guia tipografico

176
Guia de Métodos para o uso das Fontes de PC Miguel Sousa Outubro 2002

Upload: rubenfrutuoso

Post on 19-Jun-2015

7.006 views

Category:

Documents


4 download

TRANSCRIPT

Page 1: Guia Tipografico

Guiade

Métodos para o uso das Fontes de PC

Miguel Sousa

Outubro 2002

Page 2: Guia Tipografico

Este Guia pode ser livremente copiado e distribuído, encontrando-se disponível uma versão electrónica em formato PDF para impres-são no seguinte endereço > www.guiadetipos.pt.vu

O presente Guia foi realizado no âmbito do Estágio Curricular, referente ao

5.° ano do Curso Superior de Tecnologia e Artes Gráficas do Instituto Poli-

técnico de Tomar, realizado em Estugarda, Alemanha, na Fachhochschule

Stuttgart Hochschule der Medien no ano lectivo 2001-2002, que teve como

coordenadora a professora Isabel Ferreira, como supervisor o professor Luís

Moreira e como orientador o professor Wolfgang Becker.

Page 3: Guia Tipografico

Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5

Qual a necessidade deste Guia? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6

A quem se destina este Guia? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7

Âmbito deste Guia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8

Anatomia do Tipo e Glossário . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9

Legibilidade e Leiturabilidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15

Regras Tipográficas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21

Tabelas de Fontes fornecidas

com os Sistemas Operativos Windows . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31

com as aplicações Microsoft Office . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33

Classificação Tipográfica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37

Conselho... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 38

! Tipos de Texto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 39

com serifas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 40

sem serifas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 60

" Tipos Extra-texto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 75

# Tipos Manuscritos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 87

$ Tipos Góticos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 105

% Tipos Fantasia ou Decorativos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 109

& Símbolos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 121

Como inserir um símbolo? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 122

Exemplos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 133

Exemplos melhorados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 134

Bons exemplos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 154

Conclusão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 173

Bibliografia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 174

3

Índice

Page 4: Guia Tipografico

GUIA DE TIPOS4

Que Tipo deverei usar?

Os deuses recusaram-se a responder.

Recusaram-se porque não sabem.

William Addison Dwiggins, 1880-1956

Page 5: Guia Tipografico

ACTUALMENTE os computadores possibilitam a criação de todo o tipo de

documentos, fornecendo um controlo sobre os vários detalhes tipográficos

de uma forma que apenas estava ao alcance dos tipógrafos profissionais.

Nos tempos da composição com caracteres de chumbo, todos os Tipos de

letra adquiridos pelas casas impressoras eram acompanhados por detalha-

das folhas-modelo, que exibiam exemplos de todas as utilizações possíveis

recomendadas pela fundição. O espaço entre letras e palavras, assim como

o espaço entre linhas, estava limitado à natureza física dos caracteres em

metal, contudo hoje em dia, a tipografia digital está completamente liberta

deste tipo de constrangimentos.

Ao comprarmos um computador, esperamos que ele venha munido de

manuais que nos auxiliarão a realizar as várias tarefas e a utilizar o sistema

operativo, as aplicações, o rato, a Internet, o scanner, a impressora, o

modem, e todos os outros programas e equipamentos informáticos. No

entanto, estas publicações nunca nos ajudam a usar um dos maiores recur-

sos que temos à nossa disposição: os Tipos de letra.

O intuito deste Guia é ensinar a aplicar as Fontes, fornecendo, para tal,

uma fácil compreensão dos vários conceitos do domínio da Tipografia,

dando conjuntamente uma orientação no processo de escolha dos Tipos e

demonstrando como, e onde, estes deverão ser apropriadamente empre-

gues.

Introdução

5

Page 6: Guia Tipografico

GUIA DE TIPOS6

Qual a necessidade deste Guia?

PRESENTEMENTE existe uma imensidade de Fontes à nossa disposição, e

várias dezenas são criadas todos os dias. Umas adoramos, outras odiamos,

mas se pusermos de parte os gostos pessoais, poderemos dizer que, tendo

em conta vários critérios estéticos, muitas delas foram excelentemente

desenhadas, aproximando-se mesmo algumas da perfeição.

Contudo, não é a qualidade do design dos Tipos de letra que precisa de

ser melhorada, mas sim a forma como eles, sejam bons ou maus, são

utilizados. A forma como uma roupa de alta-costura é usada pode alterar

drasticamente de aspecto e impacto, devido à pessoa que a veste e ao modo

como as várias peças são conjugadas. Escolhemos o que vestir de modo a

satisfazer uma situação concreta, e a roupa, apesar de ser por si só elegan-

te, não significa que não precise de pequenos ajustes, para a adequar sub-

tilmente às necessidades particulares.

Tal também sucede na Tipografia. Ela é de certa maneira uma forma de

arte única, que pode ser usada como expressão pessoal mas, na maioria das

vezes, serve para comunicar eficazmente com os outros. A escolha de um

Tipo de letra pode, à primeira vista, parecer adequado para a maioria dos

casos mas, quando analisado ao pormenor, uma pequena alteração pode

fazer com que a mensagem seja transmitida com maior rapidez e eficácia.

Page 7: Guia Tipografico

ESTE MANUAL está escrito para todas as pessoas que precisam de conceber

um objecto gráfico, mas que não têm quaisquer bases ou formação na área

do Design. Não me refiro apenas aquelas que concebem cartazes, brochuras,

t-shirts, bonés ou autocolantes, mas também às secretárias cujos directores

lhes pedem para elas fazerem os boletins informativos, aos voluntários das

dioceses que distribuem comunicações às suas paróquias, aos proprietários

de pequenas empresas que criam a sua própria publicidade, aos estudantes

que sabem que um trabalho bem apresentado significa melhor nota, aos

executivos que reconhecem que uma apresentação atraente capta maior

atenção, aos professores que percebem que os alunos assimilam melhor a

matéria se esta for exibida de uma forma mais estruturada, etc, etc...

Este Guia pressupõe que o leitor não tem tempo nem interesse para estu-

dar Design ou Tipografia, mas que mesmo assim gostaria de saber como

poderia melhorar o aspecto dos seus objectos gráficos. Uma grande parte

das pessoas consegue olhar para um trabalho graficamente mal desenhado

e dizer que não gosta dele, mas não é capaz de dizer o que alteraria. Neste

Manual serão referidas algumas regras e critérios claros e concretos, que

permitirão aperfeiçoar a composição electrónica de qualquer tipo de texto.

O Guia não tem como intenção tentar substituir os anos de estudo de um

curso de Artes Gráficas ou Design, nem sequer pretende que alguém se

transforme automaticamente num tipógrafo brilhante, só por ter lido e apli-

cado o que está escrito nestas páginas. Ele apenas lhe dá a garantia que

nunca mais vai olhar para um Tipo de letra da mesma forma e que, se seguir

alguns dos princípios básicos, o seu trabalho terá um aspecto mais profis-

sional, organizado, conciso e interessante.

7INTRODUÇÃO

A quem se destina este Guia?

Page 8: Guia Tipografico

GUIA DE TIPOS8

Âmbito deste Guia

DEVIDO à grande extensão do tema Tipografia Digital e, concretamente, à

vasta abundância de Fontes existente, seria impossível referir todas elas.

Assim, decidiu-se limitar este estudo aos Tipos de letra fornecidos com o

sistema operativo Microsoft Windows e o programa informático Microsoft

Office, pretendendo desta forma atingir o maior número possível de utili-

zadores de computadores. Este Guia abrange todas as versões destas apli-

cações disponíveis até à data, desde o Windows 3.1 ao Windows XP e do

Office 4.3 ao Office XP.

Todos os Tipos utilizados na concepção deste Guia podem ser encontra-

dos num dos programas atrás mencionados.

Page 9: Guia Tipografico

A ANATOMIA do Tipo engloba dois aspectos fundamentais que regulam e

condicionam a forma como nos relacionamos com a Tipografia.

O primeiro está relacionado com o aspecto prático e mecânico da sua

dimensão física, com os métodos e actividades que estão por detrás da sua

criação e com o sistema de medida utilizado. Temos a necessidade de saber

a partir de que local medimos uma letra, uma palavra ou uma linha, e que

termos deveremos utilizar, para que o nosso programa de paginação faça

aquilo que lhe pedimos.

O segundo é a forma, a estrutura e o aspecto visual de cada letra. Se for-

mos capazes de nomear cada parte de um caractere e utilizar com facilida-

de o jargão tipográfico, estaremos aptos a expressar os nossos gostos e opi-

niões com maior exactidão.

Anatomia do Tipoe Glossário

9

Page 10: Guia Tipografico

GUIA DE TIPOS10

1416

8

8

5 5

9

712

A

B

C

2

11 3

15

13

910

A ALTURA DAS MAIÚSCULAS Altura das letras maiúsculas. Geralmente é um

pouco menor que a soma da ascendente com a altura-x.

B ASCENDENTE Parte das letras minúsculas que se ergue acima da linha

mediana.

C DESCENDENTE Parte das letras minúsculas que passa abaixo da linha de base.

D ALTURA-X Também chamada mediana. Medida que define o tamanho das

letras minúsculas. Distância entre o pé e a cabeça da letra x. Esta medida

influencia a leiturabilidade de um texto; quanto maior for, maiores serão as

letras minúsculas relativamente às maiúsculas e, consequentemente, mais

legíveis serão os caracteres.

E CORPO Expressão utilizada para designar o tamanho das letras, tendo o

ponto como unidade de medida. Um alfabeto em corpo 12, por exemplo,

tem 12 pontos de altura. O corpo é a soma de quatro medidas: ascendente,

altura-x, descendente e espaço de reserva.

1 ARCO Componente de uma letra minúscula, formada por uma linha mista

em forma de bengala que nasce na haste principal.

2 BARRIGA Linha curva de uma letra minúscula ou maiúscula, fechada, liga-

da à haste vertical principal em dois locais.

3 BRAÇO Traço horizontal ou oblíquo ligado apenas por uma das extremida-

des à haste vertical principal de uma letra maiúscula ou minúscula. Aos dois

braços do T também se chama travessão.

4 CAUDA Apêndice do corpo de algumas letras (g, j, J, K, Q, R) que fica abaixo

da linha de base. Nas letras K e R também pode ser chamado de perna.

5 ENLACE O modo como uma haste, linha ou filete se liga a um remate, a uma

serifa ou a um terminal: pode ser angular ou curvilíneo.

Page 11: Guia Tipografico

11ANATOMIA DO TIPO E GLOSSÁRIO

E

D

1214

1

156

4

6 ESPINHA Curva e contracurva estruturais da letra S (maiúscula e minúscula).

7 ESPORÃO A projecção por vezes presente na zona inferior das letras b e G.

8 FILETE Haste horizontal ou oblíqua, fechada nas duas extremidades, por

duas hastes verticais, oblíquas, ou por uma linha curva.

9 HASTE Traço principal de uma letra, geralmente vertical, mas que pode tam-

bém ser oblíquo. Quando, numa letra minúscula, ultrapassa a altura-x super-

ior ou inferiormente chama-se, respectivamente, ascendente e descendente.

10 OLHO O espaço em branco, fechado e de forma variável, definido pelo

contorno interior das linhas rectas ou curvas de uma letra. A maior ou

menor abertura do olho, condicionada pela espessura dos traços, determi-

na a maior ou menor legibilidade das letras.

11 ORELHA Apêndice da letra g, que assume as mesmas formas do terminal:

em gota, em botão, em bandeira ou em gancho.

12 PÉ Terminal ou serifa horizontal que remata uma perna na parte inferior da letra.

13 PERNA Haste vertical ou oblíqua com uma extremidade livre ou rematada

por um pé e outra extremidade ligada ao corpo da letra.

14 SERIFA Também designada por apoio ou patilha. Pequenos segmentos de

recta que rematam/ornamentam as hastes de alguns Tipos de letra por

intermédio de um enlace. Podem ser rectiformes (em forma de cunha), mis-

tiformes (combinando linhas curvas e rectas), filiformes (muito finas, como

fios) ou quadrangulares (também chamadas egípcias).

15 TERMINAL Forma ou elemento que remata a extremidade da linha curva de

uma letra. Pode ser em forma de gota, de botão, de bandeira ou de gancho.

16 VÉRTICE Também chamado ápice. Ângulo ou remate formado pela conver-

gência de duas hastes oblíquas, ou de uma haste vertical com uma oblíqua.

Pode ser pontiagudo, oblíquo, plano ou redondo.

Page 12: Guia Tipografico

GUIA DE TIPOS12

CAIXA-ALTA Nome que os tipógrafos deram às letras maiúsculas, por

guardarem os Tipos móveis destes caracteres na parte superior de um tabu-

leiro, a caixa do tipógrafo, que estava dividido em compartimentos os

caixotins. A designação letra de caixa-alta ainda hoje se usa, sobretudo no

meio da indústrias gráficas, das editoras e do Design Gráfico.

CAIXA-BAIXA Os caracteres de chumbo das letras minúsculas eram guar-

dados na parte inferior da caixa do tipógrafo. Por isso passaram a chamar-

-lhes letras de caixa-baixa. Este termo continua também a usar-se na ter-

minologia tipográfica.

CAPITULAR Caractere de grandes dimensões, muitas vezes ornado, que

surge no início de um parágrafo ou capítulo.

CARACTERE Toda e qualquer letra, número, pontuação ou símbolo.

Antigamente também se designavam por caracteres, os Tipos móveis de

madeira ou chumbo.

CONTRASTE Diferença da espessura entre as hastes ou traços de uma

mesma letra. Pode ser nulo, médio ou grande.

ENTRELINHA Distância entre as linhas de base de duas linhas de texto

consecutivas. Tal como o corpo, também se mede em pontos.

ESPAÇO DE RESERVA Pequena distância que evita que caracteres em linhas

consecutivas se toquem, quando os valores de corpo e entrelinha são iguais.

FAMÍLIA Conjunto de todas as variantes de um Tipo de letra. Em geral as

variações são por inclinação (regular ou italic), espessura (light, medium ou

bold) e largura (compressed, condensed ou extended).

FONTE Termo usado para designar uma variante de um Tipo de letra, ou

um ficheiro informático contendo essa variante. Conjunto de caracteres

com um determinado estilo, espessura, largura e inclinação.

FUNDIÇÃO Empresa que desenha, edita e comercializa Tipos de letra.

HINTING Instruções contidas numa fonte que servem para determinar

como o traçado de uma letra deve ser corrigido, de forma a ser correcta-

mente apresentado no écran ou impresso a menos de 600 dpi.

grandeBodoni MT

médioCentury

nuloTw Cen

CONTRASTE

Page 13: Guia Tipografico

13ANATOMIA DO TIPO E GLOSSÁRIO

KERNING Ajustamento do espaço entre dois caracteres a fim de se obter

um espaçamento ideal de pares de letras.

LIGATURA Letras combinadas constituindo um único caractere. Exemplos

de ligaturas são os conjuntos fi, fl, ff, ct.

LINHA DE BASE Linha horizontal imaginária onde assentam e ficam ali-

nhados todos os caracteres de um Tipo de letra.

LINHA MEDIANA Linha horizontal imaginária que toca a letra x na sua

parte superior, definindo a altura-x.

MODULAÇÃO Directamente relacionada com o contraste, é a tensão verti-

cal ou oblíqua de alguns Tipos de letra, determinada por um eixo perpendi-

cular às linhas mais estreitas dos traços da letra. Quando o contraste é nulo,

não existe modulação.

PONTO Unidade elementar de medida tipográfica, designada abreviada-

mente pt. Os programas de software utilizam o ponto DTP que é igual a 1/72

de polegada, ou seja, 0.353 mm. No entanto no sistema anglo-americano o

valor do ponto é 0.351 mm, e no sistema europeu (ou Didot) é 0.376 mm.

RESOLUÇÃO Densidade de pixels, pontos ou linhas numa determinada

área, definida como um número por unidade linear, isto é, por polegada

(inch) ou centímetro. Geralmente a resolução é medida em pixels por pole-

gada (ppi), pontos (em inglês dots) por polegada (dpi) ou linhas por polega-

da (lpi), dependendo do aparelho a que nos referimos.

TIPO (DE LETRA) Termo usado para descrever um conjunto de fontes da

mesma família. Um Tipo de letra é o conjunto unificado de caracteres, cujos

desenhos e traçados partilham as mesmas características, exibindo proprie-

dades visuais semelhantes e consistentes.

TRACKING Alteração (aumento ou diminuição) do espaçamento entre

letras e palavras. Ao contrário do kerning, este ajustamento é aplicado a

uma grande porção de texto equitativamente.

VERSALETE Letra maiúscula com a mesma altura e espessura de traço das

letras minúsculas.

LIGATURAS MODULAÇÃO

fiAdobe Garamond

Expert

ctAdobe Garamond

Alternate

verticalBaskervilleOld Face

oblíquaFootlight MT

nulaRockwell

Page 14: Guia Tipografico

GUIA DE TIPOS14

Page 15: Guia Tipografico

LEGIBILIDADE e leiturabilidade são termos para descrever os Tipos de letra

e a maneira como estes são usados. Legibilidade refere-se às decisões que

o desenhador de Tipos fez, acerca das formas das letras do alfabeto, e à

habilidade que o leitor tem de distinguir as letras umas das outras. Leitura-

bilidade refere-se ao aspecto geral de como o Tipo de letra é composto

numa coluna de texto, e tem em conta factores como o corpo, a entrelinha,

a largura da linha, etc. A leiturabilidade é no fundo uma espécie de legibili-

dade. Enquanto a legibilidade propriamente dita, diz respeito a cada letra

em particular, a leiturabilidade por outro lado, refere-se a um grupo de

letras, sendo, por assim dizer, a legibilidade do texto corrido.

Por forma a que um texto seja optimamente lido pelo leitor, temos que

ter em consideração tanto a legibilidade como a leiturabilidade.

CONSIDERAÇÕES DE LEGIBILIDADE (DESENHO DOS TIPOS)

Legibilidade é a facilidade com que um leitor consegue discernir o Tipo

numa página, e baseia-se na relação do tom da forma com o fundo e na

capacidade de distinguir as letras entre si. Para que possam ser lidas, as

letras terão que ser bem identificadas. Estudos provaram que o olho viaja

através da linha de texto em saltos sacádicos. O olho vê um pequeno grupo

de palavras durante aproximadamente 1/4 de segundo, antes de passar para

o grupo seguinte e assim sucessivamente. Está provado que os leitores

retêm mais a sua atenção na metade superior das letras, em vez da inferior.

De modo a serem legíveis, os Tipos de letra não podem ter uma altura-x

muito pequena, pois assim será difícil de discernir as letras. Da mesma

forma, se as hastes ascendentes e descendentes forem muito curtas, torna-

se difícil diferenciar um n de um h, um o de um p ou q. Nos tipos caligráfi-

cos, muitas vezes o I e o T são difíceis de distinguir; por vezes o S e o J são

facilmente confundidos. A legibilidade de alguns Tipos Extra-texto (pág. 75)

é tão pobre, que nunca deverão ser utilizados em texto corrido.

Alguns Tipos de letra são mais legíveis do que outros. Pesquisas revela-

ram que Tipos com patilhas são mais fáceis de ler do que os que não as têm.

Para que os detalhes de leiturabilidade possam ser analizados, um texto

terá de ser primeiramente composto num Tipo de letra legível. Os corpos de

letra mais legíveis são 8, 9, 10 e 11 pontos (ver pág. 54-59 e 70-74 onde, ape-

sar de todos os textos estarem compostos em corpo 9, se verifica que uns

Legibilidade eLeiturabilidade*

15

* termo criado da palavra inglesa readability,

que resumidamente significa facilidade de

leitura.

ascendentes

altura-x corpo

descendentes

letras I, J, S e TPalace Script MT

Page 16: Guia Tipografico

GUIA DE TIPOS16

se lêem melhor que outros). A legibilidade depende sobretudo da altura-x

do Tipo de letra escolhido. Se o Tipo escolhido tem uma grande altura-x o

corpo deverá variar entre 8 e 10 pontos. De forma oposta, se o Tipo esco-

lhido tem uma altura-x pequena, o corpo a usar deverá estar entre 10 e 11

pontos. Um corpo menor do que 8 pontos não será fácil de ler pois não per-

mite o rápido reconhecimento das letras. Assim, se for necessária a utiliza-

ção de um corpo mais pequeno devido, por exemplo, a restrições de espaço,

deverá ser escolhido um Tipo condensado, que tenha uma grande altura-x.

LEITURABILIDADE

A leiturabilidade é afectada pelo Tipo de letra escolhido, o corpo da letra,

o espaço entre letras e palavras, o comprimento das linhas de texto e pelo

entrelinhamento. A leiturabilidade relaciona-se também com a uniformida-

de do tom de cinza criado pela composição de texto na página. O ideal será

criar uma textura cinzenta homogénea com espaçamento interlinear cons-

tante, onde não existam áreas escuras nem claras que distraiam a atenção.

Texto todo composto em caixa-alta atrasa a leiturabilidade e ocupa

aproximadamente mais 50% de espaço. Texto em caixa-alta é geralmente

aceitável em títulos, sub-títulos e legendas de figuras, mas para texto corri-

do a caixa-baixa é mais apropriada. Os caracteres caixa-baixa, por terem for-

mas mais distinguíveis devido às suas ascendentes e descendentes, facili-

tam a leitura. A maiúscula no início de cada frase é também uma ajuda visu-

al significativa para o leitor. Texto composto somente em caixa-alta pode

conter um grau de ilegibilidade muito grande e, por isso, dever-se-á ter

muito cuidado na especificação de texto corrido. Podem por vezes serem

utilizados versaletes em conjunto com as maiúsculas para, por exemplo,

chamar a atenção do leitor para o início da frase.

Outros estilos tipográficos que podem também abrandar o leitor são o

itálico e os Tipos Manuscritos (pág. 87). Apesar de terem formas muito apro-

priadas quando queremos distinguir com subtileza algo num texto corrido

(citações, estrangeirismos, destaques), deveremos ter algum cuidado ao usá-

-los. Estes dois estilos podem ainda ser utilizados como capitulares, de

forma a adicionar um aspecto elegante ao resto do texto mas nunca sacri-

ficando a leiturabilidade , tendo em conta que eles necessitam de mais

espaço interlinear, de modo a facilitar a sua leitura.

O ESPAÇO ENTRE LETRAS E O SEU EFEITO NA LEITURABILIDADE

Os desenhadores de Tipos passam tanto tempo a estudar o espaço entre

as letras, como a desenhá-las. Por isso, podemos assumir que um Tipo de

letra bem desenhado tem um espacejamento entre letras natural ou nor-

mal, que se encontra inserido no próprio design da letra. Este espaceja-

mento normal é provavelmente o ideal para a grande maioria dos textos,

em particular quando estes são alinhados à esquerda ou à direita. Quando

os textos são alinhados a ambos os lados, ou seja justificados, os espaços

entre letras e entre palavras tendem a aumentar, e neste caso dever-se-á

reduzir um pouco o valor de kerning/tracking.

Nas situações em que as letras são dispostas folgadamente, as palavras

não formam grupos e os espaços entre as palavras são difíceis de identifi-

altura-xcorpo

Lucida Brightcorpo 60

Goudy Old Stylecorpo 60

TEXTO TODO COMPOSTO EM

CAIXA-ALTA ATRASA A LEITURABI-

LIDADE E OCUPA APROXIMADAMEN-

TE MAIS 50% DE ESPAÇO. TEXTO EM

CAIXA-ALTA É GERALMENTE ACEI-

TÁVEL EM TÍTULOS, SUB-TÍTULOS E

LEGENDAS DE FIGURAS.

Num texto, destacar uma palavracom a variante itálica (italic) é muitomais subtil do que fazê-lo com avariante negra (bold).

Page 17: Guia Tipografico

17LEGIBILIDADE E LEITURABILIDADE

car, fazendo com que o olho abrande. Se as letras estiverem muito juntas,

elas serão difíceis de distinguir umas das outras, causando mais uma vez o

abrandamento da leitura. Se o texto for difícil de ler, facilmente o abando-

namos. Quando o leitor tem que fazer um grande esforço para conseguir ler

o texto, isto significa que o designer falhou na tentativa de fazer passar a

mensagem do autor ou do cliente.

É necessário ter atenção ao espaço entre letras pois isso ajuda o leitor a

diferenciar cada palavra, aumentando a leiturabilidade. Normalmente, o

espacejamento entre duas letras necessitará de ajustamentos nos Tipos

Extra-texto, mas não nos Tipos de Texto. Quando o designer faz mudanças

no espaço entre letras, ele subtilmente altera o equilíbrio de espaços ao

longo do texto. O espacejamento entre letras deve ser feito de modo a que

as palavras formem pequenos grupos, mas sem que as letras desses grupos

pareçam demasiado juntas.

Quando se altera o espacejamento entre letras num normal programa de

paginação, geralmente o espaço entre palavras é também reajustado.

ENTRELINHAMENTO, COMPRIMENTO DA LINHA E LEITURABILIDADE

O terceiro elemento que terá de estar em harmonia com o espacejamen-

to entre letras e entre palavras, é o espaço entre linhas, ou entrelinhamen-

to. O valor da entrelinha pode aumentar ou diminuir a leiturabilidade.

Estudos mostraram que o aumento da entrelinha melhora a legibilidade.

O espaço entre as linhas nunca deve ser menor do que o espaço entre as

palavras, porque se tal acontecer, o olho do leitor tem tendência a cair

através do espaço entre as palavras das linhas seguintes. As variantes negra

(bold) e extra-negra (heavy) requerem por vezes mais entrelinha e espaço

entre palavras do que a versão regular. Como regra geral, poderemos dizer

que de forma a maximizar a facilidade de leitura do texto corrido se usa

geralmente dois a quatro pontos de entrelinha para além do corpo do texto.

LEITURABILIDADE E FOCAGEM DA VISÃO

A largura da coluna e a habilidade dos olhos em focarem uma determi-

nada área, são ambos factores que influenciam a leiturabilidade de um

texto. Pesquisas indicam que o olho humano consegue manter finamente

focada uma área de aproximadamente 10 centímetros de uma só vez. Isto

significa que o olho consegue ver ou ler uma linha com 288 pontos de com-

primento e encontrar o início da linha seguinte com apenas um piscar de

olhos. Nós piscamos os olhos 25 vezes por minuto, ou seja a cada 2,4 segun-

dos. Quando piscamos os olhos perdemos a focagem e temos que refocar o

objecto. Contudo, um leitor treinado lê cerca de 10 palavras ou 60 caracte-

res em 2,4 segundos, piscando os olhos ao fim de uma (ou duas) linha(s)

com 10 cm de comprimento, antes de passar para a linha seguinte.

Existem muitas regras que tentam estabelecer o comprimento óptimo de

uma linha de texto, mas é aconselhável manter a largura do texto corrido entre

156 e 312 pontos. Fórmulas para encontrar a medida ideal da linha incluem: o

comprimento da linha em pontos ser 24 vezes maior que o corpo do texto,

também em pontos por exemplo para uma coluna de texto com 216 pontos

de largura, usar um corpo de letra 9pt , ou a coluna de texto ter 1,5 a 2,5

alfabetos de largura. Geralmente deverá ser usado um comprimento de linha

menor para Tipos com altura-x pequena, de corpo reduzido, ou condensados

e estreitos. Maior comprimento da linha deverá ser usado quando se tratam de

tipos com grande altura-x, de corpo maior ou expandidos. Tipos light, bold e

italic deverão ser compostos em linhas curtas, de forma a facilitar a leitura.

Em layouts com mais de duas colunas estas nunca deverão ter menos do

que 108 pontos de largura. Colunas mais estreitas do que esta medida, acele-

ram o movimento dos olhos, o que torna a leitura muito cansativa. A leitura-

bilidade é reduzida com a constante quebra de linha. Se existirem restrições de

espaço, dever-se-á escolher um tipo condensado, alinhando-o à esquerda.

T e x t o c o m p o s t of o l g a d a m e n t e ( l o o s e l y )s e r á m u i t o c a n s a t i v op a r a o s o l h o s d o l e i t o r .A s p a l a v r a s n ã o f o r m a mu m c o n j u n t o e l e v a mm u i t o t e m p o a s e r e md i s t i n g u i d a s p o r q u e oe s p a ç a m e n t o e n t r el e t r a s é g r a n d e d e m a i s .

Texto composto de uma forma apertada (tightly),será difícil de ler. As letras levam muito tempo aserem distinguidas pois o espaçamento entre elas éinadequado.

A entrelinha é a distância que vai da linha de pé de umalinha, à linha de base da linha seguinte. Normalmente é igual ao valor do corpo mais2, 3 ou 4 pontos.

entrelinha

Os dentes-de-cão num texto podem ser um factor de distracção para o olho. Apesar de não nos apercebermos quanto cansativo pode ser um texto mal espacejado, o olho ficará fatigado e terá tendência a f luir através dos espaços.

Os dentes-de-cão num texto podem ser um factor de distracção para o olho. Apesar de não nos apercebermos quanto cansativo pode ser um texto mal espacejado, o olho ficará fatigado e terá tendência a f luir através dos espaços.

Page 18: Guia Tipografico

GUIA DE TIPOS18

RELAÇÃO ENTRE ENTRELINHAMENTO E COMPRIMENTO DA LINHA

Quanto mais longa for a linha, maior deverá ser a entrelinha. O aumento

da entrelinha ajudará o leitor a regressar do final de uma linha longa, para

o início da próxima, sem perder tempo a distinguir qual a linha correcta. Já

todos tivemos a experiência de ler a mesma linha várias vezes seguidas,

porque os olhos têm dificuldade em passar de uma linha para a outra.

Quanto maior for a distância que os olhos têm que percorrer para voltarem

a apanhar a continuação do texto, mais importante se torna a existência

de espaços brancos (entrelinhas) entre as linhas de texto.

LEGIBILIDADE

Legibilidade é uma palavra perigosa e interessante. É perigosa porque

muitas vezes é usada como se tivesse um significado definitivo e absoluto,

o que não é verdade. Não é uma palavra científica ou precisa, mas apenas

pessoal. Se dissermos «aquilo é legível,» queremos apenas dizer que o

conseguimos ler não sabemos se outra pessoa o consegue. Ser «ilegível»

ainda é pior, pois expressa quase sempre emotividade ou contrariedade, em

vez de objectividade.

No design tipográfico, legibilidade é uma palavra usada para definir uma

qualidade desejável nos Tipos de letra, quaisquer que sejam as suas formas.

Se consideramos um Tipo legível, queremos dizer que, na nossa opinião ou

experiência, as pessoas que queremos que o descodifiquem serão capazes

de o fazer nas condições que achamos que elas terão disponíveis.

De modo a ter maior garantia de que o faz é legível, o designer tem que

saber o que é para ser lido, porquê vai ser lido, quem e quando o vai ler, e

onde vai ser lido. «Onde» inclui a qualidade da luz, pois para um não-invi-

sual é impossível ler sem qualquer tipo de luz. A maneira como a luz é

transmitida aos olhos, para e do objecto a ser lido, o ângulo e a distância do

leitor, são tudo factores que deverão guiar as decisões do designer gráfico.

A legibilidade é obtida de formas diferentes quer se escreva num quadro

de ardósia ou num bloco de papel, no design de livros, revistas, jornais,

sinais de trânsito, luzes de néon, filmes e écrans, apesar das letras utiliza-

das serem praticamente as mesmas.

Assim, para avaliarmos a legibilidade de algo, teremos que saber o seu

propósito. Um Tipo de letra criado com o objectivo de ser usado em pági-

nas web, só pode ser verdadeiramente avaliado quando é utilizado dessa

forma. Um Tipo criado para títulos tem um propósito completamente dife-

rente de um Tipo criado para texto, pois o primeiro poderá ser mais per-

ceptível do que legível.

A legibilidade de um Tipo de letra criado para texto corrido depende, em

primeiro lugar, das suas qualidades inerentes e em segundo da maneira

como é usado. Um bom Tipo de letra mal usado pode mesmo ser menos

legível, isto é, menos fácil de ler, do que um mau Tipo bem usado.

Hoje em dia, as duas categorias de Tipos mais usadas para leitura são os

serifados (com serifas, os pequenos traços nas extremidades das letras, que

derivam da caneta-de-aparo e do cinzel) e os não-serifados. Quando olha-

mos com alguma atenção para os Tipos com e sem serifas, descobrimos que

as serifas (ou patilhas) têm três funções principais:

(1) ajudam a manter as letras a uma certa distância umas das outras;

(2) ligam as letras para formarem palavras, o que facilita a leitura (pois

está provado que não lemos letra a letra, mas sim através do reco-

nhecimento da forma global das palavras);

(3) ajudam a diferenciar as letras, em particular através das suas meta-

des superiores, as quais usamos para reconhecer as palavras.

Isto pode ser comprovado através das seguintes figuras:

com serifassem serifas

Page 19: Guia Tipografico

19LEGIBILIDADE E LEITURABILIDADE

É fácil constatar que na primeira figura dificilmente conseguiremos distin-

guir um g de um q ou um n de um p, por exemplo. O mesmo já não acontece

na terceira pois as patilhas nuns casos e a forma das letras noutros, dão-nos

preciosas pistas para mentalmente podermos construir o resto da letra.

Um poeta inglês, que também se interessava por caligrafia e pintura, defi-

niu uma vez legibilidade da seguinte forma: A verdadeira legibilidade consis-

te na certeza da decifração. Esta certeza depende não daquilo a que cada lei-

tor está acostumado, nem da utilização de formas usuais, mas da consistên-

cia e precisão da forma das letras. Ele referia-se particularmente à caligrafia,

mas isto também se aplica aos Tipos que usamos no nosso dia-a-dia.

A «certeza da decifração» é um elemento importante na legibilidade.

Relativamente à Tipografia, isto transporta a ideia de que a legibilidade é

maior se as letras forem facilmente distinguíveis umas das outras, e menor

se estas forem muito semelhantes. Deste modo, a «certeza da decifração»

dá um significado mensurável à palavra «legibilidade.»

TRÊS REGRAS DA LEGIBILIDADE E LEITURABILIDADE

Daquilo que anteriormente foi enunciado podemos deduzir três regras

da legibilidade tipográfica (na composição de texto corrido):

1 Tipos de letra sem serifas são intrinsecamente menos legíveis do

que tipos com serifas. São menos legíveis pois a própria essência dos Tipos

sem serifas faz com existam letras que são mais parecidas umas com as

outras, do que nos Tipos com serifas, o que diminui a certeza de decifração.

As patilhas têm ainda outras funções já descritas atrás.

Isto não significa que tudo o que é composto com Tipos sem serifas é

sempre, ou necessariamente, menos legível do que composto com Tipos

serifados. Significa sim, que existe um factor de ilegibilidade nos Tipos

sem serifas que não deverá ser esquecido. Outro resultado da falta de pati-

lhas é as páginas terem uma uniformidade e regularidade de cor, que as

torna monótonas e por isso pouco atractivas.

No entanto, Tipos sem patilhas bem usados, são mais legíveis do que os

com patilhas mal utilizados. Apesar de existirem situações em que o desi-

gner prefere usar Tipos sem patilhas por razões de estilo, em ocasiões de

Century Gothic

Arial

letras l, I e número 1

l I1 Gill Sans MT

l I1 Goudy Old Style

l I1 Trebuchet MS

l I1 Verdana

Georgia

Tipo

não-serifado

Tipo

serifado

Novos Tipos

não-serifados

que foram

desenhados

com maior grau

de distinção

Page 20: Guia Tipografico

GUIA DE TIPOS20

leitura contínua e em condições idênticas (corpo, entrelinha e comprimento

de linha iguais), os Tipos com patilhas são geralmente mais fáceis de ler do

que aqueles que não as têm.

