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GUIA PARA ELABORAÇÃO DE
PROJETOS E
APRESENTAÇÃO DE ARTIGOS CIENTÍFICOS
Elaboração
Prof. Me. Alexandre Alcantara da Silva
Versão 5.1 - Março - 2016
Vitória da Conquista - Bahia
Guia para elaboração de projetos de pesquisa e apresentação de artigos científicos
Versão 5.1 – Março/2016
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Sumário Apresentação ............................................................................................................................................................ 4 1. Orientações gerais .............................................................................................................................................................. 5
1.1 Artigos relativo às áreas biomédicas ............................................................................................................... 5
1.2. Demais situações em que se opte por estudos de caso .......................................................................... 5
1.3. Declaração de autoria e responsabilidade ................................................................................................... 6
1.4. Declaração de transferência de direitos ........................................................................................................ 6
2. Projeto de pesquisa............................................................................................................................................................ 7
2.1. A escolha do tema ..................................................................................................................................................... 8
2.2. A estrutura do projeto de pesquisa .............................................................................................................. 11
2.2.1. Títulos do artigo: ...................................................................................................................................... 12 2.2.2. Introdução ................................................................................................................................................... 12 2.2.3. Problema da pesquisa ............................................................................................................................ 12 2.2.4. Justificativa .................................................................................................................................................. 13 2.2.5. Objetivos ....................................................................................................................................................... 14
2.2.5.1. Objetivo Geral ............................................................................................................................ 14
2.2.5.2. Objetivos Específicos ............................................................................................................. 14
2.2.6. Hipóteses..................................................................................................................................................... 15 2.2.7. Metodologia ................................................................................................................................................ 16 2.2.8. Referência bibliográfica ........................................................................................................................ 20
3. A Estrutura do artigo ..................................................................................................................................................... 20
3.1. Folha de apresentação do artigo (pré-textuais) ..................................................................................... 21
3.1.1. Título e subtítulo ...................................................................................................................................... 21 3.1.2. Autor(es) ...................................................................................................................................................... 21 3.1.3. Resumo na língua do texto .................................................................................................................. 22 3.1.4. Palavras-chave na língua do texto ................................................................................................... 23
3.2. Elementos textuais................................................................................................................................................ 23
3.2.1. Introdução ................................................................................................................................................... 24 3.2.2. Metodologia ................................................................................................................................................ 25 3.2.3. Desenvolvimento ..................................................................................................................................... 25 3.2.4. Análise de dados ....................................................................................................................................... 26 3.2.5. Conclusão ou considerações finais .................................................................................................. 26
3.3. Elementos pós-textuais ...................................................................................................................................... 29
3.3.1. Título, e subtítulo (se houver) em língua estrangeira ............................................................ 29 3.3.2. Resumo em língua estrangeira .......................................................................................................... 29 3.3.3. Palavras-chave em língua estrangeira ........................................................................................... 30 3.3.4. Nota(s) explicativa(s) ............................................................................................................................ 30 3.3.5. Referências bibliográficas .................................................................................................................... 30 3.3.6. Glossário (opcional) ................................................................................................................................ 30
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3.3.7. Apêndice(s) (opcional) .......................................................................................................................... 31 3.3.8. Anexo(s) (opcional) ................................................................................................................................ 31
4. Regras gerais de formatação ...................................................................................................................................... 32
4.1. Tamanho do papel, margens e fontes .......................................................................................................... 32
4.2. Alinhamento ............................................................................................................................................................. 32
4.3. Espacejamento e parágrafos ............................................................................................................................ 33
4.4. Numeração progressiva das seções .............................................................................................................. 34
4.4.1 Seções ............................................................................................................................................................. 34 4.4.2 Alínea .............................................................................................................................................................. 35 4.4.3. Subalínea ...................................................................................................................................................... 36 4.4.4. Indicativos ................................................................................................................................................... 36
4.5. Parágrafo e tabulações ........................................................................................................................................ 37
4.6. Notas de rodapé ..................................................................................................................................................... 37
4.7. Paginação................................................................................................................................................................... 37
4.8. Citações ...................................................................................................................................................................... 38
4.8.1. Definições..................................................................................................................................................... 39 4.8.2. Localização das citações ....................................................................................................................... 39 4.8.3. Sistema de chamada ............................................................................................................................... 42 4.8.4. Sistema numérico .................................................................................................................................... 44 4.8.5. Sistema autor-data .................................................................................................................................. 44 4.8.6. Notas de rodapé ........................................................................................................................................ 48 4.8.7. Notas de referência ................................................................................................................................. 48 4.8.8. Notas explicativas .................................................................................................................................... 51
4.9. Referências bibliográficas ................................................................................................................................. 52
4.9.1. Modelos de referência à autoria ....................................................................................................... 54 4.9.2. Exemplos de referência a título e subtítulo ................................................................................. 57 4.9.3. Referências de trabalhos monográficos (mestrado ou doutorado) ................................ 58 4.9.4. Referências de monografias de final de curso............................................................................ 58 4.9.5. Artigos de periódicos ............................................................................................................................. 59 4.9.6. Documentos em evento ......................................................................................................................... 60 4.9.7. Enciclopédias e dicionários ................................................................................................................. 62 4.9.8. Documento jurídico ................................................................................................................................ 63
4.9.8.1. Legislação .................................................................................................................................... 63
4.9.8.2. Normas Conselhos e Associações Profissionais........................................................ 65
4.9.8.3. Jurisprudência........................................................................................................................... 65
4.9.8.4. Documento jurídico em meio eletrônico...................................................................... 66
4.9.9. Documentos Iconográficos .................................................................................................................. 66 4.9.9.1. Elementos complementares ............................................................................................... 67
4.9.9.2. Documento iconográfico em meio eletrônico ............................................................ 67
4.9.10. Informações adicionais ....................................................................................................................... 68 4.9.10.1. Edição ......................................................................................................................................... 68
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4.9.10.2. Local ............................................................................................................................................ 68
4.9.10.3. Elementos complementares ............................................................................................ 69
4.9.10.4. Localização............................................................................................................................... 69
4.9.10.5. Alinhamento ............................................................................................................................ 69
4.9.10.6. Pontuação ................................................................................................................................. 69
4.9.10.7. Uniformidade .......................................................................................................................... 70
4.9.11. Ordenação das referências ............................................................................................................... 70 4.9.11.1. Sistema alfabético ................................................................................................................. 70
4.9.11.2. Sistema numérico ................................................................................................................. 72
4.10. Siglas ......................................................................................................................................................................... 73
4.11. Ilustrações .............................................................................................................................................................. 73
4.12. Tabelas ..................................................................................................................................................................... 74
4.13. Equações e fórmulas ......................................................................................................................................... 75
5. Forma de entrega do artigo ........................................................................................................................................ 76 Referências .............................................................................................................................................................................. 78 APÊNDICES .............................................................................................................................................................................. 81
APÊNDICE A – Termo de consentimento livre e esclarecido – TCLE .................................................... 82
APÊNDICE B – Consentimento de autorização para coleta de dados ................................................... 84
APÊNDICE C –Termo de utilização de dados de prontuário ou processos jurídicos ..................... 85
APÊNDICE D - Declaração de autoria e responsabilidade .......................................................................... 86
APÊNDICE E - Declaração de transferência de direitos ............................................................................... 87
APÊNDICE F - Orientação para preenchimento do formulário “Projeto de pesquisa” ................. 89
APÊNDICE G - Padrão da página contendo os elementos pré-textuais ................................................ 91
APÊNDICE H - Padrão da página contendo os elementos textuais e pós-textuais.......................... 92
APÊNDICE I - Modelos de ilustrações ................................................................................................................... 93
APÊNDICE J - Modelos de tabelas ........................................................................................................................... 94
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Apresentação
Conforme Resolução CNE/CES Nº 1/2001, que estabelece normas para o
funcionamento de cursos de pós-graduação, é obrigatório elaboração de monografia ou
trabalho de conclusão de curso, para os cursos de pós-graduação lato senso (nível de
especialização).
De acordo com a NBR 14724 (ABNT:2011) o Trabalho de Conclusão de Curso -TCC é
um
documento que apresenta o resultado de estudo, devendo expressar conhecimento do assunto escolhido, que deve ser obrigatoriamente emanado da disciplina, módulo, estudo independente, curso, programa, e outros ministrados. Deve ser feito sob a coordenação de um orientador.
Este guia apresenta instruções de formatação a serem seguidas na elaboração de
Projeto de Pesquisa e apresentação dos artigos científicos correspondentes ao Trabalho de
Conclusão de Curso dos Cursos de Pós-Graduação da UNIGRAD\Faculdade Guanambi,
consoante as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e do Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Vitória da Conquista, Março 2016
Prof. Me. Alexandre Alcantara da Silva
www.alcantara.pro.br
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1. Orientações gerais
O artigo deverá ter no mínimo 15 (quinze) e no máximo 25 (vinte e cinco) páginas
de elementos textuais.
Na seção 3 são apresentados de forma detalhada as diretrizes quanto a estrutura do
artigo a ser produzido e submetido à aprovação da UNIGRAD\Faculdade de Guanambi.
1.1 Artigos relativo às áreas biomédicas
Nos artigos da área de biomédicas, deve ser guardado o anonimato das pessoas e
registros clínicos e/ou hospitalares de pacientes. Conforme dispuser o Conselho Federal
que regulamente a profissão do autor do artigo, deverá ser obtida a autorização do
respectivo Comitê de Ética, quando aplicável.
Ainda em relação aos aspectos éticos, nas pesquisas com seres humanos, deverão
ser obedecidas as disposições da Resolução nº 466/2012 do Conselho Nacional de Saúde, a
qual diretrizes e normas regulamentadoras de pesquisas envolvendo seres humanos.
Recomenda-se a não identificação de pacientes em fotografias clinicas. Porém, nos
casos em que seu uso seja imprescindível, um consentimento escrito e assinado de cada
paciente ou familiar (conforme modelo constante no APÊNDICE A - Termo de
consentimento livre e esclarecido – TCLE) precisa ser enviado para UNIGRAD,
juntamente com o artigo, sob pena de não aceitação do mesmo.
Nomes genéricos dos fármacos devem ser usados. Quando nomes comerciais são
usados na pesquisa, estes nomes devem ser incluídos entre parênteses na seção
“Metodologia” do artigo (vide seção 2.2.7).
1.2. Demais situações em que se opte por estudos de caso
Nas situações de estudo de caso o pesquisador deve obter autorização por escrito
da(s) empresa(s) estudada, autorizando a divulgação dos dados ou não.
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No caso de não autorização da divulgação dos dados poderá ser citada a empresa
apenas enquadrando-a no seu segmento de atuação.
Caso não haja autorização em nenhum nível, deve ser escolhido outra(s) empresa(s),
ou considerar a mudança de tema, abordagem ou metodologia.
Os seguintes modelos deverão ser usados, conforme o caso:
Os termos destas autorizações constam nos seguintes Apêndices:
APÊNDICE B – Consentimento de autorização para coleta de dados
APÊNDICE C –Termo de utilização de dados de prontuário ou processos
jurídicos
1.3. Declaração de autoria e responsabilidade
O artigo deverá ser entregue juntamente com uma “Declaração de autoria e
responsabilidade” (Modelo no APÊNDICE D), na qual se declarará assumir a
responsabilidade pelo seu conteúdo, colocando-se à disposição para colaborar, no que for
necessário, para identificação de fontes e informações gerais que nortearam a construção
do artigo.
Declarará também que o artigo não foi publicado, em parte, na íntegra ou conteúdo
similar em outros meios de comunicação, tendo sido enviado com exclusividade para a
conclusão do seu curso de pós-graduação na UNIGRAD/ Faculdade Guanambi.
1.4. Declaração de transferência de direitos
O artigo deverá ser entregue juntamente com uma a “Declaração de transferência
de direitos” (Modelo no APÊNDICE E) através da qual o aluno declarará que cede os
direitos do artigo por ele apresentado para a UNIGRAD/Faculdade Guanambi para fins
acadêmicos, inclusive com publicação eletrônica, preservando a autoria do mesmo.
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2. Projeto de pesquisa
Conforme ensina Bertucci (2008, p. 17) “a elaboração de um projeto de trabalho é de
grande importância em função das escolhas e definições que são realizadas nesta etapa”.
O projeto tem por objetivo apresentar o tema e a abordagem que será seguida no
artigo científico a ser entregue como trabalho de conclusão de curso, e neste sentido ensina
Gil (2010, p.3)
Como toda atividade racional e sistemática, a pesquisa exige que as ações desenvolvidas ao longo de seu processo sejam efetivamente planejadas. De modo geral, concebe-se o planejamento como a primeira fase da pesquisa, que envolve a formulação do problema, a especificação de seus objetivos, a construção de hipóteses, a operacionalização dos conceitos etc. [...] o planejamento da pesquisa pode ser definido como o processo sistematizado mediante o qual se pode conferir maior eficiência à investigação para em determinado prazo alcançar o conjunto das metas estabelecidas. O planejamento da pesquisa concretiza-se mediante a elaboração de Um projeto, que é o documento explicitador das ações a serem desenvolvidas ao longo do processo de pesquisa. O projeto deve, portanto, especificar os objetivos da pesquisa, apresentar a justificativa de sua realização, definir a modalidade de pesquisa e determinar os procedimentos de coleta e análise de dados. Deve, ainda, esclarecer acerca do cronograma a ser seguido no desenvolvimento da pesquisa e proporcionar a indicação dos recursos humanos, financeiros e materiais necessários para assegurar o êxito da pesquisa.
O pesquisador que elabora seu projeto de pesquisa, seja para produção de um
artigo, dissertação ou tese, encontrará nele um norteador para todas as fases de produção,
seja no levantamento do referencial teórico, quanto na execução de pesquisas de campo, se
este for o tipo de metodologia a ser adotada.
Nos cursos da UNIGRAD os alunos poderão ser chamados a elaborarem um projeto
de pesquisa, e conforme o caso, também, um pré-projeto de pesquisa.
O aluno poderá ser convocado para refazer ou ajustar o projeto de pesquisa e o pré-
projeto, conforme o caso, caso ocorram as seguintes situações, cumulativamente ou não,
observadas durante a sua avaliação e correção:
Necessidade de adequação do tema da pesquisa ao curso;
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Melhoria do texto, no que diz respeito às suas partes: introdução; justificativa;
delineamento dos objetivos (geral e/ou específicos) e metodologia;
Ampliação ou adequação das referências bibliográficas;
Adequação da formatação.
Após a entrega do projeto ou pré-projeto, a coordenação do curso terá no mínimo
30 (trinta) dias para a sua devolução aos alunos, com as observações pertinentes, as quais
deverão ser seguidas quando da elaboração do artigo.
O aluno deverá ficar atento para possíveis alterações no cronograma de entrega do
pré-projeto e/ou projeto, conforme comunicação da secretária da UNIGRAD ou do
professor da disciplina de Metodologia da Pesquisa.
2.1. A escolha do tema
Sem dúvida a escolha do tema é a parte que exige um cuidado muito especial por
parte do pesquisador, pois a partir de sua escolha, o pesquisador passará alguns dias ou até
meses focados no assunto, o que implica em que a escolha seja por algo agradável e do
interesse direto do mesmo, sob pena de se tornar algo entediante, monótono e até
cansativo.
A escolha do tema exige uma clara ideia do que se pretende alcançar com a pesquisa
na medida em que possibilitará a condução do trabalho com foco, evitando assim o
desperdício de tempo e recursos na obtenção de informações que não sejam úteis ao
objetivo desejado.
De acordo com BEUREN (2007, p. 64):
Na abordagem do tema da pesquisa deve-se explanar sobre a área de interesse da investigação selecionada em função de um recorte realizado no assunto escolhido. Trata-se da delimitação ampla, mas precisa, do assunto escolhido. [...] delimitado o assunto escolhido, seguida deve proceder a sua problematização. Para aclarar o objeto da pesquisa que o estudante se propõe a investigar é interessante fazer a descrição do problema, especulando sobre possíveis relacionamentos de algumas variáveis, até chegar á formulação do problema em si.
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Algumas diretivas podem ajudar na escolha do tema:
a. Interesse - optar por temas que sejam de seu real interesse, evitando a
escolha por interferências de terceiros. Os objetivos profissionais ou
especialidades da área que despertam o interesse do pesquisador não devem
ser desprezados no momento da escolha do tema;
b. Relevância – a escolha do tema deve ser relevante para área de
conhecimento objeto da pesquisa, observando íntima relação com a área do
respectivo curso;
c. Objetividade - buscar ser o mais objetivo possível, devendo ser evitado a
escolha de temas que sejam demasiadamente abrangentes, ou que
inviabilizará a pesquisa;
d. Viabilidade - observar que a viabilidade da pesquisa está associada ao
acesso à quantidade e qualidade de fontes bibliográficas disponíveis sobre o
tema, e à disponibilidade de recursos para pesquisa. Além de ponderar se o
tempo disponível é suficiente para realização da pesquisa.
Outra abordagem na escolha do tema para o TCC é apresentada por Arrabal (2013). No
que pese o autor focar a escolha de tema de pesquisa para pesquisa na área jurídica, as
diretrizes se aplicam a qualquer área. Desta forma o seu processo de escolha do tema
deverá ser o mais próximo possível das temáticas abordadas em seu curso de Pós-
Graduação.
O primeiro desafio na elaboração do Trabalho de Conclusão de Curso é a escolha do tema. Neste texto apresento objetivamente alguns critérios e sugestões para esta tarefa.
