hiperdia no caminho da enfermagem lucas fontes
TRANSCRIPT
FACULDADE MAURÍCIO DE NASSAUCAMPUS ALIANÇA
CURSO DE ENFERMAGEM – 8º PERÍODO - MANHÃ
HIPERDIAFrancisco Lucas Fontes
Cecília Gomes
Renata Freitas
Natana Karen
Waldennia Veloso
Roseane Carvalho
Francisca Maria
Teresina - março - 2017
Facebook.com/NoCaminhoDaEnfermagem
REFERÊNCIAS
Facebook.com/NoCaminhoDaEnfermagem
INTRODUÇÃO
Hipertensão
Diabetes
DOENÇAS CARDIOVASCULARES
Facebook.com/NoCaminhoDaEnfermagem
INTRODUÇÃO
PREVENÇÃOQUALIDADE
DE VIDA
EVITA
INSTITUICIONALIZAÇÃO GASTOS $$$
Facebook.com/NoCaminhoDaEnfermagem
MAS AFINAL, O QUE É HIPERDIA?
É o sistema de cadastramento eacompanhamento de hipertensos e diabéticos.
Destina-se ao cadastramento eacompanhamento de portadores de hipertensãoarterial e/ou diabetes mellitus atendidos na redeambulatorial do Sistema Único de Saúde (SUS)permitindo gerar informação para aquisição,dispensação e distribuição de medicamentos deforma regular e sistemática a todos os pacientescadastrados.
Facebook.com/NoCaminhoDaEnfermagem
BENEFÍCIOS E FINALIDADES DO HIPERDIA
BENEFÍCIOS FUNÇÕES
ORIENTAÇÃO
DADOSEPIDEMIOLÓGICOS
CADASTRO E ACOMPANHAMENTO
GERAÇÃO DE INFORMAÇÕES
ACESSO PÚBLICO
ALIMENTADO NOCadSUS
Facebook.com/NoCaminhoDaEnfermagem
A HIPERTENSÃO
A hipertensão arterial sistêmica(HAS) é uma condição clínicamultifatorial caracterizada porníveis elevados e sustentados depressão arterial (PA) (PA ≥140 x90 mmHg).
Facebook.com/NoCaminhoDaEnfermagem
EPIDEMIOLOGIA DA HAS
No Brasil, a prevalência é de22% e 44% para adultos (32%em média), chegando a mais de50% para indivíduos com 60 a 69anos e 75% em indivíduos commais de 70 anos.
Facebook.com/NoCaminhoDaEnfermagem
TABELA ATUALIZADA DE HAS
7ª DIRETRIZ BRASILEIRA DE HIPERTENSÃO ARTERIAL (2016)
Facebook.com/NoCaminhoDaEnfermagem
RASTREAMENTO DA HASTodo adulto com 18 anos oumais de idade, quando vier àUnidade Básica de Saúde (UBS)para consulta, atividadeseducativas, procedimentos,entre outros, e não tiver registrono prontuário de ao menos umaverificação da PA nos últimosdois anos, deverá tê-laverificada e registrada.
Facebook.com/NoCaminhoDaEnfermagem
TÉCNICA CORRETA DE MEDIÇÃO DA PA
CADERNOS DE ATENÇÃO BÁSICA nº 37
Facebook.com/NoCaminhoDaEnfermagem
DIAGNÓSTICO DA HAS
Consiste na média aritmética da PA maior ou igual a 140/90 mmHg,verificada em pelo menos três dias diferentes com intervalomínimo de uma semana entre as medidas, ou seja, soma-se amédia das medidas do primeiro dia mais as duas medidassubsequentes e divide-se por três.
Facebook.com/NoCaminhoDaEnfermagem
Paciente WHVS tem sua PA verificada 3 vezes pelo enfermeiro daESF do bairro Lourival Parente, em Teresina/PI. Na primeira ocasião(dia 20/02/17) sua PA estava em 150x100 mmHg, na segundaoportunidade (06/03/17) o resultado foi 160x100 mmHg e naúltima visita da paciente (13/03/17) sua PA resultava em 180x110mmHg. Considerando a média aritmética das três medições, qual aclassificação da paciente segundo a tabela de HAS 2016?
