grafismo 1sar miguel ferreira extensa lista de regras de empenha - mento (rules of engagement –...

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Grafismo 1Sar Miguel Ferreira

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Grafism

o 1Sar Migue

l Ferreira

E foi debaixo de um sol radioso de Inverno que dia 4 de março pelas 09:00 levantava rodas anona edição do Real Thaw 2017 (RT17). A Base Aérea nº 11 (BA11), em Beja, foi mais umavez a escolhida para anfitriã deste que é o exercício anual setorial mais relevante da ForçaAérea Portuguesa (FAP). De facto, ano após ano, este exercício tem vindo a ganhar espaço noseio das forças aliadas que após uma primeira experiência, raramente deixam de marcar pre-sença nas edições seguintes. Este facto é bem demonstrativo da qualidade, da raça e da com-petência deste exercício, quer em matéria de apoio logístico oferecido, quer em matéria dotrei no operacional proporcionado.

Texto Tenente-Coronel PILAV João “Jedi” Rosa Fotos Primeiro-Sargento João Brito

OBJECTIVOS,C2 E PARTICIPANTESORT17 pretendeu oferecer aos seusparticipantes a possibilidade departicipar num exercício de large

force employment num âmbito conjunto(com utilização coordenada de dois ou maisramos das Forças Armadas) e combinado(com utilização coordenada de duas oumais nações). A segunda semana do RT17decorreu de forma simultânea com o Exer -cício Ramstein Guard 01 (RG1), que é umexercício de guerra eletrónica de apoio,coordenado pela OTAN.

Os objetivos do exercício passaram por:– Preparar, avaliar e validar a prontidão dasEsquadras de voo Portuguesas;– Desenvolver e operacionalizar a intero -pe rabilidade dos participantes;– Providenciar treino tático atual e adequa do,trabalhando num vasto espetro de missõestão complexas e realistas quanto possível;– Apresentar cenários desafiantes, em ope -ração diurna e noturna, que obriguem àutilização de capacidades tanto aplicáveisem ambientes de conflito irregular e debai xa intensidade como àquelas destina -das aos conflitos convencionais de grandeintensidade;– Exercitar os meios de comando e controlode forma coerente e planeada de modo aotimizar a utilização flexível do maior núme-ro de meios à disposição: aéreos; na vais; ter-restres; e de apoio (de forma transversal);– Exercitar as capacidades logísticas daFAP através do estabelecimento e opera -

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C-130 da Força Aérea Norte-Americana

F-16M

Equipa médica

ção a partir de uma base avançada (For-ward Operating Base – FOB);– Incorporar o exercício de apoio RG1, e osmeios a si atribuídos, de forma a oti mi zar otreino por ele providenciado sem prejuízodo cenário estabelecido para o exercício.

Ao mais alto nível, o exercício apresentoucomo Officer Scheduling the Exercise (OSE)o Chefe de Estado-Maior da Força Aérea,General Manuel Teixeira Rolo, e como Offi - cer Conducting the Exercise (OCE) o Coman-dante Aéreo, Tenente-General Joa quim Bor- rego. O exercício foi organizado pelo Coman -do Aé reo (CA). O Diretor do RT17 (EXDIR),o Brigadeiro-General Paulo Mateus (Gene -ral Diretor de Operações Aé reas), idealizouo exercício e entregou o planeamento, co-ordenação geral e controlo à repartição deExercícios e Avaliação (EXCON) que, emconjunto com as várias áreas do CA (Re par - tição de Logística, de Pessoal, de Finan ças,

F-18 da Força Aérea Espanhola e P-3C da Força Aérea Portuguesa

Manutenção de F-16 da FAP

P-3C da Força Aérea Portuguesa

de Comunicações, Centro de Ges tão de Es - pa ço Aéreo, ARS-Monsanto, Núcleo de Ta -ctical Air Control Party (TACP), etc.) e de ou- tros comandos/unidades da FAP (Direçãode Finanças, Médica, Transportes, Divisãode Opera ções, etc.), le va ram a bom portomais este desafio.

