governo rodrigues alves
TRANSCRIPT
![Page 1: Governo rodrigues alves](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022013013/587b0a841a28abb15c8b5231/html5/thumbnails/1.jpg)
Governo Rodrigues Alves
(1902-1906)
![Page 2: Governo rodrigues alves](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022013013/587b0a841a28abb15c8b5231/html5/thumbnails/2.jpg)
![Page 3: Governo rodrigues alves](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022013013/587b0a841a28abb15c8b5231/html5/thumbnails/3.jpg)
• Francisco de Paula Rodrigues Alves venceu as eleições presidenciais com o apoio de Campos Sales e dos Partidos Republicanos Paulista e Mineiro. Grande proprietário de terras paulista e ex-ministro da Fazenda do governo de Prudente de Moraes,
![Page 4: Governo rodrigues alves](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022013013/587b0a841a28abb15c8b5231/html5/thumbnails/4.jpg)
• Rodrigues Alves foi eleito com respaldo da aliança política entre as oligarquias agrárias de São Paulo e Minas Gerais, selada pelo acordo da Política dos Governadores.
![Page 5: Governo rodrigues alves](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022013013/587b0a841a28abb15c8b5231/html5/thumbnails/5.jpg)
![Page 6: Governo rodrigues alves](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022013013/587b0a841a28abb15c8b5231/html5/thumbnails/6.jpg)
• O governo de Rodrigues Alves foi beneficiado pela recuperação econômica promovida por Campos Sales no mandato anterior. O ex-presidente trabalhou no momento mais difícil, no qual era preciso fazer alguns sacrifícios e esforços para colocar a economia nacional nos eixos.
![Page 7: Governo rodrigues alves](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022013013/587b0a841a28abb15c8b5231/html5/thumbnails/7.jpg)
• O resultado de seu empenho foi aproveitado por Rodrigues Alves, que tendo mais dinheiro nos cofres públicos dedicou seu governo a recuperação dos espaços públicos que estavam em situações de calamidade. O dinheiro vinha dos capitais estrangeiros e do repentino estouro da borracha amazônica no mercado mundial.
![Page 8: Governo rodrigues alves](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022013013/587b0a841a28abb15c8b5231/html5/thumbnails/8.jpg)
A Modernização do Rio de Janeiro:
• Na época, o Rio de Janeiro era uma área urbana decadente. O acúmulo de lixo e a sujeira nas ruas nas zonas periféricas e centrais atraía insetos e ratos que transmitiam doenças fatais como a febre-amarela, a varíola e a peste bubônica, resultando na morte de milhares de pessoas anualmente.
![Page 9: Governo rodrigues alves](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022013013/587b0a841a28abb15c8b5231/html5/thumbnails/9.jpg)
![Page 10: Governo rodrigues alves](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022013013/587b0a841a28abb15c8b5231/html5/thumbnails/10.jpg)
• O objetivo do governo era modernizar o Rio de Janeiro, capital do país e recebeu grande apoio do prefeito da cidade, Pereira Passos. Mas a forma como foi realizada gerou revolta e protestos populares, abrindo a primeira crise política do governo de Rodrigues Alves.
![Page 11: Governo rodrigues alves](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022013013/587b0a841a28abb15c8b5231/html5/thumbnails/11.jpg)
![Page 12: Governo rodrigues alves](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022013013/587b0a841a28abb15c8b5231/html5/thumbnails/12.jpg)
• A reconstrução, a limpeza e o embelezamento da cidade foram feitos às custas das camadas pobres da população. O governo desapropriou sem indenizações, as casas populares (casebres e cortiços) que foram derrubadas para aumentar a largura das ruas, avenidas e construções de praças públicas.
