gramados e forrações
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Acalypha reptans Sw.Nome Científico: Acalypha reptans Sw.
Nome Popular: acalifa-rasteira, rabo-de-gato.
Família: Euphorbiaceae.
Porte: 0,15 – 0,20 cm de altura.
Origem: Índia.
Características: Herbácea perene, reptante ,originária da Índia,de
15-20 cm de altura, de folhagem e florescimento decorativos.
Folhas dispostas em ramagem fina, densa, de forma ovalada,
pubescentes, persistentes, de margens denteadas.
Inflorescências vermelhas , eretas ,cônico-cilíndricas , curtas,
disposta acima da folhagem,formadas no decorrer do ano todo. O
aspecto lembra o rabo de gato,daí um dos seus nomes populares.
Cultivada a pleno sol como forração,em canteiros de terra fértil,
permeáveis, irrigados periodicamente. Encontrando apoio e não
sendo molestada, torna-se ascendente. Não tolera geadas.
Propagação: Multiplica-se por divisão das plantas mais velhas ou
por estacas proporcionadas pela ramagem densa, as quais podem
ser paradas e postas a enraizar em qualquer época do ano.
1
Ajuga reptans L.Nome Científico: Ajuga reptans L.
Nome Popular: ajuga.
Família: Labiatae (Lamiaceae).
Porte: 0,15 – 0,20 cm de altura.
Origem: Europa e Ásia.
Características: Herbácea perene, reptante, originária da
Europa e Ásia,de 15-20 cm de altura, de folhagem ornamental
pelas cores que apresenta. Ocorrem diversas variedades
hortícolas, como: ”Variegata” de folhas manchadas de creme-
amarelado e tons róseos e “Purpurea” de folhas verde-escuras,
verde-claras, verde-bronzeadas e arroxeadas.
A s inflorescências, com flores pequenas azuis ou brancas, são
de importância secundária como ornamentais.
É excelente para forração a meia-sombra, em canteiros bem
preparados com matéria orgânica, de boa drenagem e
mantidos úmidos. Tolerante ao frio, é cultivada também com
sucesso nas regiões subtropicais.
Propagação: A planta emite numerosos estolões já
enraizados, que divididos dão origem a mudas utilizadas na
multiplicação.
2
Aptenia cordifolia (L. f. ) N.E. BrNome Científico: Aptenia cordifolia (L. f. ) N.E. Br.
Nome Popular: rosinha-de-sol.
Família: Aizoaceae.
Porte: 0,10 – 0,15 cm de altura.
Origem: África.
Características: Herbácea suculenta, rasteira, nativa da
África, de 10-15 cm de altura, de folhagem e flores decorativas.
Folhas ovaladas, simples, suculentas, glabérrimas, densas, de
cor verde-clara.
Flores solitárias, terminais, suas pétalas constituídas de
filamentos densos de cor vermelha, formadas durante o ano
todo e muito visitadas por abelhas.
Cultivada como forração em jardins de pedra, ou para vasos e
jardineiras como planta pendente, a pleno sol, em terra fértil
com muito boa drenagem e irrigada apenas a intervalos
longos. Tolerante a climas frios, podendo ser cultivada de norte
a sul do país.
Propagação: Multiplica-se por estacas preparadas em meio de
enraizamento ( estufas), levemente umedecido. O
enraizamento é facilitado quando as estacas são cortadas no
final do inverno. 3
Arachis repens HandroNome Científico: Arachis repens Handro.
Nome Popular: amendoim-rasteira, grama-amendoim,
amendoinzinho.
Família: Leguminosae-Papilionoideae.
Porte: 0,10 – 0,20 cm de altura.
Origem: Brasil.
Características: Herbácea reptante, perene, nativa do Brasil,
de 10-20 cm de altura, com ramagem prostrada, fina, de nós e
entre nós destacados. Folhas compostas, curtas, om dois
pares de folíolos pequenos, em formação compacta.
Flores pequenas, amarelas, numerosas, mas pouco vistosas,
formadas na primavera e verão.
Cultivada como forração à maneira de um gramado, com efeito
decorativo notável pela folhagem sempre verde-escura, em
canteiros a pleno sol, ricos em matéria orgânica, permeáveis e
irrigados periodicamente. Adequada também para revestimento
de taludes íngremes. Não resiste ao pisoteio e dispensa podas
períodicas. Não tolera geadas.
Propagação: Multiplica-se por divisão de touceiras e pela
ramagem já enraizada.
4
Asystasia gangetica (L.) T. AndersonNome Científico: Asystasia gangetica (L.) T. Anderson
Nome Popular: asistásia-branca, coromandel.
Família: Acanthaceae.
Porte: 0,30 – 0,50 cm de altura.
Origem: Índia e Malásia.
Características: Herbácea perene, reclinada ou ascendente,
ramificada e variável, da Índia e Malásia, de 30-50 cm de
altura, com folhas ovaladas
Flores laterais, em forma de sino, de cor rosa-arroxeada,
azulada, ou amarelada, formadas no decorrer de quase o ano
todo. Ocorre a cultivar “Albiflora”, que produz flores branco-
amareladas.
Adequada para pleno sol ou meia-sombra, para jardineiras ou
vasos nos quais se comporta como planta pendente, em
conjuntos ou como forração em canteiro. Amparada em
suportes como postes e colunas, apresenta crescimento
ascendente. Não tolera baixas temperaturas e é mais vigorosa
e florífera em regiões de clima quente e úmido.
Propagação: Multiplica-se facilmente por estacas e por
separação da ramagem já enraizada.
5
Axonopus barbigerusNome Científico: Axonopus barbigerus.
Nome Popular: capim-elefante, capim-são-paulo.
Família: Gramineae (Poaceae).
Porte: 0,60 – 0,80 cm de altura.
Origem: Eurásia.
Características: Herbácea rizomatosa,de 60-80 cm de
altura,originária da Eurásia. Folhas Lineares, longas, com a
base envolvendo a haste, de margens brancas e estrias
longitudinais no centro verde, com nuances levemente róseas
quando novas. Existe também a forma verde (sem
variegação).