2 A variante regular ou redonda é mais fácil de ler do que as suas com-

plementares italic, bold, small caps (versaletes), condensed ou extended.

O princípio básico é que a variante regular se tornou na norma para a

maioria dos leitores. As outras variantes foram criadas ou tornaram-se um

uso comum para situações especiais, como enfatizar ou diferenciar, rara-

mente para aumentar a legibilidade, e em quase todos os casos serão de

menos fácil leitura do que a regular, quando usadas na composição de texto

corrido. É por esta razão que se costuma compor um texto poético em itáli-

co, pois a poesia necessita ser lida calmamente, e o itálico é mais lento de

ler que o redondo (regular).

Nunca deverá ser esquecido que aquando do design de um determinado

livro, a legibilidade será sempre um de entre muitos factores a ter em consi-

deração. Além disso a simples utilização de Tipos de letra bem desenhados

pode não garantir a legibilidade desejada, já que ela não é uma característi-

ca absoluta mas comparativa e que depende de outras decisões que o desi-

gner gráfico terá que tomar.

3 As palavras deverão ser compostas próximas umas das outras (com

a distância entre elas de aproximadamente a largura da letra i) e deverá

haver mais espaço entre linhas do que entre palavras. O espaço entre as

linhas é um factor vital na legibilidade, e pode ser tomado como regra de

ouro que o aumento do espaço interlinear facilita a leitura de qualquer texto

contínuo.

Dado que os olhos treinados lêem palavra por palavra, ou grupos de pala-

vras reconhecendo apenas a sua forma, e não letra por letra, não é necessá-

rio mais do que um pequeno intervalo entre as palavras. Se o intervalo é

muito grande, pode tornar-se maior do que o espaço entre as linhas, e assim

o olho é tentado a saltar para a próxima linha, em vez de para a próxima

palavra. Se a linha é mais longa do que aproximadamente 12 palavras, o

olho tem um grande caminho a percorrer de volta, o que faz com que seja

difícil escolher a linha seguinte correcta.

itálicos verdadeiros(as letras são redesenhadas segundo um ângulo)

a a Gill Sans MT

a a Lucida Sans

Asipalavrasideverãoisericompostaspróximasiumasidasioutrasi(comiaidis-tânciaientreielasideiaproximadamenteailarguraidailetraii)ieideveráihavermaisiespaçoientreilinhasidoiqueientrepalavras.

Asipalavrasideverãoisericompostaspróximasiumasidasioutrasi(comiaidis-tânciaientreielasideiaproximadamenteailarguraidailetraii)ieideveráihavermaisiespaçoientreilinhasidoiqueientrepalavras.

a a Verdana

a a Lucida Sans Typewriter

itálicos falsos(as letras são apenas inclinadas)

Page 21: Guia Tipografico

AO LONGO dos séculos, desenvolveram-se regras tipográficas por forma a

proporcionar consistência e competência no âmbito da profissão, preservar

a beleza e a legibilidade das formas tipográficas e garantir que a Tipografia

funcione nos termos tão frequentemente exigidos: representar claramente

as ideias do autor da mensagem escrita.

As directrizes apresentadas neste capítulo não são absolutas nem defini-

tivas, sendo, isso sim, representativas de uma colecção robusta e testada ao

longo do tempo durante o qual não poderiam ser violadas. São aqui apre-

sentadas para proporcionar um contexto base de partida para uma explo-

ração tipográfica informada. Por outras palavras, quem quiser quebrar as

regras terá de as conhecer primeiro, para só depois as poder violar. Depois

de se saber como obedecer às regras, pode viajar-se livremente por terrenos

informais e experimentalistas.

Para alguns leitores, estas regras são apenas uma recapitulação da maté-

ria dada. Para os estreantes no fascinante mas, por vezes, confuso mundo

da Tipografia, elas oferecem um fundamento crítico para uma prática infor-

mada e responsável.

Regras Tipográficas

21

Page 22: Guia Tipografico

GUIA DE TIPOS22

Os designers gráficos experimentados conseguem normalmente enumerar

pelos dedos de uma mão, os seus Tipos favoritos. Na sua grande maioria, tra-

tam-se de Tipos muito bem pensados e desenhados com consistência, que

apresentam formas e proporções que permitem a fácil distinção de cada carac-

tere dos demais (chama-se a isto legibilidade), ou que têm um design intem-

poral. Muitos foram realizados por grandes designers ou por mestres tipográ-

ficos, sobrevivendo à passagem de décadas e, nalguns casos, de séculos.

REGRA 1Para uma legibilidade máxima, escolhaTipos Clássicos e testados ao longo dotempo, com um cadastro comprovado.

As palavras em caixa-baixa possuem hastes ascendentes e descendentes

que dão às palavras formas distintas e memoráveis. As palavras formadas

exclusivamente por caixas-altas, além de dificultarem a distinção entre as

letras, resultam em formas rectangulares e monótonas. O texto composto

totalmente em caixa-alta não possui variedade rítmica e é, por isso, de difí-

cil leitura. A utilização de caixas-altas e baixas é o modo mais comum de

composição de um texto e a convenção a que os leitores estão mais habi-

tuados. Todavia as caixas-altas podem ser utilizadas com muito êxito sem-

pre que se pretende chamar e prender a atenção do leitor, para palavras úni-

cas ou expressões curtas.

REGRA 2Um texto composto somente em caixa--alta atrasa muito a leitura. Utilize caixa--alta e baixa para obter a melhor leitu-rabilidade possível.

Baskerville

Bodoni

Centaur

CenturyFranklin GothicFutura (Tw Cen)

GaramondGill Sans

Goudy Old Style

Helvetica (Arial)Lucida Sans

News Gothic

PalatinoPerpetuaTimes New RomanUnivers (Arial)

OS OBJECTIVOS DA TIPOGRAFIA

EXPERIMENTAL SÃO ESTENDER OS

LIMITES DA LINGUAGEM ATRAVÉS

DO LIVRE TESTE DA SINTAXE VER-

BAL E VISUAL, E DAS RELAÇÕES

ENTRE A PALAVRA E A IMAGEM.

AS EXPLORAÇÕES SINTÁXICAS

PERMITEM AOS DESIGNERS DES-

COBRIR POR ENTRE O MEIO TIPO-

GRÁFICO, UM ENORME POTENCIAL

PARA CONSTRUIR, DIVERTIR E

SURPREENDER. TAL COMO NOU-

TRAS FORMAS DE LINGUAGEM, A

Os objectivos da tipografia experi-

mental são estender os limites da

linguagem através do livre teste da

sintaxe verbal e visual, e das rela-

ções entre a palavra e a imagem. As

explorações sintáxicas permitem

aos designers descobrir por entre o

meio tipográfico, um enorme

potencial para construir, divertir e

surpreender. Tal como noutras for-

mas de linguagem, a tipografia tem

uma capacidade infinita de expres-

são. Os únicos limites da descober-

TIPOGRAFIA tipografia

Page 23: Guia Tipografico

23REGRAS TIPOGRÁFICAS

A quantidade de tamanhos e pesos diferentes corresponde à necessida-

de de estabelecer uma hierarquia clara entre as diversas partes da informa-

ção. Em geral, a utilização de um máximo de dois tamanhos e/ou pesos, um

para os títulos e outro para o texto, é suficiente. A contenção no número de

tamanhos utilizados proporciona páginas funcionais e atraentes.

REGRA 4Evite utilizar demasiados tamanhos epesos diferentes de Tipos ao mesmotempo.

O principal objectivo de se utilizar mais do que um Tipo é realçar ou

separar uma parte do texto de outra. Quando se utilizam demasiados Tipos,

a página ou o texto parece um circo, desvia-se a atenção do leitor e dimi-

nui-se a sua capacidade de distinguir entre o que é e o que não é importan-

te. A combinação de 2 ou 3 Tipos diferentes (no máximo) pode ter excelen-

tes resultados, desde que o papel de cada um deles seja cuidadosamente

ponderado. No entanto isto também só funciona correctamente se a altu-

rax dos vários Tipos for igual. Normalmente as diversas variantes de uma

Fonte (bold, bold italic, italic, etc.) são suficientes. A utilização de um Tipo

serifado e um não serifado costuma também ser muito eficaz.

REGRA 3Tenha o bom senso de não utilizardemasiados Tipos diferentes ao mesmotempo.

Os objectivos da tipografia experi-

mental são estender os limites da

linguagem através do livre teste da

sintaxe verbal e visual, e das rela-

ções entre a palavra e a imagem. As

explorações sintáxicas permitem aos

designers descobrir por entre o

meio tipográfico, um enorme

potencial para construir, divertir e

surpreender. Tal como noutras for-

mas de linguagem, a tipografia tem

uma capacidade infinita de expres-

são. Os únicos limites da descober-

ta tipográfica são os impostos pelo

próprio designer. Os objectivos da

Os objectivos da tipografia experi-

mental são estender os limites da

linguagem através do livre teste da

sintaxe verbal e visual, e das rela-

ções entre a palavra e a imagem. As

explorações sintáxicas permitem

aos designers descobrir por entre o

meio tipográfico, um enorme

potencial para construir, divertir e

surpreender. Tal como noutras for-

mas de linguagem, a tipografia

tem uma capacidade infinita de

expressão. Os únicos limites da

descoberta tipográfica são os

impostos pelo próprio designer. Os

Os objectivos da tipografia

experimental são estender os limi-

tes da linguagem através do livre

teste da sintaxe verbal e visual, e

das relações entre a palavra e a

imagem. As explorações sintáxicas

permitem aos designers descobrir por

entre o meio tipográfico, um enor-

me potencial para construir, diver-

tir e surpreender. Tal como nou-

tras formas de linguagem, a tipo-

grafia tem uma capacidade infinita

de expressão. Os únicos LIMITES da

descoberta tipográfica são os

impostos pelo próprio designer. Os

OS OBJECTIVOS da tipografia

experimental são estender os limi-

tes da linguagem através do livre

teste da sintaxe verbal e visual, e

das relações entre a palavra e a

imagem. As explorações sintáxicas

permitem aos designers descobrir

por entre o meio tipográfico, um

enorme potencial para construir,

divertir e surpreender. Tal como

noutras formas de linguagem, a

tipografia tem uma capacidade

infinita de expressão. Os únicos

limites da descoberta tipográfica

são os impostos pelo próprio desi-

incorrecto correcto

incorrecto correcto

Page 24: Guia Tipografico

GUIA DE TIPOS24

Não exceda demasiado os limites. Recorra ao menor número de alterações

para obter os melhores resultados. No Design Gráfico pouco muitas vezes

significa muito. Neste caso pouco representa o mínimo indispensável

para atingir os objectivos. O objectivo último do realce dos elementos de um

texto é clarificar o conteúdo e destacar partes da informação. Existem várias

formas de distinguir os elementos de um texto que incluem o itálico, o negro,

o sublinhado, a cor, a alteração do Tipo, os versaletes, a caixa-alta, o contor-

no, etc. Embora nenhuma destas alternativas deva invadir o texto, algumas

são, obviamente, mais acentuadas e/ou indicadas que outras.

Se a razão para se combinar Tipos é realçar, é importante evitar a ambi-

guidade provocada pela utilização de Tipos demasiado idênticos em termos

de aspecto. Quando isso acontece, parece normalmente um erro, porque

não há contraste suficiente entre os Tipos.

REGRA 6Realce os elementos no texto com des-crição e sem perturbar o fluxo da leitura.

REGRA 5Evite combinar Tipos que têm um aspec-to muito semelhante.

Os objectivos da tipografia experi-

mental são estender os limites da

linguagem através do livre teste da

sintaxe verbal e visual, e das rela-

ções entre a palavra e a imagem. As

explorações sintáxicas permitem

aos designers descobrir por entre o

meio tipográfico, um enorme

potencial para construir, divertir e

surpreender. Tal como noutras for-

mas de linguagem, a tipografia tem

uma capacidade infinita de expres-

são. Os únicos limites da descober-

ta tipográfica são os impostos pelo

próprio designer. Os objectivos da

Os objectivos da tipografia experi-

mental são estender os limites da

linguagem através do livre teste da

sintaxe verbal e visual, e das rela-

ções entre a palavra e a imagem. As

explorações sintáxicas permitem

aos designers descobrir por entre o

meio tipográfico, um enorme

potencial para construir, divertir e

surpreender. Tal como noutras for-

mas de linguagem, a tipografia tem

uma capacidade infinita de expres-

são. Os únicos limites da descober-

ta tipográfica são os impostos pelo

próprio designer. Os objectivos da

texto: Lucida Brightdestaque: Footlight MT

texto: Lucida Brightdestaque: Lucida Sans bold

Os objectivos da tipografia experi-

mental são estender os limites da

linguagem através do livre teste da

sintaxe verbal e visual, e das rela-

ções entre a palavra e a imagem. As

explorações sintáxicas permitem

aos designers descobrir por entre o

meio tipográfico, um enorme

potencial para construir, divertir e

surpreender. Tal como noutras for-

mas de linguagem, a tipografia

tem uma capacidade infinita de

expressão. Os únicos limites da

descoberta tipográfica são os

impostos pelo próprio desi-

Os objectivos da tipografia experi-

mental são estender os limites da

linguagem através do livre teste da

sintaxe verbal e visual, e das rela-

ções entre a palavra e a imagem. As

explorações sintáxicas permitem

aos designers descobrir por entre o

meio tipográfico, um enorme

potencial para construir, divertir e

surpreender. Tal como noutras for-

mas de linguagem, a tipografia tem

uma capacidade infinita de expres-

são. Os únicos limites da descober-

ta tipográfica são os impostos pelo

próprio designer. Os objectivos da

incorrecto correcto

Page 25: Guia Tipografico

25REGRAS TIPOGRÁFICAS

Estes tamanhos variam normalmente entre 8 e 13 pontos, para um texto

lido a uma distância média entre 30 e 36 cm. No entanto é importante ter

presente o facto de que os Tipos compostos no mesmo corpo nem sempre

têm, de facto, o mesmo tamanho, pois este depende da altura-x do alfabeto.

Para ter uma noção mais exacta dos tamanhos relativos, consulte as pági-

nas 54 a 59 e 70 a 74.

REGRA 7Para Tipos de Texto, utilize corpos que,de acordo com estudos de legibilidadee leiturabilidade, são os mais indicados.

O peso dos Tipos é determinado pela espessura das hastes das letras. Os

Tipos de Texto demasiado leves dificilmente se distinguem do fundo.

Relativamente aos Tipos demasiado pesados, as contra-formas (olho e espa-

ço circundante do caractere) diminuem de tamanho, tornando-os menos

legíveis. As variantes para texto corrido resultam numa situação intermédia

e são ideiais para a composição de livros.

REGRA 8Dê preferência à variante regular oumedium dos Tipos de Texto. Evite Tiposcom um aspecto demasiado pesado oudemasiado leve.

Os objectivos da tipografia experimental são estender os limites da linguagem 8 pontos

Os objectivos da tipografia experimental são estender os limites da li9 pontos

Os objectivos da tipografia experimental são estender os limit10 pontos

Os objectivos da tipografia experimental são estender os 11 pontos

Os objectivos da tipografia experimental são estend12 pontos

Os objectivos da tipografia experimental são est13 pontos

Os objectivos da tipografia experi-

mental são estender os limites da

linguagem através do livre teste

da sintaxe verbal e visual, e das

relações entre a palavra e a ima-

gem. As explorações sintáxicas

permitem aos designers descobrir

por entre o meio tipográfico, um

enorme potencial para construir,

divertir e surpreender. Tal como

noutras formas de linguagem, a

tipografia tem uma capacidade

infinita de expressão. Os únicos

limites da descoberta tipográfica

são os impostos pelo próprio desig

Os objectivos da tipografia experimen-

tal são estender os limites da linguagem

através do livre teste da sintaxe verbal e

visual, e das relações entre a palavra e a

imagem. As explorações sintáxicas per-

mitem aos designers descobrir por

entre o meio tipográfico, um enorme

potencial para construir, divertir e sur-

preender. Tal como noutras formas de

linguagem, a tipografia tem uma capa-

cidade infinita de expressão. Os únicos

limites da descoberta tipográfica são os

impostos pelo próprio designer. Os

objectivos da tipografia experimental

são estender os limites da linguagem

Os objectivos da tipografia experimental

são estender os limites da linguagem atra-

vés do livre teste da sintaxe verbal e visual,

e das relações entre a palavra e a imagem.

As explorações sintáxicas permitem aos

designers descobrir por entre o meio tipo-

gráfico, um enorme potencial para cons-

truir, divertir e surpreender. Tal como nou-

tras formas de linguagem, a tipografia tem

uma capacidade infinita de expressão. Os

únicos limites da descoberta tipográfica

são os impostos pelo próprio designer. Os

objectivos da tipografia experimental são

estender os limites da linguagem através

do livre teste da sintaxe verbal e visual, e

incorrecto: Eras ITC bold correcto: Eras ITC medium incorrecto: Eras ITC light

Page 26: Guia Tipografico

GUIA DE TIPOS26

Embora várias famílias de Tipos possuam variantes condensadas e esten-

didas de origem, elas não foram concebidas para compor grandes quanti-

dades de texto, mas sim para servir de complemento à variante regular,

devendo ser usadas apenas para destacar ou compor pequenas quantidades

de texto. Outra situação (REGRA 10) é o alongamento e a compressão dos

caracteres por meios informáticos. Estas operações dificultam o processo

de leitura tornando o texto praticamente ilegível, pois as letras deixam de

apresentar proporções familiares ao olho humano.

REGRA 9Utilize Tipos de largura média. EviteTipos que pareçam extremamente lar-gos ou estreitos.

Os Tipos bem desenhados apresentam qualidades visuais que os tornam

legíveis. As suas letras foram meticulosamente desenhadas, tendo em

mente atributos proporcionais específicos. A distorção arbitrária das mes-

mas compromete a integridade da sua estrutura, nomeadamente a correcta

relação entre traços horizontais e verticais. Caso pretenda uma versão mais

condensada ou alongada do Tipo, utilize uma variante desenhada especifi-

camente para essa família de Tipos.

REGRA 10Mantenha sempre a integridade doTipo. Evite alongar ou comprimir arbi-trariamente as letras.

Os objectivos da tipografia experimental são estender oslimites da linguagem através do livre teste da sintaxe ver-bal e visual, e das relações entre a palavra e a imagem.As explorações sintáxicas permitem aos designers desco-brir por entre o meio tipográfico, um enorme potencialpara construir, divertir e surpreender. Tal como noutrasformas de linguagem, a tipografia tem uma capacidadeinfinita de expressão. Os únicos limites da descoberta tipo-gráfica são os impostos pelo próprio designer. Os objecti-vos da tipografia experimental são estender os limites dalinguagem através do livre teste da sintaxe verbal e visu-al, e das relações entre a palavra e a imagem. Os objec-tivos da tipografia experimental são estender os limitesda linguagem através do livre teste da sintaxe verbal e

Os objectivos da tipografia experimentalsão estender os limites da linguagem atra-vés do livre teste da sintaxe verbal e visu-al, e das relações entre a palavra e a ima-gem. As explorações sintáxicas permitemaos designers descobrir por entre o meiotipográfico, um enorme potencial paraconstruir, divertir e surpreender.Tal comonoutras formas de linguagem, a tipografiatem uma capacidade infinita de expressão.Os únicos limites da descoberta tipográfi-ca são os impostos pelo próprio designer.Os objectivos da tipografia experimentalsão estender os limites da linguagem atra-

incorrecto: Gill Sans MT condensed correcto: Gill Sans MT regular

Gill Sans MT

regular

condensed (condensado verdadeiro)

regular condensado informaticamente

regular estendido informaticamente

Page 27: Guia Tipografico

27REGRAS TIPOGRÁFICAS

Qualquer Tipo contendo volume, sombra, profundidade, degradé, textu-

ra, camadas, contornos ou qualquer outro tipo de adornos, representa uma

forte obstrução à legibilidade, pois torna-se difícil ou quase impossível dis-

cernir as formas das letras no meio de tanta forma supérflua. Da mesma

forma, muitos dos mais recentes Tipos intitulados experimentalistas,

radicais ou contemporâneos desafiam também os limites da compreen-

são do alfabeto, tal como o conhecemos desde há muitos séculos atrás.

O problema de representar as letras apenas pelo seu contorno, reside no

facto de deste modo ser difícil distinguir o que é a forma e o que é o fundo,

complicando-se assim o processo de leitura. Ao preencher-se este contorno,

positiva ou negativamente, faz com que se criem formas, as letras, e que

estas se destaquem do fundo, quer este seja claro ou escuro, respectiva-

mente. Do mesmo modo o olho dos caracteres (espaço branco, fechado e

contido pelas hastes rectas e curvas de uma letra) nunca deve ser elimina-

do ou preenchido. Esta abertura condiciona também a legibilidade da letra.

Em geral, quanto maior for, mais legível será o Tipo.

REGRA 12Evite os Tipos adornados.

REGRA 11Utilize Tipos sólidos em vez do seu con-torno apenas.

Os objectivos da tipografia experimental

Os objectivos da tipografia experimental

correcto

incorrecto

incorrecto

incorrecto

incorrecto

Os ObjectivOs da tipOgrafia experimental

Os ObjectivOs da tipOgrafia experi

Os objectivos da tipografia experimental são est

Os objectivos da tipografia experimental são estender

Os objectivos da tipografia experimental são estender

OS OBJECTIVOS DA TIPOGRAFIA EXPERIM

Os objectivos da tipografia expe

os objectivos da tipografia experimental são estender os limites

Os objectivos da tipografia experimen

Algerian

Castellar

Desdemona

Imprint MT shadow

Colonna MT

Lilith

Bizarro

Maze91

State

Page 28: Guia Tipografico

GUIA DE TIPOS28

As letras devem fluir elegante e naturalmente nas palavras e as palavras

nas linhas. Isto significa que o espacejamento de palavras deve aumentar

proporcionalmente ao aumento do espacejamento de letras. As letras não

gostam de multidões, mas também não querem perder os seus vizinhos de

vista. Outro aspecto importante é que os Tipos mais leves ficam melhor

com um espacejamento de letras mais generoso, enquanto o oposto tam-

bém é verdadeiro para os Tipos mais pesados.

REGRA 13Utilize um espacejamento consistenteentre letras e palavras de modo a conse-guir uma textura sem interrupções.

A entrelinha é um valor que deve ser escolhido consoante o Tipo que se

utiliza, pois não é possível fixar um número igual para todos eles, já que ela

depende da altura-x do alfabeto em questão. Segundo Luís Moreira, ...uma

boa entrelinha é aquela que não é suficientemente pequena para dar a sen-

sação de texto compacto (mancha homogénea), nem é suficientemente gran-

de para dar a sensação de que as linhas de texto são barras, com grandes

tiras brancas a separá-las.

REGRA 14Para Tipo de Texto, utilize um espace-jamento entre linhas (entrelinha) quetransporte facilmente os olhos do leitorde uma linha para a outra.

O s o b j e c t i v o s d a t i p o -

g r a f i a e x p e r i m e n t a l s ã o

e s t e n d e r o s l i m i t e s d a

l i n g u a g e m a t r a v é s d o

l i v r e t e s t e d a s i n t a x e

v e r b a l e v i s u a l , e d a s

r e l a ç õ e s e n t r e a p a l a v r a

e a i m a g e m . A s e x p l o r a -

ç õ e s s i n t á x i c a s p e r m i -

t e m a o s d e s i g n e r s d e s -

c o b r i r p o r e n t r e o m e i o

t i p o g r á f i c o , u m e n o r m e

p o t e n c i a l p a r a c o n s -

t r u i r , d i v e r t i r e s u r -

p r e e n d e r . T a l c o m o n o u -

Os objectivos da tipografia experimental são

estender os limites da linguagem através do

livre teste da sintaxe verbal e visual, e das rela-

ções entre a palavra e a imagem. As explora-

ções sintáxicas permitem aos designers des-

cobrir por entre o meio tipográfico, um enor-

me potencial para construir, divertir e sur-

preender. Tal como noutras formas de lin-

guagem, a tipografia tem uma capacidade infi-

nita de expressão. Os únicos limites da desco-

berta tipográfica são os impostos pelo próprio

designer. Os objectivos da tipografia experi-

mental são estender os limites da linguagem

através do livre teste da sintaxe verbal e visual,

e das relações entre a palavra e a imagem.

Os objectivos da tipografia experi-

mental são estender os limites da

linguagem através do livre teste da

sintaxe verbal e visual, e das rela-

ções entre a palavra e a imagem. As

explorações sintáxicas permitem

aos designers descobrir por entre o

meio tipográfico, um enorme poten-

cial para construir, divertir e sur-

preender. Tal como noutras formas

de linguagem, a tipografia tem uma

Os objectivos da tipografia experi-

mental são estender os limites da

linguagem através do livre teste da

sintaxe verbal e visual, e das rela-

ções entre a palavra e a imagem. As

explorações sintáxicas permitem

aos designers descobrir por entre o

meio tipográfico, um enorme poten-

cial para construir, divertir e sur-

preender. Tal como noutras formas

de linguagem, a tipografia tem uma

capacidade infinita de expressão.

Os únicos limites da descoberta

tipográfica são os impostos pelo

próprio designer. Os objectivos da

Os objectivos da tipografia experi-mental são estender os limites dalinguagem através do livre teste dasintaxe verbal e visual, e das rela-ções entre a palavra e a imagem. Asexplorações sintáxicas permitemaos designers descobrir por entre omeio tipográfico, um enorme poten-cial para construir, divertir e sur-preender. Tal como noutras formasde linguagem, a tipografia tem umacapacidade infinita de expressão.Os únicos limites da descobertatipográfica são os impostos pelopróprio designer. Os objectivos datipografia experimental são esten-der os limites da linguagem atravésdo livre teste da sintaxe verbal evisual, e das relações entre a pala-

corpo: 8,5ptentrelinha: 18ptincorrecto

corpo: 8,5ptentrelinha: 12,5 pontoscorrecto

corpo: 8,5ptentrelinha: 10 pontosincorrecto

demasiado afastado demasiado junto

Page 29: Guia Tipografico

29REGRAS TIPOGRÁFICAS

Pouco contraste em termos de matiz, valor ou saturação, ou um conjun-

to destes valores, pode originar um texto difícil ou mesmo impossível de ler.

Tipo preto sobre um fundo branco é a mais legível das combinações de cor,

sendo a que estamos mais habituados a ler. Qualquer desvio a esta norma

compromete, de certo modo, a legibilidade e leiturabilidade.

REGRA 16Ao trabalhar com Tipo e cor, certifique-se de que há um contraste suficienteentre o caractere e o fundo.

Quando as linhas de Tipo são demasiado compridas ou curtas, o proces-

so de leitura torna-se enfadonho e aborrecido. À medida que os olhos per-

correm linhas demasiado longas é difícil fazer a passagem para a linha

seguinte. A leitura de linhas demasiado curtas provoca movimentos sinco-

pados dos olhos que cansam e aborrecem o leitor. O comprimento da linha

tem uma relação directa com o tamanho do Tipo utilizado na composição

do texto. O mais aceitável é a colocação de uma média de 65 caracteres ou

10 a 12 palavras por linha.

REGRA 15Utilize comprimentos de linha adequa-dos. As linhas demasiado curtas ou com-pridas prejudicam o processo de leitura.

Os objectivos da tipografia experimental são estender os limites da lin-

guagem através do livre teste da sintaxe verbal e visual, e das relações

entre a palavra e a imagem. As explorações sintáxicas permitem aos desi-

gners descobrir por entre o meio tipográfico, um enorme potencial para

construir, divertir e surpreender. Tal como noutras formas de linguagem,

Os objectivos da tipografia experimental são estender os limites da linguagem através do livre teste da

sintaxe verbal e visual, e das relações entre a palavra e a imagem. As explorações sintáxicas permitem

aos designers descobrir por entre o meio tipográfico, um enorme potencial para construir, divertir e sur-

preender. Tal como noutras formas de linguagem, a tipografia tem uma capacidade infinita de expres-

são. Os únicos limites da descoberta tipográfica são os impostos pelo próprio designer. Os objectivos

Os objectivos da tipografia experimental sãoestender os limites da linguagem através dolivre teste da sintaxe verbal e visual, e das rela-ções entre a palavra e a imagem. As explorações

comprimento ideal

(para este corpo)

linha demasiado comprida

(para o corpo em questão)

linha demasiado curta

(para o corpo em questão)

Os objectivos da tipografia experi-

mental são estender os limites da

linguagem através do livre teste da

sintaxe verbal e visual, e das rela-

ções entre a palavra e a imagem. As

explorações sintáxicas permitem

aos designers descobrir por entre o

meio tipográfico, um enorme

potencial para construir, divertir e

surpreender. Tal como noutras for-

mas de linguagem, a tipografia tem

uma capacidade infinita de expres-

são. Os únicos limites da descober-

ta tipográfica são os impostos pelo

próprio designer. Os objectivos da

Os objectivos da tipografia experi-

mental são estender os limites da

linguagem através do livre teste da

sintaxe verbal e visual, e das rela-

ções entre a palavra e a imagem. As

explorações sintáxicas permitem

aos designers descobrir por entre o

meio tipográfico, um enorme

potencial para construir, divertir e

surpreender. Tal como noutras for-

mas de linguagem, a tipografia tem

uma capacidade infinita de expres-

são. Os únicos limites da descober-

ta tipográfica são os impostos pelo

próprio designer. Os objectivos da

texto: 75%fundo: 100%

texto: 15%fundo: 0%

Page 30: Guia Tipografico

GUIA DE TIPOS30

Este efeito pode ser não só uma ilusão óptica, pois a presença de uma

grande massa negra comprime e reduz o branco das letras, como tam-

bém pode ser real, pois em muitos métodos de impressão a tinta invade as

zonas deixadas em aberto pelas formas das letras. Por esta razão é acon-

selhável aumentar ligeiramente o corpo e/ou a espessura do texto a negati-

vo. Deve-se também usar Tipos suficientemente espessos e sem serifas, de

modo a não intupirem. Também é do conhecimento geral que um texto em

negativo é mais difícil de ler, 15 a 40%, do que em positivo. Contudo estas

preocupações são mais relevantes quando se compõe Tipos de Texto e não

tanto nos Tipos Extra-texto.

REGRA 17Tipo claro sobre fundo escuro pareceligeiramente mais pequeno que o in-verso.

Os objectivos da tipografia experi-

mental são estender os limites da

linguagem através do livre teste da

sintaxe verbal e visual, e das rela-

ções entre a palavra e a imagem. As

explorações sintáxicas permitem

aos designers descobrir por entre o

meio tipográfico, um enorme

potencial para construir, divertir e

surpreender. Tal como noutras for-

mas de linguagem, a tipografia tem

uma capacidade infinita de expres-

são. Os únicos limites da descober-

ta tipográfica são os impostos pelo

próprio designer. Os objectivos da

Os objectivos da tipografia experi-

mental são estender os limites da

linguagem através do livre teste da

sintaxe verbal e visual, e das rela-

ções entre a palavra e a imagem. As

explorações sintáxicas permitem

aos designers descobrir por entre o

meio tipográfico, um enorme

potencial para construir, divertir e

surpreender. Tal como noutras for-

mas de linguagem, a tipografia tem

uma capacidade infinita de expres-

são. Os únicos limites da descober-

ta tipográfica são os impostos pelo

próprio designer. Os objectivos da

Lucida Bright

Os objectivos da tipografia experi-

mental são estender os limites da

linguagem através do livre teste da

sintaxe verbal e visual, e das rela-

ções entre a palavra e a imagem. As

explorações sintáxicas permitem

aos designers descobrir por entre o

meio tipográfico, um enorme poten-

cial para construir, divertir e sur-

preender. Tal como noutras formas

de linguagem, a tipografia tem uma

capacidade infinita de expressão. Os

únicos limites da descoberta tipo-

gráfica são os impostos pelo próprio

designer. Os objectivos da tipografia

Os objectivos da tipografia experi-

mental são estender os limites da

linguagem através do livre teste da

sintaxe verbal e visual, e das rela-

ções entre a palavra e a imagem. As

explorações sintáxicas permitem

aos designers descobrir por entre o

meio tipográfico, um enorme poten-

cial para construir, divertir e sur-

preender. Tal como noutras formas

de linguagem, a tipografia tem uma

capacidade infinita de expressão. Os

únicos limites da descoberta tipo-

gráfica são os impostos pelo próprio

designer. Os objectivos da tipografia

negativo positivo

Lucida Sans

negativo positivo

Page 31: Guia Tipografico

Abadi MT condensed light

Arial regular, bold, bold italic, italic

Arial black

Book Antiqua regular, bold, bold italic, italic

Calisto MT

Century Gothic regular, bold, bold italic, italic

Comic Sans MS regular, bold

Copperplate Gothic bold, light

Courier New regular, bold, bold italic, italic

Franklin Gothic Medium regular, italic

Georgia regular, bold, bold italic, italic

Impact

Lucida Console

Lucida Handwriting italic

Lucida Sans italic, unicode

Marlett

Matisse ITC

Microsoft Sans Serif

News Gothic MT regular, bold, italic

OCR A extended

Palatino Linotype regular, bold, bold italic, italic

Sylfaen

Symbol

Tahoma regular, bold

Tempus Sans ITC

Times New Roman regular, bold, bold italic, italic

Trebuchet MS regular, bold, bold italic, italic

Verdana regular, bold, bold italic, italic

Webdings

Westminster

Wingdings

Total de fontes:²

LEGENDA:

! Fonte e variantes existentes

" Apenas variante regular

! Apenas variante unicode

31

Win

dow

s 3

.1 /

3.1

1

Win

dow

s N

T

Win

dow

s 9

5

Win

dow

s 9

8

Win

dow

s 9

8 S

E

Win

dow

s M

e

Win

dow

s 2

00

0

Win

dow

s XP

ver

págin

aFontes fornecidas com osSistemas Operativos Windows¹

! ! !

! ! ! ! ! ! ! !

! ! ! ! !

" ! !

! ! !

! ! !

" ! ! ! ! !

! ! !

! ! ! ! ! ! ! !

!

! !

! ! ! ! !

! ! ! ! ! !

! ! !

! ! ! ! ! !

! ! ! ! ! !

! ! !

! !

! ! !

! ! !

! !

! !

! ! ! ! ! ! ! !

! ! ! ! !

! ! !

! ! ! ! ! ! ! !

! ! !

! ! ! ! !

! ! ! ! !

! ! !

! ! ! ! ! ! ! !

