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GOVERNO DE ESTADO DO PARANÁ
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL
SANTINO GONÇALVES
ENSINO, AVALIAÇÃO E APRENDIZAGEM: A MEDIAÇÃO DO CONHECIMENTO
CONGONHINHAS - PARANÁ
2012
AGRADECIMENTOS
Agradeço aos professores, funcionários e alunos
do Colégio Estadual Professor Aídes Nunes da
Silva-EFM, que muito contribuíram para o
desenvolvimento do presente trabalho.
A Elder José Teluski que com sua paciência e boa
vontade colaborou no suporte tecnológico e nas
normas.
A Márcia Regina Enferdi Tenereli representante do
PDE no Núcleo Regional de Educação pela sua
disposição em ouvir nossos lamentos e angústias.
Aos meus amigos que durante dois anos estivemos
juntos nesse processo, minha saudosa lembrança.
1Professor Pedagogo do Colégio Estadual Professor Aídes Nunes da Silva – Pós Graduado em
Metodologia e Didática do Ensino – FAFICOP. 2Professora= Centro de Ciências Humanas e da Educação – Campus Jacarezinho – Mestre em
Educação – UENP.
ENSINO, AVALIAÇÃO E APRENDIZAGEM: a mediação do conhecimento
Autor: Santino Gonçalves1
Orientador(a): Silvia Borba Zadoná Cadenassi 2
Resumo
O artigo científico que ora apresentamos tem por finalidade demonstrar os
resultados ligados ao processo avaliativo e de ensino e aprendizagem. Como o
ensino e aprendizagem são influenciados pela avaliação e suas instâncias sejam
elas os instrumentos avaliativos e critérios, bem como o Conselho de Classe. Neste
aspecto o Conselho de Classe tem papel importante, pois se trata de um momento
em que os membros do colegiado propõem condições diferenciadas para o processo
ensino aprendizagem. É necessário observarmos como este processo acontece e de
que forma se dá o impacto sob aprendizagem dos alunos e para que aconteça a
avaliação é necessário o ensino de qualidade e aquisição do conhecimento.
A mediação do conhecimento se dá entre o processo de trabalho escolar e
pedagógico de interpretar dados da avaliação na escola, que podem colaborar para
um bom desempenho dos alunos.
Os métodos de ensino são meios, mecanismos que o professor utiliza e organiza no
sentido de atingir seus objetivos em relação aos conteúdos trabalhados em sala.
Ainda, proporciona a regulação entre o ensino e aprendizagem que é caracterizado
pelo desenvolvimento das capacidades mentais e operativas dos alunos.
Ao apresentarmos os resultados neste artigo, a partir das questões avaliativas e dos
métodos utilizados pelo professor, promovemos um importante debate em relação
ao processo ensino-aprendizagem e a verdadeira função da escola: ensinar.
Palavras-chave: métodos de ensino; avaliação; ensino e aprendizagem. _________________
LISTA DE TABELAS
Tabela 1 – Dados de aprovados, reprovados, aprovados pelo conselho e evasão por ano e disciplinas..................................................................................
19
Tabela 2 – Índices de avaliação do Colégio Estadual Prof.º Aídes Nunes da Silva........................................................................................................................
22
Tabela 3 – Índices de avaliação de 2006 a 2010 por período............................... 23
Tabela 4 – Resultados da Prova Brasil do Col. Est. Prof.º Aídes Nunes da Silva........................................................................................................................
25
LISTA DE GRÁFICOS
Gráfico 1 - Índices de avaliação por ano............................................................... 22
Gráfico 2 - Índices de avaliação de 2006 a 2010 por período..............................
23
Gráfico 3 - Resultados da Prova Brasil do Col. Est. Prof.º Aídes Nunes da Silva........................................................................................................................
25
SUMÁRIO
1 1) INTRODUÇÃO............................................................................................ 06
2 LEVANTAMENTO DE DADOS QUALITATIVOS SOBRE A METODOLOGIA E O PROCESSO AVALIATIVO DO PROFESSOR RESPONDIDOS PELOS ALUNOS.............................................................
07
3 LEVANTAMENTO DE DADOS QUALITATIVOS RESPONDIDO PELO PROFESSOR EM RELAÇÃO AO USO DE EQUIPAMENTOS TECNOLÓGICOS, METODOLOGIA E O PROCESSO AVALIATIVO.......
10
4 LEVANTAMENTO DE DADOS QUANTITATIVOS EM RELAÇÃO AOS ÍNDICES DE APROVADOS, REPROVADOS, APROVADOS PELO CONSELHO DE CLASSE, EVASÃO ESCOLAR DE 2006 A 2010............
19
4.1 Índices de avaliação 2006 a 2010.............................................................
22
5 LEVANTAMENTO DE DADOS QUANTITATIVOS EM RELAÇÃO A PROVA BRASIL..........................................................................................
24
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS.........................................................................
27
REFERÊNCIAS............................................................................................ 29
6
1 Introdução
O papel do pedagogo na organização e na mediação do trabalho
pedagógico na escola é importante, pois possibilita um repensar na atividade
pedagógica, porém muitas vezes levado pelo cotidiano, não pesquisa, não analisa
os problemas que se vê no interior da escola, sendo assim quando há uma reflexão
em relação ao ensino, avaliação e aprendizagem como mediação do conhecimento
é um momento que se abre ao debate e analise com maior profundidade as
questões que inquietam a comunidade escolar. Dados a escola dispõe, porém a
necessidade de sua sistematização.
A partir de leituras dos autores: José Carlos Libâneo (1994), Ilza Martins
Sant’Anna (1995), Heloisa Lück (1994) Ivo José Both (2008), Celso dos Santos
Vasconcellos (2010), norteamos a pesquisa a partir de uma visão progressista de
educação, outros autores também foram pesquisados mas não estavam condizentes
com a linha de pesquisa proposta. Quanto ao levantamento de dados, foram
utilizados dados qualitativos e quantitativos.
Para os professores e alunos elaboramos em questionários de forma
distinta, questionando o uso da metodologia, do sistema avaliativo e dos recursos
didáticos utilizados em sala de aula. Também foram elaboradas tabelas para
pesquisar e quantificar os índices de aprovação, reprovação, aprovação pelo
Conselho de Classe e evasão escolar nos últimos (05) cinco anos delimitando a
pesquisa entre 2006 a 2010.
Os índices levantados foram transformados em gráficos por período:
matutino, vespertino e noturno, para verificar as realidades existentes e conflitantes
na unidade escolar.
Ao analisar os dados da Prova Brasil, foi possível confrontá-los com os
dados levantados sobre os índices e os questionários respondidos.
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2 Levantamento dos dados qualitativos sobre a metodologia e o processo
avaliativo do professor respondidos pelos alunos
Para sentirmos o que o aluno pensa sobre algumas questões no tocante ao
processo ensino aprendizagem, foi elaborado (07) sete questões que questionaram
os seguintes itens: as metodologias, os conteúdos e como são aplicados, a forma
em que o professor avalia a turma, além de questionar como o aluno se sente no dia
da prova, se o professor marca o dia da prova, se ele concorda ou discorda de tal
situação. Além disso, perguntamos se ele concorda com a forma como professor
avalia e finalmente, como ele considera que deve ser a sua avaliação.