Inflorescências arroxeadas, eretas, ramificadas, sem interesse
ornamental.
A espécie típica é planta aquática e a variedade “Variegata” é
cultivada normalmente em canteiros comuns, a pleno sol.
Tolerante a solos úmidos, de baixadas, margens de córregos,
lagos e tanques. Tolera o calor tropical.
Propagação: Multiplica-se facilmente por divisão de touceira e
por sementes.
6
Axonopus compressusNome Científico: Axonopus compressus.
Nome Popular: grama-missioneira, grama-tapete, grama-são-
carlos, grama-sempre-verde.
Família: Gramineae (Poaceae).
Porte: 0,15 – 0,20 cm de altura.
Origem: Sul do Brasil.
Características: Herbácea rizomatosa, rasteira, nativa do sul
do Brasil, com 15-20 cm de altura, de folhas lineares, perenes
e lisas.Há uma forma variegada de folhas com margens
branco-amareladas.
Nativa em lugares úmidos e tolerante ao frio, é recomendável
para formação de gramados a pleno sol ou meia-sombra.
Necessita de irrigações periódicas por não ser resistente à
seca. Requer solo bem preparado e fértil, com ceifas
frequentes para que apresente bom aspecto durante o ano
todo.
Propagação: Multiplica-se facilmente por mudas. A nível
comercial são geralmente fornecidas na forma de placas
enroladas de até 1 m² de área, cujo plantio se resume em
estender simplesmente os tapetes sobre o solo previamente
preparado. 7
Celosia argentea L.Nome Científico: Celosia argentea L.
Nome Popular: crista-de-galo-plumosa celósia-plumosa, suspiro,
crista-plumosa.
Família: Amaranthaceae.
Porte: 0,30 – 0,60 cm de altura.
Origem: Índia.
Características: Herbácea anual, ereta, originária da Índia, de 30-
60 cm de altura, de caule suculento.Folhas às vezes levemente
avermelhadas.Alguns autores não consideram esta planta como
uma espécie distinta, mas sim um variedade de Celosia cristata L.
Inflorescências plumosas, alongadas, eretas, vermelhas, amarelas
ou branco-creme, com flores diminutas,geralmente semeada na
primavera para florescimento no verão.
Deve ser cultivada como forração a pleno sol, principalmente em
canteiros no meio de gramados, em solo rico em matéria orgânica,
de boa drenagem e irrigados com frequência. É uma das poucas
anuais que tolera nosso verão tropical.Não tolera temperaturas
baixas de inverno.
Propagação: Multiplica-se facilmente por sementes que podem ser
semeadas no decorrer do ano todo, principalmente na primavera.
8
Chamaeranthemum venosum M.B.Nome Científico: Chamaeranthemum venosum M.B.
Nome Popular: prateadinha, carijó.
Família: Acanthaceae.
Porte: 0,10 – 0,20 cm de altura.
Origem: Brasil.
Características: Herbácea ascendente, perene, de folhagem
muito decorativa, nativa do Brasil, de 10-20 cm de altura.
Folhas simples, elítico-ovaladas, lisas, com as nervuras
primárias e secundárias prateadas.
Inflorescências eretas, de flores pequenas e sem interesse
ornamental.
É apropriada para vasos e conjuntos ou canteiros a meia-
sombra, ricos em matéria orgânica e mantidos umedecidos
através de irrigações periódicas, onde forma densa forração de
aspecto prateado muito ornamental. É relativamente rústica
quantos às exigências de solo, porém não resiste a ocorrência
de geadas.
Propagação: Multiplica-se facilmente por sementes e muitas
mudas formam-se nas imediações da planta-mãe por
germinação espontânea, chegando a ser considerada invasora
de viveiros. 9
Cuphea gracilis KunthNome Científico: Cuphea gracilis Kunth.
Nome Popular: cuféia, érica, falsa-érica, cúfea.
Família: Lythraceae.
Porte: 0,20 – 0,30 cm de altura.
Origem: Brasil.
Características: Herbácea perene, ereta, florífera, nativa do
Brasil, de 20-30 cm de altura, tenuimente ramificada, com
folhas lanceoladas diminutas, sempre verdes e permanentes.
Flores pequenas, lilases ou brancas, tornando-se rosa-claras
com a idade, formadas durante o ano todo.
É muito utilizada em jardineiras, prestando-se de forma
excelente para formação de bordaduras, em forrações em
conjuntos, em canteiros a meia-sombra ou pleno sol,
enriquecidos com matéria orgânica, de boa drenagem e
irrigações periódicas. Apropriada também para plantios entre
pedras. Deve-se evitar que seja podada. Não tolera o frio.
Propagação: Multiplica-se por sementes e por estacas do
ponteiro preparadas e postas para o enraizamento no final do
inverno.
10
Cuphea ignea A. DCNome Científico: Cuphea ignea A. DC.
Nome Popular: flor-de-santo-antonio, cúfea, chispa, cigarro-
aceso.
Família: Lythraceae.
Porte: 0,20 – 0,30 cm de altura.
Origem: México.
Características: Herbácea perene, ramificada, florífera,
originária do México, de 20-30 cm de altura, com ramos finos,
folhas alongadas, ovaladas e um pouco ásperas.
Flores solitárias, axilares, com cálice vermelho alaranjado,
tubular, com uma dilatação na base e a extremidade com um
anel escuro e boca branca, sem pétalas. Destacadas e vistas
invertidas lembram a imagem de Santo Antonio. Lembram
também um graveto de ponta incandescente. Ocorre uma
variedade de flores cor branco-suja. Floresce no decorrer de
quase o ano todo.
Cultivada a pleno sol, em vasos, bordaduras ou conjuntos, em
terra rica em matéria orgânica. Indicada também para plantio
entre pedras e meia-sombra.
Propagação: Multiplica-se facilmente por estacas.
11
Eragrostis curvulaNome Científico: Eragrostis curvula.
