emsituação fiscal difícil ou crítica(conceitos C e D) atingiu 80,8%Por outro lado, apenas três cida-des goianas (1,5%) apresentaramgestão de excelência (conceito A)e 36 (17,7%) foram avaliadascom conceito B, indicativo deuma boa gestão fiscal.

Page 4: GOIÂNIA Empenhado, Iris articula a retomada das obras do BRTtribunadoplanalto.com.br/wp-content/uploads/2017/... · FUNDADOR E DIRETOR-PRESIDENTE: SEBASTIÃO BARBOSA DA SILVA Alimentação

POLÍTICA4 GOIÂNIA, 20 A 26 DE AGOSTO DE 2017

X

Vêm aí novas regras eleitorais

ELEIÇÕES 2018

Marcione Barreiracom Agência Brasil e Assembleia Legislativa

Desde o início dos anos 2000há discussões em torno da Re-forma Política. Agora, o temavoltou ao topo dos debates coma proposta de emenda constitu-cional de número 77 que tramitana Câmara dos Deputados paraalterar a legislação eleitoral.

Na última década, no entan-to, essa pauta passou a ganharrelevância por conta da criaçãode uma comissão especial paradiscutir as principais mudançassugeridas pelos partidos. Três co-missões diferentes da Câmaradebatem atualmente alteraçõesno sistema eleitoral que podemmodificar significativamente aforma como os brasileiros esco-lhem seus representantes.

Em todos os casos, as pro-postas aprovadas nos colegia-dos deverão passar peloplenário da Câmara e, depois,pelo Senado, para se tornaremválidas. Os deputados têm pres-sa para votar a reforma. Afinal,querem que as mudanças nasregras passem a valer para aseleições de 2018, o texto tem queser aprovado tanto no plenárioda Câmara quanto do Senadoaté o final de setembro.

As outras propostas são aPEC 282/2016, já aprovada noSenado e que trata principal-

mente da vedação das coligaçõespartidárias em eleições e estipulauma cláusula de barreira, e oprojeto de lei da Reforma Políti-ca, que ainda precisa ser votadanas duas Casas e trata principal-mente das regras da campanhaeleitoral e cria tetos de gastos pa-ra os candidatos.

Com o agravamento da crisepolítica os debates sobre a refor-ma ficaram em segundo plano.Agora, entretanto, é a bola davez. Por se tratar de Proposta deEmenda à Constituição (PEC),terá de ser aprovada em dois tur-nos antes de seguir para o Sena-do. A proposta necessita doapoio mínimo de 308 deputadosem cada turno de votação.

Tem chamado a atenção aaprovação da emenda que cria odistritão para 2018. Neste mode-lo, cada estado ou município viraum distrito eleitoral e serão elei-

tos os candidatos mais votadosdentro do distrito. Não são leva-dos em conta os votos para par-tido ou coligação, como é feitohoje no sistema proporcional. Naprática, torna-se uma eleiçãomajoritária, como já acontece naescolha de presidente da Repú-blica, governador, prefeito e se-nador.

Os partidos críticos ao distri-tão argumentam que esse siste-ma vai encarecer as campanhasindividuais e somente os candi-datos mais conhecidos consegui-rão se eleger, dificultando osurgimento de novos nomes napolítica. De outro lado, defenso-res do modelo afirmam que eleacabará com os chamados puxa-dores de votos, candidatos comvotação expressiva que ampliamo quociente eleitoral do partidoou coligação e garantem vagaspara outros candidatos, mesmo

que esses puxados tenham vota-ção inexpressiva. A proposta quefoi rejeitada pelo plenário da Câ-mara dos Deputados em 2015ganhou relevância e passou pelacomissão especial que analisa areforma. Com a resistência sobreo distritão, embora tenha sidoaprovado na Comissão da refor-ma, há discussão em torno deoutro modelo que poderia seradotado e que tem sido chamadode distritão misto. Pela proposta,os candidatos mais votados con-tinuariam sendo eleitos, mas oeleitor poderia optar por votar nocandidato ou apenas no partido.Os votos recebidos pela legendaseriam, então, divididos igual-mente entre os candidatos da-quele partido.

Outro ponto aprovado pelacomissão foi o fundo constitu-cional que receberá 0,5% da Re-ceita Corrente Líquida da União

para as campanhas eleitorais.Hoje esse valor seria equivalentea cerca de R$ 3,6 bilhões. Ou se-ja, as eleições no Brasil passarãoa ser financiadas majoritaria-mente pelo Orçamento federal.

Se aprovado de forma defini-tiva até o final de setembro, aseleições passariam a ser realiza-das pelo sistema Distritão, o quesignifica que, já em 2018, serãoeleitos os deputados federais eestaduais que forem os mais vo-tados pelos eleitores.

Hoje, o sistema é proporcio-nal. Para um parlamentar sereleito, é preciso fazer um cálculoentre o número de votos que elerecebeu e o coeficiente eleitoralatingido por seu partido ou coli-gação. Em 2022, uma nova regrapassaria a valer, o sistema distri-tal misto. O presidente MichelTemer é um dos defensores dessesistema.

O deputado estadual Simey-zon Silveira (PSC) comenta so-bre a importância de se realizaruma Reforma Política no Brasilque, entre outras mudanças, di-minua o número de partidospolíticos. O parlamentar se po-siciona a favor do distritão, mo-delo que está sendo adotado nareforma em andamento noCongresso Nacional, emboraprefira o modelo distrital, porregiões.

“Entendo que tudo que ini-be ou dificulte a criação de no-vos partidos e que ajude adissolvê-los, que muitas vezessão partidos de aluguel, é vali-do. Acredito que é um modelo

melhor que o atual”, afirma.No que diz respeito ao fi-

nanciamento de campanhas, eletambém se posiciona favorável.Segundo ele, sem este tipo desuporte financeiro permitidopor lei, o processo fica elitizado,favorecendo os candidatos comalto poder aquisitivo.

“Deve haver um tipo de fi-nanciamento, que seja públicoou privado. O que não podeacontecer é não ter como usarde financiamentos para as cam-panhas”.

O deputado Bruno Peixoto(PMDB) também comentou so-bre a reforma política que estáem andamento no Congresso.

Para ele, o sistema de voto pro-porcional está esgotado.

“O atual sistema está falido.Mas o Distritão vai atender osanseios da sociedade? Não sa-bemos. Os mais votados ocupa-rão os cargos. O financiamentoprivado não funciona. Umexemplo é Henrique Meirelles,que veio para Goiás e se elegeuatravés do poder econômico.Estamos no caminho. Sou a fa-vor que não se crie o fundo es-pecífico”, observou.

O deputado Henrique Aran-tes (PTB) considera fundamen-tal o voto distrital. Oparlamentar declara que nãoacha justo que um deputado se-

ja bem votado e perca a vagapara outro que tenha poucosvotos, mas ganha por causa dosistema de proporcionalidade.

Já o deputado José Nelto(PMDB) afirma que o distritãoé uma forma de proteger osgrandes deputados que estãoenvolvidos na operação LajaJato. “O distritão acaba com ospartidos políticos. Acaba com afidelidade partidária”, salien-tou.

O peemedebista chama de“aberração” o Fundo Especialde Financiamento da Democra-cia, ou financiamento público.“O Congresso Nacional está ti-rando R$ 3,6 bilhões da popula-

ção para financiamento decampanha. Isso é um absurdo,isso é corrupção. Esse dinheirodeveria ser usado na saúde, naeducação e na Segurança Públi-ca”, finalizou.

Já a deputada Isaura Lemos(PC do B) tem um entendimen-to totalmente contrário ao dis-tritão, porém, é favorável aofinanciamento público.

“O voto distritão vai favore-cer apenas aqueles candidatosque têm uma estrutura econô-mica forte para se eleger comorepresentante da população.Ele não propicia uma integra-ção maior da população nasAssembleias”.

Outrospontos daReformaPolíticaConfira o que está sendodiscutido nos projetos quetratam da reforma política noCongresso Nacional

EVices e suplentes• Fim do cargo de vice parapresidente, governador eprefeito. O vice passaria a serdefinido pela linha sucessóriacom base no que prevê aConstituição — assumiriaprimeiro o chefe do Legislativoe, depois, o do Judiciário.• Reduz de dois para um onúmero de suplentes desenador.• Vacância apenas no últimoano de mandato levaria àeleição indireta – pelas regrasatuais, vale para os doisúltimos anos de mandato.

EMandato para o Judiciário• Institui mandato de dez anospara os membros de tribunaissuperiores, como o SupremoTribunal Federal (STF) e oTribunal de Contas da União(TCU), escolhidos por indicaçãopolítica.• Ampliação do quórum paraaprovação do nome deministros do STF de 41(maioria absoluta) para 49(três quintos) senadores.