O questionário foi aplicado a 78 alunos das 8ª séries do Colégio Estadual
Professor Aídes Nunes da Silva, localizado no município de Congonhinhas, no ano
de 2010.
Quando questionado sobre a metodologia, os materiais e os instrumentos
utilizados pelos professores se propiciam a sua aprendizagem, os mesmos
responderam que sim e justificam dizendo que “não só pela fala dos professores que
aprendemos e sim pelos instrumentos utilizados”.
Em relação à apresentação dos conteúdos no início do semestre a serem
trabalhados se são discutido, a maioria dos alunos 77 disseram sim e 1 (um) aluno
disse que não. Em seguida os alunos responderam a seguinte questão: Qual a
forma mais utilizada pelo professor para avaliar a turma? 25 alunos responderam
comportamento; 11 alunos, com provas escritas e trabalhos; 7 alunos, cadernos; 6
alunos, boa; 5 alunos provas; as seguintes respostas foram dadas por 3 alunos: não
responderam, como bons alunos, através de explicação; 2 alunos responderam,
avaliação, trabalho e apresentações; as seguintes respostas foram dadas por 1
aluno cada: pelo que o aluno faz ou deixa de fazer; Conselho de Classe; do jeito que
eles quiserem porque eles são professores; algumas vezes eles podem dar pistas;
os professores avaliam sim, porque nós somos a maioria boa turma;
desenvolvimento em sala; eles conversam com a turma; todas as formas são
corretas, mais atenção são principais; normal; isso deixo somente a critério dos
professores, pois eles sabem o que fazem.
O que se sente quando é dia de avaliação (prova)? As respostas foram as
seguintes: 18 alunos responderam que tem medo; 13 alunos disseram que ficam
8
nervosos ; 8 alunos disseram que ficam ansiosos ; 6 alunos disseram que se sentem
seguros; 4 alunos – tensos; 4 alunos - confusos; 3 alunos responderam: inseguros,
eu fico calmo e estudo, eu sinto meio preocupado, porque estudo, na hora eu
esqueço tudo; 2 alunos, disseram que ficam apavorados; 2 alunos, auto confiança,
pois eu sei que aprendi o conteúdo. Para as seguintes respostas 1 aluno cada: nem
ligo, porque a responsabilidade do aluno é estudar; emoção, ficamos ; sussegados;
eu fico orgulhosa; apreensivo; firmeza; tremedeira, pensando como me sair mal;
tenho que estudar mais; eu sinto um frio na barriga no dia da prova; sinto muito
alegre; tenho vontade de tirar boas notas, muita pressão.
Ao ser indagado se o professor marca o dia da prova se concordam ou
discordam, 74 alunos responderam que concordam e 4 alunos discordam, ainda
justificaram tal afirmativa que dá tempo de estudar, pior seria prova surpresa, ai sim
todos os alunos teriam direito de se irritar.
A questão 6 questiona se o aluno concorda com a forma que o professor
avalia, as respostas foram as seguintes: 75 alunos responderam que sim e 3 alunos,
não. Colocam ainda o seguinte “se for avaliar por comportamento a maioria tirava
zero, mas eles avaliam por nota, ainda bem, tenho várias oportunidades para
mostrar meu potencial e ele é o professor!
Outro questionamento: como você considera que deve ser a sua avaliação?
Responderam 17 alunos, está bom; 12 alunos, prefiro provas objetivas com
alternativas; 7 alunos, prova oral; 7 alunos, ser escrita; 3 alunos, trabalhos; as
seguintes respostas foram por 2 alunos cada: explicação pelo professor; fácil; bom,
eu concordo, porque eles sabem se nós vamos aprender ou não, eles quem
decidem; comportamento, eu considero uma ótima avaliação; bem explicada; não
responderam. As seguintes respostas foram dadas por 2 alunos cada: não concordo
apenas com as provas de escrever e mais de uma prova por dia; está bom; de
aprendizagem, deve ser pelo Conselho de Classe com bom comportamento e
participação; ele tem que ter muitos métodos de avaliar; deve ser mais fácil, uma
avaliação que não nos cause dor, para nós não sairmos daqui dizendo aleluia e sim
sair daqui agradecidos pela atenção, dedicação, cuidado e pela paciência; com
provas, trabalhos (pesquisas), comportamento em sala de aula, vistando os
cadernos; que sejam mais fáceis as provas, trabalhos; que deem a avaliação com
relação o que nos ensinam para não ficarmos nervosos na hora e para que tudo
corra bem; que a avaliação seja de acordo com a matéria que o professor passar;
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mais através de trabalhos que provas; minha avaliação tem que ser bem difícil para
mim estudar e com isso aprender; não tenho nada a reclamar da avaliação que os
professores tem avaliado; com muito trabalho pra casa; com as matérias que
estudamos; comportamento, eu considero uma ótima avaliação; bem explicada; eu
não ligo pela forma que o professor avalia, não cai muitas perguntas; com pesquisas
é melhor e ajuda bastante; passando os conteúdos que passei; só pela nota da
prova; não responderam.
Pelas respostas dos alunos podemos perceber que os mesmos não têm
uma visão clara e precisa, sobre como é o processo avaliativo. Os alunos têm a
percepção que a avaliação é somente para tirar “nota” para passar de ano,
demonstram que não compreendem os vários instrumentos que os professores
podem utilizar no processo avaliativo.
Ao mesmo tempo dão ênfase a prova como sendo o único instrumento
avaliativo, onde os mesmo dizem ter medo, nervoso e ansioso, no momento de se
utilizar tal instrumento. Ora, esta questão perpassa as gerações, pois a escola como
instituição não mudou.
Perrenoud (1999,p.69), comenta que o ato de “estudar para a prova é uma
maneira honesta, mas simplória, de se tornar capaz de um “desempenho de um
dia”.[...]. Em uma noite, um aluno que não compreendeu nada, não trabalhou antes e
nada sabe não pode se tornar um bom aluno, mas isso basta, às vezes, para salvar
as aparências.”
Utilizar comportamento como instrumento avaliativo é desconsiderar as
normas estabelecidas, pois podemos perceber que com as demais respostas há
uma variedade de instrumentos empregados pelo professor, onde fica claro que o
aluno tem medo desse processo, que provoca ansiedade, nervosismo, insegurança.
Como diz uma aluna “apavorada, será que vou conseguir aplicar o que aprendi?”.
Em relação a metodologia, os professores utilizam-na, afirmam os alunos
que não é só pela fala dos professores, mas pelos instrumentos utilizados, porém
fica subentendido que não há uma utilização variável de metodologias para alcançar
a aprendizagem.
Outra questão que fica clara nas respostas é que o aluno quer um professor
“facilitador”, que facilite sua vida na escola, que não cobre sua aprendizagem, mas
ao mesmo tempo reafirmam a autoridade do professor em sala de aula. Como diz
um aluno “eles sabem se nós vamos aprender ou não, eles quem decidem”.
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Diante do que foi apresentado me reporto a Saraiva (2005) que diz – “a
avaliação está presente em todo o processo de ensino e aprendizagem, sendo que
todas as instâncias estão presentes no processo”: tais como a avaliação do aluno,
do professor, da escola. Isto permitirá mudanças no sucesso da tarefa educativa,
pois não podemos dissociar a aprendizagem do aluno, sem levar em consideração o
ensino oferecido, até porque se supõe haver aprendizagem, pois assim poderemos
dizer que a escola cumpriu seu papel e sua finalidade que é ensinar.
