habitação em caxias do sul: uma estratégia de intervenção nas áreas de risco
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Trabalho de Conclusão de Curso - ARQ UFSC Trata sobre habitação e áreas de risco na cidade de Caxias do Sul, propondo uma estratégia de intervenção que garanta a permanência da população durante todo o processo. São discutidas as relações entre a localização dos núcleos de subhabitação e as indústrias - setor econômico importante da cidade e região. Além disso, busca-se através da requalificação das áreas de risco com espaços públicos legíveis e de apropriação, evitar novas ocupações e garantir áreas públicas para a comunidade, interligadas a produção de habitação social. http://www.archiprix.org/2015/index.php?project=3665 Arq. Felipe FingerTRANSCRIPT
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Uma estratgia de interveno nas reas de riscoHABITAO EM CAXIAS DO SUL
ALUNO FELIPE CEMIN FINGER | ORIENTADOR AMRICO ISHIDA | CO-ORIENTADOR JOS KS | TRABALHO DE CONCLUSO DE CURSO | ARQUITETURA E URBANISMO - UFSC | 2014.1
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SUMRIO
INTRODUO
OBJETIVO
PROBLEMATIZAO
UMA ESTRATGIA
REA DE ESTUDO
ESTRATGIA APLICADA A REA
PARQUE LINEAR ARROIO PINHAL
PROJETO DE HABITAO
REFERNCIAS
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Um dos grandes desafios do arquiteto, a meu ver, procurar respostas (ou reflexes) responsabilidade social que desempenha. O arquiteto, como um importante ator na materializao espacial, carrega essa responsabilidade, j que o espao est diretamente ligado s pessoas e a sociedade. A preocupao com essa responsabilidade de suma importncia para a garantia de que o que se concebe ir interferir da maneira que se queira, na vida das pessoas.
[...] eu queria chamar a ateno para o fato de a arquitetura como tal ser ela mesma uma arte com finalidade. a prpria idia de especificidade da arquitetura, e essa finalidade exatamente a necessidade social de a arquitetura representar alguma coisa no campo da sociedade. (ARTIGAS, Joo Batista Vilanova, 1961)
A arquitetura a servio somente daqueles que possuem condies econmicas pode se tornar temporal, como discorreu o arquiteto Shigeru Ban em entrevista ao jornal El Pas, pois muitas vezes tal arquitetura visa principalmente o lucro. A arquitetura enquanto disciplina possui uma grande complexidade e pode (e deve) ser revertida para a sociedade, para o coletivo. Qualquer edifcio, seja ele individual, produz um impacto no ambiente construdo, e consequentemente, no coletivo. Coloco aqui outro trecho da entrevista com o arquiteto Shigeru Ban para o jornal El pas, no qual o mesmo afirma:
La arquitectura se acerca al poder y al dinero porque ambos son invisibles y necesitan que la arquitectura los haga visibles. Pens que los arquitectos tenemos un conocimiento que puede ser til a mucha ms gente. (BAN, Shigeru, 2013)
Trabalhar com aqueles que possuem acesso reduzido aos recursos, sejam eles financeiros ou intelectuais, justifica-se pela necessidade de democratizar o conhecimento, e sobretudo, o acesso arquitetura. Enquanto a profisso do arquiteto mantiver-se direcionada s classes sociais mais altas, o papel de atuao do arquiteto no campo social continuar modesto.
A cidade de Caxias do Sul - RS foi escolhida como objeto de estudo do trabalho, primeiramente pelo aspecto emocional envolvido. nesta cidade que passei boa parte da minha vida, onde moram muitos familiares, sendo a cidade vizinha (aproximadamente 12km) da minha cidade natal, Flores da Cunha. Por ser um municpio do interior, com aproximadamente 30 mil habitantes, Flores da Cunha sempre se relacionou diretamente com a cidade ao lado, assim como seus habitantes.
Muitos associam a Serra Gacha com desenvolvimento. As belas paisagens, a colonizao italiana, a gastronomia, uma produo de vinhos reconhecidos no pas, alm de uma indstria forte com exemplares lderes de atuao de diversos setores. Por mais que seja conhecida como uma regio prspera, apresenta os mesmos problemas das grandes cidades brasileiras, como por exemplo os relacionados segregao socioespacial e de abismos sociais.
O crescimento econmico da cidade desperta interesse de pessoas em
busca de novas oportunidades. Muitas delas acabam no se inserindo no mercado de trabalho, ou quando inseridos, enfrentam problemas diversos aliados s prticas especulativas que interferem no acesso a
INTRODUO
Figura 02 - Compartilhamento de varais para secagem de roupa na chapa localizada na vila COOESP, Bairro Planalto,
Caxias do Sul (FONTE: acervo prprio).
Figura 01 - Imagem de um dia de Inverno no centro da cidade, ao lado de um inverno de algumas casas da COOESP (FONTE: www.1bp.blogspot.com.br).
moradia. A sada para muitos, acabam sendo as ocupaes informais frequentemente localizadas em stios fsicos pouco visados pelo mercado imobilirio formal: principalmente reas ngremes devido ao relevo da serra.
reas com declividades acentuadas, quando ocupadas com aterros inadequados e outras prticas com pouca infraestrutura, acabam configurando-se como reas de risco. Pode-se destacar a relao dessas reas com a localizao dos principais polos industriais da cidade, evidenciando a relao trabalho - moradia. Logo, o setor industrial possui significativarelao com a configurao espacial da cidade.
Pensar em melhorar as condies das famlias que habitam essas reas geograficamente complicadas e com infraestrutura deficiente, que j so completamente inseridas na malha urbana, faz-se necessrio, aliado ao fato de tratarem-se de reas de risco. Essas intervenes do poder pblico para uma busca da igualdade espacial, no necessariamente intervindo na redistribuio de renda entre as classes.
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DADOS GERAIS - CAXIAS DO SUL
- Localiza-se no Estado do Rio Grande do Sul, distante 125km da capital Porto Alegre;
- 231km2 de rea urbana (polgono vermelho) 1644km2 de rea total;
- Segundo municpio mais populoso do Estado, aproximadamente 4,07% da populao total do estado, tendo no Censo de 2010 um total de 435 mil habitantes, e estimado para 2013 uma populao de 465 mil habitantes. Pode-se dizer que o crescimento populacional do municpio entre 2000 e 2010 foi praticamente o dobro da mdia de crescimento do Estado e do Pas, taxa de aproximadamente 2%;
- A populao em sua maioria urbana, compreendendo 96,3% urbana e 3,7% rural, perfil o qual vem se alterando nos ltimos anos seguindo uma tendncia mundial, onde as pessoas tm sado do campo a procura de novas oportunidades nas cidades;
- Entre 2000 e 2010 obteve-se uma taxa mdia de crescimento anual de 1,94%, acima da taxa do Estado neste perodo (1,0%) e do pas (1,1%). Caxias do Sul o segundo municpio mais populoso do Estado (3,57% do total).
Figura 04 - Serra Gacha: Caxias do Sul e cidades vizinhas (FONTE: Google Earth).
Habitao, com boas razes, uma das principais reivindicaes da populao pobre das cidades do pas. o fulcro no qual se apoiam todas as demais atividades da populao. Educao, sade, famlias social e economicamente integradas, amor, sexo e todas as demais necessidades para a fruio de uma vida saudvel dependem da possibilidade de morar decentemente. [...]. ( CHERKEZIAN e BOLAFFI, 1998, p.128)
Mais do que uma proposio, o intuito do trabalho procurar formular uma crtica produo dehabitao, espao e cidade acessvel a toda populao, atravs de uma proposta de interveno em uma das reas de sub-habitao e risco na cidade de Caxias do Sul. Alm do projeto como um produto em si, tambm a contribuir com a crtica s prticas de remoo utilizadas em situaes semelhantes; visando, assim, o direito cidade e moradia digna.
Figura 03 - Localizao de Caxias do Sul (FONTE:
adaptado pelo autor).
OBJETIVO
O objetivo do trabalho o desenvolvimento de uma proposta de habitao para o ncleo do vale do Planalto em Caxias do Sul, que possibilite manter os laos existentes entre os usurios e o lugar. Para embasar o projeto de habitao, desenvolveu-se uma estratgia de interveno com o intuito de garantir a permanncia desta populao durante todo o processo, atravs de moradias provisrias.
Como forma de reflexo a prtica frente questo habitacional do municpio, e acreditando que a permanncia da populao no seu local fortalece suas relaes e laos j estabelecidos, prope-se uma estratgia de interveno que parte do pressuposto de respeito aos laos afetivos com o lugar, a vizinhana, os familiares prximos, o trabalho e a cidade.
Alm disso, a estratgia uma possibilidade de articulao do poder pblico e sociedade, contando com o envolvimento de diferentes esferas em uma atuao conjunta. Ressalta-se a necessidade de participao da comunidade durante todo o processo, a que deve atuar nas definies e escolhas de interveno.
A reflexo tambm se faz na forma que a edificao relaciona-se com o espao pblico, em uma crtica produo usual de habitaes que, muitas vezes, acaba replicando a produo do mercado imobilirio. Tal reflexo aborda a possibilidade de oportunizar o direito cidade atravs da produo de habitao.
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PROBLEMATIZAO
A prtica que vem sendo adotada na cidade, quanto s reas de risco, similar ao que se tem feitos em outras cidades brasileiras: remoo das reas e implantao de novas unidades habitacionais em reas longnquas das reas consolidadas e da malha existente, produzindo no cidades, desconectadas da infraestrutura, dos equipamentos pblicos e das benesses da cidade. Desta forma, rompem-se os laos existentes entre o morador e o local, sua vizinhana, seu local de trabalho.
Em algumas remoes efetuadas na cidade, trocam-se as casas em reas de risco por grandes pedregulhos, com o intuito de inibir novas ocupaes. Porm, a exemplo do que acontece na RST 450 (rodovia Rota do Sol) h um longo perodo, aps um tempo as pedras so removidas e novas ocupaes acontecem, como relatam os prprios moradores. No existe uma preocupao por parte do poder pblico em requalificar o espao como forma de garantir a no-ocupao da rea.
