guia da noite lx magazine #7
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Neste número: The Legendary Tigerman » Absolut Poetry Slam » O Maquinista » Real Combo Lisbonense » Dj Tati Sanches » Homens da Luta » Fernando Alvim » E muito mais!TRANSCRIPT
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The Legendary TigermanAbsolut Poetry Slam
Real Combo Lisbonense
O Maquinista
Dj Tati Sanches
Homens da Luta
Banda Sonora »
Fernando Alvim
Guia » cafés | esplanadas | restaurantes | bares | discotecas
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Guia da Noite Lx magazine 1
Holofotes »
Guia da Noite Lx magazine 1
O solitário homem-tigre nunca esteve tão
bem acompanhado. O alter-ego de Paulo
Furtado fez-se rodear de talentosas
mulheres e o primeiro grande
resultado está aí. Femina podia
ser só um disco, mas é muito
mais que isso.
Num aeroporto, algures no
Mundo, a actriz e cantora italiana
Asia Argento aproveita para ver o cor-
reio electrónico enquanto ouve uma
canção de Legendary Tigerman.
E é nesse preciso momento que Paulo
Furtado decide enviar-lhe um
e-mail a convidá-la para uma
colaboração. “Achei que de
certo modo isso era um
bom sinal, um sinal de que
a coisa ia funcionar e que
valia a pena começar este
projecto. Nessa altura ainda
não tinha ideia se seria um
The Legendary Tigerman entre as mulheres
Texto» Patrícia Raimundo
Fotografia» J.B. Mondino
2 Guia da Noite Lx magazine
disco, se seriam apenas algumas músicas,
se seria um filme… O Femina era isto tudo,
vários projectos que envolviam mulheres”.
A ideia vaga começou a tomar uma forma
mais concreta quando Paulo Furtado se
encontrou com a brasileira Cibelle, já o
trabalho com Asia Argento ia a meio. “Foi
aí, quando juntei esses dois nomes, que
percebi que queria fazer um disco com
mulheres”. Depois foi só acrescentar Pea-
ches, Becky Lee, Maria de Medeiros, Cláudia
Efe, Rita Redshoes, Lisa Kekaula ou Phoebe
Kildeer à lista de ladies e o caminho estava
já meio andado. “Acertar as agendas de
toda a gente foi a parte mais complicada.
Chegar às pessoas foi muito fácil, tão sim-
ples quanto um telefonema ou um e-mail”.
Trabalhar com mulheres é que já não é
tão fácil quanto isso. “É muito mais difícil e
complicado, mas também é muito mais inte-
ressante, por ser mais complexo. Quando se
trabalha com homens, é tudo mais directo
e palpável. Com as mulheres as coisas não
acontecem de maneira tão óbvia”.
Feito entre um sms e outro, ao telefone
ou na volta do correio electrónico, Femina
acabou por ser gravado ora em Paris,
Madrid, Roma ou Lisboa. “Trabalhei de
formas bastante distintas com cada uma
das pessoas. O processo acabou por ser
mesmo muito divertido e criativo. Com a
Peaches nunca falei muito sobre o que ela
faria especificamente na música, acho que
ambos percebemos que ela faria qualquer
coisa interessante”, Paulo Furtado ri-se.
No dia em que gravou com a cantora cana-
diana, o músico tinha acabado de chegar
dos Açores, com uma directa de 20 horas.
“Fui buscá-la logo de manhã, ela estava
fresquíssima no seu fato dourado, no meio
de uma série de golfistas de calções, que
também estavam no hotel. Foi uma boa
visão. No estúdio eu estava a cair de sono
e sem grande opinião, então fui dizendo
que sim às alterações dela. Foi um óptimo
processo, resultou bem e acabou por enri-
quecer a música. Se calhar se eu estivesse
mais acordado poderia ter resistido”.
Para Legendary Tigerman o facto de não
ter dado muitas coordenadas às artistas
com quem trabalhou “foi um bom ponto
de partida. Quis aproveitar o input que as
pessoas davam e o próprio estilo que elas
naturalmente têm ou procuravam dar às
músicas”. Por isso, cada uma das canções de
Femina tem uma assinatura sonora muito
própria: “Em todas as músicas há uma apro-
ximação ao universo das pessoas com quem
estou a colaborar, para as trazer depois
para dentro do meu universo. O tipo de
sons que escolhi para a música da Peaches
não são sons que eu usasse nas músicas
da Becky Lee, não faz qualquer sentido. E é
normal que de repente o disco tenha alguns
momentos que pareçam OVNI’s, um bocado
fora daquilo que as pessoas estão habitua-
das a ouvir nos meus álbuns”.
Femina vai ter também uma edição espe-
cial com um DVD de curtas-metragens que
Legendary Tigerman filmou com cada uma
das convidadas. “O conceito é o de voltar ao
Super8 original, como uma máquina para
registar a banalidade e a vida quotidiana.
Os argumentos acabaram por ser muito
Holofotes
Guia da Noite Lx magazine 3
Holofotes
“A ideia do disco não apareceu por inteiro de uma vez. E acho que, de certo modo, ainda não a defini totalmente”.
4 Guia da Noite Lx magazine
simples, desde uma viagem de eléctrico
até um passeio no Bairro Alto ou numa rua
no Texas. As pessoas não estão em pose,
nem estão a interpretar uma personagem,
são elas próprias. De certo modo, as curtas
mostram mais as mulheres do que propria-
mente as artistas”.
Apesar de não ter conseguido gravar,
para já, com alguns nomes – como Brigitte
Fontaine ou Marianne Faithfull –, Paulo
Furtado não podia estar mais contente:
“Estou extremamente orgulhoso deste
álbum e de ter podido trabalhar com todas
estas pessoas incríveis. Acho que é a pri-
meira vez na vida que tenho tanto material
bom e que é difícil fazer um alinhamento”.
Nada que seja um problema. Legendary
Tigerman vai lançar também alguns singles
em vinil ou em formato digital com as can-
ções que ficaram de fora. “Agrada-me que
saiam em tempos e formatos diferentes.
Agrada-me voltar a uma coisa mais old
school, dar importância aos singles e
lados B novamente”.
Para Paulo Furtado, a aventura
Femina não fica por aqui. “Não sinto
que esteja acabado. Sinto que o que
me propus fazer com este projecto
ainda não está terminado”.
Femina vai ter alguns espectáculos especiais, mas nem sempre haverá convidadas a cantar ao vivo. “O mais normal é que todos os concertos sejam bastante diferentes uns dos outros”.
Holofotes
Guia da Noite Lx magazine 5
Nota: Não nos responsabilizamos por eventuais alterações na informação sobre eventos e espaços seleccionados.
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# 1 Holofotes » The Legendary
Tigerman entre as mulheres
# 6 Radar » Poetry Slam
E o melhor salame vai para…
# 8 Zoom » Real Combo Lisbonense
no sótão da avozinha
# 11 Mercado livre »
Design, estilo e rock’n’roll
# 14 Metropolis » Artistas de cá no
lado de lá
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põe a Europa a dançar
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# 64 Banda Sonora »
Fernando Alvim
6 Guia da Noite Lx magazine
Radar »
nhas duas últimas actuações não
correram assim tão bem”.
Ligado à cultura hip-hop e
habituado a projectos com acompanha-
mento musical, Biru voltou a olhar para as
palavras de outra maneira ao participar no
primeiro Poetry Slam português. “Voltei a
escrever mais direccionado para a poesia
e não para o rap, como usualmente faço.
Tinha-me desligado deste tipo de escrita,
então sinto-me bem por ter voltado, acho
que me abriu horizontes. A par do trabalho
a solo, da banda iBoomBox e colaborações,
Biru quer desenvolver projectos na área do
slam: “Tenho pensado nisso desde que me
inscrevi no concurso. Estou a rever alguns
textos, ver o que se pode extrair daí para
fazer coisas novas”. Até lá os 8 participan-
tes do concurso vão encontrar-se no Euro-
pean Poetry Slam em Berlim em Setembro.
O festival internacional vai ser uma espécie
de estágio para Biru, que vai representar
Portugal em Outubro no Festival Spoke’n’
Word de Varsóvia, o prémio-surpresa por
ter ganho o concurso nacional.
Entretanto começam a surgir sinergias
entre os concorrentes. Biru tem convidado
Pedro Kruss da Silva, um dos finalistas, a
subir ao palco com ele: “O pessoal gosta
mesmo muito do que ele faz à capella”.
Não queria participar, mas um amigo lá o
convenceu. Biru, músico, rapper e poeta
subiu ao palco no 1º concurso nacional
de Poetry Slam e acabou por ser o grande
vencedor da noite.
Do meio da multidão que enche o Music-
Box, surge Biru que sobe, descontraído, ao
palco. JP Simões, o mestre-de-cerimónias da
noite, procede à contagem “indecente” ou
“degenerescente”, conforme a inspiração.
Depois do “3, 2, 1” arrastado, o relógio co-
meça a correr: cada poeta só tem 3 minutos
para mostrar o que vale o seu poema.
“Um dia acaba, outro começa / o Sol cum-
priu a sua promessa / E mais uma vez / Para
um novo dia me acordou”. Biru segura no
microfone com à vontade e começa a atirar
as palavras com força e confiança. Gesticula,
faz silêncio e recomeça. No final, os aplausos
são muitos, público e júri rendem-se à per-
formance e, ao fim de 3 poemas e de uma
final renhida contra a poetisa brasileira
Brisa Marques, está encontrado o vencedor.
“Não estava à espera de ganhar, fiquei um
pouco surpreso, porque achei que as mi-
E o melhor salame vai para…
Texto» Patrícia Raimundo
Guia da Noite Lx magazine 7
RadarRadar »
As sementes do Slam – ou salame, na tradução livre e improvisada de JP Simões
– parecem querer dar frutos em solo nacional. Nada mais natural, afinal, como diz
Biru, Portugal é um país de escritores. “Seria bom ter uma noite de Poetry Slam
semanal ou mensal, criar esse culto. Tendo a divulgação necessária, acho que
tem potencialidade”.
Dar continuidade ao concurso é o objectivo da organização do Festival Silêncio!, que
já está a preparar para 2010 a segunda edição integrada na rubrica Absolut Poetry.
O futuro do Poetry Slam nacional
8 Guia da Noite Lx magazine
Zoom »
Guia da Noite Lx magazine 9
do projecto, apareceu bem antes. “O meu
irmão Mário tinha visto ao vivo a Orquestra
Imperial, um projecto do Rio de Janeiro
que recupera o património das orquestras
de gafieira dos anos 40, 50 e 60, e pensou
logo que um projecto desses em Lisboa ia
funcionar com certeza. Ir buscar temas que
estão perdidos, fazer uns bailes… o pessoal
está mesmo a pedir uma coisa dessas”. João
Paulo Feliciano, que se tinha afastado das
lides musicais e passou a dedicar-se sobre-
tudo às artes plásticas, recebeu um convite
para um outro projecto, o que o fez voltar a
pensar mais seriamente na música. “Entre-
tanto, o Mário – até mais do que eu – vinha
a fazer um investimento em instrumentos
vintage e de repente a ideia de criar uma
orquestra irmã da Orquestra Imperial, que
Zoom »
Quando onze músicos limpam o pó aos
discos antigos, põem pérolas da música
portuguesa dos anos 50 e 60 a apanhar ar e
eliminam qualquer vestígio de naftalina de
instrumentos vintage, isso só podia acabar
em festa. Ou em bailarico.
À entrada, uma divisão acolhe um arquivo
de discos de vinil bem composto e alguns
fatos brancos, sapatos, camisas e vestidos
impecavelmente pendurados. Por detrás de
enormes cortinas pretas, a quantidade de
instrumentos vintage impressiona: a sala
está sempre assim, pronta para receber um
ensaio do Real Combo Lisbonense. É neste
armazém insuspeito, na Calçada do Grilo,
em Xabregas, que clássicos portugueses
como “A Borracha do Rocha” ou “Dois Estra-
nhos” ganham novas vidas.
A viagem musical no tempo começou
no início do ano passado, mas a ideia, diz
João Paulo Feliciano, um dos mentores
Zoom
Real Combo LisbonenseNo sótão da avozinha
Texto» Patrícia Raimundo
Fotografia» Pedro Lobo
10 Guia da Noite Lx magazine
Zoom
A banda acaba de lançar um EP homónimo disponível para download gratuito no site
da Optimus Discos e com uma edição limitada à venda exclusivamente na Fnac.
Real Combo Lisbonense
recuperasse os primeiros momentos da
música pop portuguesa, começou a ganhar
sentido”. Aos poucos e poucos, a João Paulo
e Mário Feliciano juntaram-se outros músi-
cos com vontade de pegar nas canções dos
anos 50 e 60 – quando o fado começou a
ter encontros furtivos com o rock’n’roll e o
yé-yé e se deixou “contaminar” pelas músi-
cas latinas e pela canção ligeira europeia
– e de tocá-las a preceito, como se fazia nos
bailes da altura. “Não usamos sintetizado-
res, sequenciadores nem caixas de ritmos,
é tudo tocado por músicos, nota a nota”.
E a julgar pelo resultado, os irmãos Feli-
ciano, Ana Brandão, Bernardo Barata, Ian
Mucznik, João Leitão, João Pinheiro, Márcia
Santos, Rui Alves, Sérgio Costa e Augusto
Sanches divertem-se à grande a fazê-lo.
Vindos de backgrounds musicais diferen-
tes, muitos dos músicos que integram o
Real Combo nem sequer se conheciam ou
nunca tinham trabalhado juntos. Para além
disso, vêm de gerações diferentes: “temos
pessoas dos 27 aos 50 anos, cobrimos pelo
menos um arco geracional de 25 anos”,
brinca João Paulo Feliciano.
Assim como o grupo, também o público
que o ouve é muito heterogéneo. “É quase
um desígnio natural para um projecto
desta natureza. Esta música não é do Real
Combo, é dos portugueses. É das pessoas
que já cá estavam na altura em que estas
músicas foram compostas e é das pessoas
que cá estão agora, na altura em que nós
as estamos a tocar. É a partilha de um
património comum”. A saudade de uns e a
curiosidade de outros enche os espaços por
onde o Real Combo Lisbonense tem pas-
sado: 6 mil pessoas em Serralves, 2 mil em
Barcelona. “Tem sido um ambiente de festa
logo desde o princípio. Não sabemos o que
é tocar com pouco público, como é fre-
quente quando os grupos estão a começar”.
