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GUIA FORMULÁRIO DECANDIDATURA

SI-TURISMO

www.ideram.pt

UNIÃO EUROPEIA

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IDERAM – DGI Pág. 2

Contactos:

Avenida Arriaga, 21-A

Edificio Golden, 3º Piso

9004-528 Funchal

Telefone: 291 202 170

Fax: 291 202 190

Email: [email protected]

[email protected]

Sitio: http://www.ideram.pt

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GUIA DO FORMULÁRIO

SISTEMA DE INCENTIVOS À PROMOÇÃO DA EXCELÊNCIA TURÍSTICADA REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRA

SI-TURISMO

PORTARIA N.º 210/2008, DE 03 DE DEZEMBRO DE 2008

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INDÍCE

A. SI-TURISMO 1. Descrição .....................................................................................................................8

2. Objectivos Gerais........................................................................................................8

3. Beneficiários................................................................................................................9

4. Ambito Sectorial........................................................................................................11

5. Investimento Elegivel / Taxa de Apoio ....................................................................12

6. Entidades Gestoras...................................................................................................13

7. Obrigações do Promotor ..........................................................................................14

8. Enquadramento Comunitário...................................................................................15

9. Projectos de Natureza Estruturante ........................................................................16

10. Apresentação das Candidaturas............................................................................17

B. FORMALIZAÇÃO DA CANDIDATURA 1. Formulário de Candidatura ......................................................................................20

2. Dossier de Candidatura ............................................................................................20

C. ORIENTAÇÕES DE PREENCHIMENTO DO FORMULÁRIO

1. Dados Gerais da Candidatura

1. Dados do Promotor...................................................................................................22

2. Dados do Projecto.....................................................................................................30

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II. CONDIÇÕES DE ELEGIBILIDADE GERAIS 1. Do Promotor ..............................................................................................................42

2. Do Projecto ................................................................................................................54

3. Outras Obrigações....................................................................................................64

III. CARACTERIZAÇÃO DO PROMOTOR 1. Evolução da Empresa ...............................................................................................68

2. Produtos/Mercadorias/Serviços e Mercados..........................................................68

IV. ANÁLISE SUMÁRIA DO PROJECTO 1. Análise SWOT............................................................................................................70

2. Fundamentação do Enquadramento do Projecto no Produto Turístico Estratégico………………………………………………………………………………………78

3. Indentificação / Explicitação das Boas Práticas Ambientais incluindo a Adesão a um Sistema de Reconhecimento de Boas Práticas Ambientais……….…………......78

4. Descrição e Objectivos do Projecto e Áreas de Actuação………………...………..84

5. Descrição Física do Investimento (Empreendimento)……..……………….………..85

V. INVESTIMENTO E FINANCIAMENTO DO PROJECTO 1. Quadro 1 - Classificação dos Investmentos ...........................................................86

2. Quadro 2 - Estrutura de Financiamento (Recursos Financeiros) .........................88

3. Demonstração das Fontes de Financiamento ........................................................88

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VI. POSTOS DE TRABALHO DO PROJECTO 1. Criação de Postos de Trabalho / Área funcional / Níveis de Qualificação ...........95

2. Situação de Emprego dos Sócios / Empresário em Nome Individual ..................97

VII. CRITÉRIOS DE SELECÇÃO E MAJORAÇÕES DO PROJECTO 1. Critérios de Selecção................................................................................................98

2. Majorações do Incentivo Total .................................................................................99

VIII. BALANÇO E DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS 1. Balanço e Demosntração de Resultados Históricos e Previsionais da Empresa (Quadro 3 e 4 ) .............................................................................................................101

2. Balanço e Demosntração de Resultados do Projecto (Quadro 5 e 6 ) ...............101

IX. INDICADORES 1. Rácios Económicos e Financeiros ........................................................................102

2. Fundamentação da Análise Económico-Financeira.............................................102

X. BENEFICIOS FISCAIS Beneficios Fiscais .......................................................................................................103

XI. REGIME DE NATUREZA ESTRUTURANTE Regime de Natureza Estruturante..................................................... …………………104

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XII. ESPECIFICIDADES DO PROJECTO Receitas de Exploração Históricas e Previsionais do Empreendimento Turístico.105

ANEXOS 1. Anexo A - Organização do Dossier do Projecto...................................................109

2. Anexo B - Declaração de Compromisso ...............................................................112

3. Anexo C - Declaração de Compromisso ...............................................................114

4. Anexo D – Contratação Pública .............................................................................116

5. Anexo E – Igualdade de Oportunidades................................................................117

6. Anexo F – Regras Ambientais................................................................................118

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A. SI-TURISMO

1. DESCRIÇÃO

SI-TURISMO - Sistema de Incentivos à Promoção da Excelência Turística da Região Autónoma

da Madeira.

Esta medida de apoio integra, assim, a par da actuação sobre os factores de competitividade

das empresas e da melhoria da envolvente empresarial, a promoção de áreas de actuação

estratégicas para o desenvolvimento da empresa.

2. OBJECTIVOS GERAIS

São objectivos do SI-TURISMO:

Apoiar as empresas do sector do turismo que desenvolvam projectos de investimento integrados e

inovadores, associados aos produtos turismo natureza, sol e mar, saúde e bem-estar, touring

cultural e paisagístico, turismo náutico, turismo de negócios e golfe, que incidam, preferencialmente,

em factores dinâmicos da competitividade e que potenciem a desconcentração, diversificação e

requalificação da oferta bem como a valorização da natureza associada ao mar e à paisagem.

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3. BENEFICIÁRIOS

Empresas de qualquer natureza e sob qualquer forma jurídica, com a excepção das

sociedades civis.

Para criar a sua empresa dirija-se ao CFE – Centro de Formalidades de Empresas.

Através da iniciativa 'Empresa na hora' passa a ser possível a constituição de

sociedades num único balcão e de forma imediata.

Consulte o site do IDE-RAM www.ideram.pt e aceda ao CFE e à “Empresa na Hora”.

Relativamente ao critério de Pequena e Média Empresa (PME), aplica-se a definição de

Pequena e Média Empresa adoptada pela Comissão Europeia através da Recomendação nº

2003/361/CE, da Comissão, de 6 de Maio.

Categoria N.º

TrabalhadoresVolume de Negócios

Balanço Total

Média Empresa < 250 < = 50 Milhões de

euros

< = 43 Milhões de

euros

Pequena Empresa < 50 < = 10 Milhões de

euros

< = 10 Milhões de

euros

Microempresa < 10 < = 2 Milhões de

euros

< = 2 Milhões de

euros

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Relativamente ao método de cálculo dos limiares:

• Para uma empresa autónoma, os dados financeiros e relativos aos efectivos são

baseados unicamente nas contas dessa empresa;

• Para uma empresa que tenha empresas parceiras ou associadas, os dados financeiros e

relativos aos efectivos são baseados nas contas e outros dados da empresa (ou das

contas consolidadas quando existam). A estes dados devem agregar-se os dados das

empresas parceiras – numa base proporcional à percentagem de participação no capital

(ou à percentagem de direitos de voto, se esta for superior) – e 100% dos dados das

empresas associadas.

Entende-se por grandes empresas, as empresas não abrangidas pela definição de Pequenas e

Médias Empresas, mencionada anteriormente.

Para efeitos de comprovação do estatuto de PME, as empresas deverão obter a certificação

electrónica, através do site www.ideram.pt, nos termos do Decreto-Lei n.º 372/2007, de 6 de

Novembro, adaptado à Região Autónoma da Madeira, através do Decreto Legislativo Regional n.º

37/2008/M, de 20 de Agosto.

Esta informação não dispensa a consulta da Recomendação da Comissão 2003/361/CE, de 6

de Maio de 2003. Consulte aqui a Recomendação.

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4. ÂMBITO SECTORIAL

Projectos que se insiram nas seguintes actividades:

a) Alojamento: Grupo 551 e subclasses 55202 e 55204 da CAE;

b) Restauração e Bebidas: Grupos 561 e 563, com excepção das subclasses 56106 e 56107

da CAE;

c) Actividade de Rent-a-car, Agências de Viagens e Outros Serviços de Reservas e Actividades Relacionadas: Grupo 799 e Classes 7711 e 7911 da CAE;

d) Actividades declaradas de interesse para o turismo pela Direcção Regional de Turismo, nos termos da legislação aplicável, que se insiram nas classes 7721, 7734, 9004,

9311, 9313, 9321, 9604 e nas subclasses 50102, 93192, 93292, 93293, 93294 da CAE.

No caso do projecto se enquadrar noutra actividade, não mencionada anteriormente, poderá o

promotor solicitar previamente o seu enquadramento, fundamentando a sua proposta, ao

Organismo Coordenador – IDE-RAM.

Com efeito, em casos devidamente fundamentados e em função do seu carácter estratégico e

competitivo, impulsionador da criação/desenvolvimento de uma oferta que procure a inovação,

a qualidade, a diferenciação e a modernização, pode o membro do Governo Regional que

tutele o IDE-RAM, reconhecer, casuisticamente e a título excepcional, como objecto de apoio

os projectos de investimento incluídos noutras actividades.

Consulte aqui a Rev. 3 da Classificação Portuguesa das Actividades Económicas – CAE,

revista pelo Decreto Lei n.º 381/2007, de 14 de Novembro.

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5.INVESTIMENTO ELEGÍVEL / TAXA DE APOIO

Investimento mínimo elegível de:

200.000 euros para as actividades de alojamento e restauração e bebidas;

50.000 euros para as actividades de rent-a-car, agências de viagens, outros serviços

de reservas e actividades relacionadas e actividades declaradas de interesse para o

turismo;

25.000 euros para os projectos constituídos apenas por factores dinâmicos da

competitividade.

A taxa base de apoio é de 35% a qual poderá ser acrescida das seguintes majorações, cumuláveis entre si:

M1 - Majoração «Regional», a atribuir a projectos fora do concelho do Funchal – 5 pontos

percentuais.

M2 – Majoração «Tipo de Empresa» - a atribuir em função do tipo de empresa, de acordo

com a Recomendação n.º 2003/361/CE, da Comissão, de 6 de Maio, a projectos promovidos

por Micro, Pequenas e Médias Empresas – 5 pontos percentuais.

M3 - Majoração «Património Classificado» - 5 pontos percentuais.

O apoio a conceder assume a forma de mista de Incentivo Não Reembolsável e Incentivo Reembolsável.

Em complemento, todas as tipologias de projecto, poderão beneficiar igualmente de uma co-

intervenção e participação do Capital de Risco, Garantia Mútua, ou de outras formas de

financiamento.

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6. ENTIDADES GESTORAS

É Organismo Coordenador do SI-TURISMO o IDE-RAM.

É Organismo Especializado:

a) Direcção Regional de Turismo (DRT) – que suporta, as competências especializadas

necessárias à avaliação do enquadramento dos projectos de investimento nos diferentes

produtos estratégicos; ao reconhecimento de projectos que contribuam para uma adequada

estruturação dos produtos turísticos estratégicos ou que sejam dinamizadores de uma

oferta turística diversificada que fomente a inovação, a qualidade, a diferenciação e a

modernização bem como à emissão da Declaração de Interesse para o Turismo.

São Organismos Técnicos:

b) Direcção Regional do Turismo (DRT) - para a área de actuação dos investimentos em

expansão empresarial para novos mercados, visando a internacionalização;

c) Direcção Regional de Informática (DRI) – para a área de actuação dos investimentos em

tecnologias de informação e comunicação;

d) Direcção Regional do Comércio, Indústria e Energia (DRCIE) – para as áreas de

actuação dos investimentos em eficiência energética e investimentos em certificação dos

sistemas de gestão da qualidade, segurança e saúde no trabalho, segurança alimentar,

bem como certificação de sistemas integrados e certificação energética e da qualidade do

ar interior nos edifícios;

e) Direcção Regional do Ambiente (DRA) – para as áreas de actuação dos investimentos

em certificação dos sistemas de gestão ambiental e certificação de sistemas integrados

bem como certificação energética e da qualidade do ar interior nos edifícios.

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7. OBRIGAÇÕES DO PROMOTOR

O promotor fica sujeito ao cumprimento das seguintes obrigações:

a) Executar o projecto nos termos e prazos fixados no contrato;

b) Demonstrar o cumprimento das obrigações legais, designadamente as fiscais e para com a

Segurança Social;

c) Manter-se em actividade e não afectar a outras finalidades, durante o período de vigência

do contrato, os bens e serviços adquiridos no âmbito da operação sem prévia autorização

do IDE-RAM;

d) Entregar, nos prazos estabelecidos, todos os elementos que lhe forem solicitados pelas

entidades com competências para a análise, acompanhamento, controlo e auditoria;

e) Comunicar ao IDE-RAM qualquer alteração ou ocorrência que ponha em causa os

pressupostos relativos às condições de acesso com que o projecto foi aprovado, bem como

a sua realização pontual;

f) Constituir conta bancária específica para onde são movimentados, em exclusivo, todos os

recebimentos e pagamentos, respeitantes à execução do projecto de investimento;

g) Manter as condições legais necessárias ao exercício da respectiva actividade,

nomeadamente possuir situação regularizada em termos de licenciamento ou ter instruído

adequadamente o processo de licenciamento junto das entidades competentes, até ao

encerramento do projecto;

h) Cumprir as disposições reguladoras da instalação e exploração do empreendimento

comparticipado, nomeadamente no que diz respeito à obtenção, até ao termo final da

execução do projecto, ou manutenção das licenças ambientais legalmente exigidas;

i) Sendo o caso, assegurar a manutenção dos pressupostos que determinaram a concessão

da declaração de interesse para o turismo;

j) Apresentar, relativamente aos empreendimentos referidos na alínea b) dos números 1.4 e

1.7 do artigo 6.º da Portaria n.º 210/2008, de 3 de Dezembro, até ao termo final do prazo

indicado no número 6 do mesmo artigo, documento comprovativo da classificação do

respectivo imóvel ao abrigo da Lei n.º 107/2001, de 8 de Setembro.

l) Manter a situação regularizada perante as entidades pagadoras do incentivo;

m) Manter a contabilidade organizada de acordo com o Normativo Contabilístico vigente;

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IDERAM – DGI Pág. 15

n) Por si, ou através dos seus representantes legais ou institucionais, permitir o acesso aos

locais de realização do investimento e das acções, e àqueles onde se encontrem os

elementos e os documentos necessários, nomeadamente os de despesa, para o

acompanhamento e controlo;

o) Quando aplicável, cumprir os normativos legais em matéria de contratação pública

relativamente à execução dos projectos;

p) Manter na entidade beneficiária, devidamente organizado em dossier, todos os documentos

susceptíveis de comprovar as informações, declarações prestadas no âmbito do projecto e

de fundamentar as opções de investimentos apresentadas, bem como todos os documentos

comprovativos da realização das despesas de investimento, o qual poderá ser consultado a

qualquer momento pelos organismos intervenientes no processo de análise,

acompanhamento e fiscalização dos projectos, sendo que no caso de projectos financiados

com fundos estruturais, este dossier tem de ser mantido até três anos após a data de

encerramento do respectivo Programa Operacional de Valorização do Potencial Económico

e Coesão Territorial da Região Autónoma da Madeira;

q) Proceder à publicitação dos apoios que lhe forem atribuídos, no local da realização do

projecto, respeitando, nomeadamente, os termos do Regulamento (CE) n.º 1828/2006 da

Comissão, de 8 de Dezembro.

As entidades beneficiárias ficam sujeitas à verificação da utilização dos incentivos concedidos,

não podendo, sem autorização do IDE-RAM, ceder, locar, alienar ou, por qualquer modo,

onerar ou deslocalizar o investimento, no todo ou em parte, até cinco anos contados a partir da

data de conclusão do investimento.

8. ENQUADRAMENTO COMUNITÁRIO

O SI-TURISMO respeita o Regulamento (CE) n.º 800/2008 da Comissão, de 6 de Agosto -

Regulamento Geral de Isenção por Categoria, publicado no Jornal Oficial da União Europeia L

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214, excepto quando assinalado o Regulamento (CE) nº 1998/2006, de 15 de Dezembro,

relativo aos auxílios de minimis, publicado no Jornal Oficial da União Europeia L 379.

Consulte aqui o Regulamento (CE) n.º 800/2008 da Comissão de 6 de Agosto de 2008

Consulte aqui o Regulamento (CE) n.º 1998/2006 da Comissão de 15 de Dezembro de 2006

9. REGIME DE NATUREZA ESTRUTURANTE

São enquadrados no Regime de Natureza Estruturante os projectos de investimento que sejam

reconhecidos como Projectos Estruturantes Regionais, adiante abreviadamente designados por

PER, por Resolução do Conselho de Governo.

São considerados como projectos de natureza estruturante, os que se revelem de especial

interesse estratégico para a economia regional, pelo carácter temático e relevante para o

desenvolvimento, diversificação e internacionalização da economia regional, e/ou de sectores

de actividade e áreas consideradas estratégicas, face ao contributo do projecto para a

inovação, arrastamento nas actividade a montante e a jusante e ainda o contributo para a

criação de postos de trabalho, principalmente nas PME’s.

Os projectos reconhecidos como PER serão sujeitos a um processo negocial específico, que

envolverá o IDE-RAM, na qualidade de Organismo Coordenador, o Organismo Especializado e

o(s) Organismo(s) Técnico(s) que o IDE-RAM entender consultar e o promotor e versará sobre

as condições, metas e obrigações específicas do projecto, a cumprir pelo promotor no âmbito

do correspondente contrato de concessão de incentivos.

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10. APRESENTAÇÃO DAS CANDIDATURAS

As candidaturas são formalizadas através de formulário em suporte electrónico a enviar pela

Internet, disponível no Portal do Governo Electrónico da Madeira.

O IDE-RAM assegurará o recurso a mecanismos e procedimentos alternativos para fazer face

a circunstâncias que impossibilitem a sua utilização.

Constituem processo de candidatura: o formulário de candidatura devidamente preenchido.

Procedimento da apresentação das candidaturas:

a) Os formulários de candidatura estão disponíveis no site do IDE-RAM www.ideram.pt e no

Portal do Governo Electrónico da Madeira www.gov-madeira.pt;

b) Para aceder ao formulário primeiro terá de fazer o donwload do mesmo, de forma a

formalizar a candidatura ao sistema de incentivos;

c) O formulário, deverá ser devidamente preenchido, tendo como suporte uma leitura atenta

ao presente Guia;

d) Após o seu correcto preenchimento a candidatura deverá ser enviada através do Portal do

Governo Electrónico da Madeira, podendo para o efeito escolher a opção “Serviço” -

“Candidaturas a Sistemas de Incentivo do PO Intervir+” ou a opção “Organismo ou

Entidade” - “IDERAM”, seleccionando o sistema de incentivos a que se candidata, SI-

TURISMO;

e) Ao enviar a candidatura, a empresa deverá preencher os campos no sistema, com os

seguintes dados de identificação:

a. Nome do Promotor

b. N.º de contribuinte do Promotor

c. E-mail do Promotor

d. Telefone do Promotor

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IDERAM – DGI Pág. 18

e. Nome da entidade Consultora

f. N.º de contribuinte da entidade Consultora

g. E-mail da entidade Consultora

h. Telefone da entidade Consultora

i. Sistema de Incentivos – “SI-TURISMO”

f) Anexar formulário de candidatura e respectivos anexos;

g) Após dar cumprimento das alíneas e) e f), o promotor deverá confirmar a veracidade ou não

das informações constantes no formulário de candidatura;

h) Finalizar, com o envio da candidatura;

i) Recepcionada a candidatura, o IDE-RAM, emitirá um recibo provisório a enviar para o e-

mail indicado pelo promotor;

j) A candidatura, será submetida a uma validação pelo IDE-RAM, verificando se contém as

informações exigidas podendo a mesma ser devolvida para efeitos de reformulação;

l) Após a validação da candidatura, será emitido o recibo definitivo da mesma, estando em

condições para ser analisada pelo IDE-RAM.

