hid-pe-mde-001-r01

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ABENGOA DO BRASIL RIO DE JANEIRO - RJ MEMORIAL DESCRITIVO PROJETO EXECUTIVO INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS HID-PE-MDE-001-R01 DEZ / 2010

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Memoria descriptiva

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ABENGOA DO BRASILRIO DE JANEIRO - RJ

MEMORIAL DESCRITIVOPROJETO EXECUTIVO

INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS

HID-PE-MDE-001-R01DEZ / 2010

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CONTROLE

ALTERAÇÕES REV. DATA APROVAÇÃOEMISSÃO INICIAL 0 22/12/2010 ELISA

REVISÃO GERAL 1 23/02/2011 ELISA

ARQUIVO NOME: H0806808.DOC

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ÍNDICE

A - GENERALIDADES..........................................................................................................................................1

A.1 INTRODUÇÃO.............................................................................................................................................1A.2 OBJETIVO....................................................................................................................................................1A.3 NORMAS E ESPECIFICAÇÕES.................................................................................................................1A.4 SISTEMAS PROPOSTOS............................................................................................................................1A.5 DESCRIÇÃO DO EMPREENDIMENTO....................................................................................................1A.6 CRITÉRIOS DE PINTURA..........................................................................................................................2

B – ÁGUA FRIA / ÁGUA FRIA REUSO.............................................................................................................3

B.1 DESCRIÇÃO.................................................................................................................................................3B.2 PARÂMETROS DE DIMENSIONAMENTO..............................................................................................4B.3 IRRIGAÇÃO.................................................................................................................................................5B.4 PRODUTOS...................................................................................................................................................5

B.4.1 BARRILETES..........................................................................................................................................5B.4.2 DISTRIBUIÇÃO......................................................................................................................................7

B.5 MONTAGENS E SERVIÇOS.......................................................................................................................9B.5.1 SUPORTES NA TUBULAÇÃO...............................................................................................................9B.5.2 CRITÉRIOS DE MONTAGEM.............................................................................................................10B.5.3 PROTEÇÃO..........................................................................................................................................12B.5.4 PINTURA..............................................................................................................................................12B.5.5 ENSAIO HIDROSTATICOS / TESTES.................................................................................................12B.5.6 RECOMENDAÇÕES / ENSAIOS – POLIPROPILENO.......................................................................13

C – SISTEMA DE ÁGUA QUENTE...................................................................................................................15

C.1 DESCRIÇÃO...............................................................................................................................................15C.2 CRITÉRIOS DE CONSUMO E DIMENSIONAMENTOS.......................................................................15

C.2.1 DIMENSIONAMENTO DAS TUBULAÇÕES......................................................................................15C.3 PRODUTOS.................................................................................................................................................16

C.3.1 TUBULAÇÕES – CENTRAL DE ÁGUA QUENTE E DISTRIBUIÇÃO..............................................16C.3.2 CONEXÕES..........................................................................................................................................16C.3.3 REGISTRO DE GAVETA.....................................................................................................................16C.3.4 REGISTRO DE PRESSÃO....................................................................................................................16C.3.5 METAIS SANITÁRIOS..........................................................................................................................16C.3.6 DISPOSITIVO DE RECIRCULAÇÃO (BOMBA E TERMOSTATO)...................................................16C.3.7 ELIMINADOR DE AR..........................................................................................................................17C.3.8 VÁLVULA DE CONTROLE E BALANCEAMENTO............................................................................17C.3.9 EQUIPAMENTOS................................................................................................................................17

C.4 EXECUÇÃO................................................................................................................................................17C.4.1 RECOMENDAÇÕES / ENSAIOS – POLIPROPILENO......................................................................18

D – SISTEMA DE PROTEÇÃO E COMBATE Á INCÊNDIOS.....................................................................20

D.1 DESCRIÇÃO...............................................................................................................................................20D.2 PRODUTOS................................................................................................................................................20

D.2.1 HIDRANTES.........................................................................................................................................20D.2.2 EXTINTORES.......................................................................................................................................24

E - COLETA E DISPOSIÇÃO DE EFLUENTES.............................................................................................25

E.1 DESCRIÇÃO...............................................................................................................................................25E.2 CRITÉRIOS DIMENSIONAIS ESTIMADOS...........................................................................................25E.3 PRODUTOS.................................................................................................................................................25

E.3.1 PRUMADAS DE ESGOTO...................................................................................................................25E.3.2 INTERNOS AOS SANITÁRIOS / VENTILAÇÃO..................................................................................26

E.4 EXECUÇÃO................................................................................................................................................27E.4.1 CRITÉRIOS DE MONTAGEM.............................................................................................................27

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F – ÁGUAS PLUVIAIS........................................................................................................................................32

F.1 DESCRIÇÃO...............................................................................................................................................32F.1.1 DRENAGEM DE COBERTURA...........................................................................................................32

F.2 CRITÉRIOS DE DIMENSIONAMENTO...................................................................................................32F.3 PRODUTOS.................................................................................................................................................33

F.3.1 DRENAGEM DA COBERTURA...........................................................................................................33F.3.2 DRENAGEM DO TÉRREO..................................................................................................................33F.3.3 DRENAGENS DE AR CONDICIONADO............................................................................................34F.3.4 REDES ENTERRADAS.........................................................................................................................34F.3.5 RECALQUE..........................................................................................................................................34F.3.6 SUPORTES...........................................................................................................................................36

F.4 EXECUÇÃO................................................................................................................................................37F.4.1 CRITÉRIOS DE MONTAGEM.............................................................................................................37F.4.2 PROTEÇÃO..........................................................................................................................................38F.4.3 PINTURA..............................................................................................................................................38F.4.4 TESTE...................................................................................................................................................38F.4.5 CONSIDERAÇÕES GERAIS (TESTES E INSTALAÇÕES).................................................................38

G – SISTEMA DE GÁS COMBUSTÍVEL.........................................................................................................39

G.1 DESCRIÇÃO...............................................................................................................................................39G.2 PRODUTOS................................................................................................................................................39

G.2.1 TUBULAÇÃO.......................................................................................................................................39G.2.2 CONEXÕES..........................................................................................................................................39G.2.3 VÁLVULAS ESFÉRICAS......................................................................................................................39G.2.4 SUPORTES...........................................................................................................................................39

G.3 EXECUÇÃO................................................................................................................................................40G.3.1 CRITÉRIOS DE MONTAGEM.............................................................................................................40G.3.2 PROTEÇÃO..........................................................................................................................................40G.3.3 PINTURA..............................................................................................................................................41G.3.4 TESTES.................................................................................................................................................41

I – FORNECEDORES REFERENCIADOS......................................................................................................42

I.1 GENERALIDADES......................................................................................................................................42

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A - GENERALIDADES

A.1 INTRODUÇÃO

O presente documento refere-se à implantação do projeto de instalações hidráulicas que será utilizados para o edifício comercial Abengoa, a ser construído na Rua Belizario Leite de Andrade Neto, Barra da Tijuca – Rio de Janeiro.

A.2 OBJETIVO O relatório ora apresentado refere-se principalmente à concepção dos sistemas de utilidades do empreendimento incluindo, descrição e especificações básicas, com objetivos principais de orçamento.

A.3 NORMAS E ESPECIFICAÇÕES

Para os projetos e a execução das instalações deverão ser atendidas as normas, códigos e recomendações das entidades a segui relacionadas:

- ABNT: Associação Brasileira de Normas Técnicas- CEDAE – Companhia de água e esgoto do Rio de Janeiro- Corpo de Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro (Decreto estadual nº897 de 21/09/76)- CEG – RIO – Companhia de Gás do Rio de JaneiroE outras especificas de cada unidade particular dos sistema de utilidades.

A.4 SISTEMAS PROPOSTOS

Para melhor elucidar o conteúdo do documento dividiremos nos seguintes tópicos:

- Água Fria / Água Fria Reuso- Água Quente- Sistema de Proteção e Combate à Incêndios- Águas Pluviais- Esgoto / Ventilação- Gás Combustível

A.5 DESCRIÇÃO DO EMPREENDIMENTO

O empreendimento possui uma área total aproximada de 5375,0 m² e é composto pelos pavimentos abaixo descritos:

SUBSOLOPAVIMENTO TÉRREOPAVIMENTO TIPO (1º E 2º PAVS.)COBERTURAPAVIMENTO TÉCNICOTELHADO

As principais áreas são divididos em áreas técnicas, escritórios, garagem e academia.

H0806808.doc 1

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A.6 CRITÉRIOS DE PINTURA

As tubulações/canalizações deverão estar pintadas com as respectivas cores que as identificam em toda a extensão.

Quando isto não for possível, será obrigatória a pintura nas partes em que houver possibilidade de inspeção, operação, derivações e nos demais trechos. Admite-se a pintura por faixas (item 4-12 – NBR6493) conforme tabela a seguir, exceto para as tubulações de água para incêndio:

externo da tubulação Comprimento da faixa (mm) Espaçamentos (m)20 a 50 200 5

65 a 150 300 5200 a 380 600 10400 a 500 800 20

A pintura deverá ter duas demãos de fundo e duas demãos de acabamento.

As cores convencionais obedecerão às seguintes normas da ABNT:

NBR-6493/94

Fixa o emprego das cores a serem aplicadas sobre tubulações com a finalidade de facilitar sua identificação e evitar acidentes.

- NBR-7195/95

Fixa as cores que devem ser usadas nos locais de trabalho para prevenção de acidentes, identificando os equipamentos de segurança, delimitando áreas e advertindo contra perigos.

No que se refere ao sentido de escoamento dos fluidos, quando não suficiente a diferenciação pela cor convencionada, será caracterizada por setas pintadas, a intervalos convenientes, em cor preta ou branca.

A seta na cor preta aplica-se a todas as canalizações, exclusive às destinadas a inflamáveis e a combustíveis de alta viscosidade.

Serão adotadas as seguintes cores convencionais:

- Canalização de Água Potável: Verde Emblema - AF - Canalização de Água de Reuso: Verde com faixas pretas – AFR.- Canalização de Água Pluvial: Verde Claro - AP - Canalização de Inst. Contra Incêndio: Vermelho segurança - I- Canalização de Esgotos: Marrom – ESG- Canalização de Gás Combustível – Amarelo Segurança

Fica a cargo da empreiteira a colocação de placas nas tubulações, com a identificação de cada sistema específico.

As identificações deverão ser colocadas em locais estratégicos ou onde possa haver dúvidas dos sistemas instalados.

No caso dos equipamentos, os mesmos devem ser fornecidos pintados pelo próprio fabricante.

H0806808.doc 2

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B – ÁGUA FRIA / ÁGUA FRIA REUSO

B.1 DESCRIÇÃO

Considerando a situação de escassez de água, principalmente nos grandes centros urbanos, somado à rigidez das legislações, que deve ser cada vez maior tendo em vista o cenário ambiental insustentável, bem como os custos relativos ao uso da água, vêm-se incentivando a busca por soluções que contribuam tanto no aspecto econômico, como no ambiental.

Dentro deste objetivo, a implantação de um Sistema de Conservação e Reuso de Água deve ser entendida como uma ferramenta de gestão a ser utilizada pela Nova Sede da Abengoa na busca por uma postura ambiental responsável.

Sendo assim, a distribuição geral de água será dividida em dois sistemas distintos, doravante denominados de sistema de água potável e sistema de água de reuso.

O sistema de água potável será proveniente do abastecimento da rede pública da CEDAE.

A entrada d’água (hidrômetro) foi previsto em projeto junto a guarita empreendimento. A partir desta, o abastecimento se dará por um sistema indireto, ou seja, o hidrômetro abastece o reservatório inferior de água potável e reserva de segurança do sistema de água de reuso, e um sistema de recalque alimenta o reservatório superior, seguindo então para as alimentações dos pontos de consumo por gravidade.

Os conjuntos moto bombas de recalque foram dimensionados para uma vazão horária equivalente a 1/6 do consumo diário. No sistema elétrico foi previsto partidas intercaladas para as bombas, de modo a garantir vida útil igual as mesmas.

Os reservatórios inferiores e superiores, tanto potável quanto reuso, foram divididos em 2 (duas) câmaras distintas e não comunicáveis, visando a melhoria para situações de manutenção e limpeza.

Nos reservatórios superiores como nos inferiores deverão ser previstos sistemas controladores de níveis de modo a ligar e desligar os sistemas de recalque. Deverá ser considerado nos reservatórios superiores do sistema alto, níveis de liga - bomba, quando o volume atingir 50% de sua capacidade.

