guilherme rehme priscilla vicente lista rafael roger de brito raquel dias greca sarah angélica maia
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Guilherme RehmePriscilla Vicente ListaRafael Roger de BritoRaquel Dias GrecaSarah Angélica Maia
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São as mais freqüentes do esqueleto axial, sendo 89% das fraturas da coluna vertebral
Distribuição heterogênia e é relacionada as diferenças anatômicas e funcionais
2/3 ocorrem na transição toracolombar- T12 a L2
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Segmento torácico: mais rígido e estável – complexo osteoligamentar, costelas e esterno
Segmento lombar: mais flexibilidade, maior grau de movimentos
A redução da estabilidade entre os segmentos é a causa da maior incidência de fraturas nessa região
>40% dos pacientes com lesão neurológica – lesão torácica Rigidez Menor diâmetro do canal vertebral Maior intensidade das forças produtoras da fratura
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Análise morfológica da fratura possibilita a patogênese da lesão.
Compressão Perda da altura do corpo vertebral
Distração Ruptura anterior ou posterior
Rotação Desvios rotacionais
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Tipo A Forças de compressão causam fraturas por compressão
e explosão
Tipo B Forças de distração ocasionam roturas transversas
anteriores ou posteriores
Tipo C: Torque axial produz lesões rotacionais.
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Forças de compressão axial, associada ou não à flexão.
Altura do corpo vertebral esta diminuída.
Ligamentos posteriores intactos
Não há translação no plano axial
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A1: Fraturas impactadas Compressão do osso esponjoso do corpo vertebral. Estáveis e o déficit neurológico é raro
A1.1 Impacção da placa terminal – placa em forma de ampulheta, encunhamento < 5°, parte posterior intacta
A1.2 Fratura-encunhamento. Angulação> 5°. Parte posterior intacta.
A1.3 Colapso do corpo vertebral- espinha de peixe. Geralmente sem extrusão dos fragmentos. * Osteoporose.
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A2: Fraturas de separação (Split) Corpo vertebral dividido nos planos coronal ou sagital Fragmento principal- graus variáveis de desvio Coluna Posterior não acometida.
A2.1 Sagital
A2.2 Coronal
A2.3 Pinça
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A3: Fraturas tipo explosão Corpo vertebral- cominuição parcial ou completa Extrusão dos fragmentos. *Posterior
A3.1 Explosão incompleta- parte sup. ou inf.: cominuição. Estabilidade reduzida as forças de flexão e compressão- fragmentos posteriores
A3.2 Burst-split- ½ da vértebra (sup.): cominuição, ½: fenda sagital. Mais instáveis as forças de flexão e compressão.
A3.3 Explosão completa- corpo vertebral: cominuição. instáveis as forças de flexão e compressão. Canal vertebral: reduzido- fragmentos . *Lesão neurológica.
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A3.1 Explosão incompleta- parte sup. ou inf.: cominuição. Estabilidade reduzida as forças de flexão e compressão- fragmentos posteriores
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A3.2 Burst-split- ½ da vértebra (sup.): cominuição, ½: fenda sagital. Mais instáveis as forças de flexão e compressão.
A3.3 Explosão completa- corpo vertebral: cominuição. instáveis as forças de flexão e compressão. Canal vertebral: reduzido- fragmentos . *Lesão neurológica.
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Chamadas lesões por distração
São dividias em B1, B2 e B3
B1 e B2 é causada pelo mecanismo de flexão-distração
B3 é causada pela hiperextensão (c/ ou s/ cisalhamento)
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Grupo B1 - Rotura posterior predominantemente ligamentar
B1.1 – Associada a rotura transversa do disco intervertebral
B1.2 – Rotura do disco intervertebral associada a fratura do tipo A do corpo vertebral
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Grupo B2 – Rotura posterior predominantemente óssea
B2.1 – Fratura de Chance B2.2 – Espondilolise com lesão do disco
intervertebral B2.3 – Espondilolise com fratura do tipo A
do corpo vertebral
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Grupo B3 – Rotura anterior ao longo do disco intervertebral
B3.1 – Subluxação em hiperextensão
B3.2 – Espondilolise com hiperextensão
B3.3 – Luxação Posterior
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C1 – Lesões do tipo A + rotação
C1.1: impacção + rotação
C1.2: split + rotação
C1.3: explosão + rotação
C2 – Lesões do tipo B + rotação
C2.1: lesão B1 + rotação
C2.2: lesão B2 + rotação
C2.3: lesão B3 + rotação
C3 – Lesões por cisalhamento e rotação
C3.1: fratura do tipo slice
C3.2: fratura oblíqua
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Impactada
Split (separação)
Explosão
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Subluxação-flexão com rotação
Fratura das duas colunas associada com rotação
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Fratura do tipo slice
Fratura oblíqua
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Coluna instável:
Fraturas do tipo A – instabilidade à compressão
Fraturas do tipo B – instabilidade à distração
Fraturas do tipo C – instabilidade à rotação
Sinais indiretos de instabilidade:
Lesão neurológica
compressão do canal vertebral > 50%
redução da altura do corpo vertebral > 50%
cifose superior a 30º
translação vertebral
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“Tema complexo, não existe consenso acerca do método ideal de tratamento dessas fraturas.”
