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1 www.redevita.com.br Publicação Interna da Rede VITA - Ano V - 1° Trimestre de 2006 www.redevita.com.br Grupo VITA 10 anos de boa saúde Grupo VITA 10 anos de boa saúde

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Publicação Interna da Rede VITA - Ano V - 1° Trimestre de 2006

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ÍNDICEÍNDICEÍNDICEÍNDICEÍNDICEÍNDICE

EXPEDIENTEVITAL é uma publicação interna da RedeVITA. Conselho Editorial: Francisco Balestrin,Luiz Sérgio Santana, Ana Lúcia Vassallo, Cynarade Lima e Márcia Almeida.Produção: Allameda Editorial & Publicidade - fone11.3864-1929. Jornalista responsável: MauricioBonas Mtb 14.913. Redação: João Carlos de Brito,Luísa de Oliveira, Marcia Pezenti e MaurícioBonas. Direção de arte: Alex Franco.Tiragem: 10.000 exemplares.Email: [email protected]ência: Av Pedroso de Moraes 1788

São Paulo SP Cep 05420-002

Hospital VITA Batel(41) 3883-8482;[email protected]

Hospital VITA Curitiba(41) 3315-1900;[email protected] Hospital VITA Volta Redonda(24) 3348-2012;[email protected] Maternidade VITA Volta Redonda(24) 3344-3333;[email protected] VITA Medicina Diagnóstica(48) 3216-1300;[email protected] Grupo VITA(11) 3817-5544;[email protected]

VITAwww.redevita.com.brCapa:

Fundadores do Grupo VITA,que completa dez anos.Foto de Sérgio Carvalho

Presidente:Edson Santos

Vice-Presidente Executivo:Francisco Balestrin

Diretor de Operações:Luíz Sérgio Santana

Diretor Técnico:José Mauro Rezende

Diretor de Controladoria e Finanças:Ernesto Fonseca

Superintendente Hospital VITA Curitiba:Deumy Rabelo

Superintendente Hospital e Maternidade VITAVolta Redonda:

Marcelo Pina

Enore CrippaGerente Geral VITA Medicina Diagnóstica:

Maurício UhleSuperintendente Hospital VITA Batel:

Opinião• Editorial: Afinal, saúde é instituição ou negócio?• Negócios em Saúde comenta a nova ameaça à economia mundial

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Saúde• Médicos do VITA explicam como se prevenir do câncer de próstata5

Ciência• Maior velocidade em exames com novo equipamento de ressonância magnética6

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• Equipe de Cirurgia da Mão faz 30 intervenções por mês e luta pela prevenção de acidentes

• Rotas pré-definidas auxiliam o diagnóstico de dor torácica

Ping•Pong• O segredo está na gestão, dizem especialistas sobre o mercado de saúde8

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Gente• Festas de aniversário e inauguração movimentam Rede VITA

Capa• Aos 10 anos, Grupo VITA mostra que profissionalismo e gestão vencem obstáculos12

Cida Bandeira• A antenada colunista social desvenda os bastidores do Grupo18

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Em Rede• Hospital amplia instalações e passa a contar com a maior UTI do Paraná• Em Florianópolis, VITA Medicina Diagnóstica faz últimos ajustes para receber o certificado ISO

• Série de reportagens sobre História da Medicina aborda o desenvolvimento das vacinas

• Em Personagens VITA, a trajetória da gerente de enfermagem Neidamar Fugaça• Profissionais participam de curso sobre apresentação pessoal no trabalho

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Este espaço me é reservado na VITAL para quetraga assuntos de negócios ligados à nossa áreada Saúde, mormente a Saúde Privada ou Comple-mentar, como nossos tecnocratas decidiram batizá-la. Hoje, porém, comentarei outro assunto – nocaso, a Saúde Pública como uma séria ameaça àeconomia mundial representada pela gripe aviária.Assisti ontem, com atenção redobrada, uma en-trevista com Margareth Chan, principal responsá-vel da Agência de Saúde da ONU, e alguns dadossão preocupantes. A gripe aviária, que já atingiuanimais em mais de 30 paises, vem custando maisde US$ 10 bilhões em prejuízos a mais de 300milhões de pessoas que vivem da economia rural.Esses dados são da Organização Mundial da Saú-de, que abriu sua reunião com a declaração deque “a gripe é sem precedentes e que o principalobjetivo da comunidade internacional é impedir queo vírus H5N1 sofra uma mutação e passe a sercontagioso entre as pessoas”.

Uma grande nuvem negra no horizonte

Do ponto de vista humano, as perdas foram de 94vidas entre 174 contaminadas pelo vírus. Poucopara preocupar? Com certeza não: esse índice demortalidade é extremamente alto considerando operíodo de contaminação.Durante a entrevista, Chan não teve dúvida aodeclarar que “a doença representa o maior desafiojá enfrentado pelo mundo em doenças infecciosas”.É claro que a ciência nunca esteve tão capacitadaa descobrir uma fórmula para controlar ou impedira mutação do vírus, bloqueando a propagaçãoentre humanos. Assim espero!Ainda assim temos que considerar o sério riscode, a curto prazo, ocorrer uma propagação entreanimais para abate. Alguém já parou para pensaro que isso significaria para a economia mundial?Imaginem todo o agro-business estagnado pelaameaça de propagação. O mercado de proteínaanimal e seus derivados é responsável por 34%dos créditos de exportações mundiais, o que signi-

ficaria, sem contar as ra-dicais mudanças em há-bitos alimentares, umaquebra de 1/3 no mer-cado mundial e outro tanto pela redução de re-cursos para importações por parte de exporta-dores de proteina animal. Quem não vende fran-go não tem dinheiro para comprar máquinas.Seria mais ou menos isso.Vamos torcer para que as autoridades mundiaistomem as medidas necessárias para evitar essedesarranjo na economia. Como observa a FAO,órgão da ONU ligado à agricultura, se as medi-das tivessem sido tomadas pelos países ricosquando a gripe surgiu no Vietnã e no Cambodja,a Europa hoje estaria protegida ao invés de re-zando por uma solução.Fazendo um trocadilho, hoje não falamos de Ne-gócios em Saúde mas da ameaça da Saúde (pú-blica) nos Negócios.

Edson Santos

Há tempos que tenho a vontade de apresentar umpequeno texto que li faz anos e que, para mim,conseguiu ser a síntese daquilo que fazemos nodia a dia. Afinal, a prestação de serviços em saúdeé um negócio como outro qualquer ou um institutosagrado? Ou ambas? Vejamos o que disse C. P.Scott, editor do jornal Manchester Guardian de 1872a 1929: “Um jornal tem dois lados. É um negócio,como qualquer outro, e tem que pagar suas des-pesas (...). Mas é muito mais do que um negócio; éuma Instituição (...). Entre os dois lados tem quehaver um casamento feliz e o administrador e oeditor devem andar de mãos dadas (...) - o editor,uma ou duas polegadas na frente”. Este númeroda VITAL, na qual comemoramos 10 anos da nos-sa empresa, revela-se bem oportuno para umareflexão retrospectiva.Há uma década era ainda muito comum esta dis-cussão, hoje ultrapassada, da questão da justezade se investir em saúde. Afinal, não existe bem

humano mais nobre que a saúde. Ficou claro nes-te período o equívoco (diante de tantos outros quevivenciamos) de se confundir saúde e prestaçãode serviço em saúde. Uma não tem preço –é umadádiva Divina, e assim deve ser preservada. A ou-tra, tem custo e preço – e somente uma remunera-ção adequada, dentro de princípios éticos e corre-tos de relacionamento, a mantém. A missão nobredos Hospitais VITA, que é cuidar de vidas, só po-derá prosseguir se, economicamente, eles sobre-viverem como negócio. Mas esta mesma missãosó será realmente nobre se, à frente de todos osprincípios empresariais e comerciais, forem colo-cados, em primeiro lugar, as necessidades do ho-mem, da mulher, da criança e do Deus que existeem cada um de nós. E assim o fizemos.Não fica extraordinariamente claro o texto de C.P.Scott? Pois também a imprensa é assim: se colo-car o interesse de sobrevivência acima de tudo,morrerá de inanição, pois perderá sua credibilidade.