Apesar de terem pouco tempo de estrada
– a parafernália de instrumentos antigos
e delicados a isso obriga – os dados estão
lançados para a festa, que promete agradar
ao mais e ao menos exigente dos ouvintes.
“Esta é uma música para as pessoas se
entregarem à diversão, mas que nós pro-
curamos fazer com o máximo de requinte,
qualidade e exigência estética”.
Por enquanto não vamos encontrar o
Real Combo em palco a cada esquina, mas,
com um EP gratuito acabado de sair pela
Optimus Discos, o desejo do grupo é tocar
o mais possível. João Paulo Feliciano está
confiante: “Sei que vamos tocar muito, não
vale a pena apressar as coisas”.
Guia da Noite Lx magazine 11
Zoom
Design, estilo e rock’n’roll
Mercado Livre »
§1 Graphic
12 Guia da Noite Lx magazine
Mercado Livre
§2 Xraydio
Natura Morta
§4 Xraydio
A Diesel aventura-se no mundo do
design com o lançamento de Success-
ful Living, uma colecção de mobiliário
urbano inspirada no rock’n’roll e num
estilo de vida on the road.
Lançada em Abril de 2009 no Salone
Internazionale del Móbili de Milão, um
dos eventos mais importantes na área
do design, esta colecção resulta de uma
parceria com a Moroso (móveis) e a
Foscarini (candeeiros).
“Trabalhámos em conjunto com os
criativos da Diesel com o intuito de
desenvolver uma ideia alternativa que
representasse dois aspectos diferentes
das novas tendências contemporâ-
neas: um mais obscuro, inspirado no
It’s only rock’n’roll
§3 Bar Stud Stool
Guia da Noite Lx magazine 13
Mercado Livre
§6 Cumulus Chair
Malas de diversas coresUm dos produtos da linha da marca
§5 Flight Case
mundo underground com uma estética
mais agressiva e enigmática, o outro
mais leve, inspirado na natureza com
formas simples, confortáveis e acolhe-
doras”, explica Patrizia Moroso. Por
seu lado, Foscarini criou uma linha
de candeeiros, lâmpadas articuladas
e velhas lanternas transformadas em
objectos de design, tudo com um estilo
irreverente e urbano característico da
conhecida marca de roupa.
Do mobiliário aos candeeiros, pas-
sando pelos têxteis, as linhas inspiram-se
no universo da Diesel numa mistura
vintage e techno-rock muito actual.
A colecção pode ser encontrada em
Portugal na empresa QuartoSala.
www.quartosala.com
but we love it!
14 Guia da Noite Lx magazine
Metrópolis »
§1
§2
Guia da Noite Lx magazine 15
Metrópolis
Artistas de cá no lado de lá
O nosso planeta está dividido em frontei-
ras e há quem não saiba viver sem elas.
Mas há também quem pouco lhes ligue e
tenha vontade de as transpor. Quem ultra-
passe barreiras mentais e queira partir.
Respirar outros ares, procurar novas paisa-
gens, começar do zero. Rui, Rita e Mariana
saíram de Portugal. São emigrantes, decidi-
ram viver noutros lugares que não aquele
onde nasceram.
Rui Catalão é dramaturgo. “Ajudo os
artistas a organizarem as suas ideias.
Parto das intuições dos coreógrafos ou das
acções dos bailarinos e, depois, limito-me a
sistematizar e a organizar o trabalho. Tento
transformar as ideias numa peça”, diz.
Mariana Viegas é fotógrafa. “Trabalho
com fotografia e vídeo sobre a relação
que o sujeito tem com a paisagem. E,
actualmente, sobre esta
relação nos parques e
paisagens verdes da
cidade”, explica.
Rita Sá também trabalha com vídeo,
mas noutra perspectiva: “O meu trabalho
explora o lado narrativo da pintura,
expandindo-a através de instalações de
vídeo e animações.”
Rui saiu por amor. Apaixonou-se pela
Michaela e foi viver para a cidade dela.
Noutro país. A Rita, por sua vez, conjugou
um motivo amoroso com outro de ordem
profissional: queria estudar numa grande
escola e, como o namorado (agora marido)
foi colocado no estrangeiro, ela juntou o
útil ao agradável. Quanto à Mariana, tinha
vontade de ir para uma cidade de maior
dimensão do que Lisboa. Por isso abalou.
Bucareste é a cidade onde agora vive o
Rui. Uma enorme urbe, com uma imensa
população jovem cheia de vontade de
Rui, Rita e Mariana: saltaram um muro e gostaram do que viram no outro lado. Não há fronteiras que amarrem a arte
Texto» C. Sá
Fotografia» Alexandra Ferreira (foto §3)e O Rato e o Macaco (foto §1)
16 Guia da Noite Lx magazine
descobrir coisas novas. “Em termos de
oferta cultural, Bucareste é como Lisboa
era há vinte anos atrás. Ainda não há mui-
tos espectáculos e por isso há tendência
para se dar mais atenção ao que aparece de
novo”, conta o dramaturgo.
Muito diferente é Berlim, onde está a
Mariana. Há muito que a capital alemã está
na vanguarda artística europeia. “Foi por
isso que escolhi Berlim, por ser uma cidade
interessante a nível cultural. É uma das
plataformas de convergência de galerias,
artistas e instituições. Passa-se muito a
nível de oferta cultural e de produção”, diz.
Um pouco como o que se passa em
Nova Iorque, mas, no caso, ainda em maior
escala, como explica a Rita, que a elegeu
como destino: “Nova Iorque tem uma
grande variedade cultural, tornando-se
por isso muito estimulante a nível cria-
tivo. Mas não penso que seja o centro do
mundo das artes. Actualmente não existe
propriamente um centro, mas diversas
cidades em efervescência constante que
estão ligadas entre si.”
Curiosamente, o reconhecimento que cada
um dos três tem tido é inversamente propor-
cional à dimensão do meio que elegeram. Em
Bucareste, não há ninguém que não conheça
o Rui. “O meu trabalho tem uma visibilidade
muito superior à que teria em Portugal.
Causa muitas vezes perplexidade e surpresa,
tenho manifestações de espanto que nunca
teria em Lisboa. Não é que as pessoas gos-
tem mais de dança, simplesmente aqui há
muito menos produção artística”, conta.
Em Berlim, a Mariana tem um pouco
menos de visibilidade, mas já fez uma
exposição individual e participou numa
colectiva. De qualquer forma, garante que
ficou a ganhar com a mudança. “O meu
trabalho ganha com a riqueza de oferta
cultural que Berlim disponibiliza. Depois,
ajuda-me que haja uma grande quantidade
de espaços verdes e, por outro lado, tenho
mais espaço de divulgação e de produção.”
A Rita acabou os estudos na School of
Visual Arts, mas ainda está a dar os primei-
ros passos. E, mesmo sem manifestações
de espanto, também está satisfeita com a
escolha: “Nova Iorque é uma cidade com
uma variedade cultural muito grande,
tornando-se por isso muito estimulante a
nível criativo. E o facto de ter estado aqui a
estudar, numa escola cujos professores são
profissionais activos, também me permitiu
entrar em contacto com pessoas cuja expe-
riência é em si aliciante.”
Nenhum dos três está arrependido por
ter partido. Sentem-se realizados. Por um
lado, melhoraram a qualidade dos seus
trabalhos, por outro, evoluíram como pes-
soas e não se sentem estrangeiros. Ou, se
isso acontece, encaram o facto como uma
vantagem. Como diz Rita Sá, o facto de
ser estrangeira em Nova Iorque só a torna
“mais Nova Iorquina”. Em Berlim, Mariana
Viegas sente-se também em casa: “Vivem
em Berlim muitos estrangeiros e penso
que a cidade está adaptada à passagem de
pessoas de todo o mundo.” E em Bucareste?
“Sinto-me completamente estrangeiro,
mas bastante confortável. Na minha área
só conheço dois casos como eu, um músico
norte-americano e um bailarino norueguês,
mas o povo romeno gosta de receber, é um
povo anfitrião. Como só há vinte anos abri-
ram fronteiras, um estrangeiro é visto um
pouco como um símbolo dessa abertura”,
conta Rui Catalão.
Três destinos em tudo diferentes, três
portugueses que derrubaram fronteiras.
Para já, estão a ganhar.
Metropólis
Guia da Noite Lx magazine 17
Mariana Viegas (na foto), Rui Catalão e Rita Sá (pág. 14) elegeram respectivamente Berlim, Bucareste e Nova Iorque para desenvolver os seus projectos artísticos.
Metrópolis
§3
18 Guia da Noite Lx magazine
Dj Tati Sanches põe a Europa a dançarTati Sanches é uma das Dj’s internacionais que tem
passado com mais frequência pelas nossas pistas de
dança. Do techno ao trance, em festivais ou clubes, a
brasileira já conquistou a Europa com o seu som.
O teu universo musical é vasto. Já foste do techno
ao psytrance, passando pelo progressive house
e trance até ao electro. O que te faz mudar e
progredir?
A música electrónica é mutante, surgem novas
tendências constantemente, elementos e estilos
mesclam-se. Acredito que essa transformação acon-
tece no trabalho da maioria dos Dj’s. Mas, por mais
que eu varie entre estilos, acho que na minha música
existem algumas características sonoras que não
mudam, gosto de explorar grooves orgânicos e tex-
turas experimentais, músicas dançantes mas sempre
com uma pitada diferente.
Dj Tati Sanches
Estilo de música »
Techno, psytrance,
progressive house,
trance, electro, groove
Origem »
Nasceu no Brasil,
mas vive actualmente
em Berlim
DJ Shot »
Texto» Luísa de Carvalho Pereira
Guia da Noite Lx magazine 19
DJ Shot »
Texto» Luísa de Carvalho Pereira
20 Guia da Noite Lx magazine
DJ Shot
Como defines o teu som?
O meu som passeia pelas vertentes
do techno e do house, sempre criando
atmosferas hipnóticas, explorando textu-
ras experimentais e muito, muito groove.
Actuas em muitos festivais de trance.
Como te relacionas com esse universo?
Os meus primeiros sets foram de
progressive trance, — um som mais
rítmico, hipnótico e percussivo do que
o psytrance — e conquistei o carinho
e respeito de muita gente nos festivais
de trance por todo o mundo. Hoje, por
mais que a minha linha de som tenha
mudado, as portas para esses eventos
não se fecharam, pois o público também
se adaptou a outras vertentes da música
electrónica. Posso dizer que parte de mim
é uma trancer, mas também uma raver,
uma clubber. Gosto de tocar para pessoas
que estejam abertas à música, não me
importam os rótulos.
O teu set varia muito quando parti-
cipas num desses festivais ou na tua
residência no D-Edge?
Sim, o meu set muda bastante com a
atmosfera do local e o público. Em festas
open air ou em festivais, interesso-me
por uma linha mais atmosférica, sons
mais abertos e melódicos. Nos clubes,
acabo tocando sons mais secos. Isso
acontece naturalmente, dependendo da
energia que sinto em cada festa.
Como é ser mulher numa área tradicio-
nalmente masculina?
Já existem muitas mulheres neste
mercado. Algumas pessoas acham mais
interessante uma mulher tocando, mas
também podem não dar crédito no
primeiro momento. O que conquista
os ouvidos do público é a actuação nas
pick ups.
Porque deixaste o Brasil?
Para procurar novas influências, expe-
riências, contactos, para dar continuidade
ao trabalho que venho desenvolvendo.
E porquê Berlim?
Estive em Berlim pela primeira vez em
2003, depois de tocar no Fusion Festival, e
adorei a cidade. Depois de outra passagem,
em 2007, decidi-me pela mudança. Berlim é
uma cidade rica em cultura, arte e música,
onde artistas de todo o mundo vivem e
desenvolvem a sua arte. Existe muita diver-
sidade de expressão, é muito enriquecedor.
Além de ser uma das melhores party scenes
do mundo! É uma grande inspiração.
És um verdadeiro fénomeno em Por-
tugal. O que achas que fez Portugal
“ouvir-te”?
Toco em Portugal já há muitos anos.
Em 2001, na minha primeira viagem inter-
nacional como Dj, estive em Portugal.
Fiz muitos amigos durantes esses anos,
gosto de Portugal e dos portugueses, da
praia, da comida. É uma terra incrível.
E o facto de ser filha de português ajuda.
O meu pai é de Viana do Castelo, acho que
as minhas raízes fazem com que me sinta
bem e consiga fazer bons sets sempre
que passo por terras lusitanas.
Dj Tati Sanches
As boas histórias ficam no ouvido
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22 Guia da Noite Lx magazine
Sou careta e curto à brava!Estamos no Bairro Alto e são duas da
manhã. Toda a noite está pedrada ou com
os copos. Toda? Não! Um irredutível bicho
careta resiste ainda e sempre à alteração
de consciência.
A noite já vai alta e o pessoal também.
À porta do bar, erguem-se copos e rodam
ganzas. Há escapadinhas à casa-de-banho
para dar um cheiro. Outros preferem
meter uma pastilha, ou, quem sabe, expe-
rimentar um qualquer cocktail explosivo.
Alguém oferece-se para ir buscar mais uma
rodada. E de repente, a tirada fatal: “Não
quero, obrigado”. Faz-se silêncio. Olhares
cruzam-se, embaraçados. Finalmente, a
pergunta: “Mas… porquê? Estás doente?”.
“Não”. “Então? Já sei, estás a tomar alguma
medicação, é isso. Antibióticos?”. “Não,
simplesmente não me apetece”. “Mas…
tens a certeza? Vá lá, é só uma cervejinha!”.
Este diálogo pode prolongar-se durante
vários minutos e tornar-se eventualmente
tão chato e repetitivo para aquele que não
bebe que este chega a equacionar a possi-
bilidade de não sair para evitá-lo. A pressão
social para o consumo não se esgota no
álcool, mas é em relação a este que mais
se faz sentir. Talvez por se tratar de uma
das poucas drogas legais e por gozar de
um “estatuto” que lhe confere especial
permissividade numa sociedade que des-
dramatiza o seu abuso.
Quando Abraão deixou de beber e de
fumar charros pela primeira vez, em 1993,
sentiu fortemente a estranheza das outras
pessoas quando recusava alguma dessas
Texto» Myriam Zaluar
Fotografia» Marco Sádio
Manual de Sobrevivência »
Guia da Noite Lx magazine 23
Manual de Sobrevivência
Sou careta e curto à brava!