EParticipação feminina• Aumento da participaçãofeminina de 10% para 30% napropaganda política de rádio eTV.• Destina 5% do FundoPartidário para campanhas decandidatas.

EFidelidade Partidária• Janela partidária quepermite a troca de partidos portrinta dias no mês de março decada fim de mandato

EPropaganda eleitoral• Permite propaganda eleitoralpaga na internet, que deveráobedecer ao limite de 5% doteto de gastos para orespectivo cargo ou R$ 2milhões.• Autoriza a propagandaeleitoral por telemarketingentre as 9 e as 20 horas, desegunda-feira a sábado.

EMultas eleitorais• Partidos e candidatos podemparcelar multas eleitorais ematé sessenta meses.

ETeto de gastos• Define um teto de gastospara cada cargo, conforme otamanho da população nacircunscrição eleitoral. Pessoafísica poderia financiar até10% do rendimento declaradono Imposto de Renda do últimoano ou R$ 10.000.• Proíbe o autofinanciamentode candidatos a cargosmajoritários (presidente,governador, prefeito esenador).• Limita o autofinanciamentofinanciamento para cargosproporcionais (deputados evereadores) de até 5% do valorda campanha.

EFederação de partidos• Fim das coligaçõespartidárias nas eleições paradeputados e vereadores.

EDemocracia direta• Realização de recall pararevogar mandato de presidente,governador, prefeito e senador.• Assinatura eletrônica paraprojetos de iniciativa popular.• Proposta de plebiscito ereferendo pode serapresentada por qualquerparlamentar, sem o atual apoiode um terço dos pares, pelopresidente da República oupetição popular.• Assinatura eletrônica deeleitor para pedir criação departido.

Deputados estaduais goianos têm ressalvas ao distritão

Projetos emandamento noCongresso Nacionaldiscutem regraspara escolha dedeputados federaise outros aspectosda legislaçãoeleitoral do país

Antes esquecida, a Reforma Política volta ao centro do debate no Congresso. Com medo das urnas, os deputados têm pressana tramitação e votação do projeto, pois querem que as mudanças nas regras passem a valer para as eleições de 2018

Simeyzon Silveira: favorável aodistritão por acreditar que irá“dissolver os partidos de aluguel”

José Nelto (PMDB): distritão é umaforma de proteger os grandespolíticos envolvidos na Laja Jato

Henrique Arantes (PTB): não é justoum parlamentar bem votado perderpor conta da proporcionalidade

Isaura Lemos (PC do B): é contra odistritão, que “favorece candidatoscom estrutura econômica forte”

Page 5: GOIÂNIA Empenhado, Iris articula a retomada das obras do BRTtribunadoplanalto.com.br/wp-content/uploads/2017/... · FUNDADOR E DIRETOR-PRESIDENTE: SEBASTIÃO BARBOSA DA SILVA Alimentação

POLÍTICA 5GOIÂNIA, 20 A 26 DE AGOSTO DE 2017

X

PAULO JOSÉ

Acredito que até o final do mês teremos todo obalé de volta ao Basileu França”

Manoel Messias Rodrigues

Tribuna do Planalto – Qual aestrutura do Basileu França,quantos alunos, que cursossão oferecidos?Loide Magalhães – O Basi-

leu França é dividido em cursosFIC (Curso de Formação Con-tinuada), técnicos e tecnológi-cos, que são de nível superior.Os cursos FICs são um poucodiferente do comum, porquegeralmente cursos de formaçãonuma escola como a nossa de-veriam ser técnicos, mas, comose trata de uma escola de artes,a gente precisa formar a criançadesde pequenininha, então agente tem essa formação inicialcontinuada, que começa aoscinco anos de idade. Então agente tem tanto no balé comona arte-educação. A gente cos-tuma dizer que é uma escolacom sete escolas. O que signifi-ca isso? Eu tenho área de arte eeducação, com alunos de 5 a 9anos, e nessa área trabalho a vi-vência dentro das artes. Acriança tem acesso a balé, dan-ça, teatro, música, artes visuaise artes circenses. De 5 a 9 anos,ela tem esse convívio com todasas áreas das artes. Aos 9 anos,ela pode escolher uma dasáreas. Ela vai para um segundoplano de formação, que seguedos 9 até os 14 anos, que é

quando ela está entrando noensino médio. No ensino mé-dio, eu tenho a formação docurso técnico, a partir dos 14anos. Ela tem de estar obriga-toriamente cursando o ensinomédio, com exceção do balé.Depois disso tenho o curso su-perior tecnológico, que é praquem já concluiu o ensino mé-dio, para o qual acabamos defazer o vestibular, e estamoscom 41 novos estudantes docurso de produção cênica. En-tão, a gente tem alunos de to-das as idades, trabalha umprocesso de formação a partirdos 5 anos até a formação pro-fissional completa.

Quais são as principais área?Temos as artes visuais, que

englobam dança, música, teatroe circo. Atrelado a isso, temosarte e educação, que é uma mis-tura de todas as artes. Temos oNúcleo de Arte e Inclusão, cujaproposta é oferecer para as pes-soas a oportunidade de tambémentrar no mercado de trabalho.Esse núcleo está ligado a todasas artes. E temos a grande áreade tecnológica de produção cê-nica.

O curso superior é voltadopara quê exatamente?Para para formação de pro-

dutor de arte em geral. O alunode Produção Cênica tem acessoa conhecimentos de todas asáreas. Preparamos a pessoa pa-ra atuar no mercado de traba-lho como produtor. Ele podeproduzir um espetáculo de mú-sica, teatro, dança, um espetá-culo misto. Estamos formandoa terceira turma agora. E o cur-so tem duração de dois anos

Quantos alunos tem noBasileu?A gente tem hoje sem contar

os alunos do tecnológico, entre4.300 e 4.600 alunos, divididosem todas as áreas. As maioresáreas da escola são a dança e amúsica.

Tudo funciona aqui na sede,no Setor Universitário?Não. Tudo deveria funcio-

nar aqui, mas temos a dança di-vidida entre o setor Oeste eaqui. É um problema que tive-mos com relação à construção,tivemos que reformar a sala dadança. E construção é imprevi-sível. Até o final do mês teremoso balé todo de volta ao BasileuFrança. Acredito que até dia 10de setembro, tenhamos a escolade balé toda de volta.

ENTREVISTA – LOIDE MAGALHÃES

A casa das artes passapor transformaçãoO Instituto Tecnológico de Goiás em Artes (Itego) BasileuFrança é uma megaescola de artes. Com 4.300 alunos,oferece 135 cursos, incluindo formação inicial e continuada,técnico em arte circense, artes visuais, dança, teatro,música, arte-educação, arte e inclusão, além do cursosuperior tecnológico em Produção Cênica. Toda essaestrutura, que conta com mais de 150 professores, estápassando por uma grande mudança: a administração estápassando agora para as mãos de uma organização social.Mas o Governo estadual, através da Secretaria de Estado deDesenvolvimento Econômico, Científico e Tecnológico, aqual a escola é vinculada, mantém o controle pedagógicodo órgão. E quem tem a missão de coordenador tudo isso éa diretora do Itego, Loide Magalhães, que assumiu o cargoem maio em substituição ao maestro Eliseu Ferreira, queassumiu a coordenação da Rede e Orquestras Jovens doEstado de Goiás. Loide é formada em Educação Musical,mestre em música, especialista em educação infantil etrabalhou no Centro Cultural Gustav Ritter por oito anos,antes de ir para no Basileu França, onde está há cerca de 15anos. No Basileu, ela atuou como professora, coordenadorade área e coordenadora geral de música, antes assumir adireção da unidade escolar.

Quais as principais formas deingressar no Basileu França?Temos duas formas de en-

trada. A primeira é para aquelealuno que não tem nenhuma vi-vência com nenhum tipo de artee quer fazer arte. Isso aconteceno final do ano, com inscriçõesnormalmente em novembro e,em janeiro, fazemos a seleção.Cada área tem uma seleção es-pecífica. Arte e educação, crian-ças de 5 a 7 anos não fazemseleção, são apenas sorteadas.A gente não testa nenhuma ha-bilidade. A partir dos 8 anostem um teste específico de cadaárea. Na música, por exemplo,

vai testar coordenação motora,percepção auditiva, se tem umaafinação razoável. E aí dependeda quantidade de vagas. A pro-cura é muito grande, mas aoferta é pequena. Não temosmuito espaço, nosso espaço fí-sico não permite que a gente pe-gue todas as pessoas queprocuram a escola. Tem a se-gunda forma de ingresso, quesão aqueles alunos que vêm deoutra escola, que já estão emprocesso de formação. Issoacontece no meio do ano, quan-do a gente tem vaga. Por exem-plo, se tenho três vagas parapiano, por exemplo, abro as va-

gas para este aluno, que faz oteste de nível e pode entrar naescola. Isso acontece em todasas artes.