DIAGNÓSTICO DA HAS
Facebook.com/NoCaminhoDaEnfermagem
150x100 mmHg
160x100 mmHg
180x110 mmHg
DIAGNÓSTICO DA HAS
PA SISTÓLICA
150 + 160 + 180 = 490
490 ÷ 3 = 163
PA DIASTÓLICA
100 + 100 + 110 = 310
310 ÷ 3 = 103
PA MÉDIA: 163/103 mmHg
Segundo a tabela atualizada da Sociedade Brasileira de
Cardiologia, a paciente encontra-se diagnosticada com
hipertensão arterial estágio 2.
Facebook.com/NoCaminhoDaEnfermagem
TABELA ATUALIZADA DE HAS
7ª DIRETRIZ BRASILEIRA DE HIPERTENSÃO ARTERIAL (2016)
Facebook.com/NoCaminhoDaEnfermagem
Facebook.com/NoCaminhoDaEnfermagem
CONSULTA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE COM HAS
SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
HISTÓRICO
EXAME FÍSICO DIAGNÓSTICO
PLANEJAMENTO
IMPLEMENTAÇÃO
AVALIAÇÃO
Facebook.com/NoCaminhoDaEnfermagem
Facebook.com/NoCaminhoDaEnfermagem
TRATAMENTO NÃO MEDICAMENTOSO DA HAS
MUDANÇAS NO ESTILO DE VIDA
REDUÇÃO DO CONSUMO DE
ÁLCOOL
DIMINUIÇÃO DO TABACO PRÁTICA DE
ATIVIDADE FÍSICA
SUBSTITUIÇÃO DOS ANTICONCEPCIONAIS
ORAIS
CONTROLE DE
PESO
Facebook.com/NoCaminhoDaEnfermagem
TRATAMENTO MEDICAMENTO DA HAS
A decisão de quando iniciarmedicação anti-hipertensivadeve ser considerada avaliandoa preferência da pessoa, o seugrau de motivação paramudança de estilo de vida, osníveis pressóricos e o riscocardiovascular.
O tratamento medicamentosoutiliza diversas classes defármacos selecionados deacordo com a necessidade decada pessoa, com a avaliação dapresença de comorbidades,lesão em órgãos-alvo, históriafamiliar, idade e gravidez.
Facebook.com/NoCaminhoDaEnfermagem
Facebook.com/NoCaminhoDaEnfermagem
A DIABETES
O termo diabetes mellitus (DM)refere-se a um transtornometabólico de etiologiasheterogêneas, caracterizado porhiperglicemia e distúrbios nometabolismo de carboidratos,proteínas e gorduras, resultantes dedefeitos da secreção e/ou da açãoda insulina.
Facebook.com/NoCaminhoDaEnfermagem
EPIDEMIOLOGIA DA DMNo Brasil, a prevalência de diabetes autorreferidana população acima de 18 anos aumentou de 5,3%para 5,6%, entre 2006 e 2011. As mulheresapresentaram uma maior proporção da doença,correspondendo a 6% dessa população.
Mais comuns em pessoas com baixa escolaridade.
É estimado que o Brasil passe da 8ª posição, comprevalência de 4,6%, em 2000, para a 6ª posição,11,3%, em 2030.
Facebook.com/NoCaminhoDaEnfermagem
RASTREAMENTO DA DM
Facebook.com/NoCaminhoDaEnfermagem
RASTREAMENTO DA DM As pessoas com fatores de risco para DM deverão ser encaminhados parauma consulta de rastreamento e solicitação do exame de glicemia;
Casos de tolerância diminuída à glicose, glicemia de jejum alterada oudiabetes gestacional prévio, podem ser testados mais frequentemente, porexemplo, anualmente;
A consulta de rastreamento para a população-alvo definida pelo serviçode saúde seja realizada pelo enfermeiro da UBS, encaminhando para omédico em um segundo momento, a fim de confirmar o diagnóstico doscasos suspeitos.