1 Como encontrar um tema
A leitura ainda é o meio de captação de ideias por excelência. Muitas vezes não se tem a menor ideia sobre determinado assunto. A partir de leituras combinadas começam a surgir alguns questionamentos que podem resultar em um bom tema. Algumas sugestões:
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a) Procure inspiração nos livros, revistas e folhetos; nos informes, anuários, atas e boletins de instituições científicas especializadas (universidades, entidades públicas e privadas);
b) Observe os fatos e os fenômenos que nos rodeiam; c) Converse com pessoas conhecedoras de determinada disciplina
(professores, juízes, servidores públicos, entre outros); d) Seminários, quando bem conduzidos, são muito bons para obter
alguma ideia para a sua monografia. 2 Critérios para escolha do tema a) Interesse:
O tema deve suscitar curiosidade e interesse. O orientador pode sugerir ou apresentar uma lista de temas, mas é necessário que o assunto seja definido a partir do interesse pessoal do aluno.
b) Criticidade (Indagação)
O tema deve sugerir uma indagação decorrente de uma ou mais divergências ou instabilidades presentes no fenômeno jurídico. Por exemplo: divergência doutrinária, inadequação da norma jurídica vigente frente aos acontecimentos da atualidade, divergência em relação à interpretação da norma, dentre outras possibilidades.
c) Delimitação
O tema deve ser específico, particular, determinado: É preferível eleger temas específicos e não temas extensos.
O estudante, portanto, deverá evitar os temas abertos na medida em que eles conduzem à superficialidade. Os temas fechados são aqueles bem delimitados, que não pretendem abarcar o mundo científico com as curtas pernas humanas. São temas que possibilitam um tratamento aprofundado, sem superficialidade. (FERREIRA SOBRINHO, 1997, p. 441).
Qualquer tema específico deve relacionar-se com a parte geral, ou seja, relacionar-se com o universo dos conceitos e princípios vinculados ao assunto.
d) Acessibilidade
Acessibilidade quanto às fontes (bibliografia): leve em conta os idiomas que você conhece.
1 FERREIRA SOBRINHO, José Wilson. Pesquisa em direito e redação de monografia jurídica. Porto Alegre: Sergio Antonio Fabris Editor, 1997.
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Acessibilidade quanto ao conteúdo: avalie sua maturidade para abordar o estudo. Lembre-se que tema deve ser compatível com as possibilidades materiais para realização da pesquisa.
e) Atualidade
O tema deve ser de Interesse atual (mesmo que predomine uma abordagem história): Interesse no sentido de ser útil, de ser importante.
Simplicidade x mediocridade: Não se exige extraordinária contribuição nem tão pouco tolera-se a mediocridade.
O tema não pode ser efêmero.
f) Interdisciplinaridade
O tema pode apresentar uma abordagem interdisciplinar ou multidisciplinar. Contudo deve manter a natureza essencialmente jurídica.
Os temas interdisciplinares são importantes, sem dúvida. Entretanto, certamente que não é uma empreitada fácil desenvolvê-los na medida em que se requer uma carga de conhecimentos bem maior que aquela reclamada para um tema fechado de índole comum (ou não interdisciplinar). A interdisciplinaridade aumenta o leque de pontos a serem tratados em um trabalho monográfico. Isto ocorre pelo fato de ser necessário explicitar as várias conexões do objeto da monografia com outros correlatos. O tema interdisciplinar, neste sentido, não é incompatível com o tema fechado. Pelo contrário: poderá enriquecê-lo na medida em que o estudante, se tiver gabarito intelectual para isso, explorará uma senda teórica mais abrangente que será formada pelo conhecimento jurídico puro e por conhecimentos outros que lhe são próximos (sociologia, economia etc.) (FERREIRA SOBRINHO, 1997, p. 48-49).
2.2. A estrutura do projeto de pesquisa
Uma vez escolhido o tema, agora é o momento de construir o projeto de pesquisa
propriamente dito. Apresentamos a seguir os elementos que devem compor o projeto de
pesquisa, cujo modelo consta no APÊNDICE F – Orientação para preenchimento do
formulário “Projeto de Pesquisa”.
Título do artigo
Introdução
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Problema de pesquisa
Justificativa
Objetivos
Hipóteses (opcional)
Metodologia
2.2.1. Títulos do artigo:
Indique aqui o título do seu artigo, mesmo que provisório, considerando que durante a
pesquisa certamente surgirá uma melhor designação, muito mais precisa e aderente à
temática pesquisada.
2.2.2. Introdução
Na introdução você deverá apresentar uma visão geral do tema a ser pesquisado,
trazendo os principais conceitos envolvidos, e citando os principais autores que abordam o
tema. Procure trazer de forma resumida as informações essenciais, tais como: o tema, os
objetivos, o problema e a hipótese, os quais serão aprofundados no tópico específico do
projeto.
No projeto deve haver uma boa dose de indicação de referência onde se buscará o
embasamento para a pesquisa, inclusive no que diz respeito à metodologia.
As citações diretas ou indiretas (artigos, livros, sites, dentre outras fontes consultas)
deverá seguir o padrão ABNT.
É mais fácil redigir a introdução depois que as demais partes do projeto estiver
praticamente pronta.
2.2.3. Problema da pesquisa
O problema é uma questão não resolvida, algo para o qual vai-se buscar uma resposta,
através de pesquisa. Pode estar referido a alguma lacuna epistemológica ou metodológica
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percebida, a alguma dúvida quanto à sustentação de uma afirmação geralmente aceita, à
necessidade de pôr à prova uma suposição, a interesses práticos ou à vontade de
compreender e explicar uma situação do cotidiano (VERGARA, 2006, p.21).
Geralmente o problema é apresentado na forma de uma pergunta. Ainda segundo
Vergara (2006, p. 23), o problema deve ser definido de tal forma que a solução seja
possível, colocado dentro de um tamanho que contribua para a factibilidade da solução,
pois se a solução científica é impossível, claro está que o problema não é científico.
Segundo Gil (2010, p.8) “o problema é de natureza científica quando envolve
proposições que podem ser testadas mediante verificação empírica”, e exemplifica com
alguns:
Em que medida a escolaridade influencia na preferência político-partidária?
A desnutrição contribui para o rebaixamento intelectual?
A modalidade predominante de liderança tema a ver com a cultura
organizacional?
Elabore a redação dos problemas de pesquisa observando que estes devem estar dentro
das área ou temas das disciplinas abordadas no seu curso.
Alguns pontos que não devem ser esquecidos:
O problema deve ser formulado como pergunta;
O problema deve ser claro e preciso;
O problema deve ser empírico;
O problema deve ser suscetível de solução;
O problema deve ser delimitado a uma dimensão viável.
Indique aqui em no máximo 03 (três) linhas o problema de pesquisa de forma sucinta,
lembrando que a sua clara exposição agilizará a designação, se necessário, de um
orientador com expertise no tema escolhido.
2.2.4. Justificativa
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Nesta parte do projeto o pesquisador demonstra a relevância da sua pesquisa. Deve ser
evidenciado se a pesquisa é inédita ou se há estudos semelhantes ou correlatos. A extensão
da pesquisa também deve estar clara, de forma que o leitor possa identificar se o assunto
abordado alcança suas áreas de interesse.
É nesta parte que o leitor se convencerá (e a UNIGRAD/FG dará a você o título de
especialista) da importância do seu trabalho. Uma boa justificativa despertará ou não o
interesse pela sua leitura.
A justificativa não deverá ultrapassar 10 (dez) linhas, e deixar bastante claro qual a
contribuição do artigo para o meio acadêmico, empresarial ou social.
2.2.5. Objetivos
Nesta parte do projeto deverá ser indicado o que se pretende alcançar com a pesquisa
(objetivo geral) e as metas que devem ser atingidas (objetivos específicos).
Portanto, o objetivo é o resultado que se quer alcançar, e sendo este obtido, resolve-se o
problema.
2.2.5.1. Objetivo Geral
Lembre-se que seu objetivo geral tem íntima relação com o problema e justificativa do
seu trabalho. O objetivo deverá ser expresso numa breve frase, usando o verbo no
infinitivo, e invariavelmente focará a solução do problema levantado, use no máximo 03
(três) linhas.
2.2.5.2. Objetivos Específicos
São as etapas a serem percorridas durante a pesquisa. Indique quantos objetivos
específicos forem necessários para lhe permitir alcançar o seu objetivo geral. Inicie cada
objetivo com verbos no infinitivo.
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Para CERVO & BERVIAN (2002), definir objetivos específicos significa aprofundar as
intenções expressas no objetivo geral.
Deverão ser estabelecidos no mínimo 03 (três) e máximo 05 (cinco) objetivos
específicos.
2.2.6. Hipóteses
A elaboração de hipótese(s) para compor o projeto de pesquisa não é de caráter
obrigatório, pois dependerá do tipo de pesquisa a ser desenvolvida.
Para Cervo & Bervian (2002), a hipótese pode ser a suposição de uma causa ou de uma
lei destinada a explicar provisoriamente um fenômeno, até que apareçam fatos que a
contradigam ou a reafirmem.
As hipóteses servem para conduzir e orientar o pesquisador na condução do seu
trabalho. Neste sentido Oliveira (2003, p. 107) demonstra graficamente que o trabalho
científico, do ponto de vista dos seus aspectos lógicos, pode ser assim representado:
TEMA
PROBLEMA
HIPÓTESE
ARGUMENTO
ARGUMENTO
ARGUMENTO
HIPÓTESE
DEMONSTRADA
Raciocínios
Ideias
Fatos
Raciocínios
Ideias
Fatos
Raciocínios
Ideias
Fatos
Conforme Lakatos e Marconi (2000) a hipótese deve ser compatível com uma
fundamentação teórica preliminar.
Fontes de formulação de hipóteses, conforme Porton e Beuren (in BEUREN, Org., 2006,
p. 101-103):
observação dos fatos;
pesquisas já realizadas;
teorias já existentes;
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derivação de simples palpites ou intuição do pesquisador.
Estes autores apresentam de forma sistematizada “as etapas que devem ser vencidas
até chegar à formulação das hipóteses”, conforme segue.
Leitura de
material bibliográfico
Escolha do assunto
Seleção do tema
Identificação de um problema
Formulação da(s) hipótese(s)
2.2.7. Metodologia
O pesquisador demonstrará o tipo de pesquisa que desenvolverá, as técnicas,
instrumentos de coleta de dados, definição do universo e amostra, e forma de abordagem.
Raupp e Beuren (in BEUREN, 2006, p. 78-79) elaboraram uma compilação das
principais tipologias de delineamento de pesquisa com e sem agrupamentos, conforme
reproduzimos a seguir de forma adaptada.
Tipologias de delineamentos de pesquisas sem agrupamentos
Bruyne et. al. (1977)
Estudo de caso Comparação Experimentação Simulação
Cervo e Bervian (1983)
Pesquisa bibliográfica Pesquisa descritiva Pesquisa experimental
Demo (1987)
Pesquisa teórica Pesquisa metodológica Pesquisa empírica Pesquisa prática
Triviños (1987) Estudos exploratórios Estudos descritivos
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Estudos experimentais
Gil (1999)
Pesquisa bibliográfica Pesquisa documental Pesquisa experimental Pesquisa ex-post-facto Levantamento Estudo de campo Estudo de caso
Tipologias de delineamentos de pesquisas com agrupamentos
Andrade (2002) Quanto à natureza
Trabalho científico original Resumo de assunto
Quanto aos objetivos
Pesquisa exploratória Pesquisa descritiva Pesquisa explicativa
Quanto aos procedimentos
Pesquisa de campo Pesquisa de fontes de papel
Quanto ao objeto
Pesquisa bibliográfica Pesquisa de laboratório Pesquisa de campo
Vergara (1997) Quanto aos fins
Exploratória Descritiva Explicativa Metodológica Aplicada Intervencionista
Quanto aos meios
Pesquisa de campo Pesquisa de laboratório Telematizada Documental Bibliográfica Experimental Ex-post-facto Participante Pesquisa-ação Estudo de caso
Santos (1999) Quanto aos objetivos
Exploratórias
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Descritivas Explicativas
Quanto aos procedimentos de coleta
Experimento Levantamento Estudo de caso Pesquisa bibliográfica Pesquisa documental Pesquisa-ação Pesquisa participante Pesquisa ex-post-facto Pesquisa quantitativa Pesquisa qualitativa
Quanto às fontes de informação
Campo Laboratório Bibliográfica
Na área da saúde além da tipologia adotada acima um tipo de estudo comum é o
epidemiológico, que segundo Lilienfeld e Lilienfeld (1980) a epidemiologia é a ciência que
estuda os padrões da ocorrência de doenças em populações humanas e os fatores
determinantes destes padrões. Basicamente este tipo de estudo apresenta a seguinte
tipologia:
Tipologias de estudos epidemiológicos
Menezes (2001)
Descritivo
Descreve as características de uma determinada amostra.
Analítico
Experimental
Observacional
Transversal
Coorte
Caso-controle
Ecológico
Ensaio clínico Ensaio de campo Ensaio de Comunidade
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A condução da pesquisa deve ser conduzida por um ou mais métodos que nortearão na
busca pelo alcance dos objetivos específicos.
É obrigatório dar embasamento teórico ao(s) método(s) a ser(em) empregado(s) na
pesquisa, fazendo as devidas citações ao longo deste tópico do projeto.
Com relação às técnicas estas serão empregadas na coleta de dados e estão diretamente
ligadas ao tipo de instrumento que será utilizado. Segundo Martins e Lintz (2000) existem
diversos mecanismos que podem auxiliar neste processo, sendo os mais comuns os
seguintes: questionário/formulário, entrevista, grupo focal e observação.
Questionário - Conjunto ordenado e consistente de perguntas a respeito das
variáveis e/ou de situações que se deseja medir ou descrever. Os
questionamentos podem ser redigidos em forma de perguntas abertas, fechadas
e/ou mistas, devendo ser respondido por escrito sem a necessidade da presença
do pesquisador (quando o pesquisador se faz presente e lê as questões ao
informante e anota as respostas no questionário, esta técnica recebe o nome de
formulário).
Entrevista - A entrevista pode ser entendida como a técnica que envolve duas
pessoas, "face a face", em que uma delas formula questões e a outra responde.
Seu objetivo básico é compreender o significado que os entrevistados atribuem a
questões e situações, com base nas suposições e conjecturas do pesquisador.
Quando orientadas por um roteiro de entrevista previamente definido as
entrevistas são denominadas estruturadas. Contrariamente, por meio das
entrevistas não estruturadas ou semiestruturadas, o pesquisador busca obter
informações, dados e opiniões mais relevantes por meio de conversação
objetiva.
Grupo focal – é um mecanismo onde se forma um grupo de discussão informal e
de tamanho reduzido, com o propósito de obter informações de caráter
qualitativo em profundidade. É uma técnica rápida e de baixo custo para
avaliação e obtenção de dados e informações qualitativas utilizando a interação
grupal para produzir dados e insights que seriam dificilmente conseguidos fora
do grupo (KIND, 2004).
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Observação - A observação é uma técnica que se atenta aos detalhes e coloca o
pesquisador dentro do cenário de forma que ele possa compreender a
complexidade dos ambientes psicossociais, ao mesmo tempo em que lhe permite
uma interlocução mais competente, e por conta disso é mais adequada a uma
análise de comportamentos espontâneos e à percepção de atitudes não verbais,
podendo ser simples ou exigindo a utilização de instrumentos apropriados
Partindo de tal princípio, para Zanelli (2002) devemos compreender as
modalidades atribuídas a essa técnica, visto que são demarcadas segundo
critérios específicos: tendo em vista os meios utilizados, a observação pode se
classificar em estruturada e não estruturada; consoante à participação do
observador, a observação tende a se caracterizar como participante e não
participante.
Descreva em no mínimo 15 (quinze) linhas quais serão os métodos de pesquisa a serem
aplicados para alcance dos objetivos específicos.
2.2.8. Referência bibliográfica
Deverá ser indicado no mínimo (10) dez fontes de pesquisa diretamente relacionadas
ao seu tema (livros e artigos científicos, dissertações, ou teses), além do(s) livro(s) de
metodologia da pesquisa científica que nortearão sua pesquisa.
A construção da lista das referências bibliográficas consultadas ou citadas no projeto
deverá seguir o padrão ABNT.
3. A Estrutura do artigo
O artigo deverá ser escrito com linguagem impessoal, ou seja, na voz ativa e na
terceira pessoa do singular, conforme NBR 6028 (ABNT:2003). Por exemplo:
Correto Incorreto “este trabalho” “o presente estudo”
“eu penso” “parece-me”
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“eu acho” Os artigos devem ser submetidos em português, obrigatoriamente, obedecendo as
novas normas de ortografia oficial, em vigor a partir de janeiro de 2009.
Consoante a NBR 6022 (ABNT:2003), o artigo científico tem a sua estrutura constituída
de: elementos pré-textuais, textuais e pós- textuais.
3.1. Folha de apresentação do artigo (pré-textuais)
Este elemento deve constituir a primeira página do artigo, sua apresentação gráfica e
formatação deve seguir o modelo constante no Apêndice G - Padrão da página contendo
os elementos pré-textuais, contendo:
a) título, e subtítulo (se houver);
b) nome(s) do(s) autor(es);
c) resumo na língua do texto;
d) palavras-chave na língua do texto.
Observar que o Apêndice G traz os detalhes relacionados ao tipo de papel, margens, fontes
(tipos e tamanhos) e espaçamentos entre linhas e parágrafos.
3.1.1. Título e subtítulo
O título e subtítulo (se houver) devem figurar na página de abertura do artigo,
diferenciados tipograficamente ou separados por dois-pontos (:) e na língua do texto.