É o equilíbrio entre aspartes que dá sobrevi-vência ao todo. É daunião de um médico eum economista e de tan-tos outros que se junta-ram a este sonho que estamos aqui, juntos, paracelebrar 10 anos!Uma palavra aos nossos familiares. Maridos, mu-lheres, pais, mães, filhos, que vez ou outra se per-guntam se o que fazemos vale a pena. Além docarinho e da companhia que às vezes lhes furta-mos, mas os amamos como nada neste mundo,gostaria que ecoassem a pergunta abaixo: “Seráque somos um sucesso?”Vejam o que disse Michael Jordan, o famoso joga-dor de basquete americano, ao responder a estapergunta: “Errei mais de nove mil arremessos. Perdimais de 300 jogos. Em 26 ocasiões, errei o arre-messo decisivo. Fracassei muito na minha vida.Por isso sou um vencedor”.Acho que não é preciso dizer mais nada. Um brin-de a todos!

Francisco BalestrinSaúde: instituição ou negócio?A inexperiência é o único defeito que não piora com o tempo - Anônimo

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Falar em uma doença fatal que atinge cerca de20% dos homens, ou seja, um em cada cinco,pode soar como alarmismo – mas ela existe e émais comum do que se imagina. Trata-se docâncer de próstata, uma doença grave que con-tinua fazendo vítimas na medida em que mui-tos homens ainda hesitam em realizar os exa-mes preventivos que podem salvá-los.

A glândula próstata é uma exclusividade mas-culina. Responsável pela produção do líquidoque conduz os espermatozóides para fecunda-ção, fica logo abaixo da bexiga e envolve a uretra.Segundo o urologista Fernando Koleski, do Hos-pital VITA Curitiba, tanto o câncer de próstataquanto a hiperplasia benigna, ou seja, o au-mento da glândula, estão intimamente ligadosà idade do paciente: calcula-se que, aos 80 anos,20% dos homens terão câncer e 80% terãohiperplasia.

Se não for tratado a tempo, o câncer de próstatapode evoluir para uma metástase, ou seja, es-

palhar-se para outros tecidos,levando à morte. SegundoKoleski, o câncer de próstataé mais freqüente e maisagressivo em negros do queem brancos.

Diagnóstico

Geralmente os sintomas docâncer de próstata só sãopercebidos pelo próprio pa-ciente em fase avançada –daí a necessidade de exa-mes preventivos a partir dos40 anos, para diagnosticá-lo em fase inicial e ter boaschances de sucesso no tra-tamento (veja box O temido

exame). “É importante frisarque hoje consegue-se a cura de 70% a 90%dos casos de câncer de próstata identificadosna fase inicial, quando confinado à glându-la”, diz Koleski. Quando o câncer já se expan-diu, esse índice cai significativamente. Mes-mo os casos não curáveis podem ser contro-lados e permitir uma sobrevida confortávelpara o paciente.

O médico Luiz Cezar Lopes Atan é urologistae titular da disciplina de Urologia na Faculda-de de Medicina da Unifoa, em Volta Redonda,mesma cidade onde atende no Hospital VITA.Atan afirma que atualmente o número de

Inimigo ocultoMédicos da Rede VITA explicam como seprevenir do câncer de próstata, doença comume perigosa que costuma se manifestar emhomens com mais de 40 anos

O temido exameTodo mundo, se pudesse, evitaria tomar injeção. Mas

às vezes ela é inevitável, e, paciência, lá vamos nósenfrentar as dolorosas agulhas. Com o exame depróstata é a mesma coisa: ele é inevitável. Embora sejaindolor, os preconceitos que o cercam o tornam umaexperiência tão desagradável que os homens fariamqualquer coisa para evitá-lo.

Conhecido como exame de toque retal, ele serve paraanalisar tamanho, firmeza e superfície da próstata. Omédico consegue apalpá-la introduzindo um dedo peloânus do paciente. O exame dura aproximadamente 30segundos e não causa dor.

Muitos homens querem fugir desse exame alegandoque já fizeram o PSA, exame que mede a quantidade dePSA (de Antígeno Prostático-Específico, em inglês) nosangue, uma substância que a próstata produz

normalmente, mas cujas dosagens sobem quandoaumenta o tamanho da próstata e quando há um tumormaligno. Eles argumentam: “Meu PSA está normal, entãoeu não preciso fazer o exame de toque”. Lamentamosinformar, mas não é assim. O exame de toque podeidentificar um tumor em estágios muito anteriores, o quepermite uma maior probabilidade de cura ao paciente. Osníveis de PSA só aumentam quando o tumor já está emfase adiantada, tornando o tratamento muito mais difícil etraumático.

Em outras palavras, os médicos são unânimes emdizer: vença essa bobagem que é o medo do exame efaça-o uma vez ao ano a partir dos 45 anos. Se você temcasos de câncer de próstata em parentes próximos, façao exame a partir dos 40 anos. Um pequeno incômodopode livrá-lo de graves problemas e até salvar sua vida.

homens que busca o exame espontaneamentevem aumentando graças à conscientização dapopulação e a campanhas do governo fede-ral e da Sociedade Brasileira de Urologia. Ain-da assim, essa situação precisa melhorar. “Onúmero de homens que procura o exame porvolta dos 40 anos de idade é bastante baixo”,diz Atan, explicando que os pedidos são maiscomuns entre pacientes com idade superioraos 60.

Atualmente, diz o urologista, não se conhecenenhum método para diminuir o risco do cân-cer de próstata. Portanto, a melhor medida paraqualquer homem é o diagnóstico precoce,identificando a doença em suas fases iniciaise aumentando as chances de cura.

Retenção urinária

Além do próprio câncer, o aumento da prósta-ta provoca outro problema no homem – a re-tenção urinária. “Com o inchaço da próstatahá uma crescente pressão sobre a uretra, difi-cultando que o paciente esvazie a bexiga. Esseprocesso pode chegar a impedir que ele uri-ne. Nesse caso é preciso implantar uma son-da”, explica Atan. Segundo ele, a hiperplasiada próstata é a causa mais freqüente de re-tenção urinária em homens a partir dos 50anos. O aumento da próstata não afeta a ati-vidade sexual, mas pode reter o líquido semi-nal e impedir a ejaculação.

Koleski: conscientização e campanhas

Ultrassom da próstata

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A partir de abril o centro de ressonância mag-nética do Hospital VITA Volta Redonda passaa contar com um equipamento Intera, da Phi-lips, do tipo mais potente disponível comerci-almente hoje em dia. O serviço é resultado deparceria do hospital com o Grupo Labs, quetem o médico radiologista Ricardo Laviolacomo sócio e responsável técnico na unidadede Volta Redonda.

Uma grande novidade nas instalações do cen-tro de ressonância é a entrada independentepara quem se dirige aos exames. “É uma áreafísica diferenciada”, diz Laviola. “O acesso édireto e o local conta com decoração agradá-vel para que o paciente se sinta confortável.”As novas instalações têm aproximadamente200 metros quadrados, com sala de espera,recepção, posto de enfermagem, sala de lau-do e a área de exame.

O equipamento da Philips,com 1,5 tesla de potência, trazduas grandes vantagens so-bre produtos mais antigos:possibilita procedimentos quenão estavam disponíveis an-teriormente na região e dimi-nui o tempo dos exames. Se-gundo Laviola, o Intera permi-te a análise em regiões cerebrais de meta-bólitos, substâncias relacionadas a doençasdegenerativas, tumorais e inflamatórias.

No fator tempo, o avanço é notável: equipamen-tos mais antigos levam de 20 a 30 minutos paraformar uma imagem, enquanto o Intera conse-gue captar imagens em até 20 segundos. Comisso, o número de exames no novo centro devechegar a 50 por dia. A redução no tempo deexame significa também mais conforto para

Com o mais potente equipamento disponível nomercado, a nova ressonância magnética do VITA VoltaRedonda possibilita maior velocidade nos exames

pacientes que não gostam de locais fechados.

Exames de ressonância magnética são resul-tado de importantes desenvolvimentos da físi-ca aplicados à tecnologia de diagnósticos. Osequipamentos aplicam um potente campomagnético sobre o paciente, afetando os áto-mos de hidrogênio do organismo. A energiadissipada por esses átomos é captada peloaparelho para formar detalhadas imagens dediagnóstico.