14 17 16 46 49 53 42 44

61

66

66

43

42

68

95

77

52

64

45

80

62

91

61

130

116

65

65

82

43

50

131

67

101

44

63

67

126

114

129

¹ A quantidade de fontes disponível depende das opções seleccionadas na instalação do sistema² Não inclui as várias versões da mesma fonte, nem fontes de alfabetos não latinos

Page 32: Guia Tipografico

GUIA DE TIPOS32

Page 33: Guia Tipografico

61

69

110

128

66

66

66

82

48

85

113

48

83

80

103

49

49

49

123

43

47

129, 131

102

115

79

78

99

41

42

110

41

46

68

46

100

111

95

84

77

52

119

110

33

Off

ice

4.3

Pro

fess

ional

Off

ice

95

Off

ice

97

Off

ice

2000

Off

ice

20

00

Pre

miu

m

Off

ice

XP

ver

págin

aFontes fornecidas com asaplicações Microsoft Office¹

Abadi MT condensed extra bold, condensed light

Agency FB regular, bold

Algerian

Almanac MT

Arial regular, bold, bold italic, italic

Arial Black regular, italic

Arial Narrow regular, bold, bold italic, italic

Arial Rounded MT bold

Baskerville Old Face

Bauhaus 93

Beesknees ITC

Bell MT regular, bold, italic

Berlin Sans FB regular, bold, demi bold

Bernard MT condensed

Blackadder ITC

Bodoni MT regular, bold, bold italic, italic, black, black italic

Bodoni MT Condensed regular, bold, bold italic, italic

Bodoni MT Poster compressed

Bon Apetit MT

Book Antiqua regular, bold, bold italic, italic

Bookman Old Style regular, bold, bold italic, italic

Bookshelf Symbol 1, 2, 3

Bradley Hand ITC

Braggadocio

Britannic bold

Broadway

Brush Script MT italic

Californian FB regular, bold, italic

Calisto MT regular, bold, bold italic, italic

Castellar

Centaur

Century

Century Gothic regular, bold, bold italic, italic

Century Schoolbook regular, bold, bold italic, italic

Chiller

Colonna MT

Comic Sans MS regular, bold

Cooper Black

Copperplate Gothic bold, light

Courier New regular, bold, bold italic, italic

Curlz MT

Desdemona

!

! !

! ! ! ! !

! !

! ! !

" " ! ! !

! " ! ! ! !

! ! ! ! !

! ! !

! ! !

! !

! ! !

! !

! ! !

! !

!

!

!

!

! ! ! ! ! !

! ! ! ! ! !

!

! ! !

! ! !

! ! ! ! !

! !

! ! ! ! !

! !

## ! !

! !

! !

! ! !

! " ! ! ! !

! ! ! ! !

! !

! ! ! ! !

! ! ! !

! ! !

! ! !

! ! !

! ! !

! ! !

Page 34: Guia Tipografico

127

88

77

76

63

69

76

43

100

64

64

64

64

96

92

40

45

103

60

60

81

42

113

83

79

97

118

40

123

80

111

96

118

117

123

114

95

88

106

50

91

51

GUIA DE TIPOS34

Off

ice

4.3

Pro

fess

ional

Off

ice

95

Off

ice

97

Off

ice

2000

Off

ice

20

00

Pre

miu

m

Off

ice

XP

ver

págin

a

Directions MT

Edwardian Script ITC

Elephant regular, italic

Engravers MT

Eras ITC bold, demi, light, medium, ultra

Eurostile regular, bold

Felix Titling

Footlight MT

Forte

Franklin Gothic Book regular, italic

Franklin Gothic Demi regular, condensed, italic

Franklin Gothic Heavy regular, italic

Franklin Gothic Medium regular, condensed, italic

Freestyle Script

French Script MT

Garamond regular, bold, italic

Georgia regular, bold, bold italic, italic

Gigi

Gill Sans MT regular, bold, bold italic, condensed, extra condensed bold, italic

Gill Sans Ultra bold, bold condensed

Gloucester MT extra condensed

Goudy Old Style regular, bold, italic

Goudy Stout

Gradl

Haettenschweiler

Harlow Solid italic

Harrington

High Tower Text regular, italic

Holidays MT

Impact

Imprint MT Shadow

Informal Roman

Jokerman

Juice ITC

Keystrokes MT

Kino MT

Kristen ITC

Kunstler Script

Lucida Blackletter

Lucida Bright regular, demi bold, demi bold italic, italic

Lucida Calligraphy italic

Lucida Fax regular, demi bold, demi bold italic, italic

!

! !

! !

! ! !

! $$ $$

!

! ! !

! ! ! ! !

! ! !

! ! !

! ! !

! ! !

! ! !

! !

! ! !

! ! ! ! !

! !

! !

% ! !

! !

! ! !

! ! !

! ! !

!

! ! ! ! !

! !

! ! !

! !

! ! !

! ! ! ! ! !

! ! !

! !

! !

! ! !

!

! ! !

! !

! !

!

! ! !

! ! !

! ! !

Page 35: Guia Tipografico

91

61

62

93

94

125

116

93

96

94

98

78

90

124, 128

52

130

131

65

81

82

106

81

89

101

107

123

98

44

76

80

114

84

97

99

119

112

53

53

92

112

126

117

35

Off

ice

4.3

Pro

fess

ional

Off

ice

95

Off

ice

97

Off

ice

2000

Off

ice

20

00

Pre

miu

m

Off

ice

XP

ver

págin

aFontes fornecidas com asaplicações Microsoft Office¹ continuação

Lucida Handwriting italic

Lucida Sans regular, demi bold, demi bold italic, italic

Lucida Sans Typewriter regular, bold, bold oblique, oblique

Magneto bold

Maiandra GD regular, demi bold

Map Symbols

Matisse ITC

Matura MT script capitals

Mead bold

Mercurius Script MT bold

Mistral

Modern No. 20

Monotype Corsiva

Monotype Sorts regular, 2

MS LineDraw

MS Outlook

MT Extra

News Gothic MT regular, bold, italic

Niagara engraved, solid

OCR A extended

Old English Text MT

Onyx

Palace Script MT

Papyrus

Parchment

Parties MT

Pepita MT

Perpetua regular, bold, bold italic, italic

Perpetua Titling MT bold, light

Placard condensed

Playbill

Poor Richard

Pristina

Rage italic

Ransom regular, bold, bold italic, italic

Ravie

Rockwell regular, bold, bold italic, extra bold, italic

Rockwell Condensed regular, bold

Script MT bold

Showcard Gothic

Signs MT

Snap ITC

! ! !

&& ! !

! ! !

! !

! " "

! ! ! !

! !

! ! ! ! !

!

!

! ! !

! ! !

! ! ! ! !

" " " !

! ! !

! ! ! !

! ! ! ! ! !

!

! !

! ! !

! !

! ! ! !

! !

! !

! !

!

!

' ! !

! ! !

!

! ! ! ! !

! !

! !

! !

!

! !

## ! !

! ! !

! !

!

!

! ! !

Page 36: Guia Tipografico

GUIA DE TIPOS36

Off

ice

4.3

Pro

fess

ional

Off

ice

95

Off

ice

97

Off

ice

2000

Off

ice

20

00

Pre

miu

m

Off

ice

XP

ver

págin

a

Sports two, three

Stencil

Sylfaen

Symbol

Tahoma regular, bold

Tempus Sans ITC

Times New Roman regular, bold, bold italic, italic

Transport MT

Trebuchet MS regular, bold, bold italic, italic

Tw Cen MT regular, bold, bold italic, italic

Tw Cen MT Condensed regular, bold, extra bold

Vacation MT

Verdana regular, bold, bold italic, italic

Viner Hand ITC

Vivaldi italic

Vladimir Script

Webdings

Wide Latin

Wingdings regular, 2, 3

Total de fontes:²

LEGENDA:

! Fonte e variantes existentes ' Apenas variantes regular e bold

" Apenas variante regular % Apenas variante extra condensed bold

(( Excepto variante regular ## Excepto variante bold italic

&& Excepto variante italic $$ Excepto variante ultra

!

! ! !

!

! ! !

! ! ! !

! ! !

! ! !

!

! ! !

! !

! !

! !

! ! !

! ! !

! !

! !

!

! ! ! ! !

(( ! ! !

38 36 161 56 221 220

¹ A quantidade de fontes disponível depende das opções seleccionadas na instalação do sistema² Não inclui as várias versões da mesma fonte, nem fontes de alfabetos não latinos

124

115

50

131

67

101

44

125

63

68

68

125

67

102

90

89

126

116

127,129, 130

Page 37: Guia Tipografico

37

QUANDO precisamos comunicar através de um objecto gráfico, temos à

nossa disposição um grande leque de elementos que podem ser usados na

sua criação, como linhas, figuras geométricas, formas, cores ou imagens. No

entanto, nenhum é tão importante e vital como a informação produzida

com a colecção de ícones a que damos o nome de letras ou Tipos. São eles

que dão voz e expressão às palavras. São eles a parte visível do discurso.

O texto impresso é, por assim dizer, o meio que nos permite adicionar

tom, cor, carácter, intensidade e volume à mensagem que queremos trans-

mitir, porém todas estas características estão dependentes da Fonte utiliza-

da. Do mesmo modo que procuramos a palavra-oral adequada para expres-

sar o nosso pensamento, deveremos também dar o corpo correcto à pala-

vra-escrita. Isto é realizado através dos Tipos que temos à nossa disposição,

e é por isso que os devemos conhecer melhor!

Apesar deste estudo abranger aproximadamente centena e meia de Tipos

de letra não considerando as várias variantes , todos eles podem ser

divididos em agrupamentos, de modo a facilitar a sua assimilação e reco-

nhecimento. Já muito se escreveu acerca deste assunto e muitas foram tam-

bém as propostas de classificar universalmente os Tipos. No entanto, cada

uma das soluções tem as suas vantagens e desvantagens, e como nenhuma

delas satisfazia as necessidades deste Guia, foi criada uma classificação que

é um misto mais simples e conciso das anteriores.

Assim, os Tipos de letra foram divididos em 6 grupos, de acordo com a

categoria de texto onde devem ser aplicados. Eles são:

! Tipos de Texto

" Tipos Extra-texto

# Tipos Manuscritos

$ Tipos Góticos

% Tipos Fantasia ou Decorativos

& Símbolos

Classificação Tipográfica

Page 38: Guia Tipografico

GUIA DE TIPOS38

Conselho...

SEJA consciencioso(a) na escolha e utilização das Fontes! Todos os elemen-

tos usados em Design Gráfico têm as suas regras, e os Tipos não são excep-

ção. Cada grupo, e em particular cada Tipo de letra, tem características pró-

prias e foi criado para responder a uma necessidade.

Ao seleccionar uma determinada Fonte para compor a sua mensagem,

está não só a transmitir a informação contida no significado das palavras

(que é fornecido por qualquer dicionário), mas também a transferir com ela,

todas as qualidades (ou defeitos) inerentes a esse Tipo, e estas poderão ser

encontradas ao longo deste Guia.

Antes de se decidir por qualquer uma das Fontes leia atentamente as

informações anexas, de modo a certificar-se que o Tipo escolhido é o mais

indicado para a situação em causa.

Outra coisa a ter em atenção é o símbolo do Euro (). Nem todas as Fontes

contêm este caractér e às vezes ele pode ser necessário, por isso não há

nada melhor do que verificar a sua existência. O facto de um Tipo aqui

representado ter, ou não, este símbolo não significa muito, pois a sua exis-

tência depende da versão da Fonte. Assim, normalmente com os programas

mais recentes vêm as versões mais actuais das Fontes e, de um modo geral,

estas contêm o caractér em causa, mas nunca é demais confirmar. O sím-

bolo do Euro pode ser inserido com o teclado português através das teclas

«Ctrl+Alt+E» ou «Ctrl+Alt+5».

Page 39: Guia Tipografico

ESTES TIPOS de letra são, como o próprio nome indica, para ser aplicados

na composição de grandes quantidades de texto. São caracterizados pela

sua grande legibilidade, por serem os que menos cansam a vista do leitor

e por possuírem normalmente diversas variantes à disposição, como bold,

italic e bold italic. No entanto, o facto de uma Fonte pertencer a este grupo

não significa que é permitido compor um texto unicamente numa dessas

variantes excepto a regular ou book , pois são muito menos fáceis de

ler. Elas deverão ser aplicadas apenas em títulos ou para destacar algumas

passagens do texto, por exemplo.

De um modo geral, as Fontes deste grupo, devem ser compostas num

corpo entre 9 e 13 pontos, e entre 6 e 8 quando usadas em notas de roda-

pé ou legendas. Muito raros são os Tipos de letra que permitem corpos

menores que estes valores.

É natural que, para quem nunca estudou Tipografia, todos os Tipos de

letra deste grupo pareçam iguais, já que apresentam poucas e ténues dife-

renças entre si. Isto deve-se ao facto de serem invisíveis, ou seja, não per-

turbam a leitura, nem chamam a atenção em proveito próprio. Os Tipos

Fantasia poderão ser mais apelativos, mas essa atractividade provoca dis-

tracção.

Este grupo está ainda dividido em dois importantes subgrupos: os Tipos

de Texto com serifas e os sem serifas. Uma das razões desta separação é

óbvia: a existência ou não daqueles pequenos apêndices. A outra já é menos

evidente; apesar de igualmente legíveis quando analisados letra-a-letra ,

os Tipos com serifas auxiliam mais a leitura que os sem. As serifas (ou

patilhas) unem as letras, ajudando a formação de grupos, as palavras. Elas

servem ainda para guiar o leitor ao longo de cada linha de um texto, sendo

também por isto que são largamente empregues na composição de livros,

jornais e revistas.

Em conclusão, os Tipos de Texto sem serifas dever-se-ão utilizar prefe-

rencialmente em textos mais curtos (legendas, destaques, títulos, entradas

de notícias, etc.) e/ou como complemento às Fontes serifadas.

39

!Tipos de Texto

NOTA: No final de cada subgrupo está um pequeno texto que explica porque razãoestes Tipos não estão dispostos alfabeticamente. Existem também vários blocos de textoque mostram estes Tipos em acção.

T Tserifas

com sem

com patilhassem patilhas

Page 40: Guia Tipografico

GUIA DE TIPOS40

Esta versão do Garamond, comer-cializada pela Monotype em 1922, ébaseada no Tipo com serifas que JeanJannon desenhou no ano 1615. Paratal, Jannon apoiou-se nos desenhosde Claude Garamond executados umséculo antes. Os Tipos de letra deGaramond eram, por sua vez, basea-dos nos caracteres que FrancescoGriffo tinha criado para o impressorAldus Manutius em, 1495. O itálicotem origem nos caracteres gravadosem França por Robert Granjon, porvolta de 1557.

O Garamond é um Tipo muito elegante(especialmente a variante italic) comum ar muito formal mas que, apesardisso, se adequa a um vasto leque deaplicações. Ele resulta particularmentebem em livros e textos longos.

Garamond1922: Monotype

(Jean Jannon, 1615)

regular

bold

italic

TipogrA B C D E F G H I JKLMNOPQRSTUVWXYZabcdef g h i j k l m n o p q rstuvwxyz1234567890.;:,!?(åçèíñöû)[@#§$£€%&ß*-+=/>]AaBbCcDdEeFfAaBbCcDdEeFfGg

Em 1994, Tobias Frere-Jones finali-zou o Hightower para o periódico doInstituto Americano de Artes Gráficas[www.aiga.com]. Desde que começaraa desenhar Fontes, tinha-se deparadovárias vezes com os problemas cria-dos pelas modernas tentativas derecriação dos Tipos venezianos doséculo XV. Insatisfeito com os resul-tados de revivificar os caracteres deNicholas Jenson datados de 1470, eledesenvolveu o seu próprio Tipo deletra, criando as variantes regular eitalic.

! Tipos de Texto com serifas!a

TipogrABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZabcdefghijklmnopqrstuvwxyz1234567890.;:,!?(åçèíñöû)[@#§$£€%&ß*-+=/>]AaBbCcDdEeFfG

High Tower Text1994: Tobias Frere-Jones

regular

italic

Page 41: Guia Tipografico

41TIPOS DE TEXTO

Em 1938 Frederic Goudy desenhouo California Oldstyle (com varianteitalic), talvez o seu Tipo de letra maisnotável, para a editora da Universi-dade da Califórnia. Em 1958, a fundi-ção Lanston Monotype reeditou-o sobo nome de Californian. Trinta anosmais tarde, Carol Twombly digitalizoua variante regular; David Berlow acres-centou-lhe o itálico e versaletes. Avariante bold foi desenhada por JanePatterson para a Font Bureau.

Esta Fonte é também conhecidapor Berkeley Oldstyle, pois a Universi-dade [www.berkeley.edu] está locali-zada em Berkeley.

Californian é um Tipo de letra criadopara ser utilizado em corpo de texto,demonstrando toda a sua beleza einfluência veneziana quando usadodesta forma.

Bruce Rogers, um dos gigantes dacomunidade tipográfica norte-america-na, desenhou o Tipo Centaur para oMuseu Metropolitano de Nova York em1914, para ser usado nos títulos. Este foimais tarde adaptado para corpo detexto e comercializado em 1928 pelaMonotype. O Centaur é baseado nasletras desenhadas pelo gravador e pin-tor francês do século XV, NicholasJenson, pertencendo ao estilo Clássicoveneziano, caracterizado pela modula-ção oblíqua, contraste reduzido entre ostraços grossos e finos, inclinação do file-te na letra e, e pelas grandes patilhas. Avariante italic (não fornecida), chamava--se originalmente Arrighi, e foi desenha-da por Frederic Warde em 1925. Elebaseouse na escrita de Ludovico degliArrighi, um copista do Renascimento,cuja caligrafia está entre as mais belasletras cursivas de chancelaria.

O Centaur evidencia as proporçõesnobres das maiúsculas romanas e ascaracterísticas elegantes dos Tipos hu-manistas. É um óptimo Tipo de letrapara livros, que conserva a sua legibili-dade mesmo em corpos pequenos. Ocomprimento das ascendentes e des-cendentes requer um entrelinhamentogeneroso. Este Tipo também é conheci-do pelo nome Venetian 301.

TipograABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZabcdefghijklmnopqrstuvwxyz1234567890.;:,!?(åçèíñöû)[@# § $ £ € % & ß * - +=/>]

Centaur1928: Bruce Rogers

(Frederic Warde, 1925)

TipogrABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZabcdefghijklmnopqrstuvwxyz1234567890.;:,!?(åçèíñöû)[@#§$£€%&ß*-+=/>]AaBbCcDdEeFfAaBbCcDdEeFfGg

Californian FB1994: David Berlow, Jane Patterson

(Frederic W. Goudy, 1938)

regular

bold

italic

abqabq

Centaur

44pt

Bookman

44pt

ascendentes e descendentes

Page 42: Guia Tipografico

42

Calisto é um Tipo cuja característi-ca principal reside no facto de produ-zir uma mancha de texto bem equili-brada e neutra (pouco contrastada),ao mesmo tempo que a sua estruturarobusta o adequa também para apli-cação em títulos. A forma ligeiramen-te caligráfica das letras e as propor-ções clássicas deste Tipo, dão limpe-za e elegância a qualquer página.

O Calisto é um Tipo gracioso e inte-ressante, que se revela particularmenteútil quando usado em livros, jornais erevistas.

Calisto MT1987: Ron Carpenter

regular

bold

bold italic

italic

TipogrABCDEFGHIJK L M N O P Q R STUVWXYZabcdefghijklmnopqrstuvwxyz1234567890.;:,!?(åçèíñöû)[@#§$£%&ß*-+=/>]AaBbCcDdEeFfAaBbCcDdEeFfGAaBbCcDdEeFfGg

Em 1915, Frederic W. Goudy dese-nhou o Goudy Old Style, o seu 25.º Tipode letra e o primeiro que fez para aAmerican Type Founders. Ele inspirou--se num Tipo atribuído a Peter SchoefferJúnior, filho do discípulo de Gutenberg.Suficientemente flexível para ser usadoem texto e fora dele, o Goudy Old Style éum dos clássicos da ATF, muitas vezesusado em publicidade e embalagem. Ascaracterísticas que o distinguem são ospontos em forma de diamante nas letrasi, j e nos sinais de pontuação, a orelhada letra g voltada para cima e a base dasletras E e L. Alguns anos mais tarde,como resposta à enorme popularidadedo Cooper Black, a Lanston Monotypeencarregou Goudy de desenhar varian-tes mais espessas do Goudy Old Style.

Elegante, todavia ousado, o Goudy OldStyle nunca passou de moda. Este Tipode letra de curvas pronunciadas e traçosfinos, adiciona um toque mais humanoa qualquer documento que pareçademasiado austero quando compostonoutro Tipo mais vulgar. A graciosidadedas suas formas tornam-no visualmentemuito apelativo, ao mesmo tempo queas suas curtas descendentes permitem ouso de um entrelinhamento apertado econsequentemente maior número delinhas por página.

GUIA DE TIPOS

Goudy Old Style1915: Frederic W. Goudy

regular

bold

italic

TipograABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZabcdefgh i j k l m n o p q r s tuvwxyz1234567890.;:,!?(åçèíñöû) [@#§$£%&ß*-+=/>]AaBbCcDdEeFfGAaBbCcDdEeFfGg

Page 43: Guia Tipografico

43TIPOS DE TEXTO

Este Tipo romano baseia-se nas letrasdo Renascimento italiano, desenhadascom aparo. Zapf deu-lhe o nome emhonra de Giambattista Palatino, ummestre calígrafo da época de Leonardoda Vinci. É um dos Tipos de letra maisusados diariamente em todo o Mundo,cujas formas clássicas se combinambem com a definição do traço possibili-tada pelos processos de impressãoactuais. Durante o período pós 2.ª Guer-ra Mundial, numa altura em que o papeltinha qualidade inferior, a grande legibi-lidade do Palatino ficou evidenciada ele-vada por causa da sua largura e altura-xelevadas.

Devido ao seu aspecto distinto e suave,ele pode ser usado para transmitir, atra-vés do documento, uma sensação dife-rente da que se conseguiria utilizandoTipos de texto com formas mais geo-métricas. O Palatino é também muitoútil para situações casuais, como títulosou cartões de cumprimentos.

A pretensão inicial de Zapf era dese-nhar um Tipo Extra-texto, mas a suaelegância e sobriedade, fez dele umaóptima solução para compor textos lon-gos, como livros, publicações periódicase catálogos. O Palatino é também alta-mente legível no écran, mesmo em cor-pos reduzidos e a bela variante italic foibastante bem desenhada.

Book Antiqua foi o nome dado pelaMonotype ao Palatino, que também éconhecido por Zapf Calligraphic 801.

Palatino LinotypeBook Antiqua1950: Hermann Zapf

regular

bold

bold italic

italic

TipogrABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZabcdefghijklmnopqrstuvwxyz1234567890.;:,!?(åçèíñöû)[@#§$£€%&ß*-+=/>]AaBbCcDdEeFfAaBbCcDdEeFfAaBbCcDdEeFfG

O nome deste Tipo de letra (light-foot: rápido, ligeiro, ágil) deriva dofulgor vistoso concedido ao textocom ele composto. O italic foi a pri-meira variante do Footlight a ser dese-nhada, sendo só mais tarde seguidapela regular, coisa que é pouco vulgarem Tipografia.

Apesar de ser algo informal, o Footlightnão deixa de ser um Tipo elegante ecom espírito, cujas formas lhe dão umar autoritário.

Footlight MT1986: Ong Chong WahTipogr

ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZabcdefghijklmnopqrstuvwxyz1234567890.;:,!?(åçèíñöû)[@#§$£€%&ß*-+=/>]

Page 44: Guia Tipografico

44

Este notável Tipo de letra, surgiu pelaprimeira vez em 1932 na edição londri-na do jornal The Times, pelo qual foraencomendado, tornando-se posterior-mente numa das criações tipográficasmais populares e mais comercializadasem todo o mundo. Os desenhos origi-nais foram feitos por Victor Lardent, daMonotype Corporation, sob a direcçãode Stanley Morison. Segundo Morison:O The Times, como jornal criador deum estilo próprio, necessita de um Tipode letra único, cuja força das formas, afirmeza do contorno e a economia doespaço, satisfaçam as suas necessidadeseditoriais.

Baseado em experiências, com o Perpe-tua e o Plantin realizadas por Morison, oTimes New Roman, apesar de ser maiscontrastado, conserva muitas das carac-terísticas clássicas, fornecendo uma ex-celente legibilidade em conjunto comgrande racionalização do espaço. É lar-gamente usado em livros, revistas, rela-tórios, documentos de escritório e aindaem titulação e publicidade.

Devido à sua excessiva e indiscrimi-nada utilização, o Times perdeu grandeparte da mística e do carisma que mere-ce, sendo agora visto como um Tipobanal e com pouco interesse. Talvezainda seja possível reverter esta situ-ação, pois existem muitas outras Fon-tes, tão boas ou melhores que o TimesNew Roman, à espera de serem usadas.

Times New Roman1931-35: Stanley Morison, Victor Lardent

regular

bold

bold italic

italic

GUIA DE TIPOS

TipogrABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZabcdefghijklmnopqrstuvwxyz1234567890.;:,!?(åçèíñöû)[@#§$£€%&ß*-+=/>]AaBbCcDdEeFfAaBbCcDdEeFfAaBbCcDdEeFfG

Esta é uma adaptação para impres-são, do Tipo de letra que Eric Gill costu-mava gravar em pedra. O aspecto incisodo Perpetua dá um ar distinto a qual-quer trabalho que seja compatível com asua serenidade. Ele surgiu pela primeiravez numa edição limitada do livro ThePassion of Perpetua and Felicity, sendodeste facto que surge o seu nome. Poresta razão também, a variante italic foiinicialmente chamada Felicity.

O aspecto formal que esta Fonte dá aostextos é, em parte, devido às suas pe-quenas serifas triangulares que recor-dam o talhe do cinzel. O Perpetua é lar-gamente utilizado como Tipo de textoem obras de qualidade, sendo tambémbastante popular em publicidade e titu-lação. Este Tipo também é conhecidopelo nome Lapidary 333.

Não só por ter o mesmo pai (EricGill) mas por que partilha também asmesmas proporções, o Perpetua é o ir-mão do Gill Sans, formando com ele umbelo conjunto serifado/não serifado.

Perpetua1925-32: Eric Gill

regular

bold

bold italic

italic

TipograA B C D E F G H I J K LMNOPQRSTUVWX Y Z a b c d e f g h i j k lm n o p q r s t u v w x yz1234567890.;:,!?(åçèíñöû)[@#§$£%&ß*-+=/>]AaBbCcDdEeFfGAaBbCcDdEeFfGgAaBbCcDdEeFfGgHhIi

Page 45: Guia Tipografico

45

Este é o Tipo de letra serifado par-ceiro do Verdana, a primeira Fontesem serifas criada para écran pelaMicrosoft. O Georgia foi especialmen-te desenhado para responder aosdesafios criados pela composição detexto no écran. Além de ser extrema-mente legível a baixa resolução (72dpi), é um Tipo com uma grande per-sonalidade tipográfica. Mesmo emcorpos pequenos, ele tem um aspectosimpático e emana uma sensação deintimidade, que muitos dirão ter sidoherdada do Times New Roman. Com oGeorgia, Matthew Carter conseguiucriar com sucesso uma família de Ti-pos que conjuga grande legibilidade,com charme e carácter. Quando vistoao pormenor, torna-se evidente a in-fluência do Didot e em especial doScotch Roman.

O nome Georgia foi dado, em tomde graça, a este Tipo devido ao cabe-çalho de um tablóide que dizia: Alienheads found in Georgia (Cabeças deextraterrestres encontradas na Georgia).

Os numerais do Georgia são desalinha-dos em relação à linha de base (oldstyle figures), o que dá um toque derequinte a qualquer página. Este tipode números, por ter ascendentes e des-cendentes tal como as letras minúscu-las, é particularmente indicado parautilizar em situações onde datas, valo-res e quantias surjam entre o texto.

A variante italic é bastante fluentee graciosa, não transparecendo a difi-culdade que é criar um itálico paraécran. Ao contrário de muitas Fontescontemporâneas, ela é um verdadeiroitálico, como se constata pela formadas letras a e g. A variante bold émuito mais espessa que a regularpara garantir que as duas são facil-mente distinguíveis quando compos-tas em corpos pequenos no écran.

O Georgia é o melhor Tipo com seri-fas que se pode escolher, quando énecessário ler directamente do écran.

Georgia1996: Matthew Carter

regular

bold

bold italic

italic

TIPOS DE TEXTO

TipogrABCDEFGHIJK L M N O P Q R STUVWXYZabcd e f g h i j k l m n opqrstuvwxyz1234567890.;:,!?(åçèíñöû)[@#§$£€%&ß*-+=/>]AaBbCcDdEeAaBbCcDdEeAaBbCcDdEeGg

O resultado líquido do ano de 1986

cifrou-se nos 240 milhões de contos,

o que corresponde a um aumento de

51% em relação ao exercício anterior.

Isto significa que os 370 operários

tiveram maior produtividade.

O resultado líquido do ano de 1986cifrou-se nos 240 milhões de contos, o que corresponde a um aumento de51% em relação ao exercício anterior.Isto significa que os 370 operáriostiveram maior produtividade.

Georgia

6,5pt

Century

6,5pt

numerais alinhados e desalinhados

Page 46: Guia Tipografico

46

O primeiro Century foi desenhadopor Linn Boyd Benton, após Theo-dore Low DeVinne, editor da revistaCentury, lhe ter encomendado umnovo Tipo, mais negro e legível, parasubstituir o que vinha sendo usadoaté então. É assim que em 1894 nasceo Century, um Tipo de aspecto ligei-ramente condensado, devido à suagrande altura-x, que se ajustava bemao formato e layout de duas colunasda revista. Durante as três décadasseguintes, várias foram as versões doCentury desenhadas por Morris FullerBenton, filho de Linn, para a Amer-ican Type Founders. Uma das melho-res é sem dúvida a Schoolbook, enco-mendada à ATF pela Ginn & Compa-ny, uma editora de livros escolares. É um Tipo de letra que de facto pre-enche os objectivos para os quais foicriada.

O Century Schoolbook é extremamentelegível em qualquer corpo, em particu-lar nos mais pequenos, sendo redondo,sóbrio e robusto. Apesar de parecer umpouco mais negro que outros Tiposserifados, surge no topo da lista dasFontes para texto, sendo especialmen-te indicado para publicações didácticase educativas. Várias gerações de crian-ças aprenderam a ler através dele e,não é por acaso que, o Tipo usado naCartilha Maternal de João de Deus, émuito semelhante ao Century School-book.

O desenho recortado e distinto decada letra, proporciona uma leitura flui-da e pouco cansativa. As suas carac-terísticas principais são o laço na letraQ e os terminais em forma de gota.

O Schoolbook é provavelmente aversão mais popular da família Cen-tury, servindo de modelo e ponto departida aos Tipos legíveis que seseguiram. Pode até dizer-se que é oTipo mais legível em texto corrido,mas ao mesmo tempo é um dos maisdesprovidos de emoção.

Ambas as versões são uma óptimaescolha para compor livros, jornais,revistas, boletins, brochuras e todo otipo de textos.

CenturyCentury Schoolbook1919: Morris Fuller Benton

(Linn Boyd Benton, 1894)

regular

bold

bold italic

italic

GUIA DE TIPOS

TipogrABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZabcdefghijklmnopqrstuvwxyz1234567890.;:,!?(åçèíñöû)[@#§$£%&ß*-+=/>]AaBbCcDdEeAaBbCcDdEeAaBbCcDdEeFf

Page 47: Guia Tipografico

47TIPOS DE TEXTO

As origens do Bookman Old Styleremontam ao Tipo chamado OldstyleAntique, desenhado por Alexander C.Phemister por volta de 1858, para afundição Miller & Richard em Edim-burgo, Escócia. Várias fundições norte--americanas fizeram versões semelhan-tes deste Tipo, que eventualmenteficou conhecido por Bookman.

O Bookman Old Style da Monotype,é baseado em recriações mais recen-tes da Lanston e ATF. O itálico foidesenhado segundo o estilo da Miller& Richard.

Apesar de ter o nome Old Style (Clás-sica), a modulação praticamente verti-cal das letras, coloca-a na categoria dasClássicas de Transição.

É um Tipo legível e robusto com asmenores ascendentes e descendentesdeste Guia, o que implica um grandecuidado na escolha do corpo e daentrelinha. Devido à sua grande altu-ra-x o Bookman Old Style pode (edeve) ser usado em corpos mais redu-zidos.

Bookman Old Style1975: Ed Benguiat

regular

bold

bold italic

italic

TipogABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZabcdefghijklmnopqrstuvwxyz1234567890.;:,!?(åçèíñöû ) [@#§$£€%&ß*-+=/>]AaBbCcDdEeFAaBbCcDdEeFAaBbCcDdEeF

Page 48: Guia Tipografico

48 GUIA DE TIPOS

Este Tipo foi originalmente dese-nhado há mais de 200 anos e algunsdesigners admitem que ele marcou ofim da época onde predominaram osTipos Clássicos de Transição (originá-rios de Inglaterra), já que ao mesmotempo surgiam em França os primei-ros Tipos Modernos, desenhados porFirmin Didot.

Criado por Richard Austin em1788 para o jornal The Oracle (OOráculo) de John Bell, foi reeditadopela Monotype em 1931 que lhe adi-cionou a variante bold, e tentou intro-duzir no desenho das letras as imper-feições que caracterizavam a impres-são tipográfica do século XVIII. A versão em caracteres de chumbo eramuito apreciada pelos editores, que ausavam para dar alguma personalida-de ao texto.

O Bell é um Tipo para ser usado essen-cialmente em grandes quantidades detexto, como livros, jornais ou revistas,por exemplo.

Bell MT1931: Monotype

(Richard Austin, 1788)

regular

bold

italic

TipogrABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZabcdefghijklmnopqrstuvwxyz1234567890.;:,!?(åçèíñöû)[@#§$£€%&ß*-+=/>]AaBbCcDdEeFfAaBbCcDdEeFfG

Esta é uma das várias versões doprimeiro Tipo Clássico de Transiçãoconhecido, o Baskerville. É baseadanos trabalhos do inglês John Basker-ville, um reconhecido tipógrafo, calí-grafo, pintor e homem de negócios doséculo XVIII. O Tipo conhecido comoBaskerville, desenhado por volta de1750, é uma síntese do neoclassicis-mo e do racionalismo da Tipografiadesta época, tendo sido bastante maispopular na França republicana e nascolónias americanas, do que na Ingla-terra setecentista onde nasceu. Estainterpretação do Tipo original, dese-nhada pela fundição da família Fry,surgiu em 1766 sob o nome do seudirector Isaac Moore, e inclui algumasdiferenças características como ascurvas menos circulares das maiúscu-las C e G, ou a cauda da letra Q.

O elevado contraste grosso-fino dosseus traços, faz desta Fonte uma boasolução para também ser usada emcorpos grandes.

O Baskerville é um dos (ou o) Tipode letra mais elegantes que existem.

Baskerville Old Face1768: Isaac Moore

(Edmund Fry) TipogrABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZabcdefghi jk lmnopqrstuvwxyz1234567890.;:,!?(åçèíñöû)[@#§$£€%&ß*-+=/>]

Page 49: Guia Tipografico

49

Giambattista Bodoni, italiano nascidoem Parma no ano 1740, era chamado oRei dos Impressores e o Tipo com oseu nome ilustra bem a razão deste títu-lo, pois demonstra ao mesmo tempo asua mestria como gravador de caracte-res tipográficos. Ele inspirou-se nos tra-balhos dos seus antecessores, PierreSimon Fournier (1712-1768) e famíliaDidot (1689-1836), para desenhar estaletra que representa o culminar dequase 300 anos de evolução do desenhodos Tipos com serifas. Este Tipo, de esti-lo Moderno, é facilmente identificadopelo forte contraste grosso-fino, entreas serifas filiformes e as hastes deespessura considerável, e pela modula-ção vertical. Bodoni entendia que o textodevia ter um entrelinhamento generoso,por isso desenhou hastes ascendentes edescendentes invulgarmente compridasnas letras minúsculas.

Este importante tipógrafo do séculoXVIII publicou ainda, em 1788, o Ma-nuale Tipografico, contendo 100 Tiposromanos, 50 itálicos e 28 Tipos gregos,que só foi concluído, em 1818, pelamulher Margarita Dall Aglio após a suamorte . Esta obra constituída por doisvolumes, testemunha bem toda a vidacriativa de Bodoni e incluí caracteresromanos, gregos, góticos, asiáticos e ci-rílicos, para além de linhas, cercaduras,símbolos, números e notação musical.

