guia do eletricista selecionado por ensinando eletrica

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  • Guiado EletricistaGuia prtico parainstalaes residenciais

  • 1Quando uma empresa dedica meio sculo

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    eltricos para instalaes e automao

    residencial, o resultado s pode ser o sucesso.

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  • 2O objetivo deste guia fornecer as informaes bsicasnecessrias para a definio de uma instalao eltrica residencial.

    Para informaes complementares, consulte as normasNBR 5410 - instalaes eltricas BT.

    A Schneider Electric Brasil no pode ser responsabilizada por quaisquerproblemas, tais como perdas e danos, prejuzos e lucros cessantes

    decorrentes de projetos e instalaes desenvolvidos por terceiros.

  • 3 SUMRIO

    Dicas de segurana . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 05

    Introduo

    Valores de tenso . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10

    Tipos de fornecimento de energia eltrica . . . . . . . . . 10

    Padro de entrada . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11

    Componentes tpicos da entrada de energia eltrica . . . 12

    Esquemas de aterramento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13

    Projeto

    Tenso, corrente eltrica e resistncia . . . . . . . . . . . . . 20

    Potncia eltrica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21

    Previso de cargas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24

    Clculo das correntes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33

    Dimensionamento dos condutores . . . . . . . . . . . . . . 43

    Dimensionamento dos eletrodutos . . . . . . . . . . . . . . 51

    Dispositivos de proteo

    Disjuntor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 54

    Dispositivos DR (diferencial residual) . . . . . . . . . . . . 55

    Proteo de um circuito passo a passo . . . . . . . . . . 57

    Dicas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 65

    Exemplos de instalao . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 67

    Esquemas de ligao em instalaes residenciais

    Interruptores . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 73

    Pontos de tomada de corrente . . . . . . . . . . . . . . . . . 80

    Circuitos independentes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 82

    Produtos diferenciados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 84

    Lista de produtos Prime . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 111

  • 4

  • 5DICAS DE SEGURANA

  • 6Ao executar uma instalao eltrica, ou durante sua manuteno,procure tomar os seguintes cuidados:

    [ Antes de qualquer interveno, desligue a chave geral (disjuntor oufusvel).

    [ Teste sempre o circuito antes de trabalhar com ele, para ter certezade que no est energizado.

    [ Desconecte os plugues durante a manuteno dos equipamentos.

    [ Leia sempre as instrues das embalagens dos produtos que seroinstalados.

    [ Utilize sempre ferramentas com cabo de material isolante (borracha,plstico, madeira etc). Dessa maneira, se a ferramenta que vocestiver utilizando encostar acidentalmente em uma parte energizada,ser menor o risco de choque eltrico.

    [ No use jias ou objetos metlicos, tais como relgios, pulseiras ecorrentes, durante a execuo de um trabalho de manuteno ouinstalao eltrica.

    [ Use sempre sapatos com solado de borracha. Nunca use chinelosou calados do gnero eles aumentam o risco de contato docorpo com a terra e, conseqentemente, o risco de choques eltricos.

    [ Nunca trabalhe com as mos ou os ps molhados.

    [ Utilize capacete de proteo sempre que for executar servios emobras onde houver andaimes ou escadas.

    Instalao de chuveiros eltricos[ Chuveiros e torneiras eltricas devem ser aterrados.

    [ Instale o fio terra corretamente, de acordocom a orientao do fabricante.

    [ Pequenos choques, fios derretidos e cheirode queimado so sinais de problemas queprecisam ser corrigidos imediatamente.

    [ No mude a chave vero-inverno com ochuveiro ligado.

    [ Nunca diminua o tamanho da resistncia para aquecer mais a gua.Troque o chuveiro por outro mais potente. No reaproveite resistnciasqueimadas.

  • 7Instalao de antenas[ Instale a antena de TV longe da rede

    eltrica. Se a antena tocar nos fios durantea instalao, h risco de choque eltrico.

    Troca de lmpadas[ Desligue o interruptor e o disjuntor do circuito

    antes de trocar a lmpada.

    [ No toque na parte metlica do bocal nemna rosca enquanto estiver fazendo a troca.

    [ Segure a lmpada pelo vidro (bulbo).No exagere na fora ao rosque-la.

    [ Use escadas adequadas.

    Tomadas e equipamentos[ Coloque protetores nas tomadas.

    [ Evite colocar campainhas e luminriasperto da cortina.

    [ No trabalhe com os ps descalosao trocar fusveis eltricos.

    [ No passe fios eltricos por baixo de tapetes.Isso pode causar incndios.

    Instalaes eltricas[ Faa periodicamente um exame completo na instalao eltrica,

    verificando o estado de conservao e limpeza de todos oscomponentes. Substitua peas defeituosas ou em ms condies everifique o funcionamento dos circuitos.

    [ Utilize sempre materiais de boa qualidade.

    [ Acrscimos de carga (instalao de novos equipamentos eltricos)podem causar aquecimento excessivo dos fios condutores e maiorconsumo de energia, resultando em curtos-circuitos e incndios.Certifique-se de que os cabos e todos os componentes do circuitosuportam a nova carga.

  • 8[ Incndio em aparelhos eltricos energizados ou em lquidosinflamveis (leos, graxas, vernizes, gases) devem ser combatidoscom extintores de CO2 (gs carbnico) ou p qumico.

    [ Incndios em materiais de fcil combusto, como madeira, pano,papel, lixo, devem ser combatidos com extintores de gua.

    [ Em ligaes bifsicas, o desequilbrio de fase pode causar queimade fusveis, aquecimento de fios ou mau funcionamento dosequipamentos. Corrija o desequilbrio transferindo alguns aparelhosda fase mais carregada para a menos carregada (ver item 4.2.5.6 danorma NBR 5410).

    [ As emendas de fios devem ser bem-feitas, para evitar que seaqueam ou se soltem. Depois de emend-los, proteja-os com fitaisolante prpria para fios.

    [ Evite fios condutores de m qualidade, pois eles prejudicam apassagem da corrente eltrica, superaquecem e provocam oenvelhecimento acelerado da isolao.

    [ Confira, na placa de identificao do aparelho ou no manual deinstruo, a voltagem e a potncia dos eletrodomsticos a serinstalados. Quanto maior a potncia do eletrodomstico, maior oconsumo de energia.

    [ Fusveis so dispositivos de proteo contra sobrecarga ou curto-circuito na instalao eltrica. Quando um fusvel derreter ou fundir,desligue a chave e troque-o por um novo, de igual amperagem.

    [ No substitua fusveis por moedas, arames, fios de cobre ou qualqueroutro objeto inadequado. Isso elimina o principal dispositivo desegurana contra a queima de equipamentos e lmpadas.

    [ recomendada a troca de fusveis por disjuntores termomagnticos,que so mais seguros e no precisam de substituio em casode anormalidade no circuito.

    [ No instale interruptor, fusvel ou qualquer outro dispositivono fio neutro.

    [ A fuga de corrente semelhante a um vazamento de gua: paga-sepor uma energia desperdiada. Ela pode acontecer por causa deemendas malfeitas, fios desencapados ou devido isolaodesgastada, aparelhos defeituosos e consertos improvisados.Utilize dispositivos DR (diferencial residual) para evitar este tipode problema.

  • 9INTRODUO

    Os tipos de fornecimento de energia

    eltrica, seus limites e os valores de tenso

    podem ser diferentes, conforme a regio.

    Essas informaes so obtidas com a

    companhia de eletricidade de sua cidade.

    Os exemplos citados a seguir so meramente

    ilustrativos e no devem ser utilizados como

    referncia. Consulte sempre a companhia

    de eletricidade local antes de comear

    o projeto de sua instalao.

  • 10

    Valores de tenso

    Os valores de tenso dependem do tipo de ligao feita pela conces-sionria no transformador de distribuio secundria de mdia para baixatenso. Estas so as possveis ligaes e suas respectivas tenses:

    Ligao em tringulo: tenso entre fase e neutro de 110V e entre fasee fase de 220V;

    Ligao em estrela: tenso entre fase e neutro de 127V e entre fase efase de 220V.

    Tipos de fornecimento de energia eltrica

    Monofsico:Feito a dois fios: um fase e um neutro,

    com tenso de 110V, 127V ou 220V.Normalmente, utilizado nos casos

    em que a potncia ativa total da instalao inferior a 12KW.

    Bifsico:Feito a trs fios: duas fases e um neutro,

    com tenso de 110 ou 127V entre fase e neutroe de 220V entre fase e fase.

    Normalmente, utilizado nos casos em quea potncia ativa total da instalao maior que12KW e inferior a 25KW. o mais utilizado eminstalaes residenciais.

    Trifsico:Feito a quatro fios: trs fases e um neutro,

    com tenso de 110 ou 127V entre fase e neutroe de 220V entre fase e fase.

    Normalmente, utilizado nos casos emque a potncia ativa total da instalao maiorque 25KW e inferior a 75KW, ou quandohouver motores trifsicos ligados instalao.

  • 11

    Padro de entrada

    Uma vez determinado o tipo defornecimento, pode-se determinartambm o padro de entrada, quevem a ser o poste com isolador,a roldana, a bengala, a caixa demedio e a haste de terra, quedevem ser instalados de acordocom as especificaes tcnicasda concessionria para o tipode fornecimento.

    Com o padro de entrada prontoe definido, de acordo com asnormas tcnicas, dever daconcessionria fazer uma inspeo.Se a instalao estiver correta,a concessionria instala e ligao medidor e o ramal de servio.

    As normas tcnicas de instalao do padro de entrada,assim como outras informaes desse tipo, devem serobtidas na agncia local da companhia de eletricidade.

    Com o padro de entrada feito e o medidor e ramal de servio ligados,a energia eltrica fornecida pela concessionria estar disponvel e poderser utilizada.

    Ramal de servio

    Medidor

    Ponto de entrega

  • 12

    Componentes tpicos da entradade energia eltrica

    Atravs do circuito de distribuio, a energia levada do medidor (ponto de entrega) at o quadrode distribuio, mais conhecido como quadro de luz.

  • 13

    Esquemas de aterramento

    Conforme a norma NBR 5410, existem cinco tipos de esquemas deaterramento. So eles: TN-S, TN-C, TN-C-S, TT e IT. Sua classificao feita da seguinte maneira:

    A primeira letra indica a situao da alimentao em relao terra:T = um ponto diretamente aterrado;I = todos os pontos de fase e neutro so isolados em relao

    terra ou um dos pontos isolado atravs de uma carga.

    A segunda letra indica a situao das massas da instalao eltricaem relao terra:

    T = massas diretamente aterradas, independentemente doaterramento da alimentao;

    N = massas ligadas no ponto de alimentao aterrado(normalmente o ponto neutro).

    Outras letras (eventuais) indicam a disposio do condutor neutro edo condutor de proteo:

    S = funes de neutro e de proteo asseguradaspor condutores distintos;

    C = funes de neutro e de proteo combinadasem um nico condutor (condutor PEN).

    Os esquemas mais utilizados em instalaes residenciais soTN-C, TN-C-S e TT, apresentados a seguir:

    Legenda:

    N - Condutor de neutro

    F - Condutor de fasePE - Condutor de proteo eltrica (terra)R - Condutor de retornoPEN - Condutor de neutro aterrado.

  • 14

    Esquema TN-C

    Nos esquemas do tipo TN, um ponto da alimentao diretamenteaterrado, e as massas da instalao so ligadas a esse ponto atravs decondutores de proteo. No esquema TN-C, as funes de neutro e deproteo so combinadas no mesmo condutor (PEN). Esse tipo deesquema tambm utilizado no aterramento da rede pblica. Veja esquemana pg. 15.

    Esquema TN-C-S

    No esquema TN-C-S as funes de neutro e de proteo tambm socombinadas em um mesmo condutor (PEN), porm este se divide em umcondutor de neutro e outro de proteo (PE/terra) no circuito onde soligadas as massas. Veja esquema na pg. 16.