Mais de um terço dos acidentes de trabalhono Brasil afetam diretamente as mãos. No ex-tremo mais dramático das estatísticas estãodados do INSS mostrando que, só em 2004,mais de sete mil brasileiros tiveram mãosamputadas. Por ser uma região importante ecomplexa do corpo é que existe uma especia-lidade médica destinada exclusivamente aotratamento de suas patologias. O nome é auto-explicativo – trata-se da área de Cirurgia daMão. Só no Hospital VITA Batel, em Curitiba,são realizadas mensalmente 30 cirurgias nes-sa especialidade. Os motivos são variados –vão de acidentes domésticos e de trabalho aproblemas como fraturas das falanges e le-sões tendinosas, entres vários outros.

Mas, para a Sociedade Brasileira de Cirurgia daMão e para equipe do VITA Batel, os acidentesde trabalho são os casos mais preocupantes,uma vez que geram incapacidade temporáriaou definitiva a trabalhadores economicamente

ativos. “Do total de traumas nas mãos, os aci-dentes de trabalho representam 12% e os do-mésticos, 60%. Nosso objetivo é contribuir paraa diminuição destas estatísticas tanto atravésde tratamento quanto por esclarecimentos aospacientes”, diz Giana Giostri, médica especialis-ta em cirurgia de mão do VITA Batel.

As mãos são órgãos sensitivos e motores quepermitem executar diversas ações. Para queexerçam suas funções, elas contam com a aju-da do membro superior – região do corpo quefunciona como unidade integrada que posicionae dá condições para que as mãos façam suasatividades.

A cirurgia é reservada a casos nos quais nãohá sucesso no tratamento conservador, tendoem vista que muitos problemas que causamdor nos membros superiores estão associadosà má postura e ao mau preparo físico de mús-culos e tendões. Constatada a necessidade de

intervenção, o procedimento é realizado, permi-tindo ao paciente alta hospitalar poucas horasapós a cirurgia. Com freqüência é colocada umatala de gesso, no pós-operatório, que deve per-manecer no local da incisão durante os primei-ros dias após a cirurgia. “Procuramos reabilitara função da mão em curto prazo estimulandoos movimentos. Na fase de reabilitação reco-mendamos aos pacientes sessões com fisiote-rapeutas ou terapeutas ocupacionais espe-cializados em recuperação das lesões no ór-gão”, conta a médica.

Segundo Giana, em decorrência do grande nú-mero de problemas que acomete as mãos sefaz necessário uma avaliação isolada de cadapaciente. Queixas e sintomas devem ser valo-rizados e avaliados adequadamente no exa-me físico. A partir daí, o tratamento será deli-neado para sanar o problema. A cirurgia pro-priamente dita fica reservada para situaçõesespecíficas.

Uma mão cura a outraEquipe de Cirurgia da Mão do Hospital VITA Batel faz 30intervenções por mês e luta pela prevenção de acidentes

Laviola: velocidade e conforto

Imagens em altavelocidade

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Emergência! Um paciente chega ao pronto-so-corro reclamando de dor torácica. O clínico queo recebe encaminha imediatamente para a Uni-dade de Dor Torácica (UDT). O paciente está so-frendo, mas a dor pode tanto ser causada porum infarto do miocárdio como estar com úlce-ra, ou nem isso, estar sofrendo de uma crise desíndrome do pânico. Está na hora de ele entrarnas rotas de diagnóstico, que irão determinar acausa da dor.

Naturalmente, qualquer cardiologista está pre-parado para fazer um diagnóstico dessa situ-ação. Porém a experiência vivida em UTIscardiológicas mostrou para os médicos queexistem rotas para tornar esse diagnóstico maisrápido e, principalmente, mais seguro. A se-qüência a ser seguida é conhecida comoAlgoritmo de Dor Torácica, e sua aplicação foiimplantada nos hospitais VITA Curitiba e VITAVolta Redonda.

Para o cardiologista Hiroshi Matsuda Filho, res-ponsável pelo setor de cardiologia do HospitalVITA Volta Redonda, as rotas facilitam o diag-nóstico e uniformi-zam o atendimento.“O algoritmo baseia-se nas diretrizes dedor torácica da So-ciedade Brasileira deCardiologia e, aomesmo tempo quediminuem os riscosde um diagnósticoerrado, também evi-tam internações des-necessárias”, comen-ta. “Quanto melhor adiferenciação, meno-res os problemaspara pacientes epara o hospital”.

Segundo o cardio-logista Cesar Gui-marães, do VITA Cu-ritiba, é simples fa-zer o diagnóstico deum infarto clássico,mas a maioria dos

quadros foge ao formato carac-terístico e complica o diagnós-tico. São dores não característi-cas e o primeiro exame deeletrocardiograma costumanão ser conclusivo. “Pode ocor-rer de se liberar erroneamenteo paciente, e ele vir a desenvol-ver, horas mais tarde, um qua-dro de infarto e correr riscosmuito maiores”, comenta Gui-marães. Por exemplo, diabéti-cos podem ter infarto sem dor,assim como nas mulheres es-ses quadros não apresentam ocomportamento clássico. É raroo infarto em mulheres commenos de 35 anos, mas essa possibilidade nãodeve ser descartada e a rota de diagnóstico au-menta a chance de identificar o problema.

As Rotas

Certeza! - A primeira coisa que um pacientecom dor torácica faz é um eletrocardiograma,

que pode já confir-mar um diagnósti-co de infarto, e nes-se caso o pacienteé classificado comoRota 1. Ou seja, háum diagnóstico decerteza, com ele-trocardiograma al-terado para infarto.Nesse caso a equi-pe de hemodinâ-mica é acionadaimediatamente pa-ra desobstruir osvasos e após o tra-tamento o pacien-te é encaminhadopara a UTI.

Alto risco ou baixo

risco? – Descartadaa possibilidade deque o paciente es-teja infartando, osmédicos buscarão

Na Rede VITA, rotas pré-definidas auxiliam odiagnóstico de dor torácica, evitando riscos einternações desnecessárias

determinar se seu quadro é de alto ou baixorisco. Além de novos exames, eles agora exami-narão outros fatores, como histórico do pacien-te, presença de diabetes, etc. Conforme os resul-tados e a avaliação, os pacientes são divididosnas rotas 2, 3, 4 e 5.

Alto! – São encaminhados para as rotas 2 e 3os pacientes considerados de alto risco, que per-manecerão na Unidade de dor torácica por pelomenos mais seis horas e farão periodicamentenovos eletrocardiogramas e medição dosmarcadores de necrose miocárdica.

Baixo... – A rota 4 irá examinar se o paciente éportador de uma doença torácica vascular agu-da, enquanto a rota 5 dá alta para o paciente: odiagnóstico pode indicar que o paciente estavacom uma crise de pânico ou algo semelhante,mas que não tem problemas coronarianos.

A maior vantagem da utilização das rotas é queelas encaminham o paciente para uma investi-gação mais aprofundada quando o diagnósti-co não é conclusivo. “Há algum tempo atendium rapaz de 36 anos, com dor atípica, e os di-agnósticos o encaminharam para a rota 3”, contaGuimarães. “O primeiro eletro foi normal e a dormelhorou espontaneamente, mas no segundohouve uma alteração e ele teve de sofrer umacirurgia de revascularização, ou seja, uma pon-te de safena. É um paciente que poderia tersido encaminhado para casa, se não fossem asrotas de diagnóstico”.

Trilhando as rotasde diagnóstico

O algoritmo de dor torácica prevê assituações possíveis e as distribui emcinco rotas de diagnóstico

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VITAL - O mercado brasileiro de saúde pareceviver dias de paz nas relações entre seus vá-rios agentes. Essa impressão é correta?

Cristina - Não sei se podemos afirmar viverna santa paz... Mas posso apontar três mo-mentos da história do setor que mudaram asrelações entre os agentes: a promulgação daLei 9656, a estabilização monetária e a taxade câmbio favorável à importação. A 9656/98 estabeleceu a regulação das atividades dasoperadoras. Pode parecer fato antigo, mas asoperadoras levaram alguns anos para acre-ditar que a lei veio para ficar. Essa legislaçãoas obrigou a melhorar o padrão de gestão.No meu entender, as regras funcionaramcomo balizas para as relações entre osagentes. A estabilização da inflação foi hámais de dez anos, mas apenas nos últimosquatro as operadoras começaram a apren-der a funcionar sem o ganho financeiropropiciado pela hiperinflação. A taxa decâmbio favorável reduz o custo das impor-tações, muito importante para os pres-tadores de serviços. E as fontes pagadoras,controladas pela ANS, pautam-se por com-prar o mais barato possível, nivelando o pre-ço dos prestadores pelo mínimo.

