guia de percursos pedestre e btt
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Guia de Percursos Pedestre e BTTTRANSCRIPT
ESTA REVISTA É PARTE INTEGRANTE DA EDIÇÃO Nº3674 DE 8 DE MAIO DE 2009, DO SEMANÁRIO REGIÃO DE LEIRIA. NÃO PODE SER VENDIDA SEPARADAMENTE
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DIRECTOR
Francisco Rebelo dos Santos
DIRECTOR EXECUTIVO
João Carreira
TEXTOS
Marina Guerra
FOTOGRAFIA
Joaquim Dâmaso
e Arquivo
PUBLICIDADE
Alda Moreira, Ana Paula Gomes,
António Cardoso, João Agrela e Luís Vieira
PAGINAÇÃO
Departamento Gráfico do REGIÃO DE LEIRIA
IMPRESSÃO
Imprejornal, SA
TIRAGEM
15 500 exemplares
Ficha técnica
Índice
Conheça a região pelo seu pé ..........................................................................................3Alcobaça .......................................................................................................................4Ansião ..........................................................................................................................7Batalha .......................................................................................................................13Bombarral ...................................................................................................................18Castanheira de Pêra ......................................................................................................20Figueiró dos Vinhos .......................................................................................................26Leiria ..........................................................................................................................28Marinha Grande ............................................................................................................31Nazaré ........................................................................................................................35Óbidos ........................................................................................................................38Ourém ........................................................................................................................43Pedrógão Grande .........................................................................................................48Peniche .......................................................................................................................56Pombal .......................................................................................................................61Porto de Mós ...............................................................................................................66Opinião de Rui Cunha – Valorizar e potenciar turisticamente os recursos naturais da região da Alta Estremadura ........76Proteja-se a si, proteja a natureza – Cuidados, conselhos e sinalética ...................................78Sinalética ......................................................................................................................79
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O pedestrianismo e o BTT podem ser praticados por todos. Não necessitam de conhecimentos
de cartografi a e são um bom elemento para combater o stress acumulado no dia a dia. Ao mesmo
tempo permitem-lhe fazer exercício e manter-se activo.
A região está recheada de percursos pedestres e trilhos de BTT, nos mais diferentes ambientes.
Ao todo, nesta edição de bolso, estão identifi cados 61 percursos pedestres e de BTT que podem
ser percorridos por si, durante todo o ano.
Num contacto próximo com a natureza, o pedestrianista observa uma realidade, para muitos,
desconhecida e de uma beleza rara. Dos animais às árvores e plantas, descubra o que a região tem
de melhor e singular. Pode ainda, em alguns dos trajectos aprofundar o seu conhecimento histórico
da região e do nosso país.
Deixamos-lhe algumas sugestões para, na serra, na praia ou na fl oresta, passar uma tarde anima-
da, na companhia de amigos e da família. Pratique exercício físico e alargue o seu conhecimento do
distrito de Leiria e concelho de Ourém.
Não se esqueça das normas de segurança e utilize a máquina fotográfi ca para recordar os locais
por onde passou. Não traga apenas recordações para casa.
Percorra estes traçados e conheça a região pelo seu próprio pé…
Conheça a região pelo seu pé
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São Martinho do Porto
alcobaça
D. Pedro e D. Inês de Castro atraem milhares de turistas todos os anos a Alcobaça e à maravilha de Portugal: o Mosteiro de Santa Maria. O concelho destaca-se ainda na história de Portugal com a vila de Aljubarrota, onde Dom Nuno Alvares Pereira, canonizado recentemente santo pelo Vaticano, dominou as tropas castelhanas em 1385, e com a história da padeira Brites de Almeida. Entre as principais produções do concelho estão a ginga e a maça de Alcobaça. Esta última tem-se destacado na promoção de uma alimentação saudável.
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Percurso de São Martinho
Numa caminhada junto à praia, o percurso pedestre de São Martinho segue em direcção ao
cais, um dos pontos mais conhecidos da vila. Neste traçado pode ver as tradicionais traineiras de
apanha submarina de algas. Já no morro de Santo António pode admirar uma vista privilegiada sob
a entrada da baía e seguir em direcção ao miradouro do Facho. O caminho pedestre continua na
Serra dos Magues e regressa ao ponto de partida na vila de São Martinho do Porto.
Quinta da Gralha
Pegádas de Dinossauros
Serra dos Mangues
Casa Abrigo
Santo AntónioIgreja MatrizFonte
da Praça
Distancia 8,4kmDuração 2h30Partida Praça Engenheiro José Frederico UlrichChegada Praça Engenheiro José Frederico UlrichÉpoca aconselhada Todo o ano. Em dias chuvosos e escuros não é aconselhável a realização do percursoGrau de difi culdade Difícil
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Vale de VentosEm plena Serra dos Candeeiros, próximo da povoação de Casal de Vale dos Ventos, o pedes-
trianista tem a possibilidade de observar a costa litoral, ao longo do traçado. Os dias límpidos da
Primavera e do Verão são os mais adequados para realizar o passeio e aconselha-se um calçado
prático e confortável, já que atravessa caminhos de pé, carreteiros e troços alcatroados.
Distância 3kmDuração 1h30Partida Casa de Abrigo Vale dos VentosChegada Casa de Abrigo Vale dos VentosÉpoca aconselhada Primavera e VerãoGrau de difi culdade Fácil
Serra dos Candeeiros
Casa de Abrigo Vale dos Ventos
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ansião
Tecelagem, cantaria, ces-
taria, trapologia ou latoaria
são algumas das tradições
existentes no concelho de An-
sião. Ansião fi ca situado numa
zona serrana, é composto por
oito freguesias e possui cerca
de 14 mil habitantes. Devido
às características calcárias do
maciço de Sicó, o caudal do
rio Nabão, que nasce e ba-
nha Ansião, é eminentemente
sazonal, correndo apenas de
forma subterrânea. Excepção
no período de Inverno, em que
também corre à superfície. Os
seis percursos existentes no
concelho de Ansião podem
ser realizados a pé ou de bi-
cicleta.
Moinhos de Vento de Outeiro, Santiago da Guarda
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Rota dos Povoados
Tem o seu nome ligado a algumas aldeias tradicionais que atravessa. Apresenta algumas zonas
de subida íngreme, sobretudo na primeira metade, quando se sobe à Serra do Anjo da Guarda. O
percurso faz-se depois sobretudo a descer, passando muito próximo da fronteira com o concelho
de Alvaiázere. Os últimos seis quilómetros são feitos junto ao leito do rio Nabão, em direcção à sua
nascente.
Distância 20 km
Partida Ansião
Chegada Ansião
Época aconselhada Todo o ano
Grau de difi culdade Médio
Loja dos Produtos da Sicó
Ponte de Cal
Albarrol
PessegueiroCasal Novo
Casais Maduros
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Rota dos Campos de Vento
Passa por diversos locais relativamente ventosos, com destaque para os moinhos de vento de
Outeiro, a norte de Santiago da Guarda, e a isso deve o seu nome. O relevo irregular deve ser tido
em conta na preparação deste percurso. Aconselha-se que seja feito de bicicleta, dada a sua exten-
são. Os motes de Trás de Figueiró e do Outeiro são, em termos paisagísticos, literalmente os pontos
altos do percurso. Aconselha-se vivamente a utilização da máquina fotográfi ca.
Loja dos Produtos de Sicó
Peão
Lagarteira
Capelade AteanhaVila Nova
Alvorge
Outeiro
Vale do Boi
Sarzedela
Distância 40 km
Partida Ansião
Chegada Ansião
Época aconselhada Todo o ano
Grau de difi culdade Muito difícil
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Rota das PicotasAtravessa zonas de regadio sobretudo entre as freguesias de
Chão de Couce e de Pousafl ores. É considerado um percurso
fácil de realizar, apesar de incluir passagem pelas serras do Anjo
da Guarda e da Ameixieira. Como passeio pedestre, e dada a
sua duração, aconselha-se vivamente uma pausa para refeições
junto ao miradouro, ao relógio de sol ou no moinho de vento
da serra do Anjo da Guarda. Depois desta etapa, o percurso é
sempre a descer, durante cerca de oito quilómetros, até chegar
a Ansião.
Rota das VilasUne três vilas do concelho
– Ansião, Chão de Couce e
Avelar – num trilho pratica-
mente paralelo ao IC8. Com
um relevo pouco acidentado,
em termos meramente cultu-
rais é um dos percursos mais
interessantes, sobretudo pela
aproximação que faz à obra
do artista José Malhoa. É im-
pensável não parar na igreja
de Chão de Couce para ob-
servar o altar-mor, que é o
último trabalho completo do
artista.