    Esquema TT

    O esquema TT possui um ponto da alimentao diretamente aterrado, eas massas da instalao so ligadas a eletrodos de aterramentoeletricamente distintos do eletrodo de aterramento da alimentao. Vejaesquema na pg. 17.

  • 15

    Ateno: de acordo com o item 5.1.2.2.4.2 da norma NBR 5410,no esquema TN-C no podem ser utilizados dispositivos DR para

    seccionamento automtico, para melhor proteo contra choques eltricos.

    Esquema TN-C

  • 16

    Esquema TN-C-SEste esquema o mais recomendado para instalaes residenciais.

  • 17

    Esquema TTO esquema TT pode ser utilizado quando a residncia for distante do

    quadro de distribuio, pois assim se gasta menos com fios ou cabos.

    Ateno: de acordo com o item 5.1.2.2.4.3 da norma NBR 5410,no esquema TT devem ser utilizados dispositivos DR no seccionamento

    automtico, para melhor proteo contra choques eltricos.

  • 18

  • 19

    PROJETO

    Alguns conceitos bsicos sobre tenso,

    corrente e potncia eltrica so necessrios

    para determinarmos o valor da corrente de projeto.

  • 20

    Tenso, corrente eltrica e resistncia

    Considere o pequeno circuito eltrico abaixo:

    Esse circuito pode representar, de maneira simplificada, a instalaoeltrica de uma residncia. O circuito est ligado rede em 110V, e umalmpada (R) utilizada como carga.

    No circuito, a rede fornece a fora necessria para que os eltronscontidos na lmpada e nos fios se movimentem de forma ordenada. A essemovimento ordenado dos eltrons damos o nome de corrente eltrica (I).A fora que a impulsiona chamada de tenso (U).

    A lmpada possui uma resistncia (R) ao movimento dos eltrons.Quando a corrente (I) passa pela lmpada (R), temos a tenso (U) comoresultado do produto delas:

    U medido em volts (V~).U = R x I I medido em ampres (A).

    R medido em ohms (1).

  • 21

    Potncia eltricaPara compreendermos melhor a definio de potncia eltrica, vamos

    adotar como exemplo a lmpada. Ao ligarmos uma lmpada redeeltrica, ela se acende, transformando a corrente que passa pelo seufilamento em luz e em calor. Como a resistncia (R) da lmpada constante, a intensidade do seu brilho e do seu calor aumenta ou diminuiconforme aumentamos ou diminumos a corrente (I) ou a tenso (U).

    Portanto, se a tenso sobre a lmpada aumenta, a corrente aumentaproporcionalmente. A intensidade de luz e de calor resultado datransformao da potncia eltrica em potncia luminosa e em potnciatrmica. A potncia eltrica (P) diretamente proporcional tenso (U) e corrente (I):

    P = U x I

    Como a tenso na lmpada do exemplo pode ser escrita como U = R x I, apotncia absorvida por ela tambm pode ser escrita da seguinte maneira:

    P = R x I x I > P = R x I2

    Por ser um produto da tenso e da corrente, sua unidade de medida o volt-ampre (VA). A essa potncia d-se o nome de potncia aparente.Ela composta de duas parcelas:

    U = R x I

    Se R = 51 e U = 110V

    I = U I = 110 = 22A R 51

    Se R = 51 e U = 220V

    I = U I = 220 = 44A R 51

  • 22

    1. Potncia ativa, que a parcela da potncia aparente efetivamentetransformada em potncia mecnica, potncia trmica e potncia luminosae cuja unidade de medida o watt (W).

    Potncia mecnica Potncia trmica Potncia luminosa

    2. Potncia reativa, que a parcela da potncia aparente transformadaem campo magntico, necessrio ao acionamento de dispositivos comomotores, transformadores e reatores e cuja unidade de medida o volt-ampre reativo (VAR):

    Motores Transformadores Reatores

    Nos projetos de instalaes eltricas residenciais, os clculos efetuadosso baseados na potncia aparente e na potncia ativa. Portanto, importanteconhecer a relao entre elas para se entender o que fator de potncia.

  • 23

    Exemplo 2: Potncia ativa do circuito de distribuio = 9.500W Fator de potncia utilizado = 0,95 Potncia aparente do circuito de distribuio =

    9.500W 0,95 = 10.000VA

    Fator de potnciaComo vimos anteriormente, a potncia ativa representa a parcela da

    potncia aparente que transformada em potncia mecnica, trmica eluminosa. A essa parcela d-se o nome de fator de potncia.

    Em projetos de instalaes residenciais, aplicam-se os seguintesvalores de fator de potncia para saber quanto da potncia aparente foitransformado em potncia ativa:

    Quadro 1: Fator de potncia

    1,00 para iluminao incandescente0,80 para pontos de tomada e circuitos independentes0,95 para o circuito de distribuio

    Exemplo 1: Potncia aparente de pontos de tomada e circuitos

    independentes = 8.000VA Fator de potncia utilizado = 0,80 Potncia ativa de pontos de tomada e circuitos

    independentes = 8.000VA x 0,80 = 6.400W

    Potncia Aparente = Potncia Ativa + Potncia Reativa

    Potncia Ativa = Fator de Potncia x Potncia Aparente

    (mecnica/luminosa/trmica)

  • 24

    Previso de cargasPara determinar a potncia total prevista para a instalao eltrica,

    preciso realizar a previso de cargas. E isso se faz com o levantamentodas potncias (cargas) de iluminao e de tomadas a serem instaladas.

    Para exemplificar o clculo de uma instalao eltrica, utilizaremos aResidncia-modelo a seguir.

    Residncia-modelo

    Veja a seguir as recomendaes da norma brasileira que devem serconsideradas para esta instalao.

  • 25

    Recomendaes da norma NBR 5410 parao levantamento da carga de iluminao

    Condies para estabelecer a quantidade mnima de pontos de luz:

    prever pelo menos um ponto de luz no teto, comandadopor um interruptor de parede;

    Nas reas externas, a determinao da quantidadede pontos de luz fica a critrio do instalador;

    Arandelas no banheiro devem estar distantes, no mnimo, 60cmdo limite do box ou da banheira, para evitar o risco de acidentescom choques eltricos.

    Distncia a ser respeitadapara a instalao de tomadas,interruptores e pontos de luz.

  • 26

    Condies para estabelecer a potncia mnima de iluminao:

    A carga de iluminao feita em funo da rea do cmodo daresidncia. Em rea igual ou inferior a 6m2, atribuir no mnimo 100VA. Emrea superior a 6m2, atribuir no mnimo 100VA nos primeiros 6m2,acrescidos de 60VA para cada aumento de 4m2 inteiros.

    Vamos, por exemplo, calcular a potncia mnima de iluminao dasala de nossa Residncia-modelo.

    rea da sala: 4m x 4m = 16m2

    Seguindo os critrios anteriores, a rea pode ser dividida e a potnciade iluminao atribuda da seguinte maneira:

    Ateno: a norma NBR 5410 no estabelece critrios de iluminao dereas externas em residncias, ficando a deciso por conta do projetista.

    Total

    rea da sala (m2) 6 4 4 2 16

    Potncia atribuda (VA) 100 60 60 0 220

  • 27

    Recomendaes da norma NBR 5410 para olevantamento da carga de pontos de tomadae circuitos independentes

    Condies para estabelecer a quantidade mnima de pontos de tomada:

    Tabela 1.

    Quando a rea do cmodoou da dependncia s forigual ou inferior a 2,25m2,admite-se que esse ponto

    seja posicionado externamenteao cmodo ou dependncia,

    no mximo a 80cm daporta de acesso.

    Banheiros(local com

    banheira e/ouchuveiro)

    Qualquer 1 junto aolavatrio 600

    A uma distncia de no mnimo60cm da banheira ou do box

    (veja pg.25). Se houvermais de uma tomada,

    a potncia mnima serde 600VA por tomada.

    Local rea (m2) Quantidade Potncia Observaesmnima mnima (VA)

    Cozinha,copa, copa-

    cozinha, reade servio,lavanderia e

    locaissimilares

    1 para cada3,5m, oufrao depermetro

    Qualquer

    600VA porponto de

    tomada, at3 pontos,e 100VA

    por pontoadicional

    Acima de cada bancadadeve haver no mnimo dois

    pontos de tomada decorrente, no mesmo ponto

    ou em pontos distintos.

    100Varanda Qualquer 1

    Admite-se que o ponto detomada no seja instalado naprpria varanda, mas prximo

    ao seu acesso, quando, por causada construo, ela no comportar

    ponto de tomada.

    Salas edormitrios

    1 para cada5m, ou fraode permetro,espaadas touniformementequanto possvel

    Qualquer 100

    No caso de salas de estar, possvel que um ponto de

    tomada seja usado paraalimentao de mais de umequipamento. Por isso,

    recomendvel equip-las coma quantidade de tomadas

    necessrias.

    Demaisdependncias Qualquer

    1 ponto detomada paracada 5m, ou

    frao depermetro,

    se a rea dadependnciafor superior

    a 6m2,devendo esses

    pontos serespaados touniformementequanto possvel

    100

  • 28

    Condies para estabelecer a quantidade de circuitos independentes:

    a quantidade de circuitos independentes estabelecida deacordo com o nmero de aparelhos com corrente nominalsuperior a 10A;

    os circuitos independentes so destinados ligao deequipamentos fixos, como chuveiro, torneira eltrica e secadora

    de roupas.

    Chuveiro Torneira eltrica Secadora de roupas

    A potncia nominal do equipamento a ser alimentado deve seratribuda ao circuito.

    Tabela 2 Potncias mais comuns

    Aparelhos Potncias nominais tpicas (de entrada)

    Aquecedor de gua central (boiler) 50 a 100 litros 1.000W150 a 200 litros 1.250W250 litros 1.500W300 a 350 litros 2.000W400 litros 2.500W

    Aquecedor de gua de passagem 4.000 a 8.000WAquecedor de ambiente (porttil) 500 a 1.500WAspirador de p (tipo residencial) 500 a 1.000WBarbeador 8 a 12WBatedeira 100 a 300WCafeteira 1.000WCaixa registradora 100WCentrfuga 150 a 300WChurrasqueira 3.000WChuveiro 2.500 a 7.500WCondicionador de ar central 8.000WCondicionador tipo janela 7.100BTU/h 900W

    8.500BTU/h 1.300W10.000BTU/h 1.400W12.000BTU/h 1.600W

  • 29

    Observao: as potncias listadas nesta tabela podem ser diferentesdas potncias nominais dos aparelhos a ser realmente utilizados.Verifique sempre os valores informados pelo fabricante.

    Aparelhos Potncias nominais tpicas (de entrada)

    Condicionador tipo janela 14.000BTU/h 1.900W18.000BTU/h 2.600W21.000BTU/h 2.800W30.000BTU/h 3.600W

    Congelador (freezer) residencial 350 a 500VACopiadora tipo xerox 1.500 a 6.500VACortador de grama 800 a 1.500WDistribuidor de ar (fan coil) 250WEbulidor 2.000WEsterilizador 200WExaustor de ar para cozinha (tipo residencial) 300 a 500VAFerro de passar roupa 800 a 1.650WFogo (tipo residencial), por boca 2.500WForno (tipo residencial) 4.500WForno de microondas (tipo residencial) 1.200VAGeladeira (tipo residencial) 150 a 500VAGrelha 1.200WLavadora de pratos (tipo residencial) 1.200 a 2.800VALavadora de roupas (tipo residencial) 770VALiquidificador 270WMquina de costura (domstica) 60 a 150WMicrocomputador 200 a 300VAProjetor de slides 250WRetroprojetor 1.200WSecador de cabelo (domstico) 500 a 1.200WSecadora de roupas (tipo residencial) 2.500 a 6.000WTelevisor 75 a 300WTorneira 2.800 a 4.500WTorradeira (tipo residencial) 500 a 1.200WTriturador de lixo (de pia) 300WVentilador (circulador de ar) porttil 60 a 100WVentilador (circulador de ar) de p 300W

  • 30

    Levantamento da potncia total da Residncia-modelo (planta na pg. 24)

    Considerando as recomendaes anteriores, montamos a seguintetabela de potncias:

    Tabela 3A Clculo de reas e permetros da residncia

    Tabela 3B Previso de cargas

    No caso de alguns aparelhos, como o chuveiro e a torneira eltrica, apotncia ativa j fornecida pelo fabricante (sempre em watts). Quando apotncia ativa j fornecida, podemos utiliz-la diretamente no clculo dapotncia total.