O trabalho de Giambattista Bodoniinfluenciou de sobremaneira a Tipogra-fia até ao final do século XIX, e mesmohoje em dia continua a servir de inspi-ração para novas criações.

O Tipo Bodoni transmite brilho e elegân-cia a qualquer página, devendo serusado nos títulos e no texto. No entantoa sua utilização requer algum cuidado,pois o forte protagonismo das hastesverticais e o grande contraste entre ostraços, podem reduzir a sua legibilidadee tornar o texto demasiado estático efrio. Desta forma, este Tipo necessitadum espacejamento generoso entre li-nhas e palavras, sendo o primeiro sem-pre maior que o último, ou seja, o espa-ço entre as palavras deve ser menor queo entre as linhas. É também desaconse-lhável utilizar o Bodoni em corpos extre-mamente reduzidos, em objectos gráfi-cos para impressão ou visualização noécran, pois os traços mais finos podemsimplesmente desaparecer.

Bodoni MT1921: Monotype

(Giambattista Bodoni, 1767)

(Morris Fuller Benton, 1908-15)

regular

bold

bold italic

italic

black

black italic

condensed

condensed bold

condensed bold italic

condensed italic

poster compressed

TIPOS DE TEXTO

TipogrABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZabcdefghijklmnopqrstuvwxyz1234567890.;:,!?(åçèíñöû)[@#§$£€%&ß*-+=/>]AaBbCcDdEeFfGAaBbCcDdEeFAaBbCcDdEeFfAaBbCcDdEeAaBbCcDdEeAaBbCcDdEeFfGgHhIiJjKkAaBbCcDdEeFfGgHhIiJAaBbCcDdEeFfGgHhIiJAaBbCcDdEeFfGgHhIiJjKkAaBbCcDdEeFfGgHhIiJjKkLlM

Page 50: Guia Tipografico

50

Este Tipo tem como característicasprincipais ser bastante legível e teruma elevada altura-x. É também rela-tivamente estreito, o que permite in-serir mais caracteres em cada linha.Quando usado em corpos pequenos(8 pontos ou menos) é necessárioacrescentar algum espaço entre aspalavras. Em colunas de texto muitolargas, como livros por exemplo,dever-se-á aumentar o valor da entre-linha.

O Lucida Bright pode ser utilizadoem manuais, revistas e, de um modogeral, quando é necessário fazer umaproveitamento eficaz do espaço dis-ponível, como por exemplo em jor-nais e boletins com várias colunas detexto.

A título de curiosidade, o texto queestá a ler foi composto em LucidaBright, corpo 8,5 e entrelinha 12 pon-tos.

Lucida Bright1991: Charles Bigelow, Kris Holmes

regular

demibold

demibold italic

italic

GUIA DE TIPOS

TipogABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZabcdefghijklmnopqrstuvwxyz1234567890.;:,!?(åçèíñöû)[@#§$£€%&ß*-+=/>]AaBbCcDdEeFAaBbCcDdEeFAaBbCcDdEeFf

O Sylfaen foi desenhado para aMicrosoft por John Hudson e W. RossMills da Tiro Typeworks [www.tiro.com],e Geraldine Wade da Monotype Typog-raphy.

Sylfaen é uma palavra galesa quesignifica acto de fundar, de criar qual-quer coisa. É um nome muito apro-priado pois, esta Fonte foi o resultadode pesquisas realizadas com o objec-tivo de determinar as necessidadestipográficas de cada um dos váriostipos de línguas e alfabetos.

O Sylfaen é um belo e bem proporcio-nado Tipo de texto.

Sylfaen1998: John Hudson, W. Ross Mills,

Geraldine Wade TipogrABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZabcdefghijklmnopqrstuvwxyz1234567890.;:,!?(åçèíñöû)[@#§$£€%&ß*-+=/>]

Page 51: Guia Tipografico

51

Este Tipo Egípcio, foi especialmen-te desenhado para colmatar os pro-blemas de perda de legibilidade dosdocumentos enviados via fax, devidoà baixa resolução destes aparelhos. Asua grande altura-x e o espaçamentogeneroso entre letras, permitem que oLucida Fax seja lido com facilidademesmo em corpos pequenos. Graçasàs suas características, as váriasletras são também rápida e eficaz-mente identificadas pelas crianças.

O Lucida Fax é particularmenteindicado para ser usado em publica-ções e documentos educacionais, esobretudo com todos os suportes emétodos de impressão que tendem adegradar, ou não permitem, a altadefinição do grafismo, como o papelde jornal, o cartão de embalagem ou afotocópia. É também adequado para acomposição e exibição de texto emcorpos muito pequenos, e em apare-lhos de baixa resolução, como impres-soras de agulhas ou écrans.

O Lucida Fax é ideal para criar todoo tipo de documentos a enviar porfax, desde simples memorandos a ela-borados boletins. Este Tipo de letradeve substituir o Lucida Bright, quan-do se pretende compor em corposreduzidos. Em notas de rodapé, porexemplo, dever-se-á utilizar o LucidaFax em corpo 6, em vez do Bright emcorpo 10.

Lucida Fax1991: Charles Bigelow, Kris Holmes

regular

demibold

demibold italic

italic

TIPOS DE TEXTO

TipogABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZabcdefghijklmnopqrstuvwxyz1234567890.;:,!?(åçèíñöû)[@#§$£€%&ß*-+=/>]AaBbCcDdEeFAaBbCcDdEeFAaBbCcDdEeFf

Page 52: Guia Tipografico

52 GUIA DE TIPOS

O Courier é um dos Tipos maisconhecidos em todo o Mundo. Istodeve-se talvez ao facto de ter sidodesenhado para aplicação nas máqui-nas-de-escrever comercializadas pelaIBM. É um Tipo monospace, ou seja,todos os caracteres ocupam o mesmoespaço, desde o a ao Z, incluindonúmeros e sinais de pontuação. Paracompensar a diferença natural exis-tente entre cada um, devido à suaprópria estrutura, os caracteres maisestreitos são alargados com a adiçãode grandes serifas (f, i, j, l e 1) e osmais largos são extraordinariamentecondensados (m e w). É por esta razãoque parece existir buracos ao longodas linhas de um texto composto como Courier. Ele é também consideradoum Tipo monotone, pois a espessurados seus traços é sempre igual, o que otorna muito impessoal e sem carácter.

Com o desaparecimento das má-quinas-de-escrever, extinguiu-se tam-bém a necessidade de existência dumTipo de letra com estas característi-cas, mas apesar de tudo, as imperfei-ções do Courier continuam a serusadas criativamente. É por esta razãomuito comum vê-lo utilizado empublicidade e no cinema (filme Ma-trix por exemplo), em especial quan-do o assunto se refere a mensagens,telegramas, código de máquina oucomputador, linguagem de programa-ção e endereços da Internet. O Courierpode também ser usado em tabelas,documentação técnica e listagens.

O seu nome significa correio oumensageiro em inglês.

Esta nova (new) versão do Courierfoi recriada por Adrian Frutiger, céle-bre calígrafo, tipógrafo e desenhador,para a gama Selectric das máquinasIBM.

O Tipo Linedraw é basicamente oCourier New, ao qual foram substituí-dos alguns caracteres por linhas eletras não-latinas. Foi criado parafacilitar a criação de tabelas, sendopor essa razão que lhe foi dado estenome que significa em inglês dese-nho de linhas.

TipogABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZabcdefghijklmnopqrstuvwxyz1234567890bcdefghijklmnopqrstuvwxyz|~αßΓπ∑σµτΦΘΩδ∞øε∩≡±≥≤⌠⌡÷≈˚•·√ⁿ²®

TipogABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZabcdefghijklmnopqrstuvwxyz1234567890.;:,!?(åçèíñöû)[@#§$£€%&ß*-+=/>]AaBbCcDdEeFfAaBbCcDdEeFfAaBbCcDdEeFf

Courier New1956: Howard Kettler

regular

bold

bold italic

italic

MS LineDrawMicrosoft

Page 53: Guia Tipografico

TIPOS DE TEXTO 53

O Rockwell original foi produzidopela fundição Inland em 1910 e co-mercializado sob o nome Litho Anti-que. Nos anos 20 a American TypeFounders reeditou-o, depois de MorrisFuller Benton ter desenhado novasvariantes. Esta versão do Rockwell foiproduzida pela Monotype Corporationem 1934, numa altura em que osTipos Egípcios voltaram a ter grandepopularidade. Infelizmente muita daantiga literatura referiu-se ao Rock-well erradamente como Stymie bold,criando uma confusão que permaneceainda nos dias de hoje. Esta Fonte étambém conhecida pelo o nome Geo-metric Slabserif 712.

É um Tipo geométrico de estilo Egípciocom carácter forte e harmonioso, quepode ser usado em titulação e cartazes,assim como em textos não muito lon-gos. A mancha de tom escura e oimpacto visual que este Tipo provocaquando usado como corpo de texto,são duas das suas características quepodem ser exploradas criativamente.

Rockwell1934: Monotype

(F.H. Pierpont)

regular

bold

extra bold

bold italic

italic

condensed

condensed bold

TipogABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZabcdefghijklmnopqrstuvwxyz1234567890.;:,!?(åçèíñöû)[@#§$£%&ß*-+=/>]AaBbCcDdEeFAaBbCcDdEAaBbCcDdEeFfAaBbCcDdEeFfAaBbCcDdEeFfGgHhIiJjAaBbCcDdEeFfGg

Page 54: Guia Tipografico

Este é um texto simulado que serve para comparar os diferentes Tipos de Texto. Estácomposto em corpo 9 e tem 12 pontos de entrelinha. A Fonte utilizada está indicada naárea lateral esquerda ou direita, consoante se trate de uma página par ou impar, respectiva-mente.

Apesar de todos estes blocos de texto terem o mesmo tamanho de letra e igual distân-cia entre as linhas, o facto de apenas se alterar o Tipo faz com que eles pareçam dife-rentes. Devido á altura-x característica de cada Fonte, os vários blocos dão a sensação denão terem sido compostos no mesmo corpo. Além disso, a entrelinha é um valor que deveser escolhido consoante o Tipo que se utiliza, pois não é possível fixar um número igualpara todos eles. Segundo Luís Moreira, ...uma boa entrelinha é aquela que não é suficiente-mente pequena para dar a sensação de texto compacto (mancha homogénea), nem é sufi-cientemente grande para dar a sensação de que as linhas de texto são barras, com grandes

GUIA DE TIPOS54

Cada mancha de texto tem uma tonalidade de cinzento diferente, que varia coma alteração do corpo e da entrelinha. A espessura das letras, característica de cadaTipo, faz também variar este valor de cinza, que não é mais do que o contraste entreo preto dos caracteres e o branco do papel.

Ao comparar os textos compostos com Tipos com e sem serifas, constata-se tam-bém que os primeiros (com serifas) são mais fáceis e rápidos de ler que os segundos(sem serifas), devido à presença daqueles pequenos apêndices. Verifica-se ainda quea redução do corpo nalguns Tipos não afectará a sua legibilidade, ao passo que nou-tros este não deverá ser reduzido mas sim aumentado. Para encontrar o tamanhocerto de corpo e entrelinha para um determinado Tipo, a ser aplicado numa determi-nada situação, devem-se fazer testes com vários valores e imprimi-los, pois a simplesvisualização no monitor do computador não dá real proporção do texto.

Garamondcorpo 9pt

entrelinha 12pt

ver página 40

High Tower Textcorpo 9pt

entrelinha 12pt

ver página 40

A RAZÃO destes Tipos não estarem ordenados alfabeticamente, está direc-

tamente relacionada com a sua evolução ao longo dos tempos. Assim, os

primeiros Tipos de Texto com serifas são os Clássicos, que são baseados na

escrita dos copistas. Devido ao ângulo do aparo da caneta, as serifas dos

Tipos Clássicos são oblíquas e os traços curvos apresentam uma transição

grosso-fino, que tecnicamente se chama modelação. As suas hastes têm um

contraste médio entre si e o eixo das formas redondas é também oblíquo.

Como exemplos de Tipos Clássicos temos o Centaur, o Californian FB, o

High Tower Text, o Garamond, o Palatino, o Goudy Old Style e o Calisto.

Muito mais tarde surgem os Tipos Modernos, que se caracterizam pelo

grande contraste entre hastes, o eixo das formas redondas vertical e as finas

serifas. O Bodoni MT é um bom exemplo dos Tipos Modernos.

No entanto entre estes dois estilos existiu um que fez a passagem entre

eles, a que se deu o nome de Tipos Clássicos de Transição. Estes Tipos são

caracterizados por um contraste maior entre as hastes do que os Clássicos,

mas não tão forte como os Modernos. O eixo das formas redondas é prati-

camente vertical e as serifas são quase horizontais. Exemplos de Tipos

Clássicos de Transição são o Baskerville Old Face, o Bell MT, o Bookman Old

Style, os Century, o Georgia e o Times New Roman.

Por fim surgem os Tipos Egípcios que têm como características principais

as grandes e grossas serifas, e a espessura constante dos traços. O Courier

New, o MS LineDraw e o Rockwell são exemplos de Tipos Egípcios.

!!aTipos de Texto com serifas

Page 55: Guia Tipografico

TIPOS DE TEXTO 55

Este é um texto simulado que serve para comparar os diferentes Tipos de Texto.Está composto em corpo 9 e tem 12 pontos de entrelinha. A Fonte utilizada estáindicada na área lateral esquerda ou direita, consoante se trate de uma página parou impar, respectivamente.

Apesar de todos estes blocos de texto terem o mesmo tamanho de letra e igualdistância entre as linhas, o facto de apenas se alterar o Tipo faz com que elespareçam diferentes. Devido á altura-x característica de cada Fonte, os vários blocosdão a sensação de não terem sido compostos no mesmo corpo. Além disso, a entre-linha é um valor que deve ser escolhido consoante o Tipo que se utiliza, pois não épossível fixar um número igual para todos eles. Segundo Luís Moreira, ...uma boaentrelinha é aquela que não é suficientemente pequena para dar a sensação de textocompacto (mancha homogénea), nem é suficientemente grande para dar a sensação

Cada mancha de texto tem uma tonalidade de cinzento diferente, que varia com a alte-ração do corpo e da entrelinha. A espessura das letras, característica de cada Tipo, faz tam-bém variar este valor de cinza, que não é mais do que o contraste entre o preto dos carac-teres e o branco do papel.

Ao comparar os textos compostos com Tipos com e sem serifas, constata-se tambémque os primeiros (com serifas) são mais fáceis e rápidos de ler que os segundos (sem seri-fas), devido à presença daqueles pequenos apêndices. Verifica-se ainda que a redução docorpo nalguns Tipos não afectará a sua legibilidade, ao passo que noutros este não deve-rá ser reduzido mas sim aumentado. Para encontrar o tamanho certo de corpo e entreli-nha para um determinado Tipo, a ser aplicado numa determinada situação, devem-se fazertestes com vários valores e imprimi-los, pois a simples visualização no monitor do com-putador não dá real proporção do texto.

Calistocorpo 9pt

entrelinha 12pt

ver página 42

Goudy Old Stylecorpo 9pt

entrelinha 12pt

ver página 42

Este é um texto simulado que serve para comparar os diferentes Tipos de Texto. Estácomposto em corpo 9 e tem 12 pontos de entrelinha. A Fonte utilizada está indicada naárea lateral esquerda ou direita, consoante se trate de uma página par ou impar, respec-tivamente.

Apesar de todos estes blocos de texto terem o mesmo tamanho de letra e igual dis-tância entre as linhas, o facto de apenas se alterar o Tipo faz com que eles pareçamdiferentes. Devido á altura-x característica de cada Fonte, os vários blocos dão a sensa-ção de não terem sido compostos no mesmo corpo. Além disso, a entrelinha é um valorque deve ser escolhido consoante o Tipo que se utiliza, pois não é possível fixar umnúmero igual para todos eles. Segundo Luís Moreira, ...uma boa entrelinha é aquela quenão é suficientemente pequena para dar a sensação de texto compacto (mancha homo-génea), nem é suficientemente grande para dar a sensação de que as linhas de texto são

Cada mancha de texto tem uma tonalidade de cinzento diferente, que varia com a alteração docorpo e da entrelinha. A espessura das letras, característica de cada Tipo, faz também variar estevalor de cinza, que não é mais do que o contraste entre o preto dos caracteres e o branco do papel.

Ao comparar os textos compostos com Tipos com e sem serifas, constata-se também que osprimeiros (com serifas) são mais fáceis e rápidos de ler que os segundos (sem serifas), devido àpresença daqueles pequenos apêndices. Verifica-se ainda que a redução do corpo nalguns Tiposnão afectará a sua legibilidade, ao passo que noutros este não deverá ser reduzido mas sim aumen-tado. Para encontrar o tamanho certo de corpo e entrelinha para um determinado Tipo, a ser apli-cado numa determinada situação, devem-se fazer testes com vários valores e imprimi-los, pois asimples visualização no monitor do computador não dá real proporção do texto.

Este é um texto simulado que serve para comparar os diferentes Tipos de Texto. Está com-posto em corpo 9 e tem 12 pontos de entrelinha. A Fonte utilizada está indicada na área lateral

Californian FBcorpo 9pt

entrelinha 12pt

ver página 41

Centaurcorpo 9pt

entrelinha 12pt

ver página 41

Page 56: Guia Tipografico

Este é um texto simulado que serve para comparar os diferentes Tipos de Texto. Está compos-to em corpo 9 e tem 12 pontos de entrelinha.A Fonte utilizada está indicada na área lateral esquer-da ou direita, consoante se trate de uma página par ou impar, respectivamente.

Apesar de todos estes blocos de texto terem o mesmo tamanho de letra e igual distância entreas linhas, o facto de apenas se alterar o Tipo faz com que eles pareçam diferentes. Devido á altu-ra-x característica de cada Fonte, os vários blocos dão a sensação de não terem sido compostosno mesmo corpo. Além disso, a entrelinha é um valor que deve ser escolhido consoante o Tipoque se utiliza, pois não é possível fixar um número igual para todos eles. Segundo Luís Moreira,...uma boa entrelinha é aquela que não é suficientemente pequena para dar a sensação de textocompacto (mancha homogénea), nem é suficientemente grande para dar a sensação de que as lin-has de texto são barras, com grandes tiras brancas a separá-las.

Cada mancha de texto tem uma tonalidade de cinzento diferente, que varia com a alteração do

GUIA DE TIPOS56

Cada mancha de texto tem uma tonalidade de cinzento diferente, que varia com aalteração do corpo e da entrelinha. A espessura das letras, característica de cada Tipo,faz também variar este valor de cinza, que não é mais do que o contraste entre o pretodos caracteres e o branco do papel.

Ao comparar os textos compostos com Tipos com e sem serifas, constata-se tambémque os primeiros (com serifas) são mais fáceis e rápidos de ler que os segundos (semserifas), devido à presença daqueles pequenos apêndices. Verifica-se ainda que a redu-ção do corpo nalguns Tipos não afectará a sua legibilidade, ao passo que noutros estenão deverá ser reduzido mas sim aumentado. Para encontrar o tamanho certo de corpoe entrelinha para um determinado Tipo, a ser aplicado numa determinada situação,devem-se fazer testes com vários valores e imprimi-los, pois a simples visualização nomonitor do computador não dá real proporção do texto.

Perpetuacorpo 9pt

entrelinha 12pt

ver página 44

Times New Romancorpo 9pt

entrelinha 12pt

ver página 44

Este é um texto simulado que serve para comparar os diferentes Tipos deTexto. Está composto em corpo 9 e tem 12 pontos de entrelinha. A Fonte utili-zada está indicada na área lateral esquerda ou direita, consoante se trate de umapágina par ou impar, respectivamente.

Apesar de todos estes blocos de texto terem o mesmo tamanho de letra eigual distância entre as linhas, o facto de apenas se alterar o Tipo faz com queeles pareçam diferentes. Devido á altura-x característica de cada Fonte, osvários blocos dão a sensação de não terem sido compostos no mesmo corpo.Além disso, a entrelinha é um valor que deve ser escolhido consoante o Tipoque se utiliza, pois não é possível fixar um número igual para todos eles.Segundo Luís Moreira, ...uma boa entrelinha é aquela que não é suficientemen-te pequena para dar a sensação de texto compacto (mancha homogénea), nem

Cada mancha de texto tem uma tonalidade de cinzento diferente, que varia com aalteração do corpo e da entrelinha. A espessura das letras, característica de cada Tipo,faz também variar este valor de cinza, que não é mais do que o contraste entre o pretodos caracteres e o branco do papel.

Ao comparar os textos compostos com Tipos com e sem serifas, constata-se tambémque os primeiros (com serifas) são mais fáceis e rápidos de ler que os segundos (semserifas), devido à presença daqueles pequenos apêndices. Verifica-se ainda que aredução do corpo nalguns Tipos não afectará a sua legibilidade, ao passo que noutroseste não deverá ser reduzido mas sim aumentado. Para encontrar o tamanho certo decorpo e entrelinha para um determinado Tipo, a ser aplicado numa determinadasituação, devem-se fazer testes com vários valores e imprimi-los, pois a simples visua-lização no monitor do computador não dá real proporção do texto.

Palatino LinotypeBook Antiquacorpo 9pt

entrelinha 12pt

ver página 43

Footlight MTcorpo 9pt

entrelinha 12pt

ver página 43

Page 57: Guia Tipografico

TIPOS DE TEXTO 57

Este é um texto simulado que serve para comparar os diferentesTipos de Texto. Está composto em corpo 9 e tem 12 pontos de entrelin-ha. A Fonte utilizada está indicada na área lateral esquerda ou direita,consoante se trate de uma página par ou impar, respectivamente.

Apesar de todos estes blocos de texto terem o mesmo tamanho deletra e igual distância entre as linhas, o facto de apenas se alterar oTipo faz com que eles pareçam diferentes. Devido á altura-x caracterís-tica de cada Fonte, os vários blocos dão a sensação de não terem sidocompostos no mesmo corpo. Além disso, a entrelinha é um valor quedeve ser escolhido consoante o Tipo que se utiliza, pois não é possívelfixar um número igual para todos eles. Segundo Luís Moreira, ...umaboa entrelinha é aquela que não é suficientemente pequena para dar a

Cada mancha de texto tem uma tonalidade de cinzento diferente, que varia com a alte-ração do corpo e da entrelinha. A espessura das letras, característica de cada Tipo, faztambém variar este valor de cinza, que não é mais do que o contraste entre o preto doscaracteres e o branco do papel.

Ao comparar os textos compostos com Tipos com e sem serifas, constata-se tambémque os primeiros (com serifas) são mais fáceis e rápidos de ler que os segundos (sem seri-fas), devido à presença daqueles pequenos apêndices. Verifica-se ainda que a redução docorpo nalguns Tipos não afectará a sua legibilidade, ao passo que noutros este não deve-rá ser reduzido mas sim aumentado. Para encontrar o tamanho certo de corpo e entre-linha para um determinado Tipo, a ser aplicado numa determinada situação, devem-sefazer testes com vários valores e imprimi-los, pois a simples visualização no monitor docomputador não dá real proporção do texto.

Bookman Old Stylecorpo 9pt

entrelinha 12pt

ver página 47

Baskerville Old Facecorpo 9pt

entrelinha 12pt

ver página 48

Este é um texto simulado que serve para comparar os diferentes Tipos deTexto. Está composto em corpo 9 e tem 12 pontos de entrelinha. A Fonte utili-zada está indicada na área lateral esquerda ou direita, consoante se trate de umapágina par ou impar, respectivamente.

Apesar de todos estes blocos de texto terem o mesmo tamanho de letra eigual distância entre as linhas, o facto de apenas se alterar o Tipo faz com queeles pareçam diferentes. Devido á altura-x característica de cada Fonte, osvários blocos dão a sensação de não terem sido compostos no mesmo corpo.Além disso, a entrelinha é um valor que deve ser escolhido consoante o Tipoque se utiliza, pois não é possível fixar um número igual para todos eles.Segundo Luís Moreira, ...uma boa entrelinha é aquela que não é suficiente-mente pequena para dar a sensação de texto compacto (mancha homogénea),

Cada mancha de texto tem uma tonalidade de cinzento diferente, quevaria com a alteração do corpo e da entrelinha. A espessura das letras,característica de cada Tipo, faz também variar este valor de cinza, que nãoé mais do que o contraste entre o preto dos caracteres e o branco do papel.

Ao comparar os textos compostos com Tipos com e sem serifas, constata-se também que os primeiros (com serifas) são mais fáceis e rápidos de lerque os segundos (sem serifas), devido à presença daqueles pequenos apên-dices. Verifica-se ainda que a redução do corpo nalguns Tipos não afectaráa sua legibilidade, ao passo que noutros este não deverá ser reduzido massim aumentado. Para encontrar o tamanho certo de corpo e entrelinha paraum determinado Tipo, a ser aplicado numa determinada situação, devem-sefazer testes com vários valores e imprimi-los, pois a simples visualização no

Georgiacorpo 9pt

entrelinha 12pt

ver página 45

CenturyCentury Schoolbookcorpo 9pt

entrelinha 12pt

ver página 46

Page 58: Guia Tipografico

Este é um texto simulado que serve para comparar os diferentesTipos de Texto. Está composto em corpo 9 e tem 12 pontos de entrelin-ha. A Fonte utilizada está indicada na área lateral esquerda ou direita,consoante se trate de uma página par ou impar, respectivamente.

Apesar de todos estes blocos de texto terem o mesmo tamanho deletra e igual distância entre as linhas, o facto de apenas se alterar oTipo faz com que eles pareçam diferentes. Devido á altura-x caracterís-tica de cada Fonte, os vários blocos dão a sensação de não terem sidocompostos no mesmo corpo. Além disso, a entrelinha é um valor quedeve ser escolhido consoante o Tipo que se utiliza, pois não é possívelfixar um número igual para todos eles. Segundo Luís Moreira, ...umaboa entrelinha é aquela que não é suficientemente pequena para dar a

GUIA DE TIPOS58

Cada mancha de texto tem uma tonalidade de cinzento diferente, que varia coma alteração do corpo e da entrelinha. A espessura das letras, característica de cadaTipo, faz também variar este valor de cinza, que não é mais do que o contraste entreo preto dos caracteres e o branco do papel.

Ao comparar os textos compostos com Tipos com e sem serifas, constata-se tam-bém que os primeiros (com serifas) são mais fáceis e rápidos de ler que os segundos(sem serifas), devido à presença daqueles pequenos apêndices. Verifica-se ainda quea redução do corpo nalguns Tipos não afectará a sua legibilidade, ao passo que nou-tros este não deverá ser reduzido mas sim aumentado. Para encontrar o tamanhocerto de corpo e entrelinha para um determinado Tipo, a ser aplicado numa deter-minada situação, devem-se fazer testes com vários valores e imprimi-los, pois a sim-ples visualização no monitor do computador não dá real proporção do texto.

Bodoni MTcorpo 9pt

entrelinha 12pt

ver página 49

Lucida Brightcorpo 9pt

entrelinha 12pt

ver página 50

Sylfaencorpo 9pt

entrelinha 12pt

ver página 50

Este é um texto simulado que serve para comparar os diferentes Tipos de Texto.Está composto em corpo 9 e tem 12 pontos de entrelinha. A Fonte utilizada está indi-cada na área lateral esquerda ou direita, consoante se trate de uma página par ou impar,respectivamente.

Apesar de todos estes blocos de texto terem o mesmo tamanho de letra e igual dis-tância entre as linhas, o facto de apenas se alterar o Tipo faz com que eles pareçamdiferentes. Devido á altura-x característica de cada Fonte, os vários blocos dão a sen-sação de não terem sido compostos no mesmo corpo. Além disso, a entrelinha é umvalor que deve ser escolhido consoante o Tipo que se utiliza, pois não é possível fixarum número igual para todos eles. Segundo Luís Moreira, ...uma boa entrelinha é aque-la que não é suficientemente pequena para dar a sensação de texto compacto (manchahomogénea), nem é suficientemente grande para dar a sensação de que as linhas de

Cada mancha de texto tem uma tonalidade de cinzento diferente, que varia coma alteração do corpo e da entrelinha. A espessura das letras, característica de cadaTipo, faz também variar este valor de cinza, que não é mais do que o contraste entreo preto dos caracteres e o branco do papel.

Ao comparar os textos compostos com Tipos com e sem serifas, constata-se tam-bém que os primeiros (com serifas) são mais fáceis e rápidos de ler que os segundos(sem serifas), devido à presença daqueles pequenos apêndices. Verifica-se ainda quea redução do corpo nalguns Tipos não afectará a sua legibilidade, ao passo que nou-tros este não deverá ser reduzido mas sim aumentado. Para encontrar o tamanhocerto de corpo e entrelinha para um determinado Tipo, a ser aplicado numa determi-nada situação, devem-se fazer testes com vários valores e imprimi-los, pois a simplesvisualização no monitor do computador não dá real proporção do texto.

Bell MTcorpo 9pt

entrelinha 12pt

ver página 48

Page 59: Guia Tipografico

TIPOS DE TEXTO 59

Este é um texto simulado que serve para comparar os diferentes Tipos deTexto. Está composto em corpo 9 e tem 12 pontos de entrelinha. A Fonte uti-lizada está indicada na área lateral esquerda ou direita, consoante se trate deuma página par ou impar, respectivamente.

Apesar de todos estes blocos de texto terem o mesmo tamanho de letra eigual distância entre as linhas, o facto de apenas se alterar o Tipo faz comque eles pareçam diferentes. Devido á altura-x característica de cada Fonte,os vários blocos dão a sensação de não terem sido compostos no mesmocorpo. Além disso, a entrelinha é um valor que deve ser escolhido consoan-te o Tipo que se utiliza, pois não é possível fixar um número igual para todoseles. Segundo Luís Moreira, ...uma boa entrelinha é aquela que não é sufi-cientemente pequena para dar a sensação de texto compacto (mancha

Courier NewMS LineDrawcorpo 9pt

entrelinha 12pt

ver página 52

Rockwellcorpo 9pt

entrelinha 12pt

ver página 53

Este é um texto simulado que serve para comparar os diferentesTipos de Texto. Está composto em corpo 9 e tem 12 pontos de entre-linha. A Fonte utilizada está indicada na área lateral esquerda oudireita, consoante se trate de uma página par ou impar, respectiva-mente.

Apesar de todos estes blocos de texto terem o mesmo tamanho deletra e igual distância entre as linhas, o facto de apenas se alteraro Tipo faz com que eles pareçam diferentes. Devido á altura-x carac-terística de cada Fonte, os vários blocos dão a sensação de não teremsido compostos no mesmo corpo. Além disso, a entrelinha é umvalor que deve ser escolhido consoante o Tipo que se utiliza, poisnão é possível fixar um número igual para todos eles. Segundo Luís

Cada mancha de texto tem uma tonalidade de cinzento dife-rente, que varia com a alteração do corpo e da entrelinha.A espessura das letras, característica de cada Tipo, faztambém variar este valor de cinza, que não é mais do que ocontraste entre o preto dos caracteres e o branco do papel.

Ao comparar os textos compostos com Tipos com e sem seri-fas, constata-se também que os primeiros (com serifas) sãomais fáceis e rápidos de ler que os segundos (sem serifas),devido à presença daqueles pequenos apêndices. Verifica-seainda que a redução do corpo nalguns Tipos não afectará asua legibilidade, ao passo que noutros este não deverá serreduzido mas sim aumentado. Para encontrar o tamanho certo

Lucida Faxcorpo 9pt

entrelinha 12pt

ver página 51

Page 60: Guia Tipografico

! Tipos de Texto sem serifas!b

GUIA DE TIPOS60

Além do Perpetua, Eric Gill dese-nhou também o Gill Sans, um Tiposem serifas (sans) baseado no alfabe-to criado em 1916 por Edward John-ston, seu professor, para a sinaléticado Metro de Londres. O Gill Sans é, noentanto, um Tipo Humanista de pro-porções mais clássicas. As suas carac-terísticas mais distintivas são a letrag em forma de óculos e a perna damaiúscula R.

Pela sua grande legibilidade, as vari-antes mais finas são bastante adequa-das para utilização com corpo de texto,em livros e revistas, por exemplo. Poroutro lado, as Fontes mais espessas econdensadas são mais apropriadaspara aplicação com corpos maiores, emtítulos, publicidade e embalagem.

Este Tipo também é conhecidopelo nome Humanist 521.

Gill Sans MT1928-32: Eric Gill

regular

bold

bold italic

italic

condensed

extra condensed bold

ultra bold

ultra bold condensed

TipogrABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZabcdefghij k lmnopqr s tuvwxyz1234567890.;:,!?(åçèíñöû)[@#§$£%&ß*-+=/>]AaBbCcDdEeFAaBbCcDdEeFfAaBbCcDdEeFfGgAaBbCcDdEeFfGgHhIiJjKkLAaBbCcDdEeFfGgHhIiJjKkLlMmNAaBbCcDdEAaBbCcDdEeFfG

Page 61: Guia Tipografico

O Abadi é um Tipo sem serifascujo estilo se situa algures entre oHumanista do Gill Sans e o Grotescodo Helvetica. Estas influências dão--lhe um aspecto amistoso e, tal comoa sua altura-x generosa, contribuempara o tornar num Tipo bastante legí-vel, que pode ser usado em corposmuito reduzidos.

Este Tipo pode ser aplicado num vastoleque de situações, que vão desde osjornais e revistas até à televisão, pas-sando pela embalagem e publicidade.

O Lucida Sans faz parte de umconjunto de Tipos muito versátil ecompleto chamado Lucida. Esta ver-são sem serifas tem como caracterís-tica principal a sua grande altura-x,que o torna bastante legível mesmoem corpos extremamente pequenos.Quando usado em corpos maiores doque 14 pontos, deve-se reduzir oespaço entre as letras, por forma adistinguir melhor as várias palavras.

O Lucida Sans pode ser aplicado,por exemplo, na composição de tabe-las, índices, formulários, memoran-dos, correspondência, faxes, manuais,cabeçalhos, títulos, posters e letreiros.

Este Tipo tem como Fontes com-plementares o Lucida Bright, o LucidaFax e os Wingdings 2 e 3.

Abadi MT1987: Ong Chong Wah

condensed light

condensed extra bold

Lucida Sans1985: Charles Bigelow, Kris Holmes

regular

demi bold

demi bold italic

italic

TIPOS DE TEXTO

TipografiABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZabcdefghijklmnopqrstuvwxyz1234567890.;:,!?(åçèíñöû)[@#§$£%&ß*-+=/>]AaBbCcDdEeFfGgH

TipogABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZabcdefghijklmnopqrstuvwxyz1234567890.;:,!?(åçèíñöû)[@#§$£%&ß*-+=/>]AaBbCcDdEeFAaBbCcDdEeFAaBbCcDdEeFf

61

Page 62: Guia Tipografico

O Lucida Sans Typewriter é a ver-são monospace do Lucida Sans, ouseja, cada um dos caracteres foi rede-senhado de forma a que todos ocu-pem um espaço com a mesma largu-ra. É por esta razão que as letras maisestreitas têm grandes serifas, e asmais largas são extremamente con-densadas. Os caracteres monospaceforam muito utilizados nas letrasimpressas pelas máquinas-de-escre-ver (em inglês typewriter), pois estesequipamentos só permitiam um valorde espaçamento igual para todos ossímbolos, sendo deste facto que sur-ge o seu nome.

Ao contrário do Lucida Sans, o Luci-da Sans Typewriter tem um falso itá-lico que consite apenas na inclinaçãoda variante regular. É por esta razãoque lhe foi dada a demominação obli-que e não italic.