A produo de no cidade, a exemplo do loteamento Campos de Cima da Serra - atual rea de maior concentrao de recursos para habitao social em Caxias do Sul atravs do programa Caxias Minha Casa que viabiliza o Programa MCMV, reproduz as tipologias do mercado imobilirio: edificao isolada no lote, sem interferncia na configurao da rua e, consequentemente, na cidade. Perde-se a oportunidade de intervir na produo de moradias tambm intervindo e impactando na condio de vida dessas pessoas, inserindo-as na cidade, possibilitando que elas tenham direito moradia e cidade.
ATUAO DO PODER PBLICO MUNICIPAL
Figura 06, 07 e 08 (superiores) - Conjuntos habitacionais isoladas no lote, sem relao com o espao pblico existente (FONTE: P. M. de Caxias do Sul e Google Street View).
Figura 05 - Remoes em diversas reas da cidade, substituindo as moradias por pedras (FONTE: Google Street View e Acervo Prprio).
Figura 09 e 10 (inferiores) - localizao do loteamento Campos de Cima da Serra e distncia do centro da cidade(FONTE: Google Earth adaptado pelo autor).
As inmeras ocupaes precrias em reas de risco so, atualmente, uma preocupao do poder pblico, pois aliam as ms e frgeis condies de moradia aos riscos, sejam materiais como tambm humanos.
Resolver o problema da habitao enquanto abrigo, somente, acaba por no interferir significativamente nos aspectos sociais e na relao que existe entre o morador e a cidade. Logo, procurou-se pensar a habitao no como elemento isolado dentro de um sistema, mas sim como parte atuante na formao da cidade, o qual pode ser palco das relaes a serem estabelecidas. A reflexo sobre sua produo remete ao desenho/proposio de uma alternativa, vivel e relacionada com a realidade; que levante, acima de tudo, uma discusso sobre tal produo.
Nesse sentido, o trabalho busca fazer da produo de habitao o elemento integrador das reas que no recebem a devida ateno no que diz respeito qualidade da produo do desenho da cidade. A habitao de interesse social produzida como suporte ao espao pblico, justificando-o e reforando-o como espao da comunidade.
O projeto de habitao de interesse social, que absorva a demanda das habitaes precrias localizadas em reas de risco, aliado a sua insero como parte do espao pblico e, contudo, qualquer interveno neste sentido, sugere a necessidade de uma preocupao com a gesto dessas remoes. Busca-se, ento, desenvolver uma estratgia de interveno que viabilize o projeto proposto, gerenciando as remoes e realocaes de modo a evitar o rompimento dos laos sociais j existentes dentro
ESPECIFICIDADE
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das comunidades. Pelo contrrio, busca-se fortalecer o sentimento de pertencimento ao lugar e reconhecimento perante a cidade. Essa estratgia visa, tambm, servir de reflexo a prtica muitas vezes exercida pelo poder pblico, que nem sempre considera tais relaes j consolidadas.
PERMANNCIA DA POPULAO NO LOCAL
A configurao espacial da cidade pode ser observada levando em considerao as principais vias de ligao que a conformam. Temos o surgimento a partir do centro histrico de forma radial, acompanhado pelo surgimento do primeiro anel virio. Com o crescimento da cidade, as indstrias passaram a sair das reas centrais em direo ao interior, buscando facilidade de escoamento de produo e materiais como tambm reas com custo de terra mais acessvel (CORRA, 2011). Implementou-se o segundo anel virio, e hoje parte do terceiro anel j existe, cujo projeto para sua execuo completa j demarcada no plano diretor do municpio.
A localizao dos ncleos de subhabitao acompanhou essa lgica, estando prximo s reas industriais, conforme sugerem Nunes; Fisher; Rossi (2011), estabelecendo uma relao entre a moradia e o trabalho no surgimento dos ncleos de subhabitao at os dias atuais.
A relao entre os ncleos de subhabitao - moradia, e as indstrias - trabalho, no ocorre de forma pontual, uma vez que pode-se notar a importncia do setor industrial para a cidade. O VAB (valor adicionado
Figura 11 - Anis virios (FONTE: P.M de Caxias do Sul adaptado pelo autor).
bruto) da indstria no municpio corresponde a 45,8% do total, sendo este o Segundo maior VAB do Estado do Rio Grande do Sul - 8,22% do total. Se comparada a participao da indstria no VAB do Estado (30,2% do total) e do pas (29,3% do total) conforme o Censo do IBGE (2010), verifica-se a importncia do setor para a cidade. O total de estabelecimentos passa de 6 mil empresas, e a cidade considerada o Segundo plo metal mecnico do pas, atrs somente de So Paulo. Na cidade, empresas de reconhecimento nacional e mundial (20 das 500 maiores empresas do sul do Brasil), espalham-se pela cidade e so atrativos para a mo de obra do Estado. Os empregos diretos correspondentes indstria passam dos 50% do total de empregos (MTE - RAIS, apud PLHIS 2010), sem contar os gerados indiretamente devido a relao com o setor. Outro dado importante que a indstria responsvel por mais de 60% do VAF (valor adicionado fiscal).
Um agravante que reflete diretamente na situao dos ncleos de subhabitao o relevo. Devido condio topogrfica de relevo acentuado, muitas vezes as reas prximas a indstrias no aproveitadas pelo mercado imobilirio devido a esta condio fsica, acabam sendo ocupadas. Essas reas, na maioria dos casos, acabam se configurando como reas de risco devido a combinao da declividade e ao antrpica.
Na cidade, h 75 reas de risco e 184 setores de risco (subreas), conforme o Plano Municipal de Reduo de Risco (2006). O dficit habitacional, conforme dados da Secretaria de Habitao (2013) de 6.469 novas moradias (quantitativo) e 27.169 melhorias em moradias existentes (qualitativo), em um total de 113 ncleos de sub-habitao.
Figura 12 - Ncleos de Sub-habitao e industrias em Caxias do Sul (FONTE: CORRA, 2011 adaptado pelo autor).
Figura 13: Valor adicionado Bruto a preo bisco em porcentagem do municpio no ano de 2010(FONTE: dados
FEE adaptado pelo autor).Figura 14 - Percentual de empregos segundo setor de
atividade econmica na cidade (FONTE: dados MTE-RAIS, 2009 apud PLHIS, 2010 adaptado pelo autor).
Figura 15 - VAB comparativo (FONTE: IBGE, 2010).
Figura 16 - Hipsometria da cidade de Caxias do Sul (FONTE: IBGE, 2010 adaptado pelo autor).
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dficit quantitativo: 6.469 novas moradias
Figura 17 - reas de risco definidas pelo PMRR e ncleos de subhabitao (FONTE: PMRR,2006 e CORRA, 2011 adaptado pelo autor).
75 reas de risco
184 setores de risco (subreas)
dficit qualitativo: 27.169 melhorias em moradias existentes
Figura 18 - Representao esquemtica dos conjuntos de ncleos que apresentam reas de risco (FONTE: PMRR,2006 adaptado pelo autor).O plano municipal de Reduo de Risco aponta e caracteriza os
ncleos conforme os riscos existentes, considerando tanto aspectos geolgicos, como caractersticas do solo (tipos de rocha, cobertura, etc) e a ao do homem (antrpica) atravs das movimentaes de terra (aterros ou cortes). O plano feito em diversas etapas, que se estendem at medidas estruturais e no estruturais. Porm, percebe-se sua atuao pontual, no indicando como as remoes, quando necessrias, devem ocorrer.
113 ncleos de subhabitao
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UMA ESTRATGIA
Para embasar o projeto de habitao proposto, fez-se necessrio desenvolver uma estratgia de interveno com o intuito de viabilizar a permanncia da populao no local durante todo processo. Esta estratgia, dentro do trabalho, foi pensada de maneira esquemtica, porm com alguns indicativos e traos a serem trabalhados e desenvolvidos de maneira mais ampla posteriormente, juntamente com a participao comunitria e do poder pblico. Ressalta-se que a participao de toda sociedade se faz importante, principalmente para abordar todas as questes envolvidas.
O desenvolvimento de uma estratgia de interveno nas reas de risco consiste na implantao de moradias provisrias que atuaro no gerenciamento das famlias dessas reas. Essas moradias provisrias, pensadas como mdulos, so utilizadas temporariamente enquanto a interveno ocorre na rea de risco com o intuito de viabilizar novas moradias seguras e interveno no espao pblico. Apresentam-se como uma alternativa a prtica do aluguel social - valor pago as famlias realocadas para pagamento de aluguel durante o perodo at a entrega das novas moradias, pois existe uma dificuldade de encontrar imveis vagos dentro da prpria rea, uma vez que nos ncleos encontramos altas taxas de ocupao; alm da questo especulativa e preos altos dos imveis. Se considerado o custo inicial do mdulo relacionando diretamente com os custos provenientes do aluguel social ou de casas provisrias no reaproveitadas, teoricamente o mesmo mais elevado em um primeiro momento. Porm, quando possibilitamos
que esse mdulo seja reutilizado diversas vezes, abate-se parte deste custo, o tornando vivel se considerada a participao da indstria neste processo.
Para efeito do trabalho, devido a grande quantidade de indstrias exportadoras e a existncia de um porto seco na cidade, optou-se pela utilizao de containers como mdulos provisrios. A indstria pode participar, uma vez que utiliza destes containers dentro das suas atividades, nos gastos de implementao, suporte e manuteno, participando da estratgia de interveno junto ao poder pblico. Os mdulos so unidades de carter provisrio, e tem o objetivo de ser reutilizado para servir como suporte para outras intervenes nas demais reas da cidade.
