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Governador
Vice Governador
Secretaacuteria da Educaccedilatildeo
Secretaacuterio Adjunto
Secretaacuterio Executivo
Assessora Institucional do Gabinete da Seduc
Coordenadora da Educaccedilatildeo Profissional ndash SEDUC
Cid Ferreira Gomes
Domingos Gomes de Aguiar Filho
Maria Izolda Cela de Arruda Coelho
Mauriacutecio Holanda Maia
Antocircnio Idilvan de Lima Alencar
Cristiane Carvalho Holanda
Andreacutea Arauacutejo Rocha
CURSO TEacuteCNICO EM NUTRICcedilAtildeO E DIETEacuteTICA DISCIPLINA 2
Introduccedilatildeo agrave Profissatildeo e Eacutetica Profissional
MANUAL DO (A) PROFESSOR (A)
AGOSTO 2012
FORTALEZA- CE
CURSO TEacuteCNICO EM NUTRICcedilAtildeO E DIETEacuteTICA DISCIPLINA 2
Governador Cid Ferreira Gomes
Vice-governador
Domingos Gomes de Aguiar Filho
Secretaacuteria de Educaccedilatildeo Maria Izolda Cela de Arruda Coelho
Secretaacuterio Adjunto
Mauriacutecio Holanda Maia
Secretaacuterio Executivo Antonio Idilvan de Lima Alencar
Assessora Institucional do Gabinete
Cristiane Holanda
Coordenadora Educaccedilatildeo Profissional
Andreacutea Arauacutejo Rocha
CURSO TEacuteCNICO EM NUTRICcedilAtildeO E DIETEacuteTICA DISCIPLINA 2
CONSULTORIA TECNICA E PEDAGOGICA
Vanira Matos Pessoa
Maria Idalice Silva Barbosa
Anna Margarida Vicente Santiago
ELABORACcedilAtildeO
Luisilda Maria Dernier Pinto Martins
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Sumaacuterio
1 Apresentaccedilatildeo 05
2 Objetivos de aprendizagem 06
3 Conteuacutedo Programaacutetico 07
3 Atividades soacutecio afetivas 08
4 Atividades cognitivas 12
5 Avaliaccedilatildeo parcial da disciplina 22
V Referecircncias bibliograacuteficas sugeridas para o(a) professor(a) 23
VI Referecircncias bibliograacuteficas do Manual 24
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Apresentaccedilatildeo
Este eacute um Manual Pedagoacutegico que integra uma seacuterie e aborda temas especiacuteficos da formaccedilatildeo do teacutecnico de nutriccedilatildeo e dieteacutetica integrado ao Ensino Meacutedio Cada Manual corresponde a uma Disciplina sendo este referente agrave disciplina 2 do modulo baacutesico do curso - Introduccedilatildeo agrave profissatildeo e Eacutetica profissional com carga horaacuteria de 40 horasaula
Este Manual conteacutem os objetivos de aprendizagem referentes ao tema
acompanhado do conteuacutedo no intuito de deixar claro agrave(o) professor(a) o que eacute esperado do aluno ao final da disciplina Propotildee atividades pedagoacutegicas que focam o eixo cognitivo e soacutecio afetivo do processo de aprendizagem Disponibilizamos uma bibliografia para o(a) professor(a) subsidiando-o(a) para aprofundar os debates em sala de aula bem como uma bibliografia de referecircncia do Manual
Elaborado no intuito de qualificar o processo de ensino-aprendizagem este
Manual eacute um instrumento pedagoacutegico que se constitui como um mediador para facilitar o processo de ensino-aprendizagem em sala de aula embasado em um meacutetodo problematizador e dialoacutegico que aborda os conteuacutedos de forma luacutedica participativa tornando o aluno protagonista do seu aprendizado facilitando a apropriaccedilatildeo dos conceitos de forma criacutetica e responsaacutevel
Eacute importante que o(a) professor(a) compreenda o propoacutesito do meacutetodo do
curso e assim se aproprie do conteuacutedo e da metodologia proposta por meio das atividades pedagoacutegicas fazendo um estudo cuidadoso deste Manual e buscando aperfeiccediloar sua didaacutetica para conduzir com sucesso as atividades propostas
Esperamos contribuir para a consolidaccedilatildeo do compromisso e envolvimento de
todos (professores e alunos) na formaccedilatildeo desse profissional tatildeo importante para o quadro da sauacutede do Cearaacute
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Objetivos de Aprendizagem
Ao final da disciplina os alunos devem ser capazes de
1 Descrever o processo histoacuterico da profissatildeo de Nutriccedilatildeo e sua participaccedilatildeo na sauacutede brasileira
2 Identificar o perfil profissional do teacutecnico de nutriccedilatildeo
3 Identificar as aacutereas de atuaccedilatildeo do teacutecnico de nutriccedilatildeo
4 Relacionar o papel das instituiccedilotildees representativas da categoria de nutriccedilatildeo
5 Discutir os princiacutepios do Coacutedigo de eacutetica da nutriccedilatildeo em sua praacutetica profissional
6 Reconhecer o Coacutedigo de Defesa do Consumidor em relaccedilatildeo a produtos alimentiacutecios
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Conteuacutedo Programaacutetico
1 Moral e Eacutetica origem e conceitos
2 Coacutedigo Brasileiro de Ocupaccedilotildees pesquisa de aacutereas e atividades
3 Institutos previdenciaacuterios puacuteblicos (INSS) privados e de associaccedilotildees de classe
4 O processo histoacuterico da Nutriccedilatildeo
5 Regulamentaccedilatildeo da profissatildeo
6 Campos de atuaccedilatildeo do Teacutecnico em Nutriccedilatildeo
7 Regulamentaccedilatildeo do estaacutegio
8 Coacutedigo de Eacutetica da Profissatildeo Regras de conduta no ambiente de trabalho
9 Relaccedilotildees da empresa com a sociedade
10 Coacutedigo de Defesa do Consumidor
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Atividades Soacutecio afetivas
1 VIacuteDEOS SOBRE A PROFISSAtildeO DE TEacuteCNICO EM NUTRICcedilAtildeO E DIETEacuteTICA
Material necessaacuterio Computador e projeccedilatildeo em multimiacutedia
Coordenar a atividade escolhendo uma das sugestotildees abaixo
1 Apresentar viacutedeos sobre a profissatildeo de teacutecnico em nutriccedilatildeo e dieteacutetica
Sugestotildees de viacutedeos
Profissatildeo Teacutecnico em Nutriccedilatildeo
Endereccedilo httpwwwyoutubecomwatch v=A8ipDOamw-w
Teacutecnico em Nutriccedilatildeo
Endereccedilo httpwwwyoutubecomwatchv=2BP1 VJvKSVQ
Curso Teacutecnico em Nutriccedilatildeo e Dieteacutetica
Endereccedilo httpwwwyoutubecomwatchv =xoNumPVPYik
2 Discutir a letra da muacutesica a partir das perguntas
Que visatildeo da profissatildeo de teacutecnico de nutriccedilatildeo os viacutedeos apresentam
Que visatildeo vocecircs tecircm sobre a profissatildeo a partir do que conhecem sobre a nutriccedilatildeo
2 QUE TEMOS EM COMUM
Material necessaacuterio tarjetas aparelho de som CD e caneta ou laacutepis
Coordenar a atividade a partir da seguinte orientaccedilatildeo
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1 Entregar uma tarjeta a cada aluno e solicitar que cada um coloque em sua tarjeta o nome que gosta de ser chamado e um heroacutei com o qual se identifique e uma caracteriacutestica pessoal
2 Orientar que enquanto a muacutesica estiver tocando os alunos deveratildeo danccedilar se espalhando pela sala (escolher uma muacutesica animada para atividade)
3 Pausar a muacutesica em dois momentos com execuccedilatildeo dos seguintes comandos
1ordm momento solicitar aos alunos que se agrupem por nome com letra inicial igual para conversarem sobre suas experiecircncias na infacircncia (idade que foram agrave escola quantidade de irmatildeos nome dos pais e algumas brincadeiras que faziam)
2ordm momento solicitar aos alunos que se agrupem por semelhanccedila entre os heroacuteis para conversarem sobre o porquecirc escolheu este heroacutei
4 Solicitar que todos se reorganizem em suas cadeiras e refletir a partir das perguntas
O que sentiram durante as conversas em pequenos grupos
Que experiecircncias comuns foram compartilhadas
OBSERVACcedilAtildeO Salientar que todos noacutes somos diferentes e que precisamos respeitar as caracteriacutesticas de cada um para um bom conviacutevio coletivo e para uma boa harmonia no conviacutevio profissional
3 DANCcedilA DAS CADEIRAS COOPERATIVAS
Material necessaacuterio aparelho de som
Coordenar a atividade a partir da seguinte orientaccedilatildeo
1 Utilizar um nuacutemero menor de cadeiras na sala em relaccedilatildeo ao nuacutemero de alunos e organizaacute-las em ciacuterculo
2 Explicar as regras da dinacircmica
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3 Colocar uma muacutesica animada (a criteacuterio do professor) para que todos possam danccedilar
4 Pausar a muacutesica quando perceber que os alunos comeccedilaram a se empolgar com a melodia
5 No momento da pausa quando os alunos jaacute tiverem se organizado com as cadeiras disponiacuteveis orientar que se levantem e retire trecircs cadeiras mas ningueacutem sai do jogo
6 Prosseguir com a atividade ateacute restarem somente trecircs cadeiras na sala
7 Solicitar que todos se reorganizem em suas cadeiras e coordenar uma discussatildeo a partir da pergunta
Que ensinamentos esta atividade nos trouxe
OBSERVACcedilAtildeO os aprendizados podem ser possibilitar que todos ficassem atentos agraves regras da atividade mostrar que para a realizaccedilatildeo de uma boa atividade leis precisam ser cumpridas valorizar cada pessoa participante reconhecer a importacircncia de todos para a realizaccedilatildeo da atividade buscando despertar a atenccedilatildeo a cooperaccedilatildeo a uniatildeo a participaccedilatildeo e a interdependecircncia para a realizaccedilatildeo do trabalho
4 OS DOIS EMPREGADOS
Coordenar a atividade escolhendo uma das sugestotildees abaixo
1 Convidar a turma para leitura coletiva o texto Os dois Empregados
2 Refletir com a turma a partir das perguntas
Que ensinamentos o texto nos traz
Que relaccedilatildeo podemos fazer com nossa futura profissatildeo
A atividade seraacute iniciada quando a muacutesica comeccedilar Enquanto ela estiver tocando todos os alunos deveratildeo danccedilar em volta das cadeiras que estatildeo organizadas de forma circular no interior da sala Quando a muacutesica parar os alunos deveratildeo se organizar sentados nas cadeiras disponiacuteveis podendo sentar-se nas cadeiras nos colos dos colegas ou de alguma outra maneira criada
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OS DOIS EMPREGADOS1
Numa grande empresa trabalhava Aacutelvaro um funcionaacuterio seacuterio cumpridor de suas obrigaccedilotildees e por isso mesmo jaacute com 20 anos de casa
Um belo dia Aacutelvaro vai ao presidente da empresa fazer uma reclamaccedilatildeo
- Tenho trabalhado durante estes 20 anos em sua empresa com toda a dedicaccedilatildeo e agora me sinto um tanto injusticcedilado
Juca que estaacute conosco haacute somente trecircs anos estaacute ganhando mais que eu
O patratildeo fingiu natildeo ouvi-lo e cumprimentando falou
- Foi bom vocecirc ter vindo aqui Tenho um problema para resolver e vocecirc poderaacute ajudar-me
- Estou querendo dar ao nosso pessoal uma sobremesa apoacutes o almoccedilo de hoje
- Aqui na esquina tem uma barraca de frutas Vaacute ateacute laacute e verifique se tem abacaxi
Aacutelvaro sem entender saiu da sala e foi cumprir a missatildeo a ele designada
Em cinco minutos estava de volta
- Como eacute Disse o patratildeo
- Verifiquei como o senhor mandou e a barraca tem o abacaxi disse Aacutelvaro
- E quanto custa cada Perguntou o patratildeo
- Isto eu natildeo perguntei natildeo Respondeu Aacutelvaro
- Eles tecircm quantidade suficiente para atender todos os funcionaacuterios Perguntou o patratildeo
- Natildeo sei natildeo Respondeu Aacutelvaro
- Muito bem Aacutelvaro sente-se ali naquela cadeira e me aguarde um pouco
Pegou o telefone e mandou chamar o Juca
Quando Juca entrou na sala o patratildeo foi logo dizendo
- Juca estou querendo dar ao nosso pessoal uma sobremesa apoacutes o almoccedilo de hoje Aqui na esquina tem uma barraca de frutas vaacute ateacute laacute e verifique se tem abacaxi
Em oito minutos Juca estava de volta
- E entatildeo Juca Perguntou o patratildeo
- Tem abacaxi sim Tecircm quantidade suficiente para todo o pessoal e se o senhor quiser eles tecircm tambeacutem laranja e banana
E o preccedilo perguntou o patratildeo
- Bom o abacaxi eles estatildeo vendendo a R$100 o quilo a banana a R$050 o quilo e a laranja a R$2000 o cento jaacute descascada Mas como eu disse que a quantidade era grande eles me concederam um desconto de 15 Deixei reservado o abacaxi Caso o senhor resolva eu confirmo
Agradecendo a Juca pelas informaccedilotildees o patratildeo dispensou-o e voltou-se para Aacutelvaro na cadeira ao lado e perguntou-lhe
- Vocecirc perguntou alguma coisa quando entrou em minha sala hoje O que era mesmo
- Nada seacuterio natildeo patratildeo Respondeu Aacutelvaro
1 Texto extraiacutedo de lthttpcriptopagecaixapretaorgsecaoreflexoesre
flexaoeficienciahtmgt Acessado em 24082011
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Atividades Cognitivas
1 CONHECENDO A NUTRICcedilAtildeO
Material necessaacuterio folha de papel madeira tarjeta cola ou fita adesiva e pincel aparelho de DVD DVD com o filme especiacutefico
Coordenar a atividade a partir da seguinte orientaccedilatildeo
1 Convidar a turma para assistir ao filme Josueacute de Castro Cidadatildeo do Mundo
Josueacute de Castro Cidadatildeo do Mundo
Tempo de Duraccedilatildeo 50 minutos Ano de Lanccedilamento 2000 Direccedilatildeo Silvio Tendler Roteiro Adolfo Lachtermacher Josueacute de Castro Filho Silvio Tendler Tacircnia Fusco Produtores Adolfo Lachtermache
Sinopse O filme retrata a vida e a obra do meacutedico pernambucano Josueacute de Castro intelectual engajado em um dos maiores e eternos problemas da humanidade a fome Autor de vaacuterios livros que discutem a fome como uma questatildeo poliacutetica Josueacute representou o Brasil em vaacuterios oacutergatildeos internacionais como a FAO mas acabou sendo exilado pela ditadura militar
2 Coordenar o debate a partir das perguntas
Quem foi Josueacute de castro
Que caracteriacutesticas possuiu Josueacute de Castro
Quais as contribuiccedilotildees trazidas por Josueacute de Castro agrave Nutriccedilatildeo
2 LEITURAS E DEBATES
Coordenar a atividade a partir da seguinte orientaccedilatildeo
1 Convidar a turma para leitura coletiva dos textos abaixo
2 Conduzir um debate por equipe a partir da leitura dos textos
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TEXTO 1 MORAL E EacuteTICA DOIS CONCEITOS DE UMA MESMA REALIDADE
Autoria Thiago Firmino Silvano - Curso de Direito da UNISUL
httpwwwcoladawebcomfilosofiamoral-e-etica-dois-conceitos-de-uma-mesma-
realidade
A confusatildeo que acontece entre as palavras Moral e Eacutetica existem haacute muitos seacuteculos
A proacutepria etimologia destes termos gera confusatildeo sendo que Eacutetica vem do grego ldquoethosrdquo que
significa modo de ser e Moral tem sua origem no latim que vem de ldquomoresrdquo significando
costumes
Esta confusatildeo pode ser resolvida com o esclarecimento dos dois temas sendo que
Moral eacute um conjunto de normas que regulam o comportamento do homem em sociedade e estas
normas satildeo adquiridas pela educaccedilatildeo pela tradiccedilatildeo e pelo cotidiano Durkheim explicava Moral
como a ldquociecircncia dos costumesrdquo sendo algo anterior a proacutepria sociedade A Moral tem caraacuteter
obrigatoacuterio
Jaacute a palavra Eacutetica Motta (1984) defini como um ldquoconjunto de valores que orientam
o comportamento do homem em relaccedilatildeo aos outros homens na sociedade em que vive
garantindo outrossim o bem-estar socialrdquo ou seja Eacutetica eacute a forma que o homem deve se
comportar no seu meio social
A Moral sempre existiu pois todo ser humano possui a consciecircncia Moral que o
leva a distinguir o bem do mal no contexto em que vive Surgindo realmente quando o homem
passou a fazer parte de agrupamentos isto eacute surgiu nas sociedades primitivas nas primeiras
tribos A Eacutetica teria surgido com Soacutecrates pois se exigi maior grau de cultura Ela investiga e
explica as normas morais pois leva o homem a agir natildeo soacute por tradiccedilatildeo educaccedilatildeo ou haacutebito
mas principalmente por convicccedilatildeo e inteligecircncia Vaacutesquez (1998) aponta que a Eacutetica eacute teoacuterica e
reflexiva enquanto a Moral eacute eminentemente praacutetica Uma completa a outra havendo um inter-
relacionamento entre ambas pois na accedilatildeo humana o conhecer e o agir satildeo indissociaacuteveis
Em nome da amizade deve-se guardar silecircncio diante do ato de um traidor Em
situaccedilotildees como esta os indiviacuteduos se deparam com a necessidade de organizar o seu
comportamento por normas que se julgam mais apropriadas ou mais dignas de ser cumpridas
Tais normas satildeo aceitas como obrigatoacuterias e desta forma as pessoas compreendem que tecircm o
dever de agir desta ou daquela maneira Poreacutem o comportamento eacute o resultado de normas jaacute
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estabelecidas natildeo sendo entatildeo uma decisatildeo natural pois todo comportamento sofreraacute um
julgamento E a diferenccedila praacutetica entre Moral e Eacutetica eacute que esta eacute o juiz das morais assim Eacutetica
eacute uma espeacutecie de legislaccedilatildeo do comportamento Moral das pessoas Mas a funccedilatildeo fundamental eacute
a mesma de toda teoria explorar esclarecer ou investigar uma determinada realidade
A Moral afinal natildeo eacute somente um ato individual pois as pessoas satildeo por natureza
seres sociais assim percebe-se que a Moral tambeacutem eacute um empreendimento social E esses atos
morais quando realizados por livre participaccedilatildeo da pessoa satildeo aceitas voluntariamente
Pois assim determina Vasquez (1998) ao citar Moral como um ldquosistema de normas
princiacutepios e valores segundo o qual satildeo regulamentadas as relaccedilotildees muacutetuas entre os indiviacuteduos
ou entre estes e a comunidade de tal maneira que estas normas dotadas de um caraacuteter histoacuterico
e social sejam acatadas livres e conscientemente por uma convicccedilatildeo iacutentima e natildeo de uma
maneira mecacircnica externa ou impessoalrdquo
Enfim Eacutetica e Moral satildeo os maiores valores do homem livre Ambos significam
respeitar e venerar a vida O homem com seu livre arbiacutetrio vai formando seu meio ambiente
ou o destruindo ou ele apoacuteia a natureza e suas criaturas ou ele subjuga tudo que pode dominar
e assim ele mesmo se torna no bem ou no mal deste planeta Deste modo Eacutetica e a Moral se
formam numa mesma realidade
TEXTO 2 O MUNDO DOS VALORES
Por Silvia Cristina Costa Gomes aluna da disciplina de Filosofia e Educaccedilatildeo no Curso de Pedagogia UECE 2010
O presente trabalho faz uma breve anaacutelise sobre o mundo dos valores ressaltando
os valores morais Quando olhamos para um objeto uma obra uma criaccedilatildeo percebemos que
eles possuem um valor pois cumprem com a funccedilatildeo de sua utilidade satisfazendo a
necessidade humana ou esteacutetica agrave qual serve natildeo quer dizer que sendo ldquobomrdquo teraacute valor moral
pois iraacute cumprir com sua utilidade ou beleza (ARANHA amp MARTINS 2000) Os valores
morais existem apenas em atos ou produtos humanos realizados consciente e livremente e que
podem atribuir uma responsabilidade moral
Noacutes como estudantes devemos perceber a diferenccedila de juiacutezo de realidade e juiacutezo
de valor pois satildeo ideias quase indissociaacuteveis jaacute que quando olhamos para algo tendemos a
julgaacute-lo ao mesmo tempo ou seja valor eacute sempre essa relaccedilatildeo do sujeito que valora e o objeto
valorado (ARANHA amp MARTINS 2000) Mas para realizar esta accedilatildeo precisamos perceber
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este objeto natildeo ficar indiferente a ele por isso que os valores estatildeo no campo da afetividade
positiva ou negativa eacute uma experiecircncia humana que faz parte de toda a escolha de vida
Priorizamos o que eacute melhor no ponto de vista moral e evitamos o que eacute prejudicial a
consequecircncia disso vai ditar as regras para as accedilotildees humanas praacuteticas por exemplo se o ar eacute um
valor humano precisamos evitar poluiacute-lo para natildeo comprometer a qualidade desse bem
indispensaacutevel (ARANHA amp MARTINS 2000)
O conjunto dessas regras de conduta com caraacuteter obrigatoacuterio e fim de organizar as
relaccedilotildees interpessoais para uma boa convivecircncia e respeito coletivo seria o conceito de Moral
Os princiacutepios que fundamentam a vida moral questionando o que satildeo os valores virtudes etc
uma espeacutecie de legislaccedilatildeo do comportamento moral das pessoas satildeo o que chamamos de Eacutetica
ou Filosofia da Moral (ARANHA amp MARTINS 2000 SILVANO 2010)
O MUNDO DOS VALORES PARA A SOCIEDADE
Como vimos os valores satildeo construiacutedos socialmente Percebemos que fazem parte
da cultura e dos valores da comunidade que pertencemos O que para noacutes seria algo natural por
exemplo comer carne vermelha para os hindus seria algo profano por ser a vaca um animal
sagrado As regras morais variam conforme a eacutepoca ou o lugar pois todas as comunidades tecircm
a necessidade de tecirc-las mas natildeo quer dizer que determinadas regras tecircm o mesmo sentido em
toda eacutepoca ou lugar vai depender do tipo de sociedade outro exemplo seria da amizade um
valor universal mas numa sociedade patriarcal natildeo se permite uma mulher casada ter amizade
com outros homens (ARANHA amp MARTINS 2000)
Por mais que entendamos que as regras morais existem por tradiccedilatildeo (repassadas por
geraccedilotildees) respeito ao sagrado ou ateacute mesmo por imposiccedilotildees repressotildees obrigaccedilotildees elas
tenderatildeo a existir como regras de bom conviacutevio e no desenvolvimento da autonomia do ser
humano em busca do respeito de si e do outro buscando natildeo soacute compreendecirc-las mas
colocando-as em praacutetica (ARANHA amp MARTINS 2000)
Nas diversas sociedades poderemos encontrar de um lado novas condutas enquanto
de outro regras resistentes agraves mudanccedilas que permanecem ateacute mesmo inflexiacuteveis esse processo
de evoluccedilatildeo pode ser chamado de Moral Dinacircmica pois ao mesmo tempo que passam por uma
crise de costumes conservadores haacute o surgimento de novos com isso haacute grupos que querem
manter essa situaccedilatildeo vigente para manter os seus privileacutegios que na verdade natildeo seratildeo bons
para todos mas para quem estaacute no poder (ARANHA amp MARTINS 2000) Com isso como ter
uma vida moral A vida moral soacute iraacute se fundar na solidariedade reconhecendo o outro como a
si mesmo que a felicidade do indiviacuteduo iraacute surgir quando ele se perceber como um ser coletivo
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Haacute uma longa caminhada para o sujeito superar o egocentrismo infantil e ser capaz de conviver
(ARANHA amp MARTINS 2000)
O sujeito virtuoso de moral precisa ter coragem de assumir os valores escolhidos e
enfrentar os obstaacuteculos que dificultam a accedilatildeo Ele busca lutar para realizar um dever e natildeo se
trata de renunciar de ser servo ou negar os valores vitais natildeo eacute apenas um ato moral mas a
repeticcedilatildeo do agir moral eacute um haacutebito moral (ARANHA amp MARTINS 2000)
Esse ato moral eacute um ato de vontade mas diferente do desejo pois se todas as
pessoas atendessem os seus desejos tornaria a vida social inviaacutevel A moral surge para controlar
esses desejos dando condiccedilotildees para o indiviacuteduo escolher e decidir o que fazer em determinadas
ocasiotildees ou seja usar o bom senso
O ato moral resulta da consciecircncia da obrigaccedilatildeo moral mas este dever soacute se daraacute de
uma forma livremente assumida Quando priorizamos certos valores e excluiacutemos outros
estamos ajudando natildeo soacute a noacutes mesmos mas ao coletivo que participamos (ARANHA amp
MARTINS 2000) Estes autores relatam que o progresso soacute iraacute existir e avanccedilar quando
pensamos em proveito do bem viver E como perceber esse progresso moral Atraveacutes da (o)
Ampliaccedilatildeo da esfera moral quando o outro reconhece a importacircncia do ato natildeo porque a
leicomunidadereligiatildeo exigem mas por compreender a obrigaccedilatildeo moral de cumpri-lo
Caraacuteter consciente e livre da accedilatildeo eacute reconhecer que tem uma responsabilidade e um
compromisso assumido respondendo pelas consequecircncias tambeacutem
Grau de articulaccedilatildeo entre interesses coletivos e pessoais estabelecendo um equiliacutebrio entre
eles
Mas como construir um mundo moral Natildeo vai depender apenas do indiviacuteduo mas
tambeacutem de vontade poliacutetica para alterar as condiccedilotildees determinantes da doenccedila social Seraacute que
todas as pessoas possuem ou sabem o que eacute cidadania Possuemconhecem seus direitos e
deveres plenos
Um projeto moral precisa estar ligado a um projeto poliacutetico pois formar um ser
humano plenamente moral soacute eacute possiacutevel na sociedade que se esforccedila para ser justa Um dos
primeiros passos seria atraveacutes da educaccedilatildeo (ARANHA amp MARTINS 2000) A educaccedilatildeo eacute
considerada um empreendimento moral pois os professores estatildeo sempre empenhados em
transmitir valores morais e em aperfeiccediloar o comportamento individual e social (KNELLER
1984) Usando os valores os professores avaliam os alunos estes avaliam os professores a
proacutepria sociedade eacute avaliada pelos educadores Esse processo de avaliar acaba fazendo parte do
cotidiano de todas as pessoas
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3 ENTREVISTAS
Coordenar a atividade a partir da seguinte orientaccedilatildeo
1 Dividir a turma em 5 subgrupos
2 Solicitar que aos subgrupos que realizem uma entrevista com profissionais da sauacutede A entrevista seraacute realizada com a seguinte pergunta
O que vocecirc considera que sejam as atribuiccedilotildees de um teacutecnico de Nutriccedilatildeo
3 Orientar que cada subgrupo liste todas as atribuiccedilotildees que foram coletadas da entrevista em papel madeira para ser apresentado em sala de aula
4 PERFIL DO PROFISSIONAL TEacuteCNICO DE NUTRICcedilAtildeO E DIETEacuteTICA
Coordenar a atividade a partir da seguinte orientaccedilatildeo
1 Solicitar aos subgrupos que apresentem suas entrevistas
2 Conduzir um debate a partir das perguntas
Que pontos convergentes e divergentes podem ser identificados nas respostas dos entrevistados
3 Conduzir um debate a partir da pergunta
Que atribuiccedilotildees o texto apresenta e natildeo foram identificadas nas entrevistas
OBSERVACcedilAtildeO Esclarecer possiacuteveis respostas elencadas pelos entrevistados que podem natildeo ser atribuiccedilotildees do teacutecnico de enfermagem
5 ONDE VOU TRABALHAR
Material necessaacuterio figuras previamente preparadas folha de papel A4 ou caderno do aluno fita adesiva
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Coordenar a atividade a partir da seguinte orientaccedilatildeo
1 Preparar tarjetas com a identificaccedilatildeo dos locais em que atua o teacutecnico de Nutriccedilatildeo
2 Dividir a turma em 5 subgrupos e solicitar aos alunos que escrevam em papel madeira como eacute o trabalho do teacutecnico em cada um dos locais listados nas tarjetas
3 Solicitar que cada subgrupo apresente suas ideias e ao final conduzir um debate a partir da pergunta
O que destacamos como especificidade para atuaccedilatildeo do teacutecnico de enfermagem em cada um desses locais de trabalho
Que tipo de habilidades satildeo indispensaacuteveis ao teacutecnico de enfermagem atuando em cada um desses locais
OBSERVACcedilAtildeO esclarecer possiacuteveis duacutevidas e destacar o papel do teacutecnico nas diversas aacutereas de atuaccedilatildeo
6 ENTIDADES REPRESENTATIVAS DA NUTRICcedilAtildeO NO BRASIL
Material necessaacuterio Folha de papel madeira folha A4 tarjetas pincel e cola ou fita adesiva
Coordenar a atividade a partir da seguinte orientaccedilatildeo
1 Formar 5 subgrupos e orientar que se dirijam ao laboratoacuterio de informaacutetica da escola para realizaccedilatildeo de uma atividade de pesquisa
2 Orientar que cada subgrupo iraacute realizar uma pesquisa sobre uma entidade representativa da enfermagem no paiacutes de acordo com a correspondecircncia abaixo
a) CFN
b) CRN-6
c) FNN ndash Federaccedilatildeo Nacional dos Nutricionistas
d) SINDNUCE ndash sindicato dos Nutricionistas do estado do Cearaacute
e) ASBRAN ndash Associaccedilatildeo Brasileira de Nutriccedilatildeo
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3 Orientar cada subgrupo a realizar sua pesquisa sobre sua entidade seguindo o seguinte roteiro
Origem
Funccedilatildeo
Organizaccedilatildeo
Leis e Portarias que regulamentam a instituiccedilatildeo
4 Apresentaccedilatildeo dos subgrupos
5 Conduzir um debate a partir das perguntas
Quais os principais focos de atuaccedilatildeo de cada instituiccedilatildeo
Qual a relaccedilatildeo dessas instituiccedilotildees com os teacutecnicos de Nutriccedilatildeo
7 O JUacuteRI SIMULADO E A EacuteTICA PROFISSIONAL
Material necessaacuterio TV e DVD
Coordenar a atividade a partir da seguinte orientaccedilatildeo
1 Convidar os alunos para assistir ao filme ldquoCobaiasrdquo
Filme Cobaias
Direccedilatildeo Joseph Sargent
Sinopse
No sul dos Estados Unidos em 1932 a siacutefilis havia se tornado uma epidemia entre as comunidades afro-americanas Preocupado com a rapidez com que a doenccedila se espalha pela regiatildeo o governo decide criar um programa de tratamento no uacutenico hospital negro da localidade Infelizmente o tratamento acaba perdendo seu apoio financeiro e eacute fechado A partir daiacute tem iniacutecio uma das mais horriacuteveis traiccedilotildees da histoacuteria da humanidade Um grupo de doutores cria um novo programa meacutedico que apenas finge estar tratando a doenccedila Na verdade eles estatildeo realizando um estudo sobre o efeito da siacutefilis em homens negros para comprovar se eles satildeo biologicamente iguais ou diferentes dos brancos Durante anos 600 homens foram submetidos a essa humilhaccedilatildeo iludidos com uma cura que nunca chegaria Informar aos alunos que seraacute realizado um Juacuteri para solucionar um Caso ocorrido em um determinado hospital da capital
2 Conduzir um debate a partir das perguntas
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Que aspectos vocecircs destacam no filme sobre a praacutetica dos profissionais de sauacutede e a sua relaccedilatildeo com os pacientes
A partir dos aspectos destacados o que vocecircs consideram em acordo com uma conduta eacutetica profissional e o que natildeo consideram
Que princiacutepios vocecircs recomendariam para nortear uma conduta eacutetica para o profissional da sauacutede
3 Concluir o debate esclarecendo a importacircncia do Coacutedigo de Eacutetica para nortear a conduta dos profissionais
8 COacuteDIGO DE EacuteTICA PROFISSIONAL
Coordenar a atividade a partir da seguinte orientaccedilatildeo
1 Dividir a turma em 5 subgrupos e solicitar que leiam atentamente o Coacutedigo de Eacutetica do teacutecnico em nutriccedilatildeo e dieteacutetica e formulem no miacutenimo 3 perguntas sobre o documento para serem debatidas em sala de aula
2 Convidar os grupos para compartilhar as perguntas
3 Esclarecer todas as duacutevidas apresentadas pelos alunos e conduzir um debate a partir da seguinte questatildeo
A partir das discussotildees sobre a conduta eacutetica do profissional da sauacutede e da leitura do Coacutedigo de Eacutetica Profissional do Teacutecnico de nutriccedilatildeo e dieteacutetica algueacutem poderia compartilhar alguma situaccedilatildeo que testemunhou ou que vivenciou que considere que tenha ferido a conduta eacutetica em sauacutede
4 Comentar os casos apresentados pelos alunos agrave luz da conduta eacutetica que norteia o Coacutedigo de Eacutetica do teacutecnico de Nutriccedilatildeo e dieteacutetica
9 O TRABALHADOR DA SAUacuteDE
Coordenar a atividade a partir da seguinte orientaccedilatildeo
1 Dividir a turma em 5 subgrupos e orientar que respondam as perguntas a partir do que sabem sobre a profissatildeo de teacutecnico de nutriccedilatildeo e dieteacutetica
21
Como vocecirc imagina que seja a jornada de trabalho semanal deste profissional
Qual seria a faixa de salaacuterio encontrada no mercado da profissatildeo
Quais as consequumlecircncias que este trabalho pode acarretar para sauacutede deste trabalhador
2 Apresentaccedilatildeo dos grupos
3 Realizar uma exposiccedilatildeo abordando os pontos jornada de trabalho do profissional teacutecnico de nutriccedilatildeo e dieteacutetica (nos diversos locais de trabalho (Unidades baacutesicas de Sauacutede hospitais laboratoacuterios etc) o salaacuterio meacutedio do mercado e fatores associados a transtornos fiacutesicos e psiacutequicos acarretados pelo trabalho na sauacutede
OBSERVACcedilAtildeO
Sugestatildeo de bibliografia para complementar a elaboraccedilatildeo da exposiccedilatildeo para os alunos
Brasil Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Gestatildeo do Trabalho e da Educaccedilatildeo na Sauacutede Departamento de Gestatildeo e da Regulaccedilatildeo do trabalho em sauacutede Indicadores de Gestatildeo do Trabalho em sauacutede material de apoio para o programa de qualificaccedilatildeo e estruturaccedilatildeo da gestatildeo do trabalho e da educaccedilatildeo no SUS ndash ProgeSUS Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Gestatildeo do Trabalho e da Educaccedilatildeo na Sauacutede Departamento de Gestatildeo e da Regulaccedilatildeo do trabalho em sauacutede Brasiacutelia editora do Ministeacuterio da Sauacutede 2007 290 p
10 O TRABALHADOR DA SAUacuteDE
Coordenar a atividade a partir da seguinte orientaccedilatildeo
1 Solicitar que conversem em trios sobre as seguintes questotildees
O que vocecirc considera que influenciou eou colaborou para vocecirc fazer este curso
A partir do que jaacute aprendeu sobre a profissatildeo de teacutecnico de enfermagem vocecirc se imagina exercendo esta profissatildeo
Como a sua comunidadebairro percebe o profissional da sauacutede em geral
2 Perguntar quais os trios que gostariam de compartilhar suas respostas
3 Enfatizar os aspectos culturais familiares circunstanciais em termos de acesso agrave formaccedilatildeo que influenciam na escolha da profissatildeo
22
Avaliaccedilatildeo parcial da disciplina
Elaborar uma prova com questotildees subjetivas a partir das seguintes sugestotildees
1 Quais os pontos negativos e positivos da Nutriccedilatildeo Moderna
2 Que aspectos interessantes podem ser destacados na histoacuteria da Nutriccedilatildeo
3 Escolha um dos locais listados abaixo e destaque o tipo de habilidades e a especificidade para atuaccedilatildeo do teacutecnico de nutriccedilatildeo e dieteacutetica
Abrigos infantis e de idosos
Academias
Cliacutenicas
Construtoras
Domiciacuteliohome car
Escolas
Hospital de grande e meacutedio porte
Induacutestrias
Restaurantes comerciais
Unidade baacutesica de sauacutede
4 Que princiacutepios vocecircs recomendariam para nortear uma conduta eacutetica para o profissional da sauacutede
23
Referecircncias Bibliograacuteficas sugeridas para o professor
BRASIL Conselho Nacional de Secretaacuterios de Sauacutede Para entender a gestatildeo do SUS Conselho Nacional de Secretaacuterios de Sauacutede - Brasiacutelia CONASS 2003 248p ISBN 85-89545-02-4
BRASIL Ministeacuterio da Casa Civil Lei nordm 9394 20 de dezembro de 1996 que estabelece as diretrizes e bases da educaccedilatildeo nacional Disponiacutevel em lthttpwwwplanaltogovbrccivil_03leisl9394htmgt Acesso em 24 de Agosto de 2011
CARDOSO F H Direitos Humanos Novo Nome da Liberdade e da Democracia Brasiacutelia 1995
CHAUI M Convite agrave filosofia Satildeo Paulo 1996
Coacutedigo de Eacutetica dos teacutecnicos de Nutriccedilatildeo Resoluccedilatildeo CFN no 3122003 Acesso em 8 de Junho de 2012
CONSELHO FEDERAL DE NUTRICIONISTAS wwwcfnorgbr wwwcrn6orgbr
Glock RS Goldim JR Eacutetica profissional eacute compromisso social Mundo Jovem (PUCRS Porto Alegre) 2003XLI(335)2-3
NARDI H C Sauacutede do Trabalhador In CATTANI A D (org) (1997) Trabalho e tecnologia dicionaacuterio criacutetico Petroacutepolis Editora Vozes Porto Alegre Ed Universidade 219-224 pp
NOGUEIRA D C A Definindo sauacutede meio ambiente sauacutede do trabalhador e o papel das organizaccedilotildees governamentais Disponiacutevel em httpwww1spse nacbrhotsitesarquivos_materiassigas2005res_07pdf Acessado em 3 de Setembro de 2011
Parecer do Conselho Nacional de Educaccedilatildeo - CNECEB nordm 1699 que trata das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educaccedilatildeo Profissional de Niacutevel Teacutecnico Disponiacutevel em lthttpportalmecgovbrsetecarquivos pdf_legislacaotecnicolegisla_tecnico_parecer1699pdfgt Acesso em 24 de Agosto de 2011
24
Referecircncias bibliograacuteficas do Manual
ARANHA M L A MARTINS M P M Temas de filosofia 2 ed Satildeo Paulo Moderna
2000
Autor Desconhecido Os dois empregados Disponiacutevel emlthttpcriptopagecaixapretaorgsecaoreflexoesreflexao_eficienciahtmgt Acesso em 24 de Agosto de 2011
BRASIL Conselho Nacional de Secretaacuterios de Sauacutede Para entender a gestatildeo do SUS Conselho Nacional de Secretaacuterios de Sauacutede - Brasiacutelia CONASS 2003 Disponiacutevel em httpwww1spsenacbrhotsitesarquivos_materiassigas2005res_07pdf Acesso em 3 de Setembro de 2011
CAMARGO Marculino Fundamentos da eacutetica geral e profissional 3 ed Petroacutepolis Vozes 1999
GARCIA Walter E Educaccedilatildeo ndash visatildeo teoacuterica e praacutetica pedagoacutegica Satildeo Paulo Ed McGraw-Hill 1981
GUSMAtildeO Paulo Dourado de Introduccedilatildeo agrave Ciecircncia do Direito Rio de Janeiro Forense 1972
KNELLER George F Introduccedilatildeo agrave filosofia da educaccedilatildeo 8 ed Rio de Janeiro Zahar Editores 1984
MOTTA Nair de Souza Eacutetica e vida profissional Rio de Janeiro Acircmbito Cultural 1984
SILVA Joseacute Cacircndido da SUNG Jung Mo Conversando sobre eacutetica e sociedade 7 ed Petroacutepolis Vozes 2000
SILVANO Thiago Firmino Moral e Eacutetica dois conceitos de uma mesma realidade Florianoacutepolis 2010 Disponiacutevel em httpwwwcoladawebcomfilosofiamoral-e-etica-dois-conceitos-de-uma-mesma-realidade Acesso em 31 jan 2011
VAacuteSQUEZ Adolfo Saacutenchez Eacutetica 18 ed Rio de Janeiro Civilizaccedilatildeo Brasileira 1998
VENOSA Siacutelvio de Salvo Introduccedilatildeo ao Estudo do Direito Satildeo Paulo Atlas 2004
Hino do Estado do Cearaacute
Poesia de Thomaz LopesMuacutesica de Alberto NepomucenoTerra do sol do amor terra da luzSoa o clarim que tua gloacuteria contaTerra o teu nome a fama aos ceacuteus remontaEm claratildeo que seduzNome que brilha esplecircndido luzeiroNos fulvos braccedilos de ouro do cruzeiro
Mudem-se em flor as pedras dos caminhosChuvas de prata rolem das estrelasE despertando deslumbrada ao vecirc-lasRessoa a voz dos ninhosHaacute de florar nas rosas e nos cravosRubros o sangue ardente dos escravosSeja teu verbo a voz do coraccedilatildeoVerbo de paz e amor do Sul ao NorteRuja teu peito em luta contra a morteAcordando a amplidatildeoPeito que deu aliacutevio a quem sofriaE foi o sol iluminando o dia
Tua jangada afoita enfune o panoVento feliz conduza a vela ousadaQue importa que no seu barco seja um nadaNa vastidatildeo do oceanoSe agrave proa vatildeo heroacuteis e marinheirosE vatildeo no peito coraccedilotildees guerreiros
Se noacutes te amamos em aventuras e maacutegoasPorque esse chatildeo que embebe a aacutegua dos riosHaacute de florar em meses nos estiosE bosques pelas aacuteguasSelvas e rios serras e florestasBrotem no solo em rumorosas festasAbra-se ao vento o teu pendatildeo natalSobre as revoltas aacuteguas dos teus maresE desfraldado diga aos ceacuteus e aos maresA vitoacuteria imortalQue foi de sangue em guerras leais e francasE foi na paz da cor das hoacutestias brancas
Hino Nacional
Ouviram do Ipiranga as margens plaacutecidasDe um povo heroacuteico o brado retumbanteE o sol da liberdade em raios fuacutelgidosBrilhou no ceacuteu da paacutetria nesse instante
Se o penhor dessa igualdadeConseguimos conquistar com braccedilo forteEm teu seio oacute liberdadeDesafia o nosso peito a proacutepria morte
Oacute Paacutetria amadaIdolatradaSalve Salve
Brasil um sonho intenso um raio viacutevidoDe amor e de esperanccedila agrave terra desceSe em teu formoso ceacuteu risonho e liacutempidoA imagem do Cruzeiro resplandece
Gigante pela proacutepria naturezaEacutes belo eacutes forte impaacutevido colossoE o teu futuro espelha essa grandeza
Terra adoradaEntre outras milEacutes tu BrasilOacute Paacutetria amadaDos filhos deste solo eacutes matildee gentilPaacutetria amadaBrasil
Deitado eternamente em berccedilo esplecircndidoAo som do mar e agrave luz do ceacuteu profundoFulguras oacute Brasil floratildeo da AmeacutericaIluminado ao sol do Novo Mundo
Do que a terra mais garridaTeus risonhos lindos campos tecircm mais floresNossos bosques tecircm mais vidaNossa vida no teu seio mais amores
Oacute Paacutetria amadaIdolatradaSalve Salve
Brasil de amor eterno seja siacutemboloO laacutebaro que ostentas estreladoE diga o verde-louro dessa flacircmula- Paz no futuro e gloacuteria no passado
Mas se ergues da justiccedila a clava forteVeraacutes que um filho teu natildeo foge agrave lutaNem teme quem te adora a proacutepria morte
Terra adoradaEntre outras milEacutes tu BrasilOacute Paacutetria amadaDos filhos deste solo eacutes matildee gentilPaacutetria amada Brasil
CURSO TEacuteCNICO EM NUTRICcedilAtildeO E DIETEacuteTICA DISCIPLINA 2
Introduccedilatildeo agrave Profissatildeo e Eacutetica Profissional
MANUAL DO (A) PROFESSOR (A)
AGOSTO 2012
FORTALEZA- CE
CURSO TEacuteCNICO EM NUTRICcedilAtildeO E DIETEacuteTICA DISCIPLINA 2
Governador Cid Ferreira Gomes
Vice-governador
Domingos Gomes de Aguiar Filho
Secretaacuteria de Educaccedilatildeo Maria Izolda Cela de Arruda Coelho
Secretaacuterio Adjunto
Mauriacutecio Holanda Maia
Secretaacuterio Executivo Antonio Idilvan de Lima Alencar
Assessora Institucional do Gabinete
Cristiane Holanda
Coordenadora Educaccedilatildeo Profissional
Andreacutea Arauacutejo Rocha
CURSO TEacuteCNICO EM NUTRICcedilAtildeO E DIETEacuteTICA DISCIPLINA 2
CONSULTORIA TECNICA E PEDAGOGICA
Vanira Matos Pessoa
Maria Idalice Silva Barbosa
Anna Margarida Vicente Santiago
ELABORACcedilAtildeO
Luisilda Maria Dernier Pinto Martins
4
Sumaacuterio
1 Apresentaccedilatildeo 05
2 Objetivos de aprendizagem 06
3 Conteuacutedo Programaacutetico 07
3 Atividades soacutecio afetivas 08
4 Atividades cognitivas 12
5 Avaliaccedilatildeo parcial da disciplina 22
V Referecircncias bibliograacuteficas sugeridas para o(a) professor(a) 23
VI Referecircncias bibliograacuteficas do Manual 24
5
Apresentaccedilatildeo
Este eacute um Manual Pedagoacutegico que integra uma seacuterie e aborda temas especiacuteficos da formaccedilatildeo do teacutecnico de nutriccedilatildeo e dieteacutetica integrado ao Ensino Meacutedio Cada Manual corresponde a uma Disciplina sendo este referente agrave disciplina 2 do modulo baacutesico do curso - Introduccedilatildeo agrave profissatildeo e Eacutetica profissional com carga horaacuteria de 40 horasaula
Este Manual conteacutem os objetivos de aprendizagem referentes ao tema
acompanhado do conteuacutedo no intuito de deixar claro agrave(o) professor(a) o que eacute esperado do aluno ao final da disciplina Propotildee atividades pedagoacutegicas que focam o eixo cognitivo e soacutecio afetivo do processo de aprendizagem Disponibilizamos uma bibliografia para o(a) professor(a) subsidiando-o(a) para aprofundar os debates em sala de aula bem como uma bibliografia de referecircncia do Manual
Elaborado no intuito de qualificar o processo de ensino-aprendizagem este
Manual eacute um instrumento pedagoacutegico que se constitui como um mediador para facilitar o processo de ensino-aprendizagem em sala de aula embasado em um meacutetodo problematizador e dialoacutegico que aborda os conteuacutedos de forma luacutedica participativa tornando o aluno protagonista do seu aprendizado facilitando a apropriaccedilatildeo dos conceitos de forma criacutetica e responsaacutevel
Eacute importante que o(a) professor(a) compreenda o propoacutesito do meacutetodo do
curso e assim se aproprie do conteuacutedo e da metodologia proposta por meio das atividades pedagoacutegicas fazendo um estudo cuidadoso deste Manual e buscando aperfeiccediloar sua didaacutetica para conduzir com sucesso as atividades propostas
Esperamos contribuir para a consolidaccedilatildeo do compromisso e envolvimento de
todos (professores e alunos) na formaccedilatildeo desse profissional tatildeo importante para o quadro da sauacutede do Cearaacute
6
Objetivos de Aprendizagem
Ao final da disciplina os alunos devem ser capazes de
1 Descrever o processo histoacuterico da profissatildeo de Nutriccedilatildeo e sua participaccedilatildeo na sauacutede brasileira
2 Identificar o perfil profissional do teacutecnico de nutriccedilatildeo
3 Identificar as aacutereas de atuaccedilatildeo do teacutecnico de nutriccedilatildeo
4 Relacionar o papel das instituiccedilotildees representativas da categoria de nutriccedilatildeo
5 Discutir os princiacutepios do Coacutedigo de eacutetica da nutriccedilatildeo em sua praacutetica profissional
6 Reconhecer o Coacutedigo de Defesa do Consumidor em relaccedilatildeo a produtos alimentiacutecios
7
Conteuacutedo Programaacutetico
1 Moral e Eacutetica origem e conceitos
2 Coacutedigo Brasileiro de Ocupaccedilotildees pesquisa de aacutereas e atividades
3 Institutos previdenciaacuterios puacuteblicos (INSS) privados e de associaccedilotildees de classe
4 O processo histoacuterico da Nutriccedilatildeo
5 Regulamentaccedilatildeo da profissatildeo
6 Campos de atuaccedilatildeo do Teacutecnico em Nutriccedilatildeo
7 Regulamentaccedilatildeo do estaacutegio
8 Coacutedigo de Eacutetica da Profissatildeo Regras de conduta no ambiente de trabalho
9 Relaccedilotildees da empresa com a sociedade
10 Coacutedigo de Defesa do Consumidor
8
Atividades Soacutecio afetivas
1 VIacuteDEOS SOBRE A PROFISSAtildeO DE TEacuteCNICO EM NUTRICcedilAtildeO E DIETEacuteTICA
Material necessaacuterio Computador e projeccedilatildeo em multimiacutedia
Coordenar a atividade escolhendo uma das sugestotildees abaixo
1 Apresentar viacutedeos sobre a profissatildeo de teacutecnico em nutriccedilatildeo e dieteacutetica
Sugestotildees de viacutedeos
Profissatildeo Teacutecnico em Nutriccedilatildeo
Endereccedilo httpwwwyoutubecomwatch v=A8ipDOamw-w
Teacutecnico em Nutriccedilatildeo
Endereccedilo httpwwwyoutubecomwatchv=2BP1 VJvKSVQ
Curso Teacutecnico em Nutriccedilatildeo e Dieteacutetica
Endereccedilo httpwwwyoutubecomwatchv =xoNumPVPYik
2 Discutir a letra da muacutesica a partir das perguntas
Que visatildeo da profissatildeo de teacutecnico de nutriccedilatildeo os viacutedeos apresentam
Que visatildeo vocecircs tecircm sobre a profissatildeo a partir do que conhecem sobre a nutriccedilatildeo
2 QUE TEMOS EM COMUM
Material necessaacuterio tarjetas aparelho de som CD e caneta ou laacutepis
Coordenar a atividade a partir da seguinte orientaccedilatildeo
9
1 Entregar uma tarjeta a cada aluno e solicitar que cada um coloque em sua tarjeta o nome que gosta de ser chamado e um heroacutei com o qual se identifique e uma caracteriacutestica pessoal
2 Orientar que enquanto a muacutesica estiver tocando os alunos deveratildeo danccedilar se espalhando pela sala (escolher uma muacutesica animada para atividade)
3 Pausar a muacutesica em dois momentos com execuccedilatildeo dos seguintes comandos
1ordm momento solicitar aos alunos que se agrupem por nome com letra inicial igual para conversarem sobre suas experiecircncias na infacircncia (idade que foram agrave escola quantidade de irmatildeos nome dos pais e algumas brincadeiras que faziam)
2ordm momento solicitar aos alunos que se agrupem por semelhanccedila entre os heroacuteis para conversarem sobre o porquecirc escolheu este heroacutei
4 Solicitar que todos se reorganizem em suas cadeiras e refletir a partir das perguntas
O que sentiram durante as conversas em pequenos grupos
Que experiecircncias comuns foram compartilhadas
OBSERVACcedilAtildeO Salientar que todos noacutes somos diferentes e que precisamos respeitar as caracteriacutesticas de cada um para um bom conviacutevio coletivo e para uma boa harmonia no conviacutevio profissional
3 DANCcedilA DAS CADEIRAS COOPERATIVAS
Material necessaacuterio aparelho de som
Coordenar a atividade a partir da seguinte orientaccedilatildeo
1 Utilizar um nuacutemero menor de cadeiras na sala em relaccedilatildeo ao nuacutemero de alunos e organizaacute-las em ciacuterculo
2 Explicar as regras da dinacircmica
10
3 Colocar uma muacutesica animada (a criteacuterio do professor) para que todos possam danccedilar
4 Pausar a muacutesica quando perceber que os alunos comeccedilaram a se empolgar com a melodia
5 No momento da pausa quando os alunos jaacute tiverem se organizado com as cadeiras disponiacuteveis orientar que se levantem e retire trecircs cadeiras mas ningueacutem sai do jogo
6 Prosseguir com a atividade ateacute restarem somente trecircs cadeiras na sala
7 Solicitar que todos se reorganizem em suas cadeiras e coordenar uma discussatildeo a partir da pergunta
Que ensinamentos esta atividade nos trouxe
OBSERVACcedilAtildeO os aprendizados podem ser possibilitar que todos ficassem atentos agraves regras da atividade mostrar que para a realizaccedilatildeo de uma boa atividade leis precisam ser cumpridas valorizar cada pessoa participante reconhecer a importacircncia de todos para a realizaccedilatildeo da atividade buscando despertar a atenccedilatildeo a cooperaccedilatildeo a uniatildeo a participaccedilatildeo e a interdependecircncia para a realizaccedilatildeo do trabalho
4 OS DOIS EMPREGADOS
Coordenar a atividade escolhendo uma das sugestotildees abaixo
1 Convidar a turma para leitura coletiva o texto Os dois Empregados
2 Refletir com a turma a partir das perguntas
Que ensinamentos o texto nos traz
Que relaccedilatildeo podemos fazer com nossa futura profissatildeo
A atividade seraacute iniciada quando a muacutesica comeccedilar Enquanto ela estiver tocando todos os alunos deveratildeo danccedilar em volta das cadeiras que estatildeo organizadas de forma circular no interior da sala Quando a muacutesica parar os alunos deveratildeo se organizar sentados nas cadeiras disponiacuteveis podendo sentar-se nas cadeiras nos colos dos colegas ou de alguma outra maneira criada
11
OS DOIS EMPREGADOS1
Numa grande empresa trabalhava Aacutelvaro um funcionaacuterio seacuterio cumpridor de suas obrigaccedilotildees e por isso mesmo jaacute com 20 anos de casa
Um belo dia Aacutelvaro vai ao presidente da empresa fazer uma reclamaccedilatildeo
- Tenho trabalhado durante estes 20 anos em sua empresa com toda a dedicaccedilatildeo e agora me sinto um tanto injusticcedilado
Juca que estaacute conosco haacute somente trecircs anos estaacute ganhando mais que eu
O patratildeo fingiu natildeo ouvi-lo e cumprimentando falou
- Foi bom vocecirc ter vindo aqui Tenho um problema para resolver e vocecirc poderaacute ajudar-me
- Estou querendo dar ao nosso pessoal uma sobremesa apoacutes o almoccedilo de hoje
- Aqui na esquina tem uma barraca de frutas Vaacute ateacute laacute e verifique se tem abacaxi
Aacutelvaro sem entender saiu da sala e foi cumprir a missatildeo a ele designada
Em cinco minutos estava de volta
- Como eacute Disse o patratildeo
- Verifiquei como o senhor mandou e a barraca tem o abacaxi disse Aacutelvaro
- E quanto custa cada Perguntou o patratildeo
- Isto eu natildeo perguntei natildeo Respondeu Aacutelvaro
- Eles tecircm quantidade suficiente para atender todos os funcionaacuterios Perguntou o patratildeo
- Natildeo sei natildeo Respondeu Aacutelvaro
- Muito bem Aacutelvaro sente-se ali naquela cadeira e me aguarde um pouco
Pegou o telefone e mandou chamar o Juca
Quando Juca entrou na sala o patratildeo foi logo dizendo
- Juca estou querendo dar ao nosso pessoal uma sobremesa apoacutes o almoccedilo de hoje Aqui na esquina tem uma barraca de frutas vaacute ateacute laacute e verifique se tem abacaxi
Em oito minutos Juca estava de volta
- E entatildeo Juca Perguntou o patratildeo
- Tem abacaxi sim Tecircm quantidade suficiente para todo o pessoal e se o senhor quiser eles tecircm tambeacutem laranja e banana
E o preccedilo perguntou o patratildeo
- Bom o abacaxi eles estatildeo vendendo a R$100 o quilo a banana a R$050 o quilo e a laranja a R$2000 o cento jaacute descascada Mas como eu disse que a quantidade era grande eles me concederam um desconto de 15 Deixei reservado o abacaxi Caso o senhor resolva eu confirmo
Agradecendo a Juca pelas informaccedilotildees o patratildeo dispensou-o e voltou-se para Aacutelvaro na cadeira ao lado e perguntou-lhe
- Vocecirc perguntou alguma coisa quando entrou em minha sala hoje O que era mesmo
- Nada seacuterio natildeo patratildeo Respondeu Aacutelvaro
1 Texto extraiacutedo de lthttpcriptopagecaixapretaorgsecaoreflexoesre
flexaoeficienciahtmgt Acessado em 24082011
12
Atividades Cognitivas
1 CONHECENDO A NUTRICcedilAtildeO
Material necessaacuterio folha de papel madeira tarjeta cola ou fita adesiva e pincel aparelho de DVD DVD com o filme especiacutefico
Coordenar a atividade a partir da seguinte orientaccedilatildeo
1 Convidar a turma para assistir ao filme Josueacute de Castro Cidadatildeo do Mundo
Josueacute de Castro Cidadatildeo do Mundo
Tempo de Duraccedilatildeo 50 minutos Ano de Lanccedilamento 2000 Direccedilatildeo Silvio Tendler Roteiro Adolfo Lachtermacher Josueacute de Castro Filho Silvio Tendler Tacircnia Fusco Produtores Adolfo Lachtermache
Sinopse O filme retrata a vida e a obra do meacutedico pernambucano Josueacute de Castro intelectual engajado em um dos maiores e eternos problemas da humanidade a fome Autor de vaacuterios livros que discutem a fome como uma questatildeo poliacutetica Josueacute representou o Brasil em vaacuterios oacutergatildeos internacionais como a FAO mas acabou sendo exilado pela ditadura militar
2 Coordenar o debate a partir das perguntas
Quem foi Josueacute de castro
Que caracteriacutesticas possuiu Josueacute de Castro
Quais as contribuiccedilotildees trazidas por Josueacute de Castro agrave Nutriccedilatildeo
2 LEITURAS E DEBATES
Coordenar a atividade a partir da seguinte orientaccedilatildeo
1 Convidar a turma para leitura coletiva dos textos abaixo
2 Conduzir um debate por equipe a partir da leitura dos textos
13
TEXTO 1 MORAL E EacuteTICA DOIS CONCEITOS DE UMA MESMA REALIDADE
Autoria Thiago Firmino Silvano - Curso de Direito da UNISUL
httpwwwcoladawebcomfilosofiamoral-e-etica-dois-conceitos-de-uma-mesma-
realidade
A confusatildeo que acontece entre as palavras Moral e Eacutetica existem haacute muitos seacuteculos
A proacutepria etimologia destes termos gera confusatildeo sendo que Eacutetica vem do grego ldquoethosrdquo que
significa modo de ser e Moral tem sua origem no latim que vem de ldquomoresrdquo significando
costumes
Esta confusatildeo pode ser resolvida com o esclarecimento dos dois temas sendo que
Moral eacute um conjunto de normas que regulam o comportamento do homem em sociedade e estas
normas satildeo adquiridas pela educaccedilatildeo pela tradiccedilatildeo e pelo cotidiano Durkheim explicava Moral
como a ldquociecircncia dos costumesrdquo sendo algo anterior a proacutepria sociedade A Moral tem caraacuteter
obrigatoacuterio
Jaacute a palavra Eacutetica Motta (1984) defini como um ldquoconjunto de valores que orientam
o comportamento do homem em relaccedilatildeo aos outros homens na sociedade em que vive
garantindo outrossim o bem-estar socialrdquo ou seja Eacutetica eacute a forma que o homem deve se
comportar no seu meio social
A Moral sempre existiu pois todo ser humano possui a consciecircncia Moral que o
leva a distinguir o bem do mal no contexto em que vive Surgindo realmente quando o homem
passou a fazer parte de agrupamentos isto eacute surgiu nas sociedades primitivas nas primeiras
tribos A Eacutetica teria surgido com Soacutecrates pois se exigi maior grau de cultura Ela investiga e
explica as normas morais pois leva o homem a agir natildeo soacute por tradiccedilatildeo educaccedilatildeo ou haacutebito
mas principalmente por convicccedilatildeo e inteligecircncia Vaacutesquez (1998) aponta que a Eacutetica eacute teoacuterica e
reflexiva enquanto a Moral eacute eminentemente praacutetica Uma completa a outra havendo um inter-
relacionamento entre ambas pois na accedilatildeo humana o conhecer e o agir satildeo indissociaacuteveis
Em nome da amizade deve-se guardar silecircncio diante do ato de um traidor Em
situaccedilotildees como esta os indiviacuteduos se deparam com a necessidade de organizar o seu
comportamento por normas que se julgam mais apropriadas ou mais dignas de ser cumpridas
Tais normas satildeo aceitas como obrigatoacuterias e desta forma as pessoas compreendem que tecircm o
dever de agir desta ou daquela maneira Poreacutem o comportamento eacute o resultado de normas jaacute
14
estabelecidas natildeo sendo entatildeo uma decisatildeo natural pois todo comportamento sofreraacute um
julgamento E a diferenccedila praacutetica entre Moral e Eacutetica eacute que esta eacute o juiz das morais assim Eacutetica
eacute uma espeacutecie de legislaccedilatildeo do comportamento Moral das pessoas Mas a funccedilatildeo fundamental eacute
a mesma de toda teoria explorar esclarecer ou investigar uma determinada realidade
A Moral afinal natildeo eacute somente um ato individual pois as pessoas satildeo por natureza
seres sociais assim percebe-se que a Moral tambeacutem eacute um empreendimento social E esses atos
morais quando realizados por livre participaccedilatildeo da pessoa satildeo aceitas voluntariamente
Pois assim determina Vasquez (1998) ao citar Moral como um ldquosistema de normas
princiacutepios e valores segundo o qual satildeo regulamentadas as relaccedilotildees muacutetuas entre os indiviacuteduos
ou entre estes e a comunidade de tal maneira que estas normas dotadas de um caraacuteter histoacuterico
e social sejam acatadas livres e conscientemente por uma convicccedilatildeo iacutentima e natildeo de uma
maneira mecacircnica externa ou impessoalrdquo
Enfim Eacutetica e Moral satildeo os maiores valores do homem livre Ambos significam
respeitar e venerar a vida O homem com seu livre arbiacutetrio vai formando seu meio ambiente
ou o destruindo ou ele apoacuteia a natureza e suas criaturas ou ele subjuga tudo que pode dominar
e assim ele mesmo se torna no bem ou no mal deste planeta Deste modo Eacutetica e a Moral se
formam numa mesma realidade
TEXTO 2 O MUNDO DOS VALORES
Por Silvia Cristina Costa Gomes aluna da disciplina de Filosofia e Educaccedilatildeo no Curso de Pedagogia UECE 2010
O presente trabalho faz uma breve anaacutelise sobre o mundo dos valores ressaltando
os valores morais Quando olhamos para um objeto uma obra uma criaccedilatildeo percebemos que
eles possuem um valor pois cumprem com a funccedilatildeo de sua utilidade satisfazendo a
necessidade humana ou esteacutetica agrave qual serve natildeo quer dizer que sendo ldquobomrdquo teraacute valor moral
pois iraacute cumprir com sua utilidade ou beleza (ARANHA amp MARTINS 2000) Os valores
morais existem apenas em atos ou produtos humanos realizados consciente e livremente e que
podem atribuir uma responsabilidade moral
Noacutes como estudantes devemos perceber a diferenccedila de juiacutezo de realidade e juiacutezo
de valor pois satildeo ideias quase indissociaacuteveis jaacute que quando olhamos para algo tendemos a
julgaacute-lo ao mesmo tempo ou seja valor eacute sempre essa relaccedilatildeo do sujeito que valora e o objeto
valorado (ARANHA amp MARTINS 2000) Mas para realizar esta accedilatildeo precisamos perceber
15
este objeto natildeo ficar indiferente a ele por isso que os valores estatildeo no campo da afetividade
positiva ou negativa eacute uma experiecircncia humana que faz parte de toda a escolha de vida
Priorizamos o que eacute melhor no ponto de vista moral e evitamos o que eacute prejudicial a
consequecircncia disso vai ditar as regras para as accedilotildees humanas praacuteticas por exemplo se o ar eacute um
valor humano precisamos evitar poluiacute-lo para natildeo comprometer a qualidade desse bem
indispensaacutevel (ARANHA amp MARTINS 2000)
O conjunto dessas regras de conduta com caraacuteter obrigatoacuterio e fim de organizar as
relaccedilotildees interpessoais para uma boa convivecircncia e respeito coletivo seria o conceito de Moral
Os princiacutepios que fundamentam a vida moral questionando o que satildeo os valores virtudes etc
uma espeacutecie de legislaccedilatildeo do comportamento moral das pessoas satildeo o que chamamos de Eacutetica
ou Filosofia da Moral (ARANHA amp MARTINS 2000 SILVANO 2010)
O MUNDO DOS VALORES PARA A SOCIEDADE
Como vimos os valores satildeo construiacutedos socialmente Percebemos que fazem parte
da cultura e dos valores da comunidade que pertencemos O que para noacutes seria algo natural por
exemplo comer carne vermelha para os hindus seria algo profano por ser a vaca um animal
sagrado As regras morais variam conforme a eacutepoca ou o lugar pois todas as comunidades tecircm
a necessidade de tecirc-las mas natildeo quer dizer que determinadas regras tecircm o mesmo sentido em
toda eacutepoca ou lugar vai depender do tipo de sociedade outro exemplo seria da amizade um
valor universal mas numa sociedade patriarcal natildeo se permite uma mulher casada ter amizade
com outros homens (ARANHA amp MARTINS 2000)
Por mais que entendamos que as regras morais existem por tradiccedilatildeo (repassadas por
geraccedilotildees) respeito ao sagrado ou ateacute mesmo por imposiccedilotildees repressotildees obrigaccedilotildees elas
tenderatildeo a existir como regras de bom conviacutevio e no desenvolvimento da autonomia do ser
humano em busca do respeito de si e do outro buscando natildeo soacute compreendecirc-las mas
colocando-as em praacutetica (ARANHA amp MARTINS 2000)
Nas diversas sociedades poderemos encontrar de um lado novas condutas enquanto
de outro regras resistentes agraves mudanccedilas que permanecem ateacute mesmo inflexiacuteveis esse processo
de evoluccedilatildeo pode ser chamado de Moral Dinacircmica pois ao mesmo tempo que passam por uma
crise de costumes conservadores haacute o surgimento de novos com isso haacute grupos que querem
manter essa situaccedilatildeo vigente para manter os seus privileacutegios que na verdade natildeo seratildeo bons
para todos mas para quem estaacute no poder (ARANHA amp MARTINS 2000) Com isso como ter
uma vida moral A vida moral soacute iraacute se fundar na solidariedade reconhecendo o outro como a
si mesmo que a felicidade do indiviacuteduo iraacute surgir quando ele se perceber como um ser coletivo
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Haacute uma longa caminhada para o sujeito superar o egocentrismo infantil e ser capaz de conviver
(ARANHA amp MARTINS 2000)
O sujeito virtuoso de moral precisa ter coragem de assumir os valores escolhidos e
enfrentar os obstaacuteculos que dificultam a accedilatildeo Ele busca lutar para realizar um dever e natildeo se
trata de renunciar de ser servo ou negar os valores vitais natildeo eacute apenas um ato moral mas a
repeticcedilatildeo do agir moral eacute um haacutebito moral (ARANHA amp MARTINS 2000)
Esse ato moral eacute um ato de vontade mas diferente do desejo pois se todas as
pessoas atendessem os seus desejos tornaria a vida social inviaacutevel A moral surge para controlar
esses desejos dando condiccedilotildees para o indiviacuteduo escolher e decidir o que fazer em determinadas
ocasiotildees ou seja usar o bom senso
O ato moral resulta da consciecircncia da obrigaccedilatildeo moral mas este dever soacute se daraacute de
uma forma livremente assumida Quando priorizamos certos valores e excluiacutemos outros
estamos ajudando natildeo soacute a noacutes mesmos mas ao coletivo que participamos (ARANHA amp
MARTINS 2000) Estes autores relatam que o progresso soacute iraacute existir e avanccedilar quando
pensamos em proveito do bem viver E como perceber esse progresso moral Atraveacutes da (o)
Ampliaccedilatildeo da esfera moral quando o outro reconhece a importacircncia do ato natildeo porque a
leicomunidadereligiatildeo exigem mas por compreender a obrigaccedilatildeo moral de cumpri-lo
Caraacuteter consciente e livre da accedilatildeo eacute reconhecer que tem uma responsabilidade e um
compromisso assumido respondendo pelas consequecircncias tambeacutem
Grau de articulaccedilatildeo entre interesses coletivos e pessoais estabelecendo um equiliacutebrio entre
eles
Mas como construir um mundo moral Natildeo vai depender apenas do indiviacuteduo mas
tambeacutem de vontade poliacutetica para alterar as condiccedilotildees determinantes da doenccedila social Seraacute que
todas as pessoas possuem ou sabem o que eacute cidadania Possuemconhecem seus direitos e
deveres plenos
Um projeto moral precisa estar ligado a um projeto poliacutetico pois formar um ser
humano plenamente moral soacute eacute possiacutevel na sociedade que se esforccedila para ser justa Um dos
primeiros passos seria atraveacutes da educaccedilatildeo (ARANHA amp MARTINS 2000) A educaccedilatildeo eacute
considerada um empreendimento moral pois os professores estatildeo sempre empenhados em
transmitir valores morais e em aperfeiccediloar o comportamento individual e social (KNELLER
1984) Usando os valores os professores avaliam os alunos estes avaliam os professores a
proacutepria sociedade eacute avaliada pelos educadores Esse processo de avaliar acaba fazendo parte do
cotidiano de todas as pessoas
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3 ENTREVISTAS
Coordenar a atividade a partir da seguinte orientaccedilatildeo
1 Dividir a turma em 5 subgrupos
2 Solicitar que aos subgrupos que realizem uma entrevista com profissionais da sauacutede A entrevista seraacute realizada com a seguinte pergunta
O que vocecirc considera que sejam as atribuiccedilotildees de um teacutecnico de Nutriccedilatildeo
3 Orientar que cada subgrupo liste todas as atribuiccedilotildees que foram coletadas da entrevista em papel madeira para ser apresentado em sala de aula
4 PERFIL DO PROFISSIONAL TEacuteCNICO DE NUTRICcedilAtildeO E DIETEacuteTICA
Coordenar a atividade a partir da seguinte orientaccedilatildeo
1 Solicitar aos subgrupos que apresentem suas entrevistas
2 Conduzir um debate a partir das perguntas
Que pontos convergentes e divergentes podem ser identificados nas respostas dos entrevistados
3 Conduzir um debate a partir da pergunta
Que atribuiccedilotildees o texto apresenta e natildeo foram identificadas nas entrevistas
OBSERVACcedilAtildeO Esclarecer possiacuteveis respostas elencadas pelos entrevistados que podem natildeo ser atribuiccedilotildees do teacutecnico de enfermagem
5 ONDE VOU TRABALHAR
Material necessaacuterio figuras previamente preparadas folha de papel A4 ou caderno do aluno fita adesiva
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Coordenar a atividade a partir da seguinte orientaccedilatildeo
1 Preparar tarjetas com a identificaccedilatildeo dos locais em que atua o teacutecnico de Nutriccedilatildeo
2 Dividir a turma em 5 subgrupos e solicitar aos alunos que escrevam em papel madeira como eacute o trabalho do teacutecnico em cada um dos locais listados nas tarjetas
3 Solicitar que cada subgrupo apresente suas ideias e ao final conduzir um debate a partir da pergunta
O que destacamos como especificidade para atuaccedilatildeo do teacutecnico de enfermagem em cada um desses locais de trabalho
Que tipo de habilidades satildeo indispensaacuteveis ao teacutecnico de enfermagem atuando em cada um desses locais
OBSERVACcedilAtildeO esclarecer possiacuteveis duacutevidas e destacar o papel do teacutecnico nas diversas aacutereas de atuaccedilatildeo
6 ENTIDADES REPRESENTATIVAS DA NUTRICcedilAtildeO NO BRASIL
Material necessaacuterio Folha de papel madeira folha A4 tarjetas pincel e cola ou fita adesiva
Coordenar a atividade a partir da seguinte orientaccedilatildeo
1 Formar 5 subgrupos e orientar que se dirijam ao laboratoacuterio de informaacutetica da escola para realizaccedilatildeo de uma atividade de pesquisa
2 Orientar que cada subgrupo iraacute realizar uma pesquisa sobre uma entidade representativa da enfermagem no paiacutes de acordo com a correspondecircncia abaixo
a) CFN
b) CRN-6
c) FNN ndash Federaccedilatildeo Nacional dos Nutricionistas
d) SINDNUCE ndash sindicato dos Nutricionistas do estado do Cearaacute
e) ASBRAN ndash Associaccedilatildeo Brasileira de Nutriccedilatildeo
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3 Orientar cada subgrupo a realizar sua pesquisa sobre sua entidade seguindo o seguinte roteiro
Origem
Funccedilatildeo
Organizaccedilatildeo
Leis e Portarias que regulamentam a instituiccedilatildeo
4 Apresentaccedilatildeo dos subgrupos
5 Conduzir um debate a partir das perguntas
Quais os principais focos de atuaccedilatildeo de cada instituiccedilatildeo
Qual a relaccedilatildeo dessas instituiccedilotildees com os teacutecnicos de Nutriccedilatildeo
7 O JUacuteRI SIMULADO E A EacuteTICA PROFISSIONAL
Material necessaacuterio TV e DVD
Coordenar a atividade a partir da seguinte orientaccedilatildeo
1 Convidar os alunos para assistir ao filme ldquoCobaiasrdquo
Filme Cobaias
Direccedilatildeo Joseph Sargent
Sinopse
No sul dos Estados Unidos em 1932 a siacutefilis havia se tornado uma epidemia entre as comunidades afro-americanas Preocupado com a rapidez com que a doenccedila se espalha pela regiatildeo o governo decide criar um programa de tratamento no uacutenico hospital negro da localidade Infelizmente o tratamento acaba perdendo seu apoio financeiro e eacute fechado A partir daiacute tem iniacutecio uma das mais horriacuteveis traiccedilotildees da histoacuteria da humanidade Um grupo de doutores cria um novo programa meacutedico que apenas finge estar tratando a doenccedila Na verdade eles estatildeo realizando um estudo sobre o efeito da siacutefilis em homens negros para comprovar se eles satildeo biologicamente iguais ou diferentes dos brancos Durante anos 600 homens foram submetidos a essa humilhaccedilatildeo iludidos com uma cura que nunca chegaria Informar aos alunos que seraacute realizado um Juacuteri para solucionar um Caso ocorrido em um determinado hospital da capital
2 Conduzir um debate a partir das perguntas
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Que aspectos vocecircs destacam no filme sobre a praacutetica dos profissionais de sauacutede e a sua relaccedilatildeo com os pacientes
A partir dos aspectos destacados o que vocecircs consideram em acordo com uma conduta eacutetica profissional e o que natildeo consideram
Que princiacutepios vocecircs recomendariam para nortear uma conduta eacutetica para o profissional da sauacutede
3 Concluir o debate esclarecendo a importacircncia do Coacutedigo de Eacutetica para nortear a conduta dos profissionais
8 COacuteDIGO DE EacuteTICA PROFISSIONAL
Coordenar a atividade a partir da seguinte orientaccedilatildeo
1 Dividir a turma em 5 subgrupos e solicitar que leiam atentamente o Coacutedigo de Eacutetica do teacutecnico em nutriccedilatildeo e dieteacutetica e formulem no miacutenimo 3 perguntas sobre o documento para serem debatidas em sala de aula
2 Convidar os grupos para compartilhar as perguntas
3 Esclarecer todas as duacutevidas apresentadas pelos alunos e conduzir um debate a partir da seguinte questatildeo
A partir das discussotildees sobre a conduta eacutetica do profissional da sauacutede e da leitura do Coacutedigo de Eacutetica Profissional do Teacutecnico de nutriccedilatildeo e dieteacutetica algueacutem poderia compartilhar alguma situaccedilatildeo que testemunhou ou que vivenciou que considere que tenha ferido a conduta eacutetica em sauacutede
4 Comentar os casos apresentados pelos alunos agrave luz da conduta eacutetica que norteia o Coacutedigo de Eacutetica do teacutecnico de Nutriccedilatildeo e dieteacutetica
9 O TRABALHADOR DA SAUacuteDE
Coordenar a atividade a partir da seguinte orientaccedilatildeo
1 Dividir a turma em 5 subgrupos e orientar que respondam as perguntas a partir do que sabem sobre a profissatildeo de teacutecnico de nutriccedilatildeo e dieteacutetica
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Como vocecirc imagina que seja a jornada de trabalho semanal deste profissional
Qual seria a faixa de salaacuterio encontrada no mercado da profissatildeo
Quais as consequumlecircncias que este trabalho pode acarretar para sauacutede deste trabalhador
2 Apresentaccedilatildeo dos grupos
3 Realizar uma exposiccedilatildeo abordando os pontos jornada de trabalho do profissional teacutecnico de nutriccedilatildeo e dieteacutetica (nos diversos locais de trabalho (Unidades baacutesicas de Sauacutede hospitais laboratoacuterios etc) o salaacuterio meacutedio do mercado e fatores associados a transtornos fiacutesicos e psiacutequicos acarretados pelo trabalho na sauacutede
OBSERVACcedilAtildeO
Sugestatildeo de bibliografia para complementar a elaboraccedilatildeo da exposiccedilatildeo para os alunos
Brasil Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Gestatildeo do Trabalho e da Educaccedilatildeo na Sauacutede Departamento de Gestatildeo e da Regulaccedilatildeo do trabalho em sauacutede Indicadores de Gestatildeo do Trabalho em sauacutede material de apoio para o programa de qualificaccedilatildeo e estruturaccedilatildeo da gestatildeo do trabalho e da educaccedilatildeo no SUS ndash ProgeSUS Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Gestatildeo do Trabalho e da Educaccedilatildeo na Sauacutede Departamento de Gestatildeo e da Regulaccedilatildeo do trabalho em sauacutede Brasiacutelia editora do Ministeacuterio da Sauacutede 2007 290 p
10 O TRABALHADOR DA SAUacuteDE
Coordenar a atividade a partir da seguinte orientaccedilatildeo
1 Solicitar que conversem em trios sobre as seguintes questotildees
O que vocecirc considera que influenciou eou colaborou para vocecirc fazer este curso
A partir do que jaacute aprendeu sobre a profissatildeo de teacutecnico de enfermagem vocecirc se imagina exercendo esta profissatildeo
Como a sua comunidadebairro percebe o profissional da sauacutede em geral
2 Perguntar quais os trios que gostariam de compartilhar suas respostas
3 Enfatizar os aspectos culturais familiares circunstanciais em termos de acesso agrave formaccedilatildeo que influenciam na escolha da profissatildeo
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Avaliaccedilatildeo parcial da disciplina
Elaborar uma prova com questotildees subjetivas a partir das seguintes sugestotildees
1 Quais os pontos negativos e positivos da Nutriccedilatildeo Moderna
2 Que aspectos interessantes podem ser destacados na histoacuteria da Nutriccedilatildeo
3 Escolha um dos locais listados abaixo e destaque o tipo de habilidades e a especificidade para atuaccedilatildeo do teacutecnico de nutriccedilatildeo e dieteacutetica
Abrigos infantis e de idosos
Academias
Cliacutenicas
Construtoras
Domiciacuteliohome car
Escolas
Hospital de grande e meacutedio porte
Induacutestrias
Restaurantes comerciais
Unidade baacutesica de sauacutede
4 Que princiacutepios vocecircs recomendariam para nortear uma conduta eacutetica para o profissional da sauacutede
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Referecircncias Bibliograacuteficas sugeridas para o professor
BRASIL Conselho Nacional de Secretaacuterios de Sauacutede Para entender a gestatildeo do SUS Conselho Nacional de Secretaacuterios de Sauacutede - Brasiacutelia CONASS 2003 248p ISBN 85-89545-02-4
BRASIL Ministeacuterio da Casa Civil Lei nordm 9394 20 de dezembro de 1996 que estabelece as diretrizes e bases da educaccedilatildeo nacional Disponiacutevel em lthttpwwwplanaltogovbrccivil_03leisl9394htmgt Acesso em 24 de Agosto de 2011
CARDOSO F H Direitos Humanos Novo Nome da Liberdade e da Democracia Brasiacutelia 1995
CHAUI M Convite agrave filosofia Satildeo Paulo 1996
Coacutedigo de Eacutetica dos teacutecnicos de Nutriccedilatildeo Resoluccedilatildeo CFN no 3122003 Acesso em 8 de Junho de 2012
CONSELHO FEDERAL DE NUTRICIONISTAS wwwcfnorgbr wwwcrn6orgbr
Glock RS Goldim JR Eacutetica profissional eacute compromisso social Mundo Jovem (PUCRS Porto Alegre) 2003XLI(335)2-3
NARDI H C Sauacutede do Trabalhador In CATTANI A D (org) (1997) Trabalho e tecnologia dicionaacuterio criacutetico Petroacutepolis Editora Vozes Porto Alegre Ed Universidade 219-224 pp
NOGUEIRA D C A Definindo sauacutede meio ambiente sauacutede do trabalhador e o papel das organizaccedilotildees governamentais Disponiacutevel em httpwww1spse nacbrhotsitesarquivos_materiassigas2005res_07pdf Acessado em 3 de Setembro de 2011
Parecer do Conselho Nacional de Educaccedilatildeo - CNECEB nordm 1699 que trata das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educaccedilatildeo Profissional de Niacutevel Teacutecnico Disponiacutevel em lthttpportalmecgovbrsetecarquivos pdf_legislacaotecnicolegisla_tecnico_parecer1699pdfgt Acesso em 24 de Agosto de 2011
24
Referecircncias bibliograacuteficas do Manual
ARANHA M L A MARTINS M P M Temas de filosofia 2 ed Satildeo Paulo Moderna
2000
Autor Desconhecido Os dois empregados Disponiacutevel emlthttpcriptopagecaixapretaorgsecaoreflexoesreflexao_eficienciahtmgt Acesso em 24 de Agosto de 2011
BRASIL Conselho Nacional de Secretaacuterios de Sauacutede Para entender a gestatildeo do SUS Conselho Nacional de Secretaacuterios de Sauacutede - Brasiacutelia CONASS 2003 Disponiacutevel em httpwww1spsenacbrhotsitesarquivos_materiassigas2005res_07pdf Acesso em 3 de Setembro de 2011
CAMARGO Marculino Fundamentos da eacutetica geral e profissional 3 ed Petroacutepolis Vozes 1999
GARCIA Walter E Educaccedilatildeo ndash visatildeo teoacuterica e praacutetica pedagoacutegica Satildeo Paulo Ed McGraw-Hill 1981
GUSMAtildeO Paulo Dourado de Introduccedilatildeo agrave Ciecircncia do Direito Rio de Janeiro Forense 1972
KNELLER George F Introduccedilatildeo agrave filosofia da educaccedilatildeo 8 ed Rio de Janeiro Zahar Editores 1984
MOTTA Nair de Souza Eacutetica e vida profissional Rio de Janeiro Acircmbito Cultural 1984
SILVA Joseacute Cacircndido da SUNG Jung Mo Conversando sobre eacutetica e sociedade 7 ed Petroacutepolis Vozes 2000
SILVANO Thiago Firmino Moral e Eacutetica dois conceitos de uma mesma realidade Florianoacutepolis 2010 Disponiacutevel em httpwwwcoladawebcomfilosofiamoral-e-etica-dois-conceitos-de-uma-mesma-realidade Acesso em 31 jan 2011
VAacuteSQUEZ Adolfo Saacutenchez Eacutetica 18 ed Rio de Janeiro Civilizaccedilatildeo Brasileira 1998
VENOSA Siacutelvio de Salvo Introduccedilatildeo ao Estudo do Direito Satildeo Paulo Atlas 2004
Hino do Estado do Cearaacute
Poesia de Thomaz LopesMuacutesica de Alberto NepomucenoTerra do sol do amor terra da luzSoa o clarim que tua gloacuteria contaTerra o teu nome a fama aos ceacuteus remontaEm claratildeo que seduzNome que brilha esplecircndido luzeiroNos fulvos braccedilos de ouro do cruzeiro
Mudem-se em flor as pedras dos caminhosChuvas de prata rolem das estrelasE despertando deslumbrada ao vecirc-lasRessoa a voz dos ninhosHaacute de florar nas rosas e nos cravosRubros o sangue ardente dos escravosSeja teu verbo a voz do coraccedilatildeoVerbo de paz e amor do Sul ao NorteRuja teu peito em luta contra a morteAcordando a amplidatildeoPeito que deu aliacutevio a quem sofriaE foi o sol iluminando o dia
Tua jangada afoita enfune o panoVento feliz conduza a vela ousadaQue importa que no seu barco seja um nadaNa vastidatildeo do oceanoSe agrave proa vatildeo heroacuteis e marinheirosE vatildeo no peito coraccedilotildees guerreiros
Se noacutes te amamos em aventuras e maacutegoasPorque esse chatildeo que embebe a aacutegua dos riosHaacute de florar em meses nos estiosE bosques pelas aacuteguasSelvas e rios serras e florestasBrotem no solo em rumorosas festasAbra-se ao vento o teu pendatildeo natalSobre as revoltas aacuteguas dos teus maresE desfraldado diga aos ceacuteus e aos maresA vitoacuteria imortalQue foi de sangue em guerras leais e francasE foi na paz da cor das hoacutestias brancas
Hino Nacional
Ouviram do Ipiranga as margens plaacutecidasDe um povo heroacuteico o brado retumbanteE o sol da liberdade em raios fuacutelgidosBrilhou no ceacuteu da paacutetria nesse instante
Se o penhor dessa igualdadeConseguimos conquistar com braccedilo forteEm teu seio oacute liberdadeDesafia o nosso peito a proacutepria morte
Oacute Paacutetria amadaIdolatradaSalve Salve
Brasil um sonho intenso um raio viacutevidoDe amor e de esperanccedila agrave terra desceSe em teu formoso ceacuteu risonho e liacutempidoA imagem do Cruzeiro resplandece
Gigante pela proacutepria naturezaEacutes belo eacutes forte impaacutevido colossoE o teu futuro espelha essa grandeza
Terra adoradaEntre outras milEacutes tu BrasilOacute Paacutetria amadaDos filhos deste solo eacutes matildee gentilPaacutetria amadaBrasil
Deitado eternamente em berccedilo esplecircndidoAo som do mar e agrave luz do ceacuteu profundoFulguras oacute Brasil floratildeo da AmeacutericaIluminado ao sol do Novo Mundo
Do que a terra mais garridaTeus risonhos lindos campos tecircm mais floresNossos bosques tecircm mais vidaNossa vida no teu seio mais amores
Oacute Paacutetria amadaIdolatradaSalve Salve
Brasil de amor eterno seja siacutemboloO laacutebaro que ostentas estreladoE diga o verde-louro dessa flacircmula- Paz no futuro e gloacuteria no passado
Mas se ergues da justiccedila a clava forteVeraacutes que um filho teu natildeo foge agrave lutaNem teme quem te adora a proacutepria morte
Terra adoradaEntre outras milEacutes tu BrasilOacute Paacutetria amadaDos filhos deste solo eacutes matildee gentilPaacutetria amada Brasil
CURSO TEacuteCNICO EM NUTRICcedilAtildeO E DIETEacuteTICA DISCIPLINA 2
Governador Cid Ferreira Gomes
Vice-governador
Domingos Gomes de Aguiar Filho
Secretaacuteria de Educaccedilatildeo Maria Izolda Cela de Arruda Coelho
Secretaacuterio Adjunto
Mauriacutecio Holanda Maia
Secretaacuterio Executivo Antonio Idilvan de Lima Alencar
Assessora Institucional do Gabinete
Cristiane Holanda
Coordenadora Educaccedilatildeo Profissional
Andreacutea Arauacutejo Rocha
CURSO TEacuteCNICO EM NUTRICcedilAtildeO E DIETEacuteTICA DISCIPLINA 2
CONSULTORIA TECNICA E PEDAGOGICA
Vanira Matos Pessoa
Maria Idalice Silva Barbosa