Tal como outras versões do Lucida, oSans Typewriter é bastante legívelmesmo em corpos reduzidos tornan-do-o assim muito económico, pois nomesmo espaço pode ser inserido ummaior número de caracteres. Nos casosem que a coluna de texto tem mais de79 caracteres de largura, deve-se selec-cionar uma entrelinha que é no mínimo120% do valor do corpo, ou seja, quan-do usar o Tipo em corpo 10 a entreli-nha mínima deverá ser 12 pontos.

Este Tipo pode, por exemplo, serutilizado em memorandos, faxes, for-mulários comerciais, facturas, lista-gens de produtos, em código demáquina, na simulação de terminaisde computador, e em todos os docu-mentos aos quais se queira dar aotexto o aspecto de ter sido escrito comuma máquina de escrever.

O Lucida Console é basicamente oLucida Sans Typewriter, ao qual asmaiúsculas foram reduzidas à alturadas minúsculas. Por esta razão, os ca-racteres caixa-alta deste Tipo podemser usados como verdadeiros versale-tes do Lucida Sans Typewriter.

Lucida Sans Typewriter1985: Charles Bigelow, Kris Holmes

regular

bold

bold oblique

oblique

TipogABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZabcdefghijklmnopqrstuvwxyz1234567890.;:,!?(åçèíñöû)[@#§$£€%&ß*-+=/>]AaBbCcDdEeFfAaBbCcDdEeFfAaBbCcDdEeFf

Lucida Console1985: Charles Bigelow, Kris Holmes

GUIA DE TIPOS

TipogABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZabcdefghijklmnopqrstuvwxyz1234567890.;:,!?(åçèíñöû)[@#§$£€%&ß*-+=/>]

62

Page 63: Guia Tipografico

O Trebuchet é um Tipo Humanistadesenhado para facilitar a leitura noécran. Ele foi inspirado nos Tipos semserifas dos anos 30, caracterizadospela grande altura-x e letras de curva-tura circular, que eram muito usadosem sinalética devido à sua boa legibi-lidade.

O seu nome, que em francês signi-fica armadilha, ficou devido a umconcurso lançado pela Microsoft aosestudantes de Física que questionava,Será que é possível construir umatrebuchet (tipo de catapulta medieval)capaz de lançar com sucesso umaluno de uma ponta do campus daUniversidade à outra, não consideran-do o atrito?

As Fontes Trebuchet foram criadaspara serem a forma eficaz de dispa-rar a sua mensagem através da Inter-net.

O Eras resulta do trabalho de doisdesigners franceses, Albert Boton eAlbert Hollenstein. É um Tipo semserifas que se distingue dos demais,pela ligeira inclinação e pela subtilvariação da espessura dos seus tra-ços. As suas formas e proporçõesforam inspiradas nas letras lapidaresgregas e nas maiúsculas romanas.

Além de ter uma grande altura-x, a com-binação entre as curvas largas e o espa-ço reduzido entre os caracteres, realçao grande área existente no interior dasletras do Eras, em especial nas minús-culas.

É um Tipo nada geométrico, quedá uma sensação de espontaneidade.O Eras é o que se poderia chamar deTipo sem serifas caligráfico, tal é asua fluidez e naturalidade.

Trebuchet MS1996: Vicent Connare

regular

bold

bold italic

italic

Eras ITC1976: Albert Hollenstein, Albert Boton

medium

bold

demi

light

TIPOS DE TEXTO

TipogrABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZabcdefghijklmnopqrstuvwxyz1234567890.;:,!?(åçèíñöû)[@#§$£€%&ß*-+=/>]AaBbCcDdEeFfAaBbCcDdEeFfAaBbCcDdEeFfG

TipogrABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZabcdefghijklmnopqrstuvwxyz1234567890.;:,!?(åçèíñöû)[@#§$£%&ß*-+=/>]AaBbCcDdEeF AaBbCcDdEeFfAaBbCcDdEeFfG

63

Page 64: Guia Tipografico

Devido ao grande contributo queBenjamin Franklin deu à História eCultura norte-americanas, e em parti-cular aos processos de impressão,Morris Fuller Benton, desenhador deTipos e grande admirador da sua obra,resolveu nomear este trabalho em suahonra.

O Franklin Gothic foi criado com oobjectivo de competir com os Tiposeuropeus sem serifas da sua época,como o Akzidenz-Grotesk. É extraordi-nariamente legível, pois, apesar denão ter serifas, as transições grosso--fino dos seus traços fazem com queele conserve uma forte herança clássi-ca, que pode ser verificada através daforma das letras a, g e k.

Criado originalmente apenas nasua versão demi, a família de TiposFranklin Gothic foi mais tarde amplia-da, para a ITC, por Vic Caruso quedesenhou as variantes italic, book,medium e heavy, e por David Berlow(1991), que acrescentou as versõescondensed, compressed e extra com-pressed.

O Franklin Gothic é um Tipo muito ele-gante com enorme carácter, que seadequa tanto a títulos como a grandesextensões de texto.

Franklin Gothic1979: Vic Caruso

(Morris Fuller Benton, 1902-12)

book

book italic

medium

medium italic

demi

demi italic

heavy

heavy italic

medium condensed

demi condensed

TipograABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZabcdefghijkl m n o p q r s t u v wxyz1234567890.;:,!?(åçèíñöû)[@#§$£%&ß*-+=/>]AaBbCcDdEeFfGAaBbCcDdEeFfGAaBbCcDdEeFfGAaBbCcDdEeFfGAaBbCcDdEeFfGAaBbCcDdEeFfAaBbCcDdEeFfAaBbCcDdEeFfGgHAaBbCcDdEeFfGgH

GUIA DE TIPOS64

Page 65: Guia Tipografico

O News Gothic é essencialmente aversão mais fina e condensada doFranklin Gothic. Apesar de ter sidodesenhado no início do século passa-do, é um Tipo de design intemporal,que apenas viu a sua popularidadeabalada durante a década de 30, devi-do ao aparecimento dos Tipos euro-peus sem serifas como o Gill Sans, oFutura ou o Kabel.

É um Tipo simples, sóbrio mas commuita personalidade. A sua estruturaum pouco condensada e a grande altu-ra-x, tornam-no extremamente legível,mesmo em corpos reduzidos. Quandousado na composição de texto, o NewsGothic não adquire o protagonismonem chama a atenção para si, pois émodesto e confortável aos olhos, alémde produzir uma mancha de tom bemequilibrado.

O seu nome demonstra claramenteque foi criado com o propósito de seraplicado em grandes quantidades detexto, como nos jornais (newspapersem inglês), boletins e revistas, apesarde poder ser também usado em títulos.

Este Tipo editado pela Microsoft ébasicamente igual ao Arial (páginaseguinte). As maiores diferenças entresi serão talvez a letra minúscula a e amaiúscula G.

News Gothic1908: Morris Fuller Benton

regular

bold

italic

Microsoft Sans Serif1997: Microsoft

TIPOS DE TEXTO

TipogrABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZabcdefghijklmnopqrstuvwxyz1234567890.;:,!?(åçèíñöû)[@#§$£%&ß*-+=/>]AaBbCcDdEeFfAaBbCcDdEeFf

TipogrABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZabcdefghi jk lmnopqrs tuvwxyz1234567890.;:,!? (åçèíñöû)[@ # § $ £ € % & ß*-+=/>]

65

Page 66: Guia Tipografico

O Arial é um Tipo sem serifas quenão esconde as suas origens nosTipos suíços como o Helvetica de MaxMiedinger (1951-53) e o Univers deAdrian Frutiger (1954), podendo mes-mo dizer-se que é um misto entreos dois.

É baseado nos Tipos Grotescos dosfinais do século XIX, princípios de XX,como o Akzidenz-Grotesk. É um Tipobastante versátil pois contém muitasvariantes e um design simples e só-brio. Por essa razão pode ser usadoeficazmente num grande número desituações, como relatórios, apresenta-ções, jornais, revistas ou publicidade,tanto em corpo de texto como nostítulos.

No entanto, o Arial foi mal dese-nhado e é tão impessoal que nemchega a ter carisma ou carácter, aocontrário de outros Tipos como oFranklin ou News Gothic, por exem-plo. Estes, apesar de serem quaseiguais ao Arial, têm presença eimpõem respeito, mas sem nuncaadquirirem o protagonismo no texto.

O Arial é, por assim dizer, o TimesNew Roman sem serifas que toda agente usa sem saber porquê (talvezpor influência do Sr. Bill Gates, odono da Microsoft). Apesar dashipóteses de escolha não serem mui-tas, existem outros Tipos de Textosem serifas que podem ser utilizadosem vez do Arial, como o Gill ou oLucida Sans, por exemplo.

Arial1989-90: Robin Nicolas, Patricia Saunders

regular

bold

bold italic

italic

black

black italic

narrow

narrow bold

narrow bold italic

narrow italic

TipogrABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZabcdefghi jk lmnopqrstuvwxyz1234567890.;:,!?(åçèíñöû)[@#§$£€%&ß*-+=/>]AaBbCcDdEeFAaBbCcDdEeFAaBbCcDdEeFfAaBbCcDdEeAaBbCcDdEeAaBbCcDdEeFfGgAaBbCcDdEeFfGgAaBbCcDdEeFfGgAaBbCcDdEeFfGg

GUIA DE TIPOS66

Page 67: Guia Tipografico

O Verdana foi especialmente dese-

nhado para resolver os desafios criados

pela representação das letras no écran.

Criado por Matthew Carter, desenhador

de Tipos mundialmente reconhecido, e

editado por Tom Rickner da Monotype, o

Verdana é um excelente exemplo dos

Tipos sem serifas desenhados para

visualização nos monitores de computa-

dor. As suas proporções e espessura de

traço assemelham-se bastante a outros

Tipos sem serifas como o Frutiger, de

Adrian Frutiger, ou o Tipo criado por Ed-

ward Johnston para o Metro de Londres.

Este Tipo foi despojado de todas as

características supérfluas que são redun-

dantes quando se aplica uma Fonte no

écran. O Verdana apresenta novos ele-

mentos que têm as suas origens no pixel

(a célula mínima da grelha de um écran

ou o ponto mais pequeno representá-

vel por um monitor), em vez de na cane-

ta-de-aparo, no pincel ou no cinzel.

O equilíbrio entre traços rectos, cur-

vos e diagonais foi meticulosamente cal-

culado de forma a coincidir com a malha

do écran, assegurando desta forma a

legibilidade do texto, mesmo em corpos

reduzidos. Os caracteres que geralmente

têm formas muito semelhantes, como as

minúsculas i, j e l, as maiúsculas I, J e L,

e o número 1, foram cuidadosamente

desenhados de modo a individualizar

cada um, diferenciando-o assim dos

outros. A espessura do traço das diver-

sas variantes do Verdana é também sufi-

cientemente contrastada de modo a

poderem ser distinguidas com facilidade

e garantir que a variante bold é mais

forte, mesmo em corpo 9 ou 7 no

écran.

Outra razão pela qual o Verdana é tão

legível, deve-se ao facto de ter uma gran-

de altura-x, de os caracteres serem lar-

gos e terem bastante espaço entre si. A

baixa resolução (72 ppp pontos por

polegada), o número limitado de pixels

para formar as letras faz com que estas

sejam todas muito semelhantes, no

entanto, são muitas vezes estas peque-

nas diferenças que alteram todo o aspec-

to de uma página, seja ela de papel ou da

Internet.

O Tahoma não é mais do que uma

versão ligeiramente condensada e me-

nos espacejada do Verdana. Ele pode ser

usado em substituição do Verdana quan-

do o espaço disponível é limitado, como

colunas de texto estreitas, por exemplo.

Verdana1994: Matthew Carter

regular

bold

bold italic

italic

Tahoma1995-97: Matthew Carter

regular

bold

TIPOS DE TEXTO

TipogABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZabcdefghijklmnopqrstuvwxyz1234567890.;:,!?(åçèíñöû)[@#§$£€%&ß*-+=/>]AaBbCcDdEeAaBbCcDdEeAaBbCcDdEeF

TipogrABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZabcdefghijklmnopqrstuvwxyz1234567890.;:,!?(åçèíñöû)[@#§$£€%&ß*-+=/>]AaBbCcDdEeF

67

Page 68: Guia Tipografico

O Twentieth Century (Século XX)foi desenhado por Sol Hess no gabi-nete de design da Lanston Monotype,entre os anos 1936 e 1947. Ele é umacópia dos Tipos Geométricos criados,durante os anos 20, na Alemanha peloestilo Bauhaus, como o Futura de PaulRenner. Os objectivos deste movi-mento eram acima de tudo simplifi-car a Forma e a Função dos elemen-tos, sendo por esta razão que o designdas letras é tão minimalista.

As variantes menos espessas do TwCen não devem ser utilizadas na com-posição de textos muito extensos, poisas suas formas demasiado geométricaslimitam um pouco a legibilidade e flui-dez da leitura. As variantes bold econdensed são mais adequadas paratítulos e cabeçalhos.

O Century Gothic é baseado no20th Century desenhado por Sol Hess.Este Tipo consiste basicamente nasmesmas formas do Tw Cen, mas commaior altura-x e menor espessura dostraços.

Tal como todos os Tipos de estiloGeométrico, o Century Gothic deve serusado com cuidado pois as suas for-mas pouco humanistas e demasiadorígidas, são desconfortáveis para osolhos, não favorecendo a legibilidadedas letras nem a leitura. A razão disto,reside no facto do Ser Humano ler iden-tificando as palavras através da suaforma global e as letras pela metadesuperior de cada uma. Neste caso ta-pando a parte inferior das letras a, g, n,p e q verifica-se que as metades inco-bertas são bastante semelhantes. Alémdisso, como na maioria dos Tipos semserifas, os caracteres l, I e 1 são prati-camente iguais, tornando-se indistin-guíveis quando usados isoladamente.

Tw Cen MT1936-47: Sol Hess

regular

bold

bold italic

italic

condensed

condensed bold

condensed extra bold

TipogrABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZabcdefghijklmnopqrstuvwxyz1234567890.;:,!?(åçèíñöû)[@#§$£%&ß*-+=/>]AaBbCcDdEeFfGAaBbCcDdEeFfGgAaBbCcDdEeFfGgAaBbCcDdEeFfGgHhIiJjKAaBbCcDdEeFfGgHhIAaBbCcDdEeFfGgH

Century Gothic1936-47: Sol Hess

regular

bold

bold italic

italic

GUIA DE TIPOS

TipogrABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZabcdefghijklmnopqrstuvwxyz1234567890.;:,!?(åçèíñöû)[@#§$£€%&ß*-+=/>]AaBbCcDdEeFfAaBbCcDdEeFfAaBbCcDdEeF

68

Page 69: Guia Tipografico

Em 1952, Aldo Novarese e A. Buttidesenharam o Microgramma para afundição italiana Nebiolo. Foi um Tipomuito popular, mas só tinha letrasmaiúsculas. Assim, em 1962, Novaresedesenhou os restantes caracteres erenomeou o novo Tipo como Eurostile.

As letras do Eurostile são quadra-das e têm os cantos arredondados,transmitindo através das suas formaso aspecto e a sensação que faz recor-dar o mobiliário, o design e a arqui-tectura dos anos 50.

Este Tipo também é conhecidopelo nome de Square 721.

Em 1932 Morris Fuller Bentondesenhou o Tipo ATF Agency Gothicpara utilização em títulos. Mais tardeDavid Berlow achou que as suasmaiúsculas condensadas tinham al-gum potencial e resolveu criar asminúsculas. Surge assim em 1990 oFont Bureau Agency, ao qual tambémfoi adicionada a variante bold.

Eurostile1962: Aldo Novarese

regular

bold

Agency FB1990: David Berlow

(Morris Fuller Benton, 1932)

regular

bold

TIPOS DE TEXTO

TipogrABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZabcdefghijk lmnopqrstuvwxyz1234567890.;:,!?(åçèíñöû)[@#§$£%&ß*-+=/>]AaBbCcDdEeFfG

TipografiABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZabcdefghijklmnopqrstuvwxyz1234567890.;:,!?(åçèíñöû)[@#§$£€%&ß*-+=/>]AaBbCcDdEeFfGgHhIi

69

Page 70: Guia Tipografico

GUIA DE TIPOS70

Este é um texto simulado que serve para comparar os diferentes Tipos de Texto.Está composto em corpo 9 e tem 12 pontos de entrelinha.A Fonte utilizada está indi-cada na área lateral esquerda ou direita, consoante se trate de uma página par ouimpar, respectivamente.

Apesar de todos estes blocos de texto terem o mesmo tamanho de letra e igualdistância entre as linhas, o facto de apenas se alterar o Tipo faz com que eles pare-çam diferentes. Devido á altura-x característica de cada Fonte, os vários blocos dão asensação de não terem sido compostos no mesmo corpo.Além disso, a entrelinha éum valor que deve ser escolhido consoante o Tipo que se utiliza, pois não é possívelfixar um número igual para todos eles. Segundo Luís Moreira, ...uma boa entrelinha éaquela que não é suficientemente pequena para dar a sensação de texto compacto(mancha homogénea), nem é suficientemente grande para dar a sensação de que as lin-

Cada mancha de texto tem uma tonalidade de cinzento diferente, que varia com a alteração do corpoe da entrelinha. A espessura das letras, característica de cada Tipo, faz também variar este valor decinza, que não é mais do que o contraste entre o preto dos caracteres e o branco do papel.

Ao comparar os textos compostos com Tipos com e sem serifas, constata-se também que os pri-meiros (com serifas) são mais fáceis e rápidos de ler que os segundos (sem serifas), devido à presen-ça daqueles pequenos apêndices. Verifica-se ainda que a redução do corpo nalguns Tipos não afecta-rá a sua legibilidade, ao passo que noutros este não deverá ser reduzido mas sim aumentado. Paraencontrar o tamanho certo de corpo e entrelinha para um determinado Tipo, a ser aplicado numa deter-minada situação, devem-se fazer testes com vários valores e imprimi-los, pois a simples visualização nomonitor do computador não dá real proporção do texto.

Este é um texto simulado que serve para comparar os diferentes Tipos de Texto. Está composto emcorpo 9 e tem 12 pontos de entrelinha. A Fonte utilizada está indicada na área lateral esquerda ou direi-

Gill Sans MTcorpo 9pt

entrelinha 12pt

ver página 60

Abadi MTcorpo 9pt

entrelinha 12pt

ver página 61

Á SEMELHANÇA dos Tipos de Texto com serifas, os sem serifas também

não estão ordenados alfabeticamente mas sim por estilos. Assim, um dos

estilos aqui representado é o Humanista. Os Tipos Humanistas têm as mes-

mas proporções que os Tipos Clássicos, mas neste caso não apresentam

serifas. Como exemplos de Humanistas temos o Gill Sans MT, o Trebuchet,

o Abadi MT e o Lucida Sans.

Outro dos estilos em que se pode dividir os Tipos de Texto sem serifas,

é o Grotesco. Este estilo é formado por alguns Tipos desenhados nos finais

do século XIX, princípio de XX na Europa Central e na América do Norte, ou

desenhados mais tarde com base nesse estilo. O Franklin Gothic, o News

Gothic MT, o Arial e o Microsoft Sans Serif fazem parte deste estilo.

Existem ainda quatro Tipos que representam outro grande estilo, o Geo-

métrico. Como o próprio nome indica, são Tipos baseados nas formas geo-

métricas círculo, quadrado, triângulo e não na escrita manual. Como

Tipos Geométricos temos o Tw Cen MT, o Century Gothic, o Eurostile e o

Agency FB.

!!bTipos de Texto sem serifas

Page 71: Guia Tipografico

TIPOS DE TEXTO 71

Este é um texto simulado que serve para comparar os diferentesTipos de Texto. Está composto em corpo 9 e tem 12 pontos de entre-linha. A Fonte utilizada está indicada na área lateral esquerda ou direi-ta, consoante se trate de uma página par ou impar, respectivamente.

Apesar de todos estes blocos de texto terem o mesmo tamanho deletra e igual distância entre as linhas, o facto de apenas se alterar oTipo faz com que eles pareçam diferentes. Devido á altura-x caracterís-tica de cada Fonte, os vários blocos dão a sensação de não terem sidocompostos no mesmo corpo. Além disso, a entrelinha é um valor quedeve ser escolhido consoante o Tipo que se utiliza, pois não é possívelfixar um número igual para todos eles. Segundo Luís Moreira, ...umaboa entrelinha é aquela que não é suficientemente pequena para dar a

Cada mancha de texto tem uma tonalidade de cinzento dife-rente, que varia com a alteração do corpo e da entrelinha.A espessura das letras, característica de cada Tipo, faztambém variar este valor de cinza, que não é mais do queo contraste entre o preto dos caracteres e o branco dopapel.

Ao comparar os textos compostos com Tipos com e sem seri-fas, constata-se também que os primeiros (com serifas) sãomais fáceis e rápidos de ler que os segundos (sem serifas),devido à presença daqueles pequenos apêndices. Verifica-seainda que a redução do corpo nalguns Tipos não afectará asua legibilidade, ao passo que noutros este não deverá ser

Este é um texto simulado que serve para comparar os dife-

rentes Tipos de Texto. Está composto em corpo 9 e tem 12

pontos de entrelinha. A Fonte utilizada está indicada na

área lateral esquerda ou direita, consoante se trate de uma

página par ou impar, respectivamente.

Apesar de todos estes blocos de texto terem o mesmo

tamanho de letra e igual distância entre as linhas, o facto

de apenas se alterar o Tipo faz com que eles pareçam

diferentes. Devido á altura-x característica de cada Fonte,

os vários blocos dão a sensação de não terem sido compos-

tos no mesmo corpo. Além disso, a entrelinha é um valor que

deve ser escolhido consoante o Tipo que se utiliza, pois

Cada mancha de texto tem uma tonalidade de cinzento diferente, quevaria com a alteração do corpo e da entrelinha. A espessura das letras, carac-terística de cada Tipo, faz também variar este valor de cinza, que não é maisdo que o contraste entre o preto dos caracteres e o branco do papel.

Ao comparar os textos compostos com Tipos com e sem serifas, constata-se também que os primeiros (com serifas) são mais fáceis e rápidos de ler queos segundos (sem serifas), devido à presença daqueles pequenos apêndices.Verifica-se ainda que a redução do corpo nalguns Tipos não afectará a sualegibilidade, ao passo que noutros este não deverá ser reduzido mas simaumentado. Para encontrar o tamanho certo de corpo e entrelinha para umdeterminado Tipo, a ser aplicado numa determinada situação, devem-se fazertestes com vários valores e imprimi-los, pois a simples visualização no moni-

Lucida Sanscorpo 9pt

entrelinha 12pt

ver página 61

Lucida Sans Typewritercorpo 9pt

entrelinha 12pt

ver página 62

Lucida Consolecorpo 9pt

entrelinha 12pt

ver página 62

Trebuchet MScorpo 9pt

entrelinha 12pt

ver página 63

Page 72: Guia Tipografico

GUIA DE TIPOS72

Este é um texto simulado que serve para comparar os diferentes Tipos deTexto. Está composto em corpo 9 e tem 12 pontos de entrelinha. A Fonte utili-zada está indicada na área lateral esquerda ou direita, consoante se trate deuma página par ou impar, respectivamente.

Apesar de todos estes blocos de texto terem o mesmo tamanho de letra eigual distância entre as linhas, o facto de apenas se alterar o Tipo faz com queeles pareçam diferentes. Devido á altura-x característica de cada Fonte, osvários blocos dão a sensação de não terem sido compostos no mesmo corpo.Além disso, a entrelinha é um valor que deve ser escolhido consoante o Tipoque se utiliza, pois não é possível fixar um número igual para todos eles.Segundo Luís Moreira, ...uma boa entrelinha é aquela que não é suficiente-mente pequena para dar a sensação de texto compacto (mancha homogénea),

Cada mancha de texto tem uma tonalidade de cinzento diferente, que varia coma alteração do corpo e da entrelinha. A espessura das letras, característica de cadaTipo, faz também variar este valor de cinza, que não é mais do que o contrasteentre o preto dos caracteres e o branco do papel.

Ao comparar os textos compostos com Tipos com e sem serifas, constata-setambém que os primeiros (com serifas) são mais fáceis e rápidos de ler que ossegundos (sem serifas), devido à presença daqueles pequenos apêndices. Verifica-se ainda que a redução do corpo nalguns Tipos não afectará a sua legibilidade, aopasso que noutros este não deverá ser reduzido mas sim aumentado. Para encon-trar o tamanho certo de corpo e entrelinha para um determinado Tipo, a ser apli-cado numa determinada situação, devem-se fazer testes com vários valores eimprimi-los, pois a simples visualização no monitor do computador não dá real pro-

Este é um texto simulado que serve para comparar os diferentes Tiposde Texto. Está composto em corpo 9 e tem 12 pontos de entrelinha. AFonte utilizada está indicada na área lateral esquerda ou direita, conso-ante se trate de uma página par ou impar, respectivamente.

Apesar de todos estes blocos de texto terem o mesmo tamanho de letrae igual distância entre as linhas, o facto de apenas se alterar o Tipo fazcom que eles pareçam diferentes. Devido á altura-x característica de cadaFonte, os vários blocos dão a sensação de não terem sido compostos nomesmo corpo. Além disso, a entrelinha é um valor que deve ser escolhidoconsoante o Tipo que se utiliza, pois não é possível fixar um número igualpara todos eles. Segundo Luís Moreira, ...uma boa entrelinha é aquelaque não é suficientemente pequena para dar a sensação de texto com-

Cada mancha de texto tem uma tonalidade de cinzento diferente, que variacom a alteração do corpo e da entrelinha. A espessura das letras, característi-ca de cada Tipo, faz também variar este valor de cinza, que não é mais do queo contraste entre o preto dos caracteres e o branco do papel.

Ao comparar os textos compostos com Tipos com e sem serifas, constata-se também que os primeiros (com serifas) são mais fáceis e rápidos de ler queos segundos (sem serifas), devido à presença daqueles pequenos apêndices.Verifica-se ainda que a redução do corpo nalguns Tipos não afectará a sua legi-bilidade, ao passo que noutros este não deverá ser reduzido mas sim aumen-tado. Para encontrar o tamanho certo de corpo e entrelinha para um determi-nado Tipo, a ser aplicado numa determinada situação, devem-se fazer testescom vários valores e imprimi-los, pois a simples visualização no monitor do

Eras ITCcorpo 9pt

entrelinha 12pt

ver página 63

Franklin Gothiccorpo 9pt

entrelinha 12pt

ver página 64

News Gothiccorpo 9pt

entrelinha 12pt

ver página 65

Microsoft Sans Serifcorpo 9pt

entrelinha 12pt

ver página 65

Page 73: Guia Tipografico

TIPOS DE TEXTO 73

Este é um texto simulado que serve para comparar os diferentes Tipos deTexto. Está composto em corpo 9 e tem 12 pontos de entrelinha. A Fonte utili-zada está indicada na área lateral esquerda ou direita, consoante se trate deuma página par ou impar, respectivamente.

Apesar de todos estes blocos de texto terem o mesmo tamanho de letra eigual distância entre as linhas, o facto de apenas se alterar o Tipo faz com queeles pareçam diferentes. Devido á altura-x característica de cada Fonte, osvários blocos dão a sensação de não terem sido compostos no mesmo corpo.Além disso, a entrelinha é um valor que deve ser escolhido consoante o Tipoque se utiliza, pois não é possível fixar um número igual para todos eles.Segundo Luís Moreira, ...uma boa entrelinha é aquela que não é suficiente-mente pequena para dar a sensação de texto compacto (mancha homogénea),

Cada mancha de texto tem uma tonalidade de cinzento diferente,que varia com a alteração do corpo e da entrelinha. A espessura dasletras, característica de cada Tipo, faz também variar este valor decinza, que não é mais do que o contraste entre o preto dos caracte-res e o branco do papel.

Ao comparar os textos compostos com Tipos com e sem serifas,constata-se também que os primeiros (com serifas) são mais fáceis erápidos de ler que os segundos (sem serifas), devido à presençadaqueles pequenos apêndices. Verifica-se ainda que a redução docorpo nalguns Tipos não afectará a sua legibilidade, ao passo quenoutros este não deverá ser reduzido mas sim aumentado. Paraencontrar o tamanho certo de corpo e entrelinha para um determina-

Este é um texto simulado que serve para comparar os diferentes Tipos deTexto. Está composto em corpo 9 e tem 12 pontos de entrelinha. A Fonte utili-zada está indicada na área lateral esquerda ou direita, consoante se trate deuma página par ou impar, respectivamente.

Apesar de todos estes blocos de texto terem o mesmo tamanho de letra eigual distância entre as linhas, o facto de apenas se alterar o Tipo faz com queeles pareçam diferentes. Devido á altura-x característica de cada Fonte, osvários blocos dão a sensação de não terem sido compostos no mesmo corpo.Além disso, a entrelinha é um valor que deve ser escolhido consoante o Tipoque se utiliza, pois não é possível fixar um número igual para todos eles.Segundo Luís Moreira, ...uma boa entrelinha é aquela que não é suficiente-mente pequena para dar a sensação de texto compacto (mancha homogénea),

Cada mancha de texto tem uma tonalidade de cinzento diferente, que varia com aalteração do corpo e da entrelinha. A espessura das letras, característica de cada Tipo,faz também variar este valor de cinza, que não é mais do que o contraste entre o pretodos caracteres e o branco do papel.

Ao comparar os textos compostos com Tipos com e sem serifas, constata-se tambémque os primeiros (com serifas) são mais fáceis e rápidos de ler que os segundos (semserifas), devido à presença daqueles pequenos apêndices. Verifica-se ainda que aredução do corpo nalguns Tipos não afectará a sua legibilidade, ao passo que noutroseste não deverá ser reduzido mas sim aumentado. Para encontrar o tamanho certo decorpo e entrelinha para um determinado Tipo, a ser aplicado numa determinada situa-ção, devem-se fazer testes com vários valores e imprimi-los, pois a simples visualizaçãono monitor do computador não dá real proporção do texto.

Arialcorpo 9pt

entrelinha 12pt

ver página 66

Verdanacorpo 9pt

entrelinha 12pt

ver página 67

Tahomacorpo 9pt

entrelinha 12pt

ver página 67

Tw Cen MTcorpo 9pt

entrelinha 12pt

ver página 68

Page 74: Guia Tipografico

GUIA DE TIPOS74

Este é um texto simulado que serve para comparar os diferentes Tiposde Texto. Está composto em corpo 9 e tem 12 pontos de entrelinha. AFonte utilizada está indicada na área lateral esquerda ou direita, con-soante se trate de uma página par ou impar, respectivamente.

Apesar de todos estes blocos de texto terem o mesmo tamanho deletra e igual distância entre as linhas, o facto de apenas se alterar oTipo faz com que eles pareçam diferentes. Devido á altura-x caracterís-tica de cada Fonte, os vários blocos dão a sensação de não terem sidocompostos no mesmo corpo. Além disso, a entrelinha é um valor quedeve ser escolhido consoante o Tipo que se utiliza, pois não é possívelfixar um número igual para todos eles. Segundo Luís Moreira, ...umaboa entrelinha é aquela que não é suficientemente pequena para dar

Cada mancha de texto tem uma tonalidade de cinzento diferente, que varia coma alteração do corpo e da entrelinha. A espessura das letras, característica de cadaTipo, faz também variar este valor de cinza, que não é mais do que o contraste entreo preto dos caracteres e o branco do papel.

Ao comparar os textos compostos com Tipos com e sem serifas, constata-setambém que os primeiros (com serifas) são mais fáceis e rápidos de ler que ossegundos (sem serifas), devido à presença daqueles pequenos apêndices. Verifica-seainda que a redução do corpo nalguns Tipos não afectará a sua legibilidade, ao passoque noutros este não deverá ser reduzido mas sim aumentado. Para encontrar otamanho certo de corpo e entrelinha para um determinado Tipo, a ser aplicado numadeterminada situação, devem-se fazer testes com vários valores e imprimi-los, pois asimples visualização no monitor do computador não dá real proporção do texto.

Este é um texto simulado que serve para comparar os diferentes Tipos de Texto. Está composto em corpo9 e tem 12 pontos de entrelinha. A Fonte utilizada está indicada na área lateral esquerda ou direita, consoantese trate de uma página par ou impar, respectivamente.

Apesar de todos estes blocos de texto terem o mesmo tamanho de letra e igual distância entre as linhas, ofacto de apenas se alterar o Tipo faz com que eles pareçam diferentes. Devido á altura-x característica decada Fonte, os vários blocos dão a sensação de não terem sido compostos no mesmo corpo. Além disso, aentrelinha é um valor que deve ser escolhido consoante o Tipo que se utiliza, pois não é possível fixar um núme-ro igual para todos eles. Segundo Luís Moreira, ...uma boa entrelinha é aquela que não é suficientementepequena para dar a sensação de texto compacto (mancha homogénea), nem é suficientemente grande para dara sensação de que as linhas de texto são barras, com grandes tiras brancas a separá-las.

Cada mancha de texto tem uma tonalidade de cinzento diferente, que varia com a alteração do corpo e daentrelinha. A espessura das letras, característica de cada Tipo, faz também variar este valor de cinza, que não

Century Gothiccorpo 9pt

entrelinha 12pt

ver página 68

Eurostilecorpo 9pt

entrelinha 12pt

ver página 69

Agency FBcorpo 9pt

entrelinha 12pt

ver página 69

Page 75: Guia Tipografico

ESTE GRUPO é formado pelos Tipos de letra que em inglês se designam por

Display Types. A palavra extra, adquire neste caso o sentido da sua origem

latina, que significa fora de.

As Fontes que fazem parte deste grupo são extremamente eficazes

quando aplicadas, por exemplo, em títulos, subtítulos, aberturas de capítu-

lo, cabeçalhos, capitulares (letra de grandes dimensões presente no início

do capitulo), anúncios, letreiros, cartazes, posters ou sinalética, porque é

nestas situações que elas demonstram todo o seu poder chamativo. São

Tipos desenhados para captar a atenção do leitor que, pelas suas caracte-

rísticas físicas, não suportam ser compostos em corpos menores que 14

pontos, pois nestes casos as letras perdem todos os seus detalhes (e carác-

ter), transformandose em borrões.

Além de serem praticamente ilegíveis quando reduzidos a corpos de

texto (9 a 13 pontos), muitos dos Tipos Extra-texto não contêm caracteres

caixa-baixa (ou letras minúsculas), o que dificulta ainda mais a sua leitura.

Quando correctamente utilizados, os Tipos Extra-texto são os elementos

mais poderosos num objecto gráfico, dando maior interesse, impacto visu-

al, variedade e coesão ao conjunto.