Escolhe-se, para implementao das moradias provisrias, um terreno dentro do ncleo de subhabitao, de propriedade pblica ou privada, que possa ser utilizado temporariamente. Este terreno, sendo prximo ao local de interveno, respeita os laos existentes dos moradores. A edificao, de carter transitrio, consiste na parte coletiva, localizada no trreo, e nas unidades provisrias de moradia, acima do mesmo. No setor coletivo, localizado no trreo, localizam-se os mdulos de uso comum como lavanderia, salas para oficinas e atividades diversas, e tambm containers de estocagem dos pertences maiores dos moradores. Neste espao busca-se desenvolver atividades de socializao dos moradores, estreitando os laos j existentes
NCLEO EXEMPLO REA DE RISCO TERRENO DE INTERESSE
mdulo tcnico
mdulo dormitrios
- sala, cozinha e banheiro; neste mdulo tem-se instalada toda tubulao, que se conecta as prumadas verticais
- 1 ou 2 d o r m i t r i o s , c o n t a n d o com maior i s o l a m e n t o nos painis de parede externa
Figura 19 - Situao atual de um ncleo exemplo: consolidao, presena de equipamentos pblicos e existncia de reas de risco, conforme PMRR
(FONTE: autor).
Figura 20 - Estudo da rea possibilita escolha de um terreno te interesse, pblico ou privado, para instalao das moradias provisrias que viabilizam a
interveno (FONTE: autor).
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atravs de oficinas de adaptao s novas mudanas que ocorrero na nova habitao multifamiliar e atividades profissionalizantes, como forma de reinsero social.
A estratgia possibilita a diviso em etapas dentro de cada rea, variando de acordo com o nmero de unidades em rea de risco e os recursos existentes. Dessa forma, a edificao provisria tambm foi pensada para adequar-se a esta questo, podendo ter uma variao para mais ou para menos no nmero destas unidades, que se agrupam formando a edificao provisria. Alm disso, para se adequar a forma de terrenos diversa, pode-se implementar as unidades em fita, para terrenos com proporo retangular, ou rebatidos, quando terreno de proporo quadrada.
Aps efetuada a interveno na rea de origem, com o desenvolvimento de projetos que viabilizem a ocupao das reas de forma segura e interligada ao espao pblico, os moradores retornam a rea de origem. As moradias provisrias, aps encerradas as etapas de interveno daquele ncleo, so retiradas. Nos terrenos pblicos, caso haja interesse, parte da estrutura das moradias provisrias que compreende a rea coletiva, pode vir a permanecer na rea como equipamento pblico e tambm transformar-se em um legado da interveno que permanea para a comunidade.
As unidades provisrias retiradas, passam a integrar uma nova interveno em outra rea de risco da cidade. Dessa forma, pode-
EDIFICAO PROVISRIA INTERVENOEDIFICAO PROVISRIA
se dizer que os custos com cada unidade so reduzidos a partir do momento que a mesma serve para mais que uma interveno. Essa reutilizao para outras intervenes tambm pode se estender para a regio, englobando a estratgia para demais municpios. A utilizao da estratgia nas reas de risco da cidade possibilita um conjunto de intervenes e espaos pblicos diversificados.
Figura 22 - Aps a instalao das moradias provisrias, feita a realocao das famlias residentes na rea de risco para a edificao provisria (FONTE:
autor).
Figura 24 -Realiza-se a interveno na rea, possibilitando a ocupao de forma segura e interligada ao novo espao pblico proposto para a rea (FONTE: autor).
PS - INTERVENO
1 unidade provisria = 2 mdulos de container 20 ps
REA COLETIVAUNIDADES HABITACIONAIS PROVISRIAS
POSSIBILIDADES DE IMPLANTAO
Figura 25 - Parte da estrutura pode permanecer como legado da interveno, tornando-se um equipamento pblico
para uso da comunidade (FONTE: autor).
Figura 23 -Simulao da rede de intervenes nas reas de risco (FONTE: autor).
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BR 116 sentido Nova Petrpolis,
Gramado, Porto Alegre
BR 116 2 anel viriosentido So Marcos, Vacaria, Lages
-5 k
m-
Figura 26 - Localizao da rea de estudo (FONTE: Google Earth adaptado pelo autor).
Figura 27 -Principais acessos (FONTE: Google Earth adaptado pelo autor). Figura 30 - Histrico da ocupao do bairro, conforme imagens areas desde incio da ocupao (FONTE: P.M. de
Caxias do Sul adaptado pelo autor).
REA DE ESTUDO
A rea de estudo, recorte urbano, de interveno compreende a rea do vale do bairro Planalto onde se localizam inmeros domiclios em reas de risco, conforme aponta o PMRR (2006). A escolha da rea foi feita pelo fato desta ser uma das reas de maior prioridade apontadas no PMRR, devido quantidade e condies dos domiclios nestas reas somado a agravantes fsico-territoriais (geografia - vale e arroio), espaos pblicos inadequados ou inexistentes, consolidao histrica, proximidade ao centro e reivindicao por parte da populao pela permanncia no local.
Basicamente a rea encontra-se tangenciando a BR-116 (que atravessa a cidade no sentido Norte-Sul). A parte interna desta rodovia na cidade compe o segundo anel virio, conhecido como perimetral, que contorna a cidade e conecta com as principais rodovias de ligao com o restante do Estado. O bairro limita-se a Leste pela Av. Maurcio Sirotski Sobrinho. A distncia entre o bairro e o centro da cidade de aproximadamente 5 km, consideravelmente de fcil acesso.
O bairro Planalto comeou a ser ocupado a partir da instalao da indstria Marcopolo, em 1957, num primeiro momento ao longo da BR-116 que o tangencia. Com o passar do tempo, a ocupao se direcionou para o interior do bairro, sendo que em 1988 foram produzidos alguns lotes na parte central do bairro e em 1990 o loteamento So Victor COHAB, produzido pela COHAB - RS e finalizado somente em 1995. Em 1991, registram-se as primeiras ocupaes nas reas pblicas referentes a reserva tcnica da COHAB, por aproximadamente 100 famlias, nmero que viria aumentar at formar hoje a rea conhecida por COOESP.
A configurao de um vale ocupado de ambos os lados, e cortado na
sua cota mais baixa pelo arroio Pinhal, ou tambm conhecido como Arroio Marcopolo, que tem seu leito canalizado at parte do vale, onde segue sem canalizao e recebe parte do esgoto das casas situadas no lado oeste do mesmo. Existem duas comunidades conhecidas, a Vila Sapo ou tambm Fundos COOESP, que fica na parte central da rea de estudo, e na parte sul a COOESP. Ao longo do vale e arroio, tem-se inmeras moradias em reas delimitadas de risco pelo PMRR (2006) que indica riscos geolgicos agravados pela atuao antrpica, bem como reas de possvel alagamento.
Pode-se verificar nestes locais de cota mais baixa, prximo ao Arroio Pinhal, que a renda mdia domiciliar mais baixa, com valores entre R$ 940,00 a R$ 1940,00; considerando o salrio mnimo nominal do ms de setembro de 2013 no valor de R$ 678,00 isso equivale a uma renda aproximada mdia de at 3 salrios mnimos por domiclio. Segundo a SMH, a grande maioria dos moradores vem da prpria cidade, antigos pagadores de aluguel, e muitos esto inseridos no mercado formal, principalmente nas indstrias metal-mecnica, metalrgicas e construo civil prximas.
Quanto aos equipamentos existentes, o bairro possui duas escolas municipais de Ensino Fundamental na rea, uma delas no loteamento So Victor (E.M. So Victor - figura XX1) e a outra (E.M. Guerino Zugno) - figura XX2) na parte mais central da rea, juntamente com a Unidade Bsica de Sade Planalto (figura XX3), enquanto Escola de Educao Infantil, h uma ao lado da escola do Bairro So victor (Creche Marquinho), bem como quadra de esportes e Unidade Bsica de Sade. J no interior da rea, a Escola de Educao Infantil mais prxima fica ao lado da empresa Marcopolo (E. Educao Infantil Planalto), na parte de cima do vale, o que sugere uma certa dificuldade Figura 29 - Imagem area do vale do Planalto (FONTE: acervo prprio; ACCJ imagens areas).
Figura 28 - Renda mdia mensal por domiclio (FONTE: IBGE, 2010 adaptado pelo autor).
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de atendimento para as famlias das partes mais baixas do vale. Existe uma Escola de Ensino Mdio (E. E. Melvin Jones) nas proximidades da empresa Marcopolo, que absorve a demanda do bairro todo. Pode-se verificar uma escassez de espaos pblicos, uma vez que na parte de baixo do vale encontra-se somente a quadra de esportes da COOESP, a Praa do Loteamento Monte Reale e a Praa do Loteamento Vila Mari. Esta ltima, por sua vez, de difcil acesso para a rea pois est conectada aos loteamentos ao Norte, sem conexo fsica direta pela rea especfica estudada.
As principais indstrias nas proximidades da rea encontram-se basicamente interligadas s vias principais de ligao, ou seja, junto BR-116 ou a Av. Maurcio Sirotski Sobrinho, ambas com caractersticas de trnsito rpido que facilita o escoamento e as conexes necessrias para a atividade industrial. Conforme conversas com moradores, a maioria trabalha em indstrias prximas, o que sugere um vnculo do local de moradia com a atividade empregatcia exercida.
As duas principais linhas que abastecem a rea so Planalto/So Victor e Planalto via Santos Anjos. Ambas conectam s reas centrais da cidade, bem como a Universidade de Caxias do Sul, localizada no Bairro Universitrio. Os horrios dos itinerrios variam aproximadamente de 15 em 15 minutos, conforme informa a empresa Visate, responsvel pelo servio. Pode-se verificar, conforme anlise das ruas compreendidas pelos itinerrios, que h maior oferta do servio nas reas mais altas, e uma ausncia de linhas passando no interior do bairro bem como interligando os dois lados do arroio. De uma maneira geral, o servio contempla a rea e os moradores, conforme conversas e entrevistas, conseguem utilizar o transporte pblico de forma satisfatria.