Nome Popular: Capim-chorão, barba-de-bode.
Família: Gramineae (Poaceae).
Porte: 0,50 – 0,70 cm de altura.
Origem: África do Sul.
Características: Herbácea rizomatosa, entouceirada, perene,
originária da África do Sul, de 50-70 cm de altura, de folhagem
muito ornamental.Folhas lineares muito finas, numerosas,
densas, longas e recurvadas. É representada no Brasil
principalmente pela variedade valida Stapf.
Inflorescências eretas, ramificadas, altas acima das folhas,
com flores pequenas,de importância ornamental secundária.
Planta de grande rusticidade, é cultivada a pleno sol, formando
conjuntos isolados ou em bordaduras ao longo de caminhos.
Foi muito utilizada no revestimento de diques de represas e de
taludes de rodovias por semeadura direta. Tem tolerância à
seca, ao frio e a podas periódicas.
Propagação: Multiplica-se facilmente por divisão de touceiras
em qualquer época do ano, colocadas em local definitivo.
12
Evolvulus glomeratusNome Científico: Evolvulus glomeratus.
Nome Popular: azulzinha, evólvulo.
Família: Convolvulaceae.
Porte: 0,20 – 0,30 cm de altura.
Origem: Brasil.
Características: Herbácea perene, semi-prostrada, nativa do
Brasil, de 20-30 cm de altura, com folhas ovaladas e
aveludadas. As flores são pequenas porém vistosas, azuis,
produzidas durante quase o ano todo.
Pode ser utilizada como planta pendente em vasos e
jardineiras, mas é empregada com maior frequência em
bordaduras e como forração, a pleno sol ou meia-sombra, em
canteiros ricos em matéria orgânica e bem drenados. Não
tolera temperaturas muito baixas de inverno.
Propagação: Multiplica-se facilmente utilizando-se a ramagem
como estacas ou dividindo as plantas mais velhas em mudas.
As estacas devem ser cortadas no período derradeiro do
inverno e deixadas para enraizar preferencialmente em
estufas.
13
Evolvulus pusillusNome Científico: Evolvulus pusillus.
Nome Popular: gota-de-orvalho.
Família: Convolvulaceae.
Porte: 0,05 – 0,10 cm de altura.
Origem: Brasil.
Características: Herbácea rasteira, florífera, nativa do Brasil,
de 5-10 cm de altura, de ramagem muito fina e delicada,
contendo folhas ovaladas, pequenas, glabras, distribuídas
simetricamente ao longo da ramagem.
As flores são solitárias, brancas, pequenas, que se abrem pela
manhã e formadas na primavera-verão.
É muito resistente a solos secos, podendo ser utilizada em
vasos ou jardineiras como planta pendente. Presta-se também
para forrações visando formar conjuntos desenhados, ou
mesmo para substituir o gramado. Não tolera geadas e baixas
temperaturas de inverno.
Propagação: Multiplica-se facilmente por mudas obtidas em
pequenos blocos de solo retirados de canteiros cultivados com
ela. Também podem ser obtidas através do processo de
estaquia e postas a enraizar em qualquer época do ano.
14
Festuca glaucaNome Científico: Festuca glauca Vill.
Nome Popular: grama-azul, festuca-azul.
Família: Gramineae (Poaceae).
Porte: 0,15 – 0,25 cm de altura.
Origem: Europa e Ásia.
Características: Herbácea estouceirada, originária da Europa
e Ásia, de 15-25 cm de altura, de folhagem azul-prateada
muito decorativa. Folhas lineares, eriçadas, em tufos.
Inflorescências ramificadas, eretas, com flores de tamanho
reduzido,de pouca importância ornamental.
Adequada para bordaduras e para conjuntos formando
desenhos de grande efeito ornamental, em canteiros a pleno
sol,enriquecidos com matéria orgânica e permeáveis. Dada a
sua utilização principal como forração, não admite pisoteio. É
muito resistente e se adapta bem ao frio do sul do país mas
não ao calor tropical.
Propagação: Multiplica-se facilmente por divisão de touceira,
preferencialmente durante o período que corresponde ao
inverno, sendo o mesmo chuvoso na região sul.
15
Fittonia verschaffeltii (Lem.) Van HoutteNome Científico: Fittonia verschaffeltii (Lem.) Van Houtte.
Nome Popular: planta-mosaico.
Família: Acanthaceae.
Porte: 0,10 – 0,15 cm de altura.
Origem: Peru.
Características: Herbácea reptante, perene, de folhagem
vistosa, originária do Peru, de 10-15 cm de altura. Folhas
verde-escuras com distinta rede de nervuras vermelho-
escuras. A variedade hortícola “ Argyroneura” é semelhante,
porém com nervuras brancas.
Flores pequenas de cor amarelada, sem importância
decorativa.
Cultivada em vasos ou como forração em canteiros a meia-
sombra, contendo solo fértil e rico em húmus, permeáveis e
mantidos umedecidos através de irrigações periódicas. Planta
tipicamente tropical, não tolera o frio.
Propagação: Multiplica-se com relativa facilidade por pedaços
da ramagem rasteira, muitas vezes já enraizada, ou por
estacas preparadas após o florescimento.
16
Gomphrena globosa L.Nome Científico: Gomphrena globosa L.
Nome Popular: perpétua, gonfrena, amaranto-globoso.
Família: Amaranthaceae.
Porte: 0,30 – 0,40 cm de altura.
Origem: Índia.
Características: Herbácea anual, semi-ereta, originária da
Índia, de 30-40 cm de altura, muito ramificada, com folhas
simples, elíticolanceoladas e pilosas.
Inflorescências globosas pequenas, roxas ou creme, muito
duráveis, utilizadas mesmo depois de secas em arranjos
florais. Atualmente já existem no mercado formas e variedades
hortícolas com flores de várias cores produzidas através de
melhoramento genético.
Adequada para bordaduras e forração em canteiros a pleno
sol, com solo estercado, permeável e irrigado
periodicamente.Pode ser cultivada até em regiões de clima
mais quente como no Brasil Central mesmo durante o verão.