O reuso será previsto para a utilização nas bacias sanitárias, mictórios e irrigação, sendo que este último possui reserva exclusiva separada também. As contribuições para este reuso serão provenientes das águas pluviais das coberturas após passagem por processo de microfiltragem e desinfecção.

As águas pluviais provenientes da cobertura, serão captadas e lançadas em 1 (um) reservatório de retenção localizado no subsolo, separada em 2 (duas) células sendo uma para recebimento de águas pluviais da cobertura e outra para as captações de drenagem da laje do térreo. Da célula em que há o recebimento das águas pluviais somente da cobertura, a água será direcionada para o reservatório inferior de reuso, no entanto antes passará por um sistema de filtragem. Entretanto, este também será suprido por água da rede pública na falta de demanda destas contribuições ou na falha de um dos sistemas; este controle se dará por intermédio de níveis monitorados pela automação predial.

A água de chuva das coberturas, devido ao reuso passará por um sistema de tratamento composto por:

- Filtro de sedimentos

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- Clorador em linha.- Válvula solenóides- Painel elétrico para controle e proteção.

O sistema de tratamento funcionará conforme descritivo operacional abaixo:

O sistema consiste basicamente na coleta de água de chuva ligada a um sistema de filtração e desinfecção.

A água recalcada a partir do reservatório de retenção das águas pluviais da cobertura, passará por filtro de sedimentos e pelo clorador, chegando tratada ao reservatório de reuso inferior, recalque para reservatório de reuso superior e aos pontos de consumo indicados no projeto.

O reservatório inferior de reuso deverá possuir reserva de água potável, a fim de garantir que sempre haja reserva mínima de 50% do volume deste reservatório e possibilidade de abastecimento por caminhão pipa.

A irrigação de toda área verde será prevista através de um sistema automatizado, a partir de sensores de umidade distribuídos pela área, a partir do reservatório inferior do reuso.

As bombas comandadas por um painel serão acionadas, como também válvulas solenóides abrirão para cada um dos setores, já que o processo se dará por etapas , irrigando assim um a um até a finalização.

Os espelhos d’água compõem ainda este sistema, é composto por dispositivos de aspiração, retorno, dreno de fundo, filtros e bombas de recirculação, conforme detalhes em projeto.

B.2 PARÂMETROS DE DIMENSIONAMENTO

A capacidade mínima de reservação deverá ser para 2 (dois) dias de consumo. Os parâmetros adotados para o cálculo do consumo foram:

1- considerando 1 funcionário / 7 m2 de carpete e 25 l/funcionário x dia.funcionários (1/7 m2) - 400consumo (25 l/dia) – 10.000 l/dia

2 – Considerando Banhos vestiários - 3 x turnos com 40 banhos (cada) / Total

Banho = 120- 12l/min por banho / 10min por banho.

Consumo = 14.400l/dia

3 – Considerações auditório (300 Lugares)- 15l/lugar

Consumo = 4500l/dia

4 – Considerações café (200 Lanches)- 5l/lanche

Consumo = 100l/diaConsumo diário total máximo = 10+14,4+4,5+1 = 29,9m³/diaConsumo diário adotado = 30m³/dia

5 – Corpo de Bombeiro - Reserva = 6000l + 600.nº hidrantes- Reversa = 1800l portanto 18m³

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Os reservatórios estão divididos da seguinte forma:

1. Reservatórios inferiores potável:RIP = 24m³

2. Reservatório superior potável:RSP: 16 + 18 (incêndio) = 34m³

3. Reservatório inferior reuso:RIR: 12m³

4. Reservatório superior reuso:RSR: 13m³

5. Reservatório inferior irrigação:RII: 12m³

Para as definições dos volumes de reservação, foi considerado reserva para 2 x dias e todas as reservas indicadas deverão ser divididas em 2 x células para maior flexibilidade nas ocasiões de manutenção e limpeza.

B.3 IRRIGAÇÃO

O sistema de irrigação é composto de controladores para válvulas solenóides, sendo estas interligadas às redes hidráulica e elétricas. Os aspersores serão do tipo escamoteáveis, fixos ou rotores, adequadamente dispostos no terreno, de forma a garantir uma homogeneização da aplicação de água. Complementa a instalação um sensor de chuva (sistema automático).

Todo o sistema de irrigação deverá ter suas condições e necessidades confirmadas com paisagismo e/ou especialista em sistemas de irrigação.

Ref.: Regatec ou equivalente a ser aprovado pela fiscalização

B.4 PRODUTOS

B.4.1 BARRILETESB.4.1.1 TUBULAÇÕES

Para as linhas de sucção e recalque de água fria de reuso, serão utilizados tubos em polipropileno PN12 (pressões até 100 mca) fabricados conforme especificação de norma, PIN 8077 e DIN 8078.

Ref.: AMANCO / ACQUA SYSTEM ou equivalente a ser aprovado pela fiscalização

B.4.1.2 CONEXÕES

Deverão seguir a mesma classificação e especificação dos tubos.

Ref.: AMANCO / ACQUA SYSTEM ou equivalente a ser aprovado pela fiscalização

B.4.1.3 REGISTROS GAVETA

As válvulas gaveta a partir de 4” inclusive, deverão ser em aço forjado classe 150, cunha e haste de H0806808.doc 5

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aço inoxidável, haste ascendente e flanges de aço forjado e flanges conforme ANSI-B16.

Ref.: Niagara ou equivalente a ser aprovado com a fiscalização.

As válvulas gavetas até 3”, serão tipo bronze classe 150, roscadas conforme NBR-6414, pressão de serviço até 10,3 bar.

Ref.: Niagara ou equivalente a ser aprovado com a fiscalização.

B.4.1.4 VÁLVULAS DE RETENÇÃO

Serão com fecho tipo cônico, corpo e internos em bronze ASTM B62, classe de pressão 125, tampa roscada, extremidades roscadas (BSP) conf. MSS-SP-80, obedecendo a especificação quanto ao material da respectiva tubulação.

Referência: Niagara ou similar.

B.4.1.5 CONTROLADORES DE NÍVEL

Deverá ser instalado controle de nível tipo “pêra” para controle das bombas.

Ref.: Conaut / Nivetec

B.4.1.6 JUNTA DE EXPANSÃO DE BORRACHA

Deverão ser em borracha sintética, modelo JEBLU, com extremidades roscadas (BSP).

Referência: Dinatécnica ou similar.

B.4.1.7 TORNEIRA DE BÓIA

Deverão ser com sede anticorrosiva, tipo alavanca, extremidade roscada (BSP), bóia em polipropileno, seguindo os diâmetros indicados.

Referência: Deca ou similar.

B.4.1.8 CRIVO

Deverão ser em bronze fundido, com rosca, vedação em bronze classe 125.

As roscas deverão ser do tipo Ehitworth-gás, conforme norma NBR-6414 da ABNT. Ref.: Niagara ou equivalente a ser aprovado com a fiscalização.

B.4.1.9 BOMBAS DE RECALQUE DE ÁGUA FRIA POTÁVEL / ÁGUA FRIA DE REÚSO / IRRIGAÇÃO

Estão previstos conjuntos com duas bombas de água potável, duas bombas de água de reuso e duas bombas para o sistema de irrigação (uma operacional e uma reserva). Serão instaladas no barrilete dos reservatórios inferiores no subsolo. As interligações hidráulicas nos recalques e sucções das bombas deverão ser através de barriletes permitindo escolha e comutação manual de funcionamento das bombas.

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O rodízio das bombas está detalhado no projeto elétrico, de forma que a cada partida seja alternado este funcionamento.

SistemaVazão (m³/h)

ATM (m.c.a.)

Água fria potável 2,0 30,0Água fria reuso 1,5 30,0Irrigação 5,0 -

São os seguintes fabricantes de equipamentos aceitos para este empreendimento:

- KSB- GRUNDFOS- WORTHINGTON- Ou equivalente a ser aprovado com a fiscalização

As bombas deverão ser centrífugas, catálogo, sendo acionados por motor elétrico de dois pólos.

O corpo deverá ser em espiral, horizontal, fundido em uma só peça e apoiado em pés próprios, dotado de anel de desgaste no lado de sucção.

O rotor deverá ser do tipo radial, fechado e de sucção simples.

O eixo deverá ser provido de luva protetora.

As bombas deverão ser de alto rendimento, superior a 70%, rotor em aço inoxidável, selo mecânico, com níveis mínimos de gotejamento de acordo com a norma; montagem em chassi metálico único, com regulagem; prever dispositivo antivibratório do tipo vibra choque.

Deverão ser do tipo bipartido, e em caso contrário pré submetido pela fiscalização.

B.4.2 DISTRIBUIÇÃOB.4.2.1 TUBULAÇÕES

Os tubos deverão ser em PVC rígido marrom, com pontas soldáveis, pressão de serviço 7,5Kgf/cm².

Os tubos deverão ser fabricados em conformidade com as especificações da norma NBR-5648 da ABNT.

Ref.: Amanco / Tigre

B.4.2.2 CONEXÕES

As conexões deverão ser em PVC rígido marrom, com bolsa soldáveis, atendendo a mesma classe de pressão dos tubos.

Ref.: Amanco / Tigre

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B.4.2.3 REGISTRO DE GAVETA

Os registros de gaveta deverão obedecer as seguintes descrições:

- ÁREAS NOBRES (INTERNOS AOS SANITÁRIOS)

As bases dos registros gaveta deverão ser em liga de cobre conforme norma NBR-10072 para os diâmetros de ½ a 1 ½ “, para uma pressão nominal máxima de 14 kgf/cm², rosca de tomada BSP, engaxetamento duplo, modelo 1509-ABNT.

Ref.: DECA / DOCOL / FABRIMAR

- ÁREAS DE SERVIÇO

Nas áreas técnicas, shafts, para os diâmetros de ½ a 4”, os registros de gaveta deverão ser classe 125, castelo e cunha em liga de cobre, rosca de tomada BSP, gaxeta de PTFE, volante em liga de alumínio/silício, pintura epoxi, haste não ascendente em latão ASTM-B-16, pressão nominal de trabalho de 200 lb/pol².

Ref.: DOCOL / DECA / FABRIMAR

B.4.2.4 REGISTRO DE PRESSÃO

As bases dos registros de pressão deverão ser em liga de cobre conforme norma NBR-10076 e NBR-10078 para os diâmetros de ½ a ¾“, para uma pressão nominal máxima de 14 kgf/cm², rosca de tomada BSP, engaxetamento duplo, modelo ABNT.

Ref.: DECA / DOCOL / FABRIMAR

B.4.2.5 ELIMINADOR DE AR (NO TOPO DE TODAS AS PRUMADAS)

Eliminador de ar ¾” em ferro fundido ASTM A126 classe B com internos em aço inox para eliminação de bolsões de ar que impedem ou retardam a circulação do liquido – modelo 13W

Ref.: Spirax Sarco ou similar obrigatoriamente equivalente, sujeito a aprovação da fiscalização

B.4.2.6 METAIS SANITÁRIOS

As louças e metais deverão atender às especificações arquitetônicas.

B.4.2.7 SUPORTES E FIXAÇÕES

B.4.2.7.1 DISTRIBUIÇÃO EM GERAL BARRILETES

Todas as fixações das tubulações de recalques deverão ter anel de borracha para redução de ruídos em toda sua extensão. O instalador deverá prever em seu orçamento todos os suportes e fixações, incluindo todos os acessórios, tais como: vergalhões, perfis metálicos, parafusos, chumbadores, etc, conforme detalhe típicos do projeto.

- Grampo “U” – modelo SRS/668H0806808.doc 8

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- Braçadeira de união horizontal para tubo – modelo SRS-687- Braçadeira para tubo – tipo SRS-656-10, SRS-656-11- Perfilado liso- Chumbador auto perfurante – SRS-591-14

Não serão aceitos sustentações com fita WALSIWA ou similar, só serão aceitos suportes de cantoneiras, perfilados e abraçadeiras com tirantes.

Não será permitido o engastamento de quaisquer tipos de tubulações em elementos estruturais, pisos, lajes, paredes, sendo obrigatória a utilização de tubos-luva.

Ref.: SISA, MARVITEC ou equivalente a ser aprovado com a fiscalização.