VITAL - Ao mesmo tempo, porém, observar ocotidiano dos usuários de uma boa parcelados serviços públicos de saúde leva a imagi-nar que nada mudou – ou, se mudou, foipara pior. Que há de errado com os hospi-tais públicos?

Eduardo - O serviço público padece de malesoriginados na condução econômica do atualgoverno e de seu predecessor: a política mo-netário-fiscal pautada por juros e impostos ele-vados empobrece o cidadão e reduz recursosestatais para ações de saúde. Muitos pacien-tes da saúde suplementar foram obrigados amigrar para o SUS, aumentando a demandaacima da já escassa oferta.

Cristina - Pesquisas indicam, contudo, que ogrande problema do SUS não é a qualidade,mas o acesso – quando o cidadão consegueser atendido, o serviço é de qualidade. Esta situ-ação indica as causas do problema: recursosde menos e um imenso espaço para melhorar pro-cessos por meio de formas inovadoras de gestão– as organizações sociais de saúde (OSS) são exem-plos do quanto se pode melhorar o serviço pú-blico via novos modelos de administração.

VITAL - Por que os hospitais públicos costumamfuncionar bem com gestão privada mas falhamquando geridos como empresas públicas?

Cristina - As organizações sociais de saúde fun-cionam muitíssimo bem porque há recursos es-tatais na medida da necessidade e, além disso,porque têm um modelo de gestão no qual asinstâncias são controladas por indicadores dedesempenho. Hospitais da administração diretatêm de arcar com regras impossíveis relativas àcompra de equipamentos, gestão e remunera-ção de pessoas, e, como são menos eficazes,recebem menos recursos. Isso os torna

perdedores na comparação com as OSS.

VITAL - Qual seria o modelo ideal para funcio-namento harmonioso de todos os atores domercado?

Eduardo - O sistema de saúde brasileiro estádesenhado para acirrar divergências entre osatores. E há ainda um histórico de desconfi-ança e enfrentamento entre todos. Coisas as-sim não ajudam a harmonia entre operado-ras, hospitais, laboratórios e médicos.

Cristina - Há vícios nas ações de todos, inclu-sive dos usuários, que utilizam o sistema deforma irresponsável. O usuário marca consul-tas e exames como se fosse o mesmo que irao parque. Não há resposta simples para estapergunta, e, acima de tudo, não acredito emsolução capaz de contentar todos os agentes.No longo prazo, educação e fortalecimento docidadão na defesa de seus direitos e no usoresponsável dos equipamentos de saúde de-vem trazer benefícios. Avanços nas tecnologiasda informação, associados a novos produtosdo mercado financeiro, podem vir a retirar decena empresas cujo negócio exclusivo é aintermediação. A propósito, se isto não acon-tecer os hospitais devem se preparar para li-dar com a concentração das operadoras, umadas conseqüências da Lei 9656/98.

VITAL - Os hospitais têm sido levados a man-ter pesados investimentos em novas tecno-logias que, por vezes, mostram curvas deamortecimento muito longas. O governo, tãovoraz em sua política fiscal, não deveria fazeralgo a respeito?

Eduardo – Além dos impostos, o aumento decusto dos serviços de atenção à saúde temorigem nas indústrias de equipamentos e me-dicamentos, que determinam intensidade epreço da inovação.

Cristina – É, e a voracidade fiscal do governoé outra fonte da elevação de custos. O gover-no poderia, sim, fazer muita coisa, começandopela concessão de crédito a juros menores(bem menores, na verdade) e pela redução dacarga tributária, notadamente a incidente so-bre folhas de pagamento. Tenho dito há muitoque direcionar os problemas da saúde para oministério da Saúde é perda de tempo. As por-tas certas para bater são as do ministério daFazenda, do Banco Central, do BNDES...

VITAL - Com essa situação complexa, qualo melhor perfil para um administrador hos-pitalar?

O segredo está na gestãoO mercado brasileiro de saúde, mesmo pressionado porcustos e impostos como nunca se viu na história brasileira,vive momentos de expansão e de oferta de serviçoscrescentemente melhores. Fatores que funcionavam comoruídos há poucos anos hoje se mostram bem gerenciados ehá mais harmonia nas relações entre os diversos atores dosetor. Parte desta renovada competência para transformarmovimentos negativos em fatos positivos vem da capacida-de de gestão dos administradores de empresas do setor.Para compreender o que está em curso, Vital conversoucom dois profissionais que vêm acompanhando de perto osajustes pelos quais passa o mercado – a economista MariaCristina Amorim, professora titular e coordenadora do MBApara Organizações de Saúde da Pontifícia UniversidadeCatólica de São Paulo, e o médico Eduardo Perillo, mestreem Administração e doutorando na USP, também ligado aocurso de pós-gradução em saúde da PUC.

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Cristina - Gerir organizações é mistura de artee técnica. No geral, o médico que tem perfilpara atividades executivas torna-se melhor pro-fissional quando se dá a oportunidade deaprender as técnicas e, sobretudo, a culturado mundo dos negócios.

Eduardo – Mas nomes como lucro, negóciose eficácia, entre outros, ainda causam arrepi-os em muitos gestores hospitalares. Há várioscursos para formar executivos na saúde, al-guns bons, outros nem tanto, pois na educa-ção, como na saúde, há organizações em quelucro vem antes da qualidade. Considero doispontos determinantes para um bom executi-vo: a qualidade da instituição e a disposiçãoindividual de aprender.

VITAL - A medicina é mesmo a bola da vezdos mercados verticais ascendentes?

Cristina – Hoje em dia a prestação de serviçosé a principal atividade econômica. Os serviçosde atenção à saúde são um dos mais impor-tantes segmentos neste contexto: basta notara taxa de incorporação de inovação tecno-lógica e a expansão da demanda. Sabemosque inovação tecnológica e concentração dasempresas andam sempre de mãos dadas jáque o grande capital não se mete em seg-mentos concorrenciais. Podemos identificartendências à concentração, cujo movimentode verticalização provavelmente será por meiode redes de empresas,parcerias estratégicas,coisas assim, e tendên-cias no sentido contrá-rio. Por exemplo, a in-dústria de medicamen-tos já está concentra-da no mundo. No Bra-sil, há tendências deconcentração das ope-radoras.

Eduardo – Mas resta-rão os prestadores, pes-soas físicas e jurídicas,ensanduichados pelosgrandes. A questão ésaber como eles vãoenfrentar a situação. E,mais, como agirá o Es-tado? A economia en-sina que todos os se-tores combinam em-presas grandes e pe-quenas, verticalizaçãoe horizontalização, nodesenho dos negócios

– mas claro que osgrandes ficam com amaior fatia.

VITAL - Qual o atualgrande desafio para omercado de “saúdesuplementar”?

Eduardo - Para osprestadores, desenharprocessos que permi-tam oferecer serviçosbons e baratos paraalcançar a demandareprimida. Para as ope-radoras, investir pesa-damente em gestão,sistemas de informa-ção e em prevenção epromoção de saúde –a operadora mais lu-crativa do Brasil é a que tem um eficiente pro-grama de prevenção e promoção de saúde.

Cristina - Permitindo-me uma metáfora, no se-tor de saúde muitas organizações sofrem da“síndrome de Fasano”, requintado restaurantepaulistano que consegue vender um prato demacarrão a US$ 50. Todo potencial dono derestaurante fica encantado com a margem delucro e resolve fazer o mesmo, sem sucesso.Muitos hospitais cujo sucesso originou-se no

atendimento de clas-ses B e C sonham emficar só com as cama-das AA - consideramcansativo ganhar novolume. Esquecemque a classe AA estáencolhendo enquantoas demais aumentam.E ainda que a primei-ra já está atendida eas outras têm deman-da reprimida. Quer di-zer, é pouco provávelque haja lugar paradois Fasanos...