Propagação: Multiplica-se facilmente por sementes
produzidas em grande quantidade, que podem ser semeadas
em qualquer época do ano, principalmente durante o verão.
17
Hakonechloa macraNome Científico: Hakonechloa macra (Munro).
Nome Popular: junco-de-jardim.
Família: Gramineae (Poaceae).
Porte: 0,30 cm de altura.
Origem: Japão.
Características: Herbácea perene, ereta, rizomatosa,
entouceirada, de folhagem ornamental,originária do Japão
(Honshu), com cerca de 30 cm de altura.Folhas ornamentais,
laminares,de 15-25 cm de comprimento e um centímetro de
largura.
A Inflorescência é destituída de interesse ornamental. A forma
cultivada é a “Aureola”, com folhas listradas de verde
principalmente ao longo da nervura central,margeada por faixa
branco-amarelada, com tons levemente róseos.
É cultivada em bordaduras de jardins ou formando maciços
densos, a pleno sol ou meia sombra, em terra rica em matéria
orgânica e com boa permeabilidade. É tolerante ao frio.
Propagação: Os rizomas formam touceiras densas, que são
divididas para multiplicação.
18
Hemigraphis alternata (Burm. f.)Nome Científico: Hemigraphis alternata (Burm. f.).
Nome Popular: hera-roxa.
Família: Acanthaceae.
Porte: 0,15 – 0,20 cm de altura.
Origem: Ásia Tropical.
Características: Herbácea perene, reptante, da Ásia Tropical,
de 15-20 cm de altura, de folhas brilhantes roxo-prateadas
muito ornamentais. Existe uma forma de folhas enrugadas.
Essa planta foi apresentada erroneamente na edição anterior
como Hemigraphis colorota Hallier f.
Inflorescências em espigas curtas, com folhas pequenas,
brancas, formadas principalmente durante a primavera-verão.
É adequada para vasos e jardineiras, bem como para forração
em canteiros a pleno sol ou a meia-sombra, ricos em matéria
orgânica, não resiste a climas frios, perdendo parte das folhas
no inverno. Indicada para regiões subtropicais.
Propagação: Multiplica-se facilmente pela separação da
ramagem prostrada já enraizada e por estacas preparadas em
qualquer época.
19
Hemigraphis repanda Hallier. F.Nome Científico: Hemigraphis repanda Hallier. F.
Nome Popular: hera-vermelha.
Família: Acanthaceae.
Porte: 0,15 – 0,20 cm de altura.
Origem: Malásia.
Características: Herbácea prostrada, perene, com ramagem
vermelha, originária da Malásia, de 15-20 cm de altura, com
folhas estreitas, lineares, denteadas, verde-arroxeadas,
acetinadas e vermelhas na face interior.
Inflorescências cônicas curtas, com flores pequenas e brancas,
sem valor ornamental, formadas durante o verão.
Apropriada para vasos pendentes e para forração a pleno sol
ou meia-sombra, em canteiros com terra rica em matéria
orgânica, permeável e mantida sempre umedecida. O tom de
sua folhagem passa de roxo escuro para avermelhado quando
a pleno sol. Planta tipicamente tropical, não tolera o frio.
Propagação: Multiplica-se com relativa facilidade por
separação da ramagem em contato com a terra e já enraizada,
ou através de estacas cortadas em qualquer época do ano.
20
Lamium maculatumNome Científico: Lamium maculatum (L.).
Nome Popular: Iâmia-manchada.
Família: Labiatae (Lamiaceae).
Porte: 0,40 – 0,50 cm de altura.
Origem: Europa e Ásia.
Características: Herbácea perene, prostrada, errante,
tomentosa ,de ramagem avermelhada, quadrangular,com as
extremidades ascendentes, de 40-50 cm de altura ,originária
da Europa e Ásia (Rússia e Iran).
Inflorescências ascendentes, terminais e axilares, com flores
rosa-arroxeadas, formadas na primavera-verão. Ocorrem as
variedades hortícolas (cultivares) “Album”( de flores branco-
creme),”Aurem” (com mancha amarela ao longo da nervura
central)”Variegatum”(com folhas manchadas de verde e
amarelo),”Purpurem”(de flores rosas).
Cultivada como bordadura ou formando maciços como
forração, em canteiros com terra fertilizada e irrigada
periodicamente. Aprecia o frio.
Propagação: Multiplica-se facilmente por divisão da planta e
também por estacas.
21
Lobelia erinus L.Nome Científico: Lobelia erinus L.
Nome Popular: lobélia-azul.
Família: Lobeliaceae.
Porte: 0,15 – 0,20 cm de altura.
Origem: África do Sul.
Características: Herbácea perene, delicada, originária da
África do Sul, de 15-20 cm de altura, muito ramificada e
florífera, formando moitas baixas e densas.
Flores pequenas, de cor variando do violoeta ao azul-anil.
Ocorrem variedades hortícolas como: “Alba” (de flores
brancas), “Flore-pleno” ( de flores dobradas), “Grandiflora” ( de
flores grandes), “Speciosa” ( de flor grande com centro branco
e ramagem pendente).
Indicada para bordaduras ou conjuntos desenhados, em
canteiros a pleno sol, com terra rica em matéria orgânica,
preferindo solos bem drenados. Gosta de climas frios.
Propagação: Nos climas quentes é tratada como planta anual,
sendo semeada no outono para florescer na primavera e
verão.
22
Ophiopogon japonicus (L. f) Ker GawlNome Científico: Ophiopogon japonicus (L. f) Ker Gawl.
Nome Popular: grama-preta, grama-japonesa.
Família: Liliaceae.
Porte: 0,20 – 0,30 cm de altura.
Origem: China e Japão.
Características: Herbácea estolonífera, acaule, perene, da
China e Japão, com 20-30 cm de altura, com folhas lineares,
finas, verde-escuras, recurvadas. Ocorrem também as formas
variegada, de folhas verde-amareladas, bem como a anã, de
porte muito baixo, ambas ainda pouco difundidas.