![Page 13: Governo rodrigues alves](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022013013/587b0a841a28abb15c8b5231/html5/thumbnails/13.jpg)
![Page 14: Governo rodrigues alves](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022013013/587b0a841a28abb15c8b5231/html5/thumbnails/14.jpg)
![Page 15: Governo rodrigues alves](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022013013/587b0a841a28abb15c8b5231/html5/thumbnails/15.jpg)
![Page 16: Governo rodrigues alves](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022013013/587b0a841a28abb15c8b5231/html5/thumbnails/16.jpg)
![Page 17: Governo rodrigues alves](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022013013/587b0a841a28abb15c8b5231/html5/thumbnails/17.jpg)
Cortiço no centro do Rio:
![Page 18: Governo rodrigues alves](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022013013/587b0a841a28abb15c8b5231/html5/thumbnails/18.jpg)
![Page 19: Governo rodrigues alves](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022013013/587b0a841a28abb15c8b5231/html5/thumbnails/19.jpg)
• A população apelidou o movimento de o “bota-abaixo”. O objetivo era a abertura de largas e modernas avenidas com prédios de cinco ou seis andares.
![Page 20: Governo rodrigues alves](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022013013/587b0a841a28abb15c8b5231/html5/thumbnails/20.jpg)
![Page 21: Governo rodrigues alves](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022013013/587b0a841a28abb15c8b5231/html5/thumbnails/21.jpg)
![Page 22: Governo rodrigues alves](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022013013/587b0a841a28abb15c8b5231/html5/thumbnails/22.jpg)
![Page 23: Governo rodrigues alves](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022013013/587b0a841a28abb15c8b5231/html5/thumbnails/23.jpg)
![Page 24: Governo rodrigues alves](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022013013/587b0a841a28abb15c8b5231/html5/thumbnails/24.jpg)
![Page 25: Governo rodrigues alves](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022013013/587b0a841a28abb15c8b5231/html5/thumbnails/25.jpg)
![Page 26: Governo rodrigues alves](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022013013/587b0a841a28abb15c8b5231/html5/thumbnails/26.jpg)
• Os pobres foram expulsos para os morros e áreas periféricas da cidade, dando origem às favelas que existem até hoje. A valorização das novas áreas gerou uma grande especulação imobiliária, prejudicando também a classe média.
![Page 27: Governo rodrigues alves](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022013013/587b0a841a28abb15c8b5231/html5/thumbnails/27.jpg)
A REVOLTA DA VACINA:
• O problema da saúde pública desencadeou revoltas populares que, por sua vez, geraram uma grave crise política. O combate às doenças foi liderado pelo médico sanitarista Osvaldo Cruz.
![Page 28: Governo rodrigues alves](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022013013/587b0a841a28abb15c8b5231/html5/thumbnails/28.jpg)
• O médico e cientista Osvaldo Cruz, que dirigira o Instituto Manguinhos, foi nomeado pelo presidente como diretor geral de Saúde Pública, com a responsabilidade de combater as epidemias de peste bubônica e febre amarela.
![Page 29: Governo rodrigues alves](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022013013/587b0a841a28abb15c8b5231/html5/thumbnails/29.jpg)
Oswaldo Cruz:
![Page 30: Governo rodrigues alves](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022013013/587b0a841a28abb15c8b5231/html5/thumbnails/30.jpg)
• Em 1904 foi decretada a obrigatoriedade da vacinação contra a varíola. Os representantes do governo iam até a casa das pessoas para vaciná-las à força.
![Page 31: Governo rodrigues alves](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022013013/587b0a841a28abb15c8b5231/html5/thumbnails/31.jpg)
![Page 32: Governo rodrigues alves](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022013013/587b0a841a28abb15c8b5231/html5/thumbnails/32.jpg)
Criança com varíola:
![Page 33: Governo rodrigues alves](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022013013/587b0a841a28abb15c8b5231/html5/thumbnails/33.jpg)
![Page 34: Governo rodrigues alves](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022013013/587b0a841a28abb15c8b5231/html5/thumbnails/34.jpg)
• A população não tinha sido informada de como seria a vacinação e por isso, não entendiam porque estavam sendo vacinados à força. A população, humilhada pelo poder público autoritário e violento, não acreditava na eficácia da vacina.