Conforme dados da Prefeitura Municipal, pode-se perceber a espacializao das reas verdes municipais da rea de estudo. Pelas condies de relevo, grande parte dessas reas verdes so caracterizadas pelo declive acentuado, e acabam por ser reas que
34 - Principais equipamentos 35 - Principais indstrias 36 - Transporte Pblico 37 - reas Verdes 38 - Plano Diretor
Figura 33 - Imagens dos Equipamentos Pblicos existentes
Figura 31 - rea de interveno (FONTE: Google Earth adaptado pelo autor).
Figura 32 - Vista area do bairro (FONTE: acervo prprio; ACCJ imagens areas).
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As problemticas levantadas na rea so:
1. rea de risco de inundao, devido proximidade das moradias ao arroio e agravantes como o acmulo do lixo e ligaes clandestinas de esgoto;
2. Degradao ambiental devido s deficincias de saneamento, mau cheiro e poluio;
3. Risco de escorregamento, na maior parte dos casos ligado as declividades potencializadas pelos aterros mal executados (ao antrpica);
4. Condio das moradias, que so agravantes para as situaes de risco;
5. Tratamento do espao pblico, praticamente inexistente, se limitando s vias e coexistncia com os automveis. Escassez de reas de lazer que no permite a socializao entre os moradores;
6. Dificuldade de conexo entre os lados opostos do vale, devido condio topogrfica;
As potencialidades levantadas so:
1. Laos existentes e estabelecidos, entre os moradores, com o lugar, com o trabalho e com a cidade, fortalecidos atravs das relaes cotidianas;
2. Valorizao e utilizao do espao pblico existente, mesmo muitas vezes no atendendo as necessidades da comunidade;
3. Oferta de trabalho nas proximidades, com uma srie de indstrias localizadas nas imediaes do bairro, bem como servios a ela relacionados;
4. Facilidade de acesso ao centro e oferta de transporte pblico que atende a toda rea de maneira satisfatria, segundo os prprios moradores;
5. Equipamentos pblicos fundamentais j instalados, como escolas, Ubs;
6. Delimitao fsica que auxilia na possibilidade de compreenso do lugar e seus espaos, alm da possibilidade de acesso ao interior do bairro;
no interessam ao capital imobilirio, o que dificulta ainda mais na legibilidade destas reas por serem recortes dentro da malha urbana. A maior parte delas encontra-se com ocupaes consolidadas, principalmente na parte mais baixa do vale, prxima ao Arroio Pinhal. Na poro central, a leste da E.M. Guerino Zugno, encontram-se reas verdes municipais em grande nmero, atualmente ocupadas, bem como na poro sul, onde se localiza a COOESP, com reas municipais e tambm reas estaduais (reserva tcnica da COHAB) ocupadas.
Nestas duas reas, conforme zoneamento do Plano Diretor Municipal de Caxias do Sul (Lei Complementar numero 290, de 24 de setembro de 2007), tem-se a marcao de ZEIS-1. As ZEIS-2, conforme art. 19 letra b do inciso I, referem-se a imveis no edificados ou subutilizados, localizados na zona urbana, necessrios implantao de programas habitacionais de interesse social, os quais podero ser objeto de aplicao do instrumento de parcelamento, edificao ou utilizao compulsrios. No foram marcadas ZEIS-2 no plano diretor at o momento, porm esta necessidade est sinalizada no PLHIS (2010). Segundo o PLHIS (2010), o objetivo das ZEIS-2 regular o preo da terra urbana atravs de reserva fundiria para Habitao de Interesse Social.
Figura 39 - Recorte da tabela 1 do Plano Diretor Municipal - Zoneamento (FONTE: P.M de Caxias do Sul).
Figura 40 - Imagens da rea: O conjunto de fotos superior refere-se as problemticas, condies do arroio, aterros, dificuldade de interligao entre os dois lados, que se faz atravs de longas escadarias, etc. O conjunto inferior ilustra as potencialidades: relao entre vizinhana, visvel no compartilhamento dos varais entre os dois lados da rua, no uso do espao pblico, mesmo este deficiente, utilizando as prprias cadeiras para reunies informais , equipamentos e infraestrutura existente, etc (FONTE: acervo pessoal).
-
A1
R1
SUBETAPA A
ESTRATGIA APLICADA A REA
ETAPAS DE DESENVOLVIMENTO DO PROJETO DE INTERVENO
A estratgia de interveno aplicada para a rea consiste em duas etapas principais, divididas conforme as principais reas de risco marcadas no PMRR. Cada etapa foi em subetapas, que podem ser ajustadas conforme a disposio de recursos e as necessidades locais. Para exemplificar o desenvolvimento da estratgia, utilizou-se de 4 subetapas dentro das 2 etapas principais.
O terreno de interesse para a realizao da interveno compreende uma rea pblica municipal, onde situa-se a Unidade Bsica de Sade do Bairro Planalto. Consiste em um terreno na maior parte plano totalizando 2700 m2, o qual subutilizado; deste total, a unidade bsica de sade possui somente aproximadamente 280 m2 e est implantada na parte central do terreno. O restante do terreno no possui utilizao. Alm das caractersticas fsicas, o terreno em uma poro central e de interessante localizao, junto a UBs e a Escola Municipal Guerino Zugno, alm das conexes facilitadas com as demais partes do bairro. Nesta rea, denominada como forma de entendimento da estratgia de MP1, implanta-se a edificao provisria.
Para esta edificao provisria so realocadas as famlias da subetapa A que encontram-se em rea de risco representada como R1, e demais domiclios que encontram-se sobre o arroio e na parte de interesse para implantao da edificao coletiva de habitao.
Com a remoo das moradias para as reas de habitaes provisrias, executa-se a requalificao das margens do crrego e das reas de
risco, como tambm as novas habitaes para as quais a populao removida ir a ocupar, aps o trmino da interveno.
A edificao provisria do terreno MP1 passa ento a ser utilizada na subetapa B. Sondou-se a possibilidade de utilizao de mais um terreno, na poro central do bairro, juntamente com o terreno MP1 para implantao de moradias provisrias, caso houvesse necessidade.
Nesta subetapa realizam-se as remoes da rea de risco R2. Seguindo a lgica apresentada, os moradores retornam aps a interveno concluda e as moradias provisrias estruturam a prxima etapa. Isso repete-se tambm para as prximas reas da etapa 2 (subetapa C e D).
Figura 41 - reas de risco conforme dados do Plano Municipal de Reduo de Risco (FONTE: PMRR adaptado pelo autor).
VILA SAPO - FUNDOS COOESPPMRR: 167 moradiasrisco perfeitamente possvel (9)
PMRR: 68 moradiasrisco perfeitamente possvel (7 e 8)
COOESPPMRR: 177 moradias
risco perfeitamente possvel (11)
SUBETAPA A
SUBETAPA B
SUBETAPA C
SUBETAPA D
ETAPA 1
ETAPA 2
Figura 43 - Estratgia de Interveno em Etapas. So feitas as remoes para as moradias provisrias e aps interveno retorna-se para a rea, em novas
habitaes propostas (localizao sugerida abaixo) (FONTE: autor).
Figura 42 - Imagens terreno MP1(FONTE: acervo prprio).
Quando finalizada, a rea coletiva do terreno MP1 pode permanecer como legado da interveno, com possibilidade de ser equipamento pblico interligado a escola ou a UBs, ou at mesmo salas diversas para oficinas. Os mdulos provisrios seguem para esrtuturar uma nova interveno em outra rea de risco da cidade.
R3*
R2
R3
SUBETAPA B SUBETAPA C SUBETAPA D
-
REA COLETIVA
PAVIMENTO TIPO
UNIDADE
Lavanderia coletivaOficinas/Atividades de socializaoGuarda volumesreas de EstarPossibilidade de permanecer para a comunidade aps interveno
24 Unidades em FitaMdulos de circulao vertical -
escadas - possibilitando atender o nmero necessrio de pavimentos
Mdulo tcnico e dormitrios - 2 containers por unidade
Mdulos de piso para circulaoQuadros metlicos atirantados para apoio
da estrutura de circulao
PROPOSTA DE EDIFICAO PROVISRIA PARA ETAPA A - TERRENO MP1
-
PROPOSTA DE EDIFICAO PROVISRIA PARA ETAPA A - TERRENO MP1
IMPLANTAOESC: 1/1000
TRREOESC: 1/500
1051
PAVIMENTO TIPO
-
PROPOSTA DE EDIFICAO PROVISRIA PARA ETAPA A - TERRENO MP1
-
PARQUE LINEAR ARROIO PINHAL
ESPAO PBLICO PARA A COMUNIDADE
Finalizada a interveno, tem-se um novo espao pblico de uso da comunidade, bairro e cidade. O parque linear Arroio Pinhal conforma um eixo verde estruturador das demais intervenes e novas reas de habitao. A integrao das habitaes propostas com o espao pblico possibilitam o acesso dessa populao cidade. Um espao pblico que qualifica a rea e o entorno, e justifica a presena das habitaes atravs de uma nova abordagem do arroio existente. Esta nova abordagem, uma nova apropriao, d legibilidade e clarifica o uso coletivo, permitindo que a comunidade exera um papel fundamental no controle das ocupaes em reas de risco.
Busca-se, outrora, reforar a identidade do lugar e da comunidade, reestabelecendo a relao de habitao, espao e equipamentos pblicos. A proposio de equipamentos de uso do bairro e da cidade, interligados por este eixo verde, est relacionados com a pr-existncia. As diretrizes para o Parque Linear Arroio Pinhal so:
- A recuperao ambiental da rea, hoje degradada. Um dos pontos a implementao de infraestrutura que possibilite o recolhimento do esgotamento sanitrio que hoje ligado diretamente no arroio por parte das edificaes. Outra questo a configurao de uma faixa de amortecimento do arroio, importante para o controle das cheias e permeabilizao do solo como tambm a preservao da rea atravs da conscientizao da populao. O eixo do Parque proposto liga-se com a mata nativa, que se encontra ao fim do vale, em um gesto de preservao da mesma;
- Requalificao do que hoje configura fundos de lote e no recebe utilizao. O projeto da Prefeitura para a rea considera a canalizao do arroio e construo de rua. Medida paliativa justificada pelo mau cheiro que o mesmo apresenta;
- Habitaes em condies seguras e interligadas ao espao pblico, possibilitando a leitura de uma interveno que considera a cidade;
Figura 44 - Esquema evidenciando Parque Linear Arroio Pinhal (FONTE: autor).