É im--
igrejaa
a ob--
e é oo
to doo
Distância 17 km
Duração 8 horas
Partida Ansião
Chegada Ansião
Época aconselhada Todo o ano
Grau de difi culdade Fácil
Igreja Matriz
Moinho de vento da serra do Anjo da Guarda
Loja de Produtosde Sicó
Constatina
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Distância 25 km
Partida Ansião
Chegada Ansião
Época aconselhada Todo o ano
Grau de difi culdade Médio
Distância 30 km
Partida Ansião
Chegada Ansião
Época aconselhada Todo o ano
Grau de difi culdade Difícil
Lagoa Parada
Melriça
Outeiro
Trás de Figueiró
Torre de Vale de Todos
Rio Torto
Constantina
Ponte de Cal
Rota do Condado
Decorre a norte da vila de Ansião até Torre de Vale
de Todos, passando por Alvorge e Santiago da Guar-
da. Atravessa uma das zonas de excelência de pro-
dução do queijo Rabaçal, pelo que os rebanhos e as
actividades agrícolas são uma presença constante.
Aconselha-se uma visita ao Solar dos Condes de Cas-
telo Melhor, onde pode conhecer alguns dos vestígios
de uma villa romana.
Quinta da Cima
Chão de Couce
Forno Medienalde Avelar
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Chão de Couce – Alvaiázere
Com início na praça de Chão de Couce, seguindo a EN110, podemos admirar várias espécies de
árvores, algumas delas centenárias. Já em Pousafl ores pode-se admirar os ciprestes e pequenas
manchas de carvalhos. Mas é ao chegar ao cimo da serra de Alvaiázere que os pedestrianistas po-
dem ter acesso a um grande miradouro com um relógio solar, e desfrutar de magnífi cas vistas sobre
o vale, onde predominam a oliveira, o milho e a vinha. Este é o ponto mais alto do maciço calcário
de Sicó, com 618 metros de altitude.
AlvaiázereAlvaiázere
MataAldeia do Bolinho
Bolinho
Boucinhos
Marrugueira
Serra dos Ariques
Serra do CasteloSantiagodos Ariques
Venda do NegroPousaflores
Lisboinha
Chão de Couce
Distância 31 km
Duração 4 horas
Partida Chão de Couce
Chegada Alvaiázere
Época aconselhada Todo o ano, excepto du-
rante os dias mais quentes ou muito chuvosos.
Grau de difi culdade Médio
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batalha
O primeiro ecoparque sensorial do país, destinado também a invisuais,
encontra-se instalado no concelho da Batalha, na freguesia de S. Mamede.
Através de sons, formas e aromas, os visitantes são convidados a admirar
a natureza e as habitações de pedra existentes em redor. Ao longo de seis
estações temáticas, e através da Rota dos Moinhos, que atravessa o eco-
parque, podem visualizar-se pias naturais, sulcos multiformes escavados nas
rochas ou desfrutar de uma pausa para o lanche nos parques de merendas.
Ecoparque sensorial da Pia do Urso
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Rota dos Moinhos
Não se trata de um simples percurso pedestre pela freguesia de S. Mamede. A Rota dos Moinhos
possibilita aos praticantes um aroma serrano único e um contacto com a história local, ilustrando
as actividades agrícolas e a moagem dos cereais. Ao longo do trajecto existem várias formações
geológicas do maciço calcário estremenho, moinhos, alguns deles ainda em funcionamento, e o
Ecoparque Sensorial da Pia do Urso.
VérticeGeodésico
Casais de S. Mamede
Moinhos
EB 1dos Crespos
Pia do Urso
Distância 6,7 km
Duração 3 horas
Partida Escola básica dos Crespos
Chegada Escola básica dos Crespos
Época aconselhada Todo o ano, de preferência em
dias não chuvosos
Grau de difi culdade Médio
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Buraco Roto
Carvalhos, loureiros, sobreiros,
madressilvas, gilbardeira (tam-
bém conhecido como giz barbei-
ro) são pequenos exemplos de
vegetação que pode encontrar
ao longo de todo o ano. Des-
taque especial para a orquídea
serrana, pela sua raridade e be-
leza. A par da fl ora, muitas são
as saliências calcárias e grutas
naturais, como a Pia da Ovelha e
o Buraco Roto. Se a meteorolo-
gia ajudar, poderá ainda praticar
escalada nas zonas de Malha-
douro e Vale dos Ventos.
Gruta do Buraco Roto
Vale dos Ventos
Pena
Pia da Ovelha
Largo da Fonte
Ermida de N. S. do FetalCasa dos Peregrinos
Distância 6 km
Duração 2h30
Partida Largo da Praça da Fonte, Reguengo do Fetal
Chegada Largo da Praça da Fonte, Reguengo do Fetal
Época aconselhada Todo o ano
Grau de difi culdade Médio
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Mata do Cerejal
A área que dá nome ao percurso é uma das zonas mais bonitas do traçado. Inserida na Rede
Natura 2000, possui árvores de grande porte com dezenas de anos, em caminhos que não eram
circuláveis antes da sua criação. As comunidades fl orestais, de copa cerrada, a entrada da Mina de
Carvão das Barrogeiras, que já está inactiva, e os Polvarinhos são outros pontos de interesse.
Mata da Cerejal
Polvarinho
Boca da Minade Carvão
das AlcanadasArca de Noé
Fontainha
Capela N. S. dos Emigrantes
Capela de São
Mateus
Distância 6 km
Duração 2h20
Partida Capela de S. Mateus
Chegada Capela de S. Mateus
Época aconselhada Todo o ano
Grau de difi culdade Médio
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Trilho do calcário
Desenrola-se sob a extensa área do maciço
calcário estremenho, nas freguesias de São
Mamede e Reguengo do Fetal. Ainda em fase
de verifi cações técnicas, vai ter um sistema de
sinalização permanente, podendo o traçado
ser descarregado em sistema de coordenadas
GPS, a partir da página da internet do municí-
pio. O trilho possui nalguns pontos declives in-
feriores a 15 por cento em piso eminentemente
calcário.
Em breve: “Caminho de ferro mineiro do Lena”
Um novo percurso pedestre vai sur-
gir em breve entre as localidades de
Pinheiros e Alcanadas, reconstituin-
do o traçado da linha férrea utilizado
pela empresa mineira que explorava o
minério do carvão, na Batalha e Por-
to de Mós. Em fase de marcação to-
pográfi ca, o Caminho de ferro mineiro
do Lena vai recordar o comboio que
passava no século passado junto ao
Mosteiro da Batalha.
Reguengo do Fetal
Vale da Quedbrada
S. Mamede
Casal do SuãoChão Falcão
Pia do Urso
Barrenta
Distância 27 km
Partida Pia do Urso
Chegada Pia do Urso
Época aconselhada Todo o ano
Grau de difi culdade Médio
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bombarral
Uma região agrícola bas-
tante fértil, onde a produção
vitivinícola adquire uma simbo-
logia especial. Todos os anos,
no Verão, realiza-se o Festival
do Vinho Português. A produ-
ção de Pêra Rocha também
tem um peso signifi cativo na
economia do concelho, com
cerca de 13 mil habitantes. Na
região, existem casas senho-
riais e pequenos palacetes dos
grandes produtores agrícolas
e pessoas infl uentes, como é
o caso do Antigo Palácio dos
Henriques, onde hoje se situa
a Câmara Municipal, o Palácio
Gorjão ou o Solar dos Mellos. Palacete da Quinta das Cerejeiras
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O caminho da Roliça
Um percurso histórico transpor-
ta-nos para o século XIX, aquando
das invasões francesas. Na Roliça,
a 17 de Agosto de 1808 travou-se
a Batalha contra as tropas france-
sas, na qual o exército anglo-luso,
comandado pelo General Welles-
ley, futuro Duque de Wellington,
se sagrou vencedor. Podem ser
realizados dois traçados: o mais
longo permite conhecer os dois
locais das posições francesas e
ainda o túmulo do tenente coro-
nel Lake, enquanto o mais curto
passa apenas junto à 1ª posição
francesa.
LG Heroes de França(Cruzeiro)
2.ª Posição Francesa
TúmuloTenente-coronel
Lake
Largo D. Maria I
1.ª Posição Francesa
Columbeira
Roliça
Distância 11,5 km / 6,9km
Duração 3 horas / 2 horas
Partida Roliça /Columbeira
Chegada Roliça /Columbeira
Época aconselhada Todo o ano
Grau de difi culdade Médio
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castanheira de pera
Durante anos, a indústria de lanifícios teve uma importância econó-
mica extremamente importante em Castanheira de Pera. A grave crise
de 1980 levou ao encerramento de várias fábricas e a aposta no sector
turístico ganhou força como alternativa viável. Das ribeiras à serra, pas-
sando pelo artesanato, criou-se o complexo turístico da Praia Fluvial das
Rocas – a maior piscina de ondas artifi ciais do país.