Mais se informa que os documentos enviados em anexo ao formulário deverão ser em formato

PDF.

Enquanto não estiverem reunidas as condições para dar cumprimento à alínea d) acima referida para efeitos de formalização de candidatura ao sistema de incentivos, a mesma deverá ser enviada para o site http://www.ideram.pt, através do módulo “Sistema de Incentivo 2007/2013” - “Candidaturas a Sistemas de Incentivo”.

Consulte aqui o Decreto Legislativo Regional nº 22/2007/M, de 7 de Dezembro e a Portaria n.º

210/2008, de 3 de Dezembro.

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IDERAM – DGI Pág. 19

NOTA 1: O GUIA FOI CONCEBIDO COM A FINALIDADE DE FACILITAR O

PREENCHIMENTO DO FORMULÁRIO DE CANDIDATURA, NÃO DEVENDO

CONTUDO DISPENSAR A CONSULTA DA LEGISLAÇÃO: PORTARIA N.º

210/2008, de 3 de Dezembro.

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B. FORMALIZAÇÃO DA CANDIDATURA A candidatura é constituída por:

A – Formulário de Candidatura, consoante a tipologia de projecto de investimento candidato

I Dados Gerais da Candidatura

II Condições de Elegibilidade Gerais

III Caracterização do Promotor

IV Análise Sumária do Projecto

V Investimento e Financiamento do Projecto

VI Postos de Trabalho

VII Critérios de Selecção e Majorações do Projecto

VIII Balanço e Demonstração de Resultados

IX Indicadores Económicos e Financeiros

X Benefícios Fiscais

XI Regime de Natureza Estruturante

XII Especificidades do Projecto

Termo de Responsabilidade

B - Dossier de candidatura

No Formulário de Candidatura (A) deverão constar os dados solicitados, de acordo com a

estrutura acima referida e de acordo com as orientações de preenchimento do capítulo

seguinte.

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IDERAM – DGI Pág. 21

Pretende-se que o processo de apreciação e decisão seja simplificado e célere, substituindo-se

uma análise prévia morosa e muito baseada em documentação, por um acompanhamento

cuidado e rigoroso dos projectos de investimento no terreno.

Neste sentido, o formulário está desenhado de forma a minimizar os documentos a entregar na

formalização da candidatura, sendo presumidas como verdadeiras as informações prestadas

pelo promotor.

O Dossier de Candidatura (B) ficará em poder do promotor o qual deverá manter devidamente

organizado e constantemente actualizado com os últimos documentos exigíveis, à medida que

o projecto de investimento é executado, todos os documentos susceptíveis de comprovar as

informações, declarações prestadas no âmbito do projecto e de fundamentar as opções de

investimentos apresentadas, bem como todos os documentos comprovativos da realização das

despesas de investimento, o qual poderá ser consultado a qualquer momento pelos

Organismos intervenientes no processo de análise, acompanhamento e fiscalização dos

projectos, sendo que no caso de projectos financiados com fundos estruturais, este dossier tem

de ser mantido até três anos após a data de encerramento do respectivo Programa financiador.

No Dossier de Candidatura deverão constar os documentos referidos no Anexo A deste

Guia.

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IDERAM – DGI Pág. 22

C. ORIENTAÇÕES DE PREENCHIMENTO DO FORMULÁRIO I. DADOS GERAIS DA CANDIDATURA

Neste capítulo pretende-se a apresentação dos dados da Candidatura, nomeadamente os

dados do Promotor e os dados relativos ao Projecto, que resumem os elementos determinantes

da candidatura, fundamentais para o registo do promotor ao nível dos apoios comunitários e

para o preenchimento de um eventual contrato de concessão de incentivos.

1. DADOS DO PROMOTOR

Deverá começar por indicar qual o Ano da Candidatura com o formato “dd-mm-aaaa”.

Indique se autoriza, ou não, a utilização dos dados constantes na candidatura, salvaguardando o sigilo para o exterior. Seleccione Autorizo ou Não Autorizo.

1.1 Identificação do Promotor

Este sistema de incentivos destina-se:

A empresas de qualquer natureza e sob qualquer forma jurídica, com excepção das sociedades

civis, designadamente a micro, pequenas e médias empresas, na acepção da Recomendação

nº 2003/361/CE, da Comissão, de 6 de Maio, bem como a Não PME, entendidas como as

empresas não abrangidas pela definição de micro, pequenas e médias empresas atrás

mencionada.

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IDERAM – DGI Pág. 23

Pretende-se, neste quadro, os dados relativos à identificação do promotor.

1.1 Identificação do Promotor Identifique se se trata de empresa existente ou de criação de empresa assinalando com um

“x”:

Entende-se por empresa existente a entidade, com dados históricos (com apresentação de

declaração de rendimentos), que exerce e esteja constituída sob qualquer forma jurídica, à

data da candidatura, designadamente:

Empresário em Nome Individual - ENI, Estabelecimento Individual de Responsabilidade

Limitada - EIRL, Sociedade Unipessoal por Quotas - SUQ; Sociedade por Quotas - SQ;

Sociedade Anónima - SA; Sociedade em Comandita – SC ou outra pessoa colectiva de

natureza empresarial.

Por criação de empresa, entende-se a entidade devidamente constituída à data da

candidatura e com declaração de início de actividade no ano da candidatura (sem dados

históricos), sob uma das formas jurídicas estabelecidas no parágrafo anterior.

Identifique se se trata de Pessoa Singular ou de Pessoa Colectiva assinalando com um “x”.

Pessoa Singular - Estabelecimento Individual de Responsabilidade Limitada (EIRL) ou

Empresário em Nome Individual (ENI).

Pessoa Colectiva - Sociedade Unipessoal por Quotas (SUQ), Sociedade por Quotas (SQ),

Sociedade Anónima (SA), Sociedade em Comandita (SC), ou outra pessoa colectiva de

natureza empresarial.

Identifique:

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IDERAM – DGI Pág. 24

Nome ou designação social, de acordo com o inscrito no Registo Nacional de Pessoas

Colectivas, (RNPC).

N.º Identificação Fiscal, de acordo com o cartão de identificação fiscal.

Morada (sede social); telefone; telefax; e–mail (endereço de correio electrónico), e URL

(endereço de página na internet).

Os campos relativos à dimensão da empresa (Micro, Pequena e Média empresa e Não PME)

devem estar de acordo com a Recomendação n.º 2003/361/CE, da Comissão, de 6 de Maio.

Data de Constituição e Data de Início da Actividade correspondem, respectivamente, à data

da escritura pública da constituição da empresa e à data da declaração de início de actividade.

Indique as datas no formato “dd-mm-aaaa”.

No campo Capital, inscreva o capital social actual do promotor, conforme o contrato de

sociedade/pacto social.

No campo Fins Lucrativos deve informar se a organização tem, ou não, fins lucrativos.

Salienta-se que o SI-TURISMO apenas apoia entidades com fins lucrativos.

É solicitada ainda a % de capital Nacional Privado, Nacional Público e Estrangeiro, com

vista a caracterizar a estrutura de capital da empresa.

1.2 Actividade(s) Económica(s)

Pretende-se, neste quadro, a indicação das actividades económicas desenvolvidas pelo

promotor.

No campo CAE pretende-se o Código da Actividade Económica, a cinco dígitos, de acordo com

a Classificação Portuguesa das Actividades Económicas, revista pelo Decreto-Lei n.º 381/2007,

de 14 de Novembro.

A indicação da % deverá ser relativa ao Volume de Negócios (soma das vendas de produtos e

mercadorias e das prestações de serviços) do ano cruzeiro e deverá ser feita por ordem

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IDERAM – DGI Pág. 25

decrescente do peso dessa actividade sobre o total, tendo por base o estudo de viabilidade do

projecto de investimento.

1.3 Participantes no Capital do Promotor

Pretende-se, neste quadro, a indicação dos sócios da entidade promotora (participantes -

pessoas singulares ou colectivas).

Na coluna Sócio/Accionista/Entidade deverá identificar quem detém participação no capital

social do promotor.

Relativamente a cada Sócio deverá indicar:

O seu enquadramento no Tipo de situações seguidamente identificadas:

1. Participação do Sócio/Accionista (Particular);

2. Participação de Não PME (em conformidade com a Recomendação da Comissão n.º

2003/361/CE, de 06 de Maio de 2003);

3. Participação de Empresa de Média Dimensão (em conformidade com a

Recomendação da Comissão n.º 2003/361/CE, de 06 de Maio de 2003);

4. Participação de Pequena Empresa (em conformidade com a Recomendação da

Comissão n.º 2003/361/CE, de 06 de Maio de 2003);

5. Participação de Microempresa (em conformidade com a Recomendação da

Comissão n.º 2003/361/CE, de 06 de Maio de 2003);

6. Participação de Sociedade Pública de Investimento, Soc. Capital de Risco ou

Investidores Institucionais que exerçam qualquer controlo sobre a empresa

promotora - Entende-se por exercer controlo sobre a empresa promotora a detenção

de 50%, ou mais, do capital ou dos direitos de voto;

7. Participação de Sociedade Pública de Investimento, Soc. Capital de Risco ou

Investidores Institucionais que NÃO exerçam qualquer controlo sobre a empresa

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IDERAM – DGI Pág. 26

promotora - Entende-se por não exercer controlo sobre a empresa promotora a

detenção de menos de 50% do capital ou dos direitos de voto;

8. Capital disperso sem presumíveis proprietários de 25% ou mais do capital. -

Participação dispersa do capital em pequenos sócios / accionistas, sem exceder 25%

do capital.

As informações prestadas pelo promotor sobre as pessoas singulares ou colectivas detentoras

de capital assumem a forma de declaração, sendo presumidas como verdadeiras pela Entidade

Gestora. Não obstante, os documentos relevantes para o preenchimento deste campo deverão

ser disponibilizados sempre que a Entidade Gestora assim o entenda, devendo constar no

Dossier de Candidatura.

O Número de Identificação Fiscal (NIF) - Número de Identificação Fiscal de Contribuinte

/ N.º de Identificação de Pessoa Colectiva (NIPC) (este campo está a ser validado pelo

formulário de candidatura);

O País de origem;

A % da Participação no capital social do promotor;

O Volume de Negócios, sendo este entendido como a soma das vendas de produtos e

mercadorias e das prestações de serviços do ano fiscal anterior à apresentação da

candidatura;

O valor do Activo (valor do balanço), do ano fiscal anterior à apresentação da

candidatura;

O número de Postos de Trabalho, inscritos na Segurança Social, de acordo com a

folha de pagamentos, no último mês do ano fiscal anterior à apresentação da

candidatura;

A Idade dos sócios do tipo I - Participação de Sócio/Accionista (Particular).

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IDERAM – DGI Pág. 27

No caso de se tratar de uma situação do tipo I - Participação de Sócio/Accionista (Particular),

não são de preenchimento obrigatório os campos Volume de Negócios, Valor do Activo e

Postos de Trabalho.

1.4 Principais Participações do Promotor no capital de outras entidades

Pretende-se, neste quadro, quando aplicável, a informação relativa às participadas da entidade

promotora, sendo obrigatória a indicação de todas aquelas em que detém 25% ou mais do

capital da entidade participada, no ano anterior ao início do investimento.

Na coluna Participadas deverá identificar as entidades em que o promotor detém participação

no capital social, no último mês do ano fiscal anterior à apresentação da candidatura.

Relativamente a cada Participada deverá indicar:

O Número de Identificação Fiscal (NIF) - Número de Identificação Fiscal de Contribuinte

/ N.º de Identificação de Pessoa Colectiva (NIPC) (este campo está a ser validado pelo

formulário de candidatura);

O País de origem;

A % da Participação do promotor no capital social da entidade participada;

O Volume de Negócios, sendo este entendido como a soma das vendas de produtos e

mercadorias e das prestações de serviços do ano fiscal anterior à apresentação da

candidatura;

O valor do Activo (valor do balanço), do ano fiscal anterior à apresentação da

candidatura;

O número de Postos de Trabalho, inscritos na Segurança Social, de acordo com a

folha de pagamentos, no último mês do ano fiscal anterior à apresentação da

candidatura.

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IDERAM – DGI Pág. 28

1.5 Apoios Financeiros no âmbito do QCA III, Programa INTERVIR+ e Outros

Pretende-se, neste quadro, informação sobre eventuais apoios financeiros que o promotor

tenha recebido no âmbito do III Quadro Comunitário de Apoio (2000-2006), por exemplo no

âmbito do PRIME e POPRAM III, ou no âmbito do Programa INTERVIR+ e de outros Apoios,

relativos ao novo período de programação (2007-2013), de acordo com a estrutura indicada.

No campo Programa – Sistema, deverá indicar qual o Programa e/ou Sistema em que o

promotor teve projectos aprovados.

A 2.ª coluna refere-se à Data de Aprovação (Homologação) do incentivo nesse Programa e/ou

Sistema.

A 3.ª coluna refere-se à Data de Conclusão do investimento em causa, se já concluído, ou à

data prevista, se em curso.

A 4.ª coluna refere-se ao Investimento efectivamente Realizado, se já concluído, ou ao

investimento previsto na concessão do incentivo, se ainda em curso.

A 5.ª coluna – Incentivo Aprovado - refere-se ao incentivo efectivamente recebido, se o

projecto de investimento estiver já concluído, ou ao incentivo homologado se o projecto de

investimento estiver ainda em curso.

Na 6.ª coluna – Localização - deverá indicar qual o Concelho onde irá realizar o investimento

em causa.

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IDERAM – DGI Pág. 29

1.6 Instalações do Promotor

Pretende-se, neste quadro, a localização (Localidade, Concelho e País) e o N.º de Unidades

actuais do promotor, se aplicável. Deverá ser preenchida uma linha por cada unidade, mesmo

quando localizadas no mesmo Concelho.

No caso de uma unidade estar localizada no estrangeiro deverá indicar a cidade, no campo

Localidade, e o País.

1.7 Dados Históricos

Este é um quadro auxiliar, com relevância para a determinação do estatuto da empresa quanto

à sua dimensão assim como para a condição de elegibilidade do promotor, nomeadamente

situação económico-financeira equilibrada.

Relativamente a cada um dos 3 anos anteriores à data de candidatura indicada, indique o Total

do Activo, o Total do Capital Próprio, as Vendas, a Prestação de Serviços, o n.º de Postos de

Trabalho (de acordo com o n.º de Trabalhadores inscritos na Segurança Social no último mês

do ano fiscal) e os Resultados Líquidos.

Para efeitos de aferição da situação económico-financeira através do indicador de Autonomia

Financeira, poderá, sempre que assim se justifique, ser utilizado um balanço intercalar

reportado a data posterior, mas anterior à data de apresentação da candidatura, desde que

legalmente certificado por um Revisor Oficial de Contas.

No caso de criação de empresa não é necessário preencher este quadro.

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IDERAM – DGI Pág. 30

2. DADOS DO PROJECTO

2.1 Descrição e Tipologia do Projecto

No campo Descrição deverá descrever, sucintamente, o projecto que pretende realizar de

acordo com a tipologia de projecto e identificando as diferentes componentes.

Exemplos: Abertura de um Hotel de 4* com investimentos em TIC e Eficiência Energética;

Certificação de qualidade de acordo com a ISO 9001; Requalificação de uma Casa de Campo,

com investimento em energias renováveis; Implementação e Certificação HACCP do

Restaurante “x” etc.

No campo Tipo e Natureza dos Projectos de Investimento deverá assinalar, de entre as

opções, a aplicável:

Produtos Turísticos Estratégicos:

♦ Turismo Natureza

♦ Sol e Mar

♦ Saúde e Bem-Estar

♦ Touring Cultural e Paisagístico

♦ Golfe

♦ Turismo de Negócios

Outros Projectos:

♦ Projectos de criação e requalificação de empreendimentos, desde que sejam

reconhecidos pela Direcção Regional do Turismo

♦ Requalificação de estabelecimentos de agências de viagens e turismo

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IDERAM – DGI Pág. 31

♦ Projectos de investimento de certificação de sistemas de gestão de segurança

alimentar nos estabelecimentos de restauração e bebidas

De modo a auxiliar o promotor na indicação do(s) produto(s) turístico(s) estratégico(s)

associado(s) ao(s) seu(s) projecto(s) de investimento, reproduz-se, de seguida, a noção dos

diferentes produtos turísticos estratégicos abrangidos pelo sistema, tendo em conta as

definições constantes do Plano Estratégico Nacional para o Turismo (PENT):

TTTuuurrriiisssmmmooo NNNaaatttuuurrreeezzzaaa

Definição do sector do Turismo Natureza

Motivação principal

Viver experiências de grande valor simbólico, interagir e usufruir da Natureza.

Actividades

Actividades desportivas;

Contemplação da Natureza;

Actividades de interesse especial.

Mercados

Natureza soft As experiências baseiam-se na prática de actividades ao ar livre de baixa intensidade

(passeios, excursões, percursos pedestres, observação da fauna, etc.). Nota: Representa cerca de 80% do total de viagens de Natureza.

Natureza hard

As experiências relacionam-se com a prática de desportos na Natureza (rafting, kayaking,

hiking, climbing, etc.) e/ou de actividades que requerem um elevado grau de concentração ou

de conhecimento (birdwatching, etc.).

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IDERAM – DGI Pág. 32

Nota: Este mercado representa cerca de 20% do total das viagens de Natureza.

Noção de Turismo Natureza

O Turismo Natureza compreende:

Os serviços de hospedagem prestados em empreendimentos de turismo natureza, nos

termos definidos no artigo 20.º do Decreto-Lei n.º 39/2008, de 7 de Março, sem prejuízo

das eventuais adaptações decorrentes da publicação de legislação de âmbito regional, bem

como

As actividades de animação ambiental nas modalidades de:

♦ Animação;

♦ Interpretação ambiental e

♦ Desporto Natureza.

Conforme estabelecido no Decreto-Lei n.º 47/99, de 16 de Fevereiro, com as alterações

introduzidas pelo Decreto–Lei n.º 56/2002, de 11 de Março, designadamente nas disposições

constantes dos n.ºs 2 e 3 do artigo 2.º e dos artigos 8.º e 9.º que não são revogadas pelo

Decreto-Lei n.º 39/2008, de 7 de Março.

SSSooolll eee M MMaaarrr

Definição do sector Sun & Beach Upscale

Motivação Principal

Relaxar, bronzear-se e realizar actividades de baixa intensidade. A motivação básica que

satisfaz este produto está directamente relacionada com o período estival, ou com o bom

clima.

