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UNIVERSIDADE FEDERAL DA FRONTEIRA – UFFS CAMPUS- CERRO LARGO SEMENTES AGRONOMIA MATURAÇÃO DE SEMENTES ANDERSON MACHADO ANDRESSA PINTO DOS SANTOS KATIA SUZANA RENGER LANA BRUNA OLIVEIRA LARA VORPAGEL MARCIA E. FRANK RITA CAROLINE VENESA PINTO DOS SANTOS CERRO LARGO 2015

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UNIVERSIDADE FEDERAL DA FRONTEIRA – UFFSCAMPUS- CERRO LARGO

SEMENTES AGRONOMIA

MATURAÇÃO DE SEMENTES

ANDERSON MACHADOANDRESSA PINTO DOS SANTOS

KATIA SUZANA RENGERLANA BRUNA OLIVEIRA

LARA VORPAGELMARCIA E. FRANKRITA CAROLINE

VENESA PINTO DOS SANTOS

CERRO LARGO2015

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Maturação fisiológica:

• A maturação fisiológica das sementes compreende uma sequência ordenada de alterações de caráter: – fisiológico– bioquímico, – físico, – anatômico – morfológico, • ocorridas a partir da fertilização (fecundação) do óvulo

• Até o desligamento da semente com a planta, deixando assim de receber nutriente da mesma.

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TEOR DE ÁGUA DAS SEMENTES

• Logo a após a formação das sementes, o teor de água oscila entre 70 e 80%.

• Com a fertilização, ocorre:– pequena elevação do teor de água – Na seqüência esse valor sofre um progressivo

decréscimo, – equilíbrio com o meio ambiente entre 14 e 20% de

umidade. • Fenômeno gira entorno de variáveis como:– espécie de planta, a cultivar,– condições climáticas – estádio de desenvolvimento da planta,• Fase seguinte ocorre:– de rápida desidratação,– influenciada pelas condições climáticas

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Modificações no conteúdo de água de sementes de frutos secos, durante o processo de maturação

Fonte: Carvalho & Nakagawa (2000)

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TEOR DE ÁGUA DAS SEMENTES

• sementes ortodoxas a média encontrada de teor de água fica dentro de uma faixa de 30 a 50%

• sementes recalcitrantes a maturidade fisiológica, essa faixa de teor de água é bem superior ( 50 a 70%).

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• O conhecimento das modificações no teor de umidade das sementes:– vital importância no planejamento da colheita.

• Medida em que ocorre a perda do conteúdo de água:– as reações metabólicas da semente diminuem,• como forma de impedir uma germinação precoce ainda

no fruto, entre outras funções como manter a reserva acumuladas mantendo a qualidade fisiológica da semente.

TEOR DE ÁGUA DAS SEMENTES

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Modificações no peso das sementes

• O processo de desenvolvimento da semente:– envolvido durante a sua maturação é acompanhado

pelo aumento de peso, • tanto em termos de matéria seca quanto de matéria verde,

até atingir um valor máximo de peso (Popinigis, 1985),

• A partir deste ponto a redução do peso das sementes se da em função:– do processo de respiração, que consome matéria seca

das sementes,

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Modificações no tamanho das sementes

• Desde o momento da fertilização até a semente atingir o máximo teor de umidade ocorre :– o aumento progressivo do tamanho,– após isso o tamanho da semente declina ligeiramente quando

esta perde umidade (Popinigis,1985) • O rápido crescimento do tamanho da semente, é dado em

função:– da multiplicação e desenvolvimento das células que constituem

o eixo embrionário (cotilédones, endosperma e/ou perisperma). • O tamanho da semente é um indicativo importante de

sua qualidade fisiológica,

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Modificação no tamanho de sementes durante a maturação

Fonte: Carvalho & Nakagawa (2000)

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tempo, após o início do florescimento, para sementes de algumas espécies atingirem seu máximo tamanho

Fonte: Carvalho & Nakagawa (2000)

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Variação do tamanho

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Modificações na matéria seca das sementes

• Divisão celular mais lenta que o desenvolvimento das sementes logo após a fecundação do óvulo.– processo inicial ocorrer um lento acúmulo de matéria

seca na semente em formação,– período geralmente curto,

• Seguido de uma fase de rápido e constante acúmulo de matéria seca,

• máximo acúmulo da matéria seca, • Pode sofrer um pequeno decréscimo, como resultado de

perdas pela respiração das sementes (CARVALHO; NAKAGAWA, 2000).