Paço da Antiga Fábrica Real da Neve
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Rota dos Coentrais
Sede de freguesia, Coentral é uma das aldeias da serra da
Lousã. Através dos antigos caminhos de acesso aos terrenos
de cultivo e de ligação, a Rota dos Coentrais liga o Coentral
Grande ao Coentral das Barreiras e ao Coentral de Fojo.
Distância 4,3km
Duração 2h30
Partida Coentral Grande
Chegada Coentral Grande
Época aconselhada Todo o ano
Grau de difi culdade Médio
Coentral da CruzCoentral do Fojo
Ponte da Pedra
Porto
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Rota das Levadas
As linhas de água que atravessam a freguesia do Co-
entral permitem aos visitantes um contacto com a natu-
reza único. Os castanheiros centenários são outra das
maravilhas que pode fi car a conhecer na ligação entre
as levadas de rega do Coentral e as três ribeiras que
existem na região.
Distância 5,3km
Duração 2 horas
Partida Coentral Grande
Chegada Coentral Grande
Época aconselhada Todo o ano
Grau de difi culdade Médio
Vale Silveira
Ponte da Noguezã
Coentral da CruzCoentral do Fojo
Costa
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Rota dos NeveirosO percurso histórico permite recordar o caminho que os antepassados fa-
ziam para ir recolher a neve dos poços, quando se deslocavam do Coentral
para Santo António da Neve. A inclinação do trilho obriga a um cuidado refor-
çado nos períodos de chuva ou maior humidade. No Verão, atenção especial
ao calor em excesso.
Distância 2,8 km
Duração 2 horas
Partida Coentral Grande
Chegada S. António da Neve
Época aconselhada Todo o ano.
Grau de difi culdade Difi cil
Sto. António da Neve
Selada das Casas
Coentral Grande
Coentral da cruz
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Nas fragas da Ribeira das Quelhas
Numa das mais bonitas zonas verdes do concelho de Castanheira de Pera, o per-
curso da Fragas da Ribeira das Quelhas apresenta cascatas de água de uma riqueza
visual fantástica. O trajecto passa ainda no Vale Silveira, onde existe uma vegetação
dominada por castanheiros, que constitui um souto, num espaço ladeado de água e
muros em pedra tosca.
Distância 4 km
Duração 3 horas
Partida Coentral
Chegada Coentral
Época aconselhada todo o ano. No inverno, pela espectacularidade das
linhas e quedas de água. No verão, pela possibilidade de tomar banho.
Grau de difi culdade Difícil
Margensda Ribeira das Quelhas
Cascatas das Quelhas
Fragas das Quelhas
Estrada Branca
Vale Silveira
Caminho do Coentral
Coentral
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Pelos encantos da vila de Castanheira de Pera
O percurso permite um contacto próximo com a história e desenvolvimento da vila de Casta-
nheira de Pera. Dos espaços verdes à arquitectura, passando pela história e o lazer, o praticante
vive momentos únicos numa paisagem natural e convidativa a alguns dias de descanso. As Casas
Apalaçadas ou a Igreja Matriz são alguns exemplos.
Partida Jardins da Casa da Criança, Rainha D. Leonor
Chegada Jardins da Casa da Criança
Época aconselhada Todo o ano
Grau de difi culdade Médio
Jardins da Casa da CriançaRainha Leonor
Igreja Matriz de Castanheira de Pera
Espelho de Água Piscinas Fluviais
Zona Pitoresca da Vila
ZonaAntigada Vila
As CasasApalaçadas
O Mural e asAvenidas Verdes
A Fonte dos Esconhaise Parque Azul
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fi gueiró dos vinhos
O concelho onde José Malhoa se fi xou tem bem marcado a sua passagem. A Casa da Cultura
“O Casulo” não passa despercebido a quem visita Figueiró dos Vinhos. O turismo e a actividade
fl orestal são duas das mais importantes actividades económicas e o município procura fi xar a popu-
lação jovem através de investimentos económicos e sociais. As Aldeias de Xisto e as praias fl uviais
são locais procurados no Verão e existem ainda duas zonas de escalada no concelho: Fragas de S.
Simão e Fragas do Cercal. Destaque ainda para uma gastronomia tradicional de grande variedade
num concelho detentor de um património natural, cultural e etnográfi co de grande riqueza.
Praia Fluvial da Foz do Alge
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Caminho do Xisto de Casal de S. Simão
Faz parte dos percursos das
Aldeias de Xisto e inclui uma das
mais belas paisagens naturais.
No Verão, a passagem pela praia
fl uvial de Fragas de S. Simão é
convidativa a um banho refres-
cante. Contudo, depois, é tem-
po de seguir em frente e obser-
var pequenas quedas de água e
casas construídas em pedra.
NOTA: Até ao fi nal do ano, deverá entrar
em funcionamento um novo per-curso que ligará a aldeia do Casal de S. Simão à Ferraria de S. João. Este percurso fará parte da Grande Rota das Aldeias do Xisto (GRAX), e terá uma extensão de 11 quiló-metros. Com um grau de difi cul-dade médio, aconselha-se a reali-zação deste percurso em grupo e com recurso a guia, que poderá ser disponibilizado através da Associa-ção de Moradores do Casal de S. Simão - Refúgios de Pedra ou da autarquia de Figueiró dos Vinhos.
Distância 5 km
Duração 2 horas
Partida Casal de S. Simão
Chegada Praia Fluvial das Fragas de S. Simão
Época aconselhada Todo o ano. Atenção ao calor no
Verão e ao piso escorregadio no Inverno
Grau de difi culdade Fácil
Casal de S. Simão1
Ribeirade Alge
Alémda Ribeira
Praia Fluvial dasFragas de S. Simão
Ribeirado Fato
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leiria
É impossível falar de Leiria sem falar de D. Dinis ou da Rainha Santa Isabel. Mas exis-
te muito mais no concelho. A descoberta arqueológica do Menino do Vale do Lapedo, as
Termas de Monte Real, o Castelo de Leiria e o Santuário de Nossa Senhora da Encarnação
são locais a visitar. Não esquecer ainda a freguesia de Cortes, onde nasce o rio Lis, e todo
o património arquitectónico deixado por Ernesto Korrodi. Leiria assinalou a sua presença
na literatura com Afonso Lopes Vieira e Francisco Rodrigues Lobo, entre outros.
Jardim de Santo Agostinho
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Praia do Pedrógão
Lagoa da Ervideira
Casal Ventoso
Praia do Pedrógãoà Lagoa da Ervideira
Entre o Pinhal de Leiria e a
Mata do Urso (Pombal), a Mata
do Pedrógão apresenta a La-
goa da Ervideira, um espelho
de água a cerca de sete quiló-
metros da praia. Pela estrada
fl orestal é possível descobrir
algumas das principais carac-
terísticas fl orestais da região,
enquanto na Praia do Pedró-
gão pode visualizar a pesca de
arrasto. Esta é a única praia do
concelho. Não se esqueça da
máquina fotográfi ca.
Distância 13 km
Duração 3h30
Partida Rotunda norte da Praia do Pedrógão
Chegada Rotunda norte da Praia do Pedrógão
Época aconselhada Todo o ano
Grau de difi culdade Médio
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marinha grande
Na terra onde o vidro é rei e
senhor, a localização geográfi -
ca do concelho da Marinha
Grande permitiu o desenvolvi-
mento e instalação de um vas-
to sector industrial. Guilherme
Stephens foi o grande impul-
sionador da economia local e
o seu nome ainda se encontra
associado a muitos locais do
concelho. Séculos antes, Ma-
rinha Grande conquistou um
lugar na história de Portugal,
no reinado de D. Dinis, com a
plantação do Pinhal de Leiria.
Este manto verde é classifi -
cado como Mata Nacional e
representa uma das maiores
manchas verdes existentes no
país. Ribeiro de São Pedro de Moel
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Farol de S. Pedro de Moel
Praia Velha
Samouco
Foz do Rio LizPraia da VieiraFoooz do Rio LizPrrraia da Vieira
São Pedro de Moel até Praia da Vieira
Faz parte da Estrada Atlântica e, no verão de 2010,
ligará toda a costa do distrito. À saída de São Pedro de
Moel, as arribas rochosas do Penedo da Saudade apre-
sentam-lhe uma vista única sobre o Oceano Atlântico.
Aproveite para registar imagens únicas com a sua máqui-
na fotográfi ca. É aqui que encontra um emblemático edi-
fício desta zona balnear: o Farol do Penedo da Saudade,
com praticamente um século de existência. A caminho
da Praia da Vieira, pare no Samouco e observe as espé-
cies arbóreas lá existentes. Por fi m, conheça a tradicional
arte xávega, na Praia da Vieira.