Como é feita a divulgação?Fazemos editais, divulga-

mos nas redes sociais e coloca-mos painéis na entrada daescola. E, em breve, vamos terum site completo. Nossa ideiaé divulgar através da mídia emgeral. Às vezes a gente não fazuma divulgação tão massivaporque senão é frustrante pragente. Aparece tantas pessoasquerendo estudar arte e a gentenão tem capacidade para ofe-

recer vagas para todos. Goiâ-nia ainda precisa descentrali-zar, ter polos de artes em todasas pontas. A gente não recebesó o pessoal de Goiânia, recebede Senador Canedo, Apareci-da, Inhumas, HidrolândiaTrindade.

Além do Basileu França, que évinculado à Secretaria deDesenvolvimento Econômico,o estado também tem o CentroCultura Gustav Ritter, daantiga Secretaria de Cultura ehoje ligado à Educação...Isso. As duas escolas têm o

perfil muito parecido. As duas

são do Governo estadual esta,mas o perfil é o mesmo, inclu-sive, as duas sofrem pela faltade espaço. As duas escolastrabalham com o Mediotec[ensino médio profissionali-zante] e o Basileu França ofe-rece também curso adistância, inclusive em admi-nistração. A gente sente a ne-cessidade do artista ter essaveia administradora, a neces-sidade de ele saber gerir a pró-pria arte. Esse curso deadministração também é vol-tado para esse público, queprocura uma visão diferencia-da do empreendedorismo.

Se a pessoa é selecionada, deum modo geral, ela recebe quetipo de suporte? Instrumento,se for o caso? Precisa pagarmensalidade?Não tem mensalidade. Anti-

gamente a gente trabalhavacom contribuição voluntária. Agente não tem condição de ofe-recer ao aluno o instrumentopara ele estudar em casa. Temoso instrumento para ele fazer au-la aqui. É claro que nossa orien-tação é ‘se você pode comprar oinstrumento, ótimo, que vocêpode estudar em casa’. Mas to-dos os instrumentos que ofere-cemos, temos aqui dentro daescola. No balé, a gente não po-de oferecer a sapatilha, porexemplo, que é de uso pessoal,o bailarino tem que ter. A genteoferece o que é básico para elefazer a aula. O que é uso pes-soal é por conta do aluno.

A Orquestra faz parte doBasileu?Sim, a gente chama de Gru-

pos Sinfônicos, que são a Or-questra, Banda e o CoralSinfônico Jovem. A gente temquatro níveis de orquestra: duasorquestras infantis, de 7 a 14anos; a orquestra intermediária,

que é a Orquestra Pedro Ludo-vico; e a Orquestra SinfônicaJovem. Essa já esteve na Espa-nha, na China, na Alemanha etemos uma convite para voltar àChina.

Tem uma alta qualidade, éreconhecida...Sim. Agora em março está

indo para um dos festivais maisimportantes do Brasil, que é deTrancoso, tudo a convite. Éuma honra receber um convitedesse para levar uma orquestratão nova, feita por jovens, paraum lugar tão importante. As or-questras, os grupos sinfônicos,fazem parte da área da Música,da coordenação da Música. Aideia é a gente conseguir juntartodas as artes na produção ar-tística, na formação do aluno.O nosso objetivo não é só for-mar o artista, mas formar o ci-dadão. Quando eu formo umbailarino, eu não formo só umtécnico, mas ele experimentacomo é dançar com orquestra,como é dançar no festival, co-mo é criar uma coreografia. Agente tem um fisioterapeuta,um nutricionista que o acompa-nha e ele sai pronto para o mer-cado do trabalho.

“Nosso objetivonão é só formaro artista, masformar o cidadão”

“Além do Mediotec, o Basileu oferece cursos a distância”

“Com a OS,todos osprofessoresterão salárioequiparado”O Basileu sempre sofreu comfalta de servidores. Agora oInstituto vive um momento detransição, passando a ser geridoem parceria com umaorganização social. Como estáessa questão dos servidores?O quadro de professores do

Basileu França será formado pormeio de contrato celetista, contra-tado pela OS selecionada.

Todos devem estar vinculados àOS?Sim, ao quadro deles, o que

dá tranquilidade, agilidade nacontratação, permite que a gentesupra a demanda desse quadroque estava defasado. E é muitodifícil dirigir uma escola deste ta-manho com um quadro tão gran-de de defasagem. Inclusive temosum processo seletivo em curso ejá será lançado outro, para suprirtoda a demanda, substituir oscontratos temporários. Todo oquadro de servidores da escola es-tá passando por um processo se-letivo.

Como ficou a divisão dadireção?Somos parceiros. A parte ad-

ministrativa/física fica com a or-ganização social; a pedagógica,com o Governo do Estado. Eusou efetiva do Estado, minha liga-ção é direta com o governo.

A mudança está sendo bemabsorvida pelos servidores?Conversamos com todos os

servidores, esclarecemos. A si-tuação está melhorando, porqueos comissionados não tinhamestabilidade, mas agora serãocontratados no regime celetista,com carteira assinada, portantocom os direitos trabalhistas ga-rantidos. Porém não deixa de serum momento de apreensão, poisestamos mudando o paradigma,mas ao final tudo ficará melhor.

No contrato com a OS, éprevisto piso salarial mínimo?Sim, o que é bom, porque

com a OS todos os professoresreceberão um piso, evitando dis-crepâncias que antes eram muitocomuns, com professores rece-bendo bem abaixo de outros queexecutavam o mesmo trabalho.Com a OS, teremos isonomiasalarial. Todos os professores te-rão o salário equiparado, o quetraz uma harmonia dentro da es-cola e satisfação dos servidores.

Como está a ajuda financeira aestudantes de ponta?O estado já oferece o Bolsa

Orquestra, ao estudante que pre-cisa custear os estudos e manter oinstrumento. Tem a meta de ofe-recer a Bolsa Sapatilha, para aju-dar os bailarinos.

O Basileu França se tornou umexportador de talentos. Esse éum dos objetivos da escola?Nossa intenção é formar ar-

tistas completos e mostrar queo Estado de Goiás se importacom a cultura. Afinal a culturaé transformadora, capaz demudar a vida de uma pessoa, éinclusiva, profissionalizante,qualificadora. Então pegamospessoas fora do mercado detrabalho e daqui ela sai forma-da, um produtor técnico, umprofissional para o mercado detrabalho. Nas viagens e festivaisque os estudantes aprendemque há um mundo de oportuni-dades, o mercado de trabalho.E temos obtido excelentes re-sultados em todo o mundo, co-mo festivais de Nova York,Moscou, Suíça. Já atingimosnosso objetivo de entregar alu-nos profissionais para os pal-cos do mundo. Chegamosnesse nível de excelência.

Loide Magalhães, diretora do Itego Basileu França: a cultura é transformadora

Page 6: GOIÂNIA Empenhado, Iris articula a retomada das obras do BRTtribunadoplanalto.com.br/wp-content/uploads/2017/... · FUNDADOR E DIRETOR-PRESIDENTE: SEBASTIÃO BARBOSA DA SILVA Alimentação

POLÍTICA 5GOIÂNIA, 20 A 26 DE AGOSTO DE 2017

X

PAULO JOSÉ

Acredito que até o final do mês teremos todo obalé de volta ao Basileu França”

Manoel Messias Rodrigues

Tribuna do Planalto – Qual aestrutura do Basileu França,quantos alunos, que cursossão oferecidos?Loide Magalhães – O Basi-

leu França é dividido em cursosFIC (Curso de Formação Con-tinuada), técnicos e tecnológi-cos, que são de nível superior.Os cursos FICs são um poucodiferente do comum, porquegeralmente cursos de formaçãonuma escola como a nossa de-veriam ser técnicos, mas, comose trata de uma escola de artes,a gente precisa formar a criançadesde pequenininha, então agente tem essa formação inicialcontinuada, que começa aoscinco anos de idade. Então agente tem tanto no balé comona arte-educação. A gente cos-tuma dizer que é uma escolacom sete escolas. O que signifi-ca isso? Eu tenho área de arte eeducação, com alunos de 5 a 9anos, e nessa área trabalho a vi-vência dentro das artes. Acriança tem acesso a balé, dan-ça, teatro, música, artes visuaise artes circenses. De 5 a 9 anos,ela tem esse convívio com todasas áreas das artes. Aos 9 anos,ela pode escolher uma dasáreas. Ela vai para um segundoplano de formação, que seguedos 9 até os 14 anos, que é

quando ela está entrando noensino médio. No ensino mé-dio, eu tenho a formação docurso técnico, a partir dos 14anos. Ela tem de estar obriga-toriamente cursando o ensinomédio, com exceção do balé.Depois disso tenho o curso su-perior tecnológico, que é praquem já concluiu o ensino mé-dio, para o qual acabamos defazer o vestibular, e estamoscom 41 novos estudantes docurso de produção cênica. En-tão, a gente tem alunos de to-das as idades, trabalha umprocesso de formação a partirdos 5 anos até a formação pro-fissional completa.