O RT17 apresentou aos seus partici-pantes três flying waves diárias. A primeira(AM) dedicada a treino individual e res -pon dendo a pedidos de treino específicodas Esquadras. A segunda (PM) onde to -dos os meios se concentravam e faziamuma missão conjunta, com objetivos se-cundários entre cada participante, mascom um grande objetivo principal e co muma todos. A terceira (voo noturno), mis sõesconjuntas onde se agrupavam alguns meiosaéreos que, em coordenação com meiosterrestres, cumpriam objetivos comuns en -tre eles. CENÁRIO

O Cenário (Figura 1) centrava-se numEstado falhado cujo governo, ineficaz esem controlo sobre o seu próprio território,havia abdicado do seu poder governativo.Num quadro de corrupção e criminalida -de, grupos armados patrocinados pelo paísvizinho agressor, e com fronteira a nor te,iniciaram várias ações de natureza agres-siva contra a população local. O país a sul,aliado, começa a acolher refugiados emnúmero crescente e fora de controlo. AAliança destaca uma força militar para aBase de Beja, de onde inicia uma opera -ção que inicialmente tinha o único objetivode proteger os refugiados e as fronteirasdeste país aliado. Com o desenrolar daação a Aliança tem que se adaptar, passara uma ação ofensiva e a desenvolver-separa norte, inicialmente limitada às fron-teiras do Estado falhado, mas mais tardebem no coração do país agressor.MISSÕES & EXECUÇÃO

O espetro de missões planeadas ao lon -go do exercício foi muito variado: Defen-sive Counter Air (DCA), Ofensive CounterAir (OCA-Sweep & OCA-Escort), High Va -lue Airborne Asset (HVAA) Protection, SlowMover-Protection, Airlift escort, Airdrops es-cort, Support Special Operations Forces,Non-Combatant Evacuation Order (NEOOps), Air Assault (AA), Special OperationsAviation (SOA), Combat Service Support

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PAÍS MEIOS OBSERVAÇÕESPORTUGAL F-16M Ar-Ar e Ar-SoloPORTUGAL ALIII Destacados em SeiaPORTUGAL P-3C+ Intelligence, Surveillance & ReconnaissancePORTUGAL C-295 Transporte Aéreo TáticoPORTUGAL TB-30 Red AirPORTUGAL Alpha Jet Ar-SoloPORTUGAL TACP Operador e Coordenadorde todos os meios TACPPORTUGAL ARS (CRC) A partir de MonsantoPORTUGAL Núcleo de OperaçõesTáticas de Projeção (NOTP)PORTUGAL Exército Brigadas Mecanizada e de Reação RápidaPORTUGAL Marinha Unidades Navais, Fuzileirose Destacamento de Ações Especiais (DAE)

NATO E3-A AWACSNATO DA20 Aeronave de Guerra Eletrónica (RG1)

FRANÇA E3-F AWACSHOLANDA C-130 Transporte Aéreo TáticoBÉLGICA C-130 Transporte Aéreo TáticoESPANHA F-18M Ar-Ar e Ar-SoloESPANHA C-212 Transporte Aéreo Tático

ESTADOS UNIDOS AMÉRICA C-130 Transporte Aéreo TáticoESTADOS UNIDOS AMÉRICA MV22 Transporte Aéreo TáticoESTADOS UNIDOS AMÉRICA KC-130 Reabastecimento AéreoESTADOS UNIDOS AMÉRICA Exército Força Paraquedista

HOLANDA TACP/Ground LiasionOfficer (GLO)

BÉLGICA Tactical Aircraft Control(TAC ATC)DINAMARCA TACP

Figura 1

(CSS), Convoy/helicopter escorts, PersonnelRecovery (PR), Combat Search and Rescue(CSAR), Medical Evacuation (MEDEVAC),Tactical Recovery of Aircraft and Personnel,Close Air Support (CAS), Air Interdiction(AI), Dynamic Targeting (DT), Time-Sensi-tive-Targeting (TST), Anti-Surfice Warfare(ASuW), Psychological Operations (PsiOPS)entre outros.