Eduardo – Tem outrofator. A Lei 9656, aoobrigar a coberturacompleta às operado-ras, impôs a homo-geneização dos servi-ços de saúde. Ora, oshospitais, para atingirpacientes de elevadarenda, são empurrados

à diversificação, que aoperadora nem semprequer pagar. Há, portan-to, uma contradição euma fonte potencial decustos maiores sem aoportunidade de preçosmaiores.

VITAL - Há dados re-centes confirmando aestagnação no tama-nho das classes maisabastadas, perda depoder de consumo naclasse média e algumganho das parcelasna base da pirâmide.

Eduardo – Então, porisso é preciso ofertarprodutos bons e bara-

tos cujos processos permitam rentabilidade.Negócios assim costumam ter pequena mar-gem de lucro, ou seja, ser adequados paragrandes empresas aptas a ganhar no volume.

Cristina – Concordo. Veja o setor alimentício: acomida tem barateado muito, mas só há gran-des companhias. E, a propósito, dizer que “na saú-de é diferente” é um juízo, a meu ver, ingênuo.

VITAL - O envelhecimento da população e suacada vez maior longevidade vão levar a al-gum tipo de ajuste mais drástico no setor?

Cristina - As operadoras sonham em venderplanos apenas para pessoas jovens, saudá-veis e ajuizadas quanto aos hábitos de vida. Éum produto complicado: vendem um serviçoque adorariam não precisar entregar. Este de-senho é relativamente adequado no ramo deseguros, pois as empresas conseguem calcu-lar o risco de segurar casas, carros etc diluin-do-o na massa de clientes. Tocar um negóciodeste é como pedalar bicicleta: se parar, cai.

Eduardo - Dadas as características de rendada população brasileira, o modelo previden-ciário, a legislação e o histórico das operado-ras, estas nem sempre fazem o cálculo atuarialnecessário para conhecer o risco de suas car-teiras de clientes – há somente uma noção deque velhos, crianças e doentes crônicos dãomuita despesa. Uma das virtudes do capitalis-mo é transformar necessidades em mercado-rias. Ou seja, haverá empresários inovadoreso bastante para oferecer produtos rentáveis aidosos, crianças e crônicos. É só esperar umpouco e vamos ver esses produtos surgindo.

“Direcionar problemas dasaúde para o ministério daSaúde é perda de tempo”

“Nomes como lucro, negóci-os e eficácia ainda causamarrepios em muitos gestoreshospitalares”

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Um ano de VITA BatelNovo hospital do Grupo VITA em Curitibaacaba de comemorar seu primeiroaniversário. Os primeiros 12 meses deatividades mereceram festa e decoraçãoespecial do prédio. Confira alguns dosbons momentos da comemoração.

Fachada do VITA Batel:brilhos e luzes na noite

curitibana

Gianna Silveria Giostri, RobertoBermudez, Jackson Baduy eCésar Baggio.Claudete Jacyczen

Laux, Mauricio Uhle eMarta Fragoso

Flavio Schiavon, JacksonBaduy, o prefeito BetoRicha e Mauricio Uhle

Christiano Coleto Druszcz, Marlus Moreira,Ronald Rippel, Glauco AfonsoMorgenstern, Cristiano e Fabiana Schimith

Osni Silvestri, Ney de AlmeidaFaria Neto, Fernando Meyer eFrancisco de Assis Pereira Filho

Luciano, Mariana, Marcos Alfredo,Gisele, Neidamar e Luciana.

Nova UTI no VITA CuritibaAberta em fevereiro,a nova UTI do VITACuritiba é a maiordo Paraná

O VITACuritiba

contaagora

com 24leitos na

UTI geral

Leito da nova UTIcom equipamentosde última geração

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Maternidade VITA Volta Redondacompleta um aninho!Nada melhor do que comemorar comos pequenos o primeiro ano de vida daMaternidade VITA Volta Redonda.

E o palhaço, o que é? É aalegria da garotada!

Funcionários entraram nabrincadeira para animaras crianças

Os peque-nos tambémganharampresentesna comemo-ração

A orgulhosa equipe da MaternidadeVITA Volta Redonda

Nem parece uma maternidade,está mais para playground

Pinturas e brincadeiras fizerama festa dos pequenos

Muita energia e entusiasmopara mais um ano de trabalho

Convidados conhecem asnovas instalações Álvaro Réa e Deumy Rabelo

durante o eventoMuitos médicos prestigiaram ainauguração da nova UTI Geral

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10 Anos de VITA

Ter sucesso em uma iniciativa empresarial noBrasil, país que ostenta algumas das mais al-tas taxas de “mortalidade infantil” de empre-sas do mundo, é tarefa para titãs. Dados doSebrae mostram que seis de cada dez novosempreendimentos fecham portas antes decompletar quatro anos de vida. Essa situaçãoé ainda mais dramática em setores de altacomplexidade, a exemplo do mercado hospi-talar. Mas há provas de que competência téc-nica alicerçada em métodos gerenciais sóli-dos e em altas doses de empreendedorismorealmente funciona. Um dos exemplos de queesta fórmula tem total capacidade de suplan-tar as dificuldades presentes no Brasil estáno Grupo VITA. Criado há exatos dez anos apartir da união de duas pequenas empresasde consultoria, o VITA soube crescer – incor-porando hoje três hospitais, uma maternida-de e um centro de medicina diagnóstica – ese transformar em um pólo de administraçãohospitalar moderno.

do dados de 2005. As conquistas não foramapenas de crescimento: o Hospital VITA Curitibafoi premiado como o melhor do Brasil no anopassado pela publicação Fornecedores Hospita-lares, a mais importante do setor.

“Conseguimos criar o grupo que hoje está anosso lado basicamente por meio de pessoas quevieram conosco de outros locais”, conta Santos.“Ernesto trabalhou comigo no Hospital Samaritano,o Luiz Sergio, o Chico conheceu no Hospital Ali-ança, na Bahia e assim por diante”, diz ele, ci-tando alguns dos diretores da empresa.

Ao lado de Santos e Balestrin, outras estrelas datrajetória do Grupo VITA são o engenheiro LuizSergio Santana, diretor de Operações e hoje res-ponsável pelas áreas de Recursos Humanos,Marketing, Qualidade, Administração de Con-tratos, Suprimentos e apoio logístico; Ernesto Fon-seca, diretor de Controladoria e Finanças, admi-nistrador de empresas com especialização emfinanças, atualmente responsável por Finanças,Tesouraria, Contabilidade, Custos e Orçamento; eJosé Mauro Resende, diretor técnico do Grupo,médico intensivista, responsável pela organizaçãomédica da rede, protocolos clínicos e indicado-res de qualidade da atenção médico-hospitalar.

Francisco Balestrin, vice-presidente executivo, eEdson Santos, presidente, fazem questão de res-saltar a contribuição que cada diretor, gerente efuncionário deu para a construção do Grupo,mas não há como desviar os holofotes dos doisfundadores, que estiveram sempre no centro,ou pelo menos nos arredores, de cada ação quelevou o Grupo VITA até onde ele hoje está.

“Foram dez anos de luta, matando não um, masvários leões por dia, um leãozinho de manhã,outro à tarde, outro à noite e mais um durante osono”, diz Santos. “Uma década de caminhadaempresarial a que poucas empresas no Brasilsobrevivem, e no mercado de saúde as dificul-dades são ainda maiores”, comenta Balestrin.

Fundado como uma consultoria com apenastrês funcionários, em dez anos o Grupo VITAcresceu para tornar-se uma organização hospi-talar com faturamento de aproximadamente R$100 milhões e mais de mil funcionários, segun-

O Grupo VITA é exemplo de como profissionalismo e gestãosão capazes de vencer até mesmo os maioresobstáculos do mercado brasileiro de saúde

Balestrin (esq.) e Santos: parceria de sucesso completa dez anos

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O que será que você estavafazendo em 1996? Os jovens ouviamNirvana, Alanis Morissette e Oasis, ascrianças estavam malucas por KinderOvo e seus minibrinquedos, asgeladeiras guardavam Guaraná Taí eCherry Coke e quem já tinha 18 anosdeve ter votado pela primeira vez emuma urna eletrônica. Na televisão,assistia-se Cavaleiros do Zodíaco eFamília Dinossauro (Não é a mamãe!Não é a mamãe!), e no cinema, Independence Day eMissão Impossível.