75

!Tipos Extra-texto

Page 76: Guia Tipografico

Perpetua Titling1931: Eric Gill

light

bold

Engravers MT1899: Robert Wiebking

T i p oABCDEFGHI JKLMNOPQRSTUVWXYZ1234567890.;:,!?(åçèíñöû)[@#§$£%&ß*-+=/>]ABCDEFGHIJ

T i pABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZ1234567890.;:,!?(åçèíñöû)[@#§$£€%&ß*-+=/>]

Felix Titling1463: Felice Feliciano

GUIA DE TIPOS

TipogABCDEFGH I JKLMNOPQRSTUVWXYZ1234567890.;:,!?(åçèíñöû)[@#§ $ £%&ß*-+=/>]

76

Page 77: Guia Tipografico

TIPOS EXTRA-TEXTO 77

Copperplate Gothic1905: Frederic W. Goudy, Clarence Marder

light

bold

TipogABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZabcdefghijklmnopqrstuvwxyz1234567890.;:,!?(åçèíñöû)[@#§$£%&ß*-+=/>]AaBbCcDdE

Elephant1992: Matthew Carter

regular

italic

TipogABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZabcdefghijklmnopqrstuvwxyz1234567890.;:,!?(åçèíñöû)[@#§$£€%&ß*-+=/>]AaBbCcDdE

Page 78: Guia Tipografico

GUIA DE TIPOS78

Broadway1925: Morris Fuller Benton Tipog

ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZabcdefghijklmnopqrstuvwxyz1234567890.;:,!?(åçèíñöû)[@#§$£%&ß*-+=/>]

Modern No. 201905: Stephenson Blake Tipogr

ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZabcdefghijklmnopqrstuvwxyz1234567890.;:,!?(åçèíñöû)[@#§$£€%&ß*-+=/>]

Page 79: Guia Tipografico

TIPOS EXTRA-TEXTO 79

Britannic Bold1905: Stephenson Blake

HaettenschweilerN/a

TipogrABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZabcdefghijklmnopqrstuvwxyz1234567890.;:,!?(åçèíñöû)[@#§$£€%&ß*-+=/>]

TipografiABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZabcdefghijklmnopqrstuvwxyz1234567890.;:,!?(åçèíñöû)[@#§$£%&ß*-+=/>]

Page 80: Guia Tipografico

Bernard MT Condensed1926: Monotype

(Lucian Bernhard, 1912) TipograABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZabcdefghijklmnopqrstuvwxyz1234567890.;:,!?(åçèíñöû)[@#§$£€%&ß*-+=/>]

GUIA DE TIPOS80

Impact1965: Geoffrey Lee

Placard Condensed1937: Monotype

TipogrABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZabcdefghijklmnopqrstuvwxyz1234567890.;:,!?(åçèíñöû)[@#§$£€%&ß*-+=/>]

TipografiaABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZabcdefghijklmnopqrstuvwxyz1234567890.;:,!?(åçèíñöû)[@#§$£%&ß*-+=/>]

Page 81: Guia Tipografico

Onyx1937: Gerry Powell

Niagara1994: Tobias Frere-Jones

solid

engraved

TIPOS EXTRA-TEXTO

TipográficaABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZabcdefghijklmnopqrstuvwxyz1234567890.;:,!?(åçèíñöû)[@#§$£%&ß*-+=/>]

TipográficaABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZabcdefghijklmnopqrstuvwxyz1234567890.;:,!?(åçèíñöû)[@#§$£%&ß*-+=/>]AaBbCcDdEeFfGgHhIiJjKkLlMm

81

Gloucester MT Extra Condensed1896: Bertram GoodhueTipografia

ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZabcdefghijklmnopqrstuvwxyz1234567890.;:,!?(åçèíñöû)[@#§$£%&ß*-+=/>]

Page 82: Guia Tipografico

Arial Rounded MT1989-90: Robin Nicolas, Patricia Saunders Tipog

ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZabcdefghijklmnopqrstuvwxyz1234567890.;:,!?(åçèíñöû)[@#§$£€%&ß*-+=/>]

OCR A Extended1968: Adrian Frutiger

USA Bureau of Standards

GUIA DE TIPOS

TipogABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZabcdefghijklmnopqrstuvwxyz1234567890.;:,!?(åçèíñöû)[@#§ $ £%&ß * -+=/>]

82

Page 83: Guia Tipografico

Berlin Sans FB1992: David Berlow

(Lucian Bernhard)

regular

bold

demibold

GradlM.J. Gradl

TIPOS EXTRA-TEXTO

TipogrABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZabcdefghijklmnopqrstuvwxyz1234567890.;:,!?(åçèíñöû)[@#§$£€%&ß*-+=/>]AaBbCcDdEeFfAaBbCcDdEeFf

TipograficameABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZabcdefghijklmnopqrstuvwxyz1234567890.;:,!?(åçèíñöû)[@#§$£%&ß*-+=/>]

83

Page 84: Guia Tipografico

Poor RichardPaul Hickson

(Keystone Type Foundry, 1919) TipograABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZabcdefgh i j k lmnopq r s t uvwxyz1234567890. ; : , !?(åçèíñöû ) [@#§$£€%&ß*-+=/>]

Cooper Black1921: Oswald Bruce Cooper

GUIA DE TIPOS

TipogABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZabcdefghijklmnopqrstuvwxyz1234567890.;:,!?(åçèíñöû)[@#§$£€%&ß*-+=/>]

84

Page 85: Guia Tipografico

Bauhaus 931993: Microsoft

TIPOS EXTRA-TEXTO

TipogrABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZabcdefghijklmnopqrstuvwxyz1234567890.;:,!?(åçèíñöû)[@#§$£%&ß*-+=/>]

85

Page 86: Guia Tipografico

GUIA DE TIPOS86

Page 87: Guia Tipografico

ESTE GRUPO inclui todos os Tipos de letra que parecem ter sido escritos à

mão, com o auxílio de uma caneta-de-aparo, um pincel, um lápis ou uma

pena, por exemplo. Nele podemos encontrar os maiores e mais bonitos

exemplos da Caligrafia. Alguns dos Tipos Manuscritos são uma excelente

opção a utilizar em convites de casamento, cartões de Boas Festas, ementas,

rótulos de vinhos, certificados ou diplomas.

Tal como os Tipos Extra-texto, não devem ser usados na composição de

grandes quantidades de texto, nem em corpos demasiado pequenos. Um

parágrafo fica extremamente elegante quando aberto com uma capitular

deste grupo. Os Tipos Manuscritos são, por assim dizer, como as bebidas

alcoólicas: devem ser tomados com moderação. Um toque de um ele-

mento deste grupo numa página fica geralmente bem, mas quando usado

indiscriminadamente torna-a demasiado decorativa.

Outra coisa que deve ser evitada a todo o custo é compor texto unica-

mente em maiúsculas, já que a maior parte dos Tipos Manuscritos é com-

pletamente ilegível nesta situação. Além disso, muitas das letras, especial-

mente as maiúsculas, são quase impossíveis de identificar ou distinguir,

quando dispostas isoladamente; veja-se os casos das letras I, J, S e T em

algumas Fontes.

87

!Tipos Manuscritos

NOTA: Este grupo poderia ainda ter sido subdividido em vários outros grupos, sepa-rando os Tipos que têm ligações entre as letras, dos que não têm, ou juntando os quesimulam um utensílio de escrita em particular. No entanto, para os propósitos desteGuia, tal não é necessário, sendo por esta razão que foram todos colocados no mesmosaco e apenas ordenados por semelhança.

I J S TI J S TI J S TI J S T

Palace Script MT

42pt

Vivaldi Script

30pt

Matura MT Script

28pt

Harlow Solid

30pt

letras I, J, S e T

Page 88: Guia Tipografico

Edwardian Script ITC1994: Edward Benguiat Tipografia

ABCDEF GHIJKLMNOP QR S T U VWXYZabcd e f g h ij k lmno p q r s t u vwxy z1234567890 . ; :, ! ? ( å ç è í ñ ö û ) [@ # § $ £ € %& ß * -+=/>]

Kunstler Script1902: D. Stempel AG

GUIA DE TIPOS

TipográficABCDEFGHI JKLMNOP Q R S T U VWXYZ a b c d e f g h ij k l m n o p q r s t u v w xy z 1 2 3 4 5 6 7 8 9 0 . ; : ,!?(åçè íñöû)[@#§$£€%&ß*-+=/>]

88

Page 89: Guia Tipografico

Palace Script MT1923:Stephenson Blake

(Deberny & Peignot)

Vladimir ScriptAndrich Vladimir

TIPOS MANUSCRITOS

TipográficaABCDEFGHIJKL M N O P Q R S T U VW X Y Z a b c d e f g h i j k l m nopq r s t u vwxyz1234567890. ; : , !?(åçè íñöû)[@#§$£%&ß*-+=/>]

TipograABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZab c d e f g h i j k lmn o pq r s t u vw x y z1234567890 . ; : , ! ? ( å ç è í ñ ö û ) [@#§$£€%&ß * - + =/> ]

89

Page 90: Guia Tipografico

Vivaldi Script1967: Friedrich Peter Tipogra

A B C D E FGHIJKLMNOPQRS T U V WXYZabcdefghij k l m n o p q r s t u vwxyz1234567890.;:,!? (å ç è í ñöû ) [@# § $£€%&ß*-+=/>]

Monotype Corsiva1990: Elizabeth Bloop

GUIA DE TIPOS

TipograABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZabcdefghijklmn op q r s t u vwxyz1234567890.;:,!?(åçèíñöû)[@#§$£%&ß*-+=/>]

90

Page 91: Guia Tipografico

Lucida Calligraphy1991:Charles Bigelow, Kris Holmes

Lucida Handwriting1991:Charles Bigelow, Kris Holmes

TIPOS MANUSCRITOS

TipogABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZabcdefghijklmnopqrstuvwxyz1234567890.;:,!?(åçèíñöû)[@#§$£%&ß*-+=/>]

TipoABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZabcdefghi jklmnopqrstuvwxyz1234567890.;:,!?(åçèíñöû)[@#§$£%&ß*-+=/>]

91

Page 92: Guia Tipografico

French Script MT1905: Stephenson Blake Tipografia

ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZabcdefghijklmnopqrstuvwxyz1234567890.; : ,!?(åçèíñöû)[@#§$£%&ß*-+=/>]

Script MT1926: E. Lautenbach

GUIA DE TIPOS

TipograABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZabcdefghijklmnopqrstuvwxyz1234567890.;:,!?(åçèíñöû)[@#§$£%&ß*-+=/>]

92

Page 93: Guia Tipografico

Magneto Bold1995: Leslie Cabarga

Matura MT Script1938: Imre Reiner

TIPOS MANUSCRITOS

TipogABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZabcdefghijklmnopqrstuvwxyz1234567890.;:,!?(åçèíñöû)[@#§$£%&ß*-+=/>]

TipogABCDEFGHIJKLMN O P Q R STUVWXYZabcdefghijklmnopqrstuvwxyz1234567890.;:,!?(åçèíñöû)[@#§$£€%&ß*-+=/>]

93

Page 94: Guia Tipografico

Mercurius Script MT Bold1957: Imre Reiner Tipog

ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZabcdefghijklmnopqrstuvwxyz1234567890.;:,!?(åçèíñöû)[@#§$£%&ß*-+=/>]

Maiandra GD1994: Dennis Pasternak

regular

demi bold

GUIA DE TIPOS

TipogrABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZabcdefghijklmnopqrstuvwxyz1234567890.;:,!?(åçèíñöû)[@#§$£€%&ß*-+=/>]AaBbCcDdEeFf

94

Page 95: Guia Tipografico

Comic Sans MS1995: Vicent Connare

regular

bold

Kristen ITC1995: George Ryan

TIPOS MANUSCRITOS

TipogrABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZabcdefghijklmnopqrstuvwxyz1234567890.;:,!?(åçèíñöû)[@#§$£€%&ß*-+=/>]AaBbCcDdEeFf

TipogABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZabcdefghijklmnopqrstuvwxyz1234567890.;:,!?(åçèíñöû)[@#§$£€%&ß*-+=/>]

95

Page 96: Guia Tipografico

Informal Roman1989: Martin Wait Tipogra

ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZabcdefghijklmnopqrstuvwxyz1234567890.;:,!?(åçè íñöû)[@#§$£€%&ß*-+=/>]

Mead Bold1993: Steve Matteson Tipogra

ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZabcdefghijklmnopqrstuvwxyz1234567890.;:,!?(åçè íñöû)[@#§$£%&ß*-+=/>]

Freestyle Script1981: Martin Wait

GUIA DE TIPOS

TipográficaABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZabcdefghi jklmnopqrstuvwxyz1234567890.;:,!?(åçèíñö û)[@#§$£€%&ß*-+=/>]

96

Page 97: Guia Tipografico

Harlow Solid1977-79: Colin Brignall

TIPOS MANUSCRITOS

TipogrABCDEFGHI J K L M N O PQRSTUVWXYZabcdefghijklmnopqrstuvwxyz1234567890.;:,!?(åçèíñöû)[@#§$£%&ß*-+=/>]

97

Pristina1994: Phill GrimshawTipografi

ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZabcdefghijklmnopqrstuvwxyz1234567890.;:,!?(åçèíñöû)[@#§$£€%&ß*-+=/>]

Page 98: Guia Tipografico

Pepita MT1959: Imre Reiner

GUIA DE TIPOS

TipograABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZabcdefghijklmnopqrstuvwxyz1234567890.;:,!?(åçèíñöû)[@#§$£%&ß*-+=/>]

98

Mistral1953: Roger Excoffon Tipografia

ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZabcdefg h i j k lmno p q r s t u vwxyz1234567890.;:,!?(åçèíñöû)[@#§$£€%&ß*-+=/>]

Page 99: Guia Tipografico

Brush Script MT Italic1942: Robert E. Smith

Rage Italic1984: Ron Zwingelberg

TIPOS MANUSCRITOS

TipografABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZabcdefgh i jk lmn opq r s t u vw x y z1234567890.;:,!?(åçèíñöû)[@#§$£€%&ß*-+=/>]

TipograABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZabcdefghijklmnopqrstuvwxyz1234567890.;:,!?(åçèíñöû)[@#§$£%&ß*-+=/>]

99

Page 100: Guia Tipografico

Chiller1995: Andrew Smith Tipografia

ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZabcdefgh i j k lmnopq r s tu vwxyz1234567890.;:,!?(åçèíñöû)[@#§$£%&ß*-+=/>]

Forte1962: Carl Reissberg

GUIA DE TIPOS

TipogrABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZabcdefghijklmnopqrstuvwxyz1234567890.;:,!?(åçèíñöû)[@#§$£%&ß*-+=/>]

100

Page 101: Guia Tipografico

Tempus Sans ITC1995: Phill Grimshaw

TIPOS MANUSCRITOS

TipogrABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZabcdefghijklmnopqrstuvwxyz1234567890.;:,!?(åçèíñöû)[@#§$£%&ß*-+=/>]

101

TipogABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZabcdefghijk lmnopqrstuvwxyz1234567890.;:,!?(åçèíñöû)[@#§$£%&ß*-+=/>]

Papyrus1983: Chris Costello

Page 102: Guia Tipografico

Viner Hand ITC1995: John Viner Tipogr

ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZabcdefghijklmnopqrstuvwxyz1234567890.;:,!?(åçèíñöû)[@#§$£€%&ß*-+=/>]

Bradley Hand ITC1995: Richard Bradley

GUIA DE TIPOS

TipogrABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZabcdefghijklmnopqrstuvwxyz1234567890.;:,!?(åçèíñöû)[@#§$£€%&ß*-+=/>]

102

Page 103: Guia Tipografico

Blackadder ITC1996: Bob Anderton

TIPOS MANUSCRITOS

TipograABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZabcdefghijklmnopqrstuvwxyz1234567890.;:,!?(åçèíñöû)[@#§$£%&ß*-+=/>]

103

TipograABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZabcdefghijklmnopqrstuvwxyz1234567890.;:,!?(åçèíñöû)[@#§$£%&ß*-+=/>]

Gigi1995: Jill Bell

Page 104: Guia Tipografico

GUIA DE TIPOS104

Page 105: Guia Tipografico

OS ELEMENTOS deste grupo são extremamente fáceis de identificar. São

Tipos baseados na escrita do século XII, predominante na Europa, na região

a norte dos Alpes à qual hoje chamamos Alemanha. Este foi aliás o estilo

usado por Gutenberg, quando inventou a Imprensa há 500 anos atrás e com-

pôs a famosa Bíblia de 42 linhas, simulando o Tipo de letra usado pelos

copistas da época.

Os Tipos Góticos são caracterizados pelo seu aspecto condensado e

angular, onde a ausência de curvas é quase uma constante, e pelas curtas

ascendentes e descendentes. Estas qualidades eram muito importantes,

pois permitiam colocar um maior número de letras em cada página, econo-

mizando assim precioso pergaminho, o suporte de escrita mais utilizado

nos documentos daquela altura. No entanto, isto faz com que estes Tipos

tenham uma legibilidade reduzida e já não sejam uma boa solução para uti-

lizar em grandes quantidades de texto, pois as letras minúsculas são muito

semelhantes entre si. A letra n, por exemplo, é facilmente confundida com

as letras i, m ou u, transformando a palavra mínimo numa dor de cabeça.

Esta foi aliás a razão pela qual o ponto por cima da letra i foi implementado.

Os Tipos Góticos são uma boa opção para títulos, cabeçalhos (veja-se o

exemplo do Diário de Notícias) e capitulares, ou para fazer a página trans-

mitir a sensação de um documento antigo. Por ter sido bastante usado em

textos religiosos, este estilo encontra-se também muito associado à Igreja.

Da mesma forma que nos Tipos Manuscritos, os Góticos não devem ser

compostos exclusivamente em caixa-alta (letras maiúsculas), pois tornam as

palavras ilegíveis. É também de evitar o aumento de espaço entre as letras

porque, devido à sua estrutura, os caracteres Góticos pertencem estar jun-

tos. De facto, a legibilidade não era o objectivo principal dos copistas medie-

vais. Este estilo de escrita antigo permitia-lhes, isso sim, criar uma textura

que fazia com que as páginas parecessem ter sido tecidas, e desta forma, o

que se perdia em clareza, era ganho em beleza.

105

!Tipos Góticos

NOTA: Os alemães dividem este grupo em 4 subgrupos (Gotisch, Rundgotisch, Schwa-bacher e Fraktur), mas para os propósitos deste Guia e devido ao reduzido número deelementos, tal não é necessário.

Old English Text MT

10pt Dolor sit amet, consectetuer adipiscing elit, sed diam nonummy nibh euismod tin

cidunt ut laoreet dolore magna aliquam eratvolutpat. Ut wisi enim ad minim veniam, quisnostrud exerci tation ullamcorper suscipit lobortis nisl ut aliquip ex ea commodo consequat.Duisautem vel eum iriure dolor in hendrerit in vulputate velit esse molestie consequat, vel illum dolore eu feugiat nulla facilisis at vero eros et accumsan et iusto odio dignissim qui blandit praesentluptatum zzril delenit augue duis dolore te feugaitnulla facilisi. Ut wisi enim ad minim veniam, qui

simulação de um texto gótico

Page 106: Guia Tipografico

Lucida Blackletter1992: Charles Bigelow, Kris Holmes

TipogABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZabcdefghijklmnopqrstuvwxyz1234567890.;:,!?(åçèíñöû)[@#§$£%&ß*-+=/>]

Old English Text MT1990: Monotype

(Morris Fuller Benton, 1904)

GUIA DE TIPOS

TipogrABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZabcdefghijklmnopqrstuvwxyz1234567890.;:,!?(åçèíñöû)[@#§$£€%&ß*-+=/>]

106

Page 107: Guia Tipografico

ParchmentN/a

TIPOS GÓTICOS

TipografiaABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZabc d e f g h i jk l m n o p q r s t u v w x y z1 2 3 4 5 6 7 8 9 0 . ; : , ! ? (å ç è í ñ ö û ) [ @ # § $ £ €%&ß*-+=/>]

107

Page 108: Guia Tipografico

GUIA DE TIPOS108

Page 109: Guia Tipografico

POR EXCLUSÃO de partes, os Tipos pertencentes a este grupo são todos os

constituídos por caracteres do alfabeto latino, que não se inserem nos gru-

pos anteriores. Eles são também muito fáceis de identificar; se o simples facto

de imaginar um texto composto com uma determinada Fonte quase lhe tira a

vontade de o ler, ela muito provavelmente poderá ser encontrada neste grupo.

No entanto a mesma Fonte pode, em certos casos, ser utilizada com sucesso,

tal como demonstram os exemplos abaixo.

Existem Tipos Fantasia para todos os gostos e situações, desde os que

contêm sombras, texturas, contornos, degradés ou camadas, até aos mexi-

canos, militares, informáticos, à faroeste ou à circo. Eles são infor-

mais, divertidos, expressivos, extravagantes e geralmente muito mais bara-

tos ou fáceis de adquirir gratuitamente, sobretudo a partir da Internet. No

entanto, devido ao seu carácter exclusivo, as oportunidades de utilização

dos Tipos Decorativos são muito limitadas, muito embora todos quantos se

iniciam nas lides da criação gráfica, se sintam atraídos por eles e tentados

a usá-los indiscriminadamente.

Dependendo do seu uso, os Tipos Fantasia transportam consigo interes-

santes emoções e conotações que podem ser exploradas criativamente, atra-

vés da sua correcta aplicação. Nem sonhe compor, com estas Fontes, texto

em corpos menores que 14 pontos, e muito menos em grandes quantidades!

Alguns dos locais mais adequados para elas, são pequenos títulos, logoti-

pos, embalagens, posters e genéricos de filmes ou como letra inicial de um

parágrafo (capitular), por exemplo.

Cuidado com este grupo! Pense duas vezes antes de utilizar um dos seus

elementos, pois muitas vezes a mensagem que quer transmitir, é passada

com maior clareza e facilidade através de um dos Tipos mencionado num

dos grupos anteriores.

109

!Tipos Fantasia ou Decorativos

MexicoCowboybyteARMY

Jokerman

36pt

Playbill

60pt

Westminster

50pt

Stencil

42pt

exemplos de utilização

Page 110: Guia Tipografico

Algerian1911: Stephenson Blake Tipog

ABCDEFgHiJKLMNopQRSTUVWXYZ1234567890.;:,!?(åçèíñöû)[@#§$£%&ß*-+=/>]

Castellar1957: John Peters

GUIA DE TIPOS

TipoABCDEFGHiJKLMNopQRSTUVWXYZ1234567890.;:,!?(åçèíñöû)[@#§$£€%&*-+=/>]

110

TipogrABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZ1234567890.;:,!?(åçèíñöû)[@#§$£%&*-+=/>]

Desdemona1960: John McConnell

Page 111: Guia Tipografico

Imprint MT ShadowJ.H. Mason

Colonna MT1927: Monotype

TIPOS FANTASIA OU DECORATIVOS

TipogrABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZabcdefghijklmnopqrstuvwxyz1234567890.;:,!?(åçèíñöû)[@#§$£%&ß*-+=/>]

TipogrABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZabcdefghijklmnopqrstuvwxyz1234567890.;:,!?(åçèíñöû)[@#§$£%&ß*-+=/>]

111

Page 112: Guia Tipografico

Ravie1993-94: Ken O'Brien

GUIA DE TIPOS

TipoABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZabcdefghijklmnopqrstuvwxyz1234567890.;:,!?(åçèíñöû)[@#§$£%&ß*-+=/>]

112

Showcard Gothic1993: Jim Parkinson Tipog

ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZ1234567890.;:,!?(åçèíñöû)[@#§$£%&ß*-+=/>]

Page 113: Guia Tipografico

Goudy Stout1930: Frederic W. Goudy

Beesknees ITC1991: Dave Farey

TIPOS FANTASIA OU DECORATIVOS

TiPABCDEFGHIJKLMNOPQR S T U VWXYZ1234567890.;:,!?(åçèíñöû)[@#§$£%&ß*-+=/>]

TipogABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZabcdefghijklmnopqrstuvwxyz1234567890.;:,!?(åçèíñöû)[@#§$£%&ß*-+=/>]

113

Page 114: Guia Tipografico

WestminsterN/a

Kino MT1930: Martin Dovey

TipograABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZabcdefghijklmnopqrstuvwxyz1234567890. ; : , !?(åçèíñöû)[@#§$£%&ß*-+=/>]

TipografiABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZabcdefghijklmnopqrstuvwxyz1234567890.;:,!?(åçèíñöû)[@#§$£%&ß*-+=/>]

Playbill1938: Robert Harling

GUIA DE TIPOS

TipograficamABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZabcdefghijklmnopqrstuvwxyz1234567890.;:,!?(åçèíñöû)[@#§$£%&ß*-+=/>]

114

Page 115: Guia Tipografico

TIPOS FANTASIA OU DECORATIVOS 115

Stencil1937: Gerry PowellTipog

ABCDEFgHiJKLMNopQRSTUVWXYZ1234567890.;:,!?(åçèíñöû)[@#§$£%&ß*-+=/>]

Braggadocio1930: William A. WoolleyTipo

ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZabcdefghijklmnopqrstuvwxyz1234567890.;:,!?(åçèíñöû)[@#§$£%&ß*-+=/>]

Page 116: Guia Tipografico

Matisse ITC1995: Gregory Grey Tipogra

ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZabcdefghijklmnopqrstuvwxyz1234567890.;:,!?(åçèíñöû)[@#§$£%&ß*-+=/>]

Wide Latin1940: Stephenson Blake

GUIA DE TIPOS

TipABCDEF G H I JKLMNOP Q R S TUVWXYZabcdefghijklmnopqrstuvwxyz1234567890.;:,!?(åçèíñöû)[@#§$£€%&ß*-+=/>]

116

Page 117: Guia Tipografico

Snap ITC1995: David Sagorski

TIPOS FANTASIA OU DECORATIVOS

T i p oABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZabcdefghijklmnopqrstuvwxyz1234567890.;:,!?(åçèíñöû)[@#§$£%&ß*-+=/>]

117

Juice ITC1995: David SagorskiTipografi

ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZabcdefghijklmnopqrstuvwxyz1234567890.;:,!?(åçèíñöû)[@#§$£%&ß*-+=/>]

Page 118: Guia Tipografico

Jokerman1995: Andrew Smith Tipog

ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZabcdefghijklmnopqrstuvwxyz1234567890.;:,!?(åçèíñöû)[@#§$£%&ß*-+=/>]

HarringtonN/a

GUIA DE TIPOS

TipogrABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZabcdefghijklmnopqrstuvwxyz1234567890.;:,!?(åçèíñöû)[@#§$£%&ß*-+=/>]

118

Page 119: Guia Tipografico

Curlz MT1995: Steve Matteson, Carl Crossgrove

TIPOS FANTASIA OU DECORATIVOS

TipograABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZabcdefghijklmnopqrs tuvwxyz1234567890. ; : , !?(åçèíñöû)[@#§$£%&ß*-+=/>]

119

RansomN/a

regular

bold

bold italic

italic

TipogrABCDEFGHIJKLMNO PQ RSTU VWXYZabcdefghij k lmnopqr s t u vwxyz1234567890.; :,!?(åçèíñöû)[@#§$£%&ß*-+=/>]AaBbCcDdEeFfGgAaBbCcDdEeFfGgHhAaBbCcDdEeFfGg

Page 120: Guia Tipografico

GUIA DE TIPOS120

Page 121: Guia Tipografico

OS SÍMBOLOS, ou Dingbats em inglês, são Fontes não constituídas por

letras do alfabeto latino. Elas são colecções de desenhos gráficos que

incluem setas, círculos, quadrados, sinais, ornamentos, marcas, signos,

estrelas, caracteres não-latinos e outros elementos. Geralmente são com-

postas por grafismos relativos a um tema ou profissão, como desportos,

transportes, Cartografia ou Matemática, por exemplo.

Existem Símbolos sobre quase todos os assuntos imagináveis, em espe-

cial na Internet, donde podem ser obtidos quase sempre gratuitamente.

É claro que nestes casos não se pode exigir muito e o que normalmente

sucede, é serem Fontes caseiras mal desenhadas que bloqueiam o compu-

tador, devido à sua má qualidade, sendo por isso nada recomendáveis.

Este tipo de Fontes pode ser usado para listar ou numerar itens, quebrar

ou separar parágrafos, direccionar o leitor ou chamar a atenção para algo

importante, como ícones e botões para páginas Web, para fazer sinais e avi-

sos, ou ainda aplicado como pictogramas para substituir palavras, por

exemplo. No entanto deve ser tomada muita atenção com este último caso,

pois se o grafismo for aplicado incorrectamente, o seu significado pode tor-

nar-se ambíguo.

Por partilharem a mesma tecnologia com os Tipos, os Símbolos podem

ser inseridos entre o texto e reduzidos, aumentados, coloridos, invertidos

ou rodados, tal como ele.

Em resumo, os elementos deste grupo tão característico só devem ser usa-

dos quando forem realmente necessários, e nunca para enfeitar a página.

121

!Símbolos

Page 122: Guia Tipografico

Como inserir um símbolo?

GUIA DE TIPOS122

A MELHOR forma de inserir o símbolo desejado num Programa, é através do

“Mapa de caracteres” do Windows [charmap.exe]. Depois de accionado, atra-

vés do menu «Iniciar8Programas8Acessórios8Ferramentas do sistema»,

ou em alternativa «Iniciar8Executar...8Abrir: charmap», basta escolher,

«Seleccionar» e «Copiar» o símbolo pretendido e depois «Editar8Colar» na

Aplicação utilizada para a criação do objecto gráfico.

Muitos Programas oferecem também a possibilidade de inserir símbolos

sem necessidade do “Mapa de caracteres,” como o Microsoft Word por exem-

plo. Neste caso basta abrir o menu «Inserir8Símbolo...», seleccionar o

caracter pretendido e pressionar «Inserir» ou clicar duas vezes sobre ele.

O Word permite também associar teclas de atalho de modo a facilitar a rein-

serção de cada símbolo.

É ainda possível inserir um símbolo directamente através do teclado, bas-

tando para isso escolher primeiro a Fonte a utilizar e depois pressionar uma

tecla ou combinação de teclas. É óbvio que esta opção só resulta se souber

de antemão quais as teclas que correspondem a um determinado símbolo,

já que dificilmente acertará logo à primeira vez. Para isso, abra o “Mapa de

carateres” e memorize a informação fornecida no canto inferior direito.

Volte depois à Aplicação utilizada e pressione as teclas mencionadas. Esta

solução além de ser a mais rápida, pois só se utiliza o “Mapa de carateres”

uma vez, é muito útil quando se torna necessário reinserir um símbolo ao

longo do texto.

Shift A+ =ou

A =

AltNum

Lock 0 1 7 2+ , , ,e =

(Wingdings)

(Wingdings)

acender luz (Wingdings)

Page 123: Guia Tipografico

Keystrokes MT1994: Joshua Hadley

SÍMBOLOS 123

abcdefghijklmnopqrstuvwxyz

"'/123#4567890:<>~`[\]=_ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZefghijkmnquvwxyzdloabcprst

Bon Apetit MT1994: Carolyn Gibbs

Holidays MT1994: Carolyn Gibbs, Steve Mattesonabcdefghi

jklmnopqrstuvwxyz

Parties MTCarolyn Gibbs0123456789abcd

efghijklmnopqrstuvwxyz

Page 124: Guia Tipografico

Sports TwoCarolyn Gibbs, Steve Matteson ABCDEFGHI

JKLMNOPQRSTWXYZabcefghijklmnopqrstuvwxyzdUV

GUIA DE TIPOS124

Sports ThreeCarolyn Gibbs, Steve Matteson

abcdefghijklmnopqrstuvwxyz

Monotype Sorts 21990-92: Monotype !"#$%&'()*+,-./01234567

89:;<=>?@ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZ[\]^_`abcdefghijklmnopqrstuvwxyz|~ ¡¢£¤¥¦§¨©ª«¬­®¯°±²³´µ¶·¸¹º»¼½¾¿ÀÁÂÃÄÅÆÇÈ

Page 125: Guia Tipografico

SÍMBOLOS 125

ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZabcdefghijklmnopqrstuvwxyz

ABCDEFGHI

KLJMNOPQR

S T U V W X Y Z

abcdefigh

j k l m n o p q r

stuvwxyz

!"#$%&'()*

+,01234567

89:;<=>?@A

BCDE./-

Transport MTCaroly Gibbs, Steve Matteson

Vacation MTSteve Matteson

Map Symbols1995: MapInfo Corporation

Page 126: Guia Tipografico

Webdings1997: Microsoft, Monotype !"#$%&'()*+,

-./01234/\|89:;<=>?@ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZ[\]^_`abcdefghijklmnopqrstuvwxyz|~ ¡¢£¤¥¦§¨©ª«¬­®¯°±²³´µ¶·¸¹º»¼½¾¿ÀÁÂÃÄÅÆÇÈÉÊËÌÍÎÏÐÑÒÓÔÕÖ×ØÙÚÛÜÝÞßàáâãäåæçèéêëìíîïðñòóôõö÷øùúûüýþ

GUIA DE TIPOS126

Signs MT1994: Carolyn Gibbs bsdfgpouia

hjkvlzmnewqytrcx

Page 127: Guia Tipografico

SÍMBOLOS 127

ABCDEFGHIJKLMN

OPQRSTUVWXYZabc

defghijklmno

pqrstuvwxyz

!"#$%&'()*+,-./0123456789:;<=>?@ABCDEFGHIJKLMNOPQRSVWXZ[\]^_`abcdefghijklmnopqrstuvwxyz|~ ¡¢£¤¥¦§¨©ª«¬­ ®¯°±²³´µ¶·¸¹º»¼ ½¾¿ÀÁÂÃÄÅÆÇÈÉËÌÍÎÏÐÑÒÓÔÕÖ×ØÙÚÛÜÝÞßàáâãäåæçèéêëìíîï

Directions MTSteve Matteson

Wingdings 31990: Charles Bigelow, Kris Holmes

Page 128: Guia Tipografico

Monotype Sorts1990-92: Monotype !"#$%&'()*+,

- . / 0 1 2 3 4 5 6 789:;< = > ? @ ABCDEF G H I J K L M N OP QR S T U V W X Y Z [ \ ] ^_`ab c d e f gh ijklmnopqrstuv w x yz | ~ ¡¢£¤¥¦§¨©ª«¬­®¯°±²³´µ ¶ · ¸ ¹ º » ¼ ½ ¾ ¿ ÀÁ à ÄÅÆÇÈÉÊËÌÍÎÏÐÑÒ ÓÔÕÖ×ØÙ ÚÛÜÝÞßàáâãäåæçèé

GUIA DE TIPOS128

Almanac MTSteve Matteson ABCDEFGHJK

LMNOPQRSTUVWXIYZabcdefghijklmnopqrstuvwxyz

Page 129: Guia Tipografico

SÍMBOLOS 129

! " $ ( ) *+

, - . /012 3 4 5 6

7 89: ; = > ? @ A

"#$%&'()*+,-./0123456789:;<=>?@ABCDEFGHIKLMNOPQRSTUVWXYZ[]^_`abcdefghijklmnopqrstuvwxy|~! ¡¢£¤¥¦§¨©ª«¬­®¯°±²³´µ¶·¸¹º»¼½¾¿ÀÁÂÃÄÅÆÇÈÉÊËÌÍÎÏÐÑÔÕÖ×ØÙÚÛÜÝÞßàáâãäåæçèéêëìíîïðñòóôõö÷øùúûü

Bookshelf Symbol 3N/a

Wingdings1990: Charles Bigelow, Kris Holmes

Page 130: Guia Tipografico

Wingdings 21990: Charles Bigelow, Kris Holmes !"#$%&()*+,-

./0123456789:;<=>?@ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZ[\]^_`abcdefgh0123456789stuvwxyz|~ ¡¢£¤¥¦§¨©ª«¬­®¯°±²³´µ¶·¸¹º»¼½¾¿ÀÁÂÃÄÅÆÇÈÉÊËÌÍÎÏÐÑÒÓÔÕÖ×ØÙÚÛÜÝÞßàáâãäåæçèéêëìíîïðñòóôõö÷

GUIA DE TIPOS130

MS Outlook1996: Microsoft !"#$%&'()*

0123v4w56789abcdefghijklmnxyopqrs

MarlettMicrosoft

Page 131: Guia Tipografico

SÍMBOLOS 131

!∀#∃%&∋()∗+ , . /0123456789 : ; <=>?≅ΑΒΧ∆ΕΦΓΗΙϑΚΛΜΝΟΠΘΡΣΤΥςΩΞΨΖ[∴]⊥_αβχδεφγηιϕκλµνοπθρστυϖωξψζ |∼ϒ∂′≤ ⁄∞∝ƒ♣♦♥♠•↔←↑→↓°±″≥−×÷≠≡≈…↵ℵℑℜ℘⊗⊕∅∩∪⊃⊇⊄⊂⊆∈∉∠∇∏√ ⋅¬∧∨⇔⇐⇑⇒⇓◊ ⟨∑⟩∫⌠⌡

# $ % & ( )1234678<>CDIKLMNOQU`abcfhlmoprstuvw

ĀćDǧḤ İ K LMń R ş T ź c ḍ əġḥ ʲ k łm ⁿ ō r ṣ ṭ v ʷ ˣ ʸ z¡¢£ŋ¥´¹Č ĪŌăáāãäåǣĕéēë ī í ĭ ï ðŏóôọőŭūûüýþ ⁰ ¹ ² ³ ⁴ ⁵ ⁶ ⁷ ⁸ ⁹ / × ÷ ⁺ -

Symbol1989: Monotype

MT Extra1990: Design Science

Bookshelf Symbol 1N/a

AčḑEĝḨKŁḿṇṛŝṬÚŻa b c i j k n w x y zdḗğh ḷṃś ţũ ˇ `Þ£½ż¿ÂĈËḩħňÓÕÙŚŞŢŪÞŽàáâãäĉæçẽęêë ì ị î ıðñòó ř õ öø ù ú ůüýþž 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 ! " # $% & ( ) * , .:/ × ÷ + -

Bookshelf Symbol 2N/a

Page 132: Guia Tipografico

GUIA DE TIPOS132

Page 133: Guia Tipografico

133

COSTUMA dizer-se que uma imagem vale mais do que mil palavras, e neste

caso não existe nada melhor que um bom exemplo para demonstrar como

se devem utilizar melhor os Tipos de letra.