- Legibilidade do novo espao pblico, permitindo que a comunidade se aproprie e seja o principal meio para evitar novas ocupaes em reas imprprias, sendo este um novo espao de seu direito e utilizao;
- Equipamentos de uso do bairro e da cidade, interligados e propiciando novos referenciais urbanos;
- Parque urbano que procura viabilizar a permanncia da populao no seu local de origem, com habitaes seguras;
Hoje, tem-se o arroio e a configurao geogrfica como ruptura do bairro. A maior parte das casas relaciona-se com as ruas e d fundos ao arroio, porm existem algumas travessias que interligam os dois
lados do vale atravs de pequenas pontes.
Na proposta de interveno, o arroio passa a ter um papel de eixo integrador entre as diferentes partes do bairro. Para garantir sua importncia na preservao e requalificao do curso dgua, prope-se uma faixa verde de amortecimento, com recuperao das reas degradadas. v
Alm disso, prope-se reforar as conexes dos dois lados do vale, com passarelas transversais ao arroio com o intuito de facilitar a travessia de um lado a outro. Alm disso, essas conexes permitem uma percepo do parque linear como um todo, ajudando na legibilidade da rea, por proporcionarem ngulos de viso de todo o Parque Linear.
Os equipamentos e atividades desenvolvidas no Parque Linear seguem algumas das reivindicaes da prpria populao, atravs das oficinas de trabalho, e consideram a pr-existncia. Seu papel dentro do parque linear de fundamental importncia, os quais tornam-se referenciais urbanos qualitativos na vida da comunidade. O parque
Figura 45 - Esquema esquerda representando a situao atual - arroio como ruptura; esquema a direita da proposta, transformando o arroio como eixo verde
que interliga a rea (FONTE: autor).
linear reafirma-se como oportunidade para os jovens, atravs do seu uso, participao, trabalho e apropriao.
Na parte da entrada do parque, encontram-se reas de uso infantil, interligadas ao espao para cuidadoras, como tambm pista de skate e agricultura urbana. Na rea central, prxima a Escola Municipal Guerino Zugno, situa-se a rea de experimentao artstica, msica e teatro, atravs de espao para oficinas e anfiteatro aberto, que podem ser utilizados pela Escola como tambm pela comunidade. Na parte sul onde hoje existe a quadra de esportes da COOESP, refora-se o carter esportivo da rea, com meias quadras, pista de skate e escolinha comunitria, que desenvolve atividades esportivas para as crianas e adolescentes. Ao final do parque linear, onde o mesmo se encontra com a mata verde nativa, optou-se por uma escola de educao ambiental que desenvolve atividades com os alunos das escolas prximas e ressalta a necessidade de preservar a rea. Tambm so realizadas atividades de manuteno do parque pelos prprios alunos.
O carter propositivo do programa do parque linear fundamental para a ideia do todo, a ser trabalhada de forma mais detalhada no projeto de habitao desenvolvido neste trabalho.
Muros de arrimo e conteno, necessrios em alguns pontos para garantir a segurana do Parque e evitar deslizamentos de terra, permitem tambm manter algumas casas interligadas a rua, diminuindo a quantidade de domiclios necessrios para remoo. Logo, a prpria infraestrutura de parque acaba servindo para garantir a segurana de habitaes existentes.
Interligando todo o parque, prope-se uma passarela de madeira que, ao mesmo tempo que circulao, tambm desenvolve algumas reas de estar e responsvel por conduzir a tubulao de guas servidas recolhidas dos domiclios que hoje o enviam diretamente ao arroio. Essa tubulao percorre os caminhos at pontos de tratamento de guas cinzas por zona de razes e filtros, que auxiliam alm do tratamento desses efluentes, na conteno das guas evitando sobrecarregar o arroio.
Algumas reas no decorrer do parque possibilitam que os usurios utilizem-o como rea de
-
lazer, atravs de bancos e reas de descanso, de contemplao, arquibancadas para apresentaes ao ar livre e demais atividades cotidianas que reforam sua utilizao como espao pblico e circulao das pessoas provenientes das habitaes propostas.
Tubulao de esgoto percorre linearmente o parque, na prpria estrutura da passarela, sendo responsvel pelo recolhimento dos domiclios que hoje no so atendidos pela rede.
A passarela a ligao linear do parque, que acontece na cota mais baixa do vale. Torna-se uma alternativa de comunicao entre os diferentes pontos do mesmo, como tambm interliga os equipamentos propostos
Nos lados opostos a passarela de madeira, caminhos permeveis
ligados a rua permitem o acesso a passarela, ao mesmo tempo que criam reas de estar
prximas ao arroio.
Algumas estruturas como as arquibancadas podem permitir a utilizao em apresentaes, aulas ao ar livre ou at mesmo utilizao cotidiana. Nestes pontos, assim como em alguns outros, formam-se reas de estar na passarela
Prope-se algumas ligaes perpendiculares ao Parque, que conectam os dois lados do vale, atravs de passarelas metlicas. Estas ligaes reforam as j existentes, facilitando o acesso das pessoas. Alm disso, ela desempenha um papel importante na legibilidade da rea, por permitir vistas gerais do Parque como um todo.
CORTE ESQUEMTICO - PARQUE LINEAR
-
Agricultura Urbana
Infantil-cuidadoras
Parquinho crianas
Caf/padaria
Skate
Oficinas msica, teatro
Experimentao
Apresentaesao ar livre
Meia-quadras
Pista de Skate
Escolinha comunitria
Manuteno Parque
Educao Ambiental
Auxlio Reciclagem
artstica
PROGRAMA ESQUEMTICO - PARQUE LINEAR
-
HABITAO E ESPAO PBLICOPROPOSTA PARA A ETAPA A
PERSPECTIVA A - ENTRADA BLOCO 1
-
A proposta de Habitao para a Etapa A responde as remoes do conjunto de moradias na rea de risco R1, bem como as demais moradias que hoje encontram-se dentro de um limite de 15m do eixo do arroio - domnio de interesse para implantao do Parque Linear Arroio Pinhal.
Totalizam-se 42 remoes na rea de risco R1, estando a maioria prximas ao arroio. Prope-se 43 novas unidades localizadas na entrada do novo parque proposto, juntamente com salas comerciais/servios relacionadas com a rua e praa proposta.
PROPOSTA
Em vermelho, edificaes em rea de risco e dentro dos 15 metros de afastamento do Arroio. Em cinza claro as habitaes em condies precrias, na rea de interesse de ocupao para construo da nova edificao
Uso dos solos, verifica-se o predomnio do uso residencial (cinza). Alguns estabelecimentos comerciais e servios (vermelho) localizados nas principais ruas e algumas igrejas (roxo), muito comuns no bairro
Cheios e vazios, destacando a irregularidade das edificaes existentes. Um dos motivos a topografia da rea, acompanhada pelo traado das ruas. Nota-se uma maior densificao nos lotes que conformam a rua
Figura 46 - Imagem area da rea de interveno (FONTE: acervo prprio; Foto: ACCJ imagens areas)
reas de risco Uso do Solo Cheios e Vazios
1. Situao atual | 2. Remoes R1 (27 famlias) | 3. Remoes faixa de 15m Arroio (6 famlias) | 4. Volume relacionado com a rua | 5. Aumenta-se para garantir o nmero necessrio de unidades | 6. Impacto na rua e vizinhana, alm da falta de conexo com o parque proposto. Ocupao no interior do lote, conformando o Parque e mantendo a escala do lugar devido a diferena de nvel da rua. Necessidade de reforar a ligao da rua, estando a habitao como intermdio entre a rua e o espao pblico proposto. Totalizam-se 9 remoes para serem realocadas na prpria edificao. | 7. Ligao feita com volumes separados e na mesma escala. | 8. Reduo de gabarito nos volumes que se ligam a rua, se relacionando com sua escala, como tambm na parte que se direciona ao Parque, para no impactar nas edificaes vizinhas. | 9. Ligao entre os volumes, para reforar a conexo com a rua. | 10. Separao em dois volumes principais, criando um eixo visual entre os volumes, que se abre para o Parque. | 11. Trreo livre em alguns pontos, tornando a edificao parte da passagem, como tambm estar. | 12. Edificao interligada a rua e ao parque, conformando uma praa interna pblica.
1 2 3 4 5 6
7 8 9 10 11 12
16PERSPECTIVA B - ENTRADA BLOCO 2
-
LN
IMPLANTAO E VOLUMETRIA
Buscou-se trabalhar com a escala do lugar, respeitando a pr-existncia das moradias no que diz respeito escala. Optou-se por procurar manter a densidade do local, uma vez que as reas das remoes encontram-se dentro do limite de afastamento do arroio, impossibilitando a ocupao de outras edificaes na interveno.
A implantao da nova edificao se faz na forma de costura com as edificaes do entorno, conformando espaos que se interligam com o espao pblico proposto. A inteno de costura, ora proporciona volumes com escala reduzida e minimizao da sombra gerada, relacionando-se com a rua e as edificaes prximas, ora percebido como uma unidade que trabalha com a escala do Parque a qual configura.
Prope-se uma edificao que se divide em dois blocos (1 e 2), com duas orientaes cada, sendo destes os volumes conectados a rua denominados A e os outros denominados B.
Devido as caractersticas bioclimticas da cidade, optou-se por garantir orientaes adequadas para as reas de maior relevncia, os dormitrios. Logo, buscou-se orientar os volumes na medida que todos possam aproveitar ao mximo a incidncia solar para estes cmodos, orientando-os para leste, nordeste, norte e noroeste. Na orientao oposta, linearmente, localiza-se a circulao horizontal, que alm de um espao de circulao tambm pode ser utilizada como extenso da rea da casa, espao de permanncia e utilizao.
