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GUIA CONSUMO CONSCIENTE E SAÚDE
Sustentabilidade no dia a dia: como cuidar de você e do planeta consumindo melhor e diferente.
www.sanofi.com.br
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Para a nossa sorte e a dos nossos filhos, netos e amigos, a sustentabilidade está na moda. Mas, ao contrário do que muita gente pensa, ela não se restringe aos governos, às grandes empresas e às
organizações não governamentais (ONGs). Na verdade, a sustentabilidade deve ser colocada em prática dia após dia dentro de casa, no ambiente de trabalho e na vizinhança. Só assim as atuais necessidades de água, luz, alimentação, transporte, oxigênio e lazer não comprometerão a saúde e o bem-estar das futuras gerações.
E, vamos combinar, ser sustentável não é um bi-cho de sete cabeças. Basta encontrar um lugar seguro para descartar o vidro de xarope do filho, começar a separar o lixo reciclável do orgâni-co, não deixar a criançada brincar embaixo do chuveiro, planejar melhor as refeições para evitar desperdício de alimentos, não comprar roupas ou eletrodomésticos sem necessidade e procurar fa-zer mais atividades a pé ou usando o transporte público. Se, além de tudo isso, você ainda con-seguir conscientizar outras pessoas sobre a impor-tância de adotar essas medidas, poderá se consi-derar um agente sustentável de carteirinha!
Se gostou da ideia, saiba que este guia, que é uma parceria da Sanofi e do Instituto Akatu, tem como objetivo apresentar sugestões que favo-reçam a vida no planeta sem alterar a sua roti-na e a da sua família e ainda contribuir para a boa saúde de todos. Afinal, segundo a pesqui-sa Rumo à sociedade do bem-estar, divulgada recentemente pelo Instituto Akatu, 66% dos en-trevistados associam a felicidade à saúde, 60% ao convívio social e 36% à qualidade de vida. Boa leitura!
SUSTENTABILIDADE A SEU ALCANCE
Sustentabilidade não é um bicho de sete
cabeças! Ela pode - e deve! - ser colocada
na prática no dia a dia, em casa, no trabalho e
na vizinhança!
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O jeito mais gostoso de contribuir com as futuras gerações é adotar, o quanto antes, hábitos saudáveis à mesa. É que, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), uma
em cada três crianças está acima do peso ideal no País e, se mantivermos esse ritmo, muitas delas estarão com diabetes, hipertensão e colesterol alto antes mesmo de completarem 25 anos.
A boa notícia é que não precisa ser nutricionista ou médico para colocar em ação a tal dieta ba-lanceada. Na prática, basta maneirar no tama-nho das porções, não comer sal, açúcar, gordura e carne vermelha em excesso, variar o máximo possível as frutas, verduras e legumes que vai consumir e ingerir bastante água ao longo do dia. Para que tudo isso aconteça, olha só o que você pode fazer:
• Procure planejar o cardápio da semana. As-sim, mesmo que esqueça o que comeu ontem, não há o risco de consumir os mesmos grãos, verduras, legumes e frutas.
• Opte pelos alimentos da época, pois, além de serem mais frescos, são mais econômicos. No site da Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (www.ceagesp.gov.br), você encontra a tabela completa.
• Prefira produtos frescos aos prontos ou conge-lados. Se eles forem orgânicos, melhor ainda, pois são livres de agrotóxicos e aditivos, e a sua produção agride menos o meio ambiente.
• Leia o rótulo com atenção. Se o produto for muito calórico ou contiver uma quantidade grande de açúcar, sódio, gordura, conservante e corante, tente substituí-lo.
• Sempre que possível, prepare os alimentos no vapor. Com isso, você reduz a perda de nu-trientes e pode dispensar o óleo.
• Para variar o cardápio e reduzir a produção de lixo, experimente usar os talos do espinafre e do agrião no recheio da torta e na sopa, as fo-lhas do nabo na salada, as da cenoura no bo-linho salgado e a casca do mamão na massa do bolo. Outra vantagem é que esses ‘novos’ ingredientes são bem nutritivos.