Anna Margarida Vicente Santiago
ELABORACcedilAtildeO
Luisilda Maria Dernier Pinto Martins
4
Sumaacuterio
1 Apresentaccedilatildeo 05
2 Objetivos de aprendizagem 06
3 Conteuacutedo Programaacutetico 07
3 Atividades soacutecio afetivas 08
4 Atividades cognitivas 12
5 Avaliaccedilatildeo parcial da disciplina 22
V Referecircncias bibliograacuteficas sugeridas para o(a) professor(a) 23
VI Referecircncias bibliograacuteficas do Manual 24
5
Apresentaccedilatildeo
Este eacute um Manual Pedagoacutegico que integra uma seacuterie e aborda temas especiacuteficos da formaccedilatildeo do teacutecnico de nutriccedilatildeo e dieteacutetica integrado ao Ensino Meacutedio Cada Manual corresponde a uma Disciplina sendo este referente agrave disciplina 2 do modulo baacutesico do curso - Introduccedilatildeo agrave profissatildeo e Eacutetica profissional com carga horaacuteria de 40 horasaula
Este Manual conteacutem os objetivos de aprendizagem referentes ao tema
acompanhado do conteuacutedo no intuito de deixar claro agrave(o) professor(a) o que eacute esperado do aluno ao final da disciplina Propotildee atividades pedagoacutegicas que focam o eixo cognitivo e soacutecio afetivo do processo de aprendizagem Disponibilizamos uma bibliografia para o(a) professor(a) subsidiando-o(a) para aprofundar os debates em sala de aula bem como uma bibliografia de referecircncia do Manual
Elaborado no intuito de qualificar o processo de ensino-aprendizagem este
Manual eacute um instrumento pedagoacutegico que se constitui como um mediador para facilitar o processo de ensino-aprendizagem em sala de aula embasado em um meacutetodo problematizador e dialoacutegico que aborda os conteuacutedos de forma luacutedica participativa tornando o aluno protagonista do seu aprendizado facilitando a apropriaccedilatildeo dos conceitos de forma criacutetica e responsaacutevel
Eacute importante que o(a) professor(a) compreenda o propoacutesito do meacutetodo do
curso e assim se aproprie do conteuacutedo e da metodologia proposta por meio das atividades pedagoacutegicas fazendo um estudo cuidadoso deste Manual e buscando aperfeiccediloar sua didaacutetica para conduzir com sucesso as atividades propostas
Esperamos contribuir para a consolidaccedilatildeo do compromisso e envolvimento de
todos (professores e alunos) na formaccedilatildeo desse profissional tatildeo importante para o quadro da sauacutede do Cearaacute
6
Objetivos de Aprendizagem
Ao final da disciplina os alunos devem ser capazes de
1 Descrever o processo histoacuterico da profissatildeo de Nutriccedilatildeo e sua participaccedilatildeo na sauacutede brasileira
2 Identificar o perfil profissional do teacutecnico de nutriccedilatildeo
3 Identificar as aacutereas de atuaccedilatildeo do teacutecnico de nutriccedilatildeo
4 Relacionar o papel das instituiccedilotildees representativas da categoria de nutriccedilatildeo
5 Discutir os princiacutepios do Coacutedigo de eacutetica da nutriccedilatildeo em sua praacutetica profissional
6 Reconhecer o Coacutedigo de Defesa do Consumidor em relaccedilatildeo a produtos alimentiacutecios
7
Conteuacutedo Programaacutetico
1 Moral e Eacutetica origem e conceitos
2 Coacutedigo Brasileiro de Ocupaccedilotildees pesquisa de aacutereas e atividades
3 Institutos previdenciaacuterios puacuteblicos (INSS) privados e de associaccedilotildees de classe
4 O processo histoacuterico da Nutriccedilatildeo
5 Regulamentaccedilatildeo da profissatildeo
6 Campos de atuaccedilatildeo do Teacutecnico em Nutriccedilatildeo
7 Regulamentaccedilatildeo do estaacutegio
8 Coacutedigo de Eacutetica da Profissatildeo Regras de conduta no ambiente de trabalho
9 Relaccedilotildees da empresa com a sociedade
10 Coacutedigo de Defesa do Consumidor
8
Atividades Soacutecio afetivas
1 VIacuteDEOS SOBRE A PROFISSAtildeO DE TEacuteCNICO EM NUTRICcedilAtildeO E DIETEacuteTICA
Material necessaacuterio Computador e projeccedilatildeo em multimiacutedia
Coordenar a atividade escolhendo uma das sugestotildees abaixo
1 Apresentar viacutedeos sobre a profissatildeo de teacutecnico em nutriccedilatildeo e dieteacutetica
Sugestotildees de viacutedeos
Profissatildeo Teacutecnico em Nutriccedilatildeo
Endereccedilo httpwwwyoutubecomwatch v=A8ipDOamw-w
Teacutecnico em Nutriccedilatildeo
Endereccedilo httpwwwyoutubecomwatchv=2BP1 VJvKSVQ
Curso Teacutecnico em Nutriccedilatildeo e Dieteacutetica
Endereccedilo httpwwwyoutubecomwatchv =xoNumPVPYik
2 Discutir a letra da muacutesica a partir das perguntas
Que visatildeo da profissatildeo de teacutecnico de nutriccedilatildeo os viacutedeos apresentam
Que visatildeo vocecircs tecircm sobre a profissatildeo a partir do que conhecem sobre a nutriccedilatildeo
2 QUE TEMOS EM COMUM
Material necessaacuterio tarjetas aparelho de som CD e caneta ou laacutepis
Coordenar a atividade a partir da seguinte orientaccedilatildeo
9
1 Entregar uma tarjeta a cada aluno e solicitar que cada um coloque em sua tarjeta o nome que gosta de ser chamado e um heroacutei com o qual se identifique e uma caracteriacutestica pessoal
2 Orientar que enquanto a muacutesica estiver tocando os alunos deveratildeo danccedilar se espalhando pela sala (escolher uma muacutesica animada para atividade)
3 Pausar a muacutesica em dois momentos com execuccedilatildeo dos seguintes comandos
1ordm momento solicitar aos alunos que se agrupem por nome com letra inicial igual para conversarem sobre suas experiecircncias na infacircncia (idade que foram agrave escola quantidade de irmatildeos nome dos pais e algumas brincadeiras que faziam)
2ordm momento solicitar aos alunos que se agrupem por semelhanccedila entre os heroacuteis para conversarem sobre o porquecirc escolheu este heroacutei
4 Solicitar que todos se reorganizem em suas cadeiras e refletir a partir das perguntas
O que sentiram durante as conversas em pequenos grupos
Que experiecircncias comuns foram compartilhadas
OBSERVACcedilAtildeO Salientar que todos noacutes somos diferentes e que precisamos respeitar as caracteriacutesticas de cada um para um bom conviacutevio coletivo e para uma boa harmonia no conviacutevio profissional
3 DANCcedilA DAS CADEIRAS COOPERATIVAS
Material necessaacuterio aparelho de som
Coordenar a atividade a partir da seguinte orientaccedilatildeo
1 Utilizar um nuacutemero menor de cadeiras na sala em relaccedilatildeo ao nuacutemero de alunos e organizaacute-las em ciacuterculo
2 Explicar as regras da dinacircmica
10
3 Colocar uma muacutesica animada (a criteacuterio do professor) para que todos possam danccedilar
4 Pausar a muacutesica quando perceber que os alunos comeccedilaram a se empolgar com a melodia
5 No momento da pausa quando os alunos jaacute tiverem se organizado com as cadeiras disponiacuteveis orientar que se levantem e retire trecircs cadeiras mas ningueacutem sai do jogo
6 Prosseguir com a atividade ateacute restarem somente trecircs cadeiras na sala
7 Solicitar que todos se reorganizem em suas cadeiras e coordenar uma discussatildeo a partir da pergunta
Que ensinamentos esta atividade nos trouxe
OBSERVACcedilAtildeO os aprendizados podem ser possibilitar que todos ficassem atentos agraves regras da atividade mostrar que para a realizaccedilatildeo de uma boa atividade leis precisam ser cumpridas valorizar cada pessoa participante reconhecer a importacircncia de todos para a realizaccedilatildeo da atividade buscando despertar a atenccedilatildeo a cooperaccedilatildeo a uniatildeo a participaccedilatildeo e a interdependecircncia para a realizaccedilatildeo do trabalho
4 OS DOIS EMPREGADOS
Coordenar a atividade escolhendo uma das sugestotildees abaixo
1 Convidar a turma para leitura coletiva o texto Os dois Empregados
2 Refletir com a turma a partir das perguntas
Que ensinamentos o texto nos traz
Que relaccedilatildeo podemos fazer com nossa futura profissatildeo
A atividade seraacute iniciada quando a muacutesica comeccedilar Enquanto ela estiver tocando todos os alunos deveratildeo danccedilar em volta das cadeiras que estatildeo organizadas de forma circular no interior da sala Quando a muacutesica parar os alunos deveratildeo se organizar sentados nas cadeiras disponiacuteveis podendo sentar-se nas cadeiras nos colos dos colegas ou de alguma outra maneira criada
11
OS DOIS EMPREGADOS1
Numa grande empresa trabalhava Aacutelvaro um funcionaacuterio seacuterio cumpridor de suas obrigaccedilotildees e por isso mesmo jaacute com 20 anos de casa
Um belo dia Aacutelvaro vai ao presidente da empresa fazer uma reclamaccedilatildeo
- Tenho trabalhado durante estes 20 anos em sua empresa com toda a dedicaccedilatildeo e agora me sinto um tanto injusticcedilado
Juca que estaacute conosco haacute somente trecircs anos estaacute ganhando mais que eu
O patratildeo fingiu natildeo ouvi-lo e cumprimentando falou
- Foi bom vocecirc ter vindo aqui Tenho um problema para resolver e vocecirc poderaacute ajudar-me
- Estou querendo dar ao nosso pessoal uma sobremesa apoacutes o almoccedilo de hoje
- Aqui na esquina tem uma barraca de frutas Vaacute ateacute laacute e verifique se tem abacaxi
Aacutelvaro sem entender saiu da sala e foi cumprir a missatildeo a ele designada
Em cinco minutos estava de volta
- Como eacute Disse o patratildeo
- Verifiquei como o senhor mandou e a barraca tem o abacaxi disse Aacutelvaro
- E quanto custa cada Perguntou o patratildeo
- Isto eu natildeo perguntei natildeo Respondeu Aacutelvaro
- Eles tecircm quantidade suficiente para atender todos os funcionaacuterios Perguntou o patratildeo
- Natildeo sei natildeo Respondeu Aacutelvaro
- Muito bem Aacutelvaro sente-se ali naquela cadeira e me aguarde um pouco
Pegou o telefone e mandou chamar o Juca
Quando Juca entrou na sala o patratildeo foi logo dizendo
- Juca estou querendo dar ao nosso pessoal uma sobremesa apoacutes o almoccedilo de hoje Aqui na esquina tem uma barraca de frutas vaacute ateacute laacute e verifique se tem abacaxi
Em oito minutos Juca estava de volta
- E entatildeo Juca Perguntou o patratildeo
- Tem abacaxi sim Tecircm quantidade suficiente para todo o pessoal e se o senhor quiser eles tecircm tambeacutem laranja e banana
E o preccedilo perguntou o patratildeo
- Bom o abacaxi eles estatildeo vendendo a R$100 o quilo a banana a R$050 o quilo e a laranja a R$2000 o cento jaacute descascada Mas como eu disse que a quantidade era grande eles me concederam um desconto de 15 Deixei reservado o abacaxi Caso o senhor resolva eu confirmo
Agradecendo a Juca pelas informaccedilotildees o patratildeo dispensou-o e voltou-se para Aacutelvaro na cadeira ao lado e perguntou-lhe
- Vocecirc perguntou alguma coisa quando entrou em minha sala hoje O que era mesmo
- Nada seacuterio natildeo patratildeo Respondeu Aacutelvaro
1 Texto extraiacutedo de lthttpcriptopagecaixapretaorgsecaoreflexoesre
flexaoeficienciahtmgt Acessado em 24082011
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Atividades Cognitivas
1 CONHECENDO A NUTRICcedilAtildeO
Material necessaacuterio folha de papel madeira tarjeta cola ou fita adesiva e pincel aparelho de DVD DVD com o filme especiacutefico
Coordenar a atividade a partir da seguinte orientaccedilatildeo
1 Convidar a turma para assistir ao filme Josueacute de Castro Cidadatildeo do Mundo
Josueacute de Castro Cidadatildeo do Mundo
Tempo de Duraccedilatildeo 50 minutos Ano de Lanccedilamento 2000 Direccedilatildeo Silvio Tendler Roteiro Adolfo Lachtermacher Josueacute de Castro Filho Silvio Tendler Tacircnia Fusco Produtores Adolfo Lachtermache
Sinopse O filme retrata a vida e a obra do meacutedico pernambucano Josueacute de Castro intelectual engajado em um dos maiores e eternos problemas da humanidade a fome Autor de vaacuterios livros que discutem a fome como uma questatildeo poliacutetica Josueacute representou o Brasil em vaacuterios oacutergatildeos internacionais como a FAO mas acabou sendo exilado pela ditadura militar
2 Coordenar o debate a partir das perguntas
Quem foi Josueacute de castro
Que caracteriacutesticas possuiu Josueacute de Castro
Quais as contribuiccedilotildees trazidas por Josueacute de Castro agrave Nutriccedilatildeo
2 LEITURAS E DEBATES
Coordenar a atividade a partir da seguinte orientaccedilatildeo
1 Convidar a turma para leitura coletiva dos textos abaixo
2 Conduzir um debate por equipe a partir da leitura dos textos
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TEXTO 1 MORAL E EacuteTICA DOIS CONCEITOS DE UMA MESMA REALIDADE
Autoria Thiago Firmino Silvano - Curso de Direito da UNISUL
httpwwwcoladawebcomfilosofiamoral-e-etica-dois-conceitos-de-uma-mesma-
realidade
A confusatildeo que acontece entre as palavras Moral e Eacutetica existem haacute muitos seacuteculos
A proacutepria etimologia destes termos gera confusatildeo sendo que Eacutetica vem do grego ldquoethosrdquo que
significa modo de ser e Moral tem sua origem no latim que vem de ldquomoresrdquo significando
costumes
Esta confusatildeo pode ser resolvida com o esclarecimento dos dois temas sendo que
Moral eacute um conjunto de normas que regulam o comportamento do homem em sociedade e estas
normas satildeo adquiridas pela educaccedilatildeo pela tradiccedilatildeo e pelo cotidiano Durkheim explicava Moral
como a ldquociecircncia dos costumesrdquo sendo algo anterior a proacutepria sociedade A Moral tem caraacuteter
obrigatoacuterio
Jaacute a palavra Eacutetica Motta (1984) defini como um ldquoconjunto de valores que orientam
o comportamento do homem em relaccedilatildeo aos outros homens na sociedade em que vive
garantindo outrossim o bem-estar socialrdquo ou seja Eacutetica eacute a forma que o homem deve se
comportar no seu meio social
A Moral sempre existiu pois todo ser humano possui a consciecircncia Moral que o
leva a distinguir o bem do mal no contexto em que vive Surgindo realmente quando o homem
passou a fazer parte de agrupamentos isto eacute surgiu nas sociedades primitivas nas primeiras
tribos A Eacutetica teria surgido com Soacutecrates pois se exigi maior grau de cultura Ela investiga e
explica as normas morais pois leva o homem a agir natildeo soacute por tradiccedilatildeo educaccedilatildeo ou haacutebito
mas principalmente por convicccedilatildeo e inteligecircncia Vaacutesquez (1998) aponta que a Eacutetica eacute teoacuterica e
reflexiva enquanto a Moral eacute eminentemente praacutetica Uma completa a outra havendo um inter-
relacionamento entre ambas pois na accedilatildeo humana o conhecer e o agir satildeo indissociaacuteveis
Em nome da amizade deve-se guardar silecircncio diante do ato de um traidor Em
situaccedilotildees como esta os indiviacuteduos se deparam com a necessidade de organizar o seu
comportamento por normas que se julgam mais apropriadas ou mais dignas de ser cumpridas
Tais normas satildeo aceitas como obrigatoacuterias e desta forma as pessoas compreendem que tecircm o
dever de agir desta ou daquela maneira Poreacutem o comportamento eacute o resultado de normas jaacute
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estabelecidas natildeo sendo entatildeo uma decisatildeo natural pois todo comportamento sofreraacute um
julgamento E a diferenccedila praacutetica entre Moral e Eacutetica eacute que esta eacute o juiz das morais assim Eacutetica
eacute uma espeacutecie de legislaccedilatildeo do comportamento Moral das pessoas Mas a funccedilatildeo fundamental eacute
a mesma de toda teoria explorar esclarecer ou investigar uma determinada realidade
A Moral afinal natildeo eacute somente um ato individual pois as pessoas satildeo por natureza
seres sociais assim percebe-se que a Moral tambeacutem eacute um empreendimento social E esses atos
morais quando realizados por livre participaccedilatildeo da pessoa satildeo aceitas voluntariamente
Pois assim determina Vasquez (1998) ao citar Moral como um ldquosistema de normas
princiacutepios e valores segundo o qual satildeo regulamentadas as relaccedilotildees muacutetuas entre os indiviacuteduos
ou entre estes e a comunidade de tal maneira que estas normas dotadas de um caraacuteter histoacuterico
e social sejam acatadas livres e conscientemente por uma convicccedilatildeo iacutentima e natildeo de uma
maneira mecacircnica externa ou impessoalrdquo
Enfim Eacutetica e Moral satildeo os maiores valores do homem livre Ambos significam
respeitar e venerar a vida O homem com seu livre arbiacutetrio vai formando seu meio ambiente
ou o destruindo ou ele apoacuteia a natureza e suas criaturas ou ele subjuga tudo que pode dominar
e assim ele mesmo se torna no bem ou no mal deste planeta Deste modo Eacutetica e a Moral se
formam numa mesma realidade
TEXTO 2 O MUNDO DOS VALORES
Por Silvia Cristina Costa Gomes aluna da disciplina de Filosofia e Educaccedilatildeo no Curso de Pedagogia UECE 2010
O presente trabalho faz uma breve anaacutelise sobre o mundo dos valores ressaltando
os valores morais Quando olhamos para um objeto uma obra uma criaccedilatildeo percebemos que
eles possuem um valor pois cumprem com a funccedilatildeo de sua utilidade satisfazendo a
necessidade humana ou esteacutetica agrave qual serve natildeo quer dizer que sendo ldquobomrdquo teraacute valor moral
pois iraacute cumprir com sua utilidade ou beleza (ARANHA amp MARTINS 2000) Os valores
morais existem apenas em atos ou produtos humanos realizados consciente e livremente e que
podem atribuir uma responsabilidade moral
Noacutes como estudantes devemos perceber a diferenccedila de juiacutezo de realidade e juiacutezo
de valor pois satildeo ideias quase indissociaacuteveis jaacute que quando olhamos para algo tendemos a
julgaacute-lo ao mesmo tempo ou seja valor eacute sempre essa relaccedilatildeo do sujeito que valora e o objeto
valorado (ARANHA amp MARTINS 2000) Mas para realizar esta accedilatildeo precisamos perceber
15
este objeto natildeo ficar indiferente a ele por isso que os valores estatildeo no campo da afetividade
positiva ou negativa eacute uma experiecircncia humana que faz parte de toda a escolha de vida
Priorizamos o que eacute melhor no ponto de vista moral e evitamos o que eacute prejudicial a
consequecircncia disso vai ditar as regras para as accedilotildees humanas praacuteticas por exemplo se o ar eacute um
valor humano precisamos evitar poluiacute-lo para natildeo comprometer a qualidade desse bem
indispensaacutevel (ARANHA amp MARTINS 2000)
O conjunto dessas regras de conduta com caraacuteter obrigatoacuterio e fim de organizar as
relaccedilotildees interpessoais para uma boa convivecircncia e respeito coletivo seria o conceito de Moral
Os princiacutepios que fundamentam a vida moral questionando o que satildeo os valores virtudes etc
uma espeacutecie de legislaccedilatildeo do comportamento moral das pessoas satildeo o que chamamos de Eacutetica
ou Filosofia da Moral (ARANHA amp MARTINS 2000 SILVANO 2010)
O MUNDO DOS VALORES PARA A SOCIEDADE
Como vimos os valores satildeo construiacutedos socialmente Percebemos que fazem parte
da cultura e dos valores da comunidade que pertencemos O que para noacutes seria algo natural por
exemplo comer carne vermelha para os hindus seria algo profano por ser a vaca um animal
sagrado As regras morais variam conforme a eacutepoca ou o lugar pois todas as comunidades tecircm
a necessidade de tecirc-las mas natildeo quer dizer que determinadas regras tecircm o mesmo sentido em
toda eacutepoca ou lugar vai depender do tipo de sociedade outro exemplo seria da amizade um
valor universal mas numa sociedade patriarcal natildeo se permite uma mulher casada ter amizade
com outros homens (ARANHA amp MARTINS 2000)
Por mais que entendamos que as regras morais existem por tradiccedilatildeo (repassadas por
geraccedilotildees) respeito ao sagrado ou ateacute mesmo por imposiccedilotildees repressotildees obrigaccedilotildees elas
tenderatildeo a existir como regras de bom conviacutevio e no desenvolvimento da autonomia do ser
humano em busca do respeito de si e do outro buscando natildeo soacute compreendecirc-las mas
colocando-as em praacutetica (ARANHA amp MARTINS 2000)
Nas diversas sociedades poderemos encontrar de um lado novas condutas enquanto
de outro regras resistentes agraves mudanccedilas que permanecem ateacute mesmo inflexiacuteveis esse processo
de evoluccedilatildeo pode ser chamado de Moral Dinacircmica pois ao mesmo tempo que passam por uma
crise de costumes conservadores haacute o surgimento de novos com isso haacute grupos que querem
manter essa situaccedilatildeo vigente para manter os seus privileacutegios que na verdade natildeo seratildeo bons
para todos mas para quem estaacute no poder (ARANHA amp MARTINS 2000) Com isso como ter
uma vida moral A vida moral soacute iraacute se fundar na solidariedade reconhecendo o outro como a
si mesmo que a felicidade do indiviacuteduo iraacute surgir quando ele se perceber como um ser coletivo
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Haacute uma longa caminhada para o sujeito superar o egocentrismo infantil e ser capaz de conviver
(ARANHA amp MARTINS 2000)
O sujeito virtuoso de moral precisa ter coragem de assumir os valores escolhidos e
enfrentar os obstaacuteculos que dificultam a accedilatildeo Ele busca lutar para realizar um dever e natildeo se
trata de renunciar de ser servo ou negar os valores vitais natildeo eacute apenas um ato moral mas a
repeticcedilatildeo do agir moral eacute um haacutebito moral (ARANHA amp MARTINS 2000)
Esse ato moral eacute um ato de vontade mas diferente do desejo pois se todas as
pessoas atendessem os seus desejos tornaria a vida social inviaacutevel A moral surge para controlar
esses desejos dando condiccedilotildees para o indiviacuteduo escolher e decidir o que fazer em determinadas
ocasiotildees ou seja usar o bom senso
O ato moral resulta da consciecircncia da obrigaccedilatildeo moral mas este dever soacute se daraacute de
uma forma livremente assumida Quando priorizamos certos valores e excluiacutemos outros
estamos ajudando natildeo soacute a noacutes mesmos mas ao coletivo que participamos (ARANHA amp
MARTINS 2000) Estes autores relatam que o progresso soacute iraacute existir e avanccedilar quando
pensamos em proveito do bem viver E como perceber esse progresso moral Atraveacutes da (o)
Ampliaccedilatildeo da esfera moral quando o outro reconhece a importacircncia do ato natildeo porque a
leicomunidadereligiatildeo exigem mas por compreender a obrigaccedilatildeo moral de cumpri-lo
Caraacuteter consciente e livre da accedilatildeo eacute reconhecer que tem uma responsabilidade e um
compromisso assumido respondendo pelas consequecircncias tambeacutem
Grau de articulaccedilatildeo entre interesses coletivos e pessoais estabelecendo um equiliacutebrio entre
eles
Mas como construir um mundo moral Natildeo vai depender apenas do indiviacuteduo mas
tambeacutem de vontade poliacutetica para alterar as condiccedilotildees determinantes da doenccedila social Seraacute que
todas as pessoas possuem ou sabem o que eacute cidadania Possuemconhecem seus direitos e
deveres plenos
Um projeto moral precisa estar ligado a um projeto poliacutetico pois formar um ser
humano plenamente moral soacute eacute possiacutevel na sociedade que se esforccedila para ser justa Um dos
primeiros passos seria atraveacutes da educaccedilatildeo (ARANHA amp MARTINS 2000) A educaccedilatildeo eacute
considerada um empreendimento moral pois os professores estatildeo sempre empenhados em
transmitir valores morais e em aperfeiccediloar o comportamento individual e social (KNELLER
1984) Usando os valores os professores avaliam os alunos estes avaliam os professores a
proacutepria sociedade eacute avaliada pelos educadores Esse processo de avaliar acaba fazendo parte do
cotidiano de todas as pessoas
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3 ENTREVISTAS
Coordenar a atividade a partir da seguinte orientaccedilatildeo
1 Dividir a turma em 5 subgrupos
2 Solicitar que aos subgrupos que realizem uma entrevista com profissionais da sauacutede A entrevista seraacute realizada com a seguinte pergunta
O que vocecirc considera que sejam as atribuiccedilotildees de um teacutecnico de Nutriccedilatildeo
3 Orientar que cada subgrupo liste todas as atribuiccedilotildees que foram coletadas da entrevista em papel madeira para ser apresentado em sala de aula
4 PERFIL DO PROFISSIONAL TEacuteCNICO DE NUTRICcedilAtildeO E DIETEacuteTICA
Coordenar a atividade a partir da seguinte orientaccedilatildeo
1 Solicitar aos subgrupos que apresentem suas entrevistas
2 Conduzir um debate a partir das perguntas
Que pontos convergentes e divergentes podem ser identificados nas respostas dos entrevistados
3 Conduzir um debate a partir da pergunta
Que atribuiccedilotildees o texto apresenta e natildeo foram identificadas nas entrevistas
OBSERVACcedilAtildeO Esclarecer possiacuteveis respostas elencadas pelos entrevistados que podem natildeo ser atribuiccedilotildees do teacutecnico de enfermagem
5 ONDE VOU TRABALHAR
Material necessaacuterio figuras previamente preparadas folha de papel A4 ou caderno do aluno fita adesiva
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Coordenar a atividade a partir da seguinte orientaccedilatildeo
1 Preparar tarjetas com a identificaccedilatildeo dos locais em que atua o teacutecnico de Nutriccedilatildeo
2 Dividir a turma em 5 subgrupos e solicitar aos alunos que escrevam em papel madeira como eacute o trabalho do teacutecnico em cada um dos locais listados nas tarjetas
3 Solicitar que cada subgrupo apresente suas ideias e ao final conduzir um debate a partir da pergunta
O que destacamos como especificidade para atuaccedilatildeo do teacutecnico de enfermagem em cada um desses locais de trabalho
Que tipo de habilidades satildeo indispensaacuteveis ao teacutecnico de enfermagem atuando em cada um desses locais
OBSERVACcedilAtildeO esclarecer possiacuteveis duacutevidas e destacar o papel do teacutecnico nas diversas aacutereas de atuaccedilatildeo
6 ENTIDADES REPRESENTATIVAS DA NUTRICcedilAtildeO NO BRASIL
Material necessaacuterio Folha de papel madeira folha A4 tarjetas pincel e cola ou fita adesiva
Coordenar a atividade a partir da seguinte orientaccedilatildeo
1 Formar 5 subgrupos e orientar que se dirijam ao laboratoacuterio de informaacutetica da escola para realizaccedilatildeo de uma atividade de pesquisa
2 Orientar que cada subgrupo iraacute realizar uma pesquisa sobre uma entidade representativa da enfermagem no paiacutes de acordo com a correspondecircncia abaixo
a) CFN
b) CRN-6
c) FNN ndash Federaccedilatildeo Nacional dos Nutricionistas
d) SINDNUCE ndash sindicato dos Nutricionistas do estado do Cearaacute
e) ASBRAN ndash Associaccedilatildeo Brasileira de Nutriccedilatildeo
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3 Orientar cada subgrupo a realizar sua pesquisa sobre sua entidade seguindo o seguinte roteiro
Origem
Funccedilatildeo
Organizaccedilatildeo
Leis e Portarias que regulamentam a instituiccedilatildeo
4 Apresentaccedilatildeo dos subgrupos
5 Conduzir um debate a partir das perguntas
Quais os principais focos de atuaccedilatildeo de cada instituiccedilatildeo
Qual a relaccedilatildeo dessas instituiccedilotildees com os teacutecnicos de Nutriccedilatildeo
7 O JUacuteRI SIMULADO E A EacuteTICA PROFISSIONAL
Material necessaacuterio TV e DVD
Coordenar a atividade a partir da seguinte orientaccedilatildeo
1 Convidar os alunos para assistir ao filme ldquoCobaiasrdquo
Filme Cobaias
Direccedilatildeo Joseph Sargent
Sinopse
No sul dos Estados Unidos em 1932 a siacutefilis havia se tornado uma epidemia entre as comunidades afro-americanas Preocupado com a rapidez com que a doenccedila se espalha pela regiatildeo o governo decide criar um programa de tratamento no uacutenico hospital negro da localidade Infelizmente o tratamento acaba perdendo seu apoio financeiro e eacute fechado A partir daiacute tem iniacutecio uma das mais horriacuteveis traiccedilotildees da histoacuteria da humanidade Um grupo de doutores cria um novo programa meacutedico que apenas finge estar tratando a doenccedila Na verdade eles estatildeo realizando um estudo sobre o efeito da siacutefilis em homens negros para comprovar se eles satildeo biologicamente iguais ou diferentes dos brancos Durante anos 600 homens foram submetidos a essa humilhaccedilatildeo iludidos com uma cura que nunca chegaria Informar aos alunos que seraacute realizado um Juacuteri para solucionar um Caso ocorrido em um determinado hospital da capital
2 Conduzir um debate a partir das perguntas
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Que aspectos vocecircs destacam no filme sobre a praacutetica dos profissionais de sauacutede e a sua relaccedilatildeo com os pacientes
A partir dos aspectos destacados o que vocecircs consideram em acordo com uma conduta eacutetica profissional e o que natildeo consideram
Que princiacutepios vocecircs recomendariam para nortear uma conduta eacutetica para o profissional da sauacutede
3 Concluir o debate esclarecendo a importacircncia do Coacutedigo de Eacutetica para nortear a conduta dos profissionais
8 COacuteDIGO DE EacuteTICA PROFISSIONAL
Coordenar a atividade a partir da seguinte orientaccedilatildeo
1 Dividir a turma em 5 subgrupos e solicitar que leiam atentamente o Coacutedigo de Eacutetica do teacutecnico em nutriccedilatildeo e dieteacutetica e formulem no miacutenimo 3 perguntas sobre o documento para serem debatidas em sala de aula
2 Convidar os grupos para compartilhar as perguntas
3 Esclarecer todas as duacutevidas apresentadas pelos alunos e conduzir um debate a partir da seguinte questatildeo
A partir das discussotildees sobre a conduta eacutetica do profissional da sauacutede e da leitura do Coacutedigo de Eacutetica Profissional do Teacutecnico de nutriccedilatildeo e dieteacutetica algueacutem poderia compartilhar alguma situaccedilatildeo que testemunhou ou que vivenciou que considere que tenha ferido a conduta eacutetica em sauacutede
4 Comentar os casos apresentados pelos alunos agrave luz da conduta eacutetica que norteia o Coacutedigo de Eacutetica do teacutecnico de Nutriccedilatildeo e dieteacutetica
9 O TRABALHADOR DA SAUacuteDE
Coordenar a atividade a partir da seguinte orientaccedilatildeo
1 Dividir a turma em 5 subgrupos e orientar que respondam as perguntas a partir do que sabem sobre a profissatildeo de teacutecnico de nutriccedilatildeo e dieteacutetica
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Como vocecirc imagina que seja a jornada de trabalho semanal deste profissional
Qual seria a faixa de salaacuterio encontrada no mercado da profissatildeo
Quais as consequumlecircncias que este trabalho pode acarretar para sauacutede deste trabalhador
2 Apresentaccedilatildeo dos grupos
3 Realizar uma exposiccedilatildeo abordando os pontos jornada de trabalho do profissional teacutecnico de nutriccedilatildeo e dieteacutetica (nos diversos locais de trabalho (Unidades baacutesicas de Sauacutede hospitais laboratoacuterios etc) o salaacuterio meacutedio do mercado e fatores associados a transtornos fiacutesicos e psiacutequicos acarretados pelo trabalho na sauacutede
OBSERVACcedilAtildeO
Sugestatildeo de bibliografia para complementar a elaboraccedilatildeo da exposiccedilatildeo para os alunos
Brasil Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Gestatildeo do Trabalho e da Educaccedilatildeo na Sauacutede Departamento de Gestatildeo e da Regulaccedilatildeo do trabalho em sauacutede Indicadores de Gestatildeo do Trabalho em sauacutede material de apoio para o programa de qualificaccedilatildeo e estruturaccedilatildeo da gestatildeo do trabalho e da educaccedilatildeo no SUS ndash ProgeSUS Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Gestatildeo do Trabalho e da Educaccedilatildeo na Sauacutede Departamento de Gestatildeo e da Regulaccedilatildeo do trabalho em sauacutede Brasiacutelia editora do Ministeacuterio da Sauacutede 2007 290 p
10 O TRABALHADOR DA SAUacuteDE
Coordenar a atividade a partir da seguinte orientaccedilatildeo
1 Solicitar que conversem em trios sobre as seguintes questotildees
O que vocecirc considera que influenciou eou colaborou para vocecirc fazer este curso
A partir do que jaacute aprendeu sobre a profissatildeo de teacutecnico de enfermagem vocecirc se imagina exercendo esta profissatildeo
Como a sua comunidadebairro percebe o profissional da sauacutede em geral
2 Perguntar quais os trios que gostariam de compartilhar suas respostas
3 Enfatizar os aspectos culturais familiares circunstanciais em termos de acesso agrave formaccedilatildeo que influenciam na escolha da profissatildeo
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Avaliaccedilatildeo parcial da disciplina
Elaborar uma prova com questotildees subjetivas a partir das seguintes sugestotildees
1 Quais os pontos negativos e positivos da Nutriccedilatildeo Moderna
2 Que aspectos interessantes podem ser destacados na histoacuteria da Nutriccedilatildeo
3 Escolha um dos locais listados abaixo e destaque o tipo de habilidades e a especificidade para atuaccedilatildeo do teacutecnico de nutriccedilatildeo e dieteacutetica
Abrigos infantis e de idosos
Academias
Cliacutenicas
Construtoras
Domiciacuteliohome car
Escolas
Hospital de grande e meacutedio porte
Induacutestrias
Restaurantes comerciais
Unidade baacutesica de sauacutede
4 Que princiacutepios vocecircs recomendariam para nortear uma conduta eacutetica para o profissional da sauacutede
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Referecircncias Bibliograacuteficas sugeridas para o professor
BRASIL Conselho Nacional de Secretaacuterios de Sauacutede Para entender a gestatildeo do SUS Conselho Nacional de Secretaacuterios de Sauacutede - Brasiacutelia CONASS 2003 248p ISBN 85-89545-02-4
BRASIL Ministeacuterio da Casa Civil Lei nordm 9394 20 de dezembro de 1996 que estabelece as diretrizes e bases da educaccedilatildeo nacional Disponiacutevel em lthttpwwwplanaltogovbrccivil_03leisl9394htmgt Acesso em 24 de Agosto de 2011
CARDOSO F H Direitos Humanos Novo Nome da Liberdade e da Democracia Brasiacutelia 1995
CHAUI M Convite agrave filosofia Satildeo Paulo 1996
Coacutedigo de Eacutetica dos teacutecnicos de Nutriccedilatildeo Resoluccedilatildeo CFN no 3122003 Acesso em 8 de Junho de 2012
CONSELHO FEDERAL DE NUTRICIONISTAS wwwcfnorgbr wwwcrn6orgbr
Glock RS Goldim JR Eacutetica profissional eacute compromisso social Mundo Jovem (PUCRS Porto Alegre) 2003XLI(335)2-3
NARDI H C Sauacutede do Trabalhador In CATTANI A D (org) (1997) Trabalho e tecnologia dicionaacuterio criacutetico Petroacutepolis Editora Vozes Porto Alegre Ed Universidade 219-224 pp
NOGUEIRA D C A Definindo sauacutede meio ambiente sauacutede do trabalhador e o papel das organizaccedilotildees governamentais Disponiacutevel em httpwww1spse nacbrhotsitesarquivos_materiassigas2005res_07pdf Acessado em 3 de Setembro de 2011
Parecer do Conselho Nacional de Educaccedilatildeo - CNECEB nordm 1699 que trata das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educaccedilatildeo Profissional de Niacutevel Teacutecnico Disponiacutevel em lthttpportalmecgovbrsetecarquivos pdf_legislacaotecnicolegisla_tecnico_parecer1699pdfgt Acesso em 24 de Agosto de 2011
24
Referecircncias bibliograacuteficas do Manual
ARANHA M L A MARTINS M P M Temas de filosofia 2 ed Satildeo Paulo Moderna
2000
Autor Desconhecido Os dois empregados Disponiacutevel emlthttpcriptopagecaixapretaorgsecaoreflexoesreflexao_eficienciahtmgt Acesso em 24 de Agosto de 2011
BRASIL Conselho Nacional de Secretaacuterios de Sauacutede Para entender a gestatildeo do SUS Conselho Nacional de Secretaacuterios de Sauacutede - Brasiacutelia CONASS 2003 Disponiacutevel em httpwww1spsenacbrhotsitesarquivos_materiassigas2005res_07pdf Acesso em 3 de Setembro de 2011
CAMARGO Marculino Fundamentos da eacutetica geral e profissional 3 ed Petroacutepolis Vozes 1999
GARCIA Walter E Educaccedilatildeo ndash visatildeo teoacuterica e praacutetica pedagoacutegica Satildeo Paulo Ed McGraw-Hill 1981
GUSMAtildeO Paulo Dourado de Introduccedilatildeo agrave Ciecircncia do Direito Rio de Janeiro Forense 1972
KNELLER George F Introduccedilatildeo agrave filosofia da educaccedilatildeo 8 ed Rio de Janeiro Zahar Editores 1984
MOTTA Nair de Souza Eacutetica e vida profissional Rio de Janeiro Acircmbito Cultural 1984
SILVA Joseacute Cacircndido da SUNG Jung Mo Conversando sobre eacutetica e sociedade 7 ed Petroacutepolis Vozes 2000
SILVANO Thiago Firmino Moral e Eacutetica dois conceitos de uma mesma realidade Florianoacutepolis 2010 Disponiacutevel em httpwwwcoladawebcomfilosofiamoral-e-etica-dois-conceitos-de-uma-mesma-realidade Acesso em 31 jan 2011
VAacuteSQUEZ Adolfo Saacutenchez Eacutetica 18 ed Rio de Janeiro Civilizaccedilatildeo Brasileira 1998
VENOSA Siacutelvio de Salvo Introduccedilatildeo ao Estudo do Direito Satildeo Paulo Atlas 2004
Hino do Estado do Cearaacute
Poesia de Thomaz LopesMuacutesica de Alberto NepomucenoTerra do sol do amor terra da luzSoa o clarim que tua gloacuteria contaTerra o teu nome a fama aos ceacuteus remontaEm claratildeo que seduzNome que brilha esplecircndido luzeiroNos fulvos braccedilos de ouro do cruzeiro
Mudem-se em flor as pedras dos caminhosChuvas de prata rolem das estrelasE despertando deslumbrada ao vecirc-lasRessoa a voz dos ninhosHaacute de florar nas rosas e nos cravosRubros o sangue ardente dos escravosSeja teu verbo a voz do coraccedilatildeoVerbo de paz e amor do Sul ao NorteRuja teu peito em luta contra a morteAcordando a amplidatildeoPeito que deu aliacutevio a quem sofriaE foi o sol iluminando o dia
Tua jangada afoita enfune o panoVento feliz conduza a vela ousadaQue importa que no seu barco seja um nadaNa vastidatildeo do oceanoSe agrave proa vatildeo heroacuteis e marinheirosE vatildeo no peito coraccedilotildees guerreiros
Se noacutes te amamos em aventuras e maacutegoasPorque esse chatildeo que embebe a aacutegua dos riosHaacute de florar em meses nos estiosE bosques pelas aacuteguasSelvas e rios serras e florestasBrotem no solo em rumorosas festasAbra-se ao vento o teu pendatildeo natalSobre as revoltas aacuteguas dos teus maresE desfraldado diga aos ceacuteus e aos maresA vitoacuteria imortalQue foi de sangue em guerras leais e francasE foi na paz da cor das hoacutestias brancas
Hino Nacional
Ouviram do Ipiranga as margens plaacutecidasDe um povo heroacuteico o brado retumbanteE o sol da liberdade em raios fuacutelgidosBrilhou no ceacuteu da paacutetria nesse instante
Se o penhor dessa igualdadeConseguimos conquistar com braccedilo forteEm teu seio oacute liberdadeDesafia o nosso peito a proacutepria morte
Oacute Paacutetria amadaIdolatradaSalve Salve
Brasil um sonho intenso um raio viacutevidoDe amor e de esperanccedila agrave terra desceSe em teu formoso ceacuteu risonho e liacutempidoA imagem do Cruzeiro resplandece
Gigante pela proacutepria naturezaEacutes belo eacutes forte impaacutevido colossoE o teu futuro espelha essa grandeza
Terra adoradaEntre outras milEacutes tu BrasilOacute Paacutetria amadaDos filhos deste solo eacutes matildee gentilPaacutetria amadaBrasil
Deitado eternamente em berccedilo esplecircndidoAo som do mar e agrave luz do ceacuteu profundoFulguras oacute Brasil floratildeo da AmeacutericaIluminado ao sol do Novo Mundo
Do que a terra mais garridaTeus risonhos lindos campos tecircm mais floresNossos bosques tecircm mais vidaNossa vida no teu seio mais amores
Oacute Paacutetria amadaIdolatradaSalve Salve
Brasil de amor eterno seja siacutemboloO laacutebaro que ostentas estreladoE diga o verde-louro dessa flacircmula- Paz no futuro e gloacuteria no passado
Mas se ergues da justiccedila a clava forteVeraacutes que um filho teu natildeo foge agrave lutaNem teme quem te adora a proacutepria morte
Terra adoradaEntre outras milEacutes tu BrasilOacute Paacutetria amadaDos filhos deste solo eacutes matildee gentilPaacutetria amada Brasil
CURSO TEacuteCNICO EM NUTRICcedilAtildeO E DIETEacuteTICA DISCIPLINA 2
CONSULTORIA TECNICA E PEDAGOGICA
Vanira Matos Pessoa
Maria Idalice Silva Barbosa
Anna Margarida Vicente Santiago
ELABORACcedilAtildeO
Luisilda Maria Dernier Pinto Martins
4
Sumaacuterio
1 Apresentaccedilatildeo 05
2 Objetivos de aprendizagem 06
3 Conteuacutedo Programaacutetico 07
3 Atividades soacutecio afetivas 08
4 Atividades cognitivas 12
5 Avaliaccedilatildeo parcial da disciplina 22
V Referecircncias bibliograacuteficas sugeridas para o(a) professor(a) 23
VI Referecircncias bibliograacuteficas do Manual 24
5
Apresentaccedilatildeo
Este eacute um Manual Pedagoacutegico que integra uma seacuterie e aborda temas especiacuteficos da formaccedilatildeo do teacutecnico de nutriccedilatildeo e dieteacutetica integrado ao Ensino Meacutedio Cada Manual corresponde a uma Disciplina sendo este referente agrave disciplina 2 do modulo baacutesico do curso - Introduccedilatildeo agrave profissatildeo e Eacutetica profissional com carga horaacuteria de 40 horasaula
Este Manual conteacutem os objetivos de aprendizagem referentes ao tema
acompanhado do conteuacutedo no intuito de deixar claro agrave(o) professor(a) o que eacute esperado do aluno ao final da disciplina Propotildee atividades pedagoacutegicas que focam o eixo cognitivo e soacutecio afetivo do processo de aprendizagem Disponibilizamos uma bibliografia para o(a) professor(a) subsidiando-o(a) para aprofundar os debates em sala de aula bem como uma bibliografia de referecircncia do Manual
Elaborado no intuito de qualificar o processo de ensino-aprendizagem este
Manual eacute um instrumento pedagoacutegico que se constitui como um mediador para facilitar o processo de ensino-aprendizagem em sala de aula embasado em um meacutetodo problematizador e dialoacutegico que aborda os conteuacutedos de forma luacutedica participativa tornando o aluno protagonista do seu aprendizado facilitando a apropriaccedilatildeo dos conceitos de forma criacutetica e responsaacutevel
Eacute importante que o(a) professor(a) compreenda o propoacutesito do meacutetodo do
curso e assim se aproprie do conteuacutedo e da metodologia proposta por meio das atividades pedagoacutegicas fazendo um estudo cuidadoso deste Manual e buscando aperfeiccediloar sua didaacutetica para conduzir com sucesso as atividades propostas
Esperamos contribuir para a consolidaccedilatildeo do compromisso e envolvimento de
todos (professores e alunos) na formaccedilatildeo desse profissional tatildeo importante para o quadro da sauacutede do Cearaacute
6
Objetivos de Aprendizagem
Ao final da disciplina os alunos devem ser capazes de
1 Descrever o processo histoacuterico da profissatildeo de Nutriccedilatildeo e sua participaccedilatildeo na sauacutede brasileira
2 Identificar o perfil profissional do teacutecnico de nutriccedilatildeo
3 Identificar as aacutereas de atuaccedilatildeo do teacutecnico de nutriccedilatildeo
4 Relacionar o papel das instituiccedilotildees representativas da categoria de nutriccedilatildeo
5 Discutir os princiacutepios do Coacutedigo de eacutetica da nutriccedilatildeo em sua praacutetica profissional
6 Reconhecer o Coacutedigo de Defesa do Consumidor em relaccedilatildeo a produtos alimentiacutecios
7
Conteuacutedo Programaacutetico
1 Moral e Eacutetica origem e conceitos
2 Coacutedigo Brasileiro de Ocupaccedilotildees pesquisa de aacutereas e atividades
3 Institutos previdenciaacuterios puacuteblicos (INSS) privados e de associaccedilotildees de classe
4 O processo histoacuterico da Nutriccedilatildeo
5 Regulamentaccedilatildeo da profissatildeo
6 Campos de atuaccedilatildeo do Teacutecnico em Nutriccedilatildeo
7 Regulamentaccedilatildeo do estaacutegio
8 Coacutedigo de Eacutetica da Profissatildeo Regras de conduta no ambiente de trabalho
9 Relaccedilotildees da empresa com a sociedade
10 Coacutedigo de Defesa do Consumidor
8
Atividades Soacutecio afetivas
1 VIacuteDEOS SOBRE A PROFISSAtildeO DE TEacuteCNICO EM NUTRICcedilAtildeO E DIETEacuteTICA
Material necessaacuterio Computador e projeccedilatildeo em multimiacutedia
Coordenar a atividade escolhendo uma das sugestotildees abaixo
1 Apresentar viacutedeos sobre a profissatildeo de teacutecnico em nutriccedilatildeo e dieteacutetica
Sugestotildees de viacutedeos
Profissatildeo Teacutecnico em Nutriccedilatildeo
Endereccedilo httpwwwyoutubecomwatch v=A8ipDOamw-w
Teacutecnico em Nutriccedilatildeo
Endereccedilo httpwwwyoutubecomwatchv=2BP1 VJvKSVQ
Curso Teacutecnico em Nutriccedilatildeo e Dieteacutetica
Endereccedilo httpwwwyoutubecomwatchv =xoNumPVPYik
2 Discutir a letra da muacutesica a partir das perguntas
Que visatildeo da profissatildeo de teacutecnico de nutriccedilatildeo os viacutedeos apresentam
Que visatildeo vocecircs tecircm sobre a profissatildeo a partir do que conhecem sobre a nutriccedilatildeo
2 QUE TEMOS EM COMUM
Material necessaacuterio tarjetas aparelho de som CD e caneta ou laacutepis
Coordenar a atividade a partir da seguinte orientaccedilatildeo
9
1 Entregar uma tarjeta a cada aluno e solicitar que cada um coloque em sua tarjeta o nome que gosta de ser chamado e um heroacutei com o qual se identifique e uma caracteriacutestica pessoal
2 Orientar que enquanto a muacutesica estiver tocando os alunos deveratildeo danccedilar se espalhando pela sala (escolher uma muacutesica animada para atividade)
3 Pausar a muacutesica em dois momentos com execuccedilatildeo dos seguintes comandos
1ordm momento solicitar aos alunos que se agrupem por nome com letra inicial igual para conversarem sobre suas experiecircncias na infacircncia (idade que foram agrave escola quantidade de irmatildeos nome dos pais e algumas brincadeiras que faziam)
2ordm momento solicitar aos alunos que se agrupem por semelhanccedila entre os heroacuteis para conversarem sobre o porquecirc escolheu este heroacutei
4 Solicitar que todos se reorganizem em suas cadeiras e refletir a partir das perguntas
O que sentiram durante as conversas em pequenos grupos
Que experiecircncias comuns foram compartilhadas
OBSERVACcedilAtildeO Salientar que todos noacutes somos diferentes e que precisamos respeitar as caracteriacutesticas de cada um para um bom conviacutevio coletivo e para uma boa harmonia no conviacutevio profissional
3 DANCcedilA DAS CADEIRAS COOPERATIVAS
Material necessaacuterio aparelho de som
Coordenar a atividade a partir da seguinte orientaccedilatildeo
1 Utilizar um nuacutemero menor de cadeiras na sala em relaccedilatildeo ao nuacutemero de alunos e organizaacute-las em ciacuterculo
2 Explicar as regras da dinacircmica
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3 Colocar uma muacutesica animada (a criteacuterio do professor) para que todos possam danccedilar
4 Pausar a muacutesica quando perceber que os alunos comeccedilaram a se empolgar com a melodia
5 No momento da pausa quando os alunos jaacute tiverem se organizado com as cadeiras disponiacuteveis orientar que se levantem e retire trecircs cadeiras mas ningueacutem sai do jogo
6 Prosseguir com a atividade ateacute restarem somente trecircs cadeiras na sala
7 Solicitar que todos se reorganizem em suas cadeiras e coordenar uma discussatildeo a partir da pergunta
Que ensinamentos esta atividade nos trouxe
OBSERVACcedilAtildeO os aprendizados podem ser possibilitar que todos ficassem atentos agraves regras da atividade mostrar que para a realizaccedilatildeo de uma boa atividade leis precisam ser cumpridas valorizar cada pessoa participante reconhecer a importacircncia de todos para a realizaccedilatildeo da atividade buscando despertar a atenccedilatildeo a cooperaccedilatildeo a uniatildeo a participaccedilatildeo e a interdependecircncia para a realizaccedilatildeo do trabalho
4 OS DOIS EMPREGADOS
Coordenar a atividade escolhendo uma das sugestotildees abaixo
1 Convidar a turma para leitura coletiva o texto Os dois Empregados
2 Refletir com a turma a partir das perguntas
Que ensinamentos o texto nos traz
Que relaccedilatildeo podemos fazer com nossa futura profissatildeo
A atividade seraacute iniciada quando a muacutesica comeccedilar Enquanto ela estiver tocando todos os alunos deveratildeo danccedilar em volta das cadeiras que estatildeo organizadas de forma circular no interior da sala Quando a muacutesica parar os alunos deveratildeo se organizar sentados nas cadeiras disponiacuteveis podendo sentar-se nas cadeiras nos colos dos colegas ou de alguma outra maneira criada
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OS DOIS EMPREGADOS1
Numa grande empresa trabalhava Aacutelvaro um funcionaacuterio seacuterio cumpridor de suas obrigaccedilotildees e por isso mesmo jaacute com 20 anos de casa
Um belo dia Aacutelvaro vai ao presidente da empresa fazer uma reclamaccedilatildeo
- Tenho trabalhado durante estes 20 anos em sua empresa com toda a dedicaccedilatildeo e agora me sinto um tanto injusticcedilado
Juca que estaacute conosco haacute somente trecircs anos estaacute ganhando mais que eu
O patratildeo fingiu natildeo ouvi-lo e cumprimentando falou
- Foi bom vocecirc ter vindo aqui Tenho um problema para resolver e vocecirc poderaacute ajudar-me
- Estou querendo dar ao nosso pessoal uma sobremesa apoacutes o almoccedilo de hoje
- Aqui na esquina tem uma barraca de frutas Vaacute ateacute laacute e verifique se tem abacaxi
Aacutelvaro sem entender saiu da sala e foi cumprir a missatildeo a ele designada
Em cinco minutos estava de volta
- Como eacute Disse o patratildeo
- Verifiquei como o senhor mandou e a barraca tem o abacaxi disse Aacutelvaro
- E quanto custa cada Perguntou o patratildeo
- Isto eu natildeo perguntei natildeo Respondeu Aacutelvaro
- Eles tecircm quantidade suficiente para atender todos os funcionaacuterios Perguntou o patratildeo
- Natildeo sei natildeo Respondeu Aacutelvaro
- Muito bem Aacutelvaro sente-se ali naquela cadeira e me aguarde um pouco
Pegou o telefone e mandou chamar o Juca
Quando Juca entrou na sala o patratildeo foi logo dizendo
- Juca estou querendo dar ao nosso pessoal uma sobremesa apoacutes o almoccedilo de hoje Aqui na esquina tem uma barraca de frutas vaacute ateacute laacute e verifique se tem abacaxi
Em oito minutos Juca estava de volta
- E entatildeo Juca Perguntou o patratildeo
- Tem abacaxi sim Tecircm quantidade suficiente para todo o pessoal e se o senhor quiser eles tecircm tambeacutem laranja e banana
E o preccedilo perguntou o patratildeo
- Bom o abacaxi eles estatildeo vendendo a R$100 o quilo a banana a R$050 o quilo e a laranja a R$2000 o cento jaacute descascada Mas como eu disse que a quantidade era grande eles me concederam um desconto de 15 Deixei reservado o abacaxi Caso o senhor resolva eu confirmo
Agradecendo a Juca pelas informaccedilotildees o patratildeo dispensou-o e voltou-se para Aacutelvaro na cadeira ao lado e perguntou-lhe
- Vocecirc perguntou alguma coisa quando entrou em minha sala hoje O que era mesmo
- Nada seacuterio natildeo patratildeo Respondeu Aacutelvaro
1 Texto extraiacutedo de lthttpcriptopagecaixapretaorgsecaoreflexoesre
flexaoeficienciahtmgt Acessado em 24082011
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Atividades Cognitivas
1 CONHECENDO A NUTRICcedilAtildeO
Material necessaacuterio folha de papel madeira tarjeta cola ou fita adesiva e pincel aparelho de DVD DVD com o filme especiacutefico
Coordenar a atividade a partir da seguinte orientaccedilatildeo
1 Convidar a turma para assistir ao filme Josueacute de Castro Cidadatildeo do Mundo
Josueacute de Castro Cidadatildeo do Mundo
Tempo de Duraccedilatildeo 50 minutos Ano de Lanccedilamento 2000 Direccedilatildeo Silvio Tendler Roteiro Adolfo Lachtermacher Josueacute de Castro Filho Silvio Tendler Tacircnia Fusco Produtores Adolfo Lachtermache
Sinopse O filme retrata a vida e a obra do meacutedico pernambucano Josueacute de Castro intelectual engajado em um dos maiores e eternos problemas da humanidade a fome Autor de vaacuterios livros que discutem a fome como uma questatildeo poliacutetica Josueacute representou o Brasil em vaacuterios oacutergatildeos internacionais como a FAO mas acabou sendo exilado pela ditadura militar
2 Coordenar o debate a partir das perguntas
Quem foi Josueacute de castro
Que caracteriacutesticas possuiu Josueacute de Castro
Quais as contribuiccedilotildees trazidas por Josueacute de Castro agrave Nutriccedilatildeo
2 LEITURAS E DEBATES
Coordenar a atividade a partir da seguinte orientaccedilatildeo
1 Convidar a turma para leitura coletiva dos textos abaixo
2 Conduzir um debate por equipe a partir da leitura dos textos
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TEXTO 1 MORAL E EacuteTICA DOIS CONCEITOS DE UMA MESMA REALIDADE
Autoria Thiago Firmino Silvano - Curso de Direito da UNISUL
httpwwwcoladawebcomfilosofiamoral-e-etica-dois-conceitos-de-uma-mesma-
realidade
A confusatildeo que acontece entre as palavras Moral e Eacutetica existem haacute muitos seacuteculos
A proacutepria etimologia destes termos gera confusatildeo sendo que Eacutetica vem do grego ldquoethosrdquo que
significa modo de ser e Moral tem sua origem no latim que vem de ldquomoresrdquo significando
costumes
Esta confusatildeo pode ser resolvida com o esclarecimento dos dois temas sendo que
Moral eacute um conjunto de normas que regulam o comportamento do homem em sociedade e estas
normas satildeo adquiridas pela educaccedilatildeo pela tradiccedilatildeo e pelo cotidiano Durkheim explicava Moral
como a ldquociecircncia dos costumesrdquo sendo algo anterior a proacutepria sociedade A Moral tem caraacuteter
obrigatoacuterio
Jaacute a palavra Eacutetica Motta (1984) defini como um ldquoconjunto de valores que orientam
o comportamento do homem em relaccedilatildeo aos outros homens na sociedade em que vive
garantindo outrossim o bem-estar socialrdquo ou seja Eacutetica eacute a forma que o homem deve se
comportar no seu meio social
A Moral sempre existiu pois todo ser humano possui a consciecircncia Moral que o
leva a distinguir o bem do mal no contexto em que vive Surgindo realmente quando o homem
passou a fazer parte de agrupamentos isto eacute surgiu nas sociedades primitivas nas primeiras
tribos A Eacutetica teria surgido com Soacutecrates pois se exigi maior grau de cultura Ela investiga e
explica as normas morais pois leva o homem a agir natildeo soacute por tradiccedilatildeo educaccedilatildeo ou haacutebito
mas principalmente por convicccedilatildeo e inteligecircncia Vaacutesquez (1998) aponta que a Eacutetica eacute teoacuterica e
reflexiva enquanto a Moral eacute eminentemente praacutetica Uma completa a outra havendo um inter-
relacionamento entre ambas pois na accedilatildeo humana o conhecer e o agir satildeo indissociaacuteveis
Em nome da amizade deve-se guardar silecircncio diante do ato de um traidor Em
situaccedilotildees como esta os indiviacuteduos se deparam com a necessidade de organizar o seu
comportamento por normas que se julgam mais apropriadas ou mais dignas de ser cumpridas
Tais normas satildeo aceitas como obrigatoacuterias e desta forma as pessoas compreendem que tecircm o
dever de agir desta ou daquela maneira Poreacutem o comportamento eacute o resultado de normas jaacute
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estabelecidas natildeo sendo entatildeo uma decisatildeo natural pois todo comportamento sofreraacute um
julgamento E a diferenccedila praacutetica entre Moral e Eacutetica eacute que esta eacute o juiz das morais assim Eacutetica
eacute uma espeacutecie de legislaccedilatildeo do comportamento Moral das pessoas Mas a funccedilatildeo fundamental eacute
a mesma de toda teoria explorar esclarecer ou investigar uma determinada realidade
A Moral afinal natildeo eacute somente um ato individual pois as pessoas satildeo por natureza
seres sociais assim percebe-se que a Moral tambeacutem eacute um empreendimento social E esses atos
morais quando realizados por livre participaccedilatildeo da pessoa satildeo aceitas voluntariamente
Pois assim determina Vasquez (1998) ao citar Moral como um ldquosistema de normas
princiacutepios e valores segundo o qual satildeo regulamentadas as relaccedilotildees muacutetuas entre os indiviacuteduos
ou entre estes e a comunidade de tal maneira que estas normas dotadas de um caraacuteter histoacuterico
e social sejam acatadas livres e conscientemente por uma convicccedilatildeo iacutentima e natildeo de uma
maneira mecacircnica externa ou impessoalrdquo
Enfim Eacutetica e Moral satildeo os maiores valores do homem livre Ambos significam
respeitar e venerar a vida O homem com seu livre arbiacutetrio vai formando seu meio ambiente
ou o destruindo ou ele apoacuteia a natureza e suas criaturas ou ele subjuga tudo que pode dominar
e assim ele mesmo se torna no bem ou no mal deste planeta Deste modo Eacutetica e a Moral se
formam numa mesma realidade
TEXTO 2 O MUNDO DOS VALORES
Por Silvia Cristina Costa Gomes aluna da disciplina de Filosofia e Educaccedilatildeo no Curso de Pedagogia UECE 2010
O presente trabalho faz uma breve anaacutelise sobre o mundo dos valores ressaltando
os valores morais Quando olhamos para um objeto uma obra uma criaccedilatildeo percebemos que
eles possuem um valor pois cumprem com a funccedilatildeo de sua utilidade satisfazendo a
necessidade humana ou esteacutetica agrave qual serve natildeo quer dizer que sendo ldquobomrdquo teraacute valor moral
pois iraacute cumprir com sua utilidade ou beleza (ARANHA amp MARTINS 2000) Os valores
morais existem apenas em atos ou produtos humanos realizados consciente e livremente e que
podem atribuir uma responsabilidade moral
Noacutes como estudantes devemos perceber a diferenccedila de juiacutezo de realidade e juiacutezo
de valor pois satildeo ideias quase indissociaacuteveis jaacute que quando olhamos para algo tendemos a
julgaacute-lo ao mesmo tempo ou seja valor eacute sempre essa relaccedilatildeo do sujeito que valora e o objeto
valorado (ARANHA amp MARTINS 2000) Mas para realizar esta accedilatildeo precisamos perceber
15
este objeto natildeo ficar indiferente a ele por isso que os valores estatildeo no campo da afetividade
positiva ou negativa eacute uma experiecircncia humana que faz parte de toda a escolha de vida
Priorizamos o que eacute melhor no ponto de vista moral e evitamos o que eacute prejudicial a
consequecircncia disso vai ditar as regras para as accedilotildees humanas praacuteticas por exemplo se o ar eacute um
valor humano precisamos evitar poluiacute-lo para natildeo comprometer a qualidade desse bem
indispensaacutevel (ARANHA amp MARTINS 2000)
O conjunto dessas regras de conduta com caraacuteter obrigatoacuterio e fim de organizar as
relaccedilotildees interpessoais para uma boa convivecircncia e respeito coletivo seria o conceito de Moral
Os princiacutepios que fundamentam a vida moral questionando o que satildeo os valores virtudes etc
uma espeacutecie de legislaccedilatildeo do comportamento moral das pessoas satildeo o que chamamos de Eacutetica
ou Filosofia da Moral (ARANHA amp MARTINS 2000 SILVANO 2010)
O MUNDO DOS VALORES PARA A SOCIEDADE
Como vimos os valores satildeo construiacutedos socialmente Percebemos que fazem parte
da cultura e dos valores da comunidade que pertencemos O que para noacutes seria algo natural por
exemplo comer carne vermelha para os hindus seria algo profano por ser a vaca um animal
sagrado As regras morais variam conforme a eacutepoca ou o lugar pois todas as comunidades tecircm
a necessidade de tecirc-las mas natildeo quer dizer que determinadas regras tecircm o mesmo sentido em
toda eacutepoca ou lugar vai depender do tipo de sociedade outro exemplo seria da amizade um
valor universal mas numa sociedade patriarcal natildeo se permite uma mulher casada ter amizade
com outros homens (ARANHA amp MARTINS 2000)
Por mais que entendamos que as regras morais existem por tradiccedilatildeo (repassadas por
geraccedilotildees) respeito ao sagrado ou ateacute mesmo por imposiccedilotildees repressotildees obrigaccedilotildees elas
tenderatildeo a existir como regras de bom conviacutevio e no desenvolvimento da autonomia do ser
humano em busca do respeito de si e do outro buscando natildeo soacute compreendecirc-las mas
colocando-as em praacutetica (ARANHA amp MARTINS 2000)
Nas diversas sociedades poderemos encontrar de um lado novas condutas enquanto
de outro regras resistentes agraves mudanccedilas que permanecem ateacute mesmo inflexiacuteveis esse processo
de evoluccedilatildeo pode ser chamado de Moral Dinacircmica pois ao mesmo tempo que passam por uma
crise de costumes conservadores haacute o surgimento de novos com isso haacute grupos que querem
manter essa situaccedilatildeo vigente para manter os seus privileacutegios que na verdade natildeo seratildeo bons
para todos mas para quem estaacute no poder (ARANHA amp MARTINS 2000) Com isso como ter
uma vida moral A vida moral soacute iraacute se fundar na solidariedade reconhecendo o outro como a
si mesmo que a felicidade do indiviacuteduo iraacute surgir quando ele se perceber como um ser coletivo
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Haacute uma longa caminhada para o sujeito superar o egocentrismo infantil e ser capaz de conviver
(ARANHA amp MARTINS 2000)
O sujeito virtuoso de moral precisa ter coragem de assumir os valores escolhidos e
enfrentar os obstaacuteculos que dificultam a accedilatildeo Ele busca lutar para realizar um dever e natildeo se
trata de renunciar de ser servo ou negar os valores vitais natildeo eacute apenas um ato moral mas a
repeticcedilatildeo do agir moral eacute um haacutebito moral (ARANHA amp MARTINS 2000)
Esse ato moral eacute um ato de vontade mas diferente do desejo pois se todas as
pessoas atendessem os seus desejos tornaria a vida social inviaacutevel A moral surge para controlar
esses desejos dando condiccedilotildees para o indiviacuteduo escolher e decidir o que fazer em determinadas
ocasiotildees ou seja usar o bom senso
O ato moral resulta da consciecircncia da obrigaccedilatildeo moral mas este dever soacute se daraacute de
uma forma livremente assumida Quando priorizamos certos valores e excluiacutemos outros
estamos ajudando natildeo soacute a noacutes mesmos mas ao coletivo que participamos (ARANHA amp
MARTINS 2000) Estes autores relatam que o progresso soacute iraacute existir e avanccedilar quando
pensamos em proveito do bem viver E como perceber esse progresso moral Atraveacutes da (o)
Ampliaccedilatildeo da esfera moral quando o outro reconhece a importacircncia do ato natildeo porque a
leicomunidadereligiatildeo exigem mas por compreender a obrigaccedilatildeo moral de cumpri-lo
Caraacuteter consciente e livre da accedilatildeo eacute reconhecer que tem uma responsabilidade e um
compromisso assumido respondendo pelas consequecircncias tambeacutem
Grau de articulaccedilatildeo entre interesses coletivos e pessoais estabelecendo um equiliacutebrio entre
eles
Mas como construir um mundo moral Natildeo vai depender apenas do indiviacuteduo mas
tambeacutem de vontade poliacutetica para alterar as condiccedilotildees determinantes da doenccedila social Seraacute que
todas as pessoas possuem ou sabem o que eacute cidadania Possuemconhecem seus direitos e
deveres plenos
Um projeto moral precisa estar ligado a um projeto poliacutetico pois formar um ser
humano plenamente moral soacute eacute possiacutevel na sociedade que se esforccedila para ser justa Um dos
primeiros passos seria atraveacutes da educaccedilatildeo (ARANHA amp MARTINS 2000) A educaccedilatildeo eacute
considerada um empreendimento moral pois os professores estatildeo sempre empenhados em
transmitir valores morais e em aperfeiccediloar o comportamento individual e social (KNELLER
1984) Usando os valores os professores avaliam os alunos estes avaliam os professores a
proacutepria sociedade eacute avaliada pelos educadores Esse processo de avaliar acaba fazendo parte do
cotidiano de todas as pessoas
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3 ENTREVISTAS
Coordenar a atividade a partir da seguinte orientaccedilatildeo
1 Dividir a turma em 5 subgrupos
2 Solicitar que aos subgrupos que realizem uma entrevista com profissionais da sauacutede A entrevista seraacute realizada com a seguinte pergunta
O que vocecirc considera que sejam as atribuiccedilotildees de um teacutecnico de Nutriccedilatildeo
3 Orientar que cada subgrupo liste todas as atribuiccedilotildees que foram coletadas da entrevista em papel madeira para ser apresentado em sala de aula
4 PERFIL DO PROFISSIONAL TEacuteCNICO DE NUTRICcedilAtildeO E DIETEacuteTICA
Coordenar a atividade a partir da seguinte orientaccedilatildeo
1 Solicitar aos subgrupos que apresentem suas entrevistas
2 Conduzir um debate a partir das perguntas
Que pontos convergentes e divergentes podem ser identificados nas respostas dos entrevistados
3 Conduzir um debate a partir da pergunta
Que atribuiccedilotildees o texto apresenta e natildeo foram identificadas nas entrevistas
OBSERVACcedilAtildeO Esclarecer possiacuteveis respostas elencadas pelos entrevistados que podem natildeo ser atribuiccedilotildees do teacutecnico de enfermagem
5 ONDE VOU TRABALHAR
Material necessaacuterio figuras previamente preparadas folha de papel A4 ou caderno do aluno fita adesiva
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Coordenar a atividade a partir da seguinte orientaccedilatildeo
1 Preparar tarjetas com a identificaccedilatildeo dos locais em que atua o teacutecnico de Nutriccedilatildeo
2 Dividir a turma em 5 subgrupos e solicitar aos alunos que escrevam em papel madeira como eacute o trabalho do teacutecnico em cada um dos locais listados nas tarjetas
3 Solicitar que cada subgrupo apresente suas ideias e ao final conduzir um debate a partir da pergunta
O que destacamos como especificidade para atuaccedilatildeo do teacutecnico de enfermagem em cada um desses locais de trabalho
Que tipo de habilidades satildeo indispensaacuteveis ao teacutecnico de enfermagem atuando em cada um desses locais
OBSERVACcedilAtildeO esclarecer possiacuteveis duacutevidas e destacar o papel do teacutecnico nas diversas aacutereas de atuaccedilatildeo
6 ENTIDADES REPRESENTATIVAS DA NUTRICcedilAtildeO NO BRASIL
Material necessaacuterio Folha de papel madeira folha A4 tarjetas pincel e cola ou fita adesiva
Coordenar a atividade a partir da seguinte orientaccedilatildeo
1 Formar 5 subgrupos e orientar que se dirijam ao laboratoacuterio de informaacutetica da escola para realizaccedilatildeo de uma atividade de pesquisa
2 Orientar que cada subgrupo iraacute realizar uma pesquisa sobre uma entidade representativa da enfermagem no paiacutes de acordo com a correspondecircncia abaixo
a) CFN
b) CRN-6
c) FNN ndash Federaccedilatildeo Nacional dos Nutricionistas
d) SINDNUCE ndash sindicato dos Nutricionistas do estado do Cearaacute
e) ASBRAN ndash Associaccedilatildeo Brasileira de Nutriccedilatildeo
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3 Orientar cada subgrupo a realizar sua pesquisa sobre sua entidade seguindo o seguinte roteiro
Origem
Funccedilatildeo
Organizaccedilatildeo
Leis e Portarias que regulamentam a instituiccedilatildeo
4 Apresentaccedilatildeo dos subgrupos
5 Conduzir um debate a partir das perguntas
Quais os principais focos de atuaccedilatildeo de cada instituiccedilatildeo
Qual a relaccedilatildeo dessas instituiccedilotildees com os teacutecnicos de Nutriccedilatildeo
7 O JUacuteRI SIMULADO E A EacuteTICA PROFISSIONAL
Material necessaacuterio TV e DVD
Coordenar a atividade a partir da seguinte orientaccedilatildeo
1 Convidar os alunos para assistir ao filme ldquoCobaiasrdquo
Filme Cobaias
Direccedilatildeo Joseph Sargent
Sinopse
No sul dos Estados Unidos em 1932 a siacutefilis havia se tornado uma epidemia entre as comunidades afro-americanas Preocupado com a rapidez com que a doenccedila se espalha pela regiatildeo o governo decide criar um programa de tratamento no uacutenico hospital negro da localidade Infelizmente o tratamento acaba perdendo seu apoio financeiro e eacute fechado A partir daiacute tem iniacutecio uma das mais horriacuteveis traiccedilotildees da histoacuteria da humanidade Um grupo de doutores cria um novo programa meacutedico que apenas finge estar tratando a doenccedila Na verdade eles estatildeo realizando um estudo sobre o efeito da siacutefilis em homens negros para comprovar se eles satildeo biologicamente iguais ou diferentes dos brancos Durante anos 600 homens foram submetidos a essa humilhaccedilatildeo iludidos com uma cura que nunca chegaria Informar aos alunos que seraacute realizado um Juacuteri para solucionar um Caso ocorrido em um determinado hospital da capital
2 Conduzir um debate a partir das perguntas
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Que aspectos vocecircs destacam no filme sobre a praacutetica dos profissionais de sauacutede e a sua relaccedilatildeo com os pacientes
A partir dos aspectos destacados o que vocecircs consideram em acordo com uma conduta eacutetica profissional e o que natildeo consideram
Que princiacutepios vocecircs recomendariam para nortear uma conduta eacutetica para o profissional da sauacutede
3 Concluir o debate esclarecendo a importacircncia do Coacutedigo de Eacutetica para nortear a conduta dos profissionais
8 COacuteDIGO DE EacuteTICA PROFISSIONAL
Coordenar a atividade a partir da seguinte orientaccedilatildeo
1 Dividir a turma em 5 subgrupos e solicitar que leiam atentamente o Coacutedigo de Eacutetica do teacutecnico em nutriccedilatildeo e dieteacutetica e formulem no miacutenimo 3 perguntas sobre o documento para serem debatidas em sala de aula
2 Convidar os grupos para compartilhar as perguntas
3 Esclarecer todas as duacutevidas apresentadas pelos alunos e conduzir um debate a partir da seguinte questatildeo
A partir das discussotildees sobre a conduta eacutetica do profissional da sauacutede e da leitura do Coacutedigo de Eacutetica Profissional do Teacutecnico de nutriccedilatildeo e dieteacutetica algueacutem poderia compartilhar alguma situaccedilatildeo que testemunhou ou que vivenciou que considere que tenha ferido a conduta eacutetica em sauacutede
4 Comentar os casos apresentados pelos alunos agrave luz da conduta eacutetica que norteia o Coacutedigo de Eacutetica do teacutecnico de Nutriccedilatildeo e dieteacutetica
9 O TRABALHADOR DA SAUacuteDE
Coordenar a atividade a partir da seguinte orientaccedilatildeo
1 Dividir a turma em 5 subgrupos e orientar que respondam as perguntas a partir do que sabem sobre a profissatildeo de teacutecnico de nutriccedilatildeo e dieteacutetica
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Como vocecirc imagina que seja a jornada de trabalho semanal deste profissional
Qual seria a faixa de salaacuterio encontrada no mercado da profissatildeo
Quais as consequumlecircncias que este trabalho pode acarretar para sauacutede deste trabalhador
2 Apresentaccedilatildeo dos grupos
3 Realizar uma exposiccedilatildeo abordando os pontos jornada de trabalho do profissional teacutecnico de nutriccedilatildeo e dieteacutetica (nos diversos locais de trabalho (Unidades baacutesicas de Sauacutede hospitais laboratoacuterios etc) o salaacuterio meacutedio do mercado e fatores associados a transtornos fiacutesicos e psiacutequicos acarretados pelo trabalho na sauacutede
OBSERVACcedilAtildeO
Sugestatildeo de bibliografia para complementar a elaboraccedilatildeo da exposiccedilatildeo para os alunos
Brasil Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Gestatildeo do Trabalho e da Educaccedilatildeo na Sauacutede Departamento de Gestatildeo e da Regulaccedilatildeo do trabalho em sauacutede Indicadores de Gestatildeo do Trabalho em sauacutede material de apoio para o programa de qualificaccedilatildeo e estruturaccedilatildeo da gestatildeo do trabalho e da educaccedilatildeo no SUS ndash ProgeSUS Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Gestatildeo do Trabalho e da Educaccedilatildeo na Sauacutede Departamento de Gestatildeo e da Regulaccedilatildeo do trabalho em sauacutede Brasiacutelia editora do Ministeacuterio da Sauacutede 2007 290 p
10 O TRABALHADOR DA SAUacuteDE
Coordenar a atividade a partir da seguinte orientaccedilatildeo
1 Solicitar que conversem em trios sobre as seguintes questotildees
O que vocecirc considera que influenciou eou colaborou para vocecirc fazer este curso
A partir do que jaacute aprendeu sobre a profissatildeo de teacutecnico de enfermagem vocecirc se imagina exercendo esta profissatildeo
Como a sua comunidadebairro percebe o profissional da sauacutede em geral
2 Perguntar quais os trios que gostariam de compartilhar suas respostas
3 Enfatizar os aspectos culturais familiares circunstanciais em termos de acesso agrave formaccedilatildeo que influenciam na escolha da profissatildeo
22
Avaliaccedilatildeo parcial da disciplina
Elaborar uma prova com questotildees subjetivas a partir das seguintes sugestotildees
1 Quais os pontos negativos e positivos da Nutriccedilatildeo Moderna
2 Que aspectos interessantes podem ser destacados na histoacuteria da Nutriccedilatildeo
3 Escolha um dos locais listados abaixo e destaque o tipo de habilidades e a especificidade para atuaccedilatildeo do teacutecnico de nutriccedilatildeo e dieteacutetica
Abrigos infantis e de idosos
Academias
Cliacutenicas
Construtoras
Domiciacuteliohome car
Escolas
Hospital de grande e meacutedio porte
Induacutestrias
Restaurantes comerciais
Unidade baacutesica de sauacutede
4 Que princiacutepios vocecircs recomendariam para nortear uma conduta eacutetica para o profissional da sauacutede
23
Referecircncias Bibliograacuteficas sugeridas para o professor
BRASIL Conselho Nacional de Secretaacuterios de Sauacutede Para entender a gestatildeo do SUS Conselho Nacional de Secretaacuterios de Sauacutede - Brasiacutelia CONASS 2003 248p ISBN 85-89545-02-4
BRASIL Ministeacuterio da Casa Civil Lei nordm 9394 20 de dezembro de 1996 que estabelece as diretrizes e bases da educaccedilatildeo nacional Disponiacutevel em lthttpwwwplanaltogovbrccivil_03leisl9394htmgt Acesso em 24 de Agosto de 2011
CARDOSO F H Direitos Humanos Novo Nome da Liberdade e da Democracia Brasiacutelia 1995
CHAUI M Convite agrave filosofia Satildeo Paulo 1996
Coacutedigo de Eacutetica dos teacutecnicos de Nutriccedilatildeo Resoluccedilatildeo CFN no 3122003 Acesso em 8 de Junho de 2012
CONSELHO FEDERAL DE NUTRICIONISTAS wwwcfnorgbr wwwcrn6orgbr
Glock RS Goldim JR Eacutetica profissional eacute compromisso social Mundo Jovem (PUCRS Porto Alegre) 2003XLI(335)2-3
NARDI H C Sauacutede do Trabalhador In CATTANI A D (org) (1997) Trabalho e tecnologia dicionaacuterio criacutetico Petroacutepolis Editora Vozes Porto Alegre Ed Universidade 219-224 pp
NOGUEIRA D C A Definindo sauacutede meio ambiente sauacutede do trabalhador e o papel das organizaccedilotildees governamentais Disponiacutevel em httpwww1spse nacbrhotsitesarquivos_materiassigas2005res_07pdf Acessado em 3 de Setembro de 2011
Parecer do Conselho Nacional de Educaccedilatildeo - CNECEB nordm 1699 que trata das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educaccedilatildeo Profissional de Niacutevel Teacutecnico Disponiacutevel em lthttpportalmecgovbrsetecarquivos pdf_legislacaotecnicolegisla_tecnico_parecer1699pdfgt Acesso em 24 de Agosto de 2011
24
Referecircncias bibliograacuteficas do Manual
ARANHA M L A MARTINS M P M Temas de filosofia 2 ed Satildeo Paulo Moderna
2000
Autor Desconhecido Os dois empregados Disponiacutevel emlthttpcriptopagecaixapretaorgsecaoreflexoesreflexao_eficienciahtmgt Acesso em 24 de Agosto de 2011
BRASIL Conselho Nacional de Secretaacuterios de Sauacutede Para entender a gestatildeo do SUS Conselho Nacional de Secretaacuterios de Sauacutede - Brasiacutelia CONASS 2003 Disponiacutevel em httpwww1spsenacbrhotsitesarquivos_materiassigas2005res_07pdf Acesso em 3 de Setembro de 2011
CAMARGO Marculino Fundamentos da eacutetica geral e profissional 3 ed Petroacutepolis Vozes 1999
GARCIA Walter E Educaccedilatildeo ndash visatildeo teoacuterica e praacutetica pedagoacutegica Satildeo Paulo Ed McGraw-Hill 1981
GUSMAtildeO Paulo Dourado de Introduccedilatildeo agrave Ciecircncia do Direito Rio de Janeiro Forense 1972
KNELLER George F Introduccedilatildeo agrave filosofia da educaccedilatildeo 8 ed Rio de Janeiro Zahar Editores 1984
MOTTA Nair de Souza Eacutetica e vida profissional Rio de Janeiro Acircmbito Cultural 1984
SILVA Joseacute Cacircndido da SUNG Jung Mo Conversando sobre eacutetica e sociedade 7 ed Petroacutepolis Vozes 2000
SILVANO Thiago Firmino Moral e Eacutetica dois conceitos de uma mesma realidade Florianoacutepolis 2010 Disponiacutevel em httpwwwcoladawebcomfilosofiamoral-e-etica-dois-conceitos-de-uma-mesma-realidade Acesso em 31 jan 2011
VAacuteSQUEZ Adolfo Saacutenchez Eacutetica 18 ed Rio de Janeiro Civilizaccedilatildeo Brasileira 1998
VENOSA Siacutelvio de Salvo Introduccedilatildeo ao Estudo do Direito Satildeo Paulo Atlas 2004
Hino do Estado do Cearaacute
Poesia de Thomaz LopesMuacutesica de Alberto NepomucenoTerra do sol do amor terra da luzSoa o clarim que tua gloacuteria contaTerra o teu nome a fama aos ceacuteus remontaEm claratildeo que seduzNome que brilha esplecircndido luzeiroNos fulvos braccedilos de ouro do cruzeiro
Mudem-se em flor as pedras dos caminhosChuvas de prata rolem das estrelasE despertando deslumbrada ao vecirc-lasRessoa a voz dos ninhosHaacute de florar nas rosas e nos cravosRubros o sangue ardente dos escravosSeja teu verbo a voz do coraccedilatildeoVerbo de paz e amor do Sul ao NorteRuja teu peito em luta contra a morteAcordando a amplidatildeoPeito que deu aliacutevio a quem sofriaE foi o sol iluminando o dia
Tua jangada afoita enfune o panoVento feliz conduza a vela ousadaQue importa que no seu barco seja um nadaNa vastidatildeo do oceanoSe agrave proa vatildeo heroacuteis e marinheirosE vatildeo no peito coraccedilotildees guerreiros
Se noacutes te amamos em aventuras e maacutegoasPorque esse chatildeo que embebe a aacutegua dos riosHaacute de florar em meses nos estiosE bosques pelas aacuteguasSelvas e rios serras e florestasBrotem no solo em rumorosas festasAbra-se ao vento o teu pendatildeo natalSobre as revoltas aacuteguas dos teus maresE desfraldado diga aos ceacuteus e aos maresA vitoacuteria imortalQue foi de sangue em guerras leais e francasE foi na paz da cor das hoacutestias brancas
Hino Nacional
Ouviram do Ipiranga as margens plaacutecidasDe um povo heroacuteico o brado retumbanteE o sol da liberdade em raios fuacutelgidosBrilhou no ceacuteu da paacutetria nesse instante
Se o penhor dessa igualdadeConseguimos conquistar com braccedilo forteEm teu seio oacute liberdadeDesafia o nosso peito a proacutepria morte
Oacute Paacutetria amadaIdolatradaSalve Salve
Brasil um sonho intenso um raio viacutevidoDe amor e de esperanccedila agrave terra desceSe em teu formoso ceacuteu risonho e liacutempidoA imagem do Cruzeiro resplandece
Gigante pela proacutepria naturezaEacutes belo eacutes forte impaacutevido colossoE o teu futuro espelha essa grandeza
Terra adoradaEntre outras milEacutes tu BrasilOacute Paacutetria amadaDos filhos deste solo eacutes matildee gentilPaacutetria amadaBrasil
Deitado eternamente em berccedilo esplecircndidoAo som do mar e agrave luz do ceacuteu profundoFulguras oacute Brasil floratildeo da AmeacutericaIluminado ao sol do Novo Mundo
Do que a terra mais garridaTeus risonhos lindos campos tecircm mais floresNossos bosques tecircm mais vidaNossa vida no teu seio mais amores
Oacute Paacutetria amadaIdolatradaSalve Salve
Brasil de amor eterno seja siacutemboloO laacutebaro que ostentas estreladoE diga o verde-louro dessa flacircmula- Paz no futuro e gloacuteria no passado
Mas se ergues da justiccedila a clava forteVeraacutes que um filho teu natildeo foge agrave lutaNem teme quem te adora a proacutepria morte
Terra adoradaEntre outras milEacutes tu BrasilOacute Paacutetria amadaDos filhos deste solo eacutes matildee gentilPaacutetria amada Brasil
4
Sumaacuterio
1 Apresentaccedilatildeo 05
2 Objetivos de aprendizagem 06
3 Conteuacutedo Programaacutetico 07
3 Atividades soacutecio afetivas 08
4 Atividades cognitivas 12
5 Avaliaccedilatildeo parcial da disciplina 22
V Referecircncias bibliograacuteficas sugeridas para o(a) professor(a) 23
VI Referecircncias bibliograacuteficas do Manual 24
5
Apresentaccedilatildeo
Este eacute um Manual Pedagoacutegico que integra uma seacuterie e aborda temas especiacuteficos da formaccedilatildeo do teacutecnico de nutriccedilatildeo e dieteacutetica integrado ao Ensino Meacutedio Cada Manual corresponde a uma Disciplina sendo este referente agrave disciplina 2 do modulo baacutesico do curso - Introduccedilatildeo agrave profissatildeo e Eacutetica profissional com carga horaacuteria de 40 horasaula
Este Manual conteacutem os objetivos de aprendizagem referentes ao tema
acompanhado do conteuacutedo no intuito de deixar claro agrave(o) professor(a) o que eacute esperado do aluno ao final da disciplina Propotildee atividades pedagoacutegicas que focam o eixo cognitivo e soacutecio afetivo do processo de aprendizagem Disponibilizamos uma bibliografia para o(a) professor(a) subsidiando-o(a) para aprofundar os debates em sala de aula bem como uma bibliografia de referecircncia do Manual
Elaborado no intuito de qualificar o processo de ensino-aprendizagem este
Manual eacute um instrumento pedagoacutegico que se constitui como um mediador para facilitar o processo de ensino-aprendizagem em sala de aula embasado em um meacutetodo problematizador e dialoacutegico que aborda os conteuacutedos de forma luacutedica participativa tornando o aluno protagonista do seu aprendizado facilitando a apropriaccedilatildeo dos conceitos de forma criacutetica e responsaacutevel
Eacute importante que o(a) professor(a) compreenda o propoacutesito do meacutetodo do
curso e assim se aproprie do conteuacutedo e da metodologia proposta por meio das atividades pedagoacutegicas fazendo um estudo cuidadoso deste Manual e buscando aperfeiccediloar sua didaacutetica para conduzir com sucesso as atividades propostas
Esperamos contribuir para a consolidaccedilatildeo do compromisso e envolvimento de
todos (professores e alunos) na formaccedilatildeo desse profissional tatildeo importante para o quadro da sauacutede do Cearaacute
6
Objetivos de Aprendizagem
Ao final da disciplina os alunos devem ser capazes de
1 Descrever o processo histoacuterico da profissatildeo de Nutriccedilatildeo e sua participaccedilatildeo na sauacutede brasileira
2 Identificar o perfil profissional do teacutecnico de nutriccedilatildeo
3 Identificar as aacutereas de atuaccedilatildeo do teacutecnico de nutriccedilatildeo