Facebook.com/NoCaminhoDaEnfermagem
OBJETIVOS DO RASTREAMENTO
EXAME FÍSICO
VERIFICAÇÃO DA PA
COLHIMENTO DOS DADOS
ANTROPOMÉTRICOS
IMC
IDENTIFICAÇÃO DE FATORES DE RISCO
AVALIAÇÃO DAS CONDIÇÕES DE
SAÚDE
EXAMES LABORATORIAIS
Facebook.com/NoCaminhoDaEnfermagem
CLASSIFICAÇÃO DO DM DIABETES TIPO 1:
Abrupto, acometendo principalmente crianças e adolescentes semexcesso de peso;
Glicemia acentuada, evolui para cetoacidose.
Característica definidora: tendência à hiperglicemia grave e cetoacidose.
Indica o processo de destruição da célula beta que leva ao estágio dedeficiência absoluta de insulina, quando a administração de insulina énecessária para prevenir cetoacidose. A destruição das células beta égeralmente causada por processo autoimune.
Facebook.com/NoCaminhoDaEnfermagem
CLASSIFICAÇÃO DO DM DIABETES TIPO 2:
Costuma ter início insidioso e sintomas mais brandos;
Manifesta-se, em geral, em adultos com longa história de excesso depeso e com história familiar de DM tipo 2.
Há deficiência relativa de insulina, isto é, há um estado de resistência àação da insulina, associado a um defeito na sua secreção, o qual é menosintenso do que o observado no diabetes tipo 1.
A cetoacidose nesses casos é rara e, quando presente, em geral éocasionada por infecção ou estresse muito grave.
Facebook.com/NoCaminhoDaEnfermagem
CLASSIFICAÇÃO DO DM DIABETES GESTACIONAL:
É um estado de hiperglicemia, menos severo que o diabetes tipo 1 e 2,detectado pela primeira vez na gravidez;
Se resolve no período pós-parto e pode frequentemente retornar anosdepois.
Sua detecção deve ser iniciada na primeira consulta de pré-natal.
Facebook.com/NoCaminhoDaEnfermagem
DIAGNÓSTICO DA DM
Facebook.com/NoCaminhoDaEnfermagem
Existem quatro tipos de examesque podem ser utilizados nodiagnóstico do DM: glicemiacasual, glicemia de jejum, testede tolerância à glicose comsobrecarga de 75 g em duashoras (TTG) e, em alguns casos,hemoglobina glicada (HbA1c).
DIAGNÓSTICO DA DM
Facebook.com/NoCaminhoDaEnfermagem
Facebook.com/NoCaminhoDaEnfermagem
CONSULTA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE COM DM
SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
HISTÓRICO
EXAME FÍSICO DIAGNÓSTICO
PLANEJAMENTO
IMPLEMENTAÇÃO
AVALIAÇÃO
Facebook.com/NoCaminhoDaEnfermagem
Facebook.com/NoCaminhoDaEnfermagem
Facebook.com/NoCaminhoDaEnfermagem
CONTROLE GLICÊMICOPode ser monitorado por glicemias dejejum, pré-prandial (antes das refeições),pós-prandial (após as refeições) e pelahemoglobina glicada (HbA1c).
O controle orientar o ajuste de dose damedicação empregada, uma vez queapontam os momentos no decorrer dodia em que ocorre falta ou excesso desua ação.