A título de exemplo apresenta-se um re-sumo de algumas das missões feitas du-rante o RT17.1º Dia (PM)Missão

– Abastecimento aéreo dos campos de re -fugiados (Tactical Air Transport – TAT);– Proteção do corredor aéreo de abaste -ci mento aos campos (Defensive CounterAir – DCA).Desenrolar da ação

– Os F-16 e F-18 estabelecem área de segu -rança que permite às aeronaves de trans-porte e helicópteros prestarem assistênciaaos referidos campos. Estas aeronaves, al-gumas já em voo (Combat Air Patrol – CAP)outras de alerta no solo (Quick ReactionAlert – QRA), estão em cumprimento deuma extensa lista de regras de empenha -mento (Rules Of Engagement – ROE) quegarantem que a força utilizada na prote -ção dos meios amigos é exatamente a re-querida e só empregue quando e onde ne- cessário;

– As aeronaves de transporte e helicó pte ros,completamente integrados com as ae ro na vesde proteção aérea, fazem o transporte e distri -buição (largada de carga aérea) dos man-timentos de acordo com o planeamen to; – Aeronaves adversárias: aeronaves ligei -ras (TB-30 Epsilon), equipadas com armasquímicas e helicópteros com heli-canhão(ALIII) a bordo, tentam chegar aos camposde refugiados enquanto protegidas por ca -ças adversários de 4ª geração;– As aeronaves de transporte e helicó pte -ros da aliança conseguem levar a cabo adistribuição de mantimentos nos camposde refugiados sem qualquer baixa;

– Após várias provocações, e em situaçãode perigo eminente para os campos de re -fugiados, os caças, dando cumprimento àsROE estabelecidas, abatem uma aeronaveligeira, o que levou à intervenção das ae -ro naves de combate adversárias e ao iníciodo conflito armado. 1º Dia (Voo noturno)Missão

– Evacuação de pessoal não-combatente(Non-Combatant Evacuation Order – NEO)de território inimigo em preparação paraos ataques a serem planeados para o diaseguinte;

MAISALTO|21

C-295 da Força Aérea Portuguesa

MV-22

– Proteção do corredor aéreo, enquantoativo, até à capital política do estado falha -do (Ofensive Counter Air – OCA).Desenrolar da ação

– Os F-16 e F-18 estabelecem um corredoraéreo seguro para que as aeronaves detransporte possam entrar em espaço aéreoinimigo e retirar o corpo diplomático e civisdos países aliados daquela área;– As aeronaves de transporte e helicópte -ros, completamente integrados com as ae -ronaves de proteção aérea, aterram comequipas médicas e de Force Protection (FP)a bordo para evacuar cerca de 200 pessoas;– Aeronaves adversárias: caças de 4ª ger a -ção procuram evitar que as aeronaves alia -

das entrem em território por si protegido;– Os C-130 conseguem aterrar em Tancose evacuar todo o pessoal previsto, sem qual -quer baixa.2º Dia (PM)Missão

– Atacar o sistema de defesa aérea inimi -go que protege a base de Tancos, ponto con -siderado de interesse estratégico (F-16Me Alpha Jet); – Tomar de assalto a Base de Tancos comuma largada maciça de tropas de assaltoparaquedistas e equipamento bélico deapoio (C-130 e C-295);– Escoltar o P-3C+, o MV22 e o KC-130até ao alvo (F-18M);