4 Relacionar o papel das instituiccedilotildees representativas da categoria de nutriccedilatildeo
5 Discutir os princiacutepios do Coacutedigo de eacutetica da nutriccedilatildeo em sua praacutetica profissional
6 Reconhecer o Coacutedigo de Defesa do Consumidor em relaccedilatildeo a produtos alimentiacutecios
7
Conteuacutedo Programaacutetico
1 Moral e Eacutetica origem e conceitos
2 Coacutedigo Brasileiro de Ocupaccedilotildees pesquisa de aacutereas e atividades
3 Institutos previdenciaacuterios puacuteblicos (INSS) privados e de associaccedilotildees de classe
4 O processo histoacuterico da Nutriccedilatildeo
5 Regulamentaccedilatildeo da profissatildeo
6 Campos de atuaccedilatildeo do Teacutecnico em Nutriccedilatildeo
7 Regulamentaccedilatildeo do estaacutegio
8 Coacutedigo de Eacutetica da Profissatildeo Regras de conduta no ambiente de trabalho
9 Relaccedilotildees da empresa com a sociedade
10 Coacutedigo de Defesa do Consumidor
8
Atividades Soacutecio afetivas
1 VIacuteDEOS SOBRE A PROFISSAtildeO DE TEacuteCNICO EM NUTRICcedilAtildeO E DIETEacuteTICA
Material necessaacuterio Computador e projeccedilatildeo em multimiacutedia
Coordenar a atividade escolhendo uma das sugestotildees abaixo
1 Apresentar viacutedeos sobre a profissatildeo de teacutecnico em nutriccedilatildeo e dieteacutetica
Sugestotildees de viacutedeos
Profissatildeo Teacutecnico em Nutriccedilatildeo
Endereccedilo httpwwwyoutubecomwatch v=A8ipDOamw-w
Teacutecnico em Nutriccedilatildeo
Endereccedilo httpwwwyoutubecomwatchv=2BP1 VJvKSVQ
Curso Teacutecnico em Nutriccedilatildeo e Dieteacutetica
Endereccedilo httpwwwyoutubecomwatchv =xoNumPVPYik
2 Discutir a letra da muacutesica a partir das perguntas
Que visatildeo da profissatildeo de teacutecnico de nutriccedilatildeo os viacutedeos apresentam
Que visatildeo vocecircs tecircm sobre a profissatildeo a partir do que conhecem sobre a nutriccedilatildeo
2 QUE TEMOS EM COMUM
Material necessaacuterio tarjetas aparelho de som CD e caneta ou laacutepis
Coordenar a atividade a partir da seguinte orientaccedilatildeo
9
1 Entregar uma tarjeta a cada aluno e solicitar que cada um coloque em sua tarjeta o nome que gosta de ser chamado e um heroacutei com o qual se identifique e uma caracteriacutestica pessoal
2 Orientar que enquanto a muacutesica estiver tocando os alunos deveratildeo danccedilar se espalhando pela sala (escolher uma muacutesica animada para atividade)
3 Pausar a muacutesica em dois momentos com execuccedilatildeo dos seguintes comandos
1ordm momento solicitar aos alunos que se agrupem por nome com letra inicial igual para conversarem sobre suas experiecircncias na infacircncia (idade que foram agrave escola quantidade de irmatildeos nome dos pais e algumas brincadeiras que faziam)
2ordm momento solicitar aos alunos que se agrupem por semelhanccedila entre os heroacuteis para conversarem sobre o porquecirc escolheu este heroacutei
4 Solicitar que todos se reorganizem em suas cadeiras e refletir a partir das perguntas
O que sentiram durante as conversas em pequenos grupos
Que experiecircncias comuns foram compartilhadas
OBSERVACcedilAtildeO Salientar que todos noacutes somos diferentes e que precisamos respeitar as caracteriacutesticas de cada um para um bom conviacutevio coletivo e para uma boa harmonia no conviacutevio profissional
3 DANCcedilA DAS CADEIRAS COOPERATIVAS
Material necessaacuterio aparelho de som
Coordenar a atividade a partir da seguinte orientaccedilatildeo
1 Utilizar um nuacutemero menor de cadeiras na sala em relaccedilatildeo ao nuacutemero de alunos e organizaacute-las em ciacuterculo
2 Explicar as regras da dinacircmica
10
3 Colocar uma muacutesica animada (a criteacuterio do professor) para que todos possam danccedilar
4 Pausar a muacutesica quando perceber que os alunos comeccedilaram a se empolgar com a melodia
5 No momento da pausa quando os alunos jaacute tiverem se organizado com as cadeiras disponiacuteveis orientar que se levantem e retire trecircs cadeiras mas ningueacutem sai do jogo
6 Prosseguir com a atividade ateacute restarem somente trecircs cadeiras na sala
7 Solicitar que todos se reorganizem em suas cadeiras e coordenar uma discussatildeo a partir da pergunta
Que ensinamentos esta atividade nos trouxe
OBSERVACcedilAtildeO os aprendizados podem ser possibilitar que todos ficassem atentos agraves regras da atividade mostrar que para a realizaccedilatildeo de uma boa atividade leis precisam ser cumpridas valorizar cada pessoa participante reconhecer a importacircncia de todos para a realizaccedilatildeo da atividade buscando despertar a atenccedilatildeo a cooperaccedilatildeo a uniatildeo a participaccedilatildeo e a interdependecircncia para a realizaccedilatildeo do trabalho
4 OS DOIS EMPREGADOS
Coordenar a atividade escolhendo uma das sugestotildees abaixo
1 Convidar a turma para leitura coletiva o texto Os dois Empregados
2 Refletir com a turma a partir das perguntas
Que ensinamentos o texto nos traz
Que relaccedilatildeo podemos fazer com nossa futura profissatildeo
A atividade seraacute iniciada quando a muacutesica comeccedilar Enquanto ela estiver tocando todos os alunos deveratildeo danccedilar em volta das cadeiras que estatildeo organizadas de forma circular no interior da sala Quando a muacutesica parar os alunos deveratildeo se organizar sentados nas cadeiras disponiacuteveis podendo sentar-se nas cadeiras nos colos dos colegas ou de alguma outra maneira criada
11
OS DOIS EMPREGADOS1
Numa grande empresa trabalhava Aacutelvaro um funcionaacuterio seacuterio cumpridor de suas obrigaccedilotildees e por isso mesmo jaacute com 20 anos de casa
Um belo dia Aacutelvaro vai ao presidente da empresa fazer uma reclamaccedilatildeo
- Tenho trabalhado durante estes 20 anos em sua empresa com toda a dedicaccedilatildeo e agora me sinto um tanto injusticcedilado
Juca que estaacute conosco haacute somente trecircs anos estaacute ganhando mais que eu
O patratildeo fingiu natildeo ouvi-lo e cumprimentando falou
- Foi bom vocecirc ter vindo aqui Tenho um problema para resolver e vocecirc poderaacute ajudar-me
- Estou querendo dar ao nosso pessoal uma sobremesa apoacutes o almoccedilo de hoje
- Aqui na esquina tem uma barraca de frutas Vaacute ateacute laacute e verifique se tem abacaxi
Aacutelvaro sem entender saiu da sala e foi cumprir a missatildeo a ele designada
Em cinco minutos estava de volta
- Como eacute Disse o patratildeo
- Verifiquei como o senhor mandou e a barraca tem o abacaxi disse Aacutelvaro
- E quanto custa cada Perguntou o patratildeo
- Isto eu natildeo perguntei natildeo Respondeu Aacutelvaro
- Eles tecircm quantidade suficiente para atender todos os funcionaacuterios Perguntou o patratildeo
- Natildeo sei natildeo Respondeu Aacutelvaro
- Muito bem Aacutelvaro sente-se ali naquela cadeira e me aguarde um pouco
Pegou o telefone e mandou chamar o Juca
Quando Juca entrou na sala o patratildeo foi logo dizendo
- Juca estou querendo dar ao nosso pessoal uma sobremesa apoacutes o almoccedilo de hoje Aqui na esquina tem uma barraca de frutas vaacute ateacute laacute e verifique se tem abacaxi
Em oito minutos Juca estava de volta
- E entatildeo Juca Perguntou o patratildeo
- Tem abacaxi sim Tecircm quantidade suficiente para todo o pessoal e se o senhor quiser eles tecircm tambeacutem laranja e banana
E o preccedilo perguntou o patratildeo
- Bom o abacaxi eles estatildeo vendendo a R$100 o quilo a banana a R$050 o quilo e a laranja a R$2000 o cento jaacute descascada Mas como eu disse que a quantidade era grande eles me concederam um desconto de 15 Deixei reservado o abacaxi Caso o senhor resolva eu confirmo
Agradecendo a Juca pelas informaccedilotildees o patratildeo dispensou-o e voltou-se para Aacutelvaro na cadeira ao lado e perguntou-lhe
- Vocecirc perguntou alguma coisa quando entrou em minha sala hoje O que era mesmo
- Nada seacuterio natildeo patratildeo Respondeu Aacutelvaro
1 Texto extraiacutedo de lthttpcriptopagecaixapretaorgsecaoreflexoesre
flexaoeficienciahtmgt Acessado em 24082011
12
Atividades Cognitivas
1 CONHECENDO A NUTRICcedilAtildeO
Material necessaacuterio folha de papel madeira tarjeta cola ou fita adesiva e pincel aparelho de DVD DVD com o filme especiacutefico
Coordenar a atividade a partir da seguinte orientaccedilatildeo
1 Convidar a turma para assistir ao filme Josueacute de Castro Cidadatildeo do Mundo
Josueacute de Castro Cidadatildeo do Mundo
Tempo de Duraccedilatildeo 50 minutos Ano de Lanccedilamento 2000 Direccedilatildeo Silvio Tendler Roteiro Adolfo Lachtermacher Josueacute de Castro Filho Silvio Tendler Tacircnia Fusco Produtores Adolfo Lachtermache
Sinopse O filme retrata a vida e a obra do meacutedico pernambucano Josueacute de Castro intelectual engajado em um dos maiores e eternos problemas da humanidade a fome Autor de vaacuterios livros que discutem a fome como uma questatildeo poliacutetica Josueacute representou o Brasil em vaacuterios oacutergatildeos internacionais como a FAO mas acabou sendo exilado pela ditadura militar
2 Coordenar o debate a partir das perguntas
Quem foi Josueacute de castro
Que caracteriacutesticas possuiu Josueacute de Castro
Quais as contribuiccedilotildees trazidas por Josueacute de Castro agrave Nutriccedilatildeo
2 LEITURAS E DEBATES
Coordenar a atividade a partir da seguinte orientaccedilatildeo
1 Convidar a turma para leitura coletiva dos textos abaixo
2 Conduzir um debate por equipe a partir da leitura dos textos
13
TEXTO 1 MORAL E EacuteTICA DOIS CONCEITOS DE UMA MESMA REALIDADE
Autoria Thiago Firmino Silvano - Curso de Direito da UNISUL
httpwwwcoladawebcomfilosofiamoral-e-etica-dois-conceitos-de-uma-mesma-
realidade
A confusatildeo que acontece entre as palavras Moral e Eacutetica existem haacute muitos seacuteculos
A proacutepria etimologia destes termos gera confusatildeo sendo que Eacutetica vem do grego ldquoethosrdquo que
significa modo de ser e Moral tem sua origem no latim que vem de ldquomoresrdquo significando
costumes
Esta confusatildeo pode ser resolvida com o esclarecimento dos dois temas sendo que
Moral eacute um conjunto de normas que regulam o comportamento do homem em sociedade e estas
normas satildeo adquiridas pela educaccedilatildeo pela tradiccedilatildeo e pelo cotidiano Durkheim explicava Moral
como a ldquociecircncia dos costumesrdquo sendo algo anterior a proacutepria sociedade A Moral tem caraacuteter
obrigatoacuterio
Jaacute a palavra Eacutetica Motta (1984) defini como um ldquoconjunto de valores que orientam
o comportamento do homem em relaccedilatildeo aos outros homens na sociedade em que vive
garantindo outrossim o bem-estar socialrdquo ou seja Eacutetica eacute a forma que o homem deve se
comportar no seu meio social
A Moral sempre existiu pois todo ser humano possui a consciecircncia Moral que o
leva a distinguir o bem do mal no contexto em que vive Surgindo realmente quando o homem
passou a fazer parte de agrupamentos isto eacute surgiu nas sociedades primitivas nas primeiras
tribos A Eacutetica teria surgido com Soacutecrates pois se exigi maior grau de cultura Ela investiga e
explica as normas morais pois leva o homem a agir natildeo soacute por tradiccedilatildeo educaccedilatildeo ou haacutebito
mas principalmente por convicccedilatildeo e inteligecircncia Vaacutesquez (1998) aponta que a Eacutetica eacute teoacuterica e
reflexiva enquanto a Moral eacute eminentemente praacutetica Uma completa a outra havendo um inter-
relacionamento entre ambas pois na accedilatildeo humana o conhecer e o agir satildeo indissociaacuteveis
Em nome da amizade deve-se guardar silecircncio diante do ato de um traidor Em
situaccedilotildees como esta os indiviacuteduos se deparam com a necessidade de organizar o seu
comportamento por normas que se julgam mais apropriadas ou mais dignas de ser cumpridas
Tais normas satildeo aceitas como obrigatoacuterias e desta forma as pessoas compreendem que tecircm o
dever de agir desta ou daquela maneira Poreacutem o comportamento eacute o resultado de normas jaacute
14
estabelecidas natildeo sendo entatildeo uma decisatildeo natural pois todo comportamento sofreraacute um
julgamento E a diferenccedila praacutetica entre Moral e Eacutetica eacute que esta eacute o juiz das morais assim Eacutetica
eacute uma espeacutecie de legislaccedilatildeo do comportamento Moral das pessoas Mas a funccedilatildeo fundamental eacute
a mesma de toda teoria explorar esclarecer ou investigar uma determinada realidade
A Moral afinal natildeo eacute somente um ato individual pois as pessoas satildeo por natureza
seres sociais assim percebe-se que a Moral tambeacutem eacute um empreendimento social E esses atos
morais quando realizados por livre participaccedilatildeo da pessoa satildeo aceitas voluntariamente
Pois assim determina Vasquez (1998) ao citar Moral como um ldquosistema de normas
princiacutepios e valores segundo o qual satildeo regulamentadas as relaccedilotildees muacutetuas entre os indiviacuteduos
ou entre estes e a comunidade de tal maneira que estas normas dotadas de um caraacuteter histoacuterico
e social sejam acatadas livres e conscientemente por uma convicccedilatildeo iacutentima e natildeo de uma
maneira mecacircnica externa ou impessoalrdquo
Enfim Eacutetica e Moral satildeo os maiores valores do homem livre Ambos significam
respeitar e venerar a vida O homem com seu livre arbiacutetrio vai formando seu meio ambiente
ou o destruindo ou ele apoacuteia a natureza e suas criaturas ou ele subjuga tudo que pode dominar
e assim ele mesmo se torna no bem ou no mal deste planeta Deste modo Eacutetica e a Moral se
formam numa mesma realidade
TEXTO 2 O MUNDO DOS VALORES
Por Silvia Cristina Costa Gomes aluna da disciplina de Filosofia e Educaccedilatildeo no Curso de Pedagogia UECE 2010
O presente trabalho faz uma breve anaacutelise sobre o mundo dos valores ressaltando
os valores morais Quando olhamos para um objeto uma obra uma criaccedilatildeo percebemos que
eles possuem um valor pois cumprem com a funccedilatildeo de sua utilidade satisfazendo a
necessidade humana ou esteacutetica agrave qual serve natildeo quer dizer que sendo ldquobomrdquo teraacute valor moral
pois iraacute cumprir com sua utilidade ou beleza (ARANHA amp MARTINS 2000) Os valores
morais existem apenas em atos ou produtos humanos realizados consciente e livremente e que
podem atribuir uma responsabilidade moral
Noacutes como estudantes devemos perceber a diferenccedila de juiacutezo de realidade e juiacutezo
de valor pois satildeo ideias quase indissociaacuteveis jaacute que quando olhamos para algo tendemos a
julgaacute-lo ao mesmo tempo ou seja valor eacute sempre essa relaccedilatildeo do sujeito que valora e o objeto
valorado (ARANHA amp MARTINS 2000) Mas para realizar esta accedilatildeo precisamos perceber
15
este objeto natildeo ficar indiferente a ele por isso que os valores estatildeo no campo da afetividade
positiva ou negativa eacute uma experiecircncia humana que faz parte de toda a escolha de vida
Priorizamos o que eacute melhor no ponto de vista moral e evitamos o que eacute prejudicial a
consequecircncia disso vai ditar as regras para as accedilotildees humanas praacuteticas por exemplo se o ar eacute um
valor humano precisamos evitar poluiacute-lo para natildeo comprometer a qualidade desse bem
indispensaacutevel (ARANHA amp MARTINS 2000)
O conjunto dessas regras de conduta com caraacuteter obrigatoacuterio e fim de organizar as
relaccedilotildees interpessoais para uma boa convivecircncia e respeito coletivo seria o conceito de Moral
Os princiacutepios que fundamentam a vida moral questionando o que satildeo os valores virtudes etc
uma espeacutecie de legislaccedilatildeo do comportamento moral das pessoas satildeo o que chamamos de Eacutetica
ou Filosofia da Moral (ARANHA amp MARTINS 2000 SILVANO 2010)
O MUNDO DOS VALORES PARA A SOCIEDADE
Como vimos os valores satildeo construiacutedos socialmente Percebemos que fazem parte
da cultura e dos valores da comunidade que pertencemos O que para noacutes seria algo natural por
exemplo comer carne vermelha para os hindus seria algo profano por ser a vaca um animal
sagrado As regras morais variam conforme a eacutepoca ou o lugar pois todas as comunidades tecircm
a necessidade de tecirc-las mas natildeo quer dizer que determinadas regras tecircm o mesmo sentido em
toda eacutepoca ou lugar vai depender do tipo de sociedade outro exemplo seria da amizade um
valor universal mas numa sociedade patriarcal natildeo se permite uma mulher casada ter amizade
com outros homens (ARANHA amp MARTINS 2000)
Por mais que entendamos que as regras morais existem por tradiccedilatildeo (repassadas por
geraccedilotildees) respeito ao sagrado ou ateacute mesmo por imposiccedilotildees repressotildees obrigaccedilotildees elas
tenderatildeo a existir como regras de bom conviacutevio e no desenvolvimento da autonomia do ser
humano em busca do respeito de si e do outro buscando natildeo soacute compreendecirc-las mas
colocando-as em praacutetica (ARANHA amp MARTINS 2000)
Nas diversas sociedades poderemos encontrar de um lado novas condutas enquanto
de outro regras resistentes agraves mudanccedilas que permanecem ateacute mesmo inflexiacuteveis esse processo
de evoluccedilatildeo pode ser chamado de Moral Dinacircmica pois ao mesmo tempo que passam por uma
crise de costumes conservadores haacute o surgimento de novos com isso haacute grupos que querem
manter essa situaccedilatildeo vigente para manter os seus privileacutegios que na verdade natildeo seratildeo bons
para todos mas para quem estaacute no poder (ARANHA amp MARTINS 2000) Com isso como ter
uma vida moral A vida moral soacute iraacute se fundar na solidariedade reconhecendo o outro como a
si mesmo que a felicidade do indiviacuteduo iraacute surgir quando ele se perceber como um ser coletivo
16
Haacute uma longa caminhada para o sujeito superar o egocentrismo infantil e ser capaz de conviver
(ARANHA amp MARTINS 2000)
O sujeito virtuoso de moral precisa ter coragem de assumir os valores escolhidos e
enfrentar os obstaacuteculos que dificultam a accedilatildeo Ele busca lutar para realizar um dever e natildeo se
trata de renunciar de ser servo ou negar os valores vitais natildeo eacute apenas um ato moral mas a
repeticcedilatildeo do agir moral eacute um haacutebito moral (ARANHA amp MARTINS 2000)
Esse ato moral eacute um ato de vontade mas diferente do desejo pois se todas as
pessoas atendessem os seus desejos tornaria a vida social inviaacutevel A moral surge para controlar
esses desejos dando condiccedilotildees para o indiviacuteduo escolher e decidir o que fazer em determinadas
ocasiotildees ou seja usar o bom senso
O ato moral resulta da consciecircncia da obrigaccedilatildeo moral mas este dever soacute se daraacute de
uma forma livremente assumida Quando priorizamos certos valores e excluiacutemos outros
estamos ajudando natildeo soacute a noacutes mesmos mas ao coletivo que participamos (ARANHA amp
MARTINS 2000) Estes autores relatam que o progresso soacute iraacute existir e avanccedilar quando
pensamos em proveito do bem viver E como perceber esse progresso moral Atraveacutes da (o)
Ampliaccedilatildeo da esfera moral quando o outro reconhece a importacircncia do ato natildeo porque a
leicomunidadereligiatildeo exigem mas por compreender a obrigaccedilatildeo moral de cumpri-lo
Caraacuteter consciente e livre da accedilatildeo eacute reconhecer que tem uma responsabilidade e um
compromisso assumido respondendo pelas consequecircncias tambeacutem
Grau de articulaccedilatildeo entre interesses coletivos e pessoais estabelecendo um equiliacutebrio entre
eles
Mas como construir um mundo moral Natildeo vai depender apenas do indiviacuteduo mas
tambeacutem de vontade poliacutetica para alterar as condiccedilotildees determinantes da doenccedila social Seraacute que
todas as pessoas possuem ou sabem o que eacute cidadania Possuemconhecem seus direitos e
deveres plenos
Um projeto moral precisa estar ligado a um projeto poliacutetico pois formar um ser
humano plenamente moral soacute eacute possiacutevel na sociedade que se esforccedila para ser justa Um dos
primeiros passos seria atraveacutes da educaccedilatildeo (ARANHA amp MARTINS 2000) A educaccedilatildeo eacute
considerada um empreendimento moral pois os professores estatildeo sempre empenhados em
transmitir valores morais e em aperfeiccediloar o comportamento individual e social (KNELLER
1984) Usando os valores os professores avaliam os alunos estes avaliam os professores a
proacutepria sociedade eacute avaliada pelos educadores Esse processo de avaliar acaba fazendo parte do
cotidiano de todas as pessoas
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3 ENTREVISTAS
Coordenar a atividade a partir da seguinte orientaccedilatildeo
1 Dividir a turma em 5 subgrupos
2 Solicitar que aos subgrupos que realizem uma entrevista com profissionais da sauacutede A entrevista seraacute realizada com a seguinte pergunta
O que vocecirc considera que sejam as atribuiccedilotildees de um teacutecnico de Nutriccedilatildeo
3 Orientar que cada subgrupo liste todas as atribuiccedilotildees que foram coletadas da entrevista em papel madeira para ser apresentado em sala de aula
4 PERFIL DO PROFISSIONAL TEacuteCNICO DE NUTRICcedilAtildeO E DIETEacuteTICA
Coordenar a atividade a partir da seguinte orientaccedilatildeo
1 Solicitar aos subgrupos que apresentem suas entrevistas
2 Conduzir um debate a partir das perguntas
Que pontos convergentes e divergentes podem ser identificados nas respostas dos entrevistados
3 Conduzir um debate a partir da pergunta
Que atribuiccedilotildees o texto apresenta e natildeo foram identificadas nas entrevistas
OBSERVACcedilAtildeO Esclarecer possiacuteveis respostas elencadas pelos entrevistados que podem natildeo ser atribuiccedilotildees do teacutecnico de enfermagem
5 ONDE VOU TRABALHAR
Material necessaacuterio figuras previamente preparadas folha de papel A4 ou caderno do aluno fita adesiva
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Coordenar a atividade a partir da seguinte orientaccedilatildeo
1 Preparar tarjetas com a identificaccedilatildeo dos locais em que atua o teacutecnico de Nutriccedilatildeo
2 Dividir a turma em 5 subgrupos e solicitar aos alunos que escrevam em papel madeira como eacute o trabalho do teacutecnico em cada um dos locais listados nas tarjetas
3 Solicitar que cada subgrupo apresente suas ideias e ao final conduzir um debate a partir da pergunta
O que destacamos como especificidade para atuaccedilatildeo do teacutecnico de enfermagem em cada um desses locais de trabalho
Que tipo de habilidades satildeo indispensaacuteveis ao teacutecnico de enfermagem atuando em cada um desses locais
OBSERVACcedilAtildeO esclarecer possiacuteveis duacutevidas e destacar o papel do teacutecnico nas diversas aacutereas de atuaccedilatildeo
6 ENTIDADES REPRESENTATIVAS DA NUTRICcedilAtildeO NO BRASIL
Material necessaacuterio Folha de papel madeira folha A4 tarjetas pincel e cola ou fita adesiva
Coordenar a atividade a partir da seguinte orientaccedilatildeo
1 Formar 5 subgrupos e orientar que se dirijam ao laboratoacuterio de informaacutetica da escola para realizaccedilatildeo de uma atividade de pesquisa
2 Orientar que cada subgrupo iraacute realizar uma pesquisa sobre uma entidade representativa da enfermagem no paiacutes de acordo com a correspondecircncia abaixo
a) CFN
b) CRN-6
c) FNN ndash Federaccedilatildeo Nacional dos Nutricionistas
d) SINDNUCE ndash sindicato dos Nutricionistas do estado do Cearaacute
e) ASBRAN ndash Associaccedilatildeo Brasileira de Nutriccedilatildeo
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3 Orientar cada subgrupo a realizar sua pesquisa sobre sua entidade seguindo o seguinte roteiro
Origem
Funccedilatildeo
Organizaccedilatildeo
Leis e Portarias que regulamentam a instituiccedilatildeo
4 Apresentaccedilatildeo dos subgrupos
5 Conduzir um debate a partir das perguntas
Quais os principais focos de atuaccedilatildeo de cada instituiccedilatildeo
Qual a relaccedilatildeo dessas instituiccedilotildees com os teacutecnicos de Nutriccedilatildeo
7 O JUacuteRI SIMULADO E A EacuteTICA PROFISSIONAL
Material necessaacuterio TV e DVD
Coordenar a atividade a partir da seguinte orientaccedilatildeo
1 Convidar os alunos para assistir ao filme ldquoCobaiasrdquo
Filme Cobaias
Direccedilatildeo Joseph Sargent
Sinopse
No sul dos Estados Unidos em 1932 a siacutefilis havia se tornado uma epidemia entre as comunidades afro-americanas Preocupado com a rapidez com que a doenccedila se espalha pela regiatildeo o governo decide criar um programa de tratamento no uacutenico hospital negro da localidade Infelizmente o tratamento acaba perdendo seu apoio financeiro e eacute fechado A partir daiacute tem iniacutecio uma das mais horriacuteveis traiccedilotildees da histoacuteria da humanidade Um grupo de doutores cria um novo programa meacutedico que apenas finge estar tratando a doenccedila Na verdade eles estatildeo realizando um estudo sobre o efeito da siacutefilis em homens negros para comprovar se eles satildeo biologicamente iguais ou diferentes dos brancos Durante anos 600 homens foram submetidos a essa humilhaccedilatildeo iludidos com uma cura que nunca chegaria Informar aos alunos que seraacute realizado um Juacuteri para solucionar um Caso ocorrido em um determinado hospital da capital
2 Conduzir um debate a partir das perguntas
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Que aspectos vocecircs destacam no filme sobre a praacutetica dos profissionais de sauacutede e a sua relaccedilatildeo com os pacientes
A partir dos aspectos destacados o que vocecircs consideram em acordo com uma conduta eacutetica profissional e o que natildeo consideram
Que princiacutepios vocecircs recomendariam para nortear uma conduta eacutetica para o profissional da sauacutede
3 Concluir o debate esclarecendo a importacircncia do Coacutedigo de Eacutetica para nortear a conduta dos profissionais
8 COacuteDIGO DE EacuteTICA PROFISSIONAL
Coordenar a atividade a partir da seguinte orientaccedilatildeo
1 Dividir a turma em 5 subgrupos e solicitar que leiam atentamente o Coacutedigo de Eacutetica do teacutecnico em nutriccedilatildeo e dieteacutetica e formulem no miacutenimo 3 perguntas sobre o documento para serem debatidas em sala de aula
2 Convidar os grupos para compartilhar as perguntas
3 Esclarecer todas as duacutevidas apresentadas pelos alunos e conduzir um debate a partir da seguinte questatildeo
A partir das discussotildees sobre a conduta eacutetica do profissional da sauacutede e da leitura do Coacutedigo de Eacutetica Profissional do Teacutecnico de nutriccedilatildeo e dieteacutetica algueacutem poderia compartilhar alguma situaccedilatildeo que testemunhou ou que vivenciou que considere que tenha ferido a conduta eacutetica em sauacutede
4 Comentar os casos apresentados pelos alunos agrave luz da conduta eacutetica que norteia o Coacutedigo de Eacutetica do teacutecnico de Nutriccedilatildeo e dieteacutetica
9 O TRABALHADOR DA SAUacuteDE
Coordenar a atividade a partir da seguinte orientaccedilatildeo
1 Dividir a turma em 5 subgrupos e orientar que respondam as perguntas a partir do que sabem sobre a profissatildeo de teacutecnico de nutriccedilatildeo e dieteacutetica
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Como vocecirc imagina que seja a jornada de trabalho semanal deste profissional
Qual seria a faixa de salaacuterio encontrada no mercado da profissatildeo
Quais as consequumlecircncias que este trabalho pode acarretar para sauacutede deste trabalhador
2 Apresentaccedilatildeo dos grupos
3 Realizar uma exposiccedilatildeo abordando os pontos jornada de trabalho do profissional teacutecnico de nutriccedilatildeo e dieteacutetica (nos diversos locais de trabalho (Unidades baacutesicas de Sauacutede hospitais laboratoacuterios etc) o salaacuterio meacutedio do mercado e fatores associados a transtornos fiacutesicos e psiacutequicos acarretados pelo trabalho na sauacutede
OBSERVACcedilAtildeO
Sugestatildeo de bibliografia para complementar a elaboraccedilatildeo da exposiccedilatildeo para os alunos
Brasil Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Gestatildeo do Trabalho e da Educaccedilatildeo na Sauacutede Departamento de Gestatildeo e da Regulaccedilatildeo do trabalho em sauacutede Indicadores de Gestatildeo do Trabalho em sauacutede material de apoio para o programa de qualificaccedilatildeo e estruturaccedilatildeo da gestatildeo do trabalho e da educaccedilatildeo no SUS ndash ProgeSUS Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Gestatildeo do Trabalho e da Educaccedilatildeo na Sauacutede Departamento de Gestatildeo e da Regulaccedilatildeo do trabalho em sauacutede Brasiacutelia editora do Ministeacuterio da Sauacutede 2007 290 p
10 O TRABALHADOR DA SAUacuteDE
Coordenar a atividade a partir da seguinte orientaccedilatildeo
1 Solicitar que conversem em trios sobre as seguintes questotildees
O que vocecirc considera que influenciou eou colaborou para vocecirc fazer este curso
A partir do que jaacute aprendeu sobre a profissatildeo de teacutecnico de enfermagem vocecirc se imagina exercendo esta profissatildeo
Como a sua comunidadebairro percebe o profissional da sauacutede em geral
2 Perguntar quais os trios que gostariam de compartilhar suas respostas
3 Enfatizar os aspectos culturais familiares circunstanciais em termos de acesso agrave formaccedilatildeo que influenciam na escolha da profissatildeo
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Avaliaccedilatildeo parcial da disciplina
Elaborar uma prova com questotildees subjetivas a partir das seguintes sugestotildees
1 Quais os pontos negativos e positivos da Nutriccedilatildeo Moderna
2 Que aspectos interessantes podem ser destacados na histoacuteria da Nutriccedilatildeo
3 Escolha um dos locais listados abaixo e destaque o tipo de habilidades e a especificidade para atuaccedilatildeo do teacutecnico de nutriccedilatildeo e dieteacutetica
Abrigos infantis e de idosos
Academias
Cliacutenicas
Construtoras
Domiciacuteliohome car
Escolas
Hospital de grande e meacutedio porte
Induacutestrias
Restaurantes comerciais
Unidade baacutesica de sauacutede
4 Que princiacutepios vocecircs recomendariam para nortear uma conduta eacutetica para o profissional da sauacutede
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Referecircncias Bibliograacuteficas sugeridas para o professor
BRASIL Conselho Nacional de Secretaacuterios de Sauacutede Para entender a gestatildeo do SUS Conselho Nacional de Secretaacuterios de Sauacutede - Brasiacutelia CONASS 2003 248p ISBN 85-89545-02-4
BRASIL Ministeacuterio da Casa Civil Lei nordm 9394 20 de dezembro de 1996 que estabelece as diretrizes e bases da educaccedilatildeo nacional Disponiacutevel em lthttpwwwplanaltogovbrccivil_03leisl9394htmgt Acesso em 24 de Agosto de 2011
CARDOSO F H Direitos Humanos Novo Nome da Liberdade e da Democracia Brasiacutelia 1995
CHAUI M Convite agrave filosofia Satildeo Paulo 1996
Coacutedigo de Eacutetica dos teacutecnicos de Nutriccedilatildeo Resoluccedilatildeo CFN no 3122003 Acesso em 8 de Junho de 2012
CONSELHO FEDERAL DE NUTRICIONISTAS wwwcfnorgbr wwwcrn6orgbr
Glock RS Goldim JR Eacutetica profissional eacute compromisso social Mundo Jovem (PUCRS Porto Alegre) 2003XLI(335)2-3
NARDI H C Sauacutede do Trabalhador In CATTANI A D (org) (1997) Trabalho e tecnologia dicionaacuterio criacutetico Petroacutepolis Editora Vozes Porto Alegre Ed Universidade 219-224 pp
NOGUEIRA D C A Definindo sauacutede meio ambiente sauacutede do trabalhador e o papel das organizaccedilotildees governamentais Disponiacutevel em httpwww1spse nacbrhotsitesarquivos_materiassigas2005res_07pdf Acessado em 3 de Setembro de 2011
Parecer do Conselho Nacional de Educaccedilatildeo - CNECEB nordm 1699 que trata das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educaccedilatildeo Profissional de Niacutevel Teacutecnico Disponiacutevel em lthttpportalmecgovbrsetecarquivos pdf_legislacaotecnicolegisla_tecnico_parecer1699pdfgt Acesso em 24 de Agosto de 2011
24
Referecircncias bibliograacuteficas do Manual
ARANHA M L A MARTINS M P M Temas de filosofia 2 ed Satildeo Paulo Moderna
2000
Autor Desconhecido Os dois empregados Disponiacutevel emlthttpcriptopagecaixapretaorgsecaoreflexoesreflexao_eficienciahtmgt Acesso em 24 de Agosto de 2011
BRASIL Conselho Nacional de Secretaacuterios de Sauacutede Para entender a gestatildeo do SUS Conselho Nacional de Secretaacuterios de Sauacutede - Brasiacutelia CONASS 2003 Disponiacutevel em httpwww1spsenacbrhotsitesarquivos_materiassigas2005res_07pdf Acesso em 3 de Setembro de 2011
CAMARGO Marculino Fundamentos da eacutetica geral e profissional 3 ed Petroacutepolis Vozes 1999
GARCIA Walter E Educaccedilatildeo ndash visatildeo teoacuterica e praacutetica pedagoacutegica Satildeo Paulo Ed McGraw-Hill 1981
GUSMAtildeO Paulo Dourado de Introduccedilatildeo agrave Ciecircncia do Direito Rio de Janeiro Forense 1972
KNELLER George F Introduccedilatildeo agrave filosofia da educaccedilatildeo 8 ed Rio de Janeiro Zahar Editores 1984
MOTTA Nair de Souza Eacutetica e vida profissional Rio de Janeiro Acircmbito Cultural 1984
SILVA Joseacute Cacircndido da SUNG Jung Mo Conversando sobre eacutetica e sociedade 7 ed Petroacutepolis Vozes 2000
SILVANO Thiago Firmino Moral e Eacutetica dois conceitos de uma mesma realidade Florianoacutepolis 2010 Disponiacutevel em httpwwwcoladawebcomfilosofiamoral-e-etica-dois-conceitos-de-uma-mesma-realidade Acesso em 31 jan 2011
VAacuteSQUEZ Adolfo Saacutenchez Eacutetica 18 ed Rio de Janeiro Civilizaccedilatildeo Brasileira 1998
VENOSA Siacutelvio de Salvo Introduccedilatildeo ao Estudo do Direito Satildeo Paulo Atlas 2004
Hino do Estado do Cearaacute
Poesia de Thomaz LopesMuacutesica de Alberto NepomucenoTerra do sol do amor terra da luzSoa o clarim que tua gloacuteria contaTerra o teu nome a fama aos ceacuteus remontaEm claratildeo que seduzNome que brilha esplecircndido luzeiroNos fulvos braccedilos de ouro do cruzeiro
Mudem-se em flor as pedras dos caminhosChuvas de prata rolem das estrelasE despertando deslumbrada ao vecirc-lasRessoa a voz dos ninhosHaacute de florar nas rosas e nos cravosRubros o sangue ardente dos escravosSeja teu verbo a voz do coraccedilatildeoVerbo de paz e amor do Sul ao NorteRuja teu peito em luta contra a morteAcordando a amplidatildeoPeito que deu aliacutevio a quem sofriaE foi o sol iluminando o dia
Tua jangada afoita enfune o panoVento feliz conduza a vela ousadaQue importa que no seu barco seja um nadaNa vastidatildeo do oceanoSe agrave proa vatildeo heroacuteis e marinheirosE vatildeo no peito coraccedilotildees guerreiros
Se noacutes te amamos em aventuras e maacutegoasPorque esse chatildeo que embebe a aacutegua dos riosHaacute de florar em meses nos estiosE bosques pelas aacuteguasSelvas e rios serras e florestasBrotem no solo em rumorosas festasAbra-se ao vento o teu pendatildeo natalSobre as revoltas aacuteguas dos teus maresE desfraldado diga aos ceacuteus e aos maresA vitoacuteria imortalQue foi de sangue em guerras leais e francasE foi na paz da cor das hoacutestias brancas
Hino Nacional
Ouviram do Ipiranga as margens plaacutecidasDe um povo heroacuteico o brado retumbanteE o sol da liberdade em raios fuacutelgidosBrilhou no ceacuteu da paacutetria nesse instante
Se o penhor dessa igualdadeConseguimos conquistar com braccedilo forteEm teu seio oacute liberdadeDesafia o nosso peito a proacutepria morte
Oacute Paacutetria amadaIdolatradaSalve Salve
Brasil um sonho intenso um raio viacutevidoDe amor e de esperanccedila agrave terra desceSe em teu formoso ceacuteu risonho e liacutempidoA imagem do Cruzeiro resplandece
Gigante pela proacutepria naturezaEacutes belo eacutes forte impaacutevido colossoE o teu futuro espelha essa grandeza
Terra adoradaEntre outras milEacutes tu BrasilOacute Paacutetria amadaDos filhos deste solo eacutes matildee gentilPaacutetria amadaBrasil
Deitado eternamente em berccedilo esplecircndidoAo som do mar e agrave luz do ceacuteu profundoFulguras oacute Brasil floratildeo da AmeacutericaIluminado ao sol do Novo Mundo
Do que a terra mais garridaTeus risonhos lindos campos tecircm mais floresNossos bosques tecircm mais vidaNossa vida no teu seio mais amores
Oacute Paacutetria amadaIdolatradaSalve Salve
Brasil de amor eterno seja siacutemboloO laacutebaro que ostentas estreladoE diga o verde-louro dessa flacircmula- Paz no futuro e gloacuteria no passado
Mas se ergues da justiccedila a clava forteVeraacutes que um filho teu natildeo foge agrave lutaNem teme quem te adora a proacutepria morte
Terra adoradaEntre outras milEacutes tu BrasilOacute Paacutetria amadaDos filhos deste solo eacutes matildee gentilPaacutetria amada Brasil
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Apresentaccedilatildeo
Este eacute um Manual Pedagoacutegico que integra uma seacuterie e aborda temas especiacuteficos da formaccedilatildeo do teacutecnico de nutriccedilatildeo e dieteacutetica integrado ao Ensino Meacutedio Cada Manual corresponde a uma Disciplina sendo este referente agrave disciplina 2 do modulo baacutesico do curso - Introduccedilatildeo agrave profissatildeo e Eacutetica profissional com carga horaacuteria de 40 horasaula
Este Manual conteacutem os objetivos de aprendizagem referentes ao tema
acompanhado do conteuacutedo no intuito de deixar claro agrave(o) professor(a) o que eacute esperado do aluno ao final da disciplina Propotildee atividades pedagoacutegicas que focam o eixo cognitivo e soacutecio afetivo do processo de aprendizagem Disponibilizamos uma bibliografia para o(a) professor(a) subsidiando-o(a) para aprofundar os debates em sala de aula bem como uma bibliografia de referecircncia do Manual
Elaborado no intuito de qualificar o processo de ensino-aprendizagem este
Manual eacute um instrumento pedagoacutegico que se constitui como um mediador para facilitar o processo de ensino-aprendizagem em sala de aula embasado em um meacutetodo problematizador e dialoacutegico que aborda os conteuacutedos de forma luacutedica participativa tornando o aluno protagonista do seu aprendizado facilitando a apropriaccedilatildeo dos conceitos de forma criacutetica e responsaacutevel
Eacute importante que o(a) professor(a) compreenda o propoacutesito do meacutetodo do
curso e assim se aproprie do conteuacutedo e da metodologia proposta por meio das atividades pedagoacutegicas fazendo um estudo cuidadoso deste Manual e buscando aperfeiccediloar sua didaacutetica para conduzir com sucesso as atividades propostas
Esperamos contribuir para a consolidaccedilatildeo do compromisso e envolvimento de
todos (professores e alunos) na formaccedilatildeo desse profissional tatildeo importante para o quadro da sauacutede do Cearaacute
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Objetivos de Aprendizagem
Ao final da disciplina os alunos devem ser capazes de
1 Descrever o processo histoacuterico da profissatildeo de Nutriccedilatildeo e sua participaccedilatildeo na sauacutede brasileira
2 Identificar o perfil profissional do teacutecnico de nutriccedilatildeo
3 Identificar as aacutereas de atuaccedilatildeo do teacutecnico de nutriccedilatildeo
4 Relacionar o papel das instituiccedilotildees representativas da categoria de nutriccedilatildeo
5 Discutir os princiacutepios do Coacutedigo de eacutetica da nutriccedilatildeo em sua praacutetica profissional
6 Reconhecer o Coacutedigo de Defesa do Consumidor em relaccedilatildeo a produtos alimentiacutecios
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Conteuacutedo Programaacutetico
1 Moral e Eacutetica origem e conceitos
2 Coacutedigo Brasileiro de Ocupaccedilotildees pesquisa de aacutereas e atividades
3 Institutos previdenciaacuterios puacuteblicos (INSS) privados e de associaccedilotildees de classe
4 O processo histoacuterico da Nutriccedilatildeo
5 Regulamentaccedilatildeo da profissatildeo
6 Campos de atuaccedilatildeo do Teacutecnico em Nutriccedilatildeo
7 Regulamentaccedilatildeo do estaacutegio
8 Coacutedigo de Eacutetica da Profissatildeo Regras de conduta no ambiente de trabalho
9 Relaccedilotildees da empresa com a sociedade
10 Coacutedigo de Defesa do Consumidor
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Atividades Soacutecio afetivas
1 VIacuteDEOS SOBRE A PROFISSAtildeO DE TEacuteCNICO EM NUTRICcedilAtildeO E DIETEacuteTICA
Material necessaacuterio Computador e projeccedilatildeo em multimiacutedia
Coordenar a atividade escolhendo uma das sugestotildees abaixo
1 Apresentar viacutedeos sobre a profissatildeo de teacutecnico em nutriccedilatildeo e dieteacutetica
Sugestotildees de viacutedeos
Profissatildeo Teacutecnico em Nutriccedilatildeo
Endereccedilo httpwwwyoutubecomwatch v=A8ipDOamw-w
Teacutecnico em Nutriccedilatildeo
Endereccedilo httpwwwyoutubecomwatchv=2BP1 VJvKSVQ
Curso Teacutecnico em Nutriccedilatildeo e Dieteacutetica
Endereccedilo httpwwwyoutubecomwatchv =xoNumPVPYik
2 Discutir a letra da muacutesica a partir das perguntas
Que visatildeo da profissatildeo de teacutecnico de nutriccedilatildeo os viacutedeos apresentam
Que visatildeo vocecircs tecircm sobre a profissatildeo a partir do que conhecem sobre a nutriccedilatildeo
2 QUE TEMOS EM COMUM
Material necessaacuterio tarjetas aparelho de som CD e caneta ou laacutepis
Coordenar a atividade a partir da seguinte orientaccedilatildeo
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1 Entregar uma tarjeta a cada aluno e solicitar que cada um coloque em sua tarjeta o nome que gosta de ser chamado e um heroacutei com o qual se identifique e uma caracteriacutestica pessoal
2 Orientar que enquanto a muacutesica estiver tocando os alunos deveratildeo danccedilar se espalhando pela sala (escolher uma muacutesica animada para atividade)
3 Pausar a muacutesica em dois momentos com execuccedilatildeo dos seguintes comandos
1ordm momento solicitar aos alunos que se agrupem por nome com letra inicial igual para conversarem sobre suas experiecircncias na infacircncia (idade que foram agrave escola quantidade de irmatildeos nome dos pais e algumas brincadeiras que faziam)
2ordm momento solicitar aos alunos que se agrupem por semelhanccedila entre os heroacuteis para conversarem sobre o porquecirc escolheu este heroacutei
4 Solicitar que todos se reorganizem em suas cadeiras e refletir a partir das perguntas
O que sentiram durante as conversas em pequenos grupos
Que experiecircncias comuns foram compartilhadas
OBSERVACcedilAtildeO Salientar que todos noacutes somos diferentes e que precisamos respeitar as caracteriacutesticas de cada um para um bom conviacutevio coletivo e para uma boa harmonia no conviacutevio profissional
3 DANCcedilA DAS CADEIRAS COOPERATIVAS
Material necessaacuterio aparelho de som
Coordenar a atividade a partir da seguinte orientaccedilatildeo
1 Utilizar um nuacutemero menor de cadeiras na sala em relaccedilatildeo ao nuacutemero de alunos e organizaacute-las em ciacuterculo
2 Explicar as regras da dinacircmica
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3 Colocar uma muacutesica animada (a criteacuterio do professor) para que todos possam danccedilar
4 Pausar a muacutesica quando perceber que os alunos comeccedilaram a se empolgar com a melodia
5 No momento da pausa quando os alunos jaacute tiverem se organizado com as cadeiras disponiacuteveis orientar que se levantem e retire trecircs cadeiras mas ningueacutem sai do jogo
6 Prosseguir com a atividade ateacute restarem somente trecircs cadeiras na sala
7 Solicitar que todos se reorganizem em suas cadeiras e coordenar uma discussatildeo a partir da pergunta
Que ensinamentos esta atividade nos trouxe
OBSERVACcedilAtildeO os aprendizados podem ser possibilitar que todos ficassem atentos agraves regras da atividade mostrar que para a realizaccedilatildeo de uma boa atividade leis precisam ser cumpridas valorizar cada pessoa participante reconhecer a importacircncia de todos para a realizaccedilatildeo da atividade buscando despertar a atenccedilatildeo a cooperaccedilatildeo a uniatildeo a participaccedilatildeo e a interdependecircncia para a realizaccedilatildeo do trabalho
4 OS DOIS EMPREGADOS
Coordenar a atividade escolhendo uma das sugestotildees abaixo
1 Convidar a turma para leitura coletiva o texto Os dois Empregados
2 Refletir com a turma a partir das perguntas
Que ensinamentos o texto nos traz
Que relaccedilatildeo podemos fazer com nossa futura profissatildeo
A atividade seraacute iniciada quando a muacutesica comeccedilar Enquanto ela estiver tocando todos os alunos deveratildeo danccedilar em volta das cadeiras que estatildeo organizadas de forma circular no interior da sala Quando a muacutesica parar os alunos deveratildeo se organizar sentados nas cadeiras disponiacuteveis podendo sentar-se nas cadeiras nos colos dos colegas ou de alguma outra maneira criada
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OS DOIS EMPREGADOS1
Numa grande empresa trabalhava Aacutelvaro um funcionaacuterio seacuterio cumpridor de suas obrigaccedilotildees e por isso mesmo jaacute com 20 anos de casa
Um belo dia Aacutelvaro vai ao presidente da empresa fazer uma reclamaccedilatildeo
- Tenho trabalhado durante estes 20 anos em sua empresa com toda a dedicaccedilatildeo e agora me sinto um tanto injusticcedilado
Juca que estaacute conosco haacute somente trecircs anos estaacute ganhando mais que eu
O patratildeo fingiu natildeo ouvi-lo e cumprimentando falou
- Foi bom vocecirc ter vindo aqui Tenho um problema para resolver e vocecirc poderaacute ajudar-me
- Estou querendo dar ao nosso pessoal uma sobremesa apoacutes o almoccedilo de hoje
- Aqui na esquina tem uma barraca de frutas Vaacute ateacute laacute e verifique se tem abacaxi
Aacutelvaro sem entender saiu da sala e foi cumprir a missatildeo a ele designada
Em cinco minutos estava de volta
- Como eacute Disse o patratildeo
- Verifiquei como o senhor mandou e a barraca tem o abacaxi disse Aacutelvaro
- E quanto custa cada Perguntou o patratildeo
- Isto eu natildeo perguntei natildeo Respondeu Aacutelvaro
- Eles tecircm quantidade suficiente para atender todos os funcionaacuterios Perguntou o patratildeo
- Natildeo sei natildeo Respondeu Aacutelvaro
- Muito bem Aacutelvaro sente-se ali naquela cadeira e me aguarde um pouco
Pegou o telefone e mandou chamar o Juca
Quando Juca entrou na sala o patratildeo foi logo dizendo
- Juca estou querendo dar ao nosso pessoal uma sobremesa apoacutes o almoccedilo de hoje Aqui na esquina tem uma barraca de frutas vaacute ateacute laacute e verifique se tem abacaxi
Em oito minutos Juca estava de volta
- E entatildeo Juca Perguntou o patratildeo
- Tem abacaxi sim Tecircm quantidade suficiente para todo o pessoal e se o senhor quiser eles tecircm tambeacutem laranja e banana
E o preccedilo perguntou o patratildeo
- Bom o abacaxi eles estatildeo vendendo a R$100 o quilo a banana a R$050 o quilo e a laranja a R$2000 o cento jaacute descascada Mas como eu disse que a quantidade era grande eles me concederam um desconto de 15 Deixei reservado o abacaxi Caso o senhor resolva eu confirmo
Agradecendo a Juca pelas informaccedilotildees o patratildeo dispensou-o e voltou-se para Aacutelvaro na cadeira ao lado e perguntou-lhe
- Vocecirc perguntou alguma coisa quando entrou em minha sala hoje O que era mesmo
- Nada seacuterio natildeo patratildeo Respondeu Aacutelvaro
1 Texto extraiacutedo de lthttpcriptopagecaixapretaorgsecaoreflexoesre
flexaoeficienciahtmgt Acessado em 24082011
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Atividades Cognitivas
1 CONHECENDO A NUTRICcedilAtildeO
Material necessaacuterio folha de papel madeira tarjeta cola ou fita adesiva e pincel aparelho de DVD DVD com o filme especiacutefico
Coordenar a atividade a partir da seguinte orientaccedilatildeo
1 Convidar a turma para assistir ao filme Josueacute de Castro Cidadatildeo do Mundo
Josueacute de Castro Cidadatildeo do Mundo
Tempo de Duraccedilatildeo 50 minutos Ano de Lanccedilamento 2000 Direccedilatildeo Silvio Tendler Roteiro Adolfo Lachtermacher Josueacute de Castro Filho Silvio Tendler Tacircnia Fusco Produtores Adolfo Lachtermache
Sinopse O filme retrata a vida e a obra do meacutedico pernambucano Josueacute de Castro intelectual engajado em um dos maiores e eternos problemas da humanidade a fome Autor de vaacuterios livros que discutem a fome como uma questatildeo poliacutetica Josueacute representou o Brasil em vaacuterios oacutergatildeos internacionais como a FAO mas acabou sendo exilado pela ditadura militar
2 Coordenar o debate a partir das perguntas
Quem foi Josueacute de castro
Que caracteriacutesticas possuiu Josueacute de Castro
Quais as contribuiccedilotildees trazidas por Josueacute de Castro agrave Nutriccedilatildeo
2 LEITURAS E DEBATES
Coordenar a atividade a partir da seguinte orientaccedilatildeo
1 Convidar a turma para leitura coletiva dos textos abaixo
2 Conduzir um debate por equipe a partir da leitura dos textos
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TEXTO 1 MORAL E EacuteTICA DOIS CONCEITOS DE UMA MESMA REALIDADE
Autoria Thiago Firmino Silvano - Curso de Direito da UNISUL
httpwwwcoladawebcomfilosofiamoral-e-etica-dois-conceitos-de-uma-mesma-
realidade
A confusatildeo que acontece entre as palavras Moral e Eacutetica existem haacute muitos seacuteculos
A proacutepria etimologia destes termos gera confusatildeo sendo que Eacutetica vem do grego ldquoethosrdquo que
significa modo de ser e Moral tem sua origem no latim que vem de ldquomoresrdquo significando
costumes
Esta confusatildeo pode ser resolvida com o esclarecimento dos dois temas sendo que
Moral eacute um conjunto de normas que regulam o comportamento do homem em sociedade e estas
normas satildeo adquiridas pela educaccedilatildeo pela tradiccedilatildeo e pelo cotidiano Durkheim explicava Moral
como a ldquociecircncia dos costumesrdquo sendo algo anterior a proacutepria sociedade A Moral tem caraacuteter
obrigatoacuterio
Jaacute a palavra Eacutetica Motta (1984) defini como um ldquoconjunto de valores que orientam
o comportamento do homem em relaccedilatildeo aos outros homens na sociedade em que vive
garantindo outrossim o bem-estar socialrdquo ou seja Eacutetica eacute a forma que o homem deve se
comportar no seu meio social
A Moral sempre existiu pois todo ser humano possui a consciecircncia Moral que o
leva a distinguir o bem do mal no contexto em que vive Surgindo realmente quando o homem
passou a fazer parte de agrupamentos isto eacute surgiu nas sociedades primitivas nas primeiras
tribos A Eacutetica teria surgido com Soacutecrates pois se exigi maior grau de cultura Ela investiga e
explica as normas morais pois leva o homem a agir natildeo soacute por tradiccedilatildeo educaccedilatildeo ou haacutebito
mas principalmente por convicccedilatildeo e inteligecircncia Vaacutesquez (1998) aponta que a Eacutetica eacute teoacuterica e
reflexiva enquanto a Moral eacute eminentemente praacutetica Uma completa a outra havendo um inter-
relacionamento entre ambas pois na accedilatildeo humana o conhecer e o agir satildeo indissociaacuteveis
Em nome da amizade deve-se guardar silecircncio diante do ato de um traidor Em
situaccedilotildees como esta os indiviacuteduos se deparam com a necessidade de organizar o seu
comportamento por normas que se julgam mais apropriadas ou mais dignas de ser cumpridas
Tais normas satildeo aceitas como obrigatoacuterias e desta forma as pessoas compreendem que tecircm o
dever de agir desta ou daquela maneira Poreacutem o comportamento eacute o resultado de normas jaacute
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estabelecidas natildeo sendo entatildeo uma decisatildeo natural pois todo comportamento sofreraacute um
julgamento E a diferenccedila praacutetica entre Moral e Eacutetica eacute que esta eacute o juiz das morais assim Eacutetica
eacute uma espeacutecie de legislaccedilatildeo do comportamento Moral das pessoas Mas a funccedilatildeo fundamental eacute
a mesma de toda teoria explorar esclarecer ou investigar uma determinada realidade
A Moral afinal natildeo eacute somente um ato individual pois as pessoas satildeo por natureza
seres sociais assim percebe-se que a Moral tambeacutem eacute um empreendimento social E esses atos
morais quando realizados por livre participaccedilatildeo da pessoa satildeo aceitas voluntariamente
Pois assim determina Vasquez (1998) ao citar Moral como um ldquosistema de normas
princiacutepios e valores segundo o qual satildeo regulamentadas as relaccedilotildees muacutetuas entre os indiviacuteduos
ou entre estes e a comunidade de tal maneira que estas normas dotadas de um caraacuteter histoacuterico
e social sejam acatadas livres e conscientemente por uma convicccedilatildeo iacutentima e natildeo de uma
maneira mecacircnica externa ou impessoalrdquo
Enfim Eacutetica e Moral satildeo os maiores valores do homem livre Ambos significam
respeitar e venerar a vida O homem com seu livre arbiacutetrio vai formando seu meio ambiente
ou o destruindo ou ele apoacuteia a natureza e suas criaturas ou ele subjuga tudo que pode dominar
e assim ele mesmo se torna no bem ou no mal deste planeta Deste modo Eacutetica e a Moral se
formam numa mesma realidade
TEXTO 2 O MUNDO DOS VALORES
Por Silvia Cristina Costa Gomes aluna da disciplina de Filosofia e Educaccedilatildeo no Curso de Pedagogia UECE 2010
O presente trabalho faz uma breve anaacutelise sobre o mundo dos valores ressaltando
os valores morais Quando olhamos para um objeto uma obra uma criaccedilatildeo percebemos que
eles possuem um valor pois cumprem com a funccedilatildeo de sua utilidade satisfazendo a
necessidade humana ou esteacutetica agrave qual serve natildeo quer dizer que sendo ldquobomrdquo teraacute valor moral
pois iraacute cumprir com sua utilidade ou beleza (ARANHA amp MARTINS 2000) Os valores
morais existem apenas em atos ou produtos humanos realizados consciente e livremente e que
podem atribuir uma responsabilidade moral
Noacutes como estudantes devemos perceber a diferenccedila de juiacutezo de realidade e juiacutezo
de valor pois satildeo ideias quase indissociaacuteveis jaacute que quando olhamos para algo tendemos a
julgaacute-lo ao mesmo tempo ou seja valor eacute sempre essa relaccedilatildeo do sujeito que valora e o objeto
valorado (ARANHA amp MARTINS 2000) Mas para realizar esta accedilatildeo precisamos perceber
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este objeto natildeo ficar indiferente a ele por isso que os valores estatildeo no campo da afetividade
positiva ou negativa eacute uma experiecircncia humana que faz parte de toda a escolha de vida
Priorizamos o que eacute melhor no ponto de vista moral e evitamos o que eacute prejudicial a
consequecircncia disso vai ditar as regras para as accedilotildees humanas praacuteticas por exemplo se o ar eacute um
valor humano precisamos evitar poluiacute-lo para natildeo comprometer a qualidade desse bem
indispensaacutevel (ARANHA amp MARTINS 2000)
O conjunto dessas regras de conduta com caraacuteter obrigatoacuterio e fim de organizar as
relaccedilotildees interpessoais para uma boa convivecircncia e respeito coletivo seria o conceito de Moral
Os princiacutepios que fundamentam a vida moral questionando o que satildeo os valores virtudes etc
uma espeacutecie de legislaccedilatildeo do comportamento moral das pessoas satildeo o que chamamos de Eacutetica
ou Filosofia da Moral (ARANHA amp MARTINS 2000 SILVANO 2010)
O MUNDO DOS VALORES PARA A SOCIEDADE
Como vimos os valores satildeo construiacutedos socialmente Percebemos que fazem parte
da cultura e dos valores da comunidade que pertencemos O que para noacutes seria algo natural por
exemplo comer carne vermelha para os hindus seria algo profano por ser a vaca um animal
sagrado As regras morais variam conforme a eacutepoca ou o lugar pois todas as comunidades tecircm
a necessidade de tecirc-las mas natildeo quer dizer que determinadas regras tecircm o mesmo sentido em
toda eacutepoca ou lugar vai depender do tipo de sociedade outro exemplo seria da amizade um
valor universal mas numa sociedade patriarcal natildeo se permite uma mulher casada ter amizade
com outros homens (ARANHA amp MARTINS 2000)
Por mais que entendamos que as regras morais existem por tradiccedilatildeo (repassadas por
geraccedilotildees) respeito ao sagrado ou ateacute mesmo por imposiccedilotildees repressotildees obrigaccedilotildees elas
tenderatildeo a existir como regras de bom conviacutevio e no desenvolvimento da autonomia do ser
humano em busca do respeito de si e do outro buscando natildeo soacute compreendecirc-las mas
colocando-as em praacutetica (ARANHA amp MARTINS 2000)
Nas diversas sociedades poderemos encontrar de um lado novas condutas enquanto
de outro regras resistentes agraves mudanccedilas que permanecem ateacute mesmo inflexiacuteveis esse processo
de evoluccedilatildeo pode ser chamado de Moral Dinacircmica pois ao mesmo tempo que passam por uma
crise de costumes conservadores haacute o surgimento de novos com isso haacute grupos que querem
manter essa situaccedilatildeo vigente para manter os seus privileacutegios que na verdade natildeo seratildeo bons
para todos mas para quem estaacute no poder (ARANHA amp MARTINS 2000) Com isso como ter
uma vida moral A vida moral soacute iraacute se fundar na solidariedade reconhecendo o outro como a
si mesmo que a felicidade do indiviacuteduo iraacute surgir quando ele se perceber como um ser coletivo
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Haacute uma longa caminhada para o sujeito superar o egocentrismo infantil e ser capaz de conviver
(ARANHA amp MARTINS 2000)
O sujeito virtuoso de moral precisa ter coragem de assumir os valores escolhidos e
enfrentar os obstaacuteculos que dificultam a accedilatildeo Ele busca lutar para realizar um dever e natildeo se
trata de renunciar de ser servo ou negar os valores vitais natildeo eacute apenas um ato moral mas a
repeticcedilatildeo do agir moral eacute um haacutebito moral (ARANHA amp MARTINS 2000)
Esse ato moral eacute um ato de vontade mas diferente do desejo pois se todas as
pessoas atendessem os seus desejos tornaria a vida social inviaacutevel A moral surge para controlar
esses desejos dando condiccedilotildees para o indiviacuteduo escolher e decidir o que fazer em determinadas
ocasiotildees ou seja usar o bom senso
O ato moral resulta da consciecircncia da obrigaccedilatildeo moral mas este dever soacute se daraacute de
uma forma livremente assumida Quando priorizamos certos valores e excluiacutemos outros
estamos ajudando natildeo soacute a noacutes mesmos mas ao coletivo que participamos (ARANHA amp
MARTINS 2000) Estes autores relatam que o progresso soacute iraacute existir e avanccedilar quando
pensamos em proveito do bem viver E como perceber esse progresso moral Atraveacutes da (o)
Ampliaccedilatildeo da esfera moral quando o outro reconhece a importacircncia do ato natildeo porque a
leicomunidadereligiatildeo exigem mas por compreender a obrigaccedilatildeo moral de cumpri-lo
Caraacuteter consciente e livre da accedilatildeo eacute reconhecer que tem uma responsabilidade e um
compromisso assumido respondendo pelas consequecircncias tambeacutem
Grau de articulaccedilatildeo entre interesses coletivos e pessoais estabelecendo um equiliacutebrio entre
eles
Mas como construir um mundo moral Natildeo vai depender apenas do indiviacuteduo mas
tambeacutem de vontade poliacutetica para alterar as condiccedilotildees determinantes da doenccedila social Seraacute que
todas as pessoas possuem ou sabem o que eacute cidadania Possuemconhecem seus direitos e
deveres plenos
Um projeto moral precisa estar ligado a um projeto poliacutetico pois formar um ser
humano plenamente moral soacute eacute possiacutevel na sociedade que se esforccedila para ser justa Um dos
primeiros passos seria atraveacutes da educaccedilatildeo (ARANHA amp MARTINS 2000) A educaccedilatildeo eacute
considerada um empreendimento moral pois os professores estatildeo sempre empenhados em
transmitir valores morais e em aperfeiccediloar o comportamento individual e social (KNELLER
1984) Usando os valores os professores avaliam os alunos estes avaliam os professores a
proacutepria sociedade eacute avaliada pelos educadores Esse processo de avaliar acaba fazendo parte do
cotidiano de todas as pessoas
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3 ENTREVISTAS
Coordenar a atividade a partir da seguinte orientaccedilatildeo
1 Dividir a turma em 5 subgrupos
2 Solicitar que aos subgrupos que realizem uma entrevista com profissionais da sauacutede A entrevista seraacute realizada com a seguinte pergunta
O que vocecirc considera que sejam as atribuiccedilotildees de um teacutecnico de Nutriccedilatildeo
3 Orientar que cada subgrupo liste todas as atribuiccedilotildees que foram coletadas da entrevista em papel madeira para ser apresentado em sala de aula
4 PERFIL DO PROFISSIONAL TEacuteCNICO DE NUTRICcedilAtildeO E DIETEacuteTICA
Coordenar a atividade a partir da seguinte orientaccedilatildeo
1 Solicitar aos subgrupos que apresentem suas entrevistas
2 Conduzir um debate a partir das perguntas
Que pontos convergentes e divergentes podem ser identificados nas respostas dos entrevistados
3 Conduzir um debate a partir da pergunta
Que atribuiccedilotildees o texto apresenta e natildeo foram identificadas nas entrevistas
OBSERVACcedilAtildeO Esclarecer possiacuteveis respostas elencadas pelos entrevistados que podem natildeo ser atribuiccedilotildees do teacutecnico de enfermagem
5 ONDE VOU TRABALHAR
Material necessaacuterio figuras previamente preparadas folha de papel A4 ou caderno do aluno fita adesiva
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Coordenar a atividade a partir da seguinte orientaccedilatildeo
1 Preparar tarjetas com a identificaccedilatildeo dos locais em que atua o teacutecnico de Nutriccedilatildeo
2 Dividir a turma em 5 subgrupos e solicitar aos alunos que escrevam em papel madeira como eacute o trabalho do teacutecnico em cada um dos locais listados nas tarjetas
3 Solicitar que cada subgrupo apresente suas ideias e ao final conduzir um debate a partir da pergunta
O que destacamos como especificidade para atuaccedilatildeo do teacutecnico de enfermagem em cada um desses locais de trabalho
Que tipo de habilidades satildeo indispensaacuteveis ao teacutecnico de enfermagem atuando em cada um desses locais
OBSERVACcedilAtildeO esclarecer possiacuteveis duacutevidas e destacar o papel do teacutecnico nas diversas aacutereas de atuaccedilatildeo
6 ENTIDADES REPRESENTATIVAS DA NUTRICcedilAtildeO NO BRASIL
Material necessaacuterio Folha de papel madeira folha A4 tarjetas pincel e cola ou fita adesiva
Coordenar a atividade a partir da seguinte orientaccedilatildeo
1 Formar 5 subgrupos e orientar que se dirijam ao laboratoacuterio de informaacutetica da escola para realizaccedilatildeo de uma atividade de pesquisa
2 Orientar que cada subgrupo iraacute realizar uma pesquisa sobre uma entidade representativa da enfermagem no paiacutes de acordo com a correspondecircncia abaixo
a) CFN
b) CRN-6
c) FNN ndash Federaccedilatildeo Nacional dos Nutricionistas
d) SINDNUCE ndash sindicato dos Nutricionistas do estado do Cearaacute
e) ASBRAN ndash Associaccedilatildeo Brasileira de Nutriccedilatildeo
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3 Orientar cada subgrupo a realizar sua pesquisa sobre sua entidade seguindo o seguinte roteiro
Origem
Funccedilatildeo
Organizaccedilatildeo
Leis e Portarias que regulamentam a instituiccedilatildeo
4 Apresentaccedilatildeo dos subgrupos
5 Conduzir um debate a partir das perguntas
Quais os principais focos de atuaccedilatildeo de cada instituiccedilatildeo
Qual a relaccedilatildeo dessas instituiccedilotildees com os teacutecnicos de Nutriccedilatildeo
7 O JUacuteRI SIMULADO E A EacuteTICA PROFISSIONAL
Material necessaacuterio TV e DVD
Coordenar a atividade a partir da seguinte orientaccedilatildeo
1 Convidar os alunos para assistir ao filme ldquoCobaiasrdquo
Filme Cobaias
Direccedilatildeo Joseph Sargent
Sinopse
No sul dos Estados Unidos em 1932 a siacutefilis havia se tornado uma epidemia entre as comunidades afro-americanas Preocupado com a rapidez com que a doenccedila se espalha pela regiatildeo o governo decide criar um programa de tratamento no uacutenico hospital negro da localidade Infelizmente o tratamento acaba perdendo seu apoio financeiro e eacute fechado A partir daiacute tem iniacutecio uma das mais horriacuteveis traiccedilotildees da histoacuteria da humanidade Um grupo de doutores cria um novo programa meacutedico que apenas finge estar tratando a doenccedila Na verdade eles estatildeo realizando um estudo sobre o efeito da siacutefilis em homens negros para comprovar se eles satildeo biologicamente iguais ou diferentes dos brancos Durante anos 600 homens foram submetidos a essa humilhaccedilatildeo iludidos com uma cura que nunca chegaria Informar aos alunos que seraacute realizado um Juacuteri para solucionar um Caso ocorrido em um determinado hospital da capital
2 Conduzir um debate a partir das perguntas
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Que aspectos vocecircs destacam no filme sobre a praacutetica dos profissionais de sauacutede e a sua relaccedilatildeo com os pacientes
A partir dos aspectos destacados o que vocecircs consideram em acordo com uma conduta eacutetica profissional e o que natildeo consideram
Que princiacutepios vocecircs recomendariam para nortear uma conduta eacutetica para o profissional da sauacutede
3 Concluir o debate esclarecendo a importacircncia do Coacutedigo de Eacutetica para nortear a conduta dos profissionais
8 COacuteDIGO DE EacuteTICA PROFISSIONAL
Coordenar a atividade a partir da seguinte orientaccedilatildeo
1 Dividir a turma em 5 subgrupos e solicitar que leiam atentamente o Coacutedigo de Eacutetica do teacutecnico em nutriccedilatildeo e dieteacutetica e formulem no miacutenimo 3 perguntas sobre o documento para serem debatidas em sala de aula
2 Convidar os grupos para compartilhar as perguntas
3 Esclarecer todas as duacutevidas apresentadas pelos alunos e conduzir um debate a partir da seguinte questatildeo
A partir das discussotildees sobre a conduta eacutetica do profissional da sauacutede e da leitura do Coacutedigo de Eacutetica Profissional do Teacutecnico de nutriccedilatildeo e dieteacutetica algueacutem poderia compartilhar alguma situaccedilatildeo que testemunhou ou que vivenciou que considere que tenha ferido a conduta eacutetica em sauacutede
4 Comentar os casos apresentados pelos alunos agrave luz da conduta eacutetica que norteia o Coacutedigo de Eacutetica do teacutecnico de Nutriccedilatildeo e dieteacutetica
9 O TRABALHADOR DA SAUacuteDE
Coordenar a atividade a partir da seguinte orientaccedilatildeo
1 Dividir a turma em 5 subgrupos e orientar que respondam as perguntas a partir do que sabem sobre a profissatildeo de teacutecnico de nutriccedilatildeo e dieteacutetica
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Como vocecirc imagina que seja a jornada de trabalho semanal deste profissional
Qual seria a faixa de salaacuterio encontrada no mercado da profissatildeo
Quais as consequumlecircncias que este trabalho pode acarretar para sauacutede deste trabalhador
2 Apresentaccedilatildeo dos grupos
3 Realizar uma exposiccedilatildeo abordando os pontos jornada de trabalho do profissional teacutecnico de nutriccedilatildeo e dieteacutetica (nos diversos locais de trabalho (Unidades baacutesicas de Sauacutede hospitais laboratoacuterios etc) o salaacuterio meacutedio do mercado e fatores associados a transtornos fiacutesicos e psiacutequicos acarretados pelo trabalho na sauacutede
OBSERVACcedilAtildeO
Sugestatildeo de bibliografia para complementar a elaboraccedilatildeo da exposiccedilatildeo para os alunos
Brasil Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Gestatildeo do Trabalho e da Educaccedilatildeo na Sauacutede Departamento de Gestatildeo e da Regulaccedilatildeo do trabalho em sauacutede Indicadores de Gestatildeo do Trabalho em sauacutede material de apoio para o programa de qualificaccedilatildeo e estruturaccedilatildeo da gestatildeo do trabalho e da educaccedilatildeo no SUS ndash ProgeSUS Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Gestatildeo do Trabalho e da Educaccedilatildeo na Sauacutede Departamento de Gestatildeo e da Regulaccedilatildeo do trabalho em sauacutede Brasiacutelia editora do Ministeacuterio da Sauacutede 2007 290 p
10 O TRABALHADOR DA SAUacuteDE
Coordenar a atividade a partir da seguinte orientaccedilatildeo
1 Solicitar que conversem em trios sobre as seguintes questotildees
O que vocecirc considera que influenciou eou colaborou para vocecirc fazer este curso
A partir do que jaacute aprendeu sobre a profissatildeo de teacutecnico de enfermagem vocecirc se imagina exercendo esta profissatildeo
Como a sua comunidadebairro percebe o profissional da sauacutede em geral
2 Perguntar quais os trios que gostariam de compartilhar suas respostas
3 Enfatizar os aspectos culturais familiares circunstanciais em termos de acesso agrave formaccedilatildeo que influenciam na escolha da profissatildeo
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Avaliaccedilatildeo parcial da disciplina
Elaborar uma prova com questotildees subjetivas a partir das seguintes sugestotildees
1 Quais os pontos negativos e positivos da Nutriccedilatildeo Moderna
2 Que aspectos interessantes podem ser destacados na histoacuteria da Nutriccedilatildeo
3 Escolha um dos locais listados abaixo e destaque o tipo de habilidades e a especificidade para atuaccedilatildeo do teacutecnico de nutriccedilatildeo e dieteacutetica
Abrigos infantis e de idosos
Academias
Cliacutenicas
Construtoras
Domiciacuteliohome car
Escolas
Hospital de grande e meacutedio porte
Induacutestrias
Restaurantes comerciais
Unidade baacutesica de sauacutede
4 Que princiacutepios vocecircs recomendariam para nortear uma conduta eacutetica para o profissional da sauacutede
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Referecircncias Bibliograacuteficas sugeridas para o professor
BRASIL Conselho Nacional de Secretaacuterios de Sauacutede Para entender a gestatildeo do SUS Conselho Nacional de Secretaacuterios de Sauacutede - Brasiacutelia CONASS 2003 248p ISBN 85-89545-02-4
BRASIL Ministeacuterio da Casa Civil Lei nordm 9394 20 de dezembro de 1996 que estabelece as diretrizes e bases da educaccedilatildeo nacional Disponiacutevel em lthttpwwwplanaltogovbrccivil_03leisl9394htmgt Acesso em 24 de Agosto de 2011
CARDOSO F H Direitos Humanos Novo Nome da Liberdade e da Democracia Brasiacutelia 1995
CHAUI M Convite agrave filosofia Satildeo Paulo 1996
Coacutedigo de Eacutetica dos teacutecnicos de Nutriccedilatildeo Resoluccedilatildeo CFN no 3122003 Acesso em 8 de Junho de 2012
CONSELHO FEDERAL DE NUTRICIONISTAS wwwcfnorgbr wwwcrn6orgbr
Glock RS Goldim JR Eacutetica profissional eacute compromisso social Mundo Jovem (PUCRS Porto Alegre) 2003XLI(335)2-3
NARDI H C Sauacutede do Trabalhador In CATTANI A D (org) (1997) Trabalho e tecnologia dicionaacuterio criacutetico Petroacutepolis Editora Vozes Porto Alegre Ed Universidade 219-224 pp
NOGUEIRA D C A Definindo sauacutede meio ambiente sauacutede do trabalhador e o papel das organizaccedilotildees governamentais Disponiacutevel em httpwww1spse nacbrhotsitesarquivos_materiassigas2005res_07pdf Acessado em 3 de Setembro de 2011
Parecer do Conselho Nacional de Educaccedilatildeo - CNECEB nordm 1699 que trata das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educaccedilatildeo Profissional de Niacutevel Teacutecnico Disponiacutevel em lthttpportalmecgovbrsetecarquivos pdf_legislacaotecnicolegisla_tecnico_parecer1699pdfgt Acesso em 24 de Agosto de 2011
24
Referecircncias bibliograacuteficas do Manual
ARANHA M L A MARTINS M P M Temas de filosofia 2 ed Satildeo Paulo Moderna
2000
Autor Desconhecido Os dois empregados Disponiacutevel emlthttpcriptopagecaixapretaorgsecaoreflexoesreflexao_eficienciahtmgt Acesso em 24 de Agosto de 2011
BRASIL Conselho Nacional de Secretaacuterios de Sauacutede Para entender a gestatildeo do SUS Conselho Nacional de Secretaacuterios de Sauacutede - Brasiacutelia CONASS 2003 Disponiacutevel em httpwww1spsenacbrhotsitesarquivos_materiassigas2005res_07pdf Acesso em 3 de Setembro de 2011
CAMARGO Marculino Fundamentos da eacutetica geral e profissional 3 ed Petroacutepolis Vozes 1999
GARCIA Walter E Educaccedilatildeo ndash visatildeo teoacuterica e praacutetica pedagoacutegica Satildeo Paulo Ed McGraw-Hill 1981
GUSMAtildeO Paulo Dourado de Introduccedilatildeo agrave Ciecircncia do Direito Rio de Janeiro Forense 1972
KNELLER George F Introduccedilatildeo agrave filosofia da educaccedilatildeo 8 ed Rio de Janeiro Zahar Editores 1984
MOTTA Nair de Souza Eacutetica e vida profissional Rio de Janeiro Acircmbito Cultural 1984
SILVA Joseacute Cacircndido da SUNG Jung Mo Conversando sobre eacutetica e sociedade 7 ed Petroacutepolis Vozes 2000
SILVANO Thiago Firmino Moral e Eacutetica dois conceitos de uma mesma realidade Florianoacutepolis 2010 Disponiacutevel em httpwwwcoladawebcomfilosofiamoral-e-etica-dois-conceitos-de-uma-mesma-realidade Acesso em 31 jan 2011
VAacuteSQUEZ Adolfo Saacutenchez Eacutetica 18 ed Rio de Janeiro Civilizaccedilatildeo Brasileira 1998
VENOSA Siacutelvio de Salvo Introduccedilatildeo ao Estudo do Direito Satildeo Paulo Atlas 2004
Hino do Estado do Cearaacute
Poesia de Thomaz LopesMuacutesica de Alberto NepomucenoTerra do sol do amor terra da luzSoa o clarim que tua gloacuteria contaTerra o teu nome a fama aos ceacuteus remontaEm claratildeo que seduzNome que brilha esplecircndido luzeiroNos fulvos braccedilos de ouro do cruzeiro
Mudem-se em flor as pedras dos caminhosChuvas de prata rolem das estrelasE despertando deslumbrada ao vecirc-lasRessoa a voz dos ninhosHaacute de florar nas rosas e nos cravosRubros o sangue ardente dos escravosSeja teu verbo a voz do coraccedilatildeoVerbo de paz e amor do Sul ao NorteRuja teu peito em luta contra a morteAcordando a amplidatildeoPeito que deu aliacutevio a quem sofriaE foi o sol iluminando o dia
Tua jangada afoita enfune o panoVento feliz conduza a vela ousadaQue importa que no seu barco seja um nadaNa vastidatildeo do oceanoSe agrave proa vatildeo heroacuteis e marinheirosE vatildeo no peito coraccedilotildees guerreiros
Se noacutes te amamos em aventuras e maacutegoasPorque esse chatildeo que embebe a aacutegua dos riosHaacute de florar em meses nos estiosE bosques pelas aacuteguasSelvas e rios serras e florestasBrotem no solo em rumorosas festasAbra-se ao vento o teu pendatildeo natalSobre as revoltas aacuteguas dos teus maresE desfraldado diga aos ceacuteus e aos maresA vitoacuteria imortalQue foi de sangue em guerras leais e francasE foi na paz da cor das hoacutestias brancas
Hino Nacional
Ouviram do Ipiranga as margens plaacutecidasDe um povo heroacuteico o brado retumbanteE o sol da liberdade em raios fuacutelgidosBrilhou no ceacuteu da paacutetria nesse instante
Se o penhor dessa igualdadeConseguimos conquistar com braccedilo forteEm teu seio oacute liberdadeDesafia o nosso peito a proacutepria morte
Oacute Paacutetria amadaIdolatradaSalve Salve
Brasil um sonho intenso um raio viacutevidoDe amor e de esperanccedila agrave terra desceSe em teu formoso ceacuteu risonho e liacutempidoA imagem do Cruzeiro resplandece
Gigante pela proacutepria naturezaEacutes belo eacutes forte impaacutevido colossoE o teu futuro espelha essa grandeza
Terra adoradaEntre outras milEacutes tu BrasilOacute Paacutetria amadaDos filhos deste solo eacutes matildee gentilPaacutetria amadaBrasil
Deitado eternamente em berccedilo esplecircndidoAo som do mar e agrave luz do ceacuteu profundoFulguras oacute Brasil floratildeo da AmeacutericaIluminado ao sol do Novo Mundo
Do que a terra mais garridaTeus risonhos lindos campos tecircm mais floresNossos bosques tecircm mais vidaNossa vida no teu seio mais amores
Oacute Paacutetria amadaIdolatradaSalve Salve
Brasil de amor eterno seja siacutemboloO laacutebaro que ostentas estreladoE diga o verde-louro dessa flacircmula- Paz no futuro e gloacuteria no passado
Mas se ergues da justiccedila a clava forteVeraacutes que um filho teu natildeo foge agrave lutaNem teme quem te adora a proacutepria morte
Terra adoradaEntre outras milEacutes tu BrasilOacute Paacutetria amadaDos filhos deste solo eacutes matildee gentilPaacutetria amada Brasil
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Objetivos de Aprendizagem
Ao final da disciplina os alunos devem ser capazes de
1 Descrever o processo histoacuterico da profissatildeo de Nutriccedilatildeo e sua participaccedilatildeo na sauacutede brasileira
2 Identificar o perfil profissional do teacutecnico de nutriccedilatildeo
3 Identificar as aacutereas de atuaccedilatildeo do teacutecnico de nutriccedilatildeo
4 Relacionar o papel das instituiccedilotildees representativas da categoria de nutriccedilatildeo
5 Discutir os princiacutepios do Coacutedigo de eacutetica da nutriccedilatildeo em sua praacutetica profissional
6 Reconhecer o Coacutedigo de Defesa do Consumidor em relaccedilatildeo a produtos alimentiacutecios
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Conteuacutedo Programaacutetico
1 Moral e Eacutetica origem e conceitos
2 Coacutedigo Brasileiro de Ocupaccedilotildees pesquisa de aacutereas e atividades
3 Institutos previdenciaacuterios puacuteblicos (INSS) privados e de associaccedilotildees de classe
4 O processo histoacuterico da Nutriccedilatildeo
5 Regulamentaccedilatildeo da profissatildeo
6 Campos de atuaccedilatildeo do Teacutecnico em Nutriccedilatildeo
7 Regulamentaccedilatildeo do estaacutegio
8 Coacutedigo de Eacutetica da Profissatildeo Regras de conduta no ambiente de trabalho
9 Relaccedilotildees da empresa com a sociedade
10 Coacutedigo de Defesa do Consumidor
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Atividades Soacutecio afetivas
1 VIacuteDEOS SOBRE A PROFISSAtildeO DE TEacuteCNICO EM NUTRICcedilAtildeO E DIETEacuteTICA
Material necessaacuterio Computador e projeccedilatildeo em multimiacutedia
Coordenar a atividade escolhendo uma das sugestotildees abaixo
1 Apresentar viacutedeos sobre a profissatildeo de teacutecnico em nutriccedilatildeo e dieteacutetica
Sugestotildees de viacutedeos
Profissatildeo Teacutecnico em Nutriccedilatildeo
Endereccedilo httpwwwyoutubecomwatch v=A8ipDOamw-w
Teacutecnico em Nutriccedilatildeo
Endereccedilo httpwwwyoutubecomwatchv=2BP1 VJvKSVQ
Curso Teacutecnico em Nutriccedilatildeo e Dieteacutetica
Endereccedilo httpwwwyoutubecomwatchv =xoNumPVPYik
2 Discutir a letra da muacutesica a partir das perguntas
Que visatildeo da profissatildeo de teacutecnico de nutriccedilatildeo os viacutedeos apresentam
Que visatildeo vocecircs tecircm sobre a profissatildeo a partir do que conhecem sobre a nutriccedilatildeo
2 QUE TEMOS EM COMUM
Material necessaacuterio tarjetas aparelho de som CD e caneta ou laacutepis
Coordenar a atividade a partir da seguinte orientaccedilatildeo
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1 Entregar uma tarjeta a cada aluno e solicitar que cada um coloque em sua tarjeta o nome que gosta de ser chamado e um heroacutei com o qual se identifique e uma caracteriacutestica pessoal
2 Orientar que enquanto a muacutesica estiver tocando os alunos deveratildeo danccedilar se espalhando pela sala (escolher uma muacutesica animada para atividade)
3 Pausar a muacutesica em dois momentos com execuccedilatildeo dos seguintes comandos
1ordm momento solicitar aos alunos que se agrupem por nome com letra inicial igual para conversarem sobre suas experiecircncias na infacircncia (idade que foram agrave escola quantidade de irmatildeos nome dos pais e algumas brincadeiras que faziam)
2ordm momento solicitar aos alunos que se agrupem por semelhanccedila entre os heroacuteis para conversarem sobre o porquecirc escolheu este heroacutei
4 Solicitar que todos se reorganizem em suas cadeiras e refletir a partir das perguntas
O que sentiram durante as conversas em pequenos grupos
Que experiecircncias comuns foram compartilhadas
OBSERVACcedilAtildeO Salientar que todos noacutes somos diferentes e que precisamos respeitar as caracteriacutesticas de cada um para um bom conviacutevio coletivo e para uma boa harmonia no conviacutevio profissional
3 DANCcedilA DAS CADEIRAS COOPERATIVAS
Material necessaacuterio aparelho de som
Coordenar a atividade a partir da seguinte orientaccedilatildeo
1 Utilizar um nuacutemero menor de cadeiras na sala em relaccedilatildeo ao nuacutemero de alunos e organizaacute-las em ciacuterculo
2 Explicar as regras da dinacircmica
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3 Colocar uma muacutesica animada (a criteacuterio do professor) para que todos possam danccedilar
4 Pausar a muacutesica quando perceber que os alunos comeccedilaram a se empolgar com a melodia
5 No momento da pausa quando os alunos jaacute tiverem se organizado com as cadeiras disponiacuteveis orientar que se levantem e retire trecircs cadeiras mas ningueacutem sai do jogo
6 Prosseguir com a atividade ateacute restarem somente trecircs cadeiras na sala
7 Solicitar que todos se reorganizem em suas cadeiras e coordenar uma discussatildeo a partir da pergunta
Que ensinamentos esta atividade nos trouxe
OBSERVACcedilAtildeO os aprendizados podem ser possibilitar que todos ficassem atentos agraves regras da atividade mostrar que para a realizaccedilatildeo de uma boa atividade leis precisam ser cumpridas valorizar cada pessoa participante reconhecer a importacircncia de todos para a realizaccedilatildeo da atividade buscando despertar a atenccedilatildeo a cooperaccedilatildeo a uniatildeo a participaccedilatildeo e a interdependecircncia para a realizaccedilatildeo do trabalho
4 OS DOIS EMPREGADOS
Coordenar a atividade escolhendo uma das sugestotildees abaixo
1 Convidar a turma para leitura coletiva o texto Os dois Empregados
2 Refletir com a turma a partir das perguntas
Que ensinamentos o texto nos traz
Que relaccedilatildeo podemos fazer com nossa futura profissatildeo
A atividade seraacute iniciada quando a muacutesica comeccedilar Enquanto ela estiver tocando todos os alunos deveratildeo danccedilar em volta das cadeiras que estatildeo organizadas de forma circular no interior da sala Quando a muacutesica parar os alunos deveratildeo se organizar sentados nas cadeiras disponiacuteveis podendo sentar-se nas cadeiras nos colos dos colegas ou de alguma outra maneira criada