CIRCULAO E ESPAOS ABERTOS
O jogo de volumes procura pousar na topografia em respeito ao relevo existente. Utilizando, dessa forma, o prprio relevo para conceber espaos configurados, outros de ligao, atravs de uma continuao da rua. A confuso da rua e edificao se fortalece a medida da no existncia de um trreo nico. Nos volumes que se relacionam com a rua, existem acessos por diversos pavimentos atravs das escadas externas, como tambm acesso praa central conformada pela volumetria. Tem-se, ento, um reflexo no espao pblico, na cidade, uma vez que o mesmo interage com a edificao proposta e faz parte da mesma. Procurou-se um tratamento diferente para o andar de conexo com a parte alta da rua (2A), que liga a rua ao terrao jardim proposto como cobertura do volume 1A, evidenciando esta relao com a rua e apropriao da edificao por parte da cidade. Tratamento diferente das demais circulaes, que mesmo abertas, aproximam-na da escala de vizinhana das unidades.
A praa central resulta em um espao aberto, porm configurado atravs das volumetrias, e liga-se ao Parque atravs de uma rampa passvel de apropriao. Desta forma, tm-se olhos diretos que auxiliam na segurana e vida do local, assim como a pluralidade dos usos (mistura de habitao, comrcio e servios) da edificao. Este espao, por sua conformao, permite que as crianas o utilizem com certa segurana, e uma rea de transio entre a rua e o parque, com formas de apropriao distintas. Pensou-se, alm das salas para
Acessos da rua e principais circulaes
externas a praa conformada pela edificao, a qual se liga ao parque
atravs de uma rampa abaixo do volume da
edificao
Circulao interna, da rua s
unidades, com a possibilidade de
ser apropriada tambm
como rea de convivncia entre
os moradores; ligada ora a praa,
ora ao parque, sendo a expanso
da rea interna das unidades
A orientao das unidades segue
a necessidade de aproveitar
a incidncia solar, para os
dormitrios e sala na maior parte
das unidades
O volume, ao se conectar com a rua,
contribui com estabelecimentos
comerciais/servios,
que auxiliam nos gastos
condominiais, assim como na rea da praa e
parque
sala comercial/sevios ligada a
rua
sala comercial/sevios ligada a
praa
sala comercial/sevios ligada ao
parque
pavimento ligado a rua com tratamento diferenciado, para
ressaltar o acesso pblico, que o liga a um terrao jardim ao fim da
circulao
canteiros para cultivo
dos prprios moradores
rea infantil - cuidadoras
-
RUA DANILO TARQUINIO BASSO
RUA JUVENAL HERCULANO CRUZ
393
229
4814
70
30024
7
ARROIO PINH
AL
000010 101010
20 2020205 555
1 :
500
010
- IM
PLAN
TA
O1
IMPLANTAOESC: 1/500
As imagens e mapas anteriores orientavam-se com o Norte para cima. Devido a configurao da pgina, foi necessrio girar 90 graus a representao em planta para utilizar a maior dimenso da folha, resultando no Norte virado para o lado esquerdo da pgina. A Localizao da perspectiva
A
JF
H
E
MD
C
G
B
I
L
-
PERSPECTIVA C - PRAA INTERNA
-
comrcio/servios que auxiliam na manuteno condominial, em uma sala para as mes cuidadoras - atividade comum nos ncleos, onde uma (ou mais que uma) me cuida dos filhos das outras mes que trabalham fora, enquanto as mesmas esto no trabalho. Esta sala serve de apoio para essa atividade como demais outras atividades relacionadas. Esta relao com a praa e o Parque faz com que a habitao garanta a circulao de pessoas, assim como os demais equipamentos.
PERSPECTIVA E - REA INFANTIL - CUIDADORASEspao destinado s mes que se encarregam de cuidar dos filhos das vizinhas, frequente em muitas
comunidades. A rea est ligada a praa e ao parque, tornando-se um espao ldico e de permanncia
PERSPECTIVA D - CIRCULAO/CONVVIOExtenso da rea interna das unidades, como uma possibilidade de convivncia
entre os moradores
-
+1.02
-1.70
+9.56
+15.25
+18.00
-0.99
+1.02
+3.87
+6.72
+9.70
2825
728
257
570
+3.85
2825
630
256
3025
728
242
200
7531
324
837
256
3025
630
256
200
-1.00
+1.00
+3.87
+6.72
+9.57
+12.42
+18.00
+15.25
275
1168
257
1425
2825
728
257
2825
728
257
2845
711
6845
7
-0.99
+1.02
-1.70
+3.87
+6.72
+9.70
+12.42
+15.25
+18.00
+1.00
-2.85
+1.02
242
3025
630
256
3025
630
256
3025
628
75
298
285
3045
6
598
457
570
1625
275
223
5025
610
3
1168
257
1425
1 : 200CORTE A-A1
1 : 200CORTE C-C3
1 : 200CORTE B-B2
+1.02
-1.70
+9.56
+15.25
+18.00
-0.99
+1.02
+3.87
+6.72
+9.70
2825
728
257
570
+3.85
3025
630
257
2824
2
200
7531
324
837
256
3025
620
0
+3.87
+6.72
+9.57
+12.42
+15.25
1168
257
1425
2825
745
711
6845
7
-0.99
+1.02
-1.70
+3.87
+6.72
+12.42
+15.25
+18.00
+1.00
-2.85
+1.02
242
3025
630
256
3025
630
256
3025
628
75
298
285
3045
6
598
457
570
1625
275
5025
610
3
1168
257
1425
1 : 200CORTE A-A1
1 : 200CORTE C-C3
1 : 200CORTE B-B2
CORTE 3ESC: 1/200
IMAGEM PRAAPraa interna conformada
pelos volumes, com acesso da rua por diferentes pontos e ligao com o parque atravs
da rampa sob a ligao dos dois blocos
PERSPECTIVA F - PRAA INTERNA
-
UNIDADES
Diferem-se quatro tipos de tipologia, sendo que nos volumes 1A, 1B e 2B as mesmas se repetem - 1, 2 e 3 dormitrios, enquanto que no volume 2A tem-se outra tipologia de 2 dormitrios (denominada tipologia 4), devido a proporo retangular da unidade. Dessa forma, obtm-se diferentes possibilidades de ocupao de acordo com a necessidade varivel com a configurao das famlias em questo. Totalizam-se 43 unidades, dispostas da seguinte forma:
10 unidades - tipologia 1 (1 dormitrio - 33,7m2)
18 unidades - tipologia 2 (2 dormitrios - 49m2)
2 unidades - tipologia 3 (3 dormitrios - 66m2)
13 unidades - tipologia 4 (2 dormitrios - 48,3m2)
Os dormitrios esto orientados para aproveitar a maior incidncia solar, assim como na maior parte das tipologias tambm acontece para a sala de estar. Outra questo importante que alm do aproveitamento da melhor incidncia solar, desejvel principalmente para o inverno, garante-se a ventilao cruzada para o vero. As tipologias podem receber alteraes internas dos dormitrios e sala, resultando na possibilidade de aumento de dormitrio, ou insero de um novo, no lugar da sala. Seriam os casos em que a famlia aumenta, abdicando do espao da sala como contrapartida, porm mantendo os
cmodos principais tcnicos e de utilizao fundamental. Os diferentes arranjos tambm contam com a utilizao do prolongamento da laje. Esta rea, que configura uma sacada para utilizao dos moradores aproveitando as vistas do parque e praa, pode futuramente servir como expanso da unidade, de produo do prprio morador, aumentando um cmodo ou outro conforme sua necessidade.
Esse prolongamento possui dimenso adequada a fim de reduzir a insolao no vero, quando o sol est menos inclinado, e permitir que no inverno os raios adentrem a janela. As esquadrias mantm a proporo das portas, uma vez que alm de permitir a entrada do sol devido a sua altura, prope-se que dessa forma haja tambm a contemplao do parque e praa, uma vez que o angulo de viso fica direcionado para estas reas.
Na fachada dos dormitrios e sala, procurou-se propor um elemento que, alm de garantir minimizao da entrada direta de luz e sol, permitisse certa privacidade dos moradores, como tambm conferir identidade ao projeto e a interveno. Os painis de placas perfuradas deslizam na fachada atravs de trilhos, podendo estar em frente ao dormitrio ou sala, ou at mesmo no estar barrando nenhum dos cmodos, Nas fachadas leste e nordeste, o padro desta placa permite maior entrada de luz e dos raios solares - maior transparncia, com
furos maiores e menores espaamentos entre os mesmos, servindo mais como um elemento de barreira visual. J nas fachadas norte e noroeste, este padro se diferencia. As chapas perfuradas das placas possuem maiores espaamentos entre furos, o que garante maior opacidade, e contudo, controle solar quando desejado.
As dimenses internas atendem s dimenses mnimas estabelecidas nas especificaes do Programa Minha Casa Minha Vida, sendo este um parmetro de comparao utilizado. As tipologias 2 e 4, alm das dimenses dos cmodos, tambm possuem o banheiro com as dimenses de acessibilidade.