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Modificação no conteúdo de matéria seca de sementes, durante o processo de maturação

Fonte: Carvalho & Nakagawa (2000)

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• Durante esta fase em que a semente acumula muita matéria seca ‘’o teor de água da semente permanece alto,– visto ser a água o veículo responsável pela

translocação do material fotossintetizado da planta para a semente,• fase é primordial que haja adequada disponibilidade

de água e de nutrientes no solo para que o “enchimento” das sementes seja satisfatório(PESKE et al., 2003).

Modificações na matéria seca das sementes

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Modificações na matéria seca das sementes

• Ponto de máximo conteúdo de matéria seca é o melhor e mais seguro indicativo de que as sementes atingiram a maturidade fisiológica, devido ao fato:– do ponto coincidir no momento que a semente atinge

o máximo vigor e poder germinativo, – Ponde de desempenho e eficiência plena, de todas as

funções fisiológicas a ela inerentes.– Em geral, deste ponto em diante o vigor e o poder

germinativo tendem a decrescer.

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• No entanto só é razoável considerar este ponto como bom indicativo desde que se considere:– como maturidade fisiológica aquele ponto o qual a

semente não recebe mais nada ou praticamente nada da planta nutrientes da planta mãe.

Modificações na matéria seca das sementes

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Modificações no poder germinativo das sementes

• Conforme Popinigis (1985) • o poder germinativo de uma semente esta ligado à:– capacidade do embrião reiniciar o crescimento– originar uma plântula normal sob condições ambientais,

• a proporção desta semente aumenta gradativamente até que um máximo de germinação é atingido concomitantemente ou imediatamente antes que as sementes atinjam o máximo peso de matéria seca.

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Número de dias, após a antese, exigido por algumas espécies para que as sementes apresentem alguma germinação

Fonte: Carvalho & Nakagawa (2000)

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Modificações no poder germinativo das sementes

• No entanto, de forma geral a germinação da semente é tida como de difícil avaliação por Carvalho e Nakagawa (2000) devido a questoes como:

– interferência do fenômeno de dormência no processo de germinação.• Pode ser visualizado de duas formas de sementes segundo seu poder

germinativo • Primeiro tipo :– composto por espécies de rápida capacidade de germinação– possuem dormência relativamente curta que coincide com o início da fase de rápida

desidratação, – as semente voltam rapidamente a apresentar a capacidade de germinar,• Segundo tipo:– composto por espécies de capacidade de germinação depois de um longo tempo, – o decréscimo no teor de água está se processando de modo cada vez mais acentuado, – a capacidade de germinação cresce de maneira ininterrupta até um ponto máximo, – a possibilidade das sementes germinar no próprio é reduzida.

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Germinação (%) sementes de soja em alguns estádios de maturação

Fonte: Carvalho & Nakagawa (2000)

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Modificações na capacidade de germinação de sementes durante o processo de maturação

Fonte: Carvalho & Nakagawa (2000)

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Modificações no vigor das sementes

• O vigor é caracterizado como:– a soma de todos os atributos da semente, que favorecem o

estabelecimento de um stand sob condições desfavoráveis • É um indicativo da magnitude da deterioração fisiológica e/ou

da integridade de um lote de sementes de alta germinação (PESKE et al., 2003).

• O vigor tende crescer à medida que o teor de matéria seca aumenta,

• Desta forma:– o máximo vigor ocorrerá paralelamente quando a semente atingir o

máximo peso de matéria.

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Modificação no vigor de sementes durante o processo de maturação

Fonte: Carvalho & Nakagawa (2000)

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Análise das modificações:

• As características químicas e fisiológicas da maturação, aparentemente expressam que a germinação, vigor e teor de matéria seca chegam a um ponto máximo praticamente ao mesmo tempo.– o qual praticamente coincide com o ponto em que

o teor de água começa a cair .

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Modificações em algumas características fisiológicas de sementes durante o processo de maturação

Fonte: Carvalho & Nakagawa (2000)

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• o processo de transformação, deposição e aproveitamento de material fotossintetizante por parte da semente é dependente de um meio aquoso. – durante toda a fase em que as sementes estão acumulando

matéria seca, – o teor de água é mantido alto, até atingir o equilíbrio, – desse ponto em diante a semente não mais recebe

fotossintetizados– a partir daí o teor de água que a semente tende a

decrescer.

Análise das modificações:

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• O momento ideal para colheita de sementes depende de vários fatores, por exemplo: – conhecimento do processo de maturação das sementes da variedade cultivada

• Geralmente as características utilizadas para indicar a época de colheita de sementes são:– o teor de água – máximo de acúmulo de matéria seca

• Entretanto, essas características podem sofrer alterações devido a fatores climáticos, temporais e genéticos, não constituindo indicativos seguros do ponto de colheita.