Libâneo (1994, p. 195) diz que a avaliação não se sintetiza somente nos
instrumentos avaliativos como provas e atribuição de notas. Portanto, não está presa
somente a mensuração, e deve passar por uma apreciação qualitativa. Se há uma
apreciação qualitativa no processo avaliativo, esta cumpre a função pedagógica,
didático-diagnóstica e de controle em relação às quais se recorre a instrumentos de
verificação do rendimento escolar.
3 Levantamento de dados qualitativos respondido pelo professor em relação
ao uso de equipamentos tecnológicos, metodologia e o processo avaliativo
Em relação aos professores foram encaminhados 30 questionários e
retornaram 17 respondidos. As questões foram aplicadas aos professores do
Colégio Estadual Professor Aídes Nunes da Silva no ano de 2010, abrangendo os
períodos matutino, vespertino e noturno, sendo 13 as questões.
Foram questionados sobre a utilização dos materiais e equipamentos para o
enriquecimento da prática pedagógica; a elaboração do Plano de Trabalho Docente
tendo em vista as especificidades da realidade escolar; o uso de instrumentos e
metodologias diversificadas na prática pedagógica a fim de garantir o direito de
aprender de todos os sujeitos do processo educativo; em relação a frequência das
tecnologias educacionais como ferramenta ao trabalho do professor; se é discutido
pelo coletivo em sala de aula os instrumentos e critérios de avaliação ciente que a
avaliação é uma ação educativa continua e processual para entender as
necessidades dos alunos; ainda foi questionado se o professor concorda que a
avaliação é um processo continuo e como ele (o professor) faz; quais os aspectos
que o professor acredita ser mais importante ao avaliar o aluno e o que a avaliação
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o leva a refletir, quais atitudes o professor toma após os resultados; foi solicitado ao
professor justificar a seguinte afirmativa: a avaliação para você é sempre um ato de
aplicar e atribuir nota; foi solicitado ao professor que citasse quais os métodos mais
utilizados por ele em sala de aula; outra informação solicitada foi a atuação do
professor no Conselho de Classe, como deve ser o conselho e se o mesmo atinge
seus objetivos, justificando sua resposta.
No quesito conheço e utilizo todos os materiais e equipamentos disponíveis
na escola, para enriquecimento da minha prática pedagógica, 4 professores
responderam utilizo sempre; 6 professores, utilizo eventualmente; 7 professores
conheço e utilizo parcialmente.
Em relação ao Plano de Trabalho Docente se elabora, selecionando o
conteúdo, tendo em vista as especificidades da realidade escolar com base nas
Diretrizes Curriculares da Educação Básica, 16 professores responderam sempre e
1 respondeu parcialmente;
Na prática pedagógica questionamos se na sala de aula utiliza instrumentos
e metodologias diversificadas a fim de garantir o direito de aprender de todos os
sujeitos do processo educativo, 10 professores responderam sempre e 7
professores, parcialmente. Quando questionado sobre a frequência que utiliza as
tecnologias educacionais como ferramentas de apoio a prática pedagógica para
contribuir com a formação do sujeito crítico e participativo, 4 professores
responderam utilizam sempre; 6 professores utilizam eventualmente; e 7 professores
conhecem e utilizam parcialmente.
Ao tópico sobre avaliação foi questionado se os critérios e instrumentos de
avaliação são apresentados e discutidos pelo coletivo em sala de aula, ciente que
avaliação é uma ação educativa continua e processual para atender as
necessidades dos alunos e buscar alternativas de aprendizagem, 12 professores
responderam que sim e 5 responderam as vezes.
Quando questionado se concorda que a avaliação seja um processo
continuo e como faz, os 17 professores concordam com a afirmativa, variando as
explicações como se faz: a avaliação é o dia a dia, desempenho em sala de aula,
avaliando todo o avanço obtido pelo aluno, não a mera repetição de fórmulas e
texto; aliando as atividades cotidianas e dando-lhes valores de acordo com o grau
de dificuldade e ou quantidade; vou acompanhando o desenvolvimento do aluno não
só por meio de avaliações escritas; avaliando alguns aspectos como participação,
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atividades realizadas, trabalhos, pesquisas, avaliações e desempenho; avalio o
aprender sempre que termino o conteúdo; procuro avaliar os meus alunos no dia a
dia, o seu desenvolvimento em sala de aula, participação nos debates, assiduidade
na entrega de trabalhos, etc.; realizo a cada dia, verificando se o conteúdo está
sendo assimilado pelos alunos; em toda aula observando a participação dos alunos,
conferindo as atividades nos cadernos, na apresentação de trabalhos e nas demais
atividades avaliativas como provas, pesquisas e relatórios; no dia a dia buscando
atingir todos os alunos; realizo diariamente através da observação do desempenho e
rendimento dos alunos com relação ao desenvolvimento das atividades; realizo
constantemente em minhas aulas, observando a melhora do meu aluno de acordo
com as suas possibilidades, no dia a dia com atividades diversas, avaliando no
decorrer das aulas; todo o processo educativo no decorrer das aulas com a
participação.
Ao aspecto que o professor acredita ser mais importante ao avaliar seus
alunos, as seguintes respostas foram dadas: desempenho e criatividade; os
conteúdos apropriados, no aspecto cognitivo e pedagógico; ter certeza de estar
“cobrando” o que foi lhe ensinado, de acordo com seus limites e possibilidades;
conhecimento, aprendizado, atividades sociais; desempenho escolar, progressão de
sua aprendizagem; sua aprendizagem, raciocínio; considero mais importante
valorizar o conhecimento que o aluno traz de bagagem, devemos partir e procurar
conhecer a realidade de nossos alunos. A compreensão dos conteúdos no aspecto
cognitivo; observação em sala; a compreensão do conteúdo e a prática do
aprendizado; na disciplina de língua portuguesa os elementos que são considerados
importantes para avaliar os alunos são a oralidade, escrita e compreensão; o
crescimento de cada aluno, a motivação do mesmo, o progresso do mesmo,
qualitativos e metodológicos; aprendizagem; disponibilizar várias formas de
avaliação; disponibilizar várias formas de avaliar (instrumentos e metodologia).
No tocante a reflexão sobre a avaliação, que atitude o professor toma após o
resultado, os resultados sobre esta questão foram os seguintes: mostra resultado
parcial de nosso ensino, dependendo do resultado, retomada de conteúdo; no
processo ensino aprendizagem, prática pedagógica, retomada dos conteúdos; onde
falhei ou falhamos (retomada de conteúdo quando possível); sobre as práticas
pedagógicas se necessário, retorno o conteúdo com outras atividades; algumas
vezes mudanças ou adaptações; a flexibilidade, mudanças sempre se necessários;
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se os objetivos almejados foram alcançados, procuro trabalhar a defasagem após
cada avaliação, pois o objetivo é que todos adquiram o máximo de conhecimento.
Em muitos momentos sobre a minha prática em relação aos conteúdos; após os
resultados procuro verificar/recuperar o aluno; se vão bem continuo como estava
fazendo, se do contrário vou mudando, revendo o conteúdo, mas ainda não
encontrei o jeito “certo”; sobre a prática com relação, verificação e recuperação; a
avaliação leva a refletir sobre o conhecimento, se este foi aprendido pelos alunos e
também a minha prática enquanto docente; converso com o aluno, faço
recuperação; retomada do processo; que nossos alunos não têm interesse faço
reunião, mas mesmo assim eles não aprendem porque não tem interesse; se o
conhecimento foi aprendido, avalizo meu trabalho; se o objetivo de meu trabalho não
foi alcançado, concluído, revejo as formas de avaliação.