Variáveis para escolha do Tratamento:- Localização da fratura.- Lesão associada.- Estabilidade / Instabilidade.- Desvios angulares.- Déficit neurológico.- Experiência do cirurgião.- Recursos disponíveis para a realização do
tratamento.
(Aebi et al, 1987, Bridwell; Dewald, 1996, Dickson, 1990, Muller, 1997)
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OBJETIVOS:
- Restauração da anatomia e fisiologia do seg. vertebral lesado.
- Reestabelecimento da função e estabilidade.- Recuperação do déficit neurológico.- Prevenção da incapacidade futura e da dor
residual.- Início precoce da reabilitação.
(Hebert S, Xavier R, Pardini Jr.AG, Barros Filho TEP et al, 2003)
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TRATAMENTO CONSERVADOR
TRATAMENTO CIRÚRGICO
Maioria das fraturas da coluna tóraco-lombar
Instabilidade propiciando risco neurológico
Fraturas Estáveis Fraturas instáveis
Repouso no leito Déficit neurológico progressivo
Órteses Compressão do canal vertebral
Imobilização gessada Lesão aberta com exposição da medula espinhal
Mobilização precoce Fraturas irredutíveis por meio conservador (Siewert, 1992)
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CARACTERÍSTICAS TTO. CONSERVADOR
TTO. CIRÚRGICO
Maioria estável >40 a 50% encurtamento da parte ant. do corpo vertebral.
<40 a 50% encurtamento do corpo vertebral.
Lesão na parte anterior do corpo vertebral.
Cifose inferior a 25 a 30º
Cifose superior a 25 a 35°
Utilização de órteses Lesão de ligamentos posteriores e deformidades
Coletes (TL50, Jewett) Abordagem Anterior
Imobilização gessada por 6 a 12 semanas
Abordagem Posterior
Tto em pcte com déficit neurológico
(Browen et al, 1998, Chapman, Anderson, 1994)
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Técnica por Abordagem Posterior:
- Pacientes sem déficit neurológico- Fixação perpendicular abrangendo 1 vértebra
acima e uma abaixo da fraturada- Restauração da altura do corpo vertebral e do
alinhamento sagital do segmento vertebral fraturado
- Descompressão do canal vertebral (Laminotomia)- Artrodese- Enxerto transpedicular (Daniaux, 1986).
*Em pcte com déficit neurológico e comprometimento do canal vertebral a> 40 a 50% -> Descompressão do canal vertebral.
(Aebi et al, 1987, Daniaux, 1986, Dick, 1987, Dickson, 1990, Lindsey et at, 1993)
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CARACTERÍSTICAS TTO. CIRÚRGICO
Lesão do complexo ligamentar Via posterior (+ indicada)
Pode apresentar compressão, separação, explosão do corpo vertebral.
Corpo vertebral íntegro -> fixação monossegmentar associada a artrodese posterior ou artrodese e fixação bissegmentar.
Fratura Instável Abordagem anterior -> comprometimento do canal vertebral > 40 a 50% com necessidade de reconstrução da parte anterior do corpo vertebral. Não poide ser feita de forma isolada pois pode haver lesão dos ligamentos posteriores.
(Hebert S, Xavier R, Pardini Jr.AG, Barros Filho TEP et al, 2003)
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![Page 36: Guilherme Rehme Priscilla Vicente Lista Rafael Roger de Brito Raquel Dias Greca Sarah Angélica Maia](https://reader036.vdocuments.pub/reader036/viewer/2022062700/552fc182497959413d8f467c/html5/thumbnails/36.jpg)
CARACTERÍSTICAS TTO. CIRÚRGICO
Lesão de estruturas estabilizadoras do segmento vertebral
Redução e fixação cirúrgica associada à artrodese.
Fraturas instáveis e com grandes desvios rotacionais
Reconstrução da parte ântero-posterior do segmento vertebral por abordagem posterior ou posterior + anterior.