B.4.2.7.2 SUPORTES PARA RECALQUE DAS BOMBAS

Deverão ser suspensas por meio de isoladores em mola e neoprene quando correrem no piso, ou pendurais (“hangers”) em neoprene e mola, conforme detalhe de acústica.

B.5 MONTAGENS E SERVIÇOS

B.5.1 SUPORTES NA TUBULAÇÃO

Onde houver juntas de expansão, trechos longos e retos de tubulação serão necessários isoladores eficazes restringem a transmissão de vibração da própria tubulação. Será necessário também isolar a tubulação da estrutura do edifício, pela inserção de material resiliente nos suportes de fixação da tubulação.

Nos locais onde tubos devem ser fixados a elementos construídos em material leve, recomenda-se o uso de suportes ou braçadeiras flexíveis capazes de isolar vibrações. Onde houver possibilidade de escolha, o uso de diâmetros menores e tubos relativamente flexíveis ajuda a reduzir a transferência de energia sonora da tubulação para a estrutura.

O espaçamento entre suportes, ancoragens ou apoios deve ser adequado, de modo a garantir níveis de deformação compatíveis com os materiais empregados.

O espaçamento dos suportes deverá atender a especificação mínima do fabricante de acordo com o material a ser utilizado e tabela abaixo:

Distâncias Máximas Entre SuportesDiâmetro Nominal mm 20 25 32 40 50 65 80 90 100 125 150 200

Material pol. 3/4 1 1 1/4 1 1/2 2 2 1/2 3 3 1/2 4 5 6 8

Aço Carbono   3,50 3,90 3,65 4,70 5,00 5,50 6,10 6,50 6,90 7,50 8,20 9,20Aço Galvanizado   3,00 3,50 3,80 4,00 4,80 5,00 5,50 N/A 6,50 N/A N/A N/ACobre   2,45 2,45 3,05 3,05 3,65 3,65 3,65 N/A 4,60 N/A N/A N/APVC   0,65 0,75 0,85 1,00 1,15 1,30 1,50 N/A N/A N/A N/A N/A

Polipropileno   0,65 0,75 0,85 1,00 1,15 1,30 1,50 N/A N/A N/A N/A N/A

Qualquer tubulação aparente deve ser posicionada de forma a minimizar o risco de impactos danosos a sua integridade. Situações de maior risco requerem a adoção, verificar detalhes tipos /

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específicos.

Os materiais utilizados na fabricação de suportes, ancoragens e apoios, bem como os seus formatos, devem ser escolhidos de forma a não propiciar efeitos deletérios sobre as tubulações por eles suportadas. Devem ser consideradas as possibilidades de corrosão, as exigências de estabilidade mecânica, as necessidades de movimentação e o espaço necessário para inserção de isolantes.

Todas as sustentações de tubulações deverão ser executadas pela instaladora, sendo vedado o uso de apoios de alvenaria, sendo obrigatório o uso de suportes e apoios metálicos fornecidos e executados por ela. Será proibido o uso de fita Walsiwa, podendo ser utilizado em substituição cantoneiras, perfilado e abraçadeiras galvanizadas a fogo.

Toda a tubulação de recalque deverá ser fixada com anel de borracha para diminuição de vibrações e ruídos.

A execução de ancora bens mantidos é obrigatório pés de coluna e mudanças de derivação das tubulações.

B.5.2 CRITÉRIOS DE MONTAGEM

As canalizações serão assentes antes da execução das alvenarias de tijolos. Para facilitar as desmontagens futuras das canalizações, serão colocadas uniões ou flanges nas sucções das bombas, recalques, barriletes ou onde convier.

Os tubos de água enterrados no solo serão protegidos com proteção mecânica (concreto magro) quando em PVC ou cobre e, com tinta à base de borracha sintética para outros materiais.

Não serão aceitos sustentação com fita Walsiwa ou Similar, só serão aceitos suportes de cantoneira, perfilados e abraçadeiras com tirantes.

As deflexões das canalizações serão executadas com auxílio de conexões apropriadas.

Com exclusão dos elementos niquelados, cromados ou de latão polido, todas as demais partes aparentes da instalação, tais como canalização, conexões, acessórios, braçadeiras, suportes, tampas, etc., deverão ser pintadas.

As ligações entre as canalizações de ferro galvanizado deverão ser feitas com emprego de saídas apropriadas de metal compatível.

Nos casos em que as canalizações devam ser fixadas em paredes e/ou fixadas em lajes, os tipos, dimensões e quantidades dos elementos suportantes ou de fixação tais como: braçadeiras, perfilados "U", bandejas, etc. serão determinados pela Fiscalização (de acordo com o diâmetro, peso e posição das tubulações).

Todas as sustentações das tubulações, deverão ser executadas pela instaladora sendo vetado o uso de apoios de alvenaria sendo obrigatória a utilização de suportes e apoios fornecidos e executados pela instaladora.

Todos os suportes e abraçadeiras instalados ao tempo deverão ser galvanizados a fogo.

É obrigatório a utilização de pontos fixos em todas as mudanças de direção quando redes de recalque e alimentação das estações redutoras de pressão, bem como todas as mudanças de direção de redes.

De um modo geral, toda a instalação de água será convenientemente verificada pela Fiscalização

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quanto às suas perfeitas condições técnicas de execução e funcionamento.

A instalação será executada rigorosamente de acordo com as normas da ABNT, com o projeto e, com as respectivas especificações.

As derivações correrão embutidas nas paredes, vazios ou lajes, rebaixadas, evitando-se sua inclusão no concreto; quando indispensável, serão determinados de acordo com o diâmetro, peso e posição das tubulações.

Na passagem através de elementos estruturais de reservatórios deverão ser tomadas medidas que assegurem perfeita estanqueidade e facilidade de substituição.

As canalizações enterradas - cujo recobrimento será, no mínimo, de 0,50 m sob o leito de vias trafegáveis e de 0,30 m nos demais casos, deverão ser devidamente protegidos contra eventual acesso de água poluída.

As canalizações não poderão passar dentro de poços absorventes, caixas de inspeção ou valas.

Nos cruzamentos das redes de água com as de esgoto, a canalização de água deverá passar sobre a de esgoto afastada desta no mínimo 50 cm na vertical.

A rede de distribuição predial será constituída pelos elementos seguintes: a) Saída de reservatóriosb) Barrilete ou colar de distribuiçãoc) Colunas de alimentaçãod) Ramais e sub-ramais

Os registros de comando dos ramais deverão ser colocados num mesmo plano acima do piso, de acordo com as seguintes alturas:a) Para ramais e sub-ramais: 1,80 mb) Para filtros, chuveiros e mictórios: 1,20 m

Deverão ser previstas flanges ou uniões em todas os registros e válvulas em geral de forma a facilitar a manutenção das mesmas.

Prescrições para instalações de bombas de água fria potável e de reuso:

Obedecerão às indicações e características constantes do projeto de instalações elétricas e hidráulicas e, seu equipamento incluirá os dispositivos necessários à perfeita proteção e acionamento de chaves térmicas, acessórios para comando automático de bóia, etc.

Para correta operação, o conjunto moto-bomba deverá assentar firme sobre os alicerces, que deverão ser solidamente construídos e perfeitamente nivelados.

Os parafusos de fixação deverão ser cuidadosamente locados, devendo ser chumbados, revestidos em tubo que permita folga suficiente para se obter um perfeito assentamento do conjunto.

Não obstante o conjunto base-motor-bomba dever estar rigorosamente alinhado, será absolutamente necessária a verificação do alinhamento horizontal e vertical - entre os eixos da bomba e do motor. O acoplamento flexível não compensa o desalinhamento.

Havendo um desnível na tubulação de sucção, este deverá ser contínuo e uniforme, a fim de evitar pontos altos e ocasionar efeitos de sifão ou bolsas de ar.

Toda a tubulação deverá ter seu peso total suportado independentemente da bomba, ou seja, a

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bomba não será utilizada como elemento de suporte.

Todas as fixações da tubulação de recalque de água potável deverão ter anel de borracha para redução de ruídos em toda a sua extensão.

B.5.3 PROTEÇÃO

Durante a construção e até a montagem dos aparelhos, as extremidades livres das canalizações serão vedadas com bujões rosqueados ou plugues, convenientemente apertados, não sendo admitido o uso de buchas de madeira ou papel para tal fim.

Com exclusão dos elementos niquelados, cromados, de latão polidos ou tubulações e conexões de cobre, todas as demais partes aparentes da instalação, tais como canalizações de aço galvanizado, conexões, acessórios, braçadeiras, suportes, tampas, etc., deverão ser pintadas, depois de prévia limpeza das superfícies.

Não será permitido amassar ou cortar canoplas, caso seja necessário uma ajustagem, a mesma deverá ser feita com peças apropriadas.

B.5.4 PINTURA

As pinturas gerais de todas as instalações, bem como suas devidas proteções e isolamentos, seguindo os padrões estabelecidos no item CRITÉRIOS DE PINTURA, no início deste documento.

B.5.5 ENSAIO HIDROSTATICOS / TESTES

O instalador deverá fornecer todos os meios necessários para os ensaios, testes e coletas de informações a respeito de qualquer material empregado nas instalações dos sistemas.

As tubulações de distribuição de água serão - antes de eventual pintura ou fechamento dos rasgos das alvenarias ou de seu envolvimento por capas de argamassa ou isolamento térmico - lentamente cheias de água, para eliminação completa de ar e, em seguida, submetidas à prova de pressão interna.

De um modo geral, toda a instalação de água será convenientemente verificada pela fiscalização, quanto às suas perfeitas condições técnicas de execução e funcionamento.

Todos os testes hidrostáticos para o sistema de água fria deverão seguir o estabelecido na NBR-5626/98, conforme o descrito a seguir:

As inspeções e ensaios devem ser efetuados para verificar a conformidade da execução da instalação predial de água fria com o respectivo projeto e, se esta execução foi corretamente levada a efeito.

As tubulações devem ser submetidas a ensaios para verificação da estanqueidade durante o processo de sua montagem, quando elas ainda estão totalmente expostas e portanto, sujeitas à inspeção visual e a eventuais reparos. A viabilização do ensaio nas condições citadas só ocorre para os tipos usuais de construção de edifício, se for realizado por partes o que implica, necessariamente, a inclusão desta atividade no planejamento geral de construção do edifício. No entanto, as verificações da estanqueidade por partes devem ser complementadas por verificações globais, de maneira que o instalador possa garantir ao final que a instalação predial de água fria esteja integralmente estanque.

Tanto no ensaio de estanqueidade executado por partes como no ensaio global, os pontos de

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utilização podem contar com as respectivas peças de utilização já instaladas ou, caso isto não seja possível, podem ser vedados com bujões ou tampões.

O ensaio de estanqueidade deve ser realizado de modo a submeter as tubulações a uma pressão hidráulica superior àquela que se verificará durante o uso. O valor da pressão de ensaio, em cada seção da tubulação, deve ser no mínimo 1,5 vez o valor da pressão prevista em projeto para ocorrer nesta mesma seção em condições estáticas (sem escoamento).

Um procedimento para execução do ensaio em determinada parte da instalação predial de água fria é apresentado a seguir:

As tubulações a serem ensaiadas devem ser preenchidas com água, cuidando-se para que o ar seja expelido completamente do seu interior.

Um equipamento que permita elevar gradativamente a pressão da água deve ser conectado às tubulações. Este equipamento deve possuir manômetro, adequado e aferido, para leitura das pressões nas tubulações;

O valor da pressão de ensaio deve ser 1,5 vezes o valor da pressão em condições estáticas, previsto em projeto para a seção crítica, ou seja, naquela seção que em uso estará submetida ao maior valor de pressão em condições estáticas;

Alcançado o valor da pressão de ensaio, as tubulações devem ser inspecionadas visualmente, bem como deve ser observada eventual queda de pressão no manômetro. Após um período de pressurização de 1 h, a parte da instalação ensaiada pode ser considerada estanque, se não for detectado vazamento e não ocorrer queda de pressão. No caso de ser detectado vazamento, este deve ser reparado e o procedimento repetido.

Os testes e preenchimentos de fichas técnicas serão acompanhados pela Fiscalização.

B.5.6 RECOMENDAÇÕES / ENSAIOS – POLIPROPILENOB.5.6.1 RECOMENDAÇÕES E INDICAÇÕES PARA A INSTALAÇÃO DO SISTEMA

- Não submeter às tubulações nem as conexões a golpes quando estiverem frias.

- Não expor as tubulações e as conexões aos raios UV sem proteção recomendada.