Nas condições normais de cultivo em noso país, não é notado
o florescimento.
É utilizada como bordaduras e em substituição à grama, como
o nome popular indica, mas não suporta pisoteio, tratando-se
realmente de uma forração, tanto para sombra como para
pleno sol. Ao contrário do gramado, não requer corte, porém o
cultivo deve ser feito em terra enriquecida com húmus, de boa
drenagem.
Propagação: Multiplica-se facilmente por divisão das touceiras
em qualquer época.
23
Oplismenus hirtellus (L.) P.Nome Científico: Oplismenus hirtellus (L.) P.
Nome Popular: grama-de-vaso.
Família: Gramineae (Poaceae).
Porte: 0,20 – 0,30 cm de altura.
Origem: América do Norte , Central e do Sul.
Características: Herbácea rizomatosa,de 60-80 cm de
altura,originária da Eurásia.Folhas Lineares,longas,com a base
envolvendo a haste,de margens brancas e estrias longitudinais
no centro verde,com nuances levemente róseas quando
novas.Existe também a forma verde (sem variegação).
Inflorescências arroxeadas,eretas,ramificadas,sem interesse
ornamental.
A espécie típica é planta aquática e a variedade “Variegata” é
cultivada normalmente em canteiros comuns,a pleno
sol.Tolerante a solos úmidos,de baixadas,margens de
córregos,lagos e tanques.Tolera o calor tropical.
Propagação: Multiplica-se facilmente por separação das
hastes prostradas já enraizadas, separadas e colocadas em
ambiente protegido.
24
Paspalum notatum FluggéNome Científico: Paspalum notatum Fluggé.
Nome Popular: grama-batatais, grama-forquilha, grama-mato-
grosso, grama-comum, grama-de-pasto, gramão, grama-da-
bahia.
Família: Gramineae (Poaceae).
Porte: 0,15 – 0,30 cm de altura.
Origem: Brasil
Características: Herbácea perene,rizomatosa,rasteira,nativa
do Brasil,de 15-30 cm de altura,de forma lineares,alongadas e
pilosas.
A Inflorescência é típica,em forma de V ou forquilha e eleva-se
acima da planta,formada durante o verão e totalmente
destituída de importância ornamental.
Bastante cultivada para gramados por ser resistente ao
pisoteio,à seca e a solos pobres,apesar de seu aspecto mais
grosseiro do que as demais gramas de jardim.Não resiste à
sombra mas tolera relativamente a meia-sombra.No verão tem
crescimento impetuoso exigindo maior número de cortes ou
ceifas.
Propagação: Multiplica-se facilmente por sementes mas
principalmente por placas ou mudas. 25
Pennisetum setaceumNome Científico: Pennisetum setaceum.
Nome Popular: capim-do-texas, capim-chorão.
Família: Gramineae (Poaceae).
Porte: 0,40 – 0,60 cm de altura.
Origem: África.
Características: Herbácea perene, ereta, rizomatosa,
entouceirada, originária da África, de 40-60 com de altura, de
folhagem ornamental. Folhas lineares e recurvadas. Existe
uma forma de folhas pigmentadas.
Inflorescências longas, cônicas, com numerosas flores róseo-
esbranquiçadas ou roxas, formadas no verão.
Cultivada a pleno sol, em jardineiras, em maciços ou renques
acompanhando grades e muretas, onde forma touceiras
densas, merecendo ser podada periodicamente para
renovação da folhagem. É bastante tolerante a estiagens, tanto
quanto a temperaturas mais frias, porém tolera climas
tropicais.
Propagação: Multiplica-se principalmente por divisão de
touceira, que pode ser efetuada qualquer época do ano.
26
Peperomia caperata YunckNome Científico: Peperomia caperata Yunck.
Nome Popular: peperômia-marrom.
Família: Piperaceae.
Porte: 0,20 – 0,25 cm de altura.
Origem: Brasil.
Características: Herbácea perene, ereta, com caule curto,
ramificado, nativa do Brasil, de 20-25 cm de altura, de
folhagem densa e ornamental. Folhas simples, de cor-
acobreadas, profundamente sulcadas, com reentrâncias
achocolatadas, com pecíolos cor-de-rosa. Ocorre uma
variedade em que as cristas dos sulcos têm traços prateados e
a face de baixo é vermelha, bem como a forma variegada, de
folhas com faixa branco-amarelada nas margens.
Inflorescências cilíndricas e alongadas, de cor branco-
esverdeada, com flores minúsculas, sem importância
ornamental.
Cultivada em vasos, jardineiras, ou em grupos formando
maciços, em locais protegidos sob luz difusa, ou semi-
sombreados, bem supridos de água.
Propagação: Multiplica-se com facilidade através de divisão
de planta. 27
Peristrophe angustifolia NeesNome Científico: Peristrophe angustifolia Nees.
Nome Popular: peristrofe, pingo-de-ouro.
Família: Acanthaceae.
Porte: 0,20 – 0,40 cm de altura.
Origem: Java.
Características: Herbácea perene, ereta, muito ramificada,
originária de Java, com 20-40 cm de altura e de folhagem
decorativa densa. Folhas lanceoladas pequenas, pontiagudas,
verde-claras e persistentes. Há a variedade aureavariegata,
cujas folhas são amarelas no centro.
Inflorescências terminais, em espigas curtas, disfarçadas entre
a folhagem, com flores pequenas, esparsas, cor-de-rosa e de
importância ornamental secundária. A sua poda anual melhora
a vegetação e a torna mais atraente e ornamental.
É cultivada em vasos e jardineiras e mais frequentemente para
forrações e bordaduras a meia-sombra, formando conjuntos
densos.
Propagação: Multiplica-se facilmente por estacas quando
cortadas no final do inverno e por divisão das plantas.
28
Plectranthus coleoides BenthNome Científico: Plectranthus coleoides Benth.
Nome Popular: planta-vela, plectrano.
Família: Labiatae (Lamiaceae).