Texto» Myriam Zaluar
Fotografia» Marco Sádio
Há quem afirme não ter qualquer preconceito em relação ao consumo de substâncias que alteram o estado de consciência, mas simplesmente não tem qualquer desejo de as usar.
24 Guia da Noite Lx magazine
Manual de Sobrevivência
substâncias. “Era muito raro, naquela malta
do teatro e do rock, com quem eu andava”.
Curiosamente, a recusa do álcool era mais
facilmente aceite que a dos ‘cigarrinhos
para rir’. Aí é que os amigos ficavam perple-
xos. “Havia aqueles comentários, uma certa
chacota, um gozo. Era complicado, às vezes
sentia-me posto de parte, excluído”. O que
não o impedia de ir a todas e divertir-se
imenso. “Naquela altura ainda era mais de
estranhar do que agora. Havia menos gente
a fazer isso. Hoje há mais…”. Vivia-se então
uma época em que ser cool era sinónimo
de encher a cabeça, fosse lá com o que
fosse. E à medida que se foi avançando
pelos anos 90, a permissividade aumentou,
culminando nas festas de trance do final
da década. Uma cultura de tal forma asso-
ciada ao uso de drogas que a determinado
momento era um must ter experimentado
ecstasy pelo menos uma vez na vida e nas
raves era mais fácil encontrar quem carbu-
rasse a MDMA ou a coca do que a ganzas ou
a álcool. Mais tarde, assistiu-se a uma reabi-
litação destas substâncias em detrimento
sobretudo da primeira. Já o uso de cocaína
continua associado a uma cultura da noite
e a um certo glamour.
A pressão parece ser maior ainda sobre
quem costuma – ou costumava – consumir,
mas quem, como o Pedro, nunca o fez não
deixa de senti-la. “Não gosto de álcool.
Nunca gostei. Quanto às ganzas, dão-me
sono, se as fumar vou directo para casa
dormir. Sempre fui aquele cromo que ia
para as festas e me mantinha careta a noite
toda enquanto os outros iam ficando pro-
gressivamente mais doidos até andarem a
tombar e a vomitar pelos cantos. Não deixa
de ter a sua piada assistir a isto de fora”.
Pedro diverte-se quase tanto a dançar como
a observar a figura dos outros. Afirma não
ter qualquer tipo de preconceito em relação
ao consumo de substâncias que alteram o
estado de consciência, mas simplesmente
não tem qualquer desejo de as usar.
Os consumos funcionam como elemento
de integração dos jovens em determinadas
“tribos”. Talvez por isso seja
mais fácil encontrar pessoas
de 40 anos que assumem a sua
abstinência do que jovens em
plena fase de afirmação que
receiam não ser aceites. Hoje
se assiste a uma reabilitação
dos hábitos de vida saudáveis,
em que o culto do corpo e a
prática de vegetarianismo, yoga e outras
actividades físicas acabam mais tarde ou
mais cedo por tornar-se incompatíveis
com os consumos frequentes de álcool e
drogas. Algumas pessoas que durante anos
levaram uma vida boémia vêem-se a acabar
com as grandes noitadas ou a modificar-
-lhes os contornos. Como, por exemplo, a
Clara que ao fim de mais de uma década de
prática de yoga e de todo um processo de
“limpeza” interna deu por si a deitar-se cedo
e a acordar de madrugada para ir dançar
nos after-hours. “Apercebi-me que durante
muito tempo usava o sair à noite para
legitimar os consumos. Hoje, saio quase de
manhã e curto que nem um girassol”.
A pressão social para o consumo não se esgota no álcool, mas é em relação a este que mais se faz sentir. Talvez por se tratar de uma das poucas drogas legais.
Guia da Noite Lx magazine 25
Work in progress »
Em Junho de 2007, a antiga fábrica de muni-
ções e pistolas-metralhadoras começou
a acolher algumas dezenas de guerreiros
determinados a requalificar o espaço. Um
arsenal de gente voluntariosa das artes que
revitalizou o Poço do Bispo, uma área até
aqui fadada ao abandono.
Quem entrar hoje na Fábrica Braço de Prata
pode assistir, numa só noite, a cinco ou seis
concertos, ver exposições, desfrutar um
filme, comprar livros, fazer workshops ou
simplesmente jantar e beber um copo no bar.
Ao leme, Nuno Nabais transportava para
ali o conceito da sua livraria, a Eterno
Retorno, e uma outra, a
Ler Devagar, acabada de
sair do Bairro Alto. Sala a
sala, numa metamorfose
permanente, a Fábrica
cresceu e estendeu os
seus braços aos três
pisos que ocupa, cada um com uma área
de 700m2, e aos seus 4.000m2 de área
envolvente. E ganhou a alma de filósofos,
pensadores, escritores: sala Nietzche,
sala Prado Coelho, sala Rilke, sala Vis-
conti, sala Duras…
Para além das seis salas de exposição e
das três salas de livros já existentes, surgiu
entretanto a Oficina Impossível: um espaço
que funciona como loja de antiguidades,
onde também se pode adquirir peças de
roupa vintage ou joalharia, livros, discos
entre outras preciosidades. E o espaço
Pequenas Oficinas: oficinas de artesãos,
que decorrem de dois em dois meses,
Sempre a bombar!Fábrica Braço de Prata
Texto» Natacha Gonzaga Borges
Fotografia» Patrícia Freire
26 Guia da Noite Lx magazine
Work in progress
Guia da Noite Lx magazine 27
em que o público pode não só adquirir as
peças que vê, mas também acompanhar a
execução. Há também um espaço dedicado
ao Comércio Justo, com uma grande oferta
de produtos alimentícios alternativos e de
carácter informativo, e a galeria Graffiti,
área destinada ao desenho.
Nuno Nabais faz as contas: “A Fábrica
engloba actualmente um total de catorze
salas mais o ateliê ocupado por Joana
Vilaverde, que abre uma vez por mês”.
O conceito de mutação e fle-
xibilidade dos espaços tem-se
mantido. “As outras quatro
salas no último andar, que
ainda parecem acabadas de
‘bombardear’, já foram palco
de exposições de estudantes
das Belas-Artes que têm
resultado muito bem
naquele espaço”.
Os fins-de-semana são os
dias de maior azáfama; por
ali chegam a passar, numa
noite, quase mil pessoas.
Um acréscimo de afluência
que se sente no bar e no
restaurante. As quartas e as quintas são
mais calmas. Nuno Nabais reconhece que o
aparecimento da Lx Factory – “uma réplica
maior, outro grande centro comercial da
cultura” – concorre directamente com a
Fábrica na disputa das noites lisboetas,
mas acrescenta que “hoje os espaços reú-
nem comunidades diferentes”.
No que toca à música, por exemplo, a
Fábrica já reuniu mais pessoas do mundo
do hip hop, do techno, rastas, góticos… mas
agora abriu-se também a outros públicos:
“mais pessoas do Jazz, ligadas ao Hot Clube
e ao OndaJazz, mas também ao pop, folk e
ao acústico”. A ideia de heterogeneidade
continua a agradar a Nuno Nabais. “Há tan-
tos pequenos mundos em Lisboa que não
se cruzam, que uma das minhas alegrias é
poder potenciar o contágio entre tribos”.
Desde a sua abertura, é ali que acompanha
alguns dos seus doutorandos de filosofia.
A Fábrica é também uma espécie de labora-
tório de ideias.
Estão programados concertos noite a
noite até ao último dia deste ano. Na área
das exposições “a agenda está ainda mais
preenchida: cerca de cem, até ao final
de 2010, numa média de seis exposições
diferentes por mês”, garante Nuno Nabais.
O professor universitário nem precisa de
fazer um telefonema, as propostas vêm ter
com ele a um ritmo alucinante. A dificul-
dade é encaixá-las todas na agenda.
www.bracodeprata.com
Work in progress
A Fábrica Braço de Prata é uma espécie de laboratório de ideias que engloba actualmente um total de catorze salas com nomes de filósofos, escritores, pensadores. Além da livraria Ler Devagar, há uma loja de antiguidades, oficinas, galerias, áreas de exposição, etc.
28 Guia da Noite Lx magazine
Lusofonia »
Viajar neste comboio de palavras sussur-
radas é atravessar uma Lisboa sem tempo,
cheia de recantos densos e de ambientes
intensos. Quem ocupa o lugar do maqui-
nista é João Branco Kyron, o vocalista dos
Hipnótica que se aventura agora a solo no
mundo do spoken word.
Podia dizer-se que O Maquinista não é deste
tempo. Num mundo apressado, em cons-
tante overdose de novidades, João Branco
Kyron chega com um projecto que obriga
a parar. Parar para desfrutar das palavras
e para mergulhar nos ambientes musicais
intensos que criou para elas. Mas o que à
primeira vista parece ser um regresso ao
passado, revela-se muito mais uma viagem
pelo presente em direcção ao futuro. “Per-
cebo que as pessoas encarem este disco
como uma experiência que não é muito
habitual, mas justamente por causa disso é
que eu acho que funciona como contra-
-corrente”. A inovação está, diz, em “levar as
pessoas a reflectir, a ter reacções diferentes
do que está a reinar nesse instante”.
Inspirado pela escrita de William Bur-
roughs, Jack Kerouac ou Charles Bukowski,
mas também pelos ambientes dos filmes
de Wim Wenders ou Tarkovski, o músico
pinta o mundo contemporâneo com poesia
e sons. “Há muitos textos que são experiên-
cias minhas, transportadas para histórias.
Outros são puramente ficção, são instantes
que eu imagino e que retrato por palavras”.
Assim como a vida, também O Maquinista,
o álbum homónimo, parece ser uma colec-
ção de polaroids.
Aos textos, todos originais de Kyron, jun-
tam-se alguns elementos clássicos, como o
piano e a harpa, e outros mais electrónicos
e sofisticados, como loops, samples e sons
sintetizados. “Por isso é que eu digo que
O MaquinistaColecção de polaroids
Texto» Patrícia Raimundo
Fotografia» Lois Gray
Guia da Noite Lx magazine 29
Lusofonia » Lusofonia
§1
Ao vivo, O Maquinista ganha uma nova
vida, com novos músicos e elementos
visuais: “Preparámos uma reinter-
pretação das músicas com outros
instrumentos e criámos um conjunto
de imagens, uma espécie de sonho
complementar ao texto”.
Um espectáculo transdisciplinar
30 Guia da Noite Lx magazine
Lusofonia
este é um trabalho que só podia ter sido
feito agora”, explica. O Maquinista vive
assim numa corda bamba entre a nostal-
gia do passado e a agitação frenética do
presente e do futuro, que se reflecte até
na escolha do nome. “Achei curioso porque
pode ter várias interpretações: pode ser
encarado como visões de um percurso –
tem a ver com conduzir algo – e também
tem uma relação com máquinas. Pode ter a
conotação nostálgica de uma máquina de
escrever ou uma algo futurista, relacionada
com as máquinas para produzir música”.
Grande apreciador de spoken word e de
Slam Poetry, João Branco Kyron também
identifica alguns slammers como Saul
Williams ou Nicole Blackman como influên-
cias importantes neste trabalho. “Eu gravava
muitas coisas que escrevia e nunca sequer
me passou pela cabeça que pudessem ser
editáveis, porque não achava que tinham
o que eu queria ouvir, como ouvinte”. Nem
mesmo a experiência com os Hipnótica
facilitou o processo de se “despir” em pala-
vras. “O maior desafio foi não estar sequer
a cantar, não ter a rede de uma banda por
trás. O segredo é conseguires libertar-te da
ideia de que estás a gravar e ler o texto com
a intensidade que lhe deste quando estavas
a escrever, preservar aquele espírito inicial.
É esse o maior desafio do spoken word, dizer
um texto como se fosse a primeira vez”.
João Branco Kyron aceitou o desafio de
criar O Maquinista quase sem se dar conta.
“Os textos foram praticamente todos
escritos numas férias, no Gerês. Quando
estava a escrever não estava a pensar
editar nada, mas como foi tão intenso e
as coisas relacionavam-se todas comecei
a sentir que fazia sentido”. Depois foram
“muitas madrugadas” a fazer experiências
com música e mais tarde com a voz. Ainda
pensou fazer uma proposta a uma editora,
mas a solução acabou por ser a criação do
seu próprio selo, a Periscópio. “Não queria
esperar. Estava ansioso e os Hipnótica
também estavam na iminência de começar
a trabalhar para o disco novo e eu sabia que
tinha de encerrar este capítulo
para libertar a cabeça, então
decidi avançar”.
Também na materialização
d’ O Maquinista, quis ir contra
a corrente e lançou o disco em
quatro séries diferentes, com
uma fotografia de Lois Gray
e uma ilustração de Pedro
Gundar Mota diferente em cada uma delas.
“Ficou-me na cabeça a ideia de um objecto
coleccionável, queria fazer algo original.
Gosto de objectos e achei que fazia sen-
tido com O Maquinista que fosse assim,
mais artesanal”. Ao músico também lhe
agrada a ideia de que o disco possa ser uma
“plataforma colectiva de divulgação de
trabalhos”, em que cada artista envolvido
divulga os outros, mesmo que sejam de
áreas artísticas distintas.
Da mesma forma, João Branco Kyron acre-
dita que “o spoken word pode aproximar
as pessoas da poesia. Se isso acontecer, e
se for bidireccional, acho que se pode criar
uma dinâmica muito interessante”.
“O segredo é conseguires libertar-te da ideia de que estás a gravar e ler o texto com a intensidade que lhe deste quando estavas a escrever, preservar aquele espírito inicial”.
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The Legendary TigermanAbsolut Poetry Slam
Real Combo Lisbonense
O Maquinista
Dj Tati Sanches
Homens da Luta
Banda Sonora »
Fernando Alvim
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32 Guia da Noite Lx magazine
Animal Social »
Guia da Noite Lx magazine 33
A brincar a brincar começaram com um
tempo de antena limitado num canal de
televisão por cabo e estão prestes a ganhar
um horário nobre numa estação genera-
lista. A brincar a brincar já levaram o “Vai
Tudo Abaixo” à América e foram ao Festival
Alive. Autonomizaram-se como banda,
venceram o Festival da Canção Alternativa
e preparam-se para lançar um CD com 14
temas originais. E como se tudo isto não
bastasse, avançaram com uma candidatura
à Presidência da Câmara de Lisboa. Amem-
-nos ou odeiem-nos, tornou-se impossível
ficar-lhes indiferente. Porque, a brincar a
brincar, os tipos do megafone e do “quiriri”
estão a afirmar-se no panorama artístico
nacional. E a fazer opo-
sição política a sério. Ou
será a brincar?