    A partir da tabela 3A calculam-se as dimenses de cada dependncia eda tabela 3B faz-se o levantamento da potncia total envolvida (ou cargainstalada) no projeto. A partir da potncia total pode-se determinar qual otipo de fornecimento a ser utilizado.

    Dependncia Dimenses

    rea (m2) Permetro (m)Sala 4 x 4 = 16 4+4+4+4 = 16Dormitrio 4 x 4 = 16 4+4+4+4 = 16Cozinha 3 x 4,25= 12,75 3+3+4,25+4,25 = 14,5rea de servio 4 x 2 = 8 4+4+2+2 = 12Banheiro 2 x 3 = 6 2+2+3+3 = 10Corredor (4 + 0,25) x 2 = 8,5 (4+0,25)+(4+0,25)+2+2 = 12,5

    Qtde. Potncia (VA) Discriminao Potncia (W)Sala 220 4 400Dormitrio 220 4 400Cozinha 160 4 1.900 Torneira 3.500rea de servio 100 4 1.900Banheiro 100 1 600 Chuveiro 4.400Corredor 100 3 300Total 900 5.500 7.900

    Potncia de Pontos de tomada Circuitos Independentesiluminao (VA)

    Dependncia

    Potncia aparente total (VA) 900 + 5.500 = 6.400

    Potncia ativa total (W) 3.500 + 4.400 = 7.900

  • 31

    Primeiro passo: calcule a potncia ativa de iluminao e dos pontosde tomada a partir da potncia aparente, utilizando o fator de potncia(veja quadro 1, pg. 23).

    Potncia dos pontos de tomada = 5.500VAFator de potncia utilizado = 0,8Potncia ativa = 5.500VA x 0,8 = 4.400W

    Potncia de iluminao = 900VAFator de potncia utilizado = 1,00Potncia ativa = 900VA x 1,00 = 900W

    Segundo passo: calcule a potncia ativa total.

    Observao: Para o exemplo da Residncia-modelo, o tipo defornecimento adotado ser o bifsico (veja pg. 10), com tenso entre fasee neutro de 127V~ e entre fase e fase de 220V~ (ligao em estrela).Porm, importante lembrar que em um projeto real deve-se consultar ospadres utilizados pela concessionria local.

    Potncia ativa de iluminao+

    Potncia ativa dos pontos de tomada+

    Potncia ativa dos circuitos independentesPotncia ativa total

    900W+

    4.400W+

    7.900W13.200W

  • 32

    Diviso dos circuitos da instalaoA instalao eltrica de uma residncia deve ser dividida em circuitos

    terminais. Isso facilita a manuteno e reduz a interferncia entre pontosde luz e tomada de diferentes reas. Conforme as recomendaes da normaNBR 5410, a previso dos circuitos terminais deve ser feita da seguintemaneira:

    os circuitos de iluminao devem ser separados dos circuitos depontos de tomadas e dos circuitos independentes (4.2.5.5);

    todos os pontos de tomada de cozinhas, copas, copas-cozinhas,reas de servio, lavanderias e locais semelhantes devem seratendidos por circuitos exclusivos (9.5.3.2);

    todo ponto de utilizao previsto para alimentar equipamento comcorrente nominal superior a 10A, de modo exclusivo ouocasional, deve constituir um circuito independente.

    Alm desses critrios, o projetista precisa considerar tambm asdificuldades referentes execuo da instalao.

    Tenso dos circuitos da Residncia-modelo(planta na pg. 24)

    Como o tipo de fornecimento utilizado nesse exemplo bifsico, ouseja, existem duas fases e um neutro alimentando o quadro dedistribuio, a tenso entre os circuitos foi distribuda da seguinte forma:

    os circuitos de iluminao e de pontos de tomada sero ligados namenor tenso (127V~), entre fase e neutro;

    os circuitos independentes sero ligados na maior tenso (220V~),entre fase e fase. Assim a corrente que passar por eles ser menor;

    quando o circuito de distribuio for bifsico ou trifsico, deve-seconsiderar sempre a maior tenso (fase-fase). No exemplo,a tenso de 220V~.

    Ateno: os circuitos de 127V~ no devem ser ligados em uma nica fase,mas distribudos entre elas da forma mais balanceada possvel.

  • 33

    Clculo das correntesAgora vamos calcular as correntes Ic (corrente calculada) e Ib

    (corrente de projeto) do circuito de distribuio e dos circuitos terminais,para que, mais adiante, possamos dimensionar as sees (bitolas) dosfios ou dos cabos.

    Por que calcular Ic e Ib?Quando vrios fios so agrupados em um mesmo eletroduto, eles se

    aquecem, e o risco de um curto-circuito ou princpio de incndio aumenta.Para que isso no ocorra, necessrio utilizar fios ou cabos de maior seo(bitola), para diminuir os efeitos desse aquecimento. Ento a corrente Ic corrigida atravs do fator de agrupamento (f), resultando em uma correntemaior Ib, que utilizada para determinar a seo (bitola) dos condutores.

    Onde:

    Clculo da corrente do circuito de distribuioPrimeiro passo: some os valores das potncias ativas de iluminao e

    dos pontos de tomada (veja pg. 31). O resultado a potncia instalada.

    900W + 4.400W = 5.300W

    Segundo passo: os 5.300W de potncia instalada seriam consumidosapenas se todos os circuitos funcionassem ao mesmo tempo com a cargamxima para a qual foram projetados. Como na prtica isso no ocorre,multiplique a potncia instalada pelo fator de demanda correspondente paraencontrar a demanda mxima, ou seja, a mxima potncia que realmenteser utilizada simultaneamente.

    Ic = Potncia aparente do circuito Tenso nominal

    Ib = IcFator de agrupamento

  • 34

    Tabela 4 - Fator de demanda para iluminao e pontos de tomada

    Potncia instalada (W) Fator de demanda0 a 1.000 0,86

    1.001 a 2.000 0,752.001 a 3.000 0,663.001 a 4.000 0,594.001 a 5.000 0,525.001 a 6.000 0,456.001 a 7.000 0,407.001 a 8.000 0,358.001 a 9.000 0,31

    9.001 a 10.000 0,27Acima de 10.000 0,24

    Como os 5.300W de potncia instalada esto na faixa entre 5.001 e6.000W, o fator de demanda a ser utilizado 0,45.

    5.300W x 0,45 = 2.400W(Demanda mxima dos circuitos de iluminao e de pontos de tomada)

    Terceiro passo: em seguida, some as potncias instaladas dos circuitosindependentes no nosso exemplo, so os circuitos para o chuveiro e atorneira eltrica e multiplique o resultado pelo fator de demandacorrespondente. O fator de demanda dos circuitos independentes obtidoem funo do nmero de circuitos previstos no projeto.

    Tabela 5 Fator de demanda para circuitos independentes

    N de circuitos Fator de demanda01 1,0002 1,0003 0,8404 0,7605 0,7006 0,6507 0,6008 0,5709 0,5410 0,5211 0,49

  • 35

    N de circuitos Fator de demanda12 0,4813 0,4614 0,4515 0,4416 0,4317 0,4018 0,4119 0,4020 0,4021 0,3922 0,3923 0,3924 0,3825 0,38

    Quarto passo: some os valores das demandas mximas de iluminao,pontos de tomada e circuitos independentes.

    2.400W + 7.900W = 10.300W

    Quinto passo: esse valor (10.300W) corresponde potncia ativainstalada no circuito de distribuio. Para encontrar a corrente precisotransform-la em potncia aparente (VA). Ento, divida os 10.300W pelofator de potncia de 0,95 (veja pg. 23):

    Sexto passo: obtida a potncia aparente do circuito de distribuio,calcule sua corrente Ic. Para calcular a corrente Ic do circuito dedistribuio, utilize sempre a maior tenso que ele fornece. Neste caso,como o circuito composto de duas fases e um neutro, utilize a tensoentre fase e fase (220V~).

    PAPARENTE = 10.300W = 10.843VA 0,95

    Ic = P Ic = 10.843VA = 49,3A U 220V~

    Circuitosindependentes = 2

    (chuveiro e torneira eltrica)Fator de demanda = 1,00

    Potncia total instalada =4.400W + 3.500W = 7.900W

    7.900W x 1,00 = 7.900W(demanda mxima

    dos circuitos independentes)

    PAPARENTE = Potncia ativa Fator de potncia

  • 36

    A seo (bitola) dos condutores do circuito de distribuio sercalculada mais adiante, junto com os circuitos terminais.

    Circuito de distribuio

    Circuito de distribuioIc = 49,3A

  • 37

    Clculo da corrente dos circuitos terminaisObedecendo aos critrios estabelecidos pela norma NBR 5410 na

    Residncia-modelo, o projeto deve possuir, no mnimo, quatro circuitosterminais:

    um para iluminao; um para os pontos de tomada; dois para os circuitos independentes (chuveiro e torneira eltrica).

    Circuitos de iluminao: optou-se por dividir as cargas de iluminaoem dois circuitos, mesmo sendo pequena a potncia de cada um, pois, emcaso de defeito ou manuteno, no necessrio desligar toda a iluminao.

    Circuitos de pontos de tomada: optou-se por dividir as cargas dospontos de tomadas em trs circuitos, para no misturar no mesmo circuitoos pontos de tomada da cozinha, da rea de servio, do corredor e dobanheiro com os pontos de tomada da sala e do dormitrio, conforme arecomendao 9.5.3.2 da norma NBR 5410.

    Primeiro passo: monte a tabela de diviso dos circuitos.

    Tabela 6 Diviso dos circuitos

    Os circuitos foram divididos desta maneira, seguindo os critrios jcitados anteriormente. No caso de um projeto real, pode-se optar por umaquantidade menor de circuitos conforme a necessidade.

    Ateno: os valores de tenso utilizados podem ser diferentes conforme aregio e seu sistema de distribuio. Neste exemplo foram utilizados o sistema

    bifsico em estrela com tenso entre fase e neutro de 127V~, e fase e fase de 220V~.

    Circuito Tenso LocaisN Tipo

    1 Iluminao social 127V~ Sala, dormitrio, corredor e banheiro

    2 Iluminao servio 127V~ Cozinha e rea de servio

    3 Pontos de tomada 127V~ Cozinha

    4 Pontos de tomada 127V~ rea de servio, corredor e banheiro

    5 Pontos de tomada 127V~ Sala e dormitrio

    6 Circuitos independentes 220V~ Torneira eltrica

    7 Circuitos independentes 220V~ Chuveiro

    Distribuio 220V~ Circuito entre o quadro de distribuio e oquadro do medidor.

  • 38

    Segundo passo: calcule a potncia total de cada circuito com osvalores calculados na tabela 3B, na pg. 30:

    Tabela 7 Potncias e correntes calculadas dos circuitos (Ic)

    Ateno: as potncias aparentes do chuveiro e da torneira podemser consideradas iguais s suas respectivas potncias ativas. Como as

    lmpadas incandescentes, eles possuem apenas carga resistiva, e,portanto, o fator de potncia utilizado igual a 1,00.

