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GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERAIS Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável Superintendência Regional de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável SUPRAM - CM Av. Nossa Senhora do Carmo nº 90, Carmo, Belo Horizonte - MG CEP:30330-000, Telefone: (31) 3228- 7700 DATA: 03/02/2010 Página: 1/13 PARECER ÚNICO 042/2009 PROTOCOLO Nº 071286/2010 Indexado ao(s) Processo(s) 19536/2009/001/2009 Licenciamento Ambiental Nº 19536/2009/001/2009 DNPM: 833.006/2004 LICENÇA DE OPERAÇÃO CORRETIVA VALIDADE: 6 ANOS CNPJ: 23.836.620/0001-60 Bacia Hidrográfica: Bacia do Rio Paraopeba Atividades objeto do licenciamento: Código DN 74/04 Descrição Classe A-05-04-5 PILHA DE ESTÉRIL 3 Medidas mitigadoras: X SIM NÃO Medidas compensatórias: X SIM NÃO Condicionantes: SIM Auto de fiscalização: 343/2009 DATA: 15/10/2009 Data: 03/02/2010 Equipe Interdisciplinar: MASP Assinatura Antônio Claret de Oliveira Júnior 1200359-6 Claudinei Oliveira Cruz 1153492-2 Angélica de Araújo Oliveira 1213696-6 De acordo: Leonardo Maldonado Coelho Assessoria Jurídica Data: __/__/____ Assinatura: De acordo Isabel Cristina R. C. Meneses DIRETORIA TÉCNICA MASP 1.043.798-6

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Av. Nossa Senhora do Carmo nº 90, Carmo, Belo Horizonte - MG CEP:30330-000, Telefone: (31) 3228-7700

DATA: 03/02/2010 Página: 1/13

PARECER ÚNICO 042/2009 PROTOCOLO Nº 071286/2010 Indexado ao(s) Processo(s) 19536/2009/001/2009 Licenciamento Ambiental Nº 19536/2009/001/2009 DNPM: 833.006/2004 LICENÇA DE OPERAÇÃO CORRETIVA VALIDADE: 6 ANOS CNPJ: 23.836.620/0001-60

Bacia Hidrográfica: Bacia do Rio Paraopeba Atividades objeto do licenciamento: Código DN 74/04 Descrição Classe

A-05-04-5 PILHA DE ESTÉRIL 3 Medidas mitigadoras: X SIM NÃO Medidas compensatórias: X SIM NÃO Condicionantes: SIM Auto de fiscalização: 343/2009 DATA: 15/10/2009 Data: 03/02/2010 Equipe Interdisciplinar: MASP Assinatura Antônio Claret de Oliveira Júnior 1200359-6

Claudinei Oliveira Cruz 1153492-2

Angélica de Araújo Oliveira 1213696-6

De acordo:

Leonardo Maldonado Coelho

Assessoria Jurídica Data: __/__/____

Assinatura:

De acordo Isabel Cristina R. C. Meneses

DIRETORIA TÉCNICA MASP 1.043.798-6

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INTRODUÇÃO

A Micapel formalizou o presente processo de LOC nº 19536/2009/001/2009 – Licença de Operação Corretiva em 13/11/2009 visando à operação de pilha de estéril localizada na “Fazenda Pompeu Velho”, no município de Pompeu. Ressalta-se que este processo originou-se após vistoria referente ao processo 11955/2004/004/2009 – Licença de Operação para lavra a céu aberto e pilha de estéril. Durante a vistoria foi observado uma pilha de estéril, de aproximadamente 1ha na área, que não foi regularizada ambientalmente. Frente a este fato, o empreendedor foi autuado (AI 10016/2009), por instalar e operar sem as devidas licenças ambientais, orientados ao licenciamento corretivo para a regularização da atividade. As atividades estão suspensas até que a licença seja concedida.

CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO

Atualmente, a mina vem sendo operada por trinta e cinco funcionários, de acordo com o informado em fiscalização, embora os projetos apresentados no PCA contemplem um contingente de até cinqüenta funcionários trabalhando no local. Estima-se uma reserva de cerca de 45.000m³ de ardósia na mina com uma produção de 9.000 m3/ano. Na área do empreendimento foram instalados sanitários químicos, em substituição às fossas negras verificadas quando da fiscalização. Além disso, constatou-se a presença de um escritório e de um posto de abastecimento de veículos e máquinas no empreendimento. A pilha em questão apresenta a seguinte configuração: bermas de 6m de largura a cada 10m de altura. As bermas tem declividade de 1% no sentido longitudinal e 5% no sentido transversal. Também se encontram leiras de proteção nas cristas dos taludes com largura e altura mínima de 0,8m, e ainda canaletas para escoamento das águas pluviais. Na área da pilha de estéril, a drenagem é feita a partir do desvio da água pluvial através de canaletas, de modo que não atinja o corpo da pilha. A drenagem no topo da pilha é feita por meio de uma inclinação próxima de 2% em direção ao acesso, sendo as bordas protegidas com leiras, para que a água não desça pelos taludes da pilha. Já no interior da pilha, a drenagem se dá através da percolação da água através de filtros fragmentados de rocha, formados naturalmente durante o processo de deposição do rejeito. O estéril da mina em questão é composto por materiais heterogêneos. Todo material rejeitado é formado pelo solo, rocha decomposta e pelos cacos ou matacos rejeitados durante a lavra e beneficiamento.

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Todo o processo de carga, tanto da camada humífera como do capeamento, será executado por meio de uma pá carregadeira ou escavadeira e transportado em caminhões basculante.

RESERVA LEGAL

O empreendimento possui Reserva Legal averbada em cartório, conforme matrícula Nº 5829, registrado no Livro Nº 2-AI, no Cartório de Registro de Imóveis de Pompéu. De acordo com o referido registro foram averbadas duas áreas, sendo uma de 7,12,50 ha e outra de 4,62,06 há, totalizando 11,74,56 ha que corresponde aos 20% da área total do empreendimento equivalente a 50,72,79 ha. IMPACTOS IDENTIFICADOS De forma generalizada, a seguir, foram relacionados os principais impactos decorrentes da instalação e operação do empreendimento: ��Comprometimento da estrutura do solo podendo gerar carreamento de partículas nos períodos chuvosos; ��Alterações da paisagem, inerente ao processo de formação de pilha estéril. ��Alterações no meio hídrico, causadas pelas interferências na qualidade, quantidade e no escoamento das águas superficiais; ��Alteração no meio atmosférico devido à operação dos equipamentos e o transporte de materiais, podendo causar emissão de poeiras fugitivas, alterando as condições atmosféricas; ��A geração de ruídos e vibrações relacionadas unicamente com a operação de veículos, máquinas e equipamentos; MEDIDAS MITIGADORAS As medidas de controle ambiental propostas no PCA foram descritas a seguir, com base nos locais onde deverão estar executadas e/ou nos impactos ambientais aos quais se relacionam. Resíduos Sólidos: No que se refere à disposição de estéril, este será armazenado em pilha, satisfazendo aos requisitos de segurança e economicidade. A segurança da pilha é alcançada através de uma construção adequada, pela deposição de camadas sucessivas de estéril, de baixo para cima, e com intercalação de bermas ao longo do talude, em níveis providos de canaletas destinadas a desviar as águas de chuva da face da pilha.