Porque, “quer quei-
ramos quer não tudo é
política”, afirma Jel, aliás
Nuno Duarte, aliás Neto.
E porque “os homens da
Luta são personagens
absolutamente políticas,
é um passo comple-
tamente natural esta
candidatura”. Trata-se,
no fundo, da própria
“essência da democra-
cia”, explica. Porque
a democracia é “de todos”, “é do povo”
e “o pessoal está esquecido disso”. Por
tudo isto, a dupla de humoristas acredita
que é capaz de obter “muitos votos”, que
irão buscar à vasta massa da abstenção,
que, nas palavras de Jel, corresponde às
pessoas que “se desligaram não por não
terem uma opinião”, mas “por protesto,
por serem contra”. E vai mais longe: “Os
partidos sequestraram a democracia”.
Prosseguindo o raciocínio, vai explicando
num registo totalmente sério: “Basta olhar
para a lista dos deputados europeus: não
sei quem, ex-presidente da Câmara de não
sei onde; não sei quantos, político; não
sei que mais, advogado. Não há um cana-
Homens da LutaA brincar a brincarDe megafone na mão, semeiam a confusão onde quer que se lembrem de aparecer. Sócrates foge deles como o diabo da cruz e até já apertaram a mão a Obama.
Texto» Myriam Zaluar
Animal Social
34 Guia da Noite Lx magazine
Animal Social
aparecer aí um gajo aos gritos pode ser que
as pessoas se lembrem e digam ‘Não, para
comediantes já temos cá uns’”.
Mas, os Homens da Luta não pretendem
mesmo assim ultrapassar aquilo que con-
sideram ser o seu papel e por isso não têm
qualquer programa: “quando começar a pen-
sar em programas políticos está na altura
de me retirar”. A mesma atitude que pauta
a sua forma de estar na comédia, na arte em
geral: “Correr riscos é essencial. Não digo
que seja negativo chegar à fórmula certa.
Admito que é importante e até que é um
objectivo. Mas acomodar-se a essa fórmula é
a morte do artista. O artista não pode estar
confortável. A arte é inquietação”.
E por isso desejam ultrapassar-se a si
próprios numa busca constante de “coi-
sas novas, de maneiras novas de fazer”.
E também manter-se “atentos ao que
os outros fazem”. “Aprende-se sempre,
mesmo com o que não se gosta”, clama
Jel. E não consegue disfarçar uma nota
de desprezo por aqueles que “se fecham
na sua cena” e pela “coisa politicamente
correcta ou travestida de politicamente
correcta de muitos artistas”. Admite que já
levaram porrada e que por vezes passaram
das marcas mas “esse é o caminho” que
escolheram. “Um caminho de extremos,
radical”. E, a brincar a brincar…
lizador, um artista, um desempregado. Ou
seja, essa gente que nos representa não
é representativa do que nós somos. E isto
é um problema que tem de ser mudado”.
Defende a importância dos movimentos de
cidadãos para devolver ao povo as rédeas
da democracia e crê sinceramente nas
potencialidades de candidaturas como a
sua para poder prosseguir um objectivo
essencial: “Ser uma voz de protesto”. Assim
mesmo, “sem programa, como o ‘quiriri’,
com a cantiga como arma”. Porque a brin-
car a brincar, a ideia é mesmo “chateá-los a
sério. Imagina que conseguimos ser eleitos
vereadores, aí eles já não podem fugir
porque estamos lá com direito”.
A brincar? “O riso funciona como uma
forma de aprendizagem”, defende. Daí
que tenha em mente fazer algo “que seja
pedagógico”. E explica: “Se calhar é uma
ilusão de grandeza, mas acreditamos que é
importante o que estamos a fazer, mais do
que em termos cómicos ou artísticos, mas
políticos, sociais. Porque é nestas alturas,
em que o povo está descrente, que há ter-
reno fértil para ditadores, para demagogos.
E nós, brincando, podemos ser um pouco
um aviso. Se Chaplin tivesse feito O Grande
Ditador antes de Hitler subir ao poder, se
calhar não teria subido. Porque as pessoas
já se tinham rido”. Da mesma forma “se
Apesar de terem sido quase corridos da Festa do Avante por se considerar que esta-
vam a ridicularizar a luta, Neto e Falâncio são caricaturas repletas de ternura, já que
o primeiro foi inspirado no próprio avô de Jel e Vasco, “o grande bastião comunista
da família”. O segundo era o grande amigo do patriarca, que a dupla de humoristas
teve oportunidade de conhecer recentemente. A luta é, afinal, uma coisa séria...
A luta continua
Guia da Noite Lx magazine 35
“Uma cidade dentro da cidade” é a mais
nova aquisição da zona de Alcântara,
chama-se Lx Factory e fervilha arte, perfor-
mances, música e design. O restante bairro
não quer dar parte fraca e multiplica-se
em espaços de dança e de comes e bebes,
mostrando que a movida nocturna não se
cinge ao Bairro Alto e arredores.
Ribeirinho, Alcântara é um bairro simpá-
tico onde apetece fazer turismo. Que o
diga o General Junot que passou aqui, em
1807, uma temporada durante as Invasões
Francesas. Ainda no século XIX a zona
foi também “invadida” por estamparias
e tinturarias. Em 1846, a Companhia de
Fiação e Tecidos Lisbonense tornou-se num
dos mais importantes complexos fabris de
Lisboa. Nos anos seguintes esta enorme
área industrial (23.000 m2) foi ocupada pela
Companhia Industrial de Portugal e das
Colónias, Anuário Comercial de Portugal
e Gráfica Mirandela. Se a última resolveu
transladar-se para Loures, os restantes
edifícios do antigo complexo industrial
estavam ao abandono quando o projecto
Lx Factory decidiu instalar-se ali de “mala
e cuia”. Enquanto o plano autárquico de
reabilitação Alcântara XXI permanece “em
águas de bacalhau”, há sangue novo e um
rodopio de gente na antiga unidade fabril.
Ocupada por criativos nas áreas da moda,
publicidade, design e artes plásticas, a Lx
Factory tem gerado uma enorme dinâmica
e atraído muitíssimos visitantes à zona de
Alcântara. Para isso contribuem as inú-
meras festas, inaugurações, lançamentos
– muitos decorrem na nova livraria Ler
Devagar – e os espaços de lazer como o
Restaurante Cantina Lx que serve caseiras
refeições por dez euros. Camaleónico,
o armazém da frente transmuta-se em
sala de exposições, disco club ou sala de
concertos. Exclusivo, no Lollipop só entra
quem tiver o privilégio de figurar na guest
list. Não é um bar, mas serve bebidas e
tem um terraço com uma vista extraordi-
nária sobre o rio.
Também na rua Rodrigues Faria, a
Casa da Morna merece visita. Se um dos
sócios é o cantor cabo-verdiano Tito Paris,
Meninos, vamos para Alcântara?
Texto» Maria João Veloso
Retratos da Noite »
36 Guia da Noite Lx magazine
Retratos da Noite
§1
§2
§3
Guia da Noite Lx magazine 37
Retratos da Noite
pouco como um símbolo dessa abertura”,
conta Rui Catalão.
Três destinos em tudo diferentes, três
portugueses que derrubaram fronteiras.
Para já, estão a ganhar.
Q
Alcântara-Café {restaurante} R. Maria Luísa Holstein, 15 (Alcântara) 21 363 7176 | © 20h/1h | €€€€
BanThai {restaurante} R. Fradesso da Silveira, 2 Lj. Dt (Alcântara) 21 362 1184 | © 12h/15h30; 19h30/23h30 | - Dom. | €€€ | UBuddha Lisboa {discoteca} Gare Marítima de Alcântara (Docas) 21 395 0541 | © 21h/4h | - 2ª; 3ª | U (foto §1)
Casa da Morna {restaurante} R. Rodrigues Faria, 21 (Alcântara) 21 364 6399 | © 19h30h/2h | - Dom. | €€
Doca de Santo {restaurante-discoteca} Arm. CP, Doca de Stº Amaro (Docas) 21 396 3535 | © 12h30/1h; 6ª e Sáb.12h30/4h | €€
Fonte dos Passarinhos {restaurante} Lg. Calvário, 31A (Alcântara) 21 363 8201 | €€
Koi Sushi {restaurante} Trav. Fradesso da Silveira, 4 Lj B (Alcântara) 21 364 0391 | © 2ª a 6ª 12h/15h; 20h/24h; Sáb. 20h/24h | - Sáb. ao almoço; Dom. | €€€ (foto §4)
Lx Factory R. Rodrigues Faria, 103 (Alcântara) 21 314 33 99 | - 2ª
Moamba {restaurante} R. Fradesso da Silveira, 75 (Alcântara) 21 363 0310 | © 12h/15h; 19h/23h | - Dom. | €€
Nova Alcântara-Mar {discoteca} R. da Cozinha Económica, 11 (Alcântara) © 4º a Dom. 24h/12h | - 2ª e 3ª | U
O melhor de Alcântara e Docas
Op Art {restaurante-discoteca} Doca de Sto Amaro (Docas) 21 395 6787 | © 15h/2h; 6ª 15h/7h; Sáb. 13h/7h | - 2ª | €€€
Ozeki {restaurante} R. Vieira da Silva, 66 (Alcântara) 21 390 8174 | © 12h/15h; 19h30/23h30 | - Sáb. e Dom. ao almoço | €€€
Paradise Garage {discoteca} R. João de Oliveira Miguéns, 38-48 (Alcântara) 21 790 4080 | © 24h/6h | - 2ª a 4ª | UMaria Lisboa {discoteca} R. das Fontainhas, 86 (Alcântara) 21 362 2560 | © 6ª e vésp. feriados 23h30/6h | - Dom. a 5ª | UHavana {restaurante-discoteca} Doca de Sto Amaro, Arm. 6 (Docas) 21 397 9893 | © 10h/4h | €€€ | URock’n Sushi {restaurante} R. Fradesso da Silveira, Bl. C (Alcântara) 21 362 0513 | © 12h/15h; 20h/2h | €€€
Seara Verde {café} Largo das Fontaínhas, 1 (Alcântara) © 6h/19h30 | - Sáb. e Dom.| €
Specchio {restaurante} R. Fradesso da Silveira, 4, Lj.7 (Alcântara) 21 362 1677 | © 12h/1h | €€€
Twins Lx {discoteca} R. de Cascais, 57 (Alcântara) 21 361 0310 | © 4ª e 5ª 22h/4h; 6ª e Sáb. 22h/6h | - Dom. a 3ª (foto §3)
W Disco {discoteca} R. Maria Luísa Olstein, 13 (Alcântara) 21 363 6830 | © 24h/6h | - 2ª e 3ª | U (foto §2)
§4
38 Guia da Noite Lx magazine
Retratos da Noite
escusado será dizer que aqui não faltam
os tradicionais pratos africanos como a
cachupa, o caldo de peixe, a moamba de
galinha, o calulu. O espaço é ainda palco
de música ao vivo, lançamento de livros
ou de discos (sobretudo subordinados
ao tema africano). Outro espaço onde o
prato forte vem de África é o Restaurante
Moamba. Além do típico guisado de
galinha angolano, generoso em quiabos,
a simpatia do angolano Senhor Zé ofe-
rece um cheirinho do que poderá ser o
ambiente hospitaleiro de um restaurante
Luandense. Em pleno largo do Calvário o
tasco de eleição é a Fonte dos Passarinhos.
À hospitalidade do senhor Domingos,
somam-se umas belíssimas amêijoas ao
bulhão pato, ou uma travessa de caracóis,
com um delicioso tempero.
Para mais um copo, as opções são várias,
como o renovado Alcântara-mar. O espírito
do velho Alcântara regressou à noite da
capital em jeito de Fénix renascida. O con-
ceito adoptado chama-se “Go Clubbing” e
inclui Dj’s de renome, nacional e internacio-
nal. Direccionada para verdadeiros amantes
da música de dança a discoteca W – inaugu-
rada em 2000 e gerida por Zé Gouveia – fica
no mesmo quarteirão. O espaço foi feito
“para os que consideram a noite uma forma
de vida”. Os dias fortes da semana são as
quartas e os domingos com a rubrica “We
don’t work on Mondays”. Os versos “Vende
sonho e maresia/ tempestades apregoa.
Seu nome próprio Maria; seu apelido: Lis-
boa.”, escritos por David Mourão Ferreira
e que na voz de Amália encantaram meio
mundo, serviram de mote à discoteca
GLBT, na rua das Fontaínhas em Alcântara.
Sediada no antigo Rockline que foi, depois,
o tímido Fama, a discoteca celebra hoje a
cidade das sete colinas. Ali ganham terreno
noites descomplexadas e modernas tendo o
glamour como comparsa.
Já as docas são “a” zona de recreio de
Alcântara, com bares e restaurantes a
funcionar “dia e noite, como a mulher do
padeiro”. Destaque para o Op Art, um res-
taurante todo em vidro, que
acaba por ser mais conhecido
pelas modernaças festas
techno que aqui organiza até
ao raiar do sol.
Quando a noite acaba,
Alcântara continua a ferver de
percursos matinais, de trans-
portes públicos apinhados de
gente, de criancinhas a rumarem à escola,
de senhoras transmontanas à conversa na
soleira das portas. Dão-se os bons dias às
caras conhecidas e o bairro prepara-se para
mais 24 horas. Em pleno Largo das Fontaí-
nhas, a pequenina pastelaria Seara Verde
tem uns pastéis de nata sempre estaladi-
ços que em nada envergonham a receita
secular de Belém. Com fabrico próprio,
este café gerido pelo casal Sara e Carlos
mostra que ainda há espaços com produ-
tos frescos e bons. Por encomenda fazem
bolos festivos. Depois de uma noitada num
destes espaços de Alcântara, a Seara será o
poiso ideal para um substancial pequeno-
-almoço. Aberto a partir das seis da manhã
tem merendinhas acabadas de fazer, fér-
teis em queijo derretido.
Com a abertura de novos espaços, como a Lx Factory, Alcântara assume-se hoje como um dos bairros mais agitados e camaleónicos da capital.
40 Guia da Noite Lx magazine
Best Of Sabores Glamour
Seja responsável. Beba com moderação.