Porte: 0,15 – 0,20 cm de altura.
Origem: Índia.
Características: Herbácea perene, muito ramificada, baixa,
originária da Índia,de 15-20 cm de altura,de folhagem densa e
ornamental. Ramos flexuosos com folhas aromáticas ou não,
pequenas, verde-escuras e denteadas. A variedade mais
cultivada geralmente é “Marginatus”,cujas folhas têm as
margens branco-leitosas, da qual decorre uma forma de folhas
mais rijas.
As flores são insignificantes, branco-arroxeadas, reunidas em
inflorescências terminais eretas.
Destina-se a forrações a meia-sombra,em canteiros ricos em
húmus, de boa drenagem e mantidos úmidos. Também para
vasos como planta pendente.Tolerante a baixas temperaturas.
Propagação: Multiplica-se facilmente por divisão das plantas
entouceiradas, preparadas em qualquer época do ano e
acomodadas em local protegido.
29
Plectranthus nummularius Briq.Nome Científico: Plectranthus nummularius Briq.
Nome Popular: hera-sueca.
Família: Labiatae (Lamiaceae).
Porte: 0,15 – 0,20 cm de altura.
Origem: Austrália e Ilhas do Pacífico.
Características: Herbácea reptante, perene, de folhagem
ornamental, originária da Austrália e Ilhas do Pacífico,de 15-20
cm de altura, com folhas simples, espessas, cerosas,
coriáceas, brilhantes, glabras, ovalado-arredondadas,
denteadas, de cor azul-acinzentadas na face de baixo, com
veias arroxeadas. A forma “Variegatus” é de folhas verdes com
manchas brancas.
Inflorescências terminais, eretas e curtas, com flores
pequenas, brancas, de importância ornamental secundária.
Cultivada em vasos e jardineiras como planta pendente ou
como forração, a meia-sombra em terra fértil, permeável e
irrigada com frequência. É tolerante a baixa temperaturas.
Propagação: Multiplica-se por separação da ramagem
prostrada já enraizada, em qualquer época do ano, sendo
necessário acomodá-la em ambiente protegido.
30
Poa pratensis L.Nome Científico: Poa pratensis L.
Nome Popular: grama-azul, grama-azul-do-kentucky.
Família: Gramineae (Poaceae).
Porte: 0,30 – 0,50 cm de altura.
Origem: Eurásia e norte da África.
Características: Herbácea rizomatosa, rasteira, perene, com
hastes aglomeradas formando tufos, de 30-50 cm de altura,
originária da Eurásia e norte da África. Folhas lineares, planas
ou dobradas, macias verde-azuladas.
Inflorescências piramidais ramificadas, formadas durante o
verão, sem interesse ornamental.
Resistente a temperaturas baixas, dotada de rizomas
subterrâneos vigorosos e folhagem densa, ceifada
periodicamente dá origem a gramados resistentes ao pisoteio e
de fino acabamento. É a principal espécie para gramados dos
países do hemisfério norte, tendo sido introduzida
recentemente no sul do país. Não deverá ser cultivada nos
trópicos e subtrópicos.
Propagação: Multiplica-se por sementes a partir da primavera
e comercialmente pode ser obtida em placas ou rolos.
31
Pogonatherum paniceum (Lam.)Nome Científico: Pogonatherum paniceum (Lam.)
Nome Popular: grama-de-gato, bambú-alemão, mini-bambú.
Família: Gramineae (Poaceae).
Porte: 0,40 – 0,50 cm de altura.
Origem: China, Malaia e Austrália.
Características: Herbácea perene, ereta ou decumbente,
rizomatosa, entouceirada, de hastes finas, com nós e entrenós,
semelhantes a cana, de 40-50 cm de altura,originária da China,
Malaia e Austrália. Folhas numerosas, alternas, linear-
lanceloadas, semelhantes a folhas de grama.
Inflorescência terminal, formadas no verão e sem importância
ornamental.
Cultivada formando maciços densos, proporciona notável efeito
de folhagem, ou em renques e bordaduras, a pleno sol ou
meia-sombra, em canteiros irrigados periodicamente. Não
tolera geadas.
Propagação: Multiplica-se facilmente por divisão de touceira,
com melhor aproveitamento nos meses de primavera-verão.
32
Pseuderanthemum alatum (Nees)Nome Científico: Pseuderanthemum alatum (Nees).
Nome Popular: pseudoerântemo-chocolate.
Família: Acanthaceae.
Porte: 0,20 – 0,30 cm de altura.
Origem: México.
Características: Herbácea perene, originária do México, de
20-30 cm de altura, de caule tenro, não ramificado e de
folhagem ornamental. Folhas ovaladas, grandes, finas, de
textura membranácea, bronzeadas com manchas prateadas na
face de cima e de pecíolos longos com pequenas expansões
aladas.
Produz pequenas flores arroxeadas em inflorescências eretas
e amplas, pouco vistosas, formadas quase o ano inteiro.
É apropriada para vasos, jardineiras e forração, a meia-
sombra, em terra rica em matéria orgânica, permeável e
mantida sempre úmida. As flores são visitadas por beija-flores.
Não tolera geadas.
Propagação: Multiplica-se por sementes. Muitas mudas são
encontradas espontâneas nos arredores da planta-mãe, sendo
em alguns casos até considerada infestante de viveiros.
33
Santolina chamaecyparissus L.Nome Científico: Santolina chamaecyparissus L.
Nome Popular: santolina, lavanda-algodão.
Família: Compositae (Asteraceae).
Porte: 0,20 – 0,40 cm de altura.
Origem: Região Mediterrânea.
Características: Herbácea perene, aromática, prostrada,
muito ramificada, originária da região Mediterrânea, de 20-40
cm de altura e folhagem decorativa. Ramagem densa,
tomentosa, branco-acinzentada assim como as folhas,
diminutas, finamente divididas e denteadas.
Inflorescências constituídas por flores muito pequenas,
reunidas em capítulos amarelos, globosos, formados no verão
e de valor ornamental secundário.