![Page 35: Governo rodrigues alves](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022013013/587b0a841a28abb15c8b5231/html5/thumbnails/35.jpg)
![Page 36: Governo rodrigues alves](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022013013/587b0a841a28abb15c8b5231/html5/thumbnails/36.jpg)
• A população se rebelou contra a vacinação tomando as ruas do Rio de Janeiro em protesto no dia 10 de fevereiro. A vacinação obrigatória foi a “ gota d’água” para que o povo, já profundamente insatisfeito com o “bota-abaixo” e com a miséria em que viviam, a falta de empregos, etc, se revoltasse.
![Page 37: Governo rodrigues alves](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022013013/587b0a841a28abb15c8b5231/html5/thumbnails/37.jpg)
![Page 38: Governo rodrigues alves](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022013013/587b0a841a28abb15c8b5231/html5/thumbnails/38.jpg)
• A raiva da população contra Oswaldo Cruz e o governo acabou provocando a revolta que explodiu na forma de passeatas e comícios em praças e ruas do Rio de Janeiro, e foram se agravando. Os mais exaltados começaram a jogar pedras nos funcionários da Saúde Pública nos policiais que lhes davam proteção.
![Page 39: Governo rodrigues alves](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022013013/587b0a841a28abb15c8b5231/html5/thumbnails/39.jpg)
• Mas logo em seguida começaram a tombar e incendiar os bondes e carroças que encontravam pela frente, muitos saquearam as lojas instaladas ao longo do caminho que percorriam.
![Page 40: Governo rodrigues alves](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022013013/587b0a841a28abb15c8b5231/html5/thumbnails/40.jpg)
![Page 41: Governo rodrigues alves](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022013013/587b0a841a28abb15c8b5231/html5/thumbnails/41.jpg)
![Page 42: Governo rodrigues alves](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022013013/587b0a841a28abb15c8b5231/html5/thumbnails/42.jpg)
• Em 16 de novembro, Rodrigues Alves revogou a Lei da Vacina Obrigatória, e no dia seguinte, com o apoio do Exército e da Marinha, a polícia ocupou o bairro da Saúde, acabando com a revolta. 23 pessoas morreram, 67 ficaram feridas, 945 pessoas foram presas, quase a metade dos presos foi mandado para o Acre.
![Page 43: Governo rodrigues alves](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022013013/587b0a841a28abb15c8b5231/html5/thumbnails/43.jpg)
• Depois que a revolta foi controlada, Rodrigues Alves retomou o controle da cidade e a vacinação foi reiniciada. Em pouco tempo a varíola desapareceria do Rio de Janeiro.
![Page 44: Governo rodrigues alves](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022013013/587b0a841a28abb15c8b5231/html5/thumbnails/44.jpg)
![Page 45: Governo rodrigues alves](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022013013/587b0a841a28abb15c8b5231/html5/thumbnails/45.jpg)
A anexação do Acre:
• Na época do governo de Rodrigues Alves, o Acre era uma província da Bolívia, embora habitado por nordestinos que imigraram para a região, devido à seca e o aumento da produção da borracha. O Brasil passou então a reivindicar o território do Acre.
![Page 46: Governo rodrigues alves](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022013013/587b0a841a28abb15c8b5231/html5/thumbnails/46.jpg)
![Page 47: Governo rodrigues alves](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022013013/587b0a841a28abb15c8b5231/html5/thumbnails/47.jpg)
![Page 48: Governo rodrigues alves](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022013013/587b0a841a28abb15c8b5231/html5/thumbnails/48.jpg)
• A questão piorou quando, recusando-se a reconhecer a autoridade boliviana, Luís Galvez Rodrigues de Arias proclamou a República do Acre em 1899, exigindo sua anexação ao Brasil.