Até as coisas mais preciosas da vida merecem ser experimentadas. Estimadas. Apreciadas. Os nossos Whiskies Reserva são produzidos com total alheamento ao tempo e aos custos. São triplamente destilados, com todo o cuidado, e envelhecem em cascos de carvalho por longos e longos anos na Destilaria Jameson. Esperamos sinceramente que os valorize. Mas guardá-los? Preferíamos que não o fizesse. Jameson…too special to reserve.
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tasca da esquinaR. Domingos Sequeira, 41C (Campo de Ourique) 21 099 3939 | © 12h30/24h | - Dom. e 2ª (almoço) | €€€€ | UPetiscos, variados e apetitosos petiscos. Estamos a falar no novo projecto de Vítor Sobral, que deixou o Terreiro do Paço e abriu a Tasca da Esquina. Neste pequeno e simpático restaurante situado no coração de Campo de Ourique é possível deixar-se surpreender pelos menus de degustação denominados “fique nas mãos do Chef” ou optar pelo menu fixo – que, na realidade, muda conforme a estação do ano. Como não poderia deixar de ser, há uma selecção de vinhos cuidada com opção de ser servida a copo para melhor acompanhar os diversos petiscos propostos. Tudo isso com preços compatíveis com a crise.
york houseR. das Janelas Verdes, 32 - 1.º (Janelas Verdes) 21 396 2435 | © 7h30/10h30; 12h30/15h30; 19h30/22h30 | €€€€Um dos restaurantes de hotel mais simpáticos da capital. Está localizado num antigo convento de carmelitas descalças datado do início do século XVII e, para além do seu ambiente acolhedor e muito requintado, oferece uma ementa elaborada
e bem confeccionada pela mão do Chefe Nuno Diniz: risotto com cogumelos, linguado salteado com molho de cogumelos e, nas sobremesas, as opções são igualmente divinas. Irrepreensível.
100 maneiras R. do Teixeira, 35 (Bairro Alto) 21 483 5394 | © 20h/2h | - Dom. | €€€€Um novo 100 Maneiras acaba de abrir em Lisboa após o encerramento da casa que por quatro anos fez a delícias dos gourmets em Cascais. Com um renovado conceito, o chefe bósnio Ljubomir Stanisic volta a confeccionar os seus criativos e saborosos pratos. Para além de uma bela carta de vinhos seleccionada de acordo com o gosto do chefe, o 100 Maneiras aposta em variados menus de degustação que não costumam passar dos 28 euros. O melhor é que a qualidade dos pratos e a simpatia no atendimento mantêm-se inalteradas.
Seja responsável. Beba com moderação.
Até as coisas mais preciosas da vida merecem ser experimentadas. Estimadas. Apreciadas. Os nossos Whiskies Reserva são produzidos com total alheamento ao tempo e aos custos. São triplamente destilados, com todo o cuidado, e envelhecem em cascos de carvalho por longos e longos anos na Destilaria Jameson. Esperamos sinceramente que os valorize. Mas guardá-los? Preferíamos que não o fizesse. Jameson…too special to reserve.
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42 Guia da Noite Lx magazine
Best Of Sabores Gourmet
alcântara-caféR. Maria Luísa Holstein, 15 (Alcântara) 21 363 7176 | © 20h/1h | €€€€O Alcântara-Café continua a figurar no top dos restaurantes de luxo da capital. Uma decoração onde o classicismo se mistura com a arquitectura do ferro, numa fusão única. Oferece uma gastronomia nouvelle cuisine: pato lacado, gambas com creme de limão, perdiz sobre miolo de pão com foie-gras, bife tártaro, e uma notável garrafeira.
gemelliR. Nova da Piedade, 99 (São Bento) 21 395 2552 | © 12h30/14h30; 20h/24h | - Dom. | €€€€Quem sobe ao primeiro andar do Mercado de São Bento não imagina que ali se encontra um dos melhores restaurantes de comida criativa de autor de Lisboa. O milanês Augusto Gemelli faz as delícias dos gourmets com criações culinárias simples, porém bastante depuradas. Semanalmente o menu almoço”Gourmet Express” agracia-nos com uma ementa nova, que inclui uma entrada, prato principal, sobremesa, vinho da selecção do “produtor do mês” e café, com preços bastante amigáveis. Pode-se também optar pelos menus degustação (apenas ao jantar e para mesas completas) ou pelo serviço à lista. Escusado será dizer que a carta de vinho possui uma selecção excelente – o próprio Augusto Gemelli sugere o que melhor harmoniza com o prato escolhido.
44 Guia da Noite Lx magazine
Best Of SabBest Of Sabores do Mundo
o painel de alcântara{Alcântara} R. do Arco, 7-13 | 21 396 5920 | Hor. 12h/15h30; 19h/24h |Enc. Dom. | €€€Desde as entradas — um irresistível presunto e um queijo da serra de se lhe tirar o chapéu — à garrafeira e às sobremesas caseiras, nada falha no Painel. A ementa é muito variada e tem duas especialidades diferentes por dia, que vão dos pastéis de bacalhau com arroz de grelos ao arroz de frango de cabidela, passando pelos filetes de pescada com arroz de marisco, cozido à portuguesa, ou pataniscas com arroz de feijão; o arroz de tamboril e as favas com entrecosto também costumam aparecer no cardápio.
a tapadinha{Alcântara} Cç. da Tapada, 41 | A 21 364 0482 | © 12h/15h; 20h/1h | - Dom. | €€€Eis o local ideal para os aventureiros que gostam de explorar novos sabores. A Tapadinha divide-se em dois pisos: no piso térreo, uma acolhedora sala e, na cave, uma sala especialmente concebida para jantares de grupo. Opte entre algumas das deliciosas especialidades russas (sopa de beterraba, tarte de galinha, bife tártaro, galinha panada recheada, etc.) e não deixe de experimentar as vodkas de todos os sabores: tangerina, limão, manga... Ambiente intimista no piso de cima, iluminado à luz das velas.
come prima{Lapa} R. do Olival, 258 | 21 397 1287 | © 12h/15h; 19h/23h30 | - Sáb. ao almoço; Dom. | €€No espaço que se desdobra em dois pisos (com uma mezzanine muito acolhedora), o Come Prima oferece uma ementa de especialidades italianas bem confeccionadas, sem grandes pretensões, e a preço justo. Assim, para além das inúmeras pizzas das
quais destacamos a que leva o nome da casa – com tomate, mozzarella fresca, presunto e espinafres –, pode optar por uma grande variedade de massas suculentas, dois tipos de risottos e ainda diversos pratos de carne, como o bife de lombo com cogumelos porcini. Para sobremesa, o tradicional tiramisú ou pannacotta são uma excelente opção.
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Best Of Noites Trendy
le marais R. de Sta. Catarina, 28 (junto ao Adamastor) 21 346 7355 | © Dom. a 5ª 12h/2h; 6ª e sáb. 12h/4h | ULe Marais pediu o nome emprestado ao conhecido bairro gay parisiense e abre agora as portas a quem quiser descontrair num ambiente agradável, com confortáveis sofás e decoração de bom gosto. França está sempre presente, não só no nome e nas fotografias de Paris que decoram as paredes, mas também na ementa. Por aqui há sempre petiscos, vinhos e a obrigatória champagne servidos a copo.
cinco lounge {Príncipe Real} R. Ruben A. Leitão, 17 A | 21 342 4033 | © 15h/2h
Este original projecto tem a assinatura de quatro ingleses que trouxeram para o coração do Príncipe Real um conceito de lazer pouco implantado em terras lusas: um lounge-bar onde a bebida da casa é o cocktail. Por isso, já sabe: existe no centro da cidade um cocktail-bar onde pode beber uma bebida ao final da tarde e petiscar sushi ou tiras de pepino e cenoura.
bar ba{Chiado} R. das Flores, 116 | 21 340 8252 | © 10h30/1h30Integrado no Bairro Alto Hotel, o Bar BA faz as delícias de todos os que apreciam um espaço selecto e cosmopolita para um drink ao final do dia ou um cocktail depois de jantar. Com uma arquitectura depurada, pontuada por azulejos rétro, um balcão em madeira de zebrano e uma mesa preta em fibra de vidro, este bar convida a longas conversas ao som de Dj’s conceituados ou de música ao vivo. Um must.
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Best Of Noites Cool
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left{Santos} Lg. Vitorino Damásio, 3 F | 21 395 1227 | © 2ª a 5ª 22h/2h; 6ª, Sáb. e vésp. feriados 22h/4h | - Dom; 2ª | UUm espaço arquitectónico de características contemporâneas, apresenta uma selecção e programação musical ecléctica no âmbito das novas tendências, do indie pop à electrónica, do disconotdisco ao retro kitsh. Entre os Dj’s residentes encontram- -se Mr.Mitsuhirato (Mondo Bizarre), Disco Volante (Louie Louie), Pan Sorbe, Bailarico Sofisticado e Cimento. Os arquitectos Ricardo Carvalho e Joana Vilhena remodelaram o antigo armazém do final do século XIX com vista à criação de um espaço polivalente onde fosse possível coexistirem concertos, sessões de Dj’s e Vj’s e intervenções de artistas plásticos.
noobai{Sta Catarina} Miradouro do Adamastor | 21 346 5014 | © 12h/24h; Dom. 12h/22h | €€ | USituado num dos mais belos miradouros da cidade, o Noobai Café é hoje um dos locais mais concorridos de Santa Catarina. Com uma vista panorâmica de cortar o fôlego, o Noobai possui ainda uma sala interior acolhedora para os dias de Inverno. A sua ementa aposta em pratos leves e exóticos como pastas variadas, saladas (a de queijo de cabra é tentadora), bagels, tostas especiais. Se optar por um aperitivo ao pôr-do-sol, o Noobai propõe uma selecção musical a cargo de Djs convidados.
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50 Guia da Noite Lx magazine
Best Of Noites ao Vivo
arena lounge{Pq. das Nações} Casino de Lisboa, Al. dos Oceanos Lote 1.03.01 | 21 892 9046 | © 15h/3hO Arena Lounge é a coqueluche do Casino de Lisboa. Neste bar, concessionado por Miguel Ângelo Fernandes, os 120 lugares sentados, em mesas, estão distribuídos por três plataformas giratórias, que rodam em sentidos inversos. No tecto, a uma altura de 24 metros, uma espécie de bolacha, apta a subir e descer, serve de palco de animações musicais, circenses ou de eventos de moda. Um espaço único para desfrutar ao fim do dia ou pela noite fora. Aliás, há mesmo quem afirme que o espaço Arena Lounge já se tornou num local de culto ao final de um dia de trabalho.
indie diferenza live bar{Bairro Alto} R. da Atalaia, 172 | © 21h30/2hUm dos mais carismáticos empresários da noite lisboeta acaba de inaugurar um novo espaço no Bairro Alto que promete marcar a “diferença” na movida lisboeta: o Indie Diferenza. Hernâni Miguel, antigo dono do incontornável Targus e empreendedor infatigável, associou-se a Miguel Ruah para apostar num novo bar pluricultural que contará com concertos de world music, jazz e MPB, stand up comedy, excelentes Dj’s – como Vítor Alves que aos Sábados levará ao rubro a pista de dança – festas, vinho a copo e até casas-de-banho com sala de espera. Bem-vindo de novo ao Bairro Hernâni!
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52 Guia da Noite Lx magazine
Best Of Noites de Dança
europa{Cais do Sodré} Rua Nova do Carvalho, 28 | 21 342 1848 | © 23h/4h; Sáb e Dom. 23h/4h; 6h/10h | - 2ª e 3ªO Cais do Sodré tem vindo a ser revitalizado com a abertura de novos espaços nocturnos. O Europa é um dos mais concorridos, sobretudo depois das 6h da madrugada, quando reabre para as suas já famosas after-hours que se prolongam até ao meio-dia. Quem por lá passa, sabe que pode contar com boa música e um ambiente descontraído onde é usual ter encontros inesperados. Frequentado por muitos noctívagos, incluindo Dj´s e donos de outros bares, o Europa soube conquistar o seu público e faz já parte da rota dos melhores bares da noite de Lisboa.
bbc - belém bar café{Belém} Av. Brasília, Pavilhão Poente | 21 362 4232 | © 20h/3h | - Dom. | €€€ | UAntigo restaurante italiano Spazio Evasione, é o restaurante-bar-dançante eleito pelos mais “bem” da cidade e conta com o actor Paulo Pires como um dos seus muitos sócios. Bonito, mesmo em frente ao Tejo, e com uma enorme varanda, ideal para quando a temperatura começa a subir, BBC é o ponto de encontro perfeito para jovens, e não só, que aqui podem conversar ou aderir ao ritmo das sonoridades eclécticas passadas pelos Dj’s de serviço ou à música ao vivo a partir das 23h30, dançando na pista improvisada com vista para o rio.
54 Guia da Noite Lx magazine
| © 20h/1h | - Dom.; 2ª | €€€€
| UBocca {Internacional} R.
Rodrigo da Fonseca, 87D
(Rato) 21 380 8383 | © 3ª a 5ª
12h30/14h30; 20h/23h; 6ª e
Sáb. até 24h | - Dom., 2ª e
feriados | €€€€ | UBota Alta {Portuguesa} Tv.
da Queimada, 37 (Bairro
Alto) 21 342 7959 | ©
12h/15h;19h/22h30 | - Sáb. ao
almoço; Dom. | €€€
Brasileira (A) {Café} R.
Garrett, 120 (Chiado) 21 346
9541 | © 8h/2h | €€ | UBrasuca R. João Pereira da
Rosa, 7 (Bairro Alto) 21 322
0740 | © 12h/15h; 19h/23h |
- 2ª ao almoço | €€
Café Buenos Aires {Argentina}
Escadinhas do Duque, 31 B
(Av. da Liberdade) 21 342 0739 |
© 18h/24h; Sáb. e Dom.
15h/24h | - 2ª | €€
Café In {Portuguesa} Av.
Brasília, Pav. Nascente, 311
(Belém) 21 362 6248 |
© 12h/24h | €€ | UCafé no Chiado
{Internacional} Lg. do
Picadeiro, 11-12 (Chiado)
21 346 0501 | © 11h/2h |
- Dom. | €€
Café Royale {Internacional}
Lg. Rafael Bordalo Pinheiro,
29 (Chiado) 21 346 9125 | © 2ª
a Sáb. 10h/24h; Dom. 10h/20h
| €€
Restaurantes e Cafés
1º Maio {Portuguesa} R. da
Atalaia, 8 (Bairro Alto) 21 342
6840 | © 12h/15h; 19h/23h |
- Sáb. jantar; Dom. | €€
100 Maneiras R. do Teixeira,
35 (Bairro Alto) 21 483 5394 |
© 20h/2h | - Dom. | €€€€
Afreudite {Internacional}
Passeio das Garças, Lt. 439, Lj.