Distância 14,9 km
Duração 45 minutos (bicicleta) / 3h30 (pedestre)
Partida Farol de S. Pedro
Chegada Foz do rio Lis
Época aconselhada Todo o ano
Grau de difi culdade Fácil
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Marinha Grande até S. Pedro de MoelO trajecto de natureza fl orestal possibilita o contacto com um manto verde, característico da re-
gião. Destaque para o observatório astronómico, que se encontra implementado no meio da mata,
onde decorre com alguma frequência a observação de objectos celestes. Uma acção dinamizada
pela Associação Nacional de Observação Astronómica. Já no fi nal do percurso pode admirar o
Ribeiro de São Pedro de Moel, um espaço de grande biodiversidade.
Distância 7,2 km
Duração 30 minutos (bicicleta) / 1h30 (pedestre)
Partida Marinha Grande
Chegada São Pedro de Moel
Época aconselhada Todo o ano
Grau de difi culdade Médio
Mata Nacional
Marinha Grande
Ribeiro de S. Pedro de Moel
S. Pedro de Moel
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São Pedro de Moel à Água de Medeiros
A pé ou de bicicleta, este per-
curso apresenta-se como o mais
fácil de concretizar no concelho
da Marinha Grande. A praia de
São Pedro é muito procurada
para a prática de surf e bodybo-
ard, mergulho e pesca e o trajecto
faz-se sem grandes declives. A
Casa Museu Afonso Lopes Vieira,
em frente ao mar, mostra aquele
que foi o refúgio do escritor para
criar algumas obras. O caminho
termina em Águas de Medeiros,
no limite sul do concelho.
Distância 2 km
Duração 10 minutos (bicicleta) / 30 minutos (pedestre)
Partida Praça Afonso Lopes Vieira
Chegada Praia de Água de Medeiros
Época aconselhada Todo o ano
Grau de difi culdade Fácil
S. Pedro de Moel
Praia de Água de Medeiros
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nazaré
Terra de pescadores por excelência. As sete saias, a pesca artesanal e os ca-
rapaus a secar ao sol são alguns atractivos desta vila piscatória, já para não falar
no forte aroma a maresia. O turismo tem ganho importância, sobretudo na época
balnear, carnaval e passagem de ano. Além do areal, a Pederneira, o ascensor ou a
grandiosidade da formação rochosa do Promontório, com 110 metros de altura, são
espaços que não podem ser esquecidos quando se visita o concelho.
Promontório da Nazaré
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Rota dos milagres da Nazaré
Do ambiente urbano para a orla costeira e uma dinâmica fl orestal, a Rota dos milagres da Nazaré,
leva os praticantes ao Santuário de Nossa Senhora da Nazaré e ao Forte de S. Miguel Arcanjo. A
partir daqui, o caminho segue junto ao mar, na Praia do Norte, e continua na fl oresta, até ao Monte
de São Brás. O miradouro lá existente permite admirar o Pinhal de Leiria, o mar, o Sítio, o parque
eólico e ainda o concelho de Alcobaça. Na recta fi nal, o percurso desenrola-se na marginal da
Nazaré e acaba com uma subida pelo ascensor, até ao ponto de partida. Aconselha-se apenas a
realização do circuito a pé.
Distância 12,5 km
Partida Sítio
Chegada Sítio
Época aconselhada Todo o ano
Grau de difi culdade Médio
Monte de S. Brás
Pederneira
Sítio
Farol
Pinhal da Casa de N. Senhora da Nazaré
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Entre a terra e o mar
A Serra da Pescaria, na freguesia de Famalicão, é o elemento central deste percurso. A área verde
que a Serra possui é própria para a prática de desportos ao ar livre, sobre tudo pedestrianismo e
parapente, tal como a Praia do Salgado. O traçado inclui ainda duas pistas com pegadas de dinos-
sauros, numa antiga pedreira.
Distância 10,7 km
Partida Largo da Igreja de Famalicão
Chegada Largo da Igreja de Famalicão
Época aconselhada Todo o ano
Grau de difi culdade Fácil
Serra da Pescaria de Baixo
Famalicão
Fonte Galinha
Casal da Milheira
Pista de Dinossauros
Casal do Pias
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óbidos
Quatro eventos assumem um destaque especial no concelho de
Óbidos ao longo do ano. Entre a panóplia de espectáculos e activi-
dades que a vila oferece a quem a visita, salientam-se as iniciativas
“Vila Natal”, “Festival de Chocolate”, Mercado Medieval” e a “Semana
Santa”. Todos os anos, milhares de pessoas circulam nas muralhas do
castelo a acompanhar as novidades destes certames. Para os apaixo-
nados da natureza, aconselha-se uma visita até à Lagoa de Óbidos.
Rua no interior das muralhas do Castelo de Óbidos
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Parque cinegético
Na encosta Oeste da vila de Óbidos, o pedes-
trianista tem uma vista privilegiada para a Várzea
da Rainha. Neste trajecto faz a ligação pedonal
entre a Igreja de São João de Mocharro, a Porta
da Talhada e o Postigo do Jogo da Bola. Em de-
terminadas épocas do ano, é possível observar
raposas, javalis, perdizes e patos bravos, pelo
que se recomenda a manutenção da tranquilida-
de ali existente, que não saia do percurso sinali-
zado e não altere o ambiente.
Distância 1,4 km
Duração 1 hora
Partida Óbidos
Chegada Óbidos
Época aconselhada Todo o ano
Grau de difi culdade Fácil
Óbidos
Óbidos
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Nota: O início da Ecopista da Várzea da Rainha está em manutenção ao longo do primeiro quilómetro. A manutenção só será realizada após a época de nidifi cação das aves nesta zona. O restante percurso está em funcionamento.
Ecopista da Várzea da Rainha
Procurado sobretudo por
ciclistas e amantes das duas
rodas, o caminho que liga Óbi-
dos à Lagoa de Óbidos, pode
também ser realizado a pé.
Aliando dois elementos, o des-
porto e o ambiente, o percurso
possui painéis informativos so-
bre a fauna e a fl ora da região e
a valorização ambiental. Com
a chegada da Primavera, uma
caminhada até à Lagoa pode
ser uma boa opção para um
passeio.
Distância 10,5 km
Duração 2 horas (bicicleta)
Partida Óbidos
Chegada Lagoa de Óbidos
Época aconselhada Todo o ano
Grau de difi culdade Médio
Lagoa de Óbidos
Arelho
Óbidos
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Ciclovia das águas
Aconselha-se a realização des-
te traçado apenas de bicicleta. O
percurso leva os participantes até
Gaeiras, uma das freguesias com
maior desenvolvimento no con-
celho. Aqui encontra a barragem
do rio Arnóia, que abastece os
campos agrícolas vizinhos. Pelo
caminho pode fi car a conhecer
um aqueduto do século XVII, na
freguesia da Usseira, que liga a
localidade a Óbidos, ao longo de
três quilómetros. Este monumento
está classifi cado desde 1962, pelo
Instituto Português do Património
Arquitectónico, como Imóvel de
Interesse Público.
Distância 13,5 km
Duração 3 horas
Partida Aqueduto de Óbidos
Chegada Barragem do rio Arnóia - Gaeiras
Época aconselhada Todo o ano
Grau de difi culdade Médio
Aqueduto
Usseira
Gracieira
Barragem do Rio Arnóia(Gaeiras)
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Ninho da Cegonha
O cultivo de cereais e de pomares de fruta dominam os campos
agrícolas que ligam Óbidos à cidade romana de Eburobrittium,
pelas margens do rio Arnóia. A meio do trajecto existem algumas
nascentes de águas sulfurosas, com propriedades medicinais, e
o percurso termina nas ruínas da cidade romana de Eburobrit-
tium, com mais de dois mil anos.
Distância 1,7 km
Duração 1h30
Partida Óbidos
Chegada Cidade romana Eburobrittium, junto à Barragem do rio Arnóia
Época aconselhada Todo o ano
Grau de difi culdade Fácil
Cidade RomanaEburobrittium
Óbidos
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ourém
Distinguidos pela sua importância local e nacional, Ourém mostra a sua
riqueza histórica e natural, entre muitos outros, através da Igreja de Nossa
Senhora da Purifi cação, na freguesia do Olival, do centro histórico de Ou-
rém, do Santuário de Fátima e da mata municipal do concelho. Na cultura,
atenção especial para o teatro, que se apresenta como uma importante
força, e para os museus. O mais conhecido será o Museu da Cera, onde
estão presentes mais de 130 fi guras em cera, que retratam as aparições
de Fátima
Castelo de Ourém
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Bairro até Casal Farto
O único percurso do concelho de Ourém situado no Parque Natural da Serra de Aire e Candeeiros trans por ta-
nos até ao Monumento Natural das Pegadas de Dinossauros, na localidade de Bairro. Datam de há 175 milhões
de anos, no período Jurássico Médio, e constituem um dos registos mais antigos de que há conhecimento.