3.1.2. Autor(es)
Nome(s) do(s) autor(es), acompanhado(s) de breve currículo que o(s) qualifique na
área de conhecimento do artigo.
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O currículo, bem como os endereços postal e eletrônico, devem aparecer em rodapé
indicado por asterisco na página de abertura ou, opcionalmente, no final dos elementos
pós-textuais.
3.1.3. Resumo na língua do texto
Elemento obrigatório, deverá vir logo após a indicação do nome do(s) autor(es). O
resumo é constituído de uma sequência de frases concisas e objetivas e não de uma simples
enumeração de tópicos, deve ser seguido, logo abaixo, das palavras representativas do
conteúdo do trabalho, isto é, palavras-chave e/ou descritores, conforme a NBR 6028
(ABNT:2003).
A sua elaborado deverá se pautar na concisão, incluindo os aspectos mais relevantes
do conteúdo. Nele deve ser ressaltado o objetivo, o método, os resultados e as conclusões
do documento.
A primeira frase deve ser significativa, explicando o tema principal do documento. A
seguir, deve-se indicar a informação sobre a categoria do tratamento (memória, estudo de
caso, análise da situação etc.). Deverá ser empregado o verbo na voz ativa e na terceira
pessoa do singular.
A ordem e a extensão destes itens dependem do tipo de resumo (informativo ou
indicativo) e do tratamento que cada item recebe no documento original. A sua redação
deve ser composta de uma sequência de frases concisas, afirmativas e não de enumeração
de tópicos.
Como ensina FIGUEIREDO (2014), o resumo deve demonstrar: a) O que é que o
autor fez; b) Como o fez (se for relevante); c) Os principais resultados (numericamente, se
for caso disso); e d) A importância e alcance dos resultados. Para o autor “o resumo não é
uma introdução ao artigo, mas sim uma descrição sumária da sua totalidade, na qual se procura
realçar os aspectos mencionados. Nas suas ressalvas sobre a importância do resumo, destaca que
“convém lembrar que um resumo pode vir a ser posteriormente reproduzido em publicações que
listam resumos (de grande utilidade para o leitor decidir se está ou não interessado em obter e ler a
totalidade do artigo)”.
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O resumo se constituirá em parágrafo único, com até 250 palavras. Deve-se usar o
verbo na voz ativa e na terceira pessoa do singular.
Evitar: símbolos e contrações que não sejam de uso corrente;
fórmulas, equações, diagramas etc., que não sejam absolutamente
necessários; quando seu emprego for imprescindível, defini-los na
primeira vez que aparecerem.
3.1.4. Palavras-chave na língua do texto
Elemento obrigatório, as palavras-chave devem figurar logo abaixo do resumo,
antecedidas da expressão Palavras-chave:, separadas entre si por ponto e finalizadas
também por ponto.
Exemplo:
Palavras-chave: Referências. Documentação.
Ao destacar a importância do cuidado no momento da escolha das palavras-chave,
FIGUEIREDO (2014) observa que “estas palavras são normalmente utilizadas para permitir
que o artigo seja posteriormente encontrado em sistemas eletrônicos de pesquisa”. Em
razão disto, ele ainda oferece duas dicas importantes:
Devem escolher-se palavras-chaves tão gerais e comuns quanto possível.
Selecionar as que usaríamos para procurar na Web um artigo semelhante ao
nosso.
3.2. Elementos textuais
Deverá conter a introdução, a metodologia, o desenvolvimento textual, a discussão
dos resultados do levantamento de dados, conforme o caso, e a conclusão ou considerações
finais.
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A NBR 6022 (ABNT:2003) apresenta a seguinte estrutura para os elementos
textuais:
a) introdução;
b) desenvolvimento;
c) conclusão.
O Apêndice H - Padrão da página contendo os elementos textuais e pós-
textuais demonstra a forma gráfica para a apresentação dos elementos textuais, com sua
respectiva formatação, detalhando ainda aspectos relacionados ao tipo de papel, margens,
fontes (tipos e tamanhos) e espaçamentos entre linhas e parágrafos.
O artigo a ser entregue deverá conter os seguintes elementos:
Introdução
Metodologia
Desenvolvimento
Análise de dados (obrigatório conforme o tipo de tipo)
Conclusão ou considerações finais
3.2.1. Introdução
Parte inicial do artigo, onde devem constar a delimitação do assunto tratado, os
objetivos da pesquisa e outros elementos necessários para situar o tema do artigo.
Nos primeiros parágrafos o autor deverá (BERTUCCI, 2008, p. 24-25):
apresentar o tema proposto;
contextualizar o tema sob a perspectiva histórica e da área;
oferecer informações relevantes acerca do que está ocorrendo, dos problemas não
resolvidos na área, das questões pendentes em termos de encaminhamento da
pesquisa, da relevância de se buscar respostas para essas questões, das lacunas que
representam em termos do conhecimento da área;
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ir encaminhando a redação de forma que o leitor vá compreendendo a proposta do
autor, [...];
despertar o interesse do leitor para a proposta de pesquisa apresentada, mostrando
relevância, consistência, conhecimento do tema, segurança acerca do que se propõe.
Ainda na introdução, nos parágrafos seguintes, o autor deverá apresentar o problema
de pesquisa, enunciando sob a forma de pergunta da pesquisa ou sob a forma de
hipótese(s) (BERTUCCI, 2008, p. 27), justificando em seguida para quem e para que a
pesquisa é relevante.
3.2.2. Metodologia
Nesta parte do projeto deverá ser descrito quais métodos foram aplicados no
desenvolvimento da pesquisa, os quais primariamente serão aqueles constantes no Projeto
de Pesquisa (vide seção 2.3.7. deste Guia), considerando que alguns métodos podem não
ter sido aplicados ou outros podem ter sido incluídos durante a pesquisa.
Importante destacar que enquanto a redação do tempo verbal aplicada para descrever a
metodologia no Projeto de Pesquisa estava no futuro, pois os métodos ainda seriam
aplicados, no artigo a metodologia será descrita no tempo passado, como aplicada, pois
concluso foi a pesquisa.
3.2.3. Desenvolvimento
Sendo a parte principal do artigo, deverá conter uma exposição ordenada e
pormenorizada do assunto tratado, sendo que a divisão da mesma em seções e subseções
irá variar em função da abordagem do tema e do método.
A NBR 6024 (ABNT:2003) destaca que o uso de um sistema de numeração
progressiva das seções de documentos escritos permite expor numa sequência lógica o
inter-relacionamento da matéria.
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Para maiores informações sobre numeração de seções consulte a seção 5.3 deste
Guia.
3.2.4. Análise de dados
Quando o artigo corresponder a pesquisas que inclua, além de revisão bibliográfica,
a aplicação de questionários, formulários, entrevistas, análise documental, etc., deverá ser
inserido um tópico específico para análise e discussão dos dados, sendo obrigatório, no
tópico relacionado à metodologia, a explicitação da população, amostra, instrumentos e
procedimentos utilizados no levantamento dos dados.
Neste tópico o autor fará a discussão dos resultados à luz do referencial teórico
apresentado no desenvolvimento.
3.2.5. Conclusão ou considerações finais
Nesta parte o autor deverá expor a sua conclusão ou considerações finais sobre o
tema objeto da pesquisa.
Algumas recomendações foram coletadas por Serra Negra e Serra Negra (2008,
p.125-128), conforme reproduzimos a seguir de forma adaptada, em forma de quadro.
Ruiz
(1982, p. 75)
A conclusão tem por finalidade reafirma sinteticamente a ideia principal e os pormenores mais importantes já colocados em plena luz ao longo do texto.
Vergara
(1997, p. 78)
Só se pode concluir sobre aquilo que se discutiu, logo, tudo 0 que você apresentar na conclusão devera ter sido discutido anteriormente".
Boaventura
(1997, 55)
O primeiro cuidado de quem conclui e dizer o essencial. O assunto já foi dissecado por partes. Já foi esclarecido em minúcias; agora, nada de delongar
[...] assim deve ser o resumo conclusivo: enérgico, breve, exato, impressionante e convincente. Nada de voltas, nem de circunlóquios. Precipitar-se de chofre sobre o fim e ... pronto [...] a conclusão contém o resultado último do trabalho”.
Cervo e Bervian
(1996, p. 89)
Os referidos autores enumeram três características principais de uma conclusão:
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1. Essencialidade - a conclusão é um resumo marcante dos agrupamentos principais, é síntese interpretativa dos elementos dispersos pelo trabalho, ponto de chegada das deduções lógicas baseadas no desenvolvimento. Deve levar a convicção os hesitantes, se porventura ainda houver.
2. Brevidade - o resumo conclusivo deve ser enérgico, breve, exato, firme e convincente.
3. Personalidade - a conclusão deve definir o ponto de vista do autor. Sendo
resultado de seu trabalho, justo e que traga sua marca pessoal. Não se trata de confundir, entretanto, o ponto de vista do autor, fundamentado nos dados concretos que recolheu, analisou e interpretou, com um mero juízo subjetivo, opinião ou preferência infundada.
Salvador
(1970)
Uma conclusão deverá ter as seguintes partes:
a) Recapitulação das conclusões parciais, isto é, o autor apresenta ao leitor ordenadamente, em forma sintética e linguagem clara e direta, todo o conjunto de resultados da pesquisa.
b) A conclusão pode conter uma série de inferências a partir dos fatos apresentados, discutidos e interpretados. Neste caso, é complementação do raciocínio dedutivo. O desenvolvimento estabelece as premissas, e a conclusão, o consequente.
c) c) A conclusão pode incluir propostas de medidas ou providências julgadas necessárias como decorrência dos fatos apurados e discutidos. Igualmente, pode estabelecer previsões a respeito dos resultados de futuras pesquisas, insinuações referentes ao desenvolvimento futuro das ideias formuladas ou recomendações de pesquisas e estudos que pareçam necessários, indicando os problemas ainda pendentes de solução.
Outra abordagem quanto a construção da conclusão é apresentada de forma
resumida por FIGUEIREDO (2014), para o qual a conclusão deve ser enunciada claramente,
e deverá cobrir:
1. o que é que o trabalho descrito no artigo conseguiu e qual a sua
relevância, e 2. as vantagens e limitações das propostas que o artigo apresenta.
Quando for caso disso, deve incluir ainda:
3. referência a eventuais aplicações dos resultados obtidos, e 4. recomendações para um trabalho futuro.
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Uma outra abordagem quanto ao roteiro a ser seguido na produção do texto da conclusão é
apresentada por Silva (2013):
A conclusão é a parte mais desprezada de um trabalho científico. Geralmente deixamos para o final, quando já estamos exaustos com a pesquisa. E temos dificuldade em escrevê-la. Existe um pesquisador que afirmou que por ele seus trabalhos nunca teriam o item “conclusão”, pois as mesmas são facilmente obtidas a partir da leitura do texto. Mas ele reconhece que isto tornaria difícil a aprovação do artigo num periódico de renome e por isto ele faz uma conclusão sucinta.
Aqui um roteiro sobre o que deve e o que não deve conter uma conclusão
O que não deve estar na conclusão
1. O objetivo do trabalho – Na realidade o objetivo só deve ser enunciado uma vez. Se o texto é claro, não é necessário repetição.
2. Os resultados do trabalho – Novamente o mesmo do anterior. Os resultados já estão no resumo, na introdução (e isto mesmo) e na análise de dados. Repeti-los na conclusão é considerar o leitor um prejudicado mentalmente.
3. O resumo do trabalho – Parece incrível, mas o resumo do trabalho deve estar numa seção chamada “resumo”.
4. As limitações – as limitações devem estar ao longo do trabalho, sempre que o assunto for abordado. Assim, quando se fala da amostra, as limitações decorrentes da amostra podem ser apresentadas.
Observe que as restrições acima fazem com que a conclusão seja algo realmente reduzido. Um trabalho de oitenta folhas poderia ter uma conclusão de no máximo uma página. Num artigo de vinte páginas, dois ou três parágrafos. Entretanto, isto é controverso. Algumas pessoas acham que a conclusão deve ser mais extensa. O que pode estar na conclusão do trabalho 1. Uma opinião sincera e honesta sobre os achados – Os achados são relevantes para a ciência? Como podem contribuir para a melhoria do conhecimento científico? Quais os novos rumos das pesquisas futuras? Neste caso, as frases devem estar baseadas nos dados que foram analisados.
2. Sugestões de pesquisas futuras – Decorrentes das dificuldades encontradas, o pesquisador pode sugerir novos rumos a serem investigados.
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3.3. Elementos pós-textuais
Os elementos pós-textuais devem ser apresentados logo após a seção relativa à
Conclusão.
Estes elementos estão assim definidos na NBR 6022 (ABNT:2003):
a) título, e subtítulo (se houver) em língua estrangeira;
b) resumo em língua estrangeira;
c) palavras-chave em língua estrangeira;
d) nota(s) explicativa(s);
e) referências;
f) glossário;
g) apêndice(s);
h) anexo(s).
Estes elementos ficam separados da parte textual por dois espaço 1,5 e por um filete
de 3 cm, a partir da margem esquerda.
3.3.1. Título, e subtítulo (se houver) em língua estrangeira
O título, e subtítulo (se houver) em língua estrangeira, diferenciados
tipograficamente ou separados por dois pontos (:), precedem o resumo em língua
estrangeira.
3.3.2. Resumo em língua estrangeira
Elemento obrigatório, versão do resumo na língua do texto, para idioma de
divulgação internacional, com as mesmas características (em inglês Abstract, em espanhol
Resumen, em francês Résumé, por exemplo).
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3.3.3. Palavras-chave em língua estrangeira
Elemento obrigatório, versão das palavras-chave na língua do texto para a mesma
língua do resumo em língua estrangeira (em inglês Keywords, em espanhol Palabras clave,
em francês Mots-clés, por exemplo).
3.3.4. Nota(s) explicativa(s)
Havendo necessidade do uso de notas explicativas estas devem ser utilizadas na
forma de notas de rodapé, cuja formatação deve ser feita de acordo com a seção 4.8.8 deste
Guia.
3.3.5. Referências bibliográficas
As referências bibliográficas é elemento obrigatório, devendo ser elaborado
conforme a NBR 6023 (ABNT:2002). Figurará logo após as palavras chaves em língua
estrangeira. Vide seção 4.9 deste Guia.
3.3.6. Glossário (opcional)
Elemento opcional, elaborado em ordem alfabética. Quando utilizado deverá ser
apresentado logo após as referências bibliográficas, antes do(s) Apêndice(s).
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3.3.7. Apêndice(s) (opcional)
O apêndice é um elemento opcional, e se constitui em um texto ou documento
elaborado pelo autor, a fim de complementar sua argumentação, sem prejuízo da unidade
nuclear do trabalho. Figurará logo após as referências bibliográficas e glossário (se
houver). Deverá ser utilizado um página para apêndice.
De acordo com a NBR 6022 (ABNT:2003) os apêndices devem ser identificados por
letras maiúsculas consecutivas, travessão e pelos respectivos títulos. Excepcionalmente
utilizam-se letras maiúsculas dobradas na identificação dos apêndices, quando esgotadas
as 23 letras do alfabeto.
Exemplos: APÊNDICE A – Composição dos número de contadores baianos registrados no IBRACON
APÊNDICE AA – Avaliação dos principais motivadores de ressalva nos pareceres de auditoria independente das empresas do segmento de papel e celulose na biênio 2006-2007
3.3.8. Anexo(s) (opcional)
Os anexos consistem em um texto ou documento não elaborado pelo autor, que
serve de fundamentação, comprovação ou ilustração.
De acordo com a NBR 6022 (ABNT:2003) os anexos devem ser identificados por
letras maiúsculas consecutivas, travessão e pelos respectivos títulos. Excepcionalmente
utilizam-se letras maiúsculas dobradas, na identificação dos anexos, quando esgotadas as
23 letras do alfabeto.
Exemplos: ANEXO A – Deliberação CVM nº 488/2005: Aprova o Pronunciamento do IBRACON NPC nº 27
ANEXO AA – Demonstrativo Carga Tributária Brasileira 2007: Elaborada pelo Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário
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4. Regras gerais de formatação
O artigo deverá ser elaborado observando as normas da ABNT e as normas de
formatação tabular do IBGE.
Norma ABNT Publicação
NBR 6022 Artigo em publicação periódica científica impressa 05/2003
NBR 6023 Referências 08/2002
NBR 6028 Resumo 11/2003
NBR 10520 Citações em documentos 08/2002
NBR 14724 Trabalhos acadêmicos 03/2011
4.1. Tamanho do papel, margens e fontes
O texto deve impresso na cor preta, com exceção das ilustrações que podem ser
coloridas, em papel branco ou recicladas, no formato A4 (210 x 297 mm).
O texto deverá ser impresso apenas no anverso da folha, observando as seguintes
margens:
Esquerda e superior: 3 cm
Direita e inferior: 2 cm
Deverá ser utilizado para digitação a fonte tipo “Times New Roman” ou “Arial”,
tamanho 12, quando não houver orientação diversa.
4.2. Alinhamento
O alinhamento dos parágrafos é feito utilizando-se o recurso justificado.
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Nas referências, o alinhamento é feito à margem esquerda do texto, de forma a se
identificar individualmente cada documento, em espaço simples, e são elas separadas entre
si por dois espaços simples, conforme NBR 6023 (ABNT, 2002).
4.3. Espacejamento e parágrafos
Todo o texto deve ser digitado com espaço 1,5 entre as linhas, excetuando-se as
citações de mais de três linhas, notas de rodapé, referências, legendas das ilustrações e das
tabelas, ficha catalográfica, natureza (tipo do trabalho, objetivo, nome da instituição a que é
submetida e área de concentração), que devem ser digitados ou datilografados em espaço
simples.