![Page 49: Governo rodrigues alves](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022013013/587b0a841a28abb15c8b5231/html5/thumbnails/49.jpg)
• Os exércitos do Brasil e da Bolívia expulsaram Luís Galvez do Acre. Mas, em 1902, quando os bolivianos arrendaram a área para o Bolivian Syndicate of New York, uma nova rebelião estourou.
![Page 50: Governo rodrigues alves](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022013013/587b0a841a28abb15c8b5231/html5/thumbnails/50.jpg)
![Page 51: Governo rodrigues alves](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022013013/587b0a841a28abb15c8b5231/html5/thumbnails/51.jpg)
![Page 52: Governo rodrigues alves](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022013013/587b0a841a28abb15c8b5231/html5/thumbnails/52.jpg)
• Comandados por Plácido de Castro, os brasileiros decretaram o Estado Independente do Acre. Em julho de 1903 Rui Barbosa foi chamado para tentar resolver o impasse.
![Page 53: Governo rodrigues alves](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022013013/587b0a841a28abb15c8b5231/html5/thumbnails/53.jpg)
Rui Barbosa:
![Page 54: Governo rodrigues alves](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022013013/587b0a841a28abb15c8b5231/html5/thumbnails/54.jpg)
• Rui Barbosa discordou das propostas do Barão do Rio Branco, que queria pagar pelo território do Acre. Mas Rui julgava esse território brasileiro por direito e por causa disso demitiu-se do cargo.
![Page 55: Governo rodrigues alves](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022013013/587b0a841a28abb15c8b5231/html5/thumbnails/55.jpg)
Barão do Rio Branco:
![Page 56: Governo rodrigues alves](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022013013/587b0a841a28abb15c8b5231/html5/thumbnails/56.jpg)
• No final, o Brasil acabou comprando o Acre dos bolivianos e dos peruanos e assinou Tratado de Petrópolis em 1903. O Brasil indenizaria o Bolivian Syndicate e prometeu a construir a ferrovia Madeira-Mamoré, no trecho das cachoeiras do rio Madeira,
![Page 57: Governo rodrigues alves](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022013013/587b0a841a28abb15c8b5231/html5/thumbnails/57.jpg)
• para permitir o escoamento e a exportação da borracha pelos portos de Manaus e Belém.
![Page 58: Governo rodrigues alves](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022013013/587b0a841a28abb15c8b5231/html5/thumbnails/58.jpg)
![Page 59: Governo rodrigues alves](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022013013/587b0a841a28abb15c8b5231/html5/thumbnails/59.jpg)
![Page 60: Governo rodrigues alves](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022013013/587b0a841a28abb15c8b5231/html5/thumbnails/60.jpg)
![Page 61: Governo rodrigues alves](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022013013/587b0a841a28abb15c8b5231/html5/thumbnails/61.jpg)
![Page 62: Governo rodrigues alves](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022013013/587b0a841a28abb15c8b5231/html5/thumbnails/62.jpg)
![Page 63: Governo rodrigues alves](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022013013/587b0a841a28abb15c8b5231/html5/thumbnails/63.jpg)
![Page 64: Governo rodrigues alves](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022013013/587b0a841a28abb15c8b5231/html5/thumbnails/64.jpg)
![Page 65: Governo rodrigues alves](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022013013/587b0a841a28abb15c8b5231/html5/thumbnails/65.jpg)
![Page 66: Governo rodrigues alves](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022013013/587b0a841a28abb15c8b5231/html5/thumbnails/66.jpg)
![Page 67: Governo rodrigues alves](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022013013/587b0a841a28abb15c8b5231/html5/thumbnails/67.jpg)
![Page 68: Governo rodrigues alves](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022013013/587b0a841a28abb15c8b5231/html5/thumbnails/68.jpg)
![Page 69: Governo rodrigues alves](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022013013/587b0a841a28abb15c8b5231/html5/thumbnails/69.jpg)
Turma de Linha:
![Page 70: Governo rodrigues alves](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022013013/587b0a841a28abb15c8b5231/html5/thumbnails/70.jpg)
![Page 71: Governo rodrigues alves](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022013013/587b0a841a28abb15c8b5231/html5/thumbnails/71.jpg)
O Ciclo da Borracha:
![Page 72: Governo rodrigues alves](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022013013/587b0a841a28abb15c8b5231/html5/thumbnails/72.jpg)
• O ciclo da borracha foi o período que vai de 1879 a 1912, onde a exportação de borracha in natura proporcionou à região norte uma proeminência econômica e social inédita dentro do país. Outro breve e menos conhecido ciclo da borracha ocorreria durante a Segunda Guerra Mundial, mas pelo curto período de 1942 a 1945.