1J (Pq. das Nações) 21 894 0660
| © 20h/24h | - Dom. | €€€
Alcântara-Café
{Internacional} R. Maria Luísa
Holstein, 15 (Alcântara) 21 363
7176 | © 20h/1h | €€€€
Alecrim às Flores
{Portuguesa} Tv. do Alecrim,
4 (Cais do Sodré) 21 322 5368
| © 12h30/15h; 19h30/24h |
€€ | UAlfândega {Portuguesa} R. da
Alfândega, 98 (Baixa) 21 886
1683 | © 10h/2h | - Sáb.; Dom.
almoço | €€€ | UAli-à-Papa {Árabe} R. da
Atalaia, 95 (Bairro Alto) 21 347
41 43 | © 19h30/1h | - 3ª | €€
Alma {Internacional} Cç.
Marquês de Abrantes, 92
(Santos) | 21 396 3527 | © 3ª
a Sáb. 19h30/24h | - Dom. e
2ª | €€€€
Amo.te Lisboa {Internacional}
Pç. D. Pedro IV - Teatro
Nacional D. Maria II (Rossio)
21 342 0668 | © 10h/1h; 5ª a
Sáb. até 2h | - Dom. | €€€
Assuka {Japonesa} R. S.
Sebastião, 150 (Pq. Eduardo
VII) 21 314 9345 | © 12h/23h
| - Dom. | €€€€
Aya {Japonesa} R. Campolide,
531, Galerias Twin Towers,
Piso 0/Lj 1.56 (Campolide)
21 727 1155 | © 12h30/15h;
19h/23h | - Dom. almoço; 2ª |
€€€€ | UBanThai {Tailandesa} R.
Fradesso da Silveira, 2 Lj. Dt
(Alcântara) 21 362 1184 |
© 12h/15h30; 19h30/23h30 |
- Dom. | €€€ | UBarra Ibérica {Espanhola} Cç.
da Ajuda, 250 (Ajuda) 21 362
6010 | © 19h30/1h | - Dom. |
€€ | UBBC - Belém Bar Café
{Internacional} Av. Brasília,
Pavilhão Poente (Belém) 21
362 4232 | © 20h/3h | - Dom.
| €€€ | UBengal Tandoori {Indiana}
R. da Alegria, 23 (Av. da
Liberdade) 21 347 9918 |
© 12h/15h; 18h/24h | €€ | UBica do Sapato
{Internacional} Av. Infante
D. Henrique, Arm. B, Cais
da Pedra (Sta Apolónia) 21
881 0320 | © 12h30/14h30;
20h/23h30 | - Dom.; 2ª
almoço | €€€€ | UBlues {Internacional} R. da
Cintura do Porto, 226 (Rocha
Conde d’Óbidos) 21 395 7085
Guia de restaurantes, bares e discotecas de Lisboa
Guia da Noite Lx magazine 55
Café S. Bento {Portuguesa}
R. de S. Bento, 212 (S. Bento)
21 395 2911 | © 18h/2h |
- Dom. | €€€ | UCalcutá {Indiana} R. do Norte,
17-19 (Bairro Alto) 21 342 8295 |
© 12h/15h; 18h30/23h | - Sáb.;
Dom. | €€
Camponesa (A)
{Internacional} R. Marechal
Saldanha, 23-25 (Bairro Alto)
21 346 4791 | © 12h30/15h;
19h30/23h | - Sáb. ao almoço;
Dom. | €€
Cantinho da Paz {Indiana} R.
da Paz, 4 (Santos) 21 396 9698
| © 12h30/15h; 19h30/23h | -
Dom. | €€€
Cantinho das Gáveas
{Portuguesa} R. das Gáveas,
82 (Bairro Alto) 21 342 6460 |
© 12h/15h; 19h/23h30 | - Sáb.
ao almoço; Dom. | €€€
Casa da Comida
{Internacional} Tv. das
Amoreiras, 1 (Rato) 21 388
5376 | © 13h/15h; 20h/24h
| - Dom.; Sáb. e 2ª ao almoço |
€€€€€ | UCasa da Morna {Africana} R.
Rodrigues Faria, 21 (Alcântara)
21 364 6399 | © 19h30h/2h |
- Dom. | €€
Casa do Alentejo
{Portuguesa} R. das Portas de
Stº Antão, 58 (Baixa) 21 340
5140 | © 12h/15h; 19h/23h | €€
Casa do Algarve
{Internacional} Lg. da
Academia de Belas Artes, 14,
r/c (Bairro Alto) © 12h/16h30;
19h/23h30 | - Dom. | €€
Casa México {Mexicana}
Av. D. Carlos I, 140 (S. Bento)
21 396 5500 | © 2ª a 6ª 13h/15h;
Dom. a 4ª 20h/1h; 5ª a Sáb.
20h/2h | €€€
Casanostra {Italiana} Tv. do
Poço da Cidade, 60 (Bairro
Alto) 21 342 5931 | © 12h/15h;
20h/23h | - Sáb. ao almoço; 2ª
| €€€ | UCasanova {Italiana} Cais
da Pedra, Lj 7, Arm. B (Sta
Apolónia) 21 887 7532 |
© 12h30/1h30 | - 2ª e 3ª ao
almoço | €€€ | UCervejaria da Trindade
{Portuguesa} R. Nova da
Trindade, 20 (Bairro Alto) 21 342
3506 | © 12h/24h30 | €€€ | UChafariz do Vinho (Enoteca)
{Internacional} R. da Mãe
d’Água à Pç. da Alegria
(Príncipe Real) 21 342 2079 |
© 18h/2h | - 2ª | €€
Charcutaria (II) (A)
{Portuguesa} R. do Alecrim,
47 A (Bairro Alto) 21 342 3845
| © 12h30/15h30; 19h30/23h
| - Sáb. ao almoço; Dom. |
€€€€ | UCome Prima {Italiana} R. do
Olival, 258 (Lapa) 21 397 1287 |
© 12h/15h; 19h/23h30 | - Sáb.
ao almoço; Dom. | €€ | UComida de Santo {Brasileira}
Cç. Engº Miguel Pais, 39
(Príncipe Real) 21 396 3339 |
© 12h30/15h30; 19h30/1h | €€€
Confraria – York House (A)
{Internacional} R. das Janelas
Verdes, 32 - 1.º (Janelas Verdes)
21 396 2435 | © 12h30/16h;
19h30/22h30 | €€€€
Cop’ 3 {Portuguesa} Lg.
Vitorino Damásio, 3 (Santos)
21 397 3094 | © 12h30/23h30
| - Sáb. ao almoço; Dom. |
€€€€ | UDeliDelux {Café} Av. Infante
D. Henrique, Arm. B, Lj. 8 (Sta
Apolónia) 21 886 2070 |
© 3ª a 5ª 12h/20h; 6ª 12h/22h;
Sáb. 10h/22h; Dom. 10h/20h
| - 2ª | €€€
Divina Comida {Portuguesa}
Lg. de S. Martinho, 6-7
(Alfama) 21 887 5599 |
© 12h/1h | €€
Uma noite com
André Carrilho Cartoonista
Paragens obrigatórias
Café: Pois Café / Esplanada do Adamastor
Restaurante: Tentações de Goa
Bar: cervejas no Bar 21 (€1) e bebo na rua
Discoteca: After party no Copenhaga
56 Guia da Noite Lx magazine
Espalha Brasas {Portuguesa}
Doca de Stº.Amaro, Arm. 9
(Docas) 21 396 2059 | © 12h/2h
| - Dom. | €€€
Divina Sedução {Portuguesa}
R. Augusto Rosa, 4 (Sé) 21 888
8144 | © 12h/14h30; 19h/22h30
| - 3ª e 4ª ao jantar; Dom.;
2ª | €€€€
Doca do Espanhol
{Portuguesa} Galeria do
Museu da Cera, Arm. 2, Lj. 12-17
(Docas) 21 393 2600 |
© 12h30/16h; 19h30/24h |
- Dom.; 2ª ao jantar | €€€ | UDom Pomodoro {Italiana}
Doca de Sto Amaro, Arm. 13
(Docas) 21 390 9353 | © 12h/2h
| €€€ | UEl Gordo II {Espanhola} Tv.
dos Fiéis de Deus, 28 (Bairro
Alto) 21 342 6372 | © 17h/2h
| - 2ª | €€€
El Último Tango {Argentina}
R. Diário de Notícias, 62
(Bairro Alto) 21 342 03 41 |
© 19h30/23h | - Dom. | €€€
Eleven {Internacional} R.
Marquês da Fronteira (Pq.
Eduardo VII) 21 386 21 11 |
© 12h30/15h; 19h30/23h |
- Dom.; 2ª | €€€€
Espaço Cabo-Verde {Africana}
Tv. do Falá-Só, 9 (Bairro Alto)
21 342 03 33 | © 12h30/15h;
20h/2h | - Dom.; 2ª | €€
Esperança {Italiana} R. do
Norte, 95 (Bairro Alto) 21 343
2027 | © 13h/16h; 20h/2h |
- 2ª; 3ª ao almoço | €€€
Estrela da Bica
{Internacional} Tv. do Cabral,
33 (Bica) 21 347 3310 |
© 19h/23h; 6ª e Sáb. até 24h
| - 2ª | €€
Farah’s Tandoori {Indiana}
R. de Santana à Lapa, 73 B
(Lapa) 21 390 9219 | © 12h/15h;
19h/22h30 | - 3ª | €€
Faz Figura {Portuguesa}
R. do Paraíso, 15 B (Alfama)
21 886 89 81 | © 12h30/15h;
20h30/23h | - 2ª ao almoço |
€€€ | UFidalgo {Portuguesa} R. da
Barroca, 27-31 (Bairro Alto) 21
342 29 00 | © 12h/15h; 19h/23h
| - Dom. | €€€
Flor da Laranja {Marroquina}
R. da Rosa, 206 (Bairro Alto) 21
342 2996 | © 12h/15h; 20h/24h
| - Dom.; 2ª ao almoço | €€
Flor de Sal {Internacional} Pç.
das Flores, 40 (Príncipe Real)
21 397 5065 | © 12h30/23h
| - 2ª | €€€€
Flores {Internacional} R.
das Flores, 116 (Bairro Alto)
21 340 8252 | © 12h30/15h;
19h30h23h | €€€€
Floresta do Calhariz
{Portuguesa} R. Luz Soriano, 7
(Bairro Alto) 21 342 5733 |
© 12h/23h | - Dom. | €€ | UFusion Sushi {Japonesa} Lg.
de Santos, 5 (Santos) 21 395
5820 | © 12h30/15h; 20h/23h;
6ª e Sáb. até 24h | - Sáb. ao
Almoço; Dom. | €€€€
Gambrinus {Portuguesa} R.
das Portas de Sto Antão, 23
(Restauradores) 21 342 1466 |
© 12h/1h30 | €€€€€ | UGemelli {Italiana} R. Nova da
Piedade, 99 (S. Bento) 21 395
2552 | © 12h30/14h30; 20h/24h
| - Dom.; 2ª | €€€€
Haweli Tandoori {Indiana} Tv.
do Monte, 14 (Graça) 21 886
7713 | © 12h/15h; 19h/22h30
| - 3ª | €€
Império dos Sentidos
{Internacional} R. da Atalaia,
35 (Bairro Alto) 21 343 1822 |
© 20h/2h | - 2ª | €€€
Jardim dos Sentidos
{Vegetariana} R. da Mãe
d´Água, 3 (Av. da Liberdade)
Uma noite com
Kattia HernandezProdutora do Programa Nós da RTP2
Paragens obrigatórias
Café: Galeto
Restaurante: Luca
Bar: Fontana bar
Discoteca: sonho c/ o regresso do Beleza...
Guia de restaurantes, bares e discotecas de Lisboa
Guia da Noite Lx magazine 57
| © 12h/15h; 19h/1h | - 4ª
| €€€ | UMar Adentro {Internacional}
R. do Alecrim, 35 (Cais do
Sodré) 21 346 9158 |
© 10h/23h; sáb. 14h/24h; Dom.
14h/22h | €€
Martinho d’Arcada
{Portuguesa} Pç. do Comércio,
3 (Baixa) 21 886 6213 |
© 7h/22h | - Dom. | €€€
Mercearia {Portuguesa} R. da
Madre, 72 (Madragoa) 21 397
7998 | © 12h30/15h; 19h30/23h
| - Dom. ao almoço; 3ª | €€
Mesa de Frades {Casa de
Fado} R. dos Remédios, 139 A
(Alfama) 91 702 9436 |
© 10h/2h | - Dom. e 3ª | €€€
Montado {Portuguesa} Cç.
Marquês de Abrantes, 40
(Santos) 21 390 9185 |
© 12h/2h | - 2ª e Dom. | €€€
Nariz de Vinho Tinto
{Portuguesa} R. do Conde,
75 (Lapa) 21 395 3035 |
© 12h45/15h; 19h45h/23h |
- Sáb. e Dom. almoço; 2ª
| €€€€
21 342 3670 | © 12h/15h;
19h/22h | - Sáb. ao almoço;
Dom. | €€ | UKaffeehaus {Austríaca} R.
Anchieta, 3 (Chiado) 21 095
6828 | © 11h/24h; 6ª e Sáb.
11h/2h; Dom. 11h/20h | - 2ª
| €€
Kais {Internacional} R. da
Cintura - Cais da Viscondessa
(Rocha Conde d’Óbidos) 21 393
2930 | © 20h/23h30 | - Dom. |
€€€€ | UKoi Sushi Trav. Fradesso da
Silveira, 4 Lj B (Alcântara) 21
364 0391 | © 2ª a 6ª 12h/15h;
20h/24h; Sáb. 20h/24h | - Sáb.
ao almoço; Dom. | €€€
La Brasserie de l’Entrecôte
{Francesa} R. do Alecrim, 117
(Bairro Alto) 21 347 3616 | ©
12h30/15h30; 20h30/24h | €€€
La Finestra Av. Conde Valbom,
52A (Avenidas Novas) 21 761
3580 | © 12h/15h; 19h/1h | €€
La Moneda {Internacional}
R. da Moeda, 1C (Santos) 21
390 8012 | © 10h/2h | - Dom.
| €€€ | ULa Paparrucha {Argentina}
R. D. Pedro V (Príncipe Real)
21 342 5333 | © 12h/15h;
19h30/24h30 | €€€ | ULuca {Italiana} R. Stª Marta, 35
(Av. da Liberdade) 21 315 0212
| © 12h/15h; 20h/23h | - Sáb.
almoço; Dom. | €€€ | ULucca {Italiana} Trav.