Conseguiu situar-se no tempo? Pois foi nessaépoca que dois amigos decidiram inaugurar umanova forma de administrar hospitais e serviços desaúde no Brasil.

Conhecido internamente como “FB”, FranciscoBalestrin é médico especialista em administração desaúde. Edson Santos, o “seu Edson”, é economista.Eles se conheceram em um improvável encontro nacidade de Chicago, EUA, em 1987, durante evento daRSNA (Radiological Society of North América, ouSociedade Radiológica da América do Norte), Santosrepresentando o Hospital Samaritano e Balestrin oHospital das Clínicas, ambos localizados em São Paulo.Em 1987 Balestrin muda-se para Salvador com amissão de implantar o belíssimo Hospital Aliança.

Em 1993 eles adotam, separadamente, a mesmadecisão: cada um dedica-se a uma empresa voltada àprestação de serviços de administração para hospitaisde terceiros. Santos fundou a Care Consultoria eAdministração Hospitalar, Balestrin voltou para SãoPaulo para ser diretor da APPH AdministraçãoPlanejamento e Participações em Hospitais. Essas duasempresas acabariam cruzando os seus caminhos em1995, ao serem contratadas para administrar o HospitalVITA Curitiba, que na época pertencia ao fundo depensão da Philips.

A sociedade entre os dois empresários, que marcao início do que é hoje o Grupo VITA, surgiu em marçode 1996, quando eles criam a Santos e BalestrinConsultores Associados, conhecida pelo nomecomercial de Hospitalium Planejamento e Administração

História

Hospitalar. Era uma pequena consultoria, com apenastrês funcionários, em um escritório de São Paulo. Maistarde, com a entrada de um investidor estrangeiro, aempresa de administração passa a chamar-se IHCHospitalium.

Em 1998 foi criada a VITA Participações eEmpreendimentos, uma holding feita para ser acontroladora das empresas do Grupo VITA. A primeiraunidade foi o VITA Medicina Diagnóstica, deFlorianópolis (SC), montada a partir da aquisição deduas empresas de diagnóstico.

Em fevereiro de 2000 acontece a segundaaquisição, o Hospital VITA Volta Redonda, compradoda CSN – Cia. Siderúrgica Nacional. Em junho de2000 é concluído um negócio marcante na trajetóriado grupo: o Hospital VITA Curitiba, que os sócios jáhaviam administrado entre 1996 e 1997 comoconsultores. “Foi sem dúvida o momento maismarcante da história da empresa até agora”,assegura Balestrin.

Finalmente, em dezembro de 2004 foi implantadoo Hospital VITA Batel em Curitiba e em fevereiro de2005, a Maternidade VITA Volta Redonda.

Os próximos dez anos prometem muito mais.Além do projeto do Hospital VITA Florianópolis,novas unidades do Grupo devem ser instaladas emoutros estados brasileiros. Para que isso aconteça, oGrupo busca atualmente parcerias estratégicas queauxiliem na continuidade do crescimento da Rede.“Temos preferência por parcerias estratégicas, e nãomeramente financeiras, para construção de uma redehospitalar avançada, com serviços de altaqualidade”, diz Santos.

Ligia, Edson, Maria Lúcia, Simone, Thiago,Balestrin, Paulo e Luiz Sérgio em 1996.Santos e Balestrin em 2006

Saúde: um bom negócio

“Visão: Ser reconhecido como um centro dereferência em tecnologia, qualidade e eficiên-cia na prestação de serviços de saúde, alcan-çando níveis adequados de rentabilidade”. Essafrase está na página oito do manual “Com-promissos com o VITA”, que todo funcionáriorecebe ao ser admitido. Por estranho que pa-reça, incluir o termo “rentabilidade” entre osprincípios de uma empresa voltada ao setorde saúde é algo inovador no Brasil, onde oshospitais são normalmente sem fins lucrati-vos, e falar em resultado é tocar em assuntodesagradável.

Andando na contra-mão dessa atitude, o Gru-po VITA desde o início das suas atividades se-guiu os “revolucionários” princípios de gerarlucros para os investidores e profissionalizar aadministração das unidades. Os superinten-dentes são o advogado Marcelo Pina, do VITAVolta Redonda, os administradores DeumyRabelo, do VITA Curitiba, e Maurício Uhle, doVITA Batel, e Enore Crippa, do VITA MedicinaDiagnóstica, formado em contabilidade.

A profissionalização da gestão é visível na pró-pria estrutura do grupo, formado por umaholding, a VITA Participações, que controla to-das as unidades:

• Hospital VITA Batel• Hospital VITA Curitiba• Hospital VITA Volta Redonda• Maternidade VITA Volta Redonda• VITA Medicina Diagnóstica• IHC Hospitalium

Uma das grandes vantagens desse formato é apresença da IHC Hospitalium auxiliando naadministração das demais unidades. Isso dáeconomia de escala ao grupo visto que a IHCobtém vantagens na negociação com os forne-cedores, envolvendo todas as unidades no ne-gócio, bem como garantindo a padronização ea troca de informações entre as unidades. Ou-tra atribuição da IHC é nomear os superinten-dentes, e também os orientar, treinar e acompa-nhar.

A administração profissional e a propriedadeimpessoal dão liberdade à empresa e a livramde laços pessoais e familiares que poderiamcomprometer seu futuro. Os métodos geren-ciais modernos também estão presentes emcada unidade, que já conquistaram Acre-ditação pela Organização Nacional deAcreditação (ONA) ou estão em processo deobter a certificação ISO. São certificados daqualidade dos serviços que também refletema organização interna de cada unidade e ospadrões de atendimento que são seguidos.

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Hospital VITA BatelSuperintendente: Maurício UhleDiretor clínico: Jackson Baduy

Localizado em importante bairro da capitalparanaense, o Hospital VITA Batel tem 90 lei-tos sendo 20 de terapia intensiva, sete salascirúrgicas, UTI geral, centro de diagnóstico porimagem (com tomografia computadorizada, ra-diologia geral, mamografia, ultra-sonografia,ecocardiografia, métodos gráficos de cardiol-ogia e endoscopia), laboratório de análisesclínicas, anatomia patológica, banco de san-gue e pronto socorro com quatro consultóriose seis leitos de observação.

O VITA Batel já realiza aproximadamente 350cirurgias, dois mil atendimentos de PS e cercade 400 internações de pacientes por mês. Suasprincipais especialidades são traumato-orto-pedia, neurocirurgia, cardiologia e medicinade urgência.

Hospital VITA CuritibaSuperintendente: Deumy RabeloDiretor clínico: Jackson Baduy

Com cerca de 18 mil metros quadrados deárea construída, o Hospital VITA Curitiba tem140 leitos, sendo 37 de terapia intensiva, oitosalas cirúrgicas e 420 funcionários. Conquis-tou Acreditação Plena pela ONA em dezem-

bro de 2004 e em 2005 foi contemplado como prêmio de Melhor Hospital do Brasil pelarevista Fornecedores Hospitalares, com baseem votação secreta realizada entre as empre-sas que prestam serviços no setor.

As seis áreas principais de atuação do VITACuritiba são Cardiologia, Cirurgia Cardíaca,Neurocirurgia, Traumato-Ortopedia, Oncologiae Medicina de Urgência. Dispõe de UTI geral,UTI cardiológica, One Day Hospital, serviçosde diagnóstico, laboratório de análises clíni-cas, anatomia patológica e banco de sangue.

Hospital VITA Volta RedondaSuperintendente: Marcelo PinaDiretor clínico: Rônel Mascarenhas

Principal referência hospitalar do sul fluminense,o Hospital VITA Volta Redonda tem 110 leitos eaproximadamente 330 funcionários. São reali-zados mensalmente cerca de 600 internações,400 cirurgias e 5,5 mil atendimentos de emer-gência. Com 12 mil metros quadrados de áreaconstruída, o hospital oferece UTI geral, UTIcardiológica, One Day Hospital, serviço de diag-nóstico por imagem (com ressonância magné-tica, tomografia computadorizada, entre outros)laboratório de análises clínicas, anatomia pato-lógica, banco de sangue e pronto socorro. OVITA Volta Redonda é o único no Estado do Riode Janeiro com Acreditação Plena pela Organi-zação Nacional de Acreditação, conquistada emmaio de 2005.