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Ainda com relação à geração de resíduos, foi informado no PCA que o material proveniente da retirada da camada superficial do solo foi armazenado na própria pilha de estéril. Os finos sedimentados nos tanques de decantação também deverão ser encaminhados à pilha de estéril. Outras medidas como, por exemplo, treinamento de pessoal e execução de trabalhos geológicos com ênfase na determinação das direções das fraturas, objetivando a otimização da produção, são medidas importantes no controle da geração de resíduos. Quanto aos resíduos sólidos contaminados, tais como: resíduos recolhidos da caixa SAO, embalagens de óleo lubrificantes, dentre outros, serão encaminhados às instalações da MICAPEL em Papagaios, considerando a pequena quantidade produzida na mina e o fato de toda a manutenção preventiva e corretiva de equipamento e máquinas ser realizada na unidade supracitada. Quanto aos resíduos de borracha, metal e plásticos deverão ser estocados em local próprio (pátio de sucatas) devidamente cercado, para posterior destinação a recicladores. Efluentes Líquidos: O controle de efluentes líquidos na mina se dará por meio de sistemas de drenagem executados na área da mina propriamente dita, nos acessos e na área da pilha de estéril/rejeito. Estes sistemas têm como principais objetivos, desviar a água pluvial das áreas de corte ou aterro e a proteção dos taludes e do topo da pilha de estéril/rejeito. . Controle de Pó e Ruídos: No que se refere ao controle da poeira em suspensão, a empresa adota um programa de molhagem das vias de acesso internas, em especial, daquelas de maior tráfego de veículos e máquinas. O serviço é executado por um caminhão pipa com capacidade de 10.000 litros. Quanto ao controle dos ruídos, principalmente aqueles oriundos das detonações, segundo o PCA, esses são mantidos dentro dos limites estabelecidos pela norma da ABNT – NBR 9653/86. . Revegetação dos Taludes Definitivos e Bota Fora: No PCA foram propostas as etapas para o processo de reabilitação/revegetação dos taludes da lavra e bancos da pilha de estéril que já estiverem em pit final ou em seu limite de exaustão. Estas etapas compreendem o couveamento, correção do solo, adubação, plantio, coroamento, irrigação, manutenção, combate à formiga e replantio. O processo de revegetação deverá ser iniciado imediatamente após a conclusão dos bancos da pilha de estéril, os quais já não mais serão utilizados para deposição de estéril. MEDIDAS COMPENSATÓRIAS

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A área onde a pilha de estéril objeto deste licenciamento se encontra instalada não apresentava vegetação, segundo parecer técnico do IEF juntado ao processo de licenciamento da mina. Dessa forma, será solicitado somente a compensação ambiental referente a Lei do SNUC com relação à esta pilha de estéril. MONITORAMENTO AMBIENTAL Recursos Hídricos e efluentes líquidos Na área de influência direta do empreendimento as principais drenagens existentes, são constituídas pelo Córrego do Brejo, o qual deságua no Córrego Buriti do Atoleiro, que por sua vez deságua no Ribeirão Pari. Para fins de análise do monitoramento hídrico e de efluentes, os cursos d’água localizados na área de influência do empreendimento serão considerados como sendo de classe 2, segundo a Resolução CONAMA Nº 357/2005. Com o objetivo de avaliar a eficiência dos sistemas de controle ambiental propostos pela empresa, esta deverá proceder ao monitoramento mensal dos parâmetros relacionados na TABELA 2, com envio de relatório cumulativo semestral para a SUPRAM – CM.

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CONTROLE PROCESSUAL O processo encontra-se formalizado e instruído com a documentação listada no Formulário de Orientação Básica, constando dentre outros declaração da Prefeitura Municipal de Pompéu, de que a atividade desenvolvida e o local de instalação do empreendimento estão em conformidade com as leis e regulamentos administrativos do município. A certidão negativa de débito ambiental foi expedida pela Diretoria Operacional da SUPRAM CM dando conta da inexistência de débitos ambientais até aquela data.