Os parágrafos devem ser iniciados com recuo de 1,25 cm (ou usar o recurso TAB do
editor de texto), a partir da margem esquerda, lembrando que nas citações o recuo da
margem esquerda será de 4 cm.
Entre parágrafos não deverá ser utilizado espaços.
Quando um novo parágrafo se iniciar ao final de uma página este deve ser
constituído de, no mínimo, duas linhas, e no caso da página não comportá-las, o mesmo
deverá ser iniciado na página subsequente.
Outras situações:
Título de seções primárias: devem ser grafados em letras maiúsculas e em
negrito, e separados do texto que os precede por um espaço de 1,5; e dos textos
que os seguem por um espaço de 1,5;
Títulos das seções secundárias: devem ser grafados em letras minúsculas em
negrito, e separados do texto que os precede por um espaço de 1,5; e dos textos
que os seguem por um espaço de 1,5;
Títulos das demais seções: não deve ser dado nenhum destaque para os títulos
das demais seções, e devem ser separados do texto que os precedem ou seguem
por um espaço de 1,5;
Referências: as referências, ao final do trabalho, devem ser separadas entre si
por um espaço simples.
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34
4.4. Numeração progressiva das seções
A observância dos princípios gerais de um sistema de numeração progressiva das
seções de um documento, garante ao autor expor em uma sequência lógica o inter-
relacionamento das matérias e a permitir sua localização, conforme a NBR 6024
(ABNT:2012).
O autor começará numerando sequencialmente a partir da “Introdução” e finalizará
numerando a “Conclusão”. Os elementos pós-textuais não possuem a numeração de seção.
O autor observará ainda que todas as seções devem conter um texto relacionado com elas.
4.4.1 Seções
A indicação das seções deve seguir as seguintes orientações:
a) devem ser utilizados algarismos arábicos na numeração;
b) deve-se limitar a numeração progressiva até a seção quinária;
c) o título das seções (primárias, secundárias, terciárias, quaternárias e quinárias)
deve ser colocado após o indicativo de seção, alinhado à margem esquerda,
separado por um espaço. O texto da seção deve iniciar em outra linha;
d) ponto, hífen, travessão, parênteses ou qualquer Sinal não podem ser utilizados
entre o indicativo da seção e seu título;
e) todas as seções devem conter um texto relacionado a elas;
f) o indicativo das seções primárias deve ser grafado em números inteiros a partir
de 1;
g) o indicativo de uma seção secundária é constituído pelo número da seção
primária a que pertence, seguido do número que lhe for atribuído na sequência
do assunto e separado por ponto . Repete-se O mesmo processo em relação às
demais seções;
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35
h) errata, agradecimentos, lista de ilustrações, lista de tabelas, lista de abreviaturas
e siglas, lista de símbolos, referências, apêndice, anexo e índice devem ser
centralizados e não numerados, com o mesmo destaque tipográfico das seções primárias;
i) títulos com indicação numérica, que ocupem mais de uma linha, devem ser, a
partir da segunda linha, alinhados abaixo da primeira letra da primeira palavra
do título;
j) os títulos das seções devem ser destacados tipograficamente, de forma
hierárquica, da primária à quinária. Podem ser utilizados os recursos gráficos de
maiúscula, negrito, itálico ou sublinhado e outros
Exemplo:
Seção primária Seção secundária Seção terciária Seção quaternária Seção quinária 1 1.1
1.2 1.3
1.1.1 1.1.2 1.1.3
1.1.1.1 1.1.1.2 1.1.1.3
1.1.1.1.1 1.1.1.1.2 1.1.1.1.3
2 2.1 2.2 2.3
2.1.1 2.1.2 2.1.3
2.1.1.1 2.1.1.2 2.1.1.3
2.1.1.1.1 2.1.1.1.2 2.1.1.1.3
3 3.1 3.2 3.3
3.1.1 3.1.2 3.1.3
3.1.1.1 3.1.1.2 3.1.1.3
3.1.1.1.1 3.1.1.1.2 3.1.1.1.3
Tipologia das fontes a serem utilizadas na composição dos títulos das seções
Seção primária Seção secundária Seção terciária Seção quaternária Seção quinaria MAIÚSCULO E EM NEGRITO Minúsculo em negrito, com a primeira
letra em maiúsculo. Minúsculo em itálico, com a primeira letra em maiúsculo.
Fonte em tamanho 12
Importante: Apesar da norma sugerir o uso de seções até o nível quinário,
recomendamos sua utilização até o nível terciário, conforme exemplo a seguir.
Seção primária Seção secundária Seção terciária
1 1.1 1.1.1
2 2.1 2.1.1
4.4.2 Alínea
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36
No uso das alíneas devem ser observadas as seguintes orientações:
a) os diversos assuntos que não possuam título próprio, dentro de uma mesma
seção, devem ser subdivididos em alíneas;
b) o texto que antecede as alíneas termina em dois pontos;
c) as alínea devem ser indicadas alfabeticamente, em letra minúscula, seguida de
parêntese, Utilizam-se letras dobradas, quando esgotadas as letras do alfabeto;
d) as indicativas das alíneas devem apresentar recuo em relação à margem
esquerda;
e) o texto da alínea deve começar por letra minúscula e terminar em ponto e
vírgula, exceto a última alínea que termina em ponto final;
f) o texto da alínea deve terminar em dois pontos, se houver subalínea;
g) a segunda e as seguintes linhas do texto da própria começam sob a primeira letra
do texto da própria alínea.
4.4.3. Subalínea
No uso das subalíneas devem ser observadas as seguintes orientações:
a) as subalíneas devem começar por travessão seguido de espaço;
b) as subalíneas devem apresentar recuo em relação à alínea;
c) o texto da subalínea deve começar por letra minúscula e terminar em ponto-e-
vírgula. A última subalínea deve terminar em ponto final, se não houver alínea
subsequente:
d) a segunda e as seguintes linhas do texto da subalínea começam sob a primeira
letra do texto da própria subalínea,
4.4.4. Indicativos
Devem ser citados no texto conforme os exemplos:
EXEMPLO 1 ... na seção 3 ...
EXEMPLO 2 ... ver 3.3 ...
EXEMPLO 3 ... em 2.2.1.2, §1º ou ... 1º parágrafo de 2.2.1.2
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37
EXEMPLO 4 Na alínea a, da seção 3.2 ...
EXEMPLO 5 Na primeira subalínea, da alínea c ...
4.5. Parágrafo e tabulações
No desenvolvimento do texto não deverá ser utilizado recuo à esquerda, inclusive
para a primeira linha do parágrafo. A exceção fica por conta das citações diretas de mais de
três linhas que deverão ter recuo de 4 cm, parágrafo justificado e fonte tamanho 11.
Quando da utilização de incisos ou caracteres especiais para indicar uma lista
(bolinhas, traços, etc.) utilizar recuo de 2 cm.
4.6. Notas de rodapé
As notas de rodapé devem ser digitadas dentro das margens, ficando separadas do
texto por um espaço simples de entre as linhas e por filete de 5 cm, a partir da margem
esquerda. Devem ser alinhadas, a partir da segunda linha da mesma nota, abaixo da
primeira letra da primeira palavra, de forma a destacar o expoente, sem espaço entre elas e
com fonte menor (tamanho 10).
Deve-se evitar a inserção manual de notas de rodapé, considerando que os editores
principais de textos – a exemplo do Microsoft Word e BrOffice - possuem função de
inserção automática de notas de rodapé, dos respectivos filetes e controle da respectiva
sequenciação numérica das notas. Estar atento quando da utilização deste recurso,
verificando se o editor de texto utilizado está configurado para utilização da formatação
acima. Caso haja alguma divergência deverá ser feito a ajuste manual da formatação das
notas de rodapé.
A numeração das notas de rodapé deverá ser feita sequencialmente, não sendo
admitido reiniciá-la ao longo do artigo.
4.7. Paginação
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38
Todas as folhas do artigo devem ser contadas sequencialmente, mas não numeradas.
A numeração é colocada, a partir da segunda folha, em algarismos arábicos, no canto
superior direito, a 2 cm da borda superior, ficando o último algarismo a 2 cm da borda
direita da folha, utilizando-se a mesma fonte do texto, em tamanho 12.
Havendo apêndice e anexo, as folhas correspondentes devem ser numeradas de
maneira contínua, seguindo a numeração dada às folhas do texto principal.
4.8. Citações
As citações representam aqueles conteúdos que foram coletados a partir das
leituras efetuadas durante a pesquisa, devendo obrigatoriamente ser evidenciado a
respectiva autoria, seguidas ou precedidas pelo nome do autor (es) e ano de publicação.
Constituem-se em trechos mencionados pelo pesquisador, que se revelam úteis para
corroborar suas ideias.
Podem ser indicadas no corpo do texto ou através das notas de rodapé.
Caso o nome do autor vier contextualizado na frase deve ser escrito com a primeira
letra em maiúsculo e as demais em minúsculo, seguido, entre parênteses o ano e página da
obra.
Se o nome do autor vier no final da frase, este deverá vir entre parênteses e escrito
com todas as letras em maiúsculas, seguido do ano e página.
As citações ao longo do texto devem ser apresentadas conforme NBR 10520
(ABNT:2002).
Nas citações devem ser observados o uso dos seguintes sinais e expressões:
“ ” aspas duplas indicam a transcrição literal
„‟ aspas simples indicam citação no interior da citação
[...] reticências supressão de palavras ou trechos
[ ] parênteses interpolação, acréscimo ou comentário
(sic) assim mesmo no texto original indicam que apresenta erro ou cause
estranheza
grifo meu ou o indicam ênfase em trechos ou Deve ser mencionado no final da chamada
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39
grifo nosso palavras
grifo do autor indica trecho ou palavra destacada
pelo próprio
autor
Também deve ser mencionado no final da
chamada
tradução nossa indica trecho traduzido pelo autor Deve ser incluído no final da chamada
4.8.1. Definições
A NBR 10520 (ABNT:2002) assim define e classificas as citações:
citação : menção de uma informação extraída de outra fonte.
citação de citação : citação direta ou indireta de um texto em que não se teve
acesso ao original.
citação direta : transcrição textual de parte da obra do autor consultado.
citação indireta : texto baseado na obra do autor consultado.
notas de referência : notas que indicam fontes consultadas ou remetem a outras
partes da obra onde o assunto foi abordado.
notas de rodapé : indicações, observações ou aditamentos ao texto feitos pelo
autor, tradutor ou editor, podendo também aparecer na
margem esquerda ou direita da mancha gráfica.
notas explicativas : notas usadas para comentários, esclarecimentos ou
explanações, que não possam ser incluídos no texto.
4.8.2. Localização das citações
As citações podem aparecer no texto ou em notas de rodapé.
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40
a) Nas citações, as chamadas pelo sobrenome do autor, pela instituição responsável
ou título incluído na sentença devem ser em letras maiúsculas e minúsculas e,
quando estiverem entre parênteses, devem ser em letras maiúsculas.
A ironia seria assim uma forma implícita de heterogeneidade mostrada, conforme a
classificação proposta por Authier-Reiriz (1982).
“Apesar das aparências, a desconstrução do logocentrismo não é uma psicanálise da
filosofia [...]” (DERRIDA, 1967, p. 293).
b) Especificar no texto a(s) página(s), volume(s), tomo(s) ou seção(ões) da fonte
consultada, nas citações diretas. Este(s) deve(m) seguir a data, separado(s) por
vírgula e precedido(s) pelo termo, que o(s) caracteriza, de forma abreviada. Nas
citações indiretas, a indicação da(s) página(s) consultada(s) é opcional.
A produção de lítio começa em Searles Lake, Califórnia, em 1928 (MUMFORD, 1949,
p. 513).
Oliveira e Leonardos (1943, p. 146) dizem que a "[...] relação da série São Roque com
os granitos porfiróides pequenos é muito clara."
c) As citações diretas, no texto, de até três linhas, devem estar contidas entre aspas
duplas. As aspas simples são utilizadas para indicar citação no interior da citação.
Barbour (1971, p. 35) descreve: “O estudo da morfologia dos terrenos
[...] ativos [...]”
“Não se mova, faça de conta que está morta.” (CLARAC; BONNIN, 1985, p. 72).
Segundo Sá (1995, p. 27): “[...] por meio da mesma „arte de conversação‟ que abrange
tão extensa e significativa parte da nossa existência cotidiana [...]”
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41
d) As citações diretas, no texto, com mais de três linhas, devem ser destacadas com
recuo de 4 cm da margem esquerda, com letra menor que a do texto utilizado e
sem as aspas. No caso de documentos datilografados, deve-se observar apenas o
recuo.
<- 4 cm ->
A teleconferência permite ao indivíduo participar de um encontro nacional ou regional sem a necessidade de deixar seu local de origem. Tipos comuns de teleconferência incluem o uso da televisão, telefone, e computador. Através de áudio-conferência, utilizando a companhia local de telefone, um sinal de áudio pode ser emitido em um salão de qualquer dimensão. (NICHOLS, 1993, p. 181).
e) Devem ser indicadas as supressões, interpolações, comentários, ênfase ou
destaques, do seguinte modo:
a) supressões: [...]
b) interpolações, acréscimos ou comentários: [ ]
c) ênfase ou destaque: grifo ou negrito ou itálico.
f) Quando se tratar de dados obtidos por informação verbal (palestras, debates,
comunicações etc.), indicar, entre parênteses, a expressão informação verbal,
mencionando-se os dados disponíveis, em nota de rodapé.
No texto:
O novo medicamento estará disponível até o final deste semestre (Informação verbal)
1.
No rodapé da página:
_________________
1 Notícia fornecida por John A. Smith no Congresso Internacional de Engenharia
Genética, em Londres, em outubro de 2001.
g) Na citação de trabalhos em fase de elaboração, deve ser mencionado o fato,
indicando-se os dados disponíveis, em nota de rodapé.
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42
No texto:
Os poetas selecionados contribuíram para a consolidação da poesia no Rio Grande do
Sul1, séculos XIX e XX (em fase de elaboração) .
No rodapé da página:
_________________
1 Poetas rio-grandenses, de autoria de Elvo Clemente, a ser editado pela EDIPUCRS,
2002.
h) Para enfatizar trechos da citação, deve-se destacá-los indicando esta alteração
com a expressão grifo nosso entre parênteses, após a chamada da citação, ou grifo
do autor, caso o destaque já faça parte da obra consultada.
“[...] para que não tenha lugar a producção de degenerados, quer physicos quer
moraes, misérias, verdadeiras ameaças à sociedade.” (SOUTO, 1916, p. 46, grifo nosso).
“[...] b) desejo de criar uma literatura independente, diversa, de vez que, aparecendo o
classicismo como manifestação de passado colonial
[...]” (CANDIDO, 1993, v. 2, p. 12, grifo do autor).
i) Quando a citação incluir texto traduzido pelo autor, deve-se incluir, após a
chamada da citação, a expressão tradução nossa, entre parênteses.
Exemplo: “Ao fazê-lo pode estar envolto em culpa, perversão, ódio de si mesmo
[...] pode julgar-se pecador e identificar-se com seu pecado.” (RAHNER,
1962, v. 4, p. 463, tradução nossa).
4.8.3. Sistema de chamada
As citações devem ser indicadas no texto por um sistema de chamada: numérico ou
autor-data. Qualquer que seja o método adotado, deve ser seguido consistentemente ao
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43
longo de todo o trabalho, permitindo sua correlação na lista de referências ou em notas de
rodapé.
a) Quando o(s) nome(s) do(s) autor(es), instituição(ões) responsável(eis)
estiver(em) incluído(s) na sentença, indica-se a data, entre parênteses, acrescida
da(s) página(s), se a citação for direta.
Exemplos: Em Teatro Aberto (1963) relata-se a emergência do teatro do absurdo.
Segundo Morais (1955, p. 32) assinala "[...] a presença de concreções de
bauxita no Rio Cricon."
b) Quando houver coincidência de sobrenomes de autores, acrescentam-se as
iniciais de seus prenomes; se mesmo assim existir coincidência, colocam-se os
prenomes por extenso.
Exemplos: (BARBOSA, C., 1958) (BARBOSA, Cássio, 1965)
(BARBOSA, O., 1959) (BARBOSA, Celso, 1965)
c) As citações de diversos documentos de um mesmo autor, publicados num mesmo
ano, são distinguidas pelo acréscimo de letras minúsculas, em ordem alfabética,
após a data e sem espacejamento, conforme a lista de referências.
De acordo com Reeside (1927a)
(REESIDE, 1927b)
d) As citações indiretas de diversos documentos da mesma autoria, publicados em
anos diferentes e mencionados simultaneamente, têm as suas datas separadas
por vírgula.
(DREYFUSS, 1989, 1991, 1995)
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44
(CRUZ; CORREA; COSTA, 1998, 1999, 2000)
e) As citações indiretas de diversos documentos de vários autores, mencionados
simultaneamente, devem ser separadas por ponto-e-vírgula, em ordem alfabética.
Ela polariza e encaminha, sob a forma de “demanda coletiva”, as necessidades de
todos (FONSECA, 1997; PAIVA, 1997; SILVA, 1997).
Diversos autores salientam a importância do “acontecimento desencadeador” no
início de um processo de aprendizagem (CROSS, 1984; KNOX, 1986; MEZIROW,
1991).