Maternidade VITA Volta RedondaSuperintendente: Marcelo PinaDiretor clínico: Júlio Aragão

Voltada ao atendimento materno-infantil, aMaternidade VITA Volta Redonda é a mais re-cente unidade do grupo. Conta com 40 leitos,dos quais 17 de terapia intensiva (seis pediá-tricas e onze neonatal) e três salas cirúrgicas.Conta com Centro de Diagnóstico por Imagem(com ultrassom, radiografia e mamografia), la-

Unidades

boratórios de análises clínicas e pronto aten-dimento pediátrico, ginecológico e obstétrico.

Vita Medicina DiagnósticaGerente Geral: Enore CrippaDiretor científico e técnico: Vanildo Ozelame

“Esta unidade foi o embrião do que é hoje oGrupo VITA. A primeira aquisição de uma uni-dade de negócios. Deu certo. Foi o passo inicialpara as demais aquisições”. A orgulhosa afir-mação de Enore Crippa, gerente geral do VITAMedicina Diagnóstica de Florianópolis, faz refe-rência a fevereiro de 1999, data em que o Cen-tro foi incorporado pelo Grupo.

Há sete anos, o Centro de Diagnóstico realiza-va em média 110 exames por dia. Dados doano passado mostram que o número cresceupara 390.

O VITA Medicina Diagnóstica tem 90 funcio-nários e 71 prestadores de serviços ter-ceirizados. O Centro Diagnóstico também di-vide seu espaço com uma Clínica 24 horas,onde diariamente em torno de 100 pacientessão atendidos por clínicos e ortopedistas.

Os principais exames realizados no VITA Medi-cina Diagnóstica são ressonância magnética,tomografia computadorizada, raios-x convenci-onal e contrastado, mamografia, ultrassonografiageral, ecocardiografia, doppler vascular, endos-copia, eletrocardiografia, teste ergométrico, holter,pressão arterial (MAPA) e densitometria óssea.

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Tudo começou em novembro de 2004 com aimplantação do Comitê da Qualidade. No anoseguinte, em fevereiro, todo o VITA Medicina Dia-gnóstica Florianópolis já estava envolvido. Ago-ra, eles já estão praticamente na reta final paraa conquista da certificação NBR ISO 9001 Ver-são 2000. “Esta certificação avalia todo o siste-ma de gestão do VITA Medicina Diagnóstica emFlorianópolis e os procedimentos nele realiza-dos. Com validade de três anos, a certificação éreavaliada semestralmente através de auditori-

as externas que confir-marão a efetivi-

dade do trabalhorealizado”, expli-ca Enore Crippa,gerente geraldo VITA Medici-na Diagnósticaem Florianópolis.

Nos próximos dias, as expectativas só fazemaumentar, pois faltam poucos dias para a au-ditoria de certificação que já tem data marcada.“Para começar um projeto desta grandeza fo-ram necessárias grandes mudanças. Inicial-mente fizemos um diagnóstico de como o VITAMedicina Diagnóstica em Florianópolis esta-va funcionando. A partir daí, as equipes co-meçaram a padronizar procedimentos e roti-nas internas. Logo percebemos que o proces-so contribuirá para a melhoria significativa doatendimento a pacientes e ao mesmo tempovimos que os funcionários ficaram muito ani-mados com as mudanças”, conta a coordena-dora da Qualidade, Andréa Paula Hass.

Excelência em serviços

Em meados de fevereiro, um total de 161 pes-soas, entre as quais 90 funcionários e 71prestadores de serviços terceirizados e médi-cos, passou por uma pré-auditoria externa re-alizada pela Fundação Carlos Alberto Vanzolini,

de São Paulo. “A visita evidencioupontos altamente positivos, porémhá correções e implementaçõesque deverão ser efetuadas antesda auditoria final”, diz Crippa.

A um passo da CertificaçãoVITA Medicina Diagnóstica de Florianópolis faz últimos ajustespara receber certificação ISO em auditoria que acontece em abril

Crippa também conta que o principal fun-damento da certificação é a excelência naprestação de serviços. “Nossa missão é cui-dar de vidas. Para isso, utilizamos técnicasfundamentadas em princípios científicos eéticos que estão em constante aperfeiçoa-mento. Nosso compromisso é com a comu-nidade, clientes, funcionários e empreende-dores. O reconhecimento do nosso traba-lho e a melhoria contínua são motivos deorgulho para todos os funcionários eprestadores de serviços envolvidos nesteprocesso”, acrescenta.

Agora, a um passo da certificação, é possívelrever os objetivos traçados e observar que res-tam poucos ajustes finais. Algumas das maisimportantes premissas do processo, já con-quistadas, são a agilidade e segurança noatendimento a pacientes, a execução dos exa-mes conforme solicitação médica commetodologia adequada, o estabelecimento deparcerias com fontes pagadoras e planos desaúde, a manutenção da capacitação do qua-dro de pessoal, o controle dos processos atra-vés de seus indicadores e a consolidação deparcerias com fornecedores e prestadores deserviços.

UTI nova em folhaHospital amplia instalações e passa a contarcom a maior UTI do Paraná

Réa ao lado de leito intensivista

O Hospital VITA Curitiba inaugurou no últimomês de fevereiro um novo bloco de TerapiaIntensiva Geral. O espaço, que antigamenteabrigava 12 leitos, hoje conta com 24. Alémdesta moderna UTI geral, o hospital tem tam-bém uma Unidade de Terapia IntensivaCardiológica com 13 leitos, totalizando 37 lei-tos para cuidados críticos.

A nova área de UTI, de 800 metros quadrados,tem equipamentos de última geração quegarantem conforto aos pacientes e melhorescondições operacionais ao corpo clínico. Asinstalações contam com ventiladores micro-processados da marca Dräger, monitores digi-tais multiparâmetro alemães, camas elétricas

e moderno sistema derefrigeração com reno-vação constante do ar.

Sob direção do médi-co intensivista ÁlvaroRéa Neto, a nova Tera-pia Intensiva contribuipara a geração de 45novos empregos dire-tos e aproximadamen-te 20 indiretos. “Inau-guramos uma novaetapa”, festeja RéaNeto. “Estas mudanças vêm reforçar ainda maisa qualidade do VITA na área de medicina in-

Crippa:missãoé cuidarde vidas

tensiva em Curitiba e no Paraná. Hoje, o hos-pital tem a maior UTI do estado”, diz.

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Nos últimos 200 anos, milhões de pessoas ti-veram a vida salva e outros milhões deixaramde estampar nos corpos os sinais de lutas con-tra doenças graças a uma técnica que remon-ta ao início da civilização – mas que não ha-via, até então, se institucionalizado como prá-tica de saúde pública. Quantas vidas poderi-am ter sido poupadas se as vacinas tivessemuso em massa antes é incal-culável. Basta pensar que sóem 1908 mais de 6,5 mil pes-soas morreram de varíola noRio de Janeiro por falta de va-cinação. A história humana écheia destas situações parado-xais, mas a da vacina chamaa atenção justamente pela vi-rulência – sem trocadilhos –de seus efeitos.

Embora a prática de exposiçãode pessoas sadias a materialobtido de infectados com varí-ola tenha registros desde a An-tiguidade, em especial na Chi-na, a confirmação científica doprocedimento só ocorreu noséculo 18. Em 1796, o inglêsEdward Jenner realizou umasérie de experiências partindoda observação de que campo-nesas que manipulavam vacasinfectadas com um tipo de va-ríola não eram contaminadas.De seus experimentos vem nãosó o conceito, mas o próprionome da técnica – a expres-são vacina deriva do latimvacca.

O que Jenner descobriu comdificuldades hoje pode ser ex-plicado de forma simples. Naverdade, quando se fala emimunização o mal é o própriobem: como disse o francês LouisPasteur no século 19, vacina édoença. Quer dizer, trata-se deuma substância quimicamentesemelhante a um agente causador de doença.Vacinar é “invadir” uma pessoa com essa subs-tância. Quando isso ocorre, o sistema imu-nológico reage criando anticorpos ao invasor. Écomo se tivesse de fato sido infectado pelo cau-

sador da doença. Em muitos casos são usadosvírus atenuados, deixando o corpo armado paraesmagar os vírus reais.