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Os custos de análise foram devidamente quitados, bem como os emolumentos, conforme se verifica às fls. 28 e 29. Em atendimento ao Princípio da Publicidade e ao previsto na Deliberação Normativa COPAM nº 13/95 foi publicado pelo empreendedor em jornal de circulação local o requerimento da Licença de Operação. Pelo órgão ambiental foi publicado no Diário Oficial do Estado de Minas Gerais. O empreendimento encontra-se regular junto ao DNPM, conforme consulta ao Cadastro Mineiro. Os estudos apresentados estão acompanhados das ARTs dos responsáveis anotado junto aos respectivos órgãos de classe dos profissionais, fls. 121/126. Trata-se de empreendimento classe 03, a equipe técnica concluiu pela concessão da licença de operação com validade de 6 (seis) anos, condicionado ao cumprimento das condicionantes listadas nos anexos deste Parecer. Deste modo, não havendo óbice, recomendamos o deferimento nos termos do parecer técnico. Ressalta-se que a Licença Ambiental em apreço não dispensa nem substitui a obtenção, pelo requerente, de outras licenças legalmente exigíveis. Igualmente, em caso de descumprimento das condicionantes e/ou qualquer alteração, modificação, ampliação realizada sem comunicar ao órgão licenciador, torna o empreendimento passível de autuação. CONCLUSÃO Desta forma, subsidiados pelos estudos ambientais apresentados, pela fiscalização realizada na área, bem como pelas informações complementares solicitadas, a equipe de análise processual da SUPRAM-CM é favorável à concessão da Licença de Operação Corrretiva, por 6 (seis) anos, para a empresa Micapel – Mineração Capão das Pedras LTDA, localizada na Fazenda Pompeu Velho, município de Pompeu, respeitando-se as condicionantes constantes dos Anexos I e II.

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ANEXO I

Processo COPAM Nº: 19536/2009/001/2009 Classe/Porte: 3

Empreendimento: MICAPEL – MINERAÇÃO CAPAO DAS PEDRAS

LTDA

Empreendedor: MICAPEL CNPJ/CPF: 23.836.602/0001-60

Atividade: PILHA DE REJEITO/ESTÉRIL

Referência: CONDICIONANTES DA LICENÇA (LOC)

1 Executar o Programa de Automonitoramento conforme definido pela SUPRAM-CM no Anexo II.

A partir da notificação do empreendedor quanto à

concessão da LOC

2

Protocolar na SUPRAM CM o documento de solicitação à GECAM – IEF para análise de cumprimento da Compensação Ambiental prevista na Lei do SNUC Nº 9805/1998 e celebração do respectivo termo de compromisso.

60 dias partir da notificação do recebimento da concessão da LOC

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ANEXO II Processo COPAM Nº: 00095/1986/012/2007 Classe/Porte: 5/M Empreendimento: EMESA – Empresa de Mineração Esperança S.A. Atividade: A-02-04-6 Lavra a Céu Aberto com Tratamento a Úmido Minério Ferro Endereço: Estação Carlos Newlands Localização: Zona rural Município: Brumadinho Referência: AUTOMONITORAMENTO

EFLUENTES LÍQUIDOS

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O padrão de referência dos limites serão os constantes da DN 10/86 do COPAM, revogada pela DN COPAM 01/2008

Relatórios: Enviar semestralmente à SUPRAM CENTRAL, devendo, entretanto manter disponível no empreendimento, os resultados das análises efetuadas. O relatório deverá conter a identificação, registro profissional e a assinatura do responsável técnico pelas análises alem da produção industrial.

Método de análise: Normas aprovadas pelo INMETRO, ou na ausência delas, no Standard Methods for Examination of Water and Wastewater APHA – AWWA, última edição.

RESÍDUOS SÓLIDOS

Enviar semestralmente à SUPRAM CENTRAL, até o dia 10 do mês subseqüente, os relatórios de controle e disposição dos resíduos sólidos gerados, contendo, no mínimo os dados do modelo abaixo, bem como a identificação, registro profissional e a assinatura do responsável técnico pelas informações.

RESÍDUO TRANSPORTADOR

DISPOSIÇÃO FINAL

Empresa responsável Denominação Origem Classe

Taxa de geração (kg/mês)

Razão social

Endereço completo

Forma (*) Razão

social Endereço completo

OBS

(*)1– Reutilização

6 – Co-processamento

2 – Reciclagem 7 – Aplicação no solo 3 – Aterro sanitário 8 – Estocagem temporária (informar quantidade estocada) 4 – Aterro industrial 9 – Outras (especificar) 5 – Incineração

Os resíduos devem ser destinados somente para empreendimentos ambientalmente regularizados junto à administração pública.