4.8.4. Sistema numérico
Neste sistema, a indicação da fonte é feita por uma numeração única e consecutiva,
em algarismos arábicos, remetendo à lista de referências ao final do trabalho, do capítulo
ou da parte, na mesma ordem em que aparecem no texto. Não se inicia a numeração das
citações a cada página.
O sistema numérico não deve ser utilizado quando há notas de rodapé.
A indicação da numeração pode ser feita entre parênteses, alinhada ao texto, ou
situada pouco acima da linha do texto em expoente à linha do mesmo (recurso
“sobrescrito” nos editores de texo), após a pontuação que fecha a citação.
Diz Rui Barbosa: "Tudo é viver, previvendo.” (15)
Diz Rui Barbosa: "Tudo é viver, previvendo."15
4.8.5. Sistema autor-data
Neste sistema, a indicação da fonte é feita:
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45
a) Pelo sobrenome de cada autor ou pelo nome de cada entidade responsável até o
primeiro sinal de pontuação, seguido(s) da data de publicação do documento e
da(s) página(s) da citação, no caso de citação direta, separados por vírgula e
entre parênteses;
No texto:
A chamada “pandectística havia sido a forma particular pela qual o direito
romano fora integrado no século XIX na Alemanha em particular.” (LOPES, 2000,
p. 225).
Na lista de referências:
LOPES, José Reinaldo de Lima. O Direito na História. São Paulo: Max Limonad,
2000.
No texto:
Bobbio (1995, p. 30) com muita propriedade nos lembra, ao comentar esta
situação, que os “juristas medievais justificaram formalmente a validade do
direito romano ponderando que este era o direito do Império Romano que tinha
sido reconstituído por Carlos Magno com o nome de Sacro Império Romano.”
Na lista de referências:
BOBBIO, Norberto. O positivismo jurídico: lições de Filosofia do Direito. São
Paulo: Ícone, 1995.
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46
No texto:
De fato, semelhante equacionamento do problema conteria o risco de se
considerar a literatura meramente como uma fonte a mais de conteúdos já
previamente disponíveis, em outros lugares, para a teologia (JOSSUA; METZ,
1976, p. 3).
Na lista de referências:
JOSSUA, Jean Pierre; METZ, Johann Baptist. Editorial: Teologia e Literatura.
Concilium, Petrópolis, v. 115, n. 5, p. 2-5, 1976.
No texto:
Merriam e Caffarella (1991) observam que a localização de recursos tem um
papel crucial no processo de aprendizagem autodirigida.
Na lista de referências:
MERRIAM, S.; CAFFARELLA, R. Learning in adulthood: a comprehensive guide.
San Francisco: Jossey-Bass, 1991.
No texto:
“Comunidade tem que poder ser intercambiada em qualquer circunstância, sem
quaisquer restrições estatais, pelas moedas dos outros Estados-membros.”
(COMISSÃO DAS COMUNIDADES EUROPÉIAS, 1992, p. 34).
Na lista de referências:
COMISSÃO DAS COMUNIDADES EUROPÉIAS. A união européia. Luxemburgo:
Serviço das Publicações Oficiais das Comunidades Européias, 1992.
No texto:
O mecanismo proposto para viabilizar esta concepção é o chamado Contrato de
Gestão, que conduziria à captação de recursos privados como forma de reduzir os
investimentos públicos no ensino superior (BRASIL, 1995).
Na lista de referências:
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47
BRASIL. Ministério da Administração Federal e da Reforma do Estado. Plano
diretor da reforma do aparelho do Estado. Brasília, DF, 1995.
b) Pela primeira palavra do título seguida de reticências, no caso das obras sem
indicação de autoria ou responsabilidade, seguida da data de publicação do
documento e da(s) página(s) da citação, no caso de citação direta, separados por
vírgula e entre parênteses;
No texto:
“As IES implementarão mecanismos democráticos, legítimos e transparentes
de avaliação sistemática das suas atividades, levando em conta seus
objetivos institucionais e seus compromissos para com a sociedade.”
(ANTEPROJETO..., 1987, p. 55).
Na lista de referências:
ANTEPROJETO de lei. Estudos e Debates, Brasília, DF, n. 13, p. 5160, jan.
1987.
c) Se o título iniciar por artigo (definido ou indefinido), ou monossílabo, este deve
ser incluído na indicação da fonte.
No texto:
E eles disseram “globalização”, e soubemos que era assim que chamavam a ordem
absurda em que dinheiro é a única pátria à qual se serve e as fronteiras se diluem,
não pela fraternidade, mas pelo sangramento que engorda poderosos sem
nacionalidade. (A FLOR..., 1995, p. 4).
Na lista de referências:
A FLOR Prometida. Folha de S. Paulo, São Paulo, p. 4, 2 abr. 1995.
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48
No texto:
“Em Nova Londrina (PR), as crianças são levadas às lavouras a partir dos 5 anos.”
(NOS CANAVIAIS...,1995, p. 12).
Na lista de referências:
NOS CANAVIAIS, mutilação em vez de lazer e escola. O Globo, Rio de Janeiro, 16 jul.
1995. O País, p. 12.
4.8.6. Notas de rodapé
Deve-se utilizar o sistema autor-data para as citações no texto e o numérico para
notas explicativas. As notas de rodapé devem ser conforme exemplificado a seguir.
Devem ser alinhadas, a partir da segunda linha da mesma nota, abaixo da primeira
letra da primeira palavra, de forma a destacar o expoente e sem espaço entre elas e com
fonte menor.
_________________
1 Veja-se como exemplo desse tipo de abordagem o estudo de Netzer (1976). 2 Encontramos esse
tipo de perspectiva na 2ª parte do verbete referido na nota anterior, em grande parte do estudo
de Rahner (1962).
4.8.7. Notas de referência
A numeração das notas de referência é feita por algarismos arábicos, devendo ter
numeração única e consecutiva para cada capítulo ou parte. Não se inicia a numeração a
cada página.
a) A primeira citação de uma obra, em nota de rodapé, deve ter sua referência
completa.
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49
__________________
8 FARIA, José Eduardo (Org.). Direitos humanos, direitos sociais e justiça. São Paulo:
Malheiros, 1994.
b) As subsequentes citações da mesma obra podem ser referenciadas de forma
abreviada, utilizando as seguintes expressões, abreviadas quando for o caso:
• Idem – mesmo autor – Id. (esta expressão só pode ser usada na mesma página
ou folha da citação a que se referem).
__________________
8 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 1989, p. 9.
9 Id., 2000, p. 19.
• Ibidem – na mesma obra – Ibid. (esta expressão só pode ser usada na mesma
página ou folha da citação a que se referem).
______________
3 DURKHEIM, 1925, p. 176.
4 Ibid., p. 190.
• Opus citatum, opere citato – obra citada – op. cit. (esta expressão só pode ser
usada na mesma página ou folha da citação a que se referem).
__________________
8 ADORNO, 1996, p. 38.
9 GARLAND, 1990, p. 42-43.
10 ADORNO, op. cit., p. 40.
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50
• Passim – aqui e ali, em diversas passagens – passim;
__________________
5 RIBEIRO, 1997, passim.
• Loco citato – no lugar citado – loc. cit.;
__________________
4 TOMASELLI; PORTER, 1992, p. 33-46.
5 TOMASELLI; PORTER, loc. cit.
• Confira, confronte – Cf. (esta expressão só pode ser usada na mesma página
ou folha da citação a que se referem).
Exemplo: __________________
3 Cf. CALDEIRA, 1992.
• Sequentia – seguinte ou que se segue – et seq.;
Exemplo: __________________
7 FOUCAULT, 1994, p. 17 et seq.
c) A expressão apud – citado por, conforme, segundo – pode, também, ser usada no
texto.
No texto:
Segundo Silva (1983 apud ABREU, 1999, p. 3) diz ser [...]
“[...] o viés organicista da burocracia estatal e o antiliberalismo da cultura
política de 1937, preservado de modo encapuçado na Carta de
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51
1946.” (VIANNA, 1986, p. 172 apud SEGATTO, 1995, p. 214-215).
No modelo serial de Gough (1972 apud NARDI, 1993), o ato de ler envolve um
processamento serial que começa com uma fixação ocular sobre o texto,
prosseguindo da esquerda para a direita de forma linear.
No rodapé da página:
__________________
1 EVANS, 1987 apud SAGE, 1992, p. 2-3.
4.8.8. Notas explicativas
A numeração das notas explicativas é feita em algarismos arábicos, devendo ter
numeração única e consecutiva para cada capítulo ou parte. Não se inicia a numeração a
cada página.
No texto:
Os pais estão sempre confrontados diante das duas alternativas: vinculação escolar ou
vinculação profissional.4
No rodapé da página:
__________________
4 Sobre essa opção dramática, ver também Morice (1996, p. 269-290).
No texto:
O comportamento liminar correspondente à adolescência vem se constituindo numa das
conquistas universais, como está, por exemplo, expresso no Estatuto da Criança e do
Adolescente.1
No rodapé da página:
__________________
1 Se a tendência à universalização das representações sobre a periodização dos ciclos de vida
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52
desrespeita a especificidade dos valores culturais de vários grupos, ela é condição para a
constituição de adesões e grupos de pressão integrados à moralização de tais formas de inserção
de crianças e de jovens.
4.9. Referências bibliográficas
A NBR 6023 (ABNT:2002) fixa a ordem dos elementos das referências e estabelece
convenções para transcrição e apresentação originadas do documento e/ou outras fontes
de informação.
A referida norma destinam-se também a orientar a preparação e compilação de
referência de material utilizado para a produção de documentos e para a inclusão em
bibliografias, resumos, resenhas, recensões e outros.
Os elementos essenciais e complementares da referência devem ser apresentados
em sequência padronizada, conforme segue: autor (es), título e subtítulo (se houver),
edição, local, editora e ano de publicação.
Para compor cada referência, deve-se obedecer à sequência dos elementos,
conforme apresentados nos tópicos seguintes.
Autor
Inicia-se pelo sobrenome e em seguida os prenomes, separados do sobrenome
por vírgula. No caso de obras com até três autores, seus nomes são separados
por ponto e vírgula.
Título
Deve ser mencionado em destaque gráfico: negrito, itálico ou sublinhado. O
recurso tipográfico (negrito, grifo ou itálico) utilizado para destacar o elemento
título deve ser uniforme em todas as referências de um mesmo documento.
Isto não se aplica às obras sem indicação de autoria, ou de responsabilidade, cujo
elemento de entrada é o próprio título, já destacado pelo uso de letras
maiúsculas na primeira palavra, com exclusão de artigos (definidos e
indefinidos) e palavras monossilábicas.
Guia para elaboração de projetos de pesquisa e apresentação de artigos científicos
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53
Quando a obra apresentar subtítulo, este não deve levar destaque gráfico.
Edição
Deve-se indicar em número abreviado seguido também da abreviatura de edição
(ed.). A primeira edição de uma obra não deve ser mencionada.
Local de
publicação
Indica a cidade onde a obra foi publicada, no caso de a obra ter sido publicada em
mais de uma cidade, menciona-se o primeiro ou o mais destacado.
Quando não aparecer no documento, mas pode ser identificada, indica-se entre
colchetes. Não sendo possível identificar o local, usa-se a expressão sine loco (S.
l.).
Ano de
publicação
Deve ser obrigatoriamente mencionada a data de publicação. Se não puder ser
determinada, registra-se a data aproximada entre colchetes
[ 1971 ou 1972] um ano ou outro
[1969?] data provável
[entre 1973 e 1980] use intervalos menores de vinte anos
[ca. 1970] data aproximada
[198-] década aproximada
[198-?] década provável
[19--] século certo
19--?] século provável
Mês de
publicação
Os meses são elementos que conforma a necessidade devem se incluídos nas
referências.
Eles podem ser abreviados mencionando-se apenas as três primeiras letras de
seus nomes, seguido de ponto, exceto o mês de maio, que deve ser indicado
completo.
Janeiro: jan.
Maio: maio
Setembro: set.
Os casos omissos nas normas da ABNT devem ser resolvidos utilizando-se o Código
de Catalogação Anglo-Americano vigente2.
2 Código elaborado pela Anglo-American Cataloguing Rule (AACR). Portal: http://www.aacr2.org. Versão português: AACR. Código de Catalogação Anglo-Americano. 2. ed. São Paulo: IMESP, 2005.
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54
Os exemplos das referências apresentadas estão centralizados e emolduradas
apenas para fins de destaque.
4.9.1. Modelos de referência à autoria
a) Referência com um autor, título, local de publicação, uma editora e ano.
ALVES, Roque de Brito. Ciência criminal. Rio de Janeiro: Forense, 1995.
b) Referência com dois ou três autores.
DAMIÃO, Regina Toledo; HENRIQUES, Antonio. Curso de direito jurídico. São Paulo: Atlas, 1995. PASSOS, L. M. M.; FONSECA, A.; CHAVES, M. Alegria de saber: matemática, segunda série, 2, primeiro grau: livro do professor. São Paulo: Scipione, 1995. 136 p.
c) Referência com mais de três autores, indica-se o mais importante seguido da
expressão et al. , et alli ou e outros.
URANI, A. et al. Constituição de uma matriz de contabilidade social para o Brasil. Brasília, DF: IPEA, 1994.
NOTA – Em casos específicos (projetos de pesquisa científica, indicação de produção científica em relatórios para órgãos de financiamento etc.), nos quais a menção dos nomes for indispensável para certificar a autoria, é facultado indicar todos os nomes.
d) Outros tipos de responsabilidade (tradutor, revisor, ilustrador entre outros)
podem ser acrescentados após o título, conforme aparecem no documento.
Quando existirem mais de três nomes exercendo o mesmo tipo de
responsabilidade, aplica-se o recomendado acima.
DANTE ALIGHIERI. A divina comédia. Tradução, prefácio e notas: Hernâni Donato. São Paulo: Círculo do Livro, [1983]. 344 p. GOMES, Orlando. O direito de família. Atualização e notas de Humberto Theodoro Júnior. 11. ed. Rio de Janeiro: Forense, 1995. 562 p.
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ALBERGARIA, Lino de. Cinco anos sem chover: história de Lino de Albergaria. Ilustrações de Paulo Lyra. 12. ed. São Paulo: FTD, 1994. 63 p. CHEVALIER, Jean; GHEERBRANT, Alain. Dicionário de símbolos. Tradução Vera da Costa e Silva et al. 3. ed. rev. e aum. Rio de Janeiro: J. Olympio, 1990.
e) Autores com sobrenomes compostos e com partículas designativas de
parentesco.
ASTI VERA, Armando. Metodologia da investigação científica. Trad. Maria Helena Guedes e Beatriz marques Magalhães. Porto Alegre: Globo, 1973. INÁCIO FILHO, Luiz. A monografia nos cursos de graduação. Uberlândia: UFU,1992. FONSECA JUNIOR, Francisco Machado da. Rui Barbosa: vida e contexto. Teresina: EDUFPI, 2001.
f) Quando houver indicação explicita de responsabilidade pelo conjunto da obra,
em coletâneas de vários autores, a entrada deve ser feita pelo nome do
responsável, seguida da abreviação, no singular, do tipo de participação
(organizador, compilador, editor, coordenador etc).
FERREIRA, Léslie Piccolotto (Org.). O fonoaudiólogo e a escola. São Paulo: Summus, 1991. MARCONDES, E.; LIMA, I. N. de (Coord.). Dietas em pediatria clínica. 4. ed. São Paulo: Sarvier, 1993. MOORE, W. (Ed.). Construtivismo del movimiento educacional: soluciones. Córdoba, AR.: [s.n.], 1960. LUJAN, Roger Patron (Comp.). Um presente especial. Tradução Sonia da Silva. 3. ed. São Paulo: Aquariana, 1993. 167 p.
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g) Quando o autor for entidade: as obras de entidades (órgão governamentais,
empresas, associações, congressos, seminários etc) têm entrada de modo geral,
pelo seu próprio nome por extenso.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10520:informação e documentação: citações em documentos: apresentação. Rio de Janeiro, 2002. UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. Catálogo de teses da Universidade de São Paulo,
1992. São Paulo, 1993. 467 p.
CONGRESSO BRASILEIRO DE BIBLIOTECONOMIA E DOCUMENTAÇÃO, 10., 1979, Curitiba. Anais... Curitiba: Associação Bibliotecária do Paraná, 1979. 3 v.
h) Quando a entidade tem uma denominação genérica: seu nome é precedido pelo
nome do órgão superior, ou pelo nome da jurisdição geográfica a qual pertence.
SÃO PAULO (Estado). Secretaria do meio Ambiente. Diretrizes para a política ambiental do Estado de São Paulo. São Paulo, 1993, 35 p. BRASIL. Ministério da Justiça. Relatório de atividades. Brasília, Df, 1993. 95 p.
i) Autor entidade vinculada a um órgão maior: tem uma denominação específica,
que a identifica; a entrada é feita diretamente pelo seu nome.
BIBLIOTECA NACIONAL (Brasil). Relatório da Diretoria - Geral: 1984, Rio de Janeiro, 1985. 45 p.
j) Autoria desconhecida: nesse caso a entrada é feita pelo título. O termo anônimo
não deve ser usado em substituição ao nome do autor desconhecido.
DIAGNÓSTICO do setor editorial brasileiro. São Paulo: Câmara Brasileira do Livro, 1993, 343 p.
k) Obras em meio eletrônico, segue a mesma ordem, no entanto com o acréscimo
do endereço eletrônico entre <> brackets, precedidos da expressão Disponível
em: e a data de acesso ao documento, precedida da expressão: Acesso em:
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JORNAL DO CFO. Rio de Janeiro, ano IX, n. 43, mar./abr. 2001. Disponível em:
<http://www.cfo.org.br>. Acesso em: 18 jun. 2001.