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IDERAM – DGI Pág. 33

Actividade

Bronzear-se, pesca em alto mar, jogar golfe, actividades de wellness, etc.

Mercados

Sun & Beach Upscale Exotic: as praias e os alojamentos são de elevada qualidade e as

actividades oferecidas estão relacionadas com o carácter excepcional do local.

Sun & Beach Upscale Sports: a maioria das experiências vividas estão relacionadas com

o desporto.

Sun & Beach Upscale Health & Wellness: a experiência baseia-se em actividades

relacionadas com “estar em forma”, tratamentos (anti-stress, anti-rugas, etc.)

SSSaaaúúúdddeee eee BBBeeemmm---EEEssstttaaarrr

Definição do sector Saúde e Bem-Estar (Health & Wellness Tourism)

Motivação principal

Recuperar o bem-estar físico e psíquico.

Actividade

Realização de tratamentos em centros especializados.

Mercados Saúde e Bem-Estar

Turismo de Saúde: a experiência consiste na realização de um tratamento específico para

a cura de uma doença. Nota: representa 20% do mercado de Saúde e Bem-Estar.

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IDERAM – DGI Pág. 34

Bem-Estar Geral: a experiência baseia-se na procura do equilíbrio e da harmonia mental,

emocional, física e espiritual. Nota: representa 60% do mercado de Saúde e Bem-Estar.

Bem-Estar Específico: a experiência baseia-se na procura do bem-estar físico e psíquico

através de um tratamento específico. Nota: representa cerca de 20% do mercado de Saúde e Bem-Estar.

TTTooouuurrriiinnnggg CCCuuullltttuuurrraaalll eee PPPaaaiiisssaaagggíííssstttiiicccooo

Definição do sector de Touring

Motivação principal

Descobrir, conhecer e explorar os atractivos de uma região. Actividade

Percursos em tours, rotas ou circuitos de diferente duração e extensão, em viagens

independentes e organizadas.

Mercados

Touring genérico Tours, rotas ou circuitos de conteúdo abrangente e diverso. O tour, rota ou circuito são, em si

mesmos, a essência do produto. Nota: Representa cerca de 90% das viagens de Touring.

Touring temático Tours, rotas ou circuitos focalizados num determinado tema, o qual constitui o núcleo da

experiência. Exemplo: rota de castelos medievais. Nota: Representa cerca de 10% do total de viagens de Touring.

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IDERAM – DGI Pág. 35

Modalidades segundo o modo de transporte: Touring independente: viagem em veículo próprio ou fly & drive.

Touring em grupo: viagens em transporte colectivo.

GGGooolllfffeee

Definição do sector de Golfe Travel

Motivação Principal

Praticar Golfe em vários campos diferentes do habitual.

Actividade

Jogar Golfe + Entretenimento.

Mercados

Golfe, Sun & Fun

Experiência que ocorre em destinos de sol e praia com uma variada oferta de campos de 4

a 5 estrelas e actividades complementares. Por exemplo viagens de golfe à Costa do Sol.

Nota: Representa cerca de 70% do total das viagens de golfe.

Golfe & Exotic

Experiência que ocorre em campos situados em locais exóticos, em que o turista se

encontra num ambiente diferente do habitual.

Nota: Representa cerca de 8% do total das viagens de golfe.

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IDERAM – DGI Pág. 36

Golfe & Prestígio

Experiência que está relacionada com a prática de golfe em campos de prestígio, nos quais

jogar golfe é exclusividade de clientes VIP.

Nota: Representa cerca de 22% do total das viagens de golfe.

TTTuuurrriiisssmmmooo dddeee N NNeeegggóóóccciiiooosss

Definição do mercado de Reuniões Motivação principal

Viagens cujo motivo principal é assistir/participar numa reunião.

Tipologia de reuniões

Reuniões Associativas São convocadas por Organizações nacionais/internacionais, Associações e Organismos

públicos: Congressos, Assembleias, Conferências, Encontros, Fóruns, Simpósios, etc.

Reuniões corporativas

São convocadas por Corporações/Grupos empresariais, Companhias multinacionais e

Empresas: Convenções, Jornadas, Seminários, Apresentações, Cursos, Workshops,

Conselhos de Administração, etc.

Principais características, segundo o tipo de reunião Reuniões Corporativas

A frequência está dependente da necessidade

Maior homogeneidade de participantes

Processo de decisão mais rápido

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IDERAM – DGI Pág. 37

Processo de preparação mais curto

Curta duração

De menor dimensão

Maior repetição do lugar/sede

Maior importância relativa de equipamentos e serviços específicos

Reuniões Associativas

Repetem-se no tempo com periodicidade variável

Heterogeneidade de participantes

Processo de decisão lento e complexo

Processo de preparação longo

Duração habitual: 3-5 dias

De maior dimensão

Variedade na escolha dos destinos/ sedes

Maior importância relativa de aspectos alheios às instalações da reunião

Fonte: THR (Asesores en Turismo Hotelería Y Recreación, S.A.), com base em diversas fontes

Regime de Natureza Estruturante

Indicar se quer iniciar o processo negocial ao abrigo do Regime de Natureza Estruturante.

Benefícios Fiscais

Indicar se apresentou candidatura no âmbito dos Benefícios Fiscais nos termos do Decreto

Legislativo Regional n.º 17/2006/M, de 23 de Agosto e do Decreto Regulamentar Regional n.º

6/2007/M, de 22 de Agosto.

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IDERAM – DGI Pág. 38

Candidatura no âmbito da Formação Profissional

Indicar se apresentou candidatura no âmbito da Formação Profissional.

Se sim indicar a data da candidatura.

Calendarização

O período entre a Data de Início do Investimento e a Data de Conclusão do Investimento não

pode exceder 2 anos, excepto em casos devidamente justificados.

Data de Início do Investimento - A data, no formato “aaaa-mm-dd”, da primeira despesa a

efectuar. Não se consideram para a data de início do investimento, as despesas relativas

aos estudos prévios, desde que realizados há menos de um ano, bem como, no caso dos

projectos de investimento destinados à implementação e certificação de sistemas de gestão

de segurança alimentar nos estabelecimentos de restauração e bebidas, previstos na alínea

c) do número 2 do artigo 6.º da Portaria n.º 210/2008, de 3 de Dezembro, as despesas

relativas a adiantamentos para sinalização do custo de cada aquisição.

Data de Conclusão do Investimento - A data prevista de conclusão financeira do

investimento, no formato “aaaa-mm-dd”, a qual não deverá ultrapassar 2 anos desde a data

de início do investimento, tendo sempre por limite absoluto, a data de encerramento do

Programa Operacional de Valorização do Potencial Económico e Coesão Territorial da

Região Autónoma da Madeira – PROGRAMA INTERVIR+.

Entende-se por conclusão do investimento, a data da última factura devidamente paga

(conclusão financeira), ou seja, quando o investimento se encontrar totalmente pago.

Data de Início de Exploração/Laboração - Indicar a data (ano/mês) em que se prevê o

início do funcionamento operacional estável da actividade do projecto e da empresa.

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IDERAM – DGI Pág. 39

Ano Cruzeiro – Ano normal de laboração referenciado pelo promotor, o qual não poderá

exceder o 3.º exercício económico completo de exploração após a conclusão do

investimento.

Data das Últimas Demonstrações Económico-Financeiras – deve ser indicado o

ano/mês das contas da empresa correspondentes a um exercício fiscal.

Demonstrações Económico-Financeiras Intercalares Legalmente Certificadas por um

ROC – responder sim se optou pela apresentação de Demonstração de Resultados e

Balanço Intercalares com Certificação Legal de Contas intercalares para efeitos da

verificação da condição de Autonomia Financeira pré-candidatura superior a 25% ou 15%

(no caso dos projectos destinados à implementação e certificação de sistemas de gestão de

segurança alimentar nos estabelecimentos de restauração e bebidas).

Nessa situação a data das Últimas Demonstrações Económico-Financeiras deve ser

imediatamente modificada para a data da situação intercalar.

A situação intercalar é, ainda, admissível no caso Empresários em Nome Individual sem

contabilidade organizada que passam a ter contabilidade organizada no ano da

candidatura.

2.2 Actividade(s) Económica(s) Prevista(s)

Pretende-se que seja(m) indicada(s), neste quadro, a(s) actividade(s) económica(s) prevista(s)

no projecto de investimento.

Devem ser indicadas todas as CAE representativas dos 100% do volume de negócios da

empresa após a realização do projecto.

No campo CAE pretende-se o Código da Actividade Económica, a cinco dígitos, de acordo com

a Classificação Portuguesa das Actividades Económicas - revista pelo Decreto-Lei n.º

381/2007, de 14 de Novembro e a sua Designação.

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IDERAM – DGI Pág. 40

A indicação da % deverá ser relativa ao Volume de Negócios da empresa após a realização do

projecto e previsto no ano cruzeiro, para cada actividade. Esta % refere-se ao peso do Volume

de Negócios de cada actividade no Volume de Negócios total da empresa, tendo em conta os

valores projectados na candidatura. O preenchimento deste quadro deverá ser feito por ordem

decrescente da referida %.

2.3 Localização do Projecto

Indicar, neste quadro, a Localização (Localidade, o Concelho e o País) e o N.º de Unidades/ Estabelecimentos/ Empreendimentos onde o investimento do projecto vai ser realizado.

Deverá ser preenchida uma linha por cada unidade, mesmo quando localizadas no mesmo

Concelho.

Os projectos de investimentos deverão localizar-se na Região Autónoma da Madeira.

2.4 Responsáveis pelo Projecto

Pretende-se informação identificativa da(s) pessoa(s) designada(s) como responsável(eis) pela

implementação do projecto.

Para o preenchimento deste quadro considera-se:

Responsável do Projecto - designação de uma pessoa singular pertencente à empresa, com

a função de ser o interlocutor privilegiado com o Organismo Coordenador, Especializado ou

Organismos Técnicos, que seja responsável pelo projecto até à sua conclusão.

Deverá ser indicado o nome, função que desempenha na empresa, telefone e endereço de

Correio Electrónico.

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IDERAM – DGI Pág. 41

2.5 Identificação da Entidade Consultora

Neste quadro deverá ser indicado o Nome da entidade consultora, o seu N.º de Identificação Fiscal; Telefone, Fax e endereço de Correio Electrónico.

2.6 Identificação da Entidade Bancária e do NIB

Deverá ser identificada a Entidade Bancária e indicado o NIB associados à conta bancária

criada pelo promotor com o fim de ser utilizada exclusivamente para os pagamentos e

recebimentos no âmbito do projecto.

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IDERAM – DGI Pág. 42

II. CONDIÇÕES DE ELEGIBILIDADE GERAIS DO PROMOTOR E DO PROJECTO

Condições de Elegibilidade A verificação das condições de elegibilidade será adaptada em função da natureza jurídica do

promotor, que deverá fornecer a informação necessária para a análise da candidatura, sendo

da sua responsabilidade a respectiva demonstração.

1 - Do Promotor

Pretende-se, que o promotor declare, que à data da candidatura, cumpre com as condições

gerais de elegibilidade de a) a f) do artigo 7.º da Portaria n.º 210/2008, de 3 de Dezembro, que

aprova as regras aplicáveis ao SI–TURISMO, as quais poderão ser comprovadas num prazo de

30 (trinta) dias úteis após a comunicação da decisão de aprovação da candidatura, mediante:

a) Entrega dos comprovativos relativos à alínea c) – Possuir situação regularizada perante o

Estado, Segurança Social e Entidades pagadoras do incentivo e à alínea e) Apresentar uma

situação económico-financeira equilibrada, verificada pelo cumprimento do rácio de autonomia

financeira igual ou superior a 25%, calculado através da seguinte fórmula: AF = (CPe/Ale) x 100

e

b) Apresentação pelo promotor de uma declaração, sob compromisso de honra, reconhecida na

qualidade e devidamente ratificada pelo Técnico Oficial de Contas ou Revisor Oficial de Contas,

de que cumpre as condições previstas na alíneas a), b), d) e f) do artigo 7.º da Portaria n.º

210/2008, de 3 de Dezembro. (Anexo B).

Os respectivos comprovantes deverão estar devidamente organizados no Dossier de

Candidatura.

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IDERAM – DGI Pág. 43

O prazo referente à comprovação das condições acima mencionadas poderá ser prorrogado

por mais 30 (trinta) dias úteis, desde que o promotor apresente justificação fundamentada ao

IDE-RAM.

No caso dos projectos de investimento destinados à implementação e certificação de sistemas de gestão da segurança alimentar nos estabelecimentos de restauração e bebidas, pretende-se, que o promotor declare, que à data da candidatura, cumpre com as

condições gerais de elegibilidade de a) a f) do artigo 7.º, conjugado com o disposto no número

5.º do Anexo IV, da Portaria n.º 210/2008, de 3 de Dezembro, que aprova as regras aplicáveis

ao SI–TURISMO, as quais poderão ser comprovadas num prazo de 30 (trinta) dias úteis após

a comunicação da decisão de aprovação da candidatura, mediante:

a) Entrega dos comprovativos relativos à alínea c) – Possuir situação regularizada perante o

Estado, Segurança Social e Entidades pagadoras do incentivo e à alínea e) Apresentar uma

situação económico-financeira equilibrada, verificada pelo cumprimento do rácio de autonomia

financeira igual ou superior a 15% (de acordo com o ponto 2 do número 5.º do Anexo IV),

calculado através da seguinte fórmula: AF = (CPe/Ale) x 100 e

b) Apresentação pelo promotor de uma declaração, sob compromisso de honra, reconhecida na

qualidade e devidamente ratificada pelo Técnico Oficial de Contas ou Revisor Oficial de Contas,

de que cumpre as condições previstas na alíneas a), b), d) e f) do artigo 7.º, conjugado com o

disposto no número 5.º do Anexo IV, da Portaria n.º 210/2008, de 3 de Dezembro. (Anexo B).

Os respectivos comprovantes deverão estar devidamente organizados no Dossier de

Candidatura.

O prazo referente à comprovação das condições acima mencionadas poderá ser prorrogado

por mais 30 (trinta) dias úteis, desde que o promotor apresente justificação fundamentada ao

IDE-RAM.

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IDERAM – DGI Pág. 44

a) Encontrar-se legalmente constituído.

Entende-se por empresa legalmente constituída, no caso de pessoa colectiva, aquela que está

registada na Conservatória do Registo Comercial, a título definitivo, e, no caso de Empresários

em Nome Individual, os inscritos no respectivo Serviço de Finanças.

Esta condição deve ser comprovada no prazo de 30 (trinta) dias úteis após a notificação

da decisão de aprovação, bastando para a celebração do contrato a apresentação pelo promotor de uma declaração, sob compromisso de honra, reconhecida na qualidade e devidamente ratificada pelo Técnico Oficial de Contas ou Revisor Oficial de Contas, de que cumpre com esta condição.

Comprovantes a constarem no dossier de candidatura: Fotocópia do Diário da República

ou do JORAM com a publicação do contrato de sociedade ou cópia da certidão de escritura do

contrato de sociedade e cópia do registo de todas as alterações ocorridas no pacto social, bem

como a inscrição de início de actividade no respectivo Serviço de Finanças.

Para efeitos de comprovação do registo definitivo, na respectiva conservatória comercial, o

promotor poderá autorizar o IDE-RAM a proceder à consulta da certidão de teor comercial,

concedendo para o efeito o código de acesso, com o qual o IDE-RAM poderá emitir a

respectiva certidão permanente, com todas as inscrições, averbamentos e anotações da

empresa.

No caso de Empresários em Nome Individual, a inscrição de início de actividade no respectivo

Serviço de Finanças.

b) Cumprir as condições legais necessárias ao exercício da respectiva actividade, nomeadamente ter situação regularizada em matéria de licenciamento, quando exigível.

Inclui-se nestas condições gozar da capacidade jurídica necessária para o exercício da

respectiva actividade, ou seja, incluir no seu objecto, no caso de pessoas colectivas, a

actividade que pretende prosseguir.

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IDERAM – DGI Pág. 45

Entende-se por ter a situação regularizada em matéria de licenciamento, dispor dos

licenciamentos impostos por lei para o desenvolvimento da actividade em causa.

No caso de haver alteração da titularidade da entidade proprietária/exploradora, deverá ser

realizado o respectivo averbamento no alvará.

Esta condição deve ser comprovada no prazo de 30 (trinta) dias úteis após a notificação

da decisão de aprovação, bastando para a celebração do contrato a apresentação pelo promotor de uma declaração, sob compromisso de honra, reconhecida na qualidade e devidamente ratificada pelo Técnico Oficial de Contas ou Revisor Oficial de Contas, de que cumpre com esta condição.

Comprovantes a constarem no dossier de candidatura: nomeadamente, licenciamento(s)

específico(s) inerente(s) ao exercício da(s) actividade(s) e/ou licença de utilização das instalações,

nos termos da legislação aplicável. Sem prejuízo de uma análise casuística, realçam-se os

seguintes licenciamentos mais comuns:

a) Agências de Viagens e Turismo: O exercício da actividade de agências de viagens e

turismo depende de licença, constante de alvará, a conceder pela Direcção Regional do

Turismo.

Cópia do Alvará para o exercício da actividade das Agências de Viagens e Turismo,

emitido pela Direcção Regional do Turismo;

Licença de Utilização das Instalações, emitida pela Câmara Municipal competente.

(Decreto-Lei n.º 209/97, de 13 de Agosto, que regula o acesso e o exercício da actividade

das agências de viagens e turismo, rectificado pela Declaração de Rectificação n.º 21-D/97,

de 29 de Novembro e alterado pelo Decreto-Lei n.º 12/99, de 11 de Janeiro, pelo Decreto-

Lei n.º 76-A/2006, de 29 de Março e pelo Decreto-Lei n.º 263/2007, de 20 de Julho, sem

prejuízo da adaptação à Região decorrente do Decreto Legislativo Regional n.º 12/2008/M,

de 20 de Maio.)

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IDERAM – DGI Pág. 46

Ou

b) Empresas de Animação Turística: O exercício da actividade das empresas de animação

turística depende de licença, constante de alvará, a conceder pela Direcção Regional do

Turismo.

Cópia do Alvará de Empresa de Animação Turística, emitido pela Direcção Regional

do Turismo, ao abrigo do Decreto Legislativo Regional n.º 30/2008/M, de 12 de Agosto;

Licença de Utilização das Instalações, emitida pela Câmara Municipal competente

(quando aplicável).

Importa realçar que para as empresas já licenciadas como empresas de animação turística, à

data da entrada em vigor do diploma supra mencionado, consideram-se licenciadas nos termos

nele previstos, dispondo de 60 dias para se adaptarem às normas aprovadas no referido

diploma e procederem à respectiva regularização.

Neste sentido, a empresa deverá fazer prova que se encontra devidamente licenciada ou que

iniciou os procedimentos necessários tendo em vista a sua regularização, sem prejuízo de, à

posteriori, apresentar o(s) documento(s) comprovativo(s), nomeadamente a cópia do Alvará de

Empresa de Animação Turística.