Quais são as principais área?Temos as artes visuais, que

englobam dança, música, teatroe circo. Atrelado a isso, temosarte e educação, que é uma mis-tura de todas as artes. Temos oNúcleo de Arte e Inclusão, cujaproposta é oferecer para as pes-soas a oportunidade de tambémentrar no mercado de trabalho.Esse núcleo está ligado a todasas artes. E temos a grande áreade tecnológica de produção cê-nica.

O curso superior é voltadopara quê exatamente?Para para formação de pro-

dutor de arte em geral. O alunode Produção Cênica tem acessoa conhecimentos de todas asáreas. Preparamos a pessoa pa-ra atuar no mercado de traba-lho como produtor. Ele podeproduzir um espetáculo de mú-sica, teatro, dança, um espetá-culo misto. Estamos formandoa terceira turma agora. E o cur-so tem duração de dois anos

Quantos alunos tem noBasileu?A gente tem hoje sem contar

os alunos do tecnológico, entre4.300 e 4.600 alunos, divididosem todas as áreas. As maioresáreas da escola são a dança e amúsica.

Tudo funciona aqui na sede,no Setor Universitário?Não. Tudo deveria funcio-

nar aqui, mas temos a dança di-vidida entre o setor Oeste eaqui. É um problema que tive-mos com relação à construção,tivemos que reformar a sala dadança. E construção é imprevi-sível. Até o final do mês teremoso balé todo de volta ao BasileuFrança. Acredito que até dia 10de setembro, tenhamos a escolade balé toda de volta.

ENTREVISTA – LOIDE MAGALHÃES

A casa das artes passapor transformaçãoO Instituto Tecnológico de Goiás em Artes (Itego) BasileuFrança é uma megaescola de artes. Com 4.300 alunos,oferece 135 cursos, incluindo formação inicial e continuada,técnico em arte circense, artes visuais, dança, teatro,música, arte-educação, arte e inclusão, além do cursosuperior tecnológico em Produção Cênica. Toda essaestrutura, que conta com mais de 150 professores, estápassando por uma grande mudança: a administração estápassando agora para as mãos de uma organização social.Mas o Governo estadual, através da Secretaria de Estado deDesenvolvimento Econômico, Científico e Tecnológico, aqual a escola é vinculada, mantém o controle pedagógicodo órgão. E quem tem a missão de coordenador tudo isso éa diretora do Itego, Loide Magalhães, que assumiu o cargoem maio em substituição ao maestro Eliseu Ferreira, queassumiu a coordenação da Rede e Orquestras Jovens doEstado de Goiás. Loide é formada em Educação Musical,mestre em música, especialista em educação infantil etrabalhou no Centro Cultural Gustav Ritter por oito anos,antes de ir para no Basileu França, onde está há cerca de 15anos. No Basileu, ela atuou como professora, coordenadorade área e coordenadora geral de música, antes assumir adireção da unidade escolar.

Quais as principais formas deingressar no Basileu França?Temos duas formas de en-

trada. A primeira é para aquelealuno que não tem nenhuma vi-vência com nenhum tipo de artee quer fazer arte. Isso aconteceno final do ano, com inscriçõesnormalmente em novembro e,em janeiro, fazemos a seleção.Cada área tem uma seleção es-pecífica. Arte e educação, crian-ças de 5 a 7 anos não fazemseleção, são apenas sorteadas.A gente não testa nenhuma ha-bilidade. A partir dos 8 anostem um teste específico de cadaárea. Na música, por exemplo,

vai testar coordenação motora,percepção auditiva, se tem umaafinação razoável. E aí dependeda quantidade de vagas. A pro-cura é muito grande, mas aoferta é pequena. Não temosmuito espaço, nosso espaço fí-sico não permite que a gente pe-gue todas as pessoas queprocuram a escola. Tem a se-gunda forma de ingresso, quesão aqueles alunos que vêm deoutra escola, que já estão emprocesso de formação. Issoacontece no meio do ano, quan-do a gente tem vaga. Por exem-plo, se tenho três vagas parapiano, por exemplo, abro as va-

gas para este aluno, que faz oteste de nível e pode entrar naescola. Isso acontece em todasas artes.

Como é feita a divulgação?Fazemos editais, divulga-

mos nas redes sociais e coloca-mos painéis na entrada daescola. E, em breve, vamos terum site completo. Nossa ideiaé divulgar através da mídia emgeral. Às vezes a gente não fazuma divulgação tão massivaporque senão é frustrante pragente. Aparece tantas pessoasquerendo estudar arte e a gentenão tem capacidade para ofe-

recer vagas para todos. Goiâ-nia ainda precisa descentrali-zar, ter polos de artes em todasas pontas. A gente não recebesó o pessoal de Goiânia, recebede Senador Canedo, Apareci-da, Inhumas, HidrolândiaTrindade.

Além do Basileu França, que évinculado à Secretaria deDesenvolvimento Econômico,o estado também tem o CentroCultura Gustav Ritter, daantiga Secretaria de Cultura ehoje ligado à Educação...Isso. As duas escolas têm o

perfil muito parecido. As duas

são do Governo estadual esta,mas o perfil é o mesmo, inclu-sive, as duas sofrem pela faltade espaço. As duas escolastrabalham com o Mediotec[ensino médio profissionali-zante] e o Basileu França ofe-rece também curso adistância, inclusive em admi-nistração. A gente sente a ne-cessidade do artista ter essaveia administradora, a neces-sidade de ele saber gerir a pró-pria arte. Esse curso deadministração também é vol-tado para esse público, queprocura uma visão diferencia-da do empreendedorismo.

Se a pessoa é selecionada, deum modo geral, ela recebe quetipo de suporte? Instrumento,se for o caso? Precisa pagarmensalidade?Não tem mensalidade. Anti-

gamente a gente trabalhavacom contribuição voluntária. Agente não tem condição de ofe-recer ao aluno o instrumentopara ele estudar em casa. Temoso instrumento para ele fazer au-la aqui. É claro que nossa orien-tação é ‘se você pode comprar oinstrumento, ótimo, que vocêpode estudar em casa’. Mas to-dos os instrumentos que ofere-cemos, temos aqui dentro daescola. No balé, a gente não po-de oferecer a sapatilha, porexemplo, que é de uso pessoal,o bailarino tem que ter. A genteoferece o que é básico para elefazer a aula. O que é uso pes-soal é por conta do aluno.

A Orquestra faz parte doBasileu?Sim, a gente chama de Gru-

pos Sinfônicos, que são a Or-questra, Banda e o CoralSinfônico Jovem. A gente temquatro níveis de orquestra: duasorquestras infantis, de 7 a 14anos; a orquestra intermediária,

que é a Orquestra Pedro Ludo-vico; e a Orquestra SinfônicaJovem. Essa já esteve na Espa-nha, na China, na Alemanha etemos uma convite para voltar àChina.

Tem uma alta qualidade, éreconhecida...Sim. Agora em março está

indo para um dos festivais maisimportantes do Brasil, que é deTrancoso, tudo a convite. Éuma honra receber um convitedesse para levar uma orquestratão nova, feita por jovens, paraum lugar tão importante. As or-questras, os grupos sinfônicos,fazem parte da área da Música,da coordenação da Música. Aideia é a gente conseguir juntartodas as artes na produção ar-tística, na formação do aluno.O nosso objetivo não é só for-mar o artista, mas formar o ci-dadão. Quando eu formo umbailarino, eu não formo só umtécnico, mas ele experimentacomo é dançar com orquestra,como é dançar no festival, co-mo é criar uma coreografia. Agente tem um fisioterapeuta,um nutricionista que o acompa-nha e ele sai pronto para o mer-cado do trabalho.

“Nosso objetivonão é só formaro artista, masformar o cidadão”

“Além do Mediotec, o Basileu oferece cursos a distância”

“Com a OS,todos osprofessoresterão salárioequiparado”O Basileu sempre sofreu comfalta de servidores. Agora oInstituto vive um momento detransição, passando a ser geridoem parceria com umaorganização social. Como estáessa questão dos servidores?O quadro de professores do

Basileu França será formado pormeio de contrato celetista, contra-tado pela OS selecionada.