    Com as correntes calculadas (Ic) de todos os circuitos, devemosencontrar os fatores de agrupamento de cada um deles. O fator deagrupamento de um circuito encontrado em funo do maior nmerode circuitos que esto agrupados em um mesmo eletroduto. Vamosencontrar, por exemplo, o fator de agrupamento do circuito 1 (circuitode iluminao de sala, dormitrio, corredor e banheiro):

    Circuito TensoLocais

    Potncia TensoCorrente Ic

    N (V~) Qtde x Pot. Total (V~)calculada

    (VA) (VA)

    1 Sala 1 x 220 640 127 5A

    Iluminao 127 Dormitrio 1 x 220

    Social Corredor 1 x 100Banheiro 1 x 1002 Cozinha 1 x 160 260 127 2AIluminao 127 rea de servio 1 x 100Servio3 3 x 600 1.900 127 15APontos de 127 Cozinha 1 x 100Tomada4 rea de servio 3 x 600 2.800 127 22A

    Pontos 127 1 x 100de Corredor 3 x 100Tomada Banheiro 1 x 600

    5 Sala 4 x 100 800 127 6APontos de 127 Dormitrio 4 x 100Tomada6

    Circuitos 220 Torneira eltrica 1 x 3.500 3.500 220 16AIndependentes

    7Circuitos 220 Chuveiro 1 x 4.400 4.400 220 20A

    Independentes

    Circuito Circuito entre 10.843

    de 220 o quadro de (clculo 220 50Adistribuio distribuio e o na

    quadro do medidor pg. 35)

    Ic = P U

  • 39

    Figura A

    Exemplo da instalao dos eletrodutos.

  • 40

    Tambm podemos utilizar o diagrama de passagem dos fios/cabosdo projeto para determinar a quantidade de circuitos agrupados:

    Figura B

    Pont

    o de

    luz

    no te

    to

    Inte

    rrup

    tor

    sim

    ples

    Inte

    rrup

    tor

    para

    lelo

    Inte

    rrup

    tor

    inte

    rmed

    irio

    Elet

    rodu

    to s

    obre

    a la

    je

    Fio

    fase

    Fio

    neut

    ro

    Fio

    de r

    etor

    no

    Cond

    utor

    de

    prot

    eo

    Qua

    dro

    de d

    istr

    ibui

    o

    Elet

    rodu

    to e

    mbu

    tido

    no p

    iso

  • 41

    O trecho com a maior quantidade de circuitos agrupados por ondepassa o circuito 1 o trecho EC (eletroduto que passa pelo teto entre asala e o dormitrio figura A, pg. 39). So quatro circuitos agrupadosno total. Quanto aos demais circuitos, os eletrodutos com o maiornmero de circuitos agrupados esto no diagrama (figura B, pg. 40).

    A tabela 8 mostra comoficaram agrupados todosos circuitos.

    A tabela 9 contm osfatores de agrupamento emfuno do nmero decircuitos agrupados

    No circuito 1, o maior nmero de circuitos agrupados quatro.Portanto, o fator de agrupamento a ser utilizado 0,65. Divida acorrente (Ic) do circuito 1, calculada anteriormente (veja tabela 7, pg.38), pelo fator de agrupamento (f) encontrado para determinar o valorda corrente de projeto (Ib).

    Tabela 9Fatores de agrupamento de circuitos

    N de circuitos Fator deagrupados agrupamento (f)

    1 1,002 0,803 0,704 0,655 0,606 0,567 0,55

    Tabela 8Agrupamento dos circuitos

    Maior nde circuitos

    Circuitos agrupadosno mesmoeletroduto

    1 42 43 34 45 46 37 3

    Distribuio 1

  • 42

    Repita o mesmo processo nos demais circuitos a fim de encontrarsuas respectivas correntes corrigidas:

    Tabela 10 Corrente de projeto

    Ateno: conhecendo a corrente de projeto (Ib) de todosos circuitos terminais e de distribuio, pode-se determinar o

    dimensionamento adequado dos fios e dos cabos para cada um deles.

    Circuito Corrente Maior n Fator de Correntecalculada de circuitos agrupamento de projeto

    Ic (A) agrupados (f) Ib (A)

    1 5 4 0,65 82 2 4 0,65 33 15 3 0,70 214 22 4 0,65 345 6 4 0,65 96 16 3 0,70 237 20 3 0,70 29

    Distribuio 50 1 1,00 50

    Ib = Ic Ib = 5A = 8A f 0,65

  • 43

    Dimensionamento dos condutoresPara encontrar a bitola correta do fio ou do cabo a serem utilizados em

    cada circuito, utilizaremos a tabela 11 (baseada na tabela de tipos de linhaseltricas da norma NBR 5410), onde encontramos o mtodo de refernciadas principais formas de se instalar fios e cabos em uma residncia.

    Em nosso exemplo do circuito 1, supondo que o teto seja de laje e queos eletrodutos sero embutidos nela, podemos utilizar condutoresisolados ou cabos unipolares em eletroduto de seo circular embutido emalvenaria. o segundo esquema na tabela. Seu mtodo de referncia B1. Se em vez de laje o teto fosse um forro de madeira ou gesso,utilizaramos o quarto esquema, e o mtodo de referncia mudaria.

    Tabela 11 Tipos de linhas eltricas

    * Se a altura (h) do espao for entre 1,5 e 20 vezes maior que o dimetro(D) do(s) eletroduto(s) que passa(m) por ele, o mtodo adotado deve ser B2. Sea altura (h) for maior que 20 vezes, o mtodo adotado deve ser B1.

    Condutores isolados ou cabosunipolares em eletroduto de seocircular embutido em alvenaria

    Condutores isolados ou cabosunipolares em eletroduto aparentede seo circular sobre parede ouespaado desta menos de 0,3 vezo dimetro do eletroduto

    Condutores isolados emeletroduto de seo circular emespao de construo

    Cabo multipolar em eletroduto(de seo circular ou no) ou emcanaleta no-ventilada enterrado(a)

    Cabos unipolares em eletroduto(de seo no-circular ou no) ouem canaleta no-ventilada enterrado(a)

    Cabos unipolares ou cabo multipolardiretamente enterrado(s) comproteo mecnica adicional

    B1

    D

    B1 ou B2*

    Mtodo de Esquema ilustrativo Descrioreferncia*Condutores isolados ou cabosunipolares em eletroduto aparente deseo no-circular sobre parede

    B1

  • 44

    Aps determinar o mtodo de referncia, escolhe-se a bitola docabo ou do fio que sero utilizados na instalao a partir da tabela 12.A quantidade de condutores carregados no circuito (fases e neutro)tambm influencia a escolha.

    No exemplo do circuito 1, h dois condutores carregados (umafase e um neutro). Conforme a tabela 10, sua corrente corrigida Ib 8A, e o mtodo de referncia que devemos utilizar B1. Portanto, deacordo com a tabela 12, a seguir, a seo (bitola) mnima do condutordeve ser 0,5mm2 .

  • 45

    Tabela 12 Capacidades de conduo de corrente, em ampres, emrelao aos mtodos de referncia B1, B2 e D.

    Caractersticas e condies de temperatura dos condutoresCondutores: cobreIsolao: PVCTemperatura no condutor: 70CTemperaturas de referncia do ambiente: 30C (ar), 20C (solo)

    Ateno: as tabelas 11 e 12 so verses resumidas da normaNBR 5410. Nelas foram apresentados apenas os casos mais

    utilizados em instalaes residenciais. Consulte a norma quandohouver uma situao que no se enquadre nas listadas aqui.

    Capacidades de conduo de corrente(A)0,5 9 8 9 8 12 10

    0,75 11 10 11 10 15 121 14 12 13 12 18 15

    1,5 17,5 15,5 16,5 15 22 182,5 24 21 23 20 29 244 32 28 30 27 38 316 41 36 38 34 47 39

    10 57 50 52 46 63 5216 76 68 69 62 81 6725 101 89 90 80 104 8635 125 110 111 99 125 10350 151 134 133 118 148 12270 192 171 168 149 183 15195 232 207 201 179 216 179

    120 269 239 232 206 246 203150 309 275 265 236 278 230185 353 314 300 268 312 258240 415 370 351 313 361 297300 477 426 401 358 408 336400 571 510 477 425 478 394500 656 587 545 486 540 445630 758 678 626 559 614 506800 881 788 723 645 700 577

    1.000 1. 012 906 827 738 792 652

    Nmero de condutores carregados2 3 2 3 2 3

    Mtodos de referncia indicados na tabela 11B1 B2 DSeesnominais

    (mm2)

  • 46

    Aplicando o mesmo princpio em todos os circuitos da Residncia-modelo, temos a seguinte tabela:

    Tabela 13 Seo dos condutores dos circuitos

    Forma de Mtodo deN de Corrente Seo

    Circuitoinstalao referncia

    condutores corrigida nominalcarregados Ib (A) (mm2)

    Fios isolados emeletroduto de

    1 seo circular B1 2 8 0,5embutido emalvenaria

    Fios isolados emeletroduto de

    2 seo circular B1 2 3 0,5embutido emalvenaria

    Fios isolados emeletroduto de

    3 seo circular B1 2 21 2,5embutido emalvenaria

    Fios isolados emeletroduto de

    4 seo circular B1 2 34 6,0embutido emalvenaria

    Fios isolados emeletroduto de

    5 seo circular B1 2 9 0,5embutido emalvenaria

    Fios isolados emeletroduto de

    6 seo circular B1 2 23 2,5embutido emalvenaria

    Fios isolados emeletroduto de

    7 seo circular B1 2 29 4,0embutido emalvenaria

    Cabos unipolaresDistribuio em eletroduto D 3 50 10,0

    enterrado

  • 47

    Porm, a norma NBR 5410 determina sees mnimas para oscondutores de acordo com a sua utilizao, que devem prevalecer sobreo calculado na tabela 13.

    Tabela 14 Sees mnimas dos condutores segundo sua utilizao

    Ento, a seo mnima de todos os circuitos ser:

    Tabela 15 Sees mnimas dos circuitos da Residncia-modelo

    Nos casos em que o quadro de distribuio, ou do medidor, ficamdistantes da casa, deve-se levar em conta o comprimento mximo docondutor em funo da queda de tenso.

    Por exemplo, se o quadro do medidor da casa utilizado em nossoprojeto estiver distante 60m do quadro de distribuio, deve-seconsultar a tabela 16, baseada na norma NBR 6148:

    SeoTipo de circuito mnima

    (mm2)

    Iluminao 1,5

    Fora (pontos de tomada,circuitos independentes 2,5e distribuio).

    SeoCircuito Tipo mnima

    (mm2)

    1 Iluminao 1,52 Iluminao 1,53 Fora 2,54 Fora 6,05 Fora 2,56 Fora 2,57 Fora 4,0

    Distribuio Fora 10,0

  • 48

    Tabela 16 Comprimento mximo dos circuitos

    Observao: os comprimentos mximos indicados foramcalculados considerando-se circuitos trifsicos com carga concentradana extremidade, corrente igual capacidade de conduo respectiva,com fator de potncia 0,8 e quedas de tenso mximas de 2% nassees de 1,5 a 6mm2, inclusive, e de 4% nas demais sees (piorsituao possvel).

    De acordo com a tabela 16, o comprimento mximo de um condutorde 10mm2 de 56m. Portanto, se o quadro do medidor estiver a 60m doquadro de distribuio, como na Residncia-modelo, haver uma queda detenso significativa na entrada do quadro de distribuio. A soluo nessecaso utilizar um condutor de seo maior, que na mesma situao possaconduzir sem queda de tenso. Pela tabela, esse condutor deve ter 16mm2

    ou mais.

    127V~ 220V~ 127V~ 220V~1,5 15,5 8m 14m 7m 12m2,5 21 10m 17m 9m 15m4 28 12m 20m 10m 17m6 36 13m 23m 12m 21m

    10 50 32m 56m 29m 50m16 68 37m 64m 33m 57m25 89 47m 81m 38m 66m35 111 47m 81m 41m 71m50 134 50m 86m 44m 76m70 171 54m 94m 46m 80m95 207 57m 99m 49m 85m

    120 239 59m 102m 51m 88m150 275 60m 103m 50m 86m185 314 60m 104m 51m 88m240 369 60m 104m 47m 82m300 420 58m 100m 45m 78m

    NBR 6148 ABNT

    Seo Capacidade Comprimento mximonominal de conduo do circuito em funo(mm2) de corrente da queda de tenso (m)

    (A)

    Eletroduto Eletrodutono-metlico metlico

  • 49

    Ateno: outros fatores importantes a serem considerados durantea realizao do projeto so as temperaturas mximas de servio contnuo,o limite de sobrecarga e o limite de curto-circuito dos condutores. Em um

    projeto de instalao eltrica, a temperatura deum condutor durante perodos prolongados de funcionamento

    normal nunca deve ultrapassar o limite recomendado pela norma.