A explicação pode não ser complexa, mas che-gar ao patamar de prevenção atingido na se-gunda metade do século 20 exigiu esforçoshercúleos. Só 80 anos após a descoberta de

Jenner é que Pasteur e Robert Koch consegui-ram explicar que a presença de certosmicroorganismos no corpo causava doenças.Depois de anos de pesquisas com culturas debactérias, Pasteur determinou que uma infec-

A idéia básica que permitiu o desenvolvimento dasvacinas é conhecida há milhares de anos – mas sóhá dois séculos ganhou a atenção da ciência

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ção atenuada pode dar ao corpo instrumentospara lidar com versões fortes da mesma infec-ção. No fim do século 19 os progressos come-çaram a surgir mais céleres com a criação dasprimeiras vacinas contra raiva, peste e cólera.

Mas, por sua agressividade, a varíola é a do-ença que melhor exemplifica a importância

do aprendizado da imuniza-ção. É ocasionada pelo vírusOrthopoxvirus variolae e pro-voca erupções que se trans-formam em pústulas. Se sal-var da varíola era, assim, si-nônimo de viver fisicamentemarcado por ela. O pesqui-sador Pablo Ferreira, daFiocruz, anota que 95% dosjovens do Vietnã em 1898 ti-nham marcas da doença. NaRússia, cem anos antes, o ví-rus matava um em cada seterecém-nascidos. E mais recen-temente, no último surto glo-bal da doença, dois milhõesde pessoas perderam a vidaem 1967.

Ainda assim, convencer a po-pulação a aceitar a vacinaçãonão foi fácil. No Rio de Janei-ro, o médico Oswaldo Cruzteve de se virar contra umaviolenta insurgência popularao tentar imunizações emmassa no ano de 1904. Mi-lhares de pessoas foram àsruas destruindo tudo que en-contravam pela frente – sópara evitar a vacina. O Rio eraconhecido como local pesti-lento, com milhares de mor-tes em epidemias de pestebubônica, varíola e febre ama-rela. Mas em jornais ainda sealardeava ser invencionice arelação entre microorga-nismos e doenças. O saldodos choques de 1904 foi de

30 mortos e mil detidos, mas no mesmo ano3,5 mil pessoas perderam a vida no Rio emdecorrência da varíola. Sufocada a rebelião,seis anos depois apenas um caso fatal da mo-léstia foi registrado. Graças à vacinação.

Oswaldo Cruz: vacinação gerou revolta popular

Meu bem, meu mal

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Perfil

A vida da Neidamar Fugaça, gerente de Enfer-magem do Hospital VITA Batel, em Curitiba,tem sido marcada pela dedicação à profissão.Ela trabalha há nove anos no Grupo – o iní-cio de sua carreira foi no Hospital VITA Curitibaem 1997. “Quando entrei no VITA, meu filhotinha um ano”, rememora.

Gaúcha de Uruguaiana, cidade na fronteiracom o município argentino de Paso de LosLibres, Neidamar foi estudar enfermagem emCuritiba aos 18 anos. Depois de formar-se con-tinuou vivendo na capital paranaense e trou-xe a família toda para a cidade. Mais tarde, ospais retornaram para Uruguaiana e conven-ceram Neidamar a também voltar. “Olha, bemque tentei, mas é muito frustrante para umaprofissional sair de um centro como Curitiba eir para uma cidade onde não há infraestruturade atendimento”.

Trabalhando em centros médicos dese-quipados, ela lembra que não podia contar

Muito amor à profissãoEla é uma enfermeira em função gerencial, mas sempredá um jeito de estar junto aos pacientes

Neidamar FugaçaHobbies: jardinagem, caminhadasMúsica: MPBCor: brancoSigno: capricórnioQualidade: flexibilidadeDefeito: teimosiaMania: andar descalça em casa

com tomógrafos, marca-passos, nada. “Às ve-zes tinham de atender pacientes com umambu, um balão de borracha, para ficar venti-lando a cânola de entubação no braço”, contaNeidamar. Depois de dois anos em Uru-guaiana, ela e o marido Juarez decidiram queo melhor era pegar a estrada de volta aCuritiba.

Embora tenha função gerencial, ela sempreprocura estar em contato com os clientes. “Asatisfação que atender e conversar com ospacientes traz é inigualável. Sempre faço al-guma coisa no centro cirúrgico ou na UTI”,comenta.

Neidamar é casada com Juarez há dezoitoanos, e eles têm dois filhos: Abner, de dez anos,está na quinta série, enquanto Cyllian, de 14,já cursa o primeiro ano do segundo grau. E,para relaxar no fim-de-semana, nada comocuidar das flores, da horta e, como boa gaú-cha, fazer um belo de um churrasco.

Aparências que não enganam

Elas são profissionais competen-tes, guerreiras, e acima de tudobem femininas. No mês de feve-reiro o Hospital VITA Curitiba rea-lizou um treinamento com 83 co-laboradoras sobre apresentaçãopessoal no trabalho. Fruto de par-ceria com a empresa O Boticário,o curso teve como objetivo orien-tar recepcionistas, auxiliares, che-fias administrativas, enfermeiras,nutricionistas e estagiárias sobrecomo se apresentar no trabalho.

Aparência, comportamento, postu-ra, comunicação no trabalho, nor-mas do uso correto do uniforme,dicas gerais de maquiagem e cui-dados com a pele foram algunsdos aspectos abordados na oca-sião. “O curso contribuiu para o aumento daauto-estima das profissionais e, sem dúvida,deu uma renovada nos velhos conceitos so-

Oitenta e três profissionais do VITA Curitiba participam decurso sobre apresentação pessoal no trabalho

bre postura no trabalho”, conta Cristina Ruoso,coordenadora do RH do VITA Curitiba. Segun-do ela, o retorno foi positivo, com “avaliação

geral do treinamento nota 10”. Se-gundo Cristina, foram muitos os“elogios, agradecimentos e pedidosde bis”.

Os três dias de treinamento foramdivididos entre aulas da própria co-ordenadora Cristina e das instruto-ras do Boticário, Fátima Pires e PaulaChinaglia. “Nosso objetivo é melho-rar constantemente a qualidade doatendimento e motivar os colabora-dores”, completa Cristina.

A coordenadora adianta que as ini-ciativas não param por aí. A agen-da do VITA Curitiba já tem novasprogramações. Em breve a unida-de participará do treinamento Qua-lidade no Atendimento. Na segun-

da quinzena de abril o curso ApresentaçãoPessoal no Trabalho será realizado no Hospi-tal VITA Batel.

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Sebo nas canelasDizem que não háenfermagem mais rápidaque a do VITA Volta

Redonda. Provando quenão é só nas alas dohospital que a rapidez

conta, o técnico deEnfermagem LucianoDuarte Antão fez bonito na

última edição da Corridade São Silvestre e SãoSebastião. Como diziam os

antigos, o moço pareciater passado sebo nascanelas.

Cotovelo

milionárioShogun, campeão

mundial do PrideGrand Prix do Japão,

passou por uma breveintervenção no VITA

Curitiba. A operaçãofoi no cotovelo

direito — que, aliás,dizem valer milhões

de yens.

Asilo felizOs idosos do Asilo de Pinheiral, no interior do estado do Rio,

tiveram um final de ano mais feliz. Organizada pelas equipesde psicologia e fisioterapia do VITA Volta Redonda, com apoiode todos os colaboradores do hospital, uma campanha de

doações conseguiu ventiladores de teto, purificador de água,90 pares de meia, colchões e outros dez itens para o asilo.Tudo novinho em folha.

CatedráticaFarmacêutica dos hospitaisVITA Curitiba e VITA Batel,

Mariangela Godoyministrou um concorridocurso sobre Farmácia

Hospitalar no Senac dacapital paranaense no mêsde março. A professora, no

centro da foto de blusinha

branca com listras, adorou anovidade. Os alunos

também.

Ajuda de pesoColaboradores do VITA Batel entregaram 280 quilos demantimentos para a Casa do Pobre e Albergue São JoãoBatista, mantidos pelas irmãs Filhas da Caridade de São

Vicente de Paula. A arrecadação foi feita durante a 1ªSipat. Parabéns!

Capricho doceA banqueteira Márcia, da Nutrir & Alimentar, mostrou quetem os melhores dotes culinários. Foi dela a autoria docaprichoso bolo de aniversário da Maternidade VITA Volta

Redonda. Além de belo, quem comeu adorou.

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