4.9.2. Exemplos de referência a título e subtítulo
O título e o subtítulo (se for usado) devem ser reproduzidos tal como figuram no
documento, separados por dois-pontos.
MEDEIROS, João Bosco. Redação científica. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2003. MEDEIROS, João Bosco. Redação científica: a prática de fichamentos, resumos, resenhas. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2003.
Os títulos dos periódicos podem ser abreviados conforme a NBR 6032 (ABNT:1989).
LEITÃO, D. M. A informação como insumo estratégico. Ci. Inf., Brasília. DF, v. 22, n. 2, p. 118-123. maio/ago. 1989.
Quando não existir título, deve-se substituir a palavra ou frase que identifique o
conteúdo do documento, entre colchetes.
SIMPÓSIO BRASILEIRO DE AQUICULTURA, 1., 1978, Recife. [Trabalhos apresentados]. Rio de janeiro: Academia Brasileira de Ciências, 1980. ii, 412 p.
a) Título em mais de uma língua: registra-se o primeiro e opcionalmente, registra-
se o segundo ou que estiver em destaque.
SÃO PAULO MEDICAL JOURNAL = REVISTA PAULISTA DE MEDICINA. São Paulo: Associação Paulista de Medicina, 1941- Bimestral.
b) Em se tratando de referência de periódicos no todo (toda a coleção, número ou
fascículo), o título deve ser sempre o primeiro elemento da referência, devendo
figurar todo em letras maiúsculas.
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REVISTA BRASILEIRA DE CONTABILIDADE. Brasília: Conselho Federal de Contabilidade, 19--.
REVISTA BRASILEIRA DE CONTABILIDADE. Brasília: Conselho Federal de Contabilidade, 2001-2005.
c) No caso de periódicos com título genérico, incorpora-se o nome da entidade
autora ou editora, que se vincula ao título por uma preposição entre colchete.
BOLETIM ESTATÍSTICO [da] Rede Ferroviária Federal. Rio de Janeiro, 1965-. Trimestral.
4.9.3. Referências de trabalhos monográficos (mestrado ou doutorado)
Os elementos essenciais são: autor, título do trabalho, ano estampado na publicação,
número de folhas, indicação de que se trata a dissertação ou tese com o nome da instituição
separado por traço, local.
CARVALHO FILHO, Milton Paulo de. Indenização por equidade no novo Código Civil. 2002. 207. f. Dissertação (Mestrado em Direito) – Faculdade de Direito, Universidade Mackenzie, São Paulo.
4.9.4. Referências de monografias de final de curso
A referência de monografia de final de curso deve apresentar-se com os seguintes
elementos: Autor, título da monografia, ano de apresentação do trabalho, número de folhas
do trabalho, indicar a natureza do trabalho conforme a área de formação, nome da
instituição, local.
MEDEIROS, João Bosco. Alucinação e magia na arte. 1993. 86 p. Monografia (apresentada ao final do curso de pós-graduação stricto sensu em Letras) – Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, São Paulo.
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4.9.5. Artigos de periódicos
a) Periódico como um todo apresenta a seguinte sequência de elementos: título,
local de publicação, editor, datas de início e de encerramento (se a publicação
tiver sido encerrada).
REVISTA BRASILEIRA DE GEOGRAFIA. Rio de janeiro: IBGE, 1939-
b) Partes de revista, apresentam como elementos essenciais: título da publicação,
local, editora, numeração do ano e/ou volume, numeração do fascículo,
informações de períodos e datas de publicação.
DINHEIRO. São Paulo: Ed. Três, n. 148, 28 jun. 2000.
c) Artigo de revista assinado, apresenta a seguinte seqüência: autor(es), título,
título da publicação, local de publicação, numeração do volume e/ou ano,
fascículo ou número, paginação inicial e final, período de publicação.
COSTA, V. R. À margem da lei. Em Pauta, Rio de janeiro, n. 12, p. 131- 148, 1998.
d) Artigo não assinado, é indicado pela seguinte seqüência de elementos: Título do
artigo com a primeira palavra toda em maiúsculas, título do periódico, local,
volume, número, paginação, período de publicação.
AS 500 maiores empresas do Brasil. Conjuntura Econômica, Rio de Janeiro, v. 38, n. 9, set. 1984. Edição especial.
e) Artigo e/ou matéria em meio eletrônico, apresenta a mesma sequência já
anteriormente mencionada, apenas acrescida da descrição física ou Disponível
em<> (bracktes) e entre eles o endereço eletrônico completo, data de acesso
(Acesso em:).
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VIEIRA, Cássio Leite: LOPES, Marcelo. A queda do cometa. Neo Interativa, Rio de Janeiro, n. 2, 1994. 1 CD – ROM. SILVA, M. M. L. Crimes da era digital. Net, Rio de Janeiro, nov. 1998. Seção Ponto de Vista. Disponível em: <http://www.brazilnet.com.br/contexts/brasilrevistas.htm>. Acesso em: 28 nov. 1998.
f) Artigo e/ou matéria de jornal, apresenta como elementos essenciais: autor(es)
(se houver), título da jornal, local de publicação, data de publicação, seção,
caderno ou parte do jornal e a paginação correspondente. Em caso de haver
seção, caderno ou parte, a paginação precederá a data.
PALLAZZO JR., José Truda. A lei dos crimes ambientais sob ameaça. Jornal da Tarde, São Paulo, 7 set. 1998, p. A3. CONY, Carlos Heitor. Justa causa. Folha de São Paulo, 17 jun. 2001. Cad. A, p.2. O AVANÇO da tuberculose. O Estado de São Paulo, 5. jun. 2001. Cad. A, p.3.
g) Artigo e/ou matéria de jornal em meio eletrônico, segue a mesma sequência das
revistas em meio eletrônico.
DUARTE, Sérgio Nogueira. Língua viva. Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, 19 jun. 2001. Disponível em: <http://.jb.com.br/jb/papel/editorialistas>. Acesso em: 12 jul 2001. TEORIA e prática. Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, 19 jun. 2001. Disponível em: <http://.jb.com.br/jb/papel/editorialistas>. Acesso em: 12 jul 2001. JORNAL DO CFO. Rio de Janeiro, ano IX, n. 43, mar./abr. 2001. Disponível em: <http://www. cfo.org.br>. Acesso em: 18 jun. 2001.
4.9.6. Documentos em evento
Os elementos essenciais são: autor(es), título do trabalho apresentado, seguido da
expressão In:, nome do evento, numeração do evento (se houver), ano e local (cidade) de
realização, título do documento (anais, atas, tópico temático etc.), local, editora, data de
publicação e página inicial e final da parte referenciada.
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a) Para indicação de eventos como um todo, utiliza-se os seguintes elementos:
nome do evento e numeração, ano e local da realização, título do documento
(anais, atas...), local de publicação, editora e data.
REUNIÃO ANUAL DA SOCIEDADE PARA O PROGRESSO DA CIÊNCIA., 49. 1997, Belo Horizonte. Anais... Comunicações, v. 2. Belo Horizonte: UFMG, 1997.
b) Trabalhos apresentados em eventos devem-se seguir a seguinte ordem de
elementos: autor, titulo do trabalho apresentado seguido de In:, título e
numeração do evento, ano e local de realização, título do documento, local,
editora e data, página inicial e final da parte referenciada.
BRAYNER, A. R. A.; MEDEIROS, C. B. Incorporação do tempo em SGBD orientado a objetos. In: SIMPÓSIO BRASILEIRO DE BANCO DE DADOS, 9., 1994, São Paulo. Anais... São Paulo: USP, 1994. p.16-29. SOUZA, L. S.; BORGES, A. L.; REZENDE, J. O. Influência da correção e do preparo do solo sobre algumas propriedades químicas do solo cultivado com bananeiras. In: REUNIÃO BRASILEIRA DE FERTILIDADE DO SOLO E NUTRIÇÃO DE PLANTAS, 21., 1994, Petrolina. Anais... Petrolina: EMBRAPA, CPATSA, 1994. p. 3-4.
c) Trabalhos apresentados em meio eletrônico (on-line) seguem a mesma ordem
anteriormente mencionada, apenas com o acréscimo da expressão: Disponível
em:, seguida do endereço eletrônico e da expressão Acesso em:, para indicar a
data de acesso.
SILVA, R. N.; OLIVEIRA, R. Os limites pedagógicos do paradigma da qualidade total na educação. In: CONGRESSO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DA UFPe, 4., 1996, Recife. Anais eletrônicos... Recife: UFPe, 1996. Disponível em: <http://www.propesq.ufpe.br/anais/anais/educ/ce04.htm>. Acesso em: 21 jan. 1997. SABROZA, P. C. Globalização e saúde: impacto nos perfis epidemiológicos das populações. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE EPIDEMIOLOGIA, 4., 1998, Rio de Janeiro. Anais eletrônicos... Rio de Janeiro: ABRASCO, 1998. Mesa-redonda. Disponível em: <http://www.abrasco.com.br/epirio98/>. Acesso em: 17 jan. 1999. KRZYZANOWSKI, R. F. Valor agregado no mundo da informação: um meio de criar
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novos espaços competitivos a partir da tecnologia da informação e melhor satisfazer às necessidades dos clientes/usuários. In: CONGRESSO REGIONAL DE INFORMAÇÃO EM CIÊNCIAS DA SAÚDE, 3., 1996, Rio de Janeiro. Interligações da tecnologia da informação: um elo futuro. Disponível em: <http://www.bireme.br/cgibin/crics3/texto?titulo> Acesso em: 15 jul. 2012
d) Trabalhos apresentados em meio eletrônico (meio físico) seguem a mesma
ordem anteriormente mencionada, apenas com o acréscimo da descrição física
do meio eletrônico consultado (disquetes, CD-ROM)
GUNCHO, M. R. A educação à distância e a biblioteca universitária. In: SEMINÁRIO DE BIBLIOTECAS UNIVERSITÁRIAS, 10., 1998, Fortaleza. Anais... Fortaleza: Tec Treina, 1998. 1 CD-ROM.
4.9.7. Enciclopédias e dicionários
a) Para indicar a enciclopédia como um todo, utiliza-se da seguinte ordem de
elementos: nome da enciclopédia, local, editora, data, volume ou páginas.
ENCICLOPÉDIA Delta. Rio de Janeiro: Delta, 1975, v.5.
b) Para indicar parte, os elementos ficam ordenados da seguinte forma: autor,
parte seguida da expressão In:, título, local, editora, ano, página inicial e final da
parte.
FREIRE, J. G. Pater famílias. In: Enciclopédia Luso-Brasileira Cultura Verbo. Lisboa: Editorial Verbo, 1971, p. 237.
c) Em meio eletrônico, acrescenta-se aos elementos a expressão Disponível em:
seguida do endereço eletrônico, a expressão Acesso em: seguida da data de
acesso.
ENCICLOPÉDIA Delta. Rio de Janeiro: Delta, 1975, v.5. Disponível em: <http://www.prodal-sc.com.br/ciberjur/htlm>. Acesso em: 29 nov. 1999.
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4.9.8. Documento jurídico
Inclui legislação, jurisprudência (decisões judiciais) e doutrina (interpretação dos
textos legais).
4.9.8.1. Legislação
Compreende a Constituição, as emendas constitucionais e os textos legais
infraconstitucionais (lei complementar e ordinária, medida provisória, decreto em todas as
suas formas, resolução do Senado Federal) e normas emanadas das entidades públicas e
privadas (ato normativo, portaria, resolução, ordem de serviço, instrução normativa,
comunicado, aviso, circular, decisão administrativa, entre outros).
Os elementos essenciais são: jurisdição (ou cabeçalho da entidade, no caso de se
tratar de normas), título, numeração, data e dados da publicação. Quando necessário,
acrescentam-se elementos complementares à referência para melhor identificar o
documento.
SÃO PAULO (Estado). Decreto no 42.822, de 20 de janeiro de 1998. Dispõe sobre a desativação de unidades administrativas de órgãos da administração direta e das autarquias do Estado e dá providências correlatas. Lex: coletânea de legislação e jurisprudência, São Paulo, v. 62, n. 3, p. 217-220, 1998.
Outros exemplos:
a) Constituição - No caso de Constituições e suas emendas, entre o nome da
jurisdição e o título, acrescenta-se a palavra Constituição, seguida do ano de
promulgação, entre parênteses.
BRASIL. Constituição República Federativa do Brasil (1988) Disponível em: <http://www.planalto.gov.br>. Acesso em: 24 maio 2005 BRASIL. Constituição República Federativa do Brasil. Organização de Alexandre de Moraes. 16. ed. São Paulo: Atlas, 2000 BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil: promulgada em 5 de outubro de 1988. Organização do texto: Juarez de Oliveira. 4. ed. São Paulo: Saraiva, 1990. 168 p. (Série Legislação Brasileira).
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b) Emenda Constitucional
BRASIL. Constituição República Federativa do Brasil (1988). Emenda constitucional nº 42, de 19 de dezembro de 2003. Vade mecum Saraiva. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2006.
c) Legislação federal
BRASIL. Lei Nº11.117, de 18 de maio de 2005. Declara o arquiteto Oscar Niemeyer patrono da Arquitetura Brasileira. Diário Oficial da União, Brasília, n. 95, 19 maio 2005. Seção 1. p. 3. BRASIL. Lei Nº11.117, de 18 de maio de 2005. Declara o arquiteto Oscar Niemeyer patrono da Arquitetura Brasileira. Brasília, 2005. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br>. Acesso em: 24 maio 2005.
d) Medida Provisória
BRASIL. Medida provisória nº 1569-9, de 11 de dezembro de 1997. Diário Oficial da União, Poder Executivo, Brasília, DF, . Seção, p. .
e) Leis
BRASIL, Lei nº 10.406 de 10 de janeiro de 2002 – Institui o Código Civil. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br> Acesso em: 15 abr. 2005
f) Decretos
BRASIL. Decreto-lei nº, 6077, 10 de abril de 2007. Diário Oficial da União, Poder Executivo, Brasília, DF, 11 abr. 2007. Seção 1.
g) Códigos
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BRASIL. Código de processual civil. 12. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2007.
h) Câmara dos Deputados ou Senado
BRASIL. Câmara dos Deputados. Parecer nº 17, de 1989. Regimento Interno da Câmara dos Deputados, 6. ed. Brasília, DF, p. 1, 2003. BRASIL. Congresso. Senado. Resolução nº 9, de 1997. Diário do Senado Federal, Brasília, DF, p. 3330, 30 jan. 1997.
i) Normas de Autarquias e demais órgão da administração pública
COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS. Deliberação nº 488 de 03 de outubro de 2005 da CVM - Aprova o Pronunciamento do IBRACON NPC nº 27 sobre Demonstrações Contábeis – Apresentação e Divulgações. Disponível em: <http://www.cvm.gov.br> Acesso em: 15 abr. 2005
4.9.8.2. Normas Conselhos e Associações Profissionais
CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE. Resolução CFC nº 750/1993 - Aprova a NBC T 6 - Dispõe sobre os Princípios Fundamentais de Contabilidade (PFC). Disponível em: <http://www.cfc.org.br> Acesso em: 15 abr. 2005.
4.9.8.3. Jurisprudência
Compreende súmulas, enunciados, acórdãos, sentenças e demais decisões judiciais.
Os elementos essenciais são: jurisdição e órgão judiciário competente, título
(natureza da decisão ou ementa) e número, partes envolvidas (se houver), relator, local,
data e dados da publicação.
BRASIL. Superior Tribunal de Justiça. Habeas-corpus no 181.636-1, da 6a Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, Brasília, DF, 6 de dezembro de 1994. Lex: jurisprudência do STJ e Tribunais Regionais Federais, São Paulo, v. 10, n. 103, p. 236-240, mar. 1998.
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Quando necessário, acrescentam-se elementos complementares à referência para
melhor identificar o documento.
BRASIL. Superior Tribunal de Justiça. Processual Penal. Habeas corpus. Constrangimento ilegal. Habeas-corpus no 181.636-1, da 6a Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, Brasília, DF, 6 de dezembro de 1994. Lex: jurisprudência do STJ e Tribunais Regionais Federais, São Paulo, v. 10, n. 103, p. 236-240, mar. 1998.
4.9.8.4. Documento jurídico em meio eletrônico
As referências devem obedecer aos padrões indicados para documento jurídico, de
acordo com 8.9.1 e 8.9.2, acrescidas das informações relativas à descrição física do meio
eletrônico (disquetes, CD-ROM, etc.).
LEGISLAÇÃO brasileira: normas jurídicas federais, bibliografia brasileira de Direito. 7. ed. Brasília, DF: Senado Federal, 1999. 1 CDROM. Inclui resumos padronizados das normas jurídicas editadas entre janeiro de 1946 e agosto de 1999, assim como textos integrais de diversas normas. BRASIL. Regulamento dos benefícios da previdência social. In: SISLEX: Sistema de Legislação, Jurisprudência e Pareceres da Previdência e Assistência Social. [S.l.]: DATAPREV, 1999. 1 CDROM.
4.9.9. Documentos Iconográficos
Inclui pintura, gravura, ilustração, fotografia, desenho técnico, diapositivo, dia filme,
material estereográfico, transparência, cartaz entre outros.
Os elementos essenciais são: autor, título (quando não existir, deve-se atribuir uma
denominação ou a indicação Sem título, entre colchetes), data e especificação do suporte.
KOBAYASHI, K. Doença dos xavantes. 1980. 1 fotografia
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4.9.9.1. Elementos complementares
Quando necessário, acrescentam-se elementos complementares à referência para
melhor identificar o documento.