8.64 mDORMITRIO 1
8.64 mDORMITRIO 2
15.94 mESTAR/JANTAR
2.16 mA.S
3.39 mBWC
6.94 mCOZINHA
9.84 mDORMITRIO 1
8.64 mDORMITRIO 2
7.18 mCOZINHA/A.S
16.64 mESTAR/JANTAR
4.20 mBWC
8.64 mDORMITRIO 1
3.51 mBWC
1.91 mA.S
13.53 mESTAR/JANTAR
4.32 mCOZINHA
8.64 mDORMITRIO 1
25.22 mESTAR/JANTAR
8.64 mDORMITRIO 2
4.20 mBWC
8.64 m33 Room
7.48 mCOZINHA/A.S
1518
015
150
1524
015
360
1580
1085
15 240 15 240 15
525
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1530
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240
1517
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rea ampliao
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8.64 mDORMITRIO 1
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8.64 mDORMITRIO 2
4.20 mBWC
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7.48 mCOZINHA/A.S
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015
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1005
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525
1517
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410
1580
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8015
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1515
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8015
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15
710
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525
15 240 15 240 15
525
125
1530
515
360
1580
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8012
015
240
1517
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200
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625 375
15 595 15 360 15
1000
rea ampliao rea ampliao rea ampliao
rea ampliao
1 : 100002 - PISO 021
UNIDADE TIPO 1REA TOTAL: 33,7m2
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8.64 mDORMITRIO 2
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9.84 mDORMITRIO 1
8.64 mDORMITRIO 2
7.18 mCOZINHA/A.S
16.64 mESTAR/JANTAR
4.20 mBWC
8.64 mDORMITRIO 1
3.51 mBWC
1.91 mA.S
13.53 mESTAR/JANTAR
4.32 mCOZINHA
8.64 mDORMITRIO 1
25.22 mESTAR/JANTAR
8.64 mDORMITRIO 2
4.20 mBWC
8.64 m33 Room
7.48 mCOZINHA/A.S
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1560
015
360
1580
1005
15 123 371 15
525
1517
515
410
1580
15 240 15 240 15 240 15
780
8015
360
1530
515
790
80
630
15 240 15 495 15
780
8015
360
1515
515
135
15
790
8015
680
15
710
15 255 240 15
525
15 240 15 240 15
525
125
1530
515
360
1580
710
8012
015
240
1517
515
240
15
715
200
15 240 15 340 15 360 15
625 375
15 595 15 360 15
1000
rea ampliao rea ampliao rea ampliao
rea ampliao
1 : 100002 - PISO 021
P o s s i b i l i d a d e de alterao: substituindo a sala por um dormitrio e utilizando os 80cm disponveis para ampliao
UNIDADE TIPO 2REA TOTAL: 49m2
8.64 mDORMITRIO 1
8.64 mDORMITRIO 2
15.94 mESTAR/JANTAR
2.16 mA.S
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6.94 mCOZINHA
9.84 mDORMITRIO 1
8.64 mDORMITRIO 2
7.18 mCOZINHA/A.S
16.64 mESTAR/JANTAR
4.20 mBWC
8.64 mDORMITRIO 1
3.51 mBWC
1.91 mA.S
13.53 mESTAR/JANTAR
4.32 mCOZINHA
8.64 mDORMITRIO 1
25.22 mESTAR/JANTAR
8.64 mDORMITRIO 2
4.20 mBWC
8.64 m33 Room
7.48 mCOZINHA/A.S
1518
015
150
1524
015
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1580
1085
15 240 15 240 15
525
1560
015
360
1580
1005
15 123 371 15
525
1517
515
410
1580
15 240 15 240 15 240 15
780
8015
360
1530
515
790
80
630
15 240 15 495 15
780
8015
360
1515
515
135
15
790
8015
680
15
710
15 255 240 15
525
15 240 15 240 15
525
125
1530
515
360
1580
710
8012
015
240
1517
515
240
15
715
200
15 240 15 340 15 360 15
625 375
15 595 15 360 15
1000
rea ampliao rea ampliao rea ampliao
rea ampliao
1 : 100002 - PISO 021
8.64 mDORMITRIO 1
8.64 mDORMITRIO 2
15.94 mESTAR/JANTAR
2.16 mA.S
3.39 mBWC
6.94 mCOZINHA
9.84 mDORMITRIO 1
8.64 mDORMITRIO 2
7.18 mCOZINHA/A.S
16.64 mESTAR/JANTAR
4.20 mBWC
8.64 mDORMITRIO 1
3.51 mBWC
1.91 mA.S
13.53 mESTAR/JANTAR
4.32 mCOZINHA
8.64 mDORMITRIO 1
25.22 mESTAR/JANTAR
8.64 mDORMITRIO 2
4.20 mBWC
8.64 m33 Room
7.48 mCOZINHA/A.S
1518
015
150
1524
015
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1580
1085
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525
1560
015
360
1580
1005
15 123 371 15
525
1517
515
410
1580
15 240 15 240 15 240 15
780
8015
360
1530
515
790
80
630
15 240 15 495 15
780
8015
360
1515
515
135
15
790
8015
680
15
710
15 255 240 15
525
15 240 15 240 15
525
125
1530
515
360
1580
710
8012
015
240
1517
515
240
15
715
200
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625 375
15 595 15 360 15
1000
rea ampliao rea ampliao rea ampliao
rea ampliao
1 : 100002 - PISO 021
8.64 mDORMITRIO 1
8.64 mDORMITRIO 2
15.94 mESTAR/JANTAR
2.16 mA.S
3.39 mBWC
6.94 mCOZINHA
9.84 mDORMITRIO 1
8.64 mDORMITRIO 2
7.18 mCOZINHA/A.S
16.64 mESTAR/JANTAR
4.20 mBWC
8.64 mDORMITRIO 1
3.51 mBWC
1.91 mA.S
13.53 mESTAR/JANTAR
4.32 mCOZINHA
8.64 mDORMITRIO 1
25.22 mESTAR/JANTAR
8.64 mDORMITRIO 2
4.20 mBWC
8.64 m33 Room
7.48 mCOZINHA/A.S
1518
015
150
1524
015
360
1580
1085
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1560
015
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1580
1005
15 123 371 15
525
1517
515
410
1580
15 240 15 240 15 240 15
780
8015
360
1530
515
790
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630
15 240 15 495 15
780
8015
360
1515
515
135
15
790
8015
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15
710
15 255 240 15
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15 240 15 240 15
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1530
515
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1580
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8012
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1517
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200
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625 375
15 595 15 360 15
1000
rea ampliao rea ampliao rea ampliao
rea ampliao
1 : 100002 - PISO 021
P o s s i b i l i d a d e de alterao: aumentando o dormitrio no lugar da sala de estar
P o s s i b i l i d a d e de alterao: substituindo a sala por um dormitrio e utilizando os 80cm disponveis para ampliao
Possibilidade de alterao: utilizando os 80cm disponveis para ampliao para o dormitrio
escala 1:200
escala 1:100
-
8.64 mDORMITRIO 1
8.64 mDORMITRIO 2
15.94 mESTAR/JANTAR
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3.39 mBWC
6.94 mCOZINHA
9.84 mDORMITRIO 1
8.64 mDORMITRIO 2
7.18 mCOZINHA/A.S
16.64 mESTAR/JANTAR
4.20 mBWC
8.64 mDORMITRIO 1
3.51 mBWC
1.91 mA.S
13.53 mESTAR/JANTAR
4.32 mCOZINHA
8.64 mDORMITRIO 1
25.22 mESTAR/JANTAR
8.64 mDORMITRIO 2
4.20 mBWC
8.64 m33 Room
7.48 mCOZINHA/A.S
1518
015
150
1524
015
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1580
1085
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525
1560
015
360
1580
1005
15 123 371 15
525
1517
515
410
1580
15 240 15 240 15 240 15
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8015
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1530
515
790
80
630
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1536
015
155
1513
515
790
8015
680
15
710
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525
15 240 15 240 15
525
125
1530
515
360
1580
710
8012
015
240
1517
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240
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715
200
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625 375
15 595 15 360 15
1000
rea ampliao rea ampliao rea ampliao
rea ampliao
1 : 100002 - PISO 021
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8.64 mDORMITRIO 2
15.94 mESTAR/JANTAR
2.16 mA.S
3.39 mBWC
6.94 mCOZINHA
9.84 mDORMITRIO 1
8.64 mDORMITRIO 2
7.18 mCOZINHA/A.S
16.64 mESTAR/JANTAR
4.20 mBWC
8.64 mDORMITRIO 1
3.51 mBWC
1.91 mA.S
13.53 mESTAR/JANTAR
4.32 mCOZINHA
8.64 mDORMITRIO 1
25.22 mESTAR/JANTAR
8.64 mDORMITRIO 2
4.20 mBWC
8.64 m33 Room
7.48 mCOZINHA/A.S
1518
015
150
1524
015
360
1580
1085
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525
1560
015
360
1580
1005
15 123 371 15
525
1517
515
410
1580
15 240 15 240 15 240 15
780
8015
360
1530
515
790
80
630
15 240 15 495 15
780
8015
360
1515
515
135
15
790
8015
680
15
710
15 255 240 15
525
15 240 15 240 15
525
125
1530
515
360
1580
710
8012
015
240
1517
515
240
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715
200
15 240 15 340 15 360 15
625 375
15 595 15 360 15
1000
rea ampliao rea ampliao rea ampliao
rea ampliao
1 : 100002 - PISO 021
UNIDADE TIPO 3REA TOTAL: 66m2
UNIDADE TIPO 4REA TOTAL: 48,3m2
8.64 mDORMITRIO 1
8.64 mDORMITRIO 2
15.94 mESTAR/JANTAR
2.16 mA.S
3.39 mBWC
6.94 mCOZINHA
9.84 mDORMITRIO 1
8.64 mDORMITRIO 2
7.18 mCOZINHA/A.S
16.64 mESTAR/JANTAR
4.20 mBWC
8.64 mDORMITRIO 1
3.51 mBWC
1.91 mA.S
13.53 mESTAR/JANTAR
4.32 mCOZINHA
8.64 mDORMITRIO 1
25.22 mESTAR/JANTAR
8.64 mDORMITRIO 2
4.20 mBWC
8.64 m33 Room
7.48 mCOZINHA/A.S
1518
015
150
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015
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1580
1085
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525
1560
015
360
1580
1005
15 123 371 15
525
1517
515
410
1580
15 240 15 240 15 240 15
780
8015
360
1530
515
790
80
630
15 240 15 495 15
780
8015
360
1515
515
135
15
790
8015
680
15
710
15 255 240 15
525
15 240 15 240 15
525
125
1530
515
360
1580
710
8012
015
240
1517
515
240
15
715
200
15 240 15 340 15 360 15
625 375
15 595 15 360 15
1000
rea ampliao rea ampliao rea ampliao
rea ampliao
1 : 100002 - PISO 021
8.64 mDORMITRIO 1
8.64 mDORMITRIO 2
15.94 mESTAR/JANTAR
2.16 mA.S
3.39 mBWC
6.94 mCOZINHA
9.84 mDORMITRIO 1
8.64 mDORMITRIO 2
7.18 mCOZINHA/A.S
16.64 mESTAR/JANTAR
4.20 mBWC
8.64 mDORMITRIO 1
3.51 mBWC
1.91 mA.S
13.53 mESTAR/JANTAR
4.32 mCOZINHA
8.64 mDORMITRIO 1
25.22 mESTAR/JANTAR
8.64 mDORMITRIO 2
4.20 mBWC
8.64 m33 Room
7.48 mCOZINHA/A.S
1518
015
150
1524
015
360
1580
1085
15 240 15 240 15
525
1560
015
360
1580
1005
15 123 371 15
525
1517
515
410
1580
15 240 15 240 15 240 15
780
8015
360
1530
515
790
80
630
15 240 15 495 15
780
8015
360
1515
515
135
15
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8015
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15
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15 255 240 15
525
15 240 15 240 15
525
125
1530
515
360
1580
710
8012
015
240
1517
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240
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200
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625 375
15 595 15 360 15
1000
rea ampliao rea ampliao rea ampliao
rea ampliao
1 : 100002 - PISO 021
P o s s i b i l i d a d e de alterao: substituindo a sala por um dormitrio e utilizando os 80cm disponveis para ampliao
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PRAAnvel +1,00m
PISO 02nvel +3,85m
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tipologia 2 = 2 unidadestipologia 4 = 3 unidades
tipologia 1 = 4 unidadestipologia 2 = 5 unidadestipologia 4 = 3 unidades
tipologia 1 = 4 unidadestipologia 2 = 5 unidadestipologia 3 = 1 unidadetipologia 4 = 3 unidades
tipologia 1 = 1 unidadetipologia 2 = 2 unidadestipologia 3 = 1 unidade
-
PERSPECTIVA B - LIGAO RUA PBLOCO 2
-
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1 A09
3 A09
3 A09
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4 A10
6 A10
6 A10
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2 A09
2 A09
+15
.25
+9.