Todos devem estar vinculados àOS?Sim, ao quadro deles, o que

dá tranquilidade, agilidade nacontratação, permite que a gentesupra a demanda desse quadroque estava defasado. E é muitodifícil dirigir uma escola deste ta-manho com um quadro tão gran-de de defasagem. Inclusive temosum processo seletivo em curso ejá será lançado outro, para suprirtoda a demanda, substituir oscontratos temporários. Todo oquadro de servidores da escola es-tá passando por um processo se-letivo.

Como ficou a divisão dadireção?Somos parceiros. A parte ad-

ministrativa/física fica com a or-ganização social; a pedagógica,com o Governo do Estado. Eusou efetiva do Estado, minha liga-ção é direta com o governo.

A mudança está sendo bemabsorvida pelos servidores?Conversamos com todos os

servidores, esclarecemos. A si-tuação está melhorando, porqueos comissionados não tinhamestabilidade, mas agora serãocontratados no regime celetista,com carteira assinada, portantocom os direitos trabalhistas ga-rantidos. Porém não deixa de serum momento de apreensão, poisestamos mudando o paradigma,mas ao final tudo ficará melhor.

No contrato com a OS, éprevisto piso salarial mínimo?Sim, o que é bom, porque

com a OS todos os professoresreceberão um piso, evitando dis-crepâncias que antes eram muitocomuns, com professores rece-bendo bem abaixo de outros queexecutavam o mesmo trabalho.Com a OS, teremos isonomiasalarial. Todos os professores te-rão o salário equiparado, o quetraz uma harmonia dentro da es-cola e satisfação dos servidores.

Como está a ajuda financeira aestudantes de ponta?O estado já oferece o Bolsa

Orquestra, ao estudante que pre-cisa custear os estudos e manter oinstrumento. Tem a meta de ofe-recer a Bolsa Sapatilha, para aju-dar os bailarinos.

O Basileu França se tornou umexportador de talentos. Esse éum dos objetivos da escola?Nossa intenção é formar ar-

tistas completos e mostrar queo Estado de Goiás se importacom a cultura. Afinal a culturaé transformadora, capaz demudar a vida de uma pessoa, éinclusiva, profissionalizante,qualificadora. Então pegamospessoas fora do mercado detrabalho e daqui ela sai forma-da, um produtor técnico, umprofissional para o mercado detrabalho. Nas viagens e festivaisque os estudantes aprendemque há um mundo de oportuni-dades, o mercado de trabalho.E temos obtido excelentes re-sultados em todo o mundo, co-mo festivais de Nova York,Moscou, Suíça. Já atingimosnosso objetivo de entregar alu-nos profissionais para os pal-cos do mundo. Chegamosnesse nível de excelência.

Loide Magalhães, diretora do Itego Basileu França: a cultura é transformadora

POLÍTICA6 GOIÂNIA, 20 A 26 DE AGOSTO DE 2017

X

GOIÁS NA FRENTE

“O Goiás na Frente beneficiatodos os municípios. O governa-dor Marconi Perillo e o vice-go-vernador José Eliton não olhampara siglas partidárias porqueestão preocupados em garantirbenefícios para todos os goia-nos”, afirmou o prefeito de Hi-drolândia, Paulo Sérgio deRezende, o Paulinho, na últimaquinta-feira (17/08), durante as-sinatura de convênios para no-vas obras. Paulinho também épresidente da Associação Goia-na dos Municípios (AGM) edestaca o caráter republicano doprograma.Segundo o Governo esta-

dual, Hidrolândia foi contem-plada com R$ 2 milhões. Domontante, R$ 776 mil serão uti-lizados em pavimentação asfál-tica e recuperação de viasurbanas. R$ 940 mil serão inves-tidos na construção de uma es-cola municipal. Os outros R$ 33mil serão destinados à ilumina-ção pública.Na mesma data, a jornada

do Goiás na Frente também este-ve em Professor Jamil, com assi-natura de convênio de R$ 1

milhão. O prefeito Geraldo An-tônio decidiu utilizar o recursoem pavimentação e recuperaçãode vias urbanas.O vice-governador destacou

que o programa é resultado dosesforços conjuntos para cons-truir o melhor estado do Brasil.“Goiás respira prosperidade,

esperança e fé. Estamos realizan-do obras da maior relevância emtodos os municípios”, declarou.José Eliton também assegu-

rou que não existe mais espaço

para a política do atraso.“A sociedade não quer assistir

a ataques. A população quer veruma política que constrói e pro-duz benefícios. É isso que nosmove: melhorar a vida dos goia-nos”, frisou.Acompanharam a comitiva o

senador Wilder Morais; o depu-tado federal Alexandre Baldy; osecretário de Articulação Políti-ca, Sérgio Cardoso; os deputa-dos estaduais ChiquinhoOliveira, Hélio de Sousa, Lincoln

Tejota, Marlúcio Pereira e Vir-mondes Cruvinel; os secretáriosextraordinários João Gomes,Sandes Júnior e Talles Barreto,além de prefeitos, vereadores eoutras lideranças da região.No dia anterior, segunda-fei-

ra (14/08), em outra maratonado programa Goiás na Frente, oprograma foi elogiado pelo pre-feito de Taquaral, Hélio Gontijo(PMDB), que declarou:“O governador Marconi e o

vice-governador José Eliton não

olham siglas partidárias. Somosmuito gratos pelos benefíciosque chegam a todos os municí-pios”.Hélio Gontijo destacou a

atuação de José Eliton na coor-denação do Goiás na Frente.“Fui muito bem recebido por

ele. É um grande profissional,que demonstra muito carinho erespeito por todos nós”, declara.O vice-governador, por sua vez,disse que “chegamos aos municí-pios com espírito de fraternidade

e solidariedade”.O prefeito escolheu investir o

recurso de R$ 1 milhão em obrasde pavimentação e recapeamen-to de vias urbanas. Segundo ele,a iniciativa atende aos anseios domunicípio. “Estamos muito feli-zes porque é um grande benefí-cio e, principalmente, porquechega num momento em que es-tamos, de fato, precisando”, dis-se.O Goiás na Frente também

recebeu respaldo da população.Débora Júlia Mendonça, de 48anos, mora em Itauçu, municípiocontemplado com R$ 1 milhão.Ela aprovou a decisão do prefei-to Eurípedes Potenciano de utili-zar o recurso na infraestruturaurbana de um loteamento muni-cipal. “É tudo que a populaçãoquer. Estamos muito contentes”,ressaltou.Em Itaguari, o prefeito Adeli-

no Souza Aquino vai utilizar oconvênio de R$ 1 milhão emobras de pavimentação e reca-peamento de vias urbanas.Em seu discurso, o vice-go-

vernador José Eliton afirmouque o Governo de Goiás praticaa “política do bem, a que cons-trói boas ações para a popula-ção”. Disse, ainda, que “olhamospara todas as áreas e estamos fa-zendo de Goiás referência para oBrasil”.O Goiás na Frente trabalha

com amor e responsabilidade,afirma o vice-governador. “Éuma iniciativa que respira, aomesmo tempo, desenvolvimentoe solidariedade”, diz. “Estamosrealizando obras estruturantes eexecutando programas de prote-ção social. Só tem sentido fazerpolítica se for para o bem”, des-taca.

Vice-governador dizque programa éresultado de esforçosconjuntos paraconstruir o melhorestado do Brasil.“Respiramosprosperidade,esperança e fé”,afirma

Com as exigências atendi-das e com o projeto aprovadoem todas as instâncias dentrodo Ministério da IntegraçãoNacional, o prefeito de Apareci-da de Goiânia, Gustavo Men-danha, esteve na tarde dequarta-feira (16) com o minis-tro-chefe da Casa Civil, EliseuPadilha. No Palácio do Planal-to, em Brasília, Gustavo solici-tou à Presidência da Repúblicaque priorize a liberação de re-cursos da ordem de R$ 17,5 mi-lhões para obras de contençãode erosões na cidade.O prefeito relatou ao minis-

tro que em breve serão concluí-das as obras de reparo de umadas maiores erosões registradasem Aparecida, no Jardim Luz,que demandou investimentosde R$ 7,3 milhões. No dia 25 demaio, Gustavo deu sinal verdepara que todas as intervençõesnecessárias naquele local fos-sem executadas com recursospróprios até que entre, no caixada prefeitura, a verba do gover-no federal.Outra obra semelhante que

também conta com recursos daUnião (e que estão previstosdentro daqueles R$ 17,5 mi-lhões) é no Jardim Mont Ser-rat, mais precisamente naAvenida Euclides da Cunha. “Todas as demandas técni-

cas e operacionais acerca destesprojetos já foram rigorosamentecumpridas por nós. Passado es-te período de votações, enfim,

este período em que o Planaltoesteve com foco total no Con-gresso Nacional, temos convic-ção de que agora sairá a‘decisão política’ e a deliberaçãoda Presidência para que o di-nheiro seja liberado”, avaliou oprefeito.Além destes R$ 17,5 mi-

lhões mencionados na audiên-cia no Palácio do Planalto, háoutros projetos da prefeituracom o mesmo propósito – con-tenção e prevenção de erosõesem Aparecida – tramitando noMinistério da Integração Na-cional. Se somados todos, averba total a ser liberada pelaUnião é de mais de R$ 30 mi-lhões.