    A seguir, os limites de temperatura do tipo mais comum decondutor utilizado. Caso seu projeto no se enquadre nesses limites,consulte a norma NBR 5410.

    Tabela 17 Limites de temperatura do condutor mais comum

    Temperatura Temperatura TemperaturaTipo mxima de limite de limite de

    de isolao servio sobrecarga curto-circuitocontnuo C C C

    PVC comseo at 70 100 160300mm2

    Condutores de neutro e de proteo

    Normalmente, em uma instalao todos os condutores de um mesmocircuito tm a mesma seo (bitola), porm a norma NBR 5410 permite autilizao de condutores de neutro e de proteo com seo menor que aobtida no dimensionamento nas seguintes situaes:

    Condutor de neutro: em circuitos trifsicos em que a seo obtida nodimensionamento seja igual ou maior que 35mm2, a seo do condutor deneutro poder ser como na tabela 18:

    Tabela 18 Sees mnimas do condutor de neutro (N)

    Seo dos condutores Seo do neutro(mm2) (mm2)

    35 2550 2570 3595 50

  • 50

    Condutor de proteo: em circuitos em que a seo obtida sejaigual ou maior que 25mm2, a seo do condutor de proteo poder sercomo indicado na tabela 19:

    Tabela 19 Sees mnimas do condutor de proteo (PE)

    Seo dos condutores Seo do condutor(mm2) de proteo (mm2)

    25 1635 1650 2570 3595 50

    Colorao dos condutoresDe acordo com a norma NBR 5410, os condutores devero ter as

    coloraes abaixo.

    Condutor de proteo (PE ou terra): verde ou verde-amarelo. Condutor de neutro: azul. Condutor de fase: qualquer cor, exceto as utilizadas nocondutor de proteo e no condutor de neutro. Condutor de retorno (utilizado em circuitos de iluminao):

    utilizar preferencialmente a cor preta.

  • 51

    Dimensionamento dos eletrodutosCom as sees dos fios e dos cabos de todos os circuitos j

    dimensionadas, o prximo passo o dimensionamento dos eletrodutos. Otamanho nominal o dimetro externo do eletroduto expresso em mm,padronizado por norma. Esse dimetro deve permitir a passagem fcil doscondutores. Por isso, recomenda-se que os condutores no ocupem maisque 40% da rea til dos eletrodutos. Proceda da seguinte maneira emcada trecho da instalao:

    conte o nmero de condutores que passaro pelo trecho; dimensione o eletroduto a partir do condutor com

    a maior seo (bitola) que passa pelo trecho.

    Tendo em vista as consideraes acima, a tabelaa seguir fornece diretamente o tamanho do eletroduto.

    Tabela 20 Definio do dimetro do eletroduto

    No projeto da Residncia-modelo,o circuito de distribuio possui trs cabosde 10mm2 de seo (fase 1, fase 2 e neutro).Portanto, segundo a tabela 20, o tamanhonominal do eletroduto ser 20mm.

    2 3 4 5 6 7 8 9 10

    1,5 16 16 16 16 16 16 20 20 20

    2,5 16 16 16 20 20 20 20 25 25

    4 16 16 20 20 20 25 25 25 25

    6 16 20 20 25 25 25 25 32 32

    10 20 20 25 25 32 32 32 40 40

    16 20 25 25 32 32 40 40 40 40

    25 25 32 32 40 40 40 50 50 50

    35 25 32 40 40 50 50 50 50 60

    50 32 40 40 50 50 60 60 60 75

    70 40 40 50 60 60 60 75 75 75

    95 40 50 60 60 75 75 75 85 85

    120 50 50 60 75 75 75 85 85

    150 50 60 75 75 85 85

    185 50 75 75 85 85

    240 60 75 85

    Seonominal(mm2)

    Tamanho nom

    inal do eletroduto (mm

    )

    Nmero de condutores dentro do eletroduto

  • 52

  • 53

    DISPOSITIVOS DE PROTEO

    Eles protegem a instalao contra

    possveis acidentes decorrentes de falhas

    nos circuitos, desligando-os assim que

    a falha detectada. Existem dois tipos

    de dispositivo de proteo: o disjuntor

    e o dispositivo DR (diferencial residual).

  • 54

    Principais falhas encontradas nas instalaes

    - Fuga de corrente: por problemas na isolao dos fios, a correntefoge do circuito e pode ir para a terra (atravs do fio terra). Quandoo fio terra no existe, a corrente fica na carcaa dos equipamentos(eletrodomsticos), causando o choque eltrico.

    - Sobrecarga: quando a corrente eltrica maior do que aquela queos fios e cabos suportam. Ocorre quando ligamos muitos aparelhos aomesmo tempo. Os fios so danificados pelo aquecimento elevado.

    - Curto-circuito: causado pela unio de dois ou mais potenciais (porex.: fase-neutro/fase-fase), criando um caminho sem resistncia,provocando aquecimento elevado e danificando a isolao dos fios ecabos, devido aos altos valores que a corrente eltrica atinge nessasituao.

    DisjuntorO disjuntor protege os fios e os cabos

    do circuito. Quando ocorre uma sobrecorrenteprovocada por uma sobrecarga ou um curto-circuito, o disjuntor desligado automaticamente.Ele tambm pode ser desligado manualmentepara a realizao de um servio de manuteno.

  • 55

    Dispositivos DR(Diferencial residual)

    O dispositivo DR protege as pessoas e os animaiscontra os efeitos do choque eltrico por contato diretoou indireto (causado por fuga de corrente).

    Contato diretoA pessoa toca um condutor eletricamentecarregado que est funcionando normalmente.

    Contato indiretoA pessoa toca algo que normalmente no

    conduz eletricidade, mas que se transformouem um condutor acidentalmente (por exemplo,devido a uma falha no isolamento).

    Em condies normais, a corrente que entra no circuito igual quesai. Quando acontece uma falha no circuito, gerando fuga de corrente, acorrente de sada menor que a corrente de entrada, pois uma parte delase perdeu na falha de isolao. O dispositivo DR capaz de detectarqualquer fuga de corrente. Quando isso ocorre, o circuito automaticamente desligado. Como o desligamento instantneo, a pessoano sofre nenhum problema fsico grave decorrente do choque eltrico,como parada respiratria, parada cardaca ou queimadura.

    O dispositivo DR (diferencial residual) no dispensa o disjuntor. Osdois devem ser ligados em srie, pois cada um tem sua funo. A normaNBR 5410 recomenda o uso do dispositivo DR (diferencial residual) emtodos os circuitos, principalmente nas reas frias e midas ou sujeitas umidade, como cozinhas, banheiros, reas de servio e reas externas(piscinas, jardins). Assim como o disjuntor, ele tambm pode serdesligado manualmente se necessrio.

  • 56

    Casos em que o dispositivo DR obrigatrio

    De acordo com o item 5.1.3.2.2 da norma NBR 5410, o dispositivo DR obrigatrio desde 1997 nos seguintes casos:

    1. Em circuitos que sirvam a pontos de utilizao situados em locaisque contenham chuveiro ou banheira.

    2. Em circuitos que alimentam tomadas situadas em reas externas edificao.

    3. Em circuitos que alimentam tomadas situadas em reas internasque possam vir a alimentar equipamentos na rea externa.

    4. Em circuitos que sirvam a pontos de utilizao situados emcozinhas, copas, lavanderias, reas de servio, garagens e demaisdependncias internas normalmente molhadas ou sujeitas a lavagens.

    Observaes:

    a exigncia de proteo adicional por dispositivo DR de altasensibilidade se aplica s tomadas de corrente nominal de at 32A;

    quanto ao item 4, admite-se a excluso dos pontos que alimentemaparelhos de iluminao posicionados a pelo menos 2,50m do cho;

    o dispositivo DR pode ser utilizado por ponto, por circuitoou por grupo de circuitos.

  • 57

    * Valores obtidos com base na tabela da norma NBR 5410(veja tabela 12, pg. 45).

    Para nosso exemplo,onde Ib = 29A,utilizar fio com seode 4mm, cuja correntemxima Iz = 32A.

    Proteo de um circuito passo a passo

    1. Circuito de chuveiro

    Determine a corrente do circuito a ser protegido

    Vamos usar como exemplo o circuito do chuveiro da Residncia-modelo.

    P = Potncia do aparelho = 4.400WV = Tenso da rede eltrica = 220V~Ic = Corrente calculada do circuito a ser

    protegidoIb = Corrente corrigida do circuito a ser

    protegido (corrente de projeto)f = Fator de agrupamento de circuitos = 0,7

    (veja tabela 10, pg. 42)

    Acerte na escolha do fioO bom desempenho do disjuntor e do dispositivo DR depende

    da escolha adequada dos fios. Escolha a bitola (seo) que possuicorrente mxima (Iz) maior ou igual corrente Ib do circuito.

    Tabela 21 - Capacidade de conduo de corrente

    Ic = P Ic = 4.400W = 20A V 220V~

    Ib = Ic Ib = 20A = 29A f 0,7

    Seo Corrente Iz(mm2) mxima (A)

    0,50 9,0*0,75 11,0*1,0 14,0*1,5 17,5*2,5 24,0*4 32,0*6 41,0*

  • 58

    Acerte na escolha do disjuntor

    A corrente nominal (In) do disjuntor deve ser maior ou igual corrente do circuito a ser protegido (Ib). Ento:

    In > Ib In > 29AA corrente nominal (In) do disjuntor deve ser igual ou menor que a

    corrente mxima (Iz) do fio escolhido

    In < Iz In < 32 Portanto: 29A < In < 32A corrente nominal do disjuntor deve estar entre 29A e 32A

    Importante: Utilize o disjuntor bipolar em circuitos com tenso de 220V~(fase-fase). Nunca utilize dois disjuntores monopolares interligados, poisdessa maneira apenas uma das fases desarmada e a outra continuacarregada, no cumprindo a funo de desligar totalmente o circuito. Noscasos em que a tenso entre fase e neutro de 220V~, deve-se utilizar umdisjuntor monopolar. Os condutores neutro e/ou terra jamais devem serligados ao disjuntor.

    Acerte na escolha do dispositivo DRA corrente nominal (In) do dispositivo DR deve ser maior ou igual

    corrente do disjuntor. Na maioria das vezes, nas instalaes eltricasresidenciais ou similares, a corrente diferencial residual nominal (I n) dodispositivo DR de 30mA, ou seja, se o dispositivo DR detectar uma fugade corrente de 30mA, automaticamente o circuito desligado.

    Importante: a quantidade de plos do dispositivo DR deve sersempre igual ou maior que a quantidade de condutores carregados(fases e neutro) do circuito a ser protegido.

    Tabela 22 Compatibilidade entre dispositivo DR e disjuntor

    Corrente nominal (In) do Corrente nominal do dispositivo DRdisjuntor Merlin Gerin Merlin Gerin

    10A 25A16A20A25A32A 40A40A50A 63A63A

    Disjuntor edispositivo DRideais parao exemplo

  • 59

    Exemplo de um circuito de chuveiro.

  • 60

    2. Circuito de pontos de tomada

    Neste caso ser utilizado o circuito 4 da Residncia-modelo, comquatro pontos de tomada de 600VA e quatro pontos de 100VA cada,totalizando 2.800VA de potncia instalada (ver tabelas 6 e 7, pgs. 37 e 38).