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OS DOIS EMPREGADOS1
Numa grande empresa trabalhava Aacutelvaro um funcionaacuterio seacuterio cumpridor de suas obrigaccedilotildees e por isso mesmo jaacute com 20 anos de casa
Um belo dia Aacutelvaro vai ao presidente da empresa fazer uma reclamaccedilatildeo
- Tenho trabalhado durante estes 20 anos em sua empresa com toda a dedicaccedilatildeo e agora me sinto um tanto injusticcedilado
Juca que estaacute conosco haacute somente trecircs anos estaacute ganhando mais que eu
O patratildeo fingiu natildeo ouvi-lo e cumprimentando falou
- Foi bom vocecirc ter vindo aqui Tenho um problema para resolver e vocecirc poderaacute ajudar-me
- Estou querendo dar ao nosso pessoal uma sobremesa apoacutes o almoccedilo de hoje
- Aqui na esquina tem uma barraca de frutas Vaacute ateacute laacute e verifique se tem abacaxi
Aacutelvaro sem entender saiu da sala e foi cumprir a missatildeo a ele designada
Em cinco minutos estava de volta
- Como eacute Disse o patratildeo
- Verifiquei como o senhor mandou e a barraca tem o abacaxi disse Aacutelvaro
- E quanto custa cada Perguntou o patratildeo
- Isto eu natildeo perguntei natildeo Respondeu Aacutelvaro
- Eles tecircm quantidade suficiente para atender todos os funcionaacuterios Perguntou o patratildeo
- Natildeo sei natildeo Respondeu Aacutelvaro
- Muito bem Aacutelvaro sente-se ali naquela cadeira e me aguarde um pouco
Pegou o telefone e mandou chamar o Juca
Quando Juca entrou na sala o patratildeo foi logo dizendo
- Juca estou querendo dar ao nosso pessoal uma sobremesa apoacutes o almoccedilo de hoje Aqui na esquina tem uma barraca de frutas vaacute ateacute laacute e verifique se tem abacaxi
Em oito minutos Juca estava de volta
- E entatildeo Juca Perguntou o patratildeo
- Tem abacaxi sim Tecircm quantidade suficiente para todo o pessoal e se o senhor quiser eles tecircm tambeacutem laranja e banana
E o preccedilo perguntou o patratildeo
- Bom o abacaxi eles estatildeo vendendo a R$100 o quilo a banana a R$050 o quilo e a laranja a R$2000 o cento jaacute descascada Mas como eu disse que a quantidade era grande eles me concederam um desconto de 15 Deixei reservado o abacaxi Caso o senhor resolva eu confirmo
Agradecendo a Juca pelas informaccedilotildees o patratildeo dispensou-o e voltou-se para Aacutelvaro na cadeira ao lado e perguntou-lhe
- Vocecirc perguntou alguma coisa quando entrou em minha sala hoje O que era mesmo
- Nada seacuterio natildeo patratildeo Respondeu Aacutelvaro
1 Texto extraiacutedo de lthttpcriptopagecaixapretaorgsecaoreflexoesre
flexaoeficienciahtmgt Acessado em 24082011
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Atividades Cognitivas
1 CONHECENDO A NUTRICcedilAtildeO
Material necessaacuterio folha de papel madeira tarjeta cola ou fita adesiva e pincel aparelho de DVD DVD com o filme especiacutefico
Coordenar a atividade a partir da seguinte orientaccedilatildeo
1 Convidar a turma para assistir ao filme Josueacute de Castro Cidadatildeo do Mundo
Josueacute de Castro Cidadatildeo do Mundo
Tempo de Duraccedilatildeo 50 minutos Ano de Lanccedilamento 2000 Direccedilatildeo Silvio Tendler Roteiro Adolfo Lachtermacher Josueacute de Castro Filho Silvio Tendler Tacircnia Fusco Produtores Adolfo Lachtermache
Sinopse O filme retrata a vida e a obra do meacutedico pernambucano Josueacute de Castro intelectual engajado em um dos maiores e eternos problemas da humanidade a fome Autor de vaacuterios livros que discutem a fome como uma questatildeo poliacutetica Josueacute representou o Brasil em vaacuterios oacutergatildeos internacionais como a FAO mas acabou sendo exilado pela ditadura militar
2 Coordenar o debate a partir das perguntas
Quem foi Josueacute de castro
Que caracteriacutesticas possuiu Josueacute de Castro
Quais as contribuiccedilotildees trazidas por Josueacute de Castro agrave Nutriccedilatildeo
2 LEITURAS E DEBATES
Coordenar a atividade a partir da seguinte orientaccedilatildeo
1 Convidar a turma para leitura coletiva dos textos abaixo
2 Conduzir um debate por equipe a partir da leitura dos textos
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TEXTO 1 MORAL E EacuteTICA DOIS CONCEITOS DE UMA MESMA REALIDADE
Autoria Thiago Firmino Silvano - Curso de Direito da UNISUL
httpwwwcoladawebcomfilosofiamoral-e-etica-dois-conceitos-de-uma-mesma-
realidade
A confusatildeo que acontece entre as palavras Moral e Eacutetica existem haacute muitos seacuteculos
A proacutepria etimologia destes termos gera confusatildeo sendo que Eacutetica vem do grego ldquoethosrdquo que
significa modo de ser e Moral tem sua origem no latim que vem de ldquomoresrdquo significando
costumes
Esta confusatildeo pode ser resolvida com o esclarecimento dos dois temas sendo que
Moral eacute um conjunto de normas que regulam o comportamento do homem em sociedade e estas
normas satildeo adquiridas pela educaccedilatildeo pela tradiccedilatildeo e pelo cotidiano Durkheim explicava Moral
como a ldquociecircncia dos costumesrdquo sendo algo anterior a proacutepria sociedade A Moral tem caraacuteter
obrigatoacuterio
Jaacute a palavra Eacutetica Motta (1984) defini como um ldquoconjunto de valores que orientam
o comportamento do homem em relaccedilatildeo aos outros homens na sociedade em que vive
garantindo outrossim o bem-estar socialrdquo ou seja Eacutetica eacute a forma que o homem deve se
comportar no seu meio social
A Moral sempre existiu pois todo ser humano possui a consciecircncia Moral que o
leva a distinguir o bem do mal no contexto em que vive Surgindo realmente quando o homem
passou a fazer parte de agrupamentos isto eacute surgiu nas sociedades primitivas nas primeiras
tribos A Eacutetica teria surgido com Soacutecrates pois se exigi maior grau de cultura Ela investiga e
explica as normas morais pois leva o homem a agir natildeo soacute por tradiccedilatildeo educaccedilatildeo ou haacutebito
mas principalmente por convicccedilatildeo e inteligecircncia Vaacutesquez (1998) aponta que a Eacutetica eacute teoacuterica e
reflexiva enquanto a Moral eacute eminentemente praacutetica Uma completa a outra havendo um inter-
relacionamento entre ambas pois na accedilatildeo humana o conhecer e o agir satildeo indissociaacuteveis
Em nome da amizade deve-se guardar silecircncio diante do ato de um traidor Em
situaccedilotildees como esta os indiviacuteduos se deparam com a necessidade de organizar o seu
comportamento por normas que se julgam mais apropriadas ou mais dignas de ser cumpridas
Tais normas satildeo aceitas como obrigatoacuterias e desta forma as pessoas compreendem que tecircm o
dever de agir desta ou daquela maneira Poreacutem o comportamento eacute o resultado de normas jaacute
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estabelecidas natildeo sendo entatildeo uma decisatildeo natural pois todo comportamento sofreraacute um
julgamento E a diferenccedila praacutetica entre Moral e Eacutetica eacute que esta eacute o juiz das morais assim Eacutetica
eacute uma espeacutecie de legislaccedilatildeo do comportamento Moral das pessoas Mas a funccedilatildeo fundamental eacute
a mesma de toda teoria explorar esclarecer ou investigar uma determinada realidade
A Moral afinal natildeo eacute somente um ato individual pois as pessoas satildeo por natureza
seres sociais assim percebe-se que a Moral tambeacutem eacute um empreendimento social E esses atos
morais quando realizados por livre participaccedilatildeo da pessoa satildeo aceitas voluntariamente
Pois assim determina Vasquez (1998) ao citar Moral como um ldquosistema de normas
princiacutepios e valores segundo o qual satildeo regulamentadas as relaccedilotildees muacutetuas entre os indiviacuteduos
ou entre estes e a comunidade de tal maneira que estas normas dotadas de um caraacuteter histoacuterico
e social sejam acatadas livres e conscientemente por uma convicccedilatildeo iacutentima e natildeo de uma
maneira mecacircnica externa ou impessoalrdquo
Enfim Eacutetica e Moral satildeo os maiores valores do homem livre Ambos significam
respeitar e venerar a vida O homem com seu livre arbiacutetrio vai formando seu meio ambiente
ou o destruindo ou ele apoacuteia a natureza e suas criaturas ou ele subjuga tudo que pode dominar
e assim ele mesmo se torna no bem ou no mal deste planeta Deste modo Eacutetica e a Moral se
formam numa mesma realidade
TEXTO 2 O MUNDO DOS VALORES
Por Silvia Cristina Costa Gomes aluna da disciplina de Filosofia e Educaccedilatildeo no Curso de Pedagogia UECE 2010
O presente trabalho faz uma breve anaacutelise sobre o mundo dos valores ressaltando
os valores morais Quando olhamos para um objeto uma obra uma criaccedilatildeo percebemos que
eles possuem um valor pois cumprem com a funccedilatildeo de sua utilidade satisfazendo a
necessidade humana ou esteacutetica agrave qual serve natildeo quer dizer que sendo ldquobomrdquo teraacute valor moral
pois iraacute cumprir com sua utilidade ou beleza (ARANHA amp MARTINS 2000) Os valores
morais existem apenas em atos ou produtos humanos realizados consciente e livremente e que
podem atribuir uma responsabilidade moral
Noacutes como estudantes devemos perceber a diferenccedila de juiacutezo de realidade e juiacutezo
de valor pois satildeo ideias quase indissociaacuteveis jaacute que quando olhamos para algo tendemos a
julgaacute-lo ao mesmo tempo ou seja valor eacute sempre essa relaccedilatildeo do sujeito que valora e o objeto
valorado (ARANHA amp MARTINS 2000) Mas para realizar esta accedilatildeo precisamos perceber
15
este objeto natildeo ficar indiferente a ele por isso que os valores estatildeo no campo da afetividade
positiva ou negativa eacute uma experiecircncia humana que faz parte de toda a escolha de vida
Priorizamos o que eacute melhor no ponto de vista moral e evitamos o que eacute prejudicial a
consequecircncia disso vai ditar as regras para as accedilotildees humanas praacuteticas por exemplo se o ar eacute um
valor humano precisamos evitar poluiacute-lo para natildeo comprometer a qualidade desse bem
indispensaacutevel (ARANHA amp MARTINS 2000)
O conjunto dessas regras de conduta com caraacuteter obrigatoacuterio e fim de organizar as
relaccedilotildees interpessoais para uma boa convivecircncia e respeito coletivo seria o conceito de Moral
Os princiacutepios que fundamentam a vida moral questionando o que satildeo os valores virtudes etc
uma espeacutecie de legislaccedilatildeo do comportamento moral das pessoas satildeo o que chamamos de Eacutetica
ou Filosofia da Moral (ARANHA amp MARTINS 2000 SILVANO 2010)
O MUNDO DOS VALORES PARA A SOCIEDADE
Como vimos os valores satildeo construiacutedos socialmente Percebemos que fazem parte
da cultura e dos valores da comunidade que pertencemos O que para noacutes seria algo natural por
exemplo comer carne vermelha para os hindus seria algo profano por ser a vaca um animal
sagrado As regras morais variam conforme a eacutepoca ou o lugar pois todas as comunidades tecircm
a necessidade de tecirc-las mas natildeo quer dizer que determinadas regras tecircm o mesmo sentido em
toda eacutepoca ou lugar vai depender do tipo de sociedade outro exemplo seria da amizade um
valor universal mas numa sociedade patriarcal natildeo se permite uma mulher casada ter amizade
com outros homens (ARANHA amp MARTINS 2000)
Por mais que entendamos que as regras morais existem por tradiccedilatildeo (repassadas por
geraccedilotildees) respeito ao sagrado ou ateacute mesmo por imposiccedilotildees repressotildees obrigaccedilotildees elas
tenderatildeo a existir como regras de bom conviacutevio e no desenvolvimento da autonomia do ser
humano em busca do respeito de si e do outro buscando natildeo soacute compreendecirc-las mas
colocando-as em praacutetica (ARANHA amp MARTINS 2000)
Nas diversas sociedades poderemos encontrar de um lado novas condutas enquanto
de outro regras resistentes agraves mudanccedilas que permanecem ateacute mesmo inflexiacuteveis esse processo
de evoluccedilatildeo pode ser chamado de Moral Dinacircmica pois ao mesmo tempo que passam por uma
crise de costumes conservadores haacute o surgimento de novos com isso haacute grupos que querem
manter essa situaccedilatildeo vigente para manter os seus privileacutegios que na verdade natildeo seratildeo bons
para todos mas para quem estaacute no poder (ARANHA amp MARTINS 2000) Com isso como ter
uma vida moral A vida moral soacute iraacute se fundar na solidariedade reconhecendo o outro como a
si mesmo que a felicidade do indiviacuteduo iraacute surgir quando ele se perceber como um ser coletivo
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Haacute uma longa caminhada para o sujeito superar o egocentrismo infantil e ser capaz de conviver
(ARANHA amp MARTINS 2000)
O sujeito virtuoso de moral precisa ter coragem de assumir os valores escolhidos e
enfrentar os obstaacuteculos que dificultam a accedilatildeo Ele busca lutar para realizar um dever e natildeo se
trata de renunciar de ser servo ou negar os valores vitais natildeo eacute apenas um ato moral mas a
repeticcedilatildeo do agir moral eacute um haacutebito moral (ARANHA amp MARTINS 2000)
Esse ato moral eacute um ato de vontade mas diferente do desejo pois se todas as
pessoas atendessem os seus desejos tornaria a vida social inviaacutevel A moral surge para controlar
esses desejos dando condiccedilotildees para o indiviacuteduo escolher e decidir o que fazer em determinadas
ocasiotildees ou seja usar o bom senso
O ato moral resulta da consciecircncia da obrigaccedilatildeo moral mas este dever soacute se daraacute de
uma forma livremente assumida Quando priorizamos certos valores e excluiacutemos outros
estamos ajudando natildeo soacute a noacutes mesmos mas ao coletivo que participamos (ARANHA amp
MARTINS 2000) Estes autores relatam que o progresso soacute iraacute existir e avanccedilar quando
pensamos em proveito do bem viver E como perceber esse progresso moral Atraveacutes da (o)
Ampliaccedilatildeo da esfera moral quando o outro reconhece a importacircncia do ato natildeo porque a
leicomunidadereligiatildeo exigem mas por compreender a obrigaccedilatildeo moral de cumpri-lo
Caraacuteter consciente e livre da accedilatildeo eacute reconhecer que tem uma responsabilidade e um
compromisso assumido respondendo pelas consequecircncias tambeacutem
Grau de articulaccedilatildeo entre interesses coletivos e pessoais estabelecendo um equiliacutebrio entre
eles
Mas como construir um mundo moral Natildeo vai depender apenas do indiviacuteduo mas
tambeacutem de vontade poliacutetica para alterar as condiccedilotildees determinantes da doenccedila social Seraacute que
todas as pessoas possuem ou sabem o que eacute cidadania Possuemconhecem seus direitos e
deveres plenos
Um projeto moral precisa estar ligado a um projeto poliacutetico pois formar um ser
humano plenamente moral soacute eacute possiacutevel na sociedade que se esforccedila para ser justa Um dos
primeiros passos seria atraveacutes da educaccedilatildeo (ARANHA amp MARTINS 2000) A educaccedilatildeo eacute
considerada um empreendimento moral pois os professores estatildeo sempre empenhados em
transmitir valores morais e em aperfeiccediloar o comportamento individual e social (KNELLER
1984) Usando os valores os professores avaliam os alunos estes avaliam os professores a
proacutepria sociedade eacute avaliada pelos educadores Esse processo de avaliar acaba fazendo parte do
cotidiano de todas as pessoas
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3 ENTREVISTAS
Coordenar a atividade a partir da seguinte orientaccedilatildeo
1 Dividir a turma em 5 subgrupos
2 Solicitar que aos subgrupos que realizem uma entrevista com profissionais da sauacutede A entrevista seraacute realizada com a seguinte pergunta
O que vocecirc considera que sejam as atribuiccedilotildees de um teacutecnico de Nutriccedilatildeo
3 Orientar que cada subgrupo liste todas as atribuiccedilotildees que foram coletadas da entrevista em papel madeira para ser apresentado em sala de aula
4 PERFIL DO PROFISSIONAL TEacuteCNICO DE NUTRICcedilAtildeO E DIETEacuteTICA
Coordenar a atividade a partir da seguinte orientaccedilatildeo
1 Solicitar aos subgrupos que apresentem suas entrevistas
2 Conduzir um debate a partir das perguntas
Que pontos convergentes e divergentes podem ser identificados nas respostas dos entrevistados
3 Conduzir um debate a partir da pergunta
Que atribuiccedilotildees o texto apresenta e natildeo foram identificadas nas entrevistas
OBSERVACcedilAtildeO Esclarecer possiacuteveis respostas elencadas pelos entrevistados que podem natildeo ser atribuiccedilotildees do teacutecnico de enfermagem
5 ONDE VOU TRABALHAR
Material necessaacuterio figuras previamente preparadas folha de papel A4 ou caderno do aluno fita adesiva
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Coordenar a atividade a partir da seguinte orientaccedilatildeo
1 Preparar tarjetas com a identificaccedilatildeo dos locais em que atua o teacutecnico de Nutriccedilatildeo
2 Dividir a turma em 5 subgrupos e solicitar aos alunos que escrevam em papel madeira como eacute o trabalho do teacutecnico em cada um dos locais listados nas tarjetas
3 Solicitar que cada subgrupo apresente suas ideias e ao final conduzir um debate a partir da pergunta
O que destacamos como especificidade para atuaccedilatildeo do teacutecnico de enfermagem em cada um desses locais de trabalho
Que tipo de habilidades satildeo indispensaacuteveis ao teacutecnico de enfermagem atuando em cada um desses locais
OBSERVACcedilAtildeO esclarecer possiacuteveis duacutevidas e destacar o papel do teacutecnico nas diversas aacutereas de atuaccedilatildeo
6 ENTIDADES REPRESENTATIVAS DA NUTRICcedilAtildeO NO BRASIL
Material necessaacuterio Folha de papel madeira folha A4 tarjetas pincel e cola ou fita adesiva
Coordenar a atividade a partir da seguinte orientaccedilatildeo
1 Formar 5 subgrupos e orientar que se dirijam ao laboratoacuterio de informaacutetica da escola para realizaccedilatildeo de uma atividade de pesquisa
2 Orientar que cada subgrupo iraacute realizar uma pesquisa sobre uma entidade representativa da enfermagem no paiacutes de acordo com a correspondecircncia abaixo
a) CFN
b) CRN-6
c) FNN ndash Federaccedilatildeo Nacional dos Nutricionistas
d) SINDNUCE ndash sindicato dos Nutricionistas do estado do Cearaacute
e) ASBRAN ndash Associaccedilatildeo Brasileira de Nutriccedilatildeo
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3 Orientar cada subgrupo a realizar sua pesquisa sobre sua entidade seguindo o seguinte roteiro
Origem
Funccedilatildeo
Organizaccedilatildeo
Leis e Portarias que regulamentam a instituiccedilatildeo
4 Apresentaccedilatildeo dos subgrupos
5 Conduzir um debate a partir das perguntas
Quais os principais focos de atuaccedilatildeo de cada instituiccedilatildeo
Qual a relaccedilatildeo dessas instituiccedilotildees com os teacutecnicos de Nutriccedilatildeo
7 O JUacuteRI SIMULADO E A EacuteTICA PROFISSIONAL
Material necessaacuterio TV e DVD
Coordenar a atividade a partir da seguinte orientaccedilatildeo
1 Convidar os alunos para assistir ao filme ldquoCobaiasrdquo
Filme Cobaias
Direccedilatildeo Joseph Sargent
Sinopse
No sul dos Estados Unidos em 1932 a siacutefilis havia se tornado uma epidemia entre as comunidades afro-americanas Preocupado com a rapidez com que a doenccedila se espalha pela regiatildeo o governo decide criar um programa de tratamento no uacutenico hospital negro da localidade Infelizmente o tratamento acaba perdendo seu apoio financeiro e eacute fechado A partir daiacute tem iniacutecio uma das mais horriacuteveis traiccedilotildees da histoacuteria da humanidade Um grupo de doutores cria um novo programa meacutedico que apenas finge estar tratando a doenccedila Na verdade eles estatildeo realizando um estudo sobre o efeito da siacutefilis em homens negros para comprovar se eles satildeo biologicamente iguais ou diferentes dos brancos Durante anos 600 homens foram submetidos a essa humilhaccedilatildeo iludidos com uma cura que nunca chegaria Informar aos alunos que seraacute realizado um Juacuteri para solucionar um Caso ocorrido em um determinado hospital da capital
2 Conduzir um debate a partir das perguntas
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Que aspectos vocecircs destacam no filme sobre a praacutetica dos profissionais de sauacutede e a sua relaccedilatildeo com os pacientes
A partir dos aspectos destacados o que vocecircs consideram em acordo com uma conduta eacutetica profissional e o que natildeo consideram
Que princiacutepios vocecircs recomendariam para nortear uma conduta eacutetica para o profissional da sauacutede
3 Concluir o debate esclarecendo a importacircncia do Coacutedigo de Eacutetica para nortear a conduta dos profissionais
8 COacuteDIGO DE EacuteTICA PROFISSIONAL
Coordenar a atividade a partir da seguinte orientaccedilatildeo
1 Dividir a turma em 5 subgrupos e solicitar que leiam atentamente o Coacutedigo de Eacutetica do teacutecnico em nutriccedilatildeo e dieteacutetica e formulem no miacutenimo 3 perguntas sobre o documento para serem debatidas em sala de aula
2 Convidar os grupos para compartilhar as perguntas
3 Esclarecer todas as duacutevidas apresentadas pelos alunos e conduzir um debate a partir da seguinte questatildeo
A partir das discussotildees sobre a conduta eacutetica do profissional da sauacutede e da leitura do Coacutedigo de Eacutetica Profissional do Teacutecnico de nutriccedilatildeo e dieteacutetica algueacutem poderia compartilhar alguma situaccedilatildeo que testemunhou ou que vivenciou que considere que tenha ferido a conduta eacutetica em sauacutede
4 Comentar os casos apresentados pelos alunos agrave luz da conduta eacutetica que norteia o Coacutedigo de Eacutetica do teacutecnico de Nutriccedilatildeo e dieteacutetica
9 O TRABALHADOR DA SAUacuteDE
Coordenar a atividade a partir da seguinte orientaccedilatildeo
1 Dividir a turma em 5 subgrupos e orientar que respondam as perguntas a partir do que sabem sobre a profissatildeo de teacutecnico de nutriccedilatildeo e dieteacutetica
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Como vocecirc imagina que seja a jornada de trabalho semanal deste profissional
Qual seria a faixa de salaacuterio encontrada no mercado da profissatildeo
Quais as consequumlecircncias que este trabalho pode acarretar para sauacutede deste trabalhador
2 Apresentaccedilatildeo dos grupos
3 Realizar uma exposiccedilatildeo abordando os pontos jornada de trabalho do profissional teacutecnico de nutriccedilatildeo e dieteacutetica (nos diversos locais de trabalho (Unidades baacutesicas de Sauacutede hospitais laboratoacuterios etc) o salaacuterio meacutedio do mercado e fatores associados a transtornos fiacutesicos e psiacutequicos acarretados pelo trabalho na sauacutede
OBSERVACcedilAtildeO
Sugestatildeo de bibliografia para complementar a elaboraccedilatildeo da exposiccedilatildeo para os alunos
Brasil Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Gestatildeo do Trabalho e da Educaccedilatildeo na Sauacutede Departamento de Gestatildeo e da Regulaccedilatildeo do trabalho em sauacutede Indicadores de Gestatildeo do Trabalho em sauacutede material de apoio para o programa de qualificaccedilatildeo e estruturaccedilatildeo da gestatildeo do trabalho e da educaccedilatildeo no SUS ndash ProgeSUS Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Gestatildeo do Trabalho e da Educaccedilatildeo na Sauacutede Departamento de Gestatildeo e da Regulaccedilatildeo do trabalho em sauacutede Brasiacutelia editora do Ministeacuterio da Sauacutede 2007 290 p
10 O TRABALHADOR DA SAUacuteDE
Coordenar a atividade a partir da seguinte orientaccedilatildeo
1 Solicitar que conversem em trios sobre as seguintes questotildees
O que vocecirc considera que influenciou eou colaborou para vocecirc fazer este curso
A partir do que jaacute aprendeu sobre a profissatildeo de teacutecnico de enfermagem vocecirc se imagina exercendo esta profissatildeo
Como a sua comunidadebairro percebe o profissional da sauacutede em geral
2 Perguntar quais os trios que gostariam de compartilhar suas respostas
3 Enfatizar os aspectos culturais familiares circunstanciais em termos de acesso agrave formaccedilatildeo que influenciam na escolha da profissatildeo
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Avaliaccedilatildeo parcial da disciplina
Elaborar uma prova com questotildees subjetivas a partir das seguintes sugestotildees
1 Quais os pontos negativos e positivos da Nutriccedilatildeo Moderna
2 Que aspectos interessantes podem ser destacados na histoacuteria da Nutriccedilatildeo
3 Escolha um dos locais listados abaixo e destaque o tipo de habilidades e a especificidade para atuaccedilatildeo do teacutecnico de nutriccedilatildeo e dieteacutetica
Abrigos infantis e de idosos
Academias
Cliacutenicas
Construtoras
Domiciacuteliohome car
Escolas
Hospital de grande e meacutedio porte
Induacutestrias
Restaurantes comerciais
Unidade baacutesica de sauacutede
4 Que princiacutepios vocecircs recomendariam para nortear uma conduta eacutetica para o profissional da sauacutede
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Referecircncias Bibliograacuteficas sugeridas para o professor
BRASIL Conselho Nacional de Secretaacuterios de Sauacutede Para entender a gestatildeo do SUS Conselho Nacional de Secretaacuterios de Sauacutede - Brasiacutelia CONASS 2003 248p ISBN 85-89545-02-4
BRASIL Ministeacuterio da Casa Civil Lei nordm 9394 20 de dezembro de 1996 que estabelece as diretrizes e bases da educaccedilatildeo nacional Disponiacutevel em lthttpwwwplanaltogovbrccivil_03leisl9394htmgt Acesso em 24 de Agosto de 2011
CARDOSO F H Direitos Humanos Novo Nome da Liberdade e da Democracia Brasiacutelia 1995
CHAUI M Convite agrave filosofia Satildeo Paulo 1996
Coacutedigo de Eacutetica dos teacutecnicos de Nutriccedilatildeo Resoluccedilatildeo CFN no 3122003 Acesso em 8 de Junho de 2012
CONSELHO FEDERAL DE NUTRICIONISTAS wwwcfnorgbr wwwcrn6orgbr
Glock RS Goldim JR Eacutetica profissional eacute compromisso social Mundo Jovem (PUCRS Porto Alegre) 2003XLI(335)2-3
NARDI H C Sauacutede do Trabalhador In CATTANI A D (org) (1997) Trabalho e tecnologia dicionaacuterio criacutetico Petroacutepolis Editora Vozes Porto Alegre Ed Universidade 219-224 pp
NOGUEIRA D C A Definindo sauacutede meio ambiente sauacutede do trabalhador e o papel das organizaccedilotildees governamentais Disponiacutevel em httpwww1spse nacbrhotsitesarquivos_materiassigas2005res_07pdf Acessado em 3 de Setembro de 2011
Parecer do Conselho Nacional de Educaccedilatildeo - CNECEB nordm 1699 que trata das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educaccedilatildeo Profissional de Niacutevel Teacutecnico Disponiacutevel em lthttpportalmecgovbrsetecarquivos pdf_legislacaotecnicolegisla_tecnico_parecer1699pdfgt Acesso em 24 de Agosto de 2011
24
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ARANHA M L A MARTINS M P M Temas de filosofia 2 ed Satildeo Paulo Moderna
2000
Autor Desconhecido Os dois empregados Disponiacutevel emlthttpcriptopagecaixapretaorgsecaoreflexoesreflexao_eficienciahtmgt Acesso em 24 de Agosto de 2011
BRASIL Conselho Nacional de Secretaacuterios de Sauacutede Para entender a gestatildeo do SUS Conselho Nacional de Secretaacuterios de Sauacutede - Brasiacutelia CONASS 2003 Disponiacutevel em httpwww1spsenacbrhotsitesarquivos_materiassigas2005res_07pdf Acesso em 3 de Setembro de 2011
CAMARGO Marculino Fundamentos da eacutetica geral e profissional 3 ed Petroacutepolis Vozes 1999
GARCIA Walter E Educaccedilatildeo ndash visatildeo teoacuterica e praacutetica pedagoacutegica Satildeo Paulo Ed McGraw-Hill 1981
GUSMAtildeO Paulo Dourado de Introduccedilatildeo agrave Ciecircncia do Direito Rio de Janeiro Forense 1972
KNELLER George F Introduccedilatildeo agrave filosofia da educaccedilatildeo 8 ed Rio de Janeiro Zahar Editores 1984
MOTTA Nair de Souza Eacutetica e vida profissional Rio de Janeiro Acircmbito Cultural 1984
SILVA Joseacute Cacircndido da SUNG Jung Mo Conversando sobre eacutetica e sociedade 7 ed Petroacutepolis Vozes 2000
SILVANO Thiago Firmino Moral e Eacutetica dois conceitos de uma mesma realidade Florianoacutepolis 2010 Disponiacutevel em httpwwwcoladawebcomfilosofiamoral-e-etica-dois-conceitos-de-uma-mesma-realidade Acesso em 31 jan 2011
VAacuteSQUEZ Adolfo Saacutenchez Eacutetica 18 ed Rio de Janeiro Civilizaccedilatildeo Brasileira 1998
VENOSA Siacutelvio de Salvo Introduccedilatildeo ao Estudo do Direito Satildeo Paulo Atlas 2004
Hino do Estado do Cearaacute
Poesia de Thomaz LopesMuacutesica de Alberto NepomucenoTerra do sol do amor terra da luzSoa o clarim que tua gloacuteria contaTerra o teu nome a fama aos ceacuteus remontaEm claratildeo que seduzNome que brilha esplecircndido luzeiroNos fulvos braccedilos de ouro do cruzeiro
Mudem-se em flor as pedras dos caminhosChuvas de prata rolem das estrelasE despertando deslumbrada ao vecirc-lasRessoa a voz dos ninhosHaacute de florar nas rosas e nos cravosRubros o sangue ardente dos escravosSeja teu verbo a voz do coraccedilatildeoVerbo de paz e amor do Sul ao NorteRuja teu peito em luta contra a morteAcordando a amplidatildeoPeito que deu aliacutevio a quem sofriaE foi o sol iluminando o dia
Tua jangada afoita enfune o panoVento feliz conduza a vela ousadaQue importa que no seu barco seja um nadaNa vastidatildeo do oceanoSe agrave proa vatildeo heroacuteis e marinheirosE vatildeo no peito coraccedilotildees guerreiros
Se noacutes te amamos em aventuras e maacutegoasPorque esse chatildeo que embebe a aacutegua dos riosHaacute de florar em meses nos estiosE bosques pelas aacuteguasSelvas e rios serras e florestasBrotem no solo em rumorosas festasAbra-se ao vento o teu pendatildeo natalSobre as revoltas aacuteguas dos teus maresE desfraldado diga aos ceacuteus e aos maresA vitoacuteria imortalQue foi de sangue em guerras leais e francasE foi na paz da cor das hoacutestias brancas
Hino Nacional
Ouviram do Ipiranga as margens plaacutecidasDe um povo heroacuteico o brado retumbanteE o sol da liberdade em raios fuacutelgidosBrilhou no ceacuteu da paacutetria nesse instante
Se o penhor dessa igualdadeConseguimos conquistar com braccedilo forteEm teu seio oacute liberdadeDesafia o nosso peito a proacutepria morte
Oacute Paacutetria amadaIdolatradaSalve Salve
Brasil um sonho intenso um raio viacutevidoDe amor e de esperanccedila agrave terra desceSe em teu formoso ceacuteu risonho e liacutempidoA imagem do Cruzeiro resplandece
Gigante pela proacutepria naturezaEacutes belo eacutes forte impaacutevido colossoE o teu futuro espelha essa grandeza
Terra adoradaEntre outras milEacutes tu BrasilOacute Paacutetria amadaDos filhos deste solo eacutes matildee gentilPaacutetria amadaBrasil
Deitado eternamente em berccedilo esplecircndidoAo som do mar e agrave luz do ceacuteu profundoFulguras oacute Brasil floratildeo da AmeacutericaIluminado ao sol do Novo Mundo
Do que a terra mais garridaTeus risonhos lindos campos tecircm mais floresNossos bosques tecircm mais vidaNossa vida no teu seio mais amores
Oacute Paacutetria amadaIdolatradaSalve Salve
Brasil de amor eterno seja siacutemboloO laacutebaro que ostentas estreladoE diga o verde-louro dessa flacircmula- Paz no futuro e gloacuteria no passado
Mas se ergues da justiccedila a clava forteVeraacutes que um filho teu natildeo foge agrave lutaNem teme quem te adora a proacutepria morte
Terra adoradaEntre outras milEacutes tu BrasilOacute Paacutetria amadaDos filhos deste solo eacutes matildee gentilPaacutetria amada Brasil
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Conteuacutedo Programaacutetico
1 Moral e Eacutetica origem e conceitos
2 Coacutedigo Brasileiro de Ocupaccedilotildees pesquisa de aacutereas e atividades
3 Institutos previdenciaacuterios puacuteblicos (INSS) privados e de associaccedilotildees de classe
4 O processo histoacuterico da Nutriccedilatildeo
5 Regulamentaccedilatildeo da profissatildeo
6 Campos de atuaccedilatildeo do Teacutecnico em Nutriccedilatildeo
7 Regulamentaccedilatildeo do estaacutegio
8 Coacutedigo de Eacutetica da Profissatildeo Regras de conduta no ambiente de trabalho
9 Relaccedilotildees da empresa com a sociedade
10 Coacutedigo de Defesa do Consumidor
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Atividades Soacutecio afetivas
1 VIacuteDEOS SOBRE A PROFISSAtildeO DE TEacuteCNICO EM NUTRICcedilAtildeO E DIETEacuteTICA
Material necessaacuterio Computador e projeccedilatildeo em multimiacutedia
Coordenar a atividade escolhendo uma das sugestotildees abaixo
1 Apresentar viacutedeos sobre a profissatildeo de teacutecnico em nutriccedilatildeo e dieteacutetica
Sugestotildees de viacutedeos
Profissatildeo Teacutecnico em Nutriccedilatildeo
Endereccedilo httpwwwyoutubecomwatch v=A8ipDOamw-w
Teacutecnico em Nutriccedilatildeo
Endereccedilo httpwwwyoutubecomwatchv=2BP1 VJvKSVQ
Curso Teacutecnico em Nutriccedilatildeo e Dieteacutetica
Endereccedilo httpwwwyoutubecomwatchv =xoNumPVPYik
2 Discutir a letra da muacutesica a partir das perguntas
Que visatildeo da profissatildeo de teacutecnico de nutriccedilatildeo os viacutedeos apresentam
Que visatildeo vocecircs tecircm sobre a profissatildeo a partir do que conhecem sobre a nutriccedilatildeo
2 QUE TEMOS EM COMUM
Material necessaacuterio tarjetas aparelho de som CD e caneta ou laacutepis
Coordenar a atividade a partir da seguinte orientaccedilatildeo
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1 Entregar uma tarjeta a cada aluno e solicitar que cada um coloque em sua tarjeta o nome que gosta de ser chamado e um heroacutei com o qual se identifique e uma caracteriacutestica pessoal
2 Orientar que enquanto a muacutesica estiver tocando os alunos deveratildeo danccedilar se espalhando pela sala (escolher uma muacutesica animada para atividade)
3 Pausar a muacutesica em dois momentos com execuccedilatildeo dos seguintes comandos
1ordm momento solicitar aos alunos que se agrupem por nome com letra inicial igual para conversarem sobre suas experiecircncias na infacircncia (idade que foram agrave escola quantidade de irmatildeos nome dos pais e algumas brincadeiras que faziam)
2ordm momento solicitar aos alunos que se agrupem por semelhanccedila entre os heroacuteis para conversarem sobre o porquecirc escolheu este heroacutei
4 Solicitar que todos se reorganizem em suas cadeiras e refletir a partir das perguntas
O que sentiram durante as conversas em pequenos grupos
Que experiecircncias comuns foram compartilhadas
OBSERVACcedilAtildeO Salientar que todos noacutes somos diferentes e que precisamos respeitar as caracteriacutesticas de cada um para um bom conviacutevio coletivo e para uma boa harmonia no conviacutevio profissional
3 DANCcedilA DAS CADEIRAS COOPERATIVAS
Material necessaacuterio aparelho de som
Coordenar a atividade a partir da seguinte orientaccedilatildeo
1 Utilizar um nuacutemero menor de cadeiras na sala em relaccedilatildeo ao nuacutemero de alunos e organizaacute-las em ciacuterculo
2 Explicar as regras da dinacircmica
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3 Colocar uma muacutesica animada (a criteacuterio do professor) para que todos possam danccedilar
4 Pausar a muacutesica quando perceber que os alunos comeccedilaram a se empolgar com a melodia
5 No momento da pausa quando os alunos jaacute tiverem se organizado com as cadeiras disponiacuteveis orientar que se levantem e retire trecircs cadeiras mas ningueacutem sai do jogo
6 Prosseguir com a atividade ateacute restarem somente trecircs cadeiras na sala
7 Solicitar que todos se reorganizem em suas cadeiras e coordenar uma discussatildeo a partir da pergunta
Que ensinamentos esta atividade nos trouxe
OBSERVACcedilAtildeO os aprendizados podem ser possibilitar que todos ficassem atentos agraves regras da atividade mostrar que para a realizaccedilatildeo de uma boa atividade leis precisam ser cumpridas valorizar cada pessoa participante reconhecer a importacircncia de todos para a realizaccedilatildeo da atividade buscando despertar a atenccedilatildeo a cooperaccedilatildeo a uniatildeo a participaccedilatildeo e a interdependecircncia para a realizaccedilatildeo do trabalho
4 OS DOIS EMPREGADOS
Coordenar a atividade escolhendo uma das sugestotildees abaixo
1 Convidar a turma para leitura coletiva o texto Os dois Empregados
2 Refletir com a turma a partir das perguntas
Que ensinamentos o texto nos traz
Que relaccedilatildeo podemos fazer com nossa futura profissatildeo
A atividade seraacute iniciada quando a muacutesica comeccedilar Enquanto ela estiver tocando todos os alunos deveratildeo danccedilar em volta das cadeiras que estatildeo organizadas de forma circular no interior da sala Quando a muacutesica parar os alunos deveratildeo se organizar sentados nas cadeiras disponiacuteveis podendo sentar-se nas cadeiras nos colos dos colegas ou de alguma outra maneira criada
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OS DOIS EMPREGADOS1
Numa grande empresa trabalhava Aacutelvaro um funcionaacuterio seacuterio cumpridor de suas obrigaccedilotildees e por isso mesmo jaacute com 20 anos de casa
Um belo dia Aacutelvaro vai ao presidente da empresa fazer uma reclamaccedilatildeo
- Tenho trabalhado durante estes 20 anos em sua empresa com toda a dedicaccedilatildeo e agora me sinto um tanto injusticcedilado
Juca que estaacute conosco haacute somente trecircs anos estaacute ganhando mais que eu
O patratildeo fingiu natildeo ouvi-lo e cumprimentando falou
- Foi bom vocecirc ter vindo aqui Tenho um problema para resolver e vocecirc poderaacute ajudar-me
- Estou querendo dar ao nosso pessoal uma sobremesa apoacutes o almoccedilo de hoje
- Aqui na esquina tem uma barraca de frutas Vaacute ateacute laacute e verifique se tem abacaxi
Aacutelvaro sem entender saiu da sala e foi cumprir a missatildeo a ele designada
Em cinco minutos estava de volta
- Como eacute Disse o patratildeo
- Verifiquei como o senhor mandou e a barraca tem o abacaxi disse Aacutelvaro
- E quanto custa cada Perguntou o patratildeo
- Isto eu natildeo perguntei natildeo Respondeu Aacutelvaro
- Eles tecircm quantidade suficiente para atender todos os funcionaacuterios Perguntou o patratildeo
- Natildeo sei natildeo Respondeu Aacutelvaro
- Muito bem Aacutelvaro sente-se ali naquela cadeira e me aguarde um pouco
Pegou o telefone e mandou chamar o Juca
Quando Juca entrou na sala o patratildeo foi logo dizendo
- Juca estou querendo dar ao nosso pessoal uma sobremesa apoacutes o almoccedilo de hoje Aqui na esquina tem uma barraca de frutas vaacute ateacute laacute e verifique se tem abacaxi
Em oito minutos Juca estava de volta
- E entatildeo Juca Perguntou o patratildeo
- Tem abacaxi sim Tecircm quantidade suficiente para todo o pessoal e se o senhor quiser eles tecircm tambeacutem laranja e banana
E o preccedilo perguntou o patratildeo
- Bom o abacaxi eles estatildeo vendendo a R$100 o quilo a banana a R$050 o quilo e a laranja a R$2000 o cento jaacute descascada Mas como eu disse que a quantidade era grande eles me concederam um desconto de 15 Deixei reservado o abacaxi Caso o senhor resolva eu confirmo
Agradecendo a Juca pelas informaccedilotildees o patratildeo dispensou-o e voltou-se para Aacutelvaro na cadeira ao lado e perguntou-lhe
- Vocecirc perguntou alguma coisa quando entrou em minha sala hoje O que era mesmo
- Nada seacuterio natildeo patratildeo Respondeu Aacutelvaro
1 Texto extraiacutedo de lthttpcriptopagecaixapretaorgsecaoreflexoesre
flexaoeficienciahtmgt Acessado em 24082011
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Atividades Cognitivas
1 CONHECENDO A NUTRICcedilAtildeO
Material necessaacuterio folha de papel madeira tarjeta cola ou fita adesiva e pincel aparelho de DVD DVD com o filme especiacutefico
Coordenar a atividade a partir da seguinte orientaccedilatildeo
1 Convidar a turma para assistir ao filme Josueacute de Castro Cidadatildeo do Mundo
Josueacute de Castro Cidadatildeo do Mundo
Tempo de Duraccedilatildeo 50 minutos Ano de Lanccedilamento 2000 Direccedilatildeo Silvio Tendler Roteiro Adolfo Lachtermacher Josueacute de Castro Filho Silvio Tendler Tacircnia Fusco Produtores Adolfo Lachtermache
Sinopse O filme retrata a vida e a obra do meacutedico pernambucano Josueacute de Castro intelectual engajado em um dos maiores e eternos problemas da humanidade a fome Autor de vaacuterios livros que discutem a fome como uma questatildeo poliacutetica Josueacute representou o Brasil em vaacuterios oacutergatildeos internacionais como a FAO mas acabou sendo exilado pela ditadura militar
2 Coordenar o debate a partir das perguntas
Quem foi Josueacute de castro
Que caracteriacutesticas possuiu Josueacute de Castro
Quais as contribuiccedilotildees trazidas por Josueacute de Castro agrave Nutriccedilatildeo
2 LEITURAS E DEBATES
Coordenar a atividade a partir da seguinte orientaccedilatildeo
1 Convidar a turma para leitura coletiva dos textos abaixo
2 Conduzir um debate por equipe a partir da leitura dos textos
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TEXTO 1 MORAL E EacuteTICA DOIS CONCEITOS DE UMA MESMA REALIDADE
Autoria Thiago Firmino Silvano - Curso de Direito da UNISUL
httpwwwcoladawebcomfilosofiamoral-e-etica-dois-conceitos-de-uma-mesma-
realidade
A confusatildeo que acontece entre as palavras Moral e Eacutetica existem haacute muitos seacuteculos
A proacutepria etimologia destes termos gera confusatildeo sendo que Eacutetica vem do grego ldquoethosrdquo que
significa modo de ser e Moral tem sua origem no latim que vem de ldquomoresrdquo significando
costumes
Esta confusatildeo pode ser resolvida com o esclarecimento dos dois temas sendo que
Moral eacute um conjunto de normas que regulam o comportamento do homem em sociedade e estas
normas satildeo adquiridas pela educaccedilatildeo pela tradiccedilatildeo e pelo cotidiano Durkheim explicava Moral
como a ldquociecircncia dos costumesrdquo sendo algo anterior a proacutepria sociedade A Moral tem caraacuteter
obrigatoacuterio
Jaacute a palavra Eacutetica Motta (1984) defini como um ldquoconjunto de valores que orientam
o comportamento do homem em relaccedilatildeo aos outros homens na sociedade em que vive
garantindo outrossim o bem-estar socialrdquo ou seja Eacutetica eacute a forma que o homem deve se
comportar no seu meio social
A Moral sempre existiu pois todo ser humano possui a consciecircncia Moral que o
leva a distinguir o bem do mal no contexto em que vive Surgindo realmente quando o homem
passou a fazer parte de agrupamentos isto eacute surgiu nas sociedades primitivas nas primeiras
tribos A Eacutetica teria surgido com Soacutecrates pois se exigi maior grau de cultura Ela investiga e
explica as normas morais pois leva o homem a agir natildeo soacute por tradiccedilatildeo educaccedilatildeo ou haacutebito
mas principalmente por convicccedilatildeo e inteligecircncia Vaacutesquez (1998) aponta que a Eacutetica eacute teoacuterica e
reflexiva enquanto a Moral eacute eminentemente praacutetica Uma completa a outra havendo um inter-
relacionamento entre ambas pois na accedilatildeo humana o conhecer e o agir satildeo indissociaacuteveis
Em nome da amizade deve-se guardar silecircncio diante do ato de um traidor Em
situaccedilotildees como esta os indiviacuteduos se deparam com a necessidade de organizar o seu
comportamento por normas que se julgam mais apropriadas ou mais dignas de ser cumpridas
Tais normas satildeo aceitas como obrigatoacuterias e desta forma as pessoas compreendem que tecircm o
dever de agir desta ou daquela maneira Poreacutem o comportamento eacute o resultado de normas jaacute
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estabelecidas natildeo sendo entatildeo uma decisatildeo natural pois todo comportamento sofreraacute um
julgamento E a diferenccedila praacutetica entre Moral e Eacutetica eacute que esta eacute o juiz das morais assim Eacutetica
eacute uma espeacutecie de legislaccedilatildeo do comportamento Moral das pessoas Mas a funccedilatildeo fundamental eacute
a mesma de toda teoria explorar esclarecer ou investigar uma determinada realidade
A Moral afinal natildeo eacute somente um ato individual pois as pessoas satildeo por natureza
seres sociais assim percebe-se que a Moral tambeacutem eacute um empreendimento social E esses atos
morais quando realizados por livre participaccedilatildeo da pessoa satildeo aceitas voluntariamente
Pois assim determina Vasquez (1998) ao citar Moral como um ldquosistema de normas
princiacutepios e valores segundo o qual satildeo regulamentadas as relaccedilotildees muacutetuas entre os indiviacuteduos
ou entre estes e a comunidade de tal maneira que estas normas dotadas de um caraacuteter histoacuterico
e social sejam acatadas livres e conscientemente por uma convicccedilatildeo iacutentima e natildeo de uma
maneira mecacircnica externa ou impessoalrdquo
Enfim Eacutetica e Moral satildeo os maiores valores do homem livre Ambos significam
respeitar e venerar a vida O homem com seu livre arbiacutetrio vai formando seu meio ambiente
ou o destruindo ou ele apoacuteia a natureza e suas criaturas ou ele subjuga tudo que pode dominar
e assim ele mesmo se torna no bem ou no mal deste planeta Deste modo Eacutetica e a Moral se
formam numa mesma realidade
TEXTO 2 O MUNDO DOS VALORES
Por Silvia Cristina Costa Gomes aluna da disciplina de Filosofia e Educaccedilatildeo no Curso de Pedagogia UECE 2010
O presente trabalho faz uma breve anaacutelise sobre o mundo dos valores ressaltando
os valores morais Quando olhamos para um objeto uma obra uma criaccedilatildeo percebemos que
eles possuem um valor pois cumprem com a funccedilatildeo de sua utilidade satisfazendo a
necessidade humana ou esteacutetica agrave qual serve natildeo quer dizer que sendo ldquobomrdquo teraacute valor moral
pois iraacute cumprir com sua utilidade ou beleza (ARANHA amp MARTINS 2000) Os valores
morais existem apenas em atos ou produtos humanos realizados consciente e livremente e que
podem atribuir uma responsabilidade moral
Noacutes como estudantes devemos perceber a diferenccedila de juiacutezo de realidade e juiacutezo
de valor pois satildeo ideias quase indissociaacuteveis jaacute que quando olhamos para algo tendemos a
julgaacute-lo ao mesmo tempo ou seja valor eacute sempre essa relaccedilatildeo do sujeito que valora e o objeto
valorado (ARANHA amp MARTINS 2000) Mas para realizar esta accedilatildeo precisamos perceber
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este objeto natildeo ficar indiferente a ele por isso que os valores estatildeo no campo da afetividade
positiva ou negativa eacute uma experiecircncia humana que faz parte de toda a escolha de vida
Priorizamos o que eacute melhor no ponto de vista moral e evitamos o que eacute prejudicial a
consequecircncia disso vai ditar as regras para as accedilotildees humanas praacuteticas por exemplo se o ar eacute um
valor humano precisamos evitar poluiacute-lo para natildeo comprometer a qualidade desse bem
indispensaacutevel (ARANHA amp MARTINS 2000)
O conjunto dessas regras de conduta com caraacuteter obrigatoacuterio e fim de organizar as
relaccedilotildees interpessoais para uma boa convivecircncia e respeito coletivo seria o conceito de Moral
Os princiacutepios que fundamentam a vida moral questionando o que satildeo os valores virtudes etc
uma espeacutecie de legislaccedilatildeo do comportamento moral das pessoas satildeo o que chamamos de Eacutetica
ou Filosofia da Moral (ARANHA amp MARTINS 2000 SILVANO 2010)
O MUNDO DOS VALORES PARA A SOCIEDADE
Como vimos os valores satildeo construiacutedos socialmente Percebemos que fazem parte
da cultura e dos valores da comunidade que pertencemos O que para noacutes seria algo natural por
exemplo comer carne vermelha para os hindus seria algo profano por ser a vaca um animal
sagrado As regras morais variam conforme a eacutepoca ou o lugar pois todas as comunidades tecircm
a necessidade de tecirc-las mas natildeo quer dizer que determinadas regras tecircm o mesmo sentido em
toda eacutepoca ou lugar vai depender do tipo de sociedade outro exemplo seria da amizade um
valor universal mas numa sociedade patriarcal natildeo se permite uma mulher casada ter amizade
com outros homens (ARANHA amp MARTINS 2000)
Por mais que entendamos que as regras morais existem por tradiccedilatildeo (repassadas por
geraccedilotildees) respeito ao sagrado ou ateacute mesmo por imposiccedilotildees repressotildees obrigaccedilotildees elas
tenderatildeo a existir como regras de bom conviacutevio e no desenvolvimento da autonomia do ser
humano em busca do respeito de si e do outro buscando natildeo soacute compreendecirc-las mas
colocando-as em praacutetica (ARANHA amp MARTINS 2000)
Nas diversas sociedades poderemos encontrar de um lado novas condutas enquanto
de outro regras resistentes agraves mudanccedilas que permanecem ateacute mesmo inflexiacuteveis esse processo
de evoluccedilatildeo pode ser chamado de Moral Dinacircmica pois ao mesmo tempo que passam por uma
crise de costumes conservadores haacute o surgimento de novos com isso haacute grupos que querem
manter essa situaccedilatildeo vigente para manter os seus privileacutegios que na verdade natildeo seratildeo bons
para todos mas para quem estaacute no poder (ARANHA amp MARTINS 2000) Com isso como ter
uma vida moral A vida moral soacute iraacute se fundar na solidariedade reconhecendo o outro como a
si mesmo que a felicidade do indiviacuteduo iraacute surgir quando ele se perceber como um ser coletivo
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Haacute uma longa caminhada para o sujeito superar o egocentrismo infantil e ser capaz de conviver
(ARANHA amp MARTINS 2000)
O sujeito virtuoso de moral precisa ter coragem de assumir os valores escolhidos e
enfrentar os obstaacuteculos que dificultam a accedilatildeo Ele busca lutar para realizar um dever e natildeo se
trata de renunciar de ser servo ou negar os valores vitais natildeo eacute apenas um ato moral mas a
repeticcedilatildeo do agir moral eacute um haacutebito moral (ARANHA amp MARTINS 2000)
Esse ato moral eacute um ato de vontade mas diferente do desejo pois se todas as
pessoas atendessem os seus desejos tornaria a vida social inviaacutevel A moral surge para controlar
esses desejos dando condiccedilotildees para o indiviacuteduo escolher e decidir o que fazer em determinadas
ocasiotildees ou seja usar o bom senso
O ato moral resulta da consciecircncia da obrigaccedilatildeo moral mas este dever soacute se daraacute de
uma forma livremente assumida Quando priorizamos certos valores e excluiacutemos outros
estamos ajudando natildeo soacute a noacutes mesmos mas ao coletivo que participamos (ARANHA amp
MARTINS 2000) Estes autores relatam que o progresso soacute iraacute existir e avanccedilar quando
pensamos em proveito do bem viver E como perceber esse progresso moral Atraveacutes da (o)
Ampliaccedilatildeo da esfera moral quando o outro reconhece a importacircncia do ato natildeo porque a
leicomunidadereligiatildeo exigem mas por compreender a obrigaccedilatildeo moral de cumpri-lo
Caraacuteter consciente e livre da accedilatildeo eacute reconhecer que tem uma responsabilidade e um
compromisso assumido respondendo pelas consequecircncias tambeacutem
Grau de articulaccedilatildeo entre interesses coletivos e pessoais estabelecendo um equiliacutebrio entre
eles
Mas como construir um mundo moral Natildeo vai depender apenas do indiviacuteduo mas
tambeacutem de vontade poliacutetica para alterar as condiccedilotildees determinantes da doenccedila social Seraacute que
todas as pessoas possuem ou sabem o que eacute cidadania Possuemconhecem seus direitos e
deveres plenos
Um projeto moral precisa estar ligado a um projeto poliacutetico pois formar um ser
humano plenamente moral soacute eacute possiacutevel na sociedade que se esforccedila para ser justa Um dos
primeiros passos seria atraveacutes da educaccedilatildeo (ARANHA amp MARTINS 2000) A educaccedilatildeo eacute
considerada um empreendimento moral pois os professores estatildeo sempre empenhados em
transmitir valores morais e em aperfeiccediloar o comportamento individual e social (KNELLER
1984) Usando os valores os professores avaliam os alunos estes avaliam os professores a
proacutepria sociedade eacute avaliada pelos educadores Esse processo de avaliar acaba fazendo parte do
cotidiano de todas as pessoas
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3 ENTREVISTAS
Coordenar a atividade a partir da seguinte orientaccedilatildeo
1 Dividir a turma em 5 subgrupos
2 Solicitar que aos subgrupos que realizem uma entrevista com profissionais da sauacutede A entrevista seraacute realizada com a seguinte pergunta
O que vocecirc considera que sejam as atribuiccedilotildees de um teacutecnico de Nutriccedilatildeo
3 Orientar que cada subgrupo liste todas as atribuiccedilotildees que foram coletadas da entrevista em papel madeira para ser apresentado em sala de aula
4 PERFIL DO PROFISSIONAL TEacuteCNICO DE NUTRICcedilAtildeO E DIETEacuteTICA
Coordenar a atividade a partir da seguinte orientaccedilatildeo
1 Solicitar aos subgrupos que apresentem suas entrevistas
2 Conduzir um debate a partir das perguntas
Que pontos convergentes e divergentes podem ser identificados nas respostas dos entrevistados
3 Conduzir um debate a partir da pergunta
Que atribuiccedilotildees o texto apresenta e natildeo foram identificadas nas entrevistas
OBSERVACcedilAtildeO Esclarecer possiacuteveis respostas elencadas pelos entrevistados que podem natildeo ser atribuiccedilotildees do teacutecnico de enfermagem
5 ONDE VOU TRABALHAR
Material necessaacuterio figuras previamente preparadas folha de papel A4 ou caderno do aluno fita adesiva
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Coordenar a atividade a partir da seguinte orientaccedilatildeo
1 Preparar tarjetas com a identificaccedilatildeo dos locais em que atua o teacutecnico de Nutriccedilatildeo
2 Dividir a turma em 5 subgrupos e solicitar aos alunos que escrevam em papel madeira como eacute o trabalho do teacutecnico em cada um dos locais listados nas tarjetas
3 Solicitar que cada subgrupo apresente suas ideias e ao final conduzir um debate a partir da pergunta
O que destacamos como especificidade para atuaccedilatildeo do teacutecnico de enfermagem em cada um desses locais de trabalho
Que tipo de habilidades satildeo indispensaacuteveis ao teacutecnico de enfermagem atuando em cada um desses locais
OBSERVACcedilAtildeO esclarecer possiacuteveis duacutevidas e destacar o papel do teacutecnico nas diversas aacutereas de atuaccedilatildeo
6 ENTIDADES REPRESENTATIVAS DA NUTRICcedilAtildeO NO BRASIL
Material necessaacuterio Folha de papel madeira folha A4 tarjetas pincel e cola ou fita adesiva
Coordenar a atividade a partir da seguinte orientaccedilatildeo
1 Formar 5 subgrupos e orientar que se dirijam ao laboratoacuterio de informaacutetica da escola para realizaccedilatildeo de uma atividade de pesquisa
2 Orientar que cada subgrupo iraacute realizar uma pesquisa sobre uma entidade representativa da enfermagem no paiacutes de acordo com a correspondecircncia abaixo
a) CFN
b) CRN-6
c) FNN ndash Federaccedilatildeo Nacional dos Nutricionistas
d) SINDNUCE ndash sindicato dos Nutricionistas do estado do Cearaacute
e) ASBRAN ndash Associaccedilatildeo Brasileira de Nutriccedilatildeo
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3 Orientar cada subgrupo a realizar sua pesquisa sobre sua entidade seguindo o seguinte roteiro
Origem
Funccedilatildeo
Organizaccedilatildeo
Leis e Portarias que regulamentam a instituiccedilatildeo
4 Apresentaccedilatildeo dos subgrupos
5 Conduzir um debate a partir das perguntas
Quais os principais focos de atuaccedilatildeo de cada instituiccedilatildeo
Qual a relaccedilatildeo dessas instituiccedilotildees com os teacutecnicos de Nutriccedilatildeo
7 O JUacuteRI SIMULADO E A EacuteTICA PROFISSIONAL
Material necessaacuterio TV e DVD
Coordenar a atividade a partir da seguinte orientaccedilatildeo
1 Convidar os alunos para assistir ao filme ldquoCobaiasrdquo
Filme Cobaias
Direccedilatildeo Joseph Sargent
Sinopse
No sul dos Estados Unidos em 1932 a siacutefilis havia se tornado uma epidemia entre as comunidades afro-americanas Preocupado com a rapidez com que a doenccedila se espalha pela regiatildeo o governo decide criar um programa de tratamento no uacutenico hospital negro da localidade Infelizmente o tratamento acaba perdendo seu apoio financeiro e eacute fechado A partir daiacute tem iniacutecio uma das mais horriacuteveis traiccedilotildees da histoacuteria da humanidade Um grupo de doutores cria um novo programa meacutedico que apenas finge estar tratando a doenccedila Na verdade eles estatildeo realizando um estudo sobre o efeito da siacutefilis em homens negros para comprovar se eles satildeo biologicamente iguais ou diferentes dos brancos Durante anos 600 homens foram submetidos a essa humilhaccedilatildeo iludidos com uma cura que nunca chegaria Informar aos alunos que seraacute realizado um Juacuteri para solucionar um Caso ocorrido em um determinado hospital da capital
2 Conduzir um debate a partir das perguntas
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Que aspectos vocecircs destacam no filme sobre a praacutetica dos profissionais de sauacutede e a sua relaccedilatildeo com os pacientes
A partir dos aspectos destacados o que vocecircs consideram em acordo com uma conduta eacutetica profissional e o que natildeo consideram
Que princiacutepios vocecircs recomendariam para nortear uma conduta eacutetica para o profissional da sauacutede
3 Concluir o debate esclarecendo a importacircncia do Coacutedigo de Eacutetica para nortear a conduta dos profissionais
8 COacuteDIGO DE EacuteTICA PROFISSIONAL
Coordenar a atividade a partir da seguinte orientaccedilatildeo
1 Dividir a turma em 5 subgrupos e solicitar que leiam atentamente o Coacutedigo de Eacutetica do teacutecnico em nutriccedilatildeo e dieteacutetica e formulem no miacutenimo 3 perguntas sobre o documento para serem debatidas em sala de aula
2 Convidar os grupos para compartilhar as perguntas
3 Esclarecer todas as duacutevidas apresentadas pelos alunos e conduzir um debate a partir da seguinte questatildeo
A partir das discussotildees sobre a conduta eacutetica do profissional da sauacutede e da leitura do Coacutedigo de Eacutetica Profissional do Teacutecnico de nutriccedilatildeo e dieteacutetica algueacutem poderia compartilhar alguma situaccedilatildeo que testemunhou ou que vivenciou que considere que tenha ferido a conduta eacutetica em sauacutede
4 Comentar os casos apresentados pelos alunos agrave luz da conduta eacutetica que norteia o Coacutedigo de Eacutetica do teacutecnico de Nutriccedilatildeo e dieteacutetica
9 O TRABALHADOR DA SAUacuteDE
Coordenar a atividade a partir da seguinte orientaccedilatildeo
1 Dividir a turma em 5 subgrupos e orientar que respondam as perguntas a partir do que sabem sobre a profissatildeo de teacutecnico de nutriccedilatildeo e dieteacutetica
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Como vocecirc imagina que seja a jornada de trabalho semanal deste profissional
Qual seria a faixa de salaacuterio encontrada no mercado da profissatildeo
Quais as consequumlecircncias que este trabalho pode acarretar para sauacutede deste trabalhador
2 Apresentaccedilatildeo dos grupos
3 Realizar uma exposiccedilatildeo abordando os pontos jornada de trabalho do profissional teacutecnico de nutriccedilatildeo e dieteacutetica (nos diversos locais de trabalho (Unidades baacutesicas de Sauacutede hospitais laboratoacuterios etc) o salaacuterio meacutedio do mercado e fatores associados a transtornos fiacutesicos e psiacutequicos acarretados pelo trabalho na sauacutede
OBSERVACcedilAtildeO
Sugestatildeo de bibliografia para complementar a elaboraccedilatildeo da exposiccedilatildeo para os alunos
Brasil Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Gestatildeo do Trabalho e da Educaccedilatildeo na Sauacutede Departamento de Gestatildeo e da Regulaccedilatildeo do trabalho em sauacutede Indicadores de Gestatildeo do Trabalho em sauacutede material de apoio para o programa de qualificaccedilatildeo e estruturaccedilatildeo da gestatildeo do trabalho e da educaccedilatildeo no SUS ndash ProgeSUS Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Gestatildeo do Trabalho e da Educaccedilatildeo na Sauacutede Departamento de Gestatildeo e da Regulaccedilatildeo do trabalho em sauacutede Brasiacutelia editora do Ministeacuterio da Sauacutede 2007 290 p
10 O TRABALHADOR DA SAUacuteDE
Coordenar a atividade a partir da seguinte orientaccedilatildeo
1 Solicitar que conversem em trios sobre as seguintes questotildees
O que vocecirc considera que influenciou eou colaborou para vocecirc fazer este curso
A partir do que jaacute aprendeu sobre a profissatildeo de teacutecnico de enfermagem vocecirc se imagina exercendo esta profissatildeo
Como a sua comunidadebairro percebe o profissional da sauacutede em geral
2 Perguntar quais os trios que gostariam de compartilhar suas respostas
3 Enfatizar os aspectos culturais familiares circunstanciais em termos de acesso agrave formaccedilatildeo que influenciam na escolha da profissatildeo
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Avaliaccedilatildeo parcial da disciplina
Elaborar uma prova com questotildees subjetivas a partir das seguintes sugestotildees
1 Quais os pontos negativos e positivos da Nutriccedilatildeo Moderna
2 Que aspectos interessantes podem ser destacados na histoacuteria da Nutriccedilatildeo
3 Escolha um dos locais listados abaixo e destaque o tipo de habilidades e a especificidade para atuaccedilatildeo do teacutecnico de nutriccedilatildeo e dieteacutetica
Abrigos infantis e de idosos
Academias
Cliacutenicas
Construtoras
Domiciacuteliohome car
Escolas
Hospital de grande e meacutedio porte
Induacutestrias
Restaurantes comerciais
Unidade baacutesica de sauacutede
4 Que princiacutepios vocecircs recomendariam para nortear uma conduta eacutetica para o profissional da sauacutede
23
Referecircncias Bibliograacuteficas sugeridas para o professor
BRASIL Conselho Nacional de Secretaacuterios de Sauacutede Para entender a gestatildeo do SUS Conselho Nacional de Secretaacuterios de Sauacutede - Brasiacutelia CONASS 2003 248p ISBN 85-89545-02-4
BRASIL Ministeacuterio da Casa Civil Lei nordm 9394 20 de dezembro de 1996 que estabelece as diretrizes e bases da educaccedilatildeo nacional Disponiacutevel em lthttpwwwplanaltogovbrccivil_03leisl9394htmgt Acesso em 24 de Agosto de 2011
CARDOSO F H Direitos Humanos Novo Nome da Liberdade e da Democracia Brasiacutelia 1995
CHAUI M Convite agrave filosofia Satildeo Paulo 1996
Coacutedigo de Eacutetica dos teacutecnicos de Nutriccedilatildeo Resoluccedilatildeo CFN no 3122003 Acesso em 8 de Junho de 2012
CONSELHO FEDERAL DE NUTRICIONISTAS wwwcfnorgbr wwwcrn6orgbr
Glock RS Goldim JR Eacutetica profissional eacute compromisso social Mundo Jovem (PUCRS Porto Alegre) 2003XLI(335)2-3
NARDI H C Sauacutede do Trabalhador In CATTANI A D (org) (1997) Trabalho e tecnologia dicionaacuterio criacutetico Petroacutepolis Editora Vozes Porto Alegre Ed Universidade 219-224 pp
NOGUEIRA D C A Definindo sauacutede meio ambiente sauacutede do trabalhador e o papel das organizaccedilotildees governamentais Disponiacutevel em httpwww1spse nacbrhotsitesarquivos_materiassigas2005res_07pdf Acessado em 3 de Setembro de 2011
Parecer do Conselho Nacional de Educaccedilatildeo - CNECEB nordm 1699 que trata das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educaccedilatildeo Profissional de Niacutevel Teacutecnico Disponiacutevel em lthttpportalmecgovbrsetecarquivos pdf_legislacaotecnicolegisla_tecnico_parecer1699pdfgt Acesso em 24 de Agosto de 2011
24
Referecircncias bibliograacuteficas do Manual
ARANHA M L A MARTINS M P M Temas de filosofia 2 ed Satildeo Paulo Moderna
2000
Autor Desconhecido Os dois empregados Disponiacutevel emlthttpcriptopagecaixapretaorgsecaoreflexoesreflexao_eficienciahtmgt Acesso em 24 de Agosto de 2011
BRASIL Conselho Nacional de Secretaacuterios de Sauacutede Para entender a gestatildeo do SUS Conselho Nacional de Secretaacuterios de Sauacutede - Brasiacutelia CONASS 2003 Disponiacutevel em httpwww1spsenacbrhotsitesarquivos_materiassigas2005res_07pdf Acesso em 3 de Setembro de 2011
CAMARGO Marculino Fundamentos da eacutetica geral e profissional 3 ed Petroacutepolis Vozes 1999
GARCIA Walter E Educaccedilatildeo ndash visatildeo teoacuterica e praacutetica pedagoacutegica Satildeo Paulo Ed McGraw-Hill 1981
GUSMAtildeO Paulo Dourado de Introduccedilatildeo agrave Ciecircncia do Direito Rio de Janeiro Forense 1972
KNELLER George F Introduccedilatildeo agrave filosofia da educaccedilatildeo 8 ed Rio de Janeiro Zahar Editores 1984
MOTTA Nair de Souza Eacutetica e vida profissional Rio de Janeiro Acircmbito Cultural 1984
SILVA Joseacute Cacircndido da SUNG Jung Mo Conversando sobre eacutetica e sociedade 7 ed Petroacutepolis Vozes 2000
SILVANO Thiago Firmino Moral e Eacutetica dois conceitos de uma mesma realidade Florianoacutepolis 2010 Disponiacutevel em httpwwwcoladawebcomfilosofiamoral-e-etica-dois-conceitos-de-uma-mesma-realidade Acesso em 31 jan 2011
VAacuteSQUEZ Adolfo Saacutenchez Eacutetica 18 ed Rio de Janeiro Civilizaccedilatildeo Brasileira 1998
VENOSA Siacutelvio de Salvo Introduccedilatildeo ao Estudo do Direito Satildeo Paulo Atlas 2004
Hino do Estado do Cearaacute
Poesia de Thomaz LopesMuacutesica de Alberto NepomucenoTerra do sol do amor terra da luzSoa o clarim que tua gloacuteria contaTerra o teu nome a fama aos ceacuteus remontaEm claratildeo que seduzNome que brilha esplecircndido luzeiroNos fulvos braccedilos de ouro do cruzeiro
Mudem-se em flor as pedras dos caminhosChuvas de prata rolem das estrelasE despertando deslumbrada ao vecirc-lasRessoa a voz dos ninhosHaacute de florar nas rosas e nos cravosRubros o sangue ardente dos escravosSeja teu verbo a voz do coraccedilatildeoVerbo de paz e amor do Sul ao NorteRuja teu peito em luta contra a morteAcordando a amplidatildeoPeito que deu aliacutevio a quem sofriaE foi o sol iluminando o dia
Tua jangada afoita enfune o panoVento feliz conduza a vela ousadaQue importa que no seu barco seja um nadaNa vastidatildeo do oceanoSe agrave proa vatildeo heroacuteis e marinheirosE vatildeo no peito coraccedilotildees guerreiros
Se noacutes te amamos em aventuras e maacutegoasPorque esse chatildeo que embebe a aacutegua dos riosHaacute de florar em meses nos estiosE bosques pelas aacuteguasSelvas e rios serras e florestasBrotem no solo em rumorosas festasAbra-se ao vento o teu pendatildeo natalSobre as revoltas aacuteguas dos teus maresE desfraldado diga aos ceacuteus e aos maresA vitoacuteria imortalQue foi de sangue em guerras leais e francasE foi na paz da cor das hoacutestias brancas
Hino Nacional
Ouviram do Ipiranga as margens plaacutecidasDe um povo heroacuteico o brado retumbanteE o sol da liberdade em raios fuacutelgidosBrilhou no ceacuteu da paacutetria nesse instante
Se o penhor dessa igualdadeConseguimos conquistar com braccedilo forteEm teu seio oacute liberdadeDesafia o nosso peito a proacutepria morte
Oacute Paacutetria amadaIdolatradaSalve Salve
Brasil um sonho intenso um raio viacutevidoDe amor e de esperanccedila agrave terra desceSe em teu formoso ceacuteu risonho e liacutempidoA imagem do Cruzeiro resplandece
Gigante pela proacutepria naturezaEacutes belo eacutes forte impaacutevido colossoE o teu futuro espelha essa grandeza
Terra adoradaEntre outras milEacutes tu BrasilOacute Paacutetria amadaDos filhos deste solo eacutes matildee gentilPaacutetria amadaBrasil
Deitado eternamente em berccedilo esplecircndidoAo som do mar e agrave luz do ceacuteu profundoFulguras oacute Brasil floratildeo da AmeacutericaIluminado ao sol do Novo Mundo
Do que a terra mais garridaTeus risonhos lindos campos tecircm mais floresNossos bosques tecircm mais vidaNossa vida no teu seio mais amores
Oacute Paacutetria amadaIdolatradaSalve Salve
Brasil de amor eterno seja siacutemboloO laacutebaro que ostentas estreladoE diga o verde-louro dessa flacircmula- Paz no futuro e gloacuteria no passado
Mas se ergues da justiccedila a clava forteVeraacutes que um filho teu natildeo foge agrave lutaNem teme quem te adora a proacutepria morte
Terra adoradaEntre outras milEacutes tu BrasilOacute Paacutetria amadaDos filhos deste solo eacutes matildee gentilPaacutetria amada Brasil
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Atividades Soacutecio afetivas
1 VIacuteDEOS SOBRE A PROFISSAtildeO DE TEacuteCNICO EM NUTRICcedilAtildeO E DIETEacuteTICA
Material necessaacuterio Computador e projeccedilatildeo em multimiacutedia
Coordenar a atividade escolhendo uma das sugestotildees abaixo
1 Apresentar viacutedeos sobre a profissatildeo de teacutecnico em nutriccedilatildeo e dieteacutetica
Sugestotildees de viacutedeos
Profissatildeo Teacutecnico em Nutriccedilatildeo
Endereccedilo httpwwwyoutubecomwatch v=A8ipDOamw-w
Teacutecnico em Nutriccedilatildeo
Endereccedilo httpwwwyoutubecomwatchv=2BP1 VJvKSVQ
Curso Teacutecnico em Nutriccedilatildeo e Dieteacutetica
Endereccedilo httpwwwyoutubecomwatchv =xoNumPVPYik
2 Discutir a letra da muacutesica a partir das perguntas
Que visatildeo da profissatildeo de teacutecnico de nutriccedilatildeo os viacutedeos apresentam
Que visatildeo vocecircs tecircm sobre a profissatildeo a partir do que conhecem sobre a nutriccedilatildeo
2 QUE TEMOS EM COMUM
Material necessaacuterio tarjetas aparelho de som CD e caneta ou laacutepis
Coordenar a atividade a partir da seguinte orientaccedilatildeo
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1 Entregar uma tarjeta a cada aluno e solicitar que cada um coloque em sua tarjeta o nome que gosta de ser chamado e um heroacutei com o qual se identifique e uma caracteriacutestica pessoal
2 Orientar que enquanto a muacutesica estiver tocando os alunos deveratildeo danccedilar se espalhando pela sala (escolher uma muacutesica animada para atividade)
3 Pausar a muacutesica em dois momentos com execuccedilatildeo dos seguintes comandos
1ordm momento solicitar aos alunos que se agrupem por nome com letra inicial igual para conversarem sobre suas experiecircncias na infacircncia (idade que foram agrave escola quantidade de irmatildeos nome dos pais e algumas brincadeiras que faziam)
2ordm momento solicitar aos alunos que se agrupem por semelhanccedila entre os heroacuteis para conversarem sobre o porquecirc escolheu este heroacutei
4 Solicitar que todos se reorganizem em suas cadeiras e refletir a partir das perguntas
O que sentiram durante as conversas em pequenos grupos
Que experiecircncias comuns foram compartilhadas
OBSERVACcedilAtildeO Salientar que todos noacutes somos diferentes e que precisamos respeitar as caracteriacutesticas de cada um para um bom conviacutevio coletivo e para uma boa harmonia no conviacutevio profissional
3 DANCcedilA DAS CADEIRAS COOPERATIVAS
Material necessaacuterio aparelho de som
Coordenar a atividade a partir da seguinte orientaccedilatildeo
1 Utilizar um nuacutemero menor de cadeiras na sala em relaccedilatildeo ao nuacutemero de alunos e organizaacute-las em ciacuterculo
2 Explicar as regras da dinacircmica
10
3 Colocar uma muacutesica animada (a criteacuterio do professor) para que todos possam danccedilar
4 Pausar a muacutesica quando perceber que os alunos comeccedilaram a se empolgar com a melodia
5 No momento da pausa quando os alunos jaacute tiverem se organizado com as cadeiras disponiacuteveis orientar que se levantem e retire trecircs cadeiras mas ningueacutem sai do jogo
6 Prosseguir com a atividade ateacute restarem somente trecircs cadeiras na sala
7 Solicitar que todos se reorganizem em suas cadeiras e coordenar uma discussatildeo a partir da pergunta
Que ensinamentos esta atividade nos trouxe
OBSERVACcedilAtildeO os aprendizados podem ser possibilitar que todos ficassem atentos agraves regras da atividade mostrar que para a realizaccedilatildeo de uma boa atividade leis precisam ser cumpridas valorizar cada pessoa participante reconhecer a importacircncia de todos para a realizaccedilatildeo da atividade buscando despertar a atenccedilatildeo a cooperaccedilatildeo a uniatildeo a participaccedilatildeo e a interdependecircncia para a realizaccedilatildeo do trabalho
4 OS DOIS EMPREGADOS
Coordenar a atividade escolhendo uma das sugestotildees abaixo
1 Convidar a turma para leitura coletiva o texto Os dois Empregados
2 Refletir com a turma a partir das perguntas
Que ensinamentos o texto nos traz
Que relaccedilatildeo podemos fazer com nossa futura profissatildeo
A atividade seraacute iniciada quando a muacutesica comeccedilar Enquanto ela estiver tocando todos os alunos deveratildeo danccedilar em volta das cadeiras que estatildeo organizadas de forma circular no interior da sala Quando a muacutesica parar os alunos deveratildeo se organizar sentados nas cadeiras disponiacuteveis podendo sentar-se nas cadeiras nos colos dos colegas ou de alguma outra maneira criada
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OS DOIS EMPREGADOS1
Numa grande empresa trabalhava Aacutelvaro um funcionaacuterio seacuterio cumpridor de suas obrigaccedilotildees e por isso mesmo jaacute com 20 anos de casa
Um belo dia Aacutelvaro vai ao presidente da empresa fazer uma reclamaccedilatildeo
- Tenho trabalhado durante estes 20 anos em sua empresa com toda a dedicaccedilatildeo e agora me sinto um tanto injusticcedilado
Juca que estaacute conosco haacute somente trecircs anos estaacute ganhando mais que eu
O patratildeo fingiu natildeo ouvi-lo e cumprimentando falou
- Foi bom vocecirc ter vindo aqui Tenho um problema para resolver e vocecirc poderaacute ajudar-me
- Estou querendo dar ao nosso pessoal uma sobremesa apoacutes o almoccedilo de hoje
- Aqui na esquina tem uma barraca de frutas Vaacute ateacute laacute e verifique se tem abacaxi
Aacutelvaro sem entender saiu da sala e foi cumprir a missatildeo a ele designada
Em cinco minutos estava de volta
- Como eacute Disse o patratildeo
- Verifiquei como o senhor mandou e a barraca tem o abacaxi disse Aacutelvaro
- E quanto custa cada Perguntou o patratildeo
- Isto eu natildeo perguntei natildeo Respondeu Aacutelvaro
- Eles tecircm quantidade suficiente para atender todos os funcionaacuterios Perguntou o patratildeo
- Natildeo sei natildeo Respondeu Aacutelvaro
- Muito bem Aacutelvaro sente-se ali naquela cadeira e me aguarde um pouco
Pegou o telefone e mandou chamar o Juca
Quando Juca entrou na sala o patratildeo foi logo dizendo
- Juca estou querendo dar ao nosso pessoal uma sobremesa apoacutes o almoccedilo de hoje Aqui na esquina tem uma barraca de frutas vaacute ateacute laacute e verifique se tem abacaxi
Em oito minutos Juca estava de volta
- E entatildeo Juca Perguntou o patratildeo
- Tem abacaxi sim Tecircm quantidade suficiente para todo o pessoal e se o senhor quiser eles tecircm tambeacutem laranja e banana
E o preccedilo perguntou o patratildeo
- Bom o abacaxi eles estatildeo vendendo a R$100 o quilo a banana a R$050 o quilo e a laranja a R$2000 o cento jaacute descascada Mas como eu disse que a quantidade era grande eles me concederam um desconto de 15 Deixei reservado o abacaxi Caso o senhor resolva eu confirmo
Agradecendo a Juca pelas informaccedilotildees o patratildeo dispensou-o e voltou-se para Aacutelvaro na cadeira ao lado e perguntou-lhe
- Vocecirc perguntou alguma coisa quando entrou em minha sala hoje O que era mesmo
- Nada seacuterio natildeo patratildeo Respondeu Aacutelvaro
1 Texto extraiacutedo de lthttpcriptopagecaixapretaorgsecaoreflexoesre
flexaoeficienciahtmgt Acessado em 24082011
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Atividades Cognitivas
1 CONHECENDO A NUTRICcedilAtildeO
Material necessaacuterio folha de papel madeira tarjeta cola ou fita adesiva e pincel aparelho de DVD DVD com o filme especiacutefico
Coordenar a atividade a partir da seguinte orientaccedilatildeo
1 Convidar a turma para assistir ao filme Josueacute de Castro Cidadatildeo do Mundo
Josueacute de Castro Cidadatildeo do Mundo
Tempo de Duraccedilatildeo 50 minutos Ano de Lanccedilamento 2000 Direccedilatildeo Silvio Tendler Roteiro Adolfo Lachtermacher Josueacute de Castro Filho Silvio Tendler Tacircnia Fusco Produtores Adolfo Lachtermache
Sinopse O filme retrata a vida e a obra do meacutedico pernambucano Josueacute de Castro intelectual engajado em um dos maiores e eternos problemas da humanidade a fome Autor de vaacuterios livros que discutem a fome como uma questatildeo poliacutetica Josueacute representou o Brasil em vaacuterios oacutergatildeos internacionais como a FAO mas acabou sendo exilado pela ditadura militar
2 Coordenar o debate a partir das perguntas
Quem foi Josueacute de castro
Que caracteriacutesticas possuiu Josueacute de Castro
Quais as contribuiccedilotildees trazidas por Josueacute de Castro agrave Nutriccedilatildeo
2 LEITURAS E DEBATES
Coordenar a atividade a partir da seguinte orientaccedilatildeo
1 Convidar a turma para leitura coletiva dos textos abaixo
2 Conduzir um debate por equipe a partir da leitura dos textos
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TEXTO 1 MORAL E EacuteTICA DOIS CONCEITOS DE UMA MESMA REALIDADE
Autoria Thiago Firmino Silvano - Curso de Direito da UNISUL
httpwwwcoladawebcomfilosofiamoral-e-etica-dois-conceitos-de-uma-mesma-
realidade
A confusatildeo que acontece entre as palavras Moral e Eacutetica existem haacute muitos seacuteculos
A proacutepria etimologia destes termos gera confusatildeo sendo que Eacutetica vem do grego ldquoethosrdquo que
significa modo de ser e Moral tem sua origem no latim que vem de ldquomoresrdquo significando
costumes
Esta confusatildeo pode ser resolvida com o esclarecimento dos dois temas sendo que
Moral eacute um conjunto de normas que regulam o comportamento do homem em sociedade e estas
normas satildeo adquiridas pela educaccedilatildeo pela tradiccedilatildeo e pelo cotidiano Durkheim explicava Moral
como a ldquociecircncia dos costumesrdquo sendo algo anterior a proacutepria sociedade A Moral tem caraacuteter
obrigatoacuterio
Jaacute a palavra Eacutetica Motta (1984) defini como um ldquoconjunto de valores que orientam
o comportamento do homem em relaccedilatildeo aos outros homens na sociedade em que vive
garantindo outrossim o bem-estar socialrdquo ou seja Eacutetica eacute a forma que o homem deve se
comportar no seu meio social
A Moral sempre existiu pois todo ser humano possui a consciecircncia Moral que o
leva a distinguir o bem do mal no contexto em que vive Surgindo realmente quando o homem
passou a fazer parte de agrupamentos isto eacute surgiu nas sociedades primitivas nas primeiras
tribos A Eacutetica teria surgido com Soacutecrates pois se exigi maior grau de cultura Ela investiga e
explica as normas morais pois leva o homem a agir natildeo soacute por tradiccedilatildeo educaccedilatildeo ou haacutebito
mas principalmente por convicccedilatildeo e inteligecircncia Vaacutesquez (1998) aponta que a Eacutetica eacute teoacuterica e
reflexiva enquanto a Moral eacute eminentemente praacutetica Uma completa a outra havendo um inter-
relacionamento entre ambas pois na accedilatildeo humana o conhecer e o agir satildeo indissociaacuteveis
Em nome da amizade deve-se guardar silecircncio diante do ato de um traidor Em
situaccedilotildees como esta os indiviacuteduos se deparam com a necessidade de organizar o seu
comportamento por normas que se julgam mais apropriadas ou mais dignas de ser cumpridas
Tais normas satildeo aceitas como obrigatoacuterias e desta forma as pessoas compreendem que tecircm o
dever de agir desta ou daquela maneira Poreacutem o comportamento eacute o resultado de normas jaacute
14
estabelecidas natildeo sendo entatildeo uma decisatildeo natural pois todo comportamento sofreraacute um
julgamento E a diferenccedila praacutetica entre Moral e Eacutetica eacute que esta eacute o juiz das morais assim Eacutetica
eacute uma espeacutecie de legislaccedilatildeo do comportamento Moral das pessoas Mas a funccedilatildeo fundamental eacute
a mesma de toda teoria explorar esclarecer ou investigar uma determinada realidade
A Moral afinal natildeo eacute somente um ato individual pois as pessoas satildeo por natureza
seres sociais assim percebe-se que a Moral tambeacutem eacute um empreendimento social E esses atos
morais quando realizados por livre participaccedilatildeo da pessoa satildeo aceitas voluntariamente
Pois assim determina Vasquez (1998) ao citar Moral como um ldquosistema de normas
princiacutepios e valores segundo o qual satildeo regulamentadas as relaccedilotildees muacutetuas entre os indiviacuteduos
ou entre estes e a comunidade de tal maneira que estas normas dotadas de um caraacuteter histoacuterico
e social sejam acatadas livres e conscientemente por uma convicccedilatildeo iacutentima e natildeo de uma
maneira mecacircnica externa ou impessoalrdquo
Enfim Eacutetica e Moral satildeo os maiores valores do homem livre Ambos significam
respeitar e venerar a vida O homem com seu livre arbiacutetrio vai formando seu meio ambiente
ou o destruindo ou ele apoacuteia a natureza e suas criaturas ou ele subjuga tudo que pode dominar
e assim ele mesmo se torna no bem ou no mal deste planeta Deste modo Eacutetica e a Moral se
formam numa mesma realidade
TEXTO 2 O MUNDO DOS VALORES
Por Silvia Cristina Costa Gomes aluna da disciplina de Filosofia e Educaccedilatildeo no Curso de Pedagogia UECE 2010
O presente trabalho faz uma breve anaacutelise sobre o mundo dos valores ressaltando
os valores morais Quando olhamos para um objeto uma obra uma criaccedilatildeo percebemos que
eles possuem um valor pois cumprem com a funccedilatildeo de sua utilidade satisfazendo a
necessidade humana ou esteacutetica agrave qual serve natildeo quer dizer que sendo ldquobomrdquo teraacute valor moral
pois iraacute cumprir com sua utilidade ou beleza (ARANHA amp MARTINS 2000) Os valores
morais existem apenas em atos ou produtos humanos realizados consciente e livremente e que
podem atribuir uma responsabilidade moral
Noacutes como estudantes devemos perceber a diferenccedila de juiacutezo de realidade e juiacutezo