PavimentaçãoAinda na agenda com o mi-

nistro Eliseu Padilha, Gustavotambém reivindicou R$ 50 mi-lhões para obras de pavimenta-ção asfáltica em diversos setoresde Aparecida de Goiânia. “O projeto que elaboramos

para pleitear estes recursos jáfoi habilitado (aprovado) nasduas etapas previstas junto aoMinistério da Integração Na-cional”, explicou, após a reu-nião, a secretária de Projetos eCaptação de Recursos, ValériaPettersen. Além dela, o deputa-do federal Daniel Vilela e o se-cretário-chefe da Casa Civil deAparecida, Afonso Boaventura,acompanharam o prefeito aBrasília.

“Marconi e José Eliton não olham para siglas partidárias e levam benefícios para todos municípios”, afirma Paulo Sérgiode Rezende, prefeito de Hidrolândia e presidente da Associação Goiana de Municípios (AGM)

No Planalto, Gustavoreivindica liberaçãode recursos federaisA população de Aparecida de

Goiânia está recebendo, de quin-ta-feira (17) a domingo (20),mais uma edição do programaestadual Governo Junto de Você,com quase 200 serviços gratuitosdisponíveis à população. Osatendimentos serão oferecidosdas 8h às 17h, de quinta a sába-do, e das 8h ao meio-dia no do-mingo, no estacionamento doAparecida Shopping, na Av Inde-pendência, Setor Serra Dourada.O programa oferece à popu-

lação atendimentos gratuitos es-senciais prestados pelo Governode Goiás, além de conferir agili-dade ao andamento de proces-sos, entregar benefícios e obrasem todas as regiões no Estado e,também, ouvir críticas e suges-tões do cidadão em uma estrutu-ra montada especialmente para oevento. São 37 órgãos do Estadoe prefeitura municipal que emparceria disponibilizam quase200 serviço à população de Apa-recida de Goiânia e região.A abertura do evento, na ma-

nhã de quinta-feira, ocorreu comas presenças do vice-governador,José Eliton, do senador WilderMoraes, do secretário de Gover-no, Tayrone Di Martino, e doprefeito do município, GustavoMendanha, além de outras auto-ridades. O superintendente Exe-cutivo da Secretaria Estadual deDesenvolvimento, Luiz Marone-zi, também prestigiou o evento. ASecretaria de Desenvolvimento(SED) levou para o municípioprogramas de microcrédito Ban-co do Povo, Crédito Produtivo

para micro e pequenos empresá-rios, programa do Fundo Consti-tucional do Centro-Oeste (FCO)e o Produzir.Desde o início do ano, já fo-

ram realizadas seis edições doGoverno Junto de Você, neste pe-ríodo o Banco do Povo já prestouatendimento a mais de 500 pes-soas. No estande do FCO, rece-beram informações sobrefinanciamentos cerca de 720 em-presários e produtores rurais. Oobjetivo é divulgar as linhas decrédito e facilitar o acesso da po-pulação a estes incentivos ofere-cidos pelo Governo, visando ofomento e o crescimento do em-preendedorismo, do comércio, daindústria e do agronegócio deAparecida de Goiânia.Além dos programas de cré-

dito, no estande da SED as po-pulações também têm acesso a

uma mostra do artesanato goia-no, apresentando a riqueza dostrabalhos desenvolvidos por nos-sos artesãos. As peças serão dis-ponibilizadas para venda duranteo evento.

CidadaniaPara o superintendente Luiz

Maronezi, o Governo Junto deVocê representa a importânciaque este governo dá às pessoas.“Trazer os principais serviços

oferecidos pelo Estado para pertoda população é uma demonstra-ção do respeito e cuidado quenosso governo tem com o cida-dão”, comentou Maronezi.“Este é um dos programas

mais relevantes do Governo deGoiás, pois representa a cidada-nia e o direito da população deusufruir de diversos serviços e be-nefícios sociais”, frisou o vice-go-

vernador, José Eliton.José Eliton citou também a

instalação do Itego pela Secreta-ria de Desenvolvimento em Apa-recida de Goiânia. “Obras sãofundamentais, especialmenteaquelas que dão oportunidadeaos jovens, que dão condiçõespara que eles cresçam. O Itego éuma obra gigantesca de grandesdimensões que projeta essa cida-de para a economia do séculoXXI”, avaliou.O prefeito Gustavo Menda-

nha agradeceu o apoio do gover-nador Marconi Perillo e dovice-governador, José Eliton, edas secretarias de governo pelaforma como vem atendendo àsdemandas do município. “O quetemos aqui é uma integração como Governo Estadual tendo comometa a melhoria da vida das pes-soas”, ressaltou o Prefeito.

Vice-governador José Eliton e o prefeito Gustavo Mendanha participaram da abertura doprograma estadual, com outras autoridades e lideranças políticas

Prefeitos destacam açãorepublicana de programa

Governo Junto de Você atendepopulação de Aparecida de Goiânia

JOTA EURIPEDES

Page 7: GOIÂNIA Empenhado, Iris articula a retomada das obras do BRTtribunadoplanalto.com.br/wp-content/uploads/2017/... · FUNDADOR E DIRETOR-PRESIDENTE: SEBASTIÃO BARBOSA DA SILVA Alimentação

COMUNIDADES 7

X

GOIÂNIA, 20 A 26 DE AGOSTO DE 2017

Iris articularetomada do BRT

GOIÂNIA

Prefeitura ampliacoleta seletiva

Depois da paralisação dasobras do Bus Rapid Transit(BRT) Norte-Sul, no final de ju-nho, o prefeito de Goiânia IrisRezende (PMDB) voltou a pe-dir celeridade na solução dosimpasses burocráticos que tra-vam a principal obra de mobili-dade urbana da capital. Osserviços foram paralisados apósa suspensão de repasses na or-dem de R$ 10 milhões por parteda Caixa Econômica Federal(CEF). E para reverter a situa-ção, o prefeito reuniu-se na últi-ma quinta-feira, 17, com asuperintendente Regional dobanco em Goiás, Marise Fer-nandes, no Palácio das Campi-nas Venerando de FreitasBorges (Paço Municipal), pararetomada das obras.

Na mesma semana, uma co-missão de vereadores, lideradospelo parlamentar Alysson Lima(PRB), ex-membros da comis-são especial temporária que in-vestigou a paralisação das obrasdo BRT entre 2016 e início de2017, foi até a sede da Controla-doria Geral da União (CGU) econstatou que o órgão não soli-citou que os repasses da CEFfossem paralisados.

“Não houve pedido de parali-sação pela CGU, o relatório épreliminar e ainda é uma fase deapuração. Não identificamos ne-nhuma ordem de paralisação denenhum dos órgãos”, esclareceuWalmir Dias, superintendente daCGU.

Marise já havia garantido nofinal do mês passado não terexistido determinação da CGU edo Tribunal de Contas da União(TCU) para paralisação dasobras. A afirmação da represen-tante da CEF aumenta a suspei-ta de que a decisão é política epode estar ligada a dificuldade

financeira do governo federal.Em menos de um mês essa

foi a segunda vez que Iris Rezen-de se reuniu com representantesda Caixa. No dia 20 de julho, oprefeito determinou o empenhoda própria CEF, secretários mu-nicipais e representantes do con-sórcio executor doempreendimento para solucio-nar o impasse.

“Aceitamos que a própriaCaixa contribua na formulaçãodo recurso que será protocoladojunto aos órgãos reguladores vi-sando agilidade em todos essesprocessos e trâmites burocráti-

cos para que Goiânia não sejaprejudicada”, destacou Iris Re-zende. A declaração veio apósrepresentantes da instituiçãoapresentarem na reunião a pro-posta de elaborar com a Prefei-tura de Goiânia o recurso queserá protocolado para que os re-cursos sejam definitivamente li-berados.

“Trabalhamos no sentido desolucionar esse contratempo,uma vez que o prefeito Iris Re-zende convocou as partes envol-vidas e determinou o empenhode todos. Além disso, vale res-saltar que ações de suspensõesno repasse de recursos são co-muns em todo país”, destacou asuperintendente Marise Fernan-des.

A prefeitura, no entanto, ga-rante que repassou sua contra-partida ao consórcio e esclareceque foi exatamente após esta re-pactuação que a obra foi reto-mada, em maio passado.

A obra, segundo a CEF, estáorçada em R$ 240 milhões. Des-te montante, 22% já foram re-passados pelo Governo Federalvia Ministério das Cidades e re-cursos do Fundo de Garantia doTempo de Serviço.