Cultivada a pleno sol, em jardineiras suspensas, devido ao
belo efeito decorativo proporcionado por seus ramos
pendentes e também como forração baixa no meio do
gramado. É resistente a geadas, sendo cultivada apenas nas
regiões de altitude no sul do país.
Propagação: Multiplica-se por estacas preparadas no fim do
inverno.
34
Sanvitalia procumbens Lam.Nome Científico: Sanvitalia procumbens Lam.
Nome Popular: sanvitália, margaridinha.
Família: Compositae (Asteraceae).
Porte: 0,15 – 0,20 cm de altura.
Origem: México.
Características: Herbácea perene, rasteira, originária do
México, de 15-20 cm de altura e muito florífera. Folhas
pequenas, pubescentes e caracteristicamente opostas.
As flores são pequenas, formando capítulos numerosos,
amarelos com o centro preto, quase o ano todo. É cultivada
também a variedade hortícola “Florepleno” de capítulos
dobrados.
Adequada para bordaduras, formação de maciços desenhados
e como forração a pleno sol, em canteiros de solo bem
estercado. Os canteiros devem ser renovados anualmente a
fim de que o conjunto mantenha-se com bom aspecto. Planta
muito rústica, pode ser cultivada em todo o território nacional.
Propagação: Multiplica-se com muita facilidade por meio de
sementes e por mudas obtidas das hastes prostradas
enraizadas e por estacas do ponteiro.
35
Sasa fortunei (Van Houtte) FioriNome Científico: Sasa fortunei (Van Houtte) Fiori.
Nome Popular: bambú-miniatura.
Família: Gramineae (Poaceae).
Porte: 0,40 – 0,60 cm de altura.
Origem: Japão.
Características: Herbácea rizomatosa, entouceirada, ereta,
originária do Japão, de 40-60 cm de altura, de folhagem
ornamental. Colmos delgados e recurvados, com folhas elítco-
lanceoladas, largas, com faixas brancas muito vistosas,
pubescentes na face de baixo e lisas em cima.
Florescimento desconhecido no país.
É cultivada em vasos e mais raramente como planta isolada ou
em grupos, em jardineiras a meia-sombra, em solo com boa
fertilidade e permeável, irrigado a intervalos. Possui
crescimento lento e proporciona notável efeito decorativo.
Aprecia o frio, contudo pode ser cultivado nos trópicos.
Propagação: Multiplica-se por divisão de touceira, plantando-
se as mudas em recipientes individuais com solo rico em
húmus.
36
Scaevola aemulaNome Científico: Scaevola aemula.
Nome Popular: flor-canhota.
Família: Goodeniaceae.
Porte: 0,20 – 0,40 cm de altura.
Origem: Austrália.
Características: Erva perene, originária da Austrália, com
caules pendentes, de 20-40 cm de comprimento, com folhas
elíticas e pubescentes. Essa planta foi denominada em
homenagem ao herói romano Mucius Scaevola que provou sua
coragem queimando sua mão. Flores com forma de mão ou
leque, de cor azul ou branca, dispostas nas pontas dos ramos
e formadas durante o verão.
Adequada para plantio em vasos e jardineiras suspensas,
como planta pendente, exigindo substrato leve e permeável a
base de terra vegetal e alguma fonte de material orgânico,
mantida tanto a meia-sombra, como a pleno sol. Também
empregada como forração em áreas protegidas. Tolerante ao
frio,é mais cultivada no sul do País.
Propagação: Multiplica-se por sementes e estacas, cortadas
da base dos ramos.
37
Selaginella kraussiana (Kunze) ANome Científico: Selaginella kraussiana (Kunze) A.
Nome Popular: selaginela, musgo-tapete.
Família: Selaginellaceae.
Porte: 0,15 – 0,20 cm de altura.
Origem: África.
Características: Herbácea perene, reptante, de folhagem
delicada da África, de 15-20 cm de altura, de ramagem densa,
articulada, com folhas pintadas em forma de escamas
adensadas, verde-brilhantes, distribuídas em dois planos, um
superior e outro inferior. Ocorrem variedades hortícolas como
“Aurea”, de brotação nova dourada e “Brownii”, de crescimento
compacto.
Adequada para vasos e principalmente para cultivo como
forração em canteiros à sombra e meia-sombra, contendo solo
rico em matéria orgânica, permeável e mantido
permanentemente umedecido através de irrigações periódicas.
Não tolera baixas temperaturas de inverno.
Propagação: Multiplica-se facilmente por separação da
ramagem prostrada já enraizada durante o período quente e
úmido.
38
Sphagneticola trilobata (L.) PruskiNome Científico: Sphagneticola trilobata (L.) Pruski.
Nome Popular: mal-me-quer, vedélia, picão-da-praia.
Família: Compositae (Asteraceae).
Porte: 0,40 – 0,60 cm de altura.
Origem: Costa do Brasil.
Características: Herbácea perene, prostrada, estolonífera,
muito ramificada, nativa de quase toda a costa do Brasil, de
40-60 cm de altura e de folhagem decorativa. Folhas simples,
trilobadas e tomentosas.
Inflorescências com numerosas flores pequenas reunidas em
capítulos axilares, solitários e amarelos, formadas durante
quase o ano todo.
É cultivada como forração, a pleno sol ou a meia-sombra. É
adequada para revestimento de taludes ou barrancos. É
resistente a locais úmidos e inundáveis, bem como a terrenos
secos, porém sensível a geadas.
Propagação: Multiplica-se facilmente através de mudas que
são formadas pelo corte das hastes enraizadas em contato
com o solo.
39
Spilanthes repens ( Walter) Michx.Nome Científico: Spilanthes repens ( Walter) Michx.
Nome Popular: margaridinha-rasteira.
Família: Compositae (Asteraceae).
Porte: 0,15 – 0,20 cm de altura.
Origem: Brasil.
Características: Herbácea perene, ramificada, nativa do
Brasil, de 15-20 cm de altura, de folhagem e florescimento
decorativos. Folhas dispostas em toda a ramagem
Inflorescências com flores pequenas, reunidas em capítulos
igualmente pequenos e solitários de cor amarela, formados no
decorrer do ano todo.