(Hebert S, Xavier R, Pardini Jr.AG, Barros Filho TEP et al, 2003)
![Page 37: Guilherme Rehme Priscilla Vicente Lista Rafael Roger de Brito Raquel Dias Greca Sarah Angélica Maia](https://reader036.vdocuments.pub/reader036/viewer/2022062700/552fc182497959413d8f467c/html5/thumbnails/37.jpg)
![Page 38: Guilherme Rehme Priscilla Vicente Lista Rafael Roger de Brito Raquel Dias Greca Sarah Angélica Maia](https://reader036.vdocuments.pub/reader036/viewer/2022062700/552fc182497959413d8f467c/html5/thumbnails/38.jpg)
Gleyson M. Rios, Roberto S. Martins, Nelci Zanon-Colange,Marco T.S. dos Santos, Rafael W. de Souza, Osmar J.S. Moraes
![Page 39: Guilherme Rehme Priscilla Vicente Lista Rafael Roger de Brito Raquel Dias Greca Sarah Angélica Maia](https://reader036.vdocuments.pub/reader036/viewer/2022062700/552fc182497959413d8f467c/html5/thumbnails/39.jpg)
Análise de 33 prontuários de pacientes com fraturas tóraco-lombares
Variáveis analisadas: idade sexo mecanismo de trauma quadro neurológico admissional caracterização radiológica da lesão
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Classificação dos pacientes baseada no quadro neurológico inicial de acordo com Frankel et al.2.
A - ausência de função motora ou sensitiva abaixo da lesão
B - ausência de função motora, com algum grau desensibilidade preservada abaixo da lesãoC - algum grau de função motora mas sem utilidade
práticaD - função motora útil abaixo da lesão
E - função sensitiva e motora normais, podendo ocorrer alteração dos reflexos
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Idade: Entre 9 e 65 anos, com média de 38,4 57,5% dos pacientes são do sexo masculino Mecanismos de trauma: queda de altura (72,7% -
24 casos), seguido por atropelamento (18,2% - 6 casos) e por trauma direto (9,1% - 3 casos).
Tipos de fratura: Queda: Tipo A em 15 casos (62,5% dos pacientes
deste grupo), Tipo C em 5 casos (21%) e Tipo B em 4 casos (16,5%).
Atropelamento: em 5 casos a fratura foi do Tipo A e em 1 do Tipo C.
Trauma direto: 1 paciente de cada tipo (A, B e
![Page 42: Guilherme Rehme Priscilla Vicente Lista Rafael Roger de Brito Raquel Dias Greca Sarah Angélica Maia](https://reader036.vdocuments.pub/reader036/viewer/2022062700/552fc182497959413d8f467c/html5/thumbnails/42.jpg)
![Page 43: Guilherme Rehme Priscilla Vicente Lista Rafael Roger de Brito Raquel Dias Greca Sarah Angélica Maia](https://reader036.vdocuments.pub/reader036/viewer/2022062700/552fc182497959413d8f467c/html5/thumbnails/43.jpg)
O quadro neurológico mais freqüente foi o déficit sensitivo-motor completo abaixo da lesão, em 45,45% dos casos.
A apresentação neurológica foi mais grave nos pacientes com lesões torácicas em relação às lesões lombares.
![Page 44: Guilherme Rehme Priscilla Vicente Lista Rafael Roger de Brito Raquel Dias Greca Sarah Angélica Maia](https://reader036.vdocuments.pub/reader036/viewer/2022062700/552fc182497959413d8f467c/html5/thumbnails/44.jpg)
![Page 45: Guilherme Rehme Priscilla Vicente Lista Rafael Roger de Brito Raquel Dias Greca Sarah Angélica Maia](https://reader036.vdocuments.pub/reader036/viewer/2022062700/552fc182497959413d8f467c/html5/thumbnails/45.jpg)
Associação fraturas toraco-lombares x incidência de lesões neurológicas
Raio-x e tomografia
Ressonância – rotina?
![Page 46: Guilherme Rehme Priscilla Vicente Lista Rafael Roger de Brito Raquel Dias Greca Sarah Angélica Maia](https://reader036.vdocuments.pub/reader036/viewer/2022062700/552fc182497959413d8f467c/html5/thumbnails/46.jpg)
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-282X2006000500022
Soc. Bras. Ortopedia e Traumatologia (SBOT):www.sbot.org
Hebert S, Xavier R, Pardini Jr.AG, Barros Filho TEP et al. Ortopedia e traumatologia. 3ª ed. Porto Alegre: Artmed; 2003.
Camargo OPA, Santin RAL, Ono NK, Kojima KE. Ortopedia e Traumatologia – Conceitos básicos, diagnóstico e tratamento. São Paulo:Roca; 2004.