KOBAYASHI, K. Doença dos xavantes. 1980. 1 fotografia, color.,16 cm x 56 cm. FRAIPONT, E. Amilcar II. O Estado de S. Paulo, São Paulo, 30 nov. 1998. Caderno 2, Visuais. p. D2. 1 fotografia, p&b. Foto apresentada no Projeto ABRA/Coca-cola. O QUE acreditar em relação à maconha. São Paulo: CERAVI, 1985. 22 transparências, color., 25 cm x 20 cm. O DESCOBRIMENTO do Brasil. Fotografia de Carmem Souza. Gravação de Marcos Lourenço. São Paulo: CERAVI, 1985. 31 diapositivos, color. + 1 cassete sonoro (15 min), mono. SAMÚ, R. Vitória, 18,35 horas. 1977. 1 gravura, serigraf., color., 46 cm x 63 cm. Coleção particular.
MATTOS, M. D. Paisagem-Quatro Barras. 1987. 1 original de arte, óleo sobre tela, 40
cm x 50 cm. Coleção particular.
LEVI, R. Edifício Columbus de propriedade de Lamberto Ramengoni à Rua da Paz, esquina da Avenida Brigadeiro Luiz Antonio: n. 1930-33. 1997. 108 f. Plantas diversas. Originais em papel vegetal. DATUM CONSULTORIA E PROJETOS. Hotel Porto do Sol São Paulo: ar condicionado e ventilação mecânica: fluxograma hidráulico, central de água gelada. 15 jul. 1996. Projeto final. Desenhista: Pedro. N. da obra: 1744/96/Folha 10.
4.9.9.2. Documento iconográfico em meio eletrônico
As referências devem obedecer aos padrões indicados para documento iconográfico,
de acordo com a seção 5.9.9, acrescidas das informações relativas à descrição física do meio
eletrônico (disquetes, CD-ROM, online etc.).
Quando se tratar de obras consultadas on-line, proceder-se-á conforme 5.9.5 (tópico
“e”)
Guia para elaboração de projetos de pesquisa e apresentação de artigos científicos
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VASO.TIFF. 1999. Altura: 1083 pixels. Largura: 827 pixels. 300 dpi. 32 BIT CMYK. 3.5 Mb. Formato TIFF bitmap. Compactado. Disponível em: <C:\Carol\VASO.TIFF>. Acesso em: 28 out. 1999. GEDDES, Anne. Geddes135.jpg. 2000. Altura: 432 pixels. Largura: 376 pixels. 51 Kb. Formato JPEG. 1 disquete, 5 ¼ pol. ESTAÇÃO da Cia. Paulista com locomotiva elétrica e linhas de bitola larga. 1 fotografia, p&b. In: LOPES, Eduardo Luiz Veiga. Memória fotográfica de Araraquara. Araraquara: Prefeitura do Município de Araraquara, 1999. 1 CD-ROM.
4.9.10. Informações adicionais
4.9.10.1. Edição
Quando houver referência à edição, indica-se a abreviatura do ordinal, seguida da
abreviatura de edição (ed.). Não se deve mencionar a primeira.
MAY, Rollo. O homem à procura de si mesmo. 27. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2000.
4.9.10.2. Local
Referência com dois locais de publicação e, outros tipos de responsabilidade
(tradutor, revisor, ilustrador entre outros) devem-se mencioná-los após o título da obra.
SWOOKOWSKI, E. W.; FLORES, V. R.; MORENO, M. Q. Cálculo de geometria analítica. Tradução de Alfrado Alves de Faria. Revisão Antonio Pertence Júnior. 2. ed. São Paulo: Makron Books do Brasil, 1994. 2. v.
No caso de homônimos de cidades, acrescenta-se o nome do estado ou do país.
Viçosa, AL
Viçosa, MG
Viçosa, RJ
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4.9.10.3. Elementos complementares
Os elementos complementares de referências a livro são: Ilustrador, tradutor,
revisor, adaptador, compilador, número de páginas, volume, ilustrações, dimensões, série
editorial ou coleção, notas, mimeografado, no prelo, não publicado, título original, ISBN
(International Standard Book Number), índice.
4.9.10.4. Localização
As referências podem aparecer no rodapé, no fim do texto ou capítulo, em listas de
referências e, listando resumos, resenhas e recensões.
4.9.10.5. Alinhamento
As referências são alinhadas somente à margem esquerda do texto e de forma a se
identificar individualmente cada documento, em espaço simples e separadas entre si por
espaço duplo.
Quando aparecerem em notas de rodapé, serão alinhadas, a partir da segunda linha
da mesma referência, abaixo da primeira letra da primeira palavra, de forma a destacar o
expoente e sem espaço entre elas.
4.9.10.6. Pontuação
A pontuação segue padrões internacionais e deve ser uniforme para todas as
referências.
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4.9.10.7. Uniformidade
As referências constantes em uma lista padronizada devem obedecer aos mesmos
princípios. Ao optar pela utilização de elementos complementares, estes devem ser
incluídos em todas as referências daquela lista.
4.9.11. Ordenação das referências
As referências dos documentos citados em um trabalho devem ser ordenadas de
acordo com o sistema utilizado para citação no texto, conforme NBR 10520 (ABNT: 2002).
Os sistemas mais utilizados são: alfabético (ordem alfabética de entrada) e numérico
(ordem de citação no texto).
4.9.11.1. Sistema alfabético
a) Se for utilizado o sistema alfabético, as referências devem ser reunidas no final
do trabalho, do artigo ou do capítulo, em uma única ordem alfabética. As
chamadas no texto devem obedecer à forma adotada na referência, com relação à
escolha da entrada, mas não necessariamente quanto à grafia, conforme a NBR
10520.
.
No texto:
Para Gramsci (1978) uma concepção de mundo crítica e coerente pressupõe a plena
consciência de nossa historicidade, da fase de desenvolvimento por ela
representada
[...]
Nesse universo, o poder decisório está centralizado nas mãos dos detentores do
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poder econômico e na dos tecnocratas dos organismos internacionais (DREIFUSS,
1996).
Os empresários industriais, mais até que os educadores, são, precisamente, aqueles
que hoje identificam tendências na relação entre as transformações pelas quais vêm
passando o processo de trabalho, o nível de escolaridade e a qualificação real exigida
pelo processo produtivo (CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA INDÚSTRIA,
1993).
Na lista de referências:
CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA INDÚSTRIA (Brasil). Educação básica e formação profissional. Salvador, 1993. DREIFUSS, René. A era das perplexidades: mundialização, globalização e planetarização. Petrópolis: Vozes, 1996. GRAMSCI, Antonio. Concepção dialética da História. 2. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1978.
b) Eventualmente, o(s) nome(s) do(s) autor(es) de várias obras referenciadas
sucessivamente, na mesma página, pode(m) ser substituído(s), nas referências
seguintes à primeira, por um traço sublinear (equivalente a seis espaços) e
ponto.
FREYRE, Gilberto. Casa grande & senzala: formação da família brasileira sob
regime de economia patriarcal. Rio de Janeiro: J. Olympio, 1943. 2 v.
______ . Sobrados e mucambos: decadência do patriarcado rural no Brasil. São
Paulo: Ed. Nacional, 1936.
c) Além do nome do autor, o título de várias edições de um documento
referenciado sucessivamente, na mesma página, também pode ser substituído
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por um traço sublinear nas referências seguintes à primeira (conforme tópico
anterior).
FREYRE, Gilberto. Sobrados e mucambos: decadência do patriarcado rural no
Brasil. São Paulo: Ed. Nacional, 1936. 405 p. ______.______. 2. ed. São Paulo: Ed.
Nacional, 1938. 410 p.
4.9.11.2. Sistema numérico
Se for utilizado o sistema numérico no texto, a lista de referências deve seguir a
mesma ordem numérica crescente. O sistema numérico não pode ser usado
concomitantemente para notas de referência e notas explicativas.
No texto:
De acordo com as novas tendências da jurisprudência brasileira1, é facultado ao
magistrado decidir sobre a matéria.
Todos os índices coletados para a região escolhida foram analisados
minuciosamente2.
Na lista de referências:
1 CRETELLA JÚNIOR, José. Do impeachment no direito brasileiro.
[São Paulo]: R. dos Tribunais, 1992. p. 107.
2 BOLETIM ESTATÍSTICO [da] Rede Ferroviária Federal. Rio de Janeiro, 1965. p.
20.
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4.10. Siglas
Quando aparece pela primeira vez no texto, a forma completa do nome precede a
sigla, colocada entre parênteses.
Exemplos: Conselho Federal de Contabilidade (CFC)
Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT)
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)
4.11. Ilustrações
A ilustração deve ser citada no texto e inserida o mais próximo possível do trecho a
que se refere.
Para qualquer que seja o tipo de ilustração, sua identificação deverá constar na
parte superior, precedida da palavra designativa (desenho, esquema, fluxograma,
fotografia, gráfico, mapa, organograma, planta, quadro, retrato, figura, imagem, entre
outros), seguida de seu número de ordem de ocorrência no texto, em algarismos arábicos,
travessão e do respectivo título.
Após a ilustração, na parte inferior, indicar a fonte consultada (elemento
obrigatório, mesmo que seja produção do próprio autor), legenda, notas e outras
informações necessárias à sua compreensão (se houver).
Se a ilustração foi elaborada pelo autor, este fato deve ser evidenciado, como por
exemplo: “os autores”, “elaborado pelo autor com base nos dados da pesquisa”, ou “SILVA,
2007, p. 47”.
Na redação das legendas e dos textos inseridos nos gráficos, tabelas e ilustrações
deverá ser utilizado fonte tamanho 10, com espaçamento simples.
Toda ilustração deverá estar referenciada ao longo do texto, onde esta referência
poderá ser feita mediante o uso da abreviatura da mesma, com por exemplo: TAB, FIG,
GRAF, ILUST, ou Tab. Fig. Ilust. Graf.
A abreviatura deve ser acompanhada do número de ordem na forma direta ou entre
parênteses no final: TAB. 2; (TAB. 2) ou Graf 1; (GRAF 1)
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O Apêndice I – Modelo de Ilustrações apresenta alguns exemplos de apresentação
gráfica e formatação de ilustrações.
4.12. Tabelas
As tabelas apresentam informações tratadas estatisticamente. Para a construção da
tabela devem-se respeitar as normas de formatação tabular emanada do IBGE (1993):
a) Têm numeração independente e consecutiva;
b) O título é colocado na parte superior, precedido da palavra Tabela e de seu
número de ordem em algarismo arábico;
c) As fontes citadas, na construção de tabelas, e notas eventuais aparecem no
rodapé após o fio de fechamento;
d) Caso sejam utilizadas tabelas reproduzidas de outro documento tal fato deve ser
circunstanciado no rodapé, e conforme o caso deve-se obter a autorização do
autor da tabela original, não sendo necessário mencionar o fato;
e) Deve ser inserida o mais próximo possível do trecho a que se referem;
f) Não se deve emoldurar o texto do cabeçalho e rodapé;
g) As tabelas não apresentam traços de linha e coluna;
h) Nenhuma casa da tabela deve ficar em branco, e devem apresentar um número
ou sinal;
i) - (hífen) - dado numérico igual a zero não resultante de arredondamento;
j) .. (dois pontos) – não se aplica dado numérico
k) ... (três pontos) – dado numérico não disponível;
l) x (letra xis) – dado numérico omitido a fim de evitar a individualização da
informação;
m) 0; 0,0; 0,00, etc. (zero; zero virgula zero; zero virgula zero zero; etc) – dado
numérico igual a zero resultante de arredondamento de um dado numérico;
n) -0; -0,0; -0,00, etc. (menos zero; menos zero virgula zero; menos zero virgula
zero zero; etc) – dado numérico igual a zero resultante de arredondamento de
um dado numérico originalmente negativo;
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o) Os totais e subtotais devem ser destacados (em negrito, por exemplo);
p) Deverá ser mantida uniformidade quanto ao número de casas decimais;
q) Se a tabela não couber em uma folha, ultrapassando os limites da página, a
mesma deve ser continuada na folha seguinte. Nesta situação cada página deve
ter o conteúdo do topo e o cabeçalho da tabela ou o cabeçalho da parte. Cada
página deve conter uma das seguintes indicações, entre o título e a primeira
linha que separa este do corpo da tabela: continua para a primeira; conclusão
para a última e continuação para as demais – entre parênteses, negrito e
alinhado à direita;
No Apêndice J – Modelo de tabela é apresentado alguns exemplos de tabelas,
conforme diretiva do IBGE.
4.13. Equações e fórmulas
Para facilitar a leitura as equações e fórmulas devem ser destacadas no texto e, se
necessário, numeradas com algarismos arábicos entre parênteses, alinhados à direita.
Na sequência normal do texto, é permitido o uso de uma entrelinha maior que
comporte seus elementos (expoentes, índices e outros).
Exemplo:
x2 + y2 = z2 (1)
(x2 + y2)/5 = n (2)
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5. Forma de entrega do artigo
Os artigos deverão ser entregues à Secretaria de Pós-Graduação da UNIGRAD, até
dois meses após o último módulo, com assinatura do coordenador do curso ou do
orientador, em três vias impressas, cabendo ao referido departamento protocolizá-lo.
Os artigos recebidos serão enviados para revisores, que são solicitados a devolver
avaliação em 30 dias. Após o recebimento dos pareceres o autor terá o prazo de 30 (trina)
dias para responder à revisão. Artigos sem resposta no prazo de seis meses deverão ser re-
submetidos.
Aos autores são solicitadas a fornecer garantia que nenhum material constante no
artigo infringiu direito autoral existente ou direito de uma terceira parte.
Após os ajustes de revisão, o aluno deverá entregar:
01 (uma) via impressa e encadernada (espiral) do artigo
01 (uma) mídia de DVD com a íntegra do artigo em formato Adobe PDF
Declaração de Autoria e Responsabilidade (APÊNDICE D)
Declaração de Transferência de Direitos (APÊNDICE E)
E conforme o caso, os seguintes termos:
Termo de consentimento livre e esclarecido – TCLE (APÊNDICE A)
Consentimento de autorização para coleta de dados (APÊNDICE B)
Termo de utilização de dados de prontuário ou processos jurídicos (APÊNDICE C)
O arquivo deverá ser nomeado observando a seguinte estrutura:
UNIGRAD_POS_NumeroDoRA_NumeroSequencial.pdf
Onde:
UNIGRAD – representa a sigla da Faculdade;
POS – evidencia que se refere a um artigo do curso de pós-graduação;
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NumeroDoRA – correspondente ao número do registro acadêmico do aluno. Deverá(ao)
ser utilizado(s) o(s) zero(s) porventura existente(s) à esquerda do RA;
NumeroSequencial – correspondente ao número sequencial de artigos entregues pelo
aluno ao longo de sua vida acadêmica na UNIGRAD, utilizando-se dois algarismos (Exemplo:
01, 02, 03, ...).
Exemplo: UNIGRAD_POS_000005_01.pdf
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Referências
ARRABAL, Alejandro Knaesel. A escolha do tema para o TCC. Disponível em: <http://www.praticadapesquisa.com.br/2010/07/escolha-do-tema-para-o-tcc.html> Acesso em: 31 mar. 2013 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6021: Informação e documentação – Publicação periódica científica impressa – Apresentação. Rio de Janeiro: maio 2003. ______. NBR 6022: Informação e documentação – Artigo em publicação periódica científica impressa – Apresentação. Rio de Janeiro: maio 2003. ______. NBR 6023: Informação e documentação - Referências - Elaboração. Rio de Janeiro: agosto 2002. ______. NBR 6024: Informação e documentação – Numeração progressiva das seções de um documento escrito – Apresentação. Rio de Janeiro: março 2012. ______. NBR 6032: Abreviação de títulos de periódicos e publicações seriadas. Rio de Janeiro: agosto 1989. ______. NBR 6028: Informação e documentação – Resumo – Apresentação. Rio de Janeiro: dezembro 2003. ______. NBR 10520: Informação e documentação - Citações em documentos - Apresentação. Rio de Janeiro: agosto 2002. ______. NBR 14724: Informação e documentação – Trabalhos acadêmicos – Apresentação. Rio de Janeiro: abril: 2011 ______. NBR 15287: Informação e documentação – Projeto de Pesquisa – Apresentação. Rio de Janeiro: abril: 2011. BERTUCCI, Janete Lara de Oliveira. Metodologia básica para elaboração de trabalhos de conclusão de curso: Ênfase na elaboração de TCC de Pós-Graduação (Latu Sensu). São Paulo: Atlas, 2008. BEUREN, Ilse Maria (org.) Como elaborar trabalhos monográficos em contabilidade: Teoria e prática. São Paulo: Atlas 2006. CERVO, Amado; BERVIAN, Pedro A. Metodologia científica. São Paulo: Prentice Hall, 2002. 242 p.
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FIGUEIREDO, António Dias de. Escrever um artigo científico: das partes para o todo. Departamento de Engenharia Informática: Universidade de Coimbra. Disponível em: <https://eden.dei.uc.pt/~ctp/papers.htm> Acesso em: 20 abr. 2014. GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2010. INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Normas de apresentação tabular. 3. Ed. Rio de Janeiro: IBGE, 1993. KIND, Luciana. Notas para o trabalho com a técnica de grupos focais. Psicologia em Revista, Belo Horizonte, v. 10, n. 15, p. 124-136, jun. 2004. LAKATOS, Eva Maria e MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia do trabalho científico. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2001. LILIENFELD, A.M.; LILIENFELD, D.E. Foundations of Epidemiology. 2 ed. London/New York: Oxford University Press, 1980. MARTINS, Gilberto de Andrade. THEÓPHILO, Carlos Renato. Metodologia da Investigação Científica para Ciências Sociais Aplicadas. São Paulo: Atlas, 2007. MARTINS, G. A.; LINTZ, A. Guia para Elaboração de Monografias e Trabalhos de Conclusão de Curso. São Paulo: Atlas. 2000. 108 p. MEDEIROS, João Bosco. Redação Científica: a prática de fichamentos, resumos, resenhas. 7. Ed. São Paulo: Atlas, 2005. MENEZES, A. M. B. Noções básicas de Epidemiologia. In: SILVA, L. C. C.; MENEZES, A. M. B.