Adequada para forração mantida a pleno sol, em canteiros de
terra enriquecida de matéria orgânica e irrigada
periodicamente. Apesar da aparência de gramado não suporta
pisoteio. É sensível à geada, contudo tolera terrenos de baixa
drenagem. Indicado o seu plantio apenas para as regiões
tropicais e subtropicais do país.
Propagação: Multiplica-se facilmente pela ramagem prostrada
já enraizada, podendo ser separada em qualquer época.
40
Stenotaphrum secundatumNome Científico: Stenotaphrum secundatum.
Nome Popular: grama-inglesa, grama-de-jardim, grama-de-
santo-agostinho.
Família: Gramineae (Poaceae).
Porte: 0,15 – 0,25 cm de altura.
Origem: América Subtropical.
Características: Herbácea reptante, rizomatosa, nativa da
América Subtropical, com 15-25 cm de altura, de folhas lisas e
alongadas. Ocorre a variedade hortícola “Variegatum: com
folhagem de cor verde-amarelada.
Inflorescências discretas, de permeio com a folhagem, com
flores pequenas, sem qualquer valor decorativo.
Cultivada como gramado de notável beleza pela folhagem
verde um tanto delicada e pelo crescimento moderado.Não
resiste à sombra e ao pisoteio, mas é bastante tolerante à
salinidade das regiões litorâneas,onde é nativa.
Propagação: Multiplica-se facilmente por mudas obtidas da
ramagem já enraizada e postas para vegetar em local
definitivo.
41
Tradescantia zebrina Hort. Ex LoudNome Científico: Tradescantia zebrina Hort. Ex Loud.
Nome Popular: lambari-roxo, lammbari, trapoeraba-roxa,
judeu-errante.
Família: Commelinaceae.
Porte: 0,15 – 0,20 cm de altura.
Origem: México.
Características: Herbácea reptante, suculenta, muito
ramificada, originária do México, de 15-20 cm de altura, com
folhagem vistosa. Folhas carnosas, persistentes, de cor verde-
arroxeada com estrias verde-claras na face superior e roxo-
brilhantes na face interior.
Inflorescências pequenas, de cor arroxeada, com importância
ornamental secundária.
Pode ser cultivada isoladamente em vasos e em jardineiras
como planta pendente, mas é mais apropriada para forração a
meia-sombra e a pleno sol, em terra fértil e mantida sempre
umedecida. Quando mantida a pleno sol adquire cor roxo-
escura. Planta rústica, contudo não é tolerante ao pisoteio e a
geadas.
Propagação: Multiplica-se facilmente por estacas e pela
ramagem rasteira já enraizada. 42
Tradescantia zebrina HeynhNome Científico: Tradescantia zebrina Heynh.
Nome Popular: lambari, trapoeraba-roxa, judeu-errante.
Família: Commelinaceae.
Porte: 0,15 – 0,25 cm de altura.
Origem: México.
Características: Herbácea prostada, suculenta, originária do
México, de 15-25 cm de altura, de folhagem ornamental.
Folhas verde-arroxeadas, glabras, com duas faixas prateadas
brilhantes na face de cima e roxas na face de baixo.
As flores são de cor rosa-arroxeada, pequenas e pouco
vistosas.
Prospera muito bem em plena ou meia-sombra. Presta-se
muito bem para forração em terra fértil, com boa drenagem e
mantida sempre umidecida. Não tolera baixas temperaturas de
inverno, sendo indicada apenas para regiões quentes.
Propagação: Multiplica-se facilmente por estacas e pela
ramagem rasteira já enraizada em qualquer
43
Zoysia japonica SteudNome Científico: Zoysia japonica Steud.
Nome Popular: grama-esmeralda, zoísia-silvestre, ma-zóisia,
zóisia.
Família: Gramineae (Poaceae).
Porte: 0,10 – 0,15 cm de altura.
Origem: Japão.
Características: Herbácea rizomatosa, reptante, perene, muito
ramificada, originária do Japão, de 10-15 cm de altura, com
folhas estreitas, pequenas, formando um tapete perfeito
quando ceifada com frequência.
Apropriada para a formação de gramados domésticos, a pleno
sol, em substituição à grama-batatais e à grama-inglesa, por
ter a folhagem mais delicada e por exigir podas menos
frequentes. É mais rústica do que as demais espécies de
Zoysia, entretanto não resiste ao pisoteio quanto à grama-
batatais e é menos tolerante ao sombreamento que a grama
são-carlos. Deve ser plantada em terra fértil e irrigada a
intervalos.
Propagação: Multiplica-se facilmente por placas e por divisão
de touceiras. A nível comercial é oferecida em placas grandes
enroladas. 44
Zoysia tenuifolia Willd. & ThieleNome Científico: Zoysia tenuifolia Willd. & Thiele .
Nome Popular: grama-coreana, grama-mascarenha, grama-
veludo, grama-japonesa.
Família: Gramineae (Poaceae).
Porte: 0,10 – 0,15 cm de altura.
Origem: Ilhas Mascarenas.
Características: Herbácea rizomatosa, perene, rasteira,
originária das Ilhas Mascarenas, de 10-15 cm de altura, de
folhas maciças e muito finas.
Utilizada para formação de gramados a pleno sol. O
crescimento em altura é muito lento,reduzindo e espaçando o
número de cortes.Forma um verdadeiro colchão quando não
podada. Logo após a uma poda tardia tem o inconveniente de
deixar exposta a ramagem inferior desprovida de folhas, com
aspecto de seca. Para evitas isto deve ser podada com
frequência. Não é muito resistente ao pisoteio e requer solo
enriquecido e irrigação periódica. Muito utilizado para campos
de golfe.
Propagação: Multiplica-se facilmente por divisão de touceiras.
A nível comercial pode ser encontrada no formato de
placas,devendo ser estendidas em terreno bem nivelado. 45