- Não termofusionar peças que não estiverem limpas.

- Não termofusionar na presença de água.

- Introduzir o tubo no bocal correspondente até a marca efetuada para evitar obturações.

- Transportar e armazenar as tubulações de forma ordenada com altura máxima de 1,5 m e protegidas das ações dos raios UV.

- No caso de erro de peças, completar a termofusão, pois ao término pode-se cortar e guardar o trecho para voltar a usar novamente.

- Não submeter a tubulação à chamada direta para curvar tubos, pois este processo degrada o material.

- É necessário que a superfície do tubo não entre em contato com cantos vivos.

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- No acoplamento das conexões roscadas utilizar preferencialmente fitas teflon ou vedantes líquidos. Apertar com as mãos e dar outra meia volta com uma ferramenta adequada, evitando excessiva torção.

- Os bocais macho e fêmea devem estar totalmente em contato com a lâmina do termofusor e bem fixados.

B.5.6.2 ENSAIO HIDROSTÁTICO

As tubulações preparadas para o ensaio hidrostático devem estar limpas e visíveis ao longo do trajeto, sem medidores de água ou outros acessórios, exceto as válvulas para eliminação de ar e as válvulas instaladas que devem estar abertas.

Recomenda-se realizar o ensaio hidrostático após 24 horas da montagem. O comprimento máximo da tubulação deve ser de 100 metros.

Para realizar o ensaio, encher a tubulação de água a partir do ponto mais baixo, de modo que todos pontos terminais estejam abertos para permitir a total eliminação do ar, que se consegue fechando gradualmente cada ponto quando a água sair livre de bolhas de ar.

O ensaio hidrostático pode ser iniciado com no mínimo uma hora após a eliminação do ar e o aumento gradual da pressão até o valor do ensaio (mínimo 15 bar) e tem duração de 60 minutos. A queda máxima de pressão permitida é de 0,02 MPa (0,2 bar). Se a queda de pressão for maior, será necessário averiguar o sistema para encontrar o local da perda de água, eliminar a avaria, e realizar novo ensaio.

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C – SISTEMA DE ÁGUA QUENTE

C.1 DESCRIÇÃO

O fornecimento de água quente previsto para o Empreendimento visa atender as condições de conforto e higiene nos aparelhos sanitários e de uso geral.

Para tanto foi projetado um sistema seguindo as atuais técnicas de conservação de energia.

O aquecimento da água será efetuado através de placas solares localizadas junto ao pavimento técnico do empreendimento com backup através de aquecedor de água quente de passagem a gás.

O sistema funciona da seguinte maneira: a água fria proveniente do reservatório elevado entra no tanque de água quente e é direcionada às placas de aquecimento solar, onde a água será aquecida em dias com boas condições climáticas, retornando para os tanques, e sendo armazenada e direcionada para os pontos de consumo. Caso não haja boas condições climáticas a água retorna para os tanques onde irá ser aquecida junto a aquecedores de passagem, sendo armazenada e direcionada aos pontos de consumo posteriormente.

O sistema de água quente atenderá todos os pontos de chuveiros dos vestiários. Esta distribuição será por intermédio de tubulações isoladas, como também linhas de retorno, que farão com que a água recircule através de um circuito fechado denominado termo-sifão. Este circuito, basicamente, é aquele em que a água aquecida escoa por convecção, devido a diferença de densidade entre a água fria e a quente.

Todas as redes de retorno de água quente serão encaminhadas para as bombas de recirculação que serão providas de válvulas termostáticas, onde estas acionarão as bombas quando a temperatura no circuito cair aos níveis mínimos de utilização, garantindo assim valores ideais de temperatura durante o consumo.

C.2 CRITÉRIOS DE CONSUMO E DIMENSIONAMENTOS

Para o cálculo das vazões de consumo e dimensionamento, utilizou-se o especificado na norma NBR-7198 da ABNT e características próprias do empreendimento.

C.2.1 DIMENSIONAMENTO DAS TUBULAÇÕES

Para o dimensionamento foram consideradas as vazões, tal como descrito nas normas de água fria.

Toda a instalação de água quente foi dimensionada trecho a trecho, funcionando como condutos forçados, ficando caracterizada a vazão, velocidade, perda de carga e pressão dinâmica atuante nos pontos mais desfavoráveis. A rede foi projetada de modo que as pressões estáticas ou dinâmicas em qualquer ponto não sejam inferiores a 0,5 mca e nem superiores a 40,0 mca e a velocidade em qualquer trecho não ultrapasse a 3,0 m/s.

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C.3 PRODUTOS

C.3.1 TUBULAÇÕES – CENTRAL DE ÁGUA QUENTE E DISTRIBUIÇÃO

As distribuições deverão ser em polipropileno (PPR) classe PN20, seguindo as conformedades da DIN-8077 e DIN-8078.

Ref.: AMANCO / ACQUA system ou equivalente a ser aprovado pela fiscalização

C.3.2 CONEXÕES

As conexões deverão ser em polipropileno, em conformidade com as especificações dos tubos.

Ref.: AMANCO / ACQUA system ou equivalente a ser aprovado pela fiscalização

C.3.3 REGISTRO DE GAVETA

Os registros de gaveta deverão obedecer as seguintes descrições:

- ÁREAS NOBRES (INTERNOS AOS SANITÁRIOS)

As bases dos registros gaveta deverão ser em liga de cobre conforme norma NBR-10072 para os diâmetros de ½ a 1 ½ “, para uma pressão nominal máxima de 14 kgf/cm², rosca de tomada BSP, engaxetamento duplo, modelo 1509-ABNT.

Ref.: DECA / DOCOL / FABRIMAR

- ÁREAS DE SERVIÇO

Nas áreas técnicas, shafts, para os diâmetros de ½ a 4”, os registros de gaveta deverão ser classe 125, castelo e cunha em liga de cobre, rosca de tomada BSP, gaxeta de PTFE, volante em liga de alumínio/silício, pintura epoxi, haste não ascendente em latão ASTM-B-16, pressão nominal de trabalho de 200 lb/pol².

Ref.: DOCOL / DECA / FABRIMAR

C.3.4 REGISTRO DE PRESSÃO

As bases dos registros de pressão deverão ser em liga de cobre conforme norma NBR-10076 e NBR-10078 para os diâmetros de ½ a ¾“, para uma pressão nominal máxima de 14 kgf/cm², rosca de tomada BSP, engaxetamento duplo, modelo ABNT.

Ref.: DECA / DOCOL / FABRIMAR

C.3.5 METAIS SANITÁRIOS

As louças e metais deverão atender às especificações arquitetônicas.

C.3.6 DISPOSITIVO DE RECIRCULAÇÃO (BOMBA E TERMOSTATO)

O sistema de água quente é composta por três dispositivos de recirculação que é composto por um conjunto moto-bomba e controle termostático. Sua utilização torna automática a recirculação de água quente entre o tanque de água quente e a rede de distribuição, entre o tanque de água quente e as H0806808.doc 16

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placas solares e entre o tanque de água quente e o aquecedor complementar de passagem a gás. Disponibilizando assim, água quente para consumo imediato em todos os pontos.

Características Técnicas:

Marca: SchneiderPotência: 1/6cv MonofásicaModelo: BC91-5

C.3.7 ELIMINADOR DE AR

Eliminador de ar automático para líquidos no topo das colunas de água quente, modelo – 13W – 3/4” BSPT.

Ref.: Spirax Sarco ou similar obrigatoriamente equivalente, sujeito a aprovação da fiscalização

C.3.8 VÁLVULA DE CONTROLE E BALANCEAMENTO

Válvula termostática modelo TA-THERM.

Ref.: TA – Tour & Anderson

C.3.9 EQUIPAMENTOS - Dois reservatórios de 3500 litros horizontal – tanque interno de aço inox – Pressão de 40mca preparado para receber apoio a gás. Ref: Transsen; Jelly Fish.- Coletores Solares- Aquecedor Rinnai – Potência 51125 kcal/h – Mod. REU 304 UBR- Quadro de comando: Solar Central OGP

C.3.9.1 COLETORES SOLARES

Especificação:

Marca Transsen; Jelly Fish.Dimensões (2,0 x 1,00) mÁrea líquida 2,00 m2

Classificação INMETRO “A”

C.4 EXECUÇÃO

Instalação de Água Quente:

- As especificações e prescrições para água fria, aplicáveis às instalações de água quente devem ser adotadas.

- Os registros de pressão, válvulas e torneiras serão de bronze ou latão, com vedação de metal contra metal.

- As seguintes precauções serão tomadas pela Instaladora quanto à instalação das canalizações:

a) deve ser considerada sua proteção sempre que houver outras canalizações contíguas (água fria, eletricidade, gás e etc.).

b) não devem ter absolutamente ligações diretas com canalizações de esgotos sanitários.

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- Medidas devem ser tomadas para que as canalizações não venham sofrer esforços não previstos, decorrentes de recalques ou deformações estruturais e para que fique assegurada a possibilidade de dilatação e contração, com esta finalidade, a Instaladora deverá instalar juntas de dilatação ou dispositivos equivalentes, conforme indicado no projeto.

- Todas as canalizações, depois de instaladas, devem ser submetidas às provas de pressão interna, antes de serem isoladas. As canalizações devem ser, lentamente cheias de água, certificando-se que o ar foi completamente expelido e em seguida submetidas a uma pressão 100 % superior à pressão estática máxima das instalações, não devendo ser inferior a 10 metros de coluna d’água, ou seja, 1,0 Kg/cm2. A duração do ensaio será de 6 (seis) horas, pelo menos.

- Não será permitido amassar ou cortar canoplas, caso seja necessário uma ajustagem, a mesma deverá ser feita com peças apropriadas.

- O isolamento térmico das tubulações de água quente, embutidas nas alvenarias, deverá assegurar um recobrimento mínimo para a tubulação de 2,0 cm.

c) Os tubos deverão ser em polipropileno e devem obedecer as especificações aprovadas para este material. Os materiais para juntas deverão ser adequados aos tubos empregados, sendo vedado o uso de materiais nocivos à saúde.

d) Deverão ser tomadas as devidas precauções quando da união entre peças de cobre e de aço galvanizado (suportes em geral e outros), tendo em vista as propriedades desses materiais serem diferentes, podendo causar eletrólise.

e) Tendo em vista que os materiais sofrem dilatação, resultando variações no comprimento dos tubos, poderão aparecer rachaduras nos rebocos. Para evitar este inconveniente, deverão ser tomadas as seguintes providências:- emprego de juntas de dilatação conforme definido em projeto;- escolha de pontos fixos nas canalizações e outros deslizantes.

A contratada devera emitir laudo de lavagem de rede com a respectiva ART/CREA.

C.4.1 RECOMENDAÇÕES / ENSAIOS – POLIPROPILENOC.4.1.1 RECOMENDAÇÕES E INDICAÇÕES PARA A INSTALAÇÃO DO SISTEMA

- Não submeter às tubulações nem as conexões a golpes quando estiverem frias.

- Não expor as tubulações e as conexões aos raios UV sem proteção recomendada.

- Não termofusionar peças que não estiverem limpas.

- Não termofusionar na presença de água.

- Introduzir o tubo no bocal correspondente até a marca efetuada para evitar obturações.

- Transportar e armazenar as tubulações de forma ordenada com altura máxima de 1,5 m e protegidas das ações dos raios UV.

- No caso de erro de peças, completar a termofusão, pois ao término pode-se cortar e guardar o trecho para voltar a usar novamente.

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- Não submeter a tubulação à chamada direta para curvar tubos, pois este processo degrada o material.

- É necessário que a superfície do tubo não entre em contato com cantos vivos.

- No acoplamento das conexões roscadas utilizar preferencialmente fitas teflon ou vedantes líquidos. Apertar com as mãos e dar outra meia volta com uma ferramenta adequada, evitando excessiva torção.

- Os bocais macho e fêmea devem estar totalmente em contato com a lâmina do termofusor e bem fixados.

C.4.1.2 ENSAIO HIDROSTÁTICO

As tubulações preparadas para o ensaio hidrostático devem estar limpas e visíveis ao longo do trajeto, sem medidores de água ou outros acessórios, exceto as válvulas para eliminação de ar e as válvulas instaladas que devem estar abertas.

Recomenda-se realizar o ensaio hidrostático após 24 horas da montagem. O comprimento máximo da tubulação deve ser de 100 metros.