(Decreto-Lei n.º 204/2000, de 1 de Setembro, alterado pelo Decreto-Lei n.º 108/2002, de 16 de

Abril. De realçar que com a entrada em vigor do Decreto Legislativo Regional n.º 30/2008/M, de

12 de Agosto, que estabelece o regime jurídico do licenciamento, exercício da actividade e

fiscalização das empresas de animação turística na Região Autónoma da Madeira, todas as

empresas que exerçam a sua actividade no território da Região Autónoma da Madeira, devem

cumprir com o estabelecido neste diploma, nos termos nele previstos).

Ou

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IDERAM – DGI Pág. 47

c) Actividades Marítimo-Turísticas:

Cópia do Alvará de Empresa de Animação Turística, emitido pela Direcção Regional

do Turismo, nos termos do Decreto Legislativo Regional n.º 30/2008/M, de 12 de

Agosto;

Licença de Utilização das Instalações, emitida pela Câmara Municipal competente

(quando aplicável).

No caso de projectos com intervenções em embarcações já existentes deverão ainda

constar os seguintes documentos, quando aplicável:

Certificado de Navegabilidade válido, emitido pela entidade competente;

Título de registo de propriedade da(s) embarcação(ões) - Livrete;

Declaração da infra-estrutura portuária onde irá operar a embarcação com

autorização dos cais ou locais de embarque a acostagem.

Decorrente da publicação do Decreto Legislativo Regional n.º 30/2008/M, de 12 de Agosto,

todas as empresas licenciadas para o exercício de actividades marítimo-turísticas, que não se

encontrem, simultaneamente, licenciadas como empresas de animação turística, deverão

requerer, previamente, à Direcção Regional do Turismo, o respectivo licenciamento ao abrigo

deste diploma.

Para as empresas já licenciadas como empresas de animação turística, à data da entrada em

vigor do diploma supra mencionado, consideram-se licenciadas nos termos nele previstos,

dispondo de 60 dias para se adaptarem às normas aprovadas no referido diploma e

procederem à respectiva regularização.

Neste sentido, a empresa deverá fazer prova que se encontra devidamente licenciada ou que

iniciou os procedimentos necessários tendo em vista a sua regularização, sem prejuízo de, à

posteriori, apresentar o(s) documento(s) comprovativo(s), nomeadamente a cópia do Alvará de

Empresa de Animação Turística.

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IDERAM – DGI Pág. 48

(Decreto-Lei nº 21/2002, de 31 de Janeiro, que aprova o Regulamento da actividade marítimo-

turística, rectificado pela Declaração de Rectificação n.º 8-E/2002, de 28 de Fevereiro e

alterado pelo Decreto-Lei n.º 178/02, de 31 de Julho, pelo Decreto-Lei n.º 269/03, de 28 de

Outubro e pelo Decreto-Lei n.º 289/2007, de 17 de Agosto. De realçar que com a entrada em

vigor do Decreto Legislativo Regional n.º 30/2008/M, de 12 de Agosto, que estabelece o regime

jurídico do licenciamento, exercício da actividade e fiscalização das empresas de animação

turística na Região Autónoma da Madeira, todas as empresas que exerçam a sua actividade no

território da Região Autónoma da Madeira, devem cumprir com o estabelecido neste diploma

nos termos nele previstos).

Ou

d) Actividades de Rent-a-car: o exercício da actividade de aluguer de veículos automóveis

sem condutor depende de autorização a conceder pela Direcção Regional de Transportes

Terrestres, ouvida a Direcção Regional do Turismo, e é titulado por alvará de que constem

os elementos de identificação do objecto do direito concedido, nos termos da legislação

aplicável.

Cópia do Alvará que autoriza o exercício da indústria de aluguer de veículos sem condutor, emitido pela Direcção Regional de Transportes Terrestres;

Licença de Utilização das instalações, emitida pela Câmara Municipal competente.

De realçar que sempre que a empresa pretenda abrir uma nova filial ou agência, alargar a

actividade de aluguer a outros tipos de veículos (excepto a veículos de mercadorias) ou efectue

alterações ao pacto social que impliquem a actualização do alvará, deverá solicitar, à Direcção

Regional de Transportes Terrestres, o respectivo averbamento no alvará, nos termos da

legislação aplicável.

(Decreto-Lei n.º 354/86, de 23 de Outubro, que estabelece normas relativas ao exercício da

indústria de aluguer de veículos automóveis sem condutor, com a redacção dada pelo Decreto-

Lei nº 373/90, de 27 de Novembro e pelo Decreto-Lei n.º 44/92, de 31 de Março bem como a

Portaria n.º 65/93, de 16 de Janeiro).

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IDERAM – DGI Pág. 49

Ou

e) Empreendimentos Turísticos

Licença de Utilização do empreendimento para fins turísticos, emitida pela Câmara

Municipal competente;

Documento da Classificação atribuída ao Empreendimento pela Direcção Regional

do Turismo.

(Decreto-Lei n.º 39/2008, de 7 de Março, que estabelece o regime jurídico da instalação,

exploração e funcionamento dos empreendimentos turísticos; Portaria n.º 327/2008, de 28 de

Abril que estabelece os requisitos dos Estabelecimentos Hoteleiros, Aldeamentos Turísticos e

Apartamento Turísticos; Portaria n.º 518/2008, de 25 de Junho, que estabelece os elementos

instrutores dos pedidos de realização de operações urbanísticas relativos a empreendimentos

Turísticos; Portaria n.º 937/2008, de 20 de Agosto, que estabelece os requisitos mínimos a

observar pelos estabelecimentos de Turismo de Habitação e de Turismo em Espaço Rural,

bem como toda a demais regulamentação aplicável, publicada ao abrigo do disposto no n.º 2

do artigo 4.º e do artigo 78.º, do Decreto-Lei n.º 39/2008, de 7 de Março).

Ou

f) Estabelecimentos de Restauração e Bebidas

Licença de Utilização do estabelecimento, emitida pela Câmara Municipal competente.

(Decreto-Lei n.º 234/2007, de 19 de Junho, que estabelece o regime jurídico a que fica sujeita a

instalação e a modificação de estabelecimentos de restauração e bebidas bem como o regime

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IDERAM – DGI Pág. 50

aplicável à respectiva exploração e funcionamento e o Decreto Regulamentar n.º 20/2008, de

27 de Novembro que estabelece os requisitos específicos relativos às instalações,

funcionamento e regime de classificação de estabelecimentos de restauração ou de bebidas).

Importa salientar que a referência efectuada à legislação aplicável é meramente indicativa, não sendo, por isso, exaustiva, tendo em conta o objectivo em causa, que é o de auxiliar o promotor no cumprimento e verificação desta condição de acesso. Por este motivo e pelo facto de, além de qualquer legislação turística ser susceptível de ser alterada a qualquer momento, à data da elaboração deste guia, todo o enquadramento legal do sector está a sofrer um processo de reforma, pelo que poderão não se encontrar discriminados, em cada momento, todos os diplomas legais aplicáveis às actividades referenciadas. Ressalva-se, por outro lado, que poderão existir actividades específicas, em especial, relacionadas com as actividades de animação turística, que poderão estar sujeitas a condições e normas legais não indicadas neste documento e que serão apreciadas caso a caso.

c) Possuir a situação regularizada perante o Estado, Segurança Social e às entidades pagadoras do incentivo.

O Promotor terá que demonstrar que não tem dívidas perante o Estado e a Segurança Social,

ou tendo-as, que foram enquadradas num processo de regularização de dívidas aprovado e em

cumprimento.

Esta condição deve ser comprovada no prazo de 30 (trinta dias) úteis após a notificação

da decisão de aprovação, devendo para efeitos de celebração do contrato de concessão

de incentivos financeiros entregar no IDE-RAM as respectivas certidões comparativas da

situação regularizada perante Estado e a Segurança Social ou, preferencialmente, a

autorização para a respectiva consulta, conforme Decreto-Lei n.º 114/07, de 19 de Abril, o

qual institui a faculdade de dispensa, no relacionamento com os serviços públicos, de

apresentação de certidão comprovativa de situação tributária ou contributiva

regularizada. Para ficar abrangido pela dispensa, deverá o interessado prestar

consentimento para a consulta da sua situação tributária ou contributiva. Tal

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IDERAM – DGI Pág. 51

consentimento deve ser dado de forma expressa e inequívoca pelo titular dos dados,

nos sítios da Internet adequados e pode por ele ser revogado a todo o tempo.

Comprovantes a constarem no dossier de candidatura: Certidão (Declaração) da

Segurança Social e Certidão (Declaração) da Direcção Geral dos Impostos, comprovativas de

situação regularizada ou autorização para a respectiva consulta.

É da responsabilidade do Organismo Coordenador verificar o cumprimento da situação

regularizada perante o mesmo.

d) Dispor de contabilidade organizada de acordo com o Normativo Contabilístico vigente.

O promotor declara que possui, contabilidade organizada de acordo com o normativo

contabilístico em vigor:

Actualmente o Plano Oficial de Contabilidade – POC

"Sistema de Normalização Contabilística - entrada em vigor prevista para 01.01.09

Esta condição deve ser comprovada no prazo de 30 (trinta) dias úteis após a notificação

da decisão de aprovação, bastando para a celebração do contrato a apresentação pelo promotor de uma declaração, sob compromisso de honra, reconhecida na qualidade e devidamente ratificada pelo Técnico Oficial de Contas ou Revisor Oficial de Contas, de que cumpre com esta condição.

Comprovantes a constarem no dossier de candidatura: cópia da certidão do cadastro único

(Serviço de Finanças)

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IDERAM – DGI Pág. 52

e) Apresentar uma situação económico-financeira equilibrada, verificada pelo cumprimento do rácio de autonomia financeira igual ou superior a 25%, calculado através da seguinte fórmula: AF =(CPe/Ale) x 100, em que:

CPe - Capitais próprios da empresa, incluindo os suprimentos que não excedam um terço

daqueles, desde que venham a ser incorporados em capital próprio até à data da

celebração do contrato de concessão de incentivos;

ALe - Activo líquido da empresa.

Para o cálculo do indicador referido será utilizado o balanço referente ao final do exercício

anterior ao da data da candidatura ou um balanço intercalar reportado a data posterior, mas

anterior à data da candidatura, desde que legalmente certificado por um revisor oficial de

contas.

O Promotor terá que demonstrar o cumprimento do rácio de autonomia financeira.

Quando se tratar de criação de empresa (entidade devidamente constituída à data da

candidatura e com declaração de início de actividade no ano da candidatura - sem dados

históricos - sob uma das formas jurídicas estabelecidas no SI-TURISMO) o rácio de autonomia

financeira não é aplicável.

No caso dos empresários em nome individual, sem contabilidade organizada, à data da

candidatura, será exigida a apresentação do Balanço de Abertura de Contas, legalmente

certificado pelo Revisor Oficial de Contas, de acordo com o Normativo Contabilístico vigente,

para efeitos de cumprimento desta alínea.

Para os projectos de investimento destinados à implementação e certificação de sistemas de gestão da segurança alimentar nos estabelecimentos de restauração e bebidas, aplica-se o atrás exposto com a seguinte particularidade:

A empresa deverá cumprir com um rácio de autonomia financeira igual ou superior a 15%.

Esta condição deve ser comprovada no prazo de 30 (trinta) dias úteis após a notificação

da decisão de aprovação, devendo, para efeitos de celebração do contrato de concessão

de incentivos financeiros, o Promotor entregar, no IDE-RAM, o Modelo 22 e a Informação

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IDERAM – DGI Pág. 53

Empresarial Simplificada (IES) referentes ao final do exercício anterior ao da data da candidatura ou um balanço intercalar reportado a data posterior, desde que legalmente certificado por um Revisor Oficial de Contas.

Comprovantes a constarem no dossier de candidatura: Modelo 22 e a Informação

Empresarial Simplificada (IES) referente ao final do exercício anterior ao da data da

candidatura ou um balanço intercalar reportado a data posterior, desde que legalmente

certificado por um revisor oficial de contas. No caso dos Empresários em Nome Individual sem

contabilidade organizada deverá constar o Balanço de Abertura de Contas, legalmente

certificado por um revisor oficial de contas.

f) Possuir ou assegurar os recursos humanos e físicos necessários ao desenvolvimento do projecto.

O promotor declara que irá possuir recursos humanos e físicos necessários e adequados ao

desenvolvimento da ideia/projecto, nomeadamente deverá assegurar uma equipa com

valências próprias para a execução do projecto.

Esta condição deve ser comprovada no prazo de 30 (trinta) dias úteis após a notificação

da decisão de aprovação, bastando para a celebração do contrato a apresentação pelo promotor de uma declaração, sob compromisso de honra, reconhecida na qualidade e devidamente ratificada pelo Técnico Oficial de Contas ou Revisor Oficial de Contas, de que cumpre com esta condição.

Comprovantes a constarem no dossier de candidatura: respectivos currículos do promotor

e da equipa técnica.

Estas condições serão também verificadas com a conclusão do projecto.

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IDERAM – DGI Pág. 54

2 - Do Projecto

Pretende-se, que o promotor declare que cumpre, as condições de elegibilidade do projecto

previstas no regulamento de aplicação do SI-TURISMO, devendo apresentar os respectivos

comprovantes, quando solicitado.

a) Localizar-se na Região Autónoma da Madeira.

Os estabelecimentos ou empreendimentos objecto de intervenção no âmbito da candidatura ao

SI-TURISMO, devem localizar-se na Região Autónoma da Madeira. Esta condição deve ser

cumprida em sede de candidatura e em sede de conclusão do projecto.

b) No que respeita projectos de arquitectura ou às memorias descritivas de investimento, quando exigíveis legalmente, encontrarem-se previamente aprovados ou autorizados pela entidade competente, quando aplicável.

Esta condição deve ser cumprida em sede de candidatura e em sede de conclusão do projecto.

O projecto de arquitectura ou a memória descritiva do investimento deve encontrar-se

previamente aprovado ou autorizado pela entidade competente até à data da candidatura ou,

no limite, até à data da celebração do contrato de concessão de incentivos.

Na fase de encerramento, caso tenham sido existido alterações ao projecto, no decurso da sua

execução, que careçam de aprovação por outra(s) entidade(s), as mesmas deverão encontrar-

se aprovadas pela(s) respectiva(s) entidade(s) competente(s).

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IDERAM – DGI Pág. 55

Comprovantes a constarem no dossier de candidatura: carta de aprovação do projecto,

emitida pela entidade competente, acompanhada dos pareceres das entidades consultadas e

do projecto de arquitectura (memória descritiva, plantas, alçados, cortes), devidamente

carimbado, quando aplicável; carta com a autorização para a realização dos investimentos, que

não careçam de projecto de licenciamento, sempre que aplicável, emitida pela entidade

competente. No caso de projectos relativos a actividades marítimo-turísticas que envolvam a

construção ou modificação de embarcações, além da carta de aprovação do projecto de

construção ou modificação, deverá também constar, do dossier de projecto, cópia do respectivo

projecto aprovado, devidamente carimbado, pela entidade competente (Capitania do Porto do

Funchal ou Instituto Portuário e dos Transportes Marítimos, I.P.). Após a sua emissão deverá

também constar do dossier a licença de construção quer para as embarcações quer para as

obras.

c) Os projectos referidos na alínea d) do número 1 do artigo 4.º, com excepção dos que sejam promovidos por empreendimentos turísticos, deverão ser previamente declarados de interesse para o turismo pela Direcção Regional de Turismo, nos termos da legislação aplicável.

Esta condição deve ser cumprida em sede de candidatura ou, no limite, até à data da

celebração do contrato de concessão de incentivos.

A Declaração de Interesse para o Turismo é emitida pela Direcção Regional do Turismo e

aplica-se às actividades definidas na alínea d) do número 1 do artigo 4.º do Regulamento de

Aplicação do SI-TURISMO, designadamente as classes 7721, 7734, 9004, 9311, 9313, 9321,

9604 e nas subclasses 50102, 93192, 93292, 93293 e 93294 da CAE, de acordo com a

Classificação Portuguesa das Actividades Económicas – CAE, revista pelo Decreto-Lei n.º

381/2007, de 14 de Novembro.

Para o efeito o promotor deverá solicitá-la, previamente, à Direcção Regional do Turismo,

através da apresentação de um requerimento dirigido ao Director Regional, nos termos da

legislação aplicável.

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IDERAM – DGI Pág. 56

(Decreto-Regulamentar n.º 22/98, de 21 de Setembro que regula a declaração de interesse

para o turismo, com as alterações introduzidas pelo Decreto-Regulamentar n.º 1/2002, de 3 de

Janeiro, rectificado pela Declaração de Rectificação n.º 3-D/2002, de 31 de Janeiro. Importa

sublinhar que a Declaração de Interesse para o Turismo encontra-se prevista no artigo 65.º do

Decreto-Lei n.º 39/2008, de 7 de Março, o qual revoga os diplomas atrás mencionados, com a

entrada em vigor da Portaria nele prevista, conforme dispõe o seu artigo 77.º).

Realça-se que a referência efectuada à legislação aplicável é meramente indicativa e tem como objectivo auxiliar o promotor no cumprimento e verificação desta condição de acesso. Ressalva-se que além de toda a legislação turística ser susceptível de ser alterada a qualquer momento, à data da feitura deste guia, a mesma está a passar por um processo de reforma, pelo que, em cada momento, poderão não estar referidos todos os diplomas legais aplicáveis.

Comprovantes a constarem no dossier de candidatura: Declaração de Interesse para o

Turismo, emitida pela Direcção Regional do Turismo, nos termos da legislação em vigor.

d) Cumprir as condições necessárias ao exercício da respectiva actividade, nomeadamente ter situação regularizada em matéria de licenciamento, quando exigível.

Inclui-se nesta condição gozar da capacidade jurídica necessária para o exercício da respectiva

actividade, ou seja, incluir no seu objecto, no caso de pessoas colectivas, a actividade que

pretende prosseguir.

Entende-se por ter a situação regularizada em matéria de licenciamento, dispor dos

licenciamentos impostos por lei para o desenvolvimento da actividade em causa.

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IDERAM – DGI Pág. 57

No caso de haver alteração da titularidade da entidade proprietária/exploradora, deverá ser

realizado o respectivo averbamento no alvará.

Esta condição deve ser cumprida em sede de conclusão do projecto.

Comprovantes a constarem no dossier de candidatura: Licenciamentos em função da(s)

actividade(s) do projecto e comprovativos da titularidade das instalações do projecto (Registo

Predial, Contrato de Arrendamento, Contrato de Comodato, Contrato de Locação Financeira

Imobiliária, …),

Destacam-se alguns licenciamentos mais comuns que o Promotor deverá dispor no fim do

projecto, dependendo da(s) actividade(s) que lhe está(ão) associada(s).

a) Agências de Viagens e Turismo:

Cópia do Alvará para o exercício da actividade das Agências de Viagens e Turismo,

emitido pela Direcção Regional do Turismo;

Licença de Utilização das Instalações, emitida pela Câmara Municipal competente

(quando aplicável).

Ou

b) Empresas de Animação Turística:

Cópia do Alvará de Empresa de Animação Turística, nos termos do Decreto

Legislativo Regional n.º 30/2008/M, de 12 de Agosto;

Licença de Utilização das Instalações, emitida pela Câmara Municipal competente

(quando aplicável).