• Assim, um outro método para predizer e estimar a maturidade fisiológica das sementes de milho por exemplo, que é a formação de uma camada preta na semente.

Análise das modificações:

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• Milho

• Arroz

• Soja

• Trigo

Análise das modificações:

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FEIJÃO - R9= Maturação: mudança de cor das vagens de verde para amarelo palha, com ou sem pigmentação, conforme a variedade. As folhas amarelam e grãos perdem umidade. Com 15% de água, os grãos adquirem sua cor e brilho

característicos.

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Trabalhos com diversas espécies:

• Marília Barbério (2013) avaliou a maturação de sementes de pau-angelim na restinga e os resultados indicam que a maturidade fisiológica foi encontrada aos 152 dias após a floração, com 40,47 % de teor de água, 3,63 g de massa seca e 97,2 % de germinação, sendo que a colheita pode ser estendida até os 222 dias após a floração sem perda de vigor das sementes.

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• Carlos Augusto Del Ducca (2012) avaliou maturação fisiológica e acúmulo de óleo em sementes de pinhão-manso e identificou que o quarto estágio de desenvolvimento dos frutos, aos 75 dias após o aparecimento das flores, foi o que apresentou as melhores características fisiológicas de maturação das sementes. Nesta fase, onde a cor do epicarpo dos frutos é de amarelo com manchas marrons a totalmente marrons com as sementes pretas, encontraram-se os maiores teores de lipídios com 34,29%, emergência de plântulas com 90,75% e alto vigor.

Trabalhos com diversas espécies:

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• Calil et al. (2005) avaliaram a época de coleta de sementes de Maytenus dasyclada no Jardim Botânico de Porto Alegre e identificaram que a época indicada para a coleta dos frutos corresponde ao período entre 132 a 153 dias após a antese, quando o teor de água oscila entre 50,8% e 45%.

Trabalhos com diversas espécies:

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MATURAÇÃO E COLHEITA

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Maturidade e colheita• O momento certo de colheita deve ser aquele em que a semente

atingiu a maturidade fisiológica• a colheita no entanto não pode ser realizada exatamente nessa

fase, devido a uma serie de problemas como: – a planta ainda se encontra com uma quantidade relativamente grande

de folhas e ramos verde, úmidos o que dificulta a ação da colhedora. – material tende a obstruir os órgãos ativos da colhedora.– Pode levar a injuria mecânica dado o alto teor de água no ponto

máximo peso de matéria seca ( 30-50%) – semente fica suscetível a injurias mecânicas por armazenamento. – sementes ortodoxas teor de água pós-colheita deve ser reduzido em

um período de tempo extremamente curto ( 2 a 3 dias)• processo de deterioração inutilizando as sementes para a semeadura.

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Maturação e colheita

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Maturidade e colheita

• Alternativa:– Dispor de secadores artificiais para conseguir uma

secagem eficiente e rápida.– Aplicação, de produtos químicos de ação

desfolhante, ou dessecante no ponto de maturidade fisiológica.• Uso tradicional para algumas culturas como a

batatinha e a do algodão

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• Experiências no soja • Caravalho et al, 1978, Durigan et al, 1978

apud Carvalho & Nakagawa (2000). – aplicação de paraquat, quando o teor de água nas

sementes era de aproximadamente de 50%,– permitiu uma antecipação na colheita em 15 dias,– sem afetar a produção e mantendo um elevado

nível de qualidade fisiológica das sementes e tecnologia dos grãos

Maturidade e colheita

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Maturidade e colheita

• Durigan et al 1980– mostrou que aplicação desses produtos deve ser

feita unicamente quando se trata da produção de sementes,

– Paraquat deixa resíduos altíssimos na semente, tornando-as totalmente inadequadas para o consumo.

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• Costa et al ( 1983), • aplicação do dessecante por meio de

equipamento tracionados por trator:– resultar no acamamento das plantas,– conseqüência poderia ser a redução significativa

na produção, conforme constatado na cultura do soja

Maturidade e colheita

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Maturidade e colheita

• Vieira e Sartorato ( 1984)• Em feijão:• A utilização de desfolhante após a maturidade

fisiológica, com o uso do paraquat permitiu a colheita com 4 a 5 dias após aplicação– antecipação da colheita em ate 20 dias na cultura de

inverno,– sem acarretar efeitos negativos a qualidade fisiológica

da sementes.– ocorrência de resíduos do produto nas sementes

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Maturidade e colheita

• Carvalho & Nakagawa (2000) sobre o fato descreve o seguinte:

“A não ser que se consiga desenvolver maquinas capazes de efetuar a colheita de plantas e sementes com teor de água elevado, a aplicação de dessecante parece ser a única saída viável para colher sementes no ponto de maturidade fisiológica em áreas extensa de produção.”