O Programa Goiânia Coleta,criado na gestão Iris Rezende,em 2008, foi reforçado na sema-na passada com 16 novos cami-nhões, que já estão nas ruas. Oprojeto evita que materiais reci-cláveis sejam levados para oaterro sanitário desnecessaria-mente, aumentando a sua vidaútil, além da criação de empregoe renda em cooperativas de cata-dores.

O projeto organiza todos ossegmentos da sociedade em umanova forma de reduzir o impactoambiental e social provocadospelo lixo.

“A metade dos veículos daComurg estava sucateada e, deforma rápida, recuperamos afrota e agora vamos ampliar pa-ra atender as expectativas da po-pulação”, destacou Iris Rezende,durante solenidade, na terça-fei-ra, 15, de entrega dos novos veí-culos.

O prefeito enfatizou o com-promisso de melhorar os servi-ços prestados à população deGoiânia.

“O esforço é imenso e a cadadia a cidade tem percebido que otrabalho está acontecendo”, dis-se Iris, acrescentando que muti-rões, obras e aquisições demaquinários estão entre os tra-balhos realizados e que mudama qualidade de vida dos morado-res.

O prefeito ressaltou aindaque é salutar que a gestão bus-que formas para ampliar servi-ços.

“Entre eles, a Coleta Seletiva,que criamos em 2008, e que ago-ra termos condições de triplicare encaminhar os materiais cole-tados às cooperativas”, frisou.

De acordo com presidente

da Comurg, Denes Pereira, cadacaminhão da coleta seletiva po-derá coletar mais de 45 metroscúbicos.

“Antes, a coleta não passavade 24 metros cúbicos”, citou.

A Companhia também rece-beu três caminhões para triturargalhos de árvores recolhidos nasruas da Capital.

“Esse material triturado étambém utilizado para adubodas mudas do viveiro da Co-murg e no trabalho de jardina-gem dos canteiros centrais,jardins e praças de Goiânia”,explicou o presidente, que tam-bém recebeu das mãos do pre-feito as chaves de quatroambulâncias para prestar so-corro aos servidores da Compa-nhia.

Denes acrescenta, ainda, queo reforço da coleta seletiva éuma determinação do prefeito.

“Além de atender sistemati-camente as orientações do pre-feito Iris Rezende, que tem dadoatenção especial ao programapela sua importância na susten-tabilidade do meio ambiente,uma vez que diminui a poluiçãodos solos e rios e gera renda pa-ra inúmeras famílias”, afirma.

No último mês de julho, aprodução geral da Coleta Seleti-va alcançou quase 3 mil tonela-das. O serviço já é realizado emtodos os bairros da Capital.Conforme o presidente da Co-murg, Denes Pereira, os novosveículos vão reforçar a coleta se-letiva em toda cidade.

“O serviço atende sistemati-camente às orientações do pre-feito Iris Rezende, que tem dadoatenção especial ao programapela sua preocupação com meioambiente”, concluiu.

As obras do BRT estão orçadas em R$ 240 milhões, sendo que 22% do total já foram repassados pelo Governo Federal

Os 16 novos caminhões coletam materiais recicláveis,evitando que sejam levados para o aterro sanitário

Iris se reuniu no Paço Municipal com auxiliares erepresentantes da Caixa Econômica Federal

Page 8: GOIÂNIA Empenhado, Iris articula a retomada das obras do BRTtribunadoplanalto.com.br/wp-content/uploads/2017/... · FUNDADOR E DIRETOR-PRESIDENTE: SEBASTIÃO BARBOSA DA SILVA Alimentação

COMUNIDADES8 GOIÂNIA, 20 A 26 DE AGOSTO DE 2017

X

BazarDaniela Martins - [email protected]

En tre em con ta to com es ta co lu na tam bém pe lo email: [email protected] ou car ta - Rua An tô nio de Mo ra is Ne to, 330, St. Castelo Branco, Go i â nia-Go i ás - CEP: 74.403-070

Lançamento O BoticárioNo clima seco, nossos cabelos

sofrem com o ressacamente. Pararesolver o problema, O Boticáriolançou a Match, uma marca dedica-da aos cuidados dos fios, que buscaajudar as consumidoras a estabele-cerem uma relação de harmoniacom seus cabelos. A marca promete resultadoscomprovados em três diferentes linhas. Destaquepara a Patrulha do Frizz, que blinda os fios dofrizz por até dois dias.

O 11º Encontro Goiano de Malabares e Circo será realizado na Vila Itatiaia, na capital, de21 a 27 de agosto. Realizado desde 2007, por meio de parcerias com artistas e grupos de cir-co e teatro do Brasil e da América Latina, o encontro pretende valorizar a cultura do circo,promovendo o encontro da comunidade com malabares, trapézio, palhaçaria, contorcionis-mo, entre outras artes circenses.

Haverá espetáculos, oficinas, rodas de conversa, feiras de artesanatos e artigos para práticacircense, além de exibição de curtas e longa-metragens. As atividades são na Escola de Músicae Artes Cênicas da UFG (EMAC/UFG) e em três ambientes montados na Praça de Esportesda Vila Itatiaia: o Picadeiro das Estrelas, a Arena da Quadra e a Lona de Circo.

Sarau do HGG celebra quatro anos de muita músicaA noite da quinta-feira, 17, foi de celebração (e muita música) para pacientes, médicos e demais

colaboradores do Hospital Geral de Goiás (HGG). Foi dia de comemorar os quatro anos do ProjetoSarau do HGG, reunindo músicos de destaque do cenário goiano para apresentações simultâneas emvárias alas do Hospital. Ao final, os artistas se reuniram para uma moda de viola, puxada pela duplaRezende e Renato com a harpista Aline Araújo. Na foto estão ainda Marcos Morgado, João Monte-negro, Adriano Assis, Cláudia Garcia, Pardhal e Willian José.

Prefeitura lança cartilha sobre violência contra mulher

Para comemorar os 11 anos da Lei Maria daPenha, a Prefeitura de Goiânia lançou, na sema-na passada, a cartilha Toda Mulher Tem o Direi-to de Viver Sem violência. O objetivo éconscientizar toda a sociedade na prevenção epunição dos responsáveis por violência contra amulher. O material com 38 páginas e orienta so-bre as fases da violência, o significado da LeiMaria da Penha, as formas de agressões, quevão muito além da física, além de dar o passo apasso de como conseguir ajuda. O material seráentregue à população pela Secretaria Municipalde Políticas para as Mulheres.

Pesquisadores de cinema fazempalestras em Goiânia

Os professores Rubens Machado e ElinaldoTeixeira são as atrações do 1º Seminário Perfor-mances Culturais e Cinema, marcado para os dias25 de agosto e 1º de setembro, em Goiânia. Cadaum deles fará uma palestra seguida de debate noCentro Cultural Oscar Niemeyer. Machado falarásobre “Performances culturais e cinema experi-mental”, no dia 25. Teixeira fará palestra, dia 1º,com o tema “Performances culturais e cinema”. Aentrada é gratuita. As palestras começam às19h30. Mais informações: (62) 3201-4931

Campanha de conscientização:“Promova cidadania, não dê esmola”

A Secretaria de Assistência Social (Semas)de Goiânia, em parceria com o Ministério Públi-co do Trabalho em Goiás (MPT-GO), realiza acampanha “Promova cidadania, não dê esmola”.O objetivo é alertar e conscientizar a populaçãode que a prática contribui para que adultos ecrianças permaneçam na situação de mendicân-cia e gera efeitos como evasão escolar, prostitui-ção, exploração e violência contra crianças eadolescentes.

Além da utilização de alguns veículos de co-municação, como site e mídias sociais da Prefei-tura e panfletagem em locais de grande fluxo depessoas, como terminais de ônibus e nos muti-rões, a Semas ampliou a atuação das equipes deabordagem social nas ruas da cidade.

Adolescente de 18 anosdesapareceu há quasetrês meses. Nessetempo, mãe contoucom o apoio deamigos e familiarespara viajar ao Estadoem busca deinformações do filho

Yago Sales

Patrícia Castro, 39 anos, nãoimaginava que protagonizariaum drama que, se roteirizado edirigido, emocionaria expecta-dores em salas de cinemas. Ela éde Formosa, Goiás, no entornodo Distrito Federal, mas estácom o coração aprisionado a2.137 quilômetros distância desua casa. É que seu filho, May-con Castro de Paula, 18, desapa-receu no último dia 29 de abril,em São Miguel de Guaropé,município de Rondônia.

A polícia local faltou entre-gar a Patrícia um distintivo. “In-vestigue”, sugeriu um delegado.