Conhecida como a “Pedreira do Galinha”, por ter existido naquele local uma indústria extractiva, é pos-
sível observar cerca de 20 trilhos ou pistas, que chegam a ter 142 e 147 metros de comprimento.
Distância 13 km
Duração 5 horas
Partida Monumento Natural das Pegadas de Dinossauros (Bairro)
Chegada Monumento Natural das Pegadas de Dinossauros (Bairro)
Época aconselhada Todo o ano
Grau de difi culdade Médio
Alto da Lagoa
Pegadas de Dinossauros
Bairro
Vale de Cavalos
CasalFarto
Vale de Figueira
Vale das Tremoceiras
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Rota do Centro Histórico
Que melhor forma de começar este percurso senão admirando a estátua de D. Nuno Alvares Pe-
reira, recentemente proclamado santo pelo Vaticano, situada no Terreiro de São Tiago. Este é um
dos miradouros mais bonitos do concelho, com uma vista deslumbrante para a cidade de Ourém,
a serra de Aire e Candeeiros e a cidade de Fátima. O percurso continua em direcção ao Castelo
medieval e ao paço do Conde, seguindo-se um caminho de calçada até à parte nova da cidade.
Passe nas Portas da Vila, no Jardim de Santa Teresa e, se o tempo permitir, observe, a partir do
miradouro, a torre da Basílica do Santuário de Fátima.
Distância 1,2 km
Duração 1 hora
Partida Terreiro de São Tiago
Chegada Portas de Santarém
Época aconselhada Todo o ano
Grau de difi culdade Médio
Fonte Gótica
Pelourinho
Terreiro de S. Tiago
Castelo Medieval
Portasde
Santarém
PaçodoConde
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Rota dos Pastorinhos
Com uma componente fortemen-
te religiosa, a Rota dos Pastorinhos
leva-o a descobrir alguns dos mo-
numentos históricos e religiosos da
Igreja Católica. O percurso pretende
simbolizar o caminho que os três
pastorinhos de Fátima realizavam
para ir de Aljustrel, onde viviam, até à
Cova da Iria. O pedestrianista fi cará
a conhecer melhor a Casa de Lúcia,
onde estão alguns objectos pesso-
ais de Lúcia, e o Poço do Anjo, onde
é possível beber água. Pode ainda
visitar a Casa-museu de Aljustrel e,
de regresso ao Santuário, nos Vali-
nhos, conhecer a Loca do Anjo e o
Calvário Húngaro.
Distância 5,4 km
Duração 1h30
Partida Santuário de Fátima
Chegada Calvário Húngaro
Época aconselhada Todo o ano
Grau de difi culdade Médio
Casa da Lúcia
Azinheira Grande
Loca do Anjo
SantuáriodeFátima
Via Sacra
CalvárioHúngaro
Monumento dos Valinhos
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Rota do Agroal
É um percurso tipicamente pedestre, com uma ligação muito estreita com a natureza. Os aromas
do alecrim, rosmaninho, tomilho e amoras estão bem presentes ao longo de todo o percurso.
Também a fauna é rica e variada. Guarda-rios, rouxinóis, coelhos, morcegos, falcões peregrinos e
lontras são possíveis de avistar. Em termos geológicos, a Rota do Agroal apresenta uma grande
diversidade de formas cársicas, resultantes da vida animal e vegetal, mas também por infl uência do
rio Nabão. No fi nal do percurso, tem ainda tempo para poder mergulhar na praia fl uvial do Agroal.
Distância 1,7 km
Duração 40 minutos
Partida Lapa
Chegada Nascente do Agroal
Época aconselhada Todo o ano
Grau de difi culdade Médio
AlgarCastro Romanizado
Canhão Flúvio
Vale da Azenha
Nascentedo Agroal
Rio NabãoLapa
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pedrógão grande
Pedrógão Grande foi uma das primeiras vilas portuguesas a possuir energia eléctrica. Em
1918, graças à mini-hidríca instalada numa fábrica de lanifícios e alimentada pelo açude dos Ro-
drigues, a região destacou-se a nível nacional. Ainda hoje, é na albufeira do Cabril e da Bouça que
a autarquia desenvolve um aproveitamento sustentável dos recursos naturais e patrimoniais do
concelho. Ainda nos recursos hídricos, há lugar para a prática dos desportos aquáticos como a
canoagem, o remo e o “rafting”.
Centro histórioco de Pedrógão Grande
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No trilho do património histórico e arquitectónico
Conhecer um pouco da história e do património arquitectónico da vila de Pedrógão Grande é
o principal objectivo deste percurso. A Estação Arqueológica da Devesa, a Capela do Calvário, o
Jardim da Devesa, a Igreja Matriz e o Museu Pedro Cruz são alguns dos muitos exemplos que pode
visitar em Pedrógão Grande.
Museu Pedro Cruz
Capela do Calvário
Câmara Municipal
Igreja Matriz
Igreja da Misericórdiae Museu Arte Sacra
Biblioteca
Museu comendador Manuel Nunes Correa
Capela MártirS. Sebastião
Distância 1,5 kmDuração 3 horasPartida Estação Arqueológica da Devesa Largo da DevesaChegada Museu Pedro Cruz Santa Casa da MisericórdiaÉpoca aconselhada Todo o anoGrau de difi culdade Médio
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PedrógãoPequeno
Sr.ª da Confiança
Sr.ª dos Milagres
FornoRomano
Albufeirado Cabril
PedrógãoGrande
Penedo doGranada
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Trilho dos Romanos – Estrada Panorâmica do Cabril
Percurso panorâmico realizado ao longo de uma estrada empedrada, que permite contactar com
valores históricos e naturais, podendo ter um cariz meramente desportivo, dado o acentuado dos
declives. Segue-se por um percurso histórico onde circularam legiões romanas e exércitos e uma
ponte romana já em ruínas. Ao lado está a Ponte Filipina. Se a atravessar entra no concelho da
Sertã (Castelo Branco), sempre a subir vai de encontro a Pedrógão Pequeno, aldeia pertencente à
Rede das Aldeias do Xisto do Pinhal Interior.
Distância 3 kmDuração 3 horasPartida Capela N.ª Sr.ª dos MilagresChegada Ponte Filipina do Cabril ou Capela N.ª Sr.ª dos MilagresÉpoca aconselhada Todo o ano
GNR
Fonte dosNamorados
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No Cabeço das Mós, procurando o mouro do Cabril
Este trilho tem por objectivo contem-
plar o vale do rio Zêzere, a sua formação
geológica e a albufeira do Cabril. Ao lon-
go desta caminhada, destaque para o
monumento natural, conhecido no con-
celho por Penedo Rachado. Trata-se de
uma rocha granítica, com uma dimensão
considerável, que se encontra fractura-
da. Tempo ainda para observar a Ponte
Filipina.
Marginal da Albufeira da Bouçã
Este percurso de pequena rota é efectuado ao longo
de um caminho fl orestal, sendo possível contemplar a
Albufeira da Bouçã. Pode ser realizado a pé, de bici-
cleta ou a cavalo. A meio do percurso é possível fazer
uma pequena pausa no parque de merendas da Bouçã.
Esta zona é utilizada como refúgio de pescadores. Ain-
da neste local existe uma pequena rampa de terra que
permite o acesso a embarcações de recreio.
Distância 5 kmDuração 2 horasPartida Jardim da DevesaChegada Jardim da DevesaÉpoca aconselhada Todo o anoGrau de difi culdade Fácil
Casal daFrancisca
AtalaiaCimeira
Barragem da Bouçã
Distância 10 kmDuração 4 horasPartida Casal dos FerreirosChegada Atalaia Cimeira ou Casal dos FerreirosÉpoca aconselhada todo o ano
Finanças
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Ribeira dos Frades
Ribe
ira d
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ra
PedrógãoGrande
Figueiró dos Vinhos
Açude dos Rodrigues
No Trilho do Açude dos Rodrigues
O trilho do Açude dos Rodrigues é um percurso que só
pode ser efectuado a pé. Local aprazível onde podem
ser apreciadas duas pontes, o Açude dos Rodrigues e a
Ribeira de Pera. A ponte mais antiga, construída de pe-
dra, é actualmente um acesso pedonal; a mais moderna
integra a antiga estrada nacional 350 que liga Pedrógão
Grande a Figueiró dos Vinhos.
