hierarquia
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A cultura hierárquica faliu. Veja como isso afeta os negócios,
nossa vida e o trabalho
Jaqueline Weigel – PCC e Coach Executiva
A internet mudou o mundo. Agora a forma de viver e de fazer negócios ou conduzir a
carreira precisa mudar drasticamente.
Há mais de tudo no mundo, e isso muda tudo. Somo 7 bilhões de pessoas, e a previsão é
de que sejamos 9 bilhões em 20 anos.
Uma das maiores quebras anunciadas é a perda do poder. Pode que corrói povos,
negócios, carreiras e a vida das populações. Poder de poucos que se escondiam atrás de
barreiras antes intransponíveis, agora, facilmente superadas com a conexão global. Todo
mundo sabe tudo, todo mundo acessa tudo. Não há mais segredos desvendáveis, nem
nas igrejas, nem na política, nem nas famílias ou nas empresas.
É muito importante que as pessoas que detém este falso poder acordem e deem espeço
para os poderosos que irão ajudar a transformar o mundo num lugar muito melhor que
este cais que vivemos.
São tendências boas. É um mundo melhor. Não há barreiras físicas e nem geográficas.
Há dois tipos de ameaças neste cenário: a anarquia, ou melhor, a bagunça generalizada,
que é onde o Brasil me parece que se encontra; e a vetocracia, onde pessoas
incompetentes tem oportunidades e não fazem o que precisa e atrapalham o caminho de
todos.
Sim, leia-se também esta ameaça no cenário corporativo. Quantos gestores não têm
competência e atrapalham um sistema inteiro com sua teimosia em aceitar o novo
mundo?
Há uma competição geral, e definitiva, entre pessoas imperativas e inflexíveis; por não
serem mais aceitas em rodas sociais, politicas ou organizacionais. Não cabe, não
funciona mais.
Tiranos estão descartados, não apenas fora de moda. Como viver e prosperar em um
mundo assim?
Ser bom no que faz sem perder a visão do todo, é o que recomenda Moisés Naim, autor
do livro "Fim do Poder". Considere que coisas que pareciam impossíveis começaram a
acontecer e podem pegar você de surpresa no meio do caminho. A Anheuser Busch
nunca pensou que poderia ser comprado por um brasileiro, por exemplo.
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Cresça, mas tome cuidado com o tamanho e a escala. Quanto maior, menos velocidade.
Entenda que o mundo é feito de pessoas fracas que buscam garantias que não existem.
Não prometa nada, apenas aponte possibilidades.
Observe que nas cadeias tem o poder de veto ou boicote. Estas pessoas fazem todo
sistema travar. A boa notícia é que hoje todos podem tudo. As oportunidades
aumentaram, os negócios estão prósperos, as pessoas tem mais conhecimentos e estão
dispostas a mudar as coisas. O futuro chegou.
Há sinais para todos os lados. A reinvenção das coisas é clara. A carreira mudou, o
modelo de gestão hierárquico e taylorista é abertamente contestado e está falido. O
modelo de liderança, de trabalho e de relacionamento mudou, e agora é a nossa vez.
Pessoas precisam mudar em todos os níveis da sociedade e das corporações.
São tempos estressantes, mas espetaculares. Leia no link
(http://issuu.com/weigelcoaching/docs/que_venha_o_futuro) o incrível texto do nosso
querido Denis Russo Burgiermann, Diretor de Redação na Revista
Superinteressante. Belíssimas palavras, que retratam a morte de um mundo caótico e o
renascimento de um mundo novo, cheio de esperança e renovação.