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Grécia Antiga Religião e cultura Períodos e mapas Atenas e Esparta Guerras Internas e Externas Disciplina: História Professora Juliana de Souza Ramos 1° série do Ensino Médio

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Page 1: Grecia Antiga

Grécia AntigaReligião e cultura

Períodos e mapas

Atenas e Esparta

Guerras Internas e Externas

Disciplina: História

Professora Juliana de Souza Ramos

1° série do Ensino Médio

Page 2: Grecia Antiga

Período Pré-Homérico (séc. XX-XII a.C)

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Grécia I: O período Homérico (séc. XII – VIII a.C.)

A Grécia antiga desenvolveu-se na península Balcânica, local de solo pobre e costa bastante recortada.

O homem grego foi resultado da miscigenação dos pelasgos, com os indo-europeus (arianos): aqueus, eólios, jônios e dórios.

A civilização cretense foi sucedida pela micênica que, por sua vez, foi destruída pelos dórios, causadores da Primeira diáspora grega.

Nos tempos homéricos, segundo informações da Ilíada e da Odisséia, predominaram as organizações gentílicas (Guerra de Tróia).

A ordem gentílica era uma comunidade primitiva, sem propriedade privada e sem desigualdade social.

A desintegração gentílica deu origem à Segunda diáspora grega, à formação de várias pólis e à colonização do Mediterrâneo ocidental.

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Período Homérico•A base da organização da sociedade eram as unidades familiares, denominadas genos, cada uma liderada por um patriarca, que desempenhava funções de sacerdote, juiz e chefe militar e cujo poder era transmitido hereditariamente do pai para o filho mais velho.

•Os membros de cada genos cultuavam um ancestral comum, em geral considerado descendente dos deuses ou heróis. A terra, os equipamentos e todos os bens produzidos pertenciam à comunidade. A subsistência era garantida por uma produção que envolvia a maior parte dos integrantes dos genos, sob a liderança do patriarca.

•O livro "Odisséia" vem da palavra Odisseu que em grego significa Ulisses. Essa obra conta as aventuras de Ulisses, ao voltar à sua terra natal após a eclosão da Guerra de Tróia. É justamente nesse período que começa a divisão dos grupos familiares na Grécia Antiga.

•As famílias que tinham um descendente comum formavam um clã denominado geno. Estes se aglomeravam, formando as fátrias que, unidas geravam as tribos. Quando algumas tribos se aliavam, geralmente pela ameaça de um inimigo comum, era criada uma cidade-estado.

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Período Arcaico (séc. VIII - VI a.C)

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Grécia II: Esparta e Atenas

Com o fim das comunidades gentílicas teve início o período arcaico, que se caracterizou pela formação de várias pólis (cidades-estado).

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Esparta – pontos principais

A pólis de Esparta foi formada na região do Peloponeso pelos dórios, que detiveram o domínio oligárquico da cidade-estado.

Os dórios (espartanos) exerciam seu domínio sobre os periecos e, principalmente, sobre os hilotas.

O governo espartano era exercido pelo Eforato (conselheiros ou magistrados) e pela Gerúsia (câmara formada de cidadãos maiores de 60 anos, que redigia as leis).

A educação espartana era basicamente militar.

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Atenas – pontos principais

Situada na Ática, Atenas foi comandada em seu início pelos eupátridas, durante os governos monárquico e oligárquico.

As lutas sociais deram origem aos legisladores: Drácon e Sólon.

Depois de Sólon, Atenas foi governada pelos tiranos (ditadores).

Com Clístenes criou-se a democracia ateniense, destacando-se a prática do ostracismo.

O apogeu da democracia aconteceu durante o governo de Péricles, no século V a.C., e ficou conhecido como o Século de Péricles ou a Idade de Ouro Ateniense.

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A ASCENSÃO DE ATENAS

Desde o século VII a. C. Atenas conheceu grande desenvolvimento econômico, ampliando suas relações comerciais a partir do Porto do Pireu, e a escravidão na produção agrícola.

Como consequência a luta de classes tornou-se mais acirrada, forçando mudanças políticas, que determinaram a perda do monopólio político pela aristocracia.

Houve a criação da democracia, que beneficiou as camadas populares, mas em especial os mercadores, pequenos proprietários e artesãos.

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Política Ateniense

A manutenção da escravidão na cidade foi fundamental, pois a elite econômica tinha tempo para participar das assembléias e das demais atividades políticas.

Na estrutura política, a democracia criou uma nova arma: o ostracismo.

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Guerras Gregas

Outro fator fundamental para o desenvolvimento de Atenas foi sua liderança na guerra contra os persas, comandando a Confederação de Delos desde 478 a.C.