![Page 73: Governo rodrigues alves](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022013013/587b0a841a28abb15c8b5231/html5/thumbnails/73.jpg)
• A utilização da borracha foi desenvolvida por causa das diversas descobertas científicas do século XIX. No começo, o látex era utilizado na fabricação de borrachas de apagar, seringas e galochas (botas de chuva).
![Page 74: Governo rodrigues alves](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022013013/587b0a841a28abb15c8b5231/html5/thumbnails/74.jpg)
![Page 75: Governo rodrigues alves](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022013013/587b0a841a28abb15c8b5231/html5/thumbnails/75.jpg)
• O cientista Charles Goodyear desenvolveu o processo de vulcanização através do qual a resistência e a elasticidade da borracha foram melhoradas.
![Page 76: Governo rodrigues alves](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022013013/587b0a841a28abb15c8b5231/html5/thumbnails/76.jpg)
• Depois do desenvolvimento do método de vulcanização, a borracha tornou-se ideal para ser usada em automóveis, motocicletas e bicicletas, se tornando um material indispensável na indústria moderna. Por isso mesmo, procura pelo produto cresceu muito e o preço subiu.
![Page 77: Governo rodrigues alves](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022013013/587b0a841a28abb15c8b5231/html5/thumbnails/77.jpg)
![Page 78: Governo rodrigues alves](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022013013/587b0a841a28abb15c8b5231/html5/thumbnails/78.jpg)
![Page 79: Governo rodrigues alves](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022013013/587b0a841a28abb15c8b5231/html5/thumbnails/79.jpg)
![Page 80: Governo rodrigues alves](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022013013/587b0a841a28abb15c8b5231/html5/thumbnails/80.jpg)
• Um dos lugares mais importantes na produção de látex é a região amazônica, onde existem muitos seringais. Látex é a matéria-prima da borracha natural, um líquido branco extraído da seringueira, que ao coagular, se transforma em borracha ao entrar em contato com o ar.
![Page 81: Governo rodrigues alves](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022013013/587b0a841a28abb15c8b5231/html5/thumbnails/81.jpg)
![Page 82: Governo rodrigues alves](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022013013/587b0a841a28abb15c8b5231/html5/thumbnails/82.jpg)
![Page 83: Governo rodrigues alves](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022013013/587b0a841a28abb15c8b5231/html5/thumbnails/83.jpg)
![Page 84: Governo rodrigues alves](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022013013/587b0a841a28abb15c8b5231/html5/thumbnails/84.jpg)
![Page 85: Governo rodrigues alves](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022013013/587b0a841a28abb15c8b5231/html5/thumbnails/85.jpg)
• Entre 1879 e 1912, o Brasil exportou mais de 30 mil toneladas de borracha. O preço do produto aumentou depois, tanto quanto a procura nos mercados europeu e norte-americano. As riquezas da borracha trazem benefícios também às cidades do norte brasileiro, proporcionando a construção de estradas, pontes, casas e escolas.