Henrique Cardoso, 19-B
(Alvalade) 21 797 2687
New Wok {Asiática} R. Capelo,
24 (Chiado) 21 347 7189 |
© 12h/15h; 20h/24h | €€€
Noobai Café {Café} Miradouro
do Adamastor (Sta Catarina) 21
346 5014 | © 12h/24h | €€ | UNood {Asiática} Lg. Rafael
Bordalo Pinheiro, 20B (Chiado)
21 347 4141 | © 12h/24h | €€€
| UNovo Bonsai {Japonesa} R.
da Rosa, 244 (Bairro Alto)
21 346 2515 | © 12h30/14h;
19h30/22h30 | - Dom. | €€€
Ogâmico {Ligeira} R. Rúben
A. Leitão, 2-a (Príncipe Real)
21 017 0018 | © 17h/1h |
- Dom. | €€
Olivier Café {Internacional} R.
do Alecrim, 23 (Cais do Sodré)
21 342 2916 | © 20h/1h |
- Dom. | €€€ | UOmnia {Internacional} Lg. de
Santos, 9C (Santos) 21 390 3583
| © 20h/23h; 6ª e Sáb. 20h/24h
| - Dom; 2ª | €€€€€ | UOriente Chiado {Vegetariana}
R. Ivens, 28 (Chiado) 21 343 1530
| © 12h/15h; 19h30/22h30 | €€€
Uma noite com
Julie Perrinot Porteira do MusicBox
Paragens obrigatórias
Café/esplanada: O Terraço
Restaurante: Rosa da Rua
Bar: Maria Caxuxa
Discoteca: MusicBox
58 Guia da Noite Lx magazine
Ozeki {Japonesa} R. Vieira da
Silva, 66 (Alcântara) 21 390
8174 | © 12h/15h; 19h30/23h30
| - Sáb. e Dom. almoço | €€€
Paladar - Cozinha
de Mercado {Internacional}
Cç. do Duque, 43 A (Bairro
Alto) 21 342 3097 | © 19h30/2h
| - Dom. | €€€
Pap’Açorda {Portuguesa} R.
da Atalaia, 57-59 (Bairro Alto)
21 346 4811 | © 12h/14h30;
20h/23h30 | - Dom.; 2ª | €€€€
| U
Pedro das Arábias
{Marroquina} R. da Atalaia, 70
(Bairro Alto) 21 346 8494 |
© 19h30/1h | - Dom. | €€
Picanha {Brasileira} R. das
Janelas Verdes, 96 (Santos)
21 397 5401 | © 12h/15h;
19h30/24h | - Sáb.; Dom. ao
almoço | €€€ | UPitéu (O) {Portuguesa} Lg. da
Graça (Graça) 21 887 10 67 |
© 12h/15h; 19h/22h30 | - Sáb.
ao jantar; Dom. | €€
Pizzeria Mezzogiorno
{Italiana} R. Garrett, 19
(Chiado) 21 342 1500 |
© 12h30/15h30; 19h30/24h |
- Dom.; 2ª almoço | €€ | URestô do Chapitô
{Internacional} R. Costa do
Castelo, 7 (Castelo) 21 886
7334 | © 2ª a 6ª 19h30/2h;
Sáb., Dom. e feriados 12h/2h
| €€€ | URock’n Sushi {Japonesa} R.
Fradesso da Silveira, Bl. C
(Alcântara) 21 362 0513 |
© 12h/15h; 20h/2h | €€€
Rosa da Rua {Portuguesa}
R. da Rosa, 265 (Bairro Alto)
21 343 2195 | © 12h30/15h;
16h30h/24h30 | - 2ª | €€€€
| USanto António de Alfama
{Internacional} Beco de S.
Miguel, 7 (Alfama) 21 888 1328
| © 12h/15h; 20h/2h | - 3ª |
€€€ | USenhora Mãe {Internacional}
Lg. de São Martinho, 6 (Alfama)
21 887 5599 | © 12h30/24h; 6ª e
Sáb. até às 2h | - 3ª | €€€ | U
Sinal Vermelho {Portuguesa}
R. das Gáveas, 89 (Bairro
Alto) 21 343 1281 | © 12h/15h;
20h/1h | - Dom. | €€
Snob {Internacional} R. do
Século, 178 (Príncipe Real)
21 346 37 23 | © 16h30/3h |
€€€ | USofisticato {Italiana} R. São
João da Mata, 27 (Santos) 21
396 53 77 | © 19h30/23h; 6ª e
Sáb. até 24h | - 2ª | €€€€
Sokuthai {Tailandesa} R. da
Atalaia, 77 (Bairro Alto) 21 343
2159 | © 20h/2h | - Dom. | €€€
Sommer {Internacional}
R. da Moeda, 1-K (Santos)
21 390 5558 | © 20h/24h; 5ª a
Sáb. até 2h | - Dom. | €€€€
Spot Lx {Internacional} Al. dos
Oceanos (Pq. das Nações) 21
892 9043 | © 18h/3h | €€€€
Stop do Bairro {Portuguesa}
R. Tenente Ferreira Durão, 55
(Campo de Ourique) 21 388
8856 | © 12h/15h30; 19h/23h
| - 2ª | €€ | USucre {Internacional} R. Sousa
Martins, 14 D (Saldanha) 21
314 7252 | © 12h30/15h30;
20h/22h30 | - Dom.; 2ª a 4ª ao
jantar | €€€
Sul {Internacional} R. do
Norte, 13 (Bairro Alto) 21 346
2449 | © 12h/15h; 20h/2h
| - 2ª | €€€
Sushi Lounge (Estado
Líquido) {Japonesa} Lg. de
Santos, 5 A (Santos) 21 397 2022
| © 20h/3h | €€€
Uma noite com
Adriana Niemeyer Pres. Ass. Imprensa Estrangeira em PT
Paragens obrigatórias
Esplanada: Bar das Imagens
Restaurante: Trempe
Bar: Bicaense/Bartô aos domingos
Discoteca: Frágil e Lux
Guia de restaurantes, bares e discotecas de Lisboa
Guia da Noite Lx magazine 59
Taberna do Chiado
{Portuguesa} Cç. Nova de São
Francisco, 2A (Chiado) 21 347
4289 | © 12h/23h | €€€ | UTaberna Ideal R. da
Esperança, 112 (Santos)
21 396 2744 | © 3ª e 6ª das
19h/2h; Sáb. e Dom. 13h30/2h
| - 2ª | €€
Tamarind {Indiana} R. da
Glória, 43 (Baixa) 21 346 6080 |
© 2ª a 6ª 11h30/15h;
18h30/23h30: Sáb. e Dom.
ao almoço | €€€
Tapadinha (A) {Russa} Cç. da
Tapada, 41 A (Alcântara) 21
364 0482 | © 12h/15h; 20h/2h
| - Dom. | €€€
Tasca da Esquina R.
Domingos Sequeira, 41C
(Campo de Ourique) 21 099
3939 | © 12h30/24h | - Dom. e
2ª (almoço) | €€€€
Tavares Rico {Internacional}
R. da Misericórdia, 37 (Chiado)
21 342 1112 | © 12h30/14h30;
19h30/22h30 | - Dom. | €€€€€
The House of Vodka
{Internacional} R. Escola
Politécnica, 27 (Príncipe Real)
21 325 9880 | © 19h/4h |
- Dom. | €€€
Tibetanos (Os) {Vegetariana}
R. do Salitre, 117 (Rato) 21 314
2038 | © 12h/14h; 19h30/21h30
| - Dom. | €€€
Tokyo-Lisboa {Japonesa} Cç.
do Sacramento, 34-36 (Chiado)
21 346 9308 | © 12h/15h;
19h/23h | - Sáb.; Dom. ao
almoço | €€€
Toma Lá Dá Cá {Portuguesa}
Tv. do Sequeiro, 38 (Bairro
Alto) 21 347 9243 | © 12h/24h
| - Dom. | €€
Travessa (A) {Belga} Tv.
Convento Bernardas, 12
(Santos) 21 394 0800 |
© 12h30/15h; 20h/24h | - Sáb.
ao almoço; Dom. | €€€€
Tsuki {Japonesa} R. Nova de S.
Mamede, 18 (Príncipe Real) 21
397 5723 | © 12h/15h ; 20h/02h
| - 2ª e Sáb. ao almoço | €€€
Txakoli {Basca} R. São Pedro
de Alcântara, 65 (Bairro Alto)
21 347 8205 | © Dom. a 4ª
12h/1h; 5ª a Sáb. 12h/2h | €€€
Uai! {Brasileira} Cais das
Oficinas, Arm. 114 (Rocha
Conde d’Óbidos) 21 390 0111 |
© 13h/15h; 20h/23h | - 3ª e 4ª
ao almoço; 2ª | €€€
Varanda da União
{Internacional} R. Castilho,
14C, 7º (Pq. Eduardo VII)
21 314 1045 | © 12h/15h30;
19h30/23h30 | - Dom. | €€€€
Vela Latina {Internacional}
Doca do Bom Sucesso (Belém)
21 301 7118 | © 12h30/15h;
20h/22h30 | - Dom. | €€€€
| UVelha Gruta {Internacional}
R. da Horta Seca, 1B (Bairro
Alto) 21 342 4379 | © 20h/24h
| - Dom. | €€€ | UVertigo Café {Internacional}
Tv. do Carmo, 4 (Bairro Alto)
21 343 3112 | © 10h/24h | €€
Viagem de Sabores
{Internacional} R. S. João da
Praça, 103 (Sé) 21 887 0189 |
© 20h/23h | - Dom. | €€€
XL {Internacional} Cç. da
Estrela, 57 (S. Bento) 21 395
6118 | © 20h/24h | - Dom. |
€€€€ | UYasmin {Internacional} R. da
Moeda, 1 A (Santos) 21 393
0074 | © 19h/2h | - Dom. |
€€€ | U
Bares e Discotecas
Agito R. da Rosa, 261 (Bairro
Alto) 21 343 0622 | © 19h30/3h
| - 2ª
Agra Club R. do Norte, 121
(Bairro Alto) | © 23h/4h |
- Dom.; 2ª
Amo-te Chiado Cç. Nova de S.
Francisco, 2 (Chiado) 21 342
0668 | © 10h/2h | - Dom.
Amo-te Tejo Av. Brasília, Museu
da Electricidade (Belém) 21 363
1646 | © 10h/1h | - 2ª
Arcaz Velho Cç. do Forte,
56 (Sta Apolónia) © 18h/2h
| - Dom.
Arena Lounge Casino de
Lisboa, Al. dos Oceanos, Lote
1.03.01 (Pq. das Nações) 21 892
9046 | © 15h/3h | UArmazém F R. da Cintura do
Porto, Arm. 65 (Cais do Sodré)
21 322 0160 | © 19h30/5h | - 2ª
60 Guia da Noite Lx magazine
Bartô R. Costa do Castelo, 1-7
(Castelo) 21 885 550 | © 22h/2h
| - 2ª
BedRoom R. do Norte, 86
(Bairro Alto) 21 343 1631 |
© 21h/2h | - Dom. a 3ª
Bicaense Café R. da Bica
Duarte Belo, 42 (Bica) 21 325
7940 | © 20h/2h | - Dom.;
2ª | U
British Bar R. Bernardino da
Costa, 52 (Cais do Sodré)
21 342 2367 | © 8h/24h; 6ª e
Sáb. 8h/2h
Buddha Bar Gare Marítima de
Alcântara (Docas) 21 395 0541 |
© 21h/4h | - 2ª; 3ª | UCabaret Maxime Pç. da
Alegria, 58 (Av. da Liberdade)
21 346 7090 | © 22h/6h | UCapela R. da Atalaia, 45
(Bairro Alto) 21 347 0072 |
© 20h/4h
Catacumbas Jazz Bar Tv.
Água da Flor, 43 (Bairro
Alto) 21 346 3969 | © 22h/4h
| - Dom.
Chueca R. da Atalaia, 97
(Bairro Alto) 91 957 4498 | © 2ª
a 5ª 19h/2h; 6ª e Sáb. 19h/3h
| - Dom.
Cinco Lounge R. Ruben A.
Leitão, 17 A (Príncipe Real)
21 342 4033 | © 15h/2h
Club Carib R. da Atalaia, 78
(Bairro Alto) 96 110 0942 |
© 22h/3h30
Club Souk R. Marechal
Saldanha, 6 (Bairro Alto)
21 346 5859 | © 22h/4h |
- Dom.; 2ª
Clube da Esquina R. da
Barroca, 30 (Bairro Alto)
21 342 7149 | © 21h30/2h
Clube Lua Av. Infante D.
Henrique, Arm. A-B (Jardim do
Tabaco) © 24h/5h | - Dom. a 4ª
Cosmos Café Arm. 243,
Pavilhão 5 (Docas) 21 397 2747
| © 12h/4h
Crew Hassan R. das Portas de
Santo Antão, 159 – 1º (Baixa)
© 2ª a Sáb. 14h/24h; Dom.
18h/24h | UDock´s Club R. da Cintura
do Porto, 226 (Rocha Conde
d’Óbidos) 21 395 0856 |
© 24h/6h | - Dom.; 2ª e 4ª
Elevador Amarelo R. da Bica
de Duarte Belo, 37 (Bica)
© 22h/2h | - 2ª | UEsquina da Bica Bar R. da
Bica de Duarte Belo, 26 (Bica)
© 22h/2h | - Dom.; 2ª
Estado Líquido Lg. de Santos,
5 (Santos) 21 395 5820 |
© 20h/2h | U
Artis R. Diário de Notícias,
95-97 (Bairro Alto) 21 342 4795 |
© 20h30/4h
Associação Bacalhoeiro
R. dos Bacalhoeiros, 125, 2º
(Baixa) 21 886 4891 | © 18h/2h,
6ª e Sáb 18h/4h | - 2ª
Baliza R. Bica Duarte Belo, 51
A (Bica) 21 347 8719 | © 13h/2h;
sáb. 18h/2h | - Dom.