No caso das Actividades Marítimo-Turísticas deverão ainda constar os seguintes

documentos:

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IDERAM – DGI Pág. 58

Certificado de Navegabilidade válido, emitido pela entidade competente;

Título de registo de propriedade da(s) embarcação(ões) - Livrete;

Declaração da infra-estrutura portuária onde irá operar a embarcação com

autorização dos cais ou locais de embarque a acostagem.

Ou

c) Actividades de Rent-a-car:

Cópia do Alvará que autoriza o exercício da indústria de Aluguer de Veículos Sem

Condutor, emitido pela Direcção Regional de Transportes Terrestres;

Licença de Utilização das instalações, emitida pela Câmara Municipal competente

(quando aplicável).

Ou

d) Empreendimentos Turísticos

Licença de Utilização do empreendimento para fins turísticos, emitida pela Câmara

Municipal competente (quando aplicável);

Documento da Classificação atribuída ao Empreendimento pela Direcção Regional

do Turismo (quando aplicável).

Ou

e) Estabelecimentos de Restauração e Bebidas

Licença de Utilização do estabelecimento, emitida pela Câmara Municipal competente

(quando aplicável).

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IDERAM – DGI Pág. 59

Toda a informação complementar constante da condição de acesso do promotor, relativa à situação regularizada em matéria de licenciamento, poderá ser consultada com as devidas adaptações.

NOTA:

De referir que no caso de se tratarem de empresas e/ou unidades / empreendimentos ou estabelecimentos existentes e não seja necessária ou obrigatória por força legal a emissão de um novo licenciamento, em resultado da implementação do projecto, então os licenciamentos a considerar serão os considerados para efeitos da verificação do cumprimento da condição de acesso do promotor.

e) Não incluir despesas anteriores à data da comunicação por escrito do resultado da pré-avaliação do projecto quanto ao cumprimento das condições gerais de enquadramento e de elegibilidade, sem prejuízo do resultado final de uma verificação detalhada da sua elegibilidade, bem como da hierarquização a estabelecer nos termos do artigo 11.º do presente Regulamento, com excepção das despesas relativas aos estudos prévios, desde que realizados há menos de um ano.

O projecto só poderá ter início após a data da comunicação por escrito, por parte do IDE-

RAM, do resultado da pré-avaliação do projecto quanto ao cumprimento das condições

gerais de enquadramento e de elegibilidade, sem prejuízo do resultado final de uma verificação

detalhada da sua elegibilidade, com excepção das despesas relativas aos estudos prévios, desde que realizados há menos de um ano.

Esta condição deve ser cumprida em sede de candidatura e em sede de conclusão do projecto.

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IDERAM – DGI Pág. 60

f) Ter uma duração máxima de execução de 2 anos, a contar da data de início do investimento previsto, excepto em casos devidamente justificados.

Com o preenchimento deste campo, o promotor compromete-se a realizar o investimento num

prazo máximo de 2 anos a contar da data do início do investimento.

Entende-se por início do investimento a data da primeira factura imputada ao projecto de

investimento, não sendo consideradas para o efeito as despesas relativas aos estudos prévios,

desde que realizados há menos de um ano.

Mais se alerta, que o projecto só poderá ter início após a comunicação por escrito por parte do IDE-RAM, da aceitação definitiva da candidatura, ou seja, após a comunicação do

resultado da pré-avaliação do projecto quanto ao cumprimento das condições gerais de

enquadramento e de elegibilidade.

A possibilidade dos projectos serem executados em prazo superior a dois anos, apenas é

admissível, em casos devidamente fundamentados e mediante solicitação por escrito do

promotor, sendo analisada, casuisticamente, pelo IDE-RAM, em função das especificidades

inerentes aos respectivos projectos. A autorização, pelo IDE-RAM, de prazos de execução

superiores a dois anos, a ocorrer, é concedida sem prejuízo da data limite para o encerramento

do Programa INTERVIR+.

Esta condição deve ser cumprida em sede de candidatura e em sede de conclusão do projecto.

g) Serem adequadamente financiados por capitais próprios, garantindo, pelo menos, 25% do montante das despesas elegíveis.

O financiamento do projecto por capitais próprios é calculado através de uma das fórmulas

seguintes: [(CPe+CPp)/(ALe+Dep)] x 100 ou (CPp/Dep) x 100

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IDERAM – DGI Pág. 61

Em que:

CPp - Capitais próprios do projecto

Dep - Montante das despesas elegíveis do projecto

Esta condição deve ser cumprida em sede de candidatura, através do correcto preenchimento

do Mapa de Financiamento do Projecto, e em sede de conclusão do mesmo, com a

comprovação dos respectivos fluxos financeiros.

Comprovantes a constarem no dossier de candidatura: cópia da acta da assembleia-geral

(quando aplicável) onde foi deliberado o aumento de capital social e/ou a constituição de

prestações suplementares de capital, sendo que no caso do aumento de capital social o

mesmo deverá ser registado. Cópia dos extractos das contas e respectivos extractos dos

depósitos bancários.

Relativamente às prestações suplementares de capital será necessário conferir a legitimidade

da sua constituição, nomeadamente, verificar no pacto social da empresa se está prevista esta

possibilidade e se foi realizado na proporção das quotas dos sócios.

Para efeitos de comprovação do registo definitivo na respectiva conservatória comercial o

promotor poderá autorizar o IDE-RAM a proceder à respectiva consulta da certidão de teor

comercial, concedendo para o efeito o código de acesso, com o qual o IDE-RAM poderá emitir

a respectiva certidão permanente, com todas as inscrições, averbamentos e anotações da

empresa.

h) Comprometerem-se a afectar o projecto à actividade e à localização geográfica do empreendimento, até ao termo final do prazo de reembolso dos incentivos reembolsáveis ou, não sendo reembolsável o incentivo, pelo período mínimo de cinco anos, contados a partir da data da conclusão do investimento.

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IDERAM – DGI Pág. 62

Nesta condição, o promotor compromete-se a manter na actividade e na localização geográfica

definidas no projecto, o investimento que for apoiado no SI-TURISMO, por um período mínimo

de cinco anos, contados a partir da data da conclusão do investimento, quando o projecto

beneficiar unicamente de incentivo não reembolsável e pelo prazo do reembolso, no caso do

projecto beneficiar também de incentivo reembolsável.

Esta condição deve ser cumprida em sede de candidatura e em sede de conclusão do projecto.

Comprovantes a constarem no dossier de candidatura: Declaração de compromisso do

promotor devidamente assinada e carimbada (ANEXO C)

i) Corresponder a uma despesa elegível mínima elegível de:

a. 200.000 euros para as actividades de alojamento e restauração e bebidas;

b. 50.000 euros para as actividades de Rent-a-car, Agências de Viagens e Turismo,

Outros Serviços de Reservas Relacionadas bem como actividades declaradas de

interesse para o turismo pela Direcção Regional de Turismo;

c. 25.000 euros para os projectos constituídos apenas por investimentos em factores

dinâmicos da competitividade.

Este campo é resultado dos dados que constam nos Quadros Técnicos, conjugado com os

limites das despesas elegíveis definidos no artigo 9.º do Regulamento de Aplicação do

presente sistema. As candidaturas com investimento elegível inferior aos limites atrás descritos,

após a aplicação do limite legal, não são consideradas elegíveis no âmbito do SI-TURISMO.

Esta condição deve ser cumprida em sede de candidatura e em sede de conclusão do projecto.

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IDERAM – DGI Pág. 63

Comprovantes a constarem no dossier de candidatura: Facturas pró-forma e orçamentos

justificativos do investimento do projecto. Com a realização do projecto deverão constar, no

dossier, as facturas, recibos, notas de crédito e de débito, cópias de cheques, extractos

bancários e outros documentos comprovativos da realização da despesa.

j) Apresentarem viabilidade técnica, económica e financeira comprovada através de um estudo devidamente sustentado por uma análise estratégica da empresa que identifique as áreas de competitividade críticas para o negócio em que se insere, diagnostique a situação da empresa nestas áreas e fundamente as opções de investimento consideradas na candidatura.

Esta condição deve ser cumprida em sede de candidatura e em sede de conclusão do projecto.

Comprovantes a constarem no dossier de candidatura: Estudo devidamente sustentado por

uma análise estratégica da empresa.

k) No caso de projectos de empresas Não PME justificar o efeito de incentivo, na

página 6, Capítulo II “Condições de Elegibilidade Gerais”, n.º 2 “Do Projecto”, através do cumprimento de uma ou mais das seguintes condições:

i.1) Um aumento significativo da dimensão do projecto/actividade, devido ao incentivo;

i.2) Um aumento significativo do âmbito do projecto/actividade, devido ao incentivo;

i.3) Um aumento significativo do montante total dispendido pelo promotor no

projecto/actividade, devido ao incentivo;

i.4) Um aumento significativo da rapidez da conclusão do projecto/actividade em causa;

i.5) Que o projecto não seria realizado enquanto tal na ausência do incentivo.

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IDERAM – DGI Pág. 64

Esta condição é aplicável somente a projectos de empresas Não PME. Deve ser cumprida em

sede de candidatura e em sede de conclusão do projecto.

Comprovantes a constarem no dossier de candidatura: Estudo devidamente sustentado por

uma análise estratégica da empresa, dando cumprimento às condições atrás descritas.

3 - Outras Obrigações

a) Contratação Pública

Pretende-se, que o promotor declare que, caso lhe seja aplicável, se encontra sujeito à

disciplina da contratação pública, tendo em conta a legislação específica que a seguir se

discrimina bem como o ANEXO D, nomeadamente o Decreto-Lei n.º 18/2008, de 29 de Janeiro

que aprova o Código dos Contratos Públicos, com as rectificações efectuadas pela Declaração

de Rectificação n.º 18-A/2008, de 28 de Março e as alterações decorrentes da Lei 59/2008, de

11 de Setembro (alteração do artigo 4.º), assim como o Decreto Legislativo Regional n.º

34/2008/M, de 14 de Agosto, que adapta à Região Autónoma da Madeira o Código dos

Contratos Públicos, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 18/2008, de 29 de Janeiro.

Consulte aqui o Manual de Procedimentos de Contratação Pública de Bens e Serviços (do

início do procedimento à celebração do contrato)

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IDERAM – DGI Pág. 65

b) Igualdade de Oportunidades e Não discriminação

Pretende-se, que o promotor declare, se cumpre com a matéria da Igualdade de

Oportunidades e Não discriminação, tendo em conta a legislação específica e a check-list

constante no ANEXO E do presente Guia.

Exemplos:

Evitar qualquer discriminação dos colaboradores, fornecedores, ou clientes em razão do género raça ou etnia, religião ou crença, condição física ou social, idade ou orientação sexual.

Pretende-se, que o promotor declare que assume o compromisso de não utilizar, no exercício

da sua actividade, qualquer processo ou instrumento que conduza a qualquer tipo de

discriminação quanto ao género, raça ou etnia, religião ou crença, condição física ou social,

idade ou orientação sexual, dos seus colaboradores, fornecedores ou clientes.

O projecto irá integrar a dimensão de Igualdade de Género?

Pretende-se, que o promotor declare se irá assegurar a promoção da igualdade entre homens

e mulheres na empresa.

(No caso de responder sim, descreva a forma como irá assegurar esta dimensão em termos

operacionais)

Assegurar a promoção da igualdade de oportunidades

Pretende-se, que o promotor declare se irá assegurar a promoção da igualdade de

oportunidades, através de iniciativas/acções para aumentar a participação de pessoas

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IDERAM – DGI Pág. 66

desfavorecidas, designadamente, pessoas com deficiência, minorias, migrantes e imigrantes,

etc.

O projecto irá integrar intervenções em ordem a garantir a não existência de barreiras que dificultem a mobilidade e acessibilidade de populações com necessidades especiais?

Pretende-se, que o promotor declare se irá efectuar intervenções de forma a assegurar a não

existência de barreiras (arquitectónicas ou outras) que dificultem a mobilidade e acessibilidade

de populações com necessidades especiais (deficientes motores, idosos, etc.).

c) Regras Ambientais

Pretende-se, que o promotor declare, se cumpre com as normas ambientais relativas ao

exercício da sua actividade e se irá desenvolver intervenções específicas na área ambiental,

tendo por base a check-list constante no ANEXO F do presente Guia.

Exemplo:

O projecto irá integrar intervenções, sempre que possível, que utilizem tecnologias mais limpas e eco-eficientes e com reduzida intensidade energética bem como intervenções que garantam uma gestão apropriada relativa à produção de resíduos, consumo de água, geração de fluentes e consumos energéticos, entre outros?

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IDERAM – DGI Pág. 67

d) Dossier do Projecto

Pretende-se, que o promotor declare, que possui em dossier de projecto, devidamente

organizado, todos os documentos e declarações, comprovativos da concretização do projecto.

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IDERAM – DGI Pág. 68

III. CARACTERIZAÇÃO DO PROMOTOR

1. Evolução da Empresa

Pretende-se uma descrição sumária da evolução da empresa referenciando as alterações ao

capital social e sua distribuição, as fases críticas e soluções implementadas, as alterações de

tecnologias e principais investimentos realizados, associados aos objectivos estratégicos da

empresa.

No caso de criação de empresas não se justifica o preenchimento deste quadro em alguns dos

aspectos históricos.

Na situação de Empresário em Nome Individual deverá utilizar os dados históricos dessa

entidade, sempre que for esse o caso.

Neste quadro pretende-se, ainda, que sejam identificados os diferentes tipos de financiamentos

utilizados, e caracterizados os principais clientes, nacionais e estrangeiros, as colaborações

externas de carácter permanente, associações a que a empresa está ou estará ligada e os

seus consultores.

2. Produtos/Mercadorias/Serviços e Mercados

Pretende-se uma descrição e caracterização dos aspectos mais significativos no que respeita

ao relacionamento da empresa, quer a montante (aquisição de matérias-primas e serviços

externos), quer a jusante (produtos, mercadorias, serviços e mercados) da sua cadeia de valor,

bem como da sua inserção a nível regional e concorrencial, devendo ser caracterizada e

fundamentada a orientação futura da actuação da empresa.

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IDERAM – DGI Pág. 69

Produtos/Mercadorias/Serviços

Indicação das características dos principais produtos/mercadorias/serviços e a sua

quantificação relativa (%) no volume de negócios da empresa.

Referência aos novos produtos e às suas potencialidades e vantagens comparativas.

Mercados

Caracterização dos mercados actuais com indicação da sua representatividade no volume

de negócios.

Caracterização dos principais clientes indicando a respectiva quota no total do volume de

negócios e quais os mercados e clientes potenciais.

Caracterização da política de preços e promoções praticada, dos canais de

comercialização, da política de promoção e imagem adoptada, da concorrência, da posição

competitiva e quotas de mercado, entre outros aspectos.

Potencial da zona onde se localizam os investimentos

Indicativos atractivos da zona onde o investimento se localiza, bem como as infra-estruturas

existentes e outras que contribuam para a fixação turística ou de outra actividade na zona

escolhida, assim como caracterizar os empreendimentos turísticos existentes nessa zona ou as

actividades económicas idênticas à do promotor.

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IDERAM – DGI Pág. 70

IV. ANÁLISE SUMÁRIA DO PROJECTO

1. ANÁLISE SWOT A Análise SWOT é uma ferramenta de gestão muito utilizada pelas empresas para o

diagnóstico estratégico.

O termo SWOT é composto pelas iniciais das palavras Strenghts (Pontos Fortes), Weaknesses

(Pontos Fracos), Opportunities (Oportunidades) e Threats (Ameaças).

a. Objectivos e vantagens da Análise SWOT

Este tipo de análise permite:

• Efectuar uma síntese das análises internas e externas;

• Identificar os elementos chave para a gestão da empresa, permitindo estabelecer

prioridades de actuação;

• Preparar opções estratégicas - a análise SWOT permite ver claramente quais são os

riscos a ter em conta e quais os problemas a resolver, assim como as vantagens e as

oportunidades a potenciar e explorar;

• Constituir um elemento fundamental para fazer a previsão de vendas em articulação

com as condições do mercado e com as capacidades da empresa.

b. O que é?

Esta ferramenta subdivide-se em duas análises complementares entre si:

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IDERAM – DGI Pág. 71

Análise Externa

Corresponde às principais perspectivas de evolução do mercado em que a empresa actua. São

factores provenientes do Mercado e do Meio Envolvente – decisões e circunstâncias fora do

controlo directo da empresa, das quais se deve tirar partido ou proteger, construindo barreiras

defensivas.

Opportunities: Aspectos positivos da envolvente, com impacto significativo no negócio da

empresa;

Threats: Aspectos negativos da envolvente, com impacto significativo no negócio da empresa.

Análise Interna Corresponde aos principais aspectos que diferenciam a empresa ou o(s) produto(s) dos seus

concorrentes. São provenientes do produto e da empresa – decisões e níveis de performance

que podem ser geridas.

Strenghts: Vantagens internas da empresa ou produto(s) em relação aos seus principais

concorrentes;

Weaknesses: Desvantagens internas da empresa ou produto(s) em relação aos seus principais

concorrentes.

No final da análise SWOT pretende-se definir as relações existentes entre os pontos fortes e

fracos com as tendências mais importantes que se verificam na envolvente da empresa, seja

ao nível do mercado global, do mercado específico, da conjuntura tecnológica, social e

demográfica, da conjuntura económica e das imposições legais.

c. Como Implementar?

c.1. Passo 1: Auditoria Externa

Etapa 1 - Reunir todos os factores externos de influência para o negócio

Esta etapa deve ser realizada através de sessões de brainstorming internas entre os

responsáveis da empresa.

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IDERAM – DGI Pág. 72

A listagem a surgir desta etapa deve ter como fontes a Análise do Meio Envolvente, o Mercado,

a Concorrência e os Clientes/Consumidores.

Meio Envolvente

Cada empresa, está envolvida por variáveis chave que determinam de alguma forma o seu

modo de actuação.

Consideram-se, normalmente, as seguintes:

- Económica;

- Demográfica;

- Tecnológica;

- Político-legal;

- Sócio-cultural.

Os factores de impacto no negócio de cada uma destas áreas variam de acordo com o sector

em questão, pelo que se deverá identificar os que são realmente pertinentes para o seu

negócio e fazer uma breve análise dos mesmos.

Mercado

Relativamente ao mercado, é importante reunir e sintetizar informação relativa a dois aspectos

chave:

- Características Genéricas do Mercado: pretende-se aqui determinar a dimensão total, bem

como caracterizar os circuitos de distribuição existentes.

- Decomposição do Mercado em Segmentos: normalmente cada mercado é constituído por

vários segmentos. Ao dividir o mercado por segmentos, pode por vezes detectar novos

segmentos de mercado que podem constituir uma boa oportunidade para a sua empresa.

Concorrência

A situação em que a concorrência se encontra, os produtos que comercializa, o

posicionamento que detém, o que pretende obter, entre outros, podem constituir oportunidades

ou ameaças para a sua empresa.