55+
3.85
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79
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00
-1.0
0
+15
.25
+9.
64
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85
-1.0
0
i: 10
%
i: 10
%
i: 10%
i: 10%
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impe
rmea
biliza
da
laje
impe
rmea
biliza
da
laje
impe
rmea
biliza
da
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1003
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475
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1285
2815
0 00010 101010
20 2020205 555
1 :
200
007
- COB
ERTU
RA1
PLA
NTA
DE
CO
BER
TUR
An
vel +
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5m
-
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1 A09
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3 A09
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-0.99
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-1.70
-1.69
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m
DEP
SITO
LIXO
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GARA
GEM
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m
DEP
SITO
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RIA/C
AF
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2200
650
2224
2206
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834
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2200
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675
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20 2020205 555
2 A09
2 A09
-4.00
-3.00
-2.00
-4.00
1 :
200
000c
- GA
RAGE
M -
681.
81
PLAN
TA B
AIXA
- G
ARAG
EMn
vel -
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m
-
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9
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109
87
65
43
21
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m
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COM
ERCIA
L
25.37
m
SALA
COM
ERCIA
L
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m
SAL
O DE
FEST
AS
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1 A09
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3 A09
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2 m
INFA
NTIL
- CUID
ADOR
AS
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m
SALA
COM
ERCIA
L
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520
0
995
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710
80
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2
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2+
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-2.00-
1.00
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-1.00
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20 2020205 555
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m
EXTE
RNO
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COBE
RTO
ABER
TO
2 A09
2 A09
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%
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EO
TORR
E
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200
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160
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211
180
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250
510
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2875
2225
923
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530
390
1 :
200
001b
- T
RREO
PRA
A -
684.
51
PLAN
TA B
AIXA
- P
RA
An
vel +
1,00
m
-
UP
DD
EE
FF
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1 A09
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3 A09
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0
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m
SALA
COM
ERCIA
L
3.72 m
BW
C
0 00010 101010
20 2020205 555
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2 A09
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da ac
esso
rua
esca
da ac
esso
rua
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200
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8012
70
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3584
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2025
408
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BLOC
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O 02
1PL
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-
UP
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BLOC
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2 A09
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210
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510
510
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3017
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BLOC
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- PIS
O 03
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ANTA
BAI
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PIS
O 03
nve
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-
EDD
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O 2
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O 04
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ANTA
BAI
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PIS
O 04
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55m
-
UP
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20 2020205 555
1 :
200
Copy
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1
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1 A09
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3 A09
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5 555
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2 A09
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+12.40
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1085
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200
790
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200
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BAI
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,40m
-
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759
825
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4325
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3024
1
284
285
272
840
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2825
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200
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2825
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256
3025
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256
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257
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2824
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3025
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3025
630
256
3025
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298
285
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598
457
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257
1425
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2825
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256
3025
728
242
200
7531
324
837
256
3025
630
256
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+1.00
+3.87
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275
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1425
2825
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257
2825
728
257
2845
711
6845
7
-0.99
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230
256
3025
630
256
3025
630
256
2875
298
285
3045
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598
457
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275
223
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3
1168
257
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+9.70
2825
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257
570
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3025
630
257
2824
2
200
7531
324
837
256
3025
620
0
+3.87
+6.72
+9.57
+12.42
+15.25
1168
257
1425
2825
745
711
6845
7
-0.99
+1.02
-1.70
+3.87
+6.72
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+1.00
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+1.0224
230
256
3025
630
256
3025
630
256
2875
298
285
3045
6
598
457
570
1625
275
5025
610
3
1168
257
1425
1 : 200CORTE A-A1
1 : 200CORTE C-C3
1 : 200CORTE B-B2
CORTE 1ESC: 1/200
CORTE 2ESC: 1/200
-
PERSPECTIVA H - ENTRADA DO PARQUE
-
-1.00
+1.00
+3.85
+6.70
+9.56
+12.40
+15.25
+3.85
+6.72
+9.57
+12.42
+15.25+16.15
+18.00
257
3025
628
570
+9.55
+15.25
1675
257
598
257
313
1425
+1.02
+3.87
+6.85
-1.00
+1.00
4225
728
257
570
598
+1.00
+3.87
+6.72
+9.59
+12.42
+15.25
-1.70
+1.02
+3.87
+6.85
6531
325
759
825
7
1425
4325
630
256
3024
1
284
285
272
840
1 : 200CORTE D-D4
1 : 200CORTE F-F6
1 : 200CORTE G-G5
-1.00
+15.25
+3.85
+6.72
+9.57
+12.42
+15.25+16.15
+18.00
257
3025
628
570
+9.55
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598
257
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+1.00
+3.87
+6.72
+12.42
+15.25
-1.70
+1.02
+3.87
+6.85
6531
325
759
825
7
1425
4325
630
256
3024
1
284
285
272
840
1 : 200CORTE D-D4
1 : 200CORTE F-F6
1 : 200CORTE G-G5
-1.00
+1.00
+3.85
+6.70
+9.56
+12.40
+15.25
+3.85
+6.72
+9.57
+12.42
+15.25+16.15
+18.00
257
3025
628
570
+9.55
+15.25
1675
257
598
257
313
1425
+1.02
+3.87
+6.85
-1.00
+1.00
4225
728
257
570
598
+1.00
+3.87
+6.72
+9.59
+12.42
+15.25
-1.70
+1.02
+3.87
+6.85
6531
325
759
825
7
1425
4325
630
256
3024
1
284
285
272
840
1 : 200CORTE D-D4
1 : 200CORTE F-F6
1 : 200CORTE G-G5
-1.00
+15.25
+3.85
+6.72
+9.57
+12.42
+15.25+16.15
+18.00
257
3025
628
570
+9.55
+15.25
1675
257
598
257
313
1425
+1.02
+3.87
+6.85
-1.00
4225
728
257
570
+1.00
+3.87
+6.72
+12.42
+15.25
-1.70
+1.02
+3.87
+6.85
6531
325
759
825
7
1425
4325
630
256
3024
1
284
285
272
840
1 : 200CORTE D-D4
1 : 200CORTE F-F6
1 : 200CORTE G-G5
CORTE 6ESC: 1/200
CORTE 5ESC: 1/200
-
ESTRUTURA, COMPONENTES, SISTEMAS
A estrutura utilizada foi o concreto armado, com sistema de pilares e lajes nervuradas com vigas faixa, uma vez que a reutilizao das formas (cubetas) poderia ocorrer dentro da prpria interveno, reduzindo os gastos com formas e tambm os gastos gerais da tcnica utilizada. Alm disso, esta laje possibilita o arranjo interno das unidades, conforme a necessidade dos seus usurios, podendo receber as cargas das paredes em qualquer ponto da laje.
Conforme orientao indicada no Software ZBBR - Classificao bioclimtica das sedes dos municpios brasileiros, que define recomendaes de estratgias a serem adotadas pelas edificaes para determinada cidade, tem-se: rea de aberturas em 15% a 25% da rea do piso, e as propriedades das paredes e coberturas. Sendo para paredes, a transmitncia trmica deve ser menor do que 3,00 W/m2.K e para coberturas menor do que 2,00 W/m2.K.
Seguindo essas indicaes, nas orientaes de maior incidncia solar, tem-se para a rea do cmodo de 8,64m2 (a exemplo da rea do dormitrio), 1,68m2 de abertura. Isso corresponde a aproximadamente 20% do piso. Para a sala, nas unidades que a mesma encontra-se nessa orientao, tem-se 3,36m2 de abertura para a rea que compreende todo interior da edificao. Quanto aos fechamentos, o Catlogo de propriedades trmicas de paredes e coberturas elaborado pelo LabEEE - UFSC, suge