![Page 86: Governo rodrigues alves](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022013013/587b0a841a28abb15c8b5231/html5/thumbnails/86.jpg)
• Em 1896, Manaus é a segunda cidade brasileira a possuir uma rede pública de iluminação elétrica. No mesmo ano, começam a circular pelas suas ruas os primeiros bondes elétricos. O ciclo da borracha fez ainda com que muitos trabalhadores, principalmente nordestinos, migrassem para a região, pouco povoada na época.
![Page 87: Governo rodrigues alves](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022013013/587b0a841a28abb15c8b5231/html5/thumbnails/87.jpg)
![Page 88: Governo rodrigues alves](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022013013/587b0a841a28abb15c8b5231/html5/thumbnails/88.jpg)
![Page 89: Governo rodrigues alves](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022013013/587b0a841a28abb15c8b5231/html5/thumbnails/89.jpg)
![Page 90: Governo rodrigues alves](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022013013/587b0a841a28abb15c8b5231/html5/thumbnails/90.jpg)
![Page 91: Governo rodrigues alves](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022013013/587b0a841a28abb15c8b5231/html5/thumbnails/91.jpg)
![Page 92: Governo rodrigues alves](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022013013/587b0a841a28abb15c8b5231/html5/thumbnails/92.jpg)
![Page 93: Governo rodrigues alves](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022013013/587b0a841a28abb15c8b5231/html5/thumbnails/93.jpg)
![Page 94: Governo rodrigues alves](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022013013/587b0a841a28abb15c8b5231/html5/thumbnails/94.jpg)
![Page 95: Governo rodrigues alves](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022013013/587b0a841a28abb15c8b5231/html5/thumbnails/95.jpg)
![Page 96: Governo rodrigues alves](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022013013/587b0a841a28abb15c8b5231/html5/thumbnails/96.jpg)
![Page 97: Governo rodrigues alves](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022013013/587b0a841a28abb15c8b5231/html5/thumbnails/97.jpg)
Palácio do Rio Negro – Manaus:
![Page 98: Governo rodrigues alves](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022013013/587b0a841a28abb15c8b5231/html5/thumbnails/98.jpg)
![Page 99: Governo rodrigues alves](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022013013/587b0a841a28abb15c8b5231/html5/thumbnails/99.jpg)
Belém:
![Page 100: Governo rodrigues alves](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022013013/587b0a841a28abb15c8b5231/html5/thumbnails/100.jpg)
![Page 101: Governo rodrigues alves](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022013013/587b0a841a28abb15c8b5231/html5/thumbnails/101.jpg)
![Page 102: Governo rodrigues alves](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022013013/587b0a841a28abb15c8b5231/html5/thumbnails/102.jpg)
![Page 103: Governo rodrigues alves](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022013013/587b0a841a28abb15c8b5231/html5/thumbnails/103.jpg)
Teatro da Paz – Belém:
![Page 104: Governo rodrigues alves](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022013013/587b0a841a28abb15c8b5231/html5/thumbnails/104.jpg)
• O monopólio da borracha brasileira durou até 1910, quando holandeses e ingleses iniciaram a plantação de seringais na Ásia (Sri Lanka, Malásia e Indonésia) e passam a oferecer o produto com preços mais competitivos
![Page 105: Governo rodrigues alves](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022013013/587b0a841a28abb15c8b5231/html5/thumbnails/105.jpg)
![Page 106: Governo rodrigues alves](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022013013/587b0a841a28abb15c8b5231/html5/thumbnails/106.jpg)
![Page 107: Governo rodrigues alves](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022013013/587b0a841a28abb15c8b5231/html5/thumbnails/107.jpg)
• O látex produzido de forma intensiva nos seringais ingleses invadiu o mercado, e no norte do Brasil, inicia-se uma crise, gerada por falta de visão empresarial e governamental, além da ausência de alternativas para o desenvolvimento regional.