    Determine a corrente do circuito a ser protegido:

    P = Potncia total instalada = 2.800VAV = Tenso da rede eltrica = 127V~Ic = Corrente calculada do circuito a ser

    protegidoIb = Corrente corrigida do circuito a ser

    protegido (corrente de projeto)f = fator de agrupamento de circuitos = 0,65

    (veja tabela 10, pg. 42)

    Acerte na escolha do fioA corrente mxima (Iz) do condutor deve ser maior ou igual corrente

    Ib do circuito.

    * Valores obtidos com basena tabela da norma NBR 5410.(veja tabela 12, pg. 45).

    Ic = P Ic = 2.800VA = 22A V 127V~

    Ib = Ic Ib = 22A = 34A f 0,65

    Para nosso exemplo,onde Ib = 34A, utilizarfio com seo de 6mm2,cuja corrente mxima Iz = 41A.

    Capacidade de conduo de corrente

    Seo (mm2) Corrente mxima Iz (A)

    0,50 9,0*0,75 11,0*1,0 14,0*1,5 17,5*2,5 24,0*4 32,0*6 41,0*

    10 57,0*16 76,0*25 101,0*35 125,0*50 151,0*70 192,0*

  • 61

    Ateno: a norma 5410 no permite a utilizao de fiomenor que 2,5mm2 em circuito de tomadas.

    Acerte na escolha do disjuntorA corrente nominal (In) do disjuntor deve ser maior ou igual

    corrente do circuito a ser protegido (Ib). Ento:

    In > Ib In > 34A

    Portanto:

    34A < In < 41A

    A corrente nominal do disjuntor deve estar entre 34A e 41A.

    Acerte na escolha do dispositivo DRA corrente nominal (In) do dispositivo DR deve ser maior ou igual

    corrente do disjuntor.

    Tabela 23 Compatibilidade entre dispositivo DR e disjuntor

    Corrente nominal (In) do Corrente nominal do dispositivo DRdisjuntor Merlin Gerin Merlin Gerin

    10A 25A16A20A25A32A40A 40A50A 63A63A

    Disjuntor edispositivo DRideais parao exemplo

  • 62

    Exemplo de um circuito de pontos de tomada.

  • 63

    3. Circuito de iluminaoNeste caso ser utilizado o circuito 1 da Residncia-modelo, com dois

    pontos de luz de 100VA e dois pontos de luz de 220VA, totalizando 640VA depotncia instalada no circuito (ver tabelas 6 e 7, pgs. 37 e 38).

    Determine a corrente do circuito a ser protegido:

    P = Potncia total instalada = 640VAV = Tenso da rede eltrica = 127V~Ic = Corrente calculada do circuito a ser protegidoIb = Corrente corrigida do circuito a ser protegido (corrente de projeto)f = fator de agrupamento de circuitos = 0,65 (veja tabela 10, pg. 42)

    Acerte na escolha do fioA corrente mxima (Iz) do condutor deve ser maior ou igual corrente

    Ib do circuito.

    Ateno: o fio de 0,5mm2 tambm possui corrente mxima(9A) maior que 8A, mas a norma NBR 5410 no permite a utilizao

    de fio menor que 1,5mm2 em instalaes de iluminao.

    * Valores obtidos com basena tabela da norma NBR 5410.(veja tabela 12, pg. 45).

    Para nosso exemplo,onde Ib = 8A, utilizarfio com seo de 1,5mm2,cuja corrente mxima Iz = 17,5A.

    Capacidade de conduo de correnteSeo (mm2) Corrente mxima Iz (A)

    0,50 9,0*0,75 11,0*1,0 14,0*1,5 17,5*2,5 24,0*4 32,0*6 41,0*

    10 57,0*16 76,0*25 101,0*35 125,0*50 151,0*70 192,0*

    Ic = P Ic = 640VA = 5A V 127V~

    Ib = Ic Ib = 5A = 8A f 0,65

  • 64

    Acerte na escolha do disjuntorA corrente nominal (In) do disjuntor deve ser maior ou igual

    corrente do circuito a ser protegido (Ib). Ento:

    In > Ib In > 8A Portanto: 8A < In < 17,5AA corrente nominal do disjuntor deve estar entre 8A e 17,5A.

    Exemplo de um circuitode iluminao.

  • 65

    Acerte na escolha do dispositivo DRA corrente nominal (In) do dispositivo DR deve ser maior ou igual corrente do

    disjuntor.

    Tabela 24 Compatibilidade entre dispositivo DR e disjuntor

    DicasInstalao: o fio terra no pode ser ligado no dispositivo DR.

    Instalao com dispositivo DR Instalao com dispositivo DRem 127V~ em 220V~ (entre fase e fase)

    O dispositivo DR possui um boto de teste para que o usurioverifique se o dispositivo est funcionando corretamente.

    Fazer teste mensal aps instaladoO funcionamento do boto de teste garantido

    a partir de 100V~, sendo ento o produto adequados redes 127/220V~60Hz (bipolar e tetrapolar) e sredes 220/380V~60Hz (tetrapolar).

    Corrente nominal (In) do Corrente nominal do dispositivo DRdisjuntor Merlin Gerin Merlin Gerin

    10A16A 25A20A25A32A40A 40A50A 63A63A

    Disjuntor edispositivo DRideais parao exemplo

  • 66

    Ligaes para utilizao em redes monofsicas, bifsicas ou trifsicas

    Bipolar Tetrapolar

    O funcionamento do boto de teste depende da conexo dos bornes Ne 1. Os dispositivos DR bipolares e tetrapolares atendem todos os tipos de ligaes.

    Observao: a combinao fase/fase/fase s possvel para 220V~ .

    O que fazer se o dispositivo DR no mantiver o circuito ligado: antes de maisnada, verifique se a ligao est correta. Ento, desligue todos os equipamentosdas tomadas, inclusive chuveiro e torneira eltrica. Religue o dispositivo DR.Se mesmo assim o dispositivo DR desarmar, so possveis trs situaes:

    Situao 1: se o dispositivo DR desarmar mesmo com os equipamentosdesligados, sua instalao apresenta problema entre o dispositivo DR e os circuitos.Provavelmente, existem falhas ou emendas gerando fuga de corrente.

    Situao 2: se o dispositivo DR no desarmar, existe algum equipamento comcorrente de fuga. Ligue separadamente todos os equipamentos at que o dispositivoDR desarme. Assim voc descobrir o aparelho que est causando o problema.

    Situao 3: se o dispositivo DR no desarmar quando os equipamentosforem ligados separadamente, mas desarmar quando todos forem ligados aomesmo tempo, a soma das fugas de corrente de todos os aparelhos maiorque a corrente de sensibilidade do dispositivo DR. Nesse caso, devem ser feitostestes combinando os circuitos at que se localize o circuito que est gerando odesligamento do dispositivo. Se for constatado que no h defeitos nos circuitose sim uma fuga de corrente natural em cada um, cuja soma desarma o dispositivoDR, a soluo utilizar um dispositivo DR para cada circuito ou equipamento.

    N 2

    Neutro FaseFase Fase

    Neutro FaseFase Fase

    N 1 N 1 3 5

    N 2 4 6

    Neutro Fase FaseFase Fase Fase

    Neutro Fase Fase Fase

    Neutro Fase FaseFase Fase Fase

    Neutro Fase Fase Fase

  • 67

    Exemplos de instalaoNo desenho do quadro abaixo, os aparelhos indicam qual a utilizao do

    circuito. A lmpada para circuitos de iluminao, as tomadas para os circuitosde pontos de tomada, e o chuveiro e a torneira eltrica para circuitos inde-pendentes. Os nmeros indicam a qual circuito do projeto a ligao pertence.Por exemplo, o disjuntor e a lmpada gravados com o nmero 1 representam ocircuito 1 de iluminao da casa (ver tabelas 6 e 7, pgs. 37 e 38).

    Esquema eltricoda instalaoda Residncia-modelo.

  • 68

    Esquema eltrico genricode uma instalao residencialde acordo com a norma NBR 5410.

  • 69

    As sees nominais dos condutores e as correntes nominais dosdisjuntores e dispositivos DR (diferencial residual) devem ser dimensionadasconforme prescrito na norma de instalaes de baixa tenso NBR 5410.

  • 70

    AdvertnciasQuando um disjuntor desliga um circuito ou a instalao

    inteira, a causa pode ser uma sobrecarga ou um curto-circuito.Desligamentos freqentes so sinal de sobrecarga. Por isso,

    nunca troque seus disjuntores por outros de corrente mais alta(amperagem maior). Como regra,

    a troca de um disjuntor por outro de corrente maisalta requer, antes, a troca dos fios e dos cabos eltricos

    por outros de seo (bitola) maior.

    Da mesma forma, nunca desative ou removao dispositivo DR contra choques eltricos mesmoem caso de desligamentos sem causa aparente.

    Se os desligamentos forem freqentes e, principalmente,se as tentativas de religar a chave no tiverem xito, isso

    significa que a instalao eltrica apresenta anomaliasinternas. A desativao ou remoo do interruptor significaa eliminao de medida protetora contra choques eltricos

    e risco de vida para os usurios da instalao.

  • ESQUEMAS DE LIGAOEM INSTALAES RESIDENCIAIS

  • Nos esquemas de ligao ser adotada a seguinte simbologia paraidentificao dos condutores:

    N - Condutor de neutroF - Condutor de fasePE - Condutor de proteo (terra)R - Condutor de retorno

    Unipolares

    So utilizados no acionamento dos pontos de luz ligados entre oscondutores de fase e neutro (110 ou 127V~).

    Interruptor simples: utilizado para acionar lmpadas a partir deum nico ponto (veja figura 1, pg. 74).

    Interruptor paralelo: utilizado quando um ponto de luz precisaser acionado a partir de dois locais diferentes (veja figura 2, pg. 75).

    Interruptor intermedirio: utilizado quando um ponto de luzprecisa ser acionado de trs ou mais locais diferentes (veja figura 4,pg. 77).

    BipolaresSo utilizados no acionamento de pontos de luz ligados entre os

    condutores de fase e fase (220V~).

    Interruptor simples utilizado para acionar lmpadas a partir de umnico ponto (veja figura 5, pg. 78).

    Interruptor paralelo utilizado quando um ponto de luz precisa seracionado a partir de dois locais diferentes (veja figura 6, pg. 79).

    73

    Interruptores

  • Figura 1 - Interruptor unipolar simples

    74

  • Figura 2 - Interruptor unipolar paralelo

    75

  • Figura 3 - Interruptor unipolar paralelo -modo de instalao incorreto

    76

    O c

    ondu

    tor d

    e ne

    utro

    dev

    e se

    r lig

    ado

    sem

    pre

    l

    mpa

    da, p

    ara

    no

    have

    r o ri

    s co

    de c

    hoqu

    ee l

    tric

    oqu

    ando

    ela

    for i

    nsta

    lada

    ou

    troc

    ada.

  • Figura 4 - Interruptor unipolar intermedirio

    77

  • Figura 5 - Interruptor bipolar simples

    78

  • Figura 6 - Interruptor bipolar paralelo

    79

  • Pontos de tomada de correnteSo pontos destinados ligao de aparelhos mveis. No

    possuem uma utilizao especfica. Podem ser ligados entre oscondutores de fase e fase (220V~) e fase e neutro (110 ou 127V~).

    Ponto de tomada de 127V~ (fase neutro)

    80

  • Ponto de tomada de 220V~ (fase fase)

    81

  • Circuitos independentesSo circuitos destinados ligao de aparelhos especficos, cuja

    corrente nominal superior a 10A. Nesses circuitos, a utilizao dedispositivos DR exigida por norma (NBR 5410). No caso de chuveirose torneiras eltricas, a utilizao de tomadas no recomendada. Podemser utilizados conectores ou ento emendas isoladas com fita isolante.