Na verdade foi durante as Guerras Médicas que constituiu-se o imperialismo da cidade, que havia sido a primeira a lutar contra o expansionismo persa e foi responsável por promover a grande aliança das cidades gregas.

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Democracia

Para Péricles, um dos principais líderes ateniense, as cidades deveriam se reunir em um congresso (na Ágora) para tratar de assuntos comuns, como a reconstrução de templos ou o combate à pirataria.

Eram cidadãos os homens maiores de 21 anos, não escravos e nascidos em Atenas. Em média, 5% da população participava da decisões políticas.

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Esparta

No final do século VI a.C., depois da conquista da Messênia, o Estado espartano completou sua organização, transformando-se em verdadeiro "acampamento militar".

Os espartanos ou esparcíatas eram a classe dominante, formada provavelmente pelas famílias dos conquistadores dórios.

Estavam proibidos de se dedicarem à agricultura, ao comércio ou a qualquer outra atividade que não fosse a política e a guerra: eram verdadeiros soldados profissionais.

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Política Espartana

As Instituições sócio-políticas foram atribuídas a Licurgo, que teria recebido as instruções do deus Apolo.

Várias das instituições atribuídas a Licurgo já existiam desde há muito, mas adaptaram-se aos novos tempos, servindo para manter o corpo de cidadãos como uma minoria dominante, que se sobrepunha e explorava uma população camponesa numerosa.

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Educação Toda a sociedade e a

educação espartanas estavam voltadas para a guerra: "Espero que meu filho volte com seu escudo ou deitado sobre ele“. •Em Atenas um jovem

estudante durante o Período Clássico compreendia habitualmente, o estudo dos antigos poetas (principalmente Homero), da música e as atividades físicas.

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Período Clássico (séc. V-IV a.C)

Em 490 a.C, alegando que Atenas teria enviado ajuda às cidades da Jônia, Dario I ordenou ataque as cidades gregas, Atenas os venceu na batalha de Maratona.

O período clássico foi a época das guerras Médicas e do apogeu da história grega.

As guerras médicas foram travadas contra os persas e originaram a Confederação de Delos.

Essa firmou a liderança grega de Atenas, que ampliou sua hegemonia e sua política imperialista.

Page 17: Grecia Antiga

•Em 480 a.C, nova invasão persa ordenada por Xerxes, sucessor de Dario I. Uma primeira resistência foi oferecida por 300 espartanos, mas foram derrotados.

•Para derrotá-los definitivamente, em 478 a.C, foi criada a Confederação de Delos.

•Nos 30 anos seguintes, os gregos garantiriam a segurança do território.

• Em 448 a.C, houve um acordo de paz, o mar Egeu domínio Grego e o Oriente para os persas.

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Esparta retirou-se da Liga de Delos e formou a Liga do Peloponeso, rivalizando com Atenas.

A Guerra do Peloponeso representou o fim da democrcia ateniense e o esgotamento da Grécia.

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Guerra de Peloponeso

Por ser uma cidade bem sucedida e comercial, Atenas despertou a cobiça de muitas cidades gregas.

Esparta se uniu a outras cidades gregas para atacar Atenas.

A Guerra do Peloponeso (403 a 362 a.C.) durou 41 anos e Esparta venceu, tomando a capital grega para si, que, a propósito, continuou riquíssima culturalmente.

Toda esta riqueza cultural conquistou os espartanos vencedores. Que baixaram a guarda das fronteiras permitindo o ataque Macedônico e depois os romanos.

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Período Helenístico (séc. IV a.C a II a.C)

O período helenístico foi marcado pela conquista macedônica sobre a Grécia e pelo expansionismo de Alexandre Magno.

A época macedônica deu origem à fusão da cultura grega com a oriental: o helenismo.

Após a morte de Alexandre, o império helenístico fragmentou-se e, debilitado, foi conquistado mais tarde pelos romanos.

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Religião

• Desde os primeiros tempos da humanidade, as comunidades a realidade e dominar as forças da natureza.

•Essas forças eram consideradas divindades que interferiam na vida dos homens e que deveriam ser agradadas por meio de rituais religiosos. Como as forças da natureza são muitas, as religiões eram politeístas.

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Cultura

A dramaturgia grega também pode ser destacada. Quase todas as cidades gregas possuíam anfiteatros, onde os atores apresentavam peças dramáticas ou comédias, usando máscaras. Poesia, a história , artes plásticas e a arquitetura foram muito importantes na cultura grega.

Foi na cidade de Olímpia, que surgiram os Jogos Olímpicos em homenagem aos deuses. A filosofia também atingiu um desenvolvimento surpreendente, principalmente em Atenas, no século V ( Período Clássico da Grécia). Platão e Sócrates são os filósofos mais conhecidos deste período.