O conjunto de exemplos que se segue foi reunido de forma a abranger

um grande número de situações e aplicações. Na primeira parte surgem os

objectos gráficos onde as Fontes foram mal aplicadas, seguindo-se a segun-

da, onde surgem alguns exemplos de boa utilização. No primeiro caso, os

exemplos foram redesenhados de maneira a corrigi-los tipograficamente. Os

exemplos menos bons são assinalados com o símbolo e o seu melhora-

mento com o sinal .

Talvez quisesse mais exemplos dos que foram aqui reproduzidos, mas a

melhor forma de os encontrar é olhando á sua volta. Infelizmente é com

relativa facilidade que se vêm objectos gráficos tipograficamente mal dese-

nhados. Este Guia apenas tenta instigar a crítica tipográfica e aumentar a

atenção visual.

Acredito que desta maneira ficará mais alerta para os problemas que

“minam” a Tipografia e pensará duas vezes antes de se decidir por um Tipo

de letra.

Exemplos

Page 134: Guia Tipografico

Comic Sans MS (bold italic)corpo 16pt

Comic Sans MScorpo 11ptentrelinha 23pt

50% A4

GUIA DE TIPOS134

Exemplos melhoradosCertificado de Matrícula

Page 135: Guia Tipografico

Tw Cen MT boldcorpo 16pt

Georgia corpo 11ptentrelinha 22pt

CERTIFICADO DE MATRÍCULA

Adélia do Rosário Dias Leal, Secretário da Escola Superior de Tecnologia de Tomar.

Certifico, em face dos registos existentes nesta Escola, que _______________________

________________________________________, natural de _______________

____________________________filho(a) de ____________________________

___________________________________ e de _________________________

_________________________________________, no ano lectivo de 2001/2002, é

aluno(a) e está matriculado(a) e inscrito(a) nesta Escola Superior no ____º ano no Curso de

_______________________________________________________________.

Curso Bietápico de Licenciatura: Bacharelato (3 anos) + Licenciatura (2 anos).

O presente certificado vai firmado com o selo branco em uso nesta Escola.

Escola Superior de Tecnologia de Tomar, ____/____/2001.

O Secretário,

______________________

EXEMPLOS MELHORADOS 135

Certificado de Matrícula

TIFICADO DE MATRÍCULA

cretário da Escola Superior de Tecnologia de To

xistentes nesta Escola, que ______________

___________________, natural de ______

_______filho(a) de ___________________

______________ e de ________________

____________________, no ano lectivo de 2

Page 136: Guia Tipografico

50% A4

CALENDÁRIO LECTIVO 2001/2002

Matrículas/Inscrições:1° e 4° anos 24 a 28 de Setembro 2°, 3° e 5° anos 17 a 21 de Setembro

Os alunos que tenham a sua situação

definida relactivamente ao ano curricular (ainda que aguardando classificações), devem efectuar a sua matricula/inscrição na data determinada no calendário lectivo. Nos três dias seguintes à afixação das

classificações em falta, devem dirigir-se aos serviços académicos para regularização da inscrição nas respectivas disciplinas.

PERÍODO DE AULAS1° Semestre 2° Semestre Férias

Início Fim Início Fim Natal Carnaval Páscoa

1 Outubro

26 Janeiro

4 Março

22 Junho

21 Dezembro a

2 Janeiro

11 a

13 Fevereiro

25 Março a

1 de Abril

AVALIAÇÕESExames

1° Semestre 2° Semestre Recurso Trabalhador Estudante

Época Especial

Frequências:

28/01 a 09/02

Exames:

14 a 28/02

Frequências:

24/06 a 10/07

Exames:

11 a 27/07

5 a 16/09 23 a 28/09

1° Ciclo:

7 a 12/10

2° Ciclo:

2 a 9/12

Inscrições melhoria: 2 dias antes do exame

Inscrições melhoria: 2 dias antes do exame

Inscrições: 2 e 3/09

Inscrições: 19/9

Inscrições: 1° Ciclo: 3/10 2°Ciclo: 27/11

Comic Sans MScorpo 24pt

Comic Sans MScorpo 16ptentrelinha 22pt

Wingdingscorpo 18pt

Comic Sans MS regular/boldcorpo 18ptentrelinha 25pt

Comic Sans MScorpo 12pt

Comic Sans MScorpo 10pt

GUIA DE TIPOS136

Calendário escolar

ês dias seguintes à afix

cações em falta, devem diracadémicos para regular

o nas respectivas disciplinas

PERÍODO DE AULAS2° Semestre Fé

Início Fim Natal Ca

4 Março

22 Junho

21 Dezembro a

2 J n i 13 F

Page 137: Guia Tipografico

Matrículas/Inscrições . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

1º e 4º anos » 24 a 28 de Setembro

2º, 3º e 5º anos » 17 a 21 de Setembro

Período de Aulas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Avaliações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Os alunos que tenham a sua situação definida relactiva-

mente ao ano curricular (ainda que aguardando classifi-

cações), devem efectuar a sua matricula/inscrição na data

determinada no calendário lectivo.

Nos três dias seguintes à afixação das classificações

em falta, devem dirigir-se aos serviços académicos para re-

gularização da inscrição nas respectivas disciplinas.

1º Semestre

Início

1

Outubro

Fim

26

Janeiro

2º Semestre

Início

4

Março

Fim

22

Junho

Férias

Natal

21 Dezembro

a 2 Janeiro

Carnaval

11 a 13

Fevereiro

Páscoa

25 Março

a 1 Abril

1º Semestre

Frequências

28 Janeiro

a 9 Fevereiro

Exames

14 a 28

Fevereiro

2º Semestre

Frequências

24 Junho

a 10 Julho

Exames

11 a 27

Julho

Exames

Inscrições

Recurso

5 a 16

Setembro

2 e 3

Setembro

TrabalhadorEstudante

23 a 28

Setembro

19

Setembro

Especial2.º Ciclo

2 a 9

Dezembro

27

Novembro

Época1.º Ciclo

7 a 12

Outubro

3

Outubro

Inscrições para melhoria: 2 dias antes do Exame

Inscrições para melhoria: 2 dias antes do Exame

Trebuchet boldcorpo 30pt

Trebuchet boldcorpo 16pt

Trebuchet corpo 15ptentrelinha 22pt

Century Schoolbookcorpo 15ptentrelinha 22pt

Century Schoolbook regular/boldcorpo 15ptentrelinha 25pt

Trebuchet bold/italiccorpo 10pt

Century Schoolbookcorpo 9ptentrelinha 12pt

CALENDÁRIO LECTIVO 2001/2002

EXEMPLOS MELHORADOS 137

Calendário escolar

Período de Aulas . . . . . . .

determinada no calendá

Nos três dias seguint

em falta, devem dirigir-

gularização da inscrição

1º Semestre

Início

1

Outubro

Fim

26

Janeiro

2º S

Início

4

Março

Page 138: Guia Tipografico

ESTGT – DEPARTAMENTO TAG

FICHA DE ALUNO ° Semestre

NOME: _________________________________________________________ NR°.: _______ ANO: _______ TURMA: _______ ANO LECT. ____/___ DISCIPLINA: ____________________________________________________ AVALIAÇÃO

Data Nota Data Nota Data Nota

TESTES

TRABALHOS PRÁTICOS

INFORMAÇÕES ORAIS

FREQUÊNCIAS

EXAME ESCRITO

EXAME ORAL

INFORMAÇÃO FINAL:

ASSIDUÍDADE

O N D J F M A M J O N D J F M A M J 1 16 2 17 3 18 4 19 5 20 6 21 7 22 8 23 9 24 10 25

11 26 12 27 13 28 14 29 15 30 31

OBSERVAÇÕES: _______________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

colar

fotografia

Times New Roman bold italiccorpo 12pt

Times New Roman boldcorpo 16pt

Times New Roman boldcorpo 14pt

Times New Roman boldcorpo 10pt

Times New Roman boldcorpo 8pt

Times New Roman boldcorpo 9pt

50% A4

GUIA DE TIPOS138

Ficha de aluno

Page 139: Guia Tipografico

Este exemplo não é exactamente um caso

de má utilização dos Tipos. Ele serve mais

para demonstrar que existem muitas outras

Fontes, para além da Times New Roman, que

se adequam tão bem, ou melhor às várias

situações. Com ele constata-se também que

o simples facto de trocar o Tipo de letra

para Trebuchet MS fez alterar o aspecto

do documento. Este agora parece muito

mais simples e actual.

ESTGT – DEPARTAMENTO TAG

FICHA DE ALUNO ° Semestre

NOME: ___________________________________________________

N.º: _______ ANO: _______ TURMA: _______ ANO LECT. ____/___

DISCIPLINA: _______________________________________________

AVALIAÇÃO

Data Nota Data Nota Data NotaTESTES

TRABALHOS PRÁTICOS

INFORMAÇÕES ORAIS

FREQUÊNCIAS

EXAME ESCRITO

EXAME ORAL

INFORMAÇÃO FINAL:

ASSIDUÍDADE

O N D J F M A M J O N D J F M A M J 1 16 2 17 3 18 4 19 5 20 6 21 7 22 8 23 9 24 10 25

11 26 12 27 13 28 14 29 15 30 31

OBSERVAÇÕES: _____________________________________________________________

____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

colar

fotografia

EXEMPLOS MELHORADOS 139

Ficha de aluno

Page 140: Guia Tipografico

Verdana boldcorpo 36ptentrelinha 36pt

Verdanacorpo 14ptentrelinha 20pt

Verdanacorpo 8ptentrelinha 20pt

BALLET FORSYTHEO coreógrafo de Frankfurt regressa a Portugal com quatro espectáculos. E com uma entrevista Pág. 26

Car

taz

nº1

517 •

24 N

ovem

bro

2001

50% 300×225mm

GUIA DE TIPOS140

Capa do suplemento“Cartaz” do jornal Expresso

BALLET FORSYTHEO coreógrafo de Frankfurt rega Portugal com quatro espectE com uma entrevista Pág. 26

Page 141: Guia Tipografico

BALLET FORSYTHEO coreógrafo de Frankfurt regressa

a Portugal com quatro espectáculos.

E com uma entrevista Pág. 26

Car

taz

nº1

517 •

24 N

ovem

bro

2001

Franklin Gothic Demicorpo 36ptentrelinha 36pt

Franklin Gothic Mediumcorpo 14ptentrelinha 20pt

Franklin Gothic Mediumcorpo 8ptentrelinha 20pt

EXEMPLOS MELHORADOS 141

Capa do suplemento“Cartaz” do jornal Expresso

BALLET FORSYTHEO coreógrafo de Frankfurt regres

a Portugal com quatro espectácu

E com uma entrevista Pág. 26

Page 142: Guia Tipografico

Começa o filme do S. JorgeO cinema reabre hoje as portas com «Quem És Tu», de João Botelho, e muita produção nacional

O que era cor de laranja enferru-jado voltou a ser dourado vivo. O empapelado das paredes, em cima do qual se tinha procedido a sucessivas pinturas, regressou à madeira original. Devolveu-se ao S. Jorge a sua traça inicial, sem ti-rar nem pôr, a mesma alcatifa e as mesmas cadeiras que sensivel-mente há um ano se encontra-vam em estado de degradação e agora esperam, limpas, a chegada das pessoas. O cinema reabre es-ta noite as portas com a estreia do último filme de João Botelho, Quem És Tu?, que fará as hon-ras da casa na Sala 1, a enorme sala com cerca de 800 lugares que foi equipada com novos apa-relhos de som e imagem. O Sr. Pichel, director técnico, explica: «Uma lanterna nova, outra res-taurada, com espelhos, lâmpadas e leitores ópticos flamantes, e sis-tema DTS e SDDS para os oito

amplificadores de potência máxi-ma». Na Sala 2 passa Frei Luís de Sousa, de António Lopes Ri-beiro; e na Sala 3, em homena-gem ao passado, Lisboa, Cróni-ca Anedótica, um filme mudo de Leitão de Barros. Amanhã tu-do fica como hoje, com entrada gratuita a quem quiser ver. E na

segunda-feira, arranca a progra-mação normal, com Vale Abra-ão, de Manoel de Oliveira, e Goya em Bordéus, do espanhol Carlos Saura, a acompanhar a película de Botelho, que prosse-gue no primeiro andar. Guiados por Maria do Ros-ário Santos, que dirige o Depar-tamento de Apoio à Presidência

da Câmara Municipal de Lisboa (CML), vamos percorrendo os espaços ainda vazios do cinema projectado pelo arquitecto Fer-nando Silva e aberto ao público a 23 de Fevereiro de 1950, com a exibição do filme Os Sapatos Vermelhos, da dupla Powell e Pressburger. Antes, havia uma

uma enorme sala para 1800 es-pectadores, na altura em que o S. Jorge recebia perto de 3000 pessoas por semana e uma ca-deira no balcão de luxo custava 50 escudos. Depois, em 1984, três salas substituíam a anterior, na tentati-va de adaptar o antigo cinema aos novos hábitos. Quando, em

Novembro de 2000, as portas fe-charam, as salas exibiam pelícu-las para uma plateia mínima. O abandonado São Jorge de outros tempos asfixiava-se em camadas de pó. Até que veio a imobiliária Euroamer tirá-lo das mãos da Cinema International Corpora-tion e o futuro parecia querer

converter o prédio num hotel ou em mais um centro comercial. O Estado detinha um direito de prefer-ência previsto na Lei

do Património Cultural, mas fez silêncio. Era Agosto. Passaram-se dois meses sem definições con-cretas. Tanto a Câmara Munici-pal de Lisboa como o IPPAR ti-nham supostamente renunciado ao direito de compra que lhes as-sistia. Afirmaram não ter sido notificados. Em Novembro des-se ano, surgiu uma primeira luz,

AGORA QUE O ESPAÇO ESTÁ PRONTO FALTA UM

PROGRAMA E CONTEÚDOS PARA PREENCHÊ-LO

Car

taz

FO

TO

GR

AF

IAS

: N

UN

O G

UE

RR

EIR

O

6 EXPRESSO | 24 NOVEMBRO 2001

Verdanacorpo 11,5pt

Verdana boldcorpo 32pt

Garamond regular/boldcorpo 11ptentrelinha 12,5pt

Verdana boldcorpo 12ptentrelinha 25pt

50% 300×225mm

GUIA DE TIPOS142

Página do suplemento“Cartaz” do jornal Expresso

Começa o fO cinema reabre hoje as portas com

O que era cor de laranja enferru-jado voltou a ser dourado vivo. O empapelado das paredes, em cima do qual se tinha procedido a sucessivas pinturas, regressou à madeira original. Devolveu-se ao S. Jorge a sua traça inicial, sem ti-rar nem pôr, a mesma alcatifa e as mesmas cadeiras que sensivel-mente há um ano se encontra-

amplificadores dma». Na Sala 2 de Sousa, de Anbeiro; e na Sala gem ao passado,ca Anedótica, de Leitão de Bardo fica como hogratuita a quem

Page 143: Guia Tipografico

Começa o filme do S. JorgeO cinema reabre hoje as portas com «Quem És Tu», de João Botelho, e muita produção nacional

O que era cor de laranja enferru-jado voltou a ser dourado vivo. O empapelado das paredes, em cima do qual se tinha procedido a sucessivas pinturas, regressou à madeira original. Devolveu-se ao S. Jorge a sua traça inicial, sem ti-rar nem pôr, a mesma alcatifa e as mesmas cadeiras que sensivel-mente há um ano se encontra-vam em estado de degradação e agora esperam, limpas, a chegada das pessoas. O cinema reabre es-ta noite as portas com a estreia do último filme de João Botelho, Quem És Tu?, que fará as hon-ras da casa na Sala 1, a enorme sala com cerca de 800 lugares que foi equipada com novos apa-relhos de som e imagem. O Sr. Pichel, director técnico, explica: «Uma lanterna nova, outra res-taurada, com espelhos, lâmpadas e leitores ópticos flamantes, e sis-tema DTS e SDDS para os oito

amplificadores de potência máxi-ma». Na Sala 2 passa Frei Luís de Sousa, de António Lopes Ri-beiro; e na Sala 3, em homena-gem ao passado, Lisboa, Cróni-ca Anedótica, um filme mudo de Leitão de Barros. Amanhã tu-do fica como hoje, com entrada gratuita a quem quiser ver. E na

segunda-feira, arranca a progra-mação normal, com Vale Abra-ão, de Manoel de Oliveira, e Goya em Bordéus, do espanhol Carlos Saura, a acompanhar a película de Botelho, que prosse-gue no primeiro andar. Guiados por Maria do Ros-ário Santos, que dirige o Depar-tamento de Apoio à Presidência

da Câmara Municipal de Lisboa (CML), vamos percorrendo os espaços ainda vazios do cinema projectado pelo arquitecto Fer-nando Silva e aberto ao público a 23 de Fevereiro de 1950, com a exibição do filme Os Sapatos Vermelhos, da dupla Powell e Pressburger. Antes, havia uma

uma enorme sala para 1800 es-pectadores, na altura em que o S. Jorge recebia perto de 3000 pessoas por semana e uma ca-deira no balcão de luxo custava 50 escudos. Depois, em 1984, três salas substituíam a anterior, na tentati-va de adaptar o antigo cinema aos novos hábitos. Quando, em

Novembro de 2000, as portas fe-charam, as salas exibiam pelícu-las para uma plateia mínima. O abandonado São Jorge de outros tempos asfixiava-se em camadas de pó. Até que veio a imobiliária Euroamer tirá-lo das mãos da Cinema International Corpora-tion e o futuro parecia querer

converter o prédio num hotel ou em mais um centro comercial. O Estado detinha um direito de prefer-ência previsto na Lei

do Património Cultural, mas fez silêncio. Era Agosto. Passaram-se dois meses sem definições con-cretas. Tanto a Câmara Munici-pal de Lisboa como o IPPAR ti-nham supostamente renunciado ao direito de compra que lhes as-sistia. Afirmaram não ter sido notificados. Em Novembro des-se ano, surgiu uma primeira luz,

AGORA QUE O ESPAÇO ESTÁ PRONTO FALTA UM

PROGRAMA E CONTEÚDOS PARA PREENCHÊ-LO

Cart

az

FO

TO

GR

AF

IAS

: N

UN

O G

UE

RR

EIR

O

6 EXPRESSO | 24 NOVEMBRO 2001

Franklin Gothic Bookcorpo 12,5pt

Franklin Gothic Demicorpo 36pt

Franklin Gothic Demicorpo 14ptentrelinha 22pt

EXEMPLOS MELHORADOS 143

Página do suplemento“Cartaz” do jornal Expresso

O que era cor de laranja enferru-jado voltou a ser dourado vivo. O empapelado das paredes, em cima do qual se tinha procedido a sucessivas pinturas, regressou à madeira original. Devolveu-se ao S. Jorge a sua traça inicial, sem ti-rar nem pôr, a mesma alcatifa e as mesmas cadeiras que sensivel-mente há um ano se encontra-

amplificadores dma». Na Sala 2 de Sousa, de Anbeiro; e na Sala gem ao passado,ca Anedótica, de Leitão de Bardo fica como hogratuita a quem

Começa o fO cinema reabre hoje as portas com

Page 144: Guia Tipografico

Verdana boldcorpo 11pt

Verdana regular/boldcorpo 7ptentrelinha 10pt

Verdana regular/boldcorpo 33pt

Verdana boldcorpo 60pt

O queijo na Culinária

Apesar de se perderem nos meandros da História

as origens do queijo, a sua versatilidade invade

cada vez mais o domínio da culinária. Há sempre

um queijo para cada ocasião, desde os mais suaves,

passando pelos mais maduros, até à gama dos

salgados e dos picantes, nas suas inúmeras

colorações e texturas, ora mais macias, ora mais

consistentes, ora marmoreadas, ora coaguladas...

Enfim, a fantástica família de queijos é

composta por infinitas delícias e infinitas são

também as suas possibilidades de utilização.

O queijo é um ingrediente de enorme riqueza

culinária, que confere um carácter muito peculiar

a uma grande variedade de pratos salgados ou

de doces iguarias.

São inúmeras as receitas que convidam o queijo

para ingrediente principal ou para complementar

o sabor.

São exemplo disso, além das pizzas e lasanhas,

diversas receitas de gratinados, assados, fritos,

grelhados, tortas, tartes, suflês, fondues, patês,

molhos e saladas e também variados tipos de

sobremesas.

Atreva-se a experimentar as nossas

sugestões e surpreenda toda a família com

novos sabores que desafiam o paladar...

CulináriaO Queijo na

GUIA DE TIPOS144

Brochura de receitas

eijo na Culinária

de se perderem nos meandros da Histó

ns do queijo, a sua versatilidade inva

z mais o domínio da culinária. Há sem

jo para cada ocasião, desde os mais suav

o pelos mais maduros, até à gama dos

s e dos picantes, nas suas inúmeras

es e texturas, ora mais macias, ora m

ntes, ora marmoreadas, ora coaguladas.

a fantástica família de queijos é

sta por infinitas delícias e infinitas s

Culinueijo na

Page 145: Guia Tipografico

Berlin Sans FB demi boldcorpo 12,5pt

Berlin Sans FBcorpo 38pt

Berlin Sans FB demi boldcorpo 68pt

60% 145×160mm

O queijo na Culinária

Apesar de se perderem nos meandros da História

as origens do queijo, a sua versatilidade invade

cada vez mais o domínio da culinária. Há sempre

um queijo para cada ocasião, desde os mais suaves,

passando pelos mais maduros, até à gama dos

salgados e dos picantes, nas suas inúmeras

colorações e texturas, ora mais macias, ora mais

consistentes, ora marmoreadas, ora coaguladas...

Enfim, a fantástica família de queijos é

composta por infinitas delícias e infinitas são

também as suas possibilidades de utilização.

O queijo é um ingrediente de enorme riqueza

culinária, que confere um carácter muito peculiar

a uma grande variedade de pratos salgados ou

de doces iguarias.

São inúmeras as receitas que convidam o queijo

para ingrediente principal ou para complementar

o sabor.

São exemplo disso, além das pizzas e lasanhas,

diversas receitas de gratinados, assados, fritos,

grelhados, tortas, tartes, suflês, fondues, patês,

molhos e saladas e também variados tipos de

sobremesas.

Atreva-se a experimentar as nossas

sugestões e surpreenda toda a família com

novos sabores que desafiam o paladar...

CulináriaO Queijo na

EXEMPLOS MELHORADOS 145

Brochura de receitas

eijo na Culinária

de se perderem nos meandros da Histó

ns do queijo, a sua versatilidade inva

z mais o domínio da culinária. Há sem

jo para cada ocasião, desde os mais suav

o pelos mais maduros, até à gama dos

s e dos picantes, nas suas inúmeras

es e texturas, ora mais macias, ora m

ntes, ora marmoreadas, ora coaguladas.

a fantástica família de queijos é

sta por infinitas delícias e infinitas s

Culinueijo na

Page 146: Guia Tipografico

The Heritage

Society

Walk into

Houston's

Past

Docent Training ProgramA commitment to education and

the preservation of Houston's history

The Heritage Society museum,

located in Sam Houston Park in the heart

of downtown Houston, is dedicated to

preserving a segment of Houston's past.

Eight historic structures and a museum

gallery are open for tours seven days

a week. An accredited museum, The

Heritage Society provides a wide range

of educational and cultural programs

designed to provoke an awareness

of the importance of history.

Tour Reservations

Reservations are required for all school tours;

tour are at 10 a.m. weekdays. They are

scheculed on a first-come, first-served basis

and are limited to a maximum of 45 students.

For tour information and reservations,

please contact the Group Tours Secretary

at 713-655-1912

Admission

$1.00 per student

$3.00 per chaperone

A $20.00 non-refundable deposit is required

to reserve the date. Reservations without a

deposit will not be guaranteed.

Chaperones

School groups are divided into groups of

10-15 students. One chaperone is required

for every ten students.

Arrival

Tour start promptly ate 10:00 a.m. and

last approximatly 1 ½ hours. Groups

arriving late may be subjected to abbreviated

or canceled tours.

Parking

Parking is available in the lot behind the

Kellum-Noable House (Allen Parkway inbound

on the right past 1-45). Students should remain

on buses until a chaperone has checked in at

the Tour Office, located in the Long Row

Building at 1100 Bagby.

Students must remain orderly and quiet; chaperones are

responsible for supervising the

students while on tour.

Stay with the group and tour guide at all times.

Photography is prohibited inside the museum gallery and historic

structures. Photos are permitted

outside in the Park.

Please do not touch the museum artifacts, including all

furniture within the historic structures.

Walk in designated areas only.

Food, gum, and drinks are not allowed inside the buildings.

Students are welcome to bring their lunches

to eat outside in the Park after the tour.

TEACHERS, please review

these rules with students

before touring!

Walk into Houston's

Past with

The Heritage Society

Planning your

Heritage Journey

Tour

Rules

for

Student Conduct

Heritage Journey is part of the museum's

educational program, offering guided tours

of several historic structures in Sam Houston

Park. The tours are designed to enhance the

curriculum of the third and fourth grades in

the Texas school system.

Arial Rounded MTcorpo 38ptentrelinha 40pt

Arialcorpo 9,5ptentrelinha 13pt

Arial Rounded MTcorpo 17ptentrelinha 20pt

Arial italiccorpo 13ptentrelinha 15,5pt

Arial Rounded MTcorpo 11ptentrelinha 13pt

50% A4

GUIA DE TIPOS146

Tríptico informativo

Page 147: Guia Tipografico

Walk into Houston's Past with

The Heritage Society

The Heritage Society museum,

located in Sam Houston Park in the heart

of downtown Houston, is dedicated to

preserving a segment of Houston's past.

Eight historic structures and a museum

gallery are open for tours seven days

a week. An accredited museum, The

Heritage Society provides a wide range

of educational and cultural programs

designed to provoke an awareness

of the importance of history.

Planning your Heritage

Journey Tour

Heritage Journey is part of the museum's

educational program, offering guided tours

of several historic structures in Sam Houston

Park. The tours are designed to enhance the

curriculum of the third and fourth grades in

the Texas school system.

Tour Reservations

Reservations are required for all school tours;

tour are at 10 a.m. weekdays. They are

scheculed on a first-come, first-served basis

and are limited to a maximum of 45 students.

For tour information and reservations,

please contact the Group Tours Secretary

at 713-655-1912

Admission

$1.00 per student

$3.00 per chaperone

A $20.00 non-refundable deposit is required

to reserve the date. Reservations without a

deposit will not be guaranteed.

Chaperones

School groups are divided into groups of

10-15 students. One chaperone is required

for every ten students.

Arrival

Tour start promptly ate 10:00 a.m. and

last approximatly 1 ½ hours. Groups

arriving late may be subjected to abbreviated

or canceled tours.

Parking

Parking is available in the lot behind the

Kellum-Noable House (Allen Parkway inbound

on the right past 1-45). Students should remain

on buses until a chaperone has checked in at

the Tour Office, located in the Long Row

Building at 1100 Bagby.

Rules for Student Conduct

Students must remain orderly and quiet;

chaperones are responsible for supervising

the students while on tour.

Stay with the group

and tour guide at all times.

Photography is prohibited

inside the museum gallery and historic

structures. Photos are permitted

outside in the Park.

Please do not touch the museum artifacts,

including all furniture within the historic

structures. Walk in designated areas only.

Food, gum, and drinks are not allowed

inside the buildings. Students are welcome

to bring their lunches to eat outside in the

Park after the tour.

Teachers, please review these rules

with students before touring!

Poor Richardcorpo 44pt

Palace Script MTcorpo 60ptentrelinha 44pt

Palace Script MTcorpo 29pt

Poor Richardcorpo 17ptentrelinha 20pt

Arial italiccorpo 10ptentrelinha 14pt

Arial regular/bold/italiccorpo 9,5ptentrelinha 12pt

TH

E

HE

RIT

AG

E

SO

CIE

TY

Walk into Houston's Past

Docent Training Program

A commitment to education and

the preservation of Houston's history

EXEMPLOS MELHORADOS 147

Tríptico informativo

Page 148: Guia Tipografico

INCENTIVOS ÀS EMPRESAS

SOLIDARIEDADE E SEGURANÇA SOCIAL

Para mais informações contacte os nossos serviços

Mais perto de si!

Redução de Taxa• Decreto-Lei N.° 89/85, de Maio

- Isenção de contribuições 100% às empresas durante 36 meses

Quem tem direito:

- Quem contrata trabalhadores à procura do 1°emprego ou desempregado de longa duração.

- Quem contrata trabalhadores Deficientes (Dec.Lei N.° 299/86, de 19 de

Setembro)

Taxa de 12,5% para as empresas

- Quem contrata trabalhadores Pensionistas de Velhice

Taxa de 15,30% para as empresas

Taxa de 7,80% para os trabalhadores

Gill Sans MT boldcorpo 20pt

Garamond boldcorpo 29pt

Gill Sans MT regular/bold/italiccorpo 12ptentrelinha 18pt

Times New Roman bold italiccorpo 14pt

Gill Sans MT boldcorpo 16pt

Brush Script MT italiccorpo 30pt

80% 128×158mm

GUIA DE TIPOS148

Anúncio de jornal

Page 149: Guia Tipografico

Lucida Sans demi boldcorpo 24pt

Lucida Sanscorpo 20pt

Lucida Fax demi bold/italiccorpo 8ptentrelinha 14pt

Lucida Bright regular/demi bold/italiccorpo 11ptentrelinha 20pt

Marlettcorpo 13ptentrelinha 20pt

Lucida Sans regular/demi bold/demi italiccorpo 10ptentrelinha 17,5pt

INCENTIVOS ÀS EMPRESAS

Para mais informações contacte os nossos serviços

SOLIDARIEDADE E SEGURANÇA SOCIAL Mais perto de si !

Redução de TaxaDecreto-Lei N.° 89/85, de Maio

Isenção de contribuições 100%

às empresas durante 36 meses

Têm direito as empresas que contratam trabalhadores:

4à procura do 1°emprego

ou desempregados de longa duração

4deficientes (Dec.Lei N.° 299/86, de 19 de Setembro)

» taxa de 12,5% para as empresas

4pensionistas de velhice

» taxa de 15,30% para as empresas

» taxa de 7,80% para os trabalhadores

EXEMPLOS MELHORADOS 149

Anúncio de jornal

Page 150: Guia Tipografico

AGÊNCIA DE DOCU-MENTAÇÃO

De: Maria Eduarda Luz Ruivo Lourenço

Ao seu dispôr para os seguintes serviços:- Legalização de Viaturas Nacionais e Estrangeiras - Legalização de Cartas de Condução - Cartões de Condomínio e Firmas - IRS Mod. I e II - Isenção de Horários de Trabalho

RUA DO MONTEPIO, N.º1 - 2200-429 ABRANTES - TELEF.241 372 797

Broadwaycorpo 17ptentrelinha 22,5pt

Arial bold italiccorpo 8pt

Arialcorpo 10ptescala horizontal 125%

Arial boldcorpo 8,5ptentrelinha 14pt

Arial Narrow boldcorpo 9,5pt

GUIA DE TIPOS150

Anúncio de jornal

Page 151: Guia Tipografico

Wingdingscorpo 55pt

Haettenschweilercorpo 25pt

Arialcorpo 6ptentrelinha 10pt

Haettenschweilercorpo 12ptentrelinha 18pt

Placard condensedcorpo 11ptentrelinha 18pt

De: Maria Eduarda Luz Ruivo Lourenço

Serviços: Legalização de Viaturas Nacionais e Estrangeiras

Legalização de Cartas de Condução

Cartões de Condomínio e Firmas

IRS Mod. I e II

Isenção de Horários de Trabalho

RUA DO MONTEPIO, N.º12200-429 ABRANTESTELEF. 241 372 797

Agência de Documentação

EXEMPLOS MELHORADOS 151

Anúncio de jornal

Page 152: Guia Tipografico

Directions MT

Algerian

v impressostesouraria u

GUIA DE TIPOS152

Sinalética

Page 153: Guia Tipografico

p Impressos

Tesouraria q

Impressos

Tesouraria

Directions MT

Franklin Gothic demi condensed

Tw Cen MT condensed extra bold

EXEMPLOS MELHORADOS 153

Sinalética

Page 154: Guia Tipografico

City Hall, 510 Main Street • Hôtel de ville, 510 Rue Main • Winnipeg, Manitoba R3B 1B9

City Councillor • conseiller municipal

Suscipit LobortisNulla Facilaugra000 Hendrerit Stamu0R0 H0N

Nrerqewr 14, 0000

Dreabs Sorip

Lorem ipsum dolor sit amet, consectetuer adipiscing elit, sed diam nonummy nibh euismod

tincidunt ut laoreet dolore magna aliquam erat volutpat. Ut wisi enim ad minim veniam, quis

nostrud exerci tation ullamcorper suscipit lobortis nisl ut aliquip ex ea commodo consequat.

Duis autem vel eum iriure dolor in hendrerit in vulputate velit esse molestie consequat, vel

illum dolore eu feugiat nulla facilisis at vero eros et accumsan et iusto odio dignissim qui

blandit praesent luptatum zzril delenit augue duis dolore te feugait nulla facilisi. Lorem ipsum

dolor sit amet, consectetuer adipiscing elit, sed diam nonummy nibh euismod tincidunt ut

laoreet dolore magna aliquam erat volutpat.