Para realizar o ensaio, encher a tubulação de água a partir do ponto mais baixo, de modo que todos pontos terminais estejam abertos para permitir a total eliminação do ar, que se consegue fechando gradualmente cada ponto quando a água sair livre de bolhas de ar.

O ensaio hidrostático pode ser iniciado com no mínimo uma hora após a eliminação do ar e o aumento gradual da pressão até o valor do ensaio (mínimo 15 bar) e tem duração de 60 minutos. A queda máxima de pressão permitida é de 0,02 MPa (0,2 bar). Se a queda de pressão for maior, será necessário averiguar o sistema para encontrar o local da perda de água, eliminar a avaria, e realizar novo ensaio.

C.4.1.3 PINTURA

O instalador deverá prever em seu orçamento as pinturas gerais de todas as instalações, bem como suas devidas proteções e isolamentos, seguindo os padrões estabelecidos no item CRITÉRIOS DE PINTURA no início deste documento.

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D – SISTEMA DE PROTEÇÃO E COMBATE Á INCÊNDIOS

D.1 DESCRIÇÃO

Foram previstos 02 (dois) sistemas de proteção e combate à incêndio: por meio de hidrantes, outro por meio de extintores manuais.

Foram observadas as recomendações e exigências do Corpo de Bombeiros do Estado do Estado do Rio de Janeiro.

Os hidrantes serão alimentados a partir de reservatório superior. No circuito hidráulico do sistema de hidrantes foi previsto conjunto de bombas, de forma a atender as pressões mínimas determinadas pelas normas seguidas.

A automatização e testes das bombas do sistema de hidrantes serão feitos por botoeiras e pressostatos com diferenciais de pressão, respectivamente.

Foi previsto ramal de registro de recalque no passeio, de forma a permitir o abastecimento do sistema por meio de caminhões, quando se esgotar a reserva prevista.

Os extintores manuais foram previstos em todo o empreendimento, conforme necessidades de cada área, seguindo as distâncias e quantidades recomendadas pelas normas vigentes.

Os parâmetros a serem adotados para o cálculo deste sistema serão os indicados no código de segurança contra incêndio e pânico (RJ) – nº 897/79:

- Hidrante simples = (dimensão 70X50X25cm)- Vazões mínimas = 200 l/min- Pressões mínimas = 15,5mca- Mangueiras = Ø 38mm- Esguicho = Ø 16mm

D.2 PRODUTOS

D.2.1 HIDRANTESD.2.1.1 TUBULAÇÃO

Os tubos deverão ser em aço preto, sendo que as tubulações com diâmetro até 2” deverão ser rosqueadas e acima deverão ter pontas lisas para solda conforme norma ASTM-A53GR.B, SCH-40 sem costura.

Ref.: MANNESMANN / APOLO

D.2.1.2 CONEXÕES

As conexões deverão ser em aço carbono forjado, classe 150 LBS, conforme norma DIN-2440-A 150 GR II, sendo que as conexões com diâmetros menores que 2” deverão ser rosqueadas e acima deverão ser com pontas lisas para solda de tipo.

Ref.: TUPY

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D.2.1.3 VÁLVULA ÂNGULAR

Válvula globo angular de 45º, tipo industrial, adequada para utilização em colunas de hidrantes para controle de mangueiras de incêndio, abertura e fechamento realizados manualmente por meio de volante, com haste ascendente, fabricada em alumínio e corpo em latão de alta resistência. Conexão de entrada diâmetro 2¹/²” (63mm) rosca fêmea BSP-11 fios por polegada (F.P.P). e saída diâmetro 21/2” (63mm) rosca macho 5 F.P.P.Pressão de trabalho – 21 kgf/cm²Referência: A-52

Fabricantes: Kidde ou equivalente à ser aprovado com a fiscalização.

D.2.1.4 MANGUEIRAS

Mangueira de incêndio com reforço têxtil fabricada com camada externa em fios de poliéster de alta tenacidade, tecido horizontal tipo tela na cor branca e camada interna em borracha sintética na cor preta, diâmetro de 1/2”, comprimento total 30m em dois lances de 15m, fornecidas com união Storz empatada hidraulicamente e esguicho regulável tipo Akron.Pressão de trabalho – 21 kgf/cm²Referência: Sintex N

Fabricantes: Kidde ou equivalente à ser aprovado com a fiscalização.

D.2.1.5 CONEXÕES DE MANGUEIRAS

Adaptador tipo Storz, adequada para utilização em linhas de mangueiras de incêndio permitindo a conexão rápida com a válvula angular efetuado manualmente. O adaptador é fabricado em latão naval de alta resistência. Conexão de entrada diâmetro 2¹/²”, 5 F.P.P. e conexão de saída diâmetro 1¹/²” Storz.Pressão de trabalho – 21 kgf/cm²Referência: Padrão

Fabricantes: Kidde ou equivalente à ser aprovado com a fiscalização.

D.2.1.6 CAIXA DO HIDRANTE

Fabricado em chapa de aço carbono 14, decapada e fosfatizada, com porta frontal reforçada internamente, sem visor de vidro, com a inscrição “INCÊNDIO”, cesto meia lua para mangueiras de 1/2”,acabamento em primer e esmalte sintético vermelho padrão Corpo de Bombeiros.

Fabricantes: Kidde ou equivalente à ser aprovado com a fiscalização.

D.2.1.7 ESGUICHO

Esguicho tipo Akron regulável, adequada para utilização em linhas de mangueiras de incêndio e permite a uma operação em três posições jato sólido, meia neblina e neblina total efetuado por abertura e fechamento realizados manualmente por meio de “volante” incorporado. O esguicho é fabricado em latão naval de alta resistência.Conexão de entrada tipo engate rápido Storz, diâmetro ½”.

Fabricantes: Kidde ou equivalente à ser aprovado com a fiscalização.

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D.2.1.8 PLACA DE ORIFÍCIO

Para os hidrantes com pressão acima de 4,0 bar (conforme definições do Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro), deverão ser instaladas placas de orifício, conforme detalhes em projeto.

Fabricada conforme: NBR ISO-5167 e NBR-13.225

Ref.: Digiflow ou equivalente à ser aprovado com a fiscalização.

D.2.1.9 REGISTRO DE RECALQUE DO CORPO DE BOMBEIROS NO PASSEIO

Dispositivo destinado para possibilitar a injeção externa de um fluxo de água no sistema, através do carro de combate do corpo de bombeiros.Características Operacionais:

- Suprimento de água por manuseio manual através da abertura da válvula instalada no ponto de distribuição, conectado com mangueira da Auto-bomba do Corpo de Bombeiros;

- Aplicação em área da edificação. Características Técnicas Construtivas: Vide DesenhoLocal de instalação: junto ao passeio da edificação.

Ref: Kidde ou equivalente a ser aprovado pela fiscalização.

D.2.1.10 TAMPÃO

Tampão tipo com corrente, adequado para utilização em rede de incêndio como elemento vedante e efetuado para abertura e fechamento realizados manualmente.

O tampão é fabricado em latão naval de alta resistência. Conexão com diâmetro 2¹/²”.Pressão de trabalho – 21,0 kgf/cm²

Referência: Kidde ou equivalente a ser aprovado com a fiscalização.

D.2.1.11 VÁLVULA DE RETENÇÃO VERTICAL

Válvula auto-operada para situações em que deseja manter totalmente o fluxo de uma linha de liquido em um único sentido.

Características Operacionais:- Estanqueidade do fluxo circulante independente dos valores de vazões;- Ação de abertura e fechamento não produzindo golpes na linha;- Necessita espaço reduzido para instalação e operação;

Características Técnicas:- Válvula retenção tipo fecho cônico para montagem roscada;- Corpo, guia disco e tampa fabricado em bronze ASTM- B62;- Junta em amianto grafitado;- Extremidade rascada padrão BSP, Classe 150;- Pressão de trabalho estanqueidade 21 kgf/cm2.

Referência: Niagara ou equivalente a ser aprovado com a fiscalização.

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D.2.1.12 PRESSOSTATOS

Tipo eletromecânico, com faixa de trabalho ajustável de 0 a 21,0 Kgf/cm2, conexão rosca padrão BSP 15 mm (½”), simples estágio, invólucro à prova de tempo.

Faixa de Pressão (Regulagem dos Pressostatos)Bomba Jockey Mca Bomba Principal Mca

Pressão Liga 30,0 28,0Pressão desliga 31,5 Manual

Ref.: Niagara / Johnson Control / Danfoss ou equivalente a ser aprovado pela fiscalização.

D.2.1.13 BOMBAS SISTEMA DE HIDRANTES

Estão previstos conjuntos com duas bombas (operacional e reserva) para o sistema de proteção por hidrantes e uma de pressurização (jockey). Serão instaladas no barrilete superior de incêndio. As interligações hidráulicas nos recalques e sucções das bombas deverão ser através de barriletes permitindo escolha e comutação manual de funcionamento das bombas.

O rodízio das bombas está detalhado no projeto elétrico, de forma que a cada partida seja alternado este funcionamento.

Sistema Hidrantes Vazão (m³/h) ATM (m.c.a.)Jockey (pressurização) 1,2 32,0Operacional e reserva 25,0 28,5

São os seguintes fabricantes de equipamentos aceitos para este empreendimento:

- KSB- GRUNDFOS- WORTHINGTON- Ou equivalente a ser aprovado com a fiscalização

As bombas deverão ser centrífugas, catálogo, sendo acionados por motor elétrico de dois pólos e as bombas de combate a incêndios deverão ser ligadas nas redes elétricas de emergência, garantindo seu funcionamento mesmo em caso de queda de energia.

O corpo deverá ser em espiral, horizontal, fundido em uma só peça e apoiado em pés próprios, dotado de anel de desgaste no lado de sucção. O rotor deverá ser do tipo radial, fechado e de sucção simples. O eixo deverá ser provido de luva protetora.

As bombas deverão ser de alto rendimento, superior a 70%, rotor em aço inoxidável, selo mecânico, com níveis mínimos de gotejamento de acordo com a norma; montagem em chassi metálico único, com regulagem; prever dispositivo antivibratório do tipo vibra choque.

Deverão ser do tipo bipartido, e em caso contrário pré submetido pela fiscalização.

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D.2.1.14 SUPORTES

D.2.1.15 GERAL

O instalador deverá prever em seu orçamento todos os suportes e fixações, incluindo todos os acessórios tais como: vergalhões, perfis metálicos, parafusos, chumbadores, fitas, etc.

- Grampo "U" - Modelo SRS/668- Braçadeira de união horizontal para tubo - modelo SRS-687- Braçadeira para tubo - tipo SRS-656-10, SRS-656-11- Perfilado liso - Chumbador auto perfurante - SRS-591-14 - Suportes que deverão ser montados em obra deverão respeitar detalhes de projeto.

Ref.: SISA / MARVITEC ou equivalente a ser aprovado com a fiscalização.

D.2.1.16 BARRILETE E INCÊNDIO

- Perfil "L" modelo: 630-11-3- Braçadeira modelo: grampo "U" - SRS-668- Braçadeira SRS-656-10, SRS-656-11- Fixação no teto deve ser com o próprio perfil quando necessário- Chumbador - auto perfurante - SRS-591-14- Suportes que deverão ser montados em obra deverão respeitar detalhes de projeto.

Ref.: SISA ou equivalente a ser aprovado com a fiscalização.

- Suporte de mola

Ref.: DINATÉCNICA ou equivalente a ser aprovado com a fiscalização.

D.2.2 EXTINTORES

a) de gás carbônico

Capacidade conforme indicado em projeto. Fabricação conforme a norma ABNT EB-150, com selo de aprovação conforme norma ABNT EB-150.

b) de pó químico seco BC / ABC

Capacidade conforme indicado em projeto. Fabricação conforme a norma ABNT EB-148, com selo de aprovação conforme norma ABNT EB-150.

c) de água pressurizada

Capacidade 10 litros - conforme indicado em projeto. Fabricação conforme a norma ABNT EB-148, com selo de aprovação conforme norma ABNT EB-150.

Ref.: Kidde

H0806808.doc 24

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E - COLETA E DISPOSIÇÃO DE EFLUENTES

E.1 DESCRIÇÃO

Foi previsto sistema de coleta de efluentes por gravidade, através de tubulações. Os efluentes deverão ser coletados e encaminhados a coletores principais, caixas de passagem e posterior encaminhamento até rede pública da CEDAE.