– Fazer largada de panfletos para influen-ciar a opinião pública em favor dos objeti -vos da Aliança (KC-130);– Identificar zona e fazer uma análise derisco da área onde está prisioneiro um mi -litar da Aliança (P-3C+);– Destruir qualquer alvo considerado amea -ça ao MV-22 na zona de recuperação domilitar prisioneiro (F-18M);– Transportar até à zona do prisioneiro asequipas especiais de intervenção e pro-teção (NOTP e DAE) e recuperar o mesmoaté território amigo (MV-22);– Ganhar e manter superioridade aéreadurante o tempo necessário para fazer oataque ao sistema de defesa aérea, paralevar a cabo o assalto à Base de Tancos e

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MEIOS SAÍDAS/EVENTOS HORAS DE VOO/OUTROSNACIONAIS 188 328:40

INTERNACIONAIS 139 274:55TACP 78 # Guiamentos

MEDEVAC 15 Evacuações AeromédicasLANÇAMENTOS PARAQUEDISTAS 42LANÇAMENTOS CARGA AÉREA 54

ESTATÍSTICAS

DISTINGUISHED VISITORS DAY

O Distinguished Visitors Dayteve lugar no dia 4 de marçoe contou com a presença do Secre tá riode Estado da Defesa Nacional,Dr. Marcos Peres trello e do Chefedo Esta do-Maior da Força Aérea,General Manuel Teixeira Rolo,entre ou tras altas individualidadesmilitares e civis

Transporte das tropas para o C-130

F-16Mpara recuperar o militar mantido em pri -são (F-16M).Desenrolar da ação

– Os F-16 e Alpha Jet têm uma janela deoportunidade para destruir o C2 do sis-tema de defesa aérea inimiga (SA2 e SA3)que mantêm Tancos inacessível às aero -naves de transporte;– Após este ataque e de forma coordena -da, também com as aeronaves que garan-tem a proteção aérea, as aeronaves detransporte podem entrar na zona e lançaros paraquedistas e o material necessáriopara levar a cabo o assalto ao aeródromo;– Os F-18 escoltam o P-3C e aguardam portasking deste para destruir qualquer alvoconsiderado perigoso para a missão queos segue de imediato, o Personnel Recove -ry (PR) executado pelo MV-22;– O KC-130 em formação com o MV-22entra na área e larga panfletos junto àzona onde o Osprey faz a recuperação;– Os restantes F-16 mantêm a ameaça aé -rea longe de toda esta operação, garantin -do superioridade aérea local de forma tem-porária.2º Dia (Voo noturno)Missão

– Extrair o pessoal militar que já não sejaconsiderado essencial para manter o con-trolo de Tancos (C-130);– Transportar para Tancos equipas de apoiomédico/logístico e material e viaturas para

Alpha Jet

C-130 da Força Aérea Holandesa

dar consistência e suporte às equipas deassalto anteriormente colocadas (C-130);– Missões de Apoio Aéreo Próximo (CAS)(F-16M e F-18M). Desenrolar da ação

– Com apoio das equipas TACP enviadaspara Tancos durante a tarde, os F-16 e F-18fazem várias missões de Apoio Aéreo Pró ximo(CAS) para garantir a eliminação de bolsasde resistência e, assim, o sucesso des ta pri - mei ra incursão em espaço aéreo hostil;– Os C-130 levam várias viaturas, materialde construção e equipas de apoio de natu -reza variada para garantir o suporte neces -sário a uma missão de controlo da BaseAérea de Tancos de forma sustentada;– Os mesmos C-130 fazem o refrescamen -to de pessoal na linha da frente, trazendoalgumas das tropas de assalto feridas eoutras consideradas não críticas naquelelocal e em preparação para o assalto aSeia no dia seguinte.

Desembarque de tropas a partir de um C-212 da Força Aérea Espanhola

E3-A AWACS

Formação de F-16 da Força Aérea Portuguesa

O RITMO DE BATALHAO ritmo de trabalho do exercício obriga

a longos dias (07:30 até às 24:00) de tra-balho intenso, energético, minucioso e in-tercultural. É nomeado diariamente umMission Commander (MC) que recebe amissão no dia anterior e garante, no pró priodia, o correto planeamento, coordenação,execução e extração de lições apre endidasnaquela missão. O Airboss é um piloto ex-periente, que não está escalado para voar,e que consegue com uma visão isenta eexterna, avaliar todos os detalhes, afiançara correta coordenação com a equipa decontrolo do exercício e funcionar como úl-timo garante da segurança.