Distância 3 kmDuração 1 horaPartida Açude dos RodriguesChegada Açude doa RodriguesÉpoca aconselhada Primavera e VerãoGrau de difi culdade Fácil
Nota: Não está sinalizado
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Gravito
Alagoas
PraiaFluvial
Mosteiro
Rabigordo
Na Senda da Ribeira de Pera
A Ribeira de Pera é um tributário directo do rio Zêzere. Corre no sentido Norte-Sul em vales rela-
tivamente estreitos, atravessando dois concelhos, primeiro o de Castanheira de Pera e por fi m o de
Pedrógão Grande, desaguando no Zêzere, a jusante da barragem do Cabril e a montante da barra-
gem da Bouçã. Na localidade do Rabigordo, existe uma pequena aldeia esquecida no tempo, onde
está uma nora na margem direita da Ribeira de Pera, e da qual actualmente apenas se consegue
visualizar a base onde assentava.
Distância 7 kmDuração 3 horasPartida Praia fl uvial do MosteiroChegada Praia fl uvial do MosteiroÉpoca aconselhada Todo o ano
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Mosteiro
Açude da Boiça
Rumando contra a corrente em direcção ao Açude
Só pode ser efectuado a pé, mas logo no seu começo, há espaço
para uma visita a um lagar de azeite e a um moinho de rodízio, ambos
recuperados e em funcionamento. Ao longo deste percurso é possível
observar sistemas de rega, com os seus açudes e levadas, ruínas de
velhos moinhos e de lagares de azeite, cultura típica da região.
Distância 2 kmDuração 1h30Partida Praia Fluvial do MosteiroChegada Praia Fluvial do MosteiroÉpoca aconselhada Todo o anoGrau de difi culdade Fácil
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Miradourodo Cabril
Miradouroda Cotovia
Barragemdo Cabril
Parque dasMerendasdo Cabril
Parque dasMerendasda Ilha
Marginalda Albufeirado Cabril
Parque dasMerendasStº. António
Marginal da Albufeira do Cabril
A albufeira do Cabril pode ser contemplada ao longo deste trajecto. Entre os locais de possível
paragem para restabelecer energias, estão os parques de merendas do Cabril, Ilha e Santo António
dos Pesos. Os mais atentos podem observar uma águia-de-asa-redonda, uma ave de rapina muito
comum, que costuma planar junto ao espelho de água do trajecto. Também podem ser observadas
várias espécies de rosmaninho, carquejas, tojos, esteva, giestas, carvalhos, medronheiros, sobrei-
ros e também espécies arbóreas exóticas como o pinheiro-bravo, o eucalipto e a acácia.
Distância 7 kmDuração 4 horas Partida Parque de Merendas do CabrilChegada Parque de Merendas do Santo António (Pesos)Época aconselhada Todo o anoGrau de difi culdade Fácil
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peniche
A pesca e a agri-
cultura dominam as
actividades econó-
micas do concelho
de Peniche ou não
estivesse este muni-
cípio na orla costeira.
O nome do concelho
tem origem latina na
palavra “península”
(paene + ínsula), que
ali existe com cerca
de dez quilómetros
de perímetro. Um
dos monumentos
mais emblemáticos
de Peniche é o Forte,
uma prisão do Estado
Novo, de onde Álvaro
Cunhal, juntamente
com outros presos
políticos, fugiu. Forte de Peniche
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À descoberta da Costa NorteA península de Peniche concentra um património geológico raro em Portugal. Da
Nau dos Corvos ao Portinho da Areia do Norte, passando pela Cruz dos Remédios,
o Cerro do Cão, o miradouro de Frei Rodrigo ou a Ponta do Trovão, todo o percurso
é feito na linha da costa, com vista para as Berlengas. Fica um alerta aos pedestria-
nistas e visitantes para não recolher fósseis ou materiais geológicos.
Cabo Carvoeiro
FarolCabo Carvoeiro
Varanda de Pilatos
Cruz dos remédios
Revelim dos Remédios
Cerro do Cão
Ponta do TorvãoPortinhoda Areia do Nome
Distância 4 km
Duração 3h30
Partida Cabo Carvoeiro
Chegada Portinho da Areia do Norte
Época aconselhada Primavera
Grau de difi culdade Médio
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Buzinas
Bairro dosPescadores
Carreiro dos Cações
Pedra Negra
Trilho da Ilha VelhaSituado numa das encostas da ilha fi ca o Bairro dos Pescadores, onde habitam, no máximo, 350
pessoas. A pensar na preservação do ecossistema da Berlenga, a autarquia instalou painéis solares
que fornecem energia aos funcionários da Câmara e da reserva natural. A partida e chegadA do
percurso fazem-se deste local, onde ainda existe um restaurante, as ruínas do Mosteiro da Miseri-
córdia da Ordem de S. Jerónimo e o cais de embarque.
Distância 1,5 km
Duração 1h30
Partida Bairro dos Pescadores
Chegada Bairro dos Pescadores
Época aconselhada Todo o ano
Grau de difi culdade Fácil
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Farol
Forte deS. João Baptista
Bairro dosPescadores
Trilho da Berlenga
Dada a localização da ilha da Berlenga, a Fortaleza de S. João
Baptista demonstrou ser um excelente posto de defesa para o
território nacional. Construído no reinado de D. João IV, é um dos
sítios a visitar no passeio pela ilha. Considerada como reserva
natural, a ilha tem 985 hectares de grutas, na sua maioria sub-
mersos. Este é outro dos ex-líbris. Para aceder à praia, o trajecto
faz-se pelo Bairro dos Pescadores, onde se situa o cais de em-
barque. O acesso à ilha da Berlenga terá que se fazer sempre de
barco, com partida de Peniche, ao início da manhã.
Distância 3 km
Duração 3 horas
Partida Bairro dos Pescadores
Chegada Forte de S. João Baptista
Época aconselhada Todo o ano
Grau de difi culdade Médio
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Portõesde Penichede Cima
Praia do Quebrado
Moinho de Vento Forte da Luz
Fósseis de animais marinhos
Vista para arquipélagoda Berlenga
Papoa
Pedra dos Corvos
FiltroPortoda Areiado Norte
uz
À descoberta da PapoaRefúgio de surfi stas, a zona da Papoa possui um vasto património natural.
As arménias são uma das plantas a observar. Foi neste local que aconteceu o
naufrágio do galeão espanhol San Pedro de Alcântara, em 1786. O navio pro-
veniente do Perú transportava ouro, prata, cobre e cacau. Dada a quantidade
de produtos que carregava, o galeão naufragou. Nos anos seguintes, a carga
foi recuperada quase na sua totalidade.
Distância 1,5 km
Duração 1h30
Partida Portões de Peniche de Cima
Chegada Porto Norte da Areia do Norte
Época aconselhada Todo o ano
Grau de difi culdade Médio
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pombal
A Estrada Atlântica deverá fi car pronta no Verão de 2010 e ligará Pombal a Leiria,
mais concretamente a Praia do Osso da Baleia à Lagoa da Ervideira, ao longo de 25
quilómetros. O percurso pode ser realizado a pé ou de bicicleta e acompanha toda
a costa. Em Pombal ainda é possível visitar os moinhos do Louriçal, o Convento
das Clarissas do Desagravo, no Louriçal, e a Praça de Touros de Abíul. Uma das
principais riquezas do concelho está na Mata Nacional do Urso e na Praia do Osso
da Baleia, classifi cada como Praia Dourada.
Praia Osso da Baleia
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Trilho da Lagoa de S. José
O percurso na zona envolvente à Lagoa
de São José, na freguesia de Carriço, in-
clui passadiços e várias infra-estruturas
que contrariam o avançado estado de
assoreamento daquele espelho de água,
um dos mais importantes aquíferos do
país. Na Mata Nacional do Urso pode
observar libélulas, camarinhas e sabina-
das-praias.
Partida Guarda do Juncal Gordo
Chegada Guarda do Juncal Gordo
Época aconselhada Todo o ano
Grau de difi culdade MédioNota: É um percurso educativo, onde cada esta-
ção tem painéis informativos em português e inglês.
Guarda do Juncal Gordo
Fonte de S. José
Passadiço
Vegetação exótica
Vala da Lagoa de S. José
Vegetação mediterrânea
Torre de vigia
Vestígios de mamíferos
Cogumelos
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Rota do PaleolíticoIntegra um dos percursos do Ma-
ciço de Sicó e por isso permite o
acesso a aldeias serranas que, por
norma, surgem em zonas cársicas
ou em áreas com solos férteis e
capazes de reter água necessária
para alimentar o gado. Ereiras e
Pousadas Vedras são dois exem-
plos dessas aldeias que têm sécu-
los de história e ainda conservam
vestígios romanos na calçada.