Os efluentes provenientes de sanitários ou áreas as quais não poderão ser lançados por gravidade, ao sistema de coleta, serão encaminhados a poço de recalque, localizado no piso do subsolo, onde serão posteriormente recalcados para rede pública.

Foram projetados sistema de coleta de água de lavagem de piso dos subsolos (áreas técnicas ou garagens) compostos de ralos e caixas de inspeção hermeticamente fechadas.

Os tubos de ventilação recebem todos os ralos sifonados e bacias sanitárias, onde após a última ligação, ou seja, acima da laje do último pavimento, a tubulação de ventilação ficará a uma altura mínima de 30cm, conforme recomendações da NBR 8160.

E.2 CRITÉRIOS DIMENSIONAIS ESTIMADOS

Para o cálculo das instalações primárias, secundárias e coletores principais, observou-se o descrito na norma ABNT NBR-8160, bem como dos fabricantes de diversos equipamentos e vazões de uso simultâneo, e quanto à declividade, adotar-se a o seguinte:

Tubulações internas Declividade mínima2” 2%3” 1%4” 1%

Deverão ser montadas com juntas elásticas para tubulações primárias ou soldadas para as secundárias.

E.3 PRODUTOS

E.3.1 PRUMADAS DE ESGOTO

E.3.1.1 TUBULAÇÕES

As prumadas de descida deverão ser em PVC série R / TCC, fabricado conforme norma da ABNT.

Ref.: AMANCO / TIGRE

E.3.1.2 CONEXÕES

As conexões deverão atender as mesmas especificações dos tubos.

Ref.: AMANCO / TIGRE

H0806808.doc 25

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E.3.2 INTERNOS AOS SANITÁRIOS / VENTILAÇÃOE.3.2.1 TUBULAÇÕES

Os trechos de coleta internos aos sanitários e ventilação deverão ser em PVC rígido branco, conforme NBR-5688 da ABNT.

Ref.: TIGRE / AMANCO

E.3.2.2 CONEXÕES

Deverão ser em PVC rígido branco, conforme NBR-5688 da ABNT.

Ref.: TIGRE / AMANCO

E.3.2.3 BOMBAS DE ESGOTO DO POÇO DE RECALQUE DESCRIÇÃO

Está previsto conjunto de bombas em poço de recalque de esgoto (conforme detalhes em projeto), localizados no piso do 1º subsolo, composto por uma bomba operacional e uma bomba reserva.

As bombas funcionarão alternadamente, em operação normal. Em emergência, ocorrerá o funcionamento simultâneo.

Dados Técnicos

POÇO Nº BOMBAS OPERACIONAIS

Nº BOMBAS RESERVA

VAZÃO (m³/h)

ATM (m.c.a)

PE 1 1 1 22,7 7,0

ESPECIFICAÇÃO

São os seguintes os fabricantes de equipamentos aceitos para este empreendimento:

- SPV- ABS- KSB

Com motor de alto rendimento.

ELÉTRICA

A tensão de operação do sistema é 380V-3-60Hz.Obs.: A tensão do motor elétrico deverá ser adequado para o tipo de partida especificado no projeto de instalações elétricas.

CONTROLE

O painel elétrico das bombas deverá ser interligado à supervisão predial.

H0806808.doc 26

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CONTROLADOR DE NÍVEL

Deverá ser instalado no poço de recalque um sistema de sinalização e controle de nível com a utilização de eletrodos, porém, fornecido pela empresa contratada para fornecimento do sistema de automação, devendo ser orçado somente a mão de obra de instalação.

Ref.: CONAUT

E.3.2.4 SUPORTES

Os suportes deverão ser instalados atendendo as necessidades de cada sistema, não sendo permitido o uso de fitas metálicas para as tubulações, admitindo-se somente para fixação de ralos. Respeitar os detalhes de projetos elaborados para as várias fixações.

Todos os suportes deverão ser em aço galvanizado (para tubulações de cobre também deverão ser previstos anéis de borracha, nestes suportes de forma a promover proteção contra oxidação galvânica).

- Perfil "U": modelo: 630-11-2 ou 630-11-3- Braçadeira: grampo "U" - modelo: SRS-668- Braçadeira SRS-656-10, SRS-656-11- A fixação no teto deve ser com o próprio perfil, atendendo a declividade dos sistemas- As prumadas de esgoto devem ser fixadas com perfil "U" e grampo "U" modelo 630-11-3 e SRS-668- Chumbador auto perfurante SRS-591-14

Ref.: Sisa ou Marvitec ou Equivalente a ser aprovado com a fiscalização.

E.4 EXECUÇÃO

E.4.1 CRITÉRIOS DE MONTAGEME.4.1.1 MONTAGEM DE APARELHOS SANITÁRIOS

Os aparelhos sanitários serão cuidadosamente montados de forma a proporcionar perfeito funcionamento, permitir fácil limpeza e remoção, bem como evitar a possibilidade de contaminação da água potável.

Os aparelhos sanitários serão de fornecimento da construtora, porém deve ser montados pela instaladora, para tanto os equipamentos afins, respectivos pertences e peças complementares serão de fornecimento da instaladora. A montagem deverá atender aos detalhes dos projetos de hidráulica e de arquitetura.

H0806808.doc

Distâncias Máximas Entre SuportesDiâmetro Nominal mm 20 25 32 40 50 65 80 90 100 125 150 200

Material pol. 3/4 1 1 1/4 1 1/2 2 2 1/2 3 3 1/2 4 5 6 8

Aço Carbono   3,50 3,90 3,65 4,70 5,00 5,50 6,10 6,50 6,90 7,50 8,20 9,20Aço Galvanizado   3,00 3,50 3,80 4,00 4,80 5,00 5,50 N/A 6,50 N/A N/A N/ACobre   2,45 2,45 3,05 3,05 3,65 3,65 3,65 N/A 4,60 N/A N/A N/APVC   0,65 0,75 0,85 1,00 1,15 1,30 1,50 N/A N/A N/A N/A N/A

Polipropileno   0,65 0,75 0,85 1,00 1,15 1,30 1,50 N/A N/A N/A N/A N/A

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O perfeito estado dos materiais empregados será devidamente verificado pelo instalador, antes de seu assentamento.

Serão executados pelo instalador todos os serviços complementares de instalações hidro sanitárias, tais como: fechamento e recomposição de rasgos para canalizações, concordância das pavimentações com as tampas das caixas de esgoto e pequenos trabalhos de arremate.

ESGOTO

Juntas com anel de vedação:Limpar com uma estopa a ponta e a bolsa a serem unidas, especialmente a virola de encaixe do anel de vedação. Marcar na ponta do tubo a profundidade da bolsa. Em seguida, encaixar o anel de vedação na virola da bolsa do tubo. Aplicar uma camada de pasta lubrificante na ponta do tubo e na parte visível do anel de vedação. Introduzir a ponta do tubo, forçando ao encaixe até o fundo da bolsa; depois, recuar o tubo aproximadamente 1 cm (um centímetro), para permitir eventuais dilatações.

As alturas, a contar do piso acabado, quando não indicada em projeto, para entradas de esgotodos aparelhos será de:

a) 37 cm para mictório;

b) 50 cm para lavatório;

c) 50 cm para pia; e

d) 40 cm para tanque.

E.4.1.2 ELEMENTOS DE INSPEÇÃO

Os sifões serão visitáveis ou inspecionáveis na parte correspondente ao fecho hídrico, por meio de bujões com roscas de metal ou outro meio de fácil inspeção.

Os tubos de queda apresentarão inspeção nos seus trechos inferiores.

As tampas das caixas de inspeção na instalação de esgotos, localizadas no interior das edificações, receberão sobre a tampa, material idêntico ao das pavimentações adjacentes, sendo as mesmas, identificadas posteriormente.

As conexões de esgoto das prumadas com os pavimentos devem ser bem flexíveis e com "U" para selagem de cheiro. Devem ser também ser protegidas contra a queda de pedaços de tijolos quando os empreiteiros dos inquilinos forem acessar os Shafts.

Todos os pés de colunas e as tubulações horizontais a cada 25 metros deverão ter inspeções, de forma a facilitar a manutenção das mesmas, através de “cap’s” (tubulações horizontais) e tampões (final de coluna).

Todas as sustentações de tubulações deverão ser executadas pela instaladora, sendo vedado o uso de apoios de alvenaria, sendo obrigatório o uso de suportes e apoios metálicos fornecidos e executadas por ela. Será proibido o uso de fita Walsiwa, podendo ser utilizado em substituição cantoneiras, perfilados e abraçadeiras galvanizadas a fogo.

H0806808.doc 28

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E.4.1.3 VENTILAÇÃO

Os tubos de queda serão, sempre, ventilados na cobertura. A ligação de um ventilador a uma canalização horizontal, deverá ser feita acima do eixo desta tubulação, elevando-se o tubo ventilador até 30 cm, pelo menos, acima do nível máximo de água, no mais alto dos aparelhos servidos, antes de desenvolver-se horizontalmente ou de ligar-se a outro tubo ventilador.

A extremidade superior dos tubos ventiladores individuais poderá ser ligada a um tubo ventilador primário, a uma coluna de ventilação ou a um ramal de ventilação, sempre a 30 cm, pelo menos acima do nível máximo de água no aparelho correspondente, conforme detalhes de projeto.

Os tubos ventiladores primários e as colunas de ventilação serão verticais e sempre que possível, instalados em um único alinhamento reto; quando for impossível evitar mudanças de direção, estas deverão ser feitas mediantes curvas de ângulo central menor de 90 graus.

O trecho de um tubo ventilador primário, ou coluna de ventilação, situado acima de cobertura do edifício, deverá medir no mínimo 30 cm, no caso de telhado ou laje de cobertura e 2,00 m, no caso de laje utilizada para outros fins, devendo ser, neste último caso devidamente protegido contra choque ou acidentes que possam danificá- lo.

A extremidade aberta de um tubo ventilador primário ou coluna de ventilação situada a menos de 2,00 m de distância de qualquer janela ou porta, deverá elevar-se pelo menos 1,00 m acima da respectiva verga.

As distâncias entre os desconectares e os tubos de ventilação devem ser observadas rigorosamente de acordo com a NBR-8160/99.

E.4.1.4 CAIXAS DE INSPEÇÃO

A caixa de inspeção será de forma retangular podendo ser feita de anéis de concreto armado pré-moldado com paredes de no mínimo 20 cm de espessura, feitas no local, devidamente revestidas.

O fundo das caixas deve ser construído de modo a assegurar rápido escoamento e evitar a formação de depósitos, conforme detalhes de projeto.A laje de fundo será em concreto armado devendo ser nela moldada a meia-secção do coletor que for ali passar, obedecendo-se a declividade do sub-coletor.

Não se permitirá a formação de depósito no fundo da caixa.

As tampas deverão ficar no nível do terreno ou pouco acima.

Na caixa executada em área edificada, a face superior da tampa deverá estar ao nível do piso acabado e ter o mesmo revestimento que este.

E.4.1.5 PROTEÇÃO

As extremidades das tubulações de esgotos serão vedadas, até a montagem dos aparelhos sanitários, convenientemente apertados, sendo vedado o emprego de bucha de papel ou madeira, para tal fim.

Durante a execução das obras serão tomadas especiais precauções para evitar-se a entrada de detritos nos condutores de águas pluviais.

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Serão tomadas todas as precauções para se evitar infiltrações em paredes e tetos, bem como obstruções de ralos, caixas, calhas, condutores, ramais ou redes coletoras.

E.4.1.6 PINTURA

O instalador deverá prever em seu orçamento as pinturas gerais de todas as instalações, bem como suas devidas proteções e isolamentos, seguindo os padrões estabelecidos no item CRITÉRIOS DE PINTURA, no início deste documento.

E.4.1.7 TESTE

O instalador deverá fornecer todos os meios necessários para os ensaios, testes e coletas de informações a respeito de qualquer material empregado nas instalações dos sistemas.

Antes da entrega da obra será convenientemente experimentada, pela Fiscalização toda a instalação.

Depois de feita a inspeção final e antes da colocação de qualquer aparelho, a tubulação deve ser ensaiada com água ou ar, não devendo apresentar nenhum vazamento.

Após a colocação dos aparelhos a instalação deve ser submetida a ensaio final de fumaça.

Os ensaios com água devem ser aplicados: à instalação como um todo ou por seções.