Neste frenesim diário de planeamentose missões consegue-se em tempo recordecoordenar todos os pormenores da mis-são, literalmente ao segundo, graças nãosó ao profissionalismo de todos os envolvi-dos, mas também ao cumprimento disci-plinado e escrupuloso de um conjunto deregras e procedimentos standard previa-mente estabelecidos.

O trabalho de equipa foi, e tem que o ser,exemplar com as várias áreas a comple-mentarem-se de forma edificativa. De facto,a aviação moderna, com toda a sua flexi-bilidade e especificidade, tornou-se nummundo demasiado grande e diversifi cadopara ser gerido por um pequeno gru po deexperts ou por uma só área do conhe ci men -to. Indubitavelmente, as opera ções aéreasatuais exigem o contributo de um sem nú -

mero de áreas da aviação e de outrasadja centes que trabalham em coordena -ção próxima. Desde pessoal da área decomunicações, passando pela intervençãoindispensável da Intell ou pelo contributofundamental dos militares de Mission Plan-ning até à operação dos Forward Air Con-trollers (FAC), é um conceito de operaçãoem equipa baseado no princípio de “everyman counts”. Na mesma toada estarão asparticularidades das sub-áreas da aviaçãopropriamente dita. Cada uma delas tor -nou-se tão especializada que desde a lutaaérea até ao Combat Search and Rescuenão é de todo possível, ou desejável, tra-balhar que não seja com os especialistasde cada tipo de operação aérea envolvida.

O controlo aéreo das missões ficou acargo de três entidades. Sendo que diaria -mente e de forma alternada, cada umadelas controlava o Blue Air (aeronaves daaliança) e outra o Red Air (aeronaves ad-versárias):– ARS - Monsanto – Air Control Center /RAP production Center / Sensor Fusion Post;– E3-A NATO Airborne Warning and Con-trol System (AWACS);– E3-F French AWACS.

A participação do DA-20, através do RG1,foi de tremenda utilidade. Esta aeronave ea sua tripulação altamente especializada,conseguem, como ninguém, recrear ce ná -rios em ambiente de guerra eletrónica queobrigam a um trabalho de preparação e aum processo de aprendizagem exponen-

cial a quem com ela trabalha. Têm capa -cid ade para interferir junto de aeronaves,meios navais e radares de vigilância (ter-restres e aéreos). CONCLUSÃO

O Real Thaw é o exercício anual setorialde maior relevância da Força Aérea Portu -guesa. O seu crescimento ao longo dosanos tem vindo a ser sustentado e demons -trativo de uma capacidade tremenda, om-breando com exercícios internacionais commuitas décadas de história. O RT17 foi maisum exemplo de sucesso, envolvendo maisde 3500 militares nacionais e internacio -nais, incorporando os outros dois ramosdas Forças Armadas de forma natural ecomplementar e seguindo uma lógica derespeito pelas necessidades de treino dasvárias unidades participantes, sem nuncaesquecer aquilo que são os conflitos aé -reos atuais.

Este sucesso deveu-se à abordagem pro -fissional e eficaz dos militares envolvidosnas várias etapas do exercício, desde o pla- neamento até à fase de Lessons Learned.De facto, aquilo que fazemos, fazemos beme fazemo-lo de peito e coração cheios, co-biçando sempre o orgulho e admiração dePortugal e dos Portugueses.

O RT está para ficar e edificar, moldan doos nossos espíritos para uns cada vez maiscombativos, as nossas forças para umas ca -da vez mais sólidas e as nossas equipas paraumas cada vez mais concertantes.

MAISALTO|25