de valor pois satildeo ideias quase indissociaacuteveis jaacute que quando olhamos para algo tendemos a
julgaacute-lo ao mesmo tempo ou seja valor eacute sempre essa relaccedilatildeo do sujeito que valora e o objeto
valorado (ARANHA amp MARTINS 2000) Mas para realizar esta accedilatildeo precisamos perceber
15
este objeto natildeo ficar indiferente a ele por isso que os valores estatildeo no campo da afetividade
positiva ou negativa eacute uma experiecircncia humana que faz parte de toda a escolha de vida
Priorizamos o que eacute melhor no ponto de vista moral e evitamos o que eacute prejudicial a
consequecircncia disso vai ditar as regras para as accedilotildees humanas praacuteticas por exemplo se o ar eacute um
valor humano precisamos evitar poluiacute-lo para natildeo comprometer a qualidade desse bem
indispensaacutevel (ARANHA amp MARTINS 2000)
O conjunto dessas regras de conduta com caraacuteter obrigatoacuterio e fim de organizar as
relaccedilotildees interpessoais para uma boa convivecircncia e respeito coletivo seria o conceito de Moral
Os princiacutepios que fundamentam a vida moral questionando o que satildeo os valores virtudes etc
uma espeacutecie de legislaccedilatildeo do comportamento moral das pessoas satildeo o que chamamos de Eacutetica
ou Filosofia da Moral (ARANHA amp MARTINS 2000 SILVANO 2010)
O MUNDO DOS VALORES PARA A SOCIEDADE
Como vimos os valores satildeo construiacutedos socialmente Percebemos que fazem parte
da cultura e dos valores da comunidade que pertencemos O que para noacutes seria algo natural por
exemplo comer carne vermelha para os hindus seria algo profano por ser a vaca um animal
sagrado As regras morais variam conforme a eacutepoca ou o lugar pois todas as comunidades tecircm
a necessidade de tecirc-las mas natildeo quer dizer que determinadas regras tecircm o mesmo sentido em
toda eacutepoca ou lugar vai depender do tipo de sociedade outro exemplo seria da amizade um
valor universal mas numa sociedade patriarcal natildeo se permite uma mulher casada ter amizade
com outros homens (ARANHA amp MARTINS 2000)
Por mais que entendamos que as regras morais existem por tradiccedilatildeo (repassadas por
geraccedilotildees) respeito ao sagrado ou ateacute mesmo por imposiccedilotildees repressotildees obrigaccedilotildees elas
tenderatildeo a existir como regras de bom conviacutevio e no desenvolvimento da autonomia do ser
humano em busca do respeito de si e do outro buscando natildeo soacute compreendecirc-las mas
colocando-as em praacutetica (ARANHA amp MARTINS 2000)
Nas diversas sociedades poderemos encontrar de um lado novas condutas enquanto
de outro regras resistentes agraves mudanccedilas que permanecem ateacute mesmo inflexiacuteveis esse processo
de evoluccedilatildeo pode ser chamado de Moral Dinacircmica pois ao mesmo tempo que passam por uma
crise de costumes conservadores haacute o surgimento de novos com isso haacute grupos que querem
manter essa situaccedilatildeo vigente para manter os seus privileacutegios que na verdade natildeo seratildeo bons
para todos mas para quem estaacute no poder (ARANHA amp MARTINS 2000) Com isso como ter
uma vida moral A vida moral soacute iraacute se fundar na solidariedade reconhecendo o outro como a
si mesmo que a felicidade do indiviacuteduo iraacute surgir quando ele se perceber como um ser coletivo
16
Haacute uma longa caminhada para o sujeito superar o egocentrismo infantil e ser capaz de conviver
(ARANHA amp MARTINS 2000)
O sujeito virtuoso de moral precisa ter coragem de assumir os valores escolhidos e
enfrentar os obstaacuteculos que dificultam a accedilatildeo Ele busca lutar para realizar um dever e natildeo se
trata de renunciar de ser servo ou negar os valores vitais natildeo eacute apenas um ato moral mas a
repeticcedilatildeo do agir moral eacute um haacutebito moral (ARANHA amp MARTINS 2000)
Esse ato moral eacute um ato de vontade mas diferente do desejo pois se todas as
pessoas atendessem os seus desejos tornaria a vida social inviaacutevel A moral surge para controlar
esses desejos dando condiccedilotildees para o indiviacuteduo escolher e decidir o que fazer em determinadas
ocasiotildees ou seja usar o bom senso
O ato moral resulta da consciecircncia da obrigaccedilatildeo moral mas este dever soacute se daraacute de
uma forma livremente assumida Quando priorizamos certos valores e excluiacutemos outros
estamos ajudando natildeo soacute a noacutes mesmos mas ao coletivo que participamos (ARANHA amp
MARTINS 2000) Estes autores relatam que o progresso soacute iraacute existir e avanccedilar quando
pensamos em proveito do bem viver E como perceber esse progresso moral Atraveacutes da (o)
Ampliaccedilatildeo da esfera moral quando o outro reconhece a importacircncia do ato natildeo porque a
leicomunidadereligiatildeo exigem mas por compreender a obrigaccedilatildeo moral de cumpri-lo
Caraacuteter consciente e livre da accedilatildeo eacute reconhecer que tem uma responsabilidade e um
compromisso assumido respondendo pelas consequecircncias tambeacutem
Grau de articulaccedilatildeo entre interesses coletivos e pessoais estabelecendo um equiliacutebrio entre
eles
Mas como construir um mundo moral Natildeo vai depender apenas do indiviacuteduo mas
tambeacutem de vontade poliacutetica para alterar as condiccedilotildees determinantes da doenccedila social Seraacute que
todas as pessoas possuem ou sabem o que eacute cidadania Possuemconhecem seus direitos e
deveres plenos
Um projeto moral precisa estar ligado a um projeto poliacutetico pois formar um ser
humano plenamente moral soacute eacute possiacutevel na sociedade que se esforccedila para ser justa Um dos
primeiros passos seria atraveacutes da educaccedilatildeo (ARANHA amp MARTINS 2000) A educaccedilatildeo eacute
considerada um empreendimento moral pois os professores estatildeo sempre empenhados em
transmitir valores morais e em aperfeiccediloar o comportamento individual e social (KNELLER
1984) Usando os valores os professores avaliam os alunos estes avaliam os professores a
proacutepria sociedade eacute avaliada pelos educadores Esse processo de avaliar acaba fazendo parte do
cotidiano de todas as pessoas
17
3 ENTREVISTAS
Coordenar a atividade a partir da seguinte orientaccedilatildeo
1 Dividir a turma em 5 subgrupos
2 Solicitar que aos subgrupos que realizem uma entrevista com profissionais da sauacutede A entrevista seraacute realizada com a seguinte pergunta
O que vocecirc considera que sejam as atribuiccedilotildees de um teacutecnico de Nutriccedilatildeo
3 Orientar que cada subgrupo liste todas as atribuiccedilotildees que foram coletadas da entrevista em papel madeira para ser apresentado em sala de aula
4 PERFIL DO PROFISSIONAL TEacuteCNICO DE NUTRICcedilAtildeO E DIETEacuteTICA
Coordenar a atividade a partir da seguinte orientaccedilatildeo
1 Solicitar aos subgrupos que apresentem suas entrevistas
2 Conduzir um debate a partir das perguntas
Que pontos convergentes e divergentes podem ser identificados nas respostas dos entrevistados
3 Conduzir um debate a partir da pergunta
Que atribuiccedilotildees o texto apresenta e natildeo foram identificadas nas entrevistas
OBSERVACcedilAtildeO Esclarecer possiacuteveis respostas elencadas pelos entrevistados que podem natildeo ser atribuiccedilotildees do teacutecnico de enfermagem
5 ONDE VOU TRABALHAR
Material necessaacuterio figuras previamente preparadas folha de papel A4 ou caderno do aluno fita adesiva
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Coordenar a atividade a partir da seguinte orientaccedilatildeo
1 Preparar tarjetas com a identificaccedilatildeo dos locais em que atua o teacutecnico de Nutriccedilatildeo
2 Dividir a turma em 5 subgrupos e solicitar aos alunos que escrevam em papel madeira como eacute o trabalho do teacutecnico em cada um dos locais listados nas tarjetas
3 Solicitar que cada subgrupo apresente suas ideias e ao final conduzir um debate a partir da pergunta
O que destacamos como especificidade para atuaccedilatildeo do teacutecnico de enfermagem em cada um desses locais de trabalho
Que tipo de habilidades satildeo indispensaacuteveis ao teacutecnico de enfermagem atuando em cada um desses locais
OBSERVACcedilAtildeO esclarecer possiacuteveis duacutevidas e destacar o papel do teacutecnico nas diversas aacutereas de atuaccedilatildeo
6 ENTIDADES REPRESENTATIVAS DA NUTRICcedilAtildeO NO BRASIL
Material necessaacuterio Folha de papel madeira folha A4 tarjetas pincel e cola ou fita adesiva
Coordenar a atividade a partir da seguinte orientaccedilatildeo
1 Formar 5 subgrupos e orientar que se dirijam ao laboratoacuterio de informaacutetica da escola para realizaccedilatildeo de uma atividade de pesquisa
2 Orientar que cada subgrupo iraacute realizar uma pesquisa sobre uma entidade representativa da enfermagem no paiacutes de acordo com a correspondecircncia abaixo
a) CFN
b) CRN-6
c) FNN ndash Federaccedilatildeo Nacional dos Nutricionistas
d) SINDNUCE ndash sindicato dos Nutricionistas do estado do Cearaacute
e) ASBRAN ndash Associaccedilatildeo Brasileira de Nutriccedilatildeo
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3 Orientar cada subgrupo a realizar sua pesquisa sobre sua entidade seguindo o seguinte roteiro
Origem
Funccedilatildeo
Organizaccedilatildeo
Leis e Portarias que regulamentam a instituiccedilatildeo
4 Apresentaccedilatildeo dos subgrupos
5 Conduzir um debate a partir das perguntas
Quais os principais focos de atuaccedilatildeo de cada instituiccedilatildeo
Qual a relaccedilatildeo dessas instituiccedilotildees com os teacutecnicos de Nutriccedilatildeo
7 O JUacuteRI SIMULADO E A EacuteTICA PROFISSIONAL
Material necessaacuterio TV e DVD
Coordenar a atividade a partir da seguinte orientaccedilatildeo
1 Convidar os alunos para assistir ao filme ldquoCobaiasrdquo
Filme Cobaias
Direccedilatildeo Joseph Sargent
Sinopse
No sul dos Estados Unidos em 1932 a siacutefilis havia se tornado uma epidemia entre as comunidades afro-americanas Preocupado com a rapidez com que a doenccedila se espalha pela regiatildeo o governo decide criar um programa de tratamento no uacutenico hospital negro da localidade Infelizmente o tratamento acaba perdendo seu apoio financeiro e eacute fechado A partir daiacute tem iniacutecio uma das mais horriacuteveis traiccedilotildees da histoacuteria da humanidade Um grupo de doutores cria um novo programa meacutedico que apenas finge estar tratando a doenccedila Na verdade eles estatildeo realizando um estudo sobre o efeito da siacutefilis em homens negros para comprovar se eles satildeo biologicamente iguais ou diferentes dos brancos Durante anos 600 homens foram submetidos a essa humilhaccedilatildeo iludidos com uma cura que nunca chegaria Informar aos alunos que seraacute realizado um Juacuteri para solucionar um Caso ocorrido em um determinado hospital da capital
2 Conduzir um debate a partir das perguntas
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Que aspectos vocecircs destacam no filme sobre a praacutetica dos profissionais de sauacutede e a sua relaccedilatildeo com os pacientes
A partir dos aspectos destacados o que vocecircs consideram em acordo com uma conduta eacutetica profissional e o que natildeo consideram
Que princiacutepios vocecircs recomendariam para nortear uma conduta eacutetica para o profissional da sauacutede
3 Concluir o debate esclarecendo a importacircncia do Coacutedigo de Eacutetica para nortear a conduta dos profissionais
8 COacuteDIGO DE EacuteTICA PROFISSIONAL
Coordenar a atividade a partir da seguinte orientaccedilatildeo
1 Dividir a turma em 5 subgrupos e solicitar que leiam atentamente o Coacutedigo de Eacutetica do teacutecnico em nutriccedilatildeo e dieteacutetica e formulem no miacutenimo 3 perguntas sobre o documento para serem debatidas em sala de aula
2 Convidar os grupos para compartilhar as perguntas
3 Esclarecer todas as duacutevidas apresentadas pelos alunos e conduzir um debate a partir da seguinte questatildeo
A partir das discussotildees sobre a conduta eacutetica do profissional da sauacutede e da leitura do Coacutedigo de Eacutetica Profissional do Teacutecnico de nutriccedilatildeo e dieteacutetica algueacutem poderia compartilhar alguma situaccedilatildeo que testemunhou ou que vivenciou que considere que tenha ferido a conduta eacutetica em sauacutede
4 Comentar os casos apresentados pelos alunos agrave luz da conduta eacutetica que norteia o Coacutedigo de Eacutetica do teacutecnico de Nutriccedilatildeo e dieteacutetica
9 O TRABALHADOR DA SAUacuteDE
Coordenar a atividade a partir da seguinte orientaccedilatildeo
1 Dividir a turma em 5 subgrupos e orientar que respondam as perguntas a partir do que sabem sobre a profissatildeo de teacutecnico de nutriccedilatildeo e dieteacutetica
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Como vocecirc imagina que seja a jornada de trabalho semanal deste profissional
Qual seria a faixa de salaacuterio encontrada no mercado da profissatildeo
Quais as consequumlecircncias que este trabalho pode acarretar para sauacutede deste trabalhador
2 Apresentaccedilatildeo dos grupos
3 Realizar uma exposiccedilatildeo abordando os pontos jornada de trabalho do profissional teacutecnico de nutriccedilatildeo e dieteacutetica (nos diversos locais de trabalho (Unidades baacutesicas de Sauacutede hospitais laboratoacuterios etc) o salaacuterio meacutedio do mercado e fatores associados a transtornos fiacutesicos e psiacutequicos acarretados pelo trabalho na sauacutede
OBSERVACcedilAtildeO
Sugestatildeo de bibliografia para complementar a elaboraccedilatildeo da exposiccedilatildeo para os alunos
Brasil Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Gestatildeo do Trabalho e da Educaccedilatildeo na Sauacutede Departamento de Gestatildeo e da Regulaccedilatildeo do trabalho em sauacutede Indicadores de Gestatildeo do Trabalho em sauacutede material de apoio para o programa de qualificaccedilatildeo e estruturaccedilatildeo da gestatildeo do trabalho e da educaccedilatildeo no SUS ndash ProgeSUS Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Gestatildeo do Trabalho e da Educaccedilatildeo na Sauacutede Departamento de Gestatildeo e da Regulaccedilatildeo do trabalho em sauacutede Brasiacutelia editora do Ministeacuterio da Sauacutede 2007 290 p
10 O TRABALHADOR DA SAUacuteDE
Coordenar a atividade a partir da seguinte orientaccedilatildeo
1 Solicitar que conversem em trios sobre as seguintes questotildees
O que vocecirc considera que influenciou eou colaborou para vocecirc fazer este curso
A partir do que jaacute aprendeu sobre a profissatildeo de teacutecnico de enfermagem vocecirc se imagina exercendo esta profissatildeo
Como a sua comunidadebairro percebe o profissional da sauacutede em geral
2 Perguntar quais os trios que gostariam de compartilhar suas respostas
3 Enfatizar os aspectos culturais familiares circunstanciais em termos de acesso agrave formaccedilatildeo que influenciam na escolha da profissatildeo
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Avaliaccedilatildeo parcial da disciplina
Elaborar uma prova com questotildees subjetivas a partir das seguintes sugestotildees
1 Quais os pontos negativos e positivos da Nutriccedilatildeo Moderna
2 Que aspectos interessantes podem ser destacados na histoacuteria da Nutriccedilatildeo
3 Escolha um dos locais listados abaixo e destaque o tipo de habilidades e a especificidade para atuaccedilatildeo do teacutecnico de nutriccedilatildeo e dieteacutetica
Abrigos infantis e de idosos
Academias
Cliacutenicas
Construtoras
Domiciacuteliohome car
Escolas
Hospital de grande e meacutedio porte
Induacutestrias
Restaurantes comerciais
Unidade baacutesica de sauacutede
4 Que princiacutepios vocecircs recomendariam para nortear uma conduta eacutetica para o profissional da sauacutede
23
Referecircncias Bibliograacuteficas sugeridas para o professor
BRASIL Conselho Nacional de Secretaacuterios de Sauacutede Para entender a gestatildeo do SUS Conselho Nacional de Secretaacuterios de Sauacutede - Brasiacutelia CONASS 2003 248p ISBN 85-89545-02-4
BRASIL Ministeacuterio da Casa Civil Lei nordm 9394 20 de dezembro de 1996 que estabelece as diretrizes e bases da educaccedilatildeo nacional Disponiacutevel em lthttpwwwplanaltogovbrccivil_03leisl9394htmgt Acesso em 24 de Agosto de 2011
CARDOSO F H Direitos Humanos Novo Nome da Liberdade e da Democracia Brasiacutelia 1995
CHAUI M Convite agrave filosofia Satildeo Paulo 1996
Coacutedigo de Eacutetica dos teacutecnicos de Nutriccedilatildeo Resoluccedilatildeo CFN no 3122003 Acesso em 8 de Junho de 2012
CONSELHO FEDERAL DE NUTRICIONISTAS wwwcfnorgbr wwwcrn6orgbr
Glock RS Goldim JR Eacutetica profissional eacute compromisso social Mundo Jovem (PUCRS Porto Alegre) 2003XLI(335)2-3
NARDI H C Sauacutede do Trabalhador In CATTANI A D (org) (1997) Trabalho e tecnologia dicionaacuterio criacutetico Petroacutepolis Editora Vozes Porto Alegre Ed Universidade 219-224 pp
NOGUEIRA D C A Definindo sauacutede meio ambiente sauacutede do trabalhador e o papel das organizaccedilotildees governamentais Disponiacutevel em httpwww1spse nacbrhotsitesarquivos_materiassigas2005res_07pdf Acessado em 3 de Setembro de 2011
Parecer do Conselho Nacional de Educaccedilatildeo - CNECEB nordm 1699 que trata das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educaccedilatildeo Profissional de Niacutevel Teacutecnico Disponiacutevel em lthttpportalmecgovbrsetecarquivos pdf_legislacaotecnicolegisla_tecnico_parecer1699pdfgt Acesso em 24 de Agosto de 2011
24
Referecircncias bibliograacuteficas do Manual
ARANHA M L A MARTINS M P M Temas de filosofia 2 ed Satildeo Paulo Moderna
2000
Autor Desconhecido Os dois empregados Disponiacutevel emlthttpcriptopagecaixapretaorgsecaoreflexoesreflexao_eficienciahtmgt Acesso em 24 de Agosto de 2011
BRASIL Conselho Nacional de Secretaacuterios de Sauacutede Para entender a gestatildeo do SUS Conselho Nacional de Secretaacuterios de Sauacutede - Brasiacutelia CONASS 2003 Disponiacutevel em httpwww1spsenacbrhotsitesarquivos_materiassigas2005res_07pdf Acesso em 3 de Setembro de 2011
CAMARGO Marculino Fundamentos da eacutetica geral e profissional 3 ed Petroacutepolis Vozes 1999
GARCIA Walter E Educaccedilatildeo ndash visatildeo teoacuterica e praacutetica pedagoacutegica Satildeo Paulo Ed McGraw-Hill 1981
GUSMAtildeO Paulo Dourado de Introduccedilatildeo agrave Ciecircncia do Direito Rio de Janeiro Forense 1972
KNELLER George F Introduccedilatildeo agrave filosofia da educaccedilatildeo 8 ed Rio de Janeiro Zahar Editores 1984
MOTTA Nair de Souza Eacutetica e vida profissional Rio de Janeiro Acircmbito Cultural 1984
SILVA Joseacute Cacircndido da SUNG Jung Mo Conversando sobre eacutetica e sociedade 7 ed Petroacutepolis Vozes 2000
SILVANO Thiago Firmino Moral e Eacutetica dois conceitos de uma mesma realidade Florianoacutepolis 2010 Disponiacutevel em httpwwwcoladawebcomfilosofiamoral-e-etica-dois-conceitos-de-uma-mesma-realidade Acesso em 31 jan 2011
VAacuteSQUEZ Adolfo Saacutenchez Eacutetica 18 ed Rio de Janeiro Civilizaccedilatildeo Brasileira 1998
VENOSA Siacutelvio de Salvo Introduccedilatildeo ao Estudo do Direito Satildeo Paulo Atlas 2004
Hino do Estado do Cearaacute
Poesia de Thomaz LopesMuacutesica de Alberto NepomucenoTerra do sol do amor terra da luzSoa o clarim que tua gloacuteria contaTerra o teu nome a fama aos ceacuteus remontaEm claratildeo que seduzNome que brilha esplecircndido luzeiroNos fulvos braccedilos de ouro do cruzeiro
Mudem-se em flor as pedras dos caminhosChuvas de prata rolem das estrelasE despertando deslumbrada ao vecirc-lasRessoa a voz dos ninhosHaacute de florar nas rosas e nos cravosRubros o sangue ardente dos escravosSeja teu verbo a voz do coraccedilatildeoVerbo de paz e amor do Sul ao NorteRuja teu peito em luta contra a morteAcordando a amplidatildeoPeito que deu aliacutevio a quem sofriaE foi o sol iluminando o dia
Tua jangada afoita enfune o panoVento feliz conduza a vela ousadaQue importa que no seu barco seja um nadaNa vastidatildeo do oceanoSe agrave proa vatildeo heroacuteis e marinheirosE vatildeo no peito coraccedilotildees guerreiros
Se noacutes te amamos em aventuras e maacutegoasPorque esse chatildeo que embebe a aacutegua dos riosHaacute de florar em meses nos estiosE bosques pelas aacuteguasSelvas e rios serras e florestasBrotem no solo em rumorosas festasAbra-se ao vento o teu pendatildeo natalSobre as revoltas aacuteguas dos teus maresE desfraldado diga aos ceacuteus e aos maresA vitoacuteria imortalQue foi de sangue em guerras leais e francasE foi na paz da cor das hoacutestias brancas
Hino Nacional
Ouviram do Ipiranga as margens plaacutecidasDe um povo heroacuteico o brado retumbanteE o sol da liberdade em raios fuacutelgidosBrilhou no ceacuteu da paacutetria nesse instante
Se o penhor dessa igualdadeConseguimos conquistar com braccedilo forteEm teu seio oacute liberdadeDesafia o nosso peito a proacutepria morte
Oacute Paacutetria amadaIdolatradaSalve Salve
Brasil um sonho intenso um raio viacutevidoDe amor e de esperanccedila agrave terra desceSe em teu formoso ceacuteu risonho e liacutempidoA imagem do Cruzeiro resplandece
Gigante pela proacutepria naturezaEacutes belo eacutes forte impaacutevido colossoE o teu futuro espelha essa grandeza
Terra adoradaEntre outras milEacutes tu BrasilOacute Paacutetria amadaDos filhos deste solo eacutes matildee gentilPaacutetria amadaBrasil
Deitado eternamente em berccedilo esplecircndidoAo som do mar e agrave luz do ceacuteu profundoFulguras oacute Brasil floratildeo da AmeacutericaIluminado ao sol do Novo Mundo
Do que a terra mais garridaTeus risonhos lindos campos tecircm mais floresNossos bosques tecircm mais vidaNossa vida no teu seio mais amores
Oacute Paacutetria amadaIdolatradaSalve Salve
Brasil de amor eterno seja siacutemboloO laacutebaro que ostentas estreladoE diga o verde-louro dessa flacircmula- Paz no futuro e gloacuteria no passado
Mas se ergues da justiccedila a clava forteVeraacutes que um filho teu natildeo foge agrave lutaNem teme quem te adora a proacutepria morte
Terra adoradaEntre outras milEacutes tu BrasilOacute Paacutetria amadaDos filhos deste solo eacutes matildee gentilPaacutetria amada Brasil
9
1 Entregar uma tarjeta a cada aluno e solicitar que cada um coloque em sua tarjeta o nome que gosta de ser chamado e um heroacutei com o qual se identifique e uma caracteriacutestica pessoal
2 Orientar que enquanto a muacutesica estiver tocando os alunos deveratildeo danccedilar se espalhando pela sala (escolher uma muacutesica animada para atividade)
3 Pausar a muacutesica em dois momentos com execuccedilatildeo dos seguintes comandos
1ordm momento solicitar aos alunos que se agrupem por nome com letra inicial igual para conversarem sobre suas experiecircncias na infacircncia (idade que foram agrave escola quantidade de irmatildeos nome dos pais e algumas brincadeiras que faziam)
2ordm momento solicitar aos alunos que se agrupem por semelhanccedila entre os heroacuteis para conversarem sobre o porquecirc escolheu este heroacutei
4 Solicitar que todos se reorganizem em suas cadeiras e refletir a partir das perguntas
O que sentiram durante as conversas em pequenos grupos
Que experiecircncias comuns foram compartilhadas
OBSERVACcedilAtildeO Salientar que todos noacutes somos diferentes e que precisamos respeitar as caracteriacutesticas de cada um para um bom conviacutevio coletivo e para uma boa harmonia no conviacutevio profissional
3 DANCcedilA DAS CADEIRAS COOPERATIVAS
Material necessaacuterio aparelho de som
Coordenar a atividade a partir da seguinte orientaccedilatildeo
1 Utilizar um nuacutemero menor de cadeiras na sala em relaccedilatildeo ao nuacutemero de alunos e organizaacute-las em ciacuterculo
2 Explicar as regras da dinacircmica
10
3 Colocar uma muacutesica animada (a criteacuterio do professor) para que todos possam danccedilar
4 Pausar a muacutesica quando perceber que os alunos comeccedilaram a se empolgar com a melodia
5 No momento da pausa quando os alunos jaacute tiverem se organizado com as cadeiras disponiacuteveis orientar que se levantem e retire trecircs cadeiras mas ningueacutem sai do jogo
6 Prosseguir com a atividade ateacute restarem somente trecircs cadeiras na sala
7 Solicitar que todos se reorganizem em suas cadeiras e coordenar uma discussatildeo a partir da pergunta
Que ensinamentos esta atividade nos trouxe
OBSERVACcedilAtildeO os aprendizados podem ser possibilitar que todos ficassem atentos agraves regras da atividade mostrar que para a realizaccedilatildeo de uma boa atividade leis precisam ser cumpridas valorizar cada pessoa participante reconhecer a importacircncia de todos para a realizaccedilatildeo da atividade buscando despertar a atenccedilatildeo a cooperaccedilatildeo a uniatildeo a participaccedilatildeo e a interdependecircncia para a realizaccedilatildeo do trabalho
4 OS DOIS EMPREGADOS
Coordenar a atividade escolhendo uma das sugestotildees abaixo
1 Convidar a turma para leitura coletiva o texto Os dois Empregados
2 Refletir com a turma a partir das perguntas
Que ensinamentos o texto nos traz
Que relaccedilatildeo podemos fazer com nossa futura profissatildeo
A atividade seraacute iniciada quando a muacutesica comeccedilar Enquanto ela estiver tocando todos os alunos deveratildeo danccedilar em volta das cadeiras que estatildeo organizadas de forma circular no interior da sala Quando a muacutesica parar os alunos deveratildeo se organizar sentados nas cadeiras disponiacuteveis podendo sentar-se nas cadeiras nos colos dos colegas ou de alguma outra maneira criada
11
OS DOIS EMPREGADOS1
Numa grande empresa trabalhava Aacutelvaro um funcionaacuterio seacuterio cumpridor de suas obrigaccedilotildees e por isso mesmo jaacute com 20 anos de casa
Um belo dia Aacutelvaro vai ao presidente da empresa fazer uma reclamaccedilatildeo
- Tenho trabalhado durante estes 20 anos em sua empresa com toda a dedicaccedilatildeo e agora me sinto um tanto injusticcedilado
Juca que estaacute conosco haacute somente trecircs anos estaacute ganhando mais que eu
O patratildeo fingiu natildeo ouvi-lo e cumprimentando falou
- Foi bom vocecirc ter vindo aqui Tenho um problema para resolver e vocecirc poderaacute ajudar-me
- Estou querendo dar ao nosso pessoal uma sobremesa apoacutes o almoccedilo de hoje
- Aqui na esquina tem uma barraca de frutas Vaacute ateacute laacute e verifique se tem abacaxi
Aacutelvaro sem entender saiu da sala e foi cumprir a missatildeo a ele designada
Em cinco minutos estava de volta
- Como eacute Disse o patratildeo
- Verifiquei como o senhor mandou e a barraca tem o abacaxi disse Aacutelvaro
- E quanto custa cada Perguntou o patratildeo
- Isto eu natildeo perguntei natildeo Respondeu Aacutelvaro
- Eles tecircm quantidade suficiente para atender todos os funcionaacuterios Perguntou o patratildeo
- Natildeo sei natildeo Respondeu Aacutelvaro
- Muito bem Aacutelvaro sente-se ali naquela cadeira e me aguarde um pouco
Pegou o telefone e mandou chamar o Juca
Quando Juca entrou na sala o patratildeo foi logo dizendo
- Juca estou querendo dar ao nosso pessoal uma sobremesa apoacutes o almoccedilo de hoje Aqui na esquina tem uma barraca de frutas vaacute ateacute laacute e verifique se tem abacaxi
Em oito minutos Juca estava de volta
- E entatildeo Juca Perguntou o patratildeo
- Tem abacaxi sim Tecircm quantidade suficiente para todo o pessoal e se o senhor quiser eles tecircm tambeacutem laranja e banana
E o preccedilo perguntou o patratildeo
- Bom o abacaxi eles estatildeo vendendo a R$100 o quilo a banana a R$050 o quilo e a laranja a R$2000 o cento jaacute descascada Mas como eu disse que a quantidade era grande eles me concederam um desconto de 15 Deixei reservado o abacaxi Caso o senhor resolva eu confirmo
Agradecendo a Juca pelas informaccedilotildees o patratildeo dispensou-o e voltou-se para Aacutelvaro na cadeira ao lado e perguntou-lhe
- Vocecirc perguntou alguma coisa quando entrou em minha sala hoje O que era mesmo
- Nada seacuterio natildeo patratildeo Respondeu Aacutelvaro
1 Texto extraiacutedo de lthttpcriptopagecaixapretaorgsecaoreflexoesre
flexaoeficienciahtmgt Acessado em 24082011
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Atividades Cognitivas
1 CONHECENDO A NUTRICcedilAtildeO
Material necessaacuterio folha de papel madeira tarjeta cola ou fita adesiva e pincel aparelho de DVD DVD com o filme especiacutefico
Coordenar a atividade a partir da seguinte orientaccedilatildeo
1 Convidar a turma para assistir ao filme Josueacute de Castro Cidadatildeo do Mundo
Josueacute de Castro Cidadatildeo do Mundo
Tempo de Duraccedilatildeo 50 minutos Ano de Lanccedilamento 2000 Direccedilatildeo Silvio Tendler Roteiro Adolfo Lachtermacher Josueacute de Castro Filho Silvio Tendler Tacircnia Fusco Produtores Adolfo Lachtermache
Sinopse O filme retrata a vida e a obra do meacutedico pernambucano Josueacute de Castro intelectual engajado em um dos maiores e eternos problemas da humanidade a fome Autor de vaacuterios livros que discutem a fome como uma questatildeo poliacutetica Josueacute representou o Brasil em vaacuterios oacutergatildeos internacionais como a FAO mas acabou sendo exilado pela ditadura militar
2 Coordenar o debate a partir das perguntas
Quem foi Josueacute de castro
Que caracteriacutesticas possuiu Josueacute de Castro
Quais as contribuiccedilotildees trazidas por Josueacute de Castro agrave Nutriccedilatildeo
2 LEITURAS E DEBATES
Coordenar a atividade a partir da seguinte orientaccedilatildeo
1 Convidar a turma para leitura coletiva dos textos abaixo
2 Conduzir um debate por equipe a partir da leitura dos textos
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TEXTO 1 MORAL E EacuteTICA DOIS CONCEITOS DE UMA MESMA REALIDADE
Autoria Thiago Firmino Silvano - Curso de Direito da UNISUL
httpwwwcoladawebcomfilosofiamoral-e-etica-dois-conceitos-de-uma-mesma-
realidade
A confusatildeo que acontece entre as palavras Moral e Eacutetica existem haacute muitos seacuteculos
A proacutepria etimologia destes termos gera confusatildeo sendo que Eacutetica vem do grego ldquoethosrdquo que
significa modo de ser e Moral tem sua origem no latim que vem de ldquomoresrdquo significando
costumes
Esta confusatildeo pode ser resolvida com o esclarecimento dos dois temas sendo que
Moral eacute um conjunto de normas que regulam o comportamento do homem em sociedade e estas
normas satildeo adquiridas pela educaccedilatildeo pela tradiccedilatildeo e pelo cotidiano Durkheim explicava Moral
como a ldquociecircncia dos costumesrdquo sendo algo anterior a proacutepria sociedade A Moral tem caraacuteter
obrigatoacuterio
Jaacute a palavra Eacutetica Motta (1984) defini como um ldquoconjunto de valores que orientam
o comportamento do homem em relaccedilatildeo aos outros homens na sociedade em que vive
garantindo outrossim o bem-estar socialrdquo ou seja Eacutetica eacute a forma que o homem deve se
comportar no seu meio social
A Moral sempre existiu pois todo ser humano possui a consciecircncia Moral que o
leva a distinguir o bem do mal no contexto em que vive Surgindo realmente quando o homem
passou a fazer parte de agrupamentos isto eacute surgiu nas sociedades primitivas nas primeiras
tribos A Eacutetica teria surgido com Soacutecrates pois se exigi maior grau de cultura Ela investiga e
explica as normas morais pois leva o homem a agir natildeo soacute por tradiccedilatildeo educaccedilatildeo ou haacutebito
mas principalmente por convicccedilatildeo e inteligecircncia Vaacutesquez (1998) aponta que a Eacutetica eacute teoacuterica e
reflexiva enquanto a Moral eacute eminentemente praacutetica Uma completa a outra havendo um inter-
relacionamento entre ambas pois na accedilatildeo humana o conhecer e o agir satildeo indissociaacuteveis
Em nome da amizade deve-se guardar silecircncio diante do ato de um traidor Em
situaccedilotildees como esta os indiviacuteduos se deparam com a necessidade de organizar o seu
comportamento por normas que se julgam mais apropriadas ou mais dignas de ser cumpridas
Tais normas satildeo aceitas como obrigatoacuterias e desta forma as pessoas compreendem que tecircm o
dever de agir desta ou daquela maneira Poreacutem o comportamento eacute o resultado de normas jaacute
14
estabelecidas natildeo sendo entatildeo uma decisatildeo natural pois todo comportamento sofreraacute um
julgamento E a diferenccedila praacutetica entre Moral e Eacutetica eacute que esta eacute o juiz das morais assim Eacutetica
eacute uma espeacutecie de legislaccedilatildeo do comportamento Moral das pessoas Mas a funccedilatildeo fundamental eacute
a mesma de toda teoria explorar esclarecer ou investigar uma determinada realidade
A Moral afinal natildeo eacute somente um ato individual pois as pessoas satildeo por natureza
seres sociais assim percebe-se que a Moral tambeacutem eacute um empreendimento social E esses atos
morais quando realizados por livre participaccedilatildeo da pessoa satildeo aceitas voluntariamente
Pois assim determina Vasquez (1998) ao citar Moral como um ldquosistema de normas
princiacutepios e valores segundo o qual satildeo regulamentadas as relaccedilotildees muacutetuas entre os indiviacuteduos
ou entre estes e a comunidade de tal maneira que estas normas dotadas de um caraacuteter histoacuterico
e social sejam acatadas livres e conscientemente por uma convicccedilatildeo iacutentima e natildeo de uma
maneira mecacircnica externa ou impessoalrdquo
Enfim Eacutetica e Moral satildeo os maiores valores do homem livre Ambos significam
respeitar e venerar a vida O homem com seu livre arbiacutetrio vai formando seu meio ambiente
ou o destruindo ou ele apoacuteia a natureza e suas criaturas ou ele subjuga tudo que pode dominar
e assim ele mesmo se torna no bem ou no mal deste planeta Deste modo Eacutetica e a Moral se
formam numa mesma realidade
TEXTO 2 O MUNDO DOS VALORES
Por Silvia Cristina Costa Gomes aluna da disciplina de Filosofia e Educaccedilatildeo no Curso de Pedagogia UECE 2010
O presente trabalho faz uma breve anaacutelise sobre o mundo dos valores ressaltando
os valores morais Quando olhamos para um objeto uma obra uma criaccedilatildeo percebemos que
eles possuem um valor pois cumprem com a funccedilatildeo de sua utilidade satisfazendo a
necessidade humana ou esteacutetica agrave qual serve natildeo quer dizer que sendo ldquobomrdquo teraacute valor moral
pois iraacute cumprir com sua utilidade ou beleza (ARANHA amp MARTINS 2000) Os valores
morais existem apenas em atos ou produtos humanos realizados consciente e livremente e que
podem atribuir uma responsabilidade moral
Noacutes como estudantes devemos perceber a diferenccedila de juiacutezo de realidade e juiacutezo
de valor pois satildeo ideias quase indissociaacuteveis jaacute que quando olhamos para algo tendemos a
julgaacute-lo ao mesmo tempo ou seja valor eacute sempre essa relaccedilatildeo do sujeito que valora e o objeto
valorado (ARANHA amp MARTINS 2000) Mas para realizar esta accedilatildeo precisamos perceber
15
este objeto natildeo ficar indiferente a ele por isso que os valores estatildeo no campo da afetividade
positiva ou negativa eacute uma experiecircncia humana que faz parte de toda a escolha de vida
Priorizamos o que eacute melhor no ponto de vista moral e evitamos o que eacute prejudicial a
consequecircncia disso vai ditar as regras para as accedilotildees humanas praacuteticas por exemplo se o ar eacute um
valor humano precisamos evitar poluiacute-lo para natildeo comprometer a qualidade desse bem
indispensaacutevel (ARANHA amp MARTINS 2000)
O conjunto dessas regras de conduta com caraacuteter obrigatoacuterio e fim de organizar as
relaccedilotildees interpessoais para uma boa convivecircncia e respeito coletivo seria o conceito de Moral
Os princiacutepios que fundamentam a vida moral questionando o que satildeo os valores virtudes etc
uma espeacutecie de legislaccedilatildeo do comportamento moral das pessoas satildeo o que chamamos de Eacutetica
ou Filosofia da Moral (ARANHA amp MARTINS 2000 SILVANO 2010)
O MUNDO DOS VALORES PARA A SOCIEDADE
Como vimos os valores satildeo construiacutedos socialmente Percebemos que fazem parte
da cultura e dos valores da comunidade que pertencemos O que para noacutes seria algo natural por
exemplo comer carne vermelha para os hindus seria algo profano por ser a vaca um animal
sagrado As regras morais variam conforme a eacutepoca ou o lugar pois todas as comunidades tecircm
a necessidade de tecirc-las mas natildeo quer dizer que determinadas regras tecircm o mesmo sentido em
toda eacutepoca ou lugar vai depender do tipo de sociedade outro exemplo seria da amizade um
valor universal mas numa sociedade patriarcal natildeo se permite uma mulher casada ter amizade
com outros homens (ARANHA amp MARTINS 2000)
Por mais que entendamos que as regras morais existem por tradiccedilatildeo (repassadas por
geraccedilotildees) respeito ao sagrado ou ateacute mesmo por imposiccedilotildees repressotildees obrigaccedilotildees elas
tenderatildeo a existir como regras de bom conviacutevio e no desenvolvimento da autonomia do ser
humano em busca do respeito de si e do outro buscando natildeo soacute compreendecirc-las mas
colocando-as em praacutetica (ARANHA amp MARTINS 2000)
Nas diversas sociedades poderemos encontrar de um lado novas condutas enquanto
de outro regras resistentes agraves mudanccedilas que permanecem ateacute mesmo inflexiacuteveis esse processo
de evoluccedilatildeo pode ser chamado de Moral Dinacircmica pois ao mesmo tempo que passam por uma
crise de costumes conservadores haacute o surgimento de novos com isso haacute grupos que querem
manter essa situaccedilatildeo vigente para manter os seus privileacutegios que na verdade natildeo seratildeo bons
para todos mas para quem estaacute no poder (ARANHA amp MARTINS 2000) Com isso como ter
uma vida moral A vida moral soacute iraacute se fundar na solidariedade reconhecendo o outro como a
si mesmo que a felicidade do indiviacuteduo iraacute surgir quando ele se perceber como um ser coletivo
16
Haacute uma longa caminhada para o sujeito superar o egocentrismo infantil e ser capaz de conviver
(ARANHA amp MARTINS 2000)
O sujeito virtuoso de moral precisa ter coragem de assumir os valores escolhidos e
enfrentar os obstaacuteculos que dificultam a accedilatildeo Ele busca lutar para realizar um dever e natildeo se
trata de renunciar de ser servo ou negar os valores vitais natildeo eacute apenas um ato moral mas a
repeticcedilatildeo do agir moral eacute um haacutebito moral (ARANHA amp MARTINS 2000)
Esse ato moral eacute um ato de vontade mas diferente do desejo pois se todas as
pessoas atendessem os seus desejos tornaria a vida social inviaacutevel A moral surge para controlar
esses desejos dando condiccedilotildees para o indiviacuteduo escolher e decidir o que fazer em determinadas
ocasiotildees ou seja usar o bom senso
O ato moral resulta da consciecircncia da obrigaccedilatildeo moral mas este dever soacute se daraacute de
uma forma livremente assumida Quando priorizamos certos valores e excluiacutemos outros
estamos ajudando natildeo soacute a noacutes mesmos mas ao coletivo que participamos (ARANHA amp
MARTINS 2000) Estes autores relatam que o progresso soacute iraacute existir e avanccedilar quando
pensamos em proveito do bem viver E como perceber esse progresso moral Atraveacutes da (o)
Ampliaccedilatildeo da esfera moral quando o outro reconhece a importacircncia do ato natildeo porque a
leicomunidadereligiatildeo exigem mas por compreender a obrigaccedilatildeo moral de cumpri-lo
Caraacuteter consciente e livre da accedilatildeo eacute reconhecer que tem uma responsabilidade e um
compromisso assumido respondendo pelas consequecircncias tambeacutem
Grau de articulaccedilatildeo entre interesses coletivos e pessoais estabelecendo um equiliacutebrio entre
eles
Mas como construir um mundo moral Natildeo vai depender apenas do indiviacuteduo mas
tambeacutem de vontade poliacutetica para alterar as condiccedilotildees determinantes da doenccedila social Seraacute que
todas as pessoas possuem ou sabem o que eacute cidadania Possuemconhecem seus direitos e
deveres plenos
Um projeto moral precisa estar ligado a um projeto poliacutetico pois formar um ser
humano plenamente moral soacute eacute possiacutevel na sociedade que se esforccedila para ser justa Um dos
primeiros passos seria atraveacutes da educaccedilatildeo (ARANHA amp MARTINS 2000) A educaccedilatildeo eacute
considerada um empreendimento moral pois os professores estatildeo sempre empenhados em
transmitir valores morais e em aperfeiccediloar o comportamento individual e social (KNELLER
1984) Usando os valores os professores avaliam os alunos estes avaliam os professores a
proacutepria sociedade eacute avaliada pelos educadores Esse processo de avaliar acaba fazendo parte do
cotidiano de todas as pessoas
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3 ENTREVISTAS
Coordenar a atividade a partir da seguinte orientaccedilatildeo
1 Dividir a turma em 5 subgrupos
2 Solicitar que aos subgrupos que realizem uma entrevista com profissionais da sauacutede A entrevista seraacute realizada com a seguinte pergunta
O que vocecirc considera que sejam as atribuiccedilotildees de um teacutecnico de Nutriccedilatildeo
3 Orientar que cada subgrupo liste todas as atribuiccedilotildees que foram coletadas da entrevista em papel madeira para ser apresentado em sala de aula
4 PERFIL DO PROFISSIONAL TEacuteCNICO DE NUTRICcedilAtildeO E DIETEacuteTICA
Coordenar a atividade a partir da seguinte orientaccedilatildeo
1 Solicitar aos subgrupos que apresentem suas entrevistas
2 Conduzir um debate a partir das perguntas
Que pontos convergentes e divergentes podem ser identificados nas respostas dos entrevistados
3 Conduzir um debate a partir da pergunta
Que atribuiccedilotildees o texto apresenta e natildeo foram identificadas nas entrevistas
OBSERVACcedilAtildeO Esclarecer possiacuteveis respostas elencadas pelos entrevistados que podem natildeo ser atribuiccedilotildees do teacutecnico de enfermagem
5 ONDE VOU TRABALHAR
Material necessaacuterio figuras previamente preparadas folha de papel A4 ou caderno do aluno fita adesiva
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Coordenar a atividade a partir da seguinte orientaccedilatildeo
1 Preparar tarjetas com a identificaccedilatildeo dos locais em que atua o teacutecnico de Nutriccedilatildeo
2 Dividir a turma em 5 subgrupos e solicitar aos alunos que escrevam em papel madeira como eacute o trabalho do teacutecnico em cada um dos locais listados nas tarjetas
3 Solicitar que cada subgrupo apresente suas ideias e ao final conduzir um debate a partir da pergunta
O que destacamos como especificidade para atuaccedilatildeo do teacutecnico de enfermagem em cada um desses locais de trabalho
Que tipo de habilidades satildeo indispensaacuteveis ao teacutecnico de enfermagem atuando em cada um desses locais
OBSERVACcedilAtildeO esclarecer possiacuteveis duacutevidas e destacar o papel do teacutecnico nas diversas aacutereas de atuaccedilatildeo
6 ENTIDADES REPRESENTATIVAS DA NUTRICcedilAtildeO NO BRASIL
Material necessaacuterio Folha de papel madeira folha A4 tarjetas pincel e cola ou fita adesiva
Coordenar a atividade a partir da seguinte orientaccedilatildeo
1 Formar 5 subgrupos e orientar que se dirijam ao laboratoacuterio de informaacutetica da escola para realizaccedilatildeo de uma atividade de pesquisa
2 Orientar que cada subgrupo iraacute realizar uma pesquisa sobre uma entidade representativa da enfermagem no paiacutes de acordo com a correspondecircncia abaixo
a) CFN
b) CRN-6
c) FNN ndash Federaccedilatildeo Nacional dos Nutricionistas
d) SINDNUCE ndash sindicato dos Nutricionistas do estado do Cearaacute
e) ASBRAN ndash Associaccedilatildeo Brasileira de Nutriccedilatildeo
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3 Orientar cada subgrupo a realizar sua pesquisa sobre sua entidade seguindo o seguinte roteiro
Origem
Funccedilatildeo
Organizaccedilatildeo
Leis e Portarias que regulamentam a instituiccedilatildeo
4 Apresentaccedilatildeo dos subgrupos
5 Conduzir um debate a partir das perguntas
Quais os principais focos de atuaccedilatildeo de cada instituiccedilatildeo
Qual a relaccedilatildeo dessas instituiccedilotildees com os teacutecnicos de Nutriccedilatildeo
7 O JUacuteRI SIMULADO E A EacuteTICA PROFISSIONAL
Material necessaacuterio TV e DVD
Coordenar a atividade a partir da seguinte orientaccedilatildeo
1 Convidar os alunos para assistir ao filme ldquoCobaiasrdquo
Filme Cobaias
Direccedilatildeo Joseph Sargent
Sinopse
No sul dos Estados Unidos em 1932 a siacutefilis havia se tornado uma epidemia entre as comunidades afro-americanas Preocupado com a rapidez com que a doenccedila se espalha pela regiatildeo o governo decide criar um programa de tratamento no uacutenico hospital negro da localidade Infelizmente o tratamento acaba perdendo seu apoio financeiro e eacute fechado A partir daiacute tem iniacutecio uma das mais horriacuteveis traiccedilotildees da histoacuteria da humanidade Um grupo de doutores cria um novo programa meacutedico que apenas finge estar tratando a doenccedila Na verdade eles estatildeo realizando um estudo sobre o efeito da siacutefilis em homens negros para comprovar se eles satildeo biologicamente iguais ou diferentes dos brancos Durante anos 600 homens foram submetidos a essa humilhaccedilatildeo iludidos com uma cura que nunca chegaria Informar aos alunos que seraacute realizado um Juacuteri para solucionar um Caso ocorrido em um determinado hospital da capital
2 Conduzir um debate a partir das perguntas
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Que aspectos vocecircs destacam no filme sobre a praacutetica dos profissionais de sauacutede e a sua relaccedilatildeo com os pacientes
A partir dos aspectos destacados o que vocecircs consideram em acordo com uma conduta eacutetica profissional e o que natildeo consideram
Que princiacutepios vocecircs recomendariam para nortear uma conduta eacutetica para o profissional da sauacutede
3 Concluir o debate esclarecendo a importacircncia do Coacutedigo de Eacutetica para nortear a conduta dos profissionais
8 COacuteDIGO DE EacuteTICA PROFISSIONAL
Coordenar a atividade a partir da seguinte orientaccedilatildeo
1 Dividir a turma em 5 subgrupos e solicitar que leiam atentamente o Coacutedigo de Eacutetica do teacutecnico em nutriccedilatildeo e dieteacutetica e formulem no miacutenimo 3 perguntas sobre o documento para serem debatidas em sala de aula
2 Convidar os grupos para compartilhar as perguntas
3 Esclarecer todas as duacutevidas apresentadas pelos alunos e conduzir um debate a partir da seguinte questatildeo
A partir das discussotildees sobre a conduta eacutetica do profissional da sauacutede e da leitura do Coacutedigo de Eacutetica Profissional do Teacutecnico de nutriccedilatildeo e dieteacutetica algueacutem poderia compartilhar alguma situaccedilatildeo que testemunhou ou que vivenciou que considere que tenha ferido a conduta eacutetica em sauacutede
4 Comentar os casos apresentados pelos alunos agrave luz da conduta eacutetica que norteia o Coacutedigo de Eacutetica do teacutecnico de Nutriccedilatildeo e dieteacutetica
9 O TRABALHADOR DA SAUacuteDE
Coordenar a atividade a partir da seguinte orientaccedilatildeo
1 Dividir a turma em 5 subgrupos e orientar que respondam as perguntas a partir do que sabem sobre a profissatildeo de teacutecnico de nutriccedilatildeo e dieteacutetica
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Como vocecirc imagina que seja a jornada de trabalho semanal deste profissional
Qual seria a faixa de salaacuterio encontrada no mercado da profissatildeo
Quais as consequumlecircncias que este trabalho pode acarretar para sauacutede deste trabalhador
2 Apresentaccedilatildeo dos grupos
3 Realizar uma exposiccedilatildeo abordando os pontos jornada de trabalho do profissional teacutecnico de nutriccedilatildeo e dieteacutetica (nos diversos locais de trabalho (Unidades baacutesicas de Sauacutede hospitais laboratoacuterios etc) o salaacuterio meacutedio do mercado e fatores associados a transtornos fiacutesicos e psiacutequicos acarretados pelo trabalho na sauacutede
OBSERVACcedilAtildeO
Sugestatildeo de bibliografia para complementar a elaboraccedilatildeo da exposiccedilatildeo para os alunos
Brasil Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Gestatildeo do Trabalho e da Educaccedilatildeo na Sauacutede Departamento de Gestatildeo e da Regulaccedilatildeo do trabalho em sauacutede Indicadores de Gestatildeo do Trabalho em sauacutede material de apoio para o programa de qualificaccedilatildeo e estruturaccedilatildeo da gestatildeo do trabalho e da educaccedilatildeo no SUS ndash ProgeSUS Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Gestatildeo do Trabalho e da Educaccedilatildeo na Sauacutede Departamento de Gestatildeo e da Regulaccedilatildeo do trabalho em sauacutede Brasiacutelia editora do Ministeacuterio da Sauacutede 2007 290 p
10 O TRABALHADOR DA SAUacuteDE
Coordenar a atividade a partir da seguinte orientaccedilatildeo
1 Solicitar que conversem em trios sobre as seguintes questotildees
O que vocecirc considera que influenciou eou colaborou para vocecirc fazer este curso
A partir do que jaacute aprendeu sobre a profissatildeo de teacutecnico de enfermagem vocecirc se imagina exercendo esta profissatildeo
Como a sua comunidadebairro percebe o profissional da sauacutede em geral
2 Perguntar quais os trios que gostariam de compartilhar suas respostas
3 Enfatizar os aspectos culturais familiares circunstanciais em termos de acesso agrave formaccedilatildeo que influenciam na escolha da profissatildeo
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Avaliaccedilatildeo parcial da disciplina
Elaborar uma prova com questotildees subjetivas a partir das seguintes sugestotildees
1 Quais os pontos negativos e positivos da Nutriccedilatildeo Moderna
2 Que aspectos interessantes podem ser destacados na histoacuteria da Nutriccedilatildeo
3 Escolha um dos locais listados abaixo e destaque o tipo de habilidades e a especificidade para atuaccedilatildeo do teacutecnico de nutriccedilatildeo e dieteacutetica
Abrigos infantis e de idosos
Academias
Cliacutenicas
Construtoras
Domiciacuteliohome car
Escolas
Hospital de grande e meacutedio porte
Induacutestrias
Restaurantes comerciais
Unidade baacutesica de sauacutede
4 Que princiacutepios vocecircs recomendariam para nortear uma conduta eacutetica para o profissional da sauacutede
23
Referecircncias Bibliograacuteficas sugeridas para o professor
BRASIL Conselho Nacional de Secretaacuterios de Sauacutede Para entender a gestatildeo do SUS Conselho Nacional de Secretaacuterios de Sauacutede - Brasiacutelia CONASS 2003 248p ISBN 85-89545-02-4
BRASIL Ministeacuterio da Casa Civil Lei nordm 9394 20 de dezembro de 1996 que estabelece as diretrizes e bases da educaccedilatildeo nacional Disponiacutevel em lthttpwwwplanaltogovbrccivil_03leisl9394htmgt Acesso em 24 de Agosto de 2011
CARDOSO F H Direitos Humanos Novo Nome da Liberdade e da Democracia Brasiacutelia 1995
CHAUI M Convite agrave filosofia Satildeo Paulo 1996
Coacutedigo de Eacutetica dos teacutecnicos de Nutriccedilatildeo Resoluccedilatildeo CFN no 3122003 Acesso em 8 de Junho de 2012
CONSELHO FEDERAL DE NUTRICIONISTAS wwwcfnorgbr wwwcrn6orgbr
Glock RS Goldim JR Eacutetica profissional eacute compromisso social Mundo Jovem (PUCRS Porto Alegre) 2003XLI(335)2-3
NARDI H C Sauacutede do Trabalhador In CATTANI A D (org) (1997) Trabalho e tecnologia dicionaacuterio criacutetico Petroacutepolis Editora Vozes Porto Alegre Ed Universidade 219-224 pp
NOGUEIRA D C A Definindo sauacutede meio ambiente sauacutede do trabalhador e o papel das organizaccedilotildees governamentais Disponiacutevel em httpwww1spse nacbrhotsitesarquivos_materiassigas2005res_07pdf Acessado em 3 de Setembro de 2011
Parecer do Conselho Nacional de Educaccedilatildeo - CNECEB nordm 1699 que trata das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educaccedilatildeo Profissional de Niacutevel Teacutecnico Disponiacutevel em lthttpportalmecgovbrsetecarquivos pdf_legislacaotecnicolegisla_tecnico_parecer1699pdfgt Acesso em 24 de Agosto de 2011
24
Referecircncias bibliograacuteficas do Manual
ARANHA M L A MARTINS M P M Temas de filosofia 2 ed Satildeo Paulo Moderna
2000
Autor Desconhecido Os dois empregados Disponiacutevel emlthttpcriptopagecaixapretaorgsecaoreflexoesreflexao_eficienciahtmgt Acesso em 24 de Agosto de 2011
BRASIL Conselho Nacional de Secretaacuterios de Sauacutede Para entender a gestatildeo do SUS Conselho Nacional de Secretaacuterios de Sauacutede - Brasiacutelia CONASS 2003 Disponiacutevel em httpwww1spsenacbrhotsitesarquivos_materiassigas2005res_07pdf Acesso em 3 de Setembro de 2011
CAMARGO Marculino Fundamentos da eacutetica geral e profissional 3 ed Petroacutepolis Vozes 1999
GARCIA Walter E Educaccedilatildeo ndash visatildeo teoacuterica e praacutetica pedagoacutegica Satildeo Paulo Ed McGraw-Hill 1981
GUSMAtildeO Paulo Dourado de Introduccedilatildeo agrave Ciecircncia do Direito Rio de Janeiro Forense 1972
KNELLER George F Introduccedilatildeo agrave filosofia da educaccedilatildeo 8 ed Rio de Janeiro Zahar Editores 1984
MOTTA Nair de Souza Eacutetica e vida profissional Rio de Janeiro Acircmbito Cultural 1984
SILVA Joseacute Cacircndido da SUNG Jung Mo Conversando sobre eacutetica e sociedade 7 ed Petroacutepolis Vozes 2000
SILVANO Thiago Firmino Moral e Eacutetica dois conceitos de uma mesma realidade Florianoacutepolis 2010 Disponiacutevel em httpwwwcoladawebcomfilosofiamoral-e-etica-dois-conceitos-de-uma-mesma-realidade Acesso em 31 jan 2011
VAacuteSQUEZ Adolfo Saacutenchez Eacutetica 18 ed Rio de Janeiro Civilizaccedilatildeo Brasileira 1998
VENOSA Siacutelvio de Salvo Introduccedilatildeo ao Estudo do Direito Satildeo Paulo Atlas 2004
Hino do Estado do Cearaacute
Poesia de Thomaz LopesMuacutesica de Alberto NepomucenoTerra do sol do amor terra da luzSoa o clarim que tua gloacuteria contaTerra o teu nome a fama aos ceacuteus remontaEm claratildeo que seduzNome que brilha esplecircndido luzeiroNos fulvos braccedilos de ouro do cruzeiro
Mudem-se em flor as pedras dos caminhosChuvas de prata rolem das estrelasE despertando deslumbrada ao vecirc-lasRessoa a voz dos ninhosHaacute de florar nas rosas e nos cravosRubros o sangue ardente dos escravosSeja teu verbo a voz do coraccedilatildeoVerbo de paz e amor do Sul ao NorteRuja teu peito em luta contra a morteAcordando a amplidatildeoPeito que deu aliacutevio a quem sofriaE foi o sol iluminando o dia
Tua jangada afoita enfune o panoVento feliz conduza a vela ousadaQue importa que no seu barco seja um nadaNa vastidatildeo do oceanoSe agrave proa vatildeo heroacuteis e marinheirosE vatildeo no peito coraccedilotildees guerreiros
Se noacutes te amamos em aventuras e maacutegoasPorque esse chatildeo que embebe a aacutegua dos riosHaacute de florar em meses nos estiosE bosques pelas aacuteguasSelvas e rios serras e florestasBrotem no solo em rumorosas festasAbra-se ao vento o teu pendatildeo natalSobre as revoltas aacuteguas dos teus maresE desfraldado diga aos ceacuteus e aos maresA vitoacuteria imortalQue foi de sangue em guerras leais e francasE foi na paz da cor das hoacutestias brancas
Hino Nacional
Ouviram do Ipiranga as margens plaacutecidasDe um povo heroacuteico o brado retumbanteE o sol da liberdade em raios fuacutelgidosBrilhou no ceacuteu da paacutetria nesse instante
Se o penhor dessa igualdadeConseguimos conquistar com braccedilo forteEm teu seio oacute liberdadeDesafia o nosso peito a proacutepria morte
Oacute Paacutetria amadaIdolatradaSalve Salve
Brasil um sonho intenso um raio viacutevidoDe amor e de esperanccedila agrave terra desceSe em teu formoso ceacuteu risonho e liacutempidoA imagem do Cruzeiro resplandece
Gigante pela proacutepria naturezaEacutes belo eacutes forte impaacutevido colossoE o teu futuro espelha essa grandeza
Terra adoradaEntre outras milEacutes tu BrasilOacute Paacutetria amadaDos filhos deste solo eacutes matildee gentilPaacutetria amadaBrasil
Deitado eternamente em berccedilo esplecircndidoAo som do mar e agrave luz do ceacuteu profundoFulguras oacute Brasil floratildeo da AmeacutericaIluminado ao sol do Novo Mundo
Do que a terra mais garridaTeus risonhos lindos campos tecircm mais floresNossos bosques tecircm mais vidaNossa vida no teu seio mais amores
Oacute Paacutetria amadaIdolatradaSalve Salve
Brasil de amor eterno seja siacutemboloO laacutebaro que ostentas estreladoE diga o verde-louro dessa flacircmula- Paz no futuro e gloacuteria no passado
Mas se ergues da justiccedila a clava forteVeraacutes que um filho teu natildeo foge agrave lutaNem teme quem te adora a proacutepria morte
Terra adoradaEntre outras milEacutes tu BrasilOacute Paacutetria amadaDos filhos deste solo eacutes matildee gentilPaacutetria amada Brasil
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3 Colocar uma muacutesica animada (a criteacuterio do professor) para que todos possam danccedilar
4 Pausar a muacutesica quando perceber que os alunos comeccedilaram a se empolgar com a melodia
5 No momento da pausa quando os alunos jaacute tiverem se organizado com as cadeiras disponiacuteveis orientar que se levantem e retire trecircs cadeiras mas ningueacutem sai do jogo
6 Prosseguir com a atividade ateacute restarem somente trecircs cadeiras na sala
7 Solicitar que todos se reorganizem em suas cadeiras e coordenar uma discussatildeo a partir da pergunta
Que ensinamentos esta atividade nos trouxe
OBSERVACcedilAtildeO os aprendizados podem ser possibilitar que todos ficassem atentos agraves regras da atividade mostrar que para a realizaccedilatildeo de uma boa atividade leis precisam ser cumpridas valorizar cada pessoa participante reconhecer a importacircncia de todos para a realizaccedilatildeo da atividade buscando despertar a atenccedilatildeo a cooperaccedilatildeo a uniatildeo a participaccedilatildeo e a interdependecircncia para a realizaccedilatildeo do trabalho
4 OS DOIS EMPREGADOS
Coordenar a atividade escolhendo uma das sugestotildees abaixo
1 Convidar a turma para leitura coletiva o texto Os dois Empregados
2 Refletir com a turma a partir das perguntas
Que ensinamentos o texto nos traz
Que relaccedilatildeo podemos fazer com nossa futura profissatildeo
A atividade seraacute iniciada quando a muacutesica comeccedilar Enquanto ela estiver tocando todos os alunos deveratildeo danccedilar em volta das cadeiras que estatildeo organizadas de forma circular no interior da sala Quando a muacutesica parar os alunos deveratildeo se organizar sentados nas cadeiras disponiacuteveis podendo sentar-se nas cadeiras nos colos dos colegas ou de alguma outra maneira criada
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OS DOIS EMPREGADOS1
Numa grande empresa trabalhava Aacutelvaro um funcionaacuterio seacuterio cumpridor de suas obrigaccedilotildees e por isso mesmo jaacute com 20 anos de casa
Um belo dia Aacutelvaro vai ao presidente da empresa fazer uma reclamaccedilatildeo
- Tenho trabalhado durante estes 20 anos em sua empresa com toda a dedicaccedilatildeo e agora me sinto um tanto injusticcedilado
Juca que estaacute conosco haacute somente trecircs anos estaacute ganhando mais que eu
O patratildeo fingiu natildeo ouvi-lo e cumprimentando falou
- Foi bom vocecirc ter vindo aqui Tenho um problema para resolver e vocecirc poderaacute ajudar-me
- Estou querendo dar ao nosso pessoal uma sobremesa apoacutes o almoccedilo de hoje
- Aqui na esquina tem uma barraca de frutas Vaacute ateacute laacute e verifique se tem abacaxi
Aacutelvaro sem entender saiu da sala e foi cumprir a missatildeo a ele designada
Em cinco minutos estava de volta
- Como eacute Disse o patratildeo
- Verifiquei como o senhor mandou e a barraca tem o abacaxi disse Aacutelvaro
- E quanto custa cada Perguntou o patratildeo
- Isto eu natildeo perguntei natildeo Respondeu Aacutelvaro
- Eles tecircm quantidade suficiente para atender todos os funcionaacuterios Perguntou o patratildeo
- Natildeo sei natildeo Respondeu Aacutelvaro
- Muito bem Aacutelvaro sente-se ali naquela cadeira e me aguarde um pouco
Pegou o telefone e mandou chamar o Juca
Quando Juca entrou na sala o patratildeo foi logo dizendo
- Juca estou querendo dar ao nosso pessoal uma sobremesa apoacutes o almoccedilo de hoje Aqui na esquina tem uma barraca de frutas vaacute ateacute laacute e verifique se tem abacaxi
Em oito minutos Juca estava de volta
- E entatildeo Juca Perguntou o patratildeo
- Tem abacaxi sim Tecircm quantidade suficiente para todo o pessoal e se o senhor quiser eles tecircm tambeacutem laranja e banana
E o preccedilo perguntou o patratildeo
- Bom o abacaxi eles estatildeo vendendo a R$100 o quilo a banana a R$050 o quilo e a laranja a R$2000 o cento jaacute descascada Mas como eu disse que a quantidade era grande eles me concederam um desconto de 15 Deixei reservado o abacaxi Caso o senhor resolva eu confirmo
Agradecendo a Juca pelas informaccedilotildees o patratildeo dispensou-o e voltou-se para Aacutelvaro na cadeira ao lado e perguntou-lhe
- Vocecirc perguntou alguma coisa quando entrou em minha sala hoje O que era mesmo
- Nada seacuterio natildeo patratildeo Respondeu Aacutelvaro
1 Texto extraiacutedo de lthttpcriptopagecaixapretaorgsecaoreflexoesre
flexaoeficienciahtmgt Acessado em 24082011
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Atividades Cognitivas
1 CONHECENDO A NUTRICcedilAtildeO
Material necessaacuterio folha de papel madeira tarjeta cola ou fita adesiva e pincel aparelho de DVD DVD com o filme especiacutefico
Coordenar a atividade a partir da seguinte orientaccedilatildeo
1 Convidar a turma para assistir ao filme Josueacute de Castro Cidadatildeo do Mundo
Josueacute de Castro Cidadatildeo do Mundo
Tempo de Duraccedilatildeo 50 minutos Ano de Lanccedilamento 2000 Direccedilatildeo Silvio Tendler Roteiro Adolfo Lachtermacher Josueacute de Castro Filho Silvio Tendler Tacircnia Fusco Produtores Adolfo Lachtermache
Sinopse O filme retrata a vida e a obra do meacutedico pernambucano Josueacute de Castro intelectual engajado em um dos maiores e eternos problemas da humanidade a fome Autor de vaacuterios livros que discutem a fome como uma questatildeo poliacutetica Josueacute representou o Brasil em vaacuterios oacutergatildeos internacionais como a FAO mas acabou sendo exilado pela ditadura militar
2 Coordenar o debate a partir das perguntas
Quem foi Josueacute de castro
Que caracteriacutesticas possuiu Josueacute de Castro
Quais as contribuiccedilotildees trazidas por Josueacute de Castro agrave Nutriccedilatildeo
2 LEITURAS E DEBATES
Coordenar a atividade a partir da seguinte orientaccedilatildeo
1 Convidar a turma para leitura coletiva dos textos abaixo
2 Conduzir um debate por equipe a partir da leitura dos textos
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TEXTO 1 MORAL E EacuteTICA DOIS CONCEITOS DE UMA MESMA REALIDADE
Autoria Thiago Firmino Silvano - Curso de Direito da UNISUL
httpwwwcoladawebcomfilosofiamoral-e-etica-dois-conceitos-de-uma-mesma-
realidade
A confusatildeo que acontece entre as palavras Moral e Eacutetica existem haacute muitos seacuteculos
A proacutepria etimologia destes termos gera confusatildeo sendo que Eacutetica vem do grego ldquoethosrdquo que
significa modo de ser e Moral tem sua origem no latim que vem de ldquomoresrdquo significando
costumes
Esta confusatildeo pode ser resolvida com o esclarecimento dos dois temas sendo que
Moral eacute um conjunto de normas que regulam o comportamento do homem em sociedade e estas
normas satildeo adquiridas pela educaccedilatildeo pela tradiccedilatildeo e pelo cotidiano Durkheim explicava Moral
como a ldquociecircncia dos costumesrdquo sendo algo anterior a proacutepria sociedade A Moral tem caraacuteter
obrigatoacuterio
Jaacute a palavra Eacutetica Motta (1984) defini como um ldquoconjunto de valores que orientam
o comportamento do homem em relaccedilatildeo aos outros homens na sociedade em que vive
garantindo outrossim o bem-estar socialrdquo ou seja Eacutetica eacute a forma que o homem deve se
comportar no seu meio social
A Moral sempre existiu pois todo ser humano possui a consciecircncia Moral que o
leva a distinguir o bem do mal no contexto em que vive Surgindo realmente quando o homem
passou a fazer parte de agrupamentos isto eacute surgiu nas sociedades primitivas nas primeiras
tribos A Eacutetica teria surgido com Soacutecrates pois se exigi maior grau de cultura Ela investiga e
explica as normas morais pois leva o homem a agir natildeo soacute por tradiccedilatildeo educaccedilatildeo ou haacutebito
mas principalmente por convicccedilatildeo e inteligecircncia Vaacutesquez (1998) aponta que a Eacutetica eacute teoacuterica e
reflexiva enquanto a Moral eacute eminentemente praacutetica Uma completa a outra havendo um inter-
relacionamento entre ambas pois na accedilatildeo humana o conhecer e o agir satildeo indissociaacuteveis
Em nome da amizade deve-se guardar silecircncio diante do ato de um traidor Em
situaccedilotildees como esta os indiviacuteduos se deparam com a necessidade de organizar o seu
comportamento por normas que se julgam mais apropriadas ou mais dignas de ser cumpridas
Tais normas satildeo aceitas como obrigatoacuterias e desta forma as pessoas compreendem que tecircm o
dever de agir desta ou daquela maneira Poreacutem o comportamento eacute o resultado de normas jaacute
14
estabelecidas natildeo sendo entatildeo uma decisatildeo natural pois todo comportamento sofreraacute um
julgamento E a diferenccedila praacutetica entre Moral e Eacutetica eacute que esta eacute o juiz das morais assim Eacutetica
eacute uma espeacutecie de legislaccedilatildeo do comportamento Moral das pessoas Mas a funccedilatildeo fundamental eacute
a mesma de toda teoria explorar esclarecer ou investigar uma determinada realidade
A Moral afinal natildeo eacute somente um ato individual pois as pessoas satildeo por natureza
seres sociais assim percebe-se que a Moral tambeacutem eacute um empreendimento social E esses atos
morais quando realizados por livre participaccedilatildeo da pessoa satildeo aceitas voluntariamente
Pois assim determina Vasquez (1998) ao citar Moral como um ldquosistema de normas
princiacutepios e valores segundo o qual satildeo regulamentadas as relaccedilotildees muacutetuas entre os indiviacuteduos
ou entre estes e a comunidade de tal maneira que estas normas dotadas de um caraacuteter histoacuterico
e social sejam acatadas livres e conscientemente por uma convicccedilatildeo iacutentima e natildeo de uma
maneira mecacircnica externa ou impessoalrdquo
Enfim Eacutetica e Moral satildeo os maiores valores do homem livre Ambos significam
respeitar e venerar a vida O homem com seu livre arbiacutetrio vai formando seu meio ambiente
ou o destruindo ou ele apoacuteia a natureza e suas criaturas ou ele subjuga tudo que pode dominar
e assim ele mesmo se torna no bem ou no mal deste planeta Deste modo Eacutetica e a Moral se
formam numa mesma realidade
TEXTO 2 O MUNDO DOS VALORES
Por Silvia Cristina Costa Gomes aluna da disciplina de Filosofia e Educaccedilatildeo no Curso de Pedagogia UECE 2010
O presente trabalho faz uma breve anaacutelise sobre o mundo dos valores ressaltando
os valores morais Quando olhamos para um objeto uma obra uma criaccedilatildeo percebemos que
eles possuem um valor pois cumprem com a funccedilatildeo de sua utilidade satisfazendo a
necessidade humana ou esteacutetica agrave qual serve natildeo quer dizer que sendo ldquobomrdquo teraacute valor moral
pois iraacute cumprir com sua utilidade ou beleza (ARANHA amp MARTINS 2000) Os valores
morais existem apenas em atos ou produtos humanos realizados consciente e livremente e que
podem atribuir uma responsabilidade moral
Noacutes como estudantes devemos perceber a diferenccedila de juiacutezo de realidade e juiacutezo
de valor pois satildeo ideias quase indissociaacuteveis jaacute que quando olhamos para algo tendemos a
julgaacute-lo ao mesmo tempo ou seja valor eacute sempre essa relaccedilatildeo do sujeito que valora e o objeto
valorado (ARANHA amp MARTINS 2000) Mas para realizar esta accedilatildeo precisamos perceber
15
este objeto natildeo ficar indiferente a ele por isso que os valores estatildeo no campo da afetividade
positiva ou negativa eacute uma experiecircncia humana que faz parte de toda a escolha de vida
Priorizamos o que eacute melhor no ponto de vista moral e evitamos o que eacute prejudicial a
consequecircncia disso vai ditar as regras para as accedilotildees humanas praacuteticas por exemplo se o ar eacute um
valor humano precisamos evitar poluiacute-lo para natildeo comprometer a qualidade desse bem
indispensaacutevel (ARANHA amp MARTINS 2000)
O conjunto dessas regras de conduta com caraacuteter obrigatoacuterio e fim de organizar as
relaccedilotildees interpessoais para uma boa convivecircncia e respeito coletivo seria o conceito de Moral
Os princiacutepios que fundamentam a vida moral questionando o que satildeo os valores virtudes etc
uma espeacutecie de legislaccedilatildeo do comportamento moral das pessoas satildeo o que chamamos de Eacutetica
ou Filosofia da Moral (ARANHA amp MARTINS 2000 SILVANO 2010)
O MUNDO DOS VALORES PARA A SOCIEDADE
Como vimos os valores satildeo construiacutedos socialmente Percebemos que fazem parte
da cultura e dos valores da comunidade que pertencemos O que para noacutes seria algo natural por
exemplo comer carne vermelha para os hindus seria algo profano por ser a vaca um animal
sagrado As regras morais variam conforme a eacutepoca ou o lugar pois todas as comunidades tecircm
a necessidade de tecirc-las mas natildeo quer dizer que determinadas regras tecircm o mesmo sentido em
toda eacutepoca ou lugar vai depender do tipo de sociedade outro exemplo seria da amizade um
valor universal mas numa sociedade patriarcal natildeo se permite uma mulher casada ter amizade
com outros homens (ARANHA amp MARTINS 2000)
Por mais que entendamos que as regras morais existem por tradiccedilatildeo (repassadas por
geraccedilotildees) respeito ao sagrado ou ateacute mesmo por imposiccedilotildees repressotildees obrigaccedilotildees elas
tenderatildeo a existir como regras de bom conviacutevio e no desenvolvimento da autonomia do ser
humano em busca do respeito de si e do outro buscando natildeo soacute compreendecirc-las mas
colocando-as em praacutetica (ARANHA amp MARTINS 2000)
Nas diversas sociedades poderemos encontrar de um lado novas condutas enquanto
de outro regras resistentes agraves mudanccedilas que permanecem ateacute mesmo inflexiacuteveis esse processo
de evoluccedilatildeo pode ser chamado de Moral Dinacircmica pois ao mesmo tempo que passam por uma
crise de costumes conservadores haacute o surgimento de novos com isso haacute grupos que querem
manter essa situaccedilatildeo vigente para manter os seus privileacutegios que na verdade natildeo seratildeo bons
para todos mas para quem estaacute no poder (ARANHA amp MARTINS 2000) Com isso como ter
uma vida moral A vida moral soacute iraacute se fundar na solidariedade reconhecendo o outro como a
si mesmo que a felicidade do indiviacuteduo iraacute surgir quando ele se perceber como um ser coletivo
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Haacute uma longa caminhada para o sujeito superar o egocentrismo infantil e ser capaz de conviver
(ARANHA amp MARTINS 2000)
O sujeito virtuoso de moral precisa ter coragem de assumir os valores escolhidos e
enfrentar os obstaacuteculos que dificultam a accedilatildeo Ele busca lutar para realizar um dever e natildeo se
trata de renunciar de ser servo ou negar os valores vitais natildeo eacute apenas um ato moral mas a
repeticcedilatildeo do agir moral eacute um haacutebito moral (ARANHA amp MARTINS 2000)
Esse ato moral eacute um ato de vontade mas diferente do desejo pois se todas as
pessoas atendessem os seus desejos tornaria a vida social inviaacutevel A moral surge para controlar
esses desejos dando condiccedilotildees para o indiviacuteduo escolher e decidir o que fazer em determinadas
ocasiotildees ou seja usar o bom senso
O ato moral resulta da consciecircncia da obrigaccedilatildeo moral mas este dever soacute se daraacute de
uma forma livremente assumida Quando priorizamos certos valores e excluiacutemos outros
estamos ajudando natildeo soacute a noacutes mesmos mas ao coletivo que participamos (ARANHA amp
MARTINS 2000) Estes autores relatam que o progresso soacute iraacute existir e avanccedilar quando
pensamos em proveito do bem viver E como perceber esse progresso moral Atraveacutes da (o)
Ampliaccedilatildeo da esfera moral quando o outro reconhece a importacircncia do ato natildeo porque a
leicomunidadereligiatildeo exigem mas por compreender a obrigaccedilatildeo moral de cumpri-lo
Caraacuteter consciente e livre da accedilatildeo eacute reconhecer que tem uma responsabilidade e um
compromisso assumido respondendo pelas consequecircncias tambeacutem
Grau de articulaccedilatildeo entre interesses coletivos e pessoais estabelecendo um equiliacutebrio entre
eles
Mas como construir um mundo moral Natildeo vai depender apenas do indiviacuteduo mas
tambeacutem de vontade poliacutetica para alterar as condiccedilotildees determinantes da doenccedila social Seraacute que
todas as pessoas possuem ou sabem o que eacute cidadania Possuemconhecem seus direitos e
deveres plenos
Um projeto moral precisa estar ligado a um projeto poliacutetico pois formar um ser
humano plenamente moral soacute eacute possiacutevel na sociedade que se esforccedila para ser justa Um dos
primeiros passos seria atraveacutes da educaccedilatildeo (ARANHA amp MARTINS 2000) A educaccedilatildeo eacute
considerada um empreendimento moral pois os professores estatildeo sempre empenhados em
transmitir valores morais e em aperfeiccediloar o comportamento individual e social (KNELLER
1984) Usando os valores os professores avaliam os alunos estes avaliam os professores a
proacutepria sociedade eacute avaliada pelos educadores Esse processo de avaliar acaba fazendo parte do
cotidiano de todas as pessoas
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3 ENTREVISTAS
Coordenar a atividade a partir da seguinte orientaccedilatildeo
1 Dividir a turma em 5 subgrupos
2 Solicitar que aos subgrupos que realizem uma entrevista com profissionais da sauacutede A entrevista seraacute realizada com a seguinte pergunta
O que vocecirc considera que sejam as atribuiccedilotildees de um teacutecnico de Nutriccedilatildeo
3 Orientar que cada subgrupo liste todas as atribuiccedilotildees que foram coletadas da entrevista em papel madeira para ser apresentado em sala de aula
4 PERFIL DO PROFISSIONAL TEacuteCNICO DE NUTRICcedilAtildeO E DIETEacuteTICA
Coordenar a atividade a partir da seguinte orientaccedilatildeo
1 Solicitar aos subgrupos que apresentem suas entrevistas
2 Conduzir um debate a partir das perguntas
Que pontos convergentes e divergentes podem ser identificados nas respostas dos entrevistados
3 Conduzir um debate a partir da pergunta
Que atribuiccedilotildees o texto apresenta e natildeo foram identificadas nas entrevistas
OBSERVACcedilAtildeO Esclarecer possiacuteveis respostas elencadas pelos entrevistados que podem natildeo ser atribuiccedilotildees do teacutecnico de enfermagem
5 ONDE VOU TRABALHAR
Material necessaacuterio figuras previamente preparadas folha de papel A4 ou caderno do aluno fita adesiva
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Coordenar a atividade a partir da seguinte orientaccedilatildeo
1 Preparar tarjetas com a identificaccedilatildeo dos locais em que atua o teacutecnico de Nutriccedilatildeo
2 Dividir a turma em 5 subgrupos e solicitar aos alunos que escrevam em papel madeira como eacute o trabalho do teacutecnico em cada um dos locais listados nas tarjetas
3 Solicitar que cada subgrupo apresente suas ideias e ao final conduzir um debate a partir da pergunta
O que destacamos como especificidade para atuaccedilatildeo do teacutecnico de enfermagem em cada um desses locais de trabalho
Que tipo de habilidades satildeo indispensaacuteveis ao teacutecnico de enfermagem atuando em cada um desses locais
OBSERVACcedilAtildeO esclarecer possiacuteveis duacutevidas e destacar o papel do teacutecnico nas diversas aacutereas de atuaccedilatildeo
6 ENTIDADES REPRESENTATIVAS DA NUTRICcedilAtildeO NO BRASIL
Material necessaacuterio Folha de papel madeira folha A4 tarjetas pincel e cola ou fita adesiva
Coordenar a atividade a partir da seguinte orientaccedilatildeo
1 Formar 5 subgrupos e orientar que se dirijam ao laboratoacuterio de informaacutetica da escola para realizaccedilatildeo de uma atividade de pesquisa
2 Orientar que cada subgrupo iraacute realizar uma pesquisa sobre uma entidade representativa da enfermagem no paiacutes de acordo com a correspondecircncia abaixo
a) CFN
b) CRN-6
c) FNN ndash Federaccedilatildeo Nacional dos Nutricionistas
d) SINDNUCE ndash sindicato dos Nutricionistas do estado do Cearaacute
e) ASBRAN ndash Associaccedilatildeo Brasileira de Nutriccedilatildeo
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3 Orientar cada subgrupo a realizar sua pesquisa sobre sua entidade seguindo o seguinte roteiro
Origem
Funccedilatildeo
Organizaccedilatildeo
Leis e Portarias que regulamentam a instituiccedilatildeo
4 Apresentaccedilatildeo dos subgrupos
5 Conduzir um debate a partir das perguntas
Quais os principais focos de atuaccedilatildeo de cada instituiccedilatildeo
Qual a relaccedilatildeo dessas instituiccedilotildees com os teacutecnicos de Nutriccedilatildeo
7 O JUacuteRI SIMULADO E A EacuteTICA PROFISSIONAL
Material necessaacuterio TV e DVD
Coordenar a atividade a partir da seguinte orientaccedilatildeo
1 Convidar os alunos para assistir ao filme ldquoCobaiasrdquo
Filme Cobaias
Direccedilatildeo Joseph Sargent
Sinopse
No sul dos Estados Unidos em 1932 a siacutefilis havia se tornado uma epidemia entre as comunidades afro-americanas Preocupado com a rapidez com que a doenccedila se espalha pela regiatildeo o governo decide criar um programa de tratamento no uacutenico hospital negro da localidade Infelizmente o tratamento acaba perdendo seu apoio financeiro e eacute fechado A partir daiacute tem iniacutecio uma das mais horriacuteveis traiccedilotildees da histoacuteria da humanidade Um grupo de doutores cria um novo programa meacutedico que apenas finge estar tratando a doenccedila Na verdade eles estatildeo realizando um estudo sobre o efeito da siacutefilis em homens negros para comprovar se eles satildeo biologicamente iguais ou diferentes dos brancos Durante anos 600 homens foram submetidos a essa humilhaccedilatildeo iludidos com uma cura que nunca chegaria Informar aos alunos que seraacute realizado um Juacuteri para solucionar um Caso ocorrido em um determinado hospital da capital
2 Conduzir um debate a partir das perguntas
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Que aspectos vocecircs destacam no filme sobre a praacutetica dos profissionais de sauacutede e a sua relaccedilatildeo com os pacientes
A partir dos aspectos destacados o que vocecircs consideram em acordo com uma conduta eacutetica profissional e o que natildeo consideram
Que princiacutepios vocecircs recomendariam para nortear uma conduta eacutetica para o profissional da sauacutede
3 Concluir o debate esclarecendo a importacircncia do Coacutedigo de Eacutetica para nortear a conduta dos profissionais
8 COacuteDIGO DE EacuteTICA PROFISSIONAL
Coordenar a atividade a partir da seguinte orientaccedilatildeo
1 Dividir a turma em 5 subgrupos e solicitar que leiam atentamente o Coacutedigo de Eacutetica do teacutecnico em nutriccedilatildeo e dieteacutetica e formulem no miacutenimo 3 perguntas sobre o documento para serem debatidas em sala de aula
2 Convidar os grupos para compartilhar as perguntas
3 Esclarecer todas as duacutevidas apresentadas pelos alunos e conduzir um debate a partir da seguinte questatildeo
A partir das discussotildees sobre a conduta eacutetica do profissional da sauacutede e da leitura do Coacutedigo de Eacutetica Profissional do Teacutecnico de nutriccedilatildeo e dieteacutetica algueacutem poderia compartilhar alguma situaccedilatildeo que testemunhou ou que vivenciou que considere que tenha ferido a conduta eacutetica em sauacutede
4 Comentar os casos apresentados pelos alunos agrave luz da conduta eacutetica que norteia o Coacutedigo de Eacutetica do teacutecnico de Nutriccedilatildeo e dieteacutetica
9 O TRABALHADOR DA SAUacuteDE
Coordenar a atividade a partir da seguinte orientaccedilatildeo
1 Dividir a turma em 5 subgrupos e orientar que respondam as perguntas a partir do que sabem sobre a profissatildeo de teacutecnico de nutriccedilatildeo e dieteacutetica
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Como vocecirc imagina que seja a jornada de trabalho semanal deste profissional
Qual seria a faixa de salaacuterio encontrada no mercado da profissatildeo
Quais as consequumlecircncias que este trabalho pode acarretar para sauacutede deste trabalhador
2 Apresentaccedilatildeo dos grupos
3 Realizar uma exposiccedilatildeo abordando os pontos jornada de trabalho do profissional teacutecnico de nutriccedilatildeo e dieteacutetica (nos diversos locais de trabalho (Unidades baacutesicas de Sauacutede hospitais laboratoacuterios etc) o salaacuterio meacutedio do mercado e fatores associados a transtornos fiacutesicos e psiacutequicos acarretados pelo trabalho na sauacutede
OBSERVACcedilAtildeO
Sugestatildeo de bibliografia para complementar a elaboraccedilatildeo da exposiccedilatildeo para os alunos
Brasil Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Gestatildeo do Trabalho e da Educaccedilatildeo na Sauacutede Departamento de Gestatildeo e da Regulaccedilatildeo do trabalho em sauacutede Indicadores de Gestatildeo do Trabalho em sauacutede material de apoio para o programa de qualificaccedilatildeo e estruturaccedilatildeo da gestatildeo do trabalho e da educaccedilatildeo no SUS ndash ProgeSUS Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Gestatildeo do Trabalho e da Educaccedilatildeo na Sauacutede Departamento de Gestatildeo e da Regulaccedilatildeo do trabalho em sauacutede Brasiacutelia editora do Ministeacuterio da Sauacutede 2007 290 p