Procure caracterizar da forma mais rigorosa possível os principais concorrentes a vários níveis:

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IDERAM – DGI Pág. 73

- Características Genéricas da Estrutura Concorrencial

- Identificação das Forças e Fraquezas dos principais concorrentes.

Clientes/Consumidores

Procure caracterizar com o maior grau de profundidade cada segmento de mercado. Identifique

quais as suas características, hábitos de compra, atributos mais valorizados no acto da

compra, etc. Esta análise poderá resultar de um trabalho interno junto da equipa comercial ou

através de um estudo de mercado.

Depois de identificar os principais factores dentro de cada uma destas áreas, procure centrar-

se naqueles que são realmente essenciais para uma empresa no seu sector de actividade.

Seleccione por ordem crescente de importância um máximo de 20 itens. Concentre-se no que

de facto é essencial e diferenciador no negócio.

Etapa 2 – Distinga as ameaças das oportunidades

Após listados os principais factores (externos) que podem influenciar o seu negócio,

classifique-os como ameaças (aspectos negativos da envolvente com impacto significativo no

negócio da empresa) ou oportunidades (aspectos positivos da envolvente com impacto

significativo no negócio da sua empresa).

c.2. Passo 2: Auditoria Interna

Etapa 1 - Reunir todos os factores internos de influência para o negócio

Nesta fase deverá abstrair-se da realidade da sua empresa e identificar quais os factores que

de facto conferem uma vantagem para qualquer empresa que actue no seu sector de

actividade. Idealmente esta listagem deve ser efectuada com recurso a estudos de mercado

que ‘comprovem’ o contributo favorável e diferenciador para o negócio ou através de sessões

de brainstorming internas entre os responsáveis da empresa.

Para realizar esta auditoria interna deve ter em consideração aspectos como:

• A evolução recente das performances quantitativas da empresa

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• Volume de vendas e quota de mercado;

• Penetração dos produtos da empresa na clientela potencial ou número de clientes

(evolução);

• Grau de penetração dos produtos da empresa nos principais circuitos de distribuição;

• Análise dos custos e da rendibilidade dos diferentes produtos ou modelos da gama da

empresa.

Área de Marketing e Vendas

• Produto (qualidade, design, estrutura de vendas por produto, diversificação da gama de

produtos, embalagem, etc.);

• Preço (preço em relação à concorrência, aceitação dos preços pelos clientes, percepção

dos clientes face aos preços da empresa, margens praticadas, capacidade de reacção

rápida ao nível dos preços);

• Distribuição (dimensão da força de vendas, grau de formação da equipa de vendas,

estrutura de vendas por canais de distribuição, grau de motivação da força de vendas,

desempenho da força de vendas);

• Comunicação (imagem da empresa, imagem dos produtos, evolução recente da

notoriedade da empresa e/ou marca nos actuais clientes/potenciais

clientes/distribuidores/prescritores, orçamento para publicidade, know-how do

departamento de marketing, etc.);

• Pontos de venda (merchandising, atendimento, expositores, etc.).

Área Financeira

• Rentabilidade económica;

• Rentabilidade financeira;

• Prazo médio de recebimentos;

• Prazo médio de pagamentos;

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IDERAM – DGI Pág. 75

• Etc.

Área de Compras

• Grau de dependência dos fornecedores;

• Custo das embalagens;

• Qualidade das matérias-primas;

• Rotura de stocks.

Área de Recursos Humanos

• Definição das funções de cada posto de trabalho;

• Número de trabalhadores;

• Recursos Humanos orientados para o cliente

• Etc.

Área de Produção

• Cumprimento dos prazos;

• Economias de escala;

• Instalações/equipamentos;

• Etc.

Tal como se fez na análise externa, devemo-nos centrar no essencial, pelo que deverão ser

seleccionados por ordem crescente de importância, um máximo de 20 itens.

Etapa 2 – Distinga os pontos fortes dos pontos fracos

Após listados os principais factores (internos) que podem influenciar o seu negócio, classifique-

os como pontos fracos (desvantagens internas da empresa ou produto em relação aos seus

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principais concorrentes) e pontos fortes (vantagens internas da empresa ou produto em relação

aos seus principais concorrentes).

c.3. Passo 3: Construa e analise a sua SWOT

Identifique e analise os principais Pontos Fortes, Pontos Fracos, Oportunidades e Ameaças

separadamente.

Etapa 1 – Identifique qual o impacto que estes factores têm no seu negócio

Apesar de nesta fase já ter seleccionado quais os pontos fortes e fracos, assim como ameaças

e oportunidades que mais influenciam o seu negócio, nem todos têm (pelo menos no momento

actual) o mesmo impacto no seu negócio. Comece assim por identificar qual o grau de impacto

que cada factor tem sobre a sua empresa ou produto (classifique utilizando uma escala:

elevado impacto, médio impacto, reduzido impacto).

Etapa 2 – Identifique qual a tendência futura que estes factores têm no seu negócio

Um factor que hoje tem um determinado nível de impacto no seu negócio pode no futuro,

previsivelmente, vir a aumentar ou diminuir o seu impacto no curto/médio prazo. Depois de

classificado o impacto actual de cada factor, procure identificar determinantes que podem

alterar o grau de impacto desse factor (tendência a aumentar, tendência a manter, tendência a

diminuir).

Etapa 3 – Construa o mapa da SWOT e faça a sua análise

Resuma a informação trabalhada nas etapas anteriores num mapa único do seguinte tipo:

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Tem agora reunido uma conclusão das análises externas e internas com avaliação do impacto

no seu negócio e tendências futuras, que lhe pode e deve servir como base para tomar

algumas opções estratégicas.

d. Conclusões

A análise SWOT é um instrumento precioso para o desenvolvimento de uma estratégia

empresarial, através das conclusões retiradas das análises externa e interna. Tendo por base o

impacto no negócio e as tendências futuras, a análise SWOT permite-lhe ter ao seu dispor uma

grelha para identificar os elementos chave que permitem estabelecer prioridades e tomar

decisões estratégicas.

Para ter acesso à ferramenta para uma Análise SWOT consulte o site: www.iapmei.pt

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2. FUNDAMENTAÇÃO DO ENQUADRAMENTO DO PROJECTO NO PRODUTO TURÍSTICO ESTRATÉGICO

Neste campo o promotor deverá fundamentar a sua opção, em termos do Produto Turístico

Estratégico associado ao projecto, a qual foi assinalada nos “I – DADOS GERAIS DA

CANDIDATURA”, mais especificamente, no ponto 2.1. – Tipologia de Projecto.

No caso de se tratar de uma empresa nova esta opção prende-se com a estratégia delineada para

a exploração da unidade/empreendimento ou estabelecimento.

No caso de se tratar de uma empresa existente esta opção prende-se com a estratégia delineada

para a exploração da unidade/empreendimento ou estabelecimento após o projecto não devendo

contudo ser descurado o seu histórico.

Esta fundamentação poderá ter por base um conjunto de factores, podendo incluir a localização do

projecto, o público-alvo, em termos históricos e previsionais, para a unidade / empreendimento /

estabelecimento, as acções a desenvolver pela empresa, entre outros.

3. IDENTIFICAÇÃO / EXPLICITAÇÃO DAS BOAS PRÁTICAS AMBIENTAIS INCLUINDO A ADESÃO A UM SISTEMA DE RECONHECIMENTO DE BOAS PRÁTICAS AMBIENTAIS

O desenvolvimento sustentável que deverá constituir a base de qualquer estratégia futura de

desenvolvimento económico, social ou ambiental, cuja importância nacional se consubstancia na

Estratégia Nacional de Desenvolvimento Sustentável (ENDS), é um dos compromissos

internacionais assumidos por Portugal no âmbito da Agenda 21.

O desenvolvimento sustentável do turismo, segundo a Organização Mundial do Turismo (OMT),

deverá conciliar as necessidades dos turistas de hoje e das regiões de acolhimento e,

simultaneamente, proteger e criar oportunidades para o futuro, sendo encarado como um meio de

gestão dos recursos que responde às exigências económicas, sociais e estéticas, preservando a

integridade cultural, os processos ecológicos essenciais e a diversidade biológica.

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IDERAM – DGI Pág. 79

O turismo é uma actividade com inúmeras relações com o meio envolvente. Se é verdade que, no

contexto actual, este meio é um dos principais elementos da actividade turística e como tal é

fundamental a sua valorização, também não é menos verdade que é alvo de vários impactes

negativos que importa minimizar, especialmente em espaços rurais e naturais, que apresentam

uma maior sensibilidade e diversidade.

A integração do turismo e do ambiente constitui uma garantia de sustentabilidade, não só para o

meio ambiente como também para a actividade turística.

A nível global, assiste-se a uma crescente exigência em matéria de boas práticas ambientais por

parte dos clientes, em particular nas novas modalidades de turismo, como o eco-turismo e o turismo

em espaço rural.

A adopção de boas práticas ambientais no sector turístico, desde a fase de execução dos projectos

à sua posterior exploração, assume assim um papel fundamental, em especial, pelas vantagens

decorrentes da diminuição dos impactos ambientais gerados pela actividade, quer no plano de

gestão (redução de custos) quer em termos de posicionamento no mercado (imagem de empresa

ambientalmente responsável). A sua aplicação apresenta, assim na sua grande maioria, inúmeras

vantagens, das quais são de salientar:

Redução de custos;

Conformidade legal;

Antecipação de legislação futura;

Redução do risco ambiental;

Melhoria da imagem perante o público;

Aumento das oportunidades de mercado.

Aliados à procura da excelência ambiental à procura da excelência ambiental encontram-se

diversos benefícios associados, tanto económicos como ambientais e sociais, pelo que o caminho

da excelência será algo a considerar cada vez mais, à medida que se avança para o futuro. Desta

forma, é primordial que sejam implementadas as medidas necessárias para alcançar níveis

elevados de sustentabilidade, senão mesmo de excelência ambiental.

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IDERAM – DGI Pág. 80

Por forma a assegurar uma maior sustentabilidade ambiental assiste-se a uma procura, em alguns

empreendimentos, de padrões de excelência ambiental.

Todavia, não existe ainda uma definição unânime e consensual para este conceito, pelo que, num

patamar mais básico, pode-se considerar como o superar o imposto na legislação em vigor e

adoptar boas práticas ambientais em termos de ambiente. A este nível existem já sistemas de

gestão ambiental voluntários, de que são exemplo os que se encontram certificados pelo Sistema

Comunitário de Eco-Gestão e Auditoria (Eco-Management and Audit Scheme - EMAS)1 e pelas

normas da série ISO 140002, em particular a ISO 14001 e o Rótulo Ecológico3

Apesar de não existir uma definição formal para a excelência ambiental, existem várias formas de

reconhecer um desempenho ambiental excelente, sendo de destacar as seguintes:

A integração de requisitos de desempenho ambiental em prémios de excelência de

outras áreas, nomeadamente da qualidade;

A atribuição de prémios de excelência ambiental a organizações, empresas, indivíduos,

etc.;

A avaliação, certificação ou reconhecimento de empresas, serviços ou produtos, etc.

através de sistemas específicos.

Qualquer uma das formas de reconhecimento anteriormente mencionadas tem sido objecto de

evolução progressiva, no sentido de integrar requisitos cada vez mais exigentes, da protecção do

ambiente e do eco-design. Tal facto, aliado aos aumentos da procura e da atribuição de

prémios/certificações, reflecte a preocupação crescente da sociedade (pessoas e empresas) na

preservação do ambiente.

1 Para mais informações poderá consultar os websites http://ec.europa.eu/environment/emas/index_en.htm e/ou http://www.apambiente.pt/INSTRUMENTOS/GESTAOAMBIENTAL/EMAS/Paginas/default.aspx

2 Consultar http://www.iso.org/iso/iso_14000_essentials e www.ipq.pt

3 Consultar http://ec.europa.eu/environment/ecolabel/index_en.htm e http://www.eco-label.com/portuguese/

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IDERAM – DGI Pág. 81

A integração de requisitos de excelência ambiental em prémios de excelência de outras áreas,

nomeadamente a qualidade, é devida à característica integradora do ambiente nas referidas áreas.

Como exemplo de um prémio de excelência na qualidade refira-se o European Quality Award,

atribuído pela European Foundation for Quality Management4, onde o factor ambiente é uma das

componentes relevantes para a atribuição do referido prémio.

A integração dos aspectos ambientais tem como objectivo fundamental a redução dos efeitos

negativos da actividade turística sobre o meio envolvente, nomeadamente em relação à gestão da

água, gestão de resíduos, qualidade do ar, ambiente sonoro, energia, fauna e flora, paisagem,

segurança e riscos.

A necessidade de retorno do investimento das estruturas turísticas, o aparecimento de novos

destinos turísticos em todo o mundo a baixo preço obriga a adoptar estratégias e iniciativas que

permitam avançar no sentido de uma melhoria sustentável. A certificação é uma estratégia fulcral

para manter e promover um turismo sustentável.

O recurso aos rótulos ecológicos, aos sistemas de gestão ambiental e respectiva certificação,

constituem boas estratégias a utilizar como forma de sensibilizar, captar e fidelizar clientes, com a

garantia concedida pela certificação.

Existe uma grande variedade de rótulos ecológicos específicos para o sector do turismo, com

carácter ambiental. Como exemplos refere-se o Green Globe (promovido pela World Travel &

Tourism Council – WTTC), a Blue Flag e a Chave Verde5 (promovidos pela Fundação para a

Educação Ambiental na Europa), o European Charter Sustainable Tourism in Protected Áreas 6 e o

Ecofriendly Hotels Worlwide7 (United Nations Environment Programme - UNEP). Existe também

como já se referiu um outro conjunto de certificações como o Sistema Comunitário de Eco-Gestão e

Auditoria (EMAS) e as Normas da série ISO 14000.

4 Saiba mais em www.efqm.org/

5 A “Green Flag” (Bandeira Azul) é um símbolo de qualidade ambiental atribuído anualmente às praias e marinas que se candidatam e que cumpram um conjunto de critérios e o Diploma “Chave Verde” é um Galardão Internacional de Educação Ambiental que promove o turismo sustentável através do reconhecimento de boas práticas. Para mais informações consultar em http://www.abae.pt/

6 www.european-charter.org/ 7 www.ecofriendlyhotelsrhs.com/ e www.unep.org/

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IDERAM – DGI Pág. 82

No âmbito do SI-TURISMO, a implementação /desenvolvimento destas boas práticas pode passar ,

entre outras, pela adopção de:

Medidas de utilização racional de energia, nomeadamente através do aquecimento com

utilização de tecnologias alternativas de reconhecida eficiência energética, como condutas

de água quente, painéis solares e outros sistemas construtivos ou equipamentos

adequados, em detrimento do uso de climatização artificial; da instalação de sistemas

automáticos de desligamento das luzes nos quartos e corredores e de sistemas de ar

condicionado eficientes; grau de isolamento térmico e acústico das janelas; utilização de

lâmpadas economizadoras de energia, utilização de toalhas em substituição dos secadores

de mão de ar quente; utilização de fontes de energia renovável: energia solar, hidráulica,

eólica; utilização de sistemas de recuperação de calor, entre outras.

Medidas de uso eficiente de água, designadamente através abastecimento de água

quente central, da utilização de autoclismos de baixo consumo de água (cargas

diferenciadas), utilização de água inferior para rega e lavagens (ex: água das chuvas e de

desperdícios de águas devidamente tratadas), instalação de sistemas automáticos de rega

com controlo do grau de humidade, utilização de temporizadores nas torneiras e chuveiros,

mudanças de toalhas e lençóis a pedido dos hóspedes, utilização de esgotos biológicos,

entre outras.

Medidas de Gestão de Resíduos, particularmente através da utilização de resíduos

orgânicos para compostagem, da existência de recipientes para recolha selectiva (vidro,

papel, embalagens); da utilização de sistema de separação de gorduras e óleos,

desperdícios químicos ou outros; da não colocação à disposição de produtos descartáveis

ou de utilização única (embalagens individuais de produtos de higiene, copos e outros

utensílios descartáveis, guardanapos de papel, etc.) excepto quando exigido por lei; da

utilização do vidro em substituição do plástico, sempre que adequado; da utilização de

embalagens e vasilhame reutilizáveis, de tara recuperável; da utilização de papel reciclado,

entre outras.

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IDERAM – DGI Pág. 83

Medidas de implementação e certificação de sistemas de gestão da qualidade, de gestão ambiental, entre outras certificações reconhecidas que contemplem a área ambiental e/ou a adesão a sistemas de reconhecimento de boas práticas ambientais.

Outras Medidas: assegurar formação aos funcionários nas áreas ambientais; disponibilizar

informação aos turistas sobre as boas práticas existentes no empreendimento; privilegiar o

consumo de alimentos provenientes de produção local e de agricultura biológica; privilegiar

a utilização de produtos locais adquiridos nos mercados locais; promover visitas em

transportes tradicionais ou colectivos, de reconhecida eficiência energética e não poluente;

colaborar na dinamização de acções de divulgação e valorização de produtos e costumes

regionais, em articulação com outras entidades; colaborar na dinamização de acções

relacionadas com a preservação da natureza e do património, em articulação com outras

entidades, privilegiar o aproveitamento do património já edificado (no caso de

reconstrução/ampliação de edifícios), devendo, neste caso, respeitar a arquitectura

tradicional da região, evitando situações dissonantes e aproveitando a configuração e as

características do local; privilegiar soluções construtivas que mesmo inovadoras, se

enquadrem no local; etc.

No caso dos projectos de turismo natureza as normas de boas práticas ambientais deverão ser

validadas pelas entidades competentes e responsáveis pela gestão das áreas protegidas e espaços

naturais, podendo ser exigida a adopção de boas práticas não previstas no presente guia.

Com o objectivo de incentivar e auxiliar os promotores na adopção das boas práticas ambientais,

refere-se, a título de exemplo e com a devida salvaguarda para as adaptações que devem ser

efectuadas para o sector do turismo, o Manual de Boas Práticas Ambientais e de Responsabilidade

Social, promovido pela União das Associações Empresariais da Região Norte (UERN).

Para ter acesso ao Manual de Boas Práticas Ambientais e de Responsabilidade Social consulte

o site: www.ecopme.uern.pt/

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IDERAM – DGI Pág. 84

4. DESCRIÇÃO E OBJECTIVOS DO PROJECTO E ÁREAS DE ACTUAÇÃO

Neste campo, pretende-se uma descrição detalhada do projecto e dos respectivos objectivos,

contemplando também:

Descrição das intervenções do projecto ao nível das seguintes áreas: organização e

gestão, operacional (exploração), aprovisionamento e comercial e marketing;

Carácter inovador dos equipamentos / processos;

Incidência sobre as áreas do ambiente, energia, tecnologias de informação, da

qualidade, segurança e gestão ambiental, entre outros;

Caracterização dos recursos humanos existentes e a contratar e indicação de planos de

formação realizados e a realizar.

Pretende-se, também, a avaliação do impacto do projecto na empresa, ou seja, de que forma, e

em que medida, a execução do investimento irá contribuir para melhorar a competitividade e/ou

produtividade global da empresa.