• Teste novas receitas e experimente novos ingre-dientes. Na premiada coleção de livros Comi-da que Cuida, por exemplo, lançada em 2006 pela Sanofi e distribuída gratuitamente às ins-tituições de saúde de todo o Brasil, é possível encontrar receitas saborosas e saudáveis, que foram desenvolvidas para quem tem diabe-tes, alguma limitação por causa do coração e para pacientes em tratamento de câncer. Tais dicas incentivam a alimentação saudá-vel e podem ser compartilhadas por toda a família. Confira no site da Sanofi no endereço www.comidaquecuida.com.br
Com um pouco de criatividade e mais
alguns ingredientes, dá para transformar o
que sobrou do feijão numa deliciosa sopa,
as frutas que estão azedas ou muito
maduras em geleia, compota ou recheio
de bolo e os restos de arroz, carne ou
legume refogado em bolinhos crocantes.
No supermercado, vale a pena pedir
para trocar a bandeja de
isopor e o filme-plástico
pelo papel na hora de embalar
os frios, bem como
a sacola de plástico
por uma retornável. A tecnologia para
reciclar isopor e este tipo de plástico até já
existe, mas questões como o custo e o grau
de contaminação destes produtos
dificultam o processo.
CONSCIÊNCIA À MESA
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L ivrar-se dos medicamentos vencidos ou não mais usados é algo delicado. Afinal, trata-se de substâncias químicas que, dependendo do local onde são jogadas, podem contaminar o solo e a água.
Algumas redes de farmácias, supermercados e postos de saúde de alguns estados aceitam e encaminham os remédios vencidos e as so-bras para um destino muito melhor do que a pia do banheiro, o vaso sanitário ou a lixeira da cozinha. Para saber se isso já acontece na sua cidade, informe-se na Secretaria Municipal de Saúde. Diversas cidades do Brasil também contam com os pontos de entrega voluntária (PEV) de medicamentos que podem ser consul-tados no site do CEMPRE – Compromisso Empre-sarial Para a Reciclagem - www.cempre.org.br/cempre_mapa.php
Questão de responsabilidade
Já que estamos falando em medicamento, é im-portante ressaltar que cerca de 10 mil pessoas são internadas por ano no Brasil, porque ingerem remédio sem prescrição médica, segundo dados do Ministério da Saúde. Além de intoxicação, o uso indiscriminado de medicamentos pode mas-carar os sintomas da doença e dificultar o diag-nóstico. Portanto, sempre procure um médico.
A FAVOR DO MOVIMENTO
Enquanto as autoridades mundiais discutem a questão do excesso de veículos e, consequente-mente, o aumento da poluição do ar e do aque-cimento global, que tal você fazer a sua parte e tentar tirar menos o carro da garagem? De que-bra, isso vai melhorar sua saúde e seu condicio-namento físico, ajudar a queimar calorias e eco-nomizar combustível e, dependendo do meio alternativo de transporte de sua escolha ou con-veniência, ainda vai poder ler um livro ou curtir a paisagem durante o trajeto até o trabalho ou a escola. Confira algumas maneiras de fazer isso:
A caminhada não só favorece o transporte
de oxigênio e nutrientes ao cérebro,
o que melhora o aprendizado e ajuda
a prevenir doenças, mas também estimula
a liberação dos hormônios que dão a
sensação de bem-estar. Daí, o alívio do
estresse e da ansiedade.
1,3 milhão de pessoas
morrem por ano no mundo por causa
da poluição, segundo a Organização
Mundial da Saúde (OMS). Em São Paulo, um estudo apontou
que em 2011 a poluição do ar matou
mais paulistanos do que os acidentes de
carro, o câncer de mama e a aids.
Referência: Instituto Saúde
e Sustentabilidade, Evangelina de Araujo
Vormittag, FMUSP, 2011
SAÚDE PARA TODOS
• Proponha um sistema de rodízio de carona entre os amigos, vizinhos ou colegas de trabalho.
• Utilize o carro para ir até uma estação de trem ou metrô e continue o restante do percurso em transporte público.
• Explore as ciclovias da sua cidade. Na internet, há sites que dão dicas de como evitar acidentes e mostram os trechos menos movimentados e mais seguros para quem quer ir pedalando.
• Sempre que possível, troque o elevador pelas escadas, vá a pé até a padaria ou o restaurante ou estacione o carro a algumas quadras do local e obrigue-se a caminhar.