(Org.). Epidemiologia das Doenças Respiratórias. 1. ed. Rio de Janeiro: Revinter, 2001.
NUNES, Luiz Antonio Rizzato. Manual da monografia jurídica. 2. Ed. São Paulo: Saraiva,
1999.
SERRA NEGRA, Carlos Alberto, SERRA NEGRA, Elizabete Marinho. Manual de trabalhos monográficos de graduação, especialização, mestrado e doutorado. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2008. SILVA, Antonio Carlos Ribeiro da. Metodologia aplicada à contabilidade: orientação de estudos, projetos, relatórios, monografias, dissertações, teses. São Paulo: Atlas, 2003. SILVA, César Augusto Tibúrcio. O que deve ter uma "conclusão" de um trabalho científico? Disponível em: <http://contabilidadefinanceira.blogspot.com/2011/02/o-que-deve-ter-uma-conclusao-de-um.html> Acesso em: 31 mar. 2013
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VERGARA, Sylvia Constant. Projetos e Relatórios de Pesquisa em Administração. São Paulo: Atlas 2006. ZANELLI, J. C. Pesquisa qualitativa em estudos da gestão de pessoas. Estudos de Psicologia, v. 7, p. 79 – 88, 2002.
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APÊNDICES
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APÊNDICE A – Termo de consentimento livre e esclarecido – TCLE
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO – TCLE*
Eu, _____________________________________________________________________________________________, RG: ___________________, CPF: ___________________________, concordo em participar da pesquisa respondendo a um questionário a ser aplicado pelo (a) pesquisador (a), ________________ _______________________________________________________________________________________________, do Curso de Pós Graduação em _________________________________________________________________ da Faculdade de Guanambi – FG\ UNIGRAD. Autorizo o uso das informações para fins de redação e de publicação de artigos científicos. Estou ciente dos riscos e benefícios da pesquisa e que os dados serão tratados de forma confidencial e que poderei desistir de participar da pesquisa em qualquer fase da mesma, com a exclusão das informações por mim prestadas, sem que eu seja submetido (a) a qualquer penalização, conforme a Resolução 196/96 do Conselho Nacional de Saúde – CNS. Ciente, que terei meu anonimato garantido, bem como minha imagem e identidade protegida, assino este termo de consentimento, ficando com uma cópia do mesmo. _____________________(BA), ________________ de ____________________ de ______. Assinatura do (a) Entrevistado (a): ______________________________________________. Assinatura do (a) responsável: __________________________________________________. Assinatura do (a) Pesquisador (a): _______________________________________________.
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Impressão em 02 (duas) vias: 1ª Via – Entrevistado (a); 2ª Via – Pesquisador (a) responsável.
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APÊNDICE B – Consentimento de autorização para coleta de dados
CONSENTIMENTO DE AUTORIZAÇÃO PARA A COLETA DE DADOS
Ilma. Senhor (a)1: ____________________________________________________________. Venho por meio deste, solicitar autorização para realizar a pesquisa intitulada: __________________________________________________________________________________________________, nesta instituição/empresa, de acordo com o projeto em anexo que tem o (s) seguinte (s) objetivo (s): ________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ Aproveito o ensejo para esclarecer que este estudo trata-se de um Trabalho de Conclusão de Pós- Graduação em ___________________________________________________ a ser apresentado à Faculdade de Guanambi – FG\ UNIGRAD orientado pelo (a) Professor (a) ______________________________________________. Atenciosamente, Assinatura do (a) Orientador (a): ____________________________________________________. E-mail do orientador (a): _____________________________________________________________. Assinatura do (a) discente responsável: _____________________________________________. E-mail do (a) discente: ________________________________________________________________. Eu, (Gerente/Proprietário/Secretário/Outro), concordo que a pesquisa seja realizada na Instituição/Empresa: ______________________________________________________________. Assinatura do (a) responsável: _______________________________________________________. E-mail do (a) responsável: ____________________________________________________________. _____________________(BA), ________________ de ____________________ de ______. Impressão 02 (duas) vias: 1ª Via – Responsável pela instituição; 2ª Via – Discente (s).
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APÊNDICE C –Termo de utilização de dados de prontuário ou processos
jurídicos
TERMO DE UTILIZAÇÃO DE DADOS DE PRONTUÁRIO OU PROCESSOS JURÍDICOS
“Título do projeto” Instituição dos pesquisadores: _____________________________________________________________ Professor (a) orientador (a)/Pesquisador (a) responsável: _____________________________ Projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da (Instituição) ____________________ _______________________________________________________, com o CAAE ____________________, telefone ________________________, email: _____________________________________. Eu, (nome do pesquisador responsável), responsável pela pesquisa (título), cujos objetivos são: (objetivos), garanto que a utilização dos dados coletados para este estudo, serão manuseados somente pelos pesquisadores e não será permitido o acesso a outras pessoas. O material com as informações ficará guardado sob a responsabilidade do próprio pesquisador, com a garantia de manutenção do sigilo e confidencialidade, sendo destruído após a finalização da pesquisa. Os resultados deste trabalho poderão ser apresentados em encontros ou revistas científicas, entretanto, ele mostrará apenas os resultados obtidos como um todo, sem revelar seu nome, instituição a qual pertence ou qualquer informação que esteja relacionada com sua privacidade. Pesquisador (a) responsável: ___________________________________________________. Pesquisador (a) auxiliar: ______________________________________________________. _____________________(BA), ________________ de ____________________ de ______. Impressão de 02 (duas) vias: 1ª Via – Responsável pela instituição; 2ª Via –Pesquisador (a) auxiliar. Documento a ser entregue, quando conveniente, ao responsável pela instituição que serão coletados os dados.
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APÊNDICE D - Declaração de autoria e responsabilidade
´
DECLARAÇÃO DE AUTORIA E RESPONSABILIDADE
NOME DO ALUNO. residente e domiciliado na cidade XXXXXXX, Estado da XXXXXX,
ENDEREÇO: XXXXXXXXXXXXX portador do RG de nº XXXXX SSP-XXXXX e CPF nº
XXXXXXXXXXXXXX, declaro que o artigo apresentado, com o título
“XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX” é de
minha autoria e assumo a responsabilidade pelo seu conteúdo, colocando-me à disposição
para colaborar, no que for necessário, para identificação de fontes e informações gerais que
nortearam a construção do presente artigo.
Declaro também que este artigo não foi publicado, em parte, na íntegra ou conteúdo similar
em outros meios de comunicação, tendo sido enviado com exclusividade para a conclusão
do curso de pós-graduação em xxxxxxxxxxxxx da UNIGRAD/ Faculdade Guanambi.
Vitória da Conquista, ____ de _____________ de 20__
___________________________________________
NOME DO ALUNO
Impressão 02 (duas) vias: 1ª Via – Responsável pela instituição; 2ª Via – Discente (s).
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APÊNDICE E - Declaração de transferência de direitos
DECLARAÇÃO DE TRANSFERÊNCIA DE DIREITOS
NOME DO ALUNO. residente e domiciliado na cidade XXXXXXX, Estado da XXXXXX,
ENDEREÇO: XXXXXXXXXXXXX portador do RG de nº XXXXX SSP-XXXXX e CPF nº
XXXXXXXXXXXXXX, declaro que cederei os direitos do artigo por mim apresentado, com
o título “XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX para a UNIGRAD/Faculdade
Guanambi para fins acadêmicos, inclusive com publicação eletrônica, preservando a
autoria do mesmo
Vitória da Conquista, ____ de _____________ de 20__
___________________________________________
NOME DO ALUNO
Impressão 02 (duas) vias: 1ª Via – Responsável pela instituição; 2ª Via – Discente (s).
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APÊNDICE F - Orientação para preenchimento do formulário “Projeto de pesquisa”
PROJETO DE PESQUISA - ARTIGO CIENTÍFICO3
NOME: CELULAR:
FONE: E-MAIL:
CURSO:
DATA DO PROJETO:
CRONOGRAMA DE ELABORAÇÃO DO ARTIGO:
INÍCIO:
TÉRMINO:
ÁREA PRINCIPAL:
TÍTULO DO ARTIGO:
Indique aqui o título do seu artigo, mesmo que provisório.
PROBLEMA DA PESQUISA (no máximo 3 linhas):
Indique aqui o tema e problema de pesquisa de forma sucinta. Segundo Gil (2010, p.8) “o
problema é natureza científica quando envolve proposições que podem ser testadas mediante
verificação empírica”, e exemplifica com alguns:
Em que medida a escolaridade influencia na preferência político-partidária? A desnutrição contribui para o rebaixamento intelectual? A modalidade predominante de liderança tema a ver com a cultura organizacional?
Tente elaborá-los lembrando que devem estar dentro das áreas/temas das disciplinas abordadas
no seu curso.
Alguns pontos que não devem ser esquecidos:
O problema deve ser formulado como pergunta; O problema deve ser claro e preciso; O problema deve ser empírico; O problema deve ser suscetível de solução; O problema deve ser delimitado a uma dimensão viável.
A clara exposição do problema agilizará a designação, se necessário, de um professor orientador
com expertise no tema escolhido.
3 Os padrões de formatação, citações e referências e demais recomendações compiladas neste Guia deverão ser observadas na elaboração do projeto, sem prejuízo das demais orientações constantes nas Norma da ABNT e IBGE.
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INTRODUÇÃO (no mínimo 30 linhas):
Na introdução você deverá apresentar uma visão geral do tema a ser pesquisado, trazendo os principais conceitos envolvidos, e citando os principais autores que abordam o tema.
JUSTIFICATIVA (no mínimo 10 linhas):
Na justificativa você deve deixar bastante claro qual a contribuição do seu artigo para o meio acadêmico e empresarial. É nesta parte que você deve convencer ao leitor (e a instituição de ensino que dará a você o título de especialista) da importância do seu trabalho. Uma boa justificativa despertará ou não o interesse pela sua leitura.
OBJETIVO GERAL (no máximo 3 linhas):
Lembre-se que seu objetivo geral tem íntima relação com o problema e justificativa do seu trabalho. O objetivo deverá ser expresso numa breve frase, usando o verbo no infinitivo, e invariavelmente focará a solução do problema levantado.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS (no mínimo 5 objetivos):
São as etapas a serem percorridas durante a pesquisa. Indique quantos objetivos específicos forem necessários para lhe permitir alcançar o seu objetivo geral. Inicie cada objetivo com verbos no infinitivo.
METODOLOGIA (no mínimo 15 linhas)
Descreva aqui quais serão os métodos de pesquisa a serem aplicados para alcance dos objetivos específicos. Você deve ter um ou mais métodos que lhe nortearão na busca pelo alcance de seus objetivos específicos. É obrigatório dar embasamento teórico ao(s) método(s) a ser(em) empregado(s) na pesquisa. Fazer as devidas citações ao longo deste tópico do projeto. Nas situações de estudo de caso você deve obter autorização por escrito da(s) empresa(s) estudada, autorizando a divulgação dos dados ou não. No caso de não autorização da divulgação dos dados você poderá citar a empresa apenas enquadrando-a no segmento onde a mesa atua. Caso não haja autorização em nenhum nível, você deve escolher outra(s) empresa(s), ou considerar a mudança de tema, abordagem ou metodologia.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:
Usar padrão ABNT para citar artigos, livros, sites, etc. No projeto deve haver uma boa dose de indicação de referência onde você buscará o embasamento para sua pesquisa, inclusive no que diz respeito à metodologia. Indique ao menos 10 fontes de pesquisa diretamente relacionadas ao seu tema (livros e artigos científicos, dissertações, ou teses), além do(s) livro(s) de metodologia da pesquisa científica que nortearão sua pesquisa.
Assinatura do aluno Data
Assinatura do professor (Quando da avaliação) Data Nota
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APÊNDICE G - Padrão da página contendo os elementos pré-textuais
Título
Espaço simples
Fonte 14
Negrito
Centralizado
A importância do marketing nas organizações.
Autor (es)
Espaço simples
Fonte 12
Esquerda
(um espaço 1,5)
Joaquim Jose da Silva1 (dois espaços 1,5)
Resumo
Espaço simples
Fonte 12
Justificado
Palavra “Resumo em
negrito
Máximo 250
palavras
Resumo Nono mono nononno nono monomo mono nononno nono monomo mono nononno nono monomo mono nononno nono monomo mono nononno nono monomo mono nononno nono monomo mono nononno nono monomo mono nononno nono monomo mono nononno nono monomo mono nononno nono monomo mono nononno nono monomo mono nononno nono nono monomo mono nononno nono nono monomo mono nononno nono nono monomo mono nononno nono nono monomo mono nononno nono mono nononno nono monomo mono nononno nono nono monomo mono nononno nono;nono monomo mono nononno nono nono monomo mono.nononno nono nono monomo mono nononno nonomono nononno nono monomo mono nononno nono monomo mono nononno nono monomo mono nononno nono monomo: (um espaço 1,5)
Palavras-chave
(espaço simples)
Fonte 12
Expressão “palavras-
chave” em negrito
Palavras-chaves: Marketing. Gestão Estratégica. Diferencial competitivo.
Nota de rodapé
(espaço simples)
Fonte 10
________
1 Pós-graduando do Curso de XXXXXXXXXXXX da UNIGRAD/ Faculdade
Guanambi, Vitória da Conquista, Bahia. Artigo apresentado como pré-requisito para obtenção do título de especialista em. Data do depósito: __ de _______ de 20__.
Obs.: Esta figura representa uma folha de papel A4
ATENÇÃO: Após a folha de rosto, que contém os elementos pré-textuais, deverá ser inserido obrigatoriamente quebra de página, antes de iniciar a parte textual.
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APÊNDICE H - Padrão da página contendo os elementos textuais e pós-textuais
Título da Seção
primária
Espaço 1,5
Fonte 12, Negrito
Esquerda, Caixa Alta
1 INTRODUÇÃO
(um espaço 1,5)
Corpo do texto
Espaço 1,5
Fonte 12
Justificado
Recuo 2,5 cm
Nono mono nononno nono monomo mono nononno
nono monomo mono nononno nono monomo mono.
Nono mono nononno nono monomo mono nononno
nono monomo mono nononno nono monomo mono.
(um espaço 1,5)
Lista de tópicos
elaborada pelo autor
Espaço 1,5
Fonte 12
Justificado
Recuo 2,5 cm
Monomo mono nononno nono;
Monomo mono nononno nono monomo mono;
Nono nononno nono monomo nono.
(um espaço 1,5)
Citação superior a três
linhas
Espaço Simples
Fonte 11
Justificado
Recuo 4 cm
Nononno nono monomo mono nononno nono monomo mono nononno nono monomo mono nononno nono monomo mono nononno nono monomo mono nononno nono monomo mono
(um espaço 1,5)
Monomo monomo mono nononno nono monomo
mono nononno nono monomo mono nononno.
Monomo monomo mono nononno nono monomo.
(um espaço 1,5)
Título da Seção
secundária
Espaço 1,5
Fonte 12
Negrito
Esquerda
2.1 Organismos contábeis internacionais
(um espaço 1,5)
Monomo monomo mono nononno nono monomo mono nononno
nono monomo mono nononno nono monomo mono.
(um espaço 1,5) Título da Seção
terciária
Espaço 1,5
Fonte 12
Negrito
Esquerda
2.1.1 International Accounting Standards Board. (um espaço 1,5)
Monomo mono nononno nono monomo mono nono mono
nononno nono monomo mono nono. mono nononno nono.
Obs.: Esta figura representa uma folha de papel A4
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APÊNDICE I - Modelos de ilustrações
Quadro 1 – Principais indicadores utilizados na Análise das Demonstrações Contábeis ÍNDICADORES DE ROTATIVIDADE/ATIVIDADE
Indicadores de Rotatividade/
Atividade
Prazo Médio de Rotação dos Estoques (PMRE) Prazo Médio de Recebimento das Vendas (PMRV) Prazo Médio de Pagamento das Compras (PMPC) Identificação dos dias financiados (Ciclo Operacional x Ciclo Financeiro)
INDICADORES FINANCEIROS
Situação Financeira,
Econômica e Patrimonial
Liquidez
Liquidez Imediata Liquidez Geral Liquidez Corrente Liquidez Seca
Estrutura de Capital
Participação de Capitais de Terceiros (Endividamento) Composição do Endividamento Grau de Imobilização do Patrimônio Líquido Grau de Imobilização dos Recursos não Correntes.
Rentabilidade
Giro do Ativo Margem Líquida Rentabilidade do Ativo Rentabilidade do Patrimônio Líquido Rentabilidade a partir do EBITDA
Fonte: Silva (2007, p. 98-99)
Gráfico 1 – 2007 - Faturamento por Trimestre (Em milhares de Reais)
Fonte: Elaborado pelo autor com base nos dados da pesquisa
1º Trimestre
2º Trimestre
3º Trimestre
4º Trimestre
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APÊNDICE J - Modelos de tabelas
Fonte: Futema, et al. (2009, p. 55)