Quando questionado se a avaliação é um ato de aplicar e atribuir notas e há
a solicitação de explicar a afirmativa, 4 professores disseram que sim que a
avaliação é um ato de aplicar e atribuir notas se justificando da seguinte forma: a
avaliação ainda é um meio de cobrar os conteúdos dados e é cobrado pelo sistema;
quais as outras possibilidades, desculpe o desconhecimento; além do conhecimento
adquirido, o sistema trabalha com mensuração de notas. Treze (13) professores
afirmaram que não, a avaliação não é somente um ato de aplicar e atribuir nota, mas
a avaliação sendo considerada como continua deve estar além da nota; penso que o
aluno tem o ano todo para se desenvolver; a nota não me convence, quero que o
aluno aprenda; procuro avaliar os alunos de várias formas, pois nem todos tem a
facilidade de se expressar, escrever, etc., devemos avaliá-los de forma diversificada;
através da avaliação posso verificar o conhecimento através do aspecto cognitivo; é
uma verificação do conhecimento; a avaliação consiste em verificar o que o aluno
aprendeu e o eu enquanto docente consegui transmitir conhecimento aos alunos
com qualidade; não vejo a avaliação apenas pelo lado “nota” e sim utilizo para
observação da melhora diária do meu aluno; avaliação é a forma de averiguar o
nível de aprendizagem; é o momento para reflexão da prática docente; é saber se o
aluno aprendeu mesmo.
Em relação ao método utilizado pelo professor para desenvolver seu
trabalho, foi questionado o seguinte: quais os métodos que você mais utiliza em
suas aulas? As respostas foram: objetiva e subjetiva; participação nas aulas;
relatório e leituras; leitura, pesquisas, exposição de ideias, seminários, aula
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expositiva dialogada; aula expositiva, leitura, produção, diálogo e resolução de
atividades; exposição de ideias; pesquisas, leituras, discussão, atividades em
equipes; livro didático, quadro de giz, pendrive, procuro trabalhar relacionando fatos
do cotidiano do aluno e da sociedade atuante, fazendo um paralelo com a história
geral, etc.; se o aluno possuir os conteúdos no caderno, se é participativo,
questionam os conteúdos que não compreendeu, relatórios, pesquisa, apresentação
de trabalhos e avaliação escrita; nas aulas expositivas e investigativas a apreensão
do conteúdo pelos alunos, e a participação dos mesmos, os questionamentos,
relatórios, pesquisas; os métodos que utilizo em minhas aulas são: aula expositiva,
atividade em grupo, estimulo a participação dos alunos e atividades extraclasse;
quantitativo e qualitativo, faço várias avaliações durante o semestre, pois temos
alunos diferentes, oral, de expressão, escrita; provas, trabalhos em sala de aula;
atividades em equipe, avaliações objetivas e atividade no caderno; utilizando as
metodologias adequadas a cada turma; depois de uma análise da turma, utilizo as
metodologias adequadas.
Questionou-se também sobre sua atuação como deve ser e se o Conselho
de Classe atinge seus objetivos, afirmando ou negando e justificando sua resposta.
Ao Conselho de Classe as respostas foram as seguintes: procuro sempre
entender o aluno no ponto de vista de várias pessoas; ativa, levando em conta todo
o processo de ensino e aprendizagem e os avanços obtidos pelos alunos; tento se
coerente e expor minhas opiniões; nem sempre me sinto ouvida, ou necessária; falo
quando necessário; procuro expor meus problemas e resolvê-los; atuante; procuro
expor os problemas encontrados no dia a dia, mas levando também hipóteses para
solucionar tais problemas; sou participativa e procuro sempre informar os alunos que
precisam de ajuda, defasagem; expor os alunos que tem problemas de
aprendizagem e ou dificuldades; opino, participo e juntamente com os colegas,
discutimos as medidas a serem tomadas; no Conselho de Classe procuro apontar os
alunos que apresentam dificuldades de aprendizagem para que sejam tomadas as
medidas necessárias para recuperar o aluno, sou participativa; mediação e procuro
propor solução para os casos, participativa até demais, procuro participar e expor
minha opinião; analisando todo o processo pelo qual passou o aluno; procuro rever
as notas (mensuração) e também todo o processo do qual o aluno passou no âmbito
escolar em conjunto com a parte pedagógica.
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Como deve ser o Conselho de Classe, os professores responderam que:
com participação de todos os envolvidos; deve ser aquele que sugira e busque
soluções para as dificuldades apontadas, que não fique apenas no papel;
oportunidade de discussão e busca de soluções efetivas e não apontamentos que
tornem-se nulos; expor realmente o problema de aprendizagem dos alunos;
participativo, todos da equipe devem estar envolvidos: professores, pedagogos e
diretores; deve ser de maneira constante de acordo com a necessidade; devemos se
mais serenos na hora de decidir o futuro de nosso alunos, pois ajudá-los agora pode
custar o insucesso do mesmo futuramente; deve ser analisado e resolvido os
problemas identificados nos alunos; detectar as dificuldades dos alunos e procurar
soluções para saná-los; deve ser analisado e resolvido os problemas identificados
dos alunos; deve focar alternativas para sanar as dificuldades dos alunos; mais
objetivo, é muito demorado e poucas coisas são resolvidas; o objetivo principal é
melhorar o processo e a qualidade de ensino, deve ser organizado de maneira a
propor encaminhamentos necessários e possíveis as dificuldades dos alunos e
professores; deveria sentar todos os membros da escola com os pais ou
responsáveis para tomar decisões; uma avaliação do aluno como um todo,
analisando os resultados e procurando soluções; focar os problemas a serem
resolvidos, menos conversa; mais preparo, mais tempo para se discutir a vida
acadêmica do aluno e já colocar intervenções no ensino aprendizagem.
Quando questionados sobre o Conselho de Classe atinge seus objetivos
justificando sua resposta, 15 professores alegaram que não pelos seguintes motivos:
o conselho deveria ser um dia em cada escola e com os membros participantes; na
grande maioria entramos e saímos com as mesmas angústias e frustrações; contudo
se necessita ir além de notas e comportamentos, fica a desejar muitas vezes e em
muitas instituições; pois muitas vezes o que fizemos durante todo o ano não nos
satisfaz, pois alguns de nossos objetivos não foram alcançados; o processo de
ensino aprendizagem nem sempre é alcançado, pois o sistema limita no máximo a
reprova, pois isso gera aprovamento de alunos com defasagem que vão ter
dificuldades por toda sua vida escolar; os problemas levantados não são resolvidos,
precisamos de aula de reforço, psicólogo; não são tomadas as providências para
melhorar a aprendizagem do aluno, apenas comunicamos os pais das notas ou
comportamento do aluno; muitas vezes os problemas levantados não são resolvidos;
o Conselho de Classe não atinge seus objetivos, pois mostramos alunos com muitas
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dificuldades porque possuem problemas externos a escola e que isso acaba por
mobilizar a equipe pedagógica com relação a tomada de algumas decisões e
intervenções, contudo algumas coisas tem melhorado, já que os mesmos estão
acontecendo com mais frequência e assim fica mais fácil de atentar para casos mais
críticos e fazer as intervenções necessárias; não concordo com a forma que
funciona, pois muitos alunos passam por consentimento dos professores sem
condições nenhuma. Deveria ser reprovou em 3 disciplinas está reprovado; as
vezes.
Ao se propor alternativas para alguns alunos; só serve para o professor se
estressar e não para tomar decisões que leve o aluno à aprendizagem; o conselho
às vezes se torna um instrumento de aprovação (APC) de alunos não preparados
para as séries seguintes; a falta de interesse de alguns professores também é
crucial; sempre fica algo a resolver. E 2 professores indicaram que através do
conselho podemos avaliar em conjunto os resultados dos alunos, é discutido a
defasagem e a aprendizagem de cada um.
Diante dos fatos acima concluímos que não há uso pleno dos materiais e
equipamentos pelos professores sendo que tais equipamentos colaboram com a
prática pedagógica do professor e que o Plano de Trabalho Docente é elaborado
somente para cumprir as normas estabelecidas pela Equipe Pedagógica, já que é no
Plano de Trabalho Docente que vamos trabalhar com os instrumentos,
equipamentos e metodologias e a forma do processo avaliativo.
Mesmo tendo acesso aos equipamentos tecnológicos o professor utiliza de
forma parcial sem procurar informar-se de como utilizá-lo da melhor forma possível.
Assim o trabalho a ser realizado sem um plano que estabeleça uma ligação entre o
processo pedagógico e os equipamentos, materiais tecnológicos seja o qual for
estará fadado ao fracasso e isso pode ser previsto no processo avaliativo.
A maioria dos professores apresentam e discutem os instrumento e critérios
de avaliação com os alunos em sala de aula e concordam na sua maioria que é
processo contínuo, porém falta ao professor uma definição clara entre instrumento e
critério de avaliação. O professor tem noção dos aspectos importantes para avaliar o
aluno, como por exemplo desempenho, criatividade, o aspecto cognitivo dentro de
cada disciplina, levando em consideração seus limites e possibilidades e o interesse.
O processo avaliativo não é somente para o aluno, mas também para o
professor, ele deve refletir uma tomada de decisão diante dos resultados obtidos,
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sejam eles a retomada do conteúdo, algumas vezes mudanças ou adaptações,
sendo flexível e não rígido em relação a sua metodologia de trabalho.
É interessante esse processo avaliativo, e então surge a pergunta: onde
falhei ou falhamos? A avaliação não é somente um ato de aplicar atribuir notas,
como a maioria dos professores indicaram, mas deve estar além da nota, sendo
esse momento uma reflexão da prática docente.
Para que esse processo de aprendizagem ocorra é necessário repensar o
Plano de Trabalho Docente o método ou metodologia mais apropriada para aquele
grupo de alunos, porém neste quesito os professores confundiram método de
trabalho com processo avaliativo e recursos didáticos, havendo a necessidade de
aprofundar com os professores o que é método de trabalho, o que é uma
metodologia adequada de trabalho.
Em relação à construção da significação na situação pedagógica, podemos
nos apoiar no que Vasconcellos diz:
O que se procura fazer na escola é colaborar na formação do educando; para isto o educador, e a escola no seu conjunto, desenvolvem uma série de atividades. A questão que se coloca é justamente a significação dessas atividades para o sujeito (...). Desenvolver uma educação significativa implica em realizar atividades que tenham sentido para o educando – e para o educador, estando, pois, vinculadas à alguma necessidade, finalidade, plano de ação do educando”( 2010 p. 75).
O pensamento de método de ensino também é corroborado por
Libâneo(1994,p.152) quando este afirma que:
São ações do professor pelas quais se organizam as atividades de ensino e dos alunos para atingir objetivos do trabalho docente em relação a um conteúdo especifico. Eles regulam as formas de interação entre ensino e aprendizagem entre o professor e os alunos, cujo resultado e a assimilação consciente dos conhecimentos e o desenvolvimento das capacidades cognoscitivas e operativas dos alunos.
Como o ápice do processo pedagógico da escola e do trabalho do professor
levando em consideração o seu Plano de Trabalho Docente, os conteúdos, os
18
objetivos, o seu desenvolvimento metodológico, os recursos didáticos, o sistema
avaliativo com seus instrumentos e critérios e a proposta de recuperação de estudo,
terá no Conselho de Classe um momento apropriado de análise das questões
pedagógicas inerentes ao processo ensino e aprendizagem, indicam os professores
que a sua atuação é participativa, porém quando questionado como deve ser o
Conselho de Classe, os mesmos fazem ressalvas. Ele deve ser mais objetivo, é
muito demorado e, poucas coisas são resolvidas, tendo menos conversa e ter a
participação dos pais para tomar decisões.
A maioria dos professores dizem que o Conselho de Classe não atinge seus
objetivos, pois na grande maioria das vezes entramos e saímos com as mesmas
angústias e frustrações e que os problemas levantados não são resolvidos. Ainda
esta presente entre os professores que a reprova é o melhor caminho e questionam
o colega que aprovam determinados alunos pelo conselho sem ter as mínimas
condições. O conselho as vezes se torna um instrumento de aprovação (APC) de
alunos não preparados para séries seguintes, segundo alguns professores.
De acordo com minhas observações, o que tem ocorrido nos Conselhos de
Classe, é tão somente a descrição dos problemas apresentados pelos alunos, neste
sentido, se perde essência norteadora como função diagnóstica da aprendizagem na
sala de aula. Cabe aqui lembrar o que diz Ilza Martins Sant’ Anna, quando define o
Conselho de Classe como:
Instrumento que visa traçar o perfil de cada aluno e do grupo. É a atividade que reúne um grupo de professores da mesma série, visando em conjunto chegar a um conhecimento mais sistemático da turma, bem como, acompanhar e avaliar cada aluno individualmente, através de reuniões periódicas. (1995, p. 87 - 88).
O Conselho de Classe está longe de realizar sua principal tarefa que é
avaliar os alunos/educando para ultrapassar suas dificuldades de aprendizagem e
propor soluções.
Há necessidade que as escolas trabalhem melhor os professores para que a escola atinja realmente seus objetivos(...). Para que então Conselho de Classe? Parece-me que exclusivamente para confirmar aprovação e
19
reprovação dos alunos. De fato uma perda de tempo. (...) É preciso que fiquem bem claros e definidos os objetivos da cada Conselho. E como instrumento de avaliação, cumpra seus propósitos, e os educadores sua missão. (SANT’ ANNA, 1995, p. 87 - 88).
4 Levantamento de dados quantitativos em relação aos índices de aprovados,
reprovados, aprovados pelo Conselho de Classe, evasão escolar de 2006 a
2010
O levantamento de dados sobre o índice de aprovação, reprovação e
aprovação pelo Conselho de Classe e evasão foi colhido da seguinte forma:
inicialmente pesquisou-se no Colégio dados a partir das atas dos Conselhos de
Classe; e então, foi elaborada uma tabela inicial onde procurou-se obter as
informações por turma e/ou série e por disciplinas anualmente.
2006
TURMA DISCIPLINAS
5ª SÉRIE Artes Ciênc. Ed. Fís. E.Relig. Hist. Geog. Port. Matem. Inglês
Aprovado 125 126 126 126 118 123 118 118 122 Reprovado 65 65 65 65 65 65 65 65 65 Aprovado Cons. Classe 1 0 0 0 8 3 8 8 4 Evasão 31 31 31 31 31 31 31 31 31
TURMA DISCIPLINAS
6ª SÉRIE Artes Ciênc. Ed. Fís. E.Relig. Hist. Geog. Port. Matem. Inglês
Aprovado 136 136 137 138 136 136 129 130 132 Reprovado 29 29 29 29 29 29 29 29 29 Aprovado Cons. Classe 12 12 11 10 12 12 19 18 16 Evasão 25 25 25 25 25 25 25 25 25
TURMA DISCIPLINAS
7ª SÉRIE Artes Ciênc. Ed. Fís. E.Relig. Hist. Geog. Port. Matem. Inglês
Aprovado 140 141 0 143 132 137 143 116 138 Reprovado 28 28 28 28 28 28 28 28 28 Aprovado Cons. Classe 3 2 0 0 11 6 0 27 5 Evasão 13 13 13 13 13 13 13 13 13
TURMA
DISCIPLINAS 8ª SÉRIE Artes Ciênc. Ed. Fís. E.Relig. Hist. Geog. Port. Matem. Inglês
Aprovado 126 129 128 130 122 130 129 126 120 Reprovado 9 9 9 9 9 9 9 9 9 Aprovado Cons. Classe 4 1 2 0 8 0 1 4 10 Evasão 11 11 11 11 11 11 11 11 11
20
2007
TURMA DISCIPLINAS
5ª SÉRIE Artes Ciênc. Ed. Fís. E.Relig. Hist. Geog. Port. Matem. Inglês
Aprovado 156 151 154 157 140 134 144 139 144 Reprovado 44 44 44 44 44 44 44 44 44 Aprovado Cons. Classe 1 6 3 0 17 23 13 18 13 Evasão 25 25 25 25 25 25 25 25 25
TURMA DISCIPLINAS
6ª SÉRIE Artes Ciênc. Ed. Fís. E.Relig. Hist. Geog. Port. Matem. Inglês
Aprovado 130 130 131 132 125 125 126 125 121 Reprovado 27 27 27 27 27 27 27 27 27 Aprovado Cons. Classe 2 2 1 0 7 7 6 7 11 Evasão 19 19 19 19 19 19 19 19 19
TURMA DISCIPLINAS
7ª SÉRIE Artes Ciênc. Ed. Fís. E.Relig. Hist. Geog. Port. Matem. Inglês
Aprovado 150 142 149 152 142 147 138 138 129 Reprovado 21 21 21 21 21 21 21 21 21 Aprovado Cons. Classe 2 10 3 0 10 5 14 14 23 Evasão 11 11 11 11 11 11 11 11 11
TURMA DISCIPLINAS
8ª SÉRIE Artes Ciênc. Ed. Fís. E.Relig. Hist. Geog. Port. Matem. Inglês
Aprovado 128 128 131 131 126 127 129 128 128 Reprovado 7 7 7 7 7 7 7 7 7 Aprovado Cons. Classe 3 3 0 0 5 4 2 3 3 Evasão 21 21 21 21 21 21 21 21 21
2008
TURMA DISCIPLINAS
5ª SÉRIE Artes Ciênc. Ed. Fís. E.Relig. Hist. Geog. Port. Matem. Inglês
Aprovado 94 94 94 95 80 93 88 90 90 Reprovado 42 42 42 42 42 42 42 42 42 Aprovado Cons. Classe 1 1 1 0 15 2 7 5 5 Evasão 19 19 19 19 19 19 19 19 19
TURMA DISCIPLINAS
6ª SÉRIE Artes Ciênc. Ed. Fís. E.Relig. Hist. Geog. Port. Matem. Inglês
Aprovado 139 129 139 139 127 139 122 130 134 Reprovado 33 33 33 33 33 33 33 33 33 Aprovado Cons. Classe 0 10 0 0 12 0 17 9 5 Evasão 19 19 19 19 19 19 19 19 19
TURMA DISCIPLINAS 7ª SÉRIE Artes Ciênc. Ed. Fís. E.Relig. Hist. Geog. Port. Matem. Inglês
Aprovado 128 123 128 128 128 125 123 126 126 Reprovado 9 9 9 9 9 9 9 9 9 Aprovado Cons. Classe 0 5 0 0 0 3 5 2 2 Evasão 16 16 16 16 16 16 16 16 16
TURMA DISCIPLINAS 8ª SÉRIE Artes Ciênc. Ed. Fís. E.Relig. Hist. Geog. Port. Matem. Inglês
Aprovado 138 140 139 140 133 136 138 137 140 Reprovado 2 2 2 2 2 2 2 2 2 Aprovado Cons. Classe 2 0 1 0 7 4 2 3 0 Evasão 21 21 21 21 21 21 21 21 21
21
2009
TURMA DISCIPLINAS 5ª SÉRIE Artes Ciênc. Ed. Fís. E.Relig. Hist. Geog. Port. Matem. Inglês
Aprovado 141 135 142 143 137 142 137 134 134 Reprovado 21 21 21 21 21 21 21 21 21 Aprovado Cons. Classe 2 8 1 0 6 1 6 9 9 Evasão 9 9 9 9 9 9 9 9 9
TURMA DISCIPLINAS 6ª SÉRIE Artes Ciênc. Ed. Fís. E.Relig. Hist. Geog. Port. Matem. Inglês
Aprovado 98 101 101 103 99 96 98 97 100 Reprovado 18 18 18 18 18 18 18 18 18 Aprovado Cons. Classe 5 2 2 0 4 7 5 6 3 Evasão 12 12 12 12 12 12 12 12 12
TURMA DISCIPLINAS 7ª SÉRIE Artes Ciênc. Ed. Fís. E.Relig. Hist. Geog. Port. Matem. Inglês
Aprovado 120 124 126 126 123 123 125 121 124 Reprovado 8 8 8 8 8 8 8 8 8 Aprovado Cons. Classe 6 2 0 0 3 3 1 5 2 Evasão 6 6 6 6 6 6 6 6 6
TURMA DISCIPLINAS 8ª SÉRIE Artes Ciênc. Ed. Fís. E.Relig. Hist. Geog. Port. Matem. Inglês
Aprovado 126 129 129 129 127 123 128 129 128 Reprovado 6 6 6 6 6 6 6 6 6 Aprovado Cons. Classe 3 0 0 0 2 6 1 0 1 Evasão 7 7 7 7 7 7 7 7 7
2010
TURMA DISCIPLINAS 5ª SÉRIE Artes Ciênc. Ed. Fís. E.Relig. Hist. Geog. Port. Matem. Inglês
Aprovado 95 89 98 118 81 87 86 84 91 Reprovado 25 32 22 3 38 32 35 35 30 Aprovado Cons. Classe 1 1 1 0 5 2 1 2 0 Evasão 12 12 12 12 12 12 12 12 12
TURMA DISCIPLINAS 6ª SÉRIE Artes Ciênc. Ed. Fís. E.Relig. Hist. Geog. Port. Matem. Inglês
Aprovado 127 113 126 143 110 115 109 113 113 Reprovado 25 39 25 9 39 36 39 38 36 Aprovado Cons. Classe 0 0 1 0 3 1 4 1 5 Evasão 11 11 11 11 11 11 11 11 11
TURMA DISCIPLINAS 7ª SÉRIE Artes Ciênc. Ed. Fís. E.Relig. Hist. Geog. Port. Matem. Inglês
Aprovado 98 99 100 118 82 94 93 98 97 Reprovado 24 24 23 6 28 26 26 25 27 Aprovado Cons. Classe 2 1 2 0 14 4 5 1 0 Evasão 2 2 2 2 2 2 2 2 2
TURMA DISCIPLINAS 8ª SÉRIE Artes Ciênc. Ed. Fís. E.Relig. Hist. Geog. Port. Matem. Inglês
Aprovado 137 138 138 142 136 136 139 137 133 Reprovado 8 8 7 4 8 8 7 8 7 Aprovado Cons. Classe 1 0 1 0 2 2 0 1 6 Evasão 8 8 8 8 8 8 8 8 8
Tabela1 – Dados de aprovados, reprovados, aprovados pelo conselho e evasão por ano e disciplinas. Fonte: Conselho de Classe, 2006, 2007, 2008, 2009 e 2010.
22
Na seqüência foi elaborada uma tabela onde constam os índices das
avaliações por ano: 2006, 2007, 2008, 2009 e 2010. Em seguida um gráfico
mostrando os índices de aprovados, reprovados, aprovados pelo Conselho de
Classe e evasão.
4.1 Índices de avaliação 2006 a 2010
ÍNDICES DE AVALIAÇÃO
2006 2007 2008 2009 2010
APROVADO % 69,55 73,71 73,74 83,16 77,09
REPROVADO % 16,57 12,61 12,83 8,90 15,88
APROVADO CONSELHO DE CLASSE % 3,53 3,45 2,06 2,08 1,40
EVASÃO % 10,35 10,23 11,37 5,86 5,63
Tabela 2– Índices de avaliaçãodo Colégio Estadual Prof.º Aídes Nunes da Silva Fonte: Conselho de Classe, 2006, 2007, 2008, 2009 e 2010
Gráfico 1 - Índices de avaliação por ano Fonte: Conselho de Classe, 2006, 2007, 2008, 2009 e 2010
Pela análise dos dados, observamos que em 2009 houve o maior índice de
aprovação e que os índices de reprovação ocorreram entre 2006 e 2010.
23
Observamos também que nos anos pesquisados o índice de aprovados pelo
conselho vem decaindo de 3,53% em 2006 para 1,40% e 2010. O mesmo ocorrendo
com o índice de evasão escolar havendo picos de aumento, porém sem grandes
mudanças, o maior índice de evasão no período estudado se deu em 2008 com
11,37% a partir daí decaindo para 5,63% em 2010. Em seguida os mesmo índices
de 2006 a 2010 foram transformados em índices por período, mostrando outra
realidade do colégio. Se levarmos em consideração os mesmos índices por período
matutino, vespertino e noturno a realidade se configura de uma outra forma.
ÍNDICES DE AVALIAÇÃO MATUTINO VESPERTINO NOTURNO
APROVADO % 79,91 86,43 44,19
REPROVADO % 13,64 10,21 20,06
APROVADO CONSELHO DE CLASSE % 3,23 1,98 1,80
EVASÃO % 3,22 1,39 33,95
Tabela 3 - Índices de avaliação de 2006 a 2010 por período Fonte: Conselho de Classe, 2006, 2007, 2008, 2009 e 2010
Gráfico 2 - Índices de avaliação de 2006 a 2010 por período Fonte: Conselho de Classe, 2006, 2007, 2008, 2009 e 2010
O período vespertino se caracteriza como o que tem os melhores índices em
seguida o período matutino e noturno. Pode-se notar três realidades distintas,
24
impactando o processo de ensino-aprendizagem e o comprometimento do processo
pedagógico.
No período vespertino 86,43% são aprovados, 10,21% reprovados, 1,98%
aprovados pelo Conselho de Classe e 1,39% de evasão. Esses índices são
consequência de alunos moradores na zona urbana, próximo, portanto, do colégio.
Tendo acesso as bibliotecas e equipamentos tecnológicos disponíveis, bem como o
maior comprometimento dos pais.
Em relação ao período matutino 79,91% são aprovados, 13,64% reprovados,
3,23% aprovados pelo Conselho de Classe e 3,22% de evasão. Esses índices são
consequência de alunos moradores da zona rural, dependem de transporte escolar e
estão sujeitos as intempéries do tempo, não tendo na sua maioria acesso a
biblioteca e tão pouco aos equipamentos tecnológicos, e a ausência dos pais no
processo de ensino-aprendizagem dos seus filhos, que vem ao Colégio raramente
para atender a este ou aquele chamado tem interferido na aprendizagem das
crianças. O aluno, sujeito ao processo de aprendizagem em sala de aula, depende
única e exclusivamente do trabalho do professor e sua metodologia.
Em relação ao período noturno vemos que 44,19% são aprovados, 20,06%
reprovados, 1,80% aprovados pelo Conselho de Classe e 33,95% evasão. Esses
índices são consequência de alunos fora da idade escolar, trabalhadores na sua
maioria e, parte são moradores da zona rural. Pode-se então perceber o alto índice
de evasão decorrente do trabalho, cansaço e principalmente a falta do
comprometimento com a sua aprendizagem.
5 Levantamento de dados quantitativo em relação a Prova Brasil
A Prova Brasil foi criada em 2005, a partir da necessidade de se tornar a
avaliação mais detalhada, ela é censitária. A avaliação ocorre com todos os alunos
da rede pública urbana de ensino. Os resultados são públicos e divulgados a toda a
sociedade. Estes resultados não seguem a lógica das provas clássicas que avaliam
conteúdos, suas médias são apresentadas em escala de desempenho. A escala
descreve as competências e as habilidades que os alunos são capazes de
demonstrar. A escala de proficiência é única para as séries avaliadas, em cada
25
disciplina. Ela apresenta os resultados de desempenho dos estudantes de cada uma
dessas séries, em uma mesma métrica. A escala é numérica e varia. Como os
números indicam apenas uma posição, é feita uma interpretação pedagógica dos
resultados por meio da descrição, em cada nível, do grupo de habilidades que os
alunos demonstram tem desenvolvido.
É possível saber, pela localização numérica do desempenho na escala,
quais habilidades os alunos já construíram, quais eles estão desenvolvendo e quais
ainda faltam ser alcançados.
Disciplina 2005 2007 2009
Matemática 254 243,8 234,7
Português 231 231,4 235,1
Tabela 4 – Resultados da Prova Brasil do Col. Est. Prof.º Aídes Nunes da Silva Fonte: INEP, 2010
Gráfico 3 – Resultados da Prova Brasil do Col. Est. Prof.º Aídes Nunes da Silva Fonte: INEP, 2010
Buscamos com o resultado da Prova Brasil analisar o processo ensino-
aprendizagem no Colégio Estadual Professor Aídes Nunes da Silva.
Como resultado da Prova Brasil em matemática há uma oscilação na escala,
para menos, enquanto em português não houve alteração substancial. Diante destes
26
resultados as habilidades que nossos alunos estão entre a escala 225 a 249, sendo
as habilidades em matemática as seguintes: calculam divisão com divisor de duas
ordens; identificam os lados e, conhecendo suas medidas; calculam a extensão do
contorno de uma figura poligonal dada em uma malha quadriculada; identificam
propriedades comuns e diferenças entre sólidos geométricos (número de faces);
comparam e calculam áreas de figuras poligonais em malhas quadriculadas;
resolvem uma divisão exata por número de dois algarismos e uma multiplicação
cujos fatores são números de dois algarismos. Reconhecem a representação
numérica de uma fração com o apoio de representação gráfica; localizam
informações em gráficos de colunas duplas; conseguem ler gráficos de setores;
resolvem problemas envolvendo conversão de kg para g ou relacionando diferentes
unidades de medida de tempo (mês/trimestre/ano), de trocas de unidades
monetárias, envolvendo número maior de cédulas e em situações menos familiares,
utilizando a multiplicação e reconhecendo que um número não se altera ao
multiplicá-lo por um e o envolvendo mais de uma operação. Identificam quadriláteros
pelas características de seus lados e ângulos; calculam o perímetro de figuras sem o
apoio de malhas quadriculadas; identificam gráfico de colunas que corresponde a
uma tabela com números positivos e negativos; e conseguem localizar dados em
tabelas de múltiplas entradas.
Em português as habilidades dominadas como resultados do desempenho
dos alunos são: distinguem o sentido metafórico do literal de uma expressão;
localizam a informação principal; localizam informação em texto instrucional de
vocabulário complexo; inferem o sentido de uma expressão em textos longos com
estruturas temáticas e lexicais complexas (carta e história em quadrinhos). Sabem
estabelecem relação entre as partes de um texto, pelo uso do "porque" como
conjunção causal; identificam a relação lógico-discursiva marcada por locução
adverbial ou conjunção comparativa; localizar informações em textos narrativos com
traços descritivos que expressam sentimentos subjetivos e opinião; identificar o tema
de textos narrativos, argumentativos e poéticos de conteúdo complexo; e identificar
a tese e os argumentos que a defendem em textos argumentativos.
Os níveis de desempenho dos alunos em português nível 0 – abaixo de 125
a nível 9 – entre 325 e 350. Em matemática nível 0 – abaixo de 125 a nível 12 entre
400 e 425.
27
6 Considerações finais
A sociedade na sua formação observa que há a necessidade para instruir
seus pares. Surge então a escola que tem como objetivo a transmissão do
conhecimento acumulado pela humanidade. A convivência neste recinto é
conflitante, dificultado pela relação social ou por necessidade de autoafirmação.
Neste ponto de vista a relação mais conflitante é do professor/aluno, onde
observamos a grande dicotomia. Temos de um lado o professor com seu
conhecimento e de outro lado o aluno, não sendo um ser inerte, mas já com algum
conhecimento, sendo condicionado aos interesses da sociedade e do “status quo”.
Sendo assim a relação do saber entre os dois entes, perpassa por uma
situação que denominamos metodologia para que esta ponte possa unir e mediar o
saber acumulado. Porém nem sempre a metodologia é aplicada de forma a fazer
que o aluno tenha a melhor aprendizagem. A aprendizagem é um mecanismo
interno que dependendo do amadurecimento do aluno acontece. Então, como o
professor observa e analisa se realmente houve aprendizagem ou não?
Temos então um novo mecanismo a avaliação escolar, que pode possibilitar
a averiguação desta aprendizagem. Aqui a avaliação escolar procura entender, fazer
a intervenção pedagógica e a transformar aquela realidade posta a partir da não
compreensão dos conteúdos dados. Dividimos a avaliação escolar em dois
momentos: os instrumentos e os critérios. Os instrumentos são os meios que vou
utilizar para avaliar o aluno. Já os critérios são como vou avaliar o aluno, o que
quero com os instrumentos. Muitas vezes tais questões não estão bem claro para o
professor, pois tais mecanismos não são dominados pelo professor. O que vemos é
o instrumento pelo instrumento sendo que o objetivo dele somente é a nota.
Cremos, portanto que ao analisar nosso ponto de vista sobre tais questões
nos farão melhores profissionais da educação, indo de encontro a realidade
contemporânea sobre a forma de avaliar, o uso da metodologia adequada, a
aprendizagem como base do soerguimento da sociedade. Queremos, portanto,
reaprender a ver a escola, como instituição capaz da transmissão e assimilação do
conhecimento. Portanto chega-se a seguinte conclusão, a necessidade de revisão
dos métodos de trabalho do professor com assistência da Equipe Pedagógica dando
aos professores subsídios para este fim.
28
O Conselho de Classe é uma instância que precisa ser repensada na sua
concepção e na sua forma para que haja uma melhor compreensão de seus
objetivos, podendo ser feitos através de uma oficina que também englobe o sistema
avaliativo, seus critérios e instrumentos.
É necessário um aprofundamento nas causas da evasão e reprovação no
período noturno, sendo que o mesmo impacta os índices da escola. Ao mesmo
tempo o período matutino necessita que os pais estejam mais presentes no
processo pedagógico e disciplinar dos seus filhos. A escola deve propor um novo
caminho para o ensino e aprendizagem levando em consideração as características
peculiares de cada período: matutino, vespertino e noturno.
Levando em consideração as realidades distintas, percebe-se na Prova
Brasil a totalidade dos alunos, trazendo para a média aqueles que estão acima ou
abaixo da escala, não considerando as deficiências por período escolar, como
comprova o gráfico (02) dois.
29
REFERÊNCIAS
BOTH, Ivo José. Avaliação planejada, aprendizagem consentida: é ensinando que se avalia, é avaliando que se ensina. 2.ed.rev. ampl.Curitiba:Ibpex,2008. _________A qualidade da Universidade passa “primeiro” pela graduação: no âmbito de um projeto pedagógico. Ponta Grossa. Ed. da UEPG, 1992a(cadernos Universitários 2) BRASIL, Ministério da Educação e Cultura. Instituto Nacional de Estudo e Pesquisas Educacionais: Histórico da prova Brasil e do Saeb. Brasília. Disponível em: HTTP://provabrasil.inep.gov.br/index2.ph. Acesso em 26 de agosto de 2010. LIBÂNEO, José Carlos. Didática. São Paulo: Cortez, 1994. LÜCK, Heloisa. Pedagogia interdisciplinar: Fundamentos teórico-metodológicos. Petrópolis, RJ: Vozes, 1994. ____________. Avaliação Educacional: novos passos e perspectivas. Gestão em Rede, maio/2006. PARANÀ, C.E.Prof. Aídes Nunes da Silva Regimento Escolar, Congonhinhas, 2009. ________, Conselho Estadual de Educação, Deliberação Nº007/99. 1999. PERRENOUD,Philippe. Avaliação: da excelência à regulação das aprendizagens – Entre duas lógicas. Porto Alegre: Artes Médicas sul, 1999. RUIZ, João Álvaro. Metodologia científica: guia para eficiência nos estudos. São Paulo, Atlas, 1982. SANTANNA, Ilza Martins. Por que avaliar? Como avaliar? Critérios e instrumentos. Petrópolis, RJ: Vozes, 1995. SARAIVA T. Avaliação: uma abordagem ampla. Folha Dirigida, Rio de Janeiro, mar.2005. VASCONCELLOS, Celso dos Santos. Planejamento: Plano de Ensino-Aprendizagem e Projeto Educativo. São Paulo, SP: Libertad, 2010.