    Circuito independente de 127V~ (fase - neutro) com dispositivo DR

    82

  • Circuito independente de 220V~ (fase fase) com dispositivo DR

    Ateno: no quadro de distribuio, recomendvel deixarsempre um espao livre para a colocao de mais disjuntores e/ou

    dispositivos DR, para o caso de uma futura ampliao. Deve-se deixarum espao livre de, no mnimo, 20% do espao j ocupado.Exemplo: para cada dez disjuntores instalados no quadro,recomenda-se deixar um espao livre para uma possvele futura instalao de pelo menos mais dois disjuntores.

    83

  • Produtos diferenciados

    Os esquemas de ligao a seguir so destinados exclusivamente aosprodutos diferenciados das linhas Mdena, Duna, Lunare e Lunare Decor.

    DETECTOR DE FUMAA 8A 220V~

    Disponvel na linha MdenaEspecialmente desenvolvido para uso residencial, a principal funo

    deste detector alertar para possveis acmulos prejudiciais de fumaa.Possui um sensor que analisa constantemente o ambiente. Quando ocorreacmulo de fumaa (acima de 100 partes por milho) ou aumento anormalde temperatura no ambiente (acima de 50C), o detector emite um alarmesonoro (bip) e visual (led). Pode ser usado para acionamento de alarmesexternos visuais (luzes sinalizadoras) ou sonoros (sirenes) ou sistemas deextino de incndio. Ideal para residncias, escritrios, hotis, locaiscom lareira, com restrio a fumantes etc.

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  • Instalao: para o funcionamento correto, o detector deve serinstalado prximo do teto (15 a 30cm). A abertura de entrada da fumaado detector deve estar sempre voltada para o piso e sem obstculos(mveis, divisrias, colunas, portas etc), de modo que as gravaes naparte frontal do produto fiquem na horizontal e possam ser lidasnormalmente.

    Especificaes tcnicas:

    Alimentao 220V~ 50 a 60Hz.

    Dimenses (mm): 75 x 45 x 50. Ocupa o espao de trs mdulos.

    Princpio do sensor: fotoeltrico e trmico. Emite um sinal eltricoquando ocorre acmulo de fumaa (acima de 100ppm) ouaumento anormal de temperatura (acima de 50C) no ambiente.

    Sada: contato de inverso monopolar, livre de potencial, de at 8Aem 220V~ classe AC1.

    No possui bateria interna que mantenha o funcionando em casode falta de energia.

    Possui pulsador para teste e anulao do alarme.

    No possui eletrovlvula incorporada.

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  • DETECTOR DE MONXIDO DE CARBONO (CO) 8A 220V~

    Disponvel na linha MdenaEspecialmente desenvolvido para uso residencial, a principal funo

    deste detector alertar para possveis acmulos prejudiciais de gs. Emambientes residenciais, como salas de jantar, de estar, quartos, corredoresetc., providos de sistemas de aquecimento, como lareiras, estufas oufoges a lenha, ou em garagens de automveis e estacionamentos, comemanao de monxido de carbono (CO), podem ocorrer situaes degrande risco de envenenamento e asfixia, principalmente porque aspessoas no costumam perceber a presena de gs, que inodoro einvisvel. O detector possui um sensor que analisa constantemente oambiente. Quando a concentrao de gs no ambiente atinge 100ppm(partes por milho), ele emite um alarme sonoro (bip) e visual (led). Podeser usado para acionamento de alarmes externos visuais (luzessinalizadoras) ou sonoros (sirenes) ou sistemas de ventilao.

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  • 87

    Instalao: como o monxido de carbono mais leve que o ar, odetector deve ser instalado prximo do teto (20 a 40cm) e entre 1 e8m de distncia da eventual fonte de emanao do gs.

    A abertura de entrada do gs do detector deve estar sempre voltadapara o piso e sem obstculos (mveis, divisrias, colunas, portas etc.), demodo que as informaes gravadas fiquem na horizontal e possam serlidas normalmente.

    Especificaes tcnicas:

    Alimentao 220V~ 50 a 60Hz.

    Dimenses (mm): 75 x 45 x 50. Ocupa o espao de trs mdulos.

    Princpio do sensor: emite um sinal eltrico quando a concentraode gs no ambiente atinge o nvel de 100ppm (partes por milho).

    Sada: contato de inverso monopolar, livre de potencial, de at 8Aem 220V~ classe AC1.

    No possui bateria interna que o mantenha funcionando em casode falta de energia.

    Possui pulsador para teste e anulao do alarme.

    No possui eletrovlvula incorporada.

  • DETECTOR DE GS NATURAL(gs metano, usado em sistemas de aquecimento central) 8A 220V~

    Disponvel na linha MdenaEspecialmente desenvolvido para uso residencial, a principal funo

    deste detector alertar para possveis vazamentos de gs. O detectorpossui um sensor que analisa constantemente o ambiente. Quando aconcentrao de gs no ambiente atinge 10% do limite inferior deexplosividade (0,5% de gs na atmosfera; valor base grfico L.E.L.), odetector emite um alarme sonoro (bip) e visual (led). Pode ser usado paraacionamento de alarmes externos visuais (luzes sinalizadoras) ou sonoros(sirenes) ou de uma eletrovlvula, que interrompe o fornecimento de gs,eliminando-se a ocorrncia de incndios e exploses. Ideal para cozinhas,locais com sistema de aquecimento central etc.

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  • 89

    Instalao: como o gs natural mais leve que o ar, o detector deveser instalado prximo do teto (20 a 40cm) e entre 1 e 8m de distncia dofoco de gs.

    A abertura de entrada do gs do detector deve estar sempre voltadapara o piso e sem obstculos (mveis, divisrias, colunas, portas etc.), demodo que as gravaes na parte frontal do produto fiquem na horizontal epossam ser lidas normalmente.

    Especificaes tcnicas:

    Alimentao 220V~ 50 a 60Hz.

    Dimenses (mm): 75 x 45 x 50. Ocupa o espao de trs mdulos.

    Princpio do sensor: emite um sinal eltrico na presena de gs(acima de 0,5% de gs na atmosfera).

    Sada: contato de inverso monopolar, livre de potencial, de at 8Aem 220V~ classe AC1.

    No possui bateria interna que o mantenha funcionando em casode falta de energia.

    Possui pulsador para teste e anulao do alarme.

    No possui eletrovlvula incorporada.

  • DETECTOR DE GS GLP(gs combustvel domstico, encanado ou envasado em botijes, como

    propano-butano ou qualquer gs liquefeito de petrleo) 8A 220V~

    Disponvel na linha MdenaEspecialmente desenvolvido para uso residencial, a principal funo

    deste detector alertar para possveis vazamentos de gs. O detectorpossui um sensor que analisa constantemente o ambiente. Quando aconcentrao de gs no ambiente atinge 10% do limite inferior deexplosividade (0,21% de gs na atmosfera; valor base grfico L.E.L.), odetector emite um alarme sonoro (bip) e visual (led). Pode ser usado paraacionamento de alarmes externos visuais (luzes sinalizadoras) ou sonoros(sirenes) ou de uma eletrovlvula, que interrompe o fornecimento de gs,eliminando a ocorrncia de incndios e exploses. Ideal para cozinhas etc.

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  • 91

    Instalao: como o gs GLP mais pesado do que o ar, o detectordeve ser instalado prximo do piso (20 a 40cm) e entre 1 e 8m dedistncia do foco de gs.

    A abertura de entrada do gs do detector deve estar sempre voltadapara o piso e sem obstculos (mveis, divisrias, colunas, portas etc.), demodo que as gravaes na parte frontal do produto fiquem na horizontal epossam ser lidas normalmente.

    Especificaes tcnicas:

    Alimentao 220V~ 50 a 60Hz.

    Dimenses (mm): 75 x 45 x 50. Ocupa o espao de trs mdulos.

    Princpio do sensor: emite um sinal eltrico na presena de gs(acima de 0,21% de gs na atmosfera).

    Sada: contato de inverso monopolar, livre de potencial, de at 8Aem 220V~ classe AC1.

    No possui bateria interna que o mantenha funcionando em casode falta de energia.

    Possui pulsador para teste e anulao do alarme.

    No possui eletrovlvula incorporada.

  • DETECTOR DE INUNDAO 8A 220V~

    Disponvel na linha MdenaEspecialmente desenvolvido para uso residencial, a principal funo

    deste detector alertar para a ocorrncia de inundao no ambiente.Banheiros, pores, garagens, lavanderias so os lugares mais indicadospara a instalao deste produto. Possui eletrodos (sensores) que devemser fixados no nvel mximo que a gua pode atingir. Quando esse nvel foratingido (por falha de escoamento, ou se algum esquecer a torneira deuma banheira aberta, por exemplo) e a gua encostar nos eletrodos, odetector emitir um sinal eltrico que acionar sistemas de alarmessonoros (sirene) ou visuais (luzes sinalizadoras).

    Este produto no possui alarme interno sonoro (bip), poisnormalmente instalado em locais onde no h presena constante depessoas. Por isso precisa ser ligado a um sistema externo de alarme, quedeve ser ouvido ou visto a distncia. Pode ser usado para acionamento dealarmes externos visuais (luzes sinalizadoras) ou sonoros (sirenes) ou deuma eletrovlvula que interrompe o fornecimento de gua.

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    Instalao: os eletrodos do detector devem ser instalados no limitemximo que a gua pode atingir. A abertura de entrada do sensor deveestar sempre voltada para o piso, de modo que as informaes gravadasfiquem na horizontal e possam ser lidas normalmente.

    Especificaes tcnicas:

    Alimentao 220V~ 50 a 60Hz.

    Dimenses (mm): 75 x 45 x 50. Ocupa o espao de trs mdulos.

    Princpio do sensor: emite um sinal eltrico quando a gua toca oseletrodos e ocorre variao da resistncia eltrica entre eles.

    Sada: contato de inverso monopolar, livre de potencial, de at 8Aem 220V~ classe AC1.

    No possui bateria interna que o mantenha funcionando em casode falta de energia.

    Possui pulsador para teste e anulao do alarme.

    Comprimento do cabo do sensor: 1,4m.

    No possui eletrovlvula incorporada.

  • MINICMERAS DE VDEODisponveis na linha MdenaInstaladas em caixas de embutir 4 x 2 padro de mercado, as mini-

    cmeras de vdeo Mdena so superdiscretas, por isso so seguras. Comalcance de at 8m de distncia sem deformao de imagem, so ideais parareas que necessitem de seguranaou monitoramento, como ambientescomerciais e residenciais.

    Minicmera colorida com udioFcil de instalar, esta minicmera

    necessita somente de uma fonte de12Vc.c. (aconselhamos o uso da fontepara minicmera de vdeo Mdena).Interligar a cmera com o monitor,preferencialmente com cabo coaxial.

    Especificaes tcnicas:

    Foco automtico na distncia de 5m. ngulo de abertura de 35. Resoluo de 330 linhas horizontais de TV. Sensor de imagem de 270.000 pixels

    ativos e de 1/3 de CCD. Lente de 3,7 Pin Hole:

    No deforma a imagem. Consumo em 12Vc.c. 120mA. Iluminao mnima 1 lux. Temperatura -10C a +50C. Sada para sinal de vdeo:

    PAL-NTSC 1,0Vp.p./751. Sincronizao interna. 2 mdulos

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    Minicmera preto e brancoFcil de instalar, esta minicmera necessita somente de uma fonte de

    12Vc.c. (aconselhamos o uso da fonte para minicmera de vdeo Mdena).Deve-se interligar a minicmera com o monitor, preferencialmente com cabocoaxial.

    Especificaes tcnicas:

    Foco automtico na distncia de at 8m.

    ngulo de abertura de 45.

    Resoluo de 380 linhas de TV horizontais.

    Sensor de imagem de 270.000 pixels ativos e de 1/4 de CCD.

    Lente Pin Hole: No deforma a imagem.

    Consumo em 12Vc.c. 140mA.

    Iluminao mnima 1 lux.

    Temperatura -10C a +50C.