10 O TRABALHADOR DA SAUacuteDE
Coordenar a atividade a partir da seguinte orientaccedilatildeo
1 Solicitar que conversem em trios sobre as seguintes questotildees
O que vocecirc considera que influenciou eou colaborou para vocecirc fazer este curso
A partir do que jaacute aprendeu sobre a profissatildeo de teacutecnico de enfermagem vocecirc se imagina exercendo esta profissatildeo
Como a sua comunidadebairro percebe o profissional da sauacutede em geral
2 Perguntar quais os trios que gostariam de compartilhar suas respostas
3 Enfatizar os aspectos culturais familiares circunstanciais em termos de acesso agrave formaccedilatildeo que influenciam na escolha da profissatildeo
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Avaliaccedilatildeo parcial da disciplina
Elaborar uma prova com questotildees subjetivas a partir das seguintes sugestotildees
1 Quais os pontos negativos e positivos da Nutriccedilatildeo Moderna
2 Que aspectos interessantes podem ser destacados na histoacuteria da Nutriccedilatildeo
3 Escolha um dos locais listados abaixo e destaque o tipo de habilidades e a especificidade para atuaccedilatildeo do teacutecnico de nutriccedilatildeo e dieteacutetica
Abrigos infantis e de idosos
Academias
Cliacutenicas
Construtoras
Domiciacuteliohome car
Escolas
Hospital de grande e meacutedio porte
Induacutestrias
Restaurantes comerciais
Unidade baacutesica de sauacutede
4 Que princiacutepios vocecircs recomendariam para nortear uma conduta eacutetica para o profissional da sauacutede
23
Referecircncias Bibliograacuteficas sugeridas para o professor
BRASIL Conselho Nacional de Secretaacuterios de Sauacutede Para entender a gestatildeo do SUS Conselho Nacional de Secretaacuterios de Sauacutede - Brasiacutelia CONASS 2003 248p ISBN 85-89545-02-4
BRASIL Ministeacuterio da Casa Civil Lei nordm 9394 20 de dezembro de 1996 que estabelece as diretrizes e bases da educaccedilatildeo nacional Disponiacutevel em lthttpwwwplanaltogovbrccivil_03leisl9394htmgt Acesso em 24 de Agosto de 2011
CARDOSO F H Direitos Humanos Novo Nome da Liberdade e da Democracia Brasiacutelia 1995
CHAUI M Convite agrave filosofia Satildeo Paulo 1996
Coacutedigo de Eacutetica dos teacutecnicos de Nutriccedilatildeo Resoluccedilatildeo CFN no 3122003 Acesso em 8 de Junho de 2012
CONSELHO FEDERAL DE NUTRICIONISTAS wwwcfnorgbr wwwcrn6orgbr
Glock RS Goldim JR Eacutetica profissional eacute compromisso social Mundo Jovem (PUCRS Porto Alegre) 2003XLI(335)2-3
NARDI H C Sauacutede do Trabalhador In CATTANI A D (org) (1997) Trabalho e tecnologia dicionaacuterio criacutetico Petroacutepolis Editora Vozes Porto Alegre Ed Universidade 219-224 pp
NOGUEIRA D C A Definindo sauacutede meio ambiente sauacutede do trabalhador e o papel das organizaccedilotildees governamentais Disponiacutevel em httpwww1spse nacbrhotsitesarquivos_materiassigas2005res_07pdf Acessado em 3 de Setembro de 2011
Parecer do Conselho Nacional de Educaccedilatildeo - CNECEB nordm 1699 que trata das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educaccedilatildeo Profissional de Niacutevel Teacutecnico Disponiacutevel em lthttpportalmecgovbrsetecarquivos pdf_legislacaotecnicolegisla_tecnico_parecer1699pdfgt Acesso em 24 de Agosto de 2011
24
Referecircncias bibliograacuteficas do Manual
ARANHA M L A MARTINS M P M Temas de filosofia 2 ed Satildeo Paulo Moderna
2000
Autor Desconhecido Os dois empregados Disponiacutevel emlthttpcriptopagecaixapretaorgsecaoreflexoesreflexao_eficienciahtmgt Acesso em 24 de Agosto de 2011
BRASIL Conselho Nacional de Secretaacuterios de Sauacutede Para entender a gestatildeo do SUS Conselho Nacional de Secretaacuterios de Sauacutede - Brasiacutelia CONASS 2003 Disponiacutevel em httpwww1spsenacbrhotsitesarquivos_materiassigas2005res_07pdf Acesso em 3 de Setembro de 2011
CAMARGO Marculino Fundamentos da eacutetica geral e profissional 3 ed Petroacutepolis Vozes 1999
GARCIA Walter E Educaccedilatildeo ndash visatildeo teoacuterica e praacutetica pedagoacutegica Satildeo Paulo Ed McGraw-Hill 1981
GUSMAtildeO Paulo Dourado de Introduccedilatildeo agrave Ciecircncia do Direito Rio de Janeiro Forense 1972
KNELLER George F Introduccedilatildeo agrave filosofia da educaccedilatildeo 8 ed Rio de Janeiro Zahar Editores 1984
MOTTA Nair de Souza Eacutetica e vida profissional Rio de Janeiro Acircmbito Cultural 1984
SILVA Joseacute Cacircndido da SUNG Jung Mo Conversando sobre eacutetica e sociedade 7 ed Petroacutepolis Vozes 2000
SILVANO Thiago Firmino Moral e Eacutetica dois conceitos de uma mesma realidade Florianoacutepolis 2010 Disponiacutevel em httpwwwcoladawebcomfilosofiamoral-e-etica-dois-conceitos-de-uma-mesma-realidade Acesso em 31 jan 2011
VAacuteSQUEZ Adolfo Saacutenchez Eacutetica 18 ed Rio de Janeiro Civilizaccedilatildeo Brasileira 1998
VENOSA Siacutelvio de Salvo Introduccedilatildeo ao Estudo do Direito Satildeo Paulo Atlas 2004
Hino do Estado do Cearaacute
Poesia de Thomaz LopesMuacutesica de Alberto NepomucenoTerra do sol do amor terra da luzSoa o clarim que tua gloacuteria contaTerra o teu nome a fama aos ceacuteus remontaEm claratildeo que seduzNome que brilha esplecircndido luzeiroNos fulvos braccedilos de ouro do cruzeiro
Mudem-se em flor as pedras dos caminhosChuvas de prata rolem das estrelasE despertando deslumbrada ao vecirc-lasRessoa a voz dos ninhosHaacute de florar nas rosas e nos cravosRubros o sangue ardente dos escravosSeja teu verbo a voz do coraccedilatildeoVerbo de paz e amor do Sul ao NorteRuja teu peito em luta contra a morteAcordando a amplidatildeoPeito que deu aliacutevio a quem sofriaE foi o sol iluminando o dia
Tua jangada afoita enfune o panoVento feliz conduza a vela ousadaQue importa que no seu barco seja um nadaNa vastidatildeo do oceanoSe agrave proa vatildeo heroacuteis e marinheirosE vatildeo no peito coraccedilotildees guerreiros
Se noacutes te amamos em aventuras e maacutegoasPorque esse chatildeo que embebe a aacutegua dos riosHaacute de florar em meses nos estiosE bosques pelas aacuteguasSelvas e rios serras e florestasBrotem no solo em rumorosas festasAbra-se ao vento o teu pendatildeo natalSobre as revoltas aacuteguas dos teus maresE desfraldado diga aos ceacuteus e aos maresA vitoacuteria imortalQue foi de sangue em guerras leais e francasE foi na paz da cor das hoacutestias brancas
Hino Nacional
Ouviram do Ipiranga as margens plaacutecidasDe um povo heroacuteico o brado retumbanteE o sol da liberdade em raios fuacutelgidosBrilhou no ceacuteu da paacutetria nesse instante
Se o penhor dessa igualdadeConseguimos conquistar com braccedilo forteEm teu seio oacute liberdadeDesafia o nosso peito a proacutepria morte
Oacute Paacutetria amadaIdolatradaSalve Salve
Brasil um sonho intenso um raio viacutevidoDe amor e de esperanccedila agrave terra desceSe em teu formoso ceacuteu risonho e liacutempidoA imagem do Cruzeiro resplandece
Gigante pela proacutepria naturezaEacutes belo eacutes forte impaacutevido colossoE o teu futuro espelha essa grandeza
Terra adoradaEntre outras milEacutes tu BrasilOacute Paacutetria amadaDos filhos deste solo eacutes matildee gentilPaacutetria amadaBrasil
Deitado eternamente em berccedilo esplecircndidoAo som do mar e agrave luz do ceacuteu profundoFulguras oacute Brasil floratildeo da AmeacutericaIluminado ao sol do Novo Mundo
Do que a terra mais garridaTeus risonhos lindos campos tecircm mais floresNossos bosques tecircm mais vidaNossa vida no teu seio mais amores
Oacute Paacutetria amadaIdolatradaSalve Salve
Brasil de amor eterno seja siacutemboloO laacutebaro que ostentas estreladoE diga o verde-louro dessa flacircmula- Paz no futuro e gloacuteria no passado
Mas se ergues da justiccedila a clava forteVeraacutes que um filho teu natildeo foge agrave lutaNem teme quem te adora a proacutepria morte
Terra adoradaEntre outras milEacutes tu BrasilOacute Paacutetria amadaDos filhos deste solo eacutes matildee gentilPaacutetria amada Brasil
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OS DOIS EMPREGADOS1
Numa grande empresa trabalhava Aacutelvaro um funcionaacuterio seacuterio cumpridor de suas obrigaccedilotildees e por isso mesmo jaacute com 20 anos de casa
Um belo dia Aacutelvaro vai ao presidente da empresa fazer uma reclamaccedilatildeo
- Tenho trabalhado durante estes 20 anos em sua empresa com toda a dedicaccedilatildeo e agora me sinto um tanto injusticcedilado
Juca que estaacute conosco haacute somente trecircs anos estaacute ganhando mais que eu
O patratildeo fingiu natildeo ouvi-lo e cumprimentando falou
- Foi bom vocecirc ter vindo aqui Tenho um problema para resolver e vocecirc poderaacute ajudar-me
- Estou querendo dar ao nosso pessoal uma sobremesa apoacutes o almoccedilo de hoje
- Aqui na esquina tem uma barraca de frutas Vaacute ateacute laacute e verifique se tem abacaxi
Aacutelvaro sem entender saiu da sala e foi cumprir a missatildeo a ele designada
Em cinco minutos estava de volta
- Como eacute Disse o patratildeo
- Verifiquei como o senhor mandou e a barraca tem o abacaxi disse Aacutelvaro
- E quanto custa cada Perguntou o patratildeo
- Isto eu natildeo perguntei natildeo Respondeu Aacutelvaro
- Eles tecircm quantidade suficiente para atender todos os funcionaacuterios Perguntou o patratildeo
- Natildeo sei natildeo Respondeu Aacutelvaro
- Muito bem Aacutelvaro sente-se ali naquela cadeira e me aguarde um pouco
Pegou o telefone e mandou chamar o Juca
Quando Juca entrou na sala o patratildeo foi logo dizendo
- Juca estou querendo dar ao nosso pessoal uma sobremesa apoacutes o almoccedilo de hoje Aqui na esquina tem uma barraca de frutas vaacute ateacute laacute e verifique se tem abacaxi
Em oito minutos Juca estava de volta
- E entatildeo Juca Perguntou o patratildeo
- Tem abacaxi sim Tecircm quantidade suficiente para todo o pessoal e se o senhor quiser eles tecircm tambeacutem laranja e banana
E o preccedilo perguntou o patratildeo
- Bom o abacaxi eles estatildeo vendendo a R$100 o quilo a banana a R$050 o quilo e a laranja a R$2000 o cento jaacute descascada Mas como eu disse que a quantidade era grande eles me concederam um desconto de 15 Deixei reservado o abacaxi Caso o senhor resolva eu confirmo
Agradecendo a Juca pelas informaccedilotildees o patratildeo dispensou-o e voltou-se para Aacutelvaro na cadeira ao lado e perguntou-lhe
- Vocecirc perguntou alguma coisa quando entrou em minha sala hoje O que era mesmo
- Nada seacuterio natildeo patratildeo Respondeu Aacutelvaro
1 Texto extraiacutedo de lthttpcriptopagecaixapretaorgsecaoreflexoesre
flexaoeficienciahtmgt Acessado em 24082011
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Atividades Cognitivas
1 CONHECENDO A NUTRICcedilAtildeO
Material necessaacuterio folha de papel madeira tarjeta cola ou fita adesiva e pincel aparelho de DVD DVD com o filme especiacutefico
Coordenar a atividade a partir da seguinte orientaccedilatildeo
1 Convidar a turma para assistir ao filme Josueacute de Castro Cidadatildeo do Mundo
Josueacute de Castro Cidadatildeo do Mundo
Tempo de Duraccedilatildeo 50 minutos Ano de Lanccedilamento 2000 Direccedilatildeo Silvio Tendler Roteiro Adolfo Lachtermacher Josueacute de Castro Filho Silvio Tendler Tacircnia Fusco Produtores Adolfo Lachtermache
Sinopse O filme retrata a vida e a obra do meacutedico pernambucano Josueacute de Castro intelectual engajado em um dos maiores e eternos problemas da humanidade a fome Autor de vaacuterios livros que discutem a fome como uma questatildeo poliacutetica Josueacute representou o Brasil em vaacuterios oacutergatildeos internacionais como a FAO mas acabou sendo exilado pela ditadura militar
2 Coordenar o debate a partir das perguntas
Quem foi Josueacute de castro
Que caracteriacutesticas possuiu Josueacute de Castro
Quais as contribuiccedilotildees trazidas por Josueacute de Castro agrave Nutriccedilatildeo
2 LEITURAS E DEBATES
Coordenar a atividade a partir da seguinte orientaccedilatildeo
1 Convidar a turma para leitura coletiva dos textos abaixo
2 Conduzir um debate por equipe a partir da leitura dos textos
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TEXTO 1 MORAL E EacuteTICA DOIS CONCEITOS DE UMA MESMA REALIDADE
Autoria Thiago Firmino Silvano - Curso de Direito da UNISUL
httpwwwcoladawebcomfilosofiamoral-e-etica-dois-conceitos-de-uma-mesma-
realidade
A confusatildeo que acontece entre as palavras Moral e Eacutetica existem haacute muitos seacuteculos
A proacutepria etimologia destes termos gera confusatildeo sendo que Eacutetica vem do grego ldquoethosrdquo que
significa modo de ser e Moral tem sua origem no latim que vem de ldquomoresrdquo significando
costumes
Esta confusatildeo pode ser resolvida com o esclarecimento dos dois temas sendo que
Moral eacute um conjunto de normas que regulam o comportamento do homem em sociedade e estas
normas satildeo adquiridas pela educaccedilatildeo pela tradiccedilatildeo e pelo cotidiano Durkheim explicava Moral
como a ldquociecircncia dos costumesrdquo sendo algo anterior a proacutepria sociedade A Moral tem caraacuteter
obrigatoacuterio
Jaacute a palavra Eacutetica Motta (1984) defini como um ldquoconjunto de valores que orientam
o comportamento do homem em relaccedilatildeo aos outros homens na sociedade em que vive
garantindo outrossim o bem-estar socialrdquo ou seja Eacutetica eacute a forma que o homem deve se
comportar no seu meio social
A Moral sempre existiu pois todo ser humano possui a consciecircncia Moral que o
leva a distinguir o bem do mal no contexto em que vive Surgindo realmente quando o homem
passou a fazer parte de agrupamentos isto eacute surgiu nas sociedades primitivas nas primeiras
tribos A Eacutetica teria surgido com Soacutecrates pois se exigi maior grau de cultura Ela investiga e
explica as normas morais pois leva o homem a agir natildeo soacute por tradiccedilatildeo educaccedilatildeo ou haacutebito
mas principalmente por convicccedilatildeo e inteligecircncia Vaacutesquez (1998) aponta que a Eacutetica eacute teoacuterica e
reflexiva enquanto a Moral eacute eminentemente praacutetica Uma completa a outra havendo um inter-
relacionamento entre ambas pois na accedilatildeo humana o conhecer e o agir satildeo indissociaacuteveis
Em nome da amizade deve-se guardar silecircncio diante do ato de um traidor Em
situaccedilotildees como esta os indiviacuteduos se deparam com a necessidade de organizar o seu
comportamento por normas que se julgam mais apropriadas ou mais dignas de ser cumpridas
Tais normas satildeo aceitas como obrigatoacuterias e desta forma as pessoas compreendem que tecircm o
dever de agir desta ou daquela maneira Poreacutem o comportamento eacute o resultado de normas jaacute
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estabelecidas natildeo sendo entatildeo uma decisatildeo natural pois todo comportamento sofreraacute um
julgamento E a diferenccedila praacutetica entre Moral e Eacutetica eacute que esta eacute o juiz das morais assim Eacutetica
eacute uma espeacutecie de legislaccedilatildeo do comportamento Moral das pessoas Mas a funccedilatildeo fundamental eacute
a mesma de toda teoria explorar esclarecer ou investigar uma determinada realidade
A Moral afinal natildeo eacute somente um ato individual pois as pessoas satildeo por natureza
seres sociais assim percebe-se que a Moral tambeacutem eacute um empreendimento social E esses atos
morais quando realizados por livre participaccedilatildeo da pessoa satildeo aceitas voluntariamente
Pois assim determina Vasquez (1998) ao citar Moral como um ldquosistema de normas
princiacutepios e valores segundo o qual satildeo regulamentadas as relaccedilotildees muacutetuas entre os indiviacuteduos
ou entre estes e a comunidade de tal maneira que estas normas dotadas de um caraacuteter histoacuterico
e social sejam acatadas livres e conscientemente por uma convicccedilatildeo iacutentima e natildeo de uma
maneira mecacircnica externa ou impessoalrdquo
Enfim Eacutetica e Moral satildeo os maiores valores do homem livre Ambos significam
respeitar e venerar a vida O homem com seu livre arbiacutetrio vai formando seu meio ambiente
ou o destruindo ou ele apoacuteia a natureza e suas criaturas ou ele subjuga tudo que pode dominar
e assim ele mesmo se torna no bem ou no mal deste planeta Deste modo Eacutetica e a Moral se
formam numa mesma realidade
TEXTO 2 O MUNDO DOS VALORES
Por Silvia Cristina Costa Gomes aluna da disciplina de Filosofia e Educaccedilatildeo no Curso de Pedagogia UECE 2010
O presente trabalho faz uma breve anaacutelise sobre o mundo dos valores ressaltando
os valores morais Quando olhamos para um objeto uma obra uma criaccedilatildeo percebemos que
eles possuem um valor pois cumprem com a funccedilatildeo de sua utilidade satisfazendo a
necessidade humana ou esteacutetica agrave qual serve natildeo quer dizer que sendo ldquobomrdquo teraacute valor moral
pois iraacute cumprir com sua utilidade ou beleza (ARANHA amp MARTINS 2000) Os valores
morais existem apenas em atos ou produtos humanos realizados consciente e livremente e que
podem atribuir uma responsabilidade moral
Noacutes como estudantes devemos perceber a diferenccedila de juiacutezo de realidade e juiacutezo
de valor pois satildeo ideias quase indissociaacuteveis jaacute que quando olhamos para algo tendemos a
julgaacute-lo ao mesmo tempo ou seja valor eacute sempre essa relaccedilatildeo do sujeito que valora e o objeto
valorado (ARANHA amp MARTINS 2000) Mas para realizar esta accedilatildeo precisamos perceber
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este objeto natildeo ficar indiferente a ele por isso que os valores estatildeo no campo da afetividade
positiva ou negativa eacute uma experiecircncia humana que faz parte de toda a escolha de vida
Priorizamos o que eacute melhor no ponto de vista moral e evitamos o que eacute prejudicial a
consequecircncia disso vai ditar as regras para as accedilotildees humanas praacuteticas por exemplo se o ar eacute um
valor humano precisamos evitar poluiacute-lo para natildeo comprometer a qualidade desse bem
indispensaacutevel (ARANHA amp MARTINS 2000)
O conjunto dessas regras de conduta com caraacuteter obrigatoacuterio e fim de organizar as
relaccedilotildees interpessoais para uma boa convivecircncia e respeito coletivo seria o conceito de Moral
Os princiacutepios que fundamentam a vida moral questionando o que satildeo os valores virtudes etc
uma espeacutecie de legislaccedilatildeo do comportamento moral das pessoas satildeo o que chamamos de Eacutetica
ou Filosofia da Moral (ARANHA amp MARTINS 2000 SILVANO 2010)
O MUNDO DOS VALORES PARA A SOCIEDADE
Como vimos os valores satildeo construiacutedos socialmente Percebemos que fazem parte
da cultura e dos valores da comunidade que pertencemos O que para noacutes seria algo natural por
exemplo comer carne vermelha para os hindus seria algo profano por ser a vaca um animal
sagrado As regras morais variam conforme a eacutepoca ou o lugar pois todas as comunidades tecircm
a necessidade de tecirc-las mas natildeo quer dizer que determinadas regras tecircm o mesmo sentido em
toda eacutepoca ou lugar vai depender do tipo de sociedade outro exemplo seria da amizade um
valor universal mas numa sociedade patriarcal natildeo se permite uma mulher casada ter amizade
com outros homens (ARANHA amp MARTINS 2000)
Por mais que entendamos que as regras morais existem por tradiccedilatildeo (repassadas por
geraccedilotildees) respeito ao sagrado ou ateacute mesmo por imposiccedilotildees repressotildees obrigaccedilotildees elas
tenderatildeo a existir como regras de bom conviacutevio e no desenvolvimento da autonomia do ser
humano em busca do respeito de si e do outro buscando natildeo soacute compreendecirc-las mas
colocando-as em praacutetica (ARANHA amp MARTINS 2000)
Nas diversas sociedades poderemos encontrar de um lado novas condutas enquanto
de outro regras resistentes agraves mudanccedilas que permanecem ateacute mesmo inflexiacuteveis esse processo
de evoluccedilatildeo pode ser chamado de Moral Dinacircmica pois ao mesmo tempo que passam por uma
crise de costumes conservadores haacute o surgimento de novos com isso haacute grupos que querem
manter essa situaccedilatildeo vigente para manter os seus privileacutegios que na verdade natildeo seratildeo bons
para todos mas para quem estaacute no poder (ARANHA amp MARTINS 2000) Com isso como ter
uma vida moral A vida moral soacute iraacute se fundar na solidariedade reconhecendo o outro como a
si mesmo que a felicidade do indiviacuteduo iraacute surgir quando ele se perceber como um ser coletivo
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Haacute uma longa caminhada para o sujeito superar o egocentrismo infantil e ser capaz de conviver
(ARANHA amp MARTINS 2000)
O sujeito virtuoso de moral precisa ter coragem de assumir os valores escolhidos e
enfrentar os obstaacuteculos que dificultam a accedilatildeo Ele busca lutar para realizar um dever e natildeo se
trata de renunciar de ser servo ou negar os valores vitais natildeo eacute apenas um ato moral mas a
repeticcedilatildeo do agir moral eacute um haacutebito moral (ARANHA amp MARTINS 2000)
Esse ato moral eacute um ato de vontade mas diferente do desejo pois se todas as
pessoas atendessem os seus desejos tornaria a vida social inviaacutevel A moral surge para controlar
esses desejos dando condiccedilotildees para o indiviacuteduo escolher e decidir o que fazer em determinadas
ocasiotildees ou seja usar o bom senso
O ato moral resulta da consciecircncia da obrigaccedilatildeo moral mas este dever soacute se daraacute de
uma forma livremente assumida Quando priorizamos certos valores e excluiacutemos outros
estamos ajudando natildeo soacute a noacutes mesmos mas ao coletivo que participamos (ARANHA amp
MARTINS 2000) Estes autores relatam que o progresso soacute iraacute existir e avanccedilar quando
pensamos em proveito do bem viver E como perceber esse progresso moral Atraveacutes da (o)
Ampliaccedilatildeo da esfera moral quando o outro reconhece a importacircncia do ato natildeo porque a
leicomunidadereligiatildeo exigem mas por compreender a obrigaccedilatildeo moral de cumpri-lo
Caraacuteter consciente e livre da accedilatildeo eacute reconhecer que tem uma responsabilidade e um
compromisso assumido respondendo pelas consequecircncias tambeacutem
Grau de articulaccedilatildeo entre interesses coletivos e pessoais estabelecendo um equiliacutebrio entre
eles
Mas como construir um mundo moral Natildeo vai depender apenas do indiviacuteduo mas
tambeacutem de vontade poliacutetica para alterar as condiccedilotildees determinantes da doenccedila social Seraacute que
todas as pessoas possuem ou sabem o que eacute cidadania Possuemconhecem seus direitos e
deveres plenos
Um projeto moral precisa estar ligado a um projeto poliacutetico pois formar um ser
humano plenamente moral soacute eacute possiacutevel na sociedade que se esforccedila para ser justa Um dos
primeiros passos seria atraveacutes da educaccedilatildeo (ARANHA amp MARTINS 2000) A educaccedilatildeo eacute
considerada um empreendimento moral pois os professores estatildeo sempre empenhados em
transmitir valores morais e em aperfeiccediloar o comportamento individual e social (KNELLER
1984) Usando os valores os professores avaliam os alunos estes avaliam os professores a
proacutepria sociedade eacute avaliada pelos educadores Esse processo de avaliar acaba fazendo parte do
cotidiano de todas as pessoas
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3 ENTREVISTAS
Coordenar a atividade a partir da seguinte orientaccedilatildeo
1 Dividir a turma em 5 subgrupos
2 Solicitar que aos subgrupos que realizem uma entrevista com profissionais da sauacutede A entrevista seraacute realizada com a seguinte pergunta
O que vocecirc considera que sejam as atribuiccedilotildees de um teacutecnico de Nutriccedilatildeo
3 Orientar que cada subgrupo liste todas as atribuiccedilotildees que foram coletadas da entrevista em papel madeira para ser apresentado em sala de aula
4 PERFIL DO PROFISSIONAL TEacuteCNICO DE NUTRICcedilAtildeO E DIETEacuteTICA
Coordenar a atividade a partir da seguinte orientaccedilatildeo
1 Solicitar aos subgrupos que apresentem suas entrevistas
2 Conduzir um debate a partir das perguntas
Que pontos convergentes e divergentes podem ser identificados nas respostas dos entrevistados
3 Conduzir um debate a partir da pergunta
Que atribuiccedilotildees o texto apresenta e natildeo foram identificadas nas entrevistas
OBSERVACcedilAtildeO Esclarecer possiacuteveis respostas elencadas pelos entrevistados que podem natildeo ser atribuiccedilotildees do teacutecnico de enfermagem
5 ONDE VOU TRABALHAR
Material necessaacuterio figuras previamente preparadas folha de papel A4 ou caderno do aluno fita adesiva
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Coordenar a atividade a partir da seguinte orientaccedilatildeo
1 Preparar tarjetas com a identificaccedilatildeo dos locais em que atua o teacutecnico de Nutriccedilatildeo
2 Dividir a turma em 5 subgrupos e solicitar aos alunos que escrevam em papel madeira como eacute o trabalho do teacutecnico em cada um dos locais listados nas tarjetas
3 Solicitar que cada subgrupo apresente suas ideias e ao final conduzir um debate a partir da pergunta
O que destacamos como especificidade para atuaccedilatildeo do teacutecnico de enfermagem em cada um desses locais de trabalho
Que tipo de habilidades satildeo indispensaacuteveis ao teacutecnico de enfermagem atuando em cada um desses locais
OBSERVACcedilAtildeO esclarecer possiacuteveis duacutevidas e destacar o papel do teacutecnico nas diversas aacutereas de atuaccedilatildeo
6 ENTIDADES REPRESENTATIVAS DA NUTRICcedilAtildeO NO BRASIL
Material necessaacuterio Folha de papel madeira folha A4 tarjetas pincel e cola ou fita adesiva
Coordenar a atividade a partir da seguinte orientaccedilatildeo
1 Formar 5 subgrupos e orientar que se dirijam ao laboratoacuterio de informaacutetica da escola para realizaccedilatildeo de uma atividade de pesquisa
2 Orientar que cada subgrupo iraacute realizar uma pesquisa sobre uma entidade representativa da enfermagem no paiacutes de acordo com a correspondecircncia abaixo
a) CFN
b) CRN-6
c) FNN ndash Federaccedilatildeo Nacional dos Nutricionistas
d) SINDNUCE ndash sindicato dos Nutricionistas do estado do Cearaacute
e) ASBRAN ndash Associaccedilatildeo Brasileira de Nutriccedilatildeo
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3 Orientar cada subgrupo a realizar sua pesquisa sobre sua entidade seguindo o seguinte roteiro
Origem
Funccedilatildeo
Organizaccedilatildeo
Leis e Portarias que regulamentam a instituiccedilatildeo
4 Apresentaccedilatildeo dos subgrupos
5 Conduzir um debate a partir das perguntas
Quais os principais focos de atuaccedilatildeo de cada instituiccedilatildeo
Qual a relaccedilatildeo dessas instituiccedilotildees com os teacutecnicos de Nutriccedilatildeo
7 O JUacuteRI SIMULADO E A EacuteTICA PROFISSIONAL
Material necessaacuterio TV e DVD
Coordenar a atividade a partir da seguinte orientaccedilatildeo
1 Convidar os alunos para assistir ao filme ldquoCobaiasrdquo
Filme Cobaias
Direccedilatildeo Joseph Sargent
Sinopse
No sul dos Estados Unidos em 1932 a siacutefilis havia se tornado uma epidemia entre as comunidades afro-americanas Preocupado com a rapidez com que a doenccedila se espalha pela regiatildeo o governo decide criar um programa de tratamento no uacutenico hospital negro da localidade Infelizmente o tratamento acaba perdendo seu apoio financeiro e eacute fechado A partir daiacute tem iniacutecio uma das mais horriacuteveis traiccedilotildees da histoacuteria da humanidade Um grupo de doutores cria um novo programa meacutedico que apenas finge estar tratando a doenccedila Na verdade eles estatildeo realizando um estudo sobre o efeito da siacutefilis em homens negros para comprovar se eles satildeo biologicamente iguais ou diferentes dos brancos Durante anos 600 homens foram submetidos a essa humilhaccedilatildeo iludidos com uma cura que nunca chegaria Informar aos alunos que seraacute realizado um Juacuteri para solucionar um Caso ocorrido em um determinado hospital da capital
2 Conduzir um debate a partir das perguntas
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Que aspectos vocecircs destacam no filme sobre a praacutetica dos profissionais de sauacutede e a sua relaccedilatildeo com os pacientes
A partir dos aspectos destacados o que vocecircs consideram em acordo com uma conduta eacutetica profissional e o que natildeo consideram
Que princiacutepios vocecircs recomendariam para nortear uma conduta eacutetica para o profissional da sauacutede
3 Concluir o debate esclarecendo a importacircncia do Coacutedigo de Eacutetica para nortear a conduta dos profissionais
8 COacuteDIGO DE EacuteTICA PROFISSIONAL
Coordenar a atividade a partir da seguinte orientaccedilatildeo
1 Dividir a turma em 5 subgrupos e solicitar que leiam atentamente o Coacutedigo de Eacutetica do teacutecnico em nutriccedilatildeo e dieteacutetica e formulem no miacutenimo 3 perguntas sobre o documento para serem debatidas em sala de aula
2 Convidar os grupos para compartilhar as perguntas
3 Esclarecer todas as duacutevidas apresentadas pelos alunos e conduzir um debate a partir da seguinte questatildeo
A partir das discussotildees sobre a conduta eacutetica do profissional da sauacutede e da leitura do Coacutedigo de Eacutetica Profissional do Teacutecnico de nutriccedilatildeo e dieteacutetica algueacutem poderia compartilhar alguma situaccedilatildeo que testemunhou ou que vivenciou que considere que tenha ferido a conduta eacutetica em sauacutede
4 Comentar os casos apresentados pelos alunos agrave luz da conduta eacutetica que norteia o Coacutedigo de Eacutetica do teacutecnico de Nutriccedilatildeo e dieteacutetica
9 O TRABALHADOR DA SAUacuteDE
Coordenar a atividade a partir da seguinte orientaccedilatildeo
1 Dividir a turma em 5 subgrupos e orientar que respondam as perguntas a partir do que sabem sobre a profissatildeo de teacutecnico de nutriccedilatildeo e dieteacutetica
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Como vocecirc imagina que seja a jornada de trabalho semanal deste profissional
Qual seria a faixa de salaacuterio encontrada no mercado da profissatildeo
Quais as consequumlecircncias que este trabalho pode acarretar para sauacutede deste trabalhador
2 Apresentaccedilatildeo dos grupos
3 Realizar uma exposiccedilatildeo abordando os pontos jornada de trabalho do profissional teacutecnico de nutriccedilatildeo e dieteacutetica (nos diversos locais de trabalho (Unidades baacutesicas de Sauacutede hospitais laboratoacuterios etc) o salaacuterio meacutedio do mercado e fatores associados a transtornos fiacutesicos e psiacutequicos acarretados pelo trabalho na sauacutede
OBSERVACcedilAtildeO
Sugestatildeo de bibliografia para complementar a elaboraccedilatildeo da exposiccedilatildeo para os alunos
Brasil Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Gestatildeo do Trabalho e da Educaccedilatildeo na Sauacutede Departamento de Gestatildeo e da Regulaccedilatildeo do trabalho em sauacutede Indicadores de Gestatildeo do Trabalho em sauacutede material de apoio para o programa de qualificaccedilatildeo e estruturaccedilatildeo da gestatildeo do trabalho e da educaccedilatildeo no SUS ndash ProgeSUS Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Gestatildeo do Trabalho e da Educaccedilatildeo na Sauacutede Departamento de Gestatildeo e da Regulaccedilatildeo do trabalho em sauacutede Brasiacutelia editora do Ministeacuterio da Sauacutede 2007 290 p
10 O TRABALHADOR DA SAUacuteDE
Coordenar a atividade a partir da seguinte orientaccedilatildeo
1 Solicitar que conversem em trios sobre as seguintes questotildees
O que vocecirc considera que influenciou eou colaborou para vocecirc fazer este curso
A partir do que jaacute aprendeu sobre a profissatildeo de teacutecnico de enfermagem vocecirc se imagina exercendo esta profissatildeo
Como a sua comunidadebairro percebe o profissional da sauacutede em geral
2 Perguntar quais os trios que gostariam de compartilhar suas respostas
3 Enfatizar os aspectos culturais familiares circunstanciais em termos de acesso agrave formaccedilatildeo que influenciam na escolha da profissatildeo
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Avaliaccedilatildeo parcial da disciplina
Elaborar uma prova com questotildees subjetivas a partir das seguintes sugestotildees
1 Quais os pontos negativos e positivos da Nutriccedilatildeo Moderna
2 Que aspectos interessantes podem ser destacados na histoacuteria da Nutriccedilatildeo
3 Escolha um dos locais listados abaixo e destaque o tipo de habilidades e a especificidade para atuaccedilatildeo do teacutecnico de nutriccedilatildeo e dieteacutetica
Abrigos infantis e de idosos
Academias
Cliacutenicas
Construtoras
Domiciacuteliohome car
Escolas
Hospital de grande e meacutedio porte
Induacutestrias
Restaurantes comerciais
Unidade baacutesica de sauacutede
4 Que princiacutepios vocecircs recomendariam para nortear uma conduta eacutetica para o profissional da sauacutede
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Referecircncias Bibliograacuteficas sugeridas para o professor
BRASIL Conselho Nacional de Secretaacuterios de Sauacutede Para entender a gestatildeo do SUS Conselho Nacional de Secretaacuterios de Sauacutede - Brasiacutelia CONASS 2003 248p ISBN 85-89545-02-4
BRASIL Ministeacuterio da Casa Civil Lei nordm 9394 20 de dezembro de 1996 que estabelece as diretrizes e bases da educaccedilatildeo nacional Disponiacutevel em lthttpwwwplanaltogovbrccivil_03leisl9394htmgt Acesso em 24 de Agosto de 2011
CARDOSO F H Direitos Humanos Novo Nome da Liberdade e da Democracia Brasiacutelia 1995
CHAUI M Convite agrave filosofia Satildeo Paulo 1996
Coacutedigo de Eacutetica dos teacutecnicos de Nutriccedilatildeo Resoluccedilatildeo CFN no 3122003 Acesso em 8 de Junho de 2012
CONSELHO FEDERAL DE NUTRICIONISTAS wwwcfnorgbr wwwcrn6orgbr
Glock RS Goldim JR Eacutetica profissional eacute compromisso social Mundo Jovem (PUCRS Porto Alegre) 2003XLI(335)2-3
NARDI H C Sauacutede do Trabalhador In CATTANI A D (org) (1997) Trabalho e tecnologia dicionaacuterio criacutetico Petroacutepolis Editora Vozes Porto Alegre Ed Universidade 219-224 pp
NOGUEIRA D C A Definindo sauacutede meio ambiente sauacutede do trabalhador e o papel das organizaccedilotildees governamentais Disponiacutevel em httpwww1spse nacbrhotsitesarquivos_materiassigas2005res_07pdf Acessado em 3 de Setembro de 2011
Parecer do Conselho Nacional de Educaccedilatildeo - CNECEB nordm 1699 que trata das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educaccedilatildeo Profissional de Niacutevel Teacutecnico Disponiacutevel em lthttpportalmecgovbrsetecarquivos pdf_legislacaotecnicolegisla_tecnico_parecer1699pdfgt Acesso em 24 de Agosto de 2011
24
Referecircncias bibliograacuteficas do Manual
ARANHA M L A MARTINS M P M Temas de filosofia 2 ed Satildeo Paulo Moderna
2000
Autor Desconhecido Os dois empregados Disponiacutevel emlthttpcriptopagecaixapretaorgsecaoreflexoesreflexao_eficienciahtmgt Acesso em 24 de Agosto de 2011
BRASIL Conselho Nacional de Secretaacuterios de Sauacutede Para entender a gestatildeo do SUS Conselho Nacional de Secretaacuterios de Sauacutede - Brasiacutelia CONASS 2003 Disponiacutevel em httpwww1spsenacbrhotsitesarquivos_materiassigas2005res_07pdf Acesso em 3 de Setembro de 2011
CAMARGO Marculino Fundamentos da eacutetica geral e profissional 3 ed Petroacutepolis Vozes 1999
GARCIA Walter E Educaccedilatildeo ndash visatildeo teoacuterica e praacutetica pedagoacutegica Satildeo Paulo Ed McGraw-Hill 1981
GUSMAtildeO Paulo Dourado de Introduccedilatildeo agrave Ciecircncia do Direito Rio de Janeiro Forense 1972
KNELLER George F Introduccedilatildeo agrave filosofia da educaccedilatildeo 8 ed Rio de Janeiro Zahar Editores 1984
MOTTA Nair de Souza Eacutetica e vida profissional Rio de Janeiro Acircmbito Cultural 1984
SILVA Joseacute Cacircndido da SUNG Jung Mo Conversando sobre eacutetica e sociedade 7 ed Petroacutepolis Vozes 2000
SILVANO Thiago Firmino Moral e Eacutetica dois conceitos de uma mesma realidade Florianoacutepolis 2010 Disponiacutevel em httpwwwcoladawebcomfilosofiamoral-e-etica-dois-conceitos-de-uma-mesma-realidade Acesso em 31 jan 2011
VAacuteSQUEZ Adolfo Saacutenchez Eacutetica 18 ed Rio de Janeiro Civilizaccedilatildeo Brasileira 1998
VENOSA Siacutelvio de Salvo Introduccedilatildeo ao Estudo do Direito Satildeo Paulo Atlas 2004
Hino do Estado do Cearaacute
Poesia de Thomaz LopesMuacutesica de Alberto NepomucenoTerra do sol do amor terra da luzSoa o clarim que tua gloacuteria contaTerra o teu nome a fama aos ceacuteus remontaEm claratildeo que seduzNome que brilha esplecircndido luzeiroNos fulvos braccedilos de ouro do cruzeiro
Mudem-se em flor as pedras dos caminhosChuvas de prata rolem das estrelasE despertando deslumbrada ao vecirc-lasRessoa a voz dos ninhosHaacute de florar nas rosas e nos cravosRubros o sangue ardente dos escravosSeja teu verbo a voz do coraccedilatildeoVerbo de paz e amor do Sul ao NorteRuja teu peito em luta contra a morteAcordando a amplidatildeoPeito que deu aliacutevio a quem sofriaE foi o sol iluminando o dia
Tua jangada afoita enfune o panoVento feliz conduza a vela ousadaQue importa que no seu barco seja um nadaNa vastidatildeo do oceanoSe agrave proa vatildeo heroacuteis e marinheirosE vatildeo no peito coraccedilotildees guerreiros
Se noacutes te amamos em aventuras e maacutegoasPorque esse chatildeo que embebe a aacutegua dos riosHaacute de florar em meses nos estiosE bosques pelas aacuteguasSelvas e rios serras e florestasBrotem no solo em rumorosas festasAbra-se ao vento o teu pendatildeo natalSobre as revoltas aacuteguas dos teus maresE desfraldado diga aos ceacuteus e aos maresA vitoacuteria imortalQue foi de sangue em guerras leais e francasE foi na paz da cor das hoacutestias brancas
Hino Nacional
Ouviram do Ipiranga as margens plaacutecidasDe um povo heroacuteico o brado retumbanteE o sol da liberdade em raios fuacutelgidosBrilhou no ceacuteu da paacutetria nesse instante
Se o penhor dessa igualdadeConseguimos conquistar com braccedilo forteEm teu seio oacute liberdadeDesafia o nosso peito a proacutepria morte
Oacute Paacutetria amadaIdolatradaSalve Salve
Brasil um sonho intenso um raio viacutevidoDe amor e de esperanccedila agrave terra desceSe em teu formoso ceacuteu risonho e liacutempidoA imagem do Cruzeiro resplandece
Gigante pela proacutepria naturezaEacutes belo eacutes forte impaacutevido colossoE o teu futuro espelha essa grandeza
Terra adoradaEntre outras milEacutes tu BrasilOacute Paacutetria amadaDos filhos deste solo eacutes matildee gentilPaacutetria amadaBrasil
Deitado eternamente em berccedilo esplecircndidoAo som do mar e agrave luz do ceacuteu profundoFulguras oacute Brasil floratildeo da AmeacutericaIluminado ao sol do Novo Mundo
Do que a terra mais garridaTeus risonhos lindos campos tecircm mais floresNossos bosques tecircm mais vidaNossa vida no teu seio mais amores
Oacute Paacutetria amadaIdolatradaSalve Salve
Brasil de amor eterno seja siacutemboloO laacutebaro que ostentas estreladoE diga o verde-louro dessa flacircmula- Paz no futuro e gloacuteria no passado
Mas se ergues da justiccedila a clava forteVeraacutes que um filho teu natildeo foge agrave lutaNem teme quem te adora a proacutepria morte
Terra adoradaEntre outras milEacutes tu BrasilOacute Paacutetria amadaDos filhos deste solo eacutes matildee gentilPaacutetria amada Brasil
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Atividades Cognitivas
1 CONHECENDO A NUTRICcedilAtildeO
Material necessaacuterio folha de papel madeira tarjeta cola ou fita adesiva e pincel aparelho de DVD DVD com o filme especiacutefico
Coordenar a atividade a partir da seguinte orientaccedilatildeo
1 Convidar a turma para assistir ao filme Josueacute de Castro Cidadatildeo do Mundo
Josueacute de Castro Cidadatildeo do Mundo
Tempo de Duraccedilatildeo 50 minutos Ano de Lanccedilamento 2000 Direccedilatildeo Silvio Tendler Roteiro Adolfo Lachtermacher Josueacute de Castro Filho Silvio Tendler Tacircnia Fusco Produtores Adolfo Lachtermache
Sinopse O filme retrata a vida e a obra do meacutedico pernambucano Josueacute de Castro intelectual engajado em um dos maiores e eternos problemas da humanidade a fome Autor de vaacuterios livros que discutem a fome como uma questatildeo poliacutetica Josueacute representou o Brasil em vaacuterios oacutergatildeos internacionais como a FAO mas acabou sendo exilado pela ditadura militar
2 Coordenar o debate a partir das perguntas
Quem foi Josueacute de castro
Que caracteriacutesticas possuiu Josueacute de Castro
Quais as contribuiccedilotildees trazidas por Josueacute de Castro agrave Nutriccedilatildeo
2 LEITURAS E DEBATES
Coordenar a atividade a partir da seguinte orientaccedilatildeo
1 Convidar a turma para leitura coletiva dos textos abaixo
2 Conduzir um debate por equipe a partir da leitura dos textos
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TEXTO 1 MORAL E EacuteTICA DOIS CONCEITOS DE UMA MESMA REALIDADE
Autoria Thiago Firmino Silvano - Curso de Direito da UNISUL
httpwwwcoladawebcomfilosofiamoral-e-etica-dois-conceitos-de-uma-mesma-
realidade
A confusatildeo que acontece entre as palavras Moral e Eacutetica existem haacute muitos seacuteculos
A proacutepria etimologia destes termos gera confusatildeo sendo que Eacutetica vem do grego ldquoethosrdquo que
significa modo de ser e Moral tem sua origem no latim que vem de ldquomoresrdquo significando
costumes
Esta confusatildeo pode ser resolvida com o esclarecimento dos dois temas sendo que
Moral eacute um conjunto de normas que regulam o comportamento do homem em sociedade e estas
normas satildeo adquiridas pela educaccedilatildeo pela tradiccedilatildeo e pelo cotidiano Durkheim explicava Moral
como a ldquociecircncia dos costumesrdquo sendo algo anterior a proacutepria sociedade A Moral tem caraacuteter
obrigatoacuterio
Jaacute a palavra Eacutetica Motta (1984) defini como um ldquoconjunto de valores que orientam
o comportamento do homem em relaccedilatildeo aos outros homens na sociedade em que vive
garantindo outrossim o bem-estar socialrdquo ou seja Eacutetica eacute a forma que o homem deve se
comportar no seu meio social
A Moral sempre existiu pois todo ser humano possui a consciecircncia Moral que o
leva a distinguir o bem do mal no contexto em que vive Surgindo realmente quando o homem
passou a fazer parte de agrupamentos isto eacute surgiu nas sociedades primitivas nas primeiras
tribos A Eacutetica teria surgido com Soacutecrates pois se exigi maior grau de cultura Ela investiga e
explica as normas morais pois leva o homem a agir natildeo soacute por tradiccedilatildeo educaccedilatildeo ou haacutebito
mas principalmente por convicccedilatildeo e inteligecircncia Vaacutesquez (1998) aponta que a Eacutetica eacute teoacuterica e
reflexiva enquanto a Moral eacute eminentemente praacutetica Uma completa a outra havendo um inter-
relacionamento entre ambas pois na accedilatildeo humana o conhecer e o agir satildeo indissociaacuteveis
Em nome da amizade deve-se guardar silecircncio diante do ato de um traidor Em
situaccedilotildees como esta os indiviacuteduos se deparam com a necessidade de organizar o seu
comportamento por normas que se julgam mais apropriadas ou mais dignas de ser cumpridas
Tais normas satildeo aceitas como obrigatoacuterias e desta forma as pessoas compreendem que tecircm o
dever de agir desta ou daquela maneira Poreacutem o comportamento eacute o resultado de normas jaacute
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estabelecidas natildeo sendo entatildeo uma decisatildeo natural pois todo comportamento sofreraacute um
julgamento E a diferenccedila praacutetica entre Moral e Eacutetica eacute que esta eacute o juiz das morais assim Eacutetica
eacute uma espeacutecie de legislaccedilatildeo do comportamento Moral das pessoas Mas a funccedilatildeo fundamental eacute
a mesma de toda teoria explorar esclarecer ou investigar uma determinada realidade
A Moral afinal natildeo eacute somente um ato individual pois as pessoas satildeo por natureza
seres sociais assim percebe-se que a Moral tambeacutem eacute um empreendimento social E esses atos
morais quando realizados por livre participaccedilatildeo da pessoa satildeo aceitas voluntariamente
Pois assim determina Vasquez (1998) ao citar Moral como um ldquosistema de normas
princiacutepios e valores segundo o qual satildeo regulamentadas as relaccedilotildees muacutetuas entre os indiviacuteduos
ou entre estes e a comunidade de tal maneira que estas normas dotadas de um caraacuteter histoacuterico
e social sejam acatadas livres e conscientemente por uma convicccedilatildeo iacutentima e natildeo de uma
maneira mecacircnica externa ou impessoalrdquo
Enfim Eacutetica e Moral satildeo os maiores valores do homem livre Ambos significam
respeitar e venerar a vida O homem com seu livre arbiacutetrio vai formando seu meio ambiente
ou o destruindo ou ele apoacuteia a natureza e suas criaturas ou ele subjuga tudo que pode dominar
e assim ele mesmo se torna no bem ou no mal deste planeta Deste modo Eacutetica e a Moral se
formam numa mesma realidade
TEXTO 2 O MUNDO DOS VALORES
Por Silvia Cristina Costa Gomes aluna da disciplina de Filosofia e Educaccedilatildeo no Curso de Pedagogia UECE 2010
O presente trabalho faz uma breve anaacutelise sobre o mundo dos valores ressaltando
os valores morais Quando olhamos para um objeto uma obra uma criaccedilatildeo percebemos que
eles possuem um valor pois cumprem com a funccedilatildeo de sua utilidade satisfazendo a
necessidade humana ou esteacutetica agrave qual serve natildeo quer dizer que sendo ldquobomrdquo teraacute valor moral
pois iraacute cumprir com sua utilidade ou beleza (ARANHA amp MARTINS 2000) Os valores
morais existem apenas em atos ou produtos humanos realizados consciente e livremente e que
podem atribuir uma responsabilidade moral
Noacutes como estudantes devemos perceber a diferenccedila de juiacutezo de realidade e juiacutezo
de valor pois satildeo ideias quase indissociaacuteveis jaacute que quando olhamos para algo tendemos a
julgaacute-lo ao mesmo tempo ou seja valor eacute sempre essa relaccedilatildeo do sujeito que valora e o objeto
valorado (ARANHA amp MARTINS 2000) Mas para realizar esta accedilatildeo precisamos perceber
15
este objeto natildeo ficar indiferente a ele por isso que os valores estatildeo no campo da afetividade
positiva ou negativa eacute uma experiecircncia humana que faz parte de toda a escolha de vida
Priorizamos o que eacute melhor no ponto de vista moral e evitamos o que eacute prejudicial a
consequecircncia disso vai ditar as regras para as accedilotildees humanas praacuteticas por exemplo se o ar eacute um
valor humano precisamos evitar poluiacute-lo para natildeo comprometer a qualidade desse bem
indispensaacutevel (ARANHA amp MARTINS 2000)
O conjunto dessas regras de conduta com caraacuteter obrigatoacuterio e fim de organizar as
relaccedilotildees interpessoais para uma boa convivecircncia e respeito coletivo seria o conceito de Moral
Os princiacutepios que fundamentam a vida moral questionando o que satildeo os valores virtudes etc
uma espeacutecie de legislaccedilatildeo do comportamento moral das pessoas satildeo o que chamamos de Eacutetica
ou Filosofia da Moral (ARANHA amp MARTINS 2000 SILVANO 2010)
O MUNDO DOS VALORES PARA A SOCIEDADE
Como vimos os valores satildeo construiacutedos socialmente Percebemos que fazem parte
da cultura e dos valores da comunidade que pertencemos O que para noacutes seria algo natural por
exemplo comer carne vermelha para os hindus seria algo profano por ser a vaca um animal
sagrado As regras morais variam conforme a eacutepoca ou o lugar pois todas as comunidades tecircm
a necessidade de tecirc-las mas natildeo quer dizer que determinadas regras tecircm o mesmo sentido em
toda eacutepoca ou lugar vai depender do tipo de sociedade outro exemplo seria da amizade um
valor universal mas numa sociedade patriarcal natildeo se permite uma mulher casada ter amizade
com outros homens (ARANHA amp MARTINS 2000)
Por mais que entendamos que as regras morais existem por tradiccedilatildeo (repassadas por
geraccedilotildees) respeito ao sagrado ou ateacute mesmo por imposiccedilotildees repressotildees obrigaccedilotildees elas
tenderatildeo a existir como regras de bom conviacutevio e no desenvolvimento da autonomia do ser
humano em busca do respeito de si e do outro buscando natildeo soacute compreendecirc-las mas
colocando-as em praacutetica (ARANHA amp MARTINS 2000)
Nas diversas sociedades poderemos encontrar de um lado novas condutas enquanto
de outro regras resistentes agraves mudanccedilas que permanecem ateacute mesmo inflexiacuteveis esse processo
de evoluccedilatildeo pode ser chamado de Moral Dinacircmica pois ao mesmo tempo que passam por uma
crise de costumes conservadores haacute o surgimento de novos com isso haacute grupos que querem
manter essa situaccedilatildeo vigente para manter os seus privileacutegios que na verdade natildeo seratildeo bons
para todos mas para quem estaacute no poder (ARANHA amp MARTINS 2000) Com isso como ter
uma vida moral A vida moral soacute iraacute se fundar na solidariedade reconhecendo o outro como a
si mesmo que a felicidade do indiviacuteduo iraacute surgir quando ele se perceber como um ser coletivo
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Haacute uma longa caminhada para o sujeito superar o egocentrismo infantil e ser capaz de conviver
(ARANHA amp MARTINS 2000)
O sujeito virtuoso de moral precisa ter coragem de assumir os valores escolhidos e
enfrentar os obstaacuteculos que dificultam a accedilatildeo Ele busca lutar para realizar um dever e natildeo se
trata de renunciar de ser servo ou negar os valores vitais natildeo eacute apenas um ato moral mas a
repeticcedilatildeo do agir moral eacute um haacutebito moral (ARANHA amp MARTINS 2000)
Esse ato moral eacute um ato de vontade mas diferente do desejo pois se todas as
pessoas atendessem os seus desejos tornaria a vida social inviaacutevel A moral surge para controlar
esses desejos dando condiccedilotildees para o indiviacuteduo escolher e decidir o que fazer em determinadas
ocasiotildees ou seja usar o bom senso
O ato moral resulta da consciecircncia da obrigaccedilatildeo moral mas este dever soacute se daraacute de
uma forma livremente assumida Quando priorizamos certos valores e excluiacutemos outros
estamos ajudando natildeo soacute a noacutes mesmos mas ao coletivo que participamos (ARANHA amp
MARTINS 2000) Estes autores relatam que o progresso soacute iraacute existir e avanccedilar quando
pensamos em proveito do bem viver E como perceber esse progresso moral Atraveacutes da (o)
Ampliaccedilatildeo da esfera moral quando o outro reconhece a importacircncia do ato natildeo porque a
leicomunidadereligiatildeo exigem mas por compreender a obrigaccedilatildeo moral de cumpri-lo
Caraacuteter consciente e livre da accedilatildeo eacute reconhecer que tem uma responsabilidade e um
compromisso assumido respondendo pelas consequecircncias tambeacutem
Grau de articulaccedilatildeo entre interesses coletivos e pessoais estabelecendo um equiliacutebrio entre
eles
Mas como construir um mundo moral Natildeo vai depender apenas do indiviacuteduo mas
tambeacutem de vontade poliacutetica para alterar as condiccedilotildees determinantes da doenccedila social Seraacute que
todas as pessoas possuem ou sabem o que eacute cidadania Possuemconhecem seus direitos e
deveres plenos
Um projeto moral precisa estar ligado a um projeto poliacutetico pois formar um ser
humano plenamente moral soacute eacute possiacutevel na sociedade que se esforccedila para ser justa Um dos
primeiros passos seria atraveacutes da educaccedilatildeo (ARANHA amp MARTINS 2000) A educaccedilatildeo eacute
considerada um empreendimento moral pois os professores estatildeo sempre empenhados em
transmitir valores morais e em aperfeiccediloar o comportamento individual e social (KNELLER
1984) Usando os valores os professores avaliam os alunos estes avaliam os professores a
proacutepria sociedade eacute avaliada pelos educadores Esse processo de avaliar acaba fazendo parte do
cotidiano de todas as pessoas
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3 ENTREVISTAS
Coordenar a atividade a partir da seguinte orientaccedilatildeo
1 Dividir a turma em 5 subgrupos
2 Solicitar que aos subgrupos que realizem uma entrevista com profissionais da sauacutede A entrevista seraacute realizada com a seguinte pergunta
O que vocecirc considera que sejam as atribuiccedilotildees de um teacutecnico de Nutriccedilatildeo
3 Orientar que cada subgrupo liste todas as atribuiccedilotildees que foram coletadas da entrevista em papel madeira para ser apresentado em sala de aula
4 PERFIL DO PROFISSIONAL TEacuteCNICO DE NUTRICcedilAtildeO E DIETEacuteTICA
Coordenar a atividade a partir da seguinte orientaccedilatildeo
1 Solicitar aos subgrupos que apresentem suas entrevistas
2 Conduzir um debate a partir das perguntas
Que pontos convergentes e divergentes podem ser identificados nas respostas dos entrevistados
3 Conduzir um debate a partir da pergunta
Que atribuiccedilotildees o texto apresenta e natildeo foram identificadas nas entrevistas
OBSERVACcedilAtildeO Esclarecer possiacuteveis respostas elencadas pelos entrevistados que podem natildeo ser atribuiccedilotildees do teacutecnico de enfermagem
5 ONDE VOU TRABALHAR
Material necessaacuterio figuras previamente preparadas folha de papel A4 ou caderno do aluno fita adesiva
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Coordenar a atividade a partir da seguinte orientaccedilatildeo
1 Preparar tarjetas com a identificaccedilatildeo dos locais em que atua o teacutecnico de Nutriccedilatildeo
2 Dividir a turma em 5 subgrupos e solicitar aos alunos que escrevam em papel madeira como eacute o trabalho do teacutecnico em cada um dos locais listados nas tarjetas
3 Solicitar que cada subgrupo apresente suas ideias e ao final conduzir um debate a partir da pergunta
O que destacamos como especificidade para atuaccedilatildeo do teacutecnico de enfermagem em cada um desses locais de trabalho
Que tipo de habilidades satildeo indispensaacuteveis ao teacutecnico de enfermagem atuando em cada um desses locais
OBSERVACcedilAtildeO esclarecer possiacuteveis duacutevidas e destacar o papel do teacutecnico nas diversas aacutereas de atuaccedilatildeo
6 ENTIDADES REPRESENTATIVAS DA NUTRICcedilAtildeO NO BRASIL
Material necessaacuterio Folha de papel madeira folha A4 tarjetas pincel e cola ou fita adesiva
Coordenar a atividade a partir da seguinte orientaccedilatildeo
1 Formar 5 subgrupos e orientar que se dirijam ao laboratoacuterio de informaacutetica da escola para realizaccedilatildeo de uma atividade de pesquisa
2 Orientar que cada subgrupo iraacute realizar uma pesquisa sobre uma entidade representativa da enfermagem no paiacutes de acordo com a correspondecircncia abaixo
a) CFN
b) CRN-6
c) FNN ndash Federaccedilatildeo Nacional dos Nutricionistas
d) SINDNUCE ndash sindicato dos Nutricionistas do estado do Cearaacute
e) ASBRAN ndash Associaccedilatildeo Brasileira de Nutriccedilatildeo
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3 Orientar cada subgrupo a realizar sua pesquisa sobre sua entidade seguindo o seguinte roteiro
Origem
Funccedilatildeo
Organizaccedilatildeo
Leis e Portarias que regulamentam a instituiccedilatildeo
4 Apresentaccedilatildeo dos subgrupos
5 Conduzir um debate a partir das perguntas
Quais os principais focos de atuaccedilatildeo de cada instituiccedilatildeo
Qual a relaccedilatildeo dessas instituiccedilotildees com os teacutecnicos de Nutriccedilatildeo
7 O JUacuteRI SIMULADO E A EacuteTICA PROFISSIONAL
Material necessaacuterio TV e DVD
Coordenar a atividade a partir da seguinte orientaccedilatildeo
1 Convidar os alunos para assistir ao filme ldquoCobaiasrdquo
Filme Cobaias
Direccedilatildeo Joseph Sargent
Sinopse
No sul dos Estados Unidos em 1932 a siacutefilis havia se tornado uma epidemia entre as comunidades afro-americanas Preocupado com a rapidez com que a doenccedila se espalha pela regiatildeo o governo decide criar um programa de tratamento no uacutenico hospital negro da localidade Infelizmente o tratamento acaba perdendo seu apoio financeiro e eacute fechado A partir daiacute tem iniacutecio uma das mais horriacuteveis traiccedilotildees da histoacuteria da humanidade Um grupo de doutores cria um novo programa meacutedico que apenas finge estar tratando a doenccedila Na verdade eles estatildeo realizando um estudo sobre o efeito da siacutefilis em homens negros para comprovar se eles satildeo biologicamente iguais ou diferentes dos brancos Durante anos 600 homens foram submetidos a essa humilhaccedilatildeo iludidos com uma cura que nunca chegaria Informar aos alunos que seraacute realizado um Juacuteri para solucionar um Caso ocorrido em um determinado hospital da capital
2 Conduzir um debate a partir das perguntas
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Que aspectos vocecircs destacam no filme sobre a praacutetica dos profissionais de sauacutede e a sua relaccedilatildeo com os pacientes
A partir dos aspectos destacados o que vocecircs consideram em acordo com uma conduta eacutetica profissional e o que natildeo consideram
Que princiacutepios vocecircs recomendariam para nortear uma conduta eacutetica para o profissional da sauacutede
3 Concluir o debate esclarecendo a importacircncia do Coacutedigo de Eacutetica para nortear a conduta dos profissionais
8 COacuteDIGO DE EacuteTICA PROFISSIONAL
Coordenar a atividade a partir da seguinte orientaccedilatildeo
1 Dividir a turma em 5 subgrupos e solicitar que leiam atentamente o Coacutedigo de Eacutetica do teacutecnico em nutriccedilatildeo e dieteacutetica e formulem no miacutenimo 3 perguntas sobre o documento para serem debatidas em sala de aula
2 Convidar os grupos para compartilhar as perguntas
3 Esclarecer todas as duacutevidas apresentadas pelos alunos e conduzir um debate a partir da seguinte questatildeo
A partir das discussotildees sobre a conduta eacutetica do profissional da sauacutede e da leitura do Coacutedigo de Eacutetica Profissional do Teacutecnico de nutriccedilatildeo e dieteacutetica algueacutem poderia compartilhar alguma situaccedilatildeo que testemunhou ou que vivenciou que considere que tenha ferido a conduta eacutetica em sauacutede
4 Comentar os casos apresentados pelos alunos agrave luz da conduta eacutetica que norteia o Coacutedigo de Eacutetica do teacutecnico de Nutriccedilatildeo e dieteacutetica
9 O TRABALHADOR DA SAUacuteDE
Coordenar a atividade a partir da seguinte orientaccedilatildeo
1 Dividir a turma em 5 subgrupos e orientar que respondam as perguntas a partir do que sabem sobre a profissatildeo de teacutecnico de nutriccedilatildeo e dieteacutetica
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Como vocecirc imagina que seja a jornada de trabalho semanal deste profissional
Qual seria a faixa de salaacuterio encontrada no mercado da profissatildeo
Quais as consequumlecircncias que este trabalho pode acarretar para sauacutede deste trabalhador
2 Apresentaccedilatildeo dos grupos
3 Realizar uma exposiccedilatildeo abordando os pontos jornada de trabalho do profissional teacutecnico de nutriccedilatildeo e dieteacutetica (nos diversos locais de trabalho (Unidades baacutesicas de Sauacutede hospitais laboratoacuterios etc) o salaacuterio meacutedio do mercado e fatores associados a transtornos fiacutesicos e psiacutequicos acarretados pelo trabalho na sauacutede
OBSERVACcedilAtildeO
Sugestatildeo de bibliografia para complementar a elaboraccedilatildeo da exposiccedilatildeo para os alunos
Brasil Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Gestatildeo do Trabalho e da Educaccedilatildeo na Sauacutede Departamento de Gestatildeo e da Regulaccedilatildeo do trabalho em sauacutede Indicadores de Gestatildeo do Trabalho em sauacutede material de apoio para o programa de qualificaccedilatildeo e estruturaccedilatildeo da gestatildeo do trabalho e da educaccedilatildeo no SUS ndash ProgeSUS Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Gestatildeo do Trabalho e da Educaccedilatildeo na Sauacutede Departamento de Gestatildeo e da Regulaccedilatildeo do trabalho em sauacutede Brasiacutelia editora do Ministeacuterio da Sauacutede 2007 290 p
10 O TRABALHADOR DA SAUacuteDE
Coordenar a atividade a partir da seguinte orientaccedilatildeo
1 Solicitar que conversem em trios sobre as seguintes questotildees
O que vocecirc considera que influenciou eou colaborou para vocecirc fazer este curso
A partir do que jaacute aprendeu sobre a profissatildeo de teacutecnico de enfermagem vocecirc se imagina exercendo esta profissatildeo
Como a sua comunidadebairro percebe o profissional da sauacutede em geral
2 Perguntar quais os trios que gostariam de compartilhar suas respostas
3 Enfatizar os aspectos culturais familiares circunstanciais em termos de acesso agrave formaccedilatildeo que influenciam na escolha da profissatildeo
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Avaliaccedilatildeo parcial da disciplina
Elaborar uma prova com questotildees subjetivas a partir das seguintes sugestotildees
1 Quais os pontos negativos e positivos da Nutriccedilatildeo Moderna
2 Que aspectos interessantes podem ser destacados na histoacuteria da Nutriccedilatildeo
3 Escolha um dos locais listados abaixo e destaque o tipo de habilidades e a especificidade para atuaccedilatildeo do teacutecnico de nutriccedilatildeo e dieteacutetica
Abrigos infantis e de idosos
Academias
Cliacutenicas
Construtoras
Domiciacuteliohome car
Escolas
Hospital de grande e meacutedio porte
Induacutestrias
Restaurantes comerciais
Unidade baacutesica de sauacutede
4 Que princiacutepios vocecircs recomendariam para nortear uma conduta eacutetica para o profissional da sauacutede
23
Referecircncias Bibliograacuteficas sugeridas para o professor
BRASIL Conselho Nacional de Secretaacuterios de Sauacutede Para entender a gestatildeo do SUS Conselho Nacional de Secretaacuterios de Sauacutede - Brasiacutelia CONASS 2003 248p ISBN 85-89545-02-4
BRASIL Ministeacuterio da Casa Civil Lei nordm 9394 20 de dezembro de 1996 que estabelece as diretrizes e bases da educaccedilatildeo nacional Disponiacutevel em lthttpwwwplanaltogovbrccivil_03leisl9394htmgt Acesso em 24 de Agosto de 2011
CARDOSO F H Direitos Humanos Novo Nome da Liberdade e da Democracia Brasiacutelia 1995
CHAUI M Convite agrave filosofia Satildeo Paulo 1996
Coacutedigo de Eacutetica dos teacutecnicos de Nutriccedilatildeo Resoluccedilatildeo CFN no 3122003 Acesso em 8 de Junho de 2012
CONSELHO FEDERAL DE NUTRICIONISTAS wwwcfnorgbr wwwcrn6orgbr
Glock RS Goldim JR Eacutetica profissional eacute compromisso social Mundo Jovem (PUCRS Porto Alegre) 2003XLI(335)2-3
NARDI H C Sauacutede do Trabalhador In CATTANI A D (org) (1997) Trabalho e tecnologia dicionaacuterio criacutetico Petroacutepolis Editora Vozes Porto Alegre Ed Universidade 219-224 pp
NOGUEIRA D C A Definindo sauacutede meio ambiente sauacutede do trabalhador e o papel das organizaccedilotildees governamentais Disponiacutevel em httpwww1spse nacbrhotsitesarquivos_materiassigas2005res_07pdf Acessado em 3 de Setembro de 2011
Parecer do Conselho Nacional de Educaccedilatildeo - CNECEB nordm 1699 que trata das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educaccedilatildeo Profissional de Niacutevel Teacutecnico Disponiacutevel em lthttpportalmecgovbrsetecarquivos pdf_legislacaotecnicolegisla_tecnico_parecer1699pdfgt Acesso em 24 de Agosto de 2011
24
Referecircncias bibliograacuteficas do Manual
ARANHA M L A MARTINS M P M Temas de filosofia 2 ed Satildeo Paulo Moderna
2000
Autor Desconhecido Os dois empregados Disponiacutevel emlthttpcriptopagecaixapretaorgsecaoreflexoesreflexao_eficienciahtmgt Acesso em 24 de Agosto de 2011
BRASIL Conselho Nacional de Secretaacuterios de Sauacutede Para entender a gestatildeo do SUS Conselho Nacional de Secretaacuterios de Sauacutede - Brasiacutelia CONASS 2003 Disponiacutevel em httpwww1spsenacbrhotsitesarquivos_materiassigas2005res_07pdf Acesso em 3 de Setembro de 2011
CAMARGO Marculino Fundamentos da eacutetica geral e profissional 3 ed Petroacutepolis Vozes 1999
GARCIA Walter E Educaccedilatildeo ndash visatildeo teoacuterica e praacutetica pedagoacutegica Satildeo Paulo Ed McGraw-Hill 1981
GUSMAtildeO Paulo Dourado de Introduccedilatildeo agrave Ciecircncia do Direito Rio de Janeiro Forense 1972
KNELLER George F Introduccedilatildeo agrave filosofia da educaccedilatildeo 8 ed Rio de Janeiro Zahar Editores 1984
MOTTA Nair de Souza Eacutetica e vida profissional Rio de Janeiro Acircmbito Cultural 1984
SILVA Joseacute Cacircndido da SUNG Jung Mo Conversando sobre eacutetica e sociedade 7 ed Petroacutepolis Vozes 2000
SILVANO Thiago Firmino Moral e Eacutetica dois conceitos de uma mesma realidade Florianoacutepolis 2010 Disponiacutevel em httpwwwcoladawebcomfilosofiamoral-e-etica-dois-conceitos-de-uma-mesma-realidade Acesso em 31 jan 2011
VAacuteSQUEZ Adolfo Saacutenchez Eacutetica 18 ed Rio de Janeiro Civilizaccedilatildeo Brasileira 1998
VENOSA Siacutelvio de Salvo Introduccedilatildeo ao Estudo do Direito Satildeo Paulo Atlas 2004
Hino do Estado do Cearaacute
Poesia de Thomaz LopesMuacutesica de Alberto NepomucenoTerra do sol do amor terra da luzSoa o clarim que tua gloacuteria contaTerra o teu nome a fama aos ceacuteus remontaEm claratildeo que seduzNome que brilha esplecircndido luzeiroNos fulvos braccedilos de ouro do cruzeiro
Mudem-se em flor as pedras dos caminhosChuvas de prata rolem das estrelasE despertando deslumbrada ao vecirc-lasRessoa a voz dos ninhosHaacute de florar nas rosas e nos cravosRubros o sangue ardente dos escravosSeja teu verbo a voz do coraccedilatildeoVerbo de paz e amor do Sul ao NorteRuja teu peito em luta contra a morteAcordando a amplidatildeoPeito que deu aliacutevio a quem sofriaE foi o sol iluminando o dia
Tua jangada afoita enfune o panoVento feliz conduza a vela ousadaQue importa que no seu barco seja um nadaNa vastidatildeo do oceanoSe agrave proa vatildeo heroacuteis e marinheirosE vatildeo no peito coraccedilotildees guerreiros
Se noacutes te amamos em aventuras e maacutegoasPorque esse chatildeo que embebe a aacutegua dos riosHaacute de florar em meses nos estiosE bosques pelas aacuteguasSelvas e rios serras e florestasBrotem no solo em rumorosas festasAbra-se ao vento o teu pendatildeo natalSobre as revoltas aacuteguas dos teus maresE desfraldado diga aos ceacuteus e aos maresA vitoacuteria imortalQue foi de sangue em guerras leais e francasE foi na paz da cor das hoacutestias brancas
Hino Nacional
Ouviram do Ipiranga as margens plaacutecidasDe um povo heroacuteico o brado retumbanteE o sol da liberdade em raios fuacutelgidosBrilhou no ceacuteu da paacutetria nesse instante
Se o penhor dessa igualdadeConseguimos conquistar com braccedilo forteEm teu seio oacute liberdadeDesafia o nosso peito a proacutepria morte
Oacute Paacutetria amadaIdolatradaSalve Salve
Brasil um sonho intenso um raio viacutevidoDe amor e de esperanccedila agrave terra desceSe em teu formoso ceacuteu risonho e liacutempidoA imagem do Cruzeiro resplandece
Gigante pela proacutepria naturezaEacutes belo eacutes forte impaacutevido colossoE o teu futuro espelha essa grandeza
Terra adoradaEntre outras milEacutes tu BrasilOacute Paacutetria amadaDos filhos deste solo eacutes matildee gentilPaacutetria amadaBrasil
Deitado eternamente em berccedilo esplecircndidoAo som do mar e agrave luz do ceacuteu profundoFulguras oacute Brasil floratildeo da AmeacutericaIluminado ao sol do Novo Mundo
Do que a terra mais garridaTeus risonhos lindos campos tecircm mais floresNossos bosques tecircm mais vidaNossa vida no teu seio mais amores
Oacute Paacutetria amadaIdolatradaSalve Salve
Brasil de amor eterno seja siacutemboloO laacutebaro que ostentas estreladoE diga o verde-louro dessa flacircmula- Paz no futuro e gloacuteria no passado
Mas se ergues da justiccedila a clava forteVeraacutes que um filho teu natildeo foge agrave lutaNem teme quem te adora a proacutepria morte
Terra adoradaEntre outras milEacutes tu BrasilOacute Paacutetria amadaDos filhos deste solo eacutes matildee gentilPaacutetria amada Brasil
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TEXTO 1 MORAL E EacuteTICA DOIS CONCEITOS DE UMA MESMA REALIDADE
Autoria Thiago Firmino Silvano - Curso de Direito da UNISUL
httpwwwcoladawebcomfilosofiamoral-e-etica-dois-conceitos-de-uma-mesma-
realidade
A confusatildeo que acontece entre as palavras Moral e Eacutetica existem haacute muitos seacuteculos
A proacutepria etimologia destes termos gera confusatildeo sendo que Eacutetica vem do grego ldquoethosrdquo que
significa modo de ser e Moral tem sua origem no latim que vem de ldquomoresrdquo significando
costumes
Esta confusatildeo pode ser resolvida com o esclarecimento dos dois temas sendo que
Moral eacute um conjunto de normas que regulam o comportamento do homem em sociedade e estas
normas satildeo adquiridas pela educaccedilatildeo pela tradiccedilatildeo e pelo cotidiano Durkheim explicava Moral
como a ldquociecircncia dos costumesrdquo sendo algo anterior a proacutepria sociedade A Moral tem caraacuteter
obrigatoacuterio
Jaacute a palavra Eacutetica Motta (1984) defini como um ldquoconjunto de valores que orientam
o comportamento do homem em relaccedilatildeo aos outros homens na sociedade em que vive
garantindo outrossim o bem-estar socialrdquo ou seja Eacutetica eacute a forma que o homem deve se
comportar no seu meio social
A Moral sempre existiu pois todo ser humano possui a consciecircncia Moral que o
leva a distinguir o bem do mal no contexto em que vive Surgindo realmente quando o homem
passou a fazer parte de agrupamentos isto eacute surgiu nas sociedades primitivas nas primeiras
tribos A Eacutetica teria surgido com Soacutecrates pois se exigi maior grau de cultura Ela investiga e
explica as normas morais pois leva o homem a agir natildeo soacute por tradiccedilatildeo educaccedilatildeo ou haacutebito
mas principalmente por convicccedilatildeo e inteligecircncia Vaacutesquez (1998) aponta que a Eacutetica eacute teoacuterica e
reflexiva enquanto a Moral eacute eminentemente praacutetica Uma completa a outra havendo um inter-
relacionamento entre ambas pois na accedilatildeo humana o conhecer e o agir satildeo indissociaacuteveis
Em nome da amizade deve-se guardar silecircncio diante do ato de um traidor Em
situaccedilotildees como esta os indiviacuteduos se deparam com a necessidade de organizar o seu
comportamento por normas que se julgam mais apropriadas ou mais dignas de ser cumpridas
Tais normas satildeo aceitas como obrigatoacuterias e desta forma as pessoas compreendem que tecircm o
dever de agir desta ou daquela maneira Poreacutem o comportamento eacute o resultado de normas jaacute
14
estabelecidas natildeo sendo entatildeo uma decisatildeo natural pois todo comportamento sofreraacute um
julgamento E a diferenccedila praacutetica entre Moral e Eacutetica eacute que esta eacute o juiz das morais assim Eacutetica
eacute uma espeacutecie de legislaccedilatildeo do comportamento Moral das pessoas Mas a funccedilatildeo fundamental eacute
a mesma de toda teoria explorar esclarecer ou investigar uma determinada realidade
A Moral afinal natildeo eacute somente um ato individual pois as pessoas satildeo por natureza
seres sociais assim percebe-se que a Moral tambeacutem eacute um empreendimento social E esses atos
morais quando realizados por livre participaccedilatildeo da pessoa satildeo aceitas voluntariamente
Pois assim determina Vasquez (1998) ao citar Moral como um ldquosistema de normas
princiacutepios e valores segundo o qual satildeo regulamentadas as relaccedilotildees muacutetuas entre os indiviacuteduos
ou entre estes e a comunidade de tal maneira que estas normas dotadas de um caraacuteter histoacuterico
e social sejam acatadas livres e conscientemente por uma convicccedilatildeo iacutentima e natildeo de uma
maneira mecacircnica externa ou impessoalrdquo
Enfim Eacutetica e Moral satildeo os maiores valores do homem livre Ambos significam
respeitar e venerar a vida O homem com seu livre arbiacutetrio vai formando seu meio ambiente
ou o destruindo ou ele apoacuteia a natureza e suas criaturas ou ele subjuga tudo que pode dominar
e assim ele mesmo se torna no bem ou no mal deste planeta Deste modo Eacutetica e a Moral se
formam numa mesma realidade
TEXTO 2 O MUNDO DOS VALORES
Por Silvia Cristina Costa Gomes aluna da disciplina de Filosofia e Educaccedilatildeo no Curso de Pedagogia UECE 2010
O presente trabalho faz uma breve anaacutelise sobre o mundo dos valores ressaltando
os valores morais Quando olhamos para um objeto uma obra uma criaccedilatildeo percebemos que
eles possuem um valor pois cumprem com a funccedilatildeo de sua utilidade satisfazendo a
necessidade humana ou esteacutetica agrave qual serve natildeo quer dizer que sendo ldquobomrdquo teraacute valor moral
pois iraacute cumprir com sua utilidade ou beleza (ARANHA amp MARTINS 2000) Os valores
morais existem apenas em atos ou produtos humanos realizados consciente e livremente e que
podem atribuir uma responsabilidade moral
Noacutes como estudantes devemos perceber a diferenccedila de juiacutezo de realidade e juiacutezo
de valor pois satildeo ideias quase indissociaacuteveis jaacute que quando olhamos para algo tendemos a
julgaacute-lo ao mesmo tempo ou seja valor eacute sempre essa relaccedilatildeo do sujeito que valora e o objeto
valorado (ARANHA amp MARTINS 2000) Mas para realizar esta accedilatildeo precisamos perceber
15
este objeto natildeo ficar indiferente a ele por isso que os valores estatildeo no campo da afetividade
positiva ou negativa eacute uma experiecircncia humana que faz parte de toda a escolha de vida
Priorizamos o que eacute melhor no ponto de vista moral e evitamos o que eacute prejudicial a
consequecircncia disso vai ditar as regras para as accedilotildees humanas praacuteticas por exemplo se o ar eacute um
valor humano precisamos evitar poluiacute-lo para natildeo comprometer a qualidade desse bem
indispensaacutevel (ARANHA amp MARTINS 2000)
O conjunto dessas regras de conduta com caraacuteter obrigatoacuterio e fim de organizar as
relaccedilotildees interpessoais para uma boa convivecircncia e respeito coletivo seria o conceito de Moral
Os princiacutepios que fundamentam a vida moral questionando o que satildeo os valores virtudes etc
uma espeacutecie de legislaccedilatildeo do comportamento moral das pessoas satildeo o que chamamos de Eacutetica
ou Filosofia da Moral (ARANHA amp MARTINS 2000 SILVANO 2010)
O MUNDO DOS VALORES PARA A SOCIEDADE
Como vimos os valores satildeo construiacutedos socialmente Percebemos que fazem parte
da cultura e dos valores da comunidade que pertencemos O que para noacutes seria algo natural por
exemplo comer carne vermelha para os hindus seria algo profano por ser a vaca um animal
sagrado As regras morais variam conforme a eacutepoca ou o lugar pois todas as comunidades tecircm
a necessidade de tecirc-las mas natildeo quer dizer que determinadas regras tecircm o mesmo sentido em
toda eacutepoca ou lugar vai depender do tipo de sociedade outro exemplo seria da amizade um
valor universal mas numa sociedade patriarcal natildeo se permite uma mulher casada ter amizade
com outros homens (ARANHA amp MARTINS 2000)
Por mais que entendamos que as regras morais existem por tradiccedilatildeo (repassadas por
geraccedilotildees) respeito ao sagrado ou ateacute mesmo por imposiccedilotildees repressotildees obrigaccedilotildees elas
tenderatildeo a existir como regras de bom conviacutevio e no desenvolvimento da autonomia do ser
humano em busca do respeito de si e do outro buscando natildeo soacute compreendecirc-las mas
colocando-as em praacutetica (ARANHA amp MARTINS 2000)
Nas diversas sociedades poderemos encontrar de um lado novas condutas enquanto
de outro regras resistentes agraves mudanccedilas que permanecem ateacute mesmo inflexiacuteveis esse processo
de evoluccedilatildeo pode ser chamado de Moral Dinacircmica pois ao mesmo tempo que passam por uma
crise de costumes conservadores haacute o surgimento de novos com isso haacute grupos que querem
manter essa situaccedilatildeo vigente para manter os seus privileacutegios que na verdade natildeo seratildeo bons
para todos mas para quem estaacute no poder (ARANHA amp MARTINS 2000) Com isso como ter
uma vida moral A vida moral soacute iraacute se fundar na solidariedade reconhecendo o outro como a
si mesmo que a felicidade do indiviacuteduo iraacute surgir quando ele se perceber como um ser coletivo
16
Haacute uma longa caminhada para o sujeito superar o egocentrismo infantil e ser capaz de conviver
(ARANHA amp MARTINS 2000)
O sujeito virtuoso de moral precisa ter coragem de assumir os valores escolhidos e
enfrentar os obstaacuteculos que dificultam a accedilatildeo Ele busca lutar para realizar um dever e natildeo se
trata de renunciar de ser servo ou negar os valores vitais natildeo eacute apenas um ato moral mas a
repeticcedilatildeo do agir moral eacute um haacutebito moral (ARANHA amp MARTINS 2000)
Esse ato moral eacute um ato de vontade mas diferente do desejo pois se todas as
pessoas atendessem os seus desejos tornaria a vida social inviaacutevel A moral surge para controlar
esses desejos dando condiccedilotildees para o indiviacuteduo escolher e decidir o que fazer em determinadas
ocasiotildees ou seja usar o bom senso
O ato moral resulta da consciecircncia da obrigaccedilatildeo moral mas este dever soacute se daraacute de
uma forma livremente assumida Quando priorizamos certos valores e excluiacutemos outros
estamos ajudando natildeo soacute a noacutes mesmos mas ao coletivo que participamos (ARANHA amp
MARTINS 2000) Estes autores relatam que o progresso soacute iraacute existir e avanccedilar quando
pensamos em proveito do bem viver E como perceber esse progresso moral Atraveacutes da (o)
Ampliaccedilatildeo da esfera moral quando o outro reconhece a importacircncia do ato natildeo porque a
leicomunidadereligiatildeo exigem mas por compreender a obrigaccedilatildeo moral de cumpri-lo
Caraacuteter consciente e livre da accedilatildeo eacute reconhecer que tem uma responsabilidade e um
compromisso assumido respondendo pelas consequecircncias tambeacutem
Grau de articulaccedilatildeo entre interesses coletivos e pessoais estabelecendo um equiliacutebrio entre
eles
Mas como construir um mundo moral Natildeo vai depender apenas do indiviacuteduo mas
tambeacutem de vontade poliacutetica para alterar as condiccedilotildees determinantes da doenccedila social Seraacute que
todas as pessoas possuem ou sabem o que eacute cidadania Possuemconhecem seus direitos e
deveres plenos
Um projeto moral precisa estar ligado a um projeto poliacutetico pois formar um ser
humano plenamente moral soacute eacute possiacutevel na sociedade que se esforccedila para ser justa Um dos
primeiros passos seria atraveacutes da educaccedilatildeo (ARANHA amp MARTINS 2000) A educaccedilatildeo eacute
considerada um empreendimento moral pois os professores estatildeo sempre empenhados em
transmitir valores morais e em aperfeiccediloar o comportamento individual e social (KNELLER
1984) Usando os valores os professores avaliam os alunos estes avaliam os professores a
proacutepria sociedade eacute avaliada pelos educadores Esse processo de avaliar acaba fazendo parte do
cotidiano de todas as pessoas
17
3 ENTREVISTAS
Coordenar a atividade a partir da seguinte orientaccedilatildeo
1 Dividir a turma em 5 subgrupos
2 Solicitar que aos subgrupos que realizem uma entrevista com profissionais da sauacutede A entrevista seraacute realizada com a seguinte pergunta
O que vocecirc considera que sejam as atribuiccedilotildees de um teacutecnico de Nutriccedilatildeo
3 Orientar que cada subgrupo liste todas as atribuiccedilotildees que foram coletadas da entrevista em papel madeira para ser apresentado em sala de aula
4 PERFIL DO PROFISSIONAL TEacuteCNICO DE NUTRICcedilAtildeO E DIETEacuteTICA
Coordenar a atividade a partir da seguinte orientaccedilatildeo
1 Solicitar aos subgrupos que apresentem suas entrevistas
2 Conduzir um debate a partir das perguntas
Que pontos convergentes e divergentes podem ser identificados nas respostas dos entrevistados
3 Conduzir um debate a partir da pergunta
Que atribuiccedilotildees o texto apresenta e natildeo foram identificadas nas entrevistas
OBSERVACcedilAtildeO Esclarecer possiacuteveis respostas elencadas pelos entrevistados que podem natildeo ser atribuiccedilotildees do teacutecnico de enfermagem
5 ONDE VOU TRABALHAR
Material necessaacuterio figuras previamente preparadas folha de papel A4 ou caderno do aluno fita adesiva
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Coordenar a atividade a partir da seguinte orientaccedilatildeo
1 Preparar tarjetas com a identificaccedilatildeo dos locais em que atua o teacutecnico de Nutriccedilatildeo
2 Dividir a turma em 5 subgrupos e solicitar aos alunos que escrevam em papel madeira como eacute o trabalho do teacutecnico em cada um dos locais listados nas tarjetas
3 Solicitar que cada subgrupo apresente suas ideias e ao final conduzir um debate a partir da pergunta
O que destacamos como especificidade para atuaccedilatildeo do teacutecnico de enfermagem em cada um desses locais de trabalho
Que tipo de habilidades satildeo indispensaacuteveis ao teacutecnico de enfermagem atuando em cada um desses locais
OBSERVACcedilAtildeO esclarecer possiacuteveis duacutevidas e destacar o papel do teacutecnico nas diversas aacutereas de atuaccedilatildeo
6 ENTIDADES REPRESENTATIVAS DA NUTRICcedilAtildeO NO BRASIL
Material necessaacuterio Folha de papel madeira folha A4 tarjetas pincel e cola ou fita adesiva
Coordenar a atividade a partir da seguinte orientaccedilatildeo
1 Formar 5 subgrupos e orientar que se dirijam ao laboratoacuterio de informaacutetica da escola para realizaccedilatildeo de uma atividade de pesquisa
2 Orientar que cada subgrupo iraacute realizar uma pesquisa sobre uma entidade representativa da enfermagem no paiacutes de acordo com a correspondecircncia abaixo
a) CFN
b) CRN-6