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Maturidade e colheita: TRIGO

Fonte: FAPA 2011

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Maturidade e colheita: cevada

Fonte: FAPA 2011

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Maturidade e colheita: TRIGO

Fonte: FAPA 2011

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Efeito do dessecante sobre a germinação

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Dessecação pré-colheita e efeitos sobre a produtividade e qualidade fisiológica de sementes de soja

Fonte: Lamego et al. (2013)

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Dessecação pré colheita soja

Fonte: Lamego et al. (2013)

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Maturidade e colheita

• Sementes recém colhidas se ainda úmidas, usualmente apresentam capacidade de germinação inferior a que exibiriam se fossem previamente secadas.

• De acordo com Bewley & Black 1985, é provável que durante essa secagem se verifica o desenvolvimento de processos essenciais a germinação.

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Características de maturidade na soja e no milho

• Em soja, a maturidade fisiológica pode ser caracterizada por: início da redução do tamanho das sementes, ausência de sementes verde-amareladas e hilo não apresentando mais a mesma coloração do tegumento. No caso de sementes de milho, aparece a ponta negra

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Maturidade Fisiológica: reconhecimento

Redução do tamanho

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Maturação do milho: análise do estádio fenológico

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Amostragem a campo da maturidade fisiológica e ponto de colheita: SOJA

Fonte: Thomas, 2009

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Amostragem a campo da maturidade fisiológica e ponto de colheita: SOJA

Fonte: Thomas, 2009

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Fonte: Thomas, 2009

Amostragem a campo da maturidade fisiológica e ponto de colheita: SOJA

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Fonte: Thomas, 2009

Amostragem a campo da maturidade fisiológica e ponto de colheita: SOJA

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Fonte: Thomas, 2009

Amostragem a campo da maturidade fisiológica e ponto de colheita: SOJA

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Fonte: Thomas, 2009

Amostragem a campo da maturidade fisiológica e ponto de colheita: SOJA

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Maturação fisiológica• Em suma, o processo de maturação pode ser resumido da seguinte forma:– após a fertilização, o tamanho da semente aumenta rapidamente,– atingindo o máximo em curto período de tempo em relação à duração total do período de

maturação. – Este rápido crescimento é devido à multiplicação e ao desenvolvimento das células do

embrião e do tecido de reserva. – Após atingir o máximo, o tamanho vai diminuindo devido à perda de água pelas sementes. – Paralelamente, os produtos formados nas folhas, pela fotossíntese, são encaminhados para

a semente em formação, onde são transformados aproveitados para a formação de novas células, tecidos e como futuro material de reserva.

– Logo após a fertilização, o acúmulo de matéria seca se processa de maneira lenta, pois as divisões celulares predominam, ou seja, está ocorrendo um aumento expressivo no número de células.

– Em seguida, verifica-se um aumento contínuo e rápido na matéria seca acompanhado por um aumento na germinação e no vigor, até atingir o máximo.

– Desse modo, pode-se afirmar que, em geral, a semente deve atingir a sua máxima qualidade fisiológica quando o conteúdo de matéria seca for máximo.

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Modificações em algumas características fisiológicas de sementes durante o processo de maturação

Fonte: Carvalho & Nakagawa (2000)

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Referências bibliográficas • CARVALHO, N.M. de & NAKAGAWA, J. Sementes. Ciência, Tecnologia e Produção. Fundação Cargill, Campinas, 2000.

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• DELOUCHE, J.C. CALDWELL, W. N. Seed vigor and vigor tests. Proc. Ass. Off. Seed Analisis, 50: 124-129, 1960.•• PEIXOTO, A. M. et al. Enciclopédia Agrícola Brasileira. 1 ed. São Paulo: Edusp - Editora da Universidade de São Paulo, v. 1, 1995.• • PESKE, S. T. et al. Sementes: fundamentos científicos e tecnológicos. Pelotas. Editora universitária, 2003.• • PESKE, S. T. O momento de colher. Seed news. Pelotas - Ano XIV, n. 3 maio/jun 2010.• • POPINIGIS, F. Fisiologia da semente. 2.ed. Brasilia: 1985 289p.• • SILVEIRA, M. A. M.; VILLELA, F. A.; TILLMANN, M. A. A. Maturação fisiológica de sementes de calêndula (Calendula officinalis l.).

Revista Brasileira de Sementes, v. 24, n. 2, p.31-37, 2002.