Lorem ipsum dolor sit amet, consectetuer adipiscing elit, sed diam nonummy nibh euismod

tincidunt ut laoreet dolore magna aliquam erat volutpat. Ut wisi enim ad minim veniam, quis

nostrud exerci tation ullamcorper suscipit lobortis nisl ut aliquip ex ea commodo consequat.

Duis autem vel eum iriure dolor in hendrerit in vulputate velit esse molestie consequat.

Vel illum dolore eu feugiat nulla facilisis at vero eros et accumsan et iusto odio dignissim

quiblandit praesent luptatum zzril delenit augue duis dolore te feugait nulla facilisi.

Luptatu m Chortum

Bodoni MTcorpo 12ptentrelinha 15pt

Bodoni MTcorpo 11ptentrelinha 14,5pt

50% Letter

GUIA DE TIPOS154

Bons exemplosCarta

Suscipit Lobortis

Nulla Facilaugra

000 Hendrerit Stamu

0R0 H0N

Dreabs Sorip

Lorem ipsum dolor sit amet, consectetuer a

tincidunt ut laoreet dolore magna aliquam e

nostrud exerci tation ullamcorper suscipit lo

Duis autem vel eum iriure dolor in hendreri

illum dolore eu feugiat nulla facilisis at vero

blandit praesent luptatum zzril delenit augu

Page 155: Guia Tipografico

Lucida Sanscorpo 9ptentrelinha 12,5pt

Lucida Brightcorpo 8ptentrelinha 12,5pt

Lucida Sanscorpo 8ptentrelinha 12,5pt

50% A4

Unit or ServicePrivate Bag 3010

HamiltonNew Zealand

Phone 07 838 6699www.hcc.govt.nz

Date

Name of AddresseeBusiness TitleCompany NameStreet Address/PO BoxSuburbCity

Dear Name of Addressee

This example of a letter shows how all Hamilton City Council general correspondence should look.

The top margin should be 50mm (text aligning with the top of the fading blue bar on the left side

of the page). The left margin should be 20mm and the right margin 40mm. The bottom margin must

be at least 15mm.

The base line of the words ‘Hamilton City Council’ is 20mm from the top of the page. Where it is

necessary to include unit or team titles they should align with the 20mm baseline.

All text is aligned to the left, not justified. If you need to put a subject heading at the beginning of

the letter, leave one line after the salutation and put it there in bold (no capitals or underlining).

Note there is no punctuation in the address details, the salutation or the closing. The text should

always be single spaced, with two returns between paragraphs. If your letter is longer than one page

use a plain follow-on sheet.

Body text size may be based on the amount of text in any given letter but should be no larger than

11pt.

Bold and italics should not be used unless words or phrases need emphasising.

It’s easy to make mistakes when you’re writing a letter. Make sure you spell-check and proof-read

it before you send it.

Yours sincerely

Your Name

Your Position

Your Unit

Phone 07 (your phone)

Fax (your fax)

Email (your email)

BONS EXEMPLOS 155

Carta

Name of Addressee

Business Title

Company Name

Street Address/PO Box

Suburb

City

Dear Name of Addressee

This example of a letter shows how all Ham

The top margin should be 50mm (text aligni

of the page). The left margin should be 20m

be at least 15mm.

Page 156: Guia Tipografico

Calisto boldcorpo 7pt

Calistocorpo 6ptentrelinha 11pt

Calistocorpo 6,5ptentrelinha 11pt

Georgiacorpo 9,5pt

Gill Sans MT boldcorpo 7,5pt

Gill Sans MT regular/italiccorpo 7ptentrelinha 8,5pt

Gill Sans MT regular/italiccorpo 6,5ptentrelinha 9pt

Georgiacorpo 8,5pt

NAME

TITLE (IF APPROPRIATE)

PROGRAM/DEPARTMENT/

OFFICE (IF NECESSARY)

101C FISHER HALL • 2100 NEIL AVENUE

COLUMBUS, OH 43210-1144 • TELEPHONE: 614-292-2181

FAX: 614-292-8010 • E-MAIL: [email protected]

http://www.cob.ohio-state.edu

9500 Gilman Drive

La Jolla, California

92093-0000

NAME OF CARD HOLDER

UCSD Official Title

Office, Department, or Organization Title

TEL: (858) 534-0000 ext. 000

FAX: (858) 534-0000

[email protected]

University of California, San Diego

9500 Gilman Drive

La Jolla, California

92093-0000

10300 N.Torrey Pines Rd.

Plaza Level, La Jolla

NAME OF CARD HOLDER

UCSD Official Title

Office, Department, or Organization Title

TEL: (858) 534-0000 ext. 000

FAX: (858) 534-0000

PAGE: (858) 534-0000

CEL: (858) 534-0000

WEB: www.ucsd.edu

[email protected]

University of California, San Diego

GUIA DE TIPOS156

Cartões

Page 157: Guia Tipografico

A N A A L M E I D A

d i r e c t o r a d e m a r k e t i n g

+32 (0)4-240 52 11Fax: +32 (0)4-240 52 12

Gsm: +32 (0)75-67 90 27e-mail: [email protected]

Parc Industriel des Hauts Sarts4040 Herstal - Belgique

NUI MAYNOOTHOllscoil na hÉireann Má Nuad

W. J. Smyth, B.A., Ph.D., LL.D.

President

National University of Ireland, Maynooth,

Maynooth, Co. Kildare, Ireland.

Tel: +353 1 708 3895 Fax: +353 1 628 6583 Email: [email protected]

Goudy Old Stylecorpo 8ptentrelinha 9,5pt

News Gothic MT regular/boldcorpo 6,5ptentrelinha 8pt

Tw Cen MT Condensedcorpo 7,5ptentrelinha 8pt

Tw Cen MT Condensedcorpo 11pt

High Tower Text italiccorpo 6pt

BONS EXEMPLOS 157

Cartões

Page 158: Guia Tipografico

Franklin Gothic Heavycorpo 22pt

Californian FBcorpo 12ptentrelinha 15pt

Franklin Gothic Demicorpo 16pt

Franklin Gothic Demicorpo 11ptentrelinha 15pt

50% A4

Dolor sit amet, consectetuer adipiscing elit, sed diam nonummy nibh euismod tin-cidunt ut laoreet dolore magna aliquam erat volutpat. Ut wisi enim ad minim ve-niam, quis nostrud exerci tation ullamcorper suscipit lobortis nisl ut aliquip ex ea commodo consequat. Duis autem vel eum iriure dolor in hendrerit in vulputate ve-lit esse molestie consequat, vel illum dolore eu feugiat nulla facilisis at vero eros et accumsan et iusto odio dignissim qui blandit praesent luptatum zzril delenit.

Lorem ipsum dolor sit amet, consectetuer adipiscing elit, sed diam nonummy nibh euismod tincidunt ut laoreet dolore magna aliquam erat volutpat. Lorem ipsum do-lor sit amet, consectetuer adipiscing elit, sed diam.

Rua do Mercado, 17Palhavã, 2300 Tomartelefone > 249 656 212e-mail > [email protected]

Consectetuer adipiscing elit, sed diam nonummy nibh euismod tincidunt ut laoreet dolore magna aliquam erat volutpat. Lorem ipsum dolor sit amet, consectetuer adi-piscing elit, sed diam. Lorem ipsum dolor sit amet, consectetuer adipiscing elit, sed diam nonummy nibh euismod tincidunt ut laoreet dolore magna aliquam erat vo-lutpat. Lorem ipsum dolor sit.

Enfermeira Superior, consectetuer adipiscing elit, sed diam nonummy nibh euis-mod tincidunt ut laoreet dolore magna aliquam erat volutpat.

Enfermeira Assistente, ut wisi enim ad minim veniam, quis nostrud exerci tation ullamcorper suscipit lobortis nisl ut aliquip ex ea commodo consequat. Duis autem vel eum iriure dolor in hendrerit in vulputate velit esse molestie consequat, vel il-lum dolore eu feugiat nulla facilisis at vero eros et accumsan et iusto odio dignis-sim qui blandit praesent luptatum zzril delenit.

Ajudante de Enfermagem, sorem ipsum dolor sit amet, consectetuer adipiscing elit, sed diam nonummy nibh euismod tincidunt ut laoreet dolore magna.

Assistente de Laboratório, aliquam erat volutpat adipiscing elit, sed diam. Dolor sit amet, consectetuer adipiscing elitate.

Licenciatura de Enfermagem, graduada com distinção com média de 17 valoresEscola Superior de Medicina e Enfermagem de Silves.

1997

2000 - presente

1997 - presente

1995 - 1996

1991 - 1994

Marta Ribeiro

Habilitações

Formação Académica

Experiência Profissional

Outros Dados

GUIA DE TIPOS158

Curriculum Vitæ

qcommodo consequat. Duis autem vel lit esse molestie consequat, vel illum accumsan et iusto odio dignissim qui

Lorem ipsum dolor sit amet, consecteeuismod tincidunt ut laoreet dolore mlor sit amet, consectetuer adipiscing e

Licenciatura de Enfermagem, graduadEscola Superior de Medicina e Enferm

o Académica

Page 159: Guia Tipografico

rço | abril | maio | junho | julho agosto | setembro | outubro | novembro | dezembro

› › PORTONATALTEATROINTERNACIONAL

› › Apoios à divulgação

› ›

30 | 31 1 | 2 | 3 | 4 5 | 6 | 7 | 8 | 9 | 10 | 11 | 12 | 13 | 14 | 15 | 16 | 17 | 18 | 19 | 2

Assinatura PoNTI DezembroDesconto de 50% na aquisição de bilhetes para todos os espectáculos (excepto Melodias Estranhas). Válido para os bilhetes adquiridos até 23 de Novembro.

Bilheteira CentralTeatro Nacional S. JoãoPraça da Batalha - 4000-102 Porto

Tels. 22 3401910 (Bilheteira) | 22 340 19 00 (Geral)

Fax 22 208 83 03

Rivoli Teatro MunicipalPraça D. João I - 4000-295 Porto

Tels. 22 3392200 (Geral) | 22 3392201 (Bilheteira)

Fax 22 3392202

Teatro do Campo Alegre*Rua das Estrelas - 4000-150 Porto

Tel. 22 6063000

Fax 22 6063001

Balleteatro Auditório*Praça 9 de Abril - 4200-422 Porto

Tels. 22 5508918/9

Fax 22 5508919

* No Teatro do Campo Alegre e no Balleteatro Auditório, a bilheteira

encontra-se aberta apenas nos dias de espectáculo a partir das 19h30.

Nota Os bilhetes para o espectáculo Melodias Estranhas só poderão ser adquiridos

na bilheteira do Rivoli Teatro Municipal e nos postos de venda da Porto 2001.

Estreia absoluta

BALLETEATRO AUDITÓRIO

Teatro Meridional (Portugal)

[ 11|16 DEZ ]› História de uma Gaivota e do Gato que a Ensinou a Voar de LUIS SEPÚLVEDA

encenação MIGUEL SEABRA e NATÁLIA LUIZA

co-produção TEATRO MERIDIONAL e TEATRO NACIONAL S. JOÃO

Terça-feira a sábado, às 21h30. Domingo, às 16h00.

TEATRO NACIONAL S. JOÃO um projecto ANCA

Jérôme Bel (França)

[ 12|14 DEZ ]› The Show Must Go On concepção e encenação JÉRÔME BEL

co-produção

THÉÂ DE LA VILLE (Paris), GASTHUIS (Amesterdão),

CENTRE CHORÉGRAPHIQUE NATIONAL MONTPELLIER

LANGUEDOC-ROUSSILLON, ARTELEKU GIPUZKOAKO FORU

ALDUNDIA (Donostia - San Sebastian) e RB (Paris)

Quarta a sexta-feira, às 21h30.

RIVOLI TEATRO MUNICIPAL

Ex Machina (Canadá)

[ 14|16 DEZ ]› La face cachée de la lune concepção e encenação

ROBERT LEPAGE

produção EX MACHINA

Sexta-feira, às 21h30. Sábado, às 15h00 e 21h30. Domingo, às 16h00.

rço | abril | maio | junho | julho agosto | setembro | outubro | novembro | dezembro

30 | 31 1 | 2 | 3 | 4 5 | 6 | 7 | 8 | 9 | 10 | 11 | 12 | 13 | 14 | 15 | 16 | 17 | 18 | 19 | 2

› › PORTONATALTEATROINTERNACIONAL

› ›

News Gothic MT regular/bold/italiccorpo 6ptentrelinha 9pt

News Gothic MT boldcorpo 9ptentrelinha 13pt

News Gothic MTcorpo 10pt

News Gothic MTcorpo 5ptentrelinha 7pt

News Gothic MT regular/boldcorpo 5,5ptentrelinha 7pt

75% 110×180mm

BONS EXEMPLOS 159

Desdobrável

TEATRO NACIONAL S. JOÃO um projecto ANCA

Jérôme Bel (França)

[ 12|14 DEZ ]› The Show Must Go On concepção e encenação JÉRÔME BEL

co-produção

THÉÂ DE LA VILLE (Paris), GASTHUIS (A

CENTRE CHORÉGRAPHIQUE NATIONAL

LANGUEDOC-ROUSSILLON, ARTELEKU

ALDUNDIA (Donostia - San Sebastian) e

Quarta a sexta-feira, às 21h30.

Page 160: Guia Tipografico

Collaborative Demand/Supply Planning: Priorities

• Demand Driven Supply Chain

Achieve a holistic, network view on the market needs, production capacity

resources and stocks available to satisfy demand and supply objectives

• Perform Efficient & Aligned Demand and Production Planning

Reliable chain planning based on the responsible assumptions on growth,

resources, constraints and stock policies in supply/demand network

• Business Performance Driven Sourcing

Based on transparent criterias, cost and value added assumptions and

satisfying sustainable sourcing decisions

• Balance Key Optimization Drivers

Maintain stable production level in factories and optimal resource utilization

with the highest service level and market satisfaction

Rockwellcorpo 19pt

Georgiacorpo 18pt

Tahomacorpo 14ptentrelinha 21pt

Rockwellcorpo 21pt

Tahomacorpo 14ptentrelinha 24pt

Georgia boldcorpo 13ptentrelinha 18pt

Tahomacorpo 10,5ptentrelinha 15pt

50% 240×180mm

• products in the

market

• new projects

• event packaging

• product life time

Portfolio

Calendar

• factory capacity

by format

• planned capacity

evolution

Capacity

Calendar

• product/sourcing

relation

• actual & planned

• regulators

Sourcing

Calendar

• Sourced &

Unsourced codes

• Planned changes

• Requirements

for other regions

Semi-finished

Calendar

Planning References

• Objective

– Uniform sources of information

– Available & shared by all PM partners

– Visibility within planning time horizon

• MTS/MTO

• fiscal marking

• order placement

• In-market stock

policy

Market

Profile

$

GUIA DE TIPOS160

Apresentação

Page 161: Guia Tipografico

Die geva-agentur für Marketing und Kommunikation GmbH ist eine dynamisch wachsende Full-Service-Agentur.

Schwerpunkt unserer Arbeit ist die ganzheitliche Kommunikation. Auf unserer Kundenliste stehen Firmen

wie Allianz Versicherung, BMW, Bayerische Landesbank, Deutche Bank, geva-institut, LSV Oberbayern,

Pfrimmer Nutricia, Rechnzentrale Bayerischer Genossenschaften u.v.m.

Für den weiteren Ausbau unserer Agentur suchen wir Sie als

Texter (m /w)

Unser Angebot

Sie unterstützen unser sympatisches Team in der

Konzeption und Ausarbeitung anspuchsvoller Objekte

und Kampagnen, überwiegend im Print-Bereich.

Sie haben darüber hinaus die Chance, die von Ihnen

entwickelten Konzepte auch im direkten Dialog mit

unseren Kunden zu realisieren.

Ihr Profil

Sie verbinden eindeutige Sprache mit stilisticher

Eleganz und ausgeprägtem Einfühlungsvermögen in

untershiedliche Zielgruppen. Sie haben Spaß daran,

sich in komplexe Inhalte hineinzudenken und daraus

ansprechende Texte zu entwickeln.

Wir freuen uns auf Sie !

Bitte senden Sie Ihre Bewerbung per Post

oder E-Mail an Constantin Swiridoff.

geva-agentur

Elisabethstraße 25

80796 München

Tel.: 089/27 32 11-810

Fax: 089/27 32 11-888

[email protected]

gevaagentur

Arial regular/boldcorpo 7,5ptentrelinha 9pt

Arial boldcorpo 22pt

75% 200×130mm

BONS EXEMPLOS 161

Anúncio de jornal

Page 162: Guia Tipografico

Als expandierende Agentur für integrierte Kommuni-

kation mit Fokus auf Customer Relationship Marketing

suchen wir zur Betreuung unserer namhaften Kunden

im Markenartikelbereich schnellstmöglich

Sie zeigen Eigenverantwortung und außergewöhn-

liche Kreativität von der Konzeption bis zum Finish.

Es geht um neue Ideen für professionelle Dialog-

kommunikation mit hohem Anspruch an konzeptio-

nelle und gestalterische Qualität. Raffinesse in Ge-

staltungstechniken für Direktmarketing ist Ihnen

nicht neu, d.h. am besten bringen Sie mehrjährige

fundierte Kenntnisse in DM, Promotion, Corporate

Design, Screen Design und auch Klassik mit.

Sie sind agenturerfahren (mind. 2 Jahre), ideenreich,

absolut fit am Mac, arbeiten konzeptionell vom

Scribble bis zu Typo und Bild. Außerdem sind

Sie sicher in der Umsetzung und erfahren in

Reinzeichnung und Produktion. Direktmarketing

und dessen Spezifika sind Ihnen nicht fremd.

Sie sind teamfähig, engagiert, fit in Mac-Program-

men und haben bereits erste Praxiserfahrung nach

dem Designstudium.

Lust auf neue Herausforderungen und unter-

nehmerische Verantwortung? Wir freuen uns auf

Ihre Bewerbung (bitte nur als Festanstellung).

Art Director/in

Junior Art Director/in

DTP-Profi

Grafik-Designer/in

Unterlagen bitte direkt

an die Geschäftsführerin

Anita Eicke.

Eicke & PartnerAgentur für Marketing

Königsteiner Str. 76

65812 Bad Soden a.T.

Tel.: 0 61 96/50 62-0

www.eicke.com

Agentur für Marketing

Arial Narrow regular/boldcorpo 8ptentrelinha 9,5pt

Copperplate Gothic boldcorpo 10ptentrelinha 9,5pt

GUIA DE TIPOS162

Anúncio de revista

Page 163: Guia Tipografico

Perpetua Titling lightcorpo 29pt

Lucida Sans demi boldcorpos 12 e 16,5pt

Perpetua Titling lightcorpos 65 e 87ptentrelinha 73,5pt

Perpetuacorpo 16ptentrelinha 23pt

Perpetua Titling lightcorpos 13,5 e 18,5pt

Lucida Sans demi bold italiccorpo 12pt

50% Letter

NOW REGISTERINGF O R S U M M E R & F A L L C L A S S E S

EDUCATIONFOR

TOMORROW’SWORLD

47TH AVENUE AND THUNDERBIRD ROAD, PHOENIX

Call 543-WEST for your free class schedules

Since 1984, ASU West has provided

innovative education, responding to

the diverse needs of our students

and the community. ASU West now

proudly offers more than 30 quality

undergraduate and graduate degrees,

a full-service campus and state-of-

the-art facilities, plus the conve-

nience of day, evening and weekend

classes. Discover how ASU West can

help you prepare for the challenges

of tomorrow’s world, today.

BONS EXEMPLOS 163

Anúncio de revista

Page 164: Guia Tipografico

Executive Producer: Herby "Luvbug" Azor

Produced by Herby "Luvbug" Azor

Recording and Mix Engineers: Al "Taz" Machera

and Andre DeBourg

Mixed by Herby "Luvbug" Azor, Al "Taz" Machera

and Andre DeBourg

Recorded and mixed at Sound Trek Studios

Vocal Arrangement by Kimiko Whittaker and

Khadejia Bass

Background Vocals: EN VOGUE- courtesy of

East/West Records

3 Feet - courtesy of London Records

RECORDED AND MIXED ON ANALOG

Executive Producer: Herby "Luvbug" Azor

Produced by Herby "Luvbug" Azor

Production Coordinator: Anthony "Sharkee" Williams

Recording and Mix Engineer: Al "Taz" Machera

2nd Engineer: Vaughn "Von" Sessions

Mixed by Herby "Luvbug" Azor and Al "Taz" Machera

Recording Studios: Sound Trek,

Power Play Studios, Royal Studios

Background Vocals by: Khadejia Bass,

Julia Brereton and Mecko Whip

RECORDED AND MIXED ON ANALOG

Executive Producer: Herby "Luvbug" Azor

Produced by De De "Spinderella" Roper

courtesy of Ms. Chibbs Productions

Co-Produced by Tommy "D.J. Grand" Shannon

Recording Engineers: Andre DeBourg

and Al "Taz" Machera

2nd Engineer: Vaughn "Von" Sessions

Mixed by Herby "Luvbug" Azor and Al "Taz" Machera

Mix Engineer: Al "Taz" Machera

Recording Studios: Sound Trek, Power Play Studios,

Bayside Studios

Background Vocals by Desiree Roper

RECORDED AND MIXED ON ANALOG

Executive Producer: Herby "Luvbug" Azor

Produced by: Mark Sparks and Cheryl "Salt" James

Co-Produced by Sandra "Pepa" Denton

step

shoop

whattaman

none ofyour business

Tr acy Chapman

N e w B e g i n n i n g

Copperplate Gothic lightcorpo 34pt

Copperplate Gothic lightcorpo 26pt

Bodoni MT regular/bold/blackcorpos vários

Arial Narrowcorpo 7ptentrelinha 11pt

75% 120×120mm

GUIA DE TIPOS164

Brochuras de CD’s

Page 165: Guia Tipografico

GermainSt

TOURIST

ROSE ROUGE 7'02

MONTEGO BAY SPLEEN 5'41

SO FLUTE 8'29

LAND OF... 7'50

LATIN NOTE 5'57

SURE THING 6'22

PONT DES ARTS 7'25

LA GOUTTE D'OR 6'17

WHAT YOU THINK ABOUT... 4'48

1

2

3

4

5

6

7

8

9

Eurostilecorpo 21pt

Eurostilecorpos 24 e 27pt

Eurostilecorpo 12pt

Eurostile regular/boldcorpo 6ptentrelinha 7,5pt

Century Schoolbook bold/italiccorpo 12pt

Century Schoolbookcorpo 6ptentrelinha 7pt

Century Schoolbookcorpo 5,5ptentrelinha 6,5pt

Arial Narrowcorpo 4,5ptentrelinha 5pt

75% 120mm

Tori AmosTori Amos Little EarthquakesLittle Earthquakes

1. Crucify

2. Girl

3. Silent All These Years

4. Precious Things

5. Winter

6. Happy Phantom

7. China

8. Leather

9. Mother

10. Tear In Your Hand

11. Me And A Gun

12. Little Earthquakes

All songs written by Tori Amos

Published by Sword and Stone

® 1991 Wea International Inc.

© 1991 Warner Music UK Ltd.

A Time Warner Company.

For further information

see booklet.

Distributed by/Distribué parWarner Music Canada Ltd1810 Birchmount Rd., Scarborough,Ontario. A Time Warner CompanyAll Rights Reserved.

BONS EXEMPLOS 165

CD’s

Page 166: Guia Tipografico

Comic Sans MScorpo 10pt

Comic Sans MS boldcorpo 24pt

Comic Sans MS boldcorpo 9,5pt

Comic Sans MS boldcorpo 7pt

Kristen ITCcorpo 23pt

Kristen ITCcorpo 11,5pt

GUIA DE TIPOS166

Pacote de açucare Carta de jogo

Page 167: Guia Tipografico

LO

T

CAUSES SEVERE BURNS •HARMFUL IF ABSORBEDTHROUGH SKIN • HARMFUL IFSWALLOWED • MAY CAUSEALLERGIC SKIN ANDRESPIRATORY REACTION CANCAUSE RESPIRATORY TRACTIRRITATION • COMBUSTIBLEDo Not Get In Eyes, On Skin, Or OnClothing • Do Not Take Internally •Avoid Breathing Vapor • KeepContainer Closed • Use Only WithAdequate Ventilation • WashThoroughly After Handling • KeepAway From Heat And Open Flame

FIRST AID: In case of eye contact, it isimperative to immediately flush eyes withplenty of water for at least 30 minutes.Immediately call a physician. In case ofskin contact, immediately flush skin withplenty of water for at least 15 minuteswhile removing contaminated clothingand shoes. Call a physician. Washclothing before reuse. Destroycontaminated shoes and leather goods.If swallowed, DO NOT INDUCEVOMITING. Give large amounts of water,or milk if available. Call a physician.Never give anything by mouth to anunconscious person. If inhaled and any

ill effects occur, immediately remove tofresh air and call a physician.

Before using this product, read the MaterialSafety Data Sheet.

DISPOSALCONTENTS: When disposing of unusedcontents, comply with the provisions ofSubtitle C of the Resource Conservation andRecovery Act. Dispose of in accordance withall applicable federal, state and localregulations. Consult The Dow ChemicalCompany for further information.

CONTAINER: Unless empty asdefined under Subtitle C of the ResourceConservation and Recovery Act, 40 CFRSection 261, this container must bedisposed of in accordance with all applicablefederal, state and local regulations. ConsultThe Dow Chemical Company for furtherinformation. DO NOT REUSE CONTAINER.Crush and dispose of empty container in anapproved landfill, or by other proceduresapproved by state and local authorities.

181 kg/400 lb

G893 4231932-XX/XX/XX30421-L2 (POS. ONLY)

THE DOW CHEMICAL COMPANYMidland, Michigan 48674 U.S.A.

* Trademark of THE DOW CHEMICAL COMPANY

1-800-258-CHEM

*

DANGER

8

EthylenediamineUN1604

EthylenediamineFor Industrial Use Only

Franklin Gothic Heavycorpo 32pt

Franklin Gothic Mediumcorpo 7,5pt

Arial boldcorpo 4,8ptentrelinha 5,2pt

Arial regular/boldcorpo 4ptentrelinha 4,4pt

BONS EXEMPLOS 167

Rótulo

Page 168: Guia Tipografico

25 50 75 100cm0

RecintoDesportivo

ResidênciaFeminina

SentidoÚnico

Limite deVelocidade

20km/h

Saída

Recepção

Parque

INSTITUTO

POLITÉCNICO

DE TOMAR

Cargas eDescargas

INSTITUTO

POLITÉCNICO

DE TOMAR

Parque deVisitantes

INSTITUTO

POLITÉCNICO

DE TOMAR

Departamentode Tecnologia

e Artes Gráficas

INSTITUTO

POLITÉCNICO

DE TOMAR

Trebuchet MS boldcorpo 315ptentrelinha 378pt

Trebuchet MS boldcorpo 262ptentrelinha 280pt

Trebuchet MS regular/boldcorpos 822 e 140pt

Abadi MT condensed extra boldcorpo 115ptentrelinha 138pt

Trebuchet MS boldcorpo 227ptentrelinha 262pt

Trebuchet MS boldcorpo 175ptentrelinha 227pt

Trebuchet MS boldcorpo 280ptentrelinha 297pt

Abadi MT condensed extra boldcorpo 192ptentrelinha 230pt

GUIA DE TIPOS168

Sinalética

Page 169: Guia Tipografico

H

Tesouraria

Direcção

Reprografia

Escola Superior de Tecnologia

Biblioteca

EntradaEntrada

News Gothic MT boldcorpo 1134pt

News Gothic MT boldcorpo 260pt

News Gothic MT boldcorpo 163pt

News Gothic MT boldcorpo 277pt

News Gothic MTcorpo 244pt

Wingdingscorpo 244pt

BONS EXEMPLOS 169

Sinalética

Page 170: Guia Tipografico

Pour garder intact tout l'arôme de ce thé,

il est préférable de le conserver dans une

boîte hermétique, dans un endroit sec et frais.

Préparation:

• Utiliser un sachet par tasse.

• Amener à ébullition de l'eau fraîche et pure

(de l'eau minérale de préférence).

• Dès qu'elle est frémissante, verser l'eau sur

le sachet.

• Laisser infuser 2 à 3 minutes, selon les goûts.

Thé citron citron vert

Imprint MT Shadowcorpo 30,5ptentrelinha 29pt

Goudy Old Stylecorpo 8ptentrelinha 8,5pt

Goudy Old Style boldcorpo 12pt

Goudy Old Style regular/boldcorpo 7ptentrelinha 9pt

Thé citron

citron vertThé aromatisé au citron et au citron vert

avec des écorces de citron et de citron vert

GUIA DE TIPOS170

Embalagem de chá

Page 171: Guia Tipografico

143×69×60mm

Thé citron

citron vertThé aromatisé au citron et au citron vert

avec des écorces de citron et de citron vert

25 sachets

Thé citroncitron vert

Thé aromatisé au citron et au citron vertavec des écorces de citron et de citron vert

Pour garder intact tout l'arôme de ce thé,

il est préférable de le conserver dans une

boîte hermétique, dans un endroit sec et frais.

Préparation:

• Utiliser un sachet par tasse.

• Amener à ébullition de l'eau fraîche et pure

(de l'eau minérale de préférence).

• Dès qu'elle est frémissante, verser l'eau sur

le sachet.• Laisser infuser 2 à 3 minutes, selon les goûts.

Thé citron citron vert

BONS EXEMPLOS 171

Embalagem de chá 3D

Page 172: Guia Tipografico

GUIA DE TIPOS172

Page 173: Guia Tipografico

É EVIDENTE que não se pode exigir a alguém que nunca estudou Design

Gráfico ou Tipografia que não faça erros na concepção de uma página, muito

menos quando as Fontes que tem à disposição são, na sua maioria, inusáveis.

Além disso todos estamos sujeitos a errar, principalmente os que têm forma-

ção ou alguns conhecimentos nesta área, pois lidam com ela diariamente.

Também não é de estranhar o facto da grande maioria das pessoas usar

apenas dois Tipos Arial e Times New Roman , talvez porque são os pou-

cos, se não os únicos, existentes em todos os Programas Informáticos da

Microsoft. E mesmo quando se apercebem disto e tentam utilizar outros,

surge (apenas) como alternativa o, cada vez mais famoso, Comic Sans.

Mas nem tudo são más notícias, pois é com enorme satisfação que se

constata alguma alteração no leque de Fontes fornecidas com as Aplicações.

Há alguns anos atrás para termos acesso a Tipos de excelente qualidade e

com provas dadas, teríamos que alterar o nosso ambiente de trabalho do PC

para um Macintosh. Actualmente começa a verificar-se precisamente o

contrário, e por exemplo o novíssimo Mac OS X da Apple já vem apetrecha-

do de origem com o Comic Sans e companhia. Será este o segredo para ven-

der mais Sistemas Operativos e consequentemente mais computadores, ou o

staff da Apple perdeu o bom gosto tipográfico que sempre o caracterizou?

Bom, mas esta é uma pergunta que daria para escrever outro trabalho...

Apesar de tudo, e com todos os constrangimentos em relação ao número

de Fontes utilizáveis disponíveis, este trabalho vem provar que é possível

criar páginas graficamente apelativas e tipograficamente (mais) correctas,

através da boa utilização dos Tipos de letra. Existem centenas de livros escri-

tos sobre Tipografia e há até quem passe a vida inteira a estudar o assunto,

mas tudo isto se resume basicamente a duas simples regras:

Primeira:

Os Tipos devem estar na página para servir o texto. Eles foram criados

com o objectivo de facilitar a leitura das palavras. Os Tipos não deverão

sobrepor-se ao texto.

Os Tipos podem ser bonitos e decorativos, mas se chamam a atenção só

para si ou tornam um texto mais difícil de ler, nesse caso a distracção que

provocam torna-os realmente inadequados. Alguns até podem ser bastante

interessantes e tornar a página muito atractiva, mas será que gostaria de ler

um texto composto com eles?

Segunda:

Não há bons ou maus Tipos, existem sim Tipos apropriados e inapro-

priados. Tenha em consideração o seu leitor e pense no aspecto que quer

transmitir. Só depois escolha o Tipo mais adequado à situação.

Parece demasiado simples? Talvez até seja, mas a verdade é que se apli-

car estas duas pequenas regras, usando como base este Guia, tudo o que

criar será muito mais legível e compreensível.

Conclusão

173

Page 174: Guia Tipografico

GUIA DE TIPOS174

Bibliografia

BOSSHARD, Hans Rudolf - Der typografische Raster - The typographic

grid. Zurique : Niggli, 2000. ISBN 3-7212-0340-2

CARTER, Rob - Tipografia de computador 4: Tipografia experimental.

1.ª edi. port. Lisboa : Destarte, 1999. ISBN 972-8496-05-2

CLAIR, Kate - A typographic workbook: a primer to history, techniques,

and history. Nova York : John Wiley & Sons, 1999. ISBN 0-471-29237-0

FERRAND, Maria ; BICKER, João Manuel - A forma das letras: um manual

de anatomia tipográfica. Coimbra : Almedina, 2000. ISBN 972-40-1435-5

GORDON, Bob - Making digital type look good. Londres : Thames and

Hudson, 2001. ISBN 0-500-283133

LEARY, Michael ; HALE, Daniel ; DEVIGAL, Andrew - Web designers: Guide

to typography. Indianapolis : Hayden Books, 1997. ISBN 1-56830-337-8

McLEAN, Ruari. - The Thames and Hudson Manual of typography. reimp.

Londres : Thames and Hudson, 1996. ISBN 0-500-68022-1

MEGGS, Philip B., ed. ; McKELVEY, Roy, ed. - Revival of the fittest: Digital

versions of classic typefaces. Nova York : RC Publications, 2000.

ISBN 1-883915-08-2

MOREIRA, Luís - Os tipos de letra da minha vida. Tomar : Luís Moreira,

1999.

MOREIRA, Luís - Paginação: os [discutíveis] mandamentos. Tomar : Luís

Moreira, 2000.

TRUONG, Mai-Linh Thi ; SIEBERT, Jürgen ; SPIEKERMANN, Erik - Font Book:

digital typeface compendium. Berlim : FontShop International, 1998.

ISBN 3-930023-02-4

WILLIAMS, Robin - The non-designers design book. Berkeley : Peachpit

Press, 1994. ISBN 1-56609-159-4

Page 175: Guia Tipografico

Adobe Type Library www.adobe.com/type/

AGFA | Monotype www.agfamonotype.co.uk e www.agfamonotype.com

Castle Type www.castletype.com

Elsner+Flake www.elsner-flake.com

Font Bureau www.fontbureau.com

FontFont www.fontfont.com

Fonts.com www.fonts.com

FontSeek www.fontseek.com

Galápagos Design Group www.galapagosdesign.com

Identifont www.identifont.com

ITC Fonts www.itcfonts.com

Linotype Library www.fontexplorer.com

Microsoft Typography www.microsoft.com/typography/

MyFonts.com www.myfonts.com

The FontSite www.fontsite.com

Type Books www.typebooks.org

URW++ www.urwpp.de

Will-Harris House www.will-harris.com

Dicionário da Língua Portuguesa On-Line www.priberam.pt/DLPO/

Dicionários Porto Editora www.portoeditora.pt/dol/

Merriam-Webster OnLine www.m-w.com

175BIBLIOGRAFIA

Page 176: Guia Tipografico

!Este trabalho foi composto em caracteres Lucida Bright 8,5/12,5pt.

Os títulos foram compostos em Lucida Fax corpo 32pt e os subtítulos em corpo 16pt.

Nas legendas foi utilizado o Lucida Sans em corpos 8 e 6,5pt com entrelinha de 10pt.

Para os símbolos foi usado o Wingdings corpo 9pt.