Distância 30 km
Partida Pombal
Chegada Redinha
Época aconselhada Todo o ano
Grau de difi culdade Médio
Redinha
Poios
Vale do Poio
Pousadas Vedras
Ereiras
AlcariaVale
Pombal
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O Vale dos Anços e as aldeias serranas
Piso irregular, subidas acentuadas, declives, linhas de água e traços serranos são paisagens que
vai observar ao longo do traçado. Cabeço da Corte, Mata de Cima, Mocifas de S.º Amaro, Covão
das Favas são algumas das aldeias que o percurso atravessa. Destaque para a Sr.ª da Estrel, onde
a escarpa de falha entrona o monte onde foi construída uma pequena capela, actualmente muito
frequentada, quer por motivos religiosos, quer desportivos. O local é pródigo em formações geoló-
gicas, tais como buracas e algares.
Distância 17km
Duração 2h30
Partida Arrancada
Chegada Vale do rio Anços
Época aconselhada Todo o ano
Grau de difi culdade Médio
Malavenda
Cabeça da Corte
Passada Má
Mata de Cima
Mata de Baixo
Mocifas de Stº. Amaro
Monte de Poio
Poios
Anços
Arrancada
Estrada de Anços
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O Canhão do Vale do Poio
O Vale do Poio é um local pouco conhecido da maioria das pessoas. Apenas alguns pastores e
aventureiros o conhecem profundamente. Esta difi culdade permitiu desenvolver uma fauna selva-
gem pouco comum, como o bufo-real, o peneireiro e o andorinhão-real. Este é um dos maiores
canhões fl uviocársicos portugueses, formado por grandiosas escarpadas, que a água escavou e
modelou. A escalada não deve ser praticada entre Janeiro e Julho, para que se possam proteger
as espécies que ali procriam.
Distância 9 km
Duração 4 horas
Partida Capela da Aldeia de Poios
Chegada Aldeia de Poios
Época aconselhada Outono e Primavera
Grau de difi culdade Médio
Vale do Poio
Mocifas de Stº. Amaro
Monte do Poio
Poios
Srª. da Estrela
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porto de mós
A Serra de Aire e Candeeiros ocupa uma boa parte do concelho de Porto de Mós. O manto
verde que representa este Parque Natural faz de Porto de Mós um concelho por excelência para o
pedestrianismo e o contacto com a natureza. As características do solo permitiram a formação de
grutas subterrâneas nas freguesias de Mira de Aire, Alvados e Santo António, locais muito procura-
dos. Na passagem pelo concelho, visite ainda o Castelo de Porto de Mós, o Campo Militar de São
Jorge e o Centro de Educação Ambiental (a antiga reserva de burros) de Alvados.
Fórnea
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Arco da Memória
O caminho desenvolve-se em
redor da população do Arrimal.
A lagoa pequena e a lagoa gran-
de do Arrimal são as formas na-
turais de armazenamento das
águas pluviais. Os moinhos, na
sua maioria abandonados, criam
representações paisagísticas úni-
cas. Destaque ainda para o Arco
da Memória, mandado construir
por D. Afonso Henriques para os
monges Bernardos, aos quais do-
aria todas as terras até ao mar que
se avistassem daquele local. É um
ponto de referência para a popu-
lação e na paisagem serrana.
Arrabal
Lagoa Pequena
Arrimal
Arco da Memória
Distância 6 km
Duração 3 horas
Partida Parque de Campismo do Arrimal
Chegada Parque de Campismo do Arrimal
Época aconselhada Todo o ano
Grau de difi culdade Fácil
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Castelejo
É no ponto de partida do percurso
que se podem iniciar um conjunto
de actividades vocacionadas para
o contacto directo com a natureza.
Passeios pedestres, bicicleta, es-
peologia ou orientação são alguns
exemplos. Na lagoa de Alvados
pode admirar toda a paisagem en-
volvente antes da subida íngreme
até à Costa de Alvados. Aproveite
para registar o momento na sua má-
quina fotográfi ca.
Distância 12 km
Duração 6 horas
Partida Centro de Actividades de Alvados
Chegada Centro de Actividades de Alvados
Época aconselhada Todo o ano
Grau de difi culdade Médio
Covões Largos
Chainça
Costa de Alvados
Lagoa de Alvados
Portelade Baixo
Castelejo
Ribeiro da Canada
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Corredoura
Situado a Norte da Serra de Aire e Candeeiros,
o percurso desenvolve-se ao longo da antiga li-
nha de caminho de ferro que fazia o transporte
de carvão das minas da Bezerra para Porto de
Mós. As minas estão fechadas e não se acon-
selha a visita ao local. Numa segunda parte do
percurso, abandona-se a linha de caminho de
ferro e os terrenos agrícolas dão lugar a um
manto verde com olival e pomares de fruta. No
topo Norte da Serra, junto aos moinhos, existe
um parque de merendas, onde pode descan-
sar e aproveitar para repor energias antes do
trajecto fi nal.
Campode Futebolda Bezerra
Fonte do Vale
Vale da Fonte
Figueiredo
ValeFigueirinhas
Serra da Pevide
Portela da Ribeira de Cima
Corredoura
Distância 13 km
Duração 6 horas
Partida Campo de futebol da Bezerra
Chegada Campo de futebol da Bezerra
Época aconselhada Todo o ano
Grau de difi culdade Médio
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Estrada Romana
A Estrada Romana de
Alqueidão da Serra está
classifi cada como Imóvel
de Interesse Público. É um
dos principais elementos
do património cultural da
região. No fi nal da Estrada
é tempo de entrar na Ser-
ra de Aire e Candeeiros. A
água à superfície é escassa
e qualquer ponto de água é
muitíssimo valioso. As po-
voações rurais por onde
passa o percurso possuem
exemplos da construção
tradicional em pedra, típica
desta região.
Parque de Merendas
Vale de Ourém
Covão de Nicha
Cabeço do Boi
Chão Nogueira
Vale Paredes
Cabeça Ligeira
Casais dos Vales
Distância 9 km
Duração 5 horas
Partida Parque de merendas de Alqueidão da Serra
Chegada Parque de merendas de Alqueidão da Serra
Época aconselhada Todo o ano
Grau de difi culdade Fácil
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Lapa dos Pocilgões
Lapa é um termo popular para designar aberturas à superfície que co-
municam com cavidades de desenvolvimento horizontal. São fenóme-
nos típicos do calcário e muitas delas eram usadas pelo homem como
abrigo e local de sepultura dos mortos. Hoje em dia, desaconselha-se o
acesso ao interior da Lapa dos Pocilgões por questões ambientais e de
segurança. Em Cabeço das Pombas, o lagar de azeite representa aque-
la que foi a principal actividade económica da população serrana.
Vale do Casal Botão
Cabeça das Pombas
Distância 3 km
Duração 1h30
Partida Cabeço das Pombas
Chegada Cabeço das Pombas
Época aconselhada Todo o ano
Grau de difi culdade Fácil
Fórnea
O percurso desenvolve-se em terrenos com formações do Período Ju-
rássico Médio e Inferior, onde existem alguns tipos de rochas constitutivas
do subsolo da região além de uma estrutura geológica única no país e uma
das mais conservadas da Europa – a Fórnea. Pelas suas características, a
Fórnea permite a existência de uma grande variedade de fauna e fl ora.
Lagoe
Fórnea
Distância 3 km
Duração 1 hora
Partida Alcaria
Chegada Alcaria
Época aconselhada Todo o ano
Grau de difi culdade Fácil
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São Bento
É um percurso linear que pode ser desdobrado em três alternativas, com diferentes extensões.
Todas elas dão acesso à estrada de São Bento. Com uma grande diversidade geomorfológica, os
algares são um dos pontos de interesse do traçado. Trata-se de cavidades de desenvolvimento
vertical, com 50 metros de profundidade, onde existem várias espécies de fauna típica da região.
Azelhas
Casal das Correias
Casal VelhoSerra de S. Bento
Algarda Bajanca
Cabeça das Pombas
as Corrreias
Distância 12km
Duração 6 horas
Partida Cabeço das Pombas
Chegada Amiais de Cima
Época aconselhada Todo o ano
Grau de difi culdade Médio
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Serra Galega
Na Serra que dá nome ao
percurso, pode observar-
se a Costa de Alvados e
a Fórnea, numa estrutura
com cerca de 500 metros
de diâmetro e 250 metro de
altura, em forma de anfi tea-
tro. Ainda no cimo da Serra
Galega existem pequenos
tufos de tomilho, pimenteira
e pólio. No Verão, o aroma
que as plantas produzem
acompanham o visitante du-
rante quase todo o percurso.
Outros pontos de interesse
são as lapas – reentrâncias
naturais de desenvolvimento
horizontal nas rochas - e os
Olhos d’Água da Valicova,
uma exsurgência onde as
águas do bloco calcário vol-
tam à superfície.