Áreas de Actuação

Descrição detalhada do projecto de forma a avaliar o nível de integração do investimento em

factores dinâmicos de competitividade no total das despesas elegíveis do projecto,

privilegiando as seguintes áreas de actuação:

Tecnologias de informação e comunicação;

Eficiência energética;

Certificação dos sistemas de gestão da qualidade, ambiental, segurança e saúde no trabalho

bem como certificação de sistemas integrados;

Investimentos em expansão empresarial para novos mercados visando a

internacionalização.

A configuração dos projectos de investimento, decorrente das necessidades identificadas na análise

estratégica, pode assumir a seguinte tipologia:

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IDERAM – DGI Pág. 85

Projectos que incluam a tipologia de Investimento Essenciais á Actividade e outra(s)

tipologia(s) de Investimentos em Factores Dinâmicos da Competitividade;

Projectos que incluam uma ou mais áreas de actuação referidas na Investimentos em

Factores Dinâmicos da Competitividade.

Identifique as componentes de intervenção em investimentos essenciais à actividade e em factores

dinâmicos da competitividade que são determinantes para o negócio e para o projecto.

5. DESCRIÇÃO FÍSICA DO INVESTIMENTO (EMPREENDIMENTO)

Pretende-se que o Promotor, indique, de acordo com o tipo de projecto que irá realizar, quais

as áreas do empreendimento e sua envolvente.

Nos campos seguintes deverá indicar se o Empreendimento é novo ou existente, qual o Tipo

de Empreendimento e Categoria (quando aplicável), bem como qual o Regime de Construção,

os quais poderão ser seleccionados de acordo com as opções existentes na tabela indexada a

cada campo.

Relativamente à Capacidade deverá ser mencionado, entre as componentes aplicáveis ao

empreendimento em apreço, qual a capacidade do mesmo, antes da realização e após a

concretização do projecto de investimento.

Quando a candidatura contemplar mais do que um empreendimento, este quadro apenas deve

ser preenchido no campo “Empreendimento”.

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IDERAM – DGI Pág. 86

V. INVESTIMENTO E FINANCIAMENTO DO PROJECTO 1. Quadro 1 – Classificação dos Investimentos

Pretende-se a descrição detalhada dos investimentos a realizar, rubrica a rubrica. Entende-se

por rubrica de investimento o item do investimento a efectuar que tem um documento de

suporte (factura pró-forma, orçamento, contrato, …).

Deverá desagregar o investimento de tal forma que cada rubrica possa ser associada a um só

tipo de despesa elegível e a uma só rubrica do POC.

A 1.ª coluna refere-se ao N.º sequencial correspondente à numeração como se encontra no

Dossier de Candidatura, referido na Introdução e que deverá permanecer na empresa para

consulta posterior.

A 2.ª coluna refere-se ao n.º de estabelecimento, isto é, se a candidatura está a se candidatar

para mais do que um estabelecimento, então o investimento deverá ser devidamente

identificado por cada um dos estabelecimentos, devendo identificar com algarismos (1, 2 ou 3)

qual o investimento afecto a que estabelecimento. No caso de haver mais de 3

estabelecimentos deverá agrupar o investimento por localização.

A 3.ª coluna refere-se à Designação da rubrica. Exemplo: computador(es); servidor de rede;

impressora(s); software (especificar qual); projecto de investimento; curso de formação

(especificar qual); campanha de promoção; estudo de mercado; expositor; consultoria no

Sistema da Qualidade; automatização de uma parte do processo produtivo (especificar qual);

realização de obras (especificar onde); ...

Na 4.ª coluna o Promotor deverá indicar o Calendário de Aquisição (aaaa-mm), ou seja, a

data em que a aquisição se vai realizar ou foi realizada (apenas para o caso de estudos

realizados há menos de um ano).

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IDERAM – DGI Pág. 87

Na 5.ª, 6.ª e 7.ª coluna, pretende-se o Montante de Investimento, ano n e ano n+1, previsto

da rubrica (deduzido o Imposto sobre o Valor Acrescentado - IVA – sempre que o Promotor

seja sujeito passivo do mesmo imposto e possa exercer o direito à sua dedução).

Na 8.ª coluna deverá indicar qual o Tipo de Despesa, classificado como Investimento Elegível,

de acordo com as alíneas do artigo 9.º do regulamento do presente sistema, ou como Investimento Não Elegível, de acordo com as alíneas do artigo 10.º, do regulamento do presente sistema. No caso de rubricas que tenham simultaneamente uma componente

elegível e outra não elegível, deverá considerar duas linhas: uma com o montante elegível e

outra com o montante não elegível, de acordo com as despesas elegíveis definidas no

regulamento do SI-TURISMO.

Importa realçar que a elegibilidade da despesa prevista na alínea f) do artigo 9.º da Portaria n.º

210/2008, de 3 de Dezembro, ou seja, da elaboração da candidatura, diagnóstico estratégico,

estudos e planos de negócios directamente relacionados com a concepção, implementação e

avaliação do projecto, depende de ser efectuada por um Economista.

Entende-se por Economista, o titular de licenciatura na área da ciência económica, inscrito na

Ordem dos Economistas como membro efectivo, tal como definido no Estatuto da Ordem dos

Economistas, publicado através do Decreto-Lei n.º 174/98, de 27 de Junho.

Na 9.ª coluna deverá indicar quais as Rubricas do POC de acordo com Plano Oficial de

Contabilidade.

Na 10.ª coluna deverá indicar quais as Áreas de Actuação, consoante a tipologia de projecto,

nomeadamente:

Áreas de Actuação:

• Tecnologias de informação e comunicação;

• Eficiência energética;

• Certificação dos sistemas de gestão da qualidade, ambiental, segurança e saúde no

trabalho bem como certificação de sistemas integrados;

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IDERAM – DGI Pág. 88

• Investimentos em expansão empresarial para novos mercados visando a

internacionalização.

Na 11.ª coluna deverá indicar a Localização do Investimento (por Concelho).

No caso dos projectos de investimento destinados à implementação e certificação de sistemas

de gestão de segurança alimentar nos estabelecimentos de restauração e bebidas deverá ser

preenchido o quadro específico para este tipo de projectos, nomeadamente o “Quadro 1 – Classificação dos Investimentos – Implementação e certificação de sistemas de gestão de segurança alimentar”, devendo o respectivo preenchimento ter em conta as indicações

atrás mencionadas.

2. Quadro 2 - Estrutura de Financiamento (Recursos Financeiros)

Pretende-se neste quadro a indicação dos meios de financiamento do investimento, nos anos

de execução do mesmo, e que os mesmos se encontram assegurados.

Deverá ser igualmente indicado a modalidade de intervenção da Instituição de crédito, se o

financiamento bancário está assegurado e quais as garantias a prestar.

O financiamento deverá corresponder à totalidade do investimento, incluindo as necessidades de fundo de maneio.

3. Demonstração das Fontes de Financiamento

Capitais Próprios

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IDERAM – DGI Pág. 89

• Capital Social / Individual

Indicação de qual o aumento de capital social que, eventualmente, irá financiar o investimento.

Esta condição deve ser cumprida em sede de candidatura, através do correcto preenchimento

do mapa de financiamento, e em sede de conclusão do projecto, com a comprovação dos

respectivos fluxos financeiros.

Comprovantes a constarem no dossier de candidatura: cópia da acta da assembleia geral

onde foi deliberado o aumento de capital social e cópia registo comercial actualizado reflectindo

a respectiva alteração. Cópia dos extractos das contas e respectivos extractos dos depósitos

bancários.

Para efeitos de comprovação do registo definitivo na respectiva conservatória comercial o

promotor poderá autorizar o IDE-RAM a proceder à respectiva consulta da certidão de teor

comercial, concedendo para o efeito o código de acesso, com o qual o IDE-RAM poderá emitir

a respectiva certidão permanente, com todas as inscrições, averbamentos e anotações da

empresa.

• Prestações suplementares de capital

Indicação de qual o aumento de prestações suplementares que, eventualmente, irá financiar o

investimento.

Esta condição deve ser cumprida em sede de candidatura, através do correcto preenchimento

do mapa de financiamento, e em sede de conclusão do projecto, com a comprovação dos

respectivos fluxos financeiros.

Comprovantes a constarem no dossier de candidatura: cópia da acta da assembleia-geral

onde foi deliberado a realização das prestações suplementares e, se necessário, cópia da acta

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IDERAM – DGI Pág. 90

da assembleia geral onde foi decidida a alteração do contrato de sociedade de forma a permitir

a constituição de prestações suplementares, registo comercial actualizado reflectindo a

respectiva alteração (se aplicável) e também cópia dos extractos contabilísticos e respectivos

extractos bancários dos depósitos bancários.

Relativamente às prestações suplementares de capital será necessário conferir a legitimidade

da sua constituição, nomeadamente, verificar no pacto social da empresa se está prevista esta

possibilidade e se foi realizado na proporção das quotas dos sócios.

Para efeitos de comprovação do registo definitivo na respectiva conservatória comercial o

promotor poderá autorizar o IDE-RAM a proceder à respectiva consulta da certidão de teor

comercial, concedendo para o efeito o código de acesso, com o qual o IDE-RAM poderá emitir

a respectiva certidão permanente, com todas as inscrições, averbamentos e anotações da

empresa.

Autofinanciamento

Poderá utilizar, em cada ano de execução do investimento, um valor de autofinanciamento, que

tem como limite os meios libertos líquidos (Resultados Líquidos retidos na empresa mais

Amortizações mais Variação de Provisões do Exercício) obtidos no ano anterior ao da

candidatura.

Esta condição deve ser cumprida em sede de candidatura, através do correcto preenchimento

do mapa de financiamento, e em sede de conclusão do projecto, com a comprovação dos

respectivos fluxos financeiros.

Comprovantes a constarem no dossier de candidatura: Modelo 22 e a Informação

Empresarial Simplificada (IES) referente ao ano anterior à candidatura.

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IDERAM – DGI Pág. 91

Capitais alheios

• Dívidas a instituições de crédito

Indicação de qual o valor de empréstimos bancários que, eventualmente, irá financiar o

investimento.

No formulário deverá indicar o montante e uma previsão do plano de reembolso: plano de

utilização e carência, o prazo total da operação e a taxa de juro de cada operação de crédito

bancário.

Esta condição deve ser cumprida em sede de candidatura, através do correcto preenchimento

do mapa de financiamento, e em sede de conclusão do projecto, com a comprovação dos

respectivos fluxos financeiros.

Comprovantes a constarem no dossier de candidatura: Carta de aprovação do crédito (ou

Ficha de Aprovação de Crédito) na qual deverá conter o montante e respectivas condições de

financiamento, assim como cópia dos extractos contabilísticos e respectivos extractos

bancários.

• Dívidas a Sócios/Accionistas

Suprimentos consolidados

Indicação de qual o valor de suprimentos (dívidas a sócios de médio e longo prazo) que,

eventualmente, irá financiar o investimento.

Outras dívidas a sócios/accionistas

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IDERAM – DGI Pág. 92

Indicação de qual o valor de outras eventuais dívidas a sócios/accionistas que irão financiar o

investimento.

Esta condição deve ser cumprida em sede de candidatura, através do correcto preenchimento

do mapa de financiamento, e em sede de conclusão do projecto, com a comprovação dos

respectivos fluxos financeiros.

Comprovantes a constarem no dossier de candidatura: cópia da acta da Assembleia em

que foi decidida a constituição desses suprimentos, indicando o montante, e eventualmente,

juros e prazo de consolidação assim como cópia dos extractos contabilísticos e respectivos

extractos bancários dos depósitos bancários.

• Fornecedores de imobilizado

Indicação de qual o valor de fornecedores de imobilizado que, eventualmente, irá financiar o

investimento.

Esta condição deve ser cumprida em sede de candidatura, através do correcto preenchimento

do mapa de financiamento, e em sede de conclusão do projecto, com a comprovação dos

respectivos fluxos financeiros. Na conta “Fornecedores” não deverá existir qualquer dívida

respeitante ao investimento realizado, com a conclusão do projecto.

Comprovantes a constarem no dossier de candidatura: documentos contabilísticos e

financeiros comprovativos desta fonte de financiamento, cópia dos extractos contabilísticos e

respectivos extractos bancários dos depósitos bancários.

• Locação Financeira

Indicação de qual o valor de locação financeira que, eventualmente, irá financiar o

investimento.

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IDERAM – DGI Pág. 93

No formulário deverá indicar o montante e a previsão do plano de rendas, o prazo total da

operação, a taxa de juro, e o valor residual de cada operação de locação financeira.

Esta condição deve ser cumprida em sede de candidatura, através do correcto preenchimento

do mapa de financiamento, e em sede de conclusão do projecto, com a comprovação dos

respectivos fluxos financeiros.

Comprovantes a constarem no dossier de candidatura: carta da instituição financeira com a

aprovação da operação de locação indicando o montante e respectivas condições de

financiamento ou contrato de locação financeira e respectivo plano financeiro, recibos das

rendas pagas assim como cópia dos extractos contabilísticos e respectivos extractos bancários.

O promotor deverá comprometer-se a accionar a opção de compra no final do contrato de

locação

• Outros

Indicação de qual o valor de outras fontes de financiamento que, eventualmente, irá financiar o

investimento.

Esta condição deve ser cumprida em sede de candidatura, através do correcto preenchimento

do mapa de financiamento, e em sede de conclusão do projecto, com a comprovação dos

respectivos fluxos financeiros.

Comprovantes a constarem no dossier de candidatura: documentos contabilísticos e

financeiros comprovativos desta fonte de financiamento.

• Incentivo

O incentivo a atribuir assumirá a modalidade de incentivo não reembolsável e reembolsável.

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IDERAM – DGI Pág. 94

Em sede de candidatura poderá ser utilizado como fonte de financiamento.

Com a formalização do contrato de concessão de incentivos o mesmo deverá ser contabilizado

de acordo com as regras contabilísticas em vigor.

Em sede de encerramento do projecto o Incentivo só poderá ser utilizado como fonte de

financiamento se a empresa tiver já recebido parte do incentivo a título de pedido de

pagamento intercalar.

Esta condição deve ser cumprida em sede de candidatura, através do correcto preenchimento

do mapa de financiamento, e em sede de conclusão do projecto, com a comprovação dos

respectivos fluxos financeiros (quando aplicável).

Comprovantes a constarem no dossier de candidatura: documentos contabilísticos e

financeiros comprovativos desta fonte de financiamento.

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IDERAM – DGI Pág. 95

VI. POSTOS DE TRABALHO DO PROJECTO

1. Criação de postos de trabalho / Área Funcional / Níveis de Qualificação

Neste quadro pretende-se a informação sobre os Recursos Humanos a criar com a realização

do projecto distribuído por Homem / Mulher, divididos por áreas funcionais e por nível de

qualificação de emprego de acordo com os níveis identificados no Despacho Normativo n.º 42-

B/2000, de 20 de Setembro:

Nível 1 Escolaridade obrigatória e iniciação profissional.

Iniciação profissional adquirida quer num estabelecimento escolar, quer no âmbito de

estruturas de formação extra-escolares, quer na empresa. A quantidade de

conhecimentos técnicos e capacidades práticas é muito limitada. Esta formação deve

permitir principalmente a execução de um trabalho relativamente simples, podendo a

sua aquisição ser bastante rápida.

Nível 2 Escolaridade obrigatória e formação profissional (incluindo, nomeadamente a aprendizagem).

Corresponde a uma qualificação completa para o exercício de uma actividade bem

determinada, com a capacidade de utilizar os instrumentos e técnica com ela

relacionadas. Esta actividade respeita principalmente a um trabalho de execução que

pode ser autónomo no limite das técnicas que lhe dizem respeito.

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IDERAM – DGI Pág. 96

Nível 3 Escolaridade obrigatória e/ou formação profissional e formação técnica complementar ou formação técnica escolar ou outra de nível secundário.

Implica mais conhecimentos técnicos que o nível 2. Esta actividade respeita

principalmente a um trabalho técnico que pode ser executado de forma autónoma e ou

incluir responsabilidades de enquadramento e de coordenação.

Nível 4 Formação secundária (geral ou profissional) e formação técnica pós-secundária.

Formação técnica de alto nível adquirida no âmbito de instituições escolares, ou fora

dele. A qualificação resultante desta formação inclui o conhecimento e capacidades que

pertencem ao nível superior. Não exige, em geral, o domínio dos fundamentos científicos

das diferentes áreas em causa. Estas capacidades e conhecimentos permitem assumir,

de forma geralmente autónoma ou de forma independente, responsabilidades de

concepção e ou de direcção e/ou de gestão.

Nível 5 Formação secundária (geral ou profissional) e formação superior completa.

Formação que conduz geralmente à autonomia no exercício da actividade profissional

(assalariada ou independente) que implica o domínio dos fundamentos científicos da

profissão. As qualificações exigidas para exercer uma actividade profissional podem ser

integradas nestes diferentes níveis.

Descreva o nível do formação dos postos de trabalho a criar.

Despacho Normativo n.º 42-B/2000, de 20 de Setembro

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IDERAM – DGI Pág. 97

2. Situação de Emprego dos Sócios / Empresário Em Nome Individual

Pretende-se, neste quadro, informação sobre a situação de Emprego dos Promotores

Individuais/ Em Grupo Sócios / Empresário Em Nome Individual, de acordo com as seguintes

situações:

Empregado

Jovem à Procura do 1º Emprego

Desempregado (inscrito CRE há menos de 12 meses)

Desempregado de Longa Duração (inscrito CRE há mais de 12 meses)

Desempregado vinculado a empresa em reestruturação

Desempregado vinculado a empresa c/ processo Administração Judicial de recuperação

Reformado

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IDERAM – DGI Pág. 98

VII. CRITÉRIOS DE SELECÇÃO E MAJORAÇÕES DO PROJECTO 1. Critérios de Selecção Pretende-se que o Promotor, no âmbito de cada subcritério, assinale os factores de valorização que

entende preenchidos com a implementação do projecto e proceda a uma caracterização exaustiva

dos critérios de valorização seleccionados, em especial daqueles que apresentam carácter

qualitativo, nomeadamente:

Critério C – Contributo do projecto para a melhoria da qualificação e competitividade da empresa, de acordo com:

♦ C1 – Adequação do Projecto aos Objectivos da Política de Turismo Regional;

♦ C2 – Valorização e Qualificação dos Recursos Humanos

O Promotor deverá fundamentar devidamente os factores de valorização assinalados.

Caso entenda que existam outros factores de valorização não referenciados no quadro que possam

ser utilizados na apreciação de cada critério poderá o Promotor assinalá-los neste quadro e

fundamentá-los.

Pretende-se que seja efectuada uma comparação entre o potencial do projecto nos

correspondentes subcritérios assinalados e a situação do respectivo sector e escalão dimensional,

na Região Autónoma da Madeira.

Entende-se por criação líquida de postos de trabalho a diferença entre os postos de trabalho

existentes antes da candidatura e os postos de trabalho verificados com a conclusão do

projecto e mantidos, pelo menos, durante 5 anos.

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IDERAM – DGI Pág. 99

Para o valor dos postos de trabalho antes da candidatura considera-se o último ano anterior ao

da candidatura.

Critério D – Qualificação do Risco, de acordo com:

♦ C1 – Consolidação financeira

♦ C2 – Avaliação do risco da empresa

O Promotor deverá fundamentar devidamente os factores de valorização assinalados.