Goiana procura por filhodesaparecido em Rondônia

VIOLÊNCIA TECNOLOGIA NO CAMPO

“Quem sumiu com seu filho po-de contar mais pra você, mais fá-cil do que para a polícia”. Amissão a obrigou fazer o percur-so do filho, em busca de pistas,em duas viagens que realizou es-te ano com ajuda de amigos, co-merciantes e políticos deFormosa.

Maycon, segundo testemu-nhas, esperava pela namoradaem frente a uma lanchonete. O

jovem pegou a moto de um cole-ga emprestada e nunca mais foivisto. Nas duas idas à região, Pa-trícia conseguiu apenas algumasinformações desencontradas.Notícias dadas por aqueles queviram o rapaz pela última vez an-tes de Maycon receber uma liga-ção e simplesmente desaparecer.

Para a reportagem, o delega-do Mario Henrique, que investi-ga o caso, contou que trabalha

com várias linhas de investiga-ção. “Levantamos o perfil dosamigos da vítima, procuramosligações, mas ainda não encon-tramos”, explicou o policial.

“Eu falava com meu filho to-do dia. No dia 1º de maio, euconversei com ele e ele me res-pondeu, dizendo que estava tu-do bem”.

Por trás da mensagem, con-tudo, estava a namorada deMaycon, como ela mesmo reve-laria a Patrícia dias depois. “Elame disse que havia se passadopelo meu filho, no dia anterior, erespondido às mensagens por-que ficou com medo de me con-tar que o Maycon havia sumidono dia 29”, explica a mãe. A po-lícia não vê ligação da jovemcom o desaparecimento do na-morado.

A história do goiano endos-sa as estatística de desapareci-dos. Anualmente, pelo menos250 mil pessoas desaparecemno país. Mas Patrícia não aceitadeixar o desaparecimento de seufilho cair no esquecimento. Porisso, usa as redes sociais diaria-mente para pedir ajuda às auto-ridades para que possaencontrar algum paradeiro dorapaz.

Exposição Contrarquitetura no MAC O Museu de Arte Contemporânea de Goiás

(MAC|Goiás) recebe, de 29 de agosto a 20 deoutubro, a exposição Contrarquitetura, do artistaplástico goiano Juliano Moraes (foto). A mostraé composta por cerca de 80 obras, entre escultu-ras, desenhos e instalações. Contrarquitetura é asegunda individual de Juliano Moraes. A primei-ra, intitulada Ne-Uter, data de 2001) e também foisediada pelo MAC|Goiás. As obras que com-põem o projeto atual foram elaboradas nos últi-mos dois anos, algumas delas exclusivamentepara a exposição. A entrada é gratuita.

Senar-GO lançaDesafio Agro Startup

O Desafio Agro Startup se-rá lançado nesta segunda-feira,21, em parceria, pelo ServiçoNacional de AprendizagemRural em Goiás (Senar Goiás),Federação da Agricultura e Pe-cuária de Goiás (Faeg), Institu-to para o Fortalecimento daAgropecuária de Goiás (Ifag) eServiço de Apoio às Micro ePequenas Empresas (SebraeGoiás). A ideia é estimular oempreendedorismo e o desen-volvimento do setor agrícolano Estado de Goiás.

Para alcançar o objetivo, oDesafio Agro Startup lançamão de uma competição demodelos de negócios inovado-res, capacitações e mentoriaspara concepção de negóciosvoltados para elos das cadeiasprodutivas do agronegócio.

O empreendedor baianoMatheus Ladeia, criador dastartup ‘Pastar’, estará no lan-çamento para contar sobre suaexperiência de criar uma ideiae torná-la viável no mercado. A‘Pastar’ é um projeto inovadorna área de aluguel de pastos,que ajuda criadores afetadospela seca a levar os animaispara áreas ociosas e férteis deoutros produtores.

Segundo o superintenden-te do Senar Goiás, Antônio

Carlos de Souza Lima Neto, oAgro Startup é uma iniciativade formação, capacitação equalificação no ambiente tec-nológico, que proporcionaráboas e novas ideias para o se-tor agropecuário.

Ele conta que a ideia decriar o projeto surgiu para for-talecer o trabalho desenvolvi-do nos pilares de sucessãofamiliar, empreendedorismo eformação de novas lideranças.“No pilar, em especial, do em-preendedorismo, poderemospromover iniciativas para queos jovens tenham capacidadede pensar em projetos parafortalecer o setor. Queremosdespertar grandes ideias, quese tornem negócios rentáveis elucrativos, proporcionandoganhos tecnológicos e de efi-ciência de produção”, ressalta.

Para o diretor técnico doSebrae Goiás, Wanderson Por-tugal, essa iniciativa é extrema-mente relevante, não somentepelo aspecto do fomento aoempreendedorismo, mas porproporcionar um olhar cadavez mais apurado para o agro-negócio como um mercadocom um potencial imenso parase empreender com negóciosinovadores na modelagem destartups.

Encontro internacional de malabares e circo

PATRÍCIA NEVES

Maycon Castro de Paula desapareceu em São Miguel deGuaropé, município de Rondônia

EDUCAÇÃO 9GOIÂNIA, 9 A 15 DE JULHO DE 2017

X

EDUCAÇÃO INFANTIL

500 novasvagas sãoabertasem Cmei

A inauguração do primeiroCentro Municipal de EducaçãoInfantil (Cmei) da gestão deIris Rezende marca o início daampliação da rede de atendi-mento educacional previstapara toda Goiânia. A regiãoSul foi a primeira a ser contem-plada pela administraçãomunicipal, com 500 novasvagas criadas com a aberturado Cmei Jardim América II.Em solenidade realizada no dia27 de junho, o prefeito IrisRezende entregou a nova insti-tuição à comunidade, que pres-tigiou o evento acompanhadade autoridades e servidores daEducação Municipal.

A nova instituição já podereceber matrículas para criançascom idade entre 3 e 5 anos e 11meses, através do site

https://goiania.portal.gier.com.br. Com espaço amplo, possuiárea total de 480 m² e estruturadividida em 19 salas, cozinha,lavanderia, depósito, espaçorecreativo e pátio com espaçocoberto na área de alimentação.As crianças serão atendidas emperíodo parcial, sendo 11 tur-mas de manhã e 11 à tarde. Anova instituição receberá ascrianças para atendimento noinício de agosto, após as fériasescolares que iniciam no próxi-mo dia 3.

Para Iris Rezende, o traba-lho desenvolvido nos centrosmunicipais de educação infantilé referência de educação dequalidade. “Nosso objetivo éfazer com que todas as crian-ças, cujas mães tenham que tra-balhar durante o dia, sejam cui-

dadas pela Prefeitura por meiodos Cmei. O Cmei é especial,não é simplesmente uma cre-che. Neles, até os brinquedossão direcionados a despertar oconhecimento da criança.Então, é uma conjugação deamor, de preocupação com odesenvolvimento da criança”,enalteceu.

O secretário de Educação eEsporte, Marcelo Costa, ressal-tou que a inauguração do novoCmei é resultado do esforçocoletivo da Secretaria Municipalde Educação e Esporte (SME) eresulta da reengenharia admi-nistrativa iniciada em janeiro.“Essa escola representa paranós a primeira de muitas inicia-

tivas que vamos fazer para amelhoria da Educação. É bomlembrar que esta que está sendoinaugurada é entregue em con-junto com 20 instituições queforam reformadas junto com oPrograma Escola Viva”, pon-tuou ao citar a iniciativa demanutenção permanente de pré-dios escolares lançado recente-mente pela SME.

Ampliação Com 29 mil crianças com

idade entre 6 meses e 6 anos(incompletos) atendidas narede municipal, o secretáriodestacou que serão celebradosdois novos convênios, para oinício do segundo semestre, quecriarão 170 vagas de tempointegral, sendo 80 na regiãoNorte e 90 na região Noroeste.

“Cada escola deve ser muitobem pensada e colocada ondeas pessoas realmente necessi-tam, para que nós possamosentregar esse serviço emEducação que as pessoas tantoprecisam em Goiânia”, afirmouCosta.

O secretário ressaltou aindaações planejadas para ampliareste atendimento para umnúmero cada vez maior decrianças. “Estamos implemen-tando outras ações como assalas modulares e as bolsas quevão ajudar a reduzir o númerode déficit que temos na Capital.Nós temos 46 obras que estãoparalisadas, destas, 35 não saí-ram do papel. Estamos refor-mulando toda a parte de projetoe conversando com o Ministérioda Educação”, frisou.A unidade receberá as crianças a partir de agosto

A região Sul de Goiânia é a primeira a ser contemplada com novo Cmei pela administração do prefeito Iris Rezende

A escola localizada no Jardim América, emGoiânia, está recebendo matriculas eatenderá crianças com idade entre 3 e 5 anos

JACKSON RODRIGUES