Facebook.com/NoCaminhoDaEnfermagem
TRATAMENTO NÃO MEDICAMENTOSO DA DM
REDUÇÃO DO CONSUMO DE
ÁLCOOL
DIMINUIÇÃO DO TABACO PRÁTICA DE
ATIVIDADE FÍSICA
CONTROLE DE
PESO
HÁBITOS SAUDÁVEIS
Facebook.com/NoCaminhoDaEnfermagem
DIABETES TIPO 1:
Além da terapia não farmacológica,exige sempre a administração deinsulina, a qual deve ser prescrita emesquema intensivo, de três a quatrodoses de insulina/dia, divididas eminsulina basal e insulina prandial,cujas doses são ajustadas de acordocom as glicemias capilares, realizadasao menos três vezes ao dia.
Exige tratamento nãofarmacológico, em geralcomplementado com antidiabéticooral e, eventualmente, uma ou duasdoses de insulina basal, conforme aevolução da doença.
TRATAMENTO MEDICAMENTOSO DA DM
DIABETES TIPO 2:
Facebook.com/NoCaminhoDaEnfermagem
ANTIDIABÉTICOS ORAISConstituem-se a primeira escolhapara o tratamento do DM tipo 2 nãoresponsivo a medidas nãofarmacológicas isoladas, uma vez quepromovem, com controle estrito,redução na incidência decomplicações, têm boa aceitaçãopelos pacientes, simplicidade deprescrição e levam a menor aumentode peso em comparação à insulina.
Facebook.com/NoCaminhoDaEnfermagem
LINHAS DO TRATAMENTO FARMACOLÓGICO
1ª LINHA
Se a pessoa não alcançar a metaglicêmica em até três meses comas medidas não farmacológicas,o tratamento preferencial éacrescentar a metformina noplano terapêutico.
2ª LINHA
Se as metas de controle não forem alcançadas após três a seis meses de uso de metformina, pode-se associar uma sulfonilureia.
Facebook.com/NoCaminhoDaEnfermagem
Se o controle metabólico não foralcançado após o uso de metforminaem associação com uma sulfonilureiapor três a seis meses, deve serconsiderada uma terceira medicação, ainsulina. As classes de medicamentosque podem ser utilizadas nesta etapasão insulinas de ação intermediária oulonga.
3ª LINHA
LINHAS DO TRATAMENTO FARMACOLÓGICO
Facebook.com/NoCaminhoDaEnfermagem
ATRIBUIÇÕES DO ENFERMEIRO NO HIPERDIA
Realizar atividades de Educação em Saúde individuais e coletivas;
Orientar as pessoas sobre os fatores de risco da HAS e DM;
Fazer registros em cartões de aprazamento;
Rastrear a HAS e o DM;
Verificar o comparecimento dos usuários às consultas na ESF;
Estabelecer estratégias que favoreçam a adesão ao tratamento;
Registrar dados do atendimento em prontuários e fichas específicas;
Verificar níveis de PA, glicemia, peso, estatura, circunferência abdominal;
Facebook.com/NoCaminhoDaEnfermagem
ATRIBUIÇÕES DO ENFERMEIRO NO HIPERDIA
Orientar sobre automonitorização da glicemia, PA e aplicação da insulina;
Ajudar o paciente a seguir orientações alimentares e de exercício físico;
Observar a presença de complicações e sequelas;
Solicitar exames de acompanhamento;
Encaminhamento aos serviços de referência;
Organizar a participação de toda a equipe no tratamento do doente;
Avaliar a qualidade do cuidado prestado e planejar ações aos doentes;
Facebook.com/NoCaminhoDaEnfermagem
ATRIBUIÇÕES DO ENFERMEIRO NO HIPERDIA
Realizar consultas de enfermagem;
Capacitar auxiliares/técnicos de enfermagem e ACS;
Repetir a medicação de indivíduos controlados e sem intercorrências;
Encaminhamento às consultas médicas;
Encaminhar às Consultas de Enfermagem;
Orientar sobre a realização dos exames solicitados;
Cuidar de Tensiômetros e glicosímetros e solicitar manutenção;
Fornecer medicamentos para o paciente em tratamento.
Facebook.com/NoCaminhoDaEnfermagem
BOM DIA!
Quem se cuida, vive mais...
Facebook.com/NoCaminhoDaEnfermagem