No ensaio da instalação como um todo, toda abertura deve ser conveniente tamponada exceto a mais alta, por onde deve ser introduzida água até um período mínimo de 15 min. Este ensaio pode ser realizado desde que a pressão estática resultante no ponto mais baixo da tubulação não exceda a 60 KPA (6m m.c.a.).

O ensaio por seções, cada seção com uma altura mínima de 3 m e incluindo no mínimo 1,5 m da seção abaixo, deve ser enchida com água pela abertura mais alta do conjunto, devendo as demais aberturas serem convenientes tamponadas.

A pressão deve ser mantida por um período mínimo de 15 min. No ensaio por seções a pressão resultante no ponto mais baixo não deve exceder a 60 KPA (6m m.c.a.). Para o ensaio com ar toda a entrada ou saída da tubulação deve ser convenientemente tamponada à exceção daquela pela qual será introduzida o ar. O ar deve ser introduzido no interior da tubulação até que atinja uma pressão uniforme de 35 KPA (3,5m m.c.a.). Esta pressão deve se manter pelo período de 15 min sem a introdução do ar adicional.

O limite máximo de 35 KPA deve ser ultrapassado sempre que for verificado que um entupimento em um trecho da tubulação possa ocasionar uma pressão superior a esta. No trecho que for constatado o descrito acima deve-se realizar o ensaio com ar a uma pressão igual à pressão máxima resultante do eventual entupimento.

O ensaio final com fumaça deverá ser feito com todos os fechos hídricos dos aparelhos cheios com água, devendo as demais aberturas serem convenientemente tamponadas com exceção das aberturas dos ventiladores primários e da abertura de introdução da fumaça.

A fumaça deve ser introduzida no interior do sistema através da abertura previamente preparada.

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Quando for notada a saída de fumaça pelos ventiladores primários, a abertura respectiva de cada ventilador deve ser convenientemente tamponada.

A fumaça deve ser continuamente introduzida até que se atinja uma pressão de 0,25 KPA (0,025m m.c.a. a.C.). Esta pressão deve ser manter pelo período de 15 min, sem que seja introduzida fumaça adicional.

Todas as provas e os testes de funcionamento dos aparelhos e equipamentos, serão feitos na presença do Engenheiro Fiscal da Obra.

E.4.1.8 ACEITAÇÃO DO SISTEMA DE ESGOTO

Após a execução dos serviços de instalação, a aceitação do sistema será feita por profissional habilitado, verificando os parâmetros principais de desempenho do sistema, que são:

Avaliação dos relatórios de testes aprovados pela fiscalização durante toda execução, verificando se todo o sistema de esgoto sanitário, incluindo o sistema de ventilação, foi inspecionado e ensaiado antes de entrar em funcionamento;

Após concluída a execução e, antes dos ensaios, deve ser verificado se o sistema se encontra adequadamente fixado e se existe algum material estranho no seu interior;

Depois de feita a inspeção final e, antes da colocação de qualquer aparelho sanitário, a tubulação deve ser ensaiada com água ou ar, não devendo apresentar nenhum vazamento.

Após a colocação dos aparelhos sanitários, o sistema deve ser submetido a ensaio final de fumaça;

Ensaiar o funcionamento das bombas, ligando-as e desligando-as uma a uma, através do acionamento manual, no quadro elétrico. Como a automatização das bombas será feita por controladores de níveis, esta também deverá ser ensaiada.

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F – ÁGUAS PLUVIAIS

F.1 DESCRIÇÃO

F.1.1 DRENAGEM DE COBERTURA

As águas pluviais provenientes da cobertura, serão coletadas por captadores EPAMS, e conduzidas para tubos de queda. Posteriormente, lançadas na caixa de retardo. As captações convencionais por gravidade, seguem através de tubos de queda também para o reservatório de retardo e foram projetadas em áreas que não eram viáveis para desenvolvimento com sistema EPAMS, por condições físicas ou por não atingir os níveis de vazão mínima para os captadores deste sistema.

Estes dois sistemas não poderão se interligar, exceto no lançamento final (caixa de retardo) situado no subsolo do empreendimento.

O reservatório de retenção de águas pluviais está separado em 2 (duas) células sendo uma para recebimento de águas pluviais da cobertura e outra para as captações de drenagem da laje do térreo. Da célula em que há o recebimento das águas pluviais somente da cobertura, a água será direcionada para o reservatório inferior de reuso (caso o mesmo não esteja em seu nível máximo), no entanto antes passará por um sistema de filtragem.

Caso o reservatório de reuso e irrigação não esteja apto a receber a água pluvial vinda do reservatório de retardo devido ao seu nível d’água, haverá outro conjunto moto-bomba responsável pelo esvaziamento deste diretamente para rede pública, após 1 (uma) hora após início das chuvas, conforme orientações do respectivo Decreto Estadual.

Quanto a célula do retardo que recebe as águas pluviais do piso do pavimento térreo, esta possui conjunto moto-bomba responsável pelo esvaziamento deste diretamente para rede pública, após 1 (uma) hora após início das chuvas, conforme orientações do respectivo Decreto Estadual.

O lançamento das águas pluviais para a rede pública poderá ocorrer pelo fundo e pela extravasão da caixa de retardo, porém seguirá para rede pública apenas quando os reservatórios de reuso e irrigação do subsolo estiverem cheios, obedecendo ao mínimo de 60 minutos de permanência das águas pluviais do volume da caixa de retardo, conforme decreto estadual.

F.2 CRITÉRIOS DE DIMENSIONAMENTO

A determinação da intensidade pluviométrica foi estabelecida para fins de projeto, a partir da fixação de valores adequados para a duração de precipitação e o período de retorno.

O dimensionamento foi feito, adotando-se uma chuva crítica de 0,05 mm/s x m2, para um tempo de retorno de 25 anos / conforme critérios da NBR-10.844.

H0806808.doc 32

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F.3 PRODUTOS

F.3.1 DRENAGEM DA COBERTURA F.3.1.1 TUBULAÇÕES

Deverão ser em ferro fundido com ponta e ponta para junta rápida em inox linha SMU. Os tubos deverão ser em conformidade com ABNT NBR 15579.

Ref.: SAINT GOBAIN ou Equivalente a ser aprovado com a fiscalização.

F.3.1.2 CONEXÕES

Deverão ser em ferro fundido com ponta para junta rápida em inox linha SMU.

Ref.: SAINT GOBAIN ou Equivalente a ser aprovado com a fiscalização.

F.3.1.3 GRELHAS

Deverão ser em ferro fundido obedecendo as especificações na Norma ABNT-NBR-6589

Deverão atender as seguintes características:

- Tipo abacaxi - para tubos de queda- Tipo chata - para pisos

F.3.1.4 CAPTADOR EPAMS

Deverão ser em aço inoxidável com grelha em alumínio fundido obedecendo a norma DIN 19599/DIN em 1253.

Ref.: SAINT GOBAIN ou Equivalente a ser aprovado com a fiscalização.

F.3.2 DRENAGEM DO TÉRREO

F.3.2.1 TUBULAÇÕES

As tubulações com diâmetro até 150 mm deverão ser em PVC série R, conforme norma da ABNT.

Ref.: TIGRE / AMANCO ou equivalente a ser aprovado com a fiscalização.

F.3.2.2 CONEXÕES

As conexões deverão atender as mesmas especificações dos tubos.

H0806808.doc 33

Page 38: HID-PE-MDE-001-R01

F.3.3 DRENAGENS DE AR CONDICIONADO

F.3.3.1 TUBULAÇÕES

As tubulações de drenagem do sistema de ar condicionado deverão ser em PVC marrom.

Os trechos finais destes ramais deverão ser em PVC rígido, para interligação aos ralos sifonados.

Ref.: TIGRE ou similar

F.3.3.2 CONEXÕES

As conexões deverão atender as mesmas especificações dos tubos.

Ref.: TIGRE ou similar

F.3.4 REDES ENTERRADAS

F.3.4.1 TUBULAÇÕES ENTERRADAS

As tubulações enterradas com diâmetro até 150 mm deverão ser em PVC série R, conforme norma da ABNT.

Ref.: TIGRE / AMANCO ou equivalente a ser aprovado com a fiscalização.

F.3.4.2 CONEXÕES ENTERRADAS

As conexões deverão atender as mesmas especificações dos tubos.

Ref.: TIGRE / AMANCO ou equivalente a ser aprovado com a fiscalização.

F.3.4.3 TUBO DRENO

As tubulações corrugadas (tubos dreno) flexível com corrugação helicoidal, em polietileno de alta densidade (PEAD), diâmetros de 4” e 6”, com área aberta de 130,0 cm2/m e 190,0 cm2/m, respectivamente, conforme normas ABNT NBR 15073 e 14692.

Ref.: Kananet - Kanaflex ou equivalente a ser aprovado com a fiscalização.

F.3.5 RECALQUE

F.3.5.1 TUBULAÇÕES / CONEXÕES

Para as linhas de recalque de esgoto, as tubulações deverão ser em PVC rígido marrom, com ponta lisas e bolsa para junta soldável, com fabricação conforme norma NBR-5648 da ABNT.

As conexões deverão seguir a mesma classe e referência dos tubos.

Referência: TIGRE / AMANCO ou equivalente a ser aprovado pela fiscalização.H0806808.doc 34

Page 39: HID-PE-MDE-001-R01

F.3.5.2 REGISTROS DE GAVETA

Deverão ser com acabamento bruto.

Ref.: DECA / NIAGARA ou equivalente a ser aprovado com a fiscalização.

F.3.5.3 VÁLVULA DE RETENÇÃO

Deverão ser do tipo portinhola em bronze fundido, com rosca, vedação em bronze, classe 150.

As roscas deverão ser do tipo BSP, conforme norma NBR-6414 da ABNT.

Ref.: NIAGARA ou equivalente a ser aprovado com a fiscalização.

F.3.5.4 CAIXA DE PASSAGEM

Deverá ser conforme detalhes de projeto.

F.3.5.5 CAIXA SEPARADORA DE ÓLEO

Deverá ser conforme detalhes de projeto.

F.3.5.6 CONTROLADOR DE NÍVEL

Deverá ser instalado no poço de recalque um sistema de sinalização e controle de nível com a utilização de eletrodos, porém, fornecido pela empresa contratada para fornecimento do sistema de automação, devendo ser orçado somente a mão de obra de instalação.

Ref.: CONAUT / NIVETEC ou equivalente a ser aprovado pela fiscalização.

F.3.5.7 BOMBAS DE RECALQUE

DESCRIÇÃO

Está previsto um conjunto com duas bombas (operacional e reserva), instaladas nos poços de recalque, localizados no piso do subsolo.

As bombas funcionarão alternadamente, em operação normal. Em emergência, ocorrerá o funcionamento simultâneo.

A interligação no recalque das bombas deverá ser através de barrilete no interior dos poços.

Também está previsto conjunto moto-bomba destinado a recalcar a água do reservatório de retardo aos reservatórios inferiores de reuso e irrigação, destinado à reutilização das águas pluviais.

DADOS TÉCNICOS

H0806808.doc 35

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POÇO Nº BOMBAS OPERACIONAIS

Nº BOMBAS RESERVA

VAZÃO (m³/h) ATM (m.c.a)

Poço de Águas Pluviais (subsolo) 1 1 27,5 7,5

Poço de Retardo(célula com recebimento de águas pluviais da cobertura, bomba de lançamento para reuso)

1 1 13,0

15,0

Poço de Retardo(célula com recebimento de águas pluviais da cobertura, bomba de lançamento para rede pública)

1 1 13,05,0

Poço de Retardo(célula com recebimento de águas pluviais do térreo, bomba de lançamento para rede pública)

1 1 13,05,0

Poço de extravasão e limpeza 1 1 12,6 9,5

F.3.6 SUPORTES

O instalador deverá prever em seu orçamento todos os suportes e fixações, incluindo todos os acessórios tais como: vergalhões, perfis metálicos, parafusos, chumbadores, fitas, etc.Todos os suportes deverão ser em aço galvanizado (para tubulações de cobre também deverão ser previstos anéis de borracha nestes suportes de forma a promover proteção contra oxidação galvânica).

Perfil "U": modelo: 630-11-2 ou 630-11-3Braçadeira: grampo "U" - modelo: SRS-668Braçadeira SRS-656-10, SRS-656-11

A fixação no teto deve ser com o próprio perfil, atendendo a declividade dos sistemasAs prumadas de águas pluviais devem ser fixadas com perfil "U" e grampo "U" modelo 630-11-3 e SRS-668

Chumbador auto perfurante SRS-591-14

As prumadas externas de águas pluviais deverão ser realizadas com perfis metálicos em comum acordo com o projeto arquitetônico

Ref.: SISA OU MARVITEC ou equivalente a ser aprovado com a fiscalização.