c) FNN ndash Federaccedilatildeo Nacional dos Nutricionistas
d) SINDNUCE ndash sindicato dos Nutricionistas do estado do Cearaacute
e) ASBRAN ndash Associaccedilatildeo Brasileira de Nutriccedilatildeo
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3 Orientar cada subgrupo a realizar sua pesquisa sobre sua entidade seguindo o seguinte roteiro
Origem
Funccedilatildeo
Organizaccedilatildeo
Leis e Portarias que regulamentam a instituiccedilatildeo
4 Apresentaccedilatildeo dos subgrupos
5 Conduzir um debate a partir das perguntas
Quais os principais focos de atuaccedilatildeo de cada instituiccedilatildeo
Qual a relaccedilatildeo dessas instituiccedilotildees com os teacutecnicos de Nutriccedilatildeo
7 O JUacuteRI SIMULADO E A EacuteTICA PROFISSIONAL
Material necessaacuterio TV e DVD
Coordenar a atividade a partir da seguinte orientaccedilatildeo
1 Convidar os alunos para assistir ao filme ldquoCobaiasrdquo
Filme Cobaias
Direccedilatildeo Joseph Sargent
Sinopse
No sul dos Estados Unidos em 1932 a siacutefilis havia se tornado uma epidemia entre as comunidades afro-americanas Preocupado com a rapidez com que a doenccedila se espalha pela regiatildeo o governo decide criar um programa de tratamento no uacutenico hospital negro da localidade Infelizmente o tratamento acaba perdendo seu apoio financeiro e eacute fechado A partir daiacute tem iniacutecio uma das mais horriacuteveis traiccedilotildees da histoacuteria da humanidade Um grupo de doutores cria um novo programa meacutedico que apenas finge estar tratando a doenccedila Na verdade eles estatildeo realizando um estudo sobre o efeito da siacutefilis em homens negros para comprovar se eles satildeo biologicamente iguais ou diferentes dos brancos Durante anos 600 homens foram submetidos a essa humilhaccedilatildeo iludidos com uma cura que nunca chegaria Informar aos alunos que seraacute realizado um Juacuteri para solucionar um Caso ocorrido em um determinado hospital da capital
2 Conduzir um debate a partir das perguntas
20
Que aspectos vocecircs destacam no filme sobre a praacutetica dos profissionais de sauacutede e a sua relaccedilatildeo com os pacientes
A partir dos aspectos destacados o que vocecircs consideram em acordo com uma conduta eacutetica profissional e o que natildeo consideram
Que princiacutepios vocecircs recomendariam para nortear uma conduta eacutetica para o profissional da sauacutede
3 Concluir o debate esclarecendo a importacircncia do Coacutedigo de Eacutetica para nortear a conduta dos profissionais
8 COacuteDIGO DE EacuteTICA PROFISSIONAL
Coordenar a atividade a partir da seguinte orientaccedilatildeo
1 Dividir a turma em 5 subgrupos e solicitar que leiam atentamente o Coacutedigo de Eacutetica do teacutecnico em nutriccedilatildeo e dieteacutetica e formulem no miacutenimo 3 perguntas sobre o documento para serem debatidas em sala de aula
2 Convidar os grupos para compartilhar as perguntas
3 Esclarecer todas as duacutevidas apresentadas pelos alunos e conduzir um debate a partir da seguinte questatildeo
A partir das discussotildees sobre a conduta eacutetica do profissional da sauacutede e da leitura do Coacutedigo de Eacutetica Profissional do Teacutecnico de nutriccedilatildeo e dieteacutetica algueacutem poderia compartilhar alguma situaccedilatildeo que testemunhou ou que vivenciou que considere que tenha ferido a conduta eacutetica em sauacutede
4 Comentar os casos apresentados pelos alunos agrave luz da conduta eacutetica que norteia o Coacutedigo de Eacutetica do teacutecnico de Nutriccedilatildeo e dieteacutetica
9 O TRABALHADOR DA SAUacuteDE
Coordenar a atividade a partir da seguinte orientaccedilatildeo
1 Dividir a turma em 5 subgrupos e orientar que respondam as perguntas a partir do que sabem sobre a profissatildeo de teacutecnico de nutriccedilatildeo e dieteacutetica
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Como vocecirc imagina que seja a jornada de trabalho semanal deste profissional
Qual seria a faixa de salaacuterio encontrada no mercado da profissatildeo
Quais as consequumlecircncias que este trabalho pode acarretar para sauacutede deste trabalhador
2 Apresentaccedilatildeo dos grupos
3 Realizar uma exposiccedilatildeo abordando os pontos jornada de trabalho do profissional teacutecnico de nutriccedilatildeo e dieteacutetica (nos diversos locais de trabalho (Unidades baacutesicas de Sauacutede hospitais laboratoacuterios etc) o salaacuterio meacutedio do mercado e fatores associados a transtornos fiacutesicos e psiacutequicos acarretados pelo trabalho na sauacutede
OBSERVACcedilAtildeO
Sugestatildeo de bibliografia para complementar a elaboraccedilatildeo da exposiccedilatildeo para os alunos
Brasil Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Gestatildeo do Trabalho e da Educaccedilatildeo na Sauacutede Departamento de Gestatildeo e da Regulaccedilatildeo do trabalho em sauacutede Indicadores de Gestatildeo do Trabalho em sauacutede material de apoio para o programa de qualificaccedilatildeo e estruturaccedilatildeo da gestatildeo do trabalho e da educaccedilatildeo no SUS ndash ProgeSUS Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Gestatildeo do Trabalho e da Educaccedilatildeo na Sauacutede Departamento de Gestatildeo e da Regulaccedilatildeo do trabalho em sauacutede Brasiacutelia editora do Ministeacuterio da Sauacutede 2007 290 p
10 O TRABALHADOR DA SAUacuteDE
Coordenar a atividade a partir da seguinte orientaccedilatildeo
1 Solicitar que conversem em trios sobre as seguintes questotildees
O que vocecirc considera que influenciou eou colaborou para vocecirc fazer este curso
A partir do que jaacute aprendeu sobre a profissatildeo de teacutecnico de enfermagem vocecirc se imagina exercendo esta profissatildeo
Como a sua comunidadebairro percebe o profissional da sauacutede em geral
2 Perguntar quais os trios que gostariam de compartilhar suas respostas
3 Enfatizar os aspectos culturais familiares circunstanciais em termos de acesso agrave formaccedilatildeo que influenciam na escolha da profissatildeo
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Avaliaccedilatildeo parcial da disciplina
Elaborar uma prova com questotildees subjetivas a partir das seguintes sugestotildees
1 Quais os pontos negativos e positivos da Nutriccedilatildeo Moderna
2 Que aspectos interessantes podem ser destacados na histoacuteria da Nutriccedilatildeo
3 Escolha um dos locais listados abaixo e destaque o tipo de habilidades e a especificidade para atuaccedilatildeo do teacutecnico de nutriccedilatildeo e dieteacutetica
Abrigos infantis e de idosos
Academias
Cliacutenicas
Construtoras
Domiciacuteliohome car
Escolas
Hospital de grande e meacutedio porte
Induacutestrias
Restaurantes comerciais
Unidade baacutesica de sauacutede
4 Que princiacutepios vocecircs recomendariam para nortear uma conduta eacutetica para o profissional da sauacutede
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Referecircncias Bibliograacuteficas sugeridas para o professor
BRASIL Conselho Nacional de Secretaacuterios de Sauacutede Para entender a gestatildeo do SUS Conselho Nacional de Secretaacuterios de Sauacutede - Brasiacutelia CONASS 2003 248p ISBN 85-89545-02-4
BRASIL Ministeacuterio da Casa Civil Lei nordm 9394 20 de dezembro de 1996 que estabelece as diretrizes e bases da educaccedilatildeo nacional Disponiacutevel em lthttpwwwplanaltogovbrccivil_03leisl9394htmgt Acesso em 24 de Agosto de 2011
CARDOSO F H Direitos Humanos Novo Nome da Liberdade e da Democracia Brasiacutelia 1995
CHAUI M Convite agrave filosofia Satildeo Paulo 1996
Coacutedigo de Eacutetica dos teacutecnicos de Nutriccedilatildeo Resoluccedilatildeo CFN no 3122003 Acesso em 8 de Junho de 2012
CONSELHO FEDERAL DE NUTRICIONISTAS wwwcfnorgbr wwwcrn6orgbr
Glock RS Goldim JR Eacutetica profissional eacute compromisso social Mundo Jovem (PUCRS Porto Alegre) 2003XLI(335)2-3
NARDI H C Sauacutede do Trabalhador In CATTANI A D (org) (1997) Trabalho e tecnologia dicionaacuterio criacutetico Petroacutepolis Editora Vozes Porto Alegre Ed Universidade 219-224 pp
NOGUEIRA D C A Definindo sauacutede meio ambiente sauacutede do trabalhador e o papel das organizaccedilotildees governamentais Disponiacutevel em httpwww1spse nacbrhotsitesarquivos_materiassigas2005res_07pdf Acessado em 3 de Setembro de 2011
Parecer do Conselho Nacional de Educaccedilatildeo - CNECEB nordm 1699 que trata das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educaccedilatildeo Profissional de Niacutevel Teacutecnico Disponiacutevel em lthttpportalmecgovbrsetecarquivos pdf_legislacaotecnicolegisla_tecnico_parecer1699pdfgt Acesso em 24 de Agosto de 2011
24
Referecircncias bibliograacuteficas do Manual
ARANHA M L A MARTINS M P M Temas de filosofia 2 ed Satildeo Paulo Moderna
2000
Autor Desconhecido Os dois empregados Disponiacutevel emlthttpcriptopagecaixapretaorgsecaoreflexoesreflexao_eficienciahtmgt Acesso em 24 de Agosto de 2011
BRASIL Conselho Nacional de Secretaacuterios de Sauacutede Para entender a gestatildeo do SUS Conselho Nacional de Secretaacuterios de Sauacutede - Brasiacutelia CONASS 2003 Disponiacutevel em httpwww1spsenacbrhotsitesarquivos_materiassigas2005res_07pdf Acesso em 3 de Setembro de 2011
CAMARGO Marculino Fundamentos da eacutetica geral e profissional 3 ed Petroacutepolis Vozes 1999
GARCIA Walter E Educaccedilatildeo ndash visatildeo teoacuterica e praacutetica pedagoacutegica Satildeo Paulo Ed McGraw-Hill 1981
GUSMAtildeO Paulo Dourado de Introduccedilatildeo agrave Ciecircncia do Direito Rio de Janeiro Forense 1972
KNELLER George F Introduccedilatildeo agrave filosofia da educaccedilatildeo 8 ed Rio de Janeiro Zahar Editores 1984
MOTTA Nair de Souza Eacutetica e vida profissional Rio de Janeiro Acircmbito Cultural 1984
SILVA Joseacute Cacircndido da SUNG Jung Mo Conversando sobre eacutetica e sociedade 7 ed Petroacutepolis Vozes 2000
SILVANO Thiago Firmino Moral e Eacutetica dois conceitos de uma mesma realidade Florianoacutepolis 2010 Disponiacutevel em httpwwwcoladawebcomfilosofiamoral-e-etica-dois-conceitos-de-uma-mesma-realidade Acesso em 31 jan 2011
VAacuteSQUEZ Adolfo Saacutenchez Eacutetica 18 ed Rio de Janeiro Civilizaccedilatildeo Brasileira 1998
VENOSA Siacutelvio de Salvo Introduccedilatildeo ao Estudo do Direito Satildeo Paulo Atlas 2004
Hino do Estado do Cearaacute
Poesia de Thomaz LopesMuacutesica de Alberto NepomucenoTerra do sol do amor terra da luzSoa o clarim que tua gloacuteria contaTerra o teu nome a fama aos ceacuteus remontaEm claratildeo que seduzNome que brilha esplecircndido luzeiroNos fulvos braccedilos de ouro do cruzeiro
Mudem-se em flor as pedras dos caminhosChuvas de prata rolem das estrelasE despertando deslumbrada ao vecirc-lasRessoa a voz dos ninhosHaacute de florar nas rosas e nos cravosRubros o sangue ardente dos escravosSeja teu verbo a voz do coraccedilatildeoVerbo de paz e amor do Sul ao NorteRuja teu peito em luta contra a morteAcordando a amplidatildeoPeito que deu aliacutevio a quem sofriaE foi o sol iluminando o dia
Tua jangada afoita enfune o panoVento feliz conduza a vela ousadaQue importa que no seu barco seja um nadaNa vastidatildeo do oceanoSe agrave proa vatildeo heroacuteis e marinheirosE vatildeo no peito coraccedilotildees guerreiros
Se noacutes te amamos em aventuras e maacutegoasPorque esse chatildeo que embebe a aacutegua dos riosHaacute de florar em meses nos estiosE bosques pelas aacuteguasSelvas e rios serras e florestasBrotem no solo em rumorosas festasAbra-se ao vento o teu pendatildeo natalSobre as revoltas aacuteguas dos teus maresE desfraldado diga aos ceacuteus e aos maresA vitoacuteria imortalQue foi de sangue em guerras leais e francasE foi na paz da cor das hoacutestias brancas
Hino Nacional
Ouviram do Ipiranga as margens plaacutecidasDe um povo heroacuteico o brado retumbanteE o sol da liberdade em raios fuacutelgidosBrilhou no ceacuteu da paacutetria nesse instante
Se o penhor dessa igualdadeConseguimos conquistar com braccedilo forteEm teu seio oacute liberdadeDesafia o nosso peito a proacutepria morte
Oacute Paacutetria amadaIdolatradaSalve Salve
Brasil um sonho intenso um raio viacutevidoDe amor e de esperanccedila agrave terra desceSe em teu formoso ceacuteu risonho e liacutempidoA imagem do Cruzeiro resplandece
Gigante pela proacutepria naturezaEacutes belo eacutes forte impaacutevido colossoE o teu futuro espelha essa grandeza
Terra adoradaEntre outras milEacutes tu BrasilOacute Paacutetria amadaDos filhos deste solo eacutes matildee gentilPaacutetria amadaBrasil
Deitado eternamente em berccedilo esplecircndidoAo som do mar e agrave luz do ceacuteu profundoFulguras oacute Brasil floratildeo da AmeacutericaIluminado ao sol do Novo Mundo
Do que a terra mais garridaTeus risonhos lindos campos tecircm mais floresNossos bosques tecircm mais vidaNossa vida no teu seio mais amores
Oacute Paacutetria amadaIdolatradaSalve Salve
Brasil de amor eterno seja siacutemboloO laacutebaro que ostentas estreladoE diga o verde-louro dessa flacircmula- Paz no futuro e gloacuteria no passado
Mas se ergues da justiccedila a clava forteVeraacutes que um filho teu natildeo foge agrave lutaNem teme quem te adora a proacutepria morte
Terra adoradaEntre outras milEacutes tu BrasilOacute Paacutetria amadaDos filhos deste solo eacutes matildee gentilPaacutetria amada Brasil
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estabelecidas natildeo sendo entatildeo uma decisatildeo natural pois todo comportamento sofreraacute um
julgamento E a diferenccedila praacutetica entre Moral e Eacutetica eacute que esta eacute o juiz das morais assim Eacutetica
eacute uma espeacutecie de legislaccedilatildeo do comportamento Moral das pessoas Mas a funccedilatildeo fundamental eacute
a mesma de toda teoria explorar esclarecer ou investigar uma determinada realidade
A Moral afinal natildeo eacute somente um ato individual pois as pessoas satildeo por natureza
seres sociais assim percebe-se que a Moral tambeacutem eacute um empreendimento social E esses atos
morais quando realizados por livre participaccedilatildeo da pessoa satildeo aceitas voluntariamente
Pois assim determina Vasquez (1998) ao citar Moral como um ldquosistema de normas
princiacutepios e valores segundo o qual satildeo regulamentadas as relaccedilotildees muacutetuas entre os indiviacuteduos
ou entre estes e a comunidade de tal maneira que estas normas dotadas de um caraacuteter histoacuterico
e social sejam acatadas livres e conscientemente por uma convicccedilatildeo iacutentima e natildeo de uma
maneira mecacircnica externa ou impessoalrdquo
Enfim Eacutetica e Moral satildeo os maiores valores do homem livre Ambos significam
respeitar e venerar a vida O homem com seu livre arbiacutetrio vai formando seu meio ambiente
ou o destruindo ou ele apoacuteia a natureza e suas criaturas ou ele subjuga tudo que pode dominar
e assim ele mesmo se torna no bem ou no mal deste planeta Deste modo Eacutetica e a Moral se
formam numa mesma realidade
TEXTO 2 O MUNDO DOS VALORES
Por Silvia Cristina Costa Gomes aluna da disciplina de Filosofia e Educaccedilatildeo no Curso de Pedagogia UECE 2010
O presente trabalho faz uma breve anaacutelise sobre o mundo dos valores ressaltando
os valores morais Quando olhamos para um objeto uma obra uma criaccedilatildeo percebemos que
eles possuem um valor pois cumprem com a funccedilatildeo de sua utilidade satisfazendo a
necessidade humana ou esteacutetica agrave qual serve natildeo quer dizer que sendo ldquobomrdquo teraacute valor moral
pois iraacute cumprir com sua utilidade ou beleza (ARANHA amp MARTINS 2000) Os valores
morais existem apenas em atos ou produtos humanos realizados consciente e livremente e que
podem atribuir uma responsabilidade moral
Noacutes como estudantes devemos perceber a diferenccedila de juiacutezo de realidade e juiacutezo
de valor pois satildeo ideias quase indissociaacuteveis jaacute que quando olhamos para algo tendemos a
julgaacute-lo ao mesmo tempo ou seja valor eacute sempre essa relaccedilatildeo do sujeito que valora e o objeto
valorado (ARANHA amp MARTINS 2000) Mas para realizar esta accedilatildeo precisamos perceber
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este objeto natildeo ficar indiferente a ele por isso que os valores estatildeo no campo da afetividade
positiva ou negativa eacute uma experiecircncia humana que faz parte de toda a escolha de vida
Priorizamos o que eacute melhor no ponto de vista moral e evitamos o que eacute prejudicial a
consequecircncia disso vai ditar as regras para as accedilotildees humanas praacuteticas por exemplo se o ar eacute um
valor humano precisamos evitar poluiacute-lo para natildeo comprometer a qualidade desse bem
indispensaacutevel (ARANHA amp MARTINS 2000)
O conjunto dessas regras de conduta com caraacuteter obrigatoacuterio e fim de organizar as
relaccedilotildees interpessoais para uma boa convivecircncia e respeito coletivo seria o conceito de Moral
Os princiacutepios que fundamentam a vida moral questionando o que satildeo os valores virtudes etc
uma espeacutecie de legislaccedilatildeo do comportamento moral das pessoas satildeo o que chamamos de Eacutetica
ou Filosofia da Moral (ARANHA amp MARTINS 2000 SILVANO 2010)
O MUNDO DOS VALORES PARA A SOCIEDADE
Como vimos os valores satildeo construiacutedos socialmente Percebemos que fazem parte
da cultura e dos valores da comunidade que pertencemos O que para noacutes seria algo natural por
exemplo comer carne vermelha para os hindus seria algo profano por ser a vaca um animal
sagrado As regras morais variam conforme a eacutepoca ou o lugar pois todas as comunidades tecircm
a necessidade de tecirc-las mas natildeo quer dizer que determinadas regras tecircm o mesmo sentido em
toda eacutepoca ou lugar vai depender do tipo de sociedade outro exemplo seria da amizade um
valor universal mas numa sociedade patriarcal natildeo se permite uma mulher casada ter amizade
com outros homens (ARANHA amp MARTINS 2000)
Por mais que entendamos que as regras morais existem por tradiccedilatildeo (repassadas por
geraccedilotildees) respeito ao sagrado ou ateacute mesmo por imposiccedilotildees repressotildees obrigaccedilotildees elas
tenderatildeo a existir como regras de bom conviacutevio e no desenvolvimento da autonomia do ser
humano em busca do respeito de si e do outro buscando natildeo soacute compreendecirc-las mas
colocando-as em praacutetica (ARANHA amp MARTINS 2000)
Nas diversas sociedades poderemos encontrar de um lado novas condutas enquanto
de outro regras resistentes agraves mudanccedilas que permanecem ateacute mesmo inflexiacuteveis esse processo
de evoluccedilatildeo pode ser chamado de Moral Dinacircmica pois ao mesmo tempo que passam por uma
crise de costumes conservadores haacute o surgimento de novos com isso haacute grupos que querem
manter essa situaccedilatildeo vigente para manter os seus privileacutegios que na verdade natildeo seratildeo bons
para todos mas para quem estaacute no poder (ARANHA amp MARTINS 2000) Com isso como ter
uma vida moral A vida moral soacute iraacute se fundar na solidariedade reconhecendo o outro como a
si mesmo que a felicidade do indiviacuteduo iraacute surgir quando ele se perceber como um ser coletivo
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Haacute uma longa caminhada para o sujeito superar o egocentrismo infantil e ser capaz de conviver
(ARANHA amp MARTINS 2000)
O sujeito virtuoso de moral precisa ter coragem de assumir os valores escolhidos e
enfrentar os obstaacuteculos que dificultam a accedilatildeo Ele busca lutar para realizar um dever e natildeo se
trata de renunciar de ser servo ou negar os valores vitais natildeo eacute apenas um ato moral mas a
repeticcedilatildeo do agir moral eacute um haacutebito moral (ARANHA amp MARTINS 2000)
Esse ato moral eacute um ato de vontade mas diferente do desejo pois se todas as
pessoas atendessem os seus desejos tornaria a vida social inviaacutevel A moral surge para controlar
esses desejos dando condiccedilotildees para o indiviacuteduo escolher e decidir o que fazer em determinadas
ocasiotildees ou seja usar o bom senso
O ato moral resulta da consciecircncia da obrigaccedilatildeo moral mas este dever soacute se daraacute de
uma forma livremente assumida Quando priorizamos certos valores e excluiacutemos outros
estamos ajudando natildeo soacute a noacutes mesmos mas ao coletivo que participamos (ARANHA amp
MARTINS 2000) Estes autores relatam que o progresso soacute iraacute existir e avanccedilar quando
pensamos em proveito do bem viver E como perceber esse progresso moral Atraveacutes da (o)
Ampliaccedilatildeo da esfera moral quando o outro reconhece a importacircncia do ato natildeo porque a
leicomunidadereligiatildeo exigem mas por compreender a obrigaccedilatildeo moral de cumpri-lo
Caraacuteter consciente e livre da accedilatildeo eacute reconhecer que tem uma responsabilidade e um
compromisso assumido respondendo pelas consequecircncias tambeacutem
Grau de articulaccedilatildeo entre interesses coletivos e pessoais estabelecendo um equiliacutebrio entre
eles
Mas como construir um mundo moral Natildeo vai depender apenas do indiviacuteduo mas
tambeacutem de vontade poliacutetica para alterar as condiccedilotildees determinantes da doenccedila social Seraacute que
todas as pessoas possuem ou sabem o que eacute cidadania Possuemconhecem seus direitos e
deveres plenos
Um projeto moral precisa estar ligado a um projeto poliacutetico pois formar um ser
humano plenamente moral soacute eacute possiacutevel na sociedade que se esforccedila para ser justa Um dos
primeiros passos seria atraveacutes da educaccedilatildeo (ARANHA amp MARTINS 2000) A educaccedilatildeo eacute
considerada um empreendimento moral pois os professores estatildeo sempre empenhados em
transmitir valores morais e em aperfeiccediloar o comportamento individual e social (KNELLER
1984) Usando os valores os professores avaliam os alunos estes avaliam os professores a
proacutepria sociedade eacute avaliada pelos educadores Esse processo de avaliar acaba fazendo parte do
cotidiano de todas as pessoas
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3 ENTREVISTAS
Coordenar a atividade a partir da seguinte orientaccedilatildeo
1 Dividir a turma em 5 subgrupos
2 Solicitar que aos subgrupos que realizem uma entrevista com profissionais da sauacutede A entrevista seraacute realizada com a seguinte pergunta
O que vocecirc considera que sejam as atribuiccedilotildees de um teacutecnico de Nutriccedilatildeo
3 Orientar que cada subgrupo liste todas as atribuiccedilotildees que foram coletadas da entrevista em papel madeira para ser apresentado em sala de aula
4 PERFIL DO PROFISSIONAL TEacuteCNICO DE NUTRICcedilAtildeO E DIETEacuteTICA
Coordenar a atividade a partir da seguinte orientaccedilatildeo
1 Solicitar aos subgrupos que apresentem suas entrevistas
2 Conduzir um debate a partir das perguntas
Que pontos convergentes e divergentes podem ser identificados nas respostas dos entrevistados
3 Conduzir um debate a partir da pergunta
Que atribuiccedilotildees o texto apresenta e natildeo foram identificadas nas entrevistas
OBSERVACcedilAtildeO Esclarecer possiacuteveis respostas elencadas pelos entrevistados que podem natildeo ser atribuiccedilotildees do teacutecnico de enfermagem
5 ONDE VOU TRABALHAR
Material necessaacuterio figuras previamente preparadas folha de papel A4 ou caderno do aluno fita adesiva
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Coordenar a atividade a partir da seguinte orientaccedilatildeo
1 Preparar tarjetas com a identificaccedilatildeo dos locais em que atua o teacutecnico de Nutriccedilatildeo
2 Dividir a turma em 5 subgrupos e solicitar aos alunos que escrevam em papel madeira como eacute o trabalho do teacutecnico em cada um dos locais listados nas tarjetas
3 Solicitar que cada subgrupo apresente suas ideias e ao final conduzir um debate a partir da pergunta
O que destacamos como especificidade para atuaccedilatildeo do teacutecnico de enfermagem em cada um desses locais de trabalho
Que tipo de habilidades satildeo indispensaacuteveis ao teacutecnico de enfermagem atuando em cada um desses locais
OBSERVACcedilAtildeO esclarecer possiacuteveis duacutevidas e destacar o papel do teacutecnico nas diversas aacutereas de atuaccedilatildeo
6 ENTIDADES REPRESENTATIVAS DA NUTRICcedilAtildeO NO BRASIL
Material necessaacuterio Folha de papel madeira folha A4 tarjetas pincel e cola ou fita adesiva
Coordenar a atividade a partir da seguinte orientaccedilatildeo
1 Formar 5 subgrupos e orientar que se dirijam ao laboratoacuterio de informaacutetica da escola para realizaccedilatildeo de uma atividade de pesquisa
2 Orientar que cada subgrupo iraacute realizar uma pesquisa sobre uma entidade representativa da enfermagem no paiacutes de acordo com a correspondecircncia abaixo
a) CFN
b) CRN-6
c) FNN ndash Federaccedilatildeo Nacional dos Nutricionistas
d) SINDNUCE ndash sindicato dos Nutricionistas do estado do Cearaacute
e) ASBRAN ndash Associaccedilatildeo Brasileira de Nutriccedilatildeo
19
3 Orientar cada subgrupo a realizar sua pesquisa sobre sua entidade seguindo o seguinte roteiro
Origem
Funccedilatildeo
Organizaccedilatildeo
Leis e Portarias que regulamentam a instituiccedilatildeo
4 Apresentaccedilatildeo dos subgrupos
5 Conduzir um debate a partir das perguntas
Quais os principais focos de atuaccedilatildeo de cada instituiccedilatildeo
Qual a relaccedilatildeo dessas instituiccedilotildees com os teacutecnicos de Nutriccedilatildeo
7 O JUacuteRI SIMULADO E A EacuteTICA PROFISSIONAL
Material necessaacuterio TV e DVD
Coordenar a atividade a partir da seguinte orientaccedilatildeo
1 Convidar os alunos para assistir ao filme ldquoCobaiasrdquo
Filme Cobaias
Direccedilatildeo Joseph Sargent
Sinopse
No sul dos Estados Unidos em 1932 a siacutefilis havia se tornado uma epidemia entre as comunidades afro-americanas Preocupado com a rapidez com que a doenccedila se espalha pela regiatildeo o governo decide criar um programa de tratamento no uacutenico hospital negro da localidade Infelizmente o tratamento acaba perdendo seu apoio financeiro e eacute fechado A partir daiacute tem iniacutecio uma das mais horriacuteveis traiccedilotildees da histoacuteria da humanidade Um grupo de doutores cria um novo programa meacutedico que apenas finge estar tratando a doenccedila Na verdade eles estatildeo realizando um estudo sobre o efeito da siacutefilis em homens negros para comprovar se eles satildeo biologicamente iguais ou diferentes dos brancos Durante anos 600 homens foram submetidos a essa humilhaccedilatildeo iludidos com uma cura que nunca chegaria Informar aos alunos que seraacute realizado um Juacuteri para solucionar um Caso ocorrido em um determinado hospital da capital
2 Conduzir um debate a partir das perguntas
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Que aspectos vocecircs destacam no filme sobre a praacutetica dos profissionais de sauacutede e a sua relaccedilatildeo com os pacientes
A partir dos aspectos destacados o que vocecircs consideram em acordo com uma conduta eacutetica profissional e o que natildeo consideram
Que princiacutepios vocecircs recomendariam para nortear uma conduta eacutetica para o profissional da sauacutede
3 Concluir o debate esclarecendo a importacircncia do Coacutedigo de Eacutetica para nortear a conduta dos profissionais
8 COacuteDIGO DE EacuteTICA PROFISSIONAL
Coordenar a atividade a partir da seguinte orientaccedilatildeo
1 Dividir a turma em 5 subgrupos e solicitar que leiam atentamente o Coacutedigo de Eacutetica do teacutecnico em nutriccedilatildeo e dieteacutetica e formulem no miacutenimo 3 perguntas sobre o documento para serem debatidas em sala de aula
2 Convidar os grupos para compartilhar as perguntas
3 Esclarecer todas as duacutevidas apresentadas pelos alunos e conduzir um debate a partir da seguinte questatildeo
A partir das discussotildees sobre a conduta eacutetica do profissional da sauacutede e da leitura do Coacutedigo de Eacutetica Profissional do Teacutecnico de nutriccedilatildeo e dieteacutetica algueacutem poderia compartilhar alguma situaccedilatildeo que testemunhou ou que vivenciou que considere que tenha ferido a conduta eacutetica em sauacutede
4 Comentar os casos apresentados pelos alunos agrave luz da conduta eacutetica que norteia o Coacutedigo de Eacutetica do teacutecnico de Nutriccedilatildeo e dieteacutetica
9 O TRABALHADOR DA SAUacuteDE
Coordenar a atividade a partir da seguinte orientaccedilatildeo
1 Dividir a turma em 5 subgrupos e orientar que respondam as perguntas a partir do que sabem sobre a profissatildeo de teacutecnico de nutriccedilatildeo e dieteacutetica
21
Como vocecirc imagina que seja a jornada de trabalho semanal deste profissional
Qual seria a faixa de salaacuterio encontrada no mercado da profissatildeo
Quais as consequumlecircncias que este trabalho pode acarretar para sauacutede deste trabalhador
2 Apresentaccedilatildeo dos grupos
3 Realizar uma exposiccedilatildeo abordando os pontos jornada de trabalho do profissional teacutecnico de nutriccedilatildeo e dieteacutetica (nos diversos locais de trabalho (Unidades baacutesicas de Sauacutede hospitais laboratoacuterios etc) o salaacuterio meacutedio do mercado e fatores associados a transtornos fiacutesicos e psiacutequicos acarretados pelo trabalho na sauacutede
OBSERVACcedilAtildeO
Sugestatildeo de bibliografia para complementar a elaboraccedilatildeo da exposiccedilatildeo para os alunos
Brasil Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Gestatildeo do Trabalho e da Educaccedilatildeo na Sauacutede Departamento de Gestatildeo e da Regulaccedilatildeo do trabalho em sauacutede Indicadores de Gestatildeo do Trabalho em sauacutede material de apoio para o programa de qualificaccedilatildeo e estruturaccedilatildeo da gestatildeo do trabalho e da educaccedilatildeo no SUS ndash ProgeSUS Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Gestatildeo do Trabalho e da Educaccedilatildeo na Sauacutede Departamento de Gestatildeo e da Regulaccedilatildeo do trabalho em sauacutede Brasiacutelia editora do Ministeacuterio da Sauacutede 2007 290 p
10 O TRABALHADOR DA SAUacuteDE
Coordenar a atividade a partir da seguinte orientaccedilatildeo
1 Solicitar que conversem em trios sobre as seguintes questotildees
O que vocecirc considera que influenciou eou colaborou para vocecirc fazer este curso
A partir do que jaacute aprendeu sobre a profissatildeo de teacutecnico de enfermagem vocecirc se imagina exercendo esta profissatildeo
Como a sua comunidadebairro percebe o profissional da sauacutede em geral
2 Perguntar quais os trios que gostariam de compartilhar suas respostas
3 Enfatizar os aspectos culturais familiares circunstanciais em termos de acesso agrave formaccedilatildeo que influenciam na escolha da profissatildeo
22
Avaliaccedilatildeo parcial da disciplina
Elaborar uma prova com questotildees subjetivas a partir das seguintes sugestotildees
1 Quais os pontos negativos e positivos da Nutriccedilatildeo Moderna
2 Que aspectos interessantes podem ser destacados na histoacuteria da Nutriccedilatildeo
3 Escolha um dos locais listados abaixo e destaque o tipo de habilidades e a especificidade para atuaccedilatildeo do teacutecnico de nutriccedilatildeo e dieteacutetica
Abrigos infantis e de idosos
Academias
Cliacutenicas
Construtoras
Domiciacuteliohome car
Escolas
Hospital de grande e meacutedio porte
Induacutestrias
Restaurantes comerciais
Unidade baacutesica de sauacutede
4 Que princiacutepios vocecircs recomendariam para nortear uma conduta eacutetica para o profissional da sauacutede
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Referecircncias Bibliograacuteficas sugeridas para o professor
BRASIL Conselho Nacional de Secretaacuterios de Sauacutede Para entender a gestatildeo do SUS Conselho Nacional de Secretaacuterios de Sauacutede - Brasiacutelia CONASS 2003 248p ISBN 85-89545-02-4
BRASIL Ministeacuterio da Casa Civil Lei nordm 9394 20 de dezembro de 1996 que estabelece as diretrizes e bases da educaccedilatildeo nacional Disponiacutevel em lthttpwwwplanaltogovbrccivil_03leisl9394htmgt Acesso em 24 de Agosto de 2011
CARDOSO F H Direitos Humanos Novo Nome da Liberdade e da Democracia Brasiacutelia 1995
CHAUI M Convite agrave filosofia Satildeo Paulo 1996
Coacutedigo de Eacutetica dos teacutecnicos de Nutriccedilatildeo Resoluccedilatildeo CFN no 3122003 Acesso em 8 de Junho de 2012
CONSELHO FEDERAL DE NUTRICIONISTAS wwwcfnorgbr wwwcrn6orgbr
Glock RS Goldim JR Eacutetica profissional eacute compromisso social Mundo Jovem (PUCRS Porto Alegre) 2003XLI(335)2-3
NARDI H C Sauacutede do Trabalhador In CATTANI A D (org) (1997) Trabalho e tecnologia dicionaacuterio criacutetico Petroacutepolis Editora Vozes Porto Alegre Ed Universidade 219-224 pp
NOGUEIRA D C A Definindo sauacutede meio ambiente sauacutede do trabalhador e o papel das organizaccedilotildees governamentais Disponiacutevel em httpwww1spse nacbrhotsitesarquivos_materiassigas2005res_07pdf Acessado em 3 de Setembro de 2011
Parecer do Conselho Nacional de Educaccedilatildeo - CNECEB nordm 1699 que trata das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educaccedilatildeo Profissional de Niacutevel Teacutecnico Disponiacutevel em lthttpportalmecgovbrsetecarquivos pdf_legislacaotecnicolegisla_tecnico_parecer1699pdfgt Acesso em 24 de Agosto de 2011
24
Referecircncias bibliograacuteficas do Manual
ARANHA M L A MARTINS M P M Temas de filosofia 2 ed Satildeo Paulo Moderna
2000
Autor Desconhecido Os dois empregados Disponiacutevel emlthttpcriptopagecaixapretaorgsecaoreflexoesreflexao_eficienciahtmgt Acesso em 24 de Agosto de 2011
BRASIL Conselho Nacional de Secretaacuterios de Sauacutede Para entender a gestatildeo do SUS Conselho Nacional de Secretaacuterios de Sauacutede - Brasiacutelia CONASS 2003 Disponiacutevel em httpwww1spsenacbrhotsitesarquivos_materiassigas2005res_07pdf Acesso em 3 de Setembro de 2011
CAMARGO Marculino Fundamentos da eacutetica geral e profissional 3 ed Petroacutepolis Vozes 1999
GARCIA Walter E Educaccedilatildeo ndash visatildeo teoacuterica e praacutetica pedagoacutegica Satildeo Paulo Ed McGraw-Hill 1981
GUSMAtildeO Paulo Dourado de Introduccedilatildeo agrave Ciecircncia do Direito Rio de Janeiro Forense 1972
KNELLER George F Introduccedilatildeo agrave filosofia da educaccedilatildeo 8 ed Rio de Janeiro Zahar Editores 1984
MOTTA Nair de Souza Eacutetica e vida profissional Rio de Janeiro Acircmbito Cultural 1984
SILVA Joseacute Cacircndido da SUNG Jung Mo Conversando sobre eacutetica e sociedade 7 ed Petroacutepolis Vozes 2000
SILVANO Thiago Firmino Moral e Eacutetica dois conceitos de uma mesma realidade Florianoacutepolis 2010 Disponiacutevel em httpwwwcoladawebcomfilosofiamoral-e-etica-dois-conceitos-de-uma-mesma-realidade Acesso em 31 jan 2011
VAacuteSQUEZ Adolfo Saacutenchez Eacutetica 18 ed Rio de Janeiro Civilizaccedilatildeo Brasileira 1998
VENOSA Siacutelvio de Salvo Introduccedilatildeo ao Estudo do Direito Satildeo Paulo Atlas 2004
Hino do Estado do Cearaacute
Poesia de Thomaz LopesMuacutesica de Alberto NepomucenoTerra do sol do amor terra da luzSoa o clarim que tua gloacuteria contaTerra o teu nome a fama aos ceacuteus remontaEm claratildeo que seduzNome que brilha esplecircndido luzeiroNos fulvos braccedilos de ouro do cruzeiro
Mudem-se em flor as pedras dos caminhosChuvas de prata rolem das estrelasE despertando deslumbrada ao vecirc-lasRessoa a voz dos ninhosHaacute de florar nas rosas e nos cravosRubros o sangue ardente dos escravosSeja teu verbo a voz do coraccedilatildeoVerbo de paz e amor do Sul ao NorteRuja teu peito em luta contra a morteAcordando a amplidatildeoPeito que deu aliacutevio a quem sofriaE foi o sol iluminando o dia
Tua jangada afoita enfune o panoVento feliz conduza a vela ousadaQue importa que no seu barco seja um nadaNa vastidatildeo do oceanoSe agrave proa vatildeo heroacuteis e marinheirosE vatildeo no peito coraccedilotildees guerreiros
Se noacutes te amamos em aventuras e maacutegoasPorque esse chatildeo que embebe a aacutegua dos riosHaacute de florar em meses nos estiosE bosques pelas aacuteguasSelvas e rios serras e florestasBrotem no solo em rumorosas festasAbra-se ao vento o teu pendatildeo natalSobre as revoltas aacuteguas dos teus maresE desfraldado diga aos ceacuteus e aos maresA vitoacuteria imortalQue foi de sangue em guerras leais e francasE foi na paz da cor das hoacutestias brancas
Hino Nacional
Ouviram do Ipiranga as margens plaacutecidasDe um povo heroacuteico o brado retumbanteE o sol da liberdade em raios fuacutelgidosBrilhou no ceacuteu da paacutetria nesse instante
Se o penhor dessa igualdadeConseguimos conquistar com braccedilo forteEm teu seio oacute liberdadeDesafia o nosso peito a proacutepria morte
Oacute Paacutetria amadaIdolatradaSalve Salve
Brasil um sonho intenso um raio viacutevidoDe amor e de esperanccedila agrave terra desceSe em teu formoso ceacuteu risonho e liacutempidoA imagem do Cruzeiro resplandece
Gigante pela proacutepria naturezaEacutes belo eacutes forte impaacutevido colossoE o teu futuro espelha essa grandeza
Terra adoradaEntre outras milEacutes tu BrasilOacute Paacutetria amadaDos filhos deste solo eacutes matildee gentilPaacutetria amadaBrasil
Deitado eternamente em berccedilo esplecircndidoAo som do mar e agrave luz do ceacuteu profundoFulguras oacute Brasil floratildeo da AmeacutericaIluminado ao sol do Novo Mundo
Do que a terra mais garridaTeus risonhos lindos campos tecircm mais floresNossos bosques tecircm mais vidaNossa vida no teu seio mais amores
Oacute Paacutetria amadaIdolatradaSalve Salve
Brasil de amor eterno seja siacutemboloO laacutebaro que ostentas estreladoE diga o verde-louro dessa flacircmula- Paz no futuro e gloacuteria no passado
Mas se ergues da justiccedila a clava forteVeraacutes que um filho teu natildeo foge agrave lutaNem teme quem te adora a proacutepria morte
Terra adoradaEntre outras milEacutes tu BrasilOacute Paacutetria amadaDos filhos deste solo eacutes matildee gentilPaacutetria amada Brasil
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este objeto natildeo ficar indiferente a ele por isso que os valores estatildeo no campo da afetividade
positiva ou negativa eacute uma experiecircncia humana que faz parte de toda a escolha de vida
Priorizamos o que eacute melhor no ponto de vista moral e evitamos o que eacute prejudicial a
consequecircncia disso vai ditar as regras para as accedilotildees humanas praacuteticas por exemplo se o ar eacute um
valor humano precisamos evitar poluiacute-lo para natildeo comprometer a qualidade desse bem
indispensaacutevel (ARANHA amp MARTINS 2000)
O conjunto dessas regras de conduta com caraacuteter obrigatoacuterio e fim de organizar as
relaccedilotildees interpessoais para uma boa convivecircncia e respeito coletivo seria o conceito de Moral
Os princiacutepios que fundamentam a vida moral questionando o que satildeo os valores virtudes etc
uma espeacutecie de legislaccedilatildeo do comportamento moral das pessoas satildeo o que chamamos de Eacutetica
ou Filosofia da Moral (ARANHA amp MARTINS 2000 SILVANO 2010)
O MUNDO DOS VALORES PARA A SOCIEDADE
Como vimos os valores satildeo construiacutedos socialmente Percebemos que fazem parte
da cultura e dos valores da comunidade que pertencemos O que para noacutes seria algo natural por
exemplo comer carne vermelha para os hindus seria algo profano por ser a vaca um animal
sagrado As regras morais variam conforme a eacutepoca ou o lugar pois todas as comunidades tecircm
a necessidade de tecirc-las mas natildeo quer dizer que determinadas regras tecircm o mesmo sentido em
toda eacutepoca ou lugar vai depender do tipo de sociedade outro exemplo seria da amizade um
valor universal mas numa sociedade patriarcal natildeo se permite uma mulher casada ter amizade
com outros homens (ARANHA amp MARTINS 2000)
Por mais que entendamos que as regras morais existem por tradiccedilatildeo (repassadas por
geraccedilotildees) respeito ao sagrado ou ateacute mesmo por imposiccedilotildees repressotildees obrigaccedilotildees elas
tenderatildeo a existir como regras de bom conviacutevio e no desenvolvimento da autonomia do ser
humano em busca do respeito de si e do outro buscando natildeo soacute compreendecirc-las mas
colocando-as em praacutetica (ARANHA amp MARTINS 2000)
Nas diversas sociedades poderemos encontrar de um lado novas condutas enquanto
de outro regras resistentes agraves mudanccedilas que permanecem ateacute mesmo inflexiacuteveis esse processo
de evoluccedilatildeo pode ser chamado de Moral Dinacircmica pois ao mesmo tempo que passam por uma
crise de costumes conservadores haacute o surgimento de novos com isso haacute grupos que querem
manter essa situaccedilatildeo vigente para manter os seus privileacutegios que na verdade natildeo seratildeo bons
para todos mas para quem estaacute no poder (ARANHA amp MARTINS 2000) Com isso como ter
uma vida moral A vida moral soacute iraacute se fundar na solidariedade reconhecendo o outro como a
si mesmo que a felicidade do indiviacuteduo iraacute surgir quando ele se perceber como um ser coletivo
16
Haacute uma longa caminhada para o sujeito superar o egocentrismo infantil e ser capaz de conviver
(ARANHA amp MARTINS 2000)
O sujeito virtuoso de moral precisa ter coragem de assumir os valores escolhidos e
enfrentar os obstaacuteculos que dificultam a accedilatildeo Ele busca lutar para realizar um dever e natildeo se
trata de renunciar de ser servo ou negar os valores vitais natildeo eacute apenas um ato moral mas a
repeticcedilatildeo do agir moral eacute um haacutebito moral (ARANHA amp MARTINS 2000)
Esse ato moral eacute um ato de vontade mas diferente do desejo pois se todas as
pessoas atendessem os seus desejos tornaria a vida social inviaacutevel A moral surge para controlar
esses desejos dando condiccedilotildees para o indiviacuteduo escolher e decidir o que fazer em determinadas
ocasiotildees ou seja usar o bom senso
O ato moral resulta da consciecircncia da obrigaccedilatildeo moral mas este dever soacute se daraacute de
uma forma livremente assumida Quando priorizamos certos valores e excluiacutemos outros
estamos ajudando natildeo soacute a noacutes mesmos mas ao coletivo que participamos (ARANHA amp
MARTINS 2000) Estes autores relatam que o progresso soacute iraacute existir e avanccedilar quando
pensamos em proveito do bem viver E como perceber esse progresso moral Atraveacutes da (o)
Ampliaccedilatildeo da esfera moral quando o outro reconhece a importacircncia do ato natildeo porque a
leicomunidadereligiatildeo exigem mas por compreender a obrigaccedilatildeo moral de cumpri-lo
Caraacuteter consciente e livre da accedilatildeo eacute reconhecer que tem uma responsabilidade e um
compromisso assumido respondendo pelas consequecircncias tambeacutem
Grau de articulaccedilatildeo entre interesses coletivos e pessoais estabelecendo um equiliacutebrio entre
eles
Mas como construir um mundo moral Natildeo vai depender apenas do indiviacuteduo mas
tambeacutem de vontade poliacutetica para alterar as condiccedilotildees determinantes da doenccedila social Seraacute que
todas as pessoas possuem ou sabem o que eacute cidadania Possuemconhecem seus direitos e
deveres plenos
Um projeto moral precisa estar ligado a um projeto poliacutetico pois formar um ser
humano plenamente moral soacute eacute possiacutevel na sociedade que se esforccedila para ser justa Um dos
primeiros passos seria atraveacutes da educaccedilatildeo (ARANHA amp MARTINS 2000) A educaccedilatildeo eacute
considerada um empreendimento moral pois os professores estatildeo sempre empenhados em
transmitir valores morais e em aperfeiccediloar o comportamento individual e social (KNELLER
1984) Usando os valores os professores avaliam os alunos estes avaliam os professores a
proacutepria sociedade eacute avaliada pelos educadores Esse processo de avaliar acaba fazendo parte do
cotidiano de todas as pessoas
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3 ENTREVISTAS
Coordenar a atividade a partir da seguinte orientaccedilatildeo
1 Dividir a turma em 5 subgrupos
2 Solicitar que aos subgrupos que realizem uma entrevista com profissionais da sauacutede A entrevista seraacute realizada com a seguinte pergunta
O que vocecirc considera que sejam as atribuiccedilotildees de um teacutecnico de Nutriccedilatildeo
3 Orientar que cada subgrupo liste todas as atribuiccedilotildees que foram coletadas da entrevista em papel madeira para ser apresentado em sala de aula
4 PERFIL DO PROFISSIONAL TEacuteCNICO DE NUTRICcedilAtildeO E DIETEacuteTICA
Coordenar a atividade a partir da seguinte orientaccedilatildeo
1 Solicitar aos subgrupos que apresentem suas entrevistas
2 Conduzir um debate a partir das perguntas
Que pontos convergentes e divergentes podem ser identificados nas respostas dos entrevistados
3 Conduzir um debate a partir da pergunta
Que atribuiccedilotildees o texto apresenta e natildeo foram identificadas nas entrevistas
OBSERVACcedilAtildeO Esclarecer possiacuteveis respostas elencadas pelos entrevistados que podem natildeo ser atribuiccedilotildees do teacutecnico de enfermagem
5 ONDE VOU TRABALHAR
Material necessaacuterio figuras previamente preparadas folha de papel A4 ou caderno do aluno fita adesiva
18
Coordenar a atividade a partir da seguinte orientaccedilatildeo
1 Preparar tarjetas com a identificaccedilatildeo dos locais em que atua o teacutecnico de Nutriccedilatildeo
2 Dividir a turma em 5 subgrupos e solicitar aos alunos que escrevam em papel madeira como eacute o trabalho do teacutecnico em cada um dos locais listados nas tarjetas
3 Solicitar que cada subgrupo apresente suas ideias e ao final conduzir um debate a partir da pergunta
O que destacamos como especificidade para atuaccedilatildeo do teacutecnico de enfermagem em cada um desses locais de trabalho
Que tipo de habilidades satildeo indispensaacuteveis ao teacutecnico de enfermagem atuando em cada um desses locais
OBSERVACcedilAtildeO esclarecer possiacuteveis duacutevidas e destacar o papel do teacutecnico nas diversas aacutereas de atuaccedilatildeo
6 ENTIDADES REPRESENTATIVAS DA NUTRICcedilAtildeO NO BRASIL
Material necessaacuterio Folha de papel madeira folha A4 tarjetas pincel e cola ou fita adesiva
Coordenar a atividade a partir da seguinte orientaccedilatildeo
1 Formar 5 subgrupos e orientar que se dirijam ao laboratoacuterio de informaacutetica da escola para realizaccedilatildeo de uma atividade de pesquisa
2 Orientar que cada subgrupo iraacute realizar uma pesquisa sobre uma entidade representativa da enfermagem no paiacutes de acordo com a correspondecircncia abaixo
a) CFN
b) CRN-6
c) FNN ndash Federaccedilatildeo Nacional dos Nutricionistas
d) SINDNUCE ndash sindicato dos Nutricionistas do estado do Cearaacute
e) ASBRAN ndash Associaccedilatildeo Brasileira de Nutriccedilatildeo
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3 Orientar cada subgrupo a realizar sua pesquisa sobre sua entidade seguindo o seguinte roteiro
Origem
Funccedilatildeo
Organizaccedilatildeo
Leis e Portarias que regulamentam a instituiccedilatildeo
4 Apresentaccedilatildeo dos subgrupos
5 Conduzir um debate a partir das perguntas
Quais os principais focos de atuaccedilatildeo de cada instituiccedilatildeo
Qual a relaccedilatildeo dessas instituiccedilotildees com os teacutecnicos de Nutriccedilatildeo
7 O JUacuteRI SIMULADO E A EacuteTICA PROFISSIONAL
Material necessaacuterio TV e DVD
Coordenar a atividade a partir da seguinte orientaccedilatildeo
1 Convidar os alunos para assistir ao filme ldquoCobaiasrdquo
Filme Cobaias
Direccedilatildeo Joseph Sargent
Sinopse
No sul dos Estados Unidos em 1932 a siacutefilis havia se tornado uma epidemia entre as comunidades afro-americanas Preocupado com a rapidez com que a doenccedila se espalha pela regiatildeo o governo decide criar um programa de tratamento no uacutenico hospital negro da localidade Infelizmente o tratamento acaba perdendo seu apoio financeiro e eacute fechado A partir daiacute tem iniacutecio uma das mais horriacuteveis traiccedilotildees da histoacuteria da humanidade Um grupo de doutores cria um novo programa meacutedico que apenas finge estar tratando a doenccedila Na verdade eles estatildeo realizando um estudo sobre o efeito da siacutefilis em homens negros para comprovar se eles satildeo biologicamente iguais ou diferentes dos brancos Durante anos 600 homens foram submetidos a essa humilhaccedilatildeo iludidos com uma cura que nunca chegaria Informar aos alunos que seraacute realizado um Juacuteri para solucionar um Caso ocorrido em um determinado hospital da capital
2 Conduzir um debate a partir das perguntas
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Que aspectos vocecircs destacam no filme sobre a praacutetica dos profissionais de sauacutede e a sua relaccedilatildeo com os pacientes
A partir dos aspectos destacados o que vocecircs consideram em acordo com uma conduta eacutetica profissional e o que natildeo consideram
Que princiacutepios vocecircs recomendariam para nortear uma conduta eacutetica para o profissional da sauacutede
3 Concluir o debate esclarecendo a importacircncia do Coacutedigo de Eacutetica para nortear a conduta dos profissionais
8 COacuteDIGO DE EacuteTICA PROFISSIONAL
Coordenar a atividade a partir da seguinte orientaccedilatildeo
1 Dividir a turma em 5 subgrupos e solicitar que leiam atentamente o Coacutedigo de Eacutetica do teacutecnico em nutriccedilatildeo e dieteacutetica e formulem no miacutenimo 3 perguntas sobre o documento para serem debatidas em sala de aula
2 Convidar os grupos para compartilhar as perguntas
3 Esclarecer todas as duacutevidas apresentadas pelos alunos e conduzir um debate a partir da seguinte questatildeo
A partir das discussotildees sobre a conduta eacutetica do profissional da sauacutede e da leitura do Coacutedigo de Eacutetica Profissional do Teacutecnico de nutriccedilatildeo e dieteacutetica algueacutem poderia compartilhar alguma situaccedilatildeo que testemunhou ou que vivenciou que considere que tenha ferido a conduta eacutetica em sauacutede
4 Comentar os casos apresentados pelos alunos agrave luz da conduta eacutetica que norteia o Coacutedigo de Eacutetica do teacutecnico de Nutriccedilatildeo e dieteacutetica
9 O TRABALHADOR DA SAUacuteDE
Coordenar a atividade a partir da seguinte orientaccedilatildeo
1 Dividir a turma em 5 subgrupos e orientar que respondam as perguntas a partir do que sabem sobre a profissatildeo de teacutecnico de nutriccedilatildeo e dieteacutetica
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Como vocecirc imagina que seja a jornada de trabalho semanal deste profissional
Qual seria a faixa de salaacuterio encontrada no mercado da profissatildeo
Quais as consequumlecircncias que este trabalho pode acarretar para sauacutede deste trabalhador
2 Apresentaccedilatildeo dos grupos
3 Realizar uma exposiccedilatildeo abordando os pontos jornada de trabalho do profissional teacutecnico de nutriccedilatildeo e dieteacutetica (nos diversos locais de trabalho (Unidades baacutesicas de Sauacutede hospitais laboratoacuterios etc) o salaacuterio meacutedio do mercado e fatores associados a transtornos fiacutesicos e psiacutequicos acarretados pelo trabalho na sauacutede
OBSERVACcedilAtildeO
Sugestatildeo de bibliografia para complementar a elaboraccedilatildeo da exposiccedilatildeo para os alunos
Brasil Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Gestatildeo do Trabalho e da Educaccedilatildeo na Sauacutede Departamento de Gestatildeo e da Regulaccedilatildeo do trabalho em sauacutede Indicadores de Gestatildeo do Trabalho em sauacutede material de apoio para o programa de qualificaccedilatildeo e estruturaccedilatildeo da gestatildeo do trabalho e da educaccedilatildeo no SUS ndash ProgeSUS Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Gestatildeo do Trabalho e da Educaccedilatildeo na Sauacutede Departamento de Gestatildeo e da Regulaccedilatildeo do trabalho em sauacutede Brasiacutelia editora do Ministeacuterio da Sauacutede 2007 290 p
10 O TRABALHADOR DA SAUacuteDE
Coordenar a atividade a partir da seguinte orientaccedilatildeo
1 Solicitar que conversem em trios sobre as seguintes questotildees
O que vocecirc considera que influenciou eou colaborou para vocecirc fazer este curso
A partir do que jaacute aprendeu sobre a profissatildeo de teacutecnico de enfermagem vocecirc se imagina exercendo esta profissatildeo
Como a sua comunidadebairro percebe o profissional da sauacutede em geral
2 Perguntar quais os trios que gostariam de compartilhar suas respostas
3 Enfatizar os aspectos culturais familiares circunstanciais em termos de acesso agrave formaccedilatildeo que influenciam na escolha da profissatildeo
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Avaliaccedilatildeo parcial da disciplina
Elaborar uma prova com questotildees subjetivas a partir das seguintes sugestotildees
1 Quais os pontos negativos e positivos da Nutriccedilatildeo Moderna
2 Que aspectos interessantes podem ser destacados na histoacuteria da Nutriccedilatildeo
3 Escolha um dos locais listados abaixo e destaque o tipo de habilidades e a especificidade para atuaccedilatildeo do teacutecnico de nutriccedilatildeo e dieteacutetica
Abrigos infantis e de idosos
Academias
Cliacutenicas
Construtoras
Domiciacuteliohome car
Escolas
Hospital de grande e meacutedio porte
Induacutestrias
Restaurantes comerciais
Unidade baacutesica de sauacutede
4 Que princiacutepios vocecircs recomendariam para nortear uma conduta eacutetica para o profissional da sauacutede
23
Referecircncias Bibliograacuteficas sugeridas para o professor
BRASIL Conselho Nacional de Secretaacuterios de Sauacutede Para entender a gestatildeo do SUS Conselho Nacional de Secretaacuterios de Sauacutede - Brasiacutelia CONASS 2003 248p ISBN 85-89545-02-4
BRASIL Ministeacuterio da Casa Civil Lei nordm 9394 20 de dezembro de 1996 que estabelece as diretrizes e bases da educaccedilatildeo nacional Disponiacutevel em lthttpwwwplanaltogovbrccivil_03leisl9394htmgt Acesso em 24 de Agosto de 2011
CARDOSO F H Direitos Humanos Novo Nome da Liberdade e da Democracia Brasiacutelia 1995
CHAUI M Convite agrave filosofia Satildeo Paulo 1996
Coacutedigo de Eacutetica dos teacutecnicos de Nutriccedilatildeo Resoluccedilatildeo CFN no 3122003 Acesso em 8 de Junho de 2012
CONSELHO FEDERAL DE NUTRICIONISTAS wwwcfnorgbr wwwcrn6orgbr
Glock RS Goldim JR Eacutetica profissional eacute compromisso social Mundo Jovem (PUCRS Porto Alegre) 2003XLI(335)2-3
NARDI H C Sauacutede do Trabalhador In CATTANI A D (org) (1997) Trabalho e tecnologia dicionaacuterio criacutetico Petroacutepolis Editora Vozes Porto Alegre Ed Universidade 219-224 pp
NOGUEIRA D C A Definindo sauacutede meio ambiente sauacutede do trabalhador e o papel das organizaccedilotildees governamentais Disponiacutevel em httpwww1spse nacbrhotsitesarquivos_materiassigas2005res_07pdf Acessado em 3 de Setembro de 2011
Parecer do Conselho Nacional de Educaccedilatildeo - CNECEB nordm 1699 que trata das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educaccedilatildeo Profissional de Niacutevel Teacutecnico Disponiacutevel em lthttpportalmecgovbrsetecarquivos pdf_legislacaotecnicolegisla_tecnico_parecer1699pdfgt Acesso em 24 de Agosto de 2011
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Referecircncias bibliograacuteficas do Manual
ARANHA M L A MARTINS M P M Temas de filosofia 2 ed Satildeo Paulo Moderna
2000
Autor Desconhecido Os dois empregados Disponiacutevel emlthttpcriptopagecaixapretaorgsecaoreflexoesreflexao_eficienciahtmgt Acesso em 24 de Agosto de 2011
BRASIL Conselho Nacional de Secretaacuterios de Sauacutede Para entender a gestatildeo do SUS Conselho Nacional de Secretaacuterios de Sauacutede - Brasiacutelia CONASS 2003 Disponiacutevel em httpwww1spsenacbrhotsitesarquivos_materiassigas2005res_07pdf Acesso em 3 de Setembro de 2011
CAMARGO Marculino Fundamentos da eacutetica geral e profissional 3 ed Petroacutepolis Vozes 1999
GARCIA Walter E Educaccedilatildeo ndash visatildeo teoacuterica e praacutetica pedagoacutegica Satildeo Paulo Ed McGraw-Hill 1981
GUSMAtildeO Paulo Dourado de Introduccedilatildeo agrave Ciecircncia do Direito Rio de Janeiro Forense 1972
KNELLER George F Introduccedilatildeo agrave filosofia da educaccedilatildeo 8 ed Rio de Janeiro Zahar Editores 1984
MOTTA Nair de Souza Eacutetica e vida profissional Rio de Janeiro Acircmbito Cultural 1984
SILVA Joseacute Cacircndido da SUNG Jung Mo Conversando sobre eacutetica e sociedade 7 ed Petroacutepolis Vozes 2000
SILVANO Thiago Firmino Moral e Eacutetica dois conceitos de uma mesma realidade Florianoacutepolis 2010 Disponiacutevel em httpwwwcoladawebcomfilosofiamoral-e-etica-dois-conceitos-de-uma-mesma-realidade Acesso em 31 jan 2011
VAacuteSQUEZ Adolfo Saacutenchez Eacutetica 18 ed Rio de Janeiro Civilizaccedilatildeo Brasileira 1998
VENOSA Siacutelvio de Salvo Introduccedilatildeo ao Estudo do Direito Satildeo Paulo Atlas 2004
Hino do Estado do Cearaacute
Poesia de Thomaz LopesMuacutesica de Alberto NepomucenoTerra do sol do amor terra da luzSoa o clarim que tua gloacuteria contaTerra o teu nome a fama aos ceacuteus remontaEm claratildeo que seduzNome que brilha esplecircndido luzeiroNos fulvos braccedilos de ouro do cruzeiro
Mudem-se em flor as pedras dos caminhosChuvas de prata rolem das estrelasE despertando deslumbrada ao vecirc-lasRessoa a voz dos ninhosHaacute de florar nas rosas e nos cravosRubros o sangue ardente dos escravosSeja teu verbo a voz do coraccedilatildeoVerbo de paz e amor do Sul ao NorteRuja teu peito em luta contra a morteAcordando a amplidatildeoPeito que deu aliacutevio a quem sofriaE foi o sol iluminando o dia
Tua jangada afoita enfune o panoVento feliz conduza a vela ousadaQue importa que no seu barco seja um nadaNa vastidatildeo do oceanoSe agrave proa vatildeo heroacuteis e marinheirosE vatildeo no peito coraccedilotildees guerreiros
Se noacutes te amamos em aventuras e maacutegoasPorque esse chatildeo que embebe a aacutegua dos riosHaacute de florar em meses nos estiosE bosques pelas aacuteguasSelvas e rios serras e florestasBrotem no solo em rumorosas festasAbra-se ao vento o teu pendatildeo natalSobre as revoltas aacuteguas dos teus maresE desfraldado diga aos ceacuteus e aos maresA vitoacuteria imortalQue foi de sangue em guerras leais e francasE foi na paz da cor das hoacutestias brancas
Hino Nacional
Ouviram do Ipiranga as margens plaacutecidasDe um povo heroacuteico o brado retumbanteE o sol da liberdade em raios fuacutelgidosBrilhou no ceacuteu da paacutetria nesse instante
Se o penhor dessa igualdadeConseguimos conquistar com braccedilo forteEm teu seio oacute liberdadeDesafia o nosso peito a proacutepria morte
Oacute Paacutetria amadaIdolatradaSalve Salve
Brasil um sonho intenso um raio viacutevidoDe amor e de esperanccedila agrave terra desceSe em teu formoso ceacuteu risonho e liacutempidoA imagem do Cruzeiro resplandece
Gigante pela proacutepria naturezaEacutes belo eacutes forte impaacutevido colossoE o teu futuro espelha essa grandeza
Terra adoradaEntre outras milEacutes tu BrasilOacute Paacutetria amadaDos filhos deste solo eacutes matildee gentilPaacutetria amadaBrasil
Deitado eternamente em berccedilo esplecircndidoAo som do mar e agrave luz do ceacuteu profundoFulguras oacute Brasil floratildeo da AmeacutericaIluminado ao sol do Novo Mundo
Do que a terra mais garridaTeus risonhos lindos campos tecircm mais floresNossos bosques tecircm mais vidaNossa vida no teu seio mais amores
Oacute Paacutetria amadaIdolatradaSalve Salve
Brasil de amor eterno seja siacutemboloO laacutebaro que ostentas estreladoE diga o verde-louro dessa flacircmula- Paz no futuro e gloacuteria no passado
Mas se ergues da justiccedila a clava forteVeraacutes que um filho teu natildeo foge agrave lutaNem teme quem te adora a proacutepria morte
Terra adoradaEntre outras milEacutes tu BrasilOacute Paacutetria amadaDos filhos deste solo eacutes matildee gentilPaacutetria amada Brasil
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Haacute uma longa caminhada para o sujeito superar o egocentrismo infantil e ser capaz de conviver
(ARANHA amp MARTINS 2000)
O sujeito virtuoso de moral precisa ter coragem de assumir os valores escolhidos e
enfrentar os obstaacuteculos que dificultam a accedilatildeo Ele busca lutar para realizar um dever e natildeo se
trata de renunciar de ser servo ou negar os valores vitais natildeo eacute apenas um ato moral mas a
repeticcedilatildeo do agir moral eacute um haacutebito moral (ARANHA amp MARTINS 2000)
Esse ato moral eacute um ato de vontade mas diferente do desejo pois se todas as
pessoas atendessem os seus desejos tornaria a vida social inviaacutevel A moral surge para controlar
esses desejos dando condiccedilotildees para o indiviacuteduo escolher e decidir o que fazer em determinadas
ocasiotildees ou seja usar o bom senso
O ato moral resulta da consciecircncia da obrigaccedilatildeo moral mas este dever soacute se daraacute de
uma forma livremente assumida Quando priorizamos certos valores e excluiacutemos outros
estamos ajudando natildeo soacute a noacutes mesmos mas ao coletivo que participamos (ARANHA amp
MARTINS 2000) Estes autores relatam que o progresso soacute iraacute existir e avanccedilar quando
pensamos em proveito do bem viver E como perceber esse progresso moral Atraveacutes da (o)
Ampliaccedilatildeo da esfera moral quando o outro reconhece a importacircncia do ato natildeo porque a
leicomunidadereligiatildeo exigem mas por compreender a obrigaccedilatildeo moral de cumpri-lo
Caraacuteter consciente e livre da accedilatildeo eacute reconhecer que tem uma responsabilidade e um
compromisso assumido respondendo pelas consequecircncias tambeacutem
Grau de articulaccedilatildeo entre interesses coletivos e pessoais estabelecendo um equiliacutebrio entre
eles
Mas como construir um mundo moral Natildeo vai depender apenas do indiviacuteduo mas
tambeacutem de vontade poliacutetica para alterar as condiccedilotildees determinantes da doenccedila social Seraacute que
todas as pessoas possuem ou sabem o que eacute cidadania Possuemconhecem seus direitos e
deveres plenos
Um projeto moral precisa estar ligado a um projeto poliacutetico pois formar um ser
humano plenamente moral soacute eacute possiacutevel na sociedade que se esforccedila para ser justa Um dos
primeiros passos seria atraveacutes da educaccedilatildeo (ARANHA amp MARTINS 2000) A educaccedilatildeo eacute
considerada um empreendimento moral pois os professores estatildeo sempre empenhados em
transmitir valores morais e em aperfeiccediloar o comportamento individual e social (KNELLER
1984) Usando os valores os professores avaliam os alunos estes avaliam os professores a
proacutepria sociedade eacute avaliada pelos educadores Esse processo de avaliar acaba fazendo parte do
cotidiano de todas as pessoas
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3 ENTREVISTAS
Coordenar a atividade a partir da seguinte orientaccedilatildeo
1 Dividir a turma em 5 subgrupos
2 Solicitar que aos subgrupos que realizem uma entrevista com profissionais da sauacutede A entrevista seraacute realizada com a seguinte pergunta
O que vocecirc considera que sejam as atribuiccedilotildees de um teacutecnico de Nutriccedilatildeo
3 Orientar que cada subgrupo liste todas as atribuiccedilotildees que foram coletadas da entrevista em papel madeira para ser apresentado em sala de aula
4 PERFIL DO PROFISSIONAL TEacuteCNICO DE NUTRICcedilAtildeO E DIETEacuteTICA
Coordenar a atividade a partir da seguinte orientaccedilatildeo
1 Solicitar aos subgrupos que apresentem suas entrevistas
2 Conduzir um debate a partir das perguntas
Que pontos convergentes e divergentes podem ser identificados nas respostas dos entrevistados
3 Conduzir um debate a partir da pergunta
Que atribuiccedilotildees o texto apresenta e natildeo foram identificadas nas entrevistas
OBSERVACcedilAtildeO Esclarecer possiacuteveis respostas elencadas pelos entrevistados que podem natildeo ser atribuiccedilotildees do teacutecnico de enfermagem
5 ONDE VOU TRABALHAR
Material necessaacuterio figuras previamente preparadas folha de papel A4 ou caderno do aluno fita adesiva
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Coordenar a atividade a partir da seguinte orientaccedilatildeo
1 Preparar tarjetas com a identificaccedilatildeo dos locais em que atua o teacutecnico de Nutriccedilatildeo
2 Dividir a turma em 5 subgrupos e solicitar aos alunos que escrevam em papel madeira como eacute o trabalho do teacutecnico em cada um dos locais listados nas tarjetas
3 Solicitar que cada subgrupo apresente suas ideias e ao final conduzir um debate a partir da pergunta
O que destacamos como especificidade para atuaccedilatildeo do teacutecnico de enfermagem em cada um desses locais de trabalho
Que tipo de habilidades satildeo indispensaacuteveis ao teacutecnico de enfermagem atuando em cada um desses locais
OBSERVACcedilAtildeO esclarecer possiacuteveis duacutevidas e destacar o papel do teacutecnico nas diversas aacutereas de atuaccedilatildeo
6 ENTIDADES REPRESENTATIVAS DA NUTRICcedilAtildeO NO BRASIL
Material necessaacuterio Folha de papel madeira folha A4 tarjetas pincel e cola ou fita adesiva
Coordenar a atividade a partir da seguinte orientaccedilatildeo
1 Formar 5 subgrupos e orientar que se dirijam ao laboratoacuterio de informaacutetica da escola para realizaccedilatildeo de uma atividade de pesquisa
2 Orientar que cada subgrupo iraacute realizar uma pesquisa sobre uma entidade representativa da enfermagem no paiacutes de acordo com a correspondecircncia abaixo
a) CFN
b) CRN-6
c) FNN ndash Federaccedilatildeo Nacional dos Nutricionistas
d) SINDNUCE ndash sindicato dos Nutricionistas do estado do Cearaacute
e) ASBRAN ndash Associaccedilatildeo Brasileira de Nutriccedilatildeo
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3 Orientar cada subgrupo a realizar sua pesquisa sobre sua entidade seguindo o seguinte roteiro
Origem
Funccedilatildeo
Organizaccedilatildeo
Leis e Portarias que regulamentam a instituiccedilatildeo
4 Apresentaccedilatildeo dos subgrupos
5 Conduzir um debate a partir das perguntas
Quais os principais focos de atuaccedilatildeo de cada instituiccedilatildeo
Qual a relaccedilatildeo dessas instituiccedilotildees com os teacutecnicos de Nutriccedilatildeo
7 O JUacuteRI SIMULADO E A EacuteTICA PROFISSIONAL
Material necessaacuterio TV e DVD
Coordenar a atividade a partir da seguinte orientaccedilatildeo
1 Convidar os alunos para assistir ao filme ldquoCobaiasrdquo
Filme Cobaias
Direccedilatildeo Joseph Sargent
Sinopse
No sul dos Estados Unidos em 1932 a siacutefilis havia se tornado uma epidemia entre as comunidades afro-americanas Preocupado com a rapidez com que a doenccedila se espalha pela regiatildeo o governo decide criar um programa de tratamento no uacutenico hospital negro da localidade Infelizmente o tratamento acaba perdendo seu apoio financeiro e eacute fechado A partir daiacute tem iniacutecio uma das mais horriacuteveis traiccedilotildees da histoacuteria da humanidade Um grupo de doutores cria um novo programa meacutedico que apenas finge estar tratando a doenccedila Na verdade eles estatildeo realizando um estudo sobre o efeito da siacutefilis em homens negros para comprovar se eles satildeo biologicamente iguais ou diferentes dos brancos Durante anos 600 homens foram submetidos a essa humilhaccedilatildeo iludidos com uma cura que nunca chegaria Informar aos alunos que seraacute realizado um Juacuteri para solucionar um Caso ocorrido em um determinado hospital da capital
2 Conduzir um debate a partir das perguntas
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Que aspectos vocecircs destacam no filme sobre a praacutetica dos profissionais de sauacutede e a sua relaccedilatildeo com os pacientes
A partir dos aspectos destacados o que vocecircs consideram em acordo com uma conduta eacutetica profissional e o que natildeo consideram
Que princiacutepios vocecircs recomendariam para nortear uma conduta eacutetica para o profissional da sauacutede
3 Concluir o debate esclarecendo a importacircncia do Coacutedigo de Eacutetica para nortear a conduta dos profissionais
8 COacuteDIGO DE EacuteTICA PROFISSIONAL
Coordenar a atividade a partir da seguinte orientaccedilatildeo
1 Dividir a turma em 5 subgrupos e solicitar que leiam atentamente o Coacutedigo de Eacutetica do teacutecnico em nutriccedilatildeo e dieteacutetica e formulem no miacutenimo 3 perguntas sobre o documento para serem debatidas em sala de aula
2 Convidar os grupos para compartilhar as perguntas
3 Esclarecer todas as duacutevidas apresentadas pelos alunos e conduzir um debate a partir da seguinte questatildeo
A partir das discussotildees sobre a conduta eacutetica do profissional da sauacutede e da leitura do Coacutedigo de Eacutetica Profissional do Teacutecnico de nutriccedilatildeo e dieteacutetica algueacutem poderia compartilhar alguma situaccedilatildeo que testemunhou ou que vivenciou que considere que tenha ferido a conduta eacutetica em sauacutede
4 Comentar os casos apresentados pelos alunos agrave luz da conduta eacutetica que norteia o Coacutedigo de Eacutetica do teacutecnico de Nutriccedilatildeo e dieteacutetica
9 O TRABALHADOR DA SAUacuteDE
Coordenar a atividade a partir da seguinte orientaccedilatildeo
1 Dividir a turma em 5 subgrupos e orientar que respondam as perguntas a partir do que sabem sobre a profissatildeo de teacutecnico de nutriccedilatildeo e dieteacutetica
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Como vocecirc imagina que seja a jornada de trabalho semanal deste profissional
Qual seria a faixa de salaacuterio encontrada no mercado da profissatildeo
Quais as consequumlecircncias que este trabalho pode acarretar para sauacutede deste trabalhador
2 Apresentaccedilatildeo dos grupos
3 Realizar uma exposiccedilatildeo abordando os pontos jornada de trabalho do profissional teacutecnico de nutriccedilatildeo e dieteacutetica (nos diversos locais de trabalho (Unidades baacutesicas de Sauacutede hospitais laboratoacuterios etc) o salaacuterio meacutedio do mercado e fatores associados a transtornos fiacutesicos e psiacutequicos acarretados pelo trabalho na sauacutede
OBSERVACcedilAtildeO
Sugestatildeo de bibliografia para complementar a elaboraccedilatildeo da exposiccedilatildeo para os alunos
Brasil Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Gestatildeo do Trabalho e da Educaccedilatildeo na Sauacutede Departamento de Gestatildeo e da Regulaccedilatildeo do trabalho em sauacutede Indicadores de Gestatildeo do Trabalho em sauacutede material de apoio para o programa de qualificaccedilatildeo e estruturaccedilatildeo da gestatildeo do trabalho e da educaccedilatildeo no SUS ndash ProgeSUS Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Gestatildeo do Trabalho e da Educaccedilatildeo na Sauacutede Departamento de Gestatildeo e da Regulaccedilatildeo do trabalho em sauacutede Brasiacutelia editora do Ministeacuterio da Sauacutede 2007 290 p
10 O TRABALHADOR DA SAUacuteDE
Coordenar a atividade a partir da seguinte orientaccedilatildeo
1 Solicitar que conversem em trios sobre as seguintes questotildees
O que vocecirc considera que influenciou eou colaborou para vocecirc fazer este curso
A partir do que jaacute aprendeu sobre a profissatildeo de teacutecnico de enfermagem vocecirc se imagina exercendo esta profissatildeo
Como a sua comunidadebairro percebe o profissional da sauacutede em geral
2 Perguntar quais os trios que gostariam de compartilhar suas respostas
3 Enfatizar os aspectos culturais familiares circunstanciais em termos de acesso agrave formaccedilatildeo que influenciam na escolha da profissatildeo
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Avaliaccedilatildeo parcial da disciplina
Elaborar uma prova com questotildees subjetivas a partir das seguintes sugestotildees
1 Quais os pontos negativos e positivos da Nutriccedilatildeo Moderna
2 Que aspectos interessantes podem ser destacados na histoacuteria da Nutriccedilatildeo
3 Escolha um dos locais listados abaixo e destaque o tipo de habilidades e a especificidade para atuaccedilatildeo do teacutecnico de nutriccedilatildeo e dieteacutetica
Abrigos infantis e de idosos
Academias
Cliacutenicas
Construtoras
Domiciacuteliohome car
Escolas
Hospital de grande e meacutedio porte
Induacutestrias
Restaurantes comerciais
Unidade baacutesica de sauacutede
4 Que princiacutepios vocecircs recomendariam para nortear uma conduta eacutetica para o profissional da sauacutede
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Referecircncias Bibliograacuteficas sugeridas para o professor
BRASIL Conselho Nacional de Secretaacuterios de Sauacutede Para entender a gestatildeo do SUS Conselho Nacional de Secretaacuterios de Sauacutede - Brasiacutelia CONASS 2003 248p ISBN 85-89545-02-4
BRASIL Ministeacuterio da Casa Civil Lei nordm 9394 20 de dezembro de 1996 que estabelece as diretrizes e bases da educaccedilatildeo nacional Disponiacutevel em lthttpwwwplanaltogovbrccivil_03leisl9394htmgt Acesso em 24 de Agosto de 2011
CARDOSO F H Direitos Humanos Novo Nome da Liberdade e da Democracia Brasiacutelia 1995
CHAUI M Convite agrave filosofia Satildeo Paulo 1996
Coacutedigo de Eacutetica dos teacutecnicos de Nutriccedilatildeo Resoluccedilatildeo CFN no 3122003 Acesso em 8 de Junho de 2012
CONSELHO FEDERAL DE NUTRICIONISTAS wwwcfnorgbr wwwcrn6orgbr
Glock RS Goldim JR Eacutetica profissional eacute compromisso social Mundo Jovem (PUCRS Porto Alegre) 2003XLI(335)2-3
NARDI H C Sauacutede do Trabalhador In CATTANI A D (org) (1997) Trabalho e tecnologia dicionaacuterio criacutetico Petroacutepolis Editora Vozes Porto Alegre Ed Universidade 219-224 pp
NOGUEIRA D C A Definindo sauacutede meio ambiente sauacutede do trabalhador e o papel das organizaccedilotildees governamentais Disponiacutevel em httpwww1spse nacbrhotsitesarquivos_materiassigas2005res_07pdf Acessado em 3 de Setembro de 2011
Parecer do Conselho Nacional de Educaccedilatildeo - CNECEB nordm 1699 que trata das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educaccedilatildeo Profissional de Niacutevel Teacutecnico Disponiacutevel em lthttpportalmecgovbrsetecarquivos pdf_legislacaotecnicolegisla_tecnico_parecer1699pdfgt Acesso em 24 de Agosto de 2011
24
Referecircncias bibliograacuteficas do Manual
ARANHA M L A MARTINS M P M Temas de filosofia 2 ed Satildeo Paulo Moderna
2000
Autor Desconhecido Os dois empregados Disponiacutevel emlthttpcriptopagecaixapretaorgsecaoreflexoesreflexao_eficienciahtmgt Acesso em 24 de Agosto de 2011
BRASIL Conselho Nacional de Secretaacuterios de Sauacutede Para entender a gestatildeo do SUS Conselho Nacional de Secretaacuterios de Sauacutede - Brasiacutelia CONASS 2003 Disponiacutevel em httpwww1spsenacbrhotsitesarquivos_materiassigas2005res_07pdf Acesso em 3 de Setembro de 2011
CAMARGO Marculino Fundamentos da eacutetica geral e profissional 3 ed Petroacutepolis Vozes 1999
GARCIA Walter E Educaccedilatildeo ndash visatildeo teoacuterica e praacutetica pedagoacutegica Satildeo Paulo Ed McGraw-Hill 1981
GUSMAtildeO Paulo Dourado de Introduccedilatildeo agrave Ciecircncia do Direito Rio de Janeiro Forense 1972
KNELLER George F Introduccedilatildeo agrave filosofia da educaccedilatildeo 8 ed Rio de Janeiro Zahar Editores 1984
MOTTA Nair de Souza Eacutetica e vida profissional Rio de Janeiro Acircmbito Cultural 1984
SILVA Joseacute Cacircndido da SUNG Jung Mo Conversando sobre eacutetica e sociedade 7 ed Petroacutepolis Vozes 2000
SILVANO Thiago Firmino Moral e Eacutetica dois conceitos de uma mesma realidade Florianoacutepolis 2010 Disponiacutevel em httpwwwcoladawebcomfilosofiamoral-e-etica-dois-conceitos-de-uma-mesma-realidade Acesso em 31 jan 2011
VAacuteSQUEZ Adolfo Saacutenchez Eacutetica 18 ed Rio de Janeiro Civilizaccedilatildeo Brasileira 1998
VENOSA Siacutelvio de Salvo Introduccedilatildeo ao Estudo do Direito Satildeo Paulo Atlas 2004
Hino do Estado do Cearaacute
Poesia de Thomaz LopesMuacutesica de Alberto NepomucenoTerra do sol do amor terra da luzSoa o clarim que tua gloacuteria contaTerra o teu nome a fama aos ceacuteus remontaEm claratildeo que seduzNome que brilha esplecircndido luzeiroNos fulvos braccedilos de ouro do cruzeiro
Mudem-se em flor as pedras dos caminhosChuvas de prata rolem das estrelasE despertando deslumbrada ao vecirc-lasRessoa a voz dos ninhosHaacute de florar nas rosas e nos cravosRubros o sangue ardente dos escravosSeja teu verbo a voz do coraccedilatildeoVerbo de paz e amor do Sul ao NorteRuja teu peito em luta contra a morteAcordando a amplidatildeoPeito que deu aliacutevio a quem sofriaE foi o sol iluminando o dia
Tua jangada afoita enfune o panoVento feliz conduza a vela ousadaQue importa que no seu barco seja um nadaNa vastidatildeo do oceanoSe agrave proa vatildeo heroacuteis e marinheirosE vatildeo no peito coraccedilotildees guerreiros
Se noacutes te amamos em aventuras e maacutegoasPorque esse chatildeo que embebe a aacutegua dos riosHaacute de florar em meses nos estiosE bosques pelas aacuteguasSelvas e rios serras e florestasBrotem no solo em rumorosas festasAbra-se ao vento o teu pendatildeo natalSobre as revoltas aacuteguas dos teus maresE desfraldado diga aos ceacuteus e aos maresA vitoacuteria imortalQue foi de sangue em guerras leais e francasE foi na paz da cor das hoacutestias brancas
Hino Nacional
Ouviram do Ipiranga as margens plaacutecidasDe um povo heroacuteico o brado retumbanteE o sol da liberdade em raios fuacutelgidosBrilhou no ceacuteu da paacutetria nesse instante
Se o penhor dessa igualdadeConseguimos conquistar com braccedilo forteEm teu seio oacute liberdadeDesafia o nosso peito a proacutepria morte
Oacute Paacutetria amadaIdolatradaSalve Salve
Brasil um sonho intenso um raio viacutevidoDe amor e de esperanccedila agrave terra desceSe em teu formoso ceacuteu risonho e liacutempidoA imagem do Cruzeiro resplandece
Gigante pela proacutepria naturezaEacutes belo eacutes forte impaacutevido colossoE o teu futuro espelha essa grandeza
Terra adoradaEntre outras milEacutes tu BrasilOacute Paacutetria amadaDos filhos deste solo eacutes matildee gentilPaacutetria amadaBrasil
Deitado eternamente em berccedilo esplecircndidoAo som do mar e agrave luz do ceacuteu profundoFulguras oacute Brasil floratildeo da AmeacutericaIluminado ao sol do Novo Mundo
Do que a terra mais garridaTeus risonhos lindos campos tecircm mais floresNossos bosques tecircm mais vidaNossa vida no teu seio mais amores
Oacute Paacutetria amadaIdolatradaSalve Salve
Brasil de amor eterno seja siacutemboloO laacutebaro que ostentas estreladoE diga o verde-louro dessa flacircmula- Paz no futuro e gloacuteria no passado
Mas se ergues da justiccedila a clava forteVeraacutes que um filho teu natildeo foge agrave lutaNem teme quem te adora a proacutepria morte
Terra adoradaEntre outras milEacutes tu BrasilOacute Paacutetria amadaDos filhos deste solo eacutes matildee gentilPaacutetria amada Brasil
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3 ENTREVISTAS
Coordenar a atividade a partir da seguinte orientaccedilatildeo
1 Dividir a turma em 5 subgrupos
2 Solicitar que aos subgrupos que realizem uma entrevista com profissionais da sauacutede A entrevista seraacute realizada com a seguinte pergunta
O que vocecirc considera que sejam as atribuiccedilotildees de um teacutecnico de Nutriccedilatildeo
3 Orientar que cada subgrupo liste todas as atribuiccedilotildees que foram coletadas da entrevista em papel madeira para ser apresentado em sala de aula
4 PERFIL DO PROFISSIONAL TEacuteCNICO DE NUTRICcedilAtildeO E DIETEacuteTICA
Coordenar a atividade a partir da seguinte orientaccedilatildeo
1 Solicitar aos subgrupos que apresentem suas entrevistas
2 Conduzir um debate a partir das perguntas
Que pontos convergentes e divergentes podem ser identificados nas respostas dos entrevistados
3 Conduzir um debate a partir da pergunta
Que atribuiccedilotildees o texto apresenta e natildeo foram identificadas nas entrevistas
OBSERVACcedilAtildeO Esclarecer possiacuteveis respostas elencadas pelos entrevistados que podem natildeo ser atribuiccedilotildees do teacutecnico de enfermagem
5 ONDE VOU TRABALHAR
Material necessaacuterio figuras previamente preparadas folha de papel A4 ou caderno do aluno fita adesiva
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Coordenar a atividade a partir da seguinte orientaccedilatildeo
1 Preparar tarjetas com a identificaccedilatildeo dos locais em que atua o teacutecnico de Nutriccedilatildeo
2 Dividir a turma em 5 subgrupos e solicitar aos alunos que escrevam em papel madeira como eacute o trabalho do teacutecnico em cada um dos locais listados nas tarjetas
3 Solicitar que cada subgrupo apresente suas ideias e ao final conduzir um debate a partir da pergunta
O que destacamos como especificidade para atuaccedilatildeo do teacutecnico de enfermagem em cada um desses locais de trabalho
Que tipo de habilidades satildeo indispensaacuteveis ao teacutecnico de enfermagem atuando em cada um desses locais
OBSERVACcedilAtildeO esclarecer possiacuteveis duacutevidas e destacar o papel do teacutecnico nas diversas aacutereas de atuaccedilatildeo
6 ENTIDADES REPRESENTATIVAS DA NUTRICcedilAtildeO NO BRASIL
Material necessaacuterio Folha de papel madeira folha A4 tarjetas pincel e cola ou fita adesiva
Coordenar a atividade a partir da seguinte orientaccedilatildeo
1 Formar 5 subgrupos e orientar que se dirijam ao laboratoacuterio de informaacutetica da escola para realizaccedilatildeo de uma atividade de pesquisa
2 Orientar que cada subgrupo iraacute realizar uma pesquisa sobre uma entidade representativa da enfermagem no paiacutes de acordo com a correspondecircncia abaixo
a) CFN
b) CRN-6
c) FNN ndash Federaccedilatildeo Nacional dos Nutricionistas
d) SINDNUCE ndash sindicato dos Nutricionistas do estado do Cearaacute
e) ASBRAN ndash Associaccedilatildeo Brasileira de Nutriccedilatildeo
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3 Orientar cada subgrupo a realizar sua pesquisa sobre sua entidade seguindo o seguinte roteiro
Origem
Funccedilatildeo
Organizaccedilatildeo
Leis e Portarias que regulamentam a instituiccedilatildeo
4 Apresentaccedilatildeo dos subgrupos
5 Conduzir um debate a partir das perguntas