    Sada para sinal de vdeo:PAL-NTSC 1,0Vp.p./751. 2 mdulos

    Fonte 12 Vc.c. para minicmera de vdeo

    Disponvel na linha MdenaProjetada para manter o padro de imagem das minicmeras, evitando

    oscilaes e distores causadas por fontes comuns.

    Pode ser ligada em127V~ ou 220V~.

    Sada 12Vc.c. 2,5W.2 mdulos

  • INTERRUPTOR POR CARTO PARA GERENCIAMENTODE ILUMINAO/CARGAS 5A 250V~

    Disponvel nas linhas Mdena, Duna, Lunare e Lunare DecorGerencia a iluminao/cargas atravs de um carto plstico. Ao inserir o

    carto no mdulo, a energia eltrica liberada para o ambiente. Quando ocarto retirado, todo o sistema desligado automaticamente, evitando quelmpadas e outros equipamentos fiquem ligados sem necessidade,economizando energia. Trata-se de um sistema mecnico de acionamento;no utiliza cdigo de barras.

    Pode ser ligado a uma minuteria, fazendo com que o fornecimento deenergia para o ambiente funcione durante determinado tempo aps aretirada do carto.

    Pode ser ligado tambm a um mdulo de potncia, para comandarcondicionadores de ar ou outros motores.

    Possui um indicador luminoso na parte frontal que facilita a localizaono escuro (luz-piloto neon, mais durvel que led convencional). Ideal parahotis, flats, academias etc. 3 mdulos

    Duna

    Mdena

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  • 97

    Esquema de ligao para sistema de gerenciamentoda iluminao e condicionador de ar com retardo no desligamento.

    Lunare / Lunare Decor

    Tambm disponvel na linha Lunare Decor.

  • PROTETOR DE TENSODisponvel na linha MdenaProtege aparelhos ligados a uma tomada contra oscilaes anormais

    da rede eltrica (15% para cima ou para baixo), evitando que elesqueimem. Quando ocorre a oscilao, o protetor de tenso interrompe ofornecimento de energia para a tomada protegida, desligando assim osaparelhos a ela conectados. Religa automaticamente aps 30 segundos deestabilizao da energia. Ideal para proteger aparelhos de TV, DVD, som,home theater etc.

    Carga mxima: 250V~1.000W.

    Observao: o protetor de tensono um filtro de linha e no

    protege os equipamentos contraoscilaes bruscas na tenso

    (causadas por raio, porexemplo).

    98

  • 99

    INTERRUPTOR AUTOMTICO POR PRESENADisponvel na linha MdenaAo detectar a presena de pessoas ou

    animais (por variao de temperatura), esteinterruptor liga automaticamente a iluminaode reas de passagem, como saguo,corredores de edifcios, garagens etc.,desligando em seguida. Possui exclusivaregulagem frontal do tempo (de 10 segundosa 5 minutos) que a lmpada ficar ligadaaps no detectar mais nenhuma variao noambiente. Possui exclusiva fotoclula comregulagem na parte frontal, que permite queo interruptor comece a operar a partir dedeterminado grau de luminosidade (claridade)no ambiente, evitando que as lmpadas sejam ligadas quando no houvernecessidade, como em reas que tm iluminao natural durante o dia.

    Controle de carga por rel:para lmpada incandescente: mximo 5A.para lmpada fluorescente: mximo 3 de 40W.

    Pode ser ligado a um interruptor simples para deixar desligadoquando for conveniente.2 mdulos

  • INTERRUPTOR AUTOMTICO POR PRESENADisponvel nas linhas Duna, Lunare e Lunare DecorAo detectar a presena de pessoas ou animais (por variao de

    temperatura), este interruptor liga automaticamente a iluminao de reas depassagem, como saguo, corredores de edifcios, garagens etc., desligandoaproximadamente 30 segundos aps no detectar mais nenhuma variao.Assim, evita que luzes fiquem acesas sem necessidade e auxilia na economiade energia.

    Tenso de operao: 90 a 230V~.

    Freqncia: 50 a 60Hz.

    Potncia: 300W em 127V~e 500W em 220V~.

    Pode ser ligado a um interruptorsimples para deixar desligadoquando for conveniente. 2 mdulos

    Ateno: no pode ser utilizado paraacionar alarmes sonoros.

    100

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    INTERRUPTOR E PULSADOR BIPOLAR PARALELOCOM PARADA CENTRAL 6A 250V~

    Disponvel na linha MdenaPara abrir e fechar persianas, acionar teles, toldos eltricos

    e pequenos motores em geral. Ideal para home theaters,escritrios e residncias. Garantia deconforto e comodidadepara o usurio.

    Tambm disponvel na linha Lunare Decor.

  • VARIADOR DE LUMINOSIDADE (dimmer)Disponvel nas linhas Duna, Lunare e Lunare DecorVaria a intensidade luminosa de uma ou mais

    lmpadas, tornando o ambiente mais agradvele economizando energia. Para lmpadasincandescentes, dicricas (que no utilizamtransformador) e pequenos motoresuniversais. Possui interruptor incorporado paradesligar totalmente a lmpada. No deve ser utilizadocom lmpadas fluorescentes, transformadores,motores de induo ou outras cargas reativas.

    Carga mnima de operao: 40W.Abaixo desse valor podem ocorreroscilaes na luminosidade.

    Potncia: 300W em 127V~,600W em 220V~

    Freqncia: 50 a 60Hz.2 mdulos

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    Lunare

    Duna

    Tambm disponvel na linha Lunare Decor.

  • VARIADOR DE LUMINOSIDADE (dimmer)Disponvel na linha MdenaVaria a intensidade luminosa de uma

    ou mais lmpadas, sejam dicricas ouincandescentes, tornando o ambiente maisagradvel e economizando energia. Idealpara quartos, salas de estar, home theaters,auditrios etc. Possui smbolo estampadona frente do mdulo para facilitar aidentificao e interruptor incorporadopara desligar totalmente a lmpada.

    Observao: o variador para lmpada incandescente no podeser usado para lmpada dicrica e vice-versa. No recomendado paralmpadas dicricas que utilizem transformadores que no permitema variao de luminosidade. Em caso de dvidas,consulte o fabricante do transformador.

    103

  • VARIADOR ELETRNICO PARA VENTILADORDisponvel na linha MdenaRegula a velocidade do ventilador (nmero de giros por minuto), tornando o

    ambiente mais agradvel e economizando energia. Possui smboloestampado na frente do mdulo para facilitar a identificao. Faz reversodo sentido de rotao do ventilador se ligado a um interruptor paralelo.

    LUZ SINALIZADORADisponvel na linha MdenaIdeal para sinalizar reas de acesso

    restrito, como salas de revelaofotogrfica, salas de reunio, consultriosmdicos etc. Pode-se instalar interruptorsimples para comandar as luzes.

    Potncia: 0,85W em 220V0,43W em 127V

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    1 mdulo

  • Lunare

    MINUTERIA ELETRNICADisponvel nas linhas Mdena,Duna, Lunare e Lunare DecorAciona e mantm acesa qualquer tipo de

    carga (lmpadas incandescentes, fluorescentescom reator convencional ou eletrnico,fluorescentes compactas, vapor de mercrio,vapor de sdio, dicricas etc.) pelo tempopr-determinado aps o acionamento dopulsador. No consome energia quando acarga est desligada. Possui reset: emqualquer momento que o pulsador foracionado, a minuteria reinicia a contagemde tempo sem desligar a lmpada.Ideal para saguo, corredores, escadas e locais de passagem rpida.

    105

    Tambm disponvel na linha Lunare Decor.

  • Mdena

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    MDULO DE POTNCIA PARA MOTORESDisponvel nas linhas Mdena, Duna, Lunare e Lunare DecorNormalmente, utiliza-se um interruptor bipolar para ligar e desligar

    um aparelho de condicionador de ar ou triturador de alimentos. Sem ummdulo de potncia, a vida til do interruptor bipolar muito reduzida.Ele queima constantemente devidoao pico de corrente gerado paradar a partida no motor doaparelho. Deve-se utilizar omdulo de potncia para evitaresse tipo de problema.

    Tenso de operao: 90 a 230V~.

    Freqncia: 50 a 60Hz.

    Corrente de regime em AC3: 10A ou 20A (conforme modelo).

    Potncia de comutao:

    modelo 10A: 0,5 cv em 127V~ e 1,0 cv em 220V~ (paracondicionadores de ar at 15.000BTUs, trituradores de

    alimentos etc.). modelo 20A: 1,0 cv em 127V~ e 2,0 cv em 220V~ (para

    condicionadores de ar at 30.000BTUs).

    Todos os modelos possuemcompensador de corrente departida de 120A e 250A.

    Freqncia de manobra:10 comutaes por minuto.

    Utilizar somente com cargaseltricas com fator depotncia acima de 0,4 semcomponentes harmnicasem 50/60Hz.

    Ateno: no utilizar paraacionamento de bobina decontador.

  • 107

    MDULO DE POTNCIA PARA ILUMINAODisponvel nas linhas Mdena, Duna, Lunare e Lunare DecorSistema compacto para gerenciamento de cargas eltricas atravs de um

    mdulo de potncia, comandado por um interruptorqualquer, que habilita ou desabilita setores de cargade iluminao, visando economia de energia.

    Tenso de operao: 90 a 230V~. Freqncia: 50 a 60Hz. Corrente de regime: 10A em 127V~

    5A em 220V~ (categoria de emprego AC1). Potncia de comutao: 1.200VA. Freqncia de manobra: 5 comutaes

    por minuto com 1.200W, carga resistiva.

    Tambm disponvel na linha Lunare Decor.

    Tambm disponvel na linha Lunare Decor.

  • 108

    MDULO DE POTNCIA COM CORRENTE DE COMANDOLIMITADA A 1mA, 2Vc.c. 10A AT 230V~

    Disponvel nas linhas Mdena, Duna, Lunare e Lunare Decor indicado para comandar equipamentos em ambientes midos, como

    bombas de banheiras de hidromassagem, bombas de piscina etc. Impedeque a alta corrente necessria para acionamento de motores (por exemplo,bombas de piscina e hidromassagem) passe para o interruptor que seracionado por uma pessoa imersa na gua, o que poderia causar choqueeltrico. fixado por parafusos em qualquersuperfcie, preferencialmente prximo ao motor.

    Corrente de comando limitada a 1mA em 2Vc.c.

    Tenso de operao: 90 a 230V~.

    Freqncia: 50 a 60Hz.

    Corrente de regime em AC3: 10A em 127V~ e 5A em 220V~.

    Potncia de comutao: 0,5 cv em 127V~ e 1,0 cv em 220V~.

    Possui compensador de corrente de partida de 120A.

    Freqncia de manobra: 10 comutaes por minuto.

    Utilizar somente com cargas eltricas com fator de potnciaacima de 0,4 sem componentes harmnicas em 50/60Hz.

    Ateno: no utilizar para acionamento de bobina de contador.

  • 109

    PLACA-SUPORTE PARA REAS MIDAS IP54Disponvel na linha MdenaIdeal para reas externas ou ambientes midos, como reas de

    piscinas, portarias, lavanderias e jardins. A placa possui um filme plsticona parte frontal resistente aos raios UV, que permite acionar o interruptorsem a necessidade de abrir a tampa. Conta ainda com uma borrachatotalmente vedante na parte traseira. nica na categoria com extraproteoIP 54* (Norma NBR 6146).

    * Proteo contra poeira e areia(sem depsito prejudicial)

    e projeo de gua de qualquerdireo sem grande presso

    (por exemplo: gua da chuva).

    PLACA-SUPORTE PARA DIVISRIASDisponvel na linha MdenaSoluo esttica e funcional para construes modernas de

    escritrios, lojas ou residncias que necessitam dividir seus ambientescom praticidade e estilo. Utilizada em divisrias de escritrios, armriosde madeira, frmicas de cozinha ou em locais de fcil instalao.

    Ambiente cedido pela Eucatex.

  • LISTA DE PRODUTOS PRIME

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