H0806808.doc

Distâncias Máximas Entre SuportesDiâmetro Nominal mm 20 25 32 40 50 65 80 90 100 125 150 200

Material pol. 3/4 1 1 1/4 1 1/2 2 2 1/2 3 3 1/2 4 5 6 8

Aço Carbono   3,50 3,90 3,65 4,70 5,00 5,50 6,10 6,50 6,90 7,50 8,20 9,20Aço Galvanizado   3,00 3,50 3,80 4,00 4,80 5,00 5,50 N/A 6,50 N/A N/A N/ACobre   2,45 2,45 3,05 3,05 3,65 3,65 3,65 N/A 4,60 N/A N/A N/APVC   0,65 0,75 0,85 1,00 1,15 1,30 1,50 N/A N/A N/A N/A N/A

Polipropileno   0,65 0,75 0,85 1,00 1,15 1,30 1,50 N/A N/A N/A N/A N/A

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F.4 EXECUÇÃO

F.4.1 CRITÉRIOS DE MONTAGEM

A instalação será executada rigorosamente de acordo com as normas da ABNT, com os códigos e postura dos órgãos oficiais competentes que jurisdicionem a localidade onde será executada a obra, com o projeto respectivo - após aprovação pelas entidades governamentais com jurisdição sobre o assunto - e com as especificações que se seguem.

Não serão aceitos sustentação com fita Walsiwa ou Similar, só serão aceitos suportes de cantoneira, perfilados e abraçadeiras com tirantes.

Nos casos em que as canalizações devam ser fixadas em paredes e/ou suspensas em lajes, os tipos, dimensões e quantidades dos elementos portantes ou de fixação - braçadeiras, perfilados "U", bandejas, etc. - serão determinados de acordo com o diâmetro, peso e posição das tubulações, conforme detalhes de projeto.

Todas as sustentações das tubulações, deverão ser executadas pela instaladora sendo vetado o uso de apoios de alvenaria sendo obrigatória a utilização de suportes e apoios fornecidos e executados pela instaladora.

Todos os pés de colunas e as tubulações horizontais a cada 25 metros deverão ter inspeções, de forma a facilitar a manutenção das mesmas.

Todos os suportes e abraçadeiras instalados a o tempo deverão ser galvanizados a fogo.

É obrigatório a utilização de pontos fixos em todas as mudanças de direção quando redes de recalque e alimentação das estações redutoras de pressão, bem como todas as mudanças de direção de redes.

As furações, rasgos e aberturas, necessários em elementos da estrutura de concreto armado, para passagem de tubulações, serão locados com tacos, buchas ou bainhas, antes da concretagem. Deverão ser tomadas medidas para evitar que as tubulações venham a sofrer esforços não previstos, decorrentes de recalques ou deformações estruturais e para que fique assegurada a possibilidade de dilatações e contrações. As tubulações não poderão ser engastadas no concreto ou paredes.

As canalizações deverão ser assentes em terreno resistente ou sobre embasamento adequado, com recobrimento de 0,30m, no mínimo. Nos trechos onde tal recobrimento não seja possível ou onde a canalização esteja sujeita a fortes compressões ou choques, ou, ainda, nos trechos situados em área edificada, deverá a canalização ter proteção adequada conforme detalhes do projeto.

As declividades indicadas no projeto serão consideradas como mínimas, devendo ser realizada uma verificação geral dos níveis.

Os tubos de modo geral - serão assentes com a bolsa voltada em sentido oposto ao do escoamento.

Deverão ser previstas flanges ou uniões em todos os registros e válvulas em geral, de forma a H0806808.doc 37

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facilitar a manutenção das mesmas.

Todas as sustentações de tubulações deverão ser executadas pela instaladora, sendo vedado o uso de apoios de alvenaria, sendo obrigatório o uso de suportes e apoios metálicos fornecidos e executados por ela. Será proibido o uso de fita Walsiwa, podendo ser utilizados em substituição cantoneiras, perfilados e abraçadeiras galvanizadas a fogo.

F.4.2 PROTEÇÃO

Durante a execução das obras serão tomadas especiais precauções para evitar-se a entrada de detritos nos condutores de águas pluviais, sendo que as tubulações deverão ser fechadas através de “cap’s” (conexões apropriadas) não sendo permitido a utilização de papelão, jornal ou sacolas plásticas para garantir o fechamento parcial das tubulações durante a execução. Serão tomadas todas as precauções para se evitar infiltrações em paredes e tetos, bem como obstruções de ralos, caixas, calhas, condutores, ramais ou redes coletoras.

F.4.3 PINTURA

O instalador deverá prever em seu orçamento as pinturas gerais de todas as instalações, bem como suas devidas proteções e isolamentos, seguindo os padrões estabelecidos no item CRITÉRIOS DE PINTURA, no início deste documento.

F.4.4 TESTE

O instalador deverá fornecer todos os meios necessários para os ensaios, testes e coletas de informações a respeito de qualquer material empregado nas instalações dos sistemas e, de acordo com a NBR-10.844/89.

F.4.5 CONSIDERAÇÕES GERAIS (TESTES E INSTALAÇÕES)

A instaladora deverá atender também as seguintes exigências para aceitação do sistema

- Trabalhos conduzidos apenas por profissionais habilitados;- Entregar os relatórios aprovados dos testes efetuados pelo instalador durante toda execução;- Não será permitida qualquer mudança até locais permitidos pelos dispositivos legais;- Não instalação que conduza o lançamento de águas pluviais em locais não permitidos por

dispositivos legais;- Ser estanques;- Permitir a limpeza e desobstrução de qualquer ponto no interior da instalação;- Quando passivas de choques mecânicos, ser protegidas de materiais resistentes a estes

choques;- Nos componentes expostos, utilizar materiais resistentes às intempéries;- Nos componentes em contato com outros materiais de construção, utilizar materiais compatíveis;- Ser fixadas de maneira a assegurar resistência e durabilidade;- Ensaiar o funcionamento das bombas, ligando-as e desligando-as uma a uma através do

acionamento manual, no quadro elétrico. Como a automatização das bombas será feita por controladores de níveis, esta também deverá ser ensaiada.

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G – SISTEMA DE GÁS COMBUSTÍVEL

G.1 DESCRIÇÃO

O sistema de gás combustível será projetado para atender a lanchonete do pavimento térreo e equipamento complementar de aquecimento de água.

Será verificado o abastecimento de gás natural a partir de rede pública CEG, de forma a atender todos os pontos que demandarem este sistema.

G.2 PRODUTOS

G.2.1 TUBULAÇÃO

Os tubos deverão ser em aço preto, com pontas lisas para solda, conforme norma ASTM – A53 Gr. B SCH-40, sem costura A-120.

Ref.: Mannesman / Apollo

Obs.: Para os tubos luvas foram considerados dutos quadrados fabricados em chapa de aço preto (conforme detalhes de projeto).

G.2.2 CONEXÕES

As conexões deverão ser em aço carbono forjado, classe 150 lbs, atendendo às seguintes condições:

- material: aço carbono A-150 GRII;- fabricação: conforme normas DIN-2440;- extremidades: com soldas de topo.

Ref.: Conforja / Carmar

G.2.3 VÁLVULAS ESFÉRICAS

Deverão ser em aço carbono, conforme norma A.216 Gr. WCB com pontas flangeadas de acordo com a norma ANSI B.16.5.

As válvulas serão fabricadas conforme normas ANSI classe de pressão 300 libras.

Ref.: Econ-O-Miser, Worcester

G.2.4 SUPORTES

O instalador deverá prever em seu orçamento todos os suportes e fixações, incluindo todos os acessórios, tais como: vergalhões, perfis metálicos, parafusos, chumbadores, fitas, etc.

Os suportes em geral deverão ser galvanizados a fogo, e receber as mesmas considerações de pintura das tubulações.

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As fixações não poderão ser suportada por outras instalações (inclusive dutos de ar condicionado e forros), mas sim em elementos estruturais.

G.3 EXECUÇÃO

G.3.1 CRITÉRIOS DE MONTAGEM

A instalação de gás obedecerá as recomendações e exigências da NB-107 da ABNT, bem como às indicações do projeto respectivo.

Serão observadas, para a instalação de gás, as seguintes normas de execução:

- Nas paredes onde forem embutidas as prumadas, não será permitido o uso de tijolos furados em uma distância mínima de 50 cm, para cada lado da prumada.

- As canalizações que forem instaladas para uso futuro deverão ser fechadas com bujão de rosca, ou tampa de metal, em todas as entradas.

- Somente deverão ser empregados tubos sem rebarbas e sem defeitos de estrutura e de roscas.

- Deverão ser previstos tubos luvas em toda tubulação que estiver sobre forro, dentro de shaft ou vazios equivalentes, sendo que o mesmo deverá ser executado com estanqueidade total e contendo duas saídas, sendo uma superior e outra inferior para o exterior do edifício.

- Serão previstos detetores de gás nos ambientes de consumo interligados a automação predial, conforme descrição no memorial de instalações elétricas.

- A ramificação da instalação de gás deverá ter um afastamento mínimo de 0,20 m das canalizações de outra natureza e no caso de superposição de tubulações, deverá sempre ficar acima das demais. Sua declividade será de forma a dirigir as águas de condensação para os coletores.

- A vedação de juntas deverá ser obtida por um dos seguintes processos: pelo uso de rosca para gás; pelo emprego de substância apropriada para vedação entre roscas externas e internas, utilizando fitas de teflon adequadas ao uso.

- Todos os aparelhos de utilização deverão ser ligados por meio de conexões rígidas à instalação interna, através de um registro que permita isolar ou retirar o aparelho sem necessidade de interromper o abastecimento de gás aos demais aparelhos servidos.

G.3.2 PROTEÇÃO

Em locais onde possam ocorrer choques mecânicos, as tubulações, quando aparentes, devem ser protegidas contra os mesmos. Onde esta compor com a arquitetura, utilizar enchimento em alvenaria com acabamentos idênticos ao do local em questão.

As válvulas e os reguladores de pressão devem ser instalados de modo a permanecer protegidos contra danos físicos e a permitir fácil acesso, conservação e substituição a qualquer tempo, sendo através de caixas metálicas (abrigos / armários) que deverão ter ventilação permanente.

Na travessia de elementos estruturais, deve ser utilizado um tubo luva, vedando-se o espaço entre ele e o tubo de gás.

É proibida a utilização de tubulação de gás como aterramento elétrico.H0806808.doc 40

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Quando o cruzamento de tubulações de gás enterradas ou aparente com condutores elétricos for inevitável, deve-se colocar entre elas um material isolante elétrico, podendo este trecho ser em espuma elastomérica.

G.3.3 PINTURA

O instalador deverá prever em seu orçamento as pinturas gerais de todas as instalações, bem como suas devidas proteções e isolamentos, seguindo os padrões estabelecidos no item “Critérios de Pintura”, no início deste documento.

G.3.4 TESTES

O instalador deverá fornecer todos os meios necessários para os ensaio, testes e coletas de informações a respeito de qualquer material empregado nas instalações dos sistemas.

- Devem ser realizados dois ensaios, o primeiro na montagem com a rede aparente e em toda a sua extensão, o segundo na liberação para abastecimento com GN.

- Toda tubulação antes de ser abastecida com gás combustível deve ser obrigatoriamente submetida ao ensaio de obstrução e estanqueidade.

- Para as tubulações embutidas e enterradas, os ensaios de obstrução e estanqueidade devem ser feitos antes do revestimento ou cobertura.

- O ensaio de estanqueidade deve ser feito com ar ou gás inerte, sendo proibido emprego de água ou qualquer outro líquido.

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I – FORNECEDORES REFERENCIADOS

I.1 GENERALIDADES

As marcas, fabricantes e modelos citados são apenas referências da qualidade mínima exigida para os materiais e equipamentos selecionados pelo proponente.

Outros fornecedores poderão ser utilizados desde que atendam às especificações aqui prescritas e que sejam submetidas à aprovação do proprietário.

Equipamentos estrangeiros somente poderão ser fornecidos quando possuírem representante ou distribuidor autorizado no Brasil, e quando esteja assegurada a disponibilidade de peças de reposição, assistência técnica e garantia, pelo período mínimo de 5 anos.

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