Não perca tempo! Os especialistas em trânsito calculam que, em cidades como São Paulo e Rio de Janeiro, as pessoas gastam cerca de duas horas diariamente para se deslocarem de casa para o trabalho e vice-versa. Se já não bastasse o desperdício de tempo, isso gera estresse e cansaço e prejudica a qualidade de vida e a saúde.
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O dado impressiona, mas é a mais pura verdade: ao longo da vida, um indivíduo produz lixo suficiente para encher um apartamento de 60 metros quadrados até o teto!
Agora, multiplique isso por 7 bilhões de pessoas no mundo... realmente, não dá para ficar de braços cruzados vendo o papelão ir para o lixo comum, assim como a lata de atum e a embalagem do macarrão.
Veja, a seguir, atitudes fáceis de praticar a partir de hoje:
• Antes de se desfazer de um produto, seja uma bolsa, um brinquedo, um eletrodoméstico, seja alimento, pense se ele não pode ser aproveita-do de outra forma ou doado a outra pessoa.
• Separe em um recipiente de vidro ou plástico todo o óleo usado no preparo da comida e entregue-o em um posto de coleta. Esse gesto simples evita a contaminação da água e do solo e contribui para evitar enchentes.
• Pilhas, celulares, computadores, batedeiras e outros eletroeletrônicos devem ser descarta-dos em postos de coleta específicos. A razão é simples: eles trazem vários componentes tóxicos que podem contaminar o solo, os len-çóis freáticos, a água e até os animais. Hoje já existem empresas que retiram os aparelhos na sua casa. É o caso da Cooperativa de Pro-dução, Recuperação, Reutilização, Recicla-gem e Comercialização de Resíduos Sólidos Eletroeletrônicos (Coopermiti). Saiba mais em: www.coopermiti.com.br.
• Com exceção de alguns tipos, os papéis po-dem ser reciclados , basta que estejam limpos. No caso das embalagens cartonadas do tipo longa vida, como as de leite, sucos, polpa de tomate, você encontra a relação dos postos de coleta no site www.rotadareciclagem.com.br.
Você sabia que o brasileiro produz, em
média, 1 quilo de lixo por dia e que 1/3 de toda
comida comprada para casa é
desperdiçada?
AÇÕES PARA UM MUNDO MELHOR
A preocupação com a reciclagem está crescendo no
País. De acordo com levantamento
da associação sem fins lucrativos
Compromisso Empresarial para
Reciclagem
(Cempre), 766 municípios já contam com o serviço de coleta
seletiva, beneficiando aproximadamente
27 milhões de pessoas.
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• Embalagens plásticas, como as de xampu, água sanitária, refrigerante e escova de den-tes, podem ser reaproveitadas ou recicladas. A exceção fica por conta do material usado para fazer aparelhos eletroeletrônicos, do ce-lofane e do plástico metalizado, que você en-contra nos pacotes de salgadinhos.
• Até mesmo os cacos de vidro podem ser reci-clados. Só não dá para aproveitar o espelho, a lâmpada, os vidros e ampolas de remédios e o cristal. Neste caso, entre em contato com o fabricante pelo Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC) e informe-se sobre o descar-te desses materiais.
• Latas, em geral, são bem-vindas na reciclagem, exceto as de tinta e de inseticida.
• Resíduos úmidos ou orgânicos, como folhas, ta-los, raízes de verduras e legumes, cascas, hor-taliças estragadas e borra de café, podem ser compostados e se transformar num excelente adubo para a sua horta ou suas plantas.
Como você viu, dá para ser sustentável com atitu-des simples e que podem ser inseridas facilmente no seu dia a dia. E para não correr o risco de se sentir sobrecarregado, comece fazendo uma mu-dança por vez. Assim, quando menos esperar, já vai ter se transformado numa pessoa mais susten-tável, mais saudável e, acredite, muito mais feliz.
EXPEDIENTECoordenação: Gerência de Desenvolvimento Estratégico da
Sanofi e Instituto AkatuProjeto Editorial: Diretoria de Comunicação e Responsabilidade Social da Sanofi e Gerência de Comunicação do Instituto Akatu
Edição de texto: Shâmia Salem e Simone OtaDesign Gráfico e Diagramação: Prata Design
Ilustrações: Veridiana ScarpelliRevisão de texto: June Justa
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