Bar 106 R. de S. Marçal, 106
(Príncipe Real) 21 342 7373 |
© 21h/2h
Bar BA R. das Flores, 116
(Chiado) 21 340 8252 |
© 10h30/1h30 | UBar das Imagens Cç. Marquês
de Tancos, 1 (Castelo) 21 888
4636 | © 11h/2h; Dom. 15h/23h
| - 2ª
Bar do Bairro R. da Rosa, 255
(Bairro Alto) 21 346 0184 |
© 23h30/4h | - 2ª | UBar do Rio Arm. A, Porta 7
(Cais do Sodré) 21 347 0970 |
© 24h/5h | - Dom. a 4ª
Uma noite com
Dj Nery (Breakfast)Dj, turnatblist e produtor
Paragens obrigatórias
Esplanada: Esplanada da Graça
Restaurante: Os Tibetanos
Bar: Maria Caxuxa e Pai Tirano
Discoteca: Musicbox
Guia de restaurantes, bares e discotecas de Lisboa
Guia da Noite Lx magazine 61
Europa R. Nova do Carvalho,
28 (Cais do Sodré) © 23h/4h;
6h/10h | 21 342 1848 | UFábrica Braço de Prata R.
da Fábrica do Material de
Guerra, 1 (Beato) © 4ª a Sáb.
18h/4h; Dom. 15h/24h | - 2ª;
3ª | UFiéis ao Bairro Tv. da Espera,
42 A (Bairro Alto) © 18h/2h
Fiéis aos Copos R. da Barroca,
43 (Bairro Alto) | © 20h/2h
Finalmente R. da Palmeira, 38
(Príncipe Real) 21 347 2652 |
© 22h/5h | UFluid Av. D. Carlos I, 67 (Santos)
21 395 5957 | © 22h/4h
Frágil R. da Atalaia, 126
(Bairro Alto) 21 346 9578 |
© 23h30/4h | - Dom.; 2ª | UFunicular R. da Bica Duarte
Belo, 44 (Bairro Alto) © 22h/2h
| - Dom., 2ª a 4ª | UGaleria Zé dos Bois – ZDB
R. da Barroca, 59 (Bairro Alto)
21 343 0205 | © 22h/2h | UGroove Bar R. da Rosa, 148-
150 (Bairro Alto) © 2ª a Sáb
22h/4h | - Dom. | UHard Rock Café Av. da
Liberdade, 2 (Av. da Liberdade)
21 324 5280 | © 12h/24h; 6ª e
Sáb. 12h/2h
Hennessy’s Irish Pub R. do
Cais do Sodré, 32-38 (Cais do
Sodré) 21 343 1064 | © 12h/2h;
6ª e Sáb. 12h/3h
Hot Clube Pç. da Alegria, 39
(Av. da Liberdade) 21 346 7369 |
© 22h/2h | - Dom.; 2ª | UIndie Diferenza Live Bar
R. da Atalaia, 172 (Bairro Alto)
© 21h30/2h
In Rio Lounge Av. Brasília,
Pavilhão Nascente, 311
(Belém) 21 362 6248 | © 9h/4h
Incógnito R. Poiais de S.
Bento, 37 (Santos) 21 390 8755
| © 23h/4h | - 2ª; 3ª | UIndochina R. Cintura do Porto
de Lisboa, 232 Arm. H (Santos)
21 395 5875 | © 23h/6h |
- Dom.; 2ª
Jamaica R. Nova do Carvalho,
6 (Cais do Sodré) 21 342 1859 |
© 23h/6h | - Dom. | UKais R. da Cintura – Cais da
Viscondessa (Rocha Conde
d’Óbidos) © 20h/23h30 |
- Dom. | UKapital Av. 24 de Julho, 68 (24
de Julho) 21 393 2930 | © 5ª a
Sáb. e vésp. feriados 23h/6h
| - Dom.; 2ª
Konvento Pátio do Pinzaleiro,
22-26 (24 de Julho) 21 395 7101
| © 24h/6h | - Dom. a 4ª
Kozee Club Cç. Marquês de
Abrante, 142 (Santos) © 4ª a
Sáb. 21h/4h | - Dom. a 3ª
Kuta Bar Trav. do Chafariz
d’El-rei, 8 (Alfama) 96 795 7257
| © 3ª a Sáb. 15h/2h; Dom.
11h/18h| - 2ª
Kremlin R. Escadinhas da Praia,
5 (24 de Julho) 21 395 7101 |
© 24h/8h | - Dom.; 2ª a 5ª
L Gare R. da Rosa 136 (Bairro
Alto) © 17h/2h | - Dom. e 2ª
La Hora Española {Espanhola}
Cç. Marquês de Abrantes, 58
(Santos) 21 397 1290 |
© 12h/15h;19h/2h | €€€
Le Goût du Vin R. de S. Bento,
107 (São Bento) 21 395 0070 |
© 19h/2h | - Sáb.
Left Lg. Vitorino Damásio, 3
F (Santos) 91 635 9406 | © 3º a
Dom. 22h/4h | - Dom.| U
Uma noite com
BiruMúsico e rapper
Paragens obrigatórias
Esplanada: O Terraço
Restaurante: Parreirinha de Alfama
Bar: O de lá de casa
Discoteca: Lux-frágil
62 Guia da Noite Lx magazine
Le Marais R. de Sta. Catarina,
28 (Adamastor) 21 346 7355 |
© Dom. a 5ª 12h/2h; 6ª e sáb.
12h/4h | ULes Mauvais Garçons R. da
Rosa, 39 (Bairro Alto) 21 343
3212 | © 12h/1h | ULivraria Trama R. São Filipe
Nery, 25B (Rato) 21 388 8257
| © 10h/19h30; 5ª e 6ª até 24h
| - Dom.
Loft R. do Instituto Industrial,
6 (Santos) 21 396 4841 |
© 24h/6h | - Dom. a 4ª
Lounge Bar R. da Moeda, 1
(Santos) 21 846 2101 | © 21h/4h;
6ª e sáb. 22h/4h | - 2ª | )Lux-Frágil Av. Infante
D. Henrique, Arm. A (Stª
Apolónia) 21 882 0890 |
© 18h/6h | - Dom.; 2ª | )LX Factory R. Rodrigues Faria,
103 (Alcântara) 21 314 3399
Majong R. da Atalaia, 3 (Bairro
Alto) 21 342 1039 | © 21h30/4h
| U
Maria Caxuxa R. da Barroca,
6-12 (Bairro Alto) © 19h30/2h
| - Dom. | UMaria Lisboa R. das
Fontainhas, 86 (Alcântara) 21
362 2560 | © 6ª e vésp. feriados
23h30/6h | - Dom. a 5ª
Mexecafé R. Trombeta, 4
(Bairro Alto) 21 347 4910 |
© 22h/4h | UMezcal Tv. Água da Flor, 20
(Bairro Alto) 21 343 1863 |
© 21h30/4h | UMini-Mercado Av. D. Carlos I,
67 (Santos) 96 045 1198 |
© 22h/4h | - Dom.; 2ª | UMood Lg. Trindade Coelho, 22-
23 (Bairro Alto) 21 342 4802 |
© 22h30/4h | - Dom.; 2ª
MusicBox R. Nova de
Carvalho, 24 (Cais do Sodré)
21 347 3188 | © 23h/6h |
- Dom. a 3ª | UO’Gillins Irish Bar R. dos
Remolares, 8 (Cais do Sodré)
21 342 1899 | © 11h/2h30
OndaJazz Arco de Jesus, 7
(Alfama) 21 887 3064 | © 3ª a 5ª
19h30/2h; 6ª e Sáb. 19h30/3h
| - Dom.; 2ª
Op Art Café | Doca de St.
Amaro (Docas) 21 395 6787 |
© 15h/2h; 6ª 15h/7h;
Sáb. 13h/7h | - 2ª | UParadise Garage R. João
de Oliveira Miguéns, 38-48
(Alcântara) 21 790 4080 |
© 24h/6h | - 2ª a 4ª
Pavilhão Chinês R. D. Pedro V,
89 (Príncipe Real) 21 342 4729 |
© 18h/2h; Dom. 21h/2h | UPlateau R. Escadinhas da
Praia, 7 (24 de Julho) 21 396
5116 | © 22h/6h | - Dom.;
2ª, 4ª
Porão de Santos Lg. de
Santos, 1 (Santos) 21 396
5862 | © 10h/4h; sáb. 19h/4h
| - Dom.
Portas Largas R. da Atalaia,
105 (Bairro Alto) 21 346 6379 |
© 20h/3h30
Project Bar Av. Dom Carlos I,
nº 61 – 1º (Santos) 96 391 0337
Purex R. das Salgadeiras, 28
(Bairro Alto) 21 342 8061 |
© 23h/4h | - 2ª | URock in Chiado Café R. Paiva
Andrade, 7 (Chiado) 21 346
4859 | © 11/3h | - Dom. | USantiago Alquimista R. de
Santiago, 19 (Castelo) 21 888
4503 | © 2ª a 4ª 18h/2h; 5ª a
Sáb. 18h/4h; Dom. 20h/2h | U
Uma noite com
João Cardoso Músico Bunny Ranch e Sérgio Godinho
Paragens obrigatórias
Esplanada: Terraço
Restaurante: Esquina da Bica
Bar: Bicaense
Discoteca: MusicBox
Guia de restaurantes, bares e discotecas de Lisboa
Guia da Noite Lx magazine 63
Século (O) R. de O Século, 78
(Bairro Alto) 21 323 4755 |
© 9h/2h | - Dom.
Sentido Proibido R. da Atalaia,
34 (Bairro Alto) © 19h/2h
Sétimo Céu Tv. da Espera, 54
(Bairro Alto) 21 346 6471 |
© 22h/2h
Silk R. da Misericórdia, 14 - 6º
andar (Bairro Alto)
© 22h30/4h | - Dom.; 2ª
Sítio do Cefalópode Lg. do
Contador-Mor (Castelo)
21 888 0440 | © 22h/2h |
- Dom.
Skones R. da Cintura – Cais
da Viscondessa (Rocha Conde
d’Óbidos) 21 393 2930 |
© 23h/5h | - Dom.; 2ª
Snob R. do Século, 178
(Príncipe Real) 21 346 3723 |
© 16h30/3h | USpeakeasy Cais das Oficinas,
Arm. 115 (Rocha Conde
d’Óbidos) 21 396 4257 |
© 20h/3h; 5ª a Sáb. 20h/4h |
- Dom. | U
Tasca do Chico R. Diário de
Notícias, 39 (Bairro Alto)
© 12h/4h
Tejo Bar Beco do Vigário, 1
(Alfama) © 22h/2h
Terraço (O) Cç. Marquês de
Tancos, 3 (Castelo) | © 12h/21h
Tokyo R. Nova do Carvalho, 12
(Cais do Sodré) 21 342 1419 |
© 23h/4h | - Dom. | UTrumps R. da Imprensa
Nacional, 104 B (Príncipe
Real) 21 397 1059 | © 6ª, Sáb.
e vésp. feriados das 23h45/6h
| - 2ª a 5ª
Twin’s Lx R. de Cascais, 57
(Alcântara) 21 361 0310 | © 4ª
e 5ª 22h/4h; 6ª e Sáb. 22h/6h
| - Dom. a 3ª
Underground Lisbon Parque
de estacionamento do
Marquês de Pombal (Marquês
de Pombal) | UVoid Club R. Cintura do
Porto, Arm. H, Naves A-B
(Rocha Conde d’Óbidos)
21 395 5870 | © 23h/6h |
- Dom.; 2ª | U
W Disco R. Maria Luísa
Olstein, 13 (Alcântara) 21 363
6830 | © 24h/6h | - 2ª; 3ª e 5ª
Xafarix R. D. Carlos I, 69
(Santos) 21 396 9487 |
© 22h30/4h | - Dom.
Xannax Club R. do Século,
138 (Bairro Alto) 96 940 7730
| © 12h/20h; 23h/4h | - 2ª;
3ª | U
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Directora Sandra Silva | Coordenação editorial Fernanda Borba | Assistente Editorial Patrícia Raimundo | Redacção C. Sá, Fernanda Borba, Luísa de Carvalho Pereira, Maria João Veloso, Myriam Zaluar, Natacha Gonzaga Borges, Patrícia Raimundo, Sandra Silva | Revisão Fernanda Borba | Design gráfico e paginação Inês Sena | Fotografia Alexandra
Ferreira, J.B. Mondino, Lois Gray, Marco Sadio, O Rato e o Macaco, Patrícia Freire, Pedro Lobo, RBMA | Colaboradores Alexandre Cortez Pinto, João Silveira Ramos, Mafalda Lopes da Costa, Patrícia Brito, Patrícia Maia e Vítor Belanciano | Fotografia da capa J.B. Mondino | Impressão Sogapal | Copyright 101 Noites – Criação de Produtos Culturais, Lda | Tiragem e circulação: 35.000 exemplares | Periodicidade Trimestral
Contacta-nos! [email protected] | [email protected] 101 Noites - Criação de Produtos Culturais, Lda | Largo de Stº Antoninho, nº 3 | 1200-406 Lisboa | Tel. 21 343 22 52 | [email protected] | www.101noites.com | www.myspace.com/101noites www.guiadanoite.net | http://www.facebook.com/guiadanoite.net | Assinatura Anual: 5 euros
64 Guia da Noite Lx magazine
Imparável, não há quem não o conheça
das telas ou das rádios. Fernando Alvim é
o criador e realizador da Speaky.tv, editor
da Revista 365, apresentador dos progra-
mas Prova Oral e Nuno & Nando, ambos
na Antena 3, e do programa 5 para Uma na
RTP2. Além disso, desenvolveu projectos
de reconhecida excelência cultural como o
Festival da Canção Alternativo e Monstros
do Ano. Em Junho participou do Festival
Silêncio como membro do júri do 1º Torneio
de Poetry Slam realizado em Portugal.
Dead Keneddy’s » Too drunk to fuck
Solomon Burke » Don’t give up on me
Jeff Buckley » Grace
Ornatos Violeta » O amor é isto
David Bowie » Ziggy Stardust
Arcade Fire » Power Out
Momus » I Want you, but I don’t need you
Frank Zappa » Bobby Brown Goes Down
LCD Soundsystem »
Daft Punk Is Playing at My House
Tom Waits » Temptation
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