Quais os principais focos de atuaccedilatildeo de cada instituiccedilatildeo
Qual a relaccedilatildeo dessas instituiccedilotildees com os teacutecnicos de Nutriccedilatildeo
7 O JUacuteRI SIMULADO E A EacuteTICA PROFISSIONAL
Material necessaacuterio TV e DVD
Coordenar a atividade a partir da seguinte orientaccedilatildeo
1 Convidar os alunos para assistir ao filme ldquoCobaiasrdquo
Filme Cobaias
Direccedilatildeo Joseph Sargent
Sinopse
No sul dos Estados Unidos em 1932 a siacutefilis havia se tornado uma epidemia entre as comunidades afro-americanas Preocupado com a rapidez com que a doenccedila se espalha pela regiatildeo o governo decide criar um programa de tratamento no uacutenico hospital negro da localidade Infelizmente o tratamento acaba perdendo seu apoio financeiro e eacute fechado A partir daiacute tem iniacutecio uma das mais horriacuteveis traiccedilotildees da histoacuteria da humanidade Um grupo de doutores cria um novo programa meacutedico que apenas finge estar tratando a doenccedila Na verdade eles estatildeo realizando um estudo sobre o efeito da siacutefilis em homens negros para comprovar se eles satildeo biologicamente iguais ou diferentes dos brancos Durante anos 600 homens foram submetidos a essa humilhaccedilatildeo iludidos com uma cura que nunca chegaria Informar aos alunos que seraacute realizado um Juacuteri para solucionar um Caso ocorrido em um determinado hospital da capital
2 Conduzir um debate a partir das perguntas
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Que aspectos vocecircs destacam no filme sobre a praacutetica dos profissionais de sauacutede e a sua relaccedilatildeo com os pacientes
A partir dos aspectos destacados o que vocecircs consideram em acordo com uma conduta eacutetica profissional e o que natildeo consideram
Que princiacutepios vocecircs recomendariam para nortear uma conduta eacutetica para o profissional da sauacutede
3 Concluir o debate esclarecendo a importacircncia do Coacutedigo de Eacutetica para nortear a conduta dos profissionais
8 COacuteDIGO DE EacuteTICA PROFISSIONAL
Coordenar a atividade a partir da seguinte orientaccedilatildeo
1 Dividir a turma em 5 subgrupos e solicitar que leiam atentamente o Coacutedigo de Eacutetica do teacutecnico em nutriccedilatildeo e dieteacutetica e formulem no miacutenimo 3 perguntas sobre o documento para serem debatidas em sala de aula
2 Convidar os grupos para compartilhar as perguntas
3 Esclarecer todas as duacutevidas apresentadas pelos alunos e conduzir um debate a partir da seguinte questatildeo
A partir das discussotildees sobre a conduta eacutetica do profissional da sauacutede e da leitura do Coacutedigo de Eacutetica Profissional do Teacutecnico de nutriccedilatildeo e dieteacutetica algueacutem poderia compartilhar alguma situaccedilatildeo que testemunhou ou que vivenciou que considere que tenha ferido a conduta eacutetica em sauacutede
4 Comentar os casos apresentados pelos alunos agrave luz da conduta eacutetica que norteia o Coacutedigo de Eacutetica do teacutecnico de Nutriccedilatildeo e dieteacutetica
9 O TRABALHADOR DA SAUacuteDE
Coordenar a atividade a partir da seguinte orientaccedilatildeo
1 Dividir a turma em 5 subgrupos e orientar que respondam as perguntas a partir do que sabem sobre a profissatildeo de teacutecnico de nutriccedilatildeo e dieteacutetica
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Como vocecirc imagina que seja a jornada de trabalho semanal deste profissional
Qual seria a faixa de salaacuterio encontrada no mercado da profissatildeo
Quais as consequumlecircncias que este trabalho pode acarretar para sauacutede deste trabalhador
2 Apresentaccedilatildeo dos grupos
3 Realizar uma exposiccedilatildeo abordando os pontos jornada de trabalho do profissional teacutecnico de nutriccedilatildeo e dieteacutetica (nos diversos locais de trabalho (Unidades baacutesicas de Sauacutede hospitais laboratoacuterios etc) o salaacuterio meacutedio do mercado e fatores associados a transtornos fiacutesicos e psiacutequicos acarretados pelo trabalho na sauacutede
OBSERVACcedilAtildeO
Sugestatildeo de bibliografia para complementar a elaboraccedilatildeo da exposiccedilatildeo para os alunos
Brasil Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Gestatildeo do Trabalho e da Educaccedilatildeo na Sauacutede Departamento de Gestatildeo e da Regulaccedilatildeo do trabalho em sauacutede Indicadores de Gestatildeo do Trabalho em sauacutede material de apoio para o programa de qualificaccedilatildeo e estruturaccedilatildeo da gestatildeo do trabalho e da educaccedilatildeo no SUS ndash ProgeSUS Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Gestatildeo do Trabalho e da Educaccedilatildeo na Sauacutede Departamento de Gestatildeo e da Regulaccedilatildeo do trabalho em sauacutede Brasiacutelia editora do Ministeacuterio da Sauacutede 2007 290 p
10 O TRABALHADOR DA SAUacuteDE
Coordenar a atividade a partir da seguinte orientaccedilatildeo
1 Solicitar que conversem em trios sobre as seguintes questotildees
O que vocecirc considera que influenciou eou colaborou para vocecirc fazer este curso
A partir do que jaacute aprendeu sobre a profissatildeo de teacutecnico de enfermagem vocecirc se imagina exercendo esta profissatildeo
Como a sua comunidadebairro percebe o profissional da sauacutede em geral
2 Perguntar quais os trios que gostariam de compartilhar suas respostas
3 Enfatizar os aspectos culturais familiares circunstanciais em termos de acesso agrave formaccedilatildeo que influenciam na escolha da profissatildeo
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Avaliaccedilatildeo parcial da disciplina
Elaborar uma prova com questotildees subjetivas a partir das seguintes sugestotildees
1 Quais os pontos negativos e positivos da Nutriccedilatildeo Moderna
2 Que aspectos interessantes podem ser destacados na histoacuteria da Nutriccedilatildeo
3 Escolha um dos locais listados abaixo e destaque o tipo de habilidades e a especificidade para atuaccedilatildeo do teacutecnico de nutriccedilatildeo e dieteacutetica
Abrigos infantis e de idosos
Academias
Cliacutenicas
Construtoras
Domiciacuteliohome car
Escolas
Hospital de grande e meacutedio porte
Induacutestrias
Restaurantes comerciais
Unidade baacutesica de sauacutede
4 Que princiacutepios vocecircs recomendariam para nortear uma conduta eacutetica para o profissional da sauacutede
23
Referecircncias Bibliograacuteficas sugeridas para o professor
BRASIL Conselho Nacional de Secretaacuterios de Sauacutede Para entender a gestatildeo do SUS Conselho Nacional de Secretaacuterios de Sauacutede - Brasiacutelia CONASS 2003 248p ISBN 85-89545-02-4
BRASIL Ministeacuterio da Casa Civil Lei nordm 9394 20 de dezembro de 1996 que estabelece as diretrizes e bases da educaccedilatildeo nacional Disponiacutevel em lthttpwwwplanaltogovbrccivil_03leisl9394htmgt Acesso em 24 de Agosto de 2011
CARDOSO F H Direitos Humanos Novo Nome da Liberdade e da Democracia Brasiacutelia 1995
CHAUI M Convite agrave filosofia Satildeo Paulo 1996
Coacutedigo de Eacutetica dos teacutecnicos de Nutriccedilatildeo Resoluccedilatildeo CFN no 3122003 Acesso em 8 de Junho de 2012
CONSELHO FEDERAL DE NUTRICIONISTAS wwwcfnorgbr wwwcrn6orgbr
Glock RS Goldim JR Eacutetica profissional eacute compromisso social Mundo Jovem (PUCRS Porto Alegre) 2003XLI(335)2-3
NARDI H C Sauacutede do Trabalhador In CATTANI A D (org) (1997) Trabalho e tecnologia dicionaacuterio criacutetico Petroacutepolis Editora Vozes Porto Alegre Ed Universidade 219-224 pp
NOGUEIRA D C A Definindo sauacutede meio ambiente sauacutede do trabalhador e o papel das organizaccedilotildees governamentais Disponiacutevel em httpwww1spse nacbrhotsitesarquivos_materiassigas2005res_07pdf Acessado em 3 de Setembro de 2011
Parecer do Conselho Nacional de Educaccedilatildeo - CNECEB nordm 1699 que trata das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educaccedilatildeo Profissional de Niacutevel Teacutecnico Disponiacutevel em lthttpportalmecgovbrsetecarquivos pdf_legislacaotecnicolegisla_tecnico_parecer1699pdfgt Acesso em 24 de Agosto de 2011
24
Referecircncias bibliograacuteficas do Manual
ARANHA M L A MARTINS M P M Temas de filosofia 2 ed Satildeo Paulo Moderna
2000
Autor Desconhecido Os dois empregados Disponiacutevel emlthttpcriptopagecaixapretaorgsecaoreflexoesreflexao_eficienciahtmgt Acesso em 24 de Agosto de 2011
BRASIL Conselho Nacional de Secretaacuterios de Sauacutede Para entender a gestatildeo do SUS Conselho Nacional de Secretaacuterios de Sauacutede - Brasiacutelia CONASS 2003 Disponiacutevel em httpwww1spsenacbrhotsitesarquivos_materiassigas2005res_07pdf Acesso em 3 de Setembro de 2011
CAMARGO Marculino Fundamentos da eacutetica geral e profissional 3 ed Petroacutepolis Vozes 1999
GARCIA Walter E Educaccedilatildeo ndash visatildeo teoacuterica e praacutetica pedagoacutegica Satildeo Paulo Ed McGraw-Hill 1981
GUSMAtildeO Paulo Dourado de Introduccedilatildeo agrave Ciecircncia do Direito Rio de Janeiro Forense 1972
KNELLER George F Introduccedilatildeo agrave filosofia da educaccedilatildeo 8 ed Rio de Janeiro Zahar Editores 1984
MOTTA Nair de Souza Eacutetica e vida profissional Rio de Janeiro Acircmbito Cultural 1984
SILVA Joseacute Cacircndido da SUNG Jung Mo Conversando sobre eacutetica e sociedade 7 ed Petroacutepolis Vozes 2000
SILVANO Thiago Firmino Moral e Eacutetica dois conceitos de uma mesma realidade Florianoacutepolis 2010 Disponiacutevel em httpwwwcoladawebcomfilosofiamoral-e-etica-dois-conceitos-de-uma-mesma-realidade Acesso em 31 jan 2011
VAacuteSQUEZ Adolfo Saacutenchez Eacutetica 18 ed Rio de Janeiro Civilizaccedilatildeo Brasileira 1998
VENOSA Siacutelvio de Salvo Introduccedilatildeo ao Estudo do Direito Satildeo Paulo Atlas 2004
Hino do Estado do Cearaacute
Poesia de Thomaz LopesMuacutesica de Alberto NepomucenoTerra do sol do amor terra da luzSoa o clarim que tua gloacuteria contaTerra o teu nome a fama aos ceacuteus remontaEm claratildeo que seduzNome que brilha esplecircndido luzeiroNos fulvos braccedilos de ouro do cruzeiro
Mudem-se em flor as pedras dos caminhosChuvas de prata rolem das estrelasE despertando deslumbrada ao vecirc-lasRessoa a voz dos ninhosHaacute de florar nas rosas e nos cravosRubros o sangue ardente dos escravosSeja teu verbo a voz do coraccedilatildeoVerbo de paz e amor do Sul ao NorteRuja teu peito em luta contra a morteAcordando a amplidatildeoPeito que deu aliacutevio a quem sofriaE foi o sol iluminando o dia
Tua jangada afoita enfune o panoVento feliz conduza a vela ousadaQue importa que no seu barco seja um nadaNa vastidatildeo do oceanoSe agrave proa vatildeo heroacuteis e marinheirosE vatildeo no peito coraccedilotildees guerreiros
Se noacutes te amamos em aventuras e maacutegoasPorque esse chatildeo que embebe a aacutegua dos riosHaacute de florar em meses nos estiosE bosques pelas aacuteguasSelvas e rios serras e florestasBrotem no solo em rumorosas festasAbra-se ao vento o teu pendatildeo natalSobre as revoltas aacuteguas dos teus maresE desfraldado diga aos ceacuteus e aos maresA vitoacuteria imortalQue foi de sangue em guerras leais e francasE foi na paz da cor das hoacutestias brancas
Hino Nacional
Ouviram do Ipiranga as margens plaacutecidasDe um povo heroacuteico o brado retumbanteE o sol da liberdade em raios fuacutelgidosBrilhou no ceacuteu da paacutetria nesse instante
Se o penhor dessa igualdadeConseguimos conquistar com braccedilo forteEm teu seio oacute liberdadeDesafia o nosso peito a proacutepria morte
Oacute Paacutetria amadaIdolatradaSalve Salve
Brasil um sonho intenso um raio viacutevidoDe amor e de esperanccedila agrave terra desceSe em teu formoso ceacuteu risonho e liacutempidoA imagem do Cruzeiro resplandece
Gigante pela proacutepria naturezaEacutes belo eacutes forte impaacutevido colossoE o teu futuro espelha essa grandeza
Terra adoradaEntre outras milEacutes tu BrasilOacute Paacutetria amadaDos filhos deste solo eacutes matildee gentilPaacutetria amadaBrasil
Deitado eternamente em berccedilo esplecircndidoAo som do mar e agrave luz do ceacuteu profundoFulguras oacute Brasil floratildeo da AmeacutericaIluminado ao sol do Novo Mundo
Do que a terra mais garridaTeus risonhos lindos campos tecircm mais floresNossos bosques tecircm mais vidaNossa vida no teu seio mais amores
Oacute Paacutetria amadaIdolatradaSalve Salve
Brasil de amor eterno seja siacutemboloO laacutebaro que ostentas estreladoE diga o verde-louro dessa flacircmula- Paz no futuro e gloacuteria no passado
Mas se ergues da justiccedila a clava forteVeraacutes que um filho teu natildeo foge agrave lutaNem teme quem te adora a proacutepria morte
Terra adoradaEntre outras milEacutes tu BrasilOacute Paacutetria amadaDos filhos deste solo eacutes matildee gentilPaacutetria amada Brasil
18
Coordenar a atividade a partir da seguinte orientaccedilatildeo
1 Preparar tarjetas com a identificaccedilatildeo dos locais em que atua o teacutecnico de Nutriccedilatildeo
2 Dividir a turma em 5 subgrupos e solicitar aos alunos que escrevam em papel madeira como eacute o trabalho do teacutecnico em cada um dos locais listados nas tarjetas
3 Solicitar que cada subgrupo apresente suas ideias e ao final conduzir um debate a partir da pergunta
O que destacamos como especificidade para atuaccedilatildeo do teacutecnico de enfermagem em cada um desses locais de trabalho
Que tipo de habilidades satildeo indispensaacuteveis ao teacutecnico de enfermagem atuando em cada um desses locais
OBSERVACcedilAtildeO esclarecer possiacuteveis duacutevidas e destacar o papel do teacutecnico nas diversas aacutereas de atuaccedilatildeo
6 ENTIDADES REPRESENTATIVAS DA NUTRICcedilAtildeO NO BRASIL
Material necessaacuterio Folha de papel madeira folha A4 tarjetas pincel e cola ou fita adesiva
Coordenar a atividade a partir da seguinte orientaccedilatildeo
1 Formar 5 subgrupos e orientar que se dirijam ao laboratoacuterio de informaacutetica da escola para realizaccedilatildeo de uma atividade de pesquisa
2 Orientar que cada subgrupo iraacute realizar uma pesquisa sobre uma entidade representativa da enfermagem no paiacutes de acordo com a correspondecircncia abaixo
a) CFN
b) CRN-6
c) FNN ndash Federaccedilatildeo Nacional dos Nutricionistas
d) SINDNUCE ndash sindicato dos Nutricionistas do estado do Cearaacute
e) ASBRAN ndash Associaccedilatildeo Brasileira de Nutriccedilatildeo
19
3 Orientar cada subgrupo a realizar sua pesquisa sobre sua entidade seguindo o seguinte roteiro
Origem
Funccedilatildeo
Organizaccedilatildeo
Leis e Portarias que regulamentam a instituiccedilatildeo
4 Apresentaccedilatildeo dos subgrupos
5 Conduzir um debate a partir das perguntas
Quais os principais focos de atuaccedilatildeo de cada instituiccedilatildeo
Qual a relaccedilatildeo dessas instituiccedilotildees com os teacutecnicos de Nutriccedilatildeo
7 O JUacuteRI SIMULADO E A EacuteTICA PROFISSIONAL
Material necessaacuterio TV e DVD
Coordenar a atividade a partir da seguinte orientaccedilatildeo
1 Convidar os alunos para assistir ao filme ldquoCobaiasrdquo
Filme Cobaias
Direccedilatildeo Joseph Sargent
Sinopse
No sul dos Estados Unidos em 1932 a siacutefilis havia se tornado uma epidemia entre as comunidades afro-americanas Preocupado com a rapidez com que a doenccedila se espalha pela regiatildeo o governo decide criar um programa de tratamento no uacutenico hospital negro da localidade Infelizmente o tratamento acaba perdendo seu apoio financeiro e eacute fechado A partir daiacute tem iniacutecio uma das mais horriacuteveis traiccedilotildees da histoacuteria da humanidade Um grupo de doutores cria um novo programa meacutedico que apenas finge estar tratando a doenccedila Na verdade eles estatildeo realizando um estudo sobre o efeito da siacutefilis em homens negros para comprovar se eles satildeo biologicamente iguais ou diferentes dos brancos Durante anos 600 homens foram submetidos a essa humilhaccedilatildeo iludidos com uma cura que nunca chegaria Informar aos alunos que seraacute realizado um Juacuteri para solucionar um Caso ocorrido em um determinado hospital da capital
2 Conduzir um debate a partir das perguntas
20
Que aspectos vocecircs destacam no filme sobre a praacutetica dos profissionais de sauacutede e a sua relaccedilatildeo com os pacientes
A partir dos aspectos destacados o que vocecircs consideram em acordo com uma conduta eacutetica profissional e o que natildeo consideram
Que princiacutepios vocecircs recomendariam para nortear uma conduta eacutetica para o profissional da sauacutede
3 Concluir o debate esclarecendo a importacircncia do Coacutedigo de Eacutetica para nortear a conduta dos profissionais
8 COacuteDIGO DE EacuteTICA PROFISSIONAL
Coordenar a atividade a partir da seguinte orientaccedilatildeo
1 Dividir a turma em 5 subgrupos e solicitar que leiam atentamente o Coacutedigo de Eacutetica do teacutecnico em nutriccedilatildeo e dieteacutetica e formulem no miacutenimo 3 perguntas sobre o documento para serem debatidas em sala de aula
2 Convidar os grupos para compartilhar as perguntas
3 Esclarecer todas as duacutevidas apresentadas pelos alunos e conduzir um debate a partir da seguinte questatildeo
A partir das discussotildees sobre a conduta eacutetica do profissional da sauacutede e da leitura do Coacutedigo de Eacutetica Profissional do Teacutecnico de nutriccedilatildeo e dieteacutetica algueacutem poderia compartilhar alguma situaccedilatildeo que testemunhou ou que vivenciou que considere que tenha ferido a conduta eacutetica em sauacutede
4 Comentar os casos apresentados pelos alunos agrave luz da conduta eacutetica que norteia o Coacutedigo de Eacutetica do teacutecnico de Nutriccedilatildeo e dieteacutetica
9 O TRABALHADOR DA SAUacuteDE
Coordenar a atividade a partir da seguinte orientaccedilatildeo
1 Dividir a turma em 5 subgrupos e orientar que respondam as perguntas a partir do que sabem sobre a profissatildeo de teacutecnico de nutriccedilatildeo e dieteacutetica
21
Como vocecirc imagina que seja a jornada de trabalho semanal deste profissional
Qual seria a faixa de salaacuterio encontrada no mercado da profissatildeo
Quais as consequumlecircncias que este trabalho pode acarretar para sauacutede deste trabalhador
2 Apresentaccedilatildeo dos grupos
3 Realizar uma exposiccedilatildeo abordando os pontos jornada de trabalho do profissional teacutecnico de nutriccedilatildeo e dieteacutetica (nos diversos locais de trabalho (Unidades baacutesicas de Sauacutede hospitais laboratoacuterios etc) o salaacuterio meacutedio do mercado e fatores associados a transtornos fiacutesicos e psiacutequicos acarretados pelo trabalho na sauacutede
OBSERVACcedilAtildeO
Sugestatildeo de bibliografia para complementar a elaboraccedilatildeo da exposiccedilatildeo para os alunos
Brasil Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Gestatildeo do Trabalho e da Educaccedilatildeo na Sauacutede Departamento de Gestatildeo e da Regulaccedilatildeo do trabalho em sauacutede Indicadores de Gestatildeo do Trabalho em sauacutede material de apoio para o programa de qualificaccedilatildeo e estruturaccedilatildeo da gestatildeo do trabalho e da educaccedilatildeo no SUS ndash ProgeSUS Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Gestatildeo do Trabalho e da Educaccedilatildeo na Sauacutede Departamento de Gestatildeo e da Regulaccedilatildeo do trabalho em sauacutede Brasiacutelia editora do Ministeacuterio da Sauacutede 2007 290 p
10 O TRABALHADOR DA SAUacuteDE
Coordenar a atividade a partir da seguinte orientaccedilatildeo
1 Solicitar que conversem em trios sobre as seguintes questotildees
O que vocecirc considera que influenciou eou colaborou para vocecirc fazer este curso
A partir do que jaacute aprendeu sobre a profissatildeo de teacutecnico de enfermagem vocecirc se imagina exercendo esta profissatildeo
Como a sua comunidadebairro percebe o profissional da sauacutede em geral
2 Perguntar quais os trios que gostariam de compartilhar suas respostas
3 Enfatizar os aspectos culturais familiares circunstanciais em termos de acesso agrave formaccedilatildeo que influenciam na escolha da profissatildeo
22
Avaliaccedilatildeo parcial da disciplina
Elaborar uma prova com questotildees subjetivas a partir das seguintes sugestotildees
1 Quais os pontos negativos e positivos da Nutriccedilatildeo Moderna
2 Que aspectos interessantes podem ser destacados na histoacuteria da Nutriccedilatildeo
3 Escolha um dos locais listados abaixo e destaque o tipo de habilidades e a especificidade para atuaccedilatildeo do teacutecnico de nutriccedilatildeo e dieteacutetica
Abrigos infantis e de idosos
Academias
Cliacutenicas
Construtoras
Domiciacuteliohome car
Escolas
Hospital de grande e meacutedio porte
Induacutestrias
Restaurantes comerciais
Unidade baacutesica de sauacutede
4 Que princiacutepios vocecircs recomendariam para nortear uma conduta eacutetica para o profissional da sauacutede
23
Referecircncias Bibliograacuteficas sugeridas para o professor
BRASIL Conselho Nacional de Secretaacuterios de Sauacutede Para entender a gestatildeo do SUS Conselho Nacional de Secretaacuterios de Sauacutede - Brasiacutelia CONASS 2003 248p ISBN 85-89545-02-4
BRASIL Ministeacuterio da Casa Civil Lei nordm 9394 20 de dezembro de 1996 que estabelece as diretrizes e bases da educaccedilatildeo nacional Disponiacutevel em lthttpwwwplanaltogovbrccivil_03leisl9394htmgt Acesso em 24 de Agosto de 2011
CARDOSO F H Direitos Humanos Novo Nome da Liberdade e da Democracia Brasiacutelia 1995
CHAUI M Convite agrave filosofia Satildeo Paulo 1996
Coacutedigo de Eacutetica dos teacutecnicos de Nutriccedilatildeo Resoluccedilatildeo CFN no 3122003 Acesso em 8 de Junho de 2012
CONSELHO FEDERAL DE NUTRICIONISTAS wwwcfnorgbr wwwcrn6orgbr
Glock RS Goldim JR Eacutetica profissional eacute compromisso social Mundo Jovem (PUCRS Porto Alegre) 2003XLI(335)2-3
NARDI H C Sauacutede do Trabalhador In CATTANI A D (org) (1997) Trabalho e tecnologia dicionaacuterio criacutetico Petroacutepolis Editora Vozes Porto Alegre Ed Universidade 219-224 pp
NOGUEIRA D C A Definindo sauacutede meio ambiente sauacutede do trabalhador e o papel das organizaccedilotildees governamentais Disponiacutevel em httpwww1spse nacbrhotsitesarquivos_materiassigas2005res_07pdf Acessado em 3 de Setembro de 2011
Parecer do Conselho Nacional de Educaccedilatildeo - CNECEB nordm 1699 que trata das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educaccedilatildeo Profissional de Niacutevel Teacutecnico Disponiacutevel em lthttpportalmecgovbrsetecarquivos pdf_legislacaotecnicolegisla_tecnico_parecer1699pdfgt Acesso em 24 de Agosto de 2011
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Referecircncias bibliograacuteficas do Manual
ARANHA M L A MARTINS M P M Temas de filosofia 2 ed Satildeo Paulo Moderna
2000
Autor Desconhecido Os dois empregados Disponiacutevel emlthttpcriptopagecaixapretaorgsecaoreflexoesreflexao_eficienciahtmgt Acesso em 24 de Agosto de 2011
BRASIL Conselho Nacional de Secretaacuterios de Sauacutede Para entender a gestatildeo do SUS Conselho Nacional de Secretaacuterios de Sauacutede - Brasiacutelia CONASS 2003 Disponiacutevel em httpwww1spsenacbrhotsitesarquivos_materiassigas2005res_07pdf Acesso em 3 de Setembro de 2011
CAMARGO Marculino Fundamentos da eacutetica geral e profissional 3 ed Petroacutepolis Vozes 1999
GARCIA Walter E Educaccedilatildeo ndash visatildeo teoacuterica e praacutetica pedagoacutegica Satildeo Paulo Ed McGraw-Hill 1981
GUSMAtildeO Paulo Dourado de Introduccedilatildeo agrave Ciecircncia do Direito Rio de Janeiro Forense 1972
KNELLER George F Introduccedilatildeo agrave filosofia da educaccedilatildeo 8 ed Rio de Janeiro Zahar Editores 1984
MOTTA Nair de Souza Eacutetica e vida profissional Rio de Janeiro Acircmbito Cultural 1984
SILVA Joseacute Cacircndido da SUNG Jung Mo Conversando sobre eacutetica e sociedade 7 ed Petroacutepolis Vozes 2000
SILVANO Thiago Firmino Moral e Eacutetica dois conceitos de uma mesma realidade Florianoacutepolis 2010 Disponiacutevel em httpwwwcoladawebcomfilosofiamoral-e-etica-dois-conceitos-de-uma-mesma-realidade Acesso em 31 jan 2011
VAacuteSQUEZ Adolfo Saacutenchez Eacutetica 18 ed Rio de Janeiro Civilizaccedilatildeo Brasileira 1998
VENOSA Siacutelvio de Salvo Introduccedilatildeo ao Estudo do Direito Satildeo Paulo Atlas 2004
Hino do Estado do Cearaacute
Poesia de Thomaz LopesMuacutesica de Alberto NepomucenoTerra do sol do amor terra da luzSoa o clarim que tua gloacuteria contaTerra o teu nome a fama aos ceacuteus remontaEm claratildeo que seduzNome que brilha esplecircndido luzeiroNos fulvos braccedilos de ouro do cruzeiro
Mudem-se em flor as pedras dos caminhosChuvas de prata rolem das estrelasE despertando deslumbrada ao vecirc-lasRessoa a voz dos ninhosHaacute de florar nas rosas e nos cravosRubros o sangue ardente dos escravosSeja teu verbo a voz do coraccedilatildeoVerbo de paz e amor do Sul ao NorteRuja teu peito em luta contra a morteAcordando a amplidatildeoPeito que deu aliacutevio a quem sofriaE foi o sol iluminando o dia
Tua jangada afoita enfune o panoVento feliz conduza a vela ousadaQue importa que no seu barco seja um nadaNa vastidatildeo do oceanoSe agrave proa vatildeo heroacuteis e marinheirosE vatildeo no peito coraccedilotildees guerreiros
Se noacutes te amamos em aventuras e maacutegoasPorque esse chatildeo que embebe a aacutegua dos riosHaacute de florar em meses nos estiosE bosques pelas aacuteguasSelvas e rios serras e florestasBrotem no solo em rumorosas festasAbra-se ao vento o teu pendatildeo natalSobre as revoltas aacuteguas dos teus maresE desfraldado diga aos ceacuteus e aos maresA vitoacuteria imortalQue foi de sangue em guerras leais e francasE foi na paz da cor das hoacutestias brancas
Hino Nacional
Ouviram do Ipiranga as margens plaacutecidasDe um povo heroacuteico o brado retumbanteE o sol da liberdade em raios fuacutelgidosBrilhou no ceacuteu da paacutetria nesse instante
Se o penhor dessa igualdadeConseguimos conquistar com braccedilo forteEm teu seio oacute liberdadeDesafia o nosso peito a proacutepria morte
Oacute Paacutetria amadaIdolatradaSalve Salve
Brasil um sonho intenso um raio viacutevidoDe amor e de esperanccedila agrave terra desceSe em teu formoso ceacuteu risonho e liacutempidoA imagem do Cruzeiro resplandece
Gigante pela proacutepria naturezaEacutes belo eacutes forte impaacutevido colossoE o teu futuro espelha essa grandeza
Terra adoradaEntre outras milEacutes tu BrasilOacute Paacutetria amadaDos filhos deste solo eacutes matildee gentilPaacutetria amadaBrasil
Deitado eternamente em berccedilo esplecircndidoAo som do mar e agrave luz do ceacuteu profundoFulguras oacute Brasil floratildeo da AmeacutericaIluminado ao sol do Novo Mundo
Do que a terra mais garridaTeus risonhos lindos campos tecircm mais floresNossos bosques tecircm mais vidaNossa vida no teu seio mais amores
Oacute Paacutetria amadaIdolatradaSalve Salve
Brasil de amor eterno seja siacutemboloO laacutebaro que ostentas estreladoE diga o verde-louro dessa flacircmula- Paz no futuro e gloacuteria no passado
Mas se ergues da justiccedila a clava forteVeraacutes que um filho teu natildeo foge agrave lutaNem teme quem te adora a proacutepria morte
Terra adoradaEntre outras milEacutes tu BrasilOacute Paacutetria amadaDos filhos deste solo eacutes matildee gentilPaacutetria amada Brasil
19
3 Orientar cada subgrupo a realizar sua pesquisa sobre sua entidade seguindo o seguinte roteiro
Origem
Funccedilatildeo
Organizaccedilatildeo
Leis e Portarias que regulamentam a instituiccedilatildeo
4 Apresentaccedilatildeo dos subgrupos
5 Conduzir um debate a partir das perguntas
Quais os principais focos de atuaccedilatildeo de cada instituiccedilatildeo
Qual a relaccedilatildeo dessas instituiccedilotildees com os teacutecnicos de Nutriccedilatildeo
7 O JUacuteRI SIMULADO E A EacuteTICA PROFISSIONAL
Material necessaacuterio TV e DVD
Coordenar a atividade a partir da seguinte orientaccedilatildeo
1 Convidar os alunos para assistir ao filme ldquoCobaiasrdquo
Filme Cobaias
Direccedilatildeo Joseph Sargent
Sinopse
No sul dos Estados Unidos em 1932 a siacutefilis havia se tornado uma epidemia entre as comunidades afro-americanas Preocupado com a rapidez com que a doenccedila se espalha pela regiatildeo o governo decide criar um programa de tratamento no uacutenico hospital negro da localidade Infelizmente o tratamento acaba perdendo seu apoio financeiro e eacute fechado A partir daiacute tem iniacutecio uma das mais horriacuteveis traiccedilotildees da histoacuteria da humanidade Um grupo de doutores cria um novo programa meacutedico que apenas finge estar tratando a doenccedila Na verdade eles estatildeo realizando um estudo sobre o efeito da siacutefilis em homens negros para comprovar se eles satildeo biologicamente iguais ou diferentes dos brancos Durante anos 600 homens foram submetidos a essa humilhaccedilatildeo iludidos com uma cura que nunca chegaria Informar aos alunos que seraacute realizado um Juacuteri para solucionar um Caso ocorrido em um determinado hospital da capital
2 Conduzir um debate a partir das perguntas
20
Que aspectos vocecircs destacam no filme sobre a praacutetica dos profissionais de sauacutede e a sua relaccedilatildeo com os pacientes
A partir dos aspectos destacados o que vocecircs consideram em acordo com uma conduta eacutetica profissional e o que natildeo consideram
Que princiacutepios vocecircs recomendariam para nortear uma conduta eacutetica para o profissional da sauacutede
3 Concluir o debate esclarecendo a importacircncia do Coacutedigo de Eacutetica para nortear a conduta dos profissionais
8 COacuteDIGO DE EacuteTICA PROFISSIONAL
Coordenar a atividade a partir da seguinte orientaccedilatildeo
1 Dividir a turma em 5 subgrupos e solicitar que leiam atentamente o Coacutedigo de Eacutetica do teacutecnico em nutriccedilatildeo e dieteacutetica e formulem no miacutenimo 3 perguntas sobre o documento para serem debatidas em sala de aula
2 Convidar os grupos para compartilhar as perguntas
3 Esclarecer todas as duacutevidas apresentadas pelos alunos e conduzir um debate a partir da seguinte questatildeo
A partir das discussotildees sobre a conduta eacutetica do profissional da sauacutede e da leitura do Coacutedigo de Eacutetica Profissional do Teacutecnico de nutriccedilatildeo e dieteacutetica algueacutem poderia compartilhar alguma situaccedilatildeo que testemunhou ou que vivenciou que considere que tenha ferido a conduta eacutetica em sauacutede
4 Comentar os casos apresentados pelos alunos agrave luz da conduta eacutetica que norteia o Coacutedigo de Eacutetica do teacutecnico de Nutriccedilatildeo e dieteacutetica
9 O TRABALHADOR DA SAUacuteDE
Coordenar a atividade a partir da seguinte orientaccedilatildeo
1 Dividir a turma em 5 subgrupos e orientar que respondam as perguntas a partir do que sabem sobre a profissatildeo de teacutecnico de nutriccedilatildeo e dieteacutetica
21
Como vocecirc imagina que seja a jornada de trabalho semanal deste profissional
Qual seria a faixa de salaacuterio encontrada no mercado da profissatildeo
Quais as consequumlecircncias que este trabalho pode acarretar para sauacutede deste trabalhador
2 Apresentaccedilatildeo dos grupos
3 Realizar uma exposiccedilatildeo abordando os pontos jornada de trabalho do profissional teacutecnico de nutriccedilatildeo e dieteacutetica (nos diversos locais de trabalho (Unidades baacutesicas de Sauacutede hospitais laboratoacuterios etc) o salaacuterio meacutedio do mercado e fatores associados a transtornos fiacutesicos e psiacutequicos acarretados pelo trabalho na sauacutede
OBSERVACcedilAtildeO
Sugestatildeo de bibliografia para complementar a elaboraccedilatildeo da exposiccedilatildeo para os alunos
Brasil Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Gestatildeo do Trabalho e da Educaccedilatildeo na Sauacutede Departamento de Gestatildeo e da Regulaccedilatildeo do trabalho em sauacutede Indicadores de Gestatildeo do Trabalho em sauacutede material de apoio para o programa de qualificaccedilatildeo e estruturaccedilatildeo da gestatildeo do trabalho e da educaccedilatildeo no SUS ndash ProgeSUS Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Gestatildeo do Trabalho e da Educaccedilatildeo na Sauacutede Departamento de Gestatildeo e da Regulaccedilatildeo do trabalho em sauacutede Brasiacutelia editora do Ministeacuterio da Sauacutede 2007 290 p
10 O TRABALHADOR DA SAUacuteDE
Coordenar a atividade a partir da seguinte orientaccedilatildeo
1 Solicitar que conversem em trios sobre as seguintes questotildees
O que vocecirc considera que influenciou eou colaborou para vocecirc fazer este curso
A partir do que jaacute aprendeu sobre a profissatildeo de teacutecnico de enfermagem vocecirc se imagina exercendo esta profissatildeo
Como a sua comunidadebairro percebe o profissional da sauacutede em geral
2 Perguntar quais os trios que gostariam de compartilhar suas respostas
3 Enfatizar os aspectos culturais familiares circunstanciais em termos de acesso agrave formaccedilatildeo que influenciam na escolha da profissatildeo
22
Avaliaccedilatildeo parcial da disciplina
Elaborar uma prova com questotildees subjetivas a partir das seguintes sugestotildees
1 Quais os pontos negativos e positivos da Nutriccedilatildeo Moderna
2 Que aspectos interessantes podem ser destacados na histoacuteria da Nutriccedilatildeo
3 Escolha um dos locais listados abaixo e destaque o tipo de habilidades e a especificidade para atuaccedilatildeo do teacutecnico de nutriccedilatildeo e dieteacutetica
Abrigos infantis e de idosos
Academias
Cliacutenicas
Construtoras
Domiciacuteliohome car
Escolas
Hospital de grande e meacutedio porte
Induacutestrias
Restaurantes comerciais
Unidade baacutesica de sauacutede
4 Que princiacutepios vocecircs recomendariam para nortear uma conduta eacutetica para o profissional da sauacutede
23
Referecircncias Bibliograacuteficas sugeridas para o professor
BRASIL Conselho Nacional de Secretaacuterios de Sauacutede Para entender a gestatildeo do SUS Conselho Nacional de Secretaacuterios de Sauacutede - Brasiacutelia CONASS 2003 248p ISBN 85-89545-02-4
BRASIL Ministeacuterio da Casa Civil Lei nordm 9394 20 de dezembro de 1996 que estabelece as diretrizes e bases da educaccedilatildeo nacional Disponiacutevel em lthttpwwwplanaltogovbrccivil_03leisl9394htmgt Acesso em 24 de Agosto de 2011
CARDOSO F H Direitos Humanos Novo Nome da Liberdade e da Democracia Brasiacutelia 1995
CHAUI M Convite agrave filosofia Satildeo Paulo 1996
Coacutedigo de Eacutetica dos teacutecnicos de Nutriccedilatildeo Resoluccedilatildeo CFN no 3122003 Acesso em 8 de Junho de 2012
CONSELHO FEDERAL DE NUTRICIONISTAS wwwcfnorgbr wwwcrn6orgbr
Glock RS Goldim JR Eacutetica profissional eacute compromisso social Mundo Jovem (PUCRS Porto Alegre) 2003XLI(335)2-3
NARDI H C Sauacutede do Trabalhador In CATTANI A D (org) (1997) Trabalho e tecnologia dicionaacuterio criacutetico Petroacutepolis Editora Vozes Porto Alegre Ed Universidade 219-224 pp
NOGUEIRA D C A Definindo sauacutede meio ambiente sauacutede do trabalhador e o papel das organizaccedilotildees governamentais Disponiacutevel em httpwww1spse nacbrhotsitesarquivos_materiassigas2005res_07pdf Acessado em 3 de Setembro de 2011
Parecer do Conselho Nacional de Educaccedilatildeo - CNECEB nordm 1699 que trata das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educaccedilatildeo Profissional de Niacutevel Teacutecnico Disponiacutevel em lthttpportalmecgovbrsetecarquivos pdf_legislacaotecnicolegisla_tecnico_parecer1699pdfgt Acesso em 24 de Agosto de 2011
24
Referecircncias bibliograacuteficas do Manual
ARANHA M L A MARTINS M P M Temas de filosofia 2 ed Satildeo Paulo Moderna
2000
Autor Desconhecido Os dois empregados Disponiacutevel emlthttpcriptopagecaixapretaorgsecaoreflexoesreflexao_eficienciahtmgt Acesso em 24 de Agosto de 2011
BRASIL Conselho Nacional de Secretaacuterios de Sauacutede Para entender a gestatildeo do SUS Conselho Nacional de Secretaacuterios de Sauacutede - Brasiacutelia CONASS 2003 Disponiacutevel em httpwww1spsenacbrhotsitesarquivos_materiassigas2005res_07pdf Acesso em 3 de Setembro de 2011
CAMARGO Marculino Fundamentos da eacutetica geral e profissional 3 ed Petroacutepolis Vozes 1999
GARCIA Walter E Educaccedilatildeo ndash visatildeo teoacuterica e praacutetica pedagoacutegica Satildeo Paulo Ed McGraw-Hill 1981
GUSMAtildeO Paulo Dourado de Introduccedilatildeo agrave Ciecircncia do Direito Rio de Janeiro Forense 1972
KNELLER George F Introduccedilatildeo agrave filosofia da educaccedilatildeo 8 ed Rio de Janeiro Zahar Editores 1984
MOTTA Nair de Souza Eacutetica e vida profissional Rio de Janeiro Acircmbito Cultural 1984
SILVA Joseacute Cacircndido da SUNG Jung Mo Conversando sobre eacutetica e sociedade 7 ed Petroacutepolis Vozes 2000
SILVANO Thiago Firmino Moral e Eacutetica dois conceitos de uma mesma realidade Florianoacutepolis 2010 Disponiacutevel em httpwwwcoladawebcomfilosofiamoral-e-etica-dois-conceitos-de-uma-mesma-realidade Acesso em 31 jan 2011
VAacuteSQUEZ Adolfo Saacutenchez Eacutetica 18 ed Rio de Janeiro Civilizaccedilatildeo Brasileira 1998
VENOSA Siacutelvio de Salvo Introduccedilatildeo ao Estudo do Direito Satildeo Paulo Atlas 2004
Hino do Estado do Cearaacute
Poesia de Thomaz LopesMuacutesica de Alberto NepomucenoTerra do sol do amor terra da luzSoa o clarim que tua gloacuteria contaTerra o teu nome a fama aos ceacuteus remontaEm claratildeo que seduzNome que brilha esplecircndido luzeiroNos fulvos braccedilos de ouro do cruzeiro
Mudem-se em flor as pedras dos caminhosChuvas de prata rolem das estrelasE despertando deslumbrada ao vecirc-lasRessoa a voz dos ninhosHaacute de florar nas rosas e nos cravosRubros o sangue ardente dos escravosSeja teu verbo a voz do coraccedilatildeoVerbo de paz e amor do Sul ao NorteRuja teu peito em luta contra a morteAcordando a amplidatildeoPeito que deu aliacutevio a quem sofriaE foi o sol iluminando o dia
Tua jangada afoita enfune o panoVento feliz conduza a vela ousadaQue importa que no seu barco seja um nadaNa vastidatildeo do oceanoSe agrave proa vatildeo heroacuteis e marinheirosE vatildeo no peito coraccedilotildees guerreiros
Se noacutes te amamos em aventuras e maacutegoasPorque esse chatildeo que embebe a aacutegua dos riosHaacute de florar em meses nos estiosE bosques pelas aacuteguasSelvas e rios serras e florestasBrotem no solo em rumorosas festasAbra-se ao vento o teu pendatildeo natalSobre as revoltas aacuteguas dos teus maresE desfraldado diga aos ceacuteus e aos maresA vitoacuteria imortalQue foi de sangue em guerras leais e francasE foi na paz da cor das hoacutestias brancas
Hino Nacional
Ouviram do Ipiranga as margens plaacutecidasDe um povo heroacuteico o brado retumbanteE o sol da liberdade em raios fuacutelgidosBrilhou no ceacuteu da paacutetria nesse instante
Se o penhor dessa igualdadeConseguimos conquistar com braccedilo forteEm teu seio oacute liberdadeDesafia o nosso peito a proacutepria morte
Oacute Paacutetria amadaIdolatradaSalve Salve
Brasil um sonho intenso um raio viacutevidoDe amor e de esperanccedila agrave terra desceSe em teu formoso ceacuteu risonho e liacutempidoA imagem do Cruzeiro resplandece
Gigante pela proacutepria naturezaEacutes belo eacutes forte impaacutevido colossoE o teu futuro espelha essa grandeza
Terra adoradaEntre outras milEacutes tu BrasilOacute Paacutetria amadaDos filhos deste solo eacutes matildee gentilPaacutetria amadaBrasil
Deitado eternamente em berccedilo esplecircndidoAo som do mar e agrave luz do ceacuteu profundoFulguras oacute Brasil floratildeo da AmeacutericaIluminado ao sol do Novo Mundo
Do que a terra mais garridaTeus risonhos lindos campos tecircm mais floresNossos bosques tecircm mais vidaNossa vida no teu seio mais amores
Oacute Paacutetria amadaIdolatradaSalve Salve
Brasil de amor eterno seja siacutemboloO laacutebaro que ostentas estreladoE diga o verde-louro dessa flacircmula- Paz no futuro e gloacuteria no passado
Mas se ergues da justiccedila a clava forteVeraacutes que um filho teu natildeo foge agrave lutaNem teme quem te adora a proacutepria morte
Terra adoradaEntre outras milEacutes tu BrasilOacute Paacutetria amadaDos filhos deste solo eacutes matildee gentilPaacutetria amada Brasil
20
Que aspectos vocecircs destacam no filme sobre a praacutetica dos profissionais de sauacutede e a sua relaccedilatildeo com os pacientes
A partir dos aspectos destacados o que vocecircs consideram em acordo com uma conduta eacutetica profissional e o que natildeo consideram
Que princiacutepios vocecircs recomendariam para nortear uma conduta eacutetica para o profissional da sauacutede
3 Concluir o debate esclarecendo a importacircncia do Coacutedigo de Eacutetica para nortear a conduta dos profissionais
8 COacuteDIGO DE EacuteTICA PROFISSIONAL
Coordenar a atividade a partir da seguinte orientaccedilatildeo
1 Dividir a turma em 5 subgrupos e solicitar que leiam atentamente o Coacutedigo de Eacutetica do teacutecnico em nutriccedilatildeo e dieteacutetica e formulem no miacutenimo 3 perguntas sobre o documento para serem debatidas em sala de aula
2 Convidar os grupos para compartilhar as perguntas
3 Esclarecer todas as duacutevidas apresentadas pelos alunos e conduzir um debate a partir da seguinte questatildeo
A partir das discussotildees sobre a conduta eacutetica do profissional da sauacutede e da leitura do Coacutedigo de Eacutetica Profissional do Teacutecnico de nutriccedilatildeo e dieteacutetica algueacutem poderia compartilhar alguma situaccedilatildeo que testemunhou ou que vivenciou que considere que tenha ferido a conduta eacutetica em sauacutede
4 Comentar os casos apresentados pelos alunos agrave luz da conduta eacutetica que norteia o Coacutedigo de Eacutetica do teacutecnico de Nutriccedilatildeo e dieteacutetica
9 O TRABALHADOR DA SAUacuteDE
Coordenar a atividade a partir da seguinte orientaccedilatildeo
1 Dividir a turma em 5 subgrupos e orientar que respondam as perguntas a partir do que sabem sobre a profissatildeo de teacutecnico de nutriccedilatildeo e dieteacutetica
21
Como vocecirc imagina que seja a jornada de trabalho semanal deste profissional
Qual seria a faixa de salaacuterio encontrada no mercado da profissatildeo
Quais as consequumlecircncias que este trabalho pode acarretar para sauacutede deste trabalhador
2 Apresentaccedilatildeo dos grupos
3 Realizar uma exposiccedilatildeo abordando os pontos jornada de trabalho do profissional teacutecnico de nutriccedilatildeo e dieteacutetica (nos diversos locais de trabalho (Unidades baacutesicas de Sauacutede hospitais laboratoacuterios etc) o salaacuterio meacutedio do mercado e fatores associados a transtornos fiacutesicos e psiacutequicos acarretados pelo trabalho na sauacutede
OBSERVACcedilAtildeO
Sugestatildeo de bibliografia para complementar a elaboraccedilatildeo da exposiccedilatildeo para os alunos
Brasil Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Gestatildeo do Trabalho e da Educaccedilatildeo na Sauacutede Departamento de Gestatildeo e da Regulaccedilatildeo do trabalho em sauacutede Indicadores de Gestatildeo do Trabalho em sauacutede material de apoio para o programa de qualificaccedilatildeo e estruturaccedilatildeo da gestatildeo do trabalho e da educaccedilatildeo no SUS ndash ProgeSUS Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Gestatildeo do Trabalho e da Educaccedilatildeo na Sauacutede Departamento de Gestatildeo e da Regulaccedilatildeo do trabalho em sauacutede Brasiacutelia editora do Ministeacuterio da Sauacutede 2007 290 p
10 O TRABALHADOR DA SAUacuteDE
Coordenar a atividade a partir da seguinte orientaccedilatildeo
1 Solicitar que conversem em trios sobre as seguintes questotildees
O que vocecirc considera que influenciou eou colaborou para vocecirc fazer este curso
A partir do que jaacute aprendeu sobre a profissatildeo de teacutecnico de enfermagem vocecirc se imagina exercendo esta profissatildeo
Como a sua comunidadebairro percebe o profissional da sauacutede em geral
2 Perguntar quais os trios que gostariam de compartilhar suas respostas
3 Enfatizar os aspectos culturais familiares circunstanciais em termos de acesso agrave formaccedilatildeo que influenciam na escolha da profissatildeo
22
Avaliaccedilatildeo parcial da disciplina
Elaborar uma prova com questotildees subjetivas a partir das seguintes sugestotildees
1 Quais os pontos negativos e positivos da Nutriccedilatildeo Moderna
2 Que aspectos interessantes podem ser destacados na histoacuteria da Nutriccedilatildeo
3 Escolha um dos locais listados abaixo e destaque o tipo de habilidades e a especificidade para atuaccedilatildeo do teacutecnico de nutriccedilatildeo e dieteacutetica
Abrigos infantis e de idosos
Academias
Cliacutenicas
Construtoras
Domiciacuteliohome car
Escolas
Hospital de grande e meacutedio porte
Induacutestrias
Restaurantes comerciais
Unidade baacutesica de sauacutede
4 Que princiacutepios vocecircs recomendariam para nortear uma conduta eacutetica para o profissional da sauacutede
23
Referecircncias Bibliograacuteficas sugeridas para o professor
BRASIL Conselho Nacional de Secretaacuterios de Sauacutede Para entender a gestatildeo do SUS Conselho Nacional de Secretaacuterios de Sauacutede - Brasiacutelia CONASS 2003 248p ISBN 85-89545-02-4
BRASIL Ministeacuterio da Casa Civil Lei nordm 9394 20 de dezembro de 1996 que estabelece as diretrizes e bases da educaccedilatildeo nacional Disponiacutevel em lthttpwwwplanaltogovbrccivil_03leisl9394htmgt Acesso em 24 de Agosto de 2011
CARDOSO F H Direitos Humanos Novo Nome da Liberdade e da Democracia Brasiacutelia 1995
CHAUI M Convite agrave filosofia Satildeo Paulo 1996
Coacutedigo de Eacutetica dos teacutecnicos de Nutriccedilatildeo Resoluccedilatildeo CFN no 3122003 Acesso em 8 de Junho de 2012
CONSELHO FEDERAL DE NUTRICIONISTAS wwwcfnorgbr wwwcrn6orgbr
Glock RS Goldim JR Eacutetica profissional eacute compromisso social Mundo Jovem (PUCRS Porto Alegre) 2003XLI(335)2-3
NARDI H C Sauacutede do Trabalhador In CATTANI A D (org) (1997) Trabalho e tecnologia dicionaacuterio criacutetico Petroacutepolis Editora Vozes Porto Alegre Ed Universidade 219-224 pp
NOGUEIRA D C A Definindo sauacutede meio ambiente sauacutede do trabalhador e o papel das organizaccedilotildees governamentais Disponiacutevel em httpwww1spse nacbrhotsitesarquivos_materiassigas2005res_07pdf Acessado em 3 de Setembro de 2011
Parecer do Conselho Nacional de Educaccedilatildeo - CNECEB nordm 1699 que trata das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educaccedilatildeo Profissional de Niacutevel Teacutecnico Disponiacutevel em lthttpportalmecgovbrsetecarquivos pdf_legislacaotecnicolegisla_tecnico_parecer1699pdfgt Acesso em 24 de Agosto de 2011
24
Referecircncias bibliograacuteficas do Manual
ARANHA M L A MARTINS M P M Temas de filosofia 2 ed Satildeo Paulo Moderna
2000
Autor Desconhecido Os dois empregados Disponiacutevel emlthttpcriptopagecaixapretaorgsecaoreflexoesreflexao_eficienciahtmgt Acesso em 24 de Agosto de 2011
BRASIL Conselho Nacional de Secretaacuterios de Sauacutede Para entender a gestatildeo do SUS Conselho Nacional de Secretaacuterios de Sauacutede - Brasiacutelia CONASS 2003 Disponiacutevel em httpwww1spsenacbrhotsitesarquivos_materiassigas2005res_07pdf Acesso em 3 de Setembro de 2011
CAMARGO Marculino Fundamentos da eacutetica geral e profissional 3 ed Petroacutepolis Vozes 1999
GARCIA Walter E Educaccedilatildeo ndash visatildeo teoacuterica e praacutetica pedagoacutegica Satildeo Paulo Ed McGraw-Hill 1981
GUSMAtildeO Paulo Dourado de Introduccedilatildeo agrave Ciecircncia do Direito Rio de Janeiro Forense 1972
KNELLER George F Introduccedilatildeo agrave filosofia da educaccedilatildeo 8 ed Rio de Janeiro Zahar Editores 1984
MOTTA Nair de Souza Eacutetica e vida profissional Rio de Janeiro Acircmbito Cultural 1984
SILVA Joseacute Cacircndido da SUNG Jung Mo Conversando sobre eacutetica e sociedade 7 ed Petroacutepolis Vozes 2000
SILVANO Thiago Firmino Moral e Eacutetica dois conceitos de uma mesma realidade Florianoacutepolis 2010 Disponiacutevel em httpwwwcoladawebcomfilosofiamoral-e-etica-dois-conceitos-de-uma-mesma-realidade Acesso em 31 jan 2011
VAacuteSQUEZ Adolfo Saacutenchez Eacutetica 18 ed Rio de Janeiro Civilizaccedilatildeo Brasileira 1998
VENOSA Siacutelvio de Salvo Introduccedilatildeo ao Estudo do Direito Satildeo Paulo Atlas 2004
Hino do Estado do Cearaacute
Poesia de Thomaz LopesMuacutesica de Alberto NepomucenoTerra do sol do amor terra da luzSoa o clarim que tua gloacuteria contaTerra o teu nome a fama aos ceacuteus remontaEm claratildeo que seduzNome que brilha esplecircndido luzeiroNos fulvos braccedilos de ouro do cruzeiro
Mudem-se em flor as pedras dos caminhosChuvas de prata rolem das estrelasE despertando deslumbrada ao vecirc-lasRessoa a voz dos ninhosHaacute de florar nas rosas e nos cravosRubros o sangue ardente dos escravosSeja teu verbo a voz do coraccedilatildeoVerbo de paz e amor do Sul ao NorteRuja teu peito em luta contra a morteAcordando a amplidatildeoPeito que deu aliacutevio a quem sofriaE foi o sol iluminando o dia
Tua jangada afoita enfune o panoVento feliz conduza a vela ousadaQue importa que no seu barco seja um nadaNa vastidatildeo do oceanoSe agrave proa vatildeo heroacuteis e marinheirosE vatildeo no peito coraccedilotildees guerreiros
Se noacutes te amamos em aventuras e maacutegoasPorque esse chatildeo que embebe a aacutegua dos riosHaacute de florar em meses nos estiosE bosques pelas aacuteguasSelvas e rios serras e florestasBrotem no solo em rumorosas festasAbra-se ao vento o teu pendatildeo natalSobre as revoltas aacuteguas dos teus maresE desfraldado diga aos ceacuteus e aos maresA vitoacuteria imortalQue foi de sangue em guerras leais e francasE foi na paz da cor das hoacutestias brancas
Hino Nacional
Ouviram do Ipiranga as margens plaacutecidasDe um povo heroacuteico o brado retumbanteE o sol da liberdade em raios fuacutelgidosBrilhou no ceacuteu da paacutetria nesse instante
Se o penhor dessa igualdadeConseguimos conquistar com braccedilo forteEm teu seio oacute liberdadeDesafia o nosso peito a proacutepria morte
Oacute Paacutetria amadaIdolatradaSalve Salve
Brasil um sonho intenso um raio viacutevidoDe amor e de esperanccedila agrave terra desceSe em teu formoso ceacuteu risonho e liacutempidoA imagem do Cruzeiro resplandece
Gigante pela proacutepria naturezaEacutes belo eacutes forte impaacutevido colossoE o teu futuro espelha essa grandeza
Terra adoradaEntre outras milEacutes tu BrasilOacute Paacutetria amadaDos filhos deste solo eacutes matildee gentilPaacutetria amadaBrasil
Deitado eternamente em berccedilo esplecircndidoAo som do mar e agrave luz do ceacuteu profundoFulguras oacute Brasil floratildeo da AmeacutericaIluminado ao sol do Novo Mundo
Do que a terra mais garridaTeus risonhos lindos campos tecircm mais floresNossos bosques tecircm mais vidaNossa vida no teu seio mais amores
Oacute Paacutetria amadaIdolatradaSalve Salve
Brasil de amor eterno seja siacutemboloO laacutebaro que ostentas estreladoE diga o verde-louro dessa flacircmula- Paz no futuro e gloacuteria no passado
Mas se ergues da justiccedila a clava forteVeraacutes que um filho teu natildeo foge agrave lutaNem teme quem te adora a proacutepria morte
Terra adoradaEntre outras milEacutes tu BrasilOacute Paacutetria amadaDos filhos deste solo eacutes matildee gentilPaacutetria amada Brasil
21
Como vocecirc imagina que seja a jornada de trabalho semanal deste profissional
Qual seria a faixa de salaacuterio encontrada no mercado da profissatildeo
Quais as consequumlecircncias que este trabalho pode acarretar para sauacutede deste trabalhador
2 Apresentaccedilatildeo dos grupos
3 Realizar uma exposiccedilatildeo abordando os pontos jornada de trabalho do profissional teacutecnico de nutriccedilatildeo e dieteacutetica (nos diversos locais de trabalho (Unidades baacutesicas de Sauacutede hospitais laboratoacuterios etc) o salaacuterio meacutedio do mercado e fatores associados a transtornos fiacutesicos e psiacutequicos acarretados pelo trabalho na sauacutede
OBSERVACcedilAtildeO
Sugestatildeo de bibliografia para complementar a elaboraccedilatildeo da exposiccedilatildeo para os alunos
Brasil Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Gestatildeo do Trabalho e da Educaccedilatildeo na Sauacutede Departamento de Gestatildeo e da Regulaccedilatildeo do trabalho em sauacutede Indicadores de Gestatildeo do Trabalho em sauacutede material de apoio para o programa de qualificaccedilatildeo e estruturaccedilatildeo da gestatildeo do trabalho e da educaccedilatildeo no SUS ndash ProgeSUS Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Gestatildeo do Trabalho e da Educaccedilatildeo na Sauacutede Departamento de Gestatildeo e da Regulaccedilatildeo do trabalho em sauacutede Brasiacutelia editora do Ministeacuterio da Sauacutede 2007 290 p
10 O TRABALHADOR DA SAUacuteDE
Coordenar a atividade a partir da seguinte orientaccedilatildeo
1 Solicitar que conversem em trios sobre as seguintes questotildees
O que vocecirc considera que influenciou eou colaborou para vocecirc fazer este curso
A partir do que jaacute aprendeu sobre a profissatildeo de teacutecnico de enfermagem vocecirc se imagina exercendo esta profissatildeo
Como a sua comunidadebairro percebe o profissional da sauacutede em geral
2 Perguntar quais os trios que gostariam de compartilhar suas respostas
3 Enfatizar os aspectos culturais familiares circunstanciais em termos de acesso agrave formaccedilatildeo que influenciam na escolha da profissatildeo
22
Avaliaccedilatildeo parcial da disciplina
Elaborar uma prova com questotildees subjetivas a partir das seguintes sugestotildees
1 Quais os pontos negativos e positivos da Nutriccedilatildeo Moderna
2 Que aspectos interessantes podem ser destacados na histoacuteria da Nutriccedilatildeo
3 Escolha um dos locais listados abaixo e destaque o tipo de habilidades e a especificidade para atuaccedilatildeo do teacutecnico de nutriccedilatildeo e dieteacutetica
Abrigos infantis e de idosos
Academias
Cliacutenicas
Construtoras
Domiciacuteliohome car
Escolas
Hospital de grande e meacutedio porte
Induacutestrias
Restaurantes comerciais
Unidade baacutesica de sauacutede
4 Que princiacutepios vocecircs recomendariam para nortear uma conduta eacutetica para o profissional da sauacutede
23
Referecircncias Bibliograacuteficas sugeridas para o professor
BRASIL Conselho Nacional de Secretaacuterios de Sauacutede Para entender a gestatildeo do SUS Conselho Nacional de Secretaacuterios de Sauacutede - Brasiacutelia CONASS 2003 248p ISBN 85-89545-02-4
BRASIL Ministeacuterio da Casa Civil Lei nordm 9394 20 de dezembro de 1996 que estabelece as diretrizes e bases da educaccedilatildeo nacional Disponiacutevel em lthttpwwwplanaltogovbrccivil_03leisl9394htmgt Acesso em 24 de Agosto de 2011
CARDOSO F H Direitos Humanos Novo Nome da Liberdade e da Democracia Brasiacutelia 1995
CHAUI M Convite agrave filosofia Satildeo Paulo 1996
Coacutedigo de Eacutetica dos teacutecnicos de Nutriccedilatildeo Resoluccedilatildeo CFN no 3122003 Acesso em 8 de Junho de 2012
CONSELHO FEDERAL DE NUTRICIONISTAS wwwcfnorgbr wwwcrn6orgbr
Glock RS Goldim JR Eacutetica profissional eacute compromisso social Mundo Jovem (PUCRS Porto Alegre) 2003XLI(335)2-3
NARDI H C Sauacutede do Trabalhador In CATTANI A D (org) (1997) Trabalho e tecnologia dicionaacuterio criacutetico Petroacutepolis Editora Vozes Porto Alegre Ed Universidade 219-224 pp
NOGUEIRA D C A Definindo sauacutede meio ambiente sauacutede do trabalhador e o papel das organizaccedilotildees governamentais Disponiacutevel em httpwww1spse nacbrhotsitesarquivos_materiassigas2005res_07pdf Acessado em 3 de Setembro de 2011
Parecer do Conselho Nacional de Educaccedilatildeo - CNECEB nordm 1699 que trata das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educaccedilatildeo Profissional de Niacutevel Teacutecnico Disponiacutevel em lthttpportalmecgovbrsetecarquivos pdf_legislacaotecnicolegisla_tecnico_parecer1699pdfgt Acesso em 24 de Agosto de 2011
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Referecircncias bibliograacuteficas do Manual
ARANHA M L A MARTINS M P M Temas de filosofia 2 ed Satildeo Paulo Moderna
2000
Autor Desconhecido Os dois empregados Disponiacutevel emlthttpcriptopagecaixapretaorgsecaoreflexoesreflexao_eficienciahtmgt Acesso em 24 de Agosto de 2011
BRASIL Conselho Nacional de Secretaacuterios de Sauacutede Para entender a gestatildeo do SUS Conselho Nacional de Secretaacuterios de Sauacutede - Brasiacutelia CONASS 2003 Disponiacutevel em httpwww1spsenacbrhotsitesarquivos_materiassigas2005res_07pdf Acesso em 3 de Setembro de 2011
CAMARGO Marculino Fundamentos da eacutetica geral e profissional 3 ed Petroacutepolis Vozes 1999
GARCIA Walter E Educaccedilatildeo ndash visatildeo teoacuterica e praacutetica pedagoacutegica Satildeo Paulo Ed McGraw-Hill 1981
GUSMAtildeO Paulo Dourado de Introduccedilatildeo agrave Ciecircncia do Direito Rio de Janeiro Forense 1972
KNELLER George F Introduccedilatildeo agrave filosofia da educaccedilatildeo 8 ed Rio de Janeiro Zahar Editores 1984
MOTTA Nair de Souza Eacutetica e vida profissional Rio de Janeiro Acircmbito Cultural 1984
SILVA Joseacute Cacircndido da SUNG Jung Mo Conversando sobre eacutetica e sociedade 7 ed Petroacutepolis Vozes 2000
SILVANO Thiago Firmino Moral e Eacutetica dois conceitos de uma mesma realidade Florianoacutepolis 2010 Disponiacutevel em httpwwwcoladawebcomfilosofiamoral-e-etica-dois-conceitos-de-uma-mesma-realidade Acesso em 31 jan 2011
VAacuteSQUEZ Adolfo Saacutenchez Eacutetica 18 ed Rio de Janeiro Civilizaccedilatildeo Brasileira 1998
VENOSA Siacutelvio de Salvo Introduccedilatildeo ao Estudo do Direito Satildeo Paulo Atlas 2004
Hino do Estado do Cearaacute
Poesia de Thomaz LopesMuacutesica de Alberto NepomucenoTerra do sol do amor terra da luzSoa o clarim que tua gloacuteria contaTerra o teu nome a fama aos ceacuteus remontaEm claratildeo que seduzNome que brilha esplecircndido luzeiroNos fulvos braccedilos de ouro do cruzeiro
Mudem-se em flor as pedras dos caminhosChuvas de prata rolem das estrelasE despertando deslumbrada ao vecirc-lasRessoa a voz dos ninhosHaacute de florar nas rosas e nos cravosRubros o sangue ardente dos escravosSeja teu verbo a voz do coraccedilatildeoVerbo de paz e amor do Sul ao NorteRuja teu peito em luta contra a morteAcordando a amplidatildeoPeito que deu aliacutevio a quem sofriaE foi o sol iluminando o dia
Tua jangada afoita enfune o panoVento feliz conduza a vela ousadaQue importa que no seu barco seja um nadaNa vastidatildeo do oceanoSe agrave proa vatildeo heroacuteis e marinheirosE vatildeo no peito coraccedilotildees guerreiros
Se noacutes te amamos em aventuras e maacutegoasPorque esse chatildeo que embebe a aacutegua dos riosHaacute de florar em meses nos estiosE bosques pelas aacuteguasSelvas e rios serras e florestasBrotem no solo em rumorosas festasAbra-se ao vento o teu pendatildeo natalSobre as revoltas aacuteguas dos teus maresE desfraldado diga aos ceacuteus e aos maresA vitoacuteria imortalQue foi de sangue em guerras leais e francasE foi na paz da cor das hoacutestias brancas
Hino Nacional
Ouviram do Ipiranga as margens plaacutecidasDe um povo heroacuteico o brado retumbanteE o sol da liberdade em raios fuacutelgidosBrilhou no ceacuteu da paacutetria nesse instante
Se o penhor dessa igualdadeConseguimos conquistar com braccedilo forteEm teu seio oacute liberdadeDesafia o nosso peito a proacutepria morte
Oacute Paacutetria amadaIdolatradaSalve Salve
Brasil um sonho intenso um raio viacutevidoDe amor e de esperanccedila agrave terra desceSe em teu formoso ceacuteu risonho e liacutempidoA imagem do Cruzeiro resplandece
Gigante pela proacutepria naturezaEacutes belo eacutes forte impaacutevido colossoE o teu futuro espelha essa grandeza
Terra adoradaEntre outras milEacutes tu BrasilOacute Paacutetria amadaDos filhos deste solo eacutes matildee gentilPaacutetria amadaBrasil
Deitado eternamente em berccedilo esplecircndidoAo som do mar e agrave luz do ceacuteu profundoFulguras oacute Brasil floratildeo da AmeacutericaIluminado ao sol do Novo Mundo
Do que a terra mais garridaTeus risonhos lindos campos tecircm mais floresNossos bosques tecircm mais vidaNossa vida no teu seio mais amores
Oacute Paacutetria amadaIdolatradaSalve Salve
Brasil de amor eterno seja siacutemboloO laacutebaro que ostentas estreladoE diga o verde-louro dessa flacircmula- Paz no futuro e gloacuteria no passado
Mas se ergues da justiccedila a clava forteVeraacutes que um filho teu natildeo foge agrave lutaNem teme quem te adora a proacutepria morte
Terra adoradaEntre outras milEacutes tu BrasilOacute Paacutetria amadaDos filhos deste solo eacutes matildee gentilPaacutetria amada Brasil
22
Avaliaccedilatildeo parcial da disciplina
Elaborar uma prova com questotildees subjetivas a partir das seguintes sugestotildees
1 Quais os pontos negativos e positivos da Nutriccedilatildeo Moderna
2 Que aspectos interessantes podem ser destacados na histoacuteria da Nutriccedilatildeo
3 Escolha um dos locais listados abaixo e destaque o tipo de habilidades e a especificidade para atuaccedilatildeo do teacutecnico de nutriccedilatildeo e dieteacutetica
Abrigos infantis e de idosos
Academias
Cliacutenicas
Construtoras
Domiciacuteliohome car
Escolas
Hospital de grande e meacutedio porte
Induacutestrias
Restaurantes comerciais
Unidade baacutesica de sauacutede
4 Que princiacutepios vocecircs recomendariam para nortear uma conduta eacutetica para o profissional da sauacutede
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Referecircncias Bibliograacuteficas sugeridas para o professor
BRASIL Conselho Nacional de Secretaacuterios de Sauacutede Para entender a gestatildeo do SUS Conselho Nacional de Secretaacuterios de Sauacutede - Brasiacutelia CONASS 2003 248p ISBN 85-89545-02-4
BRASIL Ministeacuterio da Casa Civil Lei nordm 9394 20 de dezembro de 1996 que estabelece as diretrizes e bases da educaccedilatildeo nacional Disponiacutevel em lthttpwwwplanaltogovbrccivil_03leisl9394htmgt Acesso em 24 de Agosto de 2011
CARDOSO F H Direitos Humanos Novo Nome da Liberdade e da Democracia Brasiacutelia 1995
CHAUI M Convite agrave filosofia Satildeo Paulo 1996
Coacutedigo de Eacutetica dos teacutecnicos de Nutriccedilatildeo Resoluccedilatildeo CFN no 3122003 Acesso em 8 de Junho de 2012
CONSELHO FEDERAL DE NUTRICIONISTAS wwwcfnorgbr wwwcrn6orgbr
Glock RS Goldim JR Eacutetica profissional eacute compromisso social Mundo Jovem (PUCRS Porto Alegre) 2003XLI(335)2-3
NARDI H C Sauacutede do Trabalhador In CATTANI A D (org) (1997) Trabalho e tecnologia dicionaacuterio criacutetico Petroacutepolis Editora Vozes Porto Alegre Ed Universidade 219-224 pp
NOGUEIRA D C A Definindo sauacutede meio ambiente sauacutede do trabalhador e o papel das organizaccedilotildees governamentais Disponiacutevel em httpwww1spse nacbrhotsitesarquivos_materiassigas2005res_07pdf Acessado em 3 de Setembro de 2011
Parecer do Conselho Nacional de Educaccedilatildeo - CNECEB nordm 1699 que trata das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educaccedilatildeo Profissional de Niacutevel Teacutecnico Disponiacutevel em lthttpportalmecgovbrsetecarquivos pdf_legislacaotecnicolegisla_tecnico_parecer1699pdfgt Acesso em 24 de Agosto de 2011
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Referecircncias bibliograacuteficas do Manual
ARANHA M L A MARTINS M P M Temas de filosofia 2 ed Satildeo Paulo Moderna
2000
Autor Desconhecido Os dois empregados Disponiacutevel emlthttpcriptopagecaixapretaorgsecaoreflexoesreflexao_eficienciahtmgt Acesso em 24 de Agosto de 2011
BRASIL Conselho Nacional de Secretaacuterios de Sauacutede Para entender a gestatildeo do SUS Conselho Nacional de Secretaacuterios de Sauacutede - Brasiacutelia CONASS 2003 Disponiacutevel em httpwww1spsenacbrhotsitesarquivos_materiassigas2005res_07pdf Acesso em 3 de Setembro de 2011
CAMARGO Marculino Fundamentos da eacutetica geral e profissional 3 ed Petroacutepolis Vozes 1999
GARCIA Walter E Educaccedilatildeo ndash visatildeo teoacuterica e praacutetica pedagoacutegica Satildeo Paulo Ed McGraw-Hill 1981
GUSMAtildeO Paulo Dourado de Introduccedilatildeo agrave Ciecircncia do Direito Rio de Janeiro Forense 1972
KNELLER George F Introduccedilatildeo agrave filosofia da educaccedilatildeo 8 ed Rio de Janeiro Zahar Editores 1984
MOTTA Nair de Souza Eacutetica e vida profissional Rio de Janeiro Acircmbito Cultural 1984
SILVA Joseacute Cacircndido da SUNG Jung Mo Conversando sobre eacutetica e sociedade 7 ed Petroacutepolis Vozes 2000
SILVANO Thiago Firmino Moral e Eacutetica dois conceitos de uma mesma realidade Florianoacutepolis 2010 Disponiacutevel em httpwwwcoladawebcomfilosofiamoral-e-etica-dois-conceitos-de-uma-mesma-realidade Acesso em 31 jan 2011
VAacuteSQUEZ Adolfo Saacutenchez Eacutetica 18 ed Rio de Janeiro Civilizaccedilatildeo Brasileira 1998
VENOSA Siacutelvio de Salvo Introduccedilatildeo ao Estudo do Direito Satildeo Paulo Atlas 2004
Hino do Estado do Cearaacute
Poesia de Thomaz LopesMuacutesica de Alberto NepomucenoTerra do sol do amor terra da luzSoa o clarim que tua gloacuteria contaTerra o teu nome a fama aos ceacuteus remontaEm claratildeo que seduzNome que brilha esplecircndido luzeiroNos fulvos braccedilos de ouro do cruzeiro
Mudem-se em flor as pedras dos caminhosChuvas de prata rolem das estrelasE despertando deslumbrada ao vecirc-lasRessoa a voz dos ninhosHaacute de florar nas rosas e nos cravosRubros o sangue ardente dos escravosSeja teu verbo a voz do coraccedilatildeoVerbo de paz e amor do Sul ao NorteRuja teu peito em luta contra a morteAcordando a amplidatildeoPeito que deu aliacutevio a quem sofriaE foi o sol iluminando o dia
Tua jangada afoita enfune o panoVento feliz conduza a vela ousadaQue importa que no seu barco seja um nadaNa vastidatildeo do oceanoSe agrave proa vatildeo heroacuteis e marinheirosE vatildeo no peito coraccedilotildees guerreiros
Se noacutes te amamos em aventuras e maacutegoasPorque esse chatildeo que embebe a aacutegua dos riosHaacute de florar em meses nos estiosE bosques pelas aacuteguasSelvas e rios serras e florestasBrotem no solo em rumorosas festasAbra-se ao vento o teu pendatildeo natalSobre as revoltas aacuteguas dos teus maresE desfraldado diga aos ceacuteus e aos maresA vitoacuteria imortalQue foi de sangue em guerras leais e francasE foi na paz da cor das hoacutestias brancas
Hino Nacional
Ouviram do Ipiranga as margens plaacutecidasDe um povo heroacuteico o brado retumbanteE o sol da liberdade em raios fuacutelgidosBrilhou no ceacuteu da paacutetria nesse instante
Se o penhor dessa igualdadeConseguimos conquistar com braccedilo forteEm teu seio oacute liberdadeDesafia o nosso peito a proacutepria morte
Oacute Paacutetria amadaIdolatradaSalve Salve
Brasil um sonho intenso um raio viacutevidoDe amor e de esperanccedila agrave terra desceSe em teu formoso ceacuteu risonho e liacutempidoA imagem do Cruzeiro resplandece
Gigante pela proacutepria naturezaEacutes belo eacutes forte impaacutevido colossoE o teu futuro espelha essa grandeza
Terra adoradaEntre outras milEacutes tu BrasilOacute Paacutetria amadaDos filhos deste solo eacutes matildee gentilPaacutetria amadaBrasil
Deitado eternamente em berccedilo esplecircndidoAo som do mar e agrave luz do ceacuteu profundoFulguras oacute Brasil floratildeo da AmeacutericaIluminado ao sol do Novo Mundo
Do que a terra mais garridaTeus risonhos lindos campos tecircm mais floresNossos bosques tecircm mais vidaNossa vida no teu seio mais amores
Oacute Paacutetria amadaIdolatradaSalve Salve
Brasil de amor eterno seja siacutemboloO laacutebaro que ostentas estreladoE diga o verde-louro dessa flacircmula- Paz no futuro e gloacuteria no passado
Mas se ergues da justiccedila a clava forteVeraacutes que um filho teu natildeo foge agrave lutaNem teme quem te adora a proacutepria morte
Terra adoradaEntre outras milEacutes tu BrasilOacute Paacutetria amadaDos filhos deste solo eacutes matildee gentilPaacutetria amada Brasil
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Referecircncias Bibliograacuteficas sugeridas para o professor
BRASIL Conselho Nacional de Secretaacuterios de Sauacutede Para entender a gestatildeo do SUS Conselho Nacional de Secretaacuterios de Sauacutede - Brasiacutelia CONASS 2003 248p ISBN 85-89545-02-4
BRASIL Ministeacuterio da Casa Civil Lei nordm 9394 20 de dezembro de 1996 que estabelece as diretrizes e bases da educaccedilatildeo nacional Disponiacutevel em lthttpwwwplanaltogovbrccivil_03leisl9394htmgt Acesso em 24 de Agosto de 2011
CARDOSO F H Direitos Humanos Novo Nome da Liberdade e da Democracia Brasiacutelia 1995
CHAUI M Convite agrave filosofia Satildeo Paulo 1996
Coacutedigo de Eacutetica dos teacutecnicos de Nutriccedilatildeo Resoluccedilatildeo CFN no 3122003 Acesso em 8 de Junho de 2012
CONSELHO FEDERAL DE NUTRICIONISTAS wwwcfnorgbr wwwcrn6orgbr
Glock RS Goldim JR Eacutetica profissional eacute compromisso social Mundo Jovem (PUCRS Porto Alegre) 2003XLI(335)2-3
NARDI H C Sauacutede do Trabalhador In CATTANI A D (org) (1997) Trabalho e tecnologia dicionaacuterio criacutetico Petroacutepolis Editora Vozes Porto Alegre Ed Universidade 219-224 pp
NOGUEIRA D C A Definindo sauacutede meio ambiente sauacutede do trabalhador e o papel das organizaccedilotildees governamentais Disponiacutevel em httpwww1spse nacbrhotsitesarquivos_materiassigas2005res_07pdf Acessado em 3 de Setembro de 2011
Parecer do Conselho Nacional de Educaccedilatildeo - CNECEB nordm 1699 que trata das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educaccedilatildeo Profissional de Niacutevel Teacutecnico Disponiacutevel em lthttpportalmecgovbrsetecarquivos pdf_legislacaotecnicolegisla_tecnico_parecer1699pdfgt Acesso em 24 de Agosto de 2011
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Referecircncias bibliograacuteficas do Manual
ARANHA M L A MARTINS M P M Temas de filosofia 2 ed Satildeo Paulo Moderna
2000
Autor Desconhecido Os dois empregados Disponiacutevel emlthttpcriptopagecaixapretaorgsecaoreflexoesreflexao_eficienciahtmgt Acesso em 24 de Agosto de 2011
BRASIL Conselho Nacional de Secretaacuterios de Sauacutede Para entender a gestatildeo do SUS Conselho Nacional de Secretaacuterios de Sauacutede - Brasiacutelia CONASS 2003 Disponiacutevel em httpwww1spsenacbrhotsitesarquivos_materiassigas2005res_07pdf Acesso em 3 de Setembro de 2011
CAMARGO Marculino Fundamentos da eacutetica geral e profissional 3 ed Petroacutepolis Vozes 1999
GARCIA Walter E Educaccedilatildeo ndash visatildeo teoacuterica e praacutetica pedagoacutegica Satildeo Paulo Ed McGraw-Hill 1981
GUSMAtildeO Paulo Dourado de Introduccedilatildeo agrave Ciecircncia do Direito Rio de Janeiro Forense 1972
KNELLER George F Introduccedilatildeo agrave filosofia da educaccedilatildeo 8 ed Rio de Janeiro Zahar Editores 1984
MOTTA Nair de Souza Eacutetica e vida profissional Rio de Janeiro Acircmbito Cultural 1984
SILVA Joseacute Cacircndido da SUNG Jung Mo Conversando sobre eacutetica e sociedade 7 ed Petroacutepolis Vozes 2000
SILVANO Thiago Firmino Moral e Eacutetica dois conceitos de uma mesma realidade Florianoacutepolis 2010 Disponiacutevel em httpwwwcoladawebcomfilosofiamoral-e-etica-dois-conceitos-de-uma-mesma-realidade Acesso em 31 jan 2011
VAacuteSQUEZ Adolfo Saacutenchez Eacutetica 18 ed Rio de Janeiro Civilizaccedilatildeo Brasileira 1998
VENOSA Siacutelvio de Salvo Introduccedilatildeo ao Estudo do Direito Satildeo Paulo Atlas 2004
Hino do Estado do Cearaacute
Poesia de Thomaz LopesMuacutesica de Alberto NepomucenoTerra do sol do amor terra da luzSoa o clarim que tua gloacuteria contaTerra o teu nome a fama aos ceacuteus remontaEm claratildeo que seduzNome que brilha esplecircndido luzeiroNos fulvos braccedilos de ouro do cruzeiro
Mudem-se em flor as pedras dos caminhosChuvas de prata rolem das estrelasE despertando deslumbrada ao vecirc-lasRessoa a voz dos ninhosHaacute de florar nas rosas e nos cravosRubros o sangue ardente dos escravosSeja teu verbo a voz do coraccedilatildeoVerbo de paz e amor do Sul ao NorteRuja teu peito em luta contra a morteAcordando a amplidatildeoPeito que deu aliacutevio a quem sofriaE foi o sol iluminando o dia
Tua jangada afoita enfune o panoVento feliz conduza a vela ousadaQue importa que no seu barco seja um nadaNa vastidatildeo do oceanoSe agrave proa vatildeo heroacuteis e marinheirosE vatildeo no peito coraccedilotildees guerreiros
Se noacutes te amamos em aventuras e maacutegoasPorque esse chatildeo que embebe a aacutegua dos riosHaacute de florar em meses nos estiosE bosques pelas aacuteguasSelvas e rios serras e florestasBrotem no solo em rumorosas festasAbra-se ao vento o teu pendatildeo natalSobre as revoltas aacuteguas dos teus maresE desfraldado diga aos ceacuteus e aos maresA vitoacuteria imortalQue foi de sangue em guerras leais e francasE foi na paz da cor das hoacutestias brancas
Hino Nacional
Ouviram do Ipiranga as margens plaacutecidasDe um povo heroacuteico o brado retumbanteE o sol da liberdade em raios fuacutelgidosBrilhou no ceacuteu da paacutetria nesse instante
Se o penhor dessa igualdadeConseguimos conquistar com braccedilo forteEm teu seio oacute liberdadeDesafia o nosso peito a proacutepria morte
Oacute Paacutetria amadaIdolatradaSalve Salve
Brasil um sonho intenso um raio viacutevidoDe amor e de esperanccedila agrave terra desceSe em teu formoso ceacuteu risonho e liacutempidoA imagem do Cruzeiro resplandece
Gigante pela proacutepria naturezaEacutes belo eacutes forte impaacutevido colossoE o teu futuro espelha essa grandeza
Terra adoradaEntre outras milEacutes tu BrasilOacute Paacutetria amadaDos filhos deste solo eacutes matildee gentilPaacutetria amadaBrasil
Deitado eternamente em berccedilo esplecircndidoAo som do mar e agrave luz do ceacuteu profundoFulguras oacute Brasil floratildeo da AmeacutericaIluminado ao sol do Novo Mundo
Do que a terra mais garridaTeus risonhos lindos campos tecircm mais floresNossos bosques tecircm mais vidaNossa vida no teu seio mais amores
Oacute Paacutetria amadaIdolatradaSalve Salve
Brasil de amor eterno seja siacutemboloO laacutebaro que ostentas estreladoE diga o verde-louro dessa flacircmula- Paz no futuro e gloacuteria no passado
Mas se ergues da justiccedila a clava forteVeraacutes que um filho teu natildeo foge agrave lutaNem teme quem te adora a proacutepria morte
Terra adoradaEntre outras milEacutes tu BrasilOacute Paacutetria amadaDos filhos deste solo eacutes matildee gentilPaacutetria amada Brasil
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Referecircncias bibliograacuteficas do Manual
ARANHA M L A MARTINS M P M Temas de filosofia 2 ed Satildeo Paulo Moderna
2000
Autor Desconhecido Os dois empregados Disponiacutevel emlthttpcriptopagecaixapretaorgsecaoreflexoesreflexao_eficienciahtmgt Acesso em 24 de Agosto de 2011
BRASIL Conselho Nacional de Secretaacuterios de Sauacutede Para entender a gestatildeo do SUS Conselho Nacional de Secretaacuterios de Sauacutede - Brasiacutelia CONASS 2003 Disponiacutevel em httpwww1spsenacbrhotsitesarquivos_materiassigas2005res_07pdf Acesso em 3 de Setembro de 2011
CAMARGO Marculino Fundamentos da eacutetica geral e profissional 3 ed Petroacutepolis Vozes 1999
GARCIA Walter E Educaccedilatildeo ndash visatildeo teoacuterica e praacutetica pedagoacutegica Satildeo Paulo Ed McGraw-Hill 1981
GUSMAtildeO Paulo Dourado de Introduccedilatildeo agrave Ciecircncia do Direito Rio de Janeiro Forense 1972
KNELLER George F Introduccedilatildeo agrave filosofia da educaccedilatildeo 8 ed Rio de Janeiro Zahar Editores 1984
MOTTA Nair de Souza Eacutetica e vida profissional Rio de Janeiro Acircmbito Cultural 1984
SILVA Joseacute Cacircndido da SUNG Jung Mo Conversando sobre eacutetica e sociedade 7 ed Petroacutepolis Vozes 2000
SILVANO Thiago Firmino Moral e Eacutetica dois conceitos de uma mesma realidade Florianoacutepolis 2010 Disponiacutevel em httpwwwcoladawebcomfilosofiamoral-e-etica-dois-conceitos-de-uma-mesma-realidade Acesso em 31 jan 2011
VAacuteSQUEZ Adolfo Saacutenchez Eacutetica 18 ed Rio de Janeiro Civilizaccedilatildeo Brasileira 1998
VENOSA Siacutelvio de Salvo Introduccedilatildeo ao Estudo do Direito Satildeo Paulo Atlas 2004
Hino do Estado do Cearaacute
Poesia de Thomaz LopesMuacutesica de Alberto NepomucenoTerra do sol do amor terra da luzSoa o clarim que tua gloacuteria contaTerra o teu nome a fama aos ceacuteus remontaEm claratildeo que seduzNome que brilha esplecircndido luzeiroNos fulvos braccedilos de ouro do cruzeiro
Mudem-se em flor as pedras dos caminhosChuvas de prata rolem das estrelasE despertando deslumbrada ao vecirc-lasRessoa a voz dos ninhosHaacute de florar nas rosas e nos cravosRubros o sangue ardente dos escravosSeja teu verbo a voz do coraccedilatildeoVerbo de paz e amor do Sul ao NorteRuja teu peito em luta contra a morteAcordando a amplidatildeoPeito que deu aliacutevio a quem sofriaE foi o sol iluminando o dia
Tua jangada afoita enfune o panoVento feliz conduza a vela ousadaQue importa que no seu barco seja um nadaNa vastidatildeo do oceanoSe agrave proa vatildeo heroacuteis e marinheirosE vatildeo no peito coraccedilotildees guerreiros
Se noacutes te amamos em aventuras e maacutegoasPorque esse chatildeo que embebe a aacutegua dos riosHaacute de florar em meses nos estiosE bosques pelas aacuteguasSelvas e rios serras e florestasBrotem no solo em rumorosas festasAbra-se ao vento o teu pendatildeo natalSobre as revoltas aacuteguas dos teus maresE desfraldado diga aos ceacuteus e aos maresA vitoacuteria imortalQue foi de sangue em guerras leais e francasE foi na paz da cor das hoacutestias brancas
Hino Nacional
Ouviram do Ipiranga as margens plaacutecidasDe um povo heroacuteico o brado retumbanteE o sol da liberdade em raios fuacutelgidosBrilhou no ceacuteu da paacutetria nesse instante
Se o penhor dessa igualdadeConseguimos conquistar com braccedilo forteEm teu seio oacute liberdadeDesafia o nosso peito a proacutepria morte
Oacute Paacutetria amadaIdolatradaSalve Salve
Brasil um sonho intenso um raio viacutevidoDe amor e de esperanccedila agrave terra desceSe em teu formoso ceacuteu risonho e liacutempidoA imagem do Cruzeiro resplandece
Gigante pela proacutepria naturezaEacutes belo eacutes forte impaacutevido colossoE o teu futuro espelha essa grandeza
Terra adoradaEntre outras milEacutes tu BrasilOacute Paacutetria amadaDos filhos deste solo eacutes matildee gentilPaacutetria amadaBrasil
Deitado eternamente em berccedilo esplecircndidoAo som do mar e agrave luz do ceacuteu profundoFulguras oacute Brasil floratildeo da AmeacutericaIluminado ao sol do Novo Mundo
Do que a terra mais garridaTeus risonhos lindos campos tecircm mais floresNossos bosques tecircm mais vidaNossa vida no teu seio mais amores
Oacute Paacutetria amadaIdolatradaSalve Salve
Brasil de amor eterno seja siacutemboloO laacutebaro que ostentas estreladoE diga o verde-louro dessa flacircmula- Paz no futuro e gloacuteria no passado
Mas se ergues da justiccedila a clava forteVeraacutes que um filho teu natildeo foge agrave lutaNem teme quem te adora a proacutepria morte
Terra adoradaEntre outras milEacutes tu BrasilOacute Paacutetria amadaDos filhos deste solo eacutes matildee gentilPaacutetria amada Brasil
Hino do Estado do Cearaacute
Poesia de Thomaz LopesMuacutesica de Alberto NepomucenoTerra do sol do amor terra da luzSoa o clarim que tua gloacuteria contaTerra o teu nome a fama aos ceacuteus remontaEm claratildeo que seduzNome que brilha esplecircndido luzeiroNos fulvos braccedilos de ouro do cruzeiro
Mudem-se em flor as pedras dos caminhosChuvas de prata rolem das estrelasE despertando deslumbrada ao vecirc-lasRessoa a voz dos ninhosHaacute de florar nas rosas e nos cravosRubros o sangue ardente dos escravosSeja teu verbo a voz do coraccedilatildeoVerbo de paz e amor do Sul ao NorteRuja teu peito em luta contra a morteAcordando a amplidatildeoPeito que deu aliacutevio a quem sofriaE foi o sol iluminando o dia
Tua jangada afoita enfune o panoVento feliz conduza a vela ousadaQue importa que no seu barco seja um nadaNa vastidatildeo do oceanoSe agrave proa vatildeo heroacuteis e marinheirosE vatildeo no peito coraccedilotildees guerreiros
Se noacutes te amamos em aventuras e maacutegoasPorque esse chatildeo que embebe a aacutegua dos riosHaacute de florar em meses nos estiosE bosques pelas aacuteguasSelvas e rios serras e florestasBrotem no solo em rumorosas festasAbra-se ao vento o teu pendatildeo natalSobre as revoltas aacuteguas dos teus maresE desfraldado diga aos ceacuteus e aos maresA vitoacuteria imortalQue foi de sangue em guerras leais e francasE foi na paz da cor das hoacutestias brancas
Hino Nacional
Ouviram do Ipiranga as margens plaacutecidasDe um povo heroacuteico o brado retumbanteE o sol da liberdade em raios fuacutelgidosBrilhou no ceacuteu da paacutetria nesse instante
Se o penhor dessa igualdadeConseguimos conquistar com braccedilo forteEm teu seio oacute liberdadeDesafia o nosso peito a proacutepria morte
Oacute Paacutetria amadaIdolatradaSalve Salve
Brasil um sonho intenso um raio viacutevidoDe amor e de esperanccedila agrave terra desceSe em teu formoso ceacuteu risonho e liacutempidoA imagem do Cruzeiro resplandece
Gigante pela proacutepria naturezaEacutes belo eacutes forte impaacutevido colossoE o teu futuro espelha essa grandeza
Terra adoradaEntre outras milEacutes tu BrasilOacute Paacutetria amadaDos filhos deste solo eacutes matildee gentilPaacutetria amadaBrasil
Deitado eternamente em berccedilo esplecircndidoAo som do mar e agrave luz do ceacuteu profundoFulguras oacute Brasil floratildeo da AmeacutericaIluminado ao sol do Novo Mundo
Do que a terra mais garridaTeus risonhos lindos campos tecircm mais floresNossos bosques tecircm mais vidaNossa vida no teu seio mais amores
Oacute Paacutetria amadaIdolatradaSalve Salve
Brasil de amor eterno seja siacutemboloO laacutebaro que ostentas estreladoE diga o verde-louro dessa flacircmula- Paz no futuro e gloacuteria no passado
Mas se ergues da justiccedila a clava forteVeraacutes que um filho teu natildeo foge agrave lutaNem teme quem te adora a proacutepria morte
Terra adoradaEntre outras milEacutes tu BrasilOacute Paacutetria amadaDos filhos deste solo eacutes matildee gentilPaacutetria amada Brasil