Caso entenda que existam outros factores de valorização não referenciados no quadro que possam

ser utilizados na apreciação de cada critério poderá o Promotor assinalá-los neste quadro e

fundamentá-los.

A Valia do Projecto será validada em sede de candidatura e de encerramento do projecto de investimento.

2. Majorações do Incentivo Total

Pretende-se que o Promotor assinale os requisitos que entende preenchidos pelo projecto e pela

empresa, para a atribuição de Majorações, nomeadamente:

M1 - Majoração «Regional», a atribuir aos projectos localizados fora do concelho do

Funchal - 5%;

M2 – Majoração «Tipo de Empresa» a atribuir aos projectos promovidos por Micro,

Pequenas e Médias Empresas - 5%;

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IDERAM – DGI Pág. 100

O estatuto da empresa é determinado de acordo com a Recomendação n.º 2003/361/CE, da

Comissão, de 6 de Maio.

M3 - Majoração «Património Classificado» - 5%.

Esta majoração é atribuída aos projectos que resultem da recuperação ou adaptação de

Património Cultural de Interesse Nacional, Regional, Público e Municipal. A sua atribuição

depende dos imóveis terem sido classificados ou da comprovação de que se encontram em

vias de classificação, de acordo com as classificações constantes da Lei n.º 107/2001, de 8

de Setembro e demais legislação aplicável e em vigor.

Além de assinalar as majorações aplicáveis ao projecto o Promotor deverá fundamentá-las.

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IDERAM – DGI Pág. 101

VIII. BALANÇO E DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS 1. Quadro 3 / Quadro 4 – Balanço e Demonstração de Resultados Históricos e Previsionais da Empresa 2. Quadro 5 / Quadro 6 – Balanço e Demonstração de Resultados do Projecto

Os quadros 3 e 4 - deverão ser preenchidos com os dados relativos ao histórico, três anos

anteriores ao da candidatura, e aos dados previsionais, sete anos após o ano da candidatura.

Os quadros 5 e 6 - deverão ser preenchidos com os dados relativos ao projecto, nos sete anos

da realização do investimento.

No entanto, em todas as situações mencionadas, verifica-se a obrigatoriedade de apresentar

os dados previsionais.

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IDERAM – DGI Pág. 102

IX. INDICADORES EONÓMICOS E FINANCEIROS 1. Rácios Económicos e Financeiros

Os indicadores constantes deste Capítulo são os que constituirão a base de referência para a

avaliação dos Projectos pelo Organismo Coordenador. Estes terão por base as Demonstrações

de Resultados e os Balanços da empresa Promotora, relativos aos 3 anos pré-candidatura e

aos anos de implementação do investimento.

2. Fundamentação da Análise Económico-Financeira

Neste campo o Promotor deverá efectuar uma análise económico-financeira da empresa pré-

candidatura e pós-projecto (quando aplicável) assim como da situação do projecto, tendo em conta

os indicadores referido no ponto anterior.

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IDERAM – DGI Pág. 103

X - BENEFÍCIOS FISCAIS

Identifique a que tipo de benefícios fiscais a que se candidata.

A candidatura aos benefícios fiscais é apresentada em formulário próprio, o qual está

disponível, numa primeira fase no site do IDE-RAM www.ideram.pt e numa segunda fase

também no site Portal do Governo Electrónico da Madeira www.gov-madeira.pt.

Consulte aqui o Decreto Legislativo Regional n.º 17/2006/M, de 23 de Maio e Decreto Regulamentar

Regional nº 6/2007/M, de 22 de Agosto

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IDERAM – DGI Pág. 104

XI – REGIME DE NATUREZA ESTRUTURANTE

Identificar se o projecto de investimento pretende ter enquadramento no Regime de Natureza

Estruturante, fundamentando o mesmo.

Serão enquadrados no Regime de Natureza Estruturante os projectos de investimento que sejam

reconhecidos como Projectos Estruturantes Regionais, adiante abreviadamente designados por

PER, por Resolução do Conselho de Governo.

Os projectos reconhecidos como PER serão sujeitos a um processo negocial específico, que

envolverá o IDE-RAM, na qualidade de Organismo Coordenador, os Organismos Especializados

que o IDE-RAM entender consultar e o promotor e versará sobre as condições, metas e obrigações

específicas do projecto, a cumprir pelo promotor no âmbito do correspondente contrato de

concessão de incentivos.

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IDERAM – DGI Pág. 105

XI I – ESPECIFICIDADES DO PROJECTO

Receitas de Exploração Históricas e Previsionais do Empreendimento Turístico

A 1.ª coluna deste quadro será preenchida com os dados das últimas demonstrações económico-

financeiras existentes do promotor respeitantes ao ano anterior. No caso do empreendimento não

se encontrar em exploração não é necessário o seu preenchimento.

Nas colunas seguintes os dados previsionais referem-se ao ano de início de exploração (ano n+1) e

ao ano cruzeiro. Estes anos são preenchidos pelo Promotor tendo em conta as datas assinaladas

na página 3 do Formulário.

No caso de se tratar de um novo empreendimento, só é necessário preencher a coluna “com

projecto” do ano n+1 e do ano cruzeiro.

No caso de ser um empreendimento já existente, terão de ser preenchidas, obrigatoriamente, as

colunas “com projecto” e “sem projecto” relativas aos anos previsionais – ano n+1 e ano cruzeiro.

A coluna do “sem projecto” é calculada no pressuposto da não realização do investimento em

apreço.

Para os empreendimentos que tenham serviços de animação turística, no campo relativo às

receitas de animação é necessário escolher de acordo com a lista anexa, uma das seguintes

opções constantes da Tabela:

SERVIÇOS DE ANIMAÇÃO TURÍSTICA

a) Campos de Ténis

b) Heath Club

c) Ginásio

d) Cavalos

e) Bicicletas

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IDERAM – DGI Pág. 106

f) Motas de água

g) Embarcações

h) Equipamentos de praia

i) Bar de praia

j) Lojas

k) Piscinas

l) Mini-golfe

m) Parques infantis

n) Venda de produtos/serviços

o) Outros equipamentos de animação

p) Discoteca

q) Marisqueira

r) Snack-bar

s) Pastelaria

t) Casa de Chá

u) Esplanadas

v) Cafetaria

w) Pub

x) Adega

y) Eventos culturais

z) Outros eventos

Na rubrica de Diversos apenas deverão ser colocadas receitas que, comparativamente a ao volume

de receitas de exploração, representem um valor percentual insignificante.

Quando tal não se verificar, e para os empreendimentos de animação declarados de interesse para

o turismo pela Direcção Regional de Turismo (Classes 7721, 7734, 9004, 9311, 9313, 9321, 9604 e

subclasses 50102, 93192, 93292, 93293 e 93294 da CAE) em que a sua tipologia de receitas não

se enquadre nas rubricas descritas, poderão os Promotores enviar ao IDE-RAM, em formato

electrónico, um mapa auxiliar que permita detalhar as receitas desse empreendimento. Como

exemplo poderão ser referidos os campos de golfe.

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IDERAM – DGI Pág. 107

Relativamente à informação adicional relacionada com a taxa de crescimento dos preços e taxa de

ocupação dos diversos produtos e/ou serviços, é de salientar que esta apenas deverá ser indicada

até ao ano cruzeiro.

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IDERAM – DGI Pág. 108

ANEXOS

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IDERAM – DGI Pág. 109

ANEXO A

ORGANIZAÇÃO DO DOSSIER DO PROJECTO

O DOSSIER DO PROJECTO é fundamental para a organização e celeridade de todo o processo de

acompanhamento e verificação, devendo o mesmo se encontrar devidamente organizado e

actualizado, mantendo-se na empresa até 3 anos após a data de encerramento do Programa

Operacional de Valorização do Potencial Económico e Coesão Territorial da Região Autónoma

da Madeira, e disponibilizado às entidades responsáveis pelo acompanhamento e fiscalização,

sempre que solicitado.

O dossier inclui toda a documentação relativa à candidatura devendo ser sempre actualizado

de acordo com o desenvolvimento do projecto, de forma a ser reunida toda a informação

necessária à fundamentação e execução do projecto.

Nos 30 dias úteis após a comunicação da decisão de aprovação da candidatura, deverão ser

entregues os seguintes documentos:

1. Certidão comprovativa de situação regularizada perante as Finanças e a Segurança

Social;

2. Demonstrar uma situação económico-financeira equilibrada, apresentando para o efeito

o Modelo 22 e a Informação Empresarial Simplificada (IES) referente ao final do

exercício anterior ao da data da candidatura ou um balanço intercalar reportado a data

posterior, desde que legalmente certificado por um revisor oficial de contas.

3. Declaração, sob compromisso de honra, reconhecida na qualidade e devidamente

ratificada pelo Técnico Oficial de Contas ou Revisor Oficial de Contas, de que cumpre as

condições previstas na alíneas a), b), d) e f) do número 1 do artigo 7.º, conjugado com o

número 5.º do Anexo IV (quando aplicável) da regulamentação específica do SI-TURISMO (Anexo B).

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IDERAM – DGI Pág. 110

PARTE I – Candidatura

Correspondente ao Dossier de Candidatura sobre o qual incidiu toda a documentação

necessária à correcta instrução da candidatura ao SI-TURISMO. Os documentos que devem

constar são os seguintes:

Formulário de candidatura devidamente preenchido e assinado;

Estudo de viabilidade onde se demonstre que o projecto contribui para a melhoria

económico-financeira e/ou competitividade da empresa promotora devidamente sustentado

por uma análise estratégica da empresa, a qual deverá: identificar as áreas de

competitividade críticas para o negócio em que se insere, elaborar um diagnóstico sobre a

situação da empresa nas áreas críticas e fundamentar as opções de investimento

consideradas na candidatura;

Fotocópia do cartão de pessoa colectiva ou fotocópia do cartão de contribuinte (no caso de

empresário em nome individual);

Fotocópia do Diário da República com a publicação do contrato de sociedade ou cópia da

certidão de escritura do contrato de sociedade e cópia do registo de todas as alterações

ocorridas no pacto social (quando aplicável);

Fotocópia da declaração de início de actividade (quando aplicável);

Certidão da Direcção Geral de Contribuições e Impostos comprovativa de situação

regularizada perante o Estado (quando aplicável);

Certidão comprovativa de situação regularizada perante a Segurança Social (quando

aplicável);

Modelo 22 e Informação Empresarial Simplificada (IES) referentes ao último mês dos três

exercícios anteriores ao da data da candidatura bem como um balanço intercalar reportado

a data posterior, desde que legalmente certificado por um revisor oficial de contas (quando

aplicável);

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IDERAM – DGI Pág. 111

Documentos relativos aos detentores do capital do promotor (folha da Segurança Social,

Modelo 22 e Informação Empresarial Simplificada (IES)) relativos ao último mês do ano

fiscal anterior à apresentação da candidatura (quando aplicável);

Documentos relativos às participadas pelo promotor (caso existam) em mais de 25% (folha

da Segurança Social e Modelo 22 e a Informação Empresarial Simplificada (IES) relativos

ao último ano fiscal anterior à apresentação da candidatura);

Declaração do promotor assumindo o compromisso de afectar o projecto à actividade

turística e à localização por um período não inferior ao prazo de reembolso do incentivo

reembolsável ou, tratando-se de incentivo não reembolsável, por um período mínimo de

cinco anos;

Certificação Electrónica PME com a classificação como Micro, Pequena ou Média

Empresa, nos termos da Recomendação da Comissão 2003/361/CE, de 6 de Maio.

Projecto de arquitectura (quando aplicável);

Declaração de Interesse para o Turismo (quando aplicável);

Documento comprovativo da classificação do imóvel a recuperar ou a adaptar, ou, sendo o

caso, da abertura do respectivo processo de instrução, no caso do projecto de investimento

respeitar à recuperação de património classificado (quando aplicável).

Parecer da Direcção Regional do Turismo e/ou Serviço Regional de Protecção Civil e

Bombeiros da Madeira, quanto à memória descritiva dos projectos que não careçam de

aprovação (quando aplicável);

Licenciamentos Camarários, das Entidades Reguladoras e os Alvarás para as diversas

actividades, e sempre que aplicável;

Facturas pró-forma, orçamentos, catálogos e outros elementos que em sede de análise

comprovem a intenção de investimento, numerados por ordem sequencial com a devida

correspondência no mapa “Classificação dos investimentos” do formulário de candidatura.

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IDERAM – DGI Pág. 112

ANEXO B * aplicável a empresário em nome individual

DECLARAÇÃO

Eu abaixo assinado, ............................................. (nome), NIF ............., ...............(estado civil), residente

em ........................................., portador do bilhete de identidade n.º .........., emitido em ........., pelos SIC

de ........, declaro, na qualidade de empresário em nome individual e para efeitos da alínea b) do n.º 4 do artigo 7.º da Portaria n.º 210/2008, de 3 de Dezembro, que cumpro com as condições de acesso

previstas nas alíneas a), b), d) e f) do n.º 1 do artigo 7.º, conjugado com o número 5 do Anexo IV

(quando aplicável), do citado diploma, nomeadamente:

Encontrar-me legalmente constituído;

Cumpro as condições legais necessárias ao exercício da actividade, nomeadamente ter

situação regularizada em matéria de licenciamento, quando exigível;

Possuo contabilidade organizada, de acordo com o Normativo Contabilístico vigente;

Possuo os recursos humanos e físicos necessários ao desenvolvimento do projecto de

investimento.

...........(local), ............................ (data).

O Promotor, O TOC / ROC

_____________________________ _______________________________

(assinatura reconhecida na qualidade) (assinatura e vinheta do TOC / carimbo do ROC)

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IDERAM – DGI Pág. 113

* aplicável a sociedade comercial

DECLARAÇÃO

Eu abaixo assinado, .............................................. (nome), ............... (estado civil), residente em

........................................., portador do bilhete de identidade n.º .........., emitido em ........., pelos SIC de

........, declaro, sob compromisso de honra, em representação na qualidade de gerente/ administrador da

empresa ....................., com o número de pessoa colectiva e único de matrícula ........ da Conservatória

do Registo Comercial de ............ , e para efeitos da alínea b) do n.º 4 do artigo 7.º da Portaria n.º

210/2008, de 3 de Dezembro, que a mesma cumpre com as condições de acesso previstas nas alíneas a), b), d) e f) do n.º 1 do artigo 7.º, conjugado com o número 5 do Anexo IV (quando aplicável), do

citado diploma, nomeadamente:

Encontrar-se legalmente constituída;

Cumprir as condições legais necessárias ao exercício da actividade, nomeadamente ter

situação regularizada em matéria de licenciamento, quando exigível;

Possuir contabilidade organizada, de acordo com o Normativo Contabilístico vigente;

Possuir os recursos humanos e físicos necessários ao desenvolvimento do projecto de

investimento.

..........(Local) , ..............................(Data).

O Promotor, O TOC / ROC

_____________________________ _______________________________

(assinatura reconhecida na qualidade) (assinatura e vinheta do TOC / carimbo do ROC)

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IDERAM – DGI Pág. 114

ANEXO C

* aplicável a empresário em nome individual

DECLARAÇÃO

Eu abaixo assinado, ............................................. (nome), NIF ............., ............... (estado civil),

residente em ........................................., portador do bilhete de identidade n.º .........., emitido em .........,

pelos SIC de ............., declaro, na qualidade de empresário em nome individual e para efeitos da

alínea h) do artigo 8.º da Portaria n.º 210/2008, de 3 de Dezembro, que comprometo-me a afectar o

projecto de investimento, objecto da candidatura n.º ......... – SI-TURISMO, à actividade e à localização

geográfica do empreendimento, até ao termo final do prazo de reembolso dos incentivos reembolsáveis

ou, não sendo reembolsável o incentivo, por um período mínimo de cinco anos, contados a partir da

data da conclusão do investimento.

...........(local), ............................ (data).

O Promotor,

________________________________

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IDERAM – DGI Pág. 115

* aplicável a sociedade comercial

DECLARAÇÃO

Eu abaixo assinado, ............................................. (nome), ............... (estado civil), residente em

........................................., portador do bilhete de identidade n.º .........., emitido em ........., pelos SIC de

........, declaro, em representação na qualidade de gerente/ administrador da empresa .....................,

com o número de pessoa colectiva e único de matrícula ........ da Conservatória do Registo Comercial de

............ e para efeitos alínea h) do artigo 8.º da Portaria n.º 210/2008, de 3 de Dezembro, que

comprometo-me a afectar o projecto de investimento, objecto da candidatura n.º ........ – SI-TURISMO, à

actividade e à localização geográfica do empreendimento, até ao termo final do prazo de reembolso dos

incentivos reembolsáveis ou, não sendo reembolsável o incentivo, por um período mínimo de cinco

anos, contados a partir da data da conclusão do investimento.

..........(Local) , ..............................(Data).

O Promotor,

______________________________

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IDERAM – DGI Pág. 116

ANEXO D

Nota:

Matriz relativa à natureza jurídica das entidades abrangidas bem como o respectivo

âmbito de aplicação da Contratação Pública (a ser disponibilizada brevemente em

função da publicação do novo Código de Contratação Pública)

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IDERAM – DGI Pág. 117

ANEXO E

IGUALDADE DE OPORTUNIDADES Sim Não Não se aplica

Apresentação da situação diferenciada de Homens e Mulheres, nas actividades ou

domínios de intervenção apoiados

Integração da dimensão IO na formulação de objectivos dos projectos

Identificação de desigualdades que os objectivos dos projectos se proponham eliminar

ou atenuar

Respostas e actividades dirigidas à eliminação ou atenuação das desigualdades

Adequação de meios humanos e financeiros afectos a intervenções para eliminar ou

atenuar desigualdades

Existência de actividades que contribuam para aumentar o emprego feminino em

actividades com taxas de feminização inferior/para aumentar os níveis de

empreendedorismo feminino

Intervenções destinadas a criar nas empresas e em Parques empresariais – serviços

de proximidade e outros de apoio à família

Intervenções que favoreçam o acesso ao mercado de trabalho por parte de grupos em

situação de exclusão ou com maiores dificuldades de inserção (mulheres, pessoas

com deficiências e minorias étnicas)

Intervenções favorecedoras da conciliação entre a vida profissional e familiar

(melhores acessibilidades, menor tempo e, deslocações, redução da sinistralidade

rodoviária, melhoria dos níveis de cobertura de serviços prestados às populações)

Intervenções favorecedoras da acessibilidade das pessoas com deficiências aos

serviços arquitectónicos nos edifícios públicos e equipamentos colectivos – educação,

saúde, …)

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IDERAM – DGI Pág. 118

ANEXO F

Observância Regras Ambientais / Regras ambientais de referência Sim Não Não se aplica

Tecnologias mais limpas e de prevenção da poluição

Princípio da precaução de risco

Actividades eco-eficientes

Actividades de reduzida intensidade energética

Sistemas de certificação e qualidade

Sistemas de certificação na área da gestão ambiental

Existência de indicadores relativos à produção de resíduos, consumo de água,

geração de fluentes e consumos energéticos (em termos de aumento / manutenção

/ redução)

Níveis de emissões de gases de efeitos estufa