Valicova
Vale da Ribeira de Baixo
Casais dos vales
Serra Galega
Pragosa
Cerradas de Alcaria
Distância 11 km
Duração 5 horas
Partida Valicova
Chegada Valicova
Época aconselhada Todo o ano
Grau de difi culdade Médio
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Pista Alqueidão da Serra 2
A pista inicia-se no mesmo local da pista de Alqueidão da Serra 1, mas divide-se a meio. A partir
daqui, ganha-se velocidade e existem três drops (descida muito pronunciada) com uma altura su-
perior a dois metros. Cuidado especial com os obstáculos que existem no caminho.
Cabeço da Vaca
Valicova
Distância 1,2 km
Partida Alqueidão da Serra
Chegada Valicova
Época aconselhada Todo o ano
Grau de difi culdade Dífi cil
Pista Alqueidão da Serra 1
A pista não é muito rápida, quando comparada com as outras existentes no concelho,
mas, chama-se a atenção para os obstáculos existentes no percurso. Exige um elevado
nível de técnica de condução e possui uma zona de supercross, com seis saltos seguidos.
O piso é estável e as pedras existentes estão fi rmes.
Cabeço da Vaca
Valicova
Distância 1,2 km
Partida Alqueidão da Serra
Chegada Valicova
Época aconselhada Todo o ano
Grau de difi culdade Médio
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5Pista da Bezerra
É uma pista com um início muito rápido e conseguem-se atingir velocidades superiores a 50 km/h.
A partir do meio do percurso, o piso possui muita pedra e inclinações superiores a 20 por cento. Só
os praticantes com bastante experiencia devem utilizar esta pista. Com condições meteorológicas
húmidas, a atenção deve ser redobrada.
FigueiredoBezerra
o
Distância 3,2 km
Partida Bezerra
Chegada Figueiredo
Época aconselhada Todo o ano
Grau de difi culdade Muito difi cil
Serra da Lua
Segundo a tradição, no cimo da Serra da lua,
existia um único ponto de onde eram observáveis
as torres de três igrejas – Serro Ventoso, Mendiga
e Monsanto. Em noites de lua cheia, ao colocar
no ponto uma estrela de cinco pontas (chamado
cincaimão), de modo que três delas apontassem
para as torres, um cabrito de ouro apareceria
para repousar no seu abrigo. Não se sabe a ori-
gem da história mas esta é uma região rica em
gado e campos agrícolas.
Pias Novas
Valigolas
Bemposta
Parque de Campismo
Arrimal
Distância 6 km
Duração 3 horas
Partida Parque de Campismo do Arrimal
Chegada Parque de Campismo do Arrimal
Época aconselhada Todo o ano
Grau de difi culdade Fácil
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O vasto território que compreende a região da Alta Es-
tremadura apresenta, no que concerne a condições natu-
rais, excelentes condições para a prática de actividades
desportivas e de lazer.
Ao longo dos cerca de 1600 km2 que compõem esta re-
gião, as serras e as planícies desvendam paisagens únicas,
oferecendo vistas soberbas aos visitantes, muitas vezes
acompanhadas de património edificado de grande impor-
tância, nalguns casos mesmo devidamente classificado. A
par destas características, mantêm-se (ainda) alguns tra-
ços “genuínos” de uma certa ruralidade que parece muito
mais interessante aos olhos de quem nos visita do que para
junto daqueles que a deveriam preservar e defender.
Este pequeno escrito pretende evidenciar, recorrendo
para os mais cépticos a alguns exemplos eficazes, que o
património natural pode e deve ser utilizado como factor de
atracção turística. Pode, inclusivamente, assumir-se como
o produto turístico de uma determinada região e comple-
mentar, se assim se entender, outros proveitos já existen-
tes.
Ao leitor, sugiro uma pesquisa rápida através da Internet,
procurando talvez aquela que é a melhor estratégia concer-
tada que envolve há vários anos o Turismo da Natureza e
Turismo Religioso. Pesquise “Caminhos de Santiago”.
Descobriram os nossos vizinhos espanhóis que aqueles
que procuram os tortuosos caminhos da fé podem, se lhes
for dada essa possibilidade, receber outros estímulos e
abrirem-se a outras experiências. Associaram assim aos
Caminhos de Santiago a Gastronomia, a Cultura e a Natu-
reza. E é claro, a Fé...
Na mesma vertente, os Picos da Europa (Astúrias), as-
sumem-se actualmente como um dos maiores santuários
naturais turísticos daquele país, atraindo milhares de turis-
Valorizar e potenciar turisticamente os recursos natura
Rui Borges Cunhamestre em Lazer
e Desenvolvimento Local pela Universidade de Coimbra
Convidado
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tas (na sua maioria nórdicos, ingleses e franceses) ávidos
de percorrerem o consagrado trilho pedestre “Garganta del
Cares”. Procuram o exótico e a aventura, mas pretendem
também no final da jornada, uma cama, um banho quente,
uma refeição típica e no regresso, o souvenir.
Assistimos, fruto do proclamado sedentarismo das so-
ciedades modernas, à procura crescente de actividades
associadas ao Turismo de Natureza. Nunca como agora se
andou tanto a pé, assistimos a um impressionante aumento
do número de praticantes de BTT, a escalada é hoje uma
actividade mais democratizada e a orientação, a título de
exemplo, juntou na região de Leiria em 2008, mais de 3500
participantes numa etapa do Campeonato Mundial desta
disciplina.
Se existe interesse e interessados, se noutros países se
“vende” turisticamente o pedestrianismo, as paisagens úni-
cas e a natureza, porque razão não o fazemos também?
Para quando a criação, no domínio do recente criado
Pólo de Turismo Leiria/Fátima, de uma rede de percursos
pedestres e de BTT que possam ser oferecidos aos visi-
tantes e que complementem uma estadia em Pombal, na
Marinha Grande, na Batalha ou em Porto de Mós? Porque
não a criação de uma Rota Pedestre nacional, envolvendo
alguns municípios, unidades hoteleiras, restaurantes e lojas
de comércio de qualidade, capazes de evocar a Fé e os
caminhos ancestrais percorridos pelos peregrinos?
Num contexto mais regional, porque não a intersecção de
vários pólos de actividades de lazer no domínio da natureza
e a criação de um pacote turístico forte e apelativo que,
unindo-os, fossem capazes de suscitar interesse a grupos
nacionais e estrangeiros?
O desafio está lançado. Para quando a sua concretiza-
ção?
ais da região da Alta Estremadura
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Cuidados e conselhos
Porque o esforço dispendido é recompensado pela beleza natural que os percursos pedestres e
trilhos de BTT nos levam a percorrer, existem regras a cumprir.
Só desta forma é possível voltar uma e outra vez, ao mesmo local, e encontrar a fauna e a fl ora,
bem como o património, nas melhores condições. Assim, não se esqueça:
Informe-se sobre a previsão meteorológica.
Respeite as normas de segurança e preservação existentes nas Áreas Protegidas.
Respeite as povoações e áreas cultivadas por onde passar, bem como as tradições, usos e
costumes.
Não danifi que ou apague as placas de sinalização ou marcações.
Não abandone vidro, plásticos, latas ou quaisquer outros resíduos. Guarde-os na mochila e
coloque-os nos locais apropriados.
Não leve recordações ambientais para casa, nem mesmo uma fl or ou uma pedra. A fauna e a
fl ora têm locais próprios, com características únicas para se desenvolverem e procriarem. Não
contribua para a sua extinção.
Evite gritar ou falar em voz alta para não perturbar a fauna.
Não realize os percursos sozinho e, antes de partir, informe alguém sobre qual o caminho que
vai percorrer.
Circule sempre pelos caminhos e trilhos traçados, evitando o corta mato, pois destrói a vege-
tação e aumenta a erosão.
Leve sempre consigo uma ligeira refeição, uma fruta, água ou bolachas e alimente-se a meio
do percurso.
Use vestuário desportivo, bem como calçado e chapéu práticos e confortáveis.
Contactos úteis
SOS Emergência 112
SOS Floresta 117
Centro de Informação anti-veneno 217 950 143
Comando Distrital de Operações de Socorro 244 860 400
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Sinalética
Existem quatro marcas/sinais comuns em Portugal e Espanha para identifi car os percursos pe-
destres.
Nas Grandes Rotas são utilizadas as cores vermelho e branco, enquanto nas Pequenas Rotas, as
mais frequentes, são utilizados o vermelho e o amarelo.
Recorde-se que estas indicações podem ajudá-lo ao longo do percurso e no caso de estar perdi-
do. Não as destrua ou danifi que.
Direcção correcta
Mudança de direcção
Direcção errada
Variante