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Em caso de alterações na forma de disposição final de resíduos, a empresa deverá comunicar previamente à SUPRAM CENTRAL, para verificação da necessidade de licenciamento específico;

As doações de resíduos deverão ser devidamente identificadas e documentadas pelo empreendimento;

As notas fiscais de vendas e/ou movimentação e os documentos identificando as doações de resíduos, que poderão ser solicitadas a qualquer momento para fins de fiscalização, deverão ser mantidos disponíveis pelo empreendedor.

LAUDO DE RUÍDOS

Relatórios: enviar até o dia 10 do subseqüente, a SUPRAM-CM, o laudo efetuado no máximo 45 dias antes, bem como a dos certificados de calibração do equipamento de medição. O relatório deverá conter a identificação, registro profissional, anotação de responsabilidade técnica e a assinatura do responsável pelas amostragens. Importante: Os parâmetros e freqüências especificadas para o programa de automonitoramento poderão sofrer alterações a critério da área técnica da SUPRAM-CM, em face do desempenho apresentado pelos sistemas de tratamento.

Tabela 1 Indicadores ambientais para o cálculo da relevância dos significativos impactos

ambientais, componente do cálculo do grau do impacto ambiental Relevância Marcar com X Valoração

Interferência em áreas de ocorrência de espécies ameaçadas de extinção, raras, endêmicas, novas e vulneráveis e/ou em áreas de e reprodução, de pousio e de rotas migratórias

0,0750

Introdução ou facilitação de espécies alóctones (invasoras) 0,0100

Interferência /supressão de vegetação, acarretando fragmentação ecossistemas

especialmente

0,0500

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protegidos (Lei 14.309)

outros biomas 0,0450

Interferência em cavernas, abrigos ou fenômenos cársticos e sítios paleontológicos

0,0250

Interferência em UCs de proteção integral, seu entorno (10km) ou zona de amortecimento

0,1000

Interferência em áreas prioritárias para a conservação, conforme "Biodiversidade em Minas Gerais - Um Atlas para sua Conservação"

Importância Biológica Especial

0,0500

Importância Biológica Extrema

0,0450

Importância Biológica Muito Alta

0,0400

Interferência em áreas prioritárias para a conservação, conforme "Biodiversidade em Minas Gerais - Um Atlas para sua Conservação"

(obs.:nesta ocorrência pode haver cumulação de importâncias. Se sim, marcar todas)

Importância Biológica Alta

0,0350

Alteração da qualidade físico-química da água, do solo ou do ar

x 0,0250

Rebaixamento ou soerguimento de aqüíferos ou águas superficiais

0,0250

Transformação ambiente lótico em lêntico 0,0450

Interferência em paisagens notáveis x 0,0300

Emissão de gases que contribuem efeito estufa x 0,0250

Aumento da erodibilidade do solo x 0,0300

Emissão de sons e ruídos residuais x 0,0100

Somatório Relevância Na Tabela 2, o analista ambiental deverá preencher com X a respectiva duração do empreendimento, entendendo como sua vida útil.

Tabela 2 Índices de valoração do fator de temporalidade, componente do cálculo do grau do

impacto ambiental

Duração Marcar com X Valoração (%)

Imediata - 0 a 5 anos x 0,0500

Curta - > 5 a 10 anos 0,0650

Média - >10 a 20 anos 0,0850

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Longa - >20 anos 0,1000

Na Tabela 3, o analista ambiental deverá preencher com X a respectiva área de influência, se direta ou indireta. Deve ser lembrado que quando o impacto é na área indireta, já afeta a área direta, não cumulando.

Tabela 3 Índices de valoração do fator de abrangência, componente do cálculo do grau do

impacto ambiental

Localização Marcar com X Valoração

(%)

Área de Interferência Direta (1) x 0,